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Nova adutora vai reforçar o abastecimento de água para a população de São Sebastião

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assinou, nesta quarta-feira (5), a ordem de serviço para a implantação da adutora de interligação entre os reservatórios do Mangueiral e São Sebastião. A obra, executada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), representa um passo importante para fortalecer o sistema de abastecimento e ampliar a segurança hídrica na região administrativa. Com investimento de R$ 5,43 milhões, o serviço prevê a instalação de 3,9 quilômetros de tubulação em Pead com diâmetro de 560 milímetros. A nova estrutura terá vazão média de 73 litros por segundo, permitindo o transporte de água do Sistema Corumbá até São Sebastião. A implantação da adutora de interligação entre os reservatórios do Mangueiral e São Sebastião vai fortalecer o sistema de abastecimento na região | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O projeto beneficiará aproximadamente 26 mil moradores, oferecendo mais estabilidade no fornecimento de água, especialmente durante os períodos de maior consumo. A interligação entre os sistemas dos reservatórios do Mangueiral e de São Sebastião vai permitir maior flexibilidade operacional e resposta mais rápida a eventuais manutenções ou emergências, garantindo a continuidade do abastecimento. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha destacou que a obra é mais uma ação voltada ao desenvolvimento sustentável do DF e ao bem-estar da população: “Nós estamos levando água de qualidade para todas as cidades do Distrito Federal. Estamos trazendo segurança hídrica para todas as famílias do Distrito Federal, por meio da interligação de todos os sistemas de fornecimento de água. Estamos falando aí de, pelo menos, mais 50 anos sem que a gente pense em ter problema de água no Distrito Federal. Isso nos alegra muito. E em São Sebastião não podia ser diferente. A adutora está aqui, agora liga os quatro quilômetros, coloca água lá em São Sebastião, que é para não faltar água para ninguém”.   [LEIA_TAMBEM]O presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, reforçou a importância da interligação para o equilíbrio hídrico do DF: “É um projeto contínuo. Nós trouxemos a água do Corumbá para essa região, já foi inaugurada essa obra, agora vamos fazer a interligação do sistema Mangueiral, onde a gente tem dois reservatórios, com os dois reservatórios de São Sebastião. A gente vai levar aproximadamente 80 litros por segundo de água lá para São Sebastião, que é uma região que ficava isolada dos sistemas. Ela é toda abastecida por poços artesianos, mas esses postos na época da seca sofrem alguma consequência de falta de água. Neste ano já não sofreu, porque nós fizemos uma ligação provisória e essa é a definitiva”. A iniciativa integra o conjunto de ações do GDF voltadas à ampliação da infraestrutura hídrica e à melhoria da qualidade de vida da população. “Esta é a primeira parte desse projeto, a segunda parte nós vamos entrar com a água, o projeto de Água Legal no Morro da Cruz, atendendo 12 mil famílias e, em seguida, vamos entrar com o saneamento básico também no Morro da Cruz e com a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto de São Sebastião, que vai atender toda essa região. O investimento vai ser muito grande, vamos investir nessa região aproximadamente R$ 350 milhões”, acrescentou Luis Antonio Reis. *Com informações da Caesb

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Adasa define estados hidrológicos e adota novo modelo para publicação das curvas de referência

Na edição desta quinta (21) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a  Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou a Resolução nº 54, que estabelece, de forma permanente, os estados hidrológicos para o monitoramento dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Curva de referência do Reservatório do Descoberto | Imagens: Adasa Com a nova norma, as curvas de referência deixam de ser fixadas em resolução e passam a ser publicadas em boletins periódicos, sustentadas por um conjunto estruturado de parâmetros e critérios que permite interpretar os números, contextualizar os cenários e antecipar medidas de gestão. Nesse cenário, os estados hidrológicos – Verde, Amarelo e Vermelho – definem as condições de operação e de uso da água conforme o volume útil mensal de cada reservatório. No Verde, não há restrição aos usos outorgados; no Amarelo, podem ser adotadas medidas como alocação negociada de água, intensificação da fiscalização e campanhas de consumo consciente. Já no Vermelho, são ampliadas as possíveis ações de gestão, incluindo a declaração de situação crítica de escassez hídrica e a imposição de maiores restrições de uso. Mais qualidade “É um modelo que não se limita ao monitoramento; ele projeta cenários e aciona respostas antes que a situação se agrave, garantindo mais segurança para o abastecimento e para os múltiplos usos da água” Gustavo Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa Para o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro, a mudança representa um salto de qualidade na gestão. “Agora as curvas passam a ter um arcabouço técnico”, explica. “Os estados hidrológicos funcionam como um guia estratégico, que dá sentido aos números e permite à gestão se antecipar a possíveis problemas. É um modelo que não se limita ao monitoramento; ele projeta cenários e aciona respostas antes que a situação se agrave, garantindo mais segurança para o abastecimento e para os múltiplos usos da água”. Segundo o gestor, essa metodologia já foi aplicada com sucesso na Bacia do Pipiripau e, mais recentemente, no Jardim e no Extrema, onde possibilitou maior previsibilidade nas ações e melhor articulação entre usuários e órgãos gestores, evitando conflitos pelo uso da água e reduzindo riscos de desabastecimento. Os valores de referência para o ciclo 2025/2026 já foram definidos e serão divulgados no primeiro boletim técnico da Adasa após a publicação da norma. Para o Reservatório do Descoberto, a curva começa em 84% de volume útil em julho, caindo gradualmente até 47% em novembro e dezembro. Já no Santa Maria, a curva começa em 79% em julho, chega a 63% em outubro e encerra o ano em 68%. [LEIA_TAMBEM]O novo modelo garante mais agilidade e capacidade de adaptação às condições climáticas e operacionais. A população poderá acompanhar, em tempo real, os volumes úteis observados, as curvas de referência e os estados hidrológicos pelo Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do Distrito Federal (SIRH), disponível no site da Adasa, além dos boletins periódicos. A agência lembra que o volume dos reservatórios depende de fatores como a precipitação nas áreas de recarga, vazões afluentes e padrões de consumo. Por isso, manter hábitos de uso racional da água – como reparar vazamentos, aproveitar fontes alternativas e denunciar usos irregulares – é fundamental para garantir a segurança hídrica no Distrito Federal. *Com informações da Adasa  

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Campanha sobre uso consciente da água aposta no humor e no samba

A nova campanha de conscientização da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) para o período de estiagem adota uma abordagem criativa e bem-humorada. Protagonizada pela dupla Gotão e Vacilão, a peça utiliza situações cotidianas para incentivar a reflexão sobre o uso responsável da água e estimular mudanças de hábitos — essenciais para a manutenção da segurança hídrica no DF. De forma leve e acessível, os personagens ilustram a importância das pequenas ações individuais e esclarecem dúvidas da população por meio das redes sociais do órgão. “Água: quando um desperdiça, todos podem ficar sem” é o mote da ação e a mensagem que Gotão transmite nas peças publicitárias e na canção, inspirada em rodas de samba para chamar a atenção do Vacilão e conquistar o público. Arte: Adasa Confira a letra da música O Samba da Água e do Vacilão “Essa música é sobre um cara muito desatento, Bem na estiagem, faz tudo errado, que sofrimento! Ô Vacilão, esqueceu a torneira aberta, meu irmão. Ia escovar os dentes e desperdiçar um montão. Foi lavar o carro sem o balde na mão, Deixou a mangueira aberta, que maldade, cidadão! Ô Vacilão, jogou água pra varrer o chão, Nem pensou que pode faltar água de montão. Na hora do banho demorou, Foi cantar, foi dar um show. Mas sua atitude é muito feia, É pura falta de civilidade, Vacilo com a comunidade. Merece a vaia da cidade inteira! Ô Vacilão, agora escuta essa lição: Economiza água, muda a direção! Fecha a torneira, encurta esse banhozinho, E vamos preservar a água do nosso quadradinho!” *Com informações da Adasa  

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Projeto Produtor de Água no Descoberto receberá investimento de R$ 2 milhões em 2025

