Explore o Quadrado: Aventure-se nas cachoeiras e trilhas do DF
Artes: Fábio Nascimento/Agência Brasília Com a chegada da seca, nada melhor do que explorar as maravilhas naturais que o Distrito Federal tem a oferecer. Em meio ao Cerrado brasiliense, as opções de cachoeiras e trilhas são um convite irresistível para quem busca aventura e contato com a natureza durante as férias escolares de julho. No Quadradinho, o desafio começa na escolha: são tantas opções que é difícil decidir por onde começar. Para os amantes de trilhas, o Complexo de Cachoeiras Poço Azul, em Brazlândia, é um verdadeiro playground. O local fica a cerca de 50 minutos do centro de Brasília e tem percursos que variam de leves caminhadas a desafios mais radicais. Ao redor do DF existem diferentes cachoeiras, algumas relativamente próximas ao centro da capital | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Guia e especialista em trilhas no DF, Wendel Ferreira afirma que o complexo de cachoeiras Poço Azul, que tem cerca de 20 pontos de quedas-d’água, é ideal para receber pessoas de qualquer faixa etária e para aumentar a qualidade de vida. O guia Wendel Ferreira, especialista em trilhas, observa: “Você passa a ter uma preocupação com a sustentabilidade, o cuidado com a natureza” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Hoje a gente vive uma rotina muito acelerada, em que ninguém tem tempo para nada, com muita tecnologia”, observa. “Hoje, para ter uma melhor qualidade de vida, você precisa se desconectar, e aqui é o local ideal para isso. Você se desconecta, renova as energias para ter uma semana mais agradável.” Wendel conta que sempre teve contato com a natureza – outro atrativo indescritível que espaços como esse proporcionam. “Você passa a ter uma preocupação com a sustentabilidade, o cuidado com a natureza”, aponta. “Não adianta nada a gente ter riqueza se a gente não tiver a natureza”. Medianeira Costa, do Grupo de Caminhadas Brasília: “Basta ter boa vontade e sair da zona de conforto. Temos um paraíso ao redor de Brasília” | Foto: Acervo pessoal Com a mesma proposta de facilitar o acesso às belezas naturais do DF, a naturopata e esteticista Medianeira Costa é voluntária no Grupo de Caminhadas Brasília, que atende mais de 15 mil pessoas. “Eu vim para Brasília em 1998 e tive vontade de conhecer a natureza local”, conta. “Quando você começa, não quer parar mais”. Para quem quer começar a se aventurar no mundo das trilhas, ela tem uma sugestão: “Basta ter boa vontade e sair da zona de conforto. Temos um paraíso ao redor de Brasília”. Ela indica ainda um local para caminhadas e para um mergulho antes de voltar para casa: a Cachoeira do Buriti. Localizada a mais ou menos 30 km do centro do DF, o local é muito procurado pelos banhistas por ser mais profundo e ter poucas pedras. Principais trilhas e cachoeiras no DF Parque Água Mineral Para quem gosta da prática de esporte em contato com a natureza, o parque dispõe de duas trilhas de pequena a média dificuldade: a da Capivara – indicada para crianças (sempre acompanhadas por um responsável) e com duração aproximada de 20 minutos de trilha – e a da Cristal Água, para caminhada de 1 hora a 3h40 – e mountain bike, com 20 minutos a 1h30 de bicicleta, conforme o percurso escolhido. A fauna é diversificada, composta por espécies raras ou ameaçadas de extinção, como lobo-guará, tatu-canastra, tamanduá, jaguatirica e ouriço-caixeiro, além de espécies endêmicas como gralha-do-campo e papagaio-galego. Cachoeira do Tororó Cachoeira do Tororó | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Localizada a cerca de 35 quilômetros do centro de Brasília, dentro da região do Jardim Botânico, a cachoeira do Tororó é famosa pelas águas cristalinas e por sua vegetação nativa da região. O lago da cachoeira é raso e ideal para adultos ou crianças. Para os mais aventureiros, há opções de rapel e trilhas em meio à mata. Cachoeira Gruta Rio de Sal Em Brazlândia, a menos de 70 quilômetros do Plano Piloto, a cachoeira Rio de Sal tem várias grutas repletas de galerias com rochas que já estiveram submersas em algum momento da história. Cachoeira Saia Velha A cachoeira Saia Velha é uma das mais próximas a Brasília, a 35 quilômetros do Plano Piloto, localizada dentro do Águas Correntes Park, em Santa Maria. É bastante conhecida pelas piscinas naturais de águas cristalinas. Cachoeira do Gancho Outra dica próxima a Brasília é a cachoeira do Gancho, em Sobradinho, localizada a quase 39 quilômetros do centro da capital. A área é formada por três cachoeiras e uma piscina natural com águas cristalinas. Complexo Poço Azul Complexo de cachoeiras Poço Azul | Foto: Matheus F. Souza/Agência Brasília Localizado a cerca de 50 quilômetros do centro de Brasília, em Brazlândia, o complexo Poço Azul conta com mais de 20 cachoeiras e trilhas de pequena, média e grande dificuldade. O local é considerado o mais popular do Distrito Federal por proporcionar um espetáculo de cores com os tons esmeralda e azul, garantindo uma experiência saudável. Cachoeira Véu de Noiva A cachoeira Véu de Noiva é uma das mais conhecidas da região de Brazlândia por ter uma área ampla para o banho e piscinas naturais mais profundas, ideais para o mergulho. As piscinas naturais são cristalinas com tons verdes e azuis, além de toda a mata nativa ser preservada. Dicas e cuidados Para melhor aproveitar os momentos de aventura pela natureza do Quadradinho, é importante observar algumas outras recomendações abaixo. ⇒ Esteja atento: pedras e irregularidades são comuns na trilha e nas cachoeiras. Por isso, muito cuidado para evitar quedas e machucados ⇒ Evite fazer trilha sozinho: se possível, sempre opte por um guia, que, conhecendo a região, fará com que sua experiência seja mais tranquila e proveitosa ⇒ Cuidado com a pele e vestimentas: o uso de protetor solar é obrigatório. Além disso, o uso de roupas leves e longas também ajuda na hora do passeio; ⇒ Hidrate-se: ao fazer trilha, beba bastante água e alimente-se ao longo do percurso. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília
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Jardim Botânico divulga trilhas especiais para celebrar 39º aniversário
