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Brasília está entre os destinos globais em alta para 2025

Ano novo, novas viagens e experiências inesquecíveis. Para 2025, Brasília está entre os 25 destinos globais em alta, segundo uma pesquisa divulgada pelo Airbnb. O levantamento coloca a capital federal ao lado de grandes cidades como Tóquio (Japão), Palermo (Itália), Sevilha (Espanha) e Houston (EUA). Aspecto geral da capital, com arquitetura diferenciada, é de uma galeria de arte a céu aberto | Foto: Arquivo/Agência Brasília A lista foi elaborada com base no aumento das buscas por viagens em 2025 em comparação com 2024, e leva em conta os variados perfis de viajantes: solo, familiar e grupos de aventura. De acordo com dados internos do Airbnb, Brasília ganha destaque durante o Carnaval, com um aumento significativo de buscas na plataforma. A maior parte das pesquisas é de usuários do Rio de Janeiro e de São Paulo. Boa cotação internacional “É muito gratificante ver que todo o esforço e empenho que este GDF tem dedicado ao turismo está gerando excelentes resultados” Cristiano Araújo, secretário de Turismo O resultado desse levantamento evidencia o trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) em fomentar o turismo da capital, movimentando a economia, impulsionando o comércio e diversos outros segmentos de Brasília. No ano passado, Brasília foi incluída no ranking dos 52 melhores destinos para se visitar em 2024, material produzido pelo jornal The New York Times. A cidade foi a única brasileira que compôs a relação e ficou na 32ª posição. “É muito gratificante ver que todo o esforço e empenho que este GDF tem dedicado ao turismo está gerando excelentes resultados”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Pesquisas como essa refletem o impacto da divulgação da nossa cidade em diversos eventos e feiras, tanto nacionais quanto internacionais. Nosso objetivo é manter esse crescimento no número de turistas, especialmente os estrangeiros, para que Brasília continue sendo um dos principais destinos globais.” Destino diversificado O Parque da Cidade, um dos maiores espaços urbanos de lazer e esporte do mundo, é destaque na capital federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além de representar o centro político do Brasil e atrair visitantes interessados no turismo cívico, Brasília se destaca por ser uma espécie de galeria de arte a céu aberto, com sua arquitetura modernista assinada por Oscar Niemeyer e o planejamento urbano inovador. A cidade também encanta os amantes da natureza com atrações como o Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral, e o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, um dos maiores espaços de lazer e esportes urbanos do mundo. Nas proximidades, cachoeiras e paisagens rurais oferecem experiências de ecoturismo e turismo rural, tornando Brasília um destino diversificado que vai muito além de sua função administrativa. Veja abaixo a lista completa dos 25 destinos em alta para os viajantes em 2025.  ⇒ Brasília, Brasil ⇒ Florianópolis, Brasil ⇒ Puerto Escondido, México ⇒ Green Bay, Estados Unidos ⇒ Tóquio, Japão ⇒ Palermo, Itália ⇒ Cartagena, Colômbia ⇒ Charleston, Estados Unidos ⇒ La Serena, Chile ⇒ Kyoto, Japão ⇒ Vancouver, Canadá ⇒ Bombaim, Índia ⇒ Mar del Plata, Argentina ⇒ Hua Hin, Tailândia ⇒ Manly, Austrália ⇒ Sevilha, Espanha ⇒ Bad Staffelstein, Alemanha ⇒ Baton Rouge, Estados Unidos ⇒ Savoie, França ⇒ Chiang Mai, Tailândia ⇒ Cardiff, Reino Unido ⇒ Les Deux Alpes, França ⇒ Whitsundays, Austrália ⇒ Houston, Estados Unidos ⇒ Jacksonville, Estados Unidos.

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Operação do GDF desmobiliza três pontos de incêndios criminosos

Para monitorar e impedir incêndios criminosos nas unidades de conservação sob responsabilidade do Brasília Ambiental, o órgão deflagrou a Operação Sine Ignis. Em menos de uma semana, as equipes de auditores fiscais de atividades urbanas desmobilizaram três pontos em diferentes locais do Distrito Federal que poderiam ter se transformado em novos incêndios. De acordo com a superintendente, ao avistar focos de incêndios nas unidades de conservação, as equipes acionam imediatamente os brigadistas florestais e a polícia. “Isso ocorre para caso algum infrator seja autuado, ele também responda criminalmente pelos atos quer praticou” | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Os servidores encontraram um sistema de ignição no Parque Nacional de Brasília; focos iniciais de incêndio no Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga; e ambiente com vestígios de preparo para fogo no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Os prováveis autores ainda não foram identificados, mas todas as situações foram desarticuladas. A vice-governadora, Celina Leão, ressalta que esse trabalho de prevenção é essencial para evitar novas queimadas criminosas, especialmente, em áreas de proteção ambiental. “Temos trabalhado dia e noite para evitar que ações criminosas destruam o meio ambiente e coloquem em risco a nossa população. Esse trabalho dos órgãos ambientais é de suma importância para evitar novos incêndios em todo o DF. Pedimos, ainda, que a população denuncie, pois provocar queimadas é crime ambiental”, reforça. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, acentua a atuação do órgão para garantir a proteção das áreas sob sua responsabilidade. “A nossa fiscalização está pronta para ajudar no combate a esse tipo de crime e é muito capaz. Alinhadas às nossas forças de segurança, podemos combater e cuidar do nosso Cerrado”, salienta. A superintendente de Auditoria, Fiscalização e Monitoramento Ambiental, Simone Moura, explica que a operação consiste em ações de monitoramento e fiscalização por meio das equipes que percorrem todo o DF. “O objetivo é avistar focos de incêndio e autuar os infratores, inibindo novas queimadas intencionais”. De acordo com a superintendente, ao avistar focos de incêndios nas unidades de conservação, as equipes acionam imediatamente os brigadistas florestais e a polícia. “Isso ocorre para caso algum infrator seja autuado, ele também responda criminalmente pelos atos quer praticou”, ressalta. A Operação Sine Ignis é composta por quatro equipes de auditores fiscais que percorrem diariamente as unidades de conservação. A atuação ocorre tanto em viaturas oficiais quanto em veículos descaracterizados. Somado a isso, o Brasília Ambiental determinou que todos os auditores fiscais de atividades urbanas também façam o monitoramento das áreas onde estiverem atuando em suas ações cotidianas, durante o exercício de suas funções diárias. *Com informações do Brasília Ambiental e da Vice-Governadoria

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Parque Nacional: com fogo controlado, agentes trabalham para resfriar solo; dois animais são resgatados

Quatro dias após o início dos incêndios no Parque Nacional de Brasília, a situação na região segue controlada. O principal desafio agora é combater o fogo subterrâneo, que consome o material combustível acumulado embaixo da terra em dois focos ainda ativos nesta quarta-feira (18). O risco é que as chamas voltem a se alastrar. Por isso, mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo. A técnica de resfriamento consiste em jogar água na região afetada pelo fogo subterrâneo e revirar parte da vegetação com o uso de ferramentas como pás e enxadas, conforme explica o comandante operacional do Corpo de Bombeiros do DF, Pedro Aníbal. Mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O incêndio subterrâneo é um dos mais difíceis de identificar porque nós não vemos o local onde o fogo está queimando, não existem chamas. Nós vemos pontos de fumaça e, com isso, sabemos que ali naquela região tem um incêndio subterrâneo”, detalha. “O que está queimando é matéria orgânica que está depositada no solo. Isso acontece normalmente em matas ciliares, matas de galeria, então é o foco mais difícil de combater.” A operação conjunta é feita pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), pelo Brasília Ambiental, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Até o momento, dois animais feridos foram resgatados. “Hoje nós colocamos uma tenda aqui para resgate dos animais que possam ser afetados pelos incêndios. Tivemos um incidente pela manhã, uma anta de menor porte, que foi para o HFAUS [Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre], e, agora, uma anta de maior porte, que recebeu os primeiros cuidados aqui na Unidade de Conservação e foi resgatada para o Zoológico”, relata o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Área atingida O combate à queimada no Parque Nacional de Brasília teve início às 11h20 do último domingo (15), próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e já consumiram 1.473 hectares de vegetação. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. Profissionais do Corpo de Bombeiros e do ICMBio têm se revezado nos trabalhos de vigilância e combate aos incêndios, com combatentes estando em campo em vários turnos ao longo do dia. Secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes atualizou as informações do incêndio no Parque Nacional com o resgate de dois animais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o ICMBio, o total de vegetação atingida em 2024 está abaixo do recorde histórico, registrado em 2007, quando 14.152 hectares do Parque Nacional foram queimados. O ano de 2010 aparece na sequência. Na época, 15.678 hectares de vegetação foram atingidos pelas queimadas. Em 2022, o total da área do parque atingida foi de 11.218 hectares. Neste ano, a vegetação atingida, além de estar mais perto da área residencial, também é mais lenhosa, o que contribuiu para que o fogo se alastrasse mais rapidamente. Ação criminosa O Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu uma força-tarefa, chefiada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar ações criminosas nos incêndios florestais que atingem o DF. Ao menos cinco pessoas foram presas nos últimos cinco dias. Uma das prisões aconteceu na manhã desta quarta-feira. Um homem de 50 anos foi detido acusado de atear fogo em um terreno no Lago Oeste, em 12 de agosto. As chamas se alastraram para outras propriedades e para áreas de proteção ambiental. Já na tarde desta quarta (18), a Polícia Militar deteve dois homens em flagrante por atearem fogo em uma área de mata na marginal da BR-020, próximo ao ribeirão Sobradinho. Segundo a corporação, a área incendiada estava sendo preparada para uma possível invasão. Com os suspeitos, foram apreendidos dois facões, um isqueiro, um celular e um veículo. Sobrevoo na região Ainda nesta quarta-feira (18), o governador Ibaneis Rocha sobrevoou a área do Parque Nacional de Brasília. Também estiveram presentes o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e o comandante do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Sandro Gomes. Após a agenda, Ibaneis Rocha lamentou as queimadas e reforçou a atuação do Corpo de Bombeiros em manter a situação sob controle. “É uma situação muito triste ver uma queimada dessa, quase dentro da nossa cidade. Em que pese as condições de fumaça e os prejuízos à população, o incêndio consumiu somente 3,4% de todo o Parque Nacional. Vamos torcer para chover o mais rápido possível. Enquanto isso, os nossos militares do CBMDF estarão mobilizados para manter a situação controlada”, declarou.

