Projeto Banco de Talentos participa da Feira da Mulher Empreendedora em shopping de Brasília
De terça (2) a sexta (5) desta semana, das 9h às 16h, o Venâncio Shopping recebe mais uma edição da Feira da Mulher Empreendedora, iniciativa do projeto Banco de Talentos, que integra o programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). A ação será realizada no Piso 2 e reunirá mulheres que encontraram no empreendedorismo uma oportunidade de autonomia, renda e reconstrução de trajetórias. Ao longo dos quatro dias, o público poderá conhecer e adquirir produtos feitos por artesãs e empreendedoras do DF, como acessórios, peças de decoração, vestuário e itens para o lar. A feira funciona como uma grande vitrine para esses talentos, dando visibilidade aos seus trabalhos e fortalecendo a independência financeira e a autoestima. As expositoras da Feira da Mulher Empreendedora podem enfrentar a violência doméstica com armas como geração de renda e aumento da autoestima | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF [LEIA_TAMBEM]A iniciativa faz parte das ações de enfrentamento à violência contra a mulher, incentivando a geração de renda e promovendo caminhos reais para a transformação social. Em 2025, o Banco de Talentos já beneficiou mais de 600 mulheres em diversas regiões administrativas do Distrito Federal, oferecendo mentorias, oficinas, cursos de qualificação e atividades voltadas à economia solidária. Mais de 80% das beneficiárias eram vítimas de violência ou viviam em estado de vulnerabilidade social. “O Banco de Talentos é uma ferramenta poderosa de transformação social, que oferece visibilidade, oportunidade e autonomia para que nossas expositoras escrevam uma nova história de vida”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A participação na feira é voluntária, e todo o lucro das vendas é integralmente repassado às expositoras. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF)
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Principal canal de atendimento às mulheres, número 180 completa 20 anos de serviços prestados
O principal serviço brasileiro de denúncias de violência de gênero e acolhimento de meninas e mulheres no Brasil chega aos 20 anos com resultados expressivos e avanços significativos. No Distrito Federal, de janeiro a outubro de 2025, a Central do Ligue 180 registrou 20.804 atendimentos, somando ligações telefônicas, WhatsApp, e-mails e videochamadas, os dados constam no painel de dados do Ministério das Mulheres. O número reflete a confiança crescente das mulheres no serviço, que funciona 24 horas por dia e é referência nacional em escuta qualificada para a realização de denúncias. Criado em 2005 como um canal de orientação e acolhimento, o Ligue 180 passou a receber denúncias formais em 2014. Desde então, tornou-se um instrumento essencial para interromper ciclos de violência, orientar mulheres sobre seus direitos e direcioná-las aos serviços especializados da rede de proteção — como a Casa da Mulher Brasileira, delegacias especializadas, Centros Especializados de Atendimento à Mulher, Defensorias Públicas e unidades de saúde. No Distrito Federal, a Secretaria da Mulher (SMDF) recebe os dados e acolhe as mulheres. A equipe, formada somente por mulheres, é treinada para a escuta qualificada e atendimento humanizado. Durante as ligações são tiradas dúvidas e realizados os encaminhamentos de meninas e mulheres para serviços de proteção da rede especializada. No Distrito Federal, a equipe, formada somente por mulheres, é treinada para a escuta qualificada e atendimento humanizado | Foto: Divulgação/SMDF “Os 20 anos do Ligue 180 mostram o compromisso do Estado com a vida das mulheres. Aqui no Distrito Federal, seguimos empenhados em fortalecer essa rede de proteção, garantindo que toda mulher ao procurar ajuda seja atendida com respeito, segurança e rapidez”, comentou a vice-governadora, Celina Leão. A modernização do Ligue 180 tem sido um marco na política de enfrentamento à violência contra mulheres no Brasil. Nos últimos anos, o serviço ampliou seus canais de atendimento, incorporando recursos digitais como WhatsApp, e-mail e videochamadas em Libras, garantindo acessibilidade e rapidez no acolhimento. A criação de painéis de dados e da Rede de Atendimento às Mulheres também fortaleceu a transparência e a articulação entre os serviços especializados, permitindo respostas mais ágeis e integradas. Com tecnologia atualizada, equipe qualificada e atendimento humanizado, o Ligue 180 se consolida como um canal moderno, eficiente e preparado para atender às demandas das mulheres de todo o país. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, além de ser o principal canal de denúncia, os dados do serviço auxiliam no desenvolvimento de políticas públicas de enfrentamento à violência no DF. “O Ligue 180 é uma ferramenta que salva vidas. Cada atendimento realizado é uma oportunidade de romper o ciclo da violência e garantir que mais mulheres tenham acesso à informação e segurança. E, principalmente, assegura que nenhuma mulher esteja sozinha”, completa Giselle. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Pesquisa vai traçar panorama da violência contra a mulher no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) inicia, nesta segunda-feira (3), a pesquisa inédita Panorama da Violência contra a Mulher no Distrito Federal, que vai mapear o perfil sociodemográfico das vítimas de violência doméstica na capital. O objetivo é subsidiar ações e políticas públicas voltadas à proteção da vida e à segurança das mulheres. A coleta de dados será realizada até 11 de novembro. O levantamento é conduzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em parceria com a Vice-Governadoria e com a Secretaria da Mulher (SMDF). A pesquisa vai ouvir cinco mil pessoas — homens e mulheres — presencialmente, em todas as 35 regiões administrativas do DF. Além de traçar o perfil das mulheres vítimas de violência doméstica, o estudo vai investigar o contexto em que essas situações ocorrem: a presença de testemunhas, a autonomia financeira, as vulnerabilidades relacionadas às condições de trabalho, à rede de apoio e à presença de filhos. Também será analisado o grau de concordância da população com políticas públicas voltadas à proteção das vítimas e à promoção da equidade de gênero de forma mais ampla. Levantamento vai traçar o perfil sociodemográfico das vítimas de violência doméstica no Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Essa pesquisa representa um avanço importante no enfrentamento à violência de gênero em nossa capital. Ao detalhar o perfil sociodemográfico das vítimas, estabelecemos um alicerce sólido para a formulação de políticas públicas mais eficazes, visando assegurar a vida e a segurança das mulheres no Distrito Federal. Nosso compromisso é transformar nossa cidade no melhor lugar para nascer menina e crescer mulher”, afirma a vice-governadora, Celina Leão. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que “compreender as múltiplas faces da violência é fundamental para enfrentá-la de forma eficaz. Esse estudo vai nos permitir enxergar a realidade das mulheres do Distrito Federal com mais profundidade, entender suas necessidades e fortalecer as políticas públicas que salvam vidas. A pesquisa é mais um passo do GDF no compromisso de proteger, acolher e garantir direitos às mulheres”. [LEIA_TAMBEM]O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, reforça o papel estratégico do instituto: “Ao colocar esta pesquisa em campo, o IPEDF reafirma seu compromisso em fornecer inteligência de dados para orientar decisões públicas estratégicas. Com um diagnóstico sólido da violência contra a mulher no DF, o governo fortalece sua capacidade de responder com agilidade e responsabilidade, transformando conhecimento em ação concreta para proteger vidas”. Para a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF (Dipos), Marcela Machado, “ao ouvir mulheres e homens em todas as regiões do DF, buscamos compreender as múltiplas dimensões que atravessam a violência de gênero, desde a autonomia econômica até a rede de apoio disponível. Produzir dados de qualidade é garantir que nenhuma decisão sobre políticas para as mulheres seja baseada em suposições, mas em evidências concretas que respeitam a vida e a realidade de quem enfrenta a violência no cotidiano”. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Programa Empoderadas no Tatame leva defesa pessoal, fortalecimento emocional e qualificação profissional a 11 regiões do DF
