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Arquivo Público do Distrito Federal

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População pode contribuir com livro sobre a história de Sobradinho até o fim deste mês

Fundada em 13 de maio de 1960, Sobradinho ganhará um livro dedicado à sua história. As memórias de quem ajudou a fundar a Cidade Serrana, como é conhecida popularmente, serão reunidas em uma publicação produzida com investimento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Interessados em contribuir com relatos e vivências na região podem entrar em contato com o Instagram oficial do projeto até o dia 31 deste mês. Início dos anos 1960: Sobradinho tem uma história que acompanha a fundação de Brasília | foto: Arquivo Público do Distrito Federal A iniciativa é executada pelo Instituto Latinoamerica (IL), com produção da LL Produções, e conta com termo de fomento no valor de R$ 200 mil. O lançamento está previsto para 31 de outubro. “A ideia é que o livro reflita não apenas os fatos históricos, mas também os sentimentos, sons e lembranças que fazem de Sobradinho um lugar único”, explica o historiador Léo Barros, coordenador do projeto. Atualmente, cidade tem mais de 70 mil habitantes, segundo a Pdad Ampliada mais recente | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além de depoimentos e fotos da população, a obra apresentará dados gerais da cidade, que tem mais de 70 mil moradores, de acordo com a última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) Ampliada. Serão utilizados dados obtidos a partir de pesquisas em monografias, registros da imprensa e publicações já existentes, além do acervo do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). História da cidade “O projeto também busca preencher uma lacuna”, pontua Léo Barros. “Enquanto Brasília já possui vasta bibliografia publicada, muitas regiões administrativas ainda não tiveram suas histórias sistematizadas em livros. Hoje, quem pesquisa sobre Sobradinho encontra apenas registros dispersos em teses acadêmicas, documentos oficiais ou relatos orais. Queremos reunir isso em uma obra acessível e envolvente”. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto Latinoamerica, Atanagildo Brandolt, enfatiza que o intuito é valorizar a cultura e a tradição da região administrativa. “Queremos ouvir quem viveu a cidade de perto, quem a conhece por dentro”, antecipa. “Nada mais justo do que contar essa história com as vozes de quem a construiu dia após dia. Esperamos que outras regiões do Distrito Federal também possam receber projetos semelhantes, criando biografias urbanas que unam dados históricos, documentos, fotografias e, sobretudo, os depoimentos de seus moradores”. Para garantir a acessibilidade do conteúdo a pessoas cegas ou com baixa visão, haverá uma versão pocket em Braille da publicação, com trechos selecionados, e a adaptação parcial para o formato de audiolivro. Os exemplares serão distribuídos gratuitamente em escolas, bibliotecas, centros culturais e espaços comunitários de Sobradinho e de todo o DF.  

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Arquivo Público do DF apresenta a exposição ‘Alma e Concreto’ na festa dos 65 anos de Brasília

O Arquivo Público do Distrito Federal participará ativamente das comemorações oficiais do aniversário de Brasília, marcando presença com uma exposição grandiosa e histórica no coração da cidade. No evento que celebra os 65 anos da capital federal, o órgão ocupará um espaço de 2.500 m² na Esplanada dos Ministérios com a exposição Alma e Concreto, uma homenagem emocionante aos trabalhadores que deram forma ao sonho modernista de Brasília. O espaço vai presentear o público com imagens históricas dos operários anônimos e dos grandes nomes que participaram da construção da cidade. Além da exposição principal, haverá a mostra A Cidade que Inventei, icônica frase de Lúcio Costa, que apresentará um acervo inédito do urbanista, recentemente repatriado digitalmente da Casa da Arquitectura, em Portugal. No evento que celebra os 65 anos da capital federal, o órgão ocupará um espaço de 2.500 m² na Esplanada dos Ministérios com a exposição Alma e Concreto | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília A estrutura será montada no centro dos shows que ocorrem nos dias 19, 20 e 21 de abril, a partir das 14h, com a expectativa de receber mais de 500 mil pessoas ao longo das festividades. Para o historiador do Arquivo Público, Elias Manoel da Silva, a exposição representa um divisor de águas: “Esta será uma marca histórica para Brasília. É a primeira vez que um órgão com tamanha relevância e acervo participa diretamente das comemorações do aniversário da cidade. Falar sobre Brasília e mostrar ao público a importância de cada pioneiro na sua construção é garantir que esse legado continue inspirando futuras gerações.” A exposição Alma e Concreto oferecerá ao público um mergulho profundo na história da capital, destacando a força, o suor e a esperança dos que ergueram Brasília. Imagens cuidadosamente selecionadas pela equipe do Arquivo Público serão exibidas em painéis imersivos, proporcionando uma experiência sensorial e memorável. Além do conteúdo histórico, o espaço contará com sofás e áreas de convivência, convidando os visitantes a uma pausa contemplativa em meio à festa. Será um ambiente de memória, respeito e celebração. *Com informações do Arquivo Público do Distrito Federal

