Farmacêuticos ampliam acesso à profilaxia pré-exposição ao HIV
Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) demonstram que os farmacêuticos são responsáveis pela prescrição de cerca de 10% das profilaxias pré-exposição ao HIV (PrEP) no Distrito Federal, número superior à média nacional, que é de 6%. Atualmente, na rede de saúde pública, os profissionais, junto a médicos e enfermeiros, podem fazer a prescrição da PrEP, ampliando o acesso ao medicamento e dando mais celeridade ao início do tratamento. Procedimentos profiláticos têm poder de bloquear o vírus, evitando a infecção do organismo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A profilaxia é de fundamental importância para o combate ao vírus causador da Aids, funcionando como um bloqueio e impedindo que o vírus infecte o organismo. A pessoa que faz o uso da PrEP de forma correta tem uma barreira a mais para se proteger contra o vírus. No DF, diversas estratégias permitem uma maior integração do cuidado, como a dispensação da PrEP pelas unidades básicas de saúde (UBS). A farmacêutica Anna Heliza Giomo atua na UBS 1 do Cruzeiro, umas das unidades de referência da SES-DF que oferecem o medicamento. “A estatística mostra que os mais infectados são jovens entre 18 a 25 anos, porque, muitas vezes, iniciam a vida sexual sem informação adequada”, explica. “Por isso, é importante a educação sexual sobre o cuidado integrado”. Cuidado integral Qualquer pessoa interessada pode requisitar o uso da profilaxia – inclusive adolescentes, a partir de 15 anos, pesando 35 kg ou mais, sem necessidade de autorização dos pais. O medicamento será dispensado após consultas e exames para avaliar a situação da saúde do indivíduo. Os segmentos prioritários são pessoas que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoas que fazem uso repetido da profilaxia pós-exposição (PEP) e parcerias heterossexuais ou homossexuais nas quais uma das pessoas vive com HIV. “Apesar de ser uma profilaxia, a PrEP ainda é um medicamento e precisa de alguns cuidados”, pontua a farmacêutica. “A primeira consulta é realizada para avaliar e descartar alguns riscos. Por exemplo, pessoas com doenças renais crônicas precisam ser avaliadas quanto à indicação de uso de alternativas à PrEP.” A profissional esclarece que são necessárias consultas e exames. Após o contato inicial, o vírus se multiplica lentamente e é necessário aguardar a janela imunológica que dura cerca de 28 dias, momento em que deve ser repetido o teste para descartar a contaminação pelo HIV. [LEIA_TAMBEM] “A pessoa realiza uma primeira consulta e, se estiver elegível, já receberá a PrEP para 30 dias”, orienta Anna Heliza. “Retorna um mês depois, para mais uma rodada de exames. Assim, poderá receber a profilaxia por tempo maior, 90 a 120 dias. A estratégia de consultas regulares com o farmacêutico é uma forma de acompanhar esse paciente, melhorar a adesão ao medicamento e o cuidado geral da sua saúde sexual, incluindo a prevenção de outras infecções sexualmente transmissíveis [ISTs].” O objetivo é que o medicamento esteja nas prateleiras das farmácias públicas do DF e perto de onde a pessoa mora. “Cada vez que a pessoa retorna, realizamos os testes rápidos para IST, já que a PrEP é uma prevenção ao HIV e não a outras doenças, como sífilis e gonorreia”, detalha a farmacêutica. “Caso seja detectado algum sinal de infecção, já encaminhamos para o tratamento, porque as ISTs são porta de entrada para o HIV”. Para que a PrEP seja eficaz, é necessário que seja administrada corretamente e com orientação do profissional de saúde. Diferentes estratégias Veja abaixo outras estratégias de prevenção combinada para o HIV, além da PrEP. → Testagem para o HIV oferecida nas unidades de saúde da rede pública → Uso regular de preservativos e géis lubrificantes (distribuídos gratuitamente) → Diagnóstico oportuno e tratamento adequado de ISTs → Redução de danos e gerenciamento de vulnerabilidades → Supressão da replicação viral pelo tratamento antirretroviral → Imunizações contra hepatites virais. *Com informações da Secretaria de Saúde
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No Dezembro Vermelho, rede pública do DF fortalece prevenção ao HIV
Os casos de infecção pelo HIV e de Aids no Distrito Federal apresentaram queda de 9,8 para 7,3, por 100 mil habitantes, entre 2018 e 2022, segundo o Boletim Epidemiológico publicado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Os dados corroboram a política do sistema público de saúde do DF, que investe na disponibilização gratuita de métodos de prevenção da transmissão do vírus nas unidades básicas de saúde (UBSs) e nos serviços especializados. Acesso aos meios de evitar infecção pelo HIV está sempre disponível na rede pública de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A rede aposta na prevenção combinada unindo estratégias que consideram o contexto social de cada pessoa. “Todas as pessoas sexualmente ativas têm acesso aos meios de evitar a infecção pelo HIV na