PMDF integra força-tarefa de varreduras antibombas na COP30 em Belém (PA)
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) participa da força-tarefa de varreduras antibombas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA). Os policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) integram as equipes responsáveis pelas varreduras antibombas em toda a área da Blue Zone, local que abrigará chefes de Estado, delegações internacionais e organizações multilaterais. Agentes do BPCães e do Bope do DF farão parte da força-tarefa da Senasp durante a COP30 | Foto: Divulgação/PMDF A atuação dos policiais da PMDF tem como objetivo garantir a segurança preventiva, apoiando os protocolos de proteção de autoridades e delegações, em articulação com os demais órgãos de segurança pública estaduais e federais. O trabalho conjunto evidencia o alto nível de preparo técnico dos militares da PMDF e o espírito de cooperação interinstitucional que marca a participação da corporação em grandes eventos nacionais e internacionais. *Com informações da PMDF
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PMDF abre seleção para curso operacional de cinotecnia
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) publicou o Edital DEA nº 106/2025, que regulamenta o processo seletivo interno para o curso operacional de cinotecnia 2025 – nível misto. O treinamento, organizado pelo Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), tem como objetivo habilitar policiais para atuar com cães no policiamento, abordando técnicas de adestramento, policiamento tático, psicologia animal e manejo diário. O curso será realizado de 5 de setembro a 7 de novembro, com apresentação dos aprovados marcada para 1º de setembro, nas instalações do BPCães. São 35 vagas no total, sendo três para oficiais da PMDF; 27 para praças da PMDF, com prioridade para lotados no BPCães; cinco vagas para instituições convidadas. As inscrições devem ser realizadas até 13 de agosto na Unidade Policial Militar (UPM) do candidato | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [LEIA_TAMBEM]As inscrições devem ser realizadas até 13 de agosto na Unidade Policial Militar (UPM) do candidato. É necessário apresentar identidade militar válida, exame de saúde periódico atualizado, certificado de curso de Direitos Humanos (mínimo 30 horas nos últimos cinco anos) e certidões negativas criminais. O certame será composto por duas fases: inscrição e análise documental; e teste de habilidades físicas específicas (THFE), de caráter classificatório e eliminatório, com provas como flexão ou suspensão na barra fixa, nado livre de 50 metros, transporte de cão manequim de 35 kg e subida em corda de 5 metros. As provas físicas para policiais da PMDF serão aplicadas em 21 e 22 de agosto e, para candidatos das demais instituições, no dia 27 de agosto. *Com informações do PMDF
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Fim de semana teve 253 condutores autuados por diferentes infrações
Entre a noite de sexta-feira (11) e a madrugada de domingo (13), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) empreendeu ações de fiscalização em diversas regiões administrativas. As ações ocorreram em Taguatinga, Guará, Sobradinho, Sobradinho II, São Sebastião, Ceilândia e Recanto das Emas, resultando em um total de 253 autuações por diversas irregularidades. Operação do Detran-DF envolveu parceria com outros órgãos de segurança | Foto: Divulgação/Detran-DF Durante o fim de semana, 113 condutores foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool, sendo dois casos configurados como crime. Também foram identificados 34 motoristas inabilitados, 11 dirigindo com a CNH vencida, três com a habilitação suspensa ou cassada, um com categoria diferente da exigida para o veículo e 11 com escapamento livre ou defeituoso. Outras 36 autuações foram registradas por infrações diversas e 44 veículos removidos aos depósitos. Um dos casos de maior dimensão ocorreu em São Sebastião, onde o condutor de uma caminhonete Nissan prata, com o último licenciamento em 2020 e mais de R$ 9 mil em multas, sendo R$ 5.019,88 já em cobrança (nove multas) e R$ 4.101,58 ainda em fase de autuação (três multas), reagiu de forma agressiva ao ser informado de que o veículo seria removido ao depósito do Detran-DF. O condutor, que já havia se recusado duas vezes a realizar o teste do etilômetro em abordagens anteriores, foi novamente flagrado dirigindo sob influência de álcool e autuado por embriaguez ao volante. Ele passou a danificar o próprio veículo, que está registrado em nome de terceiro, e precisou ser contido pelos policiais militares. O homem foi encaminhado à 30ª Delegacia de Polícia, onde precisou assinar um termo circunstanciado por desacato e desobediência. Megaoperação em Sobradinho Da noite de sexta-feira até a madrugada de sábado, o Detran-DF coordenou uma operação integrada em Sobradinho, com apoio de diversos órgãos de segurança pública. A ação contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do 13° Batalhão da Polícia Militar (13° BPM), do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), da Rotam, do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) e do helicóptero Sentinela 01, do Detran-DF. Durante a operação, 354 veículos foram abordados e todos os condutores passaram pelo teste do etilômetro. A ação resultou em 47 autuações. O BPCães ainda fiscalizou nove ônibus na BR-020. Quatro pontos de bloqueio foram montados entre Sobradinho e Sobradinho II, reforçando a presença do Estado e o combate à criminalidade e à imprudência no trânsito. As operações de fiscalização fazem parte do esforço contínuo do Detran-DF para promover a segurança viária e a preservação de vidas no trânsito do Distrito Federal. *Com informações do Detran-DF
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Polícia Militar do DF abre seleção gratuita para treinamento e adestramento de cães
O Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) da Polícia Militar do Distrito Federal está com inscrições abertas para o processo seletivo de cães que vão participar da próxima edição do Curso Operacional de Cinotecnia, com previsão de início para setembro. A iniciativa se destina aos tutores interessados em oferecer aos animais de estimação um treinamento de obediência básica conduzido pelos futuros policiais do batalhão especializado. O curso é gratuito. Durante o treinamento, que dura cerca de três meses, os cães selecionados ficam sob os cuidados da corporação e recebem instruções focadas em comandos simples de adestramento. A expectativa é selecionar cerca de 20 animais para a 39ª edição da formação. O curso é realizado com cães que nunca receberam nenhum tipo de adestramento | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O curso é a porta de entrada para os policiais militares que desejam atuar no BPCães. Por isso é tão importante que eles aprendam desde cedo a conduzir e a treinar um cão. O objetivo é especializar e capacitar esses profissionais para trabalhar no batalhão. Dentro do curso de que eles participam, há essa parte de adestramento e obediência básica, e, para isso, a gente precisa de cães que não tenham tido nenhum adestramento. Por isso fazemos o processo seletivo para a comunidade”, esclareceu o coordenador do curso, tenente André Nascimento. Critérios de seleção Para participar, os cães devem atender a alguns critérios obrigatórios: ter entre 12 e 48 meses de vida, estar castrados, em boa condição física, livres de parasitas e apresentar exames e vacinas atualizados. A seleção será feita com base em avaliações da equipe técnica do BPCães, e os tutores devem fornecer os itens exigidos no edital, como ração, coleira repelente e vermífugo. Os custos referentes a alimentação, medicamentos e eventuais tratamentos veterinários são de responsabilidade dos tutores [LEIA_TAMBEM] “Nós buscamos cães sem nenhum tipo de adestramento anterior, com peso ideal entre 20 kg e 40 kg e escore corporal equilibrado. O processo é criterioso porque, além da parte prática, precisamos garantir que o animal se adapte bem à rotina do curso e se beneficie do aprendizado”, detalha o tenente. Os custos referentes a alimentação, medicamentos e eventuais tratamentos veterinários são de responsabilidade dos tutores. Já os treinamentos e acompanhamentos ambulatoriais serão realizados pelo batalhão, dentro dos limites legais estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária. Como participar Os interessados devem preencher o formulário online disponível neste link até o dia 30 deste mês. Após o cadastro, a equipe do BPCães entrará em contato para agendamento da avaliação presencial dos cães. Confira o edital na íntegra.
