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Bolsa Atleta

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Distrito Federal foi destaque nas Paralimpíadas Escolares 2025

A delegação do Distrito Federal deu um show de talento e determinação nas Paralimpíadas Escolares 2025. Durante os cinco dias de competições, de 24 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, o DF reafirmou sua força no esporte paralímpico escolar, conquistando o 6º lugar no ranking nacional e deixando um legado de orgulho. No tênis de mesa, a delegação do Distrito Federal levou duas medalhas de prata e quatro de bronze | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Entre os destaques, o futebol de sete brilhou com uma campanha consistente até chegar à final contra os donos da casa, São Paulo. Na arquibancada, familiares, colegas e torcedores vibravam a cada lance. Em uma partida equilibrada e emocionante, decidida nos pênaltis, o Distrito Federal garantiu o ouro. [LEIA_TAMBEM]A equipe também conquistou os troféus de melhor goleiro e artilheiro, reconhecimentos que coroaram o esforço diário desses jovens atletas. Além disso, dois jogadores — Yan Lima, 17 anos, e Davi Oliveira, 17 — foram contemplados com a Bolsa Atleta, incentivo nacional que transforma vidas e abre portas para futuros campeões. “O jogo foi difícil para os dois lados, mas estou muito feliz por levar esse troféu para o meu estado”, comemorou Davi Andrade, artilheiro da competição e aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 417 de Santa Maria. O desempenho do DF também se destacou em outras modalidades. No tênis de mesa, com muita técnica, os atletas conquistaram duas medalhas de prata e quatro de bronze, celebradas como verdadeiras vitórias pessoais por eles e suas famílias. No parabadminton, a dedicação e o talento renderam duas medalhas de ouro e quatro de prata, em jogos repletos de energia e emoção. Samuel Falcão (à esquerda) e Kaique Sousa conquistaram medalhas de ouro e de prata no parabadminton A bocha, modalidade que exige precisão e estratégia, também brilhou na competição, garantindo um ouro, uma prata e um bronze. Cada ponto foi intensamente comemorado por quem conhece a dedicação desses jovens atletas. “Eu tenho muito apoio familiar e, por isso, acredito que posso conquistar muitas coisas. Fico muito feliz em estar aqui na competição”, afirmou a estudante Carolina Cammarota, 14 anos. Na natação, foram cinco medalhas de ouro, oito de prata e três de bronze, além de vários atletas que superaram seus próprios recordes pessoais. A cada virada e a cada braçada, o público acompanhou histórias de coragem que inspiram qualquer amante do esporte. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Com investimento de R$ 4 milhões por ano, programa Bolsa Atleta do GDF apoia 263 competidores

Com investimento de cerca de R$ 4 milhões a cada ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) apoia atualmente 263 esportistas por meio do programa Bolsa Atleta. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), oferece apoio financeiro para que atletas e paratletas de alto rendimento possam se dedicar ao treinamento e participar de competições oficiais em diferentes níveis. A soma exata do investimento anual é de R$ 3.994.035, sendo R$ 2.108.034,84 voltados às categorias olímpicas e R$ 1.983.312,96 às paralímpicas. Esses valores são reajustados a cada mês de janeiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Entre os contemplados pelo Bolsa Atleta está Ana Teresa Cavalcanti de Barros, 28 anos, jogadora de vôlei de praia e integrante da categoria nacional do programa. A atleta treina no Iate Clube de Brasília e utiliza o valor pago pelo GDF para custear a equipe multidisciplinar que a acompanha nas competições. “O benefício é fundamental para manter o trabalho. O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico”, explica. O programa Bolsa Atleta investe cerca de R$ 4 milhões a cada ano no apoio de esportistas do Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Formada em engenharia ambiental pela Universidade de Brasília (UnB), Ana Teresa começou no vôlei de praia aos 16 anos e hoje se dedica integralmente à modalidade. Ela comenta que o incentivo é essencial para o surgimento de novos talentos. “O DF tem muitos atletas com potencial. Essas bolsas são importantes para que mais pessoas tenham condições de seguir competindo e representando a cidade”, afirma. Para ela, o incentivo público é primordial para o surgimento de novos talentos. O programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros O treinador Léo Santos, há 20 anos dedicado ao vôlei de praia, trabalha com oito atletas profissionais no Iate Clube de Brasília, entre eles Ana Teresa e a dupla Gabriel Santiago e Felipe Alves, que disputam torneios internacionais. Para o profissional, programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília são importantes para manter os esportistas em atividade. “A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos”, explica. “Também foi muito positivo o apoio do Iate Clube, que oferece estrutura completa para treinamento e logística, permitindo que atletas do Distrito Federal disputem competições nacionais e internacionais com respaldo adequado”, finaliza. Segundo o técnico, também é importante valorizar as equipes de base e os profissionais que atuam na identificação de novos atletas. “Seria interessante criar mecanismos de apoio para treinadores, especialmente os que trabalham nas regiões administrativas, onde estão muitos talentos em desenvolvimento”, acrescenta. O valor mensal de cada bolsa varia de acordo com a classificação dos esportistas e os níveis da modalidade, conforme a legislação vigente — são elas: estudantil, distrito e nacional. Os repasses podem chegar a R$ 6.400. Ana Teresa Cavalcanti de Barros, jogadora de vôlei de praia: "O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico" Fomento ao esporte no Distrito Federal Para a governadora em exercício Celina Leão, o Bolsa Atleta é um pilar na política pública de fomento ao esporte do Distrito Federal. “Ao investirmos no potencial de nossos atletas, garantimos não apenas a realização de sonhos individuais, mas impulsionamos o alto rendimento, capacitando-os a representar a nossa cidade em competições nacionais e internacionais”, afirma. Celina destaca que a iniciativa transcende o esporte e promove uma cultura de saúde e bem-estar em toda a sociedade, fortalecendo o Distrito Federal como um polo esportivo de excelência e um vetor de desenvolvimento econômico. [LEIA_TAMBEM]Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o Bolsa Atleta garante que os atletas do DF possam se dedicar integralmente ao treinamento e representar Brasília e o Brasil com excelência. “Mais do que um apoio financeiro, é um investimento no sonho e no futuro de cada esportista”, afirma. Criado em 1999, o programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros. No segmento paralímpico, o programa inclui atletismo, bocha, goalball, rúgbi, tênis de mesa, tiro com arco e voleibol sentado. Desde 2019, o GDF promoveu ajustes que modificaram a estrutura do benefício, entre eles a equiparação dos valores pagos a atletas olímpicos e paralímpicos. A medida reduziu a diferença existente entre as categorias e assegurou condições semelhantes de apoio. Além disso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 727/2023, proposto pela SEL-DF, que equipara a Bolsa Atleta Distrital Paralímpica à Bolsa Atleta Olímpica. O texto estabelece a igualdade nos valores das bolsas concedidas a atletas olímpicos e paratletas do Distrito Federal. Léo Santos, treinador: "A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos" Compete Brasília Outro programa do GDF voltado a atletas e paratletas de alto rendimento é o Compete Brasília, que fomenta a participação de esportistas do Distrito Federal em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. A iniciativa é administrada pela Secretaria de Esporte e Lazer e complementa outras políticas públicas de fomento ao esporte de rendimento no DF. Podem participar do programa atletas e paratletas com residência fixa no Distrito Federal há pelo menos dois anos, desde que estejam federados e em plena atividade esportiva. O pedido de apoio deve ser encaminhado à secretaria com antecedência mínima de 40 dias para competições nacionais e 60 dias para internacionais, acompanhado de documentação comprobatória da competição, currículo validado pela federação e declaração de contrapartida a ser oferecida ao Distrito Federal. Com o suporte do Compete Brasília, esportistas locais conseguem representar o DF em eventos de grande porte, ampliando a visibilidade das modalidades e o intercâmbio com atletas de outras regiões. “O Distrito Federal é um dos poucos lugares do país que oferece esse tipo de auxílio. Em muitos casos, uma viagem custa mais de R$ 1 mil, o que inviabilizaria a participação de atletas sem patrocínio”, observa Ana Teresa.

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Atletas do COP de São Sebastião vão defender a seleção brasileira de goalball no Parapan do Chile

Os atletas paralímpicos Kauã Victor Mendes, 15 anos, Ícaro Dantas e Kemilly Vitória Costa, ambos de 17 anos, da equipe de goalball do Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião, estão entre os 12 convocados pelo Brasil para os Jogos Parapan-Americanos de Jovens no Chile. Os jogos ocorrerão de 28 de outubro a 11 de novembro deste ano. Eles também participarão do Campeonato Brasileiro de Jovens em São Paulo, em 14 de outubro. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contarem com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, os programas de incentivo têm papel direto nessas conquistas. “O Bolsa Atleta e o Compete Brasília permitem que nossos jovens se dediquem integralmente ao esporte e alcem voos cada vez mais altos. O resultado está aí: atletas do DF na seleção brasileira representando o país no exterior.” “É um sonho realizado. Será a primeira vez que viajo para fora do país. Quero voltar com uma medalha e representar bem o Brasil”, disse Kauã, que conheceu o esporte ainda criança, ao acompanhar a mãe em treinos e torneios. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contar com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O caminho do jovem atleta até a seleção foi marcado por histórias de superação. Ícaro perdeu a visão por complicações de glaucoma e enfrentou períodos de depressão. Encontrou no esporte não apenas motivação, mas uma nova perspectiva de vida.“Antes eu não tinha expectativas para o futuro. Hoje penso em seguir carreira como atleta de alto rendimento. Ser convocado já me torna um grande atleta”, afirmou. Kemilly, por sua vez, vive a segunda experiência com a seleção. “Representar o Brasil é gratificante. No início do ano cheguei a perder o foco, mas retomei os treinos e sei que estou no caminho certo. O esporte mudou minha vida”, disse. Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião O trabalho desenvolvido no COP de São Sebastião é considerado referência no país. Desde 2014, a unidade já revelou mais de dez atletas que chegaram ao alto rendimento. Atualmente, 19 jovens com deficiência visual treinam a modalidade no local.   “Primeiro buscamos qualidade de vida, inclusão e lazer. Mas o resultado desse trabalho também são talentos que chegam à seleção brasileira”, afirmou o coordenador do COP, Gabriel Goulart, que integra a comissão técnica da equipe nacional de base. A professora Carolyne Lima, treinadora dos convocados, reforça o caráter social do espaço: “O COP é gratuito, aberto à comunidade, e oferece estrutura para que meninos e meninas da rede pública se tornem atletas e mudem de vida”. Os Centros Olímpicos e Paralímpicos são mantidos pelo Governo do Distrito Federal em 12 regiões administrativas. O objetivo é oferecer acesso gratuito a atividades esportivas e de lazer, com prioridade para pessoas em situação de vulnerabilidade social e com deficiência. Kemilly vive a segunda experiência com a seleção: “Representar o Brasil é gratificante" Brasil no Parapan A sexta edição dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens ocorrerá entre 31 de outubro e 9 de novembro em Santiago, no Chile, reunindo cerca de 1,5 mil atletas de 33 países em 13 modalidades. O Brasil terá 104 representantes, sendo 12 no goalball. Na última edição, em 2023, em Bogotá, a delegação brasileira conquistou 52 medalhas e terminou campeã geral.

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Atletismo do DF volta a encantar o mundo: brasiliense é destaque no Pan Júnior

Quarenta e cinco segundos e oitenta e três centésimos: no dia a dia, esse é um período de tempo que passa completamente despercebido. Mas foi o suficiente para o brasiliense Vinicius Galeno, 20 anos, cravar seu nome na história. Com essa marca, o atleta, cuja trajetória passou pelo Centro Olímpico e Paralímpico de Planaltina, conquistou o bronze nos 400 metros rasos dos Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção (Paraguai), competição que ainda lhe rendeu um ouro por equipes, no revezamento 4x400m. "Fiquei muito feliz na hora que ganhei a medalha, porque tem muito tempo que estou longe de casa, há três meses estou morando com um dos meus treinadores, em São Paulo, longe da família, treinando, abdicando, pensando na alimentação, no sono, fazendo tudo em prol do atletismo. Foi muito gratificante quando ganhei e percebi que tudo valeu a pena", conta o medalhista. O brasiliense Vinicius Galeno conquistou uma medalha de bronze nos 400 metros rasos e uma ouro por equipes, no revezamento 4x400m, nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A trajetória para chegar aos 45 segundos vem de anos. Vinicius entrou no atletismo aos 12, ao vencer uma Corrida de Reis. Depois de um tempo, foi para o Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Planaltina, local que ele avalia como fundamental para o sucesso da carreira: "Foi muito importante, caso contrário eu não estaria aqui hoje. A gente vê vários atletas que vieram de centros olímpicos e deseja que surjam mais projetos como esse, porque, desse jeito, todo mundo sai ganhando, o Brasil sai ganhando". [LEIA_TAMBEM]Do COP de Planaltina, ele migrou os treinos para sua região natal, Sobradinho, e ganhou o mundo. "A grande virada foi em 2022, quando fui atleta destaque do Campeonato Brasileiro Sub-20 — com 16 anos, eu ganhei os 400m e os 200m, e fiz índice para o Mundial, que seria no Quênia. Dali para frente, minha vida mudou, porque, nos três meses seguintes, eu viajei para três países e nunca tinha viajado para o exterior antes", lembra Vinicius, que hoje já conhece mais de dez nações: "Fico muito feliz de perceber o que está acontecendo na minha vida e de todos os caminhos que o esporte está abrindo". Quem também fica feliz é a família. "O Vini tem um grande potencial, é um menino muito esforçado e eu acredito que, se ele continuar nesse caminho que está, só vão vir mais medalhas, se Deus quiser", diz a irmã, Sarah Beatriz Moura. "Família sempre vai ter esse orgulho, esse amor. Só que, com o Vinicius, é de uma intensidade que ele nem imagina. A gente fica extremamente orgulhoso, até porque é um grande atleta e um grande cidadão. E a gente fica muito feliz por isso", emenda o pai, Sérgio Galeno. A família de Vinicius vibra com as conquistas do jovem: "A gente fica extremamente orgulhoso, até porque é um grande atleta e um grande cidadão. E a gente fica muito feliz por isso", conta o pai, Sérgio Galeno Apoio Hoje, quando está no DF, Vinicius treina no Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso), no Estádio Augustinho Lima — mesma pista usada pelo medalhista olímpico Caio Bonfim, a quem ele considera uma referência. Um dos treinadores do jovem, aliás, é João Sena, pai de Caio. O local, gerido pelo GDF, passa por uma ampla reforma. Na primeira etapa, foi feita a pintura interna e externa, contemplando as arquibancadas, além de manutenção elétrica e hidrossanitária dos banheiros e vestiários. A próxima fase prevê a troca do gramado e da pista de atletismo. "Essa reforma, querendo ou não, vai chamar mais atletas para treinarem aqui. Quando estiver tudo pronto, tudo bonitinho, fica com aquela cara mais agradável e temos a expectativa de muitos mais atletas virem para cá, além de melhorar as condições para os que já estão aqui", aponta Betânia Feitosa, uma das treinadoras do Caso, que, por coincidência, foi professora de Vinicius na infância, em uma escola da rede pública: "Sempre acreditei no potencial dele". Betânia Feitosa, uma das treinadoras do Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso) e professora de Vinicius na infância: "Sempre acreditei no potencial dele" O velocista também é beneficiário do Bolsa Atleta, programa que tem como intuito ajudar financeiramente atletas de alto desempenho. "Foi meu primeiro salário, a primeira vez que comecei a ganhar dinheiro pelo atletismo foi com o Bolsa Atleta, na época Bolsa Atleta Estudantil do DF, e aí fui desempenhando mais e mudando o nível. Hoje, o Bolsa Atleta é fundamental, é o jeito que me sustento, ajudo minha família e consigo viabilizar muitos dos meus sonhos", expõe. "O Bolsa Atleta é uma das principais ferramentas de valorização do esporte no Distrito Federal. É um investimento que garante condições para que atletas como o Vinícius possam treinar, competir e alcançar grandes resultados, representando o DF e o Brasil com orgulho", destaca o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira. Com esses e outros apoios, talento e muita dedicação, Vinicius se prepara para voar ainda mais alto — ou, no caso dele, mais rápido. Recém-chegado do Paraguai, o jovem tem aproveitado uns dias com a família, mas já com as malas encaminhadas para o Japão, onde disputará o Mundial de Atletismo. No ano que vem, ele projeta uma temporada de treinos na Europa. Mas a grande meta é um país que ainda não conhece, os Estados Unidos, sede da próxima Olimpíada: "Ainda não fui, mas com certeza vou estar lá em 2028".

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Ginasta brasiliense se destaca entre os quatro melhores do país no Troféu Brasil

Fazer 1% melhor a cada dia. O lema do atleta brasiliense Fernando Cauã Cantuária, 18 anos, durante os treinos o levou a conquistar o quarto lugar do Campeonato Brasileiro Troféu Brasil. A posição veio em sua estreia na categoria adulto, na modalidade solo. Realizada em Brasília após mais de 10 anos, a competição oficial da Confederação Brasileira de Ginástica foi dividida em fases classificatória e final, reunindo os principais nomes da modalidade no país. Apoiado pelo GDF, o atleta brasiliense Fernando Cauã Cantuária conquistou o quarto lugar na modalidade solo do Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025, realizado na Arena BRB Nilson Nelson | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Representando a força e o talento da capital federal, Fernando Cauã conta com o apoio do programa Compete Brasília, que auxilia nos custos de transporte para atletas, e, neste ano, também será contemplado com o Bolsa Atleta, oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “Esse dinheiro do governo ajuda bastante, porque tem todo um custo de alimentação, de protetor, de magnésio, que são coisas pequenas, mas que somadas vão ficando caras”, reflete o aluno, satisfeito com o resultado. O ginasta ao lado do treinador, Carlos Augusto Bezerra, que destaca: “O resultado do Fernando Cauã é uma vitória grande para a cidade e mostra que com o apoio da Secretaria de Esporte a gente consegue chegar longe” “Foi uma competição muito boa e espero que nas próximas eu consiga aumentar um pouquinho o nível da minha dificuldade, principalmente no solo, que é o aprendizado que eu sou mais forte e trazer uma medalha para Brasília”. Para isso, o jovem continua com sua rotina intensa de treinos e exercícios. “Vou trabalhar elementos novos, que vão trazer dificuldade para a série e com a cabeça lá no Brasileirão, que é daqui a uns dois, três meses”, conclui Fernando. [LEIA_TAMBEM] Incentivo no esporte Treinador do jovem há mais de 10 anos, Carlos Augusto Bezerra, percebe que Brasília segue avançando como referência nacional em grandes competições esportivas. “O resultado do Fernando Cauã é uma vitória grande para a cidade e mostra que com o apoio da Secretaria de Esporte a gente consegue chegar longe”, avalia. Além dos incentivos, ele reforça que o sucesso vem da combinação entre esforço contínuo e paciência. "Essa é a primeira etapa da categoria adulta para depois irmos conquistando mais coisas. É um passo por vez, porque a gente sabe que o esporte leva tempo de construção, ainda mais em uma prática que tem uma exigência de décimos", comenta o técnico.  "Você tem que ser muito cauteloso e paciente e trabalhar muito", conclui.