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) iniciou as primeiras ações de 2025 do Projeto Produtor de Água no Descoberto, voltado para a conservação da água e do solo na bacia do Lago Descoberto. Com um investimento de R$ 2 milhões neste ano, a iniciativa beneficia nove propriedades rurais e inclui plantio de mudas nativas, reforma de estradas rurais e instalação de sistemas de esgotamento sustentável. Em 2025, a Caesb vai investir R$ 2 milhões no projeto Produtor de Água no Descoberto, voltado para a conservação da água e do solo na bacia do Lago Descoberto | Foto: Marco Peixoto/Caesb Criado em 2019, o projeto busca tornar a bacia do Alto Descoberto uma referência em produção sustentável de água e alimentos, garantindo segurança hídrica e preservando a vegetação nativa. Para isso, conta com a participação de diversos parceiros, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a Emater-DF, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a Saneago, municípios vizinhos e associações de produtores rurais. As primeiras áreas beneficiadas somam 232 hectares, abrangendo as microbacias dos córregos Barrocão, Bucanhão e Capão da Onça. Os produtores rurais contemplados receberão melhorias como instalação de cercas para proteger a vegetação, terraceamento para evitar erosão e reforma de estradas rurais. Além disso, serão construídos 37 bolsões de infiltração de água da chuva (barraginhas) e implantados dois sistemas de esgotamento sanitário com fossas biodigestoras. Para a recomposição florestal, serão plantadas 13.570 mudas nativas do cerrado em uma área de aproximadamente 14 hectares. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranaíba Interestadual, parceiro do projeto, investiu R$ 350 mil na contratação de projetos individuais e mais R$ 850 mil em ações de preservação dos recursos hídricos. Com um orçamento previsto de até R$ 10 milhões pela Companhia para os próximos cinco anos, o projeto vai permitir a execução de ações concretas que beneficiarão diretamente os produtores rurais, com o pagamento por serviços ambientais prestados, e também fortalecerá a relação entre os diversos usuários da bacia. *Com informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)

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Equipes trabalham nas últimas etapas das obras do Sistema de Abastecimento de Água Norte

Mesmo com as chuvas intensas, as obras do Sistema de Abastecimento de Água Norte avançam. O complexo está sendo construído em várias frentes simultâneas de trabalho.  “Estamos investindo R$ 135 milhões nesta importante ação, que vai beneficiar 355 mil pessoas e melhorar a qualidade de vida de moradores de regiões como Sobradinho, Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari e Itapoã”, explica o presidente da  Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), Luis Antonio Reis. “É uma iniciativa que vai contribuir para garantir o fornecimento de água com mais estabilidade para essas áreas e dar segurança para a população.” Construção do Sistema de Abastecimento de Água Norte vai melhorar a estabilidade do fornecimento de água da região, garantindo segurança hídrica à população | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A Elevatória de Água Tratada Lago Norte está na última etapa de trabalho. Estão sendo construídos dois reservatórios metálicos com 2 mil metros cúbicos de capacidade de armazenamento cada e uma estação elevatória de bombeamento de água tratada com quatro bombas de 2 mil cv (cavalos) cada, além de uma subestação transformadora de energia elétrica. O custo desta etapa é de R$ 39,7 milhões. A adutora Taquari também está em fase de conclusão, com o custo de R$ 44 milhões. Estão sendo feitos 10,6 km de adutora de água tratada em tubulação de ferro fundido com diâmetros variando entre 900 mm, 800 mm e 700 mm. Também serão executadas cinco travessias subterrâneas nas rodovias DF-005, DF-001 e BR-020. R$ 135 milhões Valor investido no Sistema de Abastecimento de Água Norte O sistema conta ainda com uma chaminé de equilíbrio, que já está concluída. Ela é uma torre feita de aço com 3,5 metros de diâmetro e 40 metros de altura, o equivalente a um prédio de 12 andares. No equipamento, a Caesb investiu R$ 1,1 milhão. A chaminé é um equipamento de proteção da adutora, para garantir que a distribuição da água não seja interrompida ou que o sistema venha a sofrer danos provocados por problemas externos ou internos. Outra fase importante é a implantação do Reservatório de Água Tratada Sobradinho. Dois reservatórios metálicos com 4 milhões de litros de capacidade de armazenamento cada, totalizando 8 milhões de litros, estão sendo erguidos. O custo total é de R$ 21,9 milhões. Todas as obras do sistema estão gerando 500 empregos diretos e indiretos. Ainda faz parte do Sistema de Abastecimento Norte a implantação do Reservatório do Setor Habitacional da Região dos Lagos. Nesse local, serão erguidos dois reservatórios metálicos com 4 milhões de litros cada, ao custo de R$ 23 milhões. Essa obra ainda será licitada. Como funcionará O sistema a ser implementado vai contemplar o tratamento e distribuição da água captada no Lago Paranoá. Ela passará pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, onde será armazenada nos reservatórios da Elevatória de Água Tratada Lago Norte e, posteriormente, bombeada por meio da Adutora Taquari para os reservatórios de Sobradinho e da Região dos Lagos. A partir daí, será distribuída para a região norte. *Com informações da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb)

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Programa de Saneamento Rural impulsiona segurança alimentar e hídrica no DF

Centenas de famílias rurais terão mais segurança alimentar e hídrica com a chegada de sistemas de tratamento de esgoto doméstico. Em 2025, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), vai investir R$ 5,2 milhões para instalar 545 sistemas, beneficiando diretamente as famílias agrícolas. “O sistema recebe todo o esgoto da casa, tanto a água cinza, de pias e chuveiros, quanto a água negra, dos vasos, para o tratamento adequado. Assim, evitamos a contaminação do solo e do lençol freático, garantindo alimentos mais seguros para o consumo”, explica Sônia Lemos, extensionista rural da Emater-DF. As propriedades inscritas no Programa de Saneamento Rural da Emater recebem caixa de gordura, caixa gradeada, biodigestor e vala de infiltração | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília No ano passado, o investimento no Programa de Saneamento Rural da Emater foi de R$ 3,14 milhões para garantir 324 sistemas às propriedades rurais. A iniciativa visa universalizar o acesso ao tratamento básico de esgoto na zona rural, seguindo as premissas do Marco Legal do Saneamento, aprovado em 2020. Cada propriedade recebe um conjunto completo que inclui caixa de gordura, caixa gradeada, biodigestor e vala de infiltração. O sistema contribui para a segurança alimentar, garantindo que os alimentos produzidos sejam cultivados em condições sanitárias adequadas, além de impactar positivamente a segurança hídrica, com o tratamento adequado de efluentes. Impactos positivos Luiz Valentino Pereira comemora a segurança que o novo sistema dará ao trabalho dele O produtor rural Luiz Valentino Pereira, de 54 anos, trabalha em Vargem Bonita com plantação de hortaliças como alface, coentro e rúcula. Ele será um dos beneficiados pelo programa: “A gente utiliza fossas e é complicado porque elas enchem rápido e sempre há o risco de contaminar minha plantação. Com o sistema, isso ficará mais seguro. Eu fiquei muito feliz quando soube que iria ser beneficiado também”, conta Luiz, que trabalha na mesma propriedade desde 1984. Sem o sistema de saneamento adequado, os riscos são altos, especialmente em áreas de solo raso, como destaca a extensionista rural da Emater-DF Sônia Lemos: “A contaminação do lençol freático pode passar para as hortaliças folhosas, que consumimos cruas, podendo ser prejudicial tanto para os produtores quanto para os consumidores”.

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Cooperação entre agricultura e saúde reforça segurança alimentar e hídrica no Distrito Federal

A partir de janeiro de 2025, entra em vigor no Distrito Federal um acordo de cooperação técnico-operacional entre as secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e a de Saúde (SES-DF). A estrutura do Laboratório de Saúde Pública (Lacen) será utilizada por servidores da Agricultura para realização de análises. A parceria tem como objetivo fortalecer a segurança alimentar e a qualidade da água na região, ampliando o controle de produtos de origem vegetal e animal, além de garantir análises mais ágeis. Com o novo modelo de cooperação, o Lacen fará análises físico-químicas e microbiológicas de alimentos e água coletados em fiscalizações da Seagri-DF. O acordo entre as pastas da Saúde e da Agricultura representa um avanço significativo para a vigilância sanitária e a saúde pública do DF | Foto: Divulgação/Agência Saúde “Esse acordo representa um avanço significativo para a vigilância sanitária e a saúde pública do Distrito Federal. A integração entre as equipes permitirá uma atuação mais eficaz no combate a possíveis irregularidades, garantindo a proteção da população e a melhoria contínua da qualidade dos produtos consumidos diariamente”, aponta a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, avalia que o acordo marca um novo patamar para o controle de qualidade no DF: “A redução no tempo de emissão dos laudos técnicos será crucial para subsidiar ações rápidas e eficazes, minimizando riscos e fortalecendo a credibilidade das ações fiscais e do desenvolvimento da cadeia produtiva agropecuária.” Um dos pilares do acordo é a otimização de recursos públicos. A Seagri-DF identificou no Lacen, da Secretaria de Saúde, uma estrutura laboratorial altamente qualificada e apta para elaborar as análises físico-químicas e microbiológicas necessárias. As análises serão feitas em amostras coletadas em fiscalizações da Seagri-DF, em estabelecimentos registrados e de produtores familiares atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Com a união de esforços das secretarias, teremos o uso compartilhado de infraestrutura e otimização de recursos materiais e humanos, gerando maior eficiência nas análises”, garante Fabiano Queiroz Costa, gerente da biologia médica do Lacen. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Emater-DF encerra 2024 com mais de 167 mil atendimentos e impulsiona a agricultura no DF