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Arquivo Público do DF cedeu mais de mil plantas originais do Teatro Nacional para as obras

Detentor da memória da capital federal, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) teve um papel fundamental no processo de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro. O órgão cedeu 1.029 plantas baixas originais do equipamento público para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), pastas do Governo do Distrito Federal (GDF) responsáveis pela obra, para servir de base ao novo projeto. Documentos do Arquivo Público do DF ajudam na restauração de equipamentos públicos como o Teatro Nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Foram disponibilizadas as plantas de edificação de autoria do arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, do painel de Athos Bulcão O Sol Faz a Festa, localizado na fachada do prédio e dos jardins do paisagista Burle Marx. “Essas plantas ajudam a restaurar e trazer as linhas e as ideias originais do que é o Teatro Nacional. Para nós é uma felicidade trabalhar com gênios como esses que participaram e se uniram em torno da construção do Teatro Nacional”, destaca o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Planta original do emblemático painel de Athos Bulcão O Sol Faz a Festa, localizado na fachada do Teatro Nacional | Imagem: Arquivo Público do DF O compartilhamento de informações originais de monumentos históricos de Brasília que estão em obras tornou-se uma prática do Arquivo Público. “Não fizemos isso só com o Teatro Nacional, mas em outras obras da cidade, como a Piscina com Ondas, o monumento Solarius [Chifrudo], Torre de TV e tantos outros que puderam ser revitalizados graças ao acervo do Arquivo Público”, afirmou Scigliano. Planta do Teatro Nacional com indicação das salas Villa-Lobos (à esquerda) e Martins Pena (à direita) | Imagem: Arquivo Público do DF Obras A restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro teve início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Estão sendo investidos R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e do restauro do foyer e da Sala Martins Pena. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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Associação dos Candangos Pioneiros vai doar acervo histórico ao GDF

[Olho texto=”Ao todo, 19 fundos ou conjuntos de documentos, públicos e privados, compõem o principal acervo do Arquivo Público do DF. Entre as preciosidades, podem ser encontrados registros documentais, cartográficos e iconográficos da Novacap” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais uma parte da história de Brasília vai compor o acervo do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), instituição guardiã da memória da atual capital do país. Trata-se da documentação da Associação dos Candangos Pioneiros de Brasília, que encerrará suas atividades após mais de 30 anos valorizando a figura dos primeiros trabalhadores que ajudaram a construir a cidade sonhada por Juscelino Kubitschek. São fotos e documentos valiosos, como as fichas de cerca de 2 mil associados que passaram pela instituição, criada em 1992 pelo médico Ernesto Silva, um dos primeiros diretores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e homem de confiança de JK. O material, que deve ser transferido nas próximas semanas, vai virar mais um dos fundos arquivísticos privados da instituição, podendo ser pesquisado por historiadores, jornalistas e entusiastas da criação de Brasília. O superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, e o presidente da Associação dos Candangos Pioneiros, Yussef Jorge Sarkis | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao todo, 19 fundos ou conjuntos de documentos, públicos e privados, compõem o principal acervo do Arquivo Público do DF. Entre as preciosidades encontradas, estão registros documentais, cartográficos e iconográficos da empresa que construiu a cidade, a Novacap, e material histórico particular de personalidades como o jornalista Carlos Chagas, o arquiteto Gladson da Rocha e de um dos primeiros prefeitos da capital, Paulo de Tarso, falecido em julho de 2019. [Olho texto=”“Administro memórias. Poder transferir o acervo deu para a gente uma tranquilidade”” assinatura=”Yussef Jorge Sarkis, presidente da Associação dos Candangos Pioneiros” esquerda_direita_centro=”direita”] “O que mais tem de bacana nesse material são as fichas de inscrição das pessoas; são informações muito ricas para o Arquivo Público, porque expressa motivações que levaram os pioneiros a virem para Brasília, se fixarem na cidade”, avalia o historiador do Arquivo Público do DF Elias Manoel da Silva. “Esse documento vindo para o Arquivo é a maior garantia de que essa história não vai ser esquecida, de que o pedacinho da história de algumas pessoas não será esquecido, e o Arquivo Público vai fazer questão de divulgar”, reforça o superintendente da instituição, Adalberto Scigliano. Há mais de 11 anos à frente da Associação dos Candangos Pioneiros, o advogado Yussef Jorge Sarkis, 67 anos, explica que a decisão de encerrar os trabalhos da entidade e fazer a doação do acervo foi o caminho mais natural e sensato encontrado. “Perdemos nesses dois anos e meio mais de 30 pessoas e não conseguimos trazer ninguém novo para a Associação”, lamenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Administro memórias. Poder transferir o acervo deu para a gente uma tranquilidade. Mais do que uma fotografia ou um documento, a associação é creditada junto ao GDF para declarar a condição desses primeiros moradores e trabalhadores da cidade, para que possam ser sepultados na quadra dos pioneiros no Campo da Esperança”, explica Sarkis. No material que será doado ao ArPDF, sintetizado, nas palavras de Sarkis, “num arquivo de aço de pastas suspensas”, além de fotos e fichas de inscrições, estão ainda cópias de carteiras de trabalho e decretos de nomeações, além de fichas declaradas por algumas das autoridades importantes da construção de Brasília, atestando que conhecia determinado pioneiro. “Temos algumas declarações que são bem valiosas”, atesta Sarkis, cujo pai trabalhou com obras na construção da nova capital.  

