Aulão gratuito na Biblioteca Nacional prepara candidatos para o vestibular tradicional da UnB
Estão abertas as inscrições para o aulão preparatório de redação voltado ao vestibular tradicional da Universidade de Brasília (UnB). A atividade gratuita será realizada na próxima quarta-feira (19), das 14h30 às 17h30, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). As inscrições seguem até domingo (16) e podem ser feitas neste formulário online. Biblioteca Nacional de Brasília oferece vagas para aulas especiais visando ao vestibular | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao todo, serão disponibilizadas 130 vagas, preenchidas por meio de sorteio filmado e divulgado no perfil da BNB no Instagram, na segunda-feira (17). O encontro será ministrado pela professora Patrícia Lisboa e terá como foco a produção textual no padrão Cebraspe, modelo adotado pela UnB. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a coordenadora do projeto, Joana Melo, todos os cursos oferecidos pela iniciativa apresentaram alta procura, com muitas inscrições e participações da comunidade. “A proposta, por ser totalmente gratuita, visa à democratização do acesso dos jovens, principalmente da rede pública, a aulas com professores experientes e qualificados do DF”, enfatiza. Joana lembra, ainda, que muitos estudantes têm dificuldades em adaptar a escrita para o modelo cobrado pelo Cebraspe. “Como muitas pessoas se preparam para o padrão Enem, é importante ressaltar que a banca cobra, para a UnB, de uma maneira diferente”, orienta. “A aula com a professora Patrícia Lisboa vai ajudar os participantes a entenderem essa estrutura e se prepararem melhor para as provas dos dias 22 e 23”. O projeto está no terceiro ano de funcionamento. No primeiro semestre deste ano, foram ofertados aulões para o Vestibular 60+ da UnB. No segundo semestre foram iniciados os aulões para o Concurso Nacional Unificado (CNU) e, em seguida, foi a vez dos aulões para o Enem. Agora terá início a quarta e última bateria de aulões de 2025: Redação para o vestibular tradicional da UnB, Análise de obras literárias do PAS 1, 2 e 3 e Redação para o Vestibular 60+.
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Programa do GDF oferece 10 mil vagas em cursos preparatórios para Enem, vestibulares e concursos
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF) anunciou a abertura de inscrições para o Programa Preparação DF, que oferece 10 mil vagas gratuitas em cursos presenciais para reforçar os estudos de quem deseja concorrer no Enem, em vestibulares e concursos públicos. Sedet-DF divulga o programa Preparação DF, que oferece 10 mil vagas em cursos presenciais | Foto: Divulgação/Sedet-DF As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, no site oficial da Sedet-DF, entre os dias 14 e 27 de julho. O candidato deverá preencher o formulário de inscrição – Preparação DF para concorrer a uma das vagas. [LEIA_TAMBEM]Além das vagas principais, serão oferecidas mil vagas adicionais para cadastro reserva. Os candidatos inscritos nessa categoria poderão ser convocados conforme os critérios estabelecidos no edital. As oportunidades estão distribuídas em Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Asa Sul e Gama. Os endereços exatos dos locais de aula serão divulgados posteriormente, conforme a demanda de inscritos em cada região. O curso terá carga horária de 240 horas-aula, distribuídas em 25 horas semanais, com o objetivo de capacitar os participantes de forma intensiva para as principais seleções públicas do país. Confira aqui a íntegra do edital. *Com informações da Sedet-DF
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Aulão de redação na Biblioteca Nacional de Brasília prepara candidatos para o vestibular 60+ da UnB
Faltam 10 dias para o vestibular exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais, e 120 candidatos participaram nesta sexta-feira (30) de um aulão de redação gratuito na Biblioteca Nacional de Brasília. A atividade integrou a preparação para o processo seletivo da Universidade de Brasília (UnB), que oferece 215 vagas para o segundo semestre deste ano nos campus Darcy Ribeiro (Plano Piloto), Ceilândia, Gama e Planaltina. Mais de mil pessoas idosas se inscreveram neste processo seletivo. O resultado final da seleção e a convocação dos aprovados saem em 15 de julho. A ideia de oferecer um curso voltado para pessoas idosas surgiu com o objetivo de ampliar o acesso desse público à UnB e, ao mesmo tempo, aproximá-lo das atividades oferecidas pela biblioteca. “Muitas pessoas dessa faixa etária passam por aqui e não conhecem a biblioteca. Queríamos trazê-las para dentro do nosso espaço e funcionou. Hoje, vemos muitos deles participando das nossas atividades culturais”, explicou a diretora da biblioteca, Marmenha Rosário. Daqui a 10 dias os alunos irão disputar vagas em cursos dos campus Darcy Ribeiro (Plano Piloto), Ceilândia, Gama e Planaltina | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Marmenha conta que esse público costuma ser muito comprometido e assíduo. “É um número muito pequeno de inscritos que acabam faltando. O retorno tem sido muito positivo. Muitos dizem que o projeto os ajudou a conquistar a vaga na universidade ou a melhorar as notas. Alguns contam que estão realizando um sonho de vida, que não puderam seguir antes por estarem cuidando da família ou trabalhando.” A professora Paula Monteiro participa voluntariamente do projeto de preparação para o vestibular 60+ desde a criação. Ela destaca a importância do vestibular exclusivo para idosos como forma de reconhecer a capacidade e a produtividade dessa faixa etária, pois é uma iniciativa que coloca os idosos em um lugar de protagonismo, de realização pessoal e intelectual. Paula relata que a receptividade dos alunos tem sido positiva. “Eles são muito atenciosos, e hoje em dia é difícil manter a atenção de um aluno por tanto tempo. Com eles é