O Jardim Botânico de Brasília (JBB) está completando 39 anos com uma programação imperdível para quem ama a natureza. Entre 5 e 10 de março, a população de Brasília poderá desbravar as belezas naturais do Jardim Botânico, que tem um toque de história, com construções antigas e sítios arqueológicos. Na programação do evento também constam oficinas de artesanato, educação ambiental, shows e espetáculos de teatro. As inscrições para as atividades precisam ser realizadas com antecedência pelo formulário de inscrição disponível no site do JBB | Foto: Divulgação/Jardim Botânico Serão oferecidas duas trilhas especiais para a data que envolvem exercícios físicos com conhecimento e podem ser realizadas em família. As inscrições para as atividades precisam ser feitas com antecedência pelo formulário disponível no site do JBB. Trilha de Imersão no Cerrado A Trilha de Imersão no Cerrado percorrerá, nos dias 6 e 7 de março, a tradicional Trilha Krahô do Jardim Botânico de Brasília. Esse caminho usa o nome para homenagear os povos indígenas krahôs que já viveram na região do JBB e hoje vivem ao norte do Tocantins. A trilha, que tem cerca de dois quilômetros, passa por duas fitofisionomias (tipos de vegetação presentes em um determinado bioma) do Cerrado: o típico, caracterizado pelas árvores baixas, inclinadas e tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, e a mata de galeria, com uma das 25 nascentes já catalogadas no JBB. O passeio será guiado por educadores ambientais do Jardim Botânico de Brasília e mediado com temas ligados ao cerrado e a história do JBB, com duração de 1h30 a 2h. Para esta ação, as inscrições são limitadas e poderão ser realizadas com antecedência pelo formulário disponível no site do JBB. Caminhada Sensorial A Caminhada Sensorial permite aos participantes uma percepção mais aguçada do Jardim Botânico de Brasília. A ideia da caminhada é oferecer aos participantes uma experiência sensorial: visão, com visitação ao Jardim Evolutivo; audição, no Orquidário; olfato, no Jardim de Cheiros; e o paladar, na degustação de quitutes feitos com frutos do Cerrado no Jardim Japonês. O passeio ocorrerá em 10 de março, domingo, com credenciamento às 9h para inscritos com antecedência no formulário do projeto. “A Caminhada Sensorial vai ser uma experiência muito rica de reconexão com a natureza. Nossos visitantes terão novas percepções sobre as belezas presentes no JBB”, disse a educadora ambiental Ana Beatriz que estará na equipe de guias das ações. Confira o mapa oficial de trilhas. Para a programação oficial, clique aqui. *Com informações da Administração Regional do Jardim Botânico
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Zoo terá trilha do ‘Caminhada nos Parques’. Saiba como participar
A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) participará, no domingo (23), a partir das 7h30, do projeto Caminhada nos Parques. O objetivo é promover a prática de caminhadas, a preservação ambiental e a valorização das unidades de conservação e de outras áreas de relevância ambiental do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto, organizado pelo Grupo de Caminhadas Brasília (GCB), terá o tema Na trilha, pelo Cerrado e pelas Águas e reunirá trilheiros em mais de 30 parques e unidades de conservação do DF. No Zoológico de Brasília, os participantes irão percorrer a trilha Córrego Guará Zoo. Ela foi trabalhada ao longo do semestre com ações da FJZB, que envolveu exploratória e limpeza do córrego, com a participação de alguns parceiros. Toda a comunidade é convidada, e os interessados podem se inscrever neste link e pelas redes sociais do GCB. *Com informações da FJZB
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Palco de lazer e preservação do cerrado, Jardim Botânico inova atividades
Queridinho dos brasilienses, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) oferece uma gama de atividades tão diversificadas quanto às espécies da flora que habitam esse importante espaço de preservação na capital. De terça a domingo, das 9h às 17h, a população pode ver, sentir, ouvir e percorrer as dezenas de espaços ali instalados. De jardins a restaurantes, cafés a orquidários e bromeliários, o Jardim Botânico tem renovado suas atividades ao longo dos anos, bem como seus espaços físicos. [Numeralha titulo_grande=”R$ 5″ texto=”É o valor do ingresso no Jardim Botânico” esquerda_direita_centro=””] Para quem quer reunir a família para uma refeição e um momento de lazer, é possível levar o próprio alimento e ocupar uma das áreas do Jardim, como o Espaço Oribá, onde famílias celebram aniversários com frequência. Há também três restaurantes/cafés, o Jardim Bom Demais – famoso pelas toalhas de mesa na área externa junto às árvores –, o Caliandra Café e a Cura Cozinha Orgânica, que enriquecem o espaço com um menu aberto a memórias afetivas. Os fãs de açaí também encontram refúgio no Jardim no Espaço Gourmet, e também é possível levar produtos orgânicos vendidos em quiosques. O Jardim Botânico de Brasília abre suas portas para visitação pública de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida até às 16h30. Ciclistas e pedestres têm entrada gratuita entre 7h30 e 8h50, convidados a percorrer uma ou mais das seis trilhas do local. Espaço abre de terça a domingo, inclusive feriados, das 9h às 17h. Entrada é permitida até 16h30. Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A entrada custa R$ 5 por pessoa, com pagamento apenas em dinheiro, e há gratuidade para crianças de até 12 anos de idade incompletos, maiores de 60 anos e pessoas com deficiência. Moradora de São Paulo, Vanessa Santiago é habitué do Jardim Botânico e tem como espaços preferidos o Bistrô Bom Demais e o Jardim Japonês. Neste sábado (4), ela aproveitou para revisitá-los. “Adoro ver a diferença da vegetação, da época de seca para agora, com menos seca. Sempre venho, tomo café, fico no piquenique e depois venho ao orquidário”, conta. Já o casal Felippe da Conceição e Hellen Cristina levou o filho Vitor Matheus para conhecer o Jardim Botânico. ‘Toda a vida morei no DF e nunca tinha vindo e hoje sugeri de estar aqui, é um espaço interessante e tranquilo, a natureza importa”, comenta Hellen Cristina em sua primeira visita. A quem se encanta com o cerrado e quer levar presentes aos familiares e amigos, a loja Artesanato Botânico comercializa produtos locais, como roupas e objetos de decoração. O local foi aberto em setembro de 2021, pela atual gestão. O museu vivo também guarda atividades para absorver sua boa energia. Aos sábados, das 10h às 11h, o professor Edivaldo Ximenes dá aulas gratuitas de tai chi chuan. As aulas ocorrem no Circuito de Equilíbrio, ao lado do Jardim Japonês. O instrutor garante que o local é especial. “A conexão com a natureza aqui é muito forte, trabalhamos muito questões energéticas e, ao final da prática, fazemos uma meditação desligada, sempre voltada para a saúde e o bem-estar”, comenta o professor. Professor de tai chi chuan, Edivaldo Ximenes dá aulas gratuitas aos sábados. Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Também tem sido comum o JBB receber atividades de parceiros externos, que levam informativos e ações para dentro da área de preservação. Até 18 de fevereiro, a Neoenergia estará no local com um veículo para a prática de atividades interativas e dicas de como economizar energia. A Unidade Móvel Educativa (UME) é equipada com geração fotovoltaica, eólica e experimentos interativos, o que tem atraído público ao local. Inaugurado em 1985, o Jardim Botânico de Brasília é uma área protegida vinculada à Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A instituição é responsável pela preservação do cerrado e, para isso, desenvolve pesquisas e atividades científicas em sua estação ecológica, além de programas de educação ambiental orientados para a conservação da biodiversidade.
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Rota turística de Brazlândia oferece atrativos para todos os gostos
Aos 89 anos, completados em 5 de junho deste ano, Brazlândia é um polo turístico. A cidade oferece opções de lazer e entretenimento para todos os gostos, desde ecoturismo e turismo de aventura, com mais de 100 cachoeiras, a grandes eventos gastronômicos e religiosos. Em novembro de 2021, a Secretaria de Turismo (Setur) incluiu a região administrativa na Coleção de Rotas Brasília, ao lado de Planaltina e Ceilândia, por meio do programa Turismo em Ação. O miniguia pode ser acessado no site da Setur e reúne 14 pontos turísticos representativos da cidade. Para a advogada Maria Célia Costa, as melhores trilhas e cachoeiras estão no Poço Azul, aonde vai toda semana | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília “Quando olhamos para uma região desta forma, estamos estruturando a cidade no setor hoteleiro, dos restaurantes, de serviços executivos. É uma oportunidade de melhoria para o morador local. Em Brazlândia, temos muitas trilhas, templos e eventos que saúdam a produção agrícola dos moradores”, explica o secretário-executivo de Turismo, Gustavo Assis. [Olho texto=”Responsável por 60% da produção agrícola do DF, a cidade conquista os visitantes com eventos tradicionais, como as festas da Goiaba e do Morango e a Folia do Divino” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Natureza A cerca de 50 quilômetros de Brasília, é possível encontrar verdadeiros tesouros ecológicos. Isso porque Brazlândia, que tem apenas 7% de área urbana, reúne mais de 100 cachoeiras, trilhas, cordilheiras e propriedades rurais capazes de conquistar todos os tipos de visitantes. A rota turística da cidade selecionou as trilhas do Capão da Onça e cachoeiras da nova área do Parque Nacional de Brasília, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Cafuringa – Ribeirão Cupins-Mumunhas, no Poço Azul; Ribeirão Dois Irmãos, na Chapada Imperial e na Fazenda Barra do Dia; Rio da Palma e seus córregos, além das trilhas Bica de Lata e Geladeira e o Bosque dos Eucaliptos e Samambaias, na Floresta Nacional de Brasília (Flona). A advogada Maria Célia Costa, 40 anos, conhece bem os caminhos em meio à natureza em Brazlândia. Para ela, as melhores trilhas e cachoeiras estão no Poço Azul. “É uma experiência desafiadora para o corpo, pois as trilhas contam com pequenas escaladas, subidas e descidas e várias travessias. As primeiras cachoeiras são acessíveis e, inclusive, têm espaços para descanso e contemplação da natureza ao som da água”, afirma. “É o meu refúgio, meu esconderijo. Vou para lá uma vez por semana ou a cada 15 dias, nem que seja para dar um simples mergulho”, Brazlândia, que tem apenas 7% de área urbana, reúne mais de 100 cachoeiras, trilhas, cordilheiras e propriedades rurais capazes de conquistar todos os tipos de visitantes Apaixonada por ecoturismo, Maria Célia faz questão de divulgar o potencial de Brazlândia. “As pessoas costumam pensar que Brazlândia se resume apenas à Festa do Morango, mas, na verdade, conta também com turismo de aventura, com cachoeiras e um rico meio ambiente que dá para se usufruir de forma consciente, preservando a natureza”, pontua.[Olho texto=”Para os fiéis, outro destaque é o Santuário Arquidiocesano Menino Jesus, segundo maior templo católico do Brasil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Tradição Responsável por 60% da produção agrícola do DF, a cidade conquista os visitantes com festas tradicionais. Em abril, ocorre a Festa da Goiaba, enquanto entre o fim de agosto e o começo de setembro é a vez da Festa do Morango. Nas duas ocasiões, há uma gama variada de produtos feitos com base nas duas frutas, como geleias, compotas, doces, cervejas e itens estéticos, além dos alimentos in natura. Este ano foi a primeira vez que a balconista Leticia do Espirito Santo, 23 anos, participou da festança. Nascida no Maranhão, ela se mudou para Brazlândia em 2020 com a família. “Fui com meu esposo e a minha filha e aproveitamos demais. Comi de tudo e ainda levei para casa, pois é tudo de qualidade. Ano que vem já quero ir de novo”, diz a jovem. Há ainda a Folia do Divino, na qual se misturam cultos religiosos e festejos profanos. O encontro é realizado na última semana de julho desde a década de 1930, quando a cidade foi criada. A folia é formada por momentos de reza, dança e cantoria, encerrando com uma missa campal, venda de comidas, bebidas e lembrancinhas da festa. A Floresta Nacional de Brasília (Flona) tem atrativos como as trilhas Bica de Lata e