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Acervo documental de órgãos do GDF está sendo digitalizado

[Olho texto=”“O contrato corporativo, celebrado pela Secretaria de Economia, atenderá a vários órgãos do GDF, além do Arquivo Público, cuja história se confunde com a própria história de Brasília. O acervo do ArPDF é constituído de documentos de valor inestimável”” assinatura=”Itamar Feitosa, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O documento que confirma a escolha pelo projeto urbanístico de Lucio Costa para o Plano Piloto e os esboços da Catedral Metropolitana são algumas das preciosidades do acervo do Arquivo Público (ArPDF) com acesso restrito pela fragilidade dos conteúdos. Essa limitação está com os dias contados. Uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação do Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), firmada no ano passado, permitiu o início da digitalização do acervo do local, de mais quatro órgãos e das 33 administrações regionais. “Esse trabalho permitirá a modernização do Estado e mais agilidade no atendimento à população. Além disso, a contratação visa fomentar a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, promovendo a dignidade, a cidadania e a capacitação desses profissionais”, defende o secretário de Economia, Itamar Feitosa. “O contrato corporativo, celebrado pela Secretaria de Economia do Distrito Federal, atenderá a vários órgãos do GDF, além do Arquivo Público, cuja história se confunde com a própria história de Brasília. O acervo do ArPDF é constituído de documentos de valor inestimável”, detalha o secretário. Investimento inicial é de mais de R$ 14 milhões | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília O contrato foi firmado por um ano, mas tem previsão de continuidade por mais quatro. O investimento inicial é de mais de R$ 14 milhões. A estimativa é de que sejam digitalizados 25 milhões de documentos a cada ano, totalizando 125 milhões ao final. São atendidos pelo projeto a Secretaria de Economia – que também é responsável pelo contrato firmado graças aos esforços das secretarias executivas de Gestão Administrativa (Segea) e de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) –, a Secretaria de Justiça e Cidadania, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, a Casa Civil, o Arquivo Público e as 33 administrações regionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O governo tem a obrigação de cuidar desses acervos e o projeto vem para isso, para tratar os documentos e dar acessibilidade àquilo que muitas vezes está só num galpão ou num arquivo organizado”, afirma a chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Segea, da Secretaria de Economia, Lucirene de Almeida Carneiro. “Com a digitalização, fica mais fácil não só para o cidadão ou para os outros órgãos do governo, mas também para fornecer essa informação de forma rápida”, avalia. O superintendente do Arquivo Público, Adalberto Scigliano, comemora: “Isso vai proporcionar não só aos brasileiros, mas para as pessoas do mundo inteiro, uma pesquisa mais rápida e assertiva. Sem, claro, dizer da segurança de termos um arquivo com suporte que não vai mais precisar ser manuseado. Nem nos meus melhores sonhos, podia imaginar isso. É um projeto nunca antes visto no DF”. Historiador do Arquivo Público, Elias Manoel da Silva | Foto: Renato Araújo Para o historiador do Arquivo Público, Elias Manoel