Plenarinha Distrital promove protagonismo infantil e reflexão sobre cidadania
A XIII Plenarinha Distrital, realizada na última sexta-feira (7), no auditório da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), celebrou o compromisso da rede pública do Distrito Federal com a participação das crianças nos processos educativos e nas discussões sobre cidadania. O encontro reuniu estudantes, professores e gestores para refletir sobre práticas pedagógicas que fortalecem o respeito, a inclusão e o diálogo desde a primeira infância. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da iniciativa como espaço de aprendizagem cidadã e valorização das vozes infantis. Segundo ela, as discussões promovidas durante o evento extrapolam o ambiente escolar e contribuem para a formação de indivíduos mais conscientes e empáticos. “A Plenarinha foca nas questões da cidadania e mostra para a criança, desde cedo, o valor de ser um cidadão que respeita o outro, que não pratica violência, que tem cuidado com os animais e que entende o sentido da inclusão e da empatia”, afirmou. Hélvia Paranaguá: "A Plenarinha foca nas questões da cidadania e mostra para a criança, desde cedo, o valor de ser um cidadão que respeita o outro" | Fotos: Mary Leal/SEEDF A secretária também destacou que o protagonismo das crianças é o maior resultado desse processo educativo. “Os professores fortalecem a convivência e o respeito. O resultado está nos quatro temas debatidos: empatia, inclusão, cuidado e harmonia. Quando começamos a tratar dessas questões na primeira infância, formamos uma sociedade muito melhor”, completou. Participação e cidadania Durante a abertura, estudantes das coordenações regionais de ensino do Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Sobradinho, Santa Maria, São Sebastião e Samambaia compuseram simbolicamente a mesa, representando a diversidade da rede pública e a força da infância como agente de transformação social. Estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino participaram da composição simbólica da mesa “Estamos trazendo o resultado de uma prática que valoriza a ação e a participação dos pequenos em atividades lúdicas voltadas à aprendizagem, um momento importante para mostrar que as crianças exercem sua cidadania”, disse a chefe da Unidade Regional de Educação Básica da CRE do Plano Piloto, Juciele Rosa. Ela também falou sobre o compromisso das escolas em promover experiências educativas que unem afeto, intencionalidade pedagógica e escuta ativa. “Temos uma educação infantil com esse foco em brincar e aprender como parte de uma rotina que desenvolve habilidades e valores fundamentais para a vida em sociedade”, completou. Escuta e compromisso As demandas das crianças foram encaminhadas a autoridades da Secretaria de Educação O encontro foi marcado por momentos de reflexão. As apresentações dos comitês mirins revelaram o resultado de meses de pesquisa, diálogo e criação coletiva. As crianças investigaram temas de interesse comum e elaboraram propostas para aprimorar os espaços escolares e fortalecer o vínculo com as comunidades onde vivem. [LEIA_TAMBEM]A coordenadora do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Olhos d’Água, Sara Ledo, explicou que o projeto envolveu as crianças em ações que reuniram cuidado, criatividade e responsabilidade social. “As crianças foram protagonistas de ações para a melhoria da escola. Criaram uma horta, plantaram alface e cenoura, montaram o Jardim Arco-Íris para deixar o ambiente mais bonito e perfumado, além de promoverem passeatas para conscientizar a vizinhança sobre o cuidado com os pets e o espaço ao redor da escola”, contou. Ao final, as propostas elaboradas pelos comitês mirins foram entregues às autoridades educacionais, simbolizando o reconhecimento da importância da escuta infantil nos processos de decisão. Cada documento reuniu reivindicações, sonhos e ideias construídas a partir das experiências e dos olhares das próprias crianças, tornando um exercício concreto de cidadania desde a primeira infância. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Projeto Bebê que Lê incentiva leitura desde a primeira infância
Instigar a imaginação, a curiosidade e, acima de tudo, o gosto pela leitura é o principal objetivo do projeto Bebê que Lê, promovido pela Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira, na SQS 108/308. As oficinas ocorrem desde 2023, às terças e quintas-feiras, com participação de 30 crianças de 4 meses a 2 anos, divididas em três turminhas. Não há vagas abertas no momento, mas os interessados podem se inscrever na lista de espera. O formulário está disponível no Instagram da biblioteca. Ana Neila Torquato idealizou o projeto Bebê que Lê para incentivar a leitura desde a primeira infância | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Aqui falamos sobre escritores, ilustradores, literatura, pensando em incentivar a leitura desde a primeira infância, mas também trazer a família para a biblioteca e instrumentalizar os pais a fazerem a mesma mediação em casa”, explica a idealizadora do projeto, Ana Neila Torquato, que também é professora e escritora de títulos infantis. “Com os encontros, o nosso número de leitores cresceu, já que os pais vêm para trazer as crianças e acabam pegando livros não só para os filhos, mas para eles mesmos.” Em cerca de 30 minutos, duração média das atividades, as crianças são imersas em um mundo cheio de aventuras que só a leitura é capaz de proporcionar. “Começamos com músicas e brincadeiras relacionadas aos livros, que é o objeto central da mediação, e depois tem a socialização das crianças e dos pais ou responsáveis, com o manuseio dos livros e a escolha de quais vão levar para casa. A intenção é que a mediação de leitura continue em casa, já que não adianta que a criança tenha contato com os livros apenas uma vez por semana”, esclarece Torquato. Camila Souto percebe impactos positivos do projeto nos filhos Mateus e Maria Teresa, como concentração e o interesse pela leitura em casa Os encontros fazem parte da rotina da estatística Camila Souto, 36, há cerca de seis meses. Mãe de Maria Teresa, 2, e de Matheus, 1, ela comenta os benefícios que as atividades promovem para o desenvolvimento infantil: “Eles ficam muito concentrados na apresentação e já percebi mudanças em casa também. Nós levamos alguns livros toda semana e eles têm gostado de ler durante o dia e, principalmente, à noite”. O pequeno Rafael, de 11 meses, foi recentemente contemplado com uma vaga no projeto. A mãe dele, a arquiteta Isadora Banducci, 35, conta que estava ansiosa pelos encontros. “A leitura tem que vir em primeiro lugar mesmo. Aqui temos um momento muito especial, em que a contadora consegue envolver as crianças e despertar o interesse na história com músicas e brincadeiras”, diz ela. Reduto cultural “A contadora consegue envolver as crianças e despertar o interesse na história com músicas e brincadeiras”, diz Isadora Banducci, mãe de Rafael, de 11 meses Além do Bebê que Lê, a Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira promove diversas atividades durante o ano. Em janeiro e fevereiro, ocorre o Férias na Biblioteca, com contação de histórias e outras atrações para a criançada. Em abril, ocorre a Semana do Livro Infantil, que neste ano vai homenagear o escritor Monteiro Lobato, com ações voltadas às crianças de até 2 anos. Esses dois eventos são abertos ao público. O mês mais caipira do ano tem uma programação especial para os leitores: o Cordel Junino recebe escritores e músicos de Brasília para um dia inteiro dedicado à expressão cultural, com participação livre. Em maio e setembro, é a vez de a Piqueteca encher a área verde da unidade. Os visitantes levam o próprio lanche e participam de atividades culturais, como apresentações de mágica, de palhaçaria, entre outras. As datas dos projetos são divulgadas no Instagram, conforme revela a articuladora do equipamento escolar, Diane Gregory Mee. Para ela, os eventos são uma forma de estreitar a relação com a comunidade e aumentar o número de empréstimos. “A leitura eleva o nível de escrita, independentemente da idade. Quando você lê, passa também a ser um bom escritor. E começando desde cedo, podemos despertar o amor das crianças pela leitura, que é o maior objetivo de qualquer biblioteca”, define. “Começamos com músicas e brincadeiras relacionadas aos livros, que é o objeto central da mediação, e depois tem a socialização das crianças e dos pais ou responsáveis, com o manuseio dos livros e a escolha de quais vão levar para casa”, relata Ana Neila Torquato Reservados para as escolas públicas, são promovidos o Hora do Conto, que ocorre ao longo do ano, e o Contos Assombrosos, previsto para agosto. Instituições interessadas devem procurar a biblioteca pelo Instagram, e-mail biblioteca108.308s@gmail.com ou pelos telefones (61) 3318-2627 e (61) 99331-9638 (Diane Mee). Para pegar livros emprestados, basta fazer o cadastro na unidade. É preciso apresentar um documento oficial com foto e um comprovante de residência. A associação é válida por um ano e é sugerida a contribuição anual de R$ 50, revertidos na compra de novas obras. O prazo é de 15 dias, sendo possível pegar até três títulos por vez, com renovação por e-mail. O acervo conta com mais de 7 mil títulos, incluindo poesia, crônicas, ficção, literatura brasileira, portuguesa, francesa, italiana e muito mais. O espaço funciona de segunda a quinta, das 8h às 22h, e às sextas, das 8h às 18h. A redução do horário ocorre devido à coordenação coletiva dos professores.
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Novas creches públicas garantem qualidade de ensino e segurança alimentar a crianças do DF
Os últimos anos foram um marco para milhares de famílias de baixa renda que moram no Distrito Federal e precisam sair para trabalhar ou cuidar dos afazeres de casa tendo a certeza que os filhos pequenos estão em um lugar seguro – onde é fornecido desenvolvimento pedagógico e são servidas cinco refeições por dia às crianças, garantindo segurança alimentar. Tudo isso graças aos centros de educação da primeira infância (Cepis) do DF, que promovem a inclusão social por meio da igualdade de acesso às oportunidades educacionais. Com investimento de mais de R$ 34 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), foram 13 Cepis inaugurados entre 2019 e 2024, além de diversas reformas nas unidades existentes e novos Cepis com obras concluídas com previsão de inauguração para este ano. Conforme a Secretaria de Educação (SEEDF), atualmente há 63 Cepis ativos e aproximadamente 14 mil novas matrículas registradas em 2025 para serem encaminhadas à educação infantil. Para o início do ano letivo 2025, está prevista a oferta de aproximadamente 12 mil vagas, o que corresponde à capacidade atual das creches públicas. Desde a inauguração dos Cepis e outras estruturas públicas de atendimento à primeira infância, como as primeira creches rurais do DF inauguradas pelo GDF em 2023, a lista de espera pelas vagas na rede pública de educação infantil reduziu de 24 mil para 2,5 mil crianças – que serão encaminhadas assim que forem concluídas as ampliações da rede. Entre as famílias impactadas pelos novos espaços, está a da atendente de telemarketing Larissa Lorrayne Marques, 24, mãe do pequeno Kauã Gabriel, de 4 anos. Ele é considerado um xodó no Cepi de Samambaia, onde entrou em 2021 com 9 meses de idade. A mãe conta como foi importante a passagem do filho pelo espaço pedagógico – especialmente no período final da pandemia, com o Cepi sendo um centro de oportunidades para desenvolver o lado social na interação com outras crianças e professores. “Ter um lugar para deixá-lo foi uma mão na roda, porque ele entrava às 6h45 e ficava até o final do dia, então dava tempo de a gente trabalhar, se dedicar aos afazeres da casa e às demais responsabilidades com ele aqui”, comenta Larissa. Agora o pequeno irá para outra unidade pública de educação que cuida de crianças maiores. Larissa acrescenta que Kauã teve um desenvolvimento rápido sob os cuidados da creche, um ambiente que vai deixar saudade. “Ele praticamente aprendeu a andar aqui e já chegou em casa mexendo em tudo, foi muito boa essa experiência. Também colocavam atividades para fazermos em casa, então juntava a família e a escola. A vida toda dele foi nessa creche, ele teve uma experiência ótima com os professores, monitores, e todo mundo sempre foi atencioso. Vou sentir muita falta”. Com investimento de mais de R$ 34 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), foram 13 Cepis inaugurados entre 2019 e 2024 | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Cuidado especial Além da creche pública acolher as crianças em tempo integral, uma atenção especial é direcionada às famílias e , à saúde das crianças. É o que relata a auxiliar de cozinha Jussaria Sousa da Gama, 35, ao falar do filho de 2 anos, Gael Arquiles. O pequeno frequenta o Cepi de Samambaia há mais de um ano, e foi na unidade escolar que a mãe pôde ser alertada sobre restrições alimentares de Gael. “A creche descobriu rápido que ele tinha alergia à proteína do leite de vaca, que é pior que a intolerância à lactose. Entraram em contato comigo, me auxiliaram e adaptaram o cardápio aqui, tudo direitinho. Quando a gente precisa, a diretora e as meninas da secretaria dão um bom retorno, até chamam no WhatsApp. A creche acolheu meu filho muito bem, sempre foi bem tratado”, detalha. Jussiara conta que teve facilidade para matricular Gael, além de ter sido um processo rápido num momento que ela precisava do apoio: “Facilitou muito para mim e outras mães. Eu vou trabalhar às 6h30 e volto às 16h, então seria bem complicado ter que pagar alguém ou sair do emprego para cuidar dele. Então, por ser gratuito, é uma renda extra em casa, porque graças a Deus não preciso trazer nada para a creche, o Gael vai só com a roupa que está vestindo. E sei que aqui ele é bem-cuidado”. Entre as famílias impactadas pelos novos espaços, está a da atendente de telemarketing Larissa Lorrayne Marques, 24, que é mãe do pequeno Kauã Gabriel, de 4 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Investimento na base Em 2019 foram inaugurados dois Cepis em Samambaia (Azulão e Bambu). Em 2020, mais dois na região (Bem-te-vi e Periquito), além de um Cepi no Lago Norte (Cajuzinho) e outro em Ceilândia (Papagaio). Em 2021 foi a vez da comunidade do Pôr do Sol receber o Cepi Jandaia. Em 2023, foram cinco estruturas construídas para cuidar dos pequenos: os Cepis Sarah Kubistchek (Sol Nascente), Orquídea do Cerrado (Ceilândia), Tucano (Planaltina) e também as primeiras creches públicas rurais da história do DF – a Creche Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina, e a Creche Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá. Já em 2024, veio a inauguração do Cepi Rosa do Campo, em Santa Maria. As unidades contam com salas de atividades para a educação infantil, sala multiúso, direção, secretaria, sala de professores, solários, fraldários, lactário, sala de amamentação, refeitório, pátio não coberto para a instalação de brinquedos infantis, sanitários para alunos e sanitários para professores/comunidade, sanitários para pessoas com ´deficiência (PcDs), playground, cozinha, despensa, rouparia, lavanderia, vestiários e copa para os funcionários. Todos os Cepis foram construídos utilizando o projeto padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com variações nas versões aplicadas. Os Cepis Papagaio, Cajuzinho e Bem-te-vi seguem a primeira versão do projeto, enquanto as unidades Jandaia, Tucano e Rosa do Campo seguem a versão mais recente, com ajustes na estrutura para melhor atender às necessidades das crianças.
