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prevenção de acidentes

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Motociclistas de aplicativo recebem antena corta-pipas em ação educativa

As férias escolares chegaram e as cidades estão cheias de crianças e adolescentes aproveitando o clima seco e os ventos fortes para empinar pipas. Isso requer de ciclistas, motociclistas e pedestres cuidados especiais ao transitar pelas vias urbanas. O alerta é do Departamento de Trânsito do Distrito Federal para toda a população, que deve cumprir a legislação para garantir mais segurança viária. Nas ações promovidas pelo Detran-DF no programa Entregadores de App, a antena corta-pipa tem sido entregue como brinde aos motofretistas e mototaxistas | Foto: Eduardo Carvalho/Detran-DF Nas ações promovidas pelo Detran-DF no programa Entregadores de App, a antena corta-pipa tem sido entregue como brinde aos motofretistas e mototaxistas. Mesmo assim, muitos se arriscam a realizar a atividade sem esse equipamento tão importante para a própria segurança. Ao realizar transporte remunerado de mercadorias sem a antena corta-pipa, o motociclista comete infração grave, prevista no inciso IX do artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro. A infração gera multa de R$ 195,23 e apreensão do veículo para regularização. O uso de cerol – uma mistura de cola com vidro moído que aumenta a capacidade de corte no cruzamento de pipas – além de proibido no DF, pode representar um risco extra em sinistros de trânsito, gerando ferimentos graves naqueles que são envolvidos pela linha cortante. De acordo com o artigo 139-A do Código de Trânsito Brasileiro, as motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão de trânsito, com a exigência de instalação de antena corta-pipas no guidom. O uso, a posse, a fabricação e a comercialização de produtos com a finalidade de utilização como linhas cortantes (cerol) são proibidos por lei | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Pode ser divertido soltar pipa, mas não com o uso de cerol ou outro produto cortante. Precisamos que todos se conscientizem dos riscos que isso pode causar à circulação de pessoas pelas cidades, especialmente os motociclistas que podem sofrer ferimentos de proporções incalculáveis quando atingidos por linha de pipa. É bom lembrar também que é obrigatório o uso de antena corta-pipas nas motocicletas utilizadas para transporte remunerado de mercadorias e pessoas”, ressalta o diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini. [LEIA_TAMBEM]Proibido por lei distrital O Detran-DF ainda alerta que, no DF, o uso, a posse, a fabricação e a comercialização de produtos com a finalidade de utilização como linhas cortantes (cerol) estão proibidos pela Lei nº 7.469, de 2024. De acordo com a norma, empinar pipa é liberado apenas em praças abertas, campos de futebol e outros espaços abertos com área mínima de 500 metros quadrados e sem o uso de linhas cortantes. A lei ainda ressalta que os locais para a prática da atividade de lazer não poderão oferecer risco a ciclistas e motociclistas, pedestres, residências, redes elétricas, nem locais destinados à aviação em geral. A legislação define ainda que os registros de ocorrência que envolvam linha cortante ou assemelhados realizados pela Polícia Civil do Distrito Federal devem incluir campo próprio de identificação que permita sua contabilização e registro estatístico. *Com informações do Detran-DF

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Mais de 3 mil pessoas recebem orientações sobre segurança viária no fim de semana

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal impactou 3,1 mil pessoas com atividades educativas realizadas entre a noite de quinta-feira (19) e domingo (22) para a segurança viária. Além da presença na Corrida de Rua Tá no Sangue, os educadores realizaram ações dos programas Detran nos Shoppings e Rolê Consciente, com ênfase na comemoração dos 17 anos da Lei Seca. O programa Detran nos Shoppings promove apresentação teatral e palestras para orientar os frequentadores sobre segurança viária | Fotos: Divulgação/Detran-DF “Aqui no Detran, nossas equipes não param nem no fim de semana. Sensibilizar o brasiliense sobre os riscos de transitar sob efeito de álcool e a necessidade de adotar comportamentos seguros para a redução de mortes nas vias do DF é uma missão levada a sério diariamente pela Diretoria de Educação de Trânsito nas mais diversas formas. Neste fim de semana, aproveitamos para comemorar com a população a redução de 55% no número de mortes desde que a Lei Seca foi implantada”, destaca a diretora de Educação de Trânsito, Ana Maria Moreira. Equipes do Detran-DF vão a bares para alertar pessoas a não dirigir depois de consumir álcool O Rolê Consciente aconteceu em bares da Asa Norte, na quinta-feira (19), atingindo 600 pessoas; e na sexta-feira (20), em bares de Águas Claras, para cerca de 500 pessoas. Neste projeto, a conscientização dos riscos de beber sob influência de álcool é feita de forma divertida, com intervenções artísticas realizadas pelos MCs do Trânsito Seguro, minipalestras, esquete teatral e entrega de material educativo. Neste fim de semana, o aniversário de 17 anos da Lei Seca deu o tom comemorativo às intervenções, mostrando como o respeito à lei vem contribuindo para a redução do número de mortes no trânsito do DF. [LEIA_TAMBEM]No sábado (21), o Gama Shopping recebeu o programa Detran nos Shoppings. Repentistas alegraram cerca de 300 pessoas que circulavam pelo local, ensinando regras de comportamento seguro nas vias da cidade. Além das intervenções artísticas com repentistas, a ação contou com apresentação teatral e palestras proferidas pela equipe de Educação de Trânsito da autarquia. O Detran-DF promoveu ação educativa por um trânsito mais seguro junto aos 1,7 mil participantes da Corrida de Rua Tá no Sangue, na tarde de sábado (21), no Eixo Monumental de Brasília. A atividade esportiva teve como objetivo incentivar a doação de sangue – essencial para salvar vidas – e muito alinhado à missão do Detran-DF de salvar vidas no trânsito. Durante a concentração dos atletas no Memorial dos Povos Indígenas, houve distribuição de material educativo e repentistas disseminando regras de segurança viária. *Com informações do Detran-DF

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Festa junina com segurança: Como evitar acidentes com fogo e eletricidade

“Pula a fogueira, iaiá, pula a fogueira, ioiô. Cuidado para não se queimar…” O clássico das festas juninas embala uma das épocas mais animadas do ano, marcada por música, dança, comidas típicas e, claro, fogueiras e fogos de artifícios. Mas, apesar do clima de celebração, essa combinação pode representar riscos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) atende, em média, oito casos de queimaduras por mês. O período junino não apresenta aumento significativo no número de atendimentos, mas os acidentes que acontecem nessa época costumam ser mais graves, principalmente quando envolvem fogos de artifício. Os acidentes mais graves de queimadura costumam ocorrer nessa época de festas juninas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Quem for curtir as festas juninas também precisa estar atento a situações de emergência. A população deve acionar o serviço pelo número 192 sempre que se deparar com uma vítima inconsciente, ou seja, quando a pessoa não responde aos chamados ou responde de forma inadequada. Segundo a chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu no DF, Carolina de Azevedo, também é importante ligar caso a vítima apresente dificuldade respiratória, palidez acentuada, coloração arroxeada na boca ou ainda lesões extensas e sangramentos abundantes. Em caso de necessidade, ao ligar para o 192, o atendente da central telefônica realiza o primeiro contato e coleta informações essenciais, como nome, idade da vítima, endereço completo e ponto de referência. Em seguida, a ligação é transferida para o médico regulador, que fará perguntas básicas: se o paciente está consciente, se respira normalmente, se há sangramentos ou se a queimadura atinge uma área extensa ou compromete a via aérea. Carolina explica que, enquanto a equipe do Samu não chega, é importante adotar alguns cuidados de primeiros socorros: afastar a vítima da fonte de calor, resfriar o local da lesão com água limpa e fria, sem tentar remover a pele se ela estiver aderida ao corpo. Também é necessário retirar metais, como anéis, relógios ou correntes, que podem continuar retendo calor ou dificultar a circulação em caso de inchaço. As bolhas nunca devem ser rompidas, pois a pele protegida ajuda a evitar infecções. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos graves de queimaduras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em relação às queimaduras, tanto o Corpo de Bombeiros (CBMDF) quanto o Samu podem ser acionados. “O Samu atende casos clínicos, como mal súbito e paradas cardíacas. O Corpo de Bombeiros atua principalmente em casos de trauma. Mas, quando se trata de queimaduras, ambos os serviços estão aptos a atender”, explica o oficial de Informação Pública do CBMDF, Charles Palomino. Os acidentes com fogos de artifício são os mais comuns nesse período. “Apesar de serem produtos regulamentados e, em geral, seguros, muitos acidentes ocorrem pelo uso inadequado e desrespeito às normas de segurança”, ressalta Charles. “É essencial comprar fogos apenas em comércios autorizados, com certificação do Inmetro, e soltar em locais abertos, longe de casas, vegetação e da rede elétrica”, pontua. Além disso, o oficial orienta a nunca direcionar os fogos para outras pessoas, nem reutilizar artefatos que falharam. “Se um foguete não explodir, aguarde um ou dois minutos, coloque-o em um balde com água e descarte com segurança. E nunca, em hipótese alguma, manuseie fogos de artifício sob efeito de álcool”. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos mais graves de queimaduras. Já os casos leves podem ser tratados em qualquer unidade de pronto atendimento da rede pública. Caso o transporte seja feito por terceiros, é fundamental proteger a lesão com um tecido limpo e evitar remover objetos colados à pele, exceto metais, que devem ser retirados logo após o acidente para evitar agravamentos causados pelo calor retido. Orientações de segurança Bandeirinhas, faixas e outros adereços típicos de festa junina devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser fixados próximos da fiação elétrica | Foto: Divulgação/Neoenergia Além dos cuidados com fogueiras e fogos de artifícios durante as festas juninas, a população deve estar atenta às instalações elétricas na hora de decorar espaços públicos e residências. Para orientar a população, a Neoenergia Brasília elaborou um guia com recomendações de segurança para quem pretende montar estruturas decorativas no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Segundo o supervisor da Neoenergia Brasília, Néviton Xavier, é necessário manter, no mínimo, 2,5 metros de distância da rede ao instalar bandeirolas e iluminação. Também é fundamental nunca utilizar postes ou fios existentes como suporte para os enfeites, além de optar por materiais que não conduzam eletricidade, como tecidos leves ou plásticos. Néviton alerta ainda para o uso de cordões de luz, que devem ser instalados por profissionais habilitados, com produtos certificados pelo Inmetro. “É importante evitar o uso de materiais de procedência duvidosa e, sobretudo, não realizar ligações clandestinas, os chamados “gatos”, pontua. “Quando a festa envolve barracas de alimentação ou estruturas maiores, o ideal é solicitar à distribuidora uma ligação provisória segura”, explica. Ele ressalta também os riscos associados às fogueiras e aos fogos de artifício, que devem ser mantidos longe da rede elétrica. Em algumas regiões administrativas do DF, o uso desses itens é proibido, por isso, é necessário verificar as normas locais antes de utilizá-los. Quanto aos balões, Néviton lembra que soltar balão é crime e pode provocar incêndios, tanto na rede elétrica quanto em residências. Dentro de casa, os cuidados também são essenciais: evitar sobrecarga nas tomadas, não improvisar emendas em fios, substituir benjamins por filtros de linha e nunca manusear equipamentos elétricos com o corpo molhado são medidas básicas, mas fundamentais para evitar choques ou incêndios. Em casos de emergência, como fios partidos, curto-circuitos ou acidentes com choque elétrico, a orientação é acionar imediatamente a Neoenergia pelo número 116.

