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Casa da Mulher Brasileira

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Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, recebe mutirão PopMulheres

A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia recebeu nesta quarta-feira (29) o 11º Mutirão PopRuaJud – PopMulheres, uma iniciativa voltada à cidadania e ao acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade e seus filhos. O evento reforça o papel do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), na promoção de políticas públicas que garantem proteção, apoio e capacitação profissional para as mulheres. Durante o encontro, a vice-governadora Celina Leão reforçou: “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio”  | Foto: George Gianni/VGDF O PopMulheres é parte do Mutirão PopRuaJud, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que leva ações integradas de atenção à população em situação de rua. Nesta edição, a ação foi dedicada exclusivamente às mulheres, reconhecendo desafios específicos — como a violência de gênero e a vulnerabilidade social. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O evento contou com a presença de diversas autoridades, como a desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin, o juiz federal Márcio Barbosa e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Sérgio Kukina, além da vice-governadora Celina Leão e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Espaço seguro “O PopMulheres se soma às ações já desenvolvidas na Casa da Mulher Brasileira: a integração de serviços e o acolhimento humanizado a quem mais precisa”, afirmou Celina Leão. “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio”. [LEIA_TAMBEM]Giselle Ferreira lembrou que a Casa da Mulher Brasileira funciona como um espaço humanizado e seguro para receber o mutirão, proporcionando um ambiente adequado para as atividades do evento e a participação do público. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades”, declarou. “Como secretária da Mulher, sinto-me profundamente honrada em ser anfitriã deste momento, que simboliza tudo o que acreditamos: políticas públicas que acolhem, fortalecem e transformam vidas”. Durante o evento, também foi apresentada a exposição A Arte do Povo da Rua, que reuniu obras produzidas por pessoas em situação de rua atendidas por serviços socioassistenciais e de saúde de São Paulo. A mostra destacou a expressão de sonhos e a reconstrução da autoestima por meio da arte. Presente à ação, Fernanda Fonseca, moradora de Ceilândia, recebeu atendimento jurídico. “A Casa da Mulher Brasileira faz muita diferença na minha vida”, relatou. Ver o espaço cheio de pessoas sendo atendidas e acolhidas é motivo de muita alegria pra mim, porque mostra que o governo se importa com a gente. Eu me sinto acolhida de verdade pela Casa da Mulher Brasileira, um lugar onde a gente encontra apoio e esperança”. *Com informações da Secretaria da Mulher  

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GDF e governo federal alinham implantação da nova Casa da Mulher Brasileira no Plano Piloto

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) segue ampliando políticas públicas de proteção e acolhimento às mulheres, com foco na prevenção e no fortalecimento da rede. Com o objetivo de alinhar as próximas etapas para a implantação da nova sede da Casa da Mulher Brasileira no Plano Piloto, a titular da pasta, Giselle Ferreira, se reuniu nesta terça-feira (7) com a secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Estela Bezerra. A Casa da Mulher Brasileira é considerada um marco na política de enfrentamento à violência de gênero no país. Com uma unidade em funcionamento em Ceilândia desde 2020, o equipamento público já transformou a vida de centenas de mulheres do DF, oferecendo atendimento humanizado, orientação jurídica, apoio psicossocial, acesso à rede socioassistencial e abrigamento temporário. A Casa da Mulher Brasileira oferece atendimento humanizado, orientação jurídica, apoio psicossocial, acesso à rede socioassistencial e abrigamento temporário | Foto: Divulgação/SMDF “Esse espaço representa dignidade e segurança para mulheres que estão buscando apoio. É onde elas encontram acolhimento, orientação e a chance real de reconstruir suas vidas. A nova Casa da Mulher Brasileira será mais uma porta aberta para recomeços, para que nenhuma mulher precise enfrentar a violência sozinha”, afirmou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. "A nova sede no Plano Piloto será estratégica para ampliar o acesso das mulheres ao atendimento integrado" Giselle Ferreira, secretária da Mulher A implantação de uma nova sede no centro da capital federal ampliará significativamente o acesso a esses serviços e fortalecerá ainda mais a rede de proteção que, no primeiro semestre de 2025, atendeu 7.451 mulheres, de acordo com o Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio. Giselle Ferreira apontou que a implantação da nova unidade reflete o compromisso da gestão com o aprimoramento das políticas públicas voltadas às mulheres. “Estamos estruturando uma política sólida, com foco na prevenção e no fortalecimento da rede de acolhimento. A nova sede no Plano Piloto será estratégica para ampliar o acesso das mulheres ao atendimento integrado, reforçando a atuação da Secretaria em todas as regiões do DF”, declarou. Estela Bezerra destacou a importância da cooperação entre os governos federal e distrital para viabilizar iniciativas como essa. “A construção da nova sede da Casa da Mulher Brasileira no DF simboliza a união de esforços em torno de uma política de Estado. A parceria com a Secretaria da Mulher do DF tem sido fundamental para fortalecer o atendimento às mulheres em situação de violência, com estrutura e efetividade”, pontuou. [LEIA_TAMBEM]A atuação da Secretaria da Mulher do DF tem se pautado por ações contínuas de prevenção, combate à violência, promoção de direitos e autonomia das mulheres. Com foco em uma abordagem transversal, a política pública é construída de forma integrada com demais órgãos do GDF, movimentos sociais e instituições da sociedade civil. Com investimentos crescentes e compromisso institucional, o Governo do Distrito Federal consolida sua atuação como referência nacional na proteção às mulheres, reafirmando que o enfrentamento à violência é prioridade e que Brasília está cada vez mais preparada para acolher, proteger e garantir os direitos de todas. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

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GDF amplia rede de acolhimento a vítimas em situação de violência e registra já mais de 25 mil atendimentos em 2025

“Eu cheguei aqui de uma forma bem vulnerável, debilitada, sem apoio da família e sem saber para onde correr. Hoje, posso dizer que encontrei uma nova vida, uma rede de apoio que me deu forças para recomeçar.” O relato é de Joana*, mãe solo de cinco filhos, que durante cinco anos viveu um relacionamento abusivo e foi vítima de violência, sendo mantida em cárcere privado por mais de dois anos. Joana chegou ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) há seis meses. Desde então, participa do grupo psicossocial Virando a Página, que ocorre de forma remota às quartas-feiras e reúne cerca de 30 participantes — os encontros são conduzidos por um psicólogo. Além disso, Joana passou a frequentar toda quinta-feira à tarde os cursos de artesanato do Ceam, onde tem aprendido fuxico, tapeçaria, crochê e bordado. Hoje, além do acompanhamento psicológico e social, ela recebe o Bolsa Família e o auxílio aluguel social, benefício temporário de R$ 600 mensais destinado a mulheres em situação de violência doméstica que precisam deixar suas casas para viver com segurança. Joana* encontrou ajuda no Centro Especializado de Atendimento à Mulher para sair do ciclo de violência que vivia em seu relacionamento | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Rede em expansão Histórias de superação como a de Joana refletem o fortalecimento da rede de atendimento no Distrito Federal. Em apenas dois anos, a Secretaria da Mulher ampliou de 14 para 31 o número de unidades de acolhimento espalhadas por todas as regiões administrativas. As unidades oferecem escuta qualificada, orientação jurídica, apoio psicossocial e encaminhamentos para a rede de proteção. A Casa da Mulher Brasileira e a Casa Abrigo permanecem como referências de assistência, enquanto os novos centros, núcleos especializados e unidades móveis reforçam a capilaridade dos serviços. "A missão da Secretaria da Mulher é a prevenção, a informação. Quando acontece a violência, a gente tem que enfrentar; mas a gente quer que ela não aconteça e é por isso que a gente tem feito essa política de levar campanha, de levar informação e de, cada vez mais, ampliar os nossos espaços públicos. Nós saímos de 14 unidades para 31 unidades, este ano inauguramos quatro Centros de Referência da Mulher Brasileira para ampliar essa rede. Porque nós, mulheres, temos uma tripla jornada e se a mulher não vai buscar seu apoio, buscar sua informação, a informação tem que ir até ela”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Nos seis primeiros meses deste ano, foram registrados 24.983 atendimentos psicossociais em todas as unidades, com 11.226 mulheres acolhidas, conforme dados do Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio. A ampliação da rede foi possível graças ao aumento do orçamento da Secretaria da Mulher, que cresceu 743% entre 2020 e 2024. Em 2020, pouco mais de R$ 10,3 milhões foram aplicados. No ano passado, o valor empenhado chegou a $86,9 milhões. “Quem cuida de uma mulher, cuida de uma família, cuida de uma geração. Se a mulher está bem, com certeza nós vamos ter um mundo melhor. Então, é um investimento. Este é um governo amigo da mulher”, acrescenta a secretária. “Com o investimento contínuo e a expansão de nossa rede de acolhimento, mostramos o compromisso de nossa gestão em proteger e garantir o desenvolvimento integral de cada mulher. Nosso objetivo é que todas tenham acesso rápido e humanizado a serviços públicos e oportunidades para alcançar sua autonomia financeira. São políticas públicas que transformam vidas, tornando o DF um lugar cada vez melhor para as mulheres”, emenda a vice-governadora Celina Leão. Em apenas dois anos, a Secretaria da Mulher ampliou de 14 para 31 o número de unidades de acolhimento espalhadas por todas as regiões administrativas Responsabilização dos agressores A rede também atua na reeducação de homens autores de violência. Por meio de encontros com grupos reflexivos, o atendimento busca romper padrões de comportamento e prevenir reincidência. João* foi um dos assistidos. “No início, cheguei acanhado, fechado; mas fui acolhido e percebi que muito do que eu achava que estava certo era errado. Mudei meu jeito de pensar e agir. Hoje, sou uma pessoa diferente, aprendi a conversar antes de reagir, a ter paciência. Hoje, consegui reconstruir o diálogo com minha família”, relata. Segundo ele, o espaço funciona como uma oportunidade de reflexão. “Quando uma mulher é agredida, o silêncio protege o agressor, mas o agressor também precisa se proteger dele mesmo, porque cada violência só o aprisiona mais. Esse programa me deu coragem para mudar”, desabafa. A rede de acolhimento também atua na reeducação de homens autores de violência. "Hoje, sou uma pessoa diferente, aprendi a conversar antes de reagir, a ter paciência. Hoje, consegui reconstruir o diálogo com minha família", relata João*, um dos assistidos Denúncia Se você está passando por uma situação de violência, denuncie por meio do 197 (Polícia Civil); 190 (Polícia Militar); 156, opção 6 (Central 156 do GDF); 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online. Confira, abaixo, os espaços especializados em atendimento psicológico a mulher disponíveis no DF: ⇒ Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF ⇒ Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania ⇒ Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia ⇒ Centro de Referência da Mulher Brasileira ⇒ Centro Especializado de Atendimento à Mulher ⇒ Espaços Acolher, vinculados à Secretaria da Mulher. *Todos os personagens usaram nome fictício por questões de segurança

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DF amplia rede de proteção a mulheres em situação de vulnerabilidade

O Dia Internacional da Não Violência é celebrado em 2 de outubro, data de nascimento de Mahatma Gandhi, líder indiano que difundiu a filosofia da paz e da resistência pacífica contra a injustiça. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), vem consolidando uma rede cada vez mais ampla e eficiente de atendimento às mulheres em situação de violência. Desde 2023, o número de unidades voltadas ao atendimento do público feminino saltou de 14 para 31, representando um crescimento expressivo na estrutura de apoio às mulheres do DF. Para a vice-governadora, Celina Leão, a expansão da rede reforça o compromisso do Executivo local em garantir que mulheres em todo o Distrito Federal tenham acesso ágil e humanizado a serviços especializados de enfrentamento à violência. “O GDF age com coragem e responsabilidade para proteger vidas. Investir em políticas públicas para mulheres e homens significa salvar histórias e construir uma sociedade mais justa”, afirma. O Governo do Distrito Federal tem ampliado a rede de atendimento às mulheres em situação de violência | Foto: Arquivo/SMDF Entre janeiro e agosto, os serviços da Secretaria da Mulher atenderam milhares de mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo rede de proteção e acolhimento. Na Casa da Mulher Brasileira, foram realizados 7.451 atendimentos, beneficiando 3.303 mulheres. A Casa Abrigo registrou 4.382 atendimentos, com 484 pessoas acolhidas. [LEIA_TAMBEM]Já nos Espaços Acolher, foram 8.580 atendimentos e 4.767 acolhidas, enquanto o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) registrou 4.570 atendimentos, recebendo 2.140 pessoas. Os dados evidenciam o impacto positivo das políticas públicas voltadas às mulheres no DF. “Cada mulher que se liberta da violência abre caminho para todas as outras. Nosso compromisso é ampliar o acesso à rede de proteção, oferecer condições reais de autonomia e mostrar que nenhuma está sozinha. Esses números não são apenas estatísticas, são histórias de acolhimento, superação e fortalecimento da autonomia”, aponta a secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira. Dia Internacional da Não Violência A ONU instituiu a data em 2007 com o objetivo de fortalecer a cultura da paz, do diálogo, da tolerância e da compreensão entre os povos. No Brasil, o dia também é marcado por ações de conscientização contra todas as formas de violência — física, psicológica, patrimonial, moral e sexual — valores que norteiam as iniciativas da Secretaria da Mulher no DF. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

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GDF anuncia medidas para fortalecer proteção e agilizar investigação de crimes contra mulheres

Reconhecido como referência no enfrentamento à violência doméstica, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai fortalecer ainda mais sua rede integrada de proteção às mulheres. A vice-governadora Celina Leão anunciou, nesta sexta-feira (15), quatro novas medidas voltadas a ampliar a eficiência e a agilidade na investigação de crimes de feminicídio, além de oferecer suporte para romper o ciclo de violência sofrido pelas vítimas. Foram anunciadas quatro novas medidas voltadas a ampliar a eficiência e a agilidade na investigação de crimes de feminicídio | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília   “Precisamos realmente ampliar essa busca por ajuda, e nossos órgãos estão preparados para isso. Não há dúvida de que temos a melhor rede de proteção do Brasil” Celina Leão, vice-governadora “Nós estamos discutindo uma atualização do protocolo em casos de feminicídio — primeiramente, porque 70% das mulheres que morreram não tinham registro de ocorrência”, afirmou a gestora. “Esse é o primeiro passo para que possamos proteger as mulheres. Temos os outros 30% que foram fruto de estudo: 15% voltaram a se relacionar com os agressores e precisam de uma rede de proteção para que saiam do ciclo de violência; para isso temos programas de qualificação. como RenovaDF e QualificaDF, e 15% tinham medidas protetivas e vieram a óbito.” A vice-governadora detalhou: “Essas medidas estavam inativas, por isso mudamos a portaria; e, depois disso, não perdemos nenhuma mulher debaixo do programa Viva Flor [dispositivo entregue nas delegacias especializadas que permite o acionamento da polícia em caso de risco da vítima]. Mas precisamos realmente ampliar essa busca por ajuda, e nossos órgãos estão preparados para isso. Não há dúvida de que temos a melhor rede de proteção do Brasil.” Ações integradas José Werick: “O nosso protocolo serve de modelo para todas as polícias do país. Vamos construir aqui uma atualização no sentido de avançar para fornecer uma resposta imediata na proteção da mulher” As ações foram criadas a partir de uma reunião entre a vice-governadora, os secretários da Casa Civil, da Mulher, de Justiça e Cidadania e de Segurança Pública, o delegado-chefe da Polícia Civil, integrantes da  Controladoria-Geral da PCDF e a presidente da Comissão de Prevenção e Combate ao Feminicídio do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no Salão Nobre do Palácio do Buriti e destacado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. “Daí a importância do papel da imprensa na cobertura e divulgação das informações, para que a gente possa aumentar a conscientização da população e as denúncias dos casos”, disse. A primeira medida trata da atualização do protocolo de investigação de feminicídio. O objetivo é reforçar pontos que já integram o procedimento, mas para os quais a comissão do MPDTF sugeriu reforço. São eles o feminicídio tentado em razão de casos de lesão corporal ou ameaça grave; suicídio e morte aparente natural das mulheres; desaparecimento de mulheres e feminicídio por discriminação no caso de vítimas transgênero. “O nosso protocolo é pioneiro, foi criado em 2017 e revisado em 2020”, explicou o delegado-chefe da PCDF, José Werick. “Ele serve de modelo para todas as polícias do país. As sugestões do MPDFT já constam nos nossos protocolos de investigação em crimes que envolvem feminicídio, mortes de transgêneros e desaparecimento de mulheres. Vamos construir aqui uma atualização no sentido de avançar para fornecer uma resposta imediata na proteção da mulher.” O alinhamento será feito por meio de uma câmara técnica permanente, com integrantes do MPDFT e da PCDF. Acesso à informação Alexandre Patury: "Para a mulher que adere à medida protetiva no Distrito Federal, a chance de morrer é muito baixa, é menor do que em um acidente de carro" Com o objetivo de ampliar o acesso a informações importantes para a investigação, o GDF fará a regulamentação, por meio de decreto distrital, da Lei Federal nº 13.931/2019, que dispõe sobre a notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher. O objetivo é garantir que os hospitais públicos e privados forneçam o prontuário das vítimas para que seja possível constatar a tipificação do crime. O GDF também vai criar o Sistema Único Integrado da Rede de Proteção à Mulher em formato BI (Business Intelligence). A iniciativa será construída por órgãos do governo para coletar, reunir e organizar todas as informações referentes aos casos de violência contra a mulher. A intenção é dar agilidade e auxiliar na tomada rápida de decisões. Rompimento do ciclo de violência O último ponto diz respeito ao rompimento do ciclo de violência, com a priorização das vítimas no atendimento psiquiátrico e psicológico na rede pública de saúde do DF. O encaminhamento será feito pela Polícia Civil do DF ou pelas secretarias relacionadas ao tema, a partir da identificação durante os atendimentos e acolhimentos das vítimas. [LEIA_TAMBEM]“Para a mulher que adere à medida protetiva no Distrito Federal, a chance de morrer é muito baixa, é menor do que em um acidente de carro”, pontua o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. “O nosso desafio é fazer com que esses 70% [de mulheres que não denunciam] levem a informação ao Estado. Já passaram mais de duas mil mulheres no Viva Flor;  temos neste momento 1,2 mil, e nenhuma delas morreu. Precisamos furar essa bolha, para fazer com que elas sejam ajudadas pelo Estado.” O governo tem reforçado a campanha para que as mulheres busquem ajuda por meio dos canais de denúncia – 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar), 156 opção 6 (Central 156 do GDF), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online –, e tem feito estudos para determinar o perfil dos agressores e das vítimas de violência doméstica. As pesquisas são conduzidas pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Confira, abaixo, os espaços especializados em atendimento psicológico disponíveis no DF.  ⇒ Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF ⇒ Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania ⇒ Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia ⇒ Centro de Referência da Mulher Brasileira ⇒ Centro Especializado de Atendimento à Mulher ⇒ Espaços Acolher, vinculados à Secretaria da Mulher. 

