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Produtores têm até sexta-feira para participar de catálogo sobre produtos e experiências rurais

Empreendedores do campo que desenvolvem atividades de agroindústria ou turismo rural têm até esta sexta-feira (24) para garantir participação no catálogo Conexões e Experiências: Turismo, Histórias e Produtos do Campo que Encantam. O chamamento público da Emater-DF vai selecionar produtos processados e propriedades rurais do Distrito Federal para compor a publicação, que será lançada nas versões digital e impressa. O projeto visa dar visibilidade às marcas do campo, aproximar produtores e consumidores e incentivar roteiros de visitação em áreas rurais do DF. A proposta é reunir, em um único catálogo, histórias, contatos, produtos e experiências oferecidas nas propriedades selecionadas, facilitando a compra direta e o agendamento de passeios, degustações, trilhas e vivências no meio rural. Publicação visa aumentar as vendas de produtores rurais | Foto: Divulgação/Emater-DF A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a agricultura e estimular as vendas diretas, ampliando as oportunidades de comercialização. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destaca que o edital e todas as informações sobre o projeto, incluindo cronograma, orientações e formulários, estão disponíveis no site da empresa. [LEIA_TAMBEM]“Esse chamamento é uma oportunidade para mostrar a força e a diversidade da nossa área rural. Além de dar visibilidade aos produtos e experiências rurais, o catálogo vai fortalecer as parcerias entre os produtores e estimular a comercialização da produção associada ao turismo, promovendo um arranjo local mais integrado entre agroindústria, turismo e agricultura familiar”, afirma Duval. Para participar é necessário ser empreendedor rural atendido pela Emater-DF; produzir alimentos processados ou desenvolver atividades de turismo rural; possuir declaração de produtor rural emitida pela Emater-DF; e estar regularizado para comercialização, com registro na Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal, na Vigilância Sanitária em Saúde, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou comunicado de isenção emitido pelo órgão regulador. Inscrições para o catálogo Conexões e Experiências Prazo: até 24/10, às 23h59 E-mail para inscrição: projetoconexoes@emater.df.gov.br Mais informações: www.emater.df.gov.br/chamamentos-publicos *Com informações da Emater-DF  

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Cachaça candanga: produção recebe apoio do GDF e é mais uma opção de turismo rural no Quadradinho

Com um sabor tipicamente brasiliense, o Distrito Federal produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. Os dados são o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que oferece apoio técnico desde o plantio da cana de açúcar até o engarrafamento da aguardente a oito produtores cadastrados. Diante da complexidade de sabores e aromas da cachaça assinada no Quadradinho, um grupo de produtores criou a experiência sensorial Brasília Cachaça Tasting. A iniciativa oferece degustações, tours guiados e uma imersão na cultura da cachaça, organizada por rótulos premiados nacional e internacionalmente: a Ararauna Micro Destilaria, a Cachaça Cavaco e a Adega Saracura. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a proposta valoriza a riqueza cultural e gastronômica da capital federal, oportunizando a criação de atividades turísticas. A pasta estuda ampliar a Coleção Rotas Brasília com a inclusão de um trajeto voltado à cachaça. Em 2024, a coleção ganhou a Rota das Uvas de Brasília, com foco no enoturismo. “Brasília já se destaca no cenário internacional com cachaças premiadas, e incluir essa experiência em roteiros turísticos permite não apenas valorizar nossos produtores locais, mas também oferecer ao visitante uma imersão autêntica nos sabores e tradições da nossa região”, afirma Cristiano Araújo. “Isso diversifica a oferta turística e posiciona a cidade como um destino completo, que vai além da arquitetura e da política, reforçando sua identidade e atraindo um público ainda mais amplo.” O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente em restaurantes, mercados e outros estabelecimentos, demonstrando a qualidade do produto. Como resultado, ele pontua o aumento do interesse no turismo rural e a criação de emprego e renda, desde a demanda por novos funcionários no plantio da cana de açúcar ao surgimento de novas destilarias no DF. O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente “Queremos que o Brasil desponte com uma das referências, não só de produção de cachaça, mas de experiências vividas com a cachaça”, enfatiza Nunes. “Minas Gerais é o polo da produção de cachaça, principalmente na cidade de Salinas, que tem quase a mesma altitude de Brasília. As cachaças de Brasília são semelhantes às cachaças que são produzidas lá, em termos de qualidade, por causa da altitude. Qual a diferença? A nossa é muito melhor.” Experiência Durante o Brasília Cachaça Tasting, o participante pode conhecer cachaças produzidas em alambiques de cobre, desenvolvidas artesanalmente. O encontro oferece explicações sobre todo o processo e instiga o convidado a analisar desde a aparência aos aromas e notas gustativas das bebidas, verificando os índices de doçura, acidez e intensidade. Os mesmos detalhes são verificados durante o processo de blend das cachaças, que é a mistura de cachaças maturadas em barris diferentes. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade”, pontua o master blender Igor Cavalcante Três vezes premiada nacional e internacionalmente, a Cachaça Saracura foi a primeira a ser registrada no DF, em 2004, e dispõe de mais de 40 barris europeus para o envelhecimento da aguardente. Quem está à frente deste trabalho minucioso é o master blend e proprietário da marca, Elio Gregório. “Experimento a bebida de cada barril e imagino combinações entre elas. Já consegui fazer a harmonização de 14 barris e a combinação foi excelente, premiada com a medalha de ouro. É um trabalho que exige sensibilidade e atenção aos detalhes”, revela. Por sua vez, a Cachaça Cavaco é a primeira com produção 100% brasiliense e única das três empresas à frente do Brasília Cachaça Teasing que dispõe de apoio técnico da Emater-DF. As instalações ficam em Sobradinho dos Melos, no Paranoá. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade. Até porque a cachaça depende da matéria-prima, que deve estar adequada para o processo”, pontua o master blender e sócio proprietário da empresa, Igor Cavalcante. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio. “O conhecimento de funcionários e empresários sobre a cachaça do DF, com certeza, vai aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores, que poderão consumir bebidas com mais qualidade, feitas artesanalmente”, assinala Cavalcante. O grupo também organiza um roteiro ainda mais amplo voltado à produção da cachaça, incluindo visita às instalações da Cachaça Cavaco, almoço em restaurante rural, transporte e, claro, a degustação dos alambiques com harmonização. A experiência é promovida quinzenalmente e pode ser solicitada junto a qualquer uma das três cachaçarias. Para ter acesso a este pacote, o investimento é de R$ 650, enquanto para a degustação individual (sem os outros atrativos) é de R$ 250. Os dois modelos atendem de três a dez pessoas, sempre aos sábados.

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Explore o Quadrado: Surpreenda-se com o turismo rural e gastronômico do DF

Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Enquanto Brasília ganha as manchetes pelas decisões políticas, há quem pense que a capital não oferece opções para além da Esplanada dos Ministérios. Nas férias escolares, quando as famílias buscam escapar da rotina, o Distrito Federal revela um roteiro cheio de sabores e aventuras para ser explorado. O secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, lembra que a região oferece uma enorme variedade de atrações para quem mora ou está de passagem pelo quadradinho. “O turismo rural em Brasília é surpreendente. Nossa capital oferece uma enorme variedade de atrações para os visitantes. São inúmeras cachoeiras, propriedades rurais e paisagens. Além disso, Brasília é o terceiro polo gastronômico do país, oferecendo uma gastronomia diversificada que representa diferentes regiões do Brasil e países, proporcionando uma experiência única aos nossos turistas”, ressalta Araújo. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília E por falar em gastronomia, que tal começar a jornada pelo paladar? Para quem gosta ou quer se aventurar no mundo dos vinhos, uma ótima opção é apostar no enoturismo, que tem como foco principal a visita a regiões vinícolas, onde os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto o processo de produção de vinho. A 60 quilômetros do centro de Brasília e próximo ao Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a Villa Triacca conta com seis hectares de vinhedos das mais variadas castas tintas e brancas. O local faz parte da Rota dos Vinhos, lançada pela Secretaria do Turismo do Distrito Federal, e comercializa seus rótulos na Vinícola Brasília, uma estrutura de vinificação que reúne 10 vinhedos, fundada por famílias que celebram a diversidade de cultivo na região do PAD-DF. O Seu Claudino, premiado como primeiro vinho fino tinto brasiliense, o rosé Dona Irani, Sauvignon Blanc Villa Triacca e o blend de Marselan-Syrah Villa Triacca são os atuais e mais famosos rótulos da vinícola. Apaixonado por vinho há mais de duas décadas, Ronaldo Triacca coordena o espaço e conta que começou a investir no ramo há 13 anos. Ele afirma que o turismo na região passa também pela valorização da mão de obra 100% local. “São ações sustentáveis que acabam fortalecendo ainda mais o enoturismo local.” A 60 quilômetros do centro de Brasília e próximo ao Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a Villa Triacca conta com seis hectares de vinhedos das mais variadas castas tintas e brancas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O enoturismo veio se somar com o que nós já temos de turismo em Brasília e agrega outros produtores para além das vinícolas. Isso fortalece muito o enoturismo no Distrito Federal, que tem crescido com bastante qualidade de excelência. O Governo do Distrito Federal tem percebido isso e nos ajudado muito”, pontua o empresário. E se engana quem pensa que a Villa Triacca oferece apenas visita às vinícolas. O espaço ainda disponibiliza hospedagem, spa e atividades de lazer que exploram a paisagem natural e cultural das áreas de produção de vinho. O casal Imira de Holanda e Flávio Alves está junto há 18 anos e viu no espaço uma oportunidade de descanso e apreciação do Cerrado. “Eu acho que a gente tem que explorar mais o Cerrado no sentido de mostrar para as pessoas a beleza desse bioma. Ter lugares assim é muito bom para mostrar o valor do centro do Brasil para outras pessoas, para trazer o turismo para cá e mostrar que o país não é só praia”, diz Imira. “A gente gosta bastante de vinho e um vinho produzido na nossa região é uma coisa bem legal. É diferente ter a oportunidade de conhecer o processo e provar os vinhos. Poder prestigiar e conhecer produtos do DF é um fator bacana para incentivar ainda mais o turismo local”, afirma Flávio. Além da hospedagem, o restaurante do hotel, a experiência no Vino Bar & Bruschetteria, e o Vino Spa estão disponíveis ao público mediante reservas. A propriedade também promove jantar harmonizado com opção de traslado partindo do Plano Piloto. Saiba mais: Villa Triacca O que as cabras unem… Além de vinícolas, há ainda queijarias que desafiam os paladares mais exigentes e podem amolecer os corações mais duros. Na Cabríssima Queijaria Artesanal, localizada a apenas 20 minutos da capital, no Lago Oeste, tudo começou com um amor que nasceu no Planalto Central. Aurelino Sampaio, de Laje, no interior da Bahia, e Giovana Navarro, de Salvador, se mudaram para Brasília na década de 1970. Aqui se conheceram e juntos descobriram uma paixão em comum: cabras. “É uma paixão antiga. As cabras nos conquistaram pela docilidade, pelo leite de qualidade que elas produzem. E nós gostamos de morar na área rural. Trabalhamos para produzir e compartilhar boas experiências com as pessoas”, relata Giovana. Atualmente, a Cabríssima conta com 85 animais que proporcionam a produção média de 100 litros por dia ao longo de um ano. A queijaria faz parte da rota dos queijos recentemente lançada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater). Alguns dos produtos, batizados de “candango” – o mais suave da casa – e “brasília” – que possui notas mais complexas no paladar e ganhou medalha de ouro no 3º Mundial do Queijo do Brasil – receberam os nomes como forma de prestigiar a cidade e os primeiros moradores da capital. A queijaria Cabríssima conta com 85 animais que proporcionam a produção média de 100 litros por dia ao longo de um ano | Foto: Divulgação “O nosso espaço trabalha com a valorização da produção de queijo no Distrito Federal. A capital federal já conta com bons produtos de queijo. Outros estados já têm essas rotas conhecidas, mas o DF tem um potencial turístico e de produção de queijo que pode ser reconhecido dentro e fora do Brasil”, conta Navarro. Além dos produtos, que vão desde queijos até leites, doces e pães, a Cabríssima também oferece uma visitação de pouco mais de uma hora pela propriedade. No passeio, é promovido um bate-papo sobre educação ambiental, processo de produção do espaço e, claro, um carinho nas cabras do local. Giovana e Aurelino ainda oferecem um brunch, com serviço de tábuas à la carte. Para fazer o passeio ou participar do brunch, basta realizar uma reserva por meio do canal oficial do espaço. O funcionamento é aos sábados, alguns domingos do mês e feriados. Para comparecer à loja não é necessário agendamento. Nesse caso, o funcionamento é de segunda à sexta, das 9h às 17h. Aos sábados e domingos, o espaço abre de 9h às 15h e 9h às 12h, respectivamente. Também é possível fazer pedidos via delivery por meio do WhatsApp da Cabríssima. Saiba mais: Cabríssima Giovana Navarro, empresária: “O nosso espaço trabalha com a valorização da produção de queijo no Distrito Federal. A capital federal já conta com bons produtos de queijo. Outros estados já têm essas rotas conhecidas, mas o DF tem um potencial turístico e de produção de queijo que pode ser reconhecido dentro e fora do Brasil” | Foto: Divulgação Conexão com a natureza Após recarregar as energias com comida e um bom vinho, é hora de explorar ainda mais a natureza do Distrito Federal. Longe do burburinho da cidade, também encontramos cachoeiras, trilhas e espaços dedicados ao relaxamento e a conexão com o meio ambiente. Veja mais algumas opções abaixo: – Planeta Verde Brasília Relaxamento, meditação, alimentação equilibrada e muita paz. Esses são alguns dos ingredientes perfeitos para quem deseja se reconectar com a natureza e consigo. O Planeta Verde, centro de vivências único no Distrito Federal, oferece esses predicados em uma charmosa hospedagem. O visitante tem acesso a jacuzzi, alimentação vegetariana, jardins, flores, frutas, córrego, espaços para meditação e piscina. Localizado a 30 minutos do centro de Brasília, o espaço sedia regularmente retiros de meditação e yoga. Saiba mais: Planeta Verde – Fazenda Taboquinha Referência em turismo rural, a Fazenda Taboquinha é uma ótima pedida para quem busca sossego e tranquilidade nos arredores de Brasília. A propriedade está localizada a 28 quilômetros do centro da capital, entre o Altiplano Leste e a Região Administrativa de São Sebastião. As atividades disponíveis incluem pesca no Rio Taboca, piscinas, sauna a lenha, futebol de areia, trilhas e passeios a cavalo. A fazenda ainda possui produção agropecuária com criações de porcos, galinhas, bois, cavalos e bodes. Para quem gosta de fazer um churrasquinho, lá também é possível. Já quem quer passar o dia sem preocupações pode ir e optar pela refeição no restaurante. No cardápio, há vários pratos caseiros feitos no fogão a lenha. Saiba mais: Fazenda Taboquinha – Chapada Imperial A Chapada Imperial é o destino ideal para fãs de aventura. Localizado em Brazlândia, o santuário ecológico tem mais de 30 cachoeiras visitáveis e está localizado a 50 km do Plano Piloto. Ao chegar lá, é possível escolher entre duas trilhas: a curta de 1 km, indicada para quem quer fazer uma caminhada tranquila, ou a longa de 4,5 km, que passa por várias cachoeiras com pausas para banho. Em todos os passeios e trilhas, há a opção de almoço. É ir à Chapada Imperial apenas para curtir o dia. Mas se quiser apreciar um final de semana completo nesse lugar, existe a possibilidade de pernoitar, já que o local conta com chalés, quartos e área de camping. Saiba mais: Chapada Imperial – BalanCéu – Recanto Maria Flor O BalanCéu é o maior balanço a céu do Brasil. O espaço fica na borda da Chapada da Contagem, a apenas 27 km do centro de Brasília. O local tem como proposta oferecer aventura e contemplação. Saiba mais: BalanCéu – Rancho Canabrava Localizado em Sobradinho, a uma distância aproximada de 25 km do centro de Brasília, o Rancho Canabrava é ideal para crianças. O espaço conta com passeios a cavalos, fazendinha com vários animais, de cabras a hamsters, parquinho e trilhas ecológicas. Saiba mais: Rancho Canabrava

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Rota do Queijo Artesanal do DF e do Entorno é lançada

Visando o potencial do turismo rural do Distrito Federal e Entorno, o GDF lançou, nesta quinta-feira (25), a Rota do Queijo Artesanal durante evento na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A iniciativa reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras, que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas. São eles: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Lançada nesta quinta-feira (25) na sede da Emater-DF, a Rota do Queijo Artesanal reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O queijo tem crescido muito no Distrito Federal, então entendemos que era o momento de fazermos o lançamento de uma rota. Ela ainda está pequena porque temos poucos produtores registrados com o queijo maturado, mas temos uma fila com vários esperando para regularizar suas agroindústrias e passarem definitivamente a entrar no mapa da Rota do Queijo Artesanal”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília O lançamento ocorreu em meio à premiação de três propriedades do projeto no 3º Mundial de Queijo do Brasil, realizado entre 11 e 14 de abril, em São Paulo. Estiveram entre os primeiros colocados produtos da Cabríssima, do Sítio Vila das Cabras e da Ercoara. “Quiséssemos lançar a rota agora aproveitando que neste concurso mundial de queijos nossos produtores foram premiados tanto em primeiro lugar quanto em terceiro lugar com seus queijos, doce de leite e iogurte”, complementa o presidente da Emater-DF. “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária” Cleison Duval, presidente da Emater-DF A expectativa é de que entre 12 e 16 produtores passem a compor a rota em breve conforme as situações sejam regularizadas junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária”, acrescenta Duval. Turismo rural Proprietária da Cabríssima, no Lago Oeste, Giovana Navarro contou que os queijeiros sempre sonharam com essa rota e com as possibilidades que ela traz aos produtores. “Tivemos a grata surpresa quando a Emater nos provocou com a reunião para apresentar a rota. Todos gostaram da ideia. Achamos que é uma grande oportunidade pelo reconhecimento. Faz com que o nosso queijo se torne reconhecido não só na região, mas fora também. Nos ajuda a dar uma maior dimensão ao nosso trabalho”, revela. Arte: Agência Brasília Ela e o marido Aurelino de Almeida atuam no ramo há cinco anos. Eles já oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília. “A criação da rota vai ser um impulso. Sem falar que a Emater nos dá todo apoio técnico na criação dos animais e no cultivo de alimentos e de orientação financeira. Estão nos ajudando em várias frentes para fortalecer os produtores e o processo produtivo”, defendeu Aurelino. À frente da Vila das Cabras no Lago Oeste há oito anos, a produtora Ana Zélia Poubel comemorou a implantação da rota. Hoje ela tem o título de terceiro melhor queijo raclete, segundo o Mundial do Queijo. “É gratificante, um incentivo para gente continuar”, comentou. Proprietário da marca Cabríssima, Aurelino de Almeida e a mulher Giovana Navarro atuam no ramo há cinco anos e oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação Há quatro anos ela já recebe turistas para visitar a propriedade e entender o processo de produção. “As pessoas vão lá para conhecer os animais e provar os queijos. Espero que, com a rota, a procura de visitação aumente ainda mais e que o DF realmente entenda que o nosso quadradinho tem tudo. Não precisamos ir procurar em outros cantos, porque aqui já podemos atender a expectativa da população”, acrescentou. Localizada no Entorno do DF, a fazenda Ercoara integra a Rota do Enoturismo e agora se junta ao trajeto dos queijos. Para o proprietário Erbert Correia, o projeto representa o reconhecimento do trabalho. “Tem sido um desafio muito grande a nossa caminhada, mas temos superado todos eles e estamos aqui hoje nesse pontapé para uma jornada maior. Estou muito feliz de participar desse embrião da Rota do Queijo de Brasília”, disse. No caso da Ercoara, o Mundial premiou as produções de queijo, iogurte e doce de leite com medalhas de ouro e bronze. Proprietário da Fazenda Ercoara, localizada no Entorno do DF e que já faz parte da Rota do Enoturismo, Erbert Correia considera que o trajeto dos queijos representa o reconhecimento do trabalho Durante a solenidade, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Fernando Rodriguez, reforçou a importância da rota para reconhecer o trabalho dos produtores locais. “Hoje se fala muito no turismo rural, que é extremamente importante, porque é uma forma das pessoas lembrarem de onde vem o nosso alimento. Por isso, tenho certeza que esse trabalho desenvolvido no DF merece todo o reconhecimento das autoridades e da sociedade como um todo”, afirmou. A Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno foi estruturada com os queijeiros locais e com o setor turístico. Cabe à Emater-DF o papel de articulação junto aos produtores e de contribuição com a estrutura e fomento. Enoturismo Há alguns dias, na véspera do aniversário de Brasília, o GDF lançou a Rota das Uvas na Vinícola Brasília, no PAD-DF. O projeto conta com a participação de diversos vinhedos do DF e do Entorno. A proposta é informar a população e colaborar com a divulgação do enoturismo de Brasília.