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GDF participa do lançamento das diretrizes para educação infantil
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou, nesta quarta-feira (27), do Seminário sobre Implementação dos Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil. O evento, realizado na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), marcou o lançamento da publicação Qualidade e Equidade na Educação Infantil: Princípios, Normatização e Políticas Públicas, que estabelece novas diretrizes para fortalecer a qualidade e equidade na educação infantil em todo o país. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ao lado do secretário de Educação do Mato Grosso do Sul, Hélio Daher, durante o evento | Foto: Mary Leal/SEEDF “As diretrizes lançadas hoje oferecem um marco importante para consolidar políticas públicas que promovam uma educação acessível e de qualidade”, afirmou a secretária. “Nosso trabalho na Secretaria de Educação estará alinhado a essas novas orientações, sempre com foco no desenvolvimento integral das nossas crianças.” “Até 15 anos atrás, a educação infantil era mais associada à assistência social do que à educação propriamente dita” Hélio Daher, secretário de Educação do Mato Grosso do Sul A publicação, baseada na Resolução CNE/CEB nº 1/2024, busca orientar gestores, educadores e a comunidade escolar na implementação das Diretrizes Operacionais Nacionais de Qualidade e Equidade para a Educação Infantil. Ela aborda aspectos estruturantes para o fortalecimento das políticas públicas voltadas às creches e pré-escolas, tendo como foco a universalização do acesso e a redução das desigualdades educacionais. Equidade na educação infantil Representante do Conselho Estadual de Secretários Estaduais de Educação, o secretário de Educação do Mato Grosso do Sul, Hélio Daher, lembrou que a educação infantil deixou de ser vista apenas como assistência social para consolidar-se como uma etapa essencial do processo educacional. “Até 15 anos atrás, a educação infantil era mais associada à assistência social do que à educação propriamente dita”, disse. “Hoje, é fundamental que existam parâmetros atualizados para orientar políticas públicas que garantam qualidade e equidade em todo o território nacional.” Daher também ressaltou a importância do diálogo entre estados e municípios na implementação das novas diretrizes, o que, segundo ele, pode minimizar desigualdades e ampliar o acesso à educação infantil de qualidade. “É muito bom que tenhamos esses parâmetros e possamos levar essa discussão aos municípios, garantindo que a educação infantil seja de qualidade em todo o país”, enfatizou. Plano Nacional de Educação O seminário reuniu especialistas, educadores e autoridades de diversas partes do Brasil para debater estratégias de implementação das diretrizes e refletir sobre os desafios enfrentados por crianças em situações de vulnerabilidade social. Dados apresentados no evento destacaram a importância de ações coordenadas entre União, estados e municípios para atingir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), como a universalização do acesso à educação infantil. A SEEDF, que já desenvolve iniciativas voltadas ao fortalecimento da educação na primeira infância, reforçou o empenho em colaborar com a implementação das novas diretrizes, garantindo que as crianças do Distrito Federal tenham acesso a um ensino de qualidade desde os primeiros anos de vida. *Com informações da Secretaria de Educação
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Seminário no MPDFT discute desafios e avanços do serviço de acolhimento familiar
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) participou, nessa quinta-feira (24), do seminário “Acolhimento Familiar: Interseccionalidades com o Sistema de Garantia de Direitos no Distrito Federal”. O evento, realizado no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), tem como objetivo discutir os avanços e desafios do serviço de família acolhedora durante a primeira infância. Resultado de uma parceria entre o MPDFT, o serviço Família Acolhedora, a Sedes, instituto aconchego e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o seminário contou com a presença de autoridades e especialistas da área. “A pauta da infância é uma prioridade em nossa gestão”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra | Foto: Divulgação/Sedes Ao longo de quinta e sexta-feira (25), das 9h às 18h, os participantes debatem temas que sensibilizem a população sobre a importância da ampliação da rede de acolhimento e da desinstitucionalização do serviço, especialmente na primeira infância de uma criança afastada do convívio familiar de origem. A primeira infância é o período que abrange os primeiros anos de vida de uma criança, geralmente considerado até os 6 anos de idade. Essa fase é crucial para o desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo do indivíduo. Para participar, as famílias voluntárias precisam atender aos seguintes pré-requisitos: residir no DF, ter disponibilidade afetiva e emocional, haver concordância de todos os membros do núcleo familiar, não estar cadastrado no Cadastro Nacional de Adoção, não possuir antecedentes criminais, habitabilidade em ser cuidador e comprovação de renda. Todas as configurações familiares são aceitas “A pauta da infância é uma prioridade em nossa gestão”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, durante a abertura do encontro. “É fundamental promover uma maior integração com os órgãos de proteção e defesa de crianças e adolescentes. A criança deve ser prioridade, e o governador Ibaneis Rocha nos proporciona a liberdade para atuar nesse sentido”, completou. O subsecretário de Assistência Social, Coracy Chavante, afirmou que o DF tem avançado significativamente na questão do acolhimento institucional, graças à contribuição técnica desta gestão. “Esse progresso é essencial para fortalecer a garantia de convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes”, declarou. Nesta sexta-feira (25), segundo dia do seminário, especialistas da Sedes da área de acolhimento institucional compartilham informações e experiências sobre a oferta desse serviço na rede de proteção socioassistencial do Distrito Federal. Família Acolhedora Durante o seminário, também foram destacadas as ações do serviço Família Acolhedora, executado pela Sedes em parceria com a organização da sociedade civil Aconchego. A iniciativa assegura o acolhimento temporário de crianças de até 6 anos, em residências de famílias voluntárias, que foram afastadas judicialmente de seus núcleos familiares de origem devido a violações de direitos. A prioridade é viabilizar o retorno da criança ao convívio com a família de origem ou, na impossibilidade, de encaminhamento para a adoção. “Assisti a uma reportagem e vi a possibilidade de trazer uma criança para minha casa. Logo eu e meu marido nos inscrevemos para participar”, contou Daniela do Nascimento, cadastrada no Família Acolhedora. “Ao longo de quatro anos, já acolhi seis crianças, a maioria bebês. Percebi que vivia numa bolha e me comovi ao ver a vulnerabilidade desses pequenos”, disse emocionada. Para participar, as famílias voluntárias precisam atender aos seguintes pré-requisitos: residir no DF, ter disponibilidade afetiva e emocional, haver concordância de todos os membros do núcleo familiar, não estar cadastrado no Cadastro Nacional de Adoção, não possuir antecedentes criminais, habitabilidade em ser cuidador e comprovação de renda. Todas as configurações familiares são aceitas. Os interessados passam por um processo de capacitação e por um estudo psicossocial feito pelo Grupo Aconchego, para avaliar as motivações, disposição, desejo e habilidades do núcleo familiar para acolher. *Com informações da Sedes
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Unidades da rede pública são referência na educação infantil com atendimento integral e brincadeiras
A partir desta segunda (26) até sexta (30), as unidades da rede pública de ensino do Distrito Federal que atendem a primeira etapa da educação básica, a educação infantil, celebram com atividades diferenciadas a Semana Distrital da Educação Infantil. O período é dedicado a ações que promovam a valorização desta etapa diretamente relacionada à primeira infância. Atividades feitas com as turmas de educação infantil são lúdicas, por meio de brincadeiras, contação de histórias e jogos | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF Entre unidades escolares públicas e instituições parceiras da Secretaria de Educação (SEEDF) que atendem crianças de até cinco anos e 11 meses de idade, em Sobradinho, uma creche parceira se destaca por sua história e tradição com a qualidade do ensino e aprendizagem, o Instituto Vitória Régia. Localizada no coração da cidade, a instituição é uma referência em educação infantil com 41 anos de história. Em parceria com a SEEDF, desde 2013, o Instituto Vitória Régia oferece atendimento integral, com horários das 7h às 17h e uma estrutura que garante cinco refeições diárias, uniforme e higiene pessoal para cada criança. Guaranácio Santos Santana, coordenador administrativo e representante da presidência do instituto, destaca a importância do atendimento completo. “As crianças recebem um cuidado integral, com alimentação, atividades recreativas e apoio pedagógico. Os pais não precisam gastar com nada, pois tudo é fornecido pela creche”, pontua Santana. “Hoje, contamos com 629 crianças e 26 turmas apenas nesta unidade”, completa. Jane Carla Alves, diretora pedagógica da instituição, enfatiza a preocupação com a diversidade e a integração das atividades. “Nossa programação inclui atividades diversificadas e eventos que envolvem os pais, como a Semana Distrital da Educação Infantil, que começa com um desfile especial. Também oferecemos teatro, pintura e até sessões de cinema. Além disso, buscamos sempre integrar nossas atividades com as outras unidades administradas pelo instituto para garantir uma qualidade uniforme”, afirma Jane. 1º e 2º períodos Após a creche, as crianças adentram uma outra fase da educação infantil, chamadas de 1º e 2º períodos, que envolvem crianças de quatro a cinco anos e 11 meses. Nessa nova etapa, o Centro de Educação Infantil (CEI) 03 de Brazlândia, criado em dezembro de 2018, é destaque. O centro conta com um total de 145 crianças, sendo 16 do maternal, 69 do 1º período e 60 do 2º período, em jornada integral de 10 horas. Segundo Cláudia Benito, diretora da instituição, a educação infantil é uma das fases mais importantes da vida escolar de uma criança. “É nessa etapa que ocorre o desenvolvimento cognitivo, social e emocional, além de ser o período em que a curiosidade, a imaginação e a criatividade são despertadas. Tudo isso será realizado de maneira lúdica, com brincadeiras, contação de histórias e jogos”, explica. Os alunos recebem suporte completo por parte da escola, desde transporte, uniformes, alimentação e materiais escolares. A rotina na escola começa às 7h30. Logo que chegam, vão para sala de aula, fazem a rotina de ir ao banheiro e, depois, entre 8h e 9h, tomam o café da manhã. O cardápio do café da manhã é variado e tem cuscuz com queijo manteiga, frutas, sucos e vitaminas de frutas. Durante o dia, entre almoço, um tempo para o cochilo da tarde e lanche, os estudantes participam da rotina da Rodinha de Conversa, que envolve as atividades que contemplam os diversos campos de experiências da Educação Infantil. Durante a Semana da Educação Infantil, o CEI 03 de Brazlândia vai dar continuidade à Plenarinha da Educação Infantil, na qual a escola tem trabalhado desde o início do ano, um trabalho em homenagem à ex-diretora da escola. “Ela estava adoentada, e a gente teve a ideia de criar o ‘Pomar professora Margareth’. A professora veio à escola, a gente fez a homenagem, cada turma plantou uma árvore frutífera e cada turma vem cuidando dessa árvore, desde o início do ano. Então, vamos trabalhar a Semana de Educação Infantil com a nossa plenária e também o Circuito de Ciências, tudo integrado e com base nas plantas do pomar”, disse a diretora. *Com informações da SEEDF
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Com investimento de R$ 6 milhões, Jardins Mangueiral vai ganhar nova creche pública
O bairro Jardins Mangueiral, em São Sebastião, vai ganhar novo Centro de Ensino de Primeira Infância (Cepi). A criação do Cepi Flor do Cerrado teve sua autorização publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (6). Prevista para ser construída na Praça de Atividades 04, Lote 02, a nova creche vai oferecer 188 vagas em tempo integral para crianças de 4 meses a 4 anos de idade. O investimento é de R$ 5.924.704,65. Cepi Flor do Cerrado terá capacidade para atender 188 crianças de 4 meses a 4 anos de idade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo Aline Lima, arquiteta da Subsecretaria de Infraestrutura Escolar, ligada à Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Cepi Flor do Cerrado vai ser composto por dois berçários, fraldário, lactário, solário e sala de amamentação. Além disso, o ambiente contará com nove salas de atividades para turmas do maternal I e II, sala multiúso, sanitários infantis e para pessoas com deficiência, refeitório e área de recreação coberta e descoberta – esta será equipada com duchas para as crianças. Primeira infância A cada creche nova, o GDF, por meio da SEEDF, garante acesso à educação de qualidade desde a primeira infância e permite que os pais possam trabalhar com tranquilidade, sabendo que os filhos estarão em um ambiente seguro e enriquecedor. A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os 5 anos de idade, em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade. *Com informações da SEEDF
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Região de Saúde Leste reúne cuidados para maternidade e primeira infância
Com 307,2 mil habitantes, a população da Região de Saúde Leste – Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico – conta com serviços especializados de saúde que visam oferecer cuidados e atendimento humanizado. Um deles é o Programa de Estimulação Precoce, projeto de acompanhamento e mediação clínica em bebês de alto risco e em crianças de até 2 anos e 11 meses e 29 dias, com patologias ou desordem genética. Arte: Agência Saúde-DF A iniciativa, fundada em 2012, atende diariamente cerca de 12 crianças por profissional na Policlínica do Paranoá, localizada no Hospital da Região Leste (HRL) e acolhe crianças com diversas condições, desde prematuridade até síndromes genéticas. O tempo de tratamento varia de acordo com a condição, mas a abordagem precoce visa explorar ao máximo a neuroplasticidade. “Normalmente, são crianças que chegam muito pequenas e não sabemos o grau de comprometimento que terão. Quanto antes iniciarem o tratamento, melhor”, explica a fisioterapeuta e fundadora do Programa de Estimulação Precoce na Região Leste, Gisele Tonini. “Na fisioterapia, por exemplo, visamos alcançar os marcos essenciais, como rolar, sentar, engatinhar e andar. Essa prática visa auxiliar a criança a conquistar cada habilidade necessária durante a primeira infância”, completa. Fisioterapeutas, fonoaudiólogas e pediatra trabalham em conjunto para proporcionar sessões de 40 minutos repletas de brincadeiras e estímulos fundamentais para o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças. “Esse serviço tem uma equipe técnica diferenciada e muito humana. Existe um envolvimento pessoal na busca de resultados pelos pequenos usuários que são atendidos”, destaca a diretora de Atenção Secundária à Saúde, Jane Sampaio. A abordagem foca não apenas nas dificuldades, mas também nas conquistas, criando um ambiente positivo e acolhedor. Participação da família Confirmando os esforços dos profissionais, Cícera Maria da Conceição, mãe do pequeno Daniel Josué, de nove meses, lista os avanços do filho. “Percebo que ele está evoluindo bem. Antes, ele não mexia muito e agora ele rola na cama e no berço. Temos que abraçar esse tratamento que a Secretaria de Saúde oferece, pois o filho estando bem, nós também ficamos”, opina. O HRL é referência em cirurgias de coluna. Em funcionamento há 11 anos, a unidade realizou uma média de 370 procedimentos até outubro de 2023 | Foto: llla Balzi/Agência Saúde-DF ?O acompanhamento inclui orientações aos responsáveis para atividades em casa, fortalecendo a colaboração entre profissionais e familiares. Além das conquistas motoras, há estímulo à linguagem. “Focamos no desenvolvimento da autonomia da criança, estimulamos o contato visual e a compreensão. Isso inclui a orientação de reduzir o tempo diante das telas, evitando que ela fique muito tempo em casa, o que poderia causar estresse e desencadear alterações comportamentais”, exemplifica a fonoaudióloga Érica Brasil. Maria Alice, de 3 anos, que possui síndrome de Down, passou pela fisioterapia e agora recebe acompanhamento fonoaudiológico pelo programa. “Ela gosta de jogar futebol, de correr para lá e para cá, então sempre a levo para brincar. O tratamento é excelente, pois ela evoluiu bastante. Antes era agitada e, hoje em dia, está bem mais calma”, conta o pai, Denes Melo. O Programa de Estimulação Precoce atende crianças nascidas no HRL e encaminhadas diretamente, além daquelas provenientes de outras unidades de saúde da Região Leste, mediante regulação. Gestação e parto Inaugurada em 2009, a Casa de Parto de São Sebastião é referência para partos normais de baixo risco na região. “Nós temos uma ambiência que favorece o parto natural e uma equipe apta a oferecer uma assistência humanizada e segura, na qual evitamos intervenções desnecessárias, o que proporciona à mulher o protagonismo no seu trabalho de parto”, conta a gerente do local, Luciana Moreira. O pequeno Daniel Josué é um dos pacientes do Programa de Estimulação Precoce. A mãe relata os avanços já conquistados, como rolar na cama e no berço | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF ?Até outubro de 2023, a equipe, formada por 13 enfermeiros obstétricos e 13 técnicos em enfermagem, registrou 368 nascimentos. Para garantir a segurança das mulheres e dos bebês, a unidade segue um protocolo rigoroso, no qual, se a gestante apresentar alguma patologia ou indicação específica de assistência médico hospitalar, há uma ambulância disponível para encaminhá-la ao hospital. ?O local possui quatro salas amplas equipadas com várias opções para a mãe ter o bebê, como cama, banqueta e, em um dos espaços, há uma banheira, para realização de parto na água. Durante o trabalho de parto, são adotados recursos facilitadores que proporcionam alívio da dor, por exemplo, caminhar no ambiente, tomar banho morno, fazer exercícios com bola usada para pilates e o aparelho chamado cavalinho. Tudo isso sempre com o acompanhamento constante da equipe. “Avaliamos a evolução do trabalho de parto para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. No momento do nascimento, a mulher terá a liberdade de escolher a posição adequada e confortável para o parto, seja sentada, em quatro apoios ou até mesmo na água”, explica a gerente. Experiência humanizada Há dez anos, Luana Pereira, de 33 anos, deu à luz seu primogênito, Micael, na Casa de Parto. “A equipe me recebeu muito bem e me apoiou o tempo todo”, relembra. Em 2021, a família se preparou para a chegada do pequeno João Miguel. “Torci muito para não ter complicações e precisar ir para outro lugar, porque eu queria ganhar lá de novo”, conta. [Olho texto=”Localizada em São Sebastião, a Casa de Parto funciona 24 horas e para atendimento é necessário um documento de identificação válido e o cartão de pré-natal devidamente preenchido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade ainda oferece diversos serviços, como acompanhamento e estímulo na amamentação, atendimento ao recém-nascido, revisão puerperal e rodas de conversa com gestantes e acompanhantes. “É um trabalho muito gratificante lidar com vidas e me sinto realizada. Eu amo trabalhar aqui”, compartilha a técnica em enfermagem Maria Glória Rodrigues. Localizada em São Sebastião, a Casa de Parto funciona 24 horas e para atendimento é necessário um documento de identificação válido e o cartão de pré-natal devidamente preenchido. A gestante de baixo risco pode comparecer de forma espontânea à unidade ou acompanhada por equipe de atendimento extra hospitalar, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O espaço é reconhecido pelo Ministério da Saúde com o selo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), que tem como uma das prerrogativas a formação de todos os envolvidos, desde a equipe de segurança até a gerência da unidade. Além dos serviços relativos ao parto, possui um Posto de Coleta de Leite Humano que presta auxílio e acompanhamento de mães e bebês com dificuldades na amamentação, realiza a captação, cadastro e acompanhamento de doadoras de leite humano e promove rodas de conversa sobre o tema. Cirurgias de coluna Destaque também no atendimento cirúrgico, o HRL é referência em cirurgias de mão e de coluna em todo DF e Entorno. Em funcionamento há 11 anos, a unidade de cirurgias de coluna do hospital realizou cerca de 370 procedimentos entre janeiro e outubro deste ano. A Casa de Parto possui quatro salas amplas, sendo que em uma delas, há uma banheira para realização de parto na água | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF As cirurgias, que podem durar 12 horas, têm a atuação de uma equipe formada por dez profissionais qualificados, entre ortopedistas e neurocirurgiões. “Ter um hospital com essa especialidade é um ganho enorme para todo o DF e Entorno, pois ultimamente tem aumentado os agravos relacionados a causas externas, como acidentes de trânsito e de trabalho”, avalia a diretora do HRL, Tatiana Sanches. Na rede pública de saúde do DF, todos os casos de trauma de coluna são encaminhados para o HRL. Se o caso for cirúrgico, o paciente fica internado e retorna para a sua regional apenas quando o tratamento estiver totalmente concluído. Caso não seja necessária a intervenção, é encaminhado para a unidade hospitalar de origem. Os problemas da coluna estão divididos em quatro grandes grupos: trauma, tumores, infecções e doenças degenerativas, como hérnias de disco e estenose. Os procedimentos mais comuns são os de hérnias de disco, porém a equipe cirúrgica tem a rotina pautada por casos mais graves, por exemplo, fraturas e metástases vertebrais. Outro diferencial na unidade é a equipe multidisciplinar de cuidados paliativos especializada em pacientes terminais. “É um serviço muito bem estruturado. Recebemos muitos pacientes graves da oncologia, pois a metástase na coluna já é um estágio avançado do câncer”, explica o ortopedista e gerente de Assistência das Clínicas Cirúrgicas, Marcos Pádua. Para complementar o cuidado, o HRL tem parceria com o Hospital de Apoio para a reabilitação de pacientes em casos graves, como daqueles que ficaram tetraplégicos ou paraplégicos. O Programa de Estimulação Precoce da Policlínica do Paranoá acompanha bebês de alto risco e crianças de até 2 anos e 11 meses e 29 dias, com patologias ou desordem genética | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Cuidado integral O superintendente da Região de Saúde Leste, Sidney Sotero Mendonça, destaca a importância dos serviços prestados à população “atendendo às necessidades de cada pessoa com ações integradas, abrangendo saúde, prevenção, tratamento e reabilitação”. Na Atenção Primária à Saúde (APS), o território dispõe de 30 Unidades Básicas de Saúde (UBS), que juntas realizaram 30.238 atendimentos entre janeiro e outubro de 2023. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as demais unidades, há uma variedade de serviços especializados para atender às diferentes necessidades. Há o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), o Centro de Especialidade Odontológica (CEO), o Centro de Atenção Psicossocial II (Caps) e o Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica da Região Leste (Cepav) Girassol e Tulipa. “Buscamos sempre priorizar a ampliação de acesso a serviços que sejam prioritários para a população da Região de Saúde Leste mediante análise de plano de necessidades e características socioeconômicas culturais das regiões administrativas que a compõem”, enfatiza o superintendente. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Crianças são protagonistas nas unidades de ensino da rede pública