Em um ano marcado por ações fundamentais para o desenvolvimento agropecuário no Distrito Federal, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) realizou, de janeiro a novembro de 2024, 167 mil atendimentos, beneficiando mais de 12 mil agricultores. Por meio de visitas técnicas, cursos, oficinas e orientações, a empresa promoveu avanços na produção sustentável, no fomento ao crédito, na capacitação profissional e na inclusão social. Com 15 escritórios regionais, a Emater-DF atua para a promoção da agricultura sustentável e a qualidade de vida dos produtores rurais | Fotos: Divulgação/Emater-DF “Cada atendimento reflete nosso compromisso em promover uma agricultura inovadora, sustentável e inclusiva. O impacto positivo no campo é uma conquista coletiva, que envolve ações de governo, o trabalho desenvolvido pelos técnicos, o empenho dos agricultores e as parcerias, que viabilizam muitos projetos”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Um dos marcos de 2024 foi o I Concurso Distrital de Queijos Artesanais, que contou com mais de 60 queijos inscritos e premiou mais de 40 produtos pela qualidade, fomentando a formalização e o desenvolvimento da Rota dos Queijos no DF. Realizado em setembro, o I Concurso Distrital de Queijos Artesanais reuniu 20 queijarias do DF e Entorno, com 66 queijos inscritos que concorreram em diversas categorias; ao final, 40 queijos foram premiados Na sustentabilidade, o programa Emater-DF no Clima foi criado, e 330 sistemas de saneamento rural foram instalados, com investimentos de R$ 3,8 milhões provenientes de emendas parlamentares e convênio entre a Emater e a Caesb. Além disso, ações de reforma de canais de irrigação e construção de reservatórios com geomembrana garantiram segurança hídrica para as propriedades rurais. Fomento ao crédito e à comercialização A Emater-DF desempenhou um papel importante na comercialização e no fomento ao crédito. Por meio dos programas de compras governamentais, mais de R$ 44,39 milhões foram direcionados aos agricultores. Também foram aprovados 141 projetos de crédito rural, totalizando R$ 9,65 milhões em investimentos. Capacitação e inclusão social Mais de 1.250 produtores participaram, em 2024, de cursos e oficinas promovidos pela Emater-DF Ao todo, mais de 1.250 produtores participaram de cursos e oficinas voltados para o fortalecimento das cadeias produtivas. Na área social, 67 oficinas de artesanato beneficiaram 102 mulheres rurais, enquanto rodas de Terapia Comunitária Integrativa trouxeram acolhimento às comunidades. Cadeias produtivas Na fruticultura, 58 produtores de açaí e 14 de mirtilo participaram da Rota das Frutas do DF e Ride. Na agricultura orgânica, o programa Certifica DF ampliou em 51 o número de produtores certificados. Já na pecuária, a parceria com a Conafer possibilitou a inseminação de 858 matrizes, alcançando uma taxa de prenhez de 57%. Impacto econômico Com um Valor Bruto da Produção superior a R$ 6 bilhões, a Emater-DF consolidou seu papel como agente essencial na promoção da agricultura sustentável e na qualidade de vida dos produtores rurais. “Em 2025, seguiremos comprometidos em tornar nossa área rural ainda mais forte e sustentável, promovendo avanços tecnológicos e fortalecendo os laços entre o campo e a cidade”, concluiu Cleison Duval. Com 15 escritórios regionais, a Emater-DF continua desempenhando um papel estratégico no desenvolvimento rural, levando assistência técnica, inovação, resultados aos produtores do DF e alimento para a população. *Com informações da Emater-DF  

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Projeto Produtor de Água no Pipiripau assina 18 novos contratos com produtores

Nesta terça-feira (3), foi anunciada a contratação de 18 novos produtores parceiros do projeto Produtor de Água no Pipiripau. A assinatura dos contratos foi feita durante a última reunião da Unidade Gestora (UGP) do projeto, com a presença de representantes das instituições participantes, no Parque dos Pequizeiros, no Núcleo Rural Santos Dumont (Planaltina). Nesta terça (3), foi anunciada a contratação de 18 novos produtores parceiros do projeto Produtor de Água no Pipiripau | Foto: Divulgação/Emater-DF O objetivo do projeto é orientar, incentivar e apoiar os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas preservacionistas e de recuperação ambiental que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água. As novas contratações foram possíveis graças a um aditivo ao contrato de concessão e a um novo acordo de repasse assinado este ano entre a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), que prevê o investimento de R$ 5 milhões ao longo de cinco anos, com um valor anual de R$ 1 milhão, estendendo-se até 2028. O recurso viabiliza principalmente o Pagamento pelo Serviço de Proteção dos Recursos Hídricos (PPRH) junto aos produtores. Para 2025, espera-se firmar mais 50 contratos. “A publicação do edital de chamamento deste ano abriu o caminho para a inclusão desses novos produtores, provenientes de toda a Bacia do Pipiripau, com destaque para a sub-bacia do Santos Dumont”, afirma o responsável pelo projeto na Adasa, Wendel Lopes. O próximo passo será a elaboração do Projeto Individual da Propriedade (PIP), que é um documento que apresenta um diagnóstico da situação atual dos imóveis rurais participantes e propõe melhorias e adequações ambientais. O Produtor de Água do DF é coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em colaboração com uma rede de parceiros estratégicos, como a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Caesb, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), The Nature Conservancy no Brasil (TNC), Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Instituto Brasília Ambiental, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema), Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Rede de Sementes do Cerrado, Universidade de Brasília (UnB) e a ONG Pede Planta. *Com informações da Emater-DF  

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Programa ajuda produtores rurais a se adaptarem às mudanças climáticas

Nesta semana em que foi celebrado o Dia do Cerrado, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou o Programa Emater-DF no Clima, uma iniciativa voltada à adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas, reconhecendo-os como agentes de proteção do clima. O objetivo é transformar o DF em referência nacional, preparando os produtores para os desafios climáticos, com a inserção no mercado de carbono, e contribuindo para a segurança hídrica, preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável. Programa Emater-DF no Clima visa contribuir para a segurança hídrica, a preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável | Foto: Divulgação/ Emater-DF Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a empresa quer fortalecer o papel do produtor rural como prestador de serviços ambientais e agente protetor do clima. “Esse projeto vai ampliar e fortalecer as ações preservacionistas, por meio de articulações e parcerias entre instituições, somando esforços para que os produtores rurais participantes do programa sejam prestadores de serviços ambientais e fornecedores de crédito de carbono”, diz Cleison. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental” Anne Caroline Borges, engenheira ambiental da Emater-DF Entre as ações do programa, idealizado pelas engenheiras ambientais da Emater-DF Anne Caroline Borges e Icléa Silva, estão os projetos Plantar Cerrado, Fazendas de Carbono e Saneamento Rural, além da participação da Emater-DF em conselhos deliberativos para a criação de políticas públicas. “Para a elaboração do projeto, foram dois anos de pesquisa, estudo de legislação, além de viagem técnica ao projeto Conservador das Águas, em Extrema (MG), para troca de experiências”, contou Icléa. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental. É possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico da propriedade com a melhoria do microclima local”, explica Anne Caroline. A implantação do programa será realizado por sub-bacias hidrográficas, sendo priorizadas aquelas que possuem conflitos pelo uso da água, presença de nascentes e necessidade de recomposição e conservação da vegetação nativa. Projetos envolvidos • Projeto Plantar Cerrado – Como um braço operacional do programa Emater-DF no Clima, o projeto incentiva o produtor rural a adotar práticas conservacionistas que irão refletir na melhoria da qualidade e quantidade da água, e promover a adequação ambiental das propriedades rurais. • Projeto Fazenda de Carbono – Visa à identificação de imóveis rurais aptos para o mercado de carbono e elaboração de projetos passíveis de obter certificações e registros necessários para a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário e regulado. • Políticas Públicas – Participação da Emater-DF no Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal (Conam-DF) e Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH-DF) para contribuir na elaboração de normas e legislações referentes ao tema, assim como em outros grupos de trabalho com a mesma temática. *Com informações da Emater-DF

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Investimento de R$ 14 milhões modernizará adutora da EPTG