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Blitz educativa marca o Dia do Meio Ambiente, com trabalho de prevenção no âmbito rodoviário

Nesta quinta-feira (5), um trabalho em conjunto marcou o Dia Mundial do Meio Ambiente por meio de uma blitz educativa na Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal (UOP) Recanto das Emas, na BR-060. Durante a ação, composta de cerca de 15 instituições federais e distritais, os agentes abordaram motoristas de veículos pesados para fiscalizar e orientar sobre a prevenção na movimentação rodoviária de produtos químicos perigosos, como combustíveis e outros materiais transportados em grandes quantidades nas rodovias. A BR-060 teve blitz educativa nesta quinta (5), quando é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente; ação teve o objetivo de orientar motoristas de veículos pesados que transportam produtos químicos perigosos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em sua segunda edição, a atividade foi coordenada pela Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2). Outras blitzes estão previstas para este ano, com o envolvimento de órgãos como o Instituto Brasília Ambiental, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Defesa Civil, Vigilância Sanitária, Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), entre outros. “Essa iniciativa é de suma importância para a segurança do meio ambiente e da população. Reforça também a necessidade do trabalho integrado entre os diversos órgãos deste GDF, fortalecendo nossas políticas de prevenção e respostas a emergências ambientais”, declarou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a atuação integrada de vários órgãos para combater o transporte irregular de produtos perigosos A operação faz parte do calendário anual de ações do CD-P2R2/DF, que compõe a semana de comemorações e conscientização do dia do meio ambiente, integrando esforços para garantir o cumprimento da legislação ambiental e de transporte, evitando danos à saúde humana e ao meio ambiente. “É uma união de todo o serviço público, distrital e federal para combater o transporte irregular de produtos perigosos. Esse trabalho é feito sempre para sabermos quem está transportando o que e em que condições, para não expor a população a riscos. As pessoas estão colaborando, são vários órgãos trabalhando e a polícia nos dá um respaldo muito grande”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A importância da prevenção "Esse trabalho de prevenção é muito importante para diminuir, por exemplo, os riscos de contaminação de efluentes e captações de água para consumo humano", diz a especialista em saúde da Vigilância Sanitária, Analda Lima As cargas podem variar de produtos inflamáveis a produtos agrícolas, além de ser necessária a regularidade da documentação e licenças portadas pelos condutores. Com a variedade das pastas presentes na atividade, uma inspeção geral é possibilitada, com cada órgão trabalhando em sua competência. O supervisor da operação pela PRF e também chefe do Núcleo de Segurança Viária, Jonathan Nicolau, ressaltou que os motoristas têm colaborado com a abordagem e a fiscalização é completa: “Isso demonstra a capacidade e peculiaridade que o DF tem de poder acionar diversos órgãos em caso de um sinistro ambiental grande, para uma atuação eficaz e coordenada para diminuir os danos”. "Apesar de estar tudo correto no meu caso, me deram uma orientação que eu não sabia, por isso que é sempre bom ter essa fiscalização, a gente fica sempre atualizado", comentou o motorista Alfredo de Sousa Júnior A especialista em saúde da Vigilância Sanitária, Analda Lima, reforçou que o trabalho preventivo faz um apanhado de todo transporte dentro da legislação brasileira. “Os acidentes com produtos perigosos levam a grandes vítimas, porque geralmente são produtos explosivos ou inflamáveis, então esse trabalho de prevenção é muito importante para diminuir, por exemplo, os riscos de contaminação de efluentes e captações de água para consumo humano”, observou. [LEIA_TAMBEM]Segundo o agente ambiental federal do Ibama, Gutemberg Machado Mascarenhas, a operação ocorre paralelamente em todas as unidades da federação além do DF. O analista ambiental relata que um caminhão de produtos perigosos pode transportar entre 40 mil e 80 mil litros de produtos inflamáveis, chamando atenção para a atuação nas rodovias. “A rodovia é o maior modal onde se transporta produtos perigosos no país, então a gente tem que ter uma atenção maior, inclusive porque as vias passam por unidades de conservação, áreas de preservação permanentes e reservatórios de água. O transporte rodoviário não leva pouco produto e, nesse tempo em que estamos vivendo as mudanças climáticas, qualquer emergência que cause dano ao meio ambiente é prejudicial para o planeta como um todo, com muitos transtornos na fauna e flora. Fiscalizar a regularidade da empresa gera uma probabilidade muito menor de acidentes”, acentuou. O motorista Alfredo de Sousa Júnior, de 34 anos, foi um dos abordados na blitz educativa enquanto transportava uma carga de etanol para abastecimento de veículos, no trajeto de Fortaleza para Goiás. Com tudo regularizado e em dia, ele destacou a importância da ação, que também promove uma orientação aos profissionais. “Apesar de estar tudo correto no meu caso, me deram uma orientação que eu não sabia, por isso que é sempre bom ter essa fiscalização, a gente fica sempre atualizado. É muito importante para nossa segurança e a de quem está em volta”.

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Festa junina sem risco de choque elétrico: veja como decorar com segurança sua casa e locais públicos

O colorido das bandeirinhas dos festejos juninos pinta o céu de Brasília. Para que essa beleza não seja apagada por nenhum incidente, é preciso tomar cuidado no momento da montagem da decoração em residências, condomínios, ruas e avenidas. Para que ninguém deixe de festejar o período, a Neoenergia Brasília montou um guia com orientações de segurança para quem for montar estruturas decorativas no Distrito Federal. Bandeirinhas, faixas e outros adereços típicos de festa junina devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser fixados próximos da fiação elétrica | Foto: Divulgação/Neoenergia “Seguindo essas dicas, o sucesso das festas juninas é garantido. Populares e organizadores de grandes eventos devem ficar atentos aos riscos que envolvem a montagem de estruturas decorativas próximas à rede de energia elétrica”, alerta Antônio Lima, gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia. “Todos devem contribuir para que a segurança seja sempre colocada em primeiro lugar”, finaliza o executivo. Áreas externas → Tenha cuidado com a decoração. Enfeites de ruas e praças, como as típicas bandeirolas, faixas e outros adereços, devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser fixados próximos da fiação elétrica. Jamais devem ser amarrados aos postes da distribuidora ou mesmo aos fios condutores de eletricidade. → Tenha atenção redobrada com a montagem e fixação dos chamados “cordões de luzes” que enfeitam as ruas nesta época do ano. Eles só devem ser feitos com material que não ofereça risco de choque elétrico, além de posicionados a uma distância de pelos menos 2,5 metros da rede elétrica. → Em muitos lugares, é proibido acender fogueiras e soltar fogos que produzam efeito sonoro. Por isso, é importante se informar com a administração de sua região administrativa (RA) antes planejar as comemorações. → Sempre mantenha distância da rede elétrica e, caso vá soltar fogos de artifício, nunca faça isso em direção aos postes e condutores de energia. Os artefatos só devem ser manuseados por adultos e utilizados em locais distantes da fiação, afastados também de bandeirinhas de papel e de outros materiais inflamáveis. → No caso das fogueiras, elas só devem ser acesas distante de postes, uma vez que o calor das chamas pode superaquecer a rede e provocar o rompimento da fiação. → Em caso de fio partido, não se aproxime, e telefone imediatamente para a Neoenergia Brasília (116). → Não solte balões. Além de ser crime, trata-se de uma brincadeira de alto risco, especialmente se o balão entrar em contato com um fio energizado ou cair dentro de uma subestação. Nesse último caso, pode haver risco de explosões. → Não faça ligações clandestinas de energia, também chamadas de “gato”, para iluminar barraquinhas que comercializam comidas típicas e fogos de artifício. Além de sobrecarregar o sistema, elas representam risco de curto-circuito e acidentes graves, configurando crime previsto no Código Penal Brasileiro. [LEIA_TAMBEM]Dentro das residências → Ao decorar a casa com algum enfeite junino que use energia elétrica, evite extensões e benjamins (o popular “T”). O mais seguro são os filtros de linha. → Respeite os pontos de contato com a energia. Bocais de lâmpadas, por exemplo, não devem ser utilizados como suporte para pendurar enfeites juninos pois, além de choques, essa prática pode provocar incêndios. → Nunca manuseie aparelhos de som, freezers ou geladeiras com o corpo molhado. → Em caso de choque, desligue imediatamente o disjuntor da residência e só depois preste socorro. Se necessário, ligue para o Samu (192), Corpo de Bombeiros (193) e Neoenergia Brasília (116). *Com informações da Neoenergia Brasília

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Evento no Hospital de Base orienta colaboradores sobre prevenção de acidentes e direção segura

