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Dia Mundial da Visão alerta para o retinoblastoma em crianças

Com pouco mais de um mês de vida, Pedro Henrique teve uma alteração no teste do olhinho — exame simples e obrigatório que pode revelar grandes problemas de visão. A suspeita inicial era de catarata congênita, mas os exames realizados no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) confirmaram um diagnóstico mais grave: retinoblastoma, o tipo de câncer ocular mais comum na infância. No mundo, a doença ocorre em cerca de 1 a cada 15 a 20 mil crianças. Graças à detecção precoce, as chances de cura podem superar 95%, segundo a American Cancer Society e dados da literatura médica internacional. E é justamente essa importância do diagnóstico antecipado que o Dia Mundial da Visão, celebrado na segunda quinta-feira de outubro, busca reforçar. Para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), cuidar da saúde ocular das crianças é um compromisso que deve durar o ano inteiro. O retinoblastoma afeta principalmente crianças menores de 5 anos, sendo metade dos casos diagnosticados antes dos 2 anos. Embora raro, a detecção rápida é determinante tanto para a cura quanto para a preservação da visão. O câncer ocular pode ocorrer de forma esporádica ou hereditária. Crianças com histórico familiar devem ser acompanhadas desde o nascimento, para garantir que qualquer alteração ocular seja detectada rapidamente. O caso de Pedro Henrique Atualmente com 4 meses, Pedro Henrique e sua família aguardam resultado da biópsia | Foto: Arquivo Pessoal Hoje com 4 meses, Pedro Henrique está em São Paulo com a mãe, onde passou por cirurgia e aguarda o resultado da biópsia para definir os próximos passos do tratamento. “É muito importante manter a calma e ter fé. Buscar o tratamento faz toda a diferença na vida da criança”, reforça Luiz Henrique, pai do bebê. O oftalmologista Fábio Luis Bosso, especialista em retina do Hospital de Base, explica que exames detalhados foram essenciais para identificar o tumor em fase inicial. “Um exame anterior não mostrou o tumor, mas a tomografia realizada no Base permitiu o diagnóstico precoce”. Tratamento e chances de cura O tratamento do retinoblastoma pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias focais, como laser e crioterapia (técnica minimamente invasiva que utiliza frio extremo para destruir células tumorais), dependendo do estágio da doença. Quanto mais cedo a detecção, maior a chance de preservar a visão. Tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias focais, como laser e crioterapia, dependendo do estágio da doença | Foto: Alberto Ruy/IgesDF  Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que surjam cerca de 400 novos casos da doença por ano no Brasil. Reconhecer os sinais precoces pode salvar vidas. Sinais de alerta e onde buscar atendimento Cuidar da visão desde cedo pode transformar o futuro de uma criança, e a atenção dos pais é o primeiro passo. Os sinais de alerta incluem reflexo branco ou opaco na pupila (“olho de gato”), geralmente percebido em fotos com flash, estrabismo, inchaço ou dor nos olhos e redução da visão. O Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) é referência nesse tipo de atendimento, assim como os Hospitais Regionais da Asa Norte (HRAN) e do Gama (HRG). Em situações de urgência, o Hospital de Base do DF oferece pronto-socorro oftalmológico 24 horas.   *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (IgesDF)

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Ação do HCB alerta sobre o retinoblastoma, câncer ocular raro que afeta crianças

