Safra de soja no DF tem expectativa de R$ 1 bilhão em renda
Nesta quarta-feira (5), o governador Ibaneis Rocha participou da abertura oficial do Plantio da Soja — Safra 2025/2026, evento que marca o início simbólico da plantação no Distrito Federal. A cerimônia reuniu dezenas de produtores rurais, lideranças do agronegócio e convidados, focando a importância da cultura da soja para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região. Mais de mil produtores cultivam a soja em aproximadamente 600 propriedades cadastradas no DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, 1.031 produtores cultivam o grão em cerca de 600 propriedades cadastradas no Sistema de Informações em Defesa Agropecuária do Distrito Federal (Siagro DF). A cadeia da soja movimenta cerca de R$ 775 milhões por ano no DF e atende tanto ao mercado interno quanto ao externo. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra” Governador Ibaneis Rocha Segundo o governador Ibaneis Rocha, o Distrito Federal tem se destacado nacionalmente na produção de soja, especialmente pela qualidade das sementes cultivadas na região. “Mais de 40% do que é colhido aqui são sementes preparadas para outros produtores”, enumerou. “Vendemos para estados como Mato Grosso e oeste da Bahia, o que garante maior rentabilidade ao nosso agricultor”. O chefe do Executivo ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Emater-DF, tem oferecido todo apoio e infraestrutura necessários para fortalecer o setor. “A expectativa de renda com a soja neste ano é de cerca de R$ 1 bilhão, o que mostra a força e a produtividade do nosso agro”, apontou. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra”. Apoio a agricultores O governador destacou ainda o bom relacionamento com os produtores rurais e o compromisso do governo em apoiar tanto grandes quanto pequenos agricultores: “Temos trabalhado desde o incentivo às hortaliças e à cultura do mirtilo, que aumentou a renda das famílias, até o fortalecimento da bacia leiteira e da cadeia do vinho, que tem sido um grande sucesso. O ecoturismo também cresce muito nessa região, atraindo visitantes e diversificando a economia rural”. “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados” Rafael Bueno, secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural As perspectivas para a safra 2025/2026 são positivas, com crescimento de 2% na área cultivada, que deve alcançar 90,2 mil hectares, e produção estimada em 331 mil toneladas de grãos, durante o período de plantio que abrange o fim de outubro e o início de novembro. As regiões de Pipiripau, Planaltina, Rio Preto, São Sebastião, Sobradinho e PAD/DF, segundo a Emater-DF, se destacam pela alta produtividade e pela adoção de boas práticas agrícolas, o que reforça o papel estratégico do DF no agronegócio nacional. Segundo o titular da Seagri-DF, Rafael Bueno, a sojicultura do DF tem se beneficiado especialmente do programa ProRural, que concede incentivos fiscais, como redução de ICMS e taxas de licenciamento ambiental. “Esse apoio dá competitividade ao produtor do DF, que consegue comercializar a soja com vantagens em relação a regiões do entorno, atraindo compradores e fortalecendo a economia rural”, explicou. Investimentos “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Ele atribuiu esse bom desempenho à combinação de altitude favorável, controle fitossanitário e investimento em tecnologia. “A Defesa Agropecuária do DF tem atuado com eficiência no combate à ferrugem asiática, e isso tem estimulado a produção de sementes”, especificou. “Hoje, cerca de 40% da soja produzida no DF é destinada à produção de sementes, que possuem valor agregado superior. Fornecemos sementes para estados como Mato Grosso, Bahia e Goiás, e até exportamos”. O secretário também lembrou que o Paquistão é o principal destino internacional da soja produzida no DF, o que demonstra o alcance da produção local. “Mesmo sem um volume tão grande quanto o de outros estados, o DF exporta soja de alta qualidade”, enfatizou. “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados”. Na safra anterior (2024/2025), o DF registrou 88,4 mil hectares plantados, com produção total de 339,2 mil toneladas, o que representa um aumento de 13,4%. Ainda no ano anterior, o segmento representou 36,53% de participação na produção agrícola total do DF e 45,83% da participação na área agrícola. Apoio técnico Entre as políticas públicas e incentivos oferecidos para o produtor de grandes culturas pela Emater-DF estão o crédito rural e o acompanhamento feito pelo corpo técnico, além de capacitações oferecidas durante todo ano em diversas áreas. Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, os técnicos da empresa acompanham os produtores rurais ao longo de todo o ano, oferecendo suporte em diversas etapas do cultivo. “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores”, exemplificou. “Também orientamos sobre as práticas ideais de plantio e o ajuste das colheitadeiras, que é um processo técnico e essencial para garantir bons resultados”. Ronaldo Triacca, produtor de grãos e de uvas: “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos” Esse trabalho, lembrou Duval, envolve ainda o monitoramento hídrico, com orientações sobre o uso adequado da água em períodos de estiagem e o acompanhamento da umidade do solo. “É um conjunto de ações de apoio contínuo, que inclui também o controle de doenças e o manejo adequado das lavouras”, ilustrou. “Estamos sempre próximos dos produtores, oferecendo assistência técnica em todas as fases da safra”. O produtor rural Ronaldo Triacca, que cultiva grãos e uvas para a produção de vinhos finos com os irmãos, avalia que a safra deste ano deve ser positiva. “A expectativa é muito boa, porque a chuva chegou na hora certa”, afirmou. Segundo ele, o apoio da Seagri-DF e da Emater tem sido constante desde o início do PAD-DF, o que garante segurança e condições favoráveis para o trabalho no campo. Triacca lembrou que parte da produção de grãos é destinada à Coopa-DF, enquanto os vinhos são comercializados por meio do enoturismo na propriedade e em restaurantes renomados de Brasília. “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos”, observou. Para ele, o clima local favorece a diversidade de culturas e o desenvolvimento de diferentes atividades agrícolas. Produtividade comparada [LEIA_TAMBEM]A produtividade média da soja no DF é superior à registrada em outros estados produtores. No ciclo 2020/21, a média distrital foi de 3.743,6 kg/ha, enquanto a média nacional foi de aproximadamente 3.497 kg/ha, e Mato Grosso, maior produtor do país, registrou 3.448 kg/ha na mesma safra. A produção de grãos e cereais no DF bateu um recorde histórico, atingindo a marca de 1.042.328,09 de toneladas em 2024, um salto de 9,32% em relação às 953.498 toneladas da safra do ano anterior. O crescimento é fruto do aumento da área plantada e do número de produtores que investem no plantio das grandes culturas agrícolas. Dos alimentos produzidos na capital federal, a soja lidera, seguida pelo milho comum, com cerca de 272 mil toneladas; milho para silagem, com mais de 112 mil toneladas; e sorgo, com uma produção em torno de 87 mil toneladas.
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Cachaça candanga: produção recebe apoio do GDF e é mais uma opção de turismo rural no Quadradinho
Com um sabor tipicamente brasiliense, o Distrito Federal produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. Os dados são o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que oferece apoio técnico desde o plantio da cana de açúcar até o engarrafamento da aguardente a oito produtores cadastrados. Diante da complexidade de sabores e aromas da cachaça assinada no Quadradinho, um grupo de produtores criou a experiência sensorial Brasília Cachaça Tasting. A iniciativa oferece degustações, tours guiados e uma imersão na cultura da cachaça, organizada por rótulos premiados nacional e internacionalmente: a Ararauna Micro Destilaria, a Cachaça Cavaco e a Adega Saracura. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a proposta valoriza a riqueza cultural e gastronômica da capital federal, oportunizando a criação de atividades turísticas. A pasta estuda ampliar a Coleção Rotas Brasília com a inclusão de um trajeto voltado à cachaça. Em 2024, a coleção ganhou a Rota das Uvas de Brasília, com foco no enoturismo. “Brasília já se destaca no cenário internacional com cachaças premiadas, e incluir essa experiência em roteiros turísticos permite não apenas valorizar nossos produtores locais, mas também oferecer ao visitante uma imersão autêntica nos sabores e tradições da nossa região”, afirma Cristiano Araújo. “Isso diversifica a oferta turística e posiciona a cidade como um destino completo, que vai além da arquitetura e da política, reforçando sua identidade e atraindo um público ainda mais amplo.” O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente em restaurantes, mercados e outros estabelecimentos, demonstrando a qualidade do produto. Como resultado, ele pontua o aumento do interesse no turismo rural e a criação de emprego e renda, desde a demanda por novos funcionários no plantio da cana de açúcar ao surgimento de novas destilarias no DF. O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente “Queremos que o Brasil desponte com uma das referências, não só de produção de cachaça, mas de experiências vividas com a cachaça”, enfatiza Nunes. “Minas Gerais é o polo da produção de cachaça, principalmente na cidade de Salinas, que tem quase a mesma altitude de Brasília. As cachaças de Brasília são semelhantes às cachaças que são produzidas lá, em termos de qualidade, por causa da altitude. Qual a diferença? A nossa é muito melhor.” Experiência Durante o Brasília Cachaça Tasting, o participante pode conhecer cachaças produzidas em alambiques de cobre, desenvolvidas artesanalmente. O encontro oferece explicações sobre todo o processo e instiga o convidado a analisar desde a aparência aos aromas e notas gustativas das bebidas, verificando os índices de doçura, acidez e intensidade. Os mesmos detalhes são verificados durante o processo de blend das cachaças, que é a mistura de cachaças maturadas em barris diferentes. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade”, pontua o master blender Igor Cavalcante Três vezes premiada nacional e internacionalmente, a Cachaça Saracura foi a primeira a ser registrada no DF, em 2004, e dispõe de mais de 40 barris europeus para o envelhecimento da aguardente. Quem está à frente deste trabalho minucioso é o master blend e proprietário da marca, Elio Gregório. “Experimento a bebida de cada barril e imagino combinações entre elas. Já consegui fazer a harmonização de 14 barris e a combinação foi excelente, premiada com a medalha de ouro. É um trabalho que exige sensibilidade e atenção aos detalhes”, revela. Por sua vez, a Cachaça Cavaco é a primeira com produção 100% brasiliense e única das três empresas à frente do Brasília Cachaça Teasing que dispõe de apoio técnico da Emater-DF. As instalações ficam em Sobradinho dos Melos, no Paranoá. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade. Até porque a cachaça depende da matéria-prima, que deve estar adequada para o processo”, pontua o master blender e sócio proprietário da empresa, Igor Cavalcante. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio. “O conhecimento de funcionários e empresários sobre a cachaça do DF, com certeza, vai aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores, que poderão consumir bebidas com mais qualidade, feitas artesanalmente”, assinala Cavalcante. O grupo também organiza um roteiro ainda mais amplo voltado à produção da cachaça, incluindo visita às instalações da Cachaça Cavaco, almoço em restaurante rural, transporte e, claro, a degustação dos alambiques com harmonização. A experiência é promovida quinzenalmente e pode ser solicitada junto a qualquer uma das três cachaçarias. Para ter acesso a este pacote, o investimento é de R$ 650, enquanto para a degustação individual (sem os outros atrativos) é de R$ 250. Os dois modelos atendem de três a dez pessoas, sempre aos sábados.
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Publicado chamamento público para apoiar desfiles de escolas de samba
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou nesta quarta-feira (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital nº 57/2024. Com valor de referência de R$ 4,5 milhões, o projeto tem como finalidade o apoio ao planejamento, concepção e confecção de fantasias e adereços, organização, produção e estruturação do Desfile das Escolas de Samba do Distrito Federal. A parceria será formalizada mediante a assinatura de um termo de colaboração com organização da sociedade civil (OSC). “As escolas de samba desempenham um papel fundamental na preservação, celebração e disseminação da cultura popular brasileira, sendo um dos maiores símbolos da identidade do país. Sua importância vai além da música e das festividades do Carnaval, refletindo uma rica combinação de história, arte, resistência e diversidade” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o projeto valoriza e reconhece a importância das escolas de samba para a cultura e economia nacional e local. “As escolas de samba desempenham um papel fundamental na preservação, celebração e disseminação da cultura popular brasileira, sendo um dos maiores símbolos da identidade do país. Sua importância vai além da música e das festividades do Carnaval, refletindo uma rica combinação de história, arte, resistência e diversidade”. Entre outros requisitos, as OSCs proponentes devem comprovar que possuem, no mínimo, dois anos de cadastro ativo no CNPJ do Distrito Federal (DF), ou cinco anos se a proposta incluir a atuação em rede, emitido do site da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ressalvada a possibilidade de essa exigência ser reduzida, mediante autorização específica do administrador público, na hipótese de nenhuma organização atingir o mínimo. O Edital já está disponível na seção de editais no site da Secec-DF. O preenchimento do formulário eletrônico de inscrição vai até as 18h do dia 12 de dezembro de 2024. Para esclarecer qualquer dúvida, as organizações da sociedade civil poderão entrar em contato com a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural pelo (61) 3325-6227 ou por mensagem de WhatsApp para o telefone (61) 3325-5217. *Com informações da Secec-DF
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Recomposição de Áreas Protegidas será definida por edital de seleção pública
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, lançam nesta quinta-feira (31) o edital de seleção pública, de fornecimento de insumos e mão de obra para produção, plantio, manutenção e monitoramento de mudas de espécies nativas do Cerrado. “Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Para o presidente do instituto, Rôney Nemer, as condicionantes são uma garantia de que o meio ambiente será preservado: “Assim como tudo em nossa vida é condicionado, os licenciamentos ambientais e supressão de vegetação estão condicionados a uma compensação por parte do interessado. Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar”. As instituições interessadas em participar do certame deverão realizar cadastro e habilitação por meio do site da Fundação Banco do Brasil, para obtenção de login e senha (o qual será encaminhado para o e-mail informado). De posse do login e senha, deverá ser realizado o cadastramento no Sistema de Gerenciamento de Projetos – SGP, neste endereço eletrônico, com inclusão da documentação. A segunda etapa do processo seletivo consistirá na elaboração, inclusão, análise e na seleção da proposta. Será selecionada uma única proposta de projeto. O apoio se dará por meio da celebração de convênio de cooperação financeira, entre a instituição proponente selecionada e a Fundação BB. *Com informações do Brasília Ambiental
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BRB registra recorde na carteira habitacional
O BRB alcançou um novo marco em sua carteira imobiliária. No terceiro trimestre, a produção do banco de financiamentos de aquisição de imóveis foi de R$ 742,3 milhões. Este foi o maior número já alcançado pelo BRB em um único trimestre. “O BRB tem o compromisso de fomentar o setor imobiliário e proporcionar acesso à habitação, além de colaborar para realização do sonho de nossos clientes. Com uma estratégia focada em inovações e na ampliação de sua oferta de produtos, o banco se posiciona como um dos principais agentes no financiamento habitacional do país” Paulo Henrique Costa, presidente do BRB Em comparação com o mesmo período do ano anterior, os valores equivalem a um aumento de mais de R$ 170 milhões, o que representa um crescimento de quase 30%. Já em comparação com o segundo trimestre deste ano, a cifra atual supera em R$ 20 milhões. “O BRB tem o compromisso de fomentar o setor imobiliário e proporcionar acesso à habitação, além de colaborar para realização do sonho de nossos clientes. Com uma estratégia focada em inovações e na ampliação de sua oferta de produtos, o banco se posiciona como um dos principais agentes no financiamento habitacional do país”, afirma Paulo Henrique Costa, presidente do BRB. O estoque da carteira habitacional do BRB também vem apresentando expressivo desempenho nos últimos seis anos, com um crescimento total de 1.026% . No terceiro trimestre de 2024, o estoque dessa carteira alcançou mais de R$ 11 bilhões sendo R$ 2,3 bilhões (20,84%) proveniente de apoio à produção e quase R$ 9 bilhões (79,16%) em produtos de aquisição de imóveis. Entre os principais produtos da carteira, estão os de financiamentos para aquisição de imóveis residenciais e comerciais, para pessoa física e jurídica, que possuem as melhores taxas do mercado: inicial de 8,99% a.a + TR, e de 4,09% a.a. + poupança. É possível financiar até 90% do imóvel, com prazo de até 420 meses para pagamento de imóveis residenciais e de até 180 meses para imóveis comerciais. Outros benefícios são parcelas decrescentes, possibilidade de financiamento de custas cartorárias e ITBI e possibilidade de utilização do FGTS. O BRB segue líder na concessão de crédito imobiliário no Distrito Federal e também se destaca no cenário nacional, ocupando a 6ª posição entre as instituições financeiras que mais financiam imóveis. Para mais informações sobre as condições de financiamento imobiliário do BRB ou para acessar o simulador de financiamento imobiliário, visite o site do Banco em www.novo.brb.com.br. *Com informações do BRB
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Estudantes de escolas públicas do Paranoá visitam a AgroBrasília 2024
Uma manhã especial para os estudantes das escolas públicas do Paranoá-DF. Nesta sexta-feira (24), cinco escolas da região visitaram a maior feira de agronegócio do Planalto Central – a AgroBrasília 2024, que neste ano traz a temática “O agro do futuro a gente cultiva hoje”. O evento vai até este sábado (25) no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, com exposições, palestras, maquinários e estandes de diferentes áreas da agropecuária. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, também compareceu à feira. “A AgroBrasília é um evento importante não apenas para o setor agrícola, mas também para a educação dos nossos jovens, que podem vivenciar na prática os conceitos e tecnologias que estão moldando o futuro dessa importante área” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação As cinco escolas do Paranoá que marcaram presença nesta manhã na AgroBrasília foram o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jardim 02, Escola Classe (EC) Itapeti, Escola Classe Natureza, Escola Classe (EC) 03 do Paranoá e Centro de Educação Infantil (CEI) Sussuarana. Os alunos tiveram a chance de explorar diversas inovações tecnológicas, participar de workshops e palestras, além de compreender melhor a cadeia produtiva do agronegócio, desde a produção até a comercialização do produto. A visita dos estudantes da rede pública do DF ocorreu por meio do projeto Escola no Parque, idealizado pela AgroBrasília. O projeto oferece aos estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivenciar de forma prática a riqueza do agronegócio brasileiro. Por meio das visitas e atividades interativas, as crianças exploram os diversos setores da feira, descobrem os segredos das máquinas agrícolas que otimizam o plantio e a colheita no campo, as tecnologias dos insumos que são lançados na terra, além de aprenderem sobre as soluções financeiras que garantem o sucesso dos agricultores. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, acompanhou a visita das escolas públicas à 15ª edição da AgroBrasília | Foto: Jotta Castro/Ascom SEEDF O passeio contou com uma passagem pelo espaço do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), onde as crianças aprenderam um pouco mais sobre a força do cooperativismo. Logo após, no estande Escola no Parque, os estudantes tiveram acesso a curiosidades sobre o solo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e, por fim, receberam uma série de materiais educativos sobre o respeito e educação no trânsito desenvolvidos pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância dessa experiência para os alunos.”Estamos felizes em proporcionar aos nossos estudantes essa oportunidade única de aprendizado e interação com o universo do agronegócio”, afirmou. “A AgroBrasília é um evento importante não apenas para o setor agrícola, mas também para a educação dos nossos jovens, que podem vivenciar na prática os conceitos e tecnologias que estão moldando o futuro dessa importante área”, disse Hélvia. Quem aprovou a visita foi o pequeno Davi Costa Cardoso, de 5 anos, do Centro de Educação Infantil (CEI) Sussuarana do Paranoá, que se encantou com as máquinas e os animais. “Eu gostei muito de subir no trator e também adorei ver as ovelhas e os bois, essa foi a parte que mais gostei do passeio”, comenta o estudante. Para a professora do Davi, Jéssica Louzada de Moura, a experiência é fundamental para despertar o interesse dos alunos por áreas essenciais para o desenvolvimento dos estudantes. “Estamos plantando sementes de conhecimento e incentivando nossos jovens a pensar no futuro de forma sustentável e inovadora”, explica a professora. *Com informações da SEEDF
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Rota do Queijo Artesanal do DF e do Entorno é lançada
Visando o potencial do turismo rural do Distrito Federal e Entorno, o GDF lançou, nesta quinta-feira (25), a Rota do Queijo Artesanal durante evento na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A iniciativa reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras, que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas. São eles: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Lançada nesta quinta-feira (25) na sede da Emater-DF, a Rota do Queijo Artesanal reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O queijo tem crescido muito no Distrito Federal, então entendemos que era o momento de fazermos o lançamento de uma rota. Ela ainda está pequena porque temos poucos produtores registrados com o queijo maturado, mas temos uma fila com vários esperando para regularizar suas agroindústrias e passarem definitivamente a entrar no mapa da Rota do Queijo Artesanal”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília O lançamento ocorreu em meio à premiação de três propriedades do projeto no 3º Mundial de Queijo do Brasil, realizado entre 11 e 14 de abril, em São Paulo. Estiveram entre os primeiros colocados produtos da Cabríssima, do Sítio Vila das Cabras e da Ercoara. “Quiséssemos lançar a rota agora aproveitando que neste concurso mundial de queijos nossos produtores foram premiados tanto em primeiro lugar quanto em terceiro lugar com seus queijos, doce de leite e iogurte”, complementa o presidente da Emater-DF. “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária” Cleison Duval, presidente da Emater-DF A expectativa é de que entre 12 e 16 produtores passem a compor a rota em breve conforme as situações sejam regularizadas junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária”, acrescenta Duval. Turismo rural Proprietária da Cabríssima, no Lago Oeste, Giovana Navarro contou que os queijeiros sempre sonharam com essa rota e com as possibilidades que ela traz aos produtores. “Tivemos a grata surpresa quando a Emater nos provocou com a reunião para apresentar a rota. Todos gostaram da ideia. Achamos que é uma grande oportunidade pelo reconhecimento. Faz com que o nosso queijo se torne reconhecido não só na região, mas fora também. Nos ajuda a dar uma maior dimensão ao nosso trabalho”, revela. Arte: Agência Brasília Ela e o marido Aurelino de Almeida atuam no ramo há cinco anos. Eles já oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília. “A criação da rota vai ser um impulso. Sem falar que a Emater nos dá todo apoio técnico na criação dos animais e no cultivo de alimentos e de orientação financeira. Estão nos ajudando em várias frentes para fortalecer os produtores e o processo produtivo”, defendeu Aurelino. À frente da Vila das Cabras no Lago Oeste há oito anos, a produtora Ana Zélia Poubel comemorou a implantação da rota. Hoje ela tem o título de terceiro melhor queijo raclete, segundo o Mundial do Queijo. “É gratificante, um incentivo para gente continuar”, comentou. Proprietário da marca Cabríssima, Aurelino de Almeida e a mulher Giovana Navarro atuam no ramo há cinco anos e oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação Há quatro anos ela já recebe turistas para visitar a propriedade e entender o processo de produção. “As pessoas vão lá para conhecer os animais e provar os queijos. Espero que, com a rota, a procura de visitação aumente ainda mais e que o DF realmente entenda que o nosso quadradinho tem tudo. Não precisamos ir procurar em outros cantos, porque aqui já podemos atender a expectativa da população”, acrescentou. Localizada no Entorno do DF, a fazenda Ercoara integra a Rota do Enoturismo e agora se junta ao trajeto dos queijos. Para o proprietário Erbert Correia, o projeto representa o reconhecimento do trabalho. “Tem sido um desafio muito grande a nossa caminhada, mas temos superado todos eles e estamos aqui hoje nesse pontapé para uma jornada maior. Estou muito feliz de participar desse embrião da Rota do Queijo de Brasília”, disse. No caso da Ercoara, o Mundial premiou as produções de queijo, iogurte e doce de leite com medalhas de ouro e bronze. Proprietário da Fazenda Ercoara, localizada no Entorno do DF e que já faz parte da Rota do Enoturismo, Erbert Correia considera que o trajeto dos queijos representa o reconhecimento do trabalho Durante a solenidade, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Fernando Rodriguez, reforçou a importância da rota para reconhecer o trabalho dos produtores locais. “Hoje se fala muito no turismo rural, que é extremamente importante, porque é uma forma das pessoas lembrarem de onde vem o nosso alimento. Por isso, tenho certeza que esse trabalho desenvolvido no DF merece todo o reconhecimento das autoridades e da sociedade como um todo”, afirmou. A Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno foi estruturada com os queijeiros locais e com o setor turístico. Cabe à Emater-DF o papel de articulação junto aos produtores e de contribuição com a estrutura e fomento. Enoturismo Há alguns dias, na véspera do aniversário de Brasília, o GDF lançou a Rota das Uvas na Vinícola Brasília, no PAD-DF. O projeto conta com a participação de diversos vinhedos do DF e do Entorno. A proposta é informar a população e colaborar com a divulgação do enoturismo de Brasília.