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Operação Força Total intensifica segurança no Plano Piloto e combate crimes em áreas estratégicas
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), deflagrou, nesta quinta-feira (20), a operação Força Total, que contempla toda a Asa Norte e parte da Asa Sul. O objetivo é reforçar a segurança, aumentando a sensação de proteção dos moradores e combatendo, além do tráfico de drogas, crimes violentos e contra o patrimônio. Ação, que reúne equipes militares das forças especializadas, está em sua nona edição | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Organizada pelo 1º Comando de Policiamento Regional, a ação contou com a participação de militares das forças especializadas da PMDF, como Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Regimento de Polícia Montada (Cavalaria), Batalhão de Aviação Operacional (BAvPM), Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), Grupo Tático em Ações Motociclísticas (GTam) e Batalhão de Policiamento Rural (BPRural). O secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, destacou a atuação intensa das forças de segurança durante a operação, que está em sua nona edição. Na ocasião, o representante da pasta enfatizou o compromisso do governo em garantir a segurança da população do DF: “Dizer que não tem polícia na Asa Norte, no Plano Piloto, em todo o Distrito Federal é uma injustiça. A polícia está presente”. Apesar dos esforços, o secretário chamou atenção para os desafios enfrentados pelas forças de segurança em razão da reincidência criminal. Segundo ele, muitos dos suspeitos detidos já possuem antecedentes, mas voltam às ruas rapidamente. Policiamento reforçado “O governador está atento, investindo em tecnologia e no policial militar para manter a qualidade de vida da nossa cidade” Coronel Ana Paula Habka, comandante-geral da PMDF A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, lembrou que a ação não compromete o efetivo militar responsável pela segurança de outras cidades. “Estamos reforçando o efetivo aqui na operação Força Total, que ocorre em todo o Brasil com todas as polícias militares”, afirmou. “A PMDF está presente para coibir a criminalidade em áreas como Asa Norte, Asa Sul, Varjão, Vila Planalto, Noroeste e Sudoeste”. A representante da corporação citou os investimentos do GDF na área de segurança, com a formação de 1,2 mil novos policiais militares prevista para maio. “O governador está atento, investindo em tecnologia e no policial militar para manter a qualidade de vida da nossa cidade”, pontuou. A coronel também ressaltou a importância do diálogo com a comunidade e da atuação conjunta com outros órgãos para garantir a eficácia das operações, especialmente durante a madrugada. “Já intensificamos os horários noturnos e ajustamos o efetivo para atender as demandas da população”, detalhou. Sensação de segurança Ana Cristina Silva, moradora da Asa Norte: “A gente percebe que, quando eles estão nas ruas, boa parte dos criminosos foge” Moradora da Asa Norte, a funcionária pública Ana Cristina Silva, 63, fez questão de agradecer pessoalmente aos policiais pela operação desta quinta-feira. “Sou moradora daqui há mais de 30 anos, e, se não fosse essa operação, a gente estaria em uma situação bem pior”, disse. “Não é só quantidade; a gente percebe que, quando eles estão nas ruas, boa parte dos criminosos foge. Vim para dar apoio a eles, acho que eles merecem. Sempre venho agradecer”. Moradora da Asa Sul, a aposentada Maria Celeste Gliosci elogia a ação: “Essas operações mostram que a Polícia Militar e as outras forças engajadas estão trazendo para a população de Brasília uma sensação de acolhimento e, principalmente, buscando uma qualidade em segurança pública cada vez melhor” A aposentada Maria Celeste Gliosci, 69, mora na Asa Sul e reconhece o esforço da PMDF para manter a população da capital do país segura: “Essas operações mostram que a Polícia Militar e as outras forças engajadas estão trazendo para a população de Brasília uma sensação de segurança, de acolhimento e, principalmente, buscando uma qualidade em segurança pública cada vez melhor”.
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Referência nacional, BPCães da PMDF apreendeu cerca de 400 kg de substâncias ilícitas em 2024
Utilizando o faro para detectar o que é imperceptível ao olho humano, os cães policiais são de suma importância na apreensão de drogas e na interceptação de explosivos, armas e veículos. No ano de 2024, o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) foi fundamental em diversas operações de destaque, com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Câmara dos Deputados, além de missões humanitárias em apoio ao Rio Grande do Sul e a participação no Encontro do G20, que reforçam a relevância da equipe como referência nacional. A atuação das equipes no último ano resultou na apreensão de aproximadamente 400 kg de substâncias ilícitas no Distrito Federal, sendo 395,318 kg de maconha, 2,2 kg de cocaína e 845 gramas de crack – além de cinco armas de fogo, sete armas brancas e dez veículos interceptados pelo batalhão. A atuação das equipes no último ano resultou na apreensão de aproximadamente 400 kg de substâncias ilícitas no Distrito Federal | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Além disso, os caninos ajudaram os policiais em ocorrências que possibilitaram a captura de três infratores em mata, o cumprimento de sete mandados de prisão e 966 ordens de serviço e, ainda, a apreensão de 90 munições e 10 artefatos explosivos. Uma das ocorrências de destaque foi na Rodoviária Interestadual, onde o grupamento interceptou e desativou dez granadas vindas do Rio de Janeiro, possivelmente destinadas ao Maranhão. A ação foi realizada em parceria com o esquadrão de bombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Operações de destaque Os cães policiais, também chamados de K9, foram utilizados para atuar em ocorrências relacionadas aos atentados ao STF no dia 13 de novembro de 2024, como a explosão do carro do autor dos crimes na Câmara dos Deputados, na mesma data. Uma nova ninhada chegou no batalhão há cerca de duas semanas: três filhotes com aproximadamente 60 dias passam pela pré-avaliação dos policiais para se tornarem cães policiais O subcomandante do BPCães, major George Alberto Melo Rocha destacou que a atuação dos caninos foi essencial em diversos momentos, como em Ceilândia, onde a indicação do K9 Eros apontou a presença de explosivos em um armário. Isso permitiu que o robô fosse utilizado, evitando a baixa de um policial, visto que o artefato estava engatilhado e explodiu assim que a máquina abriu a porta com a indicação positiva do cão. “Nossa equipe foi a primeira a chegar ao veículo em chamas com explosivos no estacionamento, conseguimos apagar o fogo e evitar que outros explosivos fossem acionados. Também realizamos uma varredura na área e localizamos artefatos de fabricação caseira, incluindo na residência do cidadão em Ceilândia”, detalhou o major. Cursos e apoio interestadual Os cursos especializados na detecção de substâncias, armas e na busca por odores específicos também fazem parte do cotidiano do segmento da PMDF. Em 2024, a equipe do BPCães promoveu o Curso de Detecção de