No sábado (13), o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) promoveram a quarta edição da campanha “De olho nos Olhinhos”, dedicada à conscientização sobre o retinoblastoma, um tipo raro de câncer ocular que atinge principalmente crianças até 5 anos de idade. Médicos(as), enfermeiros(as), estudantes e voluntários(as) montaram uma estrutura de educação em saúde e atividades lúdicas no Shopping Conjunto Nacional, visando informar a população sobre os sinais clínicos da doença e a importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento. “O retinoblastoma é uma doença grave, mas tratável, especialmente quando identificado nos estágios iniciais. Nosso objetivo com essa campanha é alcançar o maior número possível de famílias, desmistificar a doença e incentivar o acompanhamento oftalmológico regular na infância”, afirma a oncohematologista pediátrica do HCB, Estefânia Biojone. Apesar de ser um tipo de câncer raro, por ano, são registrados cerca de 400 novos casos no país. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o retinoblastoma é o tumor ocular maligno mais comum na infância. Justamente por sua raridade e rápida evolução, muitas vezes o diagnóstico ocorre de forma tardia. Recomendação dos especialistas do HCB é que os pais levem seus filhos a consultas oftalmológicas desde os primeiros meses de vida | Foto: Divulgação/HCB O Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma é celebrado no dia 18 de setembro, e, neste sentido, a recomendação dos especialistas do HCB é que os pais levem seus filhos a consultas oftalmológicas desde os primeiros meses de vida e fiquem atentos a qualquer alteração visual ou comportamental relacionada à visão. De acordo com Biojone, quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, maiores são as chances de preservar a visão e salvar a vida da criança. O tumor, que se forma na retina, pode evoluir rapidamente e, em casos avançados, comprometer o globo ocular e demais estruturas da face. Entre os sinais de alerta mais comuns, destacam-se: Leucocoria: reflexo branco na pupila, geralmente perceptível em fotos com flash, popularmente conhecido como “olho de gato”; Estrabismo: desalinhamento do globo ocular; Lacrimejamento: constante e irritação ocular; Proptose ocular: olho saltado, em estágios mais avançados. Informação e educação em saúde possibilita o diagnóstico precoce  A iniciativa atraiu famílias como a de Thais Aureliano, 29 anos, moradora de Valparaíso de Goiás (GO), que levou o filho Matheus, de 3 anos, após perceber alterações nos olhos do menino. Ela, que também é mãe de Pedro, de 5 anos, relatou que nenhum de seus filhos passou por atendimento com oftalmologista e tem notado alterações importantes nos olhos do seu filho caçula. “A gente tá aqui atrás da primeira consulta, porque o olho do Matheus é bastante irritado, lacrimeja muito. Todos os dias ele acorda com o olho bem sujinho. Ontem tiramos uma foto com flash e apareceu uma manchinha branca. Aí eu mostrei para a médica a foto, ela pegou os nossos dados e vai encaminhar para a primeira consulta lá no HCB”, contou.  Atividade contou com uma programação cultural e recreativa, com música ao vivo, conduzida pelo grupo Sinfonia da Saúde Durante a orientação médica e as conversas com a população, os casos que a equipe do HCB identificou com alguma alteração ou um sinal suspeito nos olhos das crianças foram direcionados para uma análise mais aprofundada. Karina Souza, supervisora de Enfermagem da Oncohematologia do HCB, explica que qualquer suspeita de câncer infantil no Distrito Federal é considerada como “vaga zero”, ou seja, a criança não tem de enfrentar fila para iniciar o tratamento. Dessa maneira, esses pacientes são rapidamente atendidos pelos especialistas da unidade, em um processo que otimiza o diagnóstico precoce, prolongamento da sobrevida e possibilidade de cura. O público ainda contou com uma programação cultural e recreativa, com música ao vivo, conduzida pelo grupo Sinfonia da Saúde, palhaçaria com os voluntários do coletivo Doutores com Riso, pintura facial e distribuição de livros de colorir, tornando o ambiente mais acolhedor para as crianças. Campanha nacional amplia alcance e informação A ação integra a campanha nacional “De Olho nos Olhinhos”, idealizada pelo jornalista Tiago Leifert e pela escritora Daiana Garbin, após o diagnóstico da filha do casal. O movimento ganhou projeção nacional e passou a integrar ações em várias capitais brasileiras, com apoio de instituições de saúde, universidades e organizações da sociedade civil. “Uma simples foto com flash pode ser o primeiro passo para detectar um caso de retinoblastoma. É por isso que informação salva vidas. Se diagnosticado precocemente, esse câncer tem índice de cura superior a 90% e pode permitir que a criança mantenha a visão”, reforça a médica Estefânia Biojone.   *Com informações do Hospital da Criança de Brasília

