DF recebe certificado “Destaque em Gestão de Banco de Leite 2023″ em encontro nacional
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) recebeu, na manhã desta quarta-feira (24), o certificado “Destaque em Gestão de Banco de Leite 2023” pelos resultados alcançados nos bancos de leite locais. A cerimônia ocorrerá no Rio de Janeiro, durante o I Workshop Nacional do Programa de Certificação Fiocruz de Bancos de Leite Humano (PCFioBLH/Fiocruz) e o Encontro Nacional de Centros de Referência de Bancos de Leite Humano do SUS-2024. Em dezembro, os bancos de leite do DF foram os primeiros do Brasil a passar pelo processo de auditoria para certificação | Foto: Divulgação/Agência Saúde A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado Borges, contou que a Rede Brasileira de Bancos de Leite lançou o programa no ano passado, com o intuito de fortalecer a garantia da qualidade da Rede Global de Bancos de Leite Humano como ação estratégica para a redução de mortes evitáveis de recém-nascidos e lactentes, assim como para prevenção da ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis. Em dezembro, os bancos de leite do DF foram os primeiros do Brasil a passar pelo processo de auditoria para certificação. Os auditores visitaram, durante uma semana, os 14 bancos de leite do DF, incluindo os privados. A coordenadora destacou a qualidade do serviço prestado às mães e aos recém-nascidos. “A rede de bancos de leite humano do DF é referência para o Brasil e para o mundo. Somos o único lugar em que há autossuficiência de leite humano para os bebês internados nas unidades neonatais. No Rio, a gente vai receber tanto o resultado desse processo de auditoria quanto o prêmio de gestão”, celebrou. As ações e políticas públicas impulsionaram o DF para se tornar a região mais próxima do mundo a alcançar a autossuficiência em leite materno. De acordo com os dados da rede em 2023, foram coletados 22.253 litros de leite materno, beneficiando 15.560 bebês internados em hospitais O trabalho do Banco de Leite Humano foi essencial para o processo de amamentação do pequeno Kalel, hoje com 40 dias de vida. Ele nasceu no Hospital Regional de Sobradinho, na 34ª semana de gestação, pesando 1,690 kg. A mãe, a babá Laila Priscilla de Oliveira Corte, 32 anos, moradora do Riacho Fundo, conta as preocupações com o nascimento prematuro. “Meu filho precisou ficar na UTI, entubado. Desde que ele nasceu, vem se alimentando graças ao banco. É muito necessário e essencial esse auxílio. Cada gota vale ouro, cada gota desse leite é vida. Tive dificuldade com a produção e a retirada de leite. Não conseguir extrair alimento para meu filho é muito dolorido e esse serviço nos traz alívio de falar ‘meu filho não está passando fome, ele tem como se alimentar’”. A dona de casa Stefane Pereira da Silva, 27 anos, moradora de Samambaia Sul também foi beneficiada pelo Banco de Leite. A filha Eloah, hoje com quase dois meses de vida, nasceu no Hospital Regional de Taguatinga com 29 semanas e 1.475 g. Hoje, após receber o nutriente e aprender a mamar, ganhou peso e está com 1.710 g. “Ela recebeu o alimento do banco até eu conseguir ordenhar o meu próprio leite. Fui bem orientada desde o momento em que a médica liberou minha filha para o seio materno. Hoje, está mamando bem e recebendo em alguns momentos a complementação do leite humano pasteurizado. É um apoio muito importante”, reiterou. Alimento para mais de 15 mil bebês A referência técnica (RTD) em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, reforçou a importância do evento tanto para o DF e para cada uma das equipes de Bancos de Leite Humano e Postos de Coleta de Leite Humano. “Estamos felizes e gratos pelos resultados do nosso empenho. É o começo de um novo tempo e nós fazemos parte disto. Por meio deste workshop vemos mais uma vez nossos olhos voltados para novas conquistas. Brasília segue sendo exemplo de uma rede consolidada, e busca a manutenção de sua autossuficiência em leite humano para recém-nascidos de UTI Neonatal, seguindo todos os princípios que garantem acesso e qualidade do leite humano, pilares da segurança alimentar e nutricional para recém-nascidos e lactentes”, reforçou. As ações e políticas públicas impulsionaram o DF para se tornar a região mais próxima de se tornar autossuficiente em armazenamento de leite materno. De acordo com os dados da rede em 2023, foram coletados 22.253 litros de leite materno, beneficiando 15.560 bebês internados em hospitais. Nos três primeiros meses de 2024, a rede coletou 4.707 litros, atendendo à demanda de 3.942 bebês. Ainda segundo o último relatório da Rede Brasileira de Banco de Leite, a rede do DF é considerada a mais bem equipada do país. Entre os presentes no workshop estarão a representantes do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, a Fiocruz, a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, as secretarias estadual e municipal de Saúde do Rio de Janeiro, a Agência Brasileira de Cooperação, a Organização Pan-Americana da Saúde Brasil, o Centro Latino-americano de Perinatalogia–OPAS e a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. No dia 25, no encontro haverá ainda um fórum com o tema “O trabalho em Rede – Matriz de Responsabilidade”, que tratará do papel das coordenações estaduais e das secretarias de Saúde (estaduais e municipais) na gestão da rBLH. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Bancos de leite precisam de doação para aumentar estoque
A doação de leite materno, em abril, teve redução de 7,3% comparada ao mês anterior. Embora a meta mensal de 1,5 mil litros tenha sido ultrapassada nesses dois meses, a queda é preocupante. O leite materno pode ficar armazenado no congelador por até 15 dias: para doação, é importante que seja entregue até o décimo dia, pois precisa ser pasteurizado | Sandro Araújo/Agência Saúde A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, afirma que menos leite reflete diretamente na quantidade de crianças que são alimentadas pelo banco. “Um pouco que uma pessoa consegue doar já faz diferença”, diz. Um pote de 300 mililitros alimenta até 10 bebês prematuros. [Olho texto=”Para doar, basta ligar para o número 160 e, na opção 4, fazer o cadastro. Outra forma é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O banco de leite é responsável por nutrir bebês prematuros que ficam em unidade neonatal. Mensalmente, cerca de 200 crianças internadas nos hospitais da rede recebem o alimento. Isso equivale a uma demanda média de 50 litros de leite pasteurizado por dia. O alimento pode ficar armazenado em recipiente no congelador por até 15 dias para uso do próprio filho. Para doação, é importante que seja entregue até o décimo dia, já que precisa ser pasteurizado até o 15º dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há bancos de leite e pontos de coleta em todas as regionais de saúde. Interessados podem acessar as informações de cada um desses locais no site da Secretaria de Saúde. Após o cadastro, a lactante é orientada sobre como coletar e armazenar o alimento. Uma equipe do Corpo de Bombeiros vai até a residência da doadora para recolher o leite. Basta agendar o pedido pelo telefone 160, opção 4. Outra forma de doar é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com estoque baixo, Banco de Leite precisa de ajuda
O Novembro Roxo é o mês dedicado à conscientização da prematuridade, e os bebês prematuros são o principal público dependente dos Bancos de Leite Humano (BLH) do Distrito Federal. A campanha educativa chega justamente no período em que os bancos de leite estão com queda nas doações do alimento. A Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de aumentar os estoques e lembra que a doação pode ser feita até mesmo em casa, via agendamento pelo telefone 160, opção 4. [Numeralha titulo_grande=”9,5 mil” texto=”bebês alimentados com leite em unidades neonatais até setembro” esquerda_direita_centro=”centro”] A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, explica a situação: “Até setembro tivemos 9.592 bebês receptores de leite materno nas unidades neonatais, e a maioria deles é prematura e de baixo peso”. Miriam ressalta que o banco oferece leite materno para todos os bebês internados, mas que nos últimos meses foi registrada a queda nas doações. A campanha do Novembro Roxo também chama a atenção para a importância do leite materno e para o contato pele a pele entre mãe e filho, hábito que cria maior vínculo afetivo, além de mais estabilidade térmica e melhor desenvolvimento da criança. O leite materno é essencial para salvar a vida dos bebês internados, mas caso os estoques continuem abaixo da média, em último caso a preferência do leite será para prematuros e de baixo peso, segundo a coordenadora. Miriam Santos destaca ainda que todas as doações de leite materno são destinadas aos bebês internados nas unidades neonatais. Além disso, todas as mães de prematuro recebem apoio das equipes do BLH para continuar extraindo seu próprio leite. “O leite da mãe de um bebê prematuro possui características diferenciadas, pois tem mais proteína e imunoglobulina. Em uma mulher que teve o parto no período normal, o colostro dura cerca de sete dias. Já o de uma mãe de prematuro, se estende por cerca de 21 dias, já que o corpo entende a necessidade da imunidade da criança”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O leite materno utilizado nas unidades neonatais vem das mães dos bebês internados, de doações e dos próprios estoques do BLH. Por isso, estimular e incentivar as mães a doar é tão importante. Há bebês que ficam internados por três ou quatro meses. As mães de prematuros também recebem apoio de profissionais para lidar com a questão de “vida e morte” dentro de uma unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal. De acordo com Miriam Santos, quando as mães conseguem extrair o leite materno e veem o filho se alimentando e se desenvolvendo, é algo que as motiva para continuar a amamentação induzida, por meio de sondas, até que o bebê consiga mamar naturalmente. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Banco de leite humano de Brazlândia duplica capacidade de atendimento
