Vandalismo em placas de endereçamento gera prejuízo ao patrimônio público em Ceilândia
A Administração Regional de Ceilândia alerta para o aumento no número de casos de vandalismo, furto e depredação de placas de endereçamento em diversas ruas e conjuntos da maior cidade do Distrito Federal. A prática, além de ilegal, provoca prejuízos financeiros ao GDF e compromete a organização urbana, afetando diretamente a vida da população. Placas amassadas, pichadas ou arrancadas têm sido vistas com frequência em Ceilândia; administração adverte que depredação leva prejuízo a toda a sociedade | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia “As placas de endereçamento são fundamentais para o bom funcionamento da cidade. Precisamos da colaboração da população para denunciar e evitar esse tipo de vandalismo” Dilson Resende, administrador de Ceilândia Atualmente, é possível observar placas pichadas, adesivadas, amassadas ou até mesmo arrancadas à força, impedindo que cumpram sua função essencial de orientar moradores, visitantes, serviços de entrega, Correios, motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. Outro ponto que tem chamado a atenção é o crescimento do vandalismo por meio de adesivos colados sobre informações importantes das placas, dificultando a identificação correta dos endereços e comprometendo a mobilidade urbana. “As placas de endereçamento são fundamentais para o bom funcionamento da cidade”, lembra o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. “Quando alguém depreda ou arranca uma placa, prejudica milhares de pessoas. Além disso, gera custos desnecessários ao Estado. Precisamos da colaboração da população para denunciar e evitar esse tipo de vandalismo.” Prática criminosa [LEIA_TAMBEM]Além da depredação, a compra, venda ou receptação de placas de endereçamento também constitui crime, conforme o Código Penal, podendo enquadrar os envolvidos no delito de receptação. Quem comercializa esse tipo de item ou o adquire sabendo de sua procedência irregular também está sujeito a pena de detenção e multa. O vandalismo contra placas de endereçamento é crime conforme o artigo 163 do Código Penal Brasileiro, onde está escrito que “destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia” pode resultar em pena de detenção de um a seis meses ou multa. Quando o dano é cometido contra o patrimônio da União, do Estado, de municípios, de autarquias, fundações públicas ou empresas concessionárias de serviço público, a pena aumenta para detenção de seis meses a três anos, além de multa. A Administração Regional de Ceilândia reforça que fiscalizações continuarão sendo feitas e destaca a importância da denúncia pela população, contribuindo para a preservação de um espaço urbano mais organizado, seguro e acessível a todos. *Com informações da Administração de Ceilândia
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Vandalismo no Parque Urbano do Setor O causa prejuízos
O Parque Urbano do Setor O, em Ceilândia, foi alvo de vandalismo. Torneiras do bebedouro e parte das estruturas dos sanitários foram danificadas, comprometendo o uso dos equipamentos públicos e gerando prejuízos à manutenção e ao conforto dos frequentadores. Novas torneiras já foram instaladas pela equipe da Administração Regional de Ceilândia, restabelecendo o funcionamento do bebedouro. Torneiras do bebedouro e parte das estruturas dos sanitários do Parque Urbano do Setor O foram danificadas | Foto: Divulgação/Administração de Ceilândia Frequentadora assídua do parque, Luzinete de Freitas Souza, 36 anos, lamentou o ocorrido. “É triste ver esse tipo de atitude, porque o parque é um espaço que todos nós usamos. É importante que cada um faça a sua parte para conservar o que é de todos”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]O chefe de gabinete da administração regional, João Marcelo Ferreira, reforçou a importância de preservar o patrimônio público. “Esses espaços são mantidos com recursos de todos nós, e quando há depredação, toda a comunidade é prejudicada. Pedimos que os usuários do parque denunciem qualquer ato de vandalismo para que possamos agir rapidamente”, destacou. A administração regional pede o apoio da população para conservar os espaços públicos e denunciar atos de depredação pelo número 162 ou pelos canais oficiais do GDF. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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GDF já instalou mais de 26 mil lixeiras desde 2020; vandalismo compromete parte do serviço
Mais de 26 mil lixeiras foram instaladas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2020 em diferentes regiões administrativas. O trabalho, executado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), é fundamental para manter as ruas e áreas públicas limpas. Só em 2025, foram 4.929 novas unidades colocadas à disposição da população. Mas, ao mesmo tempo em que a rede de lixeiras se expande, a depredação e o mau uso desses equipamentos têm gerado prejuízos ao erário e impactos diretos na limpeza e infraestrutura urbana. Segundo o SLU, cerca de seis mil lixeiras já foram destruídas ou furtadas nos últimos cinco anos, o que representa um prejuízo de aproximadamente R$ 600 mil aos cofres públicos. “Já instalamos mais de 26 mil, mas hoje não temos nem 20 mil nas ruas. Muitas são quebradas, levadas para casa ou usadas de forma inadequada”, explica a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. De acordo com a gestora, as consequências vão além da perda financeira. Quando não há lixeiras disponíveis, resíduos acabam descartados de forma inadequada, chegando a bueiros e bocas de lobo, o que agrava situações de alagamentos em épocas de chuva. “O cidadão precisa entender que a lixeira é um bem público, feita para minimizar o impacto do descarte de pequenos volumes. Só com serviços de catação e varrição, o SLU destina R$ 16 milhões por mês. O objetivo das lixeiras é também minimizar esse custo”, reforça Andrea. Segundo o SLU, cerca de seis mil lixeiras já foram destruídas ou furtadas nos últimos cinco anos, o que representa um prejuízo de aproximadamente R$ 600 mil aos cofres públicos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para tentar reduzir os danos, novos modelos de lixeiras vêm sendo implantados desde 2024, incluindo estruturas mais robustas de metal e suportes próprios para áreas de maior circulação. Além disso, está em fase final uma nova licitação para a instalação de mais 10 mil unidades entre este ano e o próximo. A população pode contribuir e solicitar a instalação de novas lixeiras pelo aplicativo Coleta DF, pela Ouvidoria no telefone 162 ou no site do Participa DF. Crime Casos de depredação de lixeira pública são considerados crime de dano ao patrimônio público, previstos no artigo 163 do Código Penal. A pena é de detenção de 1 a 6 meses ou multa. Tratando-se de bem público, incide a forma qualificada do mesmo artigo. Nesse caso, a pena sobe para detenção de 6 meses a 3 anos e multa, além da pena correspondente à violência, se houver. Para quem presenciar alguma situação de depredação, denúncias podem ser feitas anonimamente pelo telefone 197.
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Após novo ato de vandalismo, passagem subterrânea na Quadra Lúcio Costa é recuperada
A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) finaliza, nesta semana, a recuperação da passagem subterrânea que liga a Quadra Lúcio Costa ao Guará I. O local, que permite a travessia segura de pedestres sob a EPTG, ficou totalmente às escuras após ter sido alvo de vandalismo. Local já foi alvo de furto e vandalismo, situação que pode ser denunciada pela população | Foto: Divulgação/CEB IPes Criminosos destruíram luminárias, arrancaram cabos e danificaram postes de iluminação. O prejuízo estimado pela companhia é de aproximadamente R$ 15 mil. Não é a primeira vez que a região sofre com esse tipo de ataque. [LEIA_TAMBEM]Para restabelecer a iluminação, a CEB precisou fazer manutenção em postes e instalar luminárias antifurto. Também foram executados serviços de reposição de cabos e dutos, garantindo o pleno funcionamento da iluminação no local. A companhia orienta a população: em caso de flagrante ou movimentação suspeita, a denúncia deve ser feita imediatamente à Polícia Militar, pelo telefone 190. *Com informações da CEB IPes
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Ações de vandalismo causam prejuízo em unidades de saúde, que reforçam medidas de segurança
Nos últimos meses, as unidades de saúde do Distrito Federal têm enfrentado ações de vandalismo que depredam o patrimônio público e causam prejuízo aos cofres do Governo do Distrito Federal (GDF). As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Recanto das Emas e Ceilândia I e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foram recentemente alvos desse tipo de crime. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que administra as UPAs e o HRSM, ressalta que os episódios de vandalismo não apenas colocam em risco a integridade de todos os frequentadores, como também atrasam os atendimentos e exigem o redirecionamento de investimentos que seriam usados para melhorias na saúde pública. Vandalismo atrasa o atendimento a pacientes e causa prejuízo aos cofres públicos | Fotos: Divulgação/IgesDF “Recursos que poderiam ser direcionados para compra de medicamentos, ampliação de leitos ou contratação de profissionais de saúde acabam sendo realocados para reparos e reforço da segurança patrimonial”, afirma o diretor de Administração e Logística do IgesDF, Marcos Dutra. Uma medida adotada recentemente pelo IgesDF para coibir essas ações de violência foi a instalação de câmeras de segurança nas 13 UPAs do DF. “Segurança também é cuidado em saúde. O sistema de vigilância nos ajuda a agir com mais agilidade em situações críticas”, explica o diretor-presidente do instituto, Cleber Monteiro. O investimento previsto é de R$ 13 mil mensais por unidade para manutenção do sistema. Amsha Lima: "A violência gera medo, insegurança e desânimo, podendo afetar diretamente a qualidade e o tempo do atendimento prestado" “A violência gera medo, insegurança e desânimo, podendo afetar diretamente a qualidade e o tempo do atendimento prestado”, alerta a psicóloga Amsha Lima, do Programa Acolher, que atua com suporte psicológico aos colaboradores do IgesDF. [LEIA_TAMBEM]Rondas e diálogo A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) atua de forma imediata sempre que acionada para esse tipo de ocorrência. Além das rondas em áreas sensíveis, a corporação mantém diálogo constante com os gestores das unidades para alinhar estratégias de prevenção. “Depredar não acelera o atendimento. Pelo contrário, agrava a situação e prejudica toda a comunidade”, alerta a PMDF, por meio de nota. Os autores de vandalismo podem responder por crime de dano qualificado, com pena de até três anos de detenção, além de multa. Se houver agressão a servidores ou tumulto generalizado, os envolvidos também podem ser enquadrados por desacato ou lesão corporal. A corporação reforça a importância da participação da população com denúncias pelo 190, o que contribui para respostas mais rápidas e eficazes. *Com informações do IgesDF
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Casos de furtos e danos a equipamentos públicos levam prejuízo ao GDF e à população
No fim do mês passado, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) registrou o furto de um rolo de grama sintética que seria usado na construção de um campo de futebol público, em Santa Maria. O caso não é isolado. Diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) têm que lidar com ocorrências de furto e de vandalismo contra equipamentos públicos, o que leva a prejuízos aos cofres do governo e, consequentemente, à população. O principal alvo dos furtos são os cabos. Apenas no ano passado, a PCDF registrou 3.079 ocorrências envolvendo o roubo de cabos de diversos tipos — dados, telefonia e energia. Houve ainda o furto de duas placas de trânsito e de 500 mudas de plantas da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Apenas no ano passado, a PCDF registrou 3.079 ocorrências envolvendo o roubo de cabos de diversos tipos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A PCDF atua com rigor para identificar e prender os autores de furtos e danos ao patrimônio público. Esses crimes afetam diretamente a população, prejudicando serviços essenciais e a qualidade de vida no DF. A legislação é clara: quem furta ou vandaliza equipamentos públicos pode responder por furto qualificado ou crime de dano qualificado, ambos com penas mais severas quando cometidos contra bens de uso comum do povo”, apontou a corporação, em nota. “Nosso trabalho é contínuo, técnico e comprometido com a responsabilização dos envolvidos e com a proteção dos recursos públicos”, acrescentou a PCDF. Do total de casos de furto de cabos, 652 foram especificamente de cabos de energia. De acordo com a Companhia Energética de Brasília Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), foram 75 quilômetros de fios roubados no ano passado, resultando em um prejuízo de R$ 1,5 milhão para a companhia. “A CEB IPes tem enfrentado, de forma recorrente, casos de furto de cabos em diversas regiões do Distrito Federal, o que compromete diretamente a qualidade da prestação de serviços e impõe desafios significativos à operação. São ações criminosas que afetam toda a população com a interrupção do serviço, que é essencial”, enfatizou Fabricio Abrahan, assessor da Diretoria de Operação e Manutenção da CEB IPes. Como forma de combater o vandalismo, a CEB IPes está substituindo cabos de cobre por de alumínio | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Para tentar coibir estes casos, a CEB IPes tem substituído os cabos de cobre pelos de alumínio, sem valor no mercado paralelo, além de instalar postes sem janelas de inspeção, que facilitavam o acesso indevido à rede. A companhia confia no trabalho da Secretaria de Segurança Pública do DF para identificar e desarticular as quadrilhas que vêm atuando de maneira sistemática em várias regiões administrativas", completou Abrahan. Danos Além dos furtos, há os casos de dano ao patrimônio público. O Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) contabilizou, no ano passado, 986 placas furtadas ou vandalizadas, o que acarretou em um prejuízo de R$ 500 mil. Já a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) enfrenta o vandalismo ao mobiliário urbano, como são chamados os equipamentos públicos de esporte e lazer, a exemplo de parquinhos infantis, quadras poliesportivas e Pontos de Encontro Comunitários (PECs). A autarquia tem feito a manutenção desses equipamentos desde o início deste ano. O investimento previsto é de ao menos R$ 58 milhões. O investimento na manutenção das passagens subterrâneas de janeiro de 2022 a setembro de 2023 foi superior a R$ 800 mil | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [LEIA_TAMBEM]Também cabe à Novacap a manutenção das passagens subterrâneas no Eixo Rodoviário. De janeiro de 2022 a setembro de 2023, foram feitas a limpeza dos revestimentos, a substituição de grelhas de água pluvial danificadas e a pintura de tetos, paredes e pisos. O investimento nessas intervenções ultrapassou R$ 800 mil. “A gente pede à população que nos ajude a prestar uma vigilância contínua desses equipamentos: se vir alguma ação de vandalismo, chame a polícia, faça uma denúncia, que pode ser até anônima, para a ouvidoria, porque essa denúncia é muito importante. Ela vai chegar à Novacap, que vai acionar uma equipe para que vá ao local e faça a recuperação daquele mobiliário. A sensibilidade da população é fundamental para nos ajudar a coibir esses danos a equipamentos que tanto prestam serviço à comunidade”, enfatizou o diretor de Cidades da companhia, Raimundo Oliveira Silva.