Substâncias, recebendo alunos de quatro estados, formando 30 novos operadores de detecção e demonstrando o reconhecimento nacional da técnica desenvolvida pela corporação. O subcomandante do BPCães, major George Alberto Melo Rocha destacou que a atuação dos caninos foi essencial em diversos momentos “As demandas só aumentam e, com isso, intensificamos o treinamento e a capacitação dos policiais. Tivemos operações de busca por suspeitos em áreas de mata, contando com cães especialistas nesse tipo de missão”, ressaltou o subcomandante do batalhão. O ano também foi marcado pelo envio de equipes do BPCães para compor a força-tarefa da PMDF na missão de ajuda humanitária aos desabrigados em razão das enchentes no Rio Grande do Sul, onde as ações abrangeram buscas, salvamentos e manutenção da ordem pública por meio do combate à criminalidade. “Foi uma contribuição de apoio naquele momento de extrema dificuldade de toda a população rio-grandense”, frisou Rocha. Trabalho contínuo e novos integrantes E o trabalho dos agentes por meio dos cães é contínuo, com diversas operações já feitas em 2025. No dia 15 de janeiro deste ano, o BPCães apreendeu 400 comprimidos de ecstasy e quatro porções de maconha na Rodoviária Interestadual de Brasília. No dia seguinte, a cadela Zaira localizou diversas porções de maconha no Guará em apoio à PCDF. Neste mês, o Batalhão de Cães também interceptou um veículo irregular no dia 19 e um foragido na Ceilândia no dia 21. Uma nova ninhada de filhotes chegou no batalhão há cerca de duas semanas, da qual três filhotes com aproximadamente 60 dias passam pela pré-avaliação dos policiais para se tornarem cães policiais e, se aprovados, reforçarem a equipe que integra a BPCães futuramente. “São três machos que chegaram com bastante disposição, agora vamos ver se eles estão aptos a se tornarem cães policiais. É um processo seletivo rigoroso e bem específico, temos bastante cuidado no manejo de filhotes para conseguirmos aproveitá-los ao máximo para que possam servir a população do Distrito Federal com qualidade”, reforçou o major Rocha.
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Trabalho do BPCães ganha destaque em ações no G20 e após explosões nas proximidades do STF
Especialmente preparados para identificar odores específicos, os cães farejadores têm sido empregados em várias operações do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), como revistas em grandes eventos, varreduras preventivas em edifícios públicos e investigações em áreas de risco. Esses animais, também denominados K9, são capazes de detectar até mesmo quantidades mínimas de substâncias explosivas, proporcionando uma resposta rápida e eficiente diante de possíveis ameaças. Entre as operações de destaque com a participação dos cães policiais do DF, está o caso das explosões na Praça dos Três Poderes que ocorreu no dia 13 de novembro, onde o K9 Eros foi o primeiro a detectar explosivos armadilhados na casa do autor do atentado, em Ceilândia. A ação do canino garantiu a segurança da equipe que realizava a varredura no local, após a identificação do responsável pelo lançamento de bombas próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Esses animais, também denominados K9, são capazes de detectar até mesmo quantidades mínimas de substâncias explosivas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O soldado do BPCães Matheus Bonfim atuou na missão realizada em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Federal. O militar contou que, após a varredura no local do atentado, as equipes se deslocaram até a casa que continha uma ameaça de explosivos. Assim que adentraram a casa e começaram a varredura com os cães, Eros foi até um armário da pia e sinalizou: sentou e ficou parado. “Aí veio a certeza de que ali tinha alguma coisa de explosivos. Em seguida lançaram o robô, que conseguiu puxar a garra do dispositivo no armário que o cachorro sinalizou. A bomba estava armadilhada em dois locais, uma em cada porta. Então, a gente tem a certeza de que o trabalho do cão está sendo bem feito”, detalhou o policial. Segurança internacional Dois cães especializados em detecção de explosivos (K9 Baldur e K9 Booster) também foram enviados para garantir a segurança na reunião da Cúpula do G20, realizada nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. A Polícia Militar (PMDF) enviou uma Equipe Antibombas e de Contra Medidas formada por 12 policiais, sendo quatro cachorreiros do BPCães, com dois cães de detecção de explosivos, e oito policiais Caveiras e Explosivistas do Esquadrão Antibombas do Bope. A missão no Rio de Janeiro foi uma solicitação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ) para apoiar a Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) na segurança das autoridades internacionais, incluindo os presidentes dos países e suas delegações. A PMDF realizou as varreduras preventivas de seis grandes hotéis do estado, incluindo o Hotel Nacional, além de veículos oficiais e bagagens das autoridades, para verificar se não havia explosivos escondidos nos ambientes que as delegações iriam visitar. O 2º tenente André Nascimento fez parte da operação no Rio de Janeiro e afirmou que a PMDF é reconhecida internacionalmente pelo trabalho com os cães na detecção de explosivos O 2º tenente André Nascimento fez parte da operação no Rio de Janeiro e afirmou que a PMDF é reconhecida internacionalmente pelo trabalho com os cães na detecção de explosivos. “Os cães têm 300 milhões de células olfativas, enquanto os seres humanos têm de 5 a 50 milhões. Eles têm a capacidade de identificar o odor de uma molécula de um explosivo, que seria praticamente imperceptível ao humano. Então, se houver algum explosivo escondido ou em um ambiente amplo, o animal consegue farejar e identificar com precisão – o que resulta na preservação da vida e da sociedade”, declarou. O militar destacou, ainda, que atualmente nenhuma máquina é capaz de se assimilar ao faro do cão. “É uma ferramenta extremamente importante para a identificação e para facilitar nosso trabalho. Porque enquanto eu demoraria até 2h em uma busca em um ambiente aberto, o cão faz em 5, 10 minutos com precisão e com certeza de que não há nenhum risco ali para a segurança ou para a saúde de alguém”. Trabalho contínuo Além de grandes eventos, os cães do batalhão também estão nas ruas diariamente prezando pela segurança da população e das equipes com que trabalham. Nesta quarta-feira (27), uma ação na Rodoviária Interestadual de Brasília foi realizada, com intuito de coibir o tráfico de substância entorpecente. Na ocasião, uma mulher foi detida e 85 tabletes de maconha (totalizando aproximadamente 85 kg da substância) foram apreendidos, além de uma porção de haxixe. O soldado do BPCães Matheus Bonfim atuou em missão realizada em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Federal De acordo com um dos agentes da operação, 2º sargento Diego Delmondes da Costa Freitosa, com apoio do cadela Sig foi possível localizar as drogas que estavam escondidas em três malas de viagem na área de desembarque. Conduzida pelo policial, a cadela indicou a mala de uma passageira que estava sentada no banco e tinha mais duas malas no veículo. Após ser entrevistada pelos militares, ela assumiu que as malas não lhe