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Produção de mirtilo impulsiona renda de agricultores do DF

Produzir mirtilo como forma de desenvolver o turismo rural. Foi assim que, há um ano, a produtora rural Leandra Alvarenga e a família dela decidiram iniciar esse cultivo na região da Rota do Cavalo, em Sobradinho. Também conhecida como blueberry, a fruta típica da América do Norte e de regiões frias tem ganhado espaço na gastronomia e nos lares brasilienses. Cultivo da fruta vem ganhando impulso no meio rural do DF, com o devido apoio técnico da Emater | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ideia, conta Leandra, é unir memória afetiva com um produto com bom retorno financeiro. Foram três anos de estudos até começar o plantio ao lado do marido, Evaldo, e da irmã, Zuilene Soares, que são servidores públicos. Hoje, com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), são mais de 2 mil mudas plantadas em 2,5 mil metros quadrados. Embora tenham tido alguns percalços no início, eles já estão na segunda safra, que promete já ser bem melhor que a primeira. A Emater-DF tem nove produtores de mirtilo cadastrados, oito dos quais com o plantio em formação. Com isso, existe uma expectativa de produção de cerca de 48 toneladas de mirtilo para serem comercializadas já em 2025. A média de produção por hectare é de 16 toneladas. Fruta saudável Zuilene Soares, produtora:  “O mirtilo é a fruta da longevidade” Cada pé de mirtilo, conta Leandra, pode chegar a produzir quatro quilos ao ano. E o retorno financeiro vale a pena. O pacote com 150 gramas sai da propriedade a R$ 12,50. Por enquanto, eles focam a venda direta do produto in natura, mas também começaram a produzir geleias, sucos e doces, além de firmarem parcerias com outros produtores que preparam de cucas a licor de mirtilo. “Nunca fomos produtores; quando chegamos aqui, começamos a pesquisar, escolhemos a planta e buscamos apoio da Emater-DF”, conta Leandra, que deixou o mercado financeiro para uma mudança completa de vida com a família. Zuilene, irmã de Leandra, lembra que o mirtilo foi escolhido também por ser uma fruta de grande potencial para a saúde. “O mirtilo é a fruta da longevidade”, aponta. “Vários estudos mostram que auxilia no combate à depressão, diabetes e problemas cardíacos. Além disso, é uma fruta de valor agregado. Demanda pouca área e é bem valorado”. Assessoria técnica “Apesar de ser uma planta rústica e resistente, o mirtilo é delicado, e a colheita precisa ser feita à mão, com armazenagem em área fria logo depois” Clarissa Campos, extensionista rural da Emater-DF A extensionista rural e agrônoma Clarissa Campos, da Emater-DF, dá o suporte técnico para a produção de Leandra. Ela conta que, por se tratar de uma cultura nova no DF, o mirtilo tem crescido no interesse dos produtores, que veem boas oportunidades no mercado. Isso porque a maior parte dos mirtilos que chega aos consumidores vem do Peru. Embora seja originária do Hemisfério Norte, a fruta tem variedades que se adaptam muito bem ao clima tropical. Duas dessas são as mesmas plantadas por Leandra e sua família: biloxi e emerald. “O plantio precisa de conhecimento técnico”, explica Clarissa. “É preciso ter uma estrutura adequada no solo, e a adubação é feita com água – mas um dos gargalos é a colheita. Apesar de ser uma planta rústica e resistente, o mirtilo é delicado, e a colheita precisa ser feita à mão, com armazenagem em área fria logo depois.” Aí entra o trabalho da Emater-DF, que acompanha da produção ao escoamento, passando pelo manejo e a agroindústria. Os produtores que quiserem contar com esse suporte podem procurar uma das 15 unidades da empresa no DF. Rota da Fruticultura Consultor do programa Rota da Fruticultura, o pesquisador Firmino Nunes de Lima ressalta que o mirtilo é uma fruta que gera alta rentabilidade para o produtor. Por isso, acredita que políticas públicas que englobem a fruta, como a própria Rota da Fruticultura, contribuem para aumentar a produção e, consequentemente, o mercado no DF. Segundo o pesquisador Firmino Nunes de Lima, o solo no DF é favorável ao cultivo: “A grande vantagem é a não competitividade com o mercado internacional, que colhe no frio” A Rota da Fruticultura é uma ação do Ministério do Desenvolvimento Regional em conjunto com órgãos parceiros, associações e entidades locais. O objetivo é elaborar estratégias para aumentar a produção e o fornecimento de frutas para mercados internos e externos, gerar emprego e renda na região, promover o intercâmbio de experiências e tecnologias, diversificar e implantar novas culturas e fomentar e motivar novos agricultores na produção de frutas no DF e Entorno. Um dos desafios é o alto custo de implantação, que ultrapassa R$ 300 mil por hectare. A variedade cultivada no DF, contudo, traz uma enorme vantagem sobre as produzidas nas regiões mais frias do país, pontua Firmino. “Conseguimos frutos o ano todo”, afirma o pesquisador. “A grande vantagem é a não competitividade com o mercado internacional, que colhe no frio”. Isso ocorre por conta das variedades plantadas aqui e em outros locais com uma produção mais tradicional. Em dezembro, durante a AgroBrasília 2023, foi assinado um acordo de cooperação técnica (ACT) com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), formalizando a atuação da Emater-DF e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri) no trabalho realizado junto aos produtores rurais do DF para aumentar a produção de frutas, como açaí e mirtilo.

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Turismo rural em Brasília é ótima opção durante o Carnaval

Brasília já faz parte do circuito de Carnaval nacional, recebendo grandes shows e os tradicionais blocos de rua. No entanto, há outra alternativa para aqueles que preferem a tranquilidade. O turismo rural surge como uma opção, proporcionando aos visitantes uma experiência relaxante, longe da agitação. O turismo rural em Brasília também destaca-se pelo compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental | Fotos: Divulgação/Setur-DF O miniguia, elaborado pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) em parceria com a Associação Viva Lago Oeste, apresenta a Rota Turística do Lago Oeste, que reúne opções de hospedagem, passeios, gastronomia, descanso e lazer na região, que fica a 22 km do centro de Brasília. A Região Administrativa de Sobradinho abrange uma área situada entre a Reserva Biológica da Contagem e o Parque Nacional de Brasília. Destaca-se o Núcleo Rural Lago Oeste, que oferece natureza, cultura e turismo, sendo notável na Rota Lago Oeste, parte da Coleção Rotas Brasília, promovida pela Setur-DF. Nas diversas propriedades da região, os visitantes têm a oportunidade de explorar trilhas e cachoeiras, além de realizar visitas a cultivos locais, desfrutando da rica gastronomia regional. “Não precisa sair de Brasília para ter uma experiência com a natureza; é possível encontrar refúgio nas cachoeiras, nos parques e nas propriedades rurais que cercam a nossa capital. Neste período de Carnaval, Brasília está preparada para receber os foliões que procuram a diversão pelas ruas da cidade e também os visitantes que preferem um Carnaval de descanso”, reforça o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Um miniguia foi elaborado pela Setur-DF em parceria com a Associação Viva Lago Oeste, para apresentar a Rota Turística do Lago Oeste O turismo rural em Brasília também destaca-se pelo compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental. Muitas propriedades adotam práticas ecológicas, promovendo a consciência ambiental e educando os visitantes sobre a importância da preservação. Para o presidente do Sindicato de Turismo Rural do DF (RuralTur), Fernando Mesquita, o DF e Entorno apresentam a melhor rede de Turismo Rural, atuando dentro de um turismo rural inteligente, pois conta com 90% das suas rodovias asfaltadas e bem sinalizadas, uma rede de telefonia móvel de excelência, equipamentos turísticos bem estruturados, protocolos de segurança e boas práticas sendo respeitados. “Por oferecer tanta diversidade e riqueza, o turismo rural do DF vem se destacando no cenário nacional como um turismo sustentável, social e inclusivo, crescendo de forma positiva após a pandemia. Na agenda de 2024, o Ruraltur estará trabalhando para conscientizar e ajustar a adaptação e estruturação dos equipamentos turísticos de acordo com a agenda 20/30, em respeito às 17 ODS da ONU”, finaliza o presidente. Muitas propriedades adotam práticas ecológicas, promovendo a consciência ambiental e educando os visitantes sobre a importância da preservação Locais como a Floresta Nacional de Brasília, Salto do Tororó, Zoológico de Brasília, Parque da Cidade Sarah Kubitschek, a Chapada Imperial, Jardim Botânico, entre outros, são alternativas para o período carnavalesco. Outras opções A Setur também conta com roteiros destinados a quem procura retiro espiritual, místico, com diferentes manifestações culturais, doutrinas e religiões, disponíveis no guia Rota da Paz. Os visitantes contam com informações sobre lugares como a igreja Nossa Senhora de Fátima (307/308 Sul), tombada em 2007 como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; o Santuário Dom Bosco (702 Sul) e a Catedral Metropolitana, projeto de Oscar Niemeyer inaugurado em 1970. Considerada um marco da arquitetura moderna, seus vitrais, assinados pela artista plástica Marianne Peretti, dão um tom celestial. O Templo da Boa Vontade também está presente nas rotas da secretaria e neste feriado preparou uma programação especial. “Os ambientes do templo estarão abertos todos os dias, das 8h às 20 horas, com exceção da nave, um ambiente principal que fica aberto 24 horas para receber os peregrinos”, informa o diretor do Templo, Paulo Medeiros. Reestruturação das Rotas As Rotas seguirão o conceito de Eixos Temáticos, divididos em 6 temas: Fé, Arquitetônico e Design, Natureza, Cívico, Cultural e Experiências. Esses Eixos serão transformados em roteiros turísticos consolidados, entregues à população como produtos. *Com informações da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF)

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Salão Nacional do Turismo retorna ao DF reunindo mais de 10 mil pessoas