O novo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia, entregue na manhã desta sexta-feira (6), está com capacidade de atendimento mensal duplicada: passará de 200 para 400, de acordo com a Secretaria de Saúde. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia teve a capacidade de atendimento duplicada. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Além disso, a estrutura oferecerá o dobro de capacidade no processo de pasteurização — última etapa após a avaliação do leite e necessária para o armazenamento do líquido usado para alimentar bebês da região. A produção atual, de cerca de 45 litros por mês, poderá subir para 100 litros mensais. Esse aumento depende do reforço de recursos humanos. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da cerimônia de entrega. O espaço passa a ser modelo em infraestrutura, como ressaltou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. “Agora, o banco passa a ter a estrutura preconizada pelo Ministério da Saúde. Com isso, passamos a ter 90% da rede adequada”, disse. A área que abrigava o banco de leite tem 60 metros quadrados, enquanto a unidade recém-construída soma 128 metros quadrados de área útil, onde serão feitos o atendimento, todo o processamento e a distribuição de leite humano. [Olho texto='”Agora, o banco passa a ter a estrutura preconizada pelo Ministério da Saúde. Com isso, passamos a ter 90% da rede adequada”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O novo banco saiu por cerca de R$ 530 mil. Os recursos são de emenda parlamentar. No local antigo, funcionará um espaço dedicado à área de serviço social e uma brinquedoteca para uso das crianças internadas no hospital. A medida atende à exigência do Conselho de Fisioterapia, de acordo com a Secretaria de Saúde. O banco de leite do Hospital Regional de Brazlândia existe há 30 anos e, desde então, segue os protocolos internacionais de segurança, segundo a coordenadora de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. “Os processos de trabalho sempre foram corretos, tanto é que ele é reconhecido como padrão ouro. Mas necessitávamos de uma nova área”, explicou. Coleta nos bancos de leite do DF De janeiro a março de 2018, houve 27.429 atendimentos individuais nos bancos de leite do Distrito Federal e 6.420 visitas domiciliares. Nesse período, a coleta foi de cerca de 4 mil litros de leite. A necessidade mínima, segundo a pasta, é de 1,5 mil litros por mês. Também até março, 1.240 mulheres doaram leite humano. Em todo o ano de 2017, foram 5.693 doadoras. No ano passado, os bancos do DF receberam 16.393,3 litros. Como doar leite materno no Distrito Federal Para informações sobre doação, é possível ligar no telefone 160, opção 4, ir a um dos bancos de leite do DF ou acessar o portal Amamenta Brasília na internet. Nos três casos, a doadora recebe orientações sobre como retirar o leite da mama, como receber os materiais de coleta em casa e os dias em que os bombeiros recolhem na região. A rede pública do DF conta com dez bancos de leite humanos, além de dois postos de coleta, em Samambaia e em São Sebastião. Há ainda dois bancos públicos do governo federal — no Hospital das Forças Armadas (HFA) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB)— e três unidades na rede privada. Edição: Marina Mercante
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Bancos de leite humano do DF estão com estoques baixos
Os estoques de leite materno da rede pública do Distrito Federal precisam de doações, com urgência. De acordo com a Secretaria de Saúde, aproximadamente 250 bebês prematuros, de baixo peso ou doentes, internados em leitos de unidades neonatais, necessitam do alimento. Edição de arte/Agência Brasília Mães interessadas em contribuir podem procurar o banco de leite mais próximo de casa ou ligar para o telefone 160, opção 4, e agendar o recolhimento domiciliar. Outra opção é se cadastrar no site Amamenta Brasília. A retirada é feita pelo Corpo de Bombeiros, que também entrega um kit com touca e potes para o armazenamento. [Olho texto=”“Pedimos a solidariedade das mães que estão amamentando. Cada pote de leite pode alimentar até 10 bebês”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora dos Bancos de Leite do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos preocupados com a situação. O déficit foi de 500 litros de leite materno no primeiro trimestre de 2018. Pedimos a solidariedade das mães que estão amamentando. Cada pote de leite pode alimentar até 10 bebês”, diz a coordenadora dos Bancos de Leite do Distrito Federal, Miriam Santos. A médica também alerta para a importância de as mães não interromperem a amamentação dos filhos. “O aleitamento materno deve ser exclusivo até os 6 meses e complementar até os 2 anos ou mais. Todas as mulheres com dificuldade para amamentar podem procurar apoio nas unidades básicas de saúde, nos bancos de leite e nos postos de coleta.” Média mensal em 2018 ficou abaixo da necessidade mínima No primeiro trimestre deste ano, foram coletados 3.973,80 litros de leite materno no DF. A média ficou em 1.324,6 litros, abaixo da necessidade mensal, que é de no mínimo 1,5 mil litros. As doações foram feitas por 1.231 mulheres e beneficiaram 2.435 bebês. [Numeralha titulo_grande=”500 litros de leite” texto=”Déficit de leite doado em Brasília no primeiro trimestre de 2018, de acordo com a Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Miriam Santos, em 2017, cerca de 56 mil bebês nasceram no Distrito Federal, mas apenas 6 mil mães se tornaram doadoras de leite no mesmo período. A coordenadora destaca que, para se tornar doadora, a mulher precisa apresentar exames do pré-natal, como o hemograma. Kits para a coleta do leite materno As mães que não têm os potes para doação recebem um kit com vidro, máscara e gorro para fazer a coleta. A população também pode ajudar doando os vidros. O recipiente precisa ter tampa plástica, como o de café solúvel de 150 gramas ou 300 gramas. O ideal é que a pessoa junte uma quantidade razoável e leve ao banco de leite mais próximo de casa ou ligue para o telefone 160, opção 4. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””]
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Ações sociais do Corpo de Bombeiros alcançaram 30,6 mil pessoas em 2017
Resgatar vítimas, socorrer quem está em apuros, prevenir e combater incêndios são atividades diárias do trabalho do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Os militares, no entanto, atuam fortemente em ações sociais e de cidadania a serviço da população de Brasília. Em 2017, 30.650 mil pessoas foram atendidas pelos projetos da corporação. As atividades alcançam faixas etárias variadas. No programa Bombeiro Mirim, em 2017, 16.480 crianças e adolescentes, estudantes da rede pública de ensino, receberam aulas de primeiros socorros, prevenção de acidentes domésticos, educação no trânsito e cidadania. Bombeiros militares recolhem o leite materno separado pela técnica em saúde bucal Luana Barbosa de Oliveira, de 35 anos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Instituído em 1999, o projeto conta com atividades recreativas e esportivas em 12 regiões administrativas, no horário contrário ao das aulas regulares. “Essa doação é parte do trabalho de prevenção. Acreditamos que promover a cidadania é essencial para uma sociedade melhor”, destaca o chefe da Assessoria dos Programas Sociais do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Robson Lagares. Para o militar, além de dialogar com as missões do grupo, as ações sociais criam um ambiente de confiança entre a corporação e os brasilienses. “A população sabe que pode contar conosco e que não aparecemos apenas nos momentos de crise ou catástrofe”, complementa. Ele conta que no Bombeiro