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Auditores de controle interno trocam experiências com foco em aprimoramento técnico 

Auditores de controle interno de todo o DF se reuniram, na sexta-feira (22), no auditório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), durante a quarta edição do Conexão Subci, evento que discute temas estratégicos como o Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM), os desafios na avaliação de políticas públicas e os avanços na compensação previdenciária. A iniciativa foi da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). Encontro debateu temas que abrangem a atuação da Subcontroladoria de Controle Interno | Foto: Divulgação/CGDF  O Conexão Subci — referência à sigla de Subcontroladoria de Controle Interno - funciona como um espaço de fortalecimento institucional. Ao reunir diferentes coordenações e áreas da CGDF, o encontro promove o compartilhamento de conhecimentos adquiridos em capacitações e congressos, garantindo que a prática da auditoria interna acompanhe tendências nacionais e internacionais.  “O Conexão é um evento pensado para promover a integração dos auditores da Subci, troca de experiências, de conhecimentos e efetivamente integrar a nossa equipe”, resume Graziella Brunale, subcontroladora de Controle Interno da CGDF.  [LEIA_TAMBEM]Representantes da Coordenação de Auditoria de Desempenho Governamental (Codag) da CGDF falaram sobre a experiência no IX Congresso Internacional de Controles e Políticas Públicas, realizado em maio, em Manaus (AM), com o tema “Desenvolvimento e controle: políticas públicas descentralizadas e a COP 30”. Por sua vez, as auditoras da Coordenação de Auditoria de Pessoal e Tomada de Contas Especial da CGDF abordaram o 58° Congresso Nacional da Abipem (Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais), evento promovido em junho, em Foz do Iguaçu (PR), com gestores, conselheiros, autoridades, atuários, contadores, membros dos Tribunais de Contas e do Ministério Público para falar sobre previdência pública.  Além das reflexões compartilhadas a partir dessas capacitações, o Conexão Subci abriu espaço para que os auditores da CGDF compartilhassem práticas do dia a dia. Assim, fortalece-se o trabalho coletivo, para que as soluções encontradas em uma área possam inspirar melhorias em outras.  *Com informações da Controladoria-Geral do Distrito Federal   

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Método baseado na colaboração entre professores transforma ensino da Matemática 

Processo de desenvolvimento profissional baseado na colaboração e reflexão sobre a prática docente, o Lesson Study (LS) tem ganhado destaque no Brasil como uma ferramenta eficaz para aprimorar o ensino de Matemática. Originado no Japão no final do século 19, esse processo tem sido amplamente utilizado em diversos países e, em  julho do ano passado, foi tema de apresentação no 15º Congresso Internacional de Ensino de Matemática, na Austrália. Método de ensino foi o tema de abertura de um congresso australiano em julho de 2024 | Foto: Divulgação/Lesson Study No Dia da Matemática – comemorado em 14 de março -, a novidade traz boas perspectivas. O método internacional permite que professores trabalhem juntos para planejar, aplicar e analisar aulas, sempre buscando aprimorá-las. A proposta incentiva a experimentação de novas abordagens pedagógicas e a adaptação do ensino às necessidades dos alunos. “Nossos resultados indicam que professores que participam desse processo desenvolvem uma melhor compreensão das dificuldades dos alunos e aprimoram suas estratégias de ensino” Regina Pina, professora “O Lesson Study não apenas melhora a prática pedagógica dos professores, mas também transforma a sala de aula em um espaço de aprendizagem ativa para os alunos”, afirma a professora Regina Pina, coordenadora de um projeto sobre esse sistema. “A troca de experiências entre docentes enriquece a abordagem didática e permite um ensino mais dinâmico e eficaz.” Reconhecimento internacional Os avanços obtidos pelo projeto foram compartilhados no congresso australiano do ano passado. Durante a conferência, os pesquisadores brasileiros apresentaram dados concretos que demonstram os impactos positivos do Lesson Study na formação docente e no desempenho dos alunos. “Foi uma oportunidade única para mostrarmos como o Brasil tem avançado na implementação do Lesson Study”, disse Regina Pina. “Nossos resultados indicam que professores que participam desse processo desenvolvem uma melhor compreensão das dificuldades dos alunos e aprimoram suas estratégias de ensino.” A iniciativa conta com o suporte da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). “Investir em práticas inovadoras como o Lesson Study é essencial para a qualificação dos professores e, consequentemente, para a melhoria do ensino”, avalia o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. “A troca de conhecimento entre docentes gera impactos positivos que se refletem diretamente no aprendizado dos alunos.”  Também atuam de acordo com as diretrizes desse projeto o Grupo de Pesquisa em Ensino de Matemática (Giem), da Universidade de Brasília (UnB); o Grupo de Pesquisa Prática Pedagógica em Matemática (PraPeM), da Universidade de Campinas (Unicamp); a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob). *Com informações da FAPDF

