GDF autoriza construção da primeira UBS de Arniqueira, orçada em R$ 12 milhões
A comunidade de Arniqueira está prestes a receber um dos equipamentos públicos mais esperados desde a criação da 33ª Região Administrativa: a sua primeira Unidade Básica de Saúde (UBS). O Governo do Distrito Federal anunciou oficialmente a construção da UBS Tipo II, um modelo mais completo e estruturado, capaz de ampliar o atendimento à população e fortalecer a atenção primária em saúde — porta de entrada de milhares de famílias no Sistema Único de Saúde (SUS). A obra será executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com investimento de aproximadamente R$ 12 milhões, valor disponibilizado por meio de recursos da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). O convênio que autoriza o início das etapas de contratação foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta segunda-feira (1º), selando o compromisso do GDF com a expansão dos serviços públicos em Arniqueira. Telma Rufino, administradora regional da cidade, destacou que a construção da UBS representa uma das maiores conquistas de sua gestão. “O Papai Noel chegou mais cedo este ano e trouxe um presente gigantesco para toda a nossa comunidade. Esta Unidade Básica de Saúde vai atender a todos, sem distinção, e melhorar profundamente a vida das famílias de Arniqueira. Investir em saúde é investir no dia a dia do cidadão. Iniciamos o mês natalino com um presente de grandeza ímpar. Agradeço imensamente ao governador Ibaneis Rocha por tornar esse sonho possível”, ressaltou. Arniqueira ganhará sua primeira Unidade Básica de Saúde, no valor de aproximadamente R$ 12 milhões | Imagens: SES-DF Mais estrutura e serviços A futura UBS de Arniqueira será do tipo II, considerada uma categoria intermediária e adequada a regiões com grande densidade populacional. Essa tipologia oferece estrutura mais ampla, permitindo abrigar duas ou mais equipes de Saúde da Família, além de equipes multiprofissionais com atuação nas áreas de enfermagem, assistência social, odontologia, nutrição, psicologia, farmácia e outras especialidades ligadas à atenção primária. [LEIA_TAMBEM]O presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou a importância da nova unidade de saúde para Arniqueira e o valor histórico dessa entrega para a cidade. “A implantação da UBS Tipo II em Arniqueira representa um avanço significativo para a região e conta com a participação da Novacap, em convênio com a Terracap e a Secretaria de Saúde. Por ser uma unidade de porte Tipo II, poderá operar com duas equipes de Atenção Básica, ampliando a capacidade de atendimento à população. Ficamos muito felizes em contribuir com esse projeto, que aproxima os serviços de saúde da comunidade e fortalece uma rede mais eficiente e humanizada no Distrito Federal.” A nova unidade contará com dezenas de consultórios, salas de procedimentos, sala de observação, farmácia, espaços administrativos, área de acolhimento e salas destinadas ao atendimento continuado. Trata-se de uma estrutura pensada para atender de maneira integral às necessidades dos moradores, garantindo qualidade, resolutividade e prevenção. Localização e início das obras A UBS terá cerca de 1,4 mil m² de área coberta e ficará instalada em parte do terreno onde funcionava a antiga sede da Administração Regional de Arniqueira, com área total de 5,8 mil m². A escolha do local se deu pela acessibilidade e pela capacidade de atender, com eficiência, a população distribuída entre o Areal, ADE, SHA e condomínios adjacentes. A nova UBS ficará instalada em parte do terreno onde funcionava a antiga sede da Administração Regional de Arniqueira O próximo passo será a abertura do processo licitatório conduzido pela Novacap, que definirá a empresa responsável pela construção. A previsão é que as obras tenham início no primeiro semestre de 2026. O prazo estimado para conclusão é de 24 meses, permitindo que a unidade seja inaugurada no início de 2028, caso não haja imprevistos. Um avanço histórico para a região A construção da UBS representa um marco histórico para Arniqueira, que há anos demanda uma estrutura pública de saúde adequada ao seu crescimento populacional. Atualmente, grande parte dos moradores precisa se deslocar para outras regiões administrativas para receber atendimento básico, o que sobrecarrega outras unidades e aumenta o tempo de espera por serviços essenciais. Com a chegada da UBS Tipo II, Arniqueira passará a contar com um equipamento moderno, confortável e acessível — oferecendo condições dignas para o atendimento de crianças, adultos, idosos e famílias que dependem diretamente da rede pública. A nova unidade também será fundamental para ações preventivas, vacinação, acompanhamento de gestantes, vários tipos de programas, além de cuidados continuados e atividades de promoção da saúde. A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com o fortalecimento da atenção primária e com a melhoria contínua da infraestrutura pública, garantindo que Arniqueira avance em qualidade de vida com saúde, proteção social e mais dignidade e conforto para seus moradores. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Rede pública de saúde do DF fortalece apoio a pacientes ostomizados
Renato Assumpção, de 55 anos, sempre se preocupou com a saúde. Apesar de os exames estarem em dia, algo não ia bem: tudo o que ele comia lhe fazia mal. “Fiz vários exames, e nada explicava o desconforto. Só quando o gastroenterologista solicitou uma colonoscopia é que chegamos ao diagnóstico”, relata. Em fevereiro de 2020, foi descoberto um câncer no intestino grosso. A cirurgia veio meses depois. Inicialmente, a expectativa era evitar a bolsa de colostomia. “Usei a bolsa por mais de um ano, achando que faria a reversão, mas descobri que o câncer também havia atingido o reto. A bolsa se tornou definitiva”, afirma. Depois, vieram novos obstáculos. “Se eu ficasse muito tempo em pé, tinha prolapsos [queda ou deslizamento de um órgão ou estrutura corporal da sua posição normal]. Não podia pegar peso e dependia muito da minha esposa. Era um estresse atrás do outro”, relata. O CER II de Taguatinga ajudou Renato Assumpção a se adaptar à bolsa de colostomia: "Eu ia lá de 15 em 15 dias no início para trocar a bolsa; depois que aprendi, passei a ir uma vez por mês" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Reabilitação O Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga foi fundamental na adaptação à nova rotina do militar aposentado. “A equipe me atendeu com muita atenção e cuidado. Eu ia lá de 15 em 15 dias no início para trocar a bolsa; depois que aprendi, passei a ir uma vez por mês”, diz. Com cerca de 498 pacientes ostomizados em acompanhamento, a unidade atende qualquer usuário da Região de Saúde Sudoeste, que compreende Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras, Recanto das Emas e Samambaia. A supervisora do CER II de Taguatinga, Kênia Cardoso, ressalta que a reabilitação envolve um processo contínuo de adaptação física, emocional e social: “Ela inclui orientações sobre cuidados com a estomia, escolha e manejo adequado dos dispositivos coletores, prevenção de complicações e educação para o autocuidado”. [LEIA_TAMBEM]A assistência conta com três enfermeiras e duas técnicas de enfermagem para atender os pacientes com estomias. Se necessário, outros profissionais compartilham o cuidado em situações específicas. A admissão pode ser espontânea ou por encaminhamento de unidades de saúde públicas ou privadas. A frequência das consultas varia conforme a necessidade de cada paciente. Outros 11 ambulatórios da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizam atendimento em outras regiões. Confira aqui. O CER II de Taguatinga também conta com o grupo Multi Boas-Vindas Ostomia, criado neste mês para acolher novos pacientes e promover conversas sobre tipos de estomias e alterações gastrointestinais como diarreia, constipação e flatulência. O grupo aborda ainda a importância do acompanhamento nutricional. Os encontros são mensais, às 9h. O grupo Multi Boas-Vindas Ostomia, criado neste mês, acolhe novos pacientes e promove conversas sobre tipos de estomias, alterações gastrointestinais e a importância do acompanhamento nutricional | Foto: Divulgação/SES-DF Conscientização Neste mês, comemora-se o Dia Nacional dos Ostomizados (16 de novembro), instituído pela Lei nº 11.506/2007 para divulgar informações que contribuam para combater o preconceito contra as pessoas que utilizam o procedimento da estomia. Estomia A estomia é a abertura de um órgão para o meio externo do corpo, podendo ser para respiração, alimentação ou eliminação. Pode ser necessária em casos de má formação congênita, tumores intestinais, doença inflamatória intestinal e traumas abdominais, entre outras causas. Variantes como colostomia, ileostomia e urostomia exigem a colocação de bolsa coletora junto ao corpo para a eliminação de fezes ou urina. No Brasil, cidadãos com estomia são reconhecidos como pessoas com deficiência (PcD)pela Lei nº 13.146/2015. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Ibaneis Rocha visita obras do Hospital de Brazlândia e destaca investimento de R$ 20 milhões na unidade
O governador Ibaneis Rocha visitou, neste sábado (22), as obras de ampliação do pronto-socorro do Hospital de Brazlândia (HRBz). É a primeira grande intervenção estrutural desde a construção da unidade, conduzida pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e que mobiliza cerca de 160 empregos diretos e indiretos. Com investimento de aproximadamente R$ 20,2 milhões, a obra é uma iniciativa estratégica para reforçar a capacidade assistencial da rede pública de saúde. Ibaneis Rocha visitou as obras de ampliação do pronto-socorro do Hospital de Brazlândia, que vão quase triplicar a capacidade de atendimento da unidade de saúde | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Para o chefe do Executivo, a obra tem uma importância central para a região. Ibaneis Rocha destaca que Brazlândia é a cidade mais afastada do centro da capital, mas que cresceu muito nos últimos anos e continuará crescendo com o projeto de ampliação das moradias que vem sendo desenvolvido, aguardando aprovação no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Ibaneis Rocha afirma que a capacidade do hospital está sendo praticamente triplicada. “Hoje, são cerca de 1,5 mil atendimentos mensais, podendo chegar a 6 mil. Inicialmente, 4,5 mil, passando a 6 mil após a reforma da estrutura antiga. Estão sendo ampliados o pronto-socorro, os serviços de tomografia — inexistentes atualmente, obrigando pacientes a buscarem outros hospitais —, os consultórios odontológicos, que passarão de um para três, e os leitos, que sairão de 26 para 60”, afirma. Assim, segundo o governador, o que está sendo entregue não é uma reforma, mas a construção de um novo hospital para Brazlândia e região. Segundo o secretário de Saúde do Distrito Federal, Juracy Lacerda, a ampliação do HRBz representa mais um grande investimento do governo em equipamentos públicos do DF. “Esse investimento deve mais que dobrar a capacidade operacional do hospital, considerado essencial para a região, que também recebe pacientes de Padre Bernardo e Águas Lindas”, aponta. Ele destaca que Brazlândia é uma cidade em crescimento e que esse investimento robusto vem acompanhado de um reforço assistencial futuro. O secretário explica que o pronto-socorro, hoje com cerca de 26 leitos, passará a ter aproximadamente 60. A ampliação inclui o pronto-socorro adulto, com novos leitos de observação nas áreas vermelha e amarela; e também o pronto-socorro infantil, que ganhará mais leitos de observação nessas mesmas áreas, além de leitos de isolamento. A estrutura ambulatorial também será ampliada, compondo um conjunto de melhorias voltadas a oferecer melhor assistência à população. Hoje com cerca de 26 leitos, o Hospital de Brazlândia passará a ter aproximadamente 60; mais de R$ 20 milhões foram investidos na obra | Foto: Gabriel Caldeira/Agência Brasília Ampliação O projeto da ampliação do pronto-socorro inclui a reforma das unidades de Odontologia Ambulatorial, Análises Clínicas, Agência Transfusional e da subestação elétrica. Também está prevista a criação de uma nova unidade de Cirurgia Ambulatorial. Para isso, cerca de 1,3 mil m² de estruturas antigas serão demolidos, dando lugar a aproximadamente 10 mil m² de área construída, sendo 2.880 m² de edificações e mais de 6,1 mil m² destinados a um novo estacionamento. A área total de funcionamento do hospital passará de 5 mil m² para 6 mil m². [LEIA_TAMBEM]A obra foi planejada para garantir mais segurança, dignidade e qualidade no atendimento aos usuários, além de melhores condições de trabalho para as equipes assistenciais. Segundo o chefe de fiscalização da Novacap, Paulo Roberto de Castro, o trabalho está atualmente na fase estrutural. “Já foram executadas a fundação e os pilares, e a equipe trabalha agora na concretagem da laje”, explica. Ele complementa ainda que há uma parte nova, correspondente à ampliação, e outra referente à área que foi demolida, cada uma com sua própria laje, separadas por uma junta de dilatação. Concluída essa etapa, a obra avança para instalações, alvenaria, reboco e, posteriormente, acabamentos. A administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima, afirma que a ampliação do hospital representa uma mudança significativa para a comunidade. “Brazlândia hoje não tem nenhum aporte, nem particular. Na verdade, nós temos pequenas clínicas, mas hospital de grande porte, com emergência e urgência, nem particular nós temos. Então, esse hospital dá um apoio a 100% da comunidade. Em uma situação de emergência, essa aqui é a porta de entrada para a nossa população. Então, assim, é uma obra que alcança literalmente todas as residências da nossa cidade”, ressalta. Juracy Lacerda, secretário de Saúde do Distrito Federal: "Esse investimento deve mais que dobrar a capacidade operacional do hospital, considerado essencial para a região, que também recebe pacientes de Padre Bernardo e Águas Lindas" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Investimentos O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma significativa para fortalecer a rede pública de saúde em Brazlândia. Na região, além da ampliação do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), a comunidade de Chapadinha será contemplada com a nova Unidade Básica de Saúde (UBS) 5, que vai beneficiar cerca de 5,5 mil pessoas. A obra, executada pela Novacap, foi concluída com investimento superior a R$ 5,5 milhões. A nova unidade vai disponibilizar vacinação, farmácia e o atendimento completo das equipes de Saúde da Família (eSF), com consultas e encaminhamentos conforme as necessidades dos moradores. A UBS também contará com serviço odontológico, equipado com duas cadeiras para atendimento à população. O espaço poderá atender cerca de 300 pacientes por dia. As intervenções fazem parte do conjunto de investimentos do GDF voltados à ampliação e modernização dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária, que somam R$ 524.170.071,70 em todo o DF.
