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Com serviço de podas intensificado, GDF registra redução nas reclamações

A atuação intensificada e coordenada da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) no serviço de podas tem apresentado resultados expressivos neste ano. Dados do Painel da Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF) indicam uma queda significativa tanto na quantidade de solicitações quanto de reclamações relacionadas à manutenção arbórea em áreas públicas. Em constante modernização, sistema de atendimento tem sido responsável pela boa administração do patrimônio natural no DF | Foto: Divulgação/Novacap De janeiro à primeira semana de novembro deste ano, foram registradas 857 solicitações e 1.790 reclamações. No mesmo período de 2024, os números eram de 2.661 e 2.395, respectivamente. O balanço representa uma redução de 68% nas solicitações e de 25% nas reclamações. A comparação demonstra uma importante evolução na eficiência dos serviços e na agilidade das respostas. “Nosso objetivo é continuar com a redução gradativa desses números”, enfatiza o diretor de Cidades da Novacap, Raimundo Silva. “A redução está associada à adoção de uma atuação ainda mais proativa e à modernização dos sistemas de atendimento.” Agilidade O programa Administração 24h e o Portal Cidadão permitiram que as demandas fossem abertas e solucionadas de forma mais ágil, diminuindo a sobrecarga na Ouvidoria. Além disso, o Sistema de Gerenciamento de Indivíduos Arbóreos, integrado ao GDF-24h, aprimorou o controle e a distribuição das ações de poda em todo o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, estima-se que o DF tenha cerca de 6 milhões de árvores. Para atender essa extensa cobertura vegetal, a Novacap conta com 39 equipes, entre diretas e contratadas, que atuam diariamente nos serviços de poda, remoção e manutenção arbórea. Durante o período chuvoso, o atendimento ocorre das 7h às 19h, todos os dias da semana, e pode ser solicitado de forma simples e rápida por meio do Portal Cidadão. De acordo com Raimundo Silva, as podas são feitas apenas quando há necessidade, respeitando o crescimento natural das espécies e sua integridade física, e priorizando a segurança da população e do patrimônio. Em áreas urbanas, essas intervenções ocorrem principalmente para liberar fachadas, vias públicas e redes de iluminação, além de prevenir acidentes causados por galhos ou árvores comprometidas. A atuação técnica e planejada busca equilibrar a preservação ambiental com o bem-estar e a segurança do cidadão.   *Com informações da Novacap

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Parque da Cidade: Cronograma de cuidados garante crescimento saudável de mudas nativas que substituíram pinheiros

Um ano após o plantio de mais de três mil mudas entre os estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, já é possível notar a beleza das espécies nativas e adaptadas ao Cerrado brasiliense. O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu o plantio das árvores, conforme o projeto do paisagista Roberto Burle Marx, no ano passado, depois da supressão dos pinheiros que ocupavam a área há mais de quatro décadas. As novas plantas estão saudáveis e, futuramente, vão encantar os frequentadores e embelezar, ainda mais, o espaço público. Três mil mudas de espécies nativas e adaptadas ao Cerro foram plantadas entre os estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) executa um cronograma de manutenção semanal e quinzenal. Há o combate de pragas e formigas, limpeza, controle da vegetação, irrigação, manejo e adubações químicas para que o crescimento seja acelerado. Cada tarefa segue uma periodicidade específica, conforme a necessidade. “No caso da roçagem, fazemos praticamente a cada 20 dias, dependendo das condições. Quando as chuvas estão constantes, o mato e a grama crescem muito rápido, então fazemos de 15 em 15 dias. Já no período de seca, a frequência diminui para uma vez por mês”, esclarece o chefe da Divisão de Projetos Paisagísticos da Novacap, Humberto Vieira. Segundo ele, os cuidados são essenciais para o crescimento das plantas. “As árvores ainda estão com escoramentos, que ajudam a proteger contra o vandalismo e a segurar a estrutura. Mas, daqui a dois anos, não será mais necessário, porque estarão solidificadas e fortes, e logo esse local será um bosque maravilhoso, com cores diferentes durante o ano inteiro. Será mais um atrativo para Brasília, tanto para a população quanto para os visitantes”, destaca. O bosque será mais um atrativo para as mais de 14 mil pessoas que visitam o local durante a semana e das mais de 37 mil nos finais de semana, segundo o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno As mudas foram produzidas nos viveiros da Novacap e plantadas pelo efetivo de servidores. “Aproximadamente 70% das espécies são nativas, de nossa própria produção. As espécies não nativas são bem adaptadas ao clima, à região, ao solo e à condição de seca que enfrentamos”, salienta o engenheiro da Novacap. Cada uma conta com um QR Code que dá acesso a diversas informações sobre a espécie, como o nome científico e a época de floração e colheita dos frutos, tudo ao alcance da tela. “O parque é o lugar que geralmente as pessoas sempre escolhem para estar, para fazer vários esportes, então é de grande importância esse plantio”, diz Aline Ribeiro O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, afirma que o bosque será mais um atrativo para os mais de 14 mil cidadãos que visitam o local durante a semana e dos mais de 37 mil nos finais de semana. “Para que isso aconteça, é importante a gente preservar e cuidar das mudas, para que logo tenha sombra e a população possa  realizar piqueniques e eventos”, comenta. “Neste momento, não estamos autorizando eventos naquela área, um compromisso nosso com a Novacap, para cuidar do espaço com responsabilidade e logo entregar para a sociedade.” "A diversão de Brasília é o parque. E é exatamente por isso: a quantidade de árvores que tem", destaca Ana Lúcia de Carvalho Foram selecionadas espécies como pau-brasil, acácia, ipê, bromélia, copaíba, jacarandá, palmeira, entre outras. Para que a nova paisagem surgisse, houve a supressão de 1.628 pinheiros, que apresentavam riscos à segurança da população. Com altura média de 27,7 metros, as árvores estavam há mais de 40 anos no local e já contavam com rachaduras, fungos, brocas e cupins, além de não serem nativas do Cerrado, impactando negativamente outras espécies. [LEIA_TAMBEM]A mudança foi bem recebida pela professora Aline Ribeiro, que frequenta o Parque da Cidade semanalmente para promover aulas de patinação. Ela acredita que quanto mais arborizado for o espaço, melhor para a saúde das pessoas e para a prática de atividades físicas. “O parque é o lugar que geralmente as pessoas sempre escolhem para estar, para fazer vários esportes, então é de grande importância esse plantio”, afirma. A disposição e a diversidade da flora do parque também são elogiados pela agente comercial Ana Lúcia de Carvalho. Nascida no Rio de Janeiro, ela viveu parte da juventude na capital e coleciona boas memórias no espaço. “Morei aqui há muitos anos, saía do Guará e vinha pra cá de bicicleta, e amo o Parque da Cidade, sempre gostei. Agora estou achando melhor ainda, porque tem mais árvores e muitas frutíferas, o que é muito bom”, contou. “No final de semana tem gente para tudo quanto é lado: bicicleta, skate, patinete. A diversão de Brasília é o parque. E é exatamente por isso: a quantidade de árvores que tem.”

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Poda de árvores melhora mobilidade e reforça cuidado em calçadas do Guará

Com o objetivo de garantir a segurança da população, melhorar a iluminação pública e preservar a saúde das árvores, as podas vêm sendo realizadas regularmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em todo o Quadradinho. No Guará, o trabalho foi iniciado em março deste ano pela Novacap e segue em execução em diferentes localidades. Cortes são feitos especificamente para evitar os riscos da conexão indevida de galhos com a rede elétrica | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A ação faz parte de um cronograma planejado que prioriza regiões com maior necessidade de intervenção, levando em consideração critérios técnicos, como galhos em conflito com a rede elétrica, risco de queda e obstrução de vias ou calçadas. Em 2024, ocorreram 4.132 podas no Guará - um número previsto para aumentar em 2025. Isso porque, neste ano, a Novacap firmou um novo contrato de licitação para os serviços de poda, dobrando o número de equipes de trabalho de duas para quatro, contemplando nove lotes e abrangendo todo o DF. No caso do Guará, o lote em questão atende as regiões do Guará I e II, Vicente Pires, Lucio Costa e Candangolândia.   As solicitações podem ser feitas pelo site das administrações regionais ou pelo telefone 156. O assessor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Tiago Alencar de Araújo, lembra que os serviços são prestados mediante solicitações da população, sendo todas as demandas previamente vistoriadas pela equipe técnica do órgão. “Os pedidos da população passam pela análise dos nossos técnicos, que vão até o local e podem demandar uma redução de altura, uma poda de levantamento de copa, ou outro tipo de serviço - depende muito do que a árvore precisa”, detalha. Aprovação popular Maxuel Pedro elogia o trabalho:  “Agora que a Novacap chegou e está fazendo a poda, vai ficar bom demais, a gente agradece. A cidade merece” Na Avenida Contorno, no Guará II, os moradores já percebem a mudança. O empresário Maxuel Pedro, 54, pedala todos os dias na região e lembra que às vezes precisava desviar dos galhos maiores que invadiam a calçada: “Você quase cai, fica perigoso. Agora que a Novacap chegou e está fazendo a poda, vai ficar bom demais, a gente agradece. Mais espaçoso, menos perigoso e mais limpo. A cidade merece”. Raimundo Batista: “A manutenção é muito importante para os pedestres e todos que caminham aqui no Guará” Além de quem pedala, há quem caminhe pela região, como o assistente de produção Raimundo Nunes Batista, 58, que faz o percurso toda segunda, quarta e sexta. Sem os obstáculos para atrapalhar o exercício, ele destaca a melhora na qualidade de vida: “Tinha uns galhos altos que batiam na cabeça da gente. A manutenção é muito importante para os pedestres e todos que caminham aqui no Guará. Tudo que é feito em benefício do povo é bem-vindo”. Giovani Braz se sente mais seguro: “Ajuda muito na preservação das árvores e na iluminação da rua, é superimportante para a nossa segurança, evita de alguém se esconder ali no meio” Já o aposentado Giovani Braz, 61, ressalta que o serviço realizado pelas equipes traz mais segurança: “Ajuda muito na preservação das árvores e na iluminação da rua, é superimportante para a nossa segurança, evita de alguém se esconder ali no meio. A diferença é enorme, tanto na minha casa quanto para os moradores que chegam mais tarde. Essa iluminação dos postes é primordial para a nossa segurança e ficou uma maravilha depois da poda. Com a chuva, as árvores crescem muito rapidamente, então é necessário fazer essas podas regulares”. Reaproveitamento [LEIA_TAMBEM] A coordenadora do contrato que viabiliza o serviço das equipes, Patrícia Caetano, reforça que, além de a poda ser necessária na área para liberação da ciclovia, iluminação pública, placas de sinalização e fiação - prejudicadas pelos galhos que já estavam baixos -, todos os inservíveis recolhidos são reutilizados e direcionados aos viveiros da Novacap. “O material é triturado, e esses galhos e folhas são utilizados como compostagem nos jardins de Brasília”, explica. “As madeiras maiores também são reaproveitadas e vão para leilões”. A proposta do GDF, por meio da Novacap, é manter a arborização urbana do DF, com a podas, liberação de vias e luminárias, remoção de galhos secos e de árvores mortas ou caídas, além da supressão de árvores quando essas oferecem risco à população — como no caso de troncos podres, inclinação acentuada ou estrutura comprometida. Essa medida é adotada apenas em último caso. “O Guará completa 56 anos em maio, e esse reforço nas ações de podas preventivas é mais um presente para a nossa cidade”, pontua o administrador regional, Artur Nogueira. “Esse trabalho é importantíssimo, especialmente para o fortalecimento da segurança pública. Além disso, as podas mantêm as árvores bonitas e saudáveis, contribuindo para que o Guará seja uma cidade ainda mais agradável, visualmente atraente e cada vez mais linda.”

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Cambuís abrem o calendário de floração de árvores do DF

Desde a criação, Brasília foi idealizada para ser um lugar de harmonia entre o urbano e a natureza. Essa ideia ganha vida diariamente graças à dedicação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) que, desde a inauguração da cidade, zela por cada espécie das mais de 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, que se alternam em um calendário de floração. Brasília tem cerca de 350 mil cambuís, que colorem a cidade no início do ano com flores amarelas | Foto: Arquivo/Agência Brasília De acordo com os especialistas do Departamento de Parques e Jardins da Diretoria de Cidades da Novacap, a arborização não é apenas uma questão de beleza. As árvores desempenham um papel essencial na qualidade de vida urbana. Elas purificam o ar, oferecem sombra, abrigam a fauna, suavizam a luminosidade excessiva, melhoram a umidade e ainda atenuam os ventos e os ruídos. Nos períodos de estiagem, a cidade se enche de flores resistentes ao calor escaldante do cerrado, como camomilas, cravos, dálias, petúnias e as vibrantes zíneas. Mesmo com a escassez de opções no período chuvoso, Brasília continua a florescer, com espécies que se adaptam ao solo mais encharcado, mantendo o charme da cidade mesmo quando a chuva insiste em cair. Confira o calendário de floração: Janeiro → Cambuí: com sua florada amarelo-alaranjada, o cambuí inicia o ano trazendo vitalidade ao cenário urbano. São cerca de 350 mil árvores espalhadas por locais como a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e a L4 Norte. Paineiras estão distribuídas em todas as regiões do DF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Fevereiro a junho → Paineiras: conhecidas também como barrigudas, as paineiras impressionam com suas tonalidades rosadas, claras e intensas. Elas estão distribuídas por todas as regiões administrativas. Abril → Quaresmeiras: flores lilases e roxas predominam em locais como a SQS 114, o Lago Norte e a Praça das Fontes, no Parque da Cidade. Símbolo de Brasília, o ipê começa a florescer em junho; DF tem cerca de 600 mil exemplares dessas árvores | Foto: Kiko Paz/Novacap Junho a outubro → Ipês: os ipês são os protagonistas do período. O arco-íris formado por suas variedades – roxo, amarelo, rosa, branco e até verde – cobre a cidade. Com cerca de 600 mil exemplares no DF, os ipês são um símbolo de Brasília, marcando presença em locais como o Eixão Norte e Sul e as quadras 404 e 216 da Asa Norte. Flamboyants florescem nos últimos meses do ano | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Outubro a dezembro → Flamboyants: com flores vermelhas e alaranjadas, os flamboyants encerram o ano com exuberância. Destacam-se no Eixão Sul, em frente ao Tribunal de Justiça do DF e no Lago Sul. → Sibipirunas: florescem em um tom amarelado, enchendo a paisagem de vida; são encontradas em algumas regiões administrativas, como na Asa Norte, e também na UnB. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos de plantas, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria da Novacap, pelo número 3403-2300, ou com a Polícia Civil, pelo número 197 “A capital é agraciada por árvores que parecem pincéis da natureza, tingindo suas ruas e praças com tons de amarelo, rosa, vermelho, branco e roxo”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. De acordo com o gestor, os ipês, os cambuís, as paineiras, os flamboyants, os jequitibás, os jacarandás, as quaresmeiras e as sapucaias são apenas alguns exemplos dessa explosão de cores que se alterna ao longo do ano. “Foi com essa harmonia em mente que o urbanista Lúcio Costa projetou o Plano Piloto, integrando monumentos e arquitetura moderna a vastas áreas verdes floridas. Para ele, Brasília deveria ser como uma clareira em uma floresta, onde os prédios surgem abraçados pela natureza”, completa. Atuação diária Segundo equipes do Departamento de Parques e Jardins, a arborização do DF precisa crescer livremente, com intervenções previamente estudadas quando há necessidade. A Novacap realiza ações ao longo de todo o ano e intensifica o trabalho na preparação para o período chuvas fortes e de ventos que ameaçam a integridade das árvores e gera risco ao cidadão. Nessas intervenções é avaliado o estado de saúde das árvores. Se elas estiverem doentes ou representando riscos, os galhos são removidos, ou, em casos mais graves, a árvore é suprimida. Muitas das árvores que já cumpriram seu ciclo de vida precisam ser retiradas, como parte do contínuo processo de renovação que a natureza impõe. Se algum morador do DF perceber que uma árvore oferece risco ou está em condições que podem causar transtornos, basta entrar em contato pelo Participa DF. Assim que a ocorrência é recebida, a solicitação entra na programação para que um técnico possa avaliar a situação e programar a devida intervenção. Caso os galhos estejam próximos da rede elétrica, a orientação é para contatar a Neoenergia pelo disque 116. Caso o risco seja iminente e a árvore possa cair a qualquer momento, o contato deve ser feito com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal pelo telefone 193. É importante lembrar que destruir ou danificar plantas, sejam elas públicas ou privadas, é um crime previsto pela Lei nº 9.605/1998, que trata das infrações contra o meio ambiente. A pena para quem cometer esse crime é de detenção de três meses a um ano, ou multa, ou até ambas as punições. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos de plantas, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria da Novacap, pelo número 3403-2300, ou com a Polícia Civil, pelo número 197. *Com informações da Novacap  

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STJ inaugura bosque com 2 mil mudas doadas e plantadas pelo GDF

