Dados do Hospital de Base mostram que quedas matam mais que ferimentos por armas de fogo
Quando se fala em casos graves que levam à morte no pronto-socorro de hospitais do Distrito Federal, é comum imaginar acidentes de trânsito ou ferimentos por armas de fogo. No entanto, o grande vilão da sala vermelha do Centro de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), são as quedas. Apesar de frequentemente subestimados, esses acidentes, desde escorregões em casa até quedas simples na rua, representam risco significativo, especialmente pelos impactos na cabeça que podem causar lesões graves. Entre pessoas idosas, o risco é ainda maior. Dados catalogados em 2023 e divulgados pela equipe do Centro de Trauma do HBDF mostram que quase metade dos atendimentos por queda envolveu pessoas acima de 60 anos. Um terço das vítimas era mulher. Telecilia Leite Borges, 72 anos, moradora de Redenção do Gurgueia (PI), conta que escorregou enquanto puxava água com um rodo e não se lembra do momento da queda, apenas de acordar no chão. Após dois dias de dor de cabeça, buscou atendimento em uma cidade próxima, fez tomografia e foi liberada. Dias depois, com perda de força na perna esquerda, caiu novamente e machucou os joelhos. O filho, morador do Distrito Federal, levou a mãe para o Hospital de Base, onde ela foi internada com hemorragia cerebral e passou por cirurgia. “Estou me sentindo muito melhor. Assim que me liberarem, estou pronta para ir para casa”, relata. Dados catalogados em 2023 e divulgados pela equipe do Trauma do HBDF mostram que quase metade dos atendimentos por queda envolveu pessoas acima de 60 anos | Foto: Divulgação/IgesDF A dificuldade em identificar rapidamente um traumatismo craniano é um dos principais desafios no atendimento a vítimas de queda, explica o cirurgião-chefe do Centro de Trauma do HBDF, Rodrigo Caselli. Após qualquer queda com impacto na cabeça, ele recomenda observar sinais de alerta como dores intensas, tonturas, desmaios, vômitos e convulsões. Entre idosos, o risco é ainda mais elevado, já que lesões graves podem surgir mesmo sem sintomas imediatos. O cirurgião orienta que toda pessoa idosa que bater a cabeça seja levada ao hospital. “É melhor descobrir que não há nada de errado do que esperar e ter uma situação muito pior depois”, alerta. Quedas que matam Os dados mostram que quedas causaram mais mortes do que ferimentos por arma de fogo no Pronto-Socorro do HBDF. Entre as 166 mortes registradas em 2023 na Sala Vermelha, por casos de alta gravidade, 33 foram resultantes de quedas, 26 decorrentes de colisões ou quedas de motocicletas, 22 por atropelamentos, 17 por quedas de grande altura e 13 por perfuração por arma de fogo. Segundo o especialista, o alto índice de letalidade das quedas está relacionado aos impactos na cabeça que podem levar a lesões sérias. Das 95 pessoas atendidas por queda ao longo de 2023, 66 apresentaram traumatismo craniano fechado. “Nossas maiores causas de morte são hemorragia e traumatismo craniano. A gente tem um serviço preparado e organizado para atender o paciente de forma muito rápida. Então nós conseguimos salvar a pessoa que está sangrando, mas é mais difícil salvar a pessoa que bateu a cabeça”, afirma. Prevenção Como grande parte das quedas ocorre dentro de casa, nem sempre é possível preveni-las totalmente. Caselli reforça o uso de equipamentos de proteção por quem anda de skate, patins, patinete ou similares. “Às vezes, são quedas bobas, mas elas acontecem muito rápido por causa das rodas, o que aumenta a força do impacto e, consequentemente, o risco”, detalha. Também é recomendado instalar barras de apoio em banheiros e áreas de risco, especialmente em imóveis onde vivem pessoas idosas. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)
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Mais de 150 idosos do Programa Viver 60+ participam de workshop sobre prevenção de quedas
Com foco na promoção da saúde, autonomia e qualidade de vida na terceira idade, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realizou, no último final de semana, um workshop voltado à prevenção de quedas e acidentes domésticos com pessoas idosas. A ação, que integrou as atividades do Programa Viver 60+, reuniu mais de 150 idosos dos núcleos do Gama e de Santa Maria no Instituto Federal de Brasília (IFB). O evento contou com a presença de Yara Helena de Carvalho, vice-presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 11ª Região (Crefito-11), que discutiu os principais fatores de risco e as medidas preventivas relacionadas às quedas na terceira idade. Segundo a especialista, informar e conscientizar a pessoa idosa sobre os fatores de risco é essencial para a prevenção de quedas. “Comportamentos de autocuidado, como a prática regular de atividades físicas prazerosas, e adaptações simples no ambiente, como instalar barras no banheiro, fazem diferença. Quedas podem ser fatais, e preveni-las é fundamental para manter a independência, a autonomia e a qualidade de vida”, destaca. Elias Sérgio de Almeida: "Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforçou o compromisso do programa com o cuidado integral da pessoa idosa. “Nós acreditamos em um envelhecimento ativo, com dignidade e informação. O Viver 60+ foi criado justamente para oferecer esse cuidado contínuo — com saúde física, emocional e social”. Projetos que salvam Elias Sérgio de Almeida, 65 anos, conta a importância da informação na prevenção de acidentes. “Essas orientações que recebemos aqui ajudam muito. Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia”, destacou. Além da palestra, os idosos participaram de uma sessão de alongamento conduzida por um professor do Viver 60+, reforçando a importância da atividade física regular na manutenção do equilíbrio, força muscular e mobilidade. Maria do Carmo Oliveira chegou ao evento com dor, mas se sentiu melhor depois de uma sessão de alongamento [LEIA_TAMBEM]Maria do Carmo Oliveira, 77 anos, compartilha a relevância da prática da atividade física. “Movimentar o corpo é muito bom. Você pode até chegar com dor, mas sai novinho em folha. Cheguei com um pouco de dor, mas depois do alongamento, estou bem melhor”. Além do tema prevenção de quedas, o programa já promoveu diversas ações voltadas à saúde física, emocional e à proteção da pessoa idosa. Cerca de 10 mil pessoas idosas participaram das atividades realizadas ao longo do ano. As iniciativas incluem palestras sobre saúde mental, prevenção ao suicídio e enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. Em janeiro, o programa abordou o cuidado emocional com a campanha Janeiro Branco; em junho, a campanha Junho Violeta destacou a importância da conscientização e do combate à violência contra os idosos. *Com informações da Sejus
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Servidores do Samu dão dicas para um Carnaval tranquilo
O Carnaval da Paz de 2023, no Distrito Federal, é o décimo em que a enfermeira Vanessa da Rocha trabalha. Exercendo diversas funções no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ela conhece bem o perfil das ocorrências durante os dias de festa e dá a dica: é possível evitar uma série de contratempos em meio a folia, a partir de cuidados simples. Equipes são habilitadas a entrar em ação a qualquer momento, mas é importante que quem brinca o Carnaval esteja atento aos cuidados preventivos | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde “A pessoa muitas vezes não tem intenção, mas provoca ferimentos; até mesmo fantasias com partes de metal podem causar cortes”, detalha. Os calçados, ela orienta, também fazem toda a diferença: é preciso que sejam confortáveis e fechados. Uma das principais ocorrências registradas pelo atendimento é a de queda, quase sempre por tropeços ou perda de equilíbrio. Subir em algum local pouco seguro também é ideia que pode acabar mal. Fazer uma avaliação geral do próprio bem-estar antes de ir para a folia é outra dica. O médico Odil Garrido completa as recomendações para os foliões. E a primeira delas é o uso de filtro solar: durante os blocos diurnos, casos de insolação são comuns. A hidratação precisa estar em dia, mesmo à noite. E, a qualquer instante, o excesso de álcool pode ser perigoso. “A bebida alcóolica, caso seja ingerida, aumenta mais ainda a desidratação”, explica. A hipoglicemia provocada pelo excesso de álcool é comum, porém há também casos de mal-estar por alimentação inadequada ou mesmo por questões psicológicas. [Olho texto=” “O Samu atua em situações de urgência e emergência, com intervenção rápida, estabilização local e remoção quando necessário”” assinatura=”Vanessa da Rocha, enfermeira do Samu” esquerda_direita_centro=”direita”] Por isso, nas tendas do Samu que funcionam neste Carnaval na Torre de TV e no Parque