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Aedes aegypti

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Chuvas intensas e calor acendem alerta para o combate ao mosquito da dengue no DF

Com a chegada da temporada de chuvas ao Distrito Federal, o alerta contra o mosquito Aedes aegypti volta a soar. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do inseto transmissor de arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. É o momento ideal para que a população redobre os cuidados e elimine criadouros domésticos, principal foco de reprodução do vetor. Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), até a 47ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 23,4 mil casos suspeitos de dengue no Distrito Federal, dos quais 11,4 mil foram classificados como prováveis. Apesar da redução de mais de 93% nos registros em comparação com o mesmo período do ano passado, o risco de nova alta é real com o retorno das chuvas. “O mosquito se aproveita de pequenas quantidades de água parada para se reproduzir. Por isso, é fundamental manter caixas d’água vedadas, calhas limpas e vasos sem acúmulo de água. Um simples descuido pode colocar toda uma vizinhança em risco”, alerta Thaynnara Pires, farmacêutica e epidemiologista de campo do Hospital de Base. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do mosquito da dengue | Fotos: Divulgação/IgesDF Ambiente doméstico é o principal foco De acordo com o Ministério da Saúde, oito em cada dez criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências, em locais como pratos de vasos de plantas, pneus, garrafas, ralos, calhas entupidas e caixas-d’água abertas. O publicitário Bruno Tavares, morador de Águas Claras, lembra que teve dengue em 2023, e o caso foi grave. Ele precisou ser internado, chegou a apresentar plaquetas muito baixas e a doença quase evoluiu para uma dengue hemorrágica. “Se eu não tivesse procurado atendimento rápido, poderia ter sido pior”, conta. Desde então, Bruno vive em estado de alerta. “Meu cuidado é redobrado, principalmente com a minha filha de apenas 2 anos. Passo repelente duas vezes ao dia, nela e em mim, todos os dias”, relata. Ele também se mantém atento ao ambiente onde vive: “Faço registros no condomínio sempre que percebo que o mato está alto e já acionei a vigilância sanitária algumas vezes. Em Águas Claras temos muitos problemas com obras abandonadas, então é preciso estar sempre vigilante”. O repelente pode ser uma das arnas contra dengue, já que o mosquito trasmissor da doença, muitas vezes, se prolifera na casa das pessoas Sintomas A dengue pode começar com sintomas parecidos com os de uma gripe: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e atrás dos olhos. Mas há sinais que exigem atenção imediata, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e tontura. Nesses casos, o paciente deve procurar imediatamente uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou o hospital mais próximo. “A hidratação é essencial. O uso de medicamentos deve ser feito somente com orientação médica, pois alguns remédios podem agravar o quadro”, explica o infectologista do Hospital de Base, Tazio Vanni. [LEIA_TAMBEM]Medidas que fazem a diferença • Esvazie e lave com escova e sabão recipientes que acumulam água. • Tampe caixas-d’água e reservatórios. • Evite acúmulo de lixo e entulho em quintais e calçadas. • Limpe calhas e ralos regularmente. • Coloque areia nos pratos de plantas. • Use repelente e instale telas de proteção em janelas. Os wolbitos, mosquitos inoculados com a bactéria wolbachia, são aliados no combate à dengue Wolbitos: aliados tecnológicos no combate à dengue Com tecnologia inédita e produção própria de mosquitos com wolbachia, o Distrito Federal entra em uma nova fase no enfrentamento à dengue, reduzindo a circulação viral e ampliando as estratégias de proteção à população. Além das ações de conscientização, a SES-DF ampliou o uso de uma tecnologia inovadora no controle do Aedes aegypti: os wolbitos. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consiste na liberação de mosquitos infectados com a bactéria wolbachia, que impede a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A técnica não elimina o mosquito, mas o torna incapaz de transmitir as doenças, reduzindo de forma significativa a circulação viral. A wolbachia é uma bactéria presente naturalmente em muitos insetos e não oferece risco para humanos, animais ou para o meio ambiente. “É um método sustentável e seguro. Os wolbitos, mosquitos inoculados com wolbachia, se reproduzem com os da natureza e, ao longo do tempo, essa característica se espalha pela população local, reduzindo a circulação viral”, explica Thaynnara. A capital federal conta com uma biofábrica própria, inaugurada em setembro de 2025, capaz de produzir milhões de wolbitos por semana. As primeiras solturas estão ocorrendo em dez regiões administrativas, com expansão prevista para todo o território até 2026. “Os wolbitos são uma ferramenta complementar. Mas o combate à dengue continua dependendo do engajamento da população. O poder público faz a parte dele, e cada cidadão precisa fazer a sua”, reforça Thaynnara. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Drones reforçam combate ao mosquito da dengue no DF

As ferramentas de combate ao mosquito da dengue chegaram ao céu do Distrito Federal. Desde outubro, drones contratados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) sobrevoam as regiões administrativas para mapear possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue. A iniciativa permite respostas mais direcionadas e estratégicas das equipes de Vigilância Ambiental em Saúde. Na sexta-feira (7), os drones mapearam uma área do Paranoá, mas os equipamentos já atuaram em diversas localidades da capital: Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente, Estrutural, São Sebastião, Arapoanga e Fercal. O objetivo é mapear 30% do território do DF, com foco nas regiões que apresentam os maiores índices de casos de dengue. Os drones permitem um mapeamento detalhado das regiões, com imagens de alta qualidade | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF “O drone faz com que vejamos a área de cima, direcionando melhor nossa atuação no combate aos focos. Então, quando chegamos nas residências, podemos dizer: ‘Olha, tem uma caixa d’água sua que está aberta'. É um instrumento muito certeiro”, explica a agente de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) Gleyciane Ferreira. O serviço realizado com os drones integra o projeto Voo pela Saúde, da empresa GRS80, contratada pela SES-DF pelo período de um ano. O representante da iniciativa, Pedro Vasconcellos, destaca a qualidade do material produzido pelos instrumentos: “Chamamos de 'ortofoto', que tem uma qualidade muito boa de aproximação e de imagem. Nela, é possível identificar pequenos focos”. Uma vez feitas as fotos, um sistema de inteligência artificial analisa as imagens e indica locais com focos de água parada | Foto: Reprodução/Voo pela Saúde Como funcionam Os drones sobrevoam determinadas áreas das cidades e realizam, em uma primeira etapa, o mapeamento. Com câmeras de alta qualidade, o aparelho tira milhares de pequenas fotos, que são reunidas em um panorama de maior visualização (ortofoto). [LEIA_TAMBEM]Um sistema de inteligência artificial analisa as imagens e indica os locais onde há possíveis focos de água parada. Para eliminar falhas, as imagens são verificadas por funcionários da empresa. Em seguida, os dados são enviados às equipes de Vigilância Ambiental da SES-DF. Outra utilidade do drone é destinada ao tratamento de locais de difícil acesso pelos agentes. Caso um dos pontos identificados não possa ser tratado pelo profissional, o drone pode levar o larvicida — protegido em um invólucro solúvel — até o ponto de concentração de água. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Delegação internacional visita biofábrica de wolbitos no Distrito Federal

Uma delegação com aproximadamente 40 funcionários da World Mosquito Program (WMP), organização sem fins lucrativos australiana, visitou a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nesta quarta-feira (15). O local é responsável pela criação e liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A visita fez parte de uma agenda voltada à troca de experiências sobre o controle de arboviroses. A instituição, que atua globalmente para reduzir a transmissão dessas doenças, mantém equipes na Oceania, Ásia, Europa e Américas, com escritórios na Austrália, Vietnã, França e Panamá. No Brasil, o trabalho é conduzido com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Integrantes da australiana World Mosquito Program (WMP) visitaram a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nessa quarta (15) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os visitantes conheceram as instalações da biofábrica e foram apresentados aos métodos de produção dos mosquitos. Além disso, participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural. Durante a apresentação das atividades, o coordenador regional de operações da Wolbito no Brasil, Caio Rabelo, destacou o trabalho da equipe local. “Essa é uma das maiores fábricas de wolbitos do país. Temos muito orgulho da equipe e parabenizamos todos pelo esforço”, elogiou. Reconhecimento O subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Fabiano dos Anjos Martins, ressaltou a relevância da operação no combate às arboviroses na capital. “A visita da delegação reforça o reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido aqui no DF. A biofábrica tem contribuído de forma significativa para o controle de arboviroses, com tecnologia de ponta e uma equipe altamente qualificada”, enfatizou. No DF, os mosquitos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Além de conhecer as instalações da biofábrica, os visitantes participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural O que é o wolbito O wolbito é o mosquito Aedes aegypti inoculado com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Uma vez com a bactéria, os insetos deixam de transmitir essas doenças. [LEIA_TAMBEM]Ao serem soltos nos ambientes, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Com o tempo, não será mais necessário realizar a soltura de novos mosquitos, pois a população de “mosquitos amigos” será predominante. Dicas para a população Apesar de ser uma forte ferramenta no combate às arboviroses, os demais métodos de prevenção continuam essenciais, como evitar água acumulada, usar repelentes e manter cuidados individuais. Não há diferença visual entre o mosquito com ou sem Wolbachia. Mesmo inoculado, ele mantém o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento de picar. Por isso, métodos individuais de controle, como aerossóis ou raquetes elétricas, permanecem sendo ferramentas de proteção. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Núcleo de Controle Químico e Biológico é estratégico no combate à dengue

Estratégico para o combate às zoonoses, doenças infecciosas transmitidas entre animais e seres humanos, o Núcleo de Controle Químico e Biológico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) é o coração das operações contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O equipamento funciona como hub de controle vetorial, reunindo o núcleo de produção dos mosquitos com Wolbachia, inaugurado neste mês, a central de controle dos fumacês e a base de distribuição de larvicidas, inseticidas e outros insumos. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale" Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, o espaço concentra a inteligência logística e operacional das ações de campo, articulando diferentes métodos de combate e prevenção. “Tudo passa por aqui. É considerado um centro de armazenamento, distribuição e articulação das ações de combate ao mosquito da dengue”, resume. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale.” Com o Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini — Método Wolbachia, estruturado com investimento de R$ 400 mil, a capital federal chega à vanguarda do controle biológico. A biofábrica reúne 22 servidores que trabalham diariamente na reprodução dos mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, para liberação em áreas de vulnerabilidade. A primeira distribuição ocorreu na data de inauguração, em 9 de setembro, e mais uma foi registrada na última quarta-feira (24). “É um método 100% natural, não afeta as pessoas, não afeta os animais, não afeta o meio ambiente. A ideia é que haja uma substituição natural dos mosquitos que não tem a bactéria por aqueles que têm, diminuindo a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito”, explica o subsecretário. A distribuição está prevista para dez regiões administrativas — Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã — e dois municípios goianos — Luziânia e Valparaíso. O combate à dengue com os wolbitos é um metódo natural que não agride o meio ambiente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O processo de reprodução segue uma série de etapas minuciosas até que haja a soltura dos insetos. Em julho, as equipes iniciaram a organização do espaço com a higienização dos potes, a montagem das estruturas e a organização das salas que compõem o ciclo de desenvolvimento dos insetos. Após a soltura dos mosquitos, os frascos retornam para o núcleo e passam por um processo de higienização para retirar qualquer resquício de matéria orgânica. Em seguida, os recipientes são preparados para uma nova leva de wolbitos, como os insetos são apelidados. “Cada detalhe conta para garantir que os mosquitos estejam prontos para a expedição”, ressalta a agente de Vigilância Ambiental Débora Morais, 31 anos, que acompanha de perto a rotina da biofábrica. Segundo ela, o processo de criação controlada leva de 12 a 15 dias. As etapas envolvem desde a montagem dos potes com as cápsulas dos insetos e ração, passando pela fase de larva — em que o pote fica em ambiente aquecido a 30°C — até a sala do adulto, onde os insetos completam o desenvolvimento. “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos" Débora Morais, agente de Vigilância Ambiental “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos. O que fazemos aqui é promover saúde e garantir que a população esteja mais protegida”, enfatiza Débora, que é profissional da saúde há dez anos. A previsão é que sejam produzidos mais de 600 milhões de mosquitos com a bactéria somente em setembro. Prevenção O Núcleo de Controle Químico e Biológico coordena as estratégias integradas com os 15 núcleos locais espalhados pelo DF. No espaço, há o estoque e distribuição de larvicidas e bombas costais, além da base dos 33 veículos de Ultra Baixo Volume (UBV), conhecidos como fumacês, que promovem a aplicação de inseticida nas áreas críticas, de acordo com o cenário epidemiológico de cada região. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe do Núcleo, Anderson de Morais Leocádio, a integração entre métodos tradicionais e novas tecnologias é o que garante a efetividade das ações. “As estratégias começam com a prevenção e avançam conforme a gravidade. A ideia é usar todos os recursos disponíveis de forma articulada, sempre buscando proteger a população”, reforça. Outras ferramentas complementam as operações: as ovitrampas, que já recolheram 1,5 milhão de ovos de mosquito até junho; as estações disseminadoras de larvicida, que utilizam o próprio inseto para espalhar o produto em criadouros; a borrifação residual intradomiciliar, que mantém efeito por até 60 dias em locais de grande circulação; e o uso de drones, que está em fase de contratação, para monitoramento de 18 mil hectares para identificar depósitos de água.

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Wolbitos são soltos no Distrito Federal para ajudar no combate à dengue

Antes das 7h desta quarta-feira (24), a equipe já estava a postos. Na fábrica dos wolbitos, no Guará, os agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) buscavam caixotes com os mosquitos que vão auxiliar no combate à dengue. De lá, seguiram para dez regiões administrativas do Distrito Federal e dois municípios de Goiás. A equipe leva mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Com os caixotes em mãos, os carros da Secretaria de Saúde (SES-DF) se deslocam para pontos específicos. Atualmente, os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Wolbitos são soltos pelos agentes de vigilância ambiental em diversos pontos do Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Por meio de um sistema de mapeamento criado para a operação, o agente retira a tampa de tecido do pote com wolbitos e solta os mosquitos. Em seguida, registra os pontos em que ocorreram as liberações. Para o morador da Estrutural, Caleb Ferreira, 23 anos, os mosquitos amigos são uma novidade. “Achei muito interessante. É um negócio que eu nunca tinha ouvido falar”, comentou. A família do jovem conhece de perto os riscos da doença. “Minha mãe pegou dengue e quase morreu. Mudamos um bocado desde então, sempre virando os pneus, os potes, olhando as calhas”, refletiu. [LEIA_TAMBEM]Após a soltura, os agentes retornam os caixotes à fábrica, onde os potes são lavados, secos e reutilizados para a criação de uma nova leva de wolbitos. No dia seguinte, a rotina se repete em outros pontos, até que todas as áreas mapeadas sejam totalmente atendidas. O chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio, destacou a importância da logística da operação. “Todo o trabalho foi cuidadosamente planejado para chegar a cada comunidade. Há todo um planejamento logístico, desde a criação controlada dos insetos até o acompanhamento das solturas, para assegurar que cada região receba cobertura. Não se trata apenas de soltar mosquitos, é uma ferramenta inovadora de proteção à população”, explicou. Após a fase de soltura, o próximo passo será o monitoramento e a análise epidemiológica para verificar os números pós-liberação. Considerado seguro, o método já apresentou bons resultados, como em Niterói (RJ), que reduziu em mais de 80% os casos de dengue após a liberação dos mosquitos. Até chegarem aos locais de soltura, os wolbitos passam por um processo de criação controlada. Vindos de Curitiba (PR), os ovos inoculados com a bactéria Wolbachia se desenvolvem de larvas e pupas até a fase adulta, em ambiente controlado, durante sete a 14 dias. Uma vez maduros, são encaminhados às equipes de campo para liberação. Os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás Método Wolbachia A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e meio ambiente. Ela impede que o mosquito desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, bloqueando a transmissão dessas doenças. Os mosquitos com Wolbachia — chamados de wolbitos – se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Porém, é importante ressaltar que esta é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os outros métodos de proteção devem permanecer, como eliminar água parada, usar repelente, entre outros cuidados. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Wolbitos: Perguntas e respostas sobre o método que vai combater a dengue no DF

Ainda neste mês, o Distrito Federal iniciará a soltura dos wolbitos: mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia. Essa é mais uma ferramenta no combate a doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia são mais uma ferramenta aliada ao combate à dengue | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com o objetivo de reduzir a transmissão dessas enfermidades, o novo método é seguro e não representa riscos. No entanto, a população pode ter dúvidas sobre os mosquitos amigos que começarão a circular pela capital. Confira abaixo as principais informações sobre o método de prevenção. → O que é o método Wolbachia? Consiste na soltura de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia — os chamados wolbitos. A bactéria impede que o inseto desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, interrompendo a transmissão dessas doenças. Os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea sem Wolbachia, não há nascimento de filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Com o tempo, não será mais necessário realizar novas solturas, porque a população de mosquitos amigos se tornará predominante.  Método não traz nenhum risco ao ser humano ou animais → Quais doenças o método Wolbachia ajuda a reduzir? O método reduz a transmissão de doenças causadas por vírus, como dengue, zika e chikungunya, além de outras menos comuns, como mayaro e febre amarela urbana. → É um método seguro para seres humanos e animais? [LEIA_TAMBEM]Sim. Não há riscos para pessoas ou animais, como pets. O método auxilia na proteção contra doenças transmitidas por mosquitos e faz isso sem causar impactos aos ecossistemas naturais ou à saúde humana. Ele é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já foi adotado em 14 países. → Posso ser contaminado com a bactéria se um wolbito me picar? Não. A Wolbachia fica dentro das células do mosquito e não é transmitida a outros seres vivos por meio da picada ou da alimentação. → Onde os mosquitos serão liberados? Os wolbitos serão soltos em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Bactéria presente dentro da célula do mosquito não é repassada para outros seres vivos por meio da mordida ou da alimentação → Devo matar ou não o mosquito? A soltura dos wolbitos é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os demais métodos de prevenção devem continuar sendo adotados, como eliminar água parada e usar repelentes. Não há diferença visual entre os mosquitos com ou sem Wolbachia: ambos têm o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento. Por isso, pode-se continuar usando aerossóis, raquetes elétricas e outros meios individuais de controle. → Pode causar algum prejuízo ao ecossistema? Não. A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e para o meio ambiente. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Biofábrica no DF produz mosquitos que ajudam no combate à dengue

Na biofábrica do mosquito wolbito, instalada no Distrito Federal pela Secretaria de Saúde (SES-DF), o ciclo de produção funciona de forma semelhante a uma fábrica tradicional: a matéria-prima chega, é transformada, embalada e distribuída. O diferencial é que o produto final será um aliado no enfrentamento da dengue e de outras arboviroses. Trata-se dos mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O objetivo é reduzir a transmissão dessas doenças na população. O novo método é seguro e não representa riscos, conforme explica o coordenador de operações da empresa Wolbito do Brasil, Caio Rabelo: “A Wolbachia já está naturalmente presente em vários insetos, inclusive naqueles com que temos uma proximidade extrema, como as abelhas. Consumimos esses produtos e temos contato com a Wolbachia desde sempre, então sabemos que a bactéria não causa nada.” O método é seguro e não apresenta riscos, tanto para os próprios insetos quanto para os seres humanos | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, destaca que, além de inofensiva, a bactéria não permite que os vírus se multipliquem no organismo do mosquito. “A Wolbachia não faz nenhum mal, nem para o mosquito, nem para qualquer outro animal que tenha contato com ela, como nós seres humanos. Mas ela impede que o vírus consiga se reproduzir nesse mosquito”. Como funciona a produção Os ovos dos chamados “mosquitos amigos” (wolbitos), vindos de Curitiba (PR), chegam ao DF já encapsulados. Na biofábrica da SES-DF, os ovos são colocados em potes com água e alimento. Um pedaço de tule, firmemente preso à boca do pote, permite ventilação e segurança dos mosquitos.  Semelhante a uma fábrica tradicional, a biofábrica de 'Aedes aegypti' produz mosquitos aliados ao combate da dengue Os potes ficam em um ambiente com temperatura controlada, por volta de 30ºC, para melhor evolução e reprodução. Em um período de sete a 14 dias, os mosquitos saem de larvas e pupas até se tornarem adultos. Os recipientes com os wolbitos são transportados em caixas para as regiões administrativas e soltos no meio ambiente. Esses insetos serão lançados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Reprodução [LEIA_TAMBEM]Após a soltura, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Há ainda outro efeito importante: quando um macho infectado com a Wolbachia cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, contribuindo para substituir a população de insetos transmissores. Segundo o gerente de Implementação da Wolbito do Brasil, Gabriel Sylvestre, a estimativa é que o processo seja autossustentável. “Com a soltura dessa população de ‘mosquitos amigos’, a tendência é reduzir a transmissão desses vírus. Dado um tempo, a população de wolbitos vai subir de uma forma significativa e a de selvagens, diminuir”, explica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Casos de dengue caem 97% no DF em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas de dengue, das quais 6,1 mil eram prováveis | Fotos:  Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação. A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas. Ação domiciliar dos Avas A ação dos Avas é de extrema importância no combate à dengue Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa. Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho. Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Não caia em fake news: Saiba como funcionam armadilhas contra o Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde (SES-DF) tem adotado diversas estratégias para combater a dengue no Distrito Federal. Entre elas estão as armadilhas para o Aedes aegypti, como as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs) e as ovitrampas. Contudo, para que os dispositivos realmente sejam efetivos contra o mosquito, é preciso ficar atento às fake news e se informar por meio de fontes oficiais.  As armadilhas usadas pela SES-DF contra o Aedes aegypti, como as Estações Disseminadoras de Larvicida e as ovitrampas, são essenciais para o combate à dengue | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF As armadilhas instaladas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) nas residências são ferramentas essenciais para o monitoramento dos mosquitos e controle da dengue na capital federal. “Elas permitem produzir mapas de infestação do Aedes aegypti e assim direcionar os agentes às ações de prevenção e controle, contribuindo para a proteção da população e menor ocorrência de casos”, aponta o biólogo Israel Martins, responsável pela implementação dos dispositivos na rede da SES-DF.  O especialista ressalta que os dispositivos não atraem um maior número de mosquitos para dentro das casas, uma vez que o alcance é limitado ao ambiente domiciliar. O subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS), Fabiano dos Anjos, reitera e acrescenta que o papel das armadilhas é justamente o contrário: “Elas não aumentam a infestação, mas ajudam a identificar a presença do Aedes aegypti e permitem ações rápidas para interromper sua reprodução”. Como funcionam Cada EDL é composta por um pote plástico com água no fundo e um tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamado pyriproxyfen. Quando o mosquito transmissor da dengue ingressa na armadilha para depositar seus ovos, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, acaba dispersando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. Já as ovitrampas são constituídas por um pote preto com água e levedo de cerveja, além de um pequeno pedaço de placa de fibra de madeira. Os mosquitos colocam seus ovos nessa placa – chamada de paleta – e na parede do recipiente. Embora as armadilhas pareçam um criadouro de mosquitos, elas são seguras, pois recebem inseticida para impedir o desenvolvimento de larvas. O produto não representa riscos a humanos ou animais de estimação. As ovitrampas são compostas por um pote preto com água e levedo de cerveja, além de um pequeno pedaço de placa de fibra de madeira Ação domiciliar dos Avas Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos agentes permite a instalação dos dispositivos, protegendo não só a residência, como toda a comunidade local. Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho. Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório. Para facilitar a identificação, os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca; eles também costumam carregar uma bolsa amarela Queda de casos As visitas e armadilhas, aliadas às demais estratégias contra a dengue, têm mostrado resultados positivos. De acordo com dados do último boletim sobre a dengue, até a 13ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 5,1 mil casos prováveis da doença em moradores do DF – uma redução de 97,4% no número de ocorrências em comparação ao mesmo período de 2024, quando houve 194,4 mil casos. Porém, o subsecretário adverte que não é o momento de baixar a guarda: “O combate à dengue é um desafio contínuo, que exige estratégias inovadoras e engajamento de toda a população”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Operação elimina pontos de descarte irregular de lixo em Arniqueira

