Bolsa Maternidade ultrapassa 19 mil benefícios entregues desde 2020
O Governo do Distrito Federal (GDF) registrou, nos últimos quatro anos, um crescimento de 474% no número de kits entregues por meio do programa Bolsa Maternidade, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O auxílio é concedido às mães em situação de vulnerabilidade social e contém itens essenciais para os cuidados do bebê recém-nascido. O Programa Bolsa Maternidade se caracteriza como um “auxílio natalidade” dentro dos benefícios socioassistenciais ofertados pelo GDF. Desde 2020, ano em que o programa foi criado, o governo já concedeu mais de 19,4 mil kits, sendo 2024 o ano com mais entregas, com 7.093 mulheres beneficiadas. A secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, atribui o aumento significativo das entregas às mudanças logísticas promovidas pela pasta. “Antes, a mochila era retirada na maternidade onde o bebê nasceu após a solicitação do benefício. A partir dos avanços deste GDF, a entrega dos itens passou a ser realizada no momento em que a família é atendida na unidade socioassistencial, otimizando o fluxo de entrega”, explica. Desde 2020, ano em que o programa foi criado, o governo já concedeu mais de 19,4 mil kits, sendo 2024 o ano com mais entregas, com 7.093 mulheres beneficiadas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desde março de 2024, a retirada da bolsa pode ser feita diretamente nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Além de fornecer uma parcela única de R$200 para cada criança nascida, ou em caso de natimorto, o programa entrega um kit completo de itens essenciais para o recém-nascido, como body, fraldas, casaco, toalha, e outros itens que garantem o cuidado inicial do bebê. Uma das beneficiadas pelo programa foi Sunamita Turpo, 29 anos, mãe de Estela, de apenas quatro meses de idade. A dona de casa descobriu que tinha acesso ao auxílio quando procurou atendimento no Cras do Varjão. “Certo dia, eu vim em busca do auxílio-natalidade e fiquei sabendo do programa. No mesmo dia, recebi a bolsa, que me ajudou muito nos primeiros meses dela”, conta. Sunamita Turpo foi surpreendida pela gravidez de Estela e contou com o Bolsa Maternidade para o enxoval da bebê | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo ela, os itens da bolsa foram essenciais para os primeiros dias de vida da pequena. “Eu não sabia da gestação dessa neném; descobri faltando dois meses e foi uma correria para conseguir as coisas. Então, o auxílio me ajudou demais porque não tinha me preparado. As roupas que vieram ela conseguiu usar até os três meses e o pacote de fraldas também durou bem”, completa. Depoimentos como o de Sunamita encontram eco entre outras mães beneficiadas pela iniciativa. Entre elas, Lorena Pereira, 37 anos, mãe de Walison, de apenas um mês de idade. Ela recebeu uma mochila grande com 21 itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos. “Para mim, a bolsa é uma grande ajuda, especialmente pelas roupas”, conta. “Fiquei sabendo que tinha direito ao benefício ainda no posto de saúde, durante as consultas pré-parto”, acrescenta. Como conseguir As mães que se encaixam nos requisitos do Programa Bolsa Maternidade têm até 30 dias após o parto para solicitar o auxílio. Já o auxílio-natalidade é pago em até 90 dias após o nascimento, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em caso de natimorto. Para solicitar o auxílio-natalidade, a família deve procurar atendimento no Cras mais próximo da residência. Os critérios básicos de solicitação são residir no Distrito Federal há pelo menos seis meses e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo. No momento do atendimento, a mãe ou alguém que a represente (no caso da impossibilidade da mãe) deverá apresentar os documentos pessoais e a Certidão de Nascimento ou de natimorto. As mães em situação de rua assistidas pela política de assistência social nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) ou de assistência social (Creas) também têm direito a receber a bolsa-maternidade. Para solicitar o auxílio, é preciso apresentar a seguinte documentação: – Declaração de nascido vivo ou Certidão de Nascimento; – Documentação civil de identificação com foto; – Cadastro de Pessoa Física (CPF); – Documentos que comprovem renda; – Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses.
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Mais de 155 mil famílias vulneráveis foram atendidas nas recepções do Cras em 2024
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) começou a contabilizar neste ano no Sistema de Desenvolvimento Social (Sids) os atendimentos prestados na recepção das unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A recepção acolhe e orienta os cidadãos que chegam, sem agendamento prévio, em busca de informações básicas sobre os serviços e benefícios, bem como para atendimentos mais urgentes e para casos específicos, que não requerem escuta qualificada. Contabilização de atendimentos na recepção das unidades do Cras já vinha sendo feita em caráter experimental | Foto: Renato Raphael/Sedes Atendimentos do ano passado, no total, ultrapassam a casa dos 485 mil Os atendimentos na recepção já estavam sendo contabilizados, em caráter experimental, desde o ano passado. Foram 155.738 registros desse tipo nas 32 unidades do Cras do Distrito Federal. Já os atendimentos socioassistenciais em 2024 somam cerca de 330 mil registros, segundo dados da Sedes-DF. Ou seja, no total, foram mais de 485.700 atendimentos no Cras. “A atuação do servidor na recepção é fundamental no acolhimento das famílias em vulnerabilidade social que chegam aos Cras”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Eles recebem o cidadão, tiram dúvidas e fazem os atendimentos mais simples. Ao contabilizar oficialmente esses atendimentos, estamos valorizando e dando visibilidade ao trabalho desse servidor que atua na ponta, que antes não era registrado, além de aumentar a transparência. Agora, nós teremos a real dimensão da atuação daquela unidade.” Atendimento “Há pessoas que, muitas vezes, fazem agendamento para casos que poderiam ser resolvidos rapidamente na recepção do Cras, por isso é importante divulgar os casos específicos que podem ser resolvidos sem agendamento” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social A recepção do Cras atende presencialmente apenas para prestar informações aos usuários sobre dos benefícios, como o Cartão Prato Cheio e DF Social, e em casos específicos, que podem ser resolvidos de forma mais célere, como atendimentos relacionados ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), Carteira do Idoso, solicitação de auxílio por morte e Bolsa Maternidade, declaração de isenção para segunda via de RG e auxílio na obtenção de documentação civil. “Há pessoas que, muitas vezes, fazem agendamento para casos que poderiam ser resolvidos rapidamente na recepção do Cras, por isso é importante divulgar os casos específicos que podem ser resolvidos sem agendamento”, reforça a titular da Sedes-DF. “Lembrando que são casos pontuais, pois a escuta qualificada, aquele atendimento integral que leva cerca de uma hora, ainda é fundamental para a concessão de benefícios e encaminhamento para serviços da política de assistência social e de outras áreas, como Saúde e Educação. Nesses casos, o atendimento é somente mediante agendamento prévio.” Todo atendimento socioassistencial que requer escuta qualificada para avaliar a situação da família precisa ser agendado com antecedência pelo telefone 156 ou no site da Sedes-DF Vigilância socioassistencial Diretora de Atenção Integral às Famílias da Sedes-DF, Delma Borges lembra que o novo módulo que contabiliza os atendimentos na recepção dos Cras foi uma das medidas sugeridas no plano de vigilância socioassistencial da pasta. “Era trabalho invisível que agora será contabilizado para aprimorar os nossos serviços e valorizar o servidor” Delma Borges, diretora de Atenção Integral às Famílias da Sedes-DF “Com esses dados, poderemos monitorar e avaliar as demandas das regiões administrativas e organizar nosso planejamento e oferta do serviço, de acordo com as demandas da população do território, com ações que atendam melhor às necessidades do cidadão”, detalha a gestora. “Na recepção, chegavam muitas demandas que não eram registradas, demandas de saúde, pedidos de informação. Poderemos saber, de fato, o que a população está demandando naquela localidade.” A meta do plano de vigilância socioassistencial é analisar os dados das chamadas regiões de desenvolvimento social para fazer um diagnóstico socioterritorial, saber o que as comunidades precisam, quais políticas públicas são necessárias e como aprimorar o atendimento que já é ofertado pela rede de proteção social do DF. “Os servidores dos Cras passaram por capacitação para registrar o que é atendido na recepção, utilizar o sistema”, complementa Delma Borges. “Nesse levantamento experimental, nós identificamos unidades de Cras que tiveram o dobro de atendimentos a mais realizados na recepção, em comparação com os atendimentos socioassistenciais com escuta qualificada. Era trabalho invisível que agora será contabilizado para aprimorar os nossos serviços e valorizar o servidor.” *Com informações da Sedes-DF