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Campanha De Olho nos Olhinhos alerta para casos de retinoblastoma

A terceira edição da campanha De Olho nos Olhinhos começou nesse sábado (21) com o objetivo de conscientizar a população sobre os sintomas do retinoblastoma, o tipo mais comum de câncer ocular em crianças de 0 a 5 anos. Com alcance nacional, a mobilização teve início em um shopping no centro de Brasília, contando também com a participação de outras 30 cidades brasileiras. A campanha nacional De Olho nos Olhinhos visa conscientizar a população sobre os sintomas do retinoblastoma, o tipo mais comum de câncer ocular em crianças de 0 a 5 anos | Fotos: Divulgação/ Agência Saúde-DF “Ainda há um desconhecimento generalizado sobre a doença”, explica a oftalmologista pediátrica do Hospital da Criança, Isabela Porto. “Por isso, reforçamos a importância dos exames oftalmológicos de rotina, mesmo em crianças assintomáticas, pois o retinoblastoma muitas vezes é silencioso.” “A leucocoria, um reflexo branco no olho da criança, é um indicativo comum de retinoblastoma e muitas vezes é perceptível em fotos tiradas com flash” Isabela Porto, oftalmologista pediátrica do Hospital da Criança A campanha é promovida pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças com Câncer e Hemopatias (Abrace), em parceria com o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). O grupo de voluntários Doutores do Riso animou a ação, atraindo as famílias que circulavam pelo local. Um dos destaques do evento foi a introdução do mascote Flash, um gato que simboliza um dos sintomas da doença: o reflexo ocular conhecido como “olho de gato” – o mascote aparece nas cartilhas e materiais distribuídos ao público e à comunidade médica. O diagnóstico precoce do retinoblastoma é fundamental por diversas razões. Em estágios iniciais, as chances de cura aumentam significativamente, e os tratamentos são menos invasivos, com a quimioterapia focal, por exemplo, que visa preservar o olho e a visão. “Os próprios familiares podem identificar possíveis sinais. A leucocoria, um reflexo branco no olho da criança, é um indicativo comum de retinoblastoma e muitas vezes é perceptível em fotos tiradas com flash”, explica a médica. “Reforçamos a importância dos exames oftalmológicos de rotina, mesmo em crianças assintomáticas, pois o retinoblastoma muitas vezes é silencioso”, alerta a oftalmologista pediátrica do Hospital da Criança, Isabela Porto A oncopediatra e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães, ressalta que o prognóstico é mais favorável quando o tumor é diagnosticado enquanto ainda está confinado ao globo ocular. No entanto, em casos de diagnóstico tardio, com comprometimento de estruturas extraoculares, o tratamento envolve quimioterapia sistêmica intensiva, e o prognóstico se torna mais reservado. “Vale destacar que alguns casos de retinoblastoma estão relacionados à síndrome de predisposição genética ao câncer. O acompanhamento regular pode ser essencial para a detecção precoce de tumores secundários. É importante também realizar exames oftalmológicos em irmãos menores de 5 anos”, acrescenta Isis. O HCB, referência no tratamento de câncer em crianças pequenas, registra cerca de 200 novos casos de câncer por ano, dos quais entre 4 a 6 são de retinoblastoma. A campanha “De Olho nos Olhinhos” foi idealizada pelos jornalistas Daiana Garbin e Tiago Leifert, após a filha do casal, Lua, então com apenas 11 meses, ser diagnosticada com a doença. A ação visa alertar os pais e profissionais de saúde para ajudar na identificação dos sintomas da doença.