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3º Fórum de Governança da CGDF promove troca de experiências e boas práticas

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) esteve presente no 3º Fórum de Governança da Controladoria-Geral do DF (CGDF). Com o tema “Governança, Inovação e Sustentabilidade: estratégias para um setor público eficiente”, a CGDF recebeu servidores para troca de experiências e boas práticas no auditório da Câmara Legislativa do DF. O evento da CGDF reuniu especialistas para a promoção de estratégias eficientes em integridade na administração pública | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O fórum, nessa quinta-feira (5), teve duas etapas. Pela manhã, as atividades ocorreram no auditório da Câmara Legislativa (CLDF) e, no período da tarde, na Escola de Governo do DF (Egov), com oficinas que abordaram temas como redesenho de serviços, insights comportamentais para integridade pública e análise de programas de integridade privada. Durante o evento, foi apresentado o novo Guia Prático para análise dos Programas de Integridade Privada, instrumento com foco na disseminação da cultura da integridade e na aplicação efetiva do código de ética. O guia facilita a identificação de desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública. Também foi destacada a publicação da Resolução nº 4/2024, no último dia 2, que trata do modelo de governança pública no DF. O secretário-adjunto de governança da SES-DF, José Ricardo Baitello, ressaltou que o compliance da SES-DF tem características próprias, destacando a trajetória da pasta a partir de 2021, com o Projeto de Aprimoramento da Governança da SES-DF. “A governança é essencial para promover uma gestão mais eficiente, inovadora e sustentável. Governança é controle, direção e rumo. Compliance significa observar a lei e implantar”, disse Baitello. O projeto da SES-DF criou seis subcomitês de assessoramento técnico, dentre eles o de transformação digital e sustentabilidade. Também foi criada a estrutura organizacional da Secretaria Adjunta de Governança (Sagov) para coordenar a Política de Governança da Secretaria de Saúde. O auditor-chefe adjunto de Governança e Inovação do Tribunal de Contas da União (TCU), Jetro Coutinho, comentou sobre como a combinação de governança, inovação e estratégias pode trazer resultados positivos para a administração pública. “Governança é uma série de estruturas, processos e mecanismos para alinhar o interesse do ‘agente’ ao interesse do ‘principal’. Quando damos transparência às ações, quando disponibilizamos informações, prestamos contas, melhoramos a governança”. *Com informações da Ses-DF

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GDF recebe representantes da Polícia Nacional da República Dominicana