O governador Ibaneis Rocha participou, na manhã desta quarta-feira (4), da inauguração do bosque do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O local foi feito com mudas doadas e plantadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e concluiu o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para o tribunal. Nova área verde foi construída de acordo com o padrão estabelecido pelo arquiteto Oscar Niemeyer | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “A gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui” Governador Ibaneis Rocha “Brasília chama a atenção de toda a população que reside aqui e daqueles que visitam a nossa cidade exatamente por conta do verde”, afirmou o governador. “Brasília é uma cidade verde, é uma cidade bonita — em que pese o clima nosso ser bastante árido, nós passamos períodos de seca aqui muito fortes. Então, a gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui.” Na semana passada, lembrou o gestor, o GDF acompanhou o replantio do Bosque dos Constituintes, no Supremo Tribunal Federal (STF).  “Agora estamos aqui no STJ, fazendo um trabalho para que as pessoas possam passear nas calçadas. Foi feito aqui 1,2 km de calçadas ao redor do bosque, e vamos fazer também algumas calçadas internas para se tornarem mais um ponto de visitação para a nossa população. Então, esse é um trabalho de cuidado com a cidade”. Reflorestamento “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap O acordo para a criação do bosque foi firmado em setembro deste ano. Foram plantadas 2.080 mil mudas — 780 a mais que as 1,3 mil previstas originalmente. São 540 ipês-amarelos, 318 jequitibás-rosa, 161 ipês-brancos, 149 pitangueiras, 129 palmeiras-jerivás e 127 saboneteiras, entre outras árvores. “A ideia foi ter aqui espécies que possam florir de forma alternada o ano todo”, explicou o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região.” “O bosque está aliado a uma política de reflorestamento do DF”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Semana passada, por ocasião do decreto do governador que instituiu o primeiro domingo de dezembro como os dias de plantio de uma muda nativa do Cerrado, nós fizemos uma grande ação com a Novacap, o Brasília Ambiental e outros órgãos, reflorestando vários parques do DF. A meta é que, durante um mês, a gente consiga fazer o plantio de mais ou menos 200 mil mudas.” Também participaram da cerimônia, entre outras autoridades, os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires de Araújo; e de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, além da procuradora-geral do DF, Ludmila Lavocat Galvão, e de ministros do STJ.  Ampliação Originalmente, Oscar Niemeyer projetou a sede do STJ, inaugurada em 1995, com quatro blocos. Com o tempo, houve a necessidade de ampliar o espaço. Essa ampliação também foi projetada por Niemeyer e aprovada em 2008 junto ao Governo do Distrito Federal (GDF). O bosque integra esse projeto de ampliação, junto a um novo bloco, que tem três andares e dois subsolos para garagem, em uma área total de 14 mil m². “Este empreendimento coletivo que nós estamos fazendo não é para o STJ, é para Brasília”, ressaltou o  presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. “E é, na verdade, para as gerações futuras. Um pouco que nós podemos dar de recuperação do Cerrado, que estamos perdendo rapidamente”. A técnica judiciária Fernanda Zago foi convidada para a inauguração: “Ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande” Durante a cerimônia, houve o plantio simbólico de mudas. Além das autoridades, foram convidados para a ação alguns servidores do tribunal. A técnica judiciária Fernanda Zago foi uma delas. “Sou servidora da casa há 12 anos, e o tribunal me proporcionar esse momento foi incrível, porque eu sempre fui muito ligada ao meio ambiente; sempre falo que, se eu não estivesse na cadeira de rodas, estaria lá no Greenpeace protegendo as baleias”, destacou. “A gente precisa da natureza, e, infelizmente, o ser humano a está destruindo. Então, ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande”.

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Novo campo society do Pôr do Sol recebe investimento de R$ 1,7 milhão

Mais um campo de futebol está saindo do papel. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura, trabalha na construção de um campo society na Quadra 4 do Pôr do Sol. Com investimento de cerca de R$ 1,7 milhão, a obra também prevê calçadas e rampas de acessibilidade, mobiliário urbano e paisagismo. O campo society na Quadra 4 do Pôr do Sol será cercado por alambrados, que estão sendo instalados atualmente, além de bancos em concreto, lixeiras, árvores e gramado natural | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Futuro espaço de “peladas” e outras disputas esportivas da população, o campo tem 1.925 metros quadrados e está sendo erguido em uma localização indicada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab). As obras iniciaram em maio e geram cerca de 100 empregos diretos e indiretos. “Esse campo de futebol mostra o cuidado do GDF com a nossa cidade, promovendo o acesso ao esporte e ao lazer e atendendo as demandas da população” Claudio Ferreira, administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol O equipamento será cercado por alambrados, que estão sendo instalados atualmente, além de bancos em concreto, lixeiras, árvores e gramado natural. “Nós estamos finalizando as calçadas e o plantio da grama batatais. Na área do campo em si, já fizemos toda a base – começando com brita 1, depois brita 0 e a impermeabilização. A próxima etapa é colocar a grama sintética”, explica o engenheiro da Subsecretaria de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Vilmar Azevedo. O engenheiro da Subsecretaria de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Vilmar Azevedo, informa: “Nós estamos finalizando as calçadas e o plantio da grama batatais. Na área do campo em si, já fizemos toda a base – começando com brita 1, depois brita 0 e a impermeabilização. A próxima etapa é colocar a grama sintética” “Era uma área que as pessoas usavam para descartar lixo incorretamente, prejudicando a saúde de todos, com o possível surgimento de roedores, baratas e até de focos da dengue. Esse campo de futebol mostra o cuidado do GDF com a nossa cidade, promovendo o acesso ao esporte e ao lazer e atendendo as demandas da população”, destaca o administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Claudio Ferreira. Para o pintor Anderson Bezerra, que trabalha próximo ao local, o campo de futebol será bem-vindo no final do expediente da sexta-feira A construção tem sido acompanhada de perto pelo mecânico Márcio Rebouças, 51 anos, que mora bem em frente ao novo campo. “Era um descampado e dava muita confusão, porque o pessoal jogava muito lixo e não gostava quando a gente ia reclamar. Agora vai ficar muito melhor, não só pela nossa segurança, mas pela urbanização que estão fazendo”, lembra ele, que não tem o hábito de jogar futebol, mas pretende acompanhar as partidas. Próximo do equipamento também trabalham o pintor Anderson Bezerra, 37, e o auxiliar de produção Daniel Silva, 28. Segundo eles, o campo de futebol será bem-vindo no final do expediente da sexta-feira. “Eu não jogo muito não, mas vou usar o campo. Está ficando muito bonito”, diz o pintor. Daniel também observa os benefícios para as crianças: “Elas vão ter um lugar para brincar em segurança e de qualidade”. Desde 2019, o Governo Ibaneis Rocha entregou mais de 80 campos sintéticos em diversas regiões administrativas. Os equipamentos foram executados pelas secretarias de Obras e Infraestrutura (SO) e de Esporte e Lazer (SEL) e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Outros também passaram por reforma completa com apoio dos alunos do programa Renova-DF, programa de qualificação profissional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Temporada de floração dos ipês-amarelos colore as ruas do DF

No Distrito Federal, quanto mais o tempo estiver seco, mais bonita fica a cidade. Pelo menos no quesito de uma espécie bem especial. É que quanto mais durar a estiagem, maior o tempo de floração dos ipês, árvores símbolo do Quadradinho. Agora, chegou a hora dos amarelos, que, junto aos roxos, conferem uma coloração de encher os olhos por toda parte. De julho a setembro é a vez da floração dos ipês-amarelos; até o fim do ano, a Novacap vai plantar mais 40 mil ipês no Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Por aqui, são três espécies de ipês-amarelos cultivadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap): o ipê-amarelo-felpudo, também conhecido como peludo, o ipê-caraíba e o ipê-de-petrópolis. Os três possuem diferenças nas folhas e no caule, além de alguma variação nos tons no amarelo das flores. Somadas, as árvores já floridas, até o final do ano, podemos esperar uma explosão de cores. Isso porque, entre junho e agosto, desabrocham os ipês-roxos. De julho a setembro, é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. Seja qual for a cor, o brasiliense tem motivos de sobra para, entre esses meses, ir às ruas apreciar os ipês e registrá-los em fotografias e na memória. O chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, observa que os amarelos estão entre os ipês que se adaptam da melhor forma ao clima do Cerrado. “Eles se comportam bem, o que pode ser observado pelo crescimento e florescimento mais rápidos. Alguns [exemplares] plantados há três anos já apresentam flores”, destaca Silva. As árvores que fazem parte do cartão-postal do brasiliense são tombadas como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, e o seu cultivo não para. Das 100 mil árvores que serão plantadas pela Novacap até o final deste ano, 40 mil são ipês – desses, 20 mil amarelos e os demais. divididos entre outros tipos da espécie. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é chegar a 1 milhão de árvores em todo o Quadradinho. Atualmente, são cerca de 270 mil em todo o DF. Além dos ipês, serão plantadas outras 30 espécies, como imbaúba, barbatimão, angico e aroeira, nativas do Cerrado, e outras oriundas de biomas diversos que se adaptam muito bem às condições do DF. Mais que deixar a cidade bonita, a Novacap trabalha para que a fauna tenha sempre alimentos disponíveis. Por isso, muitas espécies frutíferas têm cultivo contínuo, como amoreiras, abacateiros e goiabeiras. “Temos o cuidado de fazer uma composição mista para a nossa floresta urbana que tanto nos enche de orgulho”, destaca Silva. Para garantir essa diversidade, a companhia adquire sementes e mudas em um raio de 400 quilômetros de distância do DF, em estados como Goiás, Tocantins e Minas Gerais. “São plantas que não apresentam nenhum tipo de praga ou patógeno”, explica o chefe do Departamento de Jardins da Novacap. Qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.

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Distrito Federal se prepara para a temporada colorida dos ipês

Brasília se prepara para a época mais bonita do ano. Nos próximos dias começa a floração dos ipês, que se tornou um dos grandes símbolos da nossa cidade. As árvores roxas devem ser as primeiras a colorir a capital, no início de junho. A cada ano, o número da espécie aumenta e, atualmente, está em torno de 270 mil em todo o Distrito Federal. Entre junho e agosto, florescem os ipês-roxos. De julho a setembro, é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. A mistura de cores tão característica do Quadradinho deixa a cidade ainda mais bonita e charmosa nesse período de seca que se inicia. Os ipês-roxos são os primeiros a aparecer na cidade, entre junho e agosto | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O plantio e o cuidado ficam a cargo da Novacap. Somente neste ano, das 100 mil árvores que serão plantadas, 40 mil são ipês. A meta é chegar a 1 milhão de árvores da espécie em todo o DF, o que requer uma série de cuidados, como o plantio durante a época de chuva – entre outubro e março -, que permite que as árvores atravessem a estiagem sem irrigação, e o acompanhamento mensal de equipes da Novacap para impedir a propagação de pragas. “Brasília virou uma floresta urbana”, afirma o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira. “A gente trabalha com todo tipo de espécie. Assim, temos árvores floridas e com frutos o ano todo, que também contribuem com a fauna presente.” Os ipês podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos O manejo correto, que inclui espaçamento e combinação com outros tipos de plantas e árvores, é essencial para garantir a sobrevivência e perpetuação dos ipês. “Se plantarmos apenas uma espécie, pode haver desequilíbrio e prejudicar o crescimento e sobrevivência das plantas”, explica o diretor. O ipê é nativo do Cerrado, mas está presente em todas as regiões do país. As árvores podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos. Elas se dão bem em qualquer clima e altitude, fatores que influenciam em períodos diferentes de floração de acordo com a região. Aqui, as primeiras árvores foram plantadas na W3, poucos anos depois da inauguração de Brasília, e hoje estão presentes em todas as regiões administrativas. Porém, o diretor alerta que apesar de todo o carinho da população pelos ipês, qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.

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Mais de 2 mil árvores já foram plantadas para substituir antigos pinheiros do Parque da Cidade

Uma nova paisagem já está em crescimento no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. O lugar, antes ocupado pelos pinheiros retirados por questões de segurança, agora é um berçário repleto de novas mudas nativas do Cerrado brasiliense. São 2 mil mudas de 65 espécies nativas que mudarão a paisagem do local quando crescerem, seguindo o plano original de paisagismo do parque elaborado por Roberto Burle Marx. São 2 mil mudas de 65 espécies nativas que mudarão a paisagem do local quando crescerem | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) finalizou o plantio das novas árvores em março. De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira, mesmo que demore alguns anos para que as árvores cresçam e deem sombra, o crescimento das mudas está dentro da expectativa e elas estão sendo monitoradas constantemente. “O crescimento dessas espécies não é tão acelerado como seria um bosque de pinos, mas estamos fazendo um tratamento diferenciado para que em cinco anos já tenham espécies que promovam um sombreamento e a população consiga usufruir”, destaca o gestor. Ele estipula que a plenitude das árvores será alcançada em torno de dez anos. Segundo o responsável pelo replantio do bosque, as equipes fazem o acompanhamento de combate de pragas e formigas semanalmente, além da manutenção da área limpa, controle da vegetação, irrigação, manejo e adubações periódicas para que haja um crescimento acelerado. O Governo do Distrito Federal (GDF) finalizou o plantio das novas árvores em março. De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira, mesmo que demore alguns anos para que as árvores cresçam e deem sombra, o crescimento das mudas está dentro da expectativa e elas estão sendo monitoradas constantemente Durante um passeio de bicicleta próximo ao Estacionamento 4 do Parque da Cidade, onde é possível ver as novas mudas, o programador Guilherme Neves Souza, 29, disse ter boas expectativas sobre a nova paisagem. “Eu estou bem animado com o que pode vir a ser, porque aqui é um lugar muito típico de Brasília. Eu acho que é importante essa renovação, porque os pinheiros não eram nativos daqui. Voltar a ter esse espaço lembra o que a gente realmente é aqui, essa área que é o Cerrado mesmo, uma minissavana muito bonita”, acentua. Sem risco de queda Dentre as 65 diferentes espécies plantadas estão 100 copaíbas, 25 louros pardos, 25 aroeiras vermelhas, 18 mudas de pau- brasil, dez tamarindeiros, seis pequizeiros, 30 pitangueiras, 296 palmeiras e mais de 800 ipês – sendo eles roxos, brancos e de diferentes tipos de amarelo. Os ipês são as árvores favoritas do aposentado Sergio Neves, 73, que diz já ter plantado quatro na região. Para ele, a espera pelo crescimento das árvores faz parte do processo de arborização. “Eu estou aguardando a floração dos que eu plantei há sete anos já, então essa esfera aqui não me traz nenhuma preocupação, é assim mesmo”. Sergio, que costuma correr no parque e sempre passa pela área onde as novas mudas foram plantadas, descreve a providência tomada na região como necessária para a segurança da população. O bosque já foi 100% replantado, com a retirada dos tocos está em 80%. Raimundo frisa a importância do trabalho de remoção dos pinheiros e a troca pelas novas árvores plantadas, que podem chegar até três metros e possuem baixos índices de queda. “Além da redução de risco das quedas de árvores que tinham mais de 20 metros de altura, hoje devolvemos para a área espécies adequadas do cerrado com um comportamento ideal para o clima de Brasília. Nossa intenção é que o bosque contemple o projeto inicial do parque”, observa o representante da Novacap. O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, reforça que o parque não receberá nenhum evento de grande porte na área renovada até que as mudas tomem corpo, uma decisão tomada para não atrapalhar o desenvolvimento da nova vegetação. “Agora vamos ter de fato árvores nativas que vão trazer mais segurança para os nossos frequentadores”, afirma.

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Novacap prepara replantio de árvores no estacionamento do Palácio do Buriti

Dando continuidade ao projeto de replantio e requalificação da área verde do Parque da Cidade, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) avança na preparação do terreno para receber as novas mudas. Atualmente, está em processo de finalização a abertura de covas. Até o fim de janeiro, o objetivo é dar início ao plantio de cerca de três mil mudas. Serão plantados indivíduos arbóreos arbustivos, palmeiras e também frutíferos. Entre elas, por exemplo, ipê, copaíba, sapucaia, gonçalo-alves, landim, oiti, pau-brasil, angico branco e jabuticabeira. A companhia prevê utilizar arbustos como helicônias, hibiscos, jasmim e mussaenda e palmeiras diversas. [Olho texto=”“As mudas foram selecionadas em conformidade com o projeto de paisagismo elaborado para o local, levando em consideração a proposta do projeto original de Burle Marx, bem como considerando a inserção de espécies nativas e outras de interesse paisagístico adaptadas à nossa região e condições”” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] “As mudas foram selecionadas em conformidade com o projeto de paisagismo elaborado para o local, levando em consideração a proposta do projeto original de Burle Marx, bem como considerando a inserção de espécies nativas e outras de interesse paisagístico adaptadas à nossa região e condições”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. Especialistas da companhia explicam que a recomposição do paisagismo no Bosque dos Pinheiros segue etapas distintas, uma vez que toda a operação envolve um volume de serviços considerável. Dessa forma, primeiramente foi tratada a questão da retirada dos pinheiros, obedecendo o plano de supressão. Na sequência foi realizada a limpeza da área com remoção dos troncos e galhos. A fase atual é a de replantio. A operação da Novacap para a retirada de pinheiros nos estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek foi concluída em outubro. Essa fase envolvia a remoção de 1.628 árvores, plantadas há mais de quatro décadas, que representavam risco à segurança dos visitantes do parque. Durante a ação, cerca de 50 pessoas atuaram removendo as árvores. Todo o material cortado está sendo conduzido e acondicionado no Viveiro da Novacap para que futuramente seja colocado em um leilão público. O valor arrecadado retornará aos cofres públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). *Com informações da Novacap

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Quadradinho florido: veja as espécies que colorem o DF durante o ano

A lista é extensa e variada: mais de 5,5 milhões de árvores ornamentam o Distrito Federal. Cada espécie segue um ritmo próprio de floração e, combinadas, garantem que as regiões administrativas fiquem adornadas o ano inteiro. O calendário é diverso: dos famosos ipês, queridinhos da população, a espécies menos conhecidas, as principais florações trazem cor e uma paleta diversa para a capital. Mais de 200 espécies de árvores são desenvolvidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), das quais cerca de 60% são nativas do Cerrado. É o caso do ingá-mirim e do ingá-colar, que despontam logo em janeiro, bem como dos ipês, do jatobá-da-mata e do jatobá-do-cerrado, que florescem em junho. O cambuí costuma florir em janeiro, mas no final de dezembro passado já estava no auge da floração | Foto: Arquivo/Agência Brasília Já entre as mudas de outras vegetações adaptadas ao Quadradinho, há o pau-brasil e o oiti, espécies da Mata Atlântica. As árvores do pau-brasil caracterizam-se por flores amarelas que abrem em meados de setembro. Também em tons amarelados, sendo algumas brancas, as flores do oiti dão o ar da graça em novembro. Arte: Agência Brasília A chefe da Divisão de Agronomia da Novacap, Janaina González, explica que o calendário não é fixo, mas uma previsão dos ciclos das árvores. “Indicamos um período em que as espécies costumam florescer mais. Porém, não são datas fixas. O cambuí, por exemplo, costuma florir em janeiro, mas no final de dezembro passado já estava no auge da floração”, esclarece. As alterações ocorrem devido a fatores climáticos, como aumento ou atraso do período chuvoso. [Olho texto=”“Todas as plantas que são plantadas no DF nasceram de sementes daqui mesmo. Nós monitoramos a floração para saber quando poderemos fazer a coleta e, em seguida, o beneficiamento, que é o tratamento para a multiplicação das plantas”” assinatura=”Janaina González, chefe da Divisão de Agronomia da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fixação dos meses é uma forma de organizar a coleta de sementes. “Todas as plantas que são plantadas no DF nasceram de sementes daqui mesmo. Nós monitoramos a floração para saber quando poderemos fazer a coleta e, em seguida, o beneficiamento, que é o tratamento para a multiplicação das plantas”, afirma González. O beneficiamento ocorre no Viveiro 1, localizado no Park Way, enquanto o desenvolvimento das mudas é realizado no Viveiro 2, no Setor de Oficinas Norte (SOF Norte). Os cuidados A Novacap é responsável pelo plantio e manutenção das árvores, coordenando desde a coleta de sementes a implantação das mudas nas cidades e ações posteriores, como podas preventivas. O plantio feito pela população deve ser orientado por equipes técnicas do órgão para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. O serviço pode ser solicitado pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal, por meio do telefone 162 ou pelo site.  