Desde o lançamento, em agosto, o Projeto Empoderadas no Tatame já transformou a vida de 453 mulheres atendidas pelo Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF). São participantes que encontraram nas aulas de técnicas preventivas de segurança, maquiagem e design de sobrancelhas uma nova forma de se fortalecer — por dentro e por fora. Criado com o objetivo de promover autonomia, autodefesa e autoestima feminina, o projeto segue com inscrições abertas até fevereiro de 2026, em todos os 11 núcleos de atendimento do Direito Delas, localizados em 11 regiões: Brasília (Asa Norte), Ceilândia, Estrutural, Gama, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e São Sebastião. As alunas do projeto aprendem técnicas de prevenção e contenção que priorizam a autoproteção, o controle emocional e a confiança | Fotos: Jhonatan Vieira, Ascom/Sejus As aulas de defesa pessoal são ministradas por Érica Paes, ex-lutadora de MMA, faixa-preta 5º grau em jiu-jítsu, especialista em segurança feminina e idealizadora do projeto. Com experiência de mais de duas décadas no esporte e no enfrentamento à violência de gênero, Érica ensina técnicas de prevenção e contenção que priorizam a autoproteção, o controle emocional e a confiança. “Mais do que aprender golpes, as mulheres aprendem a reconhecer situações de risco, a se posicionar com firmeza e a entender que têm o direito de se defender e de viver sem medo”, explica Érica. Autonomia e qualificação profissional Marcela Passamani (centro): "Quando as mulheres aprendem a se defender e ainda encontram ferramentas para conquistar a independência financeira, garantimos mais do que segurança física: promovemos liberdade, dignidade e protagonismo" Além das técnicas de autodefesa, o projeto oferece oficinas de qualificação profissional em áreas como maquiagem e design de sobrancelhas, ampliando as possibilidades de geração de renda e independência econômica — fatores essenciais para romper ciclos de dependência e violência. “Quando as mulheres aprendem a se defender e ainda encontram ferramentas para conquistar a independência financeira, garantimos mais do que segurança física: promovemos liberdade, dignidade e protagonismo”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Elusimar Silva depois de chegar tímida às primeiras aulas, hoje já trabalha como designer de sobrancelhas: "Me sinto uma nova mulher" Moradora do Recanto das Emas, Elusimar Silva, de 50 anos, é uma das participantes que viu a vida mudar depois de entrar para o projeto. “Eu cheguei tímida, com medo até de falar. Hoje, aprendi a me defender, a cuidar de mim e ainda comecei a atender a minhas primeiras clientes com o curso de design de sobrancelhas. Me sinto uma nova mulher”, conta. Como participar As interessadas podem procurar o núcleo do Direito Delas mais próximo para se inscrever gratuitamente. As aulas ocorrem todas as semanas, e as vagas são abertas de forma contínua, com turmas sendo formadas até fevereiro de 2026. O projeto é uma das ações do programa Direito Delas, que oferece atendimento social, psicológico e jurídico a mulheres em situação de vulnerabilidade e a seus familiares, reforçando o compromisso da Sejus-DF com o enfrentamento à violência de gênero e o fortalecimento feminino em todo o Distrito Federal. *Com informações da Sejus-DF
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Desfile Kids reforça laços familiares e promove autoestima na Estrutural
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promoveu, neste sábado (11), uma programação especial na cidade da Estrutural para celebrar o Mês das Crianças. O Desfile Kids Estrutural, organizado pelo Comitê de Proteção à Mulher em parceria com a administração regional da cidade, levou ao local um ambiente de acolhimento e convivência, unindo moda, afeto e autoestima. O evento contou com entrega de brinquedos, brincadeiras e atividades terapêuticas conduzidas por profissionais e estagiários do curso de psicologia da Faculdade Anhanguera. A proposta foi oferecer um momento de escuta, fortalecimento emocional e valorização dos vínculos familiares. O evento valorizou a autoestima das meninas e das mães | Fotos: Daniel de Melo Santos/SMDF Durante o desfile, mães e filhos dividiram a passarela em um momento simbólico de conexão e carinho. A governadora do DF em exercício, Celina Leão, ressaltou a importância da vivência para o desenvolvimento emocional das crianças. “Esse tipo de iniciativa fortalece a autoconfiança e a empatia. Quando a família se envolve em experiências de afeto, a criança cresce mais segura, confiante e consciente de seus sentimentos”, destacou Celina. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que o desfile representa o olhar humanizado e a missão da pasta em promover o bem-estar das mulheres e de suas famílias. “O cuidado é um ato transformador. Quando uma mulher é acolhida, ela se fortalece, e isso reflete diretamente na vida de seus filhos e na comunidade. Esse tipo de ação resgata a autoestima e inspira novas trajetórias de amor e superação”, reforçou a secretária. "Quando a família se envolve em experiências de afeto, a criança cresce mais segura, confiante e consciente de seus sentimentos" Celina Leão, governadora em exercício Ainda de acordo com Giselle, o evento é um exemplo do trabalho dos Comitês de Proteção à Mulher, que atuam não apenas em situações de emergência, mas também por meio de ações educativas e preventivas, levando acolhimento e informação para dentro das comunidades. Além do acolhimento direto, os comitês têm papel estratégico na prevenção, realizando campanhas, conversas e eventos de conscientização nas cidades. Atualmente, há unidades nas administrações regionais de Itapoã, Ceilândia, Lago Norte, Estrutural, Sobradinho e Santa Maria e na Biblioteca Pública de Águas Claras. Entre as participantes, a chef de cozinha Emilsa Monteiro emocionou o público ao desfilar com a filha de 9 anos, Maria Cecília. “Faço acompanhamento psicossocial pelo projeto. Aqui, eu e minha filha fomos acolhidas com muito carinho. Esse programa mudou completamente a minha vida. Eu me senti protegida e valorizada. Esse momento vai ficar guardado na nossa memória”, contou Emilsa. Emilsa Monteiro e a filha, Maria Cecília, se emocionaram ao participar do projeto Os serviços coordenados pela SMDF garantem escuta qualificada, acompanhamento psicológico, social e jurídico, além de articulação com as forças de segurança e o sistema de Justiça. De janeiro a setembro deste ano, os Comitês de Proteção à Mulher já realizaram mais de 930 atendimentos em todo o Distrito Federal, reforçando o compromisso da Secretaria da Mulher em ampliar o acesso à proteção, ao acolhimento e à reconstrução da vida das mulheres em situação de vulnerabilidade. *Com informações da Secretaria da Mulher
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GDF fortalece rede de proteção a mulheres em situação de violência
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) coordena, por meio de integração e do uso da tecnologia, ações de proteção à mulher, voltadas à garantia de cumprimento das medidas protetivas de urgência e à prevenção de novos episódios de violência doméstica e familiar. O Programa Segurança Integral consiste na articulação com a sociedade civil e na atuação conjugada entre órgãos e entidades governamentais e não governamentais mediante o conjunto de eixos de segurança integral, que priorizam projetos, ações e serviços com o objetivo de promover resultados diretos e ou indiretos na redução sustentável dos índices de criminalidade e violência, no aumento da sensação de segurança e na melhoria das condições sociais gerais da sociedade com a promoção de direitos humanos. Mais de 2.600 pessoas estão sendo monitoradas pelos programas ou utilizaram em algum momento os aplicativos e dispositivos da SSP-DF | Foto: Divulgação/SSP-DF Em 2025, o Distrito Federal registrou 708 inclusões de monitoramento pelo Programa Viva Flor e 35 pelo Dispositivo de Proteção Preventiva. Ao todo, mais de 2.600 pessoas estão sendo monitoradas pelos programas ou utilizaram em algum momento os aplicativos e dispositivos. O número reflete o aumento da confiança na rede de apoio e a importância da atuação conjunta entre a SSPDF, a Polícia Civil (PCDF), a Polícia Militar (PMDF), o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), o Tribunal de Justiça (TJDFT) e a Defensoria Pública (DPDF). "Nosso trabalho é garantir que toda medida protetiva seja cumprida com rigor e sensibilidade, de forma a salvar vidas e interromper ciclos de violência" Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “A proteção da mulher é uma prioridade da política de segurança pública do Distrito Federal. Nosso trabalho é garantir que toda medida protetiva seja cumprida com rigor e sensibilidade, de forma a salvar vidas e interromper ciclos de violência. Nenhuma mulher protegida pelo nosso sistema teve sua integridade violada. Por isso é tão importante, aos primeiros sinais de possível violência, que a vítima procure ajuda e denuncie”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Monitoramento e resposta imediata Os programas atuam em várias frentes para assegurar o cumprimento das medidas judiciais e evitar reincidências. Entre as ações estão o monitoramento eletrônico de agressores em tempo real 24 horas por dia, o uso de dispositivos de alerta em casos de descumprimento, a fiscalização preventiva realizada pela PMDF e o