Publicadas regras para acompanhamento dos níveis do Descoberto e Santa Maria
Entre este mês e dezembro, o acompanhamento dos níveis dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria será calculado por meio de curvas de referência específicas. A resolução foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). Reservatório do Descoberto | Foto: Divulgação/Adasa Os valores referenciados são definidos anualmente após o término do período chuvoso, quando a Adasa realiza simulações baseadas na estimativa de vazões captadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e pelos usuários do setor agrícola e na análise de dados climáticos que incluem a previsão de chuvas médias, evaporação e vazões dos principais afluentes de cada reservatório. O balanço leva em consideração cenários similares vivenciados em anos anteriores. Os resultados das projeções são discutidos em reuniões com membros do Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência. De acordo com o texto, a Adasa poderá adotar medidas caso os volumes úteis dos reservatórios permaneçam abaixo dos valores estipulados nas curvas de referência, como a definição de alocação negociada de água em áreas agrícolas e intensificação das ações de fiscalização na bacia. A agência também poderá cobrar esclarecimentos da concessionária sobre medidas adicionais de gestão e operação do sistema integrado de produção e abastecimento de água a serem implementadas para compensar o eventual déficit de volume. Recuperação A resolução também define valores de referência para os meses de janeiro, março e maio de 2025, quando os reservatórios devem estar na fase de recuperação da sua capacidade de armazenamento, atingindo valores desejáveis para assegurar a sustentabilidade dos recursos hídricos no DF. Como os níveis dos reservatórios dependem de vários fatores – entre esses, a precipitação nas áreas onde estão localizados os mananciais e nascentes – e considerando a previsão de vazões abaixo da média nos rios afluentes que alimentam o Descoberto e Santa Maria, a Adasa reforça e necessidade da adoção de práticas responsáveis de consumo da água. A agência recomenda o uso racional em áreas rurais e urbanas e o aproveitamento de fontes alternativas, além de denúncias de irregularidades relacionadas aos usos dos recursos hídricos e da leitura periódica de hidrômetros, hábito que pode evitar vazamentos e o desperdício. Veja a publicação. Confira abaixo as curvas de referência para o acompanhamento do volume útil dos reservatórios. *Com informações da Adasa
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Dois reservatórios de água do DF têm valores de referência definidos
A Resolução n° 24/2023 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), que estabelece as curvas de referência para o acompanhamento do volume útil dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria até dezembro deste ano, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (24). O volume útil estabelecido para o Reservatório de Santa Maria é de 76% | Foto: Divulgação/Adasa Os valores referenciados para cada mês são definidos anualmente após o término do período chuvoso e realização de reuniões com membros do Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência. As metas são estipuladas após simulações e análise de variáveis que incluem dados de chuva, vazão, evaporação e estimativa de captação de água para abastecimento humano. De acordo com a resolução, o volume útil estabelecido para o Reservatório do Descoberto no final de julho é de 84% e de 76% para o de Santa Maria. Já em outubro, ambos mananciais podem chegar até 51%. No texto, também é possível checar a tendência para os meses de janeiro, março e maio de 2024, quando, geralmente, os reservatórios começam a recuperar sua capacidade de armazenamento. *Com informações da Adasa
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Reservatório de Santa Maria atinge 100% do seu volume útil
O reservatório de Santa Maria, localizado no Parque Nacional de Brasília, atingiu, na tarde desta segunda-feira (14), 100% do seu volume útil. O evento ocorre um ano após o primeiro transbordamento de 2021, quando o reservatório alcançou 1.072 metros, o que corresponde a 61,31 milhões de metros cúbicos de água. Santa Maria é o segundo mais importante manancial da capital e, junto com o reservatório do Descoberto, abastece a maior parte das regiões do DF | Foto: Divulgação/Adasa Santa Maria é o segundo mais importante manancial da capital e, junto com o reservatório do Descoberto, abastece a maior parte das regiões do Distrito Federal. O reservatório é operado pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) de acordo com as condições definidas pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A represa de Santa Maria faz parte da bacia hidrográfica do rio Paranoá. Quando cheia, seu espelho d’água atinge uma área de 7,65 km² e uma área de drenagem de 101 km². Além dos bons índices pluviométricos, o uso consciente dos recursos hídricos é fundamental para que os reservatórios do DF operem com sua capacidade máxima, contribuindo para a segurança hídrica e para os diversos usos da água. *Com informações da Adasa
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Adasa anuncia fim de situação crítica de escassez hídrica
A situação crítica de escassez hídrica será oficialmente suspensa no Distrito Federal com a revogação da Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2016. A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), a resolução será revogada por meio de outra a ser publicada no Diário Oficial do DF de sexta-feira (21). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (17), pelo diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, em entrevista coletiva à imprensa na sede do órgão. [Olho texto='”De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019″‘ assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A decisão de suspender a situação crítica de escassez hídrica foi tomada em reunião da diretoria colegiada da Adasa, explicou Paulo Salles. “De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019. Pode haver uma diminuição no volume dos reservatórios, mas esperamos que eles fiquem em um volume aceitável.” Com a medida, os produtores rurais também terão ampliado o período de captação de água para irrigação. Antes restrita ao intervalo das 6 às 9 horas e das 17 horas às 18h30, a depender do afluente, agora a irrigação está liberada, desde que seja observada a vazão de retirada outorgada pela Adasa para a propriedade. Apesar de a situação atual ser bem mais confortável do que há dois anos, o trabalho de acompanhamento dos recursos hídricos permanece. Entre as atribuições mantidas está a definição da curva de acompanhamento do volume útil dos reservatórios. Nível altimétrico do Lago Paranoá é definido em resolução Além disso, por meio da Resolução nº 33, publicada no Diário Oficial, ficou definido hoje o nível altimétrico adequado para garantir os usos múltiplos do Lago Paranoá. A norma estabelece a cota mínima do reservatório em 999,8 metros. Se forem necessárias a abertura de comportas da Barragem do Paranoá ou a renovação da camada superficial do espelho d’água, permite-se a redução a até 999,5 metros. A cota máxima do Lago Paranoá é de 1.080 metros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A resolução autoriza oscilações de 2 centímetros abaixo do padrão altimétrico, caso seja preciso para a operação da Pequena Central Hidrelétrica, a Usina do Paranoá. No entanto, o nível deve ser recomposto em até dois dias. Se for constatada redução acima do permitido, a Adasa pode aplicar penalidades à CEB Geração S.A., subsidiária da Companhia Energética de Brasília (CEB). Pela norma, a companhia deve manter a vazão remanescente à jusante da barragem, ou seja, após as comportas, de 700 litros por segundo no período de estiagem — de maio a outubro. No período chuvoso, de novembro a abril, o fluxo de saída mínimo deve ser de 1,2 mil litros por segundo. Medidas de enfrentamento da crise hídrica no DF Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Em 16 de janeiro de 2017, foi necessário instituir o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Também no ano passado, em 21 de fevereiro, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. Somente em 14 de junho de 2018 a medida foi suspensa, depois de o DF sair da crise hídrica. Para enfrentamento da situação, reduziu-se, ainda, a vazão de retirada de água nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Adasa determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Edição: Raquel Flores
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Adasa estabelece curva de referência para Reservatório de Santa Maria até dezembro
Foi publicada nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Distrito Federal, a resolução que estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil do Reservatório de Santa Maria para o período de maio a dezembro de 2018. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) elaborou a curva como instrumento de apoio à tomada de decisão para gestão dos recursos hídricos. De acordo com a Resolução nº 12, de 29 de maio de 2018, o volume útil do reservatório deverá atingir o limite mínimo de 30,3% em novembro. A Adasa fará o acompanhamento das previsões climáticas, do nível do reservatório e das vazões dos principais afluentes do Reservatório de Santa Maria (Milho Cozido, Vargem Grande e Santa Maria). Além disso, por meio de reuniões mensais com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), analisará o cumprimento da curva de referência. Ainda segundo a resolução publicada hoje, a Caesb deverá operar os sistemas de abastecimento do Descoberto e do Santa Maria-Torto (que também conta com as captações do Bananal e Lago Paranoá, de forma integrada), com o objetivo de resguardar ao máximo o volume útil do Reservatório de Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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Adasa divulga dados de monitoramento dos reservatórios de água do DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) reuniu informações de monitoramento da Barragem do Descoberto, do Paranoá e de Santa Maria. As peças podem ser acessadas pelo Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, nas abas correspondentes a cada um dos reservatórios. Estão disponíveis gráficos que indicam, por exemplo, o volume de água, a comparação com outros anos, a quantidade de chuvas atual, o histórico dos últimos anos e a média acumulada por dia. No mesmo site é possível ter acesso também a relatórios de consumo de água tratada, a dados sobre as estações de monitoramento superficial e à série histórica do nível dos reservatórios desde 1987. O sistema de informações foi lançado em setembro de 2017 e está em fase de implementação. Futuramente serão divulgados no canal registros de outorgas de captação de águas superficiais e subterrâneas e fiscalização. O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos está previsto na Lei Distrital 2.725, de 2001, que institui a Política de Recursos Hídricos e o Sistema de Gerenciamento.
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Elevatória da ETA Brasília é inaugurada nesta terça (10)
Inaugurada nesta terça-feira (10), a elevatória da Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília) será fundamental para levar água captada no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá para regiões tradicionalmente abastecidas pelo Sistema Produtor Descoberto. Elevatória da ETA Brasília levará até 1,2 mil litros por segundo para o reservatório do Cruzeiro, 700 deles destinados a regiões tradicionalmente abastecidas pelo Descoberto. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A estrutura vai levar até 1,2 mil litros de água por segundo para o reservatório do Cruzeiro, o mais alto da região central do DF. Dessa quantidade, até 700 litros serão transferidos para locais como Candangolândia, Guará I e II, Águas Claras e Vicente Pires. Os outros 500 ficam na área central. “Esse tipo de obra traz versatilidade e sustentabilidade ao sistema de captação de água do DF”, destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, que observou que a quantidade de chuva que caiu no Descoberto variou pouco de 2015 a 2017 — 1.237,8 milímetros (mm), em 2015; 1.244,6 mm, em 2016; e 1.222 mm, em 2017. “Ainda assim, estamos com quase 82% do Descoberto cheio. No mesmo período do ano passado, eram 55%. São as obras de engenharia as principais responsáveis pelos níveis dos reservatórios e, com isso, o racionamento deve acabar em breve”, afirmou o governador. O chefe do Executivo local ainda destacou os investimentos do governo em água e esgoto: A captação do Bananal A captação do Lago Paranoá A Estação de Tratamento de Água Lago Norte A rede de esgoto de Águas Lindas (GO) Elevatórias e obras em andamento do Sistema Produtor Corumbá. Qual é o caminho da água na elevatória da ETA Brasília e o preço da obra A elevatória fica na ETA Brasília. Por ela, passarão as águas tratadas na própria estação e na do Lago Norte, que passa pelo booster do Noroeste — estrutura entregue em 2017 e que permitiu a distribuição da água do Lago Paranoá para além do Lago Norte e parte da Asa Norte. “Esse tipo de obra, assim como o booster do Noroeste, permite levar a água do Lago Paranoá e a do Bananal por todo o DF, diminuindo a carga sobre o Descoberto e o Santa Maria”, explicou o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice. A obra custou cerca de R$ 6,5 milhões, recursos provenientes da arrecadação com a tarifa de contingência. Funcionário da Caesb é homenageado na inauguração de elevatória da ETA Brasília Na cerimônia de hoje, foi homenageado o superintendente de Manutenção Industrial da Caesb responsável pela obra, André Luiz de Pádua Pereira. Ele morreu em março deste ano, vítima de câncer de próstata, aos 61 anos. “O trabalho dele permitiu a melhor distribuição da água em todo o DF”, frisou Rollemberg. “Eu até tinha oferecido uma assessoria, mas ele rejeitou, queria continuar na função, mesmo após o diagnóstico”, disse Luduvice. O nome de André Luiz está registrado na placa de inauguração da elevatória. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na inauguração da elevatória da ETA Brasília. Edição: Paula Oliveira
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Água do Lago Paranoá vai poupar ainda mais os Sistemas Descoberto e Santa Maria
O booster do Noroeste, inaugurado na manhã desta segunda-feira (15), vai permitir o bombeamento de água do Lago Paranoá, captada no Lago Norte, para os reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Brasília, no Plano Piloto. Com a inauguração do booster do Noroeste nesta segunda-feira (15), serão transferidos até 280 litros por segundo da captação no Lago Norte para a Estação de Tratamento de Água de Brasília, no Plano Piloto. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O investimento foi de R$ 1,49 milhão. Com ele, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) poderá transferir até 280 litros de água por segundo e, dessa maneira, ajudar a diminuir a demanda dos reservatórios de Santa Maria e do Descoberto. “Amanhã o racionamento completa um ano. O Descoberto chegará com cerca do dobro do volume com o qual estava naquele período”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na cerimônia de inauguração. A estrutura fica às margens da W7, no Noroeste. “Agora, com o booster, podemos transferir mais água do Sistema Santa Maria-Torto para regiões abastecidas pelo Descoberto, que amanhã deve chegar a 39%.” [Olho texto=”“Amanhã o racionamento completa um ano. O Descoberto chegará com cerca do dobro do volume com o qual estava naquele período”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A quantidade de água captada no Lago Norte que vai para a ETA Brasília é o excedente da região abastecida pelo manancial. Os 700 litros por segundo são mais que o necessário para abastecer Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. “O que lançamos hoje aqui é uma elevatória de pressurização. Invertemos o fluxo, trazendo água do Lago Norte para o Plano Piloto e aumentando a transposição de água”, disse o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “Antes, a água ia da região central para o Lago Norte. Com o booster e a ETA, passa a fazer o caminho inverso.” A inversão de fluxo citada por Luduvice já leva água para Asa Sul, Asa Norte, Noroeste e Sudoeste. Em breve, outras áreas do DF, como Águas Claras, Guará e Vicente Pires, também vão poder receber recursos hídricos do Lago Paranoá. O booster entrou em funcionamento na quinta-feira (11) e hoje foi inaugurado oficialmente. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na inauguração do booster do Noroeste. Edição: Paula Oliveira
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Reservatório de Santa Maria supera a meta de dezembro
A poucos dias para acabar o mês, o reservatório de Santa Maria supera a média esperada para dezembro. Nesta terça-feira (26), o nível de água na represa marcou 28,5% — o esperado era 26%. No entanto, os cuidados para economia de recursos hídricos vão continuar. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), a captação no Santa Maria tem sido fortalecida com a chuva mais intensa neste ano e com o volume mais abundante de água do Ribeirão do Torto. Tudo isso somado ao programa de economia de consumo que o governo adotou. O diretor-presidente da agência, Paulo Salles, explica a importância desse tributário. “Numa época como esta, em que tem chovido bastante, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) retira maior volume do ribeirão, o que mantêm o nível do reservatório mais estável.” As metas mensais da curva de acompanhamento para os primeiros meses de 2018 no reservatório de Santa Maria foram divulgadas. A Resolução nº 28 foi publicada nesta terça-feira (26) no Diário Oficial do Distrito Federal. O manancial do Santa Maria é responsável pelo abastecimento da maior parte do Plano Piloto, do Lago Sul e do Paranoá. Os níveis mínimos de volume estipulados valem para o período de dezembro de 2017 a maio de 2018. De acordo com a projeção, as metas para os primeiros meses do ano são: Janeiro: 28% Fevereiro: 36% Março: 41% Abril: 46% Maio: 47% As porcentagens são definidas por critérios como precipitação e vazão dos afluentes, aferidas semanalmente pela Adasa. Para Salles, as curvas de acompanhamento são cheias de incertezas, pois não há como prever um período de chuvas a longo prazo. No entanto, a autarquia trabalha com três cenários possíveis: com o ciclo de chuvas nos próximos meses semelhante ao dos primeiros cinco meses de 2017 com 20% a menos de chuvas no referido período com 20% a mais de chuvas Previsão para 2018 é de chuvas na média Pelas projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os primeiros meses de 2018 terão chuvas dentro da média. De acordo com o instituto, é esperada para janeiro uma precipitação de 247,4 milímetros. Já em fevereiro, a quantidade de chuva deve atingir a média de 217,5 milímetros. Em março, o esperado é de 180,6 milímetros. Edição: Vannildo Mendes