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Com demanda em alta, DF aumenta produção de pescados na Semana Santa
Com a Semana Santa nas proximidades do calendário, o brasileiro que segue tradições cristãs se prepara para reduzir o consumo de carne vermelha. É o caso da aposentada Maria das Graças Damasceno, 68, que vem de família católica. “Quinta e Sexta-feira Santa a gente não pode comer carne vermelha, então tem que ser peixe, sardinha, ovo ou uma torta”, relata. Consequentemente, há um aumento na procura dos pescados em todo o Distrito Federal, um mercado também abastecido pela produção local. Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apontam que os moradores da capital federal consomem cerca de 50 mil toneladas de peixe por ano. Para suprir parte dessa demanda, há 919 produtores de pescado no DF, com cerca de 81 hectares para a criação de alevinos. Nos tanques de criação que Aldemir Gomes tem em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em 2023 a produção de peixes ultrapassou 2 mil toneladas no Distrito Federal, um número maior que o registrado em 2022, que foi em torno de 1.800 toneladas. Para o produtor Aldemir Gomes, a expectativa para 2024 é superar essas quantidades. Nos tanques de criação que possui em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta. “Espero que tenha uma boa venda, o estoque que eu tenho hoje está bom e estou bem preparado com um produto fresquinho para chegar na mesa do consumidor”, empolga-se o produtor. Meses de preparação São cerca de dez meses acompanhando o ciclo de crescimento dos peixes para suprir o aumento da demanda próximo à Páscoa, período em que os peixes devem estar no ponto ideal para a despesca. Os produtores alojam uma maior quantidade de alevinos nos meses de setembro e outubro, quando a temperatura da água está mais elevada. Além da condição climática ser preferível para os peixes, o tempo de desenvolvimento do pescado também é levado em consideração. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sônia Maria Gomes, esposa do produtor Adelmir, trabalha junto ao marido na área de pescados há mais de dez anos e explica que o acompanhamento da Emater foi essencial para que a produção funcionasse. “Tivemos um apoio muito bom, são muito atenciosos. Eles foram passando quais os órgãos competentes a gente deveria procurar, vigilância ambiental, ADASA… Eles sempre auxiliando. Hoje está tudo fiscalizado e se tornou nossa principal fonte de renda. Desde 2015, fechamos a horta e investimos só em peixe, com a produção toda familiar”, afirma. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF). De acordo com o técnico da Emater-DF, Aécio Prado, o ponto forte para produção de peixe no DF é o mercado consumidor. O especialista frisa que a população numerosa concentrada em um território relativamente pequeno facilita a comercialização e que mesmo o DF não tendo um clima muito propício para criação de peixe devido ao inverno frio e a falta de mais rios caudalosos com fontes de águas fáceis e por gravidade, o mercado consumidor compensa as nuances desfavoráveis. “A gente apoia os nossos produtores pensando na facilidade de comercialização de um produto com maior qualidade”, observa. Aécio acrescenta, ainda, que as últimas produções foram bastante significativas e há expectativas que a produção deste ano aumente em virtude de questões de mercado, como por exemplo a queda no preço de alguns insumos, principalmente da ração. “A gente teve melhora no preço para os nossos produtores e com isso vai ter também um reflexo lá no preço de venda. O consumidor poderá perceber um preço mais em conta na hora de comprar seu pescado”, destaca o técnico. Toda a produção do DF é absorvida pela população local – o montante produzido aqui chega a 4% do total consumido. Procura nas feiras O gerente Luis de Mesquita trabalha em uma peixaria na Feira do Guará e mantém uma relação próxima com os produtores locais há mais de dez anos, que fornecem principalmente tilápia, tambaqui e pintado. Segundo ele, as compras de mercadoria neste período de março já são feitas pensando em uma tendência de aumento de 40%. No último ano, o consumo nessa época aumentou 35% na peixaria em relação ao período de 2022. “Por semana, a gente consome aqui nas duas peixarias da Feira do Guará, mais ou menos, uma tonelada de tilápia, meia de pintado e meia de tambaqui. Nessa época em que aumenta a demanda, a gente procura os fornecedores no início da quaresma para ver a quantidade que eles têm produzido e quanto eles têm disponível para a gente na Semana Santa”, detalha o gerente.
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Produtores rurais participam de encontro de geleeiros
A produção de geleias é uma forma de agregar valor ao que é produzido na propriedade rural e ainda de diversificar o que é cultivado e comercializado pelo produtor. De olho nessa oportunidade para os agricultores, a Emater-DF organizou, nesta sexta-feira (22), o Encontro dos Geleeiros. Com foco no nivelamento das informações mais importantes para o processamento de geleia e no estimulo à profissionalização e à qualidade desse produto, o evento reuniu 15 produtores de várias regiões do Distrito Federal. Na abertura do evento, o supervisor da Regional Leste, Fabiano Carvalho, representando a direção da empresa, destacou que a agroindústria tem sido um ponto focal dessa diretoria. “Essa gestão tem buscado, desde o início, estruturar nosso Centro de Formação via emendas parlamentares, além de procurar formas de estruturar a equipe especializada de agroindústria para atender aos produtores da melhor forma possível”, disse ele, que também colocou a empresa à disposição dos participantes. “Tenham a Emater-DF como parceira, pois a gente está à disposição de vocês”, reforçou. Com foco no nivelamento das informações mais importantes para o processamento de geleia e no estimulo à profissionalização e à qualidade desse produto, o evento reuniu 15 produtores de várias regiões do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Emater-DF Entre os temas abordados, foram repassadas questões como as boas práticas de fabricação, as características e o padrão de qualidade de uma geleia e a informações sobre a rotulagem. “A gente percebeu, em algumas ocasiões, que a qualidade das geleias precisavam melhorar, então colocamos no nosso planejamento esse nivelamento de informações sobre processamento, focando na qualidade do produto”, disse a extensionista da Equipe Especializada em Agroindústria da Emater-DF, Milena Lima de Oliveira. Os participantes ouviram sobre a importância das boas práticas de fabricação, da higiene dos alimentos, do local e do manipulador, no momento do processamento e da importância do envase correto da geleia. “Se a gente não se atentar para esses pontos, de nada adianta uma matéria-prima de qualidade, uma receita saborosa, porque a geleia vai ficar comprometida pela contaminação”, reforçou Milena. Durante o intervalo para o lanche, os participantes tiveram a oportunidade de provar diferentes geleias e foram desafiados pelo técnico da Equipe Especializada em Agroindústria Paulo Álvares a analisar pontos como a textura, sabor, aparência e consistência das geleias A produtora Marina Silva, do PAD-DF, trabalha com a produção de vinhos, mas agregou à atividade um pequeno empório de geleias e pães artesanais. No empório, oferece geleias de acerola, laranja, goiaba, amora, além da geleia de uva sirah. Para ela, o encontro foi muito interessante. “Acho importante a gente fazer a reciclagem e ver onde a gente pode melhorar, então, vim buscar mais técnica”, disse a produtora. Durante o intervalo para o lanche, os participantes tiveram a oportunidade de provar diferentes geleias e foram desafiados pelo técnico da Equipe Especializada em Agroindústria Paulo Álvares a analisar pontos como a textura, sabor, aparência e consistência das geleias. Em sua palestra, o especialista destacou as características de geleias de qualidade e qual deve ser o padrão de qualidade a ser perseguido pelos produtores. “Vamos deixar de ser meros cozinheiros que seguem receitas, para sermos de fato processadores de alimentos, transformadores e agregadores de valor”, disse Álvares. A produtora de framboesa do Paranoá, Maria Pereira, achou as informações muito importantes para a sua produção de geleias. “Sou amadora e a nossa produção ainda é pequena, mas o curso hoje foi muito interessante e vai agregar bastante na minha produção lá em casa”, disse Maria. “Para mim, foi fundamental aprender sobre a qualidade da geleia, porque a gente tem muita informação na internet, mas o que a gente viu aqui foi diferente e muito importante”, disse a produtora. Os participantes foram ainda convidados a participar da próxima turma do curso de produção de geleias do Centro de Formação da Emater-DF, prevista para o início de abril. Os produtores rurais interessados devem procurar o escritório local mais próximo de sua propriedade para fazer a inscrição, que tem vagas limitadas. *Com informações da Emater-DF
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Inscrições para o curso de verão da Escola de Música vão até domingo (14)
O curso é aberto a estudantes e profissionais de música do Distrito Federal e de qualquer região do país e do mundo | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Atenção, estudantes e musicistas do Distrito Federal: as inscrições para o Curso Internacional de Verão de Brasília (Civebra) terminam neste domingo (14), às 22h. A 45ª edição da tradicional formação da Escola de Música de Brasília (EMB) é totalmente gratuita e ocorrerá entre os dias 15 e 27. São quase 60 cursos disponíveis, dedicados a instrumentos musicais, canto erudito, canto popular, produção, arranjo e regência. As aulas serão presenciais, com transmissão pelo canal da escola no YouTube, de segunda a sábado, das 9h às 12h, das 15h às 18h e das 19h às 21h. O curso é aberto a estudantes e profissionais de música do Distrito Federal e de qualquer região do país e do mundo. Para participar, basta preencher o formulário disponibilizado no site do curso e comparecer às aulas. Até o momento, mais de quatro mil pessoas já se inscreveram. Não há limite de vagas. [Olho texto=”“Depois de 44 edições, entrando para a 45ª, vemos que o curso se tornou um sucesso e, junto com a escola, espalhou profissionais pelo mundo. Nesta edição, cerca de 80% dos professores que darão aula são ex-alunos nossos e participaram do Civebra”” assinatura=”Davson de Souza, diretor da EMB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A abertura do curso ocorre neste domingo (14) com um recital protagonizado pelo cantor André Vidal e pela pianista Marília de Alexandria, no Teatro Levino de Alcântara, na EMB. Outras apresentações culturais também serão realizadas ao longo da formação. A programação está disponível aqui. Realizado desde 1977, o Civebra nasceu para conectar os músicos brasilienses com o restante do mundo. “Depois de 44 edições, entrando para a 45ª, vemos que o curso se tornou um sucesso e, junto com a escola, espalhou profissionais pelo mundo. Nesta edição, cerca de 80% dos professores que darão aula são ex-alunos nossos e participaram do Civebra”, conta o diretor da EMB, Davson de Souza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Em 15 dias, os alunos poderão mergulhar na música e trocar informações com diferentes instrumentistas, sejam da mesma área ou não. Isso proporciona um aperfeiçoamento muito intenso”, completa. Todos os anos, o curso homenageia um artista conhecido em todo o mundo e, nesta edição, o homenageado será o compositor, pianista e maestro russo Sergei Rachmaninoff, além do arranjador, compositor, maestro e multi-instrumentista brasileiro Moacir Santos.