acompanhamento especializado feito pela PCDF e pelas equipes técnicas da SSP-DF. Com base nas informações constantes do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, edição de 2025, observa-se que no Distrito Federal foram contabilizados 2.247 registros de medidas protetivas descumpridas em 2023. Em 2024, o total foi de 2.097 registros de descumprimentos, registrando uma redução de 6,7%. Quando há indícios de descumprimento, as forças de segurança são acionadas imediatamente e o caso é comunicado ao Judiciário, garantindo uma resposta ágil e articulada. Desde o início dos programas foram registradas 120 prisões de monitorados Desde o início dos programas foram registradas 120 prisões de monitorados. Segundo a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Rozal, “a integração entre os órgãos é o principal diferencial do programa, pois cada ocorrência é tratada de forma coordenada, permitindo uma atuação mais efetiva e humanizada”. Apoio e articulação em rede A fiscalização do cumprimento das medidas protetivas de urgência, previstas na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), é uma responsabilidade compartilhada entre as forças de segurança e o sistema de justiça. No Distrito Federal, a Polícia Militar (PMDF) atua de forma direta na verificação e acompanhamento preventivo, realizando atendimentos emergenciais e visitas periódicas a mulheres que possuem medidas em vigor. Já a Polícia Civil (PCDF) é responsável por investigar eventuais descumprimentos e comunicar imediatamente ao Poder Judiciário e ao Ministério Público quando houver violação. Além do acompanhamento policial, o programa trabalha de forma articulada com serviços de assistência social, saúde e acolhimento psicológico, garantindo às mulheres suporte contínuo e fortalecimento da autonomia O Poder Judiciário, por sua vez, tem a competência de determinar, alterar ou revogar as medidas protetivas, podendo adotar mecanismos adicionais de controle, como o monitoramento eletrônico. O Ministério Público (MPDFT) atua na fiscalização legal e na responsabilização do agressor, podendo oferecer denúncia em casos de descumprimento. De forma integrada, essas instituições trabalham para garantir a proteção efetiva das mulheres e a aplicação rigorosa da lei em todo o DF. A SSP-DF promove, ainda, palestras nos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs) voltadas à prevenção da violência de gênero e à ampliação da rede de proteção às mulheres. A proposta é levar formação prática, acessível e descentralizada a diferentes regiões administrativas, promovendo diálogo direto com as comunidades. Além do acompanhamento policial, o programa trabalha de forma articulada com serviços de assistência social, saúde e acolhimento psicológico, garantindo às mulheres suporte contínuo e fortalecimento da autonomia. Campanhas educativas e ações de conscientização também integram a estratégia, com foco na mudança de comportamentos e na prevenção da violência de gênero. “O enfrentamento à violência contra a mulher vai além da repressão. É um trabalho de reconstrução de confiança, fortalecimento de vínculos e empatia. A SSP-DF tem investido em políticas integradas que acolhem, protegem e previnem”, destacou o Chefe da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios, Marcelo Zago. [LEIA_TAMBEM]Como buscar ajuda A SSP-DF reforça que o papel da vítima é essencial para a efetividade das medidas protetivas. “Em situações em que a mulher, por diferentes razões, permanece convivendo com o agressor mesmo após a denúncia, o risco de revitimização aumenta significativamente, impossibilitando ações efetivas da segurança pública. Portanto, é fundamental que à partir da Medida Protetiva, haja o real afastamento do agressor”, declarou a diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas da SSP-DF, Andrea Boanova. Mulheres em situação de risco podem acionar imediatamente o 190, registrar a ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) ou pela Delegacia Eletrônica. *Com informações da SSP-DF
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Consegs mobilizam comunidade no Gama contra a violência doméstica
O quarto encontro do Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs), promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), reuniu cerca de 350 pessoas de diferentes segmentos da sociedade — entre estudantes, lideranças religiosas, idosos, comerciantes, atletas, produtores rurais e moradores da comunidade. Realizado nesta quinta-feira (9), o evento registrou o segundo maior público da atual edição do ciclo. A iniciativa integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e dá continuidade às ações da campanha Agosto Lilás, voltada à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher. O encontro contou com o apoio dos Consegs do Gama e Gama Rural, regiões que enfrentam desafios específicos por estarem situadas em áreas de fronteira do DF. A programação reuniu especialistas da SSP-DF, representantes das forças de segurança, do Ministério Público do DF, da Secretaria da Mulher, do Sebrae e da sociedade civil. Foram debatidos temas como violência doméstica, empoderamento feminino, autonomia econômica e emocional, redes de acolhimento e canais de denúncia. A iniciativa integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e dá continuidade às ações da campanha Agosto Lilás, voltada à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, ações como essa reforçam o papel dos Conselhos Comunitários como espaços de escuta e transformação. "A segurança pública se fortalece quando caminha junto com a comunidade. O combate à violência contra a mulher não é responsabilidade de um único órgão, mas de toda a sociedade. Estar aqui, discutindo e construindo soluções com os moradores, é fundamental para ampliarmos a rede de proteção e garantirmos que nenhuma mulher sofra em silêncio", afirmou Avelar. Segundo o secretário-executivo Institucional de Políticas de Segurança Pública, Paulo André Vieira Monteiro, a mobilização representa um importante passo na união de esforços contra a violência de gênero. “Ter um evento como esse, organizado pela própria comunidade por meio dos Consegs, soma-se às diversas iniciativas do governo, por meio da Secretaria de Segurança e da sociedade civil para zerar os casos de feminicídio no DF. Essa mobilização é constante, e tenho certeza de que essa rede do bem trará mudanças reais na vida das pessoas”, destacou. Moradora do Gama, Maria Adalgiza Santos ressaltou o impacto da ação para a comunidade: “Participar deste encontro foi muito esclarecedor. Muitas vezes, a gente ouve falar de violência, mas não entende os sinais e nem sabe como agir. Aqui aprendemos que podemos ajudar, apoiar e orientar outras mulheres. Quando a comunidade se une, ninguém fica sozinha”. Sobre o ciclo O I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública é uma das iniciativas do eixo Mulher Mais Segura, voltado à prevenção da violência de gênero e à ampliação da rede de proteção às mulheres. A proposta é levar formação prática, acessível e descentralizada a diferentes regiões administrativas, promovendo diálogo direto com as comunidades. A edição do Gama foi a quarta realizada neste ano. Antes dela, o ciclo passou pela Cidade Estrutural, Vicente Pires e Ceilândia. A próxima parada será em São Sebastião, no dia 23 de outubro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3441-8703 ou pelo e-mail conseg@ssp.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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GDF amplia rede de acolhimento a vítimas em situação de violência e registra já mais de 25 mil atendimentos em 2025