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Mães de recém-nascidos poderão retirar bolsa durante atendimento no Cras
A partir desta terça-feira (26), as mães de recém-nascidos poderão retirar na hora a bolsa-maternidade em qualquer uma das 32 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Distrito Federal. A bolsa-maternidade é uma das modalidades do auxílio-natalidade, concedido às mulheres de famílias em vulnerabilidade social quando nasce um bebê. Nesse caso, as mães também recebem a pecúnia, no valor de R$ 200 por cada filho nascido. A bolsa-maternidade é uma mochila grande, com 21 itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada, lenços umedecidos. No formato de mochila, a bolsa oferece mais conforto para atender as mães no dia a dia. Desde o ano passado, o material pode ser retirado diretamente no Cras da região onde a família mora. A bolsa-maternidade contém 21 itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada, lenços umedecidos | Fotos: Renato Raphael/ Sedes O que muda agora é que a mãe não precisa mais solicitar a bolsa com antecedência. Caso a família seja atendida dentro dos 30 dias do nascimento da criança e atenda aos critérios do benefício, a mãe já sairá do atendimento com a bolsa maternidade. O fluxo de pagamento da pecúnia permanece o mesmo, podendo ser solicitado em até 90 dias do nascimento da criança. “Fizemos um investimento para garantir que todos os Cras tenham bolsas maternidades para entregar às famílias. Nós atendemos mães de famílias vulneráveis, que, muitas vezes, não têm condições de comprar roupas, fraldas. A ideia é fornecer, além do auxílio financeiro, um suporte a essas mães nos cuidados do recém-nascido”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Por isso, elas não podem esperar muito para retirar. A ideia é que as mães recebam a mochila logo após o nascimento da criança.” Para solicitar o auxílio-natalidade, a família deve procurar atendimento no Cras mais próximo da residência e residir no Distrito Federal há pelo menos seis meses e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo Para solicitar o auxílio-natalidade, a família deve procurar atendimento no Cras mais próximo da residência. Os critérios básicos de solicitação são residir no Distrito Federal há pelo menos seis meses e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo. No momento do atendimento, a mãe ou alguém que a represente (no caso da impossibilidade da mãe) deverá apresentar os documentos pessoais e a Certidão de Nascimento ou de natimorto. As mães em situação de rua assistidas pela política de assistência social nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) ou de assistência social (Creas) também têm direito a receber a bolsa maternidade. Para solicitar o auxílio, é preciso apresentar a seguinte documentação: – Declaração de nascido vivo ou Certidão de Nascimento; – Documentação civil de identificação com foto; – Cadastro de Pessoa Física (CPF); – Documentos que comprovem renda; – Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses. *Com informações da Sedes
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Programa Bolsa Maternidade entrega mais de 6 mil enxovais para mães do DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) distribuiu, até dezembro deste ano, 6.034 auxílios natalidade, representando um investimento de quase R$ 1,5 milhão, destinado a mães em situação de vulnerabilidade social. Este benefício socioassistencial oferece às mulheres um enxoval essencial para os cuidados iniciais com os recém-nascidos. Reila Cristina Rodrigues, mãe de três filhos, sendo o mais novo um recém-nascido de 2 meses de idade, também foi contemplada com o benefício: “Essa ajuda ao próximo, a quem mais precisa, é muito boa. Vale muito a pena se inscrever e participar do programa” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Uma das contempladas com o benefício foi a dona de casa Tamiles Pereira dos Santos, de 33 anos. Na quinta-feira (21), ela esteve no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho para retirar a Bolsa Maternidade. “É um benefício muito interessante, tem muita coisa boa na bolsa, vai ajudar bastante”, enfatizou a mãe do pequeno Ravi. [Olho texto=”“Mães em situação de gravidez ou após o nascimento do filho é o momento em que a mulher está na fase mais vulnerável que é o puerpério. A Bolsa Maternidade é muito importante, pois com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Mãe de três filhos, sendo o mais novo um recém-nascido de 2 meses de idade, Reila Cristina Rodrigues, 24, também foi contemplada com o benefício. “Essa ajuda ao próximo, a quem mais precisa, é muito boa. Vale muito a pena se inscrever e participar do programa”, defendeu a dona de casa. O auxílio natalidade é concedido às mães de família com renda per capita igual ou inferior ao salário mínimo. Para ter acesso ao benefício, é necessário comprovar residência no DF por seis meses. Para solicitar, basta fazer como Tamiles e Reila e procurar o Cras mais próximo a sua residência, portando os documentos necessários (confira mais abaixo). A secretária Ana Paula Marra enfatiza a importância da Bolsa Maternidade: “Com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho. São mais de 800 Bolsas entregues por mês, com um investimento de mais ou menos um milhão e meio por ano” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social, enfatizou a importância da Bolsa Maternidade para as mulheres. “Mães em situação de gravidez ou após o nascimento do filho é o momento em que a mulher está na fase mais vulnerável que é o puerpério. A Bolsa Maternidade é muito importante, pois com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho. São mais de 800 Bolsas entregues por mês, com um investimento de mais ou menos um milhão e meio por ano”, destaca. Benefícios Os benefícios são concedidos em duas modalidades. O auxílio pecúnia no valor de R$ 200 por criança nascida ou natimorta, podendo ser solicitado em até 90 dias após o parto. A segunda modalidade é a bolsa maternidade, contendo 21 itens necessários para os primeiros dias de vida do bebê, como roupinhas, fraldas, mantas e pomadas. Recentemente, a bolsa ganhou o formato de mochila para facilitar o transporte dos produtos pelas mães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O benefício atende famílias em situação de vulnerabilidade e mulheres em situação crítica. Sabemos que existem casos em que, no momento do nascimento do bebê, as mães não têm nenhum recurso financeiro e suporte. Com o programa, elas têm uma política pública assegurada que as ampara com os itens que proporcionam assistência nos primeiros dias de vida das crianças”, afirma o subsecretário de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Coracy Chavante. As mães em situação de rua também têm acesso ao programa, bastando serem assistidas pela política de assistência social nos Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) ou de Assistência Social (Creas) para receber o direito. Documentação necessária para solicitar o auxílio – Declaração de nascido vivo ou certidão de nascimento – Documentação civil de identificação com foto – Cadastro de Pessoa Física (CPF) – Documentos que comprovem renda – Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses
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Solicitação do Bolsa Maternidade passa a ser feita diretamente no Cras