pertenciam, mas que estava fazendo o transporte da substância. Ela foi levada à 1ª Delegacia de Polícia (DP) em flagrante. Delmondes destacou que operações de intensificação de policiamento na rodoviária com os cães fazem parte da rotina do batalhão e que as duas cadelas atuantes na ação saíram recentemente do treinamento e estão entrando na vida adulta, com pouco mais de 1 ano. “O cão é uma ferramenta importantíssima porque ele otimiza o nosso trabalho. O policial sem cão passaria ao lado da moça ou de qualquer outro e não notaria diferença alguma sem uma revista apurada, que demandaria muito tempo. E a droga saindo das ruas, o crime também diminui”, observou o policial. Treinamento Atualmente há 53 cães na ativa do BPCães no DF. A seleção dos filhotes começa na ninhada, com foco em pais previamente selecionados e características como impulsos e predisposições naturais. Desde cedo, os cães são treinados para desenvolver autonomia e instintos de farejamento, fundamentais em operações de segurança, especialmente na detecção de explosivos. A partir de 45 a 60 dias, com as vacinas em dia, inicia-se a ambientação, expondo o filhote a diversos locais, como áreas urbanas e rurais, rodoviárias, shoppings e embarcações, além de superfícies variadas, como água, areia e cimento, para que ele se familiarize com diferentes cenários e evite reações inesperadas no futuro. Simultaneamente, começa o treinamento específico, associando o odor do explosivo a uma recompensa, como brincadeiras ou alimento, garantindo que o cão busque o alvo com motivação e eficácia. “Quando os filhotes desmamam, a gente já começa a fazer estimulação de caça e apresentar os odores em panos impregnados. Os cães não têm contato com essa substância, só com o odor. A partir desse momento eles já começam a fazer o treinamento de registro dessas substâncias em diversos locais”, explica o 2º sargento da BPCães Adilio Lima, um dos responsáveis pelo treinamento dos cachorros. O policial acrescenta, ainda, que as equipes prezam muito pela autonomia dos animais, que desde cedo são estimulados a manter o instinto natural de farejar, serem curiosos e obedecerem, mas com incentivo na independência para que eles trabalhem sozinhos e executem as varreduras com distâncias seguras dos agentes.
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Cães da Polícia Militar do DF recebem homenagem antes de aposentadoria
Sobre quatro patas, dez policiais K9 do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) desfilaram por um tapete vermelho para a última missão. A formatura, ocorrida nesta terça-feira (8), marcou a aposentadoria dos animais, após oito anos de serviços à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Na cerimônia, também foram apresentados oito novos cachorros que integrarão o batalhão. “A aposentadoria é o respeito que a gente tem com esses cães que tanto serviram à população do Distrito Federal. A gente vê que os números mostram isso, em apreensão de drogas, apreensão de armas e até mesmo de pessoas suspeitas, como foi o caso do Lázaro [Barbosa], que a gente teve a contribuição da nossa cadela que o encontrou realmente naquele momento”, destacou a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka. A coronel Ana Paula Habka destaca a participação de cães em casos de apreensão de drogas e armas e em investigações de pessoas suspeitas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A importância dos animais para o trabalho da polícia foi reforçada pelo comandante do BPCães, o tenente-coronel Carlos Reis: “O cão encontra o que o olho não enxerga. Nós temos cinco milhões de células olfativas, o cão tem 250 milhões. Então, as últimas apreensões grandes que nós fizemos na Rodoviária [Interestadual], sem o cão seria impossível. Em uma delas, foram encontradas quatro armas dentro de malas. Em outras, foram 100 kg e outras duas de 30 kg, aproximadamente, de droga. Com o olho humano é impossível ir lá e abrir mala por mala. Com o cão, a facilidade é bem maior”. Allex Mourão elogia a parceira Diana: “Ela é sensacional” Após a aposentadoria, os cães, via de regra, são adotados pelos policiais de quem foram parceiros ao longo dos anos de trabalho. “Esses cães fazem um trabalho formidável e nada melhor agora do que esse descanso merecido junto aos policiais que cuidaram deles a vida inteira. Já tem ali uma relação de amizade, de carinho que vai se formando ao longo dos anos”, pontuou o secretário extraordinário de Proteção Animal, Ricardo Villafane. É o que ocorrerá, por exemplo, com a cadela Diana. Durante os anos de trabalho, ela participou de missões importantes, como a caçada ao criminoso Lázaro Barbosa — citada pela comandante-geral. Agora, viverá na casa do 3º sargento Allex Mourão. A relação entre os dois é tão forte que, mesmo mantendo a convivência, o militar já sente a falta que a companheira fará no trabalho: “Sei que nunca vou ter um cão igual a ela. Vou tentar fazer tudo, já estou treinando um filhotinho de 6 meses para que ele seja igual a ela, mas é praticamente certeza que não vai ser. É difícil, sempre tem um que mexe muito com a gente. Não sei se por ter sido a primeira, mas, para mim, ela é sensacional”.
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7 de Setembro: Cães treinados pela PMDF atuam na identificação de explosivos na Esplanada
O policiamento do desfile cívico de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, terá o reforço de cães treinados pelo Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Eles atuarão na identificação de eventuais explosivos, armas e drogas. Cão supervisiona a área: batalhão canino é eficaz na detecção de explosivos quanto na identificação de narcóticos e armas | Foto: Divulgação/PMDF Uma das áreas de atuação dos cães é a linha de revista pessoal. Serão cinco pontos de acesso ao local do desfile – todos com abordagens da PMDF. “Nossa missão principal será atuar na identificação de armas e entorpecentes, além de garantir a segurança de quem deseja ir ao desfile”, pontua o tenente Cleiton Alves, do BPCães. O acesso à Esplanada ocorrerá pela via S1 (lateral da Catedral) e escadarias dos ministérios – as duas primeiras do lado sul e as duas primeiras do norte. Não será permitido acessar o espaço com materiais como objetos pontiagudos, garrafas de vidro, hastes de bandeiras e outros objetos que coloquem em risco a segurança do público presente. Além disso, o batalhão, em conjunto com o Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), estará realizando varreduras em toda a área da Esplanada destinada ao evento. “Todos os cães utilizados pela corporação são treinados tanto na modalidade de detecção de explosivos quanto na identificação de narcóticos e armas”, explica o tenente. “Eles passam por treinamentos específicos realizados para cada tipo de atividade e que são realizados diuturnamente”. Toda a Esplanada será monitorada pelas forças de segurança por meio de imagens de câmeras, drones e informações enviadas ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). Desde as primeiras horas de sábado (7), o alto-comando da segurança pública do Distrito Federal e representantes dos órgãos locais e federais envolvidos no planejamento estarão no Ciob, o que facilitará a tomada de decisões de forma mais célere.