O lançamento do Plano Distrital pela Primeira Infância 2ª edição – 2023-2032 ocorreu nesta quarta-feira (22). O documento, oriundo de uma parceria entre as secretarias de Educação (SEE-DF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), foi construído de forma colaborativa após audiências públicas, oficinas, encaminhamento de sugestões online, mesa de conversa, entre outras ações que permitiram a colaboração e a escuta ativa de crianças e demais pessoas envolvidas na temática. O evento ocorreu no auditório da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), com a participação de cerca de 1.500 crianças, além de profissionais e parceiros da educação. O documento reúne a concretização da participação infantil na construção de um plano com vistas à realização de políticas públicas que garantam os direitos de bebês e crianças. Secretária de Educação, Hélvia Paranaguá: “Tudo que houver no governo com objetivo de fortalecer a educação infantil é bem-vindo. A Secretaria de Justiça abraçou essa causa junto conosco e agora é avançar com as políticas públicas em prol de uma educação cada vez mais forte aqui no DF” | Foto: Mary Leal/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, fez a abertura do evento e ressaltou a importância desses 11 anos de Plenarinha e da parceria com a Sejus. “É o nosso 11º ano de Plenarinha. Isso significa dar à educação infantil o protagonismo que ela merece. Não se faz política pública sem ouvir o seu principal interessado. Tudo que houver no governo com objetivo de fortalecer a educação infantil é bem-vindo. A Secretaria de Justiça abraçou essa causa junto conosco e agora é avançar com as políticas públicas em prol de uma educação cada vez mais forte aqui no Distrito Federal”, frisou. A Sejus integra o processo de construção do plano por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (Subpca), que coordena o Comitê Gestor Intersetorial de Políticas Públicas para Primeira Infância. “Buscamos justamente ouvir as crianças para pensar nas políticas públicas. Sou mãe e já me emocionava com as crianças desde a época que meus filhos eram pequenos. Hoje, me emociono ainda mais, porque enxergo com o olhar do Estado, que pode construir políticas públicas adequadas. Nossas crianças e adolescentes valem muito”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (de amarelo e branco): “Buscamos justamente ouvir as crianças para pensar nas políticas públicas… Nossas crianças e adolescentes valem muito” | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Plano Distrital pela Primeira Infância O Plano Distrital pela Primeira Infância foi elaborado a partir da escuta ativa de bebês (por meio das cuidadoras), crianças e adolescentes, por meio de encontros para sensibilização a respeito da importância da participação infantil nas atividades propostas; oficinas formativas; atividades de escuta; audiência pública; seminário; workshop, entre outras iniciativas que ocorreram ao longo deste ano. O documento contém propostas e ações para políticas públicas que garantam os direitos de bebês e crianças. Helena Miranda, 5 anos, estudante do CEF 3 de Taguatinga: “Eu gosto de ser ouvida. Nós podemos falar também coisas importantes” | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Helena Miranda, 5 anos, é estudante do Centro de Educação Infantil (CEF) 3 de Taguatinga e estava animada no lançamento do Plano Distrital. “Eu gosto de ser ouvida. Nós podemos falar também coisas importantes. Estou feliz de estar aqui hoje e amo ser criança”, contou. Ela estava caracterizada de Maria Bonita para uma apresentação especial programada para o evento. A pequena Clarice Naia, 4 anos, do Centro Comunitário da Criança de Ceilândia também participou das atividades do lançamento do Plano Distrital pela Primeira Infância. “Eu gosto de brincar, pintar, desenhar e ficar com meus amigos. Estou feliz de estar aqui hoje”, descreveu. Parceria O Plano Distrital foi elaborado, ao longo do ano, ouvindo cerca de 1.540 crianças em diversas unidades de ensino infantil que compõem a rede pública do DF. Além da participação das crianças no processo, houve a contribuição de especialistas de universidades e de profissionais que atuam diretamente com alunos da educação infantil. Segundo a diretora de Atenção e Assistência à Primeira Infância da Secretaria de Justiça (Sejus-DF), Thanandra Taísa Pereira Dias, “a criança precisa ter espaço para se expressar, para ser ouvida e para ter as suas opiniões consideradas na construção das políticas públicas”. Durante todo o ano letivo, os profissionais da educação infantil dialogaram com as crianças e passaram a ter um ouvido mais sensível para poder fazer esses registros e encaminhar para a SEE-DF e a Sejus com foco na elaboração do Plano Distrital. Safira Santana da Silva, 6 anos: “Eu queria que tivesse mais livro de matemática e artes, porque eu gosto de fazer conta, pintar e desenhar também” | Foto: Mary Leal/SEEDF A aluna Safira Santana da Silva, 6 anos, da Escola Classe 708 Norte, falou qual foi o seu pedido para a 11ª Plenarinha: “Eu queria mais livros para a gente ler, porque a gente já leu tudo e não tem mais histórias novas. Eu queria que tivesse mais livro de matemática e artes, porque eu gosto de fazer conta, pintar e desenhar também”. 11ª Plenarinha O evento também marcou o lançamento da 11ª Plenarinha, que este ano tem o tema Identidade e diversidade na educação infantil: eu sou assim e você, como é?. Na ocasião, ocorreu a abertura da Semana do Bebê da Primeira Infância, que integra as atividades do projeto. Nesta quarta (22), também foi promovida uma programação de oficinas envolvendo temáticas de cultura, contação de histórias, capoeira, entre outros assuntos. A Plenarinha é uma iniciativa pedagógica idealizada pela Secretaria de Educação que visa fortalecer o protagonismo infantil nas unidades de ensino públicas do DF e nas instituições parceiras que ofertam a educação infantil e o 1º ano de ensino fundamental. A cada ano as ações promovem a aproximação e o envolvimento das crianças com o mundo das histórias de modo que elas possam conhecer, ouvir, sentir, contar, imaginar e criar suas próprias fábulas, por meio de brincadeiras e vivências. Plenarinha promove o envolvimento da educação com a necessidade das crianças da educação infantil | Foto: Mary Leal/SEE-DF Na ocasião, houve o lançamento da Semana do Bebê da Primeira Infância, que integra as atividades do projeto, que terá uma programação de oficinas, lanches, contação de histórias, capoeira, mágica, dentre outras atividades voltadas para os pequenos. A Plenarinha busca fortalecer o protagonismo infantil nas unidades de ensino públicas do DF e nas instituições parceiras que ofertam a educação infantil. Ao longo do ano, as unidades escolares trabalharam a temática Identidade e diversidade na educação infantil: eu sou assim e você, como é?, com o apoio do Caderno Guia para a Plenarinha 2023-2024, que orienta os profissionais da educação infantil quanto às atividades a serem desenvolvidas, bem como as formas de trabalhar o tema proposto para o período. Dados Informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentadas na Pesquisa de Desenvolvimento Infantil e Parentalidades no Distrito Federal, em julho de 2023, mostram o perfil sociodemográfico das pessoas responsáveis pelos cuidados dessas crianças. Entre as crianças de até 6 anos, 96,3% moram com a mãe no mesmo domicílio e 69,1% com o pai. A figura materna foi apontada como a principal cuidadora em 71,6% dos domicílios, enquanto o pai (41,5%) se encontrou como o responsável pela renda familiar das residências no grupo analisado. A pesquisa foi desenvolvida em parceria com o Conselho de Direitos da Criança, a Sejus e outros órgãos do DF. Sobre os níveis de escolaridade dos pais: 35,2% das mães e 31,1% dos pais possuem ensino médio completo; e 21,5% das mães e 19,1% dos pais possuem ensino superior completo. Em relação ao desemprego, as mães foram as mais afetadas (54,9%) quando comparadas aos pais (14,4%). Dos domicílios entrevistados, 46,7% recebiam algum benefício social. Desse número, 58,9% estão localizados em regiões administrativas (RAs) de renda baixa. *Com informações da SEE-DF e da Sejus-DF
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Modelo de Atenção Primária oferece atendimento qualificado a toda família
A atuação multiprofissional das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e a capacitação dos profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF), no âmbito da Atenção à Primeira Infância, foram reforçadas durante mesa-redonda no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), nessa sexta-feira (10). O evento faz parte de uma maratona temática promovida pelo tribunal com o objetivo de reconhecer o papel dos diversos atores envolvidos nas políticas públicas e nas ações de fiscalização relativas à primeira infância. A fase é caracterizada até os seis anos, quando ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva. Também é o período, de acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, em que os acompanhamentos e as consultas são mais frequentes, para que haja agilidade na percepção de possíveis atrasos, tanto pelos pais como pelos profissionais. A coordenadora explicou que a SES-DF utiliza o modelo mundialmente reconhecido da Estratégia Saúde da Família (ESF). “Por meio das equipes de ESF, em que temos um time multiprofissional com várias especialidades, toda a família, além da criança, será acompanhada pela equipe de saúde. Temos médico de família, enfermeiro de família, técnico de enfermagem e as equipes eMulti, com especialidades como psicólogo, nutricionista e assistente social, que dão apoio a essas equipes”, detalhou Fabiana. Durante a mesa temática, a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, ressaltou o trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família e a capacitação dos profissionais | Foto: Larissa Lustoza/Agência Saúde-DF A representante da SES-DF também ressaltou as ações de vacinação adotadas pela pasta em diversas regiões do Distrito Federal, em especial as atividades extramuros realizadas nas escolas e os Monitoramentos Rápidos de Vacinação (MRV). Também participaram do debate representantes das secretarias de Educação (SEE-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Qualificação Outro tema destacado foi o treinamento de Atenção Integrada das Doenças mais Frequentes na Primeira Infância, iniciado em junho, para aprimorar as equipes de ESF da SES-DF. Até dezembro, os profissionais treinados, além de estarem capacitados a atender as doenças, poderão orientar sobre amamentação, crescimento, desenvolvimento e violência contra crianças. “O foco amplo tem o objetivo de voltar o olhar para a criança. E este profissional treinado será um multiplicador para o atendimento de qualidade para as crianças e as famílias”, detalha a gestora do setor. Além do treinamento, a coordenadora frisou a recente capacitação de multiplicadores para treinar profissionais da Atenção Primária para atendimentos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Atenção integral No Distrito Federal, a SES-DF une esforços para promover a atenção integral às gestantes e à primeira infância, com iniciativas como a Rede Cegonha e a elaboração do Plano Distrital pela Primeira Infância (PDPI) para o período de 2024 a 2034. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do programa Rede Cegonha, a pasta busca proporcionar um atendimento seguro e humanizado às mulheres durante a gravidez, o parto e pós-parto. Essa assistência é estendida ao recém-nascido e às crianças com até dois anos. Para fortalecer o vínculo afetivo entre mães e bebês e proporcionar uma nutrição adequada desde os primeiros anos de vida, o aleitamento materno é estimulado. Por meio da parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), são realizadas ações de coleta, processamento e distribuição do leite humano. O objetivo é manter os estoques dos bancos de leite e reduzir a mortalidade infantil. Além disso, o DF conta com unidades públicas que prestam atendimentos especializados tanto a gestantes quanto para a primeira infância, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Destacam-se também o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e o Hospital de Apoio, que são parceiros na saúde da criança e prestam serviços de referência em doenças raras. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Coleção literária será lançada sobre educação de trânsito para crianças
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) lança, nesta segunda-feira (30), a Coleção Trânsito Seguro. Trata-se de literatura infantil para trabalhar conscientização de trânsito dentro das escolas já na primeira infância. O evento de lançamento será às 14h, no auditório da sede do Detran-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paralelo ao evento haverá atividades educativas com crianças de seis escolas da rede pública de ensino, no estacionamento da sede do Detran-DF. Serão cerca de 400 crianças, entre 4 e 5 anos, que estarão no evento interagindo com os professores da Educação de Trânsito do Detran-DF, com contação de história, palestras, atividades na minicidade, pedal kart, exposição de viaturas, intervenções artísticas com bonecos e mímicos. Serviço – O que: Lançamento da Coleção Trânsito Seguro – Onde: Auditório da sede do Detran-DF – Quando: Segunda-feira (30) – Horário: 14h. *Com informações do Detran-DF
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Obras de alunos da rede pública são expostas no Museu Nacional da República
Durante o mês de outubro, uma mostra de 70 trabalhos de estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, produzidos ao longo do ano letivo de 2022, poderá ser vista em um dos auditórios do Museu Nacional da República. Eles são resultado da 10ª edição do projeto Plenarinha, desenvolvido pela Subsecretaria de Educação Básica (Subeb) da Secretaria de Educação. A exposição, aberta na última quarta-feira (6), fica em cartaz até 30 de outubro com visitação gratuita. Em 2022, a temática do projeto – Criança arteira: faço arte, faço parte – teve como objetivo favorecer a percepção, a sensibilidade e a expressividade das crianças por meio das diferentes linguagens artísticas. A exposição do projeto Plenarinha ocupa um dos auditórios do Museu da República até o fim deste mês | Foto: Ascom/SEEDF O projeto Plenarinha começou em 2013 e tem o propósito de fortalecer o protagonismo da primeira infância no desenvolvimento humano. “O investimento na educação infantil traz resultados que nenhuma política consegue trazer. A nossa secretária não mede esforços para que consigamos fortalecer as instituições públicas do Distrito Federal numa oferta de educação de excelência para os nossos bebês”, destacou a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação, Solange Foizer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Este ano, a Plenarinha começou no mês de abril e teve ações em todas as 14 coordenações regionais de ensino (CREs). Os trabalhos expostos foram escolhidos a partir das obras desenvolvidas nas Plenarinhas locais e regionais, nas quais participaram 68 mil crianças da educação infantil e do 1º ano de ensino fundamental atendidas pelas instituições públicas e parceiras no DF. A chefe da assessoria especial da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e secretária executiva do Programa Criança Feliz Brasiliense, Ana Caroline de Oliveira Souza, ressaltou a importância do projeto. “A Plenarinha alcança o desenvolvimento infantil por meio do protagonismo da criança e nós sabemos que a criança em um ambiente saudável, acaba sendo estimulada e tem muito mais possibilidades de desenvolvimento”, explicou a gestora. Além da exibição das obras dos estudantes, a abertura da exposição contou com a apresentação artística das crianças do Centro Comunitário de Ceilândia, que dançaram Carimbó. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Cerca de 120 famílias do Recanto das Emas participaram do Criança Feliz
Cerca de 120 famílias do Recanto das Emas participaram da 10ª edição da Campanha ABC do Programa Criança Feliz Brasiliense (PCFB), nesta quarta-feira (15), no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região. Na programação, muita informação acerca da primeira infância e atividades lúdicas. A atenção com a saúde integral tem papel fundamental na qualidade de vida de mães e filhos. Baseada nisso, a décima edição da ação trouxe como tema a letra C de cuidado. O objetivo foi mostrar a importância da saúde. Cerca de 120 famílias do Recanto das Emas participaram da 10ª edição | Foto: Sedes Além disso, foi um momento de atenção à saúde, pois as participantes fizeram exames na unidade móvel da Secretaria da Mulher; ouviram palestra demonstrativa sobre higiene bucal pela equipe do Sesc; tiraram dúvidas junto ao Programa Pró-Vítima, da Secretaria de Justiça e Cidadania; além de obter orientações jurídicas com profissionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A assistente social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) Kariny Alves enfatizou a questão do cuidado com a responsável pela criança, que, por vezes, é negligenciado. “É uma oportunidade de sair da rotina e perceber que a política pública está à disposição delas, bem como os serviços ofertados nesses eventos”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde abril, a Campanha ABC para a Primeira Infância alcançou mais de 500 famílias nas regiões administrativas do Distrito Federal. Em todas as edições, a iniciativa contou com a colaboração intersetorial de várias secretarias de Governo, entidades parceiras, instituições, conselhos tutelares e administrações regionais. “A Campanha ABC propicia a oportunidade de a assistência social estreitar ainda mais os laços com a população. Interagindo com essas famílias, conseguimos entender cada vez melhor suas demandas e prioridades”, explica a secretária adjunta da Sedes, Ana Paula Marra. Campanha ABC Amar, brincar e cuidar são as premissas da Campanha ABC para a Primeira Infância, que coloca como prioridade a proteção e os cuidados com a criança para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e Unicef. Gerenciado pela Sedes, o Programa Criança Feliz Brasiliense acompanha e visita gestantes e crianças de até 6 anos de idade. As normativas do programa são voltadas para o fortalecimento de vínculos familiares e para o desenvolvimento integral da criança, além de aderir aos termos nacionais do Ministério da Cidadania e internacionais da ONU. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Criança Feliz Brasiliense participa de evento do Ministério da Cidadania