O mutirão de limpeza e recolhimento de inservíveis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) chegou nesta semana a Arniqueira. Desde quinta-feira (13), 60 agentes do órgão intensificam o trabalho nas ruas da região para retirar materiais descartados irregularmente que, além de poluírem visualmente a cidade, podem contribuir para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A ação ainda vai circular pelas ruas locais neste sábado (15). Apenas no primeiro dia da ação, foram recolhidas 74 toneladas de lixo. “Uma quantidade de descarte muito grande, muito significativa. E a gente pede à população que não faça esse descarte irregular, até porque é um crime ambiental e ele gera uma multa pesada”, apontou o subdiretor de Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. Apenas no primeiro dia da ação, foram recolhidas 74 toneladas de lixo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino reforçou a importância do mutirão para evitar a proliferação de doenças. “Uma ação como essa contribui para [o combate à] dengue, escorpião, tudo quanto é praga e doença. Isso é maravilhoso”, celebrou. “Nós estamos sempre com campanhas explicando, falando para poder manter, não deixar água parada”, acrescentou. As medidas têm apresentado efeito. Segundo a Secretaria de Saúde, o número de casos de dengue na região caiu 97,7% em relação ao ano passado. Até a 9ª semana epidemiológica de 2024, haviam sido registrados 871 casos prováveis da doença. No mesmo período deste ano, foram 20. Maria Almeida Oliveira trabalha em um restaurante da região: “É bom fazer a limpeza, ter a rua toda limpa, a cidade toda limpa. É uma bênção, importante para a gente, para todo mundo que chegar na nossa cidade encontrar tudo limpo” Moradores e trabalhadores da região aprovaram a ação. “Direto o povo bota guarda-roupa velho, sofá velho aí. Agora, desse jeito é bom. Ajuda demais [o comércio]”, avaliou o comerciante Marcos Antônio Rocha. “É bom fazer a limpeza, ter a rua toda limpa, a cidade toda limpa. É uma bênção, importante para a gente, para todo mundo que chegar na nossa cidade encontrar tudo limpo”, emendou Maria Almeida Oliveira, que trabalha em um restaurante da região. Pelo DF Arniqueira é a 15ª região a receber o mutirão de recolhimento de entulhos classificados como inservíveis — itens volumosos ou danificados, a exemplo de móveis e eletrodomésticos — descartados irregularmente. Além de retirar esses materiais das ruas, os agentes do SLU também fazem catação de lixo regular, varrição e pintura de meios-fios. “Para a população, ver a cidade limpa, varrida, com seus meios-fios pintados tem uma importância muito grande”, destacou Everaldo Araújo. E a população também pode ajudar, dando a destinação correta aos materiais. Os papa-entulhos são os espaços adequados para descarte de itens volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, além de 625 papa-lixos — para resíduos menores — e papeleiras, que são as lixeiras convencionais. O descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil.

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Vila Cobra Coral, na Asa Sul, recebe ação coordenada do GDF contra a dengue

A Vila Cobra Coral recebeu, nesta segunda-feira (17), uma ação coordenada do Governo do Distrito Federal (GDF) de combate à dengue e de promoção da saúde pública da comunidade, localizada na 813 Sul. Na ocasião, equipes do GDF atuaram na remoção de 320 toneladas de resíduos, entulho e outros materiais acumulados na região, que poderiam contribuir para o surgimento de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e vetores de outras doenças. Participaram da ação equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Vigilância Ambiental, Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Polícia Militar (PMDF), Subsecretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal) e do GDF Presente. O mutirão foi coordenado por servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul. “No ano passado, registramos muitos casos de dengue, especialmente nessa área. É uma região que tinha muito entulho e lixo acumulado e isso contribui para o acúmulo de água parada, e, consequentemente, de focos de dengue”, detalha Márcia Carneiro Fernandes, enfermeira da UBS 1 da Asa Sul. Segundo a servidora, este é o primeiro mutirão contra a dengue na região. “É, neste primeiro momento, uma ação pontual, mas esperamos dar continuidade nos próximos meses para evitar que tenhamos situações como no ano passado, de alta incidência de casos”. Na ocasião, equipes do GDF atuaram na remoção de 320 toneladas de resíduos, entulho e outros materiais acumulados na região, que poderiam contribuir para o surgimento de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e vetores de outras doenças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além da remoção dos resíduos descartados irregularmente, a ação também abrangeu inspeções por equipes de controle de endemias, e a aplicação de medidas preventivas para eliminar focos de mosquito. “Não existe saúde sem ser coletiva. Por isso, é importante o engajamento da comunidade no enfrentamento à dengue”, enfatiza o médico Lucas Medeiro Leite. Ponto cultural A Vila Cobra Coral é um espaço marcado pela diversidade cultural, religiosa e populacional. É o lar de aproximadamente 750 famílias e um ponto de efervescência cultural, abrigando projetos como a Casa da Árvore e o Cirque Inventado, além de diversas manifestações religiosas, como o Centro Espírita e as Igrejas Católica e Evangélica. “Não existe saúde sem ser coletiva. Por isso, é importante o engajamento da comunidade no enfrentamento à dengue”, enfatiza o médico Lucas Medeiro Leite Reconhecida pelo Plano Diretor de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), a vila foi incluída no plano como uma área de valorização do patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. Entre os moradores da vila, está a estudante de medicina Izabella Coeli, 27 anos, que aprovou a iniciativa. “Estou muito feliz com essa ação, é uma verdadeira uma valorização da nossa comunidade. É muito importante a comunidade ser olhada e valorizada. Os moradores precisam dessa ajuda; nós precisamos, justamente para evitar a proliferação de dengue e outras doenças endêmicas”, avalia. Morador mais antigo da região, Sérgio Murilo Araújo, 64, se diz aliviado com a remoção dos resíduos acumulados. “Aqui já tivemos muitos casos de dengue, algumas pessoas chegaram a ter a doença duas vezes no mesmo ano”, conta o autônomo. “É muito importante essa ação, mas também que os moradores se conscientizem a não descartar os objetos, que podem virar focos do mosquito”.

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Combate à dengue: GDF reforça borrifação de inseticida em áreas de grande circulação

Como parte das ações de combate à dengue, equipes de vigilância em saúde aplicaram, nesta quarta-feira (5), inseticida no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 602 do Recanto das Emas. Conhecida como Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), a técnica utilizada cria uma barreira química capaz de eliminar os mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue, zika e chikungunya. O inseticida é aplicado em paredes e superfícies onde os mosquitos costumam pousar, garantindo maior eficácia no controle do vetor. Para que o efeito seja duradouro, a aplicação deve ser feita em áreas cobertas, sem risco de que a chuva remova o produto. O GDF vem intensificando o combate à dengue com o uso de novas tecnologias, a nomeação de agentes e mutirões de limpeza | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Além do BRI, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF) e em parceria com vários órgãos, adota diversas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue. “Desde o ano passado, o GDF vem intensificando as ações de vigilância e controle, com uso de novas tecnologias, nomeação de agentes, mutirões de limpeza, entre outras”, aponta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A dengue é uma doença que exige um cuidado intersetorial, em que, além de vários órgãos do DF trabalhando juntos, há também os cuidados que a população deve ter, mantendo os ambientes livres de água parada e seguindo as orientações dos profissionais de saúde. A luta contra a dengue é uma responsabilidade compartilhada, e só juntos conseguiremos vencê-la”, destaca a secretária. Borrifação A borrifação foi feita na escola durante as férias escolares para não interferir na rotina dos alunos A medida é especialmente indicada para locais com grande circulação de pessoas, reduzindo o risco de proliferação das arboviroses. “Estamos aplicando o produto em todas as escolas da região e em espaços públicos. Em seguida, iniciaremos a ação nas estações de metrô de Taguatinga e Ceilândia”, explica Sidoval Santiago, supervisor do Núcleo de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas. Segundo ele, a técnica é segura para a população, animais domésticos e o meio ambiente. Em escolas, a aplicação utiliza, em média, 30 litros da solução. “A quantidade varia conforme o tamanho da estrutura. No metrô, por exemplo, já chegamos a usar mais de 120 litros”, detalha Santiago. Com alta durabilidade, o inseticida permanece ativo por até 90 dias, reforçando a proteção contra o mosquito. Ricardo Fernandes: “Esse trabalho de prevenção é muito importante para a gente e reforça as medidas que a escola já adota para garantir a segurança dos alunos” No CEF 602, a aplicação foi feita durante o período de férias escolares, a fim de evitar qualquer impacto na rotina dos estudantes. “Esse trabalho de prevenção é muito importante para a gente e reforça as medidas que a escola já adota para garantir a segurança dos alunos”, destaca o supervisor pedagógico do CEF 602, Ricardo Fernandes. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito ⇒ Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados; ⇒ Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre; ⇒ Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção; ⇒ Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

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GDF vai utilizar drones para identificar e combater focos do mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai adotar mais uma estratégia na luta contra a dengue. A pasta vai contratar serviços com veículos aéreos não tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones, para identificar e combater focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O investimento será de R$ 2,4 milhões. “Além do esforço diário dos servidores, temos combatido o Aedes aegypti com inteligência de dados e tecnologia. A contratação do serviço de drones é mais uma estratégia, juntamente com as visitas domiciliares, as ovitrampas, a borrifação intradomiciliar e as estações disseminadoras de larvicida. Porém, o engajamento da população continua a ser a principal estratégia e contamos com esse apoio”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Contratação dos drones é mais um investimento da Secretaria de Saúde para identificar focos do mosquito Aedes aegypti | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O pregão eletrônico da pasta irá receber propostas até o próximo dia 17 de fevereiro, em ampla concorrência. Serão contratados o serviço de mapeamento e identificação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti em 18.420 hectares e 10.808 ações de tratamento de pontos de interesse. As empresas devem fornecer todos os equipamentos, ferramentas e profissionais, porém, técnicos da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF devem receber capacitação para utilizarem de forma eficaz os dados coletados. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, os drones vão otimizar o trabalho dos agentes. “É uma visão de longo alcance. O rastreamento será realizado de forma aérea, então é possível identificar potenciais criadouros do mosquito que não estão no nível do solo e também aqueles que estão a nível do solo”, explica. Já a atividade de combate ao foco do Aedes aegypti, com produtos indicados, será feita nos locais de difícil acesso. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Vigilância Ambiental em Saúde realiza ação contra a dengue no Plano Piloto

Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) realizaram vistorias na região central do Plano Piloto, nesta segunda-feira (27), em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Os Avas inspecionaram a Esplanada dos Ministérios na altura do Museu Nacional da República, além de áreas no Setor Bancário Sul e Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como Conic. O Avas Hugo Ayala ressalta que ações desse tipo são constantes e que, durante o período das chuvas, os agentes preparam um cronograma para cobrir a maior quantidade de pontos possíveis no DF. “Nós fizemos uma ação direcionada aos espelhos d’água aqui da Região Central. Procuramos possíveis criadouros de larvas, verificamos as responsabilidades e fizemos o tratamento necessário, dando um encaminhamento para cada órgão responsável”, explicou. Os Avas inspecionaram a Esplanada dos Ministérios na altura do Museu Nacional da República, além de áreas no Setor Bancário Sul e Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como Conic | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os espelhos d’água situados entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília receberam aplicação do larvicida biológico Bacillus thuringienses israelensis (Bti), distribuído pelo Ministério da Saúde (MS), para interromper o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti. Como explica a Avas Amanda Alves, o Bti tem uma ação residual de 15 semanas, mas a cada 15 dias os agentes retornam ao local para monitoramento, o que assegura a eficácia da medida. “Nós tivemos uma redução expressiva no número de casos, e eu acredito que isso se deva tanto ao trabalho dos Avas quanto ao comportamento da população em geral. Ações como as de hoje impedem que tenhamos aquele cenário do ano passado”, diz. Redução de casos Essas medidas de controle integram os esforços da Secretaria de Saúde (SES-DF) em impedir que outra epidemia de dengue se repita na capital – dados mais recentes revelam redução de 95,4% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado. Os 858 Avas da pasta têm realizado visitas diárias a domicílios em todas as regiões do Distrito Federal. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Ceilândia recebe Dia D de mobilização nacional contra a dengue neste sábado (14)

Neste sábado (14), a região de Ceilândia receberá ações estratégicas de mobilização e enfrentamento contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Serão realizados mutirões de limpeza, em locais de risco, como praças e terrenos baldios, além de visitas domiciliares para orientar as famílias e eliminar possíveis criadouros. A iniciativa, liderada pelo Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias de Saúde dos estados e do DF, ocorrerá nas proximidades da administração regional de Ceilândia, junto ao evento Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde, que oferece diversos serviços de saúde à comunidade. Serão realizados mutirões de limpeza, em locais de risco, como praças e terrenos baldios, além de visitas domiciliares para orientar as famílias e eliminar possíveis criadouros | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A data foi definida pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em reunião com os chefes do Executivo durante a última edição do Fórum Nacional de Governadores, em 28 de novembro. O objetivo é conscientizar a população sobre as arboviroses e seus riscos à saúde, além de mobilizar a comunidade para adotar medidas de combate ao mosquito. Durante o evento, o estande da Secretaria de Saúde (SES-DF) contará com material educativo, exposição do ciclo de vida do mosquito e orientações práticas de combate. Também serão prestadas informações de conscientização à população sobre as arboviroses e os riscos à saúde pública e como comunidade pode tomar ações práticas de combate ao mosquito. “Essa é uma ação para toda a família participar. O envolvimento da comunidade é essencial, especialmente com a intensificação das chuvas, que aumentam o risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue. Vamos reservar 10 minutos por dia para verificar possíveis focos em nossas casas”, alertou Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF. Além disso, serão oferecidos serviços de saúde básicos, como vacinação de rotina (exceto BCG e vacinação contra a dengue), testagem para infecções sexualmente transmissíveis (HIV, sífilis e hepatites virais) e acompanhamento dos beneficiários do programa Bolsa Família. As ações do GDF e o engajamento da população para combater o Aedes aegypti têm apresentado resultados positivos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Vigilância constante A Secretaria de Saúde, por meio da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), tem intensificado ações no combate à dengue, acompanhando casos nas unidades de saúde e atuando com trabalhos preventivos. “Monitoramos a situação de saúde da população em relação a todas as doenças, além de realizar ações de prevenção, como visitas domiciliares e remoção de criadouros do mosquito nas residências”, explicou Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde. O GDF tem adotado novas tecnologias no controle da dengue, como estações disseminadoras de larvicida (EDLs), borrifação residual intradomiciliar (inseticida) e monitoramento de armadilhas ovitrampas. Diariamente, cerca de 5 mil imóveis são visitados no DF. Segundo o subsecretário, aproximadamente 70% dos criadouros estão em domicílios ou seus arredores, com maior incidência durante períodos chuvosos. “Neste período de chuvas e altas temperaturas, o mosquito se prolifera naturalmente. O desafio de eliminar o mosquito é maior e coletivo, envolvendo tanto a população quanto parcerias com outros órgãos”, ressaltou Fabiano. As ações do GDF e o engajamento da população para combater o Aedes aegypti têm apresentado resultados positivos. Comparado ao ano passado, quando foram registrados 1.354 novos casos em uma semana, neste ano o número foi de 256, representando uma queda de 81%. O boletim epidemiológico mais recente da SES indica que, até o final da semana epidemiológica (SE) 48, o DF contabilizou 283.841 casos suspeitos de dengue em 2024, frente a 283.685 na SE 47, com um aumento de 256 casos. Em 2023, na mesma semana (SE 48), foram registrados 31.997 casos suspeitos, enquanto na SE 47 de 2023 o número era 30.643, resultando em um aumento de 1.345 casos em apenas uma semana.

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DF intensifica instalação de armadilhas contra o mosquito da dengue

Você sabia que armadilhas também são usadas contra o mosquito da dengue? Em um trabalho contínuo, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) em residências do Distrito Federal para reduzir a população do mosquito Aedes aegypti. Agentes ambientais visitam as residências para instalar equipamento: medida contribui para eliminação dos focos da doença | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A EDL é feita para atrair os mosquitos, porém impede a sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto (cor atrativa para o mosquito) com água, porém uma tela com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen, torna o dispositivo uma armadilha tanto para o inseto que vai até o local quanto para toda a população de Aedes aegypti da área. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto; ao voar para outros criadouros, o inseto contamina esses locais, disseminando o larvicida e matando as larvas. Como as fêmeas visitam muitos criadouros para colocar ovos em cada um, elas disseminam o larvicida em um raio de 3 a 400 metros. O resultado é a redução no desenvolvimento de larvas e, consequentemente, menor infestação e avanço da dengue.  As armadilhas geralmente são colocadas no chão ou a uma altura não superior a 1,50 m, em locais sombreados e externos, como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas, abrigados do sol e da chuva. O larvicida empregado não representa riscos a humanos ou animais de estimação. A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e fazer a troca da tela impregnada. Entre essas visitas, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até a marca no interior do balde.  Estratégia “O mosquito está em todos os lugares, mesmo onde a gente não imagina, até em ralos de banheiro” Nilde Pereira da Silva, agente de vigilância ambiental em saúde Somente no Sol Nascente, já foram instaladas 1.256 armadilhas desse tipo. “Essa ação é mais um exemplo do compromisso em antecipar e combater a dengue de forma proativa, garantindo que o cuidado chegue até onde as pessoas mais precisam, suas moradias”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. A ajuda dos moradores é fundamental. A dona de casa Neide Lopes Martins, 49, ouviu atentamente as instruções ao receber um equipamento de combate à dengue. A neta, Maria Alice, 2, contraiu a doença no começo do ano. “É importante combater o mosquito”, frisa ela. “Mesmo se tiver sol ou chuva, ele não para, e não podemos nos descuidar”. Uma das responsáveis pela instalação da EDL, a agente de vigilância ambiental em saúde Nilde Pereira da Silva, reforça a importância de os moradores receberem as equipes da SES-DF: “O mosquito está em todos os lugares, mesmo onde a gente não imagina, até em ralos de banheiro. Nós somos treinados e sabemos os locais onde os mosquitos agem, além de passarmos as orientações corretas”.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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GDF reforça ações de limpeza contra a dengue em regiões administrativas

Um mutirão de limpeza nas regiões administrativas do Distrito Federal tem mobilizado os moradores da capital com o objetivo de manter a cidade limpa e longe dos perigos da dengue. O trabalho era feito antes mesmo do início das chuvas e está sendo realizado de forma contínua. As ações ocorrem da seguinte forma: equipes das administrações regionais passam de porta em porta para orientar os moradores a colocar inservíveis, entulhos, restos de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos na área externa das residências nos dias estabelecidos. Depois, caminhões e funcionários do SLU passam nas casas recolhendo os materiais. “O combate à dengue é um dever de cada um de nós e as administrações regionais estão fazendo um trabalho excelente, limpando as cidades, conscientizando a comunidade sobre a importância de participar desse processo de combate à proliferação do mosquito transmissor da doença, tanto em relação ao lixo, quanto ao risco da água parada” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo “O combate à dengue é um dever de cada um de nós e as administrações regionais estão fazendo um trabalho excelente, limpando as cidades, conscientizando a comunidade sobre a importância de participar desse processo de combate à proliferação do mosquito transmissor da doença, tanto em relação ao lixo, quanto ao risco da água parada. O resultado tem sido muito bom”, enfatiza o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Desde novembro, a administração regional do Itapoã, em parceria com o GDF, está organizando ações de limpeza. Até o momento, já foram recolhidas mais de 1,5 toneladas de entulho e materiais inservíveis. A iniciativa, que já passou pelo bairro Fazendinha, se estende para a região Del Lago II até o dia 17 de dezembro. A programação conta com a participação de equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). As administrações regionais passam de porta em porta e orientam os moradores a colocar inservíveis, entulhos, restos de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos na área externa das residências nos dias estabelecidos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Com essas ações nós prestamos um serviço de qualidade para quem merece: a nossa população. Trabalhamos em prol da saúde, fazendo com que a dengue não cause tantos danos no Itapoã como nos anos anteriores”, ressalta o administrador da cidade, Dilson Bulhões. Outras ações Até o dia 13 de dezembro, o Park Way também fará um mutirão de limpeza. As equipes irão recolher entulhos na SMPW, nas quadras 6 a 13 e no Núcleo Rural Ipê Coqueiros. Esse é o segundo ciclo de mutirão na cidade. Os trabalhos tiveram início no dia 11 de novembro e seguem até 20 de dezembro. Apenas na primeira etapa da ação foram removidas das ruas mais de 150 toneladas de lixo. “O envolvimento da comunidade tem sido fundamental. Essa é uma luta que exige esforço coletivo e, por isso, reforçamos a importância de manter os quintais limpos, eliminar qualquer objeto que acumule água e denunciar práticas irregulares pelo telefone 162 ou pelo Participa DF”, disse o administrador do Park Way, Abdon Barros. A ajuda da população é de extrema importância no combate à proliferação do Aedes aegypti | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Sobradinho II também está recebendo um mutirão de retirada de inservíveis. A ação começou em 5 de dezembro e passou pela QR 1 e chácaras Buritis. Até o dia 17 de dezembro, as equipes da administração passarão pela Avenida Canela de Ema e Vale dos Pinheiros. “Incentivamos todos os moradores a aproveitar as datas do mutirão para o descarte correto de inservíveis, como móveis, pneus e outros objetos que possam acumular água. Além disso, reforçamos a importância de manter quintais limpos e evitar o acúmulo de resíduos. Com pequenas ações, construímos juntos uma cidade mais limpa e segura”, ressaltou o administrador da cidade, Diego Matos. Como se proteger De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do DF, em dezembro, foram notificados 322.271 casos suspeitos de dengue na capital, dos quais 283.585 eram prováveis. O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados; → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre; → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção; → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

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DF terá Dia D de mobilização nacional contra a dengue no próximo sábado (14), em Ceilândia

O Dia D de Mobilização Nacional contra o Aedes aegypti será neste sábado (14). No Distrito Federal, a largada será em Ceilândia, juntamente com o Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde, nas proximidades da administração regional da cidade. O evento marca a força-tarefa encabeçada pelo Ministério da Saúde em parceria com as secretarias de Saúde dos governos estaduais e distrital. A data foi acordada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, com os chefes do Executivo durante a última edição do Fórum Nacional de Governadores, em 28 de novembro, e confirmada nesta segunda-feira (9). “No início do ano tivemos uma epidemia, e decidimos este ano antecipar os trabalhos de enfrentamento à doença. Em junho começamos com as ações, e agora elas serão intensificadas” Governador Ibaneis Rocha “A dengue é um tema sensível para o Distrito Federal. No início do ano tivemos uma epidemia, e decidimos este ano antecipar os trabalhos de enfrentamento à doença. Em junho começamos com as ações, e agora elas serão intensificadas com o reforço do Ministério da Saúde. Seguiremos com a plena atenção a esse tema e pedimos que a população também colabore, vistoriando as casas e denunciando para o governo os focos de dengue que avistarem nas ruas”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. Resultados positivos Equipes do GDF visitam 5 mil imóveis diariamente no combate à dengue | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília As ações do GDF e o engajamento da população para combater o Aedes aegypti têm apresentado resultados positivos. Comparado ao ano passado, quando foram registrados 1.354 novos casos em uma semana, este ano o número foi de 256, representando uma queda de 81%. O boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) indica que, até o final da semana epidemiológica (SE) 48, o DF contabilizou 283.841 casos suspeitos de dengue em 2024, frente a 283.685 na SE 47, com um aumento de 256 casos. Em 2023, na mesma semana (SE 48), foram registrados 31.997 casos suspeitos, enquanto na SE 47 de 2023 o número era 30.643, resultando em um aumento de 1.345 casos em apenas uma semana. Cerca de 5 mil imóveis são visitados diariamente no DF, e o Lago Norte é a região com maior concentração de focos. Para reforçar as ações de controle, o GDF tem adotado novas tecnologias, como as estações disseminadoras de larvicida (EDLs) e a borrifação residual intradomiciliar (inseticida), além do monitoramento de armadilhas ovitrampas, visitas domiciliares e orientações à população. As administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também colaboram em ações de limpeza. A Secretaria de Educação (SEEDF), em parceria com a Saúde, colaborou com a conscientização da comunidade escolar ao longo do ano.