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal recebeu nesta segunda-feira (8) a comitiva da Polícia Nacional da República Dominicana. O objetivo da visita técnica foi reforçar a integração das polícias no âmbito internacional, visando troca de experiências e alinhamentos estratégicos de ação. A comitiva tem visitas marcadas para toda a semana nas sedes da Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), Laboratório de Criminalística e Colégio Militar Tiradentes | Fotos: Rodrigo de Castro/SSP-DF Os representantes general Juan Guzmán Badia, subdiretor da Polícia Nacional; coronel Roberto Luis Lerebours, diretor de cooperações e relações internacionais da Polícia Nacional e coronel Edgar Arnaud, diretor da Polícia Cibernética participaram de visita técnica na sede do Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB) e foram recepcionados pelo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar. O objetivo da visita técnica foi reforçar a integração das polícias no âmbito internacional, visando troca de experiências e alinhamentos estratégicos de ação Na pauta, a apresentação do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que efetivamente tem contribuído para que o DF seja destaque, agora internacional, em redução de criminalidade. “A Política de Segurança implementada aqui, e que já é referência no Brasil, engloba imprensa, instituições religiosas, universidades, conselhos comunitários e setor produtivo no desenvolvimento e aprimoramento das medidas de segurança”, frisou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar. “O programa engloba projetos específicos para o enfrentamento a violência doméstica, violência contra idosos e crianças, fortalecimento da saúde do servidor, proteção às escolas e a segurança pública no Distrito Federal como um todo”, frisou secretário executivo de Gestão Integrada, coronel Bilmar Angelis. A comitiva tem visitas marcadas para toda a semana nas sedes da Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), Laboratório de Criminalística e Colégio Militar Tiradentes. Segundo o General Juan Guzmán Badia, subdiretor da Polícia Nacional da República Dominicana, “Certamente ouvimos importantes técnicas de uma equipe que é referência quando o assunto é resposta rápida. Esse intercâmbio de informações é essencial se quisermos realizar uma transformação na Polícia Nacional em nosso país. As diferentes polícias e todo o formato da segurança pública que se aplica aqui, usaremos o melhor de tudo para ajudar a República Dominicana, sobre o que tem dado certo aqui em Brasília será de muita valia para a implantação em nosso sistema de segurança. *Com informações da SSP-DF

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Irmãs acolhidas em centro de convivência do GDF conquistam vaga na UnB