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Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa destaca soluções reais para desafios da saúde pública no DF
O segundo dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF destacou os avanços tecnológicos que vêm redefinindo a área da saúde. Especialistas, pesquisadores e profissionais se reuniram para uma imersão em soluções que apontam novos caminhos para o cuidado em rede. Com o tema “Conectando saberes e tecnologias para o futuro da saúde”, a programação de terça-feira (18) apresentou pesquisas aplicadas, demonstrações práticas e iniciativas que evidenciam o potencial transformador da ciência no serviço público. O conteúdo reforçou como inovação e conhecimento caminham juntos para fortalecer a assistência e impulsionar melhorias no atendimento à população. Nesta terça (18), o V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF destacou o papel dos avanços tecnológicos na área da saúde | Fotos: Divulgação/IgesDF Participando pela primeira vez do evento, o ortopedista e especialista em trauma do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Frederico Arruda, destacou o impacto positivo da iniciativa. “Eu não participei das edições anteriores, mas fiquei muito impressionado com a proposta. É uma oportunidade única de integração multiprofissional e troca de conhecimento em saúde”, conta. A residente em medicina preventiva e social Anamaria Macedo achou inspirador ver como a inovação pode tornar o cuidado mais fácil, mais efetivo e sempre centrado na pessoa. “A rotina da assistência é exaustiva, e muitas vezes encontramos profissionais cansados e desmotivados. Eventos como este nos dão um novo fôlego e reforçam a importância da pesquisa para melhorar o cuidado”, destaca. Frederico Arruda, ortopedista: "Eu não participei das edições anteriores, mas fiquei muito impressionado com a proposta. É uma oportunidade única de integração multiprofissional e troca de conhecimento em saúde" Tecnologia, gestão e soluções no atendimento Além de palestras e debates, o público pôde conferir de perto a Feira Tecnológica, que reúne instituições, empresas e equipes da linha de frente da saúde para apresentar produtos, serviços e tecnologias de última geração. Tudo é voltado ao cuidado ao paciente, à gestão hospitalar e ao aprimoramento dos processos internos. O Samu realizou demonstrações de equipamentos, simulações de treinamentos e atualização de protocolos, destacando avanços no atendimento pré-hospitalar e nas práticas de urgência. Anamaria Macedo, residente em medicina preventiva e social: "Eventos como este nos dão um novo fôlego e reforçam a importância da pesquisa para melhorar o cuidado" Inovações e pesquisa no DF O espaço da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) foi um dos mais visitados, reunindo projetos que ilustram o potencial da ciência aplicada à saúde pública. Entre as inovações apresentadas está o dispositivo de captura do mosquito da dengue, desenvolvido para monitoramento inteligente, equipado com sensores de temperatura e umidade. O sistema é capaz de capturar imagens de insetos e classificá-los com o apoio da inteligência artificial, auxiliando no mapeamento de áreas críticas e no direcionamento de políticas públicas de combate às arboviroses. O estande da FAPDF reuniu projetos que ilustram o potencial da ciência aplicada à saúde pública, como um dispositivo de captura do mosquito da dengue Produção científica A Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF apresentou os 40 trabalhos científicos aprovados nesta edição do Ciep, que abordam temas alinhados à inovação e ao fortalecimento da saúde pública. Os estudos foram divididos nas categorias: • Relato de caso/série de casos; • Revisão sistemática; • Ensaios clínicos (controlado e randomizado); • Estudos observacionais. [LEIA_TAMBEM]No total, 32 trabalhos foram expostos em formato pôster digital, disponíveis em totens interativos que facilitaram a navegação e a apresentação dos dados. Outros oito trabalhos foram selecionados para apresentação oral, avaliados por uma banca especializada composta por profissionais com titulação de mestrado e doutorado, garantindo rigor técnico e metodológico. “Cada trabalho apresentado reafirma a trajetória que estamos construindo na pesquisa em saúde. Valorizamos o rigor científico que sempre orientou o serviço público, ao mesmo tempo em que impulsionamos novas soluções capazes de transformar o cuidado no DF”, afirma a diretora da Diep, Emanuela Dourado. A premiação, que contemplará primeiro, segundo e terceiro lugares em cada modalidade, será anunciada na cerimônia de encerramento, nesta quarta-feira (19), último dia do congresso. Confira a programação do último dia no site do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. *Com informações do IgesDF
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UBS 1 de Vicente Pires inaugura dois consultórios odontológicos
Os pacientes da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Vicente Pires já contam com mais dois consultórios odontológicos. Com a instalação dos novos equipamentos, a unidade passa a dispor de seis salas de atendimento. O local recebeu nova pintura, reforma do piso e da rede hidráulica, além de duas cadeiras odontológicas com canetas de alta rotação. O investimento total foi de R$ 176 mil. A expectativa é de crescimento de aproximadamente 100 a 150 pacientes por mês | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Quem aproveitou a novidade foi a professora Josely Bueno, 45 anos, que levou o filho Caio César, 11 anos, para atendimento bucomaxilofacial. “Meu filho tem um dente que está crescendo dentro da mandíbula. Por ser uma cirurgia delicada, o encaminhamento é para a rede pública, onde há todo o equipamento. Acredito que vai acelerar a quantidade de atendimentos e a acessibilidade também”, relatou. O gerente da unidade, Paulo César, destacou que a estimativa é de aumento entre 20% e 30% nos atendimentos. “Teremos um crescimento de aproximadamente 100 a 150 pacientes atendidos a mais por mês. Com isso, os usuários vão esperar menos tempo e também proporcionamos mais qualidade de trabalho aos profissionais.” [LEIA_TAMBEM]A cirurgiã-dentista da UBS, Kaline Alsina, ressaltou a importância da ampliação. “Para a população, significa maior cobertura e mais tempo de oferta do serviço de saúde bucal, além de um espaço mais acolhedor”, afirmou. A UBS 1 de Vicente Pires funciona das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira. A equipe de odontologia é composta por oito dentistas e sete técnicos em higiene bucal. Em 2024, a área odontológica da unidade realizou 6,5 mil atendimentos. Já em 2025, de janeiro a agosto, foram 4,6 mil. Com a pequena Inaely, de 2 anos, no colo, o agente comunitário e bombeiro civil Fábio Silva, 49 anos, aguardava atendimento pediátrico e aprovou a ampliação do serviço. “Utilizo a UBS para consultas em geral, para mim e para a minha família. O atendimento é muito bom. Agora vou marcar um dentista porque meu dente quebrou e preciso de uma restauração”, contou. O bombeiro civil Fábio Silva aprovou a ampliação do serviço: "Vou marcar um dentista porque meu dente quebrou e preciso de uma restauração" Atualmente, a UBS 1 de Vicente Pires conta com 11 equipes de Saúde da Família (eSF) completas, com médico, enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e 13 agentes comunitários. São 50 salas distribuídas em quatro andares, incluindo o espaço em que as equipes multiprofissionais (eMulti) desenvolvem práticas integrativas com a população. Na Atenção Primária, são oferecidos, por exemplo, atendimentos médicos, de enfermagem, nutrição, psicologia e odontologia, além de procedimentos e vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Dia do Servidor: Profissional completa 50 anos de trabalho no Hospital Regional de Brazlândia
Você se lembra ou tem ideia de como era o mundo meio século atrás? Em 1975, o estado da Guanabara deixava de existir, o já bicampeão da Fórmula 1 Emerson Fittipaldi disputava ponto a ponto com o austríaco Niki Lauda, Pelé começava a jogar no New York Cosmos e, na televisão, a primeira versão da novela Roque Santeiro era proibida de ir ao ar pela ditadura militar. No Distrito Federal, uma jovem de apenas 20 anos começava a trabalhar no recém-inaugurado Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). “Naquela época havia pouquíssimos funcionários. Era só um médico, e ele fazia tudo — atuava na ginecologia, na maternidade, na pediatria, na clínica médica, na ortopedia…”, lembra a servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Marilene de Abreu, hoje com 70 anos, dos quais 50 foram dedicados ao HRBz. Marilene de Abreu começou a trabalhar no Hospital Regional de Brazlândia em 1975 | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde DF “No começo eu achava que ia permanecer pouco tempo, porque eu pensava: ‘Não posso ficar, não, essa é uma profissão muito sofrida, muito difícil’”, admite Marilene. “Mas, daí, comecei a ver como os pacientes que chegavam dependiam do nosso trabalho — até hoje, as pessoas são bem necessitadas. Então, a gente tinha que fazer de tudo: executava o serviço técnico, de enfermagem, atuava como psicólogo, como assistente social… Com o tempo, fui me apegando àquilo, tomando gosto mesmo, e fiquei.” Nascida em Brazlândia, Marilene entrou no HRBz como atendente de enfermagem — cargo que já não existe mais na SES-DF —, mas, em poucos meses, conseguiu uma bolsa de estudos para se tornar auxiliar de enfermagem. Não muito tempo depois, concluiu outra capacitação e subiu mais um degrau, tornando-se técnica de enfermagem. Durante todo esse período, dedicou-se à unidade pediátrica do hospital, auxiliando no nascimento e na recuperação de incontáveis novos brasilienses. Em setembro, a servidora ganhou uma placa em homenagem aos serviços prestados Pacientes e colegas de trabalho Por um acaso do destino, um dos bebês a receber seus cuidados foi Alessandra Correa, hoje gerente de enfermagem do próprio HRBz. “Marilene me deu assistência no meu primeiro mês de nascida, quando minha mãe me trazia à pediatria. Eu tinha asma e vivia sendo atendida aqui”, conta. Alessandra também faz questão de falar da emoção que é trabalhar ao lado daquela que considera sua “diva”. “Para mim é uma honra, porque mostra a excelência do trabalho da enfermagem — a Marilene é sinônimo de compromisso, responsabilidade e cuidado. Ela tem o coração muito grande e conhece todos pelo nome. Ela não trata os pacientes pelo número do leito, faz questão de aprender o nome das crianças, das mães, dos acompanhantes.” Homenagem Quando Marilene completou 50 anos de serviços prestados à população de Brazlândia, em setembro, os servidores do HRBz organizaram uma festa de comemoração. Fizeram uma vaquinha, mandaram confeccionar uma placa de homenagem e encomendaram uma joia dedicada à servidora, como lembrança dos amigos do hospital. Marilene afirma que são muitas as memórias do local, formadas ao longo de cinco décadas — além dos inúmeros pacientes, foi também no HRBz que nasceram seus três filhos e, mais tarde, seus sete netos. [LEIA_TAMBEM]Mas há outro nascimento que desperta o mesmo orgulho em Marilene: ela viu surgir o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde do mundo. Marilene conta que a implementação do SUS “trouxe a ideia de que a saúde é direito de todos e dever do Estado”. Ela continua: “Antes havia o INPS [Instituto Nacional de Previdência Social]. Naquela época, quem pagava o INPS tinha prioridade de atendimento sobre quem não podia pagar. Só depois que todos os que tinham o INPS eram atendidos é que se podia socorrer quem não tinha. Muitas vezes, quem não tinha dinheiro morria sem atendimento”, recorda. Com a criação do SUS, Marilene é categórica ao afirmar que o HRBz, a SES-DF e a saúde pública brasileira passaram por uma revolução. “Foi uma transformação profunda. Passou a vir gente de todo canto para ser acolhida aqui. Foi a partir da universalização do acesso que passou a existir a humanização do atendimento. Eu sou fã número 1 do SUS.” Os colegas de trabalho do HRBz organizaram uma festa em comemoração aos 50 anos de Marilene no hospital: "Servir ao outro é um privilégio que poucos compreendem, e meu coração está cheio quando vejo que cumpri com amor e carinho essa trajetória" Lição de vida Hoje, com o dia da aposentadoria se aproximando, Marilene de Abreu põe na balança da própria história os dias dedicados à missão maior da enfermagem: estar sempre na linha de frente do cuidado à população. “Acho que fiz parte da história do hospital, com ética, amor, coragem e humor, todos os dias”, conta. “E acho que sempre trabalhei fazendo o melhor que eu podia, até hoje. Ser útil com amor, com coragem… Acho que o legado que eu vou deixar é esse”. Questionada sobre o que aconselharia às novas gerações que pensam em trilhar o mesmo caminho iniciado há 50 anos, a servidora não hesita em responder. “Eu digo que estudem e que nunca deixem o afeto de lado. A técnica cura o corpo, mas o cuidado cura a alma. E que o SUS continue gratuito, humano e acessível. É importante que nós façamos o melhor — o mundo precisa de humanidade, de amor, de carinho, de gratidão. Servir ao outro é um privilégio que poucos compreendem, e meu coração está cheio quando vejo que cumpri com amor e carinho essa trajetória.” *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Novo medicamento amplia tratamento de câncer de mama no DF
Neste Outubro Rosa, o tratamento contra o câncer de mama ganhou um importante reforço na rede pública de saúde do Distrito Federal. A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu, nesta sexta-feira (24), 190 unidades do Trastuzumabe Entansina, medicamento de última geração incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Ministério da Saúde. A terapia é voltada ao tratamento do câncer de mama do tipo HER2-positivo, uma das formas mais agressivas da doença, caracterizada pelo crescimento acelerado das células tumorais. Os medicamentos, de 100 mg e 160 mg, foram recebidos no Parque de Apoio da SES-DF e serão disponibilizados a pacientes em tratamento no Hospital de Base (HBDF), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). O Trastuzumabe Entansina é indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio III. DF recebeu 190 unidades do Trastuzumabe Entansina, medicamento inédito incorporado ao SUS para o tratamento de câncer de mama | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF De acordo com o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas, a chegada do novo tratamento representa um marco para a oncologia pública do Distrito Federal. “Essa medida representa um avanço no tratamento oncológico, proporcionando um aumento na sobrevida dessas pacientes, com estimativas de melhora próximas a 50%”, avalia. O especialista estima que cerca de 500 mulheres na capital sejam beneficiadas com o medicamento. “Embora cada caso deva ser avaliado individualmente, um grande número de mulheres que se enquadram nos critérios de elegibilidade poderá ser atendido. Adicionalmente, aproximadamente 230 pacientes que estão aguardando cirurgia no DF poderão ser incluídas nesse programa de tratamento”, explica. As unidades da SES-DF integram a primeira remessa recebida pelo Ministério da Saúde, que iniciou a distribuição para diversas secretarias estaduais. O órgão federal receberá quatro lotes do medicamento, com novas entregas programadas para dezembro de 2025, março e junho de 2026. Na rede de saúde pública do DF, o Trastuzumabe Entansina será disponibilizado para pacientes em tratamento no Hospital de Base, no HRT e no HUB Tratamento de câncer Em relação aos exames de rastreamento de mama, de janeiro a junho de 2024 foram realizadas 11,4 mil mamografias na rede pública, enquanto, no mesmo período de 2025, foram 13,9 mil — crescimento de 22%. No total, em todo o ano passado, foram feitos 23.430 exames. Recentemente, o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária para rastreamento do câncer de mama no SUS. Agora, mulheres entre 40 e 49 anos, mesmo sem sintomas, podem realizar a mamografia gratuita, antes indicada apenas a partir dos 50. A idade máxima também passou de 69 para 74 anos, medida que busca antecipar o diagnóstico, já que quase um quarto dos casos da doença no país ocorre entre 40 e 49 anos. [LEIA_TAMBEM]Em 2023, foram realizadas 487 cirurgias relacionadas a câncer de mama na rede pública do DF. Em 2024, o número chegou a 452 procedimentos. De janeiro a julho deste ano, foram 265 operações do tipo. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para o diagnóstico. As pacientes devem procurar atendimento ao identificar alterações nas mamas, como nódulos, secreções, dores ou assimetria mamária. Havendo necessidade, serão encaminhadas para atendimento especializado. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Profissionais de saúde são celebrados por seu papel essencial na rede pública
Neste Dia do Médico, comemorado neste sábado (18), o clínico Ricieri Verderossi, coordenador médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, resume o propósito que move milhares de profissionais da saúde: “Cada paciente que volta pra casa é uma história que a gente ajuda a reescrever.” Há dois anos e meio no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), ele integra o grupo de 2.335 médicos que compõem a força de trabalho da instituição, presentes no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no Hospital Cidade do Sol (HSol) e nas 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) distribuídas pelo DF. “Ser médico é estar a serviço da vida. É compreender que cada pessoa carrega uma história, um medo e uma esperança. É unir conhecimento científico, empatia e escuta para oferecer um cuidado integral. É ter o privilégio e a responsabilidade de acompanhar o ser humano em seus momentos mais delicados, com serenidade, sensibilidade e compromisso com a verdade”, definiu Ricieri. Arte: IgesDF Para a intensivista Amanda Roberta, o amor pela medicina é o que dá sentido a cada plantão: “Ser médica é tudo que eu sempre sonhei. Sempre me imaginei cuidando das pessoas, e hoje faço isso com muito amor. É mais que exercer uma profissão, é estar perto, presente e dedicada a quem precisa”. O também intensivista Winícius Miranda destacou o compromisso e a entrega que a prática médica exige: “É ter a responsabilidade de lutar por cada respiração, por cada batimento, e de permanecer firme nos momentos mais difíceis”. [LEIA_TAMBEM]Já o psiquiatra Danilo Noleto definiu o ofício como um exercício contínuo de humanidade: “É ter o privilégio de participar da história de alguém em sua fase mais vulnerável e, ainda assim, enxergar dignidade e força”. Gesto de amor diário No IgesDF, exercer a medicina é transformar conhecimento em cuidado, técnica em empatia e rotina em vocação. Para o presidente do Instituto, Cleber Monteiro, essa é a essência do trabalho em saúde pública. “Neste Dia do Médico, celebramos o compromisso diário desses profissionais que fazem da medicina um gesto de amor. Cada um deles representa o que há de mais nobre no cuidado com a vida: dedicação, sensibilidade e compromisso com o próximo”, concluiu. *Com informações da Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Com reformas e novos aparelhos, Hospital Regional de Santa Maria registra mais de 460 cirurgias em um mês
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou 466 cirurgias em agosto. O número está acima da média mensal de 320, representando um crescimento de mais de 45%. O salto se deve, principalmente, à modernização do centro cirúrgico, que recebeu novos aparelhos de laparoscopia, focos cirúrgicos, equipamentos de anestesia e ultrassom. O investimento de R$ 550 mil reduziu o tempo de operações como retirada de vesícula e hérnia de uma hora para apenas 15 minutos, melhorando o fluxo de procedimentos feitos no local. Modernização do centro cirúrgico do HRSM aumento em mais de 45% o número de cirurgias, crescimento registrado em agosto deste ano | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Além dos avanços no centro cirúrgico, o hospital, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), também passou por reformas em diferentes áreas. Reconhecida pela atenção à saúde da mulher, a unidade ganhou um novo jardim da obstetrícia. O local é de cunho terapêutico, dedicado à aplicação de técnicas que estimulam a evolução do parto normal. [LEIA_TAMBEM]Com relação à segurança na unidade de saúde, o HRSM conta agora com uma central de monitoramento. O investimento de R$ 81 mil permite integrar, em tempo real, informações sobre leitos e atendimentos, facilitando a tomada de decisão pela administração. Além disso, a unidade iniciou a reforma da sala que vai abrigar um novo tomógrafo, com previsão de R$ 130 mil em obras. Segundo a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, o conjunto de investimentos traz impacto direto na qualidade da assistência. “Santa Maria é uma referência importante para a região Sul e para o Entorno. Esses equipamentos permitem otimizar o tempo cirúrgico, melhorar o acesso e garantir segurança ao paciente. O GDF investir aqui é investir na saúde pública, garantindo que o usuário seja atendido com qualidade, permitindo que dê continuidade ao cuidado”, afirmou. Com seis salas de cirurgia geral e três obstétricas, o centro cirúrgico do hospital ampliou sua capacidade de atender tanto procedimentos eletivos quanto urgências/emergências. “Mesmo durante as reformas, nunca bloqueamos as salas. Fizemos a gestão de forma a manter os atendimentos. Hoje, com os novos equipamentos, conseguimos reduzir o tempo de cirurgia de quatro horas para uma hora e meia, o que amplia a nossa capacidade de resposta para a população”, detalhou a gestora. No novo jardim da obstetrícia da unidade de saúde, técnicas são aplicadas por fisioterapeutas para estimular a evolução do parto normal | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Alta rotatividade Referência na linha materno-infantil, o HRSM conta com 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), banco de leite humano e 40 leitos de alojamento conjunto, além de leitos de estabilização materna e recuperação pós-anestésica. A unidade também registra alta demanda: são mais de 22 mil atendimentos por mês no pronto-socorro e cerca de 40 mil consultas anuais em ambulatório. “As reformas e novos espaços mostram como o hospital, mesmo jovem, tem estrutura facilitadora para se reorganizar e atender melhor a população. Nosso objetivo é ampliar o acesso e melhorar a qualidade de vida das pessoas que dependem do SUS”, concluiu Eliane Abreu.