“Desacelere, seu bem maior é a vida” foi o tema do evento realizado nesta terça-feira (27) pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Hospital de Base (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação integrou a campanha Maio Amarelo, que alerta sobre os riscos no trânsito e incentiva a direção responsável. Colaboradores do Hospital de Base, referência no atendimento a vítimas de trauma no Distrito Federal, participaram de ação para conscientização sobre segurança no trânsito | Fotos: Divulgação/IgesDF Voltado aos colaboradores do hospital, o encontro ocorreu no pátio da Casa Rosa da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília e contou com a participação dos policiais rodoviários federais Camila Montenegro e Jonathan Nicolau, do Grupo de Educação para o Trânsito, da PRF. Durante a palestra, os agentes reforçaram a importância de abordar o tema com profissionais da saúde, que também estão expostos a acidentes no trajeto diário. “Nosso foco é prevenir acidentes de trajeto. Tivemos, por exemplo, o caso de um enfermeiro no Paraná, referência no combate à covid-19, que faleceu após um acidente na BR-163, enquanto seguia para o hospital onde trabalhava”, relatou Jonathan. Além das orientações, os policiais promoveram dinâmicas que mostraram, de forma prática, os efeitos do álcool na condução de veículos. Óculos que simulam embriaguez, uso do bafômetro e esclarecimento de mitos, como o suposto impacto de enxaguante bucal e bombons de licor na detecção de álcool, fizeram parte das atividades. Policiais promoveram dinâmicas para apresentar os efeitos do álcool na condução de veículos, com o uso de óculos que simulam embriaguez Também foram abordados temas como direção defensiva, uso do cinto de segurança, riscos de pneus desgastados e do uso do celular ao volante. Segundo os agentes, o celular pode ser tão perigoso quanto o álcool, por comprometer a atenção. [LEIA_TAMBEM]Os dados apresentados no evento mostram a gravidade do problema: só em 2024, foram registrados mais de 74 mil sinistros nas rodovias federais, resultando em mais de 80 mil feridos e mais de 6 mil mortes no local. O Hospital de Base é referência no atendimento a vítimas de trauma no Distrito Federal. “Muitos dos pacientes graves das rodovias chegam até aqui. Ter uma equipe preparada faz toda a diferença”, destacou Camila. Para Carlos Coelho, chefe do Núcleo de Segurança no Trabalho do IgesDF, a participação da Cipa no Maio Amarelo reforça o compromisso com a segurança dos colaboradores. “Essa iniciativa mostra que todos somos parte da prevenção, até mesmo como pedestres. Não podemos responsabilizar só motoristas ou motociclistas. Refletir sobre nossas atitudes no trânsito é essencial para a mudança”, afirmou. Márcio Pascoal, presidente da Cipa, celebrou a parceria com a PRF e destacou a importância de discutir os fatores comportamentais que levam aos acidentes. “Vamos juntos fortalecer essa mensagem de que a segurança no trânsito é responsabilidade de todos”, disse. *Com informações do IgesDF

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Cuidados em casa ajudam a proteger contra acidentes elétricos

A eletricidade é um produto que promove conforto e qualidade de vida para as famílias. Porém, para que os benefícios oferecidos pela energia sejam plenos e seguros, é necessário que as pessoas estejam atentas ao uso correto dos equipamentos, principalmente dentro de casa. Por causa de condutas descuidadas, as residências podem se tornar, muitas vezes, um local perigoso para pessoas de todas as idades. Aterramento inadequado, eletrodomésticos ligados em uma mesma tomada, fios desencapados e a falta de manutenção das instalações são apenas alguns dos exemplos que devem ser evitados. Não se deve utilizar o celular enquanto o aparelho estiver carregando | Foto: Divulgação/Neoenergia Para combater acidentes domésticos ligados à energia elétrica, a Neoenergia Brasília preparou uma série de cuidados que devem ser tomados pelos brasilienses. Confira a lista abaixo. Tomadas - Ao ligar um eletrodoméstico na tomada, segure no plug (parte rígida isolante) e nunca no fio - Jamais faça improvisos como desencapar os fios e conectá-los diretamente na tomada. Sempre que ligar um eletrodoméstico, não se desligue da segurança - Utilize tomadas conforme o novo padrão brasileiro e as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), elas apresentam uma cavidade que evita choques elétricos - Para as tomadas mais baixas que ficam ao alcance das crianças, utilize o protetor de tomada que pode ser encontrado em lojas de materiais de construção Calçadas e jardins - Não faça construções em cima da rede elétrica - Não corte o gramado em dias chuvosos Chuveiro elétrico - Nunca troque a temperatura do chuveiro elétrico com o aparelho ligado ou quando estiver molhado. Se houver vazamento de corrente elétrica, o risco de levar um choque é grande e pode ser fatal - Instale o fio-terra corretamente, de acordo com a orientação do fabricante - A fiação deve ser adequada, bem instalada e com boas conexões. Fios derretidos, pequenos choques e cheiro de queimado indicam problemas que precisam ser corrigidos de imediato - Nunca diminua o tamanho de resistências, nem reaproveite resistências queimadas Ar-condicionado Caso perceba parte do fio do equipamento desencapado ou com isolamento inadequado, chame um técnico | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília - Utilize o ar-condicionado em uma tomada exclusiva para o equipamento (nunca conecte outros aparelhos na mesma tomada); - Não utilize benjamins ("T") nos equipamentos que ficam ligados constantemente na tomada. Essa medida evita superaquecimento e curtos-circuitos, que podem danificar a instalação elétrica da sua casa; - Caso perceba parte do fio do equipamento desencapado ou com isolamento inadequado, chame um técnico. O isolamento dos cabos possui como finalidade confinar campos elétricos, permitindo um sólido aterramento de cabos, que os tornam mais seguros, reduz risco de choques, curtos-circuitos e princípio de incêndio. Celular Alguns cuidados ajudam a prevenir choques elétricos com celular, como o uso de carregador e cabos originais | Foto: Arquivo/Agência Brasília - Não utilize o celular enquanto o aparelho estiver carregando - Utilize, apenas, carregador e cabos originais. As diferentes configurações de voltagem e amperagem entre modelos podem oscilar em equipamentos de marca similar - Retire o carregador do celular e demais equipamentos eletrônicos da tomada quando não estiver carregando Cercas elétricas - Ao instalar este dispositivo de segurança domiciliar, sempre contrate uma empresa especializada e de boa reputação para realização da atividade Manutenção A cada dois anos é fundamental que o cliente faça a inspeção preventiva na residência. É necessário contratar um profissional qualificado e certificado para realização do serviço. Vale ressaltar que ao comprar os materiais necessários para reposição como fiação, tomadas, disjuntores, certifique-se de que esses produtos estão com o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Produtos sem esse certificado podem oferecer riscos de choques, curtos-circuitos e alterações no consumo elétrico da casa. Alerta para ambientes molhados [LEIA_TAMBEM] Algumas atitudes precisam ser seguidas em ambientes molhados ou no uso de eletrodomésticos. Entre as orientações, não utilize a geladeira com os pés descalços e não mantenha contato com qualquer tipo de eletrodoméstico quando o corpo estiver molhado. Na residência, é necessário observar se existem fios expostos ou descascados, mas isso merece atenção especial em instalações elétricas de casas de praia ou de campo, já que se costuma circular mais livremente pelas áreas. Com isso, é importante garantir que exista um DR (Disjuntor Diferencial Residual) instalado e funcionando. Em locais com quadros de energia e subestações internas, só os responsáveis pela manutenção das instalações elétricas dos prédios e condomínios podem ter acesso a essas áreas. Acidentes Em casos de ocorrências com energia elétrica dentro de casa, providencie socorro ligando para o Corpo de Bombeiros (193) ou para o Samu (192) e desligue o disjuntor elétrico ou a chave geral. É importante lembrar que não se deve tocar na vítima ou no fio elétrico sem saber se estão desligados. *Com informações da Neoenergia  

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Especialista do Samu orienta sobre prevenção de choques elétricos e o que fazer em caso de acidentes

Situações cotidianas, como trocar a lâmpada, lavar a garagem ou manusear eletrodomésticos molhados, podem representar riscos se não houver os devidos cuidados. Pequenos hábitos, como manter as mãos secas ao lidar com aparelhos elétricos e evitar fios caídos, podem salvar vidas. Em caso de choque, a prioridade é a segurança das pessoas no local. Buscar atendimento médico é essencial. “Antes de tocar na vítima, é essencial garantir que a corrente elétrica foi interrompida. O ideal é desligar o disjuntor da casa”, alerta a enfermeira Lorhana Morais, que trabalha no Samu há 12 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A enfermeira Lorhana Morais, especialista que trabalha há 12 anos no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), destaca que os acidentes elétricos são os mais comuns. “Os choques de alta tensão, principalmente entre pessoas que sobem em telhados ou pegam frutas no pé com pedaços de madeira ou ferro e acabam encostando em fios de postes, são frequentes. Além disso, choques com eletrodomésticos também ocorrem muito, muitas vezes por manuseio inadequado em locais molhados.” Uma descarga elétrica pode causar queimaduras de diferentes graus, convulsões, desmaios, lesões nos nervos e na medula espinhal, e até paralisia. Além disso, em casos mais graves, há risco de insuficiência renal, parada respiratória e cardiorrespiratória. “Outro fator preocupante é que, muitas vezes, o choque vem acompanhado de um trauma. Se uma pessoa leva um choque ao trocar uma lâmpada e cai da escada, também pode sofrer fraturas e outras complicações”, explica a enfermeira. Como evitar situações perigosas Essas são algumas orientações essenciais do Samu para diminuir riscos de choques elétricos: O que fazer em caso de acidentes Se alguém sofrer um choque elétrico, a primeira preocupação deve ser a segurança do ambiente. “Antes de tocar na vítima, é essencial garantir que a corrente elétrica foi interrompida. O ideal é desligar o disjuntor da casa”, alerta Lorhana. Após eliminar o risco, é importante avaliar a vítima: verificar respiração e consciência, e observar sinais como dor e queimaduras. “O choque sempre tem um ponto de entrada e um ponto de saída no corpo, o que pode indicar o caminho da corrente elétrica e ajudar a prever possíveis complicações.” Em qualquer caso de choque elétrico, o atendimento médico é essencial. O serviço de emergência do Samu (192) ou do Corpo de Bombeiros Militar (193) deve ser acionado para que a equipe possa orientar os primeiros-socorros e, se necessário, encaminhar atendimento especializado. *Com informações da SES-DF  

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Campanha Abril Verde destaca prevenção de acidentes e desafios na saúde ocupacional