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Caesb prepara estação para conectar o reservatório de Santa Maria com o do Descoberto
Ao contrário do informado anteriormente, a conexão do reservatório de Santa Maria com o do Descoberto não está concluída. Para auxiliar no combate à crise hídrica em Brasília, a estação elevatória da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb-DF), na Asa Norte, teve parte do equipamento trocado neste domingo (10). O governador Rodrigo Rollemberg fez uma vistoria das obras com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, fez uma vistoria das obras com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “As instalações vão permitir que parte das águas do reservatório de Santa Maria possa servir a regiões que hoje são abastecidas pelo Descoberto”, explicou Rollemberg. Em reforma há quatro meses, a estação não pôde ser alterada de uma vez porque leva água para algumas regiões de Brasília. Por isso, o trabalho foi feito hoje, quando o Guará está em racionamento e parar o abastecimento não terá efeito para a população. Segundo Luduvice, a estação é antiga, mas precisa passar pela mudança porque o reservatório de Santa Maria fica em uma região mais baixa. Não havia força suficiente na estrutura anterior para levar a água. Isso só foi possível porque o sistema de captação do Bananal, inaugurado em outubro, reforçou o sistema de Santa Maria e deu o suporte para a transferência. “Os trabalhos serão feitos até a 1 hora de segunda-feira (11), com substituição dos conjuntos de motores de bomba, dos conjuntos de sucção e dos conjuntos de recalque”, detalhou o presidente. Edição: Vannildo Mendes
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Chuvas na última semana de novembro estão dentro do previsto
Para avaliar a situação climática do Distrito Federal, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg reuniu-se com o diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Francisco de Assis Diniz, na tarde desta quinta-feira (23). O encontro ocorreu na sede do instituto. Governador Rodrigo Rollemberg reuniu-se com o diretor do Inmet, Francisco de Assis Diniz, para avaliar a situação climática do DF. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Na saída, o governador disse que estão previstas chuvas dentro da normalidade na última semana de novembro, e, na primeira de dezembro, devem ter maior intensidade. “Vamos esperar que se confirme, porque, com isso, teremos aumento no volume das águas na Barragem do Descoberto.” A previsão para o fim de novembro condiz com as chuvas do mês até o momento, que ficaram dentro da média normal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg também falou sobre medidas para aumentar a capacidade de abastecimento no DF. “Já inauguramos duas unidades de captação e de tratamento [Subsistema do Bananal e Estação de Tratamento de Água do Lago Norte]. Com isso, fazemos com que cidades abastecidas pelo Reservatório do Descoberto recebam pelo de Santa Maria”, exemplificou. O governador disse ainda que a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e a Companhia de Saneamento Básico do DF (Caesb-DF) trabalham com os irrigantes da região do Descoberto para que a água seja usada com mais eficiência. “Concluímos o terceiro ano seguido com volume de chuvas abaixo da média histórica, mas estamos otimistas com a previsão de chuvas associada com as medidas tomadas para garantir o abastecimento da população”, finalizou Rollemberg. Edição: Raquel Flores
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Caesb estuda alternativas para evitar ampliação do rodízio de água
Na segunda-feira (23), a Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) enviará novo plano de racionamento de água em Brasília para aprovação da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, em coletiva na sede da Caesb nesta sexta-feira (20). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A medida é necessária diante das novas resoluções da agência, publicadas hoje, que autorizam a ampliação do tempo de rodízio e o uso de recursos para a captação do volume morto no reservatório do Descoberto. O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, informou hoje (20), em coletiva, que não há ainda decisão para ampliar a interrupção no fornecimento de água. “A princípio, vamos trabalhar com alternativas, e vai depender da velocidade com que o reservatório baixe”, avaliou. A companhia faz o planejamento para o caso de serem necessárias adaptações. Atualmente, o corte em cada região é de 24 horas semanais. A resolução permite aumentar esse tempo para até 48 horas. Se houver mudanças no rodízio, Luduvice explicou que será feita ampla divulgação com antecedência. [Olho texto='”A princípio, vamos trabalhar com alternativas, e (a ampliação do rodízio) vai depender da velocidade com que o reservatório baixe”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com melhorias feitas no sistema de abastecimento do DF, além de medidas adotadas para desafogar o Descoberto, a companhia propõe novo limite de nível do reservatório à Adasa para que se adotem ações mais duras de racionamento. Segundo o presidente da Caesb, estudos de técnicos da concessionária balizam que é possível fazer bombeamento da água em um nível mais baixo, sem estragar os equipamentos. Aliado às medidas que desafogam o reservatório, isso permitiria operar o sistema do Descoberto com cerca de 5,5% da capacidade. Atualmente, a curva definida pela agência é de 9% para o fim de outubro. Na medição desta sexta (20), o reservatório marcou 10,5% da capacidade. O plano preparado pela Caesb tem dois cenários para cada um dos reservatório (Descoberto e Santa Maria), mas a companhia não definiu se os dois serão aplicados ao mesmo tempo. Interligação de sistemas de abastecimento Como parte das medidas de enfrentamento à crise hídrica, a Caesb fez adaptações para permitir a transferência de água do reservatório do Sistema Santa Maria-Torto para o Sistema Descoberto, que está em situação mais crítica. “A gente vem reduzindo gradualmente a participação do Descoberto no abastecimento do DF”, disse Luduvice. Na primeira etapa da interligação, o Guará I e o II passaram a ser abastecidos pelo de Santa Maria — que, por sua vez, tem sido poupado pela captação de água no Lago Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na segunda etapa, foram acrescentadas áreas consideradas expansões do Guará, como a região do Lucio Costa e a Colônia Agrícola Águas Claras. A fase em andamento inclui Núcleo Bandeirante, Candangolândia e parte do Park Way no abastecimento de Santa Maria. Na quarta etapa, a Caesb adianta que construirá uma elevatória para anexar a parte baixa de Águas Claras na interligação. A quinta fase levaria abastecimento também de Santa Maria para Vicente Pires. Captação do volume morto do Descoberto Autorizada a usar R$ 6,25 milhões para a captação do volume morto do Descoberto — sendo R$ 5 milhões da tarifa de contingência e R$ 1,25 milhão de reserva adicional —, a Caesb trabalha na elaboração de um termo de referência para adquirir tecnologia que permita a ação. “Temos que estar preparados para deixar o volume morto utilizável. Mas não com a intenção de usar”, ponderou Luduvice durante coletiva. A contratação será via pregão eletrônico, e a estimativa é que o certame leve 15 dias. Edição: Vannildo Mendes
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Obras no Bananal estão 75% executadas, e operação começará no fim deste mês
As obras do Subsistema Produtor de Água do Bananal estão 75% executadas. As intervenções ocorrem próximo à saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), e está previsto que a captação comece no fim deste mês. As obras do Subsistema Produtor de Água do Bananal estão 75% executadas. Estrutura vai reforçar a captação de água do Distrito Federal em até 726 litros de água por segundo. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A elevatória 1, perto do rio, está com a estrutura concluída. A instalação das bombas e do barrilete está em fase de acabamento. A elevatória 2 também está no estágio final. As bombas já foram fixadas, e os quadros elétricos estão em curso. “O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo que ajudará a reduzir a pressão sobre o Sistema Produtor Santa Maria-Torto”, explica o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maurício Luduvice. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. Captação no Paranoá em operação assistida por três meses Em 2 de outubro, foi entregue o Subsistema Produtor do Lago Norte, com captação de água no Lago Paranoá. A Caesb dará início à distribuição a partir de 2018, pois os primeiros três meses serão dedicados à chamada operação assistida, em conjunto com a Enfil S.A Controle Ambiental, empresa que tocou as obras [Numeralha titulo_grande=”R$ 42 milhões” texto=”Valor gasto no sistema de captação de água do Lago Paranoá, 15% abaixo da previsão inicial” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O investimento ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do valor inicial — R$ 49.437.958. O Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões para as obras — a diferença volta para a pasta federal. A captação é de 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação compacta de tratamento de água, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias. Depois, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais a serem abastecidos são: Asa Norte Itapoã Lago Norte Paranoá Parte de Sobradinho II Taquari O fornecimento para essas regiões hoje é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto. A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. O Sistema Produtor Paranoá vai atender 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville. Início da operação do sistema Corumbá ocorre em 2018 Fruto de um consórcio entre DF e Goiás, as obras do Sistema Produtor Corumbá estão 68% executadas na capital federal. No estado vizinho, a contagem é feita em etapas: a construção da adutora andou 97% e a estrutura da captação, 60%. Cabe à Saneamento de Goiás SA (Saneago) a captação, em Luziânia (GO), e a construção de 12,7 dos 28 quilômetros da adutora de água bruta que leva os recursos hídricos para a Estação de Tratamento de Valparaíso (GO). À Caesb, fica a responsabilidade da construção dos outros 15,3 quilômetros da adutora, assim como a da estação de Valparaíso. O governo do DF ainda constrói 14 quilômetros de adutora de água tratada para distribuição nas regiões administrativas. [Olho texto=”O sistema Corumbá, quando concluído, elevará em 5,6 mil litros por segundo a oferta de água tratada na região” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As regiões do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento. Depois será a vez de Planaltina, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno — no início da operação do sistema. Em uma segunda etapa, esse número vai chegar a 2,5 milhões, metade em cada unidade da Federação. Serão captados 2,8 mil litros de água por segundo na primeira etapa dos trabalhos, sendo 1,4 mil para o DF e 1,4 mil para Goiás. Em um segundo momento, para além de 2018, chegará a 5,6 mil litros por segundo, metade para cada um. O orçamento é de R$ 540 milhões. Pequenas obras de captação no Distrito Federal No fim de março, a Caesb reativou a captação no Rio Alagado, no Gama. São 20 litros por segundo, que beneficiam cerca de 16 mil pessoas na região. Foram recuperados 4 quilômetros de trechos da adutora e instalada uma válvula redutora de pressão. A água captada passa por um tratamento simplificado e é encaminhada para a própria rede de distribuição. Ainda no Gama, cerca de 15 mil moradores são abastecidos pelo Córrego Crispim desde novembro de 2016. São captados 40 litros por segundo desde a reativação de 3 quilômetros de adutora e a construção de mais 180 metros de redes. A água é tratada e encaminhada para o Reservatório do Gama. Nas proximidades do Jardim Botânico e no Lago Sul, a captação do Córrego Cabeça de Veado — que desemboca no Lago Paranoá e complementa o abastecimento nas duas regiões administrativas — foi aprimorada. Quatro bombas para essa finalidade foram revitalizadas. Isso possibilitou o aumento da vazão de captação no córrego de 110 litros para 150 litros por segundo. Outra medida foi a ativação de um poço, em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. A estrutura beneficia aproximadamente 4 mil pessoas. Edição: Vannildo Mendes
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Revitalização de 5 quilômetros de canais reduz perda de água no Descoberto
Dois dos sete canais na região do Alto Descoberto, em Brazlândia, já foram revitalizados e têm água tubulada. A medida reduz as perdas, moderniza o uso dos recursos e integra o conjunto de ações a serem tomadas no programa Brasília Capital das Águas. Revitalização de canais reduz perdas de água na Bacia do Descoberto. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os canais são o Guariroba e o Cristal, que somam quase 5,5 quilômetros de extensão. Haverá um total de 22 quilômetros tubulados — os próximos são os córregos do Índio, Olaria 2ª etapa e Capão Comprido 1 e 2. “A intervenção do governo é para usar menos água na agricultura para ter mais disponibilidade para a área urbana. Quando tubulamos os canais, economizamos pelo menos 50% dos recursos hídricos”, disse o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Argileu Martins. Com a tubulação, diminui-se a infiltração de água na terra, bem como a evapotranspiração. “Como a água ficava mais espalhada, infiltrava e se perdia na terra. Agora, temos menor gasto e sobra mais”, acredita a produtora rural Antônia Bezerra Gonçalo, de 54 anos. O governo estima uma economia de até 126 litros por segundo de água com os seis canais. Os recursos para compra dos tubos foram garantidos por emenda parlamentar do deputado distrital Juarezão (PSB), no valor de R$ 400 mil. Dinheiro de fundo internacional permitirá revitalização do Canal do Rodeador O sétimo canal é o do Rodeador. São 32 quilômetros a serem revitalizados, com uma economia de água estimada em até 170 litros por segundo. Para viabilizar o trabalho, o governo tenta captar recursos do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). Serão US$ 41,1 milhões (cerca de R$ 130 milhões) para o Brasília Capital das Águas. Para conseguir o dinheiro do fundo, o governo precisa aprovar o Projeto de Lei nº 1.762, de 2017, na Câmara Legislativa. Os recursos do Brasília Capital das Águas serão destinados a três grandes frentes de atuação: o incentivo ao uso sustentável da água na atividade agropecuária da região do Descoberto; a implementação de infraestrutura urbana e recuperação de áreas degradadas na orla do Lago Paranoá; e a gestão do próprio programa. O que é o Programa Brasília Capital das Águas O programa Brasília Capital das Águas tem como objetivo proteger os principais mananciais do Distrito Federal que se encontram fora do Parque Nacional de Brasília, onde fica o Reservatório de Santa Maria. A Casa Civil e a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural são as unidades executoras do programa. Com a revitalização dos seis canais, o rio Descoberto vai ter um incremento de até 126 litros por segundo de água na captação. Com todas as ações previstas com o dinheiro do Fonplata, essa economia chega a 747 litros por segundo. As outras medidas são: Projetos específicos para cada propriedade: técnicos vão avaliar o uso da água de cada produtor rural e apontar como o recurso hídrico pode ser mais bem aproveitado. Só com esse trabalho, o governo estima que a economia de água fique em 128 litros por segundo Conversão de sistemas de irrigação convencional em poupadores de água: o programa prevê a substituição de aspersores pela irrigação por gotejamento. O gasto com água pode cair até 296 litros por segundo Revitalização do Canal do Rodeador: permitirá a retirada de água com mais controle e menos desperdício, o que acarretará uma redução de 170 litros por segundo da água captada no canal Revestimento de reservatórios de água nas propriedades rurais: tanques de armazenamento dos produtores receberão reforço de impermeabilização para diminuir a quantidade de água que se perde por infiltração na terra. A economia potencial é de até 27 litros por segundo. No Lago Paranoá, o trabalho atende à decisão da Justiça, que determinou a recuperação de áreas degradadas e a implementação de infraestrutura para uso público ao longo da orla. Os recursos vão permitir a revitalização da Concha Acústica; a interligação do Deck Norte, via Trevo de Triagem Norte, com o Parque Vivencial do Lago Norte; a ligação do Deck Sul ao Lago Sul na Ponte das Garças por ciclovias e calçadas; entre outros projetos. Edição: Paula Oliveira
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Governo vai captar recursos no exterior para combater a crise hídrica
