Copom Mulher comemora um ano de funcionamento
Iniciativa da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que disponibiliza o telefone 190 para atendimento a vítimas de violência doméstica, o programa Copom Mulher completou um ano. A data foi comemorada nesta sexta (22) com uma solenidade na Sala de Gestão e Estratégia do Centro de Integrado de Operações de Brasília (Ciob), reunindo autoridades, parceiros estratégicos e integrantes da corporação. O combate à violência contra a mulher é o principal pilar do programa | Foto: Divulgação/PMDF Desde maio de 2024, o programa — cujo nome faz referência ao Centro de Operações Policiais Militares — já atendeu mais de 1.120 mulheres, das quais 32% formalizaram denúncias em delegacias após o suporte inicial do núcleo, composto por policiais da reserva remunerada que retornaram à atividade para oferecer acolhimento imediato, orientação e atenção especializada, garantindo respostas rápidas e eficazes às vítimas. [LEIA_TAMBEM]“Priorizamos o enfrentamento à violência contra a mulher”, declarou a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka. “Cada ligação ao 190 representa uma vida protegida e uma família salva. O compromisso da PMDF é continuar inovando e fortalecendo nosso atendimento com eficiência e sensibilidade, integrando a rede de apoio e promovendo a proteção das mulheres.” Presente ao evento, a secrtária da Mulher, Giselle Ferreira, lembrou: “O Copom Mulher é uma vitória da rede de proteção do nosso governo, que segue firme e unida na missão de combater a violência doméstica; mais do que isso, é um símbolo de esperança. Ele prova que, quando o Estado se organiza e coloca as mulheres no centro das políticas públicas, nós conseguimos salvar vidas e abrir caminhos para uma sociedade mais justa e segura”. Presente à solenidade, o secretário de Segurança Pública em exercício, Alexandre Patury, reforçou: “A maior parte das chamadas ao 190 envolve violência doméstica, e muitas mulheres não procuram ajuda, o que aumenta o desafio da segurança pública. Com a liderança da comandante-geral e o apoio da secretária da Mulher [Giselle Ferreira], o Governo do Distrito Federal prioriza o combate à violência contra a mulher, garantindo atendimento imediato e humanizado. É fundamental que a população denuncie para proteger vidas e prender agressores”. *Com informações da Polícia Militar do DF
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Abordagem inédita da Pesquisa Distrital de Segurança pode ampliar diagnóstico da violência doméstica no DF
Neste mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, o Agosto Lilás, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) destaca o papel estratégico da Pesquisa Distrital de Segurança Pública 2025 no enfrentamento à violência doméstica. Pela primeira vez, o levantamento inclui uma abordagem exclusiva voltada às mulheres, com perguntas sobre o conhecimento da população sobre os tipos de violência — física, sexual, patrimonial, moral e psicológica. Pesquisa apura informações que ajudem a ampliar as ações do GDF de combate à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF “Essa escuta qualificada e ativa é essencial para ampliar o alcance das nossas ações e políticas já implementadas” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Durante a entrevista, a pessoa poderá compartilhar se vivenciou ou conhece alguma mulher que tenha sofrido algum tipo de violência. O objetivo é produzir informações para compreender a realidade da violência doméstica a partir da perspectiva de quem vivencia, ampliando as estratégias de prevenção, acolhimento e proteção. “Essa escuta qualificada e ativa é essencial para ampliar o alcance das nossas ações e políticas já implementadas”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Orienta ainda, de forma mais precisa, as estratégias de enfrentamento à violência contra a mulher. Todas as nossas iniciativas e programas são construídos de forma integrada e participativa, portanto esses dados poderão auxiliar toda a rede de atendimento e proteção à mulher. Nosso objetivo é o mesmo: proteger vidas e combater a violência contra a mulher.” Escuta ampliada Responsável pela coordenação da pesquisa, o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto, ressalta o caráter inovador da iniciativa: “Ao incluir uma sessão de perguntas exclusivas para mulheres, o Estado avança nos diagnósticos para compreender as diferentes formas de violência de gênero, muitas vezes invisíveis nas estatísticas tradicionais. Essa escuta ampliada vai orientar a formulação de políticas públicas ainda mais efetivas”. [LEIA_TAMBEM]As informações coletadas poderão subsidiar a atuação das forças de segurança de diferentes áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) e do sistema de justiça. Os dados poderão ser utilizados, ainda, pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), responsável pela análise desses crimes no DF. Estudos da Câmara apontam que cerca de 70% das mulheres vítimas de feminicídio nunca haviam registrado ocorrência contra o agressor. “Os dados poderão complementar nossas análises, com toda certeza”, completa o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Viva Flor e DMPP Desde 2018, a SSP-DF faz levantamentos específicos com mulheres atendidas pelo programa Viva Flor. Também são produzidos relatórios sobre o monitoramento simultâneo de vítimas e agressores, por meio do Dispositivo de Proteção de Pessoas (DPP). “Os resultados da pesquisa vão permitir compreender melhor os contextos de risco e, principalmente, enfrentar a subnotificação, que ainda é um dos grandes desafios na área”, detalha a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. “A construção de políticas públicas efetivas depende de dados reais, e essa iniciativa é um passo importante nesse sentido”. “Ao incluir um bloco exclusivo sobre violência doméstica, teremos dados valiosos para fortalecer a rede de proteção, orientar estratégias de prevenção e garantir que cada mulher tenha acesso à segurança, à dignidade e ao acolhimento que merece” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O levantamento poderá ampliar esse diagnóstico, ao alcançar o público feminino em geral, e oferecer um retrato mais representativo da situação da violência de gênero no Distrito Federal. “Fazemos o monitoramento diário de vítimas e agressores, sete dias por semana e 24 horas por dia, mas a Pesquisa Distrital poderá nos dar ainda mais elementos para o planejamento das ações preventivas e de proteção uma vez que teremos uma dimensão maior sobre as circunstâncias da violência, o grau de agressividade e de perigo vivenciados por aquela vítima”, afirma a diretora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), Andrea Boanova. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, avalia o material que está sendo produzido como essencial para o fortalecimento de políticas públicas: “Levantamentos como este são fundamentais para que possamos compreender a realidade das mulheres do Distrito Federal e, a partir disso, desenvolver ações e políticas públicas mais assertivas. Ao incluir um bloco exclusivo sobre violência doméstica, teremos dados valiosos para fortalecer a rede de proteção, orientar estratégias de prevenção e garantir que cada mulher tenha acesso à segurança, à dignidade e ao acolhimento que merece”.
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GDF reforça compromisso com a proteção integral de crianças e adolescentes nos 35 anos do ECA
Neste mês de julho, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 35 anos de promulgado. Considerado um marco fundamental na consolidação dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil, o ECA estabeleceu uma nova forma de enxergar e garantir a proteção integral desse público, reconhecendo seus integrantes como sujeitos de direitos e assegurando-lhes prioridade absoluta nas políticas públicas. Em 2024, os 44 conselhos tutelares do DF prestaram mais de 60 mil atendimentos, uma média de 200 por dia | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No Distrito Federal, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) é o órgão responsável pelas políticas públicas voltadas à infância e adolescência, por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (SUBPCA). A pasta reafirma seu compromisso com os princípios do estatuto, atuando de forma intersetorial na formulação e implementação de ações voltadas à promoção da cidadania, ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes. A data foi celebrada neste domingo (13). A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do ECA: “O Estatuto representa um avanço fundamental na luta pelos direitos das crianças e adolescentes. Celebrar seus 35 anos é reforçar o compromisso de todos – Estado, família e sociedade – em proteger o futuro das nossas crianças”. Plano Distrital pela Primeira Infância O Plano Distrital pela Primeira Infância foi construído de forma colaborativa, com propostas e ações para a garantia de direitos de bebês e crianças | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Uma das ações mais emblemáticas da atual gestão é a implementação da segunda edição do Plano Distrital pela Primeira Infância (2023–2032), lançado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). O documento, construído de forma colaborativa, com a participação de cerca de 1.500 crianças e de diversos profissionais da educação e da rede de proteção, contém propostas e ações voltadas à garantia dos direitos de bebês e crianças. Implementando os direitos do ECA no DF Entre as principais iniciativas está o programa Criança Protegida, que capacita profissionais da rede de proteção — como assistentes sociais e agentes de segurança — para identificar e prevenir situações de violência, além de orientar o atendimento adequado em casos de abuso e negligência. A Sejus-DF também tem reforçado os conselhos tutelares, oferecendo suporte técnico, capacitações e melhorias estruturais. Em 2024, os 44 conselhos do DF prestaram mais de 60 mil atendimentos — uma média de 200 por dia —, evidenciando sua importância na proteção infantojuvenil. Outro destaque é a política de acolhimento institucional e familiar, voltada a crianças afastadas temporariamente de seus lares por medida protetiva. A ação visa ao retorno seguro ao convívio familiar ou, quando necessário, ao encaminhamento para o apadrinhamento afetivo, criando novos vínculos de cuidado e proteção. Combate à violência O Centro Integrado 18 de Maio é referência no atendimento humanizado a vítimas de violência sexual | Foto: Divulgação/Sejus A secretaria também mantém atuação firme no enfrentamento às diversas formas de violência, com campanhas de conscientização, educação preventiva e garantia de acesso à orientação jurídica e acolhimento especializado para vítimas e suas famílias. Nesse contexto, o Centro Integrado 18 de Maio é referência no atendimento humanizado a vítimas de violência sexual. Com estrutura especializada e escuta qualificada, o local realizou, em 2024, 249 atendimentos e cerca de 1.200 encaminhamentos, promovendo proteção e suporte contínuo. [LEIA_TAMBEM]As ações da Secretaria incluem ainda campanhas, blitz educativas, eventos comunitários e palestras em escolas, com foco na prevenção ao abuso sexual, ao trabalho infantil e a outras violações de direitos. Atuação integrada A atuação intersetorial é uma marca da Sejus-DF, que articula esforços com secretarias como as de Educação (SEEDF), Saúde (SES-DF) e Desenvolvimento Social (Sedes-DF), além de conselhos tutelares e o Poder Judiciário. Essa integração garante respostas rápidas e efetivas diante de situações de risco, fortalecendo a rede de proteção no DF. Canais de denúncias → Ligue 125: recebe denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes por meio do Sistema de Denúncias de Violação dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Cisdeca) → Centro Integrado 18 de Maio: casos que envolvam exploração sexual de crianças. Localizado na (307/308 Sul). Contatos: 2244-1512/2244-1513 / Celular (61) 98314-0636/ E-mail: coorc18m@sejus.df.gov.br → Disque 100: para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos. *Com informações da Sejus-DF
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Sexto Comitê de Proteção à Mulher é inaugurado em Águas Claras
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quarta-feira (12), o sexto Comitê de Proteção à Mulher. Localizada na Biblioteca Pública de Águas Claras, a nova unidade servirá como espaço de acolhimento, proteção e promoção dos direitos das vítimas de violência doméstica e de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Novo espaço cota com equipes profissionais preparadas para atender às demandas da população feminina | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Esse equipamento nos ajuda no trabalho de conscientização de toda a sociedade sobre a importância de respeitar os direitos das mulheres” Celina Leão, vice-governadora Gerido pela Secretaria da Mulher (SMDF), o comitê é um local dedicado às mulheres, que terão acesso a informações sobre projetos e programas do GDF. A unidade contará com profissionais capacitados para acolher, atender às demandas e receber eventuais denúncias de violação de direitos. “O Comitê de Proteção à Mulher é um espaço onde todas podem se sentir acolhidas”, reforçou a vice-governadora Celina Leão. “Levar o Estado para perto da população é primordial para garantir a proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade social ou violência doméstica. Esse equipamento também nos ajuda no trabalho de conscientização de toda a sociedade sobre a importância de respeitar os direitos das mulheres.” Acesso ampliado Durante a inauguração, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, lembrou que a iniciativa faz parte de uma estratégia do governo para descentralizar o atendimento e facilitar o acesso à rede de proteção à mulher. “O comitê não é somente um novo espaço, mas uma nova política que temos implantado na Secretaria da Mulher”, declarou. “É estar mais próximo à comunidade. Nós chegamos aqui em Águas Claras, onde circulam muitas mulheres, e aqui elas terão acesso à informação. A informação tem o poder de salvar e libertar a mulher em contexto de violência.” “A informação tem o poder de salvar e libertar a mulher em contexto de violência” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O administrador regional de Águas Claras, Mário Henrique Furtado, também comemorou a inauguração do comitê. “Águas Claras é uma cidade com a maior densidade populacional de Brasília”, lembrou. “São 128,4 mil habitantes, 14 mil pessoas por quilômetro quadrado, e mais de 50% desse total é de mulheres. Então, ter um espaço como esse é importante para a gente erradicar a violência contra a mulher da nossa sociedade”. Mês da Mulher A abertura do evento foi marcada pela ação Empodere-se, Mulher! – parte da campanha Março Mês da Mulher, que oferece serviços de assistência psicossocial, apresentação de capoeira, futevôlei e ainda a exposição de arte, com temática feminina. As telas são de produção da artista plástica Valéria Teixeira Lima. A criação dos locais foi aprovada pela lei nº 7.266/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. Itapoã, Lago Norte, Estrutural, Ceilândia e Sobradinho já possuem os novos comitês de proteção à mulher. A subsecretária de Proteção à Mulher, Luana Maia, frisou que o objetivo do programa é alcançar todas as regiões administrativas. “Importante ressaltar que o atendimento não é voltado apenas para a mulher residente da região”, pontuou. “Todas que estiverem passando pela localidade e buscarem atendimento serão atendidas. A intenção é que, no futuro, até 2026, a gente tenha um comitê em cada cidade.”