diferente. Estão acostumados com lápis, caderno, e passam o tempo todo anotando, perguntando, participando. Eles realmente se comprometem”, afirmou. A seleção ocorrerá por meio da aplicação de prova de redação em língua portuguesa. Para isso, durante o aulão, é passado para os estudantes como elaborar uma redação dissertativo-argumentativa, com foco na estrutura (introdução, desenvolvimento e conclusão), critérios de avaliação, regras do edital, planejamento do texto e dicas práticas de escrita. Também é apresentado possíveis exemplos de temas, além de orientações motivacionais para os participantes. Antônio Brito sonha em estudar história na UnB: "Enquanto meus olhos estiverem piscando e a boca abrindo e fechando, pretendo fazer o curso" Prestes a completar 88 anos, no dia 18 de julho, o aposentado Antônio Brito está determinado a realizar um antigo sonho: cursar História na UnB. “É uma matéria que eu sempre adorei”, afirma. Antônio participou do vestibular 60+ no ano passado e, desde então, se dedica para a tão sonhada vaga. A primeira vez que tentou ingressar na universidade foi em 1971, quando chegou a passar no vestibular para o curso de Pedagogia na própria UnB. No entanto, as dificuldades da época, muitos filhos, salário baixo e jornada de trabalho puxada, o forçaram a interromper os estudos. Agora, mais de 50 anos depois, ele busca retomar esse projeto de vida. “Enquanto meus olhos estiverem piscando e a boca abrindo e fechando, pretendo fazer o curso”, afirma com bom humor. Além disso, ele elogia a iniciativa da Biblioteca Nacional de Brasília em oferecer esse suporte. Teresinha Meneses buscou na volta aos estudos instrumentos para vencer uma depressão Candidata ao vestibular 60+ da UnB, Teresinha Meneses, 66, sonha em cursar Serviço Social. Ela conta que voltar a estudar transformou a própria vida. “Eu estava triste, em depressão, mas quando comecei a estudar, minha autoestima melhorou muito. Para a mente é muito importante”, afirmou. No último processo seletivo, Teresinha ficou em quarto lugar e voltou ao aulão com o objetivo de aprimorar ainda mais a preparação. [LEIA_TAMBEM]Um dos maiores desafios, segundo ela, tem sido adaptar a letra para caber nas 30 linhas exigidas pela redação. “Minha letra é grande, mas já estou conseguindo ajustar”. A escolha pelo curso de Serviço Social veio do desejo de ajudar o próximo. “Quero lidar com pessoas, dar apoio, oferecer acolhimento. O relacionamento humano é muito importante para mim”, conta. Aulão O aulão faz parte de um projeto maior da Biblioteca Nacional de Brasília que oferece aulas preparatórias para vestibulares, Enem e concursos públicos, todas gratuitas e ministradas por professores voluntários com alto nível de qualificação. Para quem não conseguiu participar presencialmente, o conteúdo está disponível no canal do YouTube da Biblioteca Nacional de Brasília. Interessados em futuras edições podem acompanhar as novidades pelas redes sociais da instituição, que divulga, além dos aulões, outros cursos gratuitos.
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Alunos da rede de ensino público de Brazlândia são aprovados no ensino superior
A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Brazlândia prestou homenagem aos estudantes da região aprovados em instituições públicas e privadas de ensino superior, tanto do Distrito Federal, quanto de outras unidades da Federação. Medicina, odontologia, enfermagem e pedagogia estão entre os cursos mais escolhidos pelos jovens. Na cerimônia, realizada quinta-feira (10), a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou que “hoje nós vemos escolas aprovando 110, 120 estudantes em faculdades e universidades, passamos de mais de dois mil aprovados nas instituições públicas e privadas. Peço a todos os alunos que agarrem essa oportunidade de poder cursar um ensino superior. Ver vocês aprovados é uma alegria imensa! Quando forem se formar, me convidem para a formatura de vocês, eu vou ter o maior orgulho de estar na primeira fila.” Pais, alunos e professores comemoraram juntos a aprovação dos meninos em instituições públicas e privadas de ensino superior | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Um dos aprovados para medicina na UnB, João Lucas Soares, de 18 anos, aluno do CED Incra 8, contou detalhes da sua jornada de estudos: “Fora da escola, eu estudava sozinho em casa, e levava algumas dúvidas para os professores da escola e eles me ajudavam. Na verdade, os professores sempre acreditaram em mim, desde criança me incentivaram, me fizeram sonhar, correr atrás e eu fui crescendo com eles. A gente tem capacidade de passar em uma universidade como estudante de rede pública, a gente tem capacidade, sim, de buscar e de correr atrás.” “A gente precisa resgatar a humanidade, até para fazer as pessoas tomarem um remédio ou fazer um tratamento correto” João Lucas Soares, estudante “Espero me formar como um bom profissional, não só tecnicamente. A gente precisa resgatar a humanidade, até para fazer as pessoas tomarem um remédio ou fazer um tratamento correto”, reflete. Uma das grandes incentivadoras dos estudantes do CED Incra 8 de Brazlândia é a diretora Solange da Cunha. “A gente sabe o quanto é difícil para os alunos, ainda mais os meus, que são a maioria do campo, então dependem do transporte escolar. Vocês são pessoas que marcaram a minha vida e vão marcar para sempre, merecem todo o amor do mundo. Então, nem precisam me convidar para a formatura, porque eu estarei lá mesmo assim”, brincou. Cerimônia de homenagem O evento reuniu pais e responsáveis dos vários estudantes aprovados nas instituições públicas e privadas, que, orgulhosos e emocionados, aplaudiram seus filhos de pé. Realizado com a conquista, o produtor rural João Francisco Soares, pai de João Lucas estava emocionado. João Lucas Soares e João Francisco Soares comemoram a aprovação do rapaz para o curso de medicina na UnB “Eu nunca