da Cidade, um dos serviços ofertados é o de atendimento de saúde mental. “É um atendimento diferenciado que nós temos aqui”, afirma Odil Garrido. Isso porque, além de pessoas feridas ou com alterações na saúde, há casos agudos de ansiedade, agravamento de quadros pré-existentes e até crises de pânico. Em todas as situações, a equipe do Samu faz o primeiro atendimento no local, e, se houver necessidade, as ambulâncias estão preparadas para encaminhar a pessoa a um hospital ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Destacam-se ainda as motolâncias, capazes de chegar rapidamente aos locais das ocorrências, mesmo quando distantes das bases de operação. Todas as atividades ocorrem em parceria com as polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Detran. Samu atua no Carnaval da Paz 2023 com tendas de atendimento na Torre de TV e no Parque da Cidade Quando procurar ajuda Atualmente na função de gerente de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel da Secretaria de Saúde, Vanessa da Rocha alerta que o público também precisa saber a hora certa de pedir ajuda. “O Samu atua em situações de urgência e emergência, com intervenção rápida, estabilização local e remoção quando necessário”, explica. Ela lembra que o serviço deve ser procurado em caso de real necessidade. Os profissionais da linha de frente não fazem, por exemplo, renovação de receitas médicas nem distribuição de medicamentos de uso contínuo. Casos que necessitam de consulta médica eletiva devem ser atendidos pela rede de unidades de saúde. As unidades do Samu também não atuam na distribuição de água nem como abrigo em caso de sol forte ou chuva. Saúde no Carnaval da Paz [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Servidores da Secretaria de Saúde (SES) trabalham em esquema de plantão durante todo o Carnaval. Os 13 hospitais e as 13 UPAs mantêm o serviço de urgência e emergência com funcionamento 24 horas. Durante o feriadão, as UPAs também fazem a distribuição de preservativos. Os serviços de emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte e de emergência oftalmológica no Hospital de Base permanecem em regime de atendimento 24 horas. As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps e Caps AD) do tipo III, localizados em Samambaia, Ceilândia e no Setor Comercial Sul, também funcionam de forma ininterrupta ao longo do Carnaval. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Cobertura vacinal do calendário infantil segue baixa no DF
Nos meses de janeiro a agosto de 2021, no Distrito Federal, a única vacina do calendário infantil a atingir a meta proposta pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi a BCG, imunizante que previne formas graves da tuberculose. Para as vacinas BCG e Rotavírus, a meta é de 90%. Para as demais é de 95%. De acordo com o boletim mais recente da Secretaria de Saúde, a cobertura da BCG ficou em 97,2% no período avaliado. Só a vacinação adequada de todo o público-alvo pode evitar que doenças como sarampo, difteria, poliomielite e outras voltem a circular | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [Olho texto=”“Cobertura vacinal abaixo da meta significa que existem muitas crianças que não estão vacinadas ou que começaram o esquema vacinal, mas não concluíram. Isso expõe não só as crianças, mas toda a coletividade, a doenças para as quais já existe prevenção por meio de vacinas” – Fernanda Ledes, técnica de imunização da Secretaria de Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, o processo de implantação da BCG nas maternidades públicas e Institutos de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) foi concluído. Atualmente, o imunizante é oferecido nesses locais e na Casa de Parto de São Sebastião. “Por esse motivo, essa vacina atinge a meta de cobertura vacinal no DF, pois o acesso às crianças que nascem nesses serviços foi facilitado”, avalia a enfermeira da área de técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes. Cenário de alerta A enfermeira define a situação atual como de alerta. “Cobertura vacinal abaixo da meta significa que existem muitas crianças que não estão vacinadas ou que começaram o esquema vacinal, mas não concluíram. Isso expõe não só as crianças, mas toda a coletividade, a doenças para as quais já existe prevenção por meio de vacinas”, ressalta. Só a vacinação adequada de todo o público-alvo pode evitar que doenças como sarampo, difteria, poliomielite e outras voltem a circular. “Essas enfermidades circulam pelo país e pelo mundo e podem causar complicações e óbitos”, reforça Fernanda. Apenas a BCG e a tríplice viral registraram aumento na cobertura. O cenário é de queda na imunização do público-alvo nas demais vacinas | Reprodução: Agência Saúde Dados da cobertura vacinal no DF Em comparação com os meses de janeiro a agosto de 2020, só as vacinas BCG e tríplice viral registraram aumento na cobertura. Para as demais, o cenário é de queda na imunização do público-alvo. “A vacina tetra viral teve sua produção descontinuada pelo laboratório e a substituição é feita pela tríplice viral, o que explica o baixo índice registrado para a primeira e o aumento da cobertura pela segunda”, esclarece a enfermeira. Ela analisa que o cenário da pandemia que fez com que muitas pessoas não procurassem as salas de vacinação e até mesmo o próprio desconhecimento por parte da população sobre a importância da vacinação podem explicar o cenário de queda na cobertura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É importante que a população busque as salas de vacinação para verificar se as doses estão em dia, guarde a caderneta de vacinação e fique sempre atenta às campanhas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde”, indica Fernanda. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Confira aqui: https://www.saude.df.gov.br/locaisdevacinacao/ *Com informações da Secretaria de Saúde
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Muito trabalho e ruas limpas após o temporal
[Olho texto=”Participaram da operação 60 operários da Novacap que, com dez caminhões, executaram o serviço simultaneamente em diferentes locais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A forte chuva que atingiu a área central do DF na tarde de quarta-feira (2), com fortes rajadas de vento e queda de granizo em alguns pontos, provocou a queda de muitos galhos e árvores, gerando transtornos para a população. Em uma resposta rápida, o Governo do Distrito Federal (GDF) mobilizou equipes para fazer a limpeza das galhadas e troncos e a poda de árvores afetadas pela tempestade. Durante o trabalho, os troncos maiores foram recolhidos em caminhões | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Em pouco mais de um dia, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), percorreu 44 endereços para retirar galhos caídos e recolheu 24 árvores destruídas, em um trabalho que se concentrou principalmente no Plano Piloto e no Sudoeste/Octogonal. Cerca de 60 operários, com o apoio de dez caminhões, atuaram nos serviços, executados simultaneamente em vários locais. Galhos mais finos, que estavam espalhados pelas ruas, tiveram como destino os caminhões trituradores Para fazer a poda de galhos e troncos na parte alta das árvores, os funcionários da Novacap, trajando os equipamentos de segurança necessários, eram elevados por meio de guindastes equipados com cestos aéreos. Os pedaços maiores foram recolhidos por caminhões, enquanto os menores e mais finos foram encaminhados para veículos trituradores. Agilidade A aposentada Maria Augusta Dias elogiou a ação: “É uma maravilha ver os operários aqui” Moradora da 706 Sul há quase quatro décadas, a aposentada Maria Augusta Dias, 77, elogiou a celeridade na limpeza e na poda das árvores próximas à sua casa. “Foi uma chuva com muita força, muito vento; tinha tempo que não via algo assim. É uma maravilha ver os operários aqui”, afirmou. Já na 710 Sul, a rápida resposta das equipes do GDF era motivo de conversa entre os moradores. A costureira Sandra Izidoro, 63, mora na quadra há 14 anos e também ressaltou a agilidade da limpeza nas ruas e calçadas: “Depois da chuva, comentei que seria importante virem o mais rápido possível, e quando vejo, já estão aqui hoje”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva, relatou que os técnicos da DPJ estão percorrendo toda a área afetada e levantando os pontos onde há necessidade de intervenção. “Tivemos ventos acima de 80 km/h durante a tempestade; as árvores possuem um certo grau de resistência, e temos possibilidade de quedas de galhos quando há ventania acima desse suporte”, ressaltou. A Novacap reforça que os moradores de todas as regiões administrativas podem solicitar podas de árvores por meio de demanda registrada na Ouvidoria do GDF ou do telefone 162.