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Novas árvores do Parque da Cidade terão identificação por QR Code

As árvores recém-plantadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no Bosque dos Pinheiros, no Parque da Cidade, serão identificadas por QR codes. Além da identificação, os códigos também trarão informações científicas e curiosidades sobre cada espécie nativa do Cerrado implantada no maior parque urbano da América do Sul. O início do plantio foi nesta quinta-feira (25), com a presença do governador Ibaneis Rocha. Etiquetas de classificação ajudam a promover mais interesse da população em conhecer as espécies | Foto: Divulgação Os frequentadores terão à disposição uma gama de dados sobre cada árvore, incluindo nome científico, sinonímia botânica, família biológica, nomes populares, tipo de crescimento, época de floração e colheita dos frutos, além de peculiaridades únicas de cada espécie. Projeto-piloto Os serviços de plantio das mudas são executados por equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “A nossa ideia é trazer esse contato, esse interesse da população por conhecer melhor as espécies que estamos plantando no Parque da Cidade”, enfatiza o engenheiro florestal Tiago Alencar de Araújo. Segundo o servidor da Novacap, o modelo já é adotado em outros estados e será executado no parque como projeto-piloto. “Nosso diferencial para as outras unidades da Federação está na proporção, uma vez que pretendemos fazer a implementação em larga escala desses QR codes, expandido para todas as árvores da capital”, explica. Há, ainda, a previsão de adicionar outras funções. “Daqui a uns anos, quando a tecnologia estiver bem-consolidada, o objetivo será incorporar outras funcionalidades ao código, permitindo, por exemplo, agendar serviços de poda de árvores, se necessário”, adianta o engenheiro. Valorização do Cerrado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em agosto do ano passado, o GDF iniciou a supressão dos pinheiros espalhados pelo Parque da Cidade. A ação foi o pontapé inicial no processo de retomada do projeto original de paisagismo do parque, elaborado por Roberto Burle Marx (1909 – 1994), referência no paisagismo modernista no Brasil. Os pinheiros do parque tinham mais de 40 anos. Por não serem nativos do Cerrado, as espécies têm uma vida útil menor e uma presença prejudicial ao ecossistema. Após a retirada, espécies típicas e outras adaptadas ao bioma do DF serão plantadas no local. Ao todo, estão sendo plantadas 300 árvores de 11 diferentes espécies nativas do bioma. Veja abaixo a relação completa.  ? Pequizeiro – 6 mudas ? Pitangueira – 7 mudas ? Pau-brasil – 18 ? Louro-pardo – 25 ? Mutamba – 20 ? Ipê-branco – 45 ? Ipê-roxo – 40 ? Ipê-rosa – 30 ? Ipê-amarelo-peludo – 40 ? Ipê-caraíba (amarelo) – 50 ? Fisocalima – 19

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Replantio resgata projeto de Burle Marx no Parque da Cidade

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Flores verdes: ipês mais raros começam a florescer em Brasília

Árvores em Brasília têm ganhado a galeria de fotos de muitos que acompanham a temporada de floração dos ipês: amarelo, roxo, rosa, branco e… verde? Ao passear no Parque Olhos d’Água, Aline Proença, 44 anos, viu um exemplar de ipê verde pela primeira vez. “Venho sempre aqui, mas não sabia da existência do ipê verde. É uma surpresa, para mim”, conta a dona do lar. A árvore é uma espécie nativa do país, mas não é endêmica, ou seja, não pertence somente ao Cerrado | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A principal característica da espécie são as flores verdes, que surgem na extremidade dos galhos e acabam se confundindo com as folhas. Com um olhar mais atento, porém, é possível diferenciá-las, pois as flores possuem um tom mais claro e amarelado, enquanto as folhas são verde-esmeralda. A árvore é uma espécie nativa do país mas não é endêmica. Também ocorre no Paraguai, Bolívia, Norte da Argentina e Peru; e é considerada de médio porte e costuma medir entre 6 e 12 metros de altura. Propriedades medicinais Apesar de ser um ipê, a árvore não é da espécie handroanthus, antigamente chamada de tabebuia. O ipê verde é de outra espécie, a Cybistax antisyphilitica, e remanescente do Cerrado, razão pela qual não é tão visto pela cidade e apenas em alguns pontos. É mais comum em locais em que o Cerrado é mais preservado, bastante encontrado também ao longo das nossas rodovias. O departamento de parques e jardins, no seu programa anual de plantio, tem plantado os ipês verdes no Parque Olhos D’agua, no Parque da Cidade e próximo da entrequadra 413/414 norte. A árvore também tem propriedades medicinais. De acordo com o engenheiro florestal da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) Leonardo Rangel da Costa, na medicina popular, a casca e o broto do ipê verde são utilizados no tratamento de infecções no trato urinário. O departamento de parques e jardins, no seu programa anual de plantio, tem plantado os ipês verdes no Parque Olhos D’agua, no Parque da Cidade e próximo da entrequadra 413/414 norte “Inclusive, antisyphilitica vem de sífilis, então também é empregado no tratamento de sífilis”, explica o engenheiro. Ele acrescenta que, da paleta de cores de ipê do Cerrado, o verde é o último a florescer, podendo aparecer em qualquer época do ano – mas com maior intensidade entre agosto e novembro. Diferencial da espécie “É uma árvore muito bonita, comum nos cerradões e matas de galeria, bastante encontrada na região Centro-Oeste. É bonito por conta do porte médio, a copa alongada e a inflorescência verde, que lá nos terminais se camuflam entre as folhas. Então, pela flor não se destaca tanto, mas é uma espécie muito bonita”, ressalta Costa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aposentado Luiz Tostes, 64 anos, já conhecia o ipê verde. “Sei que existe, vi as plaquinhas, sei que tem uns aqui. Mas pode passar despercebido. Ele fica mais discreto que os outros – o roxo, o rosa, o amarelo e o delicado branco, que está começando a florescer agora”, destaca Tostes.

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Quer plantar ou podar árvore no DF? Entenda como proceder

Brasília é uma das cidades mais arborizadas do país. São mais de 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, sendo que 1,5 milhão estão no Plano Piloto. Gosta de árvores e tem vontade de plantar mais? Fique atento: tanto o plantio quanto a poda de árvores devem ser realizados por quem conhece o assunto. Em Brasília, o órgão responsável pelo manuseio correto – o que inclui plantio, manutenção e avaliação de solicitações para que sejam plantadas mais árvores – é a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já a Administração do Plano Piloto cuida do recolhimento de lixo verde. Cuidado com o plantio de novas árvores: elas podem não ser indicadas a áreas urbanas ou danificar calçadas e pavimentações | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Podas inadequadas podem criar danos ou até mesmo reduzir o tempo de vida da árvore. Além disso, o plantio de espécies que não são indicadas para a localização escolhida pode acarretar diversos problemas. Exemplo disso são as árvores plantadas em áreas urbanas, que podem quebrar calçadas, pavimentações, cair em cima de carros ou atingir pessoas. “A Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins, é responsável por cuidar da área verde do Plano Piloto, que contém cerca de 1,5 milhão de árvores, além do paisagismo de todo o Distrito Federal. Pedimos que a população evite plantar sem a autorização da Novacap, para que espécies inadequadas não prejudiquem a urbanização das cidades, como calçadas e estacionamentos. Podas de árvores podem ser solicitadas pela Ouvidoria 162, onde um técnico do DPJ faz a análise e demanda a equipe de podas para ir até o local”, explica o presidente da Novacap, Fernando Leite. Podas inadequadas podem criar danos ou até mesmo reduzir o tempo de vida da árvore | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em caso de supressão de árvores, devido a obras, é necessária a apresentação de alvará de construção junto à Administração Regional do Plano Piloto. Para a realização de podas de árvores próximas à rede elétrica, a solicitação deve ser feita diretamente à Neoenergia, pela Central 116. Quando a árvore estiver em área pública residencial, o solicitante deverá ser o próprio morador, que pode encaminhar o pedido à Ouvidoria, pela Central 162 ou presencialmente, na Administração Regional do Plano Piloto (Setor Bancário Norte, Quadra 2 Bloco K, 2° subsolo). Caso a pessoa queira plantar uma árvore próxima à residência, deverá solicitar a visita técnica da Novacap, para indicar a espécie adequada ao plantio. Em caso de solicitação de poda, é necessário anexar, se possível, a fotografia da árvore. O solicitante deverá ser identificado, com nome e telefone, para acompanhamento da vistoria ou para dirimir eventuais dúvidas durante o processo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Novacap não vende nem doa mudas de árvores, pois elas são de uso exclusivo do plano de arborização do Distrito Federal. Já as mudas excedentes de flores e arbustos podem ser doadas, desde que cumpridos os requisitos da companhia. Para isso, o cidadão deve apresentar ofício ou carta do órgão ou entidade, solicitando a quantidade para doação e a finalidade. Em seguida, ele tem que registrar a solicitação do serviço na Ouvidoria, pelo site, pela central 162 ou presencialmente em qualquer ouvidoria do GDF. Se o pedido for aprovado, o prazo para recebimento é de até 60 dias. Anualmente, o Distrito Federal desenvolve mais de 80 espécies de flores, mais de 300 espécies de arbustos, de plantas de sombra e palmeiras, além de mais de 200 tipos de árvores – em que 60% são provenientes do cerrado. Toda a produção é coordenada pela Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). Para o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, as áreas verdes urbanas são de grande importância para aumento da qualidade de vida da população. “A gente vem fazendo um trabalho de zelar pela cidade, ofertando o apoio necessário à Novacap para deixar a cidade mais florida e limpa, além de proporcionar bem-estar às pessoas, por meio do correto recolhimento de lixo verde”, frisa Valdemar. *Com informações da Administração do Plano Piloto  

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Como funciona o plano para manter a cidade arborizada

Arborizar uma cidade é muito mais que uma tarefa decorativa. Entre outros benefícios, as árvores são responsáveis por purificar o ar, oferecer sombra, abrigar a fauna, reduzir a ação dos ventos e diminuir ruídos e impactos sonoros. Com 5,5 milhões de árvores distribuídas em todas as regiões administrativas (RAs), plantar no Distrito Federal é algo levado a sério. População de árvores traz beleza e ar puro às cidades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Elaborado pela Novacap, o plano anual de arborização é um mapeamento para atender as cidades de acordo com suas necessidades. Até abril deste ano, segundo cálculos da companhia referentes ao biênio 2022-2023, 60 mil mudas já foram instaladas em solo candango desde outubro passado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cabe aos técnicos da Novacap percorrer todas as RAs, coletar dados com os gestores e levantar as vias onde há áreas verdes e  espaços próximos às escolas para colocar as plantas. “O plantio começa em outubro, no início do período chuvoso, e só para por agora”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva. “As chuvas que caem de outubro até o início de abril servem para irrigá-las, criar uma base para a árvore. As mudas são cultivadas no Viveiro II da companhia, no Setor de Oficinas Norte (SOF Norte), e ganham seu espaço seguindo diversos critérios. “Elas são plantadas em bairros novos e também para reposição das que tivemos de suprimir – árvores que foram tiradas por conta de obras, risco de queda ou pelo ciclo da própria planta que encerrou, o que poderia levá-la a cair”, detalha Raimundo. Frutas e sombra Jaqueiras em ambiente urbano: DF se destaca na arborização | Foto: Arquivo/Agência Brasília Cerca de 25% dos exemplares plantados atualmente são de árvores que produzem frutos comestíveis, como manga, jenipapo, jaca, jamelão. As outras são de sombra e florada. Segundo o chefe do DPJ, as sementes são coletadas em matrizes escolhidas em um raio de 400 km de Brasília, como algumas cidades de Minas Gerais e Goiás. “Isso ajuda a garantir a qualidade”, pontua. Os famosos ipês – que produzem um show de cores no DF – e jacarandás estão entre os mais cultivados por aqui. Entre as regiões mais beneficiadas pelo atual plano de arborização, destacam-se o Park Way, que teve uma grande área de eucaliptos suprimida e ganhou plantas do cerrado no lugar, e Vicente Pires, que recebeu da atual gestão mais de R$ 400 milhões em investimentos e que, aos poucos, vai resgatando o verde de volta. O fato é comemorado pelo administrador da cidade, Gilvando Galdino: “A gente fica feliz, pois isso é devolver Vicente Pires às suas origens, um lugar que sempre teve muito verde, já foi muito arborizado. O crescimento é fundamental para a cidade, mas não podemos esquecer da natureza. Caminham juntos”. Arte: Agência Brasília

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Novacap intensifica podas no Plano Piloto

As equipes do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap atuam constantemente para cuidar da arborização de todo o Distrito Federal, que possui mais de 5,5 milhões de árvores. Apenas no Plano Piloto existem cerca de 1,5 milhão de unidades, que são monitorados por técnicos do DPJ. Sempre que necessário, eles acionam as equipes de poda para atuar preventivamente. É o caso das vias L1 Norte e W1 Sul, que receberam podas preventivas nesta quarta-feira (10). Recentemente, a Novacap realizou as podas nas vias W3 Sul e W3 Norte, eixinhos L e W sul. A prioridade é dada às árvores que apresentam galhos projetados para baixo, galhos mortos e para o levantamento de copa, sempre visando a segurança das pessoas que transitam por esses locais. As equipes também atuam nas demandas abertas pela população por meio da Ouvidoria 162, em que um técnico analisa o chamado e realiza um diagnóstico, adotado posteriormente pelas equipes de manutenção. Podas e supressão de árvores e gramados, plantios de mudas, manutenção de canteiros e jardins — todas essas atividades são desempenhadas pelas equipes do DPJ e de empresas terceirizadas. As ações são realizadas de segunda a sexta-feira, em horário comercial. A prioridade na poda é dada às árvores que apresentam galhos projetados para baixo, galhos mortos e para o levantamento de copa | Fotos: Marcos Paixão/ Novacap A população local reconhece a importância dessas ações. “Estou vendo a poda sendo realizada e é uma ação de grande importância pelo risco que a população estava sofrendo aqui. Nos últimos dias choveu bastante e as pessoas estavam passando embaixo de galhos prestes a cair. Que bom que a Novacap e os órgãos do governo estão aqui realizando a poda, é um belo trabalho”, comentou nesta quarta (10) Genival dos Santos Alves, gerente de um posto de combustível localizado na 106/107 Sul. Genival dos Santos Alves conta que pessoas estavam passando embaixo de galhos prestes a cair na 106 Sul A Novacap salienta que o plantio de árvores em áreas públicas é de responsabilidade da empresa e solicita a colaboração da comunidade para evitar o plantio desordenado. A Companhia ressalta que o plantio de árvores por moradores não é permitido, pois pode causar danos ao ecossistema, especialmente quando as árvores são plantadas próximas umas das outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os moradores costumam plantar árvores de maneira bastante adensada, como se tivesse em um parque. Essa é uma técnica utilizada somente em parques ecológicos. Não podemos plantar concentradamente, por existir o risco de as árvores crescerem desordenadas. Na busca por luminosidade, elas acabam crescendo em qualquer direção, buscando, por exemplo, o sentido dos prédios”, explica Clóvis Araújo Fernando, fiscal de manutenção arbórea da Novacap. A Novacap também realiza um programa de arborização que compreende o período chuvoso, de outubro a abril do ano seguinte, quando cerca de 100 mil árvores são plantadas seguindo critérios técnicos rigorosos para a seleção das espécies e o espaçamento adequado entre elas. A colaboração da comunidade é fundamental para que as ações de preservação e de segurança sejam efetivas. *Com informações da Novacap

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Todo dia é dia de flor: mais de 60 espécies colorem o DF o ano inteiro

