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preservação ambiental

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Plenária apresenta resultados da gestão de áreas ambientais protegidas no DF em 2025

O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) promoveu nesta terça-feira (9), a terceira e última plenária de planejamento de 2025. O encontro reuniu servidores da sede da autarquia e agentes de unidades de conservação para tratar de ações planejadas e executadas no ano e fazer uma prévia das atividades para 2026. Essas reuniões anuais da Sucon foram instituídas desde 2024, por meio da Instrução Normativa nº 22 e objetivam reforçar a governança com a discussão de estratégias na gestão das Unidades de Conservação (UCs) do Distrito Federal sob a responsabilidade do Brasília Ambiental. A plenária tratou de ações planejadas e executadas no ano e fazer uma prévia das atividades para 2026 | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Segundo o superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcos Cunha, as plenárias são a possibilidade de olhar para o que foi feito, analisar e, até mesmo, modificar o prosseguimento de medidas adotadas. “É um momento de troca, para discutir as metas para as unidades de conservação, trazendo as pessoas para os projetos, para entenderem, também, o seu papel em cada ação”, comentou Cunha. Nesta edição foi apresentado o relatório das principais atividades empreendidas, com destaque para tópicos como retrospectiva das edições anteriores das plenárias, ocorridas nos meses de março e setembro; e elaboração de 14 normativos que instituíram, regulamentaram ou atualizaram alguma atividade da competência do Brasília Ambiental. Na segunda parte do encontro técnico, foram apresentadas, ainda, todas as obras realizadas nos parques ecológicos, a proposição de revisão da IN 22, com a sugestão de mudanças em alguns indicadores e as prioridades do setor para 2026. “Tudo o que foi exposto nesta reunião demonstrou o quanto o corpo técnico da Sucon se empenhou, com afinco, em importantes entregas para o meio ambiente do DF. São muitos os exemplos: o lançamento da instrução normativa de fauna exótica; a gestão das brigadas florestais na prevenção e combate aos incêndios florestais em UCs; e, mais recentemente, a criação do Fundo de Conservação do Cerrado (FCC), para o pagamento das compensações ambientais”, reconhece o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, lembra a importância da execução de um planejamento cuidadoso das áreas protegidas. “Essas unidades são essenciais não apenas para a preservação do nosso bioma, mas, principalmente, para a manutenção da qualidade de vida dos brasilienses”, conclui. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Ação plantará 15 mil mudas do Cerrado em várias regiões do DF

No próximo domingo (7), o Governo do Distrito Federal (GDF) realizará a maior edição do Dia de Plantar, evento anual instituído pelo Decreto nº 44.606, de 2023, que representa o compromisso contínuo do GDF com a restauração ecológica, a ampliação de áreas verdes e o engajamento da população na defesa de um dos biomas mais ricos do país. Neste ano, haverá o plantio de 15 mil mudas com ações simultâneas em várias regiões administrativas do DF. O ponto central da celebração será o Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga.  A edição de 2025 contará com 10 mil mudas fornecidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e outras 5 mil vindas do Instituto Arvoredo. A ação envolve integração entre a Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), o Instituto Brasília Ambiental, a Novacap, a Secretaria de Governo (Segov-DF), administrações regionais, comitês ambientais e da sociedade civil. "Cada uma dessas 15 mil mudas plantadas representa esperança, compromisso climático e responsabilidade com o Cerrado, que é o berço das nossas águas" Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destaca que o evento será um marco para o DF. “Cada uma dessas 15 mil mudas plantadas representa esperança, compromisso climático e responsabilidade com o Cerrado, que é o berço das nossas águas. Agradeço a cada servidor, parceiro institucional e cidadão que se somou a esta causa. Só avançamos porque trabalhamos juntos. Seguiremos ampliando nossas áreas verdes e fortalecendo a resiliência ambiental do DF, para que as próximas gerações encontrem um território mais equilibrado, saudável e resiliente", comentou o secretário. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também reforçou a importância da união de esforços. “O Dia de Plantar mostra que, quando governo e comunidade se unem, o resultado é poderoso. Estamos aqui para reafirmar o compromisso do GDF com a proteção do Cerrado e com uma cidade mais verde para todos. Esse é um trabalho que não se faz sozinho: depende da participação de todos que acreditam em um futuro sustentável. Hoje, plantamos árvores, mas também plantamos consciência, cidadania e esperança. O Governo do Distrito Federal seguirá investindo em políticas ambientais responsáveis e na recuperação das nossas áreas naturais”, afirmou Celina. Celina Leão: "O Dia de Plantar mostra que, quando governo e comunidade se unem, o resultado é poderoso" | Foto: Divulgação/Sema-DF Desde a primeira edição, o Dia de Plantar tem expandido seu alcance e impacto ambiental. Em 2023, foram plantadas 5 mil mudas no Parque Ecológico do Guará Ezequias Heringer. No ano seguinte, mais de 10 mil mudas foram plantadas no Parque Ecológico do Riacho Fundo e em diversas regiões do DF. Serviço Dia de Plantar 2025 Data: Domingo (7), às 8h30 Local central: Parque Ecológico do Cortado, Taguatinga *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF)  

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GDF marca presença no 1º Prêmio Internacional da Consciência Ambiental e Invisibilidade

O Distrito Federal sediou, na sexta-feira (28), um marco no reconhecimento de iniciativas essenciais para a sustentabilidade e para a valorização de trabalhadores e comunidades frequentemente invisibilizados. No auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), foi realizada a cerimônia do 1º Prêmio Internacional da Consciência Ambiental e Invisibilidade, idealizado pelo Instituto Ecos do Cerrado. A premiação homenageou pessoas, coletivos e instituições que atuam diretamente na preservação ambiental e na promoção da justiça social, mas que, por estarem longe dos holofotes, nem sempre têm seu trabalho reconhecido. Catadores, quilombolas, povos ancestrais, ribeirinhos, educadores, cooperativas, universidades, empresas e órgãos públicos estiveram entre os destaques da noite. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, celebrou a iniciativa: "Nossa gestão está comprometida com a construção de uma consciência ambiental que valoriza o empenho de todos para garantir a preservação do nosso futuro. Cada gesto conta e essa premiação é reconhecimento desse esforço", ressaltou. Rôney Nemer: "Não existe atribuição exclusiva de ninguém. Dividimos a missão de cuidar do nosso Cerrado, do nosso berço das águas, com todos" | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento ocorreu em um momento emblemático, logo após a COP 30, reforçando o papel do Distrito Federal como articulador das pautas socioambientais no país. De acordo com o Instituto Ecos do Cerrado, o prêmio foi concebido para ampliar o alcance da consciência ambiental, integrando-a às urgências sociais que atravessam o território brasileiro. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, parabenizou a iniciativa: “Não existe atribuição exclusiva de ninguém. Dividimos a missão de cuidar do nosso Cerrado, do nosso berço das águas, com todos. E vocês merecem — cada um em sua realidade — serem reconhecidos pelo impacto significativo que representam nessa construção.” O idealizador da premiação, Edmi Moreira, presidente do Instituto Ecos do Cerrado e criador do Dia da Consciência Ambiental do Distrito Federal, destacou que o reconhecimento nasce de um compromisso permanente com a educação ambiental, a equidade e a construção de políticas públicas que enfrentem desigualdades históricas: “Essa é minha forma humilde de agradecer a cada um de vocês pelo que fazem pelo meio ambiente em todos os setores.” A edição de 2025 marca os cinco anos da instituição oficial da data comemorativa, consolidando um movimento que busca dar visibilidade aos que, diariamente, contribuem para o equilíbrio ecológico e para a construção de uma sociedade mais humana. Para os organizadores, o prêmio reafirma que a sustentabilidade não se faz apenas com tecnologia e inovação, mas também com o trabalho silencioso e essencial de comunidades e profissionais que sustentam a preservação ambiental no país. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Livro sobre a loba-guará Pequi é lançado no Zoo Brasília

Além da programação especial para o Dia das Crianças, o Zoológico de Brasília celebrou o Dia Nacional do Lobo-guará, no dia 12 de outubro, com o lançamento do livro Pequi e o Cerrado Voador. A obra convida o leitor a mergulhar em uma aventura poética pelo Cerrado. No enredo, os animais do bioma enfrentam o desafio de atravessar uma imensa faixa de pedra que ameaça a sobrevivência da fauna e da flora locais: a tão temida estrada. O destaque do livro é Pequi, uma loba-guará que habita os campos de capim alto e se une a outros animais, plantas e humanos para proteger o Cerrado.  Ao longo da história, os personagens trilham uma jornada de resistência e esperança. Mais do que uma narrativa sobre superação, o livro desperta a reflexão sobre a importância da cooperação e da preservação ambiental. A publicação é fruto de uma parceria entre a associação civil A Vida no Cerrado (Avinc) e a ONG Jaguaracambé (Associação para Conservação da Biodiversidade). A personagem principal do livro foi inspirada na história real de uma loba-guará chamada Pequi, que perdeu a vida em uma rodovia após uma trajetória de resgate e superação. “A história da Pequi nos ensinou muito sobre resiliência e sobre o poder da união em torno da conservação da biodiversidade e da manutenção do Cerrado”, afirma Ana Paula Nunes de Quadros, presidente da ONG Jaguaracambé. Quem foi Pequi? Pequi foi uma loba-guará resgatada ainda filhote após perder a mãe. Ela tornou-se um símbolo dos esforços de reabilitação e de conservação da fauna do Cerrado. Depois de meses de cuidados intensivos realizados pelo Zoológico de Brasília, pela ONG Jaguaracambé e pelo Parque Vida Cerrado, Pequi foi preparada para retornar à natureza. Durante o processo de readaptação, Pequi viveu em um recinto especialmente construído, onde aprendeu a caçar, reconhecer frutos do Cerrado e se comportar como uma loba selvagem. Pequi voltou à natureza depois de passar por cuidados no Zoológico, mas acabou atropelada | Foto: Vinícius Rozendo Viana/Zoológico de Brasília “O Zoológico guarda uma história muito bonita com a Pequi. Ela chegou ao Zoo junto com os irmãos, em 2020, com menos de 20 dias de vida”, recorda Ana Raquel Gomes Faria, assessora da Superintendência de Conservação do Zoológico de Brasília. “Ela era a menor da ninhada, mas sempre respondia bem ao manejo e ao processo de reabilitação, mostrando uma grande força e vontade de viver e, principalmente, uma vontade de retornar ao ambiente natural, como foi proposto desde o início”, acrescenta Ana Raquel. A soltura de Pequi ocorreu em abril de 2023. Ela mostrou força e instinto de sobrevivência por meses, mas foi atropelada em uma rodovia, revelando a difícil realidade que as espécies do Cerrado enfrentam diante da expansão urbana. Apesar da breve vida, Pequi conseguiu reforçar a importância das ações de conservação e educação ambiental Apesar da breve vida, Pequi conseguiu reforçar a importância das ações de conservação e educação ambiental, bem como a necessidade de medidas concretas para a redução do impacto das estradas para a flora e a fauna silvestre. “A Pequi nos mostrou o quanto é possível criar alianças entre os seres humanos e outros animais. Ela foi cuidada por vários profissionais ao longo da vida e esse vínculo continua vivo no livro. É uma forma de imaginar a Pequi livre e viva, caminhando pelo Cerrado e lutando, ao lado de outras espécies, por um Cerrado contínuo e saudável para todos”, afirma Dodó Riberiana, co-coordenadora do Núcleo de Educação Socioambiental da Avinc. O livro está disponível em versão online. *Com informações do Zoológico de Brasília  

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GDF e Poder Judiciário firmam parceria para o plantio de 70 mil mudas de espécies nativas do Cerrado

Nesta terça-feira (15), a Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) participou de solenidade no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tratar da implementação de um Plano de Compensação Ambiental, em cumprimento à Resolução CNJ n° 594/2024. O encontro marca o início de uma parceria estratégica entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Poder Judiciário brasileiro, que visa à promoção da descarbonização institucional e à neutralidade de carbono até 2030. "Este acordo representa mais do que o plantio de árvores, é a semeadura de um compromisso duradouro com o Cerrado, com a justiça climática e com as próximas gerações", afirma a vice-governadora Celina Leão | Foto: Divulgação/Sema-DF A parceria prevê o plantio de 70 mil mudas de espécies nativas do Cerrado, dentro de um projeto com duração de quatro anos, que incluirá implantação e manutenção dos plantios de recuperação. A ação está inserida no Plano de Logística Sustentável do TST/CSJT e será um importante passo para a recuperação ambiental de áreas degradadas, com impacto direto na conservação da biodiversidade do bioma Cerrado. A iniciativa integra o Programa Justiça Carbono Zero, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e representa um marco ambiental para o país. Em atenção às diretrizes da Resolução, o TST, o Ministério Público do Trabalho da 10ª Região e o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região formalizaram a proposta de cooperação com o GDF para viabilizar ações concretas de recomposição florestal no território do Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]“Firmar esta parceria é avançar com responsabilidade rumo a um futuro mais sustentável. O Governo do Distrito Federal tem compromisso com ações concretas de recomposição ambiental e se orgulha de unir esforços com o Poder Judiciário e o Ministério Público no âmbito do Programa Justiça Carbono Zero. A formalização dessa cooperação atende à Resolução CNJ nº 594/2024 e estabelece diretrizes claras para a aplicação de recursos destinados à execução do Plano de Descarbonização do Tribunal Superior do Trabalho, com foco na recuperação de áreas degradadas no território do Distrito Federal", afirma a vice-governadora Celina Leão. "Este acordo representa mais do que o plantio de árvores, é a semeadura de um compromisso duradouro com o Cerrado, com a justiça climática e com as próximas gerações. Serão 70 mil mudas nativas plantadas ao longo de quatro anos, em um projeto que alia preservação, técnica e cooperação. Proteger o Cerrado é preservar a nossa identidade. Ao lado de instituições que compartilham esse propósito, mostramos que o diálogo interinstitucional é capaz de gerar soluções reais. Brasília reafirma, assim, sua vocação como capital que integra desenvolvimento, responsabilidade ambiental e inovação no serviço público”, acrescenta Celina. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, reforçou o papel estratégico da ação para a agenda climática local. "A implementação do Plano de Compensação Ambiental no âmbito do Programa Justiça Carbono Zero demonstra que o meio ambiente está no centro das decisões institucionais. Com o plantio de mais de 70 mil mudas de espécies nativas do Cerrado, damos mais um passo firme rumo à restauração ecológica e à mitigação dos efeitos da mudança climática no DF", declarou. *Com informações da Sema-DF

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Zoológico de Brasília inicia congresso com debates sobre conservação

O primeiro dia do 48º Congresso da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab) reuniu autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), estudantes, pesquisadores e profissionais do mundo todo que se dedicam à proteção da biodiversidade. O evento, que aborda a importância de uma gestão eficiente e planejada para maximizar o impacto dos zoológicos na conservação, é realizado na União Pioneira de Integração Social (Upis), desta terça-feira (10) a sábado (14). “Temos um papel fundamental na conservação e pesquisa e teremos um evento com muita troca de experiência. É o momento de nos fortalecermos como instituição”, destaca o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. A comunicação entre zoológicos é um dos pontos abordados no congresso | Fotos: Divulgação/Zoológico de Brasília A presidente da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil, Nancy Banevicius, comentou que o tema do congresso vem de uma demanda que tem recebido de todos os parceiros: comunicação. “As instituições desenvolvem grandes trabalhos, mas talvez não estejamos conseguindo atingir todos os públicos com a nossa missão”, enfatizou. Na palestra de abertura, Paula Cerdán, da World Association of Zoos and Aquariums (Waza), destacou como os zoológicos podem atuar como pontes entre ações de campo e sob cuidados humanos para a conservação de espécies. Nas palestras foi destacado que a forma de conservação das espécies precisa evoluir “Aparentemente, precisamos mudar drasticamente a forma como estamos conservando as espécies. Se não, não iremos ver as coisas mudarem. Precisamos investir em soluções sustentáveis e nos certificar de que a conservação é uma responsabilidade compartilhada”, comentou Paula. Em seguida, Raymond van der Meer, da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (Eaza), apresentou a importância das parcerias entre zoológicos e aquários no desenvolvimento de estratégias de manejo populacional voltadas à conservação de espécies ameaçadas. “Precisamos convidar ativamente os profissionais, estudantes e todos ativos na causa para trabalharmos juntos na conservação. Há muito para falar sobre nossos programas e quanto deles são críticos para a sobrevivência das espécies”, finalizou Raymond. Artigos destacam atuação dos profissionais O primeiro dia do evento ainda contou com exposição de trabalhos científicos  [LEIA_TAMBEM]O primeiro dia do evento ainda contou com exposição de trabalhos científicos de estudantes de graduação, pós-graduação, docentes do ensino superior, pesquisadores, profissionais de zoológicos ou aquários. As áreas de conhecimento dos trabalhos expostos são: biologia, comportamento e bem-estar animal, medicina veterinária, educação ambiental, nutrição ambiental e gestão de zoológicos e aquários. De acordo com o diretor-presidente, Wallison Couto, a participação das pesquisas científicas e tecnológicas engrandecem o congresso e abrem espaço para que os estudantes também façam parte do evento. “É uma oportunidade para todos aprenderem juntos ao longo dos quatro dias de evento”, comentou. Confira programação completa do congresso. *Com informações do Jardim Zoológico de Brasília