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Operação intensifica fiscalização para evitar dengue, chikungunya e zika

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) fará uma operação de fiscalização intensiva com o objetivo de combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. A ação foi publicada na Ordem de Serviço nº 43, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (5) e atende ao Plano de Contingência para Resposta às Emergências em Saúde Pública. A fiscalização ocorrerá entre os dias 9 e 20 de dezembro de 2024. “Nós vamos continuar o monitoramento da situação e ajustar as estratégias para garantir resposta eficaz a possíveis emergências em saúde pública relacionadas à dengue, chikungunya e zika” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Segundo a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, essa operação de fiscalização representa um esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) para prevenir o aumento de casos de arboviroses e proteger a população. “Nós vamos continuar o monitoramento da situação e ajustar as estratégias para garantir resposta eficaz a possíveis emergências em saúde pública relacionadas à dengue, chikungunya e zika”, afirma. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF, Fabiano dos Anjos, o reforço da fiscalização nas áreas comerciais é uma estratégia importante no combate ao mosquito transmissor das arboviroses. “Será uma força-tarefa com profissionais especializados realizando inspeções detalhadas em uma grande variedade de estabelecimentos, incluindo comércios, fábricas, associações esportivas e recreativas, depósitos, além de condomínios residenciais e comerciais”, destaca. Ele também ressalta que a Vigilância Ambiental segue com seu trabalho, com mais de um milhão de visitas domiciliares. O reforço da fiscalização nas áreas comerciais é uma estratégia importante no combate ao mosquito transmissor das arboviroses | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Durante as vistorias, os auditores vão focar na identificação e eliminação de possíveis criadouros do Aedes aegypti e inspecionar caixas d’água, tambores, baldes, pneus, vasos de plantas, piscinas, calhas entupidas, áreas externas com lixo a céu aberto, entulhos, materiais de construção e bebedouros de aves e animais. O diretor de Vigilância Sanitária da SES-DF, André Godoy Ramos, enfatiza o poder de atuação dos auditores: “É atribuição exclusiva dos auditores de atividades urbanas exercer plenamente o poder de polícia administrativa e aplicar multas em casos de infrações sanitárias, conforme a legislação vigente”. Os estabelecimentos que não atenderem às normas de prevenção poderão ser autuados no local. Para otimizar a operação, a pasta vai levar em consideração um indicador conjunto de vulnerabilidade para arboviroses, que prioriza regiões mais suscetíveis para garantir uma cobertura estratégica em todo o DF. Chamado à população Além da fiscalização intensiva, a participação da população é fundamental no combate ao mosquito. A SES-DF orienta os moradores a eliminar possíveis focos de criadouros em suas residências, colaborarem com os agentes de saúde durante as vistorias e permanecerem vigilantes e denunciarem situações de risco. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia Nacional de Combate à Dengue destaca mobilização contra o Aedes aegypti

Comemorado anualmente no penúltimo sábado do mês de novembro, o Dia Nacional de Combate à Dengue é uma data para destacar as ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF), além de investir em novas tecnologias e na convocação de servidores, também convoca a população a se engajar na luta contra a doença. “A Secretaria de Saúde tem intensificado todas as ações de controle do mosquito transmissor, mas também de monitoramento da situação de saúde e preparado a sua rede assistencial”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos. Ele também destacou a convocação de mais servidores e a importância de a população se engajar na mobilização contra o Aedes aegypti. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Mutirão de limpeza ajuda a eliminar focos do mosquito da dengue no Park Way

Cuidar para que a dengue não se espalhe pela capital federal é mais que uma obrigação de todo brasiliense; é também um compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF), que percorre as regiões administrativas promovendo mutirões de limpeza e conscientizando a população sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti – vetor da doença. Recentemente, foi a vez de o Park Way receber a presença das equipes do GDF. Diversas frentes de trabalho tiveram início na segunda-feira (11) e seguem até 20 de dezembro, como a coleta de restos de poda, inservíveis e outros objetos descartados clandestinamente nas ruas que, durante as chuvas, podem acumular água parada e se tornarem potenciais criadouros do mosquito | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Sob coordenação da Administração Regional do Park Way, a ação conta com a participação de equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Os trabalhos tiveram início na segunda-feira (11) e seguem até 20 de dezembro. São diversas frentes de trabalho, como a coleta de restos de poda, inservíveis e outros objetos descartados clandestinamente nas ruas que, durante as chuvas, podem acumular água parada e se tornarem potenciais criadouros do mosquito. Além disso, a Vigilância Ambiental tem oferecido orientações à população sobre como prevenir o acúmulo de água parada nas residências e áreas ao redor. Segundo o administrador da cidade, Abdon Luiz de Barros, este é o segundo ciclo do mutirão na cidade. Apenas na primeira etapa da força-tarefa, foram removidos das ruas mais de 150 toneladas de lixo Segundo o administrador da cidade, Abdon Luiz de Barros, este é o segundo ciclo do mutirão na cidade. Apenas na primeira etapa da força-tarefa, foram removidos das ruas mais de 150 toneladas de lixo. “Começamos com esse serviço há sete semanas e, hoje, estamos atendendo as quadras 14 a 17, com o recolhimento de inservíveis e dos resíduos descartados irregularmente em área pública”, detalha. Confira o cronograma da ação – 11/11 a 16/11: SMPW, Quadras 14 a 17 – 18/11 a 22/11: SMPW, Quadra 17, Vargem Bonita e Núcleo Rural – 25/11 a 29/11: SMPW, Quadras 18 a 25 – 2/12 a 6/12: SMPW, Quadras 26 a 29 e Núcleo Rural Córrego da Onça – 9/12 a 13/12: SMPW, Quadras 6 a 13 e Núcleo Rural Ipê Coqueiros – 16/12 a 20/12: SMPW, Quadras 1 a 5 e Bernardo Sayão Para Walter Alkimim, presidente do Conseg do Park Way, as ações preventivas contra a dengue realizadas pelo GDF são fundamentais em uma região com as características da cidade Área verde Barros explica que o Park Way, com seus 11.840,55 hectares de extensão, abriga uma vasta área territorial caracterizada principalmente pela presença de grandes condomínios e casas cercadas por muita área verde. Com essa predominância de vegetação, a cidade gera uma quantidade significativa de resíduos orgânicos, resultado das podas e da manutenção frequente dos jardins, o que exige atenção redobrada para evitar o acúmulo de água em folhas e galhos descartados, potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. “O nosso plano de ação contra a dengue tem o objetivo de eliminar o máximo de criadouros do mosquito, mas a gente sabe que o cuidado precisa começar ainda dentro de casa. Por isso, estamos, em conjunto com alguns órgãos, elaborando uma cartilha com orientações para a população”, completa o administrador. Cuidado este que o cirurgião-dentista Mauro Rocha, 48 anos, fez questão de incluir na sua rotina. “É difícil ter um cidadão com o mínimo de consciência que não tome os devidos cuidados para evitar a proliferação de dengue. Somos muito cuidadosos no condomínio e tenho por rotina, seja na seca ou na chuva, olhar locais que podem vir a ser focos de criadouros de mosquito”, relata. Para Walter Alkimim, 62 anos, presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Park Way, as ações preventivas contra a dengue realizadas pelo GDF são fundamentais em uma região com as características da cidade. “É uma ação excelente. Nós produzimos muito resíduos orgânicos e restos de poda verde e sabemos que isso, para a dengue, é um celeiro; uma fonte de criadouros de mosquito”, afirma.

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GDF autoriza a contratação de 800 agentes para reforçar o combate à dengue

O governador Ibaneis Rocha autorizou, nesta sexta-feira (8), a contratação de 400 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e 400 agentes Comunitários de Saúde (ACSs). Esses 800 profissionais terão papel fundamental na prevenção e combate à dengue e outras arboviroses. “Nós fizemos um esforço muito grande junto à Secretaria de Economia para que a gente conseguisse alocar os recursos necessários para a contratação desses 800 profissionais que são muito importantes, principalmente para a saúde da família” Governador Ibaneis Rocha Durante o evento no Palácio do Buriti, o governador exaltou os profissionais, que, assim como os mais de mil policiais civis e penais nomeados no início desta semana, também cuidam da população. Ele agradeceu o empenho do governo e da Câmara Legislativa (CLDF) na viabilização dessa contratação. “Nós fizemos um esforço muito grande junto à Secretaria de Economia para que a gente conseguisse alocar os recursos necessários para a contratação desses 800 profissionais que são muito importantes, principalmente para a saúde da família. São aqueles que andam de casa em casa, que acompanham e que evitam que essas pessoas cheguem à porta das nossas unidades básicas de saúde e dos nossos hospitais”, destacou Ibaneis Rocha. Governador Ibaneis Rocha autorizou, nesta sexta-feira (8), a contratação de 800 agentes, que terão papel fundamental na prevenção e combate à dengue e outras arboviroses | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A vice-governadora Celina Leão, por sua vez, chamou a atenção para a chegada do período chuvoso e a atenção redobrada com o mosquito Aedes aegypti. “Essas contratações serão um reforço muito importante, principalmente, com o período de chuvas e a intensificação do trabalho de prevenção e combate à dengue. Neste GDF, não poupamos esforços para levar constantes melhorias para a saúde da população. Por isso, contamos com cada um dos 400 Avas e 400 ACSs para nos ajudar a cuidar e proteger a nossa população”, afirmou Celina Leão. Para que os agentes possam ser nomeados, foi necessária uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e aprovada em 29 de outubro. Agora, o chefe do Executivo sancionou o Projeto de Lei e permitiu esse reforço nas equipes de saúde. O próximo passo é a Secretaria de Saúde encaminhar os processos para que a Secretaria de Economia nomeie os profissionais, o que deve ocorrer até dezembro. O impacto financeiro estimado até 2026 com as contratações é de mais de R$ 314 milhões. “Nós sabemos que cada um dos 1,5 milhão de domicílios do DF está dizendo assim: entrem em nossas casas, olhem nossas casas. Vejam se não tem algum foco. Olhem se ali tem um acamado, se tem uma gestante, se tem alguém vítima de violência. Esse é o papel do agente comunitário de saúde e do Ava. Nós estamos fazendo diferente e trouxemos a tecnologia para nos juntarmos aos agentes e vencermos esse mosquito que está querendo entrar, mas ele não é bem-vindo aqui no nosso território”, pontuou Lucilene Florêncio. Durante o evento no Palácio do Buriti, o governador exaltou os profissionais, que assim como os mais de mil policiais civis e penais nomeados no início desta semana, também cuidam da população. Ele agradeceu o empenho do governo e da Câmara Legislativa (CLDF) na viabilização dessa contratação Entre os agentes citados pela secretária de Saúde está Priscila Vogado, de 31 anos. Ela é uma das agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) que aguarda a nomeação com grande expectativa. “Que seja um trabalho de qualidade e tenha um impacto na Saúde. Agradecemos ao governador Ibaneis Rocha por dar essa atenção. Tivemos uma epidemia e esperamos que 2025 seja diferente, com a chegada desses agentes”, deseja. William Alencar, de 27 anos, é um dos futuros agentes comunitários de saúde de prontidão para combater a dengue assim que for nomeado. “O DF estará seguro. São os profissionais que estarão na linha de frente. Essa nomeação é a maior da história da carreira, nunca aconteceu uma nomeação tão expressiva para carreira”, pontua. Prevenção A Secretaria de Saúde tem monitorado os dados relacionados aos casos suspeitos de dengue no Distrito Federal, e embora tenha sido observada uma tendência de aumento na incidência da doença nas últimas duas semanas, os números ainda estão dentro da média histórica e são inferiores aos registrados no mesmo período do ano passado. Os dados indicam a possibilidade de início do ciclo epidêmico da dengue, mas em estágio inicial, sendo necessária a continuidade do monitoramento nas próximas semanas para um diagnóstico mais preciso. Uma das frentes de trabalho no combate à dengue é a instalação de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL) em áreas de maior risco, assim como ações de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), popularmente conhecida como inseticida. Elas complementam medidas que vão desde o levantamento de índices de infestação, o monitoramento de armadilhas ovitrampas e visitas domiciliares para eliminação de focos de transmissão até as tradicionais orientações à população. Desde o início do período de chuvas, o GDF tem trabalhado de maneira integrada com diversos órgãos para intensificar o combate ao mosquito transmissor da dengue no DF. Diversas entidades, como as administrações regionais, GDF Presente, SLU, DF Legal e outros, estão realizando operações de prevenção e controle em todas as cidades. Considerando que as chuvas deste ano começaram na Semana Epidemiológica (SE) 41 (entre 06 e 12 de outubro de 2024), foi registrado, entre as semanas 41 e 43, um total de 544 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. No mesmo período de 2023, foram notificados 1.068 casos. Vale ressaltar que esses dados são parciais, sujeitos a atualização.

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Você sabe a diferença entre agentes comunitários e de vigilância ambiental em saúde?

Com o início do período das chuvas, é possível que o leitor já tenha recebido a visita, em casa, de um agente da Secretaria de Saúde (SES-DF). Identificar possíveis focos do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika – é um ponto crucial da estratégia de prevenção a essas doenças. Nesse processo, dois profissionais de saúde são protagonistas: o agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) e o agente comunitário de saúde (ACS). O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Mas quem são os Avas e os ACS? Eles têm mais atribuições além do combate ao mosquito? Como identificá-los? Como requisitar uma visita? Conheça as atividades exercidas por essas duas carreiras de destaque na SES-DF e saiba como contribuir para tornar a sua vizinhança mais saudável e segura. Operação em conjunto O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças. Os profissionais informam quanto aos serviços de saúde disponíveis e educam a respeito de medidas simples de manejo ambiental. O agente comunitário de saúde (ACS) integra equipes de Saúde da Família e são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) Agente de vigilância ambiental em saúde Os Avas atuam no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico – a exemplo das estações disseminadoras de larvicida –, de manejo ambiental e diversas outras ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo-se a vacinação de cães e gatos. São também fundamentais para a prevenção de acidentes com animais peçonhentos, além de apontarem áreas mais vulneráveis a surtos ou infestações. No portal da SES-DF, é possível acessar uma lista completa dos serviços prestados pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), podendo ser acionados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. Agente comunitário de saúde Os ACSs, por sua vez, integram as equipes de Saúde da Família (eSF), atuando na área específica de uma unidade básica de saúde (UBS). Eles são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agendando consultas e solicitando exames a pacientes em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de locomoção. Esses profissionais são ainda responsáveis por registrar os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde da população em determinado território. Esse cadastramento das famílias por base geográfica permite analisar a situação da saúde no DF de maneira precisa. Os ACS também podem passar por capacitações específicas, fazer curativos e aferir pressão, temperatura e glicemia, dentre outros. Para solicitar a visita de um ACS, o cidadão pode entrar em contato com a sua UBS de referência ou contactar diretamente a Ouvidoria do GDF pelo número 162, pelo Participa DF ou presencialmente. O agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) está na linha de frente no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue Como identificar o agente Os Avas usam um colete e um chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui. Vestem camiseta branca e estão sempre acompanhados de uma bolsa amarela para guardar seu material de trabalho. Já o uniforme padrão do ACS também consiste de colete e chapéu com abas, porém da cor azul, e a camiseta pode ser azul ou branca. Outro traço marcante é a prancheta que esses agentes trazem a todo tempo nas mãos, para efetuar os registros do atendimento e coletar as informações necessárias. Todos trabalham devidamente identificados com símbolos da SES-DF e a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o agente estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda estará com seu crachá provisório. Como receber o agente em casa? Antes de tudo, é fundamental manter uma conduta de respeito mútuo e confiança com o agente de saúde. O Avas e o ACS devem ter permissão para verificar as condições do ambiente, seja na área externa ou no interior da residência. É dever do cidadão possuir documentos de saúde atualizados e acessíveis. Não se esqueça de fornecer informações completas e corretas, indicando o uso de medicamentos, se há crianças ou gestantes na casa ou se enfrenta dificuldades para acessar algum serviço de saúde. Na hora das orientações, receba-as com gentileza e atenção, acompanhe as datas de retorno ou visitas programadas e sempre tente participar de ações propostas pelos agentes. Por fim, é importante ter sempre o número de sua UBS de referência à disposição, no caso de receber um agente. *Com informações da SES-DF

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DF supera 100 mil doses de vacinas contra dengue

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) superou a marca de 100 mil doses contra a dengue, aplicadas desde o início da campanha, em fevereiro de 2024. No entanto, cerca de 84,4% das crianças e dos adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo, estão com o esquema vacinal incompleto. De acordo com os dados da pasta, só 41,2% tomaram a primeira dose e 15,6% completaram o ciclo de duas doses. A meta é chegar a 90%. “Nesse período, sabemos que o risco da proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumenta significativamente. Então, é importante lançar mão de todas as ferramentas que nós temos” Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde O retorno da estação chuvosa acende um alerta aos pais ou responsáveis para que levem os jovens a uma das salas de vacinação. “Nesse período, sabemos que o risco da proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumenta significativamente. Então, é importante lançar mão de todas as ferramentas que nós temos”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. O público de 10 a 14 anos foi definido como prioritário para a campanha de vacinação pelo Ministério da Saúde, devido às elevadas taxas de hospitalização entre pacientes com dengue nessa faixa etária. A SES-DF é responsável por distribuir doses na sua rede de unidades básicas de saúde (UBSs) e fazer a aplicação. “Cada uma das salas de imunização conta com profissionais devidamente treinados para garantir um atendimento seguro e eficaz. Estamos comprometidos em proteger a saúde da população”, garante a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França. Atualmente, há cerca de 45 mil doses nos estoques da rede pública. Atenção, pais: são duas doses! De acordo com o novo boletim, até 12 de outubro de 2024, a SES-DF já aplicou 100.614 doses da vacina contra a dengue, a Qdenga, em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Outras 3.066 foram aplicadas em pessoas nessa faixa etária na rede privada. Noventa dias após a primeira dose, é necessário voltar para completar o ciclo vacinal com a segunda dose. E o retorno foi baixo: hoje, 15,6% do público-alvo está com as duas doses em dia. Entre os que têm 11 anos, o índice chega a 22,4%. Já entre os adolescentes de 14 anos, o dado é de 10,7%. O objetivo é alcançar pelo menos 90% do público-alvo; porém, no caso da primeira dose, 41,2% tomaram a vacina. A maior cobertura é a de crianças com 10 anos: 63,1%. A mais baixa é dos adolescentes de 14 anos: 29,1%. *Com informações da SES-DF

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Cruzeiro recebe ações preventivas e inspeções domiciliares contra a dengue

A chuva registrada na segunda-feira (7) reforçou a chegada da primavera e também o trabalho preventivo do Governo do Distrito Federal (GDF) contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Nesta terça-feira (8), a força-tarefa da Secretaria de Saúde percorreu diversos endereços residenciais do Cruzeiro, com a expectativa de visitar mais de 100 imóveis. “Agora que as chuvas devem começar de vez, a gente está passando de casa em casa para orientar os moradores sobre o aumento da dengue nesse período do ano. Estamos levando observações gerais sobre o mosquito e a doença para conscientizar”, afirmou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva. Ação da Secretaria de Saúde é focada na educação e na conscientização da população | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Com o período chuvoso, há maior risco de proliferação do inseto. O acondicionamento irregular de lixo e qualquer recipiente que possa acumular água são chamarizes para que o mosquito se reproduza. O zelador João Izídio da Silva, 59 anos, fez questão de abrir as portas do condomínio onde trabalha, na Quadra 2. “O meu trabalho de zelador já é para garantir que tudo esteja limpo, mas com os especialistas a gente consegue ter certeza de impedir a proliferação do mosquito. As pessoas dos apartamentos também devem colaborar para a gente não ter aumento nos casos”, disse João. João Izídio da Silva: “O meu trabalho de zelador já é para garantir que tudo esteja limpo, mas com os especialistas a gente consegue ter certeza de impedir a proliferação do mosquito” A boa iniciativa também foi tomada pelo servidor público Antônio Fernandes Neto, 54. Ele foi um dos moradores do condomínio que receberam os agentes: “Muito bom recebê-los para fazer essa inspeção e verificar os focos da dengue. Olharam os ralos, box e vasos. É muito importante ter essas ações porque a doença parece que está cada vez mais poderosa”. Conscientização desde cedo Além das visitas domiciliares, o GDF orienta sobre o tema em escolas. Para este segundo semestre, o governo já iniciou as ações preventivas contra a dengue nas instituições de ensino públicas. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 25, em Ceilândia, foi o primeiro a receber os agentes para conscientizar alunos e funcionários sobre como evitar a proliferação do Aedes aegypti. Por meio de palestras para estudantes da rede pública, a ação pretende aumentar a conscientização dos brasilienses sobre a eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados para evitar a proliferação do mosquito Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

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Com o fim da estiagem, força-tarefa intensifica prevenção à dengue no Núcleo Bandeirante