A partir de agora, a solicitação do Bolsa Maternidade, na modalidade bens de consumo, passa a ser feita diretamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região de moradia da família. [Olho texto=”“A Bolsa Maternidade é uma forma de o Estado garantir esses cuidados iniciais e tão importantes ao bebê”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Outra novidade é o formato. Em vez de bolsa, desde setembro do ano passado trata-se de uma mochila. O objetivo é ficar anatomicamente mais confortável, prática e funcional. Ela vem com 21 itens, entre roupinhas, fraldas, mantas, pomada e outros itens que o bebê precisa nos primeiros dias de vida. Cerca de duas mil Bolsas Maternidades vão ser encaminhadas aos 29 Cras do Distrito Federal ao longo das próximas semanas. Todas essas unidades já iniciaram a concessão do benefício às famílias locais, como é o caso de Brazlândia, onde 15 mães buscaram as mochilas nesta semana. Quinze mães de Brazlândia buscaram as Bolsas Maternidade, que no novo formato são mochilas com 21 itens | Foto: Divulgação/Sedes Uma das beneficiárias foi Ana Carla Almeida, 24 anos. Mãe de gêmeas, ela está desempregada atualmente, e acredita que as bolsas chegaram em boa hora. “Seria difícil montar dois enxovais, pois produtos para bebês são muito caros e perdem rápido demais”, comenta. Estefani Silva Telles, 27, mãe do pequeno Ângelo, de apenas alguns dias, diz que não conseguiu comprar muita coisa e os insumos da mochila vão complementar algumas coisas que ela ganhou até agora. “Ele chegou antes da hora, prematuro. Quando nasceu, não tinha quase nada. Agora que estamos conseguindo, aos poucos”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Caso a família solicite em até 30 dias do nascimento da criança, ela faz jus também ao valor de uma parcela de R$ 200. Caso esse prazo seja excedido, a família recebe somente a parcela em dinheiro. Para isso, a mãe ou algum representante legal deve ir ao Cras mais próximo e apresentar os seguintes documentos em até 90 dias: Declaração de Nascido vivo ou certidão de óbito de natimorto, documentação civil de identificação com foto, CPF, documentos que comprovem renda e comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses. “Eu sou mãe e sei como nos primeiros dias a criança precisa de mais cuidados e de uma atenção ainda mais especial”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Ainda mais no caso de famílias que estão em situação de vulnerabilidade, pois a Bolsa Maternidade é uma forma de o Estado garantir esses cuidados iniciais e tão importantes ao bebê”, ressalta. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Mães recebem nova mochila do Bolsa Maternidade com enxoval
O Governo do Distrito Federal (GDF) modernizou o formato da Bolsa Maternidade. Agora, em vez de uma bolsa com enxoval do recém-nascido, as mães de famílias em vulnerabilidade social recebem uma mochila mais anatômica com os mesmos produtos. A nova Bolsa Maternidade vai facilitar o dia a dia das mães na hora de pegar o transporte, levar o bebê à consulta, sair para passear. E, ainda, por ser uma mochila, pode ser utilizada durante muitos anos. [Olho texto=”“A ideia é que as mães possam mesmo aproveitar a mochila depois, além de dar mais conforto para elas nos passeios. Elas já andam com o bebê no colo, a mochila deixa os braços livres”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “É bem mais prático para se locomover, andar, ainda mais que tive gêmeos. Uma mochila é bem melhor, vai trazer mais praticidade. É uma bolsa que cabe bastante coisa: roupas, alimentos, documentos do bebê. Eu já estou usando tudo, a cobertinha é muito macia, tudo bonito e prático. Me ajudou muito aqui no hospital. Meus bebês têm mais roupinhas, toalha”, conta Cristiane Meirelles Silva, 33 anos, mãe das gêmeas Ranny e Raylla, de um mês. Neste ano, as mães em vulnerabilidade social do DF receberam mais de 1,5 mil enxovais de recém-nascido pelo programa Bolsa Maternidade. A bolsa contém 21 itens. São roupinhas, fraldas, mantas, pomada, tudo o que o bebê precisa nos primeiros dias de vida. O Bolsa Maternidade é concedido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), após cadastro prévio e análise das unidades socioassistenciais. As mães podem fazer a inscrição para receber a bolsa no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo da residência ou pelo site da Sedes. O benefício faz parte do Auxílio Natalidade, que é concedido às mães em forma de dinheiro no valor de R$ 200 ou bens de consumo, no caso, o enxoval da Bolsa Maternidade. Desde que o benefício foi reestruturado, há dois anos, mais cinco mil bolsas já foram entregues às famílias em risco social nos bancos de leite públicos do DF. A Bolsa Maternidade faz parte do Auxílio Natalidade, que é concedido às mães em forma de dinheiro no valor de R$ 200 ou bens de consumo | Foto: Renato Raphael/Sedes Moradora de Samambaia, Cristiane recebeu, além do Auxílio Natalidade, os benefícios do Auxílio Brasil, Prato Cheio e DF Social. “Eu estou me sentindo privilegiada por ser uma das primeiras mães a receber essa nova bolsa”, comemora a mãe das gêmeas, que recebeu a bolsa no Banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga, onde teve as bebês. “Nossa expectativa é que essa bolsa maternidade seja utilizada não somente nos primeiros meses da criança. É uma mochila grande. A ideia é que as mães possam mesmo aproveitar a mochila depois, além de dar mais conforto para elas nos passeios. Elas já andam com o bebê no colo, a mochila deixa os braços livres”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. O Bolsa Maternidade é ofertado em bens de consumo para atender mães de família com renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo e residente no Distrito Federal. Para receber, é necessário comprovar residência no DF há, pelo menos, seis meses e apresentar documentação da mãe e da criança. Também têm direito ao benefício pessoas em situação de rua incluídas na Política de Assistência Social. A bolsa é entregue na própria maternidade, no banco de leite. Em caso de gêmeos, trigêmeos ou mais o benefício é concedido na mesma quantidade dos nascidos vivos. “Este modelo da Bolsa Maternidade que é entregue atualmente facilita a vida dessas mães que já passam por tantas necessidades e, muitas vezes, ficam dependendo de doação de roupas quando o bebê nasce. É um enxoval completo, com produtos de boa qualidade, para que as mães possam acolher seu neném com dignidade nos primeiros dias”, finaliza a secretária. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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O benefício e a orientação do Bolsa Maternidade
Ana Beatriz de Moura Nascimento (18) conheceu o Bolsa Maternidade pela internet e retirou o kit no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT)| Foto: Divulgação/Sedes Você sabia que as mães que recebem o Bolsa Maternidade retiram o kit nos bancos de leite públicos do DF? A ideia dessa parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Saúde é viabilizar que as mães em vulnerabilidade social, ao se deslocarem para receber o enxoval do bebê, sejam também orientadas pelas enfermeiras dos bancos de leite sobre a amamentação e os cuidados para garantir o aleitamento materno, de preferência exclusivo até os seis meses, como preconiza a Organização Mundial da Saúde. “O Bolsa Maternidade foi pensado desde o início neste contexto, de incentivo à amamentação e à doação de leite materno, porque as mães, ao conhecerem a estrutura dos bancos, já sabem onde doar, em caso de excesso de leite; sabem onde procurar ajuda se tiverem dificuldade; e, mais importante, são sensibilizadas sobre a importância de ofertar sempre o aleitamento”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A amamentação previne doenças, contribui para o crescimento saudável do bebê e fortalece o vínculo entre mãe e filho. Esse é o foco do Agosto Dourado, mês do aleitamento materno. [Olho texto=”“O Bolsa Maternidade foi pensado desde o início como incentivo à amamentação e à doação de leite materno”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Mãe da pequena Ester, de três meses, Ana Beatriz de Moura Nascimento (18) conheceu o Bolsa Maternidade pela internet e retirou o kit no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Eu já tinha recebido orientações sobre como amamentar na maternidade, mas é sempre bom reforçar porque quero amamentar minha filha até, pelo menos, os dois anos dela. Quero dizer às outras mães que não desistam, porque amamentar é vida para nós, como mães, e para o bebê”, recomenda