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) vai investir R$ 14.162.000 na revitalização da adutora reversível de água instalada na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A obra vai melhorar a segurança do sistema de distribuição que abastece 15 setores habitacionais da região, como Guará, Núcleo Bandeirante e Estrutural. O edital de licitação já foi publicado – a abertura das propostas está marcada para 13 de junho. Após a proclamação do resultado e da assinatura da ordem de serviço, a empresa vencedora terá oito meses para concluir a obra. A Estação de Tratamento de Água (ETA) Brasília faz parte do sistema integrado de abastecimento da Caesb | Foto: Divulgação/ Caesb A adutora de água tratada de Taguatinga tem papel estratégico na integração entre os mananciais da Caesb, sendo importante caminho de conexão entre os sistemas de produção dos rios Descoberto e Corumbá e o centro de Brasília. Com cerca de 18 quilômetros de extensão, a adutora começa no viaduto de Taguatinga Centro e segue até o reservatório do Cruzeiro, no Eixo Monumental. A plena operação da adutora garantirá que a população da região continue sendo abastecida caso algum dos mananciais que integram o sistema interrompa o fornecimento. Assim, o abastecimento estará assegurado para os moradores das seguintes localidades: Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way (quadras 1 a 5) Guará, Guará II, Cruzeiro, Octogonal, Sudoeste, Estrutural, Cidade do Automóvel, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e colônias agrícolas Águas Claras e Bernardo Sayão. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, explicou que, com a modernização da adutora da EPTG, a companhia terá flexibilidade para movimentar mil litros de água por segundo, deslocando esse volume de acordo com a demanda e com a necessidade de abastecimento. “Com essa obra, estaremos garantindo a segurança hídrica dessas cidades”, afirmou. *Com informações da Caesb

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Comitiva da República Dominicana conhecerá projeto Produtor de Água no Descoberto

Nesta quinta-feira (9), uma comitiva da República Dominicana conhecerá ações do projeto Produtor de Água no Descoberto. O principal objetivo do projeto é tornar a Bacia do Alto Descoberto referência na produção sustentável de água e de alimentos para garantir a segurança hídrica e a manutenção da vocação rural da região, por meio de práticas de conservação de solo e água, proteção e restauração da vegetação nativa. Projeto tem o objetivo de tornar a Bacia do Alto Descoberto referência na produção sustentável de água e de alimentos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília No período das 9h às 12h30, um grupo de 20 pessoas visitará a propriedade de Vicente Jorge Ferreira, no Núcleo Rural Capão da Onça, na região de Brazlândia. O produtor foi o primeiro a aderir ao projeto e possui um projeto individual da propriedade (PIP) elaborado por técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que contempla a situação atual do imóvel rural e inclui as proposições de adequação e melhoria quanto à conservação de água e solo e do uso racional da água na agricultura irrigada. O interesse da comitiva é conferir em campo como o PIP é feito, visitando as áreas da propriedade rural e entendendo o que é analisado para a elaboração do documento. A visita foi organizada pela Agência Nacional de Águas (ANA), em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e apoio da Emater-DF, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), que gere o projeto no Distrito Federal. O projeto Produtor de Água no Descoberto prevê o pagamento por serviços de proteção dos recursos hídricos a produtores que adotarem práticas e manejos para a conservação de solo e água. A adesão é voluntária e voltada, inicialmente, a produtores das regiões de Brazlândia e Águas Lindas (GO), inseridos na região da Bacia Hidrográfica do Alto Descoberto. São parceiros no projeto a ANA, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (CBH Paranaíba), o Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), a Emater-GO, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Instituto Brasília Ambiental. Serviço Comitiva da República Dominicana ao Produtor de Água no Descoberto → Data: quinta-feira (9), às 9h → Local: propriedade rural de Vicente Jorge Ferreira, Núcleo Rural Capão da Onça – Brazlândia. → Confira a localização aqui. *Com informações da Emater-DF  

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Ações de segurança hídrica para o DF são tema de encontro intersetorial

Dirigentes e técnicos da Caesb, Adasa, Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema) e Instituto Brasília Ambiental estiveram reunidos para discutir ações integradas relativas à segurança hídrica do Distrito Federal.  Representantes de órgãos do governo discutiram aspectos do planejamento do uso da água | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, ressaltou o fundamento do encontro: “Manter a integração entre os órgãos responsáveis pelos recursos hídricos do DF, atendendo a determinação do governador Ibaneis Rocha de garantir a segurança hídrica e aumentar a disponibilidade de água para a população da capital”. O titular da Sema, Gutemberg Gomes, reforçou: “A transversalidade e o planejamento das ações garantem que o GDF possa enfrentar a emergência climática, resguardando nossos recursos hídricos”.  Por sua vez, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, afirmou: “Essa cooperação é primordial para alcançar o objetivo comum de servir aos cidadãos”. O alinhamento do tema com os órgãos do GDF também foi defendido pela superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, que declarou: “Considerando os múltiplos usos da água e a sua relevância em todo o meio ambiente, a apresentação do planejamento do uso deste recurso melhora a integração de todo o sistema na política distrital dos recursos hídricos”.  *Com informações da Caesb

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Investimento de R$ 90 milhões amplia segurança hídrica de 340 mil moradores

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Chamamento público para manutenção de áreas de Cerrado em recuperação

Com objetivo de realizar ações de manutenção em plantios de recuperação do Cerrado no Distrito Federal, o Fundo Único do Meio Ambiente do DF, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), lançou, na sexta-feira (29/9), chamamento público de organizações da sociedade civil (OSCs) para executar o projeto Manutenção de áreas de Cerrado em recuperação. A íntegra do edital e seus anexos encontram-se divulgados no site da Sema. [Olho texto=”“O Governo do Distrito Federal, por meio da Sema, elaborou em 2021 o Plano de Enfrentamento aos Impactos Adversos da Mudança Global do Clima para reduzir as Vulnerabilidades e Ampliar a Adaptação no Distrito Federal”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o desenvolvimento de florestas urbanas ajuda a reduzir as vulnerabilidades do Distrito Federal no que diz respeito aos efeitos desastrosos causados pela mudança de clima. “O Governo do Distrito Federal, por meio da Sema, elaborou em 2021 o Plano de Enfrentamento aos Impactos Adversos da Mudança Global do Clima para Reduzir as Vulnerabilidades e Ampliar a Adaptação no Distrito Federal”, esclarece. Para a chefe da Assessoria Especial da Subsecretaria de Assuntos Estratégicos da Sema, Flávia Ilíada, o sucesso da recuperação da vegetação, com plantios de espécies do cerrado, depende do compromisso com a conservação. “A manutenção dessas áreas plantadas pelo CITinova é uma etapa fundamental na consolidação dos plantios, pois contribui para o êxito dessa ação que impacta importantes frentes da agenda ambiental: recuperação do Cerrado, segurança hídrica e combate às mudanças do clima”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto originou-se dos esforços realizados entre os anos de 2020 e 2023 pela Sema, por meio do projeto CITinova – Cidades Sustentáveis, que oferece o que há de mais avançado em conteúdo, soluções tecnológicas e ferramentas colaborativas para a promoção de gestão pública integrada, inclusiva, participativa e sustentável. Requisitos para habilitação Os requisitos para habilitação da OSC, bem como demais informações pertinentes, estão descritos no edital de chamamento, que se encontra no site https://www.sema.df.gov.br/. Os interessados têm até 30 dias contados da publicação deste edital no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) para o envio da ficha de inscrição e da proposta para o e-mail funam@sema.df.gov.br. *Com informações da Sema

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Moradores de Sobradinho recebem dicas de uso racional da água

Para alertar a população sobre a necessidade do uso consciente da água, especialmente no período de estiagem, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) esteve, durante toda a manhã de domingo, no Parque Ecológico dos Jequitibás, em Sobradinho, levando informações e dicas para o público. Durante este mês e em outubro, outras regiões administrativas do DF vão receber essa ação. Equipes da Caesb trabalham na conscientização da população sobre a importância preservar os recursos hídricos | Foto: Divulgação/Caesb A Região Administrativa de Sobradinho é abastecida por um sistema de mananciais pequenos ou médios que reduzem sua disponibilidade hídrica nos meses secos. A população é uma grande aliada no processo de preservação desse recurso finito. O volume de água que cada morador utiliza pode impactar diretamente o abastecimento à população. [Olho texto=” “Praticar o consumo consciente de água é simples. Basta repensar as suas formas de uso, evitando desperdícios e reduzindo o consumo. Pense em como você pode mudar os seus hábitos de forma a economizar” ” assinatura=”Luís Antônio Reis, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Para que não falte este recurso hoje e amanhã, precisamos consumir de forma consciente e responsável com o reaproveitamento da água e outras formas de utilização, para evitar o desperdício no individual e a escassez no coletivo”, pontuou a terapeuta Alessandra Nascimento, moradora de Sobradinho. “Minha ação consciente no uso da água beneficia a mim e aos outros.” A Caesb trabalha constantemente para garantir a segurança hídrica no DF. No entanto, é importante que toda a comunidade faça o uso racional da água, evitando desperdício. Pequenas ações do dia a dia contribuem substancialmente na preservação desse recurso natural. Reutilizar a água em casa para lavar calçadas, reduzir o tempo no banho e não usar mangueira para lavar o carro são algumas atitudes conscientes que fazem a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]  “A água é um recurso natural essencial para vida”, alerta o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “Praticar o consumo consciente de água é simples. Basta repensar as suas formas de uso, evitando desperdícios e reduzindo o consumo. Pense em como você pode mudar os seus hábitos de forma a economizar.” Veja, abaixo, algumas dicas de consumo consciente. Arte: Caesb *Com informações da Caesb

