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recuperação ambiental

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Projeto De Cara Nova entrega área recuperada no Itapoã

Na manhã desta quarta-feira (10), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) entregará mais um ponto restaurado pelo projeto De Cara Nova, que tem como objetivo eliminar os maiores pontos de descarte irregular de resíduos no Distrito Federal. De janeiro até o início de março, a iniciativa já retirou quase 4 mil toneladas de entulho de lixões espalhados pelas regiões administrativas. Iniciativa visa manter as cidades limpas, evitando a proliferação de doenças | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Desta vez, o local contemplado será um ponto com acúmulo de lixo e entulho próximo à Associação Positiva de Brasília, no Itapoã. Equipes do SLU vão limpar o local e plantar mudas de árvores e plantas ornamentais. O muro da escola também passará por pintura. “Essas ações de limpeza são muito importantes para manter a cidade limpa e evitar a proliferação de doenças. Além disso, nós, moradores, precisamos fazer nossa parte, porque não adianta o governo fazer limpeza num dia e, no outro, a mesma área estar cheia de lixo de novo”, afirma o empresário Silvio Cordeiro, morador da região. Instalação de placas educativas e limpeza do terreno fazem parte do projeto, que atua em todo o Distrito Federal | Foto: Divulgação/ SLU O projeto visa recolher resíduos e recuperar o espaço com plantio de mudas e sinalizações educativas orientando sobre as penalidades e o local correto para o descarte. “O objetivo da ação é chamar a atenção dos moradores com uma ação voltada à educação ambiental e diminuir o número de lixo e entulho na região”, destaca o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Durante o evento, haverá apresentação da peça O Garizito e sua turma, do Teatro do SLU, e também a presença de autoridades e de cerca de 40 crianças de uma creche da região. A Administração Regional do Itapoã fez um levantamento de todas as áreas de descarte irregular de lixo e entulho na região para que o SLU atuasse na recuperação dos locais. “Após a limpeza, em conjunto com outros órgãos, vamos fazer o trabalho de conscientização dos moradores quanto à destinação correta dos resíduos”, explica o administrador Dilson Bulhões. Projeto De Cara Nova → Data – Quarta-feira (10) → Horário – 10h → Local – Núcleo Rural Sobradinho, QR 367 – Del Lago II (Itapoã).

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Perfuração de poços artesianos em parques garante preservação ambiental

