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Vai sair de férias? Ambulatório do Viajante orienta sobre cuidados em viagens internacionais e nacionais

Com a proximidade das férias, diversas pessoas se preparam para visitar outros estados ou países. Além da preocupação com malas, hospedagens e passeios turísticos, é importante estar atento às exigências sanitárias do local de destino - como vacinas obrigatórias para a entrada em determinadas regiões. Pensando nisso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza informações por meio do Ambulatório do Viajante. A unidade, localizada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), orienta principalmente sobre como evitar doenças que podem ser transmitidas ao chegar no destino. No ambulatório, cerca de 90% do público atendido costuma fazer viagens internacionais. Porém, a equipe também acolhe pessoas que vão para territórios nacionais, como regiões amazônicas. "O objetivo é  ajudar as pessoas para que elas não se contaminem ou transmitam doenças", afirma o médico responsável pelo ambulatório, Fernando Moraes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Daniel Peter Beniamino, 43, conheceu o Ambulatório do Viajante ao ler uma notícia e decidiu agendar uma visita para receber informações sobre a viagem à trabalho para a Jamaica. “Achei o atendimento muito atencioso. Buscaram entender para qual país eu iria, falei das minhas preocupações e o médico me indicou repelentes e atenção com a água e com animais silvestres." O servidor público se surpreendeu com a abordagem holística da assistência, que ainda incluiu vacinas e dicas na hora do voo. “O médico me fez algumas recomendações, inclusive de doses importantes até no Brasil. Sugeriu o melhor lugar para me sentar no avião e não esquecer de me movimentar”, relata. “Com certeza vou indicar para outras pessoas, porque, de fato, sinto que faz a diferença", elogia. Abordagens Médico responsável pelo ambulatório, Fernando Moraes destaca que a unidade trabalha diversos aspectos da viagem, ultrapassando recomendações de vacinação. “Falamos, por exemplo, sobre os riscos de trombose no avião, por conta da altitude. Ensinamos como evitar o problema, que alimentos ingerir, qual poltrona sentar." Daniel Peter Beniamino vai viajar para a Jamaica e decidiu passar no ambulatório antes: "Com certeza vou indicar para outras pessoas porque, de fato, são orientações que fazem a diferença" | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A equipe verifica também todas as vacinas exigidas, pois as regras mudam conforme o país ou a região. "Há lugares em que não é possível a entrada sem o cartão atualizado ou sem o Certificado Internacional de Vacinação", explica o médico. Nesse caso, o paciente é orientado a buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber as doses indicadas.  Outro aspecto trabalhado é a prescrição de medicamentos, uma vez que é comum que muitos viajantes levem remédios para imprevistos como alergias e diarreias. A abordagem inclui desde o que pode ser despachado até qual o melhor horário para tomá-los.  Moraes destaca ainda a importância de observar o aspecto preventivo das viagens, uma vez que o mundo está mais conectado. “Não importa onde mora ou o que vai fazer. O objetivo é ajudar as pessoas para que elas não se contaminem ou transmitam doenças. O mundo está muito próximo. Alguém que está na Ásia, em menos de 24 horas, pode chegar ao Brasil e trazer consigo enfermidades que não temos aqui”, enfatiza. Como ser atendido O Ambulatório do Viajante funciona sob agendamento no Hran. As consultas ocorrem às terças e quintas-feiras, no período vespertino, e podem ser marcadas pelo telefone 3449-4733 ou pelo endereço eletrônico: hran.crie@saude.df.gov.br. O serviço é gratuito e personalizado para cada tipo de viajante - seja turista, profissional em missão, intercambista etc. O local também atende pessoas que retornam de viagem, a fim de evitar que tragam doenças externas para o Brasil. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Em meio ao Outubro Rosa, ação leva serviços de saúde à Feira do Guará

Quem passar pela Feira do Guará neste sábado vai encontrar mais do que as tradicionais comidas e roupas. Agentes da Secretaria de Saúde estão no local oferecendo vacinas, práticas integrativas — como a auriculoterapia — e encaminhamento a consultas e exames. A ação integra a campanha do Outubro Rosa e tem como público principal as mulheres. “Neste Outubro Rosa, este GDF intensificou as ações de prevenção e combate ao câncer de mama e do colo do útero como mais uma medida de cuidado com a saúde integral das mulheres e de toda a população do DF. Estar na Feira do Guará, em contato direto com a população, mostra que temos um governo que vai onde as pessoas estão, levando conscientização e saúde a todos” Celina Leão, vice-governadora “Neste mês que a gente está celebrando o Outubro Rosa, que é em favor da saúde da mulher, a gente vem aqui trazer informação, mostrar para ela que é importante cuidar da saúde, buscar a unidade de saúde. Hoje a gente está funcionando das 8h às 17h, excepcionalmente neste sábado, para fazer os exames específico para mulher, porque a gente tem uma ação conjunta, tem essa ação primária aqui de acolhimento na feira, mas quem precisa de um exame, de uma ação mais específica vai ter atendimento lá na UBS”, explicou Vinícius Hora, gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Guará, que fica a menos de 1 km da feira. O evento deste sábado é uma das várias ações do Governo do Distrito Federal (GDF)  em meio ao Outubro Rosa, que tem como intuito dar visibilidade à prevenção e ao tratamento do câncer de mama. “Neste Outubro Rosa, este GDF intensificou as ações de prevenção e combate ao câncer de mama e do colo do útero como mais uma medida de cuidado com a saúde integral das mulheres e de toda a população do DF. Estar na Feira do Guará, em contato direto com a população, mostra que temos um governo que vai onde as pessoas estão, levando conscientização e saúde a todos”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. … | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Recepção A iniciativa contou com o apoio e a participação dos feirantes. “Só aqui na feira, a gente tem em torno de 1.200 pessoas, a maioria mulheres, que trabalham aqui e que precisam desse apoio. Então, a UBS ter vindo para cá foi maravilhoso para nós”, celebrou Djaly Souza, que é integrante da Associação dos Comerciantes da Feira do Guará (Ascofeg). A comunidade local também aprovou a ação. A influencer Zuleika Lopes ajudou na divulgação e organização, e exaltou o evento: “Tem que trazer a prevenção onde as pessoas estão. E quem não vem na Feira do Guará no final de semana? Eu acho muito importante. Se a gente conseguir detectar pelo menos uma pessoa que está com problema de câncer, com alguma doença, já vai ajudar a prevenir”. Já a também feirante Nalva Gomes aproveitou para colocar as vacinas em dia e para fazer a auriculoterapia. “Quando eu vi esse projeto, já me apaixonei de cara, porque, querendo ou não, a mulher hoje em dia precisa de muita visibilidade. A mulher sempre foi escondida e agora ela está às claras, para todo mundo ver”, apontou. “Eu vou fazer a ação completa. Tudo que tiver aqui eu vou fazer, porque tem que aproveitar a oportunidade, que é superimportante e fazer tudo que o projeto está oferecendo. E todas as mulheres deveriam fazer”, arrematou.

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Vacinação no fim de semana: gripe, meningite, covid-19, dengue e outras

Este fim de semana será repleto de oportunidades para quem quiser se vacinar no Distrito Federal. O destaque fica para o evento de Pentecostes, no Taguaparque, onde equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) vão aplicar vacinas contra gripe (influenza) das 13h às 0h, no sábado (18), e das 13h às 21h, no domingo (19). Fim de semana terá oferta de vacinas para pessoas de todas as faixas etárias | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Neste fim de semana, a SES-DF destaca as ações fora de suas unidades. Além do Taguaparque, haverá atendimento em supermercados, praça, escola e no programa GDF Mais Perto do Cidadão, que acontece em Samambaia. A lista completa dos locais, com endereços e horários, está disponível aqui. O imunizante contra a gripe pode ser aplicado em bebês a partir dos seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos. No sábado (18), esse imunizante também estará disponível em outros 30 locais de atendimento. A nova vacina contra a covid-19, da Moderna, também será aplicada neste sábado em bebês e crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses, além dos adultos dos grupos prioritários. Já as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos também poderão receber a primeira ou a segunda dose da vacina contra a dengue. Outros imunizantes também estarão disponíveis, sendo aplicados conforme o calendário vacinal de rotina. *Com informações da SES-DF

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Vacinação contra dengue para crianças e adolescentes em 18 locais neste sábado (9)

Sábado (9) é dia de vacinação no Distrito Federal. Haverá 18 locais de atendimento em São Sebastião, Gama, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Estrutural, Guará, Candangolândia, Plano Piloto, Sobradinho II e Planaltina. A lista completa dos endereços e horários de atendimento está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Equipes de vacinação atendem pessoas de todas as faixas etárias. Contra a dengue, apenas crianças e jovens de 10 a 14 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos poderão se vacinar contra a dengue. Além disso, estarão disponíveis as doses previstas no calendário de rotina para todas as faixas etárias, com exceção da BCG. A orientação é levar documento e a caderneta de vacinação. Será possível, ainda, tomar mais de um imunizante no mesmo dia, de acordo com a avaliação das equipes Não haverá vacinação no domingo (10). Na segunda-feira (11), a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) reabre com mais de 100 salas de imunização disponíveis. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Profissionais de saúde discutem técnicas de combate à dengue

No momento em que as atenções do país se voltam para o combate à dengue, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reuniu profissionais de saúde para tratar do manejo e prevenção da doença em pediatria. Profissionais do HCB e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) se reuniram para falar sobre as características da arbovirose, vacinas e discutir casos clínicos. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância do envolvimento das crianças no combate ao aedes aegypti: “Agora que as aulas retornaram, atuamos para que cada criança seja um fiscal, um multiplicador. Os filhos mudam a forma de agir de seus pais, seus responsáveis; eles nos convencem” | Foto: Divulgação/HCB A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, participou da abertura do evento, realizado na terça-feira (20), apresentando um panorama da atuação da SES-DF frente ao grande número de casos da doença. “Caminhamos da seguinte forma: aumentando a vigilância, as notificações e as visitas a domicílios, sendo verdadeiros detetives à caça de criadouros”, disse Florêncio, que também citou medidas como a instalação de tendas e hospital de campanha para atendimento à população. Ela destacou, ainda, a importância de envolver as crianças no combate ao aedes aegypti, já que elas podem lembrar os adultos de seguir condutas de prevenção contra o mosquito. “Agora que as aulas retornaram, atuamos para que cada criança seja um fiscal, um multiplicador. Os filhos mudam a forma de agir de seus pais, seus responsáveis; eles nos convencem”, explicou a secretária. Valdenize Tiziani, diretora executiva do HCB, ressaltou a importância de participar do combate à dengue: “Tudo que pudermos aprender no tratamento desses pacientes, devemos compartilhar: compartilhar nossa experiência, como nossa equipe está vivenciando esse problema. Estamos aqui para contribuir sempre com a rede pública, em todas as necessidades e demandas” A diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, também participou do evento. “Somos um hospital terciário, contribuímos menos nessa situação; ainda assim, recebemos os pacientes mais graves na nossa UTI. Temos que unir esforços. Então, tudo que pudermos aprender no tratamento desses pacientes, devemos compartilhar: compartilhar nossa experiência, como nossa equipe está vivenciando esse problema. Estamos aqui para contribuir sempre com a rede pública, em todas as necessidades e demandas.” A enfermeira Marília Graber, lotada na área técnica das arboviroses da Gerência de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Distrito Federal, expôs o cenário epidemiológico da dengue no Distrito Federal – incluindo a incidência da doença no público pediátrico. A médica intensivista Selma Kawahara, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do HCB, apresentou medidas assistenciais adotadas a cada mudança de quadro dos pacientes “De 10 a 14 anos, temos uma incidência de 2.334,5 casos por 100 mil habitantes; é uma incidência muito alta, considerando que as crianças são uma população vulnerável. De cinco a nove anos, 1.948 casos por 100 mil habitantes. Menores de um ano, que é uma faixa etária muito fragilizada em relação ao acometimento da doença: 1.769 casos por 100 mil habitantes. De um a quatro anos, 1.212 casos por 100 mil habitantes”, relatou Graber. O médico infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção do HCB, Bruno Oliveira, abordou o histórico da dengue. “É uma doença febril, aguda, hemorrágica e transmitida por vetores. Na América do Sul, somos o país que mais notifica, temos uma incidência muito maior que os outros países”, contextualizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O infectologista explicou aos participantes do evento as diferenças de quadro clínico de cada tipo de dengue, destacando sinais de alerta e abordagens terapêuticas. Já a médica intensivista Selma Kawahara, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do HCB, conduziu a apresentação de um caso clínico, demonstrando medidas assistenciais adotadas a cada mudança de quadro dos pacientes. O evento foi encerrado pela médica infectologista Marcela Santos, consultora técnica do Ministério da Saúde na coordenação geral de doenças imunopreveníveis, que apresentou as características de duas vacinas já aprovadas pela Anvisa – Dengvaxia e Qdenga – e pela Butantan-DV (vacina brasileira ainda em fase de testes). “A dengue é uma doença que gera sobrecarga nos serviços de saúde. Precisamos de medidas de prevenção e controle eficazes para combater a doença e sabemos que a vacinação é uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública para controle e eliminação das doenças imunopreveníveis”, explicou Santos. O Distrito Federal foi o primeiro no país a receber as doses do imunizante e já no dia seguinte, 18 postos realizavam a imunização. A campanha de vacinação priorizou, nesta fase, as crianças de 10 e 11 anos de idade. *Com informações do HCB

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Até outubro, quase 100 mil vacinas foram aplicadas em 540 escolas do DF

A parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF) possibilitou a aplicação de quase 100 mil doses de vacinas em 540 escolas do Distrito Federal, entre 2 de março e 31 de outubro. Foram 39.771 apenas contra a gripe, 22.398 doses em combate à covid-19 e 30.527 de imunizantes do calendário de vacinação de rotina, na prevenção de doenças como meningite, febre amarela, poliomielite, sarampo e rubéola, entre outras. Entre os resultados alcançados, no fim de outubro, 94,8% dos professores do DF, entre rede pública e privada, receberam o imunizante contra a gripe em 2023 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “A vacinação nos centros de ensino é uma forma de mantermos a qualidade de vida de toda a comunidade escolar. O trabalho junto à SEEDF é fundamental para mobilizarmos as famílias”, afirma a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. A cada ação fora das salas de imunização, equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são deslocadas com todo o material necessário para fazer a atualização dos cartões de vacina. Entre os resultados alcançados, no fim de outubro, 94,8% dos professores do DF, entre rede pública e privada, receberam o imunizante contra a gripe em 2023. “A ampliação da cobertura vacinal nas escolas é estratégia fundamental para o alcance da população em idade escolar. A SEEDF, por meio da Gerência de Saúde do Estudante, juntamente com a SES-DF, tem um papel crucial nas ações de saúde para alcançar efetivamente os estudantes da rede”, completa a gerente de Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante. 76 mil doses em ações externas Além da vacinação nas escolas, a SES-DF também ampliou as chamadas ações extramuros, quando equipes fazem aplicação em locais de grande circulação de pessoas, como shoppings, terminais de ônibus, parques, igrejas e supermercados, entre outros, além do Carro da Vacina. A parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF) possibilitou a aplicação de quase 100 mil doses de vacinas em 540 escolas Entre 16 de maio e 31 de outubro, foram 224 ações do tipo, com aplicação total de 76.065 doses de vacinas, sendo 37.235 da gripe, 26.332 da covid-19 e 12.498 do calendário de rotina. “Vamos levar a imunização até onde a população estiver. As ações extramuros têm sido uma das estratégias da pasta para alcançar as coberturas vacinais e proteger as pessoas”, acrescenta a secretária de Saúde. Nos dias úteis, são mais de 100 salas de vacina para atendimento. Aos sábados, UBSs também abrem, em esquema de rodízio, para facilitar o acesso. Há unidades, inclusive, com horários estendidos, até as 22h. Todos os locais de vacinação são publicados no site da pasta. Coberturas vacinais O DF já aplicou mais de 7,8 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus desde o início da campanha de vacinação, em 2021. Neste ano, a procura continuou elevada. “Até 7 de novembro, foram aplicadas mais de 800 mil doses de vacinas de covid-19, sendo 216 mil de monovalentes e 588 mil de bivalentes”, detalha a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Ainda assim, muita gente precisa aderir à campanha: mais de 82,1% da população receberam uma dose e 78,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, 48,5% não retornaram para tomar o reforço, atualmente disponível a todas as faixas etárias a partir dos 5 anos de idade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os menores índices de cobertura estão entre as crianças: na faixa etária dos 3 e 4 anos, 69,3% não receberam nenhuma dose de vacina contra a covid-19. Entre os bebês de seis meses a 2 anos, 82,1% não se vacinaram. No caso da gripe, a campanha de 2023 foi iniciada em 31 de março e já se aproxima de um milhão de doses: foram 943 mil aplicadas até 26 de outubro. Entre os grupos definidos pelo Ministério da Saúde como prioritários, as maiores coberturas vacinais foram encontradas entre os professores (94,8%), idosos a partir dos 60 anos (57,4%) e crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses (55,9%). Vacinação de bebês As coberturas vacinais das crianças de 0 a 12 meses de idade revelam que o DF está próximo de atingir as metas vacinais de 90%. No caso da tríplice viral, necessária para proteção contra caxumba, rubéola e sarampo, o índice está em 89,5%. Por outro lado, a pentavalente, que previne contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B, a cobertura ficou em 81,6%, número próximo aos 81,5% alcançados contra a pólio, que tem meta de 95%. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Participantes da 17ª ExpoEpi têm a oportunidade de se vacinar

Quem se credenciou para a 17ª ExpoEpi, Mostra Nacional de Experiências Bem-sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, tem a oportunidade de se imunizar e atualizar o cartão de vacina no próprio local. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está presente no evento com estande diário de imunização das 9h às 16h30, até o encerramento da exposição, na sexta-feira (10). Entre as doses disponíveis estão aquelas contra influenza, covid-19 (bivalente), tríplice viral, antitetânica, hepatite B e febre amarela. Para se imunizar na ExpoEpi, os credenciados devem apresentar documento de identificação e, se possível, o cartão vacinal | Foto: Divulgação/Agência Saúde O técnico em pesquisa Abadias Silva veio do Pará para a mostra e resolveu verificar como estava o cartão de vacina. “Essa ação é muito bacana, motiva a imunização, pois a rotina das pessoas é corrida, falta tempo e, com esse espaço, fica mais acessível, consegue alcançar mais as pessoas”, avalia. Trabalhando no evento, o cinegrafista Mauro César aproveitou para se imunizar contra hepatite B, febre amarela e tétano. “Tive a curiosidade de passar só para perguntar quais vacinas estavam aplicando. Aproveitei e tomei as doses que faltavam.” Para se imunizar na ExpoEpi, os credenciados devem apresentar documento de identificação e, se possível, o cartão vacinal. “Avaliamos a caderneta e depois aplicamos as doses que faltam para completar o esquema de imunização”, explica a enfermeira Camila Lemos. O cartão pode também ser feito na hora das aplicações. Portanto, todos que estiverem no evento têm a possibilidade de ir até o estande da SES-DF para avaliar a situação vacinal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor de Atenção Primária à Saúde da Região Central, Pedro Zancanaro, ressalta a relevância das ações externas. “A vacina é resultado de iniciativas da epidemiologia. Trazer esse estande é oportunizar a vacinação, levando-a até onde as pessoas estão”, reforça. No primeiro dia do evento, na terça-feira (8), foram aplicadas 75 doses. 17ª ExpoEpi A 17ª ExpoEpi é um evento nacional que apresenta pesquisas e estratégias de prevenção e controle de doenças. Além disso, divulga práticas exitosas dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Mais de 40 UBSs funcionam com horário estendido

Passava das 18h40 de terça-feira (10) quando Fabiano Cavour, 45 anos, se dirigiu à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul para tomar a dose de reforço da vacina contra a covid-19.  Para vacinação contra covid-19 e gripe, horários foram ampliados em várias unidades de saúde do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O horário pode surpreender, mas o serviço estava a postos. Fabiano mostrou o documento de identificação, o cartão de vacinação, informou o CPF e recebeu o imunizante de que precisava. “Entrei no site da Secretaria de Saúde e vi que a unidade ainda estava funcionando”, conta. “Para a gente que trabalha o dia inteiro, a ideia é fantástica. Às vezes, não conseguimos sair no horário por conta da correria do dia a dia”. [Olho texto=”“Estamos tentando ampliar a cobertura vacinal, tanto contra a gripe quanto contra o coronavírus” ” assinatura=”Laryssa Cristina da Silva Sales, responsável técnica em vacinas da UBS 1 da Asa Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A UBS 1 da Asa Sul é uma das várias que funcionam em horário estendido para a imunização, inclusive em formato de drive-thru, até as 22h, para doses contra a covid-19 e a gripe. O objetivo da Secretaria de Saúde do DF (SES) é oferecer maior facilidade ao usuário e aumentar a cobertura vacinal. A baixa procura, entretanto, é preocupante, avalia a enfermeira Laryssa Cristina da Silva Sales, responsável técnica (RT) em vacinas da unidade. “Buscamos conscientizar a população de que a vacina é um serviço muito necessário, especialmente porque os casos de covid-19 aumentaram”, alerta a enfermeira. “Estamos tentando ampliar a cobertura vacinal, tanto contra a gripe quanto contra o coronavírus.” Vacinação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia 9, de acordo com os dados da unidade, somente 12 pessoas se vacinaram no horário estendido, das 18h à 22h – seis para vacina de gripe e seis para covid-19. Em setembro de 2022, no mesmo horário, a UBS 1 da Asa Sul chegou a aplicar mais de 400 doses. No momento, a média no período é de dez a 15 pessoas. Além da vacinação noturna na UBS 1 da Asa Sul, a SES tem atuado em outras estratégias para aumentar a cobertura vacinal. Uma delas é a vacinação extramuros, quando as equipes vão a locais de grande circulação de pessoas. Já foram mais de 200 ações do tipo neste ano, além de cerca de 400 escolas visitadas que receberam iniciativas de imunização. Em 2023, a pasta já aplicou mais de 1,6 milhão de doses de vacinas: 923 mil contra a gripe, 769 mil contra a covid-19 e o restante referente às demais doses previstas no calendário de vacinação. Você sabia? Para alcançar o público que não tem disponibilidade em horário comercial, a SES oferece atendimento em horário estendido em dez UBSs, além de outras 31 unidades que funcionam aos sábados, das 7h às 12h. Veja, abaixo, as unidades com esse serviço.  UBS 1 Águas Claras ? Av. Areal, QS 5, Lote 24 – Águas Claras ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 2 Recanto das Emas ? Quadra 102 A / E- Avenida Recanto das Emas ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 Santa Maria ? Quadra 207/307, Conjunto T Área Especial, Santa Maria ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 3 Ceilândia ? EQNM 15, Lote D, Área Especial, Ceilândia Sul ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 7 Ceilândia ? EQNO 10, Área Especial, Setor O, Ceilândia Norte ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 São Sebastião ? Quadra 2 AE (ao lado da Regional de Saúde) ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 2 Sobradinho ? Quadra 3, Área Especial, entre os conjuntos D/E ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 Paranoá ? Quadra 21 – Área Especial ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 da Asa Sul ? SGAS 612, lotes 38/39, Asa Sul ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 2 Asa Norte ? EQN 114/115 ? De segunda a sexta-feira, das 8h às 19h; sábados, das 7h às 12h A lista completa com as unidades que abrem aos sábados pode ser conferida no portal da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Ações de saúde serão ofertadas na 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga

Os participantes da 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga poderão aproveitar a oportunidade para acessar diversos serviços de saúde. No próximo domingo (15), a partir das 14h, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizará uma estrutura na Praça do Relógio, ponto de partida do evento, onde haverá orientações de educação em saúde e oferta gratuita de testes rápidos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinas (contra covid-19, influenza, hepatite, febre amarela, antitetânica e tríplice viral) e preservativos. Na abertura do evento, realizada na noite de segunda-feira (9), a SES-DF esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O objetivo da parada é dar visibilidade à população LGBTQIAP+ de Taguatinga e de todo o Distrito Federal, reforçando o poder e a luta por mais inclusão, igualdade de direitos e respeito. Na abertura do evento, realizada no início da semana, a pasta esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense. “Este foi um ano em que criamos o alicerce para tirar muitas ações do papel”, afirmou a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Juliana Soares, representante da SES-DF. “Avançamos muito, por exemplo, na discussão sobre o Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde, documento que embasará todo o processo de execução e capacitação das equipes nesse nível de cuidado”, explicou. A gerente ressaltou, ainda, o trabalho integrado entre diversas áreas para o melhor atendimento do público, especialmente o mais vulnerável, destacando os avanços na assistência às pessoas em situação de rua e no protocolo de hormonização para o público trans. “Hoje, temos realizado diversas parcerias dentro das atenções primária e secundária, principalmente por meio do Ambulatório Trans.” Equipes de saúde estarão no evento com orientações educativas e oferta de serviços como testes rápidos de ISTs e vacinação do calendário adulto Além da SES-DF, participaram da abertura representantes das secretarias da Mulher e de Cultura, o deputado distrital Fábio Félix e representantes de entidades voltadas à luta pela igualdade de direitos do público LGBTQIAP+ no DF. Estratégia mais assertiva O Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde propõe formas de gestão do cuidado que atendam às necessidades de saúde desse público. O texto pretende ainda consolidar processos de trabalho que não reproduzam a LGBTfobia institucional, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) para a promoção da equidade em saúde. No momento, o caderno está em fase de finalização. Promoção à saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na estrutura da SES-DF, a GASPVP é a unidade responsável por promover a atenção à saúde desse público. Vale ressaltar, porém, que todos os equipamentos de saúde oferecem acolhimento e acompanhamento às pessoas LGBTQIAP+, sem distinção de identidade, gênero ou orientação sexual. A rede pública do DF conta também com um Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Trans e Travestis (Ambulatório Trans), com equipe multidisciplinar, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na Asa Sul. No ambulatório, são ofertados múltiplos serviços de assistência às pessoas com identidades transexuais, transgêneros e travestis, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde para o Processo Transexualizador. Atualmente, 299 pessoas trans estão, há mais de um ano, em acompanhamento no ambulatório. *Com informações da SES-DF

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DF celebra 50 anos do Programa Nacional de Imunizações com oferta ampliada