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Tenda ajuda no resgate de animais afetados por incêndios no Parque Nacional

O Governo do Distrito Federal (GDF) instalou, na quarta-feira (18), uma tenda de apoio dedicada ao resgate e atendimento de animais domésticos e silvestres afetados pelos recentes incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. A iniciativa tem como objetivo prestar assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas, além de promover a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural. A ação é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). A vice-governadora Celina Leão afirma que a ação busca preservar a fauna e reduzir os impactos dos incêndios, que têm sido combatidos incansavelmente pelo Corpo de Bombeiros do DF e por brigadistas dos órgãos ambientais. A tenda de apoio presta assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas e promove a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural | Fotos: Divulgação/ Sema-DF “Estamos atuando rapidamente para resgatar os animais que sobreviveram aos incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. Nosso intuito é auxiliá-los na recuperação para que eles possam retornar ao habitat natural de modo seguro. Ao mesmo tempo em que atuamos firmemente para controlar e impedir novas queimadas e punir os culpados pelos incêndios criminosos”, enfatiza a vice-governadora. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, essa ação faz parte dos esforços contínuos do GDF para preservar a fauna local e minimizar os impactos das queimadas no ecossistema da região. “Nosso compromisso é agir rapidamente para socorrer os animais afetados e dar todo o suporte necessário para a sua recuperação”, afirma. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília A tenda de apoio conta com uma equipe especializada de veterinários, biólogos e técnicos responsável por prestar atendimento médico emergencial, realizar exames, estabilizar os animais feridos e, quando possível, liberá-los de volta à natureza após o tratamento. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília. “É fundamental que a comunidade se engaje nesse esforço de proteção ambiental. Cada um pode contribuir, desde reportando a presença de animais feridos até adotando práticas sustentáveis”, destaca Gomes. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que o esforço do GDF garante a qualidade dos atendimentos prestados. “As secretarias trabalham em conjunto. Nossas equipes estão aptas a atender esses animais e encaminhá-los seja ao Serviço Veterinário Público (Hvep), ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) ou ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus)”, afirma. A tenda ficará instalada no Parque Nacional de Brasília enquanto durar a necessidade de atendimento aos animais atingidos pelas queimadas na região. *Com informações da Vice-Governadoria, da Sema-DF e do Brasília Ambiental

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GDF reforça efetivo no combate ao incêndio florestal no Parque Nacional de Brasília

Com o objetivo de ampliar os esforços para debelar o incêndio florestal iniciado no último domingo (15) no Parque Nacional de Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) aumentou, nesta terça-feira (17), o efetivo empenhado na operação conjunta que envolve o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), o Instituto Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Cerca de 640 bombeiros foram acionados para participar do combate e já estão se revezando em campo. Além disso, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) cedeu um helicóptero para auxiliar nos trabalhos aéreos. O coronel Marcos Rangel explicou que novos militares foram acionados para ampliar as equipes terrestre e aérea no enfrentamento à queimada iniciada no domingo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O incremento logístico permitiu que a operação controlasse o incêndio e impedisse a expansão do fogo. “Posso considerar que a operação está sendo bastante exitosa e o nosso governador não está medindo esforços para que tenhamos sucesso nessa missão”, afirmou o coronel do CBMDF, Marcos Rangel. “Continuamos empenhados no combate. O incêndio já está controlado. Ele não se expandiu, mas continua presente na mata de galeria, que é de difícil acesso, dificultando nosso avanço”, complementa. “Posso considerar que a operação está sendo bastante exitosa e o nosso governador não está medindo esforços para que tenhamos sucesso nessa missão” Marcos Rangel, coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal O desafio agora é conter os focos subterrâneos na mata de galeria que se concentram próximo ao Córrego do Bananal. “O trabalho da tarde foi de manutenção das linhas para evitar novas reignições e combate dentro das matas de galeria. O perímetro total da área apagada está sendo monitorado, mas o Bananal ainda tem focos ativos dentro. Ele não vai se expandir, não vai aumentar a área atingida pelo incêndio, mas tem pontos quentes”, explicou o coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio, João Paulo Morita. O monitoramento está sendo feito por meio dos helicópteros dos Bombeiros e da PMDF. “Em termos de água, estamos bastante favorecidos com cinco bombas d’água, carros-pipas do Exército e aeronaves Air Tractor do ICMBio e uma aeronave nimbus do Corpo de Bombeiros para o lançamento de água”, complementou o coronel Rangel. A queimada começou por volta das 11h30 do último domingo (15) próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). Criado em novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília é uma unidade de conservação de proteção integral que mantém o bioma e abriga bacias dos córregos que formam a represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento da água potável ao DF. A chefe do Parque Nacional de Brasília e Reserva Biológica Contagem, Larissa Diehl, explicou que a situação na Água Mineral é diferente da Floresta Nacional de Brasília (Flona), quando houve a necessidade de suplementação da alimentação dos animais Monitoramento dos animais Todas as equipes foram orientadas a fazer o monitoramento dos animais no parque, mas não há registro de resgate. Apenas uma anta adulta foi identificada com ferimentos, chegou a receber os cuidados necessários e continua solta no parque, que tem uma área de mais de 42 mil hectares. Até agora, a estimativa é de que 2,4 mil hectares de vegetação tenham sido consumidos. “É importante aproveitarmos para avisar a população que não estamos recebendo doações de alimentos. No momento, identificamos apenas um animal ferido, que continua solto. Ele não precisou ser removido ou contido”, avisou a chefe do Parque Nacional de Brasília e Reserva Biológica Contagem, Larissa Diehl. Ela explicou que a situação na Água Mineral é diferente da Floresta Nacional de Brasília (Flona), quando houve a necessidade de suplementação da alimentação dos animais. “A proporção de área atingida lá foi muito maior e, por isso, foram tomadas essas atitudes. No Parque Nacional, ainda não é necessário”. De acordo com João Paulo Morita, o desafio agora é conter os focos subterrâneos na mata de galeria que se concentram próximo ao Córrego do Bananal Força-tarefa Na segunda-feira (16), o GDF instalou uma força-tarefa por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas ao episódio. A decisão foi tomada após reunião, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de órgãos de segurança e meio ambiente. No fim de agosto, após o DF ser atingido por fumaça vinda de outras unidades da Federação, o governador Ibaneis Rocha instituiu um grupo de trabalho para elaborar um plano de ação para eventos críticos da qualidade do ar. Em abril, foi decretado estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro, o que possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas. O principal apoio, no entanto, precisa vir dos moradores. Além de evitar o uso de fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, criada em julho pelo Brasília Ambiental, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp. Previsão do tempo De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas para os próximos dias na capital federal. Nesta terça-feira (17), o DF bateu a marca de 147 dias consecutivos de estiagem sem qualquer expectativa de precipitação. A seca deve permanecer ao longo da semana e também nos próximos dias. Além disso, segundo o meteorologista de plantão do Inmet, Heráclio Alves, as condições climáticas continuarão favorecendo a ocorrência de incêndios devido às altas temperaturas e ao clima seco. *Colaborou Fernando Jordão

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Aulas nos Centros Olímpicos e Paralímpicos suspensas até sábado

Devido ao agravamento do incêndio no Parque Nacional de Brasília e à proliferação da fumaça que comprometeu a qualidade do ar no Distrito Federal, a Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF) informa que as aulas em todos os Centros Olímpicos e Paralímpicos estão suspensas até o próximo sábado (21). Inicialmente, a suspensão abrangia apenas os COPs de Sobradinho e da Estrutural, unidades mais próximas das áreas afetadas. No entanto, diante da persistência das condições, a medida foi estendida a todas as unidades. A situação continuará sendo monitorada, e novas orientações poderão ser divulgadas de acordo com a evolução da qualidade do ar. A SEL reforça que a segurança e o bem-estar dos profissionais e dos alunos são prioridades. Matrículas Além disso, o prazo para matrículas, que se encerraria no dia 20 de setembro, será prorrogado até o dia 30 de setembro, em função da suspensão das atividades. *Com informações da SEL

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Após três dias, combatentes controlam incêndio no Parque Nacional de Brasília

A operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Ibama conseguiu controlar, na madrugada desta terça-feira (17), as chamas que atingiram o Parque Nacional de Brasília. Desde domingo (15), os combatentes atuavam em terra e pelo ar para impedir o avanço do fogo. As chamas que atingiram o Parque Nacional de Brasília foram controladas na madrugada desta terça-feira (17) por meio da operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Ibama | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Neste momento, mais de 500 bombeiros, agentes e brigadistas ambientais trabalham no resfriamento das áreas queimadas. O objetivo é evitar novos focos de incêndio. “Temos dois focos restritos a matas de galeria e em torno de 150 bombeiros trabalhando nesses locais. Além disso, cerca de 350 militares serão deslocados para esses pontos, onde irão fazer tanto o rescaldo como a vigilância. A nossa preocupação é ao longo do dia, com o aumento da temperatura e queda da umidade, que esses focos possam se propagar novamente”, detalha o comandante operacional, coronel Pedro Aníbal. A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF) colabora com a Polícia Federal nas investigações sobre a autoria do crime De acordo com o CBMDF, o fogo está confinado, mas há focos quentes dentro da mata de galeria do Córrego Bananal. “O que temos agora é um incêndio subterrâneo, que é o pior para se combater porque há muita fumaça e a visibilidade fica baixa. Não dá para saber ao certo onde que está queimando. É um trabalho demorado de água e aceiro”, defende o comandante-geral coronel Sandro Gomes. A queimada começou por volta das 11h30 do último domingo (15) próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e já consumiram 2,4 mil hectares de vegetação. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. “Temos dois focos restritos a matas de galeria e em torno de 150 bombeiros trabalhando nesses locais. Além disso, cerca de 350 militares serão deslocados para esses pontos, onde irão fazer tanto o rescaldo como a vigilância”, detalha o comandante operacional, coronel Pedro Aníbal A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF) colabora com a Polícia Federal nas investigações sobre a autoria do crime. “Isso está sendo conduzido pelo nosso secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Há uma colaboração entre a Polícia Federal e a Polícia Civil do DF, inclusive na possibilidade de uso de equipamentos, de troca de informações, para que a gente chegue à materialidade e autoria desse crime”, explica. Segundo o presidente do ICMBio, Mauro Pires, o órgão entrará com uma representação na Advocacia Geral da União (AGU) para reparação dos danos causados pelo incêndio. “Essa é a nossa obrigação. Uma vez que for constatado que de fato houve crime, com a investigação da polícia, nós vamos encaminhar ao Ministério Público da União, por meio da AGU, para que seja um ato judicializado. O nosso objetivo é conscientizar e chamar atenção para a população evitar esse tipo de situação, principalmente nessa época do ano”, declara Mauro Pires. “O que temos agora é um incêndio subterrâneo, que é o pior para se combater porque há muita fumaça e a visibilidade fica baixa. Não dá para saber ao certo onde que está queimando. É um trabalho demorado de água e aceiro”, defende o comandante-geral coronel Sandro Gomes Para reforçar o trabalho das equipes em solo, o Corpo de Bombeiros escalou um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate a incêndio – para sobrevoarem a área e auxiliarem no combate à queimada. Quatro militares foram deslocados para o lançamento de água na linha de fogo. Cada aeronave tem capacidade para lançar três mil litros por viagem. Criado em novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília é uma unidade de conservação de proteção integral que mantém o bioma e abriga bacias dos córregos que formam a represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento da água potável ao DF. Conhecido popularmente como Água Mineral, o espaço conta com uma área de 42 mil hectares que abrange a DF-003 (Epia), a DF- 001 (EPCT), a DF-097 (Epac), o Setor de Oficinas Norte (SOFN) e a Granja do Torto. Força-tarefa Uma força-tarefa foi criada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas ao episódio. A decisão foi tomada após reunião, na segunda, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de órgãos de segurança e meio ambiente. Segundo o presidente do ICMBio, Mauro Pires, o órgão entrará com uma representação na Advocacia Geral da União (AGU) para reparação dos danos causados pelo incêndio Na ocasião, também foi decidido que os bombeiros do DF que estão deslocados para outras unidades da Federação retornarão imediatamente para reforçar o enfrentamento aos incêndios florestais. Ao todo, o contingente do GDF empenhado para combater as chamas é de 1,5 mil pessoas, entre Brasília Ambiental, Sema e demais pastas. Cadê a chuva? De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas para os próximos dias na capital federal. Nesta terça-feira (17), o DF bateu a marca de 147 dias consecutivos de estiagem sem qualquer expectativa de precipitação. A seca deve permanecer ao longo da semana e também nos próximos dias. Além disso, segundo o meteorologista de plantão do Inmet, Heráclio Alves, as condições climáticas continuarão favorecendo a ocorrência de incêndios devido às altas temperaturas e o clima seco. GDF em ação No fim de agosto, após o DF ser atingido por fumaça vinda de outras unidades da Federação, o governador Ibaneis Rocha instituiu um grupo de trabalho para elaborar um plano de ação para eventos críticos da qualidade do ar. A preocupação com os incêndios florestais — e suas consequências à população —, é anterior à criação do grupo de trabalho. Em abril, o governador decretou estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro, o que possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas. A prevenção às queimadas teve início nos primeiros meses do ano, bem antes do período da seca, por meio da Operação Verde Vivo — coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) desde 1999. Em um primeiro momento, as equipes fazem um trabalho de orientação. Depois, em uma fase iniciada em junho, há a intensificação dos trabalhos de combate, com apoio de 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros, além de instituições parceiras. Também houve a convocação de 150 brigadistas pelo Brasília Ambiental. O principal apoio, contudo, precisa vir dos moradores. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, criada em julho pelo Brasília Ambiental, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp.