da Silva, o trabalho dará acesso a duas tipologias documentais importantes do acervo. “Temos milhões de fotos aqui, Então, vai permitir acesso à riqueza enorme das fotografias da construção, consolidação e história de Brasília. Temos também mais de 40 mil plantas criadas por Oscar Niemeyer e Joaquim Cardoso. Essas plantas digitalizadas permitirão o acesso”, diz. Além da facilidade, o processo ajudará na descoberta de conteúdos até então nunca acessados. “Não permite só a facilidade ao acesso, como em descobrir a riqueza do Arquivo Público, possibilitando visualização a documentos que nunca foram acessados antes”, completa o historiador. Inclusão Mais do que um papel de organizar e preservar o acervo, o projeto do governo visa fomentar a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. O contrato emprega 220 pessoas com deficiência (PCDs) que estão divididas nos trabalhos nos órgãos do GDF. Só no Arquivo Público, são 64 funcionários. Responsável pelos projetos da Cetefe, Andrea Vieira | Foto: Renato Araújo Todos foram capacitados para prestar os serviços especializados em gestão e tratamento documental e arquivístico pela Cetefe. Os locais contam com supervisores bilíngues, que falam português e Libras (Língua Brasileira de Sinais). “A Cetefe atua na inclusão da pessoa com deficiência no tratamento documental. Temos vários projetos similares. A gente capacita desde o manuseio de acervos cuidando da preservação do documento, como a utilização dos equipamentos de scanner e todo o processo”, define a responsável pelos projetos da Cetefe, Andrea Vieira. Eronildo Souza Monteiro é um dos funcionários do projeto no Arquivo Público | Foto: Renato Araújo O contrato prevê atividades como higienização, preparação e digitalização de documentos; assinatura digital; conversão de documentos em mídia especial (CDs, DVDs, áudios, ?lmes, negativos, rolos e vídeos); tratamento de imagens; indexação de documentos com reconhecimento de caracteres (OCR); microfilmagem de documentos; classi?cação, ordenação documental, diagnóstico, inventário e catalogação; elaboração de instrumentos arquivísticos (código de classi?cação e tabela de temporalidade documental e descrição arquivística) – conforme a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (Nobrade). Acostumado a trabalhar nos projetos da Cetefe, Eronildo Souza Monteiro é um dos funcionários do projeto no Arquivo Público. Ele, que tem uma deficiência física em decorrência da paralisia infantil, conta que começou cuidando do áudio e agora está na parte de negativos, positivos e slides do acervo do local. “Esse acervo tem hora que até me emociona. Ouvir a voz de Lucio Costa e Oscar Niemeyer. Agora vejo esses negativos de como começou Brasília. É muito legal, é uma das melhores coisas que estou fazendo na vida”, revela. Responsável pela parte da validação do acervo, Poliana Ribeiro Barros | Foto: Renato Araújo Responsável pela parte da validação do acervo, Poliana Ribeiro Barros viu no projeto a oportunidade de voltar ao mercado de trabalho após ser acometida com monoparesia do plexo braquial direito, recorrência de um derrame após a covid-19. “Eu não conseguia emprego, porque não tinha experiência para além da área estética. A Cetefe tem esse diferencial de capacitar o profissional. Estou muito feliz e satisfeita”, define.

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Um complexo cultural de presente para Brasília