Independentemente da época do ano, ipês, flamboyants, paineiras, quaresmeiras, cambuís, magnólias, entre outras tantas árvores, colorem o Distrito Federal. São mais de 60 espécies que dão flores, desenvolvidas e cultivadas pelo Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Acompanhada por espécies tão coloridas quanto a sua própria flor, o cambuí marca o início do ano, com florada em janeiro | Foto: Arquivo Agência Brasília Diante tanta variedade, para o brasiliense, todo dia é dia de flor. O ano começa com a florada amarelo-alaranjada do cambuí, em janeiro, acompanhada de outras espécies, tão coloridas quanto, como ingá-mirim, ingá-colar, jacarandá cabiúna, pau-jacaré, jenipapo, magnólia e segawê – também conhecida como tento. Os ipês, considerados cartões-postais da capital da República, iniciam sua temporada em junho, com a chegada da espécie roxa | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília No mês da folia carnavalesca, a cidade também é ornamentada pela natureza. Em fevereiro, as tonalidades de cor-de-rosa mais clara ou mais escura das paineiras começam a aparecer e perduram até meados de junho. Também no segundo mês do ano, florescem os exemplares de araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, em diferentes cores e formatos. [Olho texto=”“Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo o DF”” assinatura=”Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Em março, a festa continua com a florada rosa da bauínia, também conhecida como pata-de-vaca, com o vermelho dos chichás e com o amarelo das lanterneiras. Já neste mês, que marca o aniversário de Brasília, um presente para a população vem com o lilás e o roxo das quaresmeiras. Os ipês Junho, por sua vez, traz a temporada dos ipês, o cartão-postal da capital federal. O primeiro a aparecer é o ipê-roxo, acompanhado pela beleza lilás do jacarandá-mimoso, que floresce no mesmo mês. Em julho, agosto e setembro, as flores dos ipês amarelo, rosa e branco completam o arco-íris brasiliense, que segue na cidade até outubro. As paineiras típicas do mês do Carnaval – florescem em fevereiro e seguem até junho – surgem ao mesmo tempo que o araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, que encantam com as diferentes cores e formatos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Outras flores também são exibidas no décimo mês do ano. Os tons de vermelho do flamboyant e do jequitibá-vermelho decoram calçadas e pistas por todo o DF, junto ao amarelo e ao cor-de-rosa do sibipiruna e do jequitibá-rosa, respectivamente. A quaresmeira brinda o aniversário de Brasília com o brilho das cores lilás e roxo | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Em novembro, florescem os exemplares de carvoeiro e oiti – ambos nativos do cerrado. E, por fim, em dezembro, mais um mix de cores desponta no DF, trazido pela florada de aroeira-vermelha, cambuí, clúsia rosa e voquísia. Planejamento e segurança O plantio e manutenção de cada árvore é de responsabilidade do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo DF”, explica o diretor do DPJ, Raimundo Silva. A região com maior concentração arbórea é o Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As árvores são desenvolvidas no Viveiro 2 da Novacap, no Setor de Oficinas Norte, e passam por pesquisas e experimentos agronômicos. Responsável pelo viveiro, a chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles, explica que, fisiologicamente, todas as árvores dão flores, mas algumas se destacam devido às características dos ornamentos. “Toda floração é para desenvolver os frutos, faz parte da reprodução das árvores – só que algumas espécies se destacam pela exuberância das flores, pela densidade, quantidade, tamanho, coloração”, afirma Janaína. O plantio de árvores pela população deve ser orientado por equipes técnicas da Novacap, para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. A orientação pode ser solicitada pela Ouvidoria, no telefone 162 ou pelo site.

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Mais de 1,5 mil mudas de árvores plantadas em núcleos rurais do Lago Norte

Mais de 1,5 mil mudas de árvores foram plantadas em núcleos rurais do Lago Norte, neste domingo (4). A ação foi organizada pelo Movimento Tempo de Plantar, em parceria com a Administração Regional do Lago Norte e a Associação Preserva Serrinha. Moradores se mobilizam: Lago Norte, agora, tem oito pontos com mudas de espécies do cerrado plantadas | Foto: Divulgação O plantio ocorreu em oito pontos da cidade, simultaneamente: sete no Núcleo Rural da Serrinha do Paranoá e um no Bosque dos Escoteiros. Entre as 8h30 e as 12h, em cada local, cerca de 30 moradores colocaram as mãos na terra em prol da preservação do meio ambiente. Parte das mudas foi produzida pelos próprios moradores, enquanto  outra parte foi doada pelo Viveiro do Lago Norte. Foram cultivadas espécies nativas do cerrado, como ipê, jatobá, cagaita, lobeira, aroeira, baru, baturi e pata-de-vaca, além de exemplares frutíferos, como amoreira, mangueira, jaqueira e abacateiro Simbolismo Desde 2018, o primeiro domingo de dezembro é considerado o dia ideal para a plantação de árvores. A data simbólica foi criada pela organização Tempo de Plantar e, neste ano, também ocorreu no Gama, São Sebastião, Brazlândia, Sudoeste e na Vila Planalto, no Plano Piloto. “O melhor período para plantar é dezembro, depois das chuvas de novembro e antes do período de seca”, afirma um dos integrantes do movimento e responsável pelas ações no Lago Norte, Doralvino Sena. “Há ainda o simbolismo com a chegada das festas de final de ano e a confraternização entre o povo e a terra.”  [Olho texto=”“É muito bacana sentir que a comunidade se importa com o meio ambiente, que é uma forma de cuidar de nós mesmos” ” assinatura=”Lúcia Mendes, presidente da Preserva Serrinha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador regional do Lago Norte, Anderson Tolêdo, comenta que o evento trouxe aos moradores a sensação de pertencimento à terra em que vivem. “A intenção foi envolver a comunidade com a região, pois não adianta que o Estado cuide da natureza, sem que as pessoas participem”, avalia. População aderiu A população foi mobilizada para participar do evento pela associação Preserva Serrinha. “Fomos convidados pela administração para chamar os moradores e ficamos muito felizes com a adesão positiva; é muito bacana sentir que a comunidade se importa com o meio ambiente, que é uma forma de cuidar de nós mesmos”, afirma a presidente da Preserva Serrinha, Lúcia Mendes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A associação reúne cidadãos e entidades de todos os núcleos rurais do Lago Norte em busca da defesa e preservação da Serrinha do Paranoá. “É uma região produtora de água, com 100 nascentes mapeadas”, explica Lúcia Mendes. “Em fevereiro, criamos a entidade para evitar incêndios florestais e invasões, que ocorrem com muita frequência”. Voluntário no Viveiro do Lago Norte, o aposentado Mário Luiz Morador, 68 anos, esteve no evento realizado no domingo. “Foi muito bonito ver as famílias comprometidas com o plantio”, diz o morador da QI 11 do Lago Norte. “Cuidar da natureza significa produzir água e água é vida.”

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Cidade-parque, Brasília tem 5,5 milhões de árvores e 650 jardins públicos

Ipês-amarelos, roxos e brancos, quaresmeiras, sucupiras, aroeiras, copaíbas. Lírios, sálvias vermelhas e azuis, zínias, cravos, petúnias, sampatios, iresines, moreias. Anualmente, o Distrito Federal desenvolve mais de 80 espécies de flores, mais de 300 espécies de arbustos, de plantas de sombra e palmeiras, além de mais de 200 tipos de árvores – em que 60% são provenientes do cerrado. Toda a produção é coordenada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), por meio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). Toda a produção de mudas é coordenada pela Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins | Fotos: Kiko Paz/Novacap Tanta variedade rendeu a Brasília o título de cidade-parque. Não é para menos: existem 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, sendo que 1,5 milhão estão no Plano Piloto. Há ainda 186 milhões de metros quadrados de grama – que são roçados a cada 30 dias -, e 650 jardins em áreas públicas e oficiais. “Temos em Brasília uma floresta urbana que não existe em nenhum outro lugar no mundo, com índice de área verde acima de 50 metros quadrados por habitante”, afirma o chefe do DPJ, Raimundo Silva. O departamento foi criado em 1960 para a manutenção e a criação das áreas verdes da capital federal. Chefe do DPJ, Raimundo Silva destaca que os jardins da capital recebem flores temporárias e perenes de diversos tipos: “Queremos que os canteiros criem impactos diferentes, mesmo que a pessoa faça o mesmo caminho todos os dias, para que ela não se acostume com aquela paisagem” Em 2021, foram plantadas 1,6 milhão de novas flores. Neste ano, até outubro, foram 1,2 milhão. As ornamentações são divididas entre temporárias, que duram de quatro a seis meses, e perenes, que permanecem nos canteiros por anos. Entre as flores temporárias, estão sálvias vermelhas e azuis, zínias, cravos, petúnias; as perenes são os lírios, sampatios, iresines e moreias. Segundo Silva, os jardins recebem combinações dos dois tipos de flores, para que haja maior versatilidade. “Queremos que os canteiros criem impactos diferentes, mesmo que a pessoa faça o mesmo caminho todos os dias, para que ela não se acostume com aquela paisagem”, explica ele. Frutíferas, floridas e que geram sombra Diferentemente das flores, que são plantadas semanalmente, o cultivo de árvores nas cidades segue um programa de arborização anual. A Novacap mapeia os pontos que precisam de reposição das plantas e ainda a implantação de projetos de paisagismo ao longo de 12 meses. O plantio ocorre durante o período chuvoso, entre outubro e março, para que a planta crie raízes antes da estiagem. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês. Entre as demais espécies, destacam-se jacarandá, fisocalina, sapucaia, flamboyant e jequitibá – todas nativas do cerrado. Em 2020/2021, foram plantadas 35 mil árvores. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês Produção As mudas são desenvolvidas em dois viveiros. O primeiro, localizado no Núcleo Bandeirante, foi fundado em 1962 e é responsável pela produção de flores, arbustos, palmeiras e plantas de sombra, em 26 hectares. O outro, no Setor de Oficinas Norte, nasceu em 1972 para o cultivo de árvores em 78 hectares. O espaço de cada um contempla áreas de produção, preservação, salas administrativas, entre outras dependências. Os viveiros da Novacap contam com áreas de produção, preservação, salas administrativas, entre outras dependências A chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, responsável pelas duas unidades, Janaina Gonzáles, afirma que cada planta passa por pesquisas agronômicas e experimentos para visualizar se há adaptação às condições climáticas e de solo da capital. A partir do estudo, é feita a introdução das novas espécies. “A pesquisa consiste em escolher as sementes que podem ser introduzidas no DF e plantá-las no viveiro ou em canteiros estratégicos, em que possamos fazer o acompanhamento e estudarmos o comportamento da muda. Se ela se desenvolver bem, adquirimos mais sementes e partimos para o plantio pelas cidades”, aponta Gonzáles. Chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles explica que cada planta passa por pesquisas agronômicas e experimentos para visualizar se há adaptação às condições climáticas e de solo da capital Atualmente, são desenvolvidas mais de 600 espécies de árvores, categorizadas entre floridas, frutíferas e que geram sombra. “Cada espécie tem um desenvolvimento de raiz, copa, o porte, o tamanho do fruto, o período de frutificação, a proximidade com rede elétrica ou sistema de esgoto. Tudo é levado em conta para que a árvore não tenha que ser prejudicada depois de plantada”, explica a gestora. “Por exemplo, em estacionamentos, não podemos plantar árvores frutíferas que podem danificar os carros. Não dá para colocar uma sapucaia, um abacateiro e nem o jambolão, que suja os veículos”, complementa ela. O plantio de árvores em área pública deve ser autorizado pelo Departamento de Parques e Jardins. Raimundo Silva crava que 90% das árvores que caem no DF, atualmente, não foram plantadas pela Novacap. “São árvores que foram plantadas de forma aleatória pela população, em locais impróprios, com espécies inadequadas, que não tiveram as devidas orientações técnicas para o plantio, e, por isso, acabam não resistindo às intempéries das chuvas e ventanias”, alega ele. Todas as sementes de árvores são coletadas em matrizes catalogadas no DF e preparadas para a semeadura por meio de beneficiamento Plantio Todas as sementes de árvores são coletadas em matrizes catalogadas no DF e preparadas para a semeadura no Viveiro 1, por meio do beneficiamento. Depois, as sementes são reservadas em câmaras frias e expedidas para o destino final quando prontas para o plantio. O processo dura de dois a quatro anos, dependendo da espécie da árvore. Já as flores podem ser coletadas por sementes ou por poda vegetativa, dependendo da espécie. Em seguida, ocorre o beneficiamento, transplantio, manutenção e expedição – caminho que ocupa de 30 a 60 dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho é executado por 56 empregados da Novacap, 12 estagiários de técnica em agropecuária e agronomia, além de 100 reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). E há espaço para mais trabalhadores, já que o contrato com a instituição de amparo prisional prevê a contratação total de 200 reeducandas. Empregado do Viveiro 1 da Novacap há 30 anos, Genival Ribeiro, 54 anos, atua no reaproveitamento de substratos e sacos plásticos que envolvem as mudas. O trabalho consiste em tentar tirar o máximo de material de cada embalagem, para que seja reutilizado em novas plantas. Antes, ele passou pela etapa de sementeira, que é o local em que as sementes serão desenvolvidas. Genival, que é cego, revela que se sente feliz em participar de um processo tão importante para a sociedade. “Para mim, é muito gratificante; distrai a minha mente e me ajuda muito a desenvolver o tato”, conta.

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Mais de 81 mil podas de árvores foram feitas no DF em 2022

Com 5 milhões de árvores frutíferas e ornamentais espalhadas pelo Distrito Federal, a poda se torna necessária para reduzir os riscos de acidentes que podem ser causados pela queda de galhos. Até setembro deste ano, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pela manutenção da arborização da cidade, fez 81 mil intervenções neste sentido. Trabalho é minucioso e precisa ser executado pontualmente, para garantir a segurança de todos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os serviços são executados com auxílio de cinco empresas selecionadas em pregão eletrônico. Ao todo, são 500 funcionários que, atuando nas 33 regiões administrativas do DF, são divididos em 40 equipes formadas por operadores de motosserra e motopoda, auxiliares de limpeza, técnico agrícola, engenheiros e encarregados. [Numeralha titulo_grande=”160 km ” texto=”de calçadas do Plano Piloto já receberam serviços de poda de árvores neste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] “Orientamos a população de modo geral que, em caso de necessidade de qualquer intervenção na arborização, faça sua solicitação pelo telefone da Ouvidoria do GDF, e enviaremos um técnico ao local; se necessário, faremos a intervenção”, atenta o chefe de Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. As demandas podem ser encaminhadas por meio do telefone 162. Trabalho preventivo Josenes Santos, porteiro de um prédio de frente para o Eixo L na 204 Norte:  “A pista fica muito lisa e escorregadia com a queda dos frutos, o que gera muitos acidentes” Durante o período chuvoso, a ameaça de queda se intensifica, assim como os trabalhos preventivos de podas – que, segundo a Novacap, já foram feitas em 160 quilômetros de calçadas, só no Plano Piloto. Na quarta-feira (26), os trabalhos contemplaram o trecho entre as quadras 202 e 206 do Eixo L Norte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há nove anos atuando como porteiro de um prédio de frente para o Eixo L na 204 Norte, Josenes Santos conta que, na época da chuva, que também é a temporada de frutificação do jamelão na área, costumam acontecer acidentes na via quando os galhos das árvores são projetados no asfalto. “A pista fica muito lisa e escorregadia com a queda dos frutos, o que gera muitos acidentes”, aponta. “Como estão podando, acredito que vai diminuir bastante e melhorar a situação”. A cozinheira Dora Gonçalves destaca a importância do serviço de poda: “Acho legal. Melhor ainda nessa época, porque tem a possibilidade de um galho cair por causa dos raios. Assim é mais seguro”. O chefe de Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, também aproveita para alertar sobre os lugares onde não é possível ser feita uma intervenção: “Orientamos que a pessoa evite estacionar em local com muita arborização, e, caso o faça, tenha o devido cuidado de verificar se existem galhos pendurados com risco de queda”.