“Eu cheguei aqui de uma forma bem vulnerável, debilitada, sem apoio da família e sem saber para onde correr. Hoje, posso dizer que encontrei uma nova vida, uma rede de apoio que me deu forças para recomeçar.” O relato é de Joana*, mãe solo de cinco filhos, que durante cinco anos viveu um relacionamento abusivo e foi vítima de violência, sendo mantida em cárcere privado por mais de dois anos. Joana chegou ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) há seis meses. Desde então, participa do grupo psicossocial Virando a Página, que ocorre de forma remota às quartas-feiras e reúne cerca de 30 participantes — os encontros são conduzidos por um psicólogo. Além disso, Joana passou a frequentar toda quinta-feira à tarde os cursos de artesanato do Ceam, onde tem aprendido fuxico, tapeçaria, crochê e bordado. Hoje, além do acompanhamento psicológico e social, ela recebe o Bolsa Família e o auxílio aluguel social, benefício temporário de R$ 600 mensais destinado a mulheres em situação de violência doméstica que precisam deixar suas casas para viver com segurança. Joana* encontrou ajuda no Centro Especializado de Atendimento à Mulher para sair do ciclo de violência que vivia em seu relacionamento | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Rede em expansão Histórias de superação como a de Joana refletem o fortalecimento da rede de atendimento no Distrito Federal. Em apenas dois anos, a Secretaria da Mulher ampliou de 14 para 31 o número de unidades de acolhimento espalhadas por todas as regiões administrativas. As unidades oferecem escuta qualificada, orientação jurídica, apoio psicossocial e encaminhamentos para a rede de proteção. A Casa da Mulher Brasileira e a Casa Abrigo permanecem como referências de assistência, enquanto os novos centros, núcleos especializados e unidades móveis reforçam a capilaridade dos serviços. "A missão da Secretaria da Mulher é a prevenção, a informação. Quando acontece a violência, a gente tem que enfrentar; mas a gente quer que ela não aconteça e é por isso que a gente tem feito essa política de levar campanha, de levar informação e de, cada vez mais, ampliar os nossos espaços públicos. Nós saímos de 14 unidades para 31 unidades, este ano inauguramos quatro Centros de Referência da Mulher Brasileira para ampliar essa rede. Porque nós, mulheres, temos uma tripla jornada e se a mulher não vai buscar seu apoio, buscar sua informação, a informação tem que ir até ela”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Nos seis primeiros meses deste ano, foram registrados 24.983 atendimentos psicossociais em todas as unidades, com 11.226 mulheres acolhidas, conforme dados do Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio. A ampliação da rede foi possível graças ao aumento do orçamento da Secretaria da Mulher, que cresceu 743% entre 2020 e 2024. Em 2020, pouco mais de R$ 10,3 milhões foram aplicados. No ano passado, o valor empenhado chegou a $86,9 milhões. “Quem cuida de uma mulher, cuida de uma família, cuida de uma geração. Se a mulher está bem, com certeza nós vamos ter um mundo melhor. Então, é um investimento. Este é um governo amigo da mulher”, acrescenta a secretária. “Com o investimento contínuo e a expansão de nossa rede de acolhimento, mostramos o compromisso de nossa gestão em proteger e garantir o desenvolvimento integral de cada mulher. Nosso objetivo é que todas tenham acesso rápido e humanizado a serviços públicos e oportunidades para alcançar sua autonomia financeira. São políticas públicas que transformam vidas, tornando o DF um lugar cada vez melhor para as mulheres”, emenda a vice-governadora Celina Leão. Em apenas dois anos, a Secretaria da Mulher ampliou de 14 para 31 o número de unidades de acolhimento espalhadas por todas as regiões administrativas Responsabilização dos agressores A rede também atua na reeducação de homens autores de violência. Por meio de encontros com grupos reflexivos, o atendimento busca romper padrões de comportamento e prevenir reincidência. João* foi um dos assistidos. “No início, cheguei acanhado, fechado; mas fui acolhido e percebi que muito do que eu achava que estava certo era errado. Mudei meu jeito de pensar e agir. Hoje, sou uma pessoa diferente, aprendi a conversar antes de reagir, a ter paciência. Hoje, consegui reconstruir o diálogo com minha família”, relata. Segundo ele, o espaço funciona como uma oportunidade de reflexão. “Quando uma mulher é agredida, o silêncio protege o agressor, mas o agressor também precisa se proteger dele mesmo, porque cada violência só o aprisiona mais. Esse programa me deu coragem para mudar”, desabafa. A rede de acolhimento também atua na reeducação de homens autores de violência. "Hoje, sou uma pessoa diferente, aprendi a conversar antes de reagir, a ter paciência. Hoje, consegui reconstruir o diálogo com minha família", relata João*, um dos assistidos Denúncia Se você está passando por uma situação de violência, denuncie por meio do 197 (Polícia Civil); 190 (Polícia Militar); 156, opção 6 (Central 156 do GDF); 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online. Confira, abaixo, os espaços especializados em atendimento psicológico a mulher disponíveis no DF: ⇒ Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF ⇒ Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania ⇒ Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia ⇒ Centro de Referência da Mulher Brasileira ⇒ Centro Especializado de Atendimento à Mulher ⇒ Espaços Acolher, vinculados à Secretaria da Mulher. *Todos os personagens usaram nome fictício por questões de segurança
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Projeto Conversa com Eles conscientiza motoristas e cobradores de ônibus sobre violência contra a mulher
Reforçando a importância da participação masculina no combate à violência contra a mulher, o projeto Conversa com Eles foi realizado, pela primeira vez, em uma garagem de transporte coletivo. A ação ocorreu na manhã desta sexta-feira (3), com mais de 100 colaboradores do Grupo São José, entre motoristas, cobradores, gestores e equipe administrativa. A iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que nesta edição contou com a parceria da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), promove diálogos sobre comportamentos machistas e sua relação direta com os índices de violência contra a mulher. Até agora, já impactou mais de 2,5 mil trabalhadores em ambientes predominantemente masculinos, como canteiros de obras e órgãos públicos do Distrito Federal. Luiz Carlos Araújo: "Trazer essa discussão é muito importante para que a gente aprenda a identificar e agir rapidamente caso uma situação de assédio aconteça durante o nosso trabalho" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Para o motorista Luiz Carlos Araújo, que atua há 17 anos na empresa, a conversa foi essencial para despertar reflexões no dia a dia da categoria. “Trazer essa discussão é muito importante para que a gente aprenda a identificar e agir rapidamente caso uma situação de assédio aconteça durante o nosso trabalho”, destacou. Mudança no trabalho e dentro do lar O gestor de RH do Grupo São José, Fábio Primo, ressaltou que a iniciativa pode gerar impacto não apenas na rotina profissional, mas também na vida pessoal dos colaboradores. “A violência contra a mulher pode acontecer tanto com as passageiras dos nossos ônibus quanto na vida familiar dos funcionários. Essa parceria ajuda a orientar nossos colaboradores para que a conduta no trabalho e em casa seja cada vez mais respeitosa”, afirmou. Marcela Passamani: "Ao levar o diálogo diretamente aos homens, o Conversa com Eles contribui para mudar mentalidades sem recorrer apenas à punição" A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforçou a importância do diálogo direto com os homens. “Combater a violência de gênero exige informação, escuta e conscientização. Ao levar o diálogo diretamente aos homens, o Conversa com Eles contribui para mudar mentalidades sem recorrer apenas à punição.” O Conversa com Eles integra o programa Direito Delas, criado para oferecer assistência social, psicológica e jurídica a mulheres, crianças, adolescentes e pessoas idosas vítimas de violência doméstica ou crimes graves. Atualmente, o programa está presente em 11 núcleos regionais do DF (Ceilândia, Estrutural, Gama, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia e São Sebastião). Desde sua criação, em 2023, já realizou mais de 10 mil atendimentos e alcançou 5 mil mulheres. *Com informações da Sejus-DF
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Em conferência nacional, GDF participa de discussão sobre direitos e igualdade de gênero
Brasília sediou a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM), entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro. A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) marcou presença com uma delegação de 74 mulheres do Conselho dos Direitos da Mulher do DF (CDMDF). A sociedade civil e lideranças locais participaram de debates sobre autonomia econômica, saúde, educação, combate à violência, participação política, direito à terra e desenvolvimento sustentável. Com mais de 4 mil participantes de todas as regiões do país, a conferência teve como tema “Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas” e se consolidou como um espaço estratégico para debates, construção de políticas e fortalecimento da participação social. Giselle Ferreira: "Na capital, contamos com uma rede estruturada de acolhimento, proteção e promoção da autonomia das mulheres" | Fotos: Luis Targino/SMDF “Estar presente em eventos como esse é fundamental para reafirmar que cuidar das mulheres é uma prioridade inegociável para o nosso governo. Trabalhamos todos os dias para garantir mais proteção, oportunidades e dignidade para todas as mulheres do DF”, destacou a vice-governadora Celina Leão. Para Giselle Ferreira, secretária da Mulher do DF e presidente do CDMDF, a conferência reforça o compromisso com políticas públicas que escutam e transformam realidades. “Na capital, contamos com uma rede estruturada de acolhimento, proteção e promoção da autonomia das mulheres. Somos referência nacional em inovação e seguimos trabalhando com sensibilidade e presença nos territórios, porque cada conquista precisa fazer diferença concreta na vida das mulheres.” *Com informações da Secretaria da Mulher