O GDF prepara um presentão para a capital de todos os brasileiros: um complexo cultural com a história viva de Brasília contada pelo Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). No local, haverá centro de exposição permanente e temporária, sala de cinema para 50 pessoas, além de espaço com 50 baias para pesquisa digital. O complexo contará ainda com oito milhões de documentos históricos do DF, totalmente digitalizados. A obra do complexo está adiantada e o custo final está orçado em cerca de R$ 1 milhão. Parte desse valor será destinado à compra de 40 computadores, telas e datashow. “O fato de sermos muito procurados pelas entidades internacionais que se interessam pela história de Brasília foi importante para a decisão de criação do complexo cultural”, diz o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Arquivo Público do DF foi fundado em 1985. De lá para cá, o órgão, além de abrigar a memória dos documentos da cidade, tem servido de fonte para estudantes e pesquisadores em geral. “O fato de sermos muito procurados pelas entidades internacionais que se interessam pela história de Brasília foi importante para a decisão de criação do complexo cultural”, explicou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. “Brasília encanta. É uma cidade construída em mil dias”, acrescentou. [Olho texto=”Entre os destaques do material disponibilizado, estão as cadernetas de anotações dos membros da Missão Cruls e o acervo de Lucio Costa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, o complexo cultural vai expor um acervo de 21 fundos públicos e 23 privados. Na quantificação por gênero são 48.192 itens cartográficos; 6.700 eletrônicos; 5.602 filmográficos, 1.445.463 iconográficos, 2.233 micrográficos; 5.333 sonoros; 1.022,22 metros lineares de material textual e 132 itens tridimensionais. O material terá curiosidades, como as cadernetas de anotações dos membros da Missão Cruls,  grupo de cientistas exploradores enviado em 1892 pelo presidente Floriano Peixoto para explorar o Planalto Central e demarcar a área que seria destinada ao Distrito Federal. Também faz parte do material o acervo do urbanista Lucio Costa, que hoje se encontra na Casa de Arquitectura, em Portugal. “O acervo físico do arquiteto continuará na capital portuguesa, mas preparamos um convênio para que o material digitalizado esteja disponível no complexo cultural em Brasília”, diz Scigliano. O projeto do complexo cultural será completamente inclusivo. “Para o governador Ibaneis Rocha é muito importante que o espaço atenda a pessoas com qualquer tipo de deficiência. Ele quer que o espaço seja totalmente acessível”, destacou o gestor. Brasília no Google Arts As exposições visuais do novo complexo cultural também estarão disponíveis no Google Arts graças a um convênio que já foi assinado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Google Arts&Culture é uma página mantida pelo Google em colaboração com museus espalhados por diversos países. Utilizando tecnologia do Street View, o site oferece visitas virtuais gratuitas a algumas das maiores galerias de arte do mundo. Ao “transitar” pelas galerias, é possível também visualizar imagens em alta resolução de obras selecionadas de cada museu. De acordo com Scigliano, o acesso ao complexo cultural será totalmente gratuito. “O equipamento beneficiará toda a população do DF que se interesse e de qualquer parte do mundo”, concluiu. O historiador Elias Manoel da Silva, servidor do Arquivo Público do Distrito Federal há 18 anos, destacou que a importância do complexo cultural será produzir conhecimento a ser divulgado. “Serão oferecidos cursos e palestras sobre a história de Brasília. Além de recolher e guardar, o que é a missão do Arquivo, o complexo será o rosto visível da memória documental guardada”, explicou o historiador.

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Imagens de Brasília brilham no Google Arts & Culture