O governo de Brasília negocia a liberação de US$ 41,1 milhões (cerca de R$ 130 milhões) para formalizar o programa Brasília Capital das Águas, que prevê uma economia de até 747 litros por segundo de água e propõe ações para manter a boa qualidade dos recursos hídricos do Rio Descoberto e do Lago Paranoá. Como a liberação desse tipo de financiamento depende de aprovação do Poder Legislativo, o Executivo local protocolou, nesta terça-feira (3), na Câmara Legislativa, o Projeto de Lei nº 1.762, de 2017. No âmbito do Brasília Capital das Águas, os novos recursos serão destinados a três grandes frentes de atuação: o incentivo ao uso sustentável da água na atividade agropecuária da região do Descoberto; a implementação de infraestrutura urbana e recuperação de áreas degradadas na orla do Lago Paranoá; e a gestão do próprio programa. [Olho texto='”O resultado mais importante do programa Brasília Capital das Águas será o aumento de 747 litros por segundo do volume de água que chegará ao Reservatório do Descoberto”‘ assinatura=”Fábio Pereira, secretário adjunto da Casa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O resultado mais importante do programa Brasília Capital das Águas será o aumento de 747 litros por segundo do volume de água que chegará ao Reservatório do Descoberto. Somado à captação que começou a ser feita no Lago Paranoá [700 litros por segundo] e à que virá do Bananal [726 litros por segundo], teremos um volume maior do que retiramos atualmente da represa de Santa Maria [1,6 mil litros por segundo]”, diz o secretário adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira. A Casa Civil vai executar o Brasília Capital das Águas em parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. De onde vêm os recursos do programa Brasília Capital das Águas O programa Brasília Capital das Águas está orçado em US$ 61,5 milhões. Desse montante, US$ 41,1 milhões são negociados com o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), organismo multilateral de crédito ligado aos governos da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai para financiar, entre outros, projetos ambientais na Bacia do Prata. O governo de Brasília entrará com uma contrapartida de R$ 20,356 milhões, com garantia da União. [Numeralha titulo_grande=”US$ 61,5 milhões” texto=”Valor estimado do programa Brasília Capital das Águas” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos, desde abril, a recomendação da Comissão de Financiamento Externo, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão”, informa a subsecretária de Captação de Recursos, da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, Suzana Braga. A aprovação do projeto na Câmara Legislativa é um dos passos fundamentais para que o governo de Brasília possa dispor dos recursos. Depois, o pedido de financiamento é enviado à Secretaria do Tesouro Nacional, que dá o aval para a negociação. O processo chega, então, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que se manifesta e encaminha ao Senado Federal para mais uma rodada de aprovação legislativa. Por meio de resolução, o processo volta à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para assinatura do contrato. A Bacia do Prata engloba a bacia do Rio Paraná, para a qual segue a maior parte dos rios do DF, incluindo o Descoberto e o Paranoá. O que é o Programa Brasília Capital das Águas O programa Brasília Capital das Águas tem como objetivo proteger os principais mananciais do Distrito Federal que se encontram fora do Parque Nacional de Brasília, onde fica o Reservatório de Santa Maria. As ações previstas englobam intervenções na área do Alto Descoberto, de ocupação predominantemente rural, e na orla do Lago Paranoá, com características urbanas. Na região do Descoberto, o DF poderá economizar até 747 litros por segundo de água, com cinco ações: Projetos específicos para cada propriedade: técnicos vão avaliar o uso da água de cada produtor rural e apontar como o recurso hídrico pode ser mais bem aproveitado. Só com esse trabalho, o governo estima que a economia de água fique em 128 litros por segundo. Conversão de sistemas de irrigação convencional em poupadores de água: o programa prevê a substituição de aspersores pela irrigação por gotejamento. O gasto com água pode cair até 296 litros por segundo. Revitalização do Canal do Rodeador: permitirá a retirada de água com mais controle e menos desperdício, o que acarretará uma redução de 170 litros por segundo da água captada no canal. Revestimento de reservatórios de água nas propriedades rurais: tanques de armazenamento dos produtores receberão reforço de impermeabilização para diminuir a quantidade de água que se perde por infiltração na terra. A economia potencial é de até 27 litros por segundo. Revitalização de canais de menor extensão: semelhante às ações no Canal do Rodeador, com economia de até 126 litros por segundo. No Lago Paranoá, o trabalho atende à decisão da Justiça que determinou a recuperação de áreas degradadas e a implementação de infraestrutura para uso público ao longo da orla. Os recursos vão permitir a revitalização da Concha Acústica; a interligação do Deck Norte, via Trevo de Triagem Norte, com o Parque Vivencial do Lago Norte; a ligação do Deck Sul ao Lago Sul na Ponte das Garças por ciclovias e calçadas; entre outros projetos. Edição: Raquel Flores
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Crise hídrica: economia de água deve continuar mesmo com início das chuvas
O período de chuvas se aproxima, mas a economia de água deve continuar por tempo indeterminado no Distrito Federal. Para garantir que as medidas de enfrentamento da crise hídrica sejam eficazes, é fundamental o alinhamento de ações do governo e a participação da sociedade. Economia de água deve ser mantida mesmo com o início do período de chuvas. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília É o que defende Welber Ferreira, coordenador de Informações Hidrológicas da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). “A população respondeu bem às ações de estímulo ao consumo consciente e deve manter a prática de economia para avançarmos.” De acordo com ele, a estabilidade ocorrerá se houver quantidade de chuva dentro da média, aliada à redução do uso da água e às obras de captação que ocorrem para desafogar os principais sistemas do DF — Santa Maria e Descoberto. Desde 2014, o território sofre com a perda anual de 30% no volume das chuvas. Somadas, as perdas representam 90% a menos de chuva até 2017. As duas principais barragens dependem de precipitação para se recompor, o que torna a região vulnerável às alterações. [Olho texto='”A população respondeu bem às ações de estímulo ao consumo consciente e deve manter a prática para avançarmos”‘ assinatura=”Welber Ferreira, coordenador de Informações Hidrológicas da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A média anual de chuvas é de 1,5 mil milímetros. “Na região da Bacia do Descoberto, a média chega a 1.440 milímetros e em Santa Maria, 1,2 mil”, explica o coordenador da Adasa. Em outubro, o volume ainda é pequeno. O auge das precipitações ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, de 660 milímetros em média no trimestre. “Todo ano teremos que fazer análise de quanto choveu para avaliar. Não podemos descansar”, avalia Ferreira, com base nas variações no volume pluviométrico de Brasília. Para 2018, o cenário deve ser mais positivo. “Esperamos que as obras ajudem a frear as quedas de oferta e a estabilizar a situação”, aposta o servidor. Apesar das altas temperaturas e do longo período de estiagem, os níveis dos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria têm a capacidade reduzida de forma lenta. O nível desses mananciais tem ficado acima da meta prospectada pela agência reguladora por meio da curva de acompanhamento. Nesta quarta-feira (27), a Barragem do Rio Descoberto estava com 18,01% da sua capacidade — o menor índice já registrado na história —, e o Reservatório de Santa Maria, com 30%. Mesmo com números baixos, os porcentuais estão acima do esperado para setembro pela curva de acompanhamento da Adasa, que previa 14% para o Descoberto e 26% para Santa Maria. Como funciona a curva de acompanhamento Em junho, a Adasa definiu uma curva de acompanhamento que indica metas mínimas mensais de volume para ambas as barragens até dezembro deste ano. [Olho texto=”O território do DF sofre, desde 2014, com perda anual de 30% no volume de chuvas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A projeção foi definida com base nos níveis aferidos em 2016, na expectativa de chuvas para 2017 e nos efeitos das medidas de racionamento tomadas desde o ano passado pelo governo local. Até 27 de setembro, o Reservatório do Descoberto registrou 18,01%, sendo que o valor de referência era 14%. Para outubro, a previsão estabelecida pela agência reguladora é de 9% de capacidade. A aplicação da curva para o Reservatório de Santa Maria em setembro era de 26%, mas a bacia se manteve em 30%. Em outubro, o volume pretendido é de 23%. Os índices estão detalhados em duas resoluções da Adasa. A de número 9 refere-se ao Descoberto, e a de número 12 traz informações sobre Santa Maria. Medidas para atenuar os efeitos da crise hídrica O uso racional da água foi prioridade entre as medidas empregadas pelos diversos órgãos do governo do DF para atenuar os efeitos da crise hídrica. Para isso, a pressão foi reduzida, e o racionamento, instituído. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) limitou a captação do Descoberto a 3,5 mil litros por segundo, e a 500 litros por segundo o de Santa Maria. Até então, os valores eram de 4 mil e de 975 litros por segundo, respectivamente. O horário para captação de água por meio de caminhões-pipa foi restrito, e estabelecimentos como lava-jatos, orientados a usar menos recursos hídricos. Também foram suspensas as emissões de permissões para perfuração de poços artesianos e cisternas. Na área rural, os produtores da Bacia do Descoberto reduziram a captação de água para irrigação. As obras para diminuição da perda hídrica também têm papel importante nesse processo. A recuperação dos canais de irrigação, por exemplo, evita que a água que abastece os sistemas evapore ou se infiltre no solo. Também segue esse princípio o revestimento de tanques de irrigação nas propriedades rurais. Para aumentar a eficiência da gestão de recursos hídricos, o governo unificou mapas e dados sobre o tema em uma ferramenta eletrônica, o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos (SIRH). A estrutura integra os dados da Adasa a um sistema nacional gerido pela Agência Nacional de Águas (ANA). Obras de captação ajudarão a frear a crise A ampliação das fontes de captação de água é outro investimento estruturante para enfrentar a crise hídrica no DF. O Executivo local investe na construção do Subsistema Produtor do Lago Norte para a retirada emergencial no Lago Paranoá. [Olho texto=”A ampliação das fontes de captação de água é investimento estruturante para solução definitiva da crise hídrica no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão captados 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. O fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto. A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. O Sistema Produtor Paranoá vai atender 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville. Considerada a maior de todas as obras de captação para o DF, Corumbá fornecerá até 5,6 mil litros de água por segundo. A obra é fruto de consórcio entre a Caesb e a Saneamento de Goiás S.A. (Saneago). O orçamento é de R$ 540 milhões, metade para cada unidade da Federação. A quantidade de água captada também é dividida meio a meio entre DF e Goiás: 1,4 mil litros por segundo para cada um na primeira entrega, prevista para dezembro de 2018, e 2,8 mil posteriormente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra intervenção é o Subsistema Produtor de Água do Bananal, próximo à saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Prevista para se iniciar até o fim de outubro, a captação significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema de Produção Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. Edição: Vannildo Mendes
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Caesb inicia obras para interligar sistemas produtores do Descoberto e Santa Maria-Torto
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) deu início, neste domingo (30), às obras que vão permitir uma nova interligação entre os Sistemas Produtores do Descoberto e Santa Maria-Torto. A intervenção permitirá a transferência de 250 litros de água por segundo do Sistema Santa Maria-Torto para o Descoberto até o fim desta semana. Foto: Tony Winston/Agência Brasília 18.7.2017 O objetivo é permitir a transferência de 250 litros de água por segundo do Santa Maria-Torto para o Descoberto até o fim desta semana. Ao final das intervenções, essa quantidade sobe para 700. Atualmente, uma adutora da Caesb é capaz de levar água do Descoberto para Santa Maria. Com a adaptação na rede, será possível fazer o movimento inverso. [Olho texto=”“A captação emergencial do Lago Paranoá e o Bananal vão injetar 1,4 mil litros por segundo no Santa Maria, mas, com a interligação, metade vai para o Descoberto. Essas intervenções vão possibilitar isso”” assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, esse é um passo importante para as obras dos subsistemas Bananal e Lago Norte. “A captação emergencial do Lago Paranoá e o Bananal vão injetar 1,4 mil litros por segundo no Santa Maria, mas, com a interligação, metade vai para o Descoberto. Essas intervenções vão possibilitar isso”, explica. Na quarta-feira (26), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, firmou acordo com o chefe do Executivo de São Paulo, Geraldo Alckmin, para empréstimo de três válvulas e instrumentos de controle de pressão da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) para a Caesb. As peças do governo paulistano vão ajudar nas obras, mas ainda não chegaram. Por enquanto, a Caesb toca as intervenções com material próprio. Já existe pregão eletrônico em andamento para a compra das peças necessárias para fazer tais adaptações, mas a indústria pediu um prazo de até 90 dias para entregá-las. Edição: Paula Oliveira
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Entenda as metas estabelecidas para o nível dos reservatórios do DF
As medidas de enfrentamento da crise hídrica têm feito com que os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria reduzam a capacidade na estiagem de forma mais lenta do que previsto para este ano. Pelo segundo mês consecutivo, o volume aferido no reservatório do Descoberto ficou acima do esperado. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Essa projeção foi definida com base nos níveis aferidos em 2016, na expectativa de chuvas para 2017 e nos efeitos das medidas de racionamento de água tomados desde o ano passado pelo governo local. Esse cálculo resultou na curva de acompanhamento, estabelecida, em junho, pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). O mecanismo indica metas mínimas mensais de volume para ambas as barragens até dezembro deste ano. Pelo segundo mês consecutivo, o volume aferido no Descoberto ficou acima do esperado. Em maio, o reservatório registrou 54,2% — a meta era 53%. Em junho, o valor de referência era 46%, e a barragem conseguiu se manter em 47,68%. Os limites mínimos para o reservatório de Santa Maria foram estabelecidos para o período de junho até dezembro. No primeiro mês de aplicação da curva, o volume pretendido era de 46%. O resultado, contudo, foi de 48,9%. Como foi definida a curva de acompanhamento? As metas mensais foram definidas com base em três principais fatores: nível dos reservatórios atingido em 2016, quantidade de chuvas previstas para este ano e vazão dos afluentes que desembocam nas bacias. Os índices estão detalhados em duas resoluções da Adasa. A de número 9 refere-se ao Descoberto e foi publicada em 15 de maio de 2017. Já a de número 12, sobre Santa Maria, foi implementada em 14 de junho deste ano. De que maneira a quantidade de chuva influencia a curva? Os níveis dos reservatórios em 2016 são uma referência, mas o componente fundamental na construção da meta é a quantidade de chuva prevista para o ano. Desde 2014, houve perda anual de 30%. Somadas, elas representam 90% a menos de chuva em 2017. O DF é especialmente vulnerável a esse tipo de alteração porque as duas principais barragens do território — Santa Maria e Descoberto — dependem de precipitação para se recompor. A vazão dos afluentes também foi considerada para estabelecer a curva? A falta de chuvas também tem impacto negativo nos afluentes das bacias que abastecem os reservatórios. Por isso, foram estabelecidas metas mínimas de vazão que, caso não sejam atingidas, comprometerão ainda mais o abastecimento de água em Brasília. No entanto, a quantidade de água desembocada está dentro do esperado. Em junho, por exemplo, os seis principais corpos hídricos da Bacia do Alto Descoberto precisavam entregar 1,7 metros cúbicos (m³) por segundo de água, e conseguiram entregar 1,8 m³ por segundo. No mesmo mês de 2016, a média era de 1,769 m³ por segundo. Quais medidas o governo de Brasília tomou para minimizar os efeitos da crise hídrica no DF? As medidas empregadas pelos diversos órgãos do governo têm como prioridade o uso racional da água. Para isso, a pressão foi reduzida, e o racionamento, instituído. Além disso, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está limitada desde 15 de fevereiro a captar 3,5 mil litros por segundo do Descoberto e, desde 17 de fevereiro, a retirar 500 litros por segundo de Santa Maria. Até então, a captação era de 4 mil litros por segundo e 975 litros por segundo, respectivamente. Os dois documentos foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal em 20 de fevereiro. A sobrecarga dos reservatórios também é combatida com a ampliação das fontes de captação de água. Para isso, o Executivo local investe na construção do Subsistema Produtor do Lago Norte para a retirada emergencial dos recursos hídricos do Lago Paranoá. Até o início de julho, as obras estavam 50% executadas, e o equipamento deve entrar em operação até o fim de setembro. Quando estiver pronto, ele vai incrementar o abastecimento em 700 litros por segundo. Também está em andamento a construção do Subsistema do Bananal, no Parque Nacional de Brasília, e do Sistema Produtor de Corumbá 4, às margens do Lago de Corumbá 4, em Goiás. O que tem sido feito na área rural para economizar água? Os produtores rurais da Bacia do Descoberto reduziram a captação de água para irrigação. A quantidade hoje retirada para a atividade agrícola corresponde a 25% do mesmo período do ano passado. A iniciativa permite o aporte de 5,79 m³ por segundo. As obras para redução da perda hídrica também têm papel importante nesse processo. A recuperação dos canais de irrigação, por exemplo, evita que a água que abastece os sistemas evapore ou se infiltre no solo. Também segue esse princípio o revestimento de tanques de irrigação nas propriedades rurais. A readequação de 3,5 quilômetros de estradas rurais previne o assoreamento e aumentam o armazenamento de água. A terraplanagem, por exemplo, evita o transporte de sedimentos para as nascentes da região. A construção de 48 bacias de contenção nas margens das vias, por sua vez, permite o abastecimento gradual do lençol freático. Edição: Paula Oliveira