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Janeiro tem o menor número de crimes violentos letais em 23 anos
O conjunto de políticas adotadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio do programa DF Mais Seguro, fez com que o Distrito Federal superasse, ano passado, os recordes históricos de 2019 e 2020, obtendo a menor taxa de homicídios dos últimos 45 anos. Foram registrados 10 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, índice mais baixo desde 1977, que teve 14 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. No primeiro mês deste ano, a tendência de queda se manteve. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, houve redução de 56,4% no número de vítimas desse crime em todo o DF, o menor em 23 anos para o mês. “Após três anos recordes de redução de crimes violentos contra a vida, sabemos que os desafios para este ano serão ainda maiores. Mas com a continuidade do ritmo de trabalho e das ações do programa DF Mais Seguro, principal política de segurança pública do Governo do Distrito Federal, vamos trabalhar para manter essa tendência de queda no decorrer do ano. Com o aperfeiçoamento constante dos processos de gestão e do trabalho cada vez mais integrado das forças de segurança, já tivemos resultados positivos e fechamos o mês de janeiro com o menor número de homicídios nas últimas duas décadas”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo. No comparativo com janeiro do ano passado, houve redução de 56,4% no número de vítimas de homicídios em todo o Distrito Federal, o menor em 23 anos para o mês | Reprodução: SSP/DF As tentativas de homicídio também marcaram queda em janeiro. De 60 ocorrências, no ano passado, para 41, em 2022, o que representa 31,7% de redução. Somados, os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam, além do homicídio (feminicídio), o latrocínio e a lesão corporal seguida de morte, a redução chega a 53,6%, em comparativo com janeiro do ano passado e deste ano (de 41 para 19 casos), também o menor número em 23 anos. Isso representa 22 vidas preservadas no período. Foram registrados, ainda, dois latrocínios, que é o roubo seguido de morte, o mesmo que no mesmo mês do ano passado. As tentativas desse crime caíram de 20 para oito no mesmo recorte. Não foi registrada, no mês, lesão corporal seguida de morte. A redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) chega a 53,6% no comparativo entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano (de 41 para 19 casos), foi também o menor número em 23 anos | Reprodução: SSP/DF Proteção da mulher Em janeiro deste ano houve dois casos desse crime no DF, um a menos que no mesmo período do ano passado. Houve, ainda, redução de 48,5% nos casos de estupro no mês, de 68 casos em janeiro de 2021, para 35 mês passado. O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade para a SSP/DF, que possui um programa específico para estes casos, o Mulher Mais Segura. Entre as ações do programa, está o Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). Trata-se de um método de acompanhamento pioneiro no país – além do agressor receber a tornozeleira, a vítima também é acompanhada por meio de um dispositivo móvel. [Olho texto=”A Maria da Penha Online surgiu como estratégia de ampliação dos canais para incentivar a denúncia durante a pandemia e ficará como legado para a população do DF no enfrentamento à violência doméstica. Em um ano, foram mais de 1,3 mil registros e cerca de 900 solicitações de Medida Protetiva de Urgência pela plataforma” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica: para tanto, foi inaugurada uma nova delegacia da mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira online e, ainda, a plataforma Maria da Penha Online, que permite que a vítima solicite medidas protetivas, entre outros serviços. As delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2) da Polícia Civil do DF (PCDF) registraram, durante todo ano passado, 876 flagrantes relacionados à Lei Maria da Penha. “A Maria da Penha Online surgiu como estratégia de ampliação dos canais para incentivar a denúncia durante a pandemia e ficará como legado para população do DF no enfrentamento à violência doméstica. Em um ano, foram mais de 1,3 mil registros e cerca de 900 solicitações de Medida Protetiva de Urgência pela plataforma”, destacou Danilo. O Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), da Polícia Militar do DF (PMDF), que possui policiamento especializado para casos de violência doméstica, realizou quase 23 mil visitas familiares em 2021. O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Em busca de conscientizar cada cidadão sobre o seu papel no combate ao feminicídio e à violência contra a mulher, a SSP-DF possui, ainda, a campanha #MetaaColher. Com o slogan “A melhor arma contra o feminicídio é a colher”, o movimento busca incentivar a denúncia como ferramenta de prevenção a este crime. De março de 2015 a dezembro de 2021, mais de 70% das vítimas de feminicídio não haviam registrado ocorrências anteriores de violência praticadas pelo mesmo autor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Crimes Contra o Patrimônio Os seis Crimes Contra o Patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP-DF, marcaram queda de 18,6% mês passado no comparativo com janeiro de 2021. O roubo em comércio obteve a maior redução, de 41,7%, de 103 para 50 ocorrências em todo o DF. No roubo a transeunte houve 20,9% de redução. Os roubos a residência, de veículo e o furto em veículo caíram 41,6%, 35,2% e 11,6% respectivamente. A queda nesses tipos de crimes representa 472 roubos e furtos a menos no mês, em todo o Distrito Federal. *Com informações da SSP/DF
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Taxa de ocupação de leitos covid-19 em queda acentuada