[Olho texto=”“O Museu Nacional da República e o acervo representam uma parte da relação entre arte e arquitetura que está na base da construção e concepção de Brasília. É muito importante que ferramentas tecnológicas como o Google Arts & Culture deem essa visibilidade internacional”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] A coleção Brasília: um Sonho Construído apresenta um passeio imersivo pelo passado e presente da capital desenhada por Oscar Niemeyer e planejada por Lúcio Costa, por meio de 90 exposições virtuais com cerca de 4.000 imagens históricas, além de 200 obras de arte digitalizadas em alta resolução, tours virtuais em 360° pelos principais museus da cidade e recursos educativos para pais e professores. “O Museu Nacional da República e o acervo representam uma parte da relação entre arte e arquitetura que está na base da construção e concepção de Brasília. É muito importante que ferramentas tecnológicas como o Google Arts & Culture deem essa visibilidade internacional”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Além da curadoria do Museu Nacional da República, a mostra teve colaboração do Arquivo Público do Distrito Federal, Instituto de Arquitetos do Brasil, Museu da Câmara dos Deputados, Supremo Tribunal Federal e outras 15 organizações sediadas em Brasília. O secretário Bartolomeu Rodrigues comemora o lançamento da coleção que universaliza a arte e a cultura de Brasília | Fotos: Divulgação/Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF “Agora, por meio do projeto Google Arts & Culture, será possível fazer uma visita virtual ao museu e isso poderá servir de incentivo à pesquisa, à fruição, ao cuidado e ao sentimento de pertencimento a quem ainda não conhece presencialmente e está distante fisicamente desse espaço cultural”, aponta a diretora do Museu Nacional da República, Sara Seilert. Considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco desde 1987, Brasília é a primeira cidade da América Latina a ter uma exposição dedicada no Google Arts & Culture, seguindo os passos de outras grandes cidades também reconhecidas por sua riqueza cultural, como Parma, na Itália, Pittsburgh e Milwaukee, nos EUA, e Lagos, na Nigéria. “Seu plano urbano ousado, a efervescência da sua cena artística e os traços modernos marcantes da capital do Brasil, um dos marcos arquitetônicos mais importantes do planeta, estão, agora, acessíveis para amantes da cultura no mundo inteiro que queiram conhecer ou descobrir em um só lugar os tesouros que fazem dessa cidade um incrível museu a céu aberto”, diz Luisella Mazza, diretora global de operações do Google Arts & Culture. Buffalo e os Siouxies, de Alice Lara, está entre as imagens de mais de 200 obras de Brasília: um Sonho Construído Para além do Museu Nacional, é possível visitar outros espaços da Secretaria de Cultural e Economia Criativa (Secec), como as bibliotecas Nacional e Pública de Brasília, Complexo Cultural Samambaia e Memorial dos Povos Indígenas. A vida cultural das regiões administrativas (RAs) também está disponível no Google Arts & Culture. Viagem aos museus A experiência pela capital federal também reserva espaço para museus cujo trabalho é preservar a arte e o patrimônio da cidade e do Brasil, do Museu Nacional da República à Fundação Athos Bulcão, passando pelo acervo de arte da Câmara dos Deputados. Graças à tecnologia de Art Camera, imagens de mais de 200 obras de artes foram capturadas em ultrarresolução, possibilitando uma visão mais detalhada da técnica de cada artista. Entre elas estão Buffalo e os Siouxies, de Alice Lara, e Paisagem nº 9, de Lucia Laguna, ambas expostas no Museu Nacional da República, cujo acervo on-line também conta com outras 100 obras de arte digitalizadas, de artistas modernistas e contemporâneos. Por meio de imagens do Google Street View, os visitantes percorrem os corredores de seis museus da capital por meio de tours virtuais em 360°, entre eles o Museu de Valores, o Centro Cultural dos Três Poderes e também o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). As mentes da capital A coleção traz uma seção dedicada ao pioneirismo e trabalho do arquiteto Oscar Niemeyer, uma das mentes por trás da construção da cidade. Entre suas obras está a Catedral Metropolitana de Brasília, que ganhou uma versão em 3D e pode ser vista em realidade aumentada, permitindo projetar o monumento e interagir com ele pelo celular de onde estiver. O Museu Nacional da República abriga acervo que conta com mais de 100 obras de arte digitalizadas, de artistas modernistas e contemporâneos Ainda, é possível conhecer as criações de Niemeyer em ângulos pouco convencionais na seção “Brasília vista de Cima”, proposta pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), com imagens aéreas inéditas de paisagens, jardins, parques e prédios icônicos do Plano Piloto, sendo possível ver as escalas urbanas que definem as identidades arquitetônicas e culturais de Brasília. Brasília antes de Brasília Além da série de imagens da construção da capital, um dos destaques da exposição virtual é a seção com registros históricos do Arquivo Público do Distrito Federal, que apresenta eventos fundamentais para o surgimento da cidade. Entre eles estão as trajetórias dos trabalhadores e trabalhadoras que chegaram ao centro do país para construir a cidade. Cada história é contada a partir das cartas enviadas às famílias, nas mais distantes regiões, com relatos emocionantes sobre os dias em que Brasília saía do papel e se tornava realidade. Os documentos podem ser lidos ou ouvidos em uma das experiências mais marcantes da mostra. Sobre o Google Arts & Culture [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde 2011, o Google Arts & Culture vem ajudando instituições culturais a disponibilizar seus acervos e patrimônios no mundo digital, com o objetivo de dar acesso ao conhecimento e tesouros da arte para as pessoas em qualquer lugar do mundo. A plataforma dá acesso às coleções de mais de 2.000 museus em mais de 80 países. É uma forma imersiva de explorar a arte, a história e as maravilhas do mundo, como as pinturas da casa de Van Gogh e o Taj Mahal. O site é gratuito e está disponível nesse link ou por meio do aplicativo disponível nas lojas de app IOS e Android. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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