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Parque Gatumé, em Samambaia, será cercado para preservação ambiental e combate ao descarte irregular de lixo

A unidade de conservação do Refúgio de Vida Silvestre Gatumé, em Samambaia, terá todo o seu perímetro cercado. O serviço será executado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) com o objetivo de preservar a área do parque e impedir o descarte irregular de lixo. Cercamento do Parque Gatumé visa combater o descarte irregular de resíduos e preservar a área | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com o diretor de Cidades da Novacap, Raimundo de Oliveira Silva, a iniciativa faz parte de um projeto maior de cercamento de todas as unidades de conservação do Distrito Federal. “Começamos pelo Parque do Setor O, em Ceilândia, depois seguimos para o Parque do Sol Nascente, e agora vamos também no Gatumé. Estamos atendendo conforme as solicitações chegam”, explicou. Para o diretor, a necessidade do cercamento se torna ainda mais necessária com as ocorrências de descarte irregular de resíduos: “Retiramos mais de 400 toneladas de lixo do Gatumé. O cercamento será de alta qualidade, praticamente inviolável por vândalos, pois é totalmente travado por concreto. Com isso, impedimos que o local continue sendo alvo para descarte de entulho”. Os recursos para a obra são do Governo do Distrito Federal (GDF) e a execução será feita diretamente pela Novacap. A empresa já iniciou os levantamentos topográficos para definir a área exata a ser cercada. A Novacap aposta na alta qualidade do material utilizado para garantir a durabilidade e a eficiência do cercamento, conforme já foi utilizado no cercamento do Parque do Setor O. “Estamos utilizando um material muito superior aos gradis anteriores, e os resultados já podem ser vistos nos parques que receberam essa estrutura”, ressaltou Raimundo.  

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Projeto Produtor de Água no Descoberto receberá investimento de R$ 2 milhões em 2025

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) iniciou as primeiras ações de 2025 do Projeto Produtor de Água no Descoberto, voltado para a conservação da água e do solo na bacia do Lago Descoberto. Com um investimento de R$ 2 milhões neste ano, a iniciativa beneficia nove propriedades rurais e inclui plantio de mudas nativas, reforma de estradas rurais e instalação de sistemas de esgotamento sustentável. Em 2025, a Caesb vai investir R$ 2 milhões no projeto Produtor de Água no Descoberto, voltado para a conservação da água e do solo na bacia do Lago Descoberto | Foto: Marco Peixoto/Caesb Criado em 2019, o projeto busca tornar a bacia do Alto Descoberto uma referência em produção sustentável de água e alimentos, garantindo segurança hídrica e preservando a vegetação nativa. Para isso, conta com a participação de diversos parceiros, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a Emater-DF, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a Saneago, municípios vizinhos e associações de produtores rurais. As primeiras áreas beneficiadas somam 232 hectares, abrangendo as microbacias dos córregos Barrocão, Bucanhão e Capão da Onça. Os produtores rurais contemplados receberão melhorias como instalação de cercas para proteger a vegetação, terraceamento para evitar erosão e reforma de estradas rurais. Além disso, serão construídos 37 bolsões de infiltração de água da chuva (barraginhas) e implantados dois sistemas de esgotamento sanitário com fossas biodigestoras. Para a recomposição florestal, serão plantadas 13.570 mudas nativas do cerrado em uma área de aproximadamente 14 hectares. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranaíba Interestadual, parceiro do projeto, investiu R$ 350 mil na contratação de projetos individuais e mais R$ 850 mil em ações de preservação dos recursos hídricos. Com um orçamento previsto de até R$ 10 milhões pela Companhia para os próximos cinco anos, o projeto vai permitir a execução de ações concretas que beneficiarão diretamente os produtores rurais, com o pagamento por serviços ambientais prestados, e também fortalecerá a relação entre os diversos usuários da bacia. *Com informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)

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Furto de mudas no DF causa prejuízos ambientais e financeiros

O furto de mudas em áreas públicas no Distrito Federal tem gerado prejuízos aos cofres públicos e impactos ambientais, visto que a prática atrasa iniciativas de recuperação de áreas degradadas e compromete o equilíbrio ecológico. Diante do quadro, há medidas para coibir a ação, que vão desde multas até penas de reclusão – que podem ser evitadas com a conscientização da população sobre a importância de preservar o trabalho realizado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Entre os últimos furtos expressivos ocorridos no DF estão o caso do SAAN, onde 16 mudas de palmeira-azul foram subtraídas; outro na Avenida Hélio Prates, com 11 palmeiras-guariroba levadas; e um no Sol Nascente, onde foram arrancadas 400 mudas de árvores Segundo a empresa pública, entre os últimos furtos expressivos ocorridos no DF estão o caso do Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN), onde 16 mudas de palmeira-azul foram subtraídas; outro na Avenida Hélio Prates, com 11 palmeiras-guariroba levadas; e um no Sol Nascente, onde um indivíduo arrancou 400 mudas de árvores. À frente da Diretoria das Cidades da Novacap, Raimundo Silva destaca que o delito é um crime ambiental que prejudica todo o programa de arborização, impedindo a geração de árvores adultas que melhorem a qualidade de vida da população nos lugares certos e sem riscos de atingir redes de energia – além de ser um prejuízo para os cofres públicos. O furto de mudas exige que todo o investimento de mão de obra e recursos públicos seja refeito, às vezes sendo necessário aguardar meses até o próximo período chuvoso | Foto: Kiko Paz/Novacap O diretor reforça a importância da população colaborar com as denúncias desse tipo de crime: “Quando esses atos ocorrem, o Departamento de Parques e Jardins encaminha o ofício à Delegacia de Meio Ambiente para que tome as providências necessárias”. Perda de recursos As ações de vandalismo resultam também na perda de toda mão de obra aplicada no cuidado com as mudas, pois todos os plantios são feitos de forma planejada e envolvem diversos insumos e profissionais capacitados. Para executar qualquer plantio é necessário realizar uma série de atividades como o preparo do solo, abertura de berços, adubação, controle fitossanitário e conservação do local até a pega da muda. Além disso, existem grupos da sociedade civil organizada que participam da manutenção dos plantios realizados por meio do Programa Anual de Arborização. A maioria das mudas utilizadas nos plantios é produzida pelo Viveiro da Novacap, e algumas espécies demoram anos para atingir a maturidade correta para cultivo em campo. Com isso, o furto de mudas causa a perda de todos os recursos aplicados, obrigando o serviço público a refazer todo o investimento – algumas vezes sendo necessário aguardar meses até o próximo período chuvoso, que é essencial para a execução dos serviços. Viveiros População pode adquirir mudas de plantas nos viveiros da Novacap por um valor muito abaixo do mercado Em Brasília, os viveiros da Novacap estão localizados no Park Way e no Setor de Oficinas Norte. Confira, abaixo, os endereços e horários de funcionamento de cada um. → Viveiro I: SMPW Qd 06 conj 2 AE – Park Way. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Telefone: 3403-7150 → Viveiro II: Setor de Oficinas Norte, Qd 2 conj C – SOF Norte. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Telefone: 3465-2054.

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Prorrogado prazo para inscrições na Comdema Sudoeste/Octogonal e SIG

Mais uma chance para quem deseja integrar a Comissão de Defesa do Meio Ambiente (Comdema) das regiões Sudoeste/Octogonal e SIG: o prazo de inscrição foi prorrogado e ficará aberto entre 1º e 31 de março. Entre as funções do Comdema está a de receber, avaliar e encaminhar à Secretaria do Meio Ambiente denúncias relacionadas à degradação da qualidade ambiental | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A comissão será composta por 12 membros, incluindo o administrador regional. Sete serão escolhidos entre representantes da comunidade, associações de classe e clubes de serviço locais, enquanto os outros cinco serão selecionados entre representantes da administração pública e de órgãos responsáveis pela implementação da Política Ambiental do Distrito Federal. Compete ao Comdema elaborar planos de ação e colaborar com a implementação da Política Ambiental do Distrito Federal, conforme estabelecido pela lei nº 41, de 13/09/1989, e demais legislações aplicáveis. Além disso, a comissão é responsável por criar, atualizar periodicamente e divulgar a lista de fontes e focos de poluição, tanto atuais quanto potenciais, na região administrativa do Sudoeste/Octogonal e SIG. O conselho também tem a função de receber, avaliar e encaminhar à Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) denúncias relacionadas à degradação da qualidade ambiental, seja atual ou futura. As inscrições podem ser feitas por meio deste formulário ou presencialmente no Setor de Protocolo e Arquivo da Administração Regional do Sudoeste/Octogonal, localizado no SIG, Quadra 6, Lote 1.425. *Com informações da Administração Regional do Sudoeste/Octogonal

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5ª Conferência Distrital do Meio Ambiente começa com foco na emergência climática

A 5ª Conferência Distrital do Meio Ambiente começou neste sábado (22), em Brasília, reunindo representantes da sociedade civil, gestores públicos, ambientalistas e especialistas para discutir estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas e o fortalecimento da governança ambiental no Distrito Federal. O evento ocorre na Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), no SGAS 907, e segue até este domingo (23), das 8h às 18h. As plenárias da 5ª Conferência Distrital do Meio Ambiente terão a missão de eleger as melhores propostas para representar o Distrito Federal na conferência nacional | Foto: Divulgação/Sema-DF Coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), a conferência faz parte da mobilização nacional em torno do tema “Emergência Climática — O desafio da transformação ecológica”. O encontro busca consolidar propostas que serão encaminhadas à etapa nacional da conferência, prevista para maio deste ano, contribuindo para a formulação da Política Nacional sobre Mudança do Clima. Na abertura do evento, a vice-governadora Celina Leão ressaltou que o diálogo com a sociedade é fundamental para a construção de políticas públicas eficazes e alinhadas às necessidades reais da população do Distrito Federal. Segundo ela, a participação de diferentes setores fortalece a formulação de ações concretas para proteger o meio ambiente e garantir um futuro sustentável. O evento está estruturado em cinco eixos temáticos: Mitigação, Adaptação e Preparação para Desastres; Transformação Ecológica; Justiça Climática e Governança; e Educação Ambiental. As plenárias terão a missão de eleger as melhores propostas para representar o Distrito Federal na conferência nacional. O secretário de Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, destacou a necessidade de um compromisso coletivo para enfrentar os desafios ambientais da capital. “É preciso unir esforços e construir soluções efetivas para a crise climática, aproveitando o espaço da conferência para ouvir a população e estruturar políticas públicas que realmente façam a diferença”, afirmou. A infraestrutura da conferência foi planejada para garantir uma participação ampla e democrática, incentivando o envolvimento da comunidade na formulação de diretrizes ambientais. O evento oferece transporte e alimentação gratuitos para os participantes, garantindo acessibilidade e inclusão. Mais informações podem ser acessadas no site oficial da Sema-DF. A programação continua neste domingo com mesas de debate sobre governança climática e políticas públicas para a preservação ambiental. Ao final do encontro, será elaborado um documento com diretrizes para subsidiar ações concretas no combate às mudanças climáticas no DF e no Brasil. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF)

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Valores cobrados pela utilização de parques e unidades de conservação do DF serão atualizados

O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (31) a Instrução Normativa nº 4, que atualiza os valores cobrados a título de preço público pela utilização das áreas dos parques e unidades de conservação (UCs). As atualizações desses valores são anuais. As cobranças de valores pelo uso das áreas dos parques e UCs são feitas quando ocorrem realizações de eventos e atividades comerciais nesses espaços, como o estabelecimento de quiosques, restaurantes, entre outras. A cobrança ocorre quando essas atividades são realizadas em qualquer UC que tenha visitação pública. As cobranças de valores pelo uso das áreas dos parques e UCs são feitas quando ocorrem realizações de eventos e atividades comerciais nesses espaços | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O índice de atualização deste ano corresponde à primeira parcela do fator de atualização do período de 2006 a 2023. Esse acumulado foi dividido em três parcelas, que serão cobradas até 2027. A essa primeira parcela está acrescido o INPC de 2024, que teve o porcentual de 4,84%. No total o reajuste é na ordem de 45,73%. Para o presidente da autarquia, Rôney Nemer, a medida tem um retorno positivo na preservação das máquinas utilizadas pelo público. “Esse é um investimento que volta para a própria unidade para auxiliar na manutenção dos parques”, pontuou o gestor. O superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água em exercício do Instituto, Marcos Cunha, explica que as atualizações estão previstas no Decreto nº 26.298 de 2005, e que elas ocorrem pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para a vice-governadora Celina Leão, a preservação dos parques e das unidades de conservação é essencial para garantir espaços de lazer, contato com a natureza e qualidade de vida para a população do Distrito Federal. “A atualização dos valores segue critérios estabelecidos em lei e reflete o compromisso do governo com a manutenção e melhoria da infraestrutura desses espaços. Esses recursos retornam diretamente para a conservação ambiental e para aprimorar a experiência dos visitantes”, explica. *Com informações do Brasília Ambiental

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Banho de floresta no Jardim Botânico de Brasília oferece conexão com a natureza e relaxamento mental

Você conhece o banho de floresta? A prática consiste em caminhar lentamente por trilhas verdes enquanto se conecta com os elementos ao redor, com atenção aos sons das árvores e animais, ao aroma característico das plantas e às diferentes texturas e cores da vegetação. A atividade pode ser feita no Jardim Botânico de Brasília (JBB), refúgio da biodiversidade do Distrito Federal, de terça a sexta-feira, com mediação pedagógica, acolhimento da equipe educativa ou de modo independente. De origem japonesa, a experiência reduz o hormônio do estresse, estimula a criatividade e a clareza mental, além de promover o fortalecimento do sistema imunológico por meio da exposição a fitoncidas, compostos orgânicos emitidos pelas plantas. Santuário do Cerrado, o JBB conta com 1.750 espécies vegetais e mais de 500 de animais vertebrados, além de centenas de invertebrados, como insetos e aracnídeos. O JBB conta com 1.750 espécies vegetais e mais de 500 de animais vertebrados, além de centenas de invertebrados, como insetos e aracnídeos | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “A experiência vai além de um simples passeio. É uma oportunidade para desacelerar, relaxar e reencontrar o equilíbrio interior. Nosso objetivo é incentivar cada vez mais as pessoas a se reconectarem com a natureza e aproveitarem os benefícios. O Jardim Botânico de Brasília é o lugar ideal para isso, com uma vasta área verde e uma rica biodiversidade”, salienta o diretor do equipamento de preservação ambiental, Allan Freire. O espaço disponibiliza dois padrões de visita pedagógica. No primeiro, um educador ambiental do JBB acompanha grupos a partir dos 7 anos com, no mínimo, 10 pessoas, às terças e quintas-feiras, nos períodos matutino e vespertino. A visita dura em média 1h30 e percorre roteiros adequados conforme o tamanho, objetivos e necessidades do grupo. Em geral, o Cerrado é o eixo de todos os percursos, com abertura para abranger mais fauna, flora e fitofisionomias, ou conservação, água, solo e ecologia. Há dois modelos para quem optar pela aventura do Banho de floresta | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para estudantes de 7 a 12 anos, são aceitos grupos de até 30 pessoas. Já para maiores de 12 anos, o máximo é de 45 pessoas. A diferenciação ocorre para que seja mantida a qualidade do atendimento oferecido aos alunos. O segundo modelo de visita é o de acolhimento, em que a equipe do JBB apenas recebe o grupo para dar as boas-vindas e orientações sobre o espaço. Depois, o grupo segue para explorar as trilhas do JBB sem a presença dos educadores ambientais. Este modelo está disponível para grupos de, no máximo, 120 pessoas, para não sobrecarregar as instalações e ocorre de terça a sexta-feira, manhã ou tarde. É preciso de antecedência de 15 dias para se inscrever no projeto, oferecido de terça a sexta, em horários matutino e vespertino | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Quem quiser realizar o banho de floresta de modo independente pode escolher uma das cinco trilhas do espaço e se conectar com a natureza. Os percursos oferecem níveis diferentes de dificuldade e são ricos em biodiversidade de fauna e flora. A extensão de cada uma está disponível no site do JBB. O agendamento do banho de floresta com ou sem mediação pode ser feito por formulário com, no mínimo, 15 dias de antecedência. O interessado deve escolher o dia e horário do passeio e, em seguida, voltar ao formulário para finalizar o envio. A confirmação da data ocorre por e-mail. Em caso de dúvidas, entre em contato com a equipe de educação ambiental pelo telefone (61) 98199-1498 ou pelo e-mail educacaoambiental@jbb.df.gov.br. Mais detalhes também podem ser obtidos no site do equipamento. O Jardim Botânico de Brasília abre as portas para visitação pública de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida até as 16h30. O preço do ingresso é R$ 5 por pessoa, com pagamento em dinheiro, no cartão (débito) ou no Pix. Estão isentas de pagamento, mediante apresentação de documento oficial de identificação, crianças até 12 anos de idade incompletos, pessoas com deficiência e pessoas maiores de 60 anos. A entrada é gratuita para pedestres e ciclistas entre as 7h30 e as 8h50.