Ana. A enfermeira Maria das Graças Cruz Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, ressalta que o fortalecimento dessa rede de apoio para incentivar essas mães que já estão em risco social contribui para manter a amamentação. “No banco de leite, elas apresentam os documentos e retiram o kit do Bolsa Maternidade, que já deve estar liberado pela Sedes. No ato da entrega, nós tiramos as dúvidas, perguntamos como a mãe está se sentindo em relação à amamentação, e, se ela tiver dúvidas, damos as orientações que ela precisar. O banco de leite é, de fato, o melhor lugar”, destaca. “Vale lembrar que a mãe vai receber as primeiras orientações, mas sempre reforçamos que, se ela tiver dificuldade em casa e não conseguir resolver sozinha, deve procurar o banco de leite mais perto da casa dela a qualquer momento. Essas dificuldades podem, muitas vezes, ser sanadas com orientações simples”, explica Maria das Graças Rodrigues. Mas a coordenadora reforça: “A família também pode proteger a amamentação com apoio à essa mãe, fazendo um trabalho doméstico, ou até cuidando do filho mais velho. É dar condições para que essa mãe amamente seu filho”, acrescenta. [Olho texto=”“Eu fiz o cadastro do Bolsa Maternidade pelo site da Sedes. Fiquei feliz porque essa bolsa tem toalha, manta, pomada e roupinha. É realmente bom para quem precisa”” assinatura=”Ana Beatriz Nascimento, 18 anos, mãe” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Bolsa Maternidade Ana Beatriz Nascimento é uma das 1.647 mães que já receberam o enxoval do Bolsa Maternidade neste ano. Depois que é autorizada a concessão do benefício pela Secretaria de Desenvolvimento Social, as famílias devem retirar a bolsa até noventa dias após o nascimento do bebê em qualquer banco de leite público do DF, o mais próximo de casa. O Bolsa Maternidade é um benefício eventual, voltado para as famílias em situação de vulnerabilidade social cadastradas nos Centros Referência em Assistência Social. As mães recebem um kit com 21 itens, entre roupinhas, mantas, fraldas, lenços umedecidos, pomada, tudo que é necessário para dar conforto às famílias nos cuidados com o bebê nos primeiros dias de vida “Eu fiz o cadastro do Bolsa Maternidade pelo site da Sedes. Fiquei feliz porque essa bolsa tem toalha, manta, pomada e roupinha. É realmente bom para quem precisa”, comemora a beneficiária. Para receber o benefício, as famílias devem ter renda per capita inferior a meio salário mínimo e morar no DF há, pelo menos, seis meses. O pedido para a concessão do Bolsa Maternidade deve ser feito a partir da confirmação da gravidez, até 30 dias após nascimento do bebê. O cadastro é feito pelo site: http://www.bolsamaternidade.sedes.df.gov.br:8080/bolsamaternidade/index.html. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Bolsa Maternidade foi incluído em 2020 como uma das modalidades do Auxílio Natalidade, benefício que já era concedido pela Sedes. Para ter acesso, as mães devem procurar o Centros de Referência de Assistência Social (Cras) para receber a pecúnia de R$ 200. O benefício vale também para os pais adotivos. *Com informações da Sedes
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Programas sociais mudam vidas e fortalecem a cidadania
O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é muito mais do que um conjunto de paredes de uma instituição pública. Nessas unidades de assistência social, famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco recebem atendimento no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e podem acessar serviços, benefícios, programas e projetos socioassistenciais. Dessa forma, em cada uma das 27 unidades existentes no Distrito Federal, diariamente são realizados serviços capazes de promover mudanças na vida de uma família. Apenas no primeiro semestre deste ano, foram mais de 65 mil atendimentos diversos. Para muitos, esse atendimento é o início de uma nova história. Jabes enfrentou o desemprego, inscreveu-se nos benefícios do Cras e reconstruiu sua vida | Foto: Renato Rhafael/Sedes [Olho texto=”“Agora, eu posso dizer para outras pessoas que é possível chegar lá, se você tiver comprometimento e persistência de correr atrás do que quer” ” assinatura=”Jabes Afro Dias, servidor da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] Em outras épocas, o técnico administrativo Jabes Afro Dias, de 35 anos, foi um dos usuários da política socioassistencial do DF. Era 2016 e Jabes, como muitos brasileiros, enfrentava o drama do desemprego. Casado, com um filho pequeno, estava pronto para viver mais uma vez os desafios da sua infância, quando as dificuldades batiam à porta diariamente. “Foi uma época dura, mas foi aí que entrou o Cras na minha vida”, lembra. Motivado pela possibilidade de prestar concurso público sem pagar a taxa de inscrição, ele foi ao Cras da Fercal para atualizar cadastro. Lá, descobriu que os serviços de assistência social poderiam ir além. Nos anos seguintes, programas como Bolsa Família, Bolsa Maternidade e DF Sem Miséria passaram a fazer parte de sua estratégia para garantir a sobrevivência. “Apesar de as coisas estarem difíceis, eu tinha certa segurança”, lembra Jabes, que dessa forma continuou a acreditar nos estudos para melhorar a vida da família. A última parcela dos benefícios sociais veio no primeiro semestre deste ano. Agora, Jabes não precisa mais desse auxílio. Em 17 de março, seu nome constava no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) como aprovado e convocado para assumir um cargo na carreira de assistência social do DF na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “Agora, posso dizer para outras pessoas que é possível chegar lá, se você tiver comprometimento e persistência de correr atrás do que você quer”, aconselha o servidor público. Reconhecimento Lotado na sede da pasta, Jabes quer pautar a carreira na gratidão. “Sei que muitas pessoas lá fora hoje precisam de algum encaminhamento, e estou aqui para poder trabalhar com a equipe e oferecer isso de volta para a sociedade”, promete. A importância do papel de cada funcionário da Sedes para o atendimento à população do DF é ressaltada pelo servidor Márcio Silva Mendes, auxiliar no Cras da Fercal. Cinco anos atrás, ele teve o primeiro contato com aquele cidadão que, hoje, se tornou seu colega. “A gente faz a recepção e tenta informar sobre os direitos”, explica o servidor. Foi assim que um pedido de recadastramento se transformou em uma assistência mais ampla e, em seguida um sonho realizado. “Esse é o dia a dia das equipes dos Cras, que, por meio do atendimento presencial ou telefônico, identificam as necessidades da população e as possibilidades de encaminhamentos sociais”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Novos servidores Entre 2020 e 2021, a Sedes convocou mais de 350 novos servidores públicos. São técnicos administrativos, assistentes sociais, psicólogos, agentes sociais, educadores sociais e pedagogos, entre outros especialistas que reforçam o atendimento à população em situação de vulnerabilidade social no DF. De acordo com a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, as convocações ocorrem em articulação com o governo, como um todo. “A gestão está empenhada em buscar a nomeação para mais aprovados”, pontua. “Esse é um trabalho intenso e constante da equipe”. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Bolsa Maternidade completa um ano com 1.916 mães beneficiadas