Neste fim de semana a Arena BRB (Estádio Mané Garrincha) recebeu o Salão Nacional do Turismo, um projeto desenvolvido pelo Ministério do Turismo e que conta com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). Retomado este ano, o evento, que se encerra na noite deste domingo (17), proporciona apresentações culturais e gastronomia regional, além de um núcleo de conhecimento dedicado a palestras informativas sobre o setor, atraindo o público para se aprofundar na indústria turística. Confira aqui a programação. O Salão Nacional do Turismo começou no último dia 15 e termina neste domingo (17), no Estádio Nacional | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) é a anfitriã do evento que representa Brasília em cinco eixos do Salão: cultural, rural, natural, tendências e “o de sol e praia”. O estande da Setur-DF recebe os visitantes com distribuição de material informativo sobre a cidade e suas regiões administrativas. Os profissionais orientam sobre os atrativos da capital federal. “O evento está repleto de atrativos do nosso país e, só neste sábado, cerca de dez mil pessoas circularam pelo evento. Estamos promovendo o turismo para o nosso Brasil, trabalhando juntos somos mais fortes”, destacou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Ecoturismo Pela manhã, a mesa-redonda Turismo Rural abordou temas como o enoturismo no Brasil, que consiste em vivenciar a atividade de produção de vinhos em meio às vinícolas; o turismo de base comunitária; e o turismo dos casamentos e luas de mel. A mesa-redonda ‘Turismo Rural’ abordou temas como o enoturismo no Brasil, o turismo de base comunitária e o turismo dos casamentos e luas de mel Segundo o coordenador de natureza e segmentos especiais da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Leonardo Perci, nacionalmente o ecoturismo apresenta um crescimento, nos últimos anos, de uma média em torno de 20%, principalmente na fase pós-pandêmica. Leonardo Perci, da Embratur, afirma que há uma série de oportunidades de ecoturismo na capital federal, a exemplo do Parque Nacional de Brasília “O ecoturismo é uma atividade que promove atividades ao ar livre, com menos pessoas próximas de você, menos aglomeração. As pessoas, na pós-pandemia, estão buscando se reconectar com a natureza, com a família, então é uma atividade que cresceu bastante nesta fase e mostra a importância desses empreendedores se prepararem de forma profissional e com qualidade para ofertar esse serviço”, afirmou. Perci ressaltou, ainda, que há uma série de oportunidades de ecoturismo na capital, desde o Parque Nacional de Brasília até trilhas de longo curso. “Hoje a rede brasileira de trilhas é bem estabelecida no DF e faz um trabalho importante de sinalização dessas rotas, de forma a estimular os ecoturistas a fazerem esses percursos, sejam com a família, com os amigos ou através de operadoras de ecoturismo e turismo de aventura. Isso gera também uma oportunidade para os empreendedores, principalmente os pequenos empreendedores do DF a terem acesso a esses clientes e possam também dinamizar seus negócios, tendo então a oportunidade de emprego”, frisou. Empresário Ronaldo Triacca: “Nós temos regiões do Cerrado muito bem preservadas e isso acaba atraindo turistas de outras regiões e de fora do país” Para o empresário Ronaldo Triacca, do ramo de hotelaria, turismo rural e produção de vinhos, o ecoturismo é muito importante para o DF e representa uma empregabilidade interessante, movimentando a economia, principalmente regiões de populações com menos possibilidades, beneficiando socialmente o local e movimentando a economia como um todo. “Nós temos regiões do Cerrado muito bem preservadas e isso acaba atraindo turistas de outras regiões e de fora do país. Quando se soma ecoturismo, enoturismo e o próprio turismo rural na sua essência, Brasília tem toda essa potencialidade que pouca gente sabe. Não é só política e monumentos, Brasília vai muito além disso”, acentuou Triacca. Consultora de turismo Camila Fernandes: “Eu acho que esse é o futuro real do turismo: aproveitar a oportunidade e as potencialidades naturais que esses destinos têm como atrativos” Consultora de turismo no Senac Mato Grosso do Sul, Camila Fernandes estava presente na mesa-redonda e disse ter se surpreendido com o evento. Ela se mostrou interessada pela parte do enoturismo, comentando ser uma área pouco conhecida pelas pessoas, que muitas vezes nem sabem da existência de vinícolas em alguns estados do Brasil, como o próprio Distrito Federal. “Eu acho que esse é o futuro real do turismo: aproveitar a oportunidade e as potencialidades naturais que esses destinos têm como atrativos. Ter essas referências do que está acontecendo e como está sendo feito é bem importante”, observou.  

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Eixão Norte recebe evento de ecoturismo no domingo

O Eixão Norte receberá, neste domingo (17), o Eixo Tur Integrativo, evento dedicado à divulgação do ecoturismo. As atividades serão na altura da Quadra 109 e começam às 10h e vão até as 18h. Entre as atrações estarão artesanato, oficina de gastronomia, brinquedoteca, além de uma campanha educativa e de conscientização sobre a importância do ecoturismo no DF e na região. A estimativa é receber mil pessoas. “Eventos como esse são muito importantes para a malha turística da nossa capital. É dever da Secretaria de Turismo, com colaboração com o Governo do Distrito Federal, acolher e trabalhar cada vez mais nestes projetos”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Programação 10h: Abertura Das 11h às 16h: Brinquedos infláveis Das 10h às 18h: Apresentação de DJs Das 10h às 18h: Feira de artesanato Das 10h às 18h: Exposição e divulgação das pousadas e hotéis fazendas na região Das 10h às 18h: Oficina gastronômica Das 11h às 14h: Shows com artistas locais Das 15h às 18h: Shows com artistas locais *Com informações da Setur-DF

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Feira da Colônia consolida história no turismo rural do Distrito Federal

Rosa do deserto, suculentas, orquídeas, plantas ornamentais e, ainda, iogurtes caseiros, sorvetes especiais, biscoitos, cucas, pimentas, mel, além de artesanatos e uma saborosa comida caseira. Quem visitou a 8ª Feira da Colônia nesse fim de semana (dias 23 e 24), no Circuito Rajadinha, em Planaltina, vivenciou isso e muito mais. O Sítio Florida, propriedade participante do Circuito Rajadinha, abriu suas portas para receber cerca de 33 expositores, produtores rurais da Rajadinha e da região de Planaltina, que levaram seus produtos para compor a Feira da Colônia, que já está construindo a sua história no cenário do turismo rural do Distrito Federal. Entre os 33 expositores da Feira da Colônia, suculentas, orquídeas e plantas ornamentais | Fotos: Divulgação/Emater-DF A programação contou com oficinas gratuitas, apresentações culturais e bate-papo sobre plantas medicinais. “A edição deste ano foi muito legal, contamos com mais de 30 expositores trazendo produtos como bromélias, orquídeas, rosas do deserto, suculentas, além de plantas medicinais e produtos de agroindústria. Teve ainda oficinas e as tradicionais visitas guiadas”, elencou o gerente da Emater de Planaltina, Leandro Moraes. “Também tivemos propriedades que estavam abertas o dia inteiro durante a feira, como a IsasBelas, que tem uma fazendinha de atração para as crianças, e a Sol Orquidário, além do Colha & Pague da Uva, que foi realizado pela primeira vez e foi uma experiência fantástica”, relatou Moraes. [Olho texto=”“Este é um projeto de turismo rural já premiado. A Emater tem apoiado este projeto, porque sabe da importância dele para a agricultura dessa região e sabe o quanto esses produtores têm potencial para se desenvolverem. É uma experiência belíssima e que merece esse prestígio da comunidade urbana e das autoridades locais”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta edição, além da comercialização dos produtos rurais, os participantes tiveram a oportunidade de fazer a visita guiada a algumas das propriedades do circuito. O ponto alto das visitações ocorreu na experimentação do Colha & Pague da Uva, realizado em uma propriedade que está ingressando no Circuito Rajadinha. A opinião geral dos participantes foi de encantamento. “Estou no Rio Grande do Sul”, brincou uma das visitantes, enquanto colhia as uvas. A experiência ainda está em fase de testes e a expectativa é de que, em breve, passe a fazer parte oficialmente do circuito. “Abrir a propriedade para receber o público exige do produtor rural um outro olhar, cuidados diferenciados e preocupações diferentes da comercialização convencional, então foi um momento para o produtor perceber se realmente quer acrescentar essa atividade em sua propriedade”, destacou a turismóloga da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) Zaida Regina. Visitantes Durante a Feira da Colônia foi realizado o evento Colha & Pague da Uva A convite do presidente da Emater, Cleison Duval, o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Marenilson Batista, e os secretários de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, e de Agricultura, Fernando Rodriguez, passaram pela feira no domingo (24), visitaram o Circuito Rajadinha e conheceram o trabalho feito pela Emater para o desenvolvimento agropecuário e o turismo rural na região. No sábado (23), o administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca Fraga, visitou a feira acompanhado da esposa. “Este é um projeto de turismo rural já premiado. A Emater tem apoiado este projeto, porque sabe da importância dele para a agricultura dessa região e sabe o quanto esses produtores têm potencial para se desenvolverem. É uma experiência belíssima e que merece esse prestígio da comunidade urbana e das autoridades locais”, ressaltou Cleison Duval. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela primeira vez visitando o Circuito Rajadinha, Edilene Martins e Douglas Leal, moradores do Vale do Amanhecer, passaram pela Feira da Colônia no sábado e aproveitaram toda a programação do dia. “Estamos com ótimas expectativas. Muitas mudinhas, muitas rosas do deserto e muita diversão com as crianças”, afirmou Edilene, que além do marido Douglas, também estava acompanhada pelos dois filhos e pela mãe. O casal Cecília Viana e Adamo Sevilha, moradores de Planaltina, também estiveram na Feira da Colônia pela primeira vez. Cecília ficou sabendo pelo irmão, que estava participando da feira como expositor de mel e plantas. “Passamos pelo açaí, pelos queijos, pelas petas e comprei uma orquídea”, contou ela. Circuito Rajadinha O Circuito Rajadinha nasceu em 2014, ano em que as propriedades acrescentaram o turismo rural como uma das atividades associadas à produção rural já existente na região. Atualmente, o circuito é composto por nove propriedades, a maioria com a produção de plantas ornamentais, mas que passaram também a produzir artesanatos e alimentos para agregar ao circuito. Todas as chácaras recebem visitas mediante agendamento direto com o produtor rural. [Olho texto=”Circuito Rajadinha possui 9 propriedades rurais; todas podem ser visitadas mediante agendamento direto com o produtor rural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O circuito conta com três propriedades que possuem atividades para o visitante passar o dia no local, que é a IsasBelas, chácara especializada no day use, com piscina e fazendinha, a Casa de Chá do Sítio Florida, que recebe a Feira da Colônia, e também o Sol Orquidário, que possui lanchonete e um redário para acolher quem quiser prolongar a visita. Além da Feira da Colônia, o Circuito Rajadinha promove atividades ao longo do ano com o objetivo de acolher os visitantes e ser uma opção no turismo rural do DF, como o Passeio da Colônia, o Rolê Planta Flor e outras oficinas realizadas em datas comemorativas como o Dia das Mães. *Com informações da Emater-DF

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Cercada por beleza natural, Brasília entra na rota do turismo rural