Amigo, outro dos projetos principais, o foco está na saúde dos idosos, que alcançou 8.575 participantes em 2017. Os bombeiros atuaram em cinco regiões com aulas de ginástica, artesanato, trabalho na horta, coral, informática e grupos terapêuticos. [Olho texto=”“A população sabe que pode contar conosco e que não aparecemos apenas nos momentos de crise ou catástrofe”” assinatura=”Tenente-coronel Robson Lagares, chefe da Assessoria dos Programas Sociais do Corpo de Bombeiros do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o objetivo de fomentar a acessibilidade no DF, a corporação tem parceria com o programa Cão Guia, ao qual ajuda no adestramento, treinamento e adaptação de animais que guiarão cegos. Quarenta e seis pessoas foram beneficiadas pelo projeto, de acordo com o balanço de janeiro a novembro. Moradores de Ceilândia também cruzaram com os militares que prestam assistência às pessoas que praticam corrida e caminhada nas regiões em 2017. Desde janeiro, foram 4.904 atendimentos com serviços de orientação, controle de pressão arterial e verificação dos batimentos cardíacos pelo Caminhando com Saúde. No Guará, 691 estudantes de 7 a 14 anos participaram do Programa Taekwondo, uma vertente do Bombeiro Mirim que ocorre exclusivamente no quartel da região administrativa. Para 2018, o objetivo, de acordo com Lagares, é manter todos os projetos vigentes e melhorar a qualidade dos serviços prestados. Atualmente, 110 militares dos cerca de 5,5 mil que formam o Corpo de Bombeiros Militar do DF atuam nas equipes dos projetos sociais. Leite coletado chegou a 9,2 mil bebês em 2017 Com a chegada de Lavínia, em novembro, mudou a rotina da técnica em saúde bucal Luana Barbosa de Oliveira, de 35 anos. Além de se desdobrar nos cuidados que a recém-nascida demanda, a moradora de Taguatinga separa um tempo diário para preencher vidros esterilizados com o leite que sobra da amamentação [Numeralha titulo_grande=”15 mil litros” texto=”Quantidade de leite materno coletado e transportado em 2017 pelos bombeiros para atender crianças que precisam de suplementação” esquerda_direita_centro=”direita”] Para fazer com que o alimento chegue a outros bebês, Luana conta com a ajuda de equipes do Corpo de Bombeiros, por meio programa de aleitamento materno, parte dos serviços de emergência médica da corporação. “Eles explicam direitinho como temos que fazer, tiram dúvidas e são extremamente atenciosos e prestativos”, elogia a doadora, que recebe visita dos militares uma vez por semana. Os bombeiros são responsáveis pela coleta e pelo transporte seguro do material que ajudará crianças que precisam de suplementação. Só em 2017, as equipes coletaram, 15.125 mil litros de leite humano, que chegaram a 9.278 bebês no DF. A parceria entre a corporação e a Secretaria de Saúde é parte essencial para funcionamento da Rede de Bancos de Leite Humano do DF. É ela que garante o armazenamento correto do material que salva a vida de bebês na cidade. “Não vemos hoje a rede sem os bombeiros”, resume a coordenadora de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano da Saúde, Miriam Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A corporação atua na coleta de segunda a sexta-feira, pela manhã, o que resulta em uma média de 2 mil visitas por mês. Para agendar a busca do material, basta ligar no 160, opção 4. Mesmo assim, muitas mães procuram diretamente o número da corporação para (193) para pedir a visita. “Além de toda a qualificação das equipes, eles têm a confiança da população para entrar nas casas e fazer um serviço bem feito. São um orgulho para o brasiliense”, constata a servidora da Saúde. Doações para os Bancos de Leite Humano do DF Pedido de coleta em domicílio pelo telefone 160, opção 4 Mais informações pelo site Amamenta Brasília Edição: Vannildo Mendes
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Bancos de leite humano precisam de mais doações
Dezembro e janeiro são, historicamente, meses em que as doações de leite humano caem, em razão do período de férias e festividades. Frente a essa realidade, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal desenvolve um conjunto de ações para incentivar a adesão de novas doadoras. O trabalho de convencimento tem surtido efeito, segundo informou a coordenadora dos Bancos de Leite Humano da pasta, Miriam Santos. “Conseguimos que novas doadoras entrassem no início de dezembro e esperamos melhorar o resultado até o fim deste mês”, estima. Nas últimas semanas, foi intensificada uma campanha de mídia na televisão, no rádio e via Internet para estimular as mães. “Esperamos que o esforço se traduza em adesões”, acredita a coordenadora. Cada pote doado pode alimentar até 10 bebês. [Numeralha titulo_grande=”9.676″ texto=”Quantidade de bebês alimentados no DF até 30 de novembro com as doações de leite materno” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De janeiro a 30 de novembro foram coletados 15.154 litros de leite humano no DF, de 5.258 mães. Com as ações implementadas pela secretaria, a expectativa é que, até o fim de 2017, seja superado o número de doadoras do ano passado. O leite humano doado entre janeiro e 30 de novembro deste ano foi suficiente para alimentar 9.676 bebês, quantidade superior à de todo o ano passado (9.138). Em 2016, foram 5.381 doadoras. Faltam pouco mais de 100 para alcançar esse número. “Tenho certeza de que podemos superar esse montante”, prevê Miriam. Conforme a coordenadora, anualmente, entre 300 e 400 mães se dispõem a contribuir. “É bom lembrar que toda mulher em fase de amamentação é potencial doadoras de leite materno. Precisamos que mais mulheres colaborem”, convoca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF tem uma média de 55 mil nascimentos por ano nas redes pública e particular de hospitais e uma média de 5.550 doadoras. “Estamos atingindo em torno de 10% da população-alvo. É preciso reforçar para as mulheres a importância desse gesto”, comenta a coordenadora. Mães interessadas em doar podem entrar em contato pelo telefone 160, opção 4, pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo do programa. Para saber como se cadastrar, bem como obter orientações de como fazer a coleta e o armazenamento do leite, elas podem acessar o site da Secretaria de Saúde.
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Novo banco de leite duplicará capacidade de atendimento de Brazlândia
A capacidade de atendimento do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia será duplicada com a nova unidade, em construção. Com as lajes recém-colocadas, a obra segue dentro do prazo para a entrega em janeiro, 120 dias desde o início em 6 de setembro. Capacidade de atendimento do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia será duplicada. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Segundo a Secretaria de Saúde, a estrutura terá um espaço maior para que os procedimentos de tratamento e controle de qualidade do leite sejam feitos. O atual banco tem 45 metros quadrados, enquanto o novo terá 148. A chefe da unidade e nutricionista, Gisele Pereira Gomes, detalha as etapas. “Avaliamos a acidez, fazemos o crematócrito (processo que informa o valor calórico), avaliamos a microbiótica, medimos a qualidade da cor e do odor. Por último, o leite é pasteurizado.” Depois, o líquido é armazenado em refrigeradores da unidade. De janeiro a 30 de novembro de 2017, 609 crianças receberam amamentação pelo banco de leite de Brazlândia — a média mensal é de 55 crianças atendidas e de 44 litros recebidos. Gisele explica que as doações vão para crianças das áreas rural e urbana de Brazlândia e para moradores do Entorno. [Numeralha titulo_grande=”De 800 a 900″ texto=”Quantidade mensal de bebês amamentados pelos bancos de leite humano do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As doadoras costumam residir nessas mesmas áreas, como Ane Cristiele de Oliveira, de 31 anos. A equipe do hospital ensinou a professora da rede pública de Goiás a tirar o leite. “Agora eu mesma faço quando meu filho termina de beber.” Orçado em R$ 529 mil, o novo banco sairá por R$ 349 mil, devido ao valor oferecido pela empresa que venceu a licitação, a Lago Tecnologia. Os dados são da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Doadoras de leite humano podem ligar para o 160 ou usar a internet Para informações sobre doação de leite, é possível ligar no número 160, opção 4, ir a um dos bancos de leite do DF ou acessar o portal Amamenta Brasília na internet. Nos três casos, a doadora recebe orientações sobre como retirar o leite da mama, como receber os materiais de coleta em casa e os dias em que os bombeiros recolhem na região. De acordo com a pasta de Saúde, de 800 a 900 bebês de Brasília são amamentados pelos bancos de leite da cidade por mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora dos Bancos de Leite da secretaria, Miriam Santos, enumera as necessidades para doações. “Às vezes, as crianças não pegam o peito, e as mães não sabem o que fazer. Bebês com má formação podem não conseguir tomar o leite fisicamente. Outros podem ter alguma doença que requer o leite doado.” Um exemplo dessas condições são problemas cardíacos. Um bebê com esse tipo de doença tem que fazer maior esforço para mamar. Ao mesmo tempo, o coração dessa criança requer uma alimentação reforçada. Miriam destaca que o Brasil assinou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2025, que preveem que 50% da população de crianças até os 6 meses receba alimentação exclusivamente do leite materno. Atualmente, Brasília está com 65%. Edição: Marina Mercante