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Ginastas brasilienses se preparam para participar de campeonato nacional no Nilson Nelson

Treinos intensos e atenção a detalhes valiosos marcam a rotina dos atletas brasilienses Fernando Cauã Cantuária, Eduardo Rodarte e Rafael Akira na preparação para o Torneio Brasil de Ginástica Artística 2025. Os esportistas representarão o Distrito Federal na categoria adulto da competição, que ocorre de sexta-feira (9) a domingo (11), na Arena BRB Nilson Nelson, com entrada gratuita. Fernando Cauã vive rotina intensa de treinos: “Tem que regrar um pouco a alimentação, nada de hambúrguer e pizza aos finais de semana. Mas é tranquilo, vale o sacrifício” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Esta será a primeira vez que Fernando e Eduardo, ambos com 18 anos, vão concorrer à posição mais alta do torneio, enquanto para Rafael, 20, será a segunda oportunidade. Haverá classificatórias e finais nas categorias masculina e feminina, disputadas por aparelhos. Rafael Akira: “Vamos estar ao lado de atletas que já foram para os campeonatos mundiais, então vai ser bem legal” Rafael escolheu as três categorias com que mais tem afinidade para galgar as medalhas de ouro. “Não consegui ir na edição passada porque me lesionei, e desde então estou treinando forte para tentar algum resultado esse ano”, conta. “Vou competir no solo, no cavalo e na barra fixa. Vamos estar ao lado de atletas que já foram para os campeonatos mundiais, então vai ser bem legal. Chamei meus amigos e familiares para me prestigiar, e estou bem feliz”. O preparo dos três ginastas envolve disciplina e precisão, com atenção às técnicas e coreografias. “Treinamos de segunda a sexta, das 14h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h”, detalha Fernando Cauã. “Tem que regrar um pouco a alimentação, nada de hambúrguer e pizza aos finais de semana. Mas é tranquilo, vale o sacrifício. É um sentimento único. A própria Rebecca Andrade, que ganhou um monte de medalhas nas Olímpiadas, vai vir. E estaremos em casa, com os familiares olhando. É uma pressãozinha a mais, mas acho que vai ser legal”. Os jovens praticam o esporte no Centro Regional de Treinamento e Desenvolvimento da Ginástica, no Pavilhão do Parque da Cidade. Começaram a jornada há quase dez anos, no Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), e acumulam diversas participações em disputas nacionais. As viagens contaram com apoio do programa Compete Brasília, coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Também são atendidos pelo Bolsa Atleta, disponibilizado pela pasta. Os incentivos permitem que os ginastas estejam presentes no cenário do esporte. Eduardo já competiu em Aracaju (SE) e em Anápolis (GO), entre outras localidades, graças ao GDF. “Ajuda muito com o financeiro”, aponta ele. “Compramos as passagens, os protetores, o magnésio, que precisamos usar para treinar, e até uniformes e alimentação”. Sobre competir em casa, ele afirma: “O sentimento é de alegria. Já treino faz mais de uns nove anos, então a ginástica é vida para mim”. Mais de 3,5 mil pessoas treinaram no centro regional da ginástica no ano passado, segundo um dos treinadores do espaço e presidente da Federação Brasiliense de Ginástica, Carlos Augusto Bezerra. Com mais de 30 anos de experiência no esporte, ele defende a importância de oferecer um local adequado para a prática, bem como lembra que é importante fomentar a participação dos atletas nas competições. Eduardo Rodarte: “O sentimento é de alegria. Já treino faz mais de uns nove anos, então a ginástica é vida para mim” “Sem essa infraestrutura, jamais conseguiríamos chegar ao nível a que chegamos”, avalia. “Agradecemos à Secretaria de Esporte e Lazer por isso, mas também pelos programas Compete Brasil e Bolsa Atleta, que possibilitam que eles continuem a carreira esportiva. As escolinhas fazem a parte de base, com a formação dos atletas - que, depois que galgam um nível maior de técnica, são chamados para treinar aqui no nosso centro. Conseguimos contemplar muitas crianças, jovens e adultos dentro das modalidades da federação.” Competição Brasília receberá sete campeonatos nacionais de ginástica neste ano, graças a uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SEL-DF, com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). O primeiro é o Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025. O último lote de ingressos gratuitos foi disponibilizado nesta terça-feira (6), em uma plataforma digital. A entrada é gratuita, mas a retirada do ticket digital é obrigatória. [LEIA_TAMBEM]“Sediar sete campeonatos nacionais de ginástica ao longo de 2025 reafirma o compromisso do DF com o esporte e com a realização de grandes eventos”, defende a vice-governadora Celina Leão. “É fruto de muito trabalho, dedicação, investimentos e parcerias bem-sucedidas que consolidam a nossa cidade como a capital do esporte. O resultado são vidas transformadas por meio do esporte, incluídos os nossos atletas que estarão nas competições, e o aquecimento da nossa economia fomentado pelas delegações que vêm para os jogos.” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, enfatiza a importância de trazer eventos nacionais para o DF para incentivar e impulsionar a carreira dos brasilienses e destaca o potencial de Brasília para sediar grandes eventos nacionais e internacionais: “Damos a oportunidade de os atletas locais participarem e terem essa experiência. Sabemos o quanto Brasília é estratégica, com um hub aeroportuário que oferece voos diretos para todas as capitais, e com a facilidade de que os trajetos dentro do Plano Piloto podem ser feitos em 10, 15 minutos, o que facilita eventos dessa magnitude”. A capital federal também receberá o Campeonato Brasileiro e o Torneio Nacional de Ginástica Aeróbica, o Campeonato Brasileiro e o Torneio Nacional de Ginástica Acrobática, além do Campeonato Brasileiro de Parkour. Todas as provas fazem parte do calendário nacional da CBG e integram o circuito de alto rendimento do país. Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025 ⇒ Data: de sexta-feira (9) a domingo (11) ⇒ Local: Arena BRB Nilson Nelson ⇒ Ingressos: gratuitos, com retirada antecipada pela plataforma Sympla.   

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Judoca apoiada por programas do GDF é prata em mundial escolar no Bahrein

O esporte pode levar longe. No caso da judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino, 17 anos, essa não foi só uma metáfora. No último mês, ela cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta. Ao longo de sua trajetória, a atleta contou com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. A judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Foi muito gratificante para mim. Até então, eu acho que é o resultado mais expressivo da minha carreira como atleta e sou muito grata a todo mundo que me ajudou a chegar aqui”, celebrou a jovem, que ficou em segundo lugar na categoria até 57 kg. “Sempre tive o sonho de viajar o mundo todo por meio do judô, conhecer vários países, mas a gente nunca imagina um país assim tão longe, tão diferente, com uma cultura muito linda de se conhecer. Foi incrível, e, com certeza, eu não conseguiria se não fosse pelo esporte.” O carimbo do país árabe não foi o primeiro no passaporte de Pietra. Antes, ela já havia competido em Portugal, Croácia e Polônia, viagens que fez com o apoio do Compete Brasília — programa do GDF que concede passagens aéreas ou terrestres para atletas disputarem provas. “Se não fosse por esses apoios, talvez a gente não conseguiria marcar as viagens, porque hoje em dia também está muito caro para ir para as competições. Então, acaba que, se a pessoa não tem condição de ir para uma viagem, ela fica em desvantagem em relação às outras pessoas que têm condições, mesmo sendo o melhor atleta”, pontuou. A brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros dos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, Jogos da Juventude em 2023 e Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023 O caminho para todas essas competições começou aos 4 anos: “É uma história até engraçada, porque na minha escola tinha balé para as meninas e judô para os meninos. Aí eu fui ao balé no primeiro dia e fiquei chorando lá e pedi para os meus pais para fazer judô”. Aliás, o apoio da família — que ainda conta com outros dois atletas — é tido por ela como uma das coisas mais importantes da carreira. “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles. Até brinquei com ela em uma postagem: ‘Viver a jornada contigo é o que mais me impressiona’. Cada orgulho, cada tristeza às vezes também, é muito legal”, contou, entusiasmado, o pai, o administrador Leandro Aquino. Nos 13 anos dessa jornada até agora — sete participando de disputas —, a brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros nos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, nos Jogos da Juventude em 2023 e no Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023. Daqui para a frente, Pietra almeja continuar melhorando sua pontuação no ranking e não nega a ambição de, quem sabe, estar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028: “Vou lutar esses quatro anos para ver se eu consigo, só que eu ainda sou da base, aí é mais difícil competir com as mulheres do sênior. Só que, se a gente se destacar e ganhar delas, é a gente que vai. Esse é o sonho, é a meta” Olimpíadas O sonho pode não estar tão distante assim. O judô é a categoria que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil na história. Na última edição, em Paris, foram quatro. Uma delas, o bronze por equipe mista, que contou com a participação de dois atletas que passaram pelos tatames do Espaço Marques, onde Pietra treina: Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros. Leandro Aquino: “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles” “Esse vice-campeonato, para ela, vem a carimbar todo o esforço, toda a dedicação que ela teve não só nessa competição, mas em várias outras, sempre medalhando, sempre trazendo resultados para o Distrito Federal. Esse campeonato mundial escolar só fomenta todo o trabalho que foi feito e é muito importante para a trajetória dela, pois, daqui para frente, são os novos desafios. Talvez seja a última competição escolar dela, e agora é buscar o sonho olímpico, o sonho mundial que todo atleta almeja”, destacou Robert Marques, treinador da jovem no local. O sensei também reforçou a importância dos programas governamentais para que atletas tenham condições de seguir disputando medalhas: “Tem atletas no Distrito Federal que talvez, se não tivessem esses apoios, não conseguiriam estar viajando, estar competindo em nível nacional e internacional. O Compete Brasília faz uma diferença monstruosa dentro desse contexto competitivo, e temos muitos resultados graças a esse programa”. Compete Brasília O programa tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início, no caso de competições nacionais, e 60 dias para as internacionais. “O Compete Brasília é um exemplo consolidado de uma política pública que deu certo no Distrito Federal, valorizando o esforço, a dedicação e o comprometimento dos atletas da nossa cidade. Esses resultados também refletem o nosso compromisso contínuo com o esporte brasiliense, promovendo o desenvolvimento de atletas desde a formação até a participação em competições de alto nível”, enfatizou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira.

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Atletas brasilienses do taekwondo disputam competição nacional com apoio do GDF

“O objetivo é chegar lá e ser campeão.” A frase certeira e objetiva do atleta Yago Vasconcelos Dias, de 16 anos, é o que ele espera alcançar no Super Campeonato Brasileiro de Taekwondo, que ocorre no próximo dia 11. Praticante do taekwondo desde pequeno, ele e outros 49 atletas vão para a Bahia disputar um dos torneios mais importantes da modalidade. “É o que mais gosto, sinto adrenalina, vontade de lutar e ser campeão. Gosto de conviver com as pessoas, das competições e das aventuras de cada viagem. Eu já nasci no esporte, nunca vivi outra coisa”, narra o jovem atleta. Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. Em 2024, o programa já destinou R$ 4 milhões para o setor, beneficiando aproximadamente 3 mil atletas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A viagem de Yago e dos outros participantes será possível pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do Compete Brasília – programa promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Esse e outros auxílios, como o Bolsa Atleta, têm beneficiado competidores em diversas modalidades no esporte do DF. “Sabemos do poder transformador que os esportes têm em nossa sociedade, pois abrem portas e perspectivas para nossas crianças e jovens. Para nós, como poder público, ver nossos atletas do taekwondo indo disputar o Campeonato Brasileiro é motivo de orgulho e a certeza que estamos na direção certa” Celina Leão, vice-governadora “Durante as Olimpíadas e as Paralimpíadas de Paris, temos visto a importância de investir em nossos atletas para que eles possam se dedicar ao esporte e competir em condições de igualdade em disputas de alto rendimento. Sabemos do poder transformador que os esportes têm em nossa sociedade, pois abrem portas e perspectivas para nossas crianças e jovens. Para nós, como poder público, ver nossos atletas do taekwondo indo disputar o Campeonato Brasileiro é motivo de orgulho e a certeza que estamos na direção certa”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, acentua: “Sabemos que a jornada de um atleta é repleta de desafios, e é nossa missão trabalhar para garantir apoio consistente, que permita a cada um deles se concentrar em suas metas e superá-las. Investir no esporte é investir no futuro de Brasília, e nós acreditamos que, com o apoio contínuo do Compete Brasília, nossos atletas poderão não só atingir seus objetivos individuais, mas também elevar o nome de Brasília no cenário esportivo nacional e internacional”. A viagem de Yago e dos outros participantes será possível pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do Compete Brasília. Esse e outros auxílios como o Bolsa Atleta têm beneficiado competidores em diversas modalidades no esporte do DF Programas de apoio Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. Em 2024, o programa já destinou R$ 4 milhões para o setor, beneficiando aproximadamente 3 mil atletas. De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Taekwondo e Parataekwondo, Josafá Cândido, só na modalidade já foram mais de mil atletas beneficiados pelo programa. “A gente vem fazendo um trabalho de inclusão nessa nova gestão. Há dois anos, a federação não cobra taxa de inscrição de nenhum atleta, trabalhando bastante em parceria com a Secretaria de Esporte. Vários eventos foram através do termo de fomento, e temos vários projetos sociais no DF com aulas gratuitas e outras com taxas simbólicas e academias particulares também. É muito importante, nós tivemos vários atletas com várias conquistas internacionais em campeonatos pan-americanos e mundiais. E sem esse apoio do governo, nada disso seria possível”, afirma Josafá. De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Taekwondo e Parataekwondo, Josafá Cândido, só na modalidade já foram mais de mil atletas beneficiados pelo programa Compete Brasília Yago já disputou campeonatos na Europa, por meio do Compete Brasília, e também recebe o Bolsa Atleta. O pai do garoto, Leonardo Vasconcelos, 43, também é professor de taekwondo e observou desde cedo as habilidades que Yago tinha para o esporte, como a flexibilidade e a coordenação. Ele reforça a importância do programa do Governo do Distrito Federal (GDF) para manter os atletas no esporte. “Ajuda a custear a alimentação, o material de esporte, remédios, suplementação e esses recursos para a gente se manter dentro da modalidade. Criar um atleta sem esse benefício é uma dificuldade bem maior, porque a gente acaba tendo que limitar muito os eventos de que nós vamos participar. E se a gente não vai em uma quantidade maior de competições, pode não conseguir acompanhar os atletas de ponta do país e lá de fora”, detalha. Há 22 anos dando aulas, o mestre Inácio conta que o esporte gera pessoas mais educadas e tranquilas. A Associação dos Suricates já formou muitos atletas no Cruzeiro, contando com 78 faixas pretas Etapas de classificação Foram quatro etapas do Campeonato Brasiliense para formar a seleção que vai representar o DF na competição que se aproxima. O mestre de taekwondo Inácio Evangelista treina o grupo Suricates, que levará nove atletas do Ginásio de Esporte do Cruzeiro para a competição. Segundo ele, o campeonato em Salvador é um dos maiores do ano, sendo também uma classificatória para o Grand Slam, um torneio que forma a Seleção Brasileira de Taekwondo. “Na véspera do campeonato é mais intenso, porque eles precisam treinar e focar mais, estudar os adversários da categoria. Quem é do esporte sabe o diferencial que o Compete Brasília faz na vida dos atletas; muitos deles não participariam dos campeonatos sem esse suporte. Graças a ele a gente já viajou bastante; é fundamental no esporte de Brasília e não só no taekwondo. Às vezes, o atleta pode não trazer uma medalha, mas a bagagem que ele traz, com o conhecimento dessa viagem, faz toda a diferença”, observa Inácio. A Associação dos Suricates já formou muitos atletas no Cruzeiro, contando com 78 faixas pretas. Há 22 anos dando aulas, o mestre Inácio conta que o esporte gera pessoas mais educadas e tranquilas: “Por meio dessa transformação que o esporte fez na minha vida, eu procuro fazer a transformação das outras pessoas. O esporte muda tudo, e, ao contrário do que algumas pessoas falam, a luta não te deixa agressivo. Ela tranquiliza, influencia na vida pessoal e profissional e torna a pessoa mais responsável com ela e com os próximos”. Campeão Pan-americano Uma das grandes promessas de ouro no próximo campeonato é o medalhista Gustavo Pereira Santana Teles, 14. No taekwondo desde os dois anos de idade, o jovem é vencedor do Campeonato Pan-Americano de Taekwondo que ocorreu no México este ano e tem uma rotina de treino que concilia com a escola, praticando esporte todos os dias. Além disso, ele também encaixa aulas de inglês para se virar melhor nos torneios internacionais. “Eu gosto bastante dos campeonatos, é muito bom ser novo e já ter viajado para vários países. Foi graças ao GDF que, ano passado, eu consegui o bronze no Pan-Americano, e este ano eu fui de novo e consegui o ouro. Ser medalhista é uma sensação muito boa, simplesmente inexplicável. O esporte faz diferença no meu modo de viver”, ressalta. Consciente de que é uma inspiração para os atletas mais novos na modalidade, Gustavo fala sobre a responsabilidade de sempre buscar fazer o que é certo dentro e fora do esporte, como aprendeu desde cedo no tatame. “Eu sei que estou sendo um espelho para a molecada, e é uma escada contínua, quem está em cima a gente vai copiando. E tem que ter responsabilidade porque, já que os menores estão me copiando, tenho que fazer tudo certinho para que eles não repliquem coisas erradas – seja no esporte, na escola ou na vida”.

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Apoio do GDF consolida Brasília como referência nacional na marcha atlética

A conquista inédita da medalha de prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 trouxe reconhecimento para a modalidade, crescente em Brasília e potencializada por meio de programas de incentivo ao esporte executados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. “O Governo do Distrito Federal, por meio desses programas, oferece suporte contínuo a esses atletas, garantindo recursos para treinamento, participação em competições e desenvolvimento técnico. Nosso compromisso é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios”                   Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, afirma que a capital federal está se consolidando como um polo esportivo, e a marcha atlética é um exemplo disso, com atletas de alto nível competindo e conquistando vitórias em torneios nacionais e internacionais. “O Governo do Distrito Federal, por meio desses programas, oferece suporte contínuo a esses atletas, garantindo recursos para treinamento, participação em competições e desenvolvimento técnico. Nosso compromisso é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios”, afirma Junqueira. Treinando diariamente no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, há marchadores que também participaram das Olimpíadas em Paris deste ano. Entre eles está Max Batista Gonçalves dos Santos, 29, tricampeão brasileiro dos 35 km, medalhista sul-americano e medalhista da Copa Panamericana de Marcha Atlética. Além de outras disputas importantes, como o Troféu Brasil e o Campeonato Mundial de Marcha Atlética, Max fez parte do auge das competições, conquistando o 28º lugar nos Jogos Olímpicos em Paris, em sua primeira participação. A marcha atlética é uma modalidade do atletismo em que se executa uma progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contato com o solo com pelo menos um dos pés. Treinando diariamente no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, há marchadores que também participaram das Olimpíadas em Paris deste ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De um menino de 12 anos que enfrentava dificuldades em casa a um atleta de alto rendimento, a jornada de Max é composta de muito trabalho e dedicação. Ele conta que fez o primeiro treino em 2006, a convite de um amigo, atraído pelo lanche que viria depois. Logo se apaixonou pelo esporte, aprimorou-se e começou a competir. “A gente costuma dizer que não somos nós que escolhemos a marcha atlética, é a marcha atlética que nos escolhe. Eu tentei outras modalidades como corrida e salto, mas não me encaixei em nenhuma, e a marcha atlética me escolheu. Ela me deu a oportunidade de chegar onde cheguei hoje”, afirma o atleta. Resistência e técnica A marcha atlética é uma modalidade do atletismo em que se executa uma progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contato com o solo com pelo menos um dos pés. A perna que avança deve estar reta, desde o momento do primeiro contato com o solo até que se encontre em posição vertical. Foi integrada aos Jogos Olímpicos em 1900 e, em 1992, passou a ser disputada também na categoria feminina. A marchadora Gabriela Muniz não só cresceu nesse esporte como viu a modalidade crescer junto com ela. Quando tinha 12 anos, conheceu a marcha atlética por meio de um projeto social, onde via o esporte mais como uma brincadeira As provas de marcha atlética são disputadas nas distâncias de 20 km no feminino, e 20 km e 50 km no masculino, normalmente realizadas em um circuito na rua de no mínimo 1 km e no máximo 2,5 km. É uma modalidade esportiva em que a resistência e a técnica do atleta são fundamentais. E não é fácil: são muitos quilômetros de treino para aguentar a rotina de segunda a sábado, executando uma média de 20 km a 25 km por dia, geralmente com dois turnos de treino combinados com academia e fisioterapia para trabalho preventivo. A marchadora Gabriela Muniz, 22, não só cresceu nesse esporte como viu a modalidade crescer junto com ela. Quando tinha 12 anos, conheceu a marcha atlética por meio de um projeto social, onde via o esporte mais como uma brincadeira. Com o tempo, seu estilo de corrida se destacou por ela correr entrando com o calcanhar, uma característica de marchadora. A jornada de Max é composta de muito trabalho e dedicação. Ele conta que fez o primeiro treino em 2006, a convite de um amigo, atraído pelo lanche que viria depois. Logo se apaixonou pelo esporte, aprimorou-se e começou a competir “Disseram que eu poderia me dar melhor na marcha do que na corrida, então eu testei e estou aqui até hoje. Foi a prova com a qual mais me identifiquei e que mais deu certo para mim. No começo, não gostava tanto, porque não havia muitas pessoas praticando a modalidade e eu queria correr com um grupo maior. Mas, com o tempo, mais pessoas chegaram”, recorda. Apoio fundamental Gabriela ressalta o quanto o esporte mudou sua vida e que, por meio dele, conseguiu uma qualidade de vida melhor, conheceu pessoas e lugares, além de se superar. “O esporte é muito importante na minha vida. E, com certeza, o apoio do GDF é fundamental para buscarmos as marcas exigidas em campeonatos internacionais, que são mais fortes e têm mais competidores”. Enquanto o Compete Brasília custeia passagens para competições nacionais e internacionais, o Bolsa Atleta fornece condições para que os competidores permaneçam no esporte. Gabriela explica que, para participar das Olimpíadas, são necessárias pelo menos três boas marcas, o que foi possível a partir de competições no exterior, cujas passagens foram custeadas pelo Compete. “E o Bolsa Atleta permite custear essas viagens, comprar suplementos, tênis; tudo isso é um investimento para nós”, acrescenta. O colega de pista, Max, complementa a fala da atleta e frisa que é muito difícil alcançar grandes níveis sem ajuda. “Hoje eu vivo pelo esporte. Os programas do GDF têm garantido que eu chegasse a lugares que, sem apoio, não teria chegado. Meus treinadores e todos que tocam esse projeto me mostraram que eu podia ganhar muito mais do que um lanche. Sobradinho já tinha um reconhecimento nessa modalidade porque o Caio veio da Olimpíada do Rio de 2016 com um ótimo resultado, mudando a cultura local. Agora, creio que é assinar embaixo e fechar com chave de ouro que o Brasil é também o país da marcha atlética”, finaliza o marchador. O medalhista olímpico Caio Bonfim recorda que até seus adversários em Paris reconheciam a importância dos programas de apoio que garantem a presença em outros campeonatos. “A nossa Bolsa Atleta é quase o dobro da do governo federal, você vê o tanto que ela é relevante. Quando você tem essa segurança, você tem oportunidade. Paris é linda, a Torre Eiffel é deslumbrante e memorável. Mas voltar para casa, para Sobradinho, é lindo. A gente sonhou com esse momento e trabalhou muito por longos dias para estarmos vivendo isso aqui. Sermos coroados com essa medalha é algo que não conseguimos nem definir com palavras”, ressalta o atleta.