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Tarifa de contingência vai financiar campanhas educativas e melhorias em estação de tratamento
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) definiu onde investirá parte do recurso arrecadado com a tarifa de contingência, que vigorou em Brasília de outubro de 2016 a 1º de junho de 2017. Caesb destinará parte dos R$ 41 milhões arrecadados com a taxa para obras no Reservatório do Descoberto que permitam a utilização do volume morto — reserva técnica de água que fica abaixo dos canos de captação. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Aplicada aos moradores que consumiram mais de 10 metros cúbicos de água por mês, a taxa fez com que a Caesb arrecadasse R$ 41 milhões (valor líquido) até abril deste ano — os números de maio ainda não foram fechados. Desse montante, aproximadamente R$ 28 milhões serão destinados a campanhas educativas e a obras de modernização de sistemas de abastecimento da capital do País. Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, R$ 15,6 milhões servirão para adaptar a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Brasília, na Asa Norte. O projeto consiste em readequar a estação elevatória da ETA, de modo que ela tenha condições de fazer a transposição de água do reservatório do sistema Torto-Santa Maria para o do Descoberto, uma vez que a captação do Lago Paranoá e do Subsistema do Bananal vai minimizar a vazão do Torto-Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para isso, a Caesb vai comprar novas bombas, aumentar a quantidade de tubulações e reforçar o quadro elétrico da estação. “O Bananal e o Lago Paranoá estão mais perto da Bacia de Santa Maria. Então, aumentando a capacidade de produção de Santa Maria, poderemos aplicar uma escada: transferimos do Bananal e do Lago Paranoá para o sistema de Santa Maria e de Santa Maria para o Descoberto”, explicou Luduvice. Outros R$ 9,3 milhões devem ser destinados para obras que permitam a utilização do volume morto — reserva técnica de água que fica abaixo dos canos de captação — do Reservatório do Descoberto. Investimentos em campanhas sobre uso racional de água Os recursos auferidos com a tarifa de contingência também vão fomentar campanhas sobre uso racional de água. Neste primeiro momento, serão cerca de R$ 2,7 milhões para essa finalidade. [Numeralha titulo_grande=”R$ 2,7 milhões” texto=”Montante a ser usado em campanhas sobre uso racional de água” esquerda_direita_centro=”direita”] “A situação ainda é muito delicada, e, partir de agora, o que vamos fazer é a gestão de estoque de água acumulada no período chuvoso. Então, a sociedade tem de manter a política de economia e evitar desperdício”, destacou o presidente da Caesb. O restante do dinheiro vindo da tarifa de contingência será usado com base nas demandas que surgirem. As intervenções propostas pela Caesb dependem de aprovação da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF). Combate à ocupação irregular do solo para preservar recurso hídrico Além da tarifa de contingência, outra estratégia do governo de Brasília para evitar perdas de água é combater a grilagem de terras públicas. [Olho texto='”O combate à ocupação irregular do solo é importante porque preserva as captações de água onde gatos são feitos, provocando vazamentos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na abertura do 2º Seminário de Combate à Grilagem de Terras Públicas no Distrito Federal, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ressaltou que a presença de edificações em áreas inadequadas sobrecarrega os canais de distribuição da Caesb e acarreta prejuízos. “Nesse sentido, o combate à ocupação irregular do solo é importante porque preserva as captações de água onde gatos são feitos, provocando vazamentos”, disse o governador, nesta terça-feira (6). Edição: Raquel Flores
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Obra do Bananal avança 25% e deve ser entregue junto com captação do Paranoá
As obras do Subsistema Bananal, no Parque Nacional de Brasília, estão 25% executadas. O andamento está dentro do estabelecido pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), e a entrega, prevista para setembro — mesmo mês fixado para conclusão das intervenções de captação emergencial do Lago Paranoá, no Setor de Mansões Lago Norte. As obras do Subsistema Bananal, no Parque Nacional de Brasília, estão 25% executadas. Entrega da estrutura está prevista para setembro deste ano. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema de Produção Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. As obras de estrutura da elevatória, subestação e guarita estão em fase final de execução. Junto com a captação no Lago Paranoá, serão mais de 1,4 mil litros por segundo de reforço à rede do DF. “São as duas primeiras obras significativas de captação de água desde a Bacia do Pipiripau, há 16 anos. Isso mostra que a Caesb voltou a investir em grandes intervenções”, avalia o presidente da companhia, Maurício Luduvice. [Olho texto='”(Bananal e Paranoá) São as duas primeiras obras significativas de captação desde a Bacia do Pipiripau, há 16 anos”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras da captação emergencial vão custar R$ 42 milhões, provenientes do Ministério da Integração Nacional. Outras grandes obras de captação de água no DF Em 11 de maio, as obras na parte goiana do Sistema Produtor Corumbá 4 foram retomadas. O fornecimento será de até 5,6 mil litros por segundo e vai ampliar em 70% a capacidade de abastecimento do DF, além de desafogar o Descoberto. O orçamento é de R$ 540 milhões, divididos de forma igualitária. A parte do DF — que está 68% executada — independe de recursos do Ministério das Cidades, que havia suspendido o repasse após recomendação do Ministério Público Federal. Portanto, não estava parada do lado brasiliense. Havia suspeita de superfaturamento apenas na parte de responsabilidade de Goiás. Compete ao estado vizinho a captação hídrica e a construção de 12,7 quilômetros da adutora. Outros 15,3 quilômetros são de responsabilidade do DF, assim como a estação de tratamento de Valparaíso, de onde a água será bombeada para o DF e o Entorno. [Numeralha titulo_grande=”70%” texto=”Aumento estimado na capacidade de abastecimento do DF com a entrada em operação do Sistema Produtor de Corumbá 4″ esquerda_direita_centro=”direita”] A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. Pelos próximos 40 anos, serão atendidas 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville e em Sobradinho. Pequenas obras de captação de água no DF No fim de março deste ano, a Caesb reativou a captação no Rio Alagado, no Gama. São 20 litros por segundo, que beneficiam cerca de 16 mil pessoas na região. Foram recuperados 4 quilômetros de trechos da adutora e instalada uma válvula redutora de pressão. A água captada passa por um tratamento simplificado e é encaminhada para a própria rede de distribuição. Também no Gama, cerca de 15 mil moradores são abastecidos pelo córrego Crispim desde novembro de 2016. São captados 40 litros por segundo desde a reativação de três quilômetros de adutora e a construção de mais 180 metros de redes. A água é tratada e encaminhada para o reservatório do Gama. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas proximidades do Jardim Botânico e no Lago Sul, a captação do Córrego Cabeça de Veado — que desemboca no Lago Paranoá e complementa o abastecimento nas duas regiões administrativas — foi aprimorada. Ao todo, quatro bombas de captação foram revitalizadas. Isso possibilitou o aumento da vazão de captação no córrego de 110 para 150 litros por segundo. Outra medida foi a ativação de um poço, em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. A estrutura beneficia aproximadamente 4 mil pessoas. Edição: Vannildo Mendes
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Canteiro de obras para captação emergencial de água no Lago Paranoá começa a ser montado
As obras de captação emergencial de água no Lago Paranoá já estão em andamento. Máquinas e operários estão na área verde no Setor de Mansões Lago Norte para fazer a terraplanagem e montar o canteiro. Esse é o primeiro passo para preparar o local para a construção da estação de tratamento de água. As obras de captação emergencial de água no Lago Paranoá já estão em andamento. Máquinas e operários estão na área verde no Setor de Mansões Lago Norte para fazer a terraplanagem e montar o canteiro. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Ainda não há sinais da estrutura na área, pois a Enfil S.A Controle Ambiental vai levar parte da estação já construída para o Lago Norte. A empresa vencedora da licitação é especializada em montagem e fabricação de equipamentos para tratamento de água. “No pico, teremos 200 trabalhadores. Cerca de 90% deles são do DF. Ou seja, haverá criação de emprego e renda”, observa o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maurício Luduvice. Os outros 10% dos funcionários vêm de São Paulo, de onde é a empresa contratada. A entrega da obra está prevista para setembro. Serão captados 700 litros de água por segundo para desafogar o Sistema Produtor do Descoberto. O valor da obra ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do inicialmente estimado, que era de R$ 49.437.958. Como vai funcionar a captação de água no Lago Paranoá A água será captada no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura vai ficar na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação de tratamento de água compacta, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias para tratar água. Depois, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. Atualmente, o fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Santa Maria-Torto. Bombeamento de água diminui demanda do Descoberto Com a captação emergencial no Lago Paranoá, a água do Sistema Produtor Santa Maria-Torto que ia para o Lago Norte e o Paranoá passa a seguir para outros dois reservatórios — um no Parque da Cidade e outro no Cruzeiro. [Olho texto=” O valor da obra ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do inicialmente estimado, que era de R$ 49.437.958.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O bombeamento desses dois pontos vai atender Águas Claras (zona média e zona baixa), Candangolândia, Colônia Agrícola Águas Claras, Guará I, Guará II, Lucio Costa, Núcleo Bandeirante e Setor de Mansões Park Way Quadras 1 a 5. Hoje, todas essas regiões são abastecidas pelo Sistema Produtor do Descoberto. Outras obras de captação de água no Distrito Federal Em 11 de maio, as obras na parte goiana do Sistema Produtor Corumbá 4 foram liberadas. O fornecimento será de até 5,6 mil litros por segundo e vai ampliar em 70% a capacidade de abastecimento do DF, além de desafogar o Descoberto. A parte do DF – que está 68% concluída – independe de recursos do Ministério das Cidades, que havia suspendido o repasse após recomendação do Ministério Público Federal, portanto não estava parada. Havia suspeita de superfaturamento em Goiás. O andamento em ambas as unidades, no entanto, é interdependente. Compete a Goiás a captação hídrica e a construção de 12,7 quilômetros da adutora. Outros 15,3 quilômetros são de responsabilidade do DF, assim como a estação de tratamento de Valparaíso. Depois, a água será bombeada para o DF e o Entorno. O orçamento é de R$ 540 milhões, divididos de forma igualitária. As obras do Subsistema do Bananal, no Parque Nacional de Brasília, estão 19% executadas. A projeção é beneficiar cerca de 170 mil habitantes, com investimento de R$ 20 milhões. O subsistema se integra ao Santa Maria-Torto para reforçar o abastecimento em 11 regiões administrativas. As intervenções da primeira grande obra de captação de água no DF desde a Bacia do Pipiripau, há 16 anos, começaram em novembro de 2016. A água será captada do Ribeirão Bananal e injetada na tubulação adutora que conduz água do Lago de Santa Maria à Estação de Tratamento de Água de Brasília. A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões e, para ter início, precisam de liberação de recursos federais. Pelos próximos 40 anos, serão atendidas 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville e em Sobradinho. Edição: Paula Oliveira
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Caesb oferece curso sobre gestão hídrica a professores da rede pública
O nível do Reservatório de Santa Maria marcava 53,89% da capacidade total na manhã desta terça-feira (2). Para ter uma ideia do quanto está baixo, foi preciso quase 20 pessoas de mãos dadas para medir a distância da margem até o sistema de vazão, projetado para o caso de quantidade excessiva de água. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), a última vez que o transbordo ocorreu foi em 2013. Na manhã desta terça-feira (2), foram necessárias quase 20 pessoas de mãos dadas para medir a distância entre a margem do Reservatório de Santa Maria e o sistema de vazão. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Mais do que constatar de perto a situação, essas pessoas, todos professores da rede pública, foram ao local para entender as causas e consequências da crise hídrica, na primeira aula prática da segunda edição do projeto Professor do Lago, um curso sobre gestão sustentável da água. O objetivo é que esses educadores levem aos estudantes o que foi aprendido na capacitação. “Focamos nos professores por serem multiplicadores naturais de informações”, explica a analista de Sistemas de Saneamento da Caesb, a engenheira química Karina Bassan. [Olho texto='”Focamos nos professores por serem multiplicadores naturais de informações”‘ assinatura=”Karina Bassan, analista de Sistemas de Saneamento da Caesb” esquerda_direita_centro=””] Neste ano, a edição foi ampliada. São 40 matriculados, dez a mais que na primeira, em 2016. Além disso, novos órgãos passaram a integrar a iniciativa. Além da Caesb, são parceiros a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa-DF), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e as Secretarias de Educação e do Meio Ambiente. Temas abordados no projeto Professor do Lago O encontro desta manhã (2) focou em recursos hídricos e preservação das bacias. As aulas seguem até dezembro e, neste período, os educadores entenderão sobre ciclo do saneamento, gestão de resíduos sólidos e assuntos correlacionados. Pela segunda vez na turma, a coordenadora pedagógica do Centro de Ensino Fundamental 213 de Santa Maria, Fernanda Brandi, resolveu participar para expandir seus conhecimentos. “A ideia é usar esse contexto no qual está o DF e fazer uma ponte entre a realidade hídrica na nossa região e o cotidiano escolar.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois de assistir ao curso do ano passado, a professora de geografia buscou parceria no Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para um projeto de coleta seletiva na unidade de ensino onde atua — que atende cerca de 1,2 mil alunos de 11 a 14 anos. A ação teve abrangência tão significativa que foi premiada pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. “Bem mais do que o prêmio, conseguimos engajar toda a comunidade escolar na proteção ambiental”, conta a coordenadora. Edição: Marina Mercante
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Aberta licitação para captar água do Lago Paranoá
Foi aberto nesta sexta-feira (31) o pregão eletrônico para aquisição, instalação e operação assistida do Subsistema Produtor do Lago Norte, que vai captar água de forma emergencial no Lago Paranoá. A licitação ocorre pelo Portal de Compras do Governo Federal. Captação emergencial de água no Lago Paranoá teve pregão eletrônico aberto nesta sexta-feira (31). Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília – 15.3.2017 Com a obra, o Descoberto vai receber reforço de 700 litros por segundo. O valor estimado da concorrência pública é de R$ 49.437.958 — parte dos R$ 55 milhões liberados pelo Ministério da Integração Nacional. “A captação emergencial do Lago Paranoá deve ficar pronta na mesma época do Bananal. Juntos, eles vão reforçar tanto Descoberto quanto Santa Maria”, explica o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice. A água será captada no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura vai ficar na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação de tratamento de água compacta, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias para tratar água. Depois de tratada, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. Atualmente, o fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Santa Maria-Torto. Bombeamento de água diminui demanda do Descoberto Com a captação emergencial no Lago Paranoá, a água do Sistema Produtor Santa Maria-Torto que ia para o Lago Norte e o Paranoá passa a seguir para outros dois reservatórios — um no Parque da Cidade e outro no Cruzeiro. O bombeamento desses dois pontos vai atender Águas Claras (zona média e zona baixa), Candangolândia, Colônia Agrícola Águas Claras, Guará I, Guará II, Lucio Costa, Núcleo Bandeirante e Setor de Mansões Park Way Quadras 1 a 5. Hoje, todas essas regiões são abastecidas pelo Sistema Produtor do Descoberto. Outras obras para melhorar a captação de água no DF Além das obras do Bananal e as de captação emergencial do Lago Paranoá, a Caesb tem ainda um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água de forma definitiva no Lago Paranoá. As obras aguardam a liberação de recursos federais (cerca de R$ 480 milhões). Pelos próximos 40 anos, serão atendidas 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville e em Sobradinho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro empreendimento em curso é o Sistema Produtor Corumbá 4, próximo a Luziânia (GO). Em parceria com o governo de Goiás, a construção, orçada em cerca de R$ 540 milhões, deve abastecer 1,3 milhão de pessoas nas duas unidades federativas. As intervenções sob responsabilidade de Goiás, porém, estão interrompidas após recomendação do Ministério Público Federal, que investiga ilícitos em contratos e licitações da estatal goiana. Edição: Raquel Flores
