Congresso debate uso de inteligência artificial e inovações na saúde pública
A programação dedicada à inovação, ciência, tecnologia e políticas públicas em saúde seguiu, na última quarta-feira (19), no V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep 2025), organizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Os debates abordaram como novas tecnologias, pesquisas e ferramentas digitais podem fortalecer o atendimento e modernizar o Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo do dia, temas como o uso de inteligência artificial na saúde, inovações para o diagnóstico precoce de câncer, terapias genéticas, avanços em cardiologia e desafios regulatórios e jurídicos ganharam destaque. A estudante de Nutrição Edna Albuquerque acompanhou a programação e elogiou os conteúdos apresentados. “Os temas estão sempre interligados e se conectando. Essas palestras estão abrindo mais a minha mente e me deixando mais segura”, afirmou. Último dia do Ciep 2025 abordou temas como temas uso de inteligência artificial na saúde, inovações para o diagnóstico precoce de câncer, terapias genéticas, avanços em cardiologia e desafios regulatórios e jurídicos | Fotos: Divulgação/IgesDF Pesquisas oncológicas e inteligência artificial A abertura dos trabalhos no último dia do congresso foi conduzida pelo oncologista Gustavo Ribas, gestor da Secretaria de Saúde (SES-DF), que apresentou atualizações recentes sobre as pesquisas relacionadas ao câncer de pulmão. Em seguida, a diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do DF, Mônica Iassanã, destacou a relevância e os desafios da regulação em saúde. Um dos temas centrais do dia foi o uso de inteligência artificial (IA) para aprimorar processos assistenciais. O pesquisador líder do Laboratório de Inteligência Artificial da Universidade de Brasília (UnB), Nilton Correia da Silva, reforçou que a tecnologia pode aperfeiçoar fluxos e reduzir burocracias no ambiente hospitalar. Com o tema “Conectando Saberes e Tecnologias para o Futuro da Saúde”, o Congresso do IgesDF teve início na segunda-feira (17) e reuniu autoridades, especialistas, gestores, profissionais de saúde e estudantes “O tempo que um profissional perde atrás de uma mesa, lidando com burocracia, é o tempo que ele poderia usar para se dedicar aos pacientes. A IA pode ajudar a organizar o cotidiano, para que haja mais tempo para os profissionais de saúde cuidarem melhor dos pacientes”, destacou. O pesquisador também ressaltou que a integração de sistemas é um dos principais potenciais da tecnologia: “A saúde, muitas vezes, precisa interagir com vários sistemas diferentes. Por meio da tecnologia, podemos criar formas para que essas plataformas conversem entre si, organizando e alimentando dados de maneira mais eficiente”. Embora reconheça o potencial da IA, o pesquisador reforçou que ela não substitui o trabalho humano. “Sempre vai haver a necessidade da verificação humana. Não podemos depender cegamente da tecnologia”, completou. Tecnologias que impulsionam a saúde Em sua palestra “Da Inovação à Prática: A Incorporação da Robótica e de Novas Tecnologias no SUS”, o cirurgião torácico Daniel Sammartino destacou como o avanço tecnológico ampliou a precisão e a eficiência do diagnóstico oncológico. O médico explicou que novas ferramentas permitiram melhorar a detecção e o avanço, o estágio do câncer no momento do diagnóstico. De acordo com o especialista, a taxa de sobrevivência de pacientes diagnosticados tardiamente com câncer de pulmão é de cerca de 20% após cinco anos — um avanço em relação aos 15% registrados anteriormente. O aumento é atribuído principalmente à detecção precoce viabilizada por exames mais modernos. [LEIA_TAMBEM]Terapias genéticas e avanços em cardiologia Outro destaque do último dia do Ciep 2025 foi o bate-papo sobre terapias gênicas, que reuniu Ana Karine Bittencourt, diretora-presidente do Instituto Deaf1; Ricardo Titze, coordenador do laboratório de tecnologia para terapia gênica da UnB; Raphael Bonadio, pesquisador da UnB; e a empresária Naiara Freire. Os especialistas discutiram o potencial de tratamentos baseados em genética para doenças raras e para o transtorno do espectro autista. A cardiologia também teve espaço relevante na programação. O cardiologista Diandro Marinho Mota abordou a importância da espiritualidade no cuidado cardiovascular, enquanto Gabriel Kanhouche, chefe da Hemodinâmica do Hospital de Base do DF, apresentou a evolução das cirurgias transcateter. Em seguida, Gabriela Thevenard, chefe do Serviço de Cardiologia do HBDF, destacou os resultados de projetos que fortaleceram a comunicação entre equipes médicas. Já o cardiologista Marcelo Ulhoa, coordenador do Programa de Transplante Cardíaco do Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), trouxe um panorama sobre os desafios do transplante de coração no país. Palestras focaram novas tecnologias, pesquisas e ferramentas digitais que podem fortalecer o atendimento e modernizar o Sistema Único de Saúde (SUS) Judicialização da saúde e encerramento A programação seguiu com um debate sobre judicialização na saúde, mediado pelo diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, com participação da cardiologista Edna Maria, da promotora de Justiça Hiza Maria e de Túlio Cunha, da Superintendência Jurídica do IgesDF. Os participantes discutiram as repercussões legais e assistenciais das decisões judiciais na rotina dos serviços. Para encerrar, o doutor em Biofísica Diego Nolasco apresentou a palestra “Pense como um Cientista”, ressaltando a importância da curiosidade, da pesquisa e da análise crítica no desenvolvimento de soluções inovadoras para a saúde. Conectando saberes Com o tema “Conectando Saberes e Tecnologias para o Futuro da Saúde”, o Congresso do IgesDF teve início na segunda-feira (17) e reuniu autoridades, especialistas, gestores, profissionais de saúde e estudantes. Esta edição alcançou seu maior público: mais de 1.800 inscritos, consolidando o CIEP como uma das principais referências em inovação em saúde no Distrito Federal. O Ciep 2025 foi organizado pela Agência Sisters e contou com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), patrocínio da Financeira BRB e parceria das empresas AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. O evento também recebeu apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto Deaf1 e Samu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Santa Maria apresenta estudos no V Congresso Brasileiro de Saúde Pública
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), tem apresentado estudos inovadores no V Congresso Brasileiro de Saúde Pública (Conbrasp), em curso no formato virtual até esta quinta-feira (6). O evento é um dos principais fóruns de debate sobre os desafios e avanços da saúde pública no país, reunindo pesquisadores, gestores e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Equipe do HRSM apresentou um trabalho que tem como foco a segurança das gestantes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Apresentado pela equipe multiprofissional do HRSM, o estudo “Implantação de uma linha de cuidados em fisioterapia obstétrica em hospital público de referência no Distrito Federal: relato de experiência” reflete o compromisso da instituição com uma assistência cada vez mais humanizada e segura às gestantes. Trabalho coletivo “Trabalhamos para oferecer conforto e humanização às gestantes, respeitando o corpo e o protagonismo da mulher em todas as fases, do pré-parto ao pós-parto” Giovanna Cassaro, fisioterapeuta e coautora do estudo apresentado A fisioterapeuta Giovanna Cassaro, coautora do estudo, lembra que o reconhecimento no congresso é resultado do empenho coletivo da equipe: “Esse estudo representa a valorização de todo o esforço e dedicação de cada fisioterapeuta que atua no centro obstétrico, na maternidade e no ambulatório. Trabalhamos para oferecer conforto e humanização às gestantes, respeitando o corpo e o protagonismo da mulher em todas as fases, do pré-parto ao pós-parto”. Segundo Giovanna, quando o corpo da mulher e sua fisiologia são respeitados, os resultados são melhores. “Há menos necessidade de intervenções, redução de lacerações e maior autonomia da parturiente”, aponta. “É gratificante ver esse empoderamento acontecer no nosso dia a dia”. Dor crônica Outros trabalhos do HRSM também foram aprovados no congresso, entre eles, o estudo sobre linha de cuidados para pacientes com dores crônicas e a implantação do primeiro fluxo digital da assistência e faturamento nutricional do SUS. De acordo com a chefe do Serviço de Psicologia do HRSM, Paola Bello, o grupo tem caráter interdisciplinar, com atuação conjunta de enfermagem, psicologia, fisioterapia, nutrição, farmácia, serviço social e terapia ocupacional, garantindo uma abordagem integral e mais efetiva aos pacientes. “A dor crônica é uma condição que exige aprendizado e estratégias de enfrentamento”, enfatiza a gestora. “Criamos uma linha de cuidados voltados à psicoeducação, à promoção da autonomia e ao manejo da dor — inclusive com métodos não farmacológicos.” [LEIA_TAMBEM]A nutricionista Patrícia dos Santos, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do IgesDF, explica que a iniciativa trouxe mais agilidade e rastreabilidade ao trabalho entre as áreas: “Com o novo sistema, todas as etapas da prescrição e do acompanhamento nutricional ficaram integradas e automáticas. Hoje conseguimos rastrear quem solicitou, quem prescreveu e em quanto tempo o atendimento foi realizado, garantindo mais eficiência e qualidade no cuidado ao paciente”. A gerente multiprofissional do HRSM, Luciana Gomes, lembra que a participação no congresso reforça a credibilidade do hospital e sua contribuição para o fortalecimento da saúde pública no Brasil. “Cada vez que levamos nossos projetos e boas práticas a congressos como o Conbrasp, ganhamos visibilidade e inspiramos outras instituições públicas e privadas”, enfatiza. Com uma programação diversificada, o encontro reúne palestras, minicursos e apresentações científicas que incentivam a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Para acompanhar o evento, acesse este link. *Com informações do IgesDF
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Parques e unidades de conservação terão fechamento temporário para dedetização
O Instituto Brasília Ambiental informa que, entre os dias 1º e 4 de julho, 14 parques e unidades de conservação do Distrito Federal passarão por serviço de dedetização. Durante a aplicação do produto, os locais ficarão temporariamente fechados para acesso do público, com interdição mínima de seis horas, como medida de segurança à população. O Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará II, terá dedetização na próxima quarta-feira (2/7) A ação tem como objetivo o controle de pragas urbanas e faz parte do calendário regular de manutenção e conservação dos espaços administrados pela autarquia. Confira abaixo o cronograma completo com os locais, datas e horários de dedetização: 1º de julho · Parque Ecológico do Gama – 9h · Parque Distrital do Gama – 10h30 · Parque Ecológico do Paranoá – 14h 2 de julho · Parque Ecológico do Tororó – 8h30 · Monumento Natural Dom Bosco – 10h · Parque Ecológico Ezechias Heringer (Guará II) – 14h · Parque Ecológico da Asa Sul – 16h30 [LEIA_TAMBEM]3 de julho · Parque Ecológico do Cortado – 8h30 · Parque Ecológico Saburo Onoyama – 10h30 · Parque Ecológico Areal – 14h · Parque Ecológico Águas Claras – 15h30 · Parque Ecológico Três Meninas – 17h 4 de julho · Estação Ecológica Águas Emendadas – 10h30 · Parque Ecológico Veredinha – 14h O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforça a importância da ação: “Essas medidas são fundamentais para garantir ambientes seguros e saudáveis aos frequentadores dos nossos parques”. *Com informações do Brasília Ambiental
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Acompanhe entrevista coletiva sobre gripe aviária
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Abertas mil vagas para castração gratuita de cães e gatos em Sobradinho
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF), lançou mais uma edição do Castra-DF, programa gratuito de castração de cães e gatos que promove saúde pública, controle populacional e bem-estar animal. Nesta edição, serão disponibilizadas mil vagas para castração de pets, com realização de exames como hemograma e avaliação geral do seu estado de saúde, para garantir a segurança durante o procedimento. As inscrições devem ser feitas no próximo domingo (1º/6), a partir das 7h45, no Ginásio Coberto de Sobradinho (Quadra 02, Área Especial de 01 a 05). Além de castração gratuita de cães e gatos, o programa Castra-DF oferece capacitação profissional gratuita com cursos presenciais e online nas áreas de banho e tosa, adestramento e auxiliar veterinário | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O cadastro é presencial e por ordem de chegada. Cada tutor pode inscrever até dois animais, e o atendimento seguirá critérios técnicos e histórico de participação. Animais com no mínimo seis meses e dois quilos poderão ser contemplados. As cirurgias estão previstas para ocorrer entre 16 de junho e 11 de julho, nas unidades móveis de castração, instaladas no estacionamento da Administração Regional de Sobradinho II. Além dos procedimentos cirúrgicos, o programa oferece capacitação profissional gratuita com cursos presenciais e online nas áreas de banho e tosa, adestramento e auxiliar veterinário. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a vice-governadora, Celina Leão, o Governo do Distrito Federal está comprometido com o bem-estar e qualidade de vida animal. “Quando promovemos a castração gratuita e responsável dos nossos pets, estamos cuidando deles, prevenindo doenças, evitando abandonos e cuidando também da saúde pública. Esse é um compromisso do GDF”, destacou. A secretária extraordinária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, destacou o impacto social do programa. “O Castra-DF é um compromisso com a saúde pública e com o bem-estar dos animais. Também é uma porta de entrada para a profissionalização no setor pet, uma área que cresce a cada dia”, comentou. A expectativa da Sepan é reduzir o número de animais abandonados e estimular a posse responsável. Parte das vagas será reservada para atendimento prioritário conforme determina a Lei nº 14.626/2023. Mais informações e o resultado final do cadastro (disponível até 10 de junho) podem ser conferidos nos sites: castradf.com.br e sepan.df.gov.br. Serviço Castra-DF – Edição Sobradinho → Local: Ginásio Coberto de Sobradinho (Quadra 02, Área Especial de 01 a 05) → Data do cadastro: 1º de junho (domingo), a partir das 7h45 → Realização: Instituto Omni e Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan) *Com informações da Sema-DF
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Das nascentes às torneiras: Como são o caminho e o tratamento da água que você bebe