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Ação neste sábado (21) alerta sobre câncer raro na região ocular

O retinoblastoma é um tumor maligno que se origina nas células da retina, sendo o câncer ocular mais comum na infância. Embora seja raro, sua detecção precoce é fundamental para o tratamento eficaz e a preservação da visão e da vida da criança. De acordo com o Ministério da Saúde, esse tipo de câncer representa cerca de 3% dos casos infantis no Brasil. No Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), onde são registrados 200 novos casos de câncer por ano, são notificados de quatro a seis casos de retinoblastoma. No ano passado, a campanha De Olho nos Olhinhos também passou pelo Conjunto Nacional para alertar a população sobre o retinoblastoma | Foto: Divulgação/ HCB Neste sábado (21), a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças com Câncer e Hemopatias (Abrace) e o HCB realizarão a campanha De Olho nos Olhinhos, uma ação de conscientização sobre a doença, no Shopping Conjunto Nacional, a partir das 11h. Médicos e alunos de medicina das Ligas Acadêmicas de Oncologia Pediátrica participarão distribuindo material informativo e conversando com o público sobre o câncer ocular. Também haverá atividades para as crianças. O diagnóstico precoce da doença é crucial por várias razões. Quando identificada em estágios iniciais, as chances de cura são significativamente maiores. Nesses casos, é possível utilizar tratamentos menos invasivos, como a quimioterapia ou a terapia focal, que visam preservar o olho e a visão. Em estágios mais avançados, pode ser necessário recorrer à enucleação (remoção do olho afetado), e as chances de metástase e complicações aumentam consideravelmente, como esclarece a oncopediatra e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães. Arte: Divulgação/ HCB “Esse tumor acomete as crianças na primeira infância, com menos de 2 anos. O prognóstico é bom quando o tumor é detectado no desenvolvimento, ainda dentro do globo ocular. No entanto, se o diagnóstico é tardio e ocorre o acometimento de estruturas extraoculares, o prognóstico é mais sombrio e os tratamentos precisam do uso de quimioterapia sistêmica intensiva. Por isso, é importante alertar para os possíveis sinais de retinoblastoma. A Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza que toda criança faça um exame oftalmológico até os 6 meses de vida”, ressalta a pediatra. A leucocoria, condição ocular que se caracteriza por um reflexo branco nas pupilas, também conhecida como “olho de gato”, é o sinal mais comum do retinoblastoma. Outros sinais e sintomas menos comuns da doença incluem estrabismo, diminuição da visão, movimentos irregulares dos olhos, dor nos olhos, vermelhidão da parte branca do olho, abaulamento dos olhos e cor diferente de cada íris. O presidente da Abrace, Alexandre Alarcão, reforça a importância do diagnóstico precoce para minimizar os danos à saúde da criança e o impacto do tratamento. “Identificar o tumor em uma fase inicial pode reduzir o estresse associado ao tratamento da doença, principalmente nos estágios mais agressivos, e as incertezas quanto ao prognóstico. Descobrir cedo possibilita que a criança tenha uma melhor qualidade de vida, com menor risco de complicações a longo prazo”, finaliza. A campanha De Olho nos Olhinhos foi idealizada pelos jornalistas Daiana Garbin e Tiago Leifert, após a filha do casal, Lua, de apenas 11 meses, ser diagnosticada com a doença. A ação visa alertar os pais e profissionais de saúde para ajudar na identificação dos sintomas da doença. De Olho nos Olhinhos • Data – Sábado (21) • Hora – Das 11h às 17h • Local – Shopping Conjunto Nacional *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar  

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HCB promove iniciativa de conscientização contra retinoblastoma