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Secretaria de Saúde e IgesDF iniciam retorno de servidores
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deram início ao processo de retorno de servidores cedidos pela pasta nos últimos anos. A medida contempla, inicialmente, cerca de 390 servidores. O retorno dos servidores também atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que, após auditoria no Contrato de Gestão entre Secretaria e IgesDF, recomendou ações de controle e acompanhamento dos gastos com pessoal, incluindo a observância do limite contratual de despesas com recursos humanos e a adequação dos repasses financeiros ao instituto. Cerca de 390 servidores cedidos ao IgesDF vão retornar para a Secretaria de Saúde | Fotos: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde-DF Esses trabalhadores foram cedidos há seis anos, na criação do IgesDF, e agora voltam a compor o quadro ativo da SES-DF. A decisão tem como objetivo otimizar a gestão de pessoal e melhorar a cobertura de atendimento em todo o sistema de saúde pública do Distrito Federal. “A recomposição do quadro da Secretaria com profissionais experientes é uma medida estratégica, que fortalece diretamente a atenção à população. Estamos falando de um reforço importante, principalmente em áreas com maior necessidade de pessoal”, destaca o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. "O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade" Juracy Lacerda, secretário de Saúde O processo será realizado de forma gradual e coordenada, garantindo a continuidade dos serviços nas unidades geridas pelo IgesDF. À medida que os servidores retornarem à SES, o instituto poderá convocar profissionais do cadastro reserva ou abrir novos processos seletivos para reposição das vagas. “Esse movimento é positivo para todos. Fazermos o retorno dos servidores à SES, que precisa deles, e, ao mesmo tempo, conseguimos recompor nosso quadro com novas contratações. Estamos alinhados com a secretaria para garantir que nenhuma unidade fique descoberta”, afirmou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Na primeira etapa do retorno, aproximadamente 390 servidores, incluindo equipes de enfermagem, multiprofissional e do setor administrativo, voltam à Secretaria de Saúde. O cronograma será escalonado, e cada vaga liberada será preenchida em tempo real, sem deixar a população desassistida. [LEIA_TAMBEM]“O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade”, conclui o secretário de Saúde. Sobre o IgesDF Criado para modernizar a gestão do Hospital de Base e de outras unidades de saúde do DF, o IgesDF adota um modelo baseado em metas, resultados e eficiência, inspirado em boas práticas do setor privado. O instituto busca garantir mais agilidade, qualidade e transparência nos serviços prestados à população dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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GDF vai reforçar segurança nas unidades da rede pública de saúde
A rede pública de saúde do Distrito Federal contará com reforço na segurança dos profissionais e usuários. O governador sancionou, nesta quinta-feira (4), a Lei nº 7.743, de autoria do deputado Jorge Vianna. A legislação estabelece que serviços especializados de vigilância nas unidades de saúde sejam responsáveis pela proteção da integridade física e moral dos servidores, usuários e do patrimônio. A nova legislação determina que hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs), postos de saúde e demais estabelecimentos da rede pública passem a contar com agentes de segurança capacitados para atuar na prevenção de agressões físicas e verbais. A Secretaria de Saúde tem 90 dias para iniciar o planejamento das medidas previstas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Essa é mais uma medida para reforçar a segurança dentro das unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Atualmente, está em elaboração um plano de segurança hospitalar, levando em conta experiências anteriores, a realidade das unidades, o uso de ferramentas tecnológicas e a articulação com órgãos do sistema de segurança. A contratação dos serviços poderá ocorrer por meio da incorporação aos contratos vigentes ou por novas licitações, respeitando os critérios legais. Os contratos deverão incluir cláusulas específicas sobre a conduta dos vigilantes e a proteção dos profissionais da saúde como finalidade primordial. A lei entra em vigor em 90 dias, período em que a Secretaria de Saúde iniciará o planejamento para implementação das medidas previstas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF inicia planejamento da Programação Anual de Saúde para 2026
A Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou, nessa quarta-feira (3), o ciclo de planejamento da Programação Anual de Saúde (PAS) referente ao exercício de 2026. A abertura ocorreu no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), com o workshop Do Planejamento à Ação. O encontro teve como objetivo promover o alinhamento de conhecimentos e apresentar o cronograma das oficinas, visando à definição de estratégias para o cumprimento das metas e dos indicadores estabelecidos no Plano Distrital de Saúde (PDS) 2024-2027. Encontro buscou alinhar planos de ação com os objetivos do PDS, facilitando o monitoramento das atividades de saúde ao longo de 2026 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, ressaltou a importância de um planejamento adaptável. “As metas precisam ser constantemente avaliadas para que possam ser ajustadas de acordo com a realidade. Isso garante que o planejamento seja exequível e gere resultados de fato. Planejar não é apenas definir indicadores, mas assegurar que cada ação possa ser medida, monitorada e corrigida quando necessário", afirmou. Já o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Parpinelli, destacou o papel do planejamento como ferramenta de construção coletiva: “Planejar é construir o futuro que queremos para a assistência em saúde. As melhores propostas surgem do cotidiano dos serviços e precisam ser transformadas em estratégias possíveis. Todo planejamento deve prever revisões para que as ações correspondam, de fato, às demandas da população". [LEIA_TAMBEM]Planejamento participativo Promovido pela Subsecretaria de Planejamento (Suplans), o encontro foi direcionado a gestores da SES-DF responsáveis pelos processos de planejamento, monitoramento e avaliação. Participaram gerentes, diretores e coordenadores da administração central, superintendentes, agentes de planejamento das regiões de saúde e unidades de referência distrital, além de representantes do Hemocentro e da Fepecs com atribuições relacionadas ao planejamento. “Desta vez, ampliamos a integração entre as áreas da secretaria. As regiões de saúde e o Conselho de Saúde passam a participar mais ativamente do processo, o que torna o planejamento mais integrado e fortalece a corresponsabilidade das equipes", explicou a diretora de Planejamento, Orçamento e Contratualização em Saúde da SES-DF, Denise Salviano. Entre setembro e outubro, serão realizadas 22 oficinas, cada uma voltada a um objetivo estratégico do PDS. O cronograma completo está disponível neste link. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Cuidados com o pé diabético: Conheça serviço da Policlínica do Gama
Uma ferida no dedão, de difícil cicatrização, seguida de infecção levou à amputação do pé e, depois, de parte da perna de Luzineide da Silva, 56 anos. Diagnosticada há 15 anos com diabetes tipo 2, ela agradece o acompanhamento que recebe há três anos no Ambulatório do Pé Diabético da Policlínica do Gama. “Me sinto acolhida. As enfermeiras e os médicos são experientes e humanos. Que bom que temos um local como esse aqui para cuidar da gente. Fiz a primeira amputação em janeiro de 2023 e a segunda em abril agora”. Luzineide está aguardando a cicatrização para receber uma prótese. O pé diabético é uma complicação do diabetes mellitus não controlado e ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés se transforma em lesão. Trata-se de um dos problemas mais graves decorrentes da doença, podendo levar à amputação do membro afetado. Luzineide da Silva, paciente do Ambulatório do Pé Diabético da Policlínica do Gama: "Me sinto acolhida. As enfermeiras e os médicos são experientes e humanos" | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A gerente da Atenção Secundária da Policlínica do Gama, Raquel Carneiro, destaca que o acompanhamento regular e o autocuidado são as medidas mais importantes para evitar feridas e manter a doença sob controle. “É necessária a limpeza diária e a secagem adequada dos pés após o banho, especialmente entre os dedos, além de verificar se há machucados. Com a enfermidade, a sensibilidade reduz e as feridas não são percebidas”, afirma. Somente na Policlínica do Gama, de janeiro a junho de 2025, foram realizados 2.457 atendimentos Entre os cuidados indicados estão: usar hidratantes para evitar o ressecamento da pele; optar por calçados adequados, confortáveis e firmes; cortar as unhas de forma reta; verificar a temperatura da água do banho e evitar escalda-pés. Para prevenir complicações, é essencial manter o curativo limpo, fazer trocas regulares, manter a dieta equilibrada e controlar a glicemia. Com diagnóstico de diabetes tipo 2 e doença arterial obstrutiva periférica, Francisco Belarmino de Souza, 73 anos, passou por angioplastia e desbridamento (remoção de tecido necrosado) após a piora de uma ferida no calcanhar do pé direito. Na Policlínica do Gama, ele realiza a troca semanal dos curativos. “O tratamento aqui é excelente, a equipe é muito atenciosa e profissional. Os curativos são muito bem limpos. Estou bem satisfeito”, relata. A enfermeira Cíntia Pelegrini ressalta que o plano de cuidado envolve avaliação da ferida, escolha da cobertura adequada, troca do curativo e fixação correta, e monitoramento da cicatrização, entre outros cuidados contínuos. “Nossos pacientes são pessoas com histórico recente de amputação de membros inferiores, infecções, lesões nos pés com exposição óssea ou de tendões. É preciso acompanhamento regular com o médico, controlar o diabetes, manter o autocuidado, uma alimentação equilibrada, evitar cigarro e álcool. Se recomendado, atividade física pensada para cada caso”, explica. Francisco Belarmino de Souza frequenta a Policlínica do Gama semanalmente, para troca dos curativos: “O tratamento aqui é excelente, a equipe é muito atenciosa e profissional. Os curativos são muito bem limpos. Estou bem satisfeito” Programa Pé Diabético O programa Pé Diabético conta com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que oferecem assistência aos pacientes. Somente na Policlínica do Gama, de janeiro a junho de 2025, foram realizados 2.457 atendimentos. Os sintomas mais frequentes do pé diabético incluem fraqueza nas pernas; sensação de formigamento constante; queimação nos pés e tornozelos; dormência; dor e sensação de agulhadas; e perda da sensibilidade. [LEIA_TAMBEM]O atendimento inicial do paciente geralmente é feito na Unidade Básica de Saúde (UBS). Caso seja necessário, ele é encaminhado para o serviço especializado. O programa também recebe pacientes em pós-operatório de procedimentos cirúrgicos, como amputações e desbridamentos. Além do Gama, a Secretaria de Saúde (SES-DF) oferece atendimento especializado nos Ambulatórios do Pé Diabético de Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Guará e Plano Piloto, e no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh). Nos ambulatórios, são realizados curativos, avaliação da ferida, verificação dos pulsos em membros inferiores, orientações para o autocuidado e acompanhamento pela equipe da unidade de saúde.