Investir em saneamento básico é um princípio fundamental para garantir qualidade de vida à população. Embora muitas vezes seja associado apenas ao fornecimento de água e ao tratamento de esgoto, o saneamento básico engloba outros serviços essenciais à saúde pública e ao meio ambiente. De 2019 a 2024, a Caesb investiu R$ 1 bilhão na ampliação e modernização dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Distrito Federal, por exemplo, a situação é destaque: segundo estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, a região apresenta um dos melhores índices de saneamento do país, com 99% das residências abastecidas com água potável. Mas você já parou pra pensar de onde vem a água que chega até a sua torneira e como ela é tratada antes do consumo? A Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) possui 28 mananciais superficiais, que são rios e lagos, e 177 mananciais subterrâneos, que são poços profundos ou artesianos. Para a escolha desses locais de captação é feito um estudo da qualidade da água e da viabilidade de captação. Em Brasília, situada no Planalto Central, uma região de nascentes, não há rios com grandes volumes, por isso são utilizados ribeirões menores, como o do Torto e o Contagem. Desde 2017 também é utilizado o Lago Paranoá para abastecimento. Segundo o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis, nem toda água consumida no DF vem de rios ou corpos-d’água. “É muito importante entender que estamos no alto do planalto, com nascentes muito delicadas. Não temos um rio gigantesco, caudaloso, de onde possamos pegar o que quisermos de água. Essa é a nossa realidade; não é nem bom, nem ruim, é apenas a realidade. Por isso, em 2019, concluímos e inauguramos o Sistema Corumbá, trazendo hoje 1.400 litros por segundo, o que representa praticamente 15% do que se consome no Distrito Federal”, explica. Reis ressalta que a companhia vai investir na estação de tratamento do Rio Descoberto para aprimorar o sistema de tratamento e disponibilizar mais volume. “Também estamos trocando motores na elevatória do Descoberto, porque os motores originais têm 40 anos. Por necessidade de manutenção da segurança do sistema, estamos trocando esses motores”, destalha. Os 177 mananciais subterrâneos ou poços profundos possuem diferentes capacidades de abastecimento, a depender da localização e demanda da região: há poços que captam 30 litros por segundo e outros com 1 ou 2 litros por segundo. Segundo a coordenadora do Sistema de Produção de Água da Caesb, Cláudia Simões, é um número bom para o DF, ainda mais considerando a integração com o Sistema do Corumbá, que é o mais recente e já abastece regiões como Santa Maria e Gama. Nas estações de tratamento, a água passa por processos físicos e químicos para se tornar adequada para o consumo humano | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para garantir a segurança hídrica do DF, a Caesb tem interligado sistemas e ampliado a infraestrutura de captação. Em parceria com a Saneago, foi concluída a obra que leva água do Corumbá até o São Bartolomeu e o Jardim Botânico, para permitir equilíbrio no abastecimento entre regiões. Também está em andamento a obra reversível, que transporta água do Descoberto para a área central e reforça o sistema Santa Maria, além de estudos para ampliar a captação no Lago Paranoá. Mesmo após 163 dias de estiagem no ano passado, os reservatórios estão em níveis seguros: o Descoberto está cheio e o Santa Maria com 80%, sem necessidade de racionamento. De 2019 a 2024, a Caesb investiu R$ 1 bilhão na ampliação e na modernização dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Para 2025, a companhia pretende intensificar ainda mais esses aportes, dentro de um plano que prevê investimentos de R$ 3,2 bilhões em obras até 2029. As melhorias se concentram em três frentes principais: redução de perdas de água, setorização do fornecimento de água e conversão de gás metano em energia. "Em 2019, concluímos e inauguramos o Sistema Corumbá, trazendo hoje 1.400 litros por segundo, o que representa praticamente 15% do que se consome no Distrito Federal", diz o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Há um conjunto de órgãos responsáveis por cuidar da água na capital federal, entre eles, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), que desempenha um papel central na gestão dos recursos hídricos da região, tanto na regulação do abastecimento humano quanto na autorização de uso da água por diversos setores. “A Adasa tem uma atuação muito especial porque acumula duas funções: é responsável pela regulação dos serviços públicos de saneamento e também atua como gestora dos recursos hídricos, conforme as políticas nacional e distrital da água”, explica o superintendente de Recursos Hídricos da agência, Gustavo Carneiro. Toda utilização de água diretamente da natureza, seja por pessoas físicas, empresas ou órgãos públicos, depende de uma autorização, chamada de outorga de direito de uso da água. Essa autorização é concedida pela Adasa. “A água é um bem de domínio público. Qualquer uso direto, de nascentes, rios, reservatórios, poços ou aquíferos, precisa de uma outorga. Isso garante que a quantidade retirada seja compatível com o que a natureza pode oferecer, promovendo um equilíbrio entre disponibilidade e demanda”, afirma Gustavo. "Nossas outorgas garantem que a empresa tenha acesso à água necessária para levar água potável à população do DF”, diz o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro | Foto: Agência Brasília No caso do abastecimento público, a Caesb é a principal usuária da água outorgada. “Cerca de metade de todo o volume de água outorgado no DF vai para o abastecimento humano, operado exclusivamente pela Caesb. Nossas outorgas garantem que a empresa tenha acesso à água necessária para levar água potável à população do DF”, destaca Gustavo. Processo de tratamento Antes de chegar à torneira, a água passa por várias etapas. Primeiro, ela é captada nos mananciais (superficiais ou subterrâneos), transportada por adutoras até as estações de tratamento de água (ETAs). Essa água ainda não tratada é chamada de água bruta. Nas ETAs, a água passa por processos físicos e químicos para se tornar potável, ou seja, adequada para o consumo humano, conforme definido pela portaria GM/MS nº 888/2021, do Ministério da Saúde. Ao todo, há 12 ETAs na região, com capacidades variadas. “O tipo de tratamento depende da qualidade da água bruta. Águas subterrâneas, por exemplo, passam por processos mais simples. Já as águas de rios, mais expostas a impurezas, exigem tratamentos mais complexos”, explica Cláudia Simões. A gestora informa que a legislação exige que toda água de consumo humano, exceto a de poços, passe por filtração. “O tipo de tratamento depende da qualidade da água bruta”, afirma a coordenadora do Sistema de Produção de Água da Caesb, Cláudia Simões | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As principais tecnologias utilizadas para o tratamento da água são: - Tratamento convencional com decantação: ideal para águas com impurezas mais pesadas, como as dos rios; - Tratamento convencional com flotação por ar dissolvido: mais usado para águas de lagoas, que têm mais matéria orgânica e algas; - Filtração direta: usada quando a água do manancial é de boa qualidade e não precisa passar por decantação ou flotação. [LEIA_TAMBEM]A coordenadora esclarece que, nos últimos anos, o uso de membranas no tratamento de água tem crescido muito. Segundo ela, essa tecnologia, já usada há anos na indústria, agora vem sendo adotada pelas empresas de saneamento. “A Caesb foi pioneira, usando esse tipo de tratamento desde 2017 na ETA Lago Norte, que trata água captada do Lago Paranoá. Brasília é referência e recebe visitas de várias empresas de saneamento e até indústrias interessadas nessa tecnologia”, afirma. Todas as estações, desde as pequenas com 7 litros por segundo até as grandes com 6 mil litros por segundo, são altamente automatizadas. Elas possuem equipamentos de medição online de qualidade da água. Esses sensores monitoram continuamente os parâmetros e tudo é rastreável. Se houver qualquer problema, a Caesb consegue investigar exatamente quando aconteceu. As ETAs operam 24 horas por dia e todos os dias como foi o tratamento do dia anterior. “Hoje a Caesb já utiliza inteligência artificial em algumas unidades para otimizar o processo, reduzir o uso de produtos químicos e melhorar ainda mais a qualidade da água. Além disso, todo o sistema de manobras nas estações é feito de forma remota, sem esforço físico. Ou seja, o trabalho é mais seguro, eficiente e de melhor qualidade para os operadores”, afirma Cláudia. Programa de recuperação de nascentes A coordenadora de Gestão de Águas da Sema, Elisa Meireles, destaca a relação entre proteção das nascentes e qualidade e quantidade da água disponível para consumo | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As nascentes têm importante papel ambiental, pois levam água para os córregos e rios que abastecem toda a cidade. O Distrito Federal está localizado em uma área de recarga, numa das regiões mais altas do Planalto Central. Por isso, as nascentes daqui são fundamentais para garantir a segurança hídrica, não apenas para o DF, mas também para outras bacias hidrográficas que nascem aqui, que são três ao todo. Atualmente há cerca de 6,2 mil nascentes mapeadas na capital federal com uso de ferramentas de geoprocessamento. A Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) trabalha com a recuperação de nascentes desde 2015; entretanto, é desde 2021, com o programa CITinova, que a pasta conseguiu mapear as áreas prioritárias para recomposição vegetal do DF, grande parte delas em torno de nascentes. “Entre 2020 e 2023, atuamos com cerca de 70 produtores rurais, recuperando em torno de 70 hectares. Também fizemos ações dentro de unidades de conservação, em aproximadamente três parques”, afirma a coordenadora de Gestão de Águas da Sema, Elisa Meireles. A coordenadora explica que a recuperação impacta na qualidade e quantidade da água captada, por isso é essencial proteger os locais onde o lençol freático aflora, que são as nascentes. “A água brota ali e, a partir disso, forma um curso hídrico. Por isso, a proteção começa com o cercamento da área para evitar a entrada de pessoas e animais, além da recomposição da vegetação nativa”. Elisa esclarece que isso pode incluir não apenas árvores, mas também plantas típicas de veredas, como os buritis, e vegetação de mata de galeria, dependendo da área.
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Governador Ibaneis Rocha exalta investimentos em saneamento no DF: ‘Temos resultados à prova’
Vicente Pires em um passado recente, Sol Nascente no presente e o bairro Santa Luzia num futuro próximo são exemplos de como o investimento em saneamento básico é capaz de transformar a realidade de cidades e pessoas e garantir qualidade de vida para a população. O governador Ibaneis Rocha citou as duas regiões administrativas e o bairro localizado na Estrutural para apresentar resultados e projeções de investimentos no Distrito Federal, na ordem de R$ 3,2 bilhões, durante a abertura do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA) e da Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes), no Ulysses Centro de Convenções, nesta segunda-feira (26). O governador Ibaneis Rocha destacou os investimentos que fazem do DF uma referência no país em saneamento, durante a abertura do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA) e da Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Os dois eventos, que ocorrem simultaneamente a cada dois anos, são considerados os maiores e mais importantes do setor no Brasil e na América do Sul. Na ocasião, o chefe do Executivo destacou os avanços no Distrito Federal com relação ao saneamento na capital. “Vamos investir, tanto na captação de água quanto na questão de saneamento, em torno de R$ 3,2 bilhões até 2029, isso vai nos permitir garantir água de qualidade pelos próximos 50 anos. Hoje, temos um sistema onde 99% da população é atendida com água potável e 96% conta com coleta de resíduos, o que coloca o DF em um ponto de grande vantagem em relação às outras unidades da federação. Esse é um dos exemplos que temos e que deve motivar os governos federal, estadual e municipal a seguirem também”, afirmou Ibaneis Rocha. Com o tema “Saneamento para quem não tem - inovar para Universalizar!”, a programação do evento vai até a próxima quarta-feira (28), com previsão de reunir aproximadamente 15 mil pessoas. Está prevista a presença de autoridades, profissionais do ramo, representantes do poder público, pesquisadores e acadêmicos, além da indústria e setor privado. Destaque nacional O DF é referência no país em saneamento básico, com uma das melhores redes de abastecimento, tratamento e distribuição de água do Brasil, segundo avaliações de institutos especializados. Desde o início da gestão do governador Ibaneis Rocha, em 2019, já foram feitos investimentos de R$ 1,5 bilhão em obras de ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A meta da Caesb é ampliar a capacidade de atendimento diante do crescimento populacional e da expansão urbana, com previsão de investir mais de R$ 3,2 bilhões até 2029. “Brasília é referência no saneamento ambiental", destacou o presidente da Abes, Marcel Costa Sanches De acordo com o governador Ibaneis Rocha, o acesso ao saneamento básico reflete também na promoção à saúde pública e à qualidade de vida. “A gente vê que na maioria dos locais onde não há uma condição adequada, a população, principalmente a de baixa renda, tem doenças totalmente evitáveis. Essa consciência precisa ser levada a todos os cantos e é necessário que se cobrem das autoridades investimentos sérios nesta área”, acrescentou o chefe do Executivo. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), conta com patrocínio do GDF, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), de aproximadamente R$ 3 milhões. O objetivo é discutir sobre os desafios e soluções para o saneamento e a sustentabilidade ambiental no Brasil, abordando temas fundamentais como manejo de resíduos sólidos, drenagem urbana, eficiência energética e mudanças climáticas. Marco Legal A Caesb se destaca no contexto nacional em relação ao Marco Legal do Saneamento, pois o Distrito Federal pode ser considerado um ente da federação que já universalizou os serviços de água e esgoto ao atender 99% da população com água potável e 95% de esgoto coletado, sendo que 100% do esgoto coletado é tratado, conforme dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios. As metas legais do Marco Legal preveem 99% de cobertura de água potável até 2033 e 90% de cobertura de esgoto tratado no mesmo prazo. De acordo com o presidente da Abes, Marcel Costa Sanches, o Distrito Federal é um exemplo a ser seguido por outras unidades da federação: “Brasília é referência no saneamento ambiental. Existe já praticamente toda a população atendida por abastecimento de água de qualidade, esgotamento coletado e tratado e há uma condição envolvendo a drenagem urbana e no campo dos resíduos sólidos. Então, esses quatro componentes é que trazem esse selo de excelência para a capital federal.” Santa Luzia O trabalho que o Governo do Distrito Federal vai executar no bairro Santa Luzia, na Estrutural, já foi concluído em regiões como Vicente Pires e está em andamento, com previsão de finalizar até final deste ano, no Sol Nascente/Pôr do Sol. A demanda histórica no bairro Santa Luzia, na Estrutural, será atendida com aporte da ordem de R$ 80 milhões por parte do GDF. O valor foi financiado junto a um banco privado, por meio do programa PAC Financiamentos, do governo federal, e será pago pela Caesb. [LEIA_TAMBEM]“Todos os governantes que me antecederam só tinham como como solução tirar as pessoas de lá e levar para outros locais por ser uma área de bastante dificuldade, mas nós assumimos o compromisso de melhorar a vida daquela população, juntamos os órgãos do Distrito Federal com a competência do Ministério da Cidades e conseguimos a autorização para esse financiamento“, complementou Ibaneis Rocha. O projeto de saneamento para a comunidade prevê a instalação de uma rede de abastecimento de água com 46,5 mil metros, abrangendo os 89 hectares de extensão da área ocupada pelo assentamento. A rede de esgoto terá 35 mil metros e duas estações elevatórias, que vão encaminhar os resíduos para a Estação de Tratamento de Esgoto Norte, em Brasília. Serão implantados 5 mil metros de galerias de águas pluviais, além de bacias de absorção, pavimentação asfáltica e intertravada nas vias do bairro. Todas as etapas de execução do projeto serão acompanhadas por ações sociais e de educação sanitária e ambiental, com a participação de diversos órgãos do Governo do DF (GDF). “Eu acredito nesse projeto e será muito bem tocado. No momento estamos preparando a licitação para que as obras comecem o mais rápido possível. E fica o convite para outros estados interessados a irem até a nossa empresa para conhecer todas as nossas soluções integradas para a melhoria da vida das populações mais carentes”, concluiu o governador. De acordo com o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis, o projeto será executado em parceria com a população. “Seguiremos o conceito de saneamento integrado, vamos fazer tudo isso junto da comunidade. Ao mesmo tempo em que vamos nos aproximar da população, ela também vai participar e fazer junto de nós. Para isso, vamos trazer uma série de cursos para ambientar as famílias para receber essa nova realidade”, defendeu.