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Brasilienses em Paris: A menina que não queria ser atleta chega à Paralimpíada

Todo atleta ama esporte e sonha em participar de uma Olimpíada ou Paralimpíada desde cedo, certo? Bom, com a brasiliense Daniele Souza não foi bem assim. “Tem horas que passa um filme na minha cabeça, porque eu nunca imaginei chegar onde estou hoje”, diz. O lugar em que ela está hoje é a oitava colocação no ranking mundial de sua categoria no parabadminton, pronta para embarcar para os Jogos Paralímpicos de Paris. Já o início dessa trajetória remete a 12 anos atrás. Daniele Souza começou no tênis em cadeira de rodas e em duas semanas passou para o parabadminton, esporte pelo qual se apaixonou | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Daniele teve uma infecção hospitalar ao nascer que lhe tirou os movimentos das pernas aos 11 anos. Em 2012, aos 19, foi inscrita — um pouco a contragosto — pela mãe no Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia. “Eu gostava de assistir, mas não me via no esporte. Eu costumo falar que foi pela insistência da minha mãe. Na época, eu não andava sozinha, então ela me levou arrastada mesmo para o Centro Olímpico. E aí eu comecei no tênis em cadeira de rodas e, depois de duas semanas, eles me apresentaram o parabadminton”. A identificação foi instantânea. “Quando eu peguei na raquete, falei: ‘É esse o esporte’”, lembra. “Foi uma conexão surreal, até porque o professor mesmo falava que, quando ele levava os alunos para a modalidade, eles tinham muita dificuldade em rebater a peteca. Já no meu caso foi totalmente diferente, eu já estava conseguindo bater e ele ficou abismado com o meu potencial”, acrescenta. O professor era Alber Monteiro. Foi ele, aliás, o responsável por mudar a opinião de Daniele sobre ser atleta. “Eu não queria dar o braço a torcer, até porque eu não gostava, não me via naquele ambiente. E aí, no final de 2012, o professor Alber me inscreveu em uma competição, o [Campeonato] Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Aí já fiquei mais empolgada”, relata. As quatro medalhas abriram uma coleção. As mais valiosas — até agora — são um ouro e uma prata conquistados nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em 2023, e um bronze no Parapan de Lima, em 2019. Enquanto lutava por mais uma, em 16 de maio deste ano, durante a primeira etapa do Circuito Nacional, em Curitiba, Daniele recebeu a notícia de que seria a primeira mulher da história a representar o Brasil em Jogos Paralímpicos. “Ia ter a cerimônia de abertura. O coordenador chegou e falou: ‘Quero que você participe’. Eu, sem entender, disse: ‘Beleza’. E aí, do nada, começaram a falar de Paralimpíadas. Na minha cabeça, eu pensei: ‘Vou sair daqui, o que estou fazendo aqui? Não tem nada a ver’. Quando fui pegar minha bolsa, que eu tinha colocado no chão, chamaram meu nome. Sinto que a alma saiu do corpo. E demorou a voltar.” Exemplo Para Daniele, o apoio por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília “é muito importante pelo fato de dar uma estabilidade ao atleta” Daniele afirma sentir-se honrada em ser a primeira brasileira do parabadminton em Paralimpíadas. Só que não quer ser a única. Por isso, defende o fomento governamental para a formação de novos atletas — por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília, dos quais é beneficiária, além da criação e manutenção dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, que considera sua “segunda casa”. “Esse apoio é muito importante pelo fato de dar uma estabilidade ao atleta”. Mas há que se destacar também a força do exemplo. Questionada sobre referências, Daniele cita uma belga e uma suíça. Apesar da timidez, ela reconhece o peso da própria trajetória para que as gerações futuras possam ter uma brasileira como ídolo. “Eu fico meio sem jeito com essas coisas, porque eu não sou muito acostumada. Mas muitas pessoas falam que a minha garra inspira elas”, conta. “Estar hoje aqui, próximo ao embarque para as Paralimpíadas, é gratificante e eu espero que a minha história inspire outras pessoas. Mesmo que não seja no esporte” Daniele Souza, atleta de parabadminton “Estar hoje aqui, próximo ao embarque para as Paralimpíadas, é gratificante e eu espero que a minha história inspire outras pessoas. Mesmo que não seja no esporte. Mas que isso incentive as pessoas a não desistirem dos seus sonhos, porque nada na vida é fácil. E, quando a gente quer, a gente almeja algo, e a gente busca, a gente consegue.” Para o próprio futuro, ela evita fazer planos. Quer curtir o sonho que está vivendo. “Estou focada só no agora. Com certeza depois vai vir algum projeto, alguma outra coisa; mas, por enquanto, o foco é só nas Paralimpíadas”, arremata aquela menina que nem queria ser atleta.

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Durante homenagem a Caio Bonfim, GDF anuncia reforma de estádios e ampliação de modalidades no Bolsa Atleta

O medalhista olímpico Caio Bonfim esteve na manhã desta segunda-feira (12) no Palácio do Buriti, onde foi recebido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Na ocasião, ele foi homenageado com uma placa em reconhecimento à dedicação, aos esforços e ao resultado obtido nas Olimpíadas de Paris, quando conquistou a medalha de prata na prova da marcha atlética. Durante a solenidade, o governador anunciou mais investimentos no esporte, com a reforma de três estádios e a ampliação das modalidades do Bolsa Atleta. Ao lado do atleta, o governador Ibaneis Rocha destacou: “Nós vamos continuar investindo no esporte, porque esse é o caminho para a libertação de várias crianças e adolescentes, e nós temos certeza que esse é o caminho correto” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Nós temos trabalhado com as nossas secretarias, em especial Esporte e Lazer e Educação, para incentivar cada vez mais os esportes no DF”, declarou o governador. “Desde 2019, a gente vem fazendo um grande investimento, reformando todos os campos sintéticos, fazendo entrega de material esportivo para a criançada; e ter a oportunidade de ter um medalhista do nível do Caio aqui da nossa cidade nos deixa muito felizes.” Durante a visita, o líder do Executivo parabenizou o atleta pela conquista inédita para o Brasil na modalidade: “Nós vamos continuar investindo no esporte, porque esse é o caminho para a libertação de várias crianças e adolescentes, e nós temos certeza que esse é o caminho correto”. Reformas Caio comemora: “Hoje posso dizer que sou medalhista olímpico morando, vivendo e treinando em Brasília. Até os adversários sabem que esse programa funciona, que é bom, que é importante” Em cumprimento ao cronograma de reforma dos equipamentos esportivos do DF, os estádios Augustinho Lima – onde Caio Bonfim treina –, Joaquim Domingos Roriz (Rorizão) e Maria de Lourdes Abadia (Abadião) vão passar por intervenções. “Desde o início do ano, [essa reforma] já estava no nosso planejamento”, explicou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Nós vamos atuar diretamente já em setembro para deixar todos os nossos espaços esportivos aptos, principalmente no Augustinho Lima, porque hoje é um estádio que não está apto para jogo”. Em seu discurso, Caio Bonfim lembrou que o apoio recebido foi determinante para que ele não precisasse se mudar de Brasília para seguir no esporte: “Hoje posso dizer que sou medalhista olímpico morando, vivendo e treinando em Brasília. Um dos meus adversários, eu encontrei lá [em Paris] e falei: ‘você vai para a competição X?’. Aí ele disse: ‘não, eu não tenho o Compete [Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer do DF]. Até os adversários sabem que esse programa funciona, que é bom, que é importante”. “Nós vamos atuar diretamente já em setembro para deixar todos os nossos espaços esportivos aptos, principalmente no Augustinho Lima, porque hoje é um estádio que não está apto para jogo” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O atleta não poupou elogios ao programa do GDF: “A nossa Bolsa Atleta é quase o dobro da do governo federal. Você vê o tanto que ela é relevante. Então, quando você tem essa segurança, você tem oportunidade. E foi o que aconteceu. Muito obrigado por todo esse apoio, incentivo, e que a gente possa usar essa medalha como ponte para conseguir ainda mais medalhas para o Brasil”. Trajetória olímpica Essa é a quarta participação do atleta nos Jogos Olímpicos. A estreia foi em Londres 2012, quando ele ficou na 39ª posição. Em 2016, no Rio de Janeiro, Caio havia conquistado o melhor resultado até então, a quarta colocação. Em 2021, esteve em Tóquio e terminou a competição em 13º lugar. Em Paris, este ano, atingiu a melhor marca do Brasil em uma prova de marcha atlética ao ficar na segunda colocação. “Tenho que descansar, porque esse ano foi muito forte, então tenho que ter calma nesse processo, mas já estamos trabalhando, porque as responsabilidades estão chegando e essa medalha está cada dia mais pesada – e o atleta resolve treinando” Caio Bonfim, atleta medalhista Desde o início da carreira, Caio Bonfim é apoiado pelo GDF. Ele é beneficiado pelos programas Bolsa Atleta, que garante recursos para a manutenção de atletas em atividade esportiva, e Compete Brasília, que concede transporte aéreo e terrestre para atletas em alto rendimento participarem de competições nacionais e internacionais. Duas viagens patrocinadas pelo Compete Brasília foram essenciais para a trajetória olímpica de Caio: a Varsóvia, na Polônia, prova que garantiu o índice que classificou o atleta para as Olimpíadas; e a Taicang, na China, quando bateu o recorde brasileiro em uma prova internacional. Agora, o foco do atleta é na competição mundial de atletismo em 2025.  “Tenho que descansar, porque esse ano foi muito forte, então tenho que ter calma nesse processo, mas já estamos trabalhando, porque as responsabilidades estão chegando e essa medalha está cada dia mais pesada – e o atleta resolve treinando”, completou o brasiliense. O início de Caio Bonfim no atletismo também passou por incentivo público. Ele começou a praticar a marcha no Centro de Iniciação Desportiva (CID), vinculado à Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) com incentivo do pai, João Sena. O programa democratiza o acesso ao esporte aos estudantes da rede pública de ensino.  Incentivo ampliado A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, fala mais sobre o programa: “A rede pública tem professores de educação física que descobrem aquelas crianças que têm um potencial para seguir no esporte de alto rendimento, e elas vão para o CID ou para o Centro Integrado de Educação Física [Cief]. De lá já saíram vários talentos, inclusive o Joaquim Cruz [corredor de meia distância e campeão olímpico] treinava no Cief”. Além de Caio Bonfim, o DF teve outros três medalhistas olímpicos cuja atuação resultou em um desempenho histórico. São eles, Ketleyn Quadros e Guilherme Schimidt, que ganharam bronze no judô por equipes, e Gabi Portilho, que ficou com a prata no futebol feminino junto à seleção brasileira. Para incentivar ainda mais esportistas, o governo vai ampliar o Bolsa Atleta. O objetivo é estender a cobertura para mais modalidades, contemplando esportes que se tornaram olímpicos ao longo dos anos. “Queremos fazer uma modernização da legislação do Bolsa Atleta, que é uma lei de 1999”, anunciou o secretário de Esporte e Lazer. “Já estamos fazendo todo um levantamento e vendo o impacto orçamentário [da inclusão de novas modalidades]. Isso possibilita que os nossos atletas tenham capacidade financeira para que, no próximo ciclo olímpico, cheguem com oportunidade”. Recepção calorosa Na sexta-feira (9), Caio Bonfim voltou a Brasília após sete semanas longe de casa, entre a preparação e o período dos jogos. A recepção foi bastante calorosa, com o atleta sendo recebido por familiares, amigos e admiradores no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, pelas ruas de Sobradinho  e na sede do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da cidade.

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Carreata em Sobradinho marca festa de retorno de Caio Bonfim, medalhista de prata em Paris

O bom filho à casa torna. Com a medalha olímpica no peito, o atleta brasiliense Caio Bonfim voltou a sua cidade natal após conquistar a prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Paris. O retorno a Sobradinho foi repleto de emoção. Em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), ele circulou por locais por onde costuma passar marchando na região administrativa, mas agora acompanhado de dezenas de pessoas. As ruas foram tomadas por moradores com bandeiras e camisas do Brasil correndo atrás do comboio. As aulas pararam, com os estudantes aguardando o medalhista olímpico passar pelas esquinas. O comércio também parou. Nos prédios, muitos acenavam nas janelas. O Centro Olímpico e Paralímpico (COP) – onde a carreata foi finalizada – ficou lotado. Todo mundo queria ver o atleta que treina nas ruas da cidade de volta após o feito histórico: a primeira medalha do Brasil no esporte. Caio Bonfim: “Estou feliz demais de estar aqui, emocionado. Sobradinho é minha casa” | Foto: Lucio Bernardo Jr/ Agência Brasília “Estou feliz demais de estar aqui, emocionado. Sobradinho é minha casa. É o lugar onde gosto de estar, onde gosto de treinar, onde eu vivo. Posso viajar para qualquer lugar do mundo que é o lugar que gosto de voltar”, afirma Caio Bonfim. “São sete semanas longe de casa, então poder receber esse carinho, para mim, é muita satisfação”, completou. A mãe, treinadora e medalhista de marcha atlética, Gianetti Bonfim comemorou o retorno da família a Sobradinho com festa. “Paris é linda, a Torre Eiffel é deslumbrante e memorável, mas voltar para casa, para Sobradinho, é lindo. A gente sonhou com esse momento. Trabalhamos muito por longos dias para estarmos vivendo isso aqui. Sermos coroados com essa medalha é algo que eu não encontrei no nosso vocabulário como definir”, comentou. A presença de Caio parou a cidade. A servidora pública e moradora da região administrativa, Floraci Ramos, enalteceu o retorno do colega de esporte. “Hoje eu estou aqui para ver essa medalha trazida por ele. É a nossa marcha atlética se desenvolvendo e ganhando esse espaço no Brasil”, comemorou. “É uma modalidade que, até então, era muito desconhecida e agora a gente quer popularizar. Até hoje, eu marcho para poder fazer esse trabalho e o Caio Bonfim fez isso com tanto esforço. Estamos aqui agora para comemoramos juntos dele”, disse. Anna Luísa Palhano treina vôlei no COP e se inspira em Caio Bonfim para virar uma atleta profissional A jovem Anna Luísa Palhano, 14 anos, pediu ao pai para ver a chegada de Caio Bonfim no COP, onde ela treina vôlei. “Eu vim aqui ver o Caio porque ele ganhou uma medalha por nós. Achei muito legal, até porque ele é aqui de Sobradinho”, afirmou. A conquista do atleta da cidade já a inspirou. “Sempre sonhei em ser jogadora de vôlei profissional e ver o Caio ganhando essa medalha me deu o incentivo para poder crescer e treinar mais”, comentou. Capital do esporte Durante a carreata, Caio Bonfim voltou a elogiar o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Ele é beneficiado com dois programas: Bolsa Atleta, que garante recursos para a manutenção de atletas em atividade esportiva, e Compete Brasília, que concede transporte aéreo e terrestre para atletas em alto rendimento participarem de competições nacionais e internacionais. “A Secretaria de Esporte tem o melhor programa de incentivo ao esporte do Brasil. A Bolsa Atleta, por exemplo, é o dobro da federal. Nenhum estado tem isso. E aqui ainda tem passagem [Compete Brasília]. Quando eu falo para os meus amigos, adversários dos outros estados o que a gente tem, eles falam: ‘Aí fica difícil acompanhar’. Então, é uma coisa que ajuda o atleta brasiliense a estar na frente”, destacou. Duas viagens patrocinadas pelo Compete Brasília foram essenciais para a trajetória olímpica de Caio: Varsóvia, na Polônia, prova que garantiu o índice que classificou o atleta para as Olimpíadas, e Taicang, na China, quando bateu o recorde brasileiro em uma prova internacional. “Fico feliz que contribuímos um pouquinho nesse degrau dessa medalha histórica e inédita para o Brasil” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer “Hoje é um dia em que só temos a agradecer ao Caio e à família Bonfim. Fico feliz que contribuímos um pouquinho nesse degrau dessa medalha histórica e inédita para o Brasil”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Sobre a responsabilidade que a medalha olímpica trouxe, Caio Bonfim disse que o incentiva a fazer mais para desenvolver o esporte no Distrito Federal. “Essa medalha faz parte desse sonho de popularizar a marcha atlética. Ela vai trazer esse tipo de olhar, que é o que melhora o esporte. Espero que possamos ter muitos outros atletas porque matéria prima nós temos”, afirmou e citou os colegas brasilienses que também participaram dos jogos em Paris, Max Batista e Gabriela Muniz. O administrador de Sobradinho, Gutemberg Tosatte, destacou que o resultado de Caio Bonfim demonstra a força do esporte na cidade, que ele apelidou como “a capital do atletismo”. “A cidade se sente honrada porque o Caio é filho de Sobradinho. É literalmente prata da casa”, lembrou. “Essa é mais uma possibilidade que se apresenta para nós do governo investirmos mais e mais no esporte”, acrescentou. Floraci Ramos destaca que a conquista de Caio servirá de incentivo para a prática da marcha atlética A medalha de Caio vai impulsionar, por exemplo, a reforma do Estádio Augustinho Lima, local que o atleta utilizou para treinar para os jogos olímpicos e será reformado pela SEL-DF. “Essa pista foi feita em 2010. Seria muita covardia minha colocar a culpa nesta gestão. Outra coisa que poucas pessoas pararam para pensar além de ser caro, demora muito para reformar. Não é de um dia para o outro, então a secretaria foi parceira”, disse. A recuperação do espaço, incluindo a pista de atletismo, já estava nos planos do Governo do Distrito Federal (GDF), mas o resultado acelerou o processo de recuperação do local e de outros dois estádios: Joaquim Domingos Roriz (Rorizão) e Maria de Lourdes Abadia (Abadião). “Nós sempre falamos que antes mesmo de fazer as grandes construções, que nós pretendemos é fazer com que os espaços já existentes sejam aptos para receber os eventos esportivos e que possam se tornar centros de referência e incubadoras de grandes atletas. Então esse planejamento já estava sendo feito. Claro que essa medalha acelerou o processo cada vez mais. Estamos fazendo tudo com seriedade e da melhor forma possível”, adiantou o secretário de Esporte e Lazer.

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Com apoio do GDF, brasiliense Caio Bonfim é medalha de prata no atletismo em Paris

O atleta brasiliense Caio Bonfim conquistou a inédita medalha de prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, de Paris, nesta quinta-feira (1º). Ele é apoiado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde o início da carreira, quando começou a treinar em Sobradinho, em 2007. De lá para cá, ele se tornou um dos principais nomes da modalidade do país. Caio está na quarta olimpíada e entrou para a história ao concluir o percurso em 1h19min09. Antes de Paris, o atleta já tinha no currículo quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos e duas em Mundiais. Caio Bonfim chegou a Paris com recursos do Compete Brasília, que atendeu 4.937 atletas com investimento de R$ 8,5 milhões no ano passado | Foto: Alexandre Loureiro/ COB O governador Ibaneis Rocha destaca o apoio do GDF ao atleta e diz que a medalha é motivo de alegria. “Um atleta que recebe uma ajuda muito importante do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Esporte, conquistou essa medalha merecida em Paris e deixa a gente muito feliz. Certamente, é motivo de grande alegria para todo o Distrito Federal, que está competindo e ganhando medalhas na Olimpíada”, afirma. Desde que começou a se dedicar ao esporte, o atleta recebe incentivos do GDF. Ele recebe o Bolsa Atleta, que patrocina os atletas individualmente, e a chegada a Paris foi possibilitada pelo Compete Brasília, que fornece passagens terrestres e aéreas para competições nacionais e internacionais e que, só no ano passado, atendeu 4.937 atletas, com investimento de R$ 8,5 milhões. “O incentivo do Bolsa Atleta e do Compete Brasília fazem a diferença ao permitir foco total nos treinos e competições. Mais que trazer medalhas, transforma vidas” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão celebra o momento histórico e observa a importância do esporte na vida das pessoas: “A medalha conquistada por Caio Bonfim marca um momento histórico para a marcha atlética brasileira. É um grande orgulho para o Distrito Federal e para todo o Brasil e mostra a importância de investirmos no esporte. O incentivo do Bolsa Atleta e do Compete Brasília fazem a diferença ao permitir foco total nos treinos e competições. Mais que trazer medalhas, transforma vidas”. O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, destaca que “o desempenho de Caio Bonfim é uma conquista histórica para o Brasil e uma prova do impacto positivo dos programas Compete Brasília e Bolsa Atleta da Secretaria de Esporte e Lazer do DF”. “A primeira medalha olímpica na marcha atlética é um marco que reforça nosso compromisso em apoiar e desenvolver talentos esportivos no Distrito Federal. Parabéns, Caio, por essa vitória extraordinária!”, afirma Junqueira. Outro brasiliense, Max Batista, ficou em 26º lugar na marcha atlética. São sete atletas olímpicos e nove paralímpicos do DF em Paris. Parte deles conta com apoio dos programas do GDF nas competições. *Colaborou Adriana Izel

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GDF de Ponto a Ponto: ‘Prática esportiva gera transformação social’, diz secretário de Esporte e Lazer