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Inscritas no RenovaDF, pessoas em situação de rua reformam espaço do BPCães
Este texto poderia começar dizendo que o RenovaDF é a maior iniciativa de capacitação profissional do Brasil, com cerca de 21 mil pessoas atendidas desde 2021. Também poderia dizer que dezenas de alunos do atual ciclo estão trabalhando na manutenção do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) da Polícia Militar do Distrito Federal. Mas, o que você vai conferir a seguir é maior que tudo isso. São histórias de pessoas que estão reformando a própria vida graças ao programa. O atual ciclo do RenovaDF, iniciado em junho, oferece capacitação profissional e abre caminhos no mercado de trabalho para 1,5 mil alunos. Desses, 304 estão em situação de rua — o maior número da história do programa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Marcelo Machado é uma delas. A cabeça baixa, enquanto capinava um gramado, até disfarçava, mas não escondia o sorriso de canto de boca e os olhos quase lacrimejando por um bom motivo: pela primeira vez, ele sairia do trabalho e iria para a própria casa, que conseguiu alugar há apenas um dia. “Essa alegria que eu estou de ontem para hoje você não tem noção. Inexplicável.” Não é para menos. Sete meses atrás, ele chegou do Rio de Janeiro “com uma bermuda, uma camisa e um tênis”. Atendido em um Centro Pop, recebeu ajuda para tratar um glaucoma, dar entrada no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e se inscrever no RenovaDF, que lhe garante um curso de Auxiliar de Manutenção da Construção Civil e bolsa de um salário mínimo. Com tudo isso, Marcelo se sente pronto para ir atrás do que veio buscar na capital federal: retomar o contato com a filha. “Não quis procurar antes porque eu estava em situação de vulnerabilidade. Quis me reestruturar primeiro para voltar a procurar ela.” Conquistar uma casa para chamar de sua é também o desejo de Bruno Almeida. “A minha vida estava difícil, até hoje ainda estou nas ruas. Mas, agora que conheci o Renova, está melhor ainda para mim, graças a Deus. Estou com as oportunidades e estou abraçando elas. Quero sair das ruas”, afirma. Desde os 11 anos, Bruno vive em situação de vulnerabilidade. Hoje, aos 41, além do RenovaDF, está inscrito na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) e aguarda ser contemplado para ganhar um lar para morar com seu único companheiro, o cachorro Robert: “O que eu mais quero da minha vida mesmo é entrar nesse apartamento. Sossegar, ficar tranquilo, poder deitar despreocupado”. Participação no RenovaDF ajuda a reestruturar a vida de Marcelo Machado, que conseguiu alugar uma casa: “Essa alegria que eu estou de ontem para hoje você não tem noção” A situação não é isolada. O atual ciclo do RenovaDF, iniciado em junho, conta com 1,5 mil alunos. Desses, 304 estão em situação de rua — o maior número da história do programa. É o caso também de Bruno Silva. Ele não esconde o passado: foi parar na rua por problemas com drogas. Mas projeta um futuro melhor. “Estou em uma casa de acolhimento, mas isso é só um período, porque eu já estou me estabilizando para caçar um rumo, alugar uma casa, viver minha vida em paz.” E, quem sabe, realizar o sonho de virar promotor de Justiça. “O Renova é um primeiro passo”, diz, entusiasmado. Oportunidade A aluna Suerlane Miquele fala de sua maior motivação: “Tenho três filhos pequenos que dependem de mim. Sou mãe solo e o meu intuito de estar aqui hoje é lutar por eles” Por falar em sonho, o de Hellen Gabrielle é cursar Arquitetura na Universidade de Brasília (UnB). Algo que poderia até ser simples. Não fossem as barreiras sociais impostas a uma mulher trans. “O mercado de trabalho oferece várias oportunidades. Porém, nós, mulheres trans, hoje em dia, estamos tentando nos posicionar, ocupar os espaços, mas ainda é muito difícil”, aponta. “Qualquer coisa que venha a dar uma reforma, ajudar a melhorar o batalhão, para a gente, é muito importante. Eles estão sendo muito bem-vindos, estão ajudando a gente, então, o que a gente puder ajudar eles também, a gente vai fazer” Capitão Yuri Dezen, subcomandante do BPCães Com a capacitação oferecida pelo RenovaDF, ela avalia, “tudo se torna mais fácil”. “O Renova tem um projeto de inclusão social, porque tira as pessoas da rua, pessoas que não têm oportunidade, mães que estão em casa e, às vezes, não têm dinheiro para comprar comida para os filhos”, cita a jovem, que caminha para concluir o ensino médio na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Uma dessas mães a receber uma oportunidade no programa é Suerlane Miquele. “Tenho três filhos pequenos que dependem de mim. Sou mãe solo e o meu intuito de estar aqui hoje é lutar por eles”, conta. “Eu sempre fui uma pessoa ativa. As portas que vi abertas para mim eu entrei”, completa. Com o RenovaDF, ela espera “encontrar uma porta maior”, no próprio ramo da construção civil. Trabalho “Nós, mulheres trans, hoje em dia, estamos tentando nos posicionar, ocupar os espaços, mas ainda é muito difícil”, diz Hellen Gabrielle, acrescentando que com a oportunidade do RenovaDF “tudo se torna mais fácil” De fato, as portas do RenovaDF estão abertas a todos. Não há limite máximo de idade, tampouco restrição por escolaridade. O curso profissionalizante tem duração de três meses, com carga total de 240 horas, sendo quatro horas por dia. Paralelamente às aulas, os alunos aplicam os conhecimentos práticos na manutenção e reforma de equipamentos públicos do DF. Desde 2021, 2,3 mil foram recuperados. O trabalho no BPCães deve ocupar todos os três meses da turma que lá está. Subcomandante do batalhão, o capitão Yuri Dezen exalta o apoio recebido. “O batalhão tem mais de 40 anos e as reformas, no geral, foram feitas pelos próprios policiais da unidade. Qualquer coisa que venha a dar uma reforma, ajudar a melhorar o batalhão, para a gente, é muito importante. Eles estão sendo muito bem-vindos, estão ajudando a gente, então, o que a gente puder ajudar eles também, a gente vai fazer.” “Ninguém acreditava em mim, o Renova me trouxe uma oportunidade de emprego. E, com esse emprego que eu tenho, eu consigo ajudar centenas de pessoas”, diz o ex-aluno Itamar Nunes, que hoje direciona as pessoas em situação de vulnerabilidade aos programas deste GDF E é importante dizer que, muitas vezes, o elo com o RenovaDF não se encerra ao fim do curso. Talvez o maior exemplo disso esteja dentro da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Renda (Sedet), responsável pelo projeto. Ex-aluno do programa, Itamar Nunes hoje é técnico de Introdução ao Mercado de Trabalho da pasta. A história de sucesso, porém, começou de forma trágica. Ele lembra que veio do Amazonas com um câncer grave para, nas próprias palavras, “morrer com qualidade” na capital federal. Mas o tratamento foi bem-sucedido e sua vida mudou. “No final do tratamento, eu estava em um albergue e eu tive a visita da secretária [de Desenvolvimento Social] que, na época, era a Mayara [Noronha Rocha], esposa do governador. E ela chegou lá e falou assim: ‘Seu Itamar, o que o senhor está precisando?’. Aí eu falei: ‘Eu estou melhorando e, quando eu melhorar, gostaria de receber um presente. Eu gostaria de trabalhar’. Logo em seguida, surgiu o Renova. Eu procurei a secretaria e falei que precisávamos pegar pessoas em situação de rua e dar oportunidade, porque muitos, como eu, precisavam de uma oportunidade. E, de lá para cá, mais de mil pessoas já foram atendidas pelo Renova e umas mudaram de vida. Eu sozinho não sou exemplo. São várias pessoas que mudaram de vida.” Agora, no cargo que conquistou, Itamar atua como intermediador e direciona as pessoas em situação de vulnerabilidade aos programas deste Governo do Distrito Federal (GDF) voltados a cada uma delas. “Hoje, o meu trabalho é o melhor lugar do mundo para mim, porque eu conheço toda a dor deles, todo o sofrimento, e eu faço esse acompanhamento dentro da secretaria”, define. “Estou há quase três anos fazendo esse trabalho, de acompanhamento dos meus irmãos. A minha vida mudou. Eu estava na rua e hoje eu tenho até casa. Ninguém acreditava em mim, o Renova me trouxe uma oportunidade de emprego. E, com esse emprego que eu tenho, eu consigo ajudar centenas de pessoas”, conclui, orgulhoso.