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‘Teremos três obras de melhoria com investimento de R$ 230 milhões’

Esta semana, o esperado Sistema Produtor de Água do Corumbá saiu do papel. Depois de pegarem uma obra com pouco mais de 50% de execução, os governos do Distrito Federal e de Goiás inauguraram uma moderna estrutura que vai garantir água tratada a cerca de 1,3 milhão de pessoas, entre essas, 500 mil moradores do DF.  Trata-se de uma obra de alta complexidade que capta água no reservatório de Corumbá IV, próximo a Luziânia, e distribui para cidades do DF, como Gama e Santa Maria, e municípios goianos. Mas, não para por aí. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) já tem o projeto para estender o abastecimento do Gama –onde há um grande reservatório – até a região de São Sebastião, beneficiando Jardins Mangueiral, Tororó e áreas vizinhas.  Em entrevista à Agência Brasília, o presidente da Caesb, Pedro Cardoso, explica os benefícios que o Sistema Corumbá trará para o fornecimento de água do DF e destaca o alto investimento feito pela companhia para ampliar o acesso a água encanada e levar esgotamento sanitário às casas da capital: já são R$ 677 milhões.  Cardoso também conta como é o trabalho desempenhado pela Caesb para garantir a chegada de água potável de qualidade às torneiras dos brasilienses, e ressalta a contribuição da empresa na preservação do meio ambiente.  Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Esta semana, o governo inaugurou o Sistema Produtor de Água do Corumbá, um dos maiores empreendimentos de saneamento do país. Quais os benefícios para a população? Essa obra significa segurança hídrica para o Distrito Federal. Ela permite que tenhamos um uso mais racional dos nossos outros sistemas produtores de água [Descoberto, Santa Maria, Sobradinho-Planaltina, Brazlândia e São Sebastião]. Com o ingresso do manancial Corumbá, a gente consegue dar mais mobilidade e um reforço no fornecimento que faz o Descoberto, por exemplo, em períodos de menor oferta de água. É uma obra grandiosa, de cerca de R$ 500 milhões, em parceria com a Saneago [Companhia Saneamento de Goiás] e que vai dar tranquilidade ao DF por cerca três décadas em relação ao abastecimento da água.  Agora, com esse novo sistema em operação, vamos fazer uma nova extensão para levar água a partir do reservatório que temos no Balão do Periquito, no Gama, para São Sebastião, Crixás, Jardins Mangueiral, Tororó e condomínios vizinhos. A Caesb vai licitar, em breve, essa ampliação até a área de São Sebastião. [Olho texto=” “Em um primeiro momento, vamos beneficiar pelo menos 90 mil pessoas. Isso significa acabar com o esgoto a céu aberto em uma cidade que vem se desenvolvendo muito, aonde o GDF tem levado asfalto, equipamentos públicos e saneamento básico”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais as principais dificuldades de uma obra dessa magnitude? A rede que leva energia até a nova estação de tratamento de água vem de Furnas, em Samambaia, e vai descendo até lá.  São 97 torres usadas nessa distribuição.  Só quem trabalhou nisso sabe a dificuldade que foi chegar com essa rede à margem do Corumbá IV para fazer o bombeamento.  Foi instalado um conjunto de motobombas de captação muito potente, equipamentos modernos.  Além disso, foram 27 km de tubulação adutora construídos para um sistema que terá uma capacidade de 2,8 mil litros/segundo. Então, é um sistema que envolve uma engenharia grande desde a busca dessa água, lá no Corumbá, até a chegada, no Gama.  Foi um trabalho de centenas de profissionais que se empenharam para que isso fosse possível. [Olho texto=”“A água de Brasília é excelente, e a Caesb prima pelo tratamento constante dela. A companhia possui um laboratório de ponta de que muitas universidades federais com um curso de química ainda não dispõem”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Caesb fez um investimento de R$ 677 milhões ao longo dos três últimos anos. Quais foram as melhorias realizadas? Desde 2019, a companhia investiu alto para modernizar o sistema de abastecimento de água e o sistema de esgotamento sanitário em toda a capital, além de melhorias nas estações de tratamento de água [ETAs], como a ETA Brasília, onde implantamos dois reservatórios apoiados. Fizemos a setorização das redes em diversas cidades do DF, o que é fundamental para evitar a perda de água na distribuição. Vale lembrar que a Caesb vem executando nesses últimos anos a rede de esgoto no Sol Nascente/Pôr do Sol. Estão sendo erguidas seis estações elevatórias e construídos cerca de 330 mil metros de redes coletoras de esgoto na região administrativa. Em um primeiro momento, vamos beneficiar pelo menos 90 mil pessoas. Isso significa acabar com o esgoto a céu aberto em uma cidade que vem se desenvolvendo muito, aonde o GDF tem levado asfalto, equipamentos públicos e saneamento básico. Desse montante de investimentos de R$ 677 milhões, cerca de R$ 285 milhões foram usados para ampliar e modernizar o esgotamento sanitário de todo o DF. Para entender esse trabalho da Caesb de forma bem simples: a companhia colhe água no meio ambiente, trata e leva para os lares. Por outro lado, pega o esgoto, trata e devolve nas melhores condições para o meio ambiente. Brasília já alcançou a meta nacional de levar água potável a mais de 90% da população, estabelecida por lei. Como é a qualidade da água da capital?  A água de Brasília é excelente, e a Caesb prima pelo tratamento constante dela. Fazemos, em média, 300 testes laboratoriais por dia. A companhia possui um laboratório de ponta de que muitas universidades federais com um curso de química ainda não dispõem. Entre as empresas de saneamento do país, somos referência no tratamento terciário da água, no monitoramento de mananciais. E a nossa água chega realmente com muita pureza às torneiras da população –inclusive, se necessário, ela pode ser ingerida direto da torneira. O único cuidado que o morador deve ter é com a higiene das caixas-d’água. No próprio site da Caesb, há orientações sobre como fazer o manejo adequado das caixas-d’água, e o cidadão pode pesquisar lá. Ademais, temos profissionais bem-capacitados para entregar uma água boa e de qualidade que contribui para a saúde pública do Distrito Federal. [Olho texto=”“Temos um engajamento e uma preocupação grande com a preservação ambiental. Buscamos a água e também devolvemos o esgoto com o melhor tratamento possível”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais são os projetos importantes para esse ano? Estão previstas novas obras? Além dessa extensão do abastecimento de água do Gama até São Sebastião – que vamos fazer a partir da conclusão do sistema Corumbá –, temos dois projetos a serem executados para atender melhor a população. O primeiro é a construção de uma elevatória, um reservatório e uma rede adutora no Paranoá Norte, para reforçar o fornecimento de água para Sobradinho, Planaltina e Paranoá. E o segundo é uma obra para a captação de água no córrego Olaria, em Brazlândia, que vai beneficiar a região. Depois, vamos modernizar as estações de tratamento de esgoto em algumas cidades. É preciso lembrar que Brazlândia e Planaltina têm uma atividade agrícola intensa; e, no período de estiagem, a oferta de água é reduzida nessas localidades. É uma sazonalidade, e essas reformas serão importantes nesse sentido. Nessas três intervenções, o investimento será de cerca de R$ 230 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com relação ao meio ambiente, que tipo de trabalho ou campanhas a Caesb desenvolve? A empresa faz um trabalho cíclico nessa área. São campanhas nas escolas orientando as crianças acerca da importância da preservação do meio ambiente, do que se não se pode lançar nos esgotos. Temos o ônibus Expresso Ambiental, que apresenta em seu interior o Ciclo do Saneamento aos estudantes, usando uma maquete. Nossos técnicos fazem um trabalho de orientação e fiscalização hidrossanitária em todo o DF, alertando a população para que não jogue óleo na rede coletora, nas pias e vasos sanitários. Então, temos um engajamento e uma preocupação grande com a preservação ambiental. Buscamos a água e também devolvemos o esgoto com o melhor tratamento possível, feito pelos técnicos da Caesb.          