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Questão hídrica no DF é tema de exposição fotográfica da Adasa
Para comemorar a Semana da Água e o Dia Mundial da Água (22 de março), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) inaugura nesta terça-feira (21) uma exposição fotográfica no Alameda Shopping, em Taguatinga. Exposição fotográfica é parte das comemorações da Semana da Água e pode ser visitada até a sexta-feira (24). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A mostra traz 28 imagens do arquivo da Agência Brasília, fruto de reportagens nos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria e registros em eventos e projetos ligados à preservação do recurso hídrico no Distrito Federal. As fotografias foram ampliadas pelo centro comercial e podem ser vistas na praça central até sexta-feira (24), das 9 às 21 horas. Assinam os registros os fotógrafos Andre Borges, Dênio Simões, Gabriel Jabur, Mary Leal, Nilson Carvalho, Pedro Ventura, Renato Araújo, Toninho Tavares e Tony Winston. A equipe da Assessoria de Comunicação e Imprensa da Adasa também colaborou com o acervo. [Olho texto=”O objetivo da programação é conscientizar a população sobre o desperdício de um bem vital para o futuro do planeta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Algumas imagens, segundo Nilson Carvalho, coordenador de Fotografia da Agência Brasília, permitem comparar os reservatórios antes e depois da redução nos níveis de água. A exposição é uma forma de mostrar que o governo acompanha de perto a grave situação hídrica de Brasília. Programação inclui palestra sobre uso racional da água De acordo com o superintendente substituto de Planejamento e Programas Especiais da Adasa, Laerte Brito, estão previstas várias ações nesta semana. A ideia é mostrar à população o trabalho da agência reguladora. Uma das atividades é a palestra conjunta, a ser dada nesta quarta-feira (22), a partir das 16 horas, pela pedagoga Fabiana Fernandes Xavier de Lima, pela sanitarista Núbia Patrícia Freitas Maia e pela reguladora de Serviços Públicos Cássia Helena Suares Van Den Beusch, da Adasa. [Numeralha titulo_grande=”28 imagens” texto=”Acervo fotográfico em exposição na praça central do Alameda Shopping” esquerda_direita_centro=”direita”] Elas vão debater os usos e o futuro da água em Brasília, além do papel da instituição na regulação e na fiscalização do setor. Na quarta e na sexta-feira, das 9 às 16 horas, o Adasa Móvel fica no estacionamento do centro comercial. “Adaptado com informações sobre as mais diversas atividades desempenhadas pela agência, a instalação tem o objetivo de informar a população acerca dos recursos hídricos no DF”, explica Fabiana. A especialista ainda ressalta a importância de sensibilizar os brasilienses quanto às necessárias mudanças de hábito no uso racional da água, com informação de qualidade levada à sociedade. O objetivo da programação é conscientizar a população sobre o desperdício de um bem vital para o futuro do planeta. “Esse é o momento em que a população vai ter oportunidade de conhecer mais sobre a situação que estamos vivendo”, acredita o gerente de Marketing do Alameda Shopping, Bruno Prudente. Exposição da Adasa em comemoração ao Dia Internacional da Água Na Praça Central do Alameda Shopping — CSB 2 Lotes 1 a 4 — Avenida Comercial (Taguatinga Sul) De 21 a 24 de março Das 9 às 21 horas No Dia Internacional da Água (22), haverá uma palestra às 16 horas Entrada franca Edição: Raquel Flores
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Licitação para captação emergencial no Lago Paranoá será aberta em 31 de março
A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) vai abrir pregão eletrônico para aquisição, instalação, comissionamento e operação assistida do sistema que vai captar água de forma emergencial no Lago Paranoá. A licitação será em 31 de março, a partir das 9 horas, pelo site www.comprasnet.gov.br. O valor estimado do certame é de R$ 49.437.958, como publicado no Diário Oficial do DF. O recurso é oriundo da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), ligada ao Ministério da Integração Nacional. O governo federal liberou, ao todo, R$ 55 milhões para as obras, que vão ocorrer no Setor de Mansões do Lago Norte. [Olho texto='”(O sistema) é uma garantia de aumento da capacidade de captação em período de seca”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, o aporte do governo federal será fundamental para enfrentar o período de seca. “Vamos captar a água no Lago Paranoá, injetá-la no Santa Maria/Torto, e os 700 litros por segundo excedentes serão transferidos para o Descoberto”, explica. “É uma garantia de aumento da capacidade de captação em período de seca.” A contar da data do pregão, o prazo é de 240 dias para execução dos trabalhos. A vigência do contrato é de 300 dias. Estrutura captará 700 litros de água por segundo A intervenção consiste em instalar uma estrutura flutuante no lado norte do lago. Ela vai distribuir até 700 litros de água por segundo, por meio de seis tanques, para regiões administrativas atendidas pela Barragem do Descoberto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O plano do Executivo para enfrentamento imediato da crise hídrica contempla também um sistema de bombeamento nas proximidades do Parque da Cidade, o que permitirá a algumas localidades abastecidas pelo Descoberto receber água do Reservatório de Santa Maria, reduzindo a demanda da primeira. São elas Guará I e II, Lucio Costa, Colônia Agrícola Águas Claras, Quadras de 1 a 5 do Setor de Mansões Park Way, Candangolândia, Núcleo Bandeirante e algumas quadras de Águas Claras. Edição: Vannildo Mendes
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Saiba o que o governo faz desde 2015 para evitar a crise hídrica
Com o objetivo de conter os efeitos da seca, o governo de Brasília começou ainda no primeiro semestre de 2015 a adotar medidas de segurança hídrica. Recuperar a capacidade de abastecimento do Reservatório do Descoberto e preparar outras fontes de captação são prioridades. Rodízios no fornecimento de água e operações de fiscalização também fazem parte das ações. Em pronunciamento publicado nesta quinta-feira (23) no perfil pessoal e na página oficial do governo nas redes sociais, o chefe do Executivo, Rodrigo Rollemberg, pediu o apoio da população. “A crise da água em Brasília é gravíssima. Os níveis dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria estão muitos baixos para enfrentar a estiagem, que começa em maio”, afirmou. Ele destacou a importância da participação dos brasilienses para a economia dos recursos hídricos. “Tudo que fizermos agora será melhor no final. Se economizarmos, não faltará água no período da seca.” Para superar a escassez, diversas regras de racionalização do consumo de água foram estabelecidas desde o início da gestão (ver infográfico). No mês passado, as regiões abastecidas pelo Descoberto começaram a passar por rodízio no fornecimento, e, a partir de segunda-feira (27), esquema similar valerá nas que são abastecidas por Santa Maria. Também no início do ano, foram retiradas chácaras que desviavam água da Barragem do Descoberto. “As medidas de racionamento e fiscalização são necessárias para garantir a água no período da seca”, enfatizou Rollemberg. Novas obras visam garantir abastecimento de água no DF Para desafogar os reservatórios existentes, o governo de Brasília conta com outras três apostas. Com as obras iniciadas em novembro, o Subsistema do Bananal deverá levar água para 170 mil moradores do Cruzeiro, do Lago Norte e do Plano Piloto a partir de 2017. É a primeira construção do tipo após 16 anos. O subsistema fica próximo ao Parque Nacional de Brasília e terá investimento de R$ 20 milhões. Há também um projeto para a retirada emergencial de água do Lago Paranoá. A medida está orçada em R$ 50 milhões e prevê instalação de uma balsa no espelho d’água para coleta de água e o bombeamento dela de contêineres até uma estação de tratamento. Outra obra em curso é a do Sistema Produtor Corumbá 4, próximo a Luziânia (GO). Em parceria com o governo de Goiás, a construção deve abastecer 1,3 milhão de pessoas nas duas unidades federativas. Porém, as intervenções sob responsabilidade do estado vizinho estão interrompidas após recomendação do Ministério Público Federal (MPF), que investiga ilícitos em contratos e licitações da estatal goiana. Veja outras das principais ações de prevenção à crise hídrica Descoberto Coberto – Ampliação do projeto Descoberto Coberto, com o plantio de mais de 100 mil mudas por parte da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Todas foram plantadas ao redor da área de proteção ambiental (APA) do Descoberto. A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural também começou a distribuir 330 mil mudas de espécies nativas a produtores por meio do programa Reflorestar. A Barragem do Descoberto é responsável por 65% da produção total de água do DF. Programa Produtor de Água – Ampliação do programa Produtor de Água, que remunera o produtor rural que economizar água. Desde 2015, o investimento total previsto é de R$ 40 milhões para os próximos 10 anos e vem, principalmente, da Caesb. A expectativa é atingir 591 agricultores em toda a Bacia do Pipiripau. Ações de fiscalização – Intensificação das ações da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) em ocupações irregulares próximo a mananciais e córregos, como a desobstrução da orla do lago Paranoá, a desocupação do Condomínio Bougainville em Sobradinho e a retomada de área pública no Parque Ezechias Heringer, no Guará. Captação de água do Lago Paranoá – Avanço no projeto de captação de água do Lago Paranoá, com licitação lançada em 2015. As obras aguardam apenas a liberação de recursos federais (cerca de R$ 480 milhões). Pelos próximos 40 anos, serão atendidas 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, nos condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville e em Sobradinho. Captação do Córrego Crispim – Retomada da captação de água do Córrego Crispim no Gama, em novembro de 2016, permitindo o abastecimento de cerca de 15 mil moradores da região e a consequente redução no consumo da Barragem do Descoberto. Poço de São Sebastião – Autorização para perfurar poços em São Sebastião, na Bacia do Rio São Bartolomeu. Campanhas educativas – Divulgação periódica de campanhas publicitárias de conscientização, feitas em parceria entre a Caesb e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa). Legislação ambiental – Publicação de decreto, em janeiro de 2017, com regras complementares para o funcionamento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais (PRA-DF), que incentiva a recuperação de nascentes e matas ciliares, amenizando as mudanças no clima e protegendo a fauna e a flora. Edição: Marina Mercante
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Caesb divulga cronograma de rodízio em regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria
O primeiro ciclo de rodízio no fornecimento de água para as regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria começa na segunda-feira (27). Entre os locais que terão o serviço interrompido nessa data estão Lago Norte, Varjão, Granja do Torto e parte dos Condomínios do Jardim Botânico. O cronograma completo (veja abaixo) foi divulgado na manhã desta quarta-feira (22) pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). “Estamos nos adaptando à resolução. Já estamos na metade do período chuvoso, e os reservatórios não chegaram ao nível esperado”, avaliou o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O revezamento funcionará com um dia sem abastecimento (a partir das 8 horas), dois dias para religar e estabilizar o sistema e três de situação normalizada. Será o mesmo método aplicado nas regiões que recebem água da Barragem do Descoberto. Os hospitais públicos e a região da Esplanada dos Ministérios não entram no racionamento. A medida é resultado da limitação na captação de água no Descoberto e em Santa Maria, determinada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) na segunda-feira (20). [Olho texto=”O revezamento funcionará com um dia sem abastecimento (a partir das 8 horas), dois dias para religar e estabilizar o sistema e três de situação normalizada. Será o mesmo método aplicado nas regiões que recebem água da Barragem do Descoberto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos nos adaptando à resolução. Já estamos na metade do período chuvoso, e os reservatórios não chegaram ao nível esperado”, avaliou o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. Os reservatórios deveriam estar acima dos 60%, mas segundo medição das 8h30 dessa quarta-feira (22), o de Santa Maria estava com 45%, e o do Descoberto, com 37,6%. Desde 16 de janeiro, as regiões administrativas abastecidas pela Barragem do Descoberto estão no rodízio de fornecimento. Isso porque a situação desse reservatório estava mais crítica e abaixo dos 20% à época. As localidades que agora também entram no ciclo de interrupção do serviço já estavam com a pressão reduzida na distribuição de água. Medidas para combater impacto da seca no DF O rodízio é uma das ações adotadas pelo governo de Brasília para assegurar a segurança hídrica no DF. Há outras, como a cobrança da tarifa de contingência, a restrição no horário para captação por caminhões-pipa e a orientação para estabelecimentos como lava-jatos. Além disso, foi feito acordo com agricultores para restringir o uso de irrigadores e determinada a redução do consumo de água em 10% nos órgãos do governo de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Executivo local trabalha ainda para agilizar obras na área. De maneira emergencial, há um projeto de curto prazo para captar água do Lago Paranoá. O plano já foi entregue ao Ministério da Integração Nacional e aguarda liberação de recursos. Outras intervenções são as obras na represa do Bananal e a construção de sistema de captação e distribuição na Barragem Corumbá 4. Primeiro ciclo do rodízio no fornecimento de água para regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria O revezamento funcionará com um dia sem abastecimento (a partir das 8 horas), dois dias para religar e estabilizar o sistema e três de situação normalizada. 27 de fevereiro (segunda-feira) Interrupção: Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Lotes de 1 a 13 do Trecho 13), Varjão, Granja do Torto, Saan, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda (RCG) e condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Jardins do Lago, Condomínio Lago Sul, Mansões Califórnia, Estância Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul e Ville de Montagne) 28 de fevereiro (terça-feira) Interrupção: Asa Norte e Noroeste Religação e estabilização: Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Lotes de 1 a 13 do Trecho 13), Varjão, Granja do Torto, Saan, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda (RCG) e condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Jardins do Lago, Condomínio Lago Sul, Mansões Califórnia, Estância Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul e Ville de Montagne) 1º de março (quarta-feira) Interrupção: Lago Sul (QLs 10 a 28, QIs 17 a 29 e QI 13, Conjuntos 1 a 3), Setor de Mansões Dom Bosco, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul, Paranoá, Itapoã, Lago Norte (apenas SMILIN, Trecho 13, Lotes de 1 a 13), Taquari, Condomínio RK, Império dos Nobres Religação e estabilização: Asa Norte, Noroeste, Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Lotes de 1 a 13 do Trecho 13), Varjão, Granja do Torto, Saan, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda (RCG) e condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Jardins do Lago, Condomínio Lago Sul, Mansões Califórnia, Estância Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul e Ville de Montagne) 2 de março (quinta-feira) Interrupção: Asa Sul, Lago Sul (QLs 2 a 8, QIs 1 a 15, exceto QI 13, Conjuntos de 1 a 3) e Jardins Mangueiral Religação e estabilização: Asa Norte, Noroeste, Lago Sul (QLs 10 a 28, QIs 17 a 29 e QI 13, Conjuntos 1 a 3), Setor de Mansões Dom Bosco, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul, Paranoá, Itapoã, Lago Norte (SMILIN, Trecho 13, lotes de 1 a 13), Taquari, Condomínio RK, Império dos Nobres 3 de março (sexta-feira) Interrupção: Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Setor de Garagens Oficiais, Praça Municipal, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte e condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Garden, Belvedere Green, Chácaras Itaipú (exceto 80 a 84), Quintas Itaipu, Jardim da Serra e Solar da Serra) Religação e estabilização: Asa Sul, Lago Sul, Jardins Mangueiral, Setor de Mansões Dom Bosco, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul, Paranoá, Itapoã, Lago Norte (SMILIN, Trecho 13, Lotes de 1 a 13), Taquari, Condomínio RK, Império dos Nobres 4 de março (sábado) Interrupção: Estrutural, Cruzeiro Velho, Park Sul, SOF Sul, Setor Militar Urbano, SIA, Scia, STRC, SIN, SGCV, SMAS, SPO e Condomínios do Jardim Botânico (Verde, Chácaras Itaipu (de 80 a 84) e Ouro Vermelho I e II) Religação e estabilização: Asa Sul, Lago Sul (QLs 2 a 8, QIs 1 a 15, exceto QI 13, Conjuntos de 1 a 3), Jardins Mangueiral, Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Setor de Garagens Oficiais, Praça Municipal, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte e condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Garden, Belvedere Green, Chácaras Itaipu (exceto 80 a 84), Quintas Itaipu, Jardim da Serra e Solar da Serra) 5 de março (domingo) Interrupção: Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Lotes de 1 a 13 do Trecho 13), Varjão, Granja do Torto, Saan, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda-RCG e condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Jardins do Lago, Condomínio Lago Sul, Mansões Califórnia, Estância Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul e Ville de Montagne) Religação e estabilização: Estrutural, Cruzeiro Velho, Park Sul, SOF Sul, Setor Militar Urbano, SIA, Scia, STRC, SIN, SGCV, SMAS, SPO e condomínios do Jardim Botânico (Verde, Chácaras Itaipu (de 80 a 84) e Ouro Vermelho I e II), Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Setor de Garagens Oficiais, Praça Municipal, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte e Condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Garden Belvedere Green, Chácaras Itaipu (exceto 80 a 84), Quintas Itaipu, Jardim da Serra e Solar da Serra) Edição: Raquel Flores