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GDF investiga ação criminosa no incêndio do Parque Nacional de Brasília

Uma força-tarefa chefiada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) vai apurar ações criminosas no incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília. As investigações já estão em andamento e apontam para a existência de atos criminosos — inclusive com suspeitos. A decisão foi tomada após reunião, nesta segunda-feira (16), no Palácio do Buriti, pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e pela vice-governadora, Celina Leão, junto aos órgãos envolvidos no combate às chamas, como o Corpo de Bombeiros Militar do DF, o Brasília Ambiental, a SSP e a Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Fogo já consumiu 700 hectares do Parque Nacional de Brasília; população pode contribuir para o enfrentamento de incêndios florestais ligando para o 190, no caso de denúncias de flagrante, para o 197, em caso de denúncias anônimas, e para o 193, para acionar o Corpo de Bombeiros | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na reunião, também foi decidido que os bombeiros do DF que estão deslocados para outras unidades da Federação retornarão imediatamente para reforçar o enfrentamento aos incêndios florestais. Ao todo, o contingente do Governo do Distrito Federal (GDF) empenhado para combater as chamas no DF será de 1,5 mil pessoas, entre Brasília Ambiental, Sema e demais pastas. “As queimadas estão sendo feitas pela ação humana. Somos vítimas de pessoas que vão nesses locais e colocam fogo. Por determinação do nosso governador Ibaneis Rocha, quem estiver envolvido irá responder pelo crime ambiental” Celina Leão, vice-governadora O GDF reforça que a população pode colaborar no enfrentamento dos incêndios acionados pelos órgãos. Para denúncias de flagrante, ligar para 190; para denúncias anônimas, o canal é o 197; e no caso dos Bombeiros, o contato é o 193. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, disse que o GDF vai agir com rigor para punir os envolvidos. “As queimadas estão sendo feitas pela ação humana. Somos vítimas de pessoas que vão nesses locais e colocam fogo. Por determinação do nosso governador Ibaneis Rocha, quem estiver envolvido irá responder pelo crime ambiental”, afirmou. “É uma hipótese, tendo em vista que não teve nuvens aqui e a única forma de incêndio natural é por ignição de raio. A probabilidade é bem grande, sim, de ser uma ação criminosa”, acrescentou o coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio, João Paulo Morita. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, diz que o GDF está em tratativas para a compra de dois novos equipamentos automáticos para expandir a capacidade de monitoramento da qualidade do ar e auxiliar na tomada de decisões Representantes de diversos órgãos do GDF se reuniram no Palácio do Buriti para alinhar as diretrizes. Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a maior preocupação do GDF “é debelar o fogo o mais rápido possível e identificar quem está por trás das queimadas”. “O nosso objetivo é intensificar o combate para não deixar o incêndio prosperar. O secretário de Segurança Pública vai fazer o contato com a Polícia Federal para identificarmos as pessoas que estão colocando fogo nas nossas unidades de conservação”, adiantou. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp Combate às chamas Uma operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Instituto Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atua com 93 combatentes diretamente no enfrentamento ao incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília. As equipes trabalham de forma terrestre e aérea para impedir o alastramento das chamas. Até o momento, o fogo já consumiu uma área total de 700 hectares. A queimada começou por volta das 11h30 do último domingo (15) próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco. Além dos militares em campo, o Corpo de Bombeiros conta com um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate à incêndio – sobrevoando a área | Foto: CBMDF Divididas em três pontos onde há focos de incêndio, as equipes começaram a atuar no domingo e seguem nesta segunda-feira. O CBMDF é responsável pela chamada “cabeça do fogo” e a parte leste do parque. Além dos militares em campo, a corporação conta com um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate à incêndio – sobrevoando a área. Quatro militares foram deslocados para o lançamento de água na linha de fogo. Cada aeronave tem capacidade para lançar três mil litros por viagem. “Estamos buscando o confinamento [do fogo]. Temos neste exato momento 50 militares do Corpo de Bombeiros em campo. Por volta das 13h será feito um novo sobrevoo para verificar a necessidade do aumento do efetivo. Temos um efetivo de 500 pessoas aquarteladas aguardando o chamamento”, afirmou o coronel do CBMDF, Marcos Rangel. Criado em novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília é uma unidade de conservação de proteção integral que mantém o bioma e abriga bacias dos córregos que formam a represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento da água potável ao DF. Conhecido popularmente como Água Mineral, o espaço conta com uma área de 42 mil hectares que abrange a DF-003 (Epia), a DF- 001 (EPCT), a DF-097 (Epac), o Setor de Oficinas Norte (SOFN) e a Granja do Torto. “Solicitamos que prorrogasse o decreto para que consigamos tomar algumas medidas emergentes, como a contratação imediata de brigadistas e compra de equipamento de proteção individual sem uma licitação”, disse a coordenadora do Ppcif da Sema-DF, Carolina Schubart Bem-estar para alunos, professores e servidores Diante da qualidade do ar prejudicada por conta das fumaças desta segunda-feira, a Secretaria de Educação deu autonomia para que as unidades escolares decidissem por manter ou suspender temporariamente as aulas, com reposição posteriormente Entre a noite de domingo e a manhã de segunda-feira, parte da fumaça das queimadas começou a encobrir algumas regiões do Distrito Federal. “A qualidade do ar no primeiro momento ficou bastante complicada de noite e pela manhã, mas agora já melhorou bastante”, revelou o presidente do Brasília Ambiental. Rôney Nemer lembrou que o GDF já está em tratativas para a compra de dois novos equipamentos automáticos para expandir a capacidade de monitoramento da qualidade do ar e auxiliar na tomada de decisões. O anúncio foi feito no final de agosto quando na capital federal foi atingida uma névoa de fumaça proveniente de queimadas no Sudeste do país. Diante da qualidade do ar prejudicada por conta das fumaças desta segunda-feira, a Secretaria de Educação deu autonomia para que as unidades escolares decidissem por manter ou suspender temporariamente as aulas, com reposição posteriormente. Até o presente momento, as aulas foram suspensas no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 Norte, no CEF 01 do Lago Norte, na Escola Classe (EC) 113 Norte, na EC 106 Norte, na EC 312 Norte, no Jardim de Infância da 312 Norte, no Centro de Ensino Médio da Asa Norte (Cean), na EC Granja do Torto, no Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, na 610 Norte, no Centro Educacional do Lago Norte (Cedlan) e no Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (Celan). De acordo com a pasta, o objetivo é garantir a segurança e o bem-estar de alunos e profissionais. Outras unidades estão autorizadas a tomar atitudes semelhantes em caso de necessidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalho da Verde Vivo é fundamental para que consigam atender a todas as ocorrências neste período de estiagem, em que há um aumento exponencial no número de incêndios florestais — sobretudo neste ano, em que o DF bateu o recorde negativo de umidade relativa do ar, chegando a 7% Já a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) liberou os servidores para o trabalho remoto nesta segunda. A sede do órgão está localizada na Asa Norte, uma das regiões administrativas mais afetadas pela fumaça nesta segunda-feira (16). Cadê a chuva? De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas para os próximos dias na capital federal. Nesta segunda-feira, o DF bateu a marca de 146 dias consecutivos de estiagem sem qualquer expectativa de precipitação. A seca deve permanecer ao longo da semana e também nos próximos dias. Além disso, segundo o meteorologista de plantão do Inmet, Heráclio Alves, as condições climáticas continuarão favorecendo a ocorrência de incêndios devido às altas temperaturas e o clima seco. Para esta segunda (16), a previsão é que a temperatura chegue aos 34º C e o índice de umidade possa marcar os 15%. GDF em ação No fim de agosto, após o DF ser atingido por fumaça vinda de outras unidades da Federação, o governador Ibaneis Rocha instituiu um grupo de trabalho para elaborar um plano de ação para eventos críticos da qualidade do ar. A preocupação com os incêndios florestais — e suas consequências à população —, é anterior à criação do grupo de trabalho. Em abril, o governador decretou estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro, o que possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas. “Recebemos dados do Inmet que passavam uma incidência do La Niña muito mais agressiva no DF e na região Centro-Oeste como um todo. Frente a isso, solicitamos que prorrogasse o decreto para que consigamos tomar algumas medidas emergentes, como a contratação imediata de brigadistas e compra de equipamento de proteção individual sem uma licitação”, esclareceu a coordenadora do Ppcif da Sema-DF, Carolina Schubart. A prevenção às queimadas teve início nos primeiros meses do ano, bem antes do período da seca, por meio da Operação Verde Vivo — coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) desde 1999. Em um primeiro momento, as equipes fazem um trabalho de orientação. Depois, em uma fase iniciada em junho, há a intensificação dos trabalhos de combate, com apoio de 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros, além de instituições parceiras. Também houve a convocação de 150 brigadistas pelo Brasília Ambiental. Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalho da Verde Vivo é fundamental para que consigam atender a todas as ocorrências neste período de estiagem, em que há um aumento exponencial no número de incêndios florestais — sobretudo neste ano, em que o DF bateu o recorde negativo de umidade relativa do ar, chegando a 7%. Além disso, a corporação também aposta na disposição estratégica de quase 30 quartéis para que o tempo de resposta seja o menor possível. O principal apoio, contudo, precisa vir dos moradores. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, criada em julho pelo Brasília Ambiental, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp. *Colaboraram Victor Fuzeira e Fernando Jordão

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Sobradinho terá blitz educativa para prevenção de incêndios florestais