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Produtora de Sobradinho transforma a vida com apoio da extensão rural
Não há evolução e melhoria sem uma efetiva alteração no modo de se fazer as coisas. Nesse sentido, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), de acordo com a realidade dos produtores, trabalha soluções adequadas para o desenvolvimento das propriedades rurais e bem-estar das famílias. Luzia Rodrigues de Souza é um exemplo de como o serviço público de extensão rural pode contribuir para mudar a vida das pessoas e da comunidade. Com a orientação de técnicos da Emater, Luzia Rodrigues de Souza adquiriu uma parcela de terra e começou a produzir. “Do jeito que eu gosto para mim, faço para vender” | Foto: Divulgação/Emater Luzia chegou ao Distrito Federal em 1994, vinda do Piauí, procurando uma oportunidade de vida melhor. “Eu passei muita fome, deixava de comer para alimentar meus filhos, que são oito; o caldinho que sobrava, eu tomava”, lembra. Ela chegou a trabalhar como doméstica, mas não se sentia feliz. Após ir e voltar para a sua cidade natal algumas vezes, Luzia conseguiu uma parcela de terra no projeto de Assentamento Contagem, na região da Fercal, em Sobradinho. Desde então, passou a contar com a assistência técnica da Emater para iniciar uma atividade produtiva. Negócio bem-sucedido Assim como para muitos produtores, o desafio foi a questão financeira para realizar as melhorias necessárias, comprar insumos e materiais. Coube aos extensionistas planejar tudo com os recursos disponíveis no momento e buscar políticas públicas para impulsionar o negócio de Luzia, que à época começava a investir no campo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela iniciou os trabalhos com o plantio de mandioca, a fim de produzir farinha. “Faço com amor”, conta. “Do jeito que eu gosto para mim, faço para vender”. Depois, foi aos poucos diversificando a produção com outros alimentos, como abóbora-japonesa, quiabo, feijão, tangerina, mamão e banana. Dessa produção, Luzia entrega cerca de 400 kg ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo, que fornece alimentos a instituições dedicadas a cuidar de pessoas em situação de insegurança alimentar. Crédito rural Em 2015, por meio de projeto de crédito rural da Emater, Luzia comprou um caminhão para a entrega dos seus produtos. O veículo foi adquirido pelo Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) do Distrito Federal e custou R$ 119 mil. A produtora rural conseguiu quitar a compra, pagando a última parcela em setembro deste ano. “Esta é mais uma conquista”, comemora. “Eu não sei ler, mas sempre fui responsável com dinheiro e sempre paguei minhas dívidas”. Além do programa de governo, Luzia vende alimentos na Feira do Padre, em Sobradinho. Com o dinheiro da feira, comprou gado e passou a comercializar também alguns bezerros. “Ela é aquela agricultora em quem enxergamos potencial”, aponta a gerente da unidade da Emater em Sobradinho, Clarissa Campos. “É aquela que podemos sempre desafiar um pouco mais para melhorar, e ela sempre dá resposta. Executa as recomendações técnicas, tem consciência sobre a importância dos tratos culturais para melhorar a produção, gosta e participa das capacitações. Ela é um exemplo de como a extensão rural, aliada ao interesse do produtor, traz resultados positivos.” *Com informações da Emater
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Tecnologia e manejo adequado contribuem para a produção de morango orgânico
Nos últimos anos, a cultura do morango obteve vários avanços no Distrito Federal, principalmente em variedades e técnicas de manejo e de produção, o que tem contribuído para a produção orgânica do fruto. Em 2022, o plantio de morangos orgânicos teve uma produtividade de 30.771 kg por hectare, com 160,6 toneladas colhidas em 5.220 hectares. Atualmente, são 36 produtores. Entre eles, Manoel Santos de Souza, que tem mostrado que existe viabilidade técnica e econômica na produção orgânica, além de benefícios sociais e ecológicos. Produtor de morangos orgânicos há 15 anos na região de Brazlândia, ele conta que os benefícios não são apenas financeiros: “Além de reduzir os gastos com insumos químicos e vender a um preço melhor, trago mais qualidade de vida para mim, meus trabalhadores e minha família. O ambiente da propriedade também fica mais equilibrado”. Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF Na propriedade são produzidos mais de 40 tipos de alimentos. Para os morangos, ele destina uma área de 0,25 hectare, que comporta 12 mil pés do fruto. Por dia, durante a safra, Manoel chega a colher entre 100 a 120 caixas de morangos com a ajuda de três funcionários, todos com carteira assinada. “A colheita começa em junho e vai até o início de outubro, mas no ano passado consegui colher até janeiro com o plantio coberto”, disse Manoel. O gerente da unidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em Brazlândia, Claudinei Machado, destaca que Manoel é um bom exemplo de manejo e tecnologias bem adotadas. “Ele escolhe as variedades adequadas, adquire mudas de boa procedência, prepara a área com antecedência, faz rotação de culturas, adubação verde e planta as mudas assim que elas chegam”, diz. Manoel explica que começa a preparar o solo em novembro, fazendo a rotação de cultura. Quando termina de colher os morangos, ele planta milho, faz adubação verde e, em março, faz o plantio das mudas, que normalmente vêm do Chile, Espanha, Argentina ou de Santa Catarina. “Entre as tecnologias que utilizo estão o melaço de cana para deixar as plantas mais bonitas e inseticidas biológicos para evitar lagartas e nutrientes, como bokashi e fertirrigação. No início do plantio, uso calda bordalesa para evitar fungos. No solo, coloco o adubo de galinha, calcário, farelo de arroz e alguma outra coisa que seja necessária, dependendo da análise de solo”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade. Claudinei explica que, se o cultivo atual for convencional, a área deve passar por um processo de transição que pode durar até um ano e meio. “Com uma visita técnica, analisamos a área e orientamos o produtor em todo o processo”, explica. Veja, abaixo, algumas outras tecnologias utilizadas. ? Mulching – É a tecnologia usada para cobertura de canteiros de morangueiro com a finalidade de proteger o solo, manter a umidade, melhorar o aproveitamento de fertilizantes e qualidade do solo, reduzir a infestação de plantas daninhas e evitar o contato direto do morango com o solo, entre outros benefícios. O material mais usado hoje em dia são os filmes plásticos. ? Irrigação por gotejamento – O sistema de irrigação por gotejamento caracteriza-se pela aplicação de água em pequena quantidade e alta frequência na região radicular da planta. Essa tecnologia tem apresentado vantagens em comparação com o sistema de aspersão, pois não aplica água sobre toda a área irrigada. Além disso, a irrigação por gotejamento tem potencial para atingir elevada uniformidade, possibilitando a aplicação de adubos via água de irrigação (fertirrigação). *Com informações da Emater-DF
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III Simpósio Distrital da Aquicultura está com inscrições abertas
Nos dias 21 e 22 de junho, a Secretaria da Agricultura do Distrito Federal realizará o III Simpósio Distrital da Aquicultura, que trará como tema principal o associativismo e o cooperativismo na cadeia da aquicultura do DF. Arte: Ascom/Seagri-DF Com grandes inovações, esta edição do simpósio trará o I Workshop Distrital de Cooperativismo na Aquicultura como um de seus painéis, no qual as associações e cooperativas de aquicultores do Brasil apresentarão suas experiências e resultados, além da participação de entidades especialistas na organização social de produtores rurais. “Vamos integrar produtores e instituições públicas e privadas, construindo um espaço de discussões participativas, de reflexão e de avanços no fomento da organização social da cadeia de aquicultura do DF”, afirmou a diretora de Políticas para o Desenvolvimento Rural da Seagri-DF, Claudia Gomes. [Olho texto=”“Organizamos palestras para apresentar as tendências e tecnologias empregadas na produção de pescado, informando e preparando o aquicultor do DF para os desafios dessa atividade produtiva”” assinatura=”Claudia Gomes, diretora de Políticas para o Desenvolvimento Rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos temas de associativismo e cooperativismo, o simpósio apresentará outros assuntos relevantes para os produtores, como sanidade, produção e políticas públicas distritais voltadas para esse setor produtivo. “Organizamos palestras para apresentar as tendências e tecnologias empregadas na produção de pescado, informando e preparando o aquicultor do DF para os desafios dessa atividade produtiva”, detalhou Claudia Gomes. Outra novidade do evento será a Feira de Negócios para o Aquicultor, na qual empresas e entidades apresentarão produtos da área de sanidade, equipamentos, oferta de crédito e apoio ao cooperativismo. A feira ocorrerá simultaneamente ao simpósio, na própria CNA. “A feira permitirá que o produtor tenha num mesmo espaço conhecimento e acesso a produtos e serviços que muitas vezes não consegue buscar, pela falta de tempo decorrente da lida diária na propriedade rural”, explicou o gerente de Tecnologia Agropecuária da Seagri-DF, Ângelo Costa. Ciclo de palestras O III Simpósio Distrital da Aquicultura contará com entidades e empresas distritais e nacionais, trazendo palestrantes de referência nacional na área de sanidade e de tecnologias da atividade de aquicultura. Com a realização no auditório da CNA, este ano o número de participantes será ampliado para 120, sendo aberto agora também para o público acadêmico, mas com vagas limitadas. Será oferecida toda a estrutura para acomodar o produtor durante os dois dias, inclusive com alimentação. “Contamos sempre com palestrantes de renome nacional e com órgãos federais que atuam na aquicultura no Brasil, agregando muito conhecimento ao produtor rural”, complementou a diretora da Seagri-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O evento, que acontecerá no auditório da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), contará com a correalização de CNA, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), Banco de Brasília (BRB) e Universidade de Brasília (UnB). O simpósio terá ainda a parceria da Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Ministério da Pesca e Aquicultura e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Confira aqui a programação completa do III Simpósio Distrital da Aquicultura. Inscrições – Link de inscrição para estudantes (limite de 30 vagas) *Obs: Poderão se inscrever estudantes a partir do 5° semestre, dos seguintes cursos: medicina veterinária, biologia, agronomia, zootecnia, engenharia de pesca, engenharia de aquicultura, gestão do agronegócio, agronegócio, técnico em agropecuária. – Acesse aqui o link de inscrição para produtores rurais e técnicos. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Centro de Dança é destaque entre equipamentos do DF
Neste sábado (29), comemora-se o Dia Internacional da Dança. No Distrito Federal, o Centro de Dança (CD), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), festejou antecipadamente, junto com os eventos que marcaram o aniversário de Brasília, começando na sexta-feira passada (21). Foram 13 horas de atividades, com 21 oficinas e cinco apresentações, tudo gratuito. A professora Ana Carolina Mendes (centro) ressalta que, além de oferecer cursos e oficinas ao público em geral, o Centro de Dança tem papel fundamental na produção, difusão e socialização da arte em Brasília | Foto: Divulgação/Secec-DF O CD demonstrou que as cinco salas do espaço, com 765 metros quadrados, ajudam a colocar a capital federal entre os polos mais importantes da arte. “As pautas [pedidos de utilização] do primeiro semestre de 2023 estão quase esgotadas. Até o momento, há 243 horas semanais de atividades de formação, com diferentes estéticas, modalidades e públicos”, afiança o gerente do equipamento, Júnior Ribeiro. [Olho texto=”“Os números mostram que o Centro de Dança é diverso e não há predominância de uma única linguagem. A cada dia, notamos mais possibilidades estéticas que respondem a demandas da população”” assinatura=”Júnior Ribeiro, gerente do Centro de Dança” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Centro de Dança tem papel fundamental na produção, difusão e socialização da dança em Brasília. Tem dado oportunidade para que diversos profissionais possam desenvolver os trabalhos de pesquisa e produção artística, além de oferecer cursos e oficinas ao público em geral”, detalha a professora do curso de Licenciatura em Dança do Instituto Federal de Brasília (IFB) Ana Carolina Mendes. Ribeiro reuniu dados para comprovar a força do espaço. Ele convidou os 447 frequentadores do equipamento, divididos em quase 30 cursos em três turnos, a responder um questionário sobre uso do local. Autodeclarados pretos e pardos formam a maioria do público (52,5%), com pessoas brancas (43,3%) em seguida. Público Adultos (82,2%) e mulheres (67,6%) formam o grosso de usuários, cuja residência é majoritariamente no Plano Piloto (24%), ainda que pessoas de 23 regiões administrativas frequentem o local, com destaque para, pela ordem decrescente, Ceilândia (9%), Planaltina (8%) e, empatados (7%), Sobradinho e Samambaia. Balé, dança afro-brasileira, jazz, danças urbanas e do ventre são as modalidades que mais atraem o público. Capoeira e a dança e arte marcial kinomichi, entre outras, também têm boa demanda. O cadeirante Mateus Moreira (esquerda), que participou de uma aula experimental no CD, ficou feliz: “adoro dançar, faz bem para a autoestima, para o bem-estar” “Os números mostram que o Centro de Dança é diverso e não há predominância de uma única linguagem. A cada dia, notamos mais possibilidades estéticas que respondem a demandas da população”, sintetiza Ribeiro. Criador do Festival de Teatro Brasileiro e do Movimento Internacional de Dança, Sergio Bacelar endossa a avaliação: “o centro se destaca pela diversidade e abrangência. Temos grupos e pessoas dançando diferentes estilos, de todas as RAs”. Mercado de trabalho A licenciatura em Dança no IFB foi criada em 2010 e forma cerca de 30 profissionais por ano. Destina-se à preparação de professores para atuar na educação básica, tanto na rede pública quanto na privada. Mendes, licenciada em arte pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre e doutora em Arte pela Universidade de Brasília (UnB), lembra que, desde 2016, a lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) tornou obrigatório o ensino de dança nas escolas. “De lá para cá, o mercado de trabalho para o professor de dança em Brasília está em expansão. Os últimos concursos para profissionais temporários da Secretaria de Educação abriram vagas específicas para essa especialidade”, explica Mendes. “Para além dos postos de trabalho na área pública, as escolas particulares e academias também representam espaços para inserção deste profissional”, incentiva a docente. “Os profissionais da Dança do DF têm tido, cada vez mais, oportunidades de profissionalização e troca com coreógrafos brasileiros e estrangeiros. Essas vivências continuadas vêm aprofundando as pesquisas, qualificando as criações e ampliando os diálogos nacionais e internacionais. O Centro de Dança participa disso”, testemunha Sergio Bacelar. Inclusão [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro de Dança também promove inclusão. O coreógrafo Wesley Messias trabalha há 25 anos com o projeto “Tribo Cadeirantes”, que promove a participação dos bailarinos cadeirantes em projetos culturais, eventos corporativos, shows e videoclipes, possibilitando a inserção profissional de Pessoas com Deficiência (PCDs) no mercado artístico. Ele também utiliza o espaço da Secec para esse trabalho. “A dança é para todos, e seu poder da transformação vai além dos aspectos físicos e emocionais. É ferramenta no processo de superação e autoaceitação para que as pessoas se mantenham motivadas a lutar por seus objetivos e sonhos”, acredita o coreógrafo, que tem formação prática adquirida em viagens a vários países. Cadeirante, o jovem modelo e atleta Mateus Moreira participou de uma aula experimental no Centro de Dança no dia seguinte ao aniversário de Brasília (22). “Fiquei feliz, adoro dançar, faz bem para a autoestima, para o bem-estar”, disse. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Uma Brasília com vocação para pomar
Para além da tradicional Festa do Morango, a capital federal é uma região favorável ao plantio de várias outras frutas. E quem mais sai ganhando com esse cenário, além do produtor familiar, são os brasilienses, que podem consumir frutas frescas, produzidas no DF ou no Entorno. Somente em 2022, foram mais de 25 mil toneladas divididas entre goiaba, limão, morango e banana. Tainá Zanetti, gastrônoma: “As frutas produzidas pertinho do consumidor final têm aspectos sensoriais muito mais vivos e intensos do que uma fruta que passou por uma longa distância até chegar à mesa de casa” | Foto: Acervo pessoal [Olho texto=”No Distrito Federal, nós nunca vamos conseguir competir em quantidade com os outros centros produtores de fruta, mas, em questão de qualidade, somos imbatíveis entre as unidades da Federação” ” assinatura=”Felipe Camargo, extensionista da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o coordenador do programa de fruticultura da Emater, Felipe Camargo, o clima do DF é bom para o cultivo diversificado. “Nós temos duas estações bem típicas, e isso contribui bastante no amadurecimento das frutas”, afirma. “Fazendo a irrigação adequada, é possível produzir qualquer fruta em qualquer período do ano”. Feiras Outro benefício de ter a produção de frutas próxima ao local onde a safra é comercializada é o fato de o consumidor final ter a chance de se conectar com o produtor rural. São mais de 40 feiras distribuídas pelo DF que permitem aos brasilienses uma experiência única de consumir frutas produzidas a poucos quilômetros de distância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As frutas produzidas pertinho do consumidor final têm aspectos sensoriais muito mais vivos e intensos do que uma fruta que passou por uma longa distância até chegar à mesa de casa”, avalia a gastrônoma Tainá Zanetti, professora do curso de turismo da UnB. “Elas têm mais sabor e, na maioria das vezes, são livres de agrotóxicos. Isso também permite que o brasiliense aumente o seu repertório alimentar.” As frutas produzidas dentro do DF ou no Entorno percorrem aproximadamente 50 quilômetros até chegar ao consumidor final. Já aquelas produzidas em outros polos, como Vale São Francisco, em Pernambuco e Bahia, levam um caminho de até 2,5 mil km para chegar ao DF. “No Distrito Federal, nós nunca vamos conseguir competir em quantidade de produção com os outros centros produtores de fruta, mas, em questão de qualidade, somos imbatíveis entre as unidades da Federação”, defende Felipe Camargo. Solo fértil O produtor rural Wellington Rodrigues trabalha com o plantio de bananas desde 2017. “Conseguimos mais ou menos 80 caixas cheias de bananas por mês, que vendemos por cerca de R$ 80”, conta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Wellington Rodrigues, 46, é produtor desde 1994. Em uma propriedade rural em Planaltina (GO), sua família se sustenta com a produção, especialmente de banana-prata. Toda semana há colheita para que a fruta chegue no ponto perfeito às casas dos brasilienses. Eles comercializam os frutos nas feiras do Produtor da Fercal e do Padre, em Sobradinho. A família fez o plantio das bananeiras em 2017 e semanalmente colhe de 15 a 20 cachos – cada um com cerca de 20 kg.: “A gente colhe bananas toda quarta-feira para, aos domingos, poder vender nas feiras. Conseguimos mais ou menos 80 caixas cheias de bananas por mês, que vendemos por cerca de R$ 80”, conta ele. A propriedade de Wellington tem o solo ideal para o plantio não só de banana, mas também de mandioca, abóbora e quiabo. “Quando eu preciso, peço ajuda para o pessoal da Emater e eles vêm aqui fazer estudos do solo para ver qual tipo de nutriente está faltando para deixar nossa plantação cada vez melhor”, explica. Faça em casa Depois de adquirir sua fruta diretamente com o produtor familiar, que tal fazer uma receita especial de panqueca de banana com jatobá? Veja, abaixo, o passo a passo. Ingredientes ? 2 bananas maduras ? 1 pitada de sal ? 2 colheres de chá de fermento ? ½ xícara de farinha de jatobá ? ½ xícara de açúcar ? ½ xícara de leite ? 1 colher de sopa de óleo ? 1 ovo ? manteiga para untar a frigideira. Modo de preparo ?Misture os ingredientes secos ? Coloque os ingredientes molhados e misture ? Coloque a manteiga na frigideira, espere esquentar e acrescente o líquido da panqueca ? Espere formar bolinhas na panqueca. Pronto para servir.
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Cresce em 25% a quantidade de produtores de pescado no DF
Tradicional elemento utilizado nas degustações durante a Semana Santa em substituição à carne vermelha, o peixe está em alta nesta temporada – que sinaliza um bom momento para os piscicultores. E o Distrito Federal tem registrado um aumento significativo na quantidade de produtores do pescado: de 623, em 2021, o total aferido em 2022 foi de 782 piscicultores – 25% de crescimento –, segundo dados do relatório de atividades agropecuárias da Emater. O coordenador de aquicultura da Emater, Adalmyr Borges, com os produtores Cleide Caldas e Sérgio Martins: “A grande vantagem do produtor local é o acesso a um ambiente comercial diferenciado” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os números demonstram que o incentivo para o fortalecimento da cadeia produtiva pelo Governo do Distrito Federal tem impulsionado o mercado local. Os programas da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e da Emater oferecem subsídios desde a aquisição dos alevinos, passando pela capacitação e a assistência técnica aos criadores. “O Alevinar é um programa que fomenta uma atividade que tem grande potencial na região, uma vez que a população do Distrito Federal tem um consumo mais elevado de pescados”, sinaliza o secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno. “Isso é uma oportunidade para o produtor rural do DF, contribuindo para que ele tenha cada vez mais ganhos expressivos com a piscicultura e também para a diversificação da atividade agropecuária local.” afirma. Atividade promissora A piscicultura atraiu a produtora Cleide de Sousa Caldas. Investindo nessa atividade há um ano, ela e seu marido, Sérgio Martins, produzem atualmente uma média de quatro toneladas nos tanques construídos na chácara da família, no Núcleo Rural do Cariru, região do Paranoá. “Já tinha um certo interesse na atividade, e um produtor me sensibilizou para o cultivo”, conta ela . “Decidimos melhorar os tanques e, com a ajuda dos técnicos da Emater, hoje produzo e comercializo meus peixes aqui na região.” Quando optou por esse trabalho, Cleide lembra que o primeiro caminho foi procurar ajuda da empresa de assistência. “Fiz vários cursos, participei dos encontros de produtores e estou aprendendo ainda”, relata. “Quando tenho problemas aqui, por exemplo, com a água, o pessoal do governo vem me ajudar. O apoio que tive e tenho é essencial”. Coordenador de Aquicultura da Emater, Adalmyr Borges explica que a maioria do cultivo do pescado no DF se dá em pequenas propriedades rurais, sendo a comercialização feita de maneira direta para os consumidores. [Numeralha titulo_grande=”1.880 toneladas ” texto=”Total de pescado produzido no DF em 2022 ” esquerda_direita_centro=”direita”] “A grande vantagem do produtor local é o acesso a um ambiente comercial diferenciado”, pontua o gestor. “Os peixes cultivados aqui chegam para o consumidor com um frescor maior, então os piscicultores acabam produzindo os alevinos em pequenos espaços, com menos água, porém garantindo a eles um melhor ganho com essa venda direta. Ganham o produtor e o consumidor, com um peixe de qualidade. Além disso, [a piscicultura] impulsiona a economia local.” Aumento da produção Em 2020, o DF produziu 1.768 toneladas de pescado; em 2021, 1.816, e, em 2022, 1.880. Para incentivar a criação de peixes e capacitar produtores rurais, a Emater e a Seagri promovem com frequência cursos voltados para esse público. Técnicas de construção de viveiros, análise de transparência, temperatura e acidez da água, bem como métodos de manejo de peixes, são alguns dos ensinamentos compartilhados nesses eventos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os produtores que tenham interesse em investir ou participar dos cursos de qualificação em piscicultura podem procurar um dos 15 escritores da Emater espalhados pelo DF ou procurar a Seagri pelo e-mail getec@seagri.df.gov.br.