precisei ‘puxar a orelha’ do João Lucas, ele sempre foi muito focado, desde pequeno. Quando vimos o nome dele na lista, foi uma alegria tão grande que o coração quase não aguentou. Quase que ele atende o primeiro paciente ali na hora”, contou. [LEIA_TAMBEM]A coordenadora da CRE, Neuseli Rodrigues, destaca o diferencial da cidade. “Brazlândia é uma cidade pequena, quase rural, e é o diferencial pra mim. É complicado falar isso, pois sou filha da cidade. Eu acho que por ser pequena, a gente consegue acessar melhor as pessoas, estar mais perto, acompanhar as dificuldades junto das escolas, junto dos gestores, e isso facilita o trabalho”, explicou. Dessa forma, os gestores conseguem estar mais próximos, passando as demandas e pontuando as dificuldades. “A gente consegue trabalhar juntos, com o objetivo de sempre atender o estudante e fazer com que ele avance nesse processo de ensino-aprendizagem”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Projeto do CEM 3 de Taguatinga impulsiona alunos a passar no vestibular
Quanto vale um sonho? Para os alunos do Centro de Ensino Médio 3 (CEM 3) de Taguatinga, a resposta está na dedicação, persistência e constância que os levaram à tão sonhada vaga em universidades públicas. Com mais de 100 aprovações registradas na instituição, todos têm algo em comum: a participação no Núcleo de Apoio aos Vestibulandos (Nave). Alunos do CEM comemoram bons resultados obtidos a partir do reforço do Núcleo de Apoio aos Vestibulandos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Também monitoramos o desempenho dos estudantes da escola para orientá-los melhor sobre as notas e os cursos desejados” Regina Cotrim, professora que idealizou o projeto Criado em 2023, o programa acompanha os estudantes desde o início do ensino médio, oferecendo suporte acadêmico e orientação sobre todas as possibilidades de ingresso no ensino superior. “Mais do que ajudar nos estudos, buscamos guiá-los na escolha de cursos e faculdades, promovendo visitas às instituições e auxiliando nas inscrições para o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], para o PAS [Programa de Avaliação Seriada] e outros vestibulares”, explica a professora e idealizadora do projeto, Regina Cotrim. O projeto chegou ao CEM 3 de Taguatinga com o remanejamento da professora, que veio de uma escola pública em Ceilândia. “Comentei sobre a proposta em uma videochamada com os alunos, e a ideia ganhou adesão rapidamente”, relembra a responsável. Aos poucos, o projeto se estruturou oficialmente como Nave, criando parcerias com professores de cursinhos e empresários para doação de apostilas preparatórias. Os alunos participam de grupos de estudo no contraturno escolar e de visitas à Universidade de Brasília (UnB). “Também monitoramos o desempenho dos estudantes da escola para orientá-los melhor sobre as notas e os cursos desejados”, acrescenta Regina. Resultados “Todo mundo da escola abraça o projeto, que tem como missão, além de socializar o aluno, trazer mais confiança para ele” Stefania Figueredo, diretora do CEM 3 O impacto do Nave é refletido nos números, comemora a professora: “Em 2022 e 2023, tivemos 50 aprovações. No ano passado, foram 92, sendo mais de 50 só para a UnB. Em 2024, já passamos de 100 aprovados, com destaque para a UnB pelo vestibular e PAS, além de aprovações pelo ProUni e no IFB pelo Sisu”. A diretora do CEM 3, Stefania Figueredo, reforça a importância da iniciativa: “Todo mundo da escola abraça o projeto, que tem como missão, além de socializar o aluno, trazer mais confiança para ele. Nosso compromisso é oferecer o melhor suporte para que eles saiam daqui direto para a universidade”. Com a reforma da biblioteca na fase final, a expectativa é ampliar ainda mais o atendimento e transformar mais vidas. Sonhos realizados Aprovado em história pelo vestibular da UnB e em artes cênicas pelo PAS, Lázaro Victor de Souza, 18, é o primeiro da família a entrar em uma universidade pública. Para o estudante, o resultado seria diferente caso não tivesse o apoio do Nave e da escola durante o percurso. Aprovado em história na UnB e em artes cênicas pelo PAS, Lázaro de Souza comemora: “Esses três anos me mudaram muito como pessoa e me trouxeram uma formação muito boa” “Esses três anos me mudaram muito como pessoa e me trouxeram uma formação muito boa”, relata. “Quando eu cheguei ao ensino médio, não fazia ideia do que era o PAS nem o Enem. Depois que conheci a professora Regina, fui me familiarizando e me apaixonei pela UnB. Se não fosse o Nave, acho que eu ia estar meio perdido, sem saber qual curso fazer.” Brunna Assis: “Eu prestei vestibular para dois cursos diferentes porque fiquei com medo de não passar, mas com a orientação e estratégias corretas eu escolhi o curso que eu queria, que era fisioterapia” Com a ajuda do Nave, Brunna Matildes Assis, 18, também conseguiu a tão sonhada aprovação no curso que desejava: “Eu prestei para dois cursos diferentes – fisioterapia, pelo vestibular, e terapia ocupacional, pelo PAS -, porque fiquei com medo de não passar, mas com a orientação e estratégias corretas eu escolhi o curso que eu queria, que era fisioterapia”. Além do suporte acadêmico, ela destaca um fator essencial para o sucesso: o controle emocional. “O nervosismo atrapalhou meu desempenho no primeiro PAS, então eu acho que manter a calma no processo de estudo e no dia da prova faz toda a diferença”, aconselha. Durante o Nave, o casal Maria Eduarda Araújo, 18, e Pedro Arthur Campos, mesma idade, estudou junto desde o primeiro ano do ensino médio. “A dedicação da professora Regina foi essencial para despertarmos mais interesse e escolhermos um curso”, conta Pedro, aprovado em física (bacharelado) no vestibular da UnB e em física (licenciatura) no Instituto Federal de Brasília (IFB). Maria Eduarda, aprovada em letras – inglês no IFB, ressalta: “Estar cercado de pessoas com o mesmo objetivo facilita muito a manter o foco.”