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Caesb comemora resultados obtidos durante este ano

Pelo segundo ano consecutivo, a Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) se destaca ao apresentar elevados indicadores de atendimento com água potável de qualidade, beneficiando 3.069.993 habitantes, o equivalente a 99% da população, além de 2.840.311 habitantes (90,91% do DF) com atendimento de esgoto – do qual são tratados 100% da coleta. A companhia foi premiada novamente no ranking da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), de Universalização do Saneamento, que avalia cinco indicadores: abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto – serviços prestados pela Caesb. A capital federal teve os melhores indicadores entre 1.857 cidades avaliadas em todo o Brasil. Serviços executados pela companhia mantêm Brasília no segundo lugar entre as capitais no ranking da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental | Foto: Marco Peixoto/Caesb Esses índices resumem o engajamento da Caesb no cumprimento total da meta estabelecida pela lei nº 14.026/2020, de, até o fim de 2033, garantir o acesso de 99% da população brasileira à água potável e de 90% a esgoto coletado e tratado. [Numeralha titulo_grande=”R$ 1,8 bilhão ” texto=”Previsão de investimentos do plano de negócios da Caesb para o quinquênio 2021-2025″ esquerda_direita_centro=”direita”] Com um faturamento expressivo de R$ 1,470 bilhão (no acumulado de janeiro a setembro de 2021), a malha de tubulações de água da Caesb chega a 9.635 km de rede, enquanto a extensão da rede coletora de esgotos com 7.564 km. Atualmente, são atendidos mais de três milhões de habitantes, de um total de 711.146 ligações de água em todo o Distrito Federal. As ligações ativas de esgoto somaram 620.784, até setembro. Para captar, produzir e distribuir água de qualidade, a estrutura da Caesb conta com 11 estações de tratamento de água (ETAs), onde foram produzidos 21.239.000 m3/mês (média mensal em 2021). Ao longo dos primeiros nove meses deste ano, o volume total produzido de água foi de 191.148.000 m3. Após a coleta dos resíduos gerados nos imóveis, o esgoto foi tratado em 15 ETEs no DF e na ETE Águas Lindas, em Goiás. Obras  Para garantir o atendimento à comunidade, a Caesb investiu R$ 105,4 milhões até setembro de 2021, com a entrega de importantes obras de melhoria e modernização dos sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos e disponibilidade hídrica. A previsão de investimentos do plano de negócios para o quinquênio 2021-2025 é de R$ 1,8 bilhão. A população da região norte – Planaltina, Sobradinho, Setor Habitacional Taquari e Lago Norte – foi beneficiada com a ampliação da rede distribuidora e da implantação da adutora de água tratada em Sobradinho. O investimento de R$ 4,9 milhões garantiu melhorias nas tubulações existentes, como a instalação de ventosas e a construção e o reforço de blocos de ancoragem das tubulações. A obra incluiu ainda a ampliação da estação elevatória de água tratada do Lago Norte, possibilitando o aumento da capacidade de bombeamento de água dessa estação em cerca de 30%. No sistema de esgotamento sanitário do Setor Habitacional Pôr do Sol, na região administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol, foram concluídos os trechos remanescentes das bacias F, F1 e G no Sol Nascente. Investimentos de R$ 66 milhões levarão qualidade de vida a essa região, atualmente uma das maiores do DF. Também foram implantadas novas redes de distribuição de água em Taguatinga, Sobradinho I, Sobradinho II, Itapoã e no Paranoá. Foi feita a substituição e a setorização das redes, o que garante, em caso de necessidade de suspensão do fornecimento de água, que apenas a região a sofrer reparos seja afetada. Com a troca da tubulação por uma mais moderna, serão reduzidos os serviços de manutenções emergenciais na rede. Em Taguatinga, também foi remanejado e implantado um novo trecho do interceptor, da QI 24 até as margens do córrego Taguatinga. Na região de São Sebastião, a Caesb implantou o Sistema de Abastecimento de Água do Complexo Penitenciário da Papuda, incluindo poços, adutoras e uma Unidade de Tratamento Simplificado (UTS). Jardim Botânico e São Bartolomeu foram beneficiados com a primeira etapa do sistema de esgotamento sanitário, além da conclusão de trechos remanescentes. Na parte sul do DF, encontram-se em fase final de implantação as redes do sistema de esgotamento sanitário nas regiões do Setor de Mansões Park Way, contemplando as quadras 1 a 5, Colônia Agrícola Águas Claras, Vila Iapi e Colônia Agrícola Bernardo Sayão. A companhia também começou a implantar o Subsistema Gama, com obras de melhoria nas captações dos córregos Crispim 1 e 2, Olhos d’Água, Ponte de Terra 2 e 3 e Alagado. Os investimentos contemplaram ainda a recuperação dos reservatórios apoiados de Brasília, Brazlândia, Gama, Santa Maria e do reservatório de equalização do Gama. A reforma nos equipamentos garante vida útil de mais 30 anos a cada um deles. Para essas obras, foram investidos R$ 16.505.836,37, com recursos do Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID). Esgotamento sanitário [Olho texto=”Abastecimento de água na região rural é monitorado a distância, 24 horas por dia, pelo Centro de Controle Operacional da Caesb” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda este ano, a Caesb deu andamento à implantação das redes de esgotamento sanitário na Colônia Agrícola Sucupira, no Riacho Fundo. O investimento de mais de R$ 6 milhões beneficiará cinco mil moradores e desativará todas as fossas sépticas da região, prevenindo a contaminação do solo e do lençol freático. Já na ETE Melchior, em Samambaia, foi instalado um novo sistema de bombeamento simplificado de esgoto bruto da Unidade de Gerenciamento de Lodo. O abastecimento de água na região rural do DF, por sua vez, passou a ser monitorado a distância. Ao todo, 34 sistemas, totalizando 77% das unidades, estão sendo monitorados pelo Centro de Controle Operacional da Caesb (Cecop), que funciona na sede da companhia, em Águas Claras, 24 horas por dia. Para a automação dessas unidades foram investidos R$ 1,2 milhão, recursos originários do BID. A automação do sistema rural leva melhoria à qualidade dos serviços prestados e contribui para a redução do custo operacional e de manutenção dos sistemas. Para encerrar 2021, há a previsão de conclusão de três grandes obras de impacto: instrumentação e desobstrução de drenos da galeria de drenagem da Barragem do Descoberto, Ceilândia/Águas Lindas de Goiás; além do início do funcionamento do reservatório de água do balão do Periquito e do reservatório de equalização do Gama. Meio ambiente  Em agosto, a Caesb finalizou desassoreamento do canal de aproximação do vertedouro da Barragem do Torto. A ação melhorou a capacidade de vazão do sistema que permite o extravasamento em caso de cheias, ampliando a segurança operacional da barragem. Foram retirados 2.606 m3 de sedimentos e de vegetação sobre o espelho d’água no canal de aproximação do vertedouro. A segurança das barragens operadas pela Caesb é continuamente monitorada por meio de inspeções periódicas, em atendimento à legislação referente ao tema, como a lei nº 12.334/2010, que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens. Usuários  Em novembro deste ano, os da Caesb clientes ganharam mais um ponto de atendimento, com a abertura do Escritório Regional de Brasília, na estação 114 Sul do Metrô. Por ser um local de fácil acesso e de grande circulação de pessoas, será possível atender com mais conforto os clientes das asas Sul e Norte, Lago Sul, Lago Norte, Granja do Torto, Sudoeste, Octogonal, Noroeste, Vila Planalto e Cruzeiro. Atualmente, os usuários da Caesb podem utilizar os serviços de 14 escritórios regionais, além de cinco postos do Na Hora. Para melhor comodidade, a companhia oferece digitalmente todos os serviços dos postos de atendimento, no site, no aplicativo ou na agência virtual. Na área de tecnologia da informação, foram entregues um novo portal de serviços e um aplicativo (disponível para Android e IOS), com interface intuitiva para os usuários dos serviços on-line. O desenvolvimento do portal foi pensado para melhorar a experiência do usuário e permitir a reutilização dos serviços disponibilizados nesse canal em outras plataformas, como URA, voicebot, chatbot e aplicativo. [Numeralha titulo_grande=”240 ” texto=”jovens em situação de vulnerabilidade social foram atendidos em Ceilândia e no Itapoã, pelo projeto Golfinho” esquerda_direita_centro=”direita”] De forma a melhorar a comunicação com os usuários, a Caesb investiu em uma tecnologia de alta eficiência e baixo custo, o envio de SMS. A solução utiliza inteligência espacial para identificar especificamente os clientes impactados por eventual manobra ou manutenção na rede que causem falta d’água. Também podem ser enviadas mensagens sobre campanhas de cunho educativo. Para receber esse material, basta o cliente estar com o seu cadastro atualizado. Responsabilidade social  Crianças e adolescentes atendidos pelo projeto Golfinho retomaram as atividades presenciais em outubro, quando foram recebidos nos dois núcleos, completamente reformados, em Ceilândia e no Itapoã. Os dois locais passaram por melhorias que incluíram pintura e troca de revestimentos e forro, além de substituição das instalações elétricas e hidrossanitárias. As piscinas ganharam placas solares para aquecimento da água. O projeto manteve o atendimento aos 240 jovens em situação de vulnerabilidade social mesmo durante a suspensão das aulas devido à pandemia de covid-19. Em ambos os núcleos são oferecidos, no contraturno da escola, duas vezes por semana, esportes e exercícios pedagógicos, com ênfase em educação ambiental. Os participantes ainda recebem lanche, uniforme e transporte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Covid Esgotos  Por iniciativa da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a Rede Monitoramento de Covid Esgotos tem estudado a presença dos resíduos virais do coronavírus nas redes de esgoto de seis capitais do país. Hoje, em Brasília, a rede contempla oito ETEs, o que equivale a cerca de 80% das regiões administrativas (RAs). As equipes da ANA e da Universidade de Brasília (UnB) contam com a parceria da Caesb para a execução desse trabalho. O material é coletado semanalmente nas ETEs, assim como são fornecidos dados sobre a vazão de esgoto tratado, informações essenciais para a realização do monitoramento e a geração de resultados e indicadores. *Com informações da Caesb