Conviver com os parques em meio à zona urbana do Distrito Federal é um privilégio, sobretudo em dias quentes. Contudo, manter uma unidade de conservação ambiental (UC) em ótimo estado para a comunidade exige um recurso precioso, nem sempre de fácil acesso no Cerrado: a água. O projeto do Instituto Brasília Ambiental de perfuração dos reservatórios – executada por compensação ambiental – tem como foco práticas que garantem saúde e bem-estar à comunidade a partir do meio ambiente | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Com foco na recuperação ambiental e na gestão adequada dos recursos hídricos, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, neste mês , dois poços artesianos em unidades de conservação: nos parques ecológicos do Areal e Olhos d’Água, na Asa Norte. A perfuração dos reservatórios – executada por compensação ambiental – integra as ações do programa Reconexão Cerrado. O projeto do Instituto Brasília Ambiental é voltado a práticas que garantem saúde e bem-estar à comunidade, a partir do meio ambiente. Webert Ferreira, da Dicon, afirma que a água extraída dos poços contribuirá com a produção de mudas de plantas nativas, com o aperfeiçoamento dos viveiros existentes nos parques ecológicos e com a criação de jardins terapêuticos A proposta é garantir às unidades de conservação, que nem sempre têm abundância em recursos hídricos, a irrigação necessária e a possibilidade de ampliação dos serviços de produção de mudas para a regeneração de espécies nativas dos parques. O presidente do instituto, Rôney Nemer, explica que a medida significa liderar pelo exemplo no âmbito do desenvolvimento sustentável: “Com os poços artesianos, deixaremos de usar a água potável para a irrigação e manutenção dos diversos equipamentos do parque. Essa água voltará a se infiltrar nos lençóis freáticos até retornar aos nossos poços”. Maria Bárbara Aveiro, moradora da Asa Norte, frequenta o Parque Olhos d’Água há mais de dez anos e acredita que, por conta da riqueza da biodiversidade, a experiência no local é diferente de qualquer outro ponto de Brasília “Estamos no processo de implantação, mas já ansiosos para a expansão do projeto para todas as unidades de conservação”, projeta. Além das UCs localizadas na Asa Norte e no Areal, a expectativa é que mais três sejam agraciadas pelo projeto, com investimentos de aproximadamente R$ 735 mil. Recurso precioso Webert Ferreira, da Diretoria de Conservação e Recursos Hídricos (Dicon) do Ibram, responsável pelo Reconexão Cerrado, detalha que a água extraída dos poços contribuirá com a produção de mudas de plantas nativas, com o aperfeiçoamento dos viveiros existentes nos parques ecológicos e com a criação de jardins terapêuticos. “Estudos mostram os benefícios desse tipo de área de preservação ambiental à população. Por exemplo, cerca de 40% da temperatura diminui em regiões próximas a áreas arborizadas. Existe todo um trabalho tanto de bem-estar, quanto de manutenção do bioclima”, explica. O professor universitário Gladston Leonel morou 16 anos em Brasília e, por conta da proximidade com a natureza, nunca abriu mão de viver perto do parque As ações do programa são construções a longo prazo para gerações futuras, mas podem ser percebidas todos os dias pelos visitantes dos parques, inclusive para os participantes das atividades voluntárias terapêuticas e de bem-estar gratuitas oferecidas pelo instituto. Moradora da Asa Norte, Maria Bárbara Aveiro, 80, frequenta o Parque Olhos d’Água há mais de dez anos e acredita que a experiência dentro do local é diferente de qualquer outro ponto de Brasília, por conta da riqueza da biodiversidade. “Eu amo isso aqui. Aqui você se sente diferente daquele ar de capital, todo mundo enclausurado nas próprias casas. Eu não gosto disso, gosto de natureza”, afirma. A aposentada não abre mão das caminhadas matinais, e depois aproveita os aparelhos para concluir as atividades físicas. A proximidade com a natureza também cativou o mineiro Gladston Leonel, 40. Durante os 16 anos em que o professor universitário morou em Brasília, nunca abriu mão de viver perto do parque. “Aqui é muito gostoso, por conta da biodiversidade e das ações de educação ambiental”, avalia. “Além disso, é uma área que garante bem-estar em uma região muito urbanizada. Se não tivesse isso, provavelmente, este seria um lugar com muito mais trânsito, mais barulho, ao contrário do que temos hoje, um local focado em saúde e lazer”, frisa.

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Emater-DF: programas elaborados em parceria aprimoram atendimento

“Foi um ano intenso, com muitas ações. O balanço social revelou que, a cada R$ 1 investido na Emater-DF, R$ 7,35 retornam para a sociedade. O Valor Bruto da Produção (VBP) chegou a R$ 5 bilhões. Por meio de parcerias, empresa pôde manter incentivos a programas de atendimento na área de produção rural | Foto: Divulgação/Emater_DF Esses resultados representam o trabalho continuado dos técnicos da Emater-DF, que prestaram 176 mil atendimentos a agricultores e suas organizações nas mais variadas formas, como visitas técnicas, reuniões, cursos e orientações sobre políticas públicas, recuperação ambiental, saneamento e agroindústria. Auxiliamos os produtores rurais com os programas de compras governamentais, como PAA, Pnae e Papa-DF, que destinaram mais de R$ 38 milhões aos agricultores. Aprovamos 142 projetos de crédito rural, totalizando R$ 10 milhões em investimentos que contribuem para o aumento da produção. No saneamento rural, instalamos 55 fossas sépticas e temos outras 254 engatilhadas, que serão destinadas à região de Brazlândia, em convênio com a Caesb. Reformamos 28,8 km de canais de irrigação, iniciativa conjunta com a Seagri. Auxiliamos os produtores na Rota da Fruticultura, com 50 hectares de açaí e os primeiros plantios de mirtilo. No programa de agricultura urbana, entregamos insumos a 28 hortas de instituições socioassistenciais, implantamos e reformamos 103 hortas escolares e adquirimos 43 sistemas de captação de água das chuvas para instalação em 2024, um investimento de R$ 700 mil. Na agroindústria, inauguramos a Unidade Didática de Processamento e a Unidade Intensiva de Produção de Peixes, ambas na sede da empresa, para oferecer cursos e oficinas. Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, 970 produtores e trabalhadores rurais foram atendidos nos escritórios locais pelo Cras Volante. Lançamos duas publicações que apresentam plantas-modelo de agroindústrias rurais, que facilitarão a regularização desses estabelecimentos. Essas ações contribuem para o desenvolvimento econômico sustentável do DF, melhorando a qualidade de vida dos produtores e da sociedade.” *Cleison Duval, presidente da Emater-DF  