“Há dois anos, eu já tinha visto, através do flash da câmera, que a minha filha tinha essa mancha branca no olho”. Este é o relato de Hérika Santos, 33 anos, que observou desde cedo os sinais de alerta em Heloísa. Apesar de não ter diagnóstico fechado, profissionais de saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) explicaram para Hérika que esta mancha pode ser algo grave: o retinoblastoma. “As profissionais me informaram bastante sobre o retinoblastoma e sobre essa mancha branca. Apesar de eu já ter feito algumas consultas com alguns oftalmologistas, me recomendaram fazer mais exames a fundo e já vou agendar uma consulta para segunda-feira”, conta Hérika. Profissionais do hospital abordaram, pela tarde, as pessoas que passaram pelo shopping para explicar o que é retinoblastoma e quais sinais são indicativos de que a criança precisa de atendimento médico | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Neste sábado (16), o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), promoveu evento de conscientização do retinoblastoma na campanha “De olho nos olhinhos”, realizada nacionalmente no mês de setembro. Profissionais do hospital abordaram, pela tarde, as pessoas que passaram pelo shopping para explicar o que é retinoblastoma e quais sinais são indicativos de que a criança precisa de atendimento médico. Além dos profissionais do HCB, estavam presentes estudantes de medicina, funcionários e voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). “O objetivo da campanha é justamente chamar a atenção dos cuidadores, trazer à luz uma oportunidade de despertar aos pais e a todos os cuidadores se perceberem algum sintoma, alguma situação no desenvolvimento da criança que possa ser diferente”, explica a diretora da Abrace, Maria Angela Marini. “Um diagnóstico precoce pode salvar uma vida, pode evitar uma sequela que fica da doença, porque vai ter um tratamento mais rápido e completo.” O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças e possui letalidade alta, quando não tratado precocemente. A oftalmologista do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), Manuella Neves, também presente no evento, ressaltou a importância dos pais procurarem ajuda médica assim que observarem os sinais. “O objetivo do diagnóstico precoce, além de salvar a vida da criança, é preservar a visão. É preciso observar os sinais de alerta, com o reflexo branco nos olhos, porque o normal é o reflexo vermelho. Assim que os pais observarem este sinal, é preciso levar ao médico”, explica a médica. Quando diagnosticado precocemente e tratado em centros especializados, a doença pode alcançar índices de 90% de cura, inclusive com a preservação da visão da criança Isis Quezado, pediatra oncologista do Hospital da Criança, alerta que o diagnóstico precoce auxilia no tratamento, que evoluiu bastante. “A Sociedade Brasileira de Pediatria indica o exame ocular entre seis meses e um ano, quando será realizado o exame de fundo de olho. Depois, é importante repetir o exame entre 3 e 5 anos de idade para ver se não há nenhum vestígio. Os tratamentos hoje evoluíram. Hoje, as técnicas e o prognóstico melhoraram. Mas dependendo de que estágio se encontra o tumor, pode precisar de quimioterapia”, explica a pediatra. Quando diagnosticado precocemente e tratado em centros especializados, a doença pode alcançar índices de 90% de cura, inclusive com a preservação da visão da criança. O retinoblastoma, assim como a campanha “De olho nos olhinhos”, ganharam os holofotes após a filha do apresentador Tiago Leifert ter sido diagnosticada com o câncer aos 11 meses de idade em um estágio avançado do câncer. O retinoblastoma é um tumor maligno intraocular. Entre os sinais, os pais devem estar atentos aos potenciais sintomas, como: reflexo branco nos olhos (chamado popularmente de olho de gato), estrabismo e redução da visão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O médico oftalmologista examina a criança para identificar a causa da alteração do reflexo vermelho. Na maioria das vezes essa alteração não é causada por retinoblastoma, contudo sendo o retinoblastoma um câncer agressivo, que pode causar a morte deve-se examinar todas as crianças com reflexo vermelho alterado com brevidade”, explica o médico oftalmologista e Referência Técnica Distrital (RTD), Frederico Loss. O diagnóstico definitivo de retinoblastoma só é feito com exame histopatológico do material do tumor, uma vez que existem doenças benignas que podem simular o quadro semelhante do retinoblastoma, segundo o especialista. Considerado raro, aproximadamente 90% dos casos são descobertos abaixo dos 5 anos. De acordo com o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), a doença pode se apresentar em um olho (60% dos casos, o chamado retinoblastoma unilateral) ou nos 2 olhos (40% dos casos, retinoblastoma bilateral). Serviço Uma vez que os pais observem os sinais, é importante procurar ajuda médica. No Distrito Federal, as crianças são encaminhadas pelo pediatra da atenção primária, cuja porta de entrada são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). São mais de 170 UBSs no DF, que podem ser conferidas InfoSaúde. Uma vez que os pacientes são encaminhados ao Hospital da Criança de Brasília, é iniciado o tratamento do retinoblastoma. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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HCB e Abrace promovem ação neste sábado para orientar sobre retinoblastoma