Durante muito tempo, o turismo no Distrito Federal foi relacionado à arquitetura, aos monumentos cívicos e à religiosidade. Nos últimos anos, a cidade abraçou o potencial profetizado por Dom Bosco, quando o santo italiano previu a construção de Brasília em uma terra de riqueza inconcebível, e passou a apostar nos recursos naturais criando rotas turísticas rurais, onde a natureza e os recursos dela são protagonistas. “O turismo rural tem o importante papel de apresentar uma Brasília que vai muito além do turismo cívico, gerando emprego e renda para o segmento. Brasília é cercada por lindas paisagens, muitas cachoeiras e lugares incríveis de fácil acesso, como, por exemplo, as regiões de Planaltina, Sobradinho e do PAD-DF [Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal]. Precisamos mostrar essas outras tantas opções que podem ser visitadas”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. [Olho texto=”“O turismo rural tem o importante papel de apresentar uma Brasília que vai muito além do turismo cívico, gerando emprego e renda para o segmento. Brasília é cercada por lindas paisagens, muitas cachoeiras e lugares incríveis de fácil acesso”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Parte da região administrativa de Sobradinho é localizada entre a Reserva Biológica da Contagem e o Parque Nacional de Brasília. O Núcleo Rural Lago Oeste oferece uma experiência que une natureza, cultura e turismo e que está destacada na Rota Lago Oeste, da Coleção Rotas Brasília, da Secretaria de Turismo (Setur). Entre as diversas propriedades da região é possível vivenciar experiências em trilhas e cachoeiras, além de visitas a cultivos com direito a aproveitar a boa gastronomia regional. O casal Djeini Aparecida Carvalho e Abimael Carvalho está à frente do Sítio Titara, no km 0 da DF-170, que oferece passeios em dez unidades de cachoeiras, cascatas e quedas d’água, hospedagem e culinária da roça. “Meu marido tem essa propriedade há mais de 25 anos. Quando ele comprou o terreno, não tinha nada. Ele comprou para o lazer da família, mas já tendo uma visão de que poderia ser para o turismo, porque é uma região montanhosa, que você nem pensa que está no Distrito Federal”, lembra Djeini. Sítio Titara, no km 3 da DF-170, oferece passeios em cachoeiras, cascatas e quedas d’água, hospedagem e culinária da roça | Foto: Divulgação O empreendimento começou graças ao sucesso do queijo que era produzido na fazenda. “O queijo passou a ser referência na região e os clientes se interessaram em saber onde era produzido. Daí surgiu a ideia de fazer uma cozinha industrial e eu passei a alugar minha suíte. Depois construímos outros quartos e um bangalô que acomoda até seis pessoas e fomos investindo no turismo”, explica a coproprietária. Hoje, o espaço promove eventos para incentivar a visitação. “Fazemos colônia de férias, dia da pamonha, café rural e tantas outras atividades. Começamos do zero, mas já temos uma clientela muito boa”, revela. O Sitio Titara também investe em parcerias com outras propriedades do Lago Oeste, seja ofertando os produtos locais na alimentação, seja combinando passeios em conjunto pela região. “Me orgulho muito, porque estamos ajudando a divulgar a região. Antes as pessoas só sabiam o que era Lago Norte e Lago Sul, hoje todo mundo já sabe o que é o Lago Oeste”, acrescenta. Propostas diferenciadas Na região do Paranoá, o PAD-DF é outra área que tem explorado atividades turísticas a partir da produção rural. É o caso da propriedade comandada por Ronaldo Triacca, a pousada Villa Triacca. “Na verdade, a minha família é uma das pioneiras. Eles vieram do Sul para cá em 1977. Na época, o intuito do projeto do PAD-DF era produzir alimentos. A região aqui é produtora de grãos e cereais. Mas a nossa área é relativamente pequena para isso e tivemos que otimizar a propriedade. Desde o começo vimos o potencial agroturístico”, conta. Em 2010, o clã deu os primeiros passos para criar a hospedagem que hoje é reconhecida no roteiro de hotéis de charme do Brasil. “Vimos que era possível e que havia uma demanda por hotel. Eram dois nichos de mercado: o agronegócio e o turismo. De 2011 para cá, a gente vem num processo de crescimento e aprimoramento. Em 2018, ampliamos a pousada e continuamos com melhorias”, afirma Ronaldo Triacca. A pousada Villa Triacca possui cinco hectares de vinhedo  | Foto: Divulgação A proposta do espaço conta com acomodação, área de lazer, piscina aquecida, pedalinho nos lagos e ainda cinco hectares de vinhedo, onde é feito tour e degustação de rótulos. “Oferecemos uma hospedagem de qualidade, com muita natureza, trilhas, passeio entre os vinheiros e muita tranquilidade. Esse é o nosso propósito e os clientes se espantam por isso existir em Brasília. Hoje a gente pratica não só agroturismo, mas o enoturismo, uma coisa inusitada para Brasília. Produzimos vinhos finos e temos atividades enoturísticas e enogastronômicas”, informa Ronaldo Triacca. Conseguir iniciar e firmar o negócio foi um desafio. “Esse lado leste da cidade não tinha tradição nenhuma em turismo. Para reconhecer e o público entender, foi um caminho árduo e que tivemos que construir”, lembra. No início do negócio, a família contou com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “Nos ajudaram muito a planejar e criar um modelo com mais profissionalismo. Foi muito importante nesta caminhada”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apoio aos produtores A família Triacca não foi a única auxiliada pela Emater. A empresa conta com uma extensionista rural especializada em turismo, a turismóloga Zaida Regina Almeida da Silva, para essa função. “O nosso público são os produtores rurais que têm interesse em fazer atividade de turismo rural. A gente dá assessoria e as informações técnicas todas. É um incentivo para que o produtor tenha mais uma possibilidade de renda”, destaca. “A ideia é conseguir desenvolver nossos produtores para que eles tenham no turismo uma complementação de renda. É importante porque otimiza a propriedade. Em vez deles terem que procurar uma feira ou levar os produtos até o público, é o contrário, os clientes vão até as propriedades”, acrescenta Zaida. Em 2014, a Emater criou junto com os produtores de Planaltina o Circuito Rajadinha, que reúne dez propriedades rurais de plantas ornamentais e produtos orgânicos. O projeto visa unir o turismo rural à venda de mercadorias da agricultura familiar. As visitas ocorrem em eventos promovidos pela comunidade ou com agendamento antecipado. A analista de sistemas Solange Cristina Almeida é a responsável pelo Sol Orquidário, um dos negócios que integra o Circuito Rajadinha. “Quando comprei a chácara, o circuito já existia, então me convidaram para participar, porque minha propriedade fica logo na entrada. Para nós realmente é ótimo, porque é uma oportunidade para vender, além de ser prazeroso receber as pessoas”, diz. Solange explica que o público ainda estranha. “As pessoas não vêm o DF com os olhos de natureza e produção rural. Muitos pensam que é só o Congresso Nacional e acabam se encantando quando nos visitam, porque não imaginam o que vão encontrar”, completa. Conheça as iniciativas de turismo rural ? Sítio Titara ? Villa Triacca ? Circuito Rajadinha

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Turismo ecológico se consolida na capital da arquitetura moderna

O Distrito Federal, conhecido internacionalmente por abrigar Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade e ícone da arquitetura moderna, já se destaca também no segmento do turismo ecológico. Somente no turismo rural, há programas para famílias, estudantes, esportistas e produtores de eventos. Ao todo, são 30 empreendimentos que atuam no setor, gerando 4.500 empregos diretos. A Floresta Nacional de Brasília é um dos pontos turísticos incluídos no guia Rota do Cerrado, da coleção Rotas Brasília | Foto: Divulgação O presidente do Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do Distrito Federal e Entorno (Ruraltur), Fernando Mesquita, afirma que houve um aumento significativo desta modalidade de turismo. “Durante o período de pandemia, foi verificado um acréscimo de 35% na procura pelo turismo rural e ecológico. A segurança e o distanciamento que as pessoas procuravam naquela época eram encontrados neste segmento”, explicou o presidente da Ruraltur. Mesquita destacou dois objetivos importantes que são alcançados com o aumento do turismo rural: o incremento na geração de emprego e renda e o respeito ao meio ambiente. “A palavra chave de nosso segmento é sustentabilidade. O turismo rural e ecológico consciente é o nosso lema”, destacou. O presidente da Ruraltur revela que um dos projetos da entidade é incentivar o turismo rural ligado aos produtores de bebidas, como vinhos, cachaças e cervejas. “Alguns produtores de vinho do PAD-DF já têm programas de turismo em vinícolas. A ideia é organizar projetos para o setor e expandir para todos os produtores de bebidas. O DF tem uma produção de qualidade. Uma cachaça feita em Brasília já foi até premiada”, explicou Mesquita. Ele se refere à Remedim, que ganhou o prêmio de Melhor Cachaça Prata Artesanal de 2022. Habituado ao turismo ecológico pelo Brasil, o brasiliense Ronan Moreira afirma que “as opções de Brasília têm a mesma qualidade” de outros estados | Foto: Divulgação/Ronan Moreira O brasiliense Ronam Moreira garante que os roteiros ecológicos da cidade não deixam nada a dever aos de outros estados. “Frequento pesque-pague, hotéis fazenda e pousadas da região do DF. Também visitei o segmento em outros estados. As opções de Brasília têm a mesma qualidade”, frisou Ronam. Rotas do Cerrado A Secretaria de Turismo do DF (Setur-DF) produziu a coleção Rotas Brasília, em que pontos turísticos da capital foram mapeados e apresentados numa publicação, entre eles os de turismo ecológico. A pasta apresenta 12 pontos representativos na cidade. De acordo com o órgão, na apresentação das rotas, a capital se revela local de diversas espécies de flora e fauna endêmicas do segundo maior bioma da América Latina, e também é considerada porta de entrada para a Chapada dos Veadeiros, patrimônio natural mundial. As 12 rotas são compostas pelos seguintes locais: Parque Nacional de Brasília, Floresta Nacional de Brasília, Jardim Botânico, Salto do Tororó, Jardim Zoológico, Parque da Cidade, Parque Olhos d’Água, Parque das Garças, Brasília Rural, Lago Oeste, Torre de TV Digital e Chapada dos Veadeiros. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, promete melhorar as condições das rotas para incrementar o turismo ecológico. “Brasília é uma cidade mundialmente conhecida pelos seus monumentos e sua arquitetura, mas é preciso destacar as belezas naturais encontradas aqui. A Setur vai caminhar de mãos dadas com o trade e todo segmento rural para que, juntos, possamos desenvolver ações e projetos para o turismo ecológico da capital com ativação, sinalização e renovação das rotas temáticas, capacitação de guias de turismo especializados no segmento e divulgação em feiras e eventos por todo o país”, afirma o secretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Instituto Brasília Ambiental participou da produção da coleção Rotas Brasília. A instituição contribuiu com a elaboração de trilhas que passam pelas unidades de conservação sob a responsabilidade do órgão. O chefe da Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental, Marcus Paredes, diz que a cidade tem cerca de 20 trilhas recomendadas para a visitação, sendo umas de maior e outras de menor grau de dificuldade. “Brasília tem potencial para o turismo ecológico, sim. São trilhas que atendem todas as expectativas, sendo algumas com maior estrutura que outras”, aponta ele. A trilha das Copaíbas se destaca pela exuberância, embora esteja situada no Lago Sul, área predominantemente urbana. Tem 4.2 km de extensão e nela o caminhante pode encontrar espécies do Cerrado muito bem preservadas, campo e mata de galeria, além de poços, nascentes e uma pequena cachoeira, entre outros atrativos. “Na trilha das Copaíbas tem Cerrado tradicional e queda d’água dentro de uma área urbana. A vista também é linda. De lá pode-se avistar as duas pontes que dão acesso ao lago”, destacou Marcus Paredes. A Emater também tem a sua participação no incremento do turismo ecológico do DF. Por meio de um projeto da entidade, os  produtores rurais podem abrir suas propriedades para visitação. “Apoiamos pequenos produtores para que eles encontrem nessa iniciativa mais uma oportunidade ganho, envolvendo toda a família do agricultor”, explicou a responsável pelo programa de turismo na Emater, Zaida Silva.