Espaço para troca de experiências, diálogo e acolhimento. É assim que as irmãs Naiara Lopes Mendes Ferreira, 21 anos, e Tainara Lopes Ferreira, 18, definem o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) de São Sebastião. O equipamento do Governo do Distrito Federal (GDF), gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes), foi essencial para o desenvolvimento das duas e para a conquista da tão sonhada vaga na Universidade de Brasília (UnB). As irmãs Naiara e Tainara conquistaram as tão sonhadas vagas na UnB a partir do desenvolvimento que tiveram no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de São Sebastião | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Naiara iniciou o curso de serviços sociais em 2023 e Tainara se prepara para começar a graduação em enfermagem no segundo semestre deste ano. A caçula também está na lista de espera para o curso de medicina na universidade pública. “Se não fosse pelo Cecon, não estaria onde estou hoje. Eu pensava que não conseguiria entrar para a faculdade”, relata Naiara, que começou a participar do grupo de jovens aos 14 anos por indicação do Cras da região administrativa. No espaço, Naiara encontrou pessoas que passavam pelos mesmos desafios e dilemas que ela, além de ter tido a oportunidade de desenvolver habilidades artísticas. “Quando entrei, os jovens que participavam do coletivo eram todos muito juntos. A gente conversava sobre tudo e se acolhia”, lembra. Os quadros pintados por ela estão expostos no Cecon de São Sebastião e retratam a visão de uma jovem negra que está descobrindo o mundo. Para o futuro, a estudante imagina estar do outro lado da mesa: ajudando crianças e adolescentes a se desenvolverem por meio do diálogo e do acolhimento. “O Cecon me ajudou muito na escolha por serviço social, tanto me incentivando a estudar quanto me mostrando que eu me encaixava nessa área. Sempre estive à frente das coisas aqui, incentivando os jovens a fazerem atividades e é com isso que quero trabalhar”, afirma. Foco e determinação Simone Correa, chefe do Cecon de São Sebastião, define o trabalho da unidade: “O serviço de convivência atua propiciando a troca de experiências, leva a informação para que o jovem possa trabalhar a autoestima, o autorrespeito, o autoconhecimento e as metas de vida, sempre valorizando a educação como forma conseguir evoluir e sair desse estado de vulnerabilidade” Em meio à uma rotina exaustiva conciliando as aulas regulares do ensino médio e o cursinho para o vestibular, foi no Cecon de São Sebastião que Tainara encontrou um lugar de descanso. Ela começou a frequentar o equipamento da Sedes aos 10 anos, acompanhando a irmã mais velha em passeios, e aos 15 passou a frequentar um grupo com outros jovens. Pouco depois, teve que interromper a participação nos encontros devido aos estudos, mas voltou no ano passado, quando percebeu a necessidade de ter um lugar seguro para conversar. “Teve uma época do terceiro ano que a minha vida era muito ruim. Acordava às 5h, ia para a escola, depois para o cursinho, voltava e fazia tudo de novo no dia seguinte. Chegou uma hora que eu já não estava bem”, relata Tainara. Ao revelar a situação para a chefe do Cecon de São Sebastião, Simone Correa, a jovem teve a oportunidade de participar de um novo grupo, formado por ela e mais duas meninas uma vez por semana. “É bom conversar com outras pessoas da sua idade porque, às vezes, elas podem estar passando pelas mesmas coisas que você na escola ou dentro de casa. Coisas que você não fala com outras pessoas, mas que se sente bem para compartilhar com quem pode te entender”, comenta. O acolhimento do espaço do GDF motivou Tainara a estudar com ainda mais afinco, resultando na vaga para enfermagem e na lista de espera para medicina na UnB. “As atividades me ajudaram muito. Eu sempre quis fazer medicina, sempre, e às vezes eu não acreditava em mim, mas a Simone acreditou e falava que ia dar certo. E hoje vejo que é possível mesmo”, afirma. Por indicação do Cras de São Sebastião, Naiara Ferreira começou a participar do grupo de jovens aos 14 anos. Aos 21 anos, iniciou o curso de serviços sociais em 2023 Espaço de acolhimento Localizado na Quadra 102 do Bairro Residencial Oeste, o Cecon de São Sebastião conta com 16 grupos de convivência, voltados a idosos, pessoas com deficiência, mulheres vítimas de violência, entre outros públicos. São usadas metodologias envolvendo linguagens de arte, exercícios físicos e outras atividades, como produção de florais. Os jovens são reunidos às quintas-feiras, das 15h às 17h, no grupo O Mundo é Bão, Sebastião. “Atualmente, recebemos pessoas de 14 a 20 anos. Trabalhamos muito as linguagens artísticas, sempre dentro de três eixos temáticos – eu comigo, eu com o outro e eu com a comunidade”, salienta a chefe da unidade, Simone Correa. “O serviço de convivência atua propiciando a troca de experiências, leva a informação para que o jovem possa trabalhar a autoestima, o autorrespeito, o autoconhecimento e as metas de vida, sempre valorizando a educação como forma conseguir evoluir e sair desse estado de vulnerabilidade.” Em maio, a unidade entrou para a estrutura da Sedes – até então, era vinculado ao centro de referência de assistência social (Cras) da região administrativa. Atualmente, há 243 cidadãos inscritos nos grupos. Para participar, basta ir até o local e demonstrar interesse nas atividades. Os cidadãos encaminhados pelos Cras, centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou pela Secretaria de Saúde (SES) também são atendidos. Atendimento O Distrito Federal conta com 16 unidades do equipamento público, locais destinados a atendimentos em grupo a pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social. Os Cecons proporcionam, além do acolhimento, trocas de experiências entre os participantes e um fortalecimento dos vínculos com a família e a comunidade, promovendo dinâmicas e oferecendo atividades culturais, artísticas e esportivas. “Histórias como a de Naiara e Tainara mostram, na prática, o papel dos Cecons: fortalecer vínculos familiares”, declara a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Nessas unidades, as famílias participam de atividades que desenvolvem potencialidades, estimulam o pertencimento comunitário e refletem sobre questões importantes conforme a idade dos participantes”. Veja neste link os endereços de todos os Cecons do DF.