O investimento em esporte como forma de transformar a realidade social, incentivar o potencial de jovens talentos e consolidar uma cultura de qualidade de vida. Esse foi o tema central da entrevista do secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, ao GDF de Ponto a Ponto, o podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (25). Segundo ele, o investimento na realização de torneios no Quadradinho faz parte das iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para incentivar a prática desportiva. “O esporte é a área de maior transformação social. Um dado da Organização Mundial de Saúde mostra que a cada um dólar que investimos no esporte, economizamos três dólares na saúde. O esporte gera oportunidade, qualidade de vida e transforma o futuro de muitas pessoas”, frisou. “Hoje é uma gratificação levar os atletas do Distrito Federal para pódios do mundo inteiro”, disse o secretário Renato Junqueira (à direita), em entrevista ao podcast GDF de Ponto a Ponto | Foto: Agência Brasília O Distrito Federal estará presente nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, com sete atletas olímpicos e nove paralímpicos, além de um árbitro de judô – o único profissional brasileiro selecionado para a função. O GDF apoia seis desses esportistas por meio dos programas Bolsa Atleta, que patrocina os atletas individualmente, e Compete Brasília, com o fornecimento de passagens terrestres e aéreas para competições nacionais e internacionais. Já os centros olímpicos e paralímpicos são responsáveis por ampliar o acesso da população às práticas esportivas ao mesmo tempo que formam e descobrem novos talentos. Em 2023, o Compete Brasília atendeu mais de 5 mil pessoas, que puderam viajar a outros destinos para participar de torneios esportivos. Neste ano, cerca de 3 mil pessoas já foram contempladas com o benefício. “Fico muito emocionado com o Compete Brasília porque me lembro de que, quando joguei no Nordeste na categoria de base e tive a oportunidade de fazer o teste em um clube de Minas Gerais, o grande gargalo foi que a minha família não tinha condições de pagar as passagens. E hoje é uma gratificação levar os atletas do Distrito Federal para pódios do mundo inteiro”, comentou Junqueira. Outra conquista deste GDF para o esporte, o Bolsa Atleta foi equiparado entre atletas e paratletas no ano passado. Com isso, os esportistas olímpicos e paralímpicos brasilienses passaram a receber o mesmo valor, conforme a categoria. “Esses espaços (COPs) são incubadoras de novos talentos. No primeiro momento, trabalha-se um projeto esportivo social, mas, depois, são identificados talentos que acabam se tornando de alto rendimento” Além disso, atualmente, o Distrito Federal conta com 12 centros olímpicos e paralímpicos, que atendem mais de 40 mil pessoas, segundo o secretário de Esporte e Lazer. Ela adiantou que, ainda neste ano, será assinada a ordem de serviço para a construção de mais um para atender o Paranoá e Itapoã. “Esses espaços são incubadoras de novos talentos. No primeiro momento, trabalha-se um projeto esportivo social, mas, depois, são identificados talentos que acabam se tornando de alto rendimento”, disse. Os campos sintéticos também são palco da formação de novos atletas. Mais de 80 espaços foram entregues para a população desde 2019, construídos do zero ou totalmente reformados. As obras são realizadas pela Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL), administrações regionais e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com o objetivo de mudar a rotina dos cidadãos. Parque da Cidade Maior parque urbano da América Latina, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek recebe milhares de pessoas diariamente, com pico de movimento aos finais de semana, e também tem sido impactado por este GDF. No começo do ano, as 16 estações com banheiros foram reformadas e devolvidas à população, obedecendo a estética dos espaços e a Norma Regulamentadora de Sanitários (NBR 9050:2020). “Hoje, todas as estações contam com um segurança e uma equipe de limpeza para evitar depredações e furtos. Agora, o nosso desafio é iluminar os banheiros; e, para isso, estamos estudando como será a infraestrutura, já que o roubo de cabos é um grande problema hoje em dia. Estudamos colocar placas solares nos espaços para dificultar a ação dos bandidos, promover a sustentabilidade e atender a população”, afirmou Junqueira. “Estamos realmente colocando Brasília no eixo de grandes eventos esportivos e isso facilita muito pela geografia e logística da área central de Brasília, onde temos os setores hoteleiros norte e sul, e os maiores espaços esportivos, que estão a 15 minutos do aeroporto” Além disso, o secretário adiantou que está sendo estudada a construção de uma pista de skate profissional e uma pista de patinação no Parque da Cidade. Em 2023, o Cruzeiro ganhou a primeira pista profissional de skatepark do DF, e foi entregue uma pista de patinação de alta velocidade em Águas Claras, única estrutura no país com os padrões adequados ao esporte. O gestor lembrou também que está sendo desenvolvido o projeto para a contratação das obras de restauração do complexo aquático da Piscina com Ondas. Eventos Renato Junqueira também destacou o potencial de Brasília para receber grandes eventos esportivos nacionais e internacionais. Segundo o secretário, a capital brasileira se destaca devido à proximidade dos equipamentos esportivos ao aeroporto e à rede hoteleira, que dispõe de mais de 400 hotéis. Entre 8 e 19 de outubro, Brasília sediará a maior etapa dos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs), com participação prevista de mais de 6 mil pessoas. “É um investimento da Secretaria de Esporte e Lazer, por meio do Fundo de Apoio ao Esporte, no valor de R$ 8 milhões, para que possamos sediar mais esse grande evento”, informou. “Recebemos no ano passado a visita do Comitê Técnico Brasileiro, que validou os nossos equipamentos esportivos e, a partir disso, levamos o desafio para o governador Ibaneis Rocha, porque um evento dessa magnitude mobiliza todo o Brasil e é um dos maiores do mundo”. Mais competições serão realizadas em solo brasiliense ainda neste ano. Em agosto, haverá o K-1 World GP 2024 no Ginásio Nilson Nelson, com entrada gratuita. No mês seguinte, a atração será o High Diving, o mundial de saltos altos, no Lago Paranoá, e o retorno do Jungle Fight, com a etapa internacional. “Estamos realmente colocando Brasília no eixo de grandes eventos esportivos, e isso facilita muito pela geografia e logística da área central de Brasília, onde temos os setores hoteleiros Norte e Sul, e os maiores espaços esportivos, que estão a 15 minutos do aeroporto”, observou. Além disso, Brasília também será palco da Copa do Mundo Feminina de 2027. A Arena BRB Mané Garrincha deve receber oito partidas, incluindo uma semifinal. “O ano começou com a Corrida de Reis, depois de quatro anos parados por conta da pandemia. Tivemos o Circuito Mundial de Vôlei de Praia na fase classificatória para as Olimpíadas de Paris, o ITF Sand Series Brasília Classic 2024, o mundial de beach tennis, o Grand Prix Internacional de Boxe, que foi a última competição antes de Paris, e o Jungle Fight 126, com o qual lotamos a Arena BRB Nilson Nelson com mais de 15 mil pessoas”, listou Junqueira. Participe! Neste domingo (28), o Estádio Valmir Campelo Bezerra, o Bezerrão, recebe uma partida beneficente em prol das vítimas das chuvas no Rio Grande Sul. O Jogo da Alegria, comandado pelo ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, será às 15h, com a participação de cantores e influenciadores digitais. O Bezerrão foi devolvido à população completamente reformado no ano passado, com investimento de R$ 3,9 milhões. Os ingressos estão à venda no site Central dos Eventos. As entradas variam de R$ 10 a R$ 50. Os valores dependem do setor e do benefício da meia-entrada. Como não haverá ponto de arrecadação de alimentos, o público deverá adquirir também o ticket solidário no valor de R$ 15. Toda a renda será enviada ao Rio Grande do Sul. De Ponto a Ponto Este foi o sétimo episódio do podcast da Agência Brasília. Nas edições anteriores, foram abordados os principais temas de áreas como saúde, mobilidade, segurança pública e desenvolvimento urbano. Acesse os outros episódios neste link.

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De Brasília a Paris: DF terá 16 representantes nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Paris é a cidade mais visitada do mundo. Mas, a partir do próximo dia 26, a capital francesa receberá um grupo que não estará lá a passeio: os 551 atletas que vão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024. O Distrito Federal, é claro, estará presente, com sete atletas olímpicos e nove paralímpicos. Parte deles conta com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF) para buscar o lugar mais alto do pódio. Um dos principais nomes do atletismo no Brasil, Caio Bonfim tem no currículo quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos e duas em Mundiais. Ele é apoiado pelo GDF desde os primeiros passos na marcha atlética, nas pistas de Sobradinho. “Comecei a marchar em 2007 e recebo o Bolsa Atleta desde 2007. Então não tem como falar da minha história sem falar do Bolsa Atleta”, afirma. Gabriela Muniz, atleta de marcha atlética: “Com certeza [o Bolsa Atleta] é de suma importância, porque, através dele, consigo comprar meus suplementos, meus tênis — um tênis com placa de carbono para o meu esporte custa mais de R$ 3 mil e a gente precisa de uns três por ano — e até para pagar as passagens” | Foto: Divulgação Esta será a quarta Olimpíada dele. E a chegada a ela foi possibilitada pelo Compete Brasília, programa que, só no ano passado, atendeu 4.937 atletas, com investimento de R$ 8,5 milhões. “Eu sempre digo que projeto bom é o que dá oportunidade, e a Secretaria [de Esporte e Lazer] tem sido uma parceira. Quando eu fiz o índice [que o classificou a Paris], foi com uma passagem paga pelo Compete Brasília. Então, ele me dá essa oportunidade, me dá essa estrutura para poder mostrar o meu trabalho”. Carla Maia vai participar dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez e também diz ter conseguido a vaga em viagens financiadas pelo Compete Brasília. Uma delas, para a Polônia, lhe possibilitou uma mudança de categoria. Outra, para a Tailândia, ela avalia, foi crucial para que fosse chamada à capital francesa. “Influenciaram diretamente, com certeza, na minha convocação para a Paralimpíada e para poder representar Brasília e o Brasil lá em Paris.” Carla Maia vai participar dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez e também diz ter conseguido a vaga em viagens financiadas pelo Compete Brasília | Foto: Divulgação A vaga é a realização de um sonho de 20 anos. Em 2004, Carla, que é atleta de tênis de mesa, não conseguiu a classificação para os Jogos de Atenas por apenas um set. “Aquilo ali virou um propósito na minha vida”, relata. “Eu já estava realizada no esporte com as coisas que eu fazia, as competições, as vezes que eu representava o Brasil. Mas meu sonho sempre foi ir para a Paralimpíada. Então, eu acho que minha maior motivação era essa. E finalmente chegou a minha vez.” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, ressalta a importância da inclusão nas políticas de fomento do DF. “Políticas inclusivas não apenas garantem que todos os talentos sejam desenvolvidos, mas também celebram a diversidade e o espírito de superação que caracterizam os Jogos Paralímpicos”, aponta. “Investir em políticas públicas que apoiam e incentivam atletas e paratletas de alto rendimento do Distrito Federal não é apenas um investimento no esporte de elite, mas também um investimento no bem-estar social, na inclusão e na inspiração de futuras gerações. Esses atletas não são apenas representantes em competições internacionais, mas também exemplos vivos do potencial humano quando há apoio e dedicação ao esporte”, acrescenta. Para todos A equidade é uma das metas das Olimpíadas de Paris. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que os Jogos teriam, pela primeira vez, uma paridade numérica de gênero, com um igual número de homens e mulheres competindo – o que só poderá ser comprovado com a listagem oficial de todos os participantes, no próprio dia 26. No Time Brasil, haverá um número maior de mulheres que de homens, feito também inédito. Gabriela Muniz será uma delas. Campeã pan-americana e recordista no Brasileiro Sub-23 de marcha atlética, ela fará a estreia em Jogos Olímpicos. “Olimpíada é totalmente diferente. Fico muito feliz e honrada de poder representar o país”, celebra. Os resultados também têm a marca do Bolsa Atleta: “Com certeza [o programa] é de suma importância, porque, através dele, consigo comprar meus suplementos, meus tênis — um tênis com placa de carbono para o meu esporte custa mais de R$ 3 mil e a gente precisa de uns três por ano — e até para pagar as passagens”. Daniele Torres: “O professor me apresentou a modalidade, a princípio eu não curtia esporte, mas praticava por lazer. Aí, no fim de 2012, ele me inscreveu em uma competição, o Campeonato Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Continuei treinando e, em 2016, recebi a minha primeira convocação para compor a Seleção Brasileira no Pan da Colômbia. Daí em diante, fui sempre fazendo parte da Seleção” | Foto: Divulgação Já Daniele Torres será a primeira mulher a representar o Brasil na disputa olímpica do parabadminton. Feito que foi alcançado com apoio do Bolsa Atleta e do Compete Brasília, e que começou a ser construído há 12 anos, no Centro Olímpico de Samambaia. “O professor me apresentou a modalidade, a princípio eu não curtia esporte, mas praticava por lazer. Aí, no fim de 2012, ele me inscreveu em uma competição, o Campeonato Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Continuei treinando e, em 2016, recebi a minha primeira convocação para compor a Seleção Brasileira no Pan da Colômbia. Daí em diante, fui sempre fazendo parte da Seleção.” Nesse “daí em diante” vieram, entre outros, um bronze no Parapan de Lima, em 2019, e uma prata e um outro no Parapan de Santiago, em 2023. Maior do que as medalhas só a sensação de abrir portas e de inspirar futuros atletas. “O que eu costumo falar é que o esporte é, literalmente, vida. Mudou totalmente o olhar que eu tinha tanto para o mundo quanto para mim mesma. Através do esporte me tornei independente. Se você tem um sonho, tem um objetivo, corra atrás. Não é fácil, mas, se você batalhar, com certeza vai chegar lá”, arremata a campeã.

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Equiparado valor da Bolsa Atleta de esportistas olímpicos e paralímpicos

Atletas e paratletas do Distrito Federal vão passar a ter tratamento igualitário no pagamento de bolsa por parte do governo. Nesta segunda-feira (11), foi sancionada a lei que equipara o valor da Bolsa Atleta paga aos esportistas olímpicos ao dos atletas paralímpicos. A medida entra em vigor em 2024, com a expectativa de beneficiar 120 atletas e guias e contar com um investimento de R$ 1,8 milhão por ano, valor reajustado pela inflação.  Júlio César Godoy, do parabadminton, comemorou: “Como atletas, ficamos mais tranquilos sabendo que vamos poder investir em viagens, em equipamentos” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Essa lei traz justiça a todos vocês. É a oportunidade de estarmos no governo e fazermos coisas boas, transformando a vida das pessoas”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão atendidos esportistas de inúmeras categorias, entre essas de badminton, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, futebol de 7 e futebol de 5, futebol de campo para pessoa surda, futsal para pessoa surda, goalball e natação.  Durante a sanção do reajuste do Bolsa Atleta no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha reforçou que as ações direcionadas a pessoas com deficiência (PcDs) têm ocupado positivamente a agenda do governo, e agradeceu o empenho do secretariado e dos deputados distritais pela rápida aprovação do projeto.  Conquista “Essa lei traz justiça a todos vocês”, declarou, referindo-se aos atletas e paratletas. “Isso nos deixa muito felizes. É a oportunidade de estarmos no governo e fazermos coisas boas, transformando a vida das pessoas. As pautas para pessoas com deficiência têm sido quase que semanais aqui no governo, e isso nos deixa muito alegres.” [Olho texto=”“Sabemos as dificuldades que um atleta convencional enfrenta, imagina os paralímpicos”” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os presentes, o sentimento foi de satisfação pelo fato de os atletas passarem a receber o mesmo valor da bolsa. No esporte de alta performance, isso se explica bem. Nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile), encerrados em novembro, o Brasil obteve a melhor campanha da história. A delegação conquistou 343 medalhas, sendo 15 de ouro, 98 de prata e 89 de bronze. Deste total, 97,66% dos paratletas participantes recebem Bolsa Atleta. Os esportistas olímpicos também atingiram o maior desempenho da história, conquistando 205 medalhas – 66 de ouro, 73 de prata e 66 de bronze, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.  Tamanho desempenho chama a atenção e reflete a necessidade de equiparação, conforme avalia o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro: “Trazemos essa igualdade entre o esporte olímpico e o paralímpico e também dignidade para esses atletas. Sabemos as dificuldades que um atleta convencional enfrenta, imagina os paralímpicos. A bolsa paga chegava a ter uma defasagem de até 50%, então agora eles vão passar a receber o mesmo valor. No Parapan, tivemos 23 atletas de Brasília, e aqui temos 12 centros olímpicos e paralímpicos para que eles possam treinar”.  Reajuste anual [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Medalhista de ouro e de prata no Parapan, o atleta de parabadminton Júlio César Godoy comemorou o aumento do valor da bolsa. “Nós, atletas de alto rendimento, não temos diferença do convencional para o paradesporto, então era injusto receber uma bolsa abaixo, sendo que o esforço, o tempo e a técnica são as mesmas”, considerou. “Como atletas, ficamos mais tranquilos sabendo que vamos poder investir em viagens, em equipamentos. Isso dá uma segurança”.  Os benefícios serão reajustados anualmente, de acordo com a atualização monetária estabelecida pelo INPC/IBGE. Os recursos são originários do Fundo de Apoio ao Esporte do Distrito Federal (FAE-DF), arrecadados das loterias. Confira, abaixo, os valores que passam a ser pagos a cada categoria a partir de 2024. ? Estudantil: R$ 486,27 ? Distrital: R$ 932,31 ? Nacional: R$ 2.804,24 ? Guia: R$ 932,31.

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Atleta formada no CID do Gama conquista bolsa em universidade nos EUA

Destaque no atletismo no Distrito Federal, a atleta Tyfane Rodrigues Martins, 24 anos, inicia nesta semana um novo capítulo na vida esportiva. A jovem deixou a capital federal para se mudar para os Estados Unidos após conquistar uma bolsa de estudos na universidade New Mexico Junior College, no Novo México, onde poderá estudar com todos os custos pagos e ter melhores condições de se desenvolver no esporte. “Durante esses 12 anos que treino, obtive resultados muito importantes. Fui campeã brasileira, recordista brasileira, campeã sul-americana, medalhista nas categorias sub 16, 18 e 20 e finalista do Troféu Brasil, que é uma das principais competições da América Latina. Com isso, tive a ideia de tentar um local com mais estrutura. Porque, querendo ou não, o Brasil ainda é muito escasso, o que torna mais difícil se sobressair”, conta. Tyfane Martins treinava no CID do Gama, um dos 96 centros de iniciação desportiva distribuídos no DF pelas 14 coordenações regionais de ensino | Fotos: Matias Santana/Divulgação A paixão pelo esporte nasceu quando Tyfane, com 11 anos, estudava no Centro Educacional (CED) 7 do Gama. “Meu início no esporte foi justamente na escola. Eu nunca tinha tido, até então, nenhum contato com o esporte. No ensino fundamental, tive um professor de educação física que fazia um teste com os alunos para ver quais se destacavam mais para encaminhá-los para o OlimGama [maior competição esportiva de estudantes das redes públicas e privadas do Gama]. Fui convidada na modalidade de atletismo”, lembra. Logo na primeira oportunidade, a jovem se destacou tendo bons resultados e foi convidada para treinar no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Gama. A unidade é uma das 96 distribuídas no Distrito Federal pelas 14 coordenações regionais de ensino. Os espaços atendem nove mil alunos da rede pública, de 7 a 17 anos, proporcionando conhecimento técnico e tático em 19 modalidades esportivas gratuitamente no contraturno escolar. “Se eu não tivesse vindo da escola pública e não tivesse tido um professor de educação física que apoia e incentiva os alunos, eu não teria tido o contato que tive com o atletismo tão cedo. Foi extremamente importante ter tido um professor que valorizava o esporte”, analisa. O professor do CID de Atletismo do Gama Ademir Francelino Ferreira foi esse apoiador para Tyfane. Durante a primeira participação dela nos jogos escolares, ao perceber o rendimento da menina acima da média, a convidou para treinar. “Ela bateu o recorde da categoria de 9 a 11 anos na prova de 600 metros e foi melhorando e me surpreendendo a cada treino”, destaca. Atuando na unidade como professor de atletismo desde 1998, Ademir revelou uma série de atletas. “São 25 anos revelando atletas e dando oportunidade para eles viajarem para outras localidades para competir e terem acesso a um curso superior por conta da Bolsa Atleta”, lembra. Para o professor, o incentivo ao esporte é fundamental para os jovens. “Quando você está se esforçando e treinando, não há mais energia para coisas ruins. Sem falar que o esporte educa e faz com que o atleta leve para a vida alguns conhecimentos”, acrescenta. Apoio nas competições A atleta destaca: “Durante os 12 anos em que treino, eu tive muito apoio da Secretaria de Esporte e Lazer com o Compete Brasília” Ao longo de todos esses anos como atleta, Tyfane contou também com o apoio de outros programas do Governo do Distrito Federal (GDF). Ela foi beneficiada com o Compete Brasília, iniciativa que incentiva a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo, para destinos nacionais ou internacionais, ou transporte terrestre, no caso de destinos nacionais. Só no primeiro semestre de 2023 foram 2.493 esportistas atendidos pela iniciativa com investimento de R$ 5 milhões. “Durante os 12 anos em que treino, eu tive muito apoio da Secretaria de Esporte e Lazer com o Compete Brasília. É um programa muito importante, porque muitos atletas deixam de participar de competições porque não conseguem custear passagem, alimentação, entre outras coisas. Ter o apoio com a passagem facilita muito para gente”, destaca. Na nova etapa da carreira, Tyfane pretende estar mais preparada para atingir as metas como atleta. “Com certeza, quero conseguir chegar a nível mundial, melhorar minhas marcas e ir para uma Olimpíada. Acho que é o sonho de todo atleta ser reconhecido mundialmente. Com toda essa estrutura de treino e apoio que vou conseguir nos Estados Unidos é um passo muito grande”, avalia.

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Esportistas do DF contam com investimentos de mais de R$ 5 milhões 

Nesta sexta-feira (23), quando se comemora mundialmente o Dia do Atleta Olímpico, a categoria tem motivos para celebrar: os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) em apoio aos esportistas da cidade têm garantido a participação em grandes competições nacionais e internacionais. Por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), R$ 5.865.779,92 estão sendo investidos pelo governo nos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília. Caio Bonfim, referência em marcha olímpica, prepara-se para os Jogos de Paris: “Temos muita esperança de chegar ao meu melhor. É um sonho”  | Foto: Divulgação/Gianetti Sena O Bolsa Atleta ajuda financeiramente 253 esportistas olímpicos e paralímpicos de alto desempenho que apresentem bons resultados em competições nacionais e internacionais em suas modalidades. São contemplados atletas nas categorias estudantil, estadual, nacional, internacional e olímpico. A SEL prevê, até o final do ano, investir R$ 1.912.870,92 nesses atletas. [Olho texto=”“O Bolsa Atleta dá condições para que o atleta possa se dedicar, pois, sem o benefício, ele teria que trabalhar e ainda treinar, e a dificuldade seria maior” ” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Já o Compete Brasília incentiva a participação em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo e terrestre. Segundo a SEL, de janeiro até esta quarta-feira (21), o programa prestou 1.997 atendimentos aos esportistas, com investimento de R$ 3.952.909. Apoio “Graças ao Compete, conseguimos ajudar atletas a representar o Brasil nas Olimpíadas, isso porque a secretaria conseguiu arcar com todas as suas passagens aéreas, que têm um custo muito alto, e suprimos essa lacuna na concessão de passagens”, avalia o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. “É um programa superimportante, e agora mesmo está indo uma delegação com diversos atletas paralímpicos para São Paulo.” O gestor complementa: “Já o Bolsa Atleta dá condições para que o atleta possa se dedicar, pois, sem o benefício, ele teria que trabalhar e ainda treinar, e a dificuldade seria maior. Todo esse apoio é uma determinação do governador Ibaneis Rocha. Com isso, eles têm sido valorizados e têm condições para alcançar pódios e representar bem Brasília e o Brasil”. Destaque no país Caio Bonfim, 32, é um dos atletas olímpicos apoiados pelo GDF para participar das competições esportivas mundiais. Um dos desportistas de maior destaque do país nos últimos anos, o marchador brasiliense, recentemente, confirmou os índices para o Mundial de Budapeste, em agosto, e para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Lucas Gomes, do atletismo, e Kawan Figueiredo e Luana Wanderley, ambos dos saltos ornamentais, também já representaram o Distrito Federal nas Olimpíadas. Nascido em Sobradinho, Caio é a principal referência do Brasil na marcha olímpica. Influenciado pela mãe, que também foi atleta profissional, ele começou sua trajetória aos 15 anos e aos 20 já estava representando o Brasil nos Jogos Pan-americano de 2011 em Guadalajara, no México. No Pan de 2015, em Toronto (Canadá), conquistou medalha de bronze – a primeira desta categoria obtida pelo país desde 1991. Essa será a quarta Olimpíada de Caio Bonfim. O atleta também disputou os Jogos de Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020. Só em 2023, Caio já foi prata no Grande Prêmio Internacional de Rio Maior, em Portugal, e nos 10 km do II Grande Prêmio Internacional Finetwork Madrid de Marcha Atlética, na Espanha. Além disso, o marchador venceu os 20 km do 2º Korzeniowski Warsaw de Marcha Atlética, em Varsóvia (Polônia), e faturou a prata em Dudince (Eslováquia) na modalidade de 35 km. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Este ano tem sido especial, com bons resultados no pré-olímpico”, avalia o atleta. “Em 2021, não tivemos um ano com competições por conta da pandemia e foi bem difícil. Agora, poder estar nessas provas de nível alto e conquistar o índice olímpico, dá a confiança de que o trabalho está sendo feito”, afirma. “Apesar disso, não fico apegado aos resultados bons e ruins, estou sempre com o pé no chão. Agora terei o mundial de atletismo, em agosto, e os Jogos Pan-Americanos de Santiago, em novembro. e estou me preparando para chegar bem.” Para os Jogos Olímpicos de Paris, o marchador conta que a preparação está sendo intensa. “Temos muita esperança de chegar ao meu melhor. O nível é muito alto, é uma prova de quatro em quatro anos, disputada em um único dia. Quero brigar por medalha, e para isso há treino, preparação e a esperança de chegar o mais perto possível para ser um medalhista olímpico. É um sonho”. Caio Bonfim ressalta que o apoio oferecido aos esportistas pelo governo local é primordial para sua carreira e um dos motivos para permanecer e representar a cidade. “Tenho a Bolsa Atleta e, pelo Compete Brasília, faço as viagens internacionais. Desde o início, os programas me ajudaram muito. É fantástico. Se todos os adversários tivessem a oportunidade que tenho aqui na minha cidade, seria ótimo”, salienta. 