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Descarte irregular de lixo custa R$ 4 milhões por mês ao GDF e ameaça a saúde pública
Mais do que um crime e uma ameaça à saúde coletiva, o descarte irregular de resíduos é uma prática que onera os cofres públicos da capital do país. Mensalmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) empenha R$ 4 milhões exclusivamente para fazer a remoção de lixos e dejetos descartados pela população em locais impróprios. Para se ter uma dimensão do problema, no último ano, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) retirou 651 mil toneladas de resíduos – uma média de 54,25 mil toneladas por mês –, que foram despejados pela população nas ruas, terrenos baldios e áreas públicas não indicadas para o recebimento dos materiais. A fim de coibir a prática e evitar prejuízos para a população, o SLU tem realizado mutirões de limpeza em parceria com as administrações regionais. Desde o início das ações, em janeiro deste ano, mais de 5 mil toneladas de lixo foram removidas e receberam a destinação adequada. A ação desembarcou, nesta quinta-feira (6), no Sol Nascente/Pôr do Sol, uma das regiões administrativas que lideram o ranking do despejo ilegal de lixo. “Essa é uma área campeã do descarte irregular”, enfatizou a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. “Em todo o DF, pagamos R$ 4 milhões por mês só para realizar esse trabalho”. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a servidora, as equipes do SLU seguem um cronograma definido pela companhia com base no loteamento do território do Distrito Federal. “A cada semana, uma região é escolhida, e empregamos toda a nossa equipe manual e mecanizada para fazer a remoção do máximo de resíduos”, explica. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente. O cronograma prevê que a ação se estenda, nos próximos dias, às cidades do Recanto das Emas e Arapoanga. Esforço coletivo Ao longo desta quinta, 30 colaboradores fizeram a coleta manual e mecanizada dos trechos 1, 2 e 3 do Sol Nascente, além de endereços críticos do Pôr do Sol. “Sabemos que é uma obrigação do Estado, mas é dever também do cidadão manter sua cidade limpa. O lixo acumulado acaba gerando vários tipos de doença e é uma verdadeira ameaça à saúde pública”, alerta o administrador regional Cláudio Ferreira. Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo: ela já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças A salgadeira Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo. Ela contou que, em função da incidência criminosa de vizinhos, que insistem em jogar lixo na rua, já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças. “Chegamos a ter ratos e insetos em casa por conta de todo esse lixo”, disse. “Sabemos que o lixo, o mau cheiro, atraem roedores, e isso é ruim para a nossa saúde e para as crianças que brincam na rua. Também temos a dengue, ainda mais nesse tempo de chuva, que, com o acúmulo de resíduos, vira uma realidade. Essa ação vai amenizar a probabilidade do surgimento de novos focos”, avalia a moradora do Sol Nascente. Para o aposentado Antônio Maurício Neto, 61, a expectativa é que o mutirão realizado na região também conscientize outros moradores. “É uma situação complicada: o pessoal vem e joga o lixo aí, você reclama e eles logo querem brigar, então a gente fica sem ter o que fazer. E agora, sem esse lixo eu fico até mais tranquilo”. Crime ambiental O descarte irregular de lixo no Distrito Federal é considerado crime ambiental, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (lei federal nº 9.605/1998) e em normativas locais. Quem for flagrado jogando resíduos em áreas proibidas pode ser enquadrado no artigo 54 da lei, que trata da poluição que cause danos à saúde humana ou ao meio ambiente. As penalidades incluem multa e detenção de um a quatro anos, podendo ser agravadas caso o material descartado ofereça riscos mais graves, como resíduos tóxicos ou perigosos. Além das implicações legais, o descarte irregular de resíduos compromete a saúde pública ao favorecer a proliferação de doenças. Lixo acumulado pode atrair vetores como ratos, baratas e mosquitos, aumentando os casos de leptospirose, dengue e outras enfermidades. A contaminação do solo e dos recursos hídricos também é uma consequência direta, afetando a qualidade da água consumida pela população. Por isso, além da fiscalização, o DF mantém programas de coleta seletiva e pontos de descarte adequado para minimizar os impactos ambientais e sanitários. Como descartar Para descartar o lixo corretamente, o primeiro passo é separar os resíduos de acordo com a respectiva categoria. Materiais recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal, devem ser higienizados antes do descarte para evitar contaminação. O lixo orgânico, composto por restos de alimentos e materiais biodegradáveis, deve ser ensacado de forma adequada. Já os resíduos comuns, ou seja, que não podem ser reciclados, como papel higiênico e guardanapos sujos, devem ser descartados separadamente. Além disso, materiais perigosos, como pilhas, baterias, lâmpadas, eletrônicos e medicamentos vencidos, não devem ser misturados ao lixo doméstico e precisam ser entregues em pontos de coleta específicos. Após a separação, o lixo deve ser armazenado corretamente para evitar o vazamento de resíduos e o acesso de animais. Sacos resistentes e bem-fechados são recomendados, e objetos cortantes, como vidro quebrado, devem ser protegidos com papelão ou embalados em garrafas PET para evitar acidentes com os coletores. Por fim, é essencial respeitar os dias e horários da coleta na região. O cronograma pode ser consultado no site do SLU pelo aplicativo de telefone Coleta DF ou pelo telefone 162. O descarte nos dias corretos evita o acúmulo de lixo nas ruas, reduzindo impactos ambientais e riscos à saúde pública.
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Acompanhe entrevista coletiva sobre ações de combate à dengue em 2025
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Lacen realizou mais de 258 mil procedimentos em 2024
O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) desempenha um papel crucial na proteção e promoção da saúde da população do DF. Como unidade de referência vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), o centro de pesquisa coordena uma extensa rede de laboratórios públicos e privados, realizando análises essenciais para a saúde pública. O laboratório é essencial para o diagnóstico rápido e preciso de doenças como covid-19, sarampo, dengue, zika e hepatites virais | Foto: Divulgação/SES-DF Em 2024, foram realizados mais de 258 mil procedimentos, incluindo 59 mil testes para detecção de anticorpos anti-HIV-1 e HIV-2 e cerca de 44 mil para anticorpos contra hepatite B. Além disso, o laboratório processou aproximadamente 25 mil amostras para identificação de vírus respiratórios, 12.881 determinações de carga viral de HIV, 670 análises laboratoriais para o programa de monitoramento de alimentos e 544 dosagens de colinesterase, que indicam exposição a produtos tóxicos. O Lacen também analisou 256 amostras relacionadas a casos suspeitos de malária. “Nossa missão vai além das análises laboratoriais. Somos os olhos e ouvidos da vigilância em saúde, fornecendo dados cruciais para a tomada de decisões que impactam diretamente a saúde da população”, afirma Fabiano Queiroz Costa, gerente de biologia médica do Lacen. O laboratório é essencial para o diagnóstico rápido e preciso de doenças como covid-19, sarampo, dengue, zika e hepatites virais. “Essa agilidade é fundamental para conter surtos e epidemias”, destaca Costa. Reconhecido como referência regional e nacional em áreas como tuberculose, pesquisa de genes de resistência bacteriana e arboviroses, o Lacen também contribui para o monitoramento de novas linhagens virais. “Este trabalho é crucial para o desenvolvimento e a atualização de vacinas”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Sancionada lei que cria o Dia da Prevenção ao Consumo de Álcool por Crianças e Adolescentes
O governador Ibaneis Rocha sancionou, nesta segunda-feira (23), a Lei nº 7.631, que institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do DF o Dia da Prevenção ao Consumo de Álcool por Crianças e Adolescentes, a ser comemorado anualmente no dia 20 de fevereiro. A criação dessa data representa um marco significativo no enfrentamento de um problema de saúde pública que afeta gravemente o desenvolvimento de crianças e adolescentes. A nova legislação também tem o objetivo de contribuir para a criação de uma cultura de paz, no combate permanente à violência doméstica. A criação dessa data representa um marco no enfrentamento de um problema de saúde pública que afeta gravemente o desenvolvimento de crianças e adolescentes | Foto: Divulgação/Sejus-DF No DF, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) é o órgão responsável pelas políticas públicas voltadas à infância e adolescência. “O consumo precoce de bebidas alcoólicas está diretamente relacionado a uma série de consequências negativas, incluindo impactos na saúde física e mental, aumento do risco de dependência química e vulnerabilidade social”, destaca a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani. A pasta, por meio da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), integrará a celebração do Dia Distrital de Prevenção ao Consumo de Álcool por Crianças e Adolescentes às atividades do Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, comemorado em 18 de fevereiro, e do Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo, também celebrado em 20 de fevereiro. Em parceria com organizações da sociedade civil, instituições privadas e outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), a Sejus-DF promoverá uma série de atividades, como palestras, seminários, debates, oficinas educativas e ações de mobilização social, voltadas para a prevenção ao uso de substâncias psicoativas e à promoção de hábitos saudáveis. A legislação sancionada pelo governador é de autoria do deputado distrital Rogério Morro da Cruz. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Premiação em congresso destaca a importância da pesquisa para a saúde pública
Realizado de terça (26) a quinta (28), no Hospital de Base, o IV Congresso de Inovação, Pesquisa e Saúde do IgesDF teve como destaque o incentivo à pesquisa e o trabalho conjunto entre colaboradores do instituto. Para a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado, o sucesso do evento só foi possível graças ao esforço conjunto dos colaboradores, apoiadores e palestrantes. “O feedback positivo recebido demonstra o impacto transformador deste congresso, que segue firme no propósito de fortalecer o ensino, a pesquisa e a inovação na saúde pública”, disse. Trabalhos premiados no congresso destacaram a importância da pesquisa para o desenvolvimento da saúde pública | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Já para a superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa, Camilla Lombardi, o evento foi uma celebração do compromisso da superintendência em promover o ensino, a pesquisa e a inovação como ferramentas para transformar a saúde pública. “Nesses três dias, vivenciamos um clima de alegria e inspiração que tomou conta do Hospital de Base. No próximo ano, queremos ampliar o número de inscritos e levar pelo menos um dia de congresso para outra unidade do IgesDF, permitindo que mais profissionais da saúde tenham a chance de participar presencialmente”, adiantou. Premiados no congresso ⇒ Apresentação oral 1º lugar – Ketlen Silvano de Sousa – Disfunção do assoalho pélvico de atletas masculinos com lesão medular: um estudo transversal 2º lugar – Fernando Elmiro Faustino – Eletroestimulação transcraniana por corrente contínua associada à fisioterapia para o controle motor na ataxia espinocerebelar: relato de caso 3º lugar – Amannda Gabrielle da Cruz Silva – Função sexual e autoestima de gestantes que realizam segmento na Atenção Básica de Saúde: um estudo transversal ⇒ Modalidade pôster 1º lugar – Emanoela Araujo Loiola Moura – Desafios operacionais, estruturais e a adequação do serviço no atendimento ao paciente obeso 2º lugar – Dyogo Ribeiro Paes Lima – Estratégias de tratamento da radiodermatites de cabeça e pescoço: revisão integrativa 3º lugar – Gabryel Silva Leite – Fisioterapia na marcha e equilíbrio na doença de Charcot-Marie-Tooth: uma revisão sistemática Palestras O transplante de medula óssea foi tema de uma das mesas redondas do evento O terceiro e último dia do IV Congresso de Inovação, Pesquisa e Saúde do IgesDF proporcionou novas discussões acerca de temas diversos de interesse para a saúde e para a medicina moderna. Abrindo os trabalhos do dia foi promovida uma mesa-redonda sobre Cidadania e Saúde, moderada por Alice Rocha, advogada e assessora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF. A segunda palestra do dia teve o tema “Primeira infância: desenvolvimento emocional e aleitamento materno” e foi realizada pelas especialistas na área Ludmila Tavares Costa Ercolin e Elayne Rangel Marinho. No início da tarde, Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do HBDF falou sobre transplante de medula óssea: perspectivas e inovações. Em seguida, foi a vez de uma mesa-redonda sobre eletroneuroestimulação muscular do Hospital de Base. Por fim, veio a discussão sobre a importância da pesquisa para a mitigação das epidemias emergentes, com moderação de Julival Ribeiro, coordenador do Núcleo de Controle de Infecção do Hospital de Base. *Com informações do IgesDF
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Fórum de Governadores discute reforma tributária, segurança, saúde e trabalho nesta quinta (28)
Os chefes do Executivo de todo o país reúnem-se em Brasília nesta quinta-feira (28) para a XV edição do Fórum de Governadores, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), a partir das 9h. O evento contará com autoridades de diferentes esferas do governo e abordará temas fundamentais para o desenvolvimento do país, incluindo segurança pública, assistência social, saúde pública e reforma tributária. A XV edição do Fórum de Governadores vai reunir chefes do Executivo de todo o país no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), nesta quinta (28) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento será oficialmente aberto às 9h pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anfitrião do Fórum de Governadores. O primeiro tema da pauta será segurança pública, com participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Em seguida, o fórum abordará questões sociais, com a apresentação do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, virá na sequência para falar sobre os avanços e desafios na saúde pública. A programação será encerrada com um debate sobre a reforma tributária. O tema será apresentado pelo presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier, e contará com a participação do senador Eduardo Braga, relator da regulamentação da reforma no Senado. “O fórum representa um momento para que cada governador apresente as questões pertinentes de seu Estado e também os pontos em comum e discordâncias nos assuntos mais importantes para o país. Cada encontro é muito importante para construirmos um país melhor e discutirmos o melhor para a população”, disse Ibaneis Rocha. “Essa edição terá temas essenciais como a questão da segurança pública, sensível a todos os estados, assim como a reforma tributária, que ainda carece de muita discussão e pontos a serem convergidos”, acrescentou. A programação do Fórum de Governadores abordará temas como segurança pública, desenvolvimento, assistência social, saúde pública e reforma tributária | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Sobre o Fórum de Governadores O Fórum de Governadores é um espaço onde os chefes do Executivo de todo o país se reúnem em Brasília para tratar assuntos de interesse comum aos entes federativos. Nas 14 edições realizadas, os representantes dos estados discutiram assuntos como o equilíbrio fiscal, o pacto federativo, medidas de segurança, a busca por mais recursos para a educação e a distribuição de vacinas. O marco legal do saneamento básico e questões ambientais também já foram pautas dos encontros. As reuniões também contaram com a presença de especialistas nas áreas de economia e segurança pública e membros dos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. Antes de cada edição do fórum, os temas são discutidos pelos governadores e escolhidos relatores para assumirem a relatoria do assunto de acordo com a afinidade à área. Os encontros ocorreram em diferentes locais, tais como o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), o Palácio do Buriti e o edifício-sede do Banco do Brasil. Também foram feitas reuniões virtuais em virtude da pandemia de covid-19.