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Aberta a 1ª Mostra de Experiências Inovadoras do SUS DF
A 1ª Mostra de Experiências Inovadoras no SUS do Distrito Federal foi aberta na manhã desta terça-feira (5). O evento terá duração de dois dias — hoje e amanhã —, com apresentações de 193 projetos selecionados entre 575 inscritos, todos da rede pública de saúde do DF. Começou na manhã desta terça-feira (5) a 1ª Mostra de Experiências Inovadoras no SUS do Distrito Federal. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O objetivo da mostra é dar visibilidade às experiências inovadoras do SUS-DF. Pretende também estimular transferência de tecnologias entre regiões de saúde, unidades de referência, administração central, voluntariado, organizações não governamentais, conselhos e entidades vinculadas ao setor. Presente na solenidade, a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg destacou a importância do evento. “Vi várias iniciativas de saúde reconhecidas no Inova Brasília. Esperamos o mesmo na mostra. E que a gente possa institucionalizar algumas dessas práticas”, destacou. Para o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a Mostra de Experiências Inovadoras revela que o modelo é bom. “Protegemos o SUS [Sistema Único de Saúde] com iniciativas dessa natureza, investindo em ações para fazer diferente o que hoje é feito”, defendeu. Uma das idealizadoras da mostra, Heloisa Machado de Souza se disse surpresa com a adesão. “Abrimos o edital em 1º de setembro e tínhamos 40 dias para receber os trabalhos. Nossa expectativa, no melhor dos mundos, era receber 200 inscrições”, contou, emocionada. [Olho texto='”Protegemos o SUS com iniciativas dessa natureza, investindo em ações para fazer diferente o que hoje é feito”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento destes dias 5 e 6 de dezembro é, segundo ela, resultado do esforço de equipe. “Apesar do cenário de crise em que vivemos, por uma série de condições adversas, temos experiências que precisam ser mostradas e compartilhadas. A maioria dos nossos servidores está comprometida em levar o melhor atendimento à população”, observou. Coube ao médico Rafael Bengoa, codiretor do Instituto de Saúde e Estratégia de Bilbao (Espanha), fazer a conferência inaugural. Ele falou sobre os desafios e soluções contemporâneas para a sustentabilidade dos sistemas universais de saúde e respondeu a perguntas do público. “Apesar da crise econômica e das dificuldades financeiras, vivemos o melhor momento para mudar o modelo de atendimento de saúde, porque temos recursos humanos e novas ferramentas tecnológicas. Sem saúde da família, não é possível mudança”, afirmou Bengoa. Dos 575 projetos inscritos, todos já em desenvolvimento na pasta de Saúde, 558 foram validados. Desses, 193 foram classificados para concorrer a premiações em dinheiro e a viagens. O resultado será divulgado nesta quarta-feira (6), às 15 horas. Os trabalhos foram divididos em sete categorias: Atenção primária e vigilância em saúde Regionalização e conformação das redes de atenção à saúde Regionalização e aplicação das ferramentas de planejamento Participação social Gestão do trabalho e da educação em saúde no âmbito do SUS no DF Desenvolvimento e aplicação de tecnologias para qualificação da assistência e da gestão do SUS DF Voluntariado e parcerias com organizações não governamentais Os três primeiros colocados em cada categoria receberão prêmios em dinheiro, de R$ 1,7 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Os recursos, doados pela Federação das Indústrias do DF (Fibra), deverão ser utilizados pela equipe responsável na execução da experiência premiada. Entre os selecionados está o Papo de Saúde, desenvolvido pela Assessoria de Comunicação da pasta. A ferramenta permite que servidores apresentem propostas para solucionar problemas e melhorar processos, de forma a aperfeiçoar o atendimento à população. Outro concorrente é o aplicativo Amamenta DF, criado na tentativa de aumentar a quantidade de doadoras cadastradas nos bancos de leite humano. “O aplicativo ajuda na rota de coleta, entrega de pote e apontamentos da mãe. Muitas vezes o bombeiro perdia a viagem por falta de comunicação com a mãe e, agora, isso não vai mais acontecer. “Com menos de um ano de lançamento, já temos 598 cadastros ativos”, detalhou a servidora Érika Bragança, uma das idealizadoras do projeto. Há ainda trabalhos nas áreas de odontologia, de nutrição, de farmácia e de boas práticas em unidades básicas de saúde (UBS). Para assistir às apresentações, foram inscritos 390 servidores, voluntários e usuários do SUS, além de 150 gestores, entre subsecretários, superintendentes, diretores e gerentes de unidades e áreas de saúde.
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Bancos de leite humano precisam reforçar estoque para suprir fim do ano
Os bancos de leite humano da rede pública de saúde do Distrito Federal precisam de doações. Mesmo com a média de coleta mantida até agora, a preocupação é com os meses de dezembro e janeiro, quando as doações caem em razão das férias e das festas de fim de ano (Natal e réveillon). Os bancos de leite humano da rede pública de saúde do Distrito Federal precisam de doações. Mães que queiram contribuir podem ligar para o telefone 160 ou acessar o site Amamenta Brasília. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-31.1.2017 “Precisamos ter uma boa margem para suportar esse período em que tradicionalmente há queda. Por isso, apelamos às mamães que possam doar que nos procurem, seja por meio do telefone 160, opção 4, ou pelo site Amamenta Brasília“, convoca a coordenadora dos Bancos de Leite Humano, da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. Entre janeiro e outubro deste ano, foram coletados 14.037 litros de leite humano, de 4.863 mães, o suficiente para alimentar 8.904 bebês. “A gente tem uma média de 50 mil nascimentos por ano no DF e uma média de 6 mil doadoras, ou seja, conseguimos atingir somente cerca de 10% da população. Temos potencial para aumentar isso”, observa Miriam. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela explica que é importante manter os estoques acima do consumo, pois o leite coletado demora, no mínimo, três dias para chegar aos bebês: “Ele passa por um processo de controle de qualidade e, até serem liberados os resultados, demora pelo menos 48 horas”. Informações sobre como se cadastrar para se tornar doadora, orientações sobre como fazer a coleta e o armazenamento do leite materno e a lista dos bancos de leite humano do DF podem ser encontradas no site da Secretaria de Saúde. Como doar leite materno no DF Ligar para o telefone 160, opção 4 (Corpo de Bombeiros Militar busca em casa) ou acessar o site www.amamentabrasilia.saude.df.gov.br
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Autorizado início das obras do banco de leite humano de Brazlândia
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, assinou, nesta quarta-feira (6), a ordem de serviço para início das obras do novo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia. A ordem de serviço para o novo banco de leite humano foi assinada pelo governador Rodrigo Rollemberg nesta quarta (6). A obra terá investimento de R$ 529 mil, de emenda parlamentar do deputado Juarezão (PSB). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A estrutura terá 128 metros quadrados e permitirá dobrar a capacidade de coleta, processamento, controle e distribuição do leite. A atual tem apenas 45 metros quadrados. A unidade foi criada em 1987. De acordo com a Secretaria de Saúde, são coletados em média 45 litros por mês para atender bebês da região. Rollemberg se disse emocionado com a conquista, aguardada há mais de dez anos pela comunidade de Brazlândia e prometida por vários governos. “Brasília é referência mundial em aleitamento materno. Agora, com essa nova obra, teremos condições ainda melhores para prestar esse serviço em favor das nossas crianças”, enfatizou. [Olho texto='”Brasília é referência mundial em aleitamento materno. Agora, com essa nova obra, teremos condições ainda melhores para prestar esse serviço em favor das nossas crianças”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele observou que a obra, inserida no contexto do programa Criança Candanga, vai ajudar a capital do País a continuar ostentando a condição de referência mundial em aleitamento materno. O governador estava acompanhado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg. Serão investidos na obra cerca de R$ 529 mil, vindos de emenda parlamentar do deputado Juarezão (PSB). A licitação foi feita em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A previsão é que as obras sejam concluídas em 120 dias. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, lembrou que a obra é muito aguardada pela população e fez menção especial ao Corpo de Bombeiros do DF, parceiro na execução do programa de aleitamento materno. “Essa é mais uma ação em favor das nossas crianças”, pontuou. Com a ampliação, a unidade aumentará a capacidade de atendimento. De janeiro a agosto, 430 bebês receberam a doação, número que deve chegar a 600 até dezembro. Crianças de outras áreas também serão beneficiadas. A obra segue a recomendação da Resolução nº 171, de 4 de setembro de 2006, da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que institui a área mínima para bancos de leite humano em 80 m². A coordenadora dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos, destacou que o Brasil assinou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que preconizam que, em 2025, 50% da população esteja em aleitamento materno exclusivo até o sexto mês. “Em Brasília, já estamos com 65%. A gente já conseguiu hoje atingir o que o Brasil quer atingir em 2025. Isso é graças a um trabalho feito pelas equipes de banco de leite do Distrito Federal”, observou ela. Prioridade para a infância e adolescência A ação faz parte do Criança Candanga, programa do governo de Brasília destinado a dar prioridade a políticas públicas voltadas para a infância e adolescência. O programa foi criado em 6 de abril com a assinatura do Decreto Distrital nº 38.118 de 2017 pelo governador Rodrigo Rollemberg. A iniciativa terá alcance nas áreas de assistência social, cultura, direitos humanos, educação, esporte e lazer, saúde e segurança pública. O Portal da Criança, a ele vinculado, tem dados sobre as ações que estão sendo tomadas assim como um mapa georreferenciado de serviços especializados ofertados à população, como conselhos tutelares, escolas e centros de atendimento assistencial por região administrativa. Edição: Vannildo Mendes
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Bate-papos com psicóloga em sala de espera do HRT ajudam pais de recém-nascidos
“Será que nunca mais vou dormir?”. “Ele não consegue sugar meu leite”. “Por que ele está chorando tanto?”. Essas e outras questões fazem parte do universo de quem acabou de ter um bebê. Para ajudar pais de recém-nascidos a lidar com a ansiedade e as dúvidas, um bate-papo ocorre na sala de espera do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Taguatinga, às quartas-feiras de manhã. Psicóloga da unidade, Shyrlene Brandão é a responsável pela iniciativa. “Quando percebo a sala cheia, começo uma conversa, deixando que as mães e os familiares tragam incertezas, problemas e troquem experiências”, explica. De acordo com Shyrlene, o encontro também serve como uma espécie de triagem, pois é possível identificar demandas mais complexas, que precisam de atendimento individual. “Como em um caso recente em que uma mãe, doadora de leite humano, estava em sofrimento por ter de voltar ao trabalho e deixar a criança. Estamos acompanhando essa paciente”, exemplifica. Para participar dos bate-papos, não é preciso se inscrever. Basta chegar ao local, que fica no ambulatório do hospital de Taguatinga, às quartas-feiras pela manhã.
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Saúde promove atividades para conscientizar sobre o aleitamento materno
A abertura oficial em Brasília da Semana Mundial de Aleitamento Materno e do Agosto Dourado — mês de incentivo ao aleitamento materno — será nesta terça-feira (1º), às 17 horas, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Para estimular a prática, a Secretaria de Saúde dá início, na quinta-feira (3), a uma extensa programação, em parceria com o programa Metrô Solidário, da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). Na Estação Galeria, a partir das 8 horas, serão prestadas orientações sobre amamentação, apoio para doação de leite materno e demonstração de técnicas de shantala (técnica de massagens em bebês). Outras atividades previstas são aferição da pressão intraocular, “mamaço” com as mães, apresentações artísticas e exposição fotográfica. No sábado (5), das 15h30 às 18 horas, será promovida no Pátio Brasil Shopping a Hora do Mamaço – evento nacional com mobilização de mães pelas redes sociais, organizado pelo grupo Livre Maternagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De 21 a 25 de agosto, ocorrerá o Seminário de Aleitamento Materno de Brasília 2017 e, de 28 de agosto a 1° de setembro, o Curso de Aconselhamento em Amamentação. As superintendências regionais de saúde também farão cursos de capacitação para aperfeiçoar o atendimento sobre a importância do aleitamento materno. Durante todo o mês de agosto, ocorrerão atividades em toda a rede do DF. Mês do aleitamento materno Em 12 de abril deste ano, a Lei Federal nº 13.435 instituiu agosto como o mês do aleitamento materno. “Esse reconhecimento nos dá o suporte institucional para avançarmos na conscientização sobre o tema, levando às casas, às redes sociais e aos serviços de saúde o conceito de que esse é o melhor alimento que a criança pode receber”, destaca a coordenadora-geral dos Bancos de Leite Humano da Secretaria de Saúde, Miriam dos Santos.
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Amamenta Brasília ganha aplicativo de celular para doadoras
O aplicativo de celular Amamenta Brasília, disponível para Android e iOS, foi lançado nesta sexta-feira (19) na Estação Águas Claras de metrô. Com o objetivo de aumentar o número de doadoras, o software da Secretaria de Saúde do DF marcou o Dia da Doação de Leite Humano, celebrado hoje no mundo inteiro. Aplicativo Amamenta Brasília facilita a localização das doadoras de leite materno, o que torna a coleta mais rápida. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A atividade faz parte da campanha de doação do leite materno, iniciada em 16 de maio. O lançamento também integra o programa Criança Candanga, do governo de Brasília, que dá prioridade a políticas públicas locais voltadas para a infância e a adolescência. Com a nova tecnologia, as doadoras podem ser mais bem localizadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, que faz o recolhimento de leite. Com a geolocalização cadastrada pelas mulheres no aplicativo, a coleta fica mais rápida e eficiente. A colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg, presente à cerimônia, ressaltou que se trata de mais uma etapa de modernização do processo de aleitamento materno. “Essa nova capacidade agiliza a comunicação e a localização das mães, das doadoras, para a coleta feita pelo Corpo de Bombeiros”, explicou. [Olho texto='”Essa nova capacidade agiliza a comunicação e a localização das mães, das doadoras, para a coleta feita pelo Corpo de Bombeiros”‘ assinatura=”Márcia Rollemberg, colaboradora do governo de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a coordenadora de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano, da Secretaria de Saúde, Miriam Santos, o objetivo é colocar a rede no século 21. “Essa funcionalidade vai fazer avançar o número de doações, a partir do momento em que a gente chegar àquela mulher que quer doar”. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, até abril deste ano, foram visitados 9.292 domicílios, 228 a mais que em 2016, quando foram feitas 9.064 visitas. Na plataforma da estação de metrô foi montado um estande de atendimento com informações sobre o cadastro. As interessadas obtiveram material sobre a funcionalidade do sistema do Banco de Leite Humano do DF. Para o diretor-presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), Marcelo Dourado, esse meio foi uma boa escolha para divulgar a campanha, pois tem um fluxo de 100 mil pessoas por dia. “Essa informação tem de ser espalhada para as mulheres saberem como podem doar leite e ajudar outras mães.” Cadastro no banco de leite humano do DF Toda mulher que amamenta pode ser uma doadora. Basta ser saudável e não tomar medicamento que interfira na qualidade do leite. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cadastro pode ser feito pelo aplicativo de celular, que já está disponível para Android e iOS, pelo site Amamenta Brasília ou pelo telefone 160, opção 4. O recolhimento é feito pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF. Edição: Vannildo Mendes
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Campanha de doação de leite humano é lançada no DF
