Resultados da pesquisa

Biodiversidade

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Brasília Ambiental e ONG Jaguaracambé realizam expedições para monitoramento de mamíferos silvestres no DF

No mês de abril, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a ONG Associação para a Conservação da Biodiversidade Jaguaracambé, realizou expedição na Área de Proteção Ambiental (APA) Cafuringa, com foco na capturas de carnívoros para monitoramento de médios e grandes mamíferos. A ação fez parte de uma série de expedições que ocorrerão nas áreas de preservação ambiental, como na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) e no Parque Nacional de Brasília. Espécies emblemáticas do Cerrado como lobo-guará, jaguatirica, raposinha-do-campo, gato-do-mato e cachorro-do-mato estão entre os alvos do monitoramento, que visa coletar amostras biológicas, como sangue, para análise laboratorial e identificação de possíveis patógenos. Espécies emblemáticas do Cerrado como lobo-guará, jaguatirica, raposinha-do-campo, gato-do-mato e cachorro-do-mato estão entre os alvos do monitoramento | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Preservar essas espécies é uma tarefa árdua que depende, entre outras coisas, de mapear e entender o comportamento dos animais. O projeto é responsável por reunir dados estratégicos que ajudam a subsidiar políticas públicas de proteção à biodiversidade no Distrito Federal. “Essa é uma ação essencial para conhecermos o estado de saúde dos animais silvestres do nosso território. O Brasília Ambiental participa diretamente das expedições e da coleta dos dados, que serão fundamentais para futuras estratégias de conservação”, explica a agente de Unidade de Conservação do Instituto, Marina Motta de Carvalho. Segundo a presidente da ONG Jaguaracambé, Ana Paula Nunes de Quadros, o trabalho de monitoramento de fauna é realizado de forma contínua e os dados obtidos nesse processo são essenciais para a execução do projeto de avaliação sanitária de carnívoros selvagens. “Temos como missão colher amostras biológicas para a pesquisa de agentes causadores de doenças. Os animais são capturados, monitorados clinicamente e depois liberados no mesmo local, logo após a obtenção das amostras, que são direcionadas imediatamente ao laboratório para processamento e pesquisa. Trabalhos como este são extremamente relevantes para a formulação de estratégias eficientes de conservação de fauna”, destaca. Cooperação Técnica – A iniciativa faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Brasília Ambiental e a ONG Jaguaracambé em fevereiro de 2024, com vigência de três anos. O acordo prevê o intercâmbio científico, educacional e técnico voltado à pesquisa de monitoramento, manejo e avaliação sanitária de espécies silvestres e exóticas, tanto no Distrito Federal quanto na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Preservação – Segundo a Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), os mamíferos de médio e grande porte são espécies bioindicadoras, ou seja, são capazes de revelar o grau de preservação dos ecossistemas em que vivem. A análise do estado de saúde desses animais e sua presença nas Unidades de Conservação oferecem subsídios para políticas públicas ambientais, especialmente no combate a doenças, conservação de habitats e biodiversidade. A vice-governadora do DF, Celina Leão, parabenizou as equipes envolvidas na iniciativa e ressaltou que ela vai ao encontro da política de parcerias com a sociedade civil. “Nosso governo trabalha para a sociedade e com a sociedade, quanto mais ela se envolve, participa, opina, constrói junto com a gente o Distrito Federal que queremos, no qual as políticas ambientais são fortalecidas”, disse. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a relevância do projeto para o fortalecimento das políticas públicas ambientais no Distrito Federal. “Esse trabalho é um exemplo de como a ciência e a gestão ambiental podem caminhar juntas. Monitorar a saúde da fauna é uma estratégia essencial para preservar nossos biomas e antecipar riscos sanitários, além de mostrar o comprometimento do GDF com a proteção da biodiversidade”, afirma Nemer. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Distrito Federal fortalece presença internacional e se consolida como polo estratégico do agronegócio

Pela primeira vez, o DF participará da Fruit Attraction 2025, uma das maiores feiras globais do setor de frutas e hortaliças, entre os dias 25 e 27 deste mês, em São Paulo. Com um estande próprio de 180 m², a iniciativa tem como objetivo fortalecer a fruticultura local e ampliar as oportunidades para os produtores locais no mercado nacional e internacional. Produção local é destaque no encontro; recentemente, revista Exame classificou o DF como melhor cidade para fazer negócios agropecuários | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A participação será coordenada pela Associação Semper Fidelis, com fomento da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e parceria com Emater-DF e Ceasa-DF. O espaço servirá como vitrine para os produtores da região, promovendo networking, novas parcerias comerciais e a valorização da produção do DF no cenário agropecuário. Nos últimos anos, o DF vem se consolidando como um dos principais polos estratégicos do agronegócio brasileiro. Recentemente tendo recebido o título de melhor cidade para fazer negócios no setor agropecuário, segundo ranking da revista Exame, o Distrito Federal se destaca por sua localização privilegiada e ambiente favorável a novos investimentos. Esses fatores impulsionam o crescimento do setor e ampliam a presença da região em eventos internacionais. Participações Doze empresas do DF marcarão presença, destacando a diversidade e a qualidade da produção local. Entre elas estão a Agroindústria Machadinho, com 15 anos de experiência em alimentos minimamente processados; a Amazônia Real Nuts, maior agroindústria do Centro-Oeste no setor de castanhas e frutas secas, e a Central Unium Brasília, que reúne cooperativas da agricultura familiar. Produtos que seguem a linha da sustentabilidade estarão em focos durante a feira internacional Empresas especializadas também estarão presentes, como a Cerrado Blue, referência no cultivo de mirtilos; a Fazenda Amigos do Cerrado, produtora de limão-taiti orgânico, e a Fazenda Malunga, pioneira em alimentos orgânicos. Destacam-se ainda a Feel Berry – Agropecuária JPC, que investe na produção de mirtilos; a Maracujá Imperador do Cerrado, com sua variedade única de maracujá-azedo, e a Sucopira Sucos Naturais, produtora de sucos e kombuchas sem conservantes. A sustentabilidade será um diferencial, com a participação da SustentAgro, que atua na gestão de resíduos por meio da fibra de coco. No segmento de vinhos, a Villa Triacca Hotel Vinícola & Spa apresentará sua produção de inverno, enquanto a Morangos Brasil levará seus frutos de alta qualidade. Mercado internacional Essas empresas reforçam o potencial do DF no agronegócio e buscam expandir suas oportunidades comerciais no cenário internacional. A seleção dos produtores que representarão o DF foi feita pela Associação Semper Fidelis, seguindo critérios técnicos e transparentes. Foram priorizados produtores de frutas e hortaliças convencionais e orgânicas com capacidade produtiva, potencial para novos mercados e adoção de boas práticas agrícolas. Atualmente, o DF conta com mais de 2.160 hectares de áreas produtivas e cerca de 2.300 produtores rurais. Em 2023, a produção frutícola da região alcançou 37.615 toneladas, com destaque para goiaba, abacate, limão e banana, conforme dados do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). A participação do Distrito Federal na feira é um marco significativo, ressaltando o papel fundamental da fruticultura na geração de renda para as propriedades rurais. Com a maioria das propriedades abaixo de cinco hectares, o incentivo à produção de frutas e hortaliças é essencial para garantir a permanência das famílias no campo e impulsionar novas oportunidades de negócio. Além de fomentar parcerias comerciais, o evento valoriza a biodiversidade do Cerrado e seus produtos nativos. A feira também tem o potencial de atrair compradores ao Distrito Federal, ampliando as oportunidades comerciais para os produtores locais. Fruit Attraction Desde sua criação, em 2009, a Fruit Attraction se consolidou como um dos maiores eventos do setor hortifrutícola, reunindo mais de 2 mil expositores e atraindo cerca de 90 mil visitantes de diversos países. Para este ano, a expectativa é que o encontro reforce ainda mais a importância do Distrito Federal no agronegócio, gerando novas oportunidades de investimento e parcerias comerciais.   *Com informações da Seagri-DF

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Coleta de sementes preserva a biodiversidade do Cerrado