[Olho texto=”“Temos que enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde à frente da vacinação e daqueles que atuam diariamente na fiscalização” ” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A ocupação dos leitos de UTI para atendimento de pessoas acometidas pela covid-19 tem apresentado queda no Distrito Federal. Em 30 de março, 98,02% dos 404 leitos ativos estavam ocupados. Nesta sexta-feira (23), a ocupação está em 78,31%, sendo que atualmente há 166 leitos ativos e mobilizados para esse perfil. A mesma baixa ocorre com pacientes que ocupam as enfermarias covid. Em março, a taxa de ocupação era de 91,94%, com 335 leitos ativos no DF. Hoje, são 269 leitos ativos e a ocupação está em 54,28%. Considerando os leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), no final de março, a taxa de ocupação era de 48,84%, com 129 leitos ativos. Ainda nesta sexta (23), essa taxa passou para 52,03%, com 123 leitos ativos. Taxas de ocupação nos leitos destinados a tratamento de covid-19 seguem em declínio no DF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, atribui essa queda acentuada a uma conjunção de fatores, principalmente a aceleração do processo vacinal no DF e a constante vigilância dos órgãos de fiscalização do GDF e da Secretaria de Saúde (SES) quanto ao cumprimento das medidas sanitárias. “Temos que enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde à frente da vacinação e daqueles que atuam diariamente na fiscalização”, pontua. Vacinação Um dos principais fatores que evidenciam a redução da taxa de internações é o avanço da campanha de vacinação contra a covid-19. Até a noite da última quinta-feira (22), a Secretaria de Saúde já havia aplicado a primeira dose da vacina em 1.148.771 pessoas e completado o esquema vacinal em 431.724. Outras 46.965 receberam a vacina Janssen, administrada em dose única. *Com informações da Secretaria de Saúde
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2ª dose da vacina garantida para quem já tomou a 1ª
O secretário Gustavo Rocha lembrou que o GDF chegou a ser criticado pela postura de reservar as doses de D2, que fez o DF cair de 1º para 14º no ranking nacional de imunização| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Graças a uma determinação do governador Ibaneis Rocha, a Secretaria de Saúde guardou doses de vacina contra covid-19 para ser aplicada na segunda etapa da imunização, que só é garantida com a aplicação de duas doses do imunizante. Assim, não corre o risco de faltar doses de D2 para quem já tomou a D1, como acontece em vários estados brasileiros. A garantia foi dada nesta segunda-feira (26) pelo secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti. [Olho texto=”“Ao longo das duas últimas semanas, fomos muito questionados por que a gente não fazia como os outros estados e usávamos as D2 para acelerar a vacinação. Hoje, o ministro da Saúde falou em audiência no Senado Federal que os estados que usaram D2 como D1 cometeram um erro grave”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Gustavo Rocha lembrou que o GDF chegou a ser criticado pela postura, que fez o DF cair de 1º para 14º posição no ranking nacional de imunização. “Ao longo das duas últimas semanas, fomos muito questionados, até aqui nas coletivas várias perguntas foram feitas por que a gente não fazia como os outros estados e usávamos as D2 para acelerar a vacinação”, relatou o secretário. “Hoje, o ministro da Saúde falou em audiência no Senado Federal que os estados que usaram D2 como D1 cometeram um erro grave”, completou. Segundo o secretário, as doses que vêm marcadas como D2 do Ministério da Saúde, continuam a ser destinadas para D2 no DF. “Não estamos aplicando D2 como D1. Assim, a gente pode dizer para todo mundo que tomou a primeira dose que a segunda está assegurada”, disse. O secretário ressaltou que, por isso, o GDF passou a exigir o cartão de vacinação para comprovar onde a primeira dose da vacina foi aplicada. “A Secretaria de Saúde não procederá a vacinação para quem tomou a primeira dose em outro estado e vier para o DF tomar a segunda, para não quebrar a paridade e acabar prejudicando a população do DF”, explicou. [Olho texto=”“Hoje eu acordei com ligações de amigos de outros estados falando da dificuldade que estão tendo sem a D2. Aqui nós estamos muito tranquilos. Seguimos uma orientação do governador Ibaneis de guardar a D2 para atender os pacientes que já tinham recebido a D1”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Há grande possibilidade de as doses da CoronaVac atrasarem, o que vai fazer com que aqueles estados que não asseguraram a segunda dose vão continuar sem vacinar porque não vai ter vacina ”, afirmou Gustavo Rocha. “Hoje eu acordei com ligações de amigos de outros estados falando da dificuldade que estão tendo sem a D2. Aqui nós estamos muito tranquilos”, completou Osnei Okumoto. Desde 19 de janeiro A vacinação contra a covid-19, no Distrito Federal, começou no dia 19 de janeiro. Até o momento, o DF já recebeu quatorze remessas de vacinas, totalizando 758.860 doses de imunizantes: sendo 548.360 doses de CoronaVac e 210,5 mil doses da vacina AstraZeneca. Confira a entrevista coletiva: Dessas vacinas, 449.380 foram utilizadas como primeira dose, o que equivale a 13% da população. A Secretaria de Saúde já recebeu 309.480 doses que estão reservadas para a segunda dose e há uma expectativa de chegar mais doses, que também serão guardadas para D2. Um total de 214.412 delas já foram aplicadas na segunda etapa da vacinação, o que equivale a 7% da população. “Seguimos uma orientação do governador Ibaneis de guardar a D2 para atender os pacientes que já tinham recebido a D1”, disse. De acordo com Gustavo Rocha, o DF já aplicou a primeira dose em 123.9% da população com 80 anos ou mais, 111,2% nas pessoas entre 75 e 79 anos, 99,1% do público-alvo entre 71 e 74 anos, 89,1% entre a população de 65 a 69 anos e 60% entre 62 e 64 anos, o último grupo que passou a ser vacinado (considerando pessoas que vieram de fora do DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os secretários também destacaram a faixa etária de pacientes hospitalizados com covid-19 no DF nos últimos 30 dias. Entre os jovens de 15 e 29 anos, a internação cresceu 62,5%. Entre as pessoas de 30 e 39 anos, o aumento foi de 27,3% e o crescimento foi de 18,5% de 40 a 49 anos. A ocupação de leitos entre pessoas de 50 a 59 anos também cresceu 16%, mas na faixa etária de 70 a 74 anos, a internação caiu 13,2% e 26,9% entre as pessoas com mais de 75 anos; “Isso mostra o resultado da aplicação da vacina. Quem já estiver apto para receber a segunda dose, por favor, procure um posto de vacinação”, pediu Gustavo Rocha.