Geladeira e o Bosque dos Eucaliptos e Samambaias Para os fiéis, outro destaque é o Santuário Arquidiocesano Menino Jesus, segundo maior templo católico do Brasil. A construção foi motivada pela chegada a Brazlândia da obra de arte Imagem Peregrina do Menino Jesus, em 1972. O templo impressiona em números e beleza: com capacidade para 15 mil pessoas, a estrutura tem seis pavimentos, três torres e uma cúpula com 33 metros de altura. Há ainda a escultura da Sagrada Família no altar e vitrais que iluminam o interior da igreja. [Olho texto=”“Brazlândia é uma das cidades mais culturais e turísticas de Brasília. Com a Casa do Turismo, queremos estruturar mais atrações e impulsionar o artesanato da cidade, servindo como local de venda para esses empreendedores, além de tirar dúvidas dos turistas”” assinatura=”Valdeci Duarte, gerente de Cultura da administração regional” esquerda_direita_centro=”direita”] A aposentada Maria de Lurdes Ferreira, 73, frequenta o santuário há mais de 50 anos e percebe o valor histórico e turístico do espaço. “É um local sagrado. As pessoas gostam de vir e conhecer, principalmente aquelas mais religiosas. Aos fins de semana, muitos saem de suas casas e vêm celebrar a missa conosco. Minhas duas filhas, que moram em Águas Claras, fazem isso”, conta. Outras opções A seleção turística de Brazlândia é composta ainda pelo Lago Veredinha, o Parque Veredinha, as atividades de artesanato e a Casa do Turismo. A última foi inaugurada em abril de 2021 para consolidar a cidade como um ponto multicultural. O espaço abriga um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) e expõe, de modo permanente, fotografias históricas e peças de artesanato produzidas por moradores. “Brazlândia é uma das cidades mais culturais e turísticas de Brasília. Com a Casa do Turismo, queremos estruturar mais atrações e impulsionar o artesanato da cidade, servindo como local de venda para esses empreendedores, além de tirar dúvidas dos turistas. Nossa cidade deve ser valorizada”, finaliza o gerente de Cultura da administração regional, Valdeci Duarte.
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Seguem as obras no Parque Ecológico Burle Marx
Aguardado há mais de dez anos pelos moradores do Noroeste e da Asa Norte, o Parque Ecológico Burle Marx está em fase de implantação da primeira etapa. Localizado em uma das maiores manchas de cerrado, em área total verde de 280,67 hectares, o espaço contará com duas ilhas de esporte e lazer, uma no lado Leste (próximo da Asa Norte) e outra no lado Oeste (nas proximidades do Noroeste). O Parque Ecológico Burle Marx, em fase de implantação da primeira etapa, contará com duas ilhas de esporte e lazer, uma no lado Leste (próximo da Asa Norte) e outra no lado Oeste (nas proximidades do Noroeste). | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Esse é o cumprimento de uma promessa de governo. Estamos de fato trabalhando para entregar um espaço público de uso, que vai trazer mais qualidade de vida para a população”, avalia o diretor técnico da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), Hamilton Lourenço. Cada ilha terá uma quadra poliesportiva, duas quadras de tênis, uma quadra de areia e uma quadra de grama, além de guarita, vestiários, pórtico e paisagismo com plantio de árvores e grama. A etapa custa R$ 8 milhões e está sendo feita com recursos da Terracap. [Olho texto=”“Os parques ecológicos são espaços para os moradores do DF buscarem o convívio com o meio ambiente, não só uma área de lazer”” assinatura=”Rejane Pieratti, superintendente de Gestão de Unidades de Conservação do Ibram” esquerda_direita_centro=”direita”] Também estão previstas a criação de uma ciclovia unindo as ilhas e a recuperação das trilhas rústicas. Será feita uma sinalização para que os visitantes possam saber onde estão e quantos metros têm cada trecho. Área de conservação Por se tratar de uma área de proteção, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) é o gestor da unidade, sendo responsável por autorizar e acompanhar todas as ações feitas no Parque Burle Marx. Antes do início das obras, a Terracap e o Ibram fizeram o plano de manejo, que determinou as zonas de conservação, de recuperação, de uso conflitante, de uso especial, de uso público e de ocupação temporária. O objetivo é garantir a proteção do bioma protegido pelo Sistema Nacional de Unidade de Conservação e pelo Sistema Distrital de Unidade de Conservação da Natureza. “O Parque Burle Marx é uma unidade de conservação e o DF não se esquece da importância das áreas protegidas para a saúde dos moradores”, afirma a superintendente de Gestão de Unidades de Conservação do Ibram, Rejane Pieratti. “As áreas de conservação preservam as manchas do bioma, que são importantíssimas para manter a fauna e a flora. São como os vários pulmões da cidade. Os parques ecológicos são espaços para os moradores do DF buscarem o convívio com o meio ambiente, não só uma área de lazer”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o DF conta com 86 unidades de conservação – destas, mais de 50 são parques ecológicos. “O nosso grande desafio é mostrar para a população a importância das áreas protegidas. As pessoas são bem-vindas dentro das áreas de uso intensivo, mas nós contamos com elas também para nos ajudar a preservar”, acrescenta a superintendente do Ibram, Rejane Pieratti. O Parque Ecológico Burle Marx se assemelhará, em estrutura, aos parques Distrital das Copaíbas (Lago Sul) e Ecológico de Santa Maria, com 36% de zona de conservação e 22% de zona de recuperação. Complementação O Parque Ecológico Burle Marx ainda terá mais duas etapas. A segunda fase ainda será licitada pela Terracap para contratação da empresa responsável por implantar a infraestrutura de drenagem, pavimentação de via, ciclovia externa e estacionamentos do anel viário. A terceira etapa será a construção de uma outra ilha esportiva e de lazer nas proximidades de uma área descampada próxima à Asa Norte e ao terreno de onde foram retirados os veículos do depósito do Detran. “A ideia é fazer praças e um espaço mais voltado para eventos, com banheiros e quiosques fixos para ter um movimento mínimo. Ainda está em estudo”, explica Hamilton Lourenço.