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Rota turística de Brazlândia oferece atrativos para todos os gostos

Aos 89 anos, completados em 5 de junho deste ano, Brazlândia é um polo turístico. A cidade oferece opções de lazer e entretenimento para todos os gostos, desde ecoturismo e turismo de aventura, com mais de 100 cachoeiras, a grandes eventos gastronômicos e religiosos. Em novembro de 2021, a Secretaria de Turismo (Setur) incluiu a região administrativa na Coleção de Rotas Brasília, ao lado de Planaltina e Ceilândia, por meio do programa Turismo em Ação. O miniguia pode ser acessado no site da Setur e reúne 14 pontos turísticos representativos da cidade. Para a advogada Maria Célia Costa, as melhores trilhas e cachoeiras estão no Poço Azul, aonde vai toda semana | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília “Quando olhamos para uma região desta forma, estamos estruturando a cidade no setor hoteleiro, dos restaurantes, de serviços executivos. É uma oportunidade de melhoria para o morador local. Em Brazlândia, temos muitas trilhas, templos e eventos que saúdam a produção agrícola dos moradores”, explica o secretário-executivo de Turismo, Gustavo Assis. [Olho texto=”Responsável por 60% da produção agrícola do DF, a cidade conquista os visitantes com eventos tradicionais, como as festas da Goiaba e do Morango e a Folia do Divino” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Natureza A cerca de 50 quilômetros de Brasília, é possível encontrar verdadeiros tesouros ecológicos. Isso porque Brazlândia, que tem apenas 7% de área urbana, reúne mais de 100 cachoeiras, trilhas, cordilheiras e propriedades rurais capazes de conquistar todos os tipos de visitantes. A rota turística da cidade selecionou as trilhas do Capão da Onça e cachoeiras da nova área do Parque Nacional de Brasília, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Cafuringa – Ribeirão Cupins-Mumunhas, no Poço Azul; Ribeirão Dois Irmãos, na Chapada Imperial e na Fazenda Barra do Dia; Rio da Palma e seus córregos, além das trilhas Bica de Lata e Geladeira e o Bosque dos Eucaliptos e Samambaias, na Floresta Nacional de Brasília (Flona). A advogada Maria Célia Costa, 40 anos, conhece bem os caminhos em meio à natureza em Brazlândia. Para ela, as melhores trilhas e cachoeiras estão no Poço Azul. “É uma experiência desafiadora para o corpo, pois as trilhas contam com pequenas escaladas, subidas e descidas e várias travessias. As primeiras cachoeiras são acessíveis e, inclusive, têm espaços para descanso e contemplação da natureza ao som da água”, afirma. “É o meu refúgio, meu esconderijo. Vou para lá uma vez por semana ou a cada 15 dias, nem que seja para dar um simples mergulho”, Brazlândia, que tem apenas 7% de área urbana, reúne mais de 100 cachoeiras, trilhas, cordilheiras e propriedades rurais capazes de conquistar todos os tipos de visitantes Apaixonada por ecoturismo, Maria Célia faz questão de divulgar o potencial de Brazlândia. “As pessoas costumam pensar que Brazlândia se resume apenas à Festa do Morango, mas, na verdade, conta também com turismo de aventura, com cachoeiras e um rico meio ambiente que dá para se usufruir de forma consciente, preservando a natureza”, pontua.[Olho texto=”Para os fiéis, outro destaque é o Santuário Arquidiocesano Menino Jesus, segundo maior templo católico do Brasil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Tradição Responsável por 60% da produção agrícola do DF, a cidade conquista os visitantes com festas tradicionais. Em abril, ocorre a Festa da Goiaba, enquanto entre o fim de agosto e o começo de setembro é a vez da Festa do Morango. Nas duas ocasiões, há uma gama variada de produtos feitos com base nas duas frutas, como geleias, compotas, doces, cervejas e itens estéticos, além dos alimentos in natura. Este ano foi a primeira vez que a balconista Leticia do Espirito Santo, 23 anos, participou da festança. Nascida no Maranhão, ela se mudou para Brazlândia em 2020 com a família. “Fui com meu esposo e a minha filha e aproveitamos demais. Comi de tudo e ainda levei para casa, pois é tudo de qualidade. Ano que vem já quero ir de novo”, diz a jovem. Há ainda a Folia do Divino, na qual se misturam cultos religiosos e festejos profanos. O encontro é realizado na última semana de julho desde a década de 1930, quando a cidade foi criada. A folia é formada por momentos de reza, dança e cantoria, encerrando com uma missa campal, venda de comidas, bebidas e lembrancinhas da festa. A Floresta Nacional de Brasília (Flona) tem atrativos como as trilhas Bica de Lata e Geladeira e o Bosque dos Eucaliptos e Samambaias Para os fiéis, outro destaque é o Santuário Arquidiocesano Menino Jesus, segundo maior templo católico do Brasil. A construção foi motivada pela chegada a Brazlândia da obra de arte Imagem Peregrina do Menino Jesus, em 1972. O templo impressiona em números e beleza: com capacidade para 15 mil pessoas, a estrutura tem seis pavimentos, três torres e uma cúpula com 33 metros de altura. Há ainda a escultura da Sagrada Família no altar e vitrais que iluminam o interior da igreja. [Olho texto=”“Brazlândia é uma das cidades mais culturais e turísticas de Brasília. Com a Casa do Turismo, queremos estruturar mais atrações e impulsionar o artesanato da cidade, servindo como local de venda para esses empreendedores, além de tirar dúvidas dos turistas”” assinatura=”Valdeci Duarte, gerente de Cultura da administração regional” esquerda_direita_centro=”direita”] A aposentada Maria de Lurdes Ferreira, 73, frequenta o santuário há mais de 50 anos e percebe o valor histórico e turístico do espaço. “É um local sagrado. As pessoas gostam de vir e conhecer, principalmente aquelas mais religiosas. Aos fins de semana, muitos saem de suas casas e vêm celebrar a missa conosco. Minhas duas filhas, que moram em Águas Claras, fazem isso”, conta. Outras opções A seleção turística de Brazlândia é composta ainda pelo Lago Veredinha, o Parque Veredinha, as atividades de artesanato e  a Casa do Turismo. A última foi inaugurada em abril de 2021 para consolidar a cidade como um ponto multicultural. O espaço abriga um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) e expõe, de modo permanente, fotografias históricas e peças de artesanato produzidas por moradores. “Brazlândia é uma das cidades mais culturais e turísticas de Brasília. Com a Casa do Turismo, queremos estruturar mais atrações e impulsionar o artesanato da cidade, servindo como local de venda para esses empreendedores, além de tirar dúvidas dos turistas. Nossa cidade deve ser valorizada”, finaliza o gerente de Cultura da administração regional, Valdeci Duarte.

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Feira da Colônia marca presença em Planaltina nos dias 13 e 14

Brasília, 4 de agosto de 2022 – A sétima edição da Feira da Colônia, na região rural de Planaltina, consolida o circuito turístico como um dos principais da capital federal. Após dois anos interrompido em função da pandemia, o evento, promovido pela Emater, retoma a agenda nos dias 13 e 14 com flores, plantas ornamentais, pães caseiros, biscoitos, doces, geleias, produtos orgânicos e muitas atrações. Os visitantes poderão participar gratuitamente das oficinas de fabricação de tinta de terra, criação de abelhas e produção de mel. A programação tem ainda rodas de bate-papo, prática de tai chi chuan, dança circular e, para a criançada, oficina de argila, passeio de pônei, cama elástica e tobogã. “Hoje, os produtores já começam a assumir o controle da feira e também do circuito, organizando toda a atividade”, observa a especialista em turismo rural Zaida Regina da Silva, da Emater.  “Além de as atividades serem ao ar livre, com menos riscos à saúde, o manejo de plantas ornamentais é ideal para quem fica em casa.” Arte: Emater Feira da Colônia ?Dias 13 e 14,  das 10h às 16h, no Núcleo Rural Rajadinha I, em Planaltina. ?Entrada gratuita.   *Com informações da Emater

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Rota turística do Lago Oeste é lançada e ganha miniguia