rede pública”, atenta o médico Sergio d’Avila, referência técnica distrital em HIV e Aids da SES-DF. “Quem deseja informações e acesso aos serviços deve buscar orientação na UBS mais próxima de sua residência ou trabalho. Os métodos de prevenção estão disponíveis para evitar a transmissão”. [Olho texto=”“O Brasil caminha para a eliminação da transmissão vertical do HIV nos próximos anos, e o DF apresenta condições de não ter nenhum caso de transmissão vertical” ” assinatura=”Sergio d’Avila, referência técnica distrital em HIV e Aids” esquerda_direita_centro=”direita”]? Em todas as UBSs é possível ter acesso aos preservativos internos e externos – métodos mais conhecidos para evitar a infecção durante o ato sexual –, além de testagem rápida e profilaxia pós-exposição (PEP), utilizada de duas até 72 horas após uma relação sexual desprotegida. Profilaxia Considerada medida de urgência, a PEP também é recomendada em casos de violência sexual e de acidentes ocupacionais. Trata-se do uso de medicamentos ou imunobiológicos para reduzir o risco da infecção. Nos horários em que as unidades básicas estão fechadas, o medicamento pode ser encontrado nas UPAs e nos prontos-socorros dos hospitais públicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra estratégia de prevenção é a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP), que é a utilização diária de medicamentos antirretrovirais (ARV) para pessoas soronegativas, no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e nas policlínicas de Taguatinga, Ceilândia e Lago Sul. No próximo ano, o medicamento passará a ser oferecido nas UBSs. No DF, 3.237 usuários iniciaram a PrEP desde 2018. Mulheres soropositivas grávidas também podem prevenir a transmissão do vírus para os filhos, com o tratamento antirretroviral que deixa a carga viral indetectável. “O Brasil caminha para a eliminação da transmissão vertical do HIV nos próximos anos, e o DF apresenta condições de não ter nenhum caso de transmissão vertical, porque recebeu o selo prata na última certificação do Ministério da Saúde em 1º de dezembro”, pontua Sergio d’Avila. ?
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Ações de saúde serão ofertadas na 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga
Os participantes da 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga poderão aproveitar a oportunidade para acessar diversos serviços de saúde. No próximo domingo (15), a partir das 14h, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizará uma estrutura na Praça do Relógio, ponto de partida do evento, onde haverá orientações de educação em saúde e oferta gratuita de testes rápidos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinas (contra covid-19, influenza, hepatite, febre amarela, antitetânica e tríplice viral) e preservativos. Na abertura do evento, realizada na noite de segunda-feira (9), a SES-DF esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O objetivo da parada é dar visibilidade à população LGBTQIAP+ de Taguatinga e de todo o Distrito Federal, reforçando o poder e a luta por mais inclusão, igualdade de direitos e respeito. Na abertura do evento, realizada no início da semana, a pasta esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense. “Este foi um ano em que criamos o alicerce para tirar muitas ações do papel”, afirmou a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Juliana Soares, representante da SES-DF. “Avançamos muito, por exemplo, na discussão sobre o Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde, documento que embasará todo o processo de execução e capacitação das equipes nesse nível de cuidado”, explicou. A gerente ressaltou, ainda, o trabalho integrado entre diversas áreas para o melhor atendimento do público, especialmente o mais vulnerável, destacando os avanços na assistência às pessoas em situação de rua e no protocolo de hormonização para o público trans. “Hoje, temos realizado diversas parcerias dentro das atenções primária e secundária, principalmente por meio do Ambulatório Trans.” Equipes de saúde estarão no evento com orientações educativas e oferta de serviços como testes rápidos de ISTs e vacinação do calendário adulto Além da SES-DF, participaram da abertura representantes das secretarias da Mulher e de Cultura, o deputado distrital Fábio Félix e representantes de entidades voltadas à luta pela igualdade de direitos do público LGBTQIAP+ no DF. Estratégia mais assertiva O Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde propõe formas de gestão do cuidado que atendam às necessidades de saúde desse público. O texto pretende ainda consolidar processos de trabalho que não reproduzam a LGBTfobia institucional, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) para a promoção da equidade em saúde. No momento, o caderno está em fase de finalização. Promoção à saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na estrutura da SES-DF, a GASPVP é a unidade responsável por promover a atenção à saúde desse público. Vale ressaltar, porém, que todos os equipamentos de saúde oferecem acolhimento e acompanhamento às pessoas LGBTQIAP+, sem distinção de identidade, gênero ou orientação sexual. A rede pública do DF conta também com um Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Trans e Travestis (Ambulatório Trans), com equipe multidisciplinar, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na Asa Sul. No ambulatório, são ofertados múltiplos serviços de assistência às pessoas com identidades transexuais, transgêneros e travestis, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde para o Processo Transexualizador. Atualmente, 299 pessoas trans estão, há mais de um ano, em acompanhamento no ambulatório. *Com informações da SES-DF
