Estrutura real de entreposto de ovos para legalização da produção é destaque na Expoabra 2025
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apresenta, na 33ª edição da Expoabra, uma maquete em tamanho real de um entreposto de ovos. A iniciativa, em exposição até domingo (7) no Parque de Exposições Granja do Torto, busca mostrar de forma prática como deve ser a estrutura exigida pela legislação sanitária. O objetivo é orientar os produtores, já que não é mais permitido comercializar ovos de forma improvisada. Para isso, a Emater-DF desenvolveu, em parceria com órgãos fiscalizadores, plantas pré-aprovadas para pequenas agroindústrias. Paulo Álvares, técnico em agroindústria da Emater-DF, orienta: “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o técnico em agroindústria Paulo Álvares, da Emater-DF, a demanda por ovos sempre foi forte no Brasil, mas, nos últimos anos, houve aumento significativo tanto na produção quanto na tecnologia utilizada. Diante desse cenário, cresce também a necessidade de formalização da atividade. “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários”, ressalta o técnico. “O desafio, porém, é que muitos produtores rurais desconhecem como deve ser um entreposto adequado”. Lei e investimento R$ 60mil Preço médio estimado para a construção de um entreposto de ovos A legislação estabelece que, para o quantitativo de até 999 aves, a produção pode ser destinada ao consumo próprio. A partir de mil aves, é obrigatória a estrutura para comercialização. “O limite para o pequeno produtor é de 3.600 ovos por dia, quantidade que corresponde a cerca de 4 mil aves”, explica Paulo Álvares. “A planta apresentada foi pensada para atender esse perfil, com o menor investimento possível e de forma compacta, mas com capacidade de manipular até quatro vezes esse volume, caso haja necessidade de expansão. Assim, o produtor pode começar pequeno e adaptar a estrutura conforme cresce, sem necessidade de construir tudo novamente”, complementa. O investimento estimado para a construção é de até R$ 60 mil, considerando os melhores materiais e equipamentos. No entanto, esse valor pode cair significativamente, já que muitos produtores, se construírem por conta própria, aproveitam materiais mais simples e baratos. Dessa forma, segundo Paulo, o custo pode ser reduzido em até 60%, pois mesmo no cenário mais caro o retorno financeiro é rápido: com 3.600 ovos/dia, o produtor alcança cerca de 180 mil ovos por ano, o que representa um valor de aproximadamente R$ 54 mil, suficiente para praticamente pagar o investimento inicial já no primeiro ano. [LEIA_TAMBEM]Outro aspecto ressaltado pelo técnico é que a estrutura não é destinada a todos os produtores individualmente, mas pode atender também a uma comunidade, que processa não apenas a produção própria, mas a de uma região inteira. Isso fortalece o desenvolvimento local e garante mercado para quem produz. “Para o pequeno produtor, soluções simples e bem-planejadas são suficientes para garantir a formalização, a qualidade e a competitividade no mercado”, afirma o técnico. Modelo acessível O modelo em tamanho real permite visualizar ainda a simplicidade da operação. Os equipamentos básicos são acessíveis: bancadas, pias, lixeiras, pallets, bandejas de coleta e ovoscópio para seleção dos ovos. Há também salas de recepção, manipulação, classificação, armazenamento e expedição, sempre com atenção às práticas de higiene, como barreira sanitária e lavagem de mãos. Não é necessário investir em máquinas complexas, a não ser que o volume de produção o justifique. Segundo o zootecnista Ricardo Magalhães, da Emater-DF, o entreposto de ovos apresentado é um dos melhores projetos desenvolvidos atualmente, pois permite que o produtor visualize, de forma prática, todos os aspectos exigidos pela legislação sanitária e tributária e os procedimentos necessários para legalizar a atividade. “Depois de mais de 30 anos de discussões, foi possível transformar a legislação em algo palpável e acessível”, relata. O zootecnista Ricardo Magalhães explica: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam” A ideia, pontua ele, é mostrar que, embora o processo seja complexo, não é complicado. Basta seguir um checklist que orienta cada etapa: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam. A construção, que custa entre R$ 30 mil e R$ 60 mil, pode ser financiada por meio de linhas de crédito específicas. Dessa forma, a Emater auxilia na transição da informalidade para a legalidade, e garante que o produtor esteja apto a comercializar em qualquer lugar, com respaldo técnico tanto no campo quanto na agroindústria”. O apoio da instituição começa desde o primeiro dia em que as pintainhas ou frangos de corte chegam à propriedade. A assistência envolve o manejo alimentar, sanitário e gerencial, até culminar na comercialização do produto. Assim, há um ciclo que assegura fiscalização, qualidade e aceitação no mercado, com o diferencial de se tratar de ovos originários da agricultura familiar, produzidos em sistemas mais soltos e tranquilos nos quais o foco é o bem-estar animal, um aspecto cada vez mais valorizado.
Ler mais...