Desafios, ganho constante de conhecimento e orgulho. É assim que servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) encaram os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma iniciativa nacional criada em 1973 com o objetivo inicial de reduzir a mortalidade infantil e que, atualmente, promove saúde para todas as faixas etárias. Em 2023, o DF celebra a data com a aplicação de cerca de 2,6 milhões de vacinas em oito meses e meio, sendo 38.600 em ações realizadas em 232 escolas, e 64.350 em outras atividades externas, como em feiras, parques, shoppings e por meio do Carro da Vacina. Foram 750 mil doses contra a covid-19, 895 mil contra a Influenza e 940 mil da denominada vacinação de rotina, como é chamada a imunização por faixa etária prevista pelo calendário anual, hoje com 20 tipos diferentes de imunizantes previstos. Equipe da Rede de Frio Central da SES-DF | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Pioneirismo A oferta de imunizantes nem sempre foi tão grande. Quando as ações foram iniciadas em Brasília e no restante do país, ainda no começo dos anos 1970, eram apenas quatro tipos de vacinas: BCG (tuberculose), poliomielite, sarampo e a tríplice bacteriana. Também havia campanhas específicas de grande escala, como contra a varíola e a febre amarela. À época, além da publicidade, casos de doenças assustavam a população. “A gente viveu um período importante em termos de imunização. Trabalhamos muito”, conta a técnica em enfermagem Maria de Fátima da Silva, aplicadora de vacinas no DF entre 1981 e 2013. Ela lembra do temor que havia com a poliomielite, cujo último caso foi confirmado no Brasil em 1989, dois anos após o fim da doença no DF. “Os pais viam aquilo acometer as crianças e queriam muito vacinar seus filhos”, relata. Maria de Fátima conta que, além da grande adesão, também houve um esforço enorme na busca ativa de quem estivesse com o cartão de vacina em atraso. “Se uma criança agendada não comparecesse, no dia seguinte um agente de saúde ia em busca da família”, lembra. Vacinação contra varíola em Ceilândia, em 1973 Hoje, aos 63 anos, a servidora aposentada diz ter orgulho do seu papel nas campanhas de vacinação. “O sentimento que eu tenho é que fui muito importante para a sociedade”, afirma. Com otimismo, ela vê com bons olhos uma mudança no perfil do público. “Quem procurava a vacinação era sempre a mãe ou a avó materna. Hoje, vemos avô, pai, tio. Isso é muito positivo, temos que aproveitar isso”, opina. Evolução de estratégias Essa ampliação dos públicos de interesse na vacina também é relatada pelo enfermeiro Lucas Soares, atualmente da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 8 de Ceilândia. “Hoje há grupos de adolescentes que vêm sozinhos, como um passeio entre amigos”, comemora. Para o servidor, apesar de ter havido disseminação de fake news após o início da campanha contra a covid-19, a procura sempre se manteve elevada – ele chegou a aplicar mais de 300 doses em um único dia. O principal legado é: quem não ia a uma unidade de saúde há anos também percebeu a necessidade de completar todo o calendário vacinal. “As pessoas viram que é necessário e se conscientizaram”, pontua. No dia a dia, ele conta ter animação especial pelas chamadas ações extramuros, quando as equipes da SES-DF são mobilizadas para atuar em espaços como feiras, praças, parques e shoppings. As escolas, porém, estão em primeiro lugar na sua preferência. “Um menino de 10 anos ficou tão feliz em ser vacinado que voltou depois e me deu uma lapiseira de presente. Foi a forma dele de agradecer”, lembra o enfermeiro. A vacinação em escolas é uma das estratégias da Secretaria de Saúde para ampliar a cobertura vacinal Com a experiência de ter atuado em hospitais, Lucas diz que um dos principais orgulhos de trabalhar em prol do PNI é poder enxergar a saúde não apenas como a cura de doenças, mas como garantia do bem-estar. “Quanto mais pessoas eu atendo, menos elas vão ficar doentes ou internadas. E eu faço parte dessa história”, celebra. 2,5 mil servidores envolvidos A SES-DF conta com cerca de 2,5 mil servidores que atuam direta ou indiretamente nas ações de vacinação. São habilitados para a aplicação das doses técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos, odontólogos e farmacêuticos com formação específica. Porém, o dia a dia também inclui equipes envolvidas na definição de estratégias, diálogo com instituições parceiras, transporte, preparação das vacinas, acolhimento do público, emissão e registro de cartões de vacinação, manutenção de equipamentos, comunicação e controle de estoques, dentre outras atividades. “O aniversário do PNI é um marco. É meio século de existência do melhor e maior programa de imunização do mundo. E isso só é possível graças ao trabalho dos servidores, dos vacinadores que estão na ponta e todos os envolvidos”, afirma a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Avanço na logística Localizada no Parque de Apoio da secretaria, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), a Rede de Frio Central conta com uma câmara de 63 m³ que permanece 24 horas a temperaturas entre 2º C e 8º C, índices indicados para a maioria dos imunobiológicos. Também há oito câmaras científicas de 2 mil litros e sete de 400 litros, com temperaturas ajustáveis. Completa o parque tecnológico três freezers capazes de manter o interior a -80º C e dois para -20º C. Há ainda sistemas duplicados para garantir o funcionamento e, ao menor sinal de falha, ligações automáticas são feitas para celulares de técnicos responsáveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Rede de Frio Central é capaz de armazenar, se necessário, até 600 mil doses de vacinas e ampolas, tudo transferido pelo Ministério da Saúde (MS), por meio do PNI. Ao GDF, cabe a aquisição de todos os demais insumos necessários à imunização, como seringas, caixas térmicas, termômetros e os chamados “gelox”, para garantir a manutenção da temperatura. De segunda a quinta-feira, veículos fazem a distribuição dos estoques entre UBSs e hospitais. Dependendo do porte, uma única UBS pode ser abastecida com até 20 mil doses. “A partir de 2019, houve uma renovação do parque tecnológico de toda a SES-DF. Compramos quase 400 câmaras de vacinas, tirando as geladeiras domésticas. Isso permitiu que melhorássemos a qualidade e ampliássemos a capacidade de atendimento”, acrescenta Tereza. Com 29 servidores, a Rede de Frio também é responsável por emitir as orientações gerais para a vacinação no DF e faz o treinamento das equipes. O foco é assegurar o mesmo padrão em todas as salas de vacina e promover a troca de conhecimento entre servidores de diversas regiões, sobretudo para garantir a segurança de ações realizadas fora das unidades de saúde. “O maior desafio é tentar dar acesso sem perder vacinas. Há aquelas que vencem muito rápido depois que abre o frasco, e, se a população não aparecer, perdemos os imunizantes”, explica a gerente da Rede de Frio. No caso da BCG, por exemplo, um frasco contém 20 doses e, após aberto, é possível utilizá-lo por apenas seis horas. Por isso, a estratégia é ter um número limitado de locais, com horário definido. Em UBSs de regiões rurais também há atendimento em dias estabelecidos. Entre normas técnicas, cálculos e diálogos constantes sobre a melhor forma de levar a vacina para a população, Tereza diz se sentir realizada como servidora por poder atuar na área. “Não é mais um trabalho. Costumo falar que faço o que eu amo, e faço com amor. Desde que entrei na minha vida pública, eu entrego aqui o que eu gostaria que meus colegas entregassem aos meus familiares”, afirma. Além das vacinas Hoje, além das 20 vacinas previstas no calendário de vacinação básico, o PNI também inclui soros e imunoglobulinas de origem animal e humana utilizados para tratamentos específicos, como é o caso de picadas de animais peçonhentos. Ao todo, são 49 imunobiológicos distribuídos pelo MS e incluídos nas ações diárias de estados, municípios e DF. *Com informações da SES-DF

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Crianças de 3 e 4 anos terão vacina contra covid nesta quarta (28)

Brasília, 27 de setembro de 2022 – A vacinação para crianças de 3 e 4 anos contra a covid-19 será retomada nesta quarta-feira (28) no Distrito Federal. Mais de 70 pontos de imunização estarão disponíveis das 8h às 17h. Os pais ou responsáveis devem levar documento de identificação e carteira de vacinação. Acesse aqui a lista completa dos locais. O retorno da vacinação será possível porque hoje (27) a Secretaria de Saúde recebeu 14.250 doses de CoronaVac, enviadas pelo Ministério da Saúde. Este é o único imunizante autorizado no Brasil para aplicação no público dessa faixa etária. [Olho texto=”“Já fizemos uma solicitação ao Ministério da Saúde pedindo mais 50 mil doses de CoronaVac”” assinatura=”Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal tem uma população estimada de 77.663 crianças de 3 e 4 anos. Entre julho e agosto, 3.010 receberam a primeira dose e 560 completaram o ciclo vacinal de duas doses. A gerente da Rede de Frio, Tereza Pereira, explicou que as doses de CoronaVac já foram distribuídas para as unidades básicas de saúde (UBSs) e serão destinadas para as crianças de 3 a 4 anos. “Já fizemos uma solicitação ao ministério pedindo mais 50 mil doses de CoronaVac”, explica. A Secretaria de Saúde vai garantir a primeira e a segunda dose para todo o público. Crianças de 5 a 11 anos recebem a vacina pediátrica da Pfizer. Dos 12 aos 17 anos, é aplicado o imunizante da Pfizer. Para a população com mais de 18 anos, é possível escolher entre Pfizer, AstraZeneca ou Janssen. A Rede de Frio conta hoje com mais de 80 mil doses de todos os imunizantes no estoque. Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, em 19 de janeiro de 2021, foram mais de 7 milhões de imunizantes aplicados no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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DF está no topo do ranking de vacinação de crianças de até um ano 

Nos quatro primeiros meses de 2022, o Distrito Federal alcançou a liderança do ranking nacional de aplicação das vacinas pentavalente e contra a poliomielite em crianças com até 12 meses de idade. Dados apresentados pelo Ministério da Saúde na terça-feira (28), durante o seminário Qualificação do Desempenho na Atenção Primária à Saúde, mostram que a cobertura vacinal chegou a 77% desse público. Vacina contra poliomielite alcança ampla cobertura nas unidades de saúde do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Mesmo com a pandemia, saímos de 700 mil pessoas cadastradas pelas equipes de Saúde da Família em 2019 para 1,3 milhão em 2022” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] À frente da Coordenação da Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Saúde (SES), o médico Fernando Érick Damasceno ressalta o fortalecimento das estratégias de vacinação durante a pandemia de covid-19: “Hoje, realizamos campanhas de vacinação contra a covid-19 e contra a influenza e ainda mantemos o atendimento do Calendário Nacional de Vacinação”. Os números registrados pelo Ministério da Saúde levam em consideração o trabalho efetuado pelas equipes da Estratégia Saúde da Família e o atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). No DF, há atualmente 129 salas em funcionamento com os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação. “A gente praticamente dobrou o cadastramento do SUS, e isso ajuda muito a monitorar a situação da vacinação”, lembra a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Vejam que, mesmo com a pandemia, saímos de 700 mil pessoas cadastradas pelas equipes de Saúde da Família em 2019 para 1,3 milhão em 2022.” Conscientização  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mesmo com o quadro que sinaliza liderança nacional do DF na vacinação, a gerente substituta de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes, alerta lembra que essa abrangência ainda pode melhorar. “O Brasil, de maneira geral, não tem alcançado a cobertura indicada, que é de 95% da população vacinável”, pontua. Na campanha de vacinação contra sarampo, das cerca de 19,5 mil crianças de seis meses a 1 ano aguardadas nas salas de vacina, o comparecimento foi de 43,8%. Já na campanha contra a influenza, até o dia 17 deste mês, foram imunizadas 31,1% das crianças de seis meses a 5 anos. “A vacinação é necessária para que doenças que já estavam eliminadas não voltem a circular”, reforça Fernanda Ledes. A rede pública conta com imunizantes contra sarampo, caxumba, rubéola, varicela, tétano, hepatite e febre amarela, entre outras doenças. Atualmente, o calendário de vacinação do DF prevê 27 doses de vacinas para crianças de até quatro anos e imunizações para adolescentes, adultos, gestantes, puérperas e idosos a partir dos 60 anos, além das campanhas de vacinação. Estão disponíveis imunizantes contra a influenza para todas as pessoas com mais de seis meses de idade e contra a meningite para profissionais de saúde e adolescentes de até 19 anos que não tenham recebido nenhuma dose da Meningocócica C ou da Meningocócica ACWY. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Confira os pontos do DF que oferecem aplicação de vacina

Veja, abaixo, os diferentes pontos de vacinação disponíveis no DF para a primeira e a segunda doses. Artes: Divulgação/SEE

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Mais de 70% dos adolescentes já receberam a 1ª dose

O Distrito Federal alcançou, na última sexta-feira (1º/10), a marca de 85,68% de cobertura vacinal com a primeira dose (D1) na população vacinável que tem entre 12 anos ou mais. Os grupos que mais se vacinaram foram de pessoas com 55 anos ou mais, cuja cobertura vacinal de D1 é maior que 96%. Com a vacinação iniciada em 5 de agosto para pessoas com comorbidades, o grupo dos adolescentes já tem 70,5% de cobertura vacinal. Esse percentual também considera os vacinados pelas faixas etárias, cujo processo foi iniciado em 28 de agosto contemplando quem tem 17 anos. Com a imunização completa, a capital federal já tem, de modo geral, 49,13% da população elegível à vacinação vacinada com duas doses. Essa cobertura é maior que 100% nos grupos de 65 a 69 anos e de 55 a 59 anos. Esse índice se justifica pelo fato de pessoas de outros estados terem sido vacinadas no DF ultrapassando, assim, a expectativa de vacinação nessas idades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até o momento, a Secretaria de Saúde já vacinou 317.041 pessoas de outros estados com a primeira dose. A maioria é de Goiás, com 118.125 vacinados, seguido por Minas Gerais (33.899) e Bahia (25.182). Com a segunda dose, foram 142.268 vacinados, sendo 58.587 de Goiás, 15.475 de Minas Gerais e 10.295 de São Paulo. A dose única foi aplicada em 6.673 residentes de outras unidades da federação. De Goiás, foram 3.442 pessoas, de Minas Gerais 540 e da Bahia 518 vacinados. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinação de jovens de 18 e 19 anos começa ao meio-dia nesta terça (17)

Começa, ao meio-dia desta terça-feira (17), a vacinação contra covid-19 para a população de 18 e 19 anos em 68 postos do Distrito Federal. O horário foi definido para que a Secretaria de Saúde possa preparar as doses da Pfizer para a devida aplicação. Para quem for receber a segunda dose, porém, o atendimento será feito normalmente a partir das 8h em unidades básicas de saúde e a partir das 9h nos postos drive-thrus. O DF tem 47% dos jovens de 20 a 24 anos imunizados com a primeira dose e 52% entre as pessoas de 25 a 29 anos | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (16) no Palácio do Buriti, os secretários de Saúde, Osnei Okumoto, e da Casa Civil, Gustavo Rocha, explicaram que a vacina da Pfizer deve ser armazenada em temperatura ultrafria mas, antes de ser aplicada, deve ser diluída em um diluente específico, que só vai chegar ao DF na noite desta segunda-feira (16). De acordo com os gestores, o DF tem uma população de cerca de 100 mil pessoas com 18 e 19 anos e 3% delas já foram vacinadas por terem alguma comorbidade ou por fazerem parte de alguma categoria profissional. Assim, 98.500 doses estão destinadas para este público. Após a imunização desta faixa etária, começará a aplicação de doses na população menor de 17 anos sem comorbidades, o que será definido de acordo com a chegada da informação de quantas doses o DF vai receber nos próximos dias do governo federal. Até agora, foram disponibilizadas 15 mil vagas para adolescentes com comorbidades, 8.900 pessoas se cadastraram e 7.151 agendaram dia e horário para ser vacinado. Segunda dose adiantada Durante a conversa com os jornalistas, os secretários também anunciaram que, a partir de quinta-feira (19), as pessoas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca e deveriam tomar a segunda dose até o dia 31 de agosto devem procurar um posto de vacinação para  antecipar a imunização. Segundo Gustavo Rocha, isso será feito sempre que houver doses suficientes no estoque da Secretaria de Saúde. “Mas a antecipação só vale para a AstraZeneca. Com a Pfizer ainda não está sendo possível”, ressaltou o secretário. Gustavo Rocha destacou que a procura dos jovens pela imunização é um dos responsáveis pelo sucesso da vacinação no DF. Na semana passada, a Secretaria de Saúde aplicou 355.923 doses, o que fez o DF subir para terceiro lugar no ranking nacional de vacinação. “É um terceiro lugar com gosto de primeiro, porque São Paulo recebeu doses a mais e o Rio Grande do Sul usou segunda dose como primeira, o que não fizemos”, disse. Segundo ele, o DF tem 47% dos jovens de 20 a 24 anos imunizados com a primeira dose e 52% entre as pessoas de 25 a 29 anos. Variante Delta [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Osnei Okumoto disse que as ocorrências da variante Delta no DF continuam sendo monitoradas. Atualmente, há 87 casos confirmados ou em investigação, dos quais 74 evoluíram para a cura. Segundo o secretário de Saúde, não há interferência dos casos da Delta na ocupação dos leitos de UTI no DF e as infecções pela variante Gama ainda aparecem em maior quantidade. Ele também afirmou que a Secretaria de Saúde aprovou a doação de 3 mil testes rápidos antígenos para serem usados nos pacientes que chegarem com sintomas de covid-19 às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no DF. “Ele deve ser feito em pacientes sintomáticos e em meia hora no máximo ele está pronto”, garantiu.