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza periodicamente a coleta de sementes, essencial para a preservação da biodiversidade do Cerrado. Recentemente, ocorreu a etapa dedicada ao pequi, entre novembro e dezembro. As coletas de sementes são parte de um calendário planejado que se adapta ao amadurecimento das diferentes espécies. As equipes da Novacap percorrem o Cerrado em busca de frutos maduros, como manga espada, pitomba e butiá, entre outros. As coletas de sementes são parte de um calendário planejado que se adapta ao amadurecimento das diferentes espécies | Foto: Divulgação/Novacap No caso do pequi, a coleta é feita com foco em frutos que já caíram, pois têm maior probabilidade de germinação. Para outras espécies, algumas são derrubadas, e a equipe utiliza redes e malhas embaixo para coletar. Se estiverem no ponto de serem colhidas, elas são coletadas de acordo com as técnicas dos coletores, variando conforme a experiência do pessoal que trabalha com a semeadura. Após a coleta, as sementes passam por preparação para germinação e, em seguida, são plantadas em áreas selecionadas do Distrito Federal. Essa estratégia assegura que as mudas sejam adaptáveis ao ambiente urbano, aumentando a taxa de sobrevivência e os impactos positivos a longo prazo. Essa iniciativa é vital para a preservação do meio ambiente e para a recuperação de ecossistemas degradados, além de valorizar a cultura do Centro-Oeste. “O plantio de mudas nativas auxilia na recuperação de ecossistemas, aumenta a biodiversidade local e atrai polinizadores e outras espécies”, destaca o assessor do Departamento de Parques e Jardins, Matheus Fuente. A ação do pequi contou com uma equipe de 11 profissionais, entre motoristas, supervisores e auxiliares, todos com ampla experiência em serviços voltados ao plantio e à manutenção de áreas verdes. Após o plantio, a companhia realiza monitoramentos regulares para avaliar o crescimento e a saúde das mudas. Esse acompanhamento assegura a manutenção das áreas plantadas e a adaptação das mudas ao ambiente urbano. De acordo com a Divisão de Agronomia, vinculada ao Departamento de Parques e Jardins da Novacap, a coleta e o plantio de pequi e outras espécies nativas reforçam a importância da preservação ambiental e contribuem para uma cidade mais verde, conectada com suas raízes culturais. Após a coleta do pequi, a Novacap já se prepara para as próximas etapas, que ocorrerão no próximo ano, quando outras espécies estarão no ponto ideal de maturação das sementes. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Jardim Botânico de Brasília aprimora ações de conservação da flora do Cerrado

O Jardim Botânico de Brasília (JBB) tem empreendido ações dedicadas à conservação da flora do Cerrado, com foco em regiões pouco estudadas e em espécies raras e ameaçadas de extinção. Ao longo deste ano, diversas atividades geraram resultados expressivos, contribuindo diretamente para a preservação do bioma. Equipes do JBB percorreram regiões de Goiás para pesquisas | Foto: Divulgação/JBB Herbário Ezechias Paulo Heringer recebeu mais de 130 espécimes Em agosto, o JBB participou de um seminário organizado pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), no escopo do Plano de Ação Nacional Bacia do Alto Tocantins, com o objetivo de avaliar as metas e estratégias de conservação. Também foram promovidas expedições de campo, resultando em avanços significativos para as coleções botânicas. Financiadas pelo projeto Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (GEF Pró-Espécies), do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Em setembro, as equipes da área técnica exploraram as regiões de Niquelândia e Pirenópolis, em Goiás. Durante essas incursões, foram coletados mais de 130 espécimes para o Herbário Ezechias Paulo Heringer, tendo ainda sido registradas 11 novas plantas incorporadas às Coleções Vivas do JBB. Entre as espécies ameaçadas identificadas, destacam-se Anemopaegma arvense e Clusia burchellii, ambas classificadas como em perigo. Expedição em São João d’Aliança Em novembro, atendendo a uma solicitação do Ministério do Meio Ambiente, o JBB empreendeu uma expedição em São João d’Aliança, também em Goiás. O trabalho resultou na coleta de mais de 150 espécimes e no acréscimo de novas plantas às Coleções Vivas do JBB, como a Aspilia pseudoyedaea (em perigo), endêmica do Distrito Federal, e a Chaetostoma scoparium (em perigo), registrada pela primeira vez fora da região de Alto Paraíso de Goiás. Ações de conservação “A missão do Jardim Botânico de Brasília se apoia em três pilares principais: conservação do Cerrado, pesquisa e educação ambiental”, afirma a diretora de Vegetação e Flora do JBB, Priscila Rosa. “É muito gratificante poder contribuir um pouco para essa missão e, em nome do GDF, melhorar o conhecimento do nosso bioma.” Essas iniciativas são importantes para gerar informações sobre a flora local e apoiar a criação de unidades de conservação. Em um momento em que a conversão de áreas do Cerrado em monoculturas cresce em ritmo acelerado, o trabalho desenvolvido pelo JBB se mostra, assim, essencial para a preservação da biodiversidade.  *Com informações do Jardim Botânico de Brasília

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Sete mil árvores e arbustos vão compor o paisagismo do Viaduto do Sudoeste

O projeto paisagístico do Viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira, que conecta o Sudoeste ao Parque da Cidade, tem recebido ao longo das últimas semanas 7 mil mudas de árvores, arbustos e palmeiras. Executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a ação visa embelezar e atrair biodiversidade à região, por onde trafegam 20 mil motoristas diariamente. Ao longo das últimas semanas, a Novacap tem plantado 7 mil mudas de árvores, arbustos e palmeiras nos canteiros no Viaduto do Sudoeste| Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Entre as espécies plantadas estão arbustos como jasmim-azul e extremosa-vermelha, árvores como ipês de diferentes tonalidades e jacarandás-mimosos, além de palmeiras guariroba e jerivá. As mudas são distribuídas ao longo do trajeto que vai do Instituto Médico Legal (IML) às proximidades da Quadra 104, no Sudoeste.   “A reposição foi três vezes maior do que o número de árvores removidas durante as obras. Nosso objetivo é criar um conjunto harmônico que valorize a região”, destaca Raimundo Silva, diretor de Cidades da Novacap.   Além das novas espécies, outras 40 árvores já existentes no perímetro foram preservadas, o que reforça o compromisso do projeto com o meio ambiente. Segundo a Novacap, o investimento de R$ 878 mil garantiu a escolha de espécies que demandam pouca manutenção, mas ao mesmo tempo são fundamentais para atrair aves e enriquecer a biodiversidade local.   “O projeto interliga áreas verdes importantes, como o Parque da Cidade e o corredor da EPTG, proporcionando uma harmonização paisagística e criando um elo com toda a cidade”, explica Silva.   A manutenção inicial será executada pela empresa contratada por 90 dias. Após esse período, a Novacap assumirá a responsabilidade pelo cuidado das áreas verdes.

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Semana do Cerrado reforça a importância da preservação do bioma mais biodiverso do mundo

A Semana do Cerrado, organizada pela Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), busca promover a conscientização e valorização deste bioma único, considerado a savana mais rica em biodiversidade do mundo. De 9 a 13 de setembro, a programação contará com atividades educativas, culturais e interativas, todas voltadas para engajar a população na proteção e preservação do Cerrado, destacando sua importância para o equilíbrio ecológico e para as comunidades que dependem dele. O secretário de Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, destaca a relevância das atividades para a conscientização popular. “A preservação do Cerrado não é apenas uma questão local, mas uma responsabilidade global. Precisamos engajar a sociedade em práticas sustentáveis para garantir o futuro desse bioma tão essencial. A Semana do Cerrado é uma oportunidade para ampliar o conhecimento sobre esse bioma e reforçar o compromisso com a preservação ambiental, garantindo um futuro mais verde para todos”, comentou. Entre os principais temas da semana estão a educação ambiental, a prevenção de incêndios florestais e o incentivo ao uso sustentável dos recursos naturais. Lançamentos de projetos inovadores, mostras audiovisuais e concursos, especialmente voltados para jovens, também fazem parte da agenda, incentivando o engajamento social e a criatividade. Na segunda-feira (9), a semana começa com o debate sobre Educação Ambiental e Incêndios Florestais, no Centro Educacional Carlos Motta, localizado no Núcleo Rural Lago Oeste. No dia 11, a Calculadora Verde será lançada no Auditório do DER, seguida de uma mostra audiovisual no Parque Ecológico de Águas Claras. No dia 12, acontece o lançamento do 1º concurso de redação “Amazônia e Cerrado na ponta do lápis”, na Escola da Natureza de Brasília, no Parque da Cidade. *Com informações a Sema-DF

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Conferência distrital sobre unidades de conservação tem inscrições até sábado (20)

Estão reabertas as inscrições para a 1ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação do Distrito Federal, agendada para o dia 22, das 8h às 18h, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O evento é uma realização do Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), com o objetivo de abrir espaço para o diálogo e fortalecer as redes estratégicas de atuação junto às áreas protegidas, construindo vínculos entre os atores ligados à área socioambiental. A conferência vai discutir temas como o uso público das áreas protegidas como aliado da conservação | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento é voltado tanto para o público interno da autarquia ambiental quanto para o público externo interessado na temática das áreas com atributos ecológicos que são protegidas por legislação. Para participar, clique aqui e faça a sua inscrição. Para garantir a vaga, a pessoa interessada deve se inscrever até o dia 20 deste mês – as vagas são limitadas e poderão se esgotar antes desse prazo. “Esse encontro é uma oportunidade para que os setores que fazem a gestão das unidades de conservação possam demonstrar os serviços que estão em desenvolvimento promovendo a troca de experiências”, destaca o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Segundo a superintendente de Unidades de Conservação, Marcela Versiani, o período da manhã da conferência será reservado para a apresentação de projetos e os planejamentos das diretorias. Já no período da tarde haverá duas mesas-redondas: uma sobre o uso público das áreas protegidas como aliado da conservação e outra sobre os parceiros da biodiversidade, que são os convênios firmados pelo Brasília Ambiental com outras instituições, em prol da proteção do Cerrado. Haverá, ainda, a exposição de painéis com as boas práticas realizadas nas UCs do DF. Serviço 1ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação do Distrito Federal → Data: segunda-feira (22) → Hora: das 8h às 18h → Local: auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) → Inscrições neste link. As vagas são limitadas.