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Semana do Cerrado terá atividades educativas em trilhas
Em defesa do Cerrado, cerca de 500 pessoas participarão entre os dias 11 e 19 de setembro de caminhadas, corridas, remo, passeios de bike e a cavalo, exposições, recepções de parceiros, canicross e oficinas em trilhas que atravessam o Distrito Federal. A iniciativa é da Secretaria de Meio Ambiente do DF, da APA do Planalto Central, do Caminhos do Planalto Central-CPC e seus parceiros. A programação nas trilhas está sendo organizada de forma voluntária e colaborativa pela rede de parceiros que participam da criação do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas e conta com o apoio do CITinova, projeto multilateral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) . Presente em 13 estados brasileiros, o Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, sendo superado apenas pela Amazônia. Ameaçado, o bioma já perdeu mais de 50% da sua cobertura natural | Foto: Divulgação / Sema Haverá programação por todo o DF, em especial, nas trilhas do CPC, os Arcos Brasília, Cafuringa e União, os Caminhos da Flona, as Ecotrilhas da Serrinha, as Trilhas Cristal Água e outros. Os Arcos do CPC partem de dois pontos de relevante interesse ambiental e histórico, a Pedra Fundamental no Morro do Centenário e a Floresta Nacional de Brasília. Trata-se de uma ótima oportunidade para conhecer as trilhas ecológicas do DF e a importância do CPC para a conservação do Cerrado. O CPC é o Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas (Lei nº 6.892/2021), proposta de conexão do território por trilhas para caminhantes, ciclistas, corredores, etc. Opções Na programação, de 11 a 19 de setembro, os participantes podem escolher entre 30 caminhadas, 7 opções de pedal e 7 de corrida. E ainda há alternativas para quem prefere a canoagem no Lago Paranoá, a sinalização botânica na Trilha União, o canicross na Pedra dos Amigos, para quem quer levar seu pet para as trilhas ou degustar queijos e cavalgar no Lago Oeste e Rota do Cavalo. Mais detalhes na programação. Em função da covid-19, as atividades serão limitadas a 10 (dez) inscritos, buscando evitar aglomerações e atendendo aos protocolos de segurança. Para facilitar as escolhas de locais, na inscrição as atividades estão distribuídas pelas seguintes regiões: Taguatinga, Gama, Planaltina, Lago Oeste, Sobradinho, Jardim Botânico, Santa Maria, Lago Sul, Lago Norte, Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, região central de Brasília, Brazlândia, Riacho Fundo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Presente em 13 estados brasileiros, o Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, sendo superado apenas pela Amazônia. Ameaçado, o bioma já perdeu mais de 50% da sua cobertura natural. “Nas trilhas do CPC as pessoas têm a oportunidade de vivenciar a diversidade e a riqueza ambiental e cultural do DF. O objetivo é mostrar a importância das Unidades de Conservação e das trilhas na integração de paisagens e para a educação e a conservação ambiental”, ressaltam os organizadores do movimento. *Com informações da Sema
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Curso de primeiros socorros em trilhas do Jardim Botânico
O Jardim Botânico de Brasília (JBB) realizará o curso de primeiros socorros em trilhas e atividades ao ar livre. O evento, aberto à comunidade mediante inscrição prévia no site https://medsar.webnode.com/acao-social/, será ministrado nos dias 18 e 19 de setembro pelo Dr Hemerson dos Santos Luz no Centro de Excelência do Cerrado. Arte: Ascom Jardim Botânico de Brasília Serão oferecidas 16 vagas a professores, estudantes do ensino médio, escoteiros, profissionais de saúde, de turismo, aventureiros e interessados em aumentar seu conhecimento sobre o assunto. O objetivo é capacitar membros da comunidade que atuem como multiplicadores de conhecimento de segurança em trilhas e atividades ao ar livre. [Olho texto=”“Inúmeros acidentes são relatados entre participantes de trilhas e de esportes na natureza. Considerando o atual crescimento das atividades e de esportes ao ar livre e que o risco de acidentes acompanha essa tendência, é primordial difundir o conhecimento sobre as principais ameaças à saúde os procedimentos de primeiros socorros bem como difundir conceitos básicos de preservação da natureza”” assinatura=”Hemerson dos Santos, médico” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o encontro serão realizadas oficinas práticas, caminhada e palestras como: – O corpo humano e sinais vitais – Avaliação da cena e avaliação da vítima – Suporte básico de vida – Hemorragias e choque – Orientação – Imobilização e traumas – Ressuscitação cardiopulmonar – Queimaduras – Doenças do ambiente – O Cerrado e suas características – Insetos e animais de interesse – Sobrevivência e orientação – Caminhar e preservar – O que levar numa caminhada – O kit de primeiros socorros – Caminhada educativa Para a diretora executiva do Jardim Botânico de Brasília (JBB), Aline De Pieri, o curso de primeiros socorros em trilhas e atividades ao ar livre chega em um excelente momento. “Atividades ao ar livre têm aumentado nos últimos tempos, tanto pela situação causada pela pandemia, como numa busca da sociedade civil em se reconectar com a natureza. Medidas de primeiros socorros são fundamentais para garantir a segurança daqueles que praticam esportes e gostam de se aventurar”, defendeu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O médico Hemerson dos Santos concorda: “Inúmeros acidentes são relatados entre participantes de trilhas e de esportes na natureza. Considerando o atual crescimento das atividades e de esportes ao ar livre e que o risco de acidentes acompanha essa tendência, é primordial difundir o conhecimento sobre as principais ameaças à saúde os procedimentos de primeiros socorros bem como difundir conceitos básicos de preservação da natureza”, concluiu. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Novas placas em todas as trilhas do Jardim Botânico