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Vacinação para os educadores sociais voluntários e auxiliares

Começa na noite desta quinta-feira (12) a fase final do Plano de Vacinação da Educação. Serão imunizados com a dose única da Janssen os Educadores Sociais Voluntários (ESV) que já assinaram o termo de compromisso com as escolas e, ainda, os funcionários recentemente contratados para atuarem na limpeza das unidades e na cozinha. Foram disponibilizadas 1.000 doses. Trata-se de vacinas que não foram procuradas por profissionais da educação convocados anteriormente e que seguiram à disposição da Secretaria de Educação. Eles foram divididos em cinco grupos de 200 pessoas, que serão vacinados nos dias 12, 13, 14, 15 e 16 de agosto, na Praça dos Cristais, no QG do Exército — Setor Militar Urbano (SMU). A vacinação acontecerá exclusivamente à noite, entre 18h e 22h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para se vacinar, é preciso apresentar documento de identidade com foto e comprovante do vínculo com a empresa prestadora de serviços ou com a escola (termo de compromisso). Critério A lista foi elaborada com base nas informações coletadas nas 14 regionais de ensino que atuam com educadores sociais voluntários. Não estão contemplados aqueles que declararam já terem tomado a primeira dose de outra vacina. Também não estão incluídos os que ainda não assinaram o termo de compromisso. Esses deverão buscar a vacinação pela Secretaria de Saúde. As relações com os nomes serão publicadas diariamente no site da Secretaria de Educação. A listagem de hoje, 12, já está disponível. * Com informação da Secretaria de Educação  

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Secretaria de Saúde abre o terceiro ponto de vacinação noturna

Mais um ponto de vacinação contra a covid-19 passa a atender o público no período noturno. A partir desta terça-feira (10), a Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga, que funciona no Setor D Sul, Área Especial 23, atenderá o público com 25 anos ou mais das 8h às 22h. O objetivo, segundo a superintendência da Região de Saúde Sudoeste – a qual a unidade faz parte – é ampliar a assistência ao público e alcançar quem tem alguma dificuldade em se vacinar durante o dia em um ponto de vacinação mais perto de casa. O DF já tem dois pontos noturnos em funcionamento: em Ceilândia e no Setor Militar Urbano (SMU). “É um benefício para a nossa população aumentar a capacidade do serviço que oferecemos. Amanhã, terça-feira (10), será a vez da UBS 5 funcionar também no período noturno e nossa intenção é ampliar esse atendimento, em outras unidades da região, pensando nas pessoas que trabalham até à noite”, destaca o superintendente Luciano Almeida. A modalidade de atendimento na UBS 5 será para pedestres. A organização e o comprometimento dos servidores da unidade durante a campanha de vacinação têm sido bastante elogiados por meio da Ouvidoria da Secretaria de Saúde. Além disso, a UBS chegou a vacinar 5 mil pessoas contra a covid-19 em um único dia, na última semana. Agora, com atendimento noturno, a meta é ampliar esse número. Região de Saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A região sudoeste é formada pelas regiões administrativas de Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras, Vicente Pires e Arniqueira. Para se vacinar na UBS 5 não é necessário residir na região. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Por que deve haver reserva de vacinas para perda técnica

Sempre que chegam vacinas contra covid-19 no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES) é questionada por não utilizar todas as doses para aplicação e destinar 10% do quantitativo para perda técnica. Isso acontece porque a reserva técnica é estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) para cada tipo de imunobiológico, a fim de prevenir a covid-19 ou outras doenças, e vale para todas as unidades da Federação. Os frascos deitados do imunizante da Janssen vieram sem o lacre, portanto, as doses foram perdidas; os dois em pé são embalagens com lacre, por isso as doses podem ser usadas | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde Existem dois tipos de perdas: a técnica e a física. A perda técnica é tudo aquilo que ocorre com o frasco aberto, enquanto a perda física abrange o que que acontece com o frasco fechado, ou seja, a perda da vacina. De acordo com a chefe do Núcleo da Rede de Frio, Tereza Luiza Pereira, a perda técnica é aquela em frascos multidoses que, após abertos, têm um prazo de validade dentro do qual, às vezes, as doses não são consumidas. Já as perdas físicas são a quebra de frasco, validade vencida ou exposição fora de temperatura adequada. Toda perda técnica ou física entra dentro da mesma margem. [Olho texto=”“É uma vacina que está em estudo. Por pouco conhecimento, foi estipulada a perda de 10% como aceitável”” assinatura=”Tereza Luiza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Cada vacina tem a sua margem de perda. A Organização Mundial da Saúde [OMS] estabelece que uma vacina unidose, por exemplo, pode ter uma perda técnica de até 5%. Se ela é unidose, é esperado que não se tenha perda nenhuma, então o percentual de 5% é da perda física, como quebras, variações de temperatura, corpo estranho, problemas de rotulagem, validade vencida para as vacinas de rotina”, explica a gestora. Para as vacinas contra a covid-19, o índice é de 10%. Tereza informa que esse percentual foi estabelecido pelo Ministério da Saúde porque é uma vacina nova e não havia estudos relacionados à perda técnica desse imunobiológico, razão pela qual é difícil ter uma estimativa do quanto se perderia. “No início da campanha de vacinação contra covid-19, o MS considerou a perda técnica de 5%. Porém, no decorrer da campanha e após as notificações de perda, percebeu-se a necessidade de aumentar esse número para 10%. É uma vacina que está em estudo. Por pouco conhecimento, foi estipulada a perda de 10% como aceitável”, pontua. Toda perda, técnica ou física, deve ser notificada ao Núcleo de Rede de Frio por meio de formulário, no qual é descrito tudo que aconteceu Segundo Tereza, hoje a perda técnica no DF está em torno de 6%, sejam elas físicas ou técnicas. “Esse número é o reflexo do trabalho de supervisão, orientação e treinamento nas unidades, mas temos que entender que as perdas são esperadas e que o importante é estarem dentro da margem. E a do DF está dentro das margens aceitáveis”, complementa. Notificações Toda perda, seja ela técnica ou física, deve ser notificada ao Núcleo de Rede de Frio. O MS estabeleceu uma plataforma com um formulário na qual a unidade deve descrever tudo que aconteceu na perda, informando qual é o tipo do imunobiológico (no caso, vacina contra covid-19), lote, validade, o fabricante e o que aconteceu, se foi um problema no frasco, uma alteração por exposição da embalagem a uma temperatura maior que a indicada pelo fabricante, etc. “Então, todos esses tipos de perdas devem ser notificados à Rede de Frio. Chegando aqui, é feita uma filtragem, verificamos se todas as informações estão corretas e, se estiver, nós notificamos no Notivisa, que é o sistema da Anvisa; encaminhamos para o Ministério da Saúde também”, informa Tereza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Doses perdidas Desde que o Instituto Butantan reduziu o envase da CoronaVac, cujo frasco tem dez doses, aumentou o número de queixas de perdas técnicas. A redução do envase foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), à qual deve ser comunicada toda perda relacionada ao volume insuficiente. “Não recomendamos aspirar o que sobra em cada frasco multidose da vacina, pois pode causar a contaminação do líquido. Por isso, não é permitido aspirar o líquido de vários frascos. Se sobrou algum volume de forma que não dê para tirar a dose completa, a recomendação é descartar o líquido; e se, porventura, o frasco tiver dado somente nove doses, o profissional tem que fazer a queixa técnica no RedCap/MS para comunicar a Rede de Frio”, explica. De acordo com Tereza, essas doses que faltam em alguns frascos não são devolvidas pelo MS – entram no número de doses de perda técnica, que é de 10%.

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População do DF conta com 47 tipos de vacinas e soros

  A Rede de Frio Central do Distrito Federal ficou conhecida a partir da pandemia do novo coronavírus, mas a unidade existe há 20 anos. Lá, além das vacinas contra a covid-19, são armazenados todos os imunizantes que chegam à capital federal e protegem a população de vários tipos de doença. No espaço também são acondicionados soros usados em pessoas que foram picadas por animais peçonhentos. Em entrevista à Agência Brasília, a chefe do Núcleo de Rede de Frio Central, Tereza Luiza Pereira, explica o caminho percorrido pelos imunizantes até chegar às salas de vacinação do DF. “São 47 tipos de imunobiológicos [vacinas, soros, anticorpos] com capacidade de armazenar até 600 mil doses de vacinas por mês, podendo chegar a 1 milhão, vindas do Ministério da Saúde”, informa a responsável pela unidade.    Acompanhe, abaixo, os principais trechos da entrevista.   Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília   O que é a Rede de Frio Central? A Rede de Frio existe desde 2001. É uma unidade da Secretaria de Saúde que tem por função receber, armazenar e distribuir os 47 imunobiológicos que o Ministério da Saúde fornece: vacinas de rotina e campanha, soros antiofídicos [para picada de animais peçonhentos, antitetânico] e imunoglobulinas [anticorpo humano, antirrábico e antitetânico] para todo Distrito Federal. A unidade ficou mais conhecida por causa da vacinação contra a covid-19, mas desenvolvemos esse papel há 20 anos, orientados pelo Programa Nacional de Imunizações [PNI] do governo federal. São 25 funcionários, entre técnicos administrativos e de enfermagem, enfermeiros, farmacêutico e administrador. Qual a capacidade de armazenamento? A unidade tem capacidade de armazenar até 600 mil doses de vacina por mês, podendo chegar a 1 milhão em épocas de campanha de vacinação. Como estamos na campanha da vacina contra a covid-19, basicamente todas as nossas geladeiras estão cheias. Além de uma rede de frio, é também uma área de backup. Se acontecer qualquer coisa com imunobiológicos na ponta ou nas regionais, temos que ter espaço para acondicionar o estoque deles aqui. A capacidade depende da apresentação, da vacina, de cada laboratório. Há caixinhas que guardam 500 doses, ou de tamanho semelhante, que armazenam apenas uma. Como é a estrutura? São três áreas. Há a administrativa, onde os servidores e a coordenação estão alocados; a área fria [cadeia de frio], onde ficam guardadas as vacinas com uma área de preparo e duas de armazenamento, e a área quente [almoxarifado], onde ficam acondicionados todos os insumos necessários para a vacinação, que são seringas, descartáveis, algodão. Se saem mil vacinas daqui, por exemplo, acompanha-as a mesma quantidade de material. De onde vêm as vacinas? Todas as nossas vacinas são distribuídas pelo Ministério da Saúde. O GDF não compra nenhuma vacina ou imunobiológico. São quatro fábricas produtoras de vacinas no Brasil: [Instituto] Butantan, Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], Funed [Fundação Ezequiel Dias] e [Laboratório Médico] Vital Brasil. Há outras vacinas que são compradas no exterior ou em empresas privadas. Uma vez por mês, solicitamos ao governo federal o quantitativo de que precisamos para atender as unidades por 30 dias. E a temperatura necessária para acondicionamento, é diferente para cada vacina? São três tipos de temperatura. A maioria das vacinas fica armazenada de 2 a 8 graus. A vacina oral da poliomielite fica acondicionada a -20 graus, e depois que ela sai dessa temperatura tem que ficar de 2 a 8 graus, mas a validade, que é de dois anos, cai para três meses. Ou seja, o descongelamento é feito praticamente na hora de mandar para a sala de vacinação. Outro exemplo é a Pfizer, que é guardada a -80 graus. A Janssen é armazenada em -20 graus nos Estados Unidos, mas está sendo entregue de 2 a 8 graus, e depois não pode ser recongelada. Como funciona a logística de distribuição? Como disse, recebemos a vacina uma vez por mês. Temos sete regiões de saúde e oito redes de frio regionais [nos hospitais regionais de Asa Norte, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Taguatinga e Sobradinho e na Unidade de Saúde Básica nº 1 do Núcleo Bandeirante]. A cada 15 dias, as regiões entram com seus pedidos de acordo com a necessidade das salas de vacina. E se as regiões precisarem de mais doses do que o previsto? Avaliamos de acordo com o consumo mensal deles, com o número de salas de vacina e da população para ver se está compatível. Caso não esteja, entramos em contato para saber se está acontecendo algum surto de doença ou ação que justifique essa solicitação. Há uma conferência dupla também: uma pessoa separa em um dia e, no outro, outra pessoa confere novamente. Ao chegar ao destino, é feita outra conferência no local. A carga vem do aeroporto direto pela transportadora do Ministério da Saúde. Chegando aqui, colocamos na nossa área fria e abrimos caixa por caixa para verificar a temperatura de cada uma. Se alguma delas não estiver com a temperatura de 2 a 8 graus, ela entra em quarentena e comunicamos ao governo federal. Ele envia para o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde [INCQS] para que avaliem se aquela carga sofreu ou não perda de potência. Quando sobram imunizantes, voltam para a rede? Não. Dificilmente fazemos a logística reversa. Não temos a garantia da qualidade do que aconteceu com a dose lá. Só retorna para a rede de frio se a gente estiver com alguma falta de vacina de forma que precisemos fazer um remanejamento. Da mesma forma que recebemos do ministério, quando vamos à região [de saúde], pegamos todos os mapas de temperatura por onde os imunizantes passaram. Se ficou em uma caixa térmica, vamos olhar o mapa de temperatura da caixa. Se for em uma geladeira, a mesma coisa. Tudo isso para garantir que aquela vacina tenha qualidade. Há dois tipos de sobra. A dose remanescente, por exemplo, é composta por frascos multidoses que, depois de abertos, têm um tempo para ser utilizados. Se sobrarem [doses], têm que ser aplicadas dentro da validade do frasco ou descartadas após esse prazo. A região tem autonomia para fazer a logística dela. Há também o remanejamento. Se está sobrando em um local, mandamos para outro onde está faltando. Após abertas, as vacinas duram quantos dias? Temos diversos frascos multidoses que duram de sete a 28 dias. A AstraZeneca dura dois dias. Anotamos a data de abertura do frasco, ele fica na geladeira e vamos monitorando. Se há um frasco aberto e não tem nada escrito, vai direto para o lixo. Cada vacina tem seu prazo de validade, mas monitoramos isso de perto. Como o ministério compra fora do país, nem sempre ele recebe a vacina dentro de um prazo de validade aceitável. Alguns imunizantes foram liberados para mais público. O HPV é restrito para adolescentes, mas, em bula, ele é preconizado para mulheres até 45 anos e mulheres até 26 anos. Se a gente vir que vai vencer, fazemos uma nova estratégia. Como está o estoque atual? É muito dinâmico. Até esta quinta-feira [22], tínhamos 582.022 imunizantes. Quando trabalhamos com agendamento, precisamos que 100% das pessoas agendadas tenham o direito da vacina. Em algumas apresentações da Coronavac, da Janssen e até mesmo da Pfizer, nem sempre o aspirador consegue tirar a quantidade certa do frasco; pode quebrar ou ocorrer uma pane no equipamento. Por isso, mantemos uma reserva técnica para, caso a unidade sinalize que está faltando, a gente possa repor. Quando trabalhamos com demanda espontânea, que vai começar nesta sexta-feira [23], é diferente. Com relação à D2 da covid-19, o Ministério da Saúde não tinha garantia de entrega pelos laboratórios, então ele preferiu encaminhar a segunda dose da AstraZeneca. A expectativa é vacinar 180 mil pessoas com a segunda dose até 31 de julho.