Treinamento sobre auditoria interna envolve unidades de saúde com foco na maior segurança para o paciente
Por meio da Gerência-Geral de Qualidade e Processos, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, na quinta-feira (3), um treinamento sobre auditoria interna nas unidades de saúde, com a participação de 34 colaboradores da área. Durante o encontro, foi reforçada a imoprtância de promover mais auditorias internas | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo da capacitação foi implementar auditorias internas de forma sistemática, abrangendo os processos relacionados às áreas assistenciais e administrativas nas unidades hospitalares do instituto. Com o treinamento, os núcleos de qualidade de cada unidade terão subsídios para avaliar se as práticas e os protocolos estabelecidos estão sendo seguidos de forma adequada, identificando não conformidades e oportunidades de melhoria. As auditorias serão realizadas por meio de visitas presenciais, aplicação de checklists baseados em documentos reconhecidos nacionalmente, envio de relatórios e acompanhamento dos planos de ação. Comprometimento [LEIA_TAMBEM]“O IgesDF está vivendo um momento de mudança de cultura e abraçando as acreditações, que nada mais são do que a concretização de um trabalho árduo, com todas as suas dificuldades, e, acima de tudo, com muito comprometimento”, resumiu a assessora do Gerência-Geral de Qualidade e Processos, Marina Freschi. Para Adriana Rodrigues, enfermeira do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, o treinamento amplia o alcance das auditorias e fortalece a avaliação de todos os setores, não apenas os assistenciais. “Com mais informações e embasamento, será possível realizar diagnósticos mais precisos e propor melhorias em toda a rede do IgesDF”, avaliou. A gerente administrativa do IgesDF, Marina Rocha, também destacou a importância do treinamento: “Este é um período estratégico para a qualidade, que tem se estruturado para iniciar ações de melhoria nos processos das unidades”. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
GDF Saúde fixa novos valores de contribuição para os beneficiários
O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou na edição desta sexta-feira (1º) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o decreto nº 46.472/24, que estabelece os novos valores de contribuição mensal para os beneficiários do plano GDF Saúde. A medida visa garantir a continuidade e qualidade dos serviços oferecidos aos usuários. “A sustentabilidade financeira do instituto é essencial para garantir a continuidade dos serviços prestados aos beneficiários do GDF Saúde” Ana Paula Cardoso, diretora-presidente do Inas Entre os fatores para a revisão dos valores das contribuições estão o crescimento dos custos relacionados à área de saúde e os indicadores de inflação, especificamente ligados aos itens de saúde que superam, significativamente, a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O reajuste faz parte da rotina anual de revisão e implementação de ações que visam à sustentabilidade econômica do plano, por meio do equilíbrio orçamentário e financeiro, medida prevista na lei de criação e no regulamento do GDF Saúde. “A alteração no valor das mensalidades e o aperfeiçoamento do modelo de custeio são medidas importantes para o equilíbrio financeiro do GDF Saúde. Com isso, busca-se assegurar aos beneficiários do plano acesso a uma rede credenciada ampla e de qualidade” Luciano de Barros Filho, diretor de Finanças O ajuste na contribuição mensal foi construído de forma conjunta com o Conselho de Administração do Inas, composto por representantes dos beneficiários do plano e do GDF, e foi aprovado, por unanimidade, após a demonstração dos estudos técnicos que embasaram a decisão. “A sustentabilidade financeira do instituto é essencial para garantir a continuidade dos serviços prestados aos beneficiários do GDF Saúde”, explica a diretora-presidente do Inas, Ana Paula Cardoso. “A alteração no valor das mensalidades e o aperfeiçoamento do modelo de custeio são medidas importantes para o equilíbrio financeiro do GDF Saúde. Com isso, busca-se assegurar aos beneficiários do plano acesso a uma rede credenciada ampla e de qualidade”, acrescenta o diretor de Finanças, Luciano de Barros Filho. Além de acessível ao servidor público, o GDF Saúde oferece uma rede de atendimento de excelente qualidade que está distribuída por todo o Distrito Federal e parte do Entorno. Por ser um plano de autogestão, o modelo de financiamento das despesas assistenciais do plano ampara-se na contribuição patronal do GDF e na contribuição recolhida de seus beneficiários. O GDF Saúde não tem fins lucrativos e está inteiramente voltado a oferecer a melhor assistência à saúde dos servidores. Mesmo com o reajuste, ainda oferece preços mais vantajosos em comparação aos planos de mercado equivalentes, com rede credenciada semelhante. Como fica a contribuição mensal Foram criadas três novas faixas etárias indo ao encontro das regras seguidas pelas operadoras de mercado. O ajuste atende, ainda, a estudo atuarial, que apresenta diagnóstico e prevê riscos econômicos, a fim de garantir a sustentabilidade financeira a médio prazo Veja o quadro abaixo *Com informações do Inas-DF
Ler mais...
Grupo de trabalho programa funcionamento do novo Centro de Infusão do Hospital de Base
A equipe de gestores do Hospital de Base (HBDF) se reuniu nesta quarta-feira (30) para discutir a etapa final para organizar o funcionamento do novo centro de infusão da unidade, cuja entrega das obras está prevista para novembro. O espaço deverá começar a atender os pacientes em breve, trazendo importantes mudanças na capacidade e qualidade de atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. O novo espaço, que contará com 24 poltronas, vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diversas áreas do Hospital de Base foram envolvidas para organizar o fluxo de etapas e questões que precisam ser resolvidas para garantir o início do funcionamento da área no menor tempo possível, de forma efetiva e segura. O novo espaço vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas. O espaço contará com 24 poltronas, para o conforto dos pacientes. A regulação do fluxo de pacientes continuará sendo feita pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio do complexo regulador, encaminhando os pacientes para seguimento com a oncologia/hematologia. Atualmente, o HBDF recebe 180 novos pacientes por mês. O novo modelo tem capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. 309,4 m² é o tamanho da área total do novo espaço, que vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas Inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão no serviço já está sendo planejada. O objetivo é estender o funcionamento para atender também aos sábados, domingos e feriados, ampliando o acesso ao tratamento de infusão. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. A área conta também com dois postos completos de enfermagem, que terão ao menos um médico escalado de plantão. A recepção tem capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, com espaço reservado para cadeirantes também. O ambiente será climatizado, com aparelhos modernos, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado. O novo centro de infusão será submetido a auditorias regulares, alinhadas com rigorosos indicadores de conformidade e padrões de segurança. A prioridade será a qualidade assistencial e a segurança do paciente, com uma abordagem centrada na melhoria contínua. Para isso, haverá monitoramento constante dos indicadores de desempenho e dos processos internos, garantindo a excelência no atendimento e promovendo a melhoria contínua do atendimento ao usuário. A obra do novo centro de infusão do HBDF teve recursos da ordem de R$ 1.200.000,00 captados pela Assessoria de Relações Institucionais (ASREI) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) junto ao deputado distrital Roosevelt Vilela. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Com quase 50 mil alunos, educação infantil da rede pública alia pré-alfabetização a ensino de valores