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Parceria entre órgãos ambientais investe nos cuidados com a fauna silvestre
Nesta quinta-feira (23), o Instituto Brasília Ambiental reforçou a parceria com o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal (CetasDF) em uma visita técnica. Durante o encontro, uma comissão de servidores do instituto acompanhou de perto todo o processo de recepção, triagem e cuidados oferecidos aos animais silvestres entregues à unidade. Durante a visita, servidores dos dois órgãos trocaram experiências sobre ações de reintegração ao habitat natural | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A visita proporcionou uma visão ampla sobre o funcionamento do CetasDF, desde o acolhimento inicial dos animais até as etapas de avaliação e tratamentos necessários para garantir sua recuperação e eventual reintegração ao habitat natural. “As mudanças climáticas que temos percebido na pele são o reflexo de anos e anos de ações sem pensar no futuro”, avaliou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Além da imersão prática no dia a dia do CetasDF, representantes das duas instituições discutiram as necessidades relacionadas ao manejo e preservação da fauna silvestre do Distrito Federal. A iniciativa reforça o compromisso do Instituto Brasília Ambiental com a proteção e bem-estar dos animais silvestres, destacando a importância de parcerias como essa para enfrentar os desafios ambientais da região. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Proteção à mulher: DF registra um agressor preso a cada duas horas
Levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) mostra que a cada duas horas, em média, um agressor foi preso em flagrante no Distrito Federal pela prática de violência doméstica, totalizando 3.225 prisões entre os meses de janeiro e setembro deste ano. O estudo, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação, mostra, ainda, detalhes da prática da violência, como dias de maior ocorrência do crime, idades das vítimas e reincidência dos agressores. Secretaria de Segurança Pública orienta que denúncias precisam ser feitas: “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, afirma o titular da pasta, Sandro Avelar | Foto: Divulgação/SSP-DF “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres” Celina Leão, vice-governadora “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres”, afirma a vice-governadora Celina Leão. “Estamos aprofundando os estudos sobre a violência contra mulher, buscando detalhes da prática deste crime, cujo enfrentamento é prioridade de todo o governo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Nossa atuação se baseia na integralidade das ações e visa tanto à redução dos casos quanto à proteção das vítimas. Portanto, estudos como esse são essenciais para o direcionamento de nossas ações.” A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressalta a importância do enfrentamento do crime: “A atuação constante do GDF na proteção e promoção dos direitos das mulheres reforça o compromisso com uma sociedade mais justa e segura. Com iniciativas abrangentes e programas de acolhimento, estamos empenhados em garantir apoio, capacitação e segurança para as mulheres em todas as regiões do DF. Essa presença ativa reflete uma gestão comprometida em transformar vidas e promover um futuro com mais oportunidades e igualdade”. Crimes Os fins de semana são os dias que concentram maior incidência da prática delituosa. Ao todo, 36% dos crimes ocorreram aos sábados e domingos, principalmente no período noturno. 15.107 Total de ocorrências envolvendo agressões a mulheres no DF, de janeiro a setembro deste ano A lei nº 11.340/2006, a chamada Lei Maria da Penha, define violência doméstica ou familiar como toda ação ou omissão, baseada no gênero, que cause morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, no âmbito da unidade doméstica, da família e em qualquer relação íntima de afeto, em que o agressor conviva ou tenha convivido com a agredida. Na maior parte das ocorrências, os diferentes tipos de violência acontecem de modo conjunto, ou seja, um registro pode incidir violência psicológica, física e patrimonial. Em 34,2% das 15.107 ocorrências no período de janeiro a setembro deste ano, houve incidência de crimes de violência física. Em 85% desse total, também foi registrada violência moral e psicológica. A violência afeta todas as idades, mas a maioria das vítimas está na faixa etária de 18 a 39 anos, concentrando 59,2% dos casos. Já em 26,4% das ocorrências, as vítimas tinham entre 30 e 39 anos. A maioria dos autores, por sua vez, encontra-se na faixa etária de 18 a 39 anos, com participação de 60,4% do total. A reincidência é outra informação obtida durante a análise: 1.440 autores, ou seja, 12% do total de autores masculinos durante o período de janeiro a setembro, são reincidentes. Outro dado é que os crimes ocorrem principalmente no interior de residências, em 82,5% dos casos. Registro da ocorrência A denúncia é o principal mecanismo para combater e coibir as diferentes violências contra a mulher. Além das delegacias circunscricionais e das duas delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam I e Deam II), as ocorrências do crime podem ser registradas, por meio da Maria da Penha Online, em que a vítima pode solicitar, inclusive, Medida Protetiva de Urgência (MPU). “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, reforça o titular da SSP-DF. Para denunciar, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) disponibiliza quatro meios: denúncia online, e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, telefone 197/opção zero e WhatsApp (61) 98626-1197. Para emergências, a Polícia Militar (PMDF) deverá ser acionada, por meio do telefone 190. Proteção à mulher A atuação da Secretaria da Mulher (SMDF) é ampla e integrada, atendendo o público feminino em todas as suas necessidades. Essa rede de apoio inclui a Casa da Mulher Brasileira, os espaços Acolher, que oferecem suporte para mulheres e autores de violência, e o Centro Especializado de Atendimento e Proteção à Mulher, com unidades em várias regiões. Além disso, os comitês de proteção à mulher, distribuídos pelo DF, reforçam a segurança e assistência local. A SMDF também oferece auxílios financeiros, como o Aluguel Social para vítimas de violência, e o programa Acolher Eles e Elas, que destina um salário mínimo mensal aos órfãos de feminicídio. Os endereços das unidades e telefones para contato estão disponíveis neste link. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Saúde promove vacinação de trabalhadores da Secretaria Nacional de Políticas Penais
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu, nesta sexta-feira (26), a ação de vacinação de servidores e colaboradores da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A iniciativa, fruto de parceria entre as duas pastas, disponibilizou doses do calendário adulto, respeitando os grupos prioritários. O objetivo da campanha é garantir proteção contra doenças e reforçar a importância da saúde preventiva. “Ficamos felizes em saber que órgão se preocupa com a saúde dos servidores”, ressaltou o policial penal federal Hudson Lopes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Somente pela manhã, mais de 100 pessoas foram vacinadas. Entre os primeiros da fila estava a servidora Alyne Melo. “Acho muito importante essa campanha feita aqui no órgão, porque diminui a incidência de doenças entre os trabalhadores e pela comodidade de ter esse atendimento no local de trabalho. Nos sentimos mais valorizados”, disse. O policial penal federal Hudson Lopes também aproveitou a ocasião para atualizar a caderneta com doses contra gripe, difteria e tétano. “Ficamos felizes em saber que o órgão se preocupa com a saúde dos servidores”, ressaltou. “Considerando a relevância das ações de promoção à saúde e prevenção das doenças imunopreveníveis em todos os ciclos de vida, assim como a importância em flexibilizar a oferta das vacinas previstas para horários de trabalho dos servidores, entendemos que essas ações potencializam os impactos positivos na saúde da nossa população”, afirmou a enfermeira da SES-DF, Juliana Soares. O coordenador geral de gestão de pessoas da Senappen, Bruno Albuquerque, ressaltou a importância da parceria entre os órgãos. “Só temos a agradecer à Secretaria de Saúde. É a forma que temos de ampliar a conscientização das pessoas a respeito da vacinação e pedimos aos servidores que compareçam em massa”, reforçou. Vacinações externas A vacinação na Senappen faz parte da campanha de vacinação externa, na qual a SES-DF leva imunização em eventos e órgãos públicos do DF, fora dos limites físicos das unidades básicas de saúde (UBSs). As equipes de saúde já percorreram locais como o Supremo Tribunal Federal (STF), Senado Federal, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Secretaria de Educação (SEEDF), assim como edições do “GDF Mais Perto do Cidadão” e o maior evento de motociclistas da América Latina, o Capital Moto Week. Chamado de busca ativa, esse tipo de ação aproxima o serviço de saúde da população para ampliar a cobertura vacinal. *Com informações da SES-DF
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GDF de Ponto a Ponto: ‘Precisamos democratizar os espaços públicos de apoio a elas’, diz secretária da Mulher
As principais ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para as mulheres foram o tema da edição desta quinta-feira (18) do podcast GDF de Ponto a Ponto, que contou com a presença da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Durante a entrevista, a titular da pasta destacou o trabalho do governo para apoiar as vítimas de violência doméstica, com a implantação de novos equipamentos públicos de acolhimento, criação de auxílios financeiros, investimento em capacitação profissional e mudança de protocolos para prevenir e coibir casos de feminicídio. “O mal do feminicídio não acaba com a morte da mulher, ele permanece e destroça as famílias; por isso fizemos um programa para acolher os órfãos”, afirma Giselle Ferreira | Foto: Agência Brasília Ofertar espaços seguros para as mulheres tem sido uma das prioridades do governo. Estão em construção quatro novas sedes da Casa da Mulher Brasileira (CMB) – local destinado atendimento, alojamento e capacitação de mulheres vítimas de violência – em Sobradinho II, Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol e São Sebastião, com investimento de R$ 8,8 milhões, e foram inaugurados os dois primeiros comitês de proteção à mulher, em Ceilândia e no Itapoã, de um total de sete unidades a serem lançadas nas administrações regionais do DF. Atendimento ampliado “Precisamos democratizar os espaços públicos de apoio à mulher”, afirmou Giselle Ferreira. “A Casa da Mulher Brasileira é um exemplo disso. É um espaço em que oferecemos serviços e capacitação. Hoje temos uma unidade em Ceilândia e estávamos sentindo falta de atender as regiões Norte e Sul. Também criamos um novo espaço e uma nova política com o Comitê de Proteção às Mulheres. É um espaço por meio do qual estamos dentro das administrações regionais nos aproximando mais da comunidade, porque a administração é o ponto-chave do governo nas cidades.” A secretária lembrou ainda que, nesta gestão, implantou o Espaço Acolher em substituição aos antigos núcleos de atendimento à família e ao autor de violência doméstica (NAFAVDs). São unidades disponíveis no Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho, Samambaia e Ceilândia com atendimento multidisciplinar para homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica tipificadas pela Lei Maria da Penha. Além disso, equipes da Secretaria da Mulher (SMDF) têm ido até as regiões administrativas com o programa Mulher nas Cidades, que disponibiliza serviços básicos e gratuitos nas áreas de promoção de saúde, desenvolvimento social, econômico e trabalho, justiça, educação, cultura e economia criativa, qualidade de vida, bem-estar e cidadania. Treze cidades já foram beneficiadas. Benefício social e autonomia econômica “O GDF tem investido e se comprometido com a empregabilidade e autonomia econômica das mulheres para que elas possam empreender ou entrar no mercado de trabalho” Essas ações são resultado da força-tarefa do GDF contra o feminicídio, que, lançada no ano passado, tem norteado as principais medidas do governo em relação à pauta feminina. Pioneiro, o DF criou os programas Acolher Eles e Elas, que concede um salário mínimo aos órfãos do feminicídio, e Aluguel Social, uma assistência financeira temporária e complementar para vítimas de violência doméstica em situação de extrema vulnerabilidade. “O mal do feminicídio não acaba com a morte da mulher, ele permanece e destroça as famílias; por isso fizemos um programa para acolher os órfãos”, detalhou Giselle. “O DF é a única unidade da Federação que preconiza o auxílio por criança. Concedemos um salário mínimo para cada criança da família.” A titular da SMDF contou também que o programa tem atuado para acolher as crianças oferecendo apoio psicológico, social e lazer: “Estamos fazendo diversas ações, como passeios com as crianças. Temos acolhido essas crianças para que elas possam virar essa página e ter uma dignidade”. Os benefícios podem ser solicitados por meio dos telefones 3330-3105 e 3330-3118. Apoio do governo Segundo a secretária, esses benefícios são uma forma de o governo apoiar as famílias e as vítimas para que elas, de fato, possam sair do ciclo de violência no qual foram inseridas. “A gente quer muito que essas mulheres não precisem do auxílio, mas vamos dar o apoio”, reforçou a secretária. “Se existe o problema, nós vamos ajudar, e queremos ajudá-las também na porta de saída”. A autonomia econômica é um dos fatores primordiais para essa mudança. A pasta tem firmado acordos de cooperação técnica para a reserva de 3% a 8% das vagas em empresas terceirizadas para mulheres vítimas de violência e ofertado cursos de capacitação profissional nos equipamentos públicos do GDF, como a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Giselle Ferreira reforçou: “O conhecimento transforma e faz com que a mulher tenha autoestima. O GDF tem investido e se comprometido com a empregabilidade e autonomia econômica das mulheres para que elas possam empreender ou entrar no mercado de trabalho”. Combate à violência “Só vamos mudar a sociedade quando criarmos meninas e meninas do mesmo jeito” Após uma alta dos crimes de feminicídio no ano passado, neste ano o DF apresentou redução de 63% nos casos. A queda nas ocorrências é fruto de um esforço conjunto do governo por meio da força-tarefa, como a mudança do protocolo de proteção às mulheres. Agora, sem necessidade de decisão judicial, as vítimas conseguem solicitar, nas delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), na Asa Sul e em Ceilândia, os mecanismos de acionamento remoto de socorro e monitoramento dos agressores: Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP). “Temos feito de tudo para zerar e incentivar cada vez mais a denúncia”, disse a secretária. “Nós diminuímos o número de feminicídio, mas não diminuímos as tentativas, só que elas não estão se concretizando porque estamos envolvendo toda a sociedade na luta.” O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica, pelos telefone 180 e 9610-0180 (Central de Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar), 197 opção 0 e 98626-1197 (Polícia Civil), 129, opção 2 (Defensoria Pública). “A minha missão é fazer a prevenção em parceria com várias secretarias” A mobilização da população ocorre por meio das campanhas de identificação de violência promovidas pela Secretaria da Mulher e em parceria com o terceiro setor, como o banco vermelho – uma estrutura que, após ser instalada na Praça do Buriti, circulará pela cidade conscientizando sobre a mudança de cultura e informando sobre os canais de ajuda para as vítimas de violência. “A Secretaria da Mulher surgiu justamente para trabalhar a prevenção, porque, quando acontece a violência, a Secretaria de Segurança Pública e as polícias têm feito o seu papel de repressão”, ressaltou Giselle. “Todos os que cometeram feminicídio no DF estão presos ou mortos. A repressão acontece. A minha missão é fazer a prevenção em parceria com várias secretarias. Só vamos mudar a sociedade quando criarmos meninas e meninas do mesmo jeito.”