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Ação na BR-040 comemora Dia Mundial da Saúde
Quem passar pelo km 2,65 da BR-040 no sentido Brasília, entre 9h e 11h desta quinta-feira (7), poderá conferir ação da Secretaria de Saúde para marcar o Dia Mundial da Saúde. Chamada de “Saúde na BR”, a iniciativa foca na divulgação de informações para promover uma vida mais saudável e equilibrada. Arte: Secretaria da Saúde-DF [Olho texto=”“O Dia Mundial da Saúde é uma data de reflexão sobre o cuidado com a nossa saúde e com o planeta. Isso envolve questões individuais e coletivas, como trânsito e meio ambiente” – Surama Oliveira, representante da Secretaria de Saúde no Comitê Intersetorial do Programa Vida no Trânsito no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os motoristas e passageiros poderão fazer testes de acuidade visual, sífilis, HIV, hepatite, tuberculose e glicemia, além de aferir pressão e receber preservativos. Haverá ainda nutricionista para avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) e prestar orientações. Também haverá profissionais para falar sobre saúde bucal e postura. O enfrentamento do tabagismo terá destaque no projeto “Saúde na BR”. Quem for ao local poderá conferir como anda sua capacidade respiratória, realizar o teste de dependência de nicotina e receber orientações sobre cigarros eletrônicos. Também será feito o encaminhamento às unidades de tratamento de fumantes. “O Dia Mundial da Saúde é uma data de reflexão sobre o cuidado com a nossa saúde e com o planeta. Isso envolve questões individuais e coletivas, como trânsito e meio ambiente”, afirma a enfermeira Surama Oliveira, representante da Secretaria de Saúde no Comitê Intersetorial do Programa Vida no Trânsito no DF. “Queremos aproximar a população dessas questões e, ao mesmo tempo, levar serviços aos cidadãos”, completa. O evento, organizado pela Secretaria de Saúde, conta com participação do Detran, DER, Ministério Público do Trabalho, Sest/Senat e da ONG Rodas da Paz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço – Evento: Saúde na BR – Quando: Quinta-feira (7), das 9h às 11h – Local: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), antigo posto da Sefaz-DF, no km 2,65 da BR-040, próximo ao Terminal do BRT em Santa Maria *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Saiba como se prevenir contra HIV e outras ISTs
Preservativos, tanto para a mulher quanto para o homem, estão entre as formas de prevenção | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Prevenir sempre é o melhor remédio. O alerta é da Secretaria de Saúde (SES), que mantém ações voltadas para a prevenção do HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Em todas as 172 unidades básicas de saúde (UBSs) e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), localizado na Rodoviária do Plano Piloto, são oferecidos preservativos masculinos e femininos e gel lubrificante, exames para o HIV – na maioria dos casos, com testagem rápida – e testes rápidos para sífilis e hepatites virais B e C. Além do uso de preservativos, o Hospital Dia e o Hospital Brasília oferecem ainda a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) como estratégia de prevenção. A PrEP é indicada para pessoas parceiras das Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV). “Na PrEP, após avaliação por profissionais especializados, o usuário passa a usar um medicamento específico para evitar o HIV, reduzindo o risco de contrair o vírus”, explica a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Beatriz Maciel Luz. O paciente recebe todas as orientações, como acompanhamento sobre o uso de camisinha e demais cuidados, para não contrair outras ISTs. Profilaxia Também está disponível em toda a rede pública a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). É uma forma de prevenção da infecção pelo HIV com o uso de medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da Aids para pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus recentemente, por meio da exposição ocupacional – caso de profissionais de saúde – ou pela exposição sexual ocorrida em episódios de sexo sem camisinha ou de violência sexual. De acordo com Beatriz, esses medicamentos precisam ser tomados durante 28 dias, ininterruptamente, com