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Vandalismo em parquinhos e PECs já custou mais de R$ 740 mil aos cofres do GDF desde 2021
Assim como jogar lixo na rua é errado, o vandalismo nos parquinhos e pontos de encontro comunitários (PECs) também é. Nos últimos anos, os gastos com a conservação têm aumentado gradativamente. Em 2021, foram R$ 151 mil, frente a R$ 210 mil em 2022 e R$ 251 mil no ano passado. Nos seis primeiros meses deste ano, já foram empregados mais de R$ 112 mil. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é a responsável pela manutenção desses espaços, mas a população pode contribuir para a conservação aproveitando de maneira correta e informando sobre o mau uso e os locais que necessitam de manutenção por meio do participa.df.gov.br. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é a responsável pela manutenção desses espaços | Foto: Divulgação/Novacap Entre os principais problemas constatados pelas equipes de manutenção, estão adultos em equipamentos exclusivo para crianças (frágeis), excesso de pessoas ao mesmo tempo em um brinquedo e vandalismo criminoso (peças arrancadas, retorcidas e danificadas propositalmente). “A preservação desses espaços é um dever coletivo, e a conscientização sobre seu uso adequado é o primeiro passo para haver um ambiente saudável e seguro para todos”, ressalta o presidente da Novacap, Fernando Leite. O Distrito Federal conta com cerca de 500 parquinhos e 600 PECs. O custo médio para a instalação de uma base de PEC varia, mas fica na casa dos R$ 120 mil. Além disso, um conjunto com 10 equipamentos básicos para uma base de PEC custa cerca de R$ 26 mil. Esse valor inclui os equipamentos básicos, como balanço duplo, escorregador, gira-gira, gangorra cruzada e escalada. A legislação brasileira, especificamente a lei nº 2.848/40, artigo 163, classifica o vandalismo como crime contra o patrimônio público. As penalidades para esses atos podem incluir detenção de seis meses a três anos, além de multa. Essa legislação visa coibir ações que danificam ou destroem bens públicos. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Mais de R$ 700 mil foram investidos na manutenção de parquinhos desde 2021
Pinturas, trocas de correntes, parafusos, grades e demais estruturas. Esses são alguns dos serviços realizados frequentemente pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) em parquinhos infantis das regiões administrativas do Distrito Federal. Ao longo dos últimos cinco anos, a empresa investiu cerca de R$ 720 mil na manutenção desses equipamentos. Somente em 2024, foram R$ 112 mil. Novacap atua na manutenção de parquinhos infantis nas regiões administrativas do DF | Foto: Divulgação/Novacap Os trabalhos contemplam estruturas desgastadas devido à ação do tempo e a intempéries, mas também devido a problemas ocasionados por mau uso e vandalismo. As equipes que atuam nesse serviço, comumente, relatam casos de brinquedos em bom estado, mas que tiveram peças arrancadas, quebradas, roubadas ou, simplesmente, destruídas e deixadas nas proximidades. “É muito importante o cidadão ter a consciência de que vandalizar esses equipamentos gera custo para o próprio bolso”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Além disso, parquinhos degradados prejudicam um direito fundamental das crianças, que é o lazer”, complementa o gestor ao citar, entre outros documentos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para seguir com esse trabalho, a Novacap encaminha licitação para substituição de parquinhos infantis em todo o Distrito Federal. O principal objetivo é trocar estruturas degradadas, que coloquem a população em risco e demandem frequentes manutenções. Os equipamentos existentes nas regiões administrativas não seguem um padrão, uma vez que foram instalados por meio de contratações diretas das administrações das cidades. Dessa forma, reparos e manutenções tornam-se mais difíceis, já que há peças específicas para cada caso. Paralelamente a isso, as próprias administrações também fazem reparos por meio de atuações próprias; uma vez que têm autonomia para execução dessas atividades no âmbito das cidades. *Com informações da Novacap
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GDF faz reparos em passarela próxima à Rodoviária do Plano Piloto após ato de vandalismo
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da administração regional do Plano Piloto, fez reparos em uma das passarelas que ligam a Rodoviária do Plano Piloto ao Setor Bancário Norte, nesta quarta-feira (26). A ação ocorreu após o trecho ter sido alvo de vândalos que, na segunda-feira (24), quebraram placas de concreto para furtar cabos de energia. “Eu passo por aqui todos os dias e cheguei a atravessar a via enquanto ela estava quebrada. Fico feliz que já arrumaram, estava com medo de me machucar”, diz a estudante Bruna Carneiro | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, atos de vandalismo como esse geram custos para a administração pública, que precisa arcar com gastos não previstos com pessoal e material. “Pedimos para que a população ajude na preservação do bem público, afinal é um espaço para todos usufruírem e que precisa ser cuidado por todos”, disse Olímpio. “É complicado eles quebrarem o chão de uma via pública, ainda mais aqui, que passa muita gente. Se fosse um cadeirante, uma pessoa com deficiência visual, como que ia passar aqui com tudo quebrado?” Alef Beckman, brigadista O ato de vandalismo prejudica a travessia diária de milhares de pedestres, inclusive pessoas com deficiência visual ou com mobilidade reduzida. “É complicado eles quebrarem o chão de uma via pública, ainda mais aqui, que passa muita gente. Se fosse um cadeirante, uma pessoa com deficiência visual, como que ia passar aqui com tudo quebrado?”, indagou o brigadista Alef Beckman. Luciano da Silva Pereira Ramalho, analista administrativo, passa pelo local diariamente e considera que a ação do GDF foi rápida para resolver o problema. “O conserto ocorreu em um tempo ótimo. A gente não está acostumado com essa presteza toda. Quando a gente fala de ação pública, é sempre bem mais demorado. Então, eu parabenizo e agradeço ao GDF”, afirmou. “Considero que o reparo foi rápido. Até porque foram cabos de energia e aqui é uma área estratégica, então a ação precisa ser mais rápida mesmo”, complementou Gonçalo Rodrigues, que é servidor público. A estudante Bruna Carneiro disse ter ficado apreensiva com o vandalismo, já que viu muitas pessoas optarem por usar a pista para atravessar o trecho. “Eu passo por aqui todos os dias e cheguei a atravessar a via enquanto ela estava quebrada. Fico feliz que já arrumaram, estava com medo de me machucar. Vi muita gente passar pela pista, é muito perigoso”, alertou. Furto de cabos O analista administrativo Luciano Ramalho elogiou a rapidez na solução do problema Segundo a Companhia Energética de Brasília (CEB), de janeiro a maio deste ano, foi registrado o furto de quase 25 quilômetros de cabos, resultando em um prejuízo de mais de R$ 503 mil. No ano passado, mais de 89 km de cabos foram furtados. O prejuízo foi de R$ 1,8 milhão. De acordo com a CEB, o Plano Piloto é a região com o maior número de ocorrências de furtos de cabos no Distrito Federal. Em 2023, foram 270 casos. Neste ano, o número já ultrapassa 90. Dados sobre vandalismo Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foram registradas 2.555 ocorrências de vandalismo na capital federal entre janeiro e maio deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, foram 2.363 registros. Do total de casos ocorridos neste ano, 179 foram cometidos contra patrimônio público. De janeiro a maio do ano passado, houve 137 registros com essa qualificadora. Para combater esse e outros crimes, a SSP-DF lançou o programa DF Mais Seguro, que tem como um de seus eixos o Cidade Mais Segura, que conta com ações voltadas à construção de espaços seguros, priorizando questões relacionadas a desordens, medo e insegurança da população. Canais de denúncia Caso alguém presencie algum tipo de vandalismo, a orientação é acionar a Polícia Militar (PMDF) pelo número 190. A Polícia Civil (PCDF) também disponibiliza quatro canais de atendimento para registro de ocorrências: – Denúncia online – E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br – Telefone: 197, opção 0 (zero) – WhatsApp: (61) 98626-1197.
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Estudante apresenta ao governador projeto de recuperação das passagens subterrâneas
Morador de Brasília há quatro anos, o jovem Bernardo Henrique Ribeiro de Freitas, 11, se encantou com a capital planejada, mas também sabe reconhecer os problemas de qualquer cidade grande. Nesta terça-feira (18), o jovem, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), teve a oportunidade de encontrar o governador Ibaneis Rocha para fazer um pedido: a reforma das passagens subterrâneas do Plano Piloto. Bernardo com o governador Ibaneis Rocha: “Espero que esse projeto seja bom para todo mundo e espero que os vândalos também tenham mais empatia com a população, para que entendam que faz mal tanto para a saúde quanto visualmente” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília R$ 2,5 milhões Investimentos já feitos pelo GDF em obras nas passagens subterrâneas da Asa Norte e da Asa Sul Acompanhado pelos pais, Aline Ribeiro, 44, e Flávio Freitas, 44, Bernardo apresentou uma ilustração ao governador na qual sugere intervenções nas passagens, desde a recuperação do acabamento das paredes, fiscalização com câmeras, instalação de lixeiras e melhorias no sistema de drenagem. Outro pedido apresentado pelo estudante é que o governo adote medidas para diminuir o trabalho informal nesses espaços. O governador agradeceu o projeto, elogiou a iniciativa e explicou que as passagens subterrâneas sofrem com vandalismo. Para se ter uma ideia, entre 2022 e 2023, foram reformadas 12 passagens no Plano Piloto (Asa Sul e Asa Norte). O investimento, de R$ 2,5 milhões, incluiu obras da rede de drenagem e do piso e a substituição das lajotas danificadas, de corrimões e da iluminação convencional por lâmpadas de LED. As intervenções foram feitas nos túneis da 102, 103, 105, 107, 109, 111, 113 e 115 Norte e das quadras 101, 103, 105 e 107 Sul. “Às vezes o pessoal não cuida direito [das passagens]”, disse Bernardo Freitas. “Normalmente quando eu vou para o Eixão, eu pego as passagens, só que o problema é que geralmente elas estão pichadas, sujas e com mau cheiro. Espero que esse projeto seja bom para todo mundo e espero que os vândalos também tenham mais empatia com a população, para que entendam que faz mal tanto para a saúde quanto visualmente.”