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IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa reúne mais de 2,1 mil inscritos
O auditório da sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), recebeu, nesta terça-feira (26), a abertura do IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. O evento, que conta com mais de 2.100 inscritos, entre participantes presenciais e online, visa impulsionar soluções inovadoras e aprimorar a capacitação profissional na área da saúde. O IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF começou nesta terça (26) e segue até quinta (28) com workshops e palestras | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Na cerimônia de abertura, a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF, Emanuela Dourado, destacou a relevância do congresso. “É com muita alegria que vemos o congresso atingir mais de 2.100 inscritos. Cada edição reforça nossa missão de transformar a saúde por meio da educação e inovação. Seguimos confiantes no sucesso do evento e na participação de todos”, afirmou. O vice-presidente do instituto, Cleber Monteiro, enfatizou a importância de eventos desse porte para o setor: “São fundamentais para discutirmos saúde, nos qualificarmos e nos conectarmos. Desejo que todos tenham um ganho intelectual significativo e aproveitem ao máximo”. Com programação diversificada até o dia 28, o IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF promete ser um marco de aprendizado, troca de experiências e transformação no setor de saúde pública Já o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr., abordou a necessidade de capacitação contínua para lideranças. “A área da saúde vive uma transformação tecnológica acelerada e iniciativas como este congresso são fundamentais para formar gestores preparados para liderar o futuro”, apontou. Representando a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Sérgio Eduardo Soares destacou os avanços no setor. “Vivemos um momento histórico na ciência e na saúde. Este evento equilibra os benefícios e os riscos das novas tecnologias para construirmos um futuro mais ético e responsável”, avaliou. A superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa, Camila Lombardi, encerrou a cerimônia de abertura ressaltando o crescimento do congresso: “Em quatro anos, crescemos de 300 inscritos para mais de 2 mil, mostrando o impacto deste congresso no setor. Que este seja um marco de aprendizado, troca e, acima de tudo, transformação”. Segundo a superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Camila Lombardi, em quatro anos de congresso, o número de participantes saltou de 300 para mais de 2 mil Workshops O primeiro dia do evento foi dedicado ao pré-congresso, com workshops realizados simultaneamente no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), abordando temas essenciais para a prática em saúde. No auditório do Hospital de Base, a palestra “Submissão de Projetos de Pesquisa”, conduzida por analistas de ensino e pesquisa do instituto, foi apresentada por Tayane Nobre, que compartilhou um guia prático para pesquisadores estruturarem e apresentarem ideias de forma eficaz. Em seguida, Ana Victória de Araújo detalhou o uso da Plataforma Brasil, sistema do governo federal para registro de pesquisas científicas. No Hospital Regional de Santa Maria, a médica emergencista Jule Santos e o gerente de Ensino da Diep, Paulo Estevão, lideraram a oficina “Introdução à Simulação Realística no Ensino em Saúde”, com foco em técnicas modernas de capacitação em cenários clínicos simulados. À tarde, no Centro de Treinamento da Diep, foram realizadas duas oficinas práticas. O workshop “Suturas Simples na Prática para Enfermeiros”, ministrado pela enfermeira obstétrica Ana Lígia da Silva Sousa, fortaleceu habilidades técnicas essenciais. Já a médica intervencionista Glecia Carla Rocha ministrou a oficina “Punção Guiada”, que incluiu o uso do equipamento de ultrassom phantom para simulações. “Oficinas como essas são ferramentas fundamentais para aprimorar habilidades e capacitar profissionais para enfrentar os desafios do dia a dia nos sistemas de saúde. Investir nesse tipo de formação prática é investir diretamente na qualidade do atendimento à população”, reforçou Camila. Com programação diversificada até o dia 28, o IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF promete ser um marco de aprendizado, troca de experiências e transformação no setor de saúde pública. *Com informações do IgesDF
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Congresso de inovação e pesquisa traz novidades para a saúde pública
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizará, entre os dias 26 e 28 deste mês, o IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa, no auditório do Hospital de Base. O evento contará com uma programação diversificada, incluindo palestras, workshops e mesas-redondas que abordarão temas inovadores e de impacto para a saúde pública. Arte: IgesDF Com o tema “Soluções para a Inovação e Pesquisa em Sistemas de Saúde”, o congresso reunirá profissionais para explorar avanços como a inteligência artificial no diagnóstico médico, a telemedicina para ampliar o acesso à saúde pública e práticas voltadas à humanização do atendimento. A diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado, reforçou o compromisso com a excelência no cuidado à população: “Nosso objetivo é criar um espaço de aprendizado e troca, promovendo avanços que colocam o paciente no centro do cuidado e garantem um atendimento mais humano e seguro”. Neste ano, um dos principais temas será a abordagem centrada no paciente. “Quando pensamos em inovação, ela precisa refletir diretamente na qualidade de vida dos usuários. O paciente deve ser visto como parte ativa do processo, e não apenas como receptor do cuidado”, afirmou a diretora. O evento é voltado para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, estudantes e todos os interessados em aprimorar conhecimentos e ampliar sua rede de contatos. É também uma oportunidade para se atualizar sobre tendências e soluções que estão transformando o cenário da saúde pública no Brasil. As inscrições para o congresso estão disponíveis no site oficial do IgesDF desde o dia 1º . *Com informações do IgesDF
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Vice-governadora Celina Leão debate soluções de saúde e mobilidade com prefeitos da Ride
A vice-governadora Celina Leão participou, nesta quinta-feira (7), da abertura do Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) 2025-2028. O objetivo foi convidar os chefes dos Executivos municipais, tanto os que tomam posse no início do próximo ano como os que foram reconduzidos ao cargo, para se reunirem com o governador Ibaneis Rocha. O objetivo é discutir pautas de interesse comum, especialmente, mobilidade e saúde pública. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pela Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (AMAB). A vice-governadora Celina Leão participou da abertura do Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) 2025-2028 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “São regiões muito próximas onde precisamos trabalhar de forma conjunta para levar as melhorias necessárias para a população, algumas das quais já temos convênios firmados para levar esses serviços de modo mais eficiente à população, com prioridade para saúde e transporte público”, explica a vice-governadora. A vice-governadora Celina Leão afirma que representantes do DF e de Goiás já se reuniram para debater soluções e dialogam com a União para tentar fechar a parceria Como exemplo, ela cita a importância da celebração de um convênio entre os governos do DF e de Goiás com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pelo transporte público na região para melhorar os serviços oferecidos à população. Celina afirma que representantes das duas unidades da Federação já se reuniram para debater soluções e dialogam com a União para tentar fechar a parceria. Presidente da AMAB, o prefeito de Valparaíso, Pábio Correia Lopes, observa que as iniciativas conjuntas entre os entes têm conseguido ganhar avanços para os serviços levados à população. Presidente da AMAB, o prefeito de Valparaíso, Pábio Correia Lopes, observa que as iniciativas conjuntas entre os entes têm conseguido ganhar avanços para os serviços levados à população “Através da associação, a gente tem conseguido avançar na área da mobilidade bem como também na saúde. Nós sabemos que muitos pacientes que moram na região do Entorno, às vezes, dependem do DF, bem como também os pacientes do DF têm se deslocado para a nossa região. Então, essa integração vai fortalecer as políticas públicas e, certamente, unidos nós vamos levar benefícios à nossa população e à região”, afirma o prefeito. Mais mobilidade A vice-governadora Celina Leão adiantou que, no final do mês, fará uma viagem à China para conhecer veículos similares ao Veículo leve sobre Trilhos (VLT), com custos inferiores. O GDF pretende atender as W3 Norte e Sul com esse meio de transporte. Durante a viagem, também serão apresentados ao GDF trens para o metrô. O intuito do governo é investir em 15 novos vagões para ampliar a oferta do serviço. “Fomos convidados a conhecer os veículos e a China, hoje, é um dos países que têm as melhores condições de fazer essa entrega com menor valor e tempo. Precisamos lembrar que, como a compra desses veículos acontece por licitação internacional, devemos levar em torno de um ano para conseguir fazer toda essa pactuação”, explica a vice-governadora.
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Inaugurado Centro de Inteligência para integrar dados e otimizar decisões da Saúde
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) inaugurou nesta sexta-feira (25) o primeiro Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF), em sua sede, em Brasília (DF). Criado para otimizar o monitoramento e apoiar a formulação de estratégias, o novo espaço se destaca como referência em inovação e gestão de dados de saúde pública. O Cieges-DF vai fornecer respostas rápidas e precisas a problemas de saúde pública e suporte para a criação de políticas embasadas em dados | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O local conta com equipamentos de última geração, incluindo um telão de 150 polegadas e um monitor touch, resultado de uma parceria entre a SES-DF e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Estruturado para o gerenciamento e análise de informações estratégicas, o centro promete respostas rápidas e precisas a problemas de saúde pública e suporte para a criação de políticas embasadas em dados. “Não há gestão que seja boa o suficiente se não estivermos juntos, construindo e entendendo que tudo isso é para a população, pelos três milhões e duzentos mil habitantes que residem conosco e pelos quatro milhões e meio da RIDE que utilizam os nossos serviços. Esta é uma gestão baseada na inteligência estratégica, com o objetivo claro de atender melhor a população” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância do espaço: “Estamos trabalhando intensamente. É um desafio, mas contamos com o apoio do nosso corpo técnico. Eu escolhi o SUS como um projeto de vida e continuarei lutando para fortalecê-lo”. A secretária de Saúde também ressaltou a necessidade de união para o fortalecimento do SUS digital: “Não há gestão que seja boa o suficiente se não estivermos juntos, construindo e entendendo que tudo isso é para a população, pelos três milhões e duzentos mil habitantes que residem conosco e pelos quatro milhões e meio da RIDE (Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal) que utilizam os nossos serviços. Esta é uma gestão baseada na inteligência estratégica, com o objetivo claro de atender melhor a população”. A gestora agradeceu às instituições parceiras. Presente na cerimônia, o secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, parabenizou a iniciativa. “Esse centro traz informações que permitirão decisões em tempo real, baseadas em dados sólidos. Estamos construindo um sistema de saúde que, em breve, será amplamente reconhecido pela população”. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a necessidade de união para o fortalecimento do SUS digital Para o coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS) da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, a sala vai além da tecnologia. “Não é só sobre tecnologia. A inteligência digital que estamos aplicando é sustentada por pessoas, profissionais qualificados que tratam, analisam e colocam os dados a serviço da decisão e da ação. Neste convênio, não só investimos em equipamentos e tecnologia, mas também em formação”. O gerente do Cieges-DF, Sandro Terabe, explicou que o centro apoia gestores com análises estratégicas, proporcionando uma resposta rápida e embasada aos desafios de saúde do DF. “A saúde é a área do governo com o maior volume de dados. À medida que organizamos esses diferentes conjuntos de dados, aumentamos nossa capacidade de construir respostas mais precisas e eficazes para a população”. Também estiveram presentes na cerimônia o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, e o coordenador especial de Tecnologia de Informação em Saúde da SES-DF, Anderson Freire de Souza. Sobre o Cieges Instituído pela Portaria nº 392, de 3 de outubro de 2023, o Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do Sistema Único de Saúde (CIEGES/DF) é uma entidade estratégica, inovadora e orientada para resultados da SES-DF. Atualmente, é um instrumento vital para o avanço na gestão da saúde pública no Distrito Federal, representando um compromisso com a inovação, a transparência e a eficácia na gestão do SUS. As ações do centro são coordenadas pelo Comitê Permanente (COPCieges-SES-DF), criado pela Portaria nº 105, de 19 de março de 2024, e visam facilitar decisões ágeis, especialmente em situações de emergência. “O objetivo é aprimorar o acompanhamento e a gestão da saúde pública no DF. Essa iniciativa visa não apenas facilitar o acesso a informações, mas também promover transparência e uma comunicação eficiente com a população, fortalecendo a resposta do sistema de saúde pública às necessidades da comunidade”, avaliou o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal. “Com a nova sala de monitoramento, o Distrito Federal avança ainda mais na utilização de dados e tecnologia para melhorar a transparência e a eficácia na gestão da saúde”, completou. *Com informações da SES-DF
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Programa Água Legal já realizou cerca de 800 mil atendimentos no DF
Ano a ano, moradores de áreas carentes do Distrito Federal têm deixado de usar ligações clandestinas para se abastecer com água potável e de boa procedência. Essa mudança ocorre por meio do programa Água Legal, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pela Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). O investimento na iniciativa ultrapassa R$ 155 milhões e abrange todo o DF, com ênfase em regiões como Estrutural, Sol Nascente, Planaltina e Sobradinho. “É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, afirma o aposentado Ruy da Silva Pitta | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília As equipes da Caesb vistoriam o local, identificam as residências e cadastram os responsáveis pelos imóveis para, então, iniciar a instalação dos hidrômetros individuais. De acordo com a vice-governadora Celina Leão, a ação implantada em março de 2019 pelo governador Ibaneis Rocha garante mais saúde e qualidade de vida para os brasilienses. “Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez. Quando a gente leva a ligação da Caesb para as casas, nós também construímos a rede de esgoto e de águas pluviais, garantindo saneamento para toda a comunidade. É um trabalho amplo para levar melhorias para a população de todo o DF”, acentua. Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, em 2024 diversos moradores do DF puderam abrir as torneiras com água tratada – já foram aproximadamente 800 mil atendimentos pelo programa Água Legal no DF. “A missão da Caesb é colocar água e esgoto para toda a população e já atingimos o marco do saneamento estabelecido para 2032. Nossos olhos estão voltados para a população que tem mais necessidade desse atendimento”, ressalta. “Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez” Celina Leão, vice-governadora do DF Balanço do programa No bairro Santa Luzia, localizado na Estrutural, R$ 85 milhões foram aprovados para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que beneficiará 17 mil moradores em uma área de 89 hectares. O planejamento conta com rede de água (46,5 mil metros) e de esgoto (35 mil metros). O esgoto coletado será tratado na Estação Norte, evitando a contaminação dos mananciais do Parque Nacional. Serão 5 mil metros de galerias pluviais, além de bacias de absorção e pavimentação asfáltica e intertravada nas vias do bairro. Enquanto as obras não iniciam na área em processo de regularização, mais um caminhão-pipa foi colocado para circular na região desde 27 de agosto. Com os dois caminhões fazendo 10 viagens por dia, a capacidade de abastecimento subiu de 40 mil litros para 110 mil litros por dia. Um segundo chafariz está em processo de instalação na região, aumentando a capacidade de abastecimento para 150 mil litros por dia. O vigia Nelcir de Oliveira de Araújo comenta o impacto do programa Água Legal: “Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa” A Fazendinha, localizada no Sol Nascente, é uma Área de Interesse Social (Aris) também atendida pelo programa Água Legal da Caesb. Na região, a rede de água começou a ser implantada em 22 de julho. Com a obra finalizada, quase 100% do Sol Nascente passará a ter rede de água potável. São mais de 4 mil metros de rede para atender 400 imóveis, beneficiando 1.600 pessoas. O investimento da Caesb é de R$ 58 milhões no Sol Nascente inteiro. No total, a região administrativa possui uma rede de água e esgoto de 440 km, onde já foram implantados 117 km de rede de água e 259 km de rede de esgoto. Entre os cerca de 25 mil imóveis que abrigam uma população de cerca de 100 mil pessoas, 24 mil já têm água encanada e 18 mil contam com a coleta de esgoto. Já em Sobradinho e Planaltina, as obras estão avançadas e a Caesb está implantando rede de água e esgoto no Condomínio Vivendas Nova Petrópolis (Planaltina) e no Setor Habitacional Nova Colina (Sobradinho), que incluiu o Assentamento Dorothy Stang. A população atendida é de 13 mil pessoas de 17 condomínios. O GDF investe R$ 12,8 milhões nos locais, que contam com uma rede de água e esgoto de 43,6 km. Uma nova realidade O vigia Nelcir de Oliveira de Araújo, 58 anos, é um dos beneficiados pelo programa. Morando na Estrutural com a esposa e 12 cachorros, ele se diz agradecido pelo acesso à água de qualidade e afirma que os animais que resgata já podem tomar banho e se refrescar no calor e na seca. “Está fazendo muita diferença para o nosso bem-estar e para tudo na nossa vida. Antes desse programa, a dificuldade era muita, a gente ficava sem água ou com aquela água de migalha: não tinha pressão, um banheiro decente ou uma caixa d’água cheia. Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa”, destaca. O aposentado Ruy da Silva Pitta, 65, reforça a fala do vizinho e pontua a importância do programa para trazer também a dignidade de ter um endereço com CEP, que possibilita a chegada dos correios na porta de casa – sem a necessidade de pedir em endereços de terceiros e buscar encomendas longe, como faziam antigamente. “Pode vir na nossa porta. É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. A gente tinha aquela situação de esperar o carro-pipa, que era uma dificuldade. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, observa.