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Indígenas conhecem práticas agroecológicas no Instituto Horta Girassol
Por meio de uma articulação entre a Emater-DF e as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Agricultura (Seagri), um grupo de indígenas das comunidades Guajajara e Kariri-Xocó, ambas do Setor Noroeste, conheceu o Instituto Horta Girassol, em São Sebastião, que é considerada maior horta urbana do DF. A ação ocorreu visando o intercâmbio de conhecimento envolvendo o cultivo agroecológico e sua produção, com objetivo de mostrar ao grupo práticas que podem ser aplicadas em suas comunidades. Existem hoje no Distrito Federal, segundo dados do Creas Diversidade, mais de 10 mil indígenas de 37 etnias. Considerada a maior horta urbana do DF, o Girassol recebeu o grupo de indígenas das comunidades Guajajara e Kariri-Xocó para um intercâmbio de conhecimentos envolvendo o cultivo agroecológico | Foto: Divulgação/Emater-DF A coordenadora do Instituto Horta Girassol, Hosana Alves do Nascimento, liderou a visita guiada ao espaço na quarta-feira (15) e contou aos indígenas o caminho percorrido com erros e acertos desde a criação da horta urbana, em 2005. Durante esse período, a produtora familiar tem recebido a assistência técnica da Emater-DF tanto em relação aos cultivos, como para a documentação e acesso ao crédito rural. “Essa troca de conhecimento, de vivências nos cuidados com a terra é muito rica, pois não foi fácil chegar até aqui. Foi e é preciso muita força de vontade. Tive que buscar conhecimento junto à Emater-DF e em várias capacitações e cursos que já realizei para adquirir o aprendizado que garante os resultados que temos hoje”, avaliou Hozana. [Olho texto=”“Nosso objetivo é mostrar aos indígenas outras possibilidades de cultivo e de práticas agroecológicas. Apesar deles serem historicamente os guardiões da terra, sempre há espaço para novos aprendizados que podem garantir mais produtividade e renda”” assinatura=”Iran Dias, extensionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os extensionistas da Emater-DF Lídia Ferreira Jardim e Iran Dourado Dias acompanharam a visita e falaram ao grupo sobre o cultivo agroecológico de hortaliças e frutíferas, como o consórcio e rotação de culturas, uso de cobertura morta, adubação orgânica e controle alternativo de pragas. “Nosso objetivo é mostrar aos indígenas outras possibilidades de cultivo e de práticas agroecológicas. Apesar deles serem historicamente os guardiões da terra, sempre há espaço para novos aprendizados que podem garantir mais produtividade e renda”, disse Iran Dias. O pajé da comunidade Kariri-Xocó, Ururaí de Krodí Selé, disse que levará para a sua comunidade algumas práticas adotadas pela Horta Girassol, como o uso de cobertura morta e a rotação de cultura. “Foi muito importante para nós conhecer um jeito novo de cuidar da terra e da produção. Lá, limpamos a terra. Então, saber que pode cortar o mato e deixar na terra que vai dar mais nutriente pro solo é o jeito de fazer a integração das plantações, plantando várias espécies juntas, como uma bananeira com a mandioca e o quiabo. Já plantamos tudo isso, mas de um jeito diferente. Aprendemos como vocês plantam e ensinamos como plantamos. Nessa integração, todos nós vamos crescendo”, falou o pajé. Segurança Alimentar e Nutricional Em parceria, Sedes, Seagri e Emater-DF estão trabalhando na construção do Projeto para a Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional das Comunidades Indígenas do Distrito Federal. Para a assistente social do Creas da Diversidade Sexual, Religiosa e Racial da Sedes, Mirella Martins Oliveira, permitir que os indígenas experimentem uma troca de experiências é importante para a existência deles e fortalece a segurança alimentar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos criando possibilidades de existência e de criação de atividades agrícolas que promovem a segurança alimentar e nutricional, além da geração de renda. No entanto, é preciso que cada ator saiba qual é o papel de cada um e essa troca só gera frutos com o trabalho e persistência de todos”, afirmou Mirella, que acompanhou a atividade. Além de comunidades indígenas, os povos de terreiro, que são remanescentes de quilombos e têm o modo de vida baseado na ancestralidade, serão inseridos no Projeto para a Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional e nas ações que promovam o intercâmbio de conhecimento e experiência com o cultivo agroecológico. *Com informações da Emater-DF
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Produção de goiaba no DF cresce 8,6% em 2022 e chega a 7.687 toneladas
A goiaba é atualmente a fruta mais produzida no Distrito Federal. Entre 2021 e 2022, houve um aumento de 25,65% na área plantada e de 8,6% na produção da fruta. De acordo com o Relatório de Informações Agropecuárias da Emater, entre todas as outras frutas cultivadas na capital, a goiaba ocupa a maior área, com 353,72 hectares, onde foram produzidas 7.687 toneladas em 2022. O casal de produtores Edson e Vanusca Correa atua há quase 30 anos em Brazlândia: em 3 hectares, só no ano passado, foram colhidas 1.500 caixas de goiaba da espécie tailandesa | Foto: Arquivo pessoal As cultivares produzidas são a paluma, a tailandesa, a cortibel e a pedro sato. A paluma é mais utilizada em doces e geleias por ter a casca fina e mais polpa. Todas elas são indicadas para consumo in natura. Em todo o Distrito Federal, 149 produtores atendidos pela Emater produzem a fruta. Brazlândia e Alexandre Gusmão são as regiões que lideram o ranking de produção, com 98,06%, e de área plantada, 97,14%. Não é à toa que a Feira da Goiaba é realizada anualmente na região – este ano, o evento ocupará este fim de semana (desta sexta ao domingo) e o próximo (dias 10, 11 e 12), na Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag). Clima favorável As estações climáticas bem-definidas e a altitude colocam o Distrito Federal em uma condição favorável à produção de frutíferas. “O aumento da produção de goiaba no DF, além desses fatores climáticos e da disposição dos produtores para o cultivo, também é fruto do trabalho de assistência técnica e extensão rural realizado pela Emater junto aos produtores”, pontua o presidente da Emater, Cleison Duval. “Nosso trabalho visa qualificar, aumentar a produção otimizando os custos e a realização de um manejo ambientalmente sustentável, gerar emprego, renda e desenvolvimento local”. Em Brazlândia, Vanusca Marques de Andrade Correa e seu marido, Edson Pinto Correa, cultivam goiaba há mais de 27 anos, com apoio da Emater. Atualmente, eles possuem 3 hectares de área plantada, que produziu, em 2022, 1.500 caixas de goiaba tailandesa. “A vantagem de produzir goiaba é que o tempo de produção é longo, vai de abril até agosto”, aponta Vanusca. “Nos últimos três anos houve um aumento da demanda, e tem sido um bom negócio. Vendemos nossa produção na Feira do Produtor de Ceilândia e, no ano passado, começamos e enviar para Anápolis.” O cultivo O extensionista da Emater Claudinei Machado Vieira afirma que uma das vantagens de investir na produção de goiaba é que a utilização da poda escalonada em talhões induz os pés a produzirem quase o ano todo, gerando renda ao produtor por um longo período. Outra vantagem é o emprego de pouca mão de obra pela facilidade do manejo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Basta procurar o nosso escritório em Brazlândia, que prestamos toda a assistência possível”, indica. “Além disso, orientamos ainda sobre o espaçamento entre as mudas, adubação, sistema de poda. Enfim, em todo o manejo a Emater está junto do produtor para que ele tenha a melhor produção com qualidade.” O produtor rural Márcio Toshio Yamagata, relata que a safra de goiaba em 2022 foi bastante rentável. Na propriedade de 12 hectares, ele cultiva abacate e goiaba tailandesa, própria para consumo de mesa. “Aprendi a cultivar goiaba com meu pai, Yukio Yamagata, já falecido”, conta. “Na última safra, tivemos uma colheita de seis caixas por pé, totalizando 12 mil caixas. O preço foi muito promissor, e nossa produção vai quase toda para o Ceasa”. *Com informações da Emater
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Operação Favo de Mel apreende 500 kg do produto adulterado
Brasília, 26 de julho de 2022 – Nesta terça-feira (26), a Secretaria da Agricultura (Seagri-DF) realizou uma ação conjunta com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) para averiguação de uma denúncia anônima, recebida por meio da Ouvidoria pela Seagri-DF, de produção, envasamento e comercialização clandestina de mel. Ação no Sol Nascente apreendeu três mil garrafas que seriam utilizadas para o envase irregular de mel | Fotos: Divulgação / Seagri A denominada Operação Favo de Mel resultou na apreensão de meia tonelada de mel em condições impróprias para consumo e três mil garrafas vazias, que seriam utilizadas para envase do produto. A ação fiscal ocorreu em um estabelecimento localizado no Sol Nascente, que não possui registro sanitário para o processamento de mel. A Seagri-DF participou da operação por meio da equipe da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova). No local, foram constatadas condições estruturais e de higiene precárias, completamente inadequadas para a produção e o envase de mel. “Verificamos a presença de esgoto aberto, animais domésticos e fezes de animais, estrutura física em péssimas condições, além de materiais de construção e muito entulho e lixo. O estabelecimento não possui registro e não atende aos requisitos sanitários mínimos de processamento de alimentos”, afirmou Marco Antônio Martins, diretor da Dipova. [Olho texto=”“Fica o alerta à população para que adquira e consuma apenas mel com registro sanitário, ou seja, com a presença do selo de inspeção no rótulo do produto”, destacou ” assinatura=”Marco Antônio Martins, diretor da Dipova” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda durante a operação, foram encontrados rótulos falsificados, com indicação de CNPJ inexistente, além de indícios de que o produto anunciado como mel de abelha puro tinha adição de água e açúcar, adulterando sua composição original. “Constatamos no local cerca de 20 quilos de açúcar cristal, além de fogão e tachos, que são usualmente utilizados para misturar o açúcar ao mel”, esclareceu o diretor da Dipova. Uma amostra do produto foi enviada ao Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) para análises laboratoriais, a fim de averiguar a suspeita de adulteração. “Os laudos confirmaram a presença de açúcar e água no produto, confirmando a adulteração do mel”, afirmou Marco Antônio Martins. Durante a operação, a Polícia Civil realizou a prisão em flagrante de um homem de 48 anos pela prática do crime de falsificação de alimentos. Além de responder na esfera criminal, o infrator foi autuado pela Secretaria da Agricultura do DF e responderá a processo administrativo pela produção, envase e comercialização irregulares de mel. “Fica o alerta à população para que adquira e consuma apenas mel com registro sanitário, ou seja, com a presença do selo de inspeção no rótulo do produto”, destacou Marco Antônio Martins. “Um produto processado em condições insalubres, como as verificadas nessa operação, pode representar sérios riscos à saúde das pessoas”, complementou o diretor da Dipova. Local apresentava condições estruturais e de higiene precárias, completamente inadequadas para a produção e o envase de mel A operação, fruto de denúncia de um cidadão por meio da Ouvidoria, demonstra a importância da participação social na atuação do Estado. “Os órgãos de fiscalização não conseguem estar presentes em todos os lugares. Mas, quando a população conhece o nosso trabalho e sabe a quem recorrer, ela nos ajuda a coibir a produção de alimentos impróprios para consumo, ajudando a garantir que o consumidor tenha acesso a alimentos seguros e de qualidade”, concluiu a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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DF inova com a produção de frutas como maçã e pera
Conhecido pela alta produção de goiaba, banana, limão e uva – considerada “a bola da vez” –, o Distrito Federal incluiu nesse rol, por enquanto de forma experimental, a maçã e a pera. Com ajuda da Secretaria de Agricultura (Seagri) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), produtores locais seguem em busca de aumentar a opção de frutas em solo candango, na medida em que observam a maior procura da população. Maçãs estão no rol das frutas cuja produção ganha incentivo no DF | Fotos: Divulgação/Emater [Olho texto=”Integrando o segmento de culturas novas e originárias de regiões de clima temperado, frutas como pera e maçã exigem cuidados especiais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguimos ajudar com uma maior variedade de produtos, baseados em três pilares: clima propenso, terreno fértil e tecnologia”, explica o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes. “Essa última tem uma grande ajuda da Emater e de algumas universidades. Eles fazem estudos ininterruptos a respeito disso para que o DF aumente cada vez mais o seu leque de produção.” Coordenador de Fruticultura da Emater, Felipe Camargo explica a inovação: “São culturas novas na região. Elas têm características de regiões com o clima temperado, então é preciso uma combinação muito bem-feita. É necessário escolher variedades menos exigentes em horas de frio, que já foram desenvolvidas por instituições de pesquisa. Temos áreas experimentais dentro da feira AgroBrasília, um produtor do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal [PAD-DF] e outro fica na Chapadinha, em Sobradinho.” Luciano Mendes lembra que existe uma demanda de produtores ou pessoas que pretendem trabalhar com fruticultura. “Tem um projeto para produção de acerola no Gama e de abacate-avocado sem um lugar específico ainda, pois são produtos de alto consumo aqui, e com estudo podemos ajudar [os produtores], em conjunto com a Emater e outros órgãos”, afirma. Produção de uva já avançou bastante na região Potencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos grandes produtores de uva do DF, o presidente da Feira AgroBrasília, Ronaldo Triacca, reforça: “O DF tem um potencial muito grande para a fruticultura. É uma opção válida principalmente para as pequenas propriedades, pois otimiza bastante a área. Em um espaço pequeno, agrega um grande valor”. Para incentivar essa produção, o trabalho é intenso. “Existem essas frutas de clima temperado, como maçã, pera, entre outras, porém é preciso um trabalho mais de perto, como o que a Emater e a Secretaria de Agricultura que já vêm fazendo”, explica Ronaldo. “Mas precisa de uma otimização, pois não é só a produção, é uma cadeia como um todo. Então, tem a parte da comercialização, que ainda tem um gargalo. É preciso uma empresa com um packing hall — que é um local onde é possível armazenar, selecionar, limpar, classificar e embalar produtos agrícolas, mantendo boa qualidade e apresentação ao consumidor”. Técnicas para a produção de mais frutas no DF, ele aponta, serão mostradas em breve na AgroBrasília. “Teremos um evento importante voltado para a vitivinicultura, que é a produção de uvas e vinhos; um seminário com nomes renomados nacionalmente e teremos uma área experimental com diversos tipos de frutas, como uvas de mesa, uvas viníferas, pera, maçã, caqui e manga, entre outras”, antecipa.