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Transporte coletivo será reforçado neste domingo de concursos, vestibular e provas do PAS
O transporte público coletivo do DF vai funcionar com reforço nas viagens de ônibus neste domingo (1º/12). Por determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), as concessionárias vão aumentar a frota disponível e fazer viagens em quantidade suficiente para atender a demanda de passageiros, que deverá ser maior em função dos eventos marcados para o dia e também pela interrupção do Metrô, para manutenção e melhorias no sistema. Viagens vão ser ampliadas para contemplar quem se inscreveu nos vários concursos programados para este domingo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além de atender o público nas regiões próximas às estações do metrô, os coletivos terão maior demanda de passageiros devido à realização de concursos públicos, vestibular e também da terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS). “É importante ressaltar que a maioria das linhas do DF não aceitam mais o pagamento de passagem com dinheiro em espécie, por isso as pessoas devem se lembrar de fazer a recarga antecipada do Cartão Mobilidade” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade O concurso do Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem previsão de 45 mil candidatos, com provas em várias localidades da Asa Sul, Planaltina, Guará, Taguatinga e Ceilândia. O PAS 3 tem 11 mil inscritos, e as provas serão aplicadas no Plano Piloto, Ceilândia, Gama e Planaltina. Haverá, ainda, o vestibular +60 da UnB e o prêmio Capes Talento Universitário. A Semob enviou comunicados a todas as operadoras, informando os locais e horários dos eventos e determinando o reforço operacional nas linhas que trafegam por essas localidades. Haverá reforço sobretudo para as linhas que se destinam à Rodoviária do Plano Piloto, bem como para as que partem da rodoviária para a UnB (linha 110) e para as vias W3 Sul e W3 Norte. “Nós recomendamos que as pessoas não fiquem aguardando uma linha específica”, orienta o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “O passageiro pode pegar qualquer linha com destino à Rodoviária do Plano Piloto, onde é possível fazer integração com outras linhas para a W3 Sul e Norte ou com a linha 110 que vai para a UnB, entre outros destinos.” Zeno lembra também sobre o uso de cartões no sistema de bilhetagem: “É importante ressaltar que a maioria das linhas do DF não aceita mais o pagamento de passagem com dinheiro em espécie, por isso as pessoas devem se lembrar de fazer a recarga antecipada do Cartão Mobilidade. Para quem for utilizar cartão bancário, é necessário ver se o cartão possui o sistema de pagamento por aproximação”. *Com informações da Semob-DF
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Alunos do ensino médio participam da primeira aula do Enem Inclusivo e Especial 2024
A Secretaria de Educação do DF (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), deu início, neste sábado (24), ao projeto Enem Inclusivo e Especial 2024. A iniciativa visa atender e preparar todos os estudantes com deficiência da rede pública de ensino da 3ª série do ensino médio que tenham se inscrito para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A aula inaugural, realizada no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas), contou com duas palestras principais: a primeira apresentou o novo sistema de acessibilidade para o exame, e a segunda teve um caráter motivacional, com o objetivo de inspirar os participantes na preparação para a prova. Foto: Mary Leal/ SEEDF Uma das grandes novidades foi a apresentação de uma ferramenta tecnológica que promove a interatividade entre os estudantes e professores. Trata-se de uma plataforma que oferece acesso a um grupo interativo para o Enem Inclusivo e Especial, onde os alunos podem tirar dúvidas, realizar exercícios gamificados, participar de simulados e comparar resultados. “Quando unimos nossas forças, nada é limitante; tudo é possível” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do DF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, destacou a importância da iniciativa: “Nosso objetivo é que esses estudantes se sintam preparados e confiantes para enfrentar o Enem. A inclusão vai além do acesso; envolve também o sucesso e a permanência desses jovens nos ambientes educacionais e, futuramente, no mercado de trabalho.” Além das palestras, o evento contou com a participação especial de Luis Felipe Sales, 22 anos, ex-aluno da primeira turma do projeto em 2019. Recém-formado no ensino superior, ele compartilhou sua experiência, respondeu a perguntas dos estudantes e ofereceu dicas valiosas para enfrentar o exame com confiança. “Eu fui aluno da primeira turma do Enem Inclusivo e Especial. Lembro que o processo não foi fácil, mas sejam persistentes e compareçam às aulas. Tenho certeza de que vocês também conseguirão”, relembrou Luis. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente no evento e parabenizou a Subin e todos os envolvidos pela iniciativa. “Quero saudar todos os professores, monitores e educadores sociais voluntários que se dedicam a planejar e executar políticas públicas para nossas crianças. Quando unimos nossas forças, nada é limitante; tudo é possível”, afirmou. Preparação Durante o curso, os estudantes participarão de atividades que simulam o ambiente e o formato do exame oficial, permitindo que se familiarizem com as condições do dia da prova. Eles também poderão reforçar seus conhecimentos em áreas como linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. Além disso, o evento de abertura ofereceu palestras e orientações específicas sobre o exame, abordando técnicas de estudo e gerenciamento de tempo. Vander Peixoto, pai de um dos participantes, expressou sua satisfação com o projeto durante o evento de abertura: “A surpresa que estou tendo aqui é totalmente positiva. A começar pelo acolhimento, que está sendo excelente. Estão recebendo nossos filhos com seriedade e dedicação, transmitindo segurança. Peço que continuem e divulguem mais, porque é uma oportunidade que pode ser aproveitada por todos”, agradeceu. Vera Barros reforçou a importância de ações como essa para a construção de uma educação inclusiva: “A inclusão é um direito, não uma concessão. Queremos que todos os nossos alunos tenham as mesmas chances, independentemente de suas limitações. Este Enem Inclusivo e Especial é mais um passo na construção de uma educação inclusiva”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação
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Idosos participam de oficina de redação na Biblioteca Nacional de Brasília
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) iniciou mais um ciclo de oficinas gratuitas de redação nesta quinta-feira (6). As aulas, realizadas no auditório do equipamento público, são voltadas a idosos que prestarão o vestibular da Universidade de Brasília (UnB) exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais. Para este ciclo, foram disponibilizadas duas turmas, que registraram mais de 200 inscrições. O primeiro encontro reuniu cerca de 50 pessoas e teve como foco os princípios básicos da dissertação argumentativa. A próxima aula desta turma será no sábado (8), das 10h às 12h. O outro grupo estudará na terça (11) e quinta (13), das 15h às 17h. O ensino é ministrado pelos professores Joana Melo e Pedro Lima. Para este ciclo, foram disponibilizadas duas turmas, que registraram mais de 200 inscrições | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A diretora da BNB, Marmenha Rosário, afirma que faz parte da missão da biblioteca ser um centro de informação, cultura e educação. O espaço também realizou aulões para a primeira edição do edital 60+ da UnB, assim como para o Concurso Nacional Unificado (CNU), para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para outras formas de acesso à UnB, como o próprio vestibular e o Programa de Avaliação Seriada (PAS). “É importante oferecermos atividades para essas pessoas, que já formaram suas famílias e até já saíram do mercado de trabalho, mas que ainda se sentem muito produtivas e têm muitos sonhos. Uma das funções essenciais da biblioteca pública é ajudar tanto na formação formal dos cidadãos, como na formação informal, com atividades de lazer e programas e produtos voltados ao meio acadêmico”, destaca a diretora. Nas oficinas, os alunos recebem dicas de redação e estratégias para a prova. Aprendem desde o passo a passo da elaboração da dissertação argumentativa até a formas de como não fugir do tema e não escrever fora da área do texto. “A oficina também aborda o que eles podem e o que eles não podem fazer no dia do vestibular. Como levar caneta preta, por exemplo, que é algo comum para muitos, mas que pode ser desconhecido para eles”, cita Ribeiro. A dona de casa Neusa Brandão, 62 anos, moradora de Samambaia, foi uma das participantes da oficina | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sonhos resgatados Uma das alunas da oficina de redação desta quinta (6) foi a dona de casa Neusa Brandão, 62 anos. Moradora de Samambaia, ela conta que não teve a oportunidade de cursar o ensino superior devido às responsabilidades de mãe e esposa. Com os filhos entregues ao mundo, como ela mesma define, está pronta para resgatar antigos sonhos. “Há uns três anos me formei em recursos humanos em uma faculdade privada, mas meu sonho sempre foi a UnB. Na juventude, acabei optando por outros caminhos e esse sonho ficou guardado. Agora é hora de tirar da gaveta”, afirma ela, que vai tentar uma vaga no curso de Serviço Social. “Estou animada, estudando sem parar, porque são muitos inscritos, e essa oficina está me ajudando muito.” Por sua vez, o advogado Ely Nascimento, 72, está em busca de uma segunda graduação. Desta vez, pretende se especializar em tecnologia da informação. “Acho que vou aprender coisas novas nesse curso que vão me ajudar muito na minha área”, conta ele, que aproveitou a oficina para engatar os estudos. “O tempo é curto, então preciso me dedicar. Vou fazer todas as tarefas da oficina e voltar no próximo encontro, porque é uma oportunidade muito boa. O espaço é ótimo e o professor também.” As provas do edital 60+ estão agendadas para o dia 16 de junho. São oferecidas 216 vagas em 60 cursos de graduação.