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‘A maior emissão de gases do efeito estufa em Brasília é veicular’

Um grande programa de recuperação de áreas degradadas está em curso no Distrito Federal. O foco é um dos principais cartões-postais de Brasília: o Lago Paranoá. A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) vem investindo, desde 2019, quase R$ 4 milhões no plantio de mudas de árvores típicas do cerrado nas margens do lago. Os recursos são provenientes do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam) e também originários de pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta (TACs) de moradores responsáveis pelas ocupações irregulares e envolvidos em Ação Civil Pública. O trabalho está quase concluído no Lago Sul e prevê a recuperação de 75 hectares ao longo das áreas de proteção permanente (APPs), com ações nos 30 metros às margens do espelho d’água. Até agora, já foram plantadas 33 mil mudas. O projeto prevê o total de 40 mil. “Assim que começar o período chuvoso novamente, vamos começar o plantio na Orla Norte, onde serão realizadas ações em 40 hectares”, anuncia o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. Em entrevista à Agência Brasília, o gestor também falou sobre recuperação de nascentes para auxiliar na manutenção dos mananciais. “Estamos usando a agrofloresta, aquele sistema que une a floresta à produção, em projetos-pilotos nas bacias do Descoberto e do Paranoá”, diz. “A recomposição de vegetação auxilia na manutenção e recuperação de tais áreas, que são fundamentais para garantir a segurança hídrica no DF.” Sarney Filho também garantiu que o processo para a contratação de 150 brigadistas florestais já foi iniciado, assim como o trabalho de prevenção às queimadas, como os aceiros. Com isso, o governo espera repetir os bons resultados do ano passado, quando os incêndios florestais, que aumentaram praticamente em todo o país, diminuíram em 50% nas 82 unidades de conservação do DF. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Semana do Meio Ambiente é no começo de junho. Qual a importância do tema deste ano, “Restauração dos ecossistemas no mundo”? [Olho texto=”“A agrofloresta também pode significar um aporte financeiro para o proprietário a curto prazo”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ONU vai lançar neste Dia do Meio Ambiente, 5 de junho, o Programa para a Restauração de Ecossistemas 2021-2030. É um chamado à ação em uma plataforma global que reunirá apoio político, pesquisa científica e suporte financeiro para ampliar intensivamente a restauração de ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos. Nove dos últimos dez anos foram os mais quentes da história em todo o mundo. Com os países cada vez mais sofrendo com as mudanças climáticas, a restauração dos ecossistemas ajuda a mitigar essas mudanças no clima porque diminui a emissão e absorve os gases do efeito estufa. O tema tem tudo a ver com o trabalho que estamos realizando no DF. Aqui em Brasília, nos antecipamos e já estamos fazendo a recuperação do cerrado, na Orla do Lago Paranoá, em áreas de nascentes e implementando os Sistemas Agroflorestais Mecanizados, que conciliam práticas florestais e agrícolas, propiciando a recomposição de áreas. Tudo isso faz com que Brasília saia na frente, sendo um exemplo para o restante do Brasil e para o mundo. O que se faz aqui de inovador tem repercussões no mundo todo. Como está sendo esse trabalho de recuperação de nascentes? Estamos fazendo a recomposição de vegetação nativa em 80 hectares de APPs [áreas de preservação permanente] de nascentes, área de recarga hídrica e demais APPs degradadas ou alteradas nas bacias do Rio Descoberto e do Rio Paranoá, para auxiliar na manutenção dos mananciais. A recomposição de vegetação auxilia na manutenção e recuperação de tais áreas, que são fundamentais para garantir a segurança hídrica no Distrito Federal. Para isso, estamos usando a agrofloresta, aquele sistema que une a floresta à produção, em projetos-pilotos em algumas áreas de assentamento e em propriedades agrícolas. Para a recuperação de nascentes, são plantadas árvores, a maioria delas do cerrado, que protegem e induzem a recuperação de nascentes. A agrofloresta também pode significar um aporte financeiro para o proprietário a curto prazo. Por isso, os produtores estão muito motivados, fazendo cursos e buscando cada vez mais essa alternativa que permite a recuperação de áreas degradadas, pois une manutenção e preservação do meio ambiente à produção agrícola . E a recuperação da Orla do Lago Paranoá? Há duas frentes de trabalho, uma na Orla do Lago Sul e outra na Orla do Lago Norte, que têm como foco a recuperação de danos nas APPs. Primeiro foi feito um estudo apontando as áreas degradadas que precisavam de uma intervenção. O trabalho prevê recomposição florestal com espécies vegetais [arbóreas, arbustivas e/ou herbáceas] nativas e o monitoramento delas. Na Orla Sul do Lago Paranoá e no braço do Riacho Fundo, o projeto teve início em 2019 e prevê a recuperação de 75 hectares ao longo das APPs, com ações nos 30 metros às margens do espelho d’água. Os recursos destinados ao projeto são na ordem de R$ 2,4 milhões, provenientes do Fundo Único do Meio Ambiente [Funam]. Os valores se referem aos pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta dos moradores responsáveis pelas ocupações irregulares envolvidos em Ação Civil Pública. Até o presente momento, foram plantadas 33 mil mudas. O projeto prevê o total de 40 mil. E no Lago Norte? O diagnóstico está pronto; assim que começar o período chuvoso novamente, vamos começar o plantio. Na Orla Norte, serão realizadas ações de plantio em 40 hectares. A ação terá investimentos de R$ 1,42 milhões de compensação florestal. O Instituto Brasília Ambiental e a Sema estão desenvolvendo ações para monitorar as capivaras que invadiram a Orla do Lago. Como é esse trabalho? Capivaras são animais silvestres; dificilmente é possível domesticá-las para conviverem com os humanos. Mas é preciso tomar precauções. Já tivemos registro de acidentes graves. As pessoas precisam saber que as capivaras são animais que ficam agressivos quando têm filhotes, até se afastam do grupo. E, como não há predadores naturais, elas têm se multiplicado. Nós contratamos um estudo para saber quantas capivaras vivem na Orla do Lago, se elas estão com boa saúde, podendo ou não transmitir doenças à população, e quais as medidas que devem ser tomadas para proteger os animais e a população. Esse estudo está sendo elaborado pela Universidade Católica, com previsão de ser concluído em 2022. O brasiliense tem uma relação de amor com suas áreas verdes… O DF tem 82 unidades de conservação. O que vem sendo feito para melhorar a infraestrutura desses locais? [Olho texto=”“No futuro, quando a Central de Triagem,  Reciclagem e Comercialização do DF estiver plenamente funcionando, vai ser capaz de gerar dois mil empregos para catadores; hoje, está gerando 700”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Pegamos aqueles parques que são competência do Instituto Brasília Ambiental e usados como área de lazer pela comunidade e fizemos uma força-tarefa para a melhoria desses locais. Brasília não tem praia, e o parque é o ponto de lazer da população. Portanto, a nossa meta é reformar todos os parques de uso da comunidade para dar mais conforto e segurança para a população – porque há algumas unidades de conservação que não têm área de lazer, como Águas Emendadas. Ao todo, 16 parques já estão com a manutenção em dia, como o Parque Ecológico Saburo Onoyama, o de Águas Claras, o Olhos d’Água, o Parque Ecológico das Garças e o Ezechias Heringer. O GDF tem também outros projetos de manutenção dessas áreas, como o Reviva Parques… Sim, o Reviva Parques é uma continuação do SOS Parques, trabalho que iniciou em 2019 e incitou a elaboração do decreto, que criou mecanismos que permitem a participação de pessoas físicas, empresas e instituições privadas e públicas em iniciativas que visem melhorias nas unidades de conservação, por meio de cooperação público-privada. Agora, a iniciativa privada também vai poder participar das melhorias. A primeira parceria foi no Parque Olhos d’Água, e vamos continuar nas outras unidades. Vamos fazer parcerias onde pudermos, porque os recursos privados suprem a carência de recursos públicos. Como está o trabalho da Central de Triagem,  Reciclagem e Comercialização do DF, recentemente inaugurada? Ela já está em funcionamento. No futuro, quando estiver plenamente funcionando – porque agora ainda estamos sofrendo um pouco com as consequências da pandemia –, vai ser capaz de gerar dois mil empregos para catadores; hoje, está gerando 700. E vai ser possível processar cinco mil toneladas de lixo por mês. Hoje, [a unidade] já está processando duas mil toneladas. Ela é importante socialmente e ambientalmente. Uma consequência natural é uma diminuição na pressão sobre o Aterro Sanitário. Quanto mais você recicla, menos se usa o aterro. Foram investidos R$ 21 milhões nessa obra, que é inovadora. Com os novos equipamentos que estão chegando, vai melhorar ainda mais. Vamos ter reciclagem de vidro lá e a reciclagem do plástico em máquinas, que vão aumentar o preço do produto e  melhorar a condição de vida dos catadores, pois a venda vai dar mais lucro. A seca já começou. Como está o trabalho de prevenção a incêndios florestais? E a contratação dos brigadistas? [Numeralha titulo_grande=”R$ 3 milhões ” texto=”serão investidos  na contratação de brigadistas florestais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A nossa experiência nos últimos dois anos foi muito importante. No ano passado, enquanto o Brasil quase todo pegou muito mais fogo, nós conseguimos, no “quadradinho”, diminuir 50% em relação ao ano anterior o número de queimadas nas unidades de conservação. Isso aconteceu graças à prevenção, a palavra-chave. Primeiro foi feita a educação ambiental na população. Os aceiros também são muito efetivos, que é quando você corta a vegetação para evitar a passagem do fogo. Você joga uma bituca de cigarro e, se o capim estiver seco, pega fogo e o fogo se espalha. Cortando essa área, você isola e evita o fogo. Também fizemos a queimada prescrita com muito sucesso no ano passado, outro método de prevenção, além dos 145 brigadistas que foram contratados em tempo hábil e que atuaram  junto ao Corpo de Bombeiros do DF, que é uma referência em combate a incêndios florestais. E esse ano, o que vai ser feito? Vamos repetir as ações de prevenção e a contratação de brigadistas. Serão investidos R$ 3 milhões para a contratação temporária de 150 brigadistas florestais e R$ 970 mil para aquisição de equipamentos de proteção individual [EPIs] e de ferramentas necessárias para prevenção e combate a incêndios florestais nas unidades de conservação do DF. A contratação dos brigadistas está em andamento, os aceiros começaram a ser feitos pelo Jardim Botânico, e acredito que teremos o mesmo sucesso. Quais são os maiores desafios do DF na área ambiental nos próximos anos? No meio ambiente, todas as ações visam ao futuro. Além de todas essas ações de recuperação de nascentes e de áreas degradadas e destinação adequada de resíduos sólidos, nós atualizamos o inventário de mudanças climáticas; com essa atualização, temos um diagnóstico do que precisa ser feito para evitar que essas mudanças se acentuem. E isso tem tudo a ver com o futuro. Nós já sabemos, por exemplo, que a maior emissão de gases do efeito estufa em Brasília é veicular. Então, a mudança do combustível fóssil para um renovável se faz necessária. Para isso estamos buscando caminhos para que essa mudança ocorra, tanto internamente no GDF quanto no transporte público, até que toda a população possa de alguma forma se conscientizar disso. Já estamos elaborando esse plano de adaptação; ele está em consulta pública ainda e, quando estiver pronto, vamos tomar as providências, em conjunto com a sociedade, para que a gente possa encontrar um caminho para que Brasília possa neutralizar suas emissões. É um plano ambicioso, mas é uma meta que deve ser alcançada. Brasília tem que ser um exemplo para o resto do país.  