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DF Livre de Carcaças remove mais de 40 veículos abandonados em Águas Claras
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) deu prosseguimento, nesta quarta-feira (18), a mais uma fase da operação DF Livre de Carcaças na cidade de Águas Claras. Desde que desembarcou na região administrativa, na última quinta-feira (12), a ação conjunta de órgãos de segurança e trânsito já retirou das ruas 44 veículos que estavam em situação de abandono. A ação é voltada para a remoção de carcaças de veículos depenados, queimados ou abandonados pelos respectivos donos em estacionamentos e vias públicas da capital federal. A operação é coordenada pela SSP por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas (Subisp) e conta com o apoio de vários órgãos, como Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), Polícia Militar, Novacap, e administrações regionais, além dos departamentos de Trânsito do Distrito Federal (Detran) e de Estradas de Rodagem (DER). Os carros abandonados oferecem risco à segurança e à saúde da população | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília “Esses automóveis e carcaças podem oferecer riscos à segurança pública e à saúde pública. Eles colaboram para tornar o ambiente inseguro e contribuem, por exemplo, para o acúmulo de sujeiras e, durante o período de chuvas, podem ser depósitos de água parada, propícios para o surgimento de dengue e de outras doenças”, detalha o coordenador da operação DF Livre de Carcaças, Reinaldo Almeida. Só nesta quarta-feira (18), as equipes visitaram pontos mapeados previamente com base em denúncias colhidas junto à Ouvidoria do DF. Na ocasião, dois guinchos, um do DER e outro do Detran, deram suporte à operação. “Hoje, o programa cresceu bastante e conseguimos trabalhar praticamente demandados por meio da Ouvidoria, pelo canal 162 ou pelo nosso e-mail. A partir das denúncias, iniciamos um processo para catalogar os veículos e realizarmos checagens prévias para saber se aquele carro abandonado realmente se encontra na situação descrita”, explica Almeida. Carlos Sobrinho mora em Águas Claras e comemora a operação: ” Esses carros ficam ocupando vagas destinadas para uso dos moradores. Isso sem falar que, durante as chuvas, viram verdadeiros focos de dengue” Em um dos pontos visitados pelas equipes nesta manhã, um carro modelo Fiat Palio, de 2004, estava abandonado há anos em um estacionamento público próximo a prédios residenciais. Além de estar coberto pela poeira, o veículo foi encontrado com as portas abertas e repleto de lixo e outros resíduos sólidos. O educador físico Carlos Sobrinho, de 60 anos, mora em frente ao local onde o carro foi abandonado e comemorou a intervenção promovida pelas forças de segurança e trânsito do DF. “Esse carro está aí há anos. Tínhamos outros nessa rua, mas já foram recolhidos. A gente agradece a ação porque esses carros ficam ocupando vagas destinadas para uso dos moradores. Isso sem falar que, durante as chuvas, viram verdadeiros focos de dengue”, diz. Raul Espíndola critica as pessoas que abandonam veículos nas ruas, prejudicando quem precisa das vagas Não muito distante do prédio do educador físico, outro carro causava transtornos para os usuários do comércio. Um Ford Ka 2003 com sinais de abandono acumulava, inclusive, teias de aranha nas rodas. “É um carro que está usando a vaga de estacionamento que não é dele; é pública. Essas pessoas, que abandonam carros, utilizam-se de vagas públicas para uso exclusivo e particular delas”, critica o aposentado Raul Espíndola, também morador de Águas Claras. Aumento considerável Desde o início do ano, mais de 2,2 mil carcaças já foram removidas em diversas regiões administrativas do Distrito Federal. Trata-se de um aumento de 98% em relação ao total de carcaças recolhidas em 2023, quando 1.132 veículos abandonados foram retirados das ruas. O DF Livre de Carcaças faz parte do Cidade Mais Segura – Segurança Integral. Denúncias sobre carcaças abandonadas podem ser feitas pela população por meio da Ouvidoria, pelo telefone 162, pelos conselhos de segurança e administrações regionais, ou pelo e-mail dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br.
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Mais de 31 mil doses antirrábicas são aplicadas no primeiro dia de campanha
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aplicou mais de 31 mil vacinas antirrábicas em cães e gatos de janeiro no sábado (14), primeiro dia de campanha da vacinação contra a raiva animal. O número reflete o esforço da pasta em evitar a propagação da doença fatal tanto aos animais quanto aos humanos. O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins, ressalta a importância de a população se engajar na campanha e levar seus animais de estimação aos locais agendados. “Ao vacinar o cachorro e o gato, a pessoa contribui diretamente para a preservação da saúde pública, porque, de fato, vai evitar a circulação de um vírus que é fatal”, afirma. A Secretaria de Saúde aplicou mais de 31 mil vacinas antirrábicas em cães e gatos de janeiro no primeiro dia de campanha da vacinação contra a raiva animal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A campanha antirrábica é voltada apenas para cães e gatos que tenham ao menos três meses de vida, não sendo indicada a fêmeas prenhas ou que estejam amamentando. Outra orientação importante aos tutores é levar os animais com coleira, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte”, destaca a médica veterinária da Zoonoses do Distrito Federal, Marcelle Farias dos Santos de Oliveira. No site da SES-DF, é possível verificar a lista com endereços e horários dos locais de vacinação, além da programação para os próximos dois sábados, dias 21 e 28. Embora o Parque da Cidade seja um dos primeiros locais a receber a campanha, o foco desse dia de estreia são as localidades rurais de todas as regiões de Saúde. O passo seguinte é intensificar esse serviço em áreas urbanas. Para que isso ocorra de forma mais ampla, serão montados pontos de vacinação em escolas, praças, administrações regionais, abrigos de animais, agropecuárias e petshops. Nos dias de campanha, serão montados pontos de vacinação em escolas, praças, administrações regionais, abrigos de animais, agropecuárias e petshops Transmitida por um vírus, a raiva afeta humanos e animais mamíferos. A doença é considerada um problema de saúde pública e pode causar sintomas graves como febre, delírios, espasmos musculares e convulsões, podendo evoluir para paralisia e parada cardiorrespiratória. O vírus – pertencente ao gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae – compromete o sistema nervoso central, causando inchaço no cérebro que, em quase cem por cento dos casos não tratados, resulta em óbito. Estima-se que a raiva mate 70 mil pessoas por ano no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora a incidência da infecção seja rara no Brasil, o país registrou um aumento preocupante de casos em 2022, com cinco novas ocorrências entre humanos desde então. A vacinação antirrábica é ainda a forma mais eficaz de controlar o vírus e de se proteger. No DF, o trabalho da Zoonoses vai além da prevenção e da vigilância da raiva. Sua atuação abrange outras doenças que também podem ser transmitidas aos seres humanos por animais, como leishmaniose visceral, febre maculosa, esporotricose (micose abaixo da pele), febre amarela, leptospirose e hantavirose. Vacinação o ano todo A imunização antirrábica é contínua na rede pública, isto é, ocorre ao longo de todo o ano nos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental e na Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival). A SES-DF realiza ainda parcerias esporádicas com outras instituições do DF, em ações extramuros, facilitando o acesso às doses. Para setembro, a pasta planejou uma campanha contra a raiva para reforço e conscientização. Além de estarem na zona rural neste sábado (14), estarão presentes também na área urbana nos dias 21 e 28. É possível acompanhar datas e locais pelo site da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Conferência debate gestão do trabalho e educação em saúde no Distrito Federal
Nesta segunda-feira (9), foi dado início à 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (2ª CDGTES). Durante três dias, representantes da sociedade civil, trabalhadores e estudantes irão debater a participação democrática em temas de saúde pública, como a valorização do trabalho e o fortalecimento da educação na área da saúde. Na solenidade de abertura, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou a importância da educação continuada e permanente em saúde, além de enfatizar o papel dos servidores do Sistema Único de Saúde (SUS). “É nossa missão valorizar e qualificar o trabalhador e o trabalho, e fomentar a participação coletiva na construção das políticas públicas para uma entrega em saúde de excelência à população. A SES-DF vem expressar esta valorização, com construções sólidas no cenário da educação, para que cada vez mais possamos fortalecer e demonstrar que o SUS é o maior sistema de política pública em saúde do mundo”, ressaltou. A 2ª CDGTES reúne representantes da sociedade civil, trabalhadores e estudantes para debater temas de saúde pública, valorização do trabalho e fortalecimento da educação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A representante do segmento dos trabalhadores do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Fátima Rôla, também deu destaque aos servidores: “Os trabalhadores estiveram sempre fortes e presentes o tempo inteiro. Eles se dedicam para que as coisas aconteçam da melhor forma possível para os usuários”. Durante a conferência, grupos serão divididos para trabalhar em diferentes eixos: democracia, valorização do trabalho e fortalecimento da educação. Cada grupo irá elaborar propostas que, após aprovação, serão apresentadas na conferência nacional. O processo tem como objetivo garantir que a diversidade de diferentes realidades regionais e atores envolvidos no SUS seja refletida nas decisões e políticas formuladas. Para a representante do segmento dos usuários do CSDF, Darly Máximo, a conferência é uma forma de unir os diferentes participantes do SUS em um debate democrático. “É de extrema importância que todos os segmentos se unam para que o SUS seja fortalecido e atenda às necessidades do cidadão”, enfatizou. Durante a conferência, grupos serão divididos para trabalhar em diferentes eixos: democracia, valorização do trabalho e fortalecimento da educação A deputada federal Erika Kokay reforçou o discurso da união dos diferentes segmentos – trabalhadores, gestores e usuários – para a valorização do SUS. “Para que a gente possa atingir a universalidade do atendimento, precisamos falar de todos os segmentos. Por isso, precisamos de mais profissionais, da valorização das secretarias de Saúde”, destacou. Democracia Neste ano, o tema central da conferência é “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: gente que faz o SUS acontecer”. O objetivo é incentivar e assegurar que as decisões e políticas de saúde sejam inclusivas, participativas e orientadas para o desenvolvimento do SUS. Para o secretário-executivo do Ministério da Saúde (MS), Swedenberger Barbosa, o tema representa um fator essencial para o pleno funcionamento do SUS: “Praticar a democracia é fundamental para a existência do SUS, para uma vida digna e de responsabilidade”. A diretora da escola de governo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Luciana Sepúlveda, reconheceu que a reunião de diferentes representantes fortalece o debate democrático: “A mesa representa a convergência do executivo federal, distrital, parlamento e controle social. Representa o que o estado democrático precisa exercitar”. Também participaram da solenidade o presidente do Conselho Regional de Saúde do Distrito Federal, Domingos de Brito Silva; a consultora técnica nacional, Maria Silvia Fruet; a conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e representante do segmento dos trabalhadores, Fernanda Magano; e o assessor técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Haroldo Pontes. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Sessão solene com entrega de certificados homenageia o Dia do Voluntário
No Dia Nacional do Voluntariado, comemorado nesta quarta-feira (28), a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou sessão solene em homenagem aos 1.959 voluntários da pasta. Esse evento representa uma forma de valorizar o apoio dos colaboradores para a saúde pública. A SES-DF possui dois programas de voluntariado, o social e o profissional, regulamentados, respectivamente, pelas portarias nº 261 e nº 180, de 2016. Os 1.959 voluntariados da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram homenageados em sessão solene na manhã desta quarta-feira, 28, na sede da pasta | Foto: Ualisson Nogueira/Agência Saúde Ambos os perfis exercem atividades em caráter espontâneo, sem remuneração e sem vínculo funcional ou empregatício. O voluntário social desenvolve atividades em favor dos pacientes, cuidadores, familiares e comunidades. Já o voluntariado profissional é específico para profissionais com formação na respectiva área que pretende atuar e com registro nos conselhos de classe (quando necessário). “É um trabalho que se replica no próximo, porque esse ato de empatia contagia os demais. Os voluntários conseguem transformar vidas e fazer diferença em pessoas que estão muitas vezes sofrendo angústias”, disse o chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social (Astrac), Ab-Diel Andrade. A importância do trabalho dos voluntários em situações como a pandemia de covid-19 e o aumento da dengue no DF foi outro ponto destacado. A representante da Coordenação de Inovação e Gestão do Conhecimento (CIGEC), Maria Amélia Neli, destaca que, “além de trazer um apoio profissional e prático, os voluntários trazem apoio emocional tanto para os usuários quanto aos familiares”. Homenagens Durante o evento organizado pela Gerência de Voluntariado (Gevol), subordinada à Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), foram entregues certificados de reconhecimento para 13 voluntários, escolhidos pelas coordenações dos locais onde atuam, conforme perfil e proatividade. Além disso, 34 membros das 13 coordenações de voluntariado das regiões de saúde também receberam homenagens. A psicóloga Solange Bittar foi uma das voluntárias indicadas para receber o certificado em nome dos colaboradores que atuam no Hospital Materno Infantil (Hmib). “Profissionalmente é muito importante, porque agrega muito conhecimento. Além disso, é um trabalho muito gratificante e que merece o reconhecimento. Por isso trago o meu cumprimento e meu carinho a todos os colegas voluntários”, afirma. Como participar A SES-DF possui unidades habilitadas para desempenhar atividades de voluntariado, as quais contam com Coordenadores de Voluntariado locais. O interessado deve encaminhar um e-mail com currículo para a unidade escolhida, podendo escolher mais de uma unidade e informar em que área pretende atuar. Depois, é só aguardar o contato do Coordenador de Voluntariado, assim que surgir a demanda por voluntários na área de atuação pretendida. Veja aqui quais são as unidades da SES-DF habilitadas a receber voluntários. *Com informações da SES-DF