Na próxima sexta-feira (24), a entrada da Vila Basevi, localizada em Sobradinho, na DF-001, será palco da 2ª Blitz Educativa de Prevenção dos Incêndios Florestais. Os veículos que trafegarem pelo local serão interceptados pelo DER, e equipes compostas por representantes dos citados órgãos realizarão abordagens para alertar motoristas e passageiros sobre a proibição e os perigos associados à queima de lixo e restos de poda, práticas comuns que representam as principais causas de incêndios florestais na região. Estudantes participam de blitz educativa para ajudar a conscientizar a população sobre cuidados contra incêndios florestais | Foto: Fernando Fidelis/Sema-DF O evento, marcado para ocorrer das 8h às 12h, contará com a participação de diversos órgãos ambientais e autoridades locais, incluindo a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), além de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, do Lago Oeste. “Estas blitze educativas são fundamentais para aumentar a conscientização ambiental e promover um impacto positivo duradouro na prevenção dos incêndios florestais. É uma oportunidade para ensinar e aprender, fortalecendo a nossa comunidade na luta contra essas queimadas desastrosas”, comentou o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Essa ação conjunta visa não apenas educar a população sobre as responsabilidades ambientais, mas também reduzir o número de focos de incêndio na área, especialmente nas proximidades do Parque Nacional de Brasília. A presença dos alunos é parte crucial da blitz, pois, além de aumentar a receptividade do público, promove a conscientização dos jovens, que são incentivados a disseminar as práticas aprendidas entre suas famílias e comunidades. Para a coordenadora técnica do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/Sema), Carolina Schubart, a ideia vem sendo bem recebida pela população. “Estamos na segunda blitz do ano, sempre levando os estudantes para falar com os motoristas. Além da participação dos agentes ambientais, que são os que lidam diretamente no combate ao fogo”, frisou. A blitz é parte de uma série de iniciativas programadas para os próximos meses, com eventos similares previstos para acontecer no Parque Nacional (Lago Oeste) ainda neste mês, no Jardim Botânico em junho, e na Floresta Nacional de Brasília em julho, sob a coordenação da Sema e com a participação de várias instituições que compõem o PPCIF, incluindo órgãos governamentais como a Secretaria de Saúde, a Defesa Civil, a Polícia Militar do DF, entre outros. Serviço 2ª Blitz Educativa de Prevenção aos Incêndios Florestais Data: sexta (24) Horário: Das 8h às 12h Local: Vila Basevi (DF-001), Sobradinho-DF *Com informações da Sema  

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Estudantes da UnDF desenvolvem aplicativo apresentado na Campus Party Brasília

“Estou muito entusiasmada por poder compartilhar o nosso projeto com quem gosta de tecnologia”, comemora Karoline Rodrigues Costa, estudante do curso Sistemas de Informação da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). Ao lado de Raquel Pereira Conceição, Leonardo Brito Gomes e Guilherme Duarte, a aluna desenvolveu o aplicativo EcoMobile: Promovendo Educação e Eficiência no Parque Nacional de Brasília. A ferramenta foi apresentada na sexta edição da Campus Party Brasília 2024. A estudante Karoline Rodrigues Costa disse que a Campus Party foi importante para a expansão da rede profissional e novos aprendizados | Fotos: Divulgação/UnDF O aplicativo desenvolvido pelos estudantes da UnDF sob a orientação do professor Antonio Augusto Martins auxilia a gestão administrativa do Parque Nacional de Brasília. Martins explica que o EcoMobile é um protótipo de aplicativo que se configura como uma plataforma dinâmica, versátil e delineada por arrojo técnico e temático, sendo, portanto, uma alternativa ímpar no cadastramento, na divulgação e na promoção de minicursos, oficinas e atividades diversas desenvolvidas pelo Parque Nacional. Com funcionalidades como cadastro, login e geolocalização integradas, o aplicativo visa proporcionar uma experiência mais satisfatória para os usuários e aliviar a carga de trabalho dos servidores do Parque. Com funcionalidades como cadastro, login e geolocalização integradas, o app proporciona uma experiência mais satisfatória para o público do Parque Nacional de Brasília “Ter a oportunidade de apresentar esse projeto em um evento da magnitude do Campus Party representa o engajamento, esforço e dedicação tanto da equipe docente como dos discentes no que se refere às práticas que fomentam o desenvolvimento e a melhoria contínua da nossa instituição de ensino superior distrital”, destaca Antonio Augusto Martins. Karoline destaca que a experiência de apresentar o projeto na Campus Party foi ótima para “conhecer outros profissionais de tecnologia da informação e para fazer novas conexões, trocar conhecimentos, expandir minha rede profissional e absorver o máximo possível de conhecimento”. A universitária também ressalta a importância de “receber o feedback construtivo de profissionais, o que poderá nos ajudar a aprimorar ainda mais a nossa solução”. *Com informações da UnDF

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Trecho da Epia Norte será bloqueado neste domingo (20)

Para dar sequência à construção da passarela da Água Mineral, na altura do km 9,2 da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003), nas proximidades do Parque Nacional de Brasília, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) realizará o bloqueio do trânsito em um trecho de 1 km. A intervenção ocorrerá para possibilitar o içamento das duas vigas metálicas, com 39 metros de vão da passagem aérea. A interrupção para o trânsito de veículos está programada para ocorrer das 6h30 às 12h, no sentido Brasília/Sobradinho, e das 12h às 17h, no sentido oposto. Cada sentido do trecho será liberado quando o içamento for finalizado. Veja no croqui os pontos de interrupção do trânsito no local e rotas alternativas conforme a legenda Arte: Divulgação/DER-DF Rota alternativa O motorista que desejar seguir no sentido Brasília/Sobradinho durante o período da manhã poderá trafegar pela via lateral ao Noroeste. Já no período da tarde, o condutor que quiser seguir no sentido Sobradinho/Brasília poderá utilizar a via que dá acesso ao Parque Nacional, paralela à Epia. “É mais um avanço para a conclusão desta obra muito importante, que por ser nas proximidades do Parque Nacional, em um ponto turístico de Brasília, vai garantir a segurança na travessia dos pedestres e, portanto, diminuir o risco de acidentes nessa área próxima também ao Noroeste e a uma aldeia indígena (Kariri-Xocó)”, disse o presidente do DER, Fauzi Nacfur Junior. A passagem aérea é construída em um trecho por onde circulam aproximadamente 100 mil veículos por dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Histórico da obra Iniciada em janeiro deste ano, a construção da passarela da Água Mineral já passou pelas fases de construção de projeto executivo de passarela, terraplenagem, execução de passarela em estrutura mista, que envolve concreto e metal. Posteriormente, a obra passará pelas etapas de sinalização horizontal e vertical, urbanização, mobilidade e acessibilidade e obras complementares. O investimento na construção da passagem para pedestres é de R$ 3,6 milhões.

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Estudantes têm aula de educação ambiental no Parque Nacional de Brasília

Uma manhã de aula diferente em meio ao Cerrado. Assim foi a participação de cerca de 140 alunos da Escola Classe (EC) Santa Helena, da zona rural de Sobradinho, no projeto Leitura no Parque, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente. A atividade reuniu crianças entre 6 e 12 anos. Crianças entre 6 e 12 anos da rede pública de ensino fizeram trilha e tiveram uma manhã de aula diferente em meio ao Cerrado | Fotos: Mary Leal, Ascom/SEEDF O projeto faz parte do Programa de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília e tem como objetivo promover a leitura e o contato com a literatura em um ambiente natural. O objetivo é incentivar a leitura, despertar o interesse pela natureza e fortalecer a relação das pessoas com o parque. A preparação para participar do projeto começa na escola. Por cerca de dois meses, as crianças aprendem assuntos relacionados ao meio ambiente, em especial sobre o Parque Nacional de Brasília, sua fauna, flora e importância ambiental. Em um primeiro momento, os alunos apresentaram peças, jograis e músicas com a temática ambiental. [Olho texto=”“É um trabalho fantástico, que vem sendo desenvolvido desde o ano passado. E estar aqui hoje é estreitar o laço com a teoria estudada na escola. Quando voltamos dessa aula no parque, as crianças fazem uma produção coletiva em sala de aula, registrando em desenhos ou em redação o que mais gostaram e compartilhando como foi a experiência”” assinatura=”Fernanda Demonte Moreira, supervisora pedagógica da escola” esquerda_direita_centro=”direita”] Houve ainda a apresentação do voluntário Junai Jacarezinho, um personagem do projeto que contou histórias com musicalização, mostrando aos alunos instrumentos musicais confeccionados com materiais recicláveis. Em seguida, foi a vez da apresentação do Teatro Lobo Guará, do Batalhão da Polícia Militar Ambiental da Polícia Militar do DF (PMDF), que arrancou sorrisos e muita animação das crianças. A peça, além de divertir, ensinou aos alunos a importância da preservação da fauna e falou sobre a proibição de venda de animais silvestres. A supervisora pedagógica da escola, Fernanda Demonte Moreira, contou que levar as crianças para uma aula fora da escola é uma experiência única na vida dos estudantes e ressaltou a importância de colocar em prática o conteúdo aprendido em sala de aula. “É um trabalho fantástico, que vem sendo desenvolvido desde o ano passado. E estar aqui hoje é estreitar o laço com a teoria estudada na escola. Quando voltamos dessa aula no parque, as crianças fazem uma produção coletiva em sala de aula, registrando em desenhos ou em redação o que mais gostaram e compartilhando como foi a experiência”, disse. Junai Jacarezinho contou histórias para as crianças e ensinou sobre a importância de preservar o meio ambiente Passeio na Trilha O momento mais aguardado pelas crianças era o passeio na trilha ecológica e o banho nas piscinas naturais do Parque Nacional de Brasília, também conhecido por Água Mineral. Ayla Sofia Ferreira Nascimento, 10 anos, aluna do 5º ano, disse que queria de encontrar na trilha os animais que ela mais gostava. “Eu gostaria de encontrar na trilha uma anta, capivara e o lobo-guará, porque são os animais do Cerrado que eu mais gosto,” destacou. Já Marcus Vinícius Sousa Cândido, também de 10 anos, contou o que aprendeu com a aula no parque: “Eu aprendi que tem que cuidar do meio ambiente, tem que cuidar dos animais, não pode nem matar nem pegá-los para vender, porque isso é crime”, ensinou. Além do aprendizado, Marcus revelou que torcia para encontrar uma cobra na trilha. “Se eu encontrar uma cobra, vou ficar quietinho, olhando ela, porque eu não sei se é um animal que ataca ou não.” Apesar de não terem visto nenhuma cobra na trilha e ou um animal selvagem, o passeio compensou com a vista de belos pássaros e um banho na piscina natural. Depois, foi servido o almoço ao ar livre, fechando uma aula muito especial na vida dessas crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre o programa O Programa de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília é uma iniciativa voltada para a conscientização e sensibilização da população sobre a importância da preservação ambiental, especialmente relacionada ao parque. O Parque Nacional de Brasília abriga uma área de aproximadamente 42 mil hectares de Cerrado preservado, representando um importante patrimônio natural. Uma das principais atividades do programa são as trilhas interpretativas, que permitem aos participantes conhecerem mais sobre a fauna, flora e os aspectos geológicos do parque. Essas trilhas são acompanhadas por guias capacitados, que fornecem informações sobre a biodiversidade e os processos naturais do Cerrado. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Lançada obra da passarela da Água Mineral 