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Educação com servidores prontos para a volta às aulas

[Olho texto=”“Poderemos, assim, garantindo a vacina com apenas uma dose aos profissionais da educação, permitir a volta às aulas no início de agosto, preservando vidas, que sempre foi o foco do Governo do Distrito Federal”” assinatura=”Paco Britto, governador em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Com 56 mil profissionais da Educação imunizados, as aulas presenciais nas escolas públicas do Distrito Federal estão previstas para retornarem a partir do dia 2 de agosto. Na tarde deste domingo (11), o governador em exercício, Paco Britto, esteve presente no posto de vacinação no Parque da Cidade para acompanhar de perto o último dia da campanha de imunização para os servidores da área. Segundo informação da Secretaria de Educação, 100% dos profissionais da rede pública foram imunizados até o fim do dia. “Vamos garantir, ainda, que esse percentual também chegue à rede privada, que não parou de trabalhar e está mantendo as aulas presenciais”, destacou o secretário de Educação, Leandro Cruz. Em visita ao Parque da Cidade, Paco Britto lembrou que o DF é a única unidade da Federação que vacinou os diversos servidores da Educação, como serventes, merendeiras, secretários escolares, professores e diretores | Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília Durante todo o domingo, quatro pontos de imunização estavam disponíveis para aplicar a vacina aos profissionais que haviam feito agendamento: um em Taguatinga (Taguaparque), um em Ceilândia (Sesc Ceilândia) e dois no Plano Piloto (Parque da Cidade e Torre de TV). A campanha de vacinação dos servidores começou no dia 18 de maio e eles estão recebendo a vacina Janssen, da Johnson & Johnson, que precisa de apenas uma dose, diferentemente das demais, aplicadas em duas doses. “Poderemos, assim, garantindo a vacina com apenas uma dose aos profissionais da educação, permitir a volta às aulas no início de agosto, preservando vidas, que sempre foi o foco do Governo do Distrito Federal”, explicou Paco Britto. [Olho texto=”“Fico muito feliz em fazer parte desse momento e em poder contribuir com a história. É um momento ímpar. Estou muito satisfeito, com a sensação de dever cumprido e pronto para voltar ao trabalho”” assinatura=”Agnaldo Costa, servidor da Escola Classe 19, do Gama” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ele, porém, é importante que a população do DF não faça escolha de imunizante para que a vida volte ao normal na capital o mais rápido possível. “Estamos dando o tratamento e a lisura que a pandemia exige, sem esconder nenhum dado. Mas é importante que as pessoas tomem as vacinas disponíveis, uma vez que todos os imunizantes aplicados no DF têm aprovação da Anvisa e, portanto, são bons e confiáveis. Vacina boa é vacina no braço”, destacou o governador em exercício. No DF, estão disponíveis para a população as vacinas Coronavac (vacina do Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac), a britânica Oxford-Astrazeneca e a Pfizer BioNTech – todas com a necessidade de duas doses para imunização completa e eficaz. Emoção O professor de Ciências do Centro de Ensino Fundamental) CEF 08, de Sobradinho, Leonardo Sales, não segurou a emoção ainda enquanto estava na fila de imunização no estacionamento 12 do Parque da Cidade. “Estou muito emocionado porque foi um período muito difícil e a vacina é um símbolo de que a gente sobreviveu a esse período de tanta desvalorização da ciência. Hoje, estou tomando a vacina graças à ciência, graças ao SUS (Sistema único de saúde)”, disse o educador. Os servidores da Educação receberam a vacina Janssen, da Johnson & Johnson, que, diferente das demais, precisa de apenas uma dose para a imunização completa A emoção também estava presente nos olhos e na fala da técnica de Saúde Ivanize Freitas, voluntária que passou o domingo aplicando vacinas nos profissionais de educação. “Fico muito feliz em fazer parte desse momento e em poder contribuir com a história. É um momento ímpar”, assegurou. “Estou muito satisfeito, com a sensação de dever cumprido e pronto para voltar ao trabalho”, assegurou o auxiliar de serviços da Escola Classe 19, do Gama, Aguinaldo Costa. “Somos a única unidade da Federação que não está vacinando apenas professores, mas todos os profissionais da Educação, como serventes, merendeiras, secretários escolares, diretores”, destacou o governador em exercício. Para Paco, a determinação veio do governador Ibaneis Rocha para que as aulas pudessem ser retomadas no DF com toda a segurança possível. “Ele (governador) é o nosso maestro e rege muito bem a sua orquestra, a sua equipe. Por isso, está fazendo um governo de realizações, mesmo tendo que lidar com uma pandemia no meio desse caminho”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo – incluindo o ensino superior, que ainda não foi imunizado -, o DF conta com 80 mil profissionais na área da Educação. Desses, 56 mil estão vacinados e, assim, prontos a retomarem as atividades nas escolas a partir de agosto. As aulas serão realizadas em sistema de escalas, sendo que metade da turma assistirá aulas presenciais durante uma semana, enquanto a outra metade assistirá as aulas de forma remota (on-line). Na semana seguinte, trocam-se os grupos. Isso vai garantir o cumprimento das regras sanitárias exigidas pela Organização Mundial da saúde (OMS), como o distanciamento social. O GDF já conseguiu imunizar todos os profissionais das creches, que já retomaram as atividades desde o último dia 5 de julho. Ainda não há data prevista para início da vacinação dos profissionais do ensino superior e cursos livres – como línguas e outras atividades como balé, judô, entre outras.

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Vacinas não aplicadas serão redirecionadas no Distrito Federal

Das mais de 1,8 milhão de vacinas contra a covid-19 recebidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para imunizar a população, apenas 3.698 doses ainda não tinham destinação definida até a manhã desta quinta-feira (8). A quantidade faz parte dos imunizantes destinados a grupos prioritários ou por faixa etária que estavam agendados, mas não procuraram os 55 postos de vacinação para recebê-las. As doses que serão remanejadas fazem parte dos imunizantes destinados a grupos prioritários ou por faixa etária que estavam agendados, mas não procuraram os 55 postos de vacinação para recebê-las | Foto: Joel Rodrigues Na tarde desta quinta, a Secretaria de Saúde decidiu remanejar essas doses e incluí-las na vacinação da população entre 41 e 59 anos de idade, faixa etária que passa a ser atendida a partir da próxima segunda-feira (13). [Olho texto=”“As doses que estão na rede de frios permanecem lá porque não chegou o momento ainda de aplicá-las. Quando chegar o momento da vacinação elas serão direcionadas”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o início da campanha, o DF já recebeu 1.830.250 doses para a primeira e segunda doses, as chamadas D1 e D2. Destas, 1.620.352 foram distribuídas, sendo já 1.433.256 aplicadas. Outras 209.989 de D2 estão na rede de frios separadas para completar o ciclo de imunização daquelas pessoas que já tomaram a primeira dose e, assim, mantêm garantido todo o ciclo de imunização, ao contrário do que ocorreu em outros estados. Somadas a elas, estão as 187.096 que já foram distribuídas:  34 mil são de D2 para aplicação de 8 a 13 de julho, e 52.398 da Janssen (dose única) – destinadas exclusivamente a professores (34.450), integrantes do sistema prisional (16.048), recicladores de lixo (1,4 mil) e vigilantes (500). Secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha lembrou em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (8) que o GDF mantém a decisão de não aplicar como primeira dose aquelas recebidas para segunda. Isso porque, como depende das remessas do Ministério da Saúde, não há segurança de que as vacinas chegarão no tempo e modo adequado para atender a população que recebeu a primeira dose, evitando, assim, o risco de suspensão ou atraso de vacinação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As doses que estão na rede de frios permanecem lá porque não chegou o momento ainda de aplicá-las. Quando chegar o momento da vacinação elas serão direcionadas”, avisou Rocha.

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Entenda como a Rede de Frio garante chegada de vacinas ao público

Ao longo da vida, tomamos diversas vacinas que nos protegem das mais variadas doenças. Desde o nascimento até a fase adulta, precisamos manter o cartão vacinal atualizado para evitar que doenças já erradicadas voltem a circular ou para conter o avanço de novas enfermidades, como é o caso da covid-19. Mas você já parou para pensar como as vacinas chegam nas salas de vacinação? Qual a logística existente por trás dessa distribuição? [Olho texto=”“A Rede de Frio é um processo amplo e inclui uma área administrativa orientada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que visa à manutenção adequada da cadeia de frio”” assinatura=”Tereza Luiza, chefe do Núcleo de Rede de Frio Central” esquerda_direita_centro=”direita”] Muito falada durante a campanha de vacinação contra o coronavírus, a Rede de Frio desempenha papel fundamental no armazenamento e na distribuição das vacinas que chegam à população. Além dos imunizantes para humanos e da campanha antirrábica animal, ficam armazenados no local os soros para picadas de animais peçonhentos. “A Rede de Frio é um processo amplo e inclui uma área administrativa orientada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio de normatização, planejamento, avaliação e financiamento, que visa à manutenção adequada da cadeia de frio”, explica a chefe do Núcleo de Rede de Frio Central, Tereza Luiza. A cadeia de frio, por sua vez, operacionaliza a logística da Rede de Frio no que diz respeito à conservação dos imunobiológicos – vacinas, soros e imunoglobulinas. Esse processo vai desde o laboratório produtor até o usuário, passando pelas etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte com o objetivo de assegurar a preservação de suas características originais. A cadeia de frio operacionaliza a logística da Rede de Frio no que diz respeito à conservação dos imunobiológicos – vacinas, soros e imunoglobulinas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Distrito Federal A Rede de Frio do Distrito Federal foi inaugurada em 2001. Sua estrutura é composta de câmara frigorífica, câmaras frias verticais, freezers – sendo um de ultrabaixa temperatura –, aparelhos de ar condicionado e gerador. Esses equipamentos comportam o armazenamento de 600 mil doses de imunobiológicos por mês, podendo chegar até 1 milhão de doses/mês nos meses de campanha. [Olho texto=”Toda a cadeia no DF é movimentada por 24 servidores (enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico, técnicos e analista de políticas públicas e administrador), divididos em três áreas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, conta com almoxarifado, onde ficam guardadas mais de 2 milhões de unidades de insumos necessários à vacinação, como caixas térmicas, bobinas de gelo reutilizáveis, termômetros, seringas, agulhas, caixas coletoras de perfurocortantes, álcool e impressos utilizados na rotina e campanhas de vacinação. Os quatro veículos climatizados transportam os imunobiológicos e insumos da Rede de Frio Central, localizada no Parque de Apoio da Secretaria de Saúde, para as oito Redes de Frio Regionais e suas respectivas salas de vacinação. Toda essa cadeia aqui no DF é movimentada por uma equipe de 24 servidores, divididos em três áreas: coordenação, dispensação de imunobiológicos (área fria) e dispensação de insumos (área quente). São enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico, técnicos e analista de políticas públicas e administrador. A equipe da Rede de Frio realiza diariamente a distribuição dos imunobiológicos de rotina do calendário nacional de vacinação para as oito Redes de Frio Regionais, nas setes regiões de saúde Funcionamento A Rede de Frio do DF emite mensalmente pedido de imunobiológicos ao PNI do Ministério da Saúde para atendimento da vacinação de rotina. “A central de distribuição nacional do ministério, localizada em São Paulo, realiza a distribuição dos imunobiológicos uma vez ao mês, via aérea ou terrestre”, destaca Tereza. Cada modalidade de transporte exige uma logística diferente. Quando a entrega ocorre via aérea, o operador logístico retira a carga no aeroporto com o caminhão refrigerado e transporta até a Rede de Frio. Já quando chega via terrestre, o veículo parte de São Paulo, chega no galpão do operador logístico, onde ocorre a troca de veículo e motorista, e parte para a Rede de Frio. [Numeralha titulo_grande=”2.993.055″ texto=”doses de imunobiológicos foram distribuídas pela Rede de Frio, até junho de 2021″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Na chegada à Rede de Frio, o veículo é direcionado à doca para descarregamento da carga. Os imunobiológicos são encaminhados para a área fria de recebimento, com temperatura ambiente de 18ºC. Todos os volumes são abertos para a conferência da temperatura, lote e inspeção quanto a avarias, e direcionados imediatamente para a câmara fria, onde é realizada a contagem junto à nota de fornecimento, organização e armazenamento”, detalha Tereza. Distribuição para regiões A equipe da Rede de Frio realiza diariamente a distribuição dos imunobiológicos de rotina do calendário nacional de vacinação para as oito Redes de Frio Regionais localizadas nas setes regiões de saúde. Esse processo ocorre mediante pedidos efetuados pelas regiões e analisado conforme consumo médio, população e número de salas de vacina. Já as vacinas de campanha obedecem aos roteiros de cada uma, com recebimentos e distribuição semanais. É o que acontece, por exemplo, na campanha de vacinação contra a influenza e contra a covid-19. Até junho deste ano, a Rede de Frio distribuiu um total de 2.993.055 doses de imunobiológicos utilizados na vacinação de rotina e nas campanhas de vacinação. A partir dos dados, é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede Animais peçonhentos Para além da logística das vacinas e dos insumos, a Rede de Frio também faz a gestão dos soros para picadas de animais peçonhentos. Em 2021, até o dia 28 de junho, foram distribuídas 843 ampolas para as regiões de saúde, sendo que 779 foram utilizadas. Em caso de acidente por animais peçonhentos, o usuário deve procurar a emergência mais próxima. Todo paciente que vai ao hospital em busca de atendimento tem o caso de acidente com animais peçonhentos notificado no sistema do Ministério da Saúde e da secretaria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A partir dos dados, é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede. Os soros são encaminhados às Redes de Frio Regionais, que são responsáveis por abastecer os hospitais de referência da sua região. Campanha antirrábica A Campanha Antirrábica Animal normalmente ocorre no mês de agosto e é organizada pela Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), que planeja as estratégias de vacinação, a quantidade de postos e quantitativos de dose de antirrábica animal que serão necessárias para atendimento da campanha. Com esse planejamento, a Rede de Frio solicita as doses ao Ministério da Saúde e as distribui para as Inspetorias de Vigilância Ambiental, que são responsáveis por aplicar nos cães e gatos. Além das doses para o atendimento da Campanha Antirrábica Animal, a Rede de Frio mantém sempre um quantitativo em estoque para atender as Inspetorias que fazem vacinação antirrábica o ano todo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinas: mais de 16% aplicadas em pessoas de outros estados