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GDF recebe terreno da União para construir unidade da Casa da Mulher Brasileira na Asa Sul

O Distrito Federal vai ganhar mais um local dedicado ao acolhimento e proteção das mulheres. Nesta sexta-feira (11), a governadora em exercício Celina Leão assinou o contrato de cessão gratuita de um terreno da União para a construção da Casa da Mulher Brasileira (CMB), na Asa Sul. O espaço foi cedido pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU). “A construção da Casa da Mulher Brasileira no coração de Brasília é um símbolo da prioridade que damos à vida, à dignidade e à proteção das mulheres. Esse espaço será referência em acolhimento e garantia de direitos, reunindo, em um só lugar, tudo o que uma mulher em situação de violência precisa para recomeçar. A violência não escolhe endereço, e o nosso compromisso é garantir que o Estado esteja presente, forte e preparado para acolher e transformar realidades”, destacou a governadora em exercício, durante a assinatura. O Distrito Federal já tem uma Casa da Mulher Brasileira em funcionamento, na região de Ceilândia | Foto: Divulgação/SMDF Esta será a segunda unidade da Casa da Mulher Brasileira no Distrito Federal, que já conta com uma estrutura em funcionamento na região de Ceilândia, além de quatro postos do Centro de Referência da Mulher Brasileira inaugurados por este GDF no Recanto das Emas, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol e Sobradinho II. Localizado na SGAS 903, o terreno cedido conta com mais de 10 mil metros quadrados e reunirá no mesmo local a Delegacia da Mulher, o Juizado Especial e a Defensoria Pública, além de acolhimento de passagem, brinquedoteca e serviços de capacitação profissional, orientação social, psicológica e jurídica. [LEIA_TAMBEM]A cessão tem validade de dez anos, prorrogáveis pelo mesmo período. O imóvel está avaliado em mais de R$ 27 milhões e será totalmente voltado à instalação de serviços públicos para as mulheres. A construção da nova unidade terá início em 2026, após os trâmites de licenciamento e elaboração do projeto executivo. A expectativa é que a unidade funcione em modelo integrado, nos moldes da atual Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, comemorou a conquista e lembrou que a expansão da rede de proteção é uma prioridade do Governo do Distrito Federal: “Estamos aumentando o número de equipamentos da SMDF por todo o DF. Já somamos 31 espaços públicos de acolhimento, proteção e capacitação profissional. A nova Casa da Mulher Brasileira vai somar muito na nossa rede, é um grande avanço para garantir que nenhuma mulher esteja sozinha”. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

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GDF promove visita oficial a São Paulo para aperfeiçoar políticas públicas com foco em mulheres

A Secretaria da Mulher do DF (SMDF) realizou visita oficial a duas importantes referências paulistas em políticas públicas para mulheres: o Hospital da Mulher de São Paulo e a Secretaria de Políticas para Mulheres do Estado. Com o objetivo de conhecer o fluxo de atendimentos, a estrutura moderna e as soluções sustentáveis, a agenda institucional foi marcada por trocas de experiências e fortalecimento de laços federativos. "Precisamos caminhar cada vez mais lado a lado com políticas públicas eficazes, e buscar boas referências faz parte desse processo", afirma a secretária Giselle Ferreira, em visita a São Paulo para conhecer boas práticas locais direcionadas ao público feminino | Foto: Divulgação/SMDF A primeira visita ocorreu na terça-feira (27), ao Hospital da Mulher – unidade de excelência em atendimento à saúde feminina e referência nacional no acolhimento a vítimas de violência sexual e no tratamento de câncer ginecológico e mamário. Acompanhada pela diretoria da unidade, Giselle Ferreira percorreu as instalações e conheceu a qualidade estrutural e tecnológica da unidade, que é 100% SUS e impressiona pelo modelo sustentável como as paredes feitas com garrafas PET e robôs que distribuem medicação com desperdício zero. Para a vice-governadora Celina Leão, a visita reforça o compromisso da Secretaria da Mulher com a inovação, o fortalecimento das políticas públicas baseadas em evidências e a construção de uma rede nacional de apoio às mulheres. “Ao buscar referências que têm impacto real na vida das mulheres, o GDF segue firme na missão de ampliar o acesso à proteção, à dignidade e à autonomia para todas”, destacou. [LEIA_TAMBEM]Outro ponto de destaque foi o fluxo integrado de atendimento às vítimas de violência doméstica, que coloca o hospital em articulação direta com a Casa da Mulher Brasileira, Delegacias da Mulher (Deams), Defensoria Pública e Instituto Médico Legal (IML), funcionando 24 horas. “Estamos ampliando nossos equipamentos de proteção e acolhimento da mulher na nossa capital. Agora é essencial proporcionar também um acesso mais especializado à saúde da mulher. Precisamos caminhar cada vez mais lado a lado com políticas públicas eficazes, e buscar boas referências faz parte desse processo", reforçou Giselle. No dia seguinte (28), a gestora do DF esteve reunida com a secretária de Políticas para Mulheres do Estado de São Paulo, Valéria Bolsonaro. O encontro institucional reforçou o intercâmbio de experiências e despertou interesse mútuo em conhecer e adotar projetos exitosos. Durante a conversa, Valéria Bolsonaro demonstrou entusiasmo em conhecer iniciativas brasilienses como o programa Acolher Eles e Elas, que presta atendimento a órfãos do feminicídio, o Reconstruindo Sorrisos, voltado à recuperação emocional de vítimas de violência, e a política de gratuidade no transporte público para mulheres sob medida protetiva ou em atendimento nas unidades da SMDF. Giselle também teve a oportunidade de conhecer projetos paulistas como o Abrigo Amigo – sistema de totens de emergência instalados em paradas de ônibus, com atendimento direto e 24h para mulheres em situação de risco – além da campanha São Paulo Para Todas e ações voltadas à saúde mental de profissionais da educação. “Todas essas experiências exitosas em políticas públicas voltadas ao público feminino mostram que é possível aliar cuidado com a saúde, inovação e responsabilidade ambiental”, afirmou. *Com informações da SMDF

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GDF inaugura Centro de Referência da Mulher Brasileira em Sobradinho II e chega a cinco unidades de atendimento especializado

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o quarto Centro de Referência da Mulher Brasileira (CRMB), nesta quinta-feira (15), em Sobradinho II. A unidade foi construída em uma área estratégica, para facilitar o acesso da população, e compõe a rede de enfrentamento à violência de gênero e promoção da autonomia feminina. Os outros três equipamentos, todos entregues neste mês, ficam no Recanto das Emas, em São Sebastião e no Sol Nascente. Agora, serão cinco equipamentos de atendimento especializado, junto à Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia. "Ter uma rede de atendimento onde a mulher consiga sair da violência é o nosso objetivo", destacou a governadora em exercício Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão destacou os investimentos da gestão em políticas públicas: “Queremos uma cidade onde a mulher tenha a tranquilidade de saber que há uma rede de proteção forte. Nós tínhamos 16 equipamentos e, com a inauguração desses quatro, alcançamos a marca de 30 equipamentos de proteção de gênero [na Secretaria da Mulher]. Isso é um avanço muito grande, crescemos em quase 800% nosso orçamento com programas importantíssimos como o Passe Livre para as mulheres vítimas de violência, o órfão do feminicídio [programa Acolher Eles e Elas], o auxílio aluguel. É uma luta de gênero, é uma luta que a gente precisa de ter uma conscientização, mas ter uma rede de atendimento onde a mulher consiga sair da violência é o nosso objetivo”, defendeu Celina Leão.   A construção dos CRMBs é fruto de parceria entre o GDF e o Ministério da Mulher. O investimento total nas quatro unidades foi de aproximadamente R$ 8,8 milhões | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Durante o mês de maio, com a abertura de quatro novas unidades — duas na área norte e duas na área sul — ampliamos significativamente a rede de proteção e cuidado às mulheres em situação de vulnerabilidade”, observa a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Cada centro representa um espaço seguro, acolhedor e estratégico para promover não só o enfrentamento à violência, mas também a autonomia e o protagonismo feminino. Estamos comprometidas em levar esses serviços cada vez mais perto de quem precisa.”   A construção dos CRMBs é fruto de parceria entre o GDF, por meio da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), e o Ministério da Mulher. O investimento total nas quatro unidades foi de aproximadamente R$ 8,8 milhões, somando recursos federais e da contrapartida do GDF. Apenas na unidade de Sobradinho II, o aporte chega a R$ 1.796.150,82, destinado para a obra e aquisição de mobiliário. A ministra da Mulher, Márcia Lopes, destacou a importância da parceria entre os governos para proteger as mulheres. “Esta parceria do governo federal com o Governo do Distrito Federal é fundamental. Sem essa unidade, sem essa corresponsabilização, sem essa coparticipação, nós não venceremos a agenda das mulheres”, afirmou. A unidade de Sobradinho II conta com salas de atendimento, brinquedoteca com fraldário, recepção, copa, depósito, salas administrativas, espaço de convivência interno e externo com paisagismo e estacionamento | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Queremos que as mulheres que venham para esse centro de referência se sintam protegidas e cuidadas, e, mais ainda, se sintam protagonistas de uma vida melhor, que elas se integrem na prevenção, no cuidado, no trabalho e no aprendizado permanente para que elas ajudem a construir e a desenvolver melhor Sobradinho e todas as cidades aqui do Distrito Federal”, acrescentou, em referência aos outros três centros recém-inaugurados na capital. Com 312,42 m² de área construída em um terreno de 1.353,46m², a unidade de Sobradinho II conta com salas de atendimento, brinquedoteca com fraldário, recepção, copa, depósito, salas administrativas, espaço de convivência interno e externo com paisagismo e estacionamento. O projeto foi executado conforme o padrão de tipologia III, que considera a população da região administrativa. O novo CRMB fica no endereço AE 06 COER Quadra 01 Setor Oeste, próximo de pontos de ônibus e ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho II. A estrutura é acessível para pessoas com deficiência com rampas, corrimãos e banheiros exclusivos, garantindo o conforto e a segurança daqueles que mais precisam. Espaços de acolhimento e prevenção “Só quem sente a dor de uma agressão, seja física, emocional ou financeira, sabe o quanto é difícil sair disso sozinha. E quando esses atendimentos são oferecidos gratuitamente, para mulheres que muitas vezes não teriam condições de pagar, isso se torna um verdadeiro salvamento", diz Gleice Suzene | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os equipamentos de proteção à mulher funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, como pontos de apoio e orientação em situação de violência, com atendimento gratuito e espontâneo. A equipe multidisciplinar é composta por psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e educadores sociais. Entre os serviços ofertados estão escutas qualificadas, análise das demandas das vítimas e encaminhamentos para apoio de órgãos parceiros, além de formação e capacitação profissional, com palestras, cursos e rodas de conversa, para auxiliar na superação de situações de vulnerabilidade e violência. [LEIA_TAMBEM] A empreendedora Gleice Suzene, 43 anos, acredita que o centro de assistência contribuirá com o desenvolvimento econômico e a autoestima das moradoras de Sobradinho II e de cidades próximas. Ela é presidente da Associação Feira D'Elas DF, que reúne cerca de 40 artesãs e manualistas, e se disponibiliza para oferecer formações no local. “Não tenho dúvidas de que muitas situações vão ser transformadas a partir desse trabalho. E a Feira D’Elas já está de portas abertas para contribuir com atividades, oficinas e com profissionais parceiros que já atuam com a gente e podem somar muito aqui também”, salienta. Para Gleice, o acolhimento e a prevenção são os pontos-chave para a mudança da sociedade. “Só quem sente a dor de uma agressão, seja física, emocional ou financeira, sabe o quanto é difícil sair disso sozinha. E quando esses atendimentos são oferecidos gratuitamente, para mulheres que muitas vezes não teriam condições de pagar, isso se torna um verdadeiro salvamento. É uma chance real de recomeçar”, complementa. “Essa Casa da Mulher Brasileira será um lugar de acesso fácil, gratuito, onde essas mulheres vão ter nas mãos as informações e o apoio de que precisam. E, com isso, suas decisões vão mudar, suas vidas vão mudar.” Além dos novos CRMBs, o DF conta com a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia, inaugurada em 2021 por este GDF. O espaço funciona 24 horas e promove bem-estar e acolhimento às pessoas em situações de violência. O local dispõe de alojamento, oferecido por até 48h – às vítimas e suas filhas, de qualquer idade, e filhos de até 12 anos, com 14 camas, cozinha, uma sala de televisão, brinquedoteca, salas para oficinas e cursos, laboratório de informática com computadores e acesso à internet e auditório.

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Governadora em exercício Celina Leão entrega prêmio em homenagem a lideranças femininas

A governadora em exercício Celina Leão participou, nesta segunda-feira (12), da entrega do Prêmio Engenho Mulher 2025, organizado pela empresa Engenho Comunicação. A cerimônia ocorreu no Museu de Arte de Brasília (MAB). “Reconhecer é você falar para o restante da sociedade que a gente está no caminho certo”, ressaltou Celina Leão. “São essas mulheres que vão mudar a nossa nação. [Queremos] uma nação onde não se mate mulheres, onde não se violente mulheres, onde não se estupre mulheres. Ainda não é a nação que nós vivemos, ainda vivemos em uma nação com muita falta de direitos e com muitas missões a serem vencidas. São essas mulheres homenageadas que nos ajudarão a contar as histórias das mulheres do Distrito Federal”, acrescentou a governadora em exercício. Celina Leão: "Queremos uma nação onde não se mate mulheres, onde não se violente mulheres, onde não se estupre mulheres" | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A premiação reconhece lideranças femininas com impacto na sociedade. Neste ano, as homenageadas foram três mulheres negras: a professora da rede pública do Distrito Federal Gina Vieira, criadora do projeto educacional Mulheres Inspiradoras; a líder comunitária Joice Marques, fundadora da Casa Akotirene, em Ceilândia Norte; e a jornalista Rosane Garcia, presidente da Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (AscapBsB). O júri foi formado pelas também jornalistas Basília Rodrigues (CNN Brasil), Carmen Souza (Correio Braziliense), Claudia Meirelles (Metrópoles), Jane Godoy (influencer digital), Neila Medeiros (TV Record), Paola Lima (Agência Senado) e Raiane Sena (TV Globo).  “Ainda temos muitas barreiras para serem vencidas. O Censo aqui no Distrito Federal fala que mais da metade da população é parda ou preta. Por que essas pessoas não estão em posição de destaque, todas elas? Porque nós precisamos ainda enfrentar isso. Um momento como este é um momento de homenagem, mas nós precisamos ter esse entendimento, fazer essa discussão, de realmente trazer esse tema e fazer um país mais igualitário”, reforçou Celina Leão. As premiadas foram escolhidas por empreender, fazer trabalhos voluntários e procuram transformar a sociedade  “O reconhecimento sempre motiva quem deseja seguir adiante. E essas mulheres que ganham o Prêmio Engenho Mulher são mulheres que, de modo geral, empreendem socialmente, fazem muitos serviços voluntários e procuram trazer um impacto ao meio em que elas estão, àquela parte da sociedade em que elas atuam, e fazer essa transformação. Então, esse reconhecimento é juntar pessoas extraordinárias para aplaudir essas mulheres extraordinárias e, com o reconhecimento, dizer: ‘siga em frente, mude o mundo e inspire outras pessoas’”, emendou a jornalista Kátia Cubel, organizadora da premiação. Ações [LEIA_TAMBEM]O Distrito Federal tem se destacado no apoio e no acolhimento às mulheres. Hoje, a capital federal conta com dois Centros de Referência da Mulher Brasileira — em São Sebastião e no Recanto das Emas — e com uma Casa da Mulher Brasileira, que oferece alojamento e atendimento 24 horas em Ceilândia.  Além dos espaços, há diversas ações, como o Passe Livre: Transporte por Elas, que isenta temporariamente o pagamento de tarifas no transporte público a mulheres em situação de violência; a recém-lançada campanha Absorva o Bem, de arrecadação e doação de absorventes em locais públicos, para promover a dignidade menstrual; e iniciativas voltadas ao empreendedorismo feminino, a exemplo da articulação Rede Sou + Mulher, do programa Realize, com oficinas e workshops, e da ação Mulher no Campo. “A nossa pauta trabalha muito no apoio às mulheres. A gente enfrenta a questão da violência, mas a gente também faz a promoção, que é a divulgação das mulheres, mais espaço de poder, mulheres na empregabilidade… Então a gente faz essa ponte também, essa é nossa missão”, destacou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, que também participou do evento.