Com o fim da estiagem e a volta das chuvas à capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado nas regiões administrativas (RAs) os trabalhos de prevenção e combate ao Aedes aegypti – vetor de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Nesta segunda-feira (30), no Núcleo Bandeirante, equipes iniciaram o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito. O Núcleo Bandeirante foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. As equipes iniciaram nesta segunda-feira o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. A operação conta com a participação da Secretaria de Governo (Segov-DF), da Vigilância Ambiental em Saúde, Administração Regional do Núcleo Bandeirante, além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) e do Polo Centro-oeste do GDF Presente. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destaca que a ação busca evitar que, com o retorno das precipitações, o DF volte a sofrer com os casos de dengue. “O GDF está trabalhando de forma integrada com o objetivo de que o enfrentamento ao Aedes aegypti seja mais ostensivo e efetivo neste ano”, enfatiza o secretário. “Recentemente, fizemos uma reunião com os órgãos envolvidos nessa política pública de combate à dengue com a participação de todos os administradores regionais para nivelar as ações. Foi um encontro importantíssimo, onde foi apresentada toda a estratégia que vai ser usada para dar suporte nas cidades”, prossegue o titular da Segov. Nesta segunda-feira (30), as equipes percorreram endereços das áreas conhecidas na cidade como Divineia e Metropolitana. Além da retirada de lixo das ruas e a identificação de acumuladores no local, o GDF também conscientizou e orientou a população sobre a importância das medidas de segurança. Os trabalhos seguirão ao longo de toda a semana (confira abaixo). Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Mapeamento Segundo o administrador regional do Núcleo Bandeirante, Márcio Oliveira, o trabalho das equipes do GDF na RA começaram ainda na semana passada, com o mapeamento das áreas de atuação da operação. “Realizamos várias reuniões com a Vigilância Ambiental em Saúde e criamos uma comissão específica para esse combate”, detalha. “Também na semana passada, a administração passou avisando os moradores para que colocassem na rua tudo aquilo que fosse inservível. E, nesta segunda, iniciamos a retirada desses entulhos; são materiais que podem servir como criadouros para dengue”, completa o gestor. De acordo com o biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, com chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito O biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, explica que a chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito. “Nessa época, qualquer recipiente pode acumular água, até mesmo uma tampinha de garrafa pet. Por isso, essa ação é tão importante, pois a retirada desses materiais, além de proteger a gente contra a dengue, também impede a proliferação de outros insetos, incluindo o escorpião, que usam essas estruturas como abrigo”. O policial judicial Humberto Ferreira, de 53 anos, comemorou a chegada da ação ao Núcleo Bandeirante. “É um serviço muito importante. O mosquito não tem fronteira e a pessoa pensa que não irá ser atingida porque cuidou do seu quintal, da sua casa, mas é um esforço conjunto, onde todos precisam fazer a sua parte. Só quem perdeu alguém que sabe a importância desse cuidado”, avalia. A dona de casa Rita de Cássia Oliveira redobrou os cuidados dentro da residência onde mora Foi justamente a gravidade da doença que motivou a dona de casa Rita de Cássia Oliveira, 59, a redobrar os cuidados dentro da residência onde mora. “Eu perdi parentes para a dengue e por isso valorizo tanto o trabalho dessas pessoas. É um trabalho maravilhoso e um serviço muito necessário para a população”, acrescenta. Prevenção O Aedes aegypti tem características físicas marcantes como a sua cor escura e listras brancas nas pernas e no corpo. O mosquito possui grande capacidade de reprodução, sendo a fêmea a responsável por depositar ovos em locais com água parada, independente do tamanho do recipiente. Sendo assim, a presença de vasos de plantas, pneus, garrafas, calhas e até mesmo tampinhas de garrafas oferece condições ideais para a reprodução do inseto, que pode gerar novos mosquitos em poucos dias, aumentando rapidamente a população em áreas com acúmulo de água. Não seja vítima do mosquito e contribua para a segurança da sua vizinhança: → Elimine focos de água parada: verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água → Mantenha caixas d’água, toneis e barris bem tampados: impedir o acesso do mosquito a esses locais evita a criação de novos focos → Use repelentes: aplique nas partes expostas do corpo e reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente quando estiver ao ar livre → Proteja a casa: instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. O uso de mosquiteiros sobre as camas também é recomendado → Mantenha-se informado: acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde para se proteger e evitar a proliferação do mosquito

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Mutirão de limpeza reforça ações preventivas de combate à dengue no Guará

Mais de 100 toneladas de entulhos foram recolhidas de terrenos públicos por equipes da Administração Regional do Guará entre segunda (23) e esta quinta-feira (26). A ação de prevenção visa eliminar possíveis focos do mosquito da dengue antes do início das chuvas e terá continuidade nos próximos dias. A QE 20, QE 05, QE 52, QE 19 e o Guará Park estiveram entre os locais que receberam o mutirão. Materiais volumosos, como móveis velhos e restos de construção civil, propiciam o acúmulo de água, tornando-se verdadeiros criadouros do Aedes aegypti. Por isso, a força-tarefa focou no descarte irregular de resíduos tanto em lotes desocupados quanto em frente às residências, além de áreas verdes espalhadas pela cidade. O trabalho contou com cinco caminhões-caçamba e três pás mecânicas para o recolhimento dos entulhos e inservíveis. Cinco caminhões-caçamba foram utilizados durante a força-tarefa para o recolhimento dos entulhos e inservíveis | Foto: Divulgação/Administração Regional do Guará “Pedimos o apoio da população para que esse trabalho de prevenção também seja executado no interior das residências. Essa conscientização antes do início das chuvas é fundamental para diminuirmos o número de casos na nossa cidade. Afinal, a luta contra a dengue é uma missão de todos”, destaca o administrador em exercício do Guará, José Manoel Neto. Trabalho integrado O trabalho de prevenção contra à dengue no Guará também conta com o apoio da Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Nesta semana, os profissionais percorreram as residências para orientar os moradores e realizar ações de manejo, como a eliminação de depósitos de água ou a aplicação de larvicida. “Dez minutos podem salvar a sua vida. Previna-se e observe se a sua caixa d’água está tampada, calhas limpas e retire garrafas, latas ou qualquer recipiente que acumule água e sirva de depósito para o mosquito Aedes aegypti” Herica Cristina Marques, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental No início do período chuvoso, os cuidados são redobrados, pois um único ovo do mosquito Aedes aegypti pode sobreviver até 400 dias sem contato com a água, aguardando apenas o primeiro momento de chuva para eclodir. A chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Herica Cristina Marques, alerta para a importância da limpeza dos quintais das residências no período antes das chuvas. “Dez minutos podem salvar a sua vida. Previna-se e observe se a sua caixa d’água está tampada, se as calhas estão limpas e retire garrafas, latas ou qualquer recipiente que acumule água e sirva de depósito para o mosquito Aedes aegypti. A dengue pode matar. Juntos somos mais fortes”, ressaltou Herica Cristina. População pode ajudar Encontrou resíduos descartados em áreas públicas próximas à sua casa? Você pode fazer uma denúncia pela Ouvidoria do GDF. Basta registrar a ocorrência no Disque 162 ou pelo site Participa DF. Não se esqueça de incluir o endereço completo e, se possível, anexar fotos do local. *Com informações da Administração do Guará

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Dengue: A hora de prevenir é agora. Não espere as chuvas para agir

A batalha contra a dengue é constante e, mesmo em época de seca, é importante manter o trabalho preventivo contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, sem esperar a chegada das chuvas e o aumento das temperaturas, quando cresce o risco de proliferação do mosquito. Neste sentido, o Governo do Distrito Federal (GDF) dá continuidade às campanhas de conscientização sobre as medidas preventivas que protegem a população, com o tema “Dengue: A hora de prevenir é agora. Não espere as chuvas para agir”. Ações preventivas contra a dengue, como evitar o acúmulo de água parada em casa, devem ser mantidas mesmo no período da seca | Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil O subsecretário substituto de vigilância à saúde, Victor Bertollo, reforça a importância da participação da população nas ações contra a dengue, realizadas o ano inteiro. Além da vacinação disponível para as crianças de 10 a 14 anos, que é a população mais vulnerável em casos mais graves da dengue, Bertollo frisa a importância da checagem semanal em casa, que visa barrar o tempo de eclosão dos ovos do Aedes aegypti e interromper a reprodução do mosquito. “Por mais que nessa época de seca haja uma redução de casos, há mosquitos em focos permanentes, como caixa d’água por exemplo. Entrar no período de chuvas com incidências altas causa dificuldade em interromper o ciclo da dengue, então é necessário mitigar antes que se torne epidêmico. Temos que estar com o maior preparo possível, o engajamento dos cidadãos é a parte mais importante nesse combate”, destaca. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito. → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde. Fique alerta aos sintomas Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores intensas no corpo e nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele e cansaço extremo. Em casos mais graves, a dengue pode evoluir para a forma hemorrágica, que é potencialmente fatal. Juntos contra a dengue O combate à dengue não depende apenas das ações individuais, mas também do engajamento coletivo. Mobilizar a comunidade para eliminar focos do mosquito, participar de mutirões e denunciar locais com água parada são ações fundamentais para evitar surtos.

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Grupo de teatro orienta alunos de São Sebastião sobre prevenção da dengue

“Um pequeno mosquito pode causar um problemão à saúde de todos”. Essa foi a mensagem que o grupo de teatro da Secretaria de Saúde (SES-DF) levou aos cerca de 100 alunos do Centro de Educação Infantil Parque dos Ipês, em São Sebastião. Em meio a risadas e olhares atentos, os agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) se transformaram em atores na última sexta-feira (28). A peça Com Dengue Não Dá ensina a como eliminar criadouros do Aedes aegypti. “As músicas e as falas dos personagens se fixam na memória. Dessa forma, as crianças se tornam multiplicadoras da informação. Elas participam ativamente e ficam entretidas com a história. Ao final, recebem a missão de passar o que aprenderam adiante”, diz o ator Roberto Bonfim, que participa do grupo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF há mais de 40 anos. De maneira lúdica, o espetáculo acaba transformando as crianças em agentes de combate à dengue | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, concorda: “A SES-DF, por meio de ações como essas, forma os estudantes para serem agentes de transformação em suas casas, em suas ruas. São os fiscais infantis contra a dengue”. Para o gestor, a iniciativa aproxima as questões de saúde da comunidade, ao traduzi-las de maneira lúdica e simplificada. Área de vulnerabilidade Crianças acompanharam com atenção a apresentação teatral, que conscientiza sobre a importância de cuidados para a prevenção da dengue A orientadora Edineuza Andrade de Freitas explica que 90% das crianças do centro educacional são do bairro Morro da Cruz, uma região vulnerável de São Sebastião. “Tivemos muitos casos de alunos com dengue, bem como seus familiares, por isso pedimos ajuda da SES-DF. Acreditamos que a conscientização deve continuar ao longo de todo o ano”, avalia. Nos eventos com as famílias, os pais também recebem orientações para evitar que o mosquito da dengue se desenvolva e prolifere. São apresentadas ações que podem fazer a diferença como virar as garrafas de cabeça para baixo, colocar terra nos vasos de plantas, eliminar a água parada dos pneus, limpar a caixa d’água, descartar adequadamente o lixo e os entulhos, entre outros cuidados. Como chamar A presença do grupo de teatro pode ser solicitada pelo número 2017-1145 (ramal 8338) ou pelo e-mail educacaodival@gmail.com. Todas as iniciativas de combate à dengue da pasta fazem parte do programa SOS DF Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dengue: Cuidados preventivos continuam, mesmo com a seca no Distrito Federal

O Distrito Federal (DF) entrou na temporada de seca, mas os cuidados com o mosquito da dengue seguem independentemente das condições climáticas. Mesmo com a redução nos casos da doença entre os meses de abril e setembro, o Governo do Distrito Federal (GDF) continua com as estratégias preventivas nas regiões administrativas. Nesta sexta-feira (3), cerca de 15 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde percorreram as casas da QI 30, no Guará II. A quadra, com aproximadamente 700 residências e mais de 30 estabelecimentos comerciais, foi vistoriada pelos profissionais em busca de eventuais focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Mesmo com a redução nos casos da doença entre os meses de abril e setembro, o GDF continua com as estratégias preventivas nas regiões administrativas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Mesmo na seca, os locais podem oferecer criadouros viáveis para o mosquito, como caixas-d’água. Então, nós vamos continuar com o trabalho preventivo em todas as regiões do DF. Semana que vem, iniciaremos uma pesquisa amostral e, de acordo com os resultados, vamos definir o novo ciclo de visitação, com base nas áreas mais afetadas”, afirmou a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde, Kenia Cristina de Oliveira. A aposentada Ione Madureira, 74, foi elogiada pelos profissionais como um exemplo de boas atitudes para impedir a proliferação do mosquito. “Todas as vezes que eles vêm aqui em casa são ótimos, olham tudo. É muito importante que façam esse serviço. Eu estou sempre de olho e cuidando da minha casa”, afirmou. Nesta sexta-feira (3), cerca de 15 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde percorreram as casas da QI 30, no Guará II Já a aposentada Olga Ferreira, 78, também fez questão de abrir as portas para os agentes: “Eu estava lá no final da rua quando vi que estava tendo a inspeção e voltei para poder recebê-los em minha casa. Eu tenho quase 80 anos, então mexer com planta é bom para ocupar a cabeça, por isso tenho muitos jarros. Mas não deixo pratinho embaixo e troco a água sempre. Eu adorei a visita deles”, pontuou. Outras ações Nos próximos dias, as equipes do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Guará instalarão 129 armadilhas para capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti, as chamadas ovitrampas. Os locais foram selecionados de modo aleatório, distribuídos a uma distância de 300 metros cada, nas regiões do Guará e Guará II, Colônia Agrícola Águas Claras e Lúcio Costa. A armadilha é composta por um recipiente preto que contém uma mistura de levedo de cerveja, inseticida e água, além de um palete de madeira que funciona como anteparo – e é exatamente onde o inseto pousa para colocar os ovos. Na semana epidemiológica 15, que compreende o período entre 7 e 13 de abril, as armadilhas capturaram 1.615 ovos do mosquito, uma quantidade 45,8% menor do que a segunda semana de janeiro, na qual foram coletados 2.984 ovos por meio da ovitrampa. A Polícia Civil emitirá 150 Carteiras de Identidades Nacionais (CIN) gratuitas para os cidadãos, os interessados devem levar certidão do estado civil (original ou cópia autenticada) e o número do CPF. Horário para a retirada das certidões é das 08h às 14h.

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Grupo de planejamento e equipe de supervisão contra a dengue são criados

A Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, instituiu um grupo de planejamento e uma equipe supervisora para ações de controle vetorial do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A ordem de serviço foi publicada na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (3). “O grupo irá se reunir semanalmente para avaliar os indicadores e, assim, eleger as áreas prioritárias nas quais as atividades deverão ocorrer. Eles farão ainda os mapas de atendimento da dengue”, explica a diretora de Vigilância Ambiental (Dival), Kênia Cristina de Oliveira. “O grupo irá se reunir semanalmente para avaliar os indicadores e, assim, eleger as áreas prioritárias nas quais as atividades deverão ocorrer” Kênia Cristina de Oliveira, diretora de Vigilância Ambiental Entre as ações possíveis estão o bloqueio de transmissão e as nebulizações de inseticida pelo fumacê ou pelo ultra baixo volume (UBV), por meio de um equipamento motorizado portátil. O grupo será responsável por orientar e operacionalizar o controle vetorial nas áreas prioritárias, assim como monitorar, reavaliar e indicar as próximas ações nessas regiões. Supervisão Entre as ações possíveis estão o bloqueio de transmissão e as nebulizações de inseticida pelo fumacê ou pelo UBV, por meio de um equipamento motorizado portátil | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF O documento também estabelece uma equipe de supervisão das atividades de controle vetorial. Ela irá supervisionar as aplicações dos inseticidas, realizar os registros e elaborar os relatórios. Entre os parâmetros que serão observados estão o início da aplicação do inseticida, a velocidade da aplicação, o posicionamento do veículo na via e a adequação da liberação do inseticida. “O grupo de supervisão avaliará se as atividades estão sendo feitas de acordo com o que foi estabelecido pelo Ministério da Saúde. Na utilização do fumacê, por exemplo, eles irão observar se está sendo aplicado nos locais indicados e de acordo com as normas”, detalha Oliveira. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Professores da rede pública recebem treinamento no combate à dengue

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com a pasta de Educação (SEEDF), realizou, nesta quarta-feira (3), um treinamento para cerca de 80 professores da rede pública de Santa Maria. O objetivo é enfrentar a dengue por meio da abordagem pedagógica nas escolas. O treinamento faz parte de uma iniciativa nacional de sensibilização da educação dentro do Programa Saúde nas Escolas para trabalhar a dengue de maneira transdisciplinar | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Estamos mobilizando os professores da rede pública do DF para combater a doença de maneira dinâmica e construtiva, capacitando-os na integração de informações sobre a dengue em sua abordagem disciplinar, permitindo aos alunos compartilharem esse conhecimento com suas famílias. Assim, vamos alcançar ainda mais residências, onde o foco da dengue está presente”, afirmou o subsecretário de Vigilância Sanitária, Fabiano dos Anjos, que também ministrou o treinamento. A capacitação envolveu análise das características do mosquito transmissor da dengue, os tipos de depósitos onde as larvas do Aedes aegypti se proliferam, além dos fatores biológicos, climáticos, socioeconômicos e de urbanização que contribuem para que a doença ocorra. Os participantes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e compartilhar suas percepções. A capacitação envolveu análise das características do mosquito transmissor da dengue, os tipos de depósitos onde as larvas do Aedes aegypti se proliferam, além dos fatores biológicos, climáticos, socioeconômicos e de urbanização que contribuem para que a doença ocorra O professor de matemática José Geraldo Caetano acredita que é fundamental explorar o tema nas escolas. “A epidemia de dengue aqui no DF é grave e conscientizar os alunos sobre a doença pode dar maior vazão ao que deve ser feito, quando os alunos repassam o conhecimento aos seus familiares. O Centro de Ensino da 213 de Santa Maria, por exemplo, abordou a dengue em sua prova interdisciplinar, com questões relacionadas à doença em todas as disciplinas”, contou. Ação conjunta O treinamento faz parte de uma iniciativa nacional de sensibilização da educação dentro do Programa Saúde nas Escolas para trabalhar a dengue de uma maneira transdisciplinar, além do espaço escolar, integrada com a comunidade, com a família e com a sociedade em geral. “Conscientizar os alunos permite que eles repassem o conhecimento aos seus familiares”, afirma o professor de matemática José Geraldo Caetano A coordenadora do Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti (Geiplandengue), Maria Aparecida Gama, ressalta a importância da ação conjunta entre as secretarias. “Após esse treinamento com os professores, traçamos o perfil da escola e como será trabalhada essa transversalidade. Para isso, precisamos estar integrados”, avaliou. A segunda etapa da ação envolve uma saída pedagógica entre alunos das séries finais, profissionais da educação, saúde, entre outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Sob a supervisão acurada dos profissionais e dos professores, os estudantes irão acompanhar o trabalho realizado pelos agentes de saúde nas residências. “O intuito é levar o olhar do professor e do aluno a essa atuação nas ruas e, assim, construir uma nova abordagem de transversalidade”, acrescentou a coordenadora. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Militares são treinados para aplicação de inseticida intradomiciliar contra o Aedes aegypti

Sessenta militares do Exército Brasileiro foram treinados nesta terça-feira (2) para o manejo do sistema aero system, que irá aplicar um inseticida intradomiciliar. As primeiras ações estão previstas para esta quarta-feira (3), no Setor O, em Ceilândia. Diferentemente do fumacê, o novo método é disparado dentro das residências, permitindo que formas adultas do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, sejam eliminadas. Com ação iniciada em Ceilândia e que terá continuidade em outras regiões administrativas, a estimativa é que cada militar realize a aplicação do inseticida em 60 a 80 imóveis por dia | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF O sistema é composto por um tanque de inox com capacidade útil de quatro litros e uma mangueira de transferência. Os operadores não precisam realizar a dosagem ou regulagem, evitando possíveis erros e o manuseio com os produtos. O equipamento proporciona pressão e vazão constantes em aplicações homogêneas e precisas. A estimativa é que cada militar realize a aplicação do inseticida em um número de 60 a 80 imóveis por dia. Os militares serão acompanhados por agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) durante o trajeto. O subsecretário de Vigilância Sanitária, Fabiano dos Anjos, destacou que o trabalho conjunto com o Exército permitirá diminuir os casos nas regiões mais críticas. “Este trabalho é importante para a Secretaria de Saúde (SES-DF) e fundamental para toda a população, porque estaremos salvando vidas, evitando óbitos e hospitalizações”, completou. Os novos sistemas têm menor impacto ambiental, evitam o descarte de material, permitem mais segurança para o aplicador, sendo simples de usar, e não afetam a vida silvestre. Procedimento Os militares e os Avas irão passar nas residências e instruir os moradores sobre os procedimentos corretos para a utilização do aero system. Por ser um inseticida, é necessário que residentes e animais de estimação saiam dos imóveis, podendo retornar 30 minutos após a aplicação. É preciso, ainda, que durante a aplicação roupas e objetos de uso comum estejam cobertos ou protegidos. Os fogões devem ser desligados e o gás, fechado. Nenhum interruptor pode estar ou ser aceso. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF e Marinha iniciam parceria de combate à dengue por Arniqueira

A região administrativa de Arniqueira foi a primeira a receber o reforço dos militares da Marinha do Brasil no combate à dengue. A atuação inédita do Comando do 7º Distrito Naval começou na manhã desta quarta-feira (13) e seguirá até o fim do dia para dar apoio em segurança e logística ao trabalho que já é desenvolvido diariamente pelos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, são mais de 100 fuzileiros que chegaram para intensificar as ações contra o Aedes aegypti na cidade. Militares atuam junto aos servidores da vigilância ambiental visitando comércios e residências | Fotos: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília Os trabalhos estão concentrados no Areal, Setor Habitacional Arniqueira (SHA) e Área de Desenvolvimento Econômico (ADE). Os militares atuam em duplas junto aos servidores da vigilância ambiental visitando comércios e residências para identificar e eliminar o mosquito transmissor da dengue, além de orientar os cidadãos sobre a prática correta de combate à doença. “O mutirão de zeladoria envolve o SLU, a Novacap, o GDF Presente e equipe da própria administração regional para agirem juntos na retirada de lixo, entulho e inservíveis em pontos críticos. É uma ação que o GDF tem realizado nas regiões administrativas, com equipes reforçadas e, hoje, com a importante participação da Marinha para nos dar apoio nas ações de combate à dengue”, afirmou o secretário-executivo das Cidades, Cláudio Trinchão. De acordo com o capitão de corveta e fuzileiro naval da Marinha do Brasil, Thiago Zaniboni, os militares passaram por uma capacitação antes de atuarem nas ações contra o mosquito. “Eles fizeram treinamento teórico e prático na última terça-feira [12], e hoje pela manhã aprenderam como preencher as planilhas. A ideia é que a gente avalie como será o dia de hoje e, daqui a algumas semanas, retornemos para verificar se realmente houve queda nos índices da doença”, pontuou Zaniboni. Segundo o fuzileiro naval Thiago Zaniboni, os militares passaram por capacitação antes de atuarem nas ações contra o mosquito Foram priorizadas as quadras QS 6, 8 e 11 do Areal, que são áreas onde houve aumento considerável nos casos de dengue. A participação ativa da população, por meio de denúncias, também colaborou na atuação assertiva dos agentes em pontos com possíveis focos do mosquito. “O contato que a população tem conosco é o que nos guia. Por meio das denúncias, a gente consegue ter uma visão mais ampla de locais onde está tendo proliferação do Aedes aegypti. Nós estamos atuando diariamente e, hoje, com uma ação ainda maior em parceria com a Marinha do Brasil para fazer esse pente-fino aqui no Areal”, detalhou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental da região, Herica Marques. A ação conjunta priorizou as quadras QS 6, 8 e 11 do Areal, onde houve aumento considerável nos casos de dengue Na outra ponta da atividade, a população reconhece o serviço realizado pelos agentes. É o caso da técnica de enfermagem Juciquele Carmo, 33 anos, que disse ficar aliviada em ver a atuação coordenada dos órgãos na rua onde mora. “Eu tive dengue há duas semanas, meus filhos também pegaram. Fiquei muito ruim, sem trabalhar. É importante que eles estejam aqui conosco, vendo tudo que está acontecendo e tomando atitudes. Se baterem na minha porta, eu com certeza vou abrir”, garantiu. O trabalho também foi elogiado pelo segurança Sérgio Adriano, 54. Para ele, é inédita a ação envolvendo tantos órgãos no Areal. “Aqui estava precisando de algo assim. A gente está com medo. É a primeira vez que vejo tanta gente, tanto órgão aqui na região. Isso é excelente. Quanto mais agentes, melhor para nossa comunidade”, elogiou. A administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino, informa que as ações seguirão pelos próximos dias. “Aqui nós temos diversos órgãos de governo e mais 100 militares da Marinha para ajudar a conscientizar a população, visitando as casas e ensinando os moradores”, reforçou.