“Eu gostei muito da Bolsa Maternidade. As peças são todas bonitinhas, bem cuidadas, vou poder aproveitar bastante. Tem muita mãe que precisa. É muito bom poder sair do hospital já com as roupinhas do bebê”. Esse é o relato da Amanda Cabral Sá da Silva, mãe do pequeno Pedro Miguel, de apenas um mês. Moradora do Itapoã, ela recebeu o enxoval na semana passada no banco de leite do Hospital Regional do Paranoá. “Fiquei sabendo do benefício por um grupo de gestantes e entrei em contato com o Centro de Atendimento em Assistência Social (Cras) pelo telefone 156”, diz Elaynne Carvalho dos Santos, moradora de São Sebastião| Foto: Renato Raphael/Sedes Chefe de família, além de Pedro Miguel, Amanda é mãe do Guilherme, de 5 anos. “Eu moro sozinha com meus dois filhos pequenos e estou sem trabalhar. Quando estava grávida de oito meses, decidi procurar o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) para tentar receber os benefícios sociais neste momento que estou sem renda”, conta. [Olho texto=”“Com a pandemia da covid-19, a crise deixou muitas mães e pais de família desempregados, sem recursos para sustentar o bebê e comprar o enxoval neste começo. Tem neném que nasce sem uma roupinha para usar, dependendo de doações. Foi pensando nessas famílias que efetivamos o auxílio da Bolsa Maternidade”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Amanda é uma das 1.916 mães que já receberam o enxoval do programa Bolsa Maternidade. Lançado há um ano, no Dia das Mães, o Bolsa Maternidade foi incluído no benefício eventual Auxílio Natalidade como bem de consumo para atender às mães em situação de vulnerabilidade social. O benefício é concedido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), após cadastro prévio e análise das unidades socioassistenciais. O Bolsa Maternidade é um enxoval com 21 itens, entre roupinhas, fraldas, mantas e pomada, para dar suporte ao recém-nascido nos primeiros dias de vida. Neste ano, 659 bolsas já foram entregues às mães em vulnerabilidade social, e 431 kits estão já autorizados, aguardando o nascimento das crianças. “Quando nós regulamentamos o benefício da Bolsa Maternidade, a ideia era justamente dar esse apoio às mães neste momento tão único, e, ao mesmo tempo, tão delicado para muitas famílias, ainda mais para aquelas que já estão em situação de vulnerabilidade social. Com a pandemia da covid-19, a crise deixou muitas mães e pais de família desempregados, sem recursos para sustentar o bebê e comprar o enxoval neste começo. Tem neném que nasce sem uma roupinha para usar, dependendo de doações. Foi pensando nessas famílias que efetivamos o auxílio da Bolsa Maternidade”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Apoio Quem também teve a oportunidade de receber esse benefício foi a pequena Maria Geovanna Moura, hoje com nove meses. Seus pais, o repositor de supermercado Hudson Willian de Moura, de 27 anos, e a esposa Thais Almeida dos Santos, de 24 anos, são moradores de Samambaia Sul, e receberam o Bolsa Maternidade em dezembro de 2020, no banco de leite do Hospital Regional da Samambaia, depois de fazer a solicitação no Cras. “Eu estava desempregado na época que minha filha nasceu. Então, o enxoval ajudou muito a neném. Até hoje, ela usa a ‘mantinha’ que nós ganhamos no kit”, conta o pai da Maria Geovanna. Thais dos Santos foi uma das 1.276 mães beneficiadas pelo programa de maio a dezembro do ano passado. “Não tinha como comprar as coisas da bebê e minha esposa não pode trabalhar por ter limitações de saúde. Estávamos passando por um momento difícil, com dificuldade até de pagar aluguel. O Bolsa Maternidade e o dinheiro do Auxílio Natalidade foram muito importantes”, explica Hudson. [Olho texto=”“Eu estava desempregado na época que minha filha nasceu. Então, o enxoval ajudou muito a neném. Até hoje, ela usa a ‘mantinha’ que nós ganhamos no kit”” assinatura=”Hudson Willian de Moura, 27 anos, pai de Maria Geovanna” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das mães que recebeu recentemente o Bolsa Maternidade foi Elaynne Carvalho dos Santos, moradora de São Sebastião. Ela retirou o kit para a pequena Sofia, de um mês, também no banco de leite do Hospital Regional do Paranoá. “Fiquei sabendo do benefício por um grupo de gestantes que eu participava e entrei em contato com o Centro de Atendimento em Assistência Social (Cras) pelo telefone 156. Foi rápido”, pontua Elaynne. “Todas as peças da Bolsa Maternidade têm sido úteis para a minha filha, tive que comprar poucas coisas para ela nesse começo. Nos próximos dias vou receber também os R$ 200, do Auxílio Natalidade”. Bolsa Maternidade O Bolsa Maternidade pode ser solicitado diretamente nas unidades do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) pelo link: http://www.bolsamaternidade.sedes.df.gov.br:8080/bolsamaternidade/index.html. O pedido para a concessão do benefício deve ser feito a partir da confirmação da gravidez, até 30 dias após nascimento do bebê. O enxoval é retirado tão logo a mulher dê à luz nas maternidades públicas do DF. Além do Bolsa Maternidade, o Auxílio Natalidade garante às mães em situação de vulnerabilidade social uma parcela única do benefício eventual de R$ 200, quando a criança nasce, para ajudar nos primeiros cuidados. Tanto esse valor, quanto o bolsa, são fornecidos por criança nascida e valem também para pais adotivos. O benefício só é pago para quem reside no DF há, pelo menos, seis meses. O Bolsa Maternidade é voltado a famílias em situação de vulnerabilidade com renda per capita inferior a meio salário mínimo, inscritas no programa Criança Feliz Brasiliense. Também vale para famílias em situação de rua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma parceria entre a Sedes e a Secretaria de Saúde (SES) determina que a retirada das Bolsas Maternidade seja feita nos bancos de Leite das maternidades públicas do DF. A iniciativa é uma forma de garantir que as mães, quando forem retirar o kit, também recebam orientações sobre a amamentação. “Nossa ideia é facilitar a retirada e aproveitar o momento para compartilhar todas as informações referentes à amamentação”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Mais de 1,7 mil mães já receberam o auxílio Bolsa Maternidade
Orientação da Sedes é que as mães façam a solicitação do benefício pela internet, por causa da pandemia| Foto: Divulgação/Sedes As mães do DF que se encontram em situação de vulnerabilidade social podem solicitar um apoio extra para ajudar nos primeiros dias com o bebê. É a Bolsa Maternidade, um kit com 21 itens – roupinhas, mantas, fraldas, toalha, lenços umedecidos e pomada – fornecido nos bancos de leite das maternidades públicas para dar esse suporte às mulheres que não têm condições financeiras de comprar o enxoval. O benefício foi incluído, em 2020, no Auxílio-Natalidade, pago pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) às mulheres em situação de risco social que deram à luz. Desde maio, quando o auxílio começou a ser emitido, já foram entregues 1.703 bolsas maternidade. A Bolsa Maternidade pode ser solicitada diretamente nas unidades do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) ou pelo site da Sedes – o que é mais recomendado neste momento de pandemia da covid-19, para evitar a disseminação do vírus. O pedido para a concessão do benefício deve ser feito a partir da confirmação da gravidez, até 30 dias após nascimento do bebê. O enxoval é retirado tão logo a mulher dê à luz nas maternidades públicas do DF. Cadastro e inscrições [Olho texto=”“É uma forma que nós criamos, além da ajuda financeira, para dar a essa mulher um apoio. É o Estado presente na vida desses cidadãozinhos já nos primeiros dias de vida” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Mãe da pequena Ana Laura, de 1 mês, a dona de casa Beatriz Lima Barbosa, 26 anos, seguiu o conselho de uma amiga sobre a possibilidade de receber a Bolsa Maternidade. Tão logo saiu do Hospital do Paranoá, onde a criança nasceu, ela entrou em ação. “Eu fiz o cadastro e foi muito fácil e rápido”, conta. “Agora, eu sempre aconselho que outras mães façam a inscrição para receber também essa ajuda”. Beatriz reconhece que procurar a Bolsa Maternidade foi um passo importante. “Esse benefício foi muito importante, porque nós precisamos dessas roupinhas”, diz. “Nós até compramos, mas muita coisa já se perdeu; e, com tudo isso que está acontecendo, fica difícil ter o dinheiro para comprar, já que estamos com dificuldade de trabalhar”. Seu maior sonho, relata, é que a filha viva em um mundo sem covid. “Quero que minha filha seja muito feliz e tenha uma vida totalmente diferente desse momento que gente está vivendo, que ela possa sorrir sem máscara”. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, ressalta que, especialmente neste momento de crise gerada pela pandemia, o kit é uma ajuda fundamental. “São itens básicos que toda mãe precisa para poder cuidar do seu bebê”, explica. “É uma forma que nós criamos, além da ajuda financeira, para dar a essa mulher um apoio, um afago quando a criança nasce. É o Estado presente na vida desses cidadãozinhos já nos primeiros dias de vida”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Benefício eventual Além da Bolsa Maternidade, o Auxílio-Natalidade garante às mães em situação de vulnerabilidade social uma parcela única do benefício eventual de R$ 200, quando a criança nasce, para ajudar nos primeiros cuidados. Tanto esse valor quanto a bolsa são fornecidos por criança nascida e valem também para pais adotivos. O benefício só é pago para quem reside no DF há, pelo menos, seis meses. A Bolsa Maternidade é voltada a famílias em situação de vulnerabilidade com renda per capita inferior a meio salário mínimo, inscritas no programa Criança Feliz Brasiliense. Também vale para famílias em situação de rua. Iniciativa conjunta [Olho texto=”Bolsa Maternidade pode ser retirada na unidade de saúde mais próxima à residência da mãe” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma parceria entre a Sedes e a Secretaria de Saúde (SES) determina que a retirada das Bolsa Maternidade seja feita nos bancos de Leite das maternidades públicas do DF. A iniciativa é uma forma de garantir que as mães, quando forem retirar a bolsa, também recebam orientações sobre a amamentação. “No ato da entrega, nós reforçamos as orientações gerais sobre os cuidados básicos com o bebê, com a saúde da mãe, e estimulamos essa mãe a amamentar o filho, o que é fundamental para a saúde do bebê e é preconizado pela Organização Mundial da Saúde”, explica coordenadora das Políticas de Aleitamento materno do Distrito Federal, Miriam Oliveira dos Santos. A gestora orienta que, após ter alta do hospital, a mãe pode retirar a Bolsa Maternidade em outra unidade. “Ela deve ir ao banco de leite mais próximo da casa dela”, indica. Não há essa vinculação à maternidade em que a criança nasceu, até para evitar que essa mulher se exponha, para preservar a saúde dela e do bebê”. Uma providência, ressalta, é fundamental: “Agora, para retirar a bolsa, é importante reforçar que a mãe já deve estar com o cadastro aprovado, e a retirada autorizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social”. *Com informações da Sedes
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Mais de 200 mil moradores acolhidos
Um dos significados da palavra solidariedade é “disposição em ajudar, acompanhar ou defender outra pessoa em uma determinada circunstância”. Em 2020, o GDF aplicou o conceito de ser solidário à luz da sua definição por meio de políticas públicas de inclusão, assistência social e proteção à população em vulnerabilidade. Com a chegada da pandemia do coronavírus, quatro auxílios financeiros foram criados em caráter de urgência: Cartão Prato Cheio, Renda Emergencial, Mobilidade Cidadã e Auxílio Calamidade. Outros dois, as bolsas Alimentação e Alimentação Creche, seguiram mantidos. Somados, os programas ajudaram mais de 130 mil moradores do DF, injetando cerca de R$ 100 milhões na economia local. “Os programas são grandes conquistas. Nossa preocupação é garantir a alimentação dessas pessoas e a dignidade. Estamos oferecendo à população mais carente, nesse momento difícil, o poder de escolha e a autonomia de compra”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. O Cartão Prato Cheio beneficia famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo. O GDF repassa de R$ 160,00 a R$ 250,00 por mês aos beneficiários | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Anunciados em maio, o Cartão Prato Cheio e o Renda Emergencial beneficiaram as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) que possuam renda mensal per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo (R$ 522,50), porém com algumas diferenças. Para o primeiro programa, o GDF repassa de R$ 160,00 a R$ 250,00 por mês aos beneficiários, e seu recebimento não excluía a possibilidade de solicitação de outros auxílios; já o segundo transfere R$ 408,00 por mês e só abrange cadastrados nos sistemas da Sedes e que não tenham sido contemplados com nenhum outro benefício, como é o caso do Bolsa Família, do DF Sem Miséria ou do auxílio emergencial do Governo Federal. O Mobilidade Cidadã, por sua vez, foi criado para socorrer financeiramente mais de 1.700 motoristas de transporte escolar e turístico por três meses com valor de R$ 1,2 mil. Em novembro, o GDF anunciou a prorrogação deste benefício emergencial por mais três meses. Os outros três auxílios do GDF são: Bolsa Alimentação, Bolsa Alimentação Creche e Auxílio Calamidade. Este último foi concedido para catadores de recicláveis. Trata-se de uma modalidade de benefício eventual para situações de calamidade pública, como a pandemia do coronavírus (veja o quadro abaixo). Hospedagem e proteção para os mais carentes Além de socorro financeiro, o governo local também acolheu dois públicos em alta vulnerabilidade na pandemia: pessoas em situação de rua e idosos em risco de contaminação por coronavírus. Para proteger a população em situação de rua, o GDF também não mediu esforços e ergueu dois alojamentos provisórios: um no Autódromo Internacional Nelson Piquet, no Plano Piloto; e outro no Estádio Maria de Lourdes Abadia, o Abadião, em Ceilândia. Mais de 900 pessoas foram acolhidas em ambos os locais, equipados com camas, armários, roupas, kits de higiene individuais, três refeições diárias e 24h de assistência. O sucesso da iniciativa foi tanto que, em outubro, o governo prorrogou sua duração até 1º de janeiro. No início de abril, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) anunciou o Hotelaria Solidária, criado para oferecer abrigo a pessoas com mais de 60 anos, que viviam em condições inadequadas. Na fase mais aguda de contaminação, cerca de 300 idosos foram acolhidos em moradia provisória em hotéis do DF durante três meses. A iniciativa, inclusive, foi reconhecida internacionalmente como modelo de enfrentamento à Covid-19. O Hotelaria Solidária ofereceu abrigo a pessoas com mais de 60 anos, que viviam em condições inadequadas. Na fase mais aguda de contaminação, cerca de 300 idosos foram acolhidos em moradia provisória em hotéis | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O cuidado com essa população, no entanto, não se resumiu apenas à hospedagem nos hotéis. Com o intuito de continuar dando assistência, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) lançou em agosto a versão itinerante do programa Sua Vida Vale Muito, levando atendimento médico e psicossocial e oferecendo, também, serviços do Na Hora e auxílio na marcação e no acompanhamento de processos junto ao poder executivo. Nas sete edições da iniciativa, o GDF realizou mais de 2,8 mil atendimentos aos moradores de Ceilândia, Samambaia, Estrutural e Sobradinho II. “Essa sensação é que nos motiva a levar os serviços da Sejus para mais cidades do Distrito Federal e atender cada vez mais pessoas, ainda mais por estarmos em um momento tão difícil por causa da pandemia”, resumiu a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, durante uma das edições. Cadastro organiza benefícios sociais As famílias inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CAD-Único) também foram beneficiadas com políticas públicas do GDF especificamente para esta parcela da população. Em uma ação conjunta da Sedes e da Sejus, as sete agências do Na Hora vão oferecer preenchimento do CADÚnico, ampliando a oferta de acesso às famílias que ainda não estão cadastradas. “O nosso objetivo é que as pessoas possam participar dos programas federais de forma prática, moderna, segura e rápida. Por isso, viabilizamos os atendimentos pelo Na Hora, que já é um espaço acessível em diferentes pontos do DF”, afirmou a secretária Marcela Passamani. “O Cadastro Único é, de fato, a porta de entrada para a política de assistência social. Ampliar esse atendimento significa que o GDF segue incansável na ideia de assegurar os direitos da população”, completou a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Voluntários na saúde e na confecção Na reabertura dos parques, uma ação da Secretaria de Esporte e Lazer criada em junho veio para ajudar e conscientizar a população no retorno seguro às atividades físicas ao ar livre: foi o programa Seja um Voluntário no Parque, que credenciou profissionais e estudantes de Educação Física para orientar os usuários dos parques do DF em relação aos cuidados e às regras de utilização desses locais. Cerca de 60 voluntários participaram do projeto, no qual também foram distribuídas 15 mil máscaras. Conhecido por ser um centro de educação profissional que promove cidadania por meio da capacitação e qualificação profissional têxtil e de confecção de materiais esportivos, a Fábrica Social também foi acionada pelo GDF para ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus durante o ano de 2020. [Olho texto=”A produção de máscaras de tecido