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BPCães expande curso especializado em detecção de substâncias para outros estados
Com um faro aguçado e movimentos ágeis, em questão de segundos o perigo é detectado pelo cão policial – que, após fazer seu trabalho, já pode receber uma recompensa em estímulos positivos: carinho e brinquedos. Essa é a base do VI Curso de Detecção de Substâncias, promovido pelo Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), uma referência nacional no treinamento canino. Cães são treinados para detecção de explosivos e narcóticos, durante curso que conta com policiais do DF, Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão e Rio de Janeiro | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A sexta edição do curso de seis semanas já começou e vai até o dia 24 deste mês, contribuindo para formação e especialização de 30 militares que trabalham como operadores de cães policiais. Desses, 25 são do Distrito Federal e os outros cinco dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão e Rio de Janeiro. Passando por partes teóricas e práticas, os PMs têm contato com os animais e aperfeiçoam as técnicas de manutenção e aplicação de um cão-detecção, com um treinamento que se divide nas classes de narcóticos, explosivos e odor específico (para encontrar pessoas). O curso aborda desde o processo formativo e socialização do filhote (cães a partir de 45 dias) até a habilitação final do cão no emprego policial, respeitando todas as fases do animal. Do DF para o Brasil Atualmente, o BPCães conta com aproximadamente 30 cachorros de raças como pastor-belga-malinois, pastor-alemão e labrador Entre os alunos que preencheram as cinco vagas disponibilizadas para outros estados, está o capitão da Polícia Militar do Maranhão Samarino Santana, que também é o comandante do canil com os cães policiais do estado. Ele afirma que o BPCães é uma polícia de referência no Brasil. “A gente busca fazer esse tipo de curso mais especializado e focado na otimização dos recursos, que é a utilização do K9 [o cão policial] para detectar substâncias de forma mais rápida, usando um menor efetivo humano. O cão tem esse potencial de trazer à sociedade uma resposta otimizada, em menor tempo e com maior precisão”, pontua. O policial ressalta que no Maranhão há 12 cães voltados para a detecção de substâncias: três para a detecção de explosivos, três para busca-captura e seis para encontrar armas e drogas. “É uma demanda que vem só crescendo no país, no meu estado não é diferente. Até então, a gente estava treinando apenas focado na detecção de entorpecentes e armas, mas, com as novas demandas e eventos internacionais, se faz necessário esse aprofundamento e o treinamento continuado de seus operadores”. “O cão tem esse potencial de trazer à sociedade uma resposta otimizada, em menor tempo e com maior precisão”, diz o capitão da PM maranhense Samarino Santana, que participa do curso em Brasília O segundo-tenente Fernando Henrique Dubinevics Filgueiras, comandante do 4º Pelotão da BPCães, também participa do curso e reforça a importância das forças de segurança estarem preparadas para as diversas situações que o batalhão pode vir a enfrentar, como os cenários de apreensão de drogas. “O olho humano às vezes deixa passar muita coisa, desde explosivos até atentados terroristas. Pela segurança da população, é fundamental que a gente esteja preparado para dar uma resposta satisfatória, porque a população conta muitas vezes com esses cães. Então, eles estando bem-treinados, podemos ter a segurança de que a gente não está correndo algum risco maior”, observa. O policial do DF recorda que o BPCães tem o curso de cinotecnia, uma inicialização no batalhão relacionado à criação, manejo e treinamento de cães para a atividade policial. A partir daí, para que o PM se torne um guia canino, é preciso buscar especialização nas áreas dentro do batalhão – tanto na busca e captura de suspeitos e pessoas desaparecidas quanto na parte de detecção, que é dividida em explosivos e substâncias narcóticas. O primeiro-sargento da PMDF Israel Elias da Cunha é o monitor do curso “O BP Cães realmente é uma referência em nível nacional, e a gente sente muito orgulho, porque nós temos instrutores que foram buscar conhecimento internacional em países como Canadá, Colômbia e Equador, montando uma doutrina específica que se difere e vem chamando a atenção de outros estados para vir aprender essa técnica aqui”, acrescenta Dubinevics. Método Arcón De acordo com o monitor chefe do curso, o primeiro-sargento da PMDF Israel Elias da Cunha, os policiais trabalham com o método Arcón, um sistema de treinamento para cães que prioriza autonomia e concentração dos animais no salvamento de pessoas soterradas. A metodologia abrange sete técnicas condutuais, onde o cão trabalha sozinho, conseguindo desenvolver a própria estratégia de busca. São otimizados os níveis de motivação, concentração e autonomia. O sistema foi desenvolvido em 1994, após 12 anos de estudo, pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo, tendo sido batizado com o nome do cão que o acompanhava nos resgates. Atualmente o BPCães conta com cerca de 30 caninos, de filhotes a adultos, de raças que variam entre pastor-belga-malinois, pastor-alemão, labrador e também rottweiler. Elias frisa que, além de servir para salvar vidas em casos de resgate, o método também pode ser aplicado na detecção de explosivos e narcóticos, tendo em vista que explora ao máximo a capacidade olfativa e psíquica do animal. “É um método com base em áreas colapsadas onde o acesso é difícil, que o cão consegue acessar sem interferências, por ter um menor peso e maior agilidade. Nós trouxemos esse treinamento para o Distrito Federal e o transformamos para a nossa realidade”, explica o militar. Enquanto para os cães policiais tudo não passa de uma brincadeira, a recompensa para os operadores é uma sociedade mais segura. “É uma ferramenta de enfrentamento da segurança pública de forma qualificada ao crime que acomete a nossa sociedade. Só temos a agradecer pela oportunidade desse grande ensinamento e aprofundamento na área de detecção de substâncias, especializando os servidores públicos para poder servir melhor seus estados”, reforça o capitão Samarino Santana.