Este mês é marcado pelo movimento Abril Verde, uma iniciativa que visa conscientizar sobre a importância da segurança e saúde no ambiente de trabalho. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), essa campanha ganha destaque especial, alinhando-se com as metas e valores institucionais de promover um ambiente laboral seguro e saudável para todos os colaboradores. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) desempenha um papel crucial na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4) do Ministério do Trabalho e Emprego, empresas devem constituir um SESMT conforme o número de empregados e a natureza do risco da atividade econômica. Esses profissionais são responsáveis por aplicar conhecimentos de engenharia de segurança e medicina do trabalho nos ambientes laborais, visando garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. Unidades do IgesDF têm profissionais que atuam pela saúde no ambiente de trabalho por meio da realização de inspeções, promoção de treinamentos e identificação de riscos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No IgesDF, o SESMT é composto por uma Gerência de Saúde e Segurança no Trabalho e um Núcleo de Segurança no Trabalho, que juntos atuam na identificação e mitigação de riscos, realização de inspeções e promoção de treinamentos. “Nosso objetivo é evitar acidentes e doenças, orientando os colaboradores sobre procedimentos corretos e realizando análises de risco das atividades”, destaca o gerente de Saúde e Segurança no Trabalho do IgesDF, Lúcio Flávio de Marins. “Ao perceber um aumento nos acidentes, é fundamental que a unidade reavalie suas práticas e implemente ações corretivas. A segurança é responsabilidade de todos” Carlos Roberto Sodré Coelho, chefe do Núcleo de Segurança do Trabalho do IgesDF Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho revelam que, em 2022, o Brasil registrou 612,9 mil notificações de acidentes relacionados à jornada profissional, resultando em 2.538 óbitos. O setor de atendimento hospitalar concentrou 10% dessas notificações, com técnicos de enfermagem liderando o número de acidentes. No IgesDF, os acidentes mais comuns incluem perfurações com material biológico, acidentes de trajeto e quedas. Marins enfatiza: “Estamos atentos não apenas aos acidentes típicos, mas também aos de trajeto, pois compreendemos que a segurança do colaborador começa desde o momento em que ele sai de casa”. No mês de janeiro, o Hospital Cidade do Sol (HSol) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas não registraram acidentes. Em fevereiro, as UPAs de Planaltina, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, São Sebastião e Sobradinho, além da Unidade Central de Administração (Ucad) SIA e da sede do IgesDF (PO700), também não tiveram ocorrências. Para incentivar a cultura de segurança, o IgesDF planeja reconhecer as unidades que mantêm períodos sem acidentes de trabalho. Unidades que alcançarem três meses consecutivos sem registros de acidentes receberão um certificado padrão. Aquelas que mantiverem essa marca por períodos mais longos poderão ser agraciadas com certificados diferenciados, como o Certificado Ouro. Lúcio Flávio ressalta: “O ideal é manter a continuidade na prevenção. Reconhecer as unidades que conseguem isso é uma forma de incentivar boas práticas.” Desafios e compromissos futuros “A saúde no trabalho é um tema relevante dentro de qualquer organização. Muitas vezes, as pessoas associam a saúde apenas ao âmbito pessoal, mas temos um setor que avalia o impacto do trabalho na saúde dos colaboradores e busca soluções para minimizar esses impactos”, diz o chefe do Núcleo de Segurança no Trabalho, Carlos Roberto Sodré Coelho. “Ao perceber um aumento nos acidentes, é fundamental que a unidade reavalie suas práticas e implemente ações corretivas. A segurança é responsabilidade de todos”, acrescenta. Carlos também destaca a nova redação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que amplia o foco para os riscos psicossociais. “Hoje, estamos trabalhando fortemente para entender quais são essas causas e como podemos minimizá-las. O Núcleo de Qualidade de Vida já realiza um trabalho de atendimento psicológico para dar suporte aos colaboradores que sofrem algum tipo de impacto na saúde mental. Esse trabalho será intensificado com a nova legislação.” *Com informações do IgesDF  

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GDF vai instalar câmeras e barreiras eletrônicas para aumentar a segurança na DF-150, na Fercal

Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) definiram uma série de ações para evitar acidentes na DF-150, na Fercal. A força-tarefa envolve a Secretaria de Governo, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e a Administração Regional da cidade. Uma força-tarefa envolvendo a Secretaria de Governo, o DER-DF e a Administração Regional da Fercal colocará em prática uma série de ações para evitar acidentes na DF-150 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília As medidas foram definidas em reuniões frequentes entre os órgãos e a comunidade local. Entre as ações previstas estão: → Melhoria da sinalização viária com colocação de balizadores nos eixos e mais defensas metálicas; → Criação de uma área de escape em lugar detectado como estratégico pela equipe técnica do DER-DF para resguardo dos caminhões que porventura percam o freio; → Instalação de câmeras de monitoramento para fiscalização e detecção de imprudências de motoristas; → Realização de curso de reciclagem em parceria com as fábricas e indústrias de cimento para treinamento de motoristas em conjunto com a escola de trânsito do DER; → Instalação de mais duas barreiras eletrônicas em substituição aos quebra-molas para diminuir a velocidade dos veículos. “O governo está atento às circunstâncias da comunidade da Fercal no que diz respeito à DF-150. Uma equipe do DER fez uma visita técnica ao local e identificou o que precisa ser feito de melhoria para evitar acidentes na via. Algumas soluções já serão adotadas de imediato e um projeto com medidas mais estruturantes será estudado para dinamizar o trânsito daquela região. Lamentamos muito o acidente ocorrido recentemente, a comunidade não está sozinha, estamos cuidando da DF-150”, apontou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. A posição foi reforçada pelo presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Junior: “O Governo do Distrito Federal está atento e tem tomado medidas efetivas para resolver esse problema na região da Fercal”. Já o administrador regional, Fernando Madeira, pontuou que as reuniões entre os representantes do GDF e a comunidade foram produtivas e ressaltou a importância da via para as fábricas da região. Segundo ele, há no local um fluxo muito intenso, com mais de mil carretas trafegando pela pista diariamente. “A Fercal tem uma importância muito grande na economia do DF. Então, temos que garantir essa fluidez com segurança para os usuários e para as empresas”, completou.

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Detran alerta motoristas sobre riscos no trânsito com a chegada das chuvas 

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) já se prepara para a chegada das chuvas. Para isso, a Diretoria de Educação de Trânsito gravou um vídeo com orientações sobre alguns cuidados simples com a manutenção do veículo e a forma de dirigir a fim de evitar colisões, perda da direção, capotamentos e atropelamento de pedestres. Após um longo período de estiagem, há um grande acúmulo de resíduos de óleo, poeira e combustível que, em contato com a água, se transforma em uma fina camada deslizante, tornando o asfalto uma superfície com baixa aderência e muito escorregadia, fazendo com que o início das chuvas seja o período com mais chances de sinistros Além disso, ações educativas estão no radar da autarquia, como as atividades do programa Pneu Seguro, que serão intensificadas a partir desta semana: neste sábado (5), das 9h às 12h, no Estacionamento da Feira do Guará, e no domingo (6), das 9h às 12h, no Parque de Águas Claras, as equipes de educação de trânsito farão palestras sobre as condições adversas que interferem na condução segura, em especial a proximidade do início das chuvas, com aferição in loco dos pneus. Pistas escorregadias Após um longo período de estiagem, há um grande acúmulo de resíduos de óleo, poeira e combustível que, em contato com a água, se transforma em uma fina camada deslizante, tornando o asfalto uma superfície com baixa aderência e muito escorregadia, fazendo com que o início das chuvas seja o período com mais chances de sinistros. O acúmulo de água também possibilita a aquaplanagem, fazendo com que o condutor perca o controle do veículo. Por isso, reduzir a velocidade, aumentar a distância de seguimento e conferir o estado dos pneus é essencial na prevenção de acidentes. Sob chuva forte, é recomendado o uso do farol baixo, pois a luz alta reflete nas gotas de água e prejudica a visibilidade, além de não iluminar o caminho como deveria e ainda atrapalhar a visão de outros usuários da via | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília É recomendável manter a aceleração contínua em primeira marcha para atravessar poças d’água e, em áreas alagadas, deve-se aguardar o nível da água baixar. Outro cuidado importante é com os pneus, observando o TWI – índice de desgaste da banda de rodagem. Pneus muito desgastados perdem a aderência com o solo, principalmente se a pista estiver molhada, dificultando a frenagem em segurança. Baixa visibilidade Durante as chuvas, condutores e pedestres devem redobrar a atenção e os cuidados, pois a baixa visibilidade, muitas vezes causada pelo embaçamento dos vidros, a pista molhada e as poças formadas pelo acúmulo de água em determinados pontos da via deixam a direção mais perigosa em tempos chuvosos. É importante abrir um pouco os vidros ou utilizar o ar-condicionado do veículo para evitar o embaçamento. Checar o funcionamento do limpador de para-brisa e as condições da borracha também é essencial, pois as palhetas deste equipamento costumam ressecar durante a estiagem e, quando precisam ser acionados, podem não tirar corretamente a água e prejudicar muito a visibilidade tão necessária à condução segura. A instalação elétrica do veículo também precisa ser revisada constantemente, pois é muito comum a queima de lâmpadas e fusíveis em contato com a água. Acender as luzes de posição – lanternas e faroletes – facilita a visualização do veículo por outros condutores e por pedestres. Sob chuva forte, é recomendado o uso do farol baixo, pois a luz alta reflete nas gotas de água e prejudica a visibilidade, além de não iluminar o caminho como deveria e ainda atrapalhar a visão de outros usuários da via. *Com informações do Detran-DF

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Especialistas orientam cuidados para a prevenção de afogamentos

Afogamentos estão entre as dez principais causas mundiais de morte de crianças e jovens de 1 a 24 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos. Apenas em 2019, mais de 235 mil pessoas no mundo morreram desta forma. De acordo com o diretor Samu do Distrito Federal, Victor Arimatea, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, Victor Arimatea ressalta que, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, com viaturas avançadas e operações de resgate aeromédico, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população. “É um apelo nosso pela prevenção. Hoje temos números menores em relação ao passado, mas claro que o nosso objetivo é que seja zero, que qualquer tipo de situação de afogamento seja evitada”. Lago Paranoá Com o calor e a seca enfrentados na capital, o Lago Paranoá, um dos pontos turísticos de Brasília mais requisitados para os que desejam se refrescar, também é um local onde os casos de afogamento e acidentes são frequentes. Arte: Agência Saúde-DF No último dia 28 de julho, um idoso de 60 anos morreu afogado ao tentar atravessar um ponto do lago. Uma semana antes, um homem, de 27 anos, também faleceu após cair de uma embarcação, próximo à Ponte JK. Desde o começo deste ano até junho, o Samu registrou 27.241 atuações em intervenções móveis de urgência e emergência por unidades móveis, dos quais sete foram casos de afogamento, todos do sexo masculino. Em 2023, foram 64 mil registros de atendimento, dos quais 15 foram casos de afogamentos. Dez das vítimas eram homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde  Além de mortes, os acidentes constituem importante causa de sequelas neurológicas. Para ajudar a evitar mortes e aumentar a conscientização, o dia 25 de julho foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Em agosto de 2017, Alice, então com um ano de idade, se afogou em um balde com água enquanto a mãe, Luana Agatha, 34 anos, preparava o almoço. A criança foi atendida pela equipe do Samu de Taguatinga e reanimada após duas paradas cardiorrespiratórias. Diagnosticada com paralisia cerebral, hoje Alice tem 8 anos e faz acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. A chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Azevedo, reforça a necessidade de atenção redobrada com os bebês e crianças próximas à água, e alerta adultos para fatores de risco como o uso de bebida alcoólica em ambientes aquáticos, que causa o comprometimento do equilíbrio, da coordenação e da velocidade de reação do indivíduo, até mesmo para quem sabe nadar, aumentando as chances de acidentes. “O afogamento ocorre quando menos se espera. Qualquer reservatório de líquidos precisa ser esvaziado após o uso. É preciso manter cisternas, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção. Os tripulantes de embarcações devem utilizar colete salva-vidas. E se fizer ingestão de álcool, não entre na água”, aponta. Como ajudar Caso o indivíduo esteja em uma piscina ou em profundidade que seja possível alcançar, é preciso retirá-lo da água o mais rápido possível. Se não, é preciso pedir ajuda para resgatá-lo com segurança ligando para o Samu pelo 192 ou Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) pelo 193. “A pessoa pode jogar algo flutuante como uma boia, uma garrafa pet vazia tampada ou uma tampa de isopor, para apoio da vítima e ligar para o Samu ou Bombeiros. Ao retirá-la da água, verifique se está respirando. Caso esteja, deite-a de lado à direita. Se a vítima não responder e não respirar, inicie as compressões conforme orientação da regulação médica a ser repassada pelo Samu pelo telefone”, ensina Azevedo. *Com informações da SES-DF