[Olho texto=”“O Distrito Federal sempre acolheu pacientes de outras regiões e, da mesma forma, recebe também pessoas de fora para realizar aqui a vacinação contra a covid-19, sem impor qualquer tipo de restrição com relação à primeira dose”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em pouco mais de cinco meses da campanha de vacinação contra a covid-19, a Secretaria de Saúde (SES) já aplicou 1.410.840 doses de imunizantes. Desse total, 16,40% foram administrados em pessoas que não moram no Distrito Federal e que vieram à capital para se imunizar. Ao todo, 123.794 pessoas de outras unidades da Federação receberam a primeira dose no DF e 47.862 completaram o ciclo vacinal com a segunda dose. Considerando as vacinas aplicadas nesse público externo, os moradores dos cinco estados que mais procuraram o DF foram os de Goiás (44,99% das doses aplicadas, considerando D1 e D2), Minas Gerais (11,45%), São Paulo (6,60%), Rio de Janeiro (6,14%) e Bahia (4,85%). Em números absolutos, apenas em residentes desses cinco estados, foram administradas 127.102 primeiras e segundas doses, o que que corresponde a 74,03% das vacinas aplicadas em pessoas de fora do DF. Arte: Divulgação/Agência Saúde Esses números são divulgados no balanço semanal da Secretaria de Saúde com dados extraídos do e-SUS Notifica, do Ministério da Saúde, alimentado pela pasta. Com as informações do Cartão Nacional de Saúde, é possível identificar o local de residência do cidadão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esquema vacinal O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, pontua: “O Distrito Federal sempre acolheu pacientes de outras regiões e, da mesma forma, recebe também pessoas de fora para realizar aqui a vacinação contra a covid-19, sem impor qualquer tipo de barreira ou restrição com relação à primeira dose.  [Está sendo feito] um processo de vacinação de forma segura e eficiente graças ao empenho dos servidores da Saúde e do apoio que temos recebido do governador Ibaneis Rocha”. A SES lembra que o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) é universal e que, portanto, não restringe o acesso à primeira dose da vacina a pessoas que não moram no DF. No entanto, para receber a segunda dose, é necessário ter iniciado o esquema vacinal em solo brasiliense. No caso de o morador do DF ter se vacinado fora da capital federal, para receber a dose de reforço, será necessário justificar, via Ouvidoria, o motivo de ter se vacinado em outro local. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinas da Janssen enviadas pelo MS ficam em quarentena

O DF recebeu, na manhã de hoje (3), 40,1 mil doses da vacina Janssen. No entanto, no momento da conferência na Rede de Frio Central, foi observado que as vacinas estavam congeladas, abaixo da temperatura adequada para este imunizante, que é de 2°C. Sendo assim, o Ministério da Saúde já foi acionado pela Secretaria de Saúde e a orientação do órgão federal é deixar toda a carga das vacinas em quarentena. Elas ficarão armazenadas e indisponíveis para uso no momento. O ministério afirmou que na segunda-feira (5) solicitará análise da qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para verificar a estabilidade dos imunobiológicos e se é seguro aplicar essas vacinas.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Marcação de vacina para 48 anos é liberada nesta sexta

Será aberto nesta sexta-feira (25), a partir das 15h, o agendamento para vacinação de cidadãos do Distrito Federal com 48 anos de idade. A chegada de novas doses de vacina de prevenção à covid-19 fez com o Governo do DF antecipasse a imunização para essa faixa etária, que se inicia na segunda-feira (28). O avanço na vacinação por idade e as novas regras de agendamento foram anunciados pelos secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha, e da Saúde, Osnei Okumoto | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na mesma data e horário, a Secretaria de Saúde disponibiliza a marcação também para gestantes sem comorbidades e puérperas. Esta semana, o Distrito Federal recebeu do Ministério da Saúde mais 79.030 imunizantes para primeira dose e 32 mil para segunda. [Olho texto=”“Divulgar uma programação sem antes ter recebido as doses cria uma expectativa na população que pode não ser cumprida se a entrega pelo governo federal não for feita no prazo e na quantidade esperados”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de agora, cidadãos que agendarem a vacinação pelos grupos de comorbidades e não comparecerem ao posto em até cinco dias terão a marcação suspensa. Isso possibilitará que aqueles que reservaram a primeira dose, mas não foram imunizados por falta de comprovação médica possam refazê-lo e serem atendidos pela idade. O avanço na vacinação por idade e as novas regras de agendamento foram anunciados pelos secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha, e da Saúde, Osnei Okumoto, em entrevista coletiva no Palácio do Buriti na tarde desta quinta-feira (24). Nesta semana, o GDF abriu 2,4 mil vagas para vacinar grávidas e puérperas, que foram preenchidas em menos de 30 minutos. Por isso, mais 6 mil ficam disponíveis nesta sexta (25). Para os cidadãos com 48 anos, serão 30 mil agendamentos disponíveis. “Além disso, vamos disponibilizar mais 900 doses únicas do imunizante à população de rua, já que se trata de um grupo que se movimenta entre as cidades e têm maior dificuldade de se controlar o retorno para receber uma segunda dose”, informou Osnei. Confira o vídeo da coletiva: Programação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde tem aguardado a chegada das doses de vacina para só então divulgar o cronograma de imunização. De acordo com Gustavo Rocha, o planejamento interno da pasta vem sendo seguido e só não é antecipado para evitar a criação de expectativas na população sem a garantia de armazenamento dos imunizantes. “Divulgar uma programação sem antes ter recebido as doses cria uma expectativa na população que pode não ser cumprida se a entrega pelo governo federal não for feita no prazo e na quantidade esperados”, explicou.

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Seis pontos de vacinação abertos no fim de semana

A vacinação contra a covid-19 continua neste fim de semana para aplicação de primeira e segunda dose. O horário de atendimento será das 9h às 17h em seis pontos, na modalidade drive-thru. Serão vacinadas pessoas de 53 a 59 anos que agendaram atendimento no site vacina.saude.df.gov.br, além dos profissionais da Educação. Além disso, podem se vacinar sem agendamento pessoas com 60 anos ou mais e gestantes e puérperas com comorbidades – nesse caso, elas serão atendidas no drive-thru do Parque da Cidade, no Estacionamento 12. Confira onde haverá vacinação: Vacinação dos professores Neste fim de semana, a Secretaria de Saúde concluirá a vacinação dos profissionais da Educação que atuam nas creches públicas e privadas. A previsão é aplicar 8 mil doses entre sábado e domingo em quatro pontos de vacinação: Sesc Ceilândia, Torre de TV, Taguaparque e Estacionamento 12 do Parque da Cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para dar continuidade ao atendimento a esse público, a Secretaria de Saúde prevê vacinar mais 34 mil profissionais da Educação na próxima semana com doses do imunizante produzido pela farmacêutica Janssen, empresa do grupo Johnson & Johnson. Diferentemente das demais vacinas atualmente utilizadas no Brasil e que requerem duas doses, a da Janssen é aplicada em dose única. As vacinas da Janssen chegarão ao Brasil próximas do prazo de validade. Devido a isso, as secretarias de Educação e de Saúde farão uma força-tarefa para aplicar, em um curto espaço de tempo, todas as doses do laboratório nos profissionais da Educação. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades segue suspensa

A Secretaria de Saúde informa que a vacinação das gestantes e puérperas com comorbidades seguirá suspensa também nesta quarta-feira (12). Dessa forma, a pasta atuará no remanejamento de doses das vacinas Pfizer/BioNTech e CoronaVac para deixá-las disponíveis para atendimento dessas pacientes nos próximos dias. Gestantes e puérperas com comorbidades, agendadas para esta terça (11) e, também, para a quarta-feira (12), não sofrerão prejuízos, pois a secretaria divulgará amplamente a data e os pontos de vacinação que elas poderão procurar. *Com informações da Secretaria de Saúde

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AstraZeneca é segura e aguarda público de 60 e 61 anos

Apesar do empenho do Governo do Distrito Federal (GDF) em garantir e acelerar a imunização da população, a procura por vacinas nos postos de saúde nesse fim de semana foi aquém do esperado. Entre sexta-feira (30) e domingo (2), quando já estava liberada a primeira dose do imunizante contra a covid-19 para idosos com 60 e 61 anos de idade, apenas 16% dessa população buscou atendimento. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, falou sobre as vacinas AstraZeneca e Coronavac: “As duas marcas disponíveis no Brasil são igualmente confiáveis e seguras, por isso não há o que temer” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Estima-se que no DF vivam cerca de 50 mil pessoas nessa faixa etária, mas apenas 8 mil foram vacinadas nos três primeiros dias da campanha para o grupo. Acredita-se que há resistência ao imunizante oferecido, já que o lote destinado para essa etapa de vacinação é da fabricante Oxford/AstraZeneca. Autoridades de saúde, no entanto, alertam que não há contraindicações que devam preocupar a população. “As duas marcas disponíveis no Brasil são igualmente confiáveis e seguras, por isso não há o que temer”, reforçou o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (3), no Palácio do Buriti. “Se você estiver no perfil autorizado, procure logo um posto de vacinação”, completou. Nesta segunda-feira (3) também começou o funcionamento de um posto de vacinação noturno para a população que não consegue buscar atendimento durante o dia. Confira a íntegra da entrevista coletiva desta segunda-feira (3): Queda na infecção Levantamentos da Secretaria de Saúde apontam que a redução do número de infectados pelo novo coronavírus, de internações, complicações graves e óbitos entre a parcela da população que já foi vacinada no Distrito Federal vem caindo drasticamente. “Isso reforça que a saída mais rápida para esse momento [de crise sanitária] que estamos vivendo é a vacinação”, observou o secretário da Casa Civil Gustavo Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Distrito Federal vem registrando quedas no índice de transmissibilidade, que nesse domingo estava em 0,87. No período mais crítico da pandemia esse número chegou a 1.38. Nota-se também a redução no número de casos ativos – que no auge ultrapassou 16 mil e agora está em torno de 8 mil casos – e da espera por internação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que chegou a 331 pacientes e começa a semana praticamente zerada. “Isso tudo é reflexo das medidas tomadas pelo governador Ibaneis Rocha de restringir a circulação de pessoas e o funcionamento de alguns serviços durante a noite”, reforçou Rocha. Decreto publicado no Diário Oficial do DF nesta segunda (3) flexibiliza o horário de funcionamento de algumas atividades comerciais, assim como altera o horário de restrição na circulação de pessoas pelas ruas.