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Obra da Casa da Mulher Brasileira no Recanto das Emas é finalizada

A obra da Casa da Mulher Brasileira no Recanto das Emas foi finalizada e aguarda os últimos procedimentos administrativos para ser entregue à população. Executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a construção integra as ações do Governo do Distrito Federal para ampliar a rede de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade na região sul do DF. A expectativa é de que o novo equipamento público beneficie cerca de 500 mil pessoas na cidade e nas regiões administrativas vizinhas. Com investimento de aproximadamente R$ 1,7 milhão, a Casa da Mulher Brasileira do Recanto das Emas vai beneficiar cerca de 500 mil pessoas na cidade e nas regiões administrativas vizinhas | Fotos: Kiko Paz/Novacap Com 270 m² de área construída, o espaço conta com recepção, salas para atendimentos psicossociais, brinquedoteca com fraldário, setores administrativos, sala multiuso, área de convivência, varanda, banheiros, cozinha e depósito. A estrutura também dispõe de estacionamento para 18 veículos, além de vagas para motos e um bicicletário.   Nos serviços finais, a Novacap realizou o plantio de grama, instalação de escultura, pintura da sinalização do estacionamento e limpeza geral, além da colocação de extintores de incêndio – todos os equipamentos previstos no projeto foram instalados. A unidade atende às normas de acessibilidade, com rampas, barras de apoio, piso tátil e mapa tátil. Como diferencial, possui uma estação de carregamento para veículos elétricos.   O investimento na obra foi de aproximadamente R$ 1,7 milhão, sem alterações no orçamento inicial. O prazo de conclusão passou por ajustes contratuais, e a edificação já recebeu o Termo de Recebimento Provisório. De acordo com a Companhia, no momento, é aguardada a emissão da Carta de Habite-se para a formalização do Termo de Recebimento Definitivo.   Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, a entrega da unidade representa um avanço na política de atenção às mulheres no Distrito Federal. “A nova Casa da Mulher Brasileira fortalecerá o acolhimento e o suporte às mulheres que necessitam desse serviço”, afirmou. O projeto é fruto da parceria entre o Ministério das Mulheres e a Secretaria da Mulher (SMDF). Após a inauguração, prevista para março, a pasta irá coordenar o espaço. No local, serviços essenciais de orientação jurídica, acolhimento e cursos profissionalizantes serão oferecidos, gratuitamente, às mulheres. O equipamento público conta com recepção, salas para atendimentos psicossociais, brinquedoteca com fraldário, setores administrativos, sala multiuso, área de convivência, varanda, banheiros, cozinha e depósito Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, os novos Centros de Referência da Mulher Brasileira irão garantir um atendimento completo às mulheres. “No mesmo local, a mulher vai encontrar acolhimento e formação profissional. Nossas equipes, multiprofissionais, estão preparadas para orientar e capacitar todas as mulheres a terem uma inserção no mercado de trabalho”, destaca.   Além da unidade do Recanto das Emas, outras obras voltadas ao atendimento feminino estão em andamento, nas regiões do Sol Nascente/Pôr do Sol, Sobradinho II e São Sebastião. *Com informações da Novacap

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GDF e Defensoria Pública firmam parceria para ampliar atendimento a mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência

O Governo do Distrito Federal (GDF) e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) assinaram, nesta quarta-feira (5), um protocolo de intenções para ampliar o atendimento jurídico a mulheres em situação de vulnerabilidade ou vítimas de violência doméstica. A partir do dia 10 de fevereiro, a Casa da Mulher Brasileira e os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceams) da 102 Sul, de Planaltina e do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) contarão com um posto permanente da Defensoria Pública. A vice-governadora do DF, Celina Leão, reforçou a importância da iniciativa como mais um grande passo para garantir acolhimento e proteção às mulheres que mais precisam. “Nenhuma mulher pode ficar desamparada no momento em que mais precisa de apoio. Essa parceria entre o GDF e a Defensoria Pública é um avanço real na luta contra a violência de gênero porque leva assistência jurídica diretamente para dentro dos espaços de acolhimento. Nosso compromisso é garantir que todas tenham acesso rápido e humanizado à justiça, sem burocracia e sem precisar percorrer longas distâncias para buscar ajuda”, afirmou. Celina Leão: “Essa parceria entre o GDF e a Defensoria Pública é um avanço real na luta contra a violência de gênero porque leva assistência jurídica diretamente para dentro dos espaços de acolhimento” | Foto: George Gianni/VGDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, lembrou da relevância da presença da Defensoria Pública nesses espaços de acolhimento. “Sentimos a necessidade de ampliar esse atendimento para que as mulheres não precisem sair dos Ceams ou da Casa da Mulher Brasileira para buscar assistência jurídica. Essa iniciativa facilita o acesso a direitos e dá mais segurança às mulheres que estão em situação de vulnerabilidade”, explicou. O defensor público-geral do DF, Celestino Chupel, celebrou a assinatura da parceria e destacou o papel da instituição na garantia de direitos: “Nosso compromisso é com a defesa das pessoas mais vulneráveis, e essa colaboração com o GDF é fundamental para ampliar o acesso à justiça para essas mulheres. Ter um posto permanente da Defensoria nos equipamentos da Secretaria da Mulher é uma grande conquista, e nos sentimos honrados pela confiança do governo nessa missão.” A parceria será expandida para todos os equipamentos da Secretaria da Mulher, fortalecendo a rede de proteção e apoio jurídico às mulheres do Distrito Federal. A medida reforça a política pública de combate à violência contra a mulher e busca garantir um ambiente seguro e justo para todas.

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Sol Nascente vai ganhar grupamento para bombeiros e sede da administração regional

Região com mais de R$ 630 milhões em investimentos e transformada em cidade em 2019, o Sol Nascente/Pôr do Sol vai ganhar dois importantes equipamentos: uma sede para a administração regional e um grupamento para o Corpo de Bombeiros. A construção de ambos foi autorizada pelo governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (5) e terá investimento de R$ 8,9 milhões, somadas as duas obras. O governador Ibaneis Rocha anunciou nessa quarta (5) a construção de uma sede para a administração regional e de um grupamento para o Corpo de Bombeiros, no Sol Nascente | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Além de ganhar infraestrutura de drenagem, pavimentação e calçada nos três trechos que dividem a cidade, uma rodoviária, um restaurante comunitário, moradias e uma Casa da Mulher Brasileira que está em vias de ser inaugurada, o Sol Nascente segue a sua transformação dia após dia. Se no início dos anos 2000 o local era uma ocupação que cresceu de forma desordenada, hoje pode ser considerada uma das principais cidades do Distrito Federal, com 95 mil habitantes.  Essa entrega de infraestrutura e equipamentos públicos à população foi valorizada pelo governador Ibaneis Rocha. “Tenho certeza que as obras que nós vamos deixar aqui vão se eternizar na memória de toda a população dessa região. A gente está cuidando também do passado, das lambanças que o governo anterior fez, com obras mal feitas”, disse. “Eu vou sair daqui e vou deixar o meu governo com uma cidade, uma cidade com dignidade, para que o morador daqui bata no peito e diga: ‘Eu moro no Sol Nascente e lá tem tudo’”, completou o chefe do Executivo. Novo grupamento Durante a visita à cidade, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para a construção do 42º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) no Sol Nascente. Com uma área de 575,20 m², a unidade terá garagem para viaturas, sala de comunicação e espaços de apoio para o efetivo. O investimento na construção da sede supera R$ 3,2 milhões. O 42º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), no Sol Nascente, terá 575,20 m², com garagem para viaturas, sala de comunicação e espaços de apoio para o efetivo Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, a nova sede vai permitir a redução do tempo de resposta às emergências, seguindo o padrão de oito minutos estabelecido pela Matriz Operacional da corporação. Isso resultará também no alívio da demanda do 8º GBM de Ceilândia, responsável por atender a região atualmente.   “O importante para a atuação do Corpo de Bombeiros é o tempo-resposta. E quanto mais quarteis de bombeiros a gente tiver distribuídos, a diminuir esse tempo-resposta, melhor para nossa atuação. Sem contar que a cidade ganha em segurança, ganha em atendimento rápido e adequado para o cidadão”, afirmou o comandante-geral do CBMDF, Leonardo Duarte Raslan.  Moradora do Sol Nascente, a aposentada Margarida Silva dos Santos, 68 anos, afirma que a construção do grupamento traz mais segurança para a região. “É muito bom ter os bombeiros por aqui, porque se a gente precisar eles não terão que vir de longe; o socorro já estará por perto”, avalia.  A aposentada Margarida Silva dos Santos comemora a construção do grupamento do Corpo de Bombeiros na região: “Se a gente precisar eles não terão que vir de longe; o socorro já estará por perto” Sede moderna para a cidade  Quem conhece o Sol Nascente sabe que a sede da administração regional não condiz com o padrão que a cidade merece. A construção de um espaço definitivo terá investimento de R$ 5,7 milhões e será feito por uma empresa contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).  “Essa obra é importantíssima. A Administração Regional do Sol Nascente, desde a sua criação, está numa sede provisória, cuja estrutura é precária. Fizemos um trabalho de levantamento de todas as necessidades do espaço e, agora, ela vai ter todos os requisitos de uma administração regional”, afirmou o presidente da Novacap, Fernando Leite.  A nova sede, que será construída no SHSN Quadra 105, Conjunto Y, AE 01 – Trecho II, vai dispor de quase 30 salas, incluindo espaços para coordenações, diretorias, gabinete e uma sala de reuniões, proporcionando uma melhor qualidade de serviço à população e boas condições de trabalho aos servidores.  Enquanto a obra da nova sede não fica pronta, a administração regional terá um espaço provisório que já está em construção nas proximidades da atual estrutura. Segundo o administrador da cidade, Cláudio Ferreira, a construção dos novos equipamentos reflete o compromisso do GDF com a valorização da região: “A administração é a porta de entrada da comunidade para ter acesso ao GDF. E quando o governo vem até o local e lança essa ordem de serviço, mostra o respeito que o GDF tem com a comunidade e isso traz também mais dignidade para a nossa população”.

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Curso gratuito de defesa pessoal garante proteção a mulheres em situação de vulnerabilidade

A sensação de segurança, autoconfiança e empoderamento tem sido resgatada na rotina de mulheres assistidas pela Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Isso porque o Governo do Distrito Federal (GDF) implementou um curso gratuito de defesa pessoal promovido pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Os encontros, às segundas e quartas-feiras, reúnem alunas em situação de vulnerabilidade social que aprendem a reagir em casos de risco e agressão. Aulas práticas de autodefesa fazem parte do curso, além de workshops e competições esportivas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A defesa pessoal vai além da técnica; é sobre fortalecer a autoestima e garantir a proteção da nossa população feminina” Celina Leão, vice-governadora Com o nome “Atleta Campeã Diz Não ao Covarde”, o curso segue até 16 de abril e pretende capacitar até 1,6 mil mulheres por meio de workshops, competições esportivas e atividades diversas. Além das aulas na prática, as participantes fazem do encontro um espaço de acolhimento e troca de experiências. Para a dona de casa Rosa Maria Oliveira (nome fictício), 40, a iniciativa tem sido uma experiência de transformação. “Esse curso veio resgatar minha autoestima e me proporcionar a segurança de poder me defender”, compartilha. “Já passei por algo ruim e não soube como agir, e isso me motivou a aprender. Agora já consigo pelo menos aplicar algum golpe para me salvar”. “A gente quer oferecer algo com qualidade para resgatar essas vítimas” Selma de Melo, responsável pelo curso na Secretaria da Mulher A vice-governadora do DF, Celina Leão, ressalta que a iniciativa é mais do que o aprendizado técnico. “Nosso objetivo é capacitar as mulheres para que se sintam seguras e preparadas para enfrentar qualquer situação de risco”, afirma. “A defesa pessoal vai além da técnica; é sobre fortalecer a autoestima e garantir a proteção da nossa população feminina.” Transformação e acolhimento Dayane Carvalho, instrutora do CBMDF: “Eu vejo essa necessidade da mulher se proteger em uma sociedade agressiva” Servidora da SMDF e responsável pelo curso, Selma de Melo lembra que a proposta é unir aprendizado e suporte emocional. “A gente quer oferecer algo com qualidade para resgatar essas vítimas”, ressalta. “Muitas estão em situação de vulnerabilidade e não têm condições de pagar uma academia, por exemplo. Aqui elas encontram um ambiente seguro e acolhedor”. A instrutora Dayane Carvalho, do CBMDF, também pontua que o desenvolvimento emocional faz parte da defesa pessoal. “Eu vejo essa necessidade da mulher se proteger em uma sociedade agressiva”, aponta. “Muitas me procuram pedindo dicas, e poucas pessoas têm esse conhecimento”, complementa. “Aqui, além da parte técnica, trabalhamos o fortalecimento psicológico e o domínio próprio. É muito gratificante fazer parte desse processo.” A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia é um espaço de acolhimento que oferece apoio psicossocial, brinquedoteca, triagem e atendimento por órgãos como Defensoria Pública do DF, Ministério Público, Polícia Civil e Tribunal de Justiça do DF. As que têm interesse em participar do curso podem comparecer diretamente ao local nos dias e horários das aulas, às segundas e quartas das 9h às 11h, sem necessidade de inscrição prévia.

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Casa da Mulher Brasileira no Sol Nascente será um marco para os direitos das mulheres, afirma vice-governadora Celina Leão

O Governo do Distrito Federal (GDF) e o governo federal realizaram, nesta sexta-feira (31), uma visita técnica às obras do Centro de Referência da Mulher Brasileira (CRMB) de Sol Nascente. A comitiva contou com a presença da vice-governadora do DF, Celina Leão, da secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, e da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. O espaço está em fase final de construção. A vice-governadora Celina Leão destacou a importância da unidade para a comunidade e reforçou que o projeto, antes Casa da Mulher Brasileira, será um marco para a garantia de direitos e assistência às mulheres da região. Com a estrutura física praticamente concluída, o foco, agora, é a instalação de mobiliário, equipamentos tecnológicos e ajustes finais para garantir o pleno funcionamento da unidade. A vice-governadora Celina Leão ressaltou os investimentos que o governo tem feito no Sol Nascente | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF “A Casa da Mulher Brasileira, de fato, vai ser uma referência aqui no Sol Nascente. Essa cidade precisa de investimentos. Nós temos feito vários, como restaurante comunitário, terminal rodoviário, administração. Então, eu creio que esse equipamento público vem como um marco fundamental de direitos das nossas mulheres, numa área de vulnerabilidade que precisa de uma atenção especial, pois ainda temos um alto índice de ocorrências”, afirmou. Acolhimento Celina Leão também ressaltou que o espaço não será apenas um centro de acolhimento, mas um local de formação e capacitação profissional para as mulheres. “Tenho certeza de que este equipamento não será apenas de cidadania e direitos humanos, mas também de conhecimento, com cursos de capacitação. Estamos muito felizes por estarmos aqui quase entregando esse espaço para a cidade. A previsão é que tudo esteja pronto, com mobiliário e equipamentos, já em março, para atender as mulheres com toda a estrutura necessária”, acrescentou a vice-governadora. O CRMB da cidade contará com salas de atendimento, brinquedoteca, recepção e áreas de convivência, oferecendo suporte psicossocial, orientação jurídica e inserção no mercado de trabalho A secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, também destacou o impacto positivo do novo equipamento público e ressaltou a importância da presença da ministra Cida Gonçalves na vistoria. “O Sol Nascente é uma prioridade para o governo quando falamos em equipamentos públicos, e não poderíamos deixar de trazer uma Casa da Mulher Brasileira para cá. Vamos garantir que os serviços estejam mais próximos das mulheres e da comunidade. Hoje, recebemos a ministra Cida Gonçalves justamente para acompanhar de perto os últimos ajustes, para que possamos garantir um atendimento completo e eficiente às mulheres da região”, explicou. Investimento A Casa de Referência da Mulher Brasileira do Sol Nascente funcionará como um ponto de apoio essencial para a comunidade feminina da região. A estrutura contará com salas de atendimento, brinquedoteca, recepção e áreas de convivência, oferecendo suporte psicossocial, orientação jurídica e inserção no mercado de trabalho. O projeto é fruto da parceria entre o Ministério das Mulheres e a Secretaria da Mulher do DF, com acompanhamento da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). “Vamos garantir que os serviços estejam mais próximos das mulheres e da comunidade” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O investimento total nas obras e no mobiliário foi de aproximadamente R$ 8,8 milhões, sendo R$ 4,9 milhões provenientes de emendas federais e R$ 3,9 milhões de contrapartida do GDF. Além da unidade do Sol Nascente, outros três Centros de Referência da Mulher Brasileira estão em fase de conclusão no Distrito Federal, nos bairros Sobradinho II, Recanto das Emas e São Sebastião. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, enfatizou a relevância do CRMB como espaço de suporte às mulheres. “O GDF e a União estão trabalhando juntos para fortalecer o poder das mulheres. O Centro de Referência é um espaço super importante de apoio psicológico, social e jurídico, que vai dar consistência a todo o trabalho de acolhimento e fortalecimento das mulheres aqui da região”, destacou. Oportunidades Durante a agenda no Sol Nascente, a vice-governadora Celina Leão também visitou o Instituto Solidário Leninha. “Esse trabalho acontece sempre, de forma permanente. Nós estamos trazendo um curso de corte e costura, que é uma demanda da comunidade. Eles já estão com as máquinas próprias, e isso vai ser uma parceria com a Secretaria da Mulher, sendo mais um dos programas fomentados pelo governo do Distrito Federal. Nosso objetivo é ampliar cada vez mais essas ações para garantir mais oportunidades e autonomia para as mulheres”, afirmou.

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Tarde natalina na Casa da Mulher Brasileira tem distribuição de alimentos e brinquedos

Nesta quarta-feira (18), a Secretaria da Mulher (SMDF) realizou uma celebração de Natal especial na Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia. O evento, marcado por momentos de acolhimento e solidariedade, beneficiou mais de 125 mulheres e crianças. A ação incluiu Papai Noel distribuindo 60 cestas básicas para as mulheres e brinquedos, itens de vestuário e cestas básicas fruto da colaboração entre o projeto Papai Noel dos Correios, servidores da SMDF e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Além das doações, durante o lanche oferecido, todos puderam celebrar as conquistas do ano e fortalecer os laços de apoio entre a equipe da Casa da Mulher Brasileira e as mulheres atendidas. Papai Noel distribui brinquedos e fez a alegria de crianças na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, momentos como este simbolizam esperança e renovação. “Ver a alegria das crianças ao receber os presentes sonhados por cada um e participar de uma tarde onde todos puderam compartilhar alegria e esperança. Temos certeza que 2025 será um ano de muito trabalho, novas entregas e cada vez mais perto de quem precisa. Aqui, hoje, celebramos um gesto de cuidado e solidariedade que transforma vidas”, afirmou. Em 2024, a Casa da Mulher Brasileira realizou cerca de 12 mil atendimentos somente na área de triagem e acolhimento a mulheres em situação de agressões domésticas e familiares, consolidando-se como um espaço essencial no enfrentamento à violência de gênero. A CMB oferece uma rede integrada de serviços, que inclui apoio psicossocial, alojamento de passagem e encaminhamentos para a rede de proteção, garantindo amparo e dignidade às mulheres em situação de vulnerabilidade. Em 2024, a Casa da Mulher Brasileira realizou cerca de 12 mil atendimentos somente na área de triagem e acolhimento a mulheres em situação de agressões domésticas e familiares Os depoimentos das mulheres atendidas reforçam a importância da iniciativa. Gisane Carla Rodrigues, moradora de Samambaia, celebrou a ação: “Esse vai ser um Natal melhor para mim e minha família. Consegui uma cesta básica e um presente para o meu filho, o que me trouxe muita felicidade”, disse emocionada. Outra beneficiada, Rita de Cássia Lustosa, destacou o acolhimento recebido. “Já enfrentei muitas dificuldades, mas hoje me sinto cuidada. Receber a cesta e participar dessa celebração me trouxe conforto e esperança”, concluiu a moradora de Samambaia Norte. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Fórum das Mulheres do Campo e do Cerrado discute ações para 2025