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Árvores e flores são um atrativo à parte na capital

[Olho texto=”“O Plano Piloto é a região administrativa com o maior número de árvores. A gente observa que em outras RAs, ainda pouco arborizadas, a temperatura chega a 2ºC a mais na mesma hora do dia”” assinatura=”Raimundo Silva, chefe do DPJ” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao completar 62 anos de idade, Brasília carrega o título de uma das cidades mais arborizadas do mundo. São atualmente 5,5 milhões de árvores em todo canto da capital. Muito se fala nos ipês e seus cerca de 250 mil exemplares, que encantam moradores e quem passa pela cidade. Mas Brasília vai muito além disso. A variante de espécies é grande e suas flores rosas, roxas e brancas trazem alegria ao “quadradinho”. Segundo o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, são em torno de 200 tipos de árvores pelo Distrito Federal. Um trabalho feito ao longo de décadas, para devolver o verde à capital criada por Juscelino Kubitschek. Paineira rosa, uma das muitas espécies que enfeitam Brasília e também trazem sombra, purificam o ar e amenizam o calor | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Na época da construção da cidade, se retirou praticamente 90% da vegetação existente para erguer Brasília. E havia a grande preocupação em repor tudo isso”, explica o chefe do DPJ, Raimundo Silva. Ele revela que para moldar a floresta urbana que compõe o DF, a Novacap planta 100 mil espécies nativas do cerrado todos os anos. [Numeralha titulo_grande=”5,5 milhões” texto=”é o número de árvores hoje existentes na capital” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Plantio às pressas No início, foi preciso acelerar essa meta. Quando da inauguração da cidade, lembra Silva, o “jardineiro da capital” e ex-funcionário da companhia Francisco Ozanan se virou para enfeitar a tradicional W3 Sul. “As mudas, na época, eram trazidas do Rio de Janeiro e os olhares voltados para a W3. Daí, Ozanan e sua equipe fizeram a arborização da avenida em uma noite para deixar tudo certo para inauguração”, recorda Silva, que é biólogo e técnico agrícola. Com o passar dos anos, as quaresmeiras, cambuís, paineiras, jacarandás do cerrado, cagaitas, bauínias (patas de vaca) e outras foram crescendo pela capital. Cada uma florindo a seu modo e sua época. “Mas ao longo dos 12 meses do ano, temos espécies diferentes florindo para embelezar nossa cidade”, garante o técnico da Novacap. As sementes para o plantio são trazidas de um raio de até 500 km de Brasília. Grande parte das mudas é cultivada no Viveiro II da Novacap, situado no Setor de Oficinas Norte (SOF Norte). O Parque da Cidade é um dos locais com a arborização mais diversa em toda Brasília. Imensos cambuís produzem sombra em seus estacionamentos Amenizar a temperatura Vale lembrar que árvores não só ornamentam, mas trazem sombra, purificam o ar e são responsáveis por amenizar o calor, entre outros benefícios. “O Plano Piloto é a região administrativa com o maior número de árvores. A gente observa que em outras RAs, ainda pouco arborizadas, a temperatura chega a 2ºC a mais na mesma hora do dia”, informa Raimundo Silva. O DPJ se encarrega, no momento, de intensificar a arborização em cidades mais novas do DF, como Sol Nascente/Pôr do Sol e Vicente Pires. [Olho texto=”A beleza da vegetação também é apreciada por pedestres e motoristas nos 600 canteiros ornamentais espalhados pelo DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Parque da Cidade é um dos locais com a arborização mais diversa em Brasília. Imensos cambuís produzem sombra em seus estacionamentos. Mas ali podem ser encontradas belas quaresmeiras – com suas flores rosas e roxas –, fisocalinas, jenipapos e outras. No Setor Policial Sul, quem dá o tom são as paineiras. Em especial nos meses de março e abril, as flores rosas estão em seus galhos e forram os gramados do setor. “São lindas demais essas paineiras, uma beleza fantástica”, aponta a estudante Andreia Oliveira, 55 anos, brasiliense, e que reconheceu na hora a “barriguda”, como também é chamada a árvore, devido à saliência em seu tronco. “Apesar do calor, da seca, dá prazer andar pela cidade e apreciar essa natureza toda”, diz. São cerca de 150 mil espécies plantadas em todas as RAs, segundo a Novacap. O Balão do Aeroporto tem o maior canteiro da cidade e abriga uma dezena de espécies diferentes que o mantêm florido o ano inteiro Outro apreciador das plantas da capital é o autônomo Luiz Simões, 64. Ele deixou a Asa Norte e foi morar no Grande Colorado, segundo ele, para ter mais espaço e cultivar seus arbustos e flores. “Aqui é um lugar encantador. Os canteiros estão lindos, tantas árvores do cerrado, as frutíferas também. Além de fazer bem à saúde, as árvores embelezam tudo”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um show de cores A beleza da vegetação também é apreciada por pedestres e motoristas nos 600 canteiros ornamentais espalhados pelo DF. Um show de cores, apresentado por espécies como zíneas, sálvias, flocos, perpétuas, petúnias, cravos, etc. O Balão do Aeroporto, o maior dos canteiros, abriga uma dezena de espécies diferentes que o mantêm florido o ano inteiro, em época de chuva ou de estiagem. Entre 30 e 50 espécies de flores são cultivadas no Viveiro I, no Park Way, e distribuídas pelos pontos ornamentados. Em torno de 90% das sementes são adquiridas no mercado nacional ou internacional. Os canteiros são vistoriados semanalmente por técnicos e paisagistas da companhia, que fazem o controle de praga e de adubação. Uma vegetação tão bela e bem-cuidada se tornou com o passar dos anos uma marca registrada da capital do Brasil. Sinônimo de muitos flashes, encantos e surpresa para os que pisam na cidade todos os meses. Arte: Agência Brasília    

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Muito trabalho e ruas limpas após o temporal

[Olho texto=”Participaram da operação 60 operários da Novacap que, com dez caminhões, executaram o serviço simultaneamente em diferentes locais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A forte chuva que atingiu a área central do DF na tarde de quarta-feira (2), com fortes rajadas de vento e queda de granizo em alguns pontos, provocou a queda de muitos galhos e árvores, gerando transtornos para a população. Em uma resposta rápida, o Governo do Distrito Federal (GDF) mobilizou equipes para fazer a limpeza das galhadas e troncos e a poda de árvores afetadas pela tempestade. Durante o trabalho, os troncos maiores foram recolhidos em caminhões | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Em pouco mais de um dia, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), percorreu 44 endereços para retirar galhos caídos e recolheu 24 árvores destruídas, em um trabalho que se concentrou principalmente no Plano Piloto e no Sudoeste/Octogonal. Cerca de 60 operários, com o apoio de dez caminhões, atuaram nos serviços, executados simultaneamente em vários locais. Galhos mais finos, que estavam espalhados pelas ruas, tiveram como destino os caminhões trituradores Para fazer a poda de galhos e troncos na parte alta das árvores, os funcionários da Novacap, trajando os equipamentos de segurança necessários, eram elevados por meio de guindastes equipados com cestos aéreos. Os pedaços maiores foram recolhidos por caminhões, enquanto os menores e mais finos foram encaminhados para veículos trituradores. Agilidade A aposentada Maria Augusta Dias elogiou a ação: “É uma maravilha ver os operários aqui” Moradora da 706 Sul há quase quatro décadas, a aposentada Maria Augusta Dias, 77, elogiou a celeridade na limpeza e na poda das árvores próximas à sua casa. “Foi uma chuva com muita força, muito vento; tinha tempo que não via algo assim. É uma maravilha ver os operários aqui”, afirmou. Já na 710 Sul, a rápida resposta das equipes do GDF era motivo de conversa entre os moradores. A costureira Sandra Izidoro, 63, mora na quadra há 14 anos e também ressaltou a agilidade da limpeza nas ruas e calçadas: “Depois da chuva, comentei que seria importante virem o mais rápido possível, e quando vejo, já estão aqui hoje”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva, relatou que os técnicos da DPJ estão percorrendo toda a área afetada e levantando os pontos onde há necessidade de intervenção. “Tivemos ventos acima de 80 km/h durante a tempestade; as árvores possuem um certo grau de resistência, e temos possibilidade de quedas de galhos quando há ventania acima desse suporte”, ressaltou. A Novacap reforça que os moradores de todas as regiões administrativas podem solicitar podas de árvores por meio de demanda registrada na Ouvidoria do GDF ou do telefone 162.

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Mutirão atua em vias e árvores danificadas em Taguatinga

O Governo do Distrito Federal (GDF) agiu rápido para mitigar as consequências das últimas chuvas que caíram na cidade nos últimos dias. Em Taguatinga, um mutirão de serviços foi realizado pelo GDF Presente em parceria com a administração regional e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) na Rua do Senai, ligação entre a QNF e a QNL, na Praça do Bicalho e na QNG 8. Equipes do GDF Presente trabalharam na recuperação do pavimento asfáltico na Rua do Senai | Fotos: Divulgação/GDF Presente Um dos principais serviços realizados pela força-tarefa foi a recuperação do pavimento asfáltico na Rua do Senai. “A chuva veio com muita força, passou muita água pela rua, que acabou levantando e arrancando o asfalto. Fizemos a limpeza e tiramos os blocos de asfalto que estavam soltos”, explica o coordenador do Polo Oeste II, Elton Walcácer. Feita a retirada do pavimento asfáltico danificado, a equipe do Departamento de Infraestrutura Urbana da Novacap entrou em ação com seus operários e maquinário específico para o serviço, como rolo compactador, pá carregadeira, fresadora e vibroacabadora de asfalto. Além do trabalho específico no asfalto, os operários também fizeram uma vistoria em várias bocas de lobo e poços de visita, popularmente conhecidos como bueiros, na Rua do Senai, fazendo a reposição de peças onde não haviam, e também reparos em trechos com algum tipo de intercorrência. Em outros pontos da cidade, o esforço se concentrou no corte e na retirada de pedaços de nove árvores, que caíram também por conta das fortes chuvas. Foram registrados serviços do tipo no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11, localizado na Área Especial da CND 01/05, na Praça do Bicalho, na QNG 8 e até dentro do Parque de Serviços da Divisão Regional de Obras (DRO). O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, destaca o empenho do GDF em atuar nos impactos causados pela força da natureza. “Logos que tomamos conhecimento dos enormes estragos provocados pelas chuvas às vias públicas, imediatamente tomamos medidas emergenciais, com o empenho do GDF Presente, da Novacap e das equipes de serviços da Administração”, ressalta. Caso sua rua necessite de algum tipo de serviço, como poda de árvore, recolhimento de lixo e entulhos, tapa-buracos, entre outros, entre em contato com a Ouvidoria do GDF pelo telefone 162 ou pelo site.

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Operação remove galhos caídos nesta sexta-feira (24)

[Olho texto=”“Todos esses serviços têm o objetivo de evitar acidentes, mas vale lembrar que a força da ventania pode ser maior do que a resistência da árvore” ” assinatura=”Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Cerca de 30 trabalhadores da Novacap estão nas ruas em operação para remover as árvores que caíram durante as chuvas da noite de sexta-feira (24). Devido à força dos ventos, três árvores caíram na Asa Sul, tendo sido removidas logo na manhã deste sábado (25), quando as equipes da companhia limparam toda a área. A ação, que começou às 7h, contou com cerca de 30 pessoas. Até o momento, somente três ocorrências foram registradas, e as equipes seguem em regime de plantão para atender, de forma imediata, demais chamados que surgirem. Várias árvores caíram com os ventos das primeiras chuvas; Novacap já limpou a área e segue a postos | Foto: Divulgação/Novacap “Este ano, já foram podadas mais de 60 mil árvores”, informa o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. “Retiramos mais de 6 mil espécies que estavam em risco, além de aparar mais de 500 milhões de m2 de grama – o que equivale a 46.297 mil campos de futebol.” O Departamento de Parques e Jardins (DPJ) executa, diariamente, manutenção e podas preventivas em todas as áreas verdes do DF.  “Todos esses serviços têm o objetivo de evitar acidentes, mas vale lembrar que a força da ventania pode ser maior do que a resistência da árvore”, lembra o gestor. Mutirão preventivo Em julho deste ano, a Novacap, em parceria com outros órgãos do governo, iniciou um mutirão preventivo às chuvas que estavam se aproximando. O trabalho, conduzido pela Diretoria de Urbanização (DU) da companhia, contou com cerca de 200 pessoas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram desobstruídos 17 mil metros de tubulação de rede de águas pluviais. Além disso, 3,2 mil bocas de lobos e 1.040 bueiros foram limpos, 314 metros de tubulação reconstruídos e 585 bocas de lobos e 384 bueiros reparados com reposição de tampas e grelhas. “Estudamos os pontos mais críticos das cidades para realizar essas ações”, explica o engenheiro civil da área de Manutenção e Obras Diretas da DU, Lanio Trida. *Com informações da Novacap

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Três cidades do DF ficam sem luz nesta sexta-feira (6)

Alguns endereços das regiões administrativas de Planaltina, São Sebastião e Lago Sul terão o fornecimento de energia interrompido, nesta sexta-feira (6). Isto porque haverá manutenção da rede e poda de árvores. Os trabalhos no Lago Sul serão na QI 9: Conjunto 17 e Rua 34, Mansões Itaipu. Já em Planaltina e São Sebastião, os serviços serão realizados na zona rural.  Fique atento aos endereços e horários. Planaltina Equipes farão a poda de árvores, nos seguintes endereços de Planaltina: Núcleo Rural Pipiripau – chácaras 2, de 4 a 6, de 9 a 15, 18, 19, 60, de 143 a 145, 310, Floramar, M. Julinha, Oliveira,  Córrego M. Velha e Recanto dos Ipês , as fazendas Paraná e Sítio Novo, e em toda a Fazenda Santa Maria – BR-020, além do Sítio Anita. A falta de energia vai de 8h40 às 16h30. São Sebastião Para a troca de transformador na Fazenda Santa Bárbara, localizada em São Sebastião, será necessário desligar o fornecimento elétrico das 8h40 às 14h30. Finalizando os trabalhos programados do dia, será trocado o transformador da SHIS QI 9, Conjunto 17. A previsão de suspensão da rede é de 8h às 13h30. Na Rua 34 do Mansões Itaipu, entre 8h40h e 16h30, o serviço é de colocação de novos condutores de rede. Por isso, a região ficará sem eletricidade. Volta da luz Caso os serviços sejam concluídos antes do horário previsto, a rede será energizada sem aviso prévio, reduzindo assim o tempo em que os consumidores permanecerão sem energia elétrica. Manutenções são feitas diariamente nas redes elétricas, sem a necessidade de interromper o fornecimento de energia aos clientes. Mas, por questões de segurança, ocasionalmente existem casos em que é necessário realizar o desligamento programado. Quando isso ocorre, a empresa avisa antecipadamente os clientes que serão afetados. Atendimento Em caso de falta de energia, a população pode registrar ocorrência, preferencialmente, pelos canais virtuais disponíveis. Em caso de urgência, ligue para o 116 e relate o ocorrido. Caso esteja fora de Brasília, pode utilizar gratuitamente o seguinte número para contato: 0800 061 0196. Clientes portadores de deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55 (ligação gratuita), desde que utilizem aparelho telefônico adaptado para essa finalidade.

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Arborização de Brasília contribui para minimizar efeitos da seca

[Olho texto=”Se não houvesse tantas árvores em Brasília, a temperatura, que varia entre 24 a 26 graus, poderia chegar a 35 ou mais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O inverno é uma estação que requer muito cuidado por parte dos brasilienses. Nesta época do ano, o Distrito Federal sofre com a baixa temperatura pela manhã e a umidade baixa durante todo dia, que varia entre 16 e 20%, muito abaixo dos 60% recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Durante esse período, as árvores espalhadas pela capital são extremamente importantes para equilibrar o aumento da temperatura e ajudar na melhor qualidade de vida. Quando a construção de Brasília começou, toda a extensão do que hoje é o Plano Piloto perdeu sua flora natural. Com isso, a Novacap começou um trabalho de arborização que perdura até os dias de hoje. Mais de cinco milhões de árvores foram plantadas em todo o DF, distribuídas em 150 espécies que florescem durante todo o ano. Ao longo do inverno, mais de 30 espécies florescem, entre elas, os famosos pequizeiros e o pau-brasil. E os benefícios vão muito além da beleza. Sem a arborização promovida pela Novacap, atravessar o período de seca poderia ser bem mais desagradável. Se não houvesse tantas árvores em Brasília, a temperatura, que varia entre 24 a 26 graus, poderia chegar a 35 graus ou mais. Esse equilíbrio de temperatura é feito pelas árvores através da “troca de calor”, que ocorre por meio da evapotranspiração das plantas (perda de água do solo por evaporação e perda de água da planta por transpiração). Durante esse processo, as árvores liberam vapor de água na atmosfera, ajudando a refrescar o ambiente. “Um planejamento urbano responsável precisa ter como prioridade a qualidade de vida da população. E a arborização urbana traz inúmeros benefícios: ameniza as questões climáticas, melhora a umidade do ar, protege o solo contra erosões, diminui a poluição sonora, absorve a poluição da atmosfera, entre outros inúmeros benefícios”, pontuou o presidente da Novacap, Fernando Leite.  Brasília dos ipês A Novacap tem cerca de 250 mil ipês catalogados em todo o Distrito Federal, de cinco espécies | Foto: Divulgação / Novacap [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem anda pelas ruas do Distrito Federal se encanta com a florada dos ipês-roxos que começou no final do mês passado.  A espécie, considerada símbolo de Brasília, se torna nesta época do ano a sensação de moradores e visitantes. A Novacap tem catalogados cerca de 250 mil ipês em todo o Distrito Federal, de cinco espécies: roxa, amarela, branca, rosa e o raro ipê-verde. E, em 2020, a companhia plantou cerca de 30 mil árvores. O Eixo Monumental recebeu mais de 3 mil mudas, e a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), 2,5 mil. No programa de arborização deste ano, serão plantados mais de 40 mil ipês em todo o DF.  Capital das árvores Programa de arborização da Novacap deste ano prevê que serão plantados mais de 40 mil ipês em todo o DF A Novacap é responsável pelo plantio e manutenção de 165 milhões de m² de área verde, incluindo área gramada e área de vegetação espontânea. A manutenção é feita diariamente, durante todo o ano – inclusive durante a seca, período em que é feito o combate de pragas e a irrigação dos canteiros. * Com informações da Novacap

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Em defesa do meio ambiente, GDF planta mudas típicas