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Portaria conjunta institui programa e aplicativo de proteção aos conselheiros tutelares do DF
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) publicaram no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), desta segunda-feira (17), a Portaria Conjunta nº 15/2024 para implementação do programa de proteção aos conselheiros tutelares do DF, por meio do aplicativo Proteger CT. Os órgãos farão a gestão do programa de forma compartilhada, a partir da criação de grupo gestor, composto por representantes, titulares e suplentes designados pelas secretarias, no prazo de até dez dias. A Sejus fará o encaminhamento dos profissionais à SSP. “Os conselheiros tutelares representam uma linha de frente crucial na salvaguarda dos mais vulneráveis em nossa sociedade. Nesse sentido, é preciso assegurar a proteção desses profissionais no desempenho de suas funções”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Conselheiros tutelares poderão acionar a polícia, de forma emergencial, pelo aplicativo Proteger CT | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A ferramenta desenvolvida pela SSP deverá ser utilizada para acionamento emergencial de atendimento policial, com o objetivo de reduzir o tempo de resposta no atendimento de ocorrências graves que envolvam a atuação funcional dos conselheiros. A inclusão do profissional no serviço de proteção será voluntária, a partir de solicitação, que manifestará sua concordância na adesão, a fim de fazer uso observando as condições de utilização do sistema. Saúde mental Ainda nesta segunda (17), os conselheiros tutelares também foram beneficiados com a publicação da Portaria nº 595/2024, no DODF, que trata da instituição do projeto “Cuidar é nossa missão”, destinado a ofertar atendimento psicológico aos profissionais, que sejam vítimas de grave ameaça ou lesão corporal, no exercício de sua função. Os atendimentos serão realizados na sede da Subsecretaria de apoio à vítimas de violência (Subav). Segundo o psicólogo Angelo Faleiro, “não é uma tarefa fácil ser o guardião das garantias e dos direitos de crianças e adolescentes. Coibir práticas criminosas contra essa população, muitas vezes, faz surgir desafetos, o que pode gerar ameaças ou mesmo a violência. É preciso que a população veja o conselheiro tutelar como um membro da comunidade e que haja um empenho quanto à sua proteção para que o trabalho não seja comprometido. Além disso, oferecer atendimento psicológico contribui para que o profissional gerencie o estresse e aprenda a processar as histórias pungentes com as quais lida diariamente”, explica. *Com informações da Sejus
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Aplicativo e projeto novos beneficiam conselheiros tutelares
Conselheiros tutelares poderão contar com dois reforços para sua atuação: o aplicativo Proteger é Nosso Dever! e o projeto Cuidar é Nossa Missão!, a serem lançados nesta quinta-feira (13), às 14h, no auditório do Detran. A iniciativa é fruto de parceria entre as secretarias de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) e de Segurança Pública do DF (SSP). Com as novas ferramentas, conselheiros terão ainda mais segurança para exercer suas funções | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “O conselheiro tutelar tem uma função relevante e precisa ter condições para exercê-la” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Tanto o aplicativo quanto o projeto são destinados à proteção de conselheiros tutelares no exercício da profissão: em caso de ameaça, são executadas medidas administrativas para assegurar a integridade física e psicológica do conselheiro tutelar e sua atuação funcional, quando constatada lesão corporal grave ou ameaça reiterada, grave, certa, direta e inequívoca decorrente da atuação funcional do profissional, ou em razão do exercício de suas atribuições legalmente previstas. “O conselheiro tutelar tem uma função relevante e precisa ter condições para exercê-la”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Com o aplicativo, investimos em tecnologia para proteger e garantir a segurança do conselheiro tutelar em sua atuação profissional; e, com o atendimento psicológico, há uma promoção da saúde mental porque o conselheiro aprende a lidar com suas emoções.” Conselhos tutelares O DF conta com 220 conselheiros titulares, que atuam em 44 unidades distribuídas nas 35 regiões administrativas. A carga de trabalho é de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva. Entre as atribuições desses profissionais estão o atendimento de crianças e adolescentes ameaçados em seus direitos. Cabe aos conselheiros buscar medidas de proteção, aconselhamento de pais ou responsáveis e encaminhar ao Ministério Público casos que demandem ações judiciais. *Com informações da Sejus
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GDF atua no acolhimento de mulheres durante festival de música
Em mais uma parceria voltada para proteção das mulheres, a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) e a Secretaria da Mulher (SMDF) atuam em um estande para divulgação de material educativo e acolhimento de mulheres no Funn Festival, evento que abrange um complexo de diversão e arena de shows, no Parque da Cidade. Servidores das duas pastas se dividem para prestação do serviço continuado, sempre das 14h às 22h, até o dia 30 deste mês. O objetivo é contribuir com a sensação de segurança das mulheres, que terão à disposição um espaço de atendimento com servidores capacitados para ajudá-las em situações de violência ou vulnerabilidade. De acordo com a organização do evento, as mulheres correspondem a 70% do público. Servidores das secretarias de Segurança Pública e da Mulher atuam em festival, no Parque da Cidade, para acolher e proteger mulheres em eventuais situações de assédio ou importunação | Foto: Divulgação/SSP A participação da SSP ocorre por meio do projeto Empresa Responsável Comunidade + Segura, que visa contribuir para a proteção das mulheres em grandes eventos. “Estamos empenhados em trabalhar em conjunto para que cada vez mais as mulheres possam se sentir seguras independentemente do ambiente em que estejam. Nossa meta é que todas possam exercer seus direitos e desfrutar de momentos de lazer sem grandes preocupações como assédios ou importunações. Esse espaço serve para acolher e proteger todas as mulheres”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Durante o primeiro mês de atuação no evento, não foi registrado nenhum caso de acolhimento por violência. Esse resultado demonstra que a presença das secretarias – levando informação e orientação – não apenas acolhe as mulheres, mas também inibe os agressores. A atuação proativa em eventos de grande visibilidade contribui significativamente para a criação de ambientes mais seguros e conscientes, reforçando a importância de ações preventivas e educativas. “Levar acolhimento e informação a grandes festivais é uma estratégia essencial para a Secretaria da Mulher, pois permite interações diretas, sensibilização e empoderamento em ambientes de grande visibilidade. Além disso, é uma forma de oferecer suporte direto às mulheres e promover a conscientização sobre questões de gênero em espaços de grande circulação de pessoas”, pontua a titular da SMDF, Giselle Ferreira. Capacitação Além da atuação de servidores do GDF no evento, profissionais que trabalham no festival foram capacitados para a prevenção de violência contra a mulher Em abril, a SSP, com objetivo de desenvolver ações conjuntas relacionadas à prevenção da violência contra a mulher, firmou uma parceria com a empresa Funn Entretenimentos e promoveu uma capacitação dos profissionais que atuarão no Funn Festival. “A conscientização é a melhor forma de coibir a violência doméstica e também de contribuir para que a sociedade civil saiba atuar na proteção das mulheres”, afirma a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP, Regilene Siqueira. “Este é um evento com um número tão grande de público circulando diariamente, e precisamos ter pessoas capazes e aptas a contribuir.” Cerca de 40 colaboradores da equipe Posso Ajudar e da área de segurança privada participaram da capacitação, com palestras ministradas por representantes da Polícia Civil (PCDF) e da SMDF. Entre os temas da capacitação estão a descrição dos principais crimes contra a mulher, orientações para acolhimento de mulheres em situação de violência e procedimentos a serem adotados em caso de ocorrência de agressões contra a mulher em grandes eventos. *Com informações da SSP
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Publicada portaria com regras do programa de castração de cães e gatos
A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF) deu um passo importante na proteção e saúde dos animais domésticos do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (15) foi publicada a Portaria nº 8, de fevereiro de 2024, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), estabelecendo diretrizes e regras para o programa de castração de cães e gatos. [Olho texto=”“É importante que os interessados fiquem atentos às informações disponibilizadas para garantir a correta participação no programa. Mais uma iniciativa que promove a proteção e o respeito aos animais no DF”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A castração é reconhecida como uma medida eficaz para prevenção de doenças, o controle populacional e a promoção do bem-estar dos animais. Com a nova portaria, a Sema-DF amplia oficialmente o acesso à castração, disponibilizando vagas tanto por meio de campanhas para o público em geral quanto por meio do programa de castração para protetores individuais, organizações da sociedade civil, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, as regras e condições para participação na campanha serão divulgadas no site da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal. “É importante que os interessados fiquem atentos às informações disponibilizadas para garantir a correta participação no programa. Mais uma iniciativa que promove a proteção e o respeito aos animais no DF”, comentou o secretário. *Com informações da Sema-DF
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Bombeiros alertam para acidentes com crianças durante as férias
Com as férias escolares, crianças costumam ficar em casa por mais tempo – e é essa a hora em que os cuidados devem ser redobrados, pois aumentam os riscos de acidentes domésticos quando os pequenos ficam procurando com o que se ocupar. Olho vivo em todos os cômodos, principalmente na cozinha: crianças devem ficar longe do fogo | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Para divulgar as principais dicas que contribuem com a segurança no lar, a Agência Brasília ouviu gestores do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Eles orientam para atitudes preventivas e também sobre os primeiros-socorros em casos de queimaduras. Prevenção é a chave [Olho texto=”“É importante ter uma programação para que criança gaste a energia acumulada e não tente coisas perigosas” ” assinatura=”Major Bohle, do CBMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção é a melhor forma de garantir a segurança das crianças durante as férias. A primeira e mais importante medida é manter uma supervisão constante de crianças por adultos, não por outra criança. “Primeiro deve-se lembrar aos pais que, como é uma época previsível, é importante ter uma programação – colônia de férias e coisas assim – para que criança gaste a energia acumulada e não tente coisas perigosas”, exemplifica o major Bohle, do CBMDF. Entre as dicas do bombeiro para evitar acidentes em casa, está a restrição de acesso a ambientes perigosos, como cozinha, churrasqueiras, área de serviço com eletrodomésticos e piscinas. Se possível, indica ele, a piscina deve ter grades para que evite afogamentos. Cozinha e sala Na cozinha é preciso um cuidado especial, retirando do local objetos cortantes, produtos inflamáveis, químicos e medicamentos. Limitar o acesso aos banheiros também pode prevenir afogamentos e acidentes com os boxes de blindex. Na hora de cozinhar, é essencial manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência utilizando as bocas de trás. Além disso, é preciso ter cuidado ao manusear recipientes quentes no forno e, principalmente, no micro-ondas – que pode aparentar uma falsa sensação de segurança. Em apartamentos, é importante não deixar móveis próximos às janelas, para evitar que os pequenos tentem fazer “escaladas”. Também é recomendável usar redes de proteção instaladas por empresas credenciadas. Quem tem crianças menores deve utilizar protetores de tomada e de quina. Dos três aos 18 meses de vida, os bebês estão na chamada fase oral, o que significa que reconhecem o mundo pela boca. Por isso é importante mantê-los longe de equipamentos eletrônicos nesse período de descoberta. [Olho texto=”“Nada de manteiga, pasta de dente, aloe vera ou essas coisas que as pessoas inventam de colocar. Dependendo da queimadura, o contato com outras substâncias pode piorar o ferimento e dificultar a cura” ” assinatura=”Ricardo de Lauro Machado Homem, chefe da Unidade de Queimados do Hran ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Queimaduras também podem ser prevenidas mantendo ferro de passar e equipamentos de alisamento de cabelo guardados e longe do alcance das crianças. É ainda importante evitar a exposição prolongada aos raios solares, utilizando o protetor de hora em hora e evitando horários de pico (depois das 10h e antes das 15h). Primeiros-socorros Em caso de queimaduras, o primeiro passo é interromper o processo de queimação, aliviando e resfriando a região. Para isso, deve-se lavar a ferida apenas em água corrente, por cerca de 20 minutos. O chefe da Unidade de Queimados do Hran, Ricardo de Lauro Machado Homem, adverte: “Apenas água! Nada de manteiga, pasta de dente, aloe vera ou essas coisas que as pessoas inventam de colocar. Dependendo da queimadura, o contato com outras substâncias pode piorar o ferimento e dificultar a cura”. Ele ressalta que as queimaduras por produtos químicos podem ter uma reação ainda pior em contato com outras substâncias. Em caso de bolhas, após o resfriamento, a área queimada deve ser protegida com um pano limpo e levemente umedecido com água. Também é importante beber muito líquido, pois as queimaduras podem liberar secreções e causar desidratação. Crianças e idosos costumam apresentar mais repercussão nas feridas, pela fragilidade da pele. Primeiras providências No caso de se atear acidentalmente fogo nas roupas, uma atitude imediata a tomar é rolar no chão, se não houver água por perto. O ideal é não sair correndo, porque o oxigênio pode alimentar as chamas. Em caso de cortes, o procedimento também é lavar com água corrente e utilizar um pano limpo para envolver a região. Dependendo da lesão, o pano pode ser umedecido com água. No atendimento hospitalar, a ferida é limpa e um curativo adequado é feito, bem como o controle da dor do paciente e a checagem de vacinas. [Olho texto=”Em emergências, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Já para choques elétricos, a primeira coisa a fazer é desligar a chave-geral de energia. Uma haste de madeira seca (não pode ser úmida, caso contrário passa a funcionar como um condutor) pode ser utilizada para desvincular a vítima da fonte de eletricidade. É sempre importante colocar a vítima em uma posição segura até a chegada do socorro. Depois do choque, a pessoa deve ficar em posição lateral, para não obstruir as vias aéreas. Para evitar engasgos, a recomendação é não deixar a criança levar à boca pedaços grandes de comida. Caso não haja o conhecimento do que fazer nessa situação, o socorrista – por meio do telefone 193 – passará orientações de primeiros-socorros até a ajuda chegar. Em qualquer caso de emergência, não hesite em acionar o Corpo de Bombeiros por esse número. Queimaduras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, foram registrados quase 3 mil atendimentos de pacientes queimados no pronto-socorro do Hospital Regional de Asa Norte (Hran). Das 313 internações na Unidade de Queimados, 22% eram de crianças, considerando crianças a parcela da população com 13 anos ou menos. Desse total, cerca de 14% foram vítimas de queimaduras por álcool – tipo de acidente que vem se repetindo. De acordo com o chefe da Unidade de Queimados do Hran, Ricardo Machado, o aumento pode estar relacionado a uma maior disponibilidade de álcool nas residências, sem a correspondente supervisão de adultos responsáveis. “Um fator que contribui para o aumento do número de acidentes com álcool é que ele tem sido usado de forma improvisada para cozinhar, uma vez que o gás de cozinha tem estado num preço proibitivo para uma parcela considerável da população”, avalia o médico.