Para os visitantes, caminhadas se tornam mais seguras com as orientações das placas | Foto: Divulgação/JBB Quem visita o Jardim Botânico de Brasília (JBB) vai encontrar 63 novas placas de orientação para pedestres em mais de seis quilômetros em três trilhas. Executada pela Superintendência Técnico-Científica (Sutec) do JBB, a sinalização facilita a localização de quem aproveita a beleza do bioma. A distância curta entre as placas de identificação indicará a direção correta, evitando que as pessoas se percam. “Manter os visitantes informados sobre sua localização nas trilhas estimula a visitação e garante mais segurança aos usuários”, ressalta a diretora-executiva do JBB, Aline De Pieri. Desde setembro do ano passado, o JBB oferece material referente aos percursos que somam mais de 25 quilômetros, com informações sobre a distância, uso da vegetação, atividade a que se destina (caminhada ou ciclismo), grau de dificuldade e acessibilidade. Os mapas podem ser acessados pelo QR Code disponível no local. O JBB segue aberto à visitação do público, que deve seguir as medidas para evitar a propagação da Covid-19. O parque funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. O ingresso custa R$ 5 por pessoa, mas o acesso é gratuito para pedestres e ciclistas entre as 7h30 e as 8h50, mediante o uso de máscara de proteção facial. Dentro do local, é preciso estar atento e manter o distanciamento social. * Com informações do JBB
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Opções seguras para visitar no Distrito Federal
Parque da Cidade: 420 hectares bem no meio das asas do Plano Piloto | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília As máscaras de tecido se tornaram itens do vestuário. É comum andar com um recipiente de álcool gel na bolsa. O contato, até com as pessoas mais íntimas, é feito por chamadas de vídeo. A pandemia da Covid-19 mudou os hábitos e a rotina do mundo inteiro. Mas é possível se divertir mesmo com as medidas de restrição adotadas para evitar a disseminação do coronavírus. O Distrito Federal tem diversas opções de lazer que as famílias podem aproveitar com segurança. Os estabelecimentos públicos que estão abertos ao público adotaram novos procedimentos sanitários para evitar aglomerações, manter o distanciamento e dar condições para que as pessoas mantenham a higiene. Para ajudar os moradores e visitantes a descobrirem as riquezas do Distrito Federal, a Secretaria de Turismo (Setur) DF elaborou uma seleção de rotas: Rota Fora dos Eixos; do Cerrado; da Paz; Cultural; Náutica, Cívica e Arquitetônica, além do Guia do Turismo, um mapeamento de atrativos que são visita obrigatória para as crianças se divertirem pelos quatro cantos do DF. “Brasília é uma cidade diferente de tudo que as pessoas imaginam e um destino turístico para todos os públicos; um museu a céu aberto com inúmeros atrativos ao ar livre, como o Lago Paranoá, a Torre de TV e o Parque da Cidade, com opções de lazer para toda a família”, destaca a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Com segurança e responsabilidade, o turismo no DF está retomando sua força, e o governador Ibaneis Rocha não tem medido esforços em ações para promover Brasília como destino, seguindo as normas de segurança recomendadas.” No “novo normal” imposto pelo coronavírus, os horários de funcionamento sofreram alterações, uma lotação máxima foi estipulada e é preciso agendar hora por telefone ou pela internet para participar de algumas atividades. Mas o Jardim Zoológico, o Jardim Botânico, parques e museus estão de portas abertas para os brasilienses. Confira, abaixo, as dicas. Zoo Um dos principais espaços de lazer do Distrito Federal, o Jardim Zoológico de Brasília segue de portas abertas, mas de olho nas medidas sanitárias. Antes da pandemia, o local costumava atrair 4 mil visitantes por dia em um fim de semana normal, sem feriado. Agora, o Zoo trabalha com a capacidade de 1,5 mil visitantes dentro do parque ao mesmo tempo. À medida que as pessoas saem, os outros visitantes que aguardam na fila podem entrar. O Zoológico funciona de quinta a domingo (e feriados), das 9h às 17h. A entrada no parque é permitida somente até as 16h, mas a bilheteria funciona até as 17h para a venda de ingressos destinados aos outros dias. São mais de mil bichos em exposição, inclusive espécies raras ou em extinção, que tornam a visita ao zoo mais do que especial. Na próxima semana, o Jardim Zoológico vai retomar as visitas guiadas, com algumas adaptações por causa do coronavírus. A partir de segunda-feira (11), os interessados podem fazer o agendamento, e as visitas ocorrerão do dia 14 em diante. São cinco roteiros com objetivo de conhecer o trabalho da instituição que possibilitam interações supervisionadas com os animais. As visitas podem ser feitas duas vezes por semana, à quintas e sextas. Somente grupos de seis a oito pessoas podem entrar, utilizando máscaras de proteção facial. O agendamento deve ser único: apenas uma pessoa marca horário para todo o grupo que respeitar o limite de pessoas estipulado. Os interessados devem mandar e-mail para deam@zoo.df.gov.br. Visitação ao Zoológico de Brasília Quinta a domingo e feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida somente até às 16h. Ingressos: R$ 5 (meia entrada) e R$ 10 (inteira). Planetário Após seis meses fechado, o Planetário já voltou a funcionar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Depois de seis meses fechado, o Planetário de Brasília voltou a funcionar em setembro do ano passado, em horário reduzido, das 9h às 17h e com outros protocolos sanitários de segurança, como aferição de temperatura, uso de máscaras e