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São Sebastião recebe serviços do GDF Mais Perto do Cidadão

A maratona de edições semanais do GDF Mais Perto do Cidadão continua. Desta vez, o programa estará em São Sebastião, nesta sexta (8), das 9h às 16h, e no sábado (9), das 9h às 12h. As tendas serão montadas na Praça da Administração Regional, na Quadra 101, Conjunto B. “O combate à dengue tem sido a tônica das edições recentes do GDF Mais Perto do Cidadão. Mas, além de receber atendimento e se informar sobre a doença, o morador consegue resolver várias outras questões com as equipes de diversos órgãos participantes do programa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania E como o combate à dengue não para, esta edição também tem foco na luta contra o mosquito Aedes aegypti. Além da testagem rápida e hidratação intravenosa, também serão apresentadas informações sobre como se prevenir contra a doença. A população também terá acesso a serviços da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), como o Na Hora e Procon-DF, e ainda da Polícia Civil (PCDF) e demais órgãos públicos. Haverá atividades artísticas e de lazer para adultos e crianças, atendimento psicológico e assistência social, serviços de beleza, aplicação de vacina antirrábica, consultas veterinárias e muito mais. O programa GDF Mais Perto do Cidadão é estruturado em eixos temáticos transversais, como Justiça e Cidadania, Saúde, Cultura e Educação, Esporte e Lazer, entre outros | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus “O combate à dengue tem sido a tônica das edições recentes do GDF Mais Perto do Cidadão. Mas, além de receber atendimento e se informar sobre a doença, o morador consegue resolver várias outras questões com as equipes de diversos órgãos participantes do programa”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Já são 23 edições do GDF Mais Perto do Cidadão, sendo seis apenas em 2024. O programa, que teve início em fevereiro de 2023, já realizou cerca de 165 mil atendimentos à população. Mais sobre o programa Instituído em 2023, por meio do Decreto nº 44.213, o Programa GDF Mais Perto do Cidadão é estruturado em eixos temáticos transversais, como Justiça e Cidadania, Saúde, Cultura e Educação, Esporte e Lazer, entre outros. Periodicamente, a Sejus reúne equipes com membros de diversos órgãos do DF e visita uma região administrativa para, durante dois ou três dias, atender a população daquele local. As regiões já contempladas foram Ceilândia (duas vezes), Planaltina (duas vezes), Recanto das Emas (duas vezes), Sol Nascente (duas vezes), Riacho Fundo II, Sobradinho, Sobradinho II, Samambaia, Brazlândia, Itapoã, São Sebastião, Santa Maria, Colônia Agrícola 26 de Setembro, Paranoá, Água Quente, Vicente Pires, Cidade Estrutural e Varjão. Serviço 23º GDF Mais Perto do Cidadão – Local: Praça da Administração Regional de São Sebastião – Quadra 101, Conjunto B, Área Especial, S/N – Hora: Sexta (8), das 9h às 16h; sábado(9), das 9h às 12h. *Com informações da Sejus

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Força-tarefa em Vicente Pires recolhe 1,5 mil toneladas de lixo

Após dois dias da megaoperação de combate à dengue em Vicente Pires, a atuação integrada dos órgãos de governo garantiu o recolhimento de 1.505 toneladas de lixo verde, entulho, inservíveis e pneus no sábado (10) e domingo (11). As equipes do Governo do Distrito Federal se concentraram nas principais áreas para fazer uma limpeza geral na cidade e retirar o lixo e o entulho acumulados em áreas públicas. É mais uma das ações traçadas pelo GDF com o objetivo de diminuir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Esta já é a quinta edição do Dia D de combate à dengue, que também percorreu o Assentamento 26 de Setembro. Por lá, foram utilizados 28 caminhões, oito pás carregadeiras e uma retroescavadeira para retirar das áreas públicas 390 toneladas de lixo, entulho e inservíveis. Nos dois dias de operação, foram mais de mil toneladas de resíduos recolhidos durante a megaoperação na região. A quinta edição do Dia D de combate à dengue percorreu o Assentamento 26 de Setembro, entre outros pontos | Foto: Divulgação/ GDF Presente As equipes passaram nas principais avenidas da Colônia Agrícola Samambaia, onde retiraram, somente no domingo, 30 toneladas de entulhos, podas e inservíveis. Já na Vila São José, foram recolhidos aproximadamente 600 pneus velhos que serviam como ponto de proliferação do mosquito Aedes aegypti. A área pública do Jockey também está de cara nova. Foram 680 toneladas de resíduos descartados irregularmente recolhidos pelas equipes da força-tarefa. “Nesta segunda-feira, a operação vai seguir até a tarde. Estamos realizando um rescaldo de sábado e domingo com algumas regiões que ainda precisam da nossa atuação. Já tiramos três caminhões com cerca de 35 toneladas de lixo e entulho”, pontou o coordenador do Polo Central II, Rodrigo Caverna. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos, a população precisa trabalhar em conjunto com o GDF para garantir ações efetivas de combate à dengue. “Os meses de fevereiro e março são aqueles em que mais devemos ter cuidado com a proliferação do mosquito. Por isso, gostaríamos de pedir para que a comunidade não descuide. Qualquer situação de risco, comuniquem a Defesa Civil para que a gente possa mapear e traçar estratégias para a região”, afirmou. Os trabalhos contaram com funcionários da administração regional, do Serviço de Limpeza Urbano (SLU), da Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Vigilância Ambiental, do Polo Central do GDF Presente e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF).

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Ação contra a dengue em Vicente Pires tem retirada de mil toneladas de lixo

Em sua quinta edição, o Dia D de Combate à Dengue chegou a Vicente Pires neste fim de semana. São dois dias de trabalho intensivo dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) em enfrentamento à doença. Entre as ações está o mutirão de limpeza, que tem o objetivo de retirar lixo e entulho de áreas públicas, evitando locais de criadouro do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Só no sábado (10), a operação recolheu 1.115 toneladas de lixo verde, entulho, inservíveis e pneus. O serviço segue neste domingo (11) com servidores da administração regional, SLU, DF Legal, Novacap, Vigilância Ambiental, do Polo Central do GDF Presente e CBMDF | Foto: Divulgação/GDF Presente “Nossa equipe está na rua diariamente realizando o trabalho de prevenção e combate ao mosquito. Estamos com uma programação extensa e que apoia o trabalho executado por diversos órgãos de governo. Em Vicente Pires, realizaremos serviços de zeladoria”, explica o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos. O trabalho começou pela manhã, quando as equipes percorreram a cidade com 44 caminhões caçamba e 12 pás mecânicas fazendo o recolhimento dos descartes. Só nas áreas do Jóquei Clube, das ruas 3A, 3B e 3C e da Avenida Misericórdia com a Vila São José, foram retiradas 490 toneladas de materiais dispensados. A operação também se estendeu para o Assentamento 26 de Setembro, por onde passou pelas ruas 1, 2, 3 e 4. Por lá, foram utilizados 27 caminhões basculantes, três caminhões carroceria, sete pás mecânicas e uma retroescavadeira para recolher 625 toneladas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Já atuamos constantemente na cidade, mas esta é uma ação maior, que é importantíssima, porque precisamos combater os possíveis focos do mosquito da dengue na região, que tem tido muitos casos da doença. Também estamos fazendo uma campanha de conscientização da população, que tem dado uma resposta positiva”, afirma o administrador regional substituto de Vicente Pires, Gil Cardoso. O serviço segue neste domingo (11) com servidores da administração regional, do Serviço de Limpeza Urbano (SLU), da Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Vigilância Ambiental, do Polo Central do GDF Presente e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF).

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O trabalho porta a porta dos agentes de combate à dengue

A rotina de quem trabalha cuidando da população é intensa. Diversas são as dificuldades encontradas pelos agentes da Vigilância Ambiental durante as ações de combate à dengue. São mais de 5 km percorridos diariamente para visitar cerca de 25 residências com um único objetivo: acabar com os focos do mosquito Aedes aegypti. Para o bom desempenho das ações de combate, é importante a participação da população. Agentes da Vigilância Ambiental visitam residências: é importante que moradores colaborem para o sucesso da missão | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “As pessoas não precisam ter medo das nossas visitas; a gente não está aqui para multar”, alerta a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Santa Maria, Suely Duarte. “Nosso objetivo é conscientizar, orientar e acabar com eventuais focos do mosquito encontrados. Às vezes o morador não sabe onde há pontos com larvas, e isso nós vamos descobrir durante a vistoria. Por isso, é importante que deixem a gente entrar e que continuem seguindo as recomendações.” Visitas A atuação dos agentes ocorre de maneira estratégica. Quando há a notificação de um caso confirmado de dengue, a Vigilância Sanitária vai até a residência e verifica se existem focos do mosquito dentro da casa ou em alguma residência na vizinhança. “Eu acredito que a educação pode mudar”, avalia a agente Karina Raquel Veras. “A gente passa de casa em casa orientando as pessoas, mas quando a casa tem foco e o morador se nega a fazer as orientações, ele fica passível de ser autuado pelas autoridades”. Elizabete Cavalcante elogia a ação dos agentes: “Eu fiz questão de mostrar tudo dentro de casa, porque tomo os cuidados, mas às vezes a gente pode acabar vacilando e não reparar” A aposentada Elizabete Cavalcante, 62, aguardava na porta de casa a visita dos agentes. “Estamos tendo muito mosquito; eu mesma já peguei dengue”, contou. “Eu fiz questão de mostrar tudo dentro de casa, porque tomo os cuidados, mas às vezes a gente pode acabar vacilando e não reparar. Mas estava tudo certo. Tomara que os vizinhos sejam atentos também, porque o foco na casa deles pode vir para mim”. Busca ativa O trabalho de combate ao mosquito envolve diferentes órgãos do GDF. Agentes da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) fizeram uma varredura em Santa Maria na última semana para eliminar pontos de descarte irregular, entulhos e lotes sujos. Ao longo dos últimos dias, também empreenderam uma busca ativa por focos de proliferação do mosquito pelas ruas de Ceilândia, região que contabilizou o maior número de casos confirmados da doença. [Olho texto=”“Caso a população do DF tenha alguma denúncia, pode registrá-la na Ouvidoria do GDF para que a gente vá até o local verificar” ” assinatura=”Denise Santos da Silva, auditora fiscal da DF Legal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Riacho Fundo II, graças à atuação conjunta de agentes da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da DF Legal, um pátio com mais de 15 mil pneus que oferecia perigo para os moradores do Caub I foi esvaziado, tendo sido eliminados os focos de proliferação do mosquito. “Nós trabalhamos ativamente andando nas ruas e identificando onde tem entulho, água acumulada, inservíveis ou qualquer outra coisa que possa ser foco da dengue”, explica a auditora fiscal de atividades urbanas da DF Legal, Denise Santos da Silva. “Caso a população do DF tenha alguma denúncia, pode registrá-la na Ouvidoria do GDF para que a gente vá até o local verificar.” Acolhimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para receber com maior conforto e segurança os pacientes diagnosticados com a dengue, o GDF distribuiu nove tendas de saúde pelas regiões administrativas com maior registros da doença. As estruturas contam com uma equipe multidisciplinar dos órgãos de governo para garantir amplo atendimento. Nas tendas de acolhimento, é possível realizar testes rápidos, hidratação venosa e medicação. Já na rede pública, são 176 unidades básicas de saúde (UBSs) espalhadas por todo o Distrito Federal,  atuando como porta de entrada para casos suspeitos de dengue.  Deve procurar uma UBS quem apresentar sintomas leves como febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo devem. Além disso, o GDF nomeou 75 novos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e prevê a contratação de outros 75 para os próximos dias, com investimentos que ultrapassam R$ 20 milhões. Veja a lista das UBSs do DF.

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Corpo de Bombeiros capacita agentes de Defesa Civil contra a dengue

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) promoveu, nesta sexta-feira (19), a capacitação dos agentes da Defesa Civil no combate à dengue nas regiões administrativas. Com o treinamento, os profissionais receberam as orientações necessárias para reforçar a atuação da operação conjunta realizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) neste mês de janeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A capacitação muniu os servidores dos conhecimentos necessários a respeito do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, tais como: informações quanto ao ciclo de vida, proliferação e locais mais comuns de reprodução. Também foram ministradas orientações a respeito dos procedimentos durante as inspeções nas residências, bem como o alinhamento de atuação junto aos demais órgãos participantes da força-tarefa montada pelo governo. Ao todo, foram capacitados 20 agentes da Defesa Civil, que já vão a campo para auxiliar nos trabalhos das equipes envolvidas nas operações – as primeiras visitas domiciliares serão realizadas em Samambaia. O treinamento foi realizado pelo Grupamento de Proteção Civil (GPCIV), em parceria com a Divisão de Vigilância Ambiental (Dival). *Com informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

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Trabalho de combate à dengue de porta em porta em Santa Maria

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue traçando medidas estratégicas na tentativa de frear o aumento no número de casos de dengue. Depois de ampliar o atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e de intensificar o trabalho realizado pelas equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, uma força-tarefa foi montada nesta quinta-feira (18) em Santa Maria. Por lá, 50 agentes bateram de porta em porta para identificar e erradicar focos do mosquito Aedes aegypti. Nas visitas que fizeram na RA, agentes da Vigilância Ambiental encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. A moradora recebeu orientações da equipe, que vai voltar ao local para verificar se as medidas foram tomadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o Boletim Epidemiológico elaborado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Santa Maria foi uma das cinco regiões que mais tiveram casos confirmados de dengue no DF. Entre 31 de dezembro do ano passado até 6 de janeiro, a cidade teve 56 registros da doença. A força-tarefa para combater o mosquito contou com a participação de aproximadamente 50 agentes de diversos órgãos do GDF. “Nós temos agentes de vigilância ambiental trabalhando junto com agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. A equipe da força-tarefa é multidisciplinar porque todos nós devemos abraçar essa causa”, afirmou a chefe do núcleo de vigilância ambiental de Santa Maria, Suely Duarte. As visitas na cidade ocorreram nas quadras 307 e 207, incluindo o comércio local, com o objetivo não só de acabar com os focos do mosquito, mas de promover a educação e a conscientização entre os moradores. Em uma das vistorias nas residências, os agentes encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. “A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não é o suficiente para combater o mosquito”, diz o administrador regional de Santa Maria, Josiel França “Encontramos essa piscina com muita água acumulada e há dias sem tratamento. A moradora foi orientada a acabar com toda a água da piscina, lavar as bordas e vedar para não acumular mais nada dentro. Nós iremos voltar aqui amanhã para verificar se as medidas foram tomadas”, explicou Karina Raquel Veras, agente de Vigilância Ambiental em Saúde. “Se cada fêmea é capaz de colocar entre 200 e 400 ovos, quantos mosquitos já não devem estar voando por aí vindos desta piscina? É responsabilidade do morador ter esse cuidado”, concluiu. Após o contato com o proprietário do lote, os vigilantes aplicaram o comprimido solúvel em água capaz de interromper o ciclo do mosquito. Além disso, foi aplicado o fumacê em outros pontos da casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diariamente as equipes da Vigilância Ambiental visitam cerca de 25 residências em pontos estratégicos onde há a notificação de casos confirmados. O objetivo maior é conscientizar os moradores para que eles tomem os cuidados necessários para não colocar em risco a saúde da vizinhança. “Pedimos de forma muito insistente para que os moradores deixem que esses funcionários entrem em suas casas para que eles verifiquem e orientem. A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não será suficiente para combater o mosquito”, defendeu o administrador regional de Santa Maria, Josiel França.

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Luta contra a dengue mira descarte irregular de lixo em três regiões do DF

Da porta de casa, o morador do Varjão Geraldo Marra olha preocupado. Logo ali, no canteiro central que está a poucos metros, o autônomo avista uma pilha de entulho. De longe, são apenas restos de construção civil, jogados em área pública por algum vizinho que está fazendo reforma. De perto, ele vê que os resíduos abrigam pequenas poças de água parada, um convite à proliferação do mosquito transmissor da dengue. Os fiscais da DF Legal vão passar durante toda a semana pelas ruas do Varjão, Brazlândia e Ceilândia, onde foram notificados os maiores números de casos de dengue, em busca de entulhos descartados em áreas públicas que possam se transformar em criadouros do Aedes aegypti, o mosquito que transmite a doença | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Não adianta a gente fazer a nossa parte se os vizinhos não fizerem a parte deles, né?”, lamenta Geraldo, 71. “Por isso, quando a fiscalização chega, é uma coisa boa. A gente sabe que passa propaganda na TV falando sobre a dengue e tudo, mas quando o governo vai para as ruas e enxerga o que realmente está acontecendo, o efeito é muito melhor. Eu mesmo já recebi uma notificação no ano passado e aprendi a lição.” Morador do Varjão, Geraldo Marra comenta: “Quando a fiscalização chega, é uma coisa boa. A gente sabe que passa propaganda na TV falando sobre a dengue e tudo, mas quando o governo vai para as ruas e enxerga o que realmente está acontecendo, o efeito é muito melhor. Eu mesmo já recebi uma notificação no ano passado e aprendi a lição” Durante toda esta semana, uma fiscalização comandada pela Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) vai passar não só pelo Varjão, mas também por Brazlândia e Ceilândia, em busca de entulhos descartados em áreas públicas. Materiais volumosos, como móveis velhos e restos de construção civil, propiciam o acúmulo de água, tornando-se verdadeiros criadouros do Aedes aegypti, o mosquito que transmite a dengue. “É uma ação de conscientização feita em regiões com um alto índice de casos da doença”, explica o diretor de Fiscalização de Resíduos da DF Legal, Antônio Silva de Lima. “Começamos hoje [terça-feira, 16] pelo Varjão. Amanhã [quarta-feira, 17] estaremos em Brazlândia, e no final da semana vamos para Ceilândia.” O diretor de Fiscalização de Resíduos da DF Legal, Antônio Silva de Lima, ressalta: “Estamos focando o descarte irregular de resíduos tanto em lotes desocupados quanto em frente às residências” As fiscalizações seguem até sexta-feira (19), das 8h30 às 17h, com a participação de 80 agentes, no total. Caso haja demanda, a ação será levada a outras cidades do Distrito Federal. “Estamos focando o descarte irregular de resíduos tanto em lotes desocupados quanto em frente às residências”, informa Antônio. Papa-entulho Quando encontram resíduos em lotes vazios, os agentes da DF Legal localizam o dono com a ajuda do Sistema de Dados do Governo do Distrito Federal (GDF) e emitem notificação para que o espaço seja limpo em até 15 dias. O descumprimento acarreta multas que variam de R$ 2.799 até R$ 27.999, dependendo da quantidade de entulho. Vale lembrar que é obrigação dos proprietários manter os terrenos limpos, cercados ou murados, bem como construir calçadas ao redor deles. “Se os resíduos estiverem na calçada de uma residência, o responsável pelo imóvel recebe uma notificação para que a área seja limpa em cinco dias”, informa Antônio.“O morador é orientado a fazer o descarte no papa-entulho mais próximo de sua casa.” O GDF oferece 23 equipamentos do gênero, que funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h. A iniciativa do GDF de fiscalizar as cidades com maior número de casos de dengue foi elogiada pelo diretor de Obras da Administração Regional  do Varjão, Guilherme Silvestre O papa-entulho recebe restos de construção civil, móveis e outros volumosos (exceto eletrônicos), resíduos de podas e galhadas, materiais recicláveis e óleo de cozinha usado (acondicionado em garrafas PET). Cada pessoa pode descartar até 1 m³ de entulho por dia, o equivalente a uma caixa d’água de 1.000 l. Integração Diretor de Obras da administração do Varjão, Guilherme Silvestre elogiou a iniciativa do GDF de fiscalizar as cidades com maior número de casos de dengue. “Atualmente, os moradores entram em contato conosco para agendar o recolhimento de inservíveis”, observa. “Mas ainda encontramos resistência por parte de muitas pessoas em dar uma destinação correta aos entulhos, que não são coletados pela administração.” “Se todo mundo cuidasse do seu próprio lixo, do seu próprio quintal, talvez a gente não tivesse tantos casos de dengue como temos hoje”, reflete a diarista Loriete Machato Os agentes da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística usaram um estudo feito pelos próprios servidores do Varjão para identificar os pontos mais críticos da cidade. “Já tínhamos mapeado todos os locais onde o descarte de resíduos é constante. Assim, a DF Legal pode fazer esse trabalho de conscientização nas áreas que mais precisam”, aponta Guilherme. “É um trabalho essencial porque, em época de chuva, lixo na rua traz riscos para a própria população.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diarista Loriete Machado, 49 anos, também aprovou o trabalho dos agentes. “Ações como essa trazem saúde para todos. Se todo mundo cuidasse do seu próprio lixo, do seu próprio quintal, talvez a gente não tivesse tantos casos de dengue como temos hoje”, aponta. “Tem gente que joga tudo o que você imagina na rua: pneu, sofá, cama, bicho morto… Isso tem que parar, pelo bem de todos.” Ajude o GDF no combate à dengue Encontrou resíduos descartados em áreas públicas próximas à sua casa? Você pode fazer uma denúncia pela Ouvidoria do GDF. Basta registrar a ocorrência no Disque 162 ou pelo site ParticipaDF. Não se esqueça de incluir o endereço completo e, se possível, anexar fotos do local.