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1ª Jornada de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico começa nesta quarta (7)
Começa nesta quarta-feira (7) e vai até sexta-feira (9) a 1ª Jornada de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico (JFACC) da rede pública de saúde do DF, promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O evento vai envolver farmacêuticos e especialistas no setor, que desempenham função nos Núcleos de Farmácia Clínica dos hospitais públicos do DF. Entre os objetivos está o enriquecimento da prática profissional e a contribuição para a melhoria da saúde da população. A JFACC contará com a apresentação de experiências exitosas e será realizada na Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A jornada terá como tema ‘O percurso do paciente e a sistematização de práticas no ambiente hospitalar’ | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde A jornada terá como tema O percurso do paciente e a sistematização de práticas no ambiente hospitalar. A gerente da Assistência Farmacêutica Especializada, Letícia D’Oliveira, destaca que a imersão nesse debate representa a inauguração de um processo de qualificação contínua dos serviços de farmácia oferecidos pela SES-DF. “Este é um marco de excelência para alcançar o que desejamos, por meio do alinhamento e da qualificação dos processos de trabalho”, assegura a farmacêutica. Voltada para a assistência farmacêutica, a farmácia clínica tem por objetivo a promoção do uso racional e a prevenção de eventos adversos relacionados aos medicamentos, além da melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O cuidado farmacêutico envolve abordagem ampla, que vai além do uso de medicamentos, assim como relação do paciente com a saúde. Nesta quarta-feira (7), às 8h50, a JFACC inicia as atividades com palestra magna ministrada por Sílvia Storpirtis, representante da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica (SBFC). Às 16h30 haverá a abertura oficial da jornada, reunindo autoridades da SES-DF, do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e do Conselho Regional de Farmácia (CRF-DF). 1ª Jornada de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico Data: 7 a 9 de agosto, das 8h às 18h Local: Escola Nacional de Administração Pública (Enap) Endereço: Setor Policial Sul (SPO) Área Especial 2-A Confira a programação completa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS 1 de Ceilândia realiza ação de saúde no Sol Nascente
Ação organizada pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Ceilândia, na manhã desta quinta-feira (25), levou saúde e bem-estar para a comunidade do Sol Nascente. Em espaço cedido por uma entidade religiosa da região, médicos e enfermeiros da Diretoria Regional de Atenção Primária da Região Oeste (Diraps-OE) foram os responsáveis pela prestação de serviço. Ao todo, foram atendidos 140 moradores. Moradores do Sol Nascente receberam atendimento clínico, testagem de ISTs e vacinação contra covid-19 e influenza | Foto: Yuri Freitas/ Agência Saúde-DF A população foi recebida com orientações de saúde. Foram oferecidas avaliações clínicas, renovação de prescrições médicas, solicitação de agendamento para exames laboratoriais, aferição de pressão arterial, medição de glicemia, testagem rápida de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e agendamento para inserção de DIU, além de vacinação contra covid-19 e influenza. Uma equipe odontológica também orientou crianças e adultos sobre higiene bucal. Para a gerente da UBS 1 de Ceilândia, Deisyelle Borba, a ação visa principalmente à população que não consegue se deslocar até a unidade. “Hoje nós trouxemos saúde para um pouco mais perto das pessoas, saindo das limitações físicas da UBS. Queremos estar próximos da população que tem dificuldades de se locomover, os idosos”, ressalta. A professora Luzilene Tavares aproveitou os serviços oferecidos na vizinhança e levou as três filhas. “Eu vim fazer uma medição de pressão, porque é muito importante esse cuidado com o nosso corpo, com a nossa saúde. E ainda é próximo de casa, que é mais fácil de ir do que na UBS”, conta. O enfermeiro da UBS 1 de Ceilândia, Chislonso Mendes, aponta que essas ações de Atenção Primária à Saúde (APS) garantem a integralidade dos serviços que são ofertados ao cidadão. “A APS é primordial para educar a população a mudar seus hábitos de vida. Quando nos focamos apenas no atendimento ambulatorial, dentro do consultório, não atendemos todas as reclamações da população”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Inscrições abertas para I Mostra de Estágios e Práticas em Saúde do Distrito Federal
A Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus) inicia, nesta quinta-feira (20), as inscrições para a I Mostra de Estágios e Práticas em Saúde do Distrito Federal, que será realizada em 2 de outubro, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). A iniciativa visa fomentar ações que integrem o ambiente acadêmico e os serviços de saúde por meio de estudantes de nível superior e técnico, docentes das instituições de ensino públicas e privadas conveniadas, além de supervisores e preceptores dos cenários de ensino da Secretaria de Saúde do DF (SES). Arte: Fepecs Com três grupos temáticos, a mostra é uma oportunidade de debater assuntos atuais, dividir experiências acerca dos desafios enfrentados e apresentar soluções inovadoras para o Sistema Único de Saúde (SUS). “Esse evento é a chance que temos de mostrar ao aluno que a integração não é apenas formal; queremos que ele se sinta parte do cenário como um ator e agente de mudança”, afirma a gerente de Integração Ensino-Serviço da Eapsus, Verônica Lobo. “Acreditamos que a premiação, além de estimular as pessoas a participarem da mostra, é uma maneira de reconhecer o esforço e empenho de cada um no processo de ensino-serviço” Verônica Lobo, gerente de Integração Ensino-Serviço da Eapsus Os trabalhos desenvolvidos por estudantes, docentes e supervisores devem, necessariamente, abranger os três tópicos escolhidos para o evento: saúde na educação, segurança do paciente e processo ensino-aprendizagem. “São temas amplos e atuais, que podem ensejar novas ferramentas, incentivar o uso da tecnologia e compartilhar conhecimento”, observa Verônica. Para estimular a participação de estudantes e docentes, a aplicação dos grupos temáticos pode se dar na atenção primária, secundária ou terciária. Também é permitida a utilização de procedimentos operacionais padrão, de inovações tecnológicas e de materiais, de relato de experiência, vídeos, técnicas de sustentabilidade e de metodologias ativas. Os três melhores trabalhos serão premiados. “Acreditamos que a premiação, além de estimular as pessoas a participarem da mostra, é uma maneira de reconhecer o esforço e empenho de cada um no processo de ensino-serviço”, avalia Verônica. Para quem deseja participar apenas como ouvinte, o período de inscrição vai até 20 de setembro. Já os participantes que vão submeter seus trabalhos e concorrer à premiação, o prazo também começa nesta quinta, mas vai apenas até 30 de agosto Inscrições O período de inscrição para participantes em geral e para aqueles que desejam inscrever seus trabalhos é diferente. O prazo variado decorre da seleção dos trabalhos, que será realizada pela área técnica da Eapsus a partir de requisitos estipulados no edital. A expectativa da gerente é que haja vários trabalhos submetidos, com propostas inovadoras e soluções práticas para o SUS. Para quem deseja participar apenas como ouvinte, assistindo às apresentações, o período de inscrição vai desta quinta (20) até 20 de setembro. Já para os participantes que vão submeter seus trabalhos e concorrer à premiação, o prazo também começa nesta quinta, mas vai apenas até 30 de agosto. Cada trabalho inscrito poderá contar com um docente, um supervisor de cenário e de dois a cinco estudantes. Cada grupo de participantes só poderá enviar um único trabalho sobre as experiências exitosas desenvolvidas nos cenários. Os trabalhos aprovados serão avaliados presencialmente no dia do evento por uma comissão, de forma criteriosa, observando aspectos como realização do trabalho nos cenários da SES pactuados pela instituição de ensino, adequação aos grupos temáticos do evento, coerência entre organização, síntese e clareza dos objetivos, além de métodos, resultados e conclusões, corte temporal do ano de 2024, respeito aos princípios do SUS e aplicabilidade e fortalecimento do SUS. A ideia da Fepecs é que, a dessa primeira experiência, a Mostra de Estágios e Práticas em Saúde seja colocada no calendário anual de eventos da fundação | Foto: Divulgação/ Fepecs Premiação Durante o evento, os trabalhos podem ser apresentados em duas modalidades: pôster ou oral. Ambas as apresentações contam com o tempo máximo de dez minutos. A premiação alcança todos os participantes inscritos, além do chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps) da região de saúde ou da Unidade de Referência Distrital (URD) selecionada. “É fundamental reconhecer a importância do trabalho desenvolvido pelo Neps, que realiza a coordenação das atividades curriculares”, ressalta Verônica. Ela destaca que também deve ser reconhecido o trabalho do servidor que recebe o aluno no cenário de ensino da SES. O trabalho premiado com o primeiro lugar terá direito à participação no 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde Coletiva (Abrasco), que será realizado em Fortaleza O trabalho premiado com o primeiro lugar terá direito à participação no 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde Coletiva (Abrasco), que será realizado em Fortaleza. O prêmio inclui inscrição no evento, passagens aéreas de ida e volta e hospedagem no local. Tudo será pago com recurso de contrapartida das instituições conveniadas. “É uma forma de prestar contas e oferecer uma devolutiva do recurso que a gente recebe”, assegura Verônica. Os participantes dos trabalhos classificados em segundo e terceiro lugares serão premiados com um curso prático de Suporte Básico de Vida (BSL, na sigla em inglês), com carga horária de 6h, ministrado presencialmente em Brasília. “Esperamos ter a apresentação de grandes ideais, com exploração dos temas, pois nossa intenção é que, a partir dessa primeira experiência, a gente consiga colocar o evento no calendário anual”, aponta Verônica. Cronograma ⇒ Inscrição para participantes em geral – Até 20/9 ⇒ Inscrição para submissão dos trabalhos – Até 30/8 ⇒ Período de seleção dos trabalhos – De 2 a 16/9 ⇒ Resultado final dos trabalhos selecionados – 23/9 ⇒ Evento e premiação – 2/10 Essas e outras informações podem ser consultadas no site do evento. *Com informações da Fepecs
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DF Livre de Carcaças supera 2023 e alcança marca de 1.153 veículos recolhidos
O Gama recebeu a equipe integrada da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para a operação DF Livre de Carcaças. Os agentes se reuniram nesta terça-feira (28) para retirar das ruas carcaças ou veículos em situação de abandono. Em pouco mais de quatro meses de atuação neste ano, a operação já recolheu o acumulado do ano passado inteiro, quando o número chegou a 1.132. Agentes do programa DF Livre de Carcaças estiveram no Gama nesta terça (28) para retirar das ruas carcaças e veículos em situação de abandono | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília “Em maio, nós batemos a marca de 1.153 veículos em situação de abandono ou carcaças recolhidos só em 2024, e o trabalho continua. Hoje, vamos visitar 45 pontos no Gama. São locais repassados para nós pela administração regional ou ouvidoria. O intuito é fazer com que o proprietário venha e retire o veículo, mas quando isso não é feito nós o levamos para o depósito”, afirmou o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida. Além de impactar diretamente no aumento da sensação de segurança da população, a retirada dos veículos contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Além das administrações regionais, a operação reuniu agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Departamento de Trânsito (Detran). A iniciativa não só impacta no aumento da sensação de segurança da população, como também contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Sensação de segurança Um dos objetivos da atuação é impactar diretamente no aumento da sensação de segurança da população, tendo em vista a desmobilização de possíveis pontos para prática de ilícitos. Quem passava pelo Gama, logo parava para acompanhar a operação de perto. O aposentado Erasmo Freitas, 65, costuma levar o neto ao Centro de Ensino Especial 1, na Quadra 55/56. Ele revela que os carros em situação de abandono ocupam as vagas destinadas para a escola. “Tem que tirar todos os veículos abandonados daqui mesmo. Eu venho deixar meu neto e não consigo estacionar porque tem vários carros nas vagas. Na hora de uma emergência, não tem o que fazer. Essa operação é necessária. Agora vai ficar melhor”, elogiou. O aposentado Erasmo Freitas apoia o programa DF Livre de Carcaças: “Tem que tirar todos os veículos abandonados daqui mesmo. Eu venho deixar meu neto e não consigo estacionar porque tem vários carros nas vagas” Vizinho de Erasmo, Napoleão Passos de Medeiros, 77, é aposentado e faz caminhada todos os dias pela região que foi alvo do DF Livre de Carcaças. De acordo com ele, a iniciativa vai deixar a cidade esteticamente melhor. “Tem que fazer operação assim para não virar bagunça. Sem contar que traz muitos riscos à saúde, principalmente com uma escola por perto. Tudo que vem de positivo para nós é muito bom”, concluiu. DF Livre de Carcaças O programa é uma força-tarefa coordenada pela SSP-DF de forma integrada com diversos órgãos. Em 2023, foram realizadas 104 ações integradas que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados ou carcaças nas ruas do DF – 337,06% a mais do que em 2022. Em 2021, foram 306 e em 2020, 448. Ao todo, desde o início das operações, foram recolhidas 2.145 carcaças ou veículos em situação de abandono em Brasília. Denúncias A população pode contribuir denunciando pontos de acúmulo pelo telefone da ouvidoria (162) ou pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e administrações regionais. Além disso, as denúncias podem ser enviadas para o e-mail dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br.