Esta semana foi intensa para o Programa Criança Feliz Brasiliense. O Distrito Federal recebeu o encontro regional da primeira infância promovido pelo Ministério da Cidadania e a Campanha ABC da Primeira Infância, que faz parte do programa, passou pelo Riacho Fundo. A secretária de Desenvolvimento Social do DF e a assistente social da Sedes participaram do encontro regional para debater a primeira infância promovido pelo Ministério da Cidadania | Fotos: Renato Raphael/Sedes Nesta quarta-feira (8), foi a vez de o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Riacho Fundo abrir as portas para receber a Campanha ABC da Primeira Infância do Programa Criança Feliz Brasiliense. Foram recepcionadas 20 mães que tiveram atendimento de saúde, por meio do atendimento da unidade móvel da Secretaria da Mulher. Eles contaram com aferição da pressão ocular, palestra sobre os cuidados com a saúde física e mental com o médico da Secretaria de Saúde, Tiago Neiva; atendimento jurídico pela equipe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de cuidados com a beleza, com as profissionais de maquiagem. E para as crianças foram realizadas atividades e brincadeiras de pescaria, com direito a brindes. Também teve a pescaria de recicláveis, em que as crianças pescavam os itens e os direcionavam para o local correto: papel, plástico e alumínio. Além de um lanche especial em clima de festa junina. A Campanha ABC faz parte de uma agenda internacional de cuidados e proteção da primeira infância como forma de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Evento nacional A secretária de Desenvolvimento Social do DF, Mayara Noronha Rocha, participou nesta semana do encontro regional para debater a primeira infância com o tema “O marco legal da primeira infância e os desafios para a intersetorialidade”, promovido pelo Ministério da Cidadania. A iniciativa – que contou com a presença de representantes do Programa Criança Feliz de todo o Centro-Oeste – foi dividida em mesas de debate acerca das políticas intersetoriais e suas respectivas iniciativas, nos níveis federal, distrital, estadual e municipal. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Rocha, afirma: “O Criança Feliz atua nas políticas públicas fazendo a intersetorialidade com os demais órgãos, sejam estaduais, distritais ou municipais” Durante a primeira mesa, Mayara Rocha destacou que a grandeza do Programa Criança Feliz Brasiliense vai além das atividades executadas. “O Criança Feliz Brasiliense acolhe a família e leva informações básicas para o cidadão, porém muito importantes, como procurar uma defensoria pública ou atualizar a caderneta de vacinas. Enfim, o Criança Feliz atua nas políticas públicas fazendo a intersetorialidade com os demais órgãos, sejam estaduais, distritais ou municipais”, ressaltou a gestora. Em outra mesa, o Governo do Distrito Federal (GDF) foi representado pela assistente social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) Kariny Alves. Ela falou como é a articulação de medidas e sistemas de proteção social para famílias com crianças na primeira infância. “Tivemos avanços consideráveis desde a implantação do programa. Porém, seguimos avançando mais no que diz respeito à intersetorialidade, pois depende da aproximação cada vez mais de políticas públicas e a integração junto com os demais órgãos da gestão”, pontuou a especialista. “A intersetorialidade do Criança Feliz Brasiliense é um abraço com vários braços”, enfatizou a secretária do Comitê Gestor do programa, Ana Caroliny Sousa. “Aos poucos vamos integrando cada vez mais esses atores para que as políticas sejam mais eficazes e atuem em consonância e harmonia”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Brincadeiras têm papel fundamental no desenvolvimento infantil
A Semana Mundial do Brincar é uma campanha promovida em vários países para mobilizar e sensibilizar pais, mães, cuidadores e sociedade sobre a importância do brincar, que é a essência da primeira infância. Sob o tema “Confiar na força do brincar”, a sexta edição da Campanha ABC para Primeira Infância baseou as ações desta quarta-feira (25) nessa temática para abordar questões lúdicas com mães e filhos referenciados nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de Ceilândia e de Taguatinga. Campanha levou aos Cras de Ceilândia e Taguatinga brincadeiras para crianças e informação para as mães e cuidadoras | Foto: Secom/Sedes-DF “Hoje foi muito especial. Muitas famílias não sabem a importância do brincar no desenvolvimento dessas crianças. Quando entendem isso, percebem o quanto vai ser favorável a seus filhos”, destaca a assistente social Kariny Alves. [Olho texto=”“A gente não imagina o quanto as atividades e as brincadeiras podem melhorar o desenvolvimento de uma criança. O Davi é prova disso”” assinatura=”Maria Suelen, mãe do Davi, de 2 anos” esquerda_direita_centro=”direita”] No Cras de Ceilândia Sul, nem o tempo frio desanimou a criançada de brincar, teve cama elástica, brinquedos infláveis, lanches, algodão doce, desenhos para colorir, corte de cabelo e orientação e entrega de kits de higiene bucal. Já para as mamães e cuidadoras, teve acolhimento feminino com agendamento de exames pela Carreta da Mulher, palestra sobre o cuidado com a cuidadora e a apresentação do grupo Bateria Nota Show. Já no Cras de Taguatinga, além dos mesmos serviços ofertados às crianças e às cuidadoras na unidade de Ceilândia, teve palestra e orientação jurídica com advogados especialistas na área familiar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), acolhimento e orientação do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e cuidados estéticos com maquiagens da Mary Kay a todas as cuidadoras presentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Começamos ser visitados pelo Programa Criança Feliz Brasiliense há seis meses. Meu filho não andava e nos últimos dois meses ele começou a dar os primeiros passos. Hoje está correndo, está sociável, vai no colo de outras pessoas.. A gente não imagina o quanto as atividades e as brincadeiras podem melhorar o desenvolvimento de uma criança. O Davi é prova disso”, pontua Maria Suelen, mãe do Davi, 2 anos, que tem síndrome de Down. Os eventos nas duas regiões administrativas receberam mais de 40 famílias. “Dentro da Campanha ABC para a Primeira Infância, o B é o do Brincar e aproveitamos as ações dessa campanha para integrar os calendários nacional e internacional para promover a infância. Nesta semana, preparamos atividades voltadas a brincadeiras, que são mecanismos para desenvolver a fase cognitiva, a fala e a interação social”, explica a secretária executiva do comitê gestor, Ana Caroliny Oliveira. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Criança Feliz Brasiliense lança ação de proteção da primeira infância
Amar, brincar e cuidar são as premissas da Campanha ABC para a Primeira Infância, do Programa Criança Feliz Brasiliense, que faz o acompanhamento de gestantes e crianças de até 6 anos. Lançada nesta quarta-feira (27), no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) da Estrutural, a iniciativa promove ações voltadas ao fortalecimento de vínculos familiares com foco no desenvolvimento da primeira infância. O Cras da Estrutural foi o primeiro a receber a campanha | Fotos: Renato Raphael/Sedes “Foi um momento de reflexão sobre a atenção e troca de informações com as responsáveis por essas crianças, que precisam estar bem para cuidar do filhos”, enfatiza a assistente social da Secretaria de Desenvolvimento Social Kariny Alves. A Campanha faz parte de uma agenda internacional de cuidados e proteção da primeira infância como forma de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para tornar os objetivos uma realidade, o Ministério da Cidadania elaborou materiais, como o livro ilustrado ABC para a Primeira Infância. A obra serve de apoio aos profissionais do Programa Criança Feliz para orientar pais e filhos sobre a primeira infância, desde a gestação até os seis anos. O livro narra a história de um casal que embarca em uma aventura cheia de aprendizado e cuidados, a gravidez. A jornada descrita na obra ressalta a informação de cada ciclo: a descoberta da gravidez, os cuidados e o carinho com a barriga, orientações sobre a saúde e o leite materno, os preparativos para o nascimento, estimular a criança no seu desenvolvimento integral, alimentação saudável, além de outros fatores para se tornar uma criança saudável. Vinte e cinco famílias presenciaram o lançamento no Cras Estrutural, onde participaram de uma palestra sobre empreendedorismo, ministrada pelo Instituto IECAP. “Além do lançamento da campanha, pensamos também no bem-estar dessas mães, com a presença da unidade móvel de atenção à mulher, e uma palestra de como empreender mesmo dentro de casa”, destaca Kariny Alves. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Cras da Estrutural foi o primeiro a receber a Campanha, que se estenderá às demais unidades socioassistenciais do Distrito Federal nos próximos meses. O evento ainda contou com a presença da secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, da secretária-executiva do Criança Feliz Brasiliense, Ana Caroliny Sousa, e da coordenadora técnica do programa, Catiane Gonçalves, bem como dos multiplicadores, supervisores e visitadores. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Rede pública oferece suporte ao desenvolvimento de bebês
Pais de crianças de até 3 anos e 11 meses de idade que fazem parte de grupos de risco, prematuras, com deficiência, com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com sinais de precocidade para altas habilidades ou superdotação, entre outras especificidades, têm um importante apoio na rede pública de ensino do Distrito Federal. Cláudia e seu filho João Gabriel durante as atividades no CEE 1 de Sobradinho: “As professoras são atenciosas e já noto uma evolução no meu filho”, diz ela | Fotos: André Amendoeira/Ascom/SEEDF Todas as 14 coordenações regionais de ensino da Secretaria de Educação possuem escolas que ofertam atividades da Educação Precoce, programa de atendimento educacional especializado voltado a essas crianças. Atualmente, 3.100 bebês e crianças são atendidos pela rede. [Olho texto=” “Esta atuação me realiza no dia a dia como professora. É importante enxergar cada criança como um ser individual e com sua história de vida”” assinatura=”Isis Gonçalves, pedagoga” esquerda_direita_centro=”direita”] Miguel de Jesus, 3 anos e 2 meses, começou a frequentar o programa no Centro de Ensino Especial 1 de Sobradinho em 2022. Ele nasceu prematuro e teve indicação médica devido a um atraso na fala. “Eu já percebi muita diferença no comportamento dele em pouco tempo. Ficou mais sociável e com melhor desenvolvimento. O atendimento e o ambiente são 100%”, conta Edjane Maria de Jesus, mãe de Miguel. A pedagoga Isis Gonçalves acompanha Miguel e diz que se encontrou no trabalho com a Educação Precoce. “Esta atuação me realiza no dia a dia como professora. É importante enxergar cada criança como um ser individual e com sua história de vida. Vamos trabalhar para alcançar os marcos da infância, independentemente do diagnóstico e sempre respeitando as características individuais”, analisa a professora. A professora Isis Gonçalves e o pequeno Miguel: relação de cumplicidade construída durante os encontros da Educação Precoce João Gabriel Corrêa, 1 ano e 8 meses, também frequenta as atividades da Educação Precoce no Centro de Ensino Especial (CEE) 1 de Sobradinho. “Eu não sabia que a rede pública tinha esse tipo de atendimento e fiquei muito surpresa, positivamente, com a qualidade. As professoras são atenciosas e já noto uma evolução no meu filho”, revela Cláudia Bruna Corrêa, mãe de João. Ele começou no programa após os diagnósticos de TEA e Transtorno de Processamento Sensorial. Desenvolvimento lúdico e integral A iniciativa do programa Educação Precoce começou em 1987 com objetivo de trabalhar em prol do desenvolvimento infantil. As atividades são feitas de maneira integrada entre pedagogos, educadores físicos e equipe interdisciplinar das escolas que fazem esse atendimento. A proposta é ampliar as potencialidades globais dos bebês e das crianças de forma lúdica, observando aspectos psicoafetivos, sociais, culturais e de socialização nesse processo. O Educação Precoce propõe atividades em espaços como salas de psicomotricidade, sala de bebês, parquinho, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A gente utiliza a brincadeira para proporcionar experiências. A criança recebe estímulos para que possa ter o pleno desenvolvimento dentro da sua faixa etária. Vamos atender a criança dentro da realidade dela e fazendo um trabalho em conjunto com a família”, destaca Ruth Ana Gomes, coordenadora do programa no CEE 1 de Sobradinho. Ruth já trabalha nesse segmento há 23 anos na rede pública de ensino e, ao longo desses anos, se encanta com as possibilidades de crescimento dos pequenos. Como se inscrever O bebê ou a criança deve ter um encaminhamento médico para participar. Os pais ou responsáveis devem fazer a inscrição online. As matrículas ocorrem durante todo o ano mediante disponibilidade de vagas. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Bebês internados ganham ensaio fotográfico de Páscoa
A cultura ocidental tem na Páscoa uma das mais importantes datas cristãs e simboliza renascimento e renovação de esperanças. Mais uma vez as equipes que trabalham no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) entraram no clima simbólico e decidiram não deixar a data passar em branco para os pequenos e frágeis bebês internados na unidade que lutam pela vida. Por isso, foi preparado um ensaio fotográfico especial de Páscoa, no intuito de humanizar o atendimento e dar a oportunidade para que as mães levem boas recordações do HRSM. Para fazer o ensaio, cada recém-nascido foi avaliado previamente para constatação de que seu quadro clínico encontrava-se estável | Foto: Tatiana Araújo/Iges-DF No cenário dos bebês da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) preparado pelas técnicas de enfermagem, não faltaram detalhes de fofura, começando pelos lindos bebês rodeados de cenouras e coelhos de Páscoa. Eles deram um show fantasiados com orelhas alongadas de várias cores: laranja, brancas, floridas, amarronzadas, azuis. Cada detalhe foi registrado pelas lentes da câmera da fotógrafa profissional Tatiana Araújo, que se voluntariou para o ensaio realizado. [Olho texto=”“A equipe de técnicas em enfermagem da UTIN fez a organização, tomando todas as medidas e cuidados, para realizar o ensaio fotográfico com os bebezinhos em comemoração à Páscoa. As mães ficaram extremamente empolgadas no momento do ensaio”” assinatura=”Michelle Donadeli, chefe de Serviços de Enfermagem da UTI Neonatal” esquerda_direita_centro=”direita”] Michelle Donadeli, chefe de Serviços de Enfermagem da UTI Neonatal, afirma que o intuito da ação, além de humanizar a assistência aos recém-nascidos internados, foi tornar o momento de internação mais leve e menos doloroso também para as mães desses bebês. “A equipe de técnicas em enfermagem da UTIN fez a organização, tomando todas as medidas e cuidados, para realizar o ensaio fotográfico com os bebezinhos em comemoração à Páscoa. As mães ficaram extremamente empolgadas no momento do ensaio”, contou. Para fazer o ensaio, foram adotados diversos cuidados com os bebês. “Cada recém-nascido foi avaliado previamente para constatação de que seu quadro clínico encontrava-se estável. Os bebês foram posicionados com auxílio da equipe de fisioterapia e todos os itens utilizados nos cenários foram higienizados antes e após cada bebê fotografado”, contou Michelle. Ao todo, 20 bebês participaram. Na Unidade de Cuidados Intermediários, quatro bebês foram fotografados pelas enfermeiras Lorena Cardoso Mendes e Rosane Abreu Medeiros | Foto: Divulgação/Iges-DF Na Unidade de Cuidados Intermediários, quatro bebês participaram da ação. Os cliques foram feitos pela chefe do Serviço de Enfermagem, Lorena Cardoso Mendes, e pela enfermeira rotineira, Rosane Abreu Medeiros, que também montou o cenário, preparado semanas antes em conjunto com o terapeuta ocupacional, com recursos doados pela própria equipe. “Pensamos na segurança dos bebês, higienizando todos os materiais no dia da foto, organizando os pacientes conforme as suas precauções e estabilidade hemodinâmica. As mães sempre por perto”, disse Rosane. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mariela Souza de Jesus, diretora-presidente interina do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que faz a gestão do HRSM, explica que ações de humanização são importantes não só para os bebês, mas também para as mães e para as profissionais que atuam no setor e se dedicam a ofertar um ambiente mais acolhedor. “A humanização é um dos pilares do nosso atendimento, e fundamental em situações como essas, podendo contribuir, inclusive, na recuperação mais rápida dos nossos pacientes”, disse. *Com informações do Iges-DF
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Fundo da Criança e do Adolescente financia pesquisa sobre primeira infância
[Olho texto=”“Para que o governo possa atuar com eficiência e de fato mudar a realidade das pessoas, precisamos conversar com a população” ” assinatura=” – Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Qual a situação de crianças e adolescentes em serviços de acolhimento? Como está o desenvolvimento da primeira infância no Distrito Federal? Essas são algumas das perguntas a serem respondidas em dois estudos que a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) fará em conjunto com a Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan) e o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), com recursos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente. As portarias que tratam da elaboração das pesquisas foram publicadas, nesta quinta-feira (23), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, lembra que os dados e informações coletados serão utilizados como subsídios para a elaboração de políticas públicas, além de contribuírem para a alimentação do Observatório dos Direitos da Criança e do Adolescente. Serão levantados dados que ajudam a identificar o desenvolvimento de crianças de até 6 anos | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Para que o governo possa atuar com eficiência e de fato mudar a realidade das pessoas, precisamos conversar com a população, mas também ter um diagnóstico da situação em que as pessoas vivem, dos serviços que utilizam e de outros aspectos importantes para direcionar nosso trabalho”, explica. Serviços de acolhimento A pesquisa diagnóstica dos serviços de acolhimento institucional e familiar de crianças e adolescentes também terá o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Serão levantadas informações sobre a gestão, a metodologia utilizada e o cotidiano das instituições. A coleta de dados será feita a partir de visitas a todos os locais onde os serviços de acolhimento são prestados no DF, além de pesquisas e entrevistas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Será ainda efetuada uma pesquisa para diagnosticar elementos do desenvolvimento infantil de crianças de até 6 anos no DF e fatores sociais que influenciam nas atividades de cuidado, promoção e proteção dos direitos dessa população. Desde o início do ano, servidores da Codeplan, da Sejus, da Sedes e das secretarias de Saúde (SES) e Educação (SEE) têm se reunido para discutir e analisar os instrumentos a serem utilizados na pesquisa a partir das áreas de conhecimento de cada pasta. A coleta dos dados por amostragem, com a visitas domiciliares e contatos telefônicos, está prevista para os meses de junho a agosto. As informações fornecidas podem ajudar o GDF a cumprir os requisitos do Marco Legal da Primeira Infância (Lei Federal nº 13.257) e da Política Distrital pela Primeira Infância (Lei Distrital nº 7.006), fortalecendo as políticas públicas e o Sistema de Garantia de Direitos. Veja aqui as portarias. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Vem aí o 3º Prêmio Região Administrativa Amiga da Criança
[Olho texto=”“Olhar para a mulher desde a gestação, para os vínculos que são criados entre mãe e filho, pai e filho, família e criança mostra a importância da família e da sociedade na construção deste futuro adulto”” assinatura=” – Ana Caroliny de Oliveira, secretária-executiva do comitê gestor do programa Criança Feliz Brasiliense” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) lançou o edital do 3º Prêmio Região Administrativa Amiga da Criança – edição 2022, com a finalidade de premiar as regiões que se destacam na implementação de ações de promoção, proteção e apoio ao desenvolvimento da primeira infância. As regiões administrativas interessadas em participar deverão solicitar a inscrição ao comitê gestor do programa, por meio de ofício, até o dia 25 de abril. Participaram do lançamento do edital, nesta quinta-feira (10), no Palácio do Buriti, os representantes das 16 regiões administrativas atendidas pelo programa e também de 12 outras que têm interesse em ingressar. A premiação será em outubro. Leia a íntegra do edital, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) de 14 de fevereiro. A secretária-executiva do comitê gestor, Ana Caroliny de Oliveira Sousa, apresentou o terceiro edital aos administradores regionais e falou da importância do programa no desenvolvimento de crianças saudáveis. Nas duas primeiras edições do prêmio, o Recanto das Emas foi o vencedor | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Olhar para a mulher desde a gestação, para os vínculos que são criados entre mãe e filho, pai e filho, família e criança mostra a importância da família e da sociedade na construção deste futuro adulto. O programa Criança Feliz veio para solidificar o cuidado com o vínculo familiar”, destacou Ana Caroliny. Caroliny explicou que, embora a premiação não seja em dinheiro, serve como reconhecimento pelo trabalho realizado pela região administrativa vencedora. Outro aspecto do prêmio é que ele possibilitará que o comitê gestor do programa conheça de perto as ações voltadas para as crianças desenvolvidas pelas cidades do DF. [Olho texto=”Em pouco mais de seis meses de atuação desse novo ciclo, o Criança Feliz Brasiliense chegou a 3.207 pessoas, atingindo a meta ampliada estabelecida pela secretária Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas duas primeiras edições do prêmio, o Recanto das Emas foi o vencedor. A administração regional da cidade tem, inclusive, um espaço dedicado às ações do Criança Feliz. “Vestimos a camisa do programa, criamos espaços específicos para as crianças. Aumentamos o protagonismo delas no Recanto das Emas. Vamos para o tri”, afirmou o administrador da cidade, Carlos Dalvan. Em pouco mais de seis meses de atuação desse novo ciclo, o Criança Feliz Brasiliense chegou a 3.207 pessoas, atingindo a meta ampliada estabelecida pela secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, no início do segundo semestre de 2021. Quando o Distrito Federal aderiu ao programa, em maio de 2019, o objetivo era atender 1,6 mil beneficiários. Por meio de um termo de colaboração entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap), executor do programa, o Criança Feliz Brasiliense atende 16 regiões administrativas: Paranoá, Gama, Itapoã, Varjão, Brazlândia, Fercal, Sobradinho, Planaltina, Ceilândia, Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Recanto das Emas e Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A reunião também contou com a participação de representes das administrações do Cruzeiro, Guará, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Park Way, Gama, SIA, Sudoeste e Vicente Pires, todas interessadas em aderir ao programa. O administrador de Águas Claras, André Luiz Queiroz, afirmou que a forma de sua cidade participar do programa será por meio de parcerias. “Temos as escolas particulares, tempos uma instituição pública, que é a creche Jequitibá, e espaços destinados para as ruas de lazer. Além disso, por meio do RENOVADF, fizemos a reforma de dez espaços destinados a crianças de zero a seis anos. Acredito que, assim, Águas Claras atenderá ao programa e em outubro estaremos aqui para receber o prêmio”, disse Queiroz.