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Diagnóstico precoce de tumores pediátricos é tema de curso no DF

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reúne, durante dois dias – sexta (17) e sábado (18) -, profissionais das áreas de biologia, farmácia, biomédicos e médicos hematologistas para a troca de experiências e estratégias de diagnósticos com uso da citometria de fluxo. “Aqui no hospital temos várias ferramentas para chegar ao diagnóstico de precisão”, disse o médico patologista Pedro Pinto, responsável pelo Laboratório de Anatomia Patológica do HCB | Fotos: Divulgação/HCB A ferramenta é utilizada pelas equipes de oncologia do HCB e da UFRJ e o trabalho é referência internacional. É a primeira vez no país que é realizado um curso com teoria e prática para o aprimoramento de estudos de “imunofenotipagem por citometria de fluxo” para tumores sólidos pediátricos. O recurso é estudado há mais de 15 anos pela UFRJ mas, só a partir de 2008, foi incorporado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para diagnóstico de tumores sólidos pediátricos. O citômetro de fluxo é um equipamento que oferece uma resposta rápida e precisa, com diagnósticos nas primeiras 24 horas, e que avalia a célula individualmente (single-cell). Esse é o desafio, pois a célula precisa estar dissociada do sangue e da medula. Por isso, a dificuldade de incorporar na rotina de diagnóstico. Cristiane de Sá Facio, do Laboratório de Citometria de Fluxo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ao falar da ferramenta como aliada nos diagnósticos, se disse otimista quanto à cura universal do câncer infantil em mais de 60% por volta de 2030. “A OMS pretende que o diagnóstico precoce do câncer seja um dos motivos para melhorar as taxas de cura do câncer infantil. A citometria de fluxo vem como auxiliar no diagnóstico precoce. Não é uma tecnologia cara e é rápida a resposta do laudo. Ao expandir o conhecimento da UFRJ para Brasília e o Brasil, e implementar não somente em instituições isoladas, acredito que seja o primeiro passo para demonstrar que isso realmente funciona e que possa auxiliar no diagnóstico precoce “, comemorou Cristiane Facio. De acordo com Elaine Sobral, da UFRJ, o Brasil passou a ser referência no mundo e integra o Euro Flow juntamente com 13 países e 17 laboratórios de ponta Elaine Sobral, da UFRJ, que já realiza trabalhos conjuntos na linha de diagnósticos com o HCB, comentou sobre a evolução dos diagnósticos até chegar a integrar o Consórcio Euro Flow. O Brasil passou a ser referência no mundo e integra o Euro Flow juntamente com 13 países e 17 laboratórios de ponta. “Os diagnósticos de tumores são feitos tradicionalmente pela patologia e demoram, em média, 15 dias, até um mês nos tumores raros. Crescem muito rápido. Então, há mais de 10 anos começamos a fazer uma série de testes para diagnóstico rápido com citometria de fluxo e se tornou uma realidade. Em junho de 2020, patenteamos esse método junto ao Consórcio Euro Flow de citometria de fluxo, e o Laboratório da UFRJ é o único, fora da Europa, a integrar o Consórcio. Somos os investigadores principais na parte de tumores sólidos pediátricos. Isso começou a ser testado em vários países. Em 2021 publicamos, e já estamos com 900 amostras de testagem. Tivemos adesão de outros serviços como o Hospital da Criança”, disse a pesquisadora da universidade do Rio, que elogiou os profissionais dos laboratórios do Hospital da Criança na conclusão dos diagnósticos rápidos. O Hospital da Criança fez um upgrade no Laboratório Translacional que realiza mais de 24 mil exames por ano. Novos equipamentos adquiridos vão propiciar buscas de alterações genéticas nos tecidos, com a aquisição da Plataforma de Sequenciamento de Nova Geração, o que amplia a possibilidade de diagnósticos e prognósticos. Os tratamentos podem ser ainda mais assertivos e menos tóxicos com uma terapia específica para cada criança, disse o chefe do Laboratório Ricardo Camargo. “O acondicionamento do material biológico para futuras pesquisas, o monitoramento e evolução das terapias serão de extrema importância para atualização das investigações científicas, além das trocas de amostras entre outros centros de pesquisa”, disse o biomédico, a considerar a complexidade do câncer infantil e as lacunas do conhecimento que precisam ser resolvidas para chegar a uma medicina de precisão. Isso será possível também com a criação do Biobanco. O médico patologista Pedro Pinto, responsável pelo Laboratório de Anatomia Patológica do HCB, apresentou o Laboratório de Citotécnica, Histotécnica, a Sala de Congelação e Necropsia Clínica, para onde são enviadas as amostras patológicas. O patologista reforçou a importância de “amostras frescas” para um diagnóstico preciso. E compartilhou com os alunos as informações que subsidiam o trabalho diário dos patologistas. O livro da OMS e da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC) padroniza as práticas diagnósticas. Essa publicação era atualizada a cada 20 anos, lembrou o médico, mas a evolução das novas pesquisas na patologia tem levado a uma reedição a cada dois anos da publicação, considerada a “bíblia da patologia”. “Aqui no hospital, temos várias ferramentas para chegar ao diagnóstico de precisão”, disse o médico. Mas ele ressaltou, também, a importância da clínica médica, “pois uma criança, ao apresentar um tumor, o fato já enseja uma investigação da história clínica que vai sondar a história familiar. No câncer infantil, há possibilidade do fator da hereditariedade”, afirmou o patologista. “A atuação multidisciplinar dos profissionais tem contribuído para o enfrentamento do câncer infantil e a sobrevida de pacientes em números que superam estatísticas nacionais e aproximam o HCB dos centros de referência em países mais evoluídos.” É o que afirma a diretora técnica do HCB, a médica pediatra hematologista Isis Magalhães. “Esse desenho do cuidado correto da oncologia pediátrica no HCB vem nos trazendo, agora, os resultados de melhoria de sobrevida. Hoje, podemos ter curvas de sobrevida do câncer mais comum, a Leucemia Linfoblástica Aguda. As crianças classificadas com risco padrão chegam a apresentar sobrevida de até 80%. Em trabalhos de doutorado recentes do HCB já se sustentam informações sobre a cura em níveis que chegam a 87%. “No caso do Tumor de Wilms, antes, o mundo mostrava a melhoria de sobrevida onde tem um trabalho multidisciplinar muito estreito. Esse esforço, nesse tempo, se transformou na real melhoria de sobrevida”, conclui a médica hematologista, reforçando a importância do tratamento multidisciplinar da instituição. *Com informações do HCB  