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Projeto diverte e ensina alunos da Escola Classe Córrego do Meio sobre preservação ambiental

Com árvores nativas, flores e muita terra nas mãos, o Cerrado ganhou novos defensores nesta quarta-feira (4). Cerca de 100 crianças da Escola Classe Córrego do Meio, em Planaltina, participaram de uma manhã cheia de aprendizado e diversão no Quintal Produtivo Agroecológico, projeto do Instituto Federal de Brasília (IFB). Entre brincadeiras e atividades práticas, os pequenos se conectaram ao bioma que é sua casa, descobrindo a importância de cuidar do meio ambiente e de adotar práticas agroecológicas. Cerca de 100 crianças da Escola Classe Córrego do Meio, de Planaltina, participaram, no Quintal Produtivo Agroecológico, do IFB, de atividades práticas e brincadeiras para aprender mais sobre o Cerrado e a importância da preservação do meio ambiente | Fotos: Divulgação O projeto, desenvolvido por estudantes e professores do curso de Agroecologia com apoio da Finatec e recursos de emenda parlamentar da deputada federal Érika Kokay, integra o VI AgricerradoS — Semana Agrícola do Cerrado para a Sociedade Sustentável. Durante a visita, as crianças aprenderam a identificar árvores do Cerrado que compõem o Sistema Agroflorestal, plantaram e semearam flores, instalaram chapéus chineses para proteger as plantas das formigas cortadeiras e participaram de jogos educativos, como a Trilha do Quintal Produtivo Agroecológico. Crianças aprenderam sobre preservação ambiental de forma divertida, com músicas e brincadeiras da palhaça Cocada Além das atividades práticas, a presença da palhaça Cocada trouxe ainda mais leveza à manhã. Com seu jeito descontraído, ela encantou os pequenos enquanto reforçava as lições sobre a importância de preservar o meio ambiente. Ao final, as crianças foram recebidas no prédio da Agroecologia para um lanche especial, encerrando a experiência de forma marcante. Para o professor Paulo Guilherme, coordenador do projeto, a ação transcende o aprendizado técnico. “É muito renovador para nós, servidores do IFB, realizar atividades com crianças do meio rural. Isso fortalece nossas esperanças em um mundo mais justo e sustentável”, afirmou. Encerrado nesta quinta-feira (5), no IFB Campus Planaltina, o AgricerradoS ofereceu uma programação gratuita e variada com palestras, oficinas, minicursos, exposições, dias de campo e feiras. A iniciativa teve o objetivo de convidar a sociedade a se reconectar ao Cerrado e explorar práticas que integram sustentabilidade e desenvolvimento.

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Preservação ambiental de Brazlândia é tema de encontro no Parque Veredinha

Nesta quarta-feira (4), o Parque Ecológico Veredinha, em Brazlândia, foi palco do Preserva Brazlândia, iniciativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) voltada à preservação ambiental. A atividade reuniu órgãos do governo, sociedade civil organizada e a comunidade local para debater a proteção ambiental da região, que está localizada na região da Bacia Hidrográfica do Descoberto. Participantes tiveram um dia de atividades dedicadas ao meio ambiente | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento contou com exposição de produtos artesanais e agrícolas de produtores locais, oficinas de grafite, apresentações de break dance, contação de histórias, balé e uma dinâmica interativa sobre destinação e separação de resíduos. Servidores da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucom) do Instituto Brasília Ambiental, bem como o gestor da pasta, Rôney Nemer, receberam moção honrosa do Instituto Ecos do Cerrado por serviços prestados ao meio ambiente.  Durante a abertura, a titular da Sucom, Marcela Versiani, falou sobre a relevância de iniciativas como essa para a gestão ambiental no Distrito Federal: “O Ministério Público nos ajuda muito e sempre na manutenção dos nossos parques e unidades de conservação. Aqui no Veredinha, por exemplo, que abriga a nascente do Córrego Veredas, precisamos do apoio de todos vocês para cuidar do nosso Cerrado”. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforçou: “O Ministério Público é um grande parceiro do Brasília Ambiental. É assim que asseguramos o futuro do nosso meio ambiente”. O encontro se estendeu por todo o dia, incentivando o engajamento comunitário e o fortalecimento das políticas de sustentabilidade na região. *Com informações do Brasília Ambiental

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Feira de mudas e sementes promove ações educativas em preparação para o Dia de Plantar

O Parque da Cidade foi palco, neste domingo (24), da 6ª Feira de Mudas & Sementes Tempo de Plantar 2024, evento que marcou os preparativos para o Dia de Plantar uma Muda de Árvore Nativa do Cerrado no DF, no próximo domingo (1º/12). O Dia de Plantar foi decretado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, no dia 7 de junho de 2023. A feira, realizada no Estacionamento 11, reuniu centenas de pessoas em atividades educativas e colaborativas que destacaram a importância da preservação do Cerrado e o impacto positivo do plantio de árvores nas cidades. Feira no Parque da Cidade mobilizou participantes para o Dia de Plantar, marcado para o próximo domingo (1º/12) | Foto: Divulgação/Fernanda Fidelis Os visitantes puderam participar de oficinas práticas de plantio de mudas nativas do Cerrado, que serão utilizadas no grande mutirão de arborização no próximo domingo. Houve também conversas para compartilhar histórias inspiradoras de quem se dedica ao cuidado com a natureza. Um dos momentos mais emocionantes foi a dança circular pela natureza, que uniu participantes em um gesto coletivo de celebração e conexão com o meio ambiente. “A troca de conhecimentos e ações realizadas hoje preparam o caminho para o Dia de Plantar, um momento histórico em que mobilizaremos o Distrito Federal em prol do plantio de árvores nativas” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente Presente no evento, o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância do momento e reforçou o convite para o grande mutirão no próximo domingo (1º/12). “A Feira de Mudas & Sementes é uma iniciativa essencial para envolver a sociedade no cuidado com o Cerrado e promover a regeneração ambiental. A troca de conhecimentos e ações realizadas hoje preparam o caminho para o Dia de Plantar, um momento histórico em que mobilizaremos o Distrito Federal em prol do plantio de árvores nativas. Convidamos todos a se unirem a nós no próximo domingo para dar vida a essa transformação, pois o plantio de árvores não apenas enriquece nossos ecossistemas, mas também melhora a qualidade de vida nas cidades, reduzindo temperaturas, filtrando o ar e fortalecendo nossa conexão com a natureza.” Próximo domingo: o Dia de Plantar O Dia de Plantar 2024, marcado para o primeiro domingo de dezembro, mobilizará diversas comunidades em mutirões de plantio em parques ecológicos de todo o Distrito Federal. É a oportunidade de contribuir diretamente para a regeneração do Cerrado e para a criação de espaços mais verdes e saudáveis nas cidades. O evento foi organizado pelo Movimento Regenerativo Tempo de Plantar e pelos Comitês de Plantios de Árvores do Distrito Federal, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), Secretaria do Meio Ambiente, Instituto Brasília Ambiental, Novacap, Parque da Cidade e Instituto Arvoredo. *Com informações da Sema-DF  

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Decreto regulamenta criação de Unidade de Conservação em local histórico do DF

Foi publicado na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (21), o Decreto nº 46.536, que regulamenta a Lei de criação da Unidade de Conservação Monumento Natural da Pedra Fundamental. A área protegida, localizada em Planaltina, visa preservar o patrimônio histórico-cultural e natural do Cerrado existente nas redondezas do obelisco piramidal que demarcou a criação do novo DF. “Esse é um marco importante para a comunidade, que há anos se dedica à proteção e valorização desse monumento”, afirma a diretora de implantação de unidades de conservação e regularização fundiária do Brasília Ambiental, Carolina Lepsch | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, destacou a importância da criação do Monumento Natural da Pedra Fundamental como um marco na preservação do Cerrado e da história da capital. Ele reforçou que a iniciativa reflete o compromisso do governo com a sustentabilidade e a valorização da memória cultural do DF. “A criação do Monumento Natural da Pedra Fundamental representa um avanço significativo na preservação do nosso patrimônio histórico e ambiental. Ao proteger essa área, estamos garantindo a conservação do Cerrado e valorizando um marco fundamental na história de Brasília. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e com a memória cultural do Distrito Federal.” “Essa publicação reforça o papel do Instituto Brasília Ambiental na gestão da preservação do bioma Cerrado e em uma área de grande significado, pois está localizado exatamente no ponto onde a missão Cruls mapeou onde seria o Distrito Federal”, disse o presidente da autarquia, Rôney Nemer. Esse é um trabalho que iniciou em 2022, junto com a população de Planaltina que solicitou o apoio do Brasília Ambiental para a criação da área protegida, em comemoração ao centenário da pedra fundamental erguida, onde hoje está localizada aquela região administrativa do DF, no ano em que o Brasil completou 100 anos de sua independência, em 1922. Além da relevância histórica e cultural, o local tem atributos ambientais e, assim, conforme explica a diretora de implantação de unidades de conservação e regularização fundiária do Instituto, Carolina Lepsch, deu-se início aos estudos técnicos, dentro do projeto Conserva Cerrado, fruto de um acordo de cooperação entre o Brasília Ambiental e a Fundação Banco do Brasil, que firmou convênio com a Fundação Funatura, para os trâmites necessário à constituição do Monumento Natural. “Esse é um marco importante para a comunidade, que há anos se dedica à proteção e valorização desse monumento. Além de preservar a flora e fauna nativa, o Monumento Natural da Pedra Fundamental resguarda a paisagem única, com uma exuberante vista panorâmica e abre caminho para o ecoturismo, pois abriga o marco zero do sistema de trilhas ecológicas Caminhos do Planalto Central”, comenta a diretora de implantação de unidades de conservação e regularização fundiária do Brasília Ambiental. O decreto recém-publicado define os objetivos da Unidade de Conservação e traz a sua delimitação física. Clique aqui e confira o Decreto nº 46.536/2024. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Reforma do Museu de Ciências Naturais do Zoológico de Brasília entra na fase final

Fechado há dois anos, o Museu de Ciências Naturais do Zoológico de Brasília está em obras para ser reinaugurado em breve, com novas alas e novidades para o público após uma extensa reforma. O espaço reúne curiosidades e informações sobre os animais nativos do Cerrado e do Pantanal para entreter e informar os visitantes de forma lúdica e cultural sobre a importância da preservação do meio-ambiente e da biodiversidade brasileira. Visitando o Zoológico do DF com a família, a professora Marise Pantel de Almeida, 61, destacou a relevância do espaço como uma poderosa ferramenta educacional. “As pessoas precisam ter todas essas vivências e informações sobre os animais e o museu é fundamental para isso. Ver os animais ao vivo e ainda entrar nesse espaço onde conseguem saber todo o histórico das espécies é muito importante”, afirmou. O investimento na obra é em torno de R$ 160 mil e engloba um projeto de criação de um museu digital | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília É a primeira reforma do espaço desde a inauguração do Zoo, há quase 67 anos. Segundo o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, o piso está sendo trocado e a parte elétrica foi refeita junto a parte de iluminação, que antes era totalmente integrada e agora será complementada, possibilitando uma iluminação diferente para diversas alas da exposição. “Nossa gestão priorizou essa reforma do museu no final do ano passado. Inicialmente era uma obra simples, mas resolvemos ampliar um pouco mais o espaço, até pela demanda que nós temos aqui do público”, detalhou. O gestor acrescentou que o investimento na obra é em torno de R$ 160 mil e engloba um projeto de criação de um museu digital, onde as crianças poderão ter uma ligação maior com os animais. “O prédio é bem antigo, então nossa ideia é modernizar também. Estamos nessa era da modernidade, então precisamos dar um upgrade com essa ideia principal de um museu mais interativo”, frisou o diretor-presidente. Novas atrações Após reformada e expandida, o local receberá novas peças e atrações, como uma área osteotécnica onde estarão expostos os ossos de animais como os elefantes Babu e Nelly – que não apenas foi a primeira elefanta a morar no Zoológico de Brasília, como também o primeiro animal da história da instituição. Além disso, o Museu de Ciências Naturais é um dos dois lugares do Zoo que possuem visita guiada. A aposentada Celina Ciqueira, 60, mora em São Paulo e resolveu visitar o Zoológico de Brasília recentemente. Ela confessou não saber da existência do Museu de Ciências Naturais e revelou empolgação para visitar o espaço quando estiver pronto. “É muito legal, porque pessoas de todas as idades vão visitar e elas querem absorver cada vez mais conhecimento. Isso faz bem para Brasília, porque os visitantes podem conhecer não apenas os animais, mas também a história daquele bioma. É fantástico”, observou.