Em vez dos tradicionais A, B, C, D e E, amor, bondade, confiança, doação e empatia. Os nomes dados às cinco turmas de cada turno já dão pistas do tipo de trabalho desenvolvido no Centro de Educação Infantil (CEI) 10 de Taguatinga. “Os valores no mundo estão muito perdidos. Você escuta cada história, vê cada história. Então, uma educação desde o início faz falta, porque a gente sabe que vai levar para a vida. E aqui a escola ensina os valores. A gente achou a coisa mais linda a sala ser por nome, tudo bonitinho”, conta a empresária Áurea Rodrigues, mãe de Miguel, 4 anos. A busca por um ensino cuidadoso, em uma idade em que as crianças estão formando seu caráter, não é exclusiva do CEI 10. Essa é a tônica de toda a educação infantil no Distrito Federal, expressada, principalmente, por meio de projetos como a Plenarinha, que propõe aos pequenos o exercício da cidadania, por meio da escuta sensível. O projeto Plenarinha propõe aos pequenos o exercício da cidadania, por meio da escuta sensível | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A Plenarinha é um dos grandes destaques dessa perspectiva que o DF tem. Ela surgiu com o objetivo de fomentar a participação das crianças na construção do currículo publicado em 2014 e, desde então, tornou-se referência no DF, sendo reconhecida e tendo a participação da população”, explica a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “No ano passado, o tema foi ‘Identidade e diversidade na educação infantil: Sou assim, e você, como é?’. Então, a criança passa a refletir: ‘eu uso óculos, uso aparelho, sou cadeirante, sou preta, branca, indígena’… É a diversidade trabalhada desde a educação infantil para que a criança se veja inserida no ambiente de diversidade. Essa temática procura colocar em evidência o respeito às diferenças.” Neste ano, o projeto focou as pessoas idosas. No CEI 10, foi realizada uma gincana com o objetivo de arrecadar doações para uma casa de repouso. “A gincana não foi nem só a questão da competição, mas o que ela passava”, lembra o pai de Miguel, o também empresário Hugo Oliveira. “O avô dele é acamado, então ele já tem essa vivência de cuidado do idoso”. A disputa solidária ainda contribuiu para outro ponto fundamental da educação infantil no DF: trazer os familiares para dentro da unidade de ensino. “Se escola e família não caminharem juntas, não funciona”, crava o vice-diretor do colégio, Gleisson da Costa. Outros projetos Ainda no CEI 10, os alunos têm a oportunidade de participar de diversos outros projetos ao longo do ano. Todos levam o nome do mascote da escola, o coração Tum Tum. “Ele é o nosso coração, que está de braços abertos acolhendo todas as crianças, todas as famílias, as diversidades que nós temos”, pontua Gleisson. Entre as iniciativas, estão a Tum Tum Horteiro e a Tum Tum Cozinha. Nelas, as crianças ajudam no cultivo de uma horta e, depois de colhidos os alimentos, aprendem noções básicas de como prepará-los. No CEI 10, os alunos têm a oportunidade de participar de diversos projetos ao longo do ano “Nossos três pilares são a questão do acolhimento, da participação e do trabalho em equipe. A gente sempre trabalha a brincadeira com a aprendizagem, valorizando a autonomia, essa questão da criança realmente colocar a mão na massa e aprender brincando”, aponta o vice-diretor, que ainda reforça: “Nessa faixa, elas absorvem muito. Então, a educação infantil não visa exatamente a alfabetização. Ela visa os primeiros conceitos”. Mãe de Benjamin, 5, a empreendedora Valcicleide Costa relata que todas essas iniciativas fazem uma “grande diferença na parte pedagógica”. O pequeno ainda repete em casa o que aprende no colégio. “O lado criativo dele aflorou”, conta. “Na idade em que ele está, ele vem para a escola não só para aprender a parte do ABC, de alfabetização. O que surpreende muito aqui na escola é essa parte de valores, que está sendo só fortalecida, que está sendo bem-feita”. Rede Somadas as creches (crianças de até 3 anos) e as pré-escolas (4 e 5 anos), são 47.814 estudantes atendidos atualmente — apenas em colégios da rede pública, sem considerar as instituições parceiras —, número que cresceu 40% desde 2011, quando era de 34.146. A quantidade de escolas também teve um salto, passando de 265 em 2011 para as atuais 281. Em relação às instituições parceiras, eram 88 em 2011. Hoje, são 137. Visita dos alunos do CEI 10 de Taguatinga ao Lar dos Velhinhos Maria Madalena “No início do governo Ibaneis Rocha, tínhamos uma fila de 24 mil [crianças à espera de uma vaga]. Caímos para cerca de 6 mil. Vamos entregar 17 creches até o fim do ano, uma política que faz parte e é prioritária no GDF e na nossa gestão. A gente tem avançado muito na oferta”, destaca Hélvia Paranaguá. A secretária ainda ressalta que o DF tem uma particularidade em relação às outras unidades da Federação: “Nos estados, a educação infantil fica a cargo dos municípios. Por isso que o DF é diferente, tem toda uma rede sob a nossa responsabilidade, desde os 4 meses até a EJA [Educação de Jovens e Adultos], onde nós temos uma aluna de 86 anos. A gente vai em todas as etapas. Nós temos a vantagem de poder programar a rede como um todo. Tenho que investir em creche, mas preciso investir também no sequencial. Tem que pensar no sequencial, vai para a creche e depois não volta para casa. Tem que ter todo um planejamento, de todas as etapas, a vida escolar da criança”. A biomédica Helica Santos conhece bem as diferentes etapas dessa rede. Ela tem dois filhos: Lavínia, 7, que passou pela educação infantil e segue na rede pública, e Pedro Miguel, 5, aluno do CEI 1 de Ceilândia. A mais velha foi diagnosticada com transtorno do espectro autista (TEA), o que não a impediu de ser completamente integrada à escola. “Ter descoberto o diagnóstico com três anos assusta um pouco, porque a gente não sabe como vai ser o futuro. Por isso, quando ela teve o primeiro contato [com a escola], para a gente, foi assustador, mas, para ela, foi a descoberta do mundo. Hoje ela é alfabetizada, e, para nós, foi muito importante o desenvolvimento dela. Ela desenvolveu coisas que a gente nem achava que ela desenvolveria, como a questão da socialização”, celebra a mãe. Questionada sobre qual a importância desse cuidado na educação infantil, Helica diz não saber especificar. “É tudo. Foi espetacular [com a Lavínia], tem sido com o Pedro. O ambiente é acolhedor, os professores capacitados, que trabalham toda a parte de valores e isso é muito importante, não fica se apegando só à alfabetização e a gente percebeu a diferença”.