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Direito Delas vai oferecer atendimento a vítimas de violência
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GDF pede apoio da Força Nacional para o desfile de 7 de Setembro
A governadora em exercício Celina Leão solicitou, nesta quinta-feira (31), por meio de ofício, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) o apoio da Força Nacional de Segurança Pública ao Distrito Federal para auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado, da União e do DF durante o desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios. [Olho texto=”“Eu mandei um ofício hoje ao nosso ministro Flávio Dino sugerindo que a Força Nacional ficasse no Distrito Federal. Porque a Força Nacional não pode entrar sem autorização expressa do próprio governador. É realmente para prevenir, para que as pessoas possam vir e se sentirem seguras no dia 7 de Setembro”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] O documento foi enviado ao ministro Flávio Dino e reforçado nesta tarde em reunião da governadora em exercício com o secretário-executivo do MJSP, Ricardo Cappelli. “Eu mandei um ofício hoje ao nosso ministro Flávio Dino sugerindo que a Força Nacional ficasse no Distrito Federal. Porque a Força Nacional não pode entrar sem autorização expressa do próprio governador. É realmente para prevenir, para que as pessoas possam vir e se sentirem seguras no dia 7 de Setembro”, explicou Celina Leão. Ao receber o ofício, o secretário-executivo Ricardo Cappelli reforçou que GDF e governo federal atuarão de forma conjunta na segurança do desfile cívico. “Agradeço a visita da governadora em exercício Celina Leão que veio aqui para que a gente fortaleça essa cooperação entre governo federal e GDF, para que seja uma festa segura para as famílias. É um dia de festa, de verde e amarelo, um dia de Brasil. Estamos trabalhando para que tudo ocorra com absoluta segurança para todas as famílias do DF”, afirmou. Ofício encaminhado ao ministro Flávio Dino pedindo o apoio da Força Nacional de Segurança Pública ao Distrito Federal foi entregue pela governadora em exercício, Celina Leão, ao secretário-executivo do MJSP, Ricardo Cappelli | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Repito o que disse durante toda a intervenção [federal no DF]: tenho plena confiança na Polícia Militar do DF e na condução do Governo do Distrito Federal. Vamos fazer uma bela festa para todas as famílias”, acrescentou. Atuação conjunta Na ocasião, Celina Leão apresentou também ao secretário-executivo o decreto publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) que cria o Gabinete de Mobilização Institucional para acompanhar os eventos do Dia da Independência, com a participação de órgãos do GDF e do governo federal, como o Ministério da Justiça. A primeira reunião do grupo está prevista para a próxima segunda-feira (4). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Vim fazer uma visita ao nosso secretário até porque ele tem conhecimento das forças de segurança do DF”, afirmou. “Todas as providências estão sendo tomadas pelo GDF e pelo governo federal. É um alinhamento de informações e um espírito colaborativo para que a gente tenha uma festa linda que as pessoas possam vir e comemorar o 7 de Setembro e nivelar as informações”, acrescentou a governadora em exercício. Segundo o governo federal, são esperadas 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios para acompanhar o desfile, que terá cerca de duas horas de duração, com passagem das tropas das Forças Armadas, apresentação de escolas públicas do Distrito Federal, profissionais do Corpo de Bombeiros e participação de bandas.
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Mulheres vítimas de violência doméstica contam com atendimento 24h
As mulheres vítimas de violência doméstica e familiar contam com delegacias especializadas que funcionam 24 horas por dia. A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I), na 204/205 Sul, e a Deam II, em Ceilândia, têm o propósito de acolher essas vítimas e encaminhá-las aos espaços de assistência criados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como é o caso da Casa da Mulher Brasileira e da Casa Abrigo. Unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher investem em capacitação para atendimento | Foto: Divulgação/SSP [Olho texto=”“Nós estamos cada vez mais aprimorando o acolhimento para as mulheres vítimas de violência”” assinatura=” Letízia Lourenço, delegada-chefe da Deam II” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente em 2022, as duas delegacias especializadas somaram 7.458 ocorrências relacionadas à lei Maria da Penha, com mais de quatro mil medidas protetivas requisitadas. Apesar disso, o atendimento sobre violência doméstica por parte da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não é exclusividade das Deams. Todas as delegacias circunscricionais da PCDF contam com seções de atendimento às mulheres. Ao todo, as delegacias do DF tiveram 16.949 de crimes de violência doméstica, com Ceilândia, Planaltina e Samambaia no topo do ranking das regiões com mais registros. De acordo com a delegada-chefe da Deam II, Letízia Lourenço, o atendimento a essas vítimas é diferenciado. “Nós estamos cada vez mais aprimorando o acolhimento para as mulheres vítimas de violência”, afirma. “Os policiais são capacitados para que haja esse atendimento humanizado”. Além do atendimento exclusivo nas Deams, as mulheres têm um espaço com privacidade para narrar os fatos a agentes preferencialmente do sexo feminino. Após isso, as vítimas são encaminhadas para acolhimento e apoio psicológico na Casa Abrigo e na Casa da Mulher Brasileira. Atuação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A PCDF dispõe também dos postos do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) na Deam I, 6ª Delegacia de Polícia (DP), 11ª DP, 29ª DP e 38ª DP. São espaços cedidos pela corporação para que outras instituições do governo, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada, possam atuar diretamente no acolhimento às vítimas. As mulheres também contam com serviço online de registro de ocorrências, que funciona 24h por dia. Somente no ano passado, a delegacia eletrônica registrou 1.172 ocorrências relacionadas à lei Maria da Penha, o que equivale a uma média de três registros por dia. “No final das contas, a denúncia é o que move as ações da PCDF; então, a gente pede que a mulher rompa esse ciclo e faça a denúncia para que a gente consiga trabalhar em prol de sua segurança”, reforça Letízia.
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Refugiados venezuelanos serão abrigados em casas temporárias
Dez casas abrigarão cerca de 150 pessoas de famílias refugiadas da Venezuela. Os indígenas da etnia Warao Coromoto, residentes no Distrito Federal desde 2020, serão acolhidos em estruturas temporárias instaladas nas redondezas de São Sebastião. Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Acnur, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados, e de outras agências humanitárias, as unidades oferecem mais dignidade, conforto, proteção e privacidade aos cidadãos. De acordo com o oficial de Proteção da Acnur, em Brasília é a primeira vez que está ocorrendo o envolvimento da comunidade beneficiária na execução de projetos como os que a entidade participa ao redor do mundo | Foto: Renato Raphael / Sedes “Desde o início da pandemia, a Sedes e demais parceiros já acompanham essas famílias”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Tivemos a iniciativa de acionar a Acnur que, prontamente, viabilizou que o projeto se concretizasse”, complementa a gestora. [Olho texto=”“Foi uma forma de empoderar, dar poder de compra e autonomia de escolha. Premissas do Prato Cheio”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando chegaram ao DF por meio de tratativas do governo federal para a interiorização dos refugiados venezuelanos, eles foram abrigados pela Caritas Brasileira, entidade vinculada à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A partir daí, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Diversidade passou a prestar assistência e proteção social a esses cidadãos. Entre as ações do Creas Diversidade, está a busca por um terreno adequado para que pudessem instalar essas casas e, a partir daí, seguirem com uma vida autônoma. Na sequência, viabilizou-se os auxílio com o qual, entre outras gestões financeiras, pagam o aluguel desse espaço onde estão. Entre os espaços nas unidades que estão sendo montadas, está uma sala de estudos voltada às crianças que iniciam o ano letivo nos próximos meses Outro acompanhamento diz respeito à garantia da segurança alimentar e nutricional. Inicialmente, eram disponibilizadas duas cestas emergenciais por mês. Com o tempo e por meio de ações articuladas de educação alimentar, verificou-se que o mais adequado era a inserção no Programa Prato Cheio. Antes da concessão do benefício, as famílias passaram por oficinas para aprenderem a lidar com o dinheiro recebido mensalmente. Elas já começaram janeiro com o cartão e podendo adquirir itens que, de fato, fazem parte da cultura alimentar delas. “Foi uma forma de empoderar, dar poder de compra e autonomia de escolha. Premissas do Prato Cheio”, enfatiza Ana Paula Marra. As casas provisórias A Acnur auxiliou com a doação das estruturas resistentes, principalmente, à ação das chuvas típicas desse período. A Sedes precisou viabilizar, dentro do Governo do Distrito Federal, o fornecimento de paletes, brita, uma parte da mão de obra e a preparação do terreno (poda de árvores, roçamento da grama). A ONU cuidou do deslocamento dos materiais até o local e da designação de uma engenheira para dar andamento à instalação, iniciada na semana passada. As casas provisórias têm vida útil de cerca de três anos. Dessa forma, como direcionamento do próprio desenvolvimento social, a comunidade começa a pensar em outras formas de organização e é uma maneira de incentivar a autonomia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Já executamos projetos parecidos ao redor do mundo e no Brasil, por exemplo, em Roraima. Porém, com a efetiva participação e envolvimento da comunidade beneficiária, somente ocorreu aqui no DF”, conta o oficial de Proteção da Acnur, Pablo Mattos. As unidades vão garantir um dormitório coletivo, uma sala de atividades voltada ao estudo das crianças que iniciam o ano letivo nos próximos meses e às atividades de artesanato das mulheres, um outro espaço fica como sede da Associação de Moradores já organizada, inclusive com CNPJ formalizado, bem como para atendimentos da equipe de saúde encarregada do monitoramento da comunidade. Atualmente, as famílias já moram no terreno onde as casas estão sendo montadas, mas em outras estruturas. O local tem banheiros e já conta com instalações de energia e água. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Casa Abrigo garante acolhimento a mulheres vítimas de violência
Mais do que um local seguro, a Casa Abrigo é um lugar de recomeço. De lá, as mulheres podem buscar uma nova vida, com mais oportunidades e sem violência. Para começar sua jornada na Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), a secretária Giselle Ferreira de Oliveira está visitando os equipamentos que oferecem serviços de atendimento voltados para o acolhimento e proteção das mulheres em situação de violência doméstica. [Olho texto=”“Há saída para as mulheres vítimas de violência no DF. Temos um conjunto de esforços para proteger, assegurar e promover a reinserção delas no mercado de trabalho e na sociedade”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O primeiro lugar a ser visitado foi a Casa Abrigo. Trata-se de um equipamento que acolhe as vítimas de violência doméstica com risco de morte. Localizada em endereço sigiloso para garantir a proteção das mulheres e de seus dependentes, constitui unidade pública estatal de prestação de serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade. Durante o período na casa, as mulheres e seus dependentes recebem cuidados na área da saúde, orientações para o retorno ao mercado de trabalho e direcionamento escolar, a depender das necessidades de cada caso | Foto: Divulgação / SMDF Para ingresso na unidade, a mulher precisa ser encaminhada por meio das delegacias de polícia do DF, após registro de boletim de ocorrência e solicitação de medida protetiva. As que precisarem de abrigo para os filhos poderão levar crianças do sexo masculino, de até 12 anos de idade incompletos, e do sexo feminino, sem limitação de idade. O espaço comporta 40 pessoas, entre vítimas e seus dependentes. Por até 90 dias, é oferecido acompanhamento psicossocial multidisciplinar, com servidores das áreas de assistência social, psicologia, jurídica e pedagogia, além do encaminhamento para serviços e benefícios socioassistenciais, bem como o acesso a políticas públicas às quais elas têm direito após deixarem a moradia temporária oferecida pelo governo. Entre os serviços, está o auxílio aluguel, o acompanhamento nos Cras e Creas e nos Centros Especializados de Atendimento à Mulher, caso a atendida deseje. Durante o período na casa, as mulheres e seus dependentes recebem cuidados na área da saúde, orientações para o retorno ao mercado de trabalho e direcionamento escolar, a depender das necessidades de cada caso. “Há saída para as mulheres vítimas de violência no DF. Temos um conjunto de esforços para proteger, assegurar e promover a reinserção delas no mercado de trabalho e na sociedade”, destaca Giselle. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Regulamentação Nos últimos anos, a Secretaria da Mulher adotou uma série de medidas para unificar e fortalecer os serviços de acolhimento e atendimento oferecidos pela Casa Abrigo, coincidindo com as determinações do referido projeto de lei, de autoria da Comissão Parlamentar de Inquérito do Feminicídio. A pasta publicou a Portaria nº 62, de junho de 2021, que estabeleceu diretrizes e normatizou os serviços do equipamento, tornando obrigatório o cumprimento normatizado de diversas etapas do atendimento à vítima. *Com informações da SMDF
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Faltam 155 metros de barreiras new jersey do Túnel de Taguatinga
Faltam apenas 155 metros para que o Túnel de Taguatinga esteja totalmente protegido pelas barreiras new jersey. A produção final está concentrada no lado norte da passagem, por onde os veículos vão trafegar em direção à Avenida Elmo Serejo. O último pedaço a receber as muretas fica especificamente na porção central do túnel. É a chamada fase 3, com 85 m de extensão. As barreiras new jersey podem ser usadas para separar o fluxo de veículos, delimitar áreas em obra ou proteger a estrutura de passagens subterrâneas | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Esse trecho será guarnecido por 180 m de new jersey, com um consumo de 46 m³ de concreto”, adianta o engenheiro civil Samuel Teles, um dos envolvidos na obra. “Nessa terça-feira (22), concluímos os primeiros 25 m usando 6,5 m³ do material”, conta. Ao todo, o Túnel de Taguatinga terá aproximadamente 4 km de mureta de segurança. As new jersey são peças multifuncionais, feitas geralmente de concreto. Essa pequenas paredes podem ser usadas para separar o fluxo de veículos, delimitar áreas em obra ou proteger a estrutura de passagens subterrâneas. No Túnel de Taguatinga, as muretas ainda acumulam outras funções. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Em conjunto com as paredes da passagem subterrânea, as barreiras new jersey formam o que chamamos de canaleta de utilidades”, conta o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro Silva. “É um vão por onde passam cabos de energia e tubulações do sistema de escoamento da construção.” A presença das muretas não se limita ao interior do túnel. Fora dele, a peça marca presença como um item de segurança essencial. São as barreiras que evitam, em caso de acidente, que um veículo vá parar na outra pista, provocando um estrago ainda maior.