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Novas camisinhas já estão disponíveis nas unidades de saúde do DF
O Ministério da Saúde (MS) iniciou a distribuição gratuita de dois novos modelos de camisinha: as versões texturizada e fina. Ambos já estão disponíveis nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). A retirada é gratuita e não exige documentos de identificação nem restrições de quantidade. Para a gerente substituta de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Daniela Magalhães, a distribuição dos modelos contribui com a estratégia de prevenir contra diversas doenças. “O MS estima que aproximadamente 60% da população faz sexo sem preservativo. Diante desse dado, é preciso buscar alternativas que encoraje a proteção", diz. Os novos preservativos texturizados e mais finos estão disponíveis nas unidades básicas de saúde de forma gratuita | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Em um cenário de impopularidade, a diversificação da oferta busca tornar o uso da camisinha atraente e, assim, mais contínuo, já que a diminuição pode acarretar o aumento de casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) causadas por vírus e bactérias. As versões disponibilizadas pela rede pública de saúde buscam, portanto, solucionar queixas de pacientes, como aquelas referentes à textura dos preservativos. "O sensorial da camisinha sempre foi uma questão, principalmente para o público mais jovem. Esse desconforto leva à não proteção. Dessa forma, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão", avalia o farmacêutico Marcus Túlio Batista, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul. [LEIA_TAMBEM]Jovens estão se protegendo menos Essa preocupação é fundamentada por inúmeros estudos. Uma pesquisa recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, publicada em 2024 e feita com adolescentes de diversos países europeus, apontou que os jovens estão deixando de lado o uso de camisinha. Entre 2014 e 2022, o percentual de jovens do sexo masculino que utilizaram preservativos em suas relações sexuais caiu de 70% para 61%; entre as meninas, o índice foi de 63% para 57%. No Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada ainda em 2019 e publicada em 2021, antecipavam a tendência: apenas 22,8% das pessoas entrevistadas relataram usar preservativo em todas as relações sexuais, enquanto 17,1% disseram utilizar às vezes e 59%, nenhuma vez. "O sensorial da camisinha sempre foi uma questão. Portanto, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão", diz o farmacêutico da UBS 1 da Asa Sul Marcus Túlio Batista Prevenção combinada A disponibilização gratuita de preservativos faz parte das ações de prevenção combinada empregadas pela SES-DF. O intuito é combater o aumento de casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e de aids, além de outras ISTs, como sífilis e hepatites virais. Para tanto, a SES-DF integra diferentes abordagens de prevenção que combinam estratégias biomédicas, comportamentais e estruturais baseadas nos direitos humanos e em evidências científicas. Entre os métodos estão testes rápidos gratuitos para o diagnóstico de IST, vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) e as hepatites, oferta de remédios retrovirais, profilaxias pré e pós-exposição ao HIV, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Saúde pública do DF recebe unidades odontológicas móveis para atendimento em áreas rurais
O Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu cinco novas unidades odontológicas móveis (UOMs) para atuação em zonas rurais da capital. Os consultórios itinerantes são completos e instalados em veículos adaptados. Após o processo de emplacamento e contratação de seguro, profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) levarão atendimento diretamente a comunidades de difícil acesso, especialmente em assentamentos, escolas e localidades sem unidades fixas próximas. As unidades odontológicas móveis (UOMs) são equipadas com cadeira odontológica e aparelho de profilaxia, entre outros itens necessários para o atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Cada veículo conta com cadeira odontológica, aparelho de profilaxia, iluminação adequada, sistema de esterilização e insumos necessários para procedimentos da Atenção Primária à Saúde Bucal. Dessa forma, será possível oferecer desde ações de prevenção e promoção da saúde até tratamentos restauradores e atendimentos de urgência, fortalecendo o cuidado integral à população. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destacou que as novas unidades vão garantir o direito à saúde bucal mesmo em regiões mais distantes. “Os novos veículos vão ampliar a nossa capacidade de chegar a quem mais precisa. É um importante reforço para reduzir desigualdades e melhorar a qualidade de vida dos moradores da zona rural.” [LEIA_TAMBEM]A secretaria já iniciou os trâmites para colocar os veículos em funcionamento e integrá-los à rede pública. “Com a chegada das cinco UOMs, a população rural das regiões contempladas passará a contar com atendimento odontológico mais próximo, regular e resolutivo, facilitando a prevenção e o tratamento de doenças bucais”, completou a gerente de Serviços de Odontologia da SES-DF, Daniela Marques. O investimento segue as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente, que prevê a ampliação do acesso e a universalização da assistência odontológica. Os veículos foram cedidos pelo Ministério da Saúde (MS) e integrarão a estratégia de expansão do atendimento em áreas mais vulneráveis do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Painel debate avanços da saúde diante das transformações digitais
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) estiveram presente, nesta quarta-feira (20), na 7ª edição da mostra Brasília Mais TI, cujo tema deste ano é “Como humanos e máquinas podem redefinir o futuro juntos?”. Realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o evento ocorre entre os dias 19 e 21 de agosto e reúne especialistas, gestores públicos, startups e pesquisadores em torno de debates sobre ciência, inovação e tecnologia. A 7ª edição da mostra Brasília Mais TI debateu a presença da tecnologia na área da saúde com o painel 'Medicina do futuro: o que podemos esperar?' | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Além de oficinas gratuitas sobre negócios, vendas, inteligência artificial, empreendedorismo e marketing, a programação incluiu debates estratégicos com painelistas e palestrantes. Na oportunidade, o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, e o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, participaram do painel “Medicina do futuro: o que podemos esperar?” com reflexões sobre os desafios e avanços da saúde diante das transformações digitais. “Médico por formação, pude observar na iniciativa privada a velocidade com que os avanços tecnológicos chegaram. No setor público, esse movimento é mais lento, mas tem sido fundamental para garantir mais eficiência e efetividade, além de ampliar o acesso da população aos serviços, especialmente no Sistema Único de Saúde [SUS]”, avaliou Lacerda. Entre os principais pontos apresentados pelo titular da pasta está o desafio da integração das diferentes bases de dados da saúde. Segundo Lacerda, a falta de comunicação entre sistemas dificulta o acompanhamento da jornada do paciente. “No âmbito do DF, atendemos pacientes de todo o Brasil. Por isso, estamos buscando a participação dos demais estados para criar um banco de dados integrado", explicou. Juracy Lacerda: "Médico por formação, pude observar na iniciativa privada a velocidade com que os avanços tecnológicos chegaram. No setor público, esse movimento é mais lento, mas tem sido fundamental para garantir mais eficiência e efetividade" Tecnologia na prática Representando o IgesDF, Rodolfo Lira apresentou soluções já praticadas pelo Instituto, como o uso de tecnologias na cadeia de suprimentos e no cuidado assistencial, além da implantação da teleconsulta nas unidades de pronto atendimento (UPAs), recurso que tem acelerado o atendimento de pacientes de menor gravidade. Além do debate sobre medicina, a programação do Brasília Mais TI contou com painéis sobre cibersegurança, cidades inteligentes, sustentabilidade, pejotização e regulação da inteligência artificial “A telemedicina já é uma realidade nas UPAs, com resultados muito positivos no atendimento de pacientes classificados com pulseira verde. Nosso objetivo é expandir essa prática para todas as 13 unidades em funcionamento e também para as seis novas unidades que já estão sendo construídas”, afirmou o diretor. O gestor também anunciou investimentos em fase de implantação, como o Command Center, espaço centralizado para coleta e análise de dados em tempo real, com foco na tomada de decisões rápidas e eficientes, e o projeto futuro de um programa de cirurgias robóticas no Hospital de Base (HBDF). “Estamos investindo em tecnologias que, além de modernizar a gestão hospitalar, trazem economia e resultados diretos para o paciente”, destacou Lira. Programação diversificada Além do debate sobre medicina, a programação do Brasília Mais TI contou com painéis sobre cibersegurança, cidades inteligentes, sustentabilidade, pejotização e regulação da inteligência artificial, sempre alinhados ao tema central da mostra. [LEIA_TAMBEM]Para o presidente do Sindicato das Indústrias da Informação (Sinfor-DF), que organiza o evento, Carlos Jacobino, a presença da SES-DF reforça a importância da conexão entre diferentes áreas. “Tecnologia e saúde estão intrinsecamente ligadas. Vemos a inteligência artificial sendo aplicada em diagnósticos, telemedicina e até em procedimentos cirúrgicos. Ter gestores da saúde participando desses debates mostra como essas inovações podem impactar positivamente a população”, disse. A mostra conta ainda com palestras de especialistas nacionais e internacionais, torneio de robótica, hackathon (maratona intensiva para desenvolvimento de soluções tecnológicas), feira de negócios com estandes de demonstração e o Prêmio Sinfor de TI, que homenageia empresas e profissionais de destaque na área da tecnologia do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do IgesDF
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Reforma do pronto-socorro odontológico do HRG amplia atendimento
Quem já quebrou um dente ou sentiu uma dor intensa sabe a importância de ter atendimento rápido, mesmo fora do horário comercial. Pensando nisso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) investiu na melhoria do pronto-socorro odontológico do Hospital Regional do Gama (HRG), garantindo tecnologia e mais conforto para pacientes e trabalhadores da unidade. O setor agora conta com novos equipamentos, como um aparelho de radiografia periapical, canetas de alta e baixa rotação e novas cadeiras odontológicas. O espaço físico também foi ampliado e climatizado. No que diz respeito ao fluxo de trabalho, a equipe foi reforçada com o remanejamento de uma técnica em saúde bucal e com a colaboração de estagiários do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (Ceplac). Agora, os consultórios do pronto-socorro odontológico do HRG contam com um espaço mais amplo e climatizado, além de novos equipamentos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF “Desde a modernização, nós tivemos um crescimento significativo na assistência aos pacientes. Antes, a média era de 22 atendimentos por mês. Agora, conseguimos atender até 312 pessoas”, revela a supervisora de Odontologia do HRG, Carmem Xavier. Ao todo, a SES-DF investiu mais de R$ 4 milhões na modernização de consultórios odontológicos e acessórios. Para a Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), onde está localizado o HRG, foram 44 consultórios, 273 canetas de alta rotação, 266 micromotores, 266 contra-ângulos, 49 peças retas, 63 cadeiras tipo mocho e 41 estabilizadores. Essa renovação permitiu uma infraestrutura mais moderna e eficiente. [LEIA_TAMBEM]Atendimento em rede Durante a semana, o pronto-socorro odontológico do HRG funciona no período da noite e, nos fins de semana, são realizados atendimentos durante o dia. Assim, ele complementa a atuação das unidades básicas de saúde (UBSs), que abrem as portas no período diurno. “O principal benefício é desafogar a Atenção Primária à Saúde [APS], oferecendo aos pacientes uma alternativa para atendimento odontológico de urgência nos períodos em que as UBSs estão fechadas”, ressalta a Referência Técnica Distrital da Gerência de Odontologia da SES-DF, Viviane Machado. Essa colaboração amplia e aprimora o atendimento odontológico no Gama e em Santa Maria. “Realmente mudamos a cara da odontologia nesses locais. O serviço é espetacular e já está trazendo ótimos resultados", garante o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Filho. Ao todo, a SES-DF investiu mais de R$ 4 milhões na modernização de consultórios e acessórios odontológicos Melhorias nas UBSs A Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da Região de Saúde Sul também tem trabalhado para melhorar a infraestrutura da área de odontologia das UBSs. Uma das melhorias promovidas recentemente foi a readequação e individualização dos consultórios odontológicos da UBS 2 do Gama que, assim como o pronto-socorro do hospital, agora poderá atender um número maior de pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Rede pública de saúde do DF oferece atendimento especializado para vítimas de violência sexual, familiar e doméstica
O Distrito Federal possui uma das maiores coberturas do país para o atendimento especializado às pessoas em situação de violência sexual, familiar e doméstica. São 17 Centros de Especialidades para Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepav) distribuídos pelas regiões de saúde que funcionam como espaços acolhedores e preparados para receber essas vítimas — uma iniciativa que coloca o DF como referência nacional no tratamento especializado. Criadas em 2019, essas unidades efetuaram mais de 74 mil atendimentos entre 2021 e 2024. Com uma das maiores coberturas do país nesse tipo de acolhimento, o DF se destaca na oferta de tratamento contínuo e especializado. A política pública implementada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) garante um acolhimento para além do atendimento imediato, com a recuperação integral e a reintegração social das vítimas atendidas. O Cepav oferece assistência humanizada para mulheres, crianças, adolescentes e qualquer pessoa que tenha vivenciado situações traumáticas “Aqui no DF, além dos cuidados físicos contra alguma lesão oriunda da violência, a gente tem um acolhimento biopsicossocial para essa vítima, e isso é uma inovação. Nós temos um cuidado qualificado, humanizado com relação ao acolhimento e o segmento desse paciente. Temos uma linha de cuidado, e não tem nada dessa dimensão em outros estados”, defendeu a coordenadora da Rede de Atenção às Pessoas em Situação de Violência (RAV), Elizabeth Maulaz. Os Cepavs, que são unidades que integram a Rede Flores, da Secretaria de Saúde, funcionam como uma porta de entrada para essas vítimas. Por lá, é oferecida assistência humanizada para mulheres, crianças, adolescentes e qualquer pessoa que tenha vivenciado situações traumáticas. Atualmente, as unidades, ligadas aos Núcleos de Prevenção e Assistência a Situações de Violência (Nupav), são adequadas às diretrizes da regionalização e oferecem serviços em ambulatórios especializados, distribuídos nas sete regiões de saúde do DF, localizados nos hospitais regionais ou em Policlínicas. Cláudia Sesana: "Nosso atendimento é interdisciplinar, com enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos capacitados para oferecer escuta qualificada e encaminhamentos adequados" | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A equipe é composta por profissionais multidisciplinares, que atuam com foco no tratamento de transtornos decorrentes da violência, como o estresse pós-traumático. “Somos um serviço dedicado exclusivamente a vítimas de violência. Nosso atendimento é interdisciplinar, com enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos capacitados para oferecer escuta qualificada e encaminhamentos adequados”, explicou a chefe do Nupav da Região de Saúde Norte, Claudiana Jacobino Lima Sesana. Como acessar O acesso aos centros se dá por procura direta ou por encaminhamento de outros órgãos da rede, como conselhos tutelares, delegacias especializadas e secretarias do DF. Os profissionais também fazem busca ativa de casos por meio das fichas de notificação preenchidas na rede de saúde. 13,1 Média diária de casos noticiados nos Cepavs Esse monitoramento constante permite dimensionar a realidade enfrentada no DF e orientar ações de prevenção e acolhimento. Um estudo realizado pela Secretaria de Saúde revelou que, entre 2014 e 2023, foram registradas 62.127 notificações de violência. Destas, 12.169 ocorreram apenas em 2023. A média é de 5.959 notificações ao ano e 397,2 ao mês, representando 13,1 notificações ao dia. Essa taxa de notificação demonstra a importância da rede para acolher e atender as pessoas em situação de violência. Por meio dos Cepavs, são atendidos casos recentes ou traumas antigos que não foram trabalhados ao longo do tempo. O acolhimento pode ser individual ou coletivo, com grupos de psicoeducação e observação. Em média, o tratamento dura cinco encontros em grupo e, se necessário, até cinco sessões individuais. Acolhimento que faz a diferença Entre as pessoas que receberam apoio está Luciana (nome fictício), que buscou ajuda após sofrer violência doméstica. Encaminhada pelo Conselho Tutelar, ela foi acompanhada pelo Cepav por mais de um ano. "O Cepav foi fundamental para eu entender que não precisava me submeter a esse tipo de situação. Aos poucos, fui ganhando força para recomeçar" Vítima de violência doméstica “No início, eu estava muito fragilizada e sem forças para tomar decisões. No Cepav, recebi atendimentos individuais e participei de grupos coletivos, onde cada uma compartilhava um pouco da sua história. Foi fundamental para eu entender que não precisava me submeter a esse tipo de situação. Aos poucos, fui ganhando força para recomeçar”, relatou. Para ela, o acolhimento foi decisivo. “Eles foram muito eficazes na minha vida. Às vezes, as pessoas têm medo de procurar ajuda, mas eu aconselho que procurem. Não deixem de buscar atendimento. A mulher não precisa passar por isso, somos fortes o suficiente para enfrentar e vencer tantos desafios”, acrescentou a vítima. No caso da Região de Saúde Norte – que abrange 33% da população do DF –, são dois Cepavs, um em Sobradinho e outro em Planaltina. Por lá, as atividades são feitas de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h. A proposta é oferecer um tratamento efetivo, estimulando o fortalecimento emocional e a retomada da vida social. [LEIA_TAMBEM]Em agosto, mês que marca o enfrentamento à violência contra a mulher, a Secretaria de Saúde promove capacitações para profissionais da rede sobre a Linha de Cuidado para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Doméstica e Familiar. O objetivo é ampliar a prevenção, identificar sinais de risco e reforçar o combate ao feminicídio. “O Agosto Lilás vem ganhando visibilidade nos últimos anos e é uma oportunidade importante para chamar atenção para o tema. Mas é fundamental que essas campanhas ocorram o ano inteiro”, destacou Claudiana. Para conferir todos os centros distribuídos no DF, acesse o site da Secretaria de Saúde.