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Projeto para monitorar grandes mamíferos mapeou 32 espécies no DF desde 2014

O Cerrado é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do país. Em mamíferos, por exemplo, das 650 espécies presentes no Brasil, 194 têm ocorrência por aqui, o que nos deixa atrás apenas da Amazônia e da Mata Atlântica. O  Projeto de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos Silvestres, iniciativa do Instituto Brasília Ambiental, tem, entre outras coisas, o objetivo de mapear e entender o comportamento dos animais | Fotos: Reprodução de monitoramento do Brasília Ambiental Preservar essas espécies é uma tarefa árdua que depende, entre outras coisas, de mapear e entender o comportamento dos animais. Foi com esse intuito que nasceu o Projeto de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos Silvestres, iniciativa do Instituto Brasília Ambiental, que completa 10 anos em 2024. Tudo teve início com relatos da presença de uma onça-pintada na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. O Brasília Ambiental, então, começou o monitoramento e, em 9 de outubro de 2014, fez o primeiro registro oficial da espécie nos limites do Distrito Federal. Animais como tamanduá-bandeira, anta e lobo-guará, flagrados por meio de armadilhas fotográficas, estão entre dez espécies vulneráveis à extinção Desde então, outras 32 espécies, sendo dez vulneráveis à extinção, como tamanduá-bandeira, anta e lobo-guará, foram flagradas por meio de armadilhas fotográficas. Inicialmente restrito à Estação Ecológica de Águas Emendadas, o projeto foi levado também a outras duas unidades de conservação, o Parque Ecológico dos Pequizeiros e a Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, graças a uma parceria com a ONG Jaguaracambé, firmada em fevereiro deste ano. “A gente entende que esse é um estudo que deve ser contínuo ao longo do tempo e que ele deve perdurar até a gente conseguir entender a distribuição das espécies no território do DF, bem como identificar os caminhos que elas percorrem entre as unidades de conservação, porque elas não ficam restritas só a um lugar”, afirma Marina Motta, servidora da Gerência de Fauna do Brasília Ambiental e responsável pelo projeto. Marina explica, ainda, que as armadilhas fotográficas contam com bateria e sensor de movimento que faz com que elas capturem uma imagem toda vez que um animal passar pela frente. Hoje, são cerca de 20 espalhadas pelo DF. Os materiais são recolhidos mensalmente. Além de ajudar a fomentar as políticas do Brasília Ambiental, os dados têm servido de base para pesquisas acadêmicas sobre a fauna do Cerrado. “A armadilha fotográfica comprova que a vida existe. A partir daí, a gente vê qual atitude deve tomar para que ela possa se proliferar”, aponta o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Esses animais são vulneráveis demais. Eles sofrem muito com atropelamentos, com a caça predatória, e isso nos preocupa muito. Por isso a importância desse trabalho de monitoramento”, acrescenta. Os mamíferos têm papel chave na manutenção do equilíbrio da biodiversidade. Enquanto os carnívoros controlam a densidade de suas presas, os herbívoros agem sobre a flora, no consumo de frutas e consequente dispersão de sementes.

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Zoo abre enquete para escolher nome de filhote de bugio-de-mãos-ruivas

O Zoológico de Brasília convida o público a participar de um momento especial: a escolha do nome do filhote de bugio-de-mãos-ruivas. As opções são Thiaguinho, Ameixinha, Tarzan e Café. A votação ficará disponível por 24 horas, e o resultado será divulgado nas redes sociais do Zoológico de Brasília na quinta-feira, às 14h. O filhote nasceu em janeiro; espécie corre risco de extinção, devido a perda de habitat e caçada ilegal | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília Na última terça (25), o zoo abriu uma caixinha de perguntas no Instagram para que os seguidores enviassem sugestões de nomes para o filhote. Após análise das opções, a enquete está no ar. Nascido em janeiro, o pequeno macho é filho do casal Lipe e Bel. O bugio-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul) é uma espécie de primata que se destaca por sua pelagem avermelhada nas mãos e cauda. Infelizmente, essa espécie está ameaçada de extinção devido à perda de habitat e à caça ilegal. A conservação do bugio-de-mãos-ruivas é crucial para a manutenção da biodiversidade e dos ecossistemas onde vivem. Conservação O Zoológico de Brasília tem papel fundamental na conservação do bugio-de-mãos-ruivas. Além de proporcionar um ambiente seguro e adequado para esses animais, o zoo participa de programas de reprodução em cativeiro e promove ações educativas para sensibilizar o público sobre a importância da preservação dessa e de outras espécies ameaçadas. *Com informações do Zoológico de Brasília

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Instituições e produtores se unem para desenvolver a produção de baunilha

Produtores rurais e diversas instituições públicas e privadas se uniram, esta semana, em uma intensa programação para conhecer os gargalos e soluções para impulsionar o cultivo de baunilha nas regiões de Cerrado. As reuniões técnicas e visitas a propriedades contaram com representantes da Emater-DF, Embrapa Cerrado, Emater-MG, Sudeco e Grupo Campo. O objetivo foi firmar a integração do grupo para o mapeamento das dificuldades e implementação de ações que fortaleçam as oportunidades de plantio de espécies próprias para o clima da região. O extensionista da Emater-DF Carlos Moraes (e) e o extensionista da Emater-MG Lucas Carneiro durante visita à propriedade de Anajulia Heringer | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF O cultivo de baunilha no Planalto Central é muito incipiente tanto em quantidade quanto em pesquisas. Por isso foi definida uma agenda que pudesse abranger os problemas que envolvem a cadeia produtiva, como a formação de cultivares com melhor desenvolvimento e produtividade no bioma Cerrado para catalogação no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A programação incluiu reunião com a diretoria da Emater-DF, visita ao Banco de Germoplasma da Embrapa Cenargen e ao Bando de Germoplasma da Embrapa Cerrado e visita aos produtores Edna Maria, Rubens Bartholo, Ângela Maria e Anajulia Heringer, que possuem uma produção mais desenvolvida no DF. Para o engenheiro agrônomo e coordenador de Cachaça da Emater-MG, Lucas Carneiro, que também é especialista em orquídeas e participou das agendas, a integração de todas as instituições é fundamental para identificar todos os elos da cadeia produtiva da baunilha que ainda não estão muito entendidos. Embora haja pacotes tecnológicos para algumas espécies estrangeiras, como a Vanilla planiflora, do México, é necessário desenvolver o pacote para a agricultura tropical. “Estamos partindo do nível dois e para se chegar ao dez, há um chão a percorrer. É importante também que a gente comece a pensar nesse futuro, mas num futuro de curto prazo. Precisaremos dar algumas respostas para daqui a dois anos, como um pacote tecnológico para cultivar nossas orquídeas, da cura e maturação do fruto, de ter uma espécie nossa ou por meio da Embrapa ou da Campo, de forma que se tenha material genético que se possa produzir em quantidade, além de um plano de negócios para a agricultura familiar e para pequenos e médios produtores”, afirmou o extensionista. “A cadeia é bastante rentável e quem chega na frente, apesar de encontrar mais dificuldades, tem mais acesso ao mercado”, diz Márcio Antônio Moraes, um dos maiores produtores de baunilha do país | Foto: Ana Nascimento/Emater-DF De acordo com o extensionista da Emater-DF Carlos Moraes, há muitos processos da cadeia de floricultura, em especial as plantas ornamentais rudimentares, que poderão ser absorvidos no cultivo de baunilha, como rede de insumos, infraestrutura de transporte e equipamentos de processamento. “Um dos maiores gargalos que temos de investir com certa urgência é em tecnologia de processamento voltado para a nossa realidade. Esse grupo tem a missão de construir alternativas que supram nossas necessidades”, pontuou Carlos Morais. Gargalos Márcio Antônio Moraes, um dos maiores produtores de baunilha do país, também acredita que a integração das instituições de extensão rural e pesquisa, iniciativa privada e produtores é necessária pela incipiência da cadeia produtiva e para se chegar mais adiante. Além disso, o produtor informou sobre a criação da Associação dos Produtores de Baunilha do Cerrado, que vai gerar a necessidade dos produtores participarem mais desse processo de discussão e desenvolvimento da cadeia. De acordo com Márcio, as maiores dificuldades para quem começa no cultivo de baunilha são cadastrar todas as espécies de baunilhas úteis no Sistema Nacional de Sementes e Mudas, do Mapa, além de criar um viveiro com mudas aprovadas e investir nas normativas para exportação. “Comecei no cultivo de baunilha há seis anos e hoje tenho duas mil plantas da espécie Vanilla planiflora, sendo que em torno de mil já estão em fase de produção, que rendem mensalmente em torno de R$20 a 30 mil reais livres dos custos. Dessa forma, a cadeia é bastante rentável e quem chega na frente, apesar de encontrar mais dificuldades, tem mais acesso ao mercado”, disse. O supervisor de Cultivo Protegido da Embrapa Cerrado, Geovani Alves de Andrade, entende que o início de uma cadeia produtiva é cheio de desafios, que precisam ser superados. No entanto, quem chega na frente também consegue melhor êxito. “Dentre os benefícios destaco o acesso mais fácil ao mercado e consegue uma escala de preço melhor. Por isso, esse grupo vem se somar ao trabalho já iniciado na Centro Nacional de Recursos Genéticos e Biotecnologia da Embrapa, o Cenargen, de prospecção e identificação das espécies de baunilha que fazem parte da biodiversidade brasileira e um esforço para o início do processo de domesticação e potencialização desses recursos genéticos”, destacou. Para o supervisor, investir na cadeia neste momento é forma de aproveitar nossa biodiversidade e trazer lucratividade para quem cultiva, uma vez que a baunilha é um produto muito conhecido no mercado internacional e existe bastante demanda pelo produto. *Com informações da Emater-DF  