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Criança Feliz Brasiliense atende mais de 3,2 mil beneficiários
Em pouco mais de seis meses de atuação desse novo ciclo, o Criança Feliz Brasiliense chegou a 3.207 pessoas, atingindo a meta ampliada estabelecida pela secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, no início do segundo semestre de 2021. Quando o Distrito Federal aderiu ao programa, em maio de 2019, o objetivo era atender 1,6 mil beneficiários. Desde o retorno, em parceria com a Iecap, foram mais de 23,5 mil visitas à casa de cada um dos 2.953 inscritos no programa, como o pequeno Miguel, de 2 anos, na foto com a mãe Jaqueline e a visitadora Danielle Brito | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Uma iniciativa tão importante para os primeiros anos da criança precisava chegar a mais gente”, destaca a gestora. “Além de ir a mais famílias, conseguimos levar a mais regiões ao subirmos de oito para 16 as cidades com as maiores vulnerabilidades do DF”, comemora Mayara Noronha Rocha. Desde o retorno, em parceria com a Agência de Transformação Social (Iecap), foram mais de 23,5 mil visitas à casa de cada um dos 2.953 inscritos no programa. As atividades que estimulam o desenvolvimento do cidadão chegaram a 2.969 crianças de 0 a 36 meses e a quase 50 de 37 a 72 meses – limite de idade para participar. Além disso, a 255 gestantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma delas é Jacinélia Maia, de 30 anos. A moradora de Ceilândia tem cinco filhos e fala, com emoção no olhar, sobre os encontros com a visitadora Luiza Ferreira. “Ela entende as crianças. Parece que ela consegue falar de uma maneira que elas entendem”, cita. “É perceptível o quanto meus filhos acompanhados por ela se desenvolveram socialmente”, completa. Acompanhando a família Maia desde 2020, ainda na primeira fase do Criança Feliz Brasiliense, Luiza Ferreira viu o nascimento de três dos cinco filhos. A visitadora enfatiza que o trabalho vai muito além do importante foco na primeira infância. “A gente tem a possibilidade de trazer informações importantes sobre benefícios sociais e garantia de direito a essas pessoas”, aponta a profissional. “A Jacinélia recebe o Auxílio Brasil e o DF Social. Agora ela está em busca do Cartão Prato Cheio, pois fez a solicitação para saber se encaixa-se no perfil de beneficiária”, completa. *Com informações da Sedes
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GDF vai premiar RAs com ações para a primeira infância
Melhorar e ampliar equipamentos públicos voltados às crianças, harmonizar a cidade e torná-la mais receptiva à primeira infância, bem como investir em infraestrutura adequada. Essas são algumas das ações fundamentais para a administração regional inscrever a cidade no Prêmio Região Administrativa Amiga da Criança – Edição 2022, cujo edital foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta segunda-feira (14). Ilustração: Secretaria de Desenvolvimento Social do DF [Olho texto=”“Trabalhar, hoje, ações de valorização desse público significa colher, no futuro, uma sociedade mais justa e consciente”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O prêmio visa agraciar as regiões que se destacam na implementação de ações de promoção, proteção e apoio ao desenvolvimento na primeira infância, em consonância com o Programa Criança Feliz Brasiliense. “A premiação ressalta e incentiva o emprego de esforços no desenvolvimento da primeira infância no Distrito Federal”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. As inscrições ocorrem de 14 de fevereiro a 25 de abril. O formulário sobre as ações de promoção, proteção e apoio ao desenvolvimento na primeira infância deve ser enviado à Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense, via SEI, no endereço CACI/CGP-CFB. [Olho texto=”“Trata-se de uma importante iniciativa do GDF para o fomento de ações locais para primeira infância, que é uma janela em que experiências, descobertas e afeto são levados para o resto da vida”,” assinatura=”justifica a coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Ana Caroliny de Oliveira Sousa” esquerda_direita_centro=”direita”] Bicampeã, a região administrativa do Recanto das Emas venceu nas categorias grande e médio porte. O administrador Carlos Dalvan reforçou a importância das obras entregues na cidade com espaços criados para a primeira infância. “O intuito da gestão é valorizar a atenção com as crianças, além de priorizar ações voltadas para as famílias da cidade”, completou. No ano passado, além do Recanto, Taguatinga e Candangolândia também foram agraciadas. “Trata-se de uma importante iniciativa do GDF para o fomento de ações locais para primeira infância, que é uma janela em que experiências, descobertas e afeto são levados para o resto da vida”, justifica a coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Ana Caroliny de Oliveira Sousa. Criança Feliz Brasiliense Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, o Criança Feliz Brasiliense tem o objetivo de apoiar e acompanhar o desenvolvimento infantil integral na primeira infância e facilitar o acesso da gestante, das crianças e de suas famílias às políticas públicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após a família aderir ao programa por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), as equipes iniciam as visitas domiciliares, que envolvem ações de saúde, educação, assistência social, cultura e direitos humanos. Também estimula a responsabilidade dos adultos que são referência para a criança no seu dia a dia e se relacionam diretamente com ela, estabelecendo vínculos afetivos mais próximos nos primeiros anos de vida. Além disso, o Criança Feliz Brasiliense promove o fortalecimento do papel das famílias no cuidado, na proteção e na educação das crianças na primeira infância e encoraja o desenvolvimento de atividades lúdicas envolvendo outros membros da família. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Futuro mais saudável para 5 mil pequeninos
[Olho texto=”As visitas domiciliares do programa ocorrem em regiões mapeadas pela Sedes e onde foi identificada a necessidade de serviços para as famílias com crianças na primeira infância” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Te digo que, para mim, ter começado a participar do projeto foi muito bom. Espero que mais famílias tenham a oportunidade de conhecer também”. O relato de Jaqueline de Sousa Bacelar, 36 anos, dá uma dimensão do impacto que o Criança Feliz Brasiliense teve na vida dela e do filho Miguel, de 2 anos, desde que começaram a receber a visitadora do programa há cerca de seis meses. A iniciativa foi instituída em 2019 pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e, desde então, já acompanhou cerca de 5 mil beneficiários e suas famílias. Atualmente, 106 visitadoras atendem mais de 2,8 mil pessoas, entre gestantes e crianças de até 6 anos de idade. Miguel, na foto com a mãe Jaqueline, é incentivado pela visitadora Danielle Brito com o pareamento de cores, utilizando materiais que a própria família tem em casa na atividade | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O Criança Feliz Brasiliense é desenvolvido com a finalidade de apoiar as famílias e ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância. Por meio de visitas domiciliares, que duram em média 45 minutos, a equipe técnica da Sedes presta orientações sobre práticas que estimulam o progresso cognitivo, motor e socioemocional da criança. No caso de Miguel, a visitadora Danielle Brito está incentivando-o com o pareamento de cores, utilizando materiais que a própria família tem em casa na atividade. “Ele já sabe todas as cores, faz a correspondência delas direitinho, inclusive em algumas outras brincadeiras que ele gosta, como em um jogo para celular”, conta Jaqueline, que é cabeleireira. [Olho texto=”Atualmente, 106 visitadoras atendem pouco mais de 2,8 mil pessoas, entre gestantes e crianças de até 6 anos de idade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Ana Caroliny de Oliveira Sousa, explica porque a iniciativa incentiva que pais e mães participem das atividades. “O programa estimula os adultos a perceberem o potencial das atividades da rotina da casa como momentos de interação, afeto e estímulo ao desenvolvimento das crianças, podendo promover atividades lúdicas com outros membros da família e tornando o ambiente familiar cada vez mais favorável para as crianças se desenvolverem”, afirma. As visitas domiciliares do programa ocorrem em Ceilândia, Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Recanto das Emas, Santa Maria, Paranoá, São Sebastião, Itapoã, Varjão, Brazlândia, Fercal, Sobradinho e Planaltina, regiões mapeadas pela Sedes, que identificou a necessidade de serviços para as famílias com crianças na primeira infância. “O Criança Feliz Brasiliense é uma iniciativa que, apesar de ter foco na primeira infância, agrega também a atenção à família. É uma forma de o Estado estar mais próximo ao cidadão, vendo, ouvindo e, principalmente, entendendo de perto suas demandas”, enfatiza a secretária substituta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre o programa Podem participar do Criança Feliz Brasiliense famílias com: > Gestantes do Cadastro Único; > Crianças de 0 a 3 anos do Cadastro Único; > Crianças de 0 a 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC); > Crianças de 0 a 6 anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção prevista no art. 101 da Lei nº 8.609, de 13 de julho de 1990. A família interessada em participar do programa deve ter inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal, e buscar atendimento, por telefone ou presencialmente, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo de sua residência, para fazer o registro de interesse em participar do programa. Dessa forma, a equipe do programa entrará em contato com a família para efetivar a adesão. A Sedes executa essa ação em parceria com o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap). Para mais informações, clique aqui.
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Desenvolvimento da criança na primeira infância reflete na vida adulta
O período inicial da existência de um ser humano, a chamada primeira infância, tem impactos profundos no futuro. Estudos apontam a relação entre a diminuição de chances de uma criança desenvolver certas doenças na fase adulta, caso ela tenha sido amamentada nos primeiros seis meses de vida. O leite que chega até as unidades é separado, testado e pasteurizado antes de ser encaminhado para os bebês, num controle rigoroso de qualidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Hoje a gente sabe que a criança que é amamentada tem menos riscos de [ter] diabetes e hipertensão, doenças crônicas que vão sobrecarregar o serviço de saúde depois”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Por esse motivo, a médica diz que é importante disseminar o conhecimento em torno do tema: “A gente precisa trabalhar essa conscientização da importância do aleitamento materno”. [Numeralha titulo_grande=”16.254 ” texto=”Quantidade de litros de leite humano coletados no DF de janeiro a outubro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O leite materno é considerado o padrão ouro da alimentação infantil devido à quantidade de nutrientes e fatores de defesa e de desenvolvimento cerebral que são passados para o bebê. “É o melhor alimento que a criança pode receber”, acrescenta Miriam Santos. O aleitamento deve ser exclusivo nos seis primeiros meses de vida e complementado até os 2 anos. Os bancos de leite do Distrito Federal têm como função apoiar, promover e proteger o aleitamento materno, auxiliando e organizando a coleta e dando orientação às mães e às doadoras. O leite que chega até as unidades é separado, testado e pasteurizado antes de ser encaminhado para os bebês, num controle rigoroso de qualidade. Tatiene Soares dos Santos Ferreira e o filho Luigi Vinicius Foi em uma visita ao banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) que Tatiene Soares dos Santos Ferreira, 25 anos, mãe do pequeno Luigi Vinicius, de apenas 8 dias de vida, decidiu se tornar doadora. “Ele mama superbem, e eu tenho muito leite. Tem vazado bastante. Tive a ideia porque existem mães que não têm muito leite e sabemos como o leite é essencial para o bebê crescer saudável”, afirma. De janeiro até outubro, o DF coletou 16.254 litros de leite humano doado por 5.627 mulheres e que atenderam 11.574 crianças. O volume ainda é insuficiente para atender qualquer criança que necessite. “Hoje a gente não tem ainda quantidade de leite para oferecer para qualquer bebê. Por isso é importante conscientizar as mulheres que elas podem ser solidárias com outras crianças”, completa Miriam. De acordo com a pediatra, um pote de 300 ml é capaz de alimentar até dez bebês. Orientações Além das coletas, os bancos têm o papel de informar e acompanhar mãe e bebê no processo de amamentação após a alta do hospital. “Às vezes, por causa da palavra ‘banco’, as pessoas pensam que é um lugar para depositar e retirar [leite]. Mas a principal função é ser uma casa de apoio à amamentação, para apoiar as mulheres nessa decisão”, comenta a médica. Maria Aldeane Araújo Lourenço com a filha Yasmin A babá Maria Aldeane Araújo Lourenço, 33 anos, é mãe de primeira viagem. Sua filha Yasmin tem apenas 4 dias. Apesar da experiência com crianças, ela conta que nunca tinha cuidado de uma recém-nascida. Mas as inseguranças acabaram quando ela teve o primeiro atendimento no banco de leite do HRT. “É bem melhor ter esse acompanhamento. Assim a gente fica mais à vontade com a criança e com o processo da amamentação”, conta. Também é no banco de leite que as mães são orientadas, por exemplo, sobre os riscos da amamentação cruzada [quando uma mãe amamenta o filho de outra mulher], prática contraindicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Não aconselhamos porque existem doenças [infectocontagiosas] que podem passar pelo leite humano [para o bebê]”, explica a pediatra Miriam Santos. Doação Toda mulher que amamenta é uma potencial doadora de leite humano. Para doar, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. A avaliação de saúde pode ser feita no próprio banco de leite. Para doar também é possível fazer o cadastro no Disque Saúde 160 ou no site e no aplicativo Amamenta Brasília. O leite para doação deve ser armazenado em um frasco de vidro com tampa plástica do tipo maionese ou café solúvel. Antes da inclusão do líquido, o pote precisa ser fervido em água por 15 minutos. Recomenda-se o uso de touca e lenço para cobrir os cabelos e fralda de pano ou máscara para cobrir nariz e boca durante o processo de coleta. As mãos e os braços devem ser higienizados com água e sabão, já a mama apenas com água. Os frascos devem conter na tampa data e hora da coleta e precisam ser guardados imediatamente em freezer ou congelador, onde podem ficar por até 10 dias. A coleta é feita pelo Corpo de Bombeiros, que tem uma parceria com a Secretaria de Saúde. Confira os pontos de coleta e os contatos para dúvidas. Programa A primeira infância é o foco do programa Criança Feliz Brasiliense, iniciado em 2019 no Distrito Federal. A proposta é estimular o desenvolvimento da criança e fortalecer os vínculos familiares. O público-alvo são gestantes e crianças de 0 a 3 anos do Cadastro Único, e crianças até 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). “Nos primeiros anos de vida, a criança está na janela de oportunidades. É o momento mais importante da vida do ser humano. O retorno do investimento na primeira infância repercute na vida adulta”, explica Verônica Oliveira, coordenadora do pPrograma Criança Feliz Brasiliense. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa se desdobra em dois formatos: visita domiciliar e articulação intersetorial. São atendidas famílias que manifestam o interesse ou que são encaminhadas pelos serviços de assistência social do DF. O objetivo é acompanhar as demandas que afetam a condição de vida da família, como insegurança alimentar e financeira: “Temos um profissional, capacitado por nós, que vai até as casas para ouvir a família e sugerir caminhos e atividades para desenvolver a criança e o vínculo familiar”. O segundo passo é o trabalho conjunto entre as instâncias com os núcleos intersetoriais da primeira infância existentes em todas as regiões administrativas do programa, com profissionais da assistência social, educação, saúde e conselho tutelar. Atualmente, o programa atende 16 regiões: Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Estrutural, Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Gama, Itapoã, Varjão, Brazlândia, Fercal, Sobradinho e Planaltina. Foram atendidas 1,6 mil crianças em 2020, e a expectativa é atender 3,2 mil este ano. O programa funciona com acompanhamento contínuo. As gestantes têm visitas todo mês. Famílias com crianças de 0 a 3 anos recebem os visitadores uma vez por semana. Enquanto no caso de crianças de 4 a 6 anos, elas ocorrem de 15 em 15 dias.