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Segurança de pedestres é reforçada com instalação de gradis em importantes vias do DF

Comprometido em reduzir a zero o número de atropelamentos nas vias de Brasília e garantir a segurança de pedestres e motoristas da capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) segue instalando gradis de metal em trechos das principais vias do DF. Até o momento, os gradis foram inseridos no Pistão Sul, em frente à Universidade Católica e ao Taguatinga Shopping; na BR-020, próximo ao Posto Itiquira; na DF-005, na altura do Varjão; na Epia Sul, na altura da floricultura; no Viaduto da Candangolândia; e na EPGU, na altura da passarela que dá acesso ao Zoológico de Brasília | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As estruturas metálicas têm como objetivo desestimular a prática perigosa de atravessar as pistas em meio ao grande fluxo de carros e direcionar os pedestres para as passarelas e pontos seguros de travessia. Ao todo, foram colocados 3,5 mil metros lineares de gradis nas principais vias do DF. O investimento ultrapassa R$ 3,6 milhões. “Por incrível que pareça, o maior número de atropelamentos ocorre embaixo das passarelas de pedestres. O objetivo desses gradis é disciplinar e melhor orientar a população, para garantir uma travessia segura e confortável” Cristiano Cavalcante, superintendente de Obras do DER-DF Recentemente, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) finalizou a instalação de uma estrutura na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), na altura da passarela da região administrativa. Até o momento, os gradis foram inseridos no Pistão Sul, em frente à Universidade Católica e ao Taguatinga Shopping; na BR-020, próximo ao Posto Itiquira; na DF-005, na altura do Varjão; na Epia Sul, na altura da floricultura; no Viaduto da Candangolândia; e na EPGU, na altura da passarela que dá acesso ao Zoológico de Brasília. As estruturas metálicas têm como objetivo desestimular a prática perigosa de atravessar as pistas em meio ao grande fluxo de carros e direcionar os pedestres para as passarelas e pontos seguros de travessia Segundo o DER, os próximos trechos a receberem a estrutura estão localizados próximos ao Viaduto do Jardim Botânico, na altura do balão da antiga Esaf, e ao que dá acesso ao Riacho Fundo. Nesse último caso, a instalação será feita assim que a obra na região for concluída. O local de instalação das estruturas é definido após análise das equipes técnicas do departamento. O projeto também atende às áreas de condicionantes ambientais quando solicitado pelos órgãos competentes, como o Brasília Ambiental, com o objetivo de proteger áreas de fauna, como é o caso da região do Parque de Águas Claras, na 3ª saída. Óbitos de pedestres Em 2023, foram registrados 31 óbitos de pedestres nas principais vias do DF. Nos primeiros meses de 2024, foram nove óbitos. Segundo o superintendente de Obras do DER-DF, Cristiano Cavalcante, a orientação do GDF é “eliminar” esse tipo de situação. “Por incrível que pareça, o maior número de atropelamentos ocorre embaixo das passarelas de pedestres. O objetivo desses gradis é disciplinar e melhor orientar a população, para garantir uma travessia segura e confortável”, ressalta.

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Inscrições abertas para corrida no Zoológico, no domingo (3)

No próximo domingo (3), o Zoológico de Brasília abrirá as portas para receber a 3ª edição da Corrida Prevencionista e Caminhada da Prevenção. A ação tem como objetivo estimular a educação e a cultura prevencionista em profissionais de diversas áreas, conscientizando quanto à transferência de habilidades e conhecimentos na prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Corrida no Zoológico de Brasília, no próximo domingo, visa chamar a atenção para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Os participantes poderão optar entre dois percursos: 5 km e 10 km. A expectativa é receber cerca de 1.200 corredores. Durante o evento, serão apresentadas propostas e iniciativas que serão implantadas com a assinatura do Protocolo de Intenções envolvendo a Secretaria de Turismo (Setur), o Sindicato das Empresas de Turismo do Distrito Federal (Sindetur), a Associação dos Servidores da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (Asspolo), e a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB). A assinatura oficial ocorrerá no dia 6 de dezembro. A entrada do Zoológico estará liberada durante o evento. Após o encerramento, o espaço voltará a cobrar a tarifa no valor de R$ 10. Serviço Corrida Prevencionista ? Data: domingo (3/12) ? Horário da largada: 7h ? Local: Zoológico de Brasília ? Inscrições neste link. *Com informações da Setur

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Hospital promove campanha contra risco de quedas de crianças

A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu 17 de setembro como o Dia Mundial da Segurança do Paciente. A data faz referência aos diversos processos que precisam ser adotados pelas instituições de saúde para evitar riscos ao público que busca as instituições de saúde. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza diferentes ações para prevenir sobre os riscos de quedas, e envolve tanto as equipes do HCB quanto os acompanhantes das crianças. A campanha apresentou às crianças o personagem Humpty Dumpty: mais conhecido na Europa, trata-se de um ovo que caiu do muro e se machucou | Fotos: Divulgação/HCB “A queda pode trazer consequências muito sérias para o paciente: aumentar o tempo de internação, lesão, se cortar e precisar de suturas”, afirma a diretora de Práticas Assistenciais do HCB, Simone Prado. Ao contrário de campanhas como a de conscientização sobre sepse, que são voltadas apenas à equipe do hospital, a campanha de prevenção de quedas também engloba os acompanhantes e as próprias crianças em seu público. “Temos um índice de queda bem baixo, mas queremos que não haja nenhuma. O maior porcentual de quedas que temos no hospital é de quando a criança está sozinha com a mãe, que se distrai com alguma coisa e a criança cai. Por isso, é muito importante os pais estarem envolvidos no processo de prevenção, porque quem fica com a criança, na beira do leito, a maior parte do tempo são eles”, explica Prado. A campanha apresentou às crianças o personagem Humpty Dumpty: mais conhecido na Europa, trata-se de um ovo que caiu do muro e se machucou. O personagem também dá nome à escala utilizada internacionalmente para avaliar os riscos de queda em hospitais. Com várias atividades lúdicas, a campanha reforçou a importância da escala. Profissionais do HCB participaram de palestra sobre prevenção e consequências de quedas Segundo Simone Prado, as atividades lúdicas visavam “associar os fatores que estão na escala e que vão pontuar mais ou menos o risco de queda: o diagnóstico, se é do sexo masculino ou feminino (existem estudos que mostram que o masculino pontua mais); se o paciente está em uso de algum medicamento que o deixe mais sonolento ou diminua o nível de consciência”. Ao longo da campanha, foram realizadas diversas atividades. Os profissionais participaram de palestra com informações importantes sobre as quedas e as formas como elas podem prejudicar os pacientes; os pais foram orientados quanto às condutas que precisam ser adotadas com seus filhos, especialmente na internação. Já as crianças contaram com desenhos para colorir e interagiram com o Humpty Dumpty. Acompanhado da equipe de enfermagem do HCB, o personagem passeou pela enfermaria do Hospital, lembrando a todos que é preciso ter cuidado com as quedas. Antônia Silva é mãe de Davi Luis Silva, de 4 anos. Para ela, a decisão da campanha também ser direcionada aos pacientes foi bastante positiva: “Achei muito bom! É um incentivo, mostra às crianças que é perigoso cair”. Acompanhante do filho na internação, ela garante que a equipe do HCB se preocupa em passar todas as orientações, aos pais, sobre como evitar, por exemplo, que as crianças caiam do leito. Compromisso de todos com a segurança [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com estudos apresentados pelo Núcleo de Segurança do Paciente do HCB, a queda é uma preocupação não apenas para o hospital, mas para todo o país. “Quase 70% dos eventos adversos no Brasil são preveníveis. No caso das quedas, 20% podem ser prevenidas. Além disso, 3% a 20% dos pacientes internados caem pelo menos uma vez”, conta a analista de Segurança do Paciente Giulia Martins. Como o público do HCB é pediátrico, o hospital precisa sempre estabelecer estratégias para evitar quedas. “Crianças estão em fase de desenvolvimento. Elas não têm competências motoras, coordenação, destreza manual, equilíbrio, força muscular completamente desenvolvidos para que se mantenham nos eixos e não caiam”, lembra Martins. Essas características das crianças, somadas às brincadeiras e curiosidade próprias da infância, fazem com que as ações do HCB na prevenção de quedas sejam sempre multidisciplinares: todos os profissionais são responsáveis por garantir a segurança dos meninos e meninas em tratamento e por orientar os acompanhantes para que também adotem condutas corretas. A gerente da Linha de Cuidado do Paciente Onco-hematológico do HCB, Lorena Borges, reforça: “É muito difícil o trabalho dos profissionais de saúde sozinhos, sem a participação dos pais e das crianças. É muito necessário que nós, como profissionais de saúde, estejamos bem-alinhados nas medidas preventivas; se não conseguirmos educar esses pais e essas crianças, não conseguiremos ter eficácia nos nossos processos”. *Com informações do HCB  

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Gosta de nadar? Atenção para cuidados contra riscos de afogamento