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GDF de Ponto a Ponto: secretário de Meio Ambiente destaca integração entre preservação e desenvolvimento

Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (21), o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou as principais ações do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas à preservação ambiental. Em uma abordagem integrada, ele afirmou que a pasta tem intensificado e ampliado projetos na busca de equilibrar desenvolvimento sustentável, educação ambiental e inclusão social, consolidando políticas públicas inovadoras e de longo alcance. Entre os principais assuntos abordados nessa linha, Gutemberg apontou o Complexo Integrado de Reciclagem do DF como um marco na política distrital de resíduos sólidos, com parcerias que incluem recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Central de Catadores e Catadoras, composta em grande parte por mulheres chefes de família. “A logística reversa permite que materiais como garrafas e latas retornem às indústrias, gerando renda e dignidade aos trabalhadores”, observou o secretário. Gutemberg Gomes: “A logística reversa permite que materiais como garrafas e latas retornem às indústrias, gerando renda e dignidade aos trabalhadores” | Foto: Agência Brasília Além disso, o gestor comentou sobre a plataforma digital lançada recentemente pelo GDF para gerenciamento de resíduos com foco nos grandes geradores, caracterizados por empresas que produzem mais de 120 litros de resíduos. O sistema PGRS Digital identifica a quantidade e o transporte dos materiais, promovendo transparência e oportunidades econômicas. “No DF há mais de 100 mil empresas fazendo a comercialização de produtos. Não temos um inventário, então é uma maneira de organizar os planos de gerenciamento de resíduos sólidos à luz da política nacional”, afirmou. Reflorestamento Durante a entrevista, o secretário pontuou que o DF também avança em ações concretas de reflorestamento com foco na regeneração do Cerrado, bioma integral na região. Iniciativas como o projeto Tempo de Plantar mobilizam a sociedade civil para recuperar áreas degradadas e enfrentar os danos das queimadas. Para o secretário, as ações de reflorestamento se tornam ainda mais necessárias diante das queimadas que ocorreram este ano no DF, unidade da Federação que conta com o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif). “Somos um dos poucos que têm dado atenção a esse tema do plano de incêndios de forma organizada. O Cerrado vai pegar fogo naturalmente, mas em incêndios de grande proporção a regeneração é mais difícil. Tivemos mais de 15 prisões relacionadas a queimadas criminosas este ano e muitos voluntários trabalhando no reflorestamento da Floresta Nacional de Brasília, então há um trabalho integrado sendo realizado”, detalhou. Já em relação às energias renováveis, foram citados projetos como a 1ª Usina Pública de Energia Solar Fotovoltaica do Distrito Federal, que visa reduzir custos em 80 prédios públicos, gerando economia e investindo na redução de gases do efeito estufa. “A conta de luz mensal da Escola de Música de Brasília, que será contemplada no projeto, é em torno de R$ 20 mil. Imagina o diretor recebendo de volta essa verba para aplicar na escola, com benfeitorias ou compras de equipamentos. Investir nessas políticas públicas é uma forma de otimizar o recurso público”, acentuou Gomes. Entre outras ações da pasta, o gestor recordou a preocupação com a migração de espécies, incentivada por meio dos corredores de biodiversidade implementados pela Secretaria de Meio Ambiente – que são estradas naturais para que a fauna consiga se deslocar. Sobre a criação de uma pasta exclusiva para proteção animal — chefiada por Ricardo Villafane —, o gestor reforçou a importância do bem-estar animal como parte da conservação ambiental. A iniciativa está alinhada à transversalidade com outros órgãos, ampliando o impacto das ações. “É o cuidado que o governo tem com a causa animal, porque zelar pelo bem-estar animal significa cuidar do meio ambiente. E cuidar do meio ambiente é cuidar do futuro das novas gerações”, destacou o secretário. Educação ambiental No programa também foram citadas ferramentas como o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) e as câmeras de alta resolução usadas para monitorar incêndios florestais e orientar políticas públicas. Projetos como o Parque Educador e o Conexão Ambiental levam a conscientização para milhares de crianças e famílias, criando um ciclo de aprendizado sustentável. “A tecnologia é uma aliada em que estamos apostando muito. Sendo bem-utilizada, ela faz a diferença. E apostamos principalmente na educação ambiental para o despertar da consciência cidadã. No Parque Educador, por exemplo, não são apenas os 4 mil estudantes que foram alcançados, mas também as famílias de cada um deles. Estamos trabalhando o futuro do meio ambiente”, declarou Gutemberg.

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Futuro do DF é discutido na segunda audiência pública do Pdot

Mais de 200 pessoas compareceram, neste sábado (19), à segunda audiência pública sobre o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), para discutir o futuro do Distrito Federal. Temas como a preservação ambiental e a regularização fundiária ficaram entre os pontos mais debatidos pela população. O evento foi organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), na Asa Norte. A audiência foi de livre acesso a todos, para democratizar a participação da comunidade. Mais de 200 pessoas participaram da segunda audiência pública sobre o Pdot, lei que define quais são as diretrizes e estratégias aplicadas às zonas urbanas e rurais do DF | Fotos: Divulgação/Seduh-DF O objetivo foi reunir a população para apresentar os detalhes do diagnóstico da situação atual do território do Distrito Federal, trazendo análises mais aprofundadas do processo de revisão para a sociedade. “A partir do pedido da população e da recomendação do Ministério Público, nós aperfeiçoamos esse material na discussão – que foi feita, inclusive, com os membros da sociedade civil do Comitê de Gestão Participativa (CGP) – e chegamos a um novo produto apresentado aqui hoje. Esperamos que, de fato, nós atendamos aos anseios da população” afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. Cidadãos e representantes de diversos segmentos da sociedade se inscreveram para fazer considerações ao diagnóstico. Durante mais de cinco horas, 51 pessoas falaram na audiência, que teve mais de 500 visualizações no Youtube, pelo canal Conexão Seduh. “Nesse momento, estamos apresentando o diagnóstico. Depois da audiência, passaremos para a fase de propostas” Marcelo Vaz, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação Um deles foi o representante da Prefeitura Comunitária dos Moradores da Colônia Agrícola Sucupira no Riacho Fundo I (Precomor), Mário Blanco, que defendeu a inclusão da área no Plano Diretor para regularização fundiária. “Estamos muito felizes, porque vimos uma evolução boa da primeira audiência para essa. Vimos que muita coisa que não estava colocada na primeira já está agora. Faço parte do CGP e sou testemunha do trabalho que a equipe da Seduh tem feito para dar conta da elaboração do Pdot”, destacou. Outra participante foi a representante do Fórum das Águas, Lúcia Mendes. Para ela, com as mudanças climáticas e ameaças ambientais, é imprescindível que o Plano Diretor reflita as necessidades da população mais vulnerável e priorize a sustentabilidade. “O Pdot que queremos é planejamento com mitigação e adaptação às mudanças climáticas, moradia digna para todos, regularização fundiária como política pública e estratégia de preservação das áreas produtoras de água”, pediu Lúcia Mendes. “Em tempos de crise climática, a gestão das águas deve ser tratada com prioridade absoluta no Pdot.” A norma vigente do Pdot é de 2009 e a cada dez anos é necessário que haja uma revisão. Ela foi iniciada em 2019, mas acabou suspensa devido à pandemia da covid-19 Presente na audiência, o promotor de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Dênio Moura, pontuou o papel do órgão no processo do Pdot – de garantir a participação da sociedade – e a importância das propostas da população serem efetivamente incorporadas no Plano Diretor. “Precisamos radicalizar a participação social nas políticas públicas. Isso está garantido na Constituição Federal”, lembrou. Mais um passo A audiência marca mais um passo na construção coletiva do Pdot – lei que define quais são as diretrizes e estratégias aplicadas às zonas urbanas e rurais do Distrito Federal, as áreas ambientalmente sensíveis e quais locais podem ser destinados à moradia ou à indústria, por exemplo. “Nesse momento, estamos apresentando o diagnóstico. Depois da audiência, passaremos para a fase de propostas, discutindo também com a população nas regiões administrativas e apresentando soluções para que tenhamos um Distrito Federal melhor nos próximos dez anos”, ressaltou Marcelo Vaz. Depois da audiência, uma bateria de reuniões ocorrerá entre outubro e dezembro, com técnicos do GDF, representantes da sociedade civil e a população, para discutir as propostas do Plano Diretor Histórico A norma vigente do Pdot é de 2009 e a cada dez anos é necessário que haja uma revisão. Ela foi iniciada em 2019, mas acabou suspensa devido à pandemia da covid-19. Os trabalhos continuaram nos anos posteriores, com o Plano Diretor sendo revisado pela Seduh em conjunto com outras áreas do GDF e da sociedade civil. Para ampliar a participação da população no processo, a Seduh organizou, desde a pandemia, oito “Encontros para Pensar o Território” e sete oficinas temáticas, em formatos virtuais e presenciais. Além disso, foram realizadas, no ano passado, 55 oficinas participativas em todas as regiões administrativas, sobre diversas temáticas, para estudar, discutir e debater com a sociedade o planejamento do DF pela próxima década. Com isso, a equipe técnica da Seduh, junto aos técnicos do GDF e com a participação da população, elaborou leituras técnicas e comunitárias do território, com levantamentos que irão embasar a próxima Lei Complementar para instituir o Pdot. De acordo com o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco, o material levado à segunda audiência avança na discussão entre as leituras técnicas e comunitárias, buscando apontar o que tem de correlação entre essas duas frentes de diagnóstico e o que precisa ser considerado prioritário para o Pdot. “Fizemos um exercício de cruzamento, do que foi levantado de 17 mil contribuições recebidas nas 55 oficinas do Pdot, com os estudos técnicos, para apontar o que tinha de similar e divergente entre as falas técnicas e comunitárias, e como isso se apresenta no DF. A ideia foi complementar a primeira audiência”, explicou Mário Pacheco. Próximos passos Depois da audiência, uma bateria de reuniões ocorrerá entre outubro e dezembro deste ano, com técnicos do GDF, representantes da sociedade civil e a população, para discutir as propostas do Plano Diretor. Após esses eventos, são esperadas mais duas audiências públicas sobre o Pdot. Em seguida, a minuta do Projeto de Lei Complementar do Plano Diretor passará pela deliberação do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Depois disso, estará apto a ser analisado na Câmara Legislativa do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação

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Portaria aprova novas diretrizes para o uso do Fundo Único de Meio Ambiente

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (4) a Portaria nº 75, de 2 de outubro de 2024, que aprova o Plano de Priorização de Aplicação de Recursos do Fundo Único de Meio Ambiente do Distrito Federal (Funam) para o período 2024/2025. A medida, assinada pelo secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, estabelece as diretrizes para a alocação de recursos do fundo, com o objetivo de apoiar projetos que promovam a preservação ambiental no DF. “Este plano é um marco importante para o fortalecimento da política pública ambiental do DF” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente O plano foi aprovado na 24ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração do Funam (CAF), realizada em 26 de setembro de 2024. Ele define as áreas prioritárias de investimento e os critérios para a seleção de projetos que serão contemplados pelo fundo. “Este plano é um marco importante para o fortalecimento da política pública ambiental do DF”, afirmou o secretário. A portaria também especifica que o plano poderá ser atualizado ao longo de sua vigência, garantindo flexibilidade diante de novos desafios ou oportunidades. Com a publicação, todas as disposições em contrário estão revogadas, e as novas regras já estão em vigor. O Funam é um instrumento essencial para o financiamento de iniciativas sustentáveis no Distrito Federal, que conta com a participação de diferentes fontes de recursos. Desde sua criação, o fundo tem apoiado projetos nas áreas de recuperação ambiental, educação ambiental e manejo sustentável de recursos naturais. Essa atualização nas diretrizes do Funam reforça o compromisso do governo com a proteção ambiental, em linha com as demandas globais de sustentabilidade e enfrentamento das mudanças climáticas. O plano aprovado estabelece uma base sólida para a gestão ambiental e o financiamento de projetos relevantes nos próximos dois anos. *Com informação da Sema-DF

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GDF lança Calculadora Verde para planejar ações e medir emissão de gases do efeito estufa

Considerado o berço das águas, o Cerrado é responsável pela formação e a regulação dos recursos hídricos no Brasil. E na semana em que o bioma é celebrado em todo o país, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou a Calculadora Verde, ferramenta que vai auxiliar no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, o que terá um impacto direto na preservação do Cerrado brasiliense. A criação da calculadora foi possível graças a uma parceria entre o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e as secretarias de Economia (Seec-DF) e de Meio Ambiente (Sema-DF). ‌ “Esse instrumento é importante para minimizarmos os impactos das mudanças climáticas e a preservação do Cerrado. Antes dessa ferramenta, esse monitoramento era feito apenas com as estações que medem a qualidade do ar – que são bastante avançadas. Agora, com esse projeto inovador da Calculadora Verde vai ser possível fazer com que essa ferramenta seja um instrumento de discussões no governo”, salienta o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Calculadora Verde, ferramenta que vai auxiliar no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, foi lançada nesta quarta (11), no auditório do DER-DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Calculadora Verde terá quatro eixos de atuação: “O objetivo é você poder fazer com que os órgãos do GDF, as várias secretarias, quando forem fazer os seus projetos, já pensem na calculadora como uma forma de mitigar os gases de efeito estufas que podem ser liberados a partir dessas ações. Com base nesse resultado, os órgãos podem rever e otimizar esses projetos ou, ainda, fazer algum tipo de compensação ambiental” Werner Vieira, diretor do Departamento de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais – Transporte e mobilidade: medindo o impacto na construção de ciclovias e calçadas, faixa exclusiva para transporte coletivo, implantação do BRT, obras viárias e expansão do metrô; – Mudança de uso do solo: medindo o impacto do parcelamento solo em área consolidada e em expansão urbana, recuperação de áreas degradadas e manejo do solo de baixo carbono; – Consumo energético: medindo o impacto da eficiência energética com a implantação de iluminação LED, por exemplo; – Resíduos: medindo a ampliação de compostagem e reciclagem. O presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, ressalta que a ferramenta não é apenas um instrumento de futuro, mas de presente, sobretudo no momento em que o mundo tem sofrido as consequências do aquecimento global. “Como qualquer ferramenta de auxílio à gestão, ela tem uma aplicação de médio e de curto prazo, mas que merece aperfeiçoamento para que seu uso seja perpetuado, ainda mais numa iniciativa tão importante como essa de combate e de enfrentamento às mudanças climáticas”, reforça. “É muito importante você avaliar o impacto de uma iniciativa, seja positiva ou negativa.” O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, diz que a Calculadora Verde vai subsidiar discussões do governo Os estudos para elaboração da Calculadora Verde foram iniciados em 2023 pela equipe do IPEDF e por bolsistas graduados, mestres e doutores. Em maio de 2024, as atividades foram concluídas com a entrega de relatórios voltados a evidências sobre a emissão de gases de efeito estufa; um padrão de emissões de diferentes áreas do DF; e uma ferramenta de monitoramento: a Calculadora Verde. “O objetivo é você poder fazer com que os órgãos do Governo do Distrito Federal, as várias secretarias, quando forem fazer os seus projetos, já pensem na calculadora como uma forma de mitigar os gases de efeito estufas que podem ser liberados a partir dessas ações. Com base nesse resultado, os órgãos podem rever e otimizar esses projetos ou, ainda, fazer algum tipo de compensação ambiental”, explica Werner Vieira, diretor do Departamento de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais. Como acessar Apesar de ser voltada para agentes públicos do Distrito Federal, qualquer cidadão pode acessar a ferramenta de cálculo por meio deste link. “Como qualquer ferramenta de auxílio à gestão, ela tem uma aplicação de médio e de curto prazo, mas que merece aperfeiçoamento para que seu uso seja perpetuado”, afirma o presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto A Calculadora Verde tem como referência metodologias aprovadas e utilizadas pela Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (IPCC) mas adota simplificações voltadas à maior facilidade de uso e de entrada de informações pelos usuários. A ferramenta de cálculo foi organizada em abas que representam quatro setores sistematizados e, em cada aba, são listadas as ações passíveis de avaliação. Cada aba possui campos para entrada de informações, tanto qualitativas como quantitativas, e campos de resultados. O instrumento passará por atualizações periódicas para melhor auxiliar o planejamento de ações governamentais. Cuidado com o Cerrado O lançamento da Calculadora Verde é apenas uma das várias frentes deste GDF para preservar o Cerrado, com uma atuação transversal da Secretaria de Meio Ambiente. No ano passado, o governador Ibaneis Rocha instituiu o dia 1º de dezembro como uma data de plantio de mudas nativas do bioma. A ideia é que sejam plantadas um milhão de árvores do bioma por ano no DF. Em 2023, também foi regulamentada a política de resíduos sólidos de logística reversa de embalagens, além do aprimoramento e ampliação do uso público dos parques e unidades de conservação distritais. Segundo o secretário do Meio Ambiente, este GDF deve anunciar, em breve, novas medidas de preservação do Cerrado, como um novo edital de reflorestamento do bioma e de proteção às nascentes do DF. “Nós estamos trabalhando em várias frentes e de forma transversal, com vários órgãos, para que, de fato, tenhamos um meio ambiente sustentável”, observa Gutemberg Gomes.