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Vandalismo desfigura equipamentos públicos e gera custo adicional para o bolso do cidadão
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado esforços e recursos na manutenção de espaços públicos, mas o vandalismo continua sendo um dos principais obstáculos para manter a capital do país limpa e organizada. Por inúmeros pontos onde equipes de governo trabalham, pichações e depredações tomam conta dos equipamentos públicos recém-recuperados. Enquadrados como crime pela Lei nº 6.094/2020, atos de vandalismo geram custos adicionais ao governo, além de desfigurar as áreas públicas da cidade. A quadra de tênis na QR 116, um antigo pedido da população, foi construída pelo GDF com um investimento de R$ 344 mil e levou 60 dias para ficar pronta. No dia 9 ela foi inaugurada pela manhã e, à noite, sofreu a ação dos vândalos | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Um caso recente foi em Santa Maria. Com investimento de R$ 344 mil, o GDF atendeu ao pedido da população e construiu uma quadra de tênis na QR 116. O equipamento levou 60 dias para ficar pronto e, em apenas algumas horas, estava parcialmente destruído. A inauguração do espaço foi no último dia 9, pela manhã. À noite, o espaço já havia sido alvo de vândalos. O aposentado Vicente de Paulo ficou decepcionado ao ver que a quadra de tênis na QR 116 estava parcialmente destruída apenas algumas horas depois de ser entregue à comunidade “Ninguém conseguiu aproveitar a quadra, porque em poucas horas já estava depredada. O que vimos, quando chegamos, era que as barras de aço que sustentam a rede foram chutadas, prejudicando a pintura e o contrapiso”, relatou a diretora de Aprovação e Licenciamento da administração regional de Santa Maria, Maria Elisa Pimenta. Para quem aguardava por anos a construção da quadra, a frustração foi ainda maior de ver que o espaço já estava inutilizado em menos de 24h. “Eu participei do abaixo-assinado para termos a quadra aqui. Demorou muito para conseguir e, quando finalmente deu certo, acontece isso. Me senti muito triste porque foi uma conquista para nós que enobrece a região. Nada disso era necessário”, disse o aposentado Vicente de Paulo, 64 anos. A diretora da Administração Regional de Santa Maria, Maria Elisa Pimenta, lamentou: “É uma pena porque essa quadra deveria ficar aberta para a população, é um bem público. Depois do ocorrido, quem quiser utilizar precisará ir até à administração para pegar as chaves e a rede” A administração solicitou que a empresa responsável pela obra fizesse os reparos, sem custos adicionais. Para que a quadra não seja alvo de vândalos novamente, a estrutura de aço será reforçada, passando de 30 cm de profundidade para 70 cm, e a quadra ficará trancada, com cadeados. “Infelizmente teremos de adicionar esse fator de segurança para que isso não volte a acontecer. É uma pena porque essa quadra deveria ficar aberta para a população, é um bem público. Depois do ocorrido, quem quiser utilizar precisará ir até à administração para pegar as chaves e a rede”, afirmou Maria Elisa. A administração regional registrou um boletim de ocorrência e a 33ª Delegacia de Polícia segue com as investigações. Os suspeitos envolvidos no ato poderão cumprir a pena de detenção de um a seis meses ou multa de um a seis salários mínimos – no caso de danos simples. As consequências de vandalismo em monumento ou bem tombado no Distrito Federal são piores: quem for flagrado receberá uma multa de R$ 100 mil, conforme determina a Lei nº 6.094/2020. Entre 2022 e 2023 foram reformadas 12 passagens subterrâneas no Plano Piloto, espaços que frequentemente são depredados e pichados Esse não é o único caso de vandalismo no Distrito Federal. As passagens subterrâneas das asas Sul e Norte são frequentemente depredadas e pichadas. Entre 2022 e 2023 foram reformadas 12 passagens subterrâneas no Plano Piloto. O investimento ultrapassa os R$ 2,5 milhões e incluiu obras da rede de drenagem e do piso e a substituição das lajotas danificadas, de corrimões e da iluminação convencional por lâmpadas de LED. Recentemente, os espaços passaram por uma nova manutenção pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) com o objetivo de melhorar o aspecto e colaborar para a segurança do cidadão que frequenta o local. Em poucos dias, os vândalos já haviam deixado suas marcas por lá. A dona de casa Laena Martins diz que as depredações diminuem a sensação de segurança: “Eu uso todos os dias a passagem da 107 Sul. Quando aparenta estar bem-cuidado, eu me sinto mais segura de atravessar, mas não dura muito tempo e logo o ambiente fica feio e poluído” “Não durou nem quatro dias”, compartilhou a dona de casa Laena Martins, 31 anos. Ela revela que as depredações diminuem a sensação de segurança. “Eu uso todos os dias a passagem da 107 Sul. Estava tudo limpinho e depois já começaram a aparecer pichações e sujeiras. Quando aparenta estar bem-cuidado, eu me sinto mais segura de atravessar, mas não dura muito tempo e logo o ambiente fica feio e poluído”, compartilhou. Os abrigos para passageiros de ônibus e as sinalizações de endereçamento nas regiões administrativas também são alvos de criminosos. Em 2023, 1.880 placas foram recuperadas ou substituídas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) por sofrerem ações de vandalismo, como pichações, adesivações ou sofrerem impactos de veículos. Cada placa tem um custo médio de R$ 2,7 mil aos cofres públicos. Já com relação ao vandalismo nas paradas de ônibus, em 2023, 848 abrigos foram alvos de pichações e depredações, sendo 286 no período de janeiro a maio. No mesmo período deste ano, há registros de 203 abrigos que precisaram de manutenção devido ao vandalismo. Policiamento A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) direciona investimentos para a capacitação das forças de segurança pública do DF, a melhoria dos equipamentos utilizados e a adoção de tecnologias avançadas para otimizar o trabalho policial e o fortalecimento dos processos de gestão. Relatórios semanais são compartilhados com a pasta, apontando as chamadas “manchas criminais”, que permitem detectar dias, horários e locais de maior incidência de crimes, garantindo um policiamento efetivo. O Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU) realiza o monitoramento integrado entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal, atendendo a 29 das 35 regiões administrativas do DF, com 1.190 câmeras instaladas. Dados sobre vandalismo Em relação aos índices sobre a prática, dados da SSP apontam que, entre janeiro e maio deste ano, houve 2.555 ocorrências de dano no DF. Nos primeiros cinco meses do ano passado, foram 2.363 registros dessa modalidade delituosa. O ano passado fechou com 6.110 ocorrências em todo o DF. Do total de casos ocorridos entre janeiro e maio deste ano, 179 foram cometidos contra patrimônio público. Durante o mesmo intervalo do ano passado, houve 137 registros com essa qualificadora. O ano passado fechou com 363 ocorrências dessa modalidade. Para combater esse e outros crimes, a SSP-DF lançou o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que tem entre seus eixos o Cidade Mais Segura, criado para desenvolver ações voltadas à construção de espaços seguros, priorizando questões relacionadas a desordens, medo e insegurança. Canais de denúncia Caso alguém presencie esse tipo de crime, a orientação é acionar a Polícia Militar (PMDF) pelo número 190. A Polícia Civil (PCDF) também disponibiliza quatro canais de atendimento para registro de ocorrências: – Denúncia online – E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br – Telefone: 197, opção 0 (zero) – WhatsApp: (61) 98626-1197
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Passagens subterrâneas da Asa Sul sofrem com vandalismo
As passagens subterrâneas da Asa Sul sofrem com o vandalismo. As estruturas foram revitalizadas recentemente em um esforço do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), com o objetivo de melhorar o aspecto e colaborar para a segurança do cidadão que frequenta a região. Entre janeiro de 2022 e setembro de 2023, a Novacap fez a limpeza dos revestimentos, a substituição de grelhas de água pluvial danificadas e a pintura de tetos, paredes e pisos. O custo dessas manutenções ultrapassou R$ 800 mil. Algumas passagens subterrâneas foram reformadas em um dia e vandalizadas na manhã seguinte | Foto: Divulgação/Novacap Apesar dos consideráveis investimentos financeiros e dos esforços contínuos, esses espaços públicos têm sido alvos frequentes de degradação, levantando questões sobre a responsabilidade e o papel da comunidade na preservação do patrimônio coletivo. “Em alguns casos, finalizávamos um serviço durante a tarde com uma passagem totalmente renovada e, já na manhã seguinte, encontrávamos pichações”, relata Daiane de Andrade, engenheira da Novacap e uma das responsáveis pelo projeto. Esse ciclo de revitalização seguido de vandalismo não apenas aumenta os custos de manutenção, como também menospreza os esforços para melhorar a qualidade de vida urbana. A passagem subterrânea da quadra 101 Sul, por exemplo, foi objeto de uma intervenção entre setembro e novembro de 2022, com um custo de aproximadamente R$ 158 mil. O local sofreu com vandalismo intensivo poucos dias após a conclusão dos trabalhos. Situações similares ocorreram nas passagens das quadras 103, 105 e 107 Sul. “É fundamental que todos os cidadãos compreendam que esses espaços são de uso comum e devem ser cuidados e preservados por todos” Carlos Alberto Spies, diretor de Edificações Diante deste cenário, surge um questionamento: como a comunidade pode contribuir para a preservação desses espaços? A resposta passa por uma combinação de vigilância, educação e engajamento cívico. “É fundamental que todos os cidadãos compreendam que esses espaços são de uso comum e devem ser cuidados e preservados por todos”, afirma o diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies. A Novacap prepara a realização de um novo procedimento licitatório para os próximos meses, com o intuito de fazer uma nova manutenção dessas áreas, mas ressalta que sem a colaboração efetiva da população, os desafios persistirão. Obras Entre 2022 e 2023 foram reformadas 12 passagens subterrâneas no Plano Piloto (Asa Sul e Asa Norte). O investimento passa dos R$ 2,5 milhões, e incluiu obras da rede de drenagem e do piso e a substituição das lajotas danificadas, de corrimões e da iluminação convencional por lâmpadas de LED. Passaram pela reforma os túneis da 102, 103,105,107,109,111,113 e 115 Norte, e das quadras 101, 103, 105 e 107 Sul. Arte urbana Quando é necessário, a Novacap avalia a situação e define a melhor metodologia para manter as passagens seguras e confortáveis A Novacap apoia o grafite, uma forma de expressão artística de suma importância. Mais que isso, tem entre seus parceiros o artista Elon, de Ceilândia, que estampa grafites nas paredes da sede da companhia e no Viveiro I, entre outros órgãos públicos. No entanto, quando se trata de degradação ou depredação do patrimônio, a empresa atua sob demanda das administrações regionais sempre que há a necessidade de alguma ação de urbanização ou de zeladoria. Assim que é acionada, a companhia encaminha uma equipe técnica ao local para avaliar a situação, definir a melhor metodologia e colocar o serviço no cronograma de atendimentos. *Com informações da Novacap
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Campo sintético no Recanto das Emas passa por reforma
Um novo lugar para esportes e atividades de lazer em breve fará parte do Recanto das Emas. A Administração Regional da cidade começou a reforma do campo de grama sintética da Quadra 307, um espaço que apresentava deterioração causada pela ação do tempo e de atos de vandalismo. Com investimento de R$ 194 mil, fruto de emenda parlamentar da deputada Jaqueline Silva, o campo da Quadra 307 terá toda a grama trocada e o alambrado será recuperado. O piso antigo já foi retirado e o terreno está sendo preparado para a colocação da nova grama sintética | Foto: Divulgação/Adm Recanto das Emas Toda a grama será trocada e o alambrado será recuperado. A grama antiga já foi retirada e o terreno está sendo preparado para a colocação da nova grama sintética. O investimento para a obra é de R$ 194 mil, fruto de uma emenda parlamentar da deputada Jaqueline Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma demanda antiga dos moradores. As práticas esportivas ali já estavam difíceis de se fazer, causando até lesões nos atletas. Nosso objetivo é sempre fortalecer os espaços públicos da cidade e contribuir para a qualidade de vida da população”, afirma o administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan Soares de Oliveira. Ele destaca que a administração tem mais quatro campos de grama sintética no radar, mapeados para receberem reformas. O diretor de imagens Denis William mora na Quadra 307 e cresceu no Recanto das Emas. Ele diz que a reforma foi bastante esperada. “Quando a gente era criança, jogava bola na terra ali naquele espaço. Faz um tempo que havia aquelas erosões e não tínhamos mais um lugar de lazer nas horas vagas. Agora vai ficar para os nossos filhos e até para a gente, quando for bater uma bolinha. É uma área de lazer que fica bem mais perto”, declara.