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UBS 11 de Ceilândia inaugura horto medicinal para promover saúde física e mental de idosos
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 11 de Ceilândia recebeu, na última semana, um horto agroflorestal medicinal biodinâmico — uma iniciativa conjunta entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que já conta com cerca de 30 hortos implantados no Distrito Federal. A iniciativa representa um passo importante para a promoção da saúde em Ceilândia. Alunos do Projeto do Karatê, que antes se reuniam para se exercitar, agora também vão cultivar plantas medicinais no horto agroflorestal da UBS 11 de Ceilândia | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O espaço — que será cuidado pela comunidade, especialmente pelos participantes do Projeto do Karatê — vai muito além do cultivo de plantas. A proposta é integrar a prática de atividades físicas e terapias integrativas ao contato com a terra, resgatando saberes tradicionais e fortalecendo vínculos sociais. “O objetivo é unir a manipulação do solo e o uso de plantas medicinais a práticas que melhoram a saúde física e mental, sobretudo dos idosos”, explica a gerente da UBS 11, enfermeira Karla da Silva. “Muitos já cultivavam hortas em casa e conhecem o valor das ervas na prevenção e no cuidado com a saúde. Agora, esse conhecimento se une ao trabalho coletivo e ao acolhimento que oferecemos aqui.” Ações integradas [LEIA_TAMBEM]O horto se soma a outras ações já consolidadas na UBS, como as aulas de karatê oferecidas três vezes por semana por um sensei voluntário, e atividades funcionais conduzidas por moradores da comunidade. Atualmente, mais de 100 idosos participam dessas práticas regularmente. Para Severina Maria do Carmo, 81 anos, frequentar a UBS é um alívio contra o isolamento e a tristeza. Moradora da Expansão do Setor O há duas décadas, ela sofre com problemas na coluna e no joelho, e usava bengala para andar antes da atividade física. Hoje, ela participa das aulas três vezes por semana. A idosa ainda garante que o contato com as pessoas faz toda a diferença. “Ficar em casa é ruim, a gente cai na depressão. Aqui, a gente conversa, ri, e, agora, vai ter a horta. Eu adoro plantas. Sempre usei mastruz e alecrim para cuidar da saúde”, conta. Já Maria Rocha, 76, diz que desde janeiro recuperou a mobilidade e a disposição. “Eu vivia ansiosa, deitada no sofá, com dores no corpo todo. Depois que comecei a vir, consigo agachar, faço coisas que antes não fazia. E ainda vou poder ajudar a cuidar da horta. A gente já fez um grupo de seis amigas para vir juntas cuidar das plantas”, relata. Severina Maria do Carmo representa a alegria dos idosos da UBS 11, que encontraram no karatê e na convivência novas formas de cuidar da saúde Prevenção que transforma O trabalho da UBS 11 reflete uma mudança de paradigma. Ao assumir a gerência há dez meses, Karla percebeu que muitos só buscavam atendimento quando estavam doentes. Hoje, as ações de prevenção e promoção de saúde atraem diariamente moradores que buscam mais qualidade de vida. “Se gostam de estar aqui, vamos aproveitar para que venham antes de adoecer. O horto, assim como as atividades físicas, ajuda a prevenir doenças e a fortalecer o vínculo com a comunidade. Temos uma maioria de idosos em situação de vulnerabilidade social; a UBS 11 mostra como iniciativas simples podem transformar realidades, promover saúde e devolver alegria ao dia a dia", destaca a gerente. Aos 82 anos, Salvador Rodrigues da Silva é a prova de que nunca é tarde para recomeçar. Morador da região há 17 anos, o aposentado começou a praticar karatê na UBS 11 há pouco mais de um ano. Além das aulas, também se dedica à musculação. “Eu cheguei aqui de bengala, por causa de uma consequência da dengue. Hoje, estou bem. Consigo fazer tudo”, comemora. Salvador afirma que a rotina de treinos fez toda a diferença na disposição, no equilíbrio e até na forma de encarar a vida. “O karatê me deu força, coordenação e vontade de sair de casa. A gente treina, conversa, se anima. Quando vê, já está vivendo melhor”, diz. Ele acrescenta que tem uma "mão boa para plantas" e que está ansioso para cuidar da horta. O horto se soma a outras ações já consolidadas na UBS, como as aulas de karatê, oferecidas três vezes por semana, e atividades funcionais conduzidas por moradores da comunidade Rede de hortos A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb) conta, agora, com 31 unidades. Em 2024, foram construídos 13 novos espaços, e, neste ano, outros três. Os cursos de aperfeiçoamento, realizados anualmente, desde 2023, capacitam 50 servidores a cada nova edição. Desde 2018, a Rhamb segue como estratégia de descentralização do cultivo de plantas medicinais e de promoção da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) do DF. Esses hortos diferenciam-se de outros por serem construídos com a comunidade e com princípios da agroecologia, agrofloresta e agricultura biodinâmica. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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UBS de referência: Modelo de atendimento soluciona 85% dos casos no DF
Você sabe o que é uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência? É nela que se inicia a maioria dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Antes conhecidas como centros de saúde, postos ou clínicas da família, as UBSs são a porta de entrada para as principais demandas da população. A UBS de referência é a unidade mais próxima da residência do usuário e possui equipes multidisciplinares compostas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Há também uma equipe multiprofissional composta por psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos, entre outros. No Distrito Federal, há 181 unidades básicas de saúde distribuídas em sete regiões de saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Na UBS de referência, a população da área conta sempre com uma equipe específica para cuidar de sua saúde. Os profissionais acompanham cada paciente ao longo das diferentes fases da vida — de recém-nascidos a idosos”, afirma o gerente da Estratégia Saúde da Família (ESF) da SES-DF, Virgílio Marques. “Esse modelo pode resolver até 85% das necessidades da população”, completa Marques. Em alguns casos, pode haver a necessidade de encaminhamento para profissionais especializados ou para serviços de urgência e emergência. Maurício José Abade, 55 anos, morador de Taguatinga Norte, conta que a UBS próxima ao local onde reside consegue solucionar a maior parte de suas demandas. “Sempre busco atendimento na UBS 2, onde faço meus exames de rotina. Minha esposa estava com a garganta inflamada e foi consultar lá recentemente. A medicação pode ser aplicada na própria unidade e já resolve o problema. Só tenho elogios a fazer”, relata. Arte: Agência Saúde-DF Fluxo de atendimento Basta ir à UBS de referência para ser acolhido por um profissional da equipe, que vai coletar as informações e avaliar a necessidade de atendimento imediato. Se for preciso consultar com especialistas, como cardiologista, oftalmologista, ortopedista, neurologista ou psiquiatra, por exemplo, a equipe da UBS vai agendar o atendimento. Após a consulta, é preciso retornar à unidade para continuar o acompanhamento. [LEIA_TAMBEM]Para quem quer se imunizar, qualquer UBS com sala de vacina, independentemente do lugar onde você mora, pode realizar o serviço. “Mas o acompanhamento contínuo deve ser feito na unidade de referência do paciente, pois é lá que se constrói o vínculo com os profissionais de saúde, proporcionando a continuidade do cuidado”, ressalta Marques. Os serviços ofertados nas UBSs podem ser consultados na Carta de Serviços ao Cidadão e incluem consultas médicas, odontológicas e de enfermagem, farmácia e grupos terapêuticos. O DF conta com 136 salas de vacinação e o atendimento é feito conforme a organização de cada unidade. Os horários estão disponíveis no site da SES-DF. "Sempre busco atendimento na UBS 2 de Taguatinga, onde faço meus exames de rotina. Só tenho elogios a fazer", conta o morador da região Maurício José Abade | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Descubra sua UBS de referência Para saber qual é a sua UBS de referência, basta acessar a ferramenta Busca Saúde UBS, no Portal de InfoSaúde-DF. Ao inserir o Código de Endereçamento Postal (CEP), o sistema informa a unidade responsável, além dos serviços e horários disponíveis. A troca de unidade pode ocorrer em caso de mudança de endereço, reorganização territorial ou demandas específicas de saúde. Essas alterações fazem parte da organização regionalizada da rede, que visa garantir um cuidado mais eficiente e próximo da realidade de cada comunidade. Para encontrar a UBS de referência, o cidadão pode acessar a ferramenta Busca Saúde UBS, no Portal de InfoSaúde-DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No Distrito Federal, há 181 UBSs distribuídas em sete regiões de saúde. São 91 unidades do tipo I (com, no mínimo, uma equipe), 80 do tipo II (com duas ou mais equipes), nove prisionais e uma de Práticas Integrativas em Saúde (PIS). O número de equipes define a capacidade de atendimento da unidade. Clique aqui e saiba mais sobre os serviços oferecidos pelas Unidades Básicas de Saúde. E verifique aqui o horário de funcionamento e localização da sua UBS de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Policlínica de Taguatinga passa por reforma
Ambientes mais confortáveis, funcionais e acolhedores para quem cuida e para quem é cuidado. Essa tem sido a proposta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), que vem promovendo diversas adequações na Policlínica de Taguatinga por meio do projeto Humaniza Sudoeste. A iniciativa é coordenada pela Superintendência da Região de Saúde Sudoeste, que abrange Águas Claras, Água Quente, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires. As revitalizações na Policlínica de Taguatinga fazem parte do projeto Humaniza Sudoeste, coordenado pela Superintendência da região | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Ao melhorar a estrutura física da unidade, a gente entrega um ambiente mais digno e confortável tanto ao paciente quanto aos profissionais. Isso reflete diretamente na forma como o atendimento é prestado”, explica o diretor de Atenção Secundária da Região Sudoeste, Marcos André Neto. Ambiente transformado Com um investimento de aproximadamente R$ 150 mil, as reformas na Policlínica de Taguatinga começaram em junho deste ano. As mudanças incluem intervenções estruturais em consultórios, sala de coleta do laboratório, sala de fisioterapia, banheiros, depósito de material de limpeza (DML) e corredor do subsolo. Para mais conforto dos profissionais, a unidade adquiriu dez cadeiras ergonômicas e substituiu computadores No projeto, foram criadas novas áreas, como sala de acupuntura, de triagem da ginecologia, de brigadistas, de almoxarifado e um banheiro acessível a cadeirantes e idosos, além da instalação de divisórias nos guichês para dar mais privacidade aos usuários. [LEIA_TAMBEM]Diversos consultórios receberam, ainda, aparelhos de ar-condicionado e computadores novos; também foram trocados o piso da rampa de acesso e o bate-macas do subsolo. Para mais conforto dos profissionais, a unidade adquiriu dez cadeiras ergonômicas, por meio do Programa de Descentralização do Pagamento e Aquisição de Serviços (PDPAS). “Esse tipo de investimento impacta diretamente no dia a dia do servidor. Ele percebe que a gestão se preocupa não só com a assistência, mas também com as condições de trabalho”, pontua Viana. Terapeuta ocupacional da unidade, Thiara Café observa que as adaptações elevam a qualidade da assistência. “Agora, o ambiente, com pintura nova e poucos estímulos visuais, favorece a realização do meu trabalho de estimulação cognitiva. O computador mais eficiente e as cadeiras ergonômicas também contribuem para o bem-estar geral e otimizam o desempenho”, avalia. Ainda serão feitos reparos na parte elétrica da Policlínica de Taguatinga, além da instalação de mais aparelhos de ar-condicionado no terceiro andar e na farmácia, e da finalização das melhorias no primeiro andar da unidade. As ações incluem melhorias estruturais nos banheiros tanto para usuários quanto para servidores Serviços ofertados A Policlínica de Taguatinga conta com 34 consultórios ativos e oferece 17 especialidades, como clínica médica, infectologia, ginecologia, pediatria, fisioterapia, psicologia e pneumologia. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, com pausa entre 12h e 13h. O agendamento das primeiras consultas é feito por meio das unidades básicas de saúde (UBSs), pelo Sistema de Regulação. Em 2024, a unidade realizou quase 48 mil consultas, e até julho deste ano, já foram mais de 27 mil. Em relação à farmácia, foram 81 mil atendimentos entre 2024 e 2025. Também foram realizados mais de 1,7 milhão de exames laboratoriais em 2024, e cerca de 1,1 milhão em 2025, até o momento. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Dia do Pediatra: uma carreira dedicada ao amor e ao cuidado integral às crianças
Amor, cuidado, dedicação, entrega e empatia estão presentes diariamente na rotina de quem escolheu a profissão de cuidar de um ser humano desde seus primeiros segundos de vida. Hoje, 27 de julho, é celebrado o Dia do Pediatra, médico responsável pelo cuidado integral das crianças desde o nascimento até a adolescência. “Muitos conseguem se recuperar plenamente e recebem alta médica, indo para casa sem nenhuma sequela. Casos assim me motivam a ser um ser humano melhor, é uma área que me transformou”, afirma o pediatra neonatologista André Simões, que atua no HRSM | Foto: Divulgação/IgesDF Atualmente, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) possui atendimento de Pediatria no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Sobradinho, São Sebastião, Ceilândia I e Recanto das Emas, além dos cuidados em UTI Pediátrica no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Ao todo, são 251 pediatras que fazem parte do quadro de pessoal do Instituto. A atuação desses profissionais é marcada por desafios, mas também por histórias de superação e cuidado humanizado. É o que relata Adriana Rodrigues de Melo, mãe de Desmond Samuel Dourado, de 9 anos, internado no HRSM com um quadro de bronquiolite. “Ele tem paralisia cerebral, causada por kernicterus, aquela icterícia intensa que atinge o sistema nervoso. Recentemente, pegou gripe, teve rinovírus, que evoluiu para pneumonia, com atelectasia nos dois pulmões. A internação aqui já dura 10 dias, mas estou muito feliz com o atendimento. Os pediatras demonstram um cuidado que meu filho merece. Ele está evoluindo melhor do que eu imaginava”, conta. Adriana Rodrigues de Melo, mãe de Desmond Samuel Dourado, elogia o atendimento no HRSM No pronto-socorro infantil do HRSM, a médica Maria Fernanda Spigolon acompanha de perto casos como o de Desmond e descreve a intensidade emocional da profissão. “Escolhi a pediatria sabendo que seria difícil, mas nunca imaginei o quanto seria transformador. Ser pediatra é conviver com extremos. É ver a leveza de um sorriso em meio ao caos, a força de um corpo tão pequeno lutando pela vida”. Segundo ela, é preciso saber ouvir um choro, interpretar um silêncio, acolher uma mãe em pânico e um pai exausto, enquanto se mantém a serenidade para cuidar da criança. “Dói ver uma criança sofrer. Não importa quantos plantões venham, nunca é fácil, mas tudo se torna uma grande recompensa quando um quadro grave é revertido, ver o alívio voltar ao rosto de uma família e sentir o abraço apertado e emocionado de uma mãe”, relata Fernanda. Na UPA de Ceilândia, a médica Andrezza de Mattos Aguiar também vive diariamente os desafios e recompensas de atuar na linha de frente do atendimento pediátrico. Com pouco mais de um ano na unidade, ela destaca o quanto a profissão vai além do cuidado clínico. "Na emergência, sei o quanto é desesperador ver um filho doente. Poder ajudar a criança dando conforto a ela e à família é um desafio maravilhoso e reconfortante", afirma a médica Andrezza de Mattos Aguiar, que trabalha na UPA da Ceilândia “Eu costumo dizer que não escolhi a pediatria, mas o contrário. Não se trata simplesmente de gostar de cuidar de crianças, mas de ajudar a decifrar um ser humano em formação. Ajudar os pais a entender e formar uma pessoa é incrível. Na emergência, sei o quanto é desesperador ver um filho doente. Poder ajudar a criança dando conforto a ela e à família é um desafio maravilhoso e reconfortante”, conta. Cuidado desde os primeiros minutos de vida O pediatra neonatologista André Simões atua no Centro Obstétrico (CO) e na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do HRSM. No início da faculdade ele não tinha intenção de se especializar em pediatria, mas no último ano de medicina percebeu que era uma área desafiadora. Além disso, optou pela subespecialidade de neonatologia porque viu que os recém-nascidos, principalmente os prematuros, precisam de alguém que oferece além do cuidado. [LEIA_TAMBEM]“Eu vi que eles eram pacientes, bebês inocentes, que precisavam de alguém para cuidar deles. Conseguimos estar presentes no momento do nascimento e percebi o quanto eles são extremamente guerreiros, e se recuperam de uma maneira surreal”, explica. Na sua percepção, o maior desafio da área se refere ao acolhimento das famílias, pois a expectativa que se cria é a de levar o recém-nascido para casa logo após o nascimento, o que não ocorre em casos de partos prematuros. “Temos que acolher os pais durante um longo período de internação, com possíveis intercorrências e, a pior parte é quando ocorre um desfecho desfavorável resultando em óbito. Ao informar os pais, buscamos acolhê-los com empatia, de forma carinhosa e efetiva”, descreve. No entanto, as vitórias em casos complexos motivam o médico, principalmente quando há prematuros extremos, como por exemplo, os nascidos de 23 semanas e com cerca de 500 gramas. “Muitos conseguem se recuperar plenamente e recebem alta médica, indo para casa sem nenhuma sequela. Casos assim me motivam a ser um ser humano melhor, é uma área que me transformou”, afirma. *Com informações do IgesDF
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Unidades de saúde do DF oferecem a gestantes visitas guiadas às maternidades