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Reforço contra covid para adolescentes de 12 a 17 anos nesta segunda (30)
[Numeralha titulo_grande=”173.337″ texto=”adolescentes de 12 a 17 anos podem tomar o reforço contra a covid-19 a partir desta segunda-feira no Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta segunda-feira (30), o Governo do Distrito Federal (GDF) inicia a aplicação da dose de reforço contra a covid-19 para adolescentes a partir dos 12 anos. A decisão segue orientação da Nota Técnica nº 35, do Ministério da Saúde, divulgada na noite da sexta-feira (27). “A chegada da terceira dose para maiores de 12 anos reforça, principalmente, a segurança nas escolas, além de aumentar a proteção dos jovens que costumam conviver sempre em grupo”, ressaltou o gestor da Saúde, general Manoel Pafiadache. Essa terceira dose deverá ser administrada após quatro meses da última dose do esquema vacinal. No sábado, a Secretaria de Saúde levantou que há doses de CoronaVac disponíveis nas salas de vacina para dar início à aplicação já na segunda-feira. Ao mesmo tempo, “solicitamos a reposição da Pfizer à Pasta Federal”, adiantou a coordenadora da imunização pela Secretaria de Saúde, Renata Brandão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, são 268.474 adolescentes nessa faixa etária, de 12 a 17 anos. Desses, 241.783 já iniciaram o esquema (D1) e 194.898 receberam a segunda dose (D2). Com o intervalo de quatro meses sendo respeitado, no momento, há 173.337 adolescentes aptos a tomar o reforço. Os pontos de vacinação são atualizados diariamente no site da Secretaria de Saúde. Confira os locais que haverá o imunizante para o grupo neste link: https://www.saude.df.gov.br/locaisdevacinacao. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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A partir desta sexta (4), máscaras ao ar livre deixam de ser obrigatórias
[Olho texto=”Em espaços públicos fechados e áreas de uso comum de condomínios residenciais ou comerciais, segue obrigatória a proteção facial” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Conforme publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (4), o uso de máscara de proteção ao ar livre deixa de ser obrigatório em todo o Distrito Federal. Em shows e eventos esportivos, a partir de segunda-feira (7), será exigida a comprovação de vacinação com ao menos duas doses, bem como o uso de máscara, quando os eventos ocorrerem em locais fechados. A liberação do uso de máscara já havia sido antecipada pelo governador Ibaneis Rocha nas redes sociais, com a alteração do Decreto nº 40.648/2020. O uso das máscaras ao ar livre é flexibilizado, mas medidas de prevenção permanecem | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde “Diante da queda nos casos de covid-19 no Distrito Federal, flexibilizaremos o uso de máscaras em locais abertos”, anuncia o governador. “Estamos pouco a pouco voltando à normalidade. Não deixem de se vacinar.” A flexibilização ocorre em meio à queda na taxa de transmissão da doença no DF e do avanço da vacinação. No dia 2 passado, a taxa de transmissão de covid-19 no DF chegou a 0,66. Atualmente, o DF tem 88,99% do público-alvo vacinado com a primeira dose, 79,82% com a segunda dose e 32,85% com a dose de reforço. O decreto determina “a obrigatoriedade da utilização de máscaras de proteção facial em todos os espaços públicos fechados, equipamentos de transporte público coletivo, estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços e nas áreas de uso comum dos condomínios residenciais e comerciais”. Já o uso ao ar livre está liberado.
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Festa em segurança e sem aglomeração
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Cuidado para as crianças que mais precisam
[Olho texto=”“O Família Acolhedora promove um lar provisório aos acolhidos, sempre em um espaço com amor, carinho, proteção e segurança, para que possam superar o período de fragilidade familiar”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O ano de 2022 já começou com uma grande demonstração de solidariedade por parte da população do DF, que doou mais de 100 toneladas de donativos para as vítimas das enchentes no sul da Bahia. Outra maneira de ajudar as pessoas pode ser feita de um jeito diferente, literalmente dentro de casa: é o Família Acolhedora, serviço do Governo do Distrito Federal (GDF) que permite que famílias cuidem temporariamente de crianças de até 6 anos de idade que se encontrem em situação vulnerável. No programa, as famílias voluntárias são cadastradas, selecionadas, capacitadas e acompanhadas pela equipe técnica dos serviço de acolhimento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em parceria com o Instituto Aconchego, organização da sociedade civil responsável pela execução do trabalho no DF. Atualmente, 38 famílias estão aptas ao acolhimento e 22 crianças se encontram abrigadas. O acolhimento, previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, não deve ultrapassar os 18 meses e tem como objetivo a reintegração familiar ou o encaminhamento para família substituta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As famílias que demonstrarem interesse participam de uma palestra para que as principais dúvidas do serviço sejam tiradas. Na sequência, as que se inscreveram passam por um curso de seis etapas durante as quais são tratadas temáticas pertinentes ao acolhimento, como legislação, desenvolvimento infantil, relações de direito e despedida. Na última fase, recebem uma visita técnica que avalia as condições de estrutura e espaço para servir de lar temporário para a criança. Reintegração O acolhimento familiar é uma das medidas de proteção previstas em caso de direitos violados ou ameaçados – seja por ação, seja por omissão do Estado, dos pais ou responsáveis ou pela própria conduta. A disposição está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e difere da adoção, por ser temporária. O objetivo é a reintegração familiar ou o encaminhamento para família substituta. [Olho texto=”“O Família Acolhedora é uma maneira de ajudar. É uma oportunidade de fazer o bem a uma criança de forma responsável e transitória, gerando um impacto significativo em pouco tempo”” assinatura=”Duda Carolina Meneses, diretora de serviços de acolhimento da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] O tempo de acolhimento varia de caso a caso, mas a previsão legal estipula que não deve superar 18 meses. Situações de apego e vínculo poderão surgir, mas a vice-presidente do Aconchego e coordenadora do serviço de Família Acolhedora, Júlia Salvagni, explica como estes temas são abordados no treinamento: “É o que tentamos desconstruir na formação, explicar que há maneiras de promover vinculações saudáveis onde não exista uma ruptura, e sim uma separação”. O Brasil é signatário da Organização das Nações Unidas (ONU) em promover o acolhimento familiar com atenção à primeira infância. Com 43 crianças reintegradas até o momento, o Família Acolhedora está instituído no DF desde 2019 e segue a premissa de desinstitucionalização de crianças em situação de vulnerabilidade, para serem cuidadas de maneira individualizada e em um ambiente familiar. Fazer o bem A diretora de serviços de acolhimento da Sedes, Daura Carolina Meneses, ressalta os benefícios de participar do programa. “Muitas pessoas pensam em fazer trabalho voluntário ou auxiliar uma instituição, e o Família Acolhedora é uma maneira de ajudar. É uma oportunidade de fazer o bem a uma criança de forma responsável e transitória, gerando um impacto significativo em pouco tempo”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A família, segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, é a principal instituição no foco do atendimento socioassistencial. “O Família Acolhedora promove um lar provisório aos acolhidos, sempre em um espaço com amor, carinho, proteção e segurança, para que possam superar o período de fragilidade familiar”, explica. “É importante destacar ainda que o serviço não pode ser usado como facilitador para uma adoção, sendo que a prioridade é viabilizar o retorno dessa criança ao convívio familiar, seja com os seus pais, seja com um representante legal, no caso os avós ou tios, por exemplo”, finaliza. Para mais informações sobre como participar do Família Acolhedora, basta enviar um e-mail para familiacolhedora.aconchego@gmail.com ou ligar para o telefone (61) 99166-2649.