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Ações do Setembro Amarelo são reforçadas com blitz de conscientização na Rodoviária do Plano Piloto
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) realizou, na quarta-feira (24), a 2ª edição da Blitz de Conscientização — Setembro Amarelo, na Rodoviária do Plano Piloto. A equipe de servidores da Subsecretaria de Proteção à Mulher distribuiu material informativo e orientação ao público do local. "Levar a ação para um local de grande circulação, como a Rodoviária, amplia o acesso à informação. Queremos que todos conheçam os Comitês de Proteção à Mulher e os canais de acolhimento da SMDF, para que saibam onde encontrar apoio e toda a sociedade esteja preparada para combater a violência", destacou a vice-governadora Celina Leão. A iniciativa dá continuidade ao sucesso da primeira ação, promovida no mesmo local em 13 de agosto, durante a campanha Agosto Lilás, que alcançou mais de 1.500 pessoas, e reforça o compromisso do GDF com políticas de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher. "Nossas equipes estão preparadas para divulgar os equipamentos da SMDF com o objetivo de garantir que cada serviço e projeto alcance o maior número de pessoas. Queremos que saibam onde buscar ajuda e sintam que podem contar com a rede da nossa secretaria", afirmou a Secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A iniciativa dá continuidade ao sucesso da primeira ação, promovida no mesmo local em 13 de agosto, durante a campanha Agosto Lilás, que alcançou mais de 1.500 pessoas | Foto: Divulgação/SMDF Durante a ação, os servidores abordaram pessoas que transitavam pelo local, distribuindo cartilhas de orientação sobre os Comitês de Proteção à Mulher — criados pela Lei nº 7.266, de 23 de maio de 2023 — e materiais sobre violência doméstica e familiar. A iniciativa também incluiu o mapeamento e a identificação de possíveis vítimas, além de fornecer informações sobre todos os serviços da secretaria. Para Ronival Rosa, morador de Brazlândia, 41 anos, foi muito importante ter visto de perto a ação ocorrendo. "Acho muito bonito o que está acontecendo aqui na Rodoviária. É preciso proteger as mulheres. Os homens precisam entender que as mulheres não têm dono; mulheres não merecem sofrer violência, merecem amor e respeito", afirmou. A Secretaria da Mulher consolida seu papel na prevenção e no enfrentamento da violência contra a mulher no Distrito Federal, reforçando, como política de Estado do GDF, as ações que garantem que as mulheres sejam cuidadas como merecem, contando com estrutura e recursos necessários para atender a uma pauta tão importante. A Subsecretária de Proteção à Mulher, Luana Maia, enfatizou que a blitz é uma nova forma de comunicação direta com o público. “Apresentamos os Comitês de Proteção à Mulher, e também as localidades das sete unidades com o objetivo de ampliar o acesso à rede de proteção.” *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Palestra reforça importância da saúde mental em casos de violência contra a mulher
Com o objetivo de fortalecer a rede de proteção às mulheres, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), promoveu, na última terça (16), uma palestra para mais de 70 servidores do GDF sobre práticas de acolhimento a mulheres em situação de violência e a importância da atenção à saúde mental nesse processo. A atividade foi conduzida pelas médicas psiquiatras da SES-DF Thayná Risuenho e Flávia Pontel, que apresentaram dados sobre saúde mental da mulher e destacaram a relevância do trabalho integrado entre os equipamentos das duas secretarias. "O acolhimento à mulher exige sensibilidade e, ao mesmo tempo, firmeza no cuidado" Celina Leão, vice-governadora “O acolhimento à mulher exige sensibilidade e, ao mesmo tempo, firmeza no cuidado. Avançar nessa integração entre saúde e proteção social é fundamental para oferecer políticas públicas efetivas”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, afirmou que “nosso compromisso é garantir que as mulheres recebam não apenas proteção contra a violência, mas também apoio integral, especialmente no campo da saúde mental. Essa parceria fortalece nossa rede de atendimento.” Especialistas apresentaram dados sobre saúde mental da mulher e destacaram a relevância do trabalho integrado entre as duas secretarias | Foto: Joel Martins Santos/SMDF Segundo a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, a iniciativa reflete o caráter complementar das ações. “Trabalhar a proteção da mulher envolve trabalhar a saúde mental. A promoção da mulher exige esse cuidado, porque são dimensões que se complementam. Hoje é um dia de celebração pela realização deste evento”, disse. *Com informações da SMDF
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Inscrições abertas para palestra sobre proteção à mulher em Ceilândia
Estão abertas as inscrições para a próxima edição do I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). O encontro, que ocorre por meio dos Conselhos de Segurança Comunitário (Consegs), será realizado no dia 10 de setembro (terça-feira), em Ceilândia. O objetivo é a prevenção da violência contra a mulher, o fortalecimento das redes de apoio e o empoderamento feminino nas comunidades. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link. O encontro será realizado das 8h às 12h, do dia 9 de setembro. A formação integra as ações do eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e integra as ações da pasta pelo Agosto Lilás, dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A realização local é coordenada pelos Conselhos Comunitários de Segurança de Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. “É fundamental que essa formação chegue a todas as regiões administrativas. Começar esse ciclo durante o Agosto Lilás reforça a urgência do tema, mas o fundamental é dar continuidade às ações durante todo o ano, ampliando a rede de proteção e levando informação para quem mais precisa”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. As palestras contarão com a presença de especialistas da SSP-DF, forças de segurança, Ministério Público do DF, Secretaria da Mulher, Sebrae e outras instituições parceiras. Serão abordados temas como os tipos de violência, canais de denúncia, acolhimento psicológico e jurídico, geração de renda e o papel da sociedade na proteção das vítimas. A formação integra as ações do eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e integra as ações da pasta pelo Agosto Lilás, dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Muitas mulheres não conseguem denunciar, seja por medo, dependência emocional ou econômica. Por isso, é tão importante que vizinhos, amigos e familiares estejam atentos. Essa formação mobiliza a comunidade para que todos possam agir em rede na proteção dessas mulheres”, ressaltou o subsecretário dos Consegs, coronel Paulo André Vieira. Para a presidente do Conseg Sol Nascente/Pôr do Sol, Ivone Santos, a iniciativa é essencial para a população. “O Ciclo de Palestras tem um papel fundamental para a população local. Muitas vezes acreditamos que já sabemos o suficiente sobre determinados assuntos, mas é nesses encontros que percebemos que a violência doméstica não se limita à agressão física: ela também pode se manifestar de outras formas, igualmente graves. Essa troca de conhecimento fortalece a comunidade, amplia o acesso à informação e contribui para a prevenção da violência. Além disso, abre caminhos para a formulação e implementação de novas políticas públicas voltadas à proteção e ao bem-estar das mulheres”. O presidente do Conseg Ceilândia, Caio Vinícios, também ressalta a importância do evento. “É fundamental combater a violência contra a mulher em Ceilândia. Para combater essa violência, é essencial fortalecer a rede de apoio com mais centros de atendimento e acolhimento para as vítimas. Além disso, campanhas de conscientização contínuas para comunidade são cruciais para informar a população sobre os direitos das mulheres e os canais de denúncia disponíveis”. Próximos encontros do Ciclo de Palestras: • 30 de setembro – Guará • 9 de outubro – Gama • 23 de outubro – São Sebastião *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Agosto Lilás: GDF fecha o mês com mais de cem ações em todas as regiões administrativas