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Rodízio de água nas regiões abastecidas pelo reservatório de Santa Maria começa na segunda (27)
Regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria, responsável pelo fornecimento de água de 24% da população de Brasília, passarão por rodízio a partir de segunda-feira (27). A medida é resultado da necessidade de limitação na captação de água no Descoberto e em Santa Maria, determinada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) na segunda-feira (20). Serão atingidas com o revezamento Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Estrutural, Octogonal, Sudoeste, Lago Norte, Lago Sul, Noroeste, Jardim Botânico, Paranoá, Itapoã, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e Varjão, além do SOF Sul, Condomínio Park Sul Prime Residence e Living Superquadra Park Sul. As localidades já estavam com a pressão reduzida, mas terão que adotar a decisão do governo para assegurar a segurança hídrica no DF. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o cronograma será divulgado nesta semana. O baixo nível dos reservatórios, que deveriam estar acima dos 60% de capacidade, justifica a decisão. Às 7h30 desta terça-feira (21), o de Santa Maria estava com 45% da sua capacidade, e a Barragem do Rio Descoberto, com 37,7%. O rodízio no fornecimento das regiões abastecidas pelo Descoberto começou em 16 de janeiro e atingiu cerca de 1,8 milhão de pessoas em Águas Claras, na Candangolândia, em Ceilândia, no Gama, no Guará, no Núcleo Bandeirante, no Park Way, no Recanto das Emas, no Riacho Fundo I, no Riacho Fundo II, em Santa Maria, em Samambaia, em Taguatinga e em Vicente Pires. Veja algumas perguntas feitas por cidadãos nas redes sociais do governo de Brasília: Por que só agora essas regiões participarão do rodízio? Os reservatórios do DF são diferentes em tamanho e em capacidade de abastecimento. Embora também apresentasse nível preocupante de água armazenada, o de Santa Maria tem o volume útil em melhor condição que o do Descoberto. Além disso, no primeiro, a retirada de água é muito menor. Em Santa Maria são 350 litros por segundo e, no Descoberto, 3,8 mil litros. O rodízio vai ser ampliado nas regiões que já participam do racionamento? Essa é uma das possibilidades analisadas pela Caesb, mas ainda não há nada definido. O governo busca alternativas para enfrentar a crise hídrica ao mesmo tempo em que promove obras emergenciais para ajudar na superação da escassez de água no DF, como as intervenções da represa do Bananal e a construção de sistema de captação e distribuição na Barragem Corumbá 4. Como está o projeto de captação de água do Lago Paranoá? A Caesb ainda tem um projeto para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá, que está licitado, mas aguarda a liberação de recursos da União para o início das obras. Quando ficar pronto, o Sistema Paranoá atenderá cerca de 600 mil moradores do Paranoá, de São Sebastião, do Lago Norte, de Sobradinho, de Sobradinho II, dos condomínios do Grande Colorado e de Planaltina. Por que algumas regiões, abastecidas pelo Descoberto, estão ficando sem água por mais de 24 horas? O corte de água por 24 horas ocorre a cada seis dias. A normalização do abastecimento poderá demorar um pouco mais em residências e em comércios em áreas mais altas ou onde a pressão na rede de abastecimento é menor. Por isso, a Caesb programa um dia sem água, dois dias de estabilização do sistema e três de abastecimento normal. Se o fornecimento não atender a esse padrão, o consumidor pode pedir a visita de uma equipe da Caesb por meio do telefone 115. O rodízio permanecerá em vigor até que haja segurança hídrica em Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Paula Oliveira
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Captação de água em Santa Maria e no Descoberto poderá ser ainda menor
A escassez de chuvas e a continuidade da crise no DF obrigaram a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) a tomar mais medidas para garantir a segurança hídrica no território. Por meio das Resoluções nº 1 e nº 2, publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal desta segunda-feira (20), a estatal limita a captação de água nos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília “Se as condições não forem favoráveis, podemos diminuir ainda mais [o limite de captação]. A meta é termos água para enfrentar a seca”, ressaltou o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (20), na sede da agência. Ele detalhou as resoluções, contextualizou a situação hídrica no DF e falou das ações de racionamento, como diminuição na pressão e rodízio no fornecimento. [Olho texto='”Se as condições não forem favoráveis, podemos diminuir ainda mais (a captação de água nos reservatórios). A meta é termos água para enfrentar a seca”‘ assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Descoberto, a captação será de 3,5 mil litros por segundo durante o mês, contra os atuais, em média, 3,8 mil litros. Já em Santa Maria, a vazão mensal captada, que em janeiro foi de cerca de 350 litros, não poderá ultrapassar 500 litros por segundo — a Caesb tem outorga para retirar mais de mil litros. “A diferença fundamental é que um demora mais para encher do que o outro. Não podemos tratá-los da mesma maneira”, explicou Salles. De acordo com ele, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) tem até 6 de março para implementar a decisão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A medida é justificada pelo baixo nível dos reservatórios, que deveriam estar acima dos 60% de capacidade. Às 7h30 desta segunda-feira (20), a Barragem do Rio Descoberto estava com 37,49% da sua capacidade, e o Reservatório de Santa Maria, com 45%. “Santa Maria pode levar até quatro anos para se recuperar, então precisamos poupar o sistema”, destacou o diretor-presidente da Adasa. Outras medidas para combater impacto da seca no DF O revezamento nas regiões abastecidas pelo Descoberto começou em 16 de janeiro e atingiu cerca de 1,8 milhão de pessoas em Águas Claras, na Candangolândia, em Ceilândia, no Gama, no Guará, no Núcleo Bandeirante, no Park Way, no Recanto das Emas, no Riacho Fundo I, no Riacho Fundo II, em Santa Maria, em Samambaia, em Taguatinga e em Vicente Pires. A determinação integra um conjunto de ações do governo de Brasília desde 2016 para combater o impacto da seca no DF, como a cobrança da tarifa de contingência, a restrição no horário para captação por caminhões-pipa e a orientação para estabelecimentos como lava-jatos. Também foram tomadas medidas como um acordo com agricultores para restringir o uso de irrigadores e a obrigatoriedade de redução do consumo de água em 10% nos órgãos do governo de Brasília. Edição: Raquel Flores
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Saiba por que os reservatórios do DF enchem de modo diferente
Quantidade de afluentes, diferença de área de drenagem e oferta de chuvas são fatores que explicam por que o nível dos dois principais reservatórios do Distrito Federal se eleva em ritmos diferentes. Na Barragem do Descoberto, em Brazlândia, em duas semanas de precipitação intensa em fevereiro, o volume passou de 18,85% para 36,95%, conforme último boletim divulgado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa). No Reservatório de Santa Maria, dentro do Parque Nacional de Brasília, subiu de 40% para 44,74%. A Barragem do Descoberto em 16 de fevereiro, quando o nível de água estava em 36,74%. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Uma das diferenças fundamentais das duas bacias é a área de drenagem, ou seja, o espaço que tem para captar a água. A do Descoberto é de 460 quilômetros quadrados, e a de Santa Maria, de 120 quilômetros quadrados. Assim, chega menos volume a este reservatório, e o nível do armazenamento demora a aumentar. A área dos espelhos d’água — o tamanho dos lagos que formam as barragens — também influencia as capacidades de acumulação. Quando cheio, o Reservatório do Descoberto tem área de 12,55 quilômetros quadrados. Já o de Santa Maria chega a 7,65 quilômetros quadrados nas mesmas condições. Outro ponto sensível às duas bacias é a dimensão dos cursos d’água que as compõem. Ambas têm diversos córregos em sua formação. No entanto, a do Descoberto conta com três tipos diferentes de proporções significativas para abastecê-la — Alto Descoberto, Ribeirão Rodeador e Ribeirão das Pedras. A de Santa Maria tem apenas o Ribeirão do Torto com essa capacidade. Os demais córregos são menores e de vazões reduzidas. “A bacia de Santa Maria, de forma geral, é menor que a do Alto Descoberto”, explica a gerente de Recursos Hídricos e Segurança de Barragem da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maria do Carmo Magalhães Cezar. As baixas vazões dos cursos d’água são reflexo da geografia do território, uma vez que o DF está em região de Planalto, e aqui nascem rios e córregos que seguem para outras unidades da Federação. Essas características se acentuam no Reservatório de Santa Maria, que recebe menos volume por segundo. Nele, em janeiro deste ano, chegaram em média 500 litros por segundo, e, no do Descoberto, 8 mil litros por segundo, conforme monitoramento feito pela Adasa. A retirada média de água para abastecimento, por sua vez, foi de 350 litros por segundo no de Santa Maria, na última semana. Já na do Descoberto, o índice foi de 3,8 mil litros por segundo. “Estamos racionando agora para manter a capacidade de abastecimento daqui a seis meses, quando não chove no DF”, explica o coordenador de Informação Hidrológica da Adasa, Welber Alves. [Olho texto='”Estamos racionando agora para manter a capacidade de abastecimento daqui a seis meses, quando não chove no DF”‘ assinatura=”Welber Alves, coordenador de Informação Hidrológica da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A formação dos solos, nas duas regiões, também colabora para a diferença de volume armazenado pelos mananciais, como destaca Maria do Carmo. “O solo do Descoberto tem produtividade de água maior que o de Santa Maria”, conta. Em linhas gerais, significa que a capacidade de infiltração e retenção de um é maior do que no outro. Estiagem foi mais intensa no Reservatório de Santa Maria A escassez de chuvas atingiu o Distrito Federal como um todo, mas foi ainda pior na bacia de Santa Maria. Os registros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam uma diferença de 50 milímetros entre as duas barragens. Os dados mais recentes mostram que, de 13 de janeiro a 13 de fevereiro deste ano, choveu o equivalente a 250 milímetros. No Descoberto, foram 300 milímetros no mesmo período. O recorte se inicia em 13 de janeiro, porque as primeiras duas semanas do ano foram secas. Nesse período, o Descoberto registrou os valores mais baixos em 13 de janeiro, quando chegou a 18,85%, de acordo com a aferição feita às 7h30 pela Adasa. O nível mais baixo de armazenamento do manancial também ocorreu nesse dia e foi de 18,69%, na medição das 14h30 da agência reguladora. Em 13 de janeiro, o Santa Maria registrou 41,04% às 7h30. O índice mais baixo medido, porém, foi 39,96%, em 3 de fevereiro, também às 7h30. Nos fins de semana, só é feita a aferição do primeiro horário. O acumulado de chuvas no DF, em janeiro, também ficou abaixo do esperado. Os valores de referência do mês para o Inmet são de 247 milímetros. Mas os registros ficaram em 145 milímetros, o que corresponde a cerca de 58% da média. Com esse cenário, medidas como o racionamento de água nas regiões administrativas abastecidas pelo reservatório do Descoberto e a redução da pressão nas atendidas pelo de Santa Maria são fundamentais para evitar o esgotamento dos mananciais no período da estiagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes
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Plano para captar água do Paranoá é entregue ao governo federal
O plano de trabalho para captação emergencial de água no Lago Paranoá foi entregue, nesta segunda-feira (13), pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ao ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Diante da crise de abastecimento na capital do País, a expectativa é que a verba — avaliada em R$ 55 milhões — seja liberada num prazo de 20 dias, tempo estimado para que os técnicos da pasta possam avaliar e emitir parecer sobre o documento. O governador Rodrigo Rollemberg apresenta ao ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o plano de captação de água no Lago Paranoá. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A proposta é captar 700 litros de água por segundo por meio de seis tanques e, com isso, reforçar o abastecimento nas regiões administrativas atendidas pela Barragem do Descoberto. Após iniciada a intervenção, no Lago Norte, o prazo de conclusão da obra é de 180 dias. Rollemberg explicou que a medida emergencial tornou-se necessária porque a barragem não chegará ao volume ideal no final das chuvas. “Cidades que hoje são abastecidas pelo Descoberto receberão água por essa captação, e, com isso, conseguiremos minimizar os problemas causados pela estiagem”, disse ele. [Olho texto='”Cidades que hoje são abastecidas pelo Descoberto receberão água por essa captação, e, com isso, conseguiremos minimizar os problemas causados pela estiagem”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o documento, elaborado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), no local de captação, no Lago Norte, será montada uma estrutura flutuante que vai direcionar água para tratamento à beira do reservatório, onde será instalada uma estação compacta. O ponto de coleta foi escolhido em razão da elevada qualidade hídrica, atestada em estudos da Caesb. Menor demanda na Barragem do Descoberto Depois de tratado, o recurso vai abastecer regiões como Lago Norte, Varjão, Setor de Mansões do Lago Norte, Taquari, Paranoá e Itapoã. O processo vai diminuir o volume que precisa ser distribuído pela Estação de Tratamento de Água Brasília, que recebe uma cota não tratada do Sistema Santa Maria/Torto. No plano apresentado ao ministro, consta também a necessidade de instalação de um sistema de bombeamento nas proximidades do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, que permitirá a algumas localidades atualmente abastecidas pela Barragem do Descoberto receberem água do reservatório de Santa Maria, reduzindo a demanda da primeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São elas: Guará I e II, Lucio Costa, Colônia Agrícola Águas Claras, Quadras de 1 a 5 do Setor de Mansões Park Way, Candangolândia, Núcleo Bandeirante e algumas quadras de Águas Claras. De acordo com Barbalho, além do recurso, o governo federal se colocará à disposição para assessorar o Executivo local na execução do sistema. “Nós acompanharemos as obras com os órgãos de controle, além de assessorar o governo local a fim de contribuir para que elas fiquem prontas o mais rápido possível e, assim, garantir tranquilidade para a população de Brasília”, destacou o ministro. Edição: Vannildo Mendes
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Com pressão reduzida no Plano Piloto, Caesb espera economia de 5% no consumo de água