Nas 84 unidades de conservação administradas pelo Brasília Ambiental, a vegetação nativa ganha tratamento especial, garantindo assim sua conservação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Mesmo com uma área pequena para um país de dimensão continental como o Brasil, o Distrito Federal abriga uma vegetação muito diversificada em seus 5,8 mil quilômetros quadrados de extensão territorial. Aproximadamente 4,2 mil espécies de plantas terrestres, algas e fungos compõem a flora nativa local, riqueza protegida pelo GDF por políticas públicas ambientais. A preservação da vegetação local passa por três órgãos do governo: o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que realizam um trabalho que envolve conhecimento e conscientização sobre as espécies nativas, além do plantio e replantio de mudas que compõem a flora do DF. Educação ambiental como ferramenta Nas 84 unidades de conservação administradas pelo Instituto Brasília Ambiental, a vegetação nativa ganha tratamento especial, garantindo assim sua conservação. Das matas de galeria às árvores retorcidas, passando pelas espécies arbustivas e de menor porte, os parques são um espelho da riqueza da flora do cerrado tipicamente candanga. “Através das unidades de conservação, aproveitamos o máximo de cerrado possível e, assim, conseguimos proteger essas espécies”, explica Ana Paula de Morais Lira Gouvêa, engenheira florestal do Brasília Ambiental e mestre em Botânica pela Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Através das unidades de conservação, aproveitamos o máximo de cerrado possível e, assim, conseguimos proteger essas espécies”, explica Ana Paula de Morais Lira Gouvêa, engenheira florestal do Brasília Ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, o instituto exalta a vegetação nativa por meio de ações de conscientização, trazendo informação aliada à preservação ambiental. Uma delas foi a campanha Flores do Cerrado, que retratou 120 espécies protegidas em unidades de conservação e parques do DF, divididas pelas cores das pétalas. Em seu perfil no Instagram, todas as quartas o Brasília Ambiental também leva um pouco da vegetação nativa para as pessoas de maneira digital. A última postagem falou da Cambessedesia espora, um pequeno arbusto com flores amarelas típico do cerrado e que pode ser encontrado em locais como os parques Copaíbas (Lago Sul) e Boca da Mata (Taguatinga), além dos Monumentos Naturais Dom Bosco e do Descoberto. No Parque Olhos d’Água, uma das unidades de conservação do instituto, os visitantes que caminham pelas trilhas encontram placas de identificação ao lado de diversas árvores e arbustos, contendo informações como nome científico e período de floração e frutificação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No Parque Olhos d’Água, uma das unidades de conservação do instituto, os visitantes que caminham pelas trilhas encontram placas de identificação ao lado de diversas árvores e arbustos, contendo informações como nome científico e período de floração e frutificação. “É um trabalho de conscientização dos frequentadores muito importante, sendo feita essa conexão com a vegetação”, ressalta Ana Paula. Em se plantando, tudo dá Outra maneira que o governo atua para preservar as espécies nativas é com o plantio e replantio em diversas áreas do Distrito Federal. Em seus dois viveiros, a Novacap produz, anualmente, cerca de 2,3 milhões de mudas de flores e 200 mil mudas de árvores nativas do cerrado para atender às demandas das secretarias e administrações regionais. O plano de arborização da companhia é, entre o ano passado e este, plantar 100.000 mudas. “Os viveiros são os principais gestores de toda arborização do DF, pois de lá saem todas as mudas de árvores plantadas aqui desde a inauguração de Brasília”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por sua vez, a Sema executa três projetos para revitalizar áreas degradadas no DF, tendo como foco a recuperação de danos em áreas de preservação permanente (APPs) na orla do Lago Paranoá e a restauração de áreas de nascentes nas bacias dos rios Descoberto e Paranoá. Ao todo, nos 195 hectares cobertos pelas três iniciativas, a pasta pretende plantar cerca de 104 mil mudas de árvores e 300 mil semestres de espécies nativas do cerrado. A subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura, explica o impacto ambiental que o plantio significa para o DF: “Preservamos a biodiversidade, tanto da flora quanto da fauna, protegemos as margens do Lago e realizamos a manutenção e recuperação dos aquíferos, protegendo as nascentes”.

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Momento certo e técnica para podar uma árvore

Todas as podas precisam passar pela análise de um técnico | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A capital do Brasil é uma cidade verde. São cinco milhões de árvores que embelezam todo o Distrito Federal. Um número que demanda muito planejamento e trabalho de manutenção e preservação. Os serviços são realizados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e, causa muitas dúvidas e palpites da população. Afinal, quando uma árvore pode ou não ser podada? Quem dá a resposta é o engenheiro florestal da Novacap, Leonardo Rangel da Costa. “Quando são essas podas rotineiras, de retirada de galho seco, liberar fachadas, projeção de vias e equipamentos públicos, um técnico da Novacap vai ao local e verifica o que deve ser feito. Em seguida, encaminha para a parte operacional executar o serviço”, explica o servidor. “Quando é a chamada poda drástica, que causa um impacto visual maior, um técnico verifica e após o parecer de outro técnico eles decidem ou não pela supressão da árvore”, completa. [Olho texto=”Os serviços emergenciais são os de árvores com risco de queda, árvores mortas e árvores doentes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O especialista reforça ainda que todas as podas precisam passar sob a análise de um técnico. “Não é recomendável que a população faça o serviço por conta própria, ela pode e deve demandar a Novacap para que execute o trabalho”, afirma Costa. O contato para solicitar o serviço é por meio da Ouvidoria do GDF no telefone 162. Em casos onde há riscos iminentes, a orientação é ligar para o Corpo de Bombeiros no 193. Para executar a poda de árvores, em todo o DF, a Novacap dispõe de 515 profissionais, divididos em 44 equipes. Após os serviços, parte dos resíduos são triturados, levados para o canteiro da empresa e transformados em compostagem para a produção de mudas. Os pedaços de lenha, por sua vez, vão a leilão público em editais lançados e divulgados no site da própria Novacap. Prioridades A programação da empresa obedece a uma lista de prioridades. Os serviços emergenciais são os de árvores com risco de queda, árvores mortas e árvores doentes. São estas que são suprimidas. “A população quando nos demanda espera que o serviço seja feito, mas nem sempre a solicitação resulta no serviço de poda”, explica o engenheiro florestal. Segundo ele, o chamado popular é prosseguido da avalição. “Só então avaliamos a necessidade de podar ou não naquele momento”, afirma. O serviço ocorre o ano inteiro, no entanto, quando chega o período de chuvas, é intensificado em função das necessidades pontuais. “É no período de seca, que aproveitamos para fazer o preventivo”, acrescenta Rangel. [Olho texto=”“A população, na maior das boas vontades, costuma plantar árvores. Mas, muitas vezes, as espécies geram problemas porque são inadequadas, plantadas em locais inadequados e que exigem uma manutenção complicada” assinatura=”Leonardo da Costa, engenheiro florestal da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, ressalta a importância desse cuidado. “Recebemos muitos pedidos de poda de galhos que atrapalham a iluminação pública, oferecem riscos ou interferem em redes de energia ou de água, e também poda preventiva”, relata. Mas, segundo Ilka, o maior problema está com as árvores que não pertencem ao clima da região. “Temos muitas espécies que não fazem parte do bioma cerrado e foram plantadas há muito tempo, exigindo atenção especial por apresentarem raízes mais superficiais e maior suscetibilidade às doenças e pragas”, detalha. Segundo Ilka Teodoro, a atual gestão tem estimulado o plantio urbano com espécies nativas do cerrado para “otimizar o serviço de poda e manutenção e melhorar a permeabilidade dos nossos jardins”. Queda e plantio irregular O engenheiro  Leonardo Rangel atenta para dois fatores: pessoas que plantam árvores por conta própria e a quantidade de chuva que tem caído na cidade. Ambos servem de alerta. “A população, na maior das boas vontades, costuma plantar árvores. Mas, muitas vezes, as espécies geram problemas porque são inadequadas, plantadas em locais inadequados e que exigem uma manutenção complicada. O que nós sugerimos é que se um cidadão quiser plantar uma árvore procure a Novacap para receber a orientação adequada”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Sobre a chuva, o servidor é didático. “Uma árvore, muitas vezes, cai também pela chuva frequente que pesa sobre a copa, pesa na árvore, e o sólido muito úmido perde a capacidade de sustentação. Às vezes as pessoas falam ‘nem ventou e a árvore caiu’. Sim, caiu por causa disso, por um solo que perdeu as condições de dar sustentação”.

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Em 48 horas, mais de 2,1 mil serviços para colocar a casa em ordem

Em dois dias, os trabalhadores fizeram mais de 2,1 mil atendimentos, entre o corte e o recolhimento de madeira das 133 árvores caídas| Foto: Paulo H. Carvalho /Agência Brasília A força dos ventos provocados pela tempestade de terça-feira passada (26) fez estragos que têm dado muito trabalho para as equipes de manutenção de serviços do Governo do Distrito Federal, especialmente as de rua. A pronta ação da força-tarefa, que reúne mais de mil servidores de vários órgãos, já possui resultados expressivos. Em dois dias de muito esforço, os trabalhadores já fizeram mais de 2,1 mil atendimentos, entre o corte e recolhimento de madeira das 133 árvores caídas, além de todo o material orgânico deixado para trás em 681 pontos na área central do DF. [Numeralha titulo_grande=”133″ texto=”árvores caídas” esquerda_direita_centro=”centro”] Foram 814 atendimentos pontuais feitos só pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que destacou 552 servidores para a ação em cada dia de serviço. Na equipe estão engenheiros, técnicos, fiscais, encarregados, operadores de motosserra, auxiliares de serviços gerais e motoristas, que se dividiram em 30 equipes e atuaram na poda de galhos com risco de queda, supressão e remoção de árvores e folhagens caídas em pelo menos seis pontos: Eixo Monumental, Parque da Cidade, Asas Norte e Sul, Lago Norte e ParkSul. Complementar ao trabalho executado pela Novacap, o Serviço de Limpeza Urbano (SLU) também intensificou a varrição e a catação na região central do DF, recolhendo lixo e restos de material orgânico que se acumularam devido ao temporal. Foram 60 garis durante o dia e mais 40 à noite, apoiados por cinco caminhões varredeira e assopradores, utilizados para tirar as folhagens das calçadas. “Foi um trabalho veloz e bem executado, pois recebemos vários elogios pelos prefeitos das quadras da Asa Norte, tanto da Novacap com a poda que aproveitamos para fazer , como nós, que passamos fazendo a conclusão dos serviços”, avalia o gerente de limpeza da região Norte do SLU, Lúcio Lopes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o levantamento da Companhia Energética de Brasília (CEB) ressalta que, entre terça (26) e quarta (27), uma média de 60 equipes de plantão e outras 25 de manutenção atuaram em todo o DF, principalmente no Plano Piloto, Lagos Sul e Norte, Guará, Candangolândia, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal, Núcleo Bandeirante e São Sebastião, no pronto atendimento e na troca de postes e reparo de cabos da rede elétrica resultantes de 1.323 chamados. A CEB realizou 1.323 atendimentos, com 60 equipes de plantão e 25 de manutenção | Foto: Paulo H. Carvalho /Agência Brasília O presidente da CEB, Edison Garcia, ressalta o esforço das equipes, principalmente na noite após o temporal, para restaurar a normalidade. “Foi um esforço enorme, infelizmente não se consegue fazer o atendimento ao mesmo tempo, tivemos que priorizar algumas áreas primeiramente, estávamos com cinco hospitais sem energia na terça à noite, por exemplo. Mas, passado o dissabor, a gente conseguiu de alguma forma superar isso”, afirma. [Numeralha titulo_grande=”1.323″ texto=”atendimentos realizados pela CEB” esquerda_direita_centro=”centro”] * Colaboraram Jéssica Antunes e Ana Luiza Vinhote

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Famílias unidas pelo Taguaparque

Mariana Vieira, com a família: “É uma forma que encontramos para cuidar do parque e demonstrar o carinho que temos pelo espaço que estamos sempre usando” | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília A manhã ensolarada deste sábado (21) inspirou muitas famílias a se reunirem no Taguaparque em torno de uma missão: cuidar do meio ambiente que compõe os 95 hectares de um dos espaços públicos mais apreciados pela população local. Em ação apoiada pela Administração Regional de Taguatinga, dezenas de voluntários se reuniram para semear árvores. E trabalharam com afinco: só no período da manhã, foram abertas aproximadamente 400 covas. A meta é plantar mil árvores no parque durante esse período de chuvas. [Numeralha titulo_grande=”400 covas ” texto=”foram abertas para plantio. Meta é chegar a mil árvores” esquerda_direita_centro=”centro”] Melhor para todos Para o administrador de Taguatinga, Bispo Renato Andrade, esse trabalho espontâneo demonstra o amor da comunidade pelo local. “O plantio de árvores frutíferas tem a simbologia de fazer do Taguaparque um grande pomar”, destaca. “Queremos fazer dele um ambiente mais agradável para nossa população, e precisamos reconhecer o trabalho desses voluntários. Sem eles não conseguiríamos fazer isso”. A servidora pública Mariana Vieira, 40 anos, estava entre os voluntários que participaram do plantio, juntamente com os filhos Cecília, de 4 anos; Níkolas, de 10 e Igor, de 12. “Moro perto e costumamos vir aqui para andar de bicicleta”, contou. “Essa é uma forma que encontramos para cuidar do parque e demonstrar o carinho que temos pelo espaço que estamos sempre usando”. As mudas plantadas são oriundas do Viveiro do Taguaparque – criado recentemente pela administração regional em parceira com a comunidade, que cuida do local. “Ainda não temos mudas em tamanho ideal para plantio”, explica a advogada Mayara Coelho, 30 anos, coordenadora do Grupo de Voluntários do Viveiro do Taguaparque. “Para esse plantio, contamos com o apoio dos viveiros de Águas Claras, Lago Norte e também do projeto Pé de Planta, de Ceilândia”. Manutenção constante O trabalho é contínuo. Após o plantio das mudas, os voluntários permanecem cuidando delas. “Observamos as necessidades, plantamos e cuidamos”, relata Mayara. Os encontros acontecem nos sábados, às 15h, e às quartas-feiras, às 9h. É nesses horários que o grupo verifica as necessidades das mudas plantadas: se estão doentes, se precisam ser regadas ou receber adubo. A comerciante Rosa Coalho, 58 anos, é voluntária do Viveiro do Parque de Águas Claras, um dos que colaboraram com as mudas que estão sendo plantadas. “Nosso intuito é que cresçam grupos como os nossos em outros parques”, diz. “Essa ação é importante porque estamos ajudando não somente os parques, mas também o meio ambiente e o planeta”. [Olho texto=”“Nosso intuito é que cresçam grupos como os nossos em outros parques”” assinatura=”Rosa Coalho, voluntária do Viveiro do Parque Águas Claras” esquerda_direita_centro=”centro”] Além do plantio de árvores, o Taguaparque vem recebendo outros benefícios. Atualmente há reformas nos banheiros, com reparos internos, troca de portas e manutenção nas redes elétricas e hidráulicas. Também foram feitos consertos nos bancos, mesas e churrasqueiras. Com recursos da Administração Regional de Taguatinga, os serviços são executados por meio de uma parceria que tem se revelado bem-sucedida. Além dos servidores da administração, trabalham nessas obras socioeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), ligada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A limpeza também é outro ponto de destaque. Somente na semana passada, foram retiradas sete toneladas de entulho do parque. Também foram feitas podas e roçagem.

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Mais atividades para integrantes de programas sociais

Nos viveiros são produzidas mudas de várias espécies ornamentais | Foto: Divulgação/Sedes A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) estudam um projeto de parceria para ampliar o trabalho social oferecido nos viveiros da Novacap. O foco é a população atendida pelos programas socioassistenciais da secretaria. Atualmente, os viveiros contam com o trabalho de 150 jovens aprendizes que fazem curso profissionalizante de jardinagem durante 11 meses e saem com certificado, prontos para o mercado de trabalho. Eles são selecionados por uma instituição parceira da Novacap e aprendem técnicas como plantio, cultivo e seleção de sementes. Também trabalham nos locais 60 reeducandas egressas do sistema prisional, além de cerca de 50 pessoas com deficiência – físicas, auditivas ou visuais. Produção e pesquisas Criado em 1960, ano da inauguração de Brasília, o Viveiro I, no Núcleo Bandeirante, funciona com produção mensal de um milhão de unidades de arbustos, palmáceas, herbáceas e flores, folhagens e plantas ornamentais, utilizadas no plantio dos canteiros ornamentais da cidade. Já o Viveiro II, no Setor de Oficinas (SOF) Norte, foi fundado em 1971. Lá são produzidas mudas de árvores, com capacidade total de 300 mil unidades/ano, quantitativo que pode ser ampliado. Em uma área total de 104 hectares, os dois viveiros produzem mudas de espécies típicas do Cerrado. As duas unidades desenvolvem pesquisas agronômicas e experimentações de novas espécies de árvores e flores que se adaptem às condições climáticas e de solo do Distrito Federal. Expansão das atividades A meta é incrementar esse projeto e trazer a população em situação de vulnerabilidade atendida nas unidades socioassistenciais para colaborar com os viveiros. “Esses públicos têm o perfil do contingente de atendimentos da assistência social, então é possível estruturar um projeto de parceria para os viveiros acolherem os assistidos pela política”, ressaltou a secretária-executiva da Sedes, Ana Paula Marra durante visita técnica ao Viveiro I, nesta sexta-feira (18). “Estamos falando de públicos que, de alguma forma, convergem”, pontuou Ana Paula. “Certamente, muitas dessas pessoas aqui estão inseridas na política pública de assistência social. Nossa ideia é ampliar isso cada vez mais”. O projeto, lembrou ela, se encontra em fase embrionária. A visita foi acompanhada pelo diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite, que apresentou o espaço e ressaltou a importância do serviço executado nas duas unidades para o DF. “São dois belos trabalhos”, afirmou. “Um deles tem o objetivo de urbanizar as cidades. O outro tem um cunho social”. O DF tem mais de cinco milhões de árvores cadastradas e 547 canteiros. De outubro a abril, serão plantadas 120 mil mudas de árvores em toda essa região. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] * Com informações da Sedes