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Nova Lei de Licitações e compliance no governo são temas de encontro

Brasília, 17 de agosto de 2022 – O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) fez uma visita de cortesia à Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), nesta quarta-feira (17), na sede da CGDF, para uma troca de experiências sobre a nova Lei de Licitações e temas ligados à integridade de empresas. A ideia era conhecer as experiências e os avanços do Governo do Distrito Federal (GDF) com relação aos assuntos. [Olho texto=”O DF foi um dos primeiros entes da federação a elaborar legislação própria após a promulgação da lei que dispõe sobre a implementação de Programa de Integridade em empresas que contratam com o governo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Participaram do encontro a controladora adjunta interina, Rejane Vaz; a subcontroladora de Governança e Compliance, Ana Ferrari; o subcontrolador de Controle Interno, Rodrigo Ramos; e o chefe da Assessoria Jurídico-Legislativa, Delano Lopes. Representando o Escritório das Nações Unidas estavam os consultores Luis Gustavo Cardoso e André Carvalho. No encontro, foram relatados exemplos de situações práticas que acontecem no Distrito Federal com relação a análise de programas de integridade de empresas que contratam com o Distrito Federal após os processos licitatórios. A subcontroladora de Governança e Compliance, Ana Ferrari, explicou como são feitas, internamente, as análises dos programas de integridade e ressaltou que esse trabalho é pioneiro no Distrito Federal. “Como já estamos aplicando a lei, sabemos das lacunas dela e temos trabalhado para propor melhorias e avanços nessa legislação”, contou. O Distrito Federal foi um dos primeiros entes da federação a elaborar legislação própria, o Decreto Distrital nº 39.736, de 28 de março de 2019, após a promulgação da Lei nº 6.112, de 2 de fevereiro de 2018, que dispõe sobre a implementação de Programa de Integridade em empresas que contratam com o governo. Os representantes do UNODC relataram que estão elaborando uma cartilha para estimular que as empresas tenham programas de integridade antes mesmo de terem interesse em licitar com os governos, para que essa prática se torne uma cultura dentro das corporações e não apenas um documento que precisa ser entregue para as contratações com os entes públicos. *Com informações da CGDF

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