Nesta terça-feira (10), a Secretaria da Mulher (SMDF) realizou a 5ª reunião bimestral do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado. O evento ocorreu na Casa da Mulher Brasileira, localizada em Ceilândia, e reuniu lideranças comunitárias, autoridades locais e representantes de diversas regiões do DF. O objetivo foi avaliar os avanços conquistados ao longo de 2024 e construir novas estratégias para o próximo ano, em prol das mulheres que vivem em áreas rurais e no cerrado. Com um ambiente marcado pelo diálogo e pela colaboração, o Fórum abordou temas centrais, como o retorno das demandas apresentadas na última edição e a formulação de iniciativas para o fortalecimento das políticas públicas voltadas às mulheres do campo. Entre os resultados já alcançados, destacam-se o aumento de linhas de ônibus que atendem comunidades rurais e a ampliação dos atendimentos de saúde itinerantes. Essas ações têm garantido maior acesso a serviços essenciais para populações em áreas remotas, reduzindo desigualdades e promovendo bem-estar. O objetivo do evento foi avaliar os avanços conquistados ao longo de 2024 e construir novas estratégias para o próximo ano, em prol das mulheres que vivem em áreas rurais | Foto: Divulgação/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, abriu os trabalhos com uma fala que destacou a relevância do Fórum como um espaço de escuta ativa e de construção coletiva. “O Fórum é um canal direto e eficaz para ouvir as demandas e buscar soluções concretas. Juntas, conseguimos identificar as principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres que vivem em áreas rurais. Nosso objetivo é fortalecer cada vez mais as políticas públicas que garantam direitos e qualidade de vida às mulheres do campo”, afirmou Giselle. O encontro também contou com depoimentos que evidenciaram o impacto positivo do Fórum na vida das participantes. Maria Alice Oliveira, 62 anos, moradora do acampamento Margarida Alves, em Sobradinho, celebrou as mudanças promovidas pelo colegiado e demonstrou esperança em relação às ações futuras. “Já faz um tempo que faço parte do Fórum, e acho sempre muito produtivo. É um espaço onde podemos falar sobre nossas necessidades, não só das mulheres, mas também das famílias nos acampamentos. Reivindicamos melhorias, e nossas demandas estão sendo atendidas. Minha expectativa para o próximo ano é muito boa, e espero contar sempre com esse apoio”, comentou. Além de celebrar as conquistas, o evento marcou o início do planejamento estratégico para 2025, reafirmando o compromisso da Secretaria da Mulher em promover políticas públicas mais inclusivas e eficazes. A construção de parcerias intersetoriais e o fortalecimento da participação comunitária foram apontados como pilares para o próximo ciclo de trabalho. A próxima reunião do Fórum está prevista para fevereiro de 2025 e reforça a determinação da SMDF em manter o diálogo aberto e contínuo com as mulheres do campo e do Cerrado. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Empreendedorismo feminino é tema de seminário na Casa da Mulher Brasileira

A Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta terça-feira (3), um seminário de empreendedorismo feminino na Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia. O evento reuniu 54 mulheres determinadas a transformar as próprias histórias e construir um futuro mais autônomo e promissor. Com foco em capacitação, orientação e oportunidades de conexão, o seminário teve o objetivo de fortalecer o protagonismo feminino nos negócios. A iniciativa foi idealizada para beneficiar mulheres que lideram pequenos empreendimentos, tanto em áreas urbanas quanto nas rurais, reconhecendo a importância da atuação delas para a economia local e o impacto positivo em suas comunidades. Letícia Campos: “O empreendedorismo feminino, embora desafiador no Brasil, é também uma poderosa ferramenta de transformação” | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF “Quando as mulheres conquistam a autonomia financeira, deixam de depender de terceiros para seu sustento, abrindo caminhos para se libertarem de relacionamentos abusivos e violentos. O empreendedorismo feminino, embora desafiador no Brasil, é também uma poderosa ferramenta de transformação. Nós, mulheres brasileiras, carregamos em nossa essência a capacidade de criar, recriar e nos reinventar diariamente”, afirmou a subsecretária de Promoção das Mulheres, Letícia Campos. O seminário contou com palestras abordando temas fundamentais para o sucesso nos negócios. Entre os tópicos discutidos, destacam-se o empreendedorismo como oportunidade, com ênfase nas tendências de mercado; e a importância de investir em áreas em crescimento, como o setor de beleza. Também foram abordadas estratégias para o desenvolvimento da marca pessoal e aprimoramento da comunicação, ferramentas essenciais para quem deseja se destacar no mercado. Andrea Carneiro: “Quando você empreende, adquire um horário flexível para estar com o filho e também pode garantir sua renda” Andrea Carneiro, de 46 anos, moradora do Sol Nascente, emocionou o público ao compartilhar história de superação e transformação. “Empreender é se reinventar. Até porque, na maioria das vezes, não temos com quem deixar nossos filhos para trabalhar. Quando você empreende, adquire um horário flexível para estar com o filho e também pode garantir sua renda. Tudo começou para mim em 2019, quando tive que me reinventar com o artesanato. Hoje sou artesã, faço cachecóis. A minha marca me tirou da depressão e me dá uma possibilidade de renda. O empreendedorismo veio para mudar minha vida”, relatou. Espaço Empreende Mais Mulher Os espaços Empreende Mais Mulher foram criados para promover ações conjuntas voltadas para todas as mulheres do Distrito Federal, com foco especial àquelas em situação de vulnerabilidade social. Com o objetivo de ampliar as oportunidades de inserção no mercado de trabalho, fortalecer o empreendedorismo feminino, gerar renda, além de orientar sobre a prevenção em saúde e políticas de cuidados, os espaços também incentivam a melhoria da qualidade de vida e da autoestima feminina. ⇒ Espaço Empreende Mais Mulher – Ceilândia Endereço: 2º andar da Casa da Mulher Brasileira (CNM 1, Bloco I, Lote 3) Horário: Das 8h às 17h Telefone/WhatsApp para contato: (61) 98199-1146 ⇒ Espaço Empreende Mais Mulher – Taguatinga Endereço: 2º andar da Agência do Trabalhador (Setor C 04, Lote 03, Taguatinga Centro). Horário: 8h às 17h Telefone/WhatsApp para contato: (61) 99206-6788 *Com informações da Secretaria da Mulher

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Aluguel Social concede auxílio financeiro a mulheres vítimas de violência doméstica

Com o objetivo de auxiliar vítimas de violência doméstica em situação de vulnerabilidade social, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou este ano o Aluguel Social, benefício financeiro temporário e complementar no valor de R$ 600 para ser utilizado pelas mulheres para custear moradia. O auxílio é concedido mensalmente às beneficiárias durante seis meses prorrogável por igual período. O recurso é uma forma de amparo e incentivo para que as vítimas saiam do ciclo de violência. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, explica que o benefício permite que a mulher encontre um local seguro, afastando-a do ambiente de violência. “O auxílio financeiro ajuda a promover a autonomia da mulher. Com um novo local para morar, ela pode tomar decisões sobre a vida dela sem a influência ou o controle do agressor. Proporciona um espaço seguro e estável, contribuindo para um ambiente familiar mais saudável”, destaca. “Além de facilitar o acesso a serviços de apoio, como assistência social, atendimento psicológico e capacitação profissional, que são fundamentais para uma recuperação completa”, acrescenta. O Aluguel Social permite que a mulher encontre um local seguro, afastando-a do ambiente de violência | Foto: Arquivo/Agência Brasília  Isso foi o que aconteceu com Maria*, 47 anos. Desde 2018, a mulher lida com perseguições de um ex-companheiro que passou a agredi-la e tentar matá-la quando ela quis encerrar a relação. “Ele nunca aceitou o término e começou a perseguição. Eu me mudava e ele ia atrás de mim. Foram várias tentativas de feminicídio. Até que este ano o promotor solicitou um auxílio aluguel. Nem acreditei quando entraram em contato comigo”, conta. Outubro foi o primeiro mês que Maria recebeu o Aluguel Social. “Ele veio como uma luva. Mais do que me ajudar a pagar um lugar para morar foi o pivô de uma virada na minha vida. Foi graças ao Aluguel Social que passei a receber suporte da Secretaria da Mulher. Além do incentivo financeiro, agora eu tenho um apoio psicológico”, afirma. Esse suporte emocional é fundamental para a mulher que desenvolveu transtornos mentais após as situações de violência que vivenciou com o ex-namorado. “Eu precisava muito desse apoio psicológico, porque eu passei a ser uma pessoa insociável e ter pânico de tudo. Isso me atrapalhou até no aspecto profissional. Eu fazia bolos para vender e até isso eu parei porque eu tinha medo de sair”, lembra. Agora, o próximo passo de Maria é se inscrever em um dos programas de capacitação oferecido pelo GDF. Beneficiária do auxílio, ela destaca a importância para as vítimas de violência. “Realmente o Aluguel Social é um benefício muito importante não só para mim, mas para muitas outras mulheres. Porque muitas não têm condições de pagar um aluguel, então acabam ficando com o cara e se sujeitando pela dificuldade financeira”, comenta. Como solicitar o Aluguel Social Regulamentado pelo Decreto nº 45.989/24 e de responsabilidade da Secretaria da Mulher, o benefício é voltado para mulheres vítimas de violência doméstica no DF que sejam atendidas pelos equipamentos da Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência. O recurso deve ser utilizado exclusivamente para despesas de moradia. Todas as beneficiárias são acompanhadas continuamente durante o período do recebimento do auxílio Para solicitar o benefício, a solicitante precisa ter uma medida protetiva vigente e fazer o pedido em um dos equipamentos da pasta, como a Casa da Mulher Brasileira, os Centros Especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams), os Espaços Acolher e os Comitês de Proteção da Mulher. A concessão será avaliada por uma equipe multidisciplinar. O recurso deve ser utilizado exclusivamente para despesas de moradia. Todas as beneficiárias são acompanhadas continuamente durante o período do recebimento do auxílio. Entre as obrigações, estão a apresentação mensal de documentos que comprovem o uso do recurso para o aluguel, a participação em atendimentos psicossociais conforme determinado no Plano de Atendimento Personalizado e a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). * Nome fictício para preservar a identidade da vítima

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Proteção à mulher: DF registra um agressor preso a cada duas horas

Levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) mostra que a cada duas horas, em média, um agressor foi preso em flagrante no Distrito Federal pela prática de violência doméstica, totalizando 3.225 prisões entre os meses de janeiro e setembro deste ano. O estudo, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação, mostra, ainda, detalhes da prática da violência, como dias de maior ocorrência do crime, idades das vítimas e reincidência dos agressores. Secretaria de Segurança Pública orienta que denúncias precisam ser feitas: “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, afirma o titular da pasta, Sandro Avelar | Foto: Divulgação/SSP-DF “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres” Celina Leão, vice-governadora “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres”, afirma a vice-governadora Celina Leão. “Estamos aprofundando os estudos sobre a violência contra mulher, buscando detalhes da prática deste crime, cujo enfrentamento é prioridade de todo o governo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Nossa atuação se baseia na integralidade das ações e visa tanto à redução dos casos quanto à proteção das vítimas. Portanto, estudos como esse são essenciais para o direcionamento de nossas ações.” A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressalta a importância do enfrentamento do crime:  “A atuação constante do GDF na proteção e promoção dos direitos das mulheres reforça o compromisso com uma sociedade mais justa e segura. Com iniciativas abrangentes e programas de acolhimento, estamos empenhados  em garantir apoio, capacitação e segurança para as mulheres em todas as regiões do DF. Essa presença ativa reflete uma gestão comprometida em transformar vidas e promover um futuro com mais oportunidades e igualdade”. Crimes Os fins de semana são os dias que concentram maior incidência da prática delituosa. Ao todo, 36% dos crimes ocorreram aos sábados e domingos, principalmente no período noturno. 15.107 Total de ocorrências envolvendo agressões a mulheres no DF, de janeiro a setembro deste ano A lei nº 11.340/2006, a chamada Lei Maria da Penha, define violência doméstica ou familiar como toda ação ou omissão, baseada no gênero, que cause morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, no âmbito da unidade doméstica, da família e em qualquer relação íntima de afeto, em que o agressor conviva ou tenha convivido com a agredida. Na maior parte das ocorrências, os diferentes tipos de violência acontecem de modo conjunto, ou seja, um registro pode incidir violência psicológica, física e patrimonial. Em 34,2% das 15.107 ocorrências no período de janeiro a setembro deste ano, houve incidência de crimes de violência física. Em 85% desse total, também foi registrada violência moral e psicológica.   A violência afeta todas as idades, mas a maioria das vítimas está na faixa etária de 18 a 39 anos, concentrando 59,2% dos casos. Já em 26,4% das ocorrências, as vítimas tinham entre 30 e 39 anos. A maioria dos autores, por sua vez, encontra-se na faixa etária de 18 a 39 anos, com participação de 60,4% do total. A reincidência é outra informação obtida durante a análise: 1.440 autores, ou seja, 12% do total de autores masculinos durante o período de janeiro a setembro, são reincidentes. Outro dado é que os crimes ocorrem principalmente no interior de residências, em 82,5% dos casos. Registro da ocorrência A denúncia é o principal mecanismo para combater e coibir as diferentes violências contra a mulher. Além das delegacias circunscricionais e das duas delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam I e Deam II), as ocorrências do crime podem ser registradas,  por meio da Maria da Penha Online, em que a vítima pode solicitar, inclusive, Medida Protetiva de Urgência (MPU). “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, reforça o titular da SSP-DF. Para denunciar, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) disponibiliza quatro meios: denúncia online, e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, telefone 197/opção zero e WhatsApp (61) 98626-1197. Para emergências, a Polícia Militar (PMDF) deverá ser acionada, por meio do telefone 190. Proteção à mulher A atuação da Secretaria da Mulher (SMDF) é ampla e integrada, atendendo o público feminino em todas as suas necessidades. Essa rede de apoio inclui a Casa da Mulher Brasileira, os espaços Acolher, que oferecem suporte para mulheres e autores de violência, e o Centro Especializado de Atendimento e Proteção à Mulher, com unidades em várias regiões. Além disso, os comitês de proteção à mulher, distribuídos pelo DF, reforçam a segurança e assistência local. A SMDF também oferece auxílios financeiros, como o Aluguel Social para vítimas de violência, e o programa Acolher Eles e Elas, que destina um salário mínimo mensal aos órfãos de feminicídio. Os endereços das unidades e telefones para contato estão disponíveis neste link.  *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Unidade móvel do Hemocentro desembarca em Ceilândia e coleta doações na Casa da Mulher Brasileira

A autônoma Luana de Souza Ribeiro, 37, começou o dia fazendo uma boa ação. Moradora de Ceilândia, ela aproveitou o atendimento da unidade móvel de coleta de sangue da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para fazer uma doação. Nesta terça-feira (29), o serviço itinerante marcou presença em frente à Casa da Mulher Brasileira, na CNM 1. Luana Ribeiro é uma das voluntárias: “É uma ação social maravilhosa. Salvar vidas por meio da doação de sangue é uma experiência que todos deveriam ter” | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF “Quando o Hemocentro e o Governo do Distrito Federal fazem essa parceria, é justamente com o intuito de oferecer a facilidade para que as pessoas possam doar sangue da maneira mais confortável e nós consigamos abastecer os bancos de sangue” Letícia Campos, subsecretária de Promoção da Mulher “Ir até o Plano Piloto dificulta bastante a locomoção por conta da distância e do trânsito; e aqui, como está do nosso ladinho, fica muito mais fácil de vir, se disponibilizar”, afirma Luana, que é doadora de sangue há dez anos. “É uma ação social maravilhosa. Salvar vidas por meio da doação de sangue é uma experiência que todos deveriam ter.” Os serviços fazem parte da campanha Outubro Rosa, que, dedicada à saúde e bem-estar das mulheres, envolve diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Lançada em fevereiro de 2023, a unidade móvel de doação de sangue é uma parceria entre GDF e Hemocentro. Parceria “Quando o Hemocentro e o Governo do Distrito Federal fazem essa parceria, é justamente com o intuito de oferecer a facilidade para que as pessoas possam doar sangue da maneira mais confortável e nós consigamos abastecer os bancos de sangue do Distrito Federal”, ressalta a subsecretária de Promoção da Mulher, Letícia Campos. No ano passado, o atendimento móvel contabilizou 1.071 bolsas de sangue coletadas. O serviço itinerante para quem não pode se deslocar até o Hemocentro colaborou para o aumento na quantidade de doações. Apenas neste ano, de janeiro a outubro, já foram feitas 1.009 doações no serviço itinerante. Segundo a assistente social Poliana Leonardo dos Santos, do Hemocentro, a ação tem como objetivo restabelecer o estoque de sangue da fundação. Atualmente, os tipos O negativo, A positivo e AB negativo estão com o estoque baixo, enquanto a tipagem O positivo se encontra em estoque crítico. A assistente social do Hemocentro Poliana dos Santos reforça: “Essas ações são muito importantes e sempre trazem bons resultados para nós” Acesso facilitado “A unidade itinerante tem essa ideia de ser acessível à população”, pontua Poliana. “Com essa ação, nós conseguimos fazer com que os doadores fidelizados doem, conseguimos fazer com que doadores que não conseguem se deslocar até o plano doem e conseguimos fazer com que novas pessoas doem. Essas ações são muito importantes e sempre trazem bons resultados para nós.” Simone Costeira doou sangue pela primeira vez: “A experiência foi melhor do que eu imaginava” A iniciativa permitiu que Simone Moraes Costeira, 37, fizesse a sua primeira doação de sangue. Moradora de Ceilândia há mais de 20 anos, ela tinha dificuldades em se deslocar até o Plano Piloto.  “A experiência foi melhor do que eu imaginava”, relata. “Doar sangue tem uma importância social muito grande. É muito bom quando esse serviço vem até nós. Muda tudo e não existe mais desculpa, né?” A próxima ação da unidade móvel do Hemocentro já tem data marcada: 18 de dezembro, também em frente à Casa da Mulher Brasileira. Os agendamentos para a doação podem ser feitos antecipadamente no site da fundação. 