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Seca e calor agravam até a chegada das chuvas

| Foto: Paulo H. Carvalho O Distrito Federal tem apresentado baixa umidade do ar e temperaturas elevadas. Nesta sexta-feira (11/09), os termômetros registraram o dia mais quente deste ano, com índice de umidade relativa do ar de 10%. Com a situação crítica, a Defesa Civil emitiu sinal de alerta na capital da República. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na Ponte Alta do Gama a temperatura máxima chegou a 33,1°C e, na área central de Brasília, a 31,3°C. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, neste sábado (12), as temperaturas variam entre 18° e 30º e a umidade entre 40% e 15%. No domingo, 15° e 30º e 70% e 20% de umidade. Conforme o subsecretário da Defesa Civil, coronel Alan Alexandre Araújo, a tendência é de que o índice permaneça baixo até a chegada da chamada “chuva do caju”. “Ao final do inverno para início da primavera, normalmente temos esse período, que é quando temos frutos nos pés, quando chove o suficiente para brotar nos cajueiros as primeiras flores frutos”, explica o coronel. A orientação da Defesa Civil é de que as pessoas se mantenham hidratadas, fazendo bastante ingestão de água e evitando exposição ao sol. Agosto mais quente O mês de agosto há quase dez anos se revela como o mais quente do ano para a população do Distrito Federal. Em 2020, não foi diferente. Estado de alerta declarado, oscilação recorde de temperatura e desconforto para o brasiliense, que sofre com o calor e a baixa umidade. A constatação vem dos números dos boletins de temperatura e umidade do ar do Instituto Brasília Ambiental, divulgados mensalmente para conhecimento da população. Agosto registrou números extremos de temperatura no Gama. No dia 27, os termômetros apontaram 6,5°C na região. Já no dia 19, acusaram 33,2°C. Índices nada comuns para a capital federal. A umidade caiu a 11% em algumas regiões. E além disso, de 2013 em diante, o mês sempre esteve acima da média de temperatura calculada pelos meteorologistas para essa época de seca e final do inverno. E não pára por aí. É possível afirmar que em 2016 tivemos o mês 8 mais quente em quase 40 anos (desde 1981). Naquele ano, a temperatura máxima esteve sempre três graus acima da média. “Já são oito anos que agosto apresenta temperaturas máximas acima da normal climatológica (média do período estudado). Às vezes, nossa memória é fraca mas realmente é uma época crítica”, lembra o analista do Ibram e meterologista, Carlos Rocha. Ele é um dos responsáveis pelos cadernos lançados pelo Instituto. Professor e pesquisador da UnB, o geógrafo Rafael Franca explica que o bioma cerrado favorece a amplitude térmica e em tempos de seca há um aumento na pressão atmosférica. “É natural que isso tudo seja consequência da estiagem no DF. Mas vale lembrar que tivemos um aumento de 1 grau na temperatura do planeta”, informa. “Na região oeste do Estados Unidos, por exemplo, observamos um estado em que um dia a temperatura alcançou quase quarenta graus e no outro nevou”, exalta Franca. Árvores e parques em abundância É sabido que o plantio de árvores, a vegetação em abundância e o não às queimadas são medidas importantes para enfrentar o aquecimento, que é também global. Nesse caso, GDF está no caminho certo e não economiza nas árvores. Segundo a Novacap, de janeiro até o momento foram plantadas 35 mil em todas as regiões administrativas. De acordo com Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, se não fosse essa arborização, Brasília seria um deserto. “Temos aqui um clima de deserto, com temperaturas que variam de 14° a 35º em um mesmo dia. A floresta urbana que temos é benéfica e amplia a sensação de unidade”, afirma o chefe da DPJ. Raimundo afirma que a meta é plantar mais 120 mil mudas até o início de 2021 em todo o DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em Taguatinga, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ganhou em janeiro o apelido de IpêTG. A companhia urbanizadora plantou duas mil mudas do vistoso ipê amarelo que logo vão ajudar no controle climático da região. Em todo o DF, são aproximadamente 5 milhões de árvores – recorde em todo o país. “As árvores, dentre tantos outros benefícios, fazem uma regulação climática muito eficiente. Deixam o ar mais úmido, trazem a sombra e são fundamentais nesse controle da temperatura”, aponta o engenheiro agrônomo da Emater, Sumar Magalhães. Os parques também não ficam pra trás. A atual gestão reformou 12 deles de um total de 20 regularizados nos últimos anos. Ontem (11), por sinal, foi entregue a primeira etapa das obras do Parque Ecológico do Tororó. Exatamente, no Dia do Cerrado. Conservação da água A Emater também trabalha com projetos voltados para a compensação ambiental. Um deles é o “Produtor de Água no Pipiripau”. “Orientamos principalmente a população rural a evitar o desmatamento, incentivamos o plantio de árvores e o manejo e conservação da água e do solo. O solo é um grande reservatório de água que temos”, destaca Magalhães. Contribuições importantes para enfrentar altas de temperatura tão comuns em todo o Brasil, os boletins climáticos, para quem gosta de entender o tempo, estão disponíveis no portal do Brasília Ambiental. São três modalidades: de temperatura, de umidade relativa do ar, e o de precipitação (edição somente nos meses chuvosos, no caso a partir de novembro). O endereço é o: www.ibram.df.gov.br

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Verde que te quero verde: Brasília, a cidade das árvores

Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília “Nem tudo o que é torto é errado. Veja as pernas do Garrincha e as árvores do Cerrado”. O verso é do poeta, ecologista e dono de viveiro, Nicolas Behr, 62 anos. Natural de Cuiabá (MT), chegou em Brasília em 74, e conhece, como poucos, a flora e a fauna locais. Para o escritor, o verde é essencial para a obtenção de uma qualidade de vida melhor além de assimilar a integração entre o concreto e a natureza.  “As pessoas que vivem aqui, quando passam por um lugar arborizado se sentem muito melhor. Quem não tem esse contato com o verde, vê que Brasília é uma região privilegiadíssima em termo de arborização. É um grande mostruário de diversidade da fauna e da flora brasileiras”, observa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A arborização urbana deve ser vista como saúde mental, a busca pelo equilíbrio psíquico”, defende. “As plantas são anti-estressantes”, reforça. Para replicar essa alegria do poeta Behr a mais de três milhões de habitantes do Distrito Federal, o GDF investe para manter cerca de 5 milhões de árvores espalhadas pelas 33 regiões administrativas. São aplicados, todos os anos, mais de R$ 40 milhões, que proporcionam novos plantios e manutenção da área verde. Com a experiência de quem deu aula de engenharia florestal na Universidade de Brasília (UnB) por 33 anos, Manoel Cláudio da Silva Júnior, 61 anos, desde 2018 aposentado, sabe muito bem quais são os benefícios que uma cidade bem arborizada pode trazer para a população. Além de reduzir a temperatura e aumentar a umidade do ambiente, elas funcionam, estrategicamente, no combate ao aquecimento global. Mas o melhor é o efeito transformador de acalmar o ser humano. “Há vários estudos que mostram a influência da natureza no comportamento das pessoas, em lugares onde tem mais árvores os índices de crimes são menores”, aponta o acadêmico. Arquiteta urbanista da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh), Sílvia De Lázari também defende que a arborização é determinante na redução de “ilhas de calor urbano” e na absorção de poluentes atmosféricos, além de importante aliada para o bem-estar das pessoas nas grandes metrópoles. “As árvores são uma expressão da natureza nas cidades, essenciais para a criação de vivências significativas, reduzindo stress e propiciando benefícios psicológicos”, acredita. Patrono do nosso verde Chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva fala sobre a responsabilidade e a missão de cuidar de toda essa estrutura verde do Distrito Federal. “É um desafio diário, onde focamos em manter, repor e arborizar as cidades do DF para que alcancem o patamar do Plano Piloto, uma região administrativa com arborização já consolidada”, enfatiza. O responsável por fazer do DF um dos lugares mais ricos em espécies do Cerrado, quase um santuário verde em meio a uma verdadeira selva de pedra, foi o engenheiro agrônomo Francisco Ozanan. Ele dedicou 40 anos de sua vida para embelezar o lugar com tipos que pudessem nascer e resistir ao clima árido e ao calor peculiar local. Morto em 2016, aos 72 anos, o cearense, conhecido como o “pai dos ipês” de Brasília, deixou como legado à frente do DPJ cerca de 300 espécies de plantas. A ideia é que todo esse esforço em manter e preservar o verde na região seja lembrado com a criação de uma praça no Lago Norte. “O Ozanan foi o segundo chefe do departamento, em substituição ao primeiro, que foi Estênio Bastos. Brasília tem hoje a arborização famosa graças a ele, só estamos dando continuidade ao seu trabalho”, comenta Raimundo Silva. “Se tudo der certo o projeto deve estar pronto em breve”, antecipa o presidente da empresa, Fernando Leite. Pomar comunitário Assim como o poeta Nicolas Behr, o advogado Claudismar Zupiroli, 60 anos, é um amante das árvores nativas do Cerrado, sobretudo, as frutíferas. O amor é tanto que ele, filhos de pais que lidavam com agricultura familiar no Paraná, fez questão de cuidar de um pomar no Parque Multiuso da Vila Planalto, localizado entre a L4 e o Palácio da Alvorada. É a Vila Frutas. O projeto, então autorizado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), começou com 600 mudas plantadas de espécies frutíferas nativas raras e exóticas como araçá, jabuticaba, carambola, jambo, seriguela, entre outras. O objetivo é, com o apoio dos moradores da cidade, sejam plantadas cerca de mil árvores frutíferas no local até o fim do ano. “A proposta não é plantar frutas comuns, mas aquelas que a população não conhece, ter no mesmo lugar, para deleite da comunidade, escolas ou turistas, espécies que não se acha facilmente por aí”, conta. “Essa é minha contribuição para a cidade, para o meio ambiente e, se puder, num contexto de projeto para a comunidade, um presente meu, para Brasília”, comenta o voluntário da natureza que, assim como a capital do país, sopra 60 velinhas este ano. Para a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, desde o ano passado responsável pelas áreas de parques urbanos da Vila Planalto, o gesto do advogado Claudiosmar Zupiroli é de uma grandeza singular e demonstração de respeito à natureza. Segundo ela, o contato com a natureza e a possibilidade de comer fruta direto do pé é renovador e uma ótima estratégia de saúde e bem-estar para a população. “Ele é uma pessoa dotada de muita humanidade e generosidade”, agradece. “Seu projeto é uma escola de botânica a céu aberto, que muito contribuirá para qualidade de vida e aprendizado da comunidade da Vila Planalto e de todo o DF”, acrescenta. O que dizem os brasilienses | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Eduardo Aquino 34 anos Serralheiro Morador de Ceilândia Norte “É bom, arboriza a cidade, fica melhor porque não fica só a cidade de pedra. Ver as árvores com certeza melhora o meu humor”           Maria das Dores 39 anos Atendente Moradora de Ceilândia Norte “O verde traz mais harmonia para a cidade. É bom ver as árvores, melhora minha disposição principalmente quando estou indo para o trabalho”   Eduardo da Silva 17 anos Lava-jato Morador de São Sebastião “É sempre bom vermos árvores, melhora a qualidade do ar. Prefiro ver as ruas com árvores do que com um monte de prédios”       Kethilly Pires 17 anos Estudante Moradora de São Sebastião “Me sinto mais livre em uma cidade com árvores, transmite um sentimento de calma” Teresinha de Jesus Mendonça 43 anos Manicure Moradora de Santa Maria “As árvores trazem um ar puro, é bom sentir o vento que passa. Fico mais feliz quando vejo o verde”     * Amanhã (segunda, 30), leia a terceira reportagem da série – De olho no futuro ambiental: 120 mil árvores até 2021

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Árvores: das podas às compostagens

Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Poucas pessoas sabem, mas no Distrito Federal todo o trabalho de poda de árvores e manutenção da natureza é revertido em composto orgânico que tem como destino final adubar mais de cinco milhões de árvores em toda região – 1,5 milhão só no Plano Piloto –, jardins e canteiros de flores. O trabalho complexo de aproveitamento de resíduos ambientais é desenvolvido há mais de 10 anos pela Novacap e faz toda a diferença na imagem da capital do país que já é famosa pelos lindos canteiros de flores e árvores exóticas e frutíferas espalhadas pelas vias. “Brasília é uma das cidades mais arborizadas do mundo, plantamos mais de 60% de árvores nativas e ainda temos as remanescentes. As demais espécies cultivadas são adaptadas ao clima e ao solo do cerrado”, explica Raimundo Silva, responsável pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da empresa pública. “A maioria requer adubação orgânica na fase inicial de produção. Depois de plantadas no período chuvoso, resistem à seca e têm rápido desenvolvimento”, observa. Além do Plano Piloto, regiões administrativas como Sobradinho e Gama se destacam cada vez mais entre que apresentam mais árvores no DF. O trabalho de poda é intenso e diário. O processo começa com as solicitações de moradores pelo serviço da ouvidoria da Novacap. De segunda a sexta, da primeira hora do dia ao entardecer, servidores trabalham em diversas áreas da cidade. No momento, são 43 equipes encarregadas pela jardinagem e limpeza. O investimento da empresa pública nessa atividade, mais a compostagem e replantio das espécies, é de R$ 40 milhões anuais, gerando entre 1.500 empregos diretos e indiretos. “Além das solicitações dos cidadãos, a Novacap tem suas próprias demandas no dia a dia. Esse é o dever da empresa, uma vez que ela é responsável por manter a arborização de Brasília”, reforça Raimundo. Após avaliada a real necessidade da demanda por um engenheiro, é especificado o tipo de técnica a ser feita na árvore. Pode ser desde uma simples retirada de galhos mortos, limpeza da área, passando pela redução da altura para evitar a obstrução de iluminação urbana ou contato com fios elétricos até o levantamento da copa, ou –  como gosta de dizer o pessoal do ramo –  “levantamento da saia”. “Geralmente o trabalho dura um dia inteiro, depende do local e da complexidade da demanda. Aqui, por exemplo, tivemos que interditar a Esplanada [dos Ministérios] para a retirada de uma árvore”, explica Francisco, que supervisionava um grupo de 15 homens próximo ao Palácio do Planalto. No próprio local da poda é feita a trituração das folhas secas e galhos, por um equipamento acoplado na traseira de um caminhão. O destino desse material despedaçado, juntamente com os troncos de médio e grande portes, é o Viveiro II da Novacap, localizado no Setor de Oficina Norte (Sofn). Ali, o fluxo de chegada e saída desse material é intenso o dia todo. Basta olhar e verificar que os 78 hectares de área estão cheios de troncos de madeiras. É no Viveiro II da Novacap que é feito o processo de transformação dos resíduos vegetais em composto orgânico, e o armazenamento de madeira para leilão. Geralmente, os lotes de madeiras mais nobres, como mogno, são arrematados por empresas fabricantes de móveis ou artesanatos. As de qualidade inferior são destinadas para fornalhas de indústrias fabricantes de cimento ou cerâmicas, por exemplo. No último leilão, realizado on-line, por conta da pandemia, a Novacap arrecadou mais de R$ 200 mil com o material. O dinheiro é revertido aos cofres públicos do GDF. “A intenção não é produzir madeira, mas manter a arborização da cidade”, esclarece Raimundo Silva. Adubo orgânico Logo cedo, um caminhão caçamba encosta na área de armazenamento de madeira e sobras de podas do Viveiro II da Novacap, no Setor de Oficina Norte. Com um pedido de solicitação em mãos, o motorista pergunta ao supervisor da área, João Sérgio Teixeira, onde pode pegar adubo composto orgânico. O produto, 100% desenvolvido no local, seria levado para um canteiro na entrada do Lago Norte. Eis a utilidade do adubo feito a partir de restos dos galhos e folhas das podas diárias realizadas em todo DF. Ou seja, servir de fertilizante para jardins e árvores de várias espécies cultivadas que temos pela cidade. O processo, artesanal e biológico demanda estrutura específica e leva de dois a três anos para ficar pronto. É o que conta João Sérgio com mais de 22 anos de experiência. “Quando o material vem mais fino do processo de trituração, talvez com um ano, um ano e meio, já está pronto para ser usado como adubo”, ensina. Na prática, tudo funciona da seguinte forma: chegando ao local, o material triturado das podas em caminhões caçambas é despejado numa grande vala de 80 metros de comprimento, por 3 metros de altura. Logo em seguida, esses resíduos orgânicos são misturados com grande quantidade de terra para curtir o tempo necessário para virar adubo. O resultado desse processo é a conhecida compostagem aproveitada, diariamente, na adubação de milhares de mudas do Cerrado criadas nos viveiros I e II da Novacap. Cerca de 60 reeducandos são responsáveis pela produção de mudas nos dois locais. “A tendência é essa. Temos sempre que lembrar que as coisas não podem ser desperdiçadas. A poda, o cuidado com as árvores, é um processo natural, e aproveitar, destinar esse material para iniciativas como essas é de suma importância ambiental e econômica”, salienta Janaína Lima Martins Gonzáles, chefe da divisão de Agronomia da Novacap. “Essa compostagem que utilizamos diminuiu a utilização de outros tipos de adubos”, comenta. A ideia do composto orgânico criado pela Novacap é tão eficiente que tem sido apresentado para pequenos produtores do DF por técnicos da Emater. Só no ano passado, servidores da empresa que presta assistência técnica e extensão rural ao DF, visitaram sete agricultores locais. Em 2020, entre pedidos e atendimentos, até o momento, já foram 15. “As visitas são importantes na orientação para o uso dos compostos em áreas de produção consolidada”, defende o gerente de Meio Ambiente da Emater-DF, Marcos Maia. “Ajudamos com explicações dos principais benefícios do composto na qualidade física e biológica do solo, assim como sua fertilidade”, explica.   * Neste domingo (30), leia a segunda reportagem da série – Verde que te quero verde: Brasília, a cidade das árvores

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Covid-19: jardinagem e manutenção de áreas verdes são mantidas