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População marca presença na primeira audiência do Pdot

Mais de 400 pessoas compareceram, neste sábado (29), na primeira audiência pública sobre o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) para discutir o futuro do Distrito Federal. O evento foi organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) no auditório do Museu Nacional da República, no Setor Cultural Sul (SCTS). “É um diagnóstico realizado exatamente para identificar quais são as carências da população. Conseguimos identificar nas principais contribuições, por exemplo, qual cidade está isolada, qual não tem meio de transporte suficiente. Ele consegue fazer um planejamento macro para o futuro das políticas públicas a serem desenvolvidas pelo Estado” Marcelo Vaz, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação O objetivo foi reunir a população para apresentar tudo o que foi debatido, estudado e identificado ao longo da primeira etapa da revisão do Plano Diretor. A análise foi condensada em um diagnóstico do território elaborado pela equipe técnica da Seduh e exposto aos participantes. “É um diagnóstico realizado exatamente para identificar quais são as carências da população. Conseguimos identificar nas principais contribuições, por exemplo, qual cidade está isolada, qual não tem meio de transporte suficiente. Ele consegue fazer um planejamento macro para o futuro das políticas públicas a serem desenvolvidas pelo Estado”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. Cidadãos e representantes de diversos segmentos da sociedade se inscreveram para fazer sugestões e elogios ao diagnóstico. Durante mais de cinco horas de audiência, 56 pessoas falaram no evento, com mais de 700 visualizações no Youtube, no canal Conexão Seduh. Assuntos como a preservação ambiental e a regularização fundiária ficaram entre os pontos mais citados pela população. Um dos participantes foi o morador de São Sebastião, Carlos Antônio dos Santos, que parabenizou a oportunidade de discutir a situação da região administrativa em uma audiência pública. “Fiquei muito feliz ao ler o diagnóstico e ver que ele foi sensível a algumas áreas de São Sebastião, tal como o Rabo do Peixe e a área de Bom Sucesso, porque são pontos muito importantes para a regularização fundiária”, elogiou. Durante mais de cinco horas de audiência, 56 pessoas falaram no evento, com mais de 700 visualizações no Youtube, no canal Conexão Seduh. Assuntos como a preservação ambiental e a regularização fundiária ficaram entre os pontos mais citados pela população | Foto: Divulgação/Seduh-DF Já o representante da Associação dos Produtores Rurais do Altiplano Leste, Jorge Dias de Oliveira, lembrou que a entidade participou de discussões anteriores do Pdot, defendendo a importância da manutenção da condição rural e ambiental do local. “Esperamos que a revisão do Pdot seja no sentido de corrigir erros do passado”, ponderou. “Vamos fazer um levantamento, não só da questão urbana, das possibilidades de regularização, de alteração de zoneamento, rural e urbano, e, principalmente, aspectos ambientais também. Esses aspectos serão levados em consideração na construção desse Plano Diretor, para que reflita o anseio da população, mas, ao mesmo tempo, preserve aquilo que é necessário no DF”, ressaltou Marcelo Vaz. As sugestões, contribuições e questionamentos sobre a primeira audiência do Pdot poderão ser enviadas pela população até as 23h59 deste sábado. Todas precisam especificar o documento e o número do item a que se referem, enviadas exclusivamente por um formulário virtual de participação, disponível no site do Plano Diretor. Construção coletiva A audiência marca um passo importante na construção coletiva do Pdot – lei que define onde estão e quais são as diretrizes e estratégias aplicadas às zonas urbanas e rurais do Distrito Federal, às áreas ambientalmente sensíveis e quais locais podem ser destinados à moradia ou à indústria, por exemplo. A norma vigente é de 2009 e a cada dez anos é necessário que haja uma revisão, que foi iniciada em 2019, mas interrompida devido à pandemia da covid-19. Os trabalhos continuaram nos anos posteriores, com o Plano Diretor sendo revisado pela Seduh, em conjunto com outras áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) e da sociedade civil. Próximos passos Para ampliar ainda mais a discussão com a população, será realizada uma nova audiência pública para debater o diagnóstico do Pdot, prevista para o segundo semestre deste ano. A decisão atende às sugestões de representantes da sociedade civil e a uma recomendação feita à Seduh pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), para garantir mais tempo aos debates. Depois da audiência, será divulgado o prognóstico do processo de revisão e início da etapa de Propostas, com a realização de eventos para a participação social nesta fase. São planejados 62 encontros com a população, previstos para ocorrerem a partir do segundo semestre deste ano. A expectativa é que sejam 35 reuniões nas regiões administrativas, sete nas unidades de planejamento territorial (UPTs) – que representam grupos de RAs –, 16 por eixos temáticos e quatro por macrotemas do Plano Diretor. *Com informações da Seduh

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DF distribui 80 mil mudas a pequenos produtores para recuperar áreas degradadas

Recuperar recursos hídricos e auxiliar produtores rurais na recomposição de áreas permanentes de preservação (APPs) e reservas legais (RLs) é o principal objetivo do programa Reflorestar, da Secretaria de Agricultura do DF (Seagri-DF). O desenvolvimento da produção local aliado à preservação ambiental conta com a distribuição de 80 mil mudas. O programa é desenvolvido na Granja Modelo do Ipê, no Park Way, que produz atualmente 54 espécies de mudas para serem distribuídas aos produtores, que já ajudou na recuperação de 800 hectares em todo o DF. Após solicitar a participação no programa, os produtores recebem uma visita técnica que irá avaliar a necessidade de regeneração ambiental na propriedade e como ela será realizada, o que inclui definir quais e quantas espécies serão utilizadas. O desenvolvimento da produção local aliado à preservação ambiental conta com a distribuição de 80 mil mudas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O diretor de Cadeias Produtivas e Projetos Agropecuários da Seagri, Fernando Costa, explica que a ideia é desonerar o produtor no cumprimento da legislação ambiental ao mesmo tempo em que estimula a geração de receita com frutos e demais espécies nativas com valor de mercado. “Além da parte econômico-financeira, temos o retorno quanto à melhoria das condições ambientais e recarga de aquífero”, afirma ao se referir à recuperação de rios e nascentes. De acordo com o gerente de Produção Vegetal na Diretoria de Cadeias Produtivas e Projetos Agropecuários da Seagri, Athaualpa Costa, os projetos chegam à granja de diversas formas, mas a principal porta de entrada é pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) pela proximidade que do órgão com os produtores. Também é possível ingressar pela própria Seagri. Em todos os casos, basta solicitar uma visita técnica com o foco na regeneração ambiental para que seja agendada uma visita técnica. “As espécies mais ameaçadas no Cerrado são ipê, aroeira, além de frutos que além de serem muito interessantes para a preservação, têm grande potencial de mercado, que é uma demanda crescente. Então, fazemos o trabalho de recomposição com objetivo econômico”, explica o gerente. “A preservação sempre vai aumentar a produção. Estamos falando de sustentabilidade”. Athaualpa Costa, gerente de Produção Vegetal na Diretoria de Cadeias Produtivas e Projetos Agropecuários da Seagri: “A preservação sempre vai aumentar a produção. Estamos falando de sustentabilidade” O trabalho realizado pelo Reflorestar envolve uma análise cuidadosa das necessidades ambientais da propriedade. Em áreas degradadas de manancial, por exemplo, podem ser indicados o plantio de espécies como buriti, ingás ou pinhas-do-brejo. Mas não é uma regra. Em alguns casos, locais enxarcados podem necessitar de vegetação típica de locais secos e vice-versa, o que será avaliado pelos técnicos da Seagri. A produção também auxilia na reinserção social de 10 reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Granja Modelo A granja é uma importante área de preservação do DF que tem cerca de 580 hectares. Lá outros programas se integram ao Reflorestar, como o Banco de Sementes Comunitário. Por meio dele, os produtores pegam as sementes, fazem sua produção e depois as devolvem para o programa. O que garante a perenidade do programa, já que o banco sempre está apto a receber e atender novas demandas. O projeto também oferece diversos cursos de capacitação voltados para a produção rural com preservação do meio ambiente, que conta uma produção por meio do sistema de agrofloresta, que agrega diferentes espécies em um mesmo espaço. Ela se aproxima da forma com que as plantas crescem na natureza, juntas e com variedade. O que traz diversidade e equilíbrio contra pragas e doenças. Quem tiver interesse em participar do Reflorestar basta entrar em contato com a Seagri-DF, pelos telefones (61) 3051-6411/3380-3112, ou com a Emater-DF, no (61) 3311-9330. É necessário que o produtor rural tenha no mínimo dois hectares e desenvolva atividade agropecuária na propriedade.

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Primeira usina fotovoltaica pública vai abastecer 80 prédios do GDF

As demandas por maior economia na conta de luz e o apelo à sustentabilidade ambiental motivam milhares de pessoas a aderirem à energia solar. No Governo do Distrito Federal (GDF) não poderia ser diferente. Inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha na manhã deste sábado (8), em Águas Claras, a primeira usina pública de energia solar fotovoltaica do Distrito Federal deu início à captação de energia para abastecer 80 prédios do Executivo local, uma economia prevista de R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos. Na ocasião, também foi feita a assinatura do decreto que institui o programa Um ParCão por Região. Instalada em ponto estratégico, usina dispõe de 1.320 placas fotovoltaicas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Temos muita preocupação com a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento aliado à preservação ambiental. Esperamos avançar cada vez mais no Distrito Federal, garantindo energia sustentável” Governador Ibaneis Rocha “Brasília é uma cidade muito importante”, ressaltou o governador. “Nós temos aqui um dos maiores níveis de árvores do Brasil. Então, temos muita preocupação com a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento aliado à preservação ambiental. Esperamos avançar cada vez mais no Distrito Federal, garantindo energia sustentável a uma população, graças a Deus, que corresponde. Brasília tem uma população muito educada, que nos orgulha muito.”  Com o investimento de R$ 4,3 milhões, a usina dispõe de 1.310 placas fotovoltaicas instaladas em um ponto estratégico do Parque Ecológico Águas Claras. “O Distrito Federal está localizado em uma posição privilegiada de radiação solar”, lembrou o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “A energia gerada será armazenada e vai gerar crédito para os órgãos, que poderão ser utilizados para descontar da conta de luz. Essa economia vai permitir que as pastas destinem o dinheiro para outros projetos ou iniciativas”. Novas placas solares Além da usina fotovoltaica em solo instalada no Parque Águas Claras, o GDF investiu em placas no telhado de três pontos do DF: o Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, que abastece o Serviço Veterinário Público (Hvep); o Parque Ecológico de Guará Ezechias Heringer, no Guará, e o Parque Ecológico Dom Bosco, no Lago Sul. Ao todo, são 1.492 placas para abastecer os órgãos do governo. “Essa usina é um presente e vai beneficiar toda a população com a diminuição dos custos dos prédios públicos.” Mário Furtado, administrador de Águas Claras A usina é uma das principais entregas do projeto CITinova, uma parceria internacional entre o GDF e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente, sob a coordenação nacional do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI). O empreendimento é um marco para a região e representa um passo significativo na promoção de energias renováveis e na redução de custos para os cofres públicos. “Águas Claras é uma cidade de 128 mil pessoas”, lembrou o administrador da cidade, Mário Furtado. “Nossa densidade demográfica é a maior do DF, sendo 14 mil pessoas por metro quadrado. Essa usina é um presente e vai beneficiar toda a população com a diminuição dos custos dos prédios públicos.” Criada em 1992, a região administrativa está em expansão. A cidade será contemplada com a construção de uma unidade de pronto atendimento (UPA), e, futuramente, será beneficiada com uma escola classe (EC) na Quadra 101 e um centro educacional (CE) na Quadra 102, empreendimentos para os quais já se encontra em elaboração o processo licitatório.  Impacto ambiental 962,77 MW/h Capacidade anual de geração de energia pelas placas fotovoltaicas As placas fotovoltaicas serão capazes de gerar um total de 962,77 MW/h por ano, o que equivale a uma economia anual de aproximadamente R$ 1 milhão aos cofres públicos. Os prédios do GDF que serão beneficiados incluem a sede da Sema, 34 unidades de conservação geridas pelo Instituto Brasília Ambiental e todas as edificações do Jardim Zoológico e do Jardim Botânico de Brasília, além de dez unidades escolares da Secretaria de Educação do DF (SEE), incluindo a Escola de Música de Brasília.    “A minha geração causou muitos malefícios para o planeta, e cabe aos alunos o trabalho de recuperação do que foi destruído” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Segundo o diretor-presidente do Jardim Zoológico, Walisson Couto, a medida reduzirá em cerca de 90% o custo mensal de energia do equipamento público. “Com isso, poderemos usar o recurso público em outras áreas, como melhoria dos recintos, atendimento ao público e na criação de mais benefícios para a população também”, observou.  A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou que sustentabilidade é um tema discutido em sala de aula: “Os alunos sabem mais do que a gente. A educação ambiental é tratada dentro da escola para orientar os alunos em relação a como eles estão encontrando o planeta e o que eles podem fazer para mudar o status quo. A minha geração causou muitos malefícios para o planeta, e cabe aos alunos o trabalho de recuperação do que foi destruído. Então, é um dia importante para a educação, não só para o ambiente”. Economia aos cofres públicos Morador de Águas Claras, o aposentado Richard da Costa, 58, frequenta o parque diariamente e comemorou o trabalho do GDF: “Eu sempre passava por esse trecho e via as equipes trabalhando. Depois vi pela imprensa que seria uma usina pública. Isso é muito bacana até para incentivar outros prédios a fazerem a mesma coisa, afinal, é uma energia limpa e sustentável. Eu superapoio, e fiquei feliz de saber que o governo tem trabalhado nessas inovações”. O aposentado Luiz Antônio Starling, 69, destacou que a instalação das placas fotovoltaicas trouxe mais movimento para uma área que não era tão utilizada pelos visitantes. “A unidade de conservação de Águas Claras é linda, mas tem uns pontos onde não há tanto movimento”, apontou. “Ter trazido a usina para este local foi ótimo, porque incentiva a utilização do espaço público, além de conscientizar as pessoas que passarem por aqui”. Benefícios Os painéis solares são considerados uma fonte de energia limpa. Por meio das placas, é possível converter a luz solar em eletricidade sem emitir poluentes durante a geração de energia. As baixas emissões de carbono são um dos principais benefícios para quem decide investir na tecnologia. Os painéis não produzem dióxido de carbono (CO₂) ou outros gases de efeito estufa, que são os principais responsáveis pelo aquecimento global. Além disso, a energia solar é uma fonte renovável e inesgotável enquanto o sol existir, diferentemente dos combustíveis fósseis que são finitos. Outra vantagem é a versatilidade e acessibilidade dos painéis solares, que podem ser instalados em diferentes pontos, desde telhados de casas até grandes fazendas solares, tornando a energia solar acessível para diferentes necessidades e escalas de uso.