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Auditores reforçam fiscalização de descarte de lixo para combater a dengue

Como parte dos esforços para prevenção e enfrentamento à dengue, bem como ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, o Governo do Distrito Federal (GDF) inicia, nesta terça-feira (16), uma programação fiscal no Varjão, Ceilândia e Brazlândia. No caso de lotes vazios, constatadas as irregularidades, os agentes localizam o responsável pelo imóvel via sistema de dados do GDF e emitem notificação para que seja limpo em até 15 dias. Os proprietários são obrigados a mantê-los limpos, em boas condições sanitárias, cercados ou murados, além de construir calçadas entre os limites do terreno e da rua | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Até sexta-feira (19), das 8h30 às 17h, 80 servidores da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) percorrerão as ruas das três cidades com maior número de casos confirmados da doença. A fiscalização seguirá para outras regiões administrativas conforme a demanda. “Vamos intensificar as ações nas regiões com maior foco do Aedes aegypti, verificando o descarte irregular de resíduos em frente às residências, como lixo domiciliar fora do horário de coleta, e restos de materiais da construção civil. Além disso, notificaremos aquelas pessoas que despejam lixo nas ruas de maneira ilegal”, explica o subsecretário de Fiscalização de Resíduos, Edmilson Cruz. Os agentes da DF Legal vão verificar o descarte irregular de resíduos em frente às residências, como lixo domiciliar fora do horário de coleta, e restos de materiais da construção civil Fiscalização No caso de lotes vazios, constatadas as irregularidades, os agentes localizam o responsável pelo imóvel via sistema de dados do GDF e emitem notificação para que seja limpo em até 15 dias. Nesses casos, os proprietários são obrigados a mantê-los limpos, em boas condições sanitárias, cercados ou murados, além de construir calçadas entre os limites do terreno e da rua. “O descumprimento da notificação acarreta multas que variam de R$ 2.799 até R$ 27.999, dependendo da quantidade de resíduos descartados”, alerta o subsecretário da DF Legal. Nas residências, os moradores são orientados a recolherem os resíduos de obras e a descartá-los no papa-entulho mais próximo. O GDF oferece 23 equipamentos do gênero para o descarte correto de resíduos, funcionando de segunda a sábado, das 7h às 18h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A DF Legal lembra à população que o despejo de lixo em área pública, além de ser crime, oferece riscos para toda a comunidade. “Pedimos à população que não descarte os resíduos de maneira irregular. Além da multa, isso pode atrair o mosquito da dengue e outros animais prejudiciais à saúde, como ratos e escorpiões, representando um risco para a comunidade como um todo”, completa Edmilson Cruz. Denuncie A população pode participar ativamente do processo denunciando, via Ouvidoria, lotes abandonados. Para isso, basta registrar a demanda no Disque 162 ou pelo site ParticipaDF, incluindo a descrição do endereço e, se possível, fotos.

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Ação de combate à dengue retira 50 toneladas de entulhos em Samambaia

Uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti foi realizada em Samambaia nesta quinta-feira (11). A Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com Administração Regional de Samambaia, Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), DF Legal, Defesa Civil, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria de Governo (Segov-DF) e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, retirou aproximadamente 50 toneladas de entulhos das quadras 831 a 833 de Samambaia. Mais de 30 pessoas foram mobilizadas para participar da força-tarefa, que utilizou caminhões trucados, caçambas e pás carregadeiras para a limpeza dos locais. De acordo com Gisele da Silva Melo, chefe da Vigilância Ambiental de Samambaia, o manejo ambiental é realizado em regiões administrativas com maior grau de vulnerabilidade. ” Aqui, a maioria dos problemas são causados por moradores que armazenam água de forma inadequada, em tambores e tonéis sem as tampas adequadas. Eles armazenam água no nível do solo, uma prática adotada desde o racionamento [de água] de 2018. No entanto, essa prática é perigosa, pois pode servir como criadouro para a proliferação do mosquito”, explica. Mais de 400 casas em Samambaia foram vistoriadas pela equipe formada por vários órgãos do GDF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Vistoria em mais de 400 casas Durante a ação, mais de 400 casas foram inspecionadas pelas equipes dos bombeiros e da vigilância ambiental. Os profissionais também forneceram orientações à população sobre os cuidados para evitar o mosquito e realizaram a aplicação de larvicida em locais que podem servir como criadouros. O administrador de Samambaia, Marcos Leite, ressalta a importância do descarte regular de resíduos. “O poder público, sozinho, não consegue vencer essa guerra. É importante a parceria da comunidade, fazendo o descarte correto do lixo e, sobretudo, mantendo a cidade limpa”, alerta. O gestor orienta a população a retirar todo o lixo possível de dentro das residências. “Quanto menor o depósito, menor a população de mosquitos que pode contaminar a população. Planejamos realizar duas a três operações desse tipo por ano”, afirma. O taxista Alfredo Araújo perdeu a mãe para a dengue ano passado e não se descuida: “Tomo muito cuidado para não deixar água parada no meu quintal e estou sempre passando repelente” Carlos Dias, morador há 15 anos de Samambaia, abriu as portas de casa para que os profissionais do SLU recolhessem algumas tábuas e entulhos. “Fizemos uma obra aqui e acabei deixando muito material de construção descoberto. Acho melhor deixar o pessoal levar para não juntar água e bicho. Nunca tive dengue, mas não quero ter”, conta. Para o taxista Alfredo Araújo, que perdeu a mãe com a doença no ano passado, a prevenção é essencial. “Tomo muito cuidado para não deixar água parada no meu quintal e estou sempre passando repelente. É uma doença que acaba com a imunidade”, disse. O trabalhador destaca a necessidade de manter ações contra a proliferação do mosquito, que também transmite outras doenças como zika, chikungunya e febre amarela. Ele aconselha: “É melhor todo mundo ajudar a combater os focos dentro de casa e fora dela”. Proliferação O ovo do Aedes Aegypti pode ficar até 400 dias em um local seco e, ao primeiro contato com água eclodir, de forma que, em até sete dias, já se tem o mosquito adulto O ovo do Aedes aegypti pode ficar até 400 dias em um local seco e, ao primeiro contato com água eclodir, de forma que, em até sete dias, já se tem o mosquito adulto. “É importante o apoio da população para vistoriar, ao menos uma vez por semana, o seu quintal e retirar tudo aquilo que possa acumular água: potes, vasos de planta e brinquedos das crianças. Até mesmo uma tampinha de garrafa pode ser um local para criadouro do mosquito. Dentro de casa, olhe também as pingadeiras do bebedouro e o degelo atrás da geladeira”, alerta a chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Cristina Soares Campelo. Dengue [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Febre alta, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo são alguns dos sintomas mais comuns da doença, que pode apresentar-se de forma leve, moderada ou grave, podendo levar à morte. Assim, a melhor forma é a prevenção, sendo muito importante verificar se não há água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas e outros recipientes que possam permitir a reprodução do mosquito; cuidados simples, mas que são primordiais para o combate ao Aedes aegypti. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dengue: entenda sobre a doença, os sintomas e o tratamento

O período chuvoso no Distrito Federal começou e é preciso redobrar a atenção com os possíveis criadouros do mosquito da dengue – Aedes Aegypti -, que se reproduz em depósitos de água parada. Com o aumento da chance de disseminação da doença, a população precisa estar atenta aos sintomas, pois o agravamento do quadro pode trazer graves consequências. A dengue é uma arbovirose urbana transmitida pela picada da fêmea do Aedes Aegypti. Há quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e, no momento, ainda não há medicamentos específicos para o vírus. A melhor forma de combate tem sido a prevenção, por meio da eliminação das condições de reprodução do mosquito, mantendo o espaço sempre limpo e sem possíveis acúmulos de água. A melhor forma de combate à dengue tem sido a prevenção, por meio da eliminação das condições de reprodução do mosquito | Fotos: Breno Esaki/ Agência Saúde Apesar de os sintomas da doença serem muito semelhantes aos de gripe e resfriado, o médico de família e comunidade da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernando Aires, explica que a principal diferença é a intensidade de cada um deles. “A dengue se destaca pela febre abrupta, a intensidade das dores musculares e a possibilidade de evolução para complicações graves, o que é menos comum em outras viroses”, detalha. Em 2023, até a última semana do ano, de acordo com o Boletim Epidemiológico 47, foram notificados 52.864 casos suspeitos da doença, dos quais 40.934 eram prováveis. Com relação à situação epidemiológica nas regiões administrativas, Ceilândia apresentou o maior número de casos prováveis (5.280), seguida de Samambaia (3.518), Recanto das Emas (2.566), Brazlândia (2.545) e Taguatinga (2.169). Essas cinco RAs concentraram 41,7% dos casos prováveis de dengue no Distrito Federal. Sintomas Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Brazlândia e Taguatinga concentraram 41,7% dos casos prováveis de dengue no DF Os principais sintomas são febre alta (acima de 38ºC); dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. De acordo com Aires, é preciso procurar uma unidade de saúde a qualquer sinal de febre, principalmente se a pessoa estiver em locais com alto número de casos da doença, e buscar orientação médica. “Aqueles que já foram avaliados e medicados, devem retornar para nova avaliação, principalmente, se observar piora dos sintomas”, afirma. [Olho texto=”A pessoa com suspeita de dengue não deve se automedicar, pois há medicamentos que acarretam a piora do quadro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando a doença se apresenta com sinais de alarme, os sintomas apresentados são: dores fortes na barriga; vômitos persistentes; sangramentos no nariz, boca ou fezes; tonturas e/ou muito cansaço. Já a dengue grave, se caracteriza por extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e até à morte. Mulheres grávidas, crianças e idosos têm mais chances de desenvolver complicações. Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos. Tratamento Para casos graves recomenda-se buscar atendimento em UPAs e nos hospitais regionais Como não há medicamento próprio para o combate ao vírus, o principal tratamento para a dengue é a hidratação correta, calculada de acordo com o peso. Para aliviar os sintomas, é necessário a prescrição de anti-inflamatórios, além de repouso, tudo com o devido acompanhamento médico. A pessoa com suspeita de dengue não deve se automedicar, pois há medicamentos que acarretam a piora do quadro, como os salicilatos (AAS, por exemplo). Os anti-inflamatórios não hormonais – cetoprofeno, ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida e outros – e as drogas com potencial hemorrágico também não devem ser utilizadas. “Caso esteja com sintomas de dengue e utilize AAS todos os dias, procure orientação em uma unidade de saúde para saber se deve continuar tomando a medicação”, orienta o especialista. Na maioria dos casos leves, a dengue tem cura espontânea após 10 dias. Atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O usuário precisa buscar a unidade básica de saúde (UBS) de referência, porta de entrada do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS). É possível encontrar a UBS de referência por meio do site InfoSaúde, adicionando o Código de Endereçamento Postal (CEP). Para casos graves, nos quais as pessoas apresentem sinais de alarme, recomenda-se buscar atendimento em unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais regionais. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dengue não tira férias: estratégias para proteger a casa durante as viagens

As altas temperaturas e o início da época chuvosa criam condições propícias à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue. Enquanto buscamos relaxar e aproveitar momentos de lazer nas férias, a prevenção se torna ainda mais importante. Para garantir uma viagem tranquila e livre de preocupações, é essencial adotar medidas preventivas eficazes que mantenham a casa protegida. Equipes de agentes de saúde realizam vistorias nas residências, orientam os moradores sobre as medidas preventivas, identificam e eliminam possíveis focos de reprodução do mosquito | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Todo pequeno recipiente pode virar um criadouro de larvas de mosquito. Esse período em que há chuva e sol é o momento mais propício para as fêmeas depositarem seus ovos. Em até sete dias, ou até um pouco antes, já temos mosquitos adultos”, alerta a chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da Secretaria de Saúde (SES-DF), Cristina Soares Campelo. [Olho texto=”“Você pensa: ‘ah, em uma semana eu volto’. Esse período pode significar o desenvolvimento de uma população completa de mosquitos adultos. Cada um deles tem a capacidade de voar entre 500 metros e um quilômetro por dia. Isso significa que, se uma casa se torna um foco gerador do Aedes aegypti, ela passa a ter o potencial de transmitir dengue para toda a rua”” assinatura=”Cristina Soares Campelo, chefe da Assessoria de Mobilização da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes de sair de casa, é fundamental verificar cuidadosamente todos os possíveis focos de reprodução do mosquito, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água (vasos de plantas, pneus, garrafas e caixas d’água mal vedadas). Outra medida preventiva é esvaziar e lavar os bebedouros de animais de estimação, evitando o acúmulo de água parada, além de certificar-se de que as calhas estejam limpas e desobstruídas, permitindo o escoamento adequado da água da chuva. Mesmo em ausências curtas, Campelo ressalta que os cuidados não podem ser negligenciados. “Você pensa: ‘ah, em uma semana eu volto’. Esse período pode significar o desenvolvimento de uma população completa de mosquitos adultos. Cada um deles tem a capacidade de voar entre 500 metros e um quilômetro por dia. Isso significa que, se uma casa se torna um foco gerador do Aedes aegypti, ela passa a ter o potencial de transmitir dengue para toda a rua”, explica. Piscinas e reservatórios maiores não podem ficar de fora da lista de checagem. Caso não seja possível esvaziá-los, recomenda-se o uso de produtos larvicidas e entrar em contato com o profissional responsável pela manutenção da piscina, solicitando atenção redobrada e reforço no uso de cloro. É recomendado ainda cobrir a piscina com lona e verificar se há elevações ou afundamentos que possam acumular água, já que qualquer espaço desses também serve de criadouro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Prevenção coletiva A SES-DF tem desenvolvido iniciativas para combater a doença. A pasta busca informar a população sobre os riscos do mosquito e a importância da prevenção. Para tanto, equipes de agentes de saúde realizam vistorias nas residências, orientam os moradores sobre as medidas preventivas, identificam e eliminam possíveis focos de reprodução do mosquito. A SES-DF também faz a aplicação do inseticida de ultrabaixo volume (UBV), conhecido popularmente como “fumacê”. A prática ocorre em horários específicos, das 5h às 7h e das 16h às 19h, acompanhando os hábitos do mosquito que, pela manhã, ao nascer do Sol, sai para se aquecer e depois volta à casa dos moradores. À tarde, sai para reproduzir. *Com informações da SES-DF

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Fumacê intensifica ações contra a dengue no início do ano

Com o início do período de chuvas, o Governo do Distrito Federal (GDF) intensifica os esforços no combate ao mosquito Aedes aegypti. Nesta primeira semana de janeiro, o fumacê, uma das principais estratégias para reduzir a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela, tem percorrido as cidades, aplicando o inseticida nas ruas. Nesta sexta-feira (5), o inseticida de ultrabaixo volume (UBV) será aplicado na QI 25 do Lago Sul; nas quadras 301 e 302 do Recanto das Emas; na QNJ 6,20,28 e 50 de Taguatinga, nas regiões da QNP 14, 26 e 28 de Ceilândia. Além dessas, o carro do fumacê passará pelos Condomínio Mansões Serrana, no Jardim Botânico, e Nova Petrópolis em Planaltina. Foi elaborado um itinerário baseado nas solicitações das administrações regionais, postos de saúde e hospitais das cidades que mais registraram casos prováveis ou confirmados de dengue | Fotos Joel Rodrigues/ Agência Brasília No sábado (6), o Jardim Botânico receberá novamente o inseticida, mas dessa vez será no Condomínio Parque das Paineiras. “Elaboramos um itinerário baseado nas solicitações das administrações regionais, postos de saúde e hospitais das cidades que mais registraram casos prováveis ou confirmados de dengue. A estratégia é a última válvula de escape para eliminar as fêmeas transmissoras do vírus”, explica o coordenador de controle químico e biológico da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde do DF, Reginaldo Braga. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, em 2023, as cidades que mais apresentaram casos prováveis de dengue foram Ceilândia (4.517), Samambaia (3.250 casos prováveis), Brazlândia (2.397), Recanto das Emas (2.340) e Planaltina (2.131). As cinco regiões administrativas concentraram 41,17% dos casos prováveis de dengue do DF. [Olho texto=”Entre as ações permanentes adotadas pela saúde pública do DF estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias, como as armadilhas ovitrampas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A aplicação do inseticida iniciou no último dia 2 de janeiro e já percorreu regiões da Asa Sul, Vila Planalto, Taguatinga, Samambaia e Jardim Botânico. Ações permanentes Entre as ações permanentes adotadas pela saúde pública do DF estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias, como as armadilhas ovitrampas. A Secretaria de Saúde elaborou também o Plano para Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para os anos de 2024 a 2027. O objetivo é maximizar as ações no combate às doenças, reduzir casos e mortes decorrentes de dengue, diminuir o tempo de resposta do enfrentamento e minimizar as dificuldades decorrentes da sazonalidade, assim como os riscos de epidemia. As ações contam com a articulação e apoio de outros órgãos do GDF. Durante a passagem do fumacê, é recomendado que, ao ouvir o aviso sonoro dos veículos, os moradores abram portas e janelas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Entretanto, nada disso é totalmente eficaz se a população não fizer a parte dela. A participação da comunidade no combate ao mosquito e à doença é essencial. Durante a passagem do fumacê, é recomendado que, ao ouvir o aviso sonoro dos veículos, os moradores abram portas e janelas. “É importante que pelo menos uma pequena parcela do produto entre nas casas e elimine os mosquitos residenciais”, recomenda o coordenador da Dival. A Diretoria destaca que a pulverização do fumacê tem horários específicos, das 17h30 às 22h e das 5h às 10h, acompanhando os hábitos do mosquito e atendendo a recomendação da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A população também deve retirar objetos que possam acumular água das áreas externas, como latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos. Além disso, é importante prestar atenção aos vasos de plantas, colocando areia até a borda; às calhas, que devem ser mantidas desobstruídas; e às caixas d’água, que devem estar tampadas. O objetivo é evitar que esses itens se tornem depósitos para os ovos do Aedes aegypti.Para comunicar a Vigilância Ambiental sobre focos no entorno de suas casas, basta ligar no telefone 160. Números no DF De acordo com o Boletim Epidemiológico 46 de 2023, até a semana epidemiológica 51, foram registrados 49.426 casos suspeitos de dengue, dos quais 37.698 eram prováveis. Os números representam uma redução de mais de 49,2% em relação ao mesmo período do ano passado, que contabilizou 69.991 casos prováveis da doença no DF. No mesmo período, o registro soma dez casos graves e um óbito causado pela dengue.

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Mais de 2,6 milhões de imóveis foram visitados para combater a dengue no DF

A Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) inspecionou 2.691.661 imóveis entre janeiro e dezembro deste ano para combater o mosquito Aedes aegypti. Desse total, 315.815 receberam tratamento – como o uso de larvicidas para eliminar os criadouros – e 433.801 estavam fechados ou tiveram a entrada dos agentes recusada pelos proprietários. O chefe substituto da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Hélio Ferreira, afirma que o número de visitas em 2023 foi maior em relação ao ano passado devido a um trabalho de intensificação no monitoramento. “Superamos em quase 20 mil o número de visitas de 2022 e o trabalho dos agentes de Vigilância Ambiental foi indispensável para evitar o criadouro e a proliferação do Aedes aegypti”, explica o gestor. A Vigilância Ambiental do DF conta com 762 profissionais que se dividem nas atividades de combate ao Aedes aegypti | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Diariamente, os agentes vão às residências e aos estabelecimentos comerciais para orientar moradores e comerciantes e, quando necessário, atuam com o tratamento adequado. Casos da doença De acordo com a pasta, durante 2023, foram notificados 35.542 casos prováveis em residentes do Distrito Federal e um aumento progressivo do número de probabilidade de dengue nas últimas 8 semanas, com pico para a segunda quinzena de novembro, registrando 1.842 casos. O cuidado deve ser redobrado com os grupos mais suscetíveis a ter complicações, como crianças e idosos. A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus pertencente à família dos flavivírus e é classificado no meio científico como um arbovírus. São conhecidos quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. [Olho texto=” “O vírus do tipo 2 é mais agressivo. Com ele, o paciente apresenta sinais graves rapidamente”” assinatura=”Hélio Ferreira, chefe substituto da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ferreira explica que, de outubro a dezembro, o DF apresentou um aumento nos casos do sorotipo DENV-2 e ressalta que isso é preocupante, pois, desde o ano passado, o sorotipo circulante era o DENV-1. “O vírus do tipo 2 é mais agressivo. Com ele, o paciente apresenta sinais graves rapidamente. A população que já contraiu dengue uma vez pode ser afetada novamente”, alerta. Cuidados A respeito dos cuidados, Hélio Ferreira orienta que é primordial evitar a água parada, colocar areia nos vasos de plantas, não acumular pneus e qualquer recipiente que possa servir como depósito de ovos do mosquito. “Além disso, existem outras medidas, como por exemplo, o uso de repelentes e roupas de manga longa, utilização de telas e mosquiteiros”, aconselha. A Vigilância Ambiental do DF conta com 762 profissionais que se dividem nas atividades de combate ao Aedes aegypti. São 15 Núcleos de Vigilância Ambiental que atendem as Regiões Administrativas (RAs). Os profissionais são divididos em duplas e seguem o itinerário das inspeções domiciliares das cidades. As visitas ocorrem todos os dias úteis. Outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) também são aliados nesse combate, como o Corpo de Bombeiros (CBMDF), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal), Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além das visitas, a Vigilância Ambiental utiliza outros recursos contra o inseto, como as armadilhas, ações educativas e a aplicação do inseticida conhecido como fumacê. “O objetivo do fumacê é matar o mosquito na fase adulta. Por isso, a aplicação ocorre nos locais em que há maior incidência de casos e comprovação pelas equipes”, conta. Sintomas [Olho texto=”Os principais sintomas da dengue são febre alta, acima de 38°C, dores no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, manchas vermelhas no corpo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os principais sintomas da dengue são febre alta, acima de 38°C, dores no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, manchas vermelhas no corpo. As unidades básicas de saúde (UBSs) são referência para o primeiro atendimento e têm profissionais aptos à avaliação dos sintomas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Ações de vigilância e assistência intensificam o combate à dengue