A gravidez é um momento de intensas emoções, que vão da alegria à ansiedade, da calma à preocupação. Durante essa fase, o cuidado com a saúde da mãe e do bebê é fundamental. Para apoiar as gestantes nesse período tão especial, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece visitas de vinculação às maternidades. As gestantes podem conhecer o local onde terão seus bebês. O serviço apresenta informações detalhadas sobre o funcionamento do centro obstétrico, as rotinas da maternidade e o fluxo de atendimento, desde a chegada à emergência até a alta hospitalar. "Aqui, fomos acolhidos e tranquilizados pela equipe. Conhecer a maternidade e participar da palestra me deram muita segurança", elogia Poliana Ribeiro, que participou da visita ao HRG | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Essa aproximação ajuda a reduzir o medo, a ansiedade e aquela insegurança natural do final da gestação. A mulher passa a se sentir mais acolhida, mais segura e cria um vínculo importante com a equipe que vai estar com ela num dos momentos mais especiais e transformadores da vida”, afirma a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF e coordenadora da Rede Cegonha, Gabrielle Mendonça. Acolhimento No Hospital Regional do Gama (HRG), uma das unidades que promovem as visitas, a enfermeira obstétrica Lídia Peres conduz o acompanhamento. Ela ressalta a importância do vínculo da gestante com o hospital onde será realizado o parto e o trabalho dedicado da equipe obstétrica: “Esse processo é fundamental para que a gestante se sinta acolhida e segura. Explicamos os sinais do trabalho de parto e mostramos toda a estrutura do centro obstétrico e da maternidade”. Destinadas a gestantes que estão no terceiro trimestre de gravidez, visitas são organizadas pelas equipes de enfermagem dos centros obstétricos Além disso, as gestantes e seus acompanhantes têm a oportunidade de conhecer parte da equipe que será responsável pelo atendimento no final da gravidez. O programa também destaca o papel do pai e do acompanhante, incentivando sua presença e colaboração durante o pré-natal e o pós-parto. “A intenção é esclarecer dúvidas, reduzir medos e promover um ambiente mais acolhedor e saudável para mãe e o bebê”, acrescenta Lídia. [LEIA_TAMBEM]Para a moradora do Gama Poliana Ribeiro, 30, grávida do segundo filho, a visita à maternidade do HRG foi muito positiva. “No final da gravidez, é natural sentir medo com a proximidade do parto. Aqui, fomos acolhidos e tranquilizados pela equipe. Conhecer a maternidade e participar da palestra me deram muita segurança”, conta. Poliana foi encaminhada para a visita pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Gama, onde faz o pré-natal. O encaminhamento para as visitas guiadas às maternidades é feito pela UBS de referência da gestante, que a encaminha para a maternidade responsável pelo parto. Como funciona As visitas são destinadas a gestantes que estão no terceiro trimestre de gravidez e são organizadas pelas equipes de enfermagem dos centros obstétricos. No dia da visita, é obrigatório apresentar a Caderneta da Gestante. Atualmente, 11 hospitais e a Casa de Parto de São Sebastião oferecem o serviço. Na Casa de Parto há uma conversa online, toda terceira terça-feira do mês, às 14h, conduzida por uma enfermeira obstétrica. Na sequência, é agendada a visita de vinculação com a gestante. “Fazemos a inscrição de todas que têm interesse em participar, porém explicamos que o parto acontecerá na região de saúde que a gestante é vinculada", explica a supervisora da unidade, Adrielle Maia. A Casa de Parto atende a Região de Saúde Leste, que abrange Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral. Confira as datas e horários das visitas em todas as maternidades do Distrito Federal: Arte: Divulgação/SES-DF Vínculo A vinculação da gestante à maternidade de referência está regulamentada pela Portaria nº 1.321, de dezembro de 2018, da SES-DF. Essa diretriz faz parte da Rede Cegonha, programa que assegura à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada durante a gravidez, parto e puerpério, além de garantir à criança um nascimento seguro e um desenvolvimento saudável. “A visita de vinculação à maternidade e a participação no curso de gestantes no terceiro trimestre representam estratégias fundamentais para a qualificação do cuidado pré-natal e para a humanização da atenção ao parto e nascimento seguro. Hoje, em todas as maternidades do Distrito Federal, promovemos visitas que permitem que a gestante e acompanhantes conheçam de perto o lugar onde será realizado o parto”, conclui Gabrielle Mendonça. *Com informações da SES-DF
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Novo programa do GDF amplia acesso a diagnósticos e tratamentos oncológicos na rede pública
Para garantir o atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou o programa “O câncer não espera. O GDF também não”. De gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF), a iniciativa permitirá alavancar os atendimentos com a ampliação dos serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento a pessoas com câncer. “Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema. Por isso, nos debruçamos sobre essa pauta e desenhamos toda uma linha de cuidado para fortalecer o tratamento oncológico e criamos o programa 'O câncer não espera. O GDF também não'”, explicou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante participação no programa CB.Poder, uma parceria entre a TV Brasília e o jornal Correio Braziliense. Programa do GDF visa a agilizar o atendimento a pacientes oncológicos, com medidas como a criação de uma fila única e a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Criamos um planejamento robusto que começa desde a Atenção Primária até a alta do paciente. Um paciente com o diagnóstico precisa de alguns exames no decorrer da linha de cuidado. Nós colocamos tudo isso num pacote de tratamento. Em vez de ele cair numa linha geral de exames, ele agora cai numa fila única e prioritária. Vamos encurtar o tempo e proporcionar um tratamento mais rápido, o que impactará no prognóstico deste paciente”, acrescentou o titular da pasta. Arte: Divulgação/SES-DF Segundo Lacerda, o programa foi iniciado na última segunda-feira (14), quando 48 pacientes da fila de espera oncológica já foram agendados e 23 iniciaram o tratamento. Nesta quarta-feira (16), outros 40 serão procurados pela equipe da rede de saúde por meio de ligação telefônica para entrarem na nova linha de cuidado. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal em três meses. A ampliação do acesso ocorre a partir da reestruturação da linha de cuidado da rede pública. No âmbito interno, as principais ações foram a criação de uma fila única para pacientes oncológicos, a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia, o aumento de 50% das vagas de radioterapia e a ampliação de consultas. "Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema", disse o secretário Juracy Lacerda, em entrevista nesta quarta (16) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Agora, os pacientes oncológicos serão classificados na lista de prioridade por meio de um carteirinha e encaminhados a uma fila única, que é coordenada pela Central de Regulação Unificada. Essa classificação permite uma jornada prioritária dentro da rede pública, que se inicia na triagem com oncologista para inclusão qualificada, segue para consulta com especialista com indicação de exames complementares, até chegar ao tratamento ativo, com início do primeiro ciclo, e encaminhamento para cirurgia, radioterapia ou acompanhamento. “Nós criamos um cartão que identifica o paciente para apresentar na triagem e ter um fluxo diferente no atendimento, para garantir mais segurança. Também vamos entrar em contato telefônico com os pacientes que estão na fila para que possam receber os atendimentos”, complementou Juracy Lacerda. Suporte da rede privada e monitoramento Com medidas adotadas pelo GDF, em julho houve redução na fila de espera para pacientes nas filas oncológica e radioterápica | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Externamente, o GDF complementou os serviços oncológicos com o credenciamento da rede privada e ampliou as unidades de atendimento para oito. O credenciamento de clínicas e hospitais especializados teve início em maio. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que pacientes na fila de espera pudessem começar o tratamento. [LEIA_TAMBEM]Segundo a SES-DF, em março, a fila de espera era de 1.519 pessoas, sendo 889 pacientes da oncologia e 630 pacientes da radioterapia. Com as novas medidas adotadas, até julho, houve uma redução para 1.084 pacientes – o que representou a queda de 25% no número de pacientes na oncologia, um total de 669, e 34% na radioterapia, com 415. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera, de 74 para 51 na fila oncológica, e de 54 para 30 na fila radioterápica, quedas de 31% e 44%, respectivamente. No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na fila. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que o Distrito Federal tenha 8.831 novos casos entre o triênio de 2023 a 2025. O número aumenta para 10.367 novos casos, quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon e reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon e reto e traqueia, brônquio e pulmão, para homens. “O cenário da oncologia no mundo preocupa a todos. Sabemos que o aumento da expectativa de vida da população proporciona um aumento da incidência de novos casos de câncer. É por isso que temos que nos preocupar cada vez mais e fortalecer o projeto 'O câncer não espera. O GDF também não'”, apontou o secretário de Saúde do DF. De acordo com Lacerda, além da ampliação do acesso, a pasta conta com painéis para monitorar o processo em tempo real e investirá em ações de promoção e prevenção ao câncer. “Além de todo esse arcabouço, nós estamos utilizando dados para desenhar políticas públicas, porque se você tem um diagnóstico precoce, você tem uma grande chance de cura”, orienta.
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GDF lança programa para oferecer receitas médicas em linguagem simples a pacientes da rede pública de saúde
Quem faz tratamentos de saúde com muitos remédios ao mesmo tempo sabe o desafio: chega uma hora em que são tantos horários, orientações e variações que fica difícil evitar erros. Confundir o remédio de depois do almoço com o de antes do jantar é um dos exemplos do que ocorre, principalmente, com pacientes idosos ou com alguma dificuldade de compreender as receitas médicas. Por esse motivo, a Secretaria de Saúde (SES-DF) acaba de formalizar o programa Receita Simples, uma iniciativa para facilitar o cotidiano dos pacientes e ajudar no sucesso dos tratamentos. Programa Receita Simples, lançado pelo GDF, visa a facilitar a linguagem e as informações de medicamentos para pacientes da rede pública | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Agora, além da receita formal, os pacientes vão receber um guia visual, com letras grandes, coloridas e com desenhos. As receitas apresentam horário específico, com indicações claras com cores e linguagem fácil. Com essa nova organização, que facilita a linguagem sem comprometer a qualidade do tratamento, o paciente ganha autonomia. “A iniciativa faz parte do programa Linguagem Simples, uma série de ações da Secretaria de Saúde para se comunicar de maneira mais clara com o cidadão, facilitando o acesso a serviços”, afirma o chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social (Astrac) da SES-DF, AB-Diel Andrade. Na UBS 1 do Guará, os remédios já são entregues com uma apresentação visual para facilitar o reconhecimento do medicamento pelo paciente A diretora de Assistência Farmacêutica (Diasf) da SES-DF, Sara Ramos, reforça que usar linguagem simples na prescrição contribui diretamente para a segurança do paciente. “Isso diminui a ansiedade diante de termos técnicos desconhecidos e favorece um tratamento mais eficaz. A Diasf também trabalha na validação do material junto às farmácias da rede, por meio do projeto PET-Saúde, envolvendo profissionais e acadêmicos na avaliação e aperfeiçoamento do conteúdo”, detalha. [LEIA_TAMBEM]O modelo simplificado de receita já é praticado em algumas unidades da Secretaria de Saúde. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará, por exemplo, pacientes já recebem remédios com uma apresentação visual facilitada, sem substituição da receita médica. O serviço também é oferecido em casa: servidores da equipe multiprofissional da UBS 1 vão até as residências dos pacientes cadastrados para levar mais medicamentos e, se necessário, reforçar as orientações. Os acompanhantes dos pacientes também recebem instruções de como proceder caso algum medicamento seja adicionado à rotina, de forma temporária ou permanente. Publicado no Diário Oficial do DF (DODF), sob a forma da Portaria nº 64/2025, o programa Receita Simples foi elaborado pela Astrac, Diasf e Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais) da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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GDF vai contratar 2,8 mil cirurgias de hérnia e vesícula na rede complementar
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) publicou, nesta quinta-feira (10), novo edital de credenciamento para ampliar a realização de cirurgias gerais na rede pública. Serão ofertadas mais de 2,8 mil vagas para procedimentos de colecistectomia videolaparoscópica e de hernioplastias umbilicais, inguinais e crurais - cirurgias indicadas, por exemplo, para tratamento de pedras na vesícula e para correção de hérnias inguinais e incisionais. Os pacientes contemplados pelo edital já são acompanhados pela rede pública e serão direcionados conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. A contratação será feita por meio da rede complementar de saúde, com base na Lei de Licitações, incorporando experiência acumulada pela SES-DF em contratações anteriores de cirurgias eletivas. Os procedimentos de colecistectomia videolaparoscópica e de hernioplastias umbilicais, inguinais e crurais são essenciais para evitar complicações clínicas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Embora classificados como eletivos, esses procedimentos são essenciais para evitar complicações clínicas, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e otimizar os recursos do sistema. O edital de credenciamento completo pode ser conferido neste link. [LEIA_TAMBEM]Mais especialidades Além do edital de cirurgias gerais, na última semana a SES-DF divulgou os editais de credenciamento para os procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou amígdalas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF repudia ato de agressão contra profissionais da rede pública de saúde
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) repudia veementemente qualquer ato de agressão contra os profissionais que atuam nas unidades da rede pública de saúde. Nossos servidores dedicam-se diariamente ao atendimento da população com responsabilidade, comprometimento e empatia, mesmo diante de desafios estruturais e da alta demanda por serviços. No episódio mais recente, além da agressão a uma servidora, houve depredação do patrimônio público, comprometendo o funcionamento do consultório e impactando diretamente o atendimento à comunidade. A violência contra esses trabalhadores não apenas atinge sua integridade física e emocional, como também compromete o funcionamento dos serviços de saúde. Agressões físicas ou verbais resultam em afastamentos, desestruturam equipes e prejudicam milhares de usuários que dependem do atendimento público. Ressaltamos que essa não foi uma ocorrência isolada. Nos últimos dias, outras ameaças e episódios de hostilidade foram registrados na mesma unidade, a UBS 11 de Samambaia, afetando diretamente a segurança dos profissionais. A Secretaria reforça que qualquer forma de agressão contra servidores públicos é inaceitável e será tratada com o máximo rigor. Esse tipo de violência enfraquece o ambiente de cuidado, afasta profissionais e compromete o serviço prestado à população. *Com informações da SES-DF
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Aberto pregão para aquisição de tomógrafos
A Secretaria de Saúde (SES-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (9) o aviso de abertura de pregão eletrônico para aquisição de equipamentos de tomografia computadorizada. O objetivo é atender às necessidades da rede pública de saúde e reforçar a capacidade de diagnóstico por imagem em unidades do DF. Os interessados poderão cadastrar as propostas a partir desta quarta (9), no portal de compras do governo federal. O pregão será realizado no dia 23 deste mês, às 8h30. [LEIA_TAMBEM]Com um investimento estimado de R$ 30,5 milhões, a modernização do parque tecnológico prevê a aquisição de sete aparelhos de tomografia que irão beneficiar diretamente pacientes que necessitem de exames de imagem para acompanhamento e diagnóstico de diversas patologias. A medida também contribui para a redução da fila de espera por tomografias, além de reforçar a infraestrutura hospitalar com tecnologias mais modernas e eficientes. • Cadastro das propostas: a partir desta quarta (9) • Data e horário do pregão: dia 23 deste mês, às 8h30, no portal de compras do governo federal • Uasg: 926119 • Edital: disponível neste site. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Proteção contra meningite, vacinação ACWY é disponibilizada para bebês no DF