O cenário de escassez hídrica obrigou a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) a implementar medidas para garantir que a capital do País tenha água suficiente no período de seca. Na segunda-feira (30), começa a ser reduzida a pressão em regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria. O calendário terá início na Asa Norte, onde o processo deve levar três dias. Na quinta-feira (2), o ajuste será nas redes da Asa Sul, do Noroeste e do Sudoeste (veja calendário completo no fim da matéria). A expectativa é uma redução no consumo de até 5%, o mesmo porcentual alcançado quando o procedimento foi adotado na área atendida pela Barragem do Descoberto. Como a bacia de Santa Maria ainda mantém níveis acima de 40% da capacidade, as regiões atendidas por ela (veja parte amarela da arte) ficaram fora do rodízio de fornecimento iniciado em 16 de janeiro, mas agora a água chegará com menos força às torneiras das casas. A pressão é reduzida por meio do ajuste — manual ou automático — de válvulas e registros espalhados pela rede de abastecimento. A medida diminui a perda da água que corre pelo sistema. Por isso, o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, destaca a importância de as residências, principalmente os prédios, estarem com as caixas d’água limpas e abastecidas. “Nós ajustaremos a rede para que todos recebam água independentemente do horário, mas, como há grande consumo durante o dia, é preciso estar preparado.” À noite, com a demanda menor, não deve haver falta do recurso hídrico. Mudança na pressão segue até reservatório atingir nível seguro No caso do Reservatório de Santa Maria, os 5% esperados na redução do consumo de água significarão uma economia de 80 litros por segundo. Como no caso do rodízio, não há uma data definida para o fim da mudança na pressão da rede. A ideia é que dure até que o depósito alcance um nível seguro para o abastecimento na época da seca. “É muito importante que a população colabore e nos ajude a recuperar o volume dos mananciais. A gente precisa de união para enfrentar a crise”, defende o presidente da empresa pública. Válvulas redutoras de pressão e troca de hidrômetros A Caesb também aposta na substituição de válvulas redutoras de pressão em diversas adutoras do DF. Trezentos equipamentos foram instalados em toda a cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, desde janeiro de 2015, cerca de 150 mil hidrômetros foram ligados, e outros 100 mil ainda devem ser instalados. Por serem novos, eles evitam vazamentos em tubulações. Houve investimento também na troca de redes na Asa Norte, no Lago Sul e no Lago Norte. A captação irregular de água é outro problema tratado com prioridade pela Caesb. O mais recente levantamento estima que existam cerca de 38 mil ligações clandestinas espalhadas pelo DF. Os chamados “gatos” são responsáveis pelo desvio de 680 metros cúbicos (m3) de água por mês e causam um prejuízo de cerca de R$ 2,7 milhões. Para evitar o crime, há reforço na fiscalização. Somente em 2017, foram 1.039 ações, com quase cem autuações. Medidas para minimizar efeitos da estiagem A medida atual é uma das armas do governo para minimizar os efeitos da estiagem que levou os dois principais reservatórios de Brasília a atingirem os níveis mais baixos da história. A mais emblemática ação de controle do recurso ainda é o revezamento que teve início no dia 16. Calendário de pressão reduzida nas regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria 30/1 Asa Norte 2/2 Asa Sul, Noroeste e Sudoeste 6/2 Lago Norte 9/2 Lago Sul 13/2 Jardim Botânico 15/2 Paranoá e Itapoã 17/2 SOF Sul, Condomínio Park Sul Prime Residence e Living Superquadra Park Sul Uma das razões para as ações distintas é o fato de que os dois depósitos são operados separadamente. Não é possível, por exemplo, levar água do Reservatório de Santa Maria — que estava com 40,68% da capacidade às 7h30 desta sexta-feira (27) — à Barragem do Rio Descoberto, com 22,91% no mesmo horário. Para isso, seriam necessárias obras estruturais complexas, já que a primeira região é mais alta que a segunda. Redução de 14% na primeira semana do rodízio de fornecimento de água no DF O rodízio no fornecimento de água nas cidades atendidas pelo Descoberto resultou em economia de 14% nos níveis de vazão e captação de 16 a 22 de janeiro. O índice superou a meta estipulada pela Caesb, que era poupar 10% nesse primeiro ciclo do racionamento. Edição: Marina Mercante
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Crise hídrica leva governo a decretar situação de emergência
Devido ao reduzido volume de chuvas nos últimos meses e à escassez hídrica nos reservatórios, o governo de Brasília declarou situação de emergência no Distrito Federal para os próximos 180 dias. O Decreto nº 37.976 está no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (25). Na prática, a norma reconhece o momento crítico pelo qual passa a capital e facilita a implementação de ações para minimizar os impactos da seca. Devido ao reduzido volume de chuvas nos últimos meses e à escassez hídrica nos reservatórios, o governo de Brasília declarou situação de emergência no Distrito Federal para os próximos 180 dias. Foto: Andre Borges/Agência Brasília- 20.1.2017 Conforme o decreto, serão definidas restrições do consumo de água potável tanto para utilização domiciliar quanto comercial, industrial e de lazer, que valerão enquanto durar a emergência. Também será limitada a captação nos três principais córregos da Bacia Hidrográfica do Descoberto — Alto Descoberto, Ribeirão Rodeador e Ribeirão das Pedras — para qualquer uso que não seja o consumo humano. A Agência Reguladora de Águas e Saneamento do DF (Adasa) determinará as novas regras por meio de resolução. “As restrições são importantes para o atual momento de crise hídrica, enquanto esperamos as chuvas”, justifica o diretor-presidente do órgão, Paulo Salles. [Olho texto=”“As restrições são importantes para o atual momento de crise hídrica, enquanto esperamos as chuvas”” assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda de acordo com o decreto, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural deve se encarregar de orientar e apoiar os agricultores no cumprimento das medidas. A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) verificará a aplicação das normas. Ações de contenção começaram no ano passado Em 2016, o governo de Brasília implementou diversas ações para combater o impacto da seca no DF, como a cobrança da tarifa de contingência, a restrição no horário para captação por caminhões-pipa e a orientação para estabelecimentos como lava a jato. Também foram tomadas medidas como um acordo com agricultores para restringir o uso de irrigadores e a obrigatoriedade de redução do consumo de água em 10% nos órgãos do governo de Brasília. No total, 13 regiões administrativas supridas pela Barragem do Descoberto tiveram a pressão da água reduzida, e, em 30 de janeiro, a mesma coisa passa a valer nas que têm abastecimento hídrico pelo reservatório de Santa Maria. Desde segunda-feira (16) as regiões administrativas abastecidas pelo Descoberto passam por rodízio no fornecimento de água. Edição: Vannildo Mendes
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Economia de água durante rodízio supera meta da Caesb
Desde o início do rodízio de fornecimento de água nas regiões administrativas abastecidas pelo Descoberto, em 16 de janeiro, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) registrou economia de 14% nos níveis de vazão e captação do recurso. O número supera a meta da estatal, que previa redução de 10% para esse primeiro ciclo. A Caesb registrou economia de 14% nos níveis de vazão e captação de água. O número supera a meta da estatal, que previa redução de 10% para o primeiro ciclo do rodízio de fornecimento. Foto: Andre Borges/Agência Brasília- 20.1.2017 Foi retirada, no primeiro mês de 2017, uma média semanal de 3,8 mil litros por segundo de água, contra uma retirada média de 4,4 mil litros por segundo em dezembro. O resultado no último mês de 2016 já era 14,7% menor em relação ao volume captado no início da estiagem, em setembro, de 5,1 mil litros por segundo. O presidente da companhia, Maurício Luduvice, atribui a conquista à participação popular. “Governo e sociedade estão fazendo a sua parte para superar a crise hídrica vivida pelo DF, principalmente nas regiões abastecidas pelo Descoberto”, avalia. Apesar da boa notícia, a medida de contingência ainda precisa ser mantida, e a população pode consultar no site da Caesb os locais afetados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Luduvice ressalta a importância do controle do uso dos recursos na área rural na captação em córregos e ribeirões tributários da Barragem do Descoberto. “Somos [Caesb] o último a receber água para captação, por isso, é preciso que todos colaborem, de forma que a água possa chegar em quantidade suficiente.” Desde janeiro de 2015, a Caesb toma medidas para reduzir perdas no sistema de distribuição de água. Foram substituídos cerca de 150 mil hidrômetros. Houve ainda a troca de redes antigas e a instalação de válvulas redutoras de pressão. Racionamento de água no DF O rodízio no fornecimento atingiu cerca de 1,8 milhão de pessoas em Águas Claras, na Candangolândia, em Ceilândia, no Gama, no Guará, no Núcleo Bandeirante, no Park Way, no Recanto das Emas, no Riacho Fundo I, no Riacho Fundo II, em Santa Maria, em Samambaia, em Taguatinga e em Vicente Pires. A partir de 30 de janeiro, será reduzida a pressão da rede nas regiões abastecidas pelo Sistema Torto/Santa Maria (veja as localidades na arte). Até lá, a companhia informa que fará testes e regulagens de válvulas na área. Ambas as medidas estão previstas na Resolução nº 20, de novembro de 2016, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF). Edição: Marina Mercante
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Entenda o racionamento de água no DF
O racionamento de água por sistema de rodízio que será feito em 14 regiões administrativas abastecidas pela Barragem do Descoberto (veja a arte) entrou no terceiro dia e já atingiu parte de Ceilândia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria. A rede está em fase de religação e de estabilização do sistema nesses lugares. Nesta quarta-feira (18), a interrupção ocorreu no Gama. No site da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é possível ver a ordem do revezamento. Um quadro detalha os dias em que cada área será atingida. As células em vermelho indicam a interrupção; em amarelo, o restabelecimento; e em verde, o fornecimento normal. A partir de 30 de janeiro, a Caesb vai diminuir a pressão da rede nas regiões abastecidas pelo Sistema Torto/Santa Maria (nomes na área amarela da arte). Até lá, a companhia informa que fará testes e regulagens de válvulas na área. Ambas as medidas estão previstas na Resolução nº 20, de novembro de 2016, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF). ENTENDA O RACIONAMENTO Por que o racionamento não é feito em todo o Distrito Federal? O rodízio só ocorre em regiões abastecidas pelo reservatório da Barragem do Descoberto, que está com o nível de sua capacidade abaixo de 20%. No ano passado, a Caesb fez a redução de pressão e depois, por dez dias, rodízio de abastecimento nas áreas supridas pelos sistemas de águas isoladas (Brazlândia, Sobradinho e Sobradinho II, Planaltina e São Sebastião). Já o reservatório de Santa Maria ainda está com cerca de 40% de seu volume útil. Mesmo assim, serão tomadas medidas no sistema do qual ele faz parte para que haja redução do consumo. Por que não é aconselhável estocar água neste período? Segundo a Caesb, estocar água pode aumentar o desperdício. Além disso, caso os recipientes fiquem abertos, tornam-se ambiente propício para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre ckikungunya, do zika vírus e da febre amarela. Por que é importante manter a caixa d’água limpa? É necessário verificar a boia, que precisa estar nova e limpa. Sem abastecimento, o volume de água descerá, e, com a caixa vazia e suja, quando a Caesb religar a rede, a sujeira subirá e a água para consumo não terá qualidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando terminará o rodízio? A ideia do regime de racionamento é economizar água para manter os níveis do reservatório para o período de seca. Por isso, o governo de Brasília ainda não estabeleceu uma data final. Quais são os principais motivos da crise hídrica? A Bacia do Alto Descoberto tem registrado, historicamente, um volume de chuvas de 669 milímetros de setembro a dezembro. No mesmo período do ano passado, esse número não ultrapassou os 520 milímetros. Outro agravante foi o fato de que, nos primeiros nove dias de janeiro, houve volume de chuvas de 5,5 milímetros, que corresponde a 2,27% da média histórica para o mês — 240 milímetros. O aumento no consumo foi outro ponto determinante para a atual situação hídrica do DF, somado ao baixo investimento em obras estruturantes, principalmente as voltadas para novas captações de água. Nos últimos seis anos, o consumo subiu na ordem de 16% per capita. O que tem sido feito pelo governo para contornar o problema? Em novembro de 2016, o governo de Brasília deu início às obras da represa do Bananal, que deve ficar pronta em um ano e levará água para moradores do Plano Piloto, do Cruzeiro e do Lago Norte — 170 mil pessoas. Com capacidade de vazão de 726 litros por segundo, a bacia desafogará o Reservatório de Santa Maria. Outra obra em curso para dar mais tranquilidade ao abastecimento de Brasília é a construção de sistema de captação e distribuição de água na Barragem de Corumbá 4, próximo a Luziânia (GO). Com investimentos do DF, de Goiás e do governo federal, a previsão é que o reforço fique pronto em 2018. A Caesb ainda tem um projeto — que está licitado, mas aguarda a liberação de recursos da União para o início das obras — para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá. É o Sistema Paranoá, que atenderá cerca de 600 mil moradores do Paranoá, de São Sebastião, do Lago Norte, de Sobradinho, de Sobradinho II, dos condomínios do Grande Colorado e de Planaltina. Edição: Raquel Flores
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Caesb recomenda não estocar água no rodízio de fornecimento
A Barragem do Descoberto estava com 18,85% da sua capacidade na sexta-feira (13), enquanto o mínimo ideal é de 60%. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília 3.1.2017 O uso consciente da água, estimulado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), deve ser intensificado durante o rodízio de fornecimento que Brasília terá a partir de segunda (16). O presidente da empresa, Maurício Luduvice, classifica como “indispensáveis” duas dicas para esse período: não fazer estoques e manter a caixa d’água limpa. São dois avisos que se somam ao já reiterado pela companhia de frear o desperdício o máximo possível. Caso as pessoas façam consumo moderado, a quantidade que fica na caixa é suficiente para o dia sem abastecimento. A Barragem do Descoberto estava com 18,85% da sua capacidade na sexta-feira (13), enquanto o mínimo ideal é de 60%. “Estocar água pode aumentar o desperdício, e, caso os recipientes fiquem abertos, viram ambiente propício para o mosquito da dengue”, alerta Luduvice. Se o estoque é prejudicial, a atenção à caixa d’água deve ser redobrada. É necessário mantê-la sempre limpa para ter água de qualidade em casa. “Verifiquem a boia. Ela precisa estar nova e limpa, pois, sem abastecimento, o volume vai descer. E, estando vazia e suja, quando religar, a sujeira vai subir”, explica o presidente da Caesb. [Olho texto='”Estocar água pode aumentar o desperdício, e, caso os recipientes fiquem abertos, viram ambiente propício para o mosquito da dengue”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dois alertas reforçam as listas de atitudes pelo uso racional dos recursos hídricos. São elas: não deixar a torneira pingando, o que leva a um desperdício de cerca de 48 litros por dia; tomar banhos de até cinco minutos, o que equivale a 30 litros de água; manter a piscina de casa vazia; trocar a mangueira pela vassoura na limpeza de calçadas e por balde, se for necessário lavar o carro. No caso de plantas e flores, o ideal é usar o regador. Como e por que haverá rodízio no fornecimento de água O rodízio consiste em ciclo de um dia sem abastecimento (a partir das 8 horas), seguido de dois dias para religar e estabilizar o sistema, e três de situação normalizada. As áreas afetadas são Águas Claras, Candangolândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Santa Maria, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires (veja lista abaixo). Cerca de 1,8 milhão de pessoas serão atingidas pela medida. A alternância no fornecimento de água já havia sido ventilada em novembro de 2016, quando o nível do Descoberto esteve abaixo dos 20% pela primeira vez, e a Adasa publicou a Resolução nº 20 para estabelecer o regime de racionamento. Foi uma das oito publicadas pela agência reguladora desde a percepção da escassez hídrica. A medida foi necessária por conta do baixo índice das chuvas, algo não esperado à época. Como a ideia é economizar água para manter os níveis do reservatório para o período de seca, o governo de Brasília ainda não estabeleceu uma data final para o regime de racionamento. Construções de outros sistemas captadores de água Em novembro, o governo de Brasília deu início às obras da represa do Bananal. A novidade vai custar aos cofres públicos cerca de R$ 20 milhões e deve ficar pronta em um ano. O Bananal levará água para moradores do Plano Piloto, do Cruzeiro e do Lago Norte — 170 mil ao todo. Com capacidade de vazão de 726 litros por segundo, a bacia desafogará o Reservatório de Santa Maria, responsável pelo abastecimento dessas três regiões administrativas. É a primeira grande obra para melhorar o abastecimento no DF em 16 anos. Além do subsistema do Bananal, outra obra em curso para dar mais tranquilidade ao abastecimento de Brasília é a construção de sistema de captação e distribuição de água na barragem de Corumbá 4, próximo a Luziânia (GO), que conta com investimentos do DF, de Goiás e do governo federal. A previsão é que o reforço fique pronto em 2018, em benefício de brasilienses e goianos. A Caesb ainda tem um projeto para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá, que está licitado, mas aguarda a liberação de recursos da União para o início das obras. Quando ficar pronto, o Sistema Paranoá atenderá cerca de 600 mil moradores do Paranoá, de São Sebastião, do Lago Norte, de Sobradinho, de Sobradinho II, dos condomínios do Grande Colorado e de Planaltina. Primeiro ciclo do rodízio no fornecimento de água 16 de janeiro (segunda-feira) Interrupção: Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II 17 de janeiro (terça-feira) Interrupção: Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria Religação e estabilização: Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II 18 de janeiro (quarta-feira) Interrupção: Gama Religação e estabilização: Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK, Residencial Santa Maria, Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II 19 de janeiro (quinta-feira) Interrupção: Águas Claras (zona baixa), Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis e Metropolitana, Vila Cauhy, Vargem Bonita, Ceilândia Leste e Samambaia Religação e estabilização: Gama, Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria 20 de janeiro (sexta-feira) Interrupção: Guará I e II, Polo de Modas, CABS, Lúcio Costa, SQB, CAAC, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal e Riacho Fundo I Religação e estabilização: Águas Claras (zona baixa), Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis e Metropolitana, Vila Cauhy, Vargem Bonita, Ceilândia Leste, Samambaia e Gama 21 de janeiro (sábado) Interrupção: Águas Claras (zona alta), Concessionárias e Taguatinga Norte Religação e estabilização: Guará I e II, Polo de Modas, CABS, Lúcio Costa, SQB, CAAC, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal, Riacho Fundo I, Águas Claras (zona baixa), Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis e Metropolitana, Vila Cauhy, Vargem Bonita, Ceilândia Leste e Samambaia 22 de janeiro (domingo) Interrupção: Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II Religação e estabilização: Águas Claras (zona alta), Concessionárias, Taguatinga Norte, Guará I e II, Polo de Modas, CABS, Lúcio Costa, SQB, CAAC, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal e Riacho Fundo I Edição: Vannildo Mendes