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Obras da Casa da Mulher Brasileira de Sol Nascente estão em fase de acabamento

A construção da Casa da Mulher Brasileira, na Quadra 100 de Sol Nascente, está em ritmo acelerado. A obra está na fase de acabamento, com a aplicação de revestimentos de parede e piso, instalação de portas e finalização de detalhes no teto. Esse projeto é fruto de uma parceria entre Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Secretaria da Mulher, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, e visa oferecer um espaço seguro e acolhedor para as vítimas de violência, com serviços essenciais centralizados em um único local. A edificação, que conta com uma área construída de 312,42 m² em um lote de 865,66 m², vai contar com uma série de instalações, incluindo recepção, salas de atendimento, brinquedoteca e áreas de conveniência. A obra está na fase de acabamento, com a aplicação de revestimentos de parede e piso, instalação de portas e finalização de detalhes no teto | Foto: Divulgação/SMDF “Esta obra representa um passo importante na luta pelo enfrentamento à violência contra a mulher, oferecendo um espaço que vai além do atendimento básico, promovendo acolhimento e empoderamento para as mulheres do Sol Nascente e região”, destacou Fernando Leite, diretor da Novacap. Com um valor contratual de R$ 1.659.908,36, a construção é realizada pela empresa AM Construções e Reformas. Além das instalações internas, o projeto também inclui a construção de áreas de estacionamento, paisagismo, locais para embarque e desembarque, garantindo a acessibilidade e conforto das usuárias. A Casa da Mulher Brasileira será uma referência no combate à violência de gênero, alinhada às políticas públicas de proteção e promoção dos direitos das mulheres. Mais unidades Um dos principais serviços oferecidos nas Casas da Mulher Brasileira (CMBs) são os atendimentos psicossociais realizados por uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores sociais. Outras três unidades estão em construção, com previsão de entrega até o final do ano. Localizadas estrategicamente em áreas de fácil acesso nos centros de Recanto das Emas, Sobradinho II e São Sebastião , todas estão sendo construídas próximas ao transporte público e com acessibilidade para pessoas com deficiência (PcDs). Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, esses espaços multifuncionais não apenas oferecem suporte, mas também representam a união de esforços para erradicar a violência de gênero. “É uma grande conquista para as mulheres do DF. Aumentaremos significativamente o atendimento humanizado e integral às mulheres vítimas de violência, oferecendo um espaço acolhedor e seguro onde elas podem receber apoio emocional, psicológico e jurídico, destaca a gestora. “Além disso, essas unidades também são fundamentais para promover a autonomia econômica das mulheres, oferecendo oportunidades de capacitação e geração de renda”, completa e enfatiza que essa combinação de suporte integral e capacitação é essencial para que as mulheres possam romper o ciclo de violência e reconstruir suas vidas com dignidade e esperança. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Mulheres grávidas recebem orientações sobre aleitamento

Arthur vai ser amamentado daqui a poucos dias. A mãe dele, Camila Xavier, 35 anos, se aproxima da 36ª semana de gestação e já está ansiosa para oferecer o alimento ao filho. “Eu quero amamentar, no mínimo, até uns 2 anos”, planeja. A auxiliar pedagógica faz o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) 9 de Ceilândia e foi uma das 100 participantes de ação promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Casa da Mulher Brasileira. A parceria entre a secretarias de Saúde (SES-DF), da Mulher (SMDF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) foi realizada quarta-feira (21), como parte da programação do Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio à amamentação. O evento abordou diversos temas entre programas sociais, cuidados com o recém-nascido e com o parto, além de oferecer massagem e vacinação. O evento abordou diversos temas como programas sociais e cuidados com o recém-nascido, além de oferecer massagem e vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O grande destaque, contudo, foi a atividade de orientações sobre amamentação. “A promoção de saúde é o nosso carro-chefe e a pauta do aleitamento materno é um orgulho”, afirma a chefe substituta da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde da SES-DF, Carolina César Ferreira. Organizada pela equipe do Banco de Leite do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a dinâmica explicou mitos a respeito do aleitamento como a crença de que existe apenas uma posição correta, a crença do “leite fraco” nos primeiros dias após o parto ou que o tamanho dos seios pode atrapalhar. Além disso, foram apresentadas dicas práticas às gestantes sobre posições para favorecer a amamentação e até como deve ficar a boca do bebê. Ao final, foi feito ainda o convite às grávidas para contar com o apoio da SES-DF: a rede de 14 bancos de leite oferece atendimento a mulheres com dificuldade de amamentar. “Saber disso é um alívio. Eu estou com o coração um pouco apreensivo, tentando entender tudo para que, na minha vez, eu faça a coisa certa”, conta a Camile Vitória Silva, 22. A analista de consórcio, atendida na UBS 12 de Ceilândia, já passou da metade da gestação de sua primeira filha, a Maristela. “O que vale para mim é o aprendizado, a segurança que estão passando de que, se eu precisar, a equipe vai me ajudar”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Casa da Mulher Brasileira recebe evento em alusão ao Agosto Dourado

Nesta quarta-feira (21), a Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, foi palco de um evento em alusão ao Agosto Dourado, organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF). A ação reuniu cerca de 100 gestantes acompanhadas nas unidades básicas de saúde (UBSs), com o objetivo de promover a saúde materna e destacar a importância do aleitamento. Ao longo da tarde, elas foram acolhidas com diversas atividades de cuidado e bem-estar. Massagistas estiveram à disposição para proporcionar momentos de relaxamento, e o Instituto Matriúsca ofereceu pintura de barriga, uma prática simbólica e celebrativa que destaca a beleza da gestação. Durante o evento, cada gestante recebeu um kit especial composto por uma almofada para amamentação, um kit de higiene e fraldas, além de materiais informativos sobre acolhimento a mulheres em situação de vulnerabilidade. Cerca de 100 gestantes aproveitaram atividades de cuidados e bem-estar na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O evento também ressaltou a necessidade de divulgar e orientar sobre a importância da amamentação, garantindo que todas as gestantes, inclusive aquelas que já têm mais de um filho, possam se beneficiar desse conhecimento. Giselle Ferreira: “Amamentar é um ato de amor e saúde. O Agosto Dourado é uma oportunidade de reforçarmos o compromisso com a saúde materna e o aleitamento materno” A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância do evento como uma celebração do vínculo entre as mulheres e os filhos. “Amamentar é um ato de amor e saúde. O Agosto Dourado é uma oportunidade de reforçarmos o compromisso com a saúde materna e o aleitamento materno. Estamos aqui para apoiar as gestantes em todas as etapas desse processo, garantindo que elas tenham acesso às informações e ao suporte necessário para cuidar delas e de seus bebês da melhor forma possível”, afirmou a secretária. Além das atividades de acolhimento, o evento ofereceu palestras sobre temas essenciais para a maternidade, como o sono do bebê, a importância do aleitamento materno, técnicas de shantala e orientações sobre a preparação para o parto. Essas iniciativas foram fundamentais para esclarecer dúvidas, fortalecer a confiança das gestantes e prepará-las para o período pós-parto. Tainara Pereira: “Me senti muito acolhida e amada. Aprendi muito hoje sobre a amamentação e o pós-parto” Tainara Pereira, de 23 anos e grávida de 8 meses, destacou que na reta final da gravidez o evento foi muito valioso. “Não é fácil encontrar ações como essas. Me senti muito acolhida e amada. Aprendi muito hoje sobre a amamentação e o pós-parto. Agora me sinto melhor preparada para esperar meu filho nascer com muita saúde”, disse. Representando a Diretoria de Atenção Primária da Regional de Saúde Oeste, Deisyelly Borba ressaltou a importância de ações como essa, que envolvem a parceria entre a Casa da Mulher Brasileira e as unidades de saúde. “Convidamos gestantes de todas as UBS, especialmente as 27 da Regional Oeste, para aprender mais sobre amamentação e aleitamento materno. A primeira vacina que o bebê toma é o contato com o leite materno. Além de ser um alimento essencial, o leite materno cria um vínculo fundamental entre mãe e filho”, explicou Deisyelly. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) também marcou presença, orientando as participantes sobre a garantia de direitos e fornecendo informações sobre o programa Bolsa Maternidade, que visa apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade social, garantindo-lhes acesso a recursos essenciais durante e após a gestação. *Com informações da SMDF

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Casa da Mulher Brasileira recebe evento do Agosto Lilás contra violência doméstica

A Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, recebeu na manhã desta quinta-feira (15), o evento Feminicídio Zero, organizado pelo grupo Mulheres do Brasil, com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF). A atividade faz parte do calendário de ações da campanha Agosto Lilás, que visa reforçar a conscientização sobre a violência contra a mulher. No encontro, as participantes tiveram a oportunidade de expor sobre o tema levando às cerca de 40 mulheres presentes reflexões sobre a violência doméstica e familiar. Janete Vaz, presidente do Grupo Mulheres do Brasil – Brasília, destacou a importância da união entre todas as mulheres para o fortalecimento da luta contra a violência de gênero. As participantes tiveram a oportunidade de compartilhar histórias pessoais | Fotos: Vinicius de Melo/ SMDF “Só iremos comemorar quando não houver mais nenhum feminicídio no DF, e para isso, o GDF aumentou o orçamento, de 2022 para 2024, em 130%. Estamos investindo e executando cada vez mais, conforme as orientações do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora, Celina Leão”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A aluna do curso de manicure Eliane dos Santos, de 44 anos, moradora do Sol Nascente, falou sobre sua história. “Sofri muitos anos a violência psicológica e não sabia. Após encontrar uma amiga e ela me indicar a Casa da Mulher Brasileira, a minha vida mudou. Fiz acompanhamento psicossocial, estudei, aprendi e hoje, separada, estou começando a ter as minhas clientes. Antes eu só escutava que eu não servia para nada, hoje tenho uma profissão”, comemora Eliane. *Com informações da SMDF

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Nova ferramenta otimiza atendimentos à mulher no DF

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) formalizou a implementação do Sistema de Informação Íris, utilizado desde fevereiro de 2024, na Casa da Mulher Brasileira, conforme a Portaria nº 80, publicada, nesta terça-feira (25), no Diário Oficial do Distrito Federal. O novo sistema padroniza a coleta de dados e o registro de atendimentos prestados às mulheres, proporcionando mais eficiência e segurança na gestão das informações. Todas as unidades que compõem a estrutura da Secretaria da Mulher – Casa Abrigo, Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceams), espaços Acolher, Comitês de Proteção à Mulher e as Unidades Móveis – ao realizarem ações de acolhimento, promoção e capacitação, devem efetuar os registros dos dados e dos atendimentos prestados. A partir do fluxo de informações, as equipes da SMDF irão realizar o encaminhamento para os cursos de interesse, a colocação no mercado de trabalho e, também, a indicação e a inscrição nos demais programas do GDF. O novo sistema padroniza a coleta de dados e o registro de atendimentos prestados às mulheres, proporcionando mais eficiência e segurança na gestão das informações | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, explica que a ferramenta será de grande valia para entender o fluxo de atendimento. “Com a implementação desse sistema, temos a possibilidade de tornar os processos mais ágeis e eficazes, facilitando a gestão e análise dos dados coletados. O sistema também será útil nas ações de promoção, capacitação e demais atividades realizadas pela secretaria.” Para a implementação do sistema, os servidores que realizam o cadastro e acolhimento passaram por capacitação técnica, garantindo a sistematização dos dados de atendimentos e assegurando o sigilo e a privacidade das informações coletadas. Sistema Íris Em agosto de 2022, a Secretaria da Mulher estabeleceu um termo de cooperação técnica com a prefeitura de Campo Grande (MS), envolvendo a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec). Com a implementação do Sistema Íris, a SMDF avança substancialmente em direção a uma operação mais eficaz e eficiente, com impactos significativos na comunidade atendida. A Secretaria da Mulher se prepara para entrar em uma nova era de operações otimizadas e atendimento aprimorado, garantindo, por meio dos dados coletados, a construção de políticas públicas voltadas para as mulheres de forma mais eficiente. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)  

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Reunião do Conselho dos Direitos da Mulher discute dignidade menstrual

A Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia recebeu, nesta terça-feira (4), a 5ª reunião ordinária do Conselho dos Direitos da Mulher (CDM). O colegiado, coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF), apresentou iniciativas de acolhimento a mulheres e propôs diretrizes de ação governamental, voltadas para a eliminação da violência e discriminação contra as mulheres. A secretária da Mulher e presidente do Conselho, Giselle Ferreira, destacou a importância de aproximar as participantes do CDM dos locais onde os atendimentos às mulheres são realizados | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF Formado por 25 integrantes titulares e dez suplentes, composto por representantes do Poder Público e a administração direta, o CDM também busca promover e defender os direitos das mulheres, assegurando-lhes condições de liberdade e igualdade de oportunidades e direitos. Bruno Fernandes explicou o trâmite para a entrega de absorventes gratuitos pelo programa Farmácia Popular e como as mulheres em situação de vulnerabilidade podem acessar esse benefício Durante a reunião, a secretária da Mulher e presidente do Conselho, Giselle Ferreira, destacou a importância de aproximar as participantes do CDM dos locais onde os atendimentos às mulheres são realizados. “Temos realizado um trabalho transversal e diversificado para melhor atender as mulheres do Distrito Federal. O Conselho tem essa função única de olhar com mais atenção para questões relevantes”, afirmou Giselle. A consultora técnica do Ministério da Saúde e coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Bruna Nascimento, enfatizou a importância de um conjunto de medidas para alcançar a dignidade menstrual Um dos destaques da reunião foi a apresentação sobre dignidade menstrual, conduzida por Bruna Nascimento, consultora técnica do Ministério da Saúde e coordenadora de Atenção Primária à Saúde. Bruna detalhou o funcionamento do programa Dignidade Menstrual em todo o país, ao lado do coordenador geral do programa Farmácia Popular, Bruno Fernandes. Bruna enfatizou a importância de um conjunto de medidas para alcançar a dignidade menstrual. “A formação, capacitação e comunicação são fundamentais para garantir que todas as mulheres tenham acesso às informações e produtos necessários para uma menstruação digna”, disse. Bruno Fernandes explicou o trâmite para a entrega de absorventes gratuitos pelo programa Farmácia Popular e como as mulheres em situação de vulnerabilidade podem acessar esse benefício. “No Distrito Federal, temos 456 farmácias credenciadas e, dessas, 257 já atenderam mulheres pelo programa Dignidade Menstrual. Ao todo, temos 220 mil mulheres elegíveis pelo CadÚnico, e 20 mil já foram beneficiadas pelo programa”, relatou. O desafio destacado foi garantir que todas as mulheres que têm direito ao benefício estejam informadas e possam acessar os serviços disponíveis. As conselheiras discutiram a possibilidade de ampliar e apoiar a iniciativa, sugerindo ações como o auxílio na inclusão de mulheres no CadÚnico e a expansão das iniciativas de dignidade menstrual para as escolas. *Com informações da SMDF

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DF terá cinco unidades da Casa da Mulher Brasileira até final do ano

O Distrito Federal passará a contar com cinco unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB) até o final de 2024. Além da estrutura que, desde 2021, funciona em Ceilândia, outras quatro novas casas estão sendo construídas para promover acolhimento, capacitação e enfrentamento à violência contra a mulher. Todas estarão em locais de fácil acesso, na região central do Recanto das Emas, Sobradinho II, São Sebastião e Sol Nascente, próximas ao transporte público e preparadas para receber pessoas com deficiência. Casa da Mulher Brasileira de Sobradinho II, uma das novas unidades em construção no DF | Foto: Divulgação/ SMDF Cada nova unidade terá 270 m² de área construída, composta por recepção, duas salas para atendimentos psicossociais, brinquedoteca com fraldário, três salas administrativas, espaço de convivência interno e externo com paisagismo, e estacionamento. Com financiamento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, juntamente com a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), as obras das quatro novas unidades da Casa da Mulher são acompanhadas e fiscalizadas pela pasta, em parceria com a Novacap. O recurso orçamentário para construção e mobiliário foi de aproximadamente R$ 4,9 milhões, provenientes de emendas federais para o DF, e R$ 3,9 milhões de contrapartida do Governo do Distrito Federal. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, esses espaços multifuncionais não apenas oferecem suporte, mas também simbolizam os esforços do governo para erradicar a violência de gênero. “É uma enorme conquista para as mulheres do DF. Aumentaremos significativamente o atendimento humanizado e integral às vítimas de violência, além de promover autonomia econômica, uma possibilidade de saída de relacionamentos violentos”, observa. Um dos principais serviços oferecidos nas CMBs são os atendimentos psicossociais por meio de uma equipe multidisciplinar formada por agentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores sociais. São realizadas escutas qualificadas, análise das demandas das vítimas e encaminhamentos para apoio de órgãos parceiros. A assistência é realizada de forma espontânea e gratuita. Para uma moradora de Ceilândia que prefere não se identificar, o amparo recebido na CMB após receber ameaças do ex-marido foi fundamental. “É um lugar completo, tem o que a gente precisa; foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida na época da separação”, destaca a mulher de 54 anos. A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia realizou mais de 24 mil atendimentos em três anos de atividade | Foto: Vinicius de Melo/ SMDF Histórico de acolhimento A primeira Casa da Mulher Brasileira no Distrito Federal foi construída em 2015, na Asa Norte. Problemas de edificação, no entanto, levaram a antiga unidade a ser interditada pela Defesa Civil com apenas três anos de funcionamento. O espaço reabriu suas portas em nova sede, no centro de Ceilândia, no dia 20 de abril de 2021. Só no primeiro ano de atividade, o equipamento atendeu 3.717 mulheres; em três anos, foram mais de 24 mil acolhimentos. O número reflete a disponibilidade da Casa para receber vítimas de agressão. Em qualquer dia da semana, a qualquer horário, o equipamento está preparado para acolher mulheres em situação de vulnerabilidade. Elas são atendidas por psicólogos, assistentes sociais e advogados. Junto com a equipe, traçam o melhor caminho para sair da situação de violência. O acompanhamento psicossocial perdura enquanto for necessário. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

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Mães e filhos têm tarde especial no parque inspirado na Disney

Na tarde de quinta-feira (16), a  Secretaria da Mulher (SMDF) proporcionou diversão às mães que fazem parte da rede de apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). São mulheres atendidas por programas como Empreende Mais Mulher e Mães Mais que Especiais, além de espaços como o Acolher e unidades  do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) e Casa da Mulher Brasileira (CMB). Mulheres atendidas por programas do GDF viveram uma quinta-feira divertida com atrações em que todo o público se sentiu aproveitando o melhor da infância | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF A festa foi no Parque de Diversões Happy Land, onde as mães, acompanhadas por seus filhos, somaram 1.200 pessoas que se divertiram com as atrações, brinquedos, espetáculos teatrais, shows e personagens temáticos do mundo Disney. Montado na Arena BRB Mané Garrincha, o espetáculo teve shows de fogos, iluminação e projeções em 3D, figurinos impecáveis, musicais e cenários criativos.  Durante o evento, além das diversas atividades recreativas, houve também a entrega de lanches para todos os participantes, garantindo um momento de lazer e integração para as famílias presentes.  Quinta-feira animada Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a comemoração da data foi mais do que especial este ano. “Acompanhar cada mãe com seus filhos numa tarde de diversão e promover experiências como esta é uma forma importante de democratizar o acesso aos eventos”, afirmou. “Essas iniciativas fortalecem os laços comunitários e oferecem oportunidades iguais para todos, independentemente de suas condições socioeconômicas”. Rafaela Silva com o pequeno Wendrey Caleb: “É uma experiência única, e tanto eu quanto o meu filho teremos uma recordação feliz para relembrar”   Muitas mães reviveram a sua infância durante o passeio. “Foi uma quinta-feira muito especial”, disse Rafaela Silva, moradora de Samambaia e mãe de Wendrey Caleb, de 1 ano e 8 meses. “É uma experiência única, e tanto eu quanto o meu filho teremos uma recordação feliz para relembrar. Não teria como viver isso sem esse convite especial”.  No desembarque dos ônibus da SMDF, que fizeram o transporte dos convidados vindos de vários pontos do DF, as crianças foram recepcionadas pelos personagens de histórias da Disney, como Mickey e Minnie, Pato Donald, Rei Leão e Homem-Aranha. Com os olhos brilhando, Izaias Kelvin, 19, se emocionou ao ver de perto a trupe: “Estou muito feliz em participar deste projeto”, contou. “Amo muito a minha mãe e estou me divertindo”.  Universo Disney A Happy Land ficará em Brasília até 15 de junho, funcionando sempre de quinta a domingo, das 16h às 22h, e a cada final de semana terá uma programação diferente. No local, personagens dos desenhos animados ganham vida, em um ambiente lúdico com castelo encantado, espetáculos teatrais, shows pirotécnicos, projeções em 3D, musicais e robôs, além de vários brinquedos, pista de patinação no gelo e oficinas de desenho. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Novos sorrisos para as mulheres vítimas de violência doméstica