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Testes de covid garantem segurança após festas de fim de ano
[Olho texto=” Posto de testagem da Rodoviária do Plano Piloto também tem atendido pessoas em situação de rua” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Natal, Réveillon, confraternizações, encontros familiares e viagens. Após dias agitados no fim de 2021 e no começo de 2022, a população do Distrito Federal pode tirar uma dúvida que tem deixado muita gente preocupada: a possibilidade de ter contraído covid-19. Além das unidades básicas de saúde (UBSs), pontos avançados para testagem foram montados na Rodoviária do Plano Piloto e no desembarque do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. Pode fazer o teste quem está com sintomas da doença ou teve contato com alguém contaminado. Resultados do teste saem em até 30 minutos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde É o caso do militar Carlos Alberto Marinho. Ele viajou de carro com a família para Salvador (BA) e sofreu para fazer o caminho de volta. “Cheguei tossindo, com febre e espirros; agora estou mais tranquilo”, conta. Ele foi atendido no posto de vacinação montado na Rodoviária do Plano Piloto, que funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 17h. Em 20 minutos, recebeu a confirmação de que não estava com covid-19. Foi o mesmo resultado para o professor Gabriel Santos da Silva, que elogiou a disponibilidade dos testes no local: “Ajuda bastante e até estimula as pessoas a fazerem o teste”. Montado em parceria com o Sesc, o ponto de testagem foi inaugurado em 30 de dezembro do ano passado e tem atraído moradores de todo o DF. “O fluxo começou a aumentar”, informa a enfermeira Aline Gonçalves, do Sesc. “Recebemos desde idosos até jovens, vindos de todas as regiões. Também temos sido procurados por pessoas em situação de rua”. Desembarque Com movimento de 285 mil passageiros somente entre 27 de dezembro e 2 de janeiro, o Aeroporto de Brasília também conta com um ponto de testagem para a covid-19. O local, estruturado em parceria com a Secretaria de Turismo (Setur), o Sesc e a Inframerica, fica próximo às esteiras de restituição de bagagem do desembarque nacional e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Os resultados saem em até 30 minutos. [Olho texto=”“É preciso testar, até para resguardar e manter distanciamento das demais pessoas, evitando propagação da doença” ” assinatura=”Lívia Vanessa Ribeiro, infectologista” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta segunda (3), o casal de dentistas Fernando e Samya Frascino aproveitou o tempo de conexão no aeroporto para tirar a dúvida sobre o vírus. Vindos de Santarém (PA) com destino a São Paulo (SP), eles decidiram testar antes de seguir viagem. “Nós tivemos contato com uma pessoa que depois disse estar contaminada; ela está com sintomas leves”, explicou Fernando. O casal segue os protocolos de segurança, já tendo recebido as duas doses de vacina e a adicional contra a covid-19. Vacinados também testam [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Essa necessidade é explicada pela médica Lívia Vanessa Ribeiro, referência técnica distrital (RTD) em infectologia: “A vacina protege contra formas graves e críticas da doença e óbitos. Reduz a transmissibilidade, mas não a impede. Portanto, é preciso testar, até para resguardar e manter distanciamento das demais pessoas, evitando propagação da doença”. A médica esclarece que, assim como os adultos, crianças também devem ser testadas em caso de apresentarem sintomas ou terem tido contato com alguém infectado. A infectologista esclarece que “ter contato” significa residir no mesmo domicílio ou ter permanecido a menos de um metro de distância por mais de 15 minutos. Caso o exame seja positivo, a pessoa será orientada sobre o isolamento, que deverá cumprir, e a respeito do seu estado geral de saúde. Em caso negativo, é preciso também ter atenção: testes do tipo antígeno devem ser repetidos 24 a 48 horas após a primeira realização. E, dependendo dos sintomas, a pessoa deve procurar assistência médica por poder se tratar de outra doença, como a influenza. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Máscaras são usadas para proteger diversas doenças
Cada máscara tem ambiente e tipo apropriados de uso, além de proteger mais para um vetor ou outro de doença. A máscara cirúrgica, como o próprio nome diz, é mais utilizada em campos cirúrgicos | Foto: Arquivo A N95 (foto), mais robusta, é recomendada para ser utilizada quando for necessário entrar em ambientes que estão fechados há muito tempo e sem circulação de ar | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília Passado mais de um ano de pandemia, as máscaras se tornaram essenciais na rotina das pessoas para evitar a propagação da covid-19. Item obrigatório em ambientes hospitalares ou estabelecimentos da área da saúde, o produto é fundamental também na precaução de outras doenças, principalmente as transmissíveis pelo ar. Para entender melhor os benefícios que a utilização constante de máscaras no dia a dia podem trazer à saúde, a Agência Brasília conversou com a médica infectologista do Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Joana D’Arc Gonçalves. “Dentro da rede hospitalar, as máscaras sempre foram utilizadas para evitar a transmissão de doenças e infecção, tanto bacterianas quanto virais”, explica a médica. “Sempre as utilizamos [máscaras] como uma medida de precaução das enfermidades transmissíveis por aerossóis ou gotículas”. Cada máscara tem ambiente e tipo apropriados de uso, além de proteger mais para um vetor ou outro de doença. A máscara cirúrgica, como o próprio nome diz, é mais utilizada em campos cirúrgicos e serve principalmente para proteger as pessoas que estão mais próximas. “Ela evita a transmissão por gotículas, que ficam retidas na parte interna da máscara”, explica Joana. Com isso, esse modelo, evita a transmissão dos vírus como os causadores da gripe e das influenzas (H1N1, A e B), sarampo, e também os sazonais, como o rinovírus, causador dos resfriados, e o citomegalovírus, que acarreta alguns tipos de herpes. Além disso, esse material também podem evitar a propagação da bactéria causadora da tuberculose. Já a N95, mais robusta, é recomendada para ser utilizada quando for necessário entrar em ambientes que estão fechados há muito tempo e sem circulação de ar, protegendo o rosto do contato com partículas menores infecciosas que ficam suspensas. “O nome N95 vem do fato de que ela filtra 95% do ar, tanto para fora quanto para dentro”, esclarece Joana. Ela evita a infecção de doenças de maior transmissibilidade por aerossol, como catapora, tuberculose e meningite. Cuidados [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Máscaras feitas de pano devem ser usadas por cima de uma descartável | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília A médica infectologista do Hran também alerta para os perigos que alguns tipos de máscaras, como as de acrílico, de tricô ou as que possuem válvula de ar, podem causar na transmissão de doenças tanto virais quanto bacterianas. “As máscaras precisam possuir vedação correta e filtragem do ar. Se não usar de forma adequada, não funciona. Não adianta usar algo que dê uma falsa sensação de segurança, a pessoa acaba sendo transmissora ou até mesmo sendo infectada”, ressalta. Quanto às feitas com pano, a recomendação médica atual é de que ela seja utilizada por cima de uma máscara cirúrgica, melhorando a vedação e a filtragem.
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Suspensas as visitas ao Sistema Socioeducativo
Mesmo com a suspensão das visitas, unidades adotarão medidas para garantir o contato dos socioeducandos com as famílias | Foto: Divulgação/Sejus A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) determinou que as visitas em todas as unidades de internação do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal estão suspensas temporariamente, em função da pandemia do novo coronavírus. A medida foi publicada na Portaria nº 157, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (2). O DF tem sete unidades: Unire (Recanto das Emas), Uniss (Unidade de Internação de Saída Sistemática), Uism (Santa Maria), Uiss (São Sebastião), Uibra (Brazlândia), UIP (Planaltina) e Uipss (Unidade de Internação Provisória de São Sebastião). Apesar de as visitas estarem suspensas, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta que todas as unidades adotarão medidas para que as famílias e os socioeducandos mantenham contato. “Sabemos a importância dos vínculos familiares no processo de ressocialização, mas, ao mesmo tempo, temos que reforçar os cuidados para proteger nossos jovens do contato com o coranavírus”, afirma. [Olho texto=”“Temos que reforçar os cuidados para proteger nossos jovens do contato com o coranavírus” ” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a recomendação, deverão ser mantidas as demais rotinas que envolvem o funcionamento dessas unidades, em conformidade com a jornada pedagógica estabelecida. As medidas adotadas para que os familiares possam ter contato com os internos estão sendo elaboradas pela equipe de gestão de cada unidade. Assim, os internos poderão fazer ligações telefônicas para ter contato com familiares e amigos. [Numeralha titulo_grande=”50 mil ” texto=”equipamentos de proteção individual distribuídos entre as 30 unidades socioeducativas do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os objetos de entrada autorizada no sistema, como materiais de higiene e roupas, podem continuar sendo entregues pelos familiares dos socioeducandos. Para saber o que é permitido e agendar a data de recebimento desses materiais, os familiares devem entrar em contato por telefone com a unidade de lotação. Reforço na prevenção Esta semana, a Sejus começou a distribuir 50 mil novos equipamentos de proteção individual (EPIs) contra a covid-19 para as 30 unidades socioeducativas do DF. Entre os itens, estão máscaras – inclusive as do tipo faceshield –, óculos, propés, toucas e aventais. “Os EPIs chegaram na hora certa”, frisa Marcela Passamani. “Reforçamos as atividades pedagógicas internas e também os cuidados de higiene, para garantir a segurança dos nossos servidores e adolescentes”. Medidas O documento determina que os diretores das unidades de internação e de internação provisória realizem atividades de conscientização para os servidores adolescentes privados de liberdade, a fim de orientar quanto à prevenção de contaminação com o coronavírus. Caso haja algum adolescente com suspeita de contaminação com o coronavírus, a Sejus, que é a coordenadora do Sistema Socioeducativo do DF, deverá ser comunicada imediatamente, para tomar as providências necessárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] *Com informações da Sejus
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Como se proteger de raios, trovões e alagamentos
Em uma semana em que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou a descarga de quase 12 mil raios no céu de Brasília, em um período de 24 horas, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Corpo de Bombeiros, orienta a população a se proteger e evitar acidentes em dias de temporais. Entre as dicas dos bombeiros, está não ficar próximo a árvores, que podem ser atingidas por raios durante as tempestades | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A exposição ao risco de um choque elétrico – já que 22% desses raios tocaram o solo – foi grande e requer atenção e cuidados mínimos para como se abrigar quando as chuvas com ventos fortes e relâmpagos te pegarem desprevenido. A velha máxima de nunca se abrigar embaixo ou próximo a uma árvore é a principal delas. Por se tratar de uma superfície alta, principalmente em uma área de descampado, os arbustos – assim como os postes de energia – são atraentes como pontos de descargas elétricas, que se espalham e atingem quem estiver perto delas. [Olho texto=”“O raio vai sempre procurar o objeto mais alto, daí, se não for você em uma área descampada, será outro ponto como uma árvore ou poste. Em edificações com para-raios, há mais segurança, mas onde não houver esse instrumento de proteção, o risco de um acidente fatal é muito grande” ” assinatura=”Tenente-coronel Sinfrônio Lopes, comandante do Grupamento de Proteção Civil do Corpo de Bombeiros” esquerda_direita_centro=”direita”] “O raio vai sempre procurar o objeto mais alto, daí, se não for você em uma área descampada, será outro ponto como uma árvore ou poste. Em edificações com para-raios, há mais segurança, mas onde não houver esse instrumento de proteção, o risco de um acidente fatal é muito grande”, alerta o comandante do Grupamento de Proteção Civil do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Sinfrônio Lopes. O militar lembra que sombrinhas e guarda-chuvas não atraem raios, mas por estarem abertos sobre o corpo tornam-se as referências mais altas, dependendo do lugar, e podem acabar sendo o ponto de recepção da descarga elétrica. “O correto é não se expor ao temporal e buscar o abrigo mais seguro para esperar a tempestade passar”, reforça ele. Alertas da Defesa Civil Um hábito pouco usual, mas que pode servir para se prevenir em dias de temporais é cadastrar o seu smartphone no serviço gratuito de alertas da Defesa Civil. Basta enviar um SMS para o número 40199 tendo o CEP da sua residência ou local de referência que precise acompanhar as previsões meteorológicas. Caso a Defesa Civil considere que há algum risco iminente para a região cadastrada, uma mensagem de alerta sobre o que pode ocorrer será disparada. E quando o assunto é a proteção dos eletrodomésticos em casa, a recomendação é desligá-los durante os temporais. Muitas vezes, porém, a chuva pode começar sem que você esteja em casa. Para isso, os chamados filtros de linha – popularmente conhecidos como “réguas” com tomadas e equipados com um fusível, varistores, capacitores e indutores, impedem a descarga de energia diretamente nos equipamentos. Essas peças, certificadas e originais, podem ser encontradas em lojas especializadas com preços médios a partir de R$ 50. Dirigir na tempestade Algumas dicas também valem quando se é pego desprevenido dirigindo em um temporal. O ideal é parar o carro em um local e esperar a tempestade passar. Enquanto isso não for possível, manter a distância segura do veículo da frente, para evitar colisões em freadas inesperadas, é fundamental. O uso dos faróis baixos e a redução gradual da velocidade para não perder o controle do veículo em caso de aquaplanagem é importante, assim como evitar as ultrapassagens. Trechos alagados não devem ser atravessados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por ainda estarmos no verão, as oscilações de dias ensolarados e chuvosos é constante, assim como a procura por recreações em rios e cachoeiras. Os riscos de trombas d’águas aumentam, daí a importância de manter em margens seguras, observando a movimentação das águas e se distanciar de pontos onde o desague repentino ocorra e o pegue desprevenido.
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Pais e filhos atentos aos protocolos contra o coronavírus
Dia de passear no Zoo, mas de máscara e com respeito ao distanciamento social | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Como conciliar o Dia das Crianças com os protocolos de segurança obrigatórios para conter a pandemia de Covid-19? Foi pensando nisso que muitos pais e mães saíram de casa neste 12 de outubro e, com consciência e segurança, levaram seus pequeninos para se divertir em conhecidos espaços públicos do DF, como o Jardim Zoológico, o Parque Ana Lídia e o Lago Paranoá. O principal cuidado tanto para os mais velhos quanto para os mais novos foi a utilização das máscaras de proteção, que viraram um atrativo especial principalmente para as crianças. Neste feriado, os pequenos desfilaram com todo tipo de modelos, com representações de desenhos animados ou de seus super-heróis favoritos. Além disso, pais e mães também redobravam a atenção com o álcool gel, principalmente quando as crianças voltavam dos brinquedos ou parquinhos. [Numeralha titulo_grande=”5 mil pessoas” texto=”foram ao Zoo de Brasília neste Dia das Crianças” esquerda_direita_centro=”centro”] Somado aos cuidados particulares de cada família, servidores do GDF também estiveram presentes nos principais pontos de encontro e de diversão para crianças, de prontidão a orientar quanto às medidas de segurança contra a disseminação do novo coronavírus. Agentes do DF Legal estiveram no Zoológico para coibir o comércio ambulante irregular e lembrar sobre a obrigatoriedade das máscaras. Já efetivos da Polícia Militar também estavam presentes para garantir a segurança e evitar aglomerações. “A fiscalização continua sendo desenvolvida da mesma maneira como vem sendo feita desde sempre. Vamos continuar supervisionando os protocolos e medidas sanitárias previstas nos decretos”, explicou o subsecretário de Fiscalização de Atividades Econômicas do DF Legal, Francinaldo Oliveira. Zoológico Reaberto para visitação desde o dia 1º deste mês, o Zoológico de Brasília foi um dos locais mais procurados pelas famílias para o Dia das Crianças. Ao longo dia cerca de 5 mil pessoas foram ao local. Para se ter uma ideia do movimento, o primeiro carro chegou às 5h30 – isso porque a abertura dos portões só foi iniciada às 9h. Filas quilométricas de carros se formaram. Além da grande procura, a lotação no espaço estava limitada a 1,5 mil pessoas por vez. Para entrar, só de máscara e com a temperatura corporal devidamente aferida. Família Souza com atenções divididas entre o piquenique, os animais e os protocolos sanitários | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília No interior do Zoológico, o amplo espaço e a bicharada fizeram a alegria da criançada. Um dos bichos mais requisitados foi o elefante Chocolate, que retribuiu a atenção aparecendo na área descoberta de seu abrigo para comer e se refrescar. Em uma das mesas próximas ao local onde vive Chocolate, a família Souza descansava em uma mesa com sombra enquanto fazia um lanche pela manhã e aguardava a próxima atração, que seria aproveitada por Arthur, de 10 anos: alimentar uma das girafas que o Zoológico cuida. [Olho texto=”“Estamos só no começo, ainda tem muito a fazer. Brinquedos novos, reforma de banheiros e das quadras poliesportivas. É um pedido do governador e iremos atender”” assinatura=”Silvestre Rodrigues, administrador do Parque da Cidade” esquerda_direita_centro=”centro”] A diretora-presidente do Zoológico, Eleutéria Mendes, comemorou a reabertura do local para a comemoração do Dia das Crianças, mas lembra que a prioridade, no momento, é seguir as recomendações sanitárias. “A nossa vontade é de acolher a todos, mas a saúde é prioridade. Estamos seguindo todas as recomendações do decreto por uma causa muito maior. Pedimos a todos que tenham um pouco de paciência e que quem não conseguiu nos visitar ainda, que volte nas próximas semanas. Estaremos aguardando com muito carinho e cuidado”, garantiu. Parque Ana Lídia Um dos pontos mais icônicos para qualquer criança nascida ou criada em Brasília é o Parque Ana Lídia, próximo ao Estacionamento 12 do Parque da Cidade. Conhecido pelo famoso Foguetinho, o local já foi palco para as brincadeiras de milhares de crianças e, neste ano, a visita foi ainda mais significativa: foi o primeiro feriado em que o parquinho pôde receber visitantes depois da reforma pela qual passou recentemente. Quem aproveitou muito a manhã no famoso Foguetinho do Ana Lídia foi o pequeno Ian, de três anos de idade. Devidamente protegido com sua máscara para nariz e boca, ele foi “às alturas” no topo do brinquedo, chegando perto do céu igual ao seu super-herói favorito, o Super-Homem – que, não por acaso, ele também carregava em sua fantasia e em sua máscara para os olhos, imitando a feição de Clark Kent. O super-herói Ian se esbaldou em seu dia, mas sempre de máscara contra o vilão coronavírus | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Para a mãe de Ian, Jaqueline Araújo, a saída de casa para aproveitar o dia das crianças foi necessária depois de muitos meses de isolamento, mas sem descuidar da cautela e da responsabilidade em tempos de crise sanitária. “Estou sempre com o álcool gel para passar nas mãos dele, e a máscara não sai do rostinho. Quando precisamos ir ao mercado, ele já escuta o que tem que ser feito e ele mesmo já dá o bracinho para que meçam a temperatura”, conta. A Administração do Parque da Cidade, em parceria com o DF Legal e a PMDF, fazia a inspeção e a orientação sobre as máscaras para as pessoas que ainda insistiam em não usá-las. Em relação à estrutura, o administrador do local, Silvestre Rodrigues da Silva, garante que a entrega do Parque Ana Lídia não será a única. “Estamos só no começo, ainda tem muito a fazer. Brinquedos novos, reforma de banheiros e das quadras poliesportivas. É um pedido do governador e iremos atender”, promete. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Lago Paranoá Localizado ao lado do acesso à Ponte das Garças, na L4 Sul, o Parque do Deck Sul também foi um dos locais muito procurados pelas famílias para aproveitar o feriado nesta segunda (12). Laura Beatriz, de oito anos de idade, estreou seu novo skate na pista do local, acompanhada da mãe, a advogada Liana Carvalho. Além da proteção para os joelhos, cotovelos e pulsos, Laura também se protegia contra o coronavírus, tanto com a máscara quanto com os cuidados da mãe. “Sempre ando com o álcool gel na bolsa, e acabamos optando por vir aqui ao Deck Sul porque está mais tranquilo e é aberto”, explica Liana.