Ler mais...
Secretaria de Saúde faz alerta sobre procedimentos em clínicas de estética
No Distrito Federal (DF), existem aproximadamente 16 mil estabelecimentos estéticos classificados como serviços de saúde e de interesse à saúde, por isso, devem seguir regras rigorosas estabelecidas pela Vigilância Sanitária em Saúde. Diante da popularização dos serviços estéticos, é importante a atenção ao escolher uma clínica para realizar procedimentos com segurança e qualidade. Ao procurar uma clínica de estética, é fundamental que o paciente verifique se o local possui a licença da Vigilância Sanitária | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF De acordo com a gerente de Serviços de Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernanda Iwakawa, antes de escolher uma clínica de estética, é fundamental que o paciente verifique se o local possui a licença da Vigilância Sanitária. “Além disso, atente-se a condições de higiene, uso de equipamentos esterilizados e produtos descartáveis, como agulhas e seringas, que devem ser abertas na presença do cliente”, alerta. A Diretoria de Vigilância Sanitária da SES-DF realiza fiscalizações rigorosas tanto no momento da abertura das clínicas quanto de forma rotineira. Para obter licença de funcionamento, os estabelecimentos devem ser vistoriados pela Vigilância Sanitária, que verifica as condições das instalações e sanitárias do local. Vigilância Sanitária do DF verifica as condições físicas e sanitárias das clínicas de serviços estéticos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Também é importante estar sempre atento aos produtos e equipamentos utilizados no procedimento, que devem ser registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um exemplo é a proibição de produtos à base de fenol incluindo a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e o uso de produtos em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. As clínicas que não cumprem essas normas estão sujeitas a penalidades que incluem interdição, multas e, em casos graves, ações penais. Riscos de clínicas não regularizadas A Secretaria de Saúde alerta sobre os perigos da realização de procedimentos em clínicas clandestinas ou irregulares, que podem causar dores intensas e úlceras na pele; deformações permanentes; infecções graves; mutilações; em casos extremos, até a morte. As denúncias podem ser feitas pelos canais da Ouvidoria: → Participa DF → Disque 162 → Pessoalmente, no Setor de Rádio e TV Norte (SRTVN), 701 Norte, W5 Norte, Lote D, Edifício PO 700 – 2º andar Clique aqui e saiba mais sobre a Vigilância Sanitária do DF. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Monitoramento constante garante qualidade da água no Distrito Federal
O caminho que a água percorre dos mananciais até a casa dos brasilienses é extenso. Em todas as muitas etapas, a preocupação com a qualidade é primordial. Por isso, órgãos como a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) aprimoram constantemente suas técnicas de monitoramento. A qualidade dos mananciais também é aferida pela Adasa. Todas as informações sobre esse monitoramento estão disponíveis em uma plataforma online | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Caesb é a responsável por tratar a água para que ela chegue aos clientes pronta para consumo. Segundo a gerente de Monitoramento da Qualidade da Água, Alessandra Momesso, a companhia “tem que tomar conta do ciclo completo. A gente capta água nos rios, nas barragens, nas represas… Essa água captada é transportada por meio de bombeamento até a Estação de Tratamento de Água. Dentro da estação, ela passa por vários processos de tratamento. Depois de tratada, essa água é reservada e distribuída. O pessoal consome a água, depois ela volta como efluente para as estações de tratamento de esgoto. O efluente é tratado nas estações e volta no corpo hídrico. E a gente do monitoramento de qualidade avalia todas essas etapas da água”, explica. Cláudia Simões, gerente do Sistema Produtor de Água Centro: “Cada tipo de água exige um tipo diferente de tratamento e a Caesb tem vários tipos de tratamento, cada um adequado para a água bruta, a água que vai chegar para a gente tratar” As estações de tratamento de água citadas são “altamente tecnológicas e com muita automação”, como define a gerente do Sistema Produtor de Água Centro, Cláudia Simões. “A Caesb é uma empresa inovadora, tanto na parte de análise nos laboratórios quanto na parte de tratamento. Cada tipo de água exige um tipo diferente de tratamento e a Caesb tem vários tipos de tratamento, cada um adequado para a água bruta, a água que vai chegar para a gente tratar”, afirma. “Todos os nossos resultados são acompanhados de forma online. A gente tem equipamentos de medição online que monitoram a qualidade da água que está sendo produzida nas estações de tratamento de forma contínua”, completa. Alessandra Momesso, gerente de Monitoramento da Qualidade da Água explica que a companhia toma conta do ciclo completo. “E a gente do monitoramento de qualidade avalia todas essas etapas da água” Todo esse maquinário tecnológico é constantemente atualizado. “A Caesb, anualmente, faz inovação de equipamento buscando técnicas novas, buscando equipamentos novos para, cada vez mais, aprimorar os ensaios que a gente faz, atender as legislações e conseguir determinar quantidades cada vez menores de substâncias que podem conter na água para que a população fique segura quanto ao consumo”, arremata Alessandra. Mananciais A qualidade dos mananciais também é aferida pela Adasa. Todas as informações sobre esse monitoramento estão disponíveis em uma plataforma online. “Nesse sistema, que a gente chama de Sirh [Sistema de Informações Sobre Recursos Hídricos do DF], qualquer usuário, qualquer pessoa que esteja navegando pela internet pode acessar e visualizar os dados de qualidade da água nos pontos monitorados pela Adasa em todas as unidades hidrográficas do Distrito Federal”, relata o superintendente de Recursos Hídricos da agência, Gustavo Carneiro. As estações de tratamento de água citadas são altamente tecnológicas e com muita automação, segundo a Caesb “A análise e o diagnóstico da qualidade da água eu costumo brincar que são como um exame de sangue. Você precisa fazer periodicamente um check-up para entender como é que o seu organismo está funcionando. O exame de sangue é uma amostra daquele fluido e ali você analisa uma série de parâmetros que podem indicar se o organismo não está funcionando bem ou se há alguma interferência não esperada, alguma coisa que esteja fugindo da realidade”, acrescenta Carneiro, que diz ainda que são quase 80 pontos de monitoramento nas 40 unidades hidrográficas do DF. Cuidar de todos eles é fundamental para o Brasil como um todo. “O Distrito Federal está na parte alta, ou seja, na cabeceira, de três grandes bacias hidrográficas nacionais: a do São Francisco, a do Araguaia (Tocantins) e a do Paranaíba (Paraná). O que chove aqui vai correr para três cantos diferentes do país. Então, isso traz uma particularidade, um carinho muito grande e uma necessidade de estudo, porque isso pode ser utilizado não só para o DF, mas para vários outros pontos do país”, aponta Gustavo Carneiro. Para os brasilienses, além de uma água de qualidade nas torneiras, também é bom contar com grandes reservatórios, como o Lago Paranoá, aptos para a prática de atividades. O garçom Wemerson Santana é um que costuma aproveitar bem o espaço: “É muito bom a gente saber que tem aqui um lugar bacana que a gente pode usar. É um lugar maravilhoso, excelente. Graças a Deus, a gente não paga nada por isso, tem esse sol, essa vista maravilhosa, sinto muito orgulho de fazer parte desse lago maravilhoso e dessa cidade que é incrível. Isso aqui é vida para a gente. Sem água, a gente não é nada”.