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Batalhão da PMDF apresenta nova ninhada de cães para treinamento
A rotina do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do DF, mudou há cerca de 40 dias, quando nasceu uma ninhada de seis filhotes da raça pastor-belga-malinois. Cuidar dos pequenos passou a ser mais uma das obrigações dos policiais do batalhão localizado no Setor Policial Sul. Filhos de dois cães policiais, K9 Gaia e K9 Spider, os cãezinhos serão treinados para, quem sabe futuramente, integrar oficialmente o plantel do BPCães, hoje com 50 animais. O Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) cuida de seis filhotes da raça pastor-belga-malinois para avaliar quais terão perfil para atuar como cães policiais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O foco do batalhão é preparar o sexteto, composto por quatro machos e duas fêmeas, para a atividade de detecção de explosivos para integrar um dos quatro pelotões com menos cachorros no momento, já que regularmente o plantel precisa ser renovado. De tempos em tempos, há a necessidade de alguns animais irem para a reserva, seja pela idade – os cães policiais trabalham até no máximo 8 anos de idade –, seja pela avaliação de produtividade. “Já temos uma ordem de prioridade dentro do batalhão, mas não é certeza que todos serão aproveitados, porque precisamos que sejam animais com algumas características. É preciso ter impulso de caça, vontade de procurar e de comer, instinto de presa… Fazemos uma avaliação de quais têm aptidão durante os primeiros meses”, explica o comandante do BPCães, major Reis. Aqueles que não se encaixam no perfil vão para doação. Aos dois ou três meses de idade, após completar o ciclo vacinal e o desmame, os filhotes vão começar o treinamento Por ainda serem muito pequenos, os filhotes têm passado a maior parte do tempo no box com a mãe K9 Gaia, que está afastada das funções policiais até o desmame. As primeiras atividades de treinamento começam apenas quando os animais atingem entre dois e três meses, completam o ciclo vacinal e são desmamados. “Avaliamos o comportamento em matilha e individual. Se ele continuar superando os medos e vencendo obstáculos, percebemos que é um cão que pode fazer parte do batalhão”, destaca o operador de cão policial, o segundo sargento Luz. O adestramento dos cães é baseado em psicologia da primeira infância. “No começo, o trabalho é muito rápido, com atividades que duram de cinco a dez minutos para os filhotes não perderem o interesse”, explica o operador de cão policial, terceiro sargento do BPCães Guimarães. Com o passar do tempo, o treinamento vai evoluindo, com as primeiras saídas dos animais para reconhecimento de áreas comuns de atuação, como rodoviária, hotéis, elevadores e escadas rolantes, até o preparo específico para as atividades do cães policiais, que podem ser de detecção de explosivo, de detecção de narcóticos e armas e de busca e captura por odor específico. Também é importante que desde o início os animais criem um vínculo forte com os policiais resultando no binômio cão policial. “Quanto maior a afinidade, maior a produtividade do trabalho. Muitos policiais levam os cães para casa no começo para incentivar essa interação, porque um depende totalmente do outro no trabalho”, define o comandante do BPCães, major Reis. Com sete meses, os animais já estão preparados após o treinamento, mas geralmente é a partir de um ano e meio que eles passam a atuar em ações nas ruas. Se tudo correr bem, a nova ninhada poderá se transformar em K9 ao longo do próximo ano e reforçar as operações policiais em situações de resgate de pessoas desaparecidas, busca e captura de pessoas e detecção de drogas, armas e explosivos.
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Cães treinados pela PMDF são adotados pela população
?Quatro cães treinados pelo 38º Curso Operacional de Cinotecnia da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) ganharam um novo lar nesta quarta-feira (25). Os animais foram selecionados no Abrigo Flora e Fauna e participaram da capacitação por 104 dias. Após a conclusão do curso, foram disponibilizados para adoção e, no mesmo dia, já garantiram um lugar para morar e brincar. O policial militar Ari Barbosa adotou Nina, que treinou durante o curso: “Com o tempo, criamos um vínculo” | Foto: Divulgação/PMDF “Não deu nem tempo de divulgar a adoção praticamente. Quem assistiu à formatura, realizada nesta quarta (25), já levou um novo amigo para casa”, afirma o major Carlos Reis, comandante do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães). Animais foram adotados depois de serem adestrados por policiais militares Sem raça definida e vacinados, os pets eram três fêmeas e um macho. Durante o curso, aprendem os comandos básicos do adestramento: sentar, deitar, andar junto ou permanecer parado. O policial militar Ari Barbosa, 43 anos, adotou a pequena Nina, uma cadela de pequeno porte e pelagem caramelo. “Treinei ela durante o curso e, com o tempo, criamos um vínculo. Ela é ótima, muito alegre, animada, carinhosa e ama brincar de bolinha. Eu jogo e ela sai correndo para pegar”, conta ele. Sobre o adestramento, ele considera essencial para a segurança do pet. “Se eu precisar sair e deixar ela em um lugar, ela fica. E quando estamos andando, ela fica do meu lado”, pontua. Promovido anualmente, o curso de cinotecnia é voltado para profissionalização de policiais que desejam trabalhar no policiamento com cães e serve como requisito para outras formações. Nesta edição, participaram 30 militares, sendo dois de Goiás e 28 do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde a primeira edição do curso, em 1976, participaram 785 alunos e o mesmo número de cães recebeu adestramento. Até 2022, os animais eram disponibilizados por moradores do DF, que arcavam com alimentação e vacinas dos pets em troca do treinamento. Já a partir do ano passado, a corporação começou a pegar animais de abrigos, promover o adestramento e, posteriormente, oferecê-los para adoção. Nesse caso, a ração e as vacinas são custeadas por parceria com empresas privadas. Em 2022, 10 cachorros participaram do curso. Adote também Outros cães e gatos estão disponíveis para adoção no Abrigo Fauna e Flora, localizado no Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo, no Gama. Interessados devem ir ao local aos domingos, entre 12h e 17h. ?Para adotar um dos pets, é preciso ter mais de 21 anos de idade, ter renda fixa e apresentar documento de identidade com foto e comprovante de residência. O adotante deve participar de uma entrevista e preencher um Termo de Adoção Responsável. Mais informações podem ser obtidas no site da organização.