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Pichações em espaços públicos geram prejuízos aos cofres do DF
Quem vê a pintura renovada em diversas tesourinhas das asas Sul e Norte, além de viadutos, monumentos e placas, pode não imaginar que o governo gasta (e muito!) para manter esses espaços sem marcas. A depender do local, a despesa não ocorre apenas uma vez, mas várias para combater as pichações e outros atos de vandalismo e deixar o patrimônio público novo mais uma vez. Três viadutos nas entrequadras 15/16 Norte foram vandalizados e precisaram ser limpos dois dias depois de entregues. A Novacap desembolsou mais de R$ 430 mil para aplicar tinta antipichação nos complexos de tesourinhas do Plano Piloto que costumam ser alvos dos vândalos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Mensalmente, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) gasta, em média, R$ 50 mil para fazer a manutenção e a recuperação de placas de trânsito e informativas vandalizadas. Em um ano, o valor pode chegar a aproximadamente R$ 600 mil. “Esse é um valor médio, porque temos os custos do material, da equipe e do deslocamento. É um valor que poderíamos estar gastando com reformas, mas deixamos de utilizar para poder recuperar essas placas que foram danificadas pelo próprio cidadão”, afirma o superintendente de Operações do DER, Murilo de Melo Santos. O principal problema encontrado pelo órgão é a pichação, mas também há itens que precisam ser substituídos ou renovados por estarem amassados ou com cartazes e adesivos colados. [Olho texto=”“É crime, um prejuízo enorme. Além da questão financeira, há o fato da credibilidade. Uma placa pichada atrapalha todo o sistema de credibilidade da sinalização. Quem precisa encontrar um endereço ou uma informação de trânsito, pode não conseguir visualizar”” assinatura=”Murilo de Melo Santos, superintendente de Operações do DER” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais do que uma questão estética, a recuperação das placas garante a preservação do patrimônio público. “É crime, um prejuízo enorme. Além da questão financeira, há o fato da credibilidade. Uma placa pichada atrapalha todo o sistema de credibilidade da sinalização. Quem precisa encontrar um endereço ou uma informação de trânsito, pode não conseguir visualizar”, destaca. Tesourinhas vandalizadas Entre janeiro de 2022 e abril de 2023, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) desembolsou mais de R$ 43o mil para pintar com tinta antipichação os complexos de tesourinhas do Plano Piloto que costumam ser alvos dos vândalos. Em alguns casos, o trabalho teve que ser refeito logo após a reabertura dos espaços que passaram por uma reforma nos últimos anos. Foi o que aconteceu nas entrequadras 15/16 Norte, quando os três viadutos foram vandalizados com símbolos de pichação e precisaram ser limpos por funcionários do órgão dois dias depois. A escolha pela tinta especial foi para evitar mais prejuízos. “É uma técnica de proteção para evitar que essas estruturas sejam alvo de vandalismo. Consiste em aplicar uma tinta especial que não permite a aderência de materiais, como tinta spray e marcadores, tornando mais fácil a remoção de pichações. É uma forma de manter a beleza desse patrimônio e reduzir gastos com manutenção”, declara o diretor de Edificações da Novacap, Rubens de Oliveira. O DER gasta cerca de R$ 50 mil por mês para fazer a manutenção e recuperação de placas de trânsito e informativas vandalizadas, uma média de R$ 600 mil por ano | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Trabalho em dobro Desde que o programa de capacitação profissional e recuperação dos equipamentos públicos, RenovaDF, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Renda e Trabalho (Sedet), passou a atuar nos viadutos e monumentos da cidade, a pasta faz trabalho dobrado para conter as pichações. “Temos feito esse trabalho de pintura com os alunos do RenovaDF. Fizemos no Buraco do Tatu e na Rodoviária [de Brasília] e, em menos de dois meses que já concluímos, já está tudo pichado novamente”, lamenta a subsecretária de Qualificação Profissional da Sedet, Lucimar Pinheiro de Deus. Durante o curso, os aprendizes do RenovaDF aprendem sobre construção civil, mas também noções de pertencimento da cidade. “Quando você arruma e participa daquilo, você vê o equipamento público com outros olhos”, diz a subsecretária, ao citar que o programa destaca aos alunos a importância da manutenção do patrimônio público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Lucimar acredita que a pichação é um ato que deve ser combatido pela população em geral denunciado pelo telefone 190. “Precisamos fazer com que as pessoas ao verem alguém pichando decidam denunciar. Porque são pessoas estragando o patrimônio de todos e gerando custos materiais”, completa. Pichação é crime O ato de pichar patrimônio público é considerado uma infração administrativa passível de multa. De acordo com a Lei nº 6.614, de 4 de junho de 2020, a punição pode variar entre R$ 25 mil e R$ 100 mil. Além disso, o infrator tem que ressarcir as despesas de restauração do bem pichado. A lei prevê também um programa educativo destinado ao infrator para incentivar a prática do grafite e até a indenização pelos danos de ordem material e moral porventura ocasionados.
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Com fabricação própria, DER confecciona mais de 4 mil placas de sinalização
Com o objetivo de manter em dia a sinalização rodoviária e de endereçamento urbano, 35 funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estão atuando na fabricação de cerca de 500 placas para garantir a segurança viária do DF. A população pode solicitar sinalização ou conserto das que estejam danificadas por meio da Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF). Produção local: equipes do DER desenvolvem trabalho minucioso de produção e conservação das placas; muitas vezes, esses serviços podem ser demandados pela população | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao acatar a solicitação, a equipe do DER dá início ao processo de produção das placas. Primeiro, são feitas a dobra e a solda das estruturas de aço das placas; em seguida, a pintura de fundo. Por fim, os designers gráficos do DER estruturam o modelo e a impressão dos adesivos que serão colados na estrutura. “São utilizados o vinil, o adesivo de alta intensidade e a película refletiva de grau técnico”, explica o superintendente de operações do DER, Murilo de Melo Santos. “Todas as impressões estão de acordo com as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro.” Parque Rodoviário As placas de endereçamento urbano localizadas no Plano Piloto também são de responsabilidade do DER. As equipes do departamento atendem as demandas da população e das administrações regionais para produzir novas placas ou revitalizar as existentes. As placas chamadas de bandeirolas também passam pelo processo de fabricação no Parque Rodoviário. O DER atende as 34 administrações regionais para produzir ou consertar as placas de sinalização encontradas nas regiões administrativas do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Vandalismo Em média, anualmente, 4,6 mil novas placas são fabricadas, enquanto outras 200 são restauradas por terem sido acidentadas ou por terem sofrido avarias. Aproximadamente 320 passam por reforma por conta de vandalismo (pichação, quebra ou depredação), e 80 são restauradas por danos naturais causados pelo tempo. O GDF gasta, aproximadamente, R$ 52 mil por mês com o trabalho de restauração dessas placas com novas peças, cujo valor unitário pode chegar a R$ 2,5 mil. Os atos de vandalismo são considerados crime passível de detenção de um a seis meses ou multa de um a seis salários mínimos – no caso de danos simples.
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Vandalismo pode resultar em multa de até R$ 100 mil
Os atos de vandalismo são considerados crimes para os quais, de acordo com o Código Penal, a pena é de detenção de um a seis meses ou multa de um a seis salários mínimos – no caso de danos simples. As consequências para quem é flagrado pichando algum monumento ou bem tombado no Distrito Federal são ainda piores: multa de R$ 100 mil, conforme determina a Lei nº 6.094/2020, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. Gastos com reparos são altos, mas a infração também custa caro a quem for flagrado pichando ou depredando a cidade| Foto: GDF Presente Recentemente, cerca de 100 estudantes do RenovaDF, em parceria com o GDF Presente, trabalharam na reforma de áreas adjacentes à Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, como as vias N2 e S2, que haviam sido alvos de pichação. Durante as obras nas tesourinhas da Asa Sul, nos últimos dez meses, a Novacap precisou desembolsar mais de R$ 430 mil em uma tinta antipichação para limpar os danos causados por vândalos. De janeiro a março deste ano, foram 29 ocorrências dessa natureza – número 6,5% menor que o registrado no mesmo período do ano passado – 31 casos. Se flagrados, os envolvidos em atos de vandalismo são detidos e encaminhados à delegacia mais próxima. Denúncias [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O nosso objetivo é preservar o patrimônio, privado ou público”, explica o porta-voz da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), major Michello Bueno. “É importante manter a cidade limpa. É muito feio quando a cidade está pichada, traz aspecto de sujeira. A gente está sempre fazendo rondas nas regiões, mas a gente pede que a população denuncie caso presencie algum suspeito cometendo os crimes.” O administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, reforça o papel da população em denunciar. “Não podemos admitir que as pessoas depredem os espaços públicos, retirando o direito ao lazer de tantos”, defende. “Outro fator de suma importância é a fiscalização por parte da comunidade, que precisa denunciar os vândalos e contribuir para que todos desfrutem de equipamentos públicos de qualidade”. Caso você presencie algum suspeito cometendo crimes de dano ao patrimônio, basta ligar no 190 para registrar a denúncia, que pode ser feita de forma anônima.
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Homem é pego pichando viaduto da via N2
Durante uma operação da Polícia Militar (PMDF), um homem de 27 anos foi detido após ser encontrado iniciando uma pichação embaixo do viaduto da via N2. O fato aconteceu por volta das 22h, nas proximidades do Centro de Dança. O homem foi detido e, após assinar termo circunstanciado, foi liberado: punição pode variar entre R$ 25 mil e R$ 100 mil | Foto: Divulgação/GDF Presente O autor foi conduzido por um policial militar até a 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) para instauração de termo circunstanciado. Os objetos usados para o delito foram apreendidos e, após assinar o termo, o homem foi liberado. A PMDF tem intensificado a fiscalização, tendo em vista os atos de vandalismo na área central de Brasília. O flagrante foi feito mediante monitoramento. O ato de pichar patrimônio público é considerado uma infração administrativa passível de multa. De acordo com a Lei nº 6.614, de 4 de junho de 2020, a punição pode variar entre R$ 25 mil e R$ 100 mil. Além disso, o infrator tem que ressarcir as despesas de restauração do bem pichado. A lei prevê também um programa educativo destinado ao infrator para incentivar a prática do grafite e até a indenização pelos danos de ordem material e moral porventura ocasionados.