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Sejus adota medidas para proteger conselheiros tutelares
Nesta terça-feira (21/7), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) publicou, no Diário Oficial do DF, uma portaria com medidas de proteção aos conselheiros tutelares, vítimas de ameaças durante o período de trabalho. Regime de teletrabalho por 30 dias e remanejamento para outra unidade de Conselho Tutelar fazem parte do pacote de segurança, que passa a valer a partir de hoje. “A segurança dos conselheiros tutelares é uma das nossas prioridades. Eles exercem uma função de extrema relevância na sociedade e estão na linha de frente quanto à proteção de meninas e meninos em situação de violência”, declara a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O documento também orienta o profissional a registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal, para que o caso seja apurado. E, na sequência, ele deve informar à pasta sobre o ocorrido para que se dê início ao processo administrativo de proteção. Segundo a Sejus, a portaria foi elaborada após uma reunião com a Associação de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares, que pautou as medidas de proteção e as demais políticas de segurança aos profissionais da área. Atualmente, o DF conta com 200 conselheiros tutelares, distribuídos nos 40 órgãos em funcionamento nas regiões administrativas. Esses órgãos são vinculados administrativamente à Sejus, responsável pelas políticas públicas voltadas à infância e adolescência. Entenda A medida ocorre após dois servidores serem ameaçados de morte por pais que perderam a guarda por questões de violência familiar. Em nota, a Sejus afirma que repudia toda e qualquer tipo de agressão praticada contra os conselheiros tutelares, e se coloca à disposição dos profissionais. * Com informações da Sejus/DF
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UBS 2 de Santa Maria cria estações de higienização
Servidores da UBS 2 de Santa Maria usaram a criatividade para equipar o local que funciona para atender pacientes suspeitos de Covid-19. Na tenda são feitos atendimentos aos pacientes com sintomas respiratórios de Santa Maria Norte e pessoas encaminhados por outras unidades de saúde para testagem ou coleta de swab, exame feito com cotonete. Os equipamentos foram feitos com canos soldáveis e alguns materiais de higiene pessoal, com isso foram criadas estações de proteção, lavagem e desinfecção para os profissionais de saúde que atendem no espaço. O acionamento dos dispensers de álcool em gel e sabonete pode ser feito com os pés, sem risco de contaminação. Foi criada também uma espécie de cuba de proteção para os dentistas que prestam atendimento na tenda. Os aparelhos foram montados por um vigilante da unidade. O equipamento é acionado com os pés e evita contato direto para fazer a higienização das mãos. Fotos: Divulgação A demanda surgiu dos médicos e enfermeiros que prestam atendimento aos moradores de Santa Maria. “Essas tendas geralmente não possuem um local para lavar as mãos, daí os servidores tiveram essa ideia e viabilizaram a compra dos equipamentos”, explica Carla Abreu, enfermeira da unidade. Além da criatividade, a união e a solidariedade também foi um dos motores desta ação dos servidores, como explica o supervisor da UBS 2 de Santa Maria, Wendel José. “Todos os materiais que nós usamos fomos nós, os servidores da unidade, que juntamos, fizemos uma vaquinha e compramos os materiais e os equipamentos”, relata Wendel. *Com informações Agência Saúde
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Fundação Itaú faz doação de EPIs à Secretaria de Saúde
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal recebeu uma grande doação de equipamentos de proteção individual (EPIs) da Fundação Itaú para Educação e Cultura. A ação tem como objetivo apoiar os profissionais de saúde no enfrentamento do novo coronavírus. Ao todo, foram doados 7.100 máscaras N-95; 216.500 máscaras cirúrgicas; 60.900 luvas; 161.800 aventais; 6.960 óculos de proteção e 6.550 protetores faciais do modelo Face Shield. “A doação desses EPIs chega em um ótimo momento. Eles estão entregando alguns equipamentos que não conseguimos doação e nem a compra, como os aventais, em que estamos tendo problemas com o fornecedor”, explica a subsecretária de Logística, Mariana Mendes Rodrigues. Os EPIs têm sido uma dificuldade não só para a Secretaria de Saúde do DF, mas para o Brasil inteiro, tanto com relação à qualidade quanto quantidade. “Fazemos compras, mas nem sempre os fornecedores apresentam marcas boas e de qualidade, já rejeitamos muito material. Temos todo o cuidado de distribuir apenas os materiais que passam pelo atesto da área técnica e são aprovados; mesmo assim, ainda há reclamação por parte dos profissionais em relação ao material, até por insegurança desses profissionais que estão no combate à Covid-19. Isso é normal e entendemos”, afirma a subsecretária de Logística. Essa é a maior doação, em quantidade, já recebida de uma única vez pela Secretaria de Saúde. O material irá reforçar os estoques da Pasta e dar um fôlego para o pessoal de compras, que luta diariamente para manter a rede abastecida. Avaliação Todos os EPIs foram entregues nesta sexta-feira (29), no Parque de Apoio. Logo na chegada, os equipamentos passaram por uma avaliação prévia de qualidade realizada pelo gerente de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho Ricardo Theotonio. “Todos os equipamentos de proteção individual são avaliados antes de repassar para os profissionais. Pensamos tanto na segurança como no conforto dos trabalhadores, que ficarão horas usando esses EPIs”, explica. De acordo com Ricardo Theotonio, os equipamentos que precisam de algum tipo de ajuste são encaminhados para os setores de apoio, onde os servidores não tenham contato com pacientes para evitar o risco de contaminação. * Com informações Agência Saúde
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Saúde recebe 732 óculos de proteção individual
A Secretaria de Saúde recebeu, nesta sexta-feira (22), 732 óculos de proteção individual comprados por dispensa de licitação, no valor de R$ 2.598,60. Os materiais foram entregues no parque de apoio da pasta e serão distribuídos para toda a rede pública de saúde do Distrito Federal a partir da próxima semana. Com isso, a pasta já adquiriu o total de 980 óculos de proteção individual desde o início da pandemia, por meio de compras emergenciais. Os equipamentos fazem parte do esforço de gestão da Secretaria de Saúde para manter os profissionais devidamente protegidos no combate a Covid-19.“A Secretaria de Saúde comprou os óculos de proteção individual, um tipo de equipamento de proteção individual (EPI) importante no enfrentamento ao coronavírus. Assim que possível, eles serão distribuídos para as diversas unidades de saúde”, informou a diretora de logística, Manuela Leite. De acordo com a gestora, antes de serem distribuídos, os óculos de proteção individual irão passar por avaliação técnica, com o objetivo de comprovar a eficácia do material. Somente depois disso serão entregues à rede. *Com informações Agência Saúde
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Moradores de Samambaia receberam máscaras nesta terça-feira
Três mil máscaras foram distribuídas para os moradores de Samambaia, ação faz parte das medidas do GDF para conter a transmissão da Covid-19. Em um dos pontos de entrega, o funcionário de um supermercado local agradeceu pela ação ter chegado à cidade. “Vocês estarem aqui hoje é muito importante pra ajudar a gente, pois têm muitas pessoas que não estão respeitando”, disse Aldenir Ramos. A obrigatoriedade do uso de máscaras no Distrito Federal está valendo desde o dia 11 de maio, e a não utilização da proteção, acarretará em multa de R$2 mil. Por isso, o administrador de Samambaia, Gustavo Aires, disse que esse auxílio do governador Ibaneis Rocha para a população é essencial, de forma que todos estejam protegidos contra o novo coronavírus. “Com essa força-tarefa de hoje, ao total, mais de quatro mil máscaras foram concedidas nas estações de metrô, terminais rodoviários, bancos e supermercados”, conta Aires. Mais de 30 servidores da Secretaria de Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, DETRAN DF, Vigilância Sanitaria, Secretaria de Governo, Secretaria Executiva das Cidades e o DF Legal participaram da atuação. * Com informações Ascom Samambaia
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Refeitório do Hospital do Gama ganha barreira de proteção
Para manter o distanciamento entre os trabalhadores, a nutricionista Maria Rosa Cruzeiro, que atua no Hospital Regional do Gama, adaptou, com a ajuda do marido, um equipamento para que os servidores pudessem fazer as refeições no mesmo ambiente – mas com segurança. O modelo é semelhante aos que hoje são utilizados nos supermercados, que evita os funcionários de contato com os clientes. Na engenhoca adaptada, e que está sendo usada no HRG, canos de PVC foram colocados sobre mesa com divisórias isolando cada servidor durante as refeições. Foto: Divulgação O protótipo é dividido em quatro partes. A gerente de nutrição da Secretaria de Saúde, Carolina Gama, aprovou a iniciativa e autorizou o uso nas unidades que desejarem adotar o objeto. “Tivemos uma diminuição de quase 50% das mesas dos refeitórios para os servidores em escala. Mesmo assim, a mesa comporta quatro pessoas. As divisórias evitarão esse contato próximo – inclusive quanto à respiração, pois pesquisas mostram que por ela é possível espalhar e exalar o vírus mesmo na fase assintomática”, diz. O modelo usado como referência para a servidora é feito de plástico filme PVC e separava apenas duas pessoas. Maria Rosa, mesmo à distância, e há mais de 50 dias longe do marido, pediu ajuda e pensou com ele uma maneira de separar em quatro partes e sem utilizar o filme PVC. O produto não seria adequado para o local, pois teria que ser trocado a cada refeição, gerando custo e demora no atendimento. Assim, ela e o companheiro, que tem como hobby fazer reparos, chegou à conclusão que seria mais adequado a utilização da peça em poliestireno, por conta da higienização. “Percebi que era possível adequar à nossa realidade, pois, apesar de as mesas serem retiradas, o quantitativo de pessoal não mudou. Não tínhamos como diminuir as cadeiras porque trariam uma demora de horas para os servidores realizarem a sua refeição. Hoje, conseguimos chegar numa solução viável ao custo de R$ 80 cada estrutura. Para comprar o material, pedi ajuda a amigos e parentes e conseguimos fazer para todas as mesas”, afirmou. O refeitório do HRG oferece mais de 490 refeições diariamente a servidores em escala e perdeu 36 lugares por conta das exigências sanitárias. “Não adianta diminuirmos o fluxo dentro do refeitório se lá fora a fila se instala e podem estar sujeitos à transmissão. A divisão por grupos de setores e horários é importante para evitar que sentem de forma aleatória, por exemplo, evitar o encontro do colega da pediatria internação com o colega do pronto-socorro”, ressaltou Gama. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Jardim Botânico faz blitz educativa sobre o uso correto de máscaras de proteção
Mil máscaras foram entregues, hoje, para a população no Jardim Botânico. A ação educativa e tem a finalidade de conscientizar e orientar as pessoas sobre a importância de utilizar a proteção de forma correta. As equipes da Administração Regional focaram em pontos estratégicos, com maior circulação de pessoas, para realizarem a distribuição das máscaras. Centros comerciais, paradas de ônibus, além de obras, foram alguns dos locais escolhidos. O trabalho é coordenado pela Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal (SEGOV), Secretaria Executiva de Cidades, DF Legal, com apoio da Administração Regional do Jardim Botânico, do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Militar. A população, segundo o administrador regional João Carlos Lóssio, aprovou esta medida do Governo para o combate ao coronavírus. “Foi uma ação muito importante, pois muitos, apesar de estarem utilizando as máscaras, não sabiam dos cuidados que devem ser tomados para que a proteção seja mais eficiente”, explicou Lóssio. Com o Decreto 40.648/20, o uso da máscara de proteção facial em locais públicos passou a ser obrigatório em todo o DF desde de 30 de abril. *Com informações Ascom Jardim Botânico
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TCB e Viação Piracicabana instalam proteção para cobradores e passageiros