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Novas regras para aplicação de doses remanescentes

[Olho texto=”“Caso haja dose remanescente, pode ser aplicada nos idosos, para atingirmos esse público em sua totalidade” ” assinatura=”Tereza Luiza, chefe da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde (SES) publicou uma circular com orientações técnicas sobre o uso de doses remanescentes de vacinas contra a covid-19. O documento informa que a AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), após aberta, pode ser armazenada por até 48 horas a uma temperatura entre 2°C e 8°C. Devido a essa durabilidade, o Comitê Operacional de Vacinação Contra a Covid-19 optou por utilizar, no dia seguinte, as doses que sobraram do frasco aberto. Já com a vacina CoronaVac, segue a determinação anterior de utilizar as doses remanescentes em idosos. Após aberto, o imunizante produzido pelo Instituto Butantan pode ser aplicado em um período de até oito horas, durante o qual deverá estar armazenado em temperatura de 2°C a 8°C. “Com essa alteração na estratégia e otimização do uso da D2 de CoronaVac, as unidades já apontaram que não está tendo sobra, mas, caso haja dose remanescente, pode ser aplicada nos idosos para atingirmos esse público em sua totalidade”, resume a chefe da Rede de Frio, Tereza Luiza. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Intervalos Na última sexta-feira (30/4), a SES anunciou que a aplicação da segunda dose da CoronaVac ocorrerá, temporariamente, em 16 locais de vacinação, a fim de garantir a administração das duas doses (D1 e D2) com o intervalo preconizado. Também houve otimização do horário de aplicação da D2 nos pontos informados, até as 15h. Assim ocorreu neste sábado (1º), da mesma forma que será feito no domingo (2), quando a dose de reforço do imunizante está disponível no drive-thru do Parque da Cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A mudança é temporária e válida até que novas remessas da CoronaVac cheguem à capital federal. O DF recebeu, neste sábado (1º), 9,8 mil doses desse imunizante – são esperadas mais 2,2 mil doses para completar o esquema vacinal local. A SES destaca que, mesmo aguardando esse quantitativo, não há atraso na aplicação da D2 da CoronaVac. Conheça as vacinas No Brasil, atualmente, são aplicadas as vacinas CoronaVac e AstraZeneca para a prevenção da covid-10. Cada uma possui recomendações e especificações técnicas diferentes. Já foram utilizados três tipos da vacina desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford em parceria com o laboratório sueco-britânico AstraZeneca. Apesar da mesma fórmula e tecnologia, cada uma possui especificações diferentes, orientadas por seus laboratórios fabricantes. [Olho texto=”DF já recebeu 559.360 doses da CoronaVac” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Das vacinas recebidas com a fórmula do laboratório AstraZeneca, houve remessas de lotes produzidos pelo Instituto Serum, na Índia. As vacinas produzidas em território indiano receberam o nome de Covishield. Também houve remessa da vacina Covax Supply, produzida na Coreia do Sul. Essas desembarcaram no Brasil por meio do consórcio Covax Facility. Já o imunizante produzido na Fiocruz é chamado de Vacina Covid-19 (recombinante). A CoronaVac foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e, no Brasil, é produzida pelo Instituto Butantan. Até o momento, é o imunizante mais utilizado tanto no DF – que já recebeu 559.360 doses – quanto no restante do país. A CoronaVac tem intervalo de aplicação de 14 a 28 dias entre a dose inicial e a de reforço. A AstraZeneca tem especificações diferentes conforme o fabricante (veja na arte). O intervalo de aplicação é de 12 semanas. O DF já recebeu 276 mil doses desse imunizante.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Segunda dose da vacina da AstraZeneca começa a ser aplicada no dia 22

Vai começar a aplicação da segunda dose para completar o esquema vacinal de quem recebeu a vacina Covishield/AstraZeneca a partir do dia 28 de janeiro. A vacinação com o reforço começará no dia 22 de abril, uma vez que o intervalo de aplicação do imunizante é de até 90 dias. As vacinas do laboratório sueco-britânico armazenadas na Rede de Frio Central estão reservadas para garantir a imunização deste público, que tem mais de 41 mil pessoas que foram vacinadas entre o final de janeiro e início de fevereiro. [Olho texto=”“As duas vacinas que temos hoje disponíveis no país necessitam de duas doses no esquema vacinal para que haja a completa eficácia na imunização”” assinatura=”subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins” esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro lote da vacina de Oxford, com 41,5 mil doses, chegou ao Distrito Federal no dia 24 de janeiro e foi utilizado para a vacinação de profissionais de saúde e de idosos com 80 anos ou mais. O grupo de profissionais de saúde começou a ser imunizado com essa vacina no dia 28 de janeiro e de idosos em 1º de fevereiro. O esquema vacinal desse grupo deve ser completado até o início de maio. “As duas vacinas que temos hoje disponíveis no país necessitam de duas doses no esquema vacinal para que haja a completa eficácia na imunização. No DF, a população pode ficar tranquila, pois a guarda da segunda dose está sendo mantida na Rede de Frio Central e será encaminhada a todas as unidades para a aplicação”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins. A data para ida aos pontos de vacinação para recebimento da dose de reforço está marcada no cartão de vacinação. Estoque [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hoje, a Rede de Frio Central possui 6.220 doses de vacinas para uso de primeira dose e 79.670 para uso de segunda dose. As demais doses disponíveis no DF já foram distribuídas para as Regiões de Saúde. O DF aguarda ainda um quantitativo de cerca de 24.710 doses de CoronaVac e 47.740 doses de Covishield/Astrazeneca para aplicação da D2. O Distrito Federal já vacinou 360.178 pessoas com a primeira dose das duas vacinas disponibilizadas atualmente no Brasil. Outras 140.433 pessoas receberam o reforço. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Caem pela metade as internações em UTI Covid de idosos com mais de 75 anos

Neste sábado (3), os idosos de 66 anos vão poder receber vacinação | Foto: Arquivo da Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde continua registrando queda nas internações de idosos com mais de 75 anos em leitos de UTI por infecção da covid-19. O mês de abril inicia com registros de 25 casos contra os 53 registrados no início de março. Segundo técnicos de saúde, a baixa é resultado da vacinação desse grupo prioritário, que se iniciou em fevereiro/março. Até essa sexta-feira (2), o Distrito Federal registrou a marca de 303.535 pessoas do grupo prioritário imunizadas com a primeira dose. A vacinação para quem tem 75 anos começou no dia 4 de março. Segundo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, “é possível considerar a vacinação como um dos fatores mais importantes para a redução da gravidade das infecções, o que pode ter contribuído para a redução dessas internações”. Okumoto considera “o ritmo de vacinação no DF muito bom e, por isso mesmo, é preciso agradecer aos profissionais de saúde pelo empenho e dedicação”. [Olho texto=”A queda nas internações em UTI de idosos com mais de 80 anos foi de 58%, comparando janeiro até o início de abril.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Entretanto, o que se observa nos primeiros meses de 2021 é que as internações de pessoas entre 25 e 59 anos aumentou de forma significativa. Passaram de 76 internações em janeiro para 202 em abril. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a rede pública de saúde conta com 430 leitos de UTI para atender pacientes com Covid-19. Segundo a Secretária de Saúde, 13,13% do público-alvo já foi vacinado com a primeira dose. A cobertura vacinal considera a população que atualmente pode receber a vacina, que são pessoas com 18 anos ou mais. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Professores da rede pública de ensino são os próximos a vacinar

Atualmente, o plano distrital de vacinação está na fase por idade e de algumas categorias profissionais |Arquivo / Agência Brasília A Secretaria de Educação do Distrito Federal está elaborando em conjunto com a pasta da Saúde o plano de vacinação dos profissionais da rede pública de ensino contra a covid-19. O contingente a ser atendido é formado por pelo menos 50 mil pessoas — 25.979 professores efetivos, 10.500 professores temporários e 8.813 da carreira da assistência, além de aproximadamente 5 mil merendeiras, copeiras, do pessoal da limpeza e da vigilância. O pessoal da educação está entre os públicos prioritários, conforme o Plano de Operacionalização da Vacinação da Secretaria de Saúde, e receberá as doses na medida em que o Ministério da Saúde abastecer o DF. Atualmente, o plano distrital está na fase de vacinação por idade e de algumas categorias profissionais. O próprio governador Ibaneis Rocha avisou que os professores serão contemplados na próxima fase da vacinação. “Em breve – nós já estamos trabalhando isso com o secretário de Educação –, teremos, sim, o retorno às aulas, porque nós vamos vacinar todos os professores e todos os educadores do Distrito Federal”, afirmou na manhã da quinta-feira, 25, durante cerimônia de entrega do Centro de Ensino Fundamental 01, da Vila Planalto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ibaneis disse que o GDF está cumprindo etapas, vacinando primeiro o pessoal da saúde, porque estão na linha de frente do combate à pandemia.  Na sequência, virão os professores e demais profissionais da educação. “As crianças também já não aguentam mais ficar em casa. Por maior esforço que se faça com as aulas pelo sistema que vem sendo adotado pela educação, mas nós precisamos cuidar também da saúde mental dessas crianças”, destacou. O secretário de Educação, Leandro Cruz, agradeceu o empenho do governador. “Está claro que a educação é uma das prioridades de vacinação no Distrito Federal, atrás apenas do pessoal da Saúde, obviamente aqueles que estão deixando as suas famílias, os seus lares, na linha de frente de enfrentamento à covid-19”, frisou. * Com informações da Secretaria de Educação

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Manutenção de restrições ainda continua necessária

O GDF estima que os hospitais estejam funcionando até 14 de abril, pois o contrato estabelece um prazo de 20 dias para a montagem dos leitos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Passados 23 dias desde o início das medidas mais duras adotadas pelo GDF para conter a disseminação do coronavírus, as providências tomadas começam a surtir efeito. O índice de isolamento social da população do Distrito Federal subiu para 45% no fim de semana. Dessa forma, a taxa de transmissão ficou estável na última semana, variando de 0,97 a 1,01. O número de casos diários também caiu: passou de 1.827 para 1.194. [Olho texto=”“Para voltarmos ao normal, a taxa de transmissão precisa baixar mais e a população precisa fazer sua parte”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] “Acima de 1, a taxa de transmissão exige atenção. Ela já foi de 1,38 no auge da fase aguda da infecção este ano e era de 0,83 antes. Essa estabilização é importante porque mostra que as ações do GDF estão tendo efeito, mas isso ainda não é suficiente”, afirmou Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil, em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti na tarde desta segunda-feira (22). “Para voltarmos ao normal, a taxa de transmissão precisa baixar mais e a população precisa fazer sua parte”, ressaltou. Segundo Rocha, o crescimento do índice de isolamento, que era de 37%, também é uma variante importante para ser acompanhada, mas ainda não está ideal, mesmo com as restrições impostas pelo governo ao funcionamento do comércio e à circulação da população no período de 22h às 5h. “Isso mostra que a população vem se conscientizando, mas ainda não é o ideal. Ano passado, o índice já foi de 64%”, disse. O secretário da Casa Civil também contou que a entrega das propostas para a construção de três hospitais de campanha foi finalizada nesta segunda-feira e que o término do processo e a assinatura do contrato deve ocorrer até o próximo dia 29 “no mais tardar”. O GDF estima que os hospitais estejam funcionando até 14 de abril, pois o contrato estabelece um prazo de 20 dias para a montagem dos leitos. “São três lotes e cada um recebeu 15 propostas de empresas do Brasil inteiro.” Vacinação O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirmou que os hospitais particulares abriram 10 leitos no fim de semana para atender pacientes com covid-19. “Há uma demanda muito grande por vagas, quer seja de enfermaria ou de UTI”, disse. O secretário também contou que vai se reunir, ainda nesta segunda-feira (22), com os conselhos profissionais de saúde para tratar do calendário de vacinação de trabalhadores de clínicas, laboratórios, funerárias, farmácias e funcionários do Instituto Médico Legal (IML), que será possível com a chegada de mais 84.590 doses ao DF na tarde de sábado (20). “Com o somatório de vacinas e com a autorização do Programa Nacional de Imunização para aplicá-las como primeira dose, conseguimos baixar a idade dos idosos atendidos. Além da faixa etária, vamos disponibilizar sete mil doses para 14 categorias profissionais” afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Okumoto e Gustavo Rocha reafirmaram que o DF não corre o risco de desabastecimento nem de oxigênio, cujo consumo aumentou 50%, nem de insumos. “Os contratos hoje em vigor e o estoque da Secretaria de Saúde são suficientes para a gente passar dessa fase. Apesar disso, até sexta-feira, a Secretaria de Saúde vai publicar um edital para a contratação de cinco usinas de oxigênio que vão funcionar dentro dos hospitais”, declarou o chefe da Casa Civil. Fiscalização O secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira, ressaltou que 97% dos estabelecimentos comerciais observam os decretos editados pelo governador Ibaneis Rocha e os que infringem as normas têm sido alvos de atuação. De sexta-feira (19) a domingo (21), a força-tarefa coordenada pela Secretaria de Segurança Pública interditou 85 estabelecimentos e aplicou 70 multas, pela não observância do horário do toque de recolher ou a falta do uso de máscaras. Ao todo, dez pessoas foram encaminhadas a delegacias e vão responder pelo crime de infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. “A fase de orientação acabou”, salientou.

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Três dias exclusivos de vacinação na Praça dos Direitos

A ação Sua Vida Vale Muito, em cinco edições, já imunizou 1.309 idosos. Amanhã, começa a a sexta etapa  | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Para somar esforços com o sistema de saúde pública do Distrito Federal, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) levará a ação Sua Vida Vale Muito (SVVM) Itinerante de Vacinação para a Praça dos Direitos, na QNN 13, em Ceilândia. Serão três dias exclusivos: segunda-feira, (22), a partir das 13h; terça-feira (23) e quarta-feira (24), das 9h às 17h, para idosos de 69 a 71 anos. Não é necessário fazer agendamento. A ação Sua Vida Vale Muito, em cinco edições, já imunizou 1.309 idosos. Amanhã, começa a a sexta etapa. “São ações assim, de forma conjunta que fazem a diferença diante da pandemia. É a vacinação com a ampliação de grupos prioritários e as medidas de restrições que mudam o cenário atual. Esse esforço mostra o quanto o governo está trabalhando e dando resposta a população, com trabalho, levando solução para o problema que vivemos, e permitindo a prolongação da vida, que é o mais importante”, diz a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.  Vacinação com segurança A estrutura da Praça dos Direitos em Ceilândia permite ao cidadão que for tomar a vacina, ter conforto, acessibilidade e segurança. A quadra é coberta, protege do sol e da chuva. No local tem cadeiras de rodas para auxiliar a locomoção dos que precisam, tem banheiros disponíveis e muitas cadeiras para que todos possam aguardar sentados o momento da imunização, com todo  distanciamento necessário. Servidores da Sejus estarão disponíveis no local para auxiliar na logística. Haverá seguranças na Praça dos Direitos e voluntários das áreas de enfermagem e medicina para informar sobre a vacina. Além disso, a Caesb oferecerá copos de água mineral a todos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As medidas de enfrentamento ao coronavírus são rigorosamente respeitadas. O uso de máscaras é obrigatório. A higienização das mãos é feita com álcool gel e líquido e as cadeiras são limpas a cada uso. *Com informações da Sejus  

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Distrito Federal recebe mais 48.250 doses de vacinas contra a covid