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Fórum Integrado promove conscientização sobre a proteção do Cerrado

A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF) vai realizar, na próxima terça-feira (4/6), por meio da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos (Sugars), o I Fórum Integrado sobre Meio Ambiente, com a temática Protegendo o Cerrado. O evento ocorrerá das 8h30 às 12h30, no Auditório do UniCeub, na Asa Norte, e vai discutir e promover a proteção do Cerrado, um dos biomas mais importantes e ameaçados do Brasil. “Queremos mostrar à população as ações concretas que estamos realizando e a importância de cada um nesse processo. Sempre digo que nós trabalhamos com a transversalidade, unindo esforços para preservar o nosso meio ambiente” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal O fórum será uma oportunidade para mostrar o trabalho desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das ações da Sema-DF e de suas vinculadas, para a garantia da qualidade de vida e sobrevivência das futuras gerações no Distrito Federal. O evento busca ainda envolver a comunidade, aumentar a conscientização e incentivar mudanças de comportamento em relação à preservação do meio ambiente. Para o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, o evento reforça o compromisso do GDF com a preservação do Cerrado e a sustentabilidade no Distrito Federal. “Queremos mostrar à população as ações concretas que estamos realizando e a importância de cada um nesse processo. Sempre digo que nós trabalhamos com a transversalidade, unindo esforços para preservar o nosso meio ambiente”, comentou. O fórum visa conscientizar a população sobre a importância de proteger o Cerrado e promover práticas sustentáveis para mitigar os impactos ambientais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Anchieta Coimbra, destacou a importância do fórum como importante plataforma para discussão sobre as melhores práticas e estratégias para a gestão sustentável dos recursos naturais. “Este fórum é uma oportunidade única para unir esforços e compartilhar conhecimento. Estamos empenhados em garantir que nossas ações sejam eficazes e alcancem resultados duradouros para a preservação do meio ambiente”, disse. Contexto internacional e nacional O debate sobre crescimento e desenvolvimento sustentável tem ganhado força em todo o mundo, destacando a necessidade de preservar o meio ambiente para garantir a qualidade de vida das futuras gerações. Eventos como a COP 28, realizada em Dubai, enfatizam a importância de acordos internacionais para a redução da emissão de combustíveis fósseis e o aumento da capacidade de energia renovável. No Brasil, a preservação ambiental tem sido uma preocupação desde a década de 1960, com marcos importantes como a criação da Política Nacional do Meio Ambiente em 1981 e a Rio-92. O evento é direcionado a estudantes, professores, pesquisadores, ambientalistas, gestores públicos, empresários, ONGs e toda a comunidade interessada em contribuir para a proteção do meio ambiente e a promoção da sustentabilidade no Distrito Federal. No Distrito Federal, a ocupação irregular de áreas públicas e a especulação imobiliária têm ameaçado a preservação dos mananciais e áreas verdes. O fórum visa conscientizar a população sobre a importância de proteger o Cerrado e promover práticas sustentáveis para mitigar os impactos ambientais. *Com informações da Sema-DF

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Portaria estabelece normas para descarte de material bibliográfico

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a Portaria nº 297 sobre as orientações para o descarte de material bibliográfico impresso, incluindo livros didáticos e paradidáticos, considerados fora do período de vida útil ou desatualizados. A medida visa regulamentar o manejo adequado desses materiais, garantindo a destinação responsável e evitando o desperdício. “A avaliação será realizada por uma comissão designada pela equipe gestora das escolas para acompanhar o processo de avaliação, seleção e opção de descarte dos materiais bibliográficos considerados desatualizados e irrecuperáveis. Todo o procedimento deverá ser registrado por meio de listagem e recibo, seguindo o modelo no anexo da portaria” Ana Karina Braga Isac, diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais Segundo a portaria publicada na última sexta-feira (22), o descarte poderá ocorrer por meio de doação para instituições filantrópicas, bibliotecas públicas, entidades sem fins lucrativos ou por encaminhamento para reciclagem. “A avaliação será realizada por uma comissão designada pela equipe gestora das escolas para acompanhar o processo de avaliação, seleção e opção de descarte dos materiais bibliográficos considerados desatualizados e irrecuperáveis. Todo o procedimento deverá ser registrado por meio de listagem e recibo, seguindo o modelo no anexo da portaria”, explica a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais, Ana Karina Braga Isac. A medida visa regulamentar o manejo adequado desses materiais, garantindo a destinação responsável e evitando o desperdício | Foto: Divulgação/SEEDF Para o descarte por doação, será necessária a autorização do gestor responsável, juntamente com o Conselho Escolar da unidade escolar, garantindo que os materiais sejam destinados a fins educacionais ou sociais. Ademais, a portaria destaca a importância da realização de relatórios periódicos sobre o descarte, que serão encaminhados às autoridades competentes. “Esses documentos devem ser encaminhados via processo para a CRE (Unieb) que, posteriormente, encaminhará para o nível central”, finaliza Karina. Sustentabilidade A Portaria nº 297 promove a sustentabilidade e a preservação ambiental ao gerenciar responsavelmente os materiais bibliográficos desatualizados e irrecuperáveis, orientando para: – Reaproveitamento: permite o redirecionamento de livros desatualizados, mas ainda úteis para outros fins, evitando o desperdício e a necessidade de produzir novos materiais – Reciclagem: quando os livros estão irrecuperáveis, a portaria estabelece procedimentos para o descarte adequado, incluindo a opção de reciclagem, o que reduz o uso de recursos naturais – Descarte responsável: livros deteriorados podem ser descartados por incineração, evitando que se acumulem em aterros sanitários Com a implementação dessas normas, espera-se que o descarte de materiais bibliográficos seja realizado de forma transparente, eficiente e sustentável, contribuindo para a otimização dos recursos educacionais e para a promoção do acesso à informação e ao conhecimento na comunidade escolar do Distrito Federal. *Com informações da SEEDF

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Plano de arborização amplia áreas verdes do DF

O Dia da Árvore é comemorado nesta quinta-feira, 21 de setembro. A data foi criada para conscientizar a sociedade sobre a importância da manutenção e conservação do meio ambiente. Na capital federal, a preservação ambiental é assunto levado a sério pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Com quase 53 m² de área verde por habitante, o DF está entre as unidades da Federação mais arborizadas do país. O índice, que tende a aumentar mais ainda, é quatro vezes maior que o recomendado pela OMS, que é de 12 m²/habitante | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Não à toa, o DF está entre as unidades da Federação mais arborizadas do país – status que encontra respaldo nos números. Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Brasília está próxima de atingir 53 m² de área verde por habitante. [Numeralha titulo_grande=”378 mil” texto=”árvores foram plantadas pela Novacap no DF desde 2019. Até o final de 2024, mais 100 mil novas unidades devem ser incorporadas à paisagem da capital da República” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O índice de área verde registrado na capital é quatro vezes maior que o mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 12 m² por habitante. “A tendência é aumentar ainda mais, uma vez que o plantio tem acompanhado o crescimento da população”, explica Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap. De 2019 para cá, a Novacap já realizou o plantio de 378 mil árvores e irá cultivar outras 22 mil até o final do ano. A meta é ter outras 100 mil novas árvores acrescentadas à paisagem da capital até o final de 2024. São mais de 30 espécies diferentes semeadas todos os anos pelas equipes da companhia, entre ipês, ingás, tinguis, tamboril, jatobás e outras. “Trata-se de uma prática que traz inúmeros benefícios para a população. No âmbito ecológico, há a atenuação da poluição do ar, promoção do sombreamento que traz conforto térmico, além de ser uma barreira acústica à poluição sonora e o habitat natural de várias espécies da nossa fauna. As árvores também trazem benefícios ao nosso lazer, convívio social, embelezando ainda mais nossa cidade”, detalha Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Lícia Marques, de 21 anos, sente na prática o resultado do trabalho realizado pelas equipes da Novacap. “É uma ação muito importante, ainda mais nesse calor”, disse a jovem, enquanto aproveitava a sombra de uma árvore no Parque da Cidade. “O que seria da gente sem essas árvores, especialmente neste período de calor e seca? Esse cuidado de manter e reflorestar é muito interessante, tento passar para o meu filho a importância fundamental desse contato direto com a natureza”, acrescenta a policial militar Mariana da Mata, 39. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720311366098

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Zoo terá trilha do ‘Caminhada nos Parques’. Saiba como participar

A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) participará, no domingo (23), a partir das 7h30, do projeto Caminhada nos Parques. O objetivo é promover a prática de caminhadas, a preservação ambiental e a valorização das unidades de conservação e de outras áreas de relevância ambiental do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto, organizado pelo Grupo de Caminhadas Brasília (GCB), terá o tema Na trilha, pelo Cerrado e pelas Águas e reunirá trilheiros em mais de 30 parques e unidades de conservação do DF. No Zoológico de Brasília, os participantes irão percorrer a trilha Córrego Guará Zoo. Ela foi trabalhada ao longo do semestre com ações da FJZB, que envolveu exploratória e limpeza do córrego, com a participação de alguns parceiros. Toda a comunidade é convidada, e os interessados podem se inscrever neste link e pelas redes sociais do GCB. *Com informações da FJZB

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Governo vistoria área do novo Parque Distrital do Recanto das Emas

Equipe técnica do Instituto Brasília Ambiental realizou, nesse domingo (7), uma caminhada junto com a comunidade da Região Administrativa do Recanto das Emas na área destinada à implantação do Parque Distrital Recanto das Emas. O ponto de encontro foi o Instituto Federal de Brasília (IFB) e se estendeu até a cachoeira. Dentro da área da unidade de conservação (UC) que cerca a cidade, também flui o córrego Monjolo. A vistoria da área teve como objetivo, além da limitação da nova poligonal, debater sobre espaços de convivência, lazer e preservação do Cerrado, que se encontra intacto na área conforme parecer do Instituto Brasília Ambiental. Na ocasião, a população demandou a respeito das necessidades a serem realizadas no local. “Devido à extensão do nosso parque, uma das nossas ideias é dividir o aparelho público da área, a fim de facilitar o acesso das famílias à unidade de conservação. Estudos deverão ser feitos para melhorar a comodidade à população”, explicou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, à comunidade. A vistoria da área teve entre os objetivos a limitação da nova poligonal do Parque Distrital Recanto das Emas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O técnico em gestão ambiental Salvador Alves da Conceição declarou ‘seu amor ao parque’ e informou da existência de grupos que elaboraram um projeto de educação ambiental para a comunidade. “A população do Recanto das Emas desconhece o parque. E a melhor forma de preservar é divulgar através da educação ambiental”, ressaltou o ambientalista, que foi o guia do passeio na unidade de conservação. O estudo desenvolvido pelo Brasília Ambiental aborda características únicas da implantação do parque, tais como a beleza cênica e o potencial para o ecoturismo. Destaca ainda que a necessidade do parque é pautada como “um impedimento do crescimento da cidade sobre a vegetação nativa, comprometendo ainda mais a qualidade da água do córrego”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Parabenizo a todos os envolvidos e, principalmente, a presença dos moradores do Recanto, que reconhecem a necessidade de cuidar do meio ambiente”, frisou o administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Programa orienta sobre uso de recursos hídricos em propriedades rurais

O programa Produtor de Água no Pipiripau já chegou a 188 propriedades rurais e quase R$ 3 milhões em volume de recursos obtidos por meio de Pagamento pelos Serviços Ambientais (PSA) referentes a trabalhos executados na bacia do Ribeirão Pipiripau. A ação é uma das iniciativas com participação da Emater-DF que incentivam a preservação e o uso racional da água no Distrito Federal. Entre as ações promovidas pelo programa Produtor de Água está o plantio de mudas para reflorestamento de área de preservação | Foto: Divulgação/Emater Os serviços ambientais remunerados pelo projeto são as ações que colaboram para o aumento da infiltração da água e redução efetiva da erosão e sedimentação dos solos, além do aumento da vazão e da qualidade da água do Ribeirão Pipiripau. Assim, o produtor adere voluntariamente e recebe ações como cercamento de nascentes, plantio de mudas para reflorestamento de área de preservação e manutenção de estradas rurais, entre outras. [Olho texto=”“O Produtor de Água é um programa que olha o produtor rural como ele realmente é, como um parceiro na preservação ambiental. O produtor rural sabe que depende da água e do solo para produzir”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A adesão ao projeto Produtor de Água é voluntária, e, a partir da assinatura do contrato, o produtor rural se dispõe a desenvolver práticas de conservação de água e solo em sua área. Os produtores das regiões das bacias do Pipiripau e do Descoberto interessados em aderir ou renovar sua participação no projeto podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima de sua propriedade. “A Emater-DF é parceira do Produtor de Água do Pipiripau desde a sua concepção. A empresa atua em todos os grupos de trabalho do projeto, desde a mobilização e divulgação junto aos produtores rurais até o acompanhamento das ações em campo, como a realização do diagnóstico que serve de base para o contrato de pagamento por serviços ambientais feito com a Adasa, além das atividades de conservação de solo e reflorestamento”, explica a engenheira ambiental Iclea Silva, que é também a representante da empresa na unidade de gestão do programa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Criado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em 2001, o Produtor de Água entrou em ação no Distrito Federal em 2011 na Bacia do Pipiripau, por meio da parceria institucional de órgãos de governo e da sociedade civil. Em 2019, a Bacia do Descoberto recebeu o programa após a assinatura de acordo de cooperação entre 20 parceiros. “O Produtor de Água é um programa que olha o produtor rural como ele realmente é, como um parceiro na preservação ambiental. O produtor rural sabe que depende da água e do solo para produzir”, afirma o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “O papel da Emater-DF é orientar e apoiar os produtores rurais sobre como fazer o uso racional da água e aliar a preservação das áreas de proteção e dos mananciais a uma produção de alimentos sustentável.” *Com informações da Emater  

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Selo valoriza compromisso de escolas com o uso consciente da água

A preservação de recursos hídricos encontra aliados dentro das salas de aula no Distrito Federal. Instituições de ensino têm investido na educação ambiental para conscientizar alunos e professores sobre a importância do uso racional da água. Para reconhecer o esforço dessas escolas, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) lançou, nesta quarta-feira (22), o selo Guardiões da Água. A Escola Parque da Natureza e Esporte, no Núcleo Bandeirante, foi a primeira a receber o Selo Guardiões da Água, lançado nesta quarta-feira (22) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento foi organizado na Escola Parque da Natureza e Esporte do Núcleo Bandeirante, a primeira agraciada com a chancela. O projeto Adasa na Escola, em parceria com a Secretaria de Educação e a Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília (Caesb), entregou um certificado à instituição como incentivo à manutenção das atividades em prol da natureza. Além do selo, cerca de 400 alunos receberam pulseiras azuis de guardião da água. “A água é o maior ativo do mundo. E, como é um bem finito, temos que saber como utilizá-la para que não falte”, observa o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. “Antigamente, eram os pais que ditavam as regras. Hoje, são as crianças que chegam em casa com informações e incentivam os pais a uma mudança de conduta. Queremos cada vez mais a cooperação dessa criançada.” “Eu desligo a torneira enquanto escovo os dentes e não enrolo debaixo do chuveiro”, comenta a estudante Ana Júlia Ferreira O Adasa na Escola é um programa que trabalha a conscientização de professores, estudantes e familiares quanto ao uso racional da água, a correta destinação de resíduos sólidos e a preservação do cerrado. Desde a sua criação, em 2010, o projeto realizou 620 visitas a instituições de ensino, alcançando mais de 300 mil alunos. “A gente diz que nossa equipe organiza uma aula-espetáculo. Tem contação de história, dança, música, exibição de vídeos…”, conta o coordenador do Adasa na Escola, Miguel Sartori. “Além disso, disponibilizamos material didático gratuito para os professores. Basta acessar o site do programa e fazer o download.” Sustentabilidade A diretora da Escola Parque da Natureza e do Esporte, Aline Protta, diz que preservação ambiental é um dos pilares da instituição As instituições que quiserem concorrer ao selo Guardiões da Água precisam ter recebido a visita do Adasa nas Escolas – é possível fazer o agendamento no site do programa. As escolas também deverão cumprir uma série de requisitos, como produzir vídeos que promovam o debate em torno da preservação dos recursos hídricos e implementar projetos de sustentabilidade. Diretora da Escola Parque da Natureza e Esporte do Núcleo Bandeirante, Aline Protta conta que a preservação do meio ambiente é um dos pilares da instituição. “Nossa escola tem foco na educação física, nas artes e na sustentabilidade”, comenta. “Trabalhamos muito com os alunos questões como preservação dos recursos hídricos e uso racional da água. E notamos um engajamento forte das crianças nos assuntos relacionados ao meio ambiente”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Ana Júlia Ferreira, 9 anos, mostra que aprendeu bem a lição – sabe de cor o que precisa fazer dentro de casa para garantir o uso racional da água. “Eu desligo a torneira enquanto escovo os dentes e não enrolo debaixo do chuveiro”, garante. “Temos que economizar água porque um dia ela pode acabar. E ninguém vive sem água. Como a gente faria para regar as plantações?”, questiona. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o ensino é fundamental para a formação de crianças mais engajadas na preservação do meio ambiente. “Elas são os cidadãos do amanhã, precisam saber que o mau uso da água gera uma série de danos ao mundo todo”, observa. “Por isso, valorizamos muito esse trabalho de conscientização dos estudantes a fim de preservar o nosso planeta”.

