Atualizadas as regras para medir a qualidade dos serviços de água e esgoto no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Resolução nº 59, que atualiza os indicadores operacionais utilizados na avaliação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário no DF. Adasa segue o modelo estabelecido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) | Foto: Divulgação/Adasa Com essa medida, o modelo regulatório distrital se alinha às diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), conforme a Norma de Referência nº 9/2024. A resolução também moderniza os instrumentos de monitoramento, fiscalização e promoção da transparência nos serviços prestados à população. A Resolução nº 59 estabelece critérios, metodologias e parâmetros para aferição da eficiência, qualidade, continuidade e regularidade dos serviços. Os indicadores abrangem aspectos como cobertura de atendimento, perdas na distribuição, intermitências no fornecimento, qualidade da água e do esgoto tratado, medição dos volumes operados, tempo de reparos e volume de reclamações de usuários. Administração dos dados Cada indicador possui uma ficha técnica com definição, fórmula de cálculo, dados primários, frequência de apuração, forma de obtenção e padrões de excelência. Essa padronização assegura consistência metodológica e uniformidade nas avaliações. A geração e o envio dos dados continuam sob responsabilidade do prestador de serviços. Sempre que possível, os dados devem ser desagregados por região administrativa e por áreas urbana e rural. À Adasa cabe consolidar, calcular e avaliar os resultados, assegurando o direito ao contraditório e classificando os indicadores conforme o desempenho ou a disponibilidade e consistência das informações. [LEIA_TAMBEM] Na análise dos resultados, a resolução prevê a consideração de fatores externos que possam afetar o cumprimento das metas, como áreas irregulares, restrições ambientais ou fundiárias e demais particularidades locais. As metas de redução de perdas deverão seguir os parâmetros estabelecidos na Portaria MCID nº 788/2024. Em reforço à transparência, a norma determina que a Adasa publique, anualmente, um relatório de avaliação operacional com todos os resultados dos indicadores, incluindo aqueles vinculados à universalização dos serviços. O documento deve ser disponibilizado ao prestador, ao titular dos serviços e à sociedade em geral, fortalecendo o controle social e contribuindo para o aprimoramento das políticas públicas de saneamento no DF. A atualização representa um avanço significativo na regulação do setor, ao aprimorar o planejamento, ampliar a transparência e oferecer instrumentos mais robustos para o acompanhamento da qualidade dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Distrito Federal. Para ler a resolução na íntegra, clique aqui. *Com informações da Adasa
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Raimundo Ribeiro é reconduzido à presidência da Adasa
O governador Ibaneis Rocha reconduziu, nesta quinta-feira (30), Raimundo Ribeiro ao cargo de diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). O novo mandato, com duração de cinco anos, começa em 5 de novembro. Raimundo Ribeiro: “Aqui é o berço das águas, onde nascem as grandes bacias que abastecem o continente. A Adasa vai acompanhando, regulando e fiscalizando, porque essa é a nossa obrigação” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Essa recondução garante a continuidade de projetos estratégicos e a manutenção da excelência nos serviços prestados à população” Governador Ibaneis Rocha Indicado pelo chefe do Executivo ao cargo, Ribeiro foi aprovado por unanimidade após sabatina na Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo e no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “O Raimundo Ribeiro tem conduzido a Adasa com competência, fortalecendo a regulação e fiscalização dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e gestão responsável dos recursos hídricos do DF”, ressaltou o governador. “Essa recondução garante a continuidade de projetos estratégicos e a manutenção da excelência nos serviços prestados à população”. No comando da Adasa desde novembro de 2020, Ribeiro ficou conhecido por desenvolver um trabalho voltado ao fortalecimento da regulação e fiscalização dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana, além da gestão responsável dos recursos hídricos do DF. Trabalho de excelência “Fizemos um concurso para qualificar ainda mais o corpo técnico da Adasa”, explicou o gestor. “Estamos com o projeto do Mina — o Memorial Internacional da Água — e temos o compromisso de que a população não precise passar por situações como o racionamento de 2017. O povo do Distrito Federal não merece isso. Aqui é o berço das águas, onde nascem as grandes bacias que abastecem o continente. Já planejamos ações preventivas para 2030 e 2040, para evitar problemas futuros. E não é só questão de água. Temos a questão de resíduos sólidos e drenagem, que está em constante revisão. A Adasa vai acompanhando, regulando e fiscalizando, porque essa é a nossa obrigação. Servir ao povo do Distrito Federal com excelência não é favor, é obrigação”. [LEIA_TAMBEM]Advogado da União entre 1993 e 2012, Ribeiro exerceu funções como delegado do Patrimônio da União no DF (1999–2000), professor de Legislação Tributária e Direito Administrativo (1989–2006), deputado distrital (2007–2010 e 2015–2018) e secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (2007–2008). “Vejo essa recondução como um desafio para dar continuidade a esse trabalho”, declarou. “Não é fácil manter o nível de excelência que a Adasa alcançou, mas esse é o grande desafio que vamos enfrentar”. A Adasa A Adasa é a agência responsável por regular e fiscalizar os serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo de resíduos sólidos no Distrito Federal, além de gerir o uso dos recursos hídricos. Criada em 2004 pela Lei nº 3.365, a autarquia atua de forma técnica e autônoma para garantir qualidade, sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro na prestação desses serviços essenciais à população.
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Escolas públicas do DF expõem projetos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Estimular o pensamento científico na escola é transformar a curiosidade natural dos estudantes em conhecimento aplicado, investindo na formação de protagonistas capazes de atuar de forma crítica e propor soluções inovadoras para os desafios do presente e do futuro. Entendendo a importância de promover a ciência no ambiente escolar, a Secretaria de Educação (SEEDF) realiza anualmente o Circuito de Ciências. Este ano, os projetos de destaque da etapa distrital, oriundos das 14 coordenações regionais de ensino, estão sendo apresentados ao público na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A exposição ocorre no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, até domingo (26); já a exibição dos trabalhos da rede pública de ensino vai até sexta-feira (24). Com a temática “Água para quê?”, o circuito propõe uma reflexão sobre a importância vital dos recursos hídricos para a vida no planeta, a regulação do clima e o desenvolvimento das comunidades. O objetivo é mobilizar a curiosidade dos estudantes da rede pública para a busca de soluções para problemáticas de relevância local e global. O projeto Detetives do Clima une a aprendizagem científica e pedagógica às discussões atuais sobre meio ambiente | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A Escola Classe (EC) 303 de Samambaia, por exemplo, desenvolveu o projeto Detetives do Clima. A iniciativa partiu da observação dos próprios alunos do 4º ano do ensino fundamental sobre a diferença de temperatura entre a sala de aula e as áreas verdes da escola. “Costumo levá-los para um espaço com muito verde, e eles sempre comentam: 'Tia, podemos ficar aqui mais tempo? Aqui é tão fresquinho'”, contou a professora da turma, Izabelly Sant'Ana. A partir dessa curiosidade, a turma iniciou uma investigação científica. “Peguei um termômetro emprestado na cozinha e perguntei: 'O que será que está acontecendo?'. Comparamos uma sala sem nada em volta, uma com uma planta ao lado e outra próxima a uma área verde, e partimos daí para explicar conceitos como umidade e clima”, detalhou a docente. Segundo Izabelly, o projeto integrou múltiplas disciplinas. “Não damos uma resposta pronta. Incentivamos que os alunos fossem percebendo a diferença. Integramos conhecimentos de matemática, com a construção de gráficos; geografia, com a noção espacial e a posição do sol; e cidadania, que foi a culminância com a escrita de uma carta para a diretora, apresentando possíveis soluções”, explicou. Além de expor no próprio estande, os estudantes tiveram a oportunidade de explorar a feira como um todo “Com a agrofloresta da escola, percebemos que a água é muito importante, porque sem água não tem planta, e sem planta não tem como a gente viver”, afirma a estudante Emanuelly Pereira, de 10 anos. Água como ferramenta para o aprendizado A Escola Classe (EC) 314 Sul também marcou presença no evento nacional, demonstrando como a água pode ser uma ferramenta versátil para o aprendizado científico. O projeto da escola transformou o estande em um pequeno laboratório, onde os alunos-cientistas utilizavam a água como ponto de partida para explorar diferentes fenômenos físicos e químicos. O trabalho foi dividido em três experimentos principais: análise de condução elétrica na água, verificação de pureza e medição de pH. Os próprios estudantes revezavam-se para realizar as demonstrações ao vivo para os visitantes, explicando com clareza os conceitos científicos por trás de cada reação. Projeto da EC 314 Sul mostrou como a água pode ser o ponto de partida para vários experimentos químicos e físicos Uma das “cientistas”, Beatriz Meneguessi, de 11 anos, explicava com propriedade o teste de pH, que utiliza um indicador para verificar a potabilidade da água. “O experimento mostra a mudança de cor. Se a água ficar roxa com o indicador, quer dizer que o pH está bom e ela pode ser bebida”, demonstrou a aluna, aplicando o método científico na prática para o público. Construindo o futuro [LEIA_TAMBEM]Projetos como os da EC 303 Samambaia e da EC 314 Sul provam que a ciência começa na observação do cotidiano, e que investir nessa curiosidade é preparar os estudantes para serem protagonistas, capazes de analisar, questionar e propor soluções inovadoras para os desafios da sociedade. A participação das escolas no Circuito de Ciências e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia reforça o compromisso da SEEDF com a formação integral. Ao incentivar a iniciação científica desde os anos iniciais, a rede pública de ensino não apenas expõe trabalhos, mas cultiva mentes curiosas e com pensamento crítico, essenciais para o futuro. *Com informações da Secretaria de Educação
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Saiba como descartar óleo de cozinha e azeite sem poluir o meio ambiente
Você sabia que apenas um litro de óleo descartado de forma inadequada é capaz de contaminar até 25 mil litros de água? É por isso que o Governo do Distrito Federal (GDF) disponibiliza nove pontos de entrega voluntária (PEVs) no Distrito Federal localizados em Ceilândia, Planaltina, Guará, Taguatinga, Gama, Asa Sul e Santa Maria, para que as pessoas joguem fora o resíduo sem gerar risco ao meio ambiente. Após ser usado, o óleo deve ser descartado; antes, é preciso esfriá-lo e acondicioná-lo em algum recipiente vedado | Foto: Divulgação/Mapa Nesses pontos podem ser descartados óleos de cozinha usados (como soja, milho e girassol), azeite, óleo mineral e até resíduos de gordura animal, desde que estejam em estado líquido. O ideal é esperar o óleo esfriar, filtrá-lo e armazená-lo em garrafas PET ou outros recipientes vedados antes de levá-lo ao ponto de coleta. Esse simples cuidado evita sérios impactos ambientais e permite o reaproveitamento do resíduo na produção de sabão, biodiesel e outros produtos industriais. No DF, o recolhimento e a destinação correta desses resíduos são realizados por meio de parceria entre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Recolhimento e utilização “Os líquidos são recolhidos nos PEVs pelo SLU e levados para tonéis, que são abastecidos gradualmente”, explica o superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, Glênio Luz. “Quando estão cheios, a Caesb é acionada para fazer o recolhimento e armazenar o conteúdo. Depois, esse óleo é destinado por meio de leilão para empresas privadas que utilizam o material na fabricação de sabão, glicerina ou outros produtos.” O superintendente lembra que, além de contribuir com a reciclagem, o descarte correto traz benefícios diretos à população: “Nas regiões em que há essa conscientização, observamos menor incidência de entupimentos. Quando a população faz sua parte, conseguimos evitar prejuízos à rede de esgoto e ao meio ambiente”. Prejuízos ambientais O descarte incorreto de óleo líquido representa um grave risco. Além de provocar entupimento das redes de esgoto — o que pode gerar transbordamentos, mau cheiro e até alagamentos urbanos —, o resíduo também contamina o solo e os lençóis freáticos. “A destinação inadequada pode até comprometer a saúde humana, com a liberação de gases poluentes”, alerta o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), Marco Antônio Amorim. “O descarte consciente reduz a poluição, fortalece a economia circular e ainda pode gerar novos produtos, como sabão e detergentes. Já existe um mercado consolidado para isso. A conscientização é fundamental para proteger o meio ambiente e garantir qualidade de vida.” O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, também ressalta a importância da iniciativa. “Temos incentivado práticas que promovem a reciclagem e a educação ambiental, pois acreditamos que pequenas atitudes fazem uma grande diferença na preservação dos nossos recursos naturais”, pontua.
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Diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos no DF são estabelecidas
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou, em 8 de maio, a Resolução nº 54/2025. A norma estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos, utilizando águas de chuva captadas nas coberturas de edificações em lotes ou projeções no Distrito Federal. A resolução visa principalmente melhorar a disponibilidade hídrica, fortalecer a gestão dos recursos hídricos e reduzir os impactos da impermeabilização do solo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável no Distrito Federal. Estabelece, ainda, critérios técnicos, operacionais e ambientais para a infiltração e recarga com águas de chuva captadas das coberturas de edificações. Os sistemas poderão ser implantados tanto em áreas urbanas quanto rurais, desde que respeitadas as exigências da resolução. A norma propõe a utilização de diversas estruturas, como poços, valas e trincheiras de infiltração, além de jardins de chuva. Outros modelos de dispositivos podem ser adotados, conforme o Manual de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas do Distrito Federal e o estudo Diretrizes para o Desenvolvimento de Recarga Artificial de Aquíferos no Distrito Federal. A norma propõe a utilização de diversas estruturas, como poços, valas e trincheiras de infiltração | Foto: Divulgação/Adasa A resolução também define diretrizes técnicas para a implantação de sistemas de infiltração de águas pluviais. Fica vedada a instalação em poços de captação subterrânea e exige-se distanciamento mínimo em relação a estruturas existentes, como edificações, divisas de lotes e sistemas de esgotamento sanitário. São definidos ainda limites máximos de profundidade e critérios mínimos de área de infiltração, proporcionais à cobertura das edificações. Projetos com maior profundidade ou abrangência deverão ser obrigatoriamente cadastrados junto à Adasa, podendo demandar a apresentação de estudos ou documentos técnicos complementares, a depender da complexidade do sistema proposto. Com essas medidas, busca-se mitigar os efeitos negativos da crescente impermeabilização do solo, comum nos centros urbanos, que dificulta a recarga natural dos aquíferos e aumenta os riscos de alagamentos e erosões. Ao incentivar soluções baseadas na natureza e no manejo adequado das águas pluviais, a Adasa pretende fortalecer a segurança hídrica do Distrito Federal, promovendo o uso racional da água e a proteção do meio ambiente. *Com informações da Adasa
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Atualizada resolução para a elaboração do Plano de Segurança de Barragem
Conforme publicação do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (2), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) atualiza os procedimentos para a elaboração do Plano de Segurança de Barragem (PSB). A nova norma substitui e revoga parcialmente a Resolução Adasa nº 10/2020, garantindo sua adequação à Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, que institui a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). No DF, as principais barragens já atendem à normativa federal; agora, mesmo as unidades de menor porte terão a regulamentação atualizada | Foto: Arquivo/Agência Brasília Segundo o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro, as principais barragens e reservatórios do DF já atendem à normativa federal, pois são de domínio da União. Ainda assim, a Adasa fez um esforço para atualizar o normativo distrital, garantindo que mesmo as barragens de menor porte tenham uma regulamentação atualizada. “Dessa forma, caso alguma dessas estruturas venha a se enquadrar nas exigências da Política Nacional de Segurança de Barragens, teremos um normativo distrital equivalente pronto para aplicação”, explicou. Entre as principais mudanças implementadas, destacam-se requisitos técnicos mais detalhados para a elaboração do PSB, maior ênfase na gestão de risco e planos de ação para emergências, diretrizes para fiscalização e acompanhamento por parte da Adasa e ajustes para alinhamento aos parâmetros estabelecidos pela PNSB. Leia a íntegra da publicação. *Com informações da Adasa
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Alunos da EC 512 de Samambaia celebram o Dia Mundial da Água com ações pedagógicas
A Escola Classe 512 de Samambaia realizou, ao longo da semana, atividades pedagógicas para conscientizar os estudantes sobre a importância da preservação da água. A iniciativa, em alusão ao Dia Mundial da Água, celebrado neste sábado (22), envolveu ações lúdicas e educativas na escola para reforçar o uso sustentável desse recurso essencial para a vida. Durante a programação, os alunos da educação infantil participaram de experiências explorando o tema da água de diversas formas. Uma das atividades de destaque foi a dos “Guardiões da Água”, em que as crianças assumiram o papel de protetores do planeta, aprendendo sobre a importância da preservação. Louise Lima dos Santos, de 4 anos, participou da ação e aprendeu lições como guardiã da água na escola | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “Todas as ações foram voltadas para que eles se sentissem cuidadores da água, entendendo que um dia a água doce pode faltar. Eles mesmos falam: ‘A gente tem que cuidar porque, senão, a água vai acabar’”, explicou a professora Priscila Félix, articuladora das atividades. Os alunos também realizaram experimentos sobre os estados físicos da água e fizeram gelatina. Além disso, aprenderam a diferença entre água doce e salgada, regaram as plantas da escola com a água da chuva e fiscalizaram as torneiras dos banheiros e áreas comuns. Como parte do aprendizado, produziram plaquinhas de conscientização, instaladas pela própria turma. Educação ambiental na infância A educação infantil deve ir além da teoria, proporcionando experiências práticas e lúdicas que tornem o aprendizado atrativo. Atividades que envolvem a experimentação, como tocar na água, observar seu estado físico e relacionar seu uso no dia a dia, permitem que as crianças façam conexões com a própria rotina e compartilhem esse conhecimento com a família. Para celebrar o Dia Mundial da Água, em 22 de março, os alunos da educação infantil participaram de diversas atividades pedagógicas explorando o tema da água Segundo a professora Priscila Félix, as crianças têm um papel fundamental na conscientização dentro de casa, ajudando a lembrar os pais sobre práticas simples, como fechar a torneira ao escovar os dentes. “As crianças são o futuro do nosso país e, quando ensinamos desde cedo sobre o consumo consciente da água, elas levam esse aprendizado para casa, conscientizando os próprios pais. Muitas vezes, esquecemos de ações básicas, e elas estão ali para lembrar. Esse trabalho na infância é fundamental, pois cria hábitos que permanecem na vida adulta”, destaca a professora. A guardiã Louise Lima dos Santos, de 4 anos, compartilhou o que aprendeu durante a semana e como tem aplicado esses ensinamentos na escola e em casa. “Eu escovo os dentes com a torneira fechada”, explicou a estudante. Já o colega Gustavo de Oliveira Cruz, 4 anos, gostou da ideia de ser um guardião da água e de poder regar as plantas do jardim da escola. “A parte mais legal é regar as plantas, mas não pode colocar muita água, senão elas morrem”, destacou. Gustavo de Oliveira, 4 anos, aprendeu mais sobre a reutilização da água ao regar as plantas do jardim da escola Sustentabilidade O Dia Mundial da Água, celebrado anualmente em 22 de março, foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1993 como um momento de reflexão sobre a importância da água para a vida e a necessidade de garantir o acesso sustentável. Ações como a da EC 512 reforçam a relevância de celebrar o Dia Mundial da Água não apenas como uma data simbólica, mas como um momento de conscientização e mudança de atitudes. Pequenos gestos diários, como fechar a torneira ao escovar os dentes, reutilizar a água sempre que possível e evitar desperdícios, fazem a diferença para a preservação dos recursos hídricos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Caminhada da Água leva ao Parque da Cidade conscientização sobre importância dos recursos hídricos
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) promoveu, neste sábado (15), a Caminhada da Água 2025. O evento foi realizado no Parque da Cidade e contou com a participação de aproximadamente mil pessoas. Além da conscientização sobre a preservação dos recursos hídricos, adultos e crianças também aproveitaram momentos de descontração com muita música, dança e brincadeiras. “O cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, destacou a vice-governadora Celina Leão | Foto: George Gianni/VGDF O Dia Mundial da Água é celebrado no dia 22 de março e, desde 2011, a Adasa realiza a caminhada como forma de conscientizar a população sobre a preservação dos recursos hídricos e promover a reflexão sobre hábitos de consumo deste recurso natural essencial à vida. A vice-governadora Celina Leão destaca a importância de conscientizar a população desde cedo para que se junte ao poder público no trabalho de proteção das águas do Distrito Federal, especialmente, as nascentes. De acordo com a Adasa, são 6.124 nascentes mapeadas em todo o DF. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta”, diz Ronildo da Silva Santos (à esquerda), que levou a família à caminhada | | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa “Temos que conscientizar a população que todos devemos estar juntos na preservação desse recurso. Aqui, no DF, temos um cuidado especial para preservar as nossas nascentes. Por isso, essa caminhada é um importante momento para lembrar que o cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, disse. Sanlai Silva e Igor Borges participaram do evento com a filha Mariah | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa O diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, explica que o evento é uma maneira de chamar a atenção de toda a sociedade para a importância do uso racional e da proteção da água. “No momento em que o mundo debate a escassez da água, temos que não apenas cuidar, mas orientar as pessoas que a água é um bem que a humanidade precisa cuidar para que a gente tenha disponível no futuro. Essa caminhada também está ligada ao cuidado com a saúde por meio da promoção de atividade física, além de criar um ambiente de acolhimento para pessoas de todas as idades”, destaca o diretor. O casal de fotógrafos Sanlai Silva, de 30 anos, e Igor Borges, de 32, trouxeram a filha Mariah, de 8 anos, para participar do evento. Eles moram em Águas Lindas e viram na caminhada uma oportunidade de unir o útil ao agradável. “Sou corredora e este é o segundo ano que eu participo da caminhada. Está muito legal e estamos participando de tudo”, conta Sanlai. O marido observa a importância da iniciativa. “Temos muito desperdício de água e se a gente não conscientizar as pessoas, pode ser que acabe”, ressalta. Já Ronildo da Silva Santos tem um projeto social no Riacho Fundo que leva esporte para crianças do Riacho Fundo II, por meio do Instituto Impactando Vidas. Mais de 30 crianças do projeto participaram da caminhada. Ronildo aproveitou a caminhada também com a família. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta. O evento está muito bom e as crianças estão muito animadas”, comemora.
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Grandes usuários já podem gerar boletos referentes a usos significativos de água de domínio do DF
A partir desta sexta-feira (14), grandes usuários de água que possuem volumes ou cargas outorgadas sujeitos à Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos e/ou à Taxa de Fiscalização dos Usos dos Recursos Hídricos para não prestadores de serviços públicos no Distrito Federal (TFU-NP), devem acessar o site da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) para emitir o boleto referente a cada interferência registrada em seu nome. Taxas são destinadas a pessoas que utilizam a água em suas atividades produtivas ou de comércio | Foto: Sebastião Araújo/Embrapa A cobrança e a TFU-NP são destinadas àqueles que movimentam grandes volumes de água, por meio de captações superficiais ou subterrâneas, ou que lançam quantidades significativas de efluentes em corpos hídricos de domínio do DF. Esse público abrange setores como a indústria e a agricultura, que utilizam o recurso natural em suas atividades produtivas ou comerciais. O valor anual, tanto da cobrança quanto da TFU-NP, pode ser pago de uma vez ou em quatro parcelas mensais, considerando o mínimo de R$100 por parcela, para boletos superiores a R$ 400. O usuário que optar pelo parcelamento deve emitir os quatro boletos disponíveis assim que escolher essa opção. O vencimento da parcela única ou da primeira parcela será em 15 de abril. Os valores a serem pagos neste exercício correspondem ao ano anterior. Se a outorga foi autorizada em 2024, por exemplo, o pagamento será feito em 2025 com base no volume de água concedido pela Adasa. A agência lembra que não envia boletos, sendo do usuário a responsabilidade de emiti-los. Veja mais informações sobre a Cobrança e a TFU-NP. *Com informações da Adasa
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Lançada taxa de fiscalização de recursos hídricos para não prestadores de serviços públicos do DF
A edição desta sexta-feira (14) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) traz, entre seus destaques, o edital da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) nº 01/2025, com a notificação do lançamento tributário da Taxa de Fiscalização dos Usos (TFU dos recursos hídricos para não prestadores de serviços públicos no Distrito Federal (TFU-NP) referente ao exercício de 2024. Edital detalha procedimentos a serem adotados de maneira que a Adasa invista no aprimoramento da gestão integrada sustentável dos recursos hídricos | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Instituída pela lei complementar n° 711, de 13 de setembro de 2005, a TFU-NP é uma taxa anual obrigatória que tem como fato gerador o exercício legítimo do poder de polícia administrativa sobre o uso de recursos hídricos de domínio do DF ou de domínios da União ou de estados delegados ao Distrito Federal. O mecanismo contribuirá para o aprimoramento da gestão integrada sustentável dos recursos hídricos na região e para a garantia de um balanço hídrico eficiente, pois permitirá à Adasa cumprir sua missão institucional de regulação e fiscalização por meio da compatibilização de dados relacionados com a disponibilidade e demanda de água. Impactos Arrecadação da taxa será feita por meio de boleto A TFU-NP é direcionada a usuários que possuam capacidade de gerar maiores impactos quantitativos e qualitativos à disponibilidade de recursos hídricos originários de captação superficial ou subterrânea de água e lançamento de efluentes, usos que respondem por 80% dos volumes outorgados no DF. Esse público representa segmentos como indústrias e setor agrícola, que utilizam a água como insumo em suas atividades econômicas e, por isso, consomem grandes quantidades do recurso. A cobrança da TFU-NP foi regulamentada pelas resoluções da Adasa nº 27, de 28 de setembro de 2023, e nº 50, de 23 de dezembro de 2024. A taxa não se aplica aos usuários que fazem captações de água, usos não consuntivos (que não envolvem o consumo direto da água) e lançamentos de esgoto nos corpos hídricos que sejam considerados física, química e biologicamente insignificantes. Os valores da TFU-NP são calculados com base no valor do benefício econômico auferido pela captação de recursos hídricos ou pelo lançamento de efluente, de acordo com o estabelecido no art. 5° da Resolução Adasa nº 27, de 28 de setembro de 2023, em consonância com os princípios da isonomia tributária e da capacidade contributiva do outorgado, garantindo o caráter pedagógico e educativo da medida no que se refere a prevenção do uso desregrado e do desperdício de recursos hídricos, além de promover a conscientização sobre o uso racional e a preservação desse bem público finito. A arrecadação da taxa será feita por meio de boleto de cobrança bancária, podendo a agência disponibilizar, futuramente, outras formas de pagamento. Os boletos já podem ser baixados pelos usuários no site da agência ou por meio do aplicativo Adasa Digital. A taxa anual poderá ser paga em parcela única ou em quatro parcelas mensais, levando em consideração o valor mínimo de R$ 100 por parcela. O vencimento da parcela única ou da primeira parcela será em 15 de abril. *Com informações da Adasa
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Site permite consulta sobre empresas de perfuração de poços cadastradas
Quem quiser consultar informações sobre agentes perfuradores de poços artesianos em situação regular no DF tem endereço certo: o site da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), voltado a auxiliar o usuário na busca por empresas legalmente aptas a realizarem o serviço e incentivar o cadastro de prestadores no banco de dados da instituição, medida fundamental para a gestão eficiente dos recursos hídricos. Adasa orienta usuários a fazer o pedido de outorga prévia de recursos híbridos no portal da agência | Foto: Divulgação/Adasa “É um procedimento simples que pode ser realizado tanto para imóveis que tenham escritura quanto cessão de direito, contrato de compra e venda e arrendamento” Saulo Luzzi, coordenador de Outorga da Superintendência de Recursos Hídricos da Adasa A Adasa reforça que o cadastro de empresas perfuradoras e a solicitação e obtenção de outorgas emitidas pela agência são processos totalmente gratuitos e realizados de forma ágil. Isso torna a regularização da atividade simples, rápida e acessível para todos. “Antes de contratar uma empresa para realizar a perfuração, basta o usuário solicitar o pedido de outorga prévia de recursos hídricos no Portal de Serviços da Adasa”, orienta Saulo Luzzi, coordenador de Outorga da Superintendência de Recursos Hídricos da agência. “É um procedimento simples que pode ser realizado tanto para imóveis que tenham escritura quanto cessão de direito, contrato de compra e venda e arrendamento. Não há necessidade de pagar uma empresa ou algum despachante para isso.” Checagem de dados Após o pedido, a Adasa tem até 30 dias para responder à solicitação. Com a outorga prévia concedida, o cidadão deve contratar uma empresa devidamente cadastrada para fazer a perfuração do poço. Atualmente, é possível checar dados de 35 agentes perfuradores de poços manuais e tubulares no site do órgão regulador. Após a perfuração, é o momento de solicitar a outorga de direito de uso, também concedida gratuitamente pela agência. Esse procedimento é essencial para a continuidade do processo, garantindo que o poço artesiano seja utilizado de forma legal, compatível com a vazão disponível para o uso pretendido. “A Adasa precisa ter conhecimento do número de usuários com poços artesianos para que a gestão da água seja realizada de forma eficiente e sua disponibilização seja equilibrada, atendendo as necessidades de todos os setores sem comprometer a sustentabilidade ambiental e a segurança hídrica”, detalha Luzzi. “Ao contratar uma empresa cadastrada e ter um poço em situação regular, o cidadão colabora ativamente para a preservação das águas subterrâneas e no combate do uso indiscriminado dos recursos hídricos”, conclui o gestor. Pelo aplicativo Adasa Digital, também é possível conferir a lista de empresas regularizadas que atuam no setor e realizar o requerimento de outorga para perfuração – outorga prévia – e de direito de uso de recursos hídricos. *Com informações da Adasa
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Resolução define regras operacionais e início da cobrança pelo uso dos recursos hídricos no DF
Foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (26) a Resolução nº 49 da Adasa, que estabelece os procedimentos operacionais para a cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio do Distrito Federal, conforme previsto na Resolução do Conselho de Recursos Hídricos do DF (CRH-DF) nº 03/2024. O instrumento de gestão e valorização da água, previsto na Lei Federal nº 9.433/1997 e na Lei Distrital nº 2.725/2001, que instituíram, respectivamente, as políticas nacional e distrital de recursos hídricos, permitirá um aporte financeiro para a recuperação das bacias hidrográficas, uma vez que os valores arrecadados pela Agência serão repassados aos comitês, que aplicarão os recursos recolhidos nas bacias em que foram gerados. A cobrança pelo uso de recursos hídricos será aplicada até a data de vencimento da respectiva outorga ou até a suspensão ou revogação do direito de uso | Foto: Gilberto Alves/CEB Nesta primeira fase, somente os grandes usuários pagarão pela cobrança, que terá início em 2025. As quantias cobradas, referentes ao ano de 2024, são calculadas com base nos mecanismos e valores propostos pelos CBHs e aprovados pelo CRH-DF, sendo de responsabilidade da Adasa implementar o mecanismo. A arrecadação da cobrança ocorrerá por meio de boletos bancários, que estarão disponíveis no site da Adasa, com 45 dias de antecedência da data de vencimento. O valor anual poderá ser pago em parcela única ou em quatro parcelas mensais, levando em consideração o valor mínimo de R$ 100 por parcela. O vencimento da parcela única ou da primeira parcela será no dia 15 de abril. Quem já possui Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos deve acessar a página da Adasa e digitar seus dados para gerar o boleto. Caso possua mais de uma outorga, será necessário gerar um boleto para cada interferência. A cobrança pelo uso de recursos hídricos será aplicada até a data de vencimento da respectiva outorga ou até a suspensão ou revogação do direito de uso. Uma vez que a cobrança não é um imposto, e sim uma remuneração pelo uso de um bem público, cujo preço é fixado a partir da participação dos usuários da água, da sociedade civil e do poder público no âmbito dos Comitês de Bacias Hidrográficas, o usuário pode participar das discussões dos comitês. Em caso de dúvida, entre em contato com o atendimento da Adasa ou envie um e-mail para outorga@adasa.df.gov.br. Para saber mais sobre a resolução, clique aqui. *Com informações da Adasa
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Publicadas resoluções que estabelecem marcos regulatórios nas bacias do Rio Jardim e Ribeirão Extrema
Nesta terça-feira (24), foram publicadas no Diário Oficial do DF (DODF), as resoluções da Adasa que estabelecem marcos regulatórios nas bacias hidrográficas do Rio Jardim e Ribeirão Extrema. As normas visam proporcionar maior segurança aos irrigantes na implementação dos plantios, pois garantirá uma forma mais justa de compartilhamento dos recursos hídricos entre todos os diversos usos. Espera-se, com isso, que as bacias mantenham sua vocação agrícola além de estabelecer uma sinergia coletiva em prol da sustentabilidade hídrica local. Para definir as regras dos marcos nas regiões hidrográficas, a Adasa realizou uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) para as duas bacias com o objetivo de identificar alternativas, normativas e não normativas, para minimizar problemas regulatórios encontrados. Os relatórios das AIRs são o primeiro passo para o conhecimento das áreas estudadas, em seguida a pesquisa é apresentada aos usuários da bacia e formada uma comissão para elaboração em conjunto da minuta de resolução. A participação social é incentivada por meio de reuniões, consulta e audiência públicas. Resoluções publicadas pela Adasa visam proporcionar maior segurança aos irrigantes na implementação dos plantios, pois garantirá uma forma mais justa de compartilhamento dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas do Rio Jardim e do Ribeirão Extrema | Foto: Divulgação/Adasa Confira os principais pontos implementados: Comissão de acompanhamento Os atos normativos instituem a criação de uma Comissão de Acompanhamento para cada bacia, constituídas por representantes dos produtores rurais, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e do Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Rio Preto no DF. A comissão, coordenada por um de seus membros, será responsável por mobilizar os usuários, planejar e autorizar plantios antecipados, além de propor regras para alocação negociada de água que conciliem os interesses dos usuários com a disponibilidade hídrica e divulgar informações técnicas, como os Termos de Alocação e Boletins de Acompanhamento. Além disso, a comissão deverá monitorar o cumprimento das normas, propor ajustes quando necessário e planejar ações para mitigar os impactos de períodos de estiagem, garantindo uma gestão participativa e sustentável dos recursos hídricos, em conformidade com as diretrizes da Adasa. Reuniões de planejamento Entre agosto e setembro, será realizada uma reunião de planejamento para as safras de verão e inverno, e uma nova reunião ocorrerá entre dezembro e janeiro, focada na safra de inverno. Somente usuários em situação regular perante a Adasa poderão participar dessas reuniões, e aqueles com áreas irrigadas de 5 hectares ou mais serão convocados a comparecer. Durante os encontros, serão discutidos temas como a disponibilidade hídrica da bacia, o planejamento dos planos irrigados por área e tipo de cultura para as três safras, além da definição das tabelas de planejamento da demanda hídrica, com base nas previsões de cada área e tipo de cultura. Essas tabelas devem ser enviadas à Adasa até fevereiro de cada ano. A Adasa divulgará os Boletins de Acompanhamento da Alocação de Água no Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do Distrito Federal (SIRH-DF). Para mais informações sobre as resoluções, acesse: Resolução nº46, de 23 de dezembro de 2024 Resolução nº47, de 23 de dezembro de 2024 *Com informações da Adasa
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Mundo do saneamento é atração da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Uma viagem ao mundo do saneamento básico e dos recursos hídricos. É o que propõe o estande de tecnologia interativa da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) na 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que começa nesta terça-feira (5) e segue até domingo (10), das 8h30 às 17h, na área externa do Museu Nacional da República. A Caesb vai levar os visitantes da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia a uma viagem pelo mundo do saneamento básico e dos recursos hídricos | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A jornada dos visitantes poderá começar pela Miniestação de Tratamento de Água, uma réplica em miniatura das gigantescas estações de tratamento de agua (ETAs) da Caesb. Nela, o visitante desvendará como essas unidades operaram para tratar e levar água a 99% dos imóveis regularizados do Distrito Federal. Outra atração será o Módulo da Membrana de Ultrafiltração, um instrumento tecnológico essencial ao funcionamento da Estação Lago Norte. Essa inovadora tecnologia é usada para purificar a água tratada, removendo partículas e microrganismos. Com esse recurso, a Caesb pode oferecer água da melhor qualidade à população. Tour virtual O visitante ainda poderá aprender brincando com o jogo Trilhas do Saneamento, um desafio interativo que testa o conhecimento dos jogadores sobre recursos hídricos Os visitantes também poderão embarcar em um tour 360°, que oferece uma jornada virtual pelas unidades operacionais e mananciais da Caesb. Essa experiência imersiva permitirá ao visitante compreender, de forma mais profunda, o funcionamento das estações de tratamento, o valor dos recursos hídricos e a importância da preservação ambiental. Tudo isso com os recursos tecnológicos da realidade virtual. Na exposição, também será apresentada outra ferramenta utilizada pela companhia: os drones. Esses dispositivos voadores estão sendo usados para monitorar as bacias hidrográficas que abastecem o Distrito Federal, captando imagens em tempo real sobre a situação dos mananciais e fornecendo subsídios para ações emergenciais ou para políticas públicas de proteção ao meio ambiente. O visitante ainda poderá aprender brincando com o jogo Trilhas do Saneamento, um desafio interativo que testa o conhecimento dos jogadores sobre recursos hídricos, preservação ambiental, tratamento de água e esgoto. A viagem continua com a exibição de vídeos sobre o projeto Produtor de Água do Descoberto, que mostram todo o potencial do Rio Descoberto e das bacias hidrográficas do Centro-Oeste. Para completar, a Caesb vai oferecer aos visitantes mudas de espécies nativas do Cerrado e lápis-sementes para incentivá-los a plantar e, assim, ajudar a recuperar áreas degradadas. Sorteios de brindes e distribuição de cartilhas educativas completam a participação da companhia na 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. *Com informações da Caesb
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PAD-DF é referência no uso de técnicas de irrigação eficiente e sustentável
Com a seca atingindo níveis históricos no Distrito Federal a cada ano, a região do PAD-DF tem se destacado por adotar técnicas de manejo e gestão que resultam em uma maior disponibilidade hídrica. A área é a mais irrigada da capital graças ao sistema de pivô central, utilizado na agricultura para irrigar grandes áreas de forma mais eficiente. A técnica maximiza a produção agrícola e promove a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico. A região do PAD-DF tem se destacado por adotar técnicas de manejo e gestão que resultam em uma maior disponibilidade hídrica, como o sistema de pivô central | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A região do PAD-DF é monitorada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) há quase uma década, quando Brasília passou a registrar maiores índices de seca. O órgão, então, desenvolveu um trabalho de conscientização dos produtores rurais da área sobre a irrigação eficiente, o uso racional da água, as tecnologias empregadas para garantir a estabilidade hídrica e as práticas de conservação de nascentes. A iniciativa foi ampliada nos últimos cinco anos. “Os grandes produtores, principalmente os irrigantes, tiveram que se adaptar à crise hídrica, e desde então vem sendo feito esse planejamento para que a água não falte, para que todos possam irrigar seus plantios”, explica Fausto Veiga Alvarenga, extensionista rural da Emater-DF. Atualmente, a irrigação ocorre de forma escalada, por meio de um rodízio entre os mais de 5 mil hectares de terrenos que usam a técnica de manejo. O PAD-DF é abastecido pelas bacias hidrográficas do Rio Preto e do Rio Jardim. A irrigação na região ocorre de forma escalada, por meio de um rodízio entre os mais de 5 mil hectares de terrenos que usam a técnica de manejo Exemplo O uso do sistema de pivô central serve de exemplo para várias áreas rurais. Uma das propriedades que utilizam a técnica é a da família da administradora e produtora rural Anna Carolina Kruger, 30. Com uma área de mais de 600 hectares, o sistema de irrigação foi adotado para o espaço em 2018. Desde lá, a família viu melhoras significativas na produção de trigo, soja e feijão, e investiu recentemente num segundo sistema ainda mais moderno e tecnológico. “O principal diferencial é que esse manejo da água traz segurança. Com esse sistema, conseguimos aumentar a nossa produção e a rentabilidade da área, além de possibilitar que a gente faça mais de uma safra de maneira bastante segura”, detalha Anna. “Chegamos a sofrer com problemas de falta de água, mas hoje, com essa técnica de manejo, conseguimos ter mais controle, sendo essencial para enfrentar os desafios da mudança climática e das crises hídricas.” Anna Carolina Kruger: “Com esse sistema, conseguimos aumentar a nossa produção e a rentabilidade da área, além de possibilitar que a gente faça mais de uma safra de maneira bastante segura” A metodologia de trabalho desenvolvida pela Emater na região inclui a monitorização regular da disponibilidade de água na área. Além disso, são dadas orientações aos produtores rurais sobre como utilizar o recurso de forma eficiente. “Essa técnica tem dado tão certo que, neste ano, apesar da seca histórica, não foi registrada falta de água na região. Não há produção se não tiver água. A água é um insumo essencial para a agricultura”, diz Fausto.
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Campanha promove regularização de captação de água subterrânea no Lago Oeste
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Associação dos Produtores do Núcleo Rural Lago Oeste (Asproeste) e a Emater-DF, promoveu uma importante campanha de outorga in loco para os usuários de recursos hídricos do Lago Oeste. Para isso, a agência mobilizou cerca de 25 colaboradores para cada dia de evento, durante o fim de semana. Durante a ação, que ocorreu na sexta (16) e sábado (17), a Adasa atendeu cerca de 130 moradores do Lago Oeste. Foram 108 requerimentos entregues, com os mais diversos casos (nova outorga, renovação, transferência) | Foto: Divulgação/Adasa A campanha, promovida pela Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) da Adasa, ofereceu uma oportunidade única para que os moradores regularizassem a situação de suas captações de água subterrânea, incluindo cisternas e poços tubulares. Com a outorga, os usuários garantem o uso sustentável e legalizado dos recursos hídricos, contribuindo para a preservação ambiental e o bem-estar de toda a comunidade. A equipe do Programa Adasa na Escola também se fez presente no local com ações educativas e a presença da mascote Gotita. A campanha de outorga in loco para os usuários de recursos hídricos do Lago Oeste foi feita em parceria com a Associação dos Produtores do Núcleo Rural Lago Oeste (Asproeste) e a Emater-DF Segundo a representante da Rua Dezoito, Janete Balzano, essas iniciativas são muito importantes, uma vez que há certa dificuldade de acesso à tecnologia para muitos moradores. “Qualquer ação de governo in loco, para conversar com a comunidade, é muito boa. Muitas pessoas daqui não conseguem lidar com a tecnologia. Então, essa relação frente a frente, de poder dizer qual é o seu problema para uma pessoa, estabelecendo um diálogo, é muito relevante. Deveria acontecer sempre que possível, pelo menos quatro vezes ao ano”, sugeriu Balzano. Para a dentista, Sônia Assunta Faturetto, a iniciativa facilitou a resolução de burocracias. “Quando vi o comunicado no grupo de WhatsApp da comunidade, onde os moradores estavam informando que a Adasa viria ao Asproeste para facilitar a atualização dos nossos documentos, fiquei muito contente. Meu registro é de 2013, renovado em 2019 com validade prorrogada por mais cinco anos, ou seja, estava prestes a vencer agora em dezembro. Para mim, essa oportunidade foi excelente. Vim diretamente para cá e consegui resolver tudo”, comemora a moradora. Flávio Vidiri, morador da região, elogiou a iniciativa de atendimento ao público promovida pela Adasa. “Os técnicos, altamente capacitados, realizaram um trabalho admirável para a regularização dos poços e cisternas da área com o objetivo, após análise dos dados informados e o preenchimento do respectivo requerimento de outorga, regularizar o uso da água de cada chácara cadastrada. Além disso, a Asproeste em parceria com uma empresa especializada em análise da água, possibilitou que os moradores levassem um frasco de água do poço ou cisterna para análise, com um preço bem inferior do que normalmente é praticado”, enalteceu. Durante a ação, que ocorreu na sexta (16) e sábado (17), Adasa atendeu cerca de 130 moradores do Lago Oeste. Foram 108 requerimentos entregues, com os mais diversos casos (nova outorga, renovação, transferência). Os demais foram apenas conferir sua situação e já estavam regulares. Com o sucesso da campanha, a Adasa pretende realizar a ação de outorga in loco em outros locais do DF. *Com informações da Adasa
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Pesquisadores vão avaliar impactos ambientais em áreas de proteção de mananciais no DF
O projeto Avaliação das Áreas de Proteção de Manancial (APM), desenvolvido em parceria pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), está com inscrições abertas para a contratação de pesquisadores bolsistas. Área mapeada para os estudos ambientais | Fonte: IPEDF Com objetivo de avaliar a situação e os impactos nas áreas de proteção de mananciais por meio de simulações hidrológicas e cenários de diferentes usos do solo sobre a quantidade de água e a qualidade (sedimentos) dos mananciais protegidos, o projeto oferece três vagas destinadas a graduados, mestres e doutores com formação em engenharia civil, ambiental, sanitária ou áreas correlatas, com conhecimentos em hidrologia, recursos hídricos e mananciais. As bolsas de pesquisas variam de R$ 3 mil a R$ 6 mil. Inscrições As inscrições devem ser feitas entre os dias 10 e 26 deste mês no site do IPEDF. Para se candidatar, é necessário preencher o formulário de apresentação de candidatura disponível no Edital nº 04/2024 com a documentação exigida. O projeto incentiva a candidatura de mulheres, pessoas LGBTQIA+, negras, indígenas, pessoas com deficiência e de todas as origens e idades. O projeto A Área de Proteção de Manancial foi estabelecida pela lei complementar nº 17, de 28 de janeiro de 1997, que aprovou o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). O Distrito Federal, por meio do decreto nº 18.585 de setembro de 1997, regulamentou o artigo 3º do Pdot, criando 26 APMs, incluindo áreas como Capão da Onça, Brazlândia, Currais, Pedras, Contagem, Paranoazinho, Corguinho, Mestre D’Armas, Brejinho, Quinze, Cachoeirinha, Taquari, Alagado, Catetinho, Ponte de Terra, Crispim, Olho d’Água, Fumai, Bananal, Torto/Santa Maria, Santa Maria, Santa Maria II, Santa Maria III, Pipiripau, Futuro Lago São Bartolomeu – Jusante Paranoá, Futuro Lago São Bartolomeu – Montante Paranoá, e também a faixa de inundação do Lago Descoberto, incluída como APM. Essas áreas foram designadas para proteger mananciais de água potável, essenciais para o abastecimento do Distrito Federal. No entanto, o uso inadequado do solo e outras atividades humanas podem comprometer a qualidade e a quantidade de água disponível. Por isso, o projeto busca avaliar os impactos desses usos adversos para compreender melhor os aspectos quantitativos e de sedimentos que afetam os mananciais. A pesquisa pretende desenvolver cenários de uso do solo e medir seus impactos, ajudando a criar normativas e a orientar os órgãos envolvidos na cooperação para uma gestão mais eficaz das APMs. A abordagem proativa visa implementar medidas de gestão e monitoramento que garantam a integridade dessas áreas e a manutenção dos serviços ecossistêmicos que elas proporcionam. *Com informações do IPEDF
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Nova resolução do Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal estabelece critérios de cobrança pelo uso dos recursos hídricos
Nesta terça-feira (2/7), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a Resolução nº 03, de 19 de junho de 2024. O documento estabelece critérios gerais para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos no Distrito Federal. A nova medida, de acordo com o presidente do Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal e Secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, visa promover a racionalização do uso da água e a obtenção de recursos financeiros para a implementação dos Planos de Recursos Hídricos. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, destacou a importância da resolução. “A cobrança pelo uso dos recursos hídricos é fundamental para reconhecer a água como um bem econômico e incentivar o uso consciente deste recurso vital. Esta medida permitirá financiar projetos que garantirão a sustentabilidade e a conservação dos nossos recursos hídricos”, comentou. Entre os principais objetivos da nova política estão a melhoria na gestão dos recursos hídricos e a implementação de ações para a conservação e recuperação das bacias hidrográficas do DF | Foto: Gilberto Alves/ CEB A resolução define termos importantes, como “carga de lançamento de efluentes medida” e “volume medido”, além de estabelecer mecanismos de cobrança e valores que serão aplicados conforme o volume de água utilizado e a carga de efluentes lançada. Entre os principais objetivos da nova política estão a melhoria na gestão dos recursos hídricos e a implementação de ações para a conservação e recuperação das bacias hidrográficas do Distrito Federal. A resolução define termos importantes, como “carga de lançamento de efluentes medida” e “volume medido” | Foto: Arquivo/ Agência Brasília “Com a nova resolução, esperamos uma maior integração entre os instrumentos de políticas de recursos hídricos, promovendo o uso racional da água e assegurando que os recursos arrecadados sejam destinados a projetos que visem a preservação do meio ambiente”, afirmou Gutemberg Gomes. A resolução também prevê a isenção de cobrança para usuários cujos usos sejam considerados insignificantes e detalha as condições e mecanismos para a definição dos valores a serem cobrados. A cobrança será reajustada anualmente de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e revisada periodicamente a cada cinco anos. Com essa medida, o Distrito Federal dá um passo importante na gestão sustentável dos seus recursos hídricos, buscando garantir a disponibilidade de água para as gerações futuras. *Com informações da Sema
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Distrito Federal aprova resolução sobre gestão de recursos hídricos
A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (20), a Resolução nº 01, de 29 de maio de 2024, aprovada pelo Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal. A resolução aprova os relatórios de autoavaliação e de autodeclaração do segundo ciclo do Programa de Consolidação do Pacto Nacional de Gestão das Águas (Progestão II), referente ao período de avaliação de 2023. O Progestão II tem como objetivo fortalecer os sistemas estaduais de gerenciamento de recursos hídricos (Segrehs), intensificando a articulação e ampliando a cooperação institucional no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh). O secretário Gutemberg Gomes ressalta que “a aprovação desses relatórios é fundamental para assegurar a continuidade e o fortalecimento do nosso compromisso com a gestão sustentável dos recursos hídricos” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, destacou a importância da resolução. “A aprovação desses relatórios é fundamental para assegurar a continuidade e o fortalecimento do nosso compromisso com a gestão sustentável dos recursos hídricos. Este é um passo crucial para garantir que as práticas de gerenciamento das águas no Distrito Federal sejam eficientes e bem estruturadas”, afirma Gomes. A medida foi estabelecida pelo presidente do Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal, vinculado à Sema, com base nas competências conferidas pela Lei Distrital nº 2.725, de 13 de junho de 2001, e pelo Decreto nº 30.183, de 25 de março de 2009. Os relatórios aprovados foram elaborados em parceria conjunta com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Instituto Brasília Ambiental, Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) e Sema e foram apresentados pela Câmara Técnica Permanente de Assessoramento do Conselho. *Com informações da Sema-DF
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Escola de Sobradinho é premiada com o selo Guardiões da Água
Valorizar o compromisso das escolas com atividades voltadas ao uso consciente dos recursos naturais é o propósito do selo Guardiões da Água, uma distinção integrada ao projeto Adasa na Escola, fruto de parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). Cerimônia de premiação contou com a presença de alunos da EC Sonhém de Cima | Foto: Jotta Castro/SEEDF Em alusão ao Dia Mundial da Água, celebrado na última sexta-feira (22), o selo foi concedido a instituições que apresentaram projetos bem-sucedidos durante uma cerimônia realizada na Adasa nesta terça (26). A Escola Classe (EC) Sonhém de Cima, de Sobradinho, foi premiada pelo projeto As Mãos da Sonhém Cuidando do Nosso Bem. “Como nossa escola está dentro da bacia hidrográfica do Rio Maranhão, desenvolvemos projetos para promover a conscientização dos alunos sobre a economia de água dentro da escola, e também realizamos coletas seletivas na comunidade e mutirão de limpeza do Rio Contagem, que fica próximo”, conta o professor Sérgio Teixeira, idealizador dos projetos. Educação ambiental “Estabelecemos uma parceria com a Adasa para desenvolver um trabalho educacional nas escolas, destacando a importância da preservação e do uso responsável da água em sala de aula”, lembrou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Queremos que nossos alunos compreendam seu papel na preservação do meio ambiente.” “Eu achei muito legal participar dos projetos, porque a gente pode passar os ensinamentos para as outras pessoas e explicar sobre a preservação do meio ambiente”, comemorou Ramiro Pereira, 12. “O projeto de que mais gostei foi a limpeza do Rio Maranhão. Conseguimos tirar duas sacolas de lixo do rio”. Assim como Ramiro, os demais alunos que foram à premiação receberam uma pulseira simbolizando o selo conquistado. Durante a cerimônia, também foi lançado o Manual da Adasa de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas do DF. Adasa na Escola O Adasa na Escola é um programa dedicado à conscientização de professores, estudantes e familiares sobre o uso racional da água, a destinação adequada de resíduos sólidos e a preservação do cerrado. Desde sua criação, em 2010, já foram 600 visitas a instituições de ensino, impactando mais de 300 mil alunos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Perfuração de poços artesianos em parques garante preservação ambiental
Conviver com os parques em meio à zona urbana do Distrito Federal é um privilégio, sobretudo em dias quentes. Contudo, manter uma unidade de conservação ambiental (UC) em ótimo estado para a comunidade exige um recurso precioso, nem sempre de fácil acesso no Cerrado: a água. O projeto do Instituto Brasília Ambiental de perfuração dos reservatórios – executada por compensação ambiental – tem como foco práticas que garantem saúde e bem-estar à comunidade a partir do meio ambiente | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Com foco na recuperação ambiental e na gestão adequada dos recursos hídricos, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, neste mês , dois poços artesianos em unidades de conservação: nos parques ecológicos do Areal e Olhos d’Água, na Asa Norte. A perfuração dos reservatórios – executada por compensação ambiental – integra as ações do programa Reconexão Cerrado. O projeto do Instituto Brasília Ambiental é voltado a práticas que garantem saúde e bem-estar à comunidade, a partir do meio ambiente. Webert Ferreira, da Dicon, afirma que a água extraída dos poços contribuirá com a produção de mudas de plantas nativas, com o aperfeiçoamento dos viveiros existentes nos parques ecológicos e com a criação de jardins terapêuticos A proposta é garantir às unidades de conservação, que nem sempre têm abundância em recursos hídricos, a irrigação necessária e a possibilidade de ampliação dos serviços de produção de mudas para a regeneração de espécies nativas dos parques. O presidente do instituto, Rôney Nemer, explica que a medida significa liderar pelo exemplo no âmbito do desenvolvimento sustentável: “Com os poços artesianos, deixaremos de usar a água potável para a irrigação e manutenção dos diversos equipamentos do parque. Essa água voltará a se infiltrar nos lençóis freáticos até retornar aos nossos poços”. Maria Bárbara Aveiro, moradora da Asa Norte, frequenta o Parque Olhos d’Água há mais de dez anos e acredita que, por conta da riqueza da biodiversidade, a experiência no local é diferente de qualquer outro ponto de Brasília “Estamos no processo de implantação, mas já ansiosos para a expansão do projeto para todas as unidades de conservação”, projeta. Além das UCs localizadas na Asa Norte e no Areal, a expectativa é que mais três sejam agraciadas pelo projeto, com investimentos de aproximadamente R$ 735 mil. Recurso precioso Webert Ferreira, da Diretoria de Conservação e Recursos Hídricos (Dicon) do Ibram, responsável pelo Reconexão Cerrado, detalha que a água extraída dos poços contribuirá com a produção de mudas de plantas nativas, com o aperfeiçoamento dos viveiros existentes nos parques ecológicos e com a criação de jardins terapêuticos. “Estudos mostram os benefícios desse tipo de área de preservação ambiental à população. Por exemplo, cerca de 40% da temperatura diminui em regiões próximas a áreas arborizadas. Existe todo um trabalho tanto de bem-estar, quanto de manutenção do bioclima”, explica. O professor universitário Gladston Leonel morou 16 anos em Brasília e, por conta da proximidade com a natureza, nunca abriu mão de viver perto do parque As ações do programa são construções a longo prazo para gerações futuras, mas podem ser percebidas todos os dias pelos visitantes dos parques, inclusive para os participantes das atividades voluntárias terapêuticas e de bem-estar gratuitas oferecidas pelo instituto. Moradora da Asa Norte, Maria Bárbara Aveiro, 80, frequenta o Parque Olhos d’Água há mais de dez anos e acredita que a experiência dentro do local é diferente de qualquer outro ponto de Brasília, por conta da riqueza da biodiversidade. “Eu amo isso aqui. Aqui você se sente diferente daquele ar de capital, todo mundo enclausurado nas próprias casas. Eu não gosto disso, gosto de natureza”, afirma. A aposentada não abre mão das caminhadas matinais, e depois aproveita os aparelhos para concluir as atividades físicas. A proximidade com a natureza também cativou o mineiro Gladston Leonel, 40. Durante os 16 anos em que o professor universitário morou em Brasília, nunca abriu mão de viver perto do parque. “Aqui é muito gostoso, por conta da biodiversidade e das ações de educação ambiental”, avalia. “Além disso, é uma área que garante bem-estar em uma região muito urbanizada. Se não tivesse isso, provavelmente, este seria um lugar com muito mais trânsito, mais barulho, ao contrário do que temos hoje, um local focado em saúde e lazer”, frisa.
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Adasa: Ano de realizações e parcerias pela sustentabilidade hídrica no DF
“Chegamos ao final de 2023 com muitos motivos para celebrar conquistas e desafios vencidos. Abrimos o ano com campanhas em prol da preservação e do uso responsável dos recursos hídricos, entre elas ações alusivas ao Dia Mundial da Água. Lançamos uma ferramenta online que permite visualizar dados de chuvas intensas registrados em áreas urbanas do DF, o Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb). Celebramos o contrato de concessão com a Novacap, que tornou Brasília a primeira capital do país a institucionalizar a prestação dos serviços públicos de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. Assinamos novo acordo de cooperação técnica com outras 13 instituições governamentais para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau, uma iniciativa reconhecida nacional e internacionalmente. Realizamos o primeiro estudo gravimétrico, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a empresa Valor Ambiental, que permitiu identificar os percentuais dos diferentes componentes presentes em mil toneladas de resíduos sólidos recebidos na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), localizada na Estrutural. Adasa disponibilizou Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas. A rede do Simcurb é composta por 62 estações instaladas em prédios públicos e privados localizados nas 33 regiões administrativas | Foto: Divulgação/Adasa Fomos premiados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) com um selo padrão ouro e dois selos padrão prata em reconhecimento à adoção de boas práticas regulatórias na elaboração de atos normativos infralegais. Alcançamos mais uma vez 100% do Índice de Transparência do Distrito Federal (ITA) e conquistamos o selo ouro no âmbito do prêmio Alto Nível, por atender recomendações realizadas por meio de auditorias da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). Por fim, apoiamos a assinatura do acordo de cooperação voltado para a implantação de ações que englobam a adequação de canais rudimentares de irrigação e construção de tanques lonados na Bacia Hidrográfica do Rio Preto, no DF.” *Raimundo da Silva Ribeiro Neto, diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa)
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Níveis altimétricos do Lago Paranoá são definidos para 2024
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (26) a Resolução nº 32, de 21 de dezembro de 2023, que estabelece os níveis altimétricos a serem observados no reservatório do Lago Paranoá no ano de 2024. A medida visa assegurar a sustentabilidade quantitativa e qualitativa dos usos múltiplos dos recursos hídricos do Lago. Os níveis altimétricos, que devem ficar entre o mínimo de 999,5 metros acima do nível do mar e o nível máximo de 1.000,5 metros, foram definidos pela Adasa com base em estudos técnicos e consideram as condições climáticas, hidrológicas e ambientais da região | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A resolução também institui um Grupo de Acompanhamento do Lago Paranoá, coordenado pela Adasa e formado por representantes de diversos órgãos públicos, entidades civis e usuários do reservatório. O grupo terá a função de monitorar o cumprimento dos níveis altimétricos, propor medidas de gestão integrada dos recursos hídricos e promover a conscientização da sociedade sobre a importância do Lago Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documento determina ainda que o nível mínimo do reservatório deve ser de 999,5 metros acima do nível do mar e o nível máximo deve ser de 1.000,5 metros. Esses valores foram definidos com base em estudos técnicos e consideram as condições climáticas, hidrológicas e ambientais da região. Para saber mais sobre a resolução que entra em vigor na data da sua publicação e tem validade até 31 de dezembro de 2024, acesse o link. *Com informações da Adasa
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Acordo dá continuidade ao Programa Produtor de Água no Pipiripau
Catorze instituições assinaram o novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau. Implementado em julho de 2012, o projeto orienta, incentiva e apoia os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca. O coordenador de apoio ao sistema de gerenciamento de recursos hídricos do DF, Wendel Lopes, classifica o novo acordo como um marco. “Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 30 milhões em serviços ambientais na bacia. É um projeto reconhecido nacional e internacionalmente”, comemorou Lopes. Autoridades destacaram a importância desse projeto, que promove o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF | Foto: Divulgação/ Adasa Participaram da assinatura as seguintes instituições: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Embrapa Cerrados, Instituto Brasília Ambiental, Rede Pede Planta, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF), Programa Brasil da TNC e Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade”” assinatura=”Antonio Gutemberg, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal,” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a assinatura do acordo de cooperação, as autoridades destacaram a importância desse projeto que, além de promover o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF, é um exemplo de trabalho coletivo, transversal, que envolve 14 instituições em torno do bem mais precioso da humanidade: a água. “Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade. Não é fácil fazer um acordo ouvindo a parte jurídica de 14 órgãos e tendo um diálogo fino com a União”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Antonio Gutemberg. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias. “É um grande prazer participar desse projeto, pois isso equivale a criar água. Temos um exemplo notável com o Pipiripau e estamos prontos para repetir isso, com a ajuda de todos os nossos parceiros, na Bacia do Descoberto. Já iniciamos o chamamento público para isso, em áreas desprotegidas”, destacou Toti. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente da Emater, Cleison Medas Duval, explicou o papel desempenhado junto aos produtores, compreendendo os desafios em termos de produção, questões sociais e ambientais. “Trabalhamos em três dimensões essenciais: economia, social e ambiental, considerando também as dificuldades enfrentadas pelas famílias e em colaboração com várias instituições para alcançar nossos objetivos. Sabemos que a pressão urbana é grande, mas devemos cuidar do que temos hoje, e os agricultores são fundamentais nesse processo. Este é um projeto importante, e cada parceiro desempenha um papel crucial na busca por soluções para a escassez de água em nossa região”, reforçou Duval. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, não é possível falar de água sem falar de Cerrado “e a gente está à disposição para qualquer projeto que seja para reflorestamento ou para preservação do Cerrado”. [Olho texto=”“O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos”” assinatura=”Fernando Antonio Rodriguez, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, lembrou que há muita água no DF, mas que é preciso usá-la de maneira eficiente. “O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos. Isso vai muito além do plantio de árvores e reflorestamento. Envolve, principalmente, a conscientização sobre o ciclo hidrológico e a compreensão sobre os processos de captação de água da chuva, tanto no solo quanto nas camadas subterrâneas”, lembrou Rodriguez. Segundo o professor da UnB, Ricardo Gaspar, a cooperação viabiliza a oportunidade de colocar estudantes e profissionais universitários para atuar nesse tipo de projeto. “Nossos estudantes atuam nessas áreas, realizando monitoramento geológico e propondo estratégias para aprimorar a recuperação desses espaços com o objetivo de elevar tanto a qualidade ambiental quanto a qualidade social”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos, acredita que o programa produtor de água não promove apenas o aumento quantitativo e qualitativo da água, mas a conscientização sobre a importância desse recurso vital. “Este programa tem um impacto social significativo, reduzindo enchentes e melhorando o saneamento rural. Ao implementá-lo, especialmente nas nascentes, berço das águas do país, enfatizamos a preservação dessas fontes naturais, a restauração das áreas de mata ciliar e a proteção permanente desses ecossistemas vitais. A próxima etapa importante é quantificar esses benefícios para buscar novas parcerias com órgãos governamentais, setor privado e sociedade civil para fortalecer o programa. Este é o momento propício para planejar nosso futuro e definir metas”, enfatizou. Para finalizar o evento, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, lembrou que a participação ativa da população é crucial. “Muitas vezes, a sociedade deseja contribuir, mas precisa ser informada e motivada”, contou. Ribeiro destacou, ainda, a importância da colaboração entre diversos setores. “A água é um recurso valioso, e todos nós desempenhamos um papel importante na sua valorização. Quero parabenizar não apenas os envolvidos nesse trabalho, mas também a sociedade por sua disposição em ajudar a melhorar o aproveitamento desse recurso tão precioso. É um privilégio estar ao lado de parceiros e colegas que compartilham da mesma visão”, concluiu. *Com informações da Adasa
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Seminário discute saneamento na bacia do Rio Melchior
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) promove, na próxima terça (2), o seminário Saneamento na Bacia do Rio Melchior. Durante o evento, serão apresentadas as questões técnicas relacionadas à bacia hidrográfica do Rio Melchior. O encontro será realizado no Espaço Cultural Caesb, localizado em Águas Claras. O objetivo é discutir a bacia do Rio Melchior junto aos diversos usuários e partes interessadas para ações mais efetivas e que tragam o retorno de forma mais célere para a sociedade. O Rio Melchior é formado pela confluência dos córregos Gatumé e Taguatinga. A partir deste ponto, o Rio Melchior está classificado como Classe IV, segundo o enquadramento dos corpos hídricos definido pela sociedade por meio do Comitê de Bacia Hidrográfica – pois, neste trecho, o rio passa a receber o efluente tratado em nível terciário nas estações de tratamento de esgoto (ETEs) Melchior e Samambaia. As duas estações atendem aproximadamente 1,3 milhão de moradores de Taguatinga, Ceilândia, Vicente Pires, Pôr do Sol, Sol Nascente, Samambaia e parte de Águas Claras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O corpo hídrico também recebe o efluente da estação de tratamento de chorume próxima, de indústrias instaladas ao longo de sua extensão, assim como a contribuição de outras atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica, como pecuária e agricultura. Além das equipes da Caesb, estarão presentes ao evento representantes do Comitê Distrital da Bacia Hidrográfica Paranaíba DF (CBH Paranaíba), da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), das secretarias de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e de Educação (SEE), do Instituto Brasília Ambiental, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) e da sociedade civil. Serviço Seminário Saneamento na Bacia do Rio Melchior ? Data: terça-feira (2) ? Horário: das 9h às 17h ? Local: Espaço Cultural Caesb – Av. Sibipiruna, Lotes 13/21, Centro de Gestão Águas Emendadas, Águas Claras. *Com informações da Caesb
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Unidades de conservação terão qualidade da água monitorada
Neste mês em que se celebra o Dia Mundial da Água (22), o Instituto Brasília Ambiental iniciou a coleta de amostras de água em nascentes de 27 unidades de conservação (UCs). A ação faz parte do projeto de implantação da rede de monitoramento da qualidade da água nesses locais dedicados à preservação. O Parque do Pequizeiro é um dos que já tiveram amostras de água coletadas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Desenvolvido pela Diretoria de Conservação e Recursos Hídricos (Dicon) do instituto, o projeto mapeou 38 pontos em rios, córregos, cachoeiras e lagoas. O objetivo é verificar a qualidade da água dos corpos hídricos que percorrem as unidades de conservação. “Será possível conhecer as características naturais dos ambientes de conservação, além de identificar possíveis fatores que venham a afetar a qualidade da água, como lançamentos irregulares ou escoamento difuso”, explica a diretora de Conservação e Recursos Hídricos do Brasília Ambiental, Janaína Starling. O primeiro ciclo de coleta das amostras começou pela região de Planaltina, na Estação Ecológica de Águas Emendadas e nos parques ecológicos do Pequizeiro, Retirinho e Sucupira. Essa etapa do cronograma, que será concluída ainda este mês, abrange também UCs em Sobradinho, Lago Norte e Sul, Asa Norte, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e Águas Claras. De acordo com a Dicon, neste mês serão coletados os pontos das nascentes. “O monitoramento tem a premissa de criar cenários tanto para a estação chuvosa quanto ao período de seca”, ressalta Janaína. Financiamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto é financiado por meio de compensação florestal – pagamentos feitos por empreendimentos que geraram impactos nos recursos naturais. O recurso de R$ 564.966,72 está sendo pago pela empresa Ciplan. A Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (Ccaf) do Brasília Ambiental, que aprovou o projeto por unanimidade, considerou-o de grande valia para preservar os mananciais do meio ambiente. A Ccaf é responsável por definir o objeto a ser custeado com os recursos de compensação e florestal e a unidade de conservação a ser beneficiada. Além dos servidores da autarquia, compõem a câmara representantes da sociedade civil, da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). *Com informações do Brasília Ambiental
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Estudantes da rede pública aprendem sobre uso sustentável da água
A frase da estudante Alice Ponte, 9, resume a importância da data de hoje: “Não é só comemorar e pensar em preservar; são necessárias ações no dia a dia”. Especialmente nas unidades de ensino, o Dia Mundial da Água, o 22 de março é dedicado à importância de colocar em discussão as medidas de uso consciente dos recursos hídricos. Atividades que estimulam o uso racional da água são desenvolvidas durante todo o ano na escola | Foto: André Amendoeira/SEE A temática do uso sustentável da água já faz parte da vivência dos estudantes da Escola Classe (EC) 27 de Taguatinga. Durante todo o ano letivo, a instituição promove palestras, filmes, músicas, produção de textos e exposições sobre o assunto. Atualmente com 720 alunos da educação infantil até o quinto ano do ensino fundamental, a escola desenvolve atividades das quais todos participam. “Nosso projeto traz a ideia do uso consciente da água nos diversos aspectos possíveis do cotidiano”, resume a coordenadora da escola, Valéria Carvalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais do que debater o tema, os estudantes aprendem as lições na prática. Na escola, há um sistema de captação de água da chuva em duas caixas-d’água com capacidade total de 25 mil litros. O material recolhido é utilizado para lavar a quadra, os banheiros e os pátios do local. O uso sustentável da água também teve um impacto positivo financeiro para a escola: a conta de água baixou de R$ 15 mil para R$ 5 mil mensais. Cidadania e consciência Este ano, a EC 27 retoma a realização da passeata no Dia Mundial da Água – atividade interrompida durante a pandemia – para alertar a sociedade para o uso consciente desse recurso hídrico. Os alunos do quarto ano da turma da professora Marisa Borges estavam empolgados com a preparação de cartazes para a passeata e com o ensaio de músicas para a ação. O estudante Ismael Carlos dos Santos, 9, afirma que a conscientização já faz parte de sua rotina. “Eu gostei muito de participar das atividades para uso da água e já parei com o desperdício”, conta. “A criança capta muito rápido a mensagem e passa a transmitir para família e policiar nossas ações dentro da escola com pequenos hábitos que valem muito”, ressalta Marisa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Audiência pública discute manejo ambiental da Bacia do Rio Melchior
Representantes de diversos órgãos ambientais do Distrito Federal, da comunidade acadêmica e membros da sociedade civil organizada participaram nesta quinta-feira (2) de audiência pública promovida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal para discutir a questão ambiental que envolve a utilização dos recursos hídricos da Bacia do Rio Melchior. Estiveram presentes técnicos da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), do Instituto Brasília Ambiental, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). [Olho texto=”“Até o final dos anos 1990, o Rio Melchior já recebia um aporte considerável de esgotos sem tratamento. Esse panorama começou a se alterar com o desenvolvimento do sistema Melchior de saneamento básico e a entrada em operação das ETEs. Quando isso ocorreu, um extenso vale de vegetação notadamente preservada pôde ser devolvido à população”” assinatura=”Vladimir Puntel, superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira, iniciou o bloco de apresentações dos dados técnicos. “Em apenas dois anos (2019 a 2021), foram realizados investimentos que somam mais de R$ 50 milhões, destinados exclusivamente para a melhoria dos processos de tratamento e da estrutura das duas estações de tratamento de esgoto (ETEs) localizadas na margem do Rio Melchior e que tratam o esgoto de 1,2 milhão de pessoas. Há 30 anos, este rio sofre importantes interferências negativas, que pioraram suas condições ambientais. Temos que buscar alternativas e tecnologias para a retomada das condições desta bacia hidrográfica. Quando se designa um rio em uma determinada classe, é por suas características e pelo papel ambiental que deverá prestar àquela comunidade.” Vladimir Puntel, superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, explicou a importância do sistema de esgotamento sanitário para a recuperação dos córregos da Bacia Hidrográfica do Rio Melchior. “Até o final dos anos 1990, o Rio Melchior já recebia um aporte considerável de esgotos sem tratamento. Esse panorama começou a se alterar com o desenvolvimento do sistema Melchior de saneamento básico e a entrada em operação das ETEs. Quando isso ocorreu, um extenso vale de vegetação notadamente preservada pôde ser devolvido à população. É preciso lembrar que apenas 4% dos rios do Distrito Federal estão enquadrados como classe VI, de acordo com o Conama”. Duas estações ETEs localizadas na margem do Rio Melchior tratam o esgoto de 1,2 milhão de pessoas | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos da Caesb, Ana Maria do Carmo Mota, detalhou o funcionamento do sistema de esgotamento sanitário realizado pela companhia. “Em dezembro de 2022, a Caesb atendeu 91,77% da população do Distrito Federal com tratamento dos esgotos coletados nos imóveis. São 7.619 quilômetros de rede de coleta, 94 estações elevatórias e 15 estações de tratamento de esgotos. É importante lembrar que 100% do esgoto coletado é tratado, sendo que 87% dele é tratado a nível terciário, um dos mais avançados para a remoção de resíduos”. Para Thulio Cunha Moraes, do Brasília Ambiental, a audiência pública permitiu “traçar um panorama das ações que têm sido feitas dentro da competência do órgão executor e um direcionamento melhor das nossas ações com relação ao que está acontecendo na Bacia do Rio Melchior”. “Ficou clara a questão do monitoramento das condicionantes ambientais, da priorização de algumas fiscalizações que iremos adotar a partir de agora, mas principalmente ações de conservação, para que possamos destinar projetos. Estamos abertos para receber projetos enviados pela Câmara Legislativa e pela sociedade civil organizada que possam ser destinados ao Rio Melchior, para a recomposição da mata ciliar e da proteção da biodiversidade”, destacou Moraes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, o principal fator que influencia no grau de poluição do Rio Melchior é ocupação desordenada do território. “Por isso é tão importante trabalharmos na regularização dessas ocupações, daquilo que tem viabilidade ambiental, e realmente combater a ocupação irregular de áreas que não estão submetidas ao licenciamento, principalmente aquelas nas cabeceiras dos córregos”. No encerramento da audiência pública, os órgãos presentes se comprometeram a produzir um estudo utilizando critérios e padrões internacionais para verificar as condições de poluição do rio Melchior em um prazo de 180 dias. Rompimento Em janeiro deste ano, técnicos da Caesb observaram o rompimento de uma barragem particular que funcionava às margens do Córrego Gatumé, o que causou grande carreamento de sedimentos orgânicos, lixo e lama ao Rio Melchior, provocando um aumento significativo da turbidez da água do rio. O proprietário desta barragem foi devidamente autuado e multado pelo Brasília Ambiental e pela Adasa. A Caesb intensificou o monitoramento da qualidade da água do Rio Melchior. Os resultados dessas análises indicaram não haver cobre em desacordo com a legislação vigente para o rio Melchior, seus principais afluentes, seus dois córregos formadores e no rio Descoberto, receptor do rio Melchior. Laboratórios O programa de monitoramento realizado pela Caesb em todos os mananciais onde a empresa capta água para tratamento e nos corpos hídricos que recebem os efluentes tratados do esgoto é feito em laboratórios próprios da companhia. Os laboratórios foram acreditados pelo Inmetro, o que atesta a qualidade dos testes realizados. Mensalmente, são feitos 5 mil ensaios no monitoramento físico-químico e microbiológico das ETEs. Para o monitoramento dos lençóis freáticos, os laboratórios executam 520 ensaios por mês. E os corpos receptores têm 940 ensaios realizados por mês. *Com informações da Caesb
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Reforma dos canais de irrigação garante segurança para produzir
O Distrito Federal tem 66 canais de irrigação com extensão de 240 km e, desse total, cerca de 97 km foram revitalizados ou sofreram obras de manutenção entre 2019 e 2022, garantindo racionalização e segurança dos recursos hídricos para os produtores rurais. Esse trabalho tem sido viabilizado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Agricultura (Seagri), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e as comunidades rurais, além de órgãos parceiros, como a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). [Olho texto=”“Esse é um projeto prioritário para nós, pois elimina os problemas encontrados nos modelos a céu aberto, como distribuição, infiltração, erosão e tantos outros que causam desperdício da água. Garantir racionalização e segurança dos recursos hídricos é solucionar dificuldades de cultivo aos produtores rurais durante o ano todo, principalmente no período da seca”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A elaboração do projeto de revitalização, o acompanhamento e a assistência técnica são feitos pela Emater. A Seagri busca os recursos necessários para a execução dos projetos, sendo responsável também pela aquisição dos materiais e serviços necessários para as obras, assim como pela disponibilização de maquinários e transporte dos tubos. As comunidades assumem a operacionalização das obras. Propriedades rurais em Tabatinga, Planaltina, que mostram a diferença entre área beneficiada com canal de irrigação e outra sem, na parte superior | Fotos: Ana Nascimento/Emater A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, ressalta a importância de revitalizar os canais por meio da instalação de tubulação seja de PVC ou PEAD (polietileno de alta densidade) nas valas já existentes como meio de racionalizar e democratizar o uso dos recursos hídricos. Os tubos PEAD possuem maior variedade de diâmetros e classes de pressão, alta resistência química, além de serem imunes à corrosão e terem longa vida útil. “Esse é um projeto prioritário para nós, pois elimina os problemas encontrados nos modelos a céu aberto, como distribuição, infiltração, erosão e tantos outros que causam desperdício da água. Garantir racionalização e segurança dos recursos hídricos é solucionar dificuldades de cultivo aos produtores rurais durante o ano todo, principalmente no período da seca”, afirma Denise Fonseca. De acordo com o subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Seagri, Odilon Vieira Junior, o programa de revitalização dos canais é um entre os diversos programas exitosos da pasta que impactam direta e indiretamente e de forma rápida e duradoura na população beneficiada, na produção rural e no meio ambiente. “Ao longo desses quatro anos, em torno de 100 km de canais de irrigação foram revitalizados e, até o fim do ano, mais 15 km devem ser revitalizados, se tudo der certo. Assim, é um sucesso absoluto em termos de parceria entre as instituições envolvidas na execução desse projeto. Destaco que esses programas todos do GDF projetarão Brasília em poucos anos como um polo de agricultura sustentável, no sentido amplo de grande produção e conservação do meio ambiente”, ressalta o subsecretário. Organização e produtividade Planaltina, Brazlândia, Paranoá, Riacho Fundo, Park Way e Sol Nascente são as regiões cujos canais estão recebendo obras de revitalização e manutenção desde 2019, totalizando 97 km de extensão. Desse número, a região rural de Planaltina recebeu alguma intervenção em 16,57 km. Somente o canal do Rio Jardim, no Núcleo Rural de Tabatinga, teve a revitalização nos 9 km de extensão, finalizados em 2021. Gerente do escritório local da Emater em Tabatinga, Alessandro Rangel, e o produtor rural Roberto Finazzi Gerbi O gerente do escritório local da Emater em Tabatinga, Alessandro Rangel, destaca que a sinergia entre os órgãos governamentais como a Seagri, que providencia o maquinário e os materiais, e a Emater, que elabora o projeto e o acompanhamento da execução, não valeria muito sem a organização da comunidade. “Os produtores de Tabatinga conseguiram se estabelecer numa associação bastante atuante e organizada. Atualmente, 32 propriedades se beneficiam da água do canal e foi uma conquista coletiva”, avalia. Até 2014, o canal de irrigação do Rio Jardim era a céu aberto e estava seco. Foi quando alguns produtores rurais se organizaram e fundaram a Associação dos Usuários do Canal de Água da Tabatinga (Auca), com o objetivo de revitalizarem o canal. Com apoio técnico da Emater, formalizaram o projeto e conseguiram recursos oriundos de emendas parlamentares. Roberto Finazzi Gerbi trocou a engenheira mecânica de produção rural em 2013 e foi um dos membros fundadores da Auca. O cultivo das gramas Batatais, Esmeralda e São Carlos teve um aumento de 1/3 da produção, passando de 60 para 80 hectares de área plantada, após o uso outorgado da água do canal do Rio Jardim, que passa pela propriedade. “A grande virtude do canal é a garantia de outorga do uso da água. Além disso, há previsão de economia a longo prazo no uso da energia elétrica que seria usada no bombeamento de água da caixa de distribuição até o tanque e geração de emprego que passamos a necessitar em função do aumento da produção. Só aqui no cultivo de grama, tenho três famílias com carteira assinada”, diz Gerbi. Histórico Os canais de irrigação foram concebidos no período da construção de Brasília, quando trouxeram os imigrantes para desenvolverem a agricultura na capital federal. Considerando que o clima árido da região provocava um longo período de estiagem durante o ano, os canais seriam uma forma de garantir a produção rural durante todo o ano. Eles foram construídos cortando regiões inteiras para abastecer as propriedades por meio de canais de distribuição secundários. Neles, a água desce por gravidade e abastece as propriedades pelo caminho. Nos modelos a céu aberto, não há controle da distribuição e as unidades mais próximas do canal principal são beneficiadas, uma vez que o volume de água recebido é maior. Caixa de distribuição do canal de irrigação em propriedade rural de Tabatinga, Planaltina Nos períodos de seca, o problema se agrava e em certos momentos é necessário fazer rodízios para que ninguém fique completamente sem água. Um dos projetos para gerir melhor o uso da água do DF é a tubulação dos canais de irrigação. Segundo o assessor da Emater, Edvan Sousa Ribeiro, nos canais de irrigação a céu aberto apenas 50% da água é aproveitada e o restante é perdido por meio de infiltrações no solo e evapotranspiração. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Em alguns canais revitalizados, havia produtores que não viam água dos canais em suas propriedades há mais de dez anos. Quando revitalizamos com a colocação de tubo de PVC ou PEAD, reduzimos essa perda de água por evaporação ou infiltração a praticamente zero, além de facilitar a distribuição. No canal a céu aberto, qualquer um tira o que quiser. Já nos canais revitalizados, são feitas caixas de alvenaria que padronizam a saída de água, tornando possível atender todo mundo. Cada canal tem uma realidade diferente, ou seja: tipos de uso, tamanho das propriedades, topografia do terreno e disponibilidade de água nos mananciais. Todos os projetos são individualizados e cuidadosamente avaliados, buscando sempre as melhores soluções técnicas, máximo de alcance entre os produtores, mas sem deixar de considerar as questões econômicas, sociais e ambientais”, explica Ribeiro. *Com informações da Emater
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Oficinas orientam produtores rurais sobre segurança hídrica
Produtores rurais que atuam na região das bacias hidrográficas do Paranoá e do Descoberto participaram de oficinas de mobilização social, promovidas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), por meio do projeto CITinova, no âmbito do projeto-piloto de recuperação de vegetação degradada em áreas de proteção permanente (APPs), de recarga e nascentes. As atividades terminaram no domingo (9) e reuniram 25 dos 61 beneficiários. Produtores se reuniram em oficinas no fim de semana para tirar dúvidas sobre reposição de mudas, ação fundamental para a sustentabilidade da região | Fotos: Julia Andrade/Sema Mediada por representantes da empresa contratada para a implantação do projeto-piloto, Equilíbrio Ambiental, e por técnicos da Sema, a oficina teve por objetivo debater as ações de reposição de mudas, as lições aprendidas e a manutenção de ações após o encerramento do projeto. [Olho texto=” “O envolvimento dos produtores beneficiários é essencial para a sustentabilidade futura dessas áreas, considerando o compromisso com a continuidade das ações de proteção”” assinatura=”Nazaré Soares, coordenadora executiva do projeto CITinova” esquerda_direita_centro=”direita”] Os mediadores também sanaram dúvidas dos produtores e agendaram as datas do próximo plantio de reposição das mudas que pereceram na estação seca. Depois desse momento, o cuidado com a plantação será de responsabilidade dos proprietários, a partir das técnicas aprendidas. Segundo a coordenadora executiva do projeto CITinova, Nazaré Soares, a etapa de reposição das mudas é importante para garantir que a área seja efetivamente recuperada. “O envolvimento dos produtores beneficiários é essencial para a sustentabilidade futura dessas áreas, considerando o compromisso com a continuidade das ações de proteção”, ressaltou ela. As propriedades rurais beneficiadas foram selecionadas pela Sema/CITinova após um mapeamento das áreas ambientalmente mais degradadas das duas bacias hidrográficas que abastecem a população do DF. A principal prática de recomposição vegetal adotada foi o plantio de 70 mil mudas de árvores nativas do cerrado em uma área total de 82 hectares, contemplando 61 proprietários. “A relac?a?o ecolo?gica favorece a biodiversidade”, diz a te?cnica do CITinova Andrea Carestiato As oficinas ocorreram quarta-feira (5) e sábado (8) na Bacia do Paranoá e no domingo (9), na Bacia do Descoberto. O produtor rural Rafael dos Reis Bastos, da coordenação do Centro de Educação Popular e Agroecologia Gabriela de Monteiro na Bacia do Descoberto, afirmou que o projeto CITinova/Sema foi muito importante para as famílias que estão comprometidas com a produção agroecológica de alimentos. “A nossa ideia é dar continuidade ao projeto, porque sofremos muito impacto com as queimadas criminosas recentes. Queremos restaurar a fauna juntamente com a flora do cerrado, até chegar no plantio de água”, disse. [Olho texto=””Esse projeto foi muito importante porque na minha chácara tem algumas nascentes que estavam degradadas e não sabíamos como recuperá-las. Com as instruções dos técnicos do projeto, isso foi possível”” assinatura=”Nadson Sato, produtor rural do Riacho Fundo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expressão “plantar águas” se refere a estratégias para recuperar os cursos d’água e as nascentes por meio de revegetação e proteção. “O principal desafio relatado pelos produtores foi o problema com o fogo que, vindo de propriedades vizinhas, acarretou perda de plantios. Porém, foi muito bom ver como eles organizaram brigadas de incêndio, fizeram aceiros e articularam uma rede de monitoramento e combate ao fogo”, relatou a técnica do projeto Andréa Carestiato. Os métodos de plantio e manejo foram bem-recebidos e assimilados pelos produtores rurais. “No caso da técnica de nucleação, que planta várias espécies de árvores com poleiros e galharias para as aves, cria-se uma relação ecológica que favorece a biodiversidade”, explicou Andrea. Um dos objetivos do projeto-piloto é usar os beneficiários como exemplos para outros agricultores vizinhos. “São duas bacias muito importantes para o abastecimento do DF. Vocês estão na ponta de toda a cadeia de proteção ambiental e estão realmente prestando o serviço de plantar a água que muitos consomem”, afirmou a engenheira florestal da Sema Thaiane Meira, durante a oficina do dia 5. Dina?mica de grupo sobre os resultados do projeto Thaiane explicou que, após dois anos, o projeto está na fase de monitoramento das mudas plantadas e replantio daquelas que pereceram. “Nossa intenção é acompanhar de perto e auxiliar os produtores a regularizar suas áreas perante as obrigações de recomposição vegetal das áreas degradadas”, reforçou. Gilberto Pinho, um dos beneficiários, sempre trabalhou na área rural. “Fui um privilegiado por ter recebido o auxílio com o plantio. Foram cerca de 800 árvores que plantamos, e morreram somente dez”, disse o agricultor. Gilberto declarou que, após o cuidado com as mudas, uma mina d’água, antes seca, está brotando novamente. [Olho texto=”Ao final do encontro, todos os participantes foram convidados a aderir ao Pacto pela Sustentabilidade do DF, um compromisso individual voluntário de cidadania proposto pelo projeto CITinova” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O agricultor Nadson Sato contou que sua propriedade estava precisando do incentivo do projeto. ”Esse projeto foi muito importante porque na minha chácara tem algumas nascentes que estavam degradadas e não sabíamos como recuperá-las. Com as instruções dos técnicos do projeto, isso foi possível”. Nadson teve cerca de 2 mil mudas plantadas em sua propriedade no Riacho Fundo. Ao final do encontro, todos os participantes foram convidados a aderir ao Pacto pela Sustentabilidade do DF, um compromisso individual voluntário de cidadania proposto pelo projeto CITinova, em que os signatários se comprometem a tomar atitudes e medidas de sustentabilidade ambiental no dia a dia. O CITinova é um projeto multilateral executado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), com implementação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF é pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações da Sema
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Mais acesso a água para agricultores de 33 propriedades de Planaltina
A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, e o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, assinaram um acordo de cooperação técnica (ACT) nesta quinta-feira (9) para viabilização de projetos que envolvam principalmente questões relacionadas à irrigação e gestão de recursos hídricos. As tratativas sobre a cooperação entre as duas instituições começaram em 2019, a partir de demandas de comunidades rurais do DF| Foto: Emater-DF O acordo prevê a execução de um primeiro plano de trabalho que resultará na construção de um sistema de bombeamento de água e irrigação na comunidade da Barra Alta, em Tabatinga, região de Planaltina, onde serão beneficiada famílias de agricultores de 33 propriedades rurais. “A Codevasf, a partir desse acordo, vai possibilitar que nosso trabalho de assistência técnica e extensão rural impacte ainda mais agricultores e promova o desenvolvimento de outras famílias do campo. Emater-DF e Codevasf estão juntas nessa parceria para levar esperança e dignidade aos que sofrem com a falta de recurso hídrico, além de incentivar ainda mais o desenvolvimento de forma sustentável”, afirma Denise Fonseca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o presidente da Codevasf, esse acordo de cooperação técnica apresenta os passos iniciais e poderá crescer aos poucos de forma sustentável. “Se a Emater-DF tiver projetos-pilotos em desenvolvimento, pode trazer para a Codevasf e vamos analisar a possibilidade de levar recursos para a agricultura familiar. O próximo passo é a apresentação do plano de trabalho para execução do projeto”, declarou Marcelo Moreira. As tratativas sobre a cooperação entre as duas instituições começaram em 2019, a partir de várias demandas das comunidades rurais do DF para projetos com temas voltados para a segurança hídrica dessas regiões. Além desse primeiro plano de trabalho, formalizado no acordo de cooperação técnica, as instituições estão estudando a possibilidade de execução de novos projetos que envolvem a construção de estações agrometeorológicas, de estações fluviométricas e de irrigação em pequenas áreas. *Com informações da Emater-DF
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Dia Mundial do Meio Ambiente destaca uso racional da água
Na esteira das comemorações do Dia Mundial do meio Ambiente – instituído como 5 de junho –, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) apresenta projetos que ampliam a capacidade de atendimento sustentável e têm garantido os níveis das barragens de Santa Maria e do Descoberto. Conforme dados apresentados no início deste mês, a Barragem de Santa Maria está com 97,2% de capacidade, enquanto na do Descoberto esse índice é de 91,6%. Barragem do Descoberto está com 91,6% do nível de água; ações da Caesb investem em consumo sustentável | Foto: Divulgação/Caesb A edição deste ano do Dia Mundial do Meio Ambiente “Uma Só Terra” é um lembrete de que os recursos do planeta são finitos e estão diminuindo. A data, criada há 50 anos, reforça a necessidade de viver em harmonia com a natureza. Todos devem trabalhar em união para garantir a conservação, o uso sustentável e a restauração do ambiente que habitamos. Nesta segunda (6), em ação conjunta com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e a Secretaria de Educação (SEE), a Caesb promove ação educativa na Escola Classe 05 de Sobradinho, escolhida por se destacar na adoção de práticas ambientalmente sustentáveis. Entre as atividades previstas para entreter e conscientizar os mais de 600 alunos da escola, estão a palestra do regulador da Adasa e contador de histórias Miguel Sartori, a participação da mascote da Agência – Gotita – e dos personagens do desenho musical que embala campanhas de utilidade pública do órgão, dinâmicas educativas promovidas pela Caesb e a presença do Expresso Ambiental, ônibus de educação ambiental da Companhia. Investimentos [Numeralha titulo_grande=”1,3 milhão ” texto=”de habitantes serão beneficiados com o Sistema Produtor Corumbá ” esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos três anos, a Caesb investiu mais de R$ 667 milhões em projetos de melhorias e expansão da infraestrutura, para aumento da eficiência de manutenção e de operação dos sistemas de tratamento de água e de esgoto. A companhia também investiu em programas de redução de perdas e eficiência energética, além de aquisição e instalação de equipamentos. Houve ainda aportes financeiros para a ampliação da infraestrutura civil, elétrica, mecânica e de automação e tecnologia de comunicação por telemetria, entre outros empreendimentos. Um dos projetos mais importantes executados pela Caesb foi a entrega das obras do Sistema Produtor Corumbá, em abril deste ano. Serão beneficiados 1,3 milhão de habitantes da região sul do DF (Santa Maria, Gama, Recanto das Emas e Riacho Fundo II, Setor Habitacional Ponte de Terra e o Setor Meirelles) e de Goiás (Luziânia, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental e Novo Gama). Moradores da região oeste do DF e de Águas Lindas de Goiás também serão beneficiados indiretamente, com a geração de excedentes no Sistema Descoberto. Somente em 2021, foram investidos R$ 159,1 milhões nos sistemas de abastecimento de agua (SAA) e de esgotamento sanitário (SES) do Distrito Federal. Foram ampliadas redes de distribuição de água e de coleta e tratamento de esgoto. Reservatórios de água receberam melhorias e foram recuperados, aumentando sua capacidade e vida útil. Este conjunto de medidas contribui para a manutenção do fornecimento da água produzida nas 12 estações de tratamento da Caesb, em um total de 11.212 litros por segundo produzidos e distribuídos por 9.647 km de redes de tubulações. Atualmente, a Caesb atende 99% da população do Distrito Federal com água potável de qualidade, testada regularmente em seus próprios laboratórios. Hábitos sustentáveis [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Caesb orienta o consumidor a adotar hábitos para a preservação do meio ambiente e a repensar as relações de consumo dos recursos naturais. Confira, abaixo, algumas dicas de consumo consciente. ? Verifique regularmente possíveis vazamentos nas tubulações dos imóveis. Um vazamento na instalação hidráulica pode causar uma perda de 2 mil a 7 mil litros de água por dia ? Prefira plantas nativas do cerrado, que são mais resistentes e demandam menos água ? Regue as plantas à noite, para evitar a evaporação excessiva no período de calor. Utilize o regador em vez da mangueira ? Instale aeradores de torneira, que consomem menos água ? Retire os restos de comida da louça a ser lavada e use uma bacia para colocar a louça enquanto passa o sabão. Enxague todas de uma vez ? Dê preferência para limpar as janelas em dias nublados, pois a luz solar direta seca os produtos de limpeza antes que o vidro seja polido corretamente ? Um ciclo completo da máquina de lavar pode usar até 200 litros de água; por isso, acumule várias peças e prefira utilizá-la apenas uma vez ? Reutilize a água da limpeza da máquina de lavar roupas para limpar a garagem ou lavar o carro ? Mantenha a piscina coberta fora do período de uso. *Com informações da Caesb
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Animação musical entra na programação do ‘Adasa na Escola’
O programa de educação ambiental Adasa na Escola, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), lança, nesta quinta-feira (5), uma novidade para estimular a consciência ambiental de alunos do ensino infantil na volta às aulas. O produto audiovisual, que poderá ser conferido nas apresentações do projeto e na plataforma YouTube, é o novo episódio do desenho musical Caninópolis. [Olho texto=”“Queremos encantar os pequenos e fomentar desde cedo a formação da consciência ambiental e mudanças nos hábitos de consumo”” assinatura=”Raimundo Ribeiro, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Na animação, os personagens Otto, Flip e sua turma abordam de maneira divertida a necessidade do uso racional da água em situações do cotidiano, com exemplos de práticas sustentáveis no ambiente doméstico. O emprego de legendas é utilizado para auxiliar a compreensão da letra da composição. O objetivo da obra, que dura cerca de dois minutos, é despertar na criança, por meio da música, da dança e da brincadeira, a importância do recurso natural e a necessidade da sua preservação Para o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, a relação da criança com a musicalidade e com o universo dos desenhos animados é capaz de promover a aprendizagem de maneira natural. “Queremos encantar os pequenos e fomentar desde cedo a formação da consciência ambiental e mudanças nos hábitos de consumo”, salientou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O lançamento da ação está alinhado à atual campanha de utilidade pública da agência, que alerta sobre a importância da manutenção do consumo responsável dos recursos hídricos. Assim como nas peças publicitárias, o ritmo da animação musical remete à cultura nordestina. Assista aqui a animação e compartilhe o link nas suas redes sociais. *Com informações da Adasa
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Pelas mãos das mulheres que atuam na Caesb
[Numeralha titulo_grande=”9,3 mil km” texto=”Extensão da rede de água que abastece o DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Há quase 30 anos, comemora-se em 22 de março o Dia Mundial da Água. Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a celebração visa reforçar o debate sobre a importância deste recurso imprescindível para a sobrevivência humana. Em Brasília, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pelo fornecimento da água. A companhia possui, atualmente, 1.084.098 unidades consumidoras abastecidas por uma rede de água de 9,3 mil quilômetros de extensão. Para garantir a qualidade, a empresa executa, mensalmente, cerca de 4 mil análises. A exemplo de outras ações – como a produção de 21.329.525 m3 de água em janeiro –, esse trabalho conta com o empenho de várias mulheres da Caesb. Elas representam 27,3% da força de trabalho da companhia e se esmeram para que o DF receba um serviço de excelência. “Em um dia tão importante como hoje, é uma alegria saber que a Caesb garante à população do DF serviços essenciais, como fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto”, valoriza a secretária-geral da companhia, Claudia Marques. “Neste Mês da Mulher, fico ainda mais feliz por ver que elas estão na linha de frente em todas as etapas. É um sinal de inovação e garantia de sucesso nos processos.” Neste mês em que também é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Caesb selecionou cinco servidoras para falar da importância do trabalho e da sensação de garantir um serviço essencial à população. Elas representam as mulheres presentes em todos os processos da companhia. Confira, abaixo, o perfil dessas profissionais. Karina Bassan, engenheira química da equipe da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa “É gratificante estar envolvida em processos que permeiam praticamente todas as atividades da companhia e que me permitem ter um contato tão próximo com a comunidade. Falar sobre o ciclo do saneamento, de como fazemos parte disso enquanto cidadãos, observar o despertar da curiosidade sobre como tratamos a água bruta e a transformação do esgoto para retorno aos rios e lagos, é muito interessante. Nos damos conta de que é mais do que educação ambiental; trata-se de divulgação científica, de cidadania. Mostramos como isso contribui para o ciclo da água no cerrado. Apesar de estarmos em um território rico em nascentes, precisamos resgatar o elo com a natureza para que as pessoas se percebam como parte do ciclo da água. Como não amar o meu trabalho?” Alessandra Momesso, gerente de Monitoramento da Qualidade da Água Fotos: Divulgação/Caesb “Sou engenheira química, mestre em Hidráulica e Saneamento, e trabalho na Caesb desde agosto de 1998. Atualmente, sou gerente de Monitoramento da Qualidade da Água. A rotina de trabalho é intensa, pois atendemos demandas legais, como coletas de amostras na rede de distribuição, no sistema produtor para a realização de análise de diversos parâmetros fisicoquímicos e bacteriológicos, e apoiamos outras áreas da Caesb, sempre com o objetivo de monitorar a qualidade da água distribuída e dos rios e lagos que abastecem o DF. Graças a uma equipe dinâmica e preparada, o trabalho é facilitado. Sinto muito orgulho de fazer parte de uma empresa como a Caesb, que se preocupa com o bem-estar da população, distribuindo água de qualidade, coletando e tratando esgoto doméstico e cuidando dos mananciais produtores de água.” Ana Maria do Carmo Mota, superintendente de Operações e Tratamento de Esgotos “Uma importante etapa do ciclo da água consiste no retorno desse recurso ao meio ambiente, após seu uso nas atividades antrópicas. Nesse contexto, o tratamento dos esgotos se destaca como um instrumento na preservação dos recursos hídricos. A compreensão da importância da água, como recurso vital para a humanidade e o meio ambiente, nos motiva a fazer parte da preservação desse bem precioso. Estar inserida em um processo onde nossa contribuição será um legado às futuras gerações é motivo de realização e satisfação. Tenho orgulho do que faço e de compor a equipe de profissionais da Caesb há 26 anos. Preservar os recursos hídricos não é apenas um dever, mas um ideal a ser transmitido às futuras gerações. Vale ressaltar que a Caesb possui um histórico de sucesso no que tange ao reconhecimento e utilização da força de trabalho feminina, destacando-se pela presença marcante de mulheres na chefia de unidades estratégicas.” Cláudia Simões, coordenadora dos Sistemas Produtores Torto/Santa Maria e Lago Norte “Trabalho na Caesb há 14 anos, e minhas atribuições buscam o perfeito funcionamento das unidades operacionais. Diariamente, acompanho os resultados, principalmente nas ETAs [estações de tratamento de água], garantindo que o consumidor final receba água dentro dos padrões de potabilidade. A água é a principal matéria-prima da Caesb, que é responsável pela captação, tratamento e distribuição da água potável. Após o consumo, somos responsáveis pelo tratamento e retorno dessa água para a natureza. Eu me sinto muito feliz em participar desse processo, captando, tratando e distribuindo água de excelente qualidade para a população do DF e Entorno. Entendo que nós não somos apenas prestadores de serviço, fazemos parte do sistema de saúde do Distrito Federal. Se não fizermos nosso trabalho bem-feito, todo o sistema fica sobrecarregado, hospitais lotados, as crianças deixam de ir para a escola, os pais faltam ao trabalho para cuidar dos filhos… enfim, fazemos um serviço essencial na Caesb. Sinto muito orgulho de fazer parte de uma atividade tão importante.” Raquel Turcato de Oliveira, da equipe do Centro de Controle Operacional (Cecop) da Caesb, que monitora 24 horas todas as redes de água e esgoto do DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “No Cecop, uma área que historicamente foi dominada por homens; hoje, já somos maioria. Isso é muito bom, já que as mulheres, por serem mais detalhistas, têm se destacado na área de controle operacional da empresa. Realizamos, com muita competência e amor, um trabalho essencial para a companhia e para a população do DF, todos os dias, 24 horas por dia: o monitoramento da água e do esgoto. A equipe Cecop Esgoto, da qual faço parte, trabalha monitorando 81 elevatórias de esgoto e 15 ETEs, verificando níveis, vazão, status das bombas, conferindo se está tudo funcionando de maneira adequada. Estamos sempre atentos para evitar problemas para a população e para o meio ambiente. A Caesb tem um papel fundamental no tratamento e fornecimento de água de alta qualidade e, também, na coleta e tratamento de esgoto. É uma alegria oferecer isso à população do DF.” *Com informações da Caesb
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Adasa celebra Semana Lago Limpo com webinar
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) promove, às 15h desta quarta-feira (23), um webinar (seminário on-line) para marcar a Semana Lago Limpo. Em sua nona edição, o evento, este ano, será celebrado em apenas um dia, por meio virtual, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O objetivo da semana é destacar a importância da preservação dos recursos hídricos, em especial do Lago Paranoá – que, criado inicialmente para finalidades específicas, hoje também contribui para o abastecimento do DF. Limpeza e conscientização Lançada em 2011, a Semana Lago Limpo envolve ações de limpeza e atividades esportivas e socioeducativas. O evento ocorre geralmente na terceira semana de setembro, período em que as margens do lago ficam mais expostas, facilitando o recolhimento do lixo por voluntários e reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Em 2013, com o auxílio de mergulhadores, foram recolhidas 9 toneladas de lixo no Lago Paranoá – a maior quantidade entre todas as edições. No ano passado, somente nas margens, foi coletada 1 tonelada. Temas do encontro virtual Zoneamento de uso do espelho d’água – com o diretor da Adasa, Jorge Werneck. Atribuições da autoridade marítima no lago – com o representante da Capitania Pluvial de Brasília, capitão de fragata Rômulo Pereira Bahia. Usos múltiplos – com a diretora-executiva do Movimento Ocupe o Lago, Golddie Dutra. As ações do Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranaíba-DF na gestão do lago – com o presidente do comitê, Ricardo Minoti. Monitoramento das águas do lago – com o superintendente de recursos hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro. Os interessados poderão participar do evento acessando a plataforma Teams. Arte: Divulgação/Adasa * Com informações da Adasa
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Destaque para capacitação em recursos hídricos
O aumento no número de capacitações dos membros que participam dos colegiados de recursos hídricos do DF foi o grande diferencial apontado no Relatório Anual de Certificação do Alcance das Metas de 2019 do Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas (Procomitês-DF). O documento foi aprovado pelo Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal, no dia 26 e publicado no Diário Oficial do DF desta sexta-feira, 28, por meio da Resolução n° 06, assinada pelo secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. O DF possui três Comitês distritais: dos afluentes dos Rios Paranaíba, Preto e Maranhão. O Procomitês foi instituído pela Agência Nacional de Águas (ANA) e teve início em 2016, com o objetivo de promover o aprimoramento dos Comitês de Bacia Hidrográfica (CBHs) dos estados e do DF, que aderiu ao programa em 2017, e está no primeiro período de sua implementação. O Procomitês faz um aporte de recursos aos participantes, condicionado ao cumprimento de metas previamente pactuadas e contratadas. De acordo com a coordenadora de Recursos Hídricos, Patrícia Valls, da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), esta é uma iniciativa muito importante para incentivar o avanço dos Comitês de Bacia. Ela destaca ainda, que em 2019, importantes avanços ocorreram em relação aos Planos de Bacia e à cobrança pelo uso de recursos hídricos, instrumentos nos quais os CBHs têm papel primordial para a execução. Ela acrescenta que a capacitação dos membros dos colegiados é uma exigência e os comitês tiveram que trabalhar arduamente no sentido de certificar seus integrantes. Até setembro, por exemplo, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) promove um curso online, com 36 horas de duração. Composta por 9 módulos, a capacitação tem conteúdos relacionados à Política Nacional e Distrital dos Recursos Hídricos; ao funcionamento dos comitês, aos instrumentos de gestão e à gestão de conflitos. “Com a determinação de metas, é possível orientar melhor as atividades que devem ser desenvolvidas para o cumprimento do papel dessas instâncias, conforme o que foi estipulado pela Política de Recursos Hídricos”, afirma Valls. Aprimoramento A partir da adesão voluntária dos Comitês de Bacia Hidrográfica, o Procomitês tem como objetivo primordial contribuir para a consolidação desses colegiados como espaços efetivos de implementação da política de recursos hídricos. O programa integra um conjunto de iniciativas semelhantes ao da ANA, tais como os programas Progestão e o Qualiágua. Identificando as principais fragilidades comuns aos comitês, o programa estruturou suas linhas de ação em torno de um conjunto de Indicadores e Metas, visando orientar e propiciar condições para a atuação dos CBHs. Ao cumprir as metas estabelecidas em acordo com a Entidade Estadual, com a anuência do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, ao longo dos cinco anos de implementação do programa, os comitês gradualmente chegam ao nível previsto no contrato.
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Adasa disciplina devolução de recursos não utilizados
Começa a vigorar a partir desta quarta-feira (4) a Resolução n° 2 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). O documento define os procedimentos para a devolução dos saldos remanescentes da Tarifa de Contingência implantada pela Adasa no período crítico de escassez hídrica. A sobra do montante arrecadado, acrescido de rendimentos obtidos de aplicação financeira, será utilizada no reajuste tarifário anual ou na revisão periódica, o que ocasionará a redução na tarifa de água. Acesse aqui a íntegra da Resolução nº 2 O ato normativo determina ainda que a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) apresente, em 10 dias, um cronograma com prazos de conclusão das obras que estão em curso com recursos da Tarifa de Contingência. O descumprimento dos prazos definidos pela concessionária implicará na devolução do dinheiro não utilizado, que será deduzido na tarifa. A Tarifa de Contingência, que incidia sobre o consumo acima de 10 metros cúbicos, vigorou entre novembro de 2016 e maio de 2017 com o objetivo de estimular a redução do consumo e financiar obras emergenciais ou estruturantes, decorrentes da escassez hídrica. Dos R$ 79 milhões arrecadados, a Adasa autorizou a liberação de R$ 71 milhões para custos operacionais adicionais e complementação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, interligação do Sistema Torto/Santa Maria ao Descoberto; melhoria do Subsistema Gama, interligação dos Sistemas Torto/Descoberto ao Sistema Sobradinho/Planaltina; e instalação de poços tubulares em Brazlândia e Sobradinho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também foram adquiridas tubulações para a revitalização da adutora principal do Canal Santos Dumont e para os canais de irrigação do Descoberto e secundários do Santos Dumont. Parte das obras foi executada, o que possibilitou o incremento de mais de 700 L/s de água até o momento. De acordo com a resolução, os prazos previstos no cronograma físico-financeiro a ser elaborado pela Caesb poderão ser revistos pela Adasa, desde que o adiamento decorra de eventos não gerenciáveis. * Com informações da Adasa
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Adasa lança mapa interativo sobre uso de recursos hídricos
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) lançou, nesta terça-feira (18), o Mapa Interativo do Cadastro de Outorgas e Registros de Uso de Recursos Hídricos no DF, com informações relativas ao direito de uso da água concedido pelo órgão regulador. O mapa traz a localização do ponto outorgado, a identificação do titular, a finalidade de uso da água e a vazão máxima de captação. O cadastro inclui a outorga prévia com perspectiva de uso – que autoriza uma reserva do volume solicitado –, a outorga do direito de uso da água e o registro de uso, que se aplica ao consumo considerado insignificante. O mapa interativo, que será atualizado periodicamente, identifica cerca de 8 mil interferências nos corpos hídricos do DF, entre captação de água subterrânea e superficial, construção de barragens, lançamentos de efluentes e de águas pluviais e os pontos de captação de água para caminhões pipa. Controle da água A outorga do direito de uso é um instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos para o controle quantitativo e qualitativo da água que assegura a disponibilidade hídrica em cada bacia hidrográfica para garantir os usos múltiplos da água – abastecimento humano, criação de animais, irrigação de cultura e composição paisagística, comercial, industrial, lançamento de efluentes, lançamento de águas pluviais e outros usos devidamente justificados. O novo cadastro oferecerá maior transparência ao processo de concessão de outorgas e, além de contribuir para a fiscalização e identificação do uso irregular da água, poderá estimular a legalização. “É uma ferramenta importante para o gerenciamento dos recursos hídricos”, explica o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles. “Precisamos saber quantas pessoas estão consumindo e a quantidade de água que está sendo usada. É uma informação de interesse público de alto nível para o gerenciamento.” Quem não estiver nesse mapa, explica o diretor da Adasa, Jorge Werneck, deve procurar a agência para se regularizar. “Nosso objetivo é conhecer os usos dentro do Distrito Federal”, diz Werneck, que anunciou para breve o mapeamento das áreas irrigadas. Somada ao mapa interativo, essa operação permitirá uma fiscalização mais eficiente. “Quem não estiver no mapa está sujeito a visitas para regularização”, atenta Werneck. “Alguns casos podem gerar multas e outros, o lacramento do ponto.” As informações contidas no mapa interativo poderão ser filtradas por região administrativa, unidade hidrográfica e bacia hidrográfica. Confira a ferramenta no site da Adasa. * Com informações da Adasa
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Comitês aprovam proposta de cobrança pelo uso da água
Os comitês de bacias do Distrito Federal dos afluentes dos rios Paranaíba-DF, Preto e Maranhão aprovaram na terça-feira (26) a proposta de cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio do DF. Agora, ela será encaminhada ao Conselho Distrital de Recursos Hídricos, para entrar em vigor em 2021. A discussão, porém, continua. Representantes da sociedade civil discordam da cobrança de um valor único para a atividade agrícola por metro cúbico consumido e do custo maior para as atividades da indústria, comércio e consumo humano. A proposta aprovada estabelece como cálculo de cobrança o valor do preço unitário por atividade (irrigação, uso industrial, uso comercial, abastecimento humano, criação de animais e lançamento de efluentes) multiplicado pela vazão consumida. Representantes da agricultura orgânica e da (Caesb) afirmam que a agricultura mecanizada consome mais água e, por isso, deveria pagar mais. Além disso, gera mais lucro, na comparação com o pequeno agricultor. Foto: Agência Brasília/Agência Brasília O diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), Paulo Salles, que integra o Comitê do Paranaíba-DF, alertou que a proposta de cobrança pelo uso dos recursos hídricos do DF está sendo analisada de forma equivocada, ao concentrar a discussão sobre os custos para cada um. Os recursos arrecadados, lembrou, serão revertidos em investimentos nas bacias hidrográficas e correspondem a uma taxa de condomínio onde todos contribuem para o coletivo. “A questão que se coloca aqui é a seguinte: nós estamos precisando melhorar as condições das bacias? Sim, estamos. Nós precisamos de dinheiro para revertê-lo em benefício das bacias”, observou. [Olho texto=”A crise hídrica mostrou que a água mais cara é a falta dela” assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Salles destacou também que com a implementação da cobrança pelo uso do rio Paranaíba federal, a Caesb, como principal pagadora, já vem recebendo o retorno desses recursos que estão sendo investidos na construção de canais para os irrigantes, no revestimento de água em tanques para uso pelos agricultores, na compra de tratores para terraceamento e no saneamento básico rural. O estudo elaborado por um grupo de trabalho integrado por todos os segmentos envolvidos no processo (representantes do poder público, usuários da água e sociedade civil), segue agora para o Conselho de Recursos Hídricos do DF, em reunião marcada para 12 de dezembro. * Com informações da Adasa
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Comitês de bacias definem critério de cobrança
Os comitês de bacias hidrográficas do Distrito Federal dos afluentes dos rios Preto, Paranaíba e Maranhão fechar questão em torno da proposta de cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio do DF. O encontro será amanhã (26), na sede da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). A cobrança é um dos instrumentos de gestão previstos na Política Nacional de Recursos Hídricos para reforçar a prática do uso racional da água, recuperar as bacias hidrográficas e estimular investimentos em despoluição. Foto: Agência Brasília/Arquivo Como fórmula de cálculo, os comitês optaram pelo valor do preço público unitário por atividade (irrigação, uso industrial, uso comercial, abastecimento humano, lançamento de efluentes e criação de animais) multiplicado pela vazão consumida. Após a aprovação pelo colegiado, a proposta seguirá para avaliação do Conselho de Recursos Hídricos do DF. Todo o dinheiro arrecadado será aplicado em ações de recuperação das próprias bacias hidrográficas e no custeio da Agência de Bacia. Na reunião conjunta de terça-feira, os comitês devem tratar também da criação da Agência de Bacias do DF, para dar suporte técnico e administrativo. Atualmente, esse trabalho vem sendo executado pela Coordenação de Agência de Bacias, instituída pela Adasa. Os comitês de bacias integram o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e são compostos por representantes do poder público, usuários da água e sociedade civil. Têm poder de decisão na elaboração das políticas de gestão das bacias hidrográficas, arbitrando, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos. * Com informações da Adasa
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