Durante todo o mês de agosto, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), promoveu mais de cem eventos em todas as regiões administrativas. As atividades integraram a programação do Agosto Lilás, campanha nacional de enfrentamento à violência contra a mulher, com foco em informar, acolher, proteger e empoderar mulheres em situação de vulnerabilidade. A agenda incluiu desde iniciativas itinerantes até palestras educativas, sempre voltadas à promoção dos direitos femininos e ao fortalecimento da rede de proteção. A programação do Agosto Lilás da Secretaria da Mulher incluiu encontros comunitários e palestras educativas, entre outras atividades | Fotos: Henrique Araújo/SMDF Para ampliar a integração entre os equipamentos da SMDF e a comunidade, foram realizadas 36 ações institucionais: 14 palestras e capacitações, dez encontros comunitários e 12 grandes eventos. As iniciativas sensibilizaram a sociedade sobre a importância do enfrentamento à violência contra a mulher, fortaleceram a rede de proteção e ampliaram o alcance das políticas públicas voltadas ao público feminino, impactando diretamente mais de 7 mil pessoas no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]As ações ocorreram em diversas regiões administrativas e contaram com a participação de órgãos públicos, escolas e instituições privadas. Também houve distribuição de absorventes, com o objetivo de combater a pobreza menstrual, reduzir a vulnerabilidade de mulheres e meninas e garantir acesso a itens de higiene essenciais, reforçando o compromisso da pasta com saúde, bem-estar e inclusão social. “As ações realizadas pela Secretaria da Mulher durante o Agosto Lilás mostram o quanto este GDF tem trabalhado com seriedade, presença e resultados na vida das mulheres do Distrito Federal. Foi um mês inteiro de atividades que levaram informação, acolhimento e serviços essenciais para todas as regiões. O sucesso da campanha reforça nosso compromisso com políticas públicas que garantam mais dignidade, segurança e oportunidades para as mulheres”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. Um dos destaques da mobilização foi a atuação da Casa da Mulher Itinerante, que esteve no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural, oferecendo atendimento jurídico especializado, palestras sobre direitos das mulheres, saúde, autoestima e cidadania, além de serviços gratuitos de emissão de documentos. A iniciativa foi essencial para levar informação e acolhimento às mulheres da região, reforçando o compromisso do GDF com a descentralização e o acesso equitativo às políticas públicas de proteção. Durante a ação, foram atendidas 444 mulheres e 480 crianças, evidenciando o impacto concreto da presença do equipamento móvel em comunidades de maior vulnerabilidade social. A 5ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres reuniu mais de 700 participantes e aprovou 12 propostas distritais, que serão apresentadas na etapa nacional “Todas essas ações são fruto de um trabalho incansável da nossa equipe e da dedicação diária da Secretaria da Mulher. O Agosto Lilás é uma vitrine do que realizamos ao longo de todo o ano. O cuidado com as mulheres não é pontual, é constante. Trabalhamos todos os dias para oferecer dignidade, acolhimento e oportunidade às mulheres do Distrito Federal”, declarou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Outro marco do mês foi a 5ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres, realizada na Biblioteca Nacional de Brasília, com o tema “Mais democracia. Mais igualdade. Mais conquistas para todas”. O evento reuniu mais de 700 participantes e aprovou 12 propostas distritais, que serão apresentadas na etapa nacional. Uma delegação de 47 mulheres representará o DF na conferência federal, demonstrando o engajamento político e social das brasilienses. As atividades do Agosto Lilás evidenciam o compromisso permanente do GDF, por meio da Secretaria da Mulher, com a construção de políticas públicas que não apenas combatem a violência de gênero, mas também promovem autonomia, proteção e fortalecimento das mulheres em toda a sua diversidade. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Comitê de Proteção à Mulher oferece atendimento gratuito a vítimas de violência em Ceilândia
Após anos de violência doméstica, uma mulher de 39 anos, cuja identidade será preservada, decidiu dar um novo rumo à sua vida. Com coragem, ela procurou ajuda no Comitê de Proteção às Mulheres, que funciona na Administração Regional de Ceilândia. O espaço, criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), já acolheu cerca de 300 mulheres desde junho de 2024. “Por muito tempo achei que não teria saída, mas encontrei no núcleo um lugar de acolhimento e profissionais que me escutaram. Hoje sinto que tenho uma nova chance”, contou ela. Núcleo conta com uma equipe especializada e preparada para lidar com casos de violência, além de encaminhar, quando necessário, para outros serviços da rede de proteção | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Esse serviço tem se mostrado crucial para muitas vítimas, como para uma outra mulher, dona de casa, de 40 anos. “Eu estava em um relacionamento tóxico e abusivo, sem ninguém da minha família aqui no DF, quando descobri o programa na Administração de Ceilândia”, lembrou. “Procurei atendimento e, com assessoria jurídica, pude ter medida protetiva contra o meu ex-companheiro, além de receber apoio, acolhimento e acompanhamento psicológico. Posso dizer que sou dona do meu destino”, acrescentou, emocionada. [LEIA_TAMBEM]Na cidade mais populosa do DF, a política pública voltada para mulheres vítimas de violência garante atendimento gratuito com psicólogas e advogadas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O núcleo conta com uma equipe especializada e preparada para lidar com casos de violência, além de encaminhar, quando necessário, para outros serviços da rede de proteção, como a Casa da Mulher Brasileira, também em Ceilândia, atuando como ponte entre as mulheres em situação de violência doméstica e os serviços da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF). Segundo a Administração Regional de Ceilândia, a proposta é garantir um espaço reservado, seguro e acolhedor, capaz de interromper o ciclo da violência. A intenção é fortalecer a rede de proteção e oferecer acompanhamento jurídico e psicológico para que essas mulheres possam reconstruir suas vidas com dignidade. Comitê de Proteção à Mulher em Ceilândia Atendimento gratuito, de segunda a sexta-feira Horário: das 8h às 18h Serviços oferecidos: acolhimento, apoio psicológico, orientação jurídica, encaminhamento para rede de proteção Endereço: Administração Regional de Ceilândia – QNM 13 Área especial *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Cartilha apresenta informações sobre proteção a mulheres em casos de violência doméstica e familiar
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançou, por meio da Escola de Assistência Jurídica da instituição (Easjur/DPDF), a quinta edição da série Você não sabe? A Defensoria te ensina. O material, publicado na terça-feira (12), aborda 50 situações vivenciadas pela instituição envolvendo o direito das mulheres. O lançamento visa homenagear o aniversário da Lei Maria da Penha, comemorado em 7 de agosto. A publicação traz dúvidas comuns da população, retratando situações vivenciadas por diversas mulheres que, por vezes, não sabem que têm direitos garantidos pela Constituição Federal, pela Lei Maria da Penha e por outras normas de proteção. Sem conhecimento, muitas vítimas permanecem expostas, sem acesso a medidas que poderiam interromper o ciclo de agressões e preservar sua integridade. Além disso, apresenta contextos que configuram violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral, explicando as medidas de proteção. A série é inspirada na vivência da DPDF em suas diversas áreas de atuação e tem como intuito conscientizar a população | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A série é inspirada na vivência da DPDF em suas diversas áreas de atuação e tem como intuito conscientizar a população sobre o risco da adoção de informações e comportamentos equivocados, além do efeito que isso gera no trato diário do sistema de Justiça. Tudo isso em uma abordagem dinâmica e essencial para a educação em direitos, por meio de uma linguagem didática, simples e acessível. [LEIA_TAMBEM]Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, lançar a quinta edição da série próximo ao aniversário da Lei Maria da Penha reforça a importância do trabalho preventivo. “A informação clara é um instrumento poderoso para fortalecer a rede de proteção e salvar vidas. Quando as mulheres conhecem seus direitos, ganham ferramentas para romper o ciclo da violência e buscar apoio com mais segurança”, destacou. O defensor público e diretor da Easjur/DPDF, Evenin Ávila, ressaltou que o conhecimento transmitido de maneira didática é um poderoso instrumento para desafogar o Judiciário. “Quando a população compreende seus direitos e deveres, evita ações movidas por interpretações equivocadas. A prevenção é sempre o melhor caminho, pois preserva recursos, tempo e promove soluções mais harmoniosas”, pontuou. Para a defensora pública chefe do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, Rafaela Ribeiro Mitre, coautora da cartilha, a educação em direitos é essencial para a prevenção no contexto de violência doméstica contra a mulher. “Conhecer a lei e os recursos disponíveis fortalece a capacidade de decisão, amplia a rede de proteção e contribui para a transformação de realidades marcadas pela violência”, arrematou. Para acessar a nova edição da série, clique aqui. *Com informações da Defensoria Pública do DF