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Publicado contrato para construção da creche da Cidade Nova
O Diário Oficial do DF desta terça-feira (16) publicou a contratação da empresa que construirá uma nova creche na antiga Vila DVO, atualmente chamada de Cidade Nova, entre Gama e Santa Maria. A creche funcionará nos turnos matutino e vespertino e terá capacidade para acolher até 376 crianças. A antiga Vila DVO possui aproximadamente 3 mil habitantes. Esta será a primeira creche pública da comunidade. O formato escolhido é o dos Centros de Educação da Primeira Infância (CEPIs). Primeira creche pública da Cidade Nova – antiga Vila DVO – funcionará nos turnos matutino e vespertino, com capacidade para atender até 376 crianças | Imagem: Divulgação/Detran A obra ficará a cargo da Terra Brasil Construções e Incorporações Ltda e está programada para começar em dezembro, com prazo de conclusão previsto em 10 meses. O Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) da Cidade Nova terá uma área construída de 1.311,97 m² em um terreno de mais de 7 mil m². Serão dois blocos e 10 salas de aulas, além de espaços para recepção, secretaria e orientação, almoxarifado, diretoria, sala dos professores e sanitários. O projeto inclui fraldário, salas de atividades e de repouso, entre outros. Para complementar o ensino com aulas práticas e garantir qualidade aos alunos da unidade, também haverá um espaço multiuso e um pátio coberto, assegurando a integração entre as diversas atividades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor da obra é de R$ 3.747.268,10. Os recursos são provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do caixa do Governo do Distrito Federal, sendo R$ 1.433.706,55 e R$ 2.313.561,55, respectivamente. Os prédios dos Cepis seguem o modelo padrão do FNDE. A Secretaria de Educação elabora o projeto básico e cuida da contratação da empresa. Já à Novacap, responsável pela licitação, cabe a produção dos projetos complementares e da planilha orçamentária. *Com informações da Secretaria de Educação
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Criança Feliz Brasiliense ganha mais espaço no Gama
A exemplo da Fercal, o Gama acaba de receber espaço de apoio destinado aos visitadores do Criança Feliz Brasiliense da região. São duas salas lúdicas, com banheiros, suporte de mesas, cadeiras e material de escritório, onde as equipes vão planejar ações, produzir relatórios e definir estratégias a serem adotadas nas visitas domiciliares às famílias atendidas pelo programa. A reforma das estruturas contou com o apoio da Administração Regional do Gama, que fez a pintura do local, a renovação do telhado e reparos do banheiro e da instalação elétrica | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF Inaugurado na manhã desta quinta-feira (2), o Espaço Primeira Infância no Suas (Sistema Único de Assistência Social) fica no complexo que abriga os centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e de Referência da Assistência Social (Cras), na Área Especial 11/13, do Setor Central do Gama. [Olho texto=”“É um trabalho em conjunto que tem um único objetivo: o futuro da criança”” assinatura=”Joseane Monteiro, administradora regional do Gama” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Mais que atuar no desenvolvimento cognitivo de uma criança durante a primeira infância, as ações desenvolvidas pelos nossos visitadores do programa Criança Feliz Brasiliense são voltadas à atenção integral à família dentro da política socioassistencial”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A reforma das estruturas contou com o apoio da Administração Regional do Gama, que fez a pintura do local, a renovaçãovdo telhado e reparos do banheiro e da instalação elétrica. “É um trabalho em conjunto que tem um único objetivo: o futuro da criança”, sintetiza a administradora regional do Gama, Joseane Monteiro. Durante a inauguração do Espaço Primeira Infância no Suas, as equipes do Cras Gama davam continuidade ao mutirão para preenchimento e atualização do Cadastro Único das Famílias. De acordo com a gerência da unidade, cerca de 70 famílias foram convocadas para esses procedimentos, condição fundamental para inserção no Criança Feliz Brasiliense. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das atendidas foi Carla de Moura, 39 anos. A dona de casa realizou a atualização e já espera o contato para a ida do visitador. “Vai ser muito importante, pois ajudará demais no desenvolvimento da minha filha de um ano. Lá no futuro vamos ver como isso foi importante”, comemorou a moradora do Gama. O programa Criança Feliz Brasiliense tem a finalidade de apoiar as famílias em seu papel protetivo, além de ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância. As visitas têm duração média de 45 minutos e são feitas de forma planejada e sistemática. *Com informações da Sedes-DF
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Política do GDF para infância é destacada em evento nacional
O Distrito Federal está entre as cidades homenageadas pelo governo federal pelas ações realizadas em atenção à primeira infância. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, foi condecorada durante a solenidade de encerramento ao Mês da Primeira Infância, promovida pelo Ministério da Cidadania. [Olho texto=”“Estamos felizes em ver a condução do trabalho da equipe do DF. Inclusive, vimos o esforço em aumentar o número de famílias atendidas, passando para 3.200”” assinatura=”Luciana Siqueira Lira, secretária nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O reconhecimento se deu pelo trabalho desenvolvido à frente do programa Criança Feliz Brasiliense, tornando o DF uma cidade modelo na implantação de políticas públicas para o público infantil. A cerimônia foi realizada nesta terça-feira (31). “Estamos muito felizes em ver a condução do trabalho da equipe do DF. Inclusive, vimos o esforço em aumentar o número de famílias atendidas pelo programa, passando para 3.200, e isso é muito importante”, disse a secretária nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, Luciana Siqueira Lira. A gestora nacional ressaltou ainda que “essa parceria com o DF vem acontecendo durante todo o ano, um trabalho incrível. A nossa ideia é ampliar essas ações, para que a capital federal seja modelo para os demais estados.” Mayara Noronha Rocha comemorou o reconhecimento. A secretária distrital destacou a importância do governo em investir em políticas públicas voltadas à primeira infância: “Uma gestão que não investe no desenvolvimento infantil terá uma geração que se perde, fica sem referências.” A secretária nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, Luciana Siqueira, e a secretária Mayara Noronha Rocha: “Que a capital federal seja modelo para os demais estados” | Fotos: Renato Raphael/Sedes “Os primeiros três anos de vida são fundamentais e vão definir o resto desse ciclo de vida desses indivíduos”, explicou Mayara Noronha, destacando o trabalho das equipes do Criança Feliz Brasiliense, que foi ampliado para 16 regiões administrativas. “Iniciamos com oito RAs. Agora, estamos dobrando esse número, para ampliar ainda mais as visitas domiciliares.” [Numeralha titulo_grande=”27.645″ texto=”atendimentos foram feitos pelo Criança Feliz Brasiliense em 2020″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos como meta atender os mais vulneráveis entre os mais vulneráveis. Até porque uma criança que tem um cuidado responsivo, que tem a segurança de saber que há um cuidador ali por ela, torna-se muito mais confiante e tende a se arriscar mais na exploração do mundo. É a criança sendo apenas criança”, destacou a secretária. Programa distrital O programa Criança Feliz é considerado uma das seis iniciativas mais inovadoras do mundo no enfrentamento aos desafios globais da educação. No DF, o programa Criança Feliz Brasiliense é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e já acompanhou 1,6 mil crianças e mães em 2020, quando foram realizados 27.645 atendimentos. “O programa Criança Feliz Brasiliense atende famílias com filhos de 0 a 6 anos de idade, contribuindo com o desenvolvimento neurológico, cognitivo, psicomotor e emocional das nossas crianças”, destacou Mayara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante o Agosto Verde, mês dedicado à primeira infância, a gestão do programa desenvolveu diversas atividades para debater a temática. Foram realizadas lives para explicar o programa e suas ações e o Palácio do Buriti foi iluminado na cor verde, como forma de chamar atenção da sociedade sobre a importância do desenvolvimento das crianças nos primeiros seis anos de vida. Também foi realizado o VII Festival Internacional de Artes Cênicas para a Primeira Infância, que teve uma apresentação de peça teatral exclusiva para famílias atendidas pelo programa Criança Feliz Brasiliense. Para mais informações sobre o programa acesse o site criançafelizbrasiliense.gov.br.
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Arte como ferramenta para o desenvolvimento da primeira infância
E o VII Festival Internacional de Artes Cênicas para a Primeira Infância chega a Planaltina. Porém, para uma apresentação ainda mais especial. Neste sábado (27), no teatro local, a trupe da Cia. La Casa Incierta faz apresentação exclusiva para famílias atendidas pelo programa Criança Feliz Brasiliense. Cerca de 90 pessoas vão assistir ao espetáculo A Geometria dos Sonhos. “Trata-se de uma oportunidade de oferecer um momento em família e ao mesmo tempo ampliar acesso à cultura para as famílias beneficiárias do programa Criança Feliz Brasiliense. Um privilégio receber, com exclusividade, essa apresentação da renomada Cia. La Casa Incierta“, destaca uma das multiplicadoras do programa Criança Feliz Brasiliense, a educadora social Verônica Moreira Oliveira. A peça, consolidada no campo das criações cênicas voltadas para o público entre zero e seis anos e seus pais, proporciona um primeiro contato dessas crianças com as expressões artísticas apresentadas ao vivo. De acordo com os idealizadores, ações assim têm se provado um instrumento valoroso não apenas na socialização dos pequenos e na sua fruição cultural, mas em sua sensibilização diante do mundo. Os responsáveis informam que vão ser respeitados os devidos cuidados e protocolos necessários em tempos de pandemia de covid-19. O festival Vale destacar também que o festival é viabilizado com aporte financeiro do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, e contemplada no Programa Iberescena. Em 2021, o Primeiro Olhar chega à sétima edição dividido em duas etapas: a primeira em agosto e a segunda em novembro, quando Brasília receberá diversos grupos brasileiros e latino-americanos apresentando o que de mais relevante tem sido produzido no campo do teatro para bebês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesse contexto, ocorreu a parceria com o programa Criança Feliz Brasiliense, iniciativa cuja finalidade é apoiar famílias em seu papel protetivo, além de ampliar a rede de atenção e cuidados para o desenvolvimento integral dessas crianças. E justamente por isso, as apresentações desta primeira etapa do festival são exclusivas para famílias em situação de vulnerabilidade social e crianças portadoras de necessidades especiais – que, entre 26 e 31 de agosto, poderão assistir os espetáculos A Geometria dos Sonhos e Pupila d’Água, ambos da Cia. La Casa Incierta, que foram realizados em sete ocasiões em Brazlândia, Planaltina e Ceilândia. * Com informações da Sedes
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Palácio do Buriti é iluminado com a cor da Primeira Infância
Com o desafio de chamar atenção sobre a importância do desenvolvimento das crianças nos primeiros seis anos de vida, o Ministério da Cidadania lançou o Agosto Verde. Nesse contexto, em alusão ao mês da Primeira Infância, o Palácio do Buriti será iluminado na cor verde entre os dias 23 e 27 de agosto. Em alusão ao mês da Primeira Infância, o Palácio do Buriti será iluminado na cor verde entre os dias 23 e 27 de agosto| Foto: Renato Araújo/ Agência Brasília Para a subchefe de Políticas Sociais e Primeira Infância, Anucha Soares, a ação evidencia a prioridade do Governo do Distrito Federal com os temas afetos à Primeira Infância contribuindo, assim, com o futuro do DF. “É importante sensibilizarmos a população sobre a situação e a condição das nossas crianças. Somente assim, é possível desenvolvermos melhores cidadãos no futuro”, completou Anucha. [Olho texto=”“O programa Criança Feliz Brasiliense atende famílias com filhos de 0 a 6 anos de idade, contribuindo com o desenvolvimento neurológico, cognitivo, psicomotor e emocional das nossas crianças”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do Distrito Federal e Secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira-dama do Distrito Federal e Secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, enfatiza que um dos principais programas do governo federal voltado à primeira infância é o Criança Feliz, por meio do qual as famílias recebem, em casa, orientações de promoção ao desenvolvimento infantil. O programa é considerado uma das seis iniciativas mais inovadoras do mundo no enfrentamento aos desafios globais da educação. Aqui no Distrito Federal, o programa “Criança Feliz Brasiliense”, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), já acompanhou 1,6 mil crianças e mães em 2020 e, para 2021, tem meta de atendimento de 3,2 mil beneficiários. “O programa Criança Feliz Brasiliense atende famílias com filhos de 0 a 6 anos de idade, contribuindo com o desenvolvimento neurológico, cognitivo, psicomotor e emocional das nossas crianças”, destacou Mayara. No primeiro dia da iluminação, estiveram presentes no Palácio do Buriti a secretária adjunta da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Fernanda Monteiro, o Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício Cunha, e a Secretária Nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, Luciana Siqueira. *Com informações da subsecretaria de Políticas Sociais e Primeira Infância
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Lançada a primeira chamada do Programa Desafio DF
A Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF) acaba de lançar a primeira chamada de 2021 do Programa Desafio DF. A seleção pública é voltada a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para avaliação do impacto do Programa Criança Feliz Brasiliense (PCFB) no desenvolvimento infantil. As propostas poderão ser apresentadas de 21 de julho a 19 de agosto. [Olho texto=”O ‘Criança Feliz Brasiliense’ é uma iniciativa da Sedes para apoiar as famílias em seu papel protetivo, além de ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A FAP-DF destinou orçamento de R$ 300 mil para a Chamada 001/2021, que tem os objetivos específicos de avaliar o desenvolvimento de crianças participantes do PCFB, as relações de parentalidade responsiva de cuidadores e a situação de segurança alimentar e nutricional de domicílios cujas crianças e gestantes façam parte do programa. Avaliar também saúde mental das gestantes e mães de crianças participantes do PCFB, além de estimar o impacto do número de visitas do programa no desenvolvimento infantil; e a implementação do PCFB em relação à qualidade e fidelidade aos protocolos determinados pelo Programa Criança Feliz federal; e, por fim, fortalecer a gestão do PCFB. O Criança Feliz Brasiliense é uma iniciativa da Secretaria do Desenvolvimento Social (Sedes) e tem a finalidade de apoiar as famílias em seu papel protetivo, além de ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância. Os públicos prioritários da iniciativa são gestantes; crianças de até 3 anos e suas famílias com Cadastro Único atualizado; crianças de até 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e suas famílias, e crianças de até 6 anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção prevista no art. 101 da Lei nº 8.609, de 13 de julho de 1990, e suas famílias. Com a seleção dos projetos que serão recomendados à Sedes, espera-se a produção de um relatório da situação do desenvolvimento na primeira infância de crianças acompanhadas pelo Programa Criança Feliz Brasiliense. Também entre os resultados esperados estão: Guia com indicadores para monitoramento da implementação do Programa Criança Feliz Brasiliense; Guia para monitoramento e articulação de ações intersetoriais no Distrito Federal; Manual de avaliação do Programa Criança Feliz Brasiliense com estratégias para otimização dos processos e custo-efetividade baseados em evidências. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço: Chamada 001/2021 do Programa Desafio DF – Projeto Criança Feliz Brasiliense Lançamento: 12/07/21 (DODF Nº 129) Período de submissão de propostas: 21/07/21 a 19/08/21 Acesso ao edital na íntegra *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF)
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Ações para primeira infância serão destaque em agosto
A primeira infância já é prioridade nas ações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e estará em destaque durante o Mês da Primeira Infância, iniciativa do Ministério da Cidadania para promover ações voltadas para o público de zero a seis anos de idade. A secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, assinou na quinta-feira (8) o termo de compromisso para promover o tema. Secretaria de Desenvolvimento Social irá promover o desenvolvimento infantil no Mês da Primeira Infância | Foto: Renato Raphael/Sedes “O Governo do Distrito Federal atua de maneira intersetorial e na Secretaria de Desenvolvimento Social priorizamos as crianças de zero a seis anos em nossos programas”, afirmou Ana Paula Marra. Destacam-se o Programa Criança Feliz Brasiliense e o Cartão Prato Cheio, ambos em fase de ampliação. No caso do Programa Cartão Prato Cheio, as famílias com crianças nesta faixa etária são classificadas como grupo prioritário para o benefício de R$ 250,00. A iniciativa já atende 35 mil famílias no Distrito Federal e até o fim do ano chegará a 40 mil. O período também foi expandido para seis meses. Criança Feliz Brasiliense Ana Paula Marra também destacou que ainda em julho será iniciada a duplicação do Programa Criança Feliz Brasiliense: o número de famílias acompanhadas passará de 1.600 para 3.200. O programa é voltado para gestantes e famílias com crianças de até três anos, ou seis anos, no caso de cadastro no Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou existência de medidas protetivas. A secretária executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro, ressaltou o compromisso na implementação de ações para esse público. “A capital do país tem se tornado um lugar mais colorido e com muitos ambientes que permitem o desenvolvimento das crianças e o fortalecimento de vínculo familiar, por meio do Prêmio Região Administrativa Amiga da Criança”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária nacional de Atenção à Primeira Infância, Luciana Siqueira Lira de Miranda, a primeira infância é uma janela de oportunidade única no desenvolvimento humano. “Estudos comprovam que quanto melhores forem as experiências da criança durante os primeiros anos de vida e quanto mais estímulos qualificados ela receber, maiores serão as chances de ela desenvolver todo o seu potencial. Por isso, nada mais importante do que cuidar hoje para garantir um futuro mais promissor a ela”, destacou. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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‘Cultura de todo jeito’ fortalece a cadeia produtiva do DF