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Mamíferos raros são vistos no DF por meio de câmeras de monitoramento

O flagrante de uma onça-pintada em pleno cerrado brasiliense deixou os biólogos do Instituto Brasília Ambiental surpresos. Isso porque a espécie, considerada ameaçada de extinção pelas autoridades, não era vista no Quadradinho há aproximadamente 30 anos. O registro foi possível graças ao Programa de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos do Brasília Ambiental, instituído em 2014. Desde então, a iniciativa acompanha a fauna na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). Atualmente, o local conta com 12 câmeras de monitoramento, chamadas de câmeras trap. Mas a expectativa é expandir e conhecer quais são as espécies existentes em outras unidades de conservação. Para isso, o instituto vai adquirir mais 15 equipamentos fotográficos a serem instalados no Parque Ecológico dos Pequizeiros, em Planaltina, e na Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, na região do Lago Oeste. Jaguatirica é flagrada pelo programa de monitoramento, que será ampliado graças à parceria recentemente firmada entre o Governo do Distrito Federal e a Organização da Sociedade Civil (OSC) Jaguaracambé | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O monitoramento será ampliado graças à parceria recentemente firmada entre o Governo do Distrito Federal e a Organização da Sociedade Civil (OSC) Jaguaracambé. A OSC é especializada em conservação da biodiversidade do Cerrado e visa o intercâmbio científico, didático, educacional e cultural relativos a projetos de pesquisa de animais encontrados nas unidades de conservação no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). [Olho texto=”Atualmente, o local conta com 12 câmeras de monitoramento, chamadas de câmeras trap. Mas a expectativa é expandir e conhecer quais são as espécies existentes em outras unidades de conservação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do monitoramento, a equipe técnica, composta por pesquisadores, zootecnistas, biólogos e veterinários, pode traçar políticas públicas eficientes de proteção das espécies da fauna nativa do Cerrado. De acordo com a bióloga da Gerência de Fauna do instituto, Marina Motta de Carvalho, a tecnologia representa um avanço nas estratégias de preservação do meio ambiente. “São espécies que precisam de extensa área de vida para sobreviver. Esse programa nos auxilia a identificar quais áreas há ocorrência desses animais, quais espaços são utilizados como corredor ecológico, como a fauna está se deslocando pelos fragmentos do Cerrado que temos no DF. O monitoramento também ajuda a identificar áreas prioritárias de conservação quando a gente encontra uma espécie ameaçada de extinção”, afirma a bióloga. As armadilhas são instaladas em locais onde são identificados pontos com rastros, como fezes e pegadas Para o veterinário e gestor de projetos da OSC, Bryam Amorim, a equipe técnica é especializada em análise de fauna nativa e vai colaborar com dados científicos para repassar ao Brasília Ambiental: “É importante para gente desenvolver trabalhos como esse porque a OSC já realizava essa pesquisa com a fauna do DF. A OSC possui uma expertise nessa área e a parceria vem para consolidar esse trabalho e auxiliar órgãos com informações relevantes e necessários sobre a nossa biodiversidade”, pontua. Método de amostragem As armadilhas são instaladas em locais onde são identificados pontos com rastros, como fezes e pegadas. O equipamento permite realizar filmagens dos animais e, por meio das imagens, é possível identificar a espécie e até individualizar o animal. O uso da técnica possibilita estimar a densidade populacional e abundância das espécies que possuem algum tipo de atributo individual, como por exemplo, as rosetas da jaguatirica.

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Primeira reserva natural particular do DF é certificada por órgão ambiental

O Instituto Brasília Ambiental promoveu, na manhã desta sexta-feira (16), a cerimônia de entrega do Certificado de Reconhecimento da primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) criada em âmbito distrital. Esse é um feito inédito concedido pela autarquia ambiental do Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”“Estamos aqui para parabenizá-los e agradecer por essa parceria no zelo com o meio ambiente e em preservá-lo. Em iniciativas como a de vocês, todos saem ganhando, principalmente a sociedade, e estaremos sempre à disposição”” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] As RPPNs são unidades de conservação (UCs), de posse privada, com o objetivo de conservar a biodiversidade, as paisagens e a beleza cênica, sendo a iniciativa de sua criação voluntária. Neste sentido, o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, congratulou a ação dos responsáveis pela Reserva Jardim Botânico, de propriedade da Cidade Empreendimentos Imobiliários S/A. “Estamos aqui para parabenizá-los e agradecer por essa parceria no zelo com o meio ambiente e em preservá-lo. Em iniciativas como a de vocês, todos saem ganhando, principalmente a sociedade, e estaremos sempre à disposição”, comentou Nemer. Responsáveis pela Reserva Jardim receberam o Certificado de Reconhecimento de RPPN | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, também esteve presente e destacou a importância desse momento. “O meio ambiente só dá certo com cooperação, e estarmos juntos com o setor privado é fundamental. No caso de hoje, é uma unidade de conservação que já nasce com gestão e infraestrutura, sendo uma grande satisfação para nós.” A Reserva Jardim Botânico tem uma área de 46,33 hectares, possui quedas d’água e pode receber visitação, promover ecoturismo sustentável e pesquisa científica. Por ser uma UC, deverá ter seu plano de manejo aprovado pelo Brasília Ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Hoje é um momento de celebrar e, ao mesmo tempo, agradecer por essa opção que os empreendedores tiveram em criar uma RPPN, pois também havia a possibilidade de ser uma servidão ambiental [renúncia voluntária do proprietário rural ao direito de uso em determinada área da sua propriedade] e a reserva é uma forma melhor de manter a proteção dessa área”, finalizou a superintendente de Unidades de Conservação do instituto, Marcela Versiani. Entre as responsabilidades do Brasília Ambiental, estão a prestação de apoio e orientação, a realização de vistoria técnica, quando necessário, e a aprovação do plano de manejo da unidade de conservação. O Distrito Federal conta com outras seis RPPNs formadas, em âmbito federal, pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Blitz noturna mapeia biodiversidade de regiões do DF