Acrílico instalado no espaço do cobrador protege tanto os profissionais quanto os passageiros | Foto: TCB / Divulgação A Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) e a Viação Piracicabana instalaram em todos veículos, anteparos de proteção (telas de acrílicos) nos postos dos cobradores. A medida faz parte das ações que as empresas estão promovendo para combater o coronavírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acrílico protege os cobradores e os passageiros do Sistema de Transporte Público do Distrito Federal. A parte inferior permite o manuseio do dinheiro, porém todos estão protegidos. Além da medida, os funcionários da TCB estão usando máscaras faciais. Os veículos da TCB estão sendo higienizados com álcool 70%, nas estruturas metálicas, tais como roletas, balaustres e portas, a cada parada no box. No período noturno a limpeza é feita com cloro ativo e álcool. Desde o início da pandemia o diretor presidente da TCB, Chancerley Santana, tem concentrado sua atenção e cuidado com os colaboradores da empresa e os passageiros. | Foto: TCB / Divulgação “Zelar pela saúde e proteção de todos é o nosso dever. Afastamos as pessoas do grupo de risco e estamos adotando todas medidas necessárias para combater o vírus”, salientou o dirigente. O Governo do Distrito Federal está distribuindo máscaras à população mais carente, sendo limitada a duas unidades por pessoa. As ações estão sendo realizadas em 31 pontos, entre terminais rodoviários e estações do metrô, com entregas em dias úteis, entre às 6h e 21h, enquanto duram os estoques diários. * Com informações da TCB
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Motoboys recebem máscaras e álcool em gel
A ação aconteceu na 107 Sul, em frente à tradicional Pizzaria Dom Bosco, que também distribuiu, de graça, pizza aos entregadores. Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília Com a quarentena, grande parte dos moradores do Distrito Federal tem usado os serviços delivery e os motoboys se tornaram peças indispensáveis nesse atendimento. Para garantir a segurança de todos – trabalhadores e consumidores –, o programa Todos Contra a Covid, do Governo do Distrito Federal (GDF), doou, neste domingo (3), 100 kits com máscaras e álcool em gel. A ação aconteceu na 107 Sul, em frente à tradicional Pizzaria Dom Bosco, que também distribuiu, de graça, pizza aos entregadores. “É muito importante para a gente receber as máscaras e o álcool em gel, porque nem sempre sobra dinheiro para a gente comprar. Além do mais, os consumidores estão atentos às normas de higiene na entrega. Esse aqui é um ‘kit do amor ao próximo’, uma boa ação do governo conosco, trabalhadores”, afirmou o motoboy Francisco Jaimons, que faz entregas por aplicativo. Os kits foram arrecadados por meio de doações que o programa – comandado pelo vice-governador Paco Britto – vem recebendo de empresários da cidade. “As máscaras são muito importantes para quem tem que sair às ruas. O álcool em gel é outro aliado importante para a higiene na luta contra o coronavírus”, frisou Paco, acompanhado de sua esposa, Ana Paula Hoff. Os motoboys foram chegando, um a um, recebendo orientações e o lanche da pizzaria. “Com a máscara, você me protege e eu te protejo. Não pode deixar de usar”, disse Ana Paula a um dos entregadores. Proprietário da Pizzaria Dom Bosco, o empresário Enildo Veríssimo – o Eni – contou que sempre cobra dos entregadores o uso de máscaras e a higienização das mãos. “Disponibilizamos o álcool, mas garantir que cada um tenha o seu para usar com mais frequência é muito importante. Além disso, também fazemos questão de olhar como está a limpeza das caixas nas motocicletas, onde a comida vai ser acomodada até chegar ao consumidor”, explicou. A Dom Bosco, tradicional em oferecer pizza em pedaços no balcão desde sua criação, na década de 60, está oferecendo o serviço delivery desde o início do isolamento social imposto pelo GDF. “Tem sido muito importante para garantir o faturamento”, garantiu o empresário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Quem também aproveitou o momento e o delivery para garantir renda durante a pandemia foi o motoboy Kaique Alves Maia, que após perder o emprego, tem feito entrega de comida para “pagar as contas”. “Ainda bem que surgiu essa oportunidade. Minha mulher está grávida e preciso colocar dinheiro em casa. Ganhar as máscaras e o álcool já é uma ajuda e uma economia para quem está juntando tudo para pagar as contas”, disse. As máscaras são laváveis e confeccionadas em tecido, para que possam ser utilizadas outras vezes. O álcool é entregue em recipiente de 420g. Além disso, os kits contêm um manual com informações importantes sobre higienização e proteção contra o coronavírus. Ação continuada No último domingo (26/04), outros 100 kits foram distribuídos a motoboys em uma ação do programa Todos Contra a Covid e o restaurante Universal, da empresária e chef Mara Alckamin, com direito também a almoço. “É só um prato de comida e algumas palavras de agradecimento como ‘valeu, obrigado por você estar se arriscando por mim e por quem vai receber a comida em casa’”, disse a chef. “Os motoboys são profissionais que estão mostrando à sociedade o tamanho e a importância dos serviços que oferecem. Mas é importante que estejam higienizados e usando máscaras para a proteção dos clientes e deles próprios”, enfatizou Paco Britto. Doe para o comitê Todos Contra a Covid Banco de Brasília (BRB) – 070 Agência: 0027 Conta Poupança: 0027.049528-2 CNPJ: 02.174.279/0001-55 Instituto BRB de Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Socioambiental
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Saúde recebe mais de 180 mil EPIs, insumos e testes rápidos
Quase 119 mil máscaras de dois tipos (cirúrgicas e N95) abastecerão unidades de saúde do DF | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação A Secretaria de Saúde recebeu, neste sábado (18), uma importante remessa do Ministério da Saúde para abastecer a rede pública local. Ao todo, 180.248 materiais e insumos foram entregues para fortalecer o combate ao coronavírus. Entre eles, equipamentos de proteção individual (EPIs), álcool em gel e testes rápidos para detecção da Covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Da quantidade de EPIs, é possível destacar as 105,3 mil máscaras cirúrgicas, 14 mil máscaras N95, 33.548 luvas de látex e de multiuso, 7.013 aventais cirúrgicos e 6.800 toucas. Além disso, também estão na lista 1.107 frascos de álcool em gel de 500 ml e 12.240 testes rápidos. “É um reforço que vem em boa hora, porque a demanda continua crescente nesse momento. Nosso fornecedor de máscaras e aventais, por exemplo, está na capacidade máxima de produção, chegando a 60 mil por mês, enquanto nossa demanda passou dos 500 mil mensais”, informa a subsecretária de Logística da Secretaria de Saúde, Mariana Rodrigues. Repasse de material foi feito pelo Ministério da Saúde | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Ao serem descarregados no Parque de Apoio da pasta, os EPIs, insumos e testes rápidos foram imediatamente separados e contabilizados, para que a distribuição pudesse ser feita o quanto antes aos hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs) que mais precisam ser reabastecidos. Os repasses de material tiveram início já neste sábado (18). As entregas continuarão, ininterruptamente, ao longo da semana, até que todos os materiais e produtos sejam distribuídos na rede pública de saúde do Distrito Federal. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Sejus distribui máscaras a clientes e comerciantes na Feira do Cruzeiro
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, distribuiu pessoalmente máscaras de proteção confeccionadas por socioeducandos do Sistema Penitenciário do DF | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Com o compromisso de manter a forma integrada em suas ações, o Governo do Distrito Federal marcou presença em mais um trabalho de combate ao novo coronavírus (Covid-19). Na manhã do último sábado (4), quando as feiras livres foram reabertas – com providências reforçadas para evitar aglomerações – , a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, foi pessoalmente à Feira Permanente do Cruzeiro distribuir máscaras descartáveis para clientes e comerciantes. “Estamos com a primeira remessa de máscaras pronta”, informou a titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). “São mil unidades que fizemos questão de entregar nas feiras, para que elas possam funcionar em segurança e para que o cidadão saiba que o Estado está com eles neste momento.” A distribuição dos itens, confeccionados nas oficinas de ressocialização promovidas pela Sejus, contou com o apoio do administrador regional do Cruzeiro, Cláudio Simões, e foi aprovada pelo feirante Manoel Messias, que observava a movimentação na feira e se mostrava atento aos cuidados exigidos pelo vírus. “Dá mais segurança para nós”, destacou. “É melhor trabalhar assim. Precisamos tomar todos os cuidados mesmo”. A reabertura das feiras foi possível devido ao Decreto n°40.587, que autoriza o funcionamento desses locais, neste momento, exclusivamente para a comercialização de gêneros alimentícios de consumo humano ou animal.? Os espaços estavam fechados desde 18 de março, também por decreto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Mais máscaras Na próxima semana, também serão enviadas máscaras para unidades socioeducativas, comunidades terapêuticas, entre outros locais vinculados à Sejus. Outras secretarias estão com editais abertos para aquisição de máscaras, demanda que também poderá ser atendida por meio dos produtos da oficina de costura organizada pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Sejus. A produção mensal é de 30 mil unidades, mas pode ser ampliada dependendo da demanda. A intenção é justamente abastecer o mercado com produtos mais baratos. Hoje, a unidade da máscara custa em média R$ 4. Já os itens confeccionados pelos detentos poderão ser comercializados a R$ 0,45. “Temos 40 internos trabalhando nessa confecção e, dependendo da demanda, poderemos ampliar esse número para 80”, informou a secretária Marcela Passamani. “Eles recebem bolsa, remissão da pena e um certificado de profissionalização”. A bolsa paga aos internos equivale a três quartos do salário mínimo. Parte desse dinheiro fica com o reeducando, outra vai para a família e o restante é depositado em uma poupança para ser sacado ao término do cumprimento da pena. A cada três dias de trabalho, o interno recebe um dia de perdão na pena. A oficina de costura já vinha sendo promovida pela Sejus em parceria com empresas do Sistema S, que compreende Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senac), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Social do Transporte (Sest), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Para ampliar essa produção, foi preciso adequar o maquinário e investir na capacitação dos detentos. A Funap trabalha pela inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional, desenvolvendo seus potenciais como indivíduos, cidadãos e profissionais. * Com informações da Sejus https://youtu.be/vp84dVNjuhM
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Medidas de proteção viram nomes de blocos no HRT
Um dos destaques dos blocos criados pelos funcionários do HRT é o que faz alusão à campanha para os profissionais de saúde não usarem adornos durante o trabalho, por segurança | Foto: Divulgação / SES O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (Ncih) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) preparou uma ação lúdica, alusiva ao período de Carnaval, para conscientizar servidores, residentes e colaboradores sobre os riscos de frequentar o refeitório do hospital usando adornos ou trajando jalecos ou vestimentas utilizados nos ambientes da atendimento. Os cartazes espalhados no refeitório fazem alusão aos tradicionais blocos de Carnaval. A ação convida os usuários a escolherem o bloco de que farão parte. “Gaviões do álcool gel”, “Mocidade Independente do Adorno”, “Samba no pé, álcool gel na mão” e “Acadêmicos dos sapatos fechados” são algumas das opções. “A iniciativa visa lembrar e sensibilizar os servidores quanto às políticas institucionais no que ser refere aos cuidados com os pacientes e os profissionais”, ressalta a chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar, Maria Clara Boudens. Mais segurança O objetivo da ação é o cumprimento da Norma Regulamentadora nº 32 do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece as diretrizes básicas para a execução de medidas de proteção à segurança e à saúde dos profissionais que atuam em serviços dessa área. A norma determina que não se deve deixar o trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais, a fim de evitar contaminação por bactérias e demais germes. Com o objetivo facilitar a adesão ao cumprimento desse dispositivo, existem cabides na entrada do refeitório nos quais os jalecos podem ser pendurados. “É uma forma de oferecer mais segurança ao trabalhador e aos serviços aqui executados, e cada um tem que fazer a sua parte”, explica a residente de gestão de Políticas Públicas Hayssa Moraes. “Esse tipo de abordagem deve ser motivado e multiplicado.” Adorno Zero O HRT compartilha com todos os funcionários do hospital a campanha Adorno Zero. O uso de adornos por profissionais de saúde aumenta a infecção cruzada entre os pacientes, pois a contaminação destes pode durar de horas até meses. São exemplos de adornos alianças, anéis, pulseiras, relógios, colares, brincos e broches. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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