o objetivo de impedir a infecção pelo vírus, sempre com orientação médica. A PEP está disponível em todos os serviços de urgência e emergência, unidades de pronto-atendimento (UPAs) e no Hospital Dia. A principal forma de prevenir a infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, disponível nas salas especializadas e nas UBSs. As doses são aplicadas em todas as pessoas ainda não vacinadas, independentemente da idade. Para as crianças, a recomendação é receber quatro doses da vacina: ao nascer e aos dois, quatro e seis meses de idade (vacina pentavalente). Já para a população adulta, o esquema completo prevê a aplicação de três doses. ISTs no DF De 2014 a 2019, dados do último boletim com informações sobre a doença no DF registraram 4.102 casos de infecção pelo HIV e 2.150 casos de Aids. Houve uma redução do coeficiente de detecção dos casos de Aids por 100 mil habitantes. Em relação ao HIV, foi constatada tendência de crescimento, o que pode indicar o aumento da detecção precoce de infecção pelo HIV antes de sua evolução para Aids. O tratamento adequado no momento oportuno tem possibilitado que 92% dos pacientes com HIV/Aids estejam atualmente com carga viral indetectável, o que reduz a quase zero por cento a chance de desenvolverem infecções oportunistas ou até mesmo de transmitirem a doença para outra pessoa. Pesquisas mostram um perfil epidemiológico predominantemente masculino (com uma proporção de cerca de 7,3 casos masculinos de HIV para 1 feminino). Entre esse público, predomina a transmissão sexual, principalmente de homens que fazem sexo com outros homens. Observa-se que a faixa etária que detém o maior número de casos de Aids é a de 20 a 39 anos (32%). Já os casos de HIV diagnosticados concentram-se na faixa etária mais jovem, de 20 a 29 anos (46%). Outro dado que chama a atenção é o crescimento de casos de HIV/Aids em faixas acima dos 60 anos. Em 2014, entre as mulheres, esses casos representavam 5,1% do total, e entre os homens, 3,3%. Já em 2019, essa faixa passou a representar 11,3% dos casos femininos e 5,8% dos casos masculinos. * Com informações da SES
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Saúde aumentará em 15% o número de camisinhas
Durante o Carnaval, a Secretaria de Saúde vai aumentar em 15% a grade de preservativos. Com isso, serão 240 mil unidades extras, totalizando 1,8 milhão a serem distribuídos durante o período. “As ações no Carnaval estão sendo feitas em parceria com os estabelecimentos de saúde pública, privada e sociedade civil, com distribuição de preservativos, incentivo à prevenção, empréstimo de material e participação na elaboração da campanha midiática do carnaval”, explica a gerente substituta de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Carina Matos. Com isso, blocos, organizações não governamentais, outras secretarias de governo, representantes da sociedade civil, funcionários de empresa receberão os preservativos da Saúde e farão a distribuição. Prevenção combinada Segundo Carina Matos, o preservativo não é a única maneira de se prevenir, apesar de ser a forma mais acessível e difundida. “O conceito de prevenção combinada é adequar ao paciente e parceiros quantos e quais os meios de prevenção serão escolhidos. Temos várias opções”, complementa. Além dos preservativos masculino e feminino, o gel lubrificante também é distribuído pela Secretaria de Saúde. A testagem regular e o tratamento, em caso de descoberta de alguma infecção sexualmente transmissível, também são formas de prevenção. “Diagnosticar as IST e iniciar o tratamento é importante para quebrar as cadeias de transmissão! O tratamento das IST pode ser feitos na UBS ou nos serviços de atenção especializada, no caso do HIV e hepatites virais”, enumera Carina Matos. Os testes estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde e NTA (antigo CTA) no mezanino da rodoviária do Plano Piloto. A profilaxia também é uma forma de prevenção. Aquela de pós-exposição, está disponível nas unidades de pronto atendimento. “Consiste no uso da medicação após uma exposição (acidente ou sexual – consentida ou por violência) no intuito de prevenir a infecção pelo HIV”, explica a gerente. Há outra, de pré-exposição, indicada para casos em que a pessoa já tenha contato frequente com pessoa com HIV. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Bares estão desobrigados de vender preservativos