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Mais de 1.150 veículos abandonados foram recolhidos das ruas do DF em 2024
As equipes da operação DF Livre de Carcaças retiraram, nesta quinta-feira (23), 22 veículos abandonados em vias públicas de Santa Maria, totalizando 1.153 carcaças recolhidas em 2024. Com isso, o total de recolhimentos neste ano supera o acumulado de 2023, quando o número chegou a 1.132. Além de impactar diretamente no aumento da sensação de segurança da população, a retirada dos veículos contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Nesta quinta-feira (23), a Operação DF Livre de Carcaças retirou 22 veículos abandonados das ruas de Santa Maria | Foto: Divulgação/ SSP-DF “O número alcançado até agora é muito expressivo e maior que nos anos anteriores. Fizemos ajustes na estratégia de atuação e contamos com apoio e comprometimento dos órgãos participantes, das administrações regionais e, sobretudo, dos conselhos comunitários de segurança (Consegs) de cada localidade”, pontua o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Em 2024, o DF Livre de Carcaças passou a ficar cinco dias em cada local – de segunda a sexta-feira – aumentando a atuação em cada região. Às segundas e sextas-feiras, as equipes da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) fazem o monitoramento e levantamento dos veículos na região em que irão atuar. Ação reúne representantes da PMDF, do Detran e do DER, além de contar com o apoio da Secretaria DF Legal e do SLU O total de veículos retirados das ruas em 2022 chegou a 259. Já em 2021, o número ficou em 306, enquanto, em 2020, a quantidade foi de 448. “Já tínhamos superado, no ano passado, o número de veículos retirados em anos anteriores. Em 2023, o total foi 337% maior do que havia sido recolhido em 2022; e neste ano, em cinco meses, já superamos todo o ano passado. Isso se deve ao comprometimento e atuação integrada dos órgãos participantes. Os resultados são cada vez mais exitosos”, completa Avelar. Além das administrações regionais, a operação reúne representantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), do Departamento de Trânsito (Detran) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O apoio da Secretaria DF Legal e do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) também são fundamentais para a continuidade da operação. A coordenação da DF Livre de Carcaças fica a cargo da SSP-DF. Como ajudar Para facilitar o contato da população, foi criado um novo canal para encaminhamento de informações pela população: o email dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. É importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos. “Além das informações encaminhadas pelas administrações regionais, Consegs e Ouvidoria do GDF, disponibilizamos mais esse canal, que pode ser usado por qualquer cidadão”, diz o subsecretário de Políticas Públicas, Jasiel Fernandes. As informações também podem ser encaminhadas pelo site Participa DF, pelo número 162 e nas próprias administrações regionais. *Com informações da SSP-DF
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Profissionais da Saúde participam de ação pela paz no trânsito
Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) participaram, nessa terça-feira (21), de atividades do movimento Maio Amarelo, que busca chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. Os acidentes configuram um grave problema de saúde pública, provocando impacto na morbidade e na mortalidade da população, bem como aumento da demanda por serviços de saúde. Evento realizado na sede da Subsecretaria de Vigilância à Saúde contou com práticas instrutivas, apresentação teatral e entrega de materiais educativos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Realizado na sede da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES, o evento contou com parceria do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e ofereceu práticas instrutivas, apresentação teatral e entrega de materiais educativos. Segundo o gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde (GVDANTPS), Adriano de Oliveira, a conscientização é a medida mais efetiva para o favorecimento de uma cultura de paz no trânsito. “Só é possível propagar uma ideia quando você realmente acredita nela. Então, trabalhamos intensamente com a conscientização junto aos nossos profissionais, para que estejam aptos a difundir isso por todos os nossos serviços da rede de atenção à saúde do DF”, explica o gestor. Os dados mais recentes da SES apontam que, no Distrito Federal, entre 2012 e 2021, foram registrados 5.960 óbitos em decorrência de acidentes de transporte terrestre. Com o objetivo de reduzir lesões e mortes no trânsito, a GVDANTPS coordena o programa Vida no Trânsito no Distrito Federal (PVT). A iniciativa intersetorial abrange áreas como segurança pública, saúde, educação, transporte e mobilidade, obras e infraestrutura, além de organizações não governamentais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES)
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Dia Mundial do Celíaco: Cerca de 2 milhões de brasileiros sofrem com a doença
Comer um bolo no meio da tarde, tomar uma cerveja no final de semana ou jantar aquela pizza. Pequenos prazeres que agradam muitas pessoas, mas podem ser fatais para outras. Esta é a realidade de quem sofre com a doença celíaca, uma enfermidade marcada pela intolerância ao glúten, principal fração proteica presente no trigo, no centeio, na cevada e na aveia. A doença celíaca é marcada pela intolerância ao glúten, fração proteica presente no trigo, centeio, cevada e aveia | Fotos: Tony Winston/ Arquivo Agência Brasília A Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra) estima que o país tenha aproximadamente 2 milhões de celíacos, sendo a maioria não diagnosticada. No mundo, a estimativa é que 1% da população seja celíaca. O Dia Mundial do Celíaco é lembrado em 16 de maio. “O diagnóstico da doença celíaca é geralmente realizado por um médico gastroenterologista; mas recomenda-se a adoção de cuidado multidisciplinar e acompanhamento multiprofissional” Carolina Cunha, gerente substituta de Serviços de Nutrição da SES-DF Na forma clássica da doença, o principal sintoma é a diarreia crônica, que pode ser acompanhada de distensão abdominal, perda de peso e outros sinais, como anemia recorrente, falta de apetite, alteração de humor e vômitos. Outras manifestações isoladas podem aparecer, como baixa estatura, anemia por deficiência de ferro, folato e vitamina B12, enxaqueca e osteoporose. “O diagnóstico da doença celíaca é geralmente realizado por um médico gastroenterologista; mas recomenda-se a adoção de cuidado multidisciplinar e acompanhamento multiprofissional envolvendo nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais”, explica Carolina Cunha, gerente substituta de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Paulo André Silveira, 49 anos, descobriu a doença após um check-up anual de saúde, com diagnóstico dado por médico gastroenterologista que conhecia o histórico familiar do bancário. Uma das características fundamentais da doença é a predisposição genética do indivíduo, e o tratamento é essencialmente baseado em dieta e nutrição, com a exclusão permanente de alimentos contendo glúten. Paulo André Silveira descobriu a doença após um check-up anual de saúde: “Acabei tendo uma alimentação mais saudável” | Foto: Arquivo pessoal Para Paulo André, a nova dieta acabou se tornando benéfica. “Por eliminar muitos alimentos ultraprocessados e por favorecer uma dieta mais natural, acabei tendo uma alimentação mais saudável. Além disso, eliminou e amenizou vários efeitos desagradáveis que o glúten trazia e eu achava que eram normais”, explicou. Contaminação cruzada Mas não basta eliminar os alimentos com glúten. Os celíacos devem tomar cuidado com a contaminação cruzada. “Ela acontece quando partículas de glúten contaminam alimentos, utensílios ou superfícies, e está relacionada a fatores como higiene local, processos de armazenamento e manuseio”, explica a referência técnica distrital em gastroenterologia, Daniela Carvalho. Por exemplo, em locais que fabricam e preparam muitos alimentos com trigo, há grande possibilidade de ocorrer a contaminação. Além da restrição de alimentos com glúten, pacientes celíacos devem tomar cuidado com a contaminação cruzada, que pode ocorrer no preparo, transporte e armazenamento dos alimentos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Paulo André tem tomado este cuidado desde que recebeu o diagnóstico, o que se tornou seu maior desafio. Por isso, criou estratégias para evitar a contaminação cruzada. “Tento preparar minha alimentação mais em casa, pois só assim tenho certeza exatamente dos ingredientes que vão na comida. Levo marmitas para o trabalho e tento me alimentar antes de ir aos eventos sociais, pois é comum não haver nenhuma opção sem glúten”, relatou. Caso não tratada, a doença pode levar a uma série de complicações de saúde. “Há risco de desenvolvimento de linfomas e doenças autoimunes, osteoporose ou osteopenia [perda óssea]; doenças do fígado e do trato biliar. Pode ocorrer também depressão ou ansiedade; neuropatia periférica, como formigamento, dormência ou dor nas mãos e pés”, explica a gastroenterologista. De acordo com Daniela Carvalho, há estudos em andamento sobre possíveis medicamentos para controle da doença, que podem atuar na modulação da resposta imunológica ao glúten ou até diminuir a ativação do glúten. No entanto, ainda não há previsão de comercialização desses medicamentos. Tratamento A unidade básica de saúde (UBS) é a porta de entrada do usuário no SUS. Nela, o paciente passará pelo acolhimento, atendimento e classificação de risco. Aqueles diagnosticados na rede básica de saúde ou com sintomas crônicos do trato gastrointestinal são encaminhados às especialidades de gastroenterologia e gastropediatria. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Programa de iniciação científica comemora 20 anos com oferta de novas bolsas remuneradas
O Programa de Iniciação Científica (PIC) da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) está fazendo aniversário – são 20 anos desde o lançamento do primeiro edital, que abriu um caminho de possibilidades aos interessados na área da pesquisa. Hoje, o projeto conta com uma estrutura robusta de docentes, estudantes e pesquisadores dedicados à ciência e ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Programa de Iniciação Científica (PIC) da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) completou 20 anos de existência | Fotos: Divulgação/ Fepecs Para dar viabilidade aos projetos e incentivar a melhoria e os avanços na rede de saúde pública do Distrito Federal por meio de pesquisas, anualmente é lançado um edital de processo seletivo, uma oportunidade para estudantes de nível superior e técnico com bolsas custeadas pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Neste ano, o edital traz a oferta de 102 bolsas remuneradas, com valores de R$ 715 para estudantes das graduações de enfermagem e medicina da Escs e de R$ 548 para alunos da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), além da possibilidade de inscrição para estudantes de outras instituições, como voluntários. “É notável que o auxílio das bolsas contribui para a diminuição dos casos de desistência” Cláudia Vicari Bolognani, coordenadora do Programa de Iniciação Científica A coordenadora do PIC, Cláudia Vicari Bolognani explica que o objetivo do programa é “estimular que os estudantes tenham contato com a pesquisa para que, mais adiante, se candidatem ao mestrado e ao doutorado com mais facilidade e confiança”. Segundo ela, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi o pioneiro na oferta de bolsas em incentivo à pesquisa, ainda em 1988, e, a partir de 2007, estabeleceu parceria com a Escs. Atualmente, o PIC possui o maior número de projetos e voluntários dos últimos anos. O programa, com vigência no biênio 2023/2024, conta com 200 estudantes, dos quais 131 são bolsistas e 69, voluntários. Relatórios internos da instituição indicam que, a cada cinco discentes da Escs, um deles recebe bolsa de iniciação científica. “Esses números influenciam também na continuidade do curso, pois é notável que o auxílio das bolsas contribui para a diminuição dos casos de desistência”, afirma Cláudia. A Fepecs oferece 102 bolsas remuneradas, com valores de R$ 715 para estudantes das graduações de enfermagem e medicina da Escs e R$ 548 para alunos da Etesb Inscrições O processo de seleção e classificação será feito a partir da avaliação do projeto de pesquisa, da produção científica, experiência em orientar projetos de iniciação científica e titulação do orientador. O edital enumera os requisitos para candidatura, orienta sobre o preenchimento do formulário de submissão de projeto de pesquisa e apresenta os critérios de avaliação, com pontuação específica para cada item. A inscrição dos projetos deve ser feita pelo orientador da pesquisa, no site da Fepecs, entre os dias 22 e 24 deste mês. Será considerada apenas uma inscrição por orientador, com a indicação de até dois projetos de pesquisa. No caso de pesquisas envolvendo seres humanos, é necessário o parecer consubstanciado de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Segundo a coordenadora, “O PIC é fundamental para despertar o senso crítico dos alunos, pois nossa metodologia é em cima de problematização, ou seja, coisas que eles podem observar e vivenciar nos cenários”, lembra Cláudia Bolognani. “O programa coaduna com o que os pesquisadores fazem rotineiramente, levantando questionamentos e encontrando solução para as questões abordadas”. Outra característica importante do PIC é a metodologia científica. Durante o programa, os estudantes são incentivados a buscar na literatura as melhores evidências para a prática do dia a dia e o auxílio no método de aprendizagem. “Também foi observado que alunos que fazem parte do programa obtiveram as melhores notas nos testes de progresso aplicados durante o curso; isso indica um senso crítico mais apurado e uma melhor absorção do conteúdo”, considera a coordenadora do PIC. A inscrição dos projetos deve ser feita pelo orientador da pesquisa, no site da Fepecs, entre os dias 22 e 24 deste mês Muitas pesquisas desenvolvidas durante o PIC repercutem nos programas de mestrado e doutorado da Escs, o que envolve uma interface de conhecimento entre discentes, docentes e pesquisadores, com o objetivo de garantir retorno ao SUS, tendo em vista que a maioria das pesquisas é voltada para resolver problemas institucionais ou locais. Isso garante uma melhoria no acesso aos serviços disponíveis à população do Distrito Federal. As bolsas do PIC têm duração de 12 meses, com vigência de setembro deste ano a agosto de 2025, mantidos, até a conclusão do programa, os requisitos para a certificação. Do total de bolsas, há reserva de cota de 10% para ações afirmativas (estudantes que ingressaram na Escs oriundos de escolas públicas). Cronograma • Inscrição – entre os dias 22 e 24 deste mês • Confirmação dos projetos inscritos – dia 27 • Homologação do resultado final – julho • Convocação para atividade de iniciação científica – agosto. Com informações da Fepecs
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Sábado (11) é dia de vacinar toda a família contra a gripe
Brasilienses de todas as idades poderão se vacinar contra a gripe (influenza) neste sábado (11). Serão 29 locais de atendimento para a aplicação do imunizante. Podem receber a dose bebês a partir dos seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos. A lista completa com endereços e horários de funcionamento está disponível no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Sábado (11) terá 29 locais abertos para quem quer se vacinar; além do imunizante conta a dengue e a gripe, será possível atualizar as cadernetas conforme o calendário de rotina | Foto: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde-DF A vacinação ocorrerá em 26 unidades básicas de saúde (UBSs) e em três escolas localizadas em Arniqueira, Arapoanga e Sobradinho. Em todos os pontos, a orientação é levar um documento de identificação e, se tiver, a caderneta de imunização. Além da vacina da gripe, no sábado as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos também poderão receber a dose contra a dengue. Haverá ainda a possibilidade de atualizar as cadernetas, conforme o calendário de rotina. Atendimento para dengue Ao longo do fim de semana, quem estiver com sintomas de dengue poderá buscar assistência em 11 tendas de acolhimento. As unidades localizadas no Guará, no Gama e no Paranoá funcionam 24 horas, de forma ininterrupta, inclusive aos domingos. As estruturas de Planaltina, Varjão, Plano Piloto, Vicente Pires, Arniqueira, Ceilândia, Taguatinga e Samambaia atendem das 7h às 19h, todos os dias. A lista completa com horários e endereços também está disponível no site da secretaria. Além disso, a população do DF tem à disposição UBSs com horário ampliado no fim de semana. Já as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais mantêm assistência 24h. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Dia D da Saúde Bucal leva serviços a 46 escolas do Distrito Federal
Em um dia D voltado à saúde bucal das crianças, servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) realizaram ações educativas em 46 escolas da capital. A ação, realizada nesta quarta-feira (8), promoveu formas de cuidar dos dentes e implementou no ambiente estudantil o tratamento restaurador atraumático (ART), uma técnica baseada no conceito de mínima intervenção e máxima preservação das estruturas dentárias. Dia D da Saúde Bucal passou por 46 escolas do Distrito Federal promovendo formas de cuidar dos dentes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O objetivo é que esse dia seja um marco e que possamos dar continuidade a ações como essa para, de fato, melhorarmos a qualidade de vida de crianças em idade pré-escolar, evitando que cáries causem dor e prejudiquem o aprendizado”, afirma a dentista da SES-DF Fernanda Veríssimo. A especialista destacou ainda a importância da integração entre as secretarias de Saúde e de Educação. “Essa colaboração é essencial para viabilizar programas como este, beneficiando principalmente a comunidade escolar. Muitos alunos não teriam acesso a esse tipo de atendimento sem a parceria. Assim, estamos ampliando o acesso das crianças aos cuidados com a saúde bucal”, aponta. Os alunos tiveram lições práticas de escovação e de uso do fio dental, além de passarem por um levantamento de suas necessidades odontológicas Atividades O programa levado às escolas incluiu levantamento de necessidades odontológicas dos alunos, vídeo instrutivo, lições práticas de escovação e de uso do fio dental, distribuição de kits de saúde bucal e tratamento de cáries mais simples em crianças cujos pais autorizaram. Profissionais da Secretaria de Saúde também realizaram tratamento de cáries simples nas crianças cujos pais deram autorização A pequena Sofia Ferreira, 6, aluna do Centro de Educação Infantil (CEI) 01 de São Sebastião, já entendeu como a escovação pode ajudar. “As crianças precisam escovar os dentes direitinho, senão podem ter cáries e mau hálito e isso não é legal”, alerta. Segundo a vice-diretora da instituição, Tatiane Oliveira, o cuidado com a saúde bucal é essencial para garantir também um bom desempenho escolar. “Essas iniciativas beneficiam famílias que enfrentam limitações de tempo e recursos para levar as crianças a uma unidade de saúde. Além disso, esse cuidado é de extrema importância para o bom funcionamento da educação, pois uma criança com dor não consegue aprender nem se desenvolver plenamente”, avaliou. Seis cirurgiãs-dentistas da SES-DF participaram das atividades, além de cinco residentes, três técnicas em saúde bucal e chefia, todos da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de São Sebastião, responsável pelo trabalho. O Dia D no DF faz parte de uma iniciativa nacional do Ministério da Saúde, que irá levar ações semelhantes a todos os estados do país. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Tendas de acolhimento fecharam domingo com mais de 1,4 mil atendimentos
As novas tendas de acolhimento aos pacientes com dengue fecharam a semana com mais de 23,5 mil atendimentos. Os 11 espaços inaugurados recentemente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) funcionam todos os dias da semana de forma semelhante a hospitais de campanha para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três tendas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Em cada uma das 11 tendas de acolhimento, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Somente neste domingo (5), foram registrados 1.415 atendimentos. Desse número, 430 pessoas passaram pelo teste rápido de dengue e outras 11 precisaram ser transferidas para unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas com o maior número de assistência nas últimas 24 horas foram a do Paranoá e a de Planaltina, ambas com 160 atendimentos. Ao todo, são 11 espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas – em cada uma das tendas, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Os espaços funcionam diariamente e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Funcionamento 24 horas → Gama – Estacionamento do hospital regional (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – Estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – Estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – Atrás da UBS 1 → Taguatinga – Estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – Na policlínica da região → Águas Claras – Estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – Estacionamento do hospital regional (HRC) → Samambaia – Estacionamento da UBS 7.