A prevenção é a arma do Governo do Distrito Federal (GDF) contra a dengue. A Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou as ações para evitar o aumento de casos no atual cenário epidemiológico do resto do País. Dentre as medidas adotadas, houve reforço nos estoques de insumos, incremento da capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância, fortalecimento da assistência nas unidades de saúde, bem como a ampliação das ações da vigilância ambiental em áreas endêmicas. [Olho texto=”“As estratégias adotadas são essenciais para despertar também a atenção da população. Todos precisam começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas da SES-DF com os demais órgãos, é necessário que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Kátia Moreira foi vítima do Aedes aegypti há aproximadamente um mês. “Tive dengue duas vezes, e a segunda foi muito pior”, relata a massoterapeuta. Residente em Brasília, ela recebeu atendimento na unidade básica de saúde (UBS) da 904 Sul e foi encaminhada para tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Após cinco dias, tive uma melhora mas, depois, uma recaída, com mais uma semana de febre e intensa dor de cabeça”, explica. Kátia revela que, na mesma época, seu filho de 19 anos também contraiu a doença. “Agora que sei do aumento dos casos, vou redobrar a atenção. Não quero passar por isso novamente; foi uma experiência horrível”, conclui. O foco das ações da SES-DF é reduzir o número de ocorrências e, especialmente, evitar óbitos decorrentes das chamadas arboviroses – doenças causadas pelo arbovírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. “As estratégias adotadas são essenciais para despertar também a atenção da população. Todos precisam começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas da SES-DF com os demais órgãos, é necessário que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Apesar da diminuição nos casos de dengue no DF neste ano – uma redução do 53% de acordo com o último boletim epidemiológico -, é importante considerar o contexto nacional. De janeiro a novembro de 2023 o Brasil registrou aproximadamente 1,6 milhão de casos prováveis, representando um aumento de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2022. Cristina Campelo, da SES-DF, informa que o DF apresentou um aumento nos casos do sorotipo DenV2, com um acréscimo de 255 ocorrências. Segundo ela, isso é preocupante, pois desde o ano passado, o sorotipo circulante era o DenV1 | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Cristina Soares Campelo, destaca que a dengue apresenta um comportamento sazonal na capital federal, ocorrendo, principalmente, de outubro a maio. “Vamos monitorar semanalmente um conjunto de indicadores para determinar o cenário entomo-epidemiológico e subsidiar a rápida tomada de decisão e articulação de ações-resposta”, assegura. A profissional explica que, de outubro para dezembro, o DF apresentou um aumento nos casos do sorotipo DenV2, com um acréscimo de 255 ocorrências. Campelo diz que isso é preocupante, pois desde o ano passado, o sorotipo circulante era o DenV1. “O vírus tipo 2 é mais agressivo. Com ele, o paciente rapidamente apresenta sinais graves. A população que já contraiu dengue uma vez, pode ser afetada de novo”, alerta. Atualmente, a SES-DF conta com mais de 28 veículos para a aplicação de inseticida (o “fumacê”) e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas. As ações fazem parte do Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para o período de 2024 a 2027, desenvolvido em colaboração com as áreas técnicas e a Sala Distrital. Esta última é formada pela rede de órgãos do DF participantes, como administrações regionais, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Defesa Civil, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Casa Civil, Departamento de Trânsito (Detran), entre outros. O DF conta com mais de 28 veículos tipo fumacê e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Sala Nacional O Ministério da Saúde (MS) deve instalar ainda a Sala Nacional de Arboviroses, espaço permanente de monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e zika. A ideia, segundo a pasta, é preparar o Brasil para uma alta de casos dessas doenças nos próximos meses. Com foco na ampliação da transparência dos dados, o MS também lançou o Painel Público de Monitoramento de Arboviroses. A ferramenta traz, em tempo real, o número de casos prováveis, óbitos, taxa de letalidade, incidências e hospitalizações por dengue, zika e chikungunya. A plataforma possibilita fazer comparativo entre o ano atual e o anterior, trazendo recortes por faixa etária, sexo, estado e município. Dengue De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a dengue tem quatro sorotipos, e a infecção por um deles cria imunidade contra o mesmo sorotipo. Porém, o indivíduo pode contrair dengue se tiver contato com um sorotipo diferente. Como poucas pessoas contraíram o tipo 3, há risco de epidemia uma vez que há baixa imunidade contra esse sorotipo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os sintomas de alerta da doença estão: febre, manchas vermelhas pelo corpo, dor abdominal, vômito persistente, acompanhados também de sangramento na gengiva, no nariz ou na urina. Ao perceber qualquer sinal, a pessoa deve procurar atendimento médico na UBS de referência. As formas de prevenção são as já conhecidas pela população: limpeza dos quintais para evitar água empoçada, que é criadouro do inseto, e receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Cuidados ? Retire galhos e folhas das calhas ? Faça a manutenção de piscinas ? Guarde pneus em locais cobertos ? Mantenha lajes sempre limpas ? Tampe tonéis e caixas d’água ? Guarde garrafas com a boca virada para baixo ? Preencha pratinhos de plantas com areia e lave-os uma vez por semana ? Mantenha os ralos sempre limpos e com telas de proteção ? Estique bem as lonas de proteção para evitar acúmulo de água ? Feche bem os sacos de lixo e coloque-os longe do alcance de animais ? Limpe bandejas de geladeiras e ares-condicionados ? Cheque se há acúmulo de água em outros objetos *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Em combate à dengue, bombeiros fazem inspeções em Brazlândia

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) está realizando inspeções domiciliares em Brazlândia neste sábado (16) e domingo (17). As equipes concentram os trabalhos no Setor Tradicional da região administrativa, entre as quadras 1 e 29. O local apresentou muitos depósitos de aproveitamento de água das chuvas que, se mal armazenada, pode conter larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Confira aqui o Boletim Epidemiológico nº 44. As inspeções domiciliares em Brazlândia ocorrem neste sábado e domingo no Setor Tradicional, entre as quadras 1 e 29 | Foto: Divulgação [Olho texto=”“Devido a esse aumento dos casos de dengue, a nossa comandante vem trabalhando junto à proteção civil no combate e prevenção, colocando equipes trabalhando aos sábados e domingos”” assinatura=”Capitão Nivaldo Ribeiro, do Corpo de Bombeiros Militar” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o capitão Nivaldo Ribeiro, os militares estão inspecionando as residências com o objetivo de erradicar focos de dengue e conscientizar a população sobre o alastro da doença. “Devido a esse aumento dos casos de dengue, a nossa comandante vem trabalhando junto à proteção civil no combate e prevenção, colocando equipes trabalhando aos sábados e domingos”, explica. Segundo o bombeiro, os trabalhos também foram feitos na semana passada, no Cruzeiro Velho. “A gente faz tratamento também e, quando possível, a gente acaba eliminando alguns depósitos que possam vir a se tornar criadores do mosquito”, destaca.

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Plano de ação para combate ao Aedes aegypti no DF é discutido

A Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiu, nesta terça-feira (12), um plano de ação para o atual cenário epidemiológico no Distrito Federal. O foco é reduzir o número de casos e, especialmente, evitar óbitos decorrentes das chamadas arboviroses – doenças causadas pelo arbovírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A reunião foi presidida pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e contou com a presença de outros secretários envolvidos nas ações. “As estratégias propostas são essenciais para despertar também o olhar da população, que precisa começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas SES com os demais órgãos, precisamos que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”, afirmou a secretária de Saúde. Houve aumento de casos de dengue em locais como Brazlândia, Ceilândia, Recanto das Emas e Vicente Pires | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Com base no Plano para Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses, as atividades sugeridas no encontro serão coordenadas pela Secretaria-Adjunta de Assistência (SAA), com representação da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais) e do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Entre as ações discutidas na reunião, foram analisados os estoques dos insumos, a capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância, se haverá necessidade de alguma programação diferente ou de reforço aos atendimentos nas unidades de saúde, bem como quais áreas requerem ampliação das ações da vigilância ambiental. Entre as ações discutidas na reunião, foram analisados os estoques dos insumos e a capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância Segundo a assessora de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias, Cristina Campelo, o plano será encaminhado às sete regiões de saúde, já que houve aumento de casos de dengue em locais como Brazlândia, Ceilândia, Recanto das Emas e Vicente Pires. “É essencial realizar esse trabalho específico em cada região, a fim de alinhar todas as equipes, identificar áreas que precisam de intervenção e estarmos preparados para todos os cenários possíveis”, reforçou a profissional. Plano macro O Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para o período de 2024 a 2027 foi desenvolvido em colaboração com as áreas técnicas e a Sala Distrital. Esta última é formada pela rede de órgãos do DF participantes das ações, como administrações regionais, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Defesa Civil, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Casa Civil, Departamento de Trânsito (Detran), entre outros. Estruturado em eixos temáticos – coordenação, assistência, vigilância, comunicação, mobilização e educação em saúde, e apoio governamental -, o plano pretende reduzir a incidência e os óbitos causados pela dengue e outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti. Além disso, o documento busca aumentar a eficácia das intervenções e reduzir o tempo de resposta no combate ao mosquito, enfrentando os desafios sazonais e os riscos de epidemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, estão amplamente disseminadas em vários países tropicais e subtropicais do mundo. Isso porque os arbovírus têm alta capacidade de transmissão, pois são adaptáveis aos meios urbanos. Apesar da diminuição nos casos de dengue no DF em 2023, é importante considerar o contexto nacional. De janeiro a novembro deste ano, o Brasil registrou aproximadamente 1,6 milhão de casos prováveis, representando um aumento de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2022. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Agentes ensinam moradores a fazer vistoria semanal contra a dengue

Em meio ao período de chuvas, agentes da Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforçam ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Os profissionais visitaram quintais de residências no Cruzeiro Velho para identificar possíveis focos e ensinar aos moradores o passo a passo de uma vistoria que leva apenas 10 minutos semanais para avaliação da casa e do quintal. Para isso, o morador tem a ajuda de um checklist entregue pelo agente na visita. O panfleto mostra os cuidados necessários contra o mosquito e o acúmulo de água parada. Conforme a inspeção é feita, basta preencher o encarte, “dando check” nos itens cumpridos. Seguindo o manual, galhos e folhas devem ser retirados de calhas; pratinhos de plantas devem receber areia; pneus devem ser guardados em locais cobertos; e caixas d’água devem ficar tampadas, entre outras ações. Na visita casa a casa, os agentes eliminam possíveis focos ou tratam prováveis depósitos de ovos do mosquito com o uso de larvicida | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF “Precisamos muito conscientizar o morador ou proprietário de que ele é responsável pelo seu imóvel. Nós passamos a cada 60 dias ou 90 dias, se ele não fizer essa inspeção e verificar se há depósito de água acumulada, nosso serviço é perdido, porque até a próxima visita vários mosquitos já terão nascido”, alerta o coordenador do Controle Químico e Biológico do Distrito Federal da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações de Campo (Gevac), Reginaldo Feliciano da Silva Braga. Na visita casa a casa, os agentes eliminam possíveis focos ou tratam prováveis depósitos de ovos do mosquito com o uso de larvicida. Um único ovo do Aedes aegypti consegue sobreviver até 400 dias sem contato com a água, só aguardando o primeiro momento de chuva para eclodir. [Olho texto=” “Plantas como bromélias, baldes, lixo acumulado, ocos de árvores, bebedouros de animais, degelo das geladeiras, todos os locais que acumulam água precisam ser inspecionados por nós e pelo morador”,” assinatura=”Reginaldo Feliciano Braga, coordenador do Controle Químico e Biológico do Distrito Federal da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações de Campo” esquerda_direita_centro=”direita”] A rotina de inspeções ocorre também em comércios e órgãos públicos e é semelhante à realizada nas residências. “Fazemos a inspeção interna e externa olhando todo tipo de possível criadouro que possa acumular água. Plantas como bromélias, baldes, lixo acumulado, ocos de árvores, bebedouros de animais, degelo das geladeiras, todos os locais que acumulam água precisam ser inspecionados por nós e pelo morador [ou responsável pela área]”, reforça Braga. Parceria com a população Entre as ações permanentes adotadas pela saúde pública do DF para combater o mosquito estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias, como as armadilhas ovitrampas. Todo esse trabalho, no entanto, só é efetivo com a colaboração e participação da população. A colaboração da população é crucial para o sucesso da operação contra a dengue; agentes podem ser identificados pelo uniforme e pelo crachá funcional “O combate à dengue é diário. É essencial receber o agente de vigilância ambiental para fazer a inspeção e orientar o que deve mudar, como proceder. Isso é muito importante. É um trabalho conjunto”, explica a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva. Como identificar os agentes? O papel dos agentes é fundamental no combate ao mosquito e às doenças transmitidas por ele, por isso, é preciso permitir as visitas de rotina. Todos eles usam uniforme composto por camiseta branca e colete caqui identificados com o brasão do Distrito Federal, além da logomarca do GDF e o nome da Diretoria Ambiental em Saúde (Dival). Os profissionais ainda utilizam crachá de identificação com logomarcas da Secretaria de Saúde do DF contendo nome, foto, matrícula e dados funcionais. Para checar as informações e se sentir mais seguro, é possível ligar no telefone 3449-4428 e confirmar a identidade do servidor. [Olho texto=”“Aqui em casa, estamos sempre atentos, vendo se tem alguma vasilha com água parada, ainda mais nas áreas externas”” assinatura=”Fernanda Costa Melo da Silva, moradora do Cruzeiro Velho” esquerda_direita_centro=”direita”] Com os esforços contra a dengue, as equipes já inspecionaram, neste ano, 2.056.344 imóveis no Distrito Federal. Fernanda Costa Melo da Silva, de 41 anos, moradora do Cruzeiro Velho recebeu a visita de uma das equipes. Agora, após a vistoria, ela continua o trabalho de prevenção na residência. “A dengue mata. É muito importante receber os agentes. Aqui em casa estamos sempre atentos, vendo se tem alguma vasilha com água parada, ainda mais nas áreas externas. Já tive dengue e foi a pior coisa da minha vida. Foi a única doença que me deixou de cama. Fiquei muito dolorida, com febre alta”, relata. “Faço de tudo para não sentir isso de novo. Muitos riscos podem ser sanados pela conscientização da população. Depende de nós também”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A agente de vigilância ambiental de saúde ?Mirian de Souza ressalta que a cumplicidade com a comunidade é um diferencial e que muitos já estão habituados ao serviço. “As pessoas já conhecem o nosso trabalho e ficam mais à vontade para atender. Isso facilita porque separam um tempo para nos dar mais atenção, mesmo na correria do dia a dia. E a gente tenta se encaixar na rotina deles”, avalia. Dengue no DF Os principais sintomas da dengue são febre acima de 38°C, dor no corpo e articulações e atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. Em 2023, até o começo de dezembro, haviam sido notificados 43.265 casos suspeitos de dengue, dos quais 31.997 eram prováveis. Houve uma redução de 55,5% no número de casos prováveis de dengue em residentes no DF se comparado ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 67.950 casos prováveis da doença. ?Checklist de 10 minutos para vistoria de imóvel contra o mosquito da dengue ? Retire galhos e folhas das calhas; ? Guarde garrafas com a boca viradas para baixo; ? Faça a manutenção de piscinas; ? Guarde pneus em locais cobertos; ? Mantenha lajes sempre limpas; ? Tampe tonéis e caixas d’água; ? Preencha pratinhos de plantas com areia e lave-os uma vez por semana; ? Mantenha os ralos sempre limpos e com telas de proteção; ? Estique bem as lonas de proteção para evitar acúmulo de água; ? Feche bem os sacos de lixo e coloque-os longe do alcance de animais; ? Limpe bandejas de geladeiras e ares-condicionados; ? Cheque se há acúmulo de água em outros objetos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Recanto das Emas recebe ação conjunta contra a dengue

O Recanto das Emas está recebendo, durante esta semana, uma ação de manejo ambiental em combate ao mosquito Aedes aegypti nas quadras 305 e 307. O trabalho é realizado em conjunto pela Vigilância Ambiental, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a administração regional da cidade. As equipes fazem a divulgação da ação com entrega do informativo especificando materiais que devem ser colocados nas calçadas, os dias do manejo e orientações voltado para prevenção e controle do mosquito em todas as residências. Na última quarta-feira (6), foi feito o recolhimento dos inservíveis para eliminação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Somente na parte da manhã já foram retiradas cerca de 30 toneladas de material das quadras 305 e 307 do Recanto das Emas. Para a ação, a administração regional disponibilizou dois caminhões com motorista e quatro coletores. Somente na parte da manhã já foram retiradas cerca de 30 toneladas de material das quadras 305 e 307 do Recanto das Emas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Até o mês de novembro, foram registrados 1.617 casos de dengue no Recanto das Emas. De acordo com a chefe de Vigilância Ambiental em Saúde do núcleo do Recanto das Emas, Simone Reis Pires, a demanda veio da própria população da região, que procurou a Vigilância Ambiental por meio do telefone, dos agentes que realizam as visitas e vistorias domiciliares e pela própria UBS, que trouxe os casos registrados nas unidades. “A gente pede à população que faça a vigilância da sua casa, tire pelo menos dez minutos durante a semana para fazer a vistoria dentro de casa, no quintal e para olhar as calhas. O que está acometendo mais o foco são calhas, caixas d’água no chão e tambores”, afirma Simone. Apoio à comunidade A aposentada Maria de Lourdes mora no Recanto das Emas há mais de 20 anos e já teve casos de dengue na família, além dela mesma ter pego no último ano. Maria ressalta a importância do acompanhamento que o GDF faz com a população. “É importante, porque salva muita gente. Aqui nesta rua está infestado de dengue. Sempre tem essas ações por aqui e sempre recebo os agentes”, acentua. Outra moradora do Recanto, a dona do lar Maria Aparecida de Souza comenta que é preciso uma atenção especial na região. “São muitos casos de dengue aqui. Eu acho que esse trabalho do GDF é maravilhoso, porque aqui tem dois idosos e é um cuidado com a saúde da gente. Meu neto não tem nem 15 dias que ficou internado e o povo ainda deixa muito lixo na rua”, observa. Maria de Lourdes: “Sempre tem essas ações por aqui e sempre recebo os agentes” O período sazonal, quente e com muitas chuvas, pode influenciar na quantidade de focos dos mosquitos em residências. Simone destaca que os focos têm sido encontrados em quadras esporádicas, sem uma centralidade. As quadras 114, 115, 116, 307, 305, 308, 309 do Recanto estão mais fechadas com casos de dengue, mas também há notificações na 109, 110 e, recentemente, nas 300. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Alertamos a população sobre a crescente ameaça da dengue e a proliferação do mosquito Aedes aegypti na cidade. Portanto, todos temos de adotar medidas preventivas para eliminar possíveis focos. A prevenção com a participação ativa da nossa comunidade são as melhores armas contra a doença”, reforça o administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan. Acompanhamento dos casos de dengue Dados do último Boletim Epidemiológico da Semana nº 47/2023, situado entre 19 a 25 de novembro, apontam que, entre as Semanas Epidemiológicas 44 a 47 de 2023, somente a região administrativa foi classificada como média incidência – 104,69 casos por 100 mil habitantes. Já no quadro geral, o boletim mostra que houve uma redução de 57% de casos no DF em relação ao último ano. Em 2023, até a SE 47, foram 30.643 casos prováveis de dengue. Desses, 94,6% são residentes no DF (28.981). No mesmo período de 2022, foram registrados 67.415 casos prováveis da doença no DF.

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Cuidados contra a dengue devem ser redobrados no período chuvoso

Durante todo o ano, a Vigilância Ambiental do Distrito Federal manteve ações de combate à dengue para proteger a população, o que levou à redução no número de casos prováveis da doença. Com o período chuvoso, os cuidados precisam ser redobrados. Um único ovo do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela, consegue sobreviver até 400 dias sem contato com a água, só aguardando o primeiro momento de chuva para eclodir. A Vigilância Ambiental do DF já inspecionou, neste ano, 2.056.344 imóveis em todo o DF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Entre as ações permanentes adotadas pela saúde pública do DF estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias, como as armadilhas ovitrampas. “Aumentamos o número de armadilhas ovitrampas instaladas, o que nos leva a obter dados que tornam mais eficiente o trabalho do pessoal do campo. A própria armadilha faz o sequestro de ovos que se tornariam mosquitos”, explica o diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Costa Filho. Esse tipo de armadilha simula um ambiente com condições ideais para procriação do mosquito e depois captura os ovos, impedindo a proliferação do inseto. Com os esforços contra a dengue, as equipes já inspecionaram, neste ano, 2.056.344 imóveis. Além disso, o DF foi uma das poucas unidades da Federação que não sofreu desabastecimento de insumos. Isso porque o governo do Distrito Federal (GDF) se antecipou e fez a aquisição no ano passado. “Por conta disso, já estamos com a compra de mais inseticidas em andamento para o ano que vem”, destaca o diretor. Com os esforços no combate à dengue, o DF registra queda no número de casos prováveis. População deve redobrar cuidados no período chuvoso | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Números no DF De acordo com o Boletim Epidemiológico 39 de 2023, até a semana epidemiológica 44, foram registrados 27.719 casos prováveis de dengue em residentes do DF, uma redução de mais de 58,1% em relação ao mesmo período do ano passado, que contabilizou 66.182 casos prováveis da doença. No mesmo período, o registro soma dez casos graves e um óbito causado pela dengue. Entre as sete Regiões de Saúde, a Sudoeste foi a que apresentou o maior número de casos prováveis (6.778), seguida pelas Regiões Oeste (5.331), Norte (4.115), Leste (3.281), Centro-Sul (2.170), Central (1.449) e Sul (1.051). Com relação à situação epidemiológica nas regiões administrativas, Ceilândia tem o maior número provável de casos (3.348), seguida de Samambaia (2.655), Brazlândia (1.979), Planaltina (1.928) e São Sebastião (1.847). As armadilhas contra a dengue estão entre as estratégias utilizadas durante todo o ano para combater o mosquito da dengue no DF. As ovitrampas imitam o cenário ideal para proliferação e capturam os ovos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Cuidados da população Apesar dos dados positivos, é preciso manter os esforços para que os índices sejam cada vez menores. Para isso, a participação da população é essencial, pois ela precisa ajudar com as avaliações internas e externas das residências. O mosquito adulto se esconde em locais sombreados. A orientação é deixar o ambiente sempre arejado, sacudir cortinas e procurar por acúmulo de água em locais menos evidentes, por exemplo, o degelo atrás da geladeira e os recipientes de bebedouros. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que as ações de controle antivetorial para o combate à dengue se baseiam nas visitas domiciliares, nas distribuições de armadilhas, no controle efetivo da população de mosquitos e no processo de educação em saúde. “Para completar e coroar as ações do governo é preciso a participação de toda a sociedade. Cada um deve fazer a sua parte. Inspecione seu quintal, dê uma olhada na caixa d’água, não deixe nenhum depósito que tenha ou possa conter água. Assim, a população contribui e vira um agente do próprio domicílio.” Valero reforça que o objetivo da Secretaria de Saúde do DF é interromper o ciclo biológico e conter a evolução do mosquito, além de trabalhar em parceria com a população para que ela ajude no combate ao Aedes aegypti. Para comunicar a Vigilância Ambiental sobre focos no entorno de suas casas, basta ligar no telefone 160. O fumacê é uma das ações adotadas no DF contra o mosquito da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Dengue A dengue é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, para a maior disseminação da doença. Logo, a prevenção é a melhor forma de combatê-la. É importante evitar água parada todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano no ambiente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, idosos e portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações fatais. Em caso de sintomas, a orientação é procurar uma unidade básica de saúde. Acesse o InfoSaúde e localize sua UBS de referência. Os principais sintomas da dengue são: Febre alta – acima de 38°C Dor no corpo e nas articulações Dor atrás dos olhos Mal-estar Falta de apetite Dor de cabeça Manchas vermelhas pelo corpo *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Parque da Cidade recebe dispositivos de combate ao Aedes aegypti

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue investindo em alternativas para reduzir os índices de transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti na capital. A ação mais recente ocorreu na última semana, com a instalação, no Parque da Cidade, de 20 dispositivos que ajudam a combater o mosquito vetor da dengue, zika e chikungunya. Os aparatos, instalados em pontos estratégicos, foram doados à Secretaria de Esportes e Lazer (SEL-DF) e repassados para a Administração do Parque da Cidade. “Essa ação é o resultado do comprometimento da pasta e da administração com o bem-estar e com a saúde de todos que passam pelo parque”, enfatiza o secretário Julio Cesar Ribeiro. A armadilha é uma solução biológica completamente segura e altamente eficaz que não trará prejuízo aos usuários | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Intituladas “Aedes do Bem”, os dispositivos são produzidos por uma multinacional de biotecnologia. Trata-se de uma solução biológica completamente segura e altamente eficaz que não traz prejuízo aos usuários. Cada unidade conta com ovos de machos do mosquito com característica autolimitante, que limitam a proliferação de fêmeas do Aedes aegypti, que picam os humanos e transmitem as doenças. A advogada Éden Lino elogia a iniciativa: “Sabemos que não há antídoto para a dengue e que é uma doença séria, que acarreta na morte de várias pessoas. É uma proposta muito interessante” O objetivo é ajudar na diminuição de fêmeas do Aedes aegypti na área tratada – as verdadeiras transmissoras de doenças e responsáveis pela reprodução da espécie. Os machos autolimitantes se desenvolvem dentro da caixa até a fase adulta e depois voam em busca de fêmeas para acasalarem. Desse cruzamento, só serão gerados novos machos portadores da mesma característica autolimitante, reduzindo a população de fêmeas no local. A ideia é que a iniciativa fique no Parque da Cidade por, pelo menos, cinco meses, havendo uma coleta a cada dois meses para avaliar a eficácia da ação. As 20 caixas estão espalhadas pela Administração, no Castelinho, no lago e no parquinho Ana Lídia. Bem-estar dos usuários A instalação das caixas despertou a curiosidade da advogada Éden Lino, 53 anos. Frequentadora do Parque da Cidade há muitos anos, ela elogiou a iniciativa. “Me sinto amparada com essa ação do GDF. Sabemos que não há antídoto para a dengue e que é uma doença séria, que acarreta na morte de várias pessoas. É uma proposta muito interessante”, avalia. A dentista Gyslhyne Marques destaca o zelo da administração com a limpeza do Parque da Cidade Outra frequentadora de longa data, a dentista Gyslhyne Marques, 37 anos, destaca o estado de conservação do parque. “Eu fiquei muito feliz de ver a limpeza do nosso Parque da Cidade, em ver como ele está bem cuidado. A administração está, realmente, de parabéns pelo zelo e por mais essa iniciativa”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As melhorias apontadas pelos usuários são resultados do esforço contínuo do GDF para ampliar a qualidade de vida de quem frequenta o maior parque urbano da América Latina. “Na nossa gestão, temos procurado mostrar que, quando a gente se une com profissionais e pessoas que amam o parque, é possível fazer uma gestão compartilhada com a comunidade”, ressalta o administrador Todi Moreno. Moreno destaca as ações da Administração para garantir o bem-estar dos frequentadores. “Estamos com operações mais intensas de limpeza. Apenas neste semestre, realizamos duas limpezas no Lago do Parque. Temos envidado esforços para fazer do maior parque urbano da América Latina o mais limpo também”, completa.  