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Caem internações e óbitos de idosos com 75 anos ou mais por covid-19
Em abril, até o momento, apenas 7 idosos com mais de 80 anos precisaram de internação em UTI e 19 entre 75 e 79 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde A Secretaria de Saúde registrou queda de 62% nos registros de novos casos de covid-19 em idosos com 75 anos ou mais, comparando os meses de março e abril de 2021. Quando se refere ao número de óbitos, a queda foi de 87%, considerando o mesmo período. [Olho texto=”“Estamos avançando na vacinação à medida que recebemos mais doses do Ministério da Saúde. Esse percentual de queda pode estar associado ao aumento de idosos vacinados, gradativamente, nas últimas semanas. Esperamos que esse número se reduza cada dia mais”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O Painel Covid-19 informava, até a noite da última quinta-feira (22), 1.545 óbitos de idosos com 75 anos ou mais no Distrito Federal no mês de março e 590 em abril. Quanto aos óbitos, passou de 338 em março para 44 este mês. Os dados refletem o cenário atual da vacinação contra a covid-19, que passou a contemplar o público com 75 anos ou mais desde o dia 4 de março. Os idosos com 80 anos ou mais começaram a ser imunizados no dia 1º de fevereiro. Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a vacinação pode ser considerada como um dos fatores mais importantes para essa redução. “Estamos avançando na vacinação à medida que recebemos mais doses do Ministério da Saúde. Esse percentual de queda pode estar associado ao aumento de idosos vacinados, gradativamente, nas últimas semanas. Esperamos que esse número se reduza cada dia mais”, considera. A partir do mês de março, observa-se redução nos índices de internações. Durante todo o mês, 53 pessoas com 75 anos ou mais necessitaram de cuidados intensivos, uma queda de 15,87% comparado ao mês anterior | Imagem: Reprodução/Agência Saúde Internações em UTIs As internações em UTIs de idosos com 75 anos ou mais também continuam em queda. Em janeiro, quando ainda não havia vacinação contra covid-19 para esse público, 39 pessoas, sendo 22 maiores de 80 anos e 17 entre 75 e 79 anos, estiveram internadas em unidades de terapia intensiva. Em fevereiro, quando se iniciou a vacinação para quem tem 80 anos ou mais, o número aumentou para 63 internações, sendo 38 na faixa etária acima dos 80 anos e 25 entre 75 e 79 anos. Entretanto, no mês de março observa-se redução nos índices de internações. Durante todo o mês, 53 pessoas com 75 anos ou mais necessitaram de cuidados intensivos, uma queda de 15,87% comparado ao mês anterior. A redução foi maior quando se considera somente o público com mais de 80 anos, com queda de 47,37%. Esse número pode estar associado à vacinação desse público, pois no dia 1º de março completava um mês do início da aplicação de vacinas em idosos a partir dessa idade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em abril, até o momento, apenas 7 idosos com mais de 80 anos precisaram de internação em UTI e 19 entre 75 e 79 anos. Isso representa uma queda de 65% e 42,42%. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ressalta a importância da vacinação no atual cenário em que o mundo vive. “Percebemos claramente a importância da vacinação para o enfrentamento da pandemia, seja no quesito internações hospitalares, seja na redução do número de novos casos e, principalmente, na diminuição de óbitos”, destacou Okumoto, ressaltando a importância do trabalho dos profissionais de saúde nesse processo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Lacen registra queda de 43% em exames para Covid
O Lacen é responsável pelo diagnóstico das amostras RT-PCR coletadas em todas unidades de saúde pública do DF | Foto: Divulgação A quantidade de análises sorológicas para detecção do novo Coronavírus realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen) apresentou queda, pela primeira vez, desde o início da pandemia. Em setembro foram produzidos 17.374 resultados dos testes para a doença, enquanto que em agosto foram 30.652, queda de 43,3%. A tendência de queda continuou em outubro. Hoje (13), já quase fechando a primeira quinzena do mês, foram realizados 5.828 resultados, o que representa apenas um terço do que foi produzido em setembro, mês em que o número de análises já estava em queda. Os dados foram apresentados hoje (13) pela diretora do Lacen, Grasiela Araújo da Silva. O laboratório é responsável pelo diagnóstico das amostras RT-PCR coletadas em todas unidades de saúde pública do DF. “A queda na quantidade de exames de Covid-19 a serem analisados indica estabilidade da doença no Distrito Federal”, ressalta Grasiela, prevendo que a redução das análises continue nas próximas semanas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Referência O trabalho, porém, não diminuiu. “Continuamos trabalhando 24 horas e com prazo de resultado de até um dia”, afirmou. “Os servidores do Lacen permanecem empenhados em todo o processo, desde a distribuição dos kits de coleta, o transporte das amostras, o recebimento do material e a análise até e o diagnóstico final”. O Laboratório Central é referência no Distrito Federal. São seis gerências e 12 núcleos, que atuam na análise de produtos diversos como água para consumo humano, alimentos, medicamentos, cosméticos e saneantes. O subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS/SES), Divino Valero, destaca o compromisso dos profissionais que trabalham no local. “O Lacen é o nosso ponto de resposta”, garante. “Daqui saem as análises que nos permitem adotar as práticas mais adequadas na Saúde Pública. Quando se fala em inovação e tecnologia, nós temos no Lacen as melhores equipes. São servidores de diversas áreas empenhados em apresentar os resultados”, disse Valero. [Olho texto=”A queda na quantidade de exames de Covid-19 a serem analisados indica estabilidade da doença no Distrito Federal” assinatura=”Grasiela Araújo da Silva, diretora do Lacen” esquerda_direita_centro=”centro”] Estabilidade A taxa de transmissão da Covid-19 tem apresentado queda no Distrito Federal. No início da pandemia a taxa estava em 3,10, o que significa que uma pessoa infectada transmitia a doença para três outras pessoas. Em setembro caiu para 0,82. Quando o índice fica abaixo de 1,00 as autoridades de saúde consideram que a situação está estável. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pandemia tem impacto na economia no segundo trimestre
O Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon-DF), que mede o desempenho econômico da capital federal, registrou variação negativa de 4,2% no segundo trimestre de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com os dados da 13ª edição do Boletim de Conjuntura do Distrito Federal (2º Trimestre 2020), apresentado nesta quarta-feira (23), em transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria de Economia do DF no Youtube. Este cenário, descrito pelo Idecon-DF, mostra que a pandemia do novo corona vírus influenciou significativamente na desaceleração da economia do DF, afetando de forma negativa os segmentos dedicados ao fornecimento de bens e serviços não essenciais para a população. Para Jean Lima, presidente da Codeplan, “os percentuais negativos eram esperados pelos agentes econômicos, dada a relevância do impacto da crise de saúde pública sobre a economia local, nacional e até internacional”. Esta é a primeira edição do boletim que revela, por inteiro, o impacto causado pela crise sanitária do novo coronavírus na economia nacional e local, já que a larga paralisação das atividades econômicas em decorrência da pandemia ocorreram entre os meses de abril e junho. No acumulado em quatro trimestres, a economia brasiliense apresenta tímida variação positiva, de 0,4%, enquanto a economia brasileira registra queda de -2,2%. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – medida mais ampla que o Idecon-DF – foi de -11,4% no segundo trimestre do ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). [Olho texto=”Os percentuais negativos eram esperados pelos agentes econômicos, dada a relevância do impacto da crise de saúde pública sobre a economia local, nacional e até internacional” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”centro”] No que se refere à posição de ocupação dos trabalhadores, houve uma contração generalizada em todas as ocupações entre o 2º trimestre de 2020 e o mesmo período de 2019, exceto no setor público, que apresentou crescimento de 9,1% no período, grande parte em razão das contratações na área da saúde para reforçar os atendimentos hospitalares públicos durante a pandemia. No setor privado, houve uma redução significativa no número de empregados sem carteira assinada (-31,6%, ou -31 mil ocupados) e com carteira assinada (-16,3% ou -92 mil ocupados). Entre os empregados domésticos, houve redução de 23,1% (-21 mil ocupados). Os fatores que podem explicar essa baixa são: redução na renda familiar que levou algumas famílias a reduzirem ou encerrarem seus gastos com prestadores de serviços; e a possibilidade de contágio pelo novo coronavírus, por ambas as partes. Patrícia Café, secretária-executiva de Assuntos Econômicos, explicou que o Distrito Federal deve vivenciar nos próximos meses uma taxa de crescimento econômico melhor do que a que foi apresentada hoje, exatamente porque estamos vendo recuperação no comércio um pouco mais adiante. “De fato, os meses de abril, maio e junho foram os mais críticos em termos de atividade econômica no Distrito Federal, então acredito que na próxima edição do boletim iremos observar números mais positivos “ afirmou. Gráfico 1 – Nível de atividade econômica: Evolução da taxa trimestral do PIB-Brasil e do Idecon-DF – 1T2015 a 2T2020 – Variação (%) Fonte: IBGE e Codeplan – Elaboração: GECON/DIEPS/Codeplan. O secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Pereira, destacou a importância dos dados para a avaliação da conjuntura. “Para que tenhamos balizadores necessários, no sentido de observar aquilo o que está sendo desenvolvido em uma agenda de eficiência, estamos trabalhando juntamente com as secretarias de Economia, Empreendedorismo e Trabalho, e com a Codeplan nos fornecendo diuturnamente dados importantes para que possamos seguir uma trilha voltada para o enfrentamento dos dilemas econômicos e sociais”, disse. Setor de atividade econômica O índice negativo é resultado de diversos fatores, entre eles, a desaceleração nos setores da Indústria (-10,9%) e de Serviços (-3,9%), motivada principalmente pela crise de saúde pública desencadeada pela Covid-19. O crescimento da Agropecuária (2,1%) contribuiu positivamente para o resultado. Em âmbito nacional, o cenário foi o mesmo nos três grandes setores, com alta na Agropecuária (1,2%) e queda na Indústria (-12,7%) e nos Serviços (-11,2%). A razão pela qual a Agropecuária foi o único setor a registrar crescimento durante o ápice das paralisações econômicas é o fato de ser considerada atividade essencial e, portanto, não ter sofrido alterações consideráveis no seu funcionamento. Isso mostra que a pandemia afetou de forma diferente os setores produtivos da economia nacional e local. Apesar da alta, o setor responde por apenas 0,4% da estrutura produtiva do Distrito Federal. Gráfico 2 – Idecon-DF: Variação Trimestral (%) por Segmentos de Atividade Econômica – Distrito Federal – Trimestre em relação ao mesmo trimestre no ano anterior – 2º trimestre de 2020 Fonte: Codeplan – Elaboração: GECON/DIEPS/Codeplan. ¹ Extrativa mineral e Eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana. ² Informação e Comunicação; Alojamento e alimentação; Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares; Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços; Educação e saúde mercantis; e Serviços domésticos; Transporte, armazenagem e correio e Atividades imobiliárias. A redução no consumo de bens e serviços, ocasionada pela perda do poder de compra da população local, e a paralisação das atividades econômicas, explica as quedas no Comércio (-20%) e na Construção (-15,1%), principais segmentos responsáveis pela redução observada no crescimento da Indústria e dos Serviços, este último representando 95,7% da estrutura produtiva local. Vale ressaltar que a contração na Construção pode refletir negativamente no mercado de trabalho local, com redução no número de ocupados, já que concentra considerável mão de obra. As Atividades financeiras, de seguros e de serviços relacionados foi o único segmento dos Serviços que registrou alta (1,5%) na comparação do 2º trimestre de 2020 com o mesmo trimestre de 2019. Isso pode estar associado ao fato de as taxas de juros se encontrarem em um patamar historicamente baixo, o que pode estimular as transações financeiras e as contratações de crédito. Mercado de trabalho e renda A perda do poder de compra da população local está relacionada ao aumento do desemprego na região. Em função da pandemia, muitos moradores do Distrito Federal ficaram desempregados, foram afastados de suas funções ou tiveram seus contratos alterados com redução da carga horária e, proporcionalmente, dos salários. Pela primeira vez desde 2012, a massa de rendimento real no DF ficou abaixo dos valores habitualmente recebidos, atingindo R$ 4.889,00 milhões no segundo trimestre deste ano. O aumento do desemprego em todas as posições de ocupação, exceto as do setor público, aliado à redução do rendimento médio de todas elas, levou a uma redução de 7,0% na massa de rendimentos reais dos assalariados locais. A taxa de desemprego distrital encerrou o primeiro semestre de 2020 em 21,6%, frente a 19,4% no mesmo período de 2019, o que equivale a 327 mil pessoas desocupadas na capital federal. Houve 23.002 desligamentos a mais que contratações no 2º trimestre de 2020 no DF, ocasionando uma redução de 131 mil pessoas na massa de ocupados. O setor econômico mais afetado foi o de Serviços (-15.900 vagas), cujo número de postos fechados se aproximou do número de empregos criados ao longo de todo o ano de 2019 (16.241). No período, apenas a Construção (+33 vagas), segmento da Indústria, teve tímido saldo positivo. Gráfico 3 – PED: Taxa de desocupação e de participação (%) – 2º trimestre de 2016 a 2º trimestre de 2020 – Distrito Federal Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED/DF). Convênio Codeplan-DIEESE Elaboração: GECON/DIEPS/Codeplan. Acesse aqui o Boletim de Conjuntura do Distrito Federal (2º Trimestre 2020) *Com informações da Codeplan
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DF tem em 2020 menor taxa de homicídios de mulheres do país
Levantamento divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Monitor da Violência – parceria do portal G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública – revela que o Distrito Federal possui o menor número de homicídios de mulheres no país. Os dados avaliados são referentes aos primeiros semestres de 2020 e de 2019. A taxa atingida foi de 0,6 a cada 100 mil mulheres. Em igual período, o Brasil teve aumento de 2% no número de mulheres assassinadas. Os casos de feminicídios também subiram em todo território nacional. Onze estados contabilizaram mais vítimas de um ano para o outro. No DF o cenário foi de queda nos registros desse tipo de crime. “No mesmo período tivemos redução dos casos de feminicídio. Foram oito crimes neste ano, quase metade dos quinze registrados no primeiro semestre de 2019. O enfrentamento a todo tipo de violência contra a mulher é prioridade para o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP). A queda dos crimes também revela que nossas ações, como campanhas de incentivo às denúncias e esforço concentrado para melhoria dos serviços, têm surtido efeito positivo”, destaca o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. Nos oito primeiros meses deste ano, a redução é ainda maior. Enquanto que de janeiro a agosto do ano passado 21 mulheres foram vítimas de homicídio, no mesmo período deste ano o número caiu para 14 – o que representa redução de 33%. Já a taxa de diminuição dos feminicídios foi ainda maior no mesmo período – 43% – saindo de 21 crimes ano passado para 12 este ano. Campanhas Como parte das diversas ações realizadas na prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, a SSP aderiu à campanha de âmbito nacional Agosto Lilás, mês em que a Lei Maria da Penha completou 14 anos de promulgação no país. “A Lei Maria da Penha é um marco no combate à violência de gênero e determinante para o reconhecimento de todos os tipos de violência – seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral – e também a responsabilização dos agressores”, completa Torres. Em 2019, a SSP/DF lançou a campanha permanente de prevenção ao feminicídio – a #MetaaColher. Com o slogan “A melhor arma contra o feminicídio é a colher”, o movimento se pauta em estatísticas levantadas pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF). O estudo direciona ações preventivas da segurança pública nessa temática. “O levantamento