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) promovem, neste sábado (16), atividade de conscientização sobre o retinoblastoma. A equipe do HCB estará no shopping Conjunto Nacional para falar com pais e mães sobre a importância do diagnóstico precoce. A ação vai integrar a campanha De olho nos olhinhos, realizada em nível nacional, e chama atenção para o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, celebrado em 18 de setembro. Profissionais do HCB vão abordar as pessoas que passarem pelo shopping para explicar o que é o retinoblastoma e quais sinais podem ser indicativos de que a criança precisa de atendimento médico. Estudantes de medicina e funcionários e voluntários da Abrace também participarão da ação para garantir que o maior número possível de pessoas receba informações sobre a doença – medida importante na luta pelo diagnóstico precoce. O retinoblastoma é um tumor maligno intraocular, que tem maior incidência em crianças menores de 5 anos de idade e é considerado raro – nos últimos 12 meses, o HCB recebeu oito crianças com a doença. Devido à baixa incidência, a campanha é importante para manter a sociedade atenta aos sinais. O ideal é que o diagnóstico seja fechado na fase inicial da doença, quando o tumor ainda está dentro do globo ocular. Quando ele cresce e se infiltra no nervo ótico e no sistema nervoso, as chances de cura diminuem. Nos últimos 12 meses, o HCB recebeu oito crianças com retinoblastoma | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil Sinais de alerta Os pais devem estar atentos para identificar potenciais sintomas: ? Reflexo branco nos olhos – o chamado “olho de gato”, quando a criança é fotografada com flash; ? Estrabismo – o movimento dos olhos não é simétrico; ? Redução da visão. Caso percebam esses sinais, é importante procurar ajuda médica. No Distrito Federal, as crianças são encaminhadas pelo pediatra da atenção primária ou pelo oftalmologista e, uma vez que se tornem pacientes do Hospital da Criança de Brasília, dão início ao tratamento. Após verificar a extensão da doença e realizar os exames de imagem, os especialistas do HCB discutem cada caso com os dois centros parceiros: a Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), do Hospital Santa Marcelina, e o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc), ambos em São Paulo. O plano terapêutico de cada criança é executado tanto no HCB quanto nas instituições parceiras, que contam com serviço oftalmológico especializado em retinoblastoma e quimioterapia intra-arterial. Desse modo, é importante que pediatras e oftalmologistas cumpram o fluxo de atendimento corretamente e não “pulem” o encaminhamento ao Hospital da Criança de Brasília. Serviço Ação de conscientização sobre o diagnóstico precoce do retinoblastoma ? Data: sábado (16) ? Horário: 12h às 17h ? Local: Conjunto Nacional – na Praça JK, em frente ao Acesso A ? Entrevista coletiva: 11h30, no local do evento, com a presença da pediatra hematologista do HCB Isis Magalhães, da oftalmologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Manuela Nader e da presidente da Abrace, Maria Ângela Marini. *Com informações do HCB

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Estudantes de medicina vão ajudar HCB na prevenção do retinoblastoma