A Secretaria de Saúde informa que recebeu, na manhã deste sábado (20), o quantitativo de 48 mil doses da Coronavac e 250 da Astrazeneca, que já foram devidamente conferidas. O Comitê de Vacinação terá reunião extraordinária, na tarde de hoje, para definição dos novos grupos de idosos a serem contemplados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também serão incluídos, nesta semana, novos grupos de profissionais de saúde que trabalham em consultórios, clínicas, laboratórios, farmácias, funerárias e no Instituto Médico Legal (IML). Esses profissionais serão vacinados exclusivamente por meio de agendamento feito no site vacina.df.gov.br. O agendamento só será disponibilizado depois que as entidades representativas das categorias encaminharem para a Secretaria de Saúde a lista dos beneficiados com os respectivos CPFs. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Empresa prioriza ações em unidades de saúde e postos de vacinação

Cerca de 60 profissionais estão fazendo inspeções em todo o DF / Foto: Divulgação/CEB-D As ações preventivas de inspeção e manutenção da rede elétrica do Distrito Federal iniciadas pela CEB Distribuição, adquirida em dezembro pela Neoenergia, estão priorizando os circuitos que atendem hospitais, postos de saúde e pontos de vacinação. [Numeralha titulo_grande=”45″ texto=” Total de centros médico-hospitalares que terão circuitos vistoriados” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a concessionária do serviço público, essas atividades estão em andamento e devem ser concluídas até o fim da próxima semana no Plano Piloto e nas demais 32 regiões administrativas do DF. Com essa operação, a empresa informou que busca assegurar o fornecimento de energia elétrica nos pontos principais de combate da covid-19. Para evitar interrupção nessas atividades, serão inspecionados 30 alimentadores, totalizando cerca de 500 km de rede de média tensão. Ainda de acordo com a CEB-D, estão trabalhando nessa missão cerca de 60 profissionais, entre eletricistas, técnicos e engenheiros. Além disso, para atuar com mais agilidade nas emergências, a distribuidora disponibilizou um canal de relacionamento exclusivo com as unidades de saúde. [Olho texto=”“Aqui, no Distrito Federal, a CEB-D também não medirá esforços para colaborar com o enfrentamento da pandemia”” assinatura=”Frederico Candian, presidente da CEB Distribuição” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mapa da saúde No Distrito Federal, a CEB-D mapeou 45 centros médico-hospitalares que terão vistoriados todos os circuitos de suprimento de energia. A CEB-D também oferecerá o suporte necessário para instalação dos três hospitais de campanha anunciados pelo Governo do Distrito Federal. Das 41 subestações existentes na área de concessão, 23 serão inspecionadas prioritariamente por atenderem hospitais, clínicas e postos de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Neoenergia tem compromisso com a responsabilidade social em todos os estados onde atua”, destaca o presidente da CEB Distribuição, Frederico Candian. “Aqui, no Distrito Federal, a CEB-D também não medirá esforços para colaborar com o enfrentamento da pandemia “, complementa. A depender da necessidade, acrescentou a empresa, podem haver podas de árvores, elaboração de projetos para avaliar a capacidade instalada de energia e análise dos geradores das unidades de saúde.

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Saúde recebe 100 caixas térmicas para transporte de vacinas

Caixas térmicas foram adaptadas para o transporte das vacinas  | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Nesta sexta-feira (12), data em que começaria o carnaval, a Secretaria de Saúde (SES) recebeu 100 caixas térmicas da Ambev.  Em vez de utilizar esse material para manter geladas as bebidas que seriam comercializadas pelos vendedores ambulantes, a companhia preferiu adaptá-las para transportar e armazenar vacinas contra a Covid-19. Ao longo deste mês, as secretarias de Saúde de todos os estados do Brasil também receberão os itens, que comportam simultaneamente mais de três milhões de doses de vacinas. Ao todo, serão doadas cinco mil caixas para todo o país. “Fico muito feliz em saber que uma conversa simples se tornou um projeto que foi levado com tanta seriedade pela Ambev”, avalia o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. A iniciativa foi dele, a partir de contato informal com diretores da Ambev. “Essas caixas são fundamentais para manter a temperatura das vacinas que serão aplicadas, principalmente nos estados do Norte, em que a distância entre uma cidade e outra é enorme.” Uso adaptado Durante a cerimônia de entrega das caixas, realizada no Parque de Apoio da SES, o gestor parabenizou a Ambev pela iniciativa. Okumoto também lembrou a dificuldade de adquirir caixas térmicas para o armazenamento de vacinas. Além disso, pontuou, na maioria das vezes é necessário comprar os termômetros separadamente. O material doado pela Ambev foi adaptado de acordo com as especificações técnicas repassadas pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) especialmente para o uso das vacinas. Todas as caixas são de poliuretano e possuem um termômetro para controle de temperatura. O diretor de Relações Institucionais da Ambev, Rodrigo Moccia, destaca que a cervejaria se interessa em participar de causas sociais.  “É gratificante apoiar a vacinação no Distrito Federal e em outros estados, para que no ano que vem a gente possa aproveitar as festas de carnaval com muita saúde e perto das pessoas que gostamos”, afirma. *Com informações da SES

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Profissionais da saúde participam de treinamento técnico para vacinação

O treinamento técnico para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19 teve início nesta segunda-feira (18). O objetivo é esclarecer aos profissionais que irão atuar diretamente com a aplicação das doses sobre cada tipo de vacina disponível, a conservação adequada, os efeitos adversos e as formas de registro no sistema. A capacitação ocorreu durante todo o dia e contou com a presença de 78 profissionais da Região de Saúde Central, que depois repassarão o conhecimento para as outras regiões de Saúde. “Essa primeira remessa de vacinas é da Coronavac. Então, é uma vacina armazenada de 2° a 8° graus, uma temperatura a que os profissionais já estão habituados, pois é a mesma de outros imunobiológicos disponíveis na rede”, explica a gerente de Imunização da Secretaria de Saúde, Renata Brandão. O público-alvo da capacitação são os responsáveis técnicos das salas de vacinas da rede pública do Distrito Federal, supervisores das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), chefes dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica e Imunização das regiões de saúde, chefes dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia dos hospitais regionais do DF, representante das vigilâncias epidemiológicas do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Unidades Referência Distrital (URDs) e hospitais militares do DF. De acordo com Renata, o treinamento é de extrema importância, pois os profissionais que aplicarão a vacina precisam explicar todos os possíveis efeitos adversos para a população, além de realizar o preenchimento do registro no sistema de maneira correta, pois ele será necessário para consulta quando o cidadão for tomar a segunda dose da vacina. Mudanças nos grupos prioritários Neste primeiro momento, o Ministério da Saúde (MS) enviou ao Distrito Federal somente 106.160 doses da vacina Coronavac, por conta disso, o cronograma da primeira fase foi todo alterado pelo próprio MS e por isso, os idosos acima de 75 anos saíram do grupo prioritário da primeira fase. Os grupos prioritários da primeira fase são somente: idosos a partir de 60 anos e pessoas acima de 18 anos com deficiência residentes em instituições de longa permanência (institucionalizados), população indígena e profissionais da saúde que atuam na linha de frente dos atendimentos à Covid-19. “A Secretaria de Saúde já trabalhava com a possibilidade de vir menos doses do que o esperado e por isso, já havia sido feito um plano de ativação de cada fase priorizando os grupos de acordo com as doses. À medida que mais doses forem disponibilizadas ao Distrito Federal, mais profissionais e grupos prioritários serão vacinados”, informa Renata. Plano de vacinação Segundo o subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais), Alexandre Garcia, entre os profissionais da saúde serão priorizados neste momento, de acordo com o quantitativo de doses, os da Atenção Pré-Hospitalar (Samu e Corpo de Bombeiros que trabalham no resgate), profissionais que atuam dentro do pronto-socorro, UTI e enfermarias para Covid-19 tanto da rede pública como da privada e profissionais da Atenção Primária que atendem pacientes com suspeita de Covid-19. “Infelizmente não recebemos o quantitativo suficiente para vacinar todos os profissionais de saúde. No entanto, à medida que forem chegando mais doses, todos serão vacinados”, esclareceu Garcia. As doses serão aplicadas dentro das instituições de longa permanência e serão montadas salas de vacinas nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Sobradinho (HRS), de Planaltina (HRP), Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Samambaia (HRSam), Taguatinga (HRT), Gama, (HRG), Guará (HRGu), Santa Maria (HRSM), no Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL), Hospital de Base e Hospital de Apoio de Brasília (HAB). *Com informações da Secretaria de Saúde

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Cobertura vacinal abaixo da meta eleva alerta para difteria

Única forma de prevenção contra difteria é por meio de vacinação | Foto: Agência Saúde A difteria é uma doença transmissível que pode ser confundida com uma dor de garganta. No entanto, quando não tratada, pode levar à morte. A forma mais eficaz de combatê-la é a imunização, com vacina pentavalente, que também previne contra tétano, coqueluche, hepatite B e bactéria Haemophilus influenza tipo B. A meta de cobertura vacinal estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde é de 95%. No DF a cobertura vacinal do primeiro quadrimestre de 2020 caiu em relação a 2019. De janeiro a abril deste ano a cobertura foi de 76,9%, muito abaixo em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de 90,5%. [Numeralha titulo_grande=”2009″ texto=”foi quando registrou-se o último caso de difteria” esquerda_direita_centro=”centro”] No Distrito Federal, o último caso suspeito foi em 2019, que fora descartado com a investigação epidemiológica. O último caso confirmado foi em 2009, mas a doença pode acometer qualquer pessoa, de qualquer idade, que ainda não tenha sido vacinada. A bactéria Corynebacterium diphtheriae, causadora da difteria, aloja-se frequentemente em amígdalas, faringe, laringe, fossas nasais e, ocasionalmente, em outras partes do corpo, como pele e mucosas. É caracterizada por apresentar placas de cor branco acinzentado – que, dependendo do tamanho e de onde estão localizadas, podem provocar dor de garganta. Nos casos mais graves podem surgir inchaços no pescoço e gânglios linfáticos, com aspecto de pescoço taurino. Sintomas e transmissão Como os sintomas podem aparecer depois de seis dias da infecção, é preciso ficar atento ao quadro de infecção aguda, com presença de placas ocupando as amígdalas e outras partes da garganta. Sintomas prováveis: dor de garganta – por vezes discreta –, gânglios inchados no pescoço, palidez, fraqueza e febre não muito elevada – temperaturas altas, no entanto, não afastam o diagnóstico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de os sintomas parecerem brandos, é necessário buscar atendimento médico o mais rapidamente possível para evitar complicações como dificuldade respiratória, problemas cardíacos, neurológicos e renais. Tais males podem levar à morte se não tratados a tempo. Prevenção A única forma de prevenção é pela vacinação. No Distrito Federal, todas as salas de imunização dispõem das vacinas contra difteria. O calendário vacinal de cada indivíduo deve ser observado. As crianças devem realizar as três doses da vacina pentavalente: aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida; e dois reforços com a DTP (tríplice bacteriana – difteria, coqueluche e tétano), aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Já os adultos devem tomar um reforço da DTP a cada 10 anos.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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População em situação de rua alojada no autódromo é vacinada

A população em situação de rua abrigada no Autódromo Internacional Nelson Piquet recebeu, nesta quinta-feira (27), uma ação de prevenção para atualizar o cartão vacinal. As pessoas alojadas no local foram imunizadas contra as principais doenças em circulação, como H1N1, hepatite B, febre amarela e tétano. Elas também receberam doses da vacina tríplice viral, que protege do sarampo, caxumba e rubéola. A iniciativa é uma parceria entre Secretaria de Saúde, a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Foi organizada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte, que disponibilizou as vacinas e os profissionais, entre técnicos de enfermagem e estudantes da Escs que atuam na unidade. Foto: Agência Saúde/DF “A expectativa é vacinar até 200 pessoas abrigadas. Como é uma população vulnerável, é extremamente importante estarem imunizadas contra doenças oportunistas. No contexto da pandemia, também é necessário estarem com o cartão de vacina atualizado e o corpo fortalecido, evitando pegar doenças sazonais”, afirmou a supervisora de Serviços da UBS 1 da Asa Norte, Adriana de Andrade. Um dos beneficiados foi Joaquim Ribeiro Martins (foto acima), que está há cinco meses no abrigo, mas não tomava as vacinas havia pelo menos três anos. “Para mim essa prevenção é ótima. Já tomei três delas agora, inclusive a contra a gripe. Assim fico mais protegido”. Residente em Atenção Básica da Fiocruz, Ravena Moura reconhece que o acesso da população em situação de rua à vacinação costuma ser limitado no país. “Por isso, aproveitamos o momento em que eles estão reunidos aqui para vacinarmos ao máximo. É uma oportunidade de fazer uma ação preventiva – e as cinco vacinas oferecidas são do calendário adulto”, informou. Foto: Agência Saúde/DF Para Daniel Freitas de Jesus (foto), que está há 30 dias abrigado no Autódromo, a medida veio em boa hora. “Eu não tinha cartão de vacina até hoje, porque perdi os meus documentos. Isso mostra que a Secretaria de Saúde está olhando pela gente”, elogiou. Importância O secretário interino de Saúde, Osnei Okumoto, ressaltou a importância dessa ação, especialmente devido à pandemia da Covid-19. “São pessoas que já vivem em uma situação de extrema vulnerabilidade, mais ainda em meio a uma pandemia tão grave. Essa vacinação vem no momento certo e mostra que o governo está atento a situações de riscos de toda a população, agindo para que os serviços de saúde pública estejam disponíveis a todos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Rocha, é essencial colocar em dia os cartões de vacinação dos abrigados, em razão do convívio em ambiente coletivo. “A ausência de vacinas em dia pode causar enormes problemas para a saúde pública, como o surgimento de doenças graves ou o retorno de outras, como o sarampo. Esse controle vacinal é mais que necessário, é uma medida de proteção social”, destacou. Instalações O Autódromo Nelson Piquet é uma unidade de acolhimento com capacidade para 200 pessoas, administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Os alojamentos começaram a funcionar no dia 7 de abril e estão previstos para seguir enquanto durar a pandemia. O objetivo é manter todos abrigados que estão em situação de rua instalados no local. A ideia da iniciativa, além de proteger as pessoas vulneráveis neste tempo de pandemia, é evitar que a contaminação da Covid-19 se prolifere entre essa população e, consequentemente, pelo Distrito Federal. * Com informações da Secretaria de Saúde

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