Ler mais...
Regulamentada emissão da carteira funcional para policiais penais do DF
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (1º) a Portaria nº 187, de 25 de julho de 2024, que regulamenta a emissão da carteira de identidade funcional dos policiais penais do Distrito Federal. Esta regulamentação, baseada no Decreto nº 45.143, de 7 de novembro de 2023, estabelece requisitos de qualidade e segurança, bem como procedimentos para a emissão e substituição das carteiras. Imagem: Divulgação/Seape-DF A nova portaria da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) determina que os policiais penais apresentem atestado médico com tipo sanguíneo e fator RH, carteira de identidade civil emitida no Distrito Federal e fotografia 3×4 de fundo branco para a emissão da carteira funcional. O documento é válido por 10 anos e será concedido apenas aos policiais que completaram o curso de armamento e tiro da Academia da Polícia Penal do DF. Em situações de extravio, roubo ou furto, o policial deverá registrar a ocorrência e apresentar à Diretoria de Gestão de Pessoas (Digep) para a emissão de um novo documento. Nestes casos, haverá apuração nos moldes estabelecidos pela Controladoria-Geral do Distrito Federal e na legislação vigente. Além disso, a portaria prevê o recolhimento definitivo da carteira em casos de demissão, exoneração, cassação de aposentadoria ou outras descontinuações do vínculo funcional. A não devolução da carteira poderá implicar em responsabilização civil, administrativa e penal. Carteira de Identidade Funcional da PPDF O Decreto nº 45.143, de 7 de novembro de 2023, fundamentou a nova regulamentação, definindo o modelo, regras, características e elementos de segurança da carteira de identidade funcional dos policiais penais do DF. Este decreto foi um marco regulatório para a carreira, atendendo às necessidades práticas da atividade policial e assegurando a autenticidade e segurança do documento. O decreto estabelece que a carteira será emitida em formato físico e digital, com requisitos rigorosos de segurança e integridade, garantindo a validade jurídica e a eficácia como ferramenta de identificação dos policiais no exercício de suas funções. Além disso, o documento segue o Manual de Identidade Visual (MIV) da pasta, regulamentado no fim de 2022. A Seape-DF ressalta, ainda, que é vedada a utilização do antigo modelo de carteira de identidade funcional para a realização de quaisquer atividades externas após a recepção da cédula com o novo modelo. *Com informações da Seape-DF
Ler mais...
Nova portaria facilita registro provisório de queijarias artesanais no DF
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) publicou a Portaria nº 196 de 22 de julho de 2024, que estabelece normas suplementares para o registro provisório de fábricas de laticínios, especialmente queijarias artesanais ou de pequeno porte. Esta medida visa simplificar a formalização desses estabelecimentos com a promoção de segurança e qualidade para os consumidores. “O intuito desse registro provisório para comercialização é que ele consiga auferir lucro para que ele faça a completude do seu projeto. Tudo isso sem risco para a saúde da população, uma vez que será acompanhado de perto pelos técnicos da Secretaria de Agricultura” Rafael Bueno, secretário de Agricultura De acordo com a nova portaria, as queijarias artesanais e de pequeno porte poderão obter um registro provisório, facilitando o processo burocrático. Este registro provisório tem validade de até 24 meses e não pode ser prorrogado, prazo que possibilita que os produtores se adequem às normas enquanto já operam legalmente. O registro provisório será solicitado ao Serviço de Inspeção Distrital (SID) com a apresentação de diversos documentos, incluindo georreferenciamento do estabelecimento, projetos de construção, memorial descritivo e econômico-sanitário, exame de qualidade da água e certificado de Boas Práticas de Fabricação. O registro provisório tem validade de até 24 meses e não pode ser prorrogado, prazo que possibilita que os produtores se adequem às normas enquanto já operam legalmente | Foto: Divulgação/Segri-DF O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, explicou a finalidade da resolução: “A Portaria 196 tem por objetivo auxiliar e ampliar a legalização dos produtores, em especial de queijo, que querem se regularizar, mas ainda estão no processo. Então, na fase provisória, não será necessário que o estabelecimento tenha RT. Ele vai poder obter também um croqui já desenvolvido pela Seagri juntamente com a Emater, mesmo que ela não esteja toda pronta, e ele já vai conseguir o registro provisório para comercialização”. A implementação dessa normativa é vista como um grande incentivo para a expansão da Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno, lançada recentemente e que já inclui oito propriedades. Com a desburocratização do registro, espera-se que mais produtores possam se formalizar e integrar essa rota, fortalecendo o turismo rural e a economia local. O secretário destacou que o registro provisório tem como objetivo facilitar para os pequenos produtores de laticínios a produção e venda de seus produtos legalmente, além de garantir maior qualidade dos alimentos que chegam à mesa da população: “O intuito desse registro provisório para comercialização é que ele consiga auferir lucro para que ele faça a completude do seu projeto. Tudo isso sem risco para a saúde da população, uma vez que será acompanhado de perto pelos técnicos da Secretaria de Agricultura”, afirmou Rafael Bueno. Uma vez reduzida a complexidade da documentação necessária, a expectativa é que haja um estímulo para que os produtores saiam da clandestinidade, o que permite um acompanhamento mais eficaz dos órgãos fiscalizadores e traz maior segurança para os consumidores. A Portaria nº 196 entra em vigor na data da publicação, revogando disposições anteriores que regulavam o tema. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Lideranças da Saúde recebem alinhamento e ajustes para Acreditação ONA