Passava das 7h deste sábado (2) e o estudante de Ciências Biológicas da Universidade Católica de Brasília (UCB) Felipe Vieira estava pronto para concluir a missão que o envolveu nas 24 horas anteriores. Era o momento de coletar informações sobre os pássaros avistados na Ermida Dom Bosco, parque ecológico de Brasília, onde ele participou com cerca de 40 pessoas de uma bioblitz. Quem participou da atividade conheceu mais sobre botânica por meio de palestras e acompanhamento de especialistas em cada uma das áreas de estudo | Fotos: Sema A estratégia prevê o levantamento da biodiversidade de uma região em um curto período de tempo, que pode variar entre um e quatro dias, por exemplo, e o cadastro das informações coletadas em uma plataforma, o INaturalist. A atividade se enquadra no conceito de ciência cidadã, no qual  qualquer pessoa pode participar e aprender em campo. Nesse caso, a bioblitz foi organizada pela professora Morgana Bruno, no âmbito do Projeto Capivaras, realizado em parceria pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o Instituto Brasília Ambiental e a UCB. O estudo Identificação e Monitoramento da População de Capivaras no Lago Paranoá é realizado com recursos do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam) e tem duração de 15 meses. O resultado vai subsidiar políticas públicas de manejo e monitoramento dos animais. [Olho texto=”“Nos campos noturnos, não há calor e detectamos animais que geralmente não vemos durante o dia. Então, gostei demais das trilhas noturnas. Aprendi coisas que eu não tinha conhecimento algum, como informações sobre os aracnídeos”” assinatura=”Felipe Vieira, estudante de Ciências Biológicas da Universidade Católica de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo da ação foi ampliado no trabalho realizado na Ermida Dom Bosco e incluiu o estudo da biodiversidade local, para além do monitoramento das capivaras. Quem participou da atividade conheceu mais sobre botânica, aves, anfíbios, répteis, serpentes, lagartos. Além das aranhas, insetos e pequenos mamíferos, por meio de palestras e acompanhamento de especialistas em cada uma das áreas de estudo. A professora Morgana explica que cada especialista um faz uma explanação e depois vai para campo, “para mostrar exemplos in loco, identificar, apontar a morfologia, relacionar as ocorrências à ecologia, contar histórias”. “E aí, temos a relação com o INaturalist, onde, após fotografar e identificar as espécies, os participantes colocam as informações no banco de dados”, conta. Para Erick Fisher, que trabalha com a Agenda Ambiental na Administração Pública, no Ibama, e é um participante recorrente da bioblitz, o Projeto Capivaras inovou nos formatos até então realizados. “Normalmente, as pessoas coletam informações sobre o que vão encontrando. Aqui, houve capacitações ministradas por especialistas e, em pequenos grupos, os participantes foram em busca de espécies determinadas. Isso aumenta o número de dados coletados e otimiza o trabalho”, afirma. Entusiasta da novidade, ele conta que, no Brasil todo, há pesquisadores interessados em ver o resultado do projeto inovador, “para ver se a gente consegue replicar isso nas próximas edições de bioblitz em algumas cidades brasileiras”. Na bioblitz, especialistas dão explicações teóricas antes da saída de campo: experiência completa Atividades noturnas O estudante Felipe Vieira, que passou a noite acordado, sentiu um pouco o efeito do frio no espaço aberto, principalmente ao amanhecer. Mas não se arrepende da aventura. “Nos campos noturnos, não há calor e detectamos animais que geralmente não vemos durante o dia. Então, gostei demais das trilhas noturnas. Aprendi coisas que eu não tinha conhecimento algum, como informações sobre os aracnídeos”, afirma. Com o impacto positivo da vivência, ele recomenda que todas as pessoas participem de uma bioblitz pelo menos uma vez. “É uma experiência única. Foi muito interessante. Tivemos várias atividades e pude conhecer muito mais sobre diversas espécies”, conta. Capivaras Um dos convidados para falar com os estudantes, o professor aposentado da UCB José Roberto Moreira é especialista em capivaras. Para ele, é um privilégio para a população de Brasília poder ver esses animais ao longo da orla do Lago Paranoá. “A gente tem que aprender esse convívio porque ocupa um espaço que, originalmente, era delas. Alerto apenas para que as pessoas tomem cuidado para não ter risco de ataque e passem a admirar e desejar que elas estejam presentes aqui”. Aprendizado Bolsista do Projeto Capivaras, Natália Gabriela Silva Santos Coelho, aluna do oitavo semestre de Ciências Biológicas da UCB, chamou de “estupenda” a sua participação na bioblitz. “Porque permitiu, com os especialistas que estavam nas oficinas, que a gente aprendesse a olhar a natureza de diversas formas. Com um especialista do lado, a gente não apenas aprecia, mas sabe onde olhar especificamente para aquilo que estava procurando”. Ela participou de diversas atividades, como trilhas noturnas, captura e coleta de espécies e o passarinhar, uma caminhada para observar aves. “Eduardo Guimarães, especialista que nos acompanhou, disse que no DF existem cerca de 500 espécies de pássaros e, apenas na Ermida, ocorreriam cerca de 200 delas”. Ela acrescenta que as atividades mais complexas pediram um esforço físico maior, mas todas com especialistas que ensinaram exatamente para onde e como olhar. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Lançada nova edição da Revista Heringeriana

A nova edição da Revista Heringeriana já está no ar. O volume 15, entre outros temas, traz um debate sobre os conceitos de diversidade e biodiversidade e também mostra como a publicação entende seu papel de veículo para a disseminação de novos conhecimentos. A Heringeriana, revista científica do Jardim Botânico de Brasília, publica semestralmente artigos científicos, entre outros textos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Heringeriana é a revista científica do Jardim Botânico de Brasília (JBB) e publica semestralmente artigos científicos originais, monografias, checklists comentados, notas científicas e opiniões em diversas áreas de biodiversidade. Todos os tipos de estudos em biodiversidade são considerados, incluindo taxonomia, fisiologia, ecologia e etnobiologia. Publicada desde 1994, a princípio como Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer, a Revista Heringeriana ganhou o novo nome em 2007. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O nome da revista, aliás, é uma homenagem a Ezechias Paulo Heringer. Botânico pioneiro no Distrito Federal, Heringer propôs a criação do Parque Nacional de Brasília, ajudou na implantação do Parque Zoobotânico de Brasília e também na criação da Reserva Biológica de Águas Emendadas, da Estação Experimental de Agricultura Cabeça-de-Veado, do Parque do Gama e do Parque do Guará, que hoje recebe o nome de Parque Ecológico Ezechias Paulo Heringer. Devido ao seu esforço de coleta, o botânico teve seu nome homenageado em 35 espécies novas. Para ter acesso ao conteúdo e às normas de publicação da Heringeriana, acesse o site da revista. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília

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Parque do Tororó recebe melhorias para sua implantação

Parque ganhou placas de informação, duas guaritas novas, iluminação e reforma do cercamento, entre outras benfeitorias | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A entrega da primeira etapa das obras de implantação do Parque Ecológico do Tororó, um sonho antigo dos moradores da região do Jardim Botânico, foi realizada sexta sexta-feira (11), Dia Nacional do Cerrado. A partir de agora, os frequentadores da unidade de conservação passam a contar com obras e intervenções como a construção de duas guaritas, iluminação pública, recuperação do cercamento, instalação de dois portões para veículos e dois para pedestres, reparo na ciclovia, pintura do estacionamento e instalação de placas de sinalização. [Olho texto=”“Este é o primeiro equipamento público instalado nessa região desde sua criação, em 2002, e a entrega dessa primeira fase de melhorias é um marco e um incentivo para seguirmos em frente”” assinatura=”Maria José Feitosa, presidente da Associação dos Empreendedores do Tororó” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Governo, José Humberto Pires, destacou a importância das ações integradas capitaneadas pelo GDF. “A meta do governo desde o início foi bem clara: preservar o Cerrado, o nosso bioma, e fazer um trabalho que possa atender às comunidades”, destacou. Ele elogiou os programas desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente, pelo Instituto Brasília Ambiental e demais órgãos do governo. Também defendeu que o dinheiro público deve ser aplicado em programas como o Parque do Tororó. “A comunidade entendeu ser importante, trabalhou muito por isso e, agora, recebe a primeira etapa de implantação do parque”, acrescentou o secretário. O presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, também destacou os bons resultados do trabalho conjunto dos órgãos de governo que está permitindo, de forma decisiva, revitalizar os parques. Veja mais sobre o trabalho do Brasília Ambiental: A presidente da Associação dos Empreendedores do Tororó (Aetor), Maria José Feitosa, também comemorou a conquista. “A ideia é entregar o parque à comunidade, com o plano de manejo aprovado. Este é o primeiro equipamento público instalado nessa região desde sua criação, em 2002, e a entrega dessa primeira fase de melhorias é um marco e um incentivo para seguirmos em frente”, afirmou. Maria José disse também que a presença do Salto do Tororó atrai milhares de visitantes ao parque. Para a comunidade é fundamental proteger as nascentes do córrego Pau de Caixeta e a rica vegetação de Cerrado incluída na área de 322,75 hectares. Participaram do evento o secretário de Relações Institucionais do governo,Vitor Paulo, o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, além de voluntários moradores da região. Praticantes de atividade ao ar livre agora têm mais segurança no parque ecológico | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Sarney Filho destacou a importância da preservação de áreas verdes, parque e unidades de conservação. “Quando você implementa um parque, está entregando um espaço de lazer para as famílias e, ao mesmo tempo, protegendo o Cerrado. A comunidade do entorno do parque vai se beneficiar com um espaço de lazer, mas também pelo fato de que os imóveis valorizam pela proximidade de um espaço verde privilegiado”, observou. Dia do Cerrado Sobre o Dia do Cerrado, Sarney Filho citou que se trata do segundo maior bioma da América do Sul, só perdendo para a Amazônia. “O Cerrado é a savana de maior biodiversidade do mundo. E aqui no Brasil ele integra os outros biomas, fornece água para ou outros biomas. A importância de se manter o cerrado vivo é muito grande”, defendeu o secretário. Ainda sobre a proteção do bioma ele lembrou que Brasília recebe mais de 80 mil novos moradores por ano. “Daqui a pouco essa pressão vai ser muito grande e os espaços que vão ficar mais preservados, são esses aqui. E é preciso que a população, que aqui no Tororó não tenho dúvida, assuma cada vez mais essas áreas como patrimônio dela”, alertou. União de forças do GDF garante o sucesso da empreitada | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Parque Ecológico Tororó é o primeiro instalado na região e, desde a sua criação, em 2005, por meio do Decreto nº 25.927, aguardava pela ação do GDF. O local atrai praticantes de ecoturismo que buscam caminhadas, trilhas de média dificuldade e rapel. Contando com 322,75 hectares, tem por objetivo conservar amostras dos ecossistemas naturais, proteger paisagens naturais e incentivar atividades de pesquisa, estudos e monitoramento ambiental. União que faz As obras no Tororó foram realizadas com recursos de compensação ambiental e contaram com a atuação da força-tarefa dos parques que inclui representantes de diversos órgãos do governo. Por exemplo, as secretarias de Governo, do Meio Ambiente, de Obras e de Cidades, o Brasília Ambiental, a Administração Regional do Jardim Botânico, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), o Serviço de Limpeza Urbano (SLU), a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania), além de lideranças comunitárias. Dos 73 Parques Ecológicos do DF, 20 deles estão implantados, 12 dois quais reformados pela atual gestão em 2019. O GDF pretende implantar todos até 2022. Cerrado O bioma faz conexões ao Norte, com a Amazônia; ao Nordeste, com a Caatinga; a Sudoeste, com o Pantanal; e a Sudeste, com a Mata Atlântica. Tal integração faz com que importantes relações ecológicas se deem entre ele e os biomas vizinhos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação aos recursos hídricos, o Cerrado possui importância estratégica, pois é neles que nascem os rios formadores das seis das principais regiões hidrográficas brasileiras: Parnaíba, Paraná, Paraguai, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Amazônica. Tal potencial hídrico dá o título de “Berço das Águas” ao Cerrado. Até mesmo a Bacia Hidrográfica do Amazonas recebe as águas que brotam no bioma. Importantes atrativos turísticos na região, as águas têm grande influência na economia de vários municípios. A paisagem do Cerrado – com suas cachoeiras, cascatas, cânions, lagos, rios e riachos – é uma atração para visitantes de outras regiões do Brasil e do mundo. É uma beleza incomparável para os que buscam lazer, esportes ou simplesmente um maior contato com a natureza.   * Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Dia Mundial do Meio Ambiente, oportunidade para reflexão