Israel tem apenas 1 ano de idade, mas já construiu um escudo poderoso contra a meningite. Na companhia dos pais, a criança recebeu a nova dose da vacina ACWY, que, neste mês, passou a ser ofertada também a bebês de 12 meses como dose de reforço à meningocócica C, conforme orientação do Ministério da Saúde (MS). Fabyanne Nabofarzan, mãe do pequeno Israel, comemora a disponibilidade gratuita da vacina: "Agora, com a oferta pelo SUS, posso economizar e concluir essa imunização aqui mesmo na UBS, protegendo meu bebê e minha família" | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Antes, ele tomava essa vacina na rede particular. Agora, com a oferta pelo SUS [Sistema Único de Saúde], posso economizar e concluir essa imunização aqui mesmo na UBS. Isso protege não só o meu bebê, mas toda a nossa família”, afirmou a mãe, Fabyanne Nabofarzan, na sala de vacinação da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte. [LEIA_TAMBEM]Antes, a vacina ACWY era disponibilizada pelo SUS a adolescentes de 11 a 14 anos de idade. Além do público-alvo, a medida amplia a proteção para os outros três sorotipos de bactéria (A, W e Y), prevenindo casos de meningite bacteriana e infecções generalizadas. De acordo com o infectologista José David Urbaez, da Secretaria de Saúde (SES-DF), a vacina é essencial diante da gravidade da doença. “A infecção pode evoluir de forma extremamente rápida, com risco de morte em menos de 24 horas após o início dos sintomas. Por isso, a dose é indispensável para impedir que esse quadro grave se desenvolva”, reforça. No DF, foi registrado um aumento de 1,78% da cobertura vacinal, com 30,9 mil doses aplicadas em 2024 contra 30,3 mil doses em 2023. No ano passado, a cobertura chegou a 95,3%, enquanto em 2023, o valor foi de 86%. Esquema vacinal O imunizante está disponível nas diversas salas de vacina distribuídas nas UBSs do DF, que podem ser conferidas neste link. O esquema vacinal contra meningite começa com duas doses da vacina meningocócica C, aos 3 meses e aos 5 meses; e, agora, reforço aos 12 meses, que passará a ser feito com a vacina ACWY. De acordo com a Nota Técnica nº 77/2025, do Ministério da Saúde, bebês que deixaram de tomar a dose de reforço aos 12 meses podem receber a vacina até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. Já aqueles que receberam a dose aos 12 meses com a vacina meningocócica C são considerados vacinados, sem necessidade da dose de reforço. A vacina ACWY está disponível em diversas salas distribuídas nas UBSs do DF A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, esclarece que uma única ida a um local de vacinação pode servir para atualizar diversos esquemas. "A dose da meningite pode ser aplicada junto a qualquer outra vacina do calendário”, explica. Sinais de alerta Urbaez também alerta para os sinais de perigo em bebês e crianças: “Febre alta, irritabilidade, recusa alimentar e letargia são alguns dos sintomas que exigem atenção. É fundamental procurar atendimento médico imediatamente”. A meningite é considerada endêmica no Brasil, com casos ao longo de todo o ano. Até o momento, o DF confirmou 37 ocorrências da doença, sendo 16 bacterianas. *Com informações da SES-DF
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Publicado edital inédito para preceptoria de cursos técnicos em áreas de saúde
Nesta sexta-feira (4), foi publicado o primeiro edital para a atividade de preceptoria de ensino técnico, no âmbito da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF). A regulamentação da atividade ocorreu em abril e visa fortalecer a formação técnica de nível médio em áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS), integrando teoria e prática nos serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). As vagas de preceptoria são para os cursos técnicos de enfermagem, análises clínicas, saúde bucal, anatomia patológica, radiologia e hemoterapia | Foto: Agência Brasília Mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a ESP/DF já conta com a preceptoria nos programas de residência médica e na área profissional de saúde. Agora, amplia essa atividade também para os cursos técnicos. O edital oferece 110 vagas, sendo 34 destinadas ao cadastro reserva, distribuídas entre os cursos técnicos de enfermagem, análises clínicas, saúde bucal, anatomia patológica, radiologia e hemoterapia. [LEIA_TAMBEM]O preceptor de ensino técnico fará jus à Gratificação da Atividade de Preceptoria (GAP I), no valor de R$ 1.019,50. O recebimento da GAP não gera vínculo empregatício com a ESP/DF e Fepecs e será pago, exclusivamente, durante o exercício das atividades acadêmicas com os estudantes nos cenários de práticas da SES-DF. No momento da inscrição, o candidato deverá escolher uma única vaga de preceptoria, mesmo que possua dois ou mais vínculos funcionais com as instituições. Para a coordenadora de ensino técnico da ESP/DF, Josimeire Batista, o lançamento do primeiro edital representa um incentivo na formação técnica em saúde: “A iniciativa reforça o compromisso com uma educação sintonizada com as necessidades reais do SUS e com a valorização dos profissionais que atuam como educadores”. As inscrições podem ser realizadas de 9 a 18 de julho, por meio do site da Fepecs. Os candidatos devem atentar para os requisitos de formação exigidos para cada curso e para a oferta de vagas específicas para cada unidade de lotação, conforme descrito no Anexo I do edital. Para a análise da prova de títulos será considerada a pontuação estabelecida no formulário que consta no Anexo II. O resultado final está previsto para 31 de julho. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
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Curada de leucemia pela rede pública do DF, enfermeira retribui com dedicação a quem mais precisa
Aos 24 anos, a enfermeira Thalyta de Paula, hoje com 30, descobriu que as frequentes infecções de garganta escondiam algo muito mais grave: leucemia. O diagnóstico veio após uma ida ao pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), onde exames revelaram uma anemia severa. O quadro era tão crítico que exigiu uma transfusão de sangue imediata. Depois de ser curada de leucemia na rede pública, a enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF e trabalha na UPA do Recanto das Emas | Foto: Arquivo pessoal À época, recém-formada em enfermagem, ela recebeu do hematologista no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a notícia de que estava com leucemia linfoide aguda. Antes de completar uma semana do primeiro atendimento, Thalyta foi encaminhada para o Hospital de Base (HBDF). Lá, começou o tratamento quimioterápico que durou quatro anos. No caso de Thalyta, não houve necessidade de transplante de medula óssea. Hoje, curada da doença, ela continua sendo acompanhada pela equipe da unidade. O diagnóstico precoce, a rapidez no início do tratamento e o cuidado especializado foram fundamentais para a recuperação da enfermeira Thalyta. A história dela reforça a importância da campanha Junho Laranja, que busca conscientizar a população sobre a doença. A leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos e a medula óssea, responsável pela produção do sangue. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que mais de 11 mil novos casos da doença sejam diagnosticados no Brasil somente este ano. Campanha Junho Laranja visa conscientizar a população sobre a leucemia e incentivar a doação de medula óssea e de sangue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A campanha também destaca a importância da doação de medula óssea e sangue, gestos que podem salvar vidas. A iniciativa tem como objetivo ampliar o debate e disseminar informações sobre a doença e as possibilidades de tratamento. “Eu nunca imaginei que a leucemia era uma doença tão comum e frequente. Os sintomas apareceram em mim muito diferentes. Não sabia que uma dor de garganta recorrente e, depois, dores no corpo poderiam ser um alerta para leucemia”, conta. Durante os seis meses em que esteve internada no Hospital de Base, Thalyta se impressionou com o acolhimento e a dedicação dos profissionais que a acompanharam ao longo do tratamento. “Nesse período, morando no hospital, fui muito bem-assistida em todo o processo da doença. Nunca me faltou nada. Hoje estou curada da leucemia e fazendo acompanhamento com a equipe no HBDF". A enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF. Ela trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico precoce é essencial para garantir melhores resultados no tratamento. Isso porque, a leucemia, por ser uma doença de progressão rápida, pode causar complicações graves, como infecções, falência de órgãos e sangramentos em áreas sensíveis, como o cérebro e os pulmões. Hospital de Base hospital atende, em média, 100 novos casos de leucemia aguda por ano e oferece acompanhamento especializado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na rede pública de saúde do Distrito Federal, há serviços especializados para o diagnóstico e o tratamento de leucemia. O Hospital de Base é referência de doenças oncohematológicas – tipos de câncer que comprometem a formação e o funcionamento das células sanguíneas. Além de atender pacientes de todo o Distrito Federal, a unidade também recebe os das cidades que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o serviço especializado oferece todos os exames necessários para diagnóstico, acompanhamento e transfusão de sangue. Os pacientes são acompanhados desde o início da doença e recebem todo o suporte necessário para o encaminhamento ao transplante de medula óssea, quando indicado. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base, Luiz Henrique Athaides Ramos, a leucemia é um tipo de câncer que não faz distinção de idade, afeta crianças e adultos em todo o mundo. O médico destaca que anualmente, o hospital atende em média 100 novos casos de leucemia aguda, sendo que ao longo dos últimos anos foram quase mil registros. “Todos os dias enfrentamos o desafio de tratar pacientes com diagnósticos de leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea que se apresenta como a melhor esperança de cura. Mas nem sempre há doadores disponíveis”, alerta o especialista. Fatores de risco No Brasil, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Entre 2023 e 2025, estima-se que ocorram mais de 11,5 mil novos casos da doença por ano, o que representa 5,33 casos a cada 100 mil habitantes. Os fatores de risco para a leucemia são semelhantes aos de outros tipos de câncer e doenças graves, estando relacionados tanto a hábitos de vida quanto a fatores genéticos e mutações aleatórias. Entre os principais sintomas estão os causados pela anemia, como fadiga intensa, além de sinais associados à baixa imunidade e à queda na contagem de plaquetas, como infecções recorrentes, sangramentos e dores no corpo. *Com informações do IgesDF
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Aprenda como a boa alimentação pode ajudar no controle do diabetes
A dona de casa Maria das Dores de Siqueira vive uma rotina de cuidados desde que foi diagnosticada com diabetes tipo 2. A descoberta veio de forma inesperada: “Eu estava com tontura, náusea, visão embaçada, me sentindo muito mal. Foi minha netinha quem percebeu os sinais. Ela me disse: ‘Vó, isso parece com o que meu pai sente, e ele tem diabetes’”. Ao usar o medidor do filho, Maria das Dores se deparou com um nível de glicose tão alto que foi levada ao hospital e precisou ser internada. Desde então, a alimentação virou o maior desafio dela. “Passei fome quando era criança. Hoje que posso comprar comida não posso comer o que gosto”, desabafa, aos 56 anos. Macarronada, feijão tropeiro e salada de maionese são alguns dos sabores de que mais sente falta. Mesmo assim, tenta manter a disciplina: “Não é fácil. Tem dias que me controlo, tem dias que exagero. Mas sei que cuidar da minha saúde é o maior presente que posso me dar”. Para a dona de casa Maria das Dores de Siqueira, a alimentação é o maior desafio daqueles que convivem com a diabetes: "Não é fácil. Tem dias que me controlo, tem dias que exagero" | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Maria é acompanhada por uma unidade básica de saúde (UBS) e representa milhões de brasileiros que vivem com a doença. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 20 milhões de pessoas têm diabetes no Brasil. Durante a semana de conscientização da doença, especialistas reforçam: a alimentação é uma das principais estratégias de controle e prevenção. Controle glicêmico Mais do que uma escolha diária, o que vai ao prato influencia diretamente os níveis de açúcar no sangue. A nutricionista Talitha Elcana Florêncio, chefe do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Base (HBDF), alerta que os alimentos têm impacto direto no controle glicêmico. [LEIA_TAMBEM]“Uma alimentação equilibrada evita picos de açúcar no sangue e melhora a resposta do corpo à insulina”, explica. Ela destaca os vilões da dieta: alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos recheados e fast food. “Esses produtos concentram açúcar, gorduras ruins e aditivos. E o consumo excessivo de carboidratos simples, como pão branco e arroz, favorece o desenvolvimento do diabetes tipo 2.” Trocas simples Substituir arroz branco por integral, escolher pães com mais fibras ou trocar o refrigerante por água saborizada são atitudes que ajudam a manter a glicemia estável ao longo do dia. Outra dica é manter a regularidade nas refeições. “Ficar muitas horas sem comer pode causar hipoglicemia, seguida por um pico de glicose. Comer em horários definidos ajuda o corpo a se adaptar melhor”, sugere Talitha. O plano alimentar, no entanto, deve ser individualizado. “Cada pessoa responde de uma forma. Alguns se adaptam bem a refeições de 3 em 3 horas, outros preferem intervalos maiores. O importante é respeitar o ritmo e estilo de vida de cada um”, orienta a nutricionista. Prevenção com comida e movimento Talitha lembra que o pré-diabetes pode ser revertido apenas com mudanças no estilo de vida, sem medicamentos: “Alimentação saudável e prática regular de exercícios conseguem normalizar os níveis de glicose. Quanto mais cedo as mudanças, melhores os resultados”. A nutricionista também faz um alerta sobre produtos diet e light: “Nem tudo que é diet é saudável. Muitos têm excesso de gordura ou sódio. É preciso ler o rótulo e, sempre que possível, dar preferência a alimentos naturais”. Talitha Elcana Florêncio, chefe do Serviço de Nutrição e Dietética do HBDF: “Uma alimentação equilibrada evita picos de açúcar no sangue e melhora a resposta do corpo à insulina” Planejamento é a chave Para quem tem dificuldade em manter uma alimentação equilibrada, a palavra de ordem é organização. “Na hora da fome, é fácil fazer escolhas ruins. Ter lanches saudáveis por perto faz toda a diferença”, recomenda Talitha. Hoje, aplicativos e ferramentas online também ajudam no controle da glicemia. “Esses recursos são ótimos, mas devem caminhar junto com a orientação de um profissional”, conclui a nutricionista. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital Regional de Santa Maria oferece cardápio junino para colaboradores
O clima de São João invadiu o refeitório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), que preparou uma surpresa para os profissionais de saúde: um cardápio junino com sabores típicos, servido em um ambiente decorado e acolhedor. A ação busca valorizar quem cuida de vidas todos os dias. O ambiente decorado e colorido do refeitório foi planejado para dar mais leveza à rotina vivida pelos colaboradores do HRSM | Foto: Divulgação/IgesDF Entre os pratos servidos, destaque para vaca atolada, frango ao molho com queijo e milho cozido, além de sobremesas como pavê de paçoca, doce de leite, cocada, doce de abóbora com coco, pé de moleque e pé de moça. Tudo foi preparado para oferecer uma refeição equilibrada e saborosa. Segundo Juliana Melo, chefe do Núcleo Corporativo de Nutrição e Produção, o cuidado vai além do que é servido no prato: “Como os colaboradores estão aqui em todas as datas especiais do ano, entendemos que o refeitório precisa ser um espaço de acolhimento. Um ambiente decorado e colorido ajuda a aliviar o peso da rotina. Às vezes, o profissional sai de um setor muito intenso e encontra aqui um lugar para respirar, relaxar e fazer uma refeição com calma”. [LEIA_TAMBEM]A nutricionista Ranyse de Sousa Antunes Gomes reforça que, mesmo com as guloseimas, o equilíbrio nutricional foi mantido: “Todos os dias oferecemos fontes de fibras, proteínas e carboidratos. Temos sempre frutas, saladas, verduras e opções balanceadas para garantir a saúde e o bem-estar dos colaboradores.” O refeitório do HRSM recebe, em média, entre 400 e 500 profissionais por dia. Com ações como essa, o hospital reforça a importância de cuidar de quem cuida – com sabor e um toque especial de festa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Capacitação dissemina práticas tradicionais chinesas na rede pública de saúde do Distrito Federal
Ao longo do mês de junho, mais de 30 profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF), entre residentes e servidores, participaram da capacitação Lian Gong em 18 terapias. A prática é conhecida por aliviar dores físicas, ampliar a consciência corporal e trabalhar a respiração. O curso, com aulas teóricas e práticas, foi ministrado no Centro de Referência de Práticas Integrativas em Saúde de Planaltina (Cerpis). Desenvolvido na China na década de 1970, o lian gong surgiu após um médico obter bons resultados no tratamento de dores em pessoas sedentárias, com a repetição de exercícios simples que podiam ser feitos em casa. Atualmente, 21 unidades básicas de saúde do Distrito Federal oferecem a prática de lian gong | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “É uma prática que também atua sobre ansiedade, insônia e depressão. Além disso, por ser coletiva, permite a criação de vínculos”, explica Patrícia Falcão, referência técnica distrital (RTD) em lian gong. Ela reforça que o objetivo da capacitação é, acima de tudo, promover saúde e prevenção: “Temos o trabalho de desenvolver e implementar a Política de Práticas Integrativas em Saúde [PIS], e a formação é um dos pilares dessa política”. Multiplicadores O curso busca formar multiplicadores que levem a prática para a comunidade e também para outros servidores da SES-DF. O residente Marco Antônio Oliveira viu na capacitação uma oportunidade de se tornar facilitador. “Sempre gostei da medicina tradicional chinesa e, quando comecei a residência, conheci as três principais práticas. Todas despertaram ainda mais o meu interesse. Agora vou poder ajudar a implementá-las nas unidades de saúde”, conta. Marco Antônio Oliveira está ansioso para aplicar o que aprendeu nas UBSs onde atua: "Sempre gostei da medicina tradicional chinesa" Para a residente Ana Cecília Silva, o método alcança diversas dimensões do bem-estar, oferecendo leveza e reconexão: “É uma prática que nos conecta com a natureza e faz a pessoa sair um pouco mais leve. É muito convidativa. Nos quatro encontros, deu para aprender bastante”, afirma [LEIA_TAMBEM]Além dos residentes, outros profissionais também participaram da capacitação. A técnica em saúde bucal Patrícia Paulina Oliveira destaca a importância de levar a prática para regiões mais afastadas: “Os usuários da minha unidade básica de saúde não têm condições de vir ao Cerpis, por ser distante. Levando a prática até eles, podemos aliviar muitas questões sem depender de medicação”, avalia. A agente comunitária de saúde Lorena Teixeira também acredita no potencial transformador da prática: “Penso que a adesão vai ser boa na minha região. Com o curso, vou poder falar mais sobre as PIS, explicar e mostrar os resultados que essas técnicas trazem no dia a dia, e como fazem diferença na saúde da população”. Lorena Teixeira (de rosa): "Com o curso, vou poder falar mais sobre as PIS, explicar e mostrar os resultados que essas técnicas trazem no dia a dia, e como fazem diferença na saúde da população” Onde participar As práticas integrativas em saúde são oferecidas gratuitamente à comunidade, sem necessidade de encaminhamento. As atividades de lian gong são majoritariamente realizadas em grupo. Atualmente, 21 UBSs oferecem a prática, nos três níveis de atenção. A lista de unidades está disponível no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Hospital Regional de Planaltina amplia número de exames de imagem