Mulheres vítimas de violência doméstica vêm tendo suas vidas transformadas pelo programa Reconstruindo Sorrisos, que oferece tratamento dentário gratuito e cursos de capacitação profissionalizantes para aquelas que tiverem seus dentes quebrados pelos agressores. O atendimento é realizado em uma carreta equipada, e está estacionada em frente à Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, até esta sexta-feira (10). “Cada uma de nós sabe como a reconstrução e o cuidado recebido são fundamentais para a autoestima. E o que representa na vida de cada mulher ter o seu sorriso restabelecido, significa seguir a diante e recomeçar” Giselle Ferreira, secretária da Mulher No programa, realizado pelo instituto OMNI e Ministério das Mulheres, os atendimentos são realizados apenas por dentistas mulheres e é oferecido para a população de baixa renda. Após realizarem as inscrições pelo site reconstruindosorrisos.com.br, ou presencialmente, é necessário apresentar boletim de ocorrência ou comprovante de entrada nos hospitais após ter sofrido as agressões. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o programa é de suma importância para todas que sofreram agressões. “Cada uma de nós sabe como a reconstrução e o cuidado recebido são fundamentais para a autoestima. E o que representa na vida de cada mulher ter o seu sorriso restabelecido. Significa seguir adiante e recomeçar.” Programa Reconstruindo Sorrisos oferece tratamento dentário gratuito e cursos de capacitação profissionalizantes para mulheres vítimas de violência doméstica que tiveram seus dentes quebrados pelos agressores | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Adriana Caetano é uma das usuárias da Casa da Mulher Brasileira (CMB), que teve os seus dentes danificados por ter sofrido violência doméstica familiar. “Eu dei um grito de socorro e a casa me acolheu e me acolhe até hoje. Só tenho que agradecer. Hoje, já recebi a prótese para os meus dentes, estou com sorriso renovado”, declara Adriana. Vinda de Minas Gerais, Patrícia Aparecida da Silva tem 52 anos, três filhos, e fugiu devido às inúmeras agressões cometidas pelo seu ex-marido. Ela veio para Brasília em busca de ajuda. “No interior de Minas eu não tinha muito apoio. Quando eu denunciava, ele era preso, mas logo em seguida ficava solto. Ele me impedia de sair de casa. Quando eu cheguei aqui, minha mente abriu e procurei saber mais informações sobre o assunto. Hoje eu estou arrumando os dentes e me sinto segura, abraçada por fazer parte da Casa da Mulher Brasileira”, relata. Disque-denúncia de violência contra a mulher – A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) disponibiliza canais de atendimento 24h. Os registros de ocorrências e denúncias podem ser feitos pelos seguintes números: Telefone 197 Telefone 190 E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br – Delegacia Eletrônica WhatsApp: (61) 9 8626-1197 No DF existem duas delegacias especializadas em atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, mas os casos podem ser registrados em qualquer unidade. *Com informações da SMDF

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Dia de festa na Casa da Mulher Brasileira para celebrar 3 anos de atuação

A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia, administrada pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), abriu as portas para celebrar seus três anos de existência, completados na última segunda-feira (22). A comemoração, nesta quinta-feira (25), contou com uma programação especial que inspirou a todos os presentes. O evento, que teve a presença de autoridades locais, parceiros e mulheres atendidas pela instituição, foi marcado por depoimentos emocionantes e atendimentos gratuitos de saúde e embelezamento. “As mulheres têm a Casa como referência de apoio e suporte para que elas possam buscar aquilo que é nossa meta: o combate total à violência contra as mulheres. Ainda temos um caminho grande pela frente. Mas, quando a mulher se sente acolhida, nós sabemos que o governo está fazendo o trabalho de forma correta” Celina Leão, vice-governadora do DF Localizada em Ceilândia, a Casa da Mulher Brasileira é um espaço que oferece acolhimento e atendimento humanizado para mulheres em situação de violência. A vice-governadora Celina Leão reforçou o compromisso do GDF com o público feminino: “As mulheres têm a Casa como referência de apoio e suporte para que elas possam buscar aquilo que é nossa meta: o combate total à violência contra as mulheres. Ainda temos um caminho grande pela frente. Mas, quando a mulher se sente acolhida, nós sabemos que o governo está fazendo o trabalho de forma correta”, disse. A Casa da Mulher Brasileira, que já realizou cerca de 24 mil atendimentos no DF, comemorou três anos de existência com as presenças da vice-governadora Celina Leão e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que, ao longo dos três anos de atividade, a instituição realizou cerca de 24 mil atendimentos. “A Casa é a Lei Maria da Penha aplicada na prática. É a proteção da mulher integralmente. Esse espaço está contribuindo para o enfrentamento à violência, capacitação e promoção das mulheres de todo o DF. Uma política pública assertiva que vai, cada vez mais, levar acolhimento para aquelas que mais precisam, de forma transversal”, reforçou. Durante o evento, foi oferecido um dia de embelezamento, com serviços de cabelo e design de sobrancelha, além de atendimentos de saúde como exames de IST, autoexame de mama e vacinação Durante a comemoração, mulheres que passaram pela Casa compartilharam suas histórias de superação e transformação. Os depoimentos emocionantes ressaltaram a importância do espaço como um lugar de acolhimento e empoderamento, onde encontraram apoio para reconstruir suas vidas. Jessica Lima, de 32 anos, conheceu a instituição por meio dos cursos de capacitação ofertados na unidade. “Eu estava em um momento da minha vida em que precisava me encontrar e a Casa da Mulher Brasileira foi fundamental para me dar esperança. Me formei, conheci pessoas e histórias fantásticas. Agora, quero voltar podendo dar aulas para outras mulheres”, concluiu. As mulheres presentes puderam desfrutar de momentos de cuidado, ressaltando a importância da autoestima no processo de empoderamento feminino. Além dos depoimentos, o evento também ofereceu um dia de embelezamento, com serviços de cabelo e design de sobrancelha, e contou com atendimentos de saúde como exames de IST, autoexame de mama e vacinação. Também marcaram presença a senadora da República, Damares Alves, a representante do Ministério das Mulheres, Maura Sousa, o administrador regional de Ceilândia, Dilson Almeida, e o secretário de Projetos Especiais, Jorge Azevedo. *Com informações da SMDF

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Mulheres qualificadas pelo GDF alcançam sucesso profissional

Sem saídas, o caminho é se reinventar. Foi o que aconteceu com a depiladora Layane Maria da Conceição, 36 anos, e a designer de unhas Edna Carvalho Silva, 47. As duas traçaram rotas inéditas para as próprias vidas por meio da qualificação profissional oferecida no Empreende Mais Mulher, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), e conseguiram alcançar sonhos até então impossíveis, desafiando a sociedade e sendo fiéis a elas mesmas. Layane da Conceição, depiladora que chegou ao DF em 2000, enfrentou inúmeras respostas negativas do mercado de trabalho na área de atuação antes de partir para caminhos desconhecidos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Para vencermos, precisamos abraçar a primeira oportunidade. Não é fácil começar um negócio ou novo trabalho, e nem trocar tudo de uma hora para outra. Mas com muita fé e perseverança tudo é possível. É melhor sofrer por não conseguir do que por não ter tentado”, avalia Layane, piauiense que chegou ao DF em 2000 e, atualmente, mora em Ceilândia. Em 2020, ela perdeu o emprego na área de serviços sociais e iniciou a procura por uma nova ocupação. Além de lidarem com remunerações mais baixas do que a dos homens, as mulheres demoram dois meses a mais do que eles para conseguirem se realocar profissionalmente. Os dados são do boletim Mulheres e Trabalho Remunerado no Distrito Federal, produzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Layane enfrentou inúmeras respostas negativas do mercado de trabalho na área de atuação antes de partir para caminhos desconhecidos. Foi quando, em 2023, soube do curso de depilação na unidade do Empreende Mais Mulher em Ceilândia, na Casa da Mulher Brasileira. “Cheguei totalmente desacreditada. Era uma área em que eu nunca imaginei atuar”, lembra. Um ano depois da conclusão do curso, ela mantém o próprio espaço de atendimento em casa. A comodidade permite que a piauiense esteja mais próxima dos três filhos e da neta. “Em toda minha vida deixei meus filhos para ir trabalhar, não vi eles crescerem. Hoje eu posso acompanhar o crescimento da minha neta e ainda tirar meu sustento.” Apesar das conquistas, Layane ainda enfrenta questionamentos recorrentes sobre as decisões pessoais e profissionais. “Já escutei frases como ‘e isso vai dar certo?’ e ‘porque não volta para a CLT?’”, desabafa a depiladora. “Eu vivi a vida toda do jeito que a sociedade me impunha. Hoje eu sei quem a Layane é: uma mulher preta, trabalhadora, lésbica, militante e que tem um coração incrível”, relata. Edna e Layane planejam grandes feitos para seus negócios. A meta da depiladora é expandir o espaço de atendimento e aumentar a presença para o território nacional e internacional; a designer de unhas sonha com novos equipamentos e utensílios, pensados com carinho para a experiência das clientes Recomeço O encontro de Edna de Carvalho Silva com o Empreende Mais Mulher ocorreu em 2023. À época, ela estava desempregada e, mesmo sem nunca ter trabalhado no ramo da beleza, topou iniciar a capacitação de designer de unhas. “Trabalhei em padaria, posto de gasolina, fui secretária. O curso foi totalmente diferente do que estava acostumada a fazer”, conta. Edna estava sem ocupação desde 2021, quando foi mãe do quarto filho. No mesmo ano, também perdeu a mãe para o novo coronavírus. “Estava com 45 anos e engravidei de novo depois de nove anos do último filho, além de ter perdido minha maior rede de apoio. Me fechei em mim mesma e coloquei a Edna em uma caixinha. Começar o curso fez com que eu despertasse para a vida novamente. Consegui voltar para o mundo”, afirma. Atualmente, Edna atende clientes em casa e trabalha, nas horas vagas, como entregadora por aplicativo. A flexibilidade de horários permite que ela organize a rotina com os quatro filhos – de 23, 19, 9 e 3 anos – com maior facilidade e separe momentos para estudar e se atualizar sobre tendências da área. Edna Silva estava sem ocupação desde 2021, quando foi mãe do quarto filho. Atualmente, atende clientes em casa e trabalha, nas horas vagas, como entregadora por aplicativo “Quando eu era gerente, em que escolhia as pessoas, se vinha alguém com mais de 40 anos já pensava ‘ih, não vai se adaptar’. Aí me vi nesse lugar e percebi que estava errada – damos conta sim”, comenta Edna. “Eu meti as caras e comecei a desenvolver o meu trabalho. Foi muito difícil no começo, todo mundo desacredita da nossa capacidade, né? Acharam que eu era doida, mas me encontrei”, diz. Empoderamento Edna e Layane planejam grandes feitos para seus negócios. A meta da depiladora é expandir o espaço de atendimento e aumentar a presença para o território nacional e internacional. “Eu não quero, eu serei uma das melhores empreendedoras da área da beleza, isso é um fato, uma meta do meu coração e trabalho todos os dias para isso”, almeja. Por sua vez, a designer de unhas sonha com novos equipamentos e utensílios, pensados com carinho para a experiência das clientes. “Imagino que será tudo bem delicado e aconchegante, que fará as pessoas se sentirem bem, com paz. Quando vamos a um salão não queremos só nos embelezar, mas sim relaxar e ter alguém nos tratando bem”, exemplifica Edna. Promoção de conhecimento O GDF oferece um leque variado de qualificações profissionais direcionadas ao público feminino. Apenas em 2023, 12.987 mulheres participaram dos programas oferecidos pela Secretaria da Mulher (CMDF). O mais procurado foi o Empreende Mais Mulher, localizado na agência do trabalhador do Taguatinga e na Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia. Os dois espaços atenderam mais de 4,8 mil mulheres no último ano, com capacitações, oficinas e serviços públicos. Além disso, as mulheres são maioria nos programas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF). Desde janeiro de 2023, o RenovaDF formou 6.620 mulheres, equivalente a 69% do total de concluintes. O QualificaDF chegou a 24 mil formandos, sendo 65% mulheres em 2023, enquanto a modalidade móvel do programa alcançou 9.600 qualificados, sendo 75% do gênero feminino. Os saldos se repetem na Fábrica Social, em que a participação delas é superior à 95%, e nos programas Jornada da Mulher Trabalhadora, Mulheres Vencedoras, Tudo por Elas, Mulheres Empreendedoras e Capacita Mulher. Juntos, formaram 6.800 mulheres.

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Sessão solene comemora o 20º aniversário da Estrutural

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou, na última semana, sessão solene em comemoração ao 20º aniversário da Cidade Estrutural. O evento foi proposto pela deputada distrital Jane Klebia e contou com as presenças de várias autoridades públicas, entre as quais a comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula, além de representantes do Corpo de Bombeiros (CBMDF), Polícia Civil (PCDF), secretarias, líderes comunitários e moradores. A parlamentar parabenizou a cidade, destacando avanços e conquista ao longo dos 20 anos. “Para nós é um momento muito importante e eu considero muito simbólico estar aqui e poder demonstrar carinho, respeito e cuidado que temos com essa cidade. A Estrutural tem motivos de sobra para comemorar, pois são 20 anos de lutas e conquistas, onde, somente quem viveu este período sabe do que estou falando. A cidade saiu da lama e poeira para um local urbanizado, cheio de vida e com perspectiva de crescimento”, disse. O administrador da Estrutural, Alceu Prestes de Mattos, falou sobre a satisfação em participar das várias fases de crescimento da cidade. “Eu fui o primeiro funcionário desta cidade. Vinte anos depois eu tenho esse privilégio de estar novamente aqui, principalmente administrando uma cidade que recebe o apoio irrestrito de todo o Executivo e do Legislativo. Portanto, a Estrutural é uma cidade privilegiada, pois a gente a viu nascer e se desenvolver ao logo de quatro vezes que passamos por aqui.” A CLDF promoveu evento em comemoração ao 20º aniversário da Estrutural | Fotos: Divulgação/Administração Regional SCIA/Estrutural “A prioridade hoje é resolver o problema de Santa Luzia, o que está sendo feito com muito zelo. Em agosto passado o GDF conseguiu trazer toda a gleba para a Administração Regional e com a licença ambiental do local proporcionará, em breve, a instalação de serviços e equipamentos públicos, dos quais água potável, esgoto, iluminação e calçamento”, completou o administrador regional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mattos informou, ainda, que o governo já iniciou as tratativas para a elaboração dos projetos de urbanização do local. E, aproveitando a presença da secretária da Mulher, Giselle Ferreira, anunciou que o Executivo local já fez a doação de um terreno para a construção da Casa da Mulher Brasileira. As demais autoridades também felicitaram a cidade pelo aniversário e reforçaram a importância das ações do governo e da CLDF na cidade. Foi o caso da secretária da Mulher, Gisele Ferreira. “A união de forças em prol do crescimento da Estrutural é de suma relevância, principalmente por se tratar de uma das cidades que requerem maior atenção do Estado. Estão de parabéns o GDF e a CLDF por garantirem dignidade e prosperidade aos moradores da Estrutural”, pontuou a gestora. Entre os projetos para o desenvolvimento da cidade, foi lembrada a construção de duas escolas, que estão em fase avançada, disse a professora Patrícia Lacerda, da Regional de Ensino do Guará. “Temos trabalhado para garantir a construção de novas escolas na Estrutural. Temos duas áreas reservadas e projetos para a imediata licitação de um Centro de Ensino Fundamental e um Centro de Ensino Médio”, disse. Durante a solenidade cerca de 50 lideranças dos mais variados segmentos foram agraciadas com moções de louvor por relevantes serviços prestados à cidade A delegada chefe da 8ª Delegacia de Polícia Civil da cidade, delegada Bruna Eiras, pediu apoio da população para o combate ao crime. “Contamos com a sociedade. Peço às pessoas que venham até nós e confiem no nosso trabalho. A polícia só pode atuar bem com a população ao lado. Queremos dar uma vida mais segura para as pessoas onde elas moram. Todos somos responsáveis pela cidade em que vivemos”, frisou. O apelo por mais participação da comunidade na segurança pública foi reforçado pela comandante-geral da Polícia Militar do DF, coronel Ana Paula Barros Habka: “Faço um apelo aos moradores: que cada um participe, contribua. A segurança não depende apenas da polícia. Precisamos da participação dos cidadãos”. Na ocasião, cerca de 50 lideranças dos mais variados segmentos foram agraciadas com moções de louvor por relevantes serviços prestados à cidade. *Com informações da Administração Regional do SCIA/Estrutural

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Recursos garantidos para centro de atendimento a pessoas com doenças raras

A construção de um bloco no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) para abrigar o Centro de Referência de Doenças Raras (CRDR) avançou nesta reta final de ano. A afirmação foi feita pela governadora em exercício Celina Leão durante entrevista coletiva com blogueiros e blogueiras nesta quinta-feira (28), na residência oficial da vice-governadoria, no Lago Sul. De acordo com Celina Leão, o governo empenhou R$ 18 milhões de um total de R$ 22 milhões para construir o prédio. O restante da obra será financiada com emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa no valor de R$ 5 milhões. “São R$ 18 milhões de emendas minhas da época em que era deputada federal e mais R$ 5 milhões que o deputado distrital Eduardo Pedrosa está complementando. É um hospital especializado para cuidar dessas crianças, dessas pessoas. Quem tem uma doença rara precisa de um acompanhamento para o resto da vida, e nós temos um time de geneticistas maravilhosos que trabalham na rede pública, somos referência no Brasil”, afirmou Celina Leão. Governadora em exercício Celina Leão: “Quem tem uma doença rara precisa de um acompanhamento para o resto da vida, e nós temos um time de geneticistas maravilhosos que trabalham na rede pública, somos referência no Brasil” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Segundo a governadora em exercício, o centro de atendimento é uma demanda antiga de associações do DF. “São doenças muitas vezes difíceis de serem tratadas, algumas muito muito raras. E dolorosas também. Então acho que dá o conforto necessário para essas pessoas e para o acolhimento das famílias”, acrescentou Celina Leão. Atualmente, o centro para tratamento de doenças raras funciona em espaço limitado no HAB, que usualmente precisa de apoio de outros unidades hospitalares, como os hospitais  Materno Infantil de Brasília (Hmib), Regional da Asa Norte (Hran) e da Criança de Brasília (HCB). Com o novo espaço será possível ofertar um atendimento e prestação de serviço adequados, inclusive para os profissionais que atuam em laboratórios. Balanço de 2023 [Olho texto=”“O ano de 2023 foi de gratidão, de unidade, de muito trabalho. O GDF, todos os dias, fez alguma entrega para a população. E a gente espera que em 2024 seja melhor ainda, que a gente possa trabalhar cada vez mais”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Na conversa com os blogueiros, Celina Leão respondeu perguntas sobre educação, saúde, segurança pública e área social e citou a liderança do governador Ibaneis Rocha. Ela enumerou obras de infraestrutura entregues e outras que vão ser concluídas em 2024, a exemplo do viaduto do Itapoã/Paranoá e novas unidades da Casa da Mulher Brasileira. Citou também as creches e escolas que serão entregues e a licitação da terceira faixa de Planaltina (BR-020). “O ano de 2023 foi de gratidão, de unidade, de muito trabalho. O GDF, todos os dias, fez alguma entrega para a população. E a gente espera que em 2024 seja melhor ainda, que a gente possa trabalhar cada vez mais”, frisou.