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Prioridade hídrica no DF é preservar as áreas das nascentes

Pisar no chão da Chácara 15, no Núcleo Rural do Riacho Fundo, exige atenção e cuidado. Em meio ao mato rasteiro e às folhagens, se esconde um tesouro. São as mudas de espécies do cerrado plantadas em projeto da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para a recomposição da vegetação nativa. Secretário Sarney Filho e técnicos da Sema visitaram trabalho de proteção de nascentes em área rural do Riacho Fundo com a participação de produtores rurais da área | Foto: Divulgação / Sema [Olho texto=”“A gente já tomava conta e agora vai preservar mais ainda. Daqui a uns três anos isso aqui vai estar bonito, tudo fechado, uma maravilha” ” assinatura=”Nadson SonSato, proprietário rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na manhã desta quarta-feira (19), o titular da pasta, Sarney Filho, e técnicos da secretaria do Meio Ambiente inspecionaram o local, que abriga ainda quatro nascentes. O secretário também acompanhou o trabalho realizado nas chácaras 10 e 12 do Núcleo. A iniciativa faz parte do Projeto de Recomposição da Vegetação Nativa em 80 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) de nascentes, áreas de recarga hídrica e demais APPs degradadas ou alteradas nas bacias dos rios Descoberto e Paranoá. Técnicas de recomposição Em fase final de execução, o programa utiliza diferentes técnicas de recomposição de vegetação a depender de cada realidade. Entre elas, os Sistemas Agroflorestais (SAFs), que conciliam práticas florestais e agrícolas, propiciando a recomposição de áreas e ainda podendo significar uma nova fonte de renda ao pequeno produtor rural. O proprietário da área rural Nadson SonSato conta que a sua chácara, fundada em 1959 e hoje direcionada para a produção de folhagens, tem 26 hectares. O projeto alcançou 1,7 da área com o plantio de cerca de 1,6 mil mudas. “Fomos convidados para participar e vamos entrar com apoio e manutenção. A gente já estava pensando em fazer isso aos pouquinhos. Em grande escala assim, só foi possível devido ao projeto. O número de mudas é significativo. A gente já tomava conta e agora vai preservar mais ainda. Daqui a uns três anos isso aqui vai estar bonito, tudo fechado, uma maravilha”, afirma. [Olho texto=”“Nessa propriedade, a gente está recuperando a área de preservação permanente em torno das nascentes” ” assinatura=”Daniele Alencar, agrônoma” esquerda_direita_centro=”direita”] Recuperação de aquíferos O principal objetivo da ação é realizar a manutenção e recuperação dos aquíferos que abastecem as bacias dos rios Descoberto e Paranoá, em parceria com o Projeto CITinova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis –, realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e executado pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com recursos do Global Environment Facility (GEF). O próximo passo é a manutenção e monitoramento dos 80 hectares de áreas plantadas, visando um relato mais detalhado do estágio de recomposição vegetal. A engenheira agrônoma Daniele Bastos Serra Alencar, da Equilíbrio Ambiental, empresa contratada para realizar o plantio, comentou que a área está inserida em uma região de recarga hídrica importante do Riacho Fundo. “Lá embaixo a gente tem os produtores na beira do córrego e aqui a gente tem uma área muito urbanizada que está atingindo a área de preservação das nascentes. Então nessa propriedade, a gente está recuperando a área de preservação permanente em torno das nascentes”, explica. Oportunidade Meire e Edna Sato, também proprietárias das chácaras 10 e 12, aderiram ao projeto. E concordam que, sem essa experiência, seria difícil colocar em prática a ideia de recuperar a área de preservação. “Para mim, foi maravilhoso. Eu já estava pensando em reflorestar e até já tinha começado, só que comprar muda sai caro e seria inviável. Com o projeto, tudo mudou”, diz Meire. A subsecretária interina de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Elisa Meirelles, afirma que as ações no Riacho Fundo estão focadas em propriedades próximas para que pudessem realmente proteger a APP da região administrativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Trabalhamos nessa área com três propriedades, implantando o projeto tanto em áreas de nascentes quanto na própria APP, para sua recuperação e proteção. O projeto vai até março de 2022, e os proprietários rurais, que assinaram um termo de compromisso, vão continuar com a manutenção depois disso”, afirma. Ao final do projeto, será elaborada uma cartilha, sistematizando o processo de recuperação, incluindo aprendizados, avaliação dos estágios de regeneração alcançados com vistas à ampla divulgação e conhecimento da experiência, para que possa ser replicada em outras áreas do DF e em âmbito nacional. *Com informação da Secretaria de Meio Ambiente

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Adasa define curvas de referência dos reservatórios

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou nesta quarta-feira (15/7) Resolução nº 13 que estabelece as curvas de referência para o acompanhamento do volume útil dos reservatórios do Descoberto e do Santa Maria, no período de junho a dezembro de 2020. O estudo serve de parâmetro para o monitoramento e manutenção da segurança hídrica nos meses de seca no DF. No ano passado, o volume útil dos reservatórios manteve-se acima dos respectivos valores de referência estipulados. Para este ano, a meta para o  reservatório do Descoberto, é de volume útil de 92%, no fim de julho; 83% no período crítico de estiagem, em agosto; 57% no fim de novembro, quando começa o período chuvoso e 62% no final do ano.  O estudo levou em consideração o reforço no abastecimento do sistema, a ampliação da Estação de Tratamento da Água do Gama e a transferência de até 0,5m³/s do Sistema Santa Maria/Torto para o Descoberto. De acordo com a resolução, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) deverá operar os sistemas de modo a atender os limites estipulados nas outorgas de direito de uso de recursos hídricos.  Caso os volumes fiquem abaixo do previsto, a Adasa poderá adotar medidas para a manutenção dos valores referenciados. * Com informações da Adasa

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