Moradores da capital  e visitantes contam com mais um auxílio para desbravar os atrativos turísticos do Distrito Federal. Um miniguia elaborado pela Secretaria de Turismo (Setur) em parceria com a Associação Viva Lago Oeste e 16 empresários da região apresenta a Rota Turística do Lago Oeste, que reúne opções de passeio, gastronomia, descanso e lazer na região que fica a apenas 22km do centro de Brasília. [Olho texto=” “A Setur abraçou nossa causa. E o mais importante é que vamos conseguir mostrar uma área de Brasília que muita gente não conhece, cheia de belezas naturais incríveis”” assinatura=”Chef Di Oliveira, uma das responsáveis pela elaboração do projeto” esquerda_direita_centro=”direita”] A rota e o miniguia, lançados oficialmente na quinta-feira (14), são mais um passo do Projeto Viva Lago Oeste, iniciado em 2017 com a finalidade de divulgar o potencial do núcleo rural do Lago Oeste. Em 2019, a Setur passou a caminhar junto aos moradores e empreendedores em prol da estruturação, qualificação e promoção do turismo local. Desde então, o setor vem sendo mapeado e estudado. O resultado chegou com a criação do miniguia, que passa a fazer parte da Coleção Rotas Brasília, da Setur. “Parabenizo a coragem de todos esses 16 empresários, empreendedores que trabalham diariamente para potencializar a economia de Brasília”, afirmou o secretário de Turismo, William Almeida, durante o lançamento. O miniguia Rota Turística Lago Oeste integra a Coleção Rotas Brasília e estará disponível nos Centros de Atendimento ao Turismo (CATs) | Foto: Renato Braga/Setur-DF A cerimônia ocorreu no Brasis Ateliê Gastronômico, da chef Di Oliveira, a Edilani Oliveira, uma das responsáveis pela elaboração do projeto. “A Setur abraçou nossa causa e estamos todos com o sentimento de alegria e gratidão. E o mais importante é que vamos conseguir mostrar uma área de Brasília que muita gente não conhece, muito perto do centro da capital, cheia de belezas naturais incríveis”, afirmou a chef. [Olho texto=”“Essa rota vai mostrar que existe uma Brasília fora do cruzamento do Eixo Rodoviário com o Eixo Monumental”” assinatura=”Carlos Eduardo de Castro, vice-presidente do Sindicato dos Guias de Turismo do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Ecoturismo A criação da rota contempla também o trabalho dos guias de turismo, que passam a ter mais informações e locais para levar os turistas. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Guias de Turismo do DF (Sindgtur/DF), Carlos Eduardo de Castro Serra, os mais de 340 guias que estão com seus cadastros atualizados, passarão a incluir em seus roteiros o Lago Oeste. “Entre os guias habilitados, principalmente na última turma formada, o ecoturismo está ‘bombando’. Essa rota vai mostrar que existe uma Brasília fora do cruzamento do Eixo Rodoviário com o Eixo Monumental”, celebra o vice-presidente. Trilha do Calango, um dos 16 empreendimentos que integram a Rota Turística Lago Oeste | Foto: Divulgação/Trilha do Calango É importante destacar que a região do Lago Oeste está localizada em Sobradinho e é referência em agrofloresta, com uma área de proteção ambiental que preserva significativa amostra de cerrado. No Brasil, o turismo rural abriga uma cadeia produtiva composta por 90% de micro e pequenas empresas, que movimentam cerca de R$60 milhões por ano. No período de pandemia o segmento ganhou mais visibilidade, e no DF alcançou 30% no crescimento da procura pelos turistas, segundo o presidente do Ruraltur, Fernando Mesquita. “Vivemos um desafio na pandemia, mas crescemos e, hoje, estamos colhendo os frutos seguindo os pilares da Setur, com estruturação, qualificação e promoção”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Presente ao evento, a ex-secretária de Turismo Vanessa Mendonça, que teve participação ativa no processo de criação da rota, afirmou que “essa é uma conquista do Governo do Distrito Federal, que não mede esforços para apoiar e incentivar a economia da nossa capital.” Marcos Vinicius, presidente da Associação Viva Lago Oeste e proprietário do Recanto Maria Flor, relembrou: “Estamos há cinco anos batalhando com o objetivo maior de criar essa rota turística para o Lago Oeste, e hoje realizamos. Não posso deixar de agradecer ao Sebrae-DF pelo apoio e à Setur, por confiar e tornar a Rota Lago Oeste uma realidade.” O miniguia Rota Turística Lago Oeste estará disponível em formato impresso nos Centros de Atendimento ao Turista (CATs) e, em breve, em formato digital no site da Setur, onde também podem ser baixados os demais guias da Coleção Rotas Brasília. *Com informações da Secretaria de Turismo do DF

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Festa da Vindima recebe os primeiros visitantes

A 30 km de Brasília, em uma área situada entre morros, ao lado da Reserva Biológica da Contagem, fica a Fazenda Califórnia, onde está ocorrendo a III Festa da Vindima, que celebra a colheita da uva, neste fim de semana e nos dias 5, 6 e 7 de setembro. O casal Beatriz Barone e Claudio Golvea ficou encantado com a beleza do local e a experiência: “Esmagar uvas com os pés foi sensacional” | Fotos: Emater-DF Aberto oficialmente na quinta-feira (26), o evento recebeu nesta sexta-feira (27) os primeiros visitantes, que puderam conhecer a propriedade, colher uvas diretamente dos parreirais, esmagar a fruta com os pés, método antigo de fabricação de vinhos, participar de um brunch ou simplesmente relaxar e apreciar a paisagem. [Olho texto=”“Eu já tinha visitado propriedades de uvas no Sul, mas era inverno e não tinha nenhuma fruta no pé. Estou achando tudo isso lindo”” assinatura=”Beatriz Barone Pereira, cirurgiã-dentista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A cirurgiã-dentista Beatriz Barone Pereira Dutra, 45 anos, e o marido, o servidor público Claudio Golvea Dutra, 49, foram os primeiros chegar na fazenda nesta sexta. Ficaram encantados com o lugar. “Eu já tinha visitado propriedades de uvas no Sul, mas era inverno e não tinha nenhuma fruta no pé. Estou achando tudo isso lindo”, disse Beatriz. “Esmagar uva com os pés foi sensacional”, completou o marido. O roteiro completo da visita dura aproximadamente três horas e meia. E todas as atividades internas podem ser feitas a pé e com calma. “Queremos que as pessoas desfrutem de uma experiência sensorial, na qual elas possam sentir o aroma das uvas colhidas do pé, experimentar as frutas, fazer a pisa, respirar esse ar puro”, conta a filha do proprietário da Fazenda Califórnia, Rachel Bardawil, que está recebendo os visitantes durante a vindima. Colher uvas diretamente dos parreirais é uma das atividades que integram o programa, de três horas e meia Beatriz e Claudio não foram os únicos que se encantaram com a experiência. Para a psicóloga Lúcia Wolff, 65, tanto o lugar quanto o roteiro foram surpreendentes. “Que lugar lindo! Estou encantada. Inacreditável que a gente tenha um lugar assim tão perto”, afirmou. Assistência técnica A Emater-DF, que presta assistência na área de turismo rural, construiu o projeto técnico para subsidiar a elaboração de roteiro e organização das atividades de atendimento aos visitantes. Os extensionistas também estão acompanhando as visitações e auxiliando os proprietários da Fazenda Califórnia com orientações no atendimento aos turistas. Ao final da festa, devem fazer a avaliação dos resultados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para visitar a III Festa da Vindima da Fazenda Califórnia é necessário agendar previamente, pois os grupos de visitantes são pequenos, com vagas limitadas. Os ingressos custam R$ 245,00 (adultos) e R$ 122,50 (de 7 a 14 anos), Crianças de até 6 anos não pagam. Além de visitar o local e participar das programações, os visitantes também poderão comprar produtos produzidos na Fazenda Califórnia. As reservas devem ser feitas pelo WhatsApp (61) 98133-8877. *Com informações da Emater-DF

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Parceria entre Setur e Emater fortalece o turismo rural

[Olho texto=”“A nossa ideia é somar as ações da Emater com os projetos da Setur. Precisamos caminhar juntos, pelo nosso governo” ” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um novo olhar para o turismo rural tem transformado o cenário das famílias agricultoras do Distrito Federal e Entorno. Durante o período de pandemia, houve um acréscimo de 40% na busca pelo segmento. Com a meta de fortalecer ainda mais esse novo cenário e unir forças para novos projetos, representantes da Secretaria de Turismo (Setur) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) se reuniram esta semana, para um alinhamento entre o projetos conjuntos que podem impulsionar esse segmento da economia. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, e a presidente da Emater, Denise Fonseca: ações conjuntas para impulsionar turismo e economia | Foto: Sarah Magri/Setur [Olho texto=”“A parceria com a Emater significa levar crescimento e desenvolvimento ao campo pela ótica do turismo” ” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, visitou a Emater a convite da presidente da empresa, Denise Fonseca, para conhecer os trabalhos já implantados com as famílias agricultoras. Denise lembrou que essa parceria é importante para todo o DF. “A nossa ideia é somar as ações da Emater com os projetos da Setur”, disse. “Precisamos caminhar juntos, pelo nosso governo.” A titular da Setur também reforça que este é o momento de unir esforços para obter resultados ainda mais expressivos. “O nosso governo trabalha integrado”, afirmou. “Recebemos a missão do nosso governador para servir a todos os cidadãos do Distrito Federal; assim, a parceria com a Emater significa levar crescimento e desenvolvimento ao campo pela ótica do turismo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a reunião, foram apresentados temas e projetos de qualificação dos itens produzidos nas regiões rurais, otimização da venda direta, desenvolvimento do turismo rural dentro das propriedades e promoção da interação entre  produtor rural e proprietários de empreendimentos turísticos já consolidados. A secretária de Turismo citou projetos da pasta que impactam diretamente a área rural do DF. Entre esses, destacou, estão a Rota do Cavalo, a Rota do Cerrado e o Turismo em Ação, que geram emprego, renda e melhoria no setor rural e na atividade turística do DF. *Com informações da Secretaria de Turismo

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Rota do Cavalo ganha passarela para travessia de animais

A passarela tem aproximadamente 10 metros de comprimento por 2 metros de largura, é segura, tem guarda-corpos e uma boa base de madeira e sustentação | Foto: Divulgação/DER-DF Tem novidade na Rota do Cavalo, em Sobradinho. O local ganhou uma passarela destinada à passagem de animais em um trecho paralelo à ponte localizada na rodovia DF-440. A obra, que saiu do papel e foi concluída em menos de 30 dias, era uma demanda antiga de moradores e frequentadores da região. Um dos grandes benefícios dela é que quem anda a cavalo não precisa mais cruzar a rodovia por onde veículos trafegam em alta velocidade, evitando, assim, eventuais acidentes.  Todo o serviço de construção da estrutura ficou a cargo do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A passarela tem aproximadamente 10 metros de comprimento por 2 metros de largura, é segura, tem guarda-corpos e uma boa base de madeira e sustentação. “Era um risco para os cavaleiros e quem anda a cavalo passar pela rodovia, compartilhando o mesmo espaço com os veículos. Com esta obra damos mais segurança a todos. Fizemos também a trilha equestre, segura a todos”, explica Fauzi Nacfur, diretor-geral do DER-DF. O  trabalho foi feito pelos servidores do DER-DF, inclusive com materiais que o órgão dispunha em seu parque de serviços. Além da construção da passarela, foram executados 13 km de patrolamento na região, o que vai permitir um melhor tráfego e desenvolvimento turístico. “É uma obra direta, feita pelos servidores do órgão. Aproveitamos materiais e estruturas de qualidade. Uma ponte totalmente segura”, acrescenta Fauzi Nacfur. Turismo rural Criada há cerca de 30 anos, a Rota do Cavalo nasceu a partir da união de esforços de empreendedores em torno da consolidação da região como destino turístico rural. O Governo do Distrito Federal (GDF) reconhece a importância desta região e não tem economizado esforços em obras, melhorias e em atender às demandas dos moradores, seja com a pavimentação asfáltica, seja com reforço na iluminação. Em julho, a DF-440 ganhou um trecho de 1,5 km de asfalto, o que permitiu tanto ao morador da Rota do Cavalo quanto aos residentes de condomínios do Paranoá e no Itapoã utilizarem o trajeto para irem e voltarem do Plano Piloto encurtando o trajeto. Mais recentemente, em outubro, foi a vez de a iluminação chegar ao local com a instalação de 73 postes.