Para marcar o Dia da Doação de Leite Humano, celebrado no mundo em 19 de maio, a Secretaria de Saúde do DF promoverá, até o dia 26, uma série de eventos para sensibilizar a população do DF quanto à relevância da campanha. As atividades ocorrerão nas sete regionais de saúde. A campanha Doe leite materno — um pouquinho do que você doa é tudo para quem precisa foi lançada nesta terça-feira (16), no Mezanino da Torre de TV. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ao lado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, participou da cerimônia. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A campanha Doe leite materno — um pouquinho do que você doa é tudo para quem precisa foi lançada nesta terça-feira (16), no Mezanino da Torre de TV. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ao lado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, participou da cerimônia. Também compareceram ao evento o ministro de Saúde, Ricardo Barros; o secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca; e o secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio de Paula Araújo. A capital federal é referência na política de incentivo de aleitamento materno, com 13 bancos de leite padrão Ouro. A certificação é concedida pela Rede Global de Bancos de Leite Humano. A rede local é composta por 15 unidades — dez da rede pública, três de hospitais particulares e duas do Sistema Único de Saúde (SUS). [Olho texto=”“As doadoras de leite e de amor ao próximo e os servidores da Secretaria de Saúde e do Corpo de Bombeiros fazem de Brasília uma referência nacional”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A parceria que garante a qualidade do serviço prestado em Brasília foi destacada pelo governador. “As doadoras de leite e de amor ao próximo e os servidores da Secretaria de Saúde e do Corpo de Bombeiros fazem de Brasília uma referência nacional”, afirmou Rollemberg. A técnica de pasteurização desenvolvida na capital do País é exportada para outras nações, como Portugal, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “O Brasil é o responsável pela maior parte de leite humano recolhido e doado no mundo. Queremos levar isso como uma boa prática para outros países”, disse. Amamentação estimula o desenvolvimento infantil Por ano, nascem cerca de 3 milhões de bebês — 332 mil são prematuros ou apresentam baixo peso, com menos de 2,5 quilos, de acordo com o Ministério da Saúde. O aleitamento é fundamental na recuperação deles e é capaz de reduzir em até 13% a morte de crianças menores de 5 anos. A campanha lançada hoje tem o intuito de sensibilizar ainda mais mulheres a doar. “Para você que doa é um pouquinho, mas para quem recebe é tudo”, reforçou a atriz e embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, Maria Paula Fidalgo. Além disso, a mobilização ajuda a divulgar os postos de coleta e o serviço de recolhimento de leite pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Diariamente, a corporação busca leite materno na residência de doadoras, que devem armazená-lo congelado por até dez dias. As coletas são feitas de segunda a sexta-feira, pela manhã. Para agendar, basta ligar para o telefone 160, opção 4. Campanha de doação no DF Até 26 de maio, haverá ações de conscientização da comunidade quanto à importância da doação, dicas sobre aleitamento materno e exibição de vídeo sobre a campanha. No Dia Mundial da Doação de Leite Humano, na sexta-feira (19), estão programados dois eventos. Um no shopping Conjunto Nacional de Brasília, das 10 às 20 horas, e outro na estação de metrô Águas Claras, das 14 às 20 horas. Ainda como parte das atividades, haverá um estande no Conjunto Nacional para lançamento do aplicativo do Amamenta Brasília, além de conscientização da população sobre o aleitamento materno. Edição: Vannildo Mendes e Paula Oliveira
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Bancos de leite humano do DF recebem certificado de excelência
Diferentemente do informado anteriormente, 13 bancos de leite receberam o Padrão Ouro, e não 14. Um deles ficou com o Padrão Bronze. O do HFA não participou do credenciamento porque passa por reformas; e essa é a quinta vez que o DF foi premiado, e não a terceira. Catorze bancos de leite humano do Distrito Federal foram certificados com os Padrões Ouro e Bronze pela Rede Global de Bancos de Leite Humano nesta quinta-feira (16). Essa é a quinta vez que a rede do DF recebe a premiação. O credenciamento e a definição dos critérios exigidos são coordenados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Ministério da Saúde. Bancos de Leite Humano do Distrito Federal foram certificados com o Padrão Ouro nesta quinta-feira (16). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A certificação ocorre anualmente e está na quinta edição — a quarta aberta para todos os bancos do Brasil. As inscrições foram em abril de 2016, e o resultado saiu no segundo semestre do ano passado. Na cerimônia de entrega, no Palácio do Buriti, representantes das unidades receberam o documento das mãos do governador Rodrigo Rollemberg; do secretário de Saúde, Humberto Fonseca; da colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg; e da coordenadora dos Bancos de Leite, Miriam Santos. Os bancos de leite humano certificados com o Padrão Ouro são os dos Hospitais Regionais de Brazlândia, de Ceilândia, do Paranoá, de Planaltina, de Santa Maria, de Sobradinho, de Taguatinga, do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), do Hospital Universitário de Brasília, do Santa Lúcia, do Anchieta e da Maternidade Brasília. O Regional do Gama ficou com o Padrão Bronze. A rede tem 15 unidades — dez da rede pública, três de hospitais particulares e duas do Sistema Único de Saúde (SUS). A do Hospital das Forças Armadas (HFA) não participou do credenciamento, porque passa por reformas. [Olho texto='”Esse é um título que a cidade deve ostentar com muito orgulho. Não é do governo, mas da sociedade, porque é um mérito de vários entes que ajudam na rede de bancos de leite”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse é um título que a cidade deve ostentar com muito orgulho. Não é do governo, mas da sociedade, porque é um mérito de vários entes que ajudam na rede de bancos de leite”, destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. A colaboradora do governo Márcia Rollemberg valorizou o apoio à maternidade. “Existem evidências científicas da importância da mãe na primeira infância que indicam que o cérebro de uma criança reage a partir desse acolhimento.” Para explicar como a doação é importante, o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, disse que o pote usado pelos bancos, de 300 mililitros, é suficiente para alimentar até dez bebês de 500 gramas. “Os nenês que recebem esse leite são muito pequenos e podem tomá-lo por dias.” O que é a certificação Padrão Ouro “Todo o trabalho feito nos bancos de leite passa por uma avaliação de qualidade. São analisados diversos aspectos, como o treinamento da equipe, os equipamentos e o serviço executado”, detalhou a coordenadora Miriam Santos. O objetivo, segundo ela, é dar notas para cada uma das especificações e atestar o grau de qualidade. Os critérios para comprovar a excelência dos centros e regulamentar o funcionamento estão na resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), RDC-171, de 4 de setembro de 2006. “A classificação [que os bancos receberam hoje] é um reconhecimento da excelência.” Como doar leite no DF Diariamente, o Corpo de Bombeiros Militar recolhe leite materno na residência de doadoras, que devem armazená-lo congelado por até dez dias. A corporação faz coletas de segunda a sexta-feira, pela manhã. Para agendar, basta ligar para o telefone 160, opção 4. Outra opção para doar é se cadastrar no Amamenta Brasília, onde também há informações sobre como fazer a higienização e o armazenamento correto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Miriam Santos, o alimento é essencial para que cresçam saudáveis os bebês que não puderam recebê-lo da mãe. “O leite é distribuído principalmente para crianças prematuras internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs)”, ressaltou. Em 2015, os bancos de leite de Brasília coletaram 16.453 litros. No ano passado, foram 15.893, índices de arrecadação menor que o ideal (36 mil litros). Mesmo com as dificuldades, o DF é a segunda unidade da Federação que mais arrecadou leite humano entre 2006 e 2015, atrás somente de São Paulo. Edição: Raquel Flores
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Estoques de leite humano no DF ficaram bem abaixo do ideal em 2016