distanciamento. Por enquanto, a cúpula está fechada e não há exibição de filmes. A operação do espaço está limitada única e exclusivamente à abertura dos salões expositivos. São três exposições: uma dos Correios, no térreo, chamada de Universo em Selos; a mostra permanente no primeiro andar e uma da Agência Espacial Brasileira, no subsolo, onde é possível ver réplicas dos foguetes lançados ao espaço em escala reduzida. O maior deles é o Veículo Lançador de Satélite (VLS), que tem tamanho real de 19 metros e, na exposição, mede 4 metros. No primeiro andar, a exposição Universo Surpreendente traz fotos de galáxias e constelações e mostra roupas usadas por astronautas. Os espaços têm lotação máxima estipulada. O térreo comporta 15 pessoas ao mesmo tempo. No subsolo, o máximo é de dez pessoas e no primeiro andar podem ficar no máximo 20 pessoas juntas. Visitação ao Planetário de Brasília Terça a domingo, das 9h às 17h. Entrada gratuita. Jardim Botânico O Jardim Botânico tem, entre outras atrações, várias trilhas | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Todas as atrações do Jardim Botânico de Brasília estão abertas à visitação do público, que deve seguir as medidas para evitar a propagação da Covid-19. O parque está aberto de terça-feira a domingo das 9h às 17h. O ingresso custa R$ 5 por pessoa, mas o acesso é gratuito para pedestres e ciclistas entre as 7h30 e as 8h50, mediante o uso de máscara de proteção facial. Dentro do local, é preciso estar atento e manter o distanciamento social. O JBB tem seis trilhas que levam o visitante para o meio do Cerrado. A primeira delas é a Trilha Matter, asfaltada e com acessibilidade para deficientes físicos. Pode ser percorrida de carro. Começa na portaria principal, atravessando vários tipos de vegetação regional, passando pelo centro de visitantes e pelo anfiteatro, retornando à portaria por uma galeria formada por árvores de Cerrado denso. Há também trilhas específicas para ciclistas e pedestres, com percursos de diferentes tamanhos, elevações e graus de dificuldade. Nesses percursos, é possível apreciar nascentes de córregos e, com sorte, encontrar um tamanduá, um tatu ou outro representante da fauna do Cerrado. O Jardim Botânico ainda tem quatro jardins onde é possível contemplar espécies dos seis biomas brasileiros ou meditar em meio a uma vegetação tipicamente japonesa. O orquidário, os restaurantes e o parque infantil também estão abertos. Visitação ao Jardim Botânico de Brasília Terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Ingresso: R$ 5 por pessoa. Os parques O Parque Ecológico de Águas Claras abre todos os dias | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O DF tem parques em praticamente todas as regiões administrativas (RAs) com diversas atividades de lazer para a população. O mais conhecido é o Parque da Cidade, uma imensa área verde bem no meio das asas do Plano Piloto que ocupa uma área de 420 hectares (o equivalente a 4 milhões e 200 mil metros quadrados) e é maior que o famoso Central Park, em Nova York (EUA), que tem 320 hectares. O Parque da Cidade tem atrativos para todas as idades, e todos estão abertos. São quadras de futebol de campo, de futebol de areia, beach tênis, quadras poliesportivas, de vôlei de concreto, vôlei de praia, futevôlei, frescobol, de vôlei de saibro e tênis de concreto, além de 49 churrasqueiras, seis parques infantis, cinco pontos de encontros comunitários (PECs), uma ciclovia e pista de cooper com circuitos de 4 km, 6 km e 10 km, e diversos quiosques para alimentação. O Parque Infantil Ana Lídia também está funcionando normalmente, das 8h às 20h. Há uma série de parques ecológicos e recreativos abertos ao público. Também muito frequentado pela comunidade, o Parque Olhos d’Água, entre as quadras 413 e 414 Norte, funciona todos os dias. O portão principal fica aberto das 5h30 às 20h; os laterais, das 6h às 18h. Já Em Águas Claras, o parque ecológico abre todos os dias, das 5h às 22h. Visitação aos parques Parque da Cidade: aberto todos os dias, 24h. Parque Ana Lídia: das 8h às 20h. Parque Ecológico de Águas Claras: diariamente, das 5h às 22h. Confira o horário horário de funcionamento dos parques ecológicos administrados pelo Ibram. Museus Os museus de Brasília ficaram fechados durante seis meses por causa da pandemia do novo coronavírus. Decreto do governador Ibaneis Rocha estipulou que os espaços só podem funcionar das 9h às 17h e proibiu qualquer tipo de evento nas dependências que provoque aglomerações. Museu da República Conhecer a arquitetura do prédio projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer já é um programa. Mas, além disso, quatro exposições estão em cartaz no Museu da República. Três vão até 14 de fevereiro, e uma delas, Orixás, termina no dia 31 deste mês. A intenção é provocar o olhar do público em relação à história da cultura africana brasileira por meio de obras como esculturas, pinturas e instalações. O museu funciona em horário reduzido, de sexta-feira a domingo, das 10h às 16h. A capacidade máxima é de 30 pessoas, e, quando o local atinge esse limite, as portas são fechadas, o público forma fila e só entra quando alguém sai. O uso de máscaras é obrigatório, há álcool gel na entrada e os visitantes devem usar protetores para os calçados (propés) descartáveis. Visitação ao Museu da República Sexta, sábado e domingo, das 10h às 16h. Entrada gratuita. Memorial dos Povos Indígenas Depois de ficar fechado durante as semanas de Natal e de ano-novo, o Memorial dos Povos Indígenas já está de portas abertas. O museu é aberto ao público das 9h às 15h, às sextas, sábados, domingos e feriados. O memorial foi o último museu a voltar a funcionar depois do decreto do governador Ibaneis Rocha. Desde 23 de outubro do ano passado, é possível conhecer o acervo permanente do local, que mostra utensílios indígenas usados