Foi lançada nesta terça-feira (31) a obra da Passarela da Água Mineral nas proximidades do Parque Nacional de Brasília. A estrutura vai beneficiar milhares de pessoas que passam diariamente pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e atende uma demanda antiga do parque e frequentadores. [Olho texto=”“É uma obra que vai dar uma condição de acessibilidade e mobilidade a todos, com segurança muito maior, até por se tratar de uma via de alta velocidade. Ela é fruto de uma compensação ambiental e vai atender toda a comunidade, tanto os frequentadores do Parque Nacional como os moradores do Noroeste e região”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para se ter uma dimensão do fluxo naquela área, o Parque Nacional recebe cerca de 300 mil visitantes por ano. Na Epia, são aproximadamente 100 mil veículos passando pela via todos os dias. Números que reforçam a importância da passarela. “É uma obra que vai dar uma condição de acessibilidade e mobilidade a todos, com segurança muito maior, até por se tratar de uma via de alta velocidade. Ela é fruto de uma compensação ambiental e vai atender toda a comunidade, tanto os frequentadores do Parque Nacional como os moradores do Noroeste e região”, aponta a governadora em exercício Celina Leão. Com um investimento de quase R$ 3,7 milhões, a passarela da Água Mineral vai facilitar a vida de frequentadores do parque e dos cerca de 100 mil motoristas que utilizam a EPIA Norte diariamente | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Para erguer a estrutura, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 3,6 milhões, com recursos oriundos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), administrada pela União. Licitada em dezembro de 2022, a passarela será construída em estrutura mista (concreto/metálica), e passará pelas etapas de terraplenagem, sinalização horizontal e vertical, urbanização, mobilidade e acessibilidade, e obras complementares.  Os  serviços vão gerar cerca de 50 empregos “É um local de grande travessia, principalmente com a criação do bairro Noroeste, com a aldeia indígena, e aqui as pessoas atravessam muito nesse local que, infelizmente, registra diversos acidentes e atropelamentos. Então, com a passarela, a gente evita e atua nessa questão de acidentes nessa rodovia”, observa o presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), Fauzi Nacfur Junior. O presidente do DER, Fauzi Nacfur Junior, considera a importância da obra para resolver os problemas de acidentes e atropelamentos na região Quem também comemora a chegada da estrutura é a chefe do Parque Nacional de Brasília, Juliana de Barros Alves. Ela destaca justamente o grande número de frequentadores da unidade de conservação para elogiar a obra. “O parque chega a receber 300 mil visitantes por ano, antes da pandemia, e estamos com diversos projetos para desenvolver aqui. Essa passarela vai beneficiar muito os frequentadores, os servidores e toda a população”, comenta Juliana de Barros Alves. A passarela é também um complemento de outro grande investimento na região, o Viaduto do Noroeste. Lançada em outubro de 2022, a estrutura vai beneficiar cerca de 100 mil motoristas e gerar 300 empregos, resolvendo o trânsito na região. O investimento nessa obra é de R$ 29,6 milhões. “O conjunto de viadutos facilita a vida de quem está entrando aqui no Noroeste e de quem está vindo ali da Região Central, ou então está vindo da Região Norte. E também vai diminuir o risco de acidentes, porque hoje as pessoas têm que passar num retorno e falta segurança para quem trafega na região”, complementa o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. Investimento em mobilidade [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde 2019, o DER entregou três passarelas e reformou 38 estruturas. As novas foram entregues na BR-020, sendo uma em frente ao Condomínio Nova Colina II, outra ao Condomínio Nova Petrópolis e uma terceira paralela ao Condomínio Morada dos Nobres. Juntas, as três contaram com investimento de R$ 9,8 milhões. No quesito acessibilidade, o DER fez o trabalho de calçamento e melhoria no acesso e nas passarelas dos kms 8 e 10 da Estrutural. Também executou a passagem aos pedestres na descida do Colorado, na região do Taquari e do Núcleo Rural Boa Esperança II. Já as estruturas reformadas somam 38 passarelas em diferentes vias, como a EPTG, Estrutural, Epia, Epig e outras. No início do mês, o GDF lançou a obra de passarela e urbanização no km 21,5 da BR-020, ao lado do Itiquira Shopping, levando segurança a 20 mil pedestres, moradores e trabalhadores da região dos condomínios Mestre d’Armas, Itiquira e Nova Esperança.

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Abertas pré-inscrições de escolas para visita ao Parque Nacional

As pré-inscrições para o Programa de Educação Ambiental Parque Nacional de Brasília (PNB) estão abertas. O projeto é uma parceria entre a Secretaria de Educação, por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As visitações ocorrerão até o final do ano letivo, às terças, quartas e quintas-feiras, nos turnos matutino e vespertino. As escolas de ensino infantil, fundamental, médio, educação de jovens e adultos e educação profissional podem participar do projeto. O agendamento deve ser realizado pelo e-mail cv.nea.pnb@gmail.com, informando a turma, escola e professor que acompanhará a turma. O transporte para a visita será de total responsabilidade da escola inscrita. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa tem a finalidade de integrar o trabalho pedagógico das unidades escolares com as políticas de educação ambiental e política de educação patrimonial. Além de garantir aos estudantes o reconhecimento, experimentação e a valorização do patrimônio ambiental e arqueológico do Distrito Federal. Alguns requisitos devem ser cumpridos pelas escolas. Entre eles, ter educadores que participaram de curso de capacitação oferecido pelo NEA/PNB, a partir do ano de 2018, ou se inscrever e obter a certificação nos cursos que serão oferecidos no ano de 2022. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Parque Nacional: concessão vai impulsionar turismo no DF

As melhorias anunciadas para o Parque Nacional de Brasília vão incrementar o turismo de natureza e aventura no Distrito Federal, na opinião secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça. Ela representou o governador do DF, Ibaneis Rocha, durante a visita do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, à unidade de conservação. Foto: Setur-DF/Divulgação Vão ser investidos, inicialmente, R$ 2,5 milhões em obras de infraestrutura física, reformas de instalações já existentes, além de novas trilhas e equipamentos de contemplação da natureza e proteção dos animais, como um mirante e uma passagem suspensa. “As melhorias vão contribuir para a preservação da natureza e trazer mais conforto aos 250 mil visitantes que frequentam o parque anualmente”, avalia a secretária. Vanessa Mendonça destacou, ainda, a perspectiva de aumento de visitantes em função dos novos atrativos na unidade de conservação e de uma futura concessão do parque. A CEF já realizou o pregão eletrônico para a contratação da empresa que vai elaborar o projeto de reforma no local, no valor de R$ 360 mil. A escolha da empresa deverá ser anunciada no próximo mês. Depois da apresentação do projeto, será feita a licitação das obras e, posteriormente, o lançamento do edital de concessão para gestão da área verde de 42,3 mil hectares. A criação do Parque Nacional de Brasília, em 1961, se confunde com a construção da cidade para proteger os mananciais de água potável que abastecem a Capital Federal. Além de grande relevância ecológica e beleza cênica, entre as atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico, destacam-se as trilhas e as piscinas de água corrente. * Com informações da Setur/DF

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Água Mineral reabre sem cobrar ingresso e com acesso limitado

Conhecido como Água Mineral, o Parque Nacional de Brasília será reaberto à visitação a partir desta segunda-feira (15). Administrado pelo governo federal, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a área de preservação ambiental estava com as visitas suspensas desde a determinação do Governo do Distrito Federal (GDF) de fechamento dos parques ecológicos, em 18 de março de 2020. A medida foi uma das ações tomadas de prevenção ao contágio do novo coronavírus. Estará liberado nesta primeira fase de reabertura do Parque Nacional a trilha Cristal Água, de cinco quilômetros – e o acesso de asfalto a ela desde a bilheteria –, até as 15h. As piscinas e a trilha Capivara permanecerão fechadas. Por 30 dias, prorrogáveis por igual período, não será cobrado ingresso de entrada. As determinações da reabertura foram publicadas por meio da Portaria nº 698, nesta sexta-feira (12), no Diário Oficial da União (DOU). Esta é a quarta unidade de conservação federal reaberta pelo ICMBio no país – duas no Rio Grande do Sul e outra no Paraná. A publicação vai ao encontro ao Decreto nº 40.846 do GDF, de 30 de maio de 2020, que determinou a retomada de atividades de turismo e os atrativos naturais, entre eles 17 parques, a partir de 3 de junho. Regras de acesso O uso de máscaras de proteção facial, cobrindo o nariz e a boca, será obrigatório durante a permanência no parque. A administração da unidade ficará  responsável por limpar e desinfectar frequentemente os espaços, pisos, corrimãos, bancos, lixeiras e outros objetos de uso coletivo. Todo o material de leitura – como jornais, revistas e panfletos – em locais de comum acesso deverão ser recolhidos para evitar a transmissão indireta do vírus. O número de visitantes permitidos diariamente será reduzido e a distância mínima de 2 metros entre as pessoas deverá ser respeitada. Nos primeiros 30 dias de reabertura, o parque receberá até 300 pessoas, sendo liberada a entrada de até 150 no período das 8h às 12h, e até 150 visitantes entre as 12h e as 15h. O horário de permanência é até as 17h. Já no segundo mês, o limite de visitação sobe para 400, com entrada permitida das 8h às 16h. Parques do DF A reabertura de 17 das 24 unidades de conservação do Distrito Federal vem ocorrendo com tranquilidade e sem grandes incidentes, de acordo com o presidente interino do Brasília Ambiental (Ibram), Cláudio Trinchão. “Temos segurança e agentes para fazer o monitoramento quanto ao uso de máscaras, impedindo aglomerações e o uso comum de equipamentos e banheiros”, informou. *Colaborou Ian Ferraz

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GDF entrega primeiro parque ecológico do Varjão

Parque ecológico tem ponto de encontro comunitário, parque infantil, coopervia, pista de skate e outras estruturas | Foto: Divulgação / Instituto Brasília Ambiental Mais um parque da cidade recebe melhorias e será entregue pelo Governo do Distrito Federal. Trata-se da finalização da 1ª etapa de obras de implantação do Parque Ecológico Vila Varjão, prevista para o próximo sábado (27), às 10h. A unidade de conservação é a primeira de uso sustentável criada naquela região administrativa. A solenidade de entrega contará com a participação de várias autoridades, entre elas o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho; o presidente do Brasília Ambiental, Edson Duarte; e a administradora regional do Varjão, Nair Queiroz. O parque é administrado pelo Brasília Ambiental e as obras foram custeadas com recursos de compensação ambiental. Entre as melhorias estão a implantação de ponto de encontro comunitário, parque infantil, coopervia, pista de skate, calçamento interno, pergolado de madeira e reforma da quadra poliesportiva, que era a única estrutura existente desde a criação do parque. Também será realizado, como parte da programação da solenidade de entrega do parque à comunidade, um campeonato de skate que marcará a inauguração de um pista dedicada à prática desse esporte. Parque Ecológico da Vila Varjão A unidade foi criada pela Lei nº 1053, de 1996, com a função de conter o crescimento da região administrativa sobre áreas sensíveis de cerrado. O parque tem trechos brejosos e abriga o Ribeirão do Torto, que nasce no Parque Nacional de Brasília e é um dos principais cursos d’água que deságuam no braço norte do Lago Paranoá. Serviço: Entrega da 1ª etapa de obras de implantação do Parque Ecológico Vila Varjão Data: 27/7/2019 (sábado) Hora: 10 horas Local: Quadra 10, conjunto A – Varjão   * Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Equipe do Zoológico de Brasília auxilia em resgate de queixada