Com queda nas doações, os estoques de leite humano no Distrito Federal ficaram quase 56% abaixo do considerado ideal. Foram arrecadados 15.893,30 litros em 2016, quando o volume adequado seria de 36 mil litros. A quantidade também não alcançou a meta mínima para o ano definida pela Secretaria de Saúde, de 18 mil litros. Emanuelly Teixeira, nascida no Hospital Regional da Asa Norte, recebeu leite humano fornecido pelo banco da unidade. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Por causa da cota baixa, a coordenadora dos Bancos de Leite da secretaria, Miriam Santos, explica que os estoques ficam restritos aos bebês internados nas unidades de terapia intensiva. “Não conseguimos distribuir para mães levarem para casa. Gostaríamos de atender, por exemplo, bebês de mães que faleceram.” Em 2015, com 16.453 litros doados, o benefício chegou a 9.593 crianças. No ano passado, com estoque menor, foram atendidas 9.138. Longe do ideal de doações, em 2016, a meta mínima de 1,5 mil litros por mês foi alcançada apenas em agosto, quando os bancos receberam 1.539 litros. O cenário não é diferente do restante do País, e, apesar das dificuldades, o DF é a segunda unidade da Federação que mais arrecadou leite humano entre 2006 e 2015, atrás somente de São Paulo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nascida no Hospital Regional da Asa Norte em janeiro, Emanuelly Teixeira contou com a ajuda de doações nos primeiros dias de vida. Recebeu leite humano do banco de leite da unidade para complementar a alimentação. “Agora que vi a necessidade, também pretendo doar quando sair do hospital”, conta a mãe, Jaqueline Teixeira, de 19 anos. Para que Emanuelly recebesse o reforço necessário, mães como a cabeleireira Keila Aparecida Ramos, de 29 anos, tiveram uma atitude nobre, mas fácil. “Às vezes, eu nem preciso usar bomba para tirar o leite, é tudo muito simples e não dói. Aliás, me ajuda para não ter [tooltip title=”O empedramento do leite na mãe ocorre quando o volume é maior do que o filho necessita” placement=”right”] leite empedrado [/tooltip]”, esclarece. De 24 a 31 de janeiro, ela congelou 20 vidros com cerca de 400 mililitros (ml) cada um. A quantidade que cada mãe consegue retirar para doação também varia. No caso de Keila, a produção em alto volume foi identificada já no nascimento do primeiro dos três filhos. Desde então, ela é doadora. “Tem mulher que consegue encher três potes de 300 ml em um dia, outras que conseguem um, mas é normal essa diferença. Toda doação é importante”, encoraja a coordenadora dos Bancos de Leite do DF, que também é médica pediátrica. [Olho texto='”Há muitos mitos em relação à amamentação. Mas quanto mais a mulher amamenta, quanto mais ela tira leite, maior será a produção”‘ assinatura=”Miriam Santos, coordenadora dos Bancos de Leite da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Como o cálculo da secretaria é que 300 mililitros são suficientes para suprir até dez bebês em um único dia, a quantia doada por Keila — aproximadamente 8 litros — pode alimentar 266 recém-nascidos pelo mesmo período. “Não tem preço quando a gente sabe que há tantas mães que gostariam e não conseguem ou não podem amamentar. É uma satisfação ajudar”, avalia. Além disso, ela amamenta normalmente o filho Levi Ramos, de 1 mês. Entre as dúvidas para doar, Miriam Santos destaca que existe receio quanto à quantidade para amamentar e doar. “Há muitos mitos em relação à amamentação. Mas quanto mais a mulher amamenta, quanto mais ela tira leite, maior será a produção”, reforça. O número de doadoras caiu de 5.836 em 2015 para 5.381 em 2016. Segundo a coordenadora, a literatura médica estima em 30% a quantidade de mulheres que produzem mais leite do que o necessário para o bebê. Apesar disso, em 2015, levando em consideração os cerca de 58 mil nascimentos no DF, apenas 10% das mães doaram leite. Como doar leite humano no DF O procedimento para doar é simples, e o material é buscado em casa pelo Corpo de Bombeiros. Basta ligar no 160, opção 4, e agendar. A corporação atua na coleta de segunda a sexta-feira, pela manhã. O Distrito Federal conta com dez bancos de leite próprios da Secretaria de Saúde, três em hospitais privados e dois do Sistema Único de Saúde (SUS). O transporte feito pelos bombeiros é importante porque o leite — que deve ser armazenado congelado pelas doadoras por até 10 dias — tem de chegar na mesma condição aos bancos. Para isso, eles contam com caixa térmica apropriada, gelo reciclado e termômetro. O portal Amamenta Brasília contém mais informações sobre como fazer a higienização correta para a retirada do leite e o armazenamento. Um kit com pote, touca e máscara pode ser solicitado. Os potes também podem ser doados, mas têm de ser de vidro com tampa de plástico. Quando as doações chegam aos bancos de leite, passam por diversas análises dentro do processo de pasteurização. Assim, é possível identificar a qualidade e a concentração, se há menos ou mais gordura, por exemplo. Dessa maneira, a distribuição aos bebês é feita de acordo com o que cada um mais precisa. O leite humano tem na composição a quantidade ideal de carboidrato, de proteína e de gordura para um bebê. Além disso, contém fatores de defesa, como anticorpos maternos, para protegê-lo. Crianças que não recebem o leite humano ficam mais suscetíveis a diabetes, hipertensão e outras doenças. Doações para os Bancos de Leite Humano do DF Pedido de coleta em domicílio pelo telefone 160, opção 4 Mais informações pelo site Amamenta Brasília Edição: Marina Mercante
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Bancos de leite humano precisam de doações com urgência
Os estoques dos Bancos de Leite Humano do Distrito Federal estão em níveis de alerta devido à baixa quantidade de doações recebidas em janeiro. Por isso, a rede precisa de doações com urgência. Entre as unidades da rede, o Hospital Regional de Santa Maria é o mais necessitado, seguido dos de Ceilândia, de Taguatinga e de Brazlândia. Os estoques dos Bancos de Leite Humano do Distrito Federal estão em níveis de alerta devido à baixa quantidade de doações recebidas em janeiro. Foto: Andre Borges/Agência Brasília-14.11.2015 “Historicamente, temos baixa no mês de férias. Aliado a isso, no ano passado tivemos uma queda na arrecadação, o que não nos permitiu fazer um estoque de crise”, explica a coordenadora dos Bancos de Leite da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. “Neste momento, estamos fazendo uma sensibilização das mães, uma vez que esse alimento é essencial para salvar a vida dos nossos bebês.” As interessadas em ajudar podem obter mais informações pelo telefone 160, opção 4. Enquanto 2015 registrou a coleta de 16.453 litros, em 2016 foram 15.893, ou seja, 560 litros a menos. O número de doadoras também caiu — de 5.836 para 5.381. Coleta de leite humano nos bancos do DF 2015 2016 16.453 litros 15.893 litros Número de doadoras 5.836 5.381 Toda mulher que estiver amamentando seu bebê e decidir ser voluntária pode fazer doações aos bancos de leite. De acordo com Miriam, 300 mililitros são suficientes para suprir até dez bebês em um único dia. O Distrito Federal conta com dez bancos de leite próprios da Secretaria de Saúde, três em hospitais privados e dois do Sistema Único de Saúde (SUS). Diariamente, na rede pública, aproximadamente 150 crianças internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais recebem o alimento. Em geral, os recém-nascidos são prematuros e de baixo peso. Segundo a coordenadora Miriam, o leite humano é o ideal para a recuperação da saúde desses bebês. Doações para os Bancos de Leite Humano do DF Pedido de coleta em domicílio pelo telefone 160, opção 4 Mais informações pelo site Amamenta Brasília e no vídeo Eu divido meu leite, da Secretaria de Saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Raquel Flores
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Estoques caem e bancos de leite precisam de reforço nas doações
Os bancos de leite do Distrito Federal precisam da ajuda de mães saudáveis, que estejam amamentando, para reforçar os estoques de leite materno. Dados oficiais revelam que a quantidade do alimento arrecadada ficou menor em 2016. Até o início de dezembro, foram coletados 14.743 litros, enquanto no mesmo período do ano passado foram 14.961. Ou seja, neste ano a coleta teve 218 litros a menos. O número de doadoras também baixou de 5.342 para 5.021. A coordenadora dos Bancos de Leite da Secretaria de Saúde, Miriam Santos, explica que a coleta é destinada a crianças internadas nas unidades neonatais do DF, que não podem ser amamentadas por suas mães. [Olho texto='”O importante é valorizar a doação como um ato que pode salvar vidas. Um pote pode alimentar até 10 bebês”‘ assinatura=”Miriam Santos, coordenadora dos Bancos de Leite da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Neste ano, 8.228 crianças foram beneficiadas, 628 a menos que em 2015, quando o total chegou a 8.856. Por isso, a médica reforça que, principalmente nesta época, em que os estoques tendem a cair, é preciso chamar a atenção das mães para contribuir. “O importante é valorizar a doação como um ato que pode salvar vidas. Um pote pode alimentar até dez bebês”, observa. A coordenadora esclarece que as dificuldades são um desafio para a coleta. “No final do ano sempre há queda, porque muitas doadoras viajam, recebem pessoas em suas casas, e aquelas que têm outros filhos, em razão das férias escolares, acabam ficando sem tempo para