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Jardim de mel, uma alternativa econômica e ambiental
Em 1991, o casal de produtores rurais Evandro Schappo e Diana Schappo comprou uma chácara de 5 mil m² no Núcleo Rural Córrego do Palha (Região Administrativa do Lago Norte). Dez anos depois, eles começaram a investir na produção de mel. Hoje, várias colmeias de abelhas de variadas espécies — uruçu-amarela, mandaguari, mandaçaia e jataí, entre outras, todas sem ferrão — habitam o rico minibioma da propriedade, que recebe assistência técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). Na última semana, o chefe de cozinha Vinícius Rossignoli esteve na chácara para conhecer o sistema e preparar uma receita com pólen de abelha. Evandro Schappo: “Eu mesmo plantei essa agrofloresta aqui” | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“Qualquer produtor rural pode manter colmeias na propriedade, independentemente de qual seja sua produção” ” assinatura=”Carlos Morais, coordenador de Floricultura da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Evandro conta que, quando adquiriu o local, havia apenas pasto, apesar de o terreno ser acidentado. O núcleo rural fica em uma área conhecida com Serrinha do Paranoá, separada do lago pelo Setor de Mansões do Lago Norte. “Eu mesmo plantei essa agrofloresta aqui”, relata o produtor, mostrando com orgulho as imensas árvores, plantas e flores que dominam mais da metade do terreno. As colmeias ficam espalhadas por todo o lote, tanto perto de casa quanto na minifloresta. As espécies são tão diversas que uma pessoa leiga pode confundir a abelha com um mosquitinho comum. “São abelhas que não fazem mal nenhum, pelo contrário: além de polinizar as plantas ao redor, produzem mel, própolis, pólen e outros produtos”, explica Evandro. Só no cerrado, existem mais de 30 espécies de abelhas sem ferrão. A chácara do casal é utilizada também como espaço para eventos. “Com a pandemia, porém, tivemos que fechar, daí nossa fonte de renda veio da venda de mel e da produção de caixas de colmeia”, revela Diana. “A demanda é muito alta, tem muita gente querendo criar abelhas no Distrito Federal, tanto na área rural quanto na zona urbana.” De acordo com o coordenador de Floricultura da Emater, Carlos Morais, a criação de abelhas tem vantagens econômicas e ambientais. “Qualquer produtor rural pode manter colmeias na propriedade, independentemente de qual seja sua produção”, detalha. “Elas polinizam as plantas, e ainda há a possibilidade de elevar a renda extraindo mel e outros produtos”. Gastronomia Por meio de uma parceria com a Emater, o chefe de cozinha Vinícius Rossignoli esteve na propriedade. Conhecido por seu trabalho de valorização dos alimentos do cerrado, Rossignoli elaborou um creme composto de inhame, queijo cottage e pólen, iguaria que vai bem com pães e torradas. “Procuro produtores que tenham responsabilidade ambiental”, diz o chefe de cozinha. “Os alimentos da nossa região são muito variados e extremamente saborosos. Desde que comecei essa experiência, já utilizei mais de 570 sabores do cerrado.” Seu principal objetivo, conta Rossignoli, é valorizar a culinária local e, ao mesmo tempo, trabalhar com conservação ambiental. “Precisamos estar atentos, pois grande parte do cerrado já foi destruído. Com isso, estamos acabando com nossa cultura secular. Cada ingrediente novo que encontro, é uma nova história que posso contar”, conclui. *Com informações da Emater
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Alho orgânico direto do DF para o mercado de São Paulo
[Olho texto=”Tendência de aumento na procura por produtos orgânicos estimula a produção local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em uma área de quatro hectares no Núcleo Rural Saia Velha, em Santa Maria, o casal de agrônomos Renan Pinheiro, 30, e Katiana Brandt, 32, plantam alho orgânico. O produto tem o selo da Opac Cerrado, certificadora participativa de orgânicos autorizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mais de 90% do que é colhido na propriedade vai para São Paulo, o principal mercado consumidor de orgânicos do país. O restante é vendido em Brasília para empresas, feirantes que trabalham com delivery e pessoas que procuram a chácara. Renan e Katiana ampliaram a área de plantio e investem no potencial da região | Foto: Divulgação/Emater-DF A ideia de produzir alho surgiu de uma conversa com o pai de Katiana, técnico agrícola com experiência de mais de 40 anos nesse tipo de cultura. Já a decisão de fazer isso pelo sistema orgânico teve relação com o mercado e o manejo. “A propriedade era pequena, então precisávamos de algo que tivesse maior valor agregado”, conta Renan. “Há uma tendência do consumidor em buscar mais orgânicos. Pensamos em hortaliças, mas o manejo é mais trabalhoso e elas são muito perecíveis. Aí acabamos chegando no alho.” Assistência técnica A Emater-DF auxiliou o casal com a adubação, na implantação do sistema de irrigação por gotejamento – já que não há rios nas proximidades – e com crédito para a ampliação da lavoura. O gerente do escritório da empresa no Gama, Kleiton Rodrigues, lembra que o negócio da família de Renan e Katiana deu tão certo que chamou a atenção de outros moradores da região. “Muitas pessoas chegaram a nos procurar para plantar alho também, convencional e orgânico, mas veio a pandemia e os insumos ficaram muito caros”, conta. “A semente, por exemplo, vem do Sul. Aí acabaram desistindo. Mas existe um potencial na região que pode ser explorado.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O início Renan e Katiana iniciaram a plantação no ano passado, logo depois de chegarem a Brasília. Formados em engenharia agronômica pela UnB, eles haviam se mudado para Minas Gerais, onde Renan tinha uma fazenda de criação de gado. Retornaram para a capital federal porque queriam ficar mais perto da família e trabalhar com outra coisa. Compraram uma chácara, à qual deram o nome de Santa Helena, chamaram os pais de Katiana e começaram o novo projeto. Na propriedade, trabalham Renan, Katiana, os pais dela, um ajudante fixo, o caseiro e, em tempos de colheita, alguns contratados sazonais. A primeira safra, colhida em setembro de 2020, tinha um hectare. Este ano, a família arrendou mais três hectares e ampliou a área plantada. Para fazer rotação de cultura, eles também cultivam abóbora japonesa. *Com informações da Emater-DF
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Cresce 180% número de produtores da avicultura
[Olho texto=”DF tem 91 criadores de aves de corte e 174 de aves de postura” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o aumento nos preços da carne, os ovos tornaram-se aliados no combate à fome. No Distrito Federal, em 2020, foram produzidas 26,5 milhões de dúzias de ovos. Já em nível nacional, a produção brasileira de ovos, nesse mesmo período, foi de 53,5 bilhões de unidades, com o consumo recorde de 251 ovos per capita ao ano, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal. Juntamente com a criação voltada para corte, a avicultura representa 78% do Valor Bruto da Produção Pecuária do DF e gera 5 mil empregos diretos. Hoje, são 91 criadores de aves de corte e 174 de postura, o que representa um aumento de 180% entre 2015 e 2020 no número de produtores com sistema semi-intensivo. Criação de galinhas tem crescido nos sistemas semi-intensivos de produção | Foto: Divulgação/Emater Segundo a coordenadora do Programa de Avicultura e Suinocultura da Emater-DF, Camila Braz Ribeiral, a empresa tem trabalhado ao longo dos anos principalmente no desenvolvimento de sistemas semi-intensivos de produção, conhecidos também como coloniais ou caipiras. “Esse sistema tem um grande potencial para inclusão produtiva rural, pois não necessita de grandes áreas e tem fácil absorção de mão de obra familiar, além de demandar menor consumo hídrico, sendo uma boa alternativa em propriedades que não possuem água disponível para bovinocultura, por exemplo”, explica a gestora. “A Emater-DF acompanha desde o planejamento da produção, elaboração de projetos de crédito rural, assistência técnica na produção em relação ao ambiente, manejo, alimentação das aves, sanidade, ambiência, e demais aspectos até as fases da cadeia de produção”, detalha Camila. [Olho texto=”Cadeia produtiva também ganha projeção nos elos de resíduos de criação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DF, acentua a gestora, é um local promissor para a atividade, já que tem a presença e articulação entre instituições de ensino, pesquisa e a extensão rural, o que permite melhor desenvolvimento tecnológico, produtivo e econômico. “Além disso, temos um grande crescimento na densidade demográfica e um mercado consumidor promissor, com alta renda per capita e não muito distante das áreas rurais”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mercado Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal, 96% dos lares brasileiros consomem ovos – 47%, diariamente. A produção do país é quase toda destinada ao mercado interno. Os ovos também são matéria-prima para fabricação de vacinas. Também podem ser usados na indústria farmacêutica. “Na cadeia produtiva, há também um importante elo: o de resíduos de criação”, aponta Camila Ribeiral. “As penas e o esterco, por exemplo, também podem ser aproveitados”, diz Camila. Pessoas interessadas em informações ou ajuda para iniciar a atividade podem procurar os escritórios da Emater-DF localizados em diversas áreas rurais do DF. Nessas unidades, há orientação de equipes multidisciplinares compostas por zootecnistas, médicos-veterinários, engenheiros-agrônomos, economistas domésticas e técnicos em agropecuária, entre outros. Quer iniciar a atividade ou precisa de orientação? Entre em contato com o escritório da Emater-DF mais próximo de sua propriedade. *Com informações da Emater-DF
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Reeducandas poderão atuar na confecção de capas de sofá
[Olho texto=”“Esse projeto começa hoje, mas certamente é só o início de algo que vai avançar muito. Nós queremos transformar a vida dessas pessoas para que elas saiam daqui melhores do que entraram” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Tratar as pessoas com dignidade, prover uma oportunidade de trabalho e reinserção social. Esses são os objetivos do Governo do Distrito Federal (GDF), que inaugurou, nesta terça (10), a oficina para produção de estofados e capas de sofá na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, localizada no Gama. O trabalho é elaborado em parceria com o Poder Judiciário. Na solenidade de inauguração, o governador Ibaneis Rocha exaltou o projeto e reforçou o papel do Executivo na busca de oportunidade para reeducandos: “Esse projeto começa hoje, mas certamente é só o início de algo que vai avançar muito. Nós queremos transformar a vida dessas pessoas para que elas saiam daqui melhores do que entraram”. Recém-inaugurado, galpão de produção das capas e almofadas já contratou as primeiras reeducandas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Neste primeiro momento, o benefício já alcança cinco reeducandas, que serão capacitadas e contratadas com uma bolsa ressocialização no valor de R$ 825 mensais. Elas vão trabalhar na própria unidade prisional, onde a empresa instalou um polo de produção equipado com máquinas e material para a confecção. [Olho texto=”“A ressocialização é um dever de todos; nos preocupamos com isso desde o início do nosso governo” ” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Hoje temos quase dois mil reeducandos com trabalhos internos e externos”, informou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A ressocialização é um amparo legal e garante a oportunidade de escolha. Eu acredito nisso, todos nós que estamos aqui também, e é com base nisso que exercemos nosso trabalho.” Trabalho conjunto O secretário de Economia, André Clemente, também ressaltou a importância do trabalho conjunto entre as pastas do GDF para que o projeto saísse do papel e fosse colocado em prática. “Fico muito satisfeito quando a gente encontra espaço para implementar ideias nas secretarias”, disse. “Foi uma construção de muitas etapas, trabalho conjunto e intenso. A ressocialização é um dever de todos; nos preocupamos com isso desde o início do nosso governo. Isso envolve várias ações, e estamos atentos às oportunidades.” A capacitação das reeducandas ficará a cargo da Montreal Montadora de Móveis, do grupo Novo Mundo. O presidente da empresa, Carlos Luciano Martins Ribeiro, comemorou a parceria firmada com o GDF em prol da ressocialização. “O trabalho é a melhor forma de inclusão social, e o que nós estamos fazendo aqui hoje é plantar essa semente”, afirmou. “É um projeto escalável e que tem condições de crescer, além de dar uma perspectiva, fazer a diferença na vida dessas reeducandas.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também participaram da solenidade a juíza titular da Vara de Execuções Penais, Leila Cury; os secretários Mayara Noronha Rocha (Desenvolvimento Social), Geraldo Nigoli (Administração Penitenciária), José Humberto Pires (Governo) e José Eduardo Pereira Filho (Desenvolvimento Econômico); os deputados distritais Rafael Prudente e Reginaldo Sardinha e a diretora executiva da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), Deuselita Pereira Martins. Chamamento público A Funap possui 79 contratos vigentes com órgãos públicos, iniciativa privada e terceiro setor para empregar reeducandos dos regimes fechado, semiaberto e aberto. Somente neste ano, mais de três mil sentenciados já foram beneficiados com a inclusão no mercado de trabalho. Desses, 1,8 mil – dos quais 313 são mulheres –ainda estão inseridos em contratos ativos. A Montreal Montadora de Móveis atendeu um chamamento público aberto pela Funap e pela Sejus em 6 de janeiro deste ano para convocar empresas interessadas em utilizar os espaços das unidades prisionais a fim de promover a capacitação profissional e a contratação de presos do regime fechado e semiaberto. O edital segue aberto para que outras empresas interessadas possam formalizar esse tipo de parceria com o governo. Os interessados devem procurar a sede da Funap, situada no SIA Trecho 02. * Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Brazlândia na rota da produção de uva do Distrito Federal
Brazlândia é o maior centro produtor agrícola de morango, goiaba e hortaliças. Em pouco tempo, a uva também poderá entrar nesse portfólio. Para incentivar produtores rurais da região na produção da fruta, o administrador da cidade, Jesiel Costa Rosa, organizou uma reunião para debater o panorama do cultivo de uva no DF, seus desafios e oportunidades. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, defende que o enoturismo tem grande potencial | Foto: Divulgação/Setur O encontro contou com a presença da secretária de Turismo do DF (Setur-DF), Vanessa Mendonça e do secretário de Agricultura do DF, Cândido Teles, e diversas autoridades como o deputado distrital, Iolando Almeida; o superintendente Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, William Barbosa; a diretora executiva da Emater/DF, Joisilane Trindade; além do administrador Jesiel Rosa e produtores locais. A uva está chegando como uma nova frente, tendo em vista os potenciais agrícolas da região. Segundo o administrador da cidade, “houve estudos anteriores que apontam o local como sendo muito propício para o desenvolvimento dessa cultura. A nossa meta é fazer com que a cidade se desenvolva a partir da sua riqueza rural. Estamos também ampliando nossa visão a respeito da nossa região, percebendo o potencial turístico, que também vai gerar desenvolvimento local”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Enoturismo Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, a expectativa de a cidade se tornar um centro produtor de uva é muito grande, pois abre caminho também para a produção de vinho. Segundo a secretária, “a uva é capaz de transformar um local num destino turístico. O turista transforma um local numa experiência turística, e o Turismo gera emprego e renda”, afirmou. “Esta reunião marca o início de uma nova etapa de muita prosperidade na vida de cada um dos senhores. Seguindo uma orientação do nosso governador, estamos aqui para servir”, concluiu a secretária. Nesse sentido, o deputado distrital Iolando Almeida destacou que Brazlândia é o segundo polo turístico do Distrito Federal. “Nosso trabalho tem sido para melhorar a vida da comunidade de Brazlândia em todas as suas dimensões. A vocação da cidade transcende a agrícola. O governador sancionou o projeto de lei que criou a rota Caminhos da Fé e temos as festas do Morango e da Goiaba e em breve teremos a Festa da Uva. Temos vocação para o ecoturismo, turismo religioso, de aventura, gastronômico e em breve teremos o enoturismo. Então, produtor, acredite na terra. Essa cidade é um manto de prosperidade”, afirmou. [Olho texto=”“Vejo que é um grande aprendizado para os agricultores de Brazlândia. Aqui podemos plantar de tudo. Todas as novidades que ajudem a aumentar e diversificar nossas atividades são muito atrativas”” assinatura=”Vagno Ribeiro, produtor rural” esquerda_direita_centro=”direita”] O enoturismo é um segmento de alto valor agregado. Portanto, Brazlândia, seguindo a sua vocação natural de importante produtora agrícola, pode se estabelecer e potencializar o enoturismo no Distrito Federal. A Secretaria de Turismo coordena um grupo de trabalho com 22 entidades com o objetivo de colocar o DF como um centro importante do enoturismo no país, a partir da experiência já existente na região do Padef. Clima propício O extensionista rural Felipe Camargo, da Emater-DF, que conduziu a apresentação técnica, confirmou a aptidão climática de Brazlândia para o cultivo. “Observados alguns detalhes e correções que devem ser feitas e algumas técnicas que têm de ser levadas em consideração para trazer uma fruta de clima temperado para uma região do Cerrado, é possível inserir o cultivo da uva, considerando ainda a expertise de produção de frutas”. Produtores rurais participaram do encontro sobre o panorama e o potencial do cultivo da uva em Brazlândia Brazlândia é a maior produtora de goiaba e de morango do Centro-Oeste. Além disso, produz hortaliças e é o local mais adequado para se implantar o projeto de cultivo da uva. Para o secretário de Agricultura do DF, Cândido Teles, “as parreiras geram emprego e renda. O emprego e renda geram desenvolvimento local. Em pouco tempo, seremos vitoriosos nesse propósito e vamos realizar aqui a Festa da Uva, pois a vocação da cidade é produzir”. Vagno Ribeiro de Almeida (39), e a esposa, Loisilene Santos de Souza, que são produtores rurais e moram na cidade há 15 anos, já aprovaram a ideia. A família trabalha no cultivo de hortaliças, frutas e de mudas para o reflorestamento do Assentamento Canaã, onde moram, e estão com muita expectativa de começarem na produção de uva. [Olho texto=”“Tenho um pé de uva faz 10 anos e com as frutas dele faço vinho para o consumo da família, vai ser um sonho aumentar a produção de uva e de vinho”” assinatura=”Dona Lindaura, produtora rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Vejo que é um grande aprendizado para os agricultores de Brazlândia. Aqui podemos plantar de tudo. Todas as novidades que ajudem a aumentar e diversificar nossas atividades são muito atrativas. Isso é um projeto que vai dar certo para os produtores e vamos ficar todos felizes”, disse Vagno. Dona Lindaura, 83 anos, também é produtora rural da região. Ela tem um pé de uva no seu terreno e está muito ansiosa para aumentar a produção. “Acho maravilhoso, sempre sonhei com plantação de uva. Tenho um pé de uva faz 10 anos e com as frutas dele faço vinho para o consumo da família, vai ser um sonho aumentar a produção de uva e de vinho”, disse, orgulhosa. *Com informações da Secretaria de Turismo
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Emater trabalha por crescimento de fruticultura no DF
Plantação de maracujá no Pipiripau. A fruta tem potencial de crescimento no DF | Foto: Arquivo/Agência Brasília A Emater-DF está trabalhando para ampliar a participação da fruticultura no Valor Bruto de Produção (VBP) do Distrito Federal. O VBP retrata a produção agropecuária no ano e estima o faturamento bruto dentro das atividades produtivas, na propriedade (produção x preços médios pagos aos produtores). Atualmente, a fruticultura representa 4% do VBP agrícola do DF. A expectativa é que a produção possa alcançar até 5%. Atualmente, a produtividade média de frutas no Distrito Federal é de 24 toneladas por hectare. São 1,3 mil hectares de área plantada. A produção em 2020 foi de 32 mil toneladas. A maior cultura é a da goiaba, mas também há cultivos significativos de maracujá, laranja e limão. “Com tecnologia e assistência técnica de qualidade que já oferecemos, é viável aumentar o leque”, acrescenta o coordenador de Operações da Emater-DF, Pedro Ivo Braga. [Olho texto=”“Temos uma alta demanda por frutas. É possível estruturar melhor a cadeia e oferecer produtos de qualidade à população”” assinatura=”Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, mesmo diante das incertezas provocadas pela crise sanitária, o setor tem grande potencial de crescimento. “Temos uma alta demanda por frutas. É possível estruturar melhor a cadeia e oferecer produtos de qualidade à população”, analisa. Integrantes da direção da empresa têm se reunido, de forma virtual, para traçar estratégias de aquecimento da produção de frutas na capital do país. A última reunião foi na quinta-feira (18) passada. Participaram do encontro a diretora-executiva, Loiselene Trindade; a gerente de Desenvolvimento Agropecuário, Adriana Nascimento; o coordenador do Programa de Fruticultura, Felipe Camargo; e o coordenador de Operações, Pedro Ivo Braga. Emater-DF A Emater-DF é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do Distrito Federal e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Emater-DF