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Agosto Lilás: transporte gratuito para mulheres vítimas de violência será estendido para núcleos de atendimento no DF
A partir deste mês, a parceria entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e a empresa de transporte por aplicativo Uber Brasil será ampliada e alcançará também as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas nas unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O serviço consiste em um desconto de R$ 40 por corrida. O valor é deduzido da tarifa final entre o núcleo e o destino indicado pela vítima — podendo cobrir integralmente o trajeto ou reduzir significativamente o custo, dependendo de fatores como a distância. Antes, o benefício estava disponível nas unidades da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deams) I e II (Asa Sul e Ceilândia). Com a ampliação, ele passará a ser disponibilizado também nos Nuiams localizados no Paranoá (6ª DP), Núcleo Bandeirante (11ª DP), Riacho Fundo (29ª DP) e Vicente Pires (38ª DP). Nessas unidades, as vítimas têm acesso a atendimento psicológico, orientação jurídica e assistência social em um modelo integrado e humanizado. Nos núcleos, vítimas têm acesso a atendimento psicológico, orientação jurídica e assistência social em um modelo integrado e humanizado | Foto: Divulgação/SSP-DF “Essa iniciativa reforça o conceito de integralidade adotado pela Secretaria de Segurança Pública, reunindo governo, iniciativa privada e sociedade no enfrentamento à violência de gênero. É uma ação concreta para que nenhuma mulher volte para casa desprotegida após fazer a denúncia, que é fundamental para atuação das autoridades policiais e do Estado, de forma geral”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. "É uma ação concreta para que nenhuma mulher volte para casa desprotegida após fazer a denúncia, que é fundamental para atuação das autoridades policiais e do Estado, de forma geral” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Para a titular da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher (Diam/PCDF), delegada Karen Langkammer, a medida é fundamental. "Com essa ampliação, conseguimos garantir que mais mulheres, em diferentes regiões do DF, tenham não apenas acolhimento especializado, mas também a segurança de chegar a um destino protegido após a denúncia. O transporte gratuito é mais do que um deslocamento: é a última etapa de um atendimento humanizado, que começa na escuta qualificada e termina com a vítima fora do alcance do agressor. A Diam, que vai gerenciar a distribuição desses vouchers entre os Nuiams, fará essa entrega de acordo com a demanda, a necessidade e a especificidade de cada região administrativa.” O fluxo de atendimento nos Nuiams seguirá o mesmo modelo já adotado nas Deams: ao término do atendimento policial, a equipe gera o código promocional e entrega à vítima, que pode optar por seguir para sua residência, casa de familiares, hospital ou abrigo especializado, conforme a necessidade. A medida integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral. [LEIA_TAMBEM]Resultados e impacto Desde o início da parceria, em novembro de 2023, 107 mulheres já utilizaram o transporte gratuito nas Deams. O serviço não apenas oferece segurança no deslocamento após o registro da ocorrência, como também incentiva a denúncia e o rompimento do ciclo de violência, especialmente para aquelas que não dispõem de rede de apoio ou recursos próprios para sair de casa. “A parceria com a Uber incentiva e garante o acesso efetivo das vítimas ao sistema de justiça e fortalece a rede de proteção. A possibilidade de deslocamento para diferentes destinos amplia a efetividade do acolhimento e reduz riscos após a denúncia”, destaca a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Siqueira. Como funciona Quem pode utilizar: mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas nas Deams I e II ou nos Nuiams selecionados Valor do benefício: desconto de R$ 40 na corrida, por meio de código promocional entregue pela equipe de atendimento Destino: a vítima escolhe — pode ser residência, casa de familiares, hospital ou abrigo especializado Onde acessar o benefício: Deam I – Asa Sul e Deam II – Ceilândia | Nuiams: Paranoá (6ª DP), Núcleo Bandeirante (11ª DP), Riacho Fundo (29ª DP) e Vicente Pires (38ª DP). *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Profissionais da Saúde são capacitados sobre fatores de risco para violência doméstica e feminicídio
A Secretaria de Saúde (SES-DF) inicia neste Agosto Lilás, dedicado ao enfrentamento da violência contra a mulher, uma série de capacitações sobre a linha de cuidado às pessoas em situação de violência sexual, doméstica e familiar. O objetivo é conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância da prevenção. A pasta lançou ainda um folder que os orienta a reconhecer sinais e fatores de risco para violência e feminicídio. “Reconhecer os fatores de risco para o escalonamento da violência doméstica é fundamental para salvar vidas. Os principais sinais de alerta que estão no documento incluem ameaças de morte, tentativas de estrangulamento, fácil uso ou acesso a armas de fogo pelo agressor, ciúmes excessivos, controle rígido das ações da mulher, isolamento social, aumento da intensidade da violência, separação recente e uso abusivo de álcool ou drogas pelo agressor”, destaca a assistente social da SES-DF, Elizabeth Maulaz. Ao longo deste mês, a SES-DF vai oferecer uma série de capacitações sobre a linha de cuidado às pessoas em situação de violência sexual, doméstica e familiar | Foto: Divulgação/SES-DF “A identificação desses fatores deve mobilizar a rede de saúde para uma resposta rápida e integrada, reforçando que violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva e não pode ser naturalizada”, acrescenta Elizabeth. As denúncias podem ser feitas por meio da Central de Atendimento à Mulher, no telefone 180. Rede de Flores Nessa quinta-feira (7), a Lei Maria da Penha completa 19 anos. Para atender mulheres vítimas de violência, a SES-DF conta com uma rede de atendimento formada pelos Centros de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepavs), mais conhecidos como Rede de Flores. Espalhados pelas sete regiões de Saúde do DF, cada um dos 17 centros possui equipe preparada para um atendimento especializado e acolhedor. [LEIA_TAMBEM]O Cepav Violeta, por exemplo, localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), presta cerca de 150 atendimentos ao mês, com mais de 20 acolhimentos por semana. Além dos serviços de urgência e emergência, a unidade oferece atendimento psicossocial às vítimas. O principal público desse serviço no Hmib é composto por mulheres adultas cis e transgênero, além de crianças. O atendimento é feito por demanda espontânea, de segunda a sexta-feira, no horário comercial. A psicóloga do Cepav Violeta, Marcela Novais Medeiros, ressalta que a decisão de buscar auxílio é um ato de coragem. “A violência doméstica intrafamiliar envolve vários tipos de violência que tendem a escalonar. Quanto mais cedo identificar, maior a possibilidade de interromper esse ciclo. Os responsáveis também precisam estar atentos a mudanças repentinas, se a criança fica muito retraída, irritada ou às vezes evita uma determinada pessoa. É preciso dialogar com essa criança para entender o que se passa”, alerta. Nos Cepavs, as vítimas são acolhidas por uma equipe especializada e é definido um plano de cuidado para a recuperação dos impactos da violência na saúde. A equipe também realiza a notificação e os encaminhamentos para a rede de proteção do Governo do Distrito Federal (GDF). A pasta trabalha ainda com o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, instrumento utilizado para avaliar o risco de violência doméstica e familiar contra mulheres. Este formulário é adaptado ao contexto do Distrito Federal para auxiliar na identificação de situações de risco e promover intervenções para a proteção das vítimas. Arte: SES-DF Saúde mental A violência também afeta o psicológico da mulher. No Distrito Federal, quem enfrenta algum quadro de sofrimento psíquico pode buscar ajuda em uma rede integrada e articulada de serviços que vão da Atenção Básica ao tratamento especializado. A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da SES-DF se destina a pacientes de todas as idades e todos os níveis de gravidade, em situações de acompanhamento terapêutico ou mesmo crises psicóticas. A rede possui profissionais das mais diversas especialidades, preparados para atender várias ocasiões possíveis. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada preferencial para os serviços ofertados pela SES-DF, incluindo a atenção em saúde mental. Para casos de menor complexidade, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) pode acessar uma das 176 UBSs espalhadas por todo o Distrito Federal.