Orla do Lago Paranoá: projeto prevê recuperação de 65 hectares | Foto: Arquivo / Agência Brasília Desde 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) e diversas outras entidades promovem ações de conscientização no Dia Mundial do Meio Ambiente –  5 de junho. O tema escolhido para marcar a data em 2020 é a biodiversidade. O GDF, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), órgãos vinculados e outras áreas de sua esfera, segue com foco nessas iniciativas, mesmo em tempos mais complicados. “Precisamos utilizar esse momento complexo e difícil que a pandemia nos impôs para repensar nossas ações em relação ao meio ambiente”, defende o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho. “Esse é um momento singular. A reflexão e a ação são mais do que necessárias.” [Olho texto=”“Precisamos utilizar esse momento complexo e difícil que a pandemia nos impôs para repensar nossas ações em relação ao meio ambiente”” assinatura=”Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário destaca a importância de atuar contra a destruição ambiental.  “Cuidar da saúde ambiental é condição essencial, e não secundária, para preservar a saúde humana”, afirma. “É ponto pacífico, entre médicos e cientistas, que outras pandemias virão. Para enfrentá-las, será necessário conduzirmos a sociedade sobre novas bases. É fundamental, para nossa sobrevivência, que elas sejam mais justas, igualitárias e sustentáveis”. As ações da Sema obedecem a esse princípio, ressalta o titular da pasta: “[A secretaria] está cumprindo o seu dever de casa, protegendo o Cerrado, cuidando das bacias hidrográficas, com programas de proteção de nascentes, implementando sistemas agroflorestais mecanizados, recuperando áreas degradadas, revitalizando e ampliando os parques, cuidando do clima e desburocratizando as licenças ambientais”. Centro de Triagem Foto: Divulgação / Novacap O GDF vai entregar, em agosto, o Complexo de Reciclagem, que  funcionará para a recepção, triagem, classificação, prensagem, armazenamento e comercialização dos materiais recicláveis provenientes da coleta seletiva do DF. [Numeralha titulo_grande=”R$ 24 milhões” texto=”Custo estimado do Complexo de Reciclagem, que vai gerar mais de 2 mil empregos” esquerda_direita_centro=”direita”] Em uma área de 80 mil metros quadrados, o empreendimento engloba duas centrais de triagem e reciclagem (CTRs) e uma Central de Comercialização (CC). Orçada em R$ 24 milhões, a obra e vai gerar mais de 2 mil empregos. Os trabalhos são executados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) será responsável por gerir os centros de triagem, junto a cooperativas e associações de catadores ligadas à Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop), que conta com 27 associados. Agricultura familiar A agricultora Maria Ivanildes Souza integra o projeto-piloto Sistemas Agroflorestais (SAF) Mecanizados, implantado nas bacias do Paranoá e do Descoberto sob a coordenação da Sema. “Estamos ajudando a preservar o meio ambiente; a terra é muito importante para nós, agricultores”, diz ela. “Ano passado os poços secaram. Este ano, graças aos SAFs, os poços estão com água”. A iniciativa tem como meta a execução de boas práticas agrícolas inovadoras em bacias hidrográficas estratégicas para contribuir com a segurança hídrica do DF. Já foram implantados 16 hectares com o modelo. Até o final deste ano, serão totalizados 20 hectares. [Olho texto=”“Plantamos água, vida, e o meio ambiente agradece”” assinatura=”Ilnéia Rocha, agricultora integrante do projeto SAF Mecanizados” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No sistema agroflorestal, tem sido feito o plantio de espécies agrícolas e florestais diferentes em uma mesma área, o que torna possível a produção sem que a natureza seja prejudicada. “Plantamos água, vida, e o meio ambiente agradece”, ressalta a agricultora Ilnéia Rocha, que também participa do projeto. Ações pelo clima Em maio, a Sema iniciou um levantamento de espaços com potencial para serem utilizados como sumidouros de carbono, áreas que retiram os gases de efeito estufa e os armazenam por um período, lançando oxigênio na atmosfera. A ação faz parte da meta do governo de neutralizar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no DF até o fim de 2022. A expectativa é que a iniciativa aumente o aproveitamento do potencial da natureza de fixar o carbono que circula livre na atmosfera, aumentando a presença de áreas de vegetação. A recuperação e o enriquecimento da flora permitirão que o DF possa aproveitar ao máximo o potencial da cobertura vegetal para absorver e fixar o carbono atmosférico, além de recuperar a capacidade de produzir água. Os trabalhos representam uma efetiva redução das emissões desses gases no DF. Combate a incêndios Foto: Arquivo / Agência Brasília Ainda em maio, a Sema deu início às ações anuais de combate a incêndios florestais, que fazem parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif). Para viabilizar esses trabalhos, o governador Ibaneis Rocha liberou recursos de R$ 3 milhões, que serão destinados à contratação de 148 brigadistas. O edital para a seleção dos profissionais será publicado em breve. Reprodução Também foi lançado o Almanaque do Fogo, em formato digital, pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). A publicação dialoga com a sociedade sobre a importância e os perigos do fogo, além de dar suporte às ações de educação ambiental, e está disponível no site do instituto. Impactos ambientais A apreensão com os impactos ambientais move também uma das principais ações da Sema: a elaboração de um diagnóstico da contaminação do antigo Lixão da Estrutural, com proposta de remediação para toda a área, por meio de tecnologias inovadoras. Durante mais de 50 anos, foram acumulados resíduos no local, próximo aos limites do Parque Nacional de Brasília, gerando impactos negativos sobre as nascentes que convergem para o Lago Paranoá. A maior preocupação é com a infiltração do chorume, acumulado durante décadas em formações mais profundas do solo. Entre as técnicas inovadoras a ser experimentadas no local estão fitorremediação, avaliação do modelo de transporte de contaminantes subterrâneos e o tratamento do chorume. Esses estudos darão subsídio à elaboração do termo de referência para o Projeto de Recuperação da Área Degradada (Prad), de responsabilidade do Ibram. Água, questão fundamental Para revitalizar áreas degradadas e garantir os serviços ambientais prestados à população do DF, a Sema está trabalhando em dois projetos: Recuperação de danos nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) na orla do Lago Paranoá e Restauração de 80 hectares em áreas de nascentes, de preservação permanente e de recargas de aquíferos nas Bacias do Rio Descoberto e Rio Paranoá. O Projeto Orla prevê a recuperação de 65 hectares ao longo das APPs da orla do Lago Sul do Paranoá nos 30 metros às margens do espelho d`água do Lago Sul. A orla do lago tem um contorno total de 102,31 km, sendo 50,31 km no Lago Sul e 52 km no Lago Norte. Os recursos, de R$ 2 milhões, são provenientes do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam). Os valores se referem aos pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta (TACs) dos moradores responsáveis pelas ocupações irregulares envolvidos em uma ação civil pública. Cobertura vegetal Para auxiliar a gestão territorial e monitorar a dinâmica de ocupação, a Sema também atua na elaboração do novo Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do Distrito Federal. O instrumento fornece dados para ações de conservação e recomposição da vegetação natural. O Cerrado, segundo maior bioma da América do Sul, é considerado a mais rica savana do mundo. O novo mapa ficará pronto em quatro meses e seguirá padrões já convencionados, tendo por base o Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2006) e as classificações utilizadas pelo Inventário Florestal Nacional no Distrito Federal, realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (2016). Pela biodiversidade Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Um estudo inédito no Brasil, a ser iniciado em breve pela Sema, vai analisar o modo de vida das capivaras e as repercussões de sua presença, maior a cada ano, ao longo do perímetro do Lago Paranoá. O projeto Capivaras – Identificação e Monitoramento da População de Capivaras no Lago Paranoá será elaborado em parceria com estudiosos da espécie e de instituições como a Embrapa, a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Católica de Brasília (UCB). O prazo de execução é de 12 meses. Sarney Filho lembra que a preocupação da pasta é proteger a fauna silvestre e os seres humanos. “Estabelecemos critérios objetivos para identificar se a ocorrência de capivaras nos 80 km da Orla pode ser nociva ou não, já que elas vivem tão perto das pessoas”, informa. * Com informações da Sema