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DF vai colher 8 mil toneladas de goiaba este ano
Goiaba da variedade Paluma cultivada em Brazlândia, pronta para comercialização | Foto: Divulgação/Emater [Numeralha titulo_grande=”R$ 10 milhões” texto=”Receita bruta dos produtores de goiaba no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os produtores de goiaba do Distrito Federal vão colher 8 mil toneladas da fruta neste ano, mantendo a média dos últimos três anos. A safra principal vai até o final do mês – o segundo período de colheita, a “safrinha”, ocorre de setembro a outubro. O DF tem cerca de 100 produtores, com uma área total de quase 300 hectares plantados da fruta – 22,7% da área de plantio destinada à fruticultura na capital. A principal região produtora é Brazlândia, concentrando 98% da área de cultivo. Segundo o coordenador do programa de fruticultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Felipe Camargo, a produção representa uma receita bruta de mais de R$ 10 milhões aos produtores da fruta e gera subprodutos apreciados pelo mercado. A goiaba pode ser consumida, além de fresca, em polpa, sucos, néctar, geleia, sorvetes, doces e até desidratada. [Olho texto=”Produtores locais colhem cerca de 27,5 toneladas por hectare; média no país é de 26,4 toneladas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dados de 2019 mostram que, das 3.957 toneladas de goiaba comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasa), 3.098 toneladas eram de produtores do DF. Para comparar, das 15 mil toneladas de banana-prata comercializadas em 2020 na Ceasa, apenas 336 toneladas eram de produtores locais. “Além da Ceasa, os produtores comercializam diretamente a consumidores, mercearias, mercados, lanchonetes ou em feiras”, afirma o gestor. “Como o que acontece na Ceasa é um retrato do que acontece no DF, podemos dizer que somos autossuficientes na produção de goiaba. O que produzimos atende o mercado interno.” [Olho texto=”“Eu conheci pés de goiaba de 27 anos, então você não precisa estar plantando toda hora” ” assinatura=”Assis Rosário, produtor” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, a produtividade da fruta é maior do que a média nacional. Os produtores locais colhem 27,5 toneladas por hectare, enquanto a média do país é de 26,4 toneladas por hectare. Segundo Felipe Camargo, a produtividade do DF é maior graças a tecnologias adotadas pelos produtores locais. “Cerca de 95% das áreas plantadas são irrigadas”, explica. “Além da irrigação, as podas de frutificação contínua permitem que o produtor colha da fruta quase o ano todo. Temos ainda produtores que dividem a área de plantio em talhões para fazer o manejo da poda. Assim, na mesma propriedade, haverá áreas com plantas florindo e áreas já sendo colhidas.” A goiaba é uma planta perene e, com o manejo adequado, pode ser colhida durante o ano inteiro. O produtor rural Assis Rosário começou há um ano o seu primeiro plantio e já produz hortaliças, como tomate, pimentão e brócolis. Mas sua expectativa é, em breve, ficar apenas com a goiaba. “Eu conheci pés de goiaba de 27 anos, então você não precisa estar plantando toda hora”, conta. Entusiasmado com a produção, Assis visitou o plantio da variedade Cortibel, no Espírito Santo. “Cortibel segura uma semana sem ser refrigerada e não fica com cheiro forte, além de ter muita massa, ideal para consumo in natura”, ensina o produtor. [Olho texto=”“Promete ser mais produtiva (a variedade Cortibel), resistente a pragas e doenças, ter maior tempo de prateleira e melhor digestão ao ser consumida, mas os plantios no DF ainda são recentes”” assinatura=”Felipe Camargo, coordenador do programa de fruticultura da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A formação Atualmente, as goiabeiras de Assis não estão produzindo fruto porque ele está priorizando a formação da planta. “Ela já floriu três vezes, mas eu derrubei os frutos”, explica. O agrônomo plantou 1,2 mil pés de goiaba e pretende fazer o manejo para colher a fruta o ano todo. “A goiabeira floresce de acordo com a poda, então eu sempre vou ter um talhão produzindo”. Segundo o coordenador de fruticultura da Emater, a variedade de goiaba Cortibel ainda é novidade no DF. “As variedades mais plantadas no DF são Pedro Sato e Paluma”, explica. “O produtor do DF, ao escolher a variedade de goiaba para o plantio, leva em consideração alguns aspectos como produtividade, época de produção, tamanho e formato de fruto, coloração da polpa e destinação da produção, se é para indústria ou para consumo in natura”, explica. A Cortibel, informa ele, foi desenvolvida em Linhares (ES). “Promete ser mais produtiva, resistente a pragas e doenças, ter maior tempo de prateleira e melhor digestão ao ser consumida, mas os plantios no DF ainda são recentes”, afirma o especialista. Os principais obstáculos para quem planta esse tipo de goiaba, situa ele, são ácaro, ferrugem e nematóide. “Difícil mesmo é o preço dos insumos, que estão cada vez mais caros, mas na hora de vender o produto, é o mercado que dita o preço”, destaca. Se tudo der certo, seu plantio de goiaba vai levar quatro anos para cobrir os custos e começar a dar lucro. Onde comprar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para escoar a produção e divulgar a produção da fruta nesta época do ano, o principal canal era a Festa da Goiaba, na Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), em Brazlândia. Entretanto, o evento está suspenso devido à pandemia do novo coronavírus. Porém, quem quiser comprar a fruta, doces, polpas e outros derivados, pode encontrar produtores e agroindústrias no site Põe na Cesta. *Com informações da Emater
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Licença ambiental para produção de Sputnik V no DF
Empresa que produzirá o imunizante fica em Santa Maria | Foto: Divulgação O Instituto Brasília Ambiental concedeu uma Autorização Ambiental (AA) para a indústria União Química S/A, responsável por trazer a vacina russa Sputnik V para o Brasil. A empresa, com fábrica instalada na Região Administrativa de Santa Maria, também obteve atualização da Licença de Operação (LO) com o objetivo de produzir o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina no Distrito Federal. Aprovada recentemente para o uso emergencial no combate à pandemia de covid-19, essa vacina avança para aprovação de uso regular e produção interna. A empresa, com fábrica instalada na Região Administrativa de Santa Maria, também obteve atualização da Licença de Operação (LO) com o objetivo de produzir o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) do imunizante no Distrito Federal. [Olho texto=”Brasília Ambiental dá prioridade à emissão de autorizações para a produção do insumo, operação importante diante do momento emergencial” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Autorização Ambiental garante que a União Química mude a planta industrial para receber a nova produção”, explica o superintendente de Licenciamento do Brasília Ambiental, Alisson Neves. “Já a readequação da LO, que era exclusiva para a produção e comercialização de bioinseticidas, agora autoriza a fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários, reconhecendo a regularidade ambiental para avançar na questão da vacina.” O gestor também destaca a rapidez do processo, iniciado em fevereiro: “O Brasília Ambiental, sensível à situação de emergência que o país vive, deu prioridade total para o atendimento do pleito e emissão dos atos autorizativos necessários. Desde que recebemos os responsáveis pela empresa, buscamos os melhores caminhos para avaliar todas as questões e atender com celeridade essas solicitações, garantindo segurança técnica e jurídica apesar da urgência”. Prioridade [Olho texto=”“Com a emissão dos atos, conseguimos garantir que a empresa possa, sob o ponto de vista ambiental, avançar na produção” ” assinatura=”Alisson Neves, superintendente de Licenciamento do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho foi conduzido conforme previsão do Decreto nº40.613/2020 e Resolução Conam (Conselho de Meio Ambiente do DF) nº 01/2020. Assim, o processo continuará sendo acompanhado pelo instituto, principalmente nos próximos 180 dias, com o objetivo de orientar a melhor condução necessária para as adequações propostas, permitindo que a indústria tenha a capacidade e regularidade ambiental para produção do IFA – atualmente, importado de outros países. Autorizar a fabricação da vacina é competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o caminho apontado pelas licenças ambientais se mostra fundamental para o andamento do processo. “Estamos falando de um passo muito importante para a vacinação”, explica Neves. “Não seria possível avançar sem a regularidade ambiental, já que a atividade industrial deve ser acompanhada por licenças ambientais. Com a emissão dos atos, conseguimos garantir que a empresa possa, sob o ponto de vista ambiental, avançar na produção”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atos autorizativos A Autorização Ambiental possibilita empreendimentos, atividades, pesquisas e serviços de caráter temporário para execução de obras ou atividades não sujeitas ao processo de licenciamento ambiental convencional ou simplificado. Já a Licença de Operação autoriza o início da atividade, do empreendimento ou da pesquisa científica, após a verificação do efetivo cumprimento das medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. *Com informações do Brasília Ambiental
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Assentamento ganha sistema de irrigação com energia solar
Além de resolver a questão da irrigação da comunidade, o sistema vai atenuar a falta de energia no assentamento | Foto: Divulgação/Emater-DF Agricultores do assentamento Estrela da Lua (na região do Paranoá) não precisarão mais depender da chuva para cultivar alimentos. Com a união de dois projetos, da Emater-DF e da Secretaria de Agricultura (Seagri), eles agora poderão utilizar sistema de irrigação com uso de energia fotovoltaica. Na sexta-feira (15), o assentamento começou a receber a instalação de um complexo sistema de condução que, utilizando a energia do sol, vai levar a água do curso d’água até um sistema de tanques e caixas, viabilizando a produção agrícola no assentamento. Esse é o primeiro sistema de energia fotovoltaica instalado em um assentamento no Distrito Federal. “Esse sistema é tudo para a gente. Sem água não temos como produzir. Vi minha plantação inteira morrer no final do ano porque acabou a água. Sem água a gente não vive, não trabalha, não produz. Chorei vendo meu plantio secar, morrer de sede. Agora vai ser diferente e poderemos aumentar nossa produção”, diz Marizângela de Fátima da Silva Reis, agricultora da gleba 01 do assentamento. Em maio de 2020, a Secretaria de Agricultura fez a entrega de kits de irrigação e, agora, inicia a instalação da energia fotovoltaica, por meio de projeto da Emater-DF. Sete glebas, além de uma área comunitária de cultivo, serão beneficiadas. O assentamento foi criado em 2013, próximo ao parque Ivaldo Cenci, onde é realizada a AgroBrasília. Cada propriedade tem 2,5 hectares (25 mil metros quadrados) e área coletiva de 5,73 hectares (57,3 mil metros quadrados). Segundo o geógrafo Tupac Petrillo, que coordena o programa de energia fotovoltaica da Emater-DF, além de resolver a questão da irrigação da comunidade, o sistema vai atenuar a falta de energia no assentamento. “Para 2021, temos projetos para instalação de módulos fotovoltaicos nos escritórios da Emater-DF e em escolas do DF, que além de reduzir a conta de energia e aumentar a pegada de carbono, é uma ação sustentável vinculada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Além disso, a medida contribuirá para que cada escritório e escola contemplados tornem-se unidades demonstrativas e áreas de treinamento de fotovoltaica”, conta Petrillo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Comunidade A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, disse que o sistema de energia fotovoltaica vai reduzir a dependência do assentamento à irrigação, melhorando as condições de vida da comunidade. “Sem água não há agricultura, não há comida na mesa, não há oportunidades. Em nome da Emater-DF, agradeço a todos que participaram desse projeto, que traz oportunidades e dignidade aos produtores e moradores do Estrela da Lua”, disse. O projeto realizado no assentamento Estrela da Lua foi desenvolvido por meio de emenda parlamentar da deputada distrital Arlete Sampaio. “Essa emenda transformou o sonho em realidade”, disse o agricultor Claudionor Pereira, uma das lideranças do assentamento. Pereira se dispôs a abrir o assentamento a interessados em conhecer o sistema de captação de água para irrigação por meio de energia fotovoltaica. Emater-DF A Emater-DF é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF
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Casamento Comunitário: noivos provam terno e gravata
Na contagem regressiva para a cerimônia, noivos ajustam o visual: emoção e direitos assegurados | Foto: Divulgação/Sejus Emocionados, os noivos do Casamento Comunitário, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), participaram, nesta semana, da prova de roupas. Durante a ação, costureiras ajustaram ternos, gravatas e calças para harmonizar com os vestidos das noivas. A troca de alianças será realizada em uma cerimônia com 48 casais, em 6 de dezembro, no Museu Nacional da República. “Não estamos preocupados em oferecer somente a parte dos cartórios, mas com todos os detalhes – cabelo, maquiagem, sapatos e vestidos para as noivas; os ternos dos noivos; a produção dos convites e a escolha da música e das flores para a cerimônia”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Esse é um momento mágico para todos nós que estamos envolvidos com a organização da cerimônia.” Para ficar à altura das noivas, os homens também receberão um cuidado especial no dia do casamento. Todos poderão ser atendidos por barbeiros, que estarão disponíveis para arrumar cabelo e barba dos nubentes. “Eu não teria condições de arcar com tudo isso”, revela o zelador Edilson Costa, 43 anos, que agora está prestes a realizar o sonho de oficializar a união. “Me sinto privilegiado por ter sido escolhido no meio de tantas inscrições para o Casamento Comunitário.” Casamento com segurança Devido à pandemia da Covid-19, a cerimônia seguirá todas as recomendações e normas sanitárias para o combate e prevenção do novo coronavírus, como uso de máscaras e distanciamento social. Cada casal poderá levar somente quatro convidados, a fim de evitar aglomerações. “Precisamos mostrar para a população que mesmo um ano tão difícil também é tempo de esperança”, ressalta a titular da Sejus. “Esse casamento é a prova de que ainda podemos ter momentos felizes.” [Olho texto=” “Precisamos mostrar para a população que mesmo um ano tão difícil também é tempo de esperança” ” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania ” esquerda_direita_centro=”centro”] União oficializada [Numeralha titulo_grande=”1.124 ” texto=”casais do DF já formalizaram a união por meio do Casamento Comunitário” esquerda_direita_centro=”direita”] O Casamento Comunitário já oficializou a união de 1.124 casais no Distrito Federal. A proposta é amparar as famílias de baixa renda que recebem até dois salários mínimos e ampliar as garantias dos direitos patrimoniais, sucessórios e previdenciários. Os casais foram selecionados com base nos critérios definidos em edital publicado no Diário Oficial do DF. Para mais informações, os interessados devem entrar em contato com a Sejus, pelo e-mail subdhir@sejus.df.gov.br ou pelos telefones 3213-0688 e 3213-0685. * Com informações da Sejus
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Mais atividades para integrantes de programas sociais
Nos viveiros são produzidas mudas de várias espécies ornamentais | Foto: Divulgação/Sedes A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) estudam um projeto de parceria para ampliar o trabalho social oferecido nos viveiros da Novacap. O foco é a população atendida pelos programas socioassistenciais da secretaria. Atualmente, os viveiros contam com o trabalho de 150 jovens aprendizes que fazem curso profissionalizante de jardinagem durante 11 meses e saem com certificado, prontos para o mercado de trabalho. Eles são selecionados por uma instituição parceira da Novacap e aprendem técnicas como plantio, cultivo e seleção de sementes. Também trabalham nos locais 60 reeducandas egressas do sistema prisional, além de cerca de 50 pessoas com deficiência – físicas, auditivas ou visuais. Produção e pesquisas Criado em 1960, ano da inauguração de Brasília, o Viveiro I, no Núcleo Bandeirante, funciona com produção mensal de um milhão de unidades de arbustos, palmáceas, herbáceas e flores, folhagens e plantas ornamentais, utilizadas no plantio dos canteiros ornamentais da cidade. Já o Viveiro II, no Setor de Oficinas (SOF) Norte, foi fundado em 1971. Lá são produzidas mudas de árvores, com capacidade total de 300 mil unidades/ano, quantitativo que pode ser ampliado. Em uma área total de 104 hectares, os dois viveiros produzem mudas de espécies típicas do Cerrado. As duas unidades desenvolvem pesquisas agronômicas e experimentações de novas espécies de árvores e flores que se adaptem às condições climáticas e de solo do Distrito Federal. Expansão das atividades A meta é incrementar esse projeto e trazer a população em situação de vulnerabilidade atendida nas unidades socioassistenciais para colaborar com os viveiros. “Esses públicos têm o perfil do contingente de atendimentos da assistência social, então é possível estruturar um projeto de parceria para os viveiros acolherem os assistidos pela política”, ressaltou a secretária-executiva da Sedes, Ana Paula Marra durante visita técnica ao Viveiro I, nesta sexta-feira (18). “Estamos falando de públicos que, de alguma forma, convergem”, pontuou Ana Paula. “Certamente, muitas dessas pessoas aqui estão inseridas na política pública de assistência social. Nossa ideia é ampliar isso cada vez mais”. O projeto, lembrou ela, se encontra em fase embrionária. A visita foi acompanhada pelo diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite, que apresentou o espaço e ressaltou a importância do serviço executado nas duas unidades para o DF. “São dois belos trabalhos”, afirmou. “Um deles tem o objetivo de urbanizar as cidades. O outro tem um cunho social”. O DF tem mais de cinco milhões de árvores cadastradas e 547 canteiros. De outubro a abril, serão plantadas 120 mil mudas de árvores em toda essa região. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] * Com informações da Sedes
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Estudantes da rede pública celebram 7 de Setembro em vídeo
Cada estudante gravou de casa com seu instrumento: rede pública de ensino comemora o Brasil do jeito que os tempos permitem | Reprodução Este ano, a rede pública de ensino comemora o 7 de Setembro de uma forma diferente. Se a pandemia da Covid-19 não permite comemorar a Independência do Brasil em grupo, sempre há um jeito. Assim, 27 crianças e adolescentes das bandas CEF 02 do Guará, CEF 11 do Gama e Santa Maria em Pauta, cada uma em sua casa, com diferentes instrumentos, gravaram a música O Sol, do repertório do Jota Quest, para a produção de um vídeo em homenagem à pátria. Imagens do céu de Brasília e de desfiles anteriores completam a produção, feita pela Secretaria de Educação (SEE). Coube ao monitor e maestro da Banda CEF 11 do Gama, Lincoln Costa, reunir todo o material e cuidar da edição musical. “O princípio de artista de não desistir fácil veio à tona para os organizadores e estudantes”, destaca o maestro, formado pela Escola de Música de Brasília. “A gente foi pensando em soluções a cada etapa. Esse vídeo foi uma oportunidade para os estudantes ficarem mais ativos no projeto de música, animados e querendo participar.” Produção conjunta A coordenação foi da professora Danyela Martins Medeiros, da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb) da SEE. “Pensar em uma atividade não presencial para os nossos estudantes em comemoração ao 7 de Setembro não foi tarefa fácil, mas contei com a dedicação e compromisso dos professores apaixonados por ensinar música nas escolas, e o resultado foi esse vídeo que nos encheu de emoção”, comemora. Rafael Medeiros da Silva Carlos, da banda CEF 02 do Guará: primeira vez em uma gravação | Foto: Acervo pessoal A dedicação ao desafio se estendeu na casa de Danyela. Aos 9 anos, seu filho Rafael Medeiros da Silva Carlos, da banda CEF 02 do Guará, participou pela primeira vez de uma gravação. “Demorei bastante para desenvolver esta música, errava várias vezes, mas consegui, entreguei no prazo e estou muito feliz”, conta o estudante, que toca trompete e estuda na Escola Classe 05 do Guará. Além dos professores, também participaram da produção os maestros Adailton da Cunha (CEF 02 do Guará) e Thiago Francis (CEF 11 do Gama) e a responsável pelo projeto da Banda Santa Maria em Pauta, Priscila Egídio Sabino. A edição final foi feita pela Assessoria de Comunicação da SEE. Assista, abaixo, ao vídeo. * Com informações da SEE
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“DF produz muitas riquezas de forma eficiente”