Com o agravamento da seca e da queda da umidade do ar, brasilienses recorrem a banhos de piscina, cachoeiras e até no Lago Paranoá para se refrescarem do calor. Nestes momentos, porém, é preciso ter atenção redobrada para que a diversão não acabe em tragédia. Pensando nisso, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) intensificou as ações de conscientização da população sobre os riscos de afogamentos, que crescem neste período de julho a outubro. O Corpo de Bombeiros instalou ao longo da orla do Lago Paranoá cinco postos de guarda-vidas, que funcionam aos finais de semana e feriados | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Só neste ano, os bombeiros atuaram em 26 casos de afogamento, sendo que em 14 deles os banhistas não resistiram. Do total de episódios, sete ocorreram no Lago Paranoá, resultando em duas mortes. Em 2022, os militares registraram 50 ocorrências do tipo, com 28 óbitos. [Olho texto=”“Acontece muito do banhista achar que, por saber nadar, não corre risco. Isso ocorre especialmente no Lago Paranoá, onde é muito comum a pessoa nadar até certo ponto, cansar e ficar sem forças para retornar. É aí que ocorrem os afogamentos”” assinatura=”Ramon Lauton, tenente do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Diante do risco evidente, o tenente Ramon Lauton, do Grupamento de Busca e Salvamento Aquático, dá dicas para evitar acidentes, especialmente no Lago Paranoá. Segundo o militar, grande parte dos afogamentos no espelho d’água ocorrem em função de os banhistas minimizarem os riscos no ambiente aquático. “Muitas pessoas superestimam suas capacidades de nadar. Acontece muito do banhista achar que, por saber nadar, não corre risco. Isso ocorre especialmente no Lago Paranoá, onde é muito comum a pessoa nadar até certo ponto, cansar e ficar sem forças para retornar. É aí que ocorrem os afogamentos”, explica. Outro risco apontado pelo bombeiro está no exagero do consumo de bebidas alcóolicas. “Além de diminuir a cognição da pessoa, a bebida pode levar a pessoa a passar mal durante o uso do lago ou da piscina. Fora isso, ela também tira a noção da pessoa a respeito do perigo que corre. Ela se sente mais confiante ao atravessar trechos maiores do a nado”, ressalta. Bombeiros contam com helicóptero que ajuda no resgate de banhistas vítimas de afogamento Por este motivo, o Corpo de Bombeiros instalou ao longo da orla do espelho d’água cinco postos de guarda-vidas. Os pontos estão localizados em regiões estratégicas e contam com três militares, cada. As unidades funcionam exclusivamente aos finais de semana e feriados. A corporação também está investindo em placas de sinalização para alertar sobre as áreas com maior índice de afogamentos. Cuidados com os pequenos O tenente Ramon Lauton ressalta a importância dos cuidados com crianças em piscina: “O ideal é que os pais não se distanciem das crianças e que estruturem essas piscinas para dificultar o acesso, com a instalação de grades e fechaduras” Os cuidados não estão restritos apenas ao Lago Paranoá, mas também àqueles que optam pelo banho de piscina ou idas às cachoeiras. Nestes casos, grande parte das vítimas são crianças, conforme apontam os bombeiros. “Como o período da seca coincide com a época de férias escolares, é muito comum termos episódios envolvendo afogamento de crianças”, ponderam. Ele alerta para que os pais e responsáveis redobrem a atenção. “O ideal é que os pais não se distanciem das crianças e que estruturem essas piscinas para dificultar o acesso, com a instalação de grades e fechaduras. Além disso, é preciso que se utilize ralos antissucção para que a criança não prenda o cabelo ou até mesmo fique com uma parte do corpo presa e se afogue”, completa. Como proceder Em caso de afogamento, os bombeiros orientam que o primeiro passo é retirar a vítima da água e, em seguida, acionar o resgate através dos telefones 193 ou 192 (Samu). Se a pessoa estiver responsiva, ou seja, consciente, a orientação é mantê-la calma e aquecida até a chegada do socorro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Se o banhista estiver inconsciente, os militares recomendam checar a respiração e a pulsação da vítima. “Neste caso, recomendamos que se proceda com a tentativa de liberação das vias aéreas, através das compressões, respiração boca a boca e até massagem cardíaca, se for o caso”, esclarece Lauton. Outra recomendação é oferecer à vítima algum tipo de objeto de flutuação, como boias, coletes salva-vidas, cordas, entre outros. É importante, também, que a pessoa não tente resgatar a nado o banhista que está se afogando. “Uma pessoa sem o treinamento de salvamento aquático adequado pode acabar virando uma outra vítima, mesmo que saiba nadar”, completa o tenente.

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Cuidados com queimaduras devem ser redobrados nas férias escolares

Crianças dentro de casa pedem cuidado redobrado dos pais e responsáveis, em especial no período de férias, quando a presença dos pequenos é uma constante. Acidentes envolvendo queimaduras, por exemplo, podem ocorrer em qualquer cômodo de uma residência, da cozinha ao banheiro, passando pela área de serviço e até pelo quintal. Para evitar fatalidades, o Corpo de Bombeiros ensina que a prevenção é o melhor caminho. O acesso a produtos inflamáveis, como álcool e querosene, deve ser limitado aos adultos. O major Fábio Bohle, do Corpo de Bombeiros, sugere que essas substâncias sejam guardadas a uma altura fora do alcance das crianças. “Se a pessoa tiver um cômodo ou móvel que possa ser trancado, melhor ainda”, afirma. “Quando se trata de evitar acidentes domésticos, quanto mais segurança, melhor”. A cozinha é um local onde crianças devem estar supervisionadas por um responsável | Fotos: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde A presença da garotada na cozinha também deve ser supervisionada por um responsável, principalmente durante o preparo das refeições. “Quem estiver cozinhando precisa atentar para não deixar o cabo da panela virado para fora do fogão”, comenta o major Bohle. “Também orientamos que os adultos não permitam que as crianças brinquem perto de fontes de calor, seja um fogão, seja uma fogueira”, completa. [Olho texto=” “A criança é curiosa por natureza e não tem noção do perigo. Vai querer pegar e ver como funciona qualquer objeto que esteja ao alcance das mãos”” assinatura=”Fábio Bohle, major do Corpo de Bombeiros” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, eletrodomésticos como ferro de passar roupas, chapinha de cabelo e aquecedores de água elétricos não devem ser mantidos na tomada quando não estão sendo usados. “A criança é curiosa por natureza e não tem noção do perigo. Vai querer pegar e ver como funciona qualquer objeto que esteja ao alcance das mãos”, diz o militar. “Basta um momento de descuido para uma criança se machucar”. Em caso de acidente com queimaduras, é possível acionar o Corpo de Bombeiros, no número 193, ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo 192. A pessoa que está ligando poderá ser orientada a fazer alguns procedimentos antes da chegada do socorro, como lavar a lesão em água corrente ou proteger o ferimento com um pano limpo umedecido em água filtrada, nas situações mais graves. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Casos de queimaduras são atendidos em toda a rede pública de saúde do DF. Entretanto, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) oferece um pronto-socorro exclusivo para atendimento de pacientes com queimaduras de qualquer natureza. O serviço é referência para moradores não só do Distrito Federal, mas de todo o Centro-Oeste. A unidade de saúde atende, por mês, cerca de 3 mil vítimas de queimaduras. Desse total, aproximadamente 40% são crianças. Dados da Secretaria de Saúde apontam que, em 2022, dos 2.650 atendidos com queimaduras no pronto-socorro do Hran, 645 eram crianças com menos de 13 anos de idade. Já em 2021, os pequenos responderam por 26% das internações no hospital. Os acidentes dentro de casa ou no espaço peridomiciliar, como no quintal ou na rua da residência, são a maioria.

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Soltar pipa é divertido, mas requer precauções

Com o período de férias escolares, crianças, adolescentes e até mesmo adultos aproveitam para curtir uma das mais antigas e tradicionais atividades da infância: empinar pipa. Para não estragar a diversão, contudo, é preciso tomar cuidado e evitar acidentes com fios elétricos, linhas proibidas e outros problemas. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a falta de acompanhamento por parte dos responsáveis pelas crianças, aliada à utilização de cerol, mistura de vidro e cola passada nas linhas das pipas, ou da linha chilena, contribui de forma significativa para que acidentes ocorram. As linhas da pipa se enroscam em postes, transformadores e nos cabos elétricos e podem causar queda no fornecimento de energia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Orientamos que os responsáveis não deixem as crianças e adolescentes utilizarem esses materiais cortantes. O cerol é artesanal e a linha chilena é industrializada e 10 vezes mais potente que o cerol caseiro. É proibido o uso de qualquer produto que venha ocasionar acidentes”, diz o major Fábio Bohle, do CBMDF. No DF, a Lei 6.185, de 2018, proíbe o uso desses materiais e prevê multa para quem compra e para quem comercializa utensílios cortantes como o cerol em pipas e a linha chilena. A multa vai de R$ 100 até R$ 1 mil. Além da legislação do DF, o artigo 132 do Código Penal pune quem expõe a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente com detenção de três meses a um ano. O uso dessas linhas podem provocar desde um simples sangramento até amputação de membros e morte. “Então, sempre orientamos aos ciclistas, motociclistas e até corredores que, se passarem próximo a locais descampados ou espaços que as pessoas utilizam para soltar pipas, que redobrem a atenção, diminuam a velocidade e fiquem de olho, pois uma linha é difícil de se ver e quando você sente que ela te cortou pode ser tarde”, alerta Bohle. Prejuízos para a rede elétrica De acordo com a Neoenergia, nos seis primeiros meses de 2023 a distribuidora registrou 108 ocorrências no Distrito Federal motivadas pelo mau uso da pipa. No mesmo período do ano passado, foram 112. Já em 2021, esse número era de 92. Major Fabio Bohle alerta para os riscos do uso de linhas com cerol, que pode provocar ferimentos graves Os prejuízos para rede elétrica acontecem quando as linhas da pipa se enroscam em postes, transformadores e nos cabos elétricos, o que pode provocar curtos-circuitos e causar interrupção do fornecimento de energia. “A brincadeira deve sempre acontecer em lugares abertos e sem rede elétrica por perto, como em praça, parques e campos de futebol”, recomenda Rosy Menezes, gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gestora alerta que apenas os profissionais da distribuidora estão devidamente autorizados e capacitados para se aproximar da rede elétrica. “A população jamais deve tentar retirar uma pipa presa na rede elétrica. E nunca devem ser utilizadas as linhas chilenas ou com cerol, que podem danificar os fios, além de oferecer riscos à população, principalmente aos motociclistas”, finaliza Menezes. Confira algumas dicas da Neoenergia para prevenir acidentes com pipas: – Nunca use fios metálicos nem papel laminado para confeccionar a pipa, eles são condutores de energia e podem causar choques fatais; – Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, nunca tente retirá-las; – Não use cerol ou linha chilena. Além do risco de ferir ou mesmo matar, esses materiais costumam cortar os fios de energia; – Não jogue objetos na rede de energia elétrica, como arames, correntes e cabos de aço. Além de causar interrupções no fornecimento, há grande risco de provocar acidentes; – Não solte pipas em dias de chuva ou vento muito forte. Em caso de relâmpagos, recolha a pipa imediatamente; – Atenção com motos e bicicletas. A linha pode ser perigosa para quem dirige esses veículos.