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) promove, no dia 16 de setembro, atividade de conscientização sobre o retinoblastoma, um tumor maligno intraocular. A equipe do HCB estará no shopping Conjunto Nacional para falar com pais e mães sobre a importância do diagnóstico precoce. A ação integra a campanha De olho nos olhinhos, realizada em todo o país, e chama a atenção para o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, celebrado no dia 18 de setembro. Estudantes de medicina do Distrito Federal que vão se unir ao hospital na campanha participaram, nesta sexta-feira (8), de uma aula sobre retinoblastoma organizada pelo HCB e conduzida pela diretora técnica do hospital, Isis Magalhães, e pela oftalmologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Manuella Nader. A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, participa da aula dada a estudantes de medicina nesta sexta (8) | Fotos: Divulgação/HCB A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, elogiou o interesse dos estudantes pela campanha e ressaltou a importância de ações voltadas aos profissionais de saúde. “É uma questão de que todos se comprometam em ter esse conhecimento e ficar atentos; é com aquele pediatra da primeira infância que os diagnósticos podem ser os mais precoces possíveis”. A oftalmologista Manuella Nader explicou aos estudantes o que é o retinoblastoma, as formas clínicas e os tratamentos possíveis, além dos procedimentos que são importantes para diagnosticar a doença. “O exame de fundo de olho, mapeamento de retina, é um bom exame para o diagnóstico de retinoblastoma. Eu, particularmente, acho que ele tem que ser feito no primeiro mês de vida. A chance de descobrir precocemente e começar o tratamento é maior”, disse. Arte: Divulgação/HCB Os estudantes que participaram da aula no HCB fazem parte da Liga de Oncologia Pediátrica do DF, da Liga de Pediatria da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e da Liga de Cirurgia Pediátrica da Universidade Católica de Brasília (UCB). No quarto semestre do curso, Maria Cecília Magalhães integra a primeira liga acadêmica e considera a campanha importante para conscientizar o maior número possível de pessoas sobre o retinoblastoma: “Pode parecer algo simples, mas quantas pessoas realmente vão procurar essa informação? É um número bem inferior ao das que podem ser interceptadas no shopping, por exemplo.” [Olho texto=”Os pais devem estar atentos para identificar potenciais sintomas: reflexo branco nos olhos – o chamado “olho de gato”, quando a criança é fotografada com flash; estrabismo, se o movimento dos olhos não é simétrico; e redução da visão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A presidente da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), Maria Ângela Marina, também compareceu à aula. Na opinião dela, oferecer mais conhecimentos aos estudantes “pode repercutir para o futuro do tratamento do câncer infantil aqui no Distrito Federal e estimular as novas gerações de profissionais a abraçar a pediatria especializada em oncologia”. Diagnóstico precoce O retinoblastoma tem maior incidência em crianças menores de 5 anos de idade e é considerado raro – nos últimos 12 meses, o HCB recebeu oito crianças com a doença. Devido à baixa incidência da doença, a campanha é importante para manter a sociedade atenta aos sinais. O ideal é que o diagnóstico seja fechado na fase inicial, quando o tumor ainda está dentro do globo ocular. Quando ele cresce e se infiltra no nervo ótico e no sistema nervoso, o prognóstico é pior e as chances de cura diminuem. Os pais devem estar atentos para identificar potenciais sintomas: reflexo branco nos olhos – o chamado “olho de gato”, quando a criança é fotografada com flash; estrabismo, se o movimento dos olhos não é simétrico; e redução da visão. Caso a criança apresente esses sinais, é importante procurar ajuda médica. No Distrito Federal, as crianças são encaminhadas pelo pediatra da atenção primária ou pelo oftalmologista e, uma vez que se tornem pacientes do Hospital da Criança de Brasília, dão início ao tratamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Após verificar a extensão da doença e realizar os exames de imagem, os especialistas do HCB discutem cada caso com os dois centros parceiros, ambos em São Paulo: a Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), do Hospital Santa Marcelina; e o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc). O plano terapêutico de cada criança é executado tanto no HCB quanto nas instituições parceiras, que contam com serviço oftalmológico especializado em retinoblastoma e quimioterapia intra-arterial. Desse modo, é importante que pediatras e oftalmologistas cumpram o fluxo de atendimento corretamente e não “pulem” o encaminhamento ao Hospital da Criança de Brasília. SERVIÇO Ação de conscientização sobre o diagnóstico precoce do retinoblastoma Data: 16 de setembro (sábado) Horário: Das 12h às 17h Local: Shopping Conjunto Nacional (Entrada C; varanda externa). *Com informações do HCB

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