Animal faz parte de um grupo de cerca de 35 indivíduos de vida livre que frequenta diariamente o Parque Nacional. Foto: Claudia Campos / Zoológico de Brasília    Quem passou pelo Parque Nacional na última quinta-feira (13) pôde ver uma cena inusitada. Biólogos, veterinários e cuidadores do Zoológico de Brasília se deslocaram até o parque Água Mineral para auxiliar no resgate de um queixada (Tayassu pecari) que estava com arame liso enroscado em seu pescoço. A equipe desconfia de que o individuo tenha sido vítima de uma armadilha de caça da espécie. O animal faz parte de um grupo de cerca de 35 indivíduos de vida livre que frequenta diariamente o Parque Nacional. Apesar de o queixada ser um animal extremamente social, ele pode se tornar agressivo caso se sinta ameaçado. Por isso, foi necessário isolar o local e dividir o grupo dos queixadas em subgrupos menores. Assim, os técnicos puderam se aproximar do animal em segurança. Para fazer o resgate, não foi preciso sedar o indivíduo, pois ele foi capturado com um puçá (equipamento de cabo rígido e com uma rede acoplada em uma das extremidades). O arame foi retirado rapidamente e, como não havia ferimentos, ele foi solto logo em seguida. É comum encontrar esses animais no Parque Nacional de Brasília, pois eles vivem em uma reserva ecológica próxima e vão até a Água Mineral em busca de alimento. Ao avistar o grupo, a recomendação é que o visitante mantenha distância, mude a direção ou espere eles passarem, já que eles só atacam caso se sintam ameaçados.   Equipe do Zoológico desconfia de que o individuo tenha sido vítima de armadilha de caça. Foto: Claudia Campos / Zoológico de Brasília   *Com informações do Zoológico de Brasília

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Terracap doa 630 hectares de Cerrado preservado ao Parque Nacional

A área da Terracap ser incorporada ao Parque Nacional de Brasília tem 630 hectares, e não cerca de 500 hectares, como a Secretaria do Meio Ambiente havia informado anteriormente. Uma área de 630 hectares da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) entre o Lago Oeste e Brazlândia será incorporada ao Parque Nacional de Brasília. Trata-se de um terreno de Cerrado preservado em volta da unidade de conservação. [Olho texto=”“É uma área de alto valor ambiental que será incorporada como compensação ambiental de todas as obras do Habita Brasília”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] O repasse será feito como compensação ambiental do programa Habita Brasília e foi estabelecido por meio da Portaria nº 89, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (13). A doação significa uma nova possibilidade de contrabalançar os impactos ambientais de empreendimentos. “É uma área de alto valor ambiental que será incorporada como compensação ambiental de todas as obras do Habita Brasília”, disse o governador de Brasília Rodrigo Rollemberg, na manhã de hoje durante visita às obras de infraestrutura de Vicente Pires. A compensação se refere aos seguintes empreendimentos do Habita Brasília: Centro Urbano Recanto das Emas Subcentro 400 e 600 do Recanto das Emas Residencial Bonsucesso Residencial Sobradinho Quadras 19 e 20 de Sobradinho Residencial Pipiripau Residencial Grotão Residencial Tamanduá Quadras 100 ímpares e subcentro oeste de Samambaia Crixá, em São Sebastião Itapoã Parque Riacho Fundo — terceira tapa Quadras 117 e 118 do Recanto das Emas Santa Maria — Quadra 100, Conjunto X-1 O termo de doação foi assinado entre a Secretaria do Meio Ambiente do DF e o Ministério do Meio Ambiente em sessão especial pelo Dia do Cerrado, na segunda-feira (11), no Congresso Nacional. Na ocasião, também houve a formalização de um aporte de R$ 2 milhões da Terracap para o Programa de Recuperação do Cerrado no Distrito Federal (Recupera Cerrado). Como é feita a compensação ambiental A compensação ambiental costuma ocorrer por meio do plantio de árvores na proporção de 30 nativas para cada uma derrubada. No caso de espécies exóticas, são dez novas para cada uma retirada. No caso da área doada pela Terracap, a proporção é de 3 hectares protegidos para cada hectare incorporado ao programa habitacional. A medida representa economia de R$ 50 milhões com a compra de mudas, custo alto para o governo de Brasília em um momento de crise financeira. Além disso, o valor poderia inviabilizar a implementação do Habita Brasília. “Aliamos a conservação ambiental à redução de custos”, explica o secretário do Meio Ambiente, André Lima. [Olho texto=”“Aliamos a conservação ambiental à redução de custos”” assinatura=”André Lima, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os custos da compensação deixam de ser incorporados aos valores pagos pelos beneficiários do Habita Brasília. A doação diminui os custos da empresa pública com a preservação da área. “Dessa forma, a Terracap deixa de gastar com a preservação, e garantimos a conservação do Cerrado”, destaca Lima. Terreno doado reforça biodiversidade A área a ser incorporada fica no entorno do Parque Nacional, em uma região de declive. “Ao proteger o local, fechamos um corredor de preservação”, detalha o secretário do Meio Ambiente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A região é roteiro de trilhas de mountain bike e passa a contar com proteção integral, categoria na qual o Parque Nacional é inserido. O modelo de incorporação de faixas de Cerrado preservado a unidades de conservação é pioneiro no DF. A ideia é que, a partir de agora, o mecanismo se torne regra geral para a compensação. “O repasse valoriza economicamente quem mantém o Cerrado preservado”, completa André Lima. A modalidade apresentada é resultado de debates feitos no âmbito da Aliança Cerrado, grupo formado por representantes da administração pública local e federal, instituições de ensino superior, sociedade civil e setor privado. Edição: Raquel Flores

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Rollemberg apresenta ao governo federal proposta de compensação ambiental para a ligação Torto-Colorado

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, reuniu-se com o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, nesta terça-feira (12) para tratar das obras de ligação Torto-Colorado. Rodrigo Rollemberg reuniu-se nesta terça (12) com o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, para tratar dos detalhes da obra de ligação Torto-Colorado. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O chefe do Executivo local explicou que, para executar a obra da terceira pista entre a Granja do Torto e o Colorado, é preciso fazer um viaduto de acesso ao Taquari. Essa estrutura teria de avançar cerca de 50 mil metros quadrados na área do Parque Nacional de Brasília, de responsabilidade do governo federal. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), a extensão equivale a pouco mais que o tamanho de um lote no Park Way. A proposta é oferecer em contrapartida uma área de preservação ambiental do DF dez vezes maior. [Olho texto=”“São temas muito importantes para Brasília: viabilizar a construção de um viaduto em uma área já degradada e muito pequena do Parque Nacional e trazer conforto especialmente para a população do Taquari”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São temas muito importantes para Brasília: viabilizar a construção de um viaduto em uma área já degradada e muito pequena do Parque Nacional e trazer conforto especialmente para a população do Taquari”, disse Rollemberg no encontro, no Ministério do Meio Ambiente. Segundo ele, caso seja aceita a compensação, o governo do DF economizará R$ 25 milhões nas obras. O ministro Sarney Filho disse ao governador que vai analisar a viabilidade jurídica do acordo. Para o diretor-geral do DER-DF, Henrique Luduvice, que também acompanhou a reunião, a contrapartida seria de 500 mil metros quadrados (25 metros por 20 quilômetros) ao longo de toda a DF-001. “O DER diminuiria a faixa de domínio naquela pista em troca dessas intervenções, que não somam 50 mil metros quadrados de área”, calculou. Ligação Torto-Colorado vai beneficiar cerca de 100 mil motoristas A ligação Torto-Colorado consiste na construção de uma pista marginal à DF-003 e de novos acessos aos condomínios. Com o Trevo de Triagem Norte, vai dar fim aos longos congestionamentos na saída norte e beneficiar cerca de 100 mil motoristas que passam ali diariamente. O Trevo de Triagem Norte é composto por 16 obras, entre pontes, viadutos e túneis. O objetivo é distribuir o fluxo de veículos com destino ao Plano Piloto, levando ao Eixão Norte e Sul, à W3, aos Eixinhos Leste e Oeste e à L2. Somadas às passagens previstas na Ligação Torto-Colorado, serão 28 intervenções. As benfeitorias vão custar R$ 207 milhões — R$ 146 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 51 milhões de contrapartida do governo de Brasília e R$ 10 milhões da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Edição: Paula Oliveira e Raquel Flores

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Obra do Bananal avança 25% e deve ser entregue junto com captação do Paranoá

As obras do Subsistema Bananal, no Parque Nacional de Brasília, estão 25% executadas. O andamento está dentro do estabelecido pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), e a entrega, prevista para setembro — mesmo mês fixado para conclusão das intervenções de captação emergencial do Lago Paranoá, no Setor de Mansões Lago Norte. As obras do Subsistema Bananal, no Parque Nacional de Brasília, estão 25% executadas. Entrega da estrutura está prevista para setembro deste ano. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema de Produção Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. As obras de estrutura da elevatória, subestação e guarita estão em fase final de execução. Junto com a captação no Lago Paranoá, serão mais de 1,4 mil litros por segundo de reforço à rede do DF. “São as duas primeiras obras significativas de captação de água desde a Bacia do Pipiripau, há 16 anos. Isso mostra que a Caesb voltou a investir em grandes intervenções”, avalia o presidente da companhia, Maurício Luduvice. [Olho texto='”(Bananal e Paranoá) São as duas primeiras obras significativas de captação desde a Bacia do Pipiripau, há 16 anos”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras da captação emergencial vão custar R$ 42 milhões, provenientes do Ministério da Integração Nacional. Outras grandes obras de captação de água no DF Em 11 de maio, as obras na parte goiana do Sistema Produtor Corumbá 4 foram retomadas. O fornecimento será de até 5,6 mil litros por segundo e vai ampliar em 70% a capacidade de abastecimento do DF, além de desafogar o Descoberto. O orçamento é de R$ 540 milhões, divididos de forma igualitária. A parte do DF — que está 68% executada — independe de recursos do Ministério das Cidades, que havia suspendido o repasse após recomendação do Ministério Público Federal. Portanto, não estava parada do lado brasiliense. Havia suspeita de superfaturamento apenas na parte de responsabilidade de Goiás. Compete ao estado vizinho a captação hídrica e a construção de 12,7 quilômetros da adutora. Outros 15,3 quilômetros são de responsabilidade do DF, assim como a estação de tratamento de Valparaíso, de onde a água será bombeada para o DF e o Entorno. [Numeralha titulo_grande=”70%” texto=”Aumento estimado na capacidade de abastecimento do DF com a entrada em operação do Sistema Produtor de Corumbá 4″ esquerda_direita_centro=”direita”] A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. Pelos próximos 40 anos, serão atendidas 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville e em Sobradinho. Pequenas obras de captação de água no DF No fim de março deste ano, a Caesb reativou a captação no Rio Alagado, no Gama. São 20 litros por segundo, que beneficiam cerca de 16 mil pessoas na região. Foram recuperados 4 quilômetros de trechos da adutora e instalada uma válvula redutora de pressão. A água captada passa por um tratamento simplificado e é encaminhada para a própria rede de distribuição. Também no Gama, cerca de 15 mil moradores são abastecidos pelo córrego Crispim desde novembro de 2016. São captados 40 litros por segundo desde a reativação de três quilômetros de adutora e a construção de mais 180 metros de redes. A água é tratada e encaminhada para o reservatório do Gama. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas proximidades do Jardim Botânico e no Lago Sul, a captação do Córrego Cabeça de Veado — que desemboca no Lago Paranoá e complementa o abastecimento nas duas regiões administrativas — foi aprimorada. Ao todo, quatro bombas de captação foram revitalizadas. Isso possibilitou o aumento da vazão de captação no córrego de 110 para 150 litros por segundo. Outra medida foi a ativação de um poço, em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. A estrutura beneficia aproximadamente 4 mil pessoas. Edição: Vannildo Mendes

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Superpopulação de javalis tem impacto ambiental no Cerrado