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Revista do Jardim Botânico traz pesquisas inéditas sobre biodiversidade

  A nova edição da Revista Heringeriana do Jardim Botânico de Brasília já está à disposição dos admiradores da biodiversidade. A publicação traz, a cada semestre, novos artigos científicos, revisões bibliográficas e notas técnicas para disseminar o conhecimento. Por meio de periódicos como esse é que são divulgadas as descobertas da ciência e as pesquisas que estão sendo conduzidas no Brasil e no mundo. Neste número, os pesquisadores trazem novas descobertas sobre germinação de sementes de uma espécie importante do Cerrado e um estudo sobre como certos animais aquáticos que podem ajudar a identificar a qualidade da água. Por fim, mostra uma pesquisa que avalia o comportamento de peixes geneticamente semelhantes e como as espécies fazem para coexistir em um mesmo ambiente. A Heringeriana é um dos pré-requisitos para a manutenção da classe A do JBB na classificação dos Jardins Botânicos do Brasil. Este fichamento é regulamentado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e estabelece critérios técnicos como infraestrutura e qualificações do corpo técnico e pesquisadores. A diretora-executiva do Jardim Botânico, Aline De Pieri, acredita que esse é um dos grandes trabalhos desenvolvidos pela instituição. “A revista estava com as edições atrasadas quando assumi a gestão e nossa missão era colocar nos trilhos até para não prejudicarmos nossa classificação. No entanto, a equipe que está à frente desse trabalho se dedicou e fez acontecer. A conquista não é só do Jardim, mas da academia e das futuras gerações”, reforçou. A gerente de biblioteconomia do JBB, Maria Rosa Zanatta, adiantou que os editores que atuam na publicação estão estudando possibilidades de indexação da revista em novas bases de dados, o que trará ainda mais visibilidade. “Já iniciamos o processo de obtenção de número de DOI – Digital Object Identifier -, o que vai aumentar a visibilidade da revista e, consequentemente, a nota no Qualis Periódicos da Capes”.  O DOI é um padrão de números e letras que identificam publicações exclusivamente em ambiente virtual, dando ao objeto singularidade e permanência reconhecida na web. O instrumento facilita a busca em campos digitais e valoriza a legitimidade da publicação. A Heringeriana é em formato digital e voltada a projetos que estudem a Biodiversidade, Ciências Agrárias e Ciências Biológicas. Para Maria Rosa, a revista tem grande relevância para a biodiversidade do Bioma Cerrado e que ainda resiste ao atual cenário de “culto ao fator de impacto” que é um método usado para qualificar as revistas científicas com base nas citações que ela recebe.  “A revista começou em 1994, como Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer, onde foram publicados artigos clássicos e muito citados na área de biodiversidade vegetal, de pesquisadores importantes, como Jimmy Ratter, Jeanine Felfili, Carolyn Proença, Cássia Munhoz, Manoel Cláudio, Roberta Mendonça, entre outros”, complementou. Artigos Nesta edição, a revista traz três artigos inéditos. O primeiro é sobre a diversidade de um grupo de animais aquáticos (Cladocera) que desempenham papel importante no equilíbrio do ecossistema, além de servir como indicadores da qualidade da água e mudanças climáticas.  De acordo com a pesquisa, houve registro de 26 novas ocorrências, sendo que a maioria é de espécies exclusivas a determinado local, o que demonstra a heterogeneidade ambiental nos ecossistemas aquáticos do Cerrado. A partir de informações detalhadas como essa será possível, por exemplo, gerar subsídios para proteção mais efetiva de mananciais. O segundo artigo estudou o comportamento de duas espécies de peixes que são próximas filogeneticamente e que usam recursos similares, o que pode resultar em competição. O estudo verificou a dieta dos animais e os pesquisadores acreditam que ao longo do tempo poderá haver certa segregação espaço-temporal para permitir sua coexistência. Caso contrário, uma das espécies pode ser extinta por exclusão competitiva. O último estudo testou a germinação de sementes da espécie Vellozia cinerascens, conhecida popularmente como canela-de-ema, em diferentes níveis de temperatura e luminosidade.  Pesquisas como essa são necessárias e importantes para a determinação das condições ideais de germinação, principalmente relacionadas às espécies vegetais nativas, pois auxiliam a análise de sementes para produção de mudas e consequente manutenção da biodiversidade vegetal. Para ver as outras edições da Revista Heringeriana, clique aqui. * Com informações do Jardim Botânico de Brasília (JBB)

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Aprovado Plano de Manejo do Parque Ecológico de Santa Maria

Foto: Divulgação / Ibram O Plano de Manejo do Parque Ecológico de Santa Maria já pode sair do papel. Publicada na edição de quarta-feira (25) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a aprovação do plano se consolida como um instrumento técnico para planejamento de gestão e uso sustentável dos recursos naturais na unidade de conservação, que é administrada pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Com a validação do plano de manejo, fica definida uma série de normas gerais para o local e de conduta por parte dos visitantes, de forma a garantir o uso da área sem prejuízos para a biodiversidade. Outras medidas abrangem o regramento para as zonas de preservação, recuperação e de uso especial, nas quais está inserido o Centro Olímpico da Santa Maria. Criado por meio da Lei nº 2.044/1998 e recategorizado em dezembro de 2019 com a Lei n° 6.414, o Parque Ecológico de Santa Maria possui atributos ambientalmente sensíveis, como campos de murundus e solos encharcados (hidromórficos). * Com informações do Ibram

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Parques ecológicos, uma opção de lazer no Carnaval do DF

Mirante da Trilha das Copaíbas, de onde se mira a Ponte JK | Foto: Brasília Ambiental / Divulgação As Unidades de Conservação do Distrito Federal são alternativas ideais de diversão com tranquilidade para o brasiliense que ficará na cidade durante o Carnaval e não gosta muito da folia. Ou mesmo quem, entre um bloquinho e outro, busca por um local que propicie momentos de sossego para contemplar as belezas do Cerrado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste feriadão os parques administrados pelo Brasília Ambiental funcionarão normalmente. Os frequentadores poderão praticar esportes ao ar livre, enquanto os pequenos se divertem em parquinhos infantis. E, entre um exercício e outro, a contemplar a diversidade da fauna e da flora destes locais de preservação da natureza. Entre os principais atrativos disponíveis nos parques, de um modo em geral, há pistas para corridas e caminhadas, quadras poliesportivas, pontos de encontro comunitários e trilhas, entre outros. Meditação e verde ao redor, uma das opções para quem quer fugir da folia | Foto: Brasília Ambiental / Divulgação A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Rejane Pierratti, lembra que o período carnavalesco também é uma excelente oportunidade para quem ainda não conhece as Unidades de Conservação do Brasília Ambiental. “São locais em que as pessoas, as famílias, podem usufruir da natureza, fazer piquenique, ter um contato maior com o meio ambiente e seu habitat. Tudo oferecido gratuitamente”, sugere Rejane. Confira abaixo a relação das unidades mais visitadas, distribuídas por diversas regiões administrativas, e o respectivo horário de funcionamento: Unidade de Conservação Endereço Funcionamento (todos os dias) Parque Ecológico da Asa Sul 613/614 Sul das 6h às 19h Parque Ecológico Olhos d’Água 413/414 Norte das 6h às 20h Monumento Natural Dom Bosco Shis QL 30 (Lago Sul) das 6h às 20h Parque Ecológico Península Sul QL 12 (Lago Sul) das 6h às 18h Parque Ecológico das Copaíbas QI 26/QI 28 (Lago Sul) das 8h às 18h Parque Ecológico do Lago Norte Shin CA, módulo I das 6h às 20h Parque Ecológico do Paranoá Quadras 2/3 6 às 20 horas. Parque Ecológico dos Jequitibás Quadra 10/11, Avenida do Contorno (Sobradinho) das 6h às 18h Parque Ecológico Ezechias Heringer QE 23 (Guará II) das 6h às 22h Parque Ecológico de Águas Claras Avenida Castanheiras – Centro das 6h às 18h Parque Ecológico Saburo Onoyama QSC 26 – AE (Taguatinga Sul) das 6h às 18h Parque Ecológico do Cortado QNF/QNL (Taguatinga Norte) das 6h às 18h Parque Ecológico Veredinha Quadras 3/12 (Brazlândia) das 7h às 19h Parque Ecológico Três Meninas Quadras 609/611 (Samambaia Norte) das 7h às 19h *Com informações do Brasília Ambiental