Nesta quinta-feira (4), o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, reuniu-se com lideranças para alinhar os detalhes em andamento para o recebimento da Acreditação que será realizada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Acreditação é um método de avaliação e certificação de ações relativas à qualidade e à segurança da assistência no setor de saúde. A reunião ocorreu na UPA Ceilândia 1, que é a unidade-piloto que está prevista para receber a Acreditação ONA, selo de qualidade conceituado no campo da saúde, aplicável a estabelecimentos médicos. Trata-se de uma certificação específica, incorporando um sistema rigoroso de avaliação e certificação de qualidade em serviços de saúde diversos. O foco é aprimorar a segurança e elevar os padrões de qualidade em todos os processos, impulsionando a melhoria contínua. A UPA Ceilândia 1 se prepara desde janeiro para receber a Acreditação, prevista para ser entregue em novembro | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O objetivo é se tornar a primeira Unidade de Pronto Atendimento certificada ONA no Centro-Oeste do país. Atualmente no Brasil apenas 11 UPAs são certificadas. O projeto para receber a certificação teve início em janeiro de 2024, e vem envolvendo todas as áreas e equipes administrativas do IgesDF. A Acreditação ONA da UPA de Ceilândia 1 está prevista para ser realizada em novembro deste ano. A reunião tratou de pontos críticos que precisam ser desenvolvidos pelas lideranças para alcançar os requisitos estabelecidos pelo órgão certificador. Foi avaliado como anda o progresso das equipes envolvidas e o desdobramento das ações já em andamento. Juracy Cavalcante Lacerda Júnior cobrou proatividade, pediu foco na jornada do paciente e atenção aos pré-requisitos exigidos pela ONA O superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua, Clayton de Sousa Lima, alertou os participantes sobre uma auditoria interna que será realizada em breve pela equipe. Será montado um cronograma que irá envolver todas as áreas, com participação obrigatória, para que sejam identificados os pontos que precisam de atenção. “Vai ser um simulado de como será a auditoria em novembro”, disse Clayton. O diretor-presidente do IgesDF aproveitou a oportunidade para visitar a área assistencial da UPA, inspecionando as atividades e o atendimento aos usuários. Juracy fez questão de falar com os pacientes que relataram como estavam sendo tratados e falaram sobre suas dificuldades. O gestor reforçou à equipe que confia no trabalho de todos os líderes e colaboradores envolvidos no processo e cobrou proatividade, pediu foco na jornada do paciente e atenção aos pré-requisitos exigidos pela ONA. “Acredito muito no trabalho de vocês e que vamos alcançar a certificação”, finalizou Juracy. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
GDF entrega Escola Classe 26 de Setembro e anuncia 1,8 mil monitores
Estudantes que moram no Assentamento 26 de Setembro e região passam a contar com uma instituição de ensino mais próxima para serem atendidos. Nesta quarta-feira (1º), a governadora em exercício Celina Leão inaugurou a Escola Classe 26 de Setembro, localizada às margens da BR-070, em Taguatinga Norte. Escola tem alunos da educação infantil e do ensino fundamental | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Ter um espaço unificado para acolher nossas crianças do 26 de Setembro é o primeiro passo para termos a nossa escola definitiva na região” ” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos 600 alunos matriculados na unidade no primeiro e segundo período da educação infantil e do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, boa parte é originária do 26 de Setembro. Para os estudantes do assentamento, distante cerca de 6 km da escola, o transporte escolar está garantido pelo GDF. Com os alunos reunidos em uma mesma escola, o governo evita que eles façam trajetos longos. “Essas crianças estavam indo para dez escolas diferentes e agora estão no mesmo local”, afirmou a governadora em exercício Celina Leão. “Ter um espaço unificado para acolher nossas crianças do 26 de Setembro é o primeiro passo para termos a nossa escola definitiva na região.” Durante a agenda, Celina lembrou que o GDF está definindo os lotes para regularização e a instalação de equipamentos públicos no assentamento. Ela também comunicou que a Secretaria de Educação (SEE) vai nomear 1,8 mil monitores escolares. “Isso impacta as nossas crianças que precisam de um cuidado especial, que precisam de monitores no dia a dia”, avaliou. Qualidade de ensino e vida A comunidade escolar elogia a ação do GDF em concentrar os alunos na mesma escola e depois transferi-los para a 26 de Setembro assim que a região puder ter o equipamento público construído. Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, outras unidades devem ser erguidas, mas, por ora, o governo já resolve a questão de longos deslocamentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nós temos um terreno separado para construir a EC 26 de Setembro na cidade e vamos licitá-la ainda esse ano”, anunciou a titular da SEE. “Os alunos da 26 de Setembro saíam perambulando por aí, e agora estão concentrados aqui nessa escola. Isso é zelo com essas crianças. Com a regularização da área, nós temos um plano de construir três unidades: um centro de educação de primeira infância [Cepi], um centro educacional (CED) e a futura sede da Escola Classe 26 de Setembro.” Responsável pela regional de ensino de Taguatinga, onde estão reunidas 67 escolas, cerca de 48 mil alunos e mais de 5 mil professores, Murilo Marconi Rodrigues reforça o ganho de qualidade de vida de pais e alunos. “Os alunos chegavam cansados à escola devido aos grandes trajetos, muitas vezes com fome; aqui nós atendemos com mais qualidade de vida, e melhora até o aspecto pedagógico”.
Ler mais...