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Vandalismo causa interrupção da circulação de trens no Metrô-DF
A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informa que, na manhã desta terça-feira (28), identificou o rompimento de cabos de fibra ótica por ato de vandalismo. Em função disso, houve perda de sinalização no sistema e, consequentemente, interrupção da prestação de serviço à população. Equipes da companhia atuam na manutenção dos locais para que o sistema seja restabelecido em tempo hábil | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Também foi verificado furto de cabos de energia. Neste momento, as equipes de manutenção estão trabalhando nos locais. Foi elaborada uma estratégia para restabelecimento do sistema e reparo das fibras rompidas para que os trens voltem a circular o mais breve possível. As estações permanecem fechadas. O Metrô-DF divulgará informações atualizadas assim que possível. A companhia lamenta o transtorno aos usuários. Tão logo foi identificado o problema, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) determinou reforço nas linhas de ônibus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sistema de sinalização O sistema de sinalização e controle é responsável por enviar a informação da localização de cada trem na via para o Centro de Controle. O mecanismo impede a aproximação de trens e, por segurança, reduz a velocidade de tráfego em determinado trecho quando há falha. As falhas podem ser provocadas por diversas ocorrências, como queda de energia, raios, curtos-circuitos, rompimento de cabo ou de fibra óptica, atos de vandalismo – conforme ocorreu nesta terça -, defeito em componentes dos diversos equipamentos espalhados pela via e falha nos computadores que compõem o sistema de sinalização ou no sistema de transmissão de dados. *Com informações do Metrô-DF
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Campanha do GDF combate o vandalismo do transporte público no Carnaval
“Um veículo só te leva a algum lugar se estiver inteiro… Neste Carnaval, ajude a combater o vandalismo. Denuncie!”. É o que diz a peça publicitária das redes sociais do Governo do Distrito Federal (GDF) alertando contra a depredação do patrimônio público durante o período da folia momesca. O conteúdo faz parte do trabalho de conscientização promovido pelo GDF no retorno da festa popular intitulada Carnaval da Paz. O combate ao vandalismo do transporte público – ônibus e trens do metrô – é um dos vários temas que serão explorados na campanha a ser veiculada até o dia 22 deste mês nas mídias digitais do governo. O combate ao vandalismo do transporte público – ônibus e trens do metrô – é um dos vários temas que serão explorados na campanha a ser veiculada até o dia 22 nas mídias digitais do governo | Artes: GDF “Por uma orientação do Ministério Público [do Distrito Federal], vamos divulgar amplamente alguns temas na campanha de Carnaval. Um desses assuntos é a questão do vandalismo do transporte público, porque as pessoas bebem, acabam perdendo o controle e vandalizam os trens do metrôs e os ônibus”, define a coordenadora de redes sociais do GDF, Lorena Oliveira. Até o fim do Carnaval, serão veiculados mais conteúdos sobre a temática, distribuídos organicamente e por impulsionamento para pessoas com o perfil de curtir a folia, principalmente, o público mais jovem. “Vamos ter outras publicações nesse sentido para alertar as pessoas que não destruam os veículos e que denunciem os casos. Vamos desdobrar esse assunto para mostrar que isso não pode ser feito”, complementa a coordenadora. Denúncias de casos de vandalismo podem ser feitas pelos canais de Ouvidoria do GDF pelo telefone 162 ou pelo disque denúncia da Polícia Militar – 190 Um dos conteúdos será em parceria com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), que também tem ações previstas para a própria rede social e para veiculação nos painéis dos coletivos e dos trens, que incluem o combate ao assédio e à importunação sexual. “A secretaria aumenta o efetivo de transporte para atender os foliões na saída dos blocos. Alguns fazem uma mistura de bebida alcoólica, ficam mais alegres e criam distúrbios”, analisa o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. “Estamos fazendo um trabalho de conscientização e pedindo reforço da Polícia Militar nos pontos que a gente sabe que geram maior aglomeração para evitar a depredação e o vandalismo, para que todos cheguem em casa com segurança”, adianta. O secretário faz um alerta à população: “Quando um ônibus é quebrado, é menos um para atender no dia seguinte”. Casos de depredação Entre 2019 e 2020, a Semob registrou 75 coletivos danificados durante os quatro dias de Carnaval. Entre as ocorrências mais comuns, estão janelas arrancadas, vidros quebrados e tetos depredados. Em relação ao metrô, no mesmo período, foram identificados 33 trens com algum tipo de vandalismo. Os principais foram danos às janelas, portas, botões de emergência, extintores e luminárias, além de pichações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os fatos resultaram na retirada dos veículos de circulação para execução de reparos, o que impacta a oferta para a população. Nos anos de 2021 e 2022, como não houve Carnaval no Distrito Federal devido às medidas de combate à covid-19, não ocorreu registro de casos semelhantes. Destruir, inutilizar ou deteriorar patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de município, de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público é crime previsto no Artigo 163 do Código Penal Brasileiro. A pena vai de multa a detenção de um mês a três anos dependendo da tipificação do dano. Denúncias de casos de vandalismo podem ser feitas pelos canais de Ouvidoria do GDF pelo telefone 162 ou pelo disque denúncia da Polícia Militar – 190.
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Viaduto restaurado por alunos do RenovaDF é todo pichado
O trabalho feito por cerca de 100 alunos do RenovaDF – programa de qualificação profissional e recuperação de equipamentos públicos do GDF – foi manchado pelo vandalismo. Um dos viadutos da Asa Sul restaurados pela equipe de aprendizes foi todo pichado e rabiscado nos últimos dias. A reluzente pintura na cor cinza, esforço de duas semanas de serviços, foi perdida. O trabalho feito em duas semanas por cerca de 100 alunos do RenovaDF foi destruído pelas pichações e precisou ser refeito | Foto: Divulgação Setrab-DF Nos últimos dias, a limpeza e a pintura do local começaram a ser refeitas pelos alunos. “É complicado, pois os equipamentos públicos já se desgastam com o tempo. E ainda vem somada com o vandalismo, com a falta de apreço pela cidade”, reclama um dos coordenadores do RenovaDF pela Secretaria de Trabalho (Setrab), Claudio Mello. A passagem danificada é a que dá acesso ao final do Eixão Sul, na altura da quadra 216, na via chamada ERW Sul. [Olho texto=”“Temos um cronograma a ser cumprido, são três meses de curso. E, para os alunos seguirem para o próximo equipamento, precisam terminar a recuperação do atual, o que não ocorreu como previsto”” assinatura=” Claudio Mello, um dos coordenadores do RenovaDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Atraso no cronograma Os aprendizes das turmas do período noturno têm como tarefa a recuperação de viadutos e túneis do Plano Piloto. Com o ocorrido, o próximo viaduto terá de esperar. “Temos um cronograma a ser cumprido, são três meses de curso. E, para os alunos seguirem para o próximo equipamento, precisam terminar a recuperação do atual, o que não ocorreu como previsto”, explica Mello. Estas turmas do RenovaDF, inclusive, passaram pelo treinamento de trabalho em altura, chamado de NR 35, ministrado pelo Senai, para execução do serviço . Os aprendizes vêm realizando desde pinturas simples até aquelas com o auxílio do elevador (plataforma). De acordo com o coordenador do programa, algumas tesourinhas da Asa Sul e o Buraco do Tatu, túnel de ligação entre os Eixos Norte e Sul, estão no roteiro de serviços. Para amenizar o estrago, por enquanto, foi dada uma demão de tinta nas pichações | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O prejuízo também é outro fator lembrado. “Vamos ter de usar mais cerca de 30 latas de tinta acrílica para eliminar as pichações e finalizar o trabalho”, estima o supervisor do Senai, Pedro Dias. “Além disso, a chuva dos últimos dias já havia atrasado os nossos serviços”, acrescenta. O prejuízo financeiro estimado é de pelo menos R$ 5 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aluno protesta O aluno William Alves, 32 anos, morador de Santa Maria, frisa que não apenas o local das pichações mas as paredes inteiras terão de ser pintadas de novo. Segundo ele, o sentimento é de raiva. “Um serviço que gastamos uns 20 dias para fazer é destruído em cinco minutos”, protesta. “Mas, tudo bem. Vamos refazê-lo com todo o cuidado e seguir o nosso aprendizado”. Para amenizar o estrago, por enquanto, foi dada uma demão de tinta nas pichações.
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Vândalos estragam, GDF Presente recupera
O GDF Presente, programa de manutenção diária das cidades do Distrito Federal, recuperou esta semana dois portões arrancados por vândalos na madrugada de segunda-feira (28) em praças do Itapoã. A quadra de areia do Del Lago e a poliesportiva do Itapoã 1 tiveram suas proteções recolocadas e soldadas, assim como alguns equipamentos esportivos do Ponto de Encontro Comunitário (PEC). GDF Presente trabalhou na recuperação de portões em espaços que haviam sido totalmente reformados pelas equipes do RenovaDF | Foto: Divulgação Recentemente, os dois espaços haviam sido totalmente reformados pelas equipes do RenovaDF, até serem vandalizados. “Fomos acionados pela Administração Regional do Itapoã e prontamente providenciamos a recolocação dos portões, que evitam a entrada de animais e a sujeira nas quadras que servem de recreação para os moradores”, explica o coordenador do Polo Leste do GDF Presente, Leandro Cardoso. O administrador regional Marcus Cotrim ressalta que a maioria da comunidade usufrui e conserva os equipamentos de uso público e que as depredações são pontuais. Ainda assim, ele solicita aos moradores que, quando presenciarem um ato de destruição como o desta semana, registrem para que os responsáveis sejam responsabilizados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Há um custo financeiro e de tempo para manter tudo organizado. O bem é nosso, então nada melhor do que mantê-los aptos ao uso”, diz Cotrim. Damião Rodrigues, o Biró, 50 anos, leva a filha para brincar com frequência no parquinho do Itapoã 1. Ele já havia gostado de como a área ficou bem cuidada após a intervenção do RenovaDF e agora reforça a necessidade de os próprios vizinhos conservarem os bens públicos. “Tudo que é feito para a população é bem-vindo. Mas que usemos sem estragar.”