foi superior a 248 mil itens. Elas foram distribuídas em diversas ações do governo ao longo do ano para milhares de pessoas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A produção de máscaras de tecido foi superior a 248 mil itens, que foram distribuídas em diversas ações do governo ao longo do ano para milhares de pessoas. Além disso, especialmente para a Secretaria de Saúde, foram produzidos mais de 42 mil máscaras cirúrgicas, cerca de 13 mil toucas e mais de cinco mil propés (sapatilha descartável feita de tecido), que abasteceram diversas unidades de saúde e os servidores que trabalharam incansavelmente na recuperação de infectados. O secretário de Governo, José Humberto Pires, destacou a importância do trabalho realizado pela Fábrica Social nas ações de combate à pandemia: “A distribuição das máscaras é uma política de preservação da vida. Queremos conscientizar o cidadão sobre a necessidade de usar a máscara. É uma medida de prevenção, conscientização e ajuda social”, afirmou. Já os próximos passos da Fábrica Social vão trilhar o caminho da capacitação, como explica o secretário do Trabalho, Thales Mendes Ferreira: “Não queremos fazer da Fábrica uma concorrente das micro e pequenas empresas, mas, sim, uma parceira. O grande projeto para 2021 é torná-la uma fábrica de qualificação profissional, para que possamos levar ao mercado de trabalho pessoas que possam empreender ou serem colaboradoras com alto nível de excelência”, disse. A campanha Vem Brincar Comigo 2020 arrecadou 35 mil brinquedos e livros infantis para crianças em situação de vulnerabilidade social, superando os 30 mil arrecadados em 2019 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Apoio a crianças com livros e brinquedos Outra campanha de sucesso do GDF foi a Vem Brincar Comigo 2020, lançada em agosto com o intuito de arrecadar brinquedos e livros infantis para serem distribuídos a crianças em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa, que teve apoio do Governo Federal e contou, inclusive, com arrecadação por drive-thru, arrecadou 35 mil itens, superando os 30 mil arrecadados no ano passado. A distribuição dos objetos ocorreu em 12 de outubro, data em que é comemorado o Dia das Crianças, e levou muita alegria a crianças e adolescentes de todas as 33 regiões administrativas. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, comemorou o resultado positivo da campanha: “O sorriso dessas crianças em resposta a todos que doaram é um afago à sociedade. Brincadeira é coisa muito séria, estimula o desenvolvimento motor e cognitivo, especialmente na primeira infância. Se esperamos um país próspero, incentivamos a brincadeira das crianças”, explicou. A campanha Vem Brincar Comigo não se resumiu apenas à distribuição dos brinquedos e livros arrecadados: em novembro, dois espaços para crianças, equipados com itens educativos, também arrecadados pela iniciativa, foram inaugurados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Ceilândia Norte e da Estrutural. As salas do Espaço Criança têm mesas e cadeiras infantis, brinquedos lúdicos, quadro-negro, cantinho da leitura, conjuntos de giz de cera e de lápis de cor, entre outros atrativos, para que as crianças se distraiam enquanto aguardam atendimento da família. Bolsa Maternidade Para as mamães de recém-nascidos, o GDF idealizou em maio o Bolsa Maternidade, programa que oferece um kit com diversos itens para as mães com renda per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo. Desde sua criação, mais de 840 enxovais foram distribuídos nos 11 hospitais da rede pública que possuem banco de leite, e outros 1.500 aguardavam o nascimento de crianças para serem oferecidos.
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Recém-nascidos carentes recebem enxoval do GDF
Suane Souza: “Foi tudo rápido. Fiz o cadastro em julho, no HRC. Depois, fui para o setor de assistência social de lá e, no final do mês, já estava com as duas bolsas”. Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Um enxoval com todos os apetrechos básicos que um recém-nascido precisa. Este é o primeiro acolhimento que bebês, filhos de famílias carentes, podem receber do Governo do Distrito Federal. São 21 itens, que vão desde roupas a materiais de higiene. Inclui cobertores, macacões longos e curtos, fraldas descartáveis e lenços umedecidos, além de pomadas antiassaduras, entre outros itens. Trata-se do programa Bolsa Maternidade da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), que, em apenas três meses, já beneficiou 130 famílias. “Nem estou acreditando, foi uma ajuda importante, pois dois kits seriam duas despesas a mais e agora estamos mais tranquilos”, agradece. “É um projeto ótimo porque acredito que muitas mães em situação difícil podem ser amparadas também”, diz Suane de Souza Santos, 29 anos, mãe de gêmeos. No momento, outros 550 kits já foram aprovados e estão prontos para serem entregues às famílias, só aguardando o nascimento dos bebês. Para se ter ideia da urgência da demanda, mais de 2.100 solicitações estão sob análise da Sedes. Em resumo, a ação configura no direito a suporte material essencial para os primeiros dias de vidas da criança. São contempladas mães de famílias com renda inferior ou igual a meio salário mínimo. Elas podem optar em ter o kit ou o benefício em dinheiro, no valor de R$ 200. Pessoas em situação de rua inseridas dentro da política de assistência social do GDF, assim como mães que integram outros programas do governo local, destaque para o Criança Feliz Brasiliense, também têm direito ao benefício. Sendo que nesse último caso é até mais fácil, já que o cadastro desses usuários já está aprovado previamente, não precisando passar por análise documental necessária. “Foi tudo muito rápido, fiz o cadastro em julho, no Hospital Regional de Ceilândia. Depois, fui encaminhada ao setor de assistência social de lá e, no final do mês, já estava com as duas bolsas”, lembra a mamãe Suane. Para a secretária Mayara Noronha Rocha, a ação é prova de que essas mães estão longe de serem invisíveis ao poder público. “A Bolsa Maternidade é mais que dar um enxoval para essas mães. É a garantia que seu filho, a criança, está sendo assistida, desde as primeiras horas de vida”, salienta. “É a segurança que se tem em saber que sua família será contemplada pelos programas sociais do governo”, complementou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Para ter acesso ao benefício, entregue na própria maternidade, a solicitante pode buscar pelo menos três caminhos. Um deles é o meio usual, ou seja, pessoalmente, por meio de uma das unidades sociais do GDF, como os centros de Referência da Assistência Social (Cras) ou Especializadas em Assistências Sociais (Creas), além do Centro Pop, que atende a população em situação de rua. Outra possibilidade é fazer a solicitação do kit por meio virtual. Basta baixar o aplicativo e-GDF – disponível pela App Store e Google Store -, que traz todas as ferramentas com os serviços do governo local e acessar o programa Bolsa Maternidade. Há ainda uma terceira via, com o preenchimento do formulário por meio do site. Nos três casos, a solicitante tem que ter em mãos carteira de identidade ou qualquer outro registro oficial com foto, assim como comprovante de renda familiar e residência no DF há pelo menos seis meses. A novidade agora é que a mãe pode antecipar a solicitação antes do nascimento da criança, já durante a gravidez. “É uma roupagem mais moderna do programa, uma cara nova, que facilita o acesso dessas mães ao benefício”, comenta Cynthia Barroso, chefe da Unidade de Benefícios Socioassistenciais da Sedes, durante live da secretaria nas redes sociais, em que falou sobre critérios de acesso e formas de concessão dessa política pública. “Com essas ferramentas, receber os benefícios é mais rápido, democrático e fácil. Você pode fazer isso da sua casa, no conforto do seu lar”, avalia Ricardo Nascimento, pedagogo e gerente do Cras Samambaia Sul, também participante do encontro virtual. Quem tiver interesse no conteúdo completo da live basta acessar aqui. Em parceria com a Secretaria de Saúde, os kits são entregues, desde junho, nos bancos de leite dos hospitais públicos do DF onde a criança nascer. É uma garantia de que o bebê está com saúde e bem cuidado. “É um apoio que damos às mulheres no sentido de como cuidar das crianças”, salienta Mirian Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF.