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GDF lança candidatura para receber os Jogos da Juventude 2025

Cidade que respira e transpira esporte, Brasília está mais do que preparada para receber grandes eventos. Por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), o Governo do Distrito Federal (GDF) formalizou a candidatura da capital para sediar os Jogos da Juventude 2025. A documentação lista os atributos estruturais e turísticos que fazem da capital federal o lugar ideal para a promoção do torneio. “Brasília já demonstrou que tem a estrutura necessária, com o fácil acesso aos locais de jogos e equipamentos públicos e facilidade em relação aos hotéis, por serem próximos da área central, além da questão da gastronomia”, ressalta o secretário de Esporte e Lazer, Júlio César Ribeiro. “Até mesmo a vinda dos atletas para cá é facilitada, porque em outras cidades, geralmente, eles precisam fazer muitas escalas e para cá não, temos voos para todos os estados.” Tombada como patrimônio cultural da humanidade, Brasília oferece boas rotas turísticas e um museu a céu aberto, além de ser composta por uma vasta rede hoteleira e dispor do maior parque urbano do país – o Parque da Cidade – e da segunda maior malha cicloviária entre as unidades da Federação: 633,496 km, atrás apenas de São Paulo. Entre os eventos que consagraram a capital brasileira como capital do esporte estão as edições de 2021 e 2022 dos Jogos Universitários. “Quase 5 mil atletas participaram, e a capital os recebeu de forma maravilhosa”, pontua o titular da SEL. Outros torneios já estão marcados no calendário, como a Regional II das Paralimpíadas Escolares, em agosto deste ano. Disputa Os Jogos da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COCB). Anualmente, mais de 4,5 mil atletas de até 17 anos – estudantes de escolas públicas ou privadas – se reúnem para competir em 18 modalidades esportivas: águas abertas, atletismo, badminton, basquete, ciclismo, esgrima, ginástica rítmica, ginástica artística, handebol, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo, voleibol, vôlei de praia e wrestling. Bianca Reis, bicampeã dos Jogos da Juventude, destaca: “Temos organização e capacidade para receber muita gente” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além de Brasília, as cidades de Uberlândia (MG) e Aracaju (SE) também concorrem ao posto de sede em 2025. O anúncio da vencedora será feito em 1º de setembro, durante a cerimônia de abertura da edição 2023 dos jogos, em Ribeirão Preto (SP). Em 2024, o evento será realizado em Blumenau (SC). Cerca de 15 equipamentos esportivos da capital foram indicados como potenciais palcos dos jogos, como os ginásios Nilson Nelson e do Cruzeiro. “Serão feitas visitas técnicas aos espaços para certificar que tudo o que falamos confere e se, aos olhos deles, correspondem à necessidade dos jogos”, explica o secretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Torcida Bicampeã dos Jogos da Juventude e eleita a melhor atleta da edição de 2022, a judoca Bianca Reis, 17 anos, celebra a candidatura de Brasília. “É uma grande oportunidade para Brasília e para os atletas daqui. Temos organização e capacidade para receber muita gente, e é um lugar muito bonito. E também será uma motivação muito grande para aqueles que não vão competir, que poderão assistir ao evento”. O assessor técnico do gabinete da SEL, Marcelo Ottoline, reforça a importância da torcida para os atletas brasilienses. “A presença do público, amigos e famílias, para acompanhar os atletas daqui, é um grande incentivo, além de que o evento movimenta a economia da cidade, os hotéis, restaurantes, e os atletas de fora podem conhecer a capital e levar a experiência para casa, para depois voltarem com a família e fazer turismo de fato”, avalia. Bianca Reis participou do vídeo institucional da candidatura que será apresentado ao COBC. Multicampeã em torneios sul-americanos e pelo Brasil, há sete anos ela é beneficiada pelo Bolsa Atleta – programa oferecido pelo GDF a competidores de alto rendimento. Capital do esporte Em agosto, a cidade receberá a Regional II das Paralimpíadas Escolares, durante a qual 600 estudantes com deficiência vão competir nas modalidades de bocha, natação e atletismo. A etapa antecede os jogos nacionais que ocorrerão em São Paulo, em novembro.

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Ana Paula Marques é uma das promessas para os Jogos Paralímpicos de Paris

“Eu tinha 20 anos e meu companheiro na época não aceitou a nossa separação e me deu dois tiros. Um deles acertou as minhas costas. Caí no chão sem sentir minhas pernas”, conta a paratleta Ana Paula Marques, que após sobreviver a uma tentativa de feminicídio fez do esporte um incentivo para sua reabilitação e transformação de vida. [Olho texto=”“O Compete Brasília tem uma grande importância para os atletas do DF, pois podemos trazer uma colocação, melhorar nosso ranking e estar dentro do esporte competindo sempre. Ainda não vi um governo que apoia tanto o esporte igual o do Distrito Federal”” assinatura=”Ana Paula Marques, paratleta” esquerda_direita_centro=”direita”] Com os disparos, Ana ficou paraplégica. E com as idas e vindas ao Hospital Sarah Kubitschek para o tratamento de reabilitação, a gaúcha se apaixonou por Brasília. Em 2013, trocou a sua cidade natal pela capital federal. Aos 41 anos, ela reside no Guará, com o filho do antigo relacionamento e o atual companheiro. “Me identifiquei com Brasília e com o esporte, mas no Sul essa prática não era muito comum e não tinha onde treinar. Foi então que me mudei para Brasília com meu filho de 3 anos, na época”, relembra. Ana conta que já está no circuito para os Jogos Paralímpicos Paris 2024. Até o fim do ano, vai tentar conseguir a vaga, participando do Mundial de Halterofilismo Paralímpico, que ocorre entre os dias 22 e 30 de agosto, em Dubai, e dos Jogos Parapan-Americanos, que estão marcados para novembro, em Santiago, no Chile. Paratleta vítima de tentativa de feminicídio é uma das grandes promessas para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 | Foto: Edmundo Souza/Divulgação Na vela adaptada, a paratleta é destaque em pódios locais, nacionais e mundiais, na Holanda, Alemanha, Estados Unidos e Espanha. Em 2018, entrou para a história da modalidade ao ser a primeira atleta brasileira a conquistar ouro no mundial dos EUA. Em 2016 e 2018, conquistou o prêmio Brasília Esporte de Melhor Atleta Paralímpica do DF. Em 2017, participou do evento Prêmio Paralímpicos, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Foi escolhida a melhor atleta de vela adaptada do Brasil e teve a honra de ser a condutora da tocha paralímpica dos Jogos Rio 2016. Já no halterofilismo adaptado, onde a atleta começou na modalidade para melhorar seu condicionamento físico, alcançou o topo no ranking nacional no ano passado, e atualmente é Top 10 no ranking internacional. [Olho texto=”“Incentivar o paradesporto é também incentivar a inclusão, além de dar condição aos paratletas de seguirem participando de suas competições. A nossa missão é contribuir para efetivação dos seus direitos e do crescimento do esporte, seja ele convencional ou voltado às pessoas com deficiência”” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] O próximo destino de Ana é a capital paulista. Ela viaja por meio do Compete Brasília para participar do Campeonato Brasileiro de Halterofilismo, que ocorrerá nesta sexta-feira (14) e sábado (15), no Centro de Treinamento Paralímpico. A participação no evento é critério obrigatório para os atletas poderem participar dos Jogos Paralímpicos Paris 2024, uma vez que faz parte do processo classificatório. Para a atleta, o apoio dos programas da Secretaria de Esporte e Lazer do DF é fundamental para a manutenção da sua carreira de esportista. Ana viaja pelo Compete Brasília e participa efetivamente do Bolsa Atleta. “Sem o Compete, seria impossível participar e ter chegado com tantas premiações. Já uso o programa há algum tempo e nunca me foi negado. Vejo que isso é uma conquista para as pessoas com deficiência. O programa não faz distinção e sempre que solicitei, fui atendida”, destaca. “O Compete Brasília tem uma grande importância para os atletas do DF, pois podemos trazer uma colocação, melhorar nosso ranking e estar dentro do esporte competindo sempre. Ainda não vi um governo que apoia tanto o esporte igual o do Distrito Federal”, ressalta a paratleta. “Incentivar o paradesporto é também incentivar a inclusão, além de dar condição aos paratletas de seguirem participando de suas competições. A nossa missão é contribuir para efetivação dos seus direitos e do crescimento do esporte, seja ele convencional ou voltado às pessoas com deficiência”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Judoca do DF tem destaque internacional e apoio do Bolsa Atleta

Bicampeã dos Jogos da Juventude, multicampeã em torneios sul-americanos e pelo Brasil. Eleita entre atletas de várias modalidades, a melhor dos Jogos da Juventude de 22. Esta é a brasiliense Bianca Reis, 17, um dos nomes mais promissores do judô brasileiro. Uma atleta feita na capital, que treina diariamente no Guará, e recebe há sete anos o Bolsa Atleta – benefício oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) a competidores de alto rendimento. “Cheguei a receber boas propostas para ir treinar em outros estados, mas ainda não deixei Brasília por causa do Bolsa Atleta”, diz a judoca brasiliense Bianca Reis | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília Nesta quinta-feira (2), Bianca estará no Rio, onde será homenageada durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, oferecido pelo Comitê Olímpico do Brasil aos melhores de cada categoria. Depois, segue para o Meeting Nacional de Judô em Campo Grande. Uma rotina puxada para uma menina de 17 anos que disputa duas competições em média por mês. E que valoriza a ajuda do Poder Público nessa luta diária. “Cheguei a receber boas propostas para treinar em outros estados. Mas, ainda não deixei Brasília por causa do Bolsa Atleta”, conta Bianca. “Um incentivo financeiro que a gente tem para comprar o equipamento de treino, bandagem, treino físico, alimentação e muitas outras coisas. Então, tem sido uma ajuda essencial para me projetar”, diz a judoca, que faz parte da categoria Sub-21, peso leve. Ela recebe em torno de R$ 3.740 de auxílio pago pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), na modalidade bolsa internacional. O pai, Marcos Reis, acompanhou e ajudou no desenvolvimento da carreira de Bianca. Hoje ele conta que o apoio do Bolsa Atleta atende muito bem às necessidades da judoca Bianca começou no judô aos 7 anos, incentivada pelo pai Marcos Reis, praticante de jiu-jitsu. Após dez anos, o sonho natural é disputar os Jogos Olímpicos, planejamento para 2028. Marcos acompanhou e ajudou a bancar a trajetória da judoca em alguns momentos. “Nunca foi fácil. Até rifa já promovemos para ela poder viajar e lutar”, recorda o pai. “Mas, assim que ela conseguiu pontuar em um sul-americano em Lima, no Peru, o benefício passou a nos atender muito bem”, emenda Marcos. O programa Em 2023, são 228 atletas ou paratletas atendidos pelo Bolsa Atleta. Uma bolsa que varia de R$ 372 a R$ 6.734 e que auxilia o atleta em sua carreira, levando em conta os resultados alcançados. “Nos enche de orgulho saber que o governo é um dos responsáveis por essa conquista. O Bolsa Atleta foi regulamentado exatamente para isso, para oportunizar aos atletas resultados incríveis”, ressalta o secretário substituto de Esporte, Renato Junqueira. “Essa é uma das prioridades da pasta, fortalecer ainda mais projetos tão importantes para o esporte de Brasília”. Bons resultados são exigidos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A participação no programa é feita a partir da indicação das federações esportivas, que apontam os melhores. “As bolsas são limitadas. E cabe às federações apontar os atletas que tiveram o melhor desempenho recente. Além de atender alguns pré-requisitos, como morar em Brasília há pelo menos três anos”, explica o gerente do Bolsa Atleta, Pedro Viriato. No judô, atualmente são 15 auxílios pagos, sendo dois internacionais. No site da SEL, há mais detalhes sobre o programa. Bianca e outras dezenas de atletas federados recebem também o Compete Brasília – auxílio pago para o transporte aéreo e terrestre para que o atleta possa viajar para competições nacionais e internacionais. Ferramentas que contribuem para o DF se manter como um celeiro de atletas revelados para o mundo.

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Bolsa Atleta destinou R$ 9 milhões para patrocinar esportistas desde 2019

O programa Bolsa Atleta no Distrito Federal foi valorizado na atual gestão e mantém vivos sonhos de atletas de alto rendimento da capital, esportistas brasilienses que almejam estar numa Olimpíada ou buscam um lugar ao sol em sua modalidade. Este ano, são 228 atletas ou paratletas atendidos pelo benefício concedido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Uma bolsa que varia de R$ 372 a R$ 6.734 e que auxilia o atleta em sua carreira. A paratleta e moradora do Sol Nascente Jade Lanai ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional, e o quarto no mundial, do tênis em cadeira de rodas | Foto: Acervo Pessoal De 2019 para cá, o total destinado ao programa é de R$ 8,9 milhões, segundo dados da secretaria. Em 2022, o GDF investiu R$ 2,7 milhões no Bolsa Atleta. O valor mensal do auxílio muda de acordo com a classificação dos atletas e dos níveis da modalidade, conforme a legislação vigente. Neste meio, está a paratleta Jade Lanai, do tênis em cadeira de rodas. Moradora do Sol Nascente, a jovem de 18 anos é adepta das raquetes desde os 8 e hoje atingiu outro patamar. É atualmente a 4ª no ranking mundial e a 1ª no Brasil em sua categoria. Jade começou a receber a bolsa distrital em 2018. Atualmente, recebe também a nacional. “Lá atrás, precisava complementar os treinos, que eram só duas vezes por semana, e tinha de pagar pelos extras. E a bolsa do DF foi um dos primeiros apoios financeiros que tive como paratleta”, recorda. “Sem dúvida, isso contribuiu para melhorar meus resultados”, acrescenta ela, que hoje recebe cerca de R$ 500 de auxílio. Ano que vem, Jade disputará o Parapan-Americano no Chile. Mas, o sonho maior é estar nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Pedro Costa Oliveira, 16 anos, treina em Taguatinga e está na 11ª posição no ranking nacional em tênis de mesa | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Tênis de mesa Outro exemplo é o mesatenista Pedro Costa Oliveira, 16. Membro da seleção do DF, ele é um dos 120 atletas contemplados com o Bolsa Atleta em 2022. Recebe há três anos o benefício e é um dos atletas promissores de Brasília: 11º no ranking nacional, entre 822 da modalidade. [Olho texto=”“Não medimos esforços para que todos possam se dedicar exclusivamente à prática esportiva e foi nesta gestão que conseguimos aumentar os valores pagos aos atletas. Em 2019, a bolsa variava de R$ 183 a R$ 3.315 e hoje esse valor quase que duplicou”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em sua casa, o tênis de mesa vem de berço. O irmão Emanuel, 13, também é um dos destaques no esporte na categoria mirim. Os dois foram incentivados pelo pai Braulio Oliveira, ex-jogador, e que acompanha o dia a dia da dupla em Taguatinga. “Hoje a inscrição nos torneios e o material estão muito caros. E o valor que a gente recebe ajuda nisso”, pontua Pedro. “A raquete, a borracha da raquete, o tênis para o jogo – tudo isso precisamos estar sempre trocando. Então, todo apoio é bem-vindo”, diz ele, que treina na Associação dos Mesatenistas de Taguatinga (Asmett) e em uma academia da cidade. “Sempre incentivei os dois, mas não é fácil manter um atleta em um esporte que não é tão divulgado como o nosso”, observa Braulio. “O apoio da Secretaria de Esporte é fundamental para que eles possam jogar os campeonatos. Tanto o Compete Brasília – que nos dá as passagens aéreas – quanto a bolsa financeira”, diz. Indicação de atletas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Esporte e Lazer aceitou até o dia 18 de novembro indicações das federações esportivas de atletas para receber o benefício em 2023. Para o próximo ano, estão previstas 146 vagas olímpicas e 120 paralímpicas. A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, reforça que o Bolsa Atleta faz a diferença no cotidiano desses esportistas. “Não medimos esforços para que todos possam se dedicar exclusivamente à prática esportiva e foi nesta gestão que conseguimos aumentar os valores pagos aos atletas. Em 2019, a bolsa variava de R$ 183 a R$ 3.315 e hoje esse valor quase que duplicou”, finaliza.

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Boas-vindas aos 266 esportistas do Bolsa Atleta 2022

[Olho texto=”“Esse é um momento de esperança. O esporte é a ponte para um mundo melhor” ” assinatura=”- Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em evento realizado na noite de quinta-feira (31) no Teatro da Caesb, em Águas Claras, 266 esportistas passaram a integrar o programa Bolsa Atleta 2022, que, coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), conta com investimento de cerca de R$ 2,7 milhões. A cerimônia teve homenagens aos atletas, apresentação musical e da equipe Brasília Xtreme Cheerleading. Entre os convidados, estava o saltador brasileiro classificado entre os dez melhores nas últimas olimpíadas, Kawan Pereira. A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, recepcionou os novos beneficiados. “Esse é um momento de esperança”, disse. “O esporte é a ponte para um mundo melhor. Queremos estar próximos dos nossos atletas, entender as dificuldades e trabalhar em conjunto para aprimorar os programas e projetos voltados para eles.” Novos integrantes do programa foram recebidos em evento no Teatro da Caesb | Foto: Divulgação/SEL Criado a partir da Lei nº 2.402, de 15 de janeiro de 1999, o Bolsa Atleta garante recursos para a manutenção pessoal de atletas e paratletas em plena atividade esportiva de alto rendimento que não possuam patrocínio. O valor mensal de cada bolsa muda de acordo com a classificação dos esportistas e dos níveis da modalidade, conforme a legislação vigente. “Tenho prazer em dizer que o nosso esporte está evoluindo e sendo respeitado dentro de Brasília”, afirmou o presidente da Federação Metropolitana de Judô, Luiz Gonzaga Filho. “Lá atrás, quando comecei, não existiam programas como o Bolsa Atleta, e hoje os atletas podem contar com estrutura e continuar seguindo na carreira.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Benefício Em 2022, são 146 vagas olímpicas e 120 paralímpicas. Os esportistas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade são indicados por suas respectivas federações ou confederações para receber o auxílio, que tem validade mínima de 12 meses. O nadador Witor Hugo Lima, beneficiado na categoria internacional do programa, comemorou: “Tenho certeza que, sem o Bolsa Atleta, eu não teria conquistado tantas vitórias e me destacado na natação. É graças ao programa que eu continuo na minha modalidade. Esse apoio é excepcional”. Também participaram da recepção aos atletas o administrador de Águas Claras, André Queiroz; o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, e a deputada federal Celina Leão. “Os avanços que estamos conquistando no esporte são feitos continuamente”, disse Celina. “Conheço a realidade dos atletas e sei como é difícil custear os gastos e superar essa barreira. O Bolsa Atleta dá condições necessárias para os nossos atletas treinarem e seguirem os seus objetivos.” *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Judoca brasiliense conquista vaga em campeonato mundial escolar