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Campanha em terminais incentiva denúncias de violência contra mulheres

Quem passou pela Rodoviária do Plano Piloto na manhã desta terça-feira (12) pôde presenciar o lançamento da segunda fase da campanha Mulher, não se cale!, promovida pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) em parceria com o Instituto Inside Brasil. O objetivo é levar informação e conscientização às mulheres e homens que circulam na Rodoviária do Plano Piloto e nos terminais de ônibus do Setor O e Setor QNQ/QNR, ambos em Ceilândia, além de percorrer Brazlândia, Gama Central, Planaltina, Samambaia Sul e Norte, Sobradinho, Santa Maria Sul, Guará, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, com ações culturais nas feiras de Planaltina, Guará e Vicente Pires. A campanha incentiva mulheres que sofrem ou testemunham essas violências a não se calarem e denunciarem os agressores, além de encorajar terceiros a fazerem denúncias anônimas. De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira de Oliveira, o problema de violência contra a mulher envolve mais do que somente a mulher, mas também a família, os homens e toda a sociedade. “A violência é mais do que física e, às vezes, a mulher não sabe que está tendo esse tipo de violência. A gente tem que ir aonde a população está. Se a mulher, se a sociedade, se o homem não vai até a informação, a informação vai até eles. Só assim nós vamos virar essa página”, comenta a secretária. Secretária da Mulher, Giselle Ferreira: “A gente sabe que a violência não escolhe classe social, mas identifica que onde a mulher tem uma dependência econômica ela sofre mais” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A violência é como um incêndio, nunca começa grande. Então, a gente tem que entender esses sinais. Começa com palavras, com o empurrão, trocando senha, falando o que pode vestir, o que não pode vestir, controlando as amizades, deixando a mulher de ir ao seu vínculo familiar. São os sinais que a gente precisa divulgar cada vez mais”, ressalta. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou que a pasta está trabalhando de forma integrada com os demais órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). “É necessário que todos nós tomemos os esforços. É tão comum sermos acionados na segurança pública por vizinhos incomodados, por exemplo, com som de música alta. É interessante como ele é capaz de procurar a polícia para denunciar música alta, mas não denuncia o fato de que está ouvindo a vizinha ser agredida, espancada, aí nessas horas ele prefere não se envolver. Isso é errado, é um absurdo e a gente tem que mudar essa cultura de não participar e não denunciar. Em briga de marido e mulher, com certeza, a gente tem que ‘meter a colher’”, afirma o secretário. Secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar: “Em briga de marido e mulher, com certeza, a gente tem que ‘meter a colher'” Com um investimento de R$ 850 mil, a iniciativa pretende alcançar 100 mil pessoas diariamente. Na primeira fase, lançada em parceria com o Metrô-DF entre 28 de agosto e 27 de outubro deste ano, a SMDF alcançou cerca de 100 mil usuários do Metrô e 130 mil pessoas indiretamente, com ações presenciais em cinco estações e comunicação visual nos trens de 18 estações do Metrô. Sobreviventes da violência A administradora de Água Quente, Lúcia Gomes, também esteve no evento e trouxe relatos da própria história para trazer incentivo e fortalecer a campanha. “Eu sou uma sobrevivente da violência contra a mulher. Nós, mulheres, não podemos nos calar, principalmente depois de tudo que eu vivi, senti na pele. Mais do que nunca, eu estou abraçando essa campanha. É muito importante denunciar, não deixe que chegue ao extremo. Empurrou, xingou, fez qualquer coisa, já denuncia. Porque se você não vai percebendo, hoje ele te xinga, amanhã ele dá um empurrãozinho e você vai deixando. Quando pensa que não, você pode perder até sua vida se você não denunciar. Então, ao primeiro sinal de qualquer violência não deixe, não se cale e denuncie logo, para evitar o que aconteceu comigo. Eu quase perdi minha vida”, declara. Administradora de Água Quente, Lúcia Gomes: “Ao primeiro sinal de qualquer violência não deixe, não se cale e denuncie logo, para evitar o que aconteceu comigo. Eu quase perdi minha vida” A administradora também ressaltou a importância de a campanha ser realizada nos terminais rodoviários. “A gente vai atingir mais mulheres, que às vezes vêm trabalhar de manhã e voltam só à noite e, às vezes, não têm tempo de estar assistindo uma televisão, estar numa rede social. É muito bom trazer este projeto para rodoviária, que é um local que passa várias pessoas, às vezes você está passando ali, chama a atenção, vê o número de denúncia”, ressalta. Entre as pessoas que passavam próximo à campanha, estava Ricardo Castro, um jovem que já vivenciou o tema de perto. Ricardo perdeu a mãe para o feminicídio e sabe a urgência em efetuar as denúncias. “Tem que ser todo mundo, inclusive vizinhos, todo mundo tem que fazer sua parte. É importante, porque às vezes até a vítima fica com medo de denunciar. E quando o vizinho vê, tem essa atenção, esse cuidado, pode evitar muita coisa, pode salvar muitas vidas. Com base na educação, não só na escola como em casa, nunca passar pano, nunca apoiar. Nenhum motivo justifica um homem bater em uma mulher, nenhum”, frisa. Ricardo Castro, que perdeu a mãe vítima de feminicídio: “Sempre que presencio tento intermediar e não deixar acontecer. Não podemos esperar algo pior acontecer para só aí chamar a polícia” O auxiliar de farmácia também já chegou a presenciar um caso de violência contra uma mulher no Itapoã, onde um casal brigava e o homem tentava agredir a esposa. Imediatamente ele acionou a polícia. “Sempre que presencio tento intermediar e não deixar acontecer. Não podemos esperar algo pior acontecer para só aí chamar a polícia”, reforça. A técnica de secretariado Carlita Pereira de Araújo também passava pela Rodoviária e parou para participar do evento. Ela já trabalhou no canal de denúncias de violência contra a mulher (Disque 180) e destacou o momento escolhido para a campanha como essencial. “Essa campanha veio a calhar no final do ano. Nesse período, quando eu trabalhava lá, a demanda de denúncia era muito alta com os feriados prolongados. Já cheguei a trabalhar no Natal e Ano Novo, a gente teve um número muito grande de denúncias em decorrência do uso de bebidas alcoólicas, por exemplo”, relata. Carlita Pereira de Araújo: “A sociedade tem que ter consciência que para combater esse tipo de violência a gente tem que se unir e que a sociedade está ali para apoiar a mulher, confiando que o Estado tem uma rede de apoio que vai ampará-la” Carlita lembra que a violência contra a mulher é um problema de todos por ser um efeito dominó na sociedade. “Tanto as mulheres quanto as crianças daquela família sofrem. A filha acha que aquilo é um relacionamento normal, então ela vai ser agredida e vai achar normal, o filho acha que bater na mulher é normal, então tem que haver a quebra desse ciclo da violência. A sociedade tem que ter consciência que para combater esse tipo de violência a gente tem que se unir e que a sociedade está ali para apoiar a mulher, confiando que o Estado tem uma rede de apoio que vai ampará-la”, observa. Canais de atendimento à mulher O telefone 180 é o canal geral de atendimento às mulheres vítimas de violência, também utilizado para denúncia por terceiros. Atos de violência em andamento e urgentes são casos de polícia (PMDF), que deve ser acionada pelo 190. Para denúncias anônimas, o canal da Polícia Civil (PCDF) pode ser ativado pelo 197. Já atendimentos jurídicos para saber direitos, como guarda de filhos e outras questões, é disponibilizado o número 129, da Defensoria Pública, ramal 2. Além desses canais também há o site da Secretaria da Mulher e a rede social da pasta. Os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAMs) também atendem as mulheres, sendo oito espalhados pelo DF, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mulher também pode procurar a Casa da Mulher Brasileira, que funciona 24 horas e foca na autonomia econômica e capacitação da mulher. “A gente sabe que a violência não escolhe classe social, mas identifica que onde a mulher tem uma dependência econômica ela sofre mais”, pontua a secretária da Mulher. Segundo ela, 70% das mulheres que foram vítimas de feminicídio não procuraram ajuda e não denunciaram. Além disso, dados mostram que em 63% dos casos a família da vítima sabia da situação abusiva. “Procure ajuda, saia desse ciclo de violência. Mulher, não dê a segunda chance para esse ciclo. Quando tem a lua de mel, que é quando o homem fala que nunca mais vai acontecer, é onde acontecem as maiores violências. Nos ajude a divulgar, porque a informação empodera a mulher”, frisa Giselle. ?

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Equipe do Ministério das Mulheres faz visita técnica à CMB, em Ceilândia

Uma equipe da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência, órgão do Ministério das Mulheres, visitou, na manhã desta sexta (1º), a Casa da Mulher Brasileira (CMB) em Ceilândia. O espaço oferece suporte a mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social, ao mesmo tempo que impulsiona a capacitação profissional das atendidas. Equipe visitou as instalações da CMB | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Ao lado da secretária-executiva da Secretaria da Mulher (SMDF), Jackeline Aguiar, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, recepcionou o grupo, formado pela titular da secretaria nacional, Denise Dau; a coordenadora geral de fortalecimento da Rede de Atendimento do Ministério das Mulheres, Simone Souza; o secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Alexandre Patury, e a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP, Regilene Siqueira. “É fundamental o apoio e reconhecimento do governo federal no trabalho desenvolvido no DF de proteção e desenvolvimento pessoal e profissional realizado na Casa da Mulher Brasileira”, declarou Giselle Ferreira, durante a visita. Ela aproveitou para anunciar que, em 2024, serão inaugurados mais quatro dedicados à causa. Trabalho multiprofissional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os visitantes conheceram o trabalho da CMB, que conta com psicólogos, assistentes sociais e advogados e atendimento sete dias por semana, 24 horas por dia, a vítimas de agressão. Um dos principais serviços oferecidos é o abrigo temporário para mulheres em situação de violência doméstica e seus filhos. Eles podem ficar no local por até 48 horas, enquanto são feitos os encaminhamentos sobre o caso. “Agradeço o convite e quero parabenizar o trabalho de garantir um atendimento multiprofissional, integral e articulado, entre as diversas instituições, que garantem atendimento à mulher em situação de violência, e adianto que temos planos de ações, em parceria com o governo federal, de ampliação e da instalação de novas duas novas Casas, dentro do programa Mulher Viver sem Violência”, afirmou Denise Dau. A gestora informou que, atualmente, o governo federal trabalha para construir o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. O objetivo é fortalecer as políticas públicas voltadas para as mulheres, combatendo a violência e garantindo mais igualdade de gênero e independência. Serviço Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia ? Endereço: CNM 1, Bloco I, Lote 3, Ceilândia. Aberta todos os dias da semana. ? e-mail: cmb@mulher.df.gov.br ? Telefones: 3771-1117 (alojamento), 3373-7864 (balcão do primeiro andar), 3371-2947 (diretoria) e 3373-1120 (programa Empreende Mais Mulher).  *Com informações da Secretaria da Mulher do DF

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Casa da Mulher Brasileira atende público LGBTQIAP+ no Novembro Azul

A Secretaria da Mulher, em parceria com a secretaria de Saúde, promoveu na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, nesta quinta-feira (23), campanha do Novembro Azul voltada para o público LGBTQIAP+, com foco em mulheres transgênero, travestis e pessoas não binárias. Foram oferecidos exames rápidos de hepatite B e C, HIV e sífilis, orientação para autoexame de mama, pedidos de exames de próstata e palestras educativas de autocuidado e prevenção a doenças. Público LGBTQIAP+ recebeu atendimento, nesta quinta-feira (23), na Casa da Mulher Brasileira, para orientações na prevenção de doenças | Foto: Divulgação/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, essa ação é uma iniciativa de inclusão da comunidade LGBTQIAP+ no mês de conscientização da prevenção ao câncer de próstata. “Nossa campanha é abrangente. Queremos chamar a atenção para a necessidade de consultas regulares e garantir que todo o público trans seja acolhido e cuidado”, destaca. O dia teve início com as boas-vindas da subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata D’Aguiar, aos participantes. “Ter acesso à saúde, ao respeito, à dignidade é um direito da população trans. Destaco a importância de garantir que as pessoas trans sejam acolhidas da mesma forma que qualquer outro paciente, e a Casa da Mulher Brasileira está de portas abertas para todos que desejam receber capacitação profissional e acesso às campanhas e ações realizadas pela Secretaria da Mulher”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Moradora do Recanto das Emas, Maria Luíza, mulher trans de 38 anos, não conhecia a Casa da Mulher Brasileira, e ficou sabendo da campanha Novembro Azul por uma amiga. “Me surpreendi ao chegar aqui, fui muito bem-acolhida. Vou fazer todos os exames e assistir às palestras. Essa ação de hoje é uma conquista para nós, estão todos de parabéns por essa iniciativa”, completa. O ambulatório de Diversidade de Gênero, da Secretaria de Saúde, montou dois consultórios para a realização dos exames. A gerente de serviços da UBS 1 de Ceilândia, Deisyelle Borba, destacou que a rede de saúde do DF possui postos de distribuição de medicamentos nas regiões administrativas. “Estamos aqui hoje para passar o máximo de informações para que todos possam dar continuidade no cuidado com a saúde”. Cada participante teve a oportunidade de realizar testes rápidos de hepatite B e C, sífilis e HIV. Para Rafaela Delmary, recepcionista de 39 anos e mulher trans, a conveniência de realizar todos esses exames de maneira rápida e em um único local é altamente benéfica. “Participar desta ação, informar-me sobre a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e receber orientação de um profissional de saúde vai me ajudar a cuidar melhor da minha saúde”, concluiu. *Com informações da SMDF

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Sol Nascente ganhará unidade da Casa da Mulher Brasileira

O Sol Nascente receberá em breve uma Casa da Mulher Brasileira (CMB) para fortalecer o apoio às mulheres em situação de violência e vulnerabilidade. A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) formalizou o contrato para a construção da unidade nesta sexta-feira (3). O investimento é de R$ 1,6 milhão, verba proveniente de emendas federais e recursos do próprio Governo do Distrito Federal (GDF). Com aproximadamente 270 m² de área construída, a nova unidade do Sol Nascente será equipada para fornecer suporte abrangente, incluindo recepção, depósito, copa, banheiros e diversas salas especializadas | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, as novas unidades são cruciais para garantir que o auxílio esteja mais acessível à população que necessita. “As CMBs desempenham um papel fundamental no combate à violência de gênero, integrando diversos serviços essenciais em um único local”, afirma. “Isso agiliza e fortalece a resposta institucional, promovendo a segurança e proteção das mulheres.” A unidade do Sol Nascente, com aproximadamente 270 m² de área construída, será equipada para fornecer suporte abrangente, incluindo recepção, depósito, copa, banheiros e diversas salas especializadas, como as de coordenação técnica, atendimento individual, multifuncional, em grupo e convivência. Além disso, a CMB contará com brinquedoteca e fraldário.  Outras unidades [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal já dispõe de uma unidade completa da Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia, oferecendo apoio integral às mulheres vítimas de violência. Além de acolhimento, o local oferece cursos de capacitação profissional. Somente neste ano, essa unidade prestou mais de 9 mil atendimentos. Outras três casas com o mesmo padrão serão entregues à população. As unidades de São Sebastião, Sobradinho II e Recanto das Emas estão em fase de construção. As edificações pertencem à tipologia III, definida pelo número de habitantes das regiões administrativas onde estarão localizadas. Isso significa que serão menores do que a CMB de Ceilândia, mas igualmente preparadas para o atendimento ao público.  *Com informações da Secretaria da Mulher do DF

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Cento e cinquenta mulheres são beneficiadas em campanha de inserção do DIU

Durante o Outubro Rosa, 150 mulheres terão acesso gratuito à colocação de dispositivo intrauterino (DIU) na rede pública de saúde. Já selecionadas, todas são pacientes que realizaram o cadastro prévio em uma unidade básica de saúde (UBS) ou na Casa da Mulher Brasileira. A ação conjunta entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e a da Mulher (SMDF) faz parte de campanha focada na saúde feminina e na prevenção do câncer de mama e do colo de útero. [Olho texto=”“A parceria veio para atender as necessidades dessas mulheres que estão procurando por saúde”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A parceria estratégica entre a SES-DF e a SMDF permite a implementação de políticas integradas que não apenas abordam as necessidades de saúde das mulheres, mas que também enfrentam questões de gênero. “Por meio desse trabalho conjunto, é possível realizar inúmeras ações. Nesta, em particular, com o apoio da Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde [Diraps] da Região de Saúde Oeste, conseguimos trazer profissionais de várias UBSs dessa região para a inserção do DIU”, afirma a gerente de serviços da UBS 1 da Ceilândia, Deisyelly Borba. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a iniciativa representa um passo significativo de promoção da saúde feminina. “Neste mês de outubro intensificamos a colocação de DIU, às terças-feiras. A parceria veio para atender as necessidades dessas mulheres que estão procurando por saúde”, aponta. A campanha do mês de outubro já está com todas as vagas preenchidas. As mulheres que têm interesse em colocar o DIU devem procurar sua UBS de referência, onde poderão contar com acolhimento de profissionais treinados para esclarecer dúvidas e fornecer orientações sobre o procedimento | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Campanha Nesta terça-feira (10), na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, as mulheres cadastradas na campanha se emocionaram com a oportunidade de receber o contraceptivo gratuitamente. Entre elas, Débora Vitória da Silva, 22 anos. “Essa iniciativa é um presente para nós, mulheres. Coloquei o DIU hoje e achei bem tranquilo. Além de nos proporcionar um método seguro, nos lembra da importância de cuidar de nossa saúde regularmente”, ressalta Débora. Débora Vitória da Silva: “Além de nos proporcionar um método contraceptivo seguro, nos lembra da importância de cuidar de nossa saúde regularmente” Lívia Maria de Oliveira, 19, uma das beneficiadas, concorda: “Gostei muito dessa campanha porque, além de ajudar as pessoas a terem mais acesso, é uma forma de nos cuidarmos. Vou colocar pela primeira vez e estou bem ansiosa”. A campanha do mês de outubro já está com todas as vagas preenchidas, mas quem tiver interesse em colocar o DIU deve buscar a UBS de referência, onde ocorre o acolhimento de profissionais treinados para esclarecer dúvidas e fornecer orientações sobre o procedimento. Segundo Deisyelly Borba, apesar de o DIU ser um método contraceptivo disponibilizado de forma gratuita pela SES, muitas mulheres ainda não têm conhecimento da informação. “Ofertar essa possibilidade às mulheres faz parte do planejamento familiar. Elas se sentem mais seguras sobre a decisão de quando ter ou não ter filhos”, avalia. Eficácia [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DIU é uma opção segura e eficaz de contracepção, com uma duração de até 12 anos, oferecido gratuitamente na Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS). A eficácia do método é ainda maior do que dos anticoncepcionais orais. Enquanto a pílula tem uma taxa de falha, na prática, de 8% no primeiro ano de uso habitual, o DIU de cobre possui uma de 0,8% no primeiro ano de uso. Destaque também para a inexistência de hormônios no dispositivo de cobre, que não inibe a menstruação. “O método é de longa duração e bastante efetivo. São muitos os benefícios na vida da mulher e das famílias, diminuindo os índices de abortamentos e com raras contraindicações”, ressalta a médica de família Fabiana Fonseca. Ele é indicado a mulheres de qualquer idade que já tenham vida sexual ativa e não desejam engravidar. Por essa razão, não existe uma idade mínima para colocar o DIU. Entretanto, o método é contraindicado para gestantes e mulheres que possuem alguma doença sexualmente transmissível. Neste caso, a doença deve ser tratada antes de colocar o dispositivo. Kamylla Rodrigues, 22 anos, decidiu abandonar a pílula devido aos efeitos colaterais. “Depois que tive a minha filha, há um ano, comecei a usar a pílula anticoncepcional, mas estava me fazendo muito mal e resolvi colocar o DIU. Ter um método contraceptivo de longa duração e que não agride a minha saúde me deixa mais tranquila”, declara. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Parceria oferecerá DIU gratuito a 150 mulheres durante o Outubro Rosa