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) continua trabalhando e prestando os serviços essenciais para a segurança e comodidade da população do Distrito Federal. Desde o dia 23 de março, com a publicação do decreto que restringiu o efetivo das empresas públicas como forma de conter o avanço do novo corona vírus, o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) mantém cerca de 868 servidores entre efetivos e terceirizados, em atividade. Trabalhos como poda, roçagem da vegetação, implantação de gramado, plantio de árvores recolhimento de galhos caídos e jardinagem ocorrem em forma de revezamento, com prioridade para demandas emergenciais que ofereçam risco a população. Levando assim, serviços para todas as regiões administrativas e para o Plano Piloto, simultaneamente. As regiões contempladas esta semana com as ações do DPJ são:  Asa Sul e Asa Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Brazlândia, Ceilândia, Varjão,  São Sebastião, Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Fercal, Samambaia,  Estrutural, Guará I e II, Sudoeste, Sobradinho I e II, Fercal, Planaltina, Arapoanga, Park Way, Águas Claras,  Córrego da Onça. Além dessas RAs, serviços de roçagem e implantação de gramados estão sendo feitos na Galeria dos Estados, EPNB,  Rodoviária do Plano Piloto e na Avenida L4 Sul no trevo de acesso a Ponte JK. Mesmo com o efetivo reduzido, os viveiros na Novacap não pararam a sua produção,  26 empregados próprios  e 15 reeducandos seguem  trabalhando no plantio de mudas que irão embelezar todo o Distrito Federal. * Com informações da Novacap

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Serviço de poda de árvores aumenta 73,5% no DF

As podas são necessárias quando os galhos das árvores passam a oferecer riscos à rede de energia elétrica | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O serviço de poda de árvores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) aumentou 73,5% no Distrito Federal. Segundo o órgão, em fevereiro deste ano, foram feitas 10.511 intervenções. Já em 2019, 6.057 demandas foram atendidas. O crescimento ocorreu devido ao reforço de equipes de trabalho, que passaram de 12 para 24. A previsão é de que na próxima semana mais 13 grupos participem do serviço. De acordo com o diretor do Departamento de Parques de Jardins, Raimundo Silva, as empresas terceirizadas entraram em ação justamente para atender aos casos de urgência e emergência pendentes. “Estávamos com um número de equipe deficiente e, após dois anos sem contrato, conseguimos admitir essas equipes e colocar o serviço em dia”, lembra. “Queremos atender a todas as pendências de risco antes do período chuvoso”. Na capital, há 5 milhões de árvores. Desse total, 1,5 milhão se encontram no Plano Piloto, primeira região a receber o serviço, seguida de Lago Sul, Ceilândia, Brazlândia, Guará, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, São Sebastião e Jardim Botânico. Após o processo de poda dos galhos, os profissionais recolhem o material e transportam para o viveiro da Novacap. Lá, a galhada é triturada até virar serragem. Do pó de serra é feita a compostagem (adubo) para ser utilizada no próprio viveiro e no plantio de árvores na cidade, bem como na agricultura familiar, por meio de uma parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). As madeiras são estocadas e vendidas em leilões públicos. Solicitação Raimundo Silva pontua que, por determinação dos órgãos controladores, todas as solicitações de podas de árvores têm que ser demandadas via ouvidoria. O órgão tem até 60 dias para efetuar a avaliação “Após a solicitação, é feita uma vistoria de um engenheiro florestal e uma avaliação para caracterizar se o atendimento deve ser normal, de emergência ou de urgência”, informa. Para solicitar o serviço, basta fazer o cadastro e registrar a manifestação pelo site Ouv-DF. Também é possível fazer o pedido pelo número 162 ou 3403-2626. Para acompanhar a demanda, é preciso ter a senha de acesso ao sistema recebida no ato do registro da manifestação e o número do protocolo. Também é possível fazer o registro presencialmente. Para tanto, cada órgão público conta com uma ouvidoria especializada. Bioma Cerrado Quem pretende plantar em área pública precisa pedir autorização à Novacap. A companhia, porém, alerta: árvores que não são específicas para o solo do DF podem criar inúmeros problemas, como doenças, pois um exemplar transmite para outro, assim como ocorre com seres humanos. Há espécies que sugam mais os minerais do solo, tornando-o improdutivo. A Novacap informa, ainda, que não faz podas de árvores em áreas privadas e nem em órgãos públicos que têm contrato específico para esse tipo de serviço – exceto em casos de risco de desabamento que resulte em ação da Defesa Civil. As equipes de podas da Novacap também não podem executar podas em rede de energia elétrica ou a cinco metros, dela por questão de segurança. Quem faz esse serviço é a Companhia Energética de Brasília (CEB). Arte: Agência Brasília

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Taguaparque volta às origens: ser espaço de lazer

No lugar do lixo e do entulho, haverá duas quadras de areia e 200 mudas de plantas nativas e frutíferas. A vigilância também ficará em estado de alerta para evitar novos descartes de inservíveis. A churrasqueira, a cascata e a quadra do ginásio também passam por reforma. Desta forma, o Taguaparque começa a recuperar a finalidade com a qual foi criado: de espaço destinado ao esporte e lazer da comunidade de Taguatinga e Vicente Pires. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O tempo chuvoso deu uma atrasada nos serviços – mas, no geral, eles estão bem adiantados. A bola do futebol de areia, por exemplo, está a apenas a um dia ensolarado para rolar. Os caminhões com a terra especial serão derramados tão logo a chuva dê uma trégua.  Foto: Administração de Taguatinga/Divulgação Por enquanto, quem já está por lá mesmo são as traves que farão ainda mais a alegria dos atletas de plantão. As balizas já chegaram e aguardam somente a implantação dos outros equipamentos para tomarem seu lugar numa extremidade e noutra. Depois que tudo estiver em seu devido lugar, a Companhia Energética de Brasília (CEB) deverá instalar postes em torno das quadras para que o esporte ali não pare nem mesmo ao cair da noite. Mas nem só para atrapalhar vive a chuva. O período é bom para que as 200 mudas de Ipê, Pau Brasil, Pequi, Abacate, Acerola e Jabuticaba cresçam até ganhar caule e folhas fortes. Dezenas de mudas foram plantadas neste sábado (8/2) no local onde floresciam apenas lixo e entulho jogados.   “Essas melhorias vão evitar que carroceiros voltem a jogar lixo ali”, acredita o administrador de Taguatinga, Geraldo César, que contabiliza experiências bem-sucedidas com a implantação de equipamentos esportivos em lugares antes tomados pelo lixo. “No Setor de Oficinas Norte, há um ano não colocam lixo lá”, emenda. Responsável por gerir o Taguaparque, Daniel Leite afirma que as melhorias nas instalações do parque serão concluídas brevemente. Ele conta que a churrasqueira estava desativada havia quatro anos. E, agora, ganha piso, pintura e telhado novos. Tudo isso para acomodar ainda melhor o frequentador do espaço. “Estamos trabalhando para deixar esse parque melhor do que encontramos. A comunidade vai ser orgulhar de viver aqui”, vaticina. Freqüentador assíduo do Taguaparque, o pizzaiolo Edson Barbosa Fernandes, 43 anos, está empolgado com as benfeitorias. Apesar de preferir a corrida, ele garante que irá jogar futebol de areia nas novas quadras. “Temos de cuidar do parque. Ele é da comunidade”, disse o morador de Vicente Pires.

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Duas mil mudas vão transformar a Estrada Parque Taguatinga em “Ipê-TG”

Foto: P H Carvalho / Agência Brasília Diariamente, cerca de 120 mil veículos circulam pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). O cenário, comum a milhares de brasilienses, será transformado com o plantio de duas mil mudas de ipês pela Novacap. A mudança na paisagem fez o local ganhar o apelido de “Ipê-TG” pela quantidade de árvores que vão colorir essa importante via, tecnicamente chamada de DF-085. Esse cenário, porém, não ficará restrito à EPTG. Em 2020 começam a ser inseridas mais de 150 mil árvores no Distrito Federal. Desse total, 40 mil serão de ipês. Nesta sexta-feira (31), técnicos da Novacap iniciaram o plantio das mudas na Estrada Parque. A previsão é que o serviço dure até dez dias e o local ganhe espécies das cores branca, amarela, rosa e roxa. O florescimento das árvores deve levar entre dois e três anos. “O nosso desejo, que é a vontade do governador Ibaneis Rocha, é chegar a um milhão de pés de ipês até o final do governo. Nós temos os nossos viveiros, estamos fazendo as mudas e iniciando o plantio aqui na EPTG, que pode se chamar de ‘Ipê-TG’ em razão da quantidade de árvores que serão plantadas aqui”, observa Candido Teles, presidente da Novacap. Os ipês vão ocupar os 11 km urbanos da rodovia, considerada uma das mais movimentadas do Distrito Federal, cortando as cidades do Guará, SIA, Vicente Pires, Águas Claras até a região central de Taguatinga. Os trabalhos estão a cargo do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. “Trata-se de uma espécie típica do cerrado, resistente às intempéries  do nosso clima, e de uma beleza única. Ouso dizer que é a árvore que mais caracteriza as belezas de Brasília, o xodó da nossa gente. Estamos plantando ipês roxo, amarelo, branco e rosa para tornar a EPTG um verdadeiro jardim suspenso”, descreveu o Diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Lemes. Segundo a Novacap existem mais de cinco milhões de árvores cadastradas pela companhia em todo o DF. “Os moradores viram a EPTG dos eucaliptos e agora ela vai virar a Ipê-TG. Na época dos eucaliptos era um período em que só existia uma faixa para os carros. A necessidade de mais faixas provocou mudanças. Vamos deixar a via mais moderna e acredito que ela será uma das mais bonitas de Brasília daqui alguns anos”, acrescentou Teles. Viveiros A Novacap, através do DPJ, produz espécies nativas do Cerrado: ipês-amarelos, roxos e brancos, quaresmeiras, sucupiras, aroeiras, copaíbas, que são importantes por fazerem parte do ecossistema primitivo ou bioma do Cerrado. Esse cultivo é resultado de pesquisas desenvolvidas dentro dos dois viveiros mantidos pela companhia. Nesses locais, são realizadas pesquisas agronômicas e experimentações de novas espécies de árvores e flores que se adaptem às condições climáticas e de solo do Distrito Federal.  No final de 2019 os viveiros contabilizavam uma produção de 600 mil árvores em estoques, sendo 100 mil ipês. Plano de Arborização O Plano de Arborização, executado anualmente pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, tem por objetivo a recomposição das árvores que são retiradas ao longo do ano. São árvores que, com o tempo, necessitam ser erradicadas por estarem envelhecidas ou com alguma praga impossível de ser combatida ou porque estão em trajetos que por algum motivo sofrem mudanças. No Plano de Arborização de 19/20, 10% das 150 mil novas mudas serão frutíferas. A ideia é preservar a fauna – porque os pássaros se alimentam dessas frutas – e mantê-las também disponíveis nos canteiros do Distrito Federal, outra atração que chama a atenção dos moradores e visitantes, pois volta e meia é possível ver as pessoas “pescando nas árvores” frutas das mais variadas espécies, como manga e pitanga. Na parte de manutenção e poda, existem 12 equipes com 120 pessoas que cuidam das árvores no DF. Eles são responsáveis por evitar o plantio indevido, que dá prejuízo material tanto para o governo quanto para o cidadão, além do risco à vida que uma árvore plantada de maneira errada pode por vezes ocasionar. Cuidados ao plantar As espécies plantadas em cada região são escolhidas de acordo com o local que vai recebê-las. Esses cuidados devem ser tomados para que o crescimento da raiz não venha a danificar as calçadas ou vias. É necessário respeitar todo o projeto arquitetônico, tendo a precaução de não plantar sob redes elétricas e de águas pluviais. “Uma espécie que é colocada em um estacionamento precisa ser específica para o local, pois ela tem que ter sombreamento e ser uma árvore que não caia galhos com facilidade para não danificar os veículos”, explica Raimundo Silva, chefe do DPJ. A orientação é de que a população procure o Departamento caso queira plantar em alguma área que não tenha sido contemplada pelo Plano de Arborização. Dessa forma será evitado o plantio em locais inadequados que podem causar futuros problemas. “Nas superquadras acontece muito. A pessoa planta uma mangueira, por exemplo. Inicialmente é uma planta bonita e pequena, depois se torna uma árvore frondosa que começa a danificar a parte estrutural do prédio e a parte de vedação de caixas de águas pluviais. Por isso, pedimos que, sem orientação não plante. O problema vai vir com o tempo”, completa o chefe do DPJ. Serviço: Você pode ligar na Ouvidoria da Novacap – telefone (61) 3403-2626 – e fazer a sua solicitação. A estatal enviará um técnico ao local para dar todas as orientações necessárias para o plantio correto. * Com informações da Novacap

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Companhia registra recorde na produção de massa asfáltica 

A manutenção e construção das vias urbanas, das redes de drenagem, do trato com a arborização e os gramados, da construção de estacionamentos públicos, além do trabalho de paisagismo, roçagem e podas, também são de responsabilidade da Novacap. Foto: Novacap/Divulgação A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) encabeçou obras importantes para a segurança e a melhoria dos espaços públicos do Distrito Federal. Seja com a força de trabalho de seus servidores, seja com a expertise de licitar e fiscalizar obras, a empresa sempre participa de todas as ações de infraestrutura do DF. Com os programas SOS-DF e GDF Presente, ambos responsáveis pela limpeza e organização de todas as cidades do Distrito Federal, a Novacap quebrou seu próprio recorde de produção de massa asfáltica. Até o início de dezembro a usina produziu  cerca de 50 mil  toneladas de massa asfáltica, a maior quantidade dos últimos 10 anos. O volume fabricado nos meses de fevereiro, junho e julho superaram as operações de 2010, 2011 e 2015.  [Numeralha titulo_grande=”50 mil” texto=” toneladas de massa asfáltica produzidas em 2019″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as revitalizações mais importantes estão o reforço  estrutural dos viadutos localizados no Eixo Rodoviário Leste e o Oeste, o início da revitalização das 96 tesourinhas e a  reforma da Galeria dos Estados. Além da gestão urbana,  a diretoria da Novacap  focou na reestruturação administrativa, visando à  eficiência e qualidade dos serviços oferecidos a população. Essa ação resultou na diminuição de custos na ordem de 20%. Outro resultado positivo foi a redução da perda provável do contencioso trabalhista, que passou de R$ 38,5 milhões  em 2018,  para 27,2 milhões  em novembro de 2019.  Também foi observada uma queda significativa nas ações trabalhistas.  Obras em todo o DF  Responsável  pela construção e reforma dos prédios públicos do Distrito Federal, a Diretoria de Edificações (DE) da Novacap  esteve à frente das obras de recuperação da Torre de TV Analógica; da revitalização das áreas internas do Terminal Rodoviário do Plano Piloto, que incluem as plataformas superiores, e a adequação às normas de acessibilidade. A reforma e ampliação do Museu de Arte de Brasília e a revitalização dos viadutos das vias ERWS e ERLS sobre a Galeria dos Estados também foram executados pela DE. Manutenção e construção das vias urbanas, redes de drenagem, arborização, construção de estacionamentos públicos, além do paisagismo, roçagem e podas, também são responsabilidade da Novacap / Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Os trabalhos da Diretoria de Edificações incluíram a construção da primeira etapa do Centro de Triagem de Coleta Seletiva no Pátio Ferroviário em Brasília; os serviços de manutenção preventiva e corretiva nos sistemas de climatização do Hospital Regional de Brazlândia; a revitalização do Balneário Veredinha, em Brazlândia; a construção do escritório local da Emater de Brazlândia; a construção de Unidades Básicas de Saúde em Samambaia, Recanto das Emas e Planaltina; e a manutenção dos Centros Olímpicos da Estrutural, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Samambaia, São Sebastião, Planaltina e Sobradinho.  Também a construção da Feira Permanente de Riacho Fundo II, a urbanização da área pública Praia Norte no Lago Norte, a edificação das bases descentralizadas do Samu em Taguatinga, Samambaia, Asa Norte e Sol Nascente e a construção de quatro quadras poliesportivas em Planaltina. Missão de arrumar a casa A manutenção e construção das vias urbanas, das redes de drenagem, do trato com a arborização e os gramados, da construção de estacionamentos públicos, além do trabalho de paisagismo, roçagem e podas, também são de responsabilidade da Novacap, assim como a Usina de Asfalto da companhia, que bateu seu recorde de produção de massa asfáltica neste ano. [Olho texto=”Neste ano, começamos com o SOS-DF e depois entramos com o GDF Presente, ambos programas criados para arrumar nossa cidade. A população se viu acolhida e cuidada e o retorno dos moradores tem sido muito positivo.” assinatura=”Cândido Teles, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] No mês de dezembro, a empresa começou a recuperação total do pavimento da Avenida dos Pioneiros, no Gama, com 3,5 Km de extensão. Também foi responsável de preparar aquela cidade para receber o campeonato mundial de futebol Sub 17, com pintura de meio-fio, operação tapa-buraco e poda de árvores. Executou ainda as obras de recuperação e manutenção do gramado do Estádio Mane Garrincha. A companhia investiu mais de 11 milhões de reais no trabalho de desobstrução e reconstrução de rede de águas pluviais, bocas de lobo e poços de visita. Também foram executados serviços de terraplanagem e recuperação de erosão, demolição e construção de calçadas e colocação de meios-fios, novas redes de drenagem, pavimentação asfáltica e ações de tapa-buracos em todas as regiões administrativas do DF.  Palavra do presidente “A Novacap nasceu com intuito de construir Brasília. São  63  anos de história, de compromisso com o Distrito Federal. Nossa missão é dar continuidade a essa grande obra. Neste ano, começamos com o SOS-DF e depois entramos com o GDF Presente, ambos programas criados para arrumar nossa cidade, que vinha abandonada por gestões anteriores. A população se viu acolhida e cuidada e o retorno dos moradores de todas as cidades para nós tem sido muito positivo. Agora é garantir que nossas Regiões Administrativas cresçam de forma ordenada, melhorando  a qualidade de vida da nossa gente e, graças à competência do governador Ibaneis Rocha e sua equipe, estamos chegando lá”, diz o presidente da Novacap, Cândido Teles. *Com informações da Novacap

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