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Provid e Operação Shamar aumentam combate à violência contra a mulher no DF
Neste mês de agosto, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforça seu papel na proteção das mulheres e no enfrentamento à violência de gênero com ações estratégicas e integradas. A corporação participa da campanha Agosto Lilás, que marca a luta pelo fim da violência contra a mulher. A PMDF participa da Operação Shamar, coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A ação reúne cerca de 50 mil agentes de segurança pública em mais de 2 mil municípios, com o objetivo de intensificar o cumprimento de medidas protetivas, mandados de prisão e promover ações educativas e preventivas em todo o país. O Provid aposta na prevenção como uma das principais armas de enfrentamento à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/PMDF [LEIA_TAMBEM]No centro dessa atuação está o Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), iniciativa estratégica da PMDF com o objetivo de atuar de forma preventiva no enfrentamento à violência doméstica, por meio de intervenções nos núcleos familiares em situação de vulnerabilidade. Com três eixos orientadores — ações educativas (prevenção primária), visitas solidárias e policiamento direcionado (prevenção secundária) e articulação com a rede de apoio —, o Provid tem promovido um modelo eficaz de segurança pública, com foco nos direitos humanos e na preservação da dignidade das vítimas. As visitas solidárias aos lares em situação de violência são uma das marcas do projeto, assim como o encaminhamento às instituições de apoio e a notificação ao Poder Judiciário quando necessário. Durante todo o mês, a PMDF intensificará a atuação em ocorrências de violência doméstica, promoverá ações educativas, atuará na sensibilização da sociedade e reforçará os canais de denúncia, como o Ligue 180 — que funciona 24 horas, gratuitamente, com sigilo garantido. *Com informações da PMDF
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Ações educativas e de conscientização marcam o Agosto Lilás no DF
O calendário de ações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) para o Agosto Lilás, mês de combate à violência contra a mulher, vai sensibilizar a população sobre os diferentes tipos de violência e divulgar os serviços e políticas públicas disponíveis para acolhimento e proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade. A ampla programação, com cerca de 100 eventos, se estende por todas as regiões administrativas e inclui conversas, palestras, debates, encontros, oficinas artísticas e ações culturais e esportivas. Criado em alusão à sanção da Lei Maria da Penha, que completa 19 anos, o Agosto Lilás reforça a importância da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, com destaque para o número 180, voltado para denúncias de violência doméstica. No Distrito Federal, a rede da SMDF é composta por 31 equipamentos públicos, como a Casa da Mulher Brasileira, os Espaços Acolher, os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), Comitês de Proteção à Mulher e os novos Centros de Referência da Mulher Brasileira. Arte: Divulgação/SMDF "O Agosto Lilás é um mês de mobilização e conscientização. Nosso objetivo é claro: alcançar o maior número de pessoas possível para que todas as mulheres saibam que o Distrito Federal oferece uma rede de atendimento gratuita, especializada e pronta para acolhê-las em qualquer situação de violência”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. No decorrer do mês, serão realizadas palestras com temas como "Desafio Não é Brincadeira!", que aborda temas como cyberbullying, estupro virtual, automutilação e aliciamento por meio de jogos e desafios online, além de conversas sobre violência doméstica. A programação ainda inclui o Projeto Mulher 60+, com foco na inclusão social, na autonomia e no bem-estar de mulheres com 60 anos ou mais; apresentação do Coral Levando a Vida; e Caminhada em Ritmo Lilás no Parque Ecológico de Águas Claras, entre outros. O combate à violência exige informação, presença e articulação entre o poder público e a sociedade | Foto: Arquivo/SMDF [LEIA_TAMBEM]Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, essas ações mostram que o combate à violência exige informação, presença e articulação entre poder público e sociedade. “O Agosto Lilás é mais do que uma campanha de enfrentamento à violência contra a mulher — é um compromisso público com a vida, a dignidade e os direitos das mulheres. É um alerta, mas também é uma oportunidade para mostrar que existem caminhos seguros, e que elas não estão sozinhas." Destaca-se, ainda, a realização da 5ª Conferência Distrital de Políticas para Mulheres, nos dias 23 e 24 de agosto, com o tema “Mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas”. O encontro tem como objetivo integrar propostas para o fortalecimento e a ampliação de políticas públicas voltadas às mulheres, a partir da perspectiva da interseccionalidade, onde serão debatidas estratégias para promover maior diálogo entre governo e sociedade civil, incorporar saberes e experiências locais, mapear instituições que atuam na defesa dos direitos das mulheres, fortalecer redes de proteção, integrar políticas públicas e estimular coletivos e organizações feministas como protagonistas das transformações sociais. Confira aqui o calendário completo. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Agosto Lilás reforça mobilização pelo fim da violência contra a mulher no DF
Agosto é um mês de luta, conscientização e resistência no enfrentamento à violência contra a mulher. Instituído em homenagem à Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, o Agosto Lilás se tornou símbolo da mobilização por respeito, segurança e igualdade. No Distrito Federal, a campanha ganha força com ações coordenadas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que, ao longo do mês, intensifica atividades de prevenção, acolhimento e diálogo com a população. “As mulheres precisam se sentir seguras e amparadas em qualquer ambiente. O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente. A Sejus está comprometida em promover políticas públicas que salvam vidas, transformam realidades e garantem direitos”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Projetos da Sejus fazem com que as mulheres se sintam seguras e amparadas em todos os ambientes | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Entre os principais destaques está o Protocolo Por Todas Elas, instituído em novembro de 2023, que define diretrizes para prevenir e coibir a violência de gênero em bares, casas noturnas, eventos culturais e esportivos. O protocolo já capacitou mais de 400 profissionais em locais como Arena BRB, ParkShopping, Capital Moto Week, Mané Mercado, Na Praia e festas de carnaval. Os estabelecimentos que cumprem os critérios recebem o Selo Por Todas Elas, com validade de um ano. “Antes eu não tinha ideia de como agir em uma situação de assédio. Depois do treinamento, me senti mais preparada e segura para acolher uma mulher e buscar ajuda de forma correta”, conta Beatriz Paulinho da Silva, 26 anos, garçonete no Complexo Mané Mercado. Beatriz Paulinho da Silva: "Depois do treinamento, me senti mais preparada e segura para acolher uma mulher e buscar ajuda de forma correta" Escuta e conscientização entre os homens Outro projeto que tem ganhado destaque é o “Conversa com Eles: Valorização da mulher e combate à violência doméstica”, voltado ao público masculino. A proposta é promover rodas de conversa com homens em canteiros de obras, empresas e instituições públicas, despertando reflexão sobre atitudes, masculinidades e responsabilidade coletiva. Desde abril de 2024, o projeto já alcançou mais de 1.500 homens, sendo mais de 640 somente em 2025. A ação é fruto de parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) e tem execução da Sejus. Diego Bráulio da Silva: "A gente cresce ouvindo piadas e vendo coisas erradas como se fossem normais" "A gente cresce ouvindo piadas e vendo coisas erradas como se fossem normais. Depois da conversa, comecei a perceber que o respeito tem que vir em todas as situações: em casa, no trabalho, na rua”, relata Diego Bráulio da Silva, 38 anos, eletricista. Atendimento e fortalecimento [LEIA_TAMBEM]Tanto o Protocolo quanto o Conversa com Eles fazem parte das ações dentro do programa Direito Delas. Desde a criação, em novembro de 2023, a iniciativa já realizou 9.586 atendimentos psicossociais individualizados e alcançou mais de 4,8 mil mulheres por meio de conversas e palestras. O programa atua em 11 núcleos regionais no DF — Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama —, oferecendo acolhimento a mulheres, familiares, crianças vítimas de violência sexual e idosos em situação de vulnerabilidade. Entre as ações previstas para o Agosto Lilás, também estão oficinas do projeto Pelo Olhar Delas, voltado à autoestima, identidade e empoderamento feminino, que já impactou 733 participantes e será intensificado neste mês. Mais denúncias "O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente" Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O aumento do número de denúncias de violência de gênero no Distrito Federal reforça a urgência de ações do programa Direito Delas, da Sejus. Dados do Ligue 180 mostram que, apenas em 2024, o canal registrou 23.148 atendimentos no DF, um crescimento de 37,1% em relação a 2023, quando foram contabilizados 16.875 atendimentos. As denúncias formais também aumentaram de 2.723 para 2.923, o que representa alta de 7,3% no comparativo anual. A maioria das vítimas atendidas é formada por mulheres negras ou pardas, com idades entre 40 e 44 anos, e os episódios de violência ocorrem, majoritariamente, dentro de casa. O dado escancara a importância de políticas públicas que aliem acolhimento, escuta qualificada, formação cidadã e responsabilização dos agressores. *Com informações da Sejus
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