Laboratório da Caesb garante 100% de qualidade da água
Além do amplo acesso à distribuição de água, outro dever do Governo do Distrito Federal (GDF) é garantir que o insumo chegue até a população com qualidade. Para certificar isso, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) conta com um laboratório que examina a água distribuída para todo o DF. No ano passado, apenas 1,3% das análises realizadas estavam fora dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde e todas foram corrigidas para garantir o fornecimento de água potável no padrão 100%. Amostras coletadas do sistema produtor da Caesb, dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria e das tubulações de distribuição após passagem pelas estações de tratamento chegam ao laboratório, são inspecionadas e enviadas aos respectivos laboratórios de análises físico-químicas e bacteriológicas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Laboratório da Gerência de Monitoramento da Qualidade da Água da Caesb possui cerca de 80 funcionários, entre técnicos em química e saneamento, químicos; biólogos e engenheiros químicos. Eles analisam amostras de água e efluentes em equipamentos de última geração, garantindo a confiabilidade dos resultados, além de uma água potável e saudável para o consumidor final. [Olho texto=”“O laboratório tem a função de comprovar que o restante do trabalho da Caesb está em andamento e é integrado. A gente só consegue atingir qualidade e confiabilidade com uma equipe coesa”” assinatura=”Alessandra Momesso, gerente de monitoramento da qualidade da água da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Diariamente, equipes de coleta saem por todo o DF coletando amostras tanto do sistema produtor da Caesb, dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria, e ainda das tubulações de distribuição após passagem pelas estações de tratamento. Elas chegam ao laboratório, são inspecionadas e enviadas aos respectivos laboratórios de análises físico-químicas e bacteriológicas. No local, as amostras passam por equipamentos e metodologias apropriadas para analisar os parâmetros da potabilidade da água. Entre as pesquisas: a classificação do pH, cor, turbidez, cloro residual livre, coliformes totais e a presença de bactérias (E. coli.), todos indicativos definidos pelo Ministério da Saúde. Os resultados são publicados no site da Caesb. A gerente de monitoramento da qualidade da água da Caesb, Alessandra Momesso, ressalta que os resultados apresentados nas análises produzidas pelo laboratório reforçam o bom trabalho da companhia. “O laboratório tem a função de comprovar que o restante do trabalho da Caesb está em andamento e é integrado. A gente só consegue atingir qualidade e confiabilidade com uma equipe coesa”, afirma. O GDF investiu em 2019 cerca de R$ 3 milhões em novos equipamentos para o laboratório da Caesb para reforçar as análises e garantir o rígido controle da qualidade da água dos mananciais superficiais e subterrâneos do DF| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um trabalho de inspeção que passa por todas as etapas de captação e distribuição da companhia, como explica o gerente dos sistemas produtores de água do Descoberto e Brazlândia, Wellington Ribeiro de Freitas. “Fazemos um monitoramento contínuo nas próprias estações, de maneira automatizada e manual, corrigindo a qualidade de água durante o processo de tratamento quando necessário, para que chegue ao usuário final em qualidade adequada”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Investimentos Para reforçar as análises e garantir o rígido controle da qualidade da água dos mananciais superficiais e subterrâneos do DF, o GDF investiu em 2019 cerca de R$ 3 milhões em novos equipamentos para o laboratório da Caesb. Os recursos, que vieram do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), custearam máquinas para cromatografia líquida, cromatografia gasosa, espectrofotometria de alto desempenho e para análise de produtos químicos utilizados nos processos de tratamento.
Ler mais...
Governador Ibaneis nomeia 437 servidores para educação pública do DF
A educação pública do Distrito Federal ganhou o reforço de 437 servidores efetivos para melhorar a qualidade do ensino. Os novos profissionais foram nomeados nesta quinta-feira (20), data em que o governador Ibaneis Rocha divulgou a previsão do retorno presencial e gradativo às aulas a partir de agosto. Durante a solenidade das nomeações, governador anunciou a previsão de retorno gradativo às aulas presenciais, com os protocolos de segurança | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A chegada dos novos servidores representa um investimento de mais de R$ 19,1 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), ainda este ano. São 35 analistas, 220 técnicos para apoio administrativo, 85 secretários escolares e mais 97 monitores de gestão educacional, que agora passam a compor o time da Secretaria de Educação (SEE). O governador saudou todos e anunciou a volta às aulas logo após a vacinação de toda a categoria contra covid-19. [Olho texto=”“Criamos três agendas importantes: a da saúde, a da infraestrutura e a terceira pauta, que é a social” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Vamos retomar as aulas a partir do mês de agosto com todos vocês trabalhando e nos ajudando”, afirmou Ibaneis Rocha. O chefe do Executivo também falou sobe três agendas prioritárias do governo na pandemia: “Sabemos das dificuldades que todo o país e o mundo passam, mas aqui no DF fizemos questão de não viver só a agenda da pandemia. Criamos três agendas importantes: a da saúde, cuidando das pessoas; a da infraestrutura, que envolve todos os servidores e não parou durante a pandemia e também com obras, e a terceira pauta, que é a social. Nós não deixamos faltar comida para as pessoas nesse período”. [Olho texto=”“O serviço público produz dignidade, segurança, obras e educação. São bens de valor imensurável” ” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Educação, Leandro Cruz, por sua vez, disse considerar uma “virada na Educação” a chegada de novos profissionais. “[Essa nomeação] é extremamente importante para a educação do DF neste momento em que nossos recursos humanos serão mais importantes do que nunca”, ressaltou. Já o titular da Secretaria de Economia, André Clemente, destacou: “O serviço público produz dignidade, segurança, obras e educação. São bens de valor imensurável”. A cerimônia contou com parlamentares e membros do governo federal. Participaram os deputados federais Celina Leão e Júlio César Ribeiro, a ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e os deputados distritais Rodrigo Delmasso, Cláudio Abrantes, Iolando, Roosevelt Vilela e Jorge Vianna. A presença deles foi agradecida por Ibaneis Rocha, que os convidou a subir ao palco. “Os deputados do DF têm um carinho enorme pelos servidores públicos, nos pedem a todo o momento para que sejam feitas as nomeações”, declarou Ibaneis. “Vocês [servidores] são recebidos na CLDF com seus pedidos, e eles trazem as solicitações ao governo”. Agradecimento Nomeada para o cargo de secretária escolar, Luciana das Graças Arruda não escondeu a satisfação de entrar para a Secretaria de Educação após uma espera de anos. “É inesquecível”, comemorou. “Foi uma luta árdua, e isso representa um reforço importante. É o que a gente fala: escola precisa de professores, mas também a parte administrativa é muito importante”. Representante da comissão de aprovados, a agora servidora de apoio administrativo Vasti Gomes de Melo se emocionou ao lembrar os estudos e a luta pela nomeação. “A vitória de hoje é uma mudança de vida, não só pela questão de ter o emprego e realização pessoal, mas também de entrar e fazer a diferença na secretaria e oferecer para os estudantes do DF uma educação de qualidade”, disse. Veja, abaixo, o quadro das nomeações. Apoio administrativo: 220 Monitores: 97 Secretários escolares: 85 Analista de Gestão Educacional: 35 pessoas – 23 psicólogos, quatro profissionais de tecnologia da Informação, dois de direito, dois de contabilidade, dois de biblioteconomia e dois de administração. Melhorias em escolas Além dos profissionais nomeados, o GDF tem feito um grande investimento nas escolas. Centenas de unidades têm sido reformadas em todas as regionais de ensino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em Taguatinga, as reformas, melhorias e aquisição de equipamentos movimentaram pelo menos R$ 1,2 milhão, via Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf). Só o Centro de Ensino Integrado 10 (CEI 10) recebeu R$ 500 mil em recursos. No Gama, quatro escolas e uma unidade do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) vão ganhar uma cara nova, a partir da injeção de recursos de R$ 11 milhões. Em Brazlândia, foram R$ 14,3 milhões investidos nos últimos 18 meses.