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Rota do Cavalo ganha cara nova com trilha equestre

Trilhas cruzarão vasta área rural coberta por vegetação típica do Cerrado | Foto: Fábio Góis / Agência Brasília A Rota do Cavalo, tradicional destino do turismo rural em Sobradinho, começou a ganhar cara nova nesta semana. Um trecho de cerca de 10 quilômetros receberá tratamento rústico de terra batida para privilegiar os passeios a cavalo oferecidos por diversos haras e propriedades da região. A ação de estruturação da trilha equestre integra o projeto de promoção do turismo rural no Distrito Federal, parceria entre a Secretaria de Turismo (Setur-DF) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), sob coordenação da Secretaria de Governo (Segov-DF). As máquinas iniciaram as primeiras ações nesta quarta-feira, com a visita do secretário de Governo, José Humberto Pires, acompanhado da secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, e do diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Júnior. [Olho texto=”“As pessoas estão buscando cada vez mais contato com a natureza, com suas raízes, procurando alternativas ao cotidiano urbano e um turismo sustentável”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Governo, José Humberto Pires, lembrou que o governador Ibaneis Rocha abraçou as demandas da Associação da Rota do Cavalo desde o início da gestão. “Estávamos inaugurando a pavimentação deste trecho da DF-440 e os empresários apresentaram esta dificuldade em relação à estrutura turística da região. De imediato, o governador gostou das ideias e se prontificou a inserir a Rota do Cavalo em nossos trabalhos”, relembrou. O trabalho na região será feito em duas etapas, com a primeira entregue nas próximas semanas. A finalização do empreendimento, que reúne uma ciclovia e outras obras de melhoria em uma licitação, será preparada pelo DER/DF. Vanessa Mendonça destacou a importância das benfeitorias para a região e mencionou o trabalho feito pela Setur em benefício do turismo rural do DF. “Desde o primeiro dia de nossa gestão procuramos os empresários do turismo rural para desenvolver um trabalho sustentado no tripé estruturação, qualificação e promoção”, destaca a secretária. “Estamos realizando estas melhorias na trilha equestre ao mesmo tempo em que estamos capacitando do empresário aos trabalhadores mais humildes e divulgando as atrações. A Rota do Cavalo tem um potencial enorme de geração de emprego e renda para a região e nós estamos trabalhando para isso”, arremata Vanessa Mendonça, acrescentando que entre as ações ainda previstas pela parceria com o DER/DF está a instalação de 57 placas sinalizando a localização da Rota do Cavalo. Já o diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Júnior, ressaltou a união entre os diversos setores do governo no sentido de concretizar ações. “Nosso governo não promete, já procura a população mostrando o trabalho sendo feito, sempre de forma integrada, como foi agora com a Secretaria de Turismo”, afirmou. Confiança no futuro A presidente da Associação Rota do Cavalo, Vera Fernandes, comemorou o anúncio e reafirmou a confiança dos empreendedores da região no projeto. “São milhares de pessoas que dependem da estruturação do nosso turismo para manter seus empregos e garantir renda”, destacou. Uma das empresárias da região, Heron Garcia faz coro à importância do trabalho desenvolvido pela Setur-DF junto ao segmento. “Muitos empresários estavam retraídos há muitos anos, com as belezas de suas propriedades escondidas. Hoje isso vem mudando, com nosso grupo disposto a mostrar para o Brasil e para o mundo como a Rota do Cavalo é atrativa em belezas e pessoas maravilhosas”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Rota do Cavalo nasceu há cerca de 30 anos, a partir da união de esforços de empreendedores em torno da consolidação da região como destino turístico. Segundo Vanessa Mendonça, o fortalecimento do turismo rural em Brasília segue uma tendência mundial. “As pessoas estão buscando cada vez mais contato com a natureza, com suas raízes, procurando alternativas ao cotidiano urbano e um turismo sustentável. A Rota do Cavalo tem uma característica privilegiada de poder oferecer isso tudo tão perto do centro de Brasília. Além disso, 70% do Distrito Federal é constituído de zona rural, o que mostra um mercado enorme a ser explorado”, ressaltou.   * Com informações da Secretaria de Turismo

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Sancionada lei que regula a utilização e a proteção do cerrado no DF

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (20) lei que estabelece regras para promover o desenvolvimento sustentável a partir da compatibilização das atividades socioeconômicas públicas e privadas, com a capacidade de suporte das áreas naturais de cerrado. As novas regras favorecem a integridade dos serviços ambientais prestados por esses ecossistemas, tais como os mananciais de água e as boas condições de conservação do solo, prevendo o incentivo ao pagamento por estes serviços aos proprietários que os conservarem. O secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, destaca que a lei ajudará na proteção dos remanescentes de vegetação nativa, na recuperação de áreas degradadas, fortalecendo o Sistema Distrital de Unidades de Conservação. “A legislação também permitirá adequar os sistemas de produção a critérios de sustentabilidade social e ambiental, com apoio a atividades sustentáveis como o turismo rural, ecológico, histórico e cultural e a agricultura com bases agroecológicas” explicou. A lei sancionada (nº 6.520, de 17 de março de 2020) é de autoria do deputado distrital Leandro Grass (Rede-DF) , altera as regras da legislação anterior (nº 6.364, de 26 de agosto de 2019) e recebeu contribuições técnicas da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), do Instituto Brasília Ambiental e da sociedade civil.   Avanços  • A nova lei estabelece instrumentos de execução, tais como : o zoneamento ecológico-econômico e a criação e gestão de unidades de conservação e corredores ecológicos, o pagamento por serviços ambientais e o Programa de Regularização Ambiental de imóveis rurais do DF (PRA-DF) . • Estabelece as regras para supressão da vegetação nativa e a consequente compensação florestal, com regras claras sobre quando é necessário autorização para supressão e quando esta leva ao compromisso de compensação, bem como quando não é necessário autorização e compensação, direcionando os detalhes de operacionalização para ato do poder executivo. A dispensa ocorre nos casos em que estes atos já estão devidamente estabelecidos no processo de licenciamento ambiental, nos casos de parcelamento de interesse social, nos casos de serviços de utilidade pública, tais como a passagem de redes de energia elétrica e telecomunicações, saneamento básico, etc., e nos casos de supressão de vegetação nativa realizadas em pequena propriedade rural ou posse familiar. . Prevê a possibilidade de que o cumprimento da obrigação de compensação florestal possa ser convertido em valor financeiro a ser destinado ao Instituto Brasília Ambiental, em conta específica, para celebração de acordos e convênios com organizações públicas ou privadas, sem fins lucrativos, para o desenvolvimento de projetos de melhoria e recuperação do meio ambiente • Garante cuidados especiais na supressão de vegetação nativa no caso da ocorrência de espécies da flora ou fauna ameaçadas de extinção ou espécies migratórias, garantindo sua conservação • Estabelece a declaração de imunidade de corte pelo Conam-DF de árvores em função de sua localização, raridade, beleza, condição de porta-semente e importância histórica, científica e cultural. • Recomenda o plantio preferencial de espécies nativas do Cerrado em áreas verdes públicas e privadas e a implantação preferencial de novas glebas de parcelamentos urbanos em áreas desmatadas ou degradadas, respeitando o Zoneamento Ecológico-Econômico . * Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Projeto Viva Lago Oeste será lançado nesta sexta-feira (8)

Objetivo da parceria é divulgar as belezas e os serviços oferecidos pelo Lago Oeste. Foto: Arquivo/Agência Brasília A união entre 13 empreendimentos, o Sebrae-DF e a Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), no âmbito do Programa Investe Turismo, irá promover o desenvolvimento turístico do Lago Oeste. Nesta sexta-feira (8), será lançado o projeto Viva Lago Oeste, que tem a proposta de oferecer aos visitantes e turistas produtos e serviços de qualidade e experiências memoráveis. A região fica em Sobradinho e é considerada uma das áreas ecológicas da capital brasileira, detentora de belas paisagens. No Lago Oeste, é possível, por exemplo, encontrar opções de hospedagem, gastronomia, espaço de eventos, Turismo Rural, Ecoturismo e Turismo de Aventura. Além disso, a região tem produção própria de moda, arte, agrofloresta e de cogumelos e queijos. “O Viva Lago Oeste é resultado de um trabalho contínuo de empresários que se uniram para criar novas experiências. A vocação da região para o Ecoturismo, Turismo de Aventura e Gastronômico é muito forte. A atuação da Setur e Sebrae-DF no âmbito do Investe Turismo, fortalecerá esse roteiro e ampliará o alcance pela promoção”, afirmou a secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça. De acordo com Nathália Hallack, analista do Sebrae no DF, o objetivo da iniciativa é desenvolver o turismo na região a partir da oferta organizada de produtos e serviços turísticos. “Os empreendimentos são diversos, mas possuem como princípios comuns questões relacionadas à sustentabilidade e ao desejo de compartilhar esse modo de viver com os visitantes”, afirmou. O Viva Lago Oeste começou em 2017, quando um grupo de empresários da região procurou o Sebrae-DF para ajudá-los a desenvolver o turismo na região. Juntamente com a Setur-DF, as estratégias para fomentar o turismo rural foram alinhadas e inseriu-se no projeto a Torre de TV Digital e o Caminhos do Planalto Central, que mapeou mais de 400 quilômetros de trilhas em todo o Distrito Federal. Para José Júnior, proprietário da Trilha do Calango – espaço de eventos localizado no Lago Oeste –, a iniciativa é fundamental para dar uma maior visibilidade à região e fomentar o turismo. “O Lago Oeste é o local mais ecológico de Brasília, está entre o Parque Nacional de Brasília, a APA de Cafuringa e os Caminhos das Cachoeiras. O nosso objetivo é prestar serviços de qualidade, oferecer produtos orgânicos e experiências memoráveis. A região é belíssima e próxima ao Plano Piloto. Temos muito a oferecer”, disse. Investe Turismo O Distrito Federal faz parte de uma das 30 rotas turísticas estratégicas que compõem o Programa Investe Turismo, lançado pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Embratur. Com o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, Brasília será uma das rotas com os municípios de Alto Paraíso e Cavalcante, ambos na Chapada dos Veadeiros (GO). O programa tem como objetivo melhorar a competitividade e acelerar o desenvolvimento turístico em 158 municípios brasileiros por meio da atividade do setor.

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