Os primeiros golpes foram dados aos 7 anos de idade. Hoje, passados dez anos, a judoca Bianca Reis está virando a sensação do esporte no Distrito Federal, a ponto de representar o nosso quadradinho em vários estados do país e no exterior. A mais nova façanha da jovem atleta foi garantir uma vaga no campeonato mundial escolar Gymnasiade 2022, que será realizado em maio deste ano na Normandia, França. Bianca Reis garantiu uma vaga no Gymnasiade 2022, na Normandia, França, ao sair campeã do torneio internacional realizado quarta-feira (23), em Aracaju | Fotos: Arquivo pessoal O passaporte foi carimbado para o torneio internacional na noite desta quarta-feira (23), quando Bianca se sagrou campeã na seletiva nacional para a competição, realizada em Aracaju (SE). “Ela já tinha conquistado essa vaga em 2020 em outra categoria, mas, por conta da pandemia, não fomos. Agora deu certo”, festeja, orgulhoso, o pai Marcos Reis. “É um nível de competição de que nunca participei. Será uma experiência muito boa, tanto pela viagem, quanto pelo desafio esportivo”, revela a jovem atleta. [Olho texto=”“Claro que sonho em chegar às Olimpíadas, ganhar a medalha olímpica, mas, mais do que isso, quero viver do judô, do esporte, ser uma atleta reconhecida” – Bianca Reis, judoca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes, no entanto, em abril, ela participa dos Jogos Sul-Americanos da Juventude, na cidade argentina de Rosário. E não é tudo. Ainda no próximo mês, a judoca será destaque em duas categorias – sub-18 e sub-20 – do Campeonato Pan-Americano que ocorre em Lima, no Peru. “A Bianca está enrolada agora”, brinca o pai. “No ranking nacional ela é a primeira colocada nas categorias sub-18 e sub-20”, destaca. Viagens pelo Brasil e no exterior têm sido uma rotina na trajetória da esportista, que já foi a países como Equador, Chile e México, além de inúmeras cidades brasileiras. Difícil mesmo tem sido conciliar a vida de judoca com os estudos. “Muita gente me pergunta isso e realmente é muito difícil”, admite a atleta. “Mas conto com a ajuda dos meus pais, do meu orientador (sensei) e coordenadores da escola para organizar minha rotina, me organizar nas duas áreas.” A importância de participar de um torneio escolar mundial do outro lado do Atlântico, no Velho Continente, é imensurável. Além do respeito e aprendizado, agrega crescimento pessoal e profissional. “É uma experiência muito válida e estou treinando, dando o meu máximo para trazer o melhor resultado possível, voltar para casa com a medalha de ouro”, torce Bianca Reis. Para cumprir uma intensa agenda esportiva no Brasil e no exterior, Bianca conta com apoio do GDF, por meio dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília Como toda esportista, Bianca sonha com o topo na carreira. Ou seja, competir em uma Olimpíada. “Claro que sonho em chegar às Olimpíadas, ganhar a medalha olímpica, mas, mais do que isso, quero viver do judô, do esporte, ser uma atleta reconhecida”, diz. Há seis anos treinador da jovem judoca, o sensei Oswaldo Navarro também contabiliza a grandeza de mais essa conquista na trajetória de ambos. “É uma realização profissional poder colocar mais um atleta no mundial escolar da França”, avalia ele, que emplacou outros dois judocas de Brasília na competição francesa. “O mundo todo estará participando dessa competição”, conta. [Olho texto=”“Os benefícios são iniciativas que engrandecem o esporte do DF. Não só o judô, mas todas as outras modalidades. É uma ajuda e tanto” – Oswaldo Navarro, professor de Bianca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apoio Para cumprir essa intensa agenda esportiva no Brasil e no Exterior, Bianca Reis conta com importante apoio do Governo do Distrito Federal (GDF): os programas Bolsa Atleta e o Compete Brasília, desenvolvidos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). O primeiro incentiva a participação dos atletas em competições, patrocinando passagens aéreas e terrestres. O segundo é um benefício mensal concedido a competidores de alto rendimento e bons resultados em competições. Juntas, as duas iniciativas contemplam quase 1.500 atletas de várias modalidades, em todo o DF. Os investimentos iniciais para os dois programas em 2022 superam os R$ 6,6 milhões. “Os benefícios são iniciativas que engrandecem o esporte do Distrito Federal. Não só o judô, mas todas as outras modalidades. É uma ajuda e tanto”, elogia o professor de Bianca, Oswaldo Navarro. “Era o tempo que a gente se desdobrava com rifas e almoços para ajudar nas despesas, que são muitas: academia, suplementação alimentar, material esportivo, passagens, hotel. Com essa ajuda custeamos todos os gastos”, agradece o pai da atleta, Marcos Reis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, a contribuição do Estado a jovens talentos do esporte é um investimento. “São programas importantes da Secretaria de Esporte que possibilitam ao atleta de alto rendimento condições de se dedicar com tranquilidade aos treinamentos e competições”, comenta. “Trabalhamos para garantir que esse aporte seja mantido, pois sabemos a diferença que faz no cotidiano dos nossos esportistas”, reconhece.

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Com apoio do GDF, judoca brasiliense é destaque internacional

Em uma das paredes da casa da judoca Bianca Reis, no Jardim Botânico, há uma coleção de medalhas e de troféus. Fruto de uma trajetória no judô iniciada quando ela ainda tinha 7 anos. Hoje, aos 16, a brasiliense almeja mais vitórias para a coleção e está perto de conseguir. Em março, ela participa do Meeting Nacional, em Porto Alegre, e em abril compete nos Jogos Sul-Americanos da Juventude, em Rosário (Argentina). Essa rotina de viagens só é possível graças ao programa do Governo do Distrito Federal Compete Brasília, que incentiva a participação dos esportistas em competições, patrocinando passagens aéreas e terrestres. Bianca já utilizou o auxílio em sete oportunidades desde 2017 para competir em Lima (Peru), Guaiaquil (Equador), Santiago (Chile), Guadalajara (México), Pindamonhangaba (SP) e São Paulo. Em todas as oportunidades, voltou com 11 medalhas – nove de ouro, uma de prata e uma de bronze. A atleta em ação: com apenas 16 anos, desempenho já lhe garantiu várias medalhas importantes | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília [Olho texto=”Em 2021, programa Compete Brasília beneficiou 1.233 atletas do DF” assinatura=” ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Compete Brasília tem me ajudado muito nas minhas últimas competições, tanto nacionais quanto internacionais”, conta a jovem. “Consegui passagens para mim, para o meu pai e para o meu sensei [professor, orientador]. Na maioria das vezes a gente vai de avião, mas já fui de ônibus também. Independentemente do meio de transporte, já é uma ajuda.” Incentivo Além do Compete Brasília, que só em 2021 investiu R$ 3,3 milhões e beneficiou 1.233 atletas, Bianca Reis, desde 2018, conta com recursos de outro programa, o Bolsa Atleta. Concedido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), o benefício consiste em patrocínio mensal para atletas de alto rendimento com bons resultados em competições. No ano passado, foram investidos R$ 2,2 milhões para custear 230 desportistas. Por causa do Bolsa Atleta, o esporte se banca sozinho. Antes, os custos para treinamento, competições, equipamentos e quimonos eram bancados pela a família ou por meio de almoços e rifas. “A gente não tem que mais tirar do bolso”, lembra o pai de Bianca, Marcos Reis. “No início, era pesado. Quando ela foi para a primeira competição internacional, conseguimos as passagens com o Compete Brasília, mas tínhamos que pagar a inscrição, o hotel, comprar dólar. Fizemos rifa e almoços”. Com esse auxílio, Bianca e o pai podem ter como foco exclusivo os treinos e a preparação para as competições. A atleta tem levado o nome de Brasília pelo país e pelo mundo. Já conquistou prêmios nas categorias sub 21 e sênior. O sonho, claro, é conseguir um dia a classificação para as Olimpíadas. Bons resultados [Olho texto=”“Não vamos medir esforços. Queremos cada vez mais levar os nossos atletas para participar de competições” ” assinatura=” – Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] “Tanto o Compete Brasília quanto o Bolsa Atleta incentivam esportistas de diversas modalidades”, reforça a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Conceder esses traslados é uma contribuição do Estado, porque a gente sabe que essas despesas oneram muito. Poder contribuir com essas alegrias não em preço. Não é um gasto, mas um investimento.” A gestora ressalta que o Compete Brasília é um “grande orgulho”, inclusive por se tratar do único programa desse tipo entre as todas unidades da Federação. “Estamos tendo muitos resultados positivos”, aponta. “Não vamos medir esforços e, para este ano, já aumentamos os recursos. Queremos cada vez mais levar os nossos atletas para participar de competições”. Em 2022, anuncia a secretária, serão destinados aproximadamente R$ 6 milhões para o programa. Outra novidade é a digitalização do programa. Os procedimentos de cadastro e requerimento do Compete Brasília agora são feitos online pelo site. O pedido deve ser protocolado no prazo máximo de 40 dias, para viagens nacionais, e de 60 dias, para as internacionais, antes do início competição . Já o Bolsa Atleta terá uma atualização com a apresentação de um projeto de lei que ainda está na fase técnica. “Estamos trabalhando para incrementar o programa porque algumas modalidades do paradesporto não estão inclusas; queremos modernizar e incluir modalidades como a paracanoagem, que está crescendo muito em Brasília”, informa a secretária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trajetória A paixão de Bianca Reis pelo judô começou nos tatames de jiu-jítsu, quando acompanhava o pai. “Na época, eu treinava e levava a Bianca comigo”, conta Marcos Reis. “Ela ficava lá vendo, fazendo cambalhotas, brincando e correndo. O meu professor sugeriu que a colocasse no judô”. Atualmente, Bianca treina todos os dias na Academia Corpo Arte, no Guará, com o orientador Oswaldo Navarro. “Ela está com a gente desde os dez anos”, conta o professor. “É muito gratificante vê-la, porque a gente sempre tenta despertar os alunos, fazer com que eles gostem do esporte”. Foi Navarro quem incentivou a menina a entrar no mundo das competições. “Ela foi se destacando, porque é superdisciplinada, aguerrida e bem competitiva”, avalia. “Fico feliz de termos conseguido despertar isso na Bianca”. A primeira competição oficial de Bianca foi o Campeonato Brasileiro de Judô, em 2016. Ela perdeu na primeira luta, mas não desistiu. No ano seguinte, conquistou o primeiro lugar na Copa São Paulo. Voltou ao Brasileiro e ficou na segunda colocação. No mesmo ano, garantiu o ouro no Pan-Americano e no Sul-Americano no sub 13. “Foi quando despertou de vez a minha paixão pelo esporte. Comecei a levar mais a sério do que antes. Os treinos começaram a se intensificar”, afirma a judoca. A partir daí, Bianca foi premiada duas vezes no Pan-Americano (2018 e 2019) com prata e ouro, duas vezes no Sul-Americano (2018 e 2019) – quando ganhou duas medalhas de ouro –, no Campeonato Brasileiro sub 21 e sênior (2021) – ouro e bronze – e nas seletivas Nacional (sub 18 e sub 21) e Sul-Americana, em 2022, conquistando três ouros.

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Atletas destaques do DF nas Paralimpíadas de Tóquio

[Olho texto=”“Se depender de incentivos do governo, por meio de políticas públicas voltadas para o esporte de base até o alto rendimento, estaremos vibrando ainda mais em 2024” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Encerrados no domingo (5), os Jogos Paralímpicos de Tóquio tiveram entre os destaques 10 esportistas do Distrito Federal disputando cinco modalidades, em duas das quais conseguiram alcançar o pódio. Também foi destacado o desempenho das equipes do Brasil, que chegaram à sétima colocação no quadro geral de medalhas: 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. A secretária de Esporte e Lazer (SEL) comemora o resultado. “Como dizem, Paris é logo ali”, comenta a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Rodrigues, referindo-se à próxima cidade a sediar os jogos. “E, se depender de incentivos do governo, por meio de políticas públicas voltadas para o esporte de base até o alto rendimento, nós estaremos vibrando ainda mais em 2024. Todos os nossos esportistas estão de parabéns”. Atletas paralímpicos do DF marcaram presença em Tóquio | Arte: Divulgação/SEL Acompanhe, abaixo, a performance dos brasilienses nas modalidades que alcançaram bons resultados Natação Destaque no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Wendell Belarmino Pereira, de Sobradinho, já foi beneficiário dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). O atleta, que nada pela Classe S11 (estilos livre, costas e borboleta para pessoas com deficiência visual), entrou na piscina em quatro provas e conseguiu medalhar em duas. Nos 50m livre, garantiu o ouro e a prata no revezamento 4 x 100 misto. Goalball Outro representante do DF que marcou presença foi Leomon Moreno, com ataques precisos nos embates. Seu grupo levou a inédita medalha de ouro para casa. Já a seleção feminina terminou em quarto lugar. O time teve destaque na atuação da brasiliense Jéssica Gomes, que treina com Kátia Aparecida no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião – ambas beneficiárias do Bolsa Atleta e do Compete Brasília. Ana Gabriely Brito, por sua vez, fechou o time de representantes locais na modalidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atletismo e ciclismo Mais uma beneficiária do Bolsa Atleta conseguiu estrear em Tóquio. Dando início aos treinamentos anos atrás em uma pista de barro no Recanto das Emas, Rayane Soares Silva, pela Classe T13 (deficiência visual), ficou em oitavo lugar na final dos 100m e caiu na classificatória nos 400m. Ainda no atletismo, Ariosvaldo Fernandes, mais conhecido como Parré, participou de sua quarta edição do evento, pela Classe T53 (que competem em cadeira de rodas). Disputando os 100m, conseguiu o quarto lugar. No ciclismo, Jady Malavazzi, na Classe H1-3 (que impulsiona a bicicleta adaptada com os braços), conquistou, respectivamente, o sétimo e o 13º lugares nas provas de contrarrelógio e resistência. Por fim, Sérgio Oliva, no hipismo, encerrou sua quarta participação nos Jogos Olímpicos com o quarto lugar. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Dez esportistas do DF participam dos Jogos Paralímpicos

 Chegou o momento de torcer, vibrar e se emocionar com os esportistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que começam no próximo dia 24 (terça-feira), a partir das 8 horas, horário de Brasília, com a cerimônia de abertura no Estádio Nacional do Japão. Fazem parte da delegação brasileira, formada por 260 atletas – incluindo desportistas que atuam como guias, calheiros, goleiros e timoneiro –, dez nomes que nasceram ou tiveram sua trajetória esportiva na capital do país. Arte: SEL Desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual, o golbol conquistou quatro esportistas da cidade. O brasiliense Leomon Moreno integra a equipe bicampeã da modalidade; defende a camisa do Santos Futebol Clube, e joga pelo Sporting de Portugal. Já a mineira Katia Silva e a brasiliense Jéssica Gomes treinam juntas no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião. Ana Gabriely Brito nasceu em Brasília, mas conheceu o esporte no Rio de Janeiro e atualmente está no time do Serviço Social da Indústria (Sesi SP). [Olho texto=”“O Bolsa Atleta e o Compete Brasília são essenciais para o cotidiano desses esportistas que superaram vários desafios em nome do amor ao esporte”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] A turma do atletismo também estará presente. Beneficiada pelo Bolsa Atleta, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), Rayane Soares participa pela primeira vez de uma edição dos Jogos Paralímpicos. Já Ariosvaldo Fernandes, natural de Campina Grande (PB) e mais conhecido como Parré, e o atleta-guia Wendel de Souza Silva são mais experientes. Parré está na quarta edição; Wendel na segunda. Uma das maiores promessas brasilienses nos Jogos Paralímpicos, o campeão mundial nos 50m livre na classe S11 (com deficiência visual) Wendell Belarmino faz sua estreia. Aclimatado e  treinando em Hamamatsu, no Japão, ele corre atrás do prejuízo após ter ficado uma semana parado devido aos protocolos estabelecidos por autoridades orientais. No Brasil, o jovem treina na Instituição Pro Brasil, no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB). Há ainda mais dois representantes em distintas modalidades: Jady Malavazzi, no ciclismo, e Sérgio Fróes de Oliva, no hipismo, ambos contam com a experiência de terem participado de edições anteriores. De Jandaia do Sul (PR), a ciclista integra o Time Para Capital, de Brasília, e treinou, principalmente, nas áreas públicas do Lago Norte. Já Sérgio, do Brasília Country Club, disputa a quarta Paralimpíadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a finalização dos Jogos Olímpicos, a secretária de Esporte e Lazer (SEL), Giselle Ferreira, se prepara para acompanhar o desempenho dos esportistas brasileiros no Japão. “Assim, como os atletas olímpicos, os atletas paralímpicos de Brasília podem contar com dois importantes incentivos da Secretaria: o Bolsa Atleta e o Compete Brasília são essenciais para o cotidiano desses esportistas que superaram vários desafios em nome do amor ao esporte”, destaca. *Com informações da SEL

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Atleta do DF entra no Top 10 dos Jogos Olímpicos de Tóquio

O Brasil viveu uma noite histórica nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O penúltimo dia de confrontos rendeu pódios emocionantes e um resultado inédito para os saltos ornamentais do país. O atleta Kawan Pereira, beneficiado pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), se classificou para a final na plataforma de 10 metros, conquistando o a décima posição no ranking final. Essa foi a primeira vez que um atleta brasileiro alcançou tal marca na prova. Nascido no Piauí, Kawan, de 19 anos, vive em Brasília desde criança | Foto: Sátiro Sodré [Olho texto=”“Nosso atleta marcou seu nome nos Jogos de Tóquio e, com certeza, vai brilhar ainda mais nas próximas competições” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe da equipe brasileira de saltos ornamentais, Ricardo Moreira, comemora: “Estamos bem satisfeitos, porque esse resultado é fruto de um trabalho bem-organizado e estruturado que estamos fazendo em Brasília com apoio da Secretaria de Esporte do DF, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, da Secretaria de Educação. Estamos bem empolgados para trabalhar cada vez mais”. Até então, o Brasil havia conseguido disputar a final nos saltos ornamentais apenas na prova de trampolim de 3 metros, com o brasiliense César Castro nas edições de Atenas 2004 e Rio 2016. Na plataforma de 10 metros, porém, o país ainda não tinha alcançado esse feito. “Parabéns ao Kawan e a toda equipe brasileira de saltos, que fez um belo trabalho nesta edição”, reforça a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Nosso atleta marcou seu nome nos Jogos de Tóquio e, com certeza, vai brilhar ainda mais nas próximas competições”. História Kawan Figueredo Pereira, de 19 anos, nasceu em Parnaíba, no Piauí, mas mora desde criança na região administrativa do Gama. Antes de conhecer os saltos ornamentais, o esportista passou por modalidades como o futebol society e a capoeira. Nesta última, o estudante do Centro de Ensino Médio da Asa Norte (Cean) aprendeu a aplicar as técnicas dos saltos mortais nas plataformas e trampolins antes de cair na água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O currículo de Kawan inclui uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, na plataforma sincronizada, e medalha de ouro nos Sul-Americano de Buenos Aires 2021. Ele treina no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB), pelo Instituto Pro Brasil, que também parte os colegas de seleção nos Jogos Olímpicos, Isaac Souza e Luana Lira. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Atleta brasiliense marcha em busca do pódio em Tóquio

[Olho texto=” Um dos melhores marchadores do mundo, o atleta já tem no currículo duas medalhas de bronze e uma de prata” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Chegou o momento de uma das principais promessas de medalhas de atletas do Distrito Federal entrar em ação nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O brasiliense Caio Bonfim disputará, nesta quinta-feira (5), a partir das 4h30 (horário de Brasília), a prova de 20 km da marcha atlética, marcando sua terceira participação consecutiva no maior torneio esportivo do mundo. A ideia é alcançar o pódio, meta que quase foi superada na última edição do Rio de Janeiro, quando ele ficou com a quarta colocação. Caio Bonfim, em foto tirada nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru) de 2019, antes da pandemia | Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br Beneficiado pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), Caio Bonfim se destaca como um dos melhores marchadores do mundo e o maior da história do Brasil. Ele faz parte do Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso), coordenado por seus pais e técnicos, João Bonfim e Gianetti Sena – primeira brasileira a ganhar uma medalha internacional na modalidade. No currículo do esportista de 30 anos estão duas medalhas de bronze – uma no Mundial de 2017 e outra nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 – e uma de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019. “O cenário no ano passado estava muito mais difícil, muito obscuro, com várias provas canceladas; e, com as Olimpíadas adiadas, deu mais tempo para planejarmos mais”, comentou o atleta em abril, durante visita à SEL. “Hoje estamos fazendo menos provas, mas estou usando esse tempo para treinar ainda mais –na rua, na área rural, na esteira em casa, improvisamos de acordo com a situação. Estamos nos adaptando, porque as coisas mudam muito rapidamente.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Treinamento local [Olho texto=” “Sabemos como ele é um atleta focado, disciplinado e resiliente, além de ser a cara da nossa cidade. Tem tudo para voltar de Tóquio com medalha” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos oito atletas que representam o Distrito Federal nos Jogos Olímpicos, Caio Bonfim é o único que nasceu e continua treinando na cidade, especificamente no Estádio Augustinho Lima. No ano passado, devido à pandemia, o marchador precisou substituir o treinamento na rua pela esteira em casa. Dentro da equipe de atletismo brasileira que disputará a prova com Caio, estão os esportistas Lucas Mazzo, de Belém (PA), e Matheus Corrêa, de Blumenau (SC). A secretária de Esporte e Lazer (SEL), Giselle Ferreira, acredita no bom momento esportivo do brasiliense para conquistar o pódio na marcha atlética do país. “As marcas do Caio são incríveis”, avalia. “Sabemos como ele é um atleta focado, disciplinado e resiliente, além de ser a cara da nossa cidade. Tem tudo para voltar de Tóquio com medalha”. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Secretaria de Esporte homenageia o Dia Nacional do Tenista