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Chorume do antigo Lixão da Estrutural é tratado no Aterro Sanitário

Desde junho de 2023, um novo serviço está sendo executado visando à recuperação ambiental da área do antigo Lixão da Estrutural, encerrado em 2018, onde funciona atualmente a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Cerca de 100 mil litros de chorume remanescente têm sido transportados diariamente para a Estação de Tratamento do Aterro Sanitário de Brasília (ASB). A Estação de Tratamento do Aterro Sanitário de Brasília recebe diariamente cerca de 100 mil litros de chorume remanescente do Lixão da Estrutural, um trabalho que visa recuperação ambiental da área desativada para essa atividade desde 2018 | Foto: Divulgação/SLU “Por meio da contratação pelo SLU do serviço de sucção por bombeamento de chorume na URE e transporte e descarte em lagoa de acumulação do Aterro Sanitário, a intenção é diminuir a contaminação na área do antigo Lixão, até que seja contratada empresa especializada na elaboração dos estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) para dar início à recuperação do local e desativar todas operações nesta área”, explicou o servidor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e gerente da URE, Gustavo Oliveira. Atualmente, a URE recebe apenas resíduos da construção civil, que são considerados inertes, já que não geram gás nem chorume. Apesar disso, de acordo com Gustavo Oliveira, o SLU atua diariamente para reduzir os impactos deixados pelo funcionamento do antigo lixão. [Olho texto=”“Para garantir a qualidade das águas superficiais e reduzir a contaminação do solo e águas subterrâneas, nós realizamos o monitoramento, a coleta, o transporte, o armazenamento e o tratamento do chorume. Além disso, o SLU acompanha a qualidade das águas superficiais de diferentes córregos, realizando análises laboratoriais periódicas por amostragem, previstas em contrato. Por meio de vistorias em campo, também é feito monitoramento dos drenos que queimam os gases gerados”” assinatura=”Gustavo Oliveira, gerente da URE” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Para garantir a qualidade das águas superficiais e reduzir a contaminação do solo e águas subterrâneas, nós realizamos o monitoramento, a coleta, o transporte, o armazenamento e o tratamento do chorume. Além disso, o SLU acompanha a qualidade das águas superficiais de diferentes córregos, realizando análises laboratoriais periódicas por amostragem, previstas em contrato. Por meio de vistorias em campo, também é feito monitoramento dos drenos que queimam os gases gerados”, destacou o gerente da URE Novos planos A URE conta com o apoio de uma empresa especializada que promove estudos de monitoramento, além de manutenção e prevenção de riscos da área. Também atua no local o corpo técnico do SLU, formado por engenheiros civis, ambientais e de trabalho, além de biólogos. Estudos do SLU preveem a vida útil remanescente da unidade em cinco anos, contados a partir de abril de 2022. Enquanto a URE segue em funcionamento dentro dessa perspectiva de vida útil, já está em andamento no SLU uma licitação para a contratação de estudos de novas áreas com vistas à instalação de um aterro para receber resíduos da construção civil (RCC). Após esse contrato, será dado sinal verde para implantação, operação e manutenção da nova área. Reaproveitamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nova área vai permitir também ampliar o reaproveitamento desse tipo de material. Hoje existe instalado um britador na URE que permite transformar diversos materiais recebidos em subprodutos da construção, como areia, rachão e brita. “O local ainda tem capacidade de funcionamento por até quatro anos mas, nós do SLU, queremos, antes disso, fechar essa unidade e entregar uma nova área totalmente adequada para esse tipo de operação, cumprindo todos os requisitos legais e ambientais”, adianta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. A URE recebe mensalmente mais de 123 mil toneladas de resíduos da construção civil. Parte desse material é utilizada para melhorar a trafegabilidade dentro da própria URE, enquanto outra parte é doada a entidades públicas, especialmente administrações regionais, para ser utilizada em obras como pavimentação de vias e melhoria de ramais. *Com informações do SLU

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Evento discute soluções para desenvolvimento de agroflorestas no DF

A Secretaria da Agricultura (Seagri) promove nesta quinta-feira (7) o II Encontro de Agrofloresta do DF e Entorno, em uma parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O evento tem o objetivo de apresentar tecnologias e informações relevantes para o desenvolvimento da agrofloresta e a recuperação ambiental de áreas rurais do Distrito Federal. Também vai propor debates em prol de ações para conservação do solo e dos recursos hídricos nas áreas rurais do DF, simultaneamente a uma produção sustentável, com geração de renda para o produtor rural. O II Encontro de Agrofloresta do DF e Entorno é voltado a produtores rurais, estudantes, pesquisadores, extensionistas e profissionais que atuem na área de desenvolvimento rural sustentável. A programação completa do evento pode ser conferida aqui. Serviço II Encontro de Agrofloresta do DF e Entorno Data: quinta-feira (7) Horário: 8h às 17h Local: Granja Modelo do Ipê da Secretaria da Agricultura *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF

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Projeto de recuperação ambiental do Lago Norte será lançado nesta sexta

[Olho texto=”A recomposição de 40 hectares da parte norte da orla conta com recursos de R$ 1,2 milhão, originários de compensação florestal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O lançamento oficial do projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá será realizado nesta sexta-feira (25), às 9h, no Parque Ecológico das Garças, no Lago Norte. Participam do evento representantes das entidades que elaboram o projeto, como o secretário do Meio Ambiente, José Sarney Filho; o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão; o diretor da Fundação Banco do Brasil, Roberto Benkenstein, e o presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Oliveira. A iniciativa é uma continuação do projeto de recuperação de áreas degradadas e danos nas áreas de preservação permanente (APPs) do Governo do Distrito Federal, que já recuperou 75 hectares na orla sul. Para a parte norte está prevista a recuperação de 40 hectares, com recursos de R$ 1,2 milhão provenientes de compensação florestal. Tanto o lançamento do projeto quanto o plantio voluntário serão feitos no Parque das Garças | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O Recupera Cerrado propõe ações de recuperação ambiental por meio do plantio de espécies do bioma. O objetivo é garantir a segurança hídrica, a biodiversidade e o engajamento socioambiental integrado, com base nas ações de conscientização e preservação ambiental adotadas em função dos desgastes naturais e do histórico de uso e ocupação do local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Plantio voluntário Faz parte do projeto uma ação de plantio voluntário, no sábado (26), das 8h às 11h, também no Parque Ecológico das Garças. A intervenção será feita em comemoração à Semana Mundial da Água, reunindo voluntários e todas as pessoas interessadas. No local serão plantadas mudas de espécies do cerrado e distribuídas sementes identificadas, a fim de evidenciar a diversidade de árvores nativas usadas pelo projeto. Serviço: lançamento do projeto Recupera Cerrado • Sexta-feira (25), às 9h, no Parque Ecológico das Garças (Setor de Habitações Individuais Norte, QL 15, Lago Norte). No sábado (26), haverá plantio voluntário das 8h às 11h, com participação aberta à população.   *Com informações do Brasília Ambiental

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Programa monitora áreas em recuperação ambiental no DF

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Projeto CITinova, realiza, neste mês de fevereiro, a segunda fase do Programa de Recuperação de Nascentes e de Áreas de Proteção Ambiental (APPs) degradadas e áreas de recarga no Distrito Federal. Trata-se do trabalho de manutenção e monitoramento das áreas beneficiadas por este projeto-piloto, que tem como objetivo contribuir para a segurança hídrica dos principais mananciais de abastecimento público do DF e a sustentabilidade das propriedades rurais. Em uma das ações do projeto, a equipe visitou uma propriedade no Riacho Fundo, que recebeu o plantio de 1.460 mudas de árvores nativas do Cerrado | Fotos: Divulgação/Sema Na primeira fase do projeto, no início de 2020, foram recuperados 10 hectares nos parques ecológicos de Águas Claras e Riacho Fundo. No ano passado, foram recuperados mais 70 hectares de vegetação nativa em propriedades rurais nas bacias do Descoberto e Paranoá. Na última quinta-feira (10), a equipe do projeto esteve em uma das propriedades selecionadas pelo projeto CITinova, no Riacho Fundo. A APP do córrego Riacho Fundo e de duas nascentes localizadas na propriedade receberam o plantio de 1.460 mudas de árvores nativas do Cerrado, num total de 2,06 hectares plantados, que estão recebendo manutenção e monitoramento. “Quando recompomos a vegetação nativa nas áreas de preservação permanente, colaboramos para a segurança hídrica do Distrito Federal”, afirmou a assessora especial da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Elisa Meirelles. Plantio de jatobá do Cerrado em área degradada Vegetação nativa O plantio de vegetação nativa vai recuperar uma área degradada próxima à rodovia e contígua a uma invasão. A área é parte de uma propriedade rural de produtores de hortaliças da família Ueno, formada por descendentes de japoneses, que habita o local há 50 anos. Lá, três nascentes de água cristalina brotam do solo e vêm sendo utilizadas há quatro décadas pela família Ueno e pela comunidade vizinha. “O pessoal do projeto está nos acompanhando e dando toda a assistência para o cuidado com as mudas. Daqui a pouco, vou cuidar sozinho e manter essa área que garante a água para as nossas culturas ali embaixo. Não é fácil encontrar mudas nativas boas como essas, além de ser caro. Então, o projeto veio a calhar muito bem. Daqui a uns anos, estará tudo fechado, com árvores altas”, disse Nadson Sato, genro do pioneiro Ueno. Foram plantadas espécies nativas do Cerrado, como jatobá-da-mata, jatobá-do-cerrado, aroeira-pimenteira, bálsamo, gonçalo-alves, ipê-amarelo, ingá, angico, landim, cutieira, mutamba, ipê-rosa, copaíba, baru, araçá, jenipapo e pente-de-macaco (nomes populares). Manutenção A equipe da Sema acompanhou o trabalho de manutenção e monitoramento dos técnicos em campo, realizado pela empresa contratada Equilíbrio Ambiental. Entre as atividades, estão cuidados como coroamento das árvores e regeneração natural, combate às formigas, roçada da vegetação exótica, adição de cobertura morta e adubação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o monitoramento inclui a avaliação das condições de desenvolvimento das mudas plantadas e da regeneração natural, como o estado fitossanitário, o crescimento em altura, deficiência nutricional, ataque de pragas e doenças, presença ou vestígio de fauna silvestre e inclusão de novas espécies da regeneração natural. “As árvores protegem contra erosão do solo, fixando a água da chuva, que vai para as raízes e aumenta a captação de água pelas nascentes”, explicou o coordenador da Equilíbrio Ambiental, Durval Neto Souza. O CITinova, que proporcionou a realização dessa recomposição vegetal, é um projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), com implementação a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF é pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações da Sema-DF

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Plantio de árvores dá nova cara à região do Córrego Vicente Pires

[Olho texto=”As mudas foram distribuídas em uma área de 6.040 m²” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para minimizar os impactos ambientais causados pelas obras de grande, médio e pequeno porte nas rodovias distritais, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) investe na recuperação ambiental com o plantio de novas árvores. É o caso do cultivo de 950 mudas que foram plantadas na Área de Proteção Permanente (APP) da Estrada Parque Ceilândia (DF-095). O trabalho foi executado com equipes do Núcleo de Licenciamento, Monitoramento e Recuperação Ambiental do departamento e por colaboradores do 5° Distrito Rodoviário. Em uma área de 6.040 m², foram plantados vários tipos de mudas arbóreas – além de jacarandá e ipês, algumas espécies frutíferas, como jenipapo, araçá e ingá. O investimento foi de aproximadamente R$ 40 mil. Foram plantadas espécies ornamentais e frutíferas, para compensação ambiental | Foto: Divulgação/DER A ação ambiental atende o cumprimento da condicionante do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) de n? 9 da Autorização Ambiental 58/2019, emitida para as obras de construção da ponte sobre o Córrego Vicente Pires, inaugurada em maio de 2021. “Com a ação de plantio, o curso d’água do córrego estará protegido, além de contribuir com a arborização urbana e deixar a cidade mais bonita”, explica o biólogo Wellington Castro, analista de Gestão e Fiscalização Rodoviária do DER. Compensação Desde 2019, o DER efetua, anualmente, o plantio aproximado de 1,5 mil mudas arbóreas em áreas do Sistema Rodoviário do Distrito Federal que são de circunscrição do órgão. Parte das mudas plantadas é doada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior, reforça: “Por ser um órgão que executa muitas obras, o DER tem consciência da importância do trabalho de recuperação ambiental aqui em Brasília que possui uma grande diversidade de plantas. Por isso, estamos juntos aos órgãos de proteção ambiental para proteger a fauna e a flora”. Viveiros No 5º Distrito Rodoviário, um viveiro criado pelo DER em 2012 possui atualmente cerca de duas mil mudas, com capacidade para comportar 10 mil plantas de diversas espécies – jatobá, baru, chichá, copaíba, diferentes ipês e outras. O foco são plantas nativas do cerrado. Já o 1° Distrito Rodoviário tem um viveiro com capacidade para três mil mudas. A manutenção é feita por funcionários terceirizados, com o apoio de Wellington Castro, que cataloga as espécies, e do responsável pela colheita das sementes a serem plantadas, Ronald Paiva, da Diretoria de Meio Ambiente (Dimam) do DER.   *Com informações do DER

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Começa plantio dos bosques de ipês no Parque Burle Marx

Primeiro bosque de ipês conta com mudas doadas pela Novacap / Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Novacap, deu início, na manhã dessa terça-feira (9), ao plantio de 500 mudas de ipês de várias cores, no Parque Ecológico Burle Marx. É uma ação prevista no tratamento paisagístico local, que contempla a formação de dois bosques de ipês. As ações de paisagismo começaram na parte da unidade de conversação voltada para a Asa Norte O outro será plantado futuramente, em parte do parque voltada para o Noroeste. [Olho texto=”“O que estamos realizando aqui é algo muito importante, é recuperação ambiental que representa um grande ganho para a sociedade e para o meio ambiente”” assinatura=”Cláudio Trinchão, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A área do Burle Marx preserva uma das maiores manchas de Cerrado da capital federal, sendo considerado corredor ecológico relacionado ao Parque Nacional de Brasília. De acordo com o presidente do instituto, Cláudio Trinchão, a plantação dos bosques no Burle Mark integra uma série de iniciativas para a implantação efetiva daquela unidade de conservação (UC), beneficiando os moradores de ambos bairros e a comunidade em geral do DF. “O que estamos realizando aqui é algo muito importante, é recuperação ambiental que representa um grande ganho para a sociedade e para o meio ambiente”, ressaltou. Dirigentes do Brasília Ambiental participam do início do plantio no parque ecológico / Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Lembrou o dirigente do Brasília Ambiental que já houve neste ano a retirada de 1.602 veículos que ocupavam, há décadas, área do parque nos fundos da sede do Detran, entre as várias intervenções já realizadas no parque. “No ano passado, foram feitos o cercamento e a ciclovia do lado do Noroeste”, relatou Trinchão. “Este ano estão sendo licitadas a grama, a ciclovia e a via do lado da Asa Norte, assim como as duas ilhas de equipamentos para uso comunitário, uma voltada para a Asa Norte e outra para o Noroeste”. Mosaico Trinchão destaca também o Plano de Manejo da UC, publicado em janeiro no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), no qual consta o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), com o qual o plantio dos bosques dos Ipês está afinado. [Numeralha titulo_grande=”9 mil ” texto=”Total de mudas doadas pela Novacap para o Parque Burle Mark” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Rejane Pieratti, conta que as cores dos diversos ipês plantados vão formar um mosaico criado pela equipe da Diretoria de Parques e Unidades de Conservação (Dipuc) do Brasília Ambiental. Espécies do Cerrado Pieratti destacou que as mudas dos ipês foram doadas pela Novacap. Fazem parte de um conjunto de 9 mil mudas que a empresa disponibilizou para o parque Burle Marx.  Desse total, 95% — 8,5 mil mudas — são espécies nativas do Cerrado. Das doações, 3, 5 mil já estão com os berços abertos no parque para que seja efetivado o plantio imediatamente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe da Divisão de Implantação de Áreas  Verdes da Novacap, José Antônio Licassali, afirma a importância da parceria entre a Novacap e o Brasília Ambiental para a conservação das áreas verdes da capital.  “Plantando, preservamos essas áreas, fundamentais para a qualidade de vida de quem mora aqui”, pontuou Licassali Esteve também presente à atividade a assessora de Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Patrícia Bueno. *Com informações do Brasília Ambiental

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