A introdução de animais exóticos no Cerrado, como o javali, leva ao desequilíbrio do ecossistema de diversas formas. Uma vez na região, ele disputa — em vantagem — território e alimento com as espécies nativas que ocupam o mesmo nicho ecológico, como o caititu. Outro problema é que a caça do invasor abre brecha para o abate proibido de espécies da fauna local, como tatus, tamanduás e pacas. Policiais do Grupamento de Operações no Cerrado (GOC) fiscalizam armadilha encontrada na mata. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Para coibir essa prática e outros tipos de crime ambiental, o Grupamento de Operações no Cerrado (GOC), ligado ao Comando de Policiamento Ambiental (Cpam), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), faz fiscalização periódica nas áreas rurais de todo o DF. Em 2016, o GOC fez 81 flagrantes de crimes contra a flora ou a fauna. Apreenderam-se 12 armas de fogo — um dos recursos usados para a caça de animais silvestres. Além disso, 90 pessoas foram conduzidas a delegacias no período. Uma das frentes de trabalho do grupamento consiste em evitar que os caçadores se aproveitem do abate autorizado do javali para matar animais silvestres. Para isso, monitora as áreas de ocorrência da atividade, mapeia armadilhas e monta operações. [Olho texto='”Temos um trabalho contínuo de combate à caça irregular em todo o Distrito Federal”‘ assinatura=”1º sargento Luciano Cunha, integrante do Grupamento de Operações no Cerrado” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo é flagrar quem descumpre a lei. “Temos um trabalho contínuo de combate à caça irregular em todo o Distrito Federal”, afirma o primeiro-sargento Luciano Cunha, da PMDF, integrante do grupamento. Um animal invasor declarado nocivo em todo o País A caça do javali é regulamentada em todo o País desde 2013, quando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) declarou o animal nocivo em todo o território brasileiro. Como eles têm hábito noturno, escondem-se em corredores de vegetação nativa e nos arredores de lavouras durante o dia. À noite, no entanto, eles saem em busca de comida e atacam tanto a vegetação natural quanto cultivos de grãos. “O javali tem hábito generalista, come arbustos, revira o solo em busca de raízes, desfaz ninhos. Ele destrói os locais por onde passa”, explica a gerente de Fiscalização de Fauna, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Karina Loureiro Kegles Torres. O problema pode se tornar ainda mais grave se o javali invadir unidades de conservação de proteção integral. Nesse caso, o impacto em locais ambientalmente sensíveis pode pressionar ainda mais as áreas e provocar desequilíbrios drásticos. Para acompanhar a situação, o Ibram mantém câmeras tipo trap (armadilha, em inglês), acionadas quando detectam movimento, em pontos da zona rural de Planaltina e do Paranoá. Em algumas das filmagens (veja o vídeo), é possível identificar caçadores e cães errantes em regiões de ocorrência dos javalis. A espécie costuma atacar outros animais da fauna local. “O javali é agressivo e não tem predador natural no Cerrado”, destaca Karina. O intenso impacto que causa se amplia pelo fato de se reproduzir rapidamente e ocupar o nicho ecológico do caititu. “Ele pressiona o nativo, ocupando o espaço físico e tirando o alimento dele. Nessa competição, o nativo perde sempre”, avalia a gerente de Fiscalização de Fauna do Ibram. De nome científico Sus scrofa, ele é de origem europeia, mas se adaptou muito bem ao Brasil. Foi trazido para fim comercial na década de 1980. Mas a atividade foi proibida em 1998, e os criadores optaram por soltá-lo no meio natural. Dessa forma, a espécie se espalhou pelos estados, e no DF encontrou oferta de alimento. Como é feito o controle populacional do javali Uma forma de combater a superpopulação da espécie foi autorizar o abate por pessoas com inscrição no Cadastro Técnico Federal (CTF), ligado ao Ibama. O registro é autodeclaratório e deve ser renovado anualmente. Para emiti-lo, a pessoa deve ter posse de arma, no caso de atividade de caça. [Olho texto='”O javali tem hábito generalista, come arbustos, revira o solo em busca de raízes, desfaz ninhos. Ele destrói os locais por onde passa”‘ assinatura=”Karina Loureiro Kegles Torres, gerente de Fiscalização de Fauna do Ibram” esquerda_direita_centro=”direita”] Por se tratar de registro generalista e não licenciamento — o que exigiria mais rigor na concessão —, o CTF dá margem para que mal-intencionados pratiquem caça ilegal. “A forma como o CTF está estruturado coloca muita gente no bolo, como quem não tem técnica para caçar ou quem não tem conhecimento e não vai diferenciar o javali do cateto ou da queixada”, lista Karina. Outro problema é usar cachorros para esse fim. “O javali pode atacar o cão e, dessa forma, os dois animais sofrem. O abate tem que ser feito de uma única vez”, afirma a servidora. Para fazer o controle populacional de javali, os caçadores devem obedecer a uma série de regras estabelecidas pela Instrução Normativa nº 3, de 31 de janeiro de 2013, do Ibama. Uma delas é que o animal não pode ser transportado, seja vivo ou morto. Ele deve ser abatido, e a carcaça, deixada no local. O consumo da carne, por sua vez, é proibido por razões sanitárias. Além disso, é obrigatória a apresentação do CTF durante a caça. “A pessoa deve estar com o documento quando for a campo”, destaca o primeiro-sargento Cunha. Outra exigência é a autorização dos donos das propriedades para a atividade. “Ocorre muito de os caçadores entrarem nas terras sem o consentimento do proprietário.” São as seguintes as regras para caçar javali, conforme a Instrução Normativa nº 3, de 31 de janeiro de 2013, do Ibama: O controle populacional do javali pode ser feito por meio de perseguição, abate, captura e eliminação dos animais Armadilhas que capturem e mantenham o animal vivo só são permitidas se não infligirem sofrimento ao animal Estão proibidas as armadilhas que matam ou ferem com laços e dispositivos que envolvam o acionamento de armas de fogo (conhecidas como canhão) O controle de javali em propriedades particulares deve ser consentido pelos proprietários ou detentores dos direitos de uso da terra Os produtos e subprodutos obtidos do abate dos javalis não podem ser comercializados ou distribuídos Os javalis devem ser abatidos no local da captura. Não é permitido o transporte de animais vivos A legislação que vai atualizar o diagnóstico e os procedimentos em relação ao animal — Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali em estado asselvajado — está em elaboração em âmbito federal. Perfil de quem pratica a caça de animais silvestres Os caçadores agem em grupos, divididos em áreas de atuação em todo o DF. Em geral, eles são moradores ou pessoas que conhecem bem a região em que praticam o crime ambiental. “Existe uma cultura da caça, um hobby passado de pai para filho. Os caçadores são pessoas com profissões variadas, não dependem disso para viver. Na maioria dos casos, fazem isso por diversão”, explica Cunha. Espécies como o tatu, a paca e o caititu estão entre as mais visadas. A carne delas abastece o comércio ilegal em feiras no DF. Para atraí-las, os caçadores montam armadilhas de diversos formatos, como as que imitam chiqueiros, que deixam os animais presos por dias. Em outros casos, é montada a ceva, uma estrutura de cano PVC preenchida com milho. Uma vez instalada a armadilha, o caçador fica à espera do animal para atirar nele à distância. [Olho texto=”Existe uma cultura da caça, um hobby passado de pai para filho. Os caçadores são pessoas com profissões variadas, não dependem disso para viver” assinatura=”Luciano Cunha, sargento da PMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses instrumentos são acompanhados pelo GOC para a obtenção do flagrante de crime ambiental. “Temos um trabalho de inteligência para descobrir quem são as pessoas envolvidas com o crime”, conta o primeiro-sargento. Ocorre também de os criminosos serem pegos nas rondas de rotina do grupamento. A divisão existe há 10 anos e é a responsável pelo policiamento das áreas rurais. Além disso, o GOC oferece treinamento especializado a policiais e servidores dos órgãos ambientais no DF. A caça silvestre é vedada em todo o País pela Lei nº 5.197, de 3 de janeiro de 1967, também chamada de Lei de Proteção à Fauna. Do ponto de vista ambiental, a atividade oferece risco à biodiversidade, uma vez que reduz populações que já estão ameaçadas de desaparecimento. Além disso a Instrução Normativa nº 3 também impede o uso de produtos ou métodos que afetem outros animais que não sejam o javali. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes

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Saiba por que os reservatórios do DF enchem de modo diferente

Quantidade de afluentes, diferença de área de drenagem e oferta de chuvas são fatores que explicam por que o nível dos dois principais reservatórios do Distrito Federal se eleva em ritmos diferentes. Na Barragem do Descoberto, em Brazlândia, em duas semanas de precipitação intensa em fevereiro, o volume passou de 18,85% para 36,95%, conforme último boletim divulgado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa). No Reservatório de Santa Maria, dentro do Parque Nacional de Brasília, subiu de 40% para 44,74%. A Barragem do Descoberto em 16 de fevereiro, quando o nível de água estava em 36,74%. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Uma das diferenças fundamentais das duas bacias é a área de drenagem, ou seja, o espaço que tem para captar a água. A do Descoberto é de 460 quilômetros quadrados, e a de Santa Maria, de 120 quilômetros quadrados. Assim, chega menos volume a este reservatório, e o nível do armazenamento demora a aumentar. A área dos espelhos d’água — o tamanho dos lagos que formam as barragens — também influencia as capacidades de acumulação. Quando cheio, o Reservatório do Descoberto tem área de 12,55 quilômetros quadrados. Já o de Santa Maria chega a 7,65 quilômetros quadrados nas mesmas condições. Outro ponto sensível às duas bacias é a dimensão dos cursos d’água que as compõem. Ambas têm diversos córregos em sua formação. No entanto, a do Descoberto conta com três tipos diferentes de proporções significativas para abastecê-la — Alto Descoberto, Ribeirão Rodeador e Ribeirão das Pedras. A de Santa Maria tem apenas o Ribeirão do Torto com essa capacidade. Os demais córregos são menores e de vazões reduzidas. “A bacia de Santa Maria, de forma geral, é menor que a do Alto Descoberto”, explica a gerente de Recursos Hídricos e Segurança de Barragem da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maria do Carmo Magalhães Cezar. As baixas vazões dos cursos d’água são reflexo da geografia do território, uma vez que o DF está em região de Planalto, e aqui nascem rios e córregos que seguem para outras unidades da Federação. Essas características se acentuam no Reservatório de Santa Maria, que recebe menos volume por segundo. Nele, em janeiro deste ano, chegaram em média 500 litros por segundo, e, no do Descoberto, 8 mil litros por segundo, conforme monitoramento feito pela Adasa. A retirada média de água para abastecimento, por sua vez, foi de 350 litros por segundo no de Santa Maria, na última semana. Já na do Descoberto, o índice foi de 3,8 mil litros por segundo. “Estamos racionando agora para manter a capacidade de abastecimento daqui a seis meses, quando não chove no DF”, explica o coordenador de Informação Hidrológica da Adasa, Welber Alves. [Olho texto='”Estamos racionando agora para manter a capacidade de abastecimento daqui a seis meses, quando não chove no DF”‘ assinatura=”Welber Alves, coordenador de Informação Hidrológica da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A formação dos solos, nas duas regiões, também colabora para a diferença de volume armazenado pelos mananciais, como destaca Maria do Carmo. “O solo do Descoberto tem produtividade de água maior que o de Santa Maria”, conta. Em linhas gerais, significa que a capacidade de infiltração e retenção de um é maior do que no outro. Estiagem foi mais intensa no Reservatório de Santa Maria A escassez de chuvas atingiu o Distrito Federal como um todo, mas foi ainda pior na bacia de Santa Maria. Os registros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam uma diferença de 50 milímetros entre as duas barragens. Os dados mais recentes mostram que, de 13 de janeiro a 13 de fevereiro deste ano, choveu o equivalente a 250 milímetros. No Descoberto, foram 300 milímetros no mesmo período. O recorte se inicia em 13 de janeiro, porque as primeiras duas semanas do ano foram secas. Nesse período, o Descoberto registrou os valores mais baixos em 13 de janeiro, quando chegou a 18,85%, de acordo com a aferição feita às 7h30 pela Adasa. O nível mais baixo de armazenamento do manancial também ocorreu nesse dia e foi de 18,69%, na medição das 14h30 da agência reguladora. Em 13 de janeiro, o Santa Maria registrou 41,04% às 7h30. O índice mais baixo medido, porém, foi 39,96%, em 3 de fevereiro, também às 7h30. Nos fins de semana, só é feita a aferição do primeiro horário. O acumulado de chuvas no DF, em janeiro, também ficou abaixo do esperado. Os valores de referência do mês para o Inmet são de 247 milímetros. Mas os registros ficaram em 145 milímetros, o que corresponde a cerca de 58% da média. Com esse cenário, medidas como o racionamento de água nas regiões administrativas abastecidas pelo reservatório do Descoberto e a redução da pressão nas atendidas pelo de Santa Maria são fundamentais para evitar o esgotamento dos mananciais no período da estiagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes

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Proliferação desordenada de espécies, inclusive exóticas, indica desequilíbrio ambiental

Em Águas Emendadas, por exemplo, manchas de pinheiros e bambus tomam o espaço da vegetação nativa e atrapalham o desenvolvimento na região. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Erosão, extinção de animais e diminuição da oferta de recursos hídricos são apenas o lado escancarado do desequilíbrio ambiental no Cerrado. A situação se revela também por meio do aparecimento de espécies exóticas ou do aumento desordenado de nativas nas unidades de conservação. Isso porque os efeitos do parcelamento irregular do solo e a pressão exercida pela urbanização do território são sentidas também dentro das áreas de proteção. Assim, fauna e flora ficam expostas a alterações profundas. Há casos em que o simples aumento de indivíduos de uma espécie já é indício de desequilíbrio. Na Estação Ecológica Águas Emendadas, em Planaltina, por exemplo, a população da Trembleya parviflora, popularmente conhecida como quaresmeira, tem se expandido significativamente nos últimos anos. Ela é nativa do Cerrado, mas tem característica oportunista, ou seja, vale-se de mudanças ambientais para se consolidar. A maior ocorrência da planta coincide com o processo de seca da vereda de 6 quilômetros que existe na área. Nela, a água aflora em diversos pontos, até formar os Córregos Brejinho, origem da Bacia do Paraná, e Vereda Grande, ponto de partida da Bacia Tocantins/Araguaia. [Olho texto='”O manejo dessas espécies (exóticas) é desafiador, porque não podemos sair desmatando tudo”‘ assinatura=”Danielle Vieira Lopes, analista de Atividades de Meio Ambiente do Ibram” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por causa da criação de condomínios irregulares nos arredores da área de proteção, o solo tem sido impermeabilizado. O resultado é a redução da disponibilidade hídrica, condição adequada para a expansão da planta. “A vereda seca, e a Trembleya avança”, resume a analista de Atividades de Meio Ambiente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Danielle Vieira Lopes. Em outros casos, o desequilíbrio permite a invasão do bioma por espécies exóticas. Em Águas Emendadas, manchas de pinheiros e bambus tomam o espaço da vegetação nativa e atrapalham o desenvolvimento na região. Outro exemplo são as gramíneas, como a Brachiaria decumbens, comumente chamada de capim-braquiária. Ela é usada na pecuária para alimentação do gado e, com a falta de manejo nos arredores das áreas de produção, acaba invadindo as unidades de conservação. Situação semelhante ocorre com a leucena, cujo nome científico é Leucaena leucocephala. Natural da América Central, ela é cultivada para consumo do gado no DF. A espécie tem facilidade de disseminação e toma facilmente áreas de Cerrado, como na Área de Relevante Interesse Ecológico Granja do Ipê, no Park Way. Embora a disseminação descontrolada seja um problema, em certas situações, a eliminação dessas espécies invasoras pode provocar um dano ainda pior. No caso da leucena, a retirada do rizoma — estrutura semelhante à raiz — exige escavação profunda. [Olho texto=”O acesso descontrolado de cães e gatos às unidades de conservação representa um conflito com a fauna local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No procedimento, o solo pode ficar bastante abalado. “O manejo dessas espécies é desafiador, porque não podemos sair desmatando tudo. Em certas áreas, são elas que favorecem a drenagem das águas pluviais e evitam que o solo fique desprotegido”, conta Danielle. Mudanças na flora impactam na ocorrência de animais Com a introdução de plantas exóticas, as nativas perdem espaço e deixam de servir como fonte de alimento para a fauna local. “As exóticas não compõem a dieta dos animais. Há a quebra de elos”, explica a agente de Parque e Unidade de Conservação, da Coordenação de Fauna do Ibram, Marina Motta de Carvalho. O reflexo disso pode ser até mesmo a extinção de espécies. Em outras situações, a espécie exótica ocupa o nicho da silvestre, a exemplo do coelho doméstico, que toma o lugar do Sylvilagus brasiliensis, o tapiti. “E é claro que o silvestre fica em desvantagem”, afirma Marina. Animais domésticos atacam os silvestres O acesso descontrolado de cães e gatos às unidades de conservação representa um conflito com a fauna local. Eles invadem áreas como o Parque Nacional de Brasília e a Águas Emendadas em grandes grupos e mordem tamanduás e pequenos roedores. “Quando encontramos as carcaças, vemos mordeduras no calcanhar e nas orelhas, o que demonstra que a atitude é só por diversão mesmo, não por fome”, explica Marina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma forma de evitar a entrada desses animais nas unidades de conservação é incentivar a guarda responsável por parte da comunidade. “São animais que pertencem à comunidade, mas não têm um responsável definido”, destaca a agente de Parque e Unidade de Conservação. Para Marina, a educação ambiental é fundamental para controlar esse processo. Além disso, há a necessidade de estimular a castração da população de cães e gatos que vivem no entorno de Águas Emendadas. “É uma população que se renova muito rapidamente, pois a maioria tem média de vida de dois anos”, diz. Edição: Vannildo Mendes

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Parque Tecnológico terá parceria com Embrapa para atrair investimentos

O governo de Brasília apresentou o projeto do Biotic – Parque Tecnológico na tarde desta segunda-feira (3) e assinou, por meio da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), um termo de cooperação com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O ato ocorreu no Centro Internacional de Convenções do Brasil, durante o 20° Congresso Mundial de Tecnologia da Informação (WCIT). O presidente da Terracap, Júlio César de Azevedo Reis, assinando o termo; o secretário adjunto de Relações Institucionais e Sociais, Igor Tokarski; o presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes; e o presidente da Witsa, Santiago Gutierrez. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A concepção do Biotic foi elaborada pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) em parceria com a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e a Secretaria Adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação, da Casa Civil. A parceria com a Embrapa viabiliza a participação da empresa do governo federal no negócio e amplia o escopo do empreendimento – antes chamado de Capital Digital. O novo modelo do Parque Tecnológico agrega a biotecnologia ao projeto, que era centrado apenas na tecnologia da informação e comunicação. O presidente da Terracap, Júlio César de Azevedo Reis, reforçou que o parque vai incentivar pesquisas tecnológicas nas áreas da saúde e cosmética, entre outras. “O objetivo é que as tecnologias de comunicação e de informação façam com que o conhecimento científico desenvolvido em instituições de ensino e de pesquisas criem produtos para melhorar a condição de vida da população.” Ao lado do secretário adjunto de Relações Institucionais e Sociais da Casa Civil, Igor Tokarski, o presidente também assinou o termo de cooperação com a Embrapa. A intenção é que a parceria atraia investimentos para o parque. “Faz todo o sentido a Embrapa participar desse empreendimento, que de certa forma marca uma decisão importante da Terracap e do governo de Brasília de colocar a ciência, a tecnologia e a informação na matriz de desenvolvimento do Distrito Federal”, ressaltou o presidente da empresa federal, Maurício Antônio Lopes. Ele destacou a presença da Embrapa em mais de 40 países e em todos os continentes. [Numeralha titulo_grande=”1,2 milhão de m²” texto=”Área destinada ao Biotic – Parque Tecnológico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fixada por lei em 2002, a área destinada ao Parque Tecnológico tem 1,2 milhão de metros quadrados, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília, com capacidade para abrigar cerca de 1,2 mil empresas. Hoje, funcionam no local o Datacenter do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB). A ideia é atrair de startups a multinacionais para aumentar a cooperação e criação de negócios entre empresas, universidades e centros de pesquisa. Principal empreendimento do governo de Brasília na área de ciência, tecnologia e inovação, o Biotic – Parque Tecnológico integra a lista de locais prioritários do governo para firmar parcerias com a iniciativa privada. 20° Congresso Mundial de Tecnologia da Informação (WCIT) A abertura do 20° Congresso Mundial de Tecnologia da Informação (WCIT) foi nesta segunda (3), e o encontro segue até quarta-feira (5), com a previsão de mais de 2 mil participantes. O evento reúne acadêmicos, empresários, investidores e pesquisadores de diversos países. Pela primeira vez, o congresso ocorre na América do Sul. Edição: Raquel Flores

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Empresários locais pedem mais participação em propostas para o Parque Tecnológico

Empresários do Distrito Federal da área de tecnologia da informação reuniram-se com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, no fim da tarde desta quarta-feira (28), para pedir mais espaço na elaboração de propostas para o Biotic – Parque Tecnológico (anteriormente chamado de Capital Digital). No encontro, no Palácio do Buriti, representantes do Sindicato das Indústrias da Informação do DF levantaram pontos que desejam debater com o Executivo sobre o empreendimento. Elaboração de propostas para o Biotic – Parque Tecnológico foi tema de reunião do governador Rollemberg e empresários do setor de tecnologia da informação do DF. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília “Nossa intenção é manter diálogo e colocar nossas contribuições. Queremos fazer parte desse processo, para que o setor local [de tecnologia da informação] seja reconhecido e beneficiado”, resumiu o presidente do sindicato, Ricardo Caldas. Entre outras reivindicações, o grupo apresentou a de integrar o conselho gestor do parque. As considerações foram discutidas com o governador, que reforçou a importância de reunir esforços para expandir a atuação no complexo tecnológico. “Acho que será muito positivo ter empresas do DF e de fora e ainda centros de pesquisas atuando no parque. Teremos um ambiente de inovação nesse espaço”, destacou. Instalações do Datacenter do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal funcionam no local. Com a participação do presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Júlio César de Azevedo Reis, foram compartilhadas com os empresários ideias do modelo de gestão, ainda em elaboração. Também estiveram no encontro o secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação da Casa Civil, Marcelo Aguiar; o diretor de Governo e Produtos do Banco de Brasília (BRB), Nilban de Melo Júnior; e diretores do Sindicato das Indústrias da Informação do DF. Situado entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília, o complexo tecnológico foi concebido por lei em 2002 para receber empresas de tecnologia e tem 1,2 milhão de metros quadrados de área. A proposta do atual governo para tirar o parque do papel é atrair organizações das áreas de tecnologia da informação e de biotecnologia, com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Edição: Raquel Flores

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