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Estudantes de escolas públicas do DF comemoram aprovação na UnB
Uma grande recompensa depois de muito esforço e dedicação. Alunos da rede pública de ensino do DF comemoram a conquista de entrar em uma das mais renomadas universidades públicas do país: a Universidade de Brasília (UnB). O feito se deve a uma sólida rede de apoio que envolve a escola, os professores e os gestores, além das famílias. Sophia Sanchez, 18 anos, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, passou para o curso de ciências econômicas na UnB e conta que a escola foi a melhor que já estudou, com professores e coordenação acolhedores e disponíveis para auxiliarem na jornada rumo ao vestibular. “Os professores foram acolhedores e disponíveis para nos passarem o conteúdo e tirarem as dúvidas. Sempre incentivando e nos dando apoio e condições para estudarmos”, comenta Sophia. Conquista dos alunos se deve a uma sólida rede de apoio que envolve toda comunidade escolar | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF Alunos do Centro de Ensino Médio Asa Branca (CEMAB), em Taguatinga, também estão comemorando. Yuri Ribeiro, 18 anos, passou para o curso de museologia e ficou em choque quando viu o resultado. Precisou olhar mais de uma vez para acreditar na aprovação. “ Eu fiquei tão feliz que não acreditei que poderia estar acontecendo de verdade”. Camila Ferreira, 18 anos, também aluna da escola, foi aprovada no curso de nutrição na UnB e conta que escolheu o curso por acreditar que as pessoas estão mais preocupadas com saúde e estética hoje em dia e o campo de trabalho apresentar muitas oportunidades. Preparação As escolas de ensino médio da rede pública do DF focam as aulas nos maiores sistemas de avaliação para ingresso nas universidades, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e Programa de Avaliação Seriada (PAS) da UnB, com programas específicos, plantões para dúvidas nos contraturnos e mentorias, desenvolvidos por cada escola individualmente. Roberta Talyuli, diretora do CEM Paulo Freire, conta que os 750 alunos da escola recebem apoio de um programa de mentoria que visa acolher e orientar os jovens em situações de vulnerabilidade. Além de aulas focadas no Enem e no PAS “ Aqui, na escola, além de entregarmos o conteúdo, desenvolvemos ações voltadas ao bem-estar do aluno, com participação dos pais e comunidade”, conta Roberta. João Vinícius Pereira, Gabriela Torres e Silva e Júlia de Oliveira, alunos do CED 01 do Riacho Fundo II, destacaram a importância dos professores na conquista Para os alunos do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II, os professores foram o diferencial para a conquista da aprovação. João Vinícius Pereira, 18 anos, aluno da escola que passou para o curso de Educação Física na UnB, comenta que os professores sempre o orientaram e motivaram durante os últimos anos de estudo. Gabriela Torres e Silva, 18 anos, aprovada em letras língua inglesa, ressalta que a excelência dos professores contribuiu muito para sua aprovação. “Eu tive excelentes professores nesses meus anos de estudo na escola e eles contribuíram muito na minha jornada”, comenta. Parceria entre escola e família Uma rede de apoio sólida entre a escola e a família é fundamental para o apoio aos estudantes durante a trajetória de estudos. Marlene Milagros, mãe de Sophia Sanchez, aluna do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, conta que o acolhimento da escola foi decisivo para a filha dela quando passou pelo luto da perda do pai. Alunas do CEM Paulo Freire celebram a vaga conquistada “Estou muito orgulhosa pela aprovação da minha filha e agradecida pelo acolhimento que ela recebeu da escola durante o processo de luto pela perda do pai. A mentoria criativa que trabalha com pessoas com luto, dependentes químicos e vulneráveis em geral foi decisiva para ela. Recebemos muito apoio interdisciplinar”, conta Marlene. Igna Pereira, mãe do João Vinícius Pereira, aluno do CED 01 do Riacho Fundo II, que passou para Educação Física na UnB, ressalta que a caminhada com a escola foi boa. “Tivemos ótimas referências da escola e fomos muito acolhidos. Os profissionais são muito bons. Temos realmente uma parceria com a escola, comenta. Os alunos ainda aguardam o resultado do Sisu que está previsto para 30 de janeiro e do PAS UnB, cujo resultado sai em 5 de fevereiro. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Idosos participam de aulão de redação para vestibular da UnB
A educadora social Dália Rodrigues sempre teve o sonho de cursar uma graduação. Agora, aos 63 anos, viu a oportunidade bater à sua porta e não pensou duas vezes. No próximo dia 28 de janeiro, ela prestará vestibular da Universidade de Brasília (UnB) exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais. Para auxiliar na realização desse sonho, contam com o apoio do GDF, que oferece aulões gratuitos para os idosos. Com a iniciativa dos aulões, idosos têm a chance de mudar de vida e realizar o sonho do curso superior | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Essa é uma oportunidade maravilhosa de estudo. Eu quero tirar 900 pontos na redação, então estou aproveitando as aulas gratuitas. Quero passar e fazer meu curso superior. Sempre quis, mas não tive como estudar. Meus filhos estão todos formados, e agora chegou a minha vez”, conta Dália, que pretende ingressar no curso de Saúde Coletiva. Assim como ela, outras 100 pessoas participaram do aulão de redação promovido pela Biblioteca Pública de Ceilândia na noite desta quarta-feira (17). A aula foi repetida nesta quinta-feira (18). Durante os estudos, os vestibulandos aprenderam técnicas de redação que serão cobradas na prova da UnB. “Ao lançar esse vestibular para pessoas com 60 anos ou mais, a UnB oferece uma oportunidade única de auxílio a esses estudantes. Para essa parcela da sociedade, é um sonho ingressar na Universidade de Brasília. As bibliotecas públicas têm a missão de ser um centro de informação, cultura e educação. Para nós, é uma alegria encontrar esse público neste espaço”, destaca a coordenadora da Biblioteca de Ceilândia, Pollyanna Souza. Aprendizado diferenciado Para a professora de português e redação, Kássia Braga, voluntária