De acordo com Luciano Martins, a exposição agropecuária da Granja do Torto será no formato digital. E a Festa do Morango, em Brazlândia, provavelmente será no sistema drive-thru. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A área rural do Distrito Federal sofreu os efeitos da pandemia causada pelo coronavírus e precisou se reinventar para comercializar os produtos da agricultura familiar em época de feiras fechadas. Os produtores passaram a fazer delivery, vender pela internet e participar de eventos on-line, estimulados pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). “Uma das medidas que nós tomamos foi colocar no decreto de restrição das atividades a possibilidade do produtor fazer drive-thru, o que não existia. Também estimulamos que eles encontrassem outros canais para a comercialização dos produtos. O que mais deu certo foram os que ofereceram seus produtos na internet, pelo WhatsApp, fazendo as sacolas de produtos e entregando em casa”, afirma Luciano Mendes, secretário-executivo de Agricultura. Em entrevista à Agência Brasília, o secretário fala dos efeitos da pandemia no campo, conta que os setores de produção de hortaliças, principalmente folhosas, e flores foram os que mais sofreram e detalha as medidas adotadas pelo governo para socorrer os produtores, como a prorrogação do vencimento das parcelas de financiamentos. Luciano Mendes garante que a área rural do DF tem potencial para gerar emprego e renda e colaborar para a retomada da economia do DF pós-pandemia. “O Distrito Federal está entre os dez maiores PIBs agropecuários do país. Estamos falando de um espaço rural relativamente reduzido, onde se produz muitas riquezas de forma muito eficiente”, diz. Confira os principais trechos da entrevista: Como foi o impacto da pandemia na zona rural? Este ano foi atípico e dentro do ambiente rural do DF não foi diferente. Logo que o governador editou o primeiro decreto suspendendo as atividades, todas as feiras foram fechadas, tanto do atacado quanto do varejo. Os produtores familiares que comercializam seus produtos nesses ambientes tiveram um impacto imediato. O segmento que mexe com flores também teve um impacto grande porque flor é um produto muito perecível. O Ceasa chegou a ficar fechado na primeira semana e depois a gente conseguiu sensibilizar o governo que o ambiente de atacado não era possível fechar. O Mercado das Flores também fechou. Uma das coisas que a gente fez aqui, e essa ação vai perpassar o período de pandemia, é a compra de frutas e verduras dos produtores para a distribuição na rede de assistência socioassistencial. A produção agrícola, que era destinada às escolas públicas, com a pandemia, seguiu outro destino. Qual? O governo conseguiu manter o compromisso de compra dessas produções? A gente não estimula que o produtor venda apenas para os canais oficiais. Até porque o governo compra de forma sazonal e o produtor precisa vender o ano todo. Queremos que o produtor se desenvolva e tenha outros canais de comercialização para o mercado privado. O que a gente faz, nas instituições públicas, é aproveitar parte da produção, adquirir o que ele tem mais dificuldade de vender, por exemplo. [Olho texto=”Uma das medidas que tomamos foi colocar no decreto de restrição das atividades a possibilidade de o produtor fazer drive-thru, o que não existia. Também estimulamos que eles encontrassem outros canais para a comercialização dos produtos, como o delivery e as tele-entregas.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De que maneira isso é feito? Nós temos dois programas de compra do produtor: o Pnae, que é para a alimentação escolar, e o Programa de Aquisição da Produção Agrária do DF, que compra produtos para distribuir. O principal deles é o Programa Nacional de Alimentação Escolar. Graças a ele, a Secretaria de Educação, em parceria com a Agricultura, compra das associações e cooperativas e coloca os produtos nas escolas. Este ano, as aulas começaram e foram logo suspensas em março. Assim, os produtores não puderam entregar os seus produtos nesses meses. Uma lei aprovada no Congresso Nacional possibilitou, desde abril, que, mesmo com as aulas suspensas, as secretarias de Educação continuassem comprando dos produtores e montassem cestas verdes para serem distribuídas aos alunos e suas famílias. Isso está acontecendo no DF. É um programa fantástico que possibilita atender os produtores e os alunos. Nós temos 19 cooperativas do DF e do Entorno que estão fazendo isso, as pessoas têm elogiado muito esse programa e é isso que gera emprego e renda no campo. Como o governo acompanhou os efeitos da pandemia no campo? Desde o início da pandemia, criamos um comitê integrado entre o poder público e a sociedade. Esse comitê se reuniu diversas vezes com o intuito de avaliar as consequências da pandemia no meio rural. Chegaram muitas demandas aqui para a gente, como a questão do crédito rural. Muitos produtores tinham parcelas vencendo de financiamentos que eles tinham feito no passado. Imagina, chegou o dia de pagamento e não estou vendendo minha produção. Uma das coisas que esse comitê apontou foi a necessidade de prorrogarmos as parcelas. Então, em vários financiamentos, a gente conseguiu prorrogar o vencimento para o final da pandemia, tanto em contratos nossos quanto de outras instituições como o BRB, que criou uma linha de crédito específica para o custeio e capital de giro para os empreendimentos rurais. Quem foi o mais afetado? Quem mais sofreu foi o setor de produção de hortaliças, principalmente folhosas, e flores, que praticamente parou de produzir. Os canais de comercialização tradicionais deles diminuíram bastante porque ficaram muito tempo fechados. Uma das medidas que tomamos foi colocar no decreto de restrição das atividades a possibilidade de o produtor fazer drive-thru, o que não existia. Também estimulamos que eles encontrassem outros canais para a comercialização dos produtos, como o delivery e as tele-entregas. O que mais deu certo foram os que ofereceram seus produtos na internet, pelo WhatsApp, fazendo as sacolas de produtos e entregando em casa. Grandes eventos como a AgroBrasília foram realizados mesmo na pandemia, de uma forma diferenciada, pela internet. Como está sendo essa experiência? Os grandes eventos presenciais continuam proibidos. A AgroBrasília foi nossa primeira experiência, foi um evento de sucesso, principalmente, por ser pioneiro. As pessoas ficaram satisfeitas. Teve retorno financeiro? Teve sim. Muitas empresas que participaram do evento conseguiram vender seus produtos. Máquinas foram vendidas, insumos… Claro, sabemos que o valor foi menor que nos anos anteriores, mas conseguimos realizar a feira. Em razão disso, já planejamos a realização de outros eventos este ano. Está sendo desenhada a exposição agropecuária da Granja do Torto, que vai voltar a acontecer, de forma digital. Os shows vão ser em forma de live, leilões de gado on-line… Tem também pela frente a Festa do Morango em Brazlândia, que tradicionalmente acontece no final de agosto/início de setembro. Provavelmente, ela será no sistema drive-thru. E vai ter um aplicativo também que a Emater está desenvolvendo que qualquer pessoa do DF pode escolher o morango que o produto vai chegar em casa. Acompanhamos algumas ações de distribuição de máscaras na área rural. Como a Seagri trabalhou a questão da conscientização contra a Covid-19? O acompanhamento da contaminação foi feito pela Secretaria de Saúde. Nós estávamos monitorando as consequências na produção agrícola do DF. E nos preocupamos muito em repassar informações para que produtores e trabalhadores pudessem se cuidar também no ambiente rural. Orientamos para a circulação ser reduzida, pedimos que os produtores que tivessem mais de um trabalhador providenciassem uma ferramenta de trabalho para cada um, para que eles não ficassem compartilhando a mesma enxada, por exemplo, e adotassem medidas de limpeza do material. Fizemos e continuamos fazendo a distribuição de máscaras. As mesmas medidas nas áreas urbanas devem ser seguidas na área rural. Qual a orientação para o uso da máscara na área rural? Se ele está sozinho não tem por que usar máscara. Agora, se ele tiver em um galpão com outros trabalhadores, deve ter o cuidado de lavar as mãos, usar máscara. A gente não quer nem que ele se contamine, nem que contamine o produto. [Olho texto=”A gente sofreu no início, mas conseguimos dar um ritmo para as obras públicas continuarem. Estamos fazendo a manutenção das estradas rurais. Adotamos um novo procedimento este ano, agora nós temos uma grande parceria com o DER-DF em que a gente soma os maquinários e os servidores e trabalhamos de forma simultânea em cinco, seis frentes ao mesmo tempo.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mesmo com a pandemia, as obras nas áreas rurais não pararam. Vários canais de irrigação foram reconstruídos, as estradas estão sendo recuperadas… A gente sofreu no início, mas conseguimos dar um ritmo para as obras públicas continuarem. Estamos fazendo a manutenção das estradas rurais. Adotamos um novo procedimento este ano, agora nós temos uma grande parceria com o DER-DF em que a gente soma os maquinários e os servidores e trabalhamos de forma simultânea em cinco, seis frentes ao mesmo tempo. Os produtores fazem a demanda, a gente coloca no nosso cronograma e ela é atendida até o mês seguinte. Sem falar nos avanços na recuperação dos canais de irrigação. O que está sendo feito nos canais de irrigação? Estamos com duas grandes obras com previsão de serem concluídas no próximo mês. Uma delas é no Santos Dumont, em Planaltina, um canal que atende mais de 100 produtores rurais da região. As obras já estão 90% concluídas e é uma parceria entre Caesb, Seagri, Emater, Adasa, Comitê de Bacias Hidrográficas do Paranaíba e a associação local dos produtores. Além dessa, estamos concluindo o Canal de Irrigação de Vargem Bonita, que é outra demanda histórica que atende a cerca de 60 produtores rurais da região, principalmente os de folhosos. Qual é a situação no Distrito Federal? No Distrito Federal temos mais de 70 canais de irrigação, totalizando quase 250 quilômetros de tubulação. Nos anos de 2016 a 2018, tivemos sérias crises hídricas no DF que nos chamaram atenção para a importância desses canais. A partir do momento que tivemos longos períodos de estiagem, o nível da água dos córregos baixou muito e a água reservada para os produtores fazerem a irrigação das suas lavouras, também. Da água que entrava no canal, apenas 50% chegava no final para os produtores, um desperdício. Porque a água corria nesses canais a céu aberto, na terra. Estamos canalizando e garantindo que quase 100% da água que entra chegue para o produtor no final. Além disso, temos outras estratégias. Nós adquirimos no final do ano passado 500 kits de irrigação que economizam bastante água. Esses kits estão sendo doados para os agricultores familiares, principalmente aqueles novos agricultores, por exemplo assentados da reforma agrária. Como são esses kits? É uma caixa d’água, com um sistema de bombeamento de água e tubos de gotejamento, que ficam pingando água. Com isso, a pessoa instala em sua horta e faz a irrigação dela. Com ele, é possível irrigar uma área de dois mil metros quadrados. Em vez de o produtor molhar a área toda por aspersão e jogar água onde não precisa, esse sistema molha diretamente o pé da planta, o que é mais eficiente. Com isso, estamos possibilitando 500 famílias a produzirem seu próprio alimento e ainda gerar renda para o caso de comercializarem a produção. Foram publicados no DODF vários convênios com associações e cooperativas para utilização de equipamentos adquiridos pelo governo. Como essas parcerias com associações de produtores podem potencializar e estimular a produção? Estamos comprando, por exemplo, caminhões, tratores, implementos para esses tratores, tanques de resfriamento de leite, e a gente não pode entregar isso diretamente para o produtor, nem é nossa intenção fazer isso. A gente faz um chamamento público, dá condições para todas as associações legalmente constituídas participarem e se habilitarem. Aí a gente fornece o equipamento e faz um acompanhamento para saber se ele está sendo bem usado. O senhor pode dar um exemplo? No início deste ano, estávamos aqui com seis patrulhas agrícolas. São tratores de 75 cavalos de potência, e cada trator vinha com um kit com uma grade aradora, um distribuidor de calcário, um rotocanteirador, que são implementos agrícolas. Cada patrulha dessas girou em torno de R$ 150 mil. Nesse momento, estamos comprando mais 30 patrulhas, com recursos do governo federal e de emendas parlamentares, e vamos fazer novas chamadas públicas para que os produtores usem esse equipamento por meio das cooperativas. [Olho texto=”Nossos produtores são muito eficientes. Aqui se planta soja, milho, sorgo, frango, suínos e hortaliças diversas, que é o que a maioria dos nossos produtores planta: tomate, pimentão, cenoura, alho, folhosas, morango, banana, abacate. Mais de 40 mil postos de trabalho são gerados por essa produção rural.” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma comissão foi visitar um abatedouro de aves em Goiás e a Seagri noticiou que tem interesse em construir um abatedouro de aves comunitário no DF. Como ele vai funcionar e quais as vantagens disso? Temos um grande interesse de colocar nas compras públicas, para a alimentação escolar, por exemplo, proteína animal. E os agricultores familiares aqui do DF têm uma grande dificuldade de ter um local onde abater seus frangos. Pensando nisso, a secretaria, junto com diversos parceiros, está desenvolvendo um projeto para a construção de um abatedouro público de aves com capacidade para abater entre 500 e mil aves por dia. Fomos em Goiás visitar um modelo que tem lá para fazer algo parecido aqui. Vamos construir esse abatedouro, mas não vamos operá-lo. Vamos fazer um chamamento público para selecionar uma entidade representativa dos produtores para fazer esse trabalho. É uma demanda antiga e mais uma ação de fomento para os produtores rurais. Qual a importância/potencial da área rural do DF? Como a produção agrícola pode ajudar na retomada da economia do DF pós-pandemia? O Distrito Federal é uma das poucas capitais do Brasil com área rural. São mais de 250 mil hectares onde se produzem mais de 100 produtos diferentes e com muito sucesso. Nossos produtores são muito eficientes. Aqui se planta soja, milho, sorgo, frango, suínos e hortaliças diversas, que é o que a maioria dos nossos produtores planta: tomate, pimentão, cenoura, alho, folhosas, morango, banana, abacate. Mais de 40 mil postos de trabalho são gerados por essa produção rural. A gente acaba não valorizando a área rural porque estamos numa capital administrativa e política que acaba chamando muita atenção. O Distrito Federal, que também é um município, está entre os dez maiores PIBs agropecuários do país. Estamos falando de um espaço rural relativamente reduzido, onde se produz muitas riquezas de forma muito eficiente. Como ajudar o produtor rural do DF? Qual apoio eles precisam? Logo no início da gestão do governador Ibaneis Rocha, tivemos a oportunidade de discutir com as lideranças rurais o que eles mais precisavam do Estado. Para que se gere mais emprego e renda no campo, é preciso fomentar a produção com mais linhas de crédito para os produtores, avançar na regularização fundiária, promover assistência técnica de qualidade a todos os agricultores e ofertar novos canais de comercialização.
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A importância das abelhas na produção de alimentos
Fotos: Divulgação / Emater-DF Instituído nacionalmente como data a ser comemorada em 22 de maio, o Dia do Apicultor traz à tona a conscientização sobre o papel fundamental das abelhas na cadeia alimentar. No Distrito Federal, 80 apicultores cadastrados na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) produziram, em 2019, 13,8 toneladas de mel, além de outros derivados como o própolis, cera e pólen. [Numeralha titulo_grande=”13,8 mil toneladas” texto=”Quantidade de mel produzida, em 2019, por apicultores do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Aliada às práticas agrícolas, a apicultura gera benefícios para todos os envolvidos. Enquanto as abelhas conseguem o néctar e o pólen necessários para se alimentar e produzir mel, a agricultura se beneficia da polinização, que amplia sua produtividade e garante frutos com mais qualidade e, consequentemente, maior valor de mercado. Produção Segundo o extensionista rural da Emater Carlos Morais, as abelhas com ferrão possuem enxames de 70 mil a 90 mil indivíduos, em média, e produzem de 30 kg a 40 kg de mel por caixa, anualmente, em apiários fixos. [Numeralha titulo_grande=”90 mil” texto=”Número de abelhas de ferrão que podem compor um enxame” esquerda_direita_centro=”centro”] Há apicultores de enxames itinerantes que, em busca de índices maiores de produtividade, transportam as abelhas em caminhões para áreas com floradas variadas, em diferentes épocas do ano. Dessa forma, conseguem obter de 80 kg a 100 kg de mel por ano, por colmeia. “São criadores de enxames itinerantes que alugam os serviços de polinização das abelhas para os produtores de frutas cítricas, melões, maçãs, peras, café, hortaliças e algodão, por exemplo”, explica o extensionista. “Essa prática é mais comum em locais com grandes áreas de cultivo, como em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e um pouco no Paraná”. A apicultura Antes de começar a criar abelhas, lembra Carlos Morais, é preciso definir toda a estratégia de trabalho, identificar os objetivos da atividade e, a partir daí, fazer um planejamento. Também é importante conhecer o inseto. [Numeralha titulo_grande=”300 metros” texto=”Distância mínima que um espaço de apicultura deve manter de residências e estradas” esquerda_direita_centro=”direita”] O produtor, que não pode ser alérgico ao veneno das abelhas, deve montar o espaço de cultura a uma distância de 300 metros a 500 metros de residências, de locais com animais domésticos e de estradas. “Buscar toda e qualquer informação é fundamental”, resume o extensionista rural, que sugere livros, pesquisas científicas e páginas da internet. A Emater pode contribuir com a assistência técnica e no contato com os demais produtores da região. “Essas visitas vão ajudar a sanar dezenas de dúvidas para o iniciante na atividade”, explica. Mel e própolis De acordo com Carlos Morais, o mel produzido no DF tem como vantagem em relação aos das outras regiões o teor menor de umidade. O preço médio do quilo do produto é de R$ 45, e, nesse período de pandemia, o própolis também tem sido muito procurado. Morais explica que as abelhas produzem própolis para sua defesa e proteção de crias, a partir de resinas e seivas das plantas. “Aqui no Cerrado, elas utilizam principalmente o alecrim-do-campo e produzem o melhor própolis do país – o própolis verde” detalha. “Criadores em outras regiões estão cultivando essa planta especialmente para a produção de própolis”. [Olho texto=”“O mel e seus derivados fazem parte de uma extensa cadeia produtiva” Carlos Morais, extensionista rural da Emater-DF” assinatura=”Carlos Morais, extensionista rural da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos produtos provenientes das abelhas, a apicultura gera emprego na fabricação de caixas, vestimentas, utensílios para o manejo na criação, bem como equipamentos industriais para processamento, embalagem, transporte e comercialização dos mais variados itens. “O mel e seus derivados fazem parte de uma extensa cadeia produtiva”, pontua o técnico. “Os produtos são utilizados para alimentação, estética, para fabricação de medicamentos, entre outros”. Espécies sem ferrão Uma alternativa à abelha melífera são as abelhas nativas sem ferrão, as meliponíneas. A espécie é conhecida por ser polinizadora mais eficiente do que a exótica Apis mellifera (que tem ferrão) para grande parte das plantas cultivadas. Na região do Lago Norte, um grupo de produtores vem investindo na criação de abelhas indígenas sem ferrão como alternativa de atividade produtiva aliada à preservação ambiental. As abelhas jataí (Tetragonisca angustula) polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região e produzem um mel de maior valor agregado que o de abelhas com ferrão. Além de a abelha indígena ter maior potencial como agente polinizador das flores que não são trabalhadas pela espécie com ferrão, ela não é agressiva, o que facilita seu manejo. A jataí produz um mel com maior umidade, menos denso, com sabor e aroma diferentes. A produtividade anual das abelhas jataí é de 0,5 kg a 1,5 kg de mel por caixa, quantidade baixa se comparada à produção da espécie com ferrão. Entretanto, enquanto o quilo do mel da abelha com ferrão custa em média R$ 45, a mesma quantidade do produto das abelhas nativas varia de R$ 60 a R$ 120. A importância das abelhas, contudo, vai além da produção de mel. “A criação das abelhas é apenas a ‘cereja do bolo’”, atenta Carlos. “Ela está associada também à preservação ambiental e à produção de frutas no Cerrado, já que as abelhas têm importante papel na fruticultura”. Trabalho premiado Com auxílio do escritório da Emater do Paranoá, um projeto sobre criação de abelhas sem ferrão, nascido de uma roda de contação de histórias na área externa do Centro de Educação Infantil Tia Nair, Unidade I, foi premiado pela Regional de Ensino da cidade. Quando a atividade começou, as abelhas que passavam pelo local chamaram atenção das crianças. Foi então que uma enxurrada de perguntas dos alunos terminou com a escola sendo campeã do projeto pedagógico de 2019 na região. Sem conseguir responder aos questionamentos das crianças com faixa etária de 4 anos, as professoras tiveram a ideia de buscar auxílio especializado. Carlos Morais, que atua no escritório da empresa na região, de pronto encarou o desafio. Além de orientar as professoras sobre todas as questões a esse respeito, foi à escola, ensinou as crianças a confeccionar iscas com garrafa pet, papel plástico e cera de abelha, com intuito de começar a fazer uma colmeia. “Foi na Emater que aprendemos mais sobre as abelhas”, conta a professora Jaqueline Oliveira. “Até então, só sabíamos que as abelhas produzem mel. Aprendemos ainda a diferenciação entre as abelhas que picam e as que não picam”. Com todo esse trabalho desenvolvido, as professoras investiram na proposta das crianças dentro do projeto pedagógico da regional de ensino com o tema da meliponicultura, que é a criação de abelhas sem ferrão. O trabalho foi um dos escolhidos para exposição no Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) do Paranoá, concorrendo com todas as escolas das áreas rurais e urbanas da região. * Com informações da Emater-DF