Ingressar no mundo do esporte não é para qualquer pessoa. Além do reconhecido talento, o esportista precisa reunir, independentemente da modalidade escolhida, valores importantes como resiliência, disciplina e determinação. Nesta quarta (9), quando se comemora o Dia Nacional do Tenista, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) homenageia os profissionais e amadores que atuam na área, por meio da trajetória de dois atletas do Distrito Federal que atuam hoje para marcar seus nomes na história do tênis. Na família Chabalgoity, a habilidade dentro das quadras passa de geração para geração. Um dos principais nomes do tênis brasileiro, Claudia Chabalgoity chegou a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona (Espanha). Antes disso, seu irmão mais velho, Carlos Chabalgoity, mais conhecido como Chapecó, já havia começado a se destacar na modalidade. Hoje, é o treinador do filho Pedro Henrique, de 13 anos, que começou a brincar com raquetes de plástico aos 5 anos e hoje disputa torneios internacionais. Pedro Henrique, de 13 anos, começou a brincar com raquetes de plástico logo aos 5 anos e hoje disputa torneios internacionais | Fotos: Divulgação / SEL “Aos 8 anos, comecei a jogar em torneios”, conta o adolescente, que é beneficiário de dois programas da SEL, o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. “Meus primeiros passos em competições foram nessa idade, isso tudo treinando com meu pai. Com 10 anos, entrei no grupo de treinamento no Iate Clube com meus amigos e estou lá até hoje. São três dias na semana com meu pai e dois dias na semana no Iate. Com os bons resultados, fui me interessando mais. Agora estou mais focado do que nunca.” O adolescente já acumula títulos nacionais e internacionais, entre esses no Brasileiro, conquistado aos 9 anos, e nas categorias simples e em dupla das copas Gerdau e Guga e do Banana Bowl. Outros destaques em sua carreira foram obtidos na etapa do Circuito Internacional de Tênis Global Junior Tour de 2019, na Espanha, categoria 11 e 12 anos simples; no Circuito Internacional Ten Global Junior Tour e no Torneio Internacional Little Mo, ambos nos Estados Unidos, entre outros. Em 2020, no Sul-Americano, pela Seleção Brasileira, ele alcançou o segundo lugar. O tênis também entrou na vida de Gilbert Klier como brincadeira de criança, aos 6 anos, quando ainda havia as quadras do antigo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (Defer). Logo depois, ele seguiu para a equipe de hit tênis Mário Mendonça da Academia da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), onde deu início à preparação para campeonatos juvenis. Desde então, já foi campeão brasileiro várias vezes e se manteve entre os três melhores do Brasil, representando o país em competições sul-americanos e mundiais. Gilbert Klier começou a jogar como brincadeira de criança, aos 6 anos, quando ainda havia as quadras do antigo Defer “Tive vários momentos legais no tênis, mas os que me chamam mais atenção são as quartas de final de Wimbledon [na Inglaterra, considerado o mais antigo torneio de tênis do mundo e realizado na Inglaterra desde 1877], duas finais consecutivas de torneio profissional em Israel e a incrível medalha de bronze nas Olimpíadas Juvenil de Buenos Aires, na Argentina, onde estavam os melhores do mundo e eu era um deles”, relembra. Na AABB, Gilbert ficou até os 15 anos. Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde entrou na Academia Tennis Route, que concentrava grandes atletas profissionais juvenis do país. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste momento, o jovem de 21 anos retorna ao Brasil após uma temporada de sete semanas na Tunísia e quatro semanas na Bósnia. No próximo mês, ela viaja novamente à Europa para disputar torneios profissionais diversos e finaliza o ano com mais embates na América do Sul. “Já participei do Compete Brasília e da maioria dos anos do Bolsa Atleta. O que posso dizer é que é uma ajuda enorme, pois os custos de competições nacionais e internacionais são enormes”, pontua. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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‘Bolsa Atleta’ financia o sonho de 237 atletas

Além das próprias braçadas e pernadas, a carreira da nadadora brasiliense Ágatha Amaral, de 13 anos, também é impulsionada pelo Bolsa Atleta, programa de patrocínio do Governo do Distrito Federal (GDF) para atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas. Além de Ágatha, outros 236 atletas locais foram contemplados com o benefício em 2021, totalizando um investimento de mais de R$ 2,6 milhões até o fim do ano. A nadadora é beneficiária do programa desde o ano passado, quando completou 12 anos, idade mínima para se habilitar ao recebimento do Bolsa Atleta | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Competindo desde os cinco anos, Ágatha é uma das maiores promessas da natação brasileira. A nadadora detém o recorde distrital na prova dos 400 metros medley, com o tempo de 4:56.36. Durante 17 anos, a dona da melhor marca era Manuella Lyrio, ex-nadadora de Brasília, que conquistou nove medalhas em Jogos Pan-Americanos. [Olho texto=”“Para se ter uma ideia, um traje de natação custa, por baixo, uns R$ 2 mil. E todo ano ela precisa de um novo”” assinatura=”Adriana Marcondes Amaral, mãe de Ágatha ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ágatha mora com a família em Águas Claras e sua rotina é intensa: treinos de segunda a sexta pela tarde e aos sábados pela manhã e compromissos com nutricionista e fisioterapeuta. Tudo isso resulta em uma conta dispendiosa no fim do mês. E é nesse ponto que o Bolsa Atleta se torna uma ferramenta essencial para os esportistas e as famílias. “Para se ter uma ideia, um traje de natação custa, por baixo, uns R$ 2 mil. E todo ano ela precisa de um novo”, explica Adriana Marcondes Amaral, mãe de Ágatha e responsável pela carreira da filha. “Aliado aos gastos com nutricionista, fisioterapeuta e as viagens para competições, o Bolsa Atleta faz muita diferença”. A nadadora é beneficiária do programa desde o ano passado, quando completou 12 anos, idade mínima para se habilitar ao recebimento do Bolsa Atleta. Com a ajuda, Ágatha pôde participar de duas importantes competições em 2020: a Copa Uana, em Lima (Peru); e o Troféu Brasil, no Rio de Janeiro. “Esse é um dos programas mais importantes da Secretaria de Esporte, já que possibilita condições mínimas ao atleta de alto rendimento para que se dedique com tranquilidade aos treinamentos e competições. Mesmo em um período tão delicado como o que vivemos hoje por conta da pandemia, trabalhamos para garantir que esse aporte fosse mantido, pois sabemos a diferença que faz no cotidiano dos nossos esportistas”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. Sobre o programa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Bolsa Atleta é um programa de patrocínio individual de atletas e paratletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais. O benefício garante condições mínimas para que os esportistas se dediquem, com exclusividade, ao treinamento e às competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas. Concedido pelo prazo de um ano, com parcelas mensais ao longo dos 12 meses, o valor é fornecido de acordo com a classificação dos atletas e dos níveis da modalidade. Para ter acesso ao programa, o atleta deve possuir residência fixa no DF há pelo menos três anos (ou dois para pessoas com deficiência), ter no mínimo 12 anos de idade e  haver participado de competição esportiva nacional ou no exterior no ano anterior àquele em que tiver sido pleiteado o Bolsa Atleta, além de não estar respondendo a processos na Justiça Desportiva. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Um brasiliense a caminho das Olimpíadas de Tóquio

“O Cose foi minha base de tudo, e sou bem agradecido às pessoas daquele lugar”, disse, por telefone, diretamente do Japão, o atleta olímpico Kawan Figueiredo, de 18 anos, na manhã desta segunda-feira (3), um dia após garantir a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, previstos para julho deste ano. Kawan Figueiredo, já classificado, treina firme para a final da Copa do Mundo de Gwangju (Japão) | Foto: Satiro Sodré/CBDA [Olho texto=”“Durante a pandemia, as ações foram adaptadas e replanejadas para que o trabalho não parasse em momento algum” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Cose, ao qual se referiu o jovem, é a nomenclatura antiga dada às unidades do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Em 2009, o educador social da unidade do Gama, Laércio Nicolau, levou Kawan para uma seletiva de saltos ornamentais no Centro Olímpico e Paralímpico da região. O atleta, apaixonado por futebol – mas já acostumado a treinar saltos mortais durante aas oficinas no Cose –, inicialmente resistiu à ideia. O treinador, porém, sabia do potencial do jovem. Dez anos depois, Kawan ganhou a medalha brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. “A ficha ainda não caiu”, afirma o atleta, ao comentar a vaga confirmada para Tóquio. Agora, afirma, é preciso manter o ritmo para a final da Copa do Mundo de Tóquio, após ter tido destaque na classificatória de Gwangju, na Coreia do Sul, na qual ele ganhou destaque na surpreendente quarta colocação da classificatória da plataforma de 10 metros. A decisão para a copa japonesda ocorre nesta terça-feira (4). Focado na disputa de medalha, Kawan relaxou apenas quando ouviu a voz da mãe, dona Antônia Maria. “Ela está superfeliz com meu resultado e me parabenizou muito”, conta, emocionado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Beneficiário dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, oferecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), Kawan Figueiredo treina no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB). “É um auxílio fundamental para o meu dia a dia de trabalho; sem eles, não conseguiria manter a rotina de treinos”, relata. Serviço socioassistencial A Sedes desenvolve o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos em 17 centros de convivência, seis unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e 18 organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras de execução indireta, totalizando cerca de 4.415 participantes inscritos. “Trata-se de um serviço de suma importância”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Durante a pandemia, as ações foram adaptadas e replanejadas para que o trabalho não parasse em momento algum”. [Olho texto=”“Vamos torcer bastante por mais esse talento esportivo da capital federal” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O público frequentador é composto por crianças a partir de 6 anos, jovens, adultos e idosos, inseridos em atividades embasadas em estratégias voltadas ao fortalecimento de vínculos afetivos, conquista da autonomia, empoderamento do cidadão e convívio social. Para se inscrever no serviço, basta procurar o Cras de referência da região, onde será feito o devido encaminhamento. Incentivo ao esporte Assim como Kawan, vários esportistas participam dos programas de incentivo da SEL. Somente neste ano, estão sendo atendidos 130 atletas olímpicos e 107 atletas paralímpicos por mês. “Estamos muito felizes com a conquista do jovem Kawan, que vai representar o Distrito Federal e o Brasil nos Jogos Olímpicos”, afirma a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Por meio de programas importantes, como o Bolsa Atleta, podemos ajudá-lo a manter a rotina de treinos com desempenho alto. Vamos torcer bastante por mais esse talento esportivo da capital federal.” *Com informações da Sedes

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Das plataformas do Defer para o pré-olímpico do Japão

Anna Lúcia ganhou prata e bronze, em março, no Sul-Americano de Esportes Aquáticos, em Buenos Aires | Fotos: Arquivo pessoal Os primeiros pulos da brasiliense Anna Lúcia Martins nos saltos ornamentais aconteceram no Complexo Aquático Claudio Coutinho, antigo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (Defer), aos sete anos, quando sua mãe ainda trabalhava no local e a incentivou a participar das aulas ministradas pelo técnico Giovani Casillo, responsável por formar nomes como César Castro, Hugo Parisi e Ricardo Moreira. De lá para cá, muita coisa evoluiu em sua carreira no esporte e a jovem leva hoje o nome do Distrito Federal mundo afora, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). [Olho texto=”“Tive a oportunidade de participar de várias competições importantes para minha carreira internacional devido ao Compete Brasília. E com a ajuda do Bolsa Atleta, eu consigo custear meus suplementos, vitaminas e materiais para a minha preparação. Os dois programas, na minha opinião, são indispensáveis para o meu desenvolvimento como atleta”” assinatura=”Anna Lúcia Martins, atleta” esquerda_direita_centro=”direita”] Na primeira semana de maio, ela participa da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, o Pré-Olímpico, no Japão, onde disputa uma vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão realizados em julho. O ponto máximo na trajetória de qualquer esportista é disputar uma edição dos Jogos Olímpicos ou Paralímpicos. E para Anna Lúcia Martins, que conquistou o primeiro título brasileiro aos 9 anos e continua a alcançar marcas, não é diferente. Em sua trajetória juvenil, marcou presença em Pan-Americanos, em que levou o quarto lugar; Sul-Americanos, onde foi campeã três vezes; Mundial Juvenil e Olimpíada da Juventude. Neste ano, no Sul-Americano de Esportes Aquáticos, em Buenos Aires, voltou com uma medalha de prata no trampolim individual de 1 metro e uma de bronze no trampolim individual de 3 metros, sendo essa última a sua prova principal. Assim como na capital portenha, competirão no Pré-Olímpico, além de Anna Lúcia, três atletas da capital federal. Primeiro título nacional da saltadora foi aos 9 anos São eles Luis Felipe Moura, Kawan Figueredo Pereira e Luana Lira, que integram a seleção brasileira de saltos ornamentais e representam o Instituto Pro Brasil, que tem como uma de suas bases de treinamento o Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB). “Conto com a melhor estrutura para a preparação de um atleta em saltos ornamentais, tenho o melhor técnico, a melhor equipe multidisciplinar e os melhores equipamentos”, diz a jovem que considera as estruturas de Brasília adequadas para a modalidade. O Distrito Federal também concentra as maiores fontes de inspiração da saltadora e o importante apoio de programas da Secretaria de Esporte e Lazer. “Tive a oportunidade de participar de várias competições importantes para minha carreira internacional devido ao Compete Brasília. E com a ajuda do Bolsa Atleta, eu consigo custear meus suplementos, vitaminas e materiais para a minha preparação. Os dois programas, na minha opinião, são indispensáveis para o meu desenvolvimento como atleta”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes de mergulhar nos saltos ornamentais, Anna Lúcia se arriscou em modalidades como o balé e a ginástica acrobática. Hoje a rotina de treinamento, em dois períodos, inclui exercícios físicos e atendimento à equipe multidisciplinar. Para manter a disciplina e o foco no trabalho dentro da piscina, o apoio de amigos e familiares se mostra muito importante em todo o processo. “Quando vou para competições, eu sempre recebi muito incentivo, muita força, e, quando volto, sou acolhida independente do resultado”, agradece. *Secretaria de Esporte e Lazer

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Esportistas ocupam vagas remanescentes do Bolsa Atleta 2021

[Olho texto=”“Trabalhamos para garantir que esse aporte seja mantido, pois sabemos a diferença que faz no cotidiano dos nossos esportistas” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) publicou, nesta terça-feira (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), os extratos de adesões de cinco esportistas que começam a receber, em breve, o benefício do Bolsa Atleta. Após serem indicados pelas federações de suas respectivas modalidades e apresentarem toda a documentação, eles ocuparão as vagas remanescentes da edição de 2021 do programa, que tem sua lista completa de beneficiados disponível no site da pasta. A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, destaca a relevância do Bolsa Atleta: “Esse é um dos programas mais importantes da Secretaria de Esporte, já que possibilita condições ao atleta de alto rendimento para se dedicar com tranquilidade aos treinamentos e competições. Mesmo em um período tão delicado como o que vivemos hoje por conta da pandemia, trabalhamos para garantir que esse aporte seja mantido, pois sabemos a diferença que faz no cotidiano dos nossos esportistas.” Uma das vagas foi ocupada pelo paratleta Geraldo da Silva Oliveira, representante do paralímpico que também já viajou pelo Compete Brasília e recebeu o benefício em edições anteriores. “O Bolsa Atleta ajuda muito, de várias maneiras, é muito importante, principalmente na parte de preparação para campeonatos”, resume Geraldo, que aguarda uma definição do calendário esportivo dos meses seguintes. Antes da pandemia, ele costumava treinar no Centro Olímpico e Paralímpico de Brazlândia; agora, dedica-se à rotina remota de exercícios físicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os demais esportistas que ocuparão as vagas remanescentes do programa são Vyctor Matias dos Santos, do atletismo paralímpico; Serafim Eudes de Oliveira, do parabadminton; Arthur Dantas da Silva, do tênis em cadeira de rodas, e Kenue Teixeira de Sá Santana, da natação. Todos os documentos têm prazo de vigência de nove meses. A lista completa de modalidades contempladas pelo Bolsa Atleta está disponível no site da SEL. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Bolsa Atleta 2021 segue para segunda fase

Os esportistas indicados por suas respectivas federações para serem contemplados pelo benefício do Bolsa Atleta precisam enviar a documentação necessária para o e-mail bolsaatletadf2021@gmail.com até o próximo dia 18 para prévia análise da Secretaria de Esporte e Lazer. O trâmite faz parte da segunda etapa de seleção dos nomes aptos a receberem o auxílio no próximo ano. A documentação completa precisa ser enviada em um único arquivo no formato PDF. Um dos registros exigidos – o ofício de indicação -, emitido pela entidade esportiva, deverá conter o nome completo do atleta, o ranking e o resultado da competição que obteve a classificação para o programa. O pagamento do benefício será realizado no mês seguinte à assinatura do Termo de Adesão, com previsão de início em janeiro de 2021. Veja o passo a passo, assim como toda a documentação estabelecida, no site da Secretaria de Esporte e Lazer. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Aberto prazo para indicação do Bolsa Atleta

Segue até esta sexta-feira (6) a primeira etapa do período de indicação de atletas a serem beneficiados pelo programa Bolsa Atleta. O programa é da Secretaria de Esporte e Lazer e o benefício vale para o ano de 2021. Nesse prazo, as federações devem encaminhar a documentação relacionada aos seus indicados para o e-mail protocolo@esporte.df.gov.br. Na segunda fase, que vai até 18 de novembro, os esportistas indicados precisam enviar toda a documentação necessária para o e-mail bolsaatletadf2021@gmail.com para análise prévia. Documentação A documentação completa precisa ser enviada em um único arquivo no formato PDF. O pagamento do benefício será realizado no mês seguinte à assinatura do Termo de Adesão, com previsão de início em janeiro de 2021. É importante lembrar que os atletas ou entidades que entregarem os documentos fora dos prazos são diretamente responsáveis pelo atraso ou ausência de pagamento do benefício. Veja o passo a passo para receber o Bolsa Atleta no site da Secretaria de Esporte e Lazer.  *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Ágatha Amaral, recorde nos 400m medley

A atleta já viajou para competições por meio dos programas do GDF | Foto: Divulgação/SEL Brasiliense e moradora de Águas Claras, a nadadora Ágatha Marcondes Amaral, 12 anos, retornou profissionalmente às piscinas, neste mês, com a bola toda. Representante da equipe da Aquanaii, academia que utiliza o espaço da Associação dos Servidores do Banco Central (Asbac), ela quebrou o recorde absoluto do DF nos 400 metros medley, com o tempo de 5:04:91, em competição organizada pela Federação Aquática do Distrito Federal. A jovem é beneficiária dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). “Fiquei bem feliz”, conta Ágatha, nadadora da categoria Infantil I. “No início, minha meta era ficar abaixo dos 5:15:00. Agora, meu objetivo é bater o recorde brasileiro”. A oportunidade de quebrar essa marca será no Troféu Brasil de Natação 2020, de 9 a 12 de dezembro, no Rio de Janeiro. E Ágatha está chegando perto: quem mantém o menor tempo nacional, desde 2013, é a nadadora Maria Luiza Pessanha, com a marca de 5:03:70. Apoio do GDF Por meio do programa Compete Brasília, Ágatha conseguiu viajar para importantes torneios, como os Jogos Escolares de 2019, em Blumenau (SC). Com o Bolsa Atleta estadual, ela tem acesso a serviços e equipamentos essenciais do cotidiano de uma atleta de alta performance, como consultas de nutricionista e fisioterapeuta, além de materiais de natação para os treinamentos. “Acho muito interessantes esses benefícios, porque consigo me manter focada nas minhas provas”, diz. Este ano, devido à pandemia de Covid-19, boa parte do calendário esportivo brasileiro foi cancelada desde março, sendo retomada gradualmente em cada estado. No entanto, como tem uma piscina de 12 metros em casa, Ágatha continuou nadando diariamente para manter o condicionamento físico em dia. O treinamento também acontecia por meio da plataforma virtual do Zoom. Após a autorização do Governo do Distrito Federal (GDF) para uso das piscinas, a rotina da atleta retomou o ritmo intenso dividido entre práticas de natação, exercícios físicos, pilates e fisioterapia. No DF, ela coleciona destaques nas provas de 400m e 200m medley e 200m livre.  A nadadora já está entrando no ciclo olímpico, que exige maior dedicação, e pode brigar por uma vaga na edição de Paris, em 2024. Sua estreia em competições internacionais aconteceu em março deste ano na Copa Uana, em Lima, no Peru, onde conquistou quatro medalhas: duas de ouro nos 200 medley e revezamento de 4 por 50m livre; prata nos 100m livre e bronze nos 100m peito. Antes do Troféu Brasil, a brasiliense ainda participa do Brasileiro, em novembro. O início Influenciada pela irmã mais velha, que já nadava no Colégio La Salle, Ágatha se sentiu atraída para ingressar também na modalidade. Aos cinco anos, competiu pela primeira vez. “Aquele dia ficou marcado para mim”, conta. No Complexo Aquático Claudio Coutinho, conhecido na época como Defer, ela levou o terceiro lugar nos 50 metros livre. A irmã seguiu outro rumo, a medicina, mas Ágatha continuou na natação. Até o fim de 2018, ela fazia parte da equipe do Iate Clube, onde conquistou marcas importantes. Desde o ano passado, integra o time que treina na Asbac. * Com informações da SEL

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Celina Leão assume a Secretaria de Esporte e Lazer

A deputada federal Celina Leão é a nova secretária de Esportes do Distrito Federal. Ela assume a vaga antes ocupada por Leandro Cruz. “Celina é apaixonada por esportes e vem reforçar esse grande time de secretários que nós temos. Vem para investir pesado. É só alegria com Celina Leão na Secretaria de Esportes”, disse o governador Ibaneis Rocha ao anunciar a nova titular da pasta durante evento de inauguração da nova Rodoviária de Sobradinho. Celina Leão vai tocar projetos como Bolsa Atleta, que patrocina individualmente atletas e paratletas de alto rendimento da capital. O programa beneficiou, neste ano, 246 pessoas, das quais 136 atletas olímpicos e 112 paralímpicos. Celina também cuidará do Compete Brasília, que incentiva a participação de esportistas das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Natural de Goiânia, Celina Leão nasceu em 2 de março de 1977 (43 anos), é pós-graduada em Administração de Empresas e foi deputada distrital por dois mandatos, entre 2011 e 2018, período em que presidiu a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Antes de ser indicada para a pasta do GDF, foi membro das comissões do Esporte e de Seguridade Social, como titular, e de Desenvolvimento Econômico e Ciência e Tecnologia, como suplente. Foi secretária de Juventude de Brasília em 2006.