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio do edital Brasília Multicultural, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), vai destinar ao menos R$ 8,6 milhões a até cem projetos culturais de diversas áreas da produção artística na categoria “Cultura de todo jeito”. Entre as linguagens fomentadas, estão as publicações de livros e revistas, a pesquisa e o estudo da cultura, a manutenção de grupos artísticos e espaços culturais e produções de eventos, além de mostras, festivais e projetos que priorizam a primeira infância. Arte: Secec “Cultura de todo jeito” é uma das cinco categorias do FAC Brasília Multicultural, edital no valor de R$ 53,64 milhões para, ao menos, 802 projetos. As inscrições seguem até o dia 18 deste mês, para agentes culturais com Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) válido. O objetivo é impulsionar a publicação de obras de referência na área artística em formatos literários e científicos e, assim, dar visibilidade a artistas e pesquisadores do DF. Reentemente, a Secec promoveu uma live para tirar dúvidas sobre a categoria “Cultura de todo jeito” em seu canal do YouTube. Confira. O “Cultura de todo jeito” também busca promover ações de qualificação básica ou de formação de profissionais artistas e técnicos do cenário artístico-cultural. Dessa forma, o proponente deve submeter uma ementa de oficinas e cursos. Primeiro FAC O jornalista Rosualdo Rodrigues, produtor do blog cultural Boníssimo, busca pela primeira vez o apoio do FAC nesta categoria. Paraibano radicado em Brasília desde 1985, ele conta com os recursos para a tiragem e distribuição de sua nova obra. Experiente no meio cultural, publicou, como coautor do livro-reportagem Uma História do Forró, finalista do Prêmio Jabuti 2013 para esta categoria. O jornalista e escritor Rosualdo Rodrigues procura pela primeira vez o apoio do FAC | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal “O livro que eu tenho pronto reúne textos da jornalista Liana Sabo, primeira jornalista a escrever sobre gastronomia em Brasília. Ela começou a escrever em 1993, numa época em que não se falava muito de gastronomia em jornal. Resumidamente, o livro conta um pouco da história e evolução da gastronomia no Centro-Oeste”, explica Rodrigues. Já a área “Primeira infância” propõe estimular propostas culturais no segmento infantil, com ênfase na primeira infância, ou seja, englobar formatos que atendam às crianças de zero a seis anos. O incentivo inclui, ainda, vagas para propostas de festivais, mostras e outros tipos de evento que promovam uma ou mais linguagens artísticas. [Olho texto=”Serão contemplados, igualmente, espaços artísticos particulares, mas de uso aberto ao público” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Manutenção cultural A fim de preservar a cultura local, o edital prevê destinação de verba para grupos e coletivos artísticos de no mínimo três anos de existência contínua, que atuem em áreas de artes plásticas e visuais, cultura popular, manifestações tradicionais e originárias, circo, ópera, orquestras, musicais, dança, música e teatro. Serão contemplados, igualmente, espaços artísticos particulares, mas de uso aberto ao público. Os recursos devem ser destinados à conservação do ambiente, assim como para a realização de oficinas, programa de formação de plateia, incentivo ao consumo da arte e cultura produzidas no DF e para a capacitação de integrantes do espaço na área de gestão cultural. Os proponentes para essas áreas devem apresentar plano de ações por um período de 12 meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, explica que há três anos não é lançado edital de manutenção de espaços culturais. E, quando a Secec abriu o edital da Lei Aldir Blanc, percebeu que muitos espaços estavam sem apoio do Estado. O FAC Brasília Multicultural, categoria “Cultura de todo jeito”, traz a ideia de ampliar o apoio e dar continuidade à política de 2018. Cultura de todo jeito Essa categoria vai permitir ao proponente definir uma ou mais linguagens culturais em festivais, eventos, publicações, pesquisas ou ações de capacitação que privilegiem aqueles que trabalham nos bastidores, os profissionais da área técnica. Também abrange manutenção de grupos e espaços culturais, problema identificado durante a gestão dos recursos da Lei Aldir Blanc, corrigido agora com o lançamento do edital. Inclui ainda linha para a primeira infância. É necessário que o projeto contenha ao menos um item de ajuda técnica e tecnologia assistiva para pessoas com deficiência (PcDs), por exemplo, interpretação em libras, leitura labial, braile, audiodescrição, elevadores e rampas. A exceção é para os projetos de publicações. [Olho texto=”É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições ocorrem por meio do site específico. Os projetos culturais devem ser enviados com toda a documentação até as 18h do dia 18 deste mês. Haverá reserva de vagas para agentes culturais considerados PcDs, assim como para aqueles que celebraram contrato com o FAC. É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). O Edital n°6/2021 e a categoria “Cultura de todo jeito”, assim como os demais anexos, estão disponíveis na íntegra no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e no site do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Programa ‘Criança Feliz Brasiliense’ cresce na pandemia
Entre as ações de enfrentamento à pandemia de covid-19 no Distrito Federal, o programa Criança Feliz Brasiliense ganhou destaque e será duplicado em 2021 por conta da importância do cuidado com a primeira infância. O tema foi assunto da live promovida nesta sexta-feira (28) pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), disponível no Youtube. Participaram do evento a secretária executiva do Comitê Gestor do Programa, Fernanda Monteiro, e a especialista em assistência social e multiplicadora do programa Verônica Oliveira. Elas abordaram como o Criança Feliz Brasiliense se integra a outras políticas públicas, o desafio de atuação durante a pandemia e a expansão de 1.600 crianças acompanhadas em 2020 para 3.200 em 2021. Live detalhou como as equipes do Programa Criança Feliz Brasiliense vêm atuando neste período de combate à covid-19 | Foto: Divulgação/Sedes “Nós acreditamos firmemente que demos um suporte muito importante para essas famílias”, afirmou Verônica Oliveira. Ela trabalha na capacitação dos profissionais responsáveis pelas visitas domiciliares, agora transformadas em encontros on-line ou por telefone, e ressaltou que durante a pandemia foi possível identificar diversas situações de vulnerabilidade, que iam além da financeira. “Esse programa se chama Criança Feliz, mas repercute em toda a família”, explicou. Mesmo em meio à pandemia de covid-19, o Criança Feliz Brasiliense fez 27.645 atendimentos no ano passado. Voltado para gestantes e famílias com crianças de até três anos, ou seis anos no caso de cadastro no Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou existência de medidas protetivas, o programa promove a atenção e o apoio à família, fortalecimento de vínculos e estímulo ao desenvolvimento infantil. “É extremamente importante. Crianças que se sentem cuidadas vão levar isso para o resto da vida delas”, definiu Fernanda Monteiro durante a live. Elogios No chat do YouTube, a participante Dolores Ferreira elogiou a iniciativa: “Uma primeira infância com cuidados, amor, estímulo e interação pavimenta o caminho para que a criança aproveite todo o seu potencial. Nasce um adulto mais saudável e equilibrado”, disse. A internauta Dani Cerqueira também avaliou positivamente: “Uma criança que tem um cuidado responsivo, que tem a segurança de saber que há um cuidador ali por ela, torna-se mais confiante e tende a se arriscar mais na exploração do mundo”, afirmou. Educadora Social, Verônica Oliveira detalhou como é o treinamento dos profissionais responsáveis pelo acompanhamento das famílias. Cabe a eles identificar eventuais vulnerabilidades e, se for o caso, fazer a articulação com outras políticas públicas por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Hospital da Criança e Conselhos Tutelares etc. “A gente consegue atender os mais vulneráveis entre os mais vulneráveis”, disse Verônica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa vai além do acompanhamento das famílias. Diversas políticas públicas, em áreas como educação, saúde e cultura, têm sido articuladas em torno da atenção à primeira infância. Entre as iniciativas está o Prêmio Região Administrativa Amiga da Criança. “Este prêmio faz com que o administrador consiga olhar a sua cidade em uma altura de 95 centímetros”, explicou Fernanda Monteiro, em referência às crianças com três anos de idade. Segundo ela, o Comitê Gestor já avançou na promoção do entendimento da importância da primeira infância. Durante a live, a internauta Regiane Rocha lembrou a relevância de promover a cidadania infantil. “Precisamos ter em mente que educamos para que no momento da infância a criança seja vista como sujeito de direitos, hoje, e não apenas o futuro adulto”, comentou. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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EducaDF, no Youtube, transmite programação para primeira infância
[Olho texto=”“Neste momento de aulas remotas, a música nos ajuda a criar vínculos com a família, com as crianças e com a escola. A música sempre contribui para o desenvolvimento da afetividade”” assinatura=” Andréia Martinez, diretora de Educação Infantil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mantido pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) no Youtube, o canal EducaDF abrirá espaço para a Plenarinha por toda a tarde desta quarta-feira, 7, a partir das 14h30. Lá serão transmitidas três palestras sob o tema “Musicalidade das Infa?ncias: de ca?, de la?, de todo lugar”. Os assuntos em pauta serão: “A criança surda e sua musicalidade”, “Combate a preconceitos na infância e na educação musical” e “A formação musical do professor pedagogo”. Segundo a diretora de Educação Infantil da SEE, Andréia Martinez, a musicalidade é parte importante do processo de desenvolvimento integral das crianças. “A percepção da sonoridade pode ser trabalhada de várias formas, desde o reconhecimento dos sons do próprio corpo, até a descoberta de qualquer objeto que pode criar som, ritmo e melodia”, diz. [Olho texto=”“Pergunto sempre para os professores o olhar que eles têm para as crianças, se é de limitação ou possibilidade. Isso faz toda a diferença, o universo sonoro está aí para todas as crianças”” assinatura=”Tatiane de Paula, doutoranda e autora da palestra ”A criança surda e sua musicalidade”” esquerda_direita_centro=”direita”] O universo sonoro é de todos Professora da Secretaria de Educação e doutoranda na Universidade de Brasília (UnB), Tatiane de Paula é a autora da palestra “A criança surda e sua musicalidade”. Ela conta que o trabalho atento dos professores para as necessidades e especificidades de cada criança é determinante. “O desenvolvimento da musicalidade não é somente utilizando a música, existe a percussão corporal, pois a musicalidade é comportamento humano relativo ao universo sonoro. Pergunto sempre para os professores o olhar que eles têm para as crianças, se é de limitação ou possibilidade. Isso faz toda a diferença, o universo sonoro está aí para todas as crianças”, acrescenta Tatiane. Plenarinha Plenarinha é um projeto da Subsecretaria de Educac?a?o Básica, organizado pela Diretoria de Educac?a?o Infantil e realizado por toda comunidade escolar, voltado prioritariamente, à Educac?a?o Infantil e ao primeiro ano do Ensino Fundamental, da rede pública de ensino do Distrito Federal. “A ideia do projeto é ajudar no desenvolvimento das crianças. Todos os anos temos uma temática diferente. Hoje, trabalhamos como a criança pode se perceber dentro da escola por meio da musicalidade. Neste momento de aulas remotas, a música nos ajuda a criar vínculos com a família, com as crianças e com a escola. A música sempre contribui para o desenvolvimento da afetividade”, conta Andréia Martinez. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desenvolvido e acompanhado durante o ano letivo, o projeto Plenarinha é uma forma de promover a autonomia das crianças. Professoras e professores trabalham diferentes perspectivas no mundo sonoro-musical, para incentivar o protagonismo das crianças. Histórias, livros, teatro, dança são algumas das vivências que aguçam as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, sempre atendo para o conhecer, ouvir, sentir, contar, cantar e imaginar. *Com informações da Secretaria de Educação
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Integração em prol da primeira infância
Representantes de secretarias do GDF desenvolvem planejamento conjunto / Foto: Divulgação / Sedes O Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense reuniu-se, nesta segunda-feira (22), com representantes técnicos das secretarias de Desenvolvimento Social, Justiça, Saúde, Mulher, Cultura e Esporte do Distrito Federal. Para Fernanda Ramos Monteiro, secretária executiva do Comitê Gestor do Programa, esses momentos de planejamento conjunto entre as secretarias permite conhecer uma infinidade de ações do governo em prol da primeira infância e, assim, e integrar e potencializar a atuação do Governo do Distrito Federal (GDF). “Ações isoladas não causam o impacto de mudança no ciclo geracional da pobreza”, completou Monteiro. “Juntos somos mais fortes e mudaremos a perspectiva de futuro de muitas famílias”, concluiu. [Olho texto=”As crianças com deficiência não foram esquecidas neste grande projeto” assinatura=”Mayara Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Planejamento estratégico A ação é primordial para nortear e integrar as pastas que lidam com a temática, com o intuito de elaborar o planejamento estratégico das ações de primeira infância para o ano de 2021, bem como a perspectiva de ações para 2022/2023. “O trabalho realizado pelo comitê gestor em parceria com os demais técnicos das secretarias é de suma importância para organizar as ações do governo para a Primeira Infância. Atuação de forma articulada e efetiva.”, acrescentou Mayara Rocha, primeira-Dama, secretária de Desenvolvimento Social e madrinha do programa Criança Feliz Brasiliense pelo Distrito Federal. Para Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação, é importante integrarmos os programas e projetos do GDF no tocante à primeira infância, dessa forma conseguimos potencializar os resultados. Educação precoce A Secretaria de Educação possui o Programa de Educação Precoce (PEP) que se refere a um conjunto de ações educacionais voltadas a proporcionar à criança experiências significativas, a partir do seu nascimento, desenvolvendo, assim, o máximo do seu potencial. “Vamos integrar o nosso trabalho e, assim, ampliar as nossas ações voltadas à primeira infância”, completou Vera. “A primeira infância é uma fase fundamental na formação dos nossos futuros cidadãos”, finalizou. “O programa Criança Feliz Brasiliense funciona como um grande guarda-chuva para a primeira infância, consolidando suas hastes junto às secretarias.”, ressaltou Anucha Soares, subchefe da Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Autistas O Projeto Educação Precoce, da Secretaria de Educação, é destinado ao público de crianças de 0 a 3 anos e 11 meses com deficiência, autista e prematuros, e estará somando com o Criança Feliz. A proposta é que as crianças da educação precoce passem a ingressar o programa. Dessa forma, o público-alvo terá a visita semanal em sua residência, com intuito de fortalecer o vínculo entre o cuidador e a criança. Duas vezes por semana, poderá buscar o atendimento na escola de referência do projeto de educação precoce para realizar atividades com professores de diversas formações, a exemplo de docentes de educação física e neuropedagogia. “As crianças com deficiência não foram esquecidas neste grande projeto”, ressaltou Mayara Noronha Rocha. Desenvolvimento integral O Criança Feliz Brasiliense é um programa com finalidade de apoiar as famílias em seu papel protetivo, além de ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância. Para isso, o programa tem como principais ações as visitas domiciliares e a articulação intersetorial. As visitas têm duração média de 45 minutos e acontecem de forma planejada e sistemática. Nelas os visitadores realizam orientações sobre práticas que fortalecem o desenvolvimento da criança, os vínculos familiares, bem como sobre o acesso a serviços para a garantia de direitos. *Com informações da Sedes
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Projeto premiará RAs Amigas da Criança
| Foto: Divulgação Amarelinha no chão, bancos públicos no trajeto para escola, salas para amamentação e lazer aos fins de semana são algumas das propostas das administrações regionais do Distrito Federal para adaptar as cidades para melhor acolher as crianças. O resultado preliminar da primeira fase foi divulgado esta semana. Jardim Botânico e Samambaia estão em primeiro lugar nas categorias Região de Pequeno Porte e Região de Grande Porte, respectivamente. O projeto, com direito à certificação, foi idealizado pelo Criança Feliz Brasiliense – programa que tem o objetivo de estimular ações voltadas ao desenvolvimento saudável da primeira infância (de zero a seis anos). No próximo mês – em 6 de outubro – , a população vai conhecer, pelo site da Casa Civil , qual cidade ganhará o certificado de Região Administrativa Amiga da Criança, como reconhecimento por estar investindo na valorização da infância. A secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, ressalta que o governo local vem trabalhando as políticas públicas infantis de forma integrada, reunindo várias áreas, como assistência social, saúde e educação. “O Criança Feliz Brasiliense veio para levar um atendimento integral às famílias mais vulneráveis da capital. É preciso mudar esse olhar, pensar em uma cidade adaptada para elas, estimulando o desenvolvimento”, reforça. [Olho texto=”É preciso mudar o olhar, pensar em uma cidade adaptada para as crianças, estimulando o desenvolvimento” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária da Sedes e primeira-dama” esquerda_direita_centro=”centro”] Propostas Em primeiro lugar na categoria Região de Pequeno Porte, a Administração Regional do Jardim Botânico trabalhou com a comunidade a importância do aleitamento materno. Segundo o órgão, haverá um espaço adaptado – com poltrona e freezer, além de itens necessários para a coleta e o armazenamento correto do alimento – para as lactantes fazerem a doação do leite, além de orientações para elas. A administração ficará responsável por fazer a entrega do material coletado ao Banco de Leite e ao Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). “Acreditamos que a melhor maneira de fazer uma ideia dar certo não é apenas divulgando, mas criando condições para colocá-la em prática. Por isso vamos disponibilizar um espaço e todos os recursos necessários”, comenta o administrador Antônio de Pádua. “Assim, a doadora se sentirá acolhida e orientada para participar deste ato de amor”, completa. | Foto: Acácio Pinheiro Na administração de Samambaia não foi diferente. A RA está finalizando um ambiente para as mães e pais com seus filhos. Um fraldário com área para amamentação é uma das ações do órgão. “Queremos incentivar o aleitamento e, para isso, criamos um espaço para as servidoras amamentarem e doarem, mesmo após o retorno ao trabalho. Esse projeto nos despertou para a valorização da primeira infância”, completa o administrador Gustavo Aires. Etapas Na primeira fase, as administrações regionais enviaram proposta que visam promover, proteger e apoiar o desenvolvimento dos primeiros anos de vida. A comissão de avaliação, composta por várias secretarias e sociedade civil, selecionou três RAs de pequeno porte (Jardim Botânico, Candangolândia e Fercal) e quatro cidades de grande porte (Samambaia, Recanto das Emas, Plano Piloto e Guará). Na segunda etapa, os representantes do comitê visitarão as regiões escolhidas para conferir se as ações foram colocadas em prática. Coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro explica que a ideia é fazer com que os gestores públicos enxerguem as cidades com o olhar de uma criança, com equipamentos públicos adaptados, além de ações sociais e culturais. “Fora do país, esse projeto tem dado muito certo. Estamos falando de praças adaptadas para a primeira infância, bancos públicos no trajeto para a escola, pinturas de brincadeira no chão, sala de apoio à amamentação em empresas locais, fechamento de vias públicas no final de semana para lazer infantil, implementação de ações comunitárias e culturais voltadas para as crianças”, diz Fernanda. Esses são os critérios que a comissão de avaliação, formada por representantes do Criança Feliz Brasiliense, da Filiada Distrital da Sociedade Brasileira de Pediatria, do Conselho da Criança e Adolescente, da comunidade e da sociedade civil, observará. Também participam do comitê as secretarias de Assistência Social; das Cidades; da Criança; da Cultura e Economia Criativa; de Esporte e Lazer e de Governo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Criança Feliz Brasiliense O Criança Feliz Brasiliense foi instituído por decreto em maio deste ano, após dois anos aguardando a adesão do DF ao programa estabelecido pelo governo federal em 2016. O projeto é destinado a gestantes, crianças de até seis anos e suas famílias que recebem benefícios de complementação de renda, além daquelas afastadas do convívio familiar em razão de aplicação de medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A principal ação são visitas domiciliares e a aproximação das famílias às políticas e serviços públicos. Os visitadores passaram por capacitação para assumirem o papel de levar mecanismos e dinâmica para melhorar o vínculo entre pais e crianças, além de se atentar às vulnerabilidades dos pequenos. Confira as ações de outras regiões classificadas: Região de Pequeno Porte Candangolândia: -Entrega de cerca de 300 brinquedos em creches da cidade; -Participação do público infantil das creches, escolas e do grupo escoteiro da região na comemoração de 63 anos da cidade; -Inauguração da Vila Noel, com direito a Papai Noel entregando mais de 3 mil brinquedos e -Pinturas lúdicas para crianças no trajeto para escolas e praças Fercal: -Revitalização dos parques infantis; -Pinturas lúdicas no chão, como amarelinha, desenhos do alfabeto e -Distribuição de livros para colorir com lápis de cor ou giz de cera. Região de Grande Porte: Recanto das Emas: -Pinturas lúdicas nas proximidades das escolas classes; -Encontros com crianças e -Rua do Lazer, na Quadra 805, com brincadeiras, jogos e brinquedos infláveis. Plano Piloto: – Criação de um espaço na administração para acolher crianças enquanto os responsáveis estão em atendimento; e -Implementação do programa Universidade da Criança, para capacitar adultos e torná-los agentes de transformação e difusores dos conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil. Guará: -Implementação de sala de amamentação na administração e na creche Tia Joana; -Pinturas lúdicas em frente ao estacionamento da creche; e -Rua do Lazer.