revela detalhes importantes das circunstâncias em que os feminicídios foram cometidos no DF. A atualização das informações é mensal. Desta forma, conseguimos mapear informações como motivação, idade de vítimas e agressores”, analisa o coordenador da CTMHF, delegado Marcelo Zago. O nível de detalhamento é possível por conta do preenchimento de um documento com 127 questionamentos pela equipe da CTMHF, para cada crime, como ressalta o coordenador da Câmara. “Conseguimos informações necessárias para um estudo aprofundado e acompanhamento dos crimes. Os documentos não se restringem às ocorrências, pinçamos as principais informações dos casos, do início ao fim. Podemos, inclusive, acompanhar a investigação de um crime”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Violência contra a mulher Em todo o país foram 119.546 registros de lesão corporal no contexto de violência doméstica no primeiro semestre deste ano. A queda em relação ao mesmo período do ano passado é de 11%, mas ainda são, em média, 664 mulheres agredidas por seus companheiros dentro de casa por dia. No DF, o número de ocorrências relacionadas à violência doméstica tiveram pequena alta, que pode estar relacionada ao aumento das denúncias. De janeiro a junho de 2019 foram contabilizadas 8.079. Em igual período deste ano, 7.639 registros. Ao analisar o cenário dos primeiros oito meses deste ano com os de 2019, os registros de violência contra a mulher apresentaram redução de 4%. Foram 10.396 ocorrências entre janeiro e agosto de 2020 frente a 10.825 casos, em igual período do ano passado. “No início do isolamento havia certo receio das autoridades policiais em relação à subnotificação desses crimes, pela dificuldade da denúncia diante do isolamento social, pois vítimas estariam por mais tempo com seus agressores. Mas as polícias se adaptaram ao período para atender a população”, avalia Torres. O registro do crime passou a ser permitido por meio da Delegacia Eletrônica durante a pandemia. Também foi publicada a lei que obriga síndicos de prédios e condomínios a formalizar denúncias de violência doméstica. As denúncias por meio do telefone 197 e acionamentos pelo 190 em casos de emergência permaneceram funcionando de forma eficiente. Atualmente, após o registro, a ocorrência é encaminhada para a área responsável pela apuração, que poderá entrar em contato – via telefone ou mesmo por WhatsApp, o que dependerá da gravidade da denúncia – para obter mais informações do crime. Em casos de indisponibilidade de acesso à internet, a vítima pode fazer o registro por meio do telefone 197, na opção 3. Com a publicação da portaria interna, as ferramentas digitais foram adaptadas e até mesmo o Questionário de Avaliação de Risco está sendo implementado para ser preenchido diretamente na plataforma. “As informações serão analisadas pela Delegacia Eletrônica e pelas Deams I e II e não mais pelas delegacias próximas do endereço das vítimas”, esclarece a titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II), a delegada Adriana Romana. De acordo com a delegada, o modelo de registro on-line é, além de tudo, uma forma de estimular a denúncia. “Esse formato pode encorajar mulheres vítimas de violência que têm vergonha ou não se sentem à vontade para realizar o registro em uma delegacia”. [Olho texto=”A Lei Maria da Penha é um marco no combate à violência de gênero e determinante para o reconhecimento de todos os tipos de violência – seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral – e também a responsabilização dos agressores” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] Atendimento especializado O Distrito Federal conta com duas delegacias especializadas no atendimento à mulher: a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I), que funciona na Asa Sul, e a Deam II, em Ceilândia. As delegacias funcionam 24 horas por dia. Além disso, todas as delegacias circunscricionais da Polícia Civil do DF (PCDF) contam com seções de atendimento à mulher. A Polícia Militar do DF (PMDF) oferece policiamento especializado para atendimento às mulheres por meio do programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Em 2020, o programa realizou 9.235 atendimentos. No último ano, o programa foi ampliado para 31 regiões administrativas do DF. Pandemia Desde o início da pandemia, o atendimento às mulheres em situação de violência foi uma prioridade do governo do Distrito Federal. Os atendimentos da Secretaria da Mulher não pararam. A Casa Abrigo continuou aberta 24 horas e as unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher também permaneceram em funcionamento. Além disso, foi lançada a campanha Mulher, você não está só!, pela SMDF. “Por meio dela, criamos protocolos de atendimento para mulheres em situação de violência nesse tempo de pandemia, estabelecendo serviços online e o teleatendimento, que foi algo inovador. A mulher que está em casa pode ter acesso, por meio do telefone, a um atendimento com um de nossos especialistas. Nosso temor era a subnotificação, por isso, colocamos à disposição esses novos canais pensando, justamente, em facilitar que as mulheres que estivessem dentro de suas casas com seus agressores pudessem pedir ajuda e tivessem a certeza de que elas não estão sozinhas”, destaca Ericka Filippelli, secretária da Mulher . * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Crimes contra a vida caem nos primeiros oito meses de 2020
Reforço nas operações policiais reflete em diminuição da criminalidade no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O esforço conjunto das forças de segurança para reduzir a criminalidade no Distrito Federal vem diminuindo a incidência de crimes no comparativo com o mesmo período do ano passado. Levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) mostra que, nos primeiros oito meses deste ano, houve queda de 5,6% no número de vítimas de crimes violentos letais intencionais (CVLIs), que agrupam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. O estudo aponta redução em quase todos os principais crimes monitorados pela SSP, como as tentativas de latrocínio, homicídio e feminicídio, que marcaram 28,5%, 10% e 49,2% de redução, respectivamente, em comparação aos primeiros oito meses de 2019. Ao analisar somente o cenário de agosto, são constatadas reduções em todos os crimes monitorados, com exceção dos homicídios, com dois casos a mais que o mesmo mês do ano passado. “Em 2019, tivemos o menor número de vítimas de homicídios para o mês de agosto em 21 anos”, conta o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Fechamos ainda o ano passado com a menor taxa de homicídios em 35 anos. Sabíamos, desde o início de 2020, que o desafio de manter a redução dos crimes seria grande. Entretanto, com planejamento, tecnologia, inteligência e com o trabalho integrado das forças de segurança, estamos conseguindo superar as marcas de 2019 no acumulado do ano.” [Olho texto=”“Com planejamento, tecnologia, inteligência e com o trabalho integrado das forças de segurança, estamos conseguindo superar as marcas de 2019 no acumulado do ano”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] A ampliação do projeto de videomonitoramento no DF ajuda a otimizar o trabalho das polícias na prevenção e na elucidação de crimes. Em 19 meses, o número de equipamentos instalados aumentou 47%. Em janeiro de 2019, o DF contava com 584 câmeras. Até o fim de julho deste ano, havia 859 câmeras instaladas. Destaque nacional De 2008 a 2018, o DF foi a terceira unidade da Federação com menor taxa de homicídios em dez anos, de acordo com o Fórum Brasileiro da Segurança Pública. Em 2019, essa taxa foi a melhor do DF em 35 anos. “Temos que continuar melhorando”, ressalta o secretário de Segurança Pública. “Para isso, estamos aprimorando nossas estratégias, metas e avaliação de resultados. Conseguimos aperfeiçoar o que dá certo e ajustar o que não estava de acordo”. Redução de roubos e furtos O acumulado do ano dos seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, apresentou queda de 28,2% no comparativo de janeiro e agosto de 2019/2020. Essa redução representa 8.520 roubos e furtos a menos no DF. Dos crimes analisados, o roubo a transporte coletivo apresentou a maior queda: 33,9%, de 1.084 para 716, com 368 crimes a menos. [Numeralha titulo_grande=”33,9% ” texto=”Percentual de queda de roubo a transporte coletivo, no comparativo de janeiro a agosto de 2019 /2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] O roubo em comércio obteve redução de 28,1%, na comparação dos primeiros oito meses de 2019: de 911 para 655 ocorrências em todo o DF – 256 casos a menos. No roubo a transeunte, houve 29,4% de queda no mesmo período. O furto em veículo e os roubos de veículo e a residência caíram 23%, 31,7% e 8,3%, respectivamente. Feminicídios O combate à violência contra a mulher é uma das principais pautas da SSP. De janeiro a agosto deste ano, os casos de feminicídio caíram de 21 para 12 – uma queda de 42,8%. “O feminicídio é um crime de difícil prevenção e de fácil elucidação”, avalia o secretário de Segurança Pública. “Por acontecer, em sua maioria, no ambiente familiar, a denúncia é melhor forma de proteger as mulheres. Até julho deste ano, 73,8% dos casos ocorreram dentro de residências; e, em 47,6% dos casos, os autores eram maridos ou companheiros das vítimas”. Para incentivar a denúncia, a SSP promove a campanha #MetaaColher, com o slogan: “A melhor arma contra o feminicídio é a colher”. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ampliou o atendimento da Delegacia Eletrônica e inaugurou uma unidade da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) em Ceilândia. A Polícia Militar, por sua vez, já visitou mais de 4 mil vítimas de violência doméstica este ano. “Temos nos mobilizado para garantir uma resposta rápida aos casos de violência doméstica para que não se torne feminicídio”, explica Anderson Torres. [Numeralha titulo_grande=”4 mil ” texto=”Número aproximado de visitas feitas por equipes da Polícia Militar a vítimas de violência doméstica, este ano” esquerda_direita_centro=”centro”] Operação Quinto Mandamento Desenvolvida com base em estudos de manchas criminais e relatórios de inteligência, a Quinto Mandamento é composta por ações que integram forças de segurança pública e outros órgãos de governo com o objetivo de reduzir os crimes contra a vida. A operação já atendeu 26 regiões administrativas (RAs) e, em um mês, reuniu 719 agentes de segurança pública e órgãos participantes. No total, 2,3 mil pessoas foram abordadas pelas polícias Militar e Civil, e 937 veículos foram inspecionados. Três pessoas foram presas. * Com informações da SSP
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Varjão registra queda nos casos de dengue
Serviços de fiscalização e aplicação de produtos são constantes, bem como ações de conscientização | Foto: Divulgação A comunidade do Varjão tem se mantido comprometida com as ações empreendidas pelo GDF no combate à dengue. A administração regional cita o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES) como um bom indicativo, com a informação de que, na aferição feita até junho deste ano, foram notificados 103 casos – contra 386 registrados no mesmo período de 2019. “Além das ações de governo, como [a aplicação do] fumacê e o programa Sanear Dengue, temos que ter a participação ativa da comunidade também”, alerta a administradora do Varjão, Nair Queiroz. “Isso faz muita diferença. Quando falamos de dengue, também falamos de limpeza e do não acúmulo de lixo.” Vigilância é constante De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica, 92 % dos focos do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, estão dentro de casa. Em parceria com a Vigilância Ambiental, a Administração Regional do Varjão tem investido nas ações de conscientização, prevenção e orientação da comunidade. Entre as iniciativas de enfretamento à dengue, destacam-se o mapeamento e a limpeza das paradas de ônibus que podem estar acumulando água, bem como dos terrenos e casas abandonadas, além de remoção de pneus, limpeza nas calhas e nos bueiros e entrega de material educativo à população. “Temos que continuar vigilantes, pois a dengue mata”, ressalta a administradora. “Diminuímos o número de casos, mas isso não significa que podemos suavizar os cuidados”. * Com informações da Ascom Varjão
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Distrito Federal registra redução na taxa de desemprego
A taxa de desemprego do Distrito Federal diminuiu de 19,9% para 19,4%, entre os meses de abril e maio de 2019. Isso quer dizer que, em maio deste ano, foram criados 16 mil postos de trabalho no DF. Assim, o contingente de ocupados cresceu 1,2% e foi estimado em 1,375 milhão de trabalhadores. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada na manhã desta terça-feira (25). O estudo, elaborado pela Secretaria de Trabalho (Setrab) em parceria com a Companhia de Planejamento (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que o número de desempregados deste mês foi estimado em 331 mil pessoas – 6 mil a menos que no mês anterior. Esse resultado é a diferença entre os postos de trabalho criados e o crescimento da População Economicamente Ativa (PEA). Ou seja, apesar dos novos 16 mil postos de trabalho, 10 mil pessoas entraram no mercado e a quantidade de desempregados é de apenas 6 mil pessoas a menos. Em relação a maio de 2018, no entanto, o número de desempregados aumentou em 11 mil, resultado da expansão do nível de ocupação (mais 49 mil ocupados) em número inferior ao crescimento da PEA (mais 60 mil pessoas). Os dados ainda são vistos com cautela, mas começam a mostrar uma recuperação na geração de emprego no DF. “Ainda temos muito o que fazer, não podemos soltar fogos, mas os indicativos recentes mostram uma dinâmica favorável no mercado de trabalho da capital”, afirmou a coordenadora da PED, Adalgiza Lara Amaral. “Mesmo diante de um cenário econômico que ainda não reagiu, antes das reformas acontecerem, o Distrito Federal tem demonstrado um cenário mais favorável”, ressaltou. De acordo com o presidente da Codeplan, Jean Lima, a expectativa para os próximos meses é positiva. “A gente só tem que observar a questão da sazonalidade. Essa queda do desemprego costuma acontecer no segundo trimestre. A gente está vendo uma queda na projeção do PIB, temos que observar esses indicadores nacionais. Esses indicadores são fundamentais para o empresariado voltar a investir”, explicou. “Esperamos que termine o ano como começou, com uma taxa de desemprego em torno de 18%”, disse. Carteira assinada O grande responsável pela redução do desemprego em maio é o setor de Serviços, que cresceu 1,7% e contratou 17 mil pessoas. O bom resultado também se repetiu na Construção Civil, que empregou duas mil pessoas. A secretária-adjunta de Trabalho, Thereza de Lamare, ressaltou que é o segundo mês consecutivo onde há um aumento do total de ocupados no setor de Serviços e da Construção Civil. Para ela, esse resultado é importante para a economia do DF. “É um termômetro do mercado de trabalho. A Construção Civil é indutor de um conjunto de outras profissões que crescem junto com ela”, afirmou. O mercado de trabalho brasiliense também gerou, em maio, 19 mil postos de trabalho com carteira assinada. Enquanto aumentou em apenas 6 mil o número de trabalhadores do setor privado sem carteira assinada e autônomos. É o melhor resultado da série histórica dos últimos oito anos. Nos últimos 12 meses, a quantidade de trabalhadores formais cresceu 8,3% enquanto a quantidade de autônomos sofreu variação de 6,8% e a de assalariados sem carteira foi de apenas 1,9%. Para Adalgiza, a superação de postos com carteira criados em relação ao crescimento da informalidade é um indicativo importante. “Claro que a informalidade ainda representa um percentual grande no total de ocupados, ainda temos mais de200 mil pessoas trabalham como autônomos. Mas esses dados já começam a ser favoráveis. O trabalhador precisa dessa proteção social”, disse. A queda na taxa de desemprego foi ainda maior nas regiões de baixa renda. No grupo composto por cidades como Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA – Estrutural e Varjão, a taxa de desemprego diminuiu de 25,8% para 24%. Nessas cidades, vivem 307 mil pessoas que têm com renda média domiciliar de R$ 2.463. É a menor taxa para meses de maio desde 2017, quando esse dado começou a ser pesquisado na PED. O presidente da Codeplan explica a importância desse indicativo. “Ele aponta que, mesmo em uma recuperação ainda lenta, conseguimos inserir esses grupos mais vulneráveis no mercado de trabalho e não aumentar ainda mais as desigualdades sociais”. Jean Lima ressaltou que, para as pastas que tratam diretamente da questão da geração de emprego e renda, é muito importante ter esse monitoramento mensal para o planejamento de suas ações. “Queremos dar subsídios para o governo já que a geração de emprego é prioridade do governador Ibaneis Rocha.”
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