contribuir”. Apesar da redução, segundo a médica, foi possível atender a toda a demanda, já que houve maior aproveitamento do leite materno recolhido. “Conseguimos maior envolvimento com as doadoras para tirar dúvidas e, com isso, orientar sobre como coletar o leite para manter a qualidade”, diz Miriam. Toda mãe saudável com excesso de leite pode doar Toda mãe saudável que estiver amamentando, e com excesso de leite, pode colaborar. Basta ligar para o telefone 160, opção 4, e agendar para que o Corpo de Bombeiros Militar busque o alimento. Outra opção criada pela Secretaria de Saúde é acessar o site do Amamenta Brasília para fazer o cadastro de doadora. Alguns cuidados para coletar o leite materno Para armazenar o leite, utilizar frasco de vidro com tampa de plástico Colocar vidros e tampas numa panela e cobri-los com água Ferver tudo por 15 minutos Deixar vidros e tampas escorrerem sobre um pano limpo até secar. Fechar o vidro sem tocar na parte interna da tampa Colocar touca ou lenço para cobrir os cabelos Colocar fralda ou máscara sobre o nariz e a boca Lavar as mãos e braços até o cotovelo com sabão e água Antes de iniciar a coleta, lavar as mamas apenas com água Secar as mãos e as mamas com uma toalha limpa Evitar conversar durante a retirada do leite Retirar o leite quando as mamas estiverem muito cheias, antes ou depois das mamadas
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Mortalidade infantil em 2015 no DF é a menor dos últimos 16 anos
O Distrito Federal registrou em 2015 a menor taxa de mortalidade infantil dos últimos 16 anos: 10,6 óbitos por mil nascidos vivos — queda de 26,4% em relação ao ano 2000. Do total de 487 mortes registradas no ano passado, 77% ocorreram no período neonatal (até 27 dias de vida). Já quanto à causa dos óbitos, as afecções perinatais — complicações de saúde que surgem antes, durante ou logo após o parto — correspondem a 62,4% das ocorrências. A segunda maior causa de mortalidade foram as malformações congênitas, correspondendo a 25,9% do total. Os dados constam do Boletim Epidemiológico de Mortalidade Infantil 2015, produzido pela Gerência de Informação e Análise de Situação e a Gerência de Ciclos de Vida, ambas da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da pasta de Saúde. O subsecretário Tiago Coelho atribui a redução desse índice ao aperfeiçoamento das políticas de saúde no DF nos últimos cinco anos, que seguiram a Política Nacional de Atenção Integrada à Saúde da Criança. De acordo com o informativo da secretaria, o uso de leite materno doado para os prematuros internados nas unidades neonatais também contribuiu para reduzir a mortalidade infantil, já que o alimento é fator protetivo à saúde desses recém-nascidos. A coordenadora dos Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, Miriam Santos, avalia que Brasília chegou a esse patamar porque a Saúde trabalhou de forma conjunta, da atenção básica à hospitalar. “Nesse período, o DF teve aumento do saneamento básico e melhorias na educação, e tudo isso contribui e reflete de forma direta na diminuição da taxa de mortalidade infantil.” Segundo Miriam, em 2000, a capital federal já apresentava a taxa de 14,4 — marco alcançado pelo Brasil somente 12 anos depois. Acesse a íntegra do Boletim Epidemiológico de Mortalidade Infantil de 2015. Edição: Raquel Flores
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Bancos de leite de Brasília precisam de doações
Os estoques dos bancos de leite do Distrito Federal — que alimentam os recém-nascidos internados nos hospitais públicos — precisam receber doações com urgência. A coleta do alimento ficou abaixo do necessário em junho. Foram 1.144 litros, enquanto o ideal é de, no mínimo, 1,5 mil litros. Nos seis primeiros meses do ano, o somatório atingiu 7.939 litros doados. “Estamos precisando da ajuda das mães saudáveis, que estejam amamentando e possam doar”, disse a coordenadora dos Bancos de Leite do Distrito Federal, Miriam Santos, ao informar que, durante o mês de junho, 505 mães contribuíram, e 750 bebês foram alimentados. Para doar, basta ligar para o telefone 160, opção 4, e agendar uma visita do Corpo de Bombeiros Militar do DF, que busca o alimento. Outra opção é acessar o site Amamenta Brasília, da Secretaria de Saúde, para fazer o cadastro de doadora. A mulher interessada em doar precisa ser cuidadosa para que o leite coletado não seja contaminado. A estratégia é usar um lenço ou uma touca no cabelo e uma máscara, além de higienizar bem as mãos e usar um frasco de vidro com tampa de plástico limpos. As doadoras também podem ter acesso ao kit completo nos bancos de leite. A doação é importante independentemente da quantidade. Há bebês que recebem um mililitro de leite a cada dieta. Cuidados ao coletar leite para doação – Armazene o leite em frasco de vidro com tampa de plástico. – Ferva os recipientes em panela com água por 15 minutos. – Deixe-os escorrer sobre pano limpo até secar. Feche o vidro sem tocar na parte interna da tampa. – Na hora de tirar o leite, coloque touca ou lenço para cobrir os cabelos e fralda ou máscara sobre o nariz e a boca. – Lave mãos e braços até o cotovelo com sabão e água. – Antes de iniciar a coleta, lave as mamas apenas com água. – Seque mãos e mamas com toalha limpa. – Evite conversar durante a retirada do leite. – Retire o leite quando as mamas estiverem muito cheias, antes ou depois das mamadas. Como doar leite materno no DF Ligar para 160, opção 4 (Corpo de Bombeiros Militar busca em casa) ou acessar www.amamentabrasilia.saude.df.gov.br
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Doadoras de leite materno agora podem se cadastrar em site da Secretaria de Saúde
O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a ter um portal de doação de leite materno com cadastramento on-line de doadoras. O site surgiu da necessidade constante de abastecer os bancos de leite para alimentar bebês internados nas unidades de terapia intensiva neonatais. O contato com o governo de Brasília também pode ser feito pelo telefone 160, opção 4. O recolhimento é feito pelo Corpo de Bombeiros Militar. Pelo site, a chamada para o cadastro fica em dois locais: na aba Também Quero Dividir, na parte superior, e Quero Doar!, embaixo. Após clicar em uma delas, é necessário preencher formulário com nome, data de nascimento, e-mail, telefone e local da coleta do leite. Algumas informações adicionais – se a doadora é fumante, se deu à luz ao bebê na rede pública, se foi por cesariana e se precisa que o governo forneça o recipiente para o recolhimento – também são requeridas. Os vidros utilizados pelo governo de Brasília têm capacidade para armazenar até 300 mililitros. Um recipiente cheio pode alimentar até dez bebês recém-nascidos. Cerca de 150 crianças precisam de leite materno todos os dias na rede pública. Unidades Há 15 bancos de leite humano no DF — três particulares e 12 públicos. Desses, dez são da Secretaria de Saúde e dois, do governo federal (Hospital das Forças Armadas e Hospital Universitário de Brasília). Nas unidades, o alimento doado passa por controle microbiológico em laboratório de processamento e pasteurização. “O leite humano cru, que a mãe tira para o próprio bebê, fica bom por até 15 dias no congelador. Com esse processo, a validade aumenta para seis meses”, explica a coordenadora de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. O governo de Brasília ainda conta com dois pontos de coleta – um em Samambaia e outro em São Sebastião –, que oferecem quase todos os serviços dos bancos, exceto o processamento do leite. [Relacionadas] Taguatinga O Hospital Regional de Taguatinga é a unidade que mais precisa de doações atualmente. O estoque está acabando e é insuficiente para atender à demanda. Em maio, foram coletados 149 litros, mas a necessidade mensal é de, pelo menos, 250 litros. Trinta e três bebês internados precisam do alimento. Além de Taguatinga, os Hospitais Regionais da Asa Norte, de Brazlândia, de Ceilândia, do Gama, do Paranoá, de Planaltina, de Santa Maria, de Sobradinho, além do Hospital Materno-Infantil de Brasília, na Asa Sul, têm bancos de leite. Cuidados – Armazene o leite em frasco de vidro com tampa de plástico. – Ferva os recipientes em panela com água por 15 minutos. – Deixe-os escorrer sobre pano limpo até secar. Feche o vidro sem tocar na parte interna da tampa. – Na hora de tirar o leite, coloque touca ou lenço para cobrir os cabelos e fralda ou máscara sobre o nariz e a boca. – Lave mãos e braços até o cotovelo com sabão e água. – Antes de iniciar a coleta, lave as mamas apenas com água. – Seque mãos e mamas com toalha limpa. – Evite conversar durante a retirada do leite. – Retire o leite quando as mamas estiverem muito cheias, antes ou depois das mamadas. Doação de leite materno Ligar para 160, opção 4 (Corpo de Bombeiros Militar busca em casa) ou acessar www.amamentabrasilia.saude.df.gov.br Edição: Paula Oliveira
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