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Cuidado contra dengue deve ser redobrado durante a trégua da seca

Em um agosto atípico, a população do Distrito Federal tem encarado dias chuvosos. A chegada das precipitações em meio a um período conhecido pela seca acendeu o alerta de que não dá para descansar no combate ao Aedes aegypti. Isso porque um ovo do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela consegue ficar até 400 dias sem contato com a água, só aguardando o primeiro momento de chuva para eclodir. A primeira recomendação é retirar os objetos que podem acumular água, como latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos, das áreas externas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Essa chuva atípica chamou a nossa atenção para uma série de cuidados que precisam ser mantidos no período seco. Muitas vezes as pessoas se descuidam por não estar potencialmente criando um depósito. Só que o ovo do mosquito é muito resistente. Pode ficar mais de um ano ali sem ter contato com água até ter uma chuva, por exemplo, e eclodir”, revela o diretor da Vigilância Ambiental, Jadir Costa Filho. Por isso, os cuidados contra o mosquito devem ser constantes. A primeira recomendação é retirar os objetos que podem acumular água, como latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos, das áreas externas. Mantenha atenção também aos vasos de plantas, colocando areia até a borda; às calhas, que devem ser mantidas desobstruídas, e às caixas-d’água, que devem estar tampadas. O objetivo é evitar que os itens sejam usados como depósitos pela fêmea do Aedes aegypti. “O principal é dedicar pelo menos 10 minutos por semana para fazer esse manejo dentro de casa. Esse planejamento é importante antes mesmo da chegada das chuvas no período da seca, para que possamos visualizar os possíveis depósitos e evitar o nascimento do mosquito”, acrescenta Jadir. [Olho texto=”Os casos prováveis de dengue em residentes do Distrito Federal seguem em queda. Segundo o Boletim Epidemiológico nº 32, a diminuição é de 60,2% entre janeiro e agosto deste ano em relação ao ano passado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o ano todo, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), promove ações de combate à dengue, com fumacê, manejo ambiental, controle químico, inspeções dos agentes de vigilância a residências e investimento em novas tecnologias. Os casos prováveis de dengue em residentes do DF seguem em queda. Segundo o Boletim Epidemiológico nº 32, publicado na terça-feira (29), a diminuição é de 60,2% entre janeiro e agosto deste ano em relação ao ano passado. Em 2023, foram notificados 35.139 casos, contra 62.259 em 2022. Também não houve registro de mortes. No mesmo período no ano anterior, foram registrados 13 óbitos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como fica o tempo A expectativa é que a instabilidade do tempo no Distrito Federal se estenda até esta quinta-feira (31), com possibilidade de chuva, trovoadas e rajadas de ventos. Na sexta-feira (1º/9), começam a diminuir as chances de precipitações. “A expectativa é de que no fim de semana o tempo volte ao padrão normal da época, porque setembro é um mês mais quente e mais seco. Agosto ainda é um mês em que não se descartam as chuvas, que aconteceram pela combinação da temperatura alta e da umidade”, explica o meteorologista Heráclio Alves, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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DF Legal fiscaliza lotes sujos para garantir boas condições sanitárias

Para garantir a limpeza e o cercamento de lotes no Distrito Federal, a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) realizou 8.151 fiscalizações em imóveis não edificados de janeiro de 2021 a julho de 2023. A Subsecretaria de Fiscalização de Resíduos (Sufir) atua com apoio das administrações regionais para planejar, coordenar e supervisionar a fiscalização de lotes sujos, cujos proprietários são obrigados a mantê-los limpos, em boas condições sanitárias, cercados ou murados, além de construírem calçadas entre os limites do terreno e da rua. [Olho texto=”“A subsecretaria tem uma programação fiscal para atuar nas 35 RAs do DF. A gente verifica se de fato o espaço está sujo, sem cercamento, sem calçada. Identificados esses pontos, a gente notifica o proprietário do lote e ele tem até 15 dias úteis para fazer a limpeza ou será autuado”” assinatura=”Edmilson Cruz, subsecretário de Fiscalização de Resíduos” esquerda_direita_centro=”direita”] O proprietário que não estiver de acordo com a legislação vigente está sujeito a multa de até 3% do valor venal do imóvel. Além do cronograma estabelecido pela Sufir para as fiscalizações, os agentes atuam mediante denúncias registradas pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal. Somente neste ano, de janeiro a julho, a pasta já fiscalizou 1.545 lotes sujos em todo o DF. “A subsecretaria tem uma programação fiscal para atuar nas 35 regiões administrativas do DF. Nós vamos até o lote e fazemos a vistoria no local. A gente verifica se de fato o espaço está sujo, sem cercamento, sem calçada. Identificados esses pontos, a gente notifica o proprietário do lote e ele tem até 15 dias úteis para fazer a limpeza ou será autuado”, detalha o subsecretário de Fiscalização de Resíduos, Edmilson Cruz. Somente neste ano, de janeiro a julho, a DF Legal já fiscalizou 1.545 lotes sujos em todo o DF | Foto: Ivonildo Lira/DF Legal Constatadas as irregularidades no lote, os agentes localizam o responsável pelo imóvel via sistema de dados do Governo do Distrito Federal (GDF) para emitirem a notificação de forma presencial, se o proprietário residir em Brasília. “A gente busca no sistema da Secretaria de Fazenda para identificar a pessoa dona do lote. Identificado, a gente vai até ele para emitir a notificação. Se ele residir em outro estado, a notificação é enviada pelos Correios”, informa o gestor. Após o prazo de 15 dias úteis, os fiscais retornam ao local para verificar se houve a limpeza do lote conforme notificação emitida. Caso haja reincidência na violação ou enquanto permanecer inalterada a situação de descumprimento da legislação, a multa é aplicada em dobro. Fiscalizações A denúncia de lotes sujos pode ser feita por meio do Disque 162 ou do site ParticipaDF com a descrição do endereço e, se possível, fotos | Foto: Divulgação/DF Legal [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A atuação dos agentes será intensificada nos meses de agosto e setembro. Com a aproximação do período de chuva, os cuidados com lotes devem ser redobrados, sobretudo para se evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e de outros animais que podem ser prejudiciais à saúde, como ratos e escorpiões. “Vamos intensificar a fiscalização nesse sentido, porque o período de chuva está chegando e os problemas com dengue e roedores aumentam nessa época. A gente quer fazer com que a legislação seja cumprida e a comunidade não seja afetada com esses lotes sujos”, ressalta Cruz. ?A população pode participar ativamente do processo denunciando, via Ouvidoria, lotes que estejam abandonados. Para isso, basta registrar a demanda no Disque 162 ou pelo site ParticipaDF com a descrição do endereço e, se possível, fotos.

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Técnicas inovadoras de combate reduzem casos de dengue no DF

A prevenção à proliferação e o combate ao mosquito Aedes aegypti caminham de forma integrada nas ações do Governo do Distrito Federal (GDF), essenciais para evitar a proliferação de dengue, zika e chikungunya. Segundo o Boletim Epidemiológico nº 30, publicado em 28 de julho, os casos prováveis de dengue em residentes do DF continuam em queda. A diminuição é de 61,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado. Também não houve registro de mortes. Em 2022, no mesmo período, foram 13 óbitos. “Temos feito um trabalho conjunto com outros órgãos do GDF, como Corpo de Bombeiros, administrações regionais e DF Legal [Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística], para combater o mosquito”, revela o diretor da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Jadir Filho. Ações de combate à dengue envolvem vários órgãos do Governo do Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Entre as técnicas usadas estão o controle químico com inseticida, o uso de armadilhas para monitorar e controlar o mosquito, as inspeções feitas pelos agentes de vigilância rotineiramente às residências e imóveis nas regiões administrativas e o trabalho educativo para conscientizar a população. Além disso, o GDF implementou o método Wolbachia nas estratégias de combate ao Aedes aegypti. A técnica consiste na liberação de mosquitos contaminados com bactérias Wolbachia, micro-organismo que reduz o potencial para a transmissão das doenças. Assim, com o tempo, é esperado que a população de mosquitos incapazes de transmitir dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana seja maior que a dos potencialmente transmissores. Apesar de o mosquito ter a multiplicação no período chuvoso – normalmente entre os meses de outubro a maio -, o serviço de prevenção permanece o ano inteiro. “Já seria uma época confortável por conta da sazonalidade da doença, até considerando o começo do ano, que são os meses mais críticos, quando conseguimos ter redução em relação ao ano passado, só que o mosquito vai se adaptando ao ambiente. Mesmo com as condições desfavoráveis da seca, ele consegue se reproduzir. Por isso é importante pensarmos estrategicamente”, acrescenta Filho. Apesar de o mosquito ter a multiplicação no período chuvoso, o serviço de prevenção permanece o ano inteiro | Fotos Tony Oliveira/ Agência Brasília Segundo o diretor da Vigilância Ambiental, durante esse período, o foco é o manejo ambiental, com a retirada de entulhos e inservíveis de terrenos baldios e a vistoria de residências e comércios. “Continuamos esse trabalho para que seja mais efetivo o controle quando for iniciado o período de chuvas. Tudo isso auxilia a diminuir possíveis internações e óbitos pela doença. É uma atuação muito importante para não sobrecarregar toda a rede de saúde do DF”, defende Jadir Filho. Doenças [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti a partir da picada da fêmea. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38ºC), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Mas também há casos assintomáticos. A forma mais grave inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. O mosquito também é o transmissor de mais três enfermidades: chikungunya, zika e febre amarela. No caso da chikungunya, o paciente infectado com a arbovirose apresenta febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e erupção na pele. A zika tem como principal sintoma a erupção na pele seguida de coceira, febre baixa, olhos vermelhos, dor nas articulações, nos músculos e na cabeça. As manifestações de febre amarela são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça e muscular, náuseas e vômitos.  

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Com novas tecnologias, equipes de saúde testam armadilhas contra a dengue

Após reduzir em 65,6% os casos prováveis de dengue no Distrito Federal, o trabalho de prevenção e enfrentamento da doença feito pela Secretaria de Saúde (SES-DF) continua durante o período da seca. Atento às novas tecnologias como ferramenta de combate ao mosquito, o Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da Dengue (Geiplandengue) da Região de Saúde Sul testou, nos últimos meses, novas armadilhas para o Aedes aegypti adulto em residências do Setor Sul do Gama e Cidade Nova, e das quadras 416, 201 e 301 de Santa Maria. Os locais foram escolhidos por apresentarem casos recorrentes ao longo dos últimos cinco anos. Após reduzir em 65,6% os casos prováveis de dengue no Distrito Federal, o trabalho da Secretaria de Saúde (SES-DF) de prevenção e enfrentamento da doença continua durante o período da seca | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF As armadilhas contribuem para o monitoramento e o controle do mosquito. “Com a captura definitiva, é possível evitar a prole de mais de 50 novos mosquitos por cada fêmea capturada”, explica a chefe do Geiplandengue da Região de Saúde Sul, Maria Aparecida Gama. Ela reforça que o trabalho focou em regiões que contam com maior número de terrenos baldios e de acúmulos, e com populações vulneráveis, que costumam estocar água. “Segundo o perfil de cada local, são traçadas ações mais específicas, como recolhimento de inservíveis, limpeza de terrenos públicos, visitas e conversas com moradores sobre a prevenção ao mosquito”, complementa. Com menor impacto ambiental, as novas armadilhas utilizam tecnologia física, como placa, cola e água, livre de inseticidas ou atrativos. Ao todo, foram instaladas 153 armadilhas em residências do Gama. Destas, 4,5% foram positivas para o Aedes aegypti, isto é, indicaram presença do mosquito nas áreas. Em Santa Maria, foram 136, com 2,9% positivas. Os dados demonstram que mesmo em períodos de baixa sazonalidade, as larvas e os mosquitos adultos continuam circulando. [Olho texto=”“A saúde pública tem que ser feita por todos dentro de uma visão multidisciplinar, pedagógica e participativa. A receita que gerou esse resultado no DF foi a união de todos, inclusive dos moradores, porque não existe nenhuma tecnologia por si só capaz de acabar com o mosquito”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Maria Aparecida aponta que o teste das armadilhas mais tecnológicas possibilita um parâmetro para novas formas de combate. “A SES-DF é a nossa estrutura. Todo esse movimento é para que, enquanto produto de cuidar da vida das pessoas, nós tenhamos êxito. É um pequeno movimento partindo para as tecnologias. O estudo é positivo e nos aponta também meios de interagir melhor com a comunidade”. Mão contrária Na contramão do país, que ultrapassou a marca de um milhão de casos prováveis de dengue e 635 óbitos confirmados, segundo dados do Ministério da Saúde, o DF se destaca por indicar um cenário contrário. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), a capital contabiliza 21.255 possíveis episódios de dengue. No mesmo período do ano passado, foram registrados 58.618 casos. O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Divino Valero, destaca que é preciso um trabalho conjunto e contínuo com toda a população: “A saúde pública tem que ser feita por todos dentro de uma visão multidisciplinar, pedagógica e participativa. A receita que gerou esse resultado no DF foi a união de todos, inclusive dos moradores, porque não existe nenhuma tecnologia por si só capaz de acabar com o mosquito.” De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), a capital contabiliza 21.255 possíveis episódios de dengue. No mesmo período do ano passado, foram registrados 58.618 casos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Como reforço, a chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias, Cristina Soares de Moura de Jesus Campelo, lembra que o Aedes aegypti também é responsável por outras doenças, como chikungunya e zika. “Precisamos manter as nossas ações o ano todo e nos manter sempre atentos, mês após mês. Com essa nova tecnologia, quando se combate o mosquito fazendo com que ele não nasça, estamos deixando de ter o risco de três possíveis doenças’, cita. Diversos órgãos públicos fazem parte do Geiplandengue e colaboram com as ações locais, como a Secretaria de Governo do DF (Segov), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o DF Legal, o Corpo de Bombeiros, as administrações regionais, além da áreas da SVS e da Atenção Primária e Vigilância Ambiental. Dengue A dengue é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, para a maior disseminação da doença. Logo, a prevenção é a melhor forma de combater a doença. É importante evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A população também deve comunicar à Vigilância Ambiental sobre focos no entorno de suas casas por meio do telefone 160. Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, idosos e portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações fatais. Os principais sintomas da dengue são: – Febre alta – maior que 38°C – Dor no corpo e articulações – Dor atrás dos olhos – Mal-estar – Falta de apetite – Dor de cabeça – Manchas vermelhas pelo corpo *Com informações da SES-DF

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Casos prováveis de dengue têm redução de 65,6% no Distrito Federal

Na contramão do aumento dos casos de dengue pelo Brasil, que cresceram 21% em relação ao ano passado, a capital federal apresentou queda em 2023. Enquanto nos cinco primeiros meses do ano passado foram registrados 51.033 casos prováveis da doença em residentes do Distrito Federal, em 2023 o número caiu para 17.538, uma redução de 65,6%. Os dados são do Boletim Epidemiológico nº 18, publicado em 18 de maio. [Olho texto=”“Fizemos borrifação preventiva em áreas onde nós tínhamos históricos de evolução de população de mosquito em conjunto com as administrações regionais. Atuamos fazendo o sequestro de ovos de mosquito, distribuindo armadilhas e diminuindo essa população”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A cidade apresenta ainda diminuição em todos os outros índices que envolvem a dengue: 59,1% em relação aos casos notificados em residentes do DF; 44,5% em casos prováveis em residentes de outras unidades da Federação (UFs); e 33,9% em casos notificados em residentes de outras UFs. Além disso, até agora, não foi registrada nenhuma morte em função da doença neste ano. Em 2022, o DF teve cinco óbitos. O refreamento é apontado pelo subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Divino Valero, como resultado de ações intensas que têm sido feitas nos últimos dois anos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para conter a evolução do mosquito Aedes aegypti e reforçar o atendimento aos casos prováveis da doença na rede pública. Governo fez borrifação preventiva em áreas com histórico de evolução de população de mosquito, uma das ações que resultaram na diminuição dos casos de dengue no DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “É um trabalho sincronizado dentro da ecologia e da epidemiologia da doença”, afirma. O subsecretário cita alguns exemplos. “Fizemos borrifação preventiva em áreas onde nós tínhamos históricos de evolução de população de mosquito em conjunto com as administrações regionais. Atuamos fazendo o sequestro de ovos de mosquito, distribuindo armadilhas e diminuindo essa população”, explica. Só neste ano, já foram inspecionados 968 mil imóveis pelos agentes da Vigilância Ambiental nas ações de rotina realizadas de segunda a sexta-feira e 232 mil possíveis depósitos do Aedes aegypti eliminados e tratados nas visitas domiciliares. Planaltina e Sobradinho foram as regiões administrativas de maior atenção devido às características biológicas das cidades que ajudam na proliferação do mosquito. [Numeralha titulo_grande=”968 mil” texto=”imóveis já foram inspecionados em 2023 pelos agentes da Vigilância Ambiental nas ações de rotina, de segunda a sexta-feira, e 232 mil possíveis depósitos do Aedes aegypti foram eliminados e tratados nas visitas domiciliares” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pronto atendimento A outra frente de trabalho ocorre nas unidades básicas de saúde (UBSs), com um controle mais efetivo dos casos prováveis. “Fizemos a capacitação com médicos e enfermeiros dando prioridade para pacientes com sinais e sintomas da doença”, conta Divino Valero. De acordo com ele, a ausência de mortes pela doença está relacionada à eficiência do atendimento. “Essa questão do número de óbitos se deve à dedicação dos nossos profissionais em priorizar o atendimento dos pacientes, já os levando para uma hidratação. Se eu priorizo o paciente, dificilmente ele evolui para um quadro clínico mais grave. Isso é mérito da nossa atenção primária”, classifica. Apesar dos bons números, o subsecretário de Vigilância à Saúde destaca que ainda não é momento de baixar a guarda. “Não quer dizer que a guerra contra a doença acabou. Temos que continuar com essa mesma pegada e apostando nessa metodologia. Esse é um trabalho que requer uma atenção permanente”, afirma. Em ação de combate ao mosquito, agente da Vigilância Ambiental inspeciona tijolos que podem ter acúmulo de água | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A chegada da seca também não é motivo para descuido. “Os ovos [do mosquito] sobrevivem até 450 dias. Se formos pensar que o período de seca dura cerca de quatro meses, são 120 dias. Não estamos livre do problema”, comenta. Segundo Valero, esse é o momento em que o GDF intensifica os trabalhos de caráter educativo. “A população tem um papel fundamental, que é o nível de conscientização. Temos que ser vigilantes quanto aos nossos ambientes de trabalho e moradia”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para que a sociedade faça a sua parte, é necessário impedir o acúmulo de água nos quintais, em bacias, baldes, caixas d’água, pneus e garrafas – locais que propiciam a evolução da larva e a reprodução do Aedes aegypti. A população também deve comunicar à Vigilância Ambiental sobre focos no entorno das casas por meio do telefone 160. Doença A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti a partir da picada da fêmea. O vetor é um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38ºC), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Mas também há casos assintomáticos. A forma mais grave inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

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DF Livre de Carcaças recolhe 34 veículos abandonados em Águas Claras

A Operação DF Livre de Carcaças esteve em Água Claras nesta semana. Após a retomada da ação, em março deste ano, é a primeira vez que as equipes visitaram a região. Foram retirados 34 veículos abandonados nos três dias de operação – entre terça (2) e quinta-feira (4). Com a ação, chega a 386 o número de veículos recolhidos das ruas do Distrito Federal neste ano. [Olho texto=”“A retirada de veículos abandonados foi apontada como uma das ações necessárias para o aumento da sensação de segurança da população. O cidadão não se sente seguro ao passar por uma rua que tenha uma carcaça, que pode ser usada como esconderijo ou mesmo como ponto para usuários de drogas”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de contribuir para a sensação de segurança da população, a retirada de veículos abandonados tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. “A retirada de veículos abandonados foi apontada como uma das ações necessárias para o aumento da sensação de segurança da população. O cidadão não se sente seguro ao passar por uma rua que tenha uma carcaça, que pode ser usada como esconderijo ou mesmo como ponto para usuários de drogas”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “O mapeamento do material contou com o apoio da administração regional e do conselho de segurança local, que foi essencial”, completa Avelar. Além de atender questões de segurança e saúde pública, a ação do DF Livre de Carcaças em Águas Claras libera mais vagas públicas para a população | Foto: Divulgação/SSP-DF A coordenação da ação é feita pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e reúne, além das administrações regionais, representantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), DF Legal e Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o administrador de Águas Claras, Mário Furtado, além das questões de segurança, a operação contribui com a saúde pública e com a qualidade de vida da região. “Outro fator primordial é a liberação das vagas públicas, fundamentais para uma cidade verticalizada de 120 mil habitantes”, ressalta. Para facilitar o contato da população, foi criado um novo canal para encaminhamento de informações pela população: o dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. É importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos, como explica o subsecretário de Políticas Públicas, Jasiel Fernandes. “Além das informações encaminhadas pelas administrações regionais, Consegs [Conselhos Comunitários de Segurança] e Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF), disponibilizamos mais um canal de informações, que podem ser enviadas por qualquer cidadão”. As informações também podem ser encaminhadas por meio da Ouvidoria do GDF, pelo site Participa DF ou pelo número 162, e nas próprias administrações regionais. *Com informações da SSP-DF

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