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Maio Amarelo completa dez anos com redução histórica de acidentes fatais

O Maio Amarelo é a principal campanha, em nível nacional, de prevenção de acidentes fatais no trânsito. O movimento completa uma década neste ano – quando o tema da ação, “No trânsito, escolha a vida!”, foi adotado para reforçar a importância da iniciativa. Desde sua criação, o primeiro trimestre de 2023 foi o período em que houve o menor registro de acidentes fatais no Distrito Federal, com 47 vítimas. Este número é 27% menor se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 65 óbitos. O tema da campanha Maio Amarelo neste ano é ‘No trânsito, escolha a vida!’ | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A queda histórica no número de vítimas fatais em acidentes é um reflexo das ações estratégicas traçadas pelas equipes do Departamento de Trânsito (Detran) e direcionadas aos três personagens envolvidos no trânsito: o motorista, o pedestre e o ciclista. “As pesquisas e os dados são o que nos guiam. Por meio dessas estatísticas, a gente analisa os locais em que há focos de acidente para traçar ações educativas à população daquela região”, explicou a diretora de educação de trânsito do Detran, Paula Nunan. O tema da campanha Maio Amarelo neste ano é ‘No trânsito, escolha a vida!’ | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As ações educativas e preventivas ocorrem de maneira contínua em todas as regiões do DF, mas com prioridade naquelas em que há maior registro de acidentes e de maneira mais intensificada durante o mês de maio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, em alusão ao movimento Maio Amarelo, o Detran prevê cerca de 150 atividades durante todo o mês. O objetivo é diminuir ainda mais o número de vítimas fatais no DF. “Nós vamos intensificar nossas ações neste mês. São iniciativas bastante diversificadas, como o passeio ciclístico em Águas Claras, no aniversário da cidade, campanhas em portas de escolas e nas universidades e blitzes educativas; palestras em locais com grande circulação”, complementou. A queda no número de vítimas fatais em acidentes é reflexo das ações estratégicas do Detran | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília O encerramento da programação ocorrerá na sede do Detran, com ações educativas direcionadas aos pedestres, ciclistas e condutores sobre os procedimentos de segurança na via pública. Confira aqui a programação completa.

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Nas férias, é tempo de redobrar a prevenção aos acidentes com fogo

Mês de janeiro é tempo de férias escolares e a presença das crianças em casa é uma constante. Livres das aulas diárias e das tarefas, a maioria gosta mesmo é de brincar ou, às vezes, de aprontar. Nessa hora, é necessário todo cuidado dos pais com acidentes com fogo. Queimaduras e choques elétricos são riscos. E algumas medidas preventivas são essenciais para evitar desastres. É o que alertam especialistas e o Corpo de Bombeiros. [Olho texto=”“A cozinha é o principal local de perigo. Lá, estão o fogão, o forno, o micro-ondas, o gás de cozinha e muitos aparelhos elétricos”” assinatura=”Ricardo de Lauro Machado, chefe da Unidade de Queimados do Hran ” esquerda_direita_centro=”direita”] Referência no DF em tratamento de queimaduras, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) atende pessoas de todas as idades vindas do DF e Entorno. Todavia, em torno de 49% das vítimas do fogo são crianças ou adolescentes no Brasil, aponta o chefe da Unidade de Queimados do hospital, Ricardo de Lauro Machado. A estatística está presente na literatura especializada. Para prevenir acidentes com produtos inflamáveis, é primordial evitar o acesso de crianças sozinhas na cozinha ou na área onde são guardados materiais de limpeza | Fotos: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”Dos 2.650 atendidos no pronto-socorro do Hran com queimaduras em 2022, 645 eram crianças com menos de 13 anos de idade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Na primeira infância, a queimadura em geral é por escaldadura, que é o contato com o líquido quente. Ainda vemos pessoas cozinhando com a criança pequena no colo”, salienta Ricardo. “Depois, quando o menino cresce, eles começam a querer colocar fogo nos objetos ou numa formiga, por exemplo. Alguns vão atrás de produtos inflamáveis, como o álcool. Em questão de segundos, acontece um acidente doméstico”, reforça o médico cirurgião plástico. Segundo ele, dos 2.650 atendidos com queimaduras no pronto-socorro da unidade em 2022, 645 eram crianças com menos de 13 anos de idade. Já em 2021, elas responderam por 26% das internações no hospital. “Os acidentes dentro da residência ou no espaço peridomiciliar, como um quintal, a rua de casa, são a maioria”, afirma o cirurgião. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vale lembrar que casos de queimaduras são atendidos em toda a rede de saúde, apesar de o Hran ser o mais procurado. “E a cozinha é o principal local de perigo. Lá, estão o fogão, o forno, o micro-ondas, o gás de cozinha e muitos aparelhos elétricos”, alerta Ricardo. Habituado a esse tipo de ocorrência, o capitão do Corpo de Bombeiros Reginaldo Machado aponta alguns cuidados importantes para os pais. “Primeiro, é primordial evitar o acesso de crianças sozinhas na cozinha ou na área de serviço onde são guardados produtos de limpeza e inflamáveis, como o álcool”, diz. “Além disso, no preparo da comida, a alça de sustentação das panelas deve estar virada para trás. E prefira sempre cozinhar nas bocas de fogão mais ao fundo, em que o acesso de uma criança é mais difícil”, lembra. Outra recomendação é limitar o acesso a objetos que produzem chamas. “Itens como velas, fósforos e acendedores de fogões devem passar longe da garotada. Ao usar uma vela, sempre indicamos colocá-la num prato fundo com água”, adianta o militar . “O negócio é prevenir sempre. Não só ferimentos graves, mas também a possibilidade de um incêndio no interior das residências”, conclui ele.

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Vai colher uma fruta da árvore? Todo cuidado é pouco!

Chamada por muitos de “um grande pomar a céu aberto”, Brasília tem fartura de árvores frutíferas das mais variadas. Nelas se colhe grande quantidade de frutas frescas e livres de agrotóxicos. Segundo o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, são 950 mil “pés de frutas” espalhados por todo o DF. Todavia, ao colher as de sua preferência, é preciso cuidado para não fazer da experiência um acidente. Corpo de Bombeiros diz que é necessário verificar se a árvore está próxima a cabos de energia, o que pode resultar em acidentes graves | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na época chuvosa, a manga, a jaca e o abacate são as frutas mais comuns nos jardins urbanos da capital. Com os frutos brotando em galhos altos, o Corpo de Bombeiros alerta que é preciso verificar se a árvore não está próxima a cabos de energia, por exemplo. O pintor Claudio Menezes diz que evita subir em árvores por medo de acidentes “As árvores podem ser condutoras de energia, principalmente as mais novas e saudáveis, ocasionando choques elétricos”, explica o capitão da corporação, Fábio Bohle. “Temos um grande perigo, que são aqueles apanhadores de metal. Se a pessoa encostá-lo na rede elétrica, pode acontecer uma fatalidade.” Morador do Núcleo Bandeirante, o pintor Claudio Menezes, 51, não hesita em pegar manga ou levar alguns abacates – muito comuns na Segunda Avenida da cidade – para casa. Mas, ultimamente, ele conta que tem evitado subir nas árvores, com medo do pior. “Tem um tempinho que não como mangas. Soube de um acidente com um rapaz que estava podando uma árvore aqui na região e foi parar no hospital, depois de tomar um grande choque”, conta. Claudio diz ter em casa um apanhador feito de bambu com um saco na ponta e, vez por outra, usa o artefato como opção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O risco de queda, lembra o capitão Fábio Bohle, também existe. O bombeiro dá uma boa dica para garantir a segurança ao escalar os troncos: “A pessoa pode levar uma pequena corda, amarrar uma ponta na cintura e a outra em um galho mais resistente, por exemplo. Previne escorregões, as quedas e possíveis fraturas”. Segundo ele, é comum o Corpo de Bombeiros atender ocorrências de pessoas que despencam das árvores e são vítimas de raios. Veja abaixo outras orientações sobre como se prevenir contra acidentes. Arte: Agência Brasília

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Adora iluminar a casa com decoração de Natal? Veja dicas de segurança

Natal é tempo de celebração. Para enfeitar a casa, nesta época do ano, o uso de lâmpadas, pisca-pisca e até mesmo velas é um velho hábito do brasileiro. É ainda uma forma de dar brilho à tão esperada árvore natalina. Para que tudo ocorra com segurança e não estrague a festa, são necessários alguns cuidados recomendados pelo Corpo de Bombeiros e pela Neoenergia Brasília. Cuidado ao manusear o pisca-pisca se ele estiver ligado na tomada e atenção redobrada para não deixar crianças ou animais domésticos perto desses equipamentos | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O mau uso desses equipamentos pode levar a curtos-circuitos, choques elétricos e princípio de incêndios em residências. É preciso atenção, por exemplo, ao ligar diversos itens de decoração na mesma tomada. “Não recomendamos o uso dos benjamins. O ideal é o filtro de linha, a chamada régua de energia”, explica o gerente de processos da concessionária de energia, Arthur Franklin. “O benjamim não tem nenhum tipo de proteção contra curto-circuito, diferentemente do filtro, que possui um fusível”, diz. [Olho texto=”“Muitas vezes, no momento dos festejos, os adultos ficam dispersos e aí é que acontecem os acidentes, com os pequenos ou com animais de estimação”” assinatura=”Helio Marçal, capitão do Corpo de Bombeiros” esquerda_direita_centro=”direita”] Outra dica providencial, lembra Franklin, é não manusear o pisca-pisca se ele estiver ligado na tomada, sob risco de levar aquele choque. “É o mesmo cuidado que temos, por sinal, com um ferro de passar roupa ou uma TV”. E também nunca colocar a iluminação próxima de itens inflamáveis como cortinas, papelões e outros. Já o Corpo de Bombeiros faz outro alerta: desligue a iluminação ao sair de casa ou durante o período do sono da madrugada. Além disso, muito cuidado com as velas. “Velas devem ser usadas em suportes próprios ou em cima de um pires ou de um pratinho. E devemos mantê-las grudadas à superfície. Vale lembrar que as crianças devem estar distante das velas, pois o perigo é grande”, explica o capitão Helio Marçal. Segundo ele, a corporação costuma atender ocorrências envolvendo menores que causam incêndios em casas, a partir de brincadeiras com esses objetos. Arte: Agência Brasília Para que as festas natalinas transcorram com tranquilidade, a recomendação é “ficar ligado” quando se tem luzes pela casa. “Muitas vezes, no momento dos festejos, os adultos ficam dispersos e aí é que acontecem os acidentes, com os pequenos ou com animais de estimação”, pontua o militar. “Então, é melhor prevenir e não permitir que um momento de celebração vire tragédia”, finaliza Marçal.