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CEB faz manutenção na iluminação da Ponte JK
Os serviços de manutenção da iluminação da Ponte JK iniciados esta semana estão repondo 1.500 metros de cabo e substituindo 172 projetores, tudo a um custo de R$ 203 mil | Fotos: Gilberto Alves/CEB Ipes A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB Ipes) vem realizando um trabalho reforçado nos casos de vandalismo de pontos de iluminação pública no Distrito Federal. Durante esta semana, a companhia atuou na manutenção da iluminação pública da Ponte JK para repor 1.500 metros de cabo e fazer a substituição de 172 projetores que haviam sido vandalizados. Um custo total de cerca de R$ 203 mil. A manutenção deve ser concluída nos próximos dias. “A companhia tem uma perda significativa com os furtos de cabos e luminárias, não só pelos itens em si, mas também com o custo da mão de obra de reposição. No entanto, o maior prejuízo que temos é com a sociedade do Distrito Federal, que fica com o serviço de iluminação pública prejudicado”, declara o presidente da CEB, Edison Garcia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A CEB informa que foram disponibilizados para a população canais para informar problemas na iluminação pública: Central de Atendimento 24 horas, por meio do número 155; aplicativo Ilumina DF (para IOS e Android) e o site www.ceb.com.br. As equipes de manutenção trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana, em todo o Distrito Federal. *Com informações da CEB Ipes
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Manutenção na passagem subterrânea no Setor Lucio Costa
[Olho texto=”“Vamos repaginar este trecho junto à comunidade para proporcionar a melhoria estrutural e visual e conservar esta passagem tão importante” ” assinatura=”Murilo de Melo Santos, superintendente de Operações do DER” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o início desta semana, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) trabalha na conservação da passagem subterrânea localizada na Estrada Parque Taguatinga (DF-085) no trecho que liga o Setor Lucio Costa à QI 8 do Guará. As equipes fizeram a limpeza de toda a passagem de 150 m de extensão por 5 m de largura, prosseguindo com a pintura de piso e paredes. O local receberá também 12 lixeiras novas, terá o sistema de drenagem desobstruído e passará pela troca de 20 luminárias. Obras estão sendo feitas desde o início desta semana para restaurar a via | Foto: Divulgação/DER Arte nas paredes Neste fim de semana (dias 25 e 26), entre as 8h e as 18h, um trabalho conjunto reunirá aproximadamente 70 grafiteiros de diversos pontos do Distrito Federal e também de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Belo Horizonte (MG), que levarão sua arte às paredes da passagem subterrânea. Para a execução do serviço, o DER doou 15 latas de tinta de 18 litros. “Vamos repaginar este trecho junto à comunidade para proporcionar a melhoria estrutural e visual e para conservar esta passagem subterrânea tão importante para a população”, explica o superintendente de Operações do órgão, Murilo de Melo Santos. O investimento, informa ele, é de cerca de R$ 10 mil. As manifestações artísticas e culturais serão executadas pelos 30 grafiteiros que compõem o coletivo candango Graffiti da Capital, além de dezenas de artistas do DF e de outros estados e do projeto social Guarda-Roupa Solidário. A ação conta com o apoio da Associação dos Moradores do Lúcio Costa (Ampluc) e do projeto Escola do Rock. “Depois que enviei um ofício para realizar o trabalho artístico, fomos convidados pelo DER para uma reunião”, conta o artista Ranuk, 37 anos, idealizador do Graffiti da Capital. “Aí ficou definida essa parceria que nos deixou empolgados para realizar essa ação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Projeto social Criado pelo jornalista e morador do Lucio Costa Marco Aurélio dos Santos, 50 anos, o projeto social Guarda-Roupa Solidário instala armários em locais públicos para a doação de agasalhos, livros, alimentos e até eletrodomésticos. A ação tem como alvo as pessoas em situação de vulnerabilidade. “As prateleiras nunca ficam vazias”, conta Marco Aurélio. “Ali são doadas desde peças de roupa, eletrodomésticos e até cestas básicas que ajudam aqueles que precisam. Nós precisamos mudar o meio em que vivemos, e foi com esse intuito que procuramos a ajuda do DER. Somos muito gratos pelo apoio e parceria.” Vandalismo Na contramão dessa atitude solidária, que conta com a participação da população local, vândalos destruíram três armários de madeiras que haviam sido instalados anteriormente na passagem do Lúcio Costa. Ao tomar conhecimento do fato, o DER fabricou duas estantes de ferro que serão doadas para apoiar o projeto. *Com informações do DER
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Equipamentos públicos de limpeza sofrem com vandalismo
A região de Brazlândia recebeu, no primeiro semestre deste ano, 12 novos papa-lixos para melhorar a limpeza pública da cidade. O problema é que um deles foi gravemente vandalizado no início desta semana. Atearam fogo em um dos contêineres, localizado na DF-001, em área da zona rural. Outros dois equipamentos instalados em Samambaia também foram vandalizados neste mês. Papa-lixo foi incendiado. Ele fica numa zona rural, às margens da DF-001 | Foto: Divulgação/SLU A equipe do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) foi acionada e, com a ajuda de um carro-pipa, conteve as chamas. O chefe do Núcleo de Limpeza de Brazlândia, Divino Ribeiro, registrou um boletim de ocorrência e lamentou o ocorrido. “Nós acionamos a Polícia Civil, fizemos o boletim e agora será feita uma perícia. São dois papa-lixos naquela localidade, apenas um deles foi vandalizado. Mas é uma situação triste, porque estamos falando de patrimônio público, e essa é uma região que realmente precisa desse tipo de equipamento”, afirmou. [Olho texto=”O SLU instalou 102 novos papa-lixos neste ano. Cada equipamento custa, em média, R$ 35 mil. Para o final do mês de julho, está previsto o início da segunda etapa de instalação de mais 128 papa-lixos no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O SLU instalou 102 novos papa-lixos neste ano. Cada equipamento custa, em média, R$ 35 mil. Para o final do mês de julho, está previsto o início da segunda etapa de instalação de mais 128 papa-lixos no Distrito Federal. A meta do SLU é chegar a 454 papa-lixos até janeiro de 2022, atendendo a todas as regiões administrativas do DF. O presidente do SLU, Silvio de Morais, pede a ajuda da população. “Esses equipamentos têm uma vida útil de até 25 anos e em tão pouco tempo estamos vendo todo um investimento destruído. A população precisa entender que esses equipamentos são para benefício de todos que moram na região. Com uma atitude dessa, fica o cidadão de bem pagando por esse prejuízo”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os papa-lixos são instalados como uma forma de ampliar a oferta do serviço de coleta à população. Trata-se de um contêiner semienterrado, com capacidade de até 5 m³, que possibilita o armazenamento dos resíduos de forma segura e limpa, evitando, assim, o descarte irregular pela população e a proliferação de vetores. Deve ser utilizado para receber resíduos orgânicos e indiferenciados (fraldas descartáveis, resíduos de banheiros etc). Outro equipamento que também sofre com o vandalismo são as lixeiras. Desde novembro do ano passado, quando tiveram início as instalações, já foram 96 lixeiras depedradas. Para denunciar esse tipo de ação, a população pode utilizar os canais da ouvidoria do GDF e fazer registro pelo site ou pelo telefone 162. *Com informações do SLU
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Lixeiras públicas são destruídas por vândalos
Novos recipientes para coleta de lixo estão sendo instalados em toda a cidade | Foto: Divulgação/SLU [Olho texto=”“Queremos que a população tenha mais cuidado e carinho com as lixeiras, pois trata-se de investimento com o dinheiro do cidadão”” assinatura=”Silvio de Morais, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou, nesta segunda-feira (15), a segunda etapa da instalação de lixeiras no DF. Serão mais 1.554 unidades, contemplando, desta vez, parques, áreas verdes e praças. Na primeira etapa, foram instaladas 5.415 lixeiras próximas a equipamentos públicos, paradas de ônibus e unidades de saúde, mas 89 delas já foram vandalizadas. No Deck Sul, lixeiras que já existiam no local foram depredadas neste fim de semana. O SLU, no entanto, já tomou providências e instalou mais 18 equipamentos no parque. [Numeralha titulo_grande=”21 mil” texto=”lixeiras serão instaladas no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] “Ficamos muito tristes em ver as lixeiras totalmente destruídas”, manifestou-se o diretor-presidente do SLU, Silvio de Morais. “Logo agora, que iniciamos a segunda etapa com instalação em parques para reforçar a limpeza e somar com as lixeiras já existentes, acontece esse vandalismo. Queremos que a população tenha mais cuidado e carinho com as lixeiras, pois trata-se de investimento com o dinheiro do cidadão.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Frequentadores do Deck Sul, como o casal Neide Marques e Euneli Almeida, caminham no local todos os dias e gostaram da notícia de novas lixeiras. “Percebemos o vandalismo”, disse Euneli. “Ficou uma situação muito feia, mas essas lixeiras chegaram em boa hora”. A meta do governo é instalar 21 mil unidades, mas, até lá, é importante o apoio da população para manter a integridade das lixeiras. Assista, abaixo, ao vídeo produzido pelo SLU sobre o assunto. *Com informações do SLU
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CEB amarga prejuízo por causa de furtos e ações de vandalismo
Segundo a CEB, a pista de caminhada e a ciclovia no balão do Colorado são alvos constantes de ações danosas em luminárias de LED | Foto: Divulgação /CEB A Companhia Energética de Brasília (CEB) tem feito um trabalho árduo para expandir e melhorar o parque de iluminação pública do Distrito Federal. Só nos últimos dois anos, por exemplo, foram investidos cerca de R$ 25 milhões na substituição de mais de 30 mil luminárias convencionais para LED, mas a companhia amargou prejuízos em 2019 e 2020 com o vandalismo e furtos, como por exemplo, de cabos exclusivos de IP. Para se der uma ideia, no ano passado foram 321 chamados para reposição de transformadores que atendem exclusivamente à iluminação pública. Esse número representa um aumento de 74% em comparação a 2019. Também foram repostos quase 6 mil metros de cabos exclusivos de IP (transmite energia) roubados, que gerou um prejuízo de R$ 100 mil. Em relação às luminárias, 107 foram roubadas ou vandalizadas nesse último ano, com um custo de reposição de mais de R$ 81 mil. [Numeralha titulo_grande=”107″ texto=” Número de luminárias que foram roubadas ou vandalizadas em 2020″ esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a CEB, a pista de caminhada e a ciclovia no balão do Colorado são alvos constantes de furtos e vandalismo de luminárias de LED. A obra, recentemente entregue à população, já foi alvo de criminosos diversas vezes. Pontos na Octogonal, no Guará II e na L4 Sul também sofreram com essas ações. Uma iluminação adequada e de qualidade tem impactos positivos na redução da criminalidade de uma região, uma vez que a luz contribui para a redução de delitos e na identificação de criminosos. “A Companhia tem uma perda significativa com os furtos de cabos e luminárias, não só pelos itens em si, mas também com o custo da mão de obra de reposição. No entanto, o maior prejuízo que temos é com a sociedade do Distrito Federal que fica com o serviço de Iluminação Pública prejudicado”, declara o presidente da CEB, Edison Garcia. “Pedimos ajuda à população para que denunciem atitudes suspeitas. Recentemente, graças à ação de moradores da SQN 112, elementos com uniformes de eletricistas em um falso carro da CEB que já tinham levantado suspeitas em outra quadra foram presos após denúncia à polícia militar”, concluiu Garcia. Neste último mês, o alvo foi a passarela Chão de Flores, que liga Sobradinho I e II. Os criminosos derrubaram os postes recém instalados e realizaram o furto do cabeamento e das luminárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente os funcionários da CEB estão autorizados a mexer nos postes de iluminação pública. A companhia informa à população que, caso perceba uma movimentação suspeita próxima aos equipamentos, de alguém não uniformizado e sem a presença do caminhão identificado com o símbolo da CEB, denuncie imediatamente para a polícia. Na ocorrência de luminária apagada ou piscando, o canal de atendimento entre a CEB e a população é a Central 116 – opção 4. As equipes técnicas atuam 24 horas por dia, sete dias por semana, para as demandas de manutenção. *Com informações da CEB
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Placas do Ribeirão Sobradinho são derrubadas