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Rodízio no fornecimento de água da Barragem do Descoberto se inicia na segunda-feira (16)
O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, anunciou as medidas para a preservação dos níveis da Barragem do Descoberto nesta quinta-feira (12). Foto: Tony Winston/Agência Brasília As regiões administrativas abastecidas pela Barragem do Descoberto passarão por rodízio no fornecimento de água a partir de segunda-feira (16). As primeiras serão Ceilândia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II. O nível do reservatório abaixo de 20% e o índice pluviométrico menor do que o esperado em dezembro e janeiro levaram a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) a adotar a medida para assegurar capacidade hídrica para o próximo período de seca na cidade. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (12), em entrevista coletiva. O rodízio ocorrerá em um ciclo de um dia sem abastecimento (a partir das 8 horas), dois dias para religar e estabilizar o sistema e três de situação normalizada. As áreas afetadas são Águas Claras, Candangolândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Santa Maria, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires (veja lista abaixo). Cerca de 1,8 milhão de pessoas serão atingidas pela medida. Não é de agora que se estuda a alternância no fornecimento de água. A possibilidade já havia sido ventilada em novembro de 2016, quando o nível da água do Descoberto esteve abaixo dos 20% pela primeira vez e a Adasa publicou a Resolução nº 20, para estabelecer o regime de racionamento. Foi uma das oito publicadas pela agência reguladora desde a percepção da escassez hídrica. Na ocasião, optou-se por esperar as chuvas, mas não foi suficiente. Na manhã desta quinta-feira (12), o volume na Bacia do Descoberto estava em 18,94%. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média histórica do índice pluviométrico no DF em janeiro é de 225 milímetros (mm). Em 2017, a marca dos dez primeiros dias do ano é de 19 mm, ou seja, menos de 10% do registrado ao longo dos anos. Em visita ao Inmet na quarta-feira (11), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ouviu a explicação sobre o bloqueio atmosférico que impede que as precipitações cheguem ao DF. Regiões abastecidas pelo Santa Maria terão pressão da água reduzida Assim como ocorreu com as regiões abastecidas pelo Descoberto em novembro, as que têm abastecimento hídrico pelo reservatório de Santa Maria terão a pressão da água reduzida. A medida começa em 30 de janeiro. Como o reservatório está em torno de 40% (41,22% na manhã de hoje), ainda não será feito rodízio de fornecimento de água. “Reduzimos a captação de 5,1 mil litros por segundo para 4,4 mil litros por segundo com a redução de pressão. Com o rodízio de fornecimento, o objetivo é diminuir em mais 10%, para garantirmos a preservação dos níveis da Barragem do Descoberto no período de seca”, explicou o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. As medidas seguem um conjunto de ações para amenizar a crise hídrica, a exemplo da cobrança de tarifa de contingência sobre a conta de consumo, a restrição no horário para captação por caminhões-pipa e a orientação para estabelecimentos como lava a jato. Construções de outros sistemas captadores de água Em novembro, o governo de Brasília deu início às obras da represa do Bananal. A novidade vai custar aos cofres públicos cerca de R$ 20 milhões e deve ficar pronta em um ano. O Bananal levará água para moradores do Plano Piloto, do Cruzeiro e do Lago Norte — 170 mil ao todo. Com capacidade de vazão de 726 litros por segundo, a bacia desafogará o reservatório de Santa Maria, responsável pelo abastecimento dessas três regiões administrativas. É a primeira grande obra para melhorar o abastecimento no DF em 16 anos. Além do subsistema do Bananal, outra obra em curso para dar mais tranquilidade ao abastecimento de Brasília é a construção de sistema de captação e distribuição de água na Barragem de Corumbá 4, próximo a Luziânia (GO), que conta com investimentos do DF, de Goiás e do governo federal. A previsão é que o aquífero fique pronto em 2018. A água captada nele servirá a brasilienses e goianos. A Caesb ainda tem um projeto para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá, que está licitado, mas aguarda a liberação de recursos da União para o início das obras. Quando ficar pronto, o Sistema Paranoá atenderá cerca de 600 mil moradores do Paranoá, de São Sebastião, do Lago Norte, de Sobradinho, de Sobradinho II, dos condomínios do Grande Colorado e de Planaltina. Primeiro ciclo do rodízio no fornecimento de água 16 de janeiro (segunda-feira) Interrupção: Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II 17 de janeiro (terça-feira) Interrupção: Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria Religação e estabilização: Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II 18 de janeiro (quarta-feira) Interrupção: Gama Religação e estabilização: Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK, Residencial Santa Maria, Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II 19 de janeiro (quinta-feira) Interrupção: Águas Claras (zona baixa), Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis e Metropolitana, Vila Cauhy, Vargem Bonita, Ceilândia Leste e Samambaia Religação e estabilização: Gama, Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria 20 de janeiro (sexta-feira) Interrupção: Guará I e II, Polo de Modas, CABS, Lúcio Costa, SQB, CAAC, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal e Riacho Fundo I Religação e estabilização: Águas Claras (zona baixa), Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis e Metropolitana, Vila Cauhy, Vargem Bonita, Ceilândia Leste, Samambaia e Gama 21 de janeiro (sábado) Interrupção: Águas Claras (zona alta), Concessionárias e Taguatinga Norte Religação e estabilização: Guará I e II, Polo de Modas, CABS, Lúcio Costa, SQB, CAAC, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal, Riacho Fundo I, Águas Claras (zona baixa), Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis e Metropolitana, Vila Cauhy, Vargem Bonita, Ceilândia Leste e Samambaia 22 de janeiro (domingo) Interrupção: Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II Religação e estabilização: Águas Claras (zona alta), Concessionárias, Taguatinga Norte, Guará I e II, Polo de Modas, CABS, Lúcio Costa, SQB, CAAC, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal e Riacho Fundo I Edição: Marina Mercante
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Primeiros dias de janeiro tiveram temperaturas altas e pouca chuva
Às 13h30 desta quarta-feira (11), a Barragem do Rio Descoberto estava com 19,20% da sua capacidade. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília 3.1.2017 Os primeiros dez dias de janeiro foram os mais quentes dos últimos três anos, e o índice de chuvas para o período ficou em 19,9 milímetros, menos de um terço do verificado em 2016, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Mesmo sendo comuns as temperaturas elevadas no verão, a combinação é preocupante diante da maior crise hídrica da história do DF. Às 13h30 desta quarta-feira (11), a Barragem do Rio Descoberto estava com 19,20% da sua capacidade — o menor índice já registrado —, e o reservatório de Santa Maria, com 41,41%. O ideal é que os dois se mantenham acima dos 60%. Segundo levantamento do instituto, a temperatura média do decêndio ficou em 30,9 graus. O dia mais quente foi a segunda-feira (9), quando os termômetros atingiram a máxima de 32,2 graus. No mesmo período de 2016, a média ficou em 27,5 graus, e em 2015, em 28,9 graus. Nos três anos, os valores foram maiores que a média climatológica (1961-1990) para o mês, que é de 26,9 graus. [Olho texto='”A formação de nuvens foi inibida, a temperatura, elevada e a umidade do ar sofreu baixa (devido ao fenômeno El Niño)”‘ assinatura=”Ingrid Monteiro Peixoto, meteorologista do Inmet” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso das chuvas, em 2016 o acumulado dos dez dias ficou em 64,4 milímetros. Em 2015, o índice foi de 15,2 milímetros. Apesar do baixo volume no acumulado de chuva em 2017 — 19,9 milímetros — o valor é ligeiramente maior que a precipitação observada no mesmo período de 2015. “O acumulado considerado normal para o mês de janeiro (inteiro) é de 247,4 milímetros”, explica a meteorologista do Inmet Ingrid Monteiro Peixoto. Ela atribui as mudanças ao fenômeno El Niño, responsável pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que provocou bloqueio atmosférico e influenciou no regime de chuva do Brasil desde 2014. “A formação de nuvens foi inibida, a temperatura, elevada e a umidade do ar sofreu baixa”, elenca. O governador Rodrigo Rollemberg esteve na manhã desta quarta-feira (11) na sede do Inmet, no Sudoeste, para avaliar a previsão de chuva para as próximas semanas. Previsão de chuvas para os próximos dias De acordo com o instituto, o Centro-Oeste está agora sob a influência do fenômeno La Niña, de menor intensidade, que esfria as águas do Pacífico Equatorial e traz um panorama favorável no que diz respeito às chuvas. “De hoje (11) até 19 de janeiro, esperamos um acumulado de 100 a 125 milímetros, o que não vai contribuir de imediato, mas pode aliviar a crise dos reservatórios”, adianta Ingrid. Embora o primeiro decênio de janeiro seja relativamente seco, a previsão para os próximos dias é de chuva, que pode vir acompanhada de raios, rajada de ventos e granizo. Mesmo assim, as temperaturas devem continuar altas, inclusive no período noturno, por dias consecutivos. “Esperamos fechar o mês dentro da média ou ligeiramente acima”, prevê a meteorologista. Ainda segundo ela, a previsão para fevereiro e março também deve ser de um volume maior de precipitações. Edição: Vannildo Mendes
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Consumo de água deve continuar reduzido em 2017
Nível do reservatório da Barragem do Descoberto no fim de 2016 equivalia à metade do volume registrado em 2015. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O consumo consciente da água no Distrito Federal continua como prioridade em 2017. Mesmo com o início do período de chuvas, a cidade vive a maior crise hídrica da história. Em 30 de dezembro de 2016, o volume da Barragem do Rio Descoberto, que abastece 65% da população, chegou a 22,9% — metade do registrado em 2015, 45,8%. De acordo com levantamento da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF), este é o menor número já aferido no reservatório. A comparação é ainda mais drástica se feita em relação a 2013, quando o índice estava em 92,7%. Responsável pelo abastecimento de 22% de Brasília, o reservatório de Santa Maria segue o padrão decrescente no volume da água. Em 30 de dezembro de 2016, o nível estava em 42,6%, pouco mais da metade que no ano anterior, que alcançou 77,7% na mesma data. Três anos antes, em 2013, o índice era de 96,9%. Às 7h30 desta quarta-feira (4), a Barragem do Rio Descoberto estava com 21,29% da sua capacidade, e o reservatório de Santa Maria, com 42,13%. O ideal é que os dois se mantenham acima dos 60%. Outros 13% dos habitantes do DF consomem água vinda de córregos e mananciais. “Percebemos que, a cada fim de ano, os índices são os menores já registrados, isso é algo que nos preocupa muito”, diz o diretor da Adasa Israel Pinheiro Torres. Segundo ele, a autarquia monitora os números e aposta nas medidas de contenção adotadas pelo governo local em 2016, como a cobrança da tarifa de contingência, a redução da pressão da água em 13 regiões administrativas, a restrição no horário para captação por caminhões-pipa e a orientação para estabelecimentos como lava a jato. Também foram tomadas medidas como um acordo com agricultores para restringir o uso de irrigadores e a obrigatoriedade de redução do consumo de água em 10% nos órgãos do governo de Brasília. Menos chuvas no DF em dezembro “Diminuímos a vazão de água captada no Descoberto em 15,7% — de 5,1 mil para 4,3 mil litros por segundo —, mas não descartamos a hipótese de racionamento”, ressalta o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice, que acrescenta que a meta é diminuir a quantidade da vazão em 20%. [Olho texto=”“Precisamos que todos preservem esse recurso finito. Vamos reduzir o consumo ao máximo, já que a chuva não chegou da forma que gostaríamos.”” assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] A possibilidade de racionamento ganha força caso o volume de água fique abaixo de 20%. Adasa e Caesb estudam formas de amenizar a crise sem ter de recorrer à medida, que, para ser aplicada, levará em conta três fatores: o ritmo de queda das bacias, as previsões de chuva para o DF e o nível de consumo pela população. “Precisamos que todos preservem esse recurso finito. Vamos reduzir o consumo ao máximo, já que a chuva não chegou da forma que gostaríamos”, reforça Luduvice. Segundo dados da Caesb, o volume de chuva em dezembro de 2015 estava em torno de 50%, em 2016, não atingiu 25%. No acumulado de setembro a dezembro, o registro foi de 498 milímetros, um pouco a mais que em 2015, que registrou 450 milímetros. Mesmo assim, o ritmo de recuperação dos níveis do Descoberto é insuficiente, uma vez que a Bacia do Alto Descoberto tem registrado, historicamente, um volume de 669 milímetros nesse mesmo período. Participação popular no combate à crise hídrica Para situar o público sobre a seca no DF, a Adasa criou um site sobre o assunto, além de investir em campanhas educativas. “A divulgação é essencial para que a população tenha ideia do que se passa. Percebemos que houve uma resposta significativa das pessoas, que se sensibilizaram com a baixa nos reservatórios”, diz o diretor da Adasa. O presidente da Caesb também apela para que o público use a água de forma consciente. “As férias já são um período em que o consumo diminui, mas precisamos avançar.” Outros sistemas de captação de água no DF Para desafogar os reservatórios existentes, o governo de Brasília conta com outras três apostas. Com as obras iniciadas em novembro, o subsistema do Bananal deverá levar água para 170 mil moradores do Plano Piloto, do Cruzeiro e do Lago Norte a partir de 2017. Em parceria com o governo de Goiás, o Sistema Produtor Corumbá 4 deve abastecer 1,3 milhão de pessoas em residências nas duas unidades da Federação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há ainda o projeto de captação de água no Lago Paranoá, em tratativas. Quando ficar pronto, o Sistema Paranoá atenderá cerca de 600 mil moradores do Paranoá, de São Sebastião, do Lago Norte, de Sobradinho, de Sobradinho II, dos condomínios do Grande Colorado e de Planaltina. Edição: Marina Mercante
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Adasa autoriza racionamento de água no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) autorizou nesta segunda-feira (7) a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) a implementar o racionamento de água em Brasília. A medida poderá ser aplicada a partir do momento em que o nível da Barragem do Descoberto atingir menos de 20% do seu volume útil. A Barragem do Descoberto nesta segunda-feira (7): nível de água está pouco acima dos 20%. Foto: Tony Winston/Agência Brsaília Até as 17h40 de hoje, a bacia apresentava 20,68%. A restrição no abastecimento na capital do País está amparada pela Resolução nº 20, de 2016, detalhada em entrevista coletiva pelo diretor-presidente da autarquia, Paulo Salles. De acordo com a Caesb, o plano não necessariamente será aplicado de forma automática após o reservatório atingir nível abaixo de 20%. Por meio de nota, a companhia informou que levará em conta três fatores: o ritmo de queda das bacias, as previsões de chuva para o DF e o nível de consumo de água pela população. O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Se considerada necessária, a operação para poupar o recurso hídrico deverá ser informada aos moradores das áreas afetadas com o prazo mínimo de 24 horas. O princípio da equidade será observado, ou seja, todas as regiões administrativas atendidas pelo reservatório de Santa Maria e pela Barragem do Descoberto — responsáveis por abastecer 85% da população do DF — passarão pelo racionamento de forma igual. O estado de restrição prevê ainda a redução na pressão da rede, medida que faz com que a água saia com menos força das torneiras. Paralelamente, o governo vai intensificar as campanhas educativas. Antes de iniciar o racionamento, a Caesb precisará informar em seu site quais serão as regiões afetadas, bem como identificar as ruas e os lotes. A companhia terá o dever de quantificar a população que terá o recurso interrompido e os horários dos desligamentos. A resolução extingue do racionamento hospitais, hemocentros, centros de diálise e estabelecimentos de internação coletiva, a exemplo do Complexo Penitenciário da Papuda. Barragem Santa Maria tem volume de água próximo a 41%. Foto: Tony Winston/Agência Brasília De acordo com Paulo Salles, não é possível estimar quando o plano será suspenso. “Vai depender de uma série de fatores, como a quantidade de chuvas e o empenho da população em economizar. Nosso monitoramento é sistemático e, quando entendermos que há patamares de segurança hídrica, interromperemos o racionamento”, disse. Tarifa de contingência Com o volume da Barragem do Descoberto baixo, a Caesb já havia anunciado, em 24 de outubro, o início da cobrança de taxa de contingência. A tarifa pode ser de 40%, conforme decisão judicial. A taxa é aplicada para quem consome mais de 10 metros cúbicos (ou 10 mil litros) de água por mês. Cerca de 40% da população do DF consome menos do que o estabelecido e, portanto, não será atingida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Marina Mercante
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