Com a união de esforços da equipe e de um ambiente de trabalho renovado, o Hospital Regional de Planaltina (HRPl) aumentou a quantidade de exames de imagens realizados na unidade. Entre janeiro e maio deste ano, foram mais de 23 mil - uma alta de 8,5% se comparado ao mesmo período de 2024, que registrou 21,2 mil exames. José Flávio Rosa Faria lesionou o pé e fez radiografia no mesmo dia em que foi ao hospital | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O número de radiografias também cresceu. Em 2024, foram 17 mil exames do tipo, enquanto, neste ano, o número chegou a 21,4 mil, de janeiro a maio - um crescimento de 25,9%. A média diária de radiografias agendadas (ambulatoriais), por exemplo, saltou de 20 para 40, desde abril. Segundo a gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico, Maria do Socorro Aguiar, os índices refletem o comprometimento dos profissionais e da reorganização dos fluxos. “Um diferencial é que todos os profissionais são capacitados para diversos tipos de exame, desde ultrassonografia ginecológica e obstétrica, a ultrassonografia de partes moles, radiografias, entre outros”, detalha. Entre janeiro e maio deste ano, foram realizados mais de 23 mil exames de imagens no Hospital Regional de Planaltina Com isso, a rapidez na assistência é percebida pelos pacientes. José Flávio Rosa Faria, 68, é testemunha. Após lesionar o pé, o morador de Planaltina foi atendido e realizou a radiografia no mesmo dia em que foi ao hospital. “Ontem, estava colocando uma telha e pisei em falso. Não pensei que era sério. Cheguei no HRPl hoje e já fiz o raio-X”, conta. [LEIA_TAMBEM]Já a gestante Pablicia Pereira dos Santos, 31, passou pelos cuidados maternos na unidade. Internada no HRPl para acompanhar a sua gestação de 32 semanas, foi necessária uma ecografia para analisar a situação de seu primogênito, Luiz Antônio. “Minha gestação é de alto risco e eu e meu filho precisamos de monitoramento. Acho o atendimento muito bom.” A ampliação da capacidade do setor também foi possível graças às melhorias no espaço, finalizadas em 2023. O local passou por adequações da estrutura física, aquisição de equipamentos e uma nova subestação de energia elétrica. Assim, o hospital passou a abrigar quatro salas para radiografias e duas para ecografias, além de espaços preparados para acomodar mamógrafo e tomógrafo e salas de preparo do paciente e de laudos. “Há uma relação entre atuação dos profissionais e conforto. Muitas vezes em que não há um ambiente adequado, o servidor adoece, pois não tem condições de trabalho”, enfatiza o responsável técnico pela área de exames de imagem do HRPl, Sérgio Roberto Franguas. Para os próximos meses, o HRPl pretende ampliar os exames disponíveis. No momento, está em andamento a implementação dos exames de histerossalpingografia (que avalia o útero e as trompas de Falópio), uretrocistografia (bexiga e uretra) e esofografia (esôfago). *Com informações da SES-DF
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GDF amplia rede de UTIs com mais 30 leitos na rede complementar
A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta na rede complementar para reforçar o atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta terça-feira (17), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o extrato de contrato com o Hospital Ortopédico e de Medicina Especializada - Home. Em menos de um mês, já foram 60 leitos destinados a pacientes em estado crítico; valor do contrato é de R$ 66,2 milhões, com vigência inicial de 12 meses | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Essa é mais uma medida tomada, em menos de um mês, para ampliar a capacidade da rede pública e oferecer atendimento a pacientes em estado crítico. No início de junho, a pasta já havia contratado outros 30 leitos do Hospital Santa Lúcia Gama, totalizando 60 unidades disponibilizadas à população. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, afirma que a contratação vem suprir uma demanda crescente. “Em um cenário de crescente demanda por cuidados intensivos, estamos comprometidos em fortalecer a capacidade da rede pública de saúde. As contratações têm como objetivo assegurar que todos tenham acesso ao atendimento necessário em momentos de emergência”, reforça. O valor do contrato é de R$ 66,2 milhões, com vigência inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado por até 120 meses, conforme necessidade da SES-DF. Credenciamento Ambas as empresas foram habilitadas por meio do edital de credenciamento 5/2024, que prevê a contratação de mais de 200 vagas de UTI adulta nos hospitais complementares. Além disso, o mesmo edital também contempla a contratação de 14 vagas de UTI neonatal e 17 vagas de UTI pediátrica. As contratações das demais empresas habilitadas para o restante das vagas ocorrerão nos próximos meses. *Com informações da SES-DF
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Pacientes com albinismo têm tratamento multiprofissional disponível na rede pública
O albinismo é uma condição genética que se caracteriza pela falta de produção de melanina, um pigmento que dá cor à pele, olhos e cabelos. É importante ressaltar que não a condição é contagiosa e não há qualquer problema em conviver com pessoas com estas condições. Também não existe qualquer redução de expectativa de vida e é totalmente possível atingir condições saudáveis, desde que sempre ocorra o acompanhamento necessário, como o oferecido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O ponto principal do Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, comemorado nesta sexta-feira (13), é promover o respeito a essa população. “A data é importante para aumentar a conscientização coletiva sobre os desafios e necessidades dos portadores dessa condição na integração social – seja na escola, no trabalho ou no lazer”, afirma o médico Frederico Loss, referência técnica distrital (RTD) de oftalmologia da SES-DF. Os maiores cuidados do albino são com a pele e com a visão | Foto: Agência Brasil A especialidade do servidor é fundamental nos cuidados oferecidos às pessoas com albinismo. “A condição afeta diretamente a visão, pois a melanina desempenha um papel crucial na formação e funcionamento dos olhos. Indivíduos com albinismo frequentemente apresentam problemas visuais”, explica. Desafios Entre os principais desafios estão o nistagmo, movimento involuntário e rápido dos olhos; o estrabismo, quando os olhos não se alinham corretamente; e a fotofobia, sensibilidade excessiva à luz. Além disso, muitos pacientes têm visão subnormal, devido à falta de pigmentação na retina, o que afeta a acuidade visual. A falta de pigmento na íris pode causar transparência, permitindo que mais luz entre no olho e cause desconforto, além de reduzir a capacidade dos olhos de lidar com o brilho. Os maiores cuidados são relativos à pele. Com a diminuição ou ausência da melanina, o corpo da pessoa não se defende adequadamente da exposição solar, aumentando a chance de ocorrência de queimaduras. Se não houver cuidados, pode ocorrer o desenvolvimento de câncer de pele antes mesmo dos 30 anos de idade. O uso de roupas adequadas, chapéus e protetores solares com fator de proteção acima de 50 é recomendado desde a infância, além de evitar qualquer exposição solar entre 10h e 16h. Óculos, escuros e de grau, completam as principais medidas adotadas. Atendimento Pessoas com albinismo podem ser atendidos por equipes de saúde da família em uma das 176 Unidades Básicas de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde No DF, pessoas com albinismo podem ser atendidos na rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por meio das equipes de saúde da família. De acordo com a necessidade, o atendimento pode ser realizado com profissionais de dermatologia, oftalmologia, de saúde mental, assistência social e de outras áreas, em policlínicas e em centros de referência. “Na rede pública do Distrito Federal, o acompanhamento pode ocorrer tanto na atenção primária quanto nas policlínicas, especialmente nos casos que demandam atenção especializada contínua. A avaliação dermatológica anual deve ser rotineira”, destaca a médica Ana Carolina de Souza Igreja, RTD de dermatologia. O diagnóstico precoce é fundamental, envolvendo exame clínico e histórico familiar. De acordo com a avaliação, a SES-DF também faz o encaminhamento para o setor genético. Genética [LEIA_TAMBEM]A médica Gabrielle Roos Diehl, RTD de genética da SES-DF, esclarece que indivíduos podem ser portadores de variantes em genes associados ao albinismo sem manifestarem a condição. Da mesma forma, pessoas com albinismo podem ter filhos sem a condição, se o parceiro não possuir a mesma alteração genética recessiva. “O risco de uma criança nascer com albinismo depende do tipo da condição e do padrão de herança envolvido", detalha. Vale lembrar ainda que há o albinismo oculocutâneo (OCA), que afeta olhos e pele, e o albinismo ocular (OA), envolvendo apenas os olhos e ligado ao cromossomo X, herdado da mãe. “Nesse caso, geralmente, apenas os homens são afetados, pois herdam o cromossomo X com o gene alterado da mãe”, explica a geneticista. Nem toda manifestação do albinismo é igual. A pessoa pode ter a pele em vários tons, do branco ao marrom. Já os cabelos podem ser desde completamente brancos até o ruivo, loiro ou mesmo castanho. Quanto aos olhos, também é possível haver uma aparência azulada, muito clara, até o castanho. Com o passar dos anos, tanto cabelos quanto olhos e pele podem apresentar mudanças. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Capacitação atualiza atendimento em fisioterapia pélvica na rede pública de saúde do Distrito Federal
Mais de 100 fisioterapeutas e residentes da Secretaria de Saúde (SES-DF) concluíram, nesta terça-feira (27), o curso de atualização em fisioterapia pélvica. Realizada em duas etapas, a capacitação abordou aspectos da atuação profissional, principais demandas da população e o fluxo de atendimento na rede pública. Fisioterapeutas e residentes da rede pública de saúde do DF concluíram o curso de atualização em fisioterapia pélvica, nesta terça (27) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O principal objetivo desse aprimoramento é conscientizar os fisioterapeutas sobre as condutas possíveis com os recursos disponíveis”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) em Fisioterapia da SES-DF, Raquel Andrade. Uma nova turma está prevista para os dias 5 e 12 de junho, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A iniciativa busca ampliar o cuidado, otimizar os encaminhamentos e fortalecer a atuação da fisioterapia pélvica na rede pública. [LEIA_TAMBEM]“Planejamos o curso para mostrar ao profissional como avaliar e orientar adequadamente o paciente na Atenção Primária à Saúde, reforçando seu papel na área”, destaca a RTD colaboradora de Fisioterapia, Mariana Palhares. Musculatura A fisioterapia pélvica reúne técnicas que melhoram o controle, a percepção e a qualidade da musculatura do assoalho pélvico (MAP) – estrutura composta por 13 músculos, fáscias e ligamentos que sustentam os órgãos da cavidade pélvica. Alterações nessa musculatura podem causar disfunções como perda involuntária de urina e fezes, prolapsos (queda da bexiga, útero ou reto) e dor durante relações sexuais, entre outras. Com o tratamento adequado, é possível reduzir significativamente os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Na rede pública do Distrito Federal, o atendimento em fisioterapia pélvica é ofertado em nível ambulatorial e requer encaminhamento pelo Complexo Regulador. A porta de entrada para o serviço são as 176 unidades básicas de saúde (UBSs). *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Cerca de 200 profissionais de saúde se capacitam em manejo nutricional a crianças alérgicas ao leite
Mais de 200 profissionais da rede pública de saúde participaram da qualificação sobre o Protocolo de Manejo Nutricional na Alergia às Proteínas do Leite de Vaca (APLV) para crianças menores de 2 anos. Promovida pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a capacitação busca aprimorar a assistência a esse grupo, integrando a atuação de servidores. O Protocolo de Manejo Nutricional na Alergia às Proteínas do Leite de Vaca (APLV) para crianças menores de 2 anos foi o tema de capacitação promovida pela Secretaria de Saúde na semana passada | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Capacitar os servidores é fundamental para garantir a aplicação correta do protocolo. Isso impacta diretamente na qualidade do atendimento e na segurança alimentar das crianças atendidas”, destaca a gerente de Serviços de Nutrição (Gesnut) da SES-DF, Carolina Gama. A APLV é uma das principais condições clínicas acompanhadas pelo Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (PTNED) - regulamentado pela Portaria nº 374/2023. De 2013 a 2024, o número de crianças com até 2 anos cadastradas com esse diagnóstico cresceu 126%. Apenas entre 2023 e 2024, foram mais de 800 incluídas em cada ano, número representa cerca de 2,3% dos nascidos vivos nesses períodos. Mais de 200 profissionais de saúde participaram da capacitação, realizada no auditório da Fiocruz Brasília Diante do cenário, a presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia do DF (Asbai-DF), Marta Guidacci, destaca que qualificar os profissionais é essencial para padronizar a assistência, pois coloca todos na mesma página. "Uma integração fortalecida entre os servidores permite a oferta de atuações mais seguras, baseadas em evidências científicas. O conhecimento compartilhado aqui vai refletir na prática do dia a dia", avalia a gestora. Protocolo [LEIA_TAMBEM]Publicado em julho de 2024, o Protocolo de Manejo Nutricional na APLV foi desenvolvido por um grupo multidisciplinar com especialistas dos hospitais Materno Infantil de Brasília (Hmib) e da Criança de Brasília José Alencar (HCB), dos Bancos de Leite Humano (BLH), além de nutricionistas e alergistas da SES-DF. Segundo Gama, um dos principais desafios na aplicação do protocolo é a utilização do Teste de Provocação Oral (TPO). “Esse protocolo veio com a proposta de que todas as crianças com suspeita de APLV passem pelo TPO. Assim, evitamos que aquelas sem alergia fiquem cadastradas no programa, sofram restrições desnecessárias e enfrentem problemas sociais ou nutricionais", explica a gerente da SES-DF. Programação A capacitação ocorreu na sexta-feira passada (23), no auditório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, e contou com debates sobre aleitamento materno, condutas médicas após o TPO e o papel dos BLH no manejo nutricional. Uma das palestrantes foi a diretora clínica do HCB, Elisa de Carvalho, que abordou a APLV, seu conceito, diagnóstico, tipos de alergia e sintomas relacionados. "Entre os oito alimentos mais alergênicos — leite de vaca, ovo, soja, trigo, castanhas, peixe, crustáceos e amendoim —, o leite é o mais prevalente na pediatria. A APLV afeta entre 1,9% e 4,9% das crianças, uma taxa bem maior do que em adultos, o que exige atenção redobrada dos profissionais que atuam com o público infantil", destaca a médica. *Com informações da SES-DF
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Dia Mundial do Lúpus chama a atenção para a conscientização sobre a doença
O Dia Mundial do Lúpus, estabelecido em 10 de maio, visa aumentar a conscientização sobre essa doença autoimune crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O Hospital de Base do DF é uma das unidades da rede pública de saúde que oferecem atendimento especializado a pacientes com lúpus | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O lúpus provoca inflamação e danos a diversos órgãos, como a pele, as articulações e os rins. Viver com a condição pode ser desafiador, não apenas pelos sintomas debilitantes, mas também pelas dificuldades no diagnóstico e no acesso a tratamentos adequados. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, em 2024, a estimativa era que existiam cerca de 150 mil a 300 mil pessoas com a enfermidade no país. No Distrito Federal, os pacientes com suspeita ou diagnóstico de lúpus têm atendimento prioritário nos serviços de reumatologia no DF, como no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran) e de Taguatinga (HRT), no Hospital Universitário de Brasília (HUB), dentre outras unidades de saúde. Para ter acesso aos ambulatórios de reumatologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), é necessário ter o encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. “É muito bom ver o envolvimento do governo na nossa luta", diz o servidor Fabiano da Silva, ao lado da vice-governadora Celina Leão | Foto: Arquivo pessoal A vice-governadora Celina Leão destaca a importância de chamar a atenção para a doença. “É uma data importante em que reforçamos para a população a importância de buscar o atendimento, que é disponibilizado em nossa rede pública de saúde do DF. Os pacientes não estão sozinhos. Estamos cuidando com carinho, atenção e investimentos para garantir que recebam o acolhimento e os atendimento que merecem”, ressalta Celina. O servidor público Fabiano da Silva conhece de perto os desafios enfrentados por quem convive com o lúpus. Ele já passou por momentos críticos, incluindo uma internação em UTI, e ressalta a importância do engajamento do poder público na causa. [LEIA_TAMBEM]“É muito bom ver o envolvimento do governo na nossa luta. O lúpus ainda é uma doença pouco conhecida por grande parte da pessoas, e isso alimenta muito o preconceito. Há quem pense que é contagiosa apenas pelo toque, o que só aumenta ainda mais a discriminação com quem vive essa realidade”, elogiou. Sintomas e tratamento O lúpus é uma doença de múltiplas faces. Os sintomas podem surgir de forma lenta e progressiva, e afeta diferentes regiões do corpo. Alguns sintomas da doença são fadiga intensa, febre persistente, dores articulares e problemas renais. Em alguns casos, os sintomas podem surgir como dor no peito, causada por inflamações que envolvem o coração e os pulmões. Embora o lúpus ainda não tenha cura, a medicina já dispõe de tratamentos capazes de controlar os sintomas, evitar o avanço da doença e proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes. Entre as opções terapêuticas mais utilizadas estão os antimaláricos, anti-inflamatórios, corticoides, imunossupressores e medicamentos biológicos. *Com informações da Vice-Governadoria
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