As placas indicam que a qualidade da água é imprópria para banho e consumo | Foto: Divulgação/Adasa As placas com a indicação da qualidade das águas do Ribeirão Sobradinho, impróprias para banho e consumo, estão sendo destruídas por vândalos. Em sete meses de instalação, parte da sinalização localizada próximo a um restaurante rural, no Condomínio Mansões Entre Lagos, já foi derrubada pela terceira vez. O ato irresponsável adquire proporção maior quando alguma pessoa, desavisada, usa a água das cachoeiras e se contamina. A instalação das placas é uma antiga reivindicação da sociedade local. Por receber o lançamento de efluentes da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Sobradinho e o despejo irregular de dejetos de condomínios locais, a qualidade da água do Ribeirão Sobradinho é ruim – e outro problema é que nem o mau cheiro consegue afastar usuários incautos. O presidente do movimento SOS Ribeirão, Raimundo Pereira Barbosa, condena o que chamou de cultura do vandalismo no Distrito Federal. “A gente faz um trabalho de conscientização junto à comunidade local, mas não tem sido suficiente. O vandalismo é cruel”, afirmou Barbosa, ao lembrar que o custo para a sinalização é alto e foi pago com dinheiro público. Alerta ambiental destruído A confecção e instalação das placas partiu de decisão da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) depois de identificar que pessoas que tomavam banho nessas cachoeiras contraíam doenças. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) foram parceiros nessa ação. Ao todo, foram confeccionadas dez placas – cinco relacionadas à educação ambiental e outras cinco trazendo informações sobre a qualidade da água do Ribeirão Sobradinho – , posteriormente instaladas próximo às cachoeiras, dentro do condomínio. O Ribeirão Sobradinho é classificado como Nível 3, no enquadramento de padrões de qualidade dos corpos de águas superficiais do DF. A meta, até 2030, é fazer com que atinja níveis satisfatórios de consumo e lazer, por meio de técnicas de tratamento avançado. * Com informações da Adasa
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Para combater vandalismo, GDF gasta 95% a mais com tinta especial
Pichações já foram apagadas diversas vezes, em algumas vezes no dia seguinte à contravenção | Foto: Divulgação A Agência Brasília começou nessa terça-feira (15) uma série de reportagens sobre os investimentos do Governo do Distrito Federal para embelezar a capital, valorizar a arte urbana e, ao mesmo tempo, impedir atos de vandalismo. Nesta terceira reportagem, saiba quais foram as medidas do GDF para evitar pichações e como é feita a fiscalização desta contravenção penal. A tinta antipichação está sendo cada vez mais usada pelo GDF para combater vandalismos em espaços públicos da capital, como é o caso das tesourinhas do Plano Piloto e da Galeria dos Estados. Apesar de ser uma alternativa para evitar a depredação, o produto é 95% a mais caro para os cofres públicos. O material convencional custa R$ 20 por metro quadrado. Já a tinta especial é R$ 39. No caso da Ponte Costa e Silva – que vai receber reforma pela primeira vez – , o valor chega a ser três vezes maior por causa da estrutura mais moderna. [Numeralha titulo_grande=”114 casos de pichação” texto=”registrados entre janeiro e agosto de 2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] De acordo com o diretor-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite, apesar de a tinta ser amplamente utilizada nas reformas de equipamentos públicos da cidade, ela é cara e implica outros custos. “Precisa mobilizar uma equipe que poderia ser utilizada em outras atividades para limpar. No caso da tinta comum, teria que pintar de novo também”, explica Fernando. [Numeralha titulo_grande=”R$ 39″ texto=” custa a aplicação da tinta antipichação por metro quadrado” esquerda_direita_centro=”centro”] Para Fernando, as ações do poder Executivo local para incentivar o grafite é uma das formas de evitar o vandalismo nas cidades. “É uma solução genial. Inibimos os vândalos e democratizamos essa arte, que estará disponível para a população a qualquer momento. Além disso, geramos emprego e renda para os artistas daqui”, ressalta. Paredes de tesourinha foram pichadas no mesmo dia em que foi finalizada a reforma | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Vandalismo Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em 2019 foram registrados 79 casos de pichação na capital. Já entre janeiro e agosto deste ano, 114 episódios desse tipo de vandalismo foram computados pelo órgão. Esse foi o caso dos três viadutos das tesourinhas das entrequadras 15/16 Norte. Foram pelo menos cem dias de trânsito interditado, 40 operários trabalhando, seis técnicos em fiscalizando e R$ 495 mil investidos na recuperação de um dos equipamentos públicos mais práticos e simbólicos de Brasília. Ação integrada apagou pichações das paredes do Buraco do Tatu em julho | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A Novacap fez a limpeza no dia seguinte. Um servidor da companhia e três reeducandos da Fundação Nacional de Apoio ao Trabalhador Preso (Funap), entidade vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), retiraram a tinta spray. Na ação foram utilizados jatos de pressão de água e um produto químico biodegradável. Em julho desde ano, uma ação integrada entre a Novacap, a Administração Regional do Plano Piloto e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também limpou os paredões do Buraco do Tatu. Os funcionários aplicaram produto químico, esfregaram as paredes e finalizaram o serviço com jato de água quente. Fiscalização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pichação é considerada uma contravenção penal prevista na Lei dos Crimes Ambientais n° 9.605/98. Na prática, o infrator está sujeito à pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. No caso de monumentos tombados como patrimônio artístico ou histórico, a punição mínima é de detenção de seis meses e máxima de um ano com multa. O porta-voz da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), major Michello Bueno, lembra que apesar da fiscalização diária da corporação, a infração ocorre constantemente, principalmente à noite ou de madrugada. “É um horário em que as pessoas, geralmente, estão em casa. Então eles aproveitam para fazer a pichação de forma rápida e escondida”, explica. Arma colorida contra os vândalos, arte do grafite é incentivada pelo GDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Para denunciar casos de vandalismo basta telefonar, gratuitamente, para o número 190 (Polícia Militar). Em caso de flagrante, o infrator será detido e encaminhado à delegacia da região. Colaborou Flávio Botelho * Confira na reportagem desta sexta-feira (18): o grafite como instrumento do turismo criativo na capital.
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Vandalismo na Rodoviária custa R$ 50 mil mensais
O vandalismo e a falta de educação têm deixado prejuízos na Rodoviária do Plano Piloto. E haja problemas: banheiros depredados, lixeiras destruídas (outras furtadas), cabos de energia e caixas de incêndio danificadas, vidros da estação do BRT quebrados… Esses danos até que são reparados semanalmente, mas basta um descuido. No mês de julho, a conta dos reparos feitos pela Administração da Rodoviária fechou em R$ 22.120. E os banheiros são o principal foco do vandalismo diário. Mensalmente, a equipe técnica da rodoviária repara em torno de 20 torneiras. Cerca de 100 vasos são desentupidos por mês. Outros tantos, quebrados, precisam ser substituídos. Sem esquecer das 20 luminárias substituídas, em média, toda semana. Foto: Divulgação Um esforço que, além provocar repetição de ações, gera muitas reclamações do público. “Certo dia vi um cidadão em cima da privada. No outro, um morador de rua arrancando uma torneira da pia. Aqui, é muito complicado. Tem dias que prefiro usar um banheiro do Conjunto Nacional por conta disso”, explica o motorista de ônibus, Francisco Régis, que diariamente está no local. A passageira Sidneia Maria faz diariamente a linha Rodoviária/Lago Norte, onde trabalha. Segundo ela, o banheiro feminino tem porta quebrada, vasos entupidos e, muitas vezes, o mau-cheiro é forte. A gente sabe que tem muito vândalo passando aqui”, informa. Foto: Divulgação O terminal de Brasília funciona 24 horas por dia. Possui dez banheiros, sendo cinco de cada sexo. Nesta segunda-feira (31), oito deles tinham algum tipo de avaria. Mictórios arrancados, torneiras quebradas e as portas danificadas foram os principais estragos constatados pela reportagem da Agência Brasília. “Em algumas situações, a PM dá um flagrante e pega o vândalo. Mas, a falta de educação é muito grande e atrapalha também o comércio que funciona aqui. Quem é que vai comprar algo ou procurar um produto num lugar sem um banheiro decente?”, questiona o presidente da Associação dos Usuários da Rodoviária, Keslew Caixeta. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O administrador do terminal, Josué Oliveira, relata a dificuldade em manter o local em ordem. Segundo ele, até mesmo um vagão do elevador da Rodoviária serviu de “moradia” para pessoas em situação de rua. A administração interveio e pediu a saída da família. “A gente tem problemas com usuários de drogas e, às vezes, ambulantes e passageiros que depredam só para fazer o mal. Estimo que se tivéssemos um contrato de manutenção mensal com uma empresa o gasto seria de R$ 50 mil mensais”, explica. A Rodoviária conta agora com 40 lixeiras de plástico novas e que estão sendo verificadas diariamente por servidores. Cinco delas sumiram nas últimas duas semanas. Reformas A Novacap também investe em uma série de reformas na Rodoviária para melhoria da infraestrutura. Foi firmado, por exemplo, um contrato de manutenção de 12 escadas rolantes e elevadores – além da manutenção preventiva dos mesmos ao longo de 12 meses. O investimento total é de R$ 1,8 milhão.
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Escadas rolantes e elevadores da Rodoviária sob vigilância
Os dois grupos (ascensoristas e vigilantes) serão designados pela Novacap e pela Secretaria de Economia | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Funcionários da Novacap foram até a Rodoviária do Plano Piloto e encontraram uma solução para acabar de vez com a prática rotineira em danificar escadas rolantes e elevadores. Até a primeira quinzena de agosto, quando as 12 escadas e os seis elevadores estarão em pleno funcionamento e novos em folha, a religação desses equipamentos só será feita sob a vistoria de vigilantes e ascensoristas. Os profissionais também ficarão incumbidos de cuidar da integridade desses dispositivos, impedindo ã continuidade da depredação do patrimônio público. “A gente sabe que, se tiver pessoa por perto, os vândalos não vão poder agir”, afirma o presidente da Novacap, Fernando Leite. Os dois grupos (ascensoristas e vigilantes) serão designados pela Novacap e pela Secretaria de Economia. “Estamos fazendo uma seleção na companhia para ver quem se adapta à função entre os servidores”, explicou Leite. O administrador da Rodoviária do Plano Piloto, Josué Martins, antecipou que pediu para a Secretaria de Economia designar um grupo de vigilantes para o terminal. Esse grupo viria de uma empresa terceirizada que já tem contrato com a pasta e que cuida de toda a vigilância dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”A empresa contratada pela Novacap para executar serviços de manutenção conseguiu entregar dez escadas rolantes e cinco elevadores, a maioria já em funcionamento.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, a empresa contratada pela Novacap para executar serviços de manutenção conseguiu entregar dez escadas rolantes e cinco elevadores, a maioria já em funcionamento. A retomada total só ocorrerá com a chegada dos novos trabalhadores, para evitar problemas. O GDF pagou mais uma parcela de R$ 1,8 milhão, verba referente ao contrato de manutenção com a empresa terceirizada. Nesse sentido, integrantes da Novacap se reuniram com representantes da empresa prestadora dos serviços, ocasião em que foi firmado o compromisso de entregar mais duas escadas rolantes e um elevador até 4 de agosto. “Se não cumprir [o acordo], será multada, porque a empresa já foi notificada”, afirma Fernando Leite. O contrato com a empresa foi assinado em janeiro de 2020. A previsão seria de que, em 90 dias, todos os equipamentos estariam funcionando. Vandalismo A prática de vandalismo na Rodoviária do Plano Piloto é antiga. Segundo o administrador do terminal, Josué Martins, existe há décadas. O problema não atinge somente os elevadores e as escadas rolantes. “Eu chego a trocar 20 torneiras por dia. Aqui, eles levam vasos sanitários, quebram espelhos”, lamenta Josué. O presidente da Associação dos Usuários da Rodoviária de Brasília, Keeslew Caixeta Lobo, diz que as lojas perdem clientes quando um equipamento deixa de funcionar. “As pessoas não conseguem circular. Tem lojas que ficam no mezanino e na estação do Metrô, local cujo acesso é feito pelas escadas e elevador”, explica. “O maior problema da rodoviária hoje são pedintes, usuários de droga e camelôs, porque causam aglomerações, impedindo os usuários de transitar.” “Tem de ter vigilância permanente. Detonaram os elevadores. Tinha gente morando neles. A vigilância vai inibir”, afirma o comerciante Ronei Castro | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Dono de um sacolão na rodoviária, Ronei Castro, 48 anos, também defende que sejam colocados vigilantes no terminal. “Tem de ter vigilância permanente. Detonaram os elevadores todos. Tinha gente morando dentro neles. A vigilância vai inibir, lógico”, afirma. A presença dos vigilantes pode significar mais segurança para os donos das 146 lojas na rodoviária. Que o diga Ronei, que já teve o seu sacolão arrombado. “Levaram duas balanças no valor de R$ 6 mil cada e mais computador”, lembra o comerciante.