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Oficinas infantis vão ensinar alunos a prevenir acidentes

[Olho texto=”“Elas aprendem a identificar riscos, como buracos e erosões, ligações clandestinas de energia e paredes trincadas”” assinatura=”Benedita Santos, gerente de Proteção Comunitária da Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Ensinar os pequenos a identificar situações de risco e ajudar os pais na prevenção de acidentes. Este é o objetivo de oficina de desenho, voltada para o público infantil, para a identificação de perigos e situações potencialmente emergenciais. A ação será realizada pela Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), durante a Cidade da Segurança Pública (CSP), no Recanto das Emas. Oficinas serão voltadas para crianças com idades entre 3 e 12 anos e serão realizadas até sábado, sempre às 11h | Foto: Divulgação/SSP-DF “Elas aprendem a identificar riscos, como buracos e erosões, ligações clandestinas de energia e paredes trincadas”, explica a gerente de Proteção Comunitária da Defesa Civil, Benedita Santos. “Sensibilizamos as crianças, mostramos exemplos de situações reais, dentro e fora de casa, e o que deve ser feito para solucionar cada uma delas.” [Olho texto=”Voltada para crianças com idades entre 3 e 12 anos, a oficina será realizada nesta quinta (9), sexta-feira (10) e sábado (11), sempre às 11h. As inscrições poderão ser feitas na hora, com lotação máxima de 30 crianças por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após a explicação de cada problema que pode ser encontrado e o que pode ser feito, é distribuído material para que as crianças façam desenhos com a solução para cada situação. Com aulas de duração média de uma hora, a oficina será voltada para o público entre 3 e 12 anos, nesta quinta (9), sexta-feira (10) e sábado (11), sempre às 11h. As inscrições poderão ser feitas na hora, com lotação máxima de 30 crianças por dia. As oficinas serão realizadas na estrutura da CSP, no estacionamento comercial da Quadra 103, na avenida principal da cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A oficina é realizada de forma lúdica, mas com uma missão especial para as crianças: que sejam pequenos agentes da Defesa Civil. Orientamos sobre a importância de alertar os pais quanto aos perigos e que somente os adultos ou responsáveis acionem os órgãos de emergência, seja Defesa Civil, seja Corpo de Bombeiros. Alertamos os pequenos sobre os danos causados por trotes”, explica o subsecretário do Sistema de Defesa Civil, coronel Luciano Maximiano. *Com informações da SSP  

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Gás de cozinha: compre em local autorizado e proteja-se!

[Olho texto=”Em caso de irregularidades na venda do gás de cozinha, é possível denunciar pelos telefones 197, 199 ou na Ouvidoria do GDF, pelo telefone 162″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A compra de gás de cozinha em pontos clandestinos é um risco que não vale a pena. O alerta é da Defesa Civil do DF que corriqueiramente recebe denúncias de venda ilegal de GLP – o gás liquefeito de petróleo – como é conhecido o produto. O caso mais recente foi no Gama, neste mês, quando uma revenda clandestina foi fechada pelas autoridades policiais com 49 botijões em situação irregular. Os equipamentos estavam armazenados em uma residência, e a denúncia foi feita por um vizinho. A Defesa Civil alerta que a população nunca deve optar por um botijão mais barato, sem garantia, em espaços clandestinos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A autorização para a comercialização do gás por revendedoras ou postos de gasolina é feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), que emite uma placa de autorização ao estabelecimento. Já a fiscalização dos locais fica a cargo do Corpo de Bombeiros, que verifica se estão sendo seguidas regras de armazenamento, segurança e ventilação, entre outras. A Junta Comercial do DF também precisa dar o aval para o funcionamento desses espaços. [Olho texto=”“Caso ocorra mau acondicionamento e vazamento do gás, a possibilidade de incêndios e explosões é grande. Trata-se de um produto perigoso, e um pequeno botijão de gás pode destruir uma vizinhança inteira”” assinatura=”Rossano Bohnert, coordenador de operações da Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os riscos a quem vende irregularmente o gás, aponta a Defesa Civil, são incêndio ou explosão. “Caso ocorra mau acondicionamento e vazamento do gás, a possibilidade de incêndios e explosões é grande. Trata-se de um produto perigoso, e um pequeno botijão de gás pode destruir uma vizinhança inteira”, explica o coordenador de operações da Defesa Civil, coronel Rossano Bohnert. Ele cita ainda a possibilidade de o gás estar adulterado, prejudicando quem vai preparar os alimentos. Agente da Diretoria de Fiscalização, o tenente do Corpo de Bombeiros Evandro Sutero explica que a fiscalização nas revendas é feita em mais de um momento. “A nossa vistoria consiste em avaliar as medidas de segurança contra incêndio do local que comercializa o GLP. O comerciante precisa ter uma licença de funcionamento, que é tirada após a primeira vistoria. E ainda fazemos visitas periódicas para avaliar as condições”, explica o militar. O tenente do Corpo de Bombeiros Evandro Sutero diz que vistorias são feitas periodicamente em locais que vendem botijões Além da documentação, os bombeiros analisam itens como extintores de incêndio e a separação dos botijões cheios dos vazios. “Fazemos grandes operações pelas cidades, onde visitamos dezenas de estabelecimentos. É um trabalho de orientação, mas também se notifica o revendedor em caso de irregularidade”, diz. “Queremos, em primeiro lugar, que ele atinja a condição ideal para funcionar sem riscos”. Gerente de um posto de gasolina em Águas Claras, Francielma Tavares apoia esses cuidados e conta que seu comércio está em dia com as normas. “Aqui emitimos nota fiscal, temos a documentação e o GLP tem procedência. É mais seguro para o consumidor e para nós também, até mesmo para não causar acidentes”, observa. Comércio irregular é crime. Denuncie! [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a Lei nº 8176/91, o comércio irregular de gás de cozinha e outras substâncias derivadas de petróleo é passível de multa e detenção de um a cinco anos. A orientação é comprar em estabelecimentos credenciados e fugir das revendas “piratas”. “Nunca compre o gás em espaços clandestinos, optando por um botijão mais barato. Além do perigo que esses locais representam, não há garantia do produto. Ele pode trazer danos sérios e insegurança para o cidadão e para quem está em volta dele”, alerta o coronel Rossano Bohnert. Em caso de irregularidades na venda do gás de cozinha, é possível denunciar pelos telefones 197, 199 ou na Ouvidoria do GDF, pelo telefone 162.

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Ação do Maio Amarelo orienta sobre socorro a acidentados

Quem passou pelo Parque da Cidade neste sábado (7) pode aprender técnicas de primeiros socorros e receber instruções sobre cuidados no trânsito. A ação de conscientização e prevenção a acidentes de trânsito, em alusão ao Maio Amarelo, contou com profissionais do Samu 192 DF. A iniciativa ainda envolveu parceria da Sociedade Brasileira de Atendimento ao Traumatizado (SBAIT-DF), do Instituto de Gestão Social do Terceiro Setor (Iges), do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e das Ligas de Trauma de Emergências do DF. Profissionais do Samu fizeram demonstração de técnicas de atendimento a vítimas de acidentes de trânsito | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde A chefe do Núcleo de Educação do Samu, a médica Letícea Moraes, destacou que a campanha tem como objetivo diminuir o número de acidentes de trânsito. “O paciente de trauma é, muitas vezes, um caso que poderia ser evitado. Queremos trabalhar para prevenir ao máximo essas ocorrências”, disse a profissional. Ela ressalta que os acidentados impactam os demais atendimentos, já que a pessoa será levada a um hospital que poderia priorizar outros pacientes. O chefe do Serviço de Cirurgia de Trauma do Hospital de Base, o médico Renato Lins, destacou a importância da conscientização das pessoas nas estradas. “O Hospital de Base é referência em atendimento de traumas, estamos preparados para receber os pacientes, mas queremos é que o acidente nem ocorra”, afirma. As irmãs Isabella e Giovanna Martins foram instruídas sobre como agirem em situações de primeiros socorros O médico afirma que trauma é uma das principais causas de mortalidade no país. Para cada óbito há, pelo menos, três pessoas que ficarão com sequelas irreversíveis, informa Renato. “É importante desenvolver essa linha de cuidado ao trauma”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As irmãs Isabella e Giovanna Martins, 24 e 19 anos, respectivamente, participaram da ação no Parque da Cidade. “Estávamos passando, vimos o estande e ficamos curiosas para saber sobre o que era”, conta Isabella, que é estudante de medicina. Ela convenceu a irmã mais nova a aprender sobre os primeiros socorros. “É de fato algo básico e que precisamos ter conhecimento. Toda a população deveria conhecer”, acredita Giovanna. Na ação, houve a simulação do socorro em acidente, tanto com participação de pessoas quanto com o uso de bonecos. Os profissionais do Samu instruíram sobre o atendimento emergencial a uma pessoa inconsciente. Óculos de realidade virtual simularam a visão de um motorista embriagado. Além disso, palestrantes explicaram situações de trânsito que podem evitar acidentes. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital de Base reforça ações de prevenção de acidentes

O Ponto de Apoio estará na próxima segunda-feira (12) na ala das UTIs do hospital e, a partir do próximo dia 19, na entrada do Centro Cirúrgico | Foto: Divulgação/Iges-DF Todo cuidado é pouco para que não ocorram acidentes de trabalho nas unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). É essa a mensagem que está sendo reforçada pela direção da instituição neste Abril Verde, mês em que em todo o país são feitas ações para mostrar a importância da prevenção. O Hospital de Base (HB) já aderiu ao movimento. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) do instituto criou o Ponto de Apoio aos colaboradores e o Mural do Abril Verde, todos voltados para orientar os colaboradores sobre medidas preventivas, especialmente nestes tempos de pandemia. “Entre os valores do instituto está a segurança de todos os colaboradores”, destaca Caio Oliveira Martines, gerente de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do Iges-DF. “Por isso, queremos reforçar o valor do trabalho seguro.” Ponto de Apoio O Ponto de Apoio, que funcionou até a última terça-feira (6) no pronto-socorro do Hospital de Base, na próxima segunda (12) estará instalado na ala das UTIs do hospital e, a partir de 19 de abril, ficará na entrada do centro cirúrgico. Ali, os profissionais de saúde recebem máscaras, luvas e capotes. Junto com esses de equipamentos de proteção individual (EPIs), ouvem dicas de como usar e descartar corretamente esses materiais. Os profissionais podem ainda preencher um formulário on-line para avaliar o atual sistema e sugerir medidas de segurança nas unidades do Iges-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mural Abril Verde O Mural Abril Verde está em frente à sala do Sesmt. Ele apresenta as diretrizes da Norma Regulamentadora nº32, que trata de medidas de proteção aos trabalhadores que atuam em estabelecimentos de Saúde. Entre as normas, destacam-se: * Não reencapar agulhas manualmente; * Não usar adornos no ambiente hospitalar; * Não utilizar pias para fins diversos; * Fazer a paramentação e a desparamentação de equipamentos de proteção individual (EPIs) da forma correta. *Com informações do Iges-DF

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