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Troque livros e brinquedos infantis por mudas de plantas
Até 30 de setembro a população e os colaboradores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) podem doar livros e brinquedos infantis em bom estado para a campanha Vem Brincar Comigo 2020. Para incentivar o espírito solidário, a companhia produziu e instalou uma casinha de madeira na portaria do prédio central da Novacap. A estrutura foi ornamentada com flores cultivadas nos viveiros da empresa. Quem entregar um brinquedo ou um livro infantil ainda ganha uma muda. Uma réplica da casinha foi construída para ser doada à coordenação da campanha. A empresa pública aderiu à iniciativa coordenada pela Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância, vinculada à Chefia de Gabinete do Governador. O objetivo da campanha, que chega a seu segundo ano, é arrecadar doações para crianças em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal. “Nosso objetivo é envolver nossos funcionários em prol de uma causa nobre e grandiosa: ajudar o próximo”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. A primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, destaca que essa união de esforços é fundamental para se criar uma corrente do bem. “Assim, multiplicamos sorrisos e fazemos um Dia das Crianças mais feliz”, ressalta ela. A população também está convidada a fazer sua contribuição para quem mais precisa. A sede da Novacap fica no Guará II, no Setor de Áreas Públicas, Lote B s/n Sia Sul. O bloco principal fica à esquerda logo após à passagem pela portaria principal da companhia virada para a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). A entrega dos materiais infantis será feita pela Defesa Civil entre 5 e 12 de outubro, quando é comemorada a Semana das Crianças. Para evitar a propagação do novo coronavírus, recomenda-se a higienização com água e sabão ou álcool 70% de todos os materiais a serem doados, além de priorizar a entrega em sacolas plásticas transparentes para facilitar a identificação. * Com informações da Novacap
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Primeira infância: DF é referência no desenvolvimento
O Distrito Federal conquistou o primeiro lugar no Índice Município Amigo da Primeira Infância (Imapi), divulgado nesta quinta-feira (30). O instrumento avalia 31 indicadores relacionados à oferta de políticas públicas, ações e serviços e práticas familiares voltadas ao desenvolvimento infantil em cinco áreas: saúde, nutrição, cuidado responsivo, aprendizagem inicial, segurança e proteção. O resultado mostra que o DF foi a melhor unidade da Federação a trabalhar a integração de setores no atendimento das crianças nessas áreas, considerado um grande desafio da gestão pública. Foto: Renato Araujo/Agência Brasília/Arquivo E porque dar atenção especial a esse tema? Por reconhecer a importância de que os cuidados nesta fase repercutem na idade adulta, contribuindo na construção dos cidadãos. Por isso, as políticas públicas e programas como Criança Feliz Brasiliense, que atendem as cinco áreas. Por exemplo: no item saúde, valoriza-se o respeito a habilidades das mães com o cuidado relacionados à vacinação em dia; nutrição, a alimentação diária adequada por fase da vida; o cuidado responsivo, a capacidade dos responsáveis, pais ou cuidadores em perceber, entender e responder os sinais das crianças de maneira apropriada. Já a aprendizagem aborda o fornecimento de oportunidade de integrar com pessoas, locais e objetos e acesso à escola na faixa etária adequada. E, por fim, como último domínio, segurança e proteção, ofertando ambientes seguros dentro e fora de casa. Esforço conjunto Atualmente, a Secretaria de Educação gerencia a frequência em cerca de 100 creches – entre públicas e conveniadas, que atendem mais de 23 mil crianças. Há, também, a educação precoce – que dá assistência àquelas que necessitam de um acompanhamento especial desde os primeiros dias de vida – e que somam 2.877 estudantes em 19 instituições. O secretário de Educação, Leandro Cruz, diz que uma das prioridades do ensino público é a educação infantil gratuita – e de qualidade. “Essa é a fase formadora da base para que o estudante tenha sucesso em toda a sua trajetória escolar”, esclarece. A diretora de Educação Infantil da Secretaria, Andréia Pereira de Araújo, festeja a classificação do DF no estudo desenvolvido por instituições como a Universidade de Brasília (UnB), associada à Universidade de Yale, nos Estados Unidos – com o apoio da Bill & Melinda Gates Foundation, por exemplo – com fomento da SECTI/FAPDF. “Só demonstra que estamos no caminho certo. Nossas ações são refletidas nesse bom resultado”, afirma. Na avaliação da Secretaria de Justiça e Cidadania, as políticas públicas são eficazes nos primeiros anos de vida por representar uma oportunidade única para o desenvolvimento integral. “Esses trabalhos são aprimorados para que todos os meninos e meninas tenham direito à saúde, educação, lazer e tudo o que for necessário para crescerem saudáveis e felizes”, diz a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Para o subsecretário de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Emilio Evaristo de Sousa, mesmo com reconhecimento do índice é necessário continuar avançando com os trabalhos nas políticas de saúde, segurança e desenvolvimento a segurança de crianças e adolescentes. Criança Feliz O programa de visitação domiciliar, focado no desenvolvimento infantil no DF, é coordenado pela Casa Civil e executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social. A coordenadora do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro, reforça que o investimento na primeira infância é relevante porque os primeiros anos são decisivos no desenvolvimento de um adulto melhor. Uma das famílias atendidas pelo programa é a da Maria Gorete da Silva, 39 anos, mãe de duas crianças. Gorete conta que, na primeira gestação, não teve esse acompanhamento e lamenta porque percebe a diferença na sua evolução como mãe – comparando a percepção dos cuidados na segunda. “Eles me ensinam, orientam e cuidam de nós”, elogia.
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Plataforma avalia condições de desenvolvimento na primeira infância
A plataforma do Índice Município Amigo da Primeira Infância (Imapi) é resultado de um levantamento que mapeou os 5.570 municípios brasileiros quanto à oferta de serviços e políticas públicas em áreas essenciais para o desenvolvimento humano durante a primeira infância. O desenvolvimento do Imapi resulta de um projeto de pesquisa apoiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (SECTI-DF), por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF). Coordenado pela pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Muriel Gubert, o trabalho foi aprovado no edital “Grand Challenges Explorations – Brazil: Data Science Approaches to Improve Maternal and Child Health in Brazil”, promovido em parceria com a Bill & Melinda Gates Foundation e contou com o investimento de R$ 201.500,00. O Imapi foi criado com base em um conjunto de indicadores dos cinco domínios do modelo conceitual de Nutrição de Cuidados (Nurturing Care): Saúde, Nutrição, Cuidado Responsivo, Aprendizado Precoce e Segurança e Proteção. O estudo avaliou o desempenho dos 5.570 municípios brasileiros em relação à oferta de um ambiente oportuno para promoção do Desenvolvimento na Primeira Infância. A ferramenta apresenta um ranking de acordo com as notas atingidas pelos municípios, que podem variar de 0 a 100. Os valores mais baixos correspondem a piores desempenhos na oferta de um ambiente adequado à primeira infância. “O Imapi subsidiará a tomada de decisão e a gestão de políticas públicas e os gestores poderão identificar as forças e fraquezas de seus municípios para agir com base em dados seguros e atuar para aprimorar as condições ofertadas para o desenvolvimento humano na primeira infância”, explica a pesquisadora Muriel Gubert. A ferramenta oferece um índice para cada um dos cinco domínios para cada município. Já o Distrito Federal contará com um índice desagregado por Regiões Administrativas (RAs), dados que ainda estão em fase de tratamento e deverão ser disponibilizados na plataforma em um mês. Principais funcionalidades – Cada um dos cinco domínios é analisado com base em indicadores relacionados, um total de 31 indicadores. Na ferramenta é possível encontrar diferentes tipos de rankings: ranking de municípios, com as respectivas notas nos cinco domínios,além de rankings de capitais e de estados. A plataforma também conta com menu explicativo sobre como os índices devem ser lidos, indicando as faixas correspondentes aos níveis “Baixo”, Médio” e “Alto” para cada um dos cinco domínios analisados. O site também conta com materiais de apoio para apresentação e utilização por parte dos gestores, como Manual Operacional e slides explicativos disponíveis no menu “Para gestores”. Também estão disponíveis o histórico do projeto de pesquisa e a metodologia utilizada para a construção do Imapi. No DF as avaliações serão dividias por RAs. Foto:Divulgação Onde tudo começou – O apoio ao projeto “Índice Município Amigo da Primeira Infância: avaliando o ambiente favorável para o desenvolvimento infantil na primeira infância em O municípios brasileiros” começou em junho de 2019, quando foi assinado o Termo de Outorga e Aceitação (TOA) para o repasse dos recursos para realização da pesquisa. A iniciativa contou com o apoio da Primeira Dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, que acredita que a pesquisa irá contribuir de forma significativa para o aprimoramento do Programa Criança Feliz Brasiliense, lançado pelo GDF também em junho de 2019 e que busca o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 6 anos. “A primeira infância já clamava por socorro e sabemos que não vai ser fácil, mas não bastava apenas trazer para o DF o Programa Criança Feliz, era preciso colocar equipe técnica qualificada trabalhando no programa. O que me chama muito a atenção nesse projeto que assinamos hoje e que acredito que possa virar destaque nacional é o fato de conseguirmos calcular o índice por Regiões Administrativas, o que possibilitará a mensuração precisa da efetividade do Criança Feliz”, destacou durante a solenidade de assinatura. * Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
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Índice Município Amigo da Primeira Infância é apresentado na Opas
O Índice Município Amigo da Primeira Infância (Imapi) foi apresentado na última sexta-feira (1º/11) em workshop realizado na Organização Panamericana da Saúde (OPAS), em Brasília, que contou com a participação da secretária nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano do Ministério da Cidadania, Ely Harasawa. Também participaram secretários municipais, estaduais e nacionais, além de pesquisadores de todo o Brasil. A ideia era que o grupo avaliasse o Índice e desse sugestões para aprimoramento. A previsão é de que seja lançado em maio de 2020. De acordo com o índice, a adesão ao Programa Criança Feliz é um dos indicadores de ambiente favorável ao desenvolvimento infantil nos municípios. O Imapi é um índice global elaborado por pesquisadoras da Universidade de Brasília (UnB), associada à Universidade de Yale, nos Estados Unidos, com apoio da Bill & Melinda Gates Foundation, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, (CNPq), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e o Ministério da Saúde. Segundo a secretária Harasawa, o índice pode colaborar com as políticas públicas para a área. “É muito importante que se levantem indicadores para que os gestores públicos possam avaliar o desempenho do município, se ele está priorizando a primeira infância, que é tão importante, que é um investimento estratégico. Esse debate é essencial e quero contribuir da melhor forma”, disse ela. Critérios internacionais O índice está sendo desenvolvido pela coordenadora do Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição (Nesnut) da Universidade de Brasília (UnB), Muriel Gubert, e pela pós-doutora em Ciências da Implementação de Políticas Públicas e Programas em Amamentação, Desenvolvimento infantil e Saúde Materno-Infantil na Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, Grabriela Buccini. Seguindo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Imapi considera cinco aspectos básicos para constituir o indicador final da situação da primeira infância no município: saúde, nutrição, cuidado responsivo, aprendizagem precoce, e segurança e proteção. Para a medição, diversos dados estão sendo utilizados, inclusive das bases do Ministério da Cidadania, relacionadas ao programa Criança Feliz, ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ao Bolsa Família. Cuidados responsivos Segundo as pesquisadoras, o Programa Criança Feliz é um pilar nacional para os cuidados com a primeira infância. Tanto que a adesão ao programa é o principal indicador para compor o índice municipal em relação aos cuidados responsivos, que são a ações que os adultos oferecem às necessidades físicas, emocionais e nutricionais da criança. É a partir destes cuidados que a criança tem oportunidades de desenvolver parâmetros de segurança e proteção, além da de aprendizagem precoce, promovendo seu pleno desenvolvendo. A pesquisadora Buccini ressaltou que “no Imapi, o domínio de cuidado responsivo inclui indicadores relacionados às políticas que promovam as competências familiares para que haja ações estímulo à criança no ambiente doméstico, como o Criança Feliz”. Durante a apresentação do projeto, a professora Muriel Gubert destacou que, atualmente, a atenção que a comunidade internacional e o governo federal têm dado à primeira infância faz com que esse seja um momento propício para o desenvolvimento do Imapi. “Nós vimos no Programa Criança Feliz uma janela de oportunidade para lançar esta ferramenta que, de fato, está sendo desenvolvida para ser utilizada pelos gestores na condução das políticas públicas. Nós estamos fazendo esse projeto para vocês, para que vocês possam utilizar o índice no seu dia-a-dia”, concluiu. Saiba mais sobre o apoio da FAPDF ao projeto: https://bit.ly/2C9S9JJ. Criança Feliz Coordenado pelo Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, o Criança Feliz promove o desenvolvimento adequado na primeira infância, integrando ações nas áreas de assistência social, cultura, educação, justiça e direitos humanos e saúde. Até o momento, o programa está presente em 2.620 municípios brasileiros e já atendeu mais de 800 mil crianças e gestantes. No total, mais de 22,1 milhões de visitas domiciliares foram realizadas por cerca de 19 mil profissionais capacitados que orientam sobre o desenvolvimento das crianças de até três anos inseridas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). * Com informações do Ministério da Cidadania
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