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Reformas das tesourinhas seguem nas entrequadras 107/108 Norte e 103/104 Sul
Período de isolamento social, com pouco trânsito, favorece o andamento dos trabalhos | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal segue firme com as obras nas tesourinhas do Plano Piloto. Após finalizar o primeiro lote – composto pelas entrequadras 115/116 Norte –, agora é a vez das passagens da 107/108 Norte e 103/104 Sul. A obra, que deve ser concluída até o fim desta semana, está na fase de urbanização. Essa etapa inclui recapeamento no asfalto, replantio de grama nas partes danificadas, nova sinalização e pintura do meios-fios. [Olho texto=”“Quando fizemos os estudos, detectamos que a estrutura estava pior do que imaginávamos, mas nada que comprometesse o nosso trabalho”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras e Infraestrutura” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho, lembra que essas vias públicas de passagem estão passando por reformas pela primeira vez, após 60 anos da inauguração da capital. “Quando fizemos os estudos, detectamos que a estrutura estava pior do que imaginávamos, mas nada que comprometesse o nosso trabalho”, comenta. Em tempo hábil Moradora da 107/108 Norte, Amanda Gil, 23 anos, acredita que, como a cidade vive um isolamento social em função do novo coronavírus, as obras podem demandar menos tempo. “Desde que os trabalhadores utilizem os equipamentos de proteção, é um bom momento para fazer essas reformas, sem trânsito de pessoas e veículos nas ruas”, opina. Luciano Carvalho informa que as próximas tesourinhas a passar por reforma são as das entrequadras 5/6 e 11/12 Norte – que já estão fechadas para trânsito – e as da 7/8 e da 13/14 Sul. Cada conjunto leva cerca de 90 dias para ser recuperado. As intervenções darão uma vida útil de pelo menos mais meio século às estruturas. [Numeralha titulo_grande=”R$ 8 milhões” texto=”Custo das obras de recuperação das 96 passagens sob o Eixão e os eixinhos L e W” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, 96 passagens sob o Eixo Rodoviário de Brasília (Eixão) e os eixinhos (L e W) terão estrutura e estética recuperadas, num trabalho que envolve investimentos de quase R$ 8 milhões. Há um conjunto com duas tesourinhas e um túnel de ligação em cada uma das 16 entrequadras que cortam os quase 15 quilômetros do Eixão (das duas asas). Nas da Asa Sul, os tijolos de cor laranja serão removidos – conforme aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) –, dando lugar ao concreto aparente, que passa a ser o padrão de todas as tesourinhas. Vandalismo Os três viadutos das tesourinhas das entrequadras 15/16 Norte, reabertos na segunda-feira (20), ganharam marcas de vandalização já no dia seguinte. Foram pelo menos cem dias de trânsito interditado, 40 operários trabalhando e seis técnicos fiscalizando a obra. A pintura nova, feita sobre as estruturas de concreto restauradas, foi rabiscada com spray de tinta. A depreciação do espaço deixou decepcionados moradores, comerciantes e operários envolvidos nas obras de recuperação. “O material que estamos usando é uma tinta antipichação, ou seja, há um produto que faz a limpeza, caso o bem público seja vandalizado. Porém, não podemos ficar reféns dessa situação. A população precisa se conscientizar e não depredar as estruturas”, alerta o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. [Olho texto=”“Acho que a própria população poderia fazer alguma coisa para ajudar a conscientizar as pessoas. (…) Talvez possamos dar espaço aos grafiteiros”” assinatura=”Amanda Gil, moradora da Asa Norte” esquerda_direita_centro=”centro”] Amanda Gil lamenta esse tipo de atitude que deprecia os espaços públicos. “Acho que a própria população poderia fazer alguma coisa para ajudar a conscientizar as pessoas”, sugere. “É difícil controlarmos esse tipo de atitude. Geralmente isso ocorre de madrugada, mas talvez possamos dar espaço aos grafiteiros, por exemplo”.
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Escadas rolantes da rodoviária começam a operar
Paradas há quase dois anos por causa de mau uso e atos constantes de vandalismo, as escadas rolantes da rodoviária finalmente começam a ser recuperadas | Foto de Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília Quatro escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto voltaram a operar nesta quinta-feira (12). Depois de um serviço intenso e complicado de manutenção em virtude do quadro de vandalismo e mau uso, os equipamentos que permitem acessibilidade começam a funcionar de forma gradativa. Agora, os quase 800 mil passageiros que passam diariamente pelo maior terminal da capital podem acessar do subsolo ao térreo e do mezanino à plataforma superior. Foram quase dois anos sem operação. Veja mais no vídeo: Para liberação das primeiras escadas, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), executora do contrato, trocou todas as 496 roldanas – são 124 em cada uma – e os roletes de degraus, que estavam danificados. “É um dia de alegria. Estamos liberando um conjunto de quatro escadas, que, paradas, trouxeram tanto transtorno, principalmente para deficientes físicos e cadeirantes”, pontuou o diretor-presidente da empresa, Candido Teles. Técnicos da empresa contratada ficarão de plantão para atuar em caso de necessidade imediata de manutenção corretiva e preventiva. Um deles é Myke Sousa, que participou da instalação das escadas anos atrás e agora atua na revitalização dos equipamentos. Ele classifica como “deprimente” o cenário encontrado no início dos trabalhos. “É preciso fazer uso consciente”, alerta. “Quando chegamos aqui, encontramos pentes quebrados, borrachas cortadas e até fezes e urina na área dos degraus.” O que atrapalha O vandalismo e o mau uso são colocados como os principais problemas que levam os danos às estruturas. “Eu ajudei a projetar essas escadas e afirmo: aguentam até nove mil pessoas por hora, se for o caso. Elas quebram porque há furto de peças para vender; outras vezes, porque colocam peso de mercadorias em cima”, aponta o engenheiro mecânico Paulo César de Oliveira, da Novacap. Os equipamentos passaram por uma série de testes para identificar e corrigir problemas. Na quarta-feira (11), os últimos ajustes foram feitos. Felícia Rodrigues, 58 anos, foi a primeira a usar. Com dores no joelho, ela enfrentava uma verdadeira via-crúcis para subir e descer os degraus de acesso à estação do metrô da rodoviária. “Vai ser muito bom a volta dessas escadas para mim”, garantiu a moradora de Brazlândia. Felícia Rodrigues enfrentava dificuldades de locomoção: . “Vai ser muito bom a volta dessas escadas para mim” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Uma vez oficialmente liberadas as escadas rolantes, a população comemorou a retomada da operação logo na saída do metrô. Morador de São Sebastião, o vigilante Roberto Ribeiro, 45 anos, valorizou a ação. “A maior importância é permitir acessibilidade”, destacou. “As escadas são patrimônio público. Espero que as pessoas cuidem [dos equipamentos] para poder usufruir disso. Não adianta só o governo cuidar e a população estragar”. Roberto Ribeiro: “As escadas são patrimônio público. Não adianta só o governo cuidar e a população estragar” | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília Panorama Ao todo, o terminal tem 12 escadas rolantes, que serão liberadas gradativamente, conforme a evolução dos reparos. A previsão é que a cada 60 dias seja entregue um conjunto dessas escadas. O valor total do contrato, válido por um ano e prorrogável por até outros cinco, é de cerca de R$ 1,8 milhão. Também há previsão de conserto e manutenção dos elevadores.
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Carnaval teve menos casos de vandalismo no transporte público
Com as medidas preventivas adotadas pelo GDF, que incluem uma campanha de respeito à vida e ao patrimônio público, o Carnaval 2020 foi o mais tranquilo dos últimos anos, em relação aos danos contra o transporte público do Distrito Federal. Os casos de vandalismo tiveram uma queda expressiva e poucas ocorrências precisaram ser resolvidas em delegacias. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) registrou 11 ônibus danificados ao longo dos quatro dias de festa – janelas arrancadas, vidros quebrados e teto depredado. No Carnaval de 2019, foram 64 ônibus depredados, e em 2018, 58. Este ano, foi necessário interromper uma viagem de ônibus devido ao vandalismo. A empresa teve de enviar outro veículo para atender os passageiros. No ano passado, vários ônibus vandalizados foram retirados de circulação para a realização dos reparos necessários, impactando em redução da oferta nos dias subsequentes. A depredação de equipamentos públicos é crime, de acordo com o Art. 163 do Código Penal Brasileiro, e deve ser comunicada à Polícia Militar. Metrô O Metrô-DF registrou, durante o Carnaval deste ano, nove trens com danos em portas (quatro), janelas (seis), e extintores (21). Outros atos de menor dano operacional foram registrados nesse período, levando a reparos localizados em quatro capas de botões de emergência e limpeza de pichação em quatro trens. Segundo a companhia, em 2019, 24 trens foram danificados em cinco janelas, 12 portas, 68 capas de botões de emergência, 12 extintores e três luminárias. Já em 2018, o vandalismo atingiu 26 trens com 48 janelas, 25 portas e 21 extintores danificados. Além disso, foram necessários reparos em 118 capas de botões de emergência e cinco luminárias, e três trens foram alvo de pichações. Redução da demanda Entre os dias 22 e 25 deste mês, foram transportados 1.387.509 passageiros em todos os modais. O número é menor, em relação aos anos anteriores. Para se ter uma ideia, no ano passado, nos quatros dias de folia, foram contabilizadas 1.551.255 pessoas que utilizaram o transporte público. Já em 2018, foram transportados 1.751.450 passageiros. * Com informações da Semob
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Metrô-DF registra menos ocorrências no Carnaval
Com aumento no efetivo da segurança, a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) registrou menos ocorrências de vandalismo durante os quatro dias de folia. Durante o Carnaval, a empresa manteve uma frota disponível de 27 trens, transportando um número total de 235 mil passageiros. O sábado registrou o maior fluxo de usuários: 78 mil pessoas. De sábado (22) a terça-feira (25), a média diária foi de 59 mil usuários. Em 2019, a média no Carnaval foi de 73 mil pessoas e, em 2018, de 64 mil. A Operação Carnaval do Metrô-DF começou na sexta-feira (21). Foram mobilizados 870 empregados, entre diretos e indiretos. Também atuaram em plantão de 24 horas empregados da Manutenção para o pronto restabelecimento dos trens que sofreram algum tipo de dano em equipamentos e sistemas. Além disso, uma equipe da Ouvidoria se revezou para prestar atendimento ao usuário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] No total, este ano, nove trens da companhia sofreram danos em portas, janelas ou extintores, tendo sido danificadas seis janelas, quatro portas e 21 extintores. Outros atos de menor dano operacional foram registrados nesse período, levando à necessidade de reparos localizados em quatro capas de botões de emergência e limpeza de pichação em quatro trens. Em 2019, foram danificados vidros de 5 janelas, 12 portas, 68 capas de botões de emergência, 12 extintores e 3 luminárias, totalizando 24 trens atingidos. Em 2018, 26 trens foram vandalizados, sendo danificadas 48 janelas, 25 portas e 21 extintores. Além disso foram necessários reparos em 118 capas de botões de emergência e cinco luminárias. Três trens também foram alvo de pichações. *Com informações da Companhia do Metropolitano do DF
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