Durante o Outubro Rosa, a Secretaria da Mulher do DF  (SMDF) promove uma iniciativa voltada para a saúde feminina em parceria com a Secretaria de Saúde do DF (SES). Em todas as terças-feiras deste mês será oferecida gratuitamente a colocação de 150 dispositivos intrauterinos (DIUs), proporcionando às mulheres um acesso facilitado a métodos contraceptivos seguros e eficazes. A iniciativa faz parte das ações em alusão ao mês de prevenção ao câncer de mama. Mulheres poderão receber o DIU gratuitamente na Casa da Mulher Brasileira durante o mês de outubro | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A ação, alinhada ao compromisso da SMDF em promover a saúde e o bem-estar das mulheres, tem como ponto central oferecer uma opção de planejamento familiar acessível e de qualidade. A Casa da Mulher Brasileira será o local onde as mulheres poderão receber o DIU gratuitamente, contando com profissionais capacitados para realizar o procedimento de forma segura e acolhedora. “O mês de outubro será dedicado à saúde da mulher. Queremos lembrar cada uma delas da importância de tirar um tempo para si. A iniciativa representa um passo significativo na promoção da saúde reprodutiva e no acesso igualitário a métodos contraceptivos. Queremos garantir que as mulheres tenham o poder de tomar decisões qualificadas e sejam informadas sobre sua saúde e planejamento familiar”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacando a importância da parceria com a Unidade Básica de Saúde 1 (UBS 1) de Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A colocação do DIU é uma alternativa contraceptiva de longa duração, sendo uma opção eficaz para mulheres que desejam um método seguro e de baixa manutenção. A disponibilização gratuita destes dispositivos durante todo este mês destaca o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) em proporcionar às mulheres ferramentas para o controle consciente de sua saúde. A parceria com a SES permite a implementação de políticas integradas que abordam tanto as necessidades de saúde quanto as questões de gênero. “A ação é voltada para proporcionar acesso a todas as mulheres do DF e Entorno ao planejamento reprodutivo, com a inserção do DIU de cobre, que dura 12 anos, e à prevenção do câncer do colo de útero e de mama, especialmente às mulheres vítimas de violência e vulnerabilidade social”, explicou a enfermeira Sheylla Ferreira. “Hoje, fiquei emocionada com a quantidade de mulheres que procuraram a CMB na Ceilândia para a inserção do DIU. Desejo que todas as mulheres sejam atendidas em todas as suas necessidades”. Para garantir o atendimento, as mulheres foram cadastradas nas consultas realizadas na UBS e também na Casa da Mulher Brasileira, onde puderam contar com acolhimento de profissionais treinados para esclarecer dúvidas. A profissional autônoma Lailça de Macedo destacou a importância do trabalho que vem sendo realizado pela SMDF na CMB. “Essa é uma oportunidade muito boa. Eu tive uma gravidez muito complicada, e colocar o DIU é a minha melhor opção. Fico muito feliz em ter um espaço como esse próximo à minha casa e que atende as mulheres”, disse. *Com informações da SMDF

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Outubro Rosa inspira peça teatral na Casa da Mulher Brasileira

A Casa da Mulher Brasileira (CMB), situada em Ceilândia, inaugurou as atividades do Outubro Rosa nesta terça-feira (3) com um evento marcante organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF). A iniciativa, que misturou emoção, conscientização e esperança, contou com uma apresentação teatral impactante da ONG Sara Mulher, dedicada a oferecer suporte e assistência às mulheres enfrentando o câncer de mama, evidenciando que a vida continua além do tratamento. Emoção e informação na peça teatral apresentada, nesta terça (3), na Casa da Mulher Brasileira | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O evento não se limitou a informar sobre a importância da prevenção e detecção precoce, mas também ressaltou o apoio crucial às mulheres enfrentando a doença. A encenação abordou não apenas os desafios físicos e emocionais enfrentados durante o tratamento, mas também enfatizou a importância de seguir em frente com alegria de viver a vida após o diagnóstico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A mensagem central foi de esperança, resiliência e a afirmação de que o câncer não define o fim, mas sim um novo começo. A Casa da Mulher tem o poder de abraçar o público feminino em todas as suas necessidades”, destacou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Ao longo de todo o mês de outubro, a CMB terá ações voltadas para a conscientização da comunidade sobre o câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Maria Antônia Neta, presidente da ONG Sara Mulher, ressaltou a importância da rede de apoio criada para o enfrentamento à doença. “Por meio da peça teatral, buscamos conscientizar sobre a importância da prevenção da doença, destacando que o diagnóstico não deve ser encarado como uma sentença de morte. Além disso, desempenhamos um papel fundamental como rede de apoio. Um exemplo é a nossa iniciativa de oferecer suporte psicológico, reconhecendo a vulnerabilidade emocional que as mulheres enfrentam ao longo de todo o processo de cura”, disse. “A mensagem central foi de esperança, resiliência e a afirmação de que o câncer não define o fim, mas sim um novo começo”, comentou a secretária Giselle Ferreira Profissionais da saúde estiveram presentes, dedicando seu tempo para esclarecer dúvidas e fornecer orientações essenciais sobre exames preventivos. A importância dessas informações foi destacada por Rosângela Dias, que aproveitou seu dia de folga como Mãe Social  – profissionais da maternagem – em um abrigo para participar das palestras na CMB. “É excelente ter uma oportunidade como essa. É aqui que conseguimos nos manter informadas e podemos abraçar a causa. Aqui nos tornamos mais mulher, porque podemos não apenas nos ajudar, mas ajudar outras”, compartilhou Rosângela. *Com informações da SMDF

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Casa da Mulher Brasileira já atendeu mais de 9 mil mulheres este ano

A Casa da Mulher Brasileira surgiu em 2019 e centraliza o suporte às vítimas de violência doméstica, com o apoio da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Polícia Civil e do Tribunal de Justiça. A junção da rede de apoio facilita a interlocução de uma mulher que é vítima com a Delegacia da Mulher e outros órgãos. Na Casa da Mulher Brasileira, a vítima de violência doméstica é acolhida e recebe atendimento humanizado, com abordagem psicossocial e capacitação profissional para o desenvolvimento de autonomia financeira, além de contar com a assistência de psicólogos para filhas de qualquer idade e filhos até 12 anos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A instituição está de portas abertas todos os dias da semana, 24h, no Centro da Ceilândia. No local, a mulher é acolhida e recebe atendimento humanizado, com abordagem psicossocial e capacitação profissional para o desenvolvimento de autonomia financeira, além de contar com a assistência de psicólogos para filhas de qualquer idade e filhos até 12 anos. [Olho texto=”“É importante enfatizar que não é só para as mulheres que sofreram violência, mas é também um espaço acolhedor e de empreendedorismo, para proporcionar essa independência financeira para a mulher. É um acolhimento e queremos democratizar esse trabalho de prevenção e orientação”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, mulheres em situação de violência de qualquer classe econômica ou escolaridade podem ficar no local por um período de 48h, enquanto sai a medida protetiva, tendo um espaço seguro no momento em que se sente ameaçada de vida pelo seu companheiro ou qualquer pessoa do laço de relacionamento íntimo. “É importante enfatizar que não é só para as mulheres que sofreram violência, mas é também um espaço acolhedor e de empreendedorismo, para proporcionar essa independência financeira para a mulher. É um acolhimento e queremos democratizar esse trabalho de prevenção e orientação”, frisa a secretária da mulher, Giselle Ferreira. Este ano já foram realizados cerca de 9.891 atendimentos, somando o acolhimento com os cursos profissionalizantes. O número aumentou em relação ao ano passado, período em que foram feitos 8.590 de atendimentos. [Olho texto=”“Aquela mulher que se fortalece também quer fortalecer outras mulheres. A gente sabe que a autoestima é muito importante para nós, mulheres. É um momento de estar fortalecendo essa autoestima, com mulheres que passaram por uma qualificação técnica junto à Secretaria da Mulher e acabam sendo uma inspiração para as mulheres que estão chegando”” assinatura=”Renata D’Aguiar, subsecretária de Promoção das Mulheres” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a construção de mais quatro unidades: duas na região sul, no Sol Nascente e no Recanto das Emas; e mais duas na região norte, em Sobradinho II e São Sebastião. Serão investidos aproximadamente R$ 9 milhões no projeto. Maria Sônia Pacheco, 61 anos, frequentou uma ação de embelezamento pela primeira vez e o cuidado especial a faz querer participar outras vezes. “Dá pra ver que as meninas daqui são bem dedicadas e preocupadas. As mulheres estão sendo muito desqualificadas ultimamente, em todas as áreas: financeiras, matrimoniais… Eu mesma sou muito criticada e desrespeitada na minha casa. Me sinto acolhida aqui”, afirma a aposentada. Ação de embelezamento As ações de embelezamento feitas em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e com o Instituto BRB têm o objetivo de atender as mulheres que passam pelos programas e ações desenvolvidas na Casa da Mulher Brasileira. As alunas dos cursos de beleza, com supervisão dos professores, fazem gratuitamente atendimento de design de sobrancelhas, manicure e maquiagem. A recepcionista Kelly Pereira da Silva fez um curso de manicure em parceria com o Senac e afirma que as pessoas que trabalham na instituição sempre a atendem muito bem A ação é realizada a cada 15 dias no Espaço Empreende Mais Mulher na Casa da Mulher Brasileira. O local funciona das 8h às 17h e é aberto a qualquer mulher em situação de vulnerabilidade, não apenas vítimas de violência. De acordo com a subsecretária de Promoção das Mulheres da Secretaria da Mulher, Renata D’Aguiar, também é importante que as vítimas de violência, que têm medo de denunciar, participem das atividades da Casa da Mulher Brasileira. “Aos poucos vão se sentindo seguras dentro da rede e começam a entender a gravidade das agressões sofridas e buscar apoio”, explica. Sobre o fortalecimento da autoestima, ela afirma: “Aquela mulher que se fortalece também quer fortalecer outras mulheres. A gente sabe que a autoestima é muito importante para nós, mulheres. É um momento de estar fortalecendo essa autoestima, com mulheres que passaram por uma qualificação técnica junto à Secretaria da Mulher e acabam sendo uma inspiração para as mulheres que estão chegando.” A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata D’Aguiar, diz que também é importante as vítimas de violência, que têm medo de denunciar, participarem das atividades da Casa da Mulher Brasileira Kelly Pereira da Silva, 39, conhece a casa há dois anos e mora em Taguatinga. A recepcionista fez um curso de manicure em parceria com o Senac e afirma que as pessoas que trabalham na instituição sempre a atendem muito bem. “Para as mulheres que sofreram é uma ajuda muito grande porque, além de valorizar a autoestima, é se conhecer bem, sair daquela posição de vítima para ser mais confiante, uma mulher mais empoderada. Elas (as profissionais) não só maquiam, elas também conversam com a gente. Se a pessoa está triste, ela fica até feliz. É muito bom a gente se sentir linda.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A artesã e massagista Celi Maria de Sousa, 56, sempre participa das ações e eventos da Casa da Mulher. Seu primeiro contato foi um convite, há quatro anos, enquanto passava em frente à instituição, para um workshop sobre gestão financeira. “Quando eu entrei e vi o espaço, senti o acolhimento e o tempo que elas estavam tirando para ouvir e conversar. Como mulher, a gente já trabalha de tudo, mas se profissionalizar é diferente. É muito importante essa casa aqui, não só para as que têm problemas de agressões, problemas familiares, mas para todas as mulheres no geral. Muitas vezes, como mulher, você não tem carinho, não tem atenção, as pessoas não te olham como um ser humano que precisa de cuidado”, lamenta. “Depois que eu conheci a Casa da Mulher Brasileira, minha mente se abriu. É o espaço ideal para toda mulher, o nome casa muito bem”, observa.

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Casa da Mulher Brasileira tem três unidades em construção no DF

Com a missão de ampliar o atendimento integral às mulheres em situação de vulnerabilidade devido à violência doméstica, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Novacap, deu início à construção de mais três unidades da Casa da Mulher Brasileira, situadas em São Sebastião, Recanto das Emas e Sobradinho II. Espaços para atendimento multidisciplinar fazem parte da estrutura da Casa da Mulher Brasileira | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento público integrante de um programa federal que visa humanizar e integrar diversos serviços públicos de atendimento às mulheres vítimas de violência. A iniciativa contempla o enfrentamento ao tráfico de mulheres e situações de vulnerabilidade devido ao fenômeno migratório. Unidades No Recanto das Emas, a Casa da Mulher Brasileira, que começou a ser edificada em julho, está situada na Avenida Buriti. O investimento é de aproximadamente R$ 1,2 milhão. [Olho texto=”“Esses espaços multifuncionais não apenas oferecem abrigo e suporte, mas também simbolizam a unidade de esforços para erradicar a violência de gênero e empoderar as mulheres” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com obras também iniciadas em julho, a Casa da Mulher Brasileira de Sobradinho II, localizada na Área Especial 6 do Setor Oeste, contará com área de 312 m². O investimento nesta construção é de R$ 1,6 milhão.  Em São Sebastião, a obra começou neste mês. Os recursos estimados são de R$ 1,8 milhão, e o terreno está localizado na Área Especial – AE 11, no Centro de Múltiplas Atividades. Atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A construção dessas Casas é essencial para podermos oferecer um atendimento mais humanizado, especializado e multidisciplinar às mulheres”, pontua o diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, endossa: “Esses espaços multifuncionais não apenas oferecem abrigo e suporte, mas também simbolizam a unidade de esforços para erradicar a violência de gênero e empoderar as mulheres”.  Com financiamento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, juntamente com a Secretaria da Mulher do DF (SMDF), as obras das três novas unidades da Casa da Mulher são acompanhadas e fiscalizadas pela Novacap. A empresa responsável pelos trabalhos é a Ideal Service Planejamento e Construções e Projetos Ltda.  *Com informações da Novacap

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Publicada licitação para construção de nova Casa da Mulher Brasileira

Foi publicado nesta sexta-feira (25), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o aviso de adjudicação da licitação para a contratação da empresa que irá construir a quarta nova Casa da Mulher Brasileira (CMB). A contratação de empresa especializada será feita pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) para a construção de unidade da Casa da Mulher Brasileira tipo III, localizada na Quadra 100, Conjunto A, Lote EC1, Trecho 2, no Setor Habitacional Sol Nascente. O valor total é de R$ 1.659.908,36, com previsão de assinatura do contrato. [Olho texto=”Nosso compromisso é fortalecer a rede de apoio e empoderar as mulheres, buscando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a nova casa será mais um ponto de proteção e ajuda para que as mulheres que mais necessitam saiam das situações de vulnerabilidade. “Em breve, Sol Nascente contará com mais um espaço integrado, além da Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia, com o acolhimento e os cursos profissionalizantes oferecidos no local. Nosso compromisso é fortalecer a rede de apoio e empoderar as mulheres, buscando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, destaca a secretária. Empresa será contratada para construir a nova Casa da Mulher Brasileira, na Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol | Foto: Vinicius Melo/SMDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A unidade do Sol Nascente completa a lista das quatro novas unidades do DF. As novas CMBs serão construídas em São Sebastião, Sobradinho II, Recanto das Emas e Sol Nascente e pertencerão à tipologia III, definida pelo número de habitantes das regiões administrativas onde estarão localizadas. Isso significa que elas serão menores do que a CMB de Ceilândia, mas igualmente preparadas para atender às mulheres. Por meio de um acordo de cooperação técnica com a Novacap, o edital de concorrência para seleção das empresas especializadas para as construções de São Sebastião, Sobradinho II e Recanto das Emas foi finalizado. O recurso orçamentário dos contratos de repasse para a construção e mobiliário das quatro casas da Mulher Brasileira foi de cerca de R$ 4,9 milhões de emendas federais para o DF e R$ 3,9 milhões de contrapartida do Governo do Distrito Federal. Os equipamentos serão coordenados pela equipe da Secretaria da Mulher e reforçam a presença do Estado junto à população. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF

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Casa da Mulher Brasileira recebe a 19ª Ação Lésbica Feminista

A Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com a Secretaria de Saúde e com a Associação Lésbica do DF e Entorno, realizará na Casa da Mulher Brasileira (CNM 1, Bloco I, Lote 3– Ceilândia) a 19ª Ação Lésbica Feminista 2023. O evento será na quinta (10) e sexta-feiras (11) e contará com atendimentos de saúde, palestras e conversas. O objetivo da Ação Lésbica Feminista é debater os direitos humanos sexuais e ampliar a visibilidade do protagonismo das mulheres lésbicas. A iniciativa se enquadra nas celebrações do Dia da Visibilidade Lésbica, comemorado em 29 de agosto e criado para combater o preconceito contra as mulheres lésbicas. Arte: Secretaria da Mulher/ Divulgação Programação Quinta (10), das 9h às 16h ? Vacinação contra covid-19 em adolescentes a partir dos 12 anos de idade ? Vacinação contra a gripe ? Exame de hemograma completo ? Exame preventivo de câncer de colo de útero ? Testagem rápida para detecção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e hepatite ? Orientações sobre saúde ? 14h – Palestra ministrada pela delegada adjunta Cíntia Cristina de Carvalho, da ? Plantão da Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) ? 14h30 – Palestra e conversa sobre saúde e violência contra a mulher, especialmente do segmento LGBTQIA+ Sexta (11), das 9h às 16h ? Dia do Embelezamento ? Corte de cabelos e escova ? Maquiagem ? Esmaltação. *Com informações da Secretaria da Mulher

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GDF ampliará acesso a dispositivo de proteção a vítimas de violência

O Governo do Distrito Federal (GDF) facilitará o acesso das vítimas de violência doméstica ao dispositivo de proteção e acompanhamento Viva Flor. A ideia é que o equipamento seja entregue na própria Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) após o registro da ocorