Câncer bucal: Saúde alerta sobre importância do diagnóstico precoce
Pode começar com algo simples: uma ferida que não cicatriza, uma mancha discreta ou uma dor que parece inofensiva. Mas por trás desses sinais sutis pode estar uma das doenças mais comuns e perigosas da cavidade oral: o câncer bucal. Na semana nacional de prevenção desse tipo de neoplasia, a Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para o diagnóstico precoce. O tabagismo é um dos fatores de risco que podem provocar câncer | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O alerta da pasta não vem à toa: a doença é o oitavo câncer mais frequente no país e o quinto mais comum entre os homens, podendo atingir mais de 15 mil brasileiros até o fim deste ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No Distrito Federal, a estimativa é de cerca de 50 novos casos no mesmo período. Porém, se detectado cedo, o câncer bucal tem altas chances de cura, chegando a 90%. O atraso no diagnóstico, contudo, torna o tratamento mais invasivo. O índice de óbito ainda é considerado alto — de 43% a 45%. Sinais de alerta “No início, o câncer costuma ser indolor e muitas vezes é confundido com uma afta. A diferença é que a afta dói e desaparece, enquanto a lesão cancerígena é assintomática no início” Eliziário Leitão, cirurgião-dentista A identificação do câncer é feita por exame clínico e biópsia da área suspeita. O autoexame também é importante. “Observe a boca no espelho e procure alterações na língua, gengiva, bochechas e lábios; se algo parecer diferente, é fundamental procurar um dentista”, orienta o cirurgião-dentista Eliziário Leitão. Feridas que não cicatrizam em até 21 dias, manchas brancas ou avermelhadas e alterações persistentes na mucosa bucal exigem atenção. “No início, o câncer costuma ser indolor e muitas vezes é confundido com uma afta”, detalha o especialista. “A diferença é que a afta dói e desaparece, enquanto a lesão cancerígena é assintomática no início”. Fatores de risco O tabagismo e o consumo abusivo de álcool continuam sendo os maiores vilões. Segundo Leitão, o perfil mais comum é o de fumantes crônicos. “Aproximadamente 93% dos pacientes diagnosticados são fumantes, e o risco aumenta em até 30 vezes quando o cigarro é combinado com bebidas destiladas, como a cachaça”, adverte. [LEIA_TAMBEM]A exposição solar sem proteção também representa ameaça, especialmente para quem trabalha ao ar livre. Outro fator que preocupa os especialistas é o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). “Os mesmos subtipos do HPV que provocam câncer na região genital estão aparecendo na cavidade oral, transmitidos pelo sexo oral sem proteção, principalmente entre os mais jovens”, explica o cirurgião-dentista. Tratamento O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico e tratamento gratuitos. O paciente deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência onde será avaliado. Em seguida, o usuário pode ser encaminhado para um dos 14 centros de especialidade odontológica (CEOs) do DF para diagnóstico clínico e biópsia. Se confirmada a doença, o tratamento inclui a cirurgia para retirada do tumor, normalmente seguida de radioterapia. Conscientização Criada em 2015 pela Lei nº 13.230, a Semana Nacional de Prevenção ao Câncer Bucal é celebrada anualmente na primeira semana de novembro e reforça a importância de ações profiláticas. “A prevenção é o maior desafio”, lembra Eliziário Leitão. “Muitas pessoas desconhecem a possibilidade de câncer na boca, e é fundamental informar a população sobre a existência e a agressividade dessa doença tanto no físico quanto no mental”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Alunos celebram o Dia do Merendeiro Escolar com mensagens de carinho e agradecimento
Nesta quinta-feira (30), é celebrado o Dia do Merendeiro Escolar, data dedicada a valorizar os profissionais que garantem a alimentação diária de milhares de estudantes da rede pública. A cozinheira Rosângela Maria Bezerra é uma das 2.600 profissionais contratadas pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) para atuar nas cozinhas das escolas, onde são servidas, diariamente, mais de 500 mil refeições nutritivas e seguras aos alunos. A merendeira celebrou seus 17 anos de profissão, seguindo o legado da mãe, e o prazer de trabalhar com alimentação escolar. “Minha mãe era cozinheira, e eu segui os passos dela. Cada prato que preparo é uma forma de lembrar dos momentos em que cozinhamos juntas. Tenho muito orgulho de ser merendeira. Se eu tiver outra vida, quero seguir nessa profissão de novo”, contou. O carinho dos cozinheiros das escolas é reconhecido pelos alunos. Victor Eduardo Oliveira, 18 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, elogiou o trabalho feito com dedicação. “Sempre gostei de cozinhar. Neste ano, fiquei em segundo lugar no MasterChef da escola, foi maravilhoso. Ser merendeiro deve ser muito legal, porque não parece um trabalho, e sim algo que se faz por amor”, disse. Com 17 anos de profissão, a merendeira Rosângela Maria segue o legado da mãe na cozinha | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Bicampeã do MasterChef escolar, Luíza Lima Lélis, 17, falou da importância da alimentação escolar. “É essencial o que eles fazem. Muitas pessoas não têm refeição saudável em casa, e aqui o cardápio é variado e nutritivo”, afirmou a aluna do CEM 01 do Guará. Merendeiro com orgulho Osmar Ribeiro Campos falou sobre sua paixão pela cozinha, iniciada ainda na infância. “Cozinho desde os 12 anos. Cozinhar não é coisa de mulher; é lugar de todo mundo, inclusive dos homens”, afirmou. Sua comida afetiva é o ensopado de acém com batata, cenoura e milho. “Eu me lembro da minha mãe e do tempo em que comecei a cozinhar”, disse. O cozinheiro é um dos 17 participantes do concurso Sabor de Escola, seletiva CRE Guará. Ele preparou um cozido de acém em cubos e estava confiante com o prato. “É simples, mas reflete minha infância. Comida é isso: precisa despertar algo além do sabor e da aparência, um sentimento bom”, concluiu. O chefe Osmar Ribeiro cozinha desde os 12 anos e gosta de pratos que remetem a sua infância Homenagem Os alunos Miguel Fernandes Albuquerque, seis anos, e Nátila Jandira Nunes, seis, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 da Estrutural, também deixaram mensagens de carinho para a tia Ivone, cozinheira da escola. “Eu gosto da galinhada que a tia Ivone faz; é a melhor!”, disse Miguel. “A comida da tia é muito gostosa e especial”, lembrou Nátila. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Ginastas do DF conquistam dez medalhas nos Jogos Escolares Brasileiros 2025
A equipe de ginástica artística masculina do Distrito Federal brilhou nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) Sub-14 2025, realizados em Uberlândia (MG) entre os dias 5 e 28 de outubro. O espetáculo de técnica e dedicação dos estudantes-atletas Henrique Peres, de 12 anos, do La Salle, e Henzo Lopes, de 13, do Colégio Origem, rendeu resultados expressivos e ajudou o DF a conquistar o terceiro lugar geral por equipes na disputa. O grupo também contou com o atleta Rafael Sado Isaac, de 13 anos, do Colégio Eleva, que reforçou a equipe brasiliense. O time foi comandado pelo técnico Carlos Augusto, conhecido como Carlinhos, eleito o terceiro melhor treinador da série ouro e o segundo melhor da série prata. Os ginastas do Distrito Federal conquistaram dez medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e quatro de bronze | Foto: Ícaro Henrique/SEEDF No total, os ginastas do DF conquistaram dez medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e quatro de bronze. Entre os destaques individuais, Henrique Peres deu um verdadeiro show nas provas do cavalo e das paralelas, conquistando o ouro em ambas as categorias da série ouro. Ele também garantiu bronze no salto, prata nas argolas e bronze na barra. Já Henzo Lopes subiu ao pódio em várias provas: foi campeão no cavalo e nas paralelas (série prata), vice-campeão no solo (série prata) e ainda conquistou bronze na barra e nas argolas (série ouro). [LEIA_TAMBEM]Para o técnico Carlinhos, o resultado é fruto de muito trabalho e dedicação dos jovens atletas. “Eles treinaram com disciplina e alegria. O mais importante é ver que estão crescendo não só como atletas, mas também como pessoas. Essas medalhas representam o esforço diário, o apoio das famílias e o amor pelo esporte”, destacou o treinador. Henrique Peres, que conquistou duas medalhas de ouro, falou com entusiasmo sobre a experiência: “Foi muito emocionante representar o DF. Eu treinei bastante e fiquei muito feliz com o resultado. Quero continuar evoluindo e, quem sabe, chegar à seleção brasileira um dia”, contou o ginasta. Maior competição escolar do país Os Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) são organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e reúnem estudantes de todo o país em diversas modalidades esportivas. A edição de 2025 aconteceu em Uberlândia (MG) e contou com a participação de mais de oito mil atletas de escolas públicas e particulares. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Provas para seleção de professores substitutos da rede pública movimentam o domingo (19) no DF
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) acompanhou, na manhã deste domingo (19), a aplicação das provas do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação temporária de professores substitutos da rede pública. As provas objetivas foram realizadas em dois turnos: pela manhã, para todos os componentes curriculares, e à tarde, para Pedagogia. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário executivo, Isaias Aparecido, verificaram a organização do exame junto à equipe da Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep). A aplicação dos exames do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação temporária de professores substitutos da rede pública ocorre neste domingo (19) | Foto: Divulgação/SEEDF A equipe percorreu diversos locais de prova, como Unip, Upis, Unieuro e o Colégio Marista Asa Sul. A secretária destacou a estrutura oferecida aos candidatos: "Pude verificar, em diversas instituições de ensino onde a avaliação foi aplicada, a organização por parte da entidade parceira responsável pela sua execução. Fiquei muito satisfeita com o suporte para candidatos com deficiência. Tivemos videoprova para os estudantes surdos e também salas com dois leitores e um fiscal dedicados a um único candidato, assegurando um acompanhamento altamente individualizado. Tudo transcorreu dentro do que esperávamos", afirmou. [LEIA_TAMBEM]Os portões abriram às 14h45 para os candidatos da área de pedagogia e fecharam uma hora depois, às 15h45. Para fazer a prova, foi obrigatória a apresentação do documento de identidade original e o uso de caneta esferográfica azul ou preta, fabricada em material transparente. Não foi permitida a entrada após o fechamento dos portões nem a realização da prova em local diferente do designado. A subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar, reforçou que o processo seletivo, regido pelo Edital nº 36, de 26 de agosto de 2025, não prevê número fixo de vagas. “O objetivo do PSS é formar um banco de profissionais aprovados que poderão ser convocados conforme a necessidade da rede, quando os professores efetivos se afastarem da regência de classe”, explicou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Merendeiras do Paranoá garantem vaga na semifinal do Sabor de Escola 2025
Torcida organizada, aroma de comida boa e criatividade tomaram conta da seletiva regional do Paranoá do concurso de merendeiras Sabor de Escola, que reuniu, na última sexta-feira (26), 10 profissionais para mostrar seus talentos culinários na preparação dos pratos que fazem parte do dia a dia dos estudantes da rede pública. Depois de uma disputa apertada, duas participantes foram escolhidas para representar a Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Paranoá na próxima fase do concurso e seguir em busca do título de melhor merendeira escolar do Distrito Federal. Tatiana Santos Rodrigues de Sousa, da Escola Classe (EC) 502 do Itapoã Parque, conquistou lugar na semifinal com um cuscuz com lombo suíno, receita criativa que mistura tradição e inovação no preparo da alimentação escolar. Tatiana Santos (na foto ao lado da subscretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus) conquistou os jurados com um cuscuz com lombo suíno | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “É um misto de emoção porque a gente vem até aqui, se supera, aprende e se emociona. Estou muito feliz por ter chegado até aqui e conseguido. O meu prato leva o lombo bem cozido e desfiado e o cuscuz tem uma textura mais consistente, lembrando uma polenta. Foi gratificante ver o resultado dessa criação”, contou Tatiana. A merendeira Karlene Pereira Moreira, da Escola Classe (EC) Cora Coralina, também foi uma das vencedoras da seletiva e garantiu vaga na semifinal com o prato kibe de abóbora com recheio de creme de inhame. Com seis anos de experiência na alimentação escolar, ela contou que o preparo já foi testado e aprovado pelos estudantes e até surgiu em uma ocasião especial da família. “Recebi a dica de assar a abóbora em vez de cozinhá-la em banho-maria, para manter o sabor e retirar a umidade antes de misturar à carne moída. Essa receita já foi servida na escola e os alunos adoraram. Agora, vou começar a pensar em novas ideias para a próxima fase do concurso”, contou Karlene. Karlene Pereira Moreira (à esquerda), merendeira da EC Cora Coralina, já pensa nas receitas que apresentará na semifinal do Sabor de Escola Júri direto do MasterChef A avaliação dos pratos foi feita por um júri especial, formado por dois estudantes, duas nutricionistas e um chef de cozinha, que observaram critérios como sabor, apresentação, praticidade e equilíbrio nutricional. O chef Vinicius Rossignoli, participante da edição de 2018 do programa MasterChef, da Band, foi convidado para ser jurado no Sabor de Escola. Responsável pela avaliação técnica dos pratos, ele falou sobre criatividade e o domínio das técnicas culinárias, que foram fatores decisivos na escolha das finalistas. "O maior desafio é equilibrar técnica e inovação sem perder a viabilidade no dia a dia da cozinha escolar" Vinicius Rossignoli, chef “Observamos como cada participante aplicou as técnicas de forma funcional e criativa. Tivemos casos interessantes, como a substituição da farinha por outros insumos com a mesma função, o que mostra um conhecimento que vai além da receita. O maior desafio é equilibrar técnica e inovação sem perder a viabilidade no dia a dia da cozinha escolar”, afirmou Rossignoli. A terceira edição do Sabor de Escola vai reunir participantes de todas as 14 CREs do DF. O evento é uma iniciativa da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), em parceria com a G&E Serviços Terceirizados, empresa responsável pela gestão das cozinhas escolares e mão de obra que garante a merenda dos estudantes da rede pública. Os vencedores vão disputar uma premiação em dinheiro que chega a R$ 15 mil para o primeiro lugar. Veja o cronograma das seletivas 30/9 - CRE Sobradinho (CEM 01) 2 e 3/10 - CRE Planaltina (CEM 01) 7 e 8/10 - CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral) 10/10 - CRE Santa Maria (Escola Técnica) 15/10 - CRE Gama (CEM 02) 28/10 - CRE Núcleo Bandeirante (Regional) 30 e 31/10 - CRE Guará (CEM 01) 4/11 - CRE Recanto das Emas (CEF 801) 6/11 - CRE Samambaia (EC 425) 10 e 11/11 - CRE Taguatinga (ETB) 13 e 14/11 - CRE Ceilândia (Escola Parque) 17/11 - CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação
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Alunos do DF convocados para os JEBs 2025 recebem kits oficiais de uniforme
Os Jogos da Juventude 2025 terminaram, mas o clima esportivo continua para os alunos da rede de ensino do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (25), a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) publicou a convocação da equipe que vai representar o DF nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025, entre 5 e 28 de outubro, em Uberlândia (MG). Ao todo, 274 pessoas foram convocadas, entre atletas, técnicos e dirigentes. Para receber as primeiras orientações e os kits oficiais de uniforme, os estudantes-atletas participaram de um encontro de alinhamento, que reuniu professores, técnicos esportivos, pais e responsáveis. A novidade para este ano é que a competição terá a estreia do atletismo adaptado. “Esse é um momento especial para todo o corpo docente, atletas, técnicos e familiares. Tivemos os Jogos da Juventude com a faixa etária de 15 a 17 anos, e agora reunimos aqui os campeões, cerca de 208 atletas, de todas as modalidades dos Jogos Escolares do DF, incluindo também o atletismo adaptado”, afirmou o gerente de Desportos da Secretaria de Educação, Ricardo Costa Lima. Estudantes-atletas receberam os kits oficiais contendo mala, mochila e uniformes de passeio | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Emoção e entrega dos kits oficiais Os estudantes-atletas receberam os kits oficiais contendo mala, mochila e uniformes de passeio. O aluno do Centro Educacional (CED) Intra 8 de Brazlândia, Daniel Campos de Souza, 14 anos, vai representar a capital no handebol. Ele ficou feliz pelo reconhecimento do governo com os atletas, que agora estarão uniformizados e falou também sobre os desafios da competição. “Estamos viajando equipados com um uniforme muito bonito, gostei bastante. Meu objetivo é chegar à Liga Ouro e levar esse desafio até o final da competição. Vou dar o meu máximo nesses jogos”, disse, confiante. Ao lado do pai, Daniel Campos de Souza garante que fará o máximo para chegar à Liga Ouro A emoção e a ansiedade tomam conta não só dos estudantes, mas também dos pais e responsáveis. Lorraine Viana Nascimento, mãe da atleta Anne Ester, 12 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá que vai representar o DF no atletismo, contou que ainda está assimilando a experiência e falou sobre o orgulho de ver a filha realizar esse sonho. “Ainda não caiu a ficha e eu fico pensando se é isso mesmo que está acontecendo, mas estou muito feliz por ela e extremamente orgulhosa pelo esforço que fez para chegar até aqui. Sei que, com dedicação, ela pode ir ainda mais longe do que imagino”, disse Lorraine. Cheia de expectativa para a primeira viagem de avião, Anne não escondeu o entusiasmo: “Vou competir nas provas de 2.800 metros e no revezamento. Estou muito feliz com essa oportunidade e ansiosa para representar minha escola”. Orientações Os estudantes-atletas participaram de um encontro de alinhamento, que reuniu professores, técnicos esportivos, pais e responsáveis, para a entrega dos kits oficiais de uniforme [LEIA_TAMBEM]Os participantes receberam orientações sobre o embarque, alimentação, suporte médico e cuidados com medicações individuais. No Centro de Convivência, em Uberlândia (MG), os atletas terão acesso a diversas atividades enquanto não estiverem competindo ou nos horários das refeições. Toda a delegação ficará hospedada no mesmo hotel, o que permitirá um acompanhamento mais próximo por parte da equipe técnica. “As modalidades serão divididas em blocos. No primeiro bloco teremos sete modalidades, no segundo seis, e assim faremos a troca lá mesmo em Uberlândia”, explicou Ricardo. Organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), os Jogos Escolares Brasileiros são uma das principais competições estudantis do país e reúnem jovens atletas de todas as unidades federativas. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF intensifica trabalhos preventivos contra a violência no ambiente escolar
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nesta quarta-feira (24), uma reunião especial com os 14 coordenadores das Coordenações Regionais de Ensino (CRE) para fortalecer a parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em iniciativas de prevenção à violência no ambiente escolar. O encontro tem como objetivo intensificar o monitoramento e aprimorar protocolos de segurança em situações de risco nas unidades escolares da rede pública. “Queremos garantir que as escolas sejam espaços seguros, onde as famílias tenham a tranquilidade de saber que seus filhos estão protegidos, e os profissionais possam exercer suas funções com orientação e suporte. Pequenos conflitos não devem ser naturalizados, pois podem evoluir para situações mais graves. Nosso objetivo é prevenir e agir de forma integrada para evitar qualquer tipo de violência”, afirmou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Encontro tem como objetivo intensificar o monitoramento e aprimorar protocolos de segurança em situações de risco nas unidades escolares da rede pública | Foto: André Amendoeira/SEEDF O chefe do Serviço de Informação ao Cidadão da PCDF, Victor Barbastefano, apresentou uma nova ferramenta, ainda em fase de estudos, que vai contribuir para a identificação de ameaças de ataques extremistas em ambientes escolares do DF: o Sistema de Avaliação de Ameaças em Escolas (SAAE). “É um conjunto de iniciativas em prol da cultura de paz no ambiente escolar. Um deles prevê que as escolas recebam um questionário para apoiar na produção de estudos, levantamentos e mapeamentos sobre casos de violência, que poderão ajudar na criação e divulgação de medidas eficazes de prevenção. O sistema prevê a realização de um projeto-piloto em duas escolas de cada coordenação regional de ensino”, explicou. O diretor da Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento da PCDF, delegado Fabrício Augusto Paiva, acrescentou que a ferramenta vai contribuir com a identificação de possíveis casos de violência nas escolas. “Nosso objetivo é potencializar resultados positivos na prevenção ao extremismo violento e proteger a comunidade escolar. Queremos que os alunos que apresentem desvios de comportamento recebam acompanhamento adequado e não cheguem a praticar atos de violência. Esse projeto nasce de estudos comparados sobre a origem do fenômeno, e é voltado essencialmente à prevenção”, afirmou. Fabrício Augusto ressaltou que os ambientes escolares devem ser “espaços sagrados” para o exercício dos direitos e das liberdades individuais, oferecendo condições adequadas de aprendizado e convivência. Segundo ele, a cooperação entre Segurança e Educação é essencial para garantir a troca de informações confiáveis e aprimorar as ações de proteção. Ação no Recanto das Emas Cerca de 700 profissionais da educação participaram, nesta quarta-feira, de uma palestra no Recanto das Emas sobre prevenção e identificação de crimes cibernéticos | Foto: Reprodução/SEEDF Além das ações estratégicas na sede da SEEDF, cerca de 700 profissionais da educação participaram, nesta quarta-feira, de uma palestra no Recanto das Emas sobre prevenção e identificação de crimes cibernéticos. [LEIA_TAMBEM] "A ideia é levar essa formação a todas as regionais de ensino. Há três semanas, realizamos uma palestra para 1.200 estudantes com o Programa Guardiões da Infância, em parceria com a Polícia Federal, com o mesmo foco de prevenção e conscientização”, disse a chefe da Assessoria Especial da Cultura de Paz nas Escolas da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein. Ainda de acordo com Ana Beatriz, a atuação integrada tem sido intensificada nos últimos meses. “A Secretaria de Educação vem trabalhando de maneira preventiva nas questões de violência nas escolas, tanto nas situações de ataques extremistas quanto na questão das redes sociais, porque uma coisa está vinculada à outra. A parceria entre Segurança e a Educação tem sido mais intensa como nunca, com protocolos assinados e ações efetivas”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escola pública de Planaltina inaugura estúdio de podcast, por meio do programa NaMoral
Para celebrar as atividades do projeto de cidadania NaMoral, coordenado pela Secretaria de Educação (SEEDF) e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 de Planaltina promoveu nesta quarta-feira (20) o Dia D NaMoral. O evento, que contou com apresentações culturais dos alunos, marcou a inauguração do estúdio de podcast da escola, que tem como objetivo promover integridade, ética e cidadania por meio da comunicação. O Dia D NaMoral é um momento especial em que as escolas públicas participantes promovem atividades e celebram o projeto. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, foi uma das convidadas para a comemoração. Também estiveram presentes no encontro, a promotora de Justiça Luciana Asper, do MPDFT; a deputada distrital Paula Belmonte; a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga; e a chefe da Assessoria Especial da Cultura de Paz nas Escolas da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, além de professores e outros servidores. A secretária Hélvia Paranaguá ressaltou a importância do projeto na formação integral dos estudantes. “Estou muito feliz por mais uma vez celebrar essa iniciativa tão importante para os nossos alunos e professores. A escola é um espaço sagrado, onde não apenas se transmite conhecimento, mas também se ensinam valores, convivência e cidadania. Nosso compromisso é formar pessoas íntegras e tolerantes, capazes de transformar o país”, apontou. O Dia D NaMoral é um momento especial em que as escolas públicas participantes promovem atividades e celebram o projeto | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Podcast [LEIA_TAMBEM]O destaque do dia foi a inauguração do estúdio Podcast NaMoral. O espaço, uma sala que antes funcionava como a “lojinha dos virtuosos”, onde os alunos compravam utensílios como roupas e calçados, foi totalmente transformado em um ambiente moderno e tecnológico. Agora, conta com microfones, computadores, mesa de som e identidade visual personalizada do programa. A estrutura foi viabilizada com recursos de emenda parlamentar da deputada distrital Paula Belmonte e com o apoio da promotora Luciana Asper. O estudante Lucas Eduardo dos Reis, de 15 anos, avaliou que participar do podcast será uma experiência de aprendizado e desenvolvimento pessoal: “Vai ser um grande avanço para a gente, porque vai nos ajudar a crescer, ganhar maturidade e aperfeiçoar aquilo que aprendemos na escola. Nossa ideia é usar esse espaço para falar do nosso dia a dia e reforçar os princípios do programa”. Já o professor e coordenador do NaMoral no CEF 03, Vitor Afonso, enfatizou que o programa vem para transformar a rotina escolar e contribuir para melhorar o desempenho dos alunos. “Esse projeto já existe há cinco anos e é o carro-chefe da nossa escola. Ele ajudou a colocar a unidade em tempo integral e trouxe muitos benefícios, como a melhora nas notas e no comportamento dos alunos. Agora teremos também uma cozinha funcional e, dentro do NaMoral, o podcast será um espaço para os estudantes produzirem conteúdo e entrevistarem membros da comunidade escolar.” O espaço Podcast NaMoral conta com microfones, computadores, mesa de som e identidade visual personalizada do programa Parceria que transforma Criado em 2019, o NaMoral é uma iniciativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em parceria com a Secretaria de Educação do DF. Utilizando ferramentas inovadoras, como a gamificação, o projeto transforma o processo de aprendizagem em uma experiência lúdica e reflexiva, capacitando os jovens a fazerem escolhas alinhadas aos valores que defendem e ao mundo que desejam para si mesmos. O projeto, que integra a nova Lei nº 7.662/2025, sancionada em abril de 2025, vem para promover cidadania, integridade e aprendizado para os estudantes. A promotora Luciana Asper destacou a importância da união de esforços entre diferentes instituições e reforçou o papel da educação na formação de cidadãos íntegros: “É extraordinário vermos a Justiça, o Executivo e o Legislativo unidos para servir ao povo naquilo que ele mais precisa. Mais do que transmitir conteúdos, é essencial forjar corações, porque estamos formando líderes da integridade”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Regras para matrícula em creches no DF são atualizadas
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou no Diário Oficial do DF, nesta terça-feira (12), uma nova portaria que atualiza as regras para o acesso às creches públicas, instituições parceiras e privadas vinculadas ao Programa de Benefício Educacional Social (PBES). O objetivo é tornar o processo de inscrição e a manutenção das vagas mais transparente e justo para as famílias. No momento de validar a inscrição, a mãe, o pai ou o responsável legal deve apresentar documentos que comprovem as informações dadas durante a inscrição pelo telefone 156. Esses documentos servem para confirmar a pontuação da criança no sistema que organiza a fila para as vagas. Se algum documento for falso ou adulterado, a inscrição pode ser cancelada, garantindo que as vagas sejam destinadas a meninos e meninas que realmente precisam. Período para a revalidação das inscrições está aberto durante todo o mês de agosto | Foto: André Amendoeira/SEEDF O manual exige que as famílias comprovem que não recebem o auxílio-creche, benefício que ajuda com o cuidado das crianças. Essa regra já existia, mas antes a comprovação era solicitada em duas etapas: na validação da inscrição e no encaminhamento para a vaga. [LEIA_TAMBEM]“Durante o processo de revalidação, as famílias disseram que isso poderia causar problemas, porque elas poderiam perder outros auxílios que recebem do trabalho. Por isso, ouvindo essa demanda, o grupo de trabalho que acompanha o processo decidiu simplificar a regra. Agora, a comprovação do não recebimento do auxílio-creche será exigida só na hora de garantir a vaga, facilitando o acesso”, explica a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Assim, com a mudança, a apresentação do comprovante de não recebimento do auxílio-creche deixa de ser exigida no ato inicial da inscrição, passando a ser solicitada apenas no momento da efetivação da matrícula. Essa medida busca reduzir entraves burocráticos, evitar a perda de benefícios trabalhistas e garantir que as famílias tenham mais segurança e tranquilidade durante o processo, sem prejuízo da verificação rigorosa das informações antes da ocupação da vaga. O período para a revalidação das inscrições está aberto durante todo o mês de agosto, para que os interessados possam confirmar seus dados dentro do prazo. Todas as crianças com inscrições validadas continuam na fila de espera para a vaga na creche. *Com informações da Secretaria de Educação
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Abertas inscrições para percursos formativos de profissionais da Educação no 2º semestre de 2025
A Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) abriu, nesta segunda-feira (28), as inscrições para os percursos formativos do segundo semestre de 2025. Os servidores da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) interessados em ampliar conhecimentos e aperfeiçoar práticas pedagógicas podem se inscrever até o dia 10 de agosto, pelo site oficial da Eape. Os cursos ofertados são gratuitos e voltados para os servidores efetivos e temporários das carreiras de magistério público e assistência à educação. Também seguem abertas as vagas para professores de unidades parceiras da educação infantil. Os percursos formativos da Eape contemplam uma variedade de temáticas, organizadas por eixos como Inclusão e educação especial; Gestão educacional; Educação e sustentabilidade; Metodologias e práticas pedagógicas; Tecnologias e inovação; Política Nacional do Ensino Médio; Mobilidade e trânsito, e Formação para a EJA. Percursos formativos representam uma grande oportunidade de capacitação para servidores da educação, contemplando diferentes áreas de atuação | Foto: André Amendoeira/SEEDF As formações são oferecidas nos turnos matutino, vespertino, noturno e em formato EaD, o que garante mais flexibilidade de participação aos servidores. A lista completa de cursos pode ser acessada aqui. Somente em 2024, mais de 10 mil servidores participaram das formações promovidas pela Eape. No primeiro semestre de 2025, o número de atendimentos chegou a 12.522. Com a ampliação da oferta e a diversidade de temas, a expectativa é de que o número de participantes seja ainda maior no segundo semestre deste ano. Tecnologia “Estamos animados em colocar em prática, neste semestre, o percurso Horizontes Digitais: Inovações para Educadores do Futuro”, destaca Luciana de Almeida, diretora de Formação e Pesquisa da Eape. O percurso integra o Programa Horizontes Digitais, criado pela Portaria nº 264. Ele se apoia em três pilares: o domínio das tecnologias digitais em sala de aula, a formação contínua dos profissionais da educação e a garantia da infraestrutura necessária para a efetiva aplicação dos recursos. “Nosso objetivo é transformar o ambiente escolar e as práticas pedagógicas, estimulando o uso crítico, criativo e prazeroso dos recursos digitais já disponíveis para estudantes e professores” Luciana de Almeida, diretora de Formação e Pesquisa da Eape “Nosso objetivo é transformar o ambiente escolar e as práticas pedagógicas, estimulando o uso crítico, criativo e prazeroso dos recursos digitais já disponíveis para estudantes e professores”, enfatiza Luciana. Capacitação Entre os destaques da programação também estão os cursos Inteligência Artificial na Educação: Práticas Pedagógicas para o Século XXI; Agroecologia como Matriz Formativa na Escola do Campo; Educação em Tempo Integral: Premissas e Práticas Pedagógicas para a Educação Básica e Trilha Formativa do Programa Superação; voltados à recomposição das aprendizagens nos anos iniciais e finais do ensino fundamental. Já na área da inclusão, cursos como Deficiência Intelectual: Aporte para Prática Pedagógica; Conhecendo a Trissomia do 21; Educação Precoce: Interações com Alunos com Deficiência e TEA e Sistema Braille Integral – Leitura e Escrita, seguem como fundamentais para o fortalecimento da educação inclusiva na rede pública de ensino. A Eape também reafirma seu compromisso com a valorização da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Mais de 15 cursos estão disponíveis para professores dessa modalidade, distribuídos por regionais de ensino e voltados tanto a educadores da rede quanto a educadores populares. *Com informações da Secretaria de Educação
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Sai nesta sexta (18) o resultado das inscrições para o segundo semestre da Educação de Jovens e Adultos
A Secretaria de Educação (SEEDF) divulga, nesta sexta-feira (18), às 18h, o resultado das inscrições para o segundo semestre da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A modalidade é voltada a pessoas com 15 anos ou mais que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade regular. As matrículas devem ser feitas entre segunda-feira (21) e sexta-feira (25), diretamente na unidade escolar em que o estudante foi contemplado. Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade presente em mais de 105 unidades de ensino do DF | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Atualmente, a EJA está disponível em 105 unidades de ensino distribuídas por diversas regiões administrativas do DF. A modalidade é organizada em três segmentos: o primeiro e o segundo correspondem ao ensino fundamental (para maiores de 15 anos), e o terceiro é equivalente ao ensino médio, sendo exclusivo para maiores de 18 anos. Veja abaixo a relação de documentos a serem apresentados durante a efetivação da matrícula, nas versões originais e cópias. – RG – CPF – Duas fotos 3×4 – Comprovante de residência e/ou do local de trabalho, conforme o local indicado no ato da inscrição – Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar – Em caso de estudante menor de idade, o responsável deverá apresentar, no ato da matrícula, RG e CPF. *Com informações da Secretaria de Educação
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Centros interescolares de línguas abrem vagas para cursos de idiomas nesta sexta-feira (18)
Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, das escolas militares e comunidade em geral poderão inscrever-se, a partir desta sexta-feira (18), às 18h, para os cursos de idiomas oferecidos pelos centros interescolares de línguas (CILs), com vagas para o segundo semestre deste ano. As inscrições poderão ser feitas até o dia 25 deste mês, às 23h59, no site da Secretaria de Educação do DF. Podem participar estudantes de escolas públicas e militares do Distrito Federal, além da comunidade em geral | Foto: Mary Leal/SEEDF O processo seletivo será feito por meio de sorteio e ocorrerá em três etapas: [LEIA_TAMBEM]- Estudantes da rede pública: resultado previsto para 2/8; - Estudantes de escolas militares: resultado em 13/8; - Comunidade em geral: resultado em 21/8. Serão ofertados cursos de inglês, espanhol, francês, japonês e alemão, este último exclusivo para estudantes da rede pública, do 8º ano do ensino fundamental ao 1º ano do ensino médio, e oferecido apenas no CIL 01 de Brasília (907/908 Sul). Cada uma das 17 unidades da escola de idiomas no DF abrirá 18 vagas por turma. “O CIL é uma política pública consolidada e pioneira no país, já que o DF foi o primeiro a oferecer ensino gratuito de línguas. É um projeto importante por garantir acesso a quem, normalmente, não teria essa oportunidade”, afirma Rosana Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial e de Línguas Estrangeiras, da Secretaria de Educação. Criada com foco na comunicação e no desenvolvimento de habilidades práticas, a iniciativa completa 50 anos em 2025, desde a inauguração do CIL 01 de Brasília, em 1975. A maioria das vagas é destinada aos estudantes da rede pública, e as não preenchidas são ofertadas à comunidade em geral. *Com informações da SEEDF
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Cerca de 300 estudantes fazem avaliação de proficiência em língua inglesa para o programa Pontes para o Mundo
Na manhã deste domingo (8), os irmãos gêmeos Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos, de 16 anos, chegaram à Faculdade Senac da 913 Sul com o mesmo objetivo: conquistar uma vaga no programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF). A prova de proficiência em língua inglesa, etapa classificatória do programa, foi aplicada a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que vai levar 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido por 17 semanas, entre setembro e dezembro. O resultado final da seleção dos alunos será divulgado no final deste mês. Avaliação foi aplicada no domingo (8) a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que levará 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Alunos do Centro Interescolar de Línguas (CIL) de Ceilândia, os gêmeos chegaram para fazer a prova de proficiência em língua inglesa acompanhados pelos pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos. Os irmãos contam que foi durante a pandemia da covid-19 que começaram a estudar inglês por conta própria. Agora, enxergam no programa uma oportunidade real de transformar os estudos em uma vivência internacional. “Comecei a praticar inglês por volta de 2020, talvez até um pouco antes, de forma bem autodidata. Aprendi muito assistindo filmes, jogando e conversando com estrangeiros pela internet. Eles falavam inglês comigo, eu respondia, e assim fui pegando o jeito”, conta Tiago Felipe. O irmão José Pedro Lima estava confiante na avaliação. “Acho que a prova vai ser relativamente fácil, nível A1 ou B1, então deve ser tranquilo. Vai ser de boa mesmo”, brincou o estudante. Animado com a possibilidade de sair do país pela primeira vez, ele já tem em mente o que pretende fazer assim que desembarcar. “Estudar e aprender uma cultura completamente diferente da minha vai ser incrível. Mas a primeira coisa que eu vou fazer chegando lá, se eu passar, será comprar coisas, com certeza. Quero levar lembranças para casa. Roupas também, sem dúvida”, diz João Pedro. Expectativa em família A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, com os irmãos Tiago Felipe e José Pedro, de 16 anos, e os pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos Ver os filhos crescerem e conquistarem o mundo é o sonho de muitos pais. Para Maria Aparecida Lima, dona de casa, e Elizabeto Travassos, esse momento chegou mais cedo do que imaginavam. Com os dois filhos perto de fazer a primeira viagem internacional, o casal vive uma mistura de alegria, ansiedade e orgulho. “A gente nunca ficou longe deles. Eles são muito inteligentes, sempre foram. Um deles se formou no CIL com apenas 15 anos, o aluno mais novo da unidade a se graduar”, conta Maria Aparecida. “Eles sempre tiveram muita facilidade com idiomas, aprenderam inglês e até francês sozinhos, em casa, durante a pandemia, sem curso nem professor.” Para o pai, Elizabeto, além da saudade, há também a missão de manter a família firme. “O coração fica apertado, claro. Além de sentir falta deles, eu ainda tenho que acalmar a mãe. Mas a gente sabe que eles estão conquistando algo que ninguém tira, que é o conhecimento. Nós trabalhamos a vida inteira por isso, para que eles tenham asas e possam voar. É o futuro deles”, concluiu. Seleção A avaliação realizada no domingo é uma das etapas decisivas do processo seletivo do programa. A prova foi aplicada nos turnos matutino e vespertino, nos campi do Senac (913 Sul) e do Instituto Federal de Brasília (IFB), no Riacho Fundo, com a proposta de avaliar quatro competências linguísticas - escuta, fala, leitura e escrita, com base no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (QECR), considerando níveis de proficiência entre A1 e B2. A prova avalia a competência linguística dos estudantes; selecionados vão participar de intercâmbio no Reino Unido A iniciativa é voltada para estudantes do ensino médio e da educação profissional da rede pública do DF. Os alunos selecionados deverão se dedicar integralmente aos estudos em instituições estrangeiras, com a obrigação de aprovação nas disciplinas cursadas. Para garantir a tranquilidade dos jovens durante a experiência no exterior, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece uma ajuda de custo mensal e ações de acolhimento e cuidado com a saúde emocional. Segundo a SEEDF, a proposta é mais do que ensinar inglês: é construir pontes para o mundo por meio da educação pública de qualidade. “Ao implantar o programa, a Educação dá um passo ousado e necessário rumo a uma escola pública mais inclusiva, moderna e conectada com o mundo. Estamos investindo na formação integral dos nossos jovens e reafirmando que acreditamos no potencial de cada um deles. Este é um compromisso com o presente e, sobretudo, com o futuro da nossa educação”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que acompanhou a avaliação dos alunos. O secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, também acompanhou a aplicação das provas e destacou a importância da iniciativa para a rede pública: “Hoje é um dia muito importante para os nossos estudantes da rede pública de ensino. Eles estão participando da prova de proficiência em língua inglesa como parte do programa Pontes para o Mundo, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal que representa um marco no avanço da educação pública no Distrito Federal”. Novos horizontes [LEIA_TAMBEM]Para a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, o programa representa mais do que uma oportunidade educacional, mas uma estratégia de transformação que prepara os estudantes da rede pública para os desafios de um mundo cada vez mais globalizado e competitivo. “Este programa vai muito além do aprendizado de um novo idioma. Ele abre portas para o conhecimento, amplia horizontes e cria oportunidades reais de crescimento pessoal, acadêmico e profissional. Dominar a língua inglesa é, hoje, uma habilidade essencial para quem deseja acessar melhores oportunidades no mercado de trabalho, participar de intercâmbios e acompanhar os avanços da ciência e da tecnologia”, afirma Iêdes Braga. À frente da coordenação do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira destaca que esta fase é decisiva para garantir que os estudantes estejam preparados para a experiência internacional. Ele também aponta os desafios logísticos, pedagógicos e emocionais envolvidos em levar os alunos para uma imersão no exterior, sem deixar de lado a continuidade dos estudos e o acompanhamento individual. “Esta etapa avalia a competência linguística dos estudantes, já que eles passarão meses no Reino Unido. Além da seleção, nossos maiores desafios envolvem preparar as escolas, engajar as famílias, garantir apoio à saúde física e mental dos estudantes e escolher parceiros no exterior que ofereçam acolhimento e segurança. É uma responsabilidade enorme, mas os benefícios para os jovens e para a educação pública fazem tudo valer a pena.” *Com informações da SEEDF
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Escolas públicas celebram o Dia do Meio Ambiente com iniciativas inovadoras
No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta quinta-feira (5), o Centro de Ensino Médio (CEM) de Taguatinga Norte celebra os 22 anos do projeto Cerrado Vivo – uma das iniciativas da rede pública do Distrito Federal voltadas à educação ambiental, tema presente no currículo da educação básica do DF. A proposta leva estudantes a áreas de preservação, como o Jardim Botânico e a Chapada dos Veadeiros, promovendo o estudo do bioma por meio de aulas teóricas e saídas de campo. Arthur Vilela, Thayanne Aparecida e Elisa Guimarães participam de atividades que estimulam a pesquisa científica, a escrita e o desenvolvimento de portfólio | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A professora Eliana Maria da Conceição, coordenadora do projeto, destaca a importância de apresentar o Cerrado aos alunos. Segundo ela, a iniciativa tem caráter interdisciplinar e envolve disciplinas como biologia, história e geografia, além de estimular a escrita e a produção literária. “É interessante porque os estudantes vão adquirindo uma consciência muito grande em relação ao Cerrado. Nas saídas de campo, eles mesmos apresentam os conteúdos estudados previamente. Desenvolvem consciência crítica, argumentação e um interesse genuíno pelo tema”, explica a professora. [LEIA_TAMBEM]“Antes, eu achava que o Cerrado era só um monte de mato seco, mas quando visitei o Jardim Botânico, descobri espécies incríveis, como o chuveirinho e a palmeira-juçara. Me apaixonei pelo bioma”, conta Arthur Vilela Santiago, 18 anos, aluno do 3º ano e integrante do projeto desde 2023. Pesquisa e novas descobertas O Cerrado Vivo exige preparação prévia dos alunos, que são incentivados a fazer pesquisas e elaborar trabalhos aprofundados sobre as características do bioma e os impactos do desmatamento. As atividades são avaliadas pelos professores e compõem um portfólio escrito que reúne a trajetória de mais de duas décadas do projeto. A aluna do 3º ano Elisa Guimarães Freitas, 17 anos, conheceu a iniciação científica por meio do Cerrado Vivo e realizou um estudo para o Sesi Lab. “Hoje estou colhendo os frutos desse projeto. Participo de outros grupos de pesquisa científica que têm me ajudado bastante”, conta a jovem, que também produziu um cordel sobre o tema. Já a estudante Thayanne Aparecida, 17, destacou a relevância da preservação: “O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil. É extremamente importante, afinal abastece as principais bacias hidrográficas do país”. A professora Eliana trabalha os diferentes aspectos do Cerrado com os alunos Sustentabilidade na rede pública Para a diretora de Educação em Tempo Integral Érica Soares, da Secretaria de Educação (SEEDF), a educação ambiental vai além da ecologia ou da reciclagem. “É uma ferramenta transformadora, que promove o pertencimento, o cuidado com o espaço coletivo e a compreensão de que pequenas atitudes geram grandes impactos”, afirma. Além de atender aos princípios da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os projetos estimulam o pensamento científico, a interdisciplinaridade e a construção de soluções sustentáveis. O aprendizado se torna mais significativo e alinhado à realidade dos alunos, promovendo uma formação mais completa. *Com informações da SEEDF
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Estudantes da rede pública se preparam para desafio nacional de matemática
Alunos da rede pública do Distrito Federal participam, na próxima terça-feira (3/6), da primeira fase da 20ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), considerada a maior competição estudantil do país. Voltada para estudantes dos ensinos fundamental e médio, a prova é promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e tem como objetivo estimular o interesse pela Matemática, identificar talentos e ampliar oportunidades acadêmicas para alunos da educação básica. Arthur Souto e Pedro Soares, de 13 anos, participam do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF “A Obmep representa uma oportunidade única para nossos estudantes demonstrarem seu potencial em matemática e abrirem portas para o futuro acadêmico e profissional”, afirma a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), Iêdes Soares Braga. “Nossos resultados em 2024 mostram que estamos no caminho certo, mas sabemos que podemos alcançar ainda mais estudantes e desenvolver novos talentos.” Os resultados da edição anterior mostram o crescente envolvimento das escolas públicas do DF com a olimpíada. Em 2024, a rede teve 9,7 mil estudantes classificados para a segunda fase, conquistando 91 medalhas nacionais e 273 medalhas estaduais. Ao todo, 17 escolas e 18 professores foram premiados, fortalecendo o papel da Obmep como ferramenta de valorização do ensino e descoberta de jovens talentos na rede pública. Histórias de sucesso Entre as escolas que se destacam está o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 201 de Santa Maria, que conquistou o primeiro lugar no ranking de medalhas no DF em 2024, com três medalhas de ouro e uma de prata. O sucesso da instituição é resultado de um trabalho coordenado que envolve toda a comunidade escolar. “O mais importante é que todos abracem a causa - gestão, professores, alunos”, pontua a diretora da escola, Dayse Cristina Salazar. “Quando todos trabalham juntos por um objetivo comum, tudo flui melhor.” O coordenador pedagógico Hélio Carneiro Ferreira, que atua na organização da Obmep na escola desde 2009, reforça a importância do trabalho contínuo de sensibilização: “Nosso trabalho é motivar os alunos e mostrar histórias reais de sucesso. No próprio site da Obmep há vários relatos inspiradores, que compartilhamos com eles como forma de mostrar um mundo de possibilidades que pode se abrir”. O professor ressalta ainda a riqueza do material disponível: “O site oferece material didático excelente, com provas anteriores resolvidas e vídeos explicativos. Se os professores incentivarem o uso e os alunos se dedicarem, as chances de sucesso aumentam muito”. Novas perspectivas Pedro Vitor Fernandes Soares, de 13 anos, estudante do 8º ano, conquistou medalha de ouro nacional em 2024 e hoje participa do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC). O interesse dele pela olimpíada começou ainda no 5º ano, motivado pelos benefícios que a competição oferece. “Eu me interessei muito pelos benefícios, pela bolsa, pelas viagens”, relata. “Achei muito interessante porque no fundamental já tem tantas oportunidades boas, e eu pensava que oportunidades como essa iam aparecer só depois do ensino médio.” Pedro pretende usar a medalha como diferencial para ingressar em uma boa universidade - quer cursar medicina. [LEIA_TAMBEM]Para a preparação, o estudante desenvolveu uma metodologia própria: “Tem um método que achei muito bacana, que é o TNA – Teste de Nível Atual. Você vai pegando as provas anteriores, coloca um cronômetro com o mesmo tempo da prova e vai fazendo. As que você acerta, deixa para lá; se você erra, tira dúvida e refaz, porque você vai melhorar seus erros”. Medalha de prata nacional, Arthur Marques Souto, 13, encontrou na Obmep uma nova motivação para os estudos. “Antes eu não gostava muito de estudar”, lembra. “Estudava por necessidade, não gostava nem de olhar para os livros. Depois mudou. Agora está muito mais fácil estudar para as matérias, revisar conteúdo. Essas olimpíadas contribuíram muito para isso”. Porta de entrada para o ensino superior A Obmep consolidou-se como importante via de acesso ao ensino superior. Estudantes premiados com medalhas nacionais garantem vaga no PIC, que oferece aulas avançadas de Matemática e bolsa de R$ 300 do CNPq para alunos de escolas públicas. Além disso, o Impa A Tech reserva 80% das vagas para medalhistas em olimpíadas científicas, enquanto outras universidades públicas, como USP e Unicamp, também adotaram vagas específicas para esses estudantes. Programação A olimpíada será aplicada em duas fases: a primeira na terça-feira (3) e a segunda, em 25 de outubro. Os vencedores serão anunciados em 22 de dezembro. A competição é dividida nos níveis 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental), 2 (8º e 9º anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio). Escolas como CEF Polivalente e CEF 4 de Brasília destacam-se por terem medalhas nos níveis 1 e 2, enquanto o CEM Setor Leste e o CEM 414 de Samambaia registram conquistas principalmente no nível 3. *Com informações da Secretaria de Educação
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Wrestling: Modalidade esportiva cresce entre estudantes do Paranoá
O wrestling, esporte olímpico de combate, vem ganhando espaço no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá. Realizadas com acompanhamento técnico e dentro do ambiente escolar, as aulas têm ampliado o acesso dos estudantes à prática esportiva, com resultados expressivos em competições como os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). O wrestling é oferecido para estudantes do Paranoá, por meio do Centro de Iniciação Desportiva (CID) | Foto: Mary Leal/SEEDF Entre os alunos que se destacam está Gilvana Valério Pompeu, 14 anos, que treina há dois anos e já conquistou duas medalhas de prata na etapa distrital dos Jogos Escolares do Distrito Federal. “Sempre gostei de luta desde pequena e sabia que seria bom para a minha saúde. Quando vi o professor dando aula, me interessei na hora e pedi para entrar”, conta a estudante. O projeto foi implementado inicialmente no CEF 02, por meio do programa de educação integral, e desde 2021 também está presente no CEF 01. As aulas são oferecidas dentro do Centro de Iniciação Desportiva (CID), iniciativa que já revelou talentos como a lutadora Ana Luísa França, com participação em torneios nacionais e internacionais. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, 75 estudantes participam da atividade no CEF 01, distribuídos em cinco turmas. Segundo o professor Demetrius de Aquino, responsável pelo treinamento, o objetivo é estimular a continuidade no esporte e abrir novas possibilidades de formação: “A maioria é do 6º ano e está começando agora. Nosso objetivo é que eles se sintam motivados a praticar o esporte, porque isso pode se refletir em oportunidades futuras”. Ferramenta pedagógica Além dos benefícios físicos, a prática influencia no desempenho educacional. “A luta contribui muito para o desenvolvimento do comportamento, além de melhorar o raciocínio lógico e a convivência social. No próprio desempenho escolar, os alunos mudam, ficam mais conscientes. São estudantes que passam a enxergar a escola de uma forma diferente”, explica Demetrius. João Miguel dos Santos, 11 anos, é um dos novatos no projeto e já demonstra entusiasmo. “Comecei há pouco tempo, mas gosto de luta. Agora é mais legal vir à escola, a gente aprende mais nas disciplinas também. Se eu continuar treinando bastante, acho que posso chegar em uma Olimpíada um dia”, projeta o estudante. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudantes do CIL 01 de Brasília recebem certificação de proficiência em alemão
O Centro Interescolar de Línguas (CIL) 01 de Brasília realizou, na quinta-feira (3), a cerimônia de entrega de certificados de proficiência em alemão. Ao todo, seis alunos receberam a certificação no nível avançado A1, e outros três conquistaram o certificado A2, validando o domínio do idioma de acordo com o quadro europeu comum de referência para línguas. “O impacto dos CILs pode ser visto em histórias de sucesso, como a de um jovem do Sol Nascente que conquistou uma vaga no prestigiado Instituto Rio Branco, tornando-se diplomata graças ao domínio de múltiplas línguas”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá: “O impacto dos CILs pode ser visto em histórias de sucesso, como a de um jovem do Sol Nascente que conquistou uma vaga no prestigiado Instituto Rio Branco” | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O curso de alemão no CIL 01 de Brasília atende a cerca de 200 estudantes matriculados por semestre. Um dos alunos certificados, Guilherme Liepke, compartilhou o sentimento de orgulho ao conquistar o nível A2, um dos últimos níveis de formação no idioma. “O ensino de alemão no CIL é muito bom e fluido. As aulas são envolventes e a didática mantém os alunos interessados, o que é muito importante. Estou muito feliz de ter conseguido pegar o certificado do A2. É um passo muito importante e, se eu quiser ir para a Alemanha ou para outro país da Europa, tenho mais facilidade”, declarou. Premiações Guilherme Liepke conquistou o certificado A2: “As aulas são envolventes e a didática mantém os alunos interessados, o que é muito importante” Além das certificações, a cerimônia premiou três estudantes que representaram a escola em um concurso internacional com uma obra que aborda temas ambientais, como desmatamento e aquecimento global. A produção recebeu elogios e foi reconhecida por representantes de embaixadas presentes no evento. Além dos certificados, alguns estudantes foram premiados pela participação em um concurso promovido pela embaixada da Alemanha e pelo Goethe-Institut. Em 2024, por meio da Iniciativa Pasch Escolas: Parceiras para o Futuro, alunos das 23 escolas brasileiras parceiras foram convidados a participar do concurso Kikuk: Inteligência Artificial Criativa e Crítica, em que apresentaram suas obras (foto, música ou vídeo). Cinco estudantes do CIL 01 participaram da competição, e três deles — Davi Alves de Souza, Lucas Alves de Souza e Rafael Moreira Mendonça — receberam certificados de participação. O destaque nacional ficou por conta da conquista do segundo lugar na categoria Foto, alcançado pelos alunos Bruno Moura e Emmanuel Vasconcellos. Parcerias O curso de alemão no CIL 01 de Brasília atende a cerca de 200 estudantes por semestre A obtenção do cobiçado Goethe-Zertifikat representa um marco significativo para estudantes da língua alemã que desejam candidatar-se a processos seletivos no exterior. Entre as iniciativas voltadas para fortalecer o vínculo com a língua e a cultura alemã, destacam-se as parcerias para formação profissional dual com escolas na América Latina (APAL) e a Iniciativa Pasch. Ambas têm o objetivo de despertar o interesse dos jovens pela Alemanha e criar conexões entre instituições de ensino, empresas e governos. A Pasch tornou-se uma parceria especial para o CIL 01 de Brasília. O programa busca engajar escolas ao redor do mundo na promoção e expansão do ensino da língua alemã, tendo como princípios a ampliação dos horizontes dos estudantes por meio do multilinguismo e a preparação de uma comunidade internacional de aprendizagem para enfrentar os desafios do futuro. Já o APAL foca na capacitação profissional na área da saúde, oferecendo formação gratuita na Alemanha. Os participantes recebem remuneração, auxílio para deslocamento ao país, cursos gratuitos de alemão e outros benefícios, tornando-se uma oportunidade valiosa para quem deseja qualificar-se e atuar internacionalmente. “Os alunos puderam conhecer os projetos que serão oferecidos para a rede pública, uma oportunidade única para o futuro deles” Dóris Scolmeister, diretora do CIL 01 A diretora do CIL 01 de Brasília, Dóris Scolmeister, destacou a importância da aproximação do CIL com as instituições alemãs na criação de oportunidades para os estudantes da rede pública do DF. “Essas parcerias fortalecem a aproximação da Secretaria de Educação com instituições como o Pasch, a embaixada da Alemanha e o Goethe-Institut, o que é fundamental. Hoje, os alunos puderam conhecer os projetos que serão oferecidos para a rede pública, uma oportunidade única para o futuro deles”, afirmou a diretora. Os alunos interessados nos programas podem conferir mais informações acessando o site do Instituto Goethe. Pontes para o mundo Em 2025, a Secretaria de Educação lançou o próprio programa de intercâmbio, em parceria com o governo do Reino Unido, reafirmando o compromisso com a promoção do intercâmbio cultural e o fortalecimento do aprendizado de línguas estrangeiras. A iniciativa permitirá que 100 estudantes viajem para o Reino Unido, proporcionando uma experiência imersiva e enriquecedora no exterior. O principal objetivo do programa é promover a formação integral dos estudantes, por meio de vivência internacional, de forma a aprimorar suas dimensões cognitivas, emocionais, sociais e culturais. O foco é a preparação para o mundo do trabalho global e o desenvolvimento pessoal, contribuindo para o avanço científico, tecnológico, cultural e profissional dos jovens, além de fortalecer a competitividade do Distrito Federal no cenário nacional. *Com informações da Secretaria de Educação
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CEF Caseb une teatro e dança como incentivo à aprendizagem
No Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, na Asa Sul, o projeto Artes para Todos (PAT) une arte e movimento por meio da educação somática, abordagem que enfatiza a consciência do corpo e do movimento. Destinada a alunos do oitavo ano do ensino integral, a iniciativa oferece atividades semanais de alongamento, meditação e percepção corporal. A preparação culmina em uma apresentação especial na Semana de Combate à Violência contra a Mulher, no dia 28 deste mês, e outra na Semana da Dança, em maio. Júlia Sena (E), com a colega Naylla Sacramento, durante preparação para a Semana de Combate à Violência contra a Mulher: “Quando discutimos esses temas, conseguimos enxergar coisas que talvez passassem despercebidas em nossas vidas ou até dentro de casa” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A metodologia valoriza a escuta do próprio corpo, promovendo um aprendizado sensível e integrado, em que os alunos se preparam para a atuação em formato de teatro e dança. O processo envolve etapas como percepção, sensação e ação, permitindo que eles explorem suas potencialidades antes de entrarem em cena. “Trabalhamos com a abordagem somática na educação em dança, o que auxilia os alunos no processo de aprendizagem” Cristiane Castro, idealizadora do projeto Os ensaios são conduzidos pela professora Cristiane Castro, idealizadora do projeto. Os alunos aprendem técnicas de alongamento, meditação e regulação do tônus muscular para se movimentar de forma mais natural e expressiva. Além de aprimorar a técnica de dança, a abordagem contribui para o bem-estar físico e emocional dos participantes. “Trabalhamos com a abordagem somática na educação em dança, o que auxilia os alunos no processo de aprendizagem”, explica a professora. “Como o conhecimento e o movimento passam pela experiência corporal, eles desenvolvem maior consciência sobre os seus processos cognitivos. Isso contribui não apenas para as aulas de teatro e dança, mas também para disciplinas da base curricular comum, como Português, Matemática, História e Inglês.” Apresentações artísticas Com treino e dedicação, os estudantes preparam-se para as performances que vão apresentar na escola durante a Semana de Combate à Violência contra a Mulher, no dia 28, e a Semana de Dança, de 5 a 9 de maio. Eles desenvolveram uma coreografia especial para uma poesia temática sobre o tema e um ensaio sobre a música Triste, Louco ou Má, da banda Francisco El Hombre. A estudante Júlia Damasceno Sena, 13, reforça a importância do tema no ambiente escolar: “É fundamental falar sobre as várias formas de violência contra a mulher em sala de aula, pois, às vezes, algumas meninas não percebem que certos comportamentos em relacionamentos podem ser abusivos. Quando discutimos esses temas, conseguimos enxergar coisas que talvez passassem despercebidas em nossas vidas ou até dentro de casa”. Já Naylla Maria Sacramento, 12, explica como o projeto tem impactado no seu aprendizado: “Nas aulas, integramos técnicas como pilates solo, ioga e meditação, o que me ajuda a manter o foco e a atenção. Isso também melhora meu desempenho em algumas disciplinas”. Arte que ensina Durante todo o ano há atividades voltadas para diversas temáticas, entre as quais se destaca a arte. No sétimo ano, os alunos estudam danças populares de matrizes africanas e indígenas, especialmente no Mês da Consciência Negra, período em que a escola promove uma semana inteira de atividades sobre o tema. Cristiane Castro compartilha os resultados e defende que todo aprendizado passa pelo corpo. “Quando os alunos percebem que não são apenas um corpo, mas que sua corporeidade está envolvida no processo de aprendizado, eles se desenvolvem melhor”, afirma. “Além disso, incentivamos a pesquisa na prática, permitindo que os alunos construam coreografias a partir de suas próprias vivências, e não apenas reproduzam movimentos virais das redes sociais, como os do TikTok.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Escolas públicas celebram início da Semana Distrital de Educação Inclusiva
A Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais começou, nesta segunda-feira (10), com um momento especial na Escola Classe (EC) 06 de Taguatinga. A abertura contou com a apresentação musical do estudante diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Lucas Ribeiro, de 6 anos, que encantou os colegas ao tocar teclado. Até sexta-feira, a escola promove atividades pedagógicas, que incluem sessão de cinema, atividades circenses e apresentações musicais. Lucas, um garoto prodígio, que se iniciou na música aos 5 anos por influência do pai, o publicitário e músico Wilson Guimarães da Silva Junior, apresentou duas canções para marcar o início das atividades da semana inclusiva. O pai orgulhoso esteve ao lado do filho durante a apresentação. A programação da Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva segue até sexta (14) com atividades dentro das escolas | Fotos: Mary Leal/SEEDF “O Lucas tem um diagnóstico de TEA, está no espectro autista, mas ele também é um artista. Nós preparamos duas músicas para essa abertura tão importante para ele, para nós e para essa escola”, destacou Wilson Guimarães. A mãe do estudante, Simara Ribeiro Guimarães, que também é professora na escola, reforçou a satisfação da família com o acolhimento recebido. “Nosso coração, enquanto pais, é de alegria e gratidão por ter recebido tão bem o Lucas, por ele ser amado aqui. A escola realmente acolhe”, disse. Já o estudante ficou muito feliz pela receptividade dos colegas por sua apresentação. “Eu amei tocar para os meus colegas e gosto muito da escola”, contou Lucas. O aluno recebeu diploma especial pela participação na abertura da Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva. O estudante Lucas Ribeiro, 6 anos, ao lado do pai Wilson Guimarães e da mãe Simara Ribeiro, na apresentação musical da escola Uma semana dedicada à inclusão A programação da Semana Distrital da Educação Inclusiva segue até sexta-feira (14), com atividades voltadas para a conscientização e a valorização da diversidade dentro das escolas públicas do Distrito Federal. Terça-feira (11), na EC 06 de Taguatinga, os alunos terão uma sessão de cinema com o curta-metragem Float, que aborda de forma sensível a inclusão e a aceitação das diferenças. Na quarta (12), haverá uma atividade circense, aproveitando também a celebração da Semana do Circo. Já na quinta (13), os estudantes participarão de um momento especial de encerramento, no qual irão ensaiar e cantar juntos uma música, expressando o que aprenderam ao longo da semana. “Será um momento de troca, em que eles vão demonstrar o que entenderam sobre inclusão e compartilhar essa vivência com a comunidade escolar”, explicou a diretora Mirna Cavalcante. O encerramento oficial acontece na sexta-feira (14), com a exposição de trabalhos feitos em sala de aula, incluindo painéis e folders que reforçam os aprendizados da semana, além de um convite para que as famílias também participem da reflexão sobre a inclusão. Escola inclusiva A Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva é prevista pela Lei Distrital nº 6.849/2021 e tem como objetivo promover o respeito, a valorização das diferenças e a construção de um ambiente escolar acolhedor para todos. A diretora Mirna Cavalcante ressaltou a importância da inclusão e do atendimento às necessidades específicas dos alunos. “Temos 61 crianças em turmas de integração inversa e classe comum inclusiva, com diversas especificidades, entre elas deficiência intelectual, transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do processamento auditivo central (TPAC) e deficiências múltiplas”, afirmou. “A semana reforça a importância desse olhar diferenciado, não apenas para os alunos com necessidades educacionais especiais, mas para toda forma de diversidade”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Saúde convoca condutores de ambulância e padioleiros para reforçar atendimento na rede pública
A Secretaria de Saúde (SES-DF) publicou, nesta quinta-feira (6), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a convocação de candidatos aprovados no Processo Seletivo Simplificado para contratação temporária e formação de cadastro reserva para as especialidades de condutor de veículo de urgência e emergência (ambulância) e técnico de apoio operacional – padioleiro. O objetivo é complementar a força de trabalho e garantir um atendimento mais eficiente à população. A especialidade de condutor de ambulância compõe o cargo de analista em gestão e assistência pública à saúde. Por sua vez, a de técnico de apoio operacional faz parte do cargo de técnico em gestão e assistência pública à saúde. O objetivo é complementar a força de trabalho e garantir um atendimento mais eficiente à população | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o reforço dessa força de trabalho é importante para a melhoria do atendimento na rede pública. “A contratação desses servidores é essencial para garantir um atendimento ágil e seguro, especialmente no transporte de pacientes em situação de urgência. Estamos reforçando nossas equipes para oferecer um serviço cada vez melhor à população do DF”, afirma. Prazos e local de apresentação Os candidatos convocados deverão comparecer entre os dias 11 e 14 deste mês, das 9h às 12h e das 14h às 17h, no 1º andar do Edifício PO 700, localizado em Brasília, no Setor de Rádio e TV Norte (SRTVN), Quadra 701, Conjunto C. É imprescindível que os convocados apresentem toda a documentação exigida, conforme disposto no edital normativo nº 26/2023 e suas retificações. O não comparecimento dentro do prazo estipulado resultará na exclusão do candidato do processo seletivo, sendo ele substituído por outro do cadastro reserva. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Abertas 7,5 mil vagas para educadores sociais voluntários para os anos letivos de 2025 e 2026
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, nesta sexta-feira (27), a Portaria nº 1.762, que regulamenta a seleção dos educadores sociais voluntários (ESVs) para os anos letivos de 2025 e 2026. Ao todo, serão disponibilizadas 7,5 mil vagas, distribuídas entre as 14 coordenações regionais de ensino (CREs) da rede pública de ensino. As inscrições, que são gratuitas, estarão abertas de 6 a 17 de janeiro de 2025, exclusivamente por meio da página EducaDF. Educadores sociais voluntários atuam nas escolas da rede pública em atividades como alimentação, locomoção e higienização de estudantes com deficiência e ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para facilitar o processo de inscrição, a SEEDF disponibilizou um manual completo no site para todas as etapas. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância dos educadores sociais voluntários para a inclusão escolar. “Esses profissionais são essenciais para garantir que todos os estudantes, especialmente aqueles com deficiência, tenham acesso a um ambiente educacional que seja não só acessível, mas também estimulante. A contribuição desses voluntários é decisiva para o desenvolvimento das crianças e jovens, reforçando o compromisso da secretaria com uma educação pública de qualidade para todos”, afirmou. Os educadores sociais voluntários terão como funções apoiar nas escolas regulares em tarefas como alimentação, locomoção e higienização de estudantes com deficiência ou transtornos, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Eles também participarão de atividades pedagógicas e auxiliarão nos momentos de refeição no contraturno das escolas de tempo integral. Seleção e inscrição Para participar da seleção, o candidato deve ter pelo menos 18 anos e atender a um dos seguintes critérios: → Possuir experiência comprovada como educador social voluntário; → Estar cursando licenciatura ou bacharelado em áreas relacionadas ao programa; → Ter concluído o ensino fundamental; → Ser indígena com proficiência em português e na língua indígena. A inscrição exige a apresentação de documentos como identificação oficial com foto, certidões negativas criminais das justiças Federal e Distrital, certidão negativa da Justiça Eleitoral, comprovante de residência e de escolaridade, além do termo de ciência exigido pelo edital. Candidatos com experiência também devem apresentar comprovação. Durante o preenchimento, é necessário optar por uma regional de ensino e até duas unidades escolares, para os turnos matutino ou vespertino, além de informar a disponibilidade para atuar em mais de um turno. A classificação será baseada na análise curricular, conforme critérios detalhados no Anexo II do edital. Os candidatos com maior pontuação serão selecionados, de acordo com o número de vagas disponíveis. Após a seleção, os aprovados deverão assinar o Termo de Adesão e Compromisso e abrir uma conta poupança vinculada ao Banco de Brasília (BRB). Os voluntários desempenharão suas funções com uma carga horária de quatro horas diárias ininterruptas por turno. Formação Em cumprimento à Lei nº 3.506, de 20 de dezembro de 2004, a formação dos ESVs será obrigatória e acontecerá entre os dias 3 e 7 de fevereiro de 2025, com carga horária de 30 horas. A capacitação será oferecida pela Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) e incluirá conteúdos sobre educação especial, tecnologia assistiva, socialização de estudantes com deficiência e transtornos, além de visitas a instituições de apoio aos estudantes com necessidades especiais. Distribuição de vagas por regional de ensino: → Brazlândia: 371 vagas → Ceilândia: 1.174 vagas → Gama: 417 vagas → Guará: 294 vagas → Núcleo Bandeirante: 423 vagas → Paranoá: 386 vagas → Planaltina: 838 vagas → Plano Piloto: 901 vagas → Recanto das Emas: 370 vagas → Samambaia: 546 vagas → Santa Maria: 304 vagas → São Sebastião: 300 vagas → Sobradinho: 407 vagas → Taguatinga: 769 vagas *Com informações da SEEDF
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Plataforma gratuita oferecerá materiais complementares aos alunos da educação básica da rede pública
O Governo do Distrito Federal (GDF) acaba de dar um passo significativo para democratizar ainda mais o acesso ao ensino com a publicação da Lei nº 7.618, desta quarta-feira (18), que institui o Repositório Distrital de Conteúdos Escolares. A plataforma digital gratuita oferecerá vídeos e materiais complementares voltados aos estudantes da educação básica da rede pública do DF, do ensino fundamental ao médio. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (19), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O objetivo é apoiar o aprendizado dos estudantes sem substituir os dias letivos obrigatórios, proporcionando conteúdos de alta qualidade alinhados aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). O Repositório disponibilizará vídeos expositivos ministrados por professores da rede pública ou especialistas; exercícios, simulados e materiais didáticos complementares, além de conteúdos voltados para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outras avaliações escolares. A plataforma digital gratuita oferecerá vídeos e materiais complementares voltados para estudantes da educação básica da rede pública | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Objetivos da plataforma A iniciativa busca alcançar quatro principais metas: • Suporte educacional complementar – Ajudar os estudantes na preparação para provas, como o Enem. • Democratização do conhecimento – Ampliar o acesso a conteúdos digitais para estudantes e suas famílias. • Incentivo à tecnologia – Integrar inovação e modernização ao ensino público. • Qualidade pedagógica – Garantir rigor e uniformidade nos materiais didáticos, desenvolvidos por professores qualificados. Parcerias A Secretaria de Educação (SEEDF) será responsável por coordenar a produção e a curadoria dos conteúdos, garantindo que atendam aos parâmetros curriculares e sejam acessíveis a alunos com deficiência. Além disso, a lei permite parcerias com a iniciativa privada para financiamento, desenvolvimento tecnológico e ampliação do acesso à internet para os estudantes. Acessibilidade O Repositório será gratuito e acessível a todos os alunos da rede pública do DF por meio de credenciamento digital, garantindo inclusão e praticidade no acesso aos materiais. Com essa iniciativa, o DF reforça seu compromisso com a educação pública de qualidade, aliando tecnologia e igualdade de oportunidades no ambiente escolar. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Programa de Alimentação Escolar da rede pública do DF será informatizado em 2025
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) implementará, em 2025, um novo sistema de gestão operacional informatizado para trazer mais transparência à gestão da alimentação escolar. O projeto foi anunciado, na última segunda-feira (2), pelo secretário-executivo Isaias Aparecido, durante audiência pública na Câmara Legislativa (CLDF) para apresentação do relatório de Diagnóstico da Gestão do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF). A informatização será feita em duas etapas – a primeira vai focar a gestão dos cardápios e controle de estoque; a segunda visa à modernização do planejamento para aquisição de alimentos | Foto: Divulgação/SEEDF O sistema será integrado ao site da SEEDF, na página EducaDF Digital, e terá como objetivo assegurar a eficiência, a transparência e a qualidade na distribuição de alimentos para os estudantes da rede pública de ensino. Isaias Aparecido destacou as expectativas da pasta com a idealização deste novo projeto, previsto para ser implementado no primeiro semestre de 2025. “É um grande passo para a secretaria. Estamos empenhados em trazer uma proposta eficiente. A previsão é que seja implementado em 2025, mas não estará funcionando em sua totalidade de imediato. Porém, já teremos algumas funcionalidades. Será o momento para que as pessoas avaliem o sistema e indiquem o que precisa ser melhorado”, afirmou o secretário-executivo. Arte: SEEDF O desenvolvimento do módulo será feito em duas etapas. A primeira vai focar a gestão dos cardápios, controle de estoque e merenda nas unidades escolares. A segunda visa à modernização e sistematização do planejamento para aquisição de gêneros alimentícios. A implementação se alinha às diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e às especificidades locais do Distrito Federal. Entre as vantagens previstas com a implementação do sistema estão a maior eficiência no planejamento de cardápios e na logística de distribuição; a redução do desperdício de alimentos por meio de um controle mais rigoroso dos estoques; e mais tempo para os nutricionistas se dedicarem à educação alimentar e à supervisão técnica. A diretora de alimentação escolar, Camila Beiró, reforçou a relevância do projeto no trabalho empenhado pelos nutricionistas da SEEDF. “O sistema marca uma nova era para as práticas administrativas e operacionais, garantindo que todas as etapas – da logística ao controle de qualidade e adequação nutricional – sejam realizadas de forma organizada e segura”, explica Beiró. Resultado do Diagnóstico PAE-DF O relatório do Diagnóstico do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF) revelou dados que reforçam a importância da modernização. Atualmente, o programa atende mais de 400 mil estudantes em 697 escolas públicas, servindo 500 mil refeições diariamente, incluindo 34 alimentos in natura, com o trabalho de 2.523 merendeiros e aproximadamente 80 nutricionistas responsáveis pela supervisão e planejamento. Várias das recomendações apontadas já estão em andamento na SEEDF. Entre as principais, destacam-se: licitações de novos gêneros alimentícios; convocação e contratação de novos nutricionistas; atualização do regimento interno da pasta; licitação de climatizadores para os depósitos; e o desenvolvimento do sistema informatizado do programa de Alimentação Escolar, dentro do EducaDF. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Premiado Nobel de Medicina conversa sobre ciência com alunos em escola pública de Brasília
O Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste, da Asa Sul, fez história na última terça-feira (26) ao receber o biólogo celular Randy Schekman, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2013. A visita integra o Nobel Prize Inspiration Initiative (NPII), um programa global que conecta vencedores do Nobel com cientistas, estudantes e o público em geral. Foi a primeira vez que um vencedor do prêmio esteve em uma escola pública brasileira. Os estudantes do CEM Setor Leste aproveitaram para tirar selfies com o pesquisador e cientista Randy Schekman | Fotos: Patrícia Cordeiro/Embaixada da Suécia Durante o encontro com 120 estudantes do segundo ano, Schekman compartilhou sua trajetória, desde a infância até a conquista do Nobel, concedido por suas descobertas sobre o mecanismo de regulação do transporte de vesículas, pesquisa que revolucionou a compreensão de doenças como tétano e diabetes. A embaixadora da Suécia, Karin Wallensteen, enfatizou a importância da ciência para o desenvolvimento. “Esperamos inspirar esses jovens a seguirem carreiras científicas. Universidades, governos e empresas necessitam de uma base sólida em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, afirmou. Para aspirantes a cientistas, Wallensteen deu o seguinte conselho: “É preciso trabalhar duro e construir conexões internacionais. O inglês é fundamental para compartilhar pesquisas globalmente. Nunca desistam, pois para cada experimento bem-sucedido, há vários que falham”. A vice-diretora do CEM Setor Leste, Ana Eulália Moura, ressaltou o impacto do encontro para a comunidade escolar. “Foi uma experiência única que serviu de inspiração para nossos estudantes. Ver como ele alcançou o Prêmio Nobel despertou admiração e mostrou que grandes realizações são possíveis”. Vencedor do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2013, Randy Schekman compartilhou com os alunos suas descobertas que revolucionaram a compreensão de doenças como tétano e diabetes O programa O Nobel Prize Inspiration Initiative é uma iniciativa global que conecta agraciados com o Prêmio Nobel a cientistas, estudantes e o público em geral. Criado em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca, o programa busca inspirar gerações de futuros cientistas, promovendo o intercâmbio de ideias e compartilhando experiências sobre os desafios e aprendizados da ciência. A iniciativa organiza palestras, debates e encontros em instituições acadêmicas, escolas e outros espaços ao redor do mundo, permitindo que os premiados compartilhem suas trajetórias e conquistas em ciência, inovação e pesquisa. A visita de Randy Schekman foi organizada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), pela Embaixada da Suécia e pela AstraZeneca. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Jogos da Juventude registram bronze na ginástica para o DF na segunda etapa
Encerrada na sexta-feira (22), a segunda onda dos Jogos da Juventude 2024 marcou mais uma etapa importante na jornada esportiva dos jovens atletas do Distrito Federal. Durante esta fase, os estudantes competiram em sete modalidades: ginástica artística, natação, triatlo, vôlei de praia, wrestling, natação em águas abertas e basquete. A delegação brasiliense subiu no pódio apenas na ginástica, mas o espírito esportivo, a determinação e a experiência adquirida nas competições foram os grandes destaques. Larissa Ribeiro da Silva, aluna do CEF 16 de Ceilândia, participou da prova de triatlo | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “Nossos atletas deram o seu melhor em cada prova, mostrando garra e força de vontade”, avalia o chefe da delegação do DF, Marcelo Magalhães. “Mesmo sem grandes conquistas no pódio, o que importa é a experiência e o aprendizado que levam dessa competição tão importante para eles.” Além da medalha de bronze conquistada pelo aluno Rafael Fernandes, 17, houve a estreia do DF na prova do triatlo com os estudantes Larissa Ribeiro da Silva, 16, aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Ceilândia, e Kenzo Franco Sampaio, 17, aluno do Colégio La Salle. Basquete O DF ainda trouxe representatividade feminina no comando dos times de basquete feminino e masculino. Com os resultados, o time masculino da capital federal conseguiu se manter na primeira divisão da modalidade nos Jogos da Juventude, ficando na quinta colocação geral. Já o feminino ficou em oitavo lugar. “Estar entre as melhores seleções do Brasil é uma conquista importante para Brasília”, reforça a técnica do time masculino do DF, Andreza Almeida. “Esses resultados são fruto do esforço e da dedicação de quem trabalha no desenvolvimento do basquete de base no DF.” O Distrito Federal encerrou a participação na segunda onda com oito medalhas. Agora, a expectativa se volta para a terceira fase dos Jogos, que começou neste domingo (24). Aqui, os atletas do DF competirão nas modalidades de handebol, vôlei e atletismo. A exceção será a esgrima, que não contará com representantes do DF. *Com informações da Secretaria de Educação
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Treinadoras quebram barreiras no basquete dos Jogos da Juventude 2024
Apesar de ainda não ter subido no pódio dos Jogos da Juventude 2024, o basquete do Distrito Federal já pode celebrar uma conquista dentro da modalidade. Em um cenário historicamente dominado por homens, o comando das equipes do DF fica por conta de duas mulheres: Andreza Almeida, à frente do time masculino, e Eula Karyne Santos, na coordenação da equipe feminina. As duas fazem parte do seleto grupo de oito treinadoras da modalidade entre os 54 times inscritos na competição. Andreza é técnica do time masculino de basquete do Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2024 | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Trabalho em um esporte que, infelizmente, ainda é visto como masculinizado, mas tentamos quebrar esse paradigma diariamente. O basquete é para todos, meninos e meninas” Andreza Almeida, técnica e árbitra A dupla não só lidera equipes em um dos maiores eventos esportivos escolares do país, mas também desafia estereótipos, provando que a liderança no esporte não tem gênero. Andreza, que além de técnica é árbitra internacional de basquete e presidente da Federação do Distrito Federal, compartilha uma trajetória marcada por desafios e conquistas. “Trabalho em um esporte que, infelizmente, ainda é visto como masculinizado, mas tentamos quebrar esse paradigma diariamente”, afirma ela. “O basquete é para todos, meninos e meninas. Sempre sonhei em ser atleta, mas três lesões graves me levaram a buscar outras formas de me manter no esporte de alto rendimento, e foi assim que virei técnica e árbitra.” Trato diferenciado Com mais de 20 anos de carreira, a técnica já treinou equipes masculinas e femininas, conquistando títulos importantes, como o único troféu sul-americano do Clube Vizinhança, em 2012, com o time masculino. “Nunca tive problemas em treinar meninos”, conta. “Na verdade, acabamos sendo vistas por eles como uma figura materna. Nossa fala é diferente, temos um trato mais leve, mas a exigência técnica é a mesma”. Já Eula Karyne, técnica da Escola SEB de Brasília e do Cerrado Basquete, traz uma longa trajetória na modalidade, iniciada aos 15 anos em Minas Gerais e consolidada em São Paulo, onde desenvolveu sua formação esportiva. Hoje, em Brasília, ela se dedica à descoberta e ao desenvolvimento de talentos por meio da educação física e do basquete escolar. “Ter mulheres liderando equipes demonstra que estamos avançando na quebra de barreiras e incentivando outras a ocuparem esses espaços no basquete e em outras modalidades” Marcelo Magalhães, chefe da delegação do DF nos Jogos da Juventude Com seu trabalho, a treinadora ajudou a levar o Distrito Federal à primeira divisão dos Jogos da Juventude. “O esporte transforma vidas”, pontua. “Ensina valores, desenvolve habilidades e abre caminhos para que meninos e meninas sonhem alto e conquistem seus objetivos, dentro e fora das quadras”. Liderança feminina O chefe da delegação do Distrito Federal, Marcelo Magalhães, lembra a importância de priorizar mulheres técnicas nas convocações do Comitê Olímpico do Brasil (COB): “Ter mulheres liderando equipes demonstra que estamos avançando na quebra de barreiras e incentivando outras a ocuparem esses espaços no basquete e em outras modalidades”. Essa percepção é compartilhada pelos atletas Ernani Lopes, 17, ala do time masculino, e Rafael Olímpio, 17, armador. Amigos desde 2020, os dois destacaram o impacto positivo de Andreza no time. “Ela sabe conversar, é calma e sabe lidar com as situações de jogo e nos motiva no esporte e na vida”, resume Rafael, que sonha em ser jogador profissional e pensa em cursar psicologia. Ernani, que começou a treinar aos 14 anos e já foi convocado para a seleção distrital, também elogia a técnica: “O modo de ensinar dela é excelente, e isso nos dá confiança para seguir em quadra”. Ambos alunos do Centro Educacional (CED) 406 de Santa Maria, eles carregam o orgulho de representar o DF em um campeonato desse porte. Desempenho em quadra As competições desta quarta-feira (20) trouxeram emoções distintas para o basquete do Distrito Federal nos Jogos da Juventude. No masculino, a equipe venceu o Mato Grosso em uma partida acirrada por 59 a 56. A vitória reforça o preparo técnico e a resiliência do time, que segue confiante na disputa pela permanência na primeira divisão. Já o time feminino enfrentou o Mato Grosso do Sul, mas foi superado por 60 a 34. O resultado, embora adverso, não diminui o esforço e a dedicação das jogadoras, que seguem encarando desafios de alto nível. Para a técnica Eula, as dificuldades fazem parte do processo de crescimento, tanto individual quanto coletivo. “Esses momentos nos fortalecem e nos mostram o que precisamos aprimorar para seguir em frente”, avalia. *Com informações da Secretaria de Educação
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Atletas de ginástica artística do CEM Setor Leste disputarão finais por aparelhos
Um dia após receber a visita da maior medalhista olímpica do Brasil, a ginasta Rebeca Andrade, a equipe de ginástica artística do Distrito Federal se apresentou no Centro de Convenções de João Pessoa, nas finais por equipe e individuais da modalidade, nos Jogos da Juventude 2024. Gabriel Castro e Rafael Fernandes, atletas da equipe masculina, garantiram vagas para as finais nos aparelhos – os dois jovens de 17 anos treinam no ginásio do Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste. Já no feminino, Maria Sofia Alberto conquistou um lugar nas finais de trave, solo, barras assimétricas e salto. A equipe masculina de ginástica artística do DF, formada por Rafael Fernandes, o técnico Carlos Bezerra, e Gabriel Castro, treina no ginásio do CEM Setor Leste | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Berço da modalidade em Brasília, o ginásio do CEM Setor Leste, localizado na 611/612 Sul, abriga um centro de iniciação desportiva (CID) que atende cerca de 300 estudantes da rede pública do DF. O local também é palco dos treinos das equipes de alto rendimento, como a masculina, da qual fazem parte os atletas Rafael e Gabriel. Os dois compartilham a paixão pela ginástica, que surgiu de maneira diferente para cada um. “Temos uma evolução da ginástica masculina na cidade. Ao longo dos anos, tivemos representantes na seleção brasileira infantil, juvenil e adulta” Carlos Augusto Bezerra, técnico Rafael, aluno do Centro Educacional (CED) Gisno, começou no esporte aos 12 anos, movido pelo gosto de combinar técnica e expressão. “Eu fazia judô, mas, no meu tempo livre, comecei a me interessar por vídeos de ginástica e a aprender por conta própria”, relembra. Antes de ingressar nos treinos, ele fez um ano de capoeira. Em 2021, começou a competir e, neste ano, participa pela segunda vez dos Jogos da Juventude. Nesta quarta-feira (20), Rafael disputa as finais de solo, argolas, paralelas e barras. “Ano passado, participei de três finais. Neste ano, estou em quatro, e minha expectativa é boa”, avalia. Aluno do CED Gisno, Rafael deixou o judô para praticar ginástica artística aos 12 anos: “Lembro até hoje de quando cheguei [ao CEM Setor Leste] e vi aparelhos que nunca tinha visto” Já Gabriel, estudante do Colégio Militar de Brasília, disputará uma medalha no cavalo com alças e no salto. Pela primeira vez nos Jogos da Juventude, o atleta relembra a escolha pela ginástica, aos 10 anos. Ex-estudante da rede pública de ensino, foi dentro de uma escola parque que ele ouviu falar dos treinos no Setor Leste. “Foi lá que me apaixonei ainda mais pela ginástica. Lembro até hoje de quando cheguei e vi aparelhos que nunca tinha visto. Com poucos treinos, consegui entrar na equipe, na qual sigo até hoje”, conta. O ginásio do CEM Setor Leste, com 800 metros quadrados, é equipado com traves, argolas, trampolins, barras fixas, cavalos com alças e trampolins. Evolução Para o técnico Carlos Augusto Bezerra, professor aposentado da Secretaria de Educação, a presença dos dois jovens na competição é significativa. “Temos uma evolução da ginástica masculina na cidade. Ao longo dos anos, tivemos representantes na seleção brasileira infantil, juvenil e adulta, inclusive. Mesmo disputando com atletas de clubes de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que possuem grande estrutura, nossa competitividade é alta”, pondera. Conversa inspiradora No feminino, a atleta Maria Sofia, de 13 anos, logo na sua primeira participação nos Jogos da Juventude, mostrou a que veio. Ficou em oitavo lugar no individual geral e ainda brigará nesta quarta por uma medalha nos quatro aparelhos: salto, trave, solo e barras assimétricas. “A competição foi maravilhosa. Eu sabia que ela iria se sair bem porque estava muito tranquila e sorridente, com aquele brilho de determinação”, disse o técnico Weverton Felix. Antes de competir, a atleta Maria Sofia Alberto teve a oportunidade de conversar e tirar fotos com a medalhista olímpica Rebeca Andrade Um dia antes da competição, Maria Sofia teve a oportunidade de conversar e tirar fotos com Rebeca Andrade, que esteve no Centro de Convenções de João Pessoa. A conversa foi uma dose extra de inspiração. “Ela me falou para persistir e treinar direitinho que, um dia, eu chego lá”, contou. A brasiliense, que começou na modalidade aos 6 anos, conquistou neste ano o título de vice-campeã brasileira no salto, no Campeonato Brasileiro Juvenil. A equipe feminina de ginástica artística do DF também conta com a atleta Ana Luísa Garcia, de 15 anos, que treina no CID do Setor Leste. Com Maria Sofia, ela conquistou a 7ª colocação geral entre os estados. *Com informações da Secretaria de Educação
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Dia Nacional de Combate à Tuberculose alerta para a importância do tratamento
Doença infecciosa e transmissível, a tuberculose tem um tratamento eficaz oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, sentir-se bem e abandonar as recomendações médicas pode levar os pacientes à piora ou mesmo ao óbito. Esse é um dos principais alertas feitos hoje, 17 de novembro, Dia Nacional de Combate à Tuberculose. A rede de Unidades Básicas de Saúde é a porta de entrada para os serviços de diagnóstico e de tratamento contra a tuberculose | Foto: Jhonantan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O abandono de tratamento tem consequências extremamente graves. A primeira delas é a recidiva da doença”, explica o médico infectologista e Referência Técnica Distrital (RTD) em infectologia da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), José David Urbaez. “Quando o paciente abandona o tratamento sem finalizá-lo, dá a oportunidade para a bactéria desenvolver resistência. Além da resistência e da recidiva, que já são problemas sérios, o abandono sustenta a transmissão, pois pacientes que não erradicam a bactéria continuarão transmitindo”, alerta. O tratamento, à base de antibióticos, é totalmente eficaz, mas precisa ser seguido corretamente. É comum que ocorram alguns efeitos colaterais, como dor abdominal, náuseas, formigamento nos pés e alterações no humor. Como o quadro geral do paciente costuma melhorar significativamente já nas primeiras semanas, muitos interrompem o tratamento prematuramente. “Depois de interromper o tratamento, a pessoa se sente bem por um tempo. Mas aí acontece a recidiva e, geralmente, o quadro é mais grave do que da primeira vez. Além disso, o sucesso do tratamento pode ser bem menor”, alerta o médico. Abandonar o tratamento contra a tuberculose traz risco de agravamento da doença | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Dados da SES-DF informam que, somente em 2023, 81 pacientes abandonaram prematuramente o tratamento no DF. O número total de casos ao longo do ano foi de 580, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net. Foram registrados 22 óbitos. Diagnóstico Precoce A SES-DF oferece uma ampla rede de atenção, apta para atender desde os casos considerados mais simples até os mais complexos. O paciente encontra acolhimento inicial em uma das 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do DF para fazer uma avaliação e, se necessário, o “teste do escarro”, uma das técnicas de confirmação do diagnóstico. Entre os principais sintomas estão tosse seca ou com secreção por mais de três semanas — há possibilidade de tosse com pus ou sangue. Cansaço excessivo, febre baixa, suor noturno, falta de apetite, emagrecimento e rouquidão são outros sintomas prováveis. Fatores como má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ou qualquer outra condição que diminua a resistência do organismo também contribuem para o desenvolvimento da doença. O início do tratamento também é importante para interromper a transmissão. “Durante o tratamento, quando feito de forma adequada, calcula-se que em mais ou menos duas semanas a pessoa para de transmitir a bactéria. Por isso, a importância da estratégia de identificação e tratamento precoces da doença”, explica o infectologista José David Urbaez. No Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), são atendidos os pacientes mais graves infectados com a doença, incluindo aqueles que abandonaram o tratamento e apresentaram retorno da doença, aqueles em que os exames apontam para a ineficácia das medicações padronizadas e portadores de doenças que afetam o sistema imune, como é o caso da AIDS. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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CEF 03 de Planaltina inaugura loja de roupas para estudantes
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 de Planaltina inaugurou nesta terça-feira (12) a Lojinha dos Virtuosos, iniciativa idealizada por meio do projeto NaMoral, que tem como objetivo a participação de alunos em missões éticas e cidadãs. O evento contou com a presença de professores e representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), parceiro da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) no projeto. Na lojinha, os estudantes “compraram” itens doados pelo Instituto Riachuelo usando um cheque fictício. “O aluno recebe um cheque, com um valor simbólico de até R$ 200, que reflete o mérito dele, e pode gastar de acordo com seu gosto”, detalhou a coordenadora pedagógica do projeto, Iorrane Meneses. “A lojinha é como uma coroação, uma premiação para os estudantes que se destacaram em todas as disciplinas, que tiveram bom desempenho e bom comportamento, assim como aqueles que se destacaram no NaMoral”, completa. A Lojinha dos Virtuosos é uma das atividades previstas pelo programa NaMoral neste ano | Fotos: Mary Leal/SEEDF O NaMoral promove um conjunto de missões e disciplinas que abordam temas como ética, cidadania e integridade. Neste ano, os alunos participaram de missões como a criação e escolha de um herói e atividades como o sarau literário e a Lojinha dos Virtuosos. Para os alunos, a experiência é gratificante. Ítalo Viana Santos, 16 anos, estudante do 9º ano, ajudou na curadoria das roupas e orienta os colegas nas escolhas. “Eu adoro ajudar as pessoas e meu sonho é ser bombeiro no futuro”, compartilhou. Alexsandro Regis de Bezerra comprou uma jaqueta com o cheque no valor simbólico de R$ 200 O estudante Alexsandro Regis de Bezerra, 17, também aluno do 9º, estava ansioso pela inauguração da loja e se emocionou com a experiência. “Amei participar do projeto, fiquei dias esperando a inauguração da loja e comprei uma jaqueta com o cheque que ganhei”, disse o estudante. A diretora Rita Cirlene reforça a importância do projeto para a comunidade: “Hoje, com muito trabalho e dedicação, transformamos nossa escola em um verdadeiro paraíso; a estrutura está bem melhor. O NaMoral é transformador, muda vidas, o estilo de vida, o pensamento dos alunos, e os ajuda a enxergar um futuro diferente e melhor. É a mudança, é a transformação que tanto valorizamos”, contou a diretora do CEF 03. A coordenadora pedagógica do NaMoral no MPDFT, Suliane Beatriz Rauber, explica que a iniciativa só é possível graças à parceria com as escolas. “Estamos hoje em mais de 60 escolas no DF, onde trabalhamos ao lado de professores para estimular experiências que fomentem esses princípios em uma perspectiva coletiva. Queremos formar cidadãos que não esperem que alguém faça algo por eles, mas que, com os recursos que têm, já comecem a transformar o ambiente ao seu redor”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Receitas médicas da rede pública do DF terão modelo com linguagem simplificada
Receitas com linguagem mais simples para facilitar a compreensão dos pacientes da rede pública. É este o objetivo de um Grupo de Trabalho criado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). A expectativa é aumentar a adesão aos tratamentos. “Nosso foco é desenvolver um modelo adaptado de receituário, para que todos possam cuidar de sua saúde sem limitações causadas pela falta de compreensão das orientações médicas” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Nosso foco é desenvolver um modelo adaptado de receituário, para que todos possam cuidar de sua saúde sem limitações causadas pela falta de compreensão das orientações médicas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A intenção, segundo a gestora, é superar as barreiras que dificultam o entendimento, especialmente àqueles que enfrentam desafios de leitura ou de visibilidade. O modelo adaptado não irá substituir as receitas emitidas atualmente, que seguem padrões definidos pelos órgãos responsáveis. Será uma versão adicional, usada de forma orientativa a usuários que precisam de auxílio para entender as informações. A adoção de uma linguagem simplificada visa agilizar o atendimento, reduzir custos e otimizar o tempo de profissionais e pacientes | Foto: Arquivo/Agência Brasília Grupo de trabalho O projeto é pioneiro no âmbito da SES-DF e está sob a coordenação da Assessoria de Transparência e Controle Social (Astrac). De acordo com o chefe da Astrac, AB-Diel Andrade, o grande desafio é atender a diversidade do público e suas diferentes necessidades. “Nosso objetivo é simplificar ao máximo as informações contidas nas receitas. O modelo deve considerar a realidade das unidades de saúde e a rotina de trabalho, para que seja um serviço possível de ofertar”, aponta. O profissional ainda salienta que a sensibilização dos servidores será essencial. Entre as principais diretrizes do GT estão a melhoria dos serviços prestados, a transparência das informações e a segurança na prescrição de medicamentos. Além disso, a adoção de uma linguagem simplificada visa agilizar o atendimento, reduzir custos e otimizar o tempo de profissionais e pacientes, já que as orientações seriam compreendidas de forma mais imediata. O grupo já mapeou boas práticas em nove unidades básicas de saúde (UBSs) do DF, onde os profissionais, por iniciativa própria, utilizam cores, desenhos e adesivos para auxiliar os pacientes na compreensão dos receituários. A previsão é de que a proposta seja apresentada em até 90 dias, cabendo à SES-DF decidir sobre sua adoção e implementação. Além da Astrac, o GT conta com o apoio de representantes da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf) e da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais). *Com informações da SES-DF
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Prazo para inscrição nos centros olímpicos e paralímpicos termina nesta segunda (30)
Terminam na segunda-feira (30) as inscrições para concorrer a uma vaga nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs). Ao todo, são ofertadas 16.557 vagas em 32 modalidades, distribuídas nas 12 unidades espalhadas pelo Distrito Federal. As matrículas seriam feitas até o dia 20, mas foram prorrogadas devido à suspensão das aulas nos centros. As atividades foram pausadas por causa das condições climáticas. Entre as modalidades ofertadas nos COPs estão natação, atletismo, basquete, ginástica artística, futebol e vôlei | Foto: Divulgação/SEL As candidaturas serão analisadas conforme os seguintes critérios: ser estudante da rede pública de ensino, ser de família considerada de baixa renda — o que pode ser comprovado por meio da participação no CadÚnico, Bolsa Família, Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência ou Benefício Assistencial ao Idoso. Estar na lista de espera também é um critério classificatório. A inscrição pode ser feita pela internet, no Sistema de Inscrição dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (Siscop), ou presencialmente, no COP escolhido, das 8h às 12h e das 14h às 18h. As vagas são destinadas a crianças a partir de 4 anos, também a jovens, adultos e idosos. Os selecionados serão notificados, por e-mail, até 20 de outubro. O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, destaca que é o “momento para garantir a chance de concorrer a uma vaga nas atividades esportivas oferecidas. Estamos empenhados em ampliar o acesso às nossas instalações e programas, que visam promover o bem-estar e o desenvolvimento esportivo da população”, aponta o gestor. Entre as modalidades ofertadas nos COPs estão atletismo, basquete, ginástica artística, futebol, vôlei e natação. A lista com a oferta completa de cada centro está disponível no site da Secretaria de Esporte e Lazer.
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Costurando o Futuro: mães recebem roupinhas de bebê confeccionadas por reeducandos do DF
Peças feitas a mão que beneficiam tanto quem as produz quanto quem vai recebê-las. Assim podem ser definidas as roupinhas infantis do projeto Costurando o Futuro, confeccionadas por reeducandos da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I) e doadas, nesta quinta-feira (22), a mães de bebês que fazem tratamento no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “É um projeto que capacita, reeduca, reinsere na sociedade todos aqueles que estão encarcerados, ao mesmo tempo em que presta suporte, solidariedade à nossa população mais vulnerável” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “É um projeto que capacita, reeduca, reinsere na sociedade todos aqueles que estão encarcerados, ao mesmo tempo em que presta suporte, solidariedade à nossa população mais vulnerável”, destacou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, durante a entrega simbólica de parte dos kits com roupas. “Nós temos a necessidade de trabalhar capacitando aqueles que estão no sistema prisional, trazendo eles de volta para o mercado de trabalho, trazendo eles de volta para o mundo, dando um olhar mais atento para novas habilidades. E para as mães, desejar que esse momento de tratamento se torne um pouco mais leve”, acrescentou. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, fez a entrega simbólica de parte dos kits com roupas no Hmib: “Dando oportunidade de ressocialização, nós vamos combater de uma forma mais efetiva o crime organizado, vamos ter uma unidade mais distensionada, uma unidade prisional mais segura” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Ao todo, são dois mil kits com roupas para bebês, sendo que 1,2 mil foram entregues no Hmib e o restante será destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade e a outras unidades hospitalares da rede pública. Foi a primeira leva de produtos desse tipo feita pelo Costurando o Futuro, projeto iniciado neste ano, que já teve cinco turmas, alcançando cerca de 150 custodiados. “Hoje, os cursos oferecidos são de modelista, o interno aprende a desenhar, depois ele aprende corte e costura e, no final, tem um curso de microempreendedorismo. É um ciclo completo. E isso trouxe o quê? Trouxe frutos para a sociedade”, apontou o diretor da PDF I, João Vitor da Anunciação. Dos dois mil kits com roupas para bebês, 1,2 mil foram entregues no Hmib e o restante será destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade e a outras unidades hospitalares da rede pública O secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Souza e Teles, explicou que o Costurando o Futuro integra uma iniciativa maior, o Projeto de Capacitação Profissional e Implantação de Oficinas Permanentes (Procap), que tem como objetivo capacitar 6.600 reeducandos — segundo ele, mais de mil já foram atendidos até o momento. “A pessoa privada de liberdade vai regressar à sociedade e a gente tem que tentar dar oportunidade para elas regressarem melhor. Na nossa visão de gestão, a ressocialização é uma aliada da segurança. Então, dando oportunidade de ressocialização, nós vamos combater de uma forma mais efetiva o crime organizado, vamos ter uma unidade mais distensionada, uma unidade prisional mais segura”. De acordo com o diretor da PDF I, João Vitor da Anunciação, “hoje, os cursos oferecidos são de modelista, o interno aprende a desenhar, depois ele aprende corte e costura e, no final, têm um curso de microempreendedorismo. É um ciclo completo. E isso trouxe o quê? Trouxe frutos para a sociedade” Já a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, exaltou a integração de diferentes áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) na ação. “O comando do nosso governador é que as secretarias trabalhem com esse entrelaçamento”, afirmou. “É a construção de um produto que vai servir, que vai contemplar duas mil crianças e que eu tenho certeza que é só o começo”, completou. As mães que receberam os kits, por sua vez, aprovaram a iniciativa. “Vai contribuir muito para o enxoval, até porque nós que somos mães de prematuro extremo somos pegas de surpresa, ainda estamos tentando concluir e vai acabar ajudando a finalizar nosso enxoval”, contou a microempreendedora Gabriela Paulino, cujo filho, Henri Pierre, nasceu com apenas 23 semanas. “Ajuda bastante para quem está fora e para quem está produzindo”, emendou a lavradora Valdicleide de Jesus, mãe do pequeno Ravi. Justiça Para a produção das peças, foram usados 600 kg de tecido, comprados ao custo aproximado de R$ 20 mil, verba oriunda de um acordo de não persecução penal — firmado pelo Ministério Público com investigados por crimes de menor gravidade. “Nós sonhamos com este momento, de fazer essa entrega, para que a gente possa ver um pouquinho do resultado do que é o trabalho do sistema de Justiça”, celebrou a promotora Lenna Daher, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Também presente na cerimônia, a juíza titular da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, reforçou a importância da iniciativa para a ressocialização. “A pessoa presa perde a liberdade, mas não perde os demais direitos que não foram alcançados pela sentença”, pontuou. “Que essas pessoas que lá atrás, um dia, erraram possam voltar para sociedade de uma forma positiva, contribuindo para uma sociedade melhor. É assim que a execução funciona. É uma junção dos atores da execução penal estimulando a pessoa presa a sair melhor do que ela entrou, a produzir e a entregar um produto tão bonito e tão importante como são essas roupinhas”, arrematou.
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Plenarinha da Regional do Recanto das Emas celebra protagonismo infantil das escolas da região
Com o tema Identidade e diversidade na educação infantil: eu sou assim e você, como é?”, a 12ª Plenarinha da Secretaria de Educação (SEEDF) contemplou, nesta quarta-feira (21), a Coordenação Regional de Ensino do Recanto das Emas. O projeto tem três etapas: local, nas escolas que desenvolvem as atividades com os estudantes; regional, organizada individualmente pelas 14 regionais de ensino do DF, e distrital, que reúne escolas de diversas regiões. Crianças participaram de oficinas e atividades que tiveram como foco a valorização da realidade local | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “Esse momento para as crianças é fantástico, elas vão vivenciar tudo que foi trabalhado nas escolas”, comentou a coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres. “Estamos apresentando o Recanto das Emas, para que as crianças conheçam e valorizem sua cidade.” “A Plenarinha é um evento muito importante da Secretaria de Educação, que vem dar à educação infantil o protagonismo que ela merece” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O encontro foi realizado no Núcleo Rural Vargem da Bênção, com a participação de cerca de 700 crianças de até 5 anos de idade de 15 escolas públicas e conveniadas da educação infantil da regional de ensino. A programação do projeto contou com diversas oficinas e contação de histórias voltadas para os pequenos. “A Plenarinha é um evento muito importante da Secretaria de Educação, que vem dar à educação infantil o protagonismo que ela merece”, ressaltou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que também participou da abertura do evento e interagiu com os participantes durante as oficinas. Parcerias Educação, saúde, esporte, lazer, meio ambiente, segurança, arte e cultura foram os temas desenvolvidos durante a Plenarinha. Participaram das oficinas representantes da Secretaria de Saúde (SES-DF), do Zoológico, da Polícia Militar (PMDF) e da Caesb. A cada ano, as ações promovem o envolvimento das crianças com o mundo, de modo que elas possam conhecer, ouvir, sentir, contar, imaginar e criar suas próprias histórias por meio de brincadeiras e vivências, trazendo uma temática nova a cada edição. Além de permitir que os estudantes tenham um dia dedicado à diversão, o evento expõe o trabalho feito pelas crianças em torno do tema. “Este ano, a gente está ressignificando a Plenarinha, para as crianças terem essa participação, esse protagonismo, dizerem o que querem, o que pensam daqui do Recanto”, avaliou a coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres. Beatriz Oliveira Costa, servidora da Coordenação Regional de Ensino local, anunciou para 11 de setembro mais um evento da série: “Vamos fazer uma plenária, e as crianças vão entregar cartas e desenhos sobre o que elas querem para o Recanto das Emas”. Prevenção ao abuso Uma novidade dessa edição regional ficou por conta das oficinas do projeto Pró-Vida, Eu me Protejo – Prevenção em Ação, de prevenção ao abuso sexual de crianças e adolescentes, que busca implantar uma cultura de proteção nas escolas, em especial na primeira infância. As atividades apresentaram material educativo para todas as turmas por meio de linguagem simples e lúdica, para estimular nas crianças a consciência de seu próprio corpo. “Temos como objetivo fazer formação dos profissionais que atuam na primeira infância aqui na cidade do Recanto das Emas”, disse a presidente do projeto Pró-Vida, Celiomar Dias de Oliveira. “A intenção é levar o conhecimento e fazer com que essas escolas possam desenvolver boas práticas.” O Pró-Vida tem ainda um concurso de melhores práticas, entre as escolas participantes, com prêmio de R$ 10 mil para a unidade vencedora desenvolver seu projeto. *Com informações da Secretaria de Educação
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Encontro define estratégias para elaboração do Plano Distrital de Educação
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nesta terça-feira (20), uma reunião importante para o futuro da educação na capital. O objetivo foi discutir e validar o cronograma de trabalho para a elaboração do novo Plano Distrital de Educação (PDE), conforme estipulado pela Lei 5.499, de 14 de julho de 2015. O encontro contou com a presença da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, do coordenador do Fórum Distrital de Educação, Júlio Barros, e representantes da sociedade civil, além de servidores das Subsecretarias de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav), Gestão de Pessoas (Sugep) e Administração Geral (Suag). Encontro discutiu e validou o cronograma de trabalho para a elaboração do novo Plano Distrital de Educação (PDE) | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A reunião abordou a necessidade de um cronograma claro sobre as etapas que envolvem a elaboração do documento base do Plano Distrital de Educação e a realização da Conferência Distrital de Educação. “O objetivo é que tenhamos um documento que esteja em consonância com os objetivos e metas propostos no Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação, porém atendendo às necessidades e à realidade do Distrito Federal”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A gestora ressaltou a importância de uma ampla discussão que envolva todos os setores da Secretaria de Educação, coordenações regionais de ensino (CREs), unidades escolares e entidades da sociedade civil. A gerente de Planejamento e Acompanhamento do PDE, Lívia Rodrigues, também comentou sobre o andamento dos trabalhos. “Estamos focados em garantir que o novo PDE seja construído de forma colaborativa e que reflita as necessidades reais das escolas e comunidades educacionais”, afirmou. A reunião marcou um passo significante na preparação do projeto para os próximos anos, garantindo que o novo PDE esteja bem alinhado com as diretrizes nacionais e as especificidades locais. “A ideia é que tenhamos as ações consolidadas para o envio do Projeto de Lei à Câmara Legislativa do DF (CLDF) até julho de 2025”, concluiu Lívia. Plano Distrital de Educação Instituído pela Lei nº 5.499/2015, o Plano Distrital de Educação é a referência para o planejamento das ações da Secretaria de Educação, com período de vigência de 2015 a 2024. O planejamento é destinado a contribuir para a construção de unidade das políticas educacionais em âmbito distrital, estabelecer objetivos e metas a serem alcançadas no Distrito Federal, em consonância com o preconizado no Plano Nacional de Educação (PNE). O Plano Nacional de Educação, instituído pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, de duração decenal, configura-se como política de Estado que visa à articulação e à integração de ações das diferentes esferas federativas, conforme disposto no Art. 214 da Constituição Federal, e estabelece, no artigo 8º da Lei nº 13.005/2014, que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de um ano a contar de sua publicação, elaborem seus correspondentes planos de educação, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas no PNE. *Com informações da SEEDF
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Plenarinha e Circuito de Ciências transformam Centro Olímpico de Samambaia em laboratório de aprendizado
Estudantes da educação infantil e alunos dos anos finais do ensino médio se reuniram, nesta terça (20), para a abertura da 12ª edição da Plenarinha e do Circuito de Ciências de Samambaia. O evento, que apresenta estandes interativos elaborados para refletir o trabalho desenvolvido pelas crianças ao longo do semestre, segue até esta quarta (21), com a estimativa de participação de aproximadamente 1.800 alunos. Assim como no ano passado, foco desta edição do encontro estudantil é o respeito às diferenças | Fotos: Mary Leal/SEEDF Desde 2016, o encontro que une a Plenarinha e o Circuito de Ciências é realizado no Centro Olímpico da Região Administrativa (RA). “O local tem servido como base para campeonatos, e promove uma parceria eficaz entre esporte e educação”, aponta o coordenador da Regional de Ensino de Samambaia, Celso Antônio Silva. O tema deste ano dá continuidade ao do ano passado: diversidade e respeito às diferenças. “São 43 trabalhos inscritos na Plenarinha e 27 no Circuito de Ciências, onde as escolas da região se organizam para apresentar suas produções, com a novidade de que as quatro escolas de ensino médio participam simultaneamente pela primeira vez”, explica o gestor. Plenarinha Creches e escolas da região se reúnem durante a Plenarinha. “Temos uma ampla gama de estandes interativos, permitindo que as crianças experimentem e participem ativamente dos projetos apresentados”, explica Juliana Lucena, coordenadora intermediária de Educação Infantil da Secretaria de Educação (SEEDF). “A junção desses dois projetos não apenas promove o aprendizado, mas também estimula a imaginação e a curiosidade dos jovens, transformando o Centro Olímpico em um verdadeiro laboratório de descobertas e interações”. O uso de elementos do Cerrado na fabricação de cosméticos, esfoliantes e aromatizantes faz parte das atividades do Circuito de Ciências O foco desta edição da Plenarinha de Samambaia é a interação e a experimentação dos alunos, alinhados com a temática Sou assim, e você, como é? A proposta é que as crianças interajam com os estandes. Entre as atrações mais esperadas está o “Túnel dos Sonhos – encontre seus sonhos pelo caminho”, uma experiência sensorial onde os pequenos podem explorar seus sentidos e compartilhar sonhos futuros, como ser um super-herói ou uma professora. Circuito de Ciências Enquanto a Plenarinha é voltada para os alunos da educação infantil, o Circuito de Ciências apresenta projetos científicos feitos pelos alunos do ensino médio e dos anos finais do ensino fundamental. Aluna do Centro Educacional (CED) 619, Ana Karolina Sales, 17, apresentou no seu estande a proposta de desenvolver cosméticos naturais do Cerrado. “Pensamos que seria interessante fazer produtos com elementos do nosso Cerrado, como esfoliante, perfume e aromatizantes, de forma sustentável e econômica”, define. “Produzimos alguns deles usando cremes prontos aos quais adicionamos nossos ingredientes. Criamos também a nossa própria marca, Flora Bill, então foi uma oportunidade de juntar ciência com empreendedorismo.” Mentora do projeto, a professora de química Laiz Magalhães apoia a ideia: “Ajudei com a formulação e o suporte, incentivando os alunos a criar produtos com baixo custo e reutilizando materiais. Desenvolvemos cremes, óleos e perfumes, sempre com ingredientes do Cerrado, como pimenta-rosa, barbatimão, alecrim, breu-branco e andiroba. A ideia é valorizar o bioma e mostrar que é possível criar produtos sustentáveis e aplicáveis à comunidade local”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Dia do Profissional de Altas Habilidades e Superdotação é celebrado nesta terça (20)
No Distrito Federal, o atendimento educacional especializado para estudantes com altas habilidades e superdotação (AH/SD) é uma prática consolidada desde 1976. Ao longo de quase cinco décadas, o DF tem sido um verdadeiro celeiro de profissionais dedicados, que oferecem suporte pedagógico e emocional não apenas aos estudantes, mas também às famílias. Atualmente, cerca de 2.000 estudantes com AH/SD são atendidos no DF por profissionais especializados. Em reconhecimento à importância desses profissionais foi instituído no DF, o Dia do Profissional de Altas Habilidades e Superdotação | Foto: Acervo pessoal Em reconhecimento à importância desses profissionais e buscando dar visibilidade a essa atividade tão importante foi instituído no Distrito Federal, por meio da Lei nº 6.919/2021, o Dia do Profissional de Altas Habilidades/Superdotação. De maneira geral, a primeira coisa que se pensa quando se fala em altas habilidades ou superdotação é o estereótipo de uma pessoa genial, com feitos intelectuais notáveis. Contudo, as questões socioemocionais são tão importantes de serem trabalhadas quanto promover o avanço cognitivo, pois ajudam a garantir que o estudante se desenvolva de forma equilibrada e saudável. Por isso, o papel da família, da escola e dos profissionais da educação é fundamental para o pleno desenvolvimento desses alunos. “É esse profissional, com seu contato diário com os alunos, que pode perceber os primeiros sinais de um potencial elevado e iniciar o processo de identificação. Muitos estudantes com Altas Habilidades/Superdotação não são encaminhados para os programas adequados e, em alguns casos, são erroneamente vistos como ‘estudantes problemáticos’” Saron Gomes Batista, professora itinerante no AEE Para reforçar esse atendimento, em 2005, a Secretaria de Educação do DF (SEE-DF) criou os Núcleos de Altas Habilidades, chamados de ‘salas de recursos’, que são espaços pedagógicos conduzidos por equipes especializadas compostas por professores das áreas específicas, além de pedagogos, psicólogos e professores itinerantes que atendem estudantes com AH/SD de 4 a 17 anos das unidades públicas e da rede privada. Neste espaço, 70% das vagas são destinadas para a rede pública e 30% para as escolas particulares. As atividades ocorrem uma vez por semana, no contraturno escolar. O professor itinerante desempenha um papel crucial na articulação entre a área de superdotação e as várias instâncias educacionais, como a diretoria de educação especial, as salas de recursos, as escolas, as famílias e as coordenações regionais de ensino. Além de oferecer suporte pedagógico e administrativo, esse profissional coleta dados, encaminha estudantes, orienta famílias e professores, participa de estudos de caso e busca continuamente alternativas para melhorar a qualidade do atendimento. Saron Gomes Batista é professora itinerante no Atendimento Educacional Especializado (AEE) da SEE-DF há 26 anos, onde acompanhou de perto o desenvolvimento de diversos estudantes com AH/SD. Hoje, ela atua nas salas de recursos de Ceilândia. Para a professora, uma das tarefas mais importantes e de extrema responsabilidade é a identificação de estudantes com AH/SD, na qual o papel do professor é central. “É esse profissional, com seu contato diário com os alunos, que pode perceber os primeiros sinais de um potencial elevado e iniciar o processo de identificação. Muitos estudantes com altas habilidades/ superdotação não são encaminhados para os programas adequados e, em alguns casos, são erroneamente vistos como ‘estudantes problemáticos’”, afirma. Atualmente, a rede pública do DF possui 46 salas de recurso específicas de AH/SD, com 92 turmas. Essas salas estão organizadas em 28 escolas polos, distribuídas em 14 coordenações regionais de ensino do DF: Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. A professora itinerante Gizelle Pires Ferreira Mendes também é uma das nove profissionais que atuam no polo localizado na Escola Classe 64 de Ceilândia. Para ela, um desafio significativo é a sensibilização e capacitação de toda a comunidade escolar. Muitos ainda não compreendem a importância de um atendimento especializado e acabam tratando esses alunos de forma homogênea, sem levar em conta suas especificidades. Isso pode gerar desmotivação e até frustração nos estudantes com AH/SD, que se sentem subaproveitados em suas capacidades. A importância do profissional de altas habilidades/ superdotação na rede pública é indiscutível. Ele não só contribui para o sucesso acadêmico dos estudantes, mas também para sua formação integral, preparando-os para enfrentar os desafios da vida de forma segura e consciente de suas capacidades. O reconhecimento e valorização desse profissional são essenciais para que a educação pública possa oferecer um ensino de qualidade, inclusivo e equitativo para todos os estudantes. *Com informações da SEE-DF
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Novas contratações vão reduzir tempo de espera para hemodiálise
Em busca de aprimorar o atendimento e reduzir o tempo de espera na realização de hemodiálise no sistema público, a Secretaria de Saúde do DF (SES) contratou 138 vagas para o serviço na rede complementar. O extrato do contrato com a empresa Clínica do Rim foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “Com a contratação, o usuário ambulatorial que hoje ocupa uma vaga hospitalar poderá ir para a sua residência e ser atendido na rede complementar”, diz a diretora de Serviços de Internação substituta, Raquel Mesquita | Fotos Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O objeto do documento é a prestação de serviços médicos complementares de nefrologia, especificamente de hemodiálise. O valor total do contrato é de mais de R$ 10 milhões, sendo o empenho inicial de quase R$ 6 milhões. A previsão é que mais vagas sejam contratadas em outras unidades da rede complementar ainda neste ano. Atualmente na rede pública são realizadas as hemodiálises hospitalar e ambulatorial, sendo a primeira destinada aos pacientes internados e agudos; e a segunda, aos crônicos, que retornam às próprias casas. “Com a contratação, o usuário ambulatorial que hoje ocupa uma vaga hospitalar poderá ir para a sua residência e ser atendido na rede complementar, desafogando as unidades públicas”, explica a diretora de Serviços de Internação substituta, Raquel Mesquita. Hemodiálise e diálise peritoneal A hemodiálise auxilia na remoção de impurezas do sangue e de excesso de líquido do paciente por meio de uma máquina. No procedimento, o indivíduo fica por horas ligado ao equipamento. A terapia é fundamental para pessoas com doença renal crônica e vítimas de enfermidades que comprometam a função renal. Já a diálise peritoneal consiste na conexão por um cateter implantado no abdômen do paciente. Diferentemente da hemodiálise, o procedimento pode ser realizado em casa, à noite, enquanto a pessoa dorme, bastando o equipamento estar ligado a uma tomada e a uma pia. A SES fornece o aparelho a cada paciente, além de bolsas com o líquido usado para a filtragem do sangue, assim como outros materiais necessários. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial é feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). Se houver indicação, a pessoa é encaminhada aos ambulatórios especializados. *Com informações da SES
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Processo seletivo para estagiar na Caesb acaba nesta quarta (12)
Os interessados em estagiar na Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) podem se inscrever até o dia 12 de junho, exclusivamente, por meio do site do CIEE. Eles farão parte do cadastro de reserva da companhia. Podem participar estudantes do ensino médio (inclusive EJA), de cursos técnicos e de ensino superior. Os interessados em concorrer às vagas de estágio na Caesb devem se inscrever até o dia 12 de junho. Podem participar estudantes do ensino médio (inclusive EJA), de cursos técnicos e de ensino superior | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb As inscrições são gratuitas e as provas online podem ser feitas imediatamente após a finalização da inscrição. Para participar do processo seletivo, acesse o site do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) até o dia 12/6. As provas terão 25 questões de Língua Portuguesa, conhecimentos gerais e informática. Poderão se inscrever os estudantes da rede pública que estejam regularmente matriculados no nível médio regular, na educação profissional de nível médio, na Educação de Jovens e Adultos (EJA anos finais do nível médio), ou na educação especial. Também podem se inscrever os estudantes de nível superior da rede pública e da rede privada, desde que não tenham feito estágio na Caesb por um período igual ou superior a dois anos. O valor da Bolsa-Auxílio para os estudantes de nível médio/EJA é de R$ 480 para jornada de quatro horas diárias. Para nível médio/técnico profissional, a bolsa é de R$ 540 com jornada de quatro horas/dias. Os estudantes de nível superior, também com jornada de quatro horas por dia, receberão R$ 800. Para os de nível superior a jornada é de seis horas/dia e a bolsa é de R$ 1.125. Todos terão direito a auxílio-alimentação no valor de R$ 220 e auxílio-transporte de R$ 242. Confira os cursos Serão oferecidas oportunidades em diversas áreas de conhecimento. Para os níveis médio e técnico: – Ensino Médio – Ensino Médio – EJA – EAD: técnico em administração integrado ao Ensino Médio; técnico em administração – Técnicos: técnico em enfermagem, técnico em informática, técnico em serviços públicos, técnico em meio ambiente, técnico em controle ambiental, técnico em segurança do trabalho e técnico em eletrônica/eletrotécnica – Técnico em administração integrado ao Ensino Médio – ProEJA As vagas de nível superior são para: – Administração – Administração de Empresas – Administração Pública – Gestão de Políticas Públicas – Tecnologia em Gestão Pública – Arquitetura e Urbanismo – Arquivologia – Biologia – Ciências Biológicas – Biblioteconomia – Ciência Contábeis – Ciências Econômicas – Economia – Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) – Comunicação Social (Jornalismo) – Direito – Relações Internacionais – Engenharia Ambiental – Engenharia Ambiental e Sanitária – Gestão Ambiental – Tecnologia em Saneamento Ambiental – Engenharia Civil – Engenharia da Computação – Ciência da Computação – Engenharia de Software – Sistemas de Informação – Análise e Desenvolvimento de Sistemas – Processamento de Dados – Ciência de Dados – Gestão da Tecnologia da Informação – Ciência de Dados e Inteligência Artificial – Engenharia de Energia – Engenharia Elétrica – Engenharia Eletrônica – Engenharia Florestal – Engenharia Mecânica – Engenharia Química – Pedagogia – Química – Química Tecnológica Calendário do processo seletivo – Inscrições e prova online pelo site do CIEE: de 28/5 até às 12h de 12/6 – Publicação da lista provisória de habilitados: 18/6 – Interposição de recursos contra lista provisória de habilitados: 19/6 – Publicação da lista definitiva de habilitados: 26/6 *Com informações da Caesb
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Mais de 1.500 alunos com altas habilidades são atendidos em espaços especiais
Alunos da rede pública e particular de ensino do Distrito Federal que são diagnosticados com altas habilidades ou superdotação recebem uma atenção especial do Governo do Distrito Federal (GDF). A Secretaria de Educação (SEEDF) atende atualmente 1.568 pessoas dentro do programa de Altas Habilidades e Superdotação (AH/SD), iniciativa que tem rendido frutos para o desenvolvimento educacional e pessoal dos estudantes. As salas de recursos são espaços pedagógicos conduzidos por professores especializados | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Entre eles está Fabiana Firmino, de 14 anos, aluna do primeiro ano do Centro de Ensino Médio 417 de Santa Maria. Diagnosticada há pouco mais de um ano com altas habilidades, ela encontrou no clube de leitura, desenvolvido na sala de recursos do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) da cidade, um espaço de acolhimento. “É um lugar onde sei que sou bem-vinda, sinto-me confortável para pensar e falar sobre os livros e explorar minha escrita criativa”, destaca. A jovem afirma ainda que após o diagnóstico e o atendimento na sala melhorou o desempenho escolar. As salas de recursos são espaços pedagógicos conduzidos por professores especializados. A rede pública possui 46 salas específicas de AH/SD, organizadas em 29 escolas polos distribuídas nas coordenações regionais de ensino do DF. O espaço destina-se àqueles alunos que as escolas ou os pais identificam como tendo habilidades fora do comum e são encaminhados para avaliação pelas equipes pedagógicas. A rede pública possui 46 salas específicas de AH/SD, organizadas em 29 escolas polos distribuídas nas coordenações regionais de ensino do DF Segundo o professor Rodrigo Santana, da SEEDF, que trabalha na sala de recursos de linguagem no Caic de Santa Maria, o projeto procura estimular nas crianças as aptidões em que demonstram ter mais facilidade. “Temos um contato mais atento, porque são turmas menores, com uma média de quatro a sete estudantes. Com isso, conseguimos percebê-los não só na parte cognitiva, mas também na emocional, já que muitas vezes se sentem isolados no ambiente escolar, mas nas salas encontram seus pares”, afirma. Atividades e ingresso As atividades ocorrem no contraturno escolar, uma vez por semana, e atendem alunos de 4 a 17 anos das unidades públicas e da rede privada, na proporção de 70% das vagas para a rede pública e 30% para as escolas particulares. Os alunos desenvolvem atividades nas áreas de linguagem, acadêmicas, artes visuais e cênicas. As salas de recursos procuram atender às necessidades educacionais dos alunos com metodologias específicas para cada um. Fabiana Firmino, de 14 anos, aluna do primeiro ano do Centro de Ensino Médio 417 de Santa Maria, foi diagnosticada há pouco mais de um ano com altas habilidades Amanda Gabrielle Carvalho, de 16 anos, portadora de osteogênese imperfeita, uma doença hereditária caracterizada por ossos frágeis, também possui altas habilidades e acredita que os projetos das salas de recursos são importantes para o crescimento pessoal e cognitivo. “Mesmo com todas as minhas dificuldades, é muito gratificante participar e compartilhar o aprendizado com outras pessoas que têm o mesmo interesse que eu, aprendo, interajo e me desenvolvo. Não existe lugar melhor”, conta a estudante. De acordo com a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), os estudantes passam por um processo de avaliação que pode durar até 16 encontros com uma equipe multidisciplinar, composta por pedagogos e psicólogos. “A avaliação cumpre seu papel, não basta um relatório médico. É um atendimento pedagógico que determinará se o estudante ingressará ou não nas salas de recursos”, ressalta a titular da Subin, Vera Barros. Para os estudantes da rede pública de ensino, a ficha de indicação deve ser preenchida por profissionais da escola de origem do estudante e entregue ao professor itinerante de AH/SD. Se o estudante estiver matriculado em unidade escolar da rede privada de ensino, as etapas de inscrição a serem seguidas são: – Preencher a ficha de inscrição no Atendimento Escolar Especializado (AEE) para Estudante com Altas Habilidades/Superdotação; – Encaminhar a ficha para a unidade da Coordenação Regional de Ensino (CRE) localizada na mesma região administrativa onde o estudante reside; – Aguardar o contato do professor itinerante para que o processo de avaliação seja iniciado.
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Com 100% de cobertura de leite materno em UTIs neonatais, DF quer ampliar serviço
O Distrito Federal é o único no País onde 100% dos bebês internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais da rede pública recebem leite humano. O percentual foi possível por meio da doação de 22,2 mil litros, o que permitiu atender mais de 15,5 mil crianças. Para este ano, a meta é ampliar a cobertura desse público, a ser formado por aquelas internadas nas unidades de cuidados intermediários (Ucins) e as que precisam de complementação nutricional no início da vida. “O fato da campanha ser nacional dá mais visibilidade ao tema e fortalece as iniciativas locais. Assim, conseguimos alcançar mais pessoas” Mariane Curado Borges, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno A extensão do público foi citada nesta semana (6), durante o lançamento da campanha anual de doação de leite humano, do Ministério da Saúde, realizado no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Com o tema “Vida em cada gota recebida”, a ação tem como destaque um vídeo publicitário que será amplamente divulgado nos próximos meses para incentivar a doação. “O fato da campanha ser nacional dá mais visibilidade ao tema e fortalece as iniciativas locais. Assim, conseguimos alcançar mais pessoas”, destaca a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Mariane Curado Borges. “Doar leite materno pode ser decisivo nas vidas de crianças internadas”, afirma a contadora Ana Paula Quintão, mãe da Ana Lua, de três meses, e que mantém regularidade nas doações | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento contou com a participação de doadoras, como a contadora Ana Paula Quintão, mãe da Ana Lua, de três meses. “A doação de leite materno pode ser decisiva nas vidas de crianças internadas. Por mais que você pense que não tem muito leite, para elas, qualquer quantidade recebida é importante”, opina. Ela já chegou a doar seis recipientes de 375 mililitros em uma única semana, o suficiente para alimentar dezenas de bebês recém-nascidos. Ainda assim, ela faz questão de manter a regularidade das doações. Ana Paula sequer precisa sair de casa para doar: há 35 anos, a SES-DF mantém com o Corpo de Bombeiros uma parceria de coletas residenciais. Para fazer parte, basta entrar em contato pelo número 160, opção 4, ou pelo site Amamenta Brasília e realizar o cadastro. O DF conta ao todo com 14 bancos de leite e sete postos de coleta. Exemplo O programa da SES-DF é apontado como um exemplo para o Brasil. Em abril deste ano, no Encontro Nacional de Centros de Referência de Bancos de Leite Humano do Sistema Único de Saúde (SUS), a ação do DF recebeu o certificado “Destaque em Gestão de Banco de Leite 2023.” Nos quatro primeiros meses de 2024, já foram coletados 6,6 mil litros, atendendo a demanda de 5.269 bebês. Ações educativas são realizadas em todos os hospitais da SES-DF onde há maternidade, além de haver articulação com a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde. *Com informações da SES-DF
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