no projeto, o governo está cumprindo o que diz a Constituição ao oferecer educação para todos. “Todos têm esse direito, mas muitos, devido a problemas na vida, acabam por perdê-lo. Ao oferecer um vestibular para esse público e dar incentivo com aulas gratuitas, o GDF está garantindo esse direito a todos nós”, ressalta. Atuando em cursos preparatórios para concursos, Kássia adaptou materiais para a faixa etária dos idosos, incluindo um resumo com as principais dicas em uma fonte maior, facilitando a leitura. “A estratégia é trazer uma linguagem simplificada, mais didática e voltada para a realidade deles. Muitos estão fora da sala de aula há muitos anos, então estamos trabalhando nos pontos mais importantes para que consigam interpretar o tema, estruturar a redação e fazer uma boa prova”, detalha a professora. O comerciante Edson Bernardino reflete: “É uma nova visão da população que está nos 60 anos ou mais, mostra que o país está evoluindo, dando oportunidades para essas pessoas mostrarem que ainda têm a capacidade de aprender, ensinar e ajudar o nosso país” Essa era a expectativa do comerciante Edson Bernardino, de 64 anos, que se deslocou da residência no Guará para assistir ao aulão e acredita que os conhecimentos adquiridos o ajudarão na prova. “Com o tempo, esquecemos alguns pontos, né? Então eu espero que o aulão venha preencher essa lacuna, dar uma refrescada na cabeça e relembrar com os professores jovens, que estão com o sangue novo, e tudo ainda de graça”, acredita. Assim como a maioria dos outros alunos, o comerciante destaca que as obrigações da vida o afastaram da sala de aula, mas acredita que, com a mudança de visão da população em relação aos maiores de 60 anos, mais oportunidades estão surgindo. “É uma nova visão da população que está nos 60 anos ou mais, mostra que o país está evoluindo, dando oportunidades para essas pessoas mostrarem que ainda têm a capacidade de aprender, ensinar e ajudar o nosso país”, pensa Bernardino. Aulão ao vivo A educadora social Dália Rodrigues sonha com a graduação em saúde coletiva Nesta sexta-feira (19), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) promoverá, das 14h30 às 17h, o terceiro aulão de redação voltado aos idosos. Participarão presencialmente 205 vestibulandos previamente inscritos. A aula será transmitida ao vivo pelo canal da BNB no Youtube para aqueles que não conseguiram se inscrever. “Estamos atendendo mais de 10% dos inscritos no vestibular da UnB; a procura foi muito grande. Para aqueles que não acompanharão presencialmente, podem assistir à transmissão, e os materiais estarão disponíveis no Instagram”, informa a diretora da biblioteca, Marmenha Rosário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ela, os alunos terão dicas de redação, estratégias para a prova, passo a passo da elaboração, como não fugir do tema, o tamanho certo da redação e não escrever fora da área do texto. “São coisas que podem parecer simples, mas para quem está há mais de 40 anos sem fazer uma prova, são informações essenciais.” A BNB tem tradição em realizar aulões; no ano passado, a iniciativa também beneficiou jovens candidatos do Enem, do PAS e do vestibular da UnB. Vestibular da UnB Por meio do programa 60+, a UnB oferece 136 vagas em 37 cursos de graduação para maiores de 60 anos. A prova está marcada para o dia 28 de janeiro.
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Estudantes podem se preparar para vestibular da UnB com aulão gratuito
Depois de um aulão preparatório para a redação do Enem, chegou a vez de afiar o texto para o vestibular da Universidade de Brasília (UnB). A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), vai oferecer gratuitamente três horas de aula, no sábado (18). Os candidatos terão dicas para a prova escrita cobrada no certame, marcado para o último fim de semana deste mês. Interessados devem entrar na bio do perfil da BNB no Instagram para se inscrever. As vagas são limitadas ao número de cadeiras do auditório do primeiro andar. A aula será ministrada pela professora Joana Melo, graduada em letras e em história pela UnB, com pós-graduação em metodologia do ensino da língua portuguesa. A docente, que esteve à frente do aulão sobre o tema para o Enem, tem experiência de dez anos no ensino de redação, literatura e interpretação de texto e é avaliadora de diversos processos seletivos no Brasil. Redação diferente [Olho texto=”O vestibular da UnB pode cobrar tanto um texto expositivo quanto uma carta ou uma crônica” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Joana alerta que a redação da UnB é diferente da do Enem, apesar de a banca ser a mesma nos dois casos, o Centro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). “No Enem, a gente sabe de algumas coisas, o que deixa a vida do candidato mais fácil”, explica. Joana se refere ao fato de o exame do ensino médio ter como gênero literário o texto dissertativo-argumentativo e, como assunto a ser desenvolvido, um problema no Brasil no século 21, o que não se verifica nem no vestibular da UnB nem no Programa de Avaliação Seriada (PAS). Ela ressalta que o vestibular da UnB pode cobrar tanto um texto expositivo quanto uma carta ou uma crônica. “Isso dificulta. É importante lembrar que o foco da prova da UnB não é o assunto. A universidade já teve como temas ‘Viagem para Marte’ ou ‘A possibilidade de uma terceira guerra mundial’ ”, acrescenta Joana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos que frequentaram o encontro de redação no início do mês passado no auditório da BNB tiveram como orientação enfrentar os eixos do tema sem tangenciá-los – um erro considerado grave pelos critérios de avaliação. Aulão para prova de redação do vestibular da UnB Onde: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília Quando: Sábado (18), das 14h às 17h Inscrições no Instagram da BNB. *Com informações da Secec
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CED 4 do Guará bate recorde de aprovação na UnB