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Saúde receberá 10 mil máscaras confeccionadas por sentenciadas
As máscaras produzidas na PFDF estão sendo utilizadas, principalmente, por profissionais da saúde pública | Foto: Breno Esaki / SES Uma rede solidária de ajuda tem se formado durante a pandemia do coronavírus para proteger os profissionais que atuam diretamente no cuidado das pessoas afetadas pela Covid-19. Nesse esforço, uma parceria foi firmada entre as secretarias de Saúde (SES) e de Segurança Pública (SSP) para aproveitar a mão de obra de mulheres sentenciadas, com experiência em costura, na confecção de máscaras. As internas trabalham na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), popularmente chamada de Colmeia. Até o momento, já produziram 1,7 mil máscaras, distribuídas entre as unidades que mais necessitam. O compromisso firmado com a SES é que 10 mil máscaras sejam confeccionadas para abastecer a rede. Os itens possuem três camadas, sendo duas de TNT e uma de tecido com retenção bacteriana. A diretora da PFDF, Rita de Cássia Gaio, trabalha com a expectativa de que, nas próximas semanas, seja possível alcançar essa quantidade de máscaras. “Com o material filtrante doado pela Secretaria de Saúde, conseguiremos entregar essa quantidade”, diz. Segundo a diretora, 26 sentenciadas produzem, atualmente, 300 máscaras por dia. Três dias trabalhados correspondem a um dia a menos da sentença. “Essa é uma ação que, além de contribuir com os esforços dos profissionais de saúde no combate à pandemia, atende a uma demanda crescente por máscaras na rede”, destaca o secretário de Saúde, Francisco Araújo. “Ao mesmo tempo, dignifica o trabalho das sentenciadas, que estão contribuindo ativamente para o bem-estar social.” Parceria eficiente A ideia inicial na PFDF era fabricar alguns artigos que pudessem ser utilizados pelos servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP) encarregados de escoltar as custodiadas durante o atendimento médico. As primeiras peças confeccionadas, com utilização das máquinas para produção disponíveis na penitenciária, foram toucas, propés e capotes. Participaram dessa primeira etapa 40 internas capacitadas em costura. “Já tínhamos vontade de produzir máscaras nessa época, mas não tínhamos o material específico, que é o elemento filtrante”, conta Rita de Cássia. “Buscamos contato com a Secretaria de Saúde para receber a orientação correta na fabricação, para que [as máscaras] pudessem ser utilizadas tanto pelos servidores da Saúde quanto pelos da Segurança Pública.” Para a subsecretária de Logística, Mariana Rodrigues, essa “foi uma parceria providencial.” Processo produtivo Uma vez concluídas as máscaras, as duas secretarias vão estudar a possibilidade de as internas passarem a produzir também outros equipamentos de proteção individual (EPIs),a serem utilizados pelos profissionais de saúde da rede pública do DF. A penitenciária já contava com uma oficina de confecções, na qual eram fabricados os uniformes utilizados pelas internas na PFDF, além de peças de artesanato. Atualmente, parte da produção é usada nas unidades prisionais pelos servidores da Segurança Pública, sendo o restante devolvido à Secretaria de Saúde. * Com informações da SES
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Cogumelos atraem agricultores e consumidores no DF
O mercado de cogumelos no Distrito Federal está em expansão, tanto devido ao interesse dos consumidores quanto dos agricultores. Por isso, a Emater-DF está organizando os produtores em um grupo que se reúne uma vez por mês para trocar informações, conhecimentos e experiências. “Nosso objetivo é fortalecer a cadeia de fungicultura no Distrito Federal, levantar as informações da produção e entender quais são as dificuldades que afetam a expansão da atividade para apoiar os produtores da melhor forma possível”, explica a engenheira agrônoma Maíra Andrade. A extensionista da Emater-DF acrescenta que a organização pode evoluir para uma cooperativa. “Assim, incentivamos o associativismo como forma de fortalecer os produtores, para que possam enfrentar o mercado”, conclui. Orgânicos Em uma chácara de 2 hectares no núcleo rural Lago Oeste (região administrativa de Sobradinho), Gilsergio Santos produz, todo mês, 800 quilos de cogumelos do tipo champingon e 800 quilos de shimeji — ambos em sistemas orgânicos (sem insumos químicos). Gilsergio faz as contas: apoio estatal e sem insumos químicos – Foto: Emater-DF A produção é toda vendida em feiras orgânicas, restaurantes e para clientes particulares. A atividade conta com o apoio da Emater-DF. “Trabalhar com cogumelos não é fácil. Especialmente a compostagem, que é a ‘alimentação’ do fungo: é necessário ter maquinário adequado, áreas de descontaminação e estrutura para colonização”, explica Santos. Antes de começar, ele participou de vários cursos e capacitações. “O aprendizado é fundamental pela quantidade de detalhes que a produção exige”, acrescenta. Gilsergio Santos vê com bons olhos a criação de uma cooperativa. “É uma forma de diminuir os custos de produção. Assim, todos ganham”, vislumbra. Além do associativismo, o apoio da Emater-DF ocorreu na construção de estufas e obtenção de crédito, além de orientações sobre o cultivo sem insumos químicos. “Desde o início, quisemos cultivar de forma a preservar a nossa saúde, a dos trabalhadores e consumidores. Produzir orgânicos não é apenas uma técnica; é uma forma de vida”, encerra. Com sete funcionários e sete parentes envolvidos, a produção de Santos é considerada familiar. Ele pretende dobrar o volume cultivado a partir de 2020. “Brasília é um grande centro consumidor, além de ter um aeroporto internacional, o que abre a possibilidade de exportação”, acredita o produtor. Propriedades Cada espécie tem suas particularidades, mas em geral, os cogumelos são ricos em proteínas, carboidratos, gorduras boas, fibras, sais minerais (potássio, ferro, fósforo e sódio) e vitaminas A, B e C. Algumas espécies possuem beta-glicanas — uma substância antitumoral e antiviral. Por serem uma boa fonte de proteínas, os cogumelos são uma excelente opção alimentar para vegetarianos e veganos. Além da alimentação, os fungos são muito usados também na indústria farmacêutica e em cosméticos. * Com informações da Emater-DF
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Descubra, na FestFlor, o potencial do mercado online da floricultura
A FestFlor Brasil tornou-se um espaço de troca de informações e vendas desses produtos num dos maiores fóruns de discussão nacional do setor. E alguns debatedores estarão no evento, que começa nesta quinta (19) no Pavilhão do Parque da Cidade, para repassar conhecimento por meio de seminários, workshops e oficinas. Foto: Emater-DF/Divulgação Um deles – o empresário, professor e artista floral Batista Reis – vai motivar interessados no mercado e até produtores a partir de sua história pessoal. Dono de uma das maiores floriculturas online no DF, Batista conta que, além de dicas sobre sua história de sucesso com vendas pela internet, vai ensinar como produzir arranjos e comercializá-los por meio digital. “As aulas servem para produção doméstica, produtores de grandes eventos e também para trabalhadores e empresários de floriculturas. Quando se soma inspiração, talento e técnica, aí você tem um produto final com impacto muito maior e com economia”, afirma. Além de cuidar da loja online, Batista ministra curso de arte floral e decoração, floricultura online e arranjos corporativos. Natural de Minas Gerais, ele conta que está na área há 18 anos. Como começou? “Acidentalmente”. Ele conta que mexia com parte de um jardim e não queria nem saber de flores. “Em um domingo, já fechando a loja, sem nenhum outro funcionário, uma mulher entra, insiste por um buquê e me obriga a fazer. Como não tinha ninguém, tive que fazer. Saiu uma porcaria e ela gostou, tanto que no dia seguinte foi uma outra cliente querendo um igual”, explicou. Potencial do mercado Logo após o episódio, ele conta que teve que participar de uma outra encomenda. Diante das cifras, enxergou o potencial do mercado. “Minha preferência era só jardim. Para quem não queria nada com flor, criei uma loja online, comecei a correr atrás e há 16 anos começou a acontecer”, ressalta. Hoje, naturalmente, a profissão virou prazer, tanto que passou a ministrar cursos na área. “Sou tão apaixonado pela área que quando termina um curso quase entro em depressão, com vontade de continuar. O evento vai valer a pena, quem gosta de flor, de plantas, lá, na FestFlor Brasil, é o local ideal.” Serviço Nesta quinta-feira (19), entre 14h e 16h30, Batista vai ministrar o workshop Demonstração floral para floricultura. Na sexta-feira (20), às 14h, vai abordar em uma oficina tudo sobre Floricultura online. No sábado (21), às 14h, a oficina será sobre Arranjos corporativos. Os eventos são pagos. Para participar é necessário fazer inscrição antecipada pelo site da FestFlor Brasil. O florista e professor também vai participar de um evento aberto, gratuito, no palco principal, no domingo (22), às 12h. Programação A entrada na FestFlor é gratuita, assim como todos os eventos que vão ocorrer no palco principal. Confira abaixo a programação completa e todos os nomes que estarão no evento ==>19 de Setembro (quinta-feira) Workshop de Floricultura 9h30 – Credenciamento 10h às 13h – Workshop “Decorando com o Coração” Palestrante: Tuca Benetti 13h – Almoço 14h às 16h30 – Workshop “Demonstração Floral para Floricultura” Palestrante: Batista Reis Oficinas Espaço Tulipa 14h – “Como cuidar de Orquídeas” Cíntia Koyama – Sociedade Orquidófila de Brasília 16h – “Suculentas e seus segredos de cultivo” Carla Camargo – Casa Verde Espaço Angélica 14h30 – “Terrário Fechado” Cláudio Stuart – Elemental 16h – “Bonsai – Conhecimentos e cuidados” Carlos Góes – Cerrado Bonsai Eventos gratuitos do dia 19 (Palco) 17h – Abertura Oficial do Evento Apresentação dos Dados da Floricultura Nacional Desfile-show, com Carlos Weiss e Juliana Hammes ==> 20 de Setembro (sexta-feira) Seminário de Paisagismo 10h – Credenciamento 10h30 – Solenidade de abertura 11h – “Paisagismo Ecológico e Soluções Baseadas na Natureza para a Regeneração das Cidades” Palestrante: Pierre Andrade 12h30 – Almoço 14h – “Paisagismo Consciente Requer uso Inteligente da Água” Palestrante: Marcelo Zlochevsky 15h – “Paisagismo x Sustentabilidade” Palestrante: Patrícia Paiva 16h – Intervalo 16h45 – Mesa Redonda 17h45 – Encerramento Oficinas Espaço Tulipa 11h – “Arte de Ikebana – Expressão e Forma” Ministrante: Filomena Kotaka 14h – “Bonsai para Iniciantes” Ministrante: Carlos Góes – Cerrado Bonsai 16h – “Técnicas de Confecção de Kokedama” Ministrante: Gustavo Gall 17h – “Arranjos Florais com Flores do Cerrado” Ministrante: Vânia Cellidonio 18h30 – “Desafios e Avanços na Floricultura Nacional da Ater” Ministrante: Asbraer Espaço Angélica 11h – “Gestão de Empreendimentos” Ministrante: Anater 14h – “Floricultura On-line” Ministrante: Batista Reis 16h – “Buquê de Noivas e Arranjos Decorativos” Ministrante: Joaquim dos Santos – Karisma Flores 17h – “Cultivo de Orquídeas” Ministrante: Hugo Daniel Eventos gratuitos do dia 20 (Palco) 13h – Oficina Demonstrativa de Flores do Cerrado com Vânia Cellidonio 19h – Decore sua Festa com Paulo Yoshida ==> 21 de Setembro (Sábado) Seminário de Paisagismo 10h – “Jardins Sustentáveis: o mito, o mato e o fato” Ministrante: Eduardo Gonçalves 11h – “Paisagismo Profissional e Consciente” Ministrante: Simone Ribeiro 12h – Almoço 14h – “Museu das Flores da UnB: sobre a arte da jardinagem e o encanto dos jardins” Ministrante: Julio Pastore 15h – “Ecologia, Sustentabilidade, Vibracional e Evoluções até o Neuropaisagismo” Ministrante: Toni Backes 16h – Intervalo 16h45 – “O Futuro do Paisagismo” Ministrante: Gustaff Winters 18h15 – Encerramento Oficinas Espaço Tulipa 11h – “Workshop de Quadro Vivo de Suculentas” Ministrante: Cláudio Stuart – Elemental 14h – “Arranjos Corporativos” Ministrante: Batista Reis 16h – “Técnicas de Confecção de Kokedama” Ministrante: Gustavo Gall 17h – “Arranjos para o Dia a Dia” Ministrante: Paulo Yoshida Espaço Angélica 11h – “Arranjos Florais” Ministrantes: Carlos Weiss e Juliana Hammes 14h – “Como não Matar suas Orquídeas” Ministrante: João Batista – Orquidário Batista 16h – “Gastronomia Floral” Ministrante: Chef Lurdinha Pat&Lu 17h – “Arte de Ikebana – Expressão e Forma” Ministrante: Filomena Kotaka Eventos gratuitos do dia 21 (Palco) 12h – Oficina Demonstrativa de Arranjos com Flores do Cerrado com Higor Lima 17h30 – Oficina Demonstrativa de Arranjos com Rodrigo Resende 19h – Desfile Show com Carlos Weiss e Juliana Hammes ==> 22 de Setembro (domingo) Workshop de Floricultura 10h – Credenciamento 11h às 12h30 – Arquitetura na Decoração de Eventos Palestrante: Tais Puntel 12h30 – Almoço 14h às 16h30 – Arranjos Florais Suspensos Palestrante: Paulo Yoshida 16h30 – Encerramento Espaço Tulipa 11h – “Arranjos Florais” Ministrante: Igor Lima – Design Floral 14h – “Orquídeas – Manejo de Doenças e Adubação” Ministrante: André Marques – Orquidário Colorado 16h – “Suculentas – Doenças e Modo de Prevenção” Ministrante: Carla Camargo – Casa Verde Espaço Angélica 11h – “Mesa Posta: Planejando a Arte de Receber” Ministrante: Lorene Neves – Aurora Decor 14h30 – “Horta Urbana – Soluções para Casa, Apartamentos e Jardins” Ministrante: Bruno Summá Eventos gratuitos do dia 22 (Palco) 12h – Oficina Demonstrativa de Arranjos Corporativo, com Batista Reis 17h – Desfile-show, com Carlos Weiss e Juliana Hammes * C0m informações da Emater-DF
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Safra do morango em Brazlândia deve movimentar R$ 35 milhões em 2019
Com uma área de produção de morango estimada em 180 hectares, Brazlândia tem gerado emprego, renda e animado os produtores que apostam na hortaliça. Apesar das chuvas atípicas deste ano, que prejudicaram produtores no período da plantação, a estimativa é a de que a safra chegue a 6 mil toneladas e a produção movimente R$ 35 milhões. Hoje, pelo menos 150 hectares da produção estão sendo dedicados às mudas nacionais, em cultivo de campo aberto, sem a necessidade de proteção, já que essa safra é toda colhida ainda durante o período da seca. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Os outros 30 hectares são de mudas importadas, com cultivo protegido da hortaliça. Nesse tipo de plantação, que exige mais investimento, é possível ter colheitas o ano inteiro, já que o morango fica protegido das chuvas. Na região, existem aproximadamente 200 produtores que investem no plantio. Ao todo, o cultivo do morango gera 1,8 mil empregos diretos. Em 2018, foram 168 hectares plantados em um total de 5,6 mil toneladas de morango em toda a safra. O extensionista Hélio Roberto Lopes, gerente do escritório da Emater-DF em Alexandre de Gusmão, morangos têm bom desenvolvimento em locais de clima subtropical e temperado, o que torna ideal o cultivo em campo aberto no período da seca em Brasília. Foto: Tony Winston/Agência Brasília “O morango é frágil à exposição de ventos. Suas flores não suportam geada, granizo e chuvas fortes. No início do cultivo, aqui na capital, geralmente as temperaturas estão amenas”, conta ele. “Quando chega o pico da safra, que é quando a temperatura aumenta, tem alta concentração da hortaliça, com muito morango na praça. Isso porque o calor faz a planta metabolizar muito rápido”, afirma. Morango Portola Devido a sua alta resistência, a variedade de morangos Portola é uma boa dica para pequenos produtores: adaptável, tem excelente floração em qualquer período de plantio quando dadas boas condições de solo e manutenção. Não foi à toa que Joaquim Máximo da Silva, 37, produtor de Brazlândia, escolheu a espécie para cultivar. Com cerca de 150 canteiros em aproximadamente cinco hectares de produção, ele cultiva o Portola do Chile e também a muda nacional. As mudas são compradas em Minas Gerais. Segundo ele, seu morango é vendido para fornecedores do DF, de Palmas (TO) e de Mato Grosso. Orgulhoso, Máximo mostra o tamanho da hortaliça e afirma que não pretende cultivar outra coisa, apenas expandir sua produção. [Olho texto=”A demanda é tanta que ninguém tá dando conta de atender a clientela” assinatura=”Joaquim Máximo da Silva, 37, produtor de Brazlândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No entanto, de acordo com ele, uma das causas foi a chuva do início do ano e a plantação antecipada. “Para muita gente – quem plantou mais cedo – as chuvas atrapalharam. Mas, para mim, está tranquilo”, festeja. O gerente do escritório da Emater-DF em Alexandre Gusmão afirma que muita gente busca mudas de morango fora de Brasília, geralmente do sul de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. As mudas importadas vêm do Chile, Argentina e Espanha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na região, as culturas nacionais mais plantadas são Camarosa, Oso Grande e Festival. Já as cultivares importadas são a Portola e a San Andreas. * Com informação da Emater-DF
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Colegiado vai monitorar zoneamento ecológico-econômico do DF
A Comissão Distrital do Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal (CDZEE-DF) já está entrando na esfera das realizações. Nesta quarta-feira (14), foi realizada a 1ª reunião ordinária para definições de pautas. Constituída por representantes da administração direta do Distrito Federal e de entidades da sociedade civil, ela segue o Decreto Nº 39.948, de 15 de julho de 2019 e trata-se de um colegiado consultivo e deliberativo, instituído com a finalidade de acompanhar, monitorar e avaliar a implementação do Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal (ZEE-DF). “O ZEE é um dos mais importantes instrumentos do planejamento socioambiental e econômico no Distrito Federal, junto com o Sisdia (Sistema Distrital de Informações Ambientais). Ecologia e economia têm que andar juntos, assim como a produção e o meio ambiente”, afirmou o secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho. Ele presidiu o encontro. O secretário destacou que o Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal tem uma peculiaridade com relação aos demais zoneamentos aprovados no Brasil, pois estabelece diretrizes importantes para sua implementação no curto, médio e longo prazo. O ZZE, segundo Sarney Filho, permitirá se trabalhar melhor, mesmo com menos recursos, para potencializar resultados. “Os nossos orçamentos estão cada vez mais escassos. Então, é preciso que a gente use da tecnologia, da inteligência da informática e do georrefenciamento para poder queimar etapas e ser mais objetivo”, enfatizou. Instituído pela Lei nº 6.269, de 29 de janeiro de 2019, o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) é um instrumento estratégico de planejamento e gestão territorial, cujas diretrizes e critérios passam a orientar as políticas públicas distritais voltadas ao desenvolvimento socioeconômico sustentável e à melhoria da qualidade de vida da população, em cumprimento à Lei Orgânica do Distrito Federal. * Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Usina da Novacap bate recorde em produção de asfalto
Boa notícia para o DF: em apenas um dia, a usina da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) produziu 678,07 toneladas de massa asfáltica. O registro, que equivale ao trabalho realizado neste sábado (15) pela empresa, ultrapassa todos os recordes já lá alcançados para um só dia de produção. “O início do tempo de estio tem sido um grande aliado para que a usina da Novacap produza massa asfáltica em quantidades nunca obtidas antes”, explica o diretor de urbanização da companhia, Luciano Carvalho. O tempo seco, pontua ele, possibilita abrir grandes frentes de trabalho, como o recapeamento das vias do Setor Policial Sul, da Quadra 10 do Park Way e da Quadra 12 do Setor de Mansões Dom Bosco. O presidente da Novacap, Candido Teles, destaca que grandes marcas de produção de asfalto na usina da companhia também foram registradas nos primeiros meses do ano, durante as intervenções do programa SOS DF, do governo distrital. “Mas eram tempos de chuva, com reparos pontuais nas vias mais precárias, como ações de tapa buraco e pequenas manutenções de funcionalidade das vias.” O recorde atingido neste sábado representa um incentivo a mais para a produção na companhia, ressalta Luciano Carvalho. “Com a usina de asfalto da Novacap funcionando a pleno vapor, temos mais condições de recuperar as ruas do Distrito Federal, obedecendo às determinações do governador Ibaneis Rocha”, afirma. * Com informações da Novacap
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