Ler mais...
Recorde de negociações em contas de energia
Empresa reduziu a entrada de quitação de dívida para 20%| Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A CEB Distribuição registrou recorde de negociação de contas de energia atrasadas. Em 30 dias, foram mais de 6,2 mil faturas em aberto negociadas. O resultado é fruto da reestruturação dos canais de comunicação com o cliente, da flexibilização e de novas alternativas de pagamento. Entre as iniciativas, a empresa reduziu a entrada de quitação de dívida para 20%, com parcelamento em 12 vezes no cartão de crédito. A distribuidora também anunciou a parceria com o aplicativo RecargaPay, que concede desconto de R$ 20 na primeira quitação da fatura do cliente por meio da plataforma. Simultaneamente, os clientes comerciais e industriais foram convidados a negociar débitos com condições diferenciadas. Além disso, a empresa iniciou a campanha Saldão 30%, que concede 100% de isenção de multa, juros e correção monetária de contas atrasadas há mais de 180 dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da CEB-Distribuição
Ler mais...
Iges-DF quita dívidas com 198 fornecedores
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) está em processo de quitação dos débitos de valores abaixo de R$ 50 mil com seus fornecedores. Os recursos são repassados pela Secretaria de Saúde (SES). Ao todo, estão sendo pagos R$ 2,9 milhões a 198 credores que fornecem, entre outros itens, medicamentos, produtos hospitalares e material administrativo. É a primeira parte do plano de saneamento de finanças da nova gestão que o instituto lança nos próximos dias. Para os fornecedores que têm notas reconhecidas e atestadas referentes a pagamentos superiores a R$ 50 mil, o Iges-DF está quitando 20% do montante da dívida e parcelando o restante em quatro vezes. Os 20% pagos correspondem à quantia de R$ 28,2 milhões. “Com os repasses feitos pela Secretaria de Saúde, realizamos os pagamentos e garantimos que nossos fornecedores mantenham a normalidade do fornecimento dos insumos e dos serviços”, pontua o presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva. “Esse é nosso compromisso com a saúde do DF.” Negociação de débitos A nova gestão do Iges-DF recebeu dívidas milionárias de seus predecessores. Desde outubro, a equipe da Diretoria de Administração e Logística estuda formas de manter tudo em funcionamento e ainda conseguir pagar os fornecedores. “É como o orçamento de uma casa – tem de ser avaliado como podemos manter tudo em ordem, mesmo sabendo que os recursos são limitados”, resume o diretor Marcelo Barbosa. A negociação dos débitos é a primeira parte de um plano maior para equilibrar as contas do Iges-DF e continuar proporcionando o atendimento de qualidade em saúde pública à população do DF. Nos próximos dias, será lançado um plano de recuperação que, entre outras ações, prevê o enxugamento de gastos e a negociação de impostos e encargos trabalhistas e concessionários. * Com informações do Iges-DF
Ler mais...
GDF acompanha produção de marmitas nos 14 restaurantes comunitários
Durante as visitas aos Restaurantes Comunitários, a equipe da Sedes verifica a situação das instalações e dos equipamentos e o que pode ser feito de imediato para melhorar o serviço | Foto: Divulgação/Sedes Os Restaurantes Comunitários do Riacho Fundo 2 e do Recanto das Emas receberam visitas técnicas de uma comissão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), nesta terça-feira (2). O objetivo da ação foi acompanhar de perto o trabalho das equipes e ouvir as demandas de cada unidade em prol da melhoria do atendimento à população. “São incursões de rotina feitas semanalmente pela gestão para verificar o andamento da produção das marmitas nos 14 restaurantes comunitários e conversar com os funcionários”, explica a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa. De acordo com a gestora, por meio dessas visitas verifica-se a situação das instalações e dos equipamentos e o que pode ser feito de imediato para melhorar o serviço. “Os gerentes e os executores do contrato sempre nos acompanham para mostrar e explicar, por exemplo, o acondicionamento das refeições e a higienização dos materiais”, destaca Karla Lisboa. Nesta semana, as unidades de Brazlândia e da Estrutural também receberam a comitiva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Karla Lisboa reitera que essa aproximação com as unidades é importante para manter a qualidade do serviço prestado. “Minha equipe faz ações toda semana para acompanhar o trabalho das empresas terceirizadas que produzem as marmitas e cuidam dos restaurantes”. Os Restaurantes Comunitários oferecem refeições adequadas e saudáveis ao custo de R$ 1 para a população. Em razão da pandemia da Covid-19, as refeições estão sendo servidas em marmitas, que podem ser retiradas pelo usuário na quantidade que ele necessitar. Nesses meses de pandemia, as quentinhas também são oferecidas gratuitamente à população em situação de rua cadastrada pela equipe de Abordagem Social da Sedes. *Com informações da Sedes
Ler mais...