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Esportistas brasilienses declaram seu amor à capital federal

Minas Brasília Futebol feminino/As Minas é três vezes campeão do Candangão e integra, pelo segundo ano consecutivo, a Série A1 do Campeonato Brasileiro | Foto: Icespe / Divulgação A regra é clara: se puder, fique em casa. Mesmo que seja em uma ocasião tantas vezes celebrada pelos cidadãos e moradores da cidade, como o aniversário de Brasília, em 21 de abril. Neste ano, a Capital Federal comemora 60 anos. E a recomendação vale para todos, inclusive, para os esportistas que, hoje em dia, estão adaptando à rotina de treinamentos e exercícios físicos regulares para dentro de seus lares, enquanto segue interrompido o calendário nacional e internacional de competições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É o caso do Caio Bonfim, principal nome da marcha atlética brasileira, que nasceu e vive em Brasília. Mais especificamente em Sobradinho, onde mora no mesmo lote de seus pais, que também são seus treinadores, o que facilitou o planejamento esportivo neste período de isolamento social. “Tenho prazer enorme de viver aqui. A gente viaja o mundo todo pelo esporte, mas um lugar que amo treinar é nessa cidade”, destaca o jovem, que escolheu o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek como ideal para a prática de exercícios físicos. “O Parque da Cidade é uma referência. Tem a volta de 4 km, a volta de 6 km, a volta de 10 km, quadras de vôlei, frescobol, futevôlei, kart, estacionamentos grandes. Meu lugar predileto para treinar, não é o melhor para as pessoas porque eu preciso do desafio. Com percurso duro e tudo mais. Mas o Parque da Cidade é um lugar que gosto de treinar, muito mesmo”, completa. Caio Bonfim avalia que os programas esportivos da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal como grandes diferenciais em relação aos demais estados. “As bolsas atletas são muito legais, do estudantil até olímpica. Temos uma coisa que não tem em lugar nenhum do país que é o Compete Brasília. Me ajudou muito, tanto no ciclo olímpico do Rio de Janeiro, como nesse agora de Tóquio. Fiz muitas viagens, meu recorde brasileiro e o índice para as Olimpíadas, eu fiz em uma viagem pelo Compete Brasília. É uma coisa fantástica. Mas agora a gente poderia ter uma iniciativa privada um pouco melhor.” O clima seco, característico do nosso Cerrado, beneficia o atleta da capital federal, segundo Caio Bonfim, já que quanto menos dias de chuva no ano, maior a possibilidade de treinar ao ar livre tranquilamente. Caio Bonfim foi medalha de prata nos 20 quilômetros  da marcha atlética nos Jogos Pan-Americanos Lima, em 2019 | Foto: Abelardo Mendes Jr. / rededoesporte.gov.br “A sequidão é uma condição adversa, mas dá para manter o mesmo ritmo. É maravilhoso porque se você aguentar o clima de Brasília, você aguenta qualquer clima do mundo”, diz o atleta que levou, entre outros pódios, a prata no Pan-Americano de Lima 2019, na prova dos 20 quilômetros, em que é especialista. Futebol feminino Para as irmãs gêmeas Nayara e Nayeri Albuquerque, fundadoras do Minas Brasília Futebol feminino/As Minas – time de futebol feminino três vezes campeão do Candangão e que integra pelo segundo ano consecutivo a Série A1 do Campeonato Brasileiro –, o clima da cidade é agradável, sem interferência no condicionamento físico das atletas da equipe. “Somos apaixonadas por Brasília e já tivemos grandes oportunidades de ir para fora. Nosso maior intuito é construir algo significativo e fazer história em Brasília”, ressalta Nayeri. História essa que começou em 2012, quando o projeto social foi criado com o propósito de dar mais oportunidades para as meninas mais jovens que sonhavam em ingressar na vida esportiva. “A cada ano que passava a gente tentava progredir em algum sentido, organizar o projeto como um todo, colocar metas e objetivos. Nosso primeiro objetivo era vencer o Candangão para que pudéssemos ter a oportunidade de participar de um campeonato em cenário nacional”, diz a atleta. O primeiro título do Candangão aconteceu em 2016, feito repetido em 2017 e 2018. No segundo ano de conquistas, o clube garantiu uma vaga na série A2 do Campeonato Brasileiro e, posteriormente, na série A1 – em que participa em 2020, pelo segundo ano consecutivo. A formação em Direito de Nayeri combina com vocação de Nayara em Ciências Contábeis para tratar a parte administrativa do clube. “Brasília precisa ter um incentivo maior ao futebol feminino. Todo o espaço que conquistamos foi por não desistir do projeto”, acrescenta. A dupla sempre morou na Zona Rural de Brazlândia, numa área conhecida como Núcleo Rural do Rodeador. Elas guardam lembranças de infância e o início da paixão pelo futebol, com a disputa dos torneios locais. “Temos uma identificação muito grande, é uma cidade pequena, onde todo mundo conhece todo mundo. Já o Minas Brasília não tem cidade, tem atletas de todas as cidades. A gente costuma dizer que somos o todo, de todas as cidades satélites do Distrito Federal. Não temos preferência por uma”, completa. O Minas Brasília Tênis Clubes atua em todas as categorias, sendo elas a principal, o Sub-18, categorias de base Sub-16 e Sub-14 e o futsal. Esta última conquistou a Taça Brasil Sub-20, em 2018, título inédito para Brasília. * Com informações da Secretaria de Esporte

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Bolsa Atleta: beneficiado deve prestar contas até 15 de maio

O esportista do Distrito Federal que recebe o benefício do Bolsa Atleta precisa enviar até o dia 15 de maio a prestação de contas do primeiro quadrimestre de 2020 (janeiro, fevereiro, março e abril) para a Secretaria de Esporte e Lazer. É importante que o contemplado comprove a execução do plano de treinamento que foi apresentado para obter o benefício. Por conta das determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Governo do Distrito Federal para evitar a disseminação da Covid-19, os eventos esportivos foram suspensos e os parques, clubes e academias esportivas estão fechados –  impossibilitando a realização de competições oficiais e treinamentos fora de casa. Por isso, a Secretaria de Esporte e Lazer sugere que o beneficiado apresente fotos dos treinamentos realizados nos meses de janeiro e fevereiro deste ano e, no documento, relate a necessidade de ficar em casa por conta do isolamento social (quarentena). O atleta também deve informar, no plano de treinamento, as competições suspensas ou canceladas com informações oficiais da entidade organizadora e anexada na prestação de contas.  Para o esportista que participou de alguma competição oficial neste quadrimestre, deve relatar e apresentar o resultado oficial emitido também pela entidade organizadora. O relatório deve ser preenchido e enviado, com o título “Prestação de contas do Bolsa Atleta para este email.  Dúvidas poderão ser elucidadas em horário comercial pelo telefone: 61 99273-2478 Bolsa Atleta É um programa de patrocínio individual de atletas e paratletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. O programa garante condições mínimas para que se dediquem, com tranquilidade, aos treinamentos e competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Esporte antecipa pagamento do Bolsa Atleta

Os esportistas beneficiados com o programa Bolsa Atleta do Distrito Federal já podem conferir o pagamento referente ao mês de abril. A parcela foi  depositadas em todas as contas nesta quarta-feira, 9 de abril.  A medida faz parte do esforço da Secretaria de Esporte e Lazer em combater e minimizar os prejuízos decorrentes da pandemia do Covid-19. O pagamento da parcela, costuma ser depositado, sempre após o dia 15 do mês. A pasta entende o momento crítico que passa a comunidade esportiva, assim como todos os cidadãos, e coopera e colabora com todas as normas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse sentido, o Governo do Distrito Federal (GDF) tomou todas as medidas a fim de conter a velocidade de contaminação da população. Entre elas, a quarentena que, inevitavelmente, motivou uma dificuldade financeira temporária em todos os eixos da sociedade. Especificamente no esporte, os atletas estão encontrando mais dificuldade em conseguir patrocínios, uma vez que todos os eventos esportivos foram cancelados ou adiados, como a mais importante competição esportiva do planeta, a Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio 2020, postergada para o próximo ano. Bolsa Atleta  É programa de patrocínio individual de atletas e paratletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. O programa garante condições mínimas para que se dediquem, com tranquilidade, aos treinamentos e competições: locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas. Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Bolsa Atleta tem aumento de até 93%

Os atletas olímpicos cadastrados no Programa Bolsa Atleta do Distrito Federal ganharam mais um incentivo para os treinamentos e competições. A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) reajustou os valores do benefício em até 93%. Os valores passaram de R$ 183 (mínimo) e R$ 3.315 (máximo), respectivamente, para R$ 354 a R$ 6.400. O reajuste é uma pauta antiga dos atletas do DF. A medida tomada pela Secretaria de Esporte e Lazer, junto à Secretaria de Economia, está dentro das metas prioritárias do governador Ibaneis Rocha para o fortalecimento do esporte de Brasília, que tem revelado talentos em diversas modalidades. “Essa é uma grande conquista para todos os atletas da cidade. Queremos cada vez mais proporcionar aos nossos esportistas garantias e condições para que cada um possa se desenvolver e realizar seus sonhos”, destacou o secretário Leandro Cruz. Para a Elianay Barbosa, da marcha atlética, o reajuste é uma notícia muita boa. “Lembro-me da primeira vez que fui contemplada. O valor era bem baixinho, mais fiquei muito feliz. É ótimo saber que agora vai aumentar. Traz muita felicidade para todos nós atletas. O programa é um apoio muito importante e o maior benefício que o atleta tem é poder suprir a sua necessidade mais urgente, como suplementos ou uniformes. Agradeço demais, principalmente em ano de grandes competições como Sul-Americano e as Olimpíadas”, disse a atleta. O Bolsa Atleta Olímpico conta com seis categorias de incentivo: estudantil, estadual, nacional, internacional, olímpico B e olímpico A. Atualmente estão contemplados 136 atletas ao um custo mensal de R$ 67.285,80. Após o reajuste, chegará a R$ 129.914,04. A SEL tem a meta de chegar a este ano com 146 beneficiados. Paralímpico O aumento não contempla o Bolsa Atleta Paralímpico porque essa categoria é regida por outra legislação diferente da Olímpica. Enquanto essa prevê reajuste automático pela UFIR, a outra não tem esse dispositivo. Porém, a SEL trabalha para fazer a equiparação dos valores. Programa O Bolsa Atleta é um programa de ajuda financeira de atletas e paratletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. O programa garante condições mínimas para que se dediquem com tranquilidade aos treinamentos e competições: locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas. A indicação do atleta para receber o benefício é feita pela federação esportiva, a qual ele é registrado. A  bolsa é paga mensalmente pelo prazo de até um ano. O valor varia de acordo com a classificação dos atletas e dos níveis da modalidade, conforme a Lei nº 2.402, de 15/06/1999, que instituiu o programa. Modalidades olímpicas atendidas pelo programa: atletismo, basquete, ciclismo, ginástica artística, ginástica rítmica desportiva,  handebol, hipismo, iatismo, judô, natação, saltos ornamentais, taekwondo, tênis de mesa, tênis de quadra, triatlo e vôlei. * Com informações da Secretaria de Esportes e Lazer

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Esportistas miram futuro de vitórias com Bolsa Atleta e Compete Brasília

Superação: Jéssica Gomes estimula pessoas com deficiência a não desistir | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A paratleta Jéssica Gomes é deficiente visual com apenas 5% de visão no olho direito e 10% no olho esquerdo. Ela superou inúmeros problemas até estar entre as melhores jogadoras de goalball do continente americano, condição alcançada no Parapan-Americano de Lima 2019 (saiba mais ao final desta reportagem). Beneficiária do Bolsa Atleta, programa conduzido pela Secretaria do Esporte e Lazer, Jéssica volta agora seu foco para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, no Japão. Ela é um dos vários casos de sucesso entre esportistas do Distrito Federal contemplados com estímulos do GDF (veja abaixo a lista dos campões). Com o fim do Pan-Americano e do Parapan-Americano de Lima 2019, o objetivo agora é alçar voos ainda mais altos. Além dos Paralímpicos de Tóquio 2020, atletas do DF também miram chances de medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio (entre 24 de julho e 9 de agosto), que antecedem a competição especial a ser iniciada em 25 de agosto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De olho nesse futuro vitorioso, a Secretaria do Esporte e Lazer tem incentivado cada vez mais esportistas com iniciativas como o programa Compete Brasília, que de janeiro a setembro deste ano contemplou 1.447 atletas e 386 técnicos. Entre outros estímulos, o programa oferece transporte aos competidores – aéreo e terrestre . O custo aos cofres públicos foi de R$ 3.372.212,68 nos primeiros nove meses do ano. Saiba mais cobre o Compete Brasília O incentivo não para por aí. Outro programa gerido pela Secretaria do Esporte e Lazer é o Bolsa Atleta, que oferece bolsa individual a atletas e paratletas de alto rendimento destacados em competições nacionais e internacionais, nas respectivas modalidades. Cada um dos esportistas contemplados recebe R$ 1.400, mensalmente, para se dedicar aos treinamentos. De janeiro a setembro deste ano o GDF ajudou 124 atletas e 100 paratletas, em investimento mensal que somou R$ 155,5 mil. Saiba mais sobre o Bolsa Atleta Dentre os medalhistas, nove foram beneficiados por algum dos programas da Secretaria do Esporte e Lazer. Seis disputaram o Parapan: Aloísio Alves, Danielle Torres, Jéssica Gomes, Marcelo Alves, Rômulo Júnior e Wendell Pereira. Outros três competiram no Pan-Americano de Lima: Angela Lavalle, Caio Bonfim e Kawan Figueiredo. Histórias de superação “O impossível só vira realidade se você estiver bem preparado quando a chance aparecer.” A frase é do “Mão Santa” Oscar Schmidt, o brasileiro que é considerado o maior pontuador da história do basquete. E sintetiza a realidade de Jéssica Gomes, medalhista de ouro no Parapan-Americano, e de Kawan Fiqueiredo, bronze no salto sincronizado no Pan-Americano, ambos em 2019. Os dois retornaram a Brasília, no início de setembro, com a sensação de que valeu a pena se dedicar aos seus sonhos. Aos 26 anos e moradora do Paranoá, Jéssica enfrenta uma deficiência que compromete suas atividades diariamente, mas não a impediu de ser uma das principais jogadoras de goalball do continente americano. “Quem me apresentou o esporte foi um professor do ensino médio. Desde então nunca mais o deixei. No início minha mãe não aceitava, tinha medo das minhas viagens em grupo, mas depois ela foi vendo as conquistas e o dinheiro chegando em casa. Então, hoje ela me ajuda muito”, conta a competidora. Jéssica Gomes (de amarelo) é um dos principais nomes do goalball nas américas / Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Sem deixar o esporte de lado, a jovem conciliou seus treinos com a graduação em pedagogia – profissão que, aliás, ela não exerce justamente devido ao trabalho intensivo como atleta.  “Os estudos sempre andaram lado a lado comigo, sempre fui muito comprometida com isso. É por isso que eu quero deixar um recado para as pessoas que têm a deficiência: nós não podemos desistir, nem desanimar, pois também somos importantes aqui na terra. Se a gente se excluir as pessoas vão acabar nos excluindo, até mesmo por proteção. Isso não pode acontecer”, declara a jogadora. A paratleta agora direciona todo o seu foco para 2020. “Nós já conquistamos a vaga para o mundial no ano passado, agora é só treinar para buscar a medalha. Participar de uma olimpíada é o sonho de qualquer atleta, estou muito ansiosa”, afirma. Salto O Distrito Federal também está bem representado por Kawan Figueiredo, 17 anos, morador do Gama. O jovem começou a treinar saltos ornamentais desde os 12 anos. E já trouxe a medalha de bronze para o Brasil logo na sua segunda competição entre os adultos. Com apoio do GDF, Kawan Figueiredo salta para a glória | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília “Eu vim focado desde o ano passado para este Pan-Americano, pois sabia que tinha possibilidade de medalha. Eu e minha dupla do salto ornamental, Isaac Nascimento, que mora no Rio de Janeiro, ensaiamos o máximo que conseguimos e o resultado nos deu muito orgulho”, comemora o jovem, que superou com o parceiro também o problema da distância geográfica. A atenção do atleta agora está toda voltada para a fase seletiva da Taça Brasil, em dezembro. Se obtiver um bom resultado, Kawan será classificado para a Copa do Mundo, a ser disputada em abril do próximo ano. Um bom desempenho nessa competição, ele sabe, valerá como porta de entrada para Tóquio 2020. As modalidades que trouxeram medalhas para o DF São mais de 15 motivos para comemorar. Competidores do Distrito Federal se destacaram e trouxeram medalhas em diversas modalidades no Pan-Americano e no Parapan-Americano deste ano, eventos realizados no mês de agosto em Lima (Peru). Atletas: Vôlei de praia: Ângela Lavalle, medalha de bronze Saltos ornamentais: Kawan Figueiredo, medalha de bronze Marcha atlética: Caio Bonfim, medalha de prata Paratletas: Atletismo: Daniel Mendes e Wendel Silva (atleta-guia), medalha de ouro Futebol de 7: João Victor Batista Cortes e Jefferson Delmonde, medalha de ouro Goalball: Jéssica Gomes, medalha de ouro Goalball: Leomon Moreno da Silva, medalha de ouro Natação: Wendell Belarmino Pereira, quatro ouros e duas pratas Parabadminton: Danielle Torres, medalha de bronze Parabadminton: Marcelo Alves, medalha de ouro Parabadminton: Rômulo Junior, medalha de prata Tênis de mesa:  Aloísio Alves Júnior, medalha de ouro e prata

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Brasília brilha nos Jogos Parapan-Americanos 2019

14 esportistas da cidade competiram em oito modalidades e voltaram para casa com pódios e quebras de recorde | Foto: Ale Cabral / Comitê Paralímpico Brasileiro Os Jogos Parapan-Americanos chegaram ao final, neste domingo (1º), após uma emocionante cerimônia de encerramento realizada em Lima, no Peru, sede da edição 2019. O Brasil concluiu sua participação com uma histórica campanha que resultou em 308 medalhas – 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Nunca nenhum país somou tantas vitórias em uma única edição de Parapan. E o Distrito Federal contribuiu com essa marca importante. Os 14 esportistas da cidade, que competiram em oito modalidades, deram um show e voltaram para casa com pódios, quebras de recorde e experiência. Além dos atletas, o coordenador do projeto Futuro Campeão de Bocha, do Centro Olímpico e Paralímpico de Bocha, Loreno Kikuchi Pessato, também participou do evento, como árbitro internacional da modalidade. Foram 15 medalhas de Brasília, das quais dez de ouro, quatro de prata e uma de bronze. Para alcançar o pódio na competição, essa turma enfrentou a exaustiva rotina de treinamento, dedicação e esforço. Dentro dessa dinâmica, a Secretaria de Esporte e Lazer se mostra presente na busca dos atletas por resultados, com importantes iniciativas como os programas Bolsa Atleta e Compete Brasília – que, respectivamente, ajudam com auxílio financeiro e passagens aéreas e terrestres. Além dos centros olímpicos e paralímpicos, que servem de base para os treinos do goalball e parabadminton. Destaque na natação Assim como no plano nacional, em que Daniel Dias alcançou a inédita marca de 33 medalhas de ouro em 33 provas disputadas em Parapans, o destaque do Distrito Federal também veio na água. Disputando pela primeira vez os Jogos Parapan-Americanos, Wendell Belarmino Pereira conseguiu seis medalhas na natação. Nas quatro vezes em que conseguiu o ouro, ele quebrou também o recorde pan-americano. São elas os 100 metros livre; os 200 metros medley; os 50 metros livre; e os 100 metros borboleta. Mas conseguiu prata nos 400 metros livre e nos 100 metros peito. Da Classe S11 (que utiliza óculos vendados), ele é beneficiado pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília. A primeira medalha conquistada por uma atleta da cidade, nesta edição dos Jogos Parapan-Americanos, veio do atletismo com a dupla formada por Daniel Mendes (ES) e Wendel Silva (DF). Daniel (T11) é cego e Wendel, o atleta-guia do corredor. Nascido em Samambaia, Wendel foi fundamental na conquista do ouro nos 400 metros rasos. Outro que garantiu o pódio logo nos primeiros dias de evento foi Aloísio Alves Júnior, no tênis de mesa. Beneficiado pelo Compete Brasília, ele conseguiu medalhas de prata e ouro, respectivamente, nas disputas individual e por equipes. O parabadminton brasiliense levou os três primeiros lugares no pódio. Esta foi a primeira vez em que a modalidade apareceu no calendário dos Jogos Paralímpicos. Sorte dos atletas de Brasília, que protagonizaram o jogo final masculino. O ouro veio da dupla formada por Marcelo Conceição (DF) e Julio Cesar Godoy (SP). Eles venceram outra dupla brasileira, que ficou com a prata, formada por Rodolfo Cano (SP) e Rômulo Soares (DF), por 2 sets a 0 e parciais de 21-12 e 21-7. Já no feminino de parabadminton, em prova individual, Daniele Torres (WH1), de Samambaia Sul, ficou com o bronze após enfrentar a cubana Maydelin Soriano, vencendo por 2 sets a 0, com parciais de 21/12 e 21/11. Marcelo, Rômulo e Daniele fazem parte da equipe de rendimento que treina no Centro Olímpico e Paralímpico de Brazlândia e também já viajaram por meio do Compete Brasília. Goalball O goalball brasileiro foi outro que se consagrou, tanto no feminino como no masculino. A equipe feminina da Classe B3 conquistou o bicampeonato dos Jogos Parapan-Americanos, em uma disputa acirrada contra o time dos Estados Unidos, que terminou com o placar de 4 a 3 para o time verde e amarelo. Jéssica Gomes, que treina no Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião e é beneficiada pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, foi a responsável por um dos gols da partida final. A colega de time Ana Gabriely Brito Assunção veio do Gama. No lado masculino, Leomon Moreno da Silva, da Classe B1, também voltou com o ouro para casa. O rapaz, que foi porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos, destacou-se no último confronto, fazendo oito gols na partida disputada contra os Estados Unidos. Com o placar de 12 a 9, o grupo pode comemorar o tricampeonato da modalidade nos Jogos Parapan-Americanos. Quando está em Brasília, Leomon treina no Centro Olímpico e Paralímpico do Riacho Fundo I, mas defende atualmente a camisa do Santos Futebol Clube, em São Paulo. Mais um ouro para os atletas de Brasília saiu no futebol de sete jogadores. João Victor Cortes e Jefferson Delmonde jogam a modalidade para desportistas com paralisia cerebral. A final foi protagonizada por um clássico entre Brasil e Argentina, com vitória do time canarinho por 2 a 0.   * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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