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Secretarias se unem para entrega da Bolsa Maternidade nos bancos de leite
As secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Saúde firmaram parceria para a entrega da Bolsa Maternidade para as mães em situação de vulnerabilidade social. Agora, os kits serão entregues nos bancos de leite dos hospitais públicos do Distrito Federal em que o bebê nascer. As famílias do Paranoá foram as primeiras a retirar os enxovais, o que aconteceu na manhã desta quarta-feira (17). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Existem duas possibilidades de fazer o pedido. Uma delas é a tradicional, quando a pessoa solicita o benefício em alguma unidade da assistência social, como um Centro de Referência da Assistência Social (Cras), um Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) ou um Centro Pop. Além disso, a beneficiária pode baixar o aplicativo e-GDF (disponível em App Store e Google Store) para algum dispositivo móvel, ou mesmo acessar diretamente o formulário para preenchimento pelo site http://bolsamaternidade.sedes.df.gov.br. “Nossa ideia é facilitar a retirada e aproveitar o momento para compartilhar todas as informações referentes à amamentação”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. “O Bolsa Maternidade garante um direito básico do ser humano – o de ter o que vestir – principalmente nesta fase, em que o bebê precisa de uma vestimenta confortável e limpa. E ainda dá a segurança para a mãe, que nestes casos não tem condições de comprar as roupinhas para seu filho recém-nascido”, destaca a secretaria de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Para solicitar o benefício é importante ter a carteira de identidade ou algum outro documento oficial com foto, comprovante de renda familiar e comprovante de residência. Essas duas últimas informações também podem ser autodeclaratórias. Mesmo se a mamãe não solicitar o benefício até o nascimento do bebê, ela pode fazer o pedido até 30 dias após o parto. Neste caso é preciso ir a um Centro de Referência da Assistência Social (Cras), a um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou a Centros Pop. Programa Lançado nos Dia das Mães, o Bolsa Maternidade se caracteriza, dentro dos benefícios socioassistenciais, como o Auxílio Natalidade. E, além da possibilidade de ser solicitado como bem de consumo, é possível optar pela modalidade pecúnia. Neste caso, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em situação de natimorto. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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GDF lança o Bolsa Maternidade
Débora Santiago é a primeira mãe a ser contemplada pelo novo programa do GDF | Foto: Sedes / Divulgação “Toda vez que olho para o meu filho, eu digo: você é o meu presente”, conta, emocionada, a dona de casa Débora Santiago de Souza, de 29 anos, mãe do valente Antônio Gabriel, de menos de um mês de vida. O bebê ganha peso e se recupera do nascimento prematuro na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Regional de Taguatinga. “O próximo presente vai ser quando eu conseguir levá-lo para casa e poder usar todo esse enxoval, enquanto ele vai crescendo forte e saudável”, acrescenta a nova mãe. Quando Débora diz “esse enxoval”, ela se refere ao kit do Bolsa Maternidade (veja mais no vídeo abaixo). Ela é a primeira a ser contemplada pelo novo programa do Governo do Distrito Federal (GDF) voltado paras as famílias em situação de vulnerabilidade social, com crianças que acabaram de nascer. Veja mais no vídeo: A partir deste domingo, 10 de maio, Dia das Mães, as mamães de recém-nascidos no Distrito Federal passam a ter direito ao Bolsa Maternidade. O programa do GDF, promovido por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), tem o objetivo de oferecer o suporte material necessário para os primeiros dias do bebê. O benefício é ofertado em bens de consumo e vai atender mães de família com renda per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo. Também é necessário comprovar residência no DF há pelo menos seis meses. Também têm direito ao benefício pessoas em situação de rua incluídas na Política de Assistência Social. A bolsa – entregue na própria maternidade, junto ao banco de leite, onde é feito o parto – é composta por body fechado, cobertos, cueiro, culote, macacão longo, macacão curto, meia, toalha, casaco com capuz, fralda descartável, lenço umedecido e pomada anti-assadura. Vale destacar que, em caso de gêmeos, trigêmeos ou mais o benefício é concedido na mesma quantidade dos nascidos vivos. “Todas as fases da criança são importantes, mas os primeiros dias de vida são aqueles em que o bebê está completamente vulnerável. Então, decidimos estar mais próximas das famílias neste momento”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Mas lembrando sempre que precisa ser um acompanhamento contínuo e, por isso, para as fases seguintes já está instituído o Criança Feliz Brasiliense”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As mães que integram o programa Criança Feliz Brasiliense também têm direito ao Bolsa Maternidade. Nesse caso é até mais fácil, pois o cadastro delas já está aprovado previamente e não precisa passar pelas análises documentais necessárias. Mesmo se a mamãe não solicitar o benefício até o nascimento do bebê, ela pode fazer o pedido até 30 dias após o parto. Neste caso é preciso ir a um Centro de Referência da Assistência Social (Cras), a um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou a Centros Pop. Opção O programa Bolsa Maternidade se caracteriza, dentro dos benefícios socioassistenciais, como Auxílio Natalidade. E, além da possibilidade de ser solicitado como bens de consumo, é possível optar pela modalidade pecúnia. Neste caso, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em situação de natimorto. Uma das idealizadoras do programa, a deputada federal Flávia Arruda enfatiza o retorno da iniciativa. “Fico feliz que esteja de volta. Um enxoval para a criança, a ajuda no aleitamento materno e um atendimento especial para as mães nos hospitais faz toda a diferença”, comemora. “Quando criamos esse trabalho, em 2008, atendíamos todas as mães que davam à luz nos hospitais públicos. O GDF agora retoma esse programa tão importante e eu parabenizo a secretária Mayara Rocha e o governador por isso”, complementa a parlamentar. Como solicitar Existem duas possibilidades. Uma delas é a tradicional, quando a pessoa segue até uma Cras, Creas ou Centro Pop. Ou, uma mais prática, rápida e fácil – como o Bolsa Maternidade está no e-GDF, aplicativo de serviços do Governo do Distrito Federal, basta baixar a ferramenta no celular (disponível pela App Store e Google Store) e proceder a solicitação. É importante ter em mãos a carteira de identidade ou algum documento oficial com foto, comprovante de renda familiar e comprovante de residência. Essas duas últimas informações também podem ser autodeclaratórias. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico
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