Um feito inédito marcou o início deste ano no Centro Educacional (CED) 4, no Guará. O colégio viu seis de seus alunos serem aprovados no último vestibular da Universidade de Brasília (UnB), número bem superior aos habituais dois ou três por ano. A receita para o sucesso passa pela oferta de um ambiente acolhedor e por uma metodologia de ensino cujo foco é a autoestima dos estudantes. Desde 2019, o CED 4 recebeu cerca de R$ 670 mil para a realização de diversas melhorias na infraestrutura | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O CED 4 abre suas portas em três turnos diários para atender 1.200 alunos da 6ª série do ensino fundamental ao último ano do ensino médio, além de integrantes do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A proximidade com a estação de metrô garante uma maior diversidade entre os estudantes – 90% deles moram na Estrutural. Em sala de aula, 67 professores lecionam em 36 turmas. “Estou aqui há 25 anos e já vi esse prédio em um estado deplorável”, diz a vice-diretora Ana Patrícia dos Santos A unidade escolar do Guará tem 50 anos de idade. Quem trabalha lá há muito tempo garante que o ambiente nem sempre foi bonito e confortável como hoje em dia. É o que conta a vice-diretora do CED 4, Ana Patrícia dos Santos. “Estou aqui há 25 anos, os dois últimos como membro da diretoria. E já vi esse prédio em um estado deplorável, com salas abafadas e banheiros sem condições de uso”, garante. Dados da Coordenação Regional de Ensino do Guará apontam que, desde 2019, o CED 4 recebeu cerca de R$ 670 mil em recursos provenientes do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) e de emendas parlamentares. O montante foi investido em diversas melhorias na infraestrutura do prédio. A última reforma, no valor de R$ 450 mil, está em execução. “Os professores investem em palestras motivacionais e trabalham a autoestima dos jovens para que eles acreditem no seu próprio potencial”, afirma o diretor Rogério Nunes Acolhimento “Estamos trocando toda a parte elétrica do prédio, bem como o forro do teto. E o piso está passando por tratamento e pintura. Também faremos obras no estacionamento interno da escola”, afirma Ana Patrícia. “Até o próximo dia 13, data marcada para o início das aulas, estará tudo prontinho para recebermos os alunos.” A função de um ambiente escolar acolhedor, de acordo com a coordenadora regional de ensino do Guará, Fernanda Mateus, supera questões estéticas. “Criar um local propício para a aprendizagem tem toda uma relevância pedagógica”, ensina. “O estudante se sente pertencente, vê a escola como sua segunda casa. Além disso, é uma boa maneira de aprender, na prática, os conceitos de cuidado e zelo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor do CED 4, Rogério Nunes Passos, observa ainda que o acolhimento dos alunos não se limita à oferta de um espaço de estudo agradável. O aspecto cognitivo e afetivo também está no foco do corpo docente da unidade. “Os professores investem em palestras motivacionais e trabalham a autoestima dos jovens para que eles acreditem no seu próprio potencial”, aponta. “Também damos todo apoio no processo de matrícula no vestibular”. Esse suporte foi essencial para a futura aluna da UnB Ellen Santos Machado. A jovem de 21 anos foi classificada para cursar história, no último vestibular da instituição. E relembra com carinho da influência que seus professores tiveram na aprovação. “Eles passavam pelas salas avisando os estudantes sobre os prazos de inscrição. E sempre nos incentivaram muito a estudar”, comenta. “Minha gratidão é enorme”.
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Do fundo do poço às salas de aula de uma universidade
“Eu já me considero um universitário”, resume Valdemir Bispo de Jesus. Após passar noites e dias vagando pelas ruas do Distrito Federal e de Goiânia, a capital de Goiás, envolver-se com crack e praticamente chegar ao fundo do poço, esse baiano de 38 anos decidiu mudar de vida. Acolhido em uma das casas de passagem de Taguatinga, nos próximos dias ele vai encarar um novo desafio. Aprovado para o curso de letras, Vlad, como gosta de ser chamado, é o mais novo calouro da Universidade de Brasília (UnB). A partir de agora, ele garante que não vai mais parar. Pretende se formar, ingressar no mestrado e, posteriormente, no doutorado. “Meu objetivo, com isso, é influenciar pessoas positivamente”, conta. A assistente social da Sedes Kariny Alves, uma das incentivadoras de Vlad, destaca que as 70 unidades de acolhimento da Sedes atendem cerca de duas mil pessoas em alguma situação de vulnerabilidade. Foto: Renato Raphael/Sedes Bem falante, embora levemente contido, ele gasta palavras rebuscadas de um vasto vocabulário na conversa com as pessoas que o visitam em seu quarto, dividido com outros seis egressos da situação de rua. Entre uma pergunta e outra, ele dispara: “O engraçado é o fato de eu nem ter estudado para a prova. Meu conhecimento vem sendo adquirido há anos com a leitura. ” No dia da prova, por exemplo, esse amante do reggae estava lavando o banheiro da casa de passagem e quase esqueceu-se da avaliação. “A psicóloga veio me chamar. Disse que eu estava atrasado e precisaria correr. Deu certo”, comemora, com sorriso nos lábios. A casa de passagem onde mora o futuro professor é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e o Instituto Inclusão. Há quase seis meses na unidade, Vlad ainda convive com o fantasma de algumas recaídas, mas tem certeza que está cada vez mais perto de vencer o vício. O pesadelo do uso de drogas é descrito em uma das centenas de suas poesias: “Parecem não haver palavras que expressem nem aquelas que definem, imagéticas, sensações e emoções desse submundo. É tudo muito assustador: a dor no corpo, n’alma. Até o espírito sofre”. Na avaliação da assistente social da Sedes Kariny Alves, o caso de Vlad não é isolado. “O potencial dessas pessoas é enorme. Nosso trabalho vai além do acolhimento. Trata-se de resgate da autonomia, incentivo às potencialidades e atendimento socioassistencial”, explica a especialista ao citar que, recentemente, um acolhido passou na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outro, um homem idoso, foi aprovado em faculdade privada para o curso de direito. “São mais de 70 unidades de acolhimento que atendem cerca de duas mil pessoas em alguma situação de vulnerabilidade. Os relatos sobre alguém que superou essa condição são diários. É esse o nosso trabalho”, finaliza Kariny Alves.