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Preservação ambiental marca os 62 anos do Park Way

O ParkWay completa 62 anos nesta segunda-feira (13) mantendo como uma de suas principais características a preservação ambiental, mesmo depois de seis décadas do início de sua ocupação. Atualmente com cerca de 23 mil habitantes e 76 km2² de muito verde., a cidade abriga duas áreas de preservação ambiental (APAs), a das bacias do Gama e Cabeça de Veado e a do Planalto Central. Ciclovia está concluída até a Quadra 16 do Park Way; projeto foi ajustado devido a uma área de preservação permanente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A administração prepara a festa de aniversário do Park Way, no Espaço Coqueiro, na Quadra 13. Dois shows estão programados para o dia 31: Julim do Piseiro e Cabeludo Forró. Em 1º de abril, apresentam-se o grupo Sente o Clima e Thiago Kalazans. [Olho texto=”“Eu arriscaria dizer que o Park Way é a cidade mais verde do DF. Além de APAs e APPs, temos a Arie do Riacho Fundo, que pega parte da nossa região, a Reserva do IBGE e a Fazenda Água Limpa, da UnB. Estamos cercados de verde”” assinatura=”Wilson de Souza, coordenador de Administração Geral do Park Way” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O coordenador de Administração Geral do Park Way, Wilson de Souza, é um dos que consideram o meio ambiente um diferencial para a cidade. “Eu arriscaria dizer que o Park Way é a cidade mais verde do DF. Além de APAs e APPs [áreas de preservação permanente], temos a Arie [Área de Relevante Interesse Ecológico] do Riacho Fundo, que pega parte da nossa região, a Reserva do IBGE e a Fazenda Água Limpa da UnB. Estamos cercados de verde”, detalhou. “Essas localidades demandam muita preservação. Dentro de algumas quadras, como na 16 e 26, existem nascentes. O Córrego Cedro nasce na 26, por exemplo. A preservação desses recursos naturais é muito importante”, explicou. Produção de mudas de plantas e flores no Viveiro Comunitário do Park Way Segundo o coordenador, servidores da administração percorrem diariamente o Park Way para proteger a cidade de grileiros. “Há especulação imobiliária, e os grileiros tentam invadir esses espaços. Enquanto o morador busca manter a qualidade de vida, o grileiro tenta destruí-la, e aí se dá o conflito”, apontou Wilson. “A nossa equipe de obras percorre o Park Way todo, todos os dias; quando detectamos o início de uma tentativa de invasão ou dano ao meio ambiente, informamos a Coordenação Executiva e esta faz contato com os órgãos ambientais que nos auxiliam”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Wilson de Souza destacou as principais obras a serem realizadas neste ano, que são a conclusão da ciclovia e a transferência da administração – que hoje está no Núcleo Bandeirante – para o próprio Park Way. “A ciclovia está concluída até a Quadra 16. Entre as quadras 16 e 18, onde há uma APP, tivemos que fazer uma solicitação de permissão ao órgão ambiental, e ficou definido que naquele trecho o equipamento deveria ser construído de forma suspensa e de madeira, para não alterar as características de preservação da área”, disse. Wilson disse que o trecho deverá custar cerca de R$ 700 mil, devido às peculiaridades da obra. “Certamente essa ciclovia se tornará um ponto turístico por ser muito bonita”, concluiu.

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Produtores rurais participam de curso sobre criação de abelhas sem ferrão

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), está realizando o curso Meliponicultura: incremento de renda e conservação ambiental. A atividade é voltada para produtores rurais que desejam iniciar a criação de abelhas sem ferrão, especialmente as espécies jataí e mandaguari, que estão entre as mais comuns no Cerrado. Produtores rurais são capacitados para criação de abelhas sem ferrão, especialmente as espécies jataí e mandaguari, as mais comuns no Cerrado | Foto: Emater-DF Com a participação de cerca de 30 produtores, o curso ocorre em dois dias, nesta terça-feira (28) e quarta-feira (1º), com aulas teóricas e práticas. A produtora rural Josefa Francisca Gomes Ataídes cultiva plantas medicinais e há mais de um ano vem desejando trabalhar com as abelhas. “O convite para fazer esse curso veio na hora certa. Pois é um desejo que está enraizado e já se tornou um projeto. Quero começar imediatamente a colocar essas lindonas no meu jardim para agregar valor potencializando ainda mais as propriedades do mel, que já é um produto maravilhoso, pelas plantas medicinais”, afirma Josefa. No módulo ministrado pela Secretaria de Meio Ambiente, os produtores foram incentivados a adotarem práticas que levem à produção sustentável com o foco na preservação ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A meliponicultura precisa muito da preservação do meio ambiente, pois as abelhas são muito sensíveis. Tem que haver flores, árvores, áreas para elas poderem polinizar. Assim, nossa contribuição neste curso é fazer com que o produtor rural se conscientize dessa importância por meio da adoção de práticas sustentáveis, como o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta, o plantio direto e a conservação das áreas de Reserva Legal e de Proteção Permanente”, explica Patrícia Michele Feliciano, assessora especial da Sema. A médica-veterinária Soliene Partata, do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF, explica que criar esses insetos em propriedades rurais traz inúmeras vantagens. “Além do incremento da renda, que pode vir por meio da comercialização de mel, própolis, pólen, cera e cerume, entre outros, o produtor contribui com o equilíbrio ambiental”, observa. *Com informações da Emater-DF

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Contaminação do Lixão da Estrutural é menor do que o esperado

Expectativa do diagnóstico encomendado pela Secretaria de Meio Ambiente é de que o trabalho contribua com o cumprimento da Política Distrital de Resíduos Sólidos | Foto: Sema-DF A área contaminada pelo acúmulo de resíduos no antigo Lixão da Estrutural e adjacências é menor do que o previsto antes do início de uma pesquisa na área. A conclusão está no resultado do Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão da Estrutural, apresentado nesta quinta-feira (10) em um workshop aberto ao público e transmitido on-line, com organização da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). A secretaria assumiu os estudos porque, antes da gestão atual, não havia dados oficiais do Governo do Distrito Federal sobre a situação de contaminação naquela área. Para o titular da pasta, Sarney Filho, a expectativa é de que o trabalho contribua na formulação e na execução de políticas públicas voltadas ao cumprimento da Política Distrital de Resíduos Sólidos (PDGIRS). A segunda etapa do trabalho consiste na elaboração do Projeto de Recuperação da Área Degradada (Prad). [Olho texto=”“A gente acreditava que ia se deparar com uma situação bem mais complexa e grave”” assinatura=”Eloi Campos, coordenador-técnico do estudo” esquerda_direita_centro=”centro”] A ação faz parte do CITinova-Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, projeto multilateral elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI). Executado pela Sema-DF, o programa tem financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e é gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O orçamento é de R$ 1,3 milhão, executado por meio de contrato com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), responsável pela consultoria iniciada em 2019 e com conclusão prevista para meados de 2021. O diagnóstico inclui dados da contaminação das águas superficiais, subterrâneas, dos solos, proposição do mapa potenciométrico do aquífero freático (sistema que avalia o fluxo de água subterrânea), caracterização dos resíduos sólidos e apresentação do modelo conceitual do fluxo de contaminantes. De acordo com as conclusões do trabalho, o maior problema apontado está vinculado à contaminação das águas subterrâneas, já que a pluma de contaminação adentra a área urbana da Cidade Estrutural e o Parque Nacional de Brasília (com baixa densidade, vale destacar) e já alcançou o córrego Cabeceira do Valo. Tal poluição, no entanto, não chegou às cabeceiras dos córregos Acampamento e Bananal. Indicadores Os principais indicadores da contaminação são a presença de amônia, de DQO, de cloreto, de sódio, de cálcio e de magnésio (baixo teor em metais). Os dados apontam também que os solos não apresentam teores de metal acima dos valores de referência, mas as propriedades geotécnicas dos materiais em profundidade são afetadas pelo ataque de chorume. O coordenador-técnico do estudo, professor Eloi Campos, do Departamento de Hidrogeologia e Geologia Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), faz a ressalva de que o resultado não indica que a área esteja descontaminada. “Mas a gente acreditava que ia se deparar com uma situação bem mais complexa e grave”, resume Eloi. De acordo com o professor, entre os fatores que contribuíram para o resultado estão a resiliência da natureza e a reciclagem dos resíduos sólidos pelos catadores que, ao longo dos anos, trabalharam no local. “Por conta disso, alguns tipos de materiais não foram encontrados nas amostras coletadas”, explica. As próximas etapas do trabalho incluem investimentos em ações de remediação, algumas já realizadas em caráter experimental que, segundo o especialista, concentram-se no tratamento do chorume; na fitorremediação com plantio de espécies nativas e exóticas, que possam reter metais identificados no solo; e no enclausuramento do chorume para evitar que continue se espalhando. A ideia é dar prioridade ao uso de novas tecnologias com menor custo. Já estão em teste dois experimentos com fitorremediação – um com estabilização de metais no solo e três com estratégias para o tratamento de chorume na pluma de contaminação, no sentido de estabilizar o efluente (material expelido durante o processo). O monitoramento das áreas continua com acompanhamento a cada três semanas, com mais duas baterias completas de amostragens de águas subterrâneas (27 poços) e água superficiais (quatro pontos). O trabalho tem como apoiadores a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Workshop O “I Workshop Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão” foi aberto pelo secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho; pelo diretor-presidente do SLU, Jair Tannús; pelo coordenador-geral de Ciência do Clima e Sustentabilidade, Márcio Rojas (Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação); pelo gestor de portfólio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Asher Lessels; pelo procurador do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Roberto Carlos Batista; e pela coordenadora do CITinova no DF, Nazaré Soares. “Este é um passo importante para embasar as ações que serão implementadas no sentido de remediar os danos na área”, declarou Jair Tannús. Já Márcio Rojas destacou a importância do CITinova para tornar possíveis estudos como o que envolve o Lixão da Estrutural, e elogiou o Governo do Distrito Federal pela coragem e esforço no sentido de atuar na remediação dos danos ambientais. “É um passo ambicioso que demonstra um desejo inegável de avançar com seriedade na questão”, destacou  o representante do ministério. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por sua vez, o gestor do Pnuma lembrou que o projeto em execução no DF tem potencial para se tornar referência no Brasil. “Queremos criar boas práticas que possam ser replicadas em outros lugares do país que têm a mesma necessidade”, disse Asher Lessels. Ele também elogiou a atuação do GDF, em especial da Sema, que “em dois anos, e ainda em meio a uma pandemia, conseguiu avançar tanto na questão, promovendo a recuperação da área do antigo lixão, considerando os aspectos ambientais e socioeconômicos”. O promotor Roberto Carlos fez um histórico da presença do lixão na capital do país. A área chegou a ser considerada o segundo maior lixão a céu aberto do mundo. “Essa questão começou a ser tratada há mais de vinte anos no MP”, recordou. Ele cobrou do GDF a eficácia no tratamento dos efluentes e do chorume produzidos e alertou para o fato de que ação civil pública pede o fechamento completo da área, que atualmente funciona como uma Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Roberto disse ainda ter recebido com alegria a notícia da entrada em funcionamento do Complexo Integrado de Reciclagem do DF, inaugurado no dia 2 de outubro), e lembrou que essa sempre foi a maior demanda dos catadores de materiais recicláveis que atuavam no lixão e que prestaram um serviço ambiental importante para o DF, em condições precárias, durante mais de cinco décadas. “É uma iniciativa que também exclui a figura dos atravessadores, que ganham em cima do trabalho dos catadores.” Mesas Além da explanação do coordenador-técnico Eloi Campos, o gerente do Departamento de Áreas Contaminadas da Cetesb-SP, Elton Gloeden, apresentou o programa de Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo. A programação do Workshop contou também com a realização de mesas de discussão. Uma delas abordou o tema “Experiências de Tratamento de Efluentes em Aterros Sanitários”, com a apresentação de práticas e técnicas consagradas na remediação de lixões aplicados por empresas para a recuperação de áreas degradadas. Nela foram abordados o tema do tratamento físico-químico com osmose reversa, pelo engenheiro químico Antônio Mallman, da empresa M2K; e o trabalho Transformando Lixões em Parques Multifuncionais, pela professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Cecilia Herzog. As Diretrizes para Remediação do Antigo Lixão da Estrutural foram discutidas pelo promotor Roberto Carlos Batista (MPDFT); pela vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Kátia Campos; pelo diretor-adjunto do SLU, Rômulo Barbosa; pela superintendente de Resíduos Sólidos, Gás e Energia da Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), Élen Dânia; pelo diretor de Emergências, Riscos e Monitoramento do Brasília Ambiental, Sandro Lima; e pela assessora especial da Sema-DF, Elisa Meirelles.   * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Parque das Copaíbas terá recuperação de áreas degradadas

Parque tem 73 hectares e atrai visitantes devido ao bom estado de conservação | Foto: Secretaria de Meio Ambiente O Parque das Copaíbas acaba de ser incluído no Projeto de Recuperação de Danos nas Áreas de Proteção Permanente da Orla do Lago Paranoá, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema). O primeiro trabalho foi realizado na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque, na QL 10 do Lago Sul. Agora, o Parque das Copaíbas receberá mudas de espécies nativas durante a estação chuvosa em quatro áreas, onde os técnicos identificaram maior necessidade de recuperação. Uma das prioridades é desenvolver o trabalho ao longo do Córrego das Antas, que atravessa a reserva ambiental até desaguar no Lago Paranoá. [Numeralha titulo_grande=”4,3 quilômetros” texto=”de trilhas totalmente sinalizadas em vegetação de Cerrado” esquerda_direita_centro=”centro”] O parque está aberto ao público desde o final de 2019. Localizado em uma vasta área verde do Lago Sul, tem espaços para caminhadas e ciclovias em vegetação de Cerrado. Acórdãos O secretário da Sema, Sarney Filho, visitou o parque nesta quarta-feira (23) e informou que serão investidos R$ 2 milhões no Parque das Copaíbas, bem como em outras áreas incluídas no projeto de recuperação. Os recursos são provenientes do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam). “Os valores são relativos a pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta, no âmbito de uma ação civil pública, por parte dos moradores responsáveis por ocupações irregulares”, afirmou. Sarney Filho estava acompanhado  de técnicos da Sema, do Instituto Brasília Ambiental e do Instituto Terra, responsável pelas ações. O trabalho inclui contenção de processos erosivos, revegetação e revitalização de corredores ecológicos, além de tratamento contra formigas e correção de solo antes do plantio, uso de contentores para limitar o acesso de veículos, cercamento e tutoria de mudas. Secretário de Meio Ambiente visitou o parque nesta quarta-feira | Foto: Secretaria de Meio Ambiente Trilhas Ainda em fase de implantação, o Parque das Copaíbas conta com 4,3 quilômetros de trilhas totalmente sinalizadas, que atraem os moradores da região. Os visitantes podem percorrer áreas de Cerrado além da mata de galeria e uma cachoeira. Consolidar o parque era um sonho antigo dos moradores da QI 28 e da Associação Preserve QI 26. As invasões que se multiplicavam dentro da unidade de conservação foram finalmente retiradas em 2018. O parque  possui uma área de 73 hectares e está inserido em uma Zona Urbana de Consolidação. Localizado entre a QI 26 e a QI 28 do Lago Sul, pertence à Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá e abriga pelo menos oito nascentes, além do Córrego Manoel Francisco, também conhecido como Córrego das Antas, contributivo do Lago Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapas A Sema agora conclui estudos técnicos para estender o programa a outras áreas no curso da orla sul do Lago Paranoá. Entre elas estão as encostas do Paranoá, a Arie Riacho Fundo (trecho no Park Way, aeroporto e QL 1), o Parque Ecológico Ermida Dom Bosco, o Parque Ecológico Península Sul, o Parque Ecológico Garça Branca, a Ponte das Garças e o Mosteiro da Ermida Dom Bosco, além da quadras do lago (QLs) 6, 8, 16, 18, 22, 26 e 28. O diagnóstico ambiental que subsidia o projeto identificou 321,83 hectares passíveis de recuperação na orla. o que inclui áreas de proteção permanente, unidades de conservação e áreas públicas. Nesta etapa está previsto o atendimento de 65 hectares. As propostas que envolvem unidades de conservação estão em fase de exame pela Comissão de Gestão da Parceria Sema e pelo Brasília Ambiental. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Parque do Tororó recebe melhorias para sua implantação

Parque ganhou placas de informação, duas guaritas novas, iluminação e reforma do cercamento, entre outras benfeitorias | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A entrega da primeira etapa das obras de implantação do Parque Ecológico do Tororó, um sonho antigo dos moradores da região do Jardim Botânico, foi realizada sexta sexta-feira (11), Dia Nacional do Cerrado. A partir de agora, os frequentadores da unidade de conservação passam a contar com obras e intervenções como a construção de duas guaritas, iluminação pública, recuperação do cercamento, instalação de dois portões para veículos e dois para pedestres, reparo na ciclovia, pintura do estacionamento e instalação de placas de sinalização. [Olho texto=”“Este é o primeiro equipamento público instalado nessa região desde sua criação, em 2002, e a entrega dessa primeira fase de melhorias é um marco e um incentivo para seguirmos em frente”” assinatura=”Maria José Feitosa, presidente da Associação dos Empreendedores do Tororó” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Governo, José Humberto Pires, destacou a importância das ações integradas capitaneadas pelo GDF. “A meta do governo desde o início foi bem clara: preservar o Cerrado, o nosso bioma, e fazer um trabalho que possa atender às comunidades”, destacou. Ele elogiou os programas desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente, pelo Instituto Brasília Ambiental e demais órgãos do governo. Também defendeu que o dinheiro público deve ser aplicado em programas como o Parque do Tororó. “A comunidade entendeu ser importante, trabalhou muito por isso e, agora, recebe a primeira etapa de implantação do parque”, acrescentou o secretário. O presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, também destacou os bons resultados do trabalho conjunto dos órgãos de governo que está permitindo, de forma decisiva, revitalizar os parques. Veja mais sobre o trabalho do Brasília Ambiental: A presidente da Associação dos Empreendedores do Tororó (Aetor), Maria José Feitosa, também comemorou a conquista. “A ideia é entregar o parque à comunidade, com o plano de manejo aprovado. Este é o primeiro equipamento público instalado nessa região desde sua criação, em 2002, e a entrega dessa primeira fase de melhorias é um marco e um incentivo para seguirmos em frente”, afirmou. Maria José disse também que a presença do Salto do Tororó atrai milhares de visitantes ao parque. Para a comunidade é fundamental proteger as nascentes do córrego Pau de Caixeta e a rica vegetação de Cerrado incluída na área de 322,75 hectares. Participaram do evento o secretário de Relações Institucionais do governo,Vitor Paulo, o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, além de voluntários moradores da região. Praticantes de atividade ao ar livre agora têm mais segurança no parque ecológico | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Sarney Filho destacou a importância da preservação de áreas verdes, parque e unidades de conservação. “Quando você implementa um parque, está entregando um espaço de lazer para as famílias e, ao mesmo tempo, protegendo o Cerrado. A comunidade do entorno do parque vai se beneficiar com um espaço de lazer, mas também pelo fato de que os imóveis valorizam pela proximidade de um espaço verde privilegiado”, observou. Dia do Cerrado Sobre o Dia do Cerrado, Sarney Filho citou que se trata do segundo maior bioma da América do Sul, só perdendo para a Amazônia. “O Cerrado é a savana de maior biodiversidade do mundo. E aqui no Brasil ele integra os outros biomas, fornece água para ou outros biomas. A importância de se manter o cerrado vivo é muito grande”, defendeu o secretário. Ainda sobre a proteção do bioma ele lembrou que Brasília recebe mais de 80 mil novos moradores por ano. “Daqui a pouco essa pressão vai ser muito grande e os espaços que vão ficar mais preservados, são esses aqui. E é preciso que a população, que aqui no Tororó não tenho dúvida, assuma cada vez mais essas áreas como patrimônio dela”, alertou. União de forças do GDF garante o sucesso da empreitada | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Parque Ecológico Tororó é o primeiro instalado na região e, desde a sua criação, em 2005, por meio do Decreto nº 25.927, aguardava pela ação do GDF. O local atrai praticantes de ecoturismo que buscam caminhadas, trilhas de média dificuldade e rapel. Contando com 322,75 hectares, tem por objetivo conservar amostras dos ecossistemas naturais, proteger paisagens naturais e incentivar atividades de pesquisa, estudos e monitoramento ambiental. União que faz As obras no Tororó foram realizadas com recursos de compensação ambiental e contaram com a atuação da força-tarefa dos parques que inclui representantes de diversos órgãos do governo. Por exemplo, as secretarias de Governo, do Meio Ambiente, de Obras e de Cidades, o Brasília Ambiental, a Administração Regional do Jardim Botânico, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), o Serviço de Limpeza Urbano (SLU), a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania), além de lideranças comunitárias. Dos 73 Parques Ecológicos do DF, 20 deles estão implantados, 12 dois quais reformados pela atual gestão em 2019. O GDF pretende implantar todos até 2022. Cerrado O bioma faz conexões ao Norte, com a Amazônia; ao Nordeste, com a Caatinga; a Sudoeste, com o Pantanal; e a Sudeste, com a Mata Atlântica. Tal integração faz com que importantes relações ecológicas se deem entre ele e os biomas vizinhos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação aos recursos hídricos, o Cerrado possui importância estratégica, pois é neles que nascem os rios formadores das seis das principais regiões hidrográficas brasileiras: Parnaíba, Paraná, Paraguai, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Amazônica. Tal potencial hídrico dá o título de “Berço das Águas” ao Cerrado. Até mesmo a Bacia Hidrográfica do Amazonas recebe as águas que brotam no bioma. Importantes atrativos turísticos na região, as águas têm grande influência na economia de vários municípios. A paisagem do Cerrado – com suas cachoeiras, cascatas, cânions, lagos, rios e riachos – é uma atração para visitantes de outras regiões do Brasil e do mundo. É uma beleza incomparável para os que buscam lazer, esportes ou simplesmente um maior contato com a natureza.   * Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Lei das Unidades de Conservação completa 10 anos

Parque de Águas Claras é uma das mais procuradas da região para a prática de esporte e lazer | Foto: Brasília Ambiental A Lei Complementar 827/2010, que cria o Sistema Distrital de Unidades de Conservação (SDUC), completou uma década na última quarta-feira (22). A intenção da Superintendência de Gestão de Unidades de Conservação (Sucon) do Instituto Brasília Ambiental era comemorar a data em um grande seminário com a participação de especialistas sobre o tema. Mas, devido à pandemia de Covid-19, isso não foi possível, pois aglomeração de pessoas facilita a transmissão do novo vírus – o que não quer dizer que a data passará em branco, dada a sua importância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A programação era convidar os setores público, privado e sociedade civil do Distrito Federal para ouvirem especialistas sobre a importância das unidades de conservação. Não só no que diz respeito às suas contribuições ao convívio social e à saúde física e mental da população, mas, principalmente, sobre a importância ecológica e também econômica que possuem”, explica a superintende da Sucon, Rejane Pieratti. O DF conta com 82 unidades de conservação. São quatro Áreas de Proteção Permanentes (APAs), 14 Áreas de Relevante Interesse Ecológico (Aries), dez parques distritais, 31 parques ecológicos, três Estações Ecológicas (Esecs), uma floresta distrital, três Monumentos Naturais (MoNa), quatro Reservas Biológicas (Rebios) e 12 Refúgios de Vida Silvestre (RVS). Parque da Asa Delta, no Lago Sul, é uma das 82 unidades de conservação do DF | Foto: Brasília Ambiental A superintendente afirma que, em busca de espaço para exercícios físicos e contato com a natureza, a comunidade local tem cada vez mais valorizado seus parques ecológicos e distritais, algo visível por meio do crescente aumento na frequência de usuários. Porém, ela lembra que a grande maioria não sabe que esses espaços são unidades de conservação, e muitos sequer fazem ideia do que isso representa. Rejane Pieratti ressalta que as unidades são instrumentos de gestão ambiental e que a criação delas é de fundamental importância para a preservação do bioma Cerrado. Elas proporcionam condições para pesquisas científicas, manejo e educação ambiental na busca pela conservação do meio ambiente, acrescenta a superintendente. Holofotes do mundo O chefe da Unidade de Compensação Ambiental Florestal (Ucaf), Willian Alves do Nascimento, endossa as colocações da superintendente. Ele enfatiza que, há algum tempo, a discussão sobre a necessidade de promoção da gestão sustentável dos recursos naturais tem sido posta nos holofotes do mundo. Mas Willian destaca que nos dias atuais é que se tem, de forma mais clara, a dimensão dos efeitos nocivos que o trato negligente e predatório com o meio ambiente pode causar na vida do planeta. Parque Ecológico Ezequias Heringer, no Guará | Foto: Brasília Ambiental “Neste sentido, a conservação e a preservação dos recursos naturais assumem papel de grande relevância. O que, de forma prática, resulta no reconhecimento das unidades como pontos focais para a efetividade dessas ações”, arremata o chefe da Ucaf. Ele destaca ainda que a LC 827/210 buscou traduzir para a realidade local as principais diretrizes traçadas no âmbito nacional para a criação, a gestão e a manutenção das unidades de conservação. A lei apresenta entre seus objetivos a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos, a restauração dos ecossistemas, a proteção das espécies ameaçadas do Cerrado e a valorização econômica, cultural e social da diversidade biológica no DF, além de outros objetivos desafiadores para a gestão dos recursos naturais locais.   * Com informações do Brasília Ambiental

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Brasília Ambiental faz ações de prevenção contra incêndio em reservas

Vários órgãos distritais e federais se envolvem no combate ao fogo em período de seca prolongada | Foto: Brasília Ambiental Uma equipe de brigadistas florestais do Brasília Ambiental finalizou nesta quarta-feira (15) três dias de execução de aceiro negro na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, nas proximidades da DF-001. Ao todo, 30 quilômetros receberam a ação preventiva e agora estão protegidos de queimadas. Realizada com o apoio de vários órgãos distritais e federais, sob a coordenação da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) do instituto, a medida integra o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF) da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A APA Gama e Cabeça de Veado envolvem diversas unidades de conservação, como o Jardim Botânico de Brasília, a fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB), e a Reserva Ecológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de áreas da Marinha e parte do Parque Ecológico do Tororó. Tais áreas de proteção ambiental reúnem cerca de 25 mil hectares de área preservada. Segundo o diretor do DPCIF, Pedro Paulo Cardoso, a cada ano é feito o aceiro negro nesta área devido à sua vulnerabilidade aos incêndios florestais. Ele explica que existem duas formas de aceiros. “A função deste método preventivo é retirar o material combustível que, no caso, é o mato seco, impedindo assim a possibilidade de fogo pegar ou se alastrar”, destaca. O diretor lembra que três coisas são necessárias para o fogo: combustível, calor e oxigênio, que formam o chamado “triângulo do fogo”. “Por isso, para acabar com essa possibilidade, precisamos tirar um desses três elementos. O calor tira com a água, o oxigênio com o abafador e o material combustível com execução de aceiros”, explica. O Brasília Ambiental tem feito tanto o aceiro mecânico como o negro em parques e unidades de conservação sob sua responsabilidade, nesse período de prevenção aos incêndios florestais. O primeiro utiliza tratores e o segundo a roçagem e a queima do mato seco, que ocorre nas bordas das unidades. Ambos promovem faixas de segurança entre esses espaços de preservação e seus acessos, impedindo que o fogo chegue ou se alastre. Instituto finaliza planejamento de ações em outras unidades de preservação para a segunda quinzena de julho | Foto: Brasília Ambiental Tororó Apesar de integrar a APA, esta é a primeira vez que o Parque Ecológico do Tororó recebe o aceiro. “O material combustível do parque nunca tinha sido retirado, estava muito denso. Se não executássemos o aceiro com muito cuidado, o fogo poderia ter fugido do controle. Mas deu tudo certo. A equipe é muito capacitada. O desempenho foi excelente”, comemora Pedro Paulo. Neste ano, o Brasília Ambiental já executou aceiro negro na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae) e finaliza planejamento para execuções em outras unidades de preservação nesta segunda quinzena de julho, quando chega ao fim esta fase de prevenção. Além da parceria com a Sema, o órgão de meio ambiente conta com o apoio do Jardim Botânico de Brasília, do IBGE, da Ala 01 da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros (CBMDF), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), da Estação de Rádio da Marinha, da Fazenda Água Limpa (UnB) e da Escola Superior de Guerra. * Com informações da Brasília Ambiental

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Parques ecológicos, uma opção de lazer no Carnaval do DF

Mirante da Trilha das Copaíbas, de onde se mira a Ponte JK | Foto: Brasília Ambiental / Divulgação As Unidades de Conservação do Distrito Federal são alternativas ideais de diversão com tranquilidade para o brasiliense que ficará na cidade durante o Carnaval e não gosta muito da folia. Ou mesmo quem, entre um bloquinho e outro, busca por um local que propicie momentos de sossego para contemplar as belezas do Cerrado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste feriadão os parques administrados pelo Brasília Ambiental funcionarão normalmente. Os frequentadores poderão praticar esportes ao ar livre, enquanto os pequenos se divertem em parquinhos infantis. E, entre um exercício e outro, a contemplar a diversidade da fauna e da flora destes locais de preservação da natureza. Entre os principais atrativos disponíveis nos parques, de um modo em geral, há pistas para corridas e caminhadas, quadras poliesportivas, pontos de encontro comunitários e trilhas, entre outros. Meditação e verde ao redor, uma das opções para quem quer fugir da folia | Foto: Brasília Ambiental / Divulgação A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Rejane Pierratti, lembra que o período carnavalesco também é uma excelente oportunidade para quem ainda não conhece as Unidades de Conservação do Brasília Ambiental. “São locais em que as pessoas, as famílias, podem usufruir da natureza, fazer piquenique, ter um contato maior com o meio ambiente e seu habitat. Tudo oferecido gratuitamente”, sugere Rejane. Confira abaixo a relação das unidades mais visitadas, distribuídas por diversas regiões administrativas, e o respectivo horário de funcionamento: Unidade de Conservação Endereço Funcionamento (todos os dias) Parque Ecológico da Asa Sul 613/614 Sul das 6h às 19h Parque Ecológico Olhos d’Água 413/414 Norte das 6h às 20h Monumento Natural Dom Bosco Shis QL 30 (Lago Sul) das 6h às 20h Parque Ecológico Península Sul QL 12 (Lago Sul) das 6h às 18h Parque Ecológico das Copaíbas QI 26/QI 28 (Lago Sul) das 8h às 18h Parque Ecológico do Lago Norte Shin CA, módulo I das 6h às 20h Parque Ecológico do Paranoá Quadras 2/3 6 às 20 horas. Parque Ecológico dos Jequitibás Quadra 10/11, Avenida do Contorno (Sobradinho) das 6h às 18h Parque Ecológico Ezechias Heringer QE 23 (Guará II) das 6h às 22h Parque Ecológico de Águas Claras Avenida Castanheiras – Centro das 6h às 18h Parque Ecológico Saburo Onoyama QSC 26 – AE (Taguatinga Sul) das 6h às 18h Parque Ecológico do Cortado QNF/QNL (Taguatinga Norte) das 6h às 18h Parque Ecológico Veredinha Quadras 3/12 (Brazlândia) das 7h às 19h Parque Ecológico Três Meninas Quadras 609/611 (Samambaia Norte) das 7h às 19h *Com informações do Brasília Ambiental

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