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Cães da PMDF conquistam aposentadoria após anos de trabalho
Depois de quase oito anos prestando serviços para a população do Distrito Federal, chegou a hora de sete cães do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) conquistarem a aposentadoria. Os animais cresceram nas dependências da Polícia Militar do Distrito Federal, atuando na segurança do DF, à procura de drogas, explosivos, armas, pessoas e na segurança dos próprios militares. O segundo-sargento Hugo Santos com seu parceiro canino, Ramon, da raça pastor-belga-malinois: “A idade recomendada para que eles se aposentem é entre sete e oito anos, para dar qualidade de vida ao animal, para que ele possa curtir e descansar” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A equipe tem participação ativa: em 2022, os cães policiais atuaram em 1.148 ocorrências, e, de janeiro a março deste ano, em 293. Ao todo, esse batalhão especial conta com 52 cães para auxiliar nas operações militares. Há animais das raças rottweiler, labrador, pastor-alemão e pastor-belga-malinois – cada uma com características próprias. “Os cães da raça pastor-belga-malinois são muito versáteis, possuem elementos para a disposição de trabalho esperados para um cão policial”, exemplifica o segundo-tenente Simeão Fernandes de Souza Neto. Cada cão tem um condutor que coordena o treinamento pelas manhãs e, à tarde, promove a ordem de serviço de patrulhamento. Tanto o condutor quanto o animal ficam à disposição para atender eventuais chamados durante o dia. “O cão é uma ferramenta bastante útil, além de aumentar a eficiência do policiamento. Com os cães, um trabalho que demoraria horas para fazer leva poucos minutos”, aponta Souza Neto. Também pastor-belga-malinois, Cobolt, agora com oito anos, já se aposentou e foi morar na casa do terceiro-sargento Tadeu Dávalos, que garante: “Nossa parceria não acaba aqui. Chegou a hora de curtirmos juntos as folgas dele” Os animais aposentados podem ser adotados somente pelos policiais do próprio batalhão. O terceiro-sargento Tadeu Dávalos decidiu levar o “agente” Cobolt, de forma definitiva, para casa. “Eu estou com ele desde os seis meses de idade”, conta. “Nossa parceria não acaba aqui. Agora que ele está com oito anos, chegou a hora de curtirmos juntos as folgas dele. Agora, é muita curtição, brincadeira e lazer”. De acordo com o segundo-sargento Hugo Santos, a vida profissional do policial canino começa cedo. “O cão inicia os treinamentos ainda filhote”, relata. “O Ramon, por exemplo, participou de várias operações. A idade recomendada para que eles se aposentem é entre sete e oito anos, para dar qualidade de vida ao animal, para que ele possa curtir e descansar”. ?[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] BPCães Para que possam atuar junto ao time do BPCães, os militares passam por um rigoroso processo de aprendizagem para lidar com os animais. O curso é realizado uma vez por ano e dura entre três e quatro meses. Os cães também passam por um rigoroso treinamento, que pode durar até dois anos. Os primeiros passos do cão policial levam à socialização com outras pessoas e bichos e à ambientação com outros espaços, como grama, asfalto, aeroportos e rodoviárias. Após o treinamento, os animais são submetidos a uma avaliação para determinar se estão aptos a garantir a segurança da população do Distrito Federal. Na maioria das vezes, todos tiram nota 10.
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Policiamento com cães, o diferencial no combate às drogas
Uma parceria eficiente no combate à criminalidade, principalmente, em relação ao tráfico de drogas. Policiais militares e cães farejadores do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) estão investindo em missões diárias pelo Distrito Federal e se deparam com uma média de seis ocorrências por dia, quase todas relacionadas à apreensão de entorpecentes. Três cachorros “escoltaram” os policiais em buscas nas plataformas superior e inferior da Rodoviária. Vinte alunos do Curso de Formação de Praças reforçaram o grupo, como parte do treinamento | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Uma matilha de 54 animais das raças pastor belga de malinois, pastor alemão cinza e labrador integram o batalhão, que ainda tem cerca de 100 homens. Cães de ambos os sexos, treinados por cerca de dois anos no quartel da PMDF no Setor Policial Sul e que também estão aptos a encontrar armas e explosivos, entre outras tarefas. Ação na Rodoviária A reportagem da Agência Brasília acompanhou uma tarde de trabalho do BPCães na Rodoviária do Plano Piloto. Três cachorros “escoltaram” os policiais em buscas nas plataformas superior e inferior do terminal. Vinte alunos do Curso de Formação de Praças reforçaram o grupo, já que a atividade é parte do treinamento dos futuros policiais. Em cerca de 20 minutos de operação, Iron – um pastor malinois de 1 ano e meio – entrou rapidamente em uma banca de produtos eletrônicos, fuçou e parou estático em frente a uma gaveta. Ali, o policial recolheu um cigarro de maconha guardado por um vendedor. Missão cumprida, Iron ganhou sua recompensa: uma bolinha de borracha para brincar antes de seguir na missão. “Apesar da pequena quantidade, é menos droga em circulação. O que o cão detecta com o faro, a gente não consegue ver. É a droga dentro de um painel do carro ou dentro de um motor onde o acesso é difícil”, aponta o comandante do batalhão, major Carlos Reis. “E estamos investindo muito nos treinamentos para odor específico, no qual os cães localizam criminosos por meio de seu cheiro. Como os bandidos que normalmente fogem para as matas, por exemplo”, explica. [Olho texto=”A arma dos cães-policiais é o focinho, capaz de reconhecer até 978 odores diferentes. Já a vida útil nas missões de segurança é de oito anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Missões em grandes eventos Em 2018, dois cães-policiais foram primordiais para uma das maiores apreensões recentes de maconha registradas pela PMDF. Cerca de 2,5 toneladas da droga estavam escondidas em um caminhão que trafegava pela rodovia BR-070, além de duas pistolas irregulares. De acordo com Reis, até junho deste ano, o batalhão canino já realizou pouco mais de 300 operações a partir de chamados de outras unidades policiais. Sem contar as ações corriqueiras em locais como as rodoviárias de Brasília e Interestadual, entre outras. Durante a Copa América, em Brasília, o foco eram explosivos: os cães também passaram 25 dias fazendo varreduras em hotéis e veículos em busca desses artefatos. Treinamento começa cedo A arma dos cães-policiais é o focinho, capaz de reconhecer até 978 odores diferentes. Já a vida útil nas missões de segurança é de oito anos. Quando se aposentam, os cachorros usualmente são adotados por seu guia e aprendem a viver com as mordomias de um animal doméstico. O treinamento começa cedo, a partir dos 45 dias de vida, conforme relata o sargento Diego Aires, um dos responsáveis pela capacitação dos animais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A gente verifica logo cedo a aptidão dos cachorros. Tem alguns que possuem muitos recursos e podem ser usados nas mais diversas situações”, explica Aires. “Eles são ótimos para a detecção de drogas e armas, mas também podem, por exemplo, atuar na proteção aos policiais em algumas operações”, emenda. Guilherme Araújo, 31 anos, é um dos alunos que participaram da patrulha na Rodoviária. Estava ali mais um candidato a integrar o BPCães. No sétimo mês de preparação para entrar nos quadros da polícia, se disse motivado e promete lutar por uma vaguinha no batalhão. “Apesar de ser uma unidade difícil de entrar, [o batalhão] é um local que me empolga. A presença dos cães é diferenciada, e a gente trabalha de uma forma mais especializada”, define Guilherme.
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