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GDF renova benefícios fiscais para importação de equipamentos para a Saúde
Pelo menos 42 medidas de redução ou isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Distrito Federal seguem com validade até abril de 2026. Os produtos atingidos foram listados no Decreto Legislativo nº 2.442, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (3). “São isenções que já vínhamos praticando, mas que seriam interrompidas caso esses convênios não fossem renovados” Anderson Roepke, subsecretário da Receita do DF Entre os destaques, há medidas que impactam no dia a dia da saúde pública local. É o caso da isenção integral da cobrança do imposto para importação de equipamentos médico-hospitalares; para medicamentos de tratamento de câncer e da Aids; além de vacinas e inseticidas para combate à dengue. “São isenções que já vínhamos praticando, mas que seriam interrompidas caso esses convênios não fossem renovados”, explica o subsecretário da Receita do DF, Anderson Roepke. Segundo ele, a política de redução dos impostos para a saúde tem sido uma orientação da gestão atual como forma de ajudar no combate às doenças e melhor qualidade na oferta de tratamento aos pacientes. Além dos destaques para a área de saúde, o Convênio de ICMS nº 226 também prevê a isenção de ICMS para aquisição de veículos destinados a pessoas com deficiência física, mental ou pessoa autista. Também seguem com taxa zero do imposto os equipamentos e acessórios destinados às instituições que atendam pessoas com deficiências. O setor rural também segue com alguns benefícios. É o caso da isenção de ICMS para importação de reprodutores e matrizes caprinas e da redução na base de cálculo nas operações com equipamentos industriais e implementos agrícolas. *Com informações da Seec
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Mais de 190 mil pessoas foram vacinadas contra influenza desde o início da campanha
Desde 19 de março, quando a campanha de vacinação contra a gripe (influenza) iniciou, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aplicou 193.470 doses. Só nessa quinta-feira (2), com a ampliação do público-alvo para pessoas a partir dos seis meses de idade, foram contabilizados 11,2 mil imunizados. Desde quinta (2), todos os bebês a partir dos seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos podem se vacinar contra a gripe no DF | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Para se vacinar, a orientação é levar documento de identidade e, se tiver, a caderneta de imunização. Ao chegar no local, uma equipe de saúde irá avaliar todos os esquemas e, caso necessário, oferecer as doses faltantes. “Diante da mudança de clima, em que atravessamos a sazonalidade, é um momento propício para surgir doenças respiratórias. É de suma importância que todas as pessoas acima de 6 meses procurem a sala de vacina mais próxima para receber a dose contra a gripe”, reforça a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. “Dessa forma, conseguimos reduzir bastante o número de complicações e internações por essas doenças”, acrescenta. Quem já se vacinou contra a gripe nos anos anteriores também deve tomar uma nova dose; a cada ano, o imunizante é atualizado e passa a proteger contra outras variantes do vírus Mesmo quem já se vacinou contra a gripe nos anos anteriores deve comparecer, pois a cada ano o imunizante é atualizado e passa a proteger contra novas variantes do vírus. Porém, quem já estiver gripado ou com suspeita de dengue deve aguardar o fim dos sintomas para receber a dose. Ampliação Desde quinta-feira (2), todos os bebês a partir dos seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos podem se vacinar contra a gripe no Distrito Federal. São mais de cem salas preparadas para receber a população, até o fim dos estoques. A lista completa dos locais, com endereços e horários de atendimento, está disponível no site da SES-DF. A constante mudança dos vírus influenza, segundo Pereira, requer um monitoramento global e uma frequente reformulação da vacina contra a gripe. “O imunobiológico oferecido no Sistema Único de Saúde [SUS] protege contra os três subtipos de vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul e que causaram casos graves da doença”, explica a gerente. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Operação recolhe mais de 25 carcaças no Cruzeiro
Nesta quinta-feira (2), o Cruzeiro recebeu a operação DF Livre de Carcaças, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Os agentes da pasta deram início às atividades na região administrativa na última terça-feira (30) e, nos dois dias, foram recolhidos mais de 25 veículos em situação de abandono. Entre janeiro e abril, a operação já retirou 901 carcaças das ruas do DF. A operação tem o objetivo de remover e dar a destinação adequada a veículos abandonados. Os carros podem multiplicar focos de mosquitos transmissores da dengue e de outras doenças, além de servir de abrigo para criminosos ou pontos de crimes diversos. “A iniciativa é importante porque ajuda na segurança pública de um modo geral e na saúde pública. Além disso, por meio da checagem, a gente consegue se aproximar da população e às vezes dar a possibilidade de o proprietário do veículo o retirar daquele estado”, afirmou o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida. A operação tem o objetivo de remover e dar a destinação adequada a veículos abandonados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para o administrador regional Gustavo Aires, há muitos veículos em situação de abandono no Cruzeiro, o que pode ser um facilitador para a prática de crimes: “A ação tem relação direta também com a segurança da comunidade. O recolhimento impede que meliantes utilizem esses veículos para praticarem ilícitos, além de deixar a cidade esteticamente mais bonita e organizada”, defendeu. O servidor público Rogério Baksys, 61, fez questão de acompanhar os agentes na remoção de um veículo em estado de abandono em frente a sua casa, no Cruzeiro Velho. “Já tem muitos anos que esse carro está aqui. Ele atrapalha na saída de água da minha casa, não consigo fazer a manutenção porque ele está estacionado bem em cima. É muito bom poder acompanhar essa operação aqui. A rua vai ficar até mais bonita”, revelou. Já as aposentadas Francisca Rodrigues e Socorro Rodrigues, 70 e 72, pararam as atividades domésticas para assistirem a operação na rua onde moram, no Cruzeiro Velho. “Era estranho ter esse carro todos os dias. Alguém podia vir e fazer um malfeito, além de acumular água. Eu já achava que nunca iriam tirá-lo daí. Mas agora me sinto aliviada em presenciar”, compartilhou a dona Francisca. A operação, além de recolher carros abandonados, identifica desordens como mato alto, falta de iluminação, focos de dengue, entre outros fatores que incidem diretamente na prevenção criminal, na segurança e na saúde da população “O carro está aí nesse mesmo lugar há muitos anos, nunca vi ninguém mexer, nem o próprio dono. Essa operação traz mais segurança para a gente, porque com a dengue não se pode brincar. Muito bom”, elogiou dona Socorro. DF Livre de Carcaças O programa é uma força-tarefa coordenada pela SSP-DF de forma integrada com diversos órgãos, incluindo Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), DF Legal, Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Novacap, Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e administrações regionais. Em 2023, foram realizadas 104 ações integradas que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados nas ruas do DF – 337,06% a mais do que em 2022. Em 2021, foram 306 e em 2020 foram recolhidas 448 carcaças. Ao todo, desde o início do programa da SSP-DF, foram recolhidas 2.145 carcaças em Brasília. A operação, além de recolher carros abandonados, identifica desordens como mato alto, falta de iluminação, focos de dengue, entre outros fatores que incidem diretamente na prevenção criminal, na segurança e na saúde da população. Denúncias A população pode contribuir denunciando pontos de acúmulo pelo telefone da ouvidoria (162) ou pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e administrações regionais. Além disso, as denúncias podem ser enviadas por e-mail para o endereço dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br.
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Areal recebe unidade de acolhimento para pacientes com suspeita de dengue
A última tenda de acolhimento para pacientes com suspeita de dengue foi inaugurada neste domingo (28) no Areal, em Arniqueira. Com uma estrutura robusta, o espaço foi erguido no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da região, e conta com área para triagem dos pacientes, consultórios para atendimento, farmácia e sala de hidratação. A tenda do Areal se junta a outras dez que já foram entregues pelo Governo do Distrito Federal (GDF), de um total de 11 unidades previstas até o fim de abril. Dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) revelam que, até este domingo, as tendas já acolheram mais de 14 mil pacientes com suspeita de dengue. Tenda de acolhimento do Areal, entregue neste domingo, é a última prevista para ser montada até o final de abril | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF As unidades de acolhimento estão estrategicamente posicionadas perto de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs). O objetivo é garantir atendimento mais célere aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), que lida neste momento também com as doenças respiratórias sazonais. Cada uma das tendas entregues conta com mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Três dos 11 espaços funcionam 24 horas: Guará, Paranoá e Gama. As demais, trabalham das 7h às 19h. A SES-DF, no entanto, pretende ampliar o horário de funcionamento de algumas unidades. Assim como as outras dez tendas, a unidade do Areal conta com mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia A corretora de imóveis Valquíria Alves da Silva, 56, mora no Areal há 40 anos. Levou a neta até a tenda após a estudante de 14 anos apresentar sintomas da doença: dor nos olhos, no corpo, febre alta e diarreia. “Fomos as primeiras a chegar e o atendimento foi muito rápido. Fizeram a triagem, a ficha médica e estão dando todo suporte; minha neta está muito bem assistida”, comentou a avó. Segundo a secretária-adjunta de Gestão em Saúde, Nelma Louzeiro, as 11 tendas de acolhimento receberam até o momento cerca de 14,5 mil pessoas. “Isso significa que foram mais de 14 mil pessoas a menos nas portas dos hospitais. E esse era o objetivo. Estamos muito satisfeitos de concluir esse ciclo. Agora continuaremos com os atendimentos a todo vapor”, afirmou. A coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França, explica que as 11 unidades farão os acolhimentos por 60 dias. “Quem tiver sintomas como dor atrás dos olhos, dor no corpo, febre e mal estar geral, pode vir. Aqui é o primeiro local para esse atendimento”, observou. Veja onde está localizada cada uma das tendas de acolhimento do DF: Com funcionamento 24h • Gama – Estacionamento do hospital regional (HRG) • Guará – Em frente à UBS 1 • Paranoá – Estacionamento do Hospital da Região Leste Com funcionamento das 7h às 19h • Plano Piloto – Estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) • Vicente Pires – Estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) • Varjão – Atrás da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 • Taguatinga – Estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) • Planaltina – Na policlínica da região • Águas Claras – Estacionamento da UBS 1 do Areal • Ceilândia – Estacionamento do hospital regional (HRC) • Samambaia – Estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7
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Mais de 12 mil pacientes com dengue são atendidos nas novas unidades de acolhimento
As novas tendas instaladas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para o combate à dengue atenderam 1,4 mil pessoas neste sábado (27), quando passou a funcionar a estrutura montada no Varjão. Desta forma, desde a implantação da primeira unidade, em 11 de abril, foram feitas mais de 12,9 mil assistências. O GDF entrega neste domingo (28) a 11ª tenda de acolhimento a pacientes com suspeita de dengue, no Areal | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Ao todo, já são dez espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas, sendo três com funcionamento 24 horas e os demais com atividade das 7h às 19h. Em cada um deles, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Neste domingo (28), será instalada a última das 11 tendas previstas pelo GDF. Ela ficará localizada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Areal. As outras, já inauguradas, estão espalhadas pelo Guará, Gama, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Varjão. Os espaços funcionam diariamente, com estrutura semelhante a hospitais de campanha, e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).
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Sistema auxilia na classificação de pacientes com dengue
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), por meio da Coordenação Especial de Tecnologia da Informação em Saúde (Ctinf) e da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), desenvolveu um sistema de estadiamento da dengue. Conhecido como Estadiômetro, o programa visa auxiliar e facilitar a classificação de pacientes com suspeita da doença, além de apresentar o manejo clínico definido pelo Ministério da Saúde. Programa de estadiamento proporciona maior segurança às equipes na tomada de decisões | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O estadiamento é a classificação dos diferentes estágios ou fases da dengue, uma infecção viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Essa etapa é fundamental para o diagnóstico e o manejo clínico da doença, pois auxilia os profissionais de saúde na compreensão da gravidade da infecção e na determinação do tratamento mais adequado para cada paciente. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra França, o programa proporciona maior segurança às equipes na tomada de decisões. “O sistema permite uma rápida identificação do grau em que a doença se encontra, resultando em um tratamento mais eficaz. Com o estadiamento, a assistência se torna mais segura e eficiente, agilizando a tomada de decisões e melhorando a qualidade dos cuidados prestados aos usuários”, explica. O sistema está disponível para todos os profissionais da APS e pontos de atenção que integram a Rede de Urgência e Emergência (RUE). Para acessar, basta clicar neste link. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Tenda de acolhimento a pacientes com dengue chega ao Areal neste domingo (28)
A partir deste domingo (28), moradores do Areal poderão contar com uma tenda de acolhimento a pacientes que apresentem sintomas da dengue. A estrutura é a última a ser entregue à população das 11 previstas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), e ficará localizada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da região. Juntas, as dez tendas de acolhimento já inauguradas atenderam 11,5 mil pessoas | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Até o momento, as tendas já inauguradas – Guará, Gama, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Varjão – garantiram atendimento a 11,5 mil pessoas. As três primeiras atendem 24 horas e foram as primeiras a serem entregues pelo governo. Com o objetivo de acelerar o atendimento, desafogando as portas de emergência e urgência dos hospitais, as tendas oferecem triagem, consultórios, farmácias e sala de hidratação, além de uma área de descanso para os funcionários. O local irá atender diariamente, das 7h às 19h, e possui uma equipe composta de um coordenador, médicos, enfermeiro, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório, especialista em laboratório (biomédico ou farmacêutico bioquímico), servidores da área administrativa, farmacêuticos, e pessoal de limpeza e de segurança. Nova tenda de acolhimento no Areal · Data – Domingo (29) · Horário – 8h · Local – Estacionamento da UBS 2 (SH Arniqueiras, QS 8, Conjunto 410 A) *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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