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Jardim Botânico realiza monitoramento da fauna e da flora do Cerrado

Para conhecer mais sobre o Cerrado, que detém 5% da biodiversidade do planeta, o Jardim Botânico de Brasília realiza expedições em áreas prioritárias para coletar dados sobre a fauna e a flora do bioma.  O projeto Conhecer para preservar o Cerrado quer ampliar o conhecimento por meio da coleta botânica e do monitoramento dos animais que vivem na região. E. com isso, levantar informações sobre a preservação e efetividade da recuperação de áreas que estão localizadas fora de unidades de conservação, principalmente as que sofreram algum tipo de degradação. A área da Estação Ecológica do Jardim Botânico é uma das mais conhecidas do Distrito Federal devido ao número de coletas já realizadas. O objetivo do projeto é conhecer detalhes da vegetação de outras regiões que estão inseridas no bioma. A equipe do JBB – formada por biólogos, engenheiro florestal e geógrafo – percorreu no ano passado uma área de 900 hectares a 40km de Pirenópolis, conhecido como Mosteiro Zen. Em todo o período, foram coletadas mais de 730 plantas diferentes, sendo sete espécies novas. Desde o início de 2019, os servidores estão se debruçando sobre o entorno do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A proposta é verificar se a área está tão preservada quanto o parque, apesar do aumento de fazendas e monoculturas. A diretora da Vegetação e Flora do Jardim Botânico e doutora em botânica, Priscila Rosa, diz que com o trabalho é possível detectar se a área está bem conservada ou se sofreu transformações.  “Nós trabalhamos com plantas, mas é possível verificar, por exemplo, nos casos de degradação, se a recuperação da vegetação foi eficiente”, diz. “E se ela retornou a sua forma ecossistêmica como um todo, oferecendo recursos para a fauna que vive nessa área”. Ela lembra: se os animais não encontrarem recursos, eles não voltarão a ocupar aquela área, o que compromete todo o meio ambiente. Algumas espécies de plantas são indicadores da qualidade do ambiente, como Podocarpus sellowii, uma espécie de planta nativa que demora de 200 a 300 anos para atingir um tamanho arbóreo. “Se ela é encontrada em determinada região, é sinal de que está bem preservada”, adiantou Priscila. Foto: Jardim Botânico de Brasília/Divulgação Conhecimento estratégico O projeto, também chamado de Enriquecimento das Coleções do Jardim Botânico de Brasília – Levantamento Florístico e Faunístico e coleta de espécimes vivos e sementes para o Viveiro e Index Seminum-, alimenta áreas estratégicas do Jardim Botânico: o Herbário Ezechias Paulo Heringer – HEPH, o Viveiro Jorge Pelles e a revista científica Heringeriana.  “Conseguimos movimentar todo o JBB com um só projeto e preencher as lacunas de conhecimento. E mantemos a nossa classificação A, a mais alta categoria de identificação de jardins botânicos, o que é um reconhecimento pelos serviços prestados”, complementou. [Olho texto=” Fazemos a coleta, identificamos a planta, publicamos os artigos e completamos todo o ciclo da informação, fundamental para conhecermos mais sobre o Cerrado ” assinatura=”Priscila Rosa, diretora da Vegetação e Flora do Jardim Botânico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As sementes coletadas que não ficam no Herbário vão para o viveiro de manutenção e produção de plantas nativas e exóticas, auxiliando em projetos de recuperação de áreas degradadas. “Quase ninguém investe em produção de mudas de espécies nativas, porque geralmente demoram a germinar e crescer. Dá trabalho, mas temos que investir nisso”, reforçou Priscila. Coleta botânica Para a coleta, os biólogos saem com um aparato extenso. Alguns dos itens estão listados abaixo: Foto: Jardim Botânico de Brasília/Divulgação Caderno e caneta (para anotações dos detalhes da planta); Fita métrica (para medir altura, diâmetro de arvores e arbustos maiores); Tesoura de poda; Jornal (para acondicionar as amostras coletadas); Folhas de papelão (para intercalar entre as folhas de jornal que contêm as amostras coletadas); Folhas de alumínio corrugado (para dispor entre as folhas de papelão); Prensas de madeira (para prender as pilhas formadas pelos jornais contendo os exemplares intercalados com papelão e folhas de alumínio); Álcool 70% (para conservar flores e frutos); É importante registrar, por exemplo, a data da coleta e a localização exata obtida pelo GPS. Ao sair a campo, a equipe busca por diferentes espécies que estejam com fruto ou flor, fotografa e corta um ramo. No mesmo dia, todas as plantas são acondicionadas na prensa para evitar perdas de cor e, assim, facilitar a identificação.  De acordo com Jair Faria, diretor de Gestão Integrada da Biodiversidade e Conscientização Pública do JBB e PHD em Botânica, é fundamental registrar todos os detalhes que podem ser perdidos até chegar ao herbário. “É importante termos o endereçamento, a data, o tipo de ambiente que estamos coletando a planta e registrar as características que poderão se perder até chegar ao herbário. Se tem cor, cheiro, fruto. Tudo isso é fundamental”, reforçou. No Herbário, o material é submetido à secagem em estufa e, imediatamente após, é deixado alguns dias em freezer a menos 10°C para matar os eventuais insetos que poderão destruí-lo ao longo do tempo. Em seguida, começa a arte: as plantas são costuradas em folhas de cartolinas de tamanho padrão, juntamente com uma etiqueta contendo as informações sobre a espécie e o local de ocorrência. Daí nasce a exsicata, a unidade básica da coleção de um herbário. Foto: Jardim Botânico de Brasília/Divulgação Ela é, então, numerada para ser incorporada ao acervo e posteriormente acondicionada e arquivada em armários de metais fechados, em ambiente com temperatura e umidade controladas – para evitar a proliferação de insetos e fungos que podem danificar a coleção. Dessa forma, a exsicata é preservada para estudos futuros por centenas de anos. Armadilhas para a fauna O projeto também prevê a instalação de armadilhas fotográficas com câmeras trap, equipamentos eletrônicos amplamente utilizados para fins conservacionistas, para verificar o comportamento da fauna e a localização dos corredores ecológicos.  Esses espaços possibilitam o deslocamento da fauna entre as áreas isoladas e garante a troca genética entre as espécies, sendo fundamentais para a dispersão de sementes e aumento da cobertura vegetal. O gerente de Preservação do Jardim Botânico, Pedro Cardoso, reforça que quando há pressão antrópica sobre os remanescentes florestais, por exemplo, o comportamento dos animais é alterado.  Foto: Jardim Botânico de Brasília/Divulgação “O levantamento das espécies representantes da fauna é um importante indicativo do grau de antropização de determinada área, sendo utilizado como ferramenta para verificar a existência de espécies ameaçadas de extinção nos fragmentos de Cerrado e realizar o reconhecimento da fauna local”, complementou. Esses animais, segundo ele, são essenciais para a manutenção dos ecossistemas, apresentando papéis indispensáveis para o ciclo de vida da flora nativa. Importância do herbário Um herbário serve como depósito de coleções históricas e são fundamentais na documentação permanente da composição florística de regiões, especialmente aquelas que foram alteradas ou devastadas. O arquivamento dessas informações no Brasil, detentor da flora mais rica e diversa do mundo, faz parte do esforço dos profissionais que atuam na área ambiental para a conservação de espécies. As coleções estão em constante atualização e novas colheitas de exemplares são realizadas regularmente. Isso permite um levantamento de espécies que ocorrem em cada local e o impacto causado sobre elas ao longo dos anos. * Com informações do Jardim Botânico de Brasília

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