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Confira selecionados na 1ª fase do projeto Mais que Vencedor
[Olho texto=”De 31 de janeiro a 9 de fevereiro, as pré-inscrições serão abertas para estudantes e concluintes de escolas particulares e continuarão disponíveis para alunos ou egressos do ensino médio de escolas públicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foram divulgadas nesta sexta-feira (28) as listas dos selecionados na primeira fase do projeto Mais que Vencedor, convênio entre a Secretaria de Juventude (Sejuv) e o Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF) que tem como objetivo preparar pessoas de 15 a 29 anos para provas de acesso ao ensino superior, como vestibulares tradicionais, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Programa de Avaliação Seriada (PAS). A relação dos estudantes está disponível no site do Sesi-DF. Os candidatos classificados receberão e-mail com as datas para efetivação da matrícula na central de atendimento ou na secretaria escolar da unidade selecionada. Caso o candidato não entregue a documentação dentro do prazo, perderá a vaga. São documentos necessários para matrícula (originais e cópias): . Declaração de escolaridade original (para candidatos cursando a 1ª, 2ª ou 3ª série do ensino médio) . Cópia do histórico escolar (para candidatos concluintes do ensino médio) . RG e CPF (no caso de menores de idade, é necessário apresentar também o RG e CPF do responsável legal) . Comprovante de residência no DF Os cadastros para o projeto Mais que Vencedor são divididos em duas etapas. Na primeira, de 17 a 26 de janeiro, puderam se cadastrar alunos ou egressos do ensino médio de escolas públicas. A seleção ocorreu por ordem de pré-inscrição. Pré-inscrições para alunos de escolas particulares De 31 de janeiro a 9 de fevereiro, as pré-inscrições serão abertas para estudantes e concluintes de escolas particulares e continuarão disponíveis para alunos ou egressos do ensino médio de escolas públicas. Para isso, é necessário acessar o site do Sesi-DF e efetuar o cadastro. Podem participar aqueles que estudam ou estudaram o ensino médio em escolas de Águas Claras, de Arniqueira, de Ceilândia, da Fercal, do Gama, de Planaltina, do Recanto das Emas, do Riacho Fundo, do Riacho Fundo II, de Samambaia, de Santa Maria, de Sobradinho, de Sobradinho II, do Sol Nascente, de Taguatinga, do Varjão e de Vicente Pires. Em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) do Sesi-DF, pelo telefone (61) 4042-6565, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Projeto Mais que Vencedor A meta do projeto é atender a 4 mil jovens, em aulas preparatórias presenciais e online, de fevereiro a dezembro de 2022. Na modalidade virtual, as aulas ao vivo terão início em 28 de fevereiro, ministradas pela plataforma Microsoft Teams, de segunda a sexta-feira, das 19h às 21h. O foco serão as matrizes de referências das quatro áreas do conhecimento: Ciências da natureza e suas tecnologias; Linguagens e suas tecnologias; Ciências humanas e sociais aplicadas e Matemática e suas tecnologias. Já a modalidade presencial ocorrerá a partir de setembro, com aulas preparatórias para redação, também de segunda a sexta-feira, das 19h às 21h. Nesse caso, os estudantes serão atendidos na escola do Sesi-DF escolhida na pré-inscrição: Gama, Taguatinga ou Sobradinho. A carga horária total do curso preparatório é de 570 horas. *Com informações da Sejuv
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Na faculdade, em busca de justiça
Sem muito recurso financeiro e nenhum material para aprender, Cosme baseou sua estratégia de estudo em fazer cópias de livros, preferencialmente romances| Foto: Ádamo Araujo/Sedes O ano era 1979; a cidade, São Paulo; e a história é de uma família que viu uma senhora forte dar entrada no hospital e, poucos dias depois, sair sem vida. De acordo com o neto, Cosme Gonçalves, de 69 anos, o motivo foi negligência, maus tratos e falta de alimentação. No entanto, o aposentado nunca conseguiu provar essa hipótese. Abrigado no Alojamento Provisório do Abadião, em Ceilândia, o mineiro de Governador Valadares aproveitou o período de isolamento social para estudar. Passou no vestibular para Direito e agora pretende se formar e provar na Justiça o que alega há tantos anos. [Olho texto=”Eu vou me especializar nas áreas criminal e cível para poder ir até a última instância com esse fato e fazer com que os culpados paguem por essa brutalidade” assinatura=”Cosme Gonçalves, de 69 anos, aposentado e morador do Alojamento Provisório do Abadião” esquerda_direita_centro=”centro”] Após percorrer vários estados brasileiros e diversos países da Europa ao longo da vida, o idoso viu a necessidade de reavivar essa história e lutar por justiça. Decidiu que seu ponto de partida seria o Distrito Federal. Ao chegar, em meio à pandemia da Covid-19, ele ficou sem suporte e sozinho, até ser acolhido no alojamento. “Nunca vou me esquecer desse lugar, das pessoas que me receberam aqui e de tudo que estou vivendo nesse estádio”, se emociona, enquanto as lágrimas caem em um caderno onde estão suas anotações de estudo. Sem muito recurso financeiro e nenhum material para aprender, Cosme baseou sua estratégia de estudo em fazer cópias de livros, preferencialmente romances. Machado de Assis, Eça de Queiroz e Jorge Amado, entre outros, foram companheiros diários. “Eu sou muito bom com números e geografia. Além disso, viajei bastante, o que me ajudou com o espanhol. Porém, português, redação e história sempre foram meus pontos fracos. Mas agora não são mais”, comemora. Aposentado, o futuro aluno pretende pagar sua faculdade com o benefício recebido mensalmente e não pensa em deixar o Distrito Federal antes de ver seu caso solucionado. Confira o vídeo: Alojamentos provisórios O DF contou com três alojamentos provisórios durante a pandemia. No Plano Piloto, no Recanto das Emas e em Ceilândia, com uma rotatividade de cerca de duas mil pessoas em quase nove meses de atuação. Essa última unidade ainda permanece por mais algum tempo. Nos próximos meses, a Secretaria de Desenvolvimento Social implementará mais 600 vagas de acolhimento por meio de edital de chamamento público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os alojamentos cumpriram um papel importantíssimo e fundamental durante esta pandemia. Pessoas foram capacitadas profissionalmente, outras voltaram a suas cidades de origem e ainda tivemos aquelas que voltaram para o seio familiar. Agora, o objetivo é dar segmento a atenção com a população em situação de rua por meio dessas novas vagas”, explica a secretária Mayara Noronha Rocha. *Com informações da Sedes
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