por diversas etnias brasileiras, como cocares, cestos e enfeites faciais. A entrada é limitada a 20 pessoas por vez, a arena está fechada para visitação e o chão da área expositiva é higienizado todos os dias com água e água sanitária antes da abertura e após do encerramento da visitação. Além disso, há afericão de temperatura de todos os servidores e visitantes – pessoas com temperatura maior que 37,2C não podem entrar – e há oferta de álcool gel 70% para os visitantes, servidores e funcionários terceirizados. O uso de máscara de proteção facial também é obrigatório. Visitação ao Memorial dos Povos Indígenas Sexta, sábado, domingo e feriados, das 9h às 15h. Entrada gratuita. Iluminação na Esplanada Brasília Iluminada: até o dia 17, mais de 400 mil metros quadrados de área enfeitada | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Ainda dá tempo de se encantar com luzes e a decoração de Natal montada na Esplanada dos Ministérios pelo GDF. O projeto Brasília Iluminada segue até o dia 17 e deve ser incluído nas opções de lazer de brasilienses e visitantes. Visitar os letreiros com as palavras “esperança”, “fé”, “saúde”, “paz”, “amor” e “superação” virou programa de fim de semana para as famílias do DF. Ao todo, o projeto conta com mais de 400 mil metros quadrados de área enfeitada com árvores luminosas, sendo uma com 32 metros de altura; velas gigantes; cinco caixas de presentes, uma com 10 metros de altura; um presépio com 14 personagens em escala real, próximo à Catedral Rainha da Paz, ao lado de estandes com artesanato, e muitas luzes entre a Esplanada dos Ministérios e o Eixo Monumental. As luzes tomam conta da Esplanada dos Ministérios e do Eixo Monumental, passando pela Praça e pelo Palácio do Buriti até chegar à Praça do Cruzeiro. A programação, que prevê shows de luzes diariamente, tem projeção acompanhada de música. As atrações musicais ficam por conta dos artistas locais, que sobem ao palco do Céu de Brasília, point cultural localizado na Praça do Cruzeiro.
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DF terá malha de trilhas mapeada
Agência Brasília · DF TERÁ MALHA DE TRILHAS MAPEADA Sob coordenação da Setur, profissionais ligados ao turismo de aventura se reuniram para discutir o projeto, que será lançado no sábado (28) | Foto: Luís Tajes / Setur Brasília está cada vez mais próxima de ser referência para trilheiros do Brasil e do mundo. No sábado (28), será lançado o projeto Caminhos do Planalto Central, que mapeou 400 quilômetros de trilhas no Distrito Federal. Promovido pela Secretaria de Turismo (Setur), em parceria com Ibram, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e secretarias de Agricultura (Seagri) e de Meio Ambiente (Sema), o evento ocorrerá às 11h, no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) da Casa de Chá, na Praça dos Três Poderes. Na ocasião, adeptos das trilhas virão de vários pontos do DF para se encontrar em um dos pontos turísticos mais visitados da capital brasileira. Os últimos detalhes para o lançamento oficial do projeto foram acertados, na sexta-feira (20), durante reunião organizada pela Setur. Cerca de 30 representantes governamentais do DF e de Goiás, ao lado de entidades dos diversos setores do turismo de aventura, falaram sobre a importância desse projeto para o incremento do turismo e a preservação do meio ambiente. Circuitos atrativos “As trilhas de longo percurso atraem milhões de turistas em todo o mundo, e Brasília está investindo em circuitos que atraiam caminhantes e ciclistas para a prática dessa experiência”, ressaltou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. Ela lembrou que essas atividades, além de ajudarem na preservação do ecossistema, acabam impulsionando a economia por meio do aumento de arrecadação, emprego e renda. O Caminhos do Planalto Central fará parte do projeto Caminho dos Goyases, que liga a cidade de Goiás (GO) à Chapada dos Veadeiros, ambos componentes da RedeTrilhas, formada por percursos que ligam diferentes biomas do país. “Temos que trabalhar juntos para explorar da melhor forma possível as possibilidades infinitas que temos. Goiás ainda carece de Turismo de Aventura”, lembrou o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral. Caminhantes, ciclistas, cavaleiros e corredores comemoraram. “É a realização de um sonho antigo e de um projeto que um monte de gente construiu”, vibrou um dos coordenadores do Caminhos do Planalto Central, João Carlos Machado. A elaboração do Caminhos do Planalto Central, afinal, contou com a participação de grupos de caminhadas, de ciclistas e de cavalgadas. Dos 400 quilômetros de trilhas, entre 80 e 100 quilômetros já estão sinalizados. Os percursos interligam paisagens, unidades de conservação e diversos atrativos ambientais, culturais e da história da capital brasileira. O projeto é composto por três arcos que vão integrar todas as regiões do Distrito Federal. Rede Brasileira de Trilhas Criada por meio de uma portaria assinada pelo ICMBio e pelos ministérios do Turismo e Meio Ambiente, a RedeTrilhas é composta por percursos que ligam diferentes biomas de norte a sul do Brasil. Esses trechos, identificados com um símbolo de uma pegada” amarela no chão, podem ser percorridos a pé, de bicicleta ou por outros meios de locomoção não motorizados. A pegada do Caminhos do Planalto Central tem a imagem da Torre de TV Digital. A Rede de Trilhas de Longo Curso engloba várias trilhas locais e regionais. São quatro os circuitos criados: Litorâneo, do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS); Caminhos Coloniais, do Rio de Janeiro (RJ) até a cidade de Goiás (GO); Caminhos dos Goyases, entre Goiás e a Chapada dos Veadeiros (GO), e Caminhos do Peabiru, ligando o Parque Nacional do Iguaçu (PR) ao litoral paranaense. * Com informações da Setur
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