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (16) a Lei nº 6.483, que desobriga os estabelecimentos comerciais como bares, restaurantes e casas de show a comercializar preservativos. A obrigatoriedade estava prevista na Lei nº 6.148, de 25 de junho de 2018, agora revogada. “Atualmente, os preservativos estão disponíveis nas unidades básicas de saúde (UBSs) e são acessíveis a todos os cidadãos. Obrigar o estabelecimento que tem por expertise a venda de bebidas e alimentos é uma medida sem sentido e desarticulada da saúde pública”, destaca a técnica das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) Daniela Magalhães. Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde-DF Os estabelecimentos que não cumpriam a obrigatoriedade de vender preservativos masculinos e femininos estavam sujeitos a pagar multas e até a interdição. As ações educativas são mais eficientes para a efetividade dos cuidados na prevenção das IST, ressalta a técnica da Secretaria de Saúde. “O preservativo é uma das formas de prevenção de IST. Existem outras que, combinadas, podem alcançar um número maior de pessoas”, reforça ela. Além disso, segundo Daniela, trata-se de uma questão de educação sexual. “Neste sentido, são muito mais eficientes e efetivas as iniciativas que aproximem a sociedade da saúde pública para que as ações de prevenção sejam eficazes.” Prevenção O preservativo é o método mais conhecido, acessível e eficaz de se prevenir infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis, a gonorreia e também alguns tipos de hepatites. Além disso, a camisinha evita uma gravidez não planejada. Os preservativos masculino e feminino são distribuídos gratuitamente em qualquer unidade de saúde e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA) da Rodoviária do Plano Piloto. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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Sejus participa da parada LGBT no próximo domingo com ações educativas
No próximo domingo, 14 de julho, acontece a 22ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília – 2019, organizada pela Associação Brasília Orgulho. O tema desse ano é “Stonewall 50, Beijo Livre 40, Resistência e conquistas”. A Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), por meio da Subsecretaria de Política de Direitos Humanos e Igualdade Racial, participará do evento com orientações sobre denúncias por motivação LGBTfóbica. A Unidade móvel da Sejus estará no local juntamente com a Polícia Civil do DF, por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou Por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência – DECRIN, realizando atendimentos à população LGBT. As equipes darão suporte e orientações sobre o passo a passo de como fazer uma denúncia por motivação LGBTfóbica. Na mesma unidade, a Secretaria de Saúde fará a distribuição de materiais informativos e de preservativos. O evento está marcado para às 14h em frente ao Congresso Nacional e a estimativa de público é de mais de 100 mil pessoas. “O momento é de união por uma sociedade mais justa, igualitária e sem nenhuma forma de violência e preconceito. É papel do Estado proteger e promover a dignidade de todas as pessoas, respeitando a diversidade da população”, afirmou o Subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial da Sejus, Juvenal Araújo. No último domingo, a Parada do Cruzeiro/Sudoeste/Octogonal foi a primeira a receber a ação “SEJUS nas paradas LGBT do DF”, orientando sobre os serviços ofertados pelo Governo do Distrito Federal para a população LGBTS e distribuindo itens de prevenção. *Com informações da Sejus
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Secretaria de Saúde distribui mais de 900 mil preservativos no Carnaval
Até a segunda-feira (4), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contabilizou 951.434 preservativos masculinos e femininos distribuídos durante o Carnaval. Além das equipes da própria pasta, ONGs, empresas e outras parcerias governamentais, foram responsáveis por essa grande distribuição. Também 112 mil unidades de gel lubrificante chegaram até às mãos dos foliões do Distrito Federal. Foram realizados 40 testes rápidos para sífilis e outros 40 para HIV no trailer que ficou no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha. “Contamos com a equipe de saúde da Unidade mista do Hospital Dia da Asa Sul, Hospital Regional de Taguatinga e a equipe do Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA”, informa ”, a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da Secretaria de Saúde, Rosângela Ribeiro. “Foram eles que executaram os testes e fizeram o atendimento dentro do trailer. Tivemos parceria também com os estudantes e residentes de algumas universidades do DF para as ações de campo com a entrega dos preservativos masculinos, femininos e géis lubrificantes”. Testes gratuitos Com resultados que ficam prontos em 30 minutos, os testes rápidos para diagnóstico de HIV, sífilis, hepatites B e C são oferecidos, gratuitamente, pela SES-DF. Os exames, que exigem a coleta de apenas uma gota de sangue, são realizados nas unidades básicas de saúde (UBS) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que funciona na Rodoviária do Plano Piloto. Dados do último boletim epidemiológico da pasta, produzido em 2018, apontam que o coeficiente de detecção da sífilis adquirida aumentou de 46,7%, em 2016, quando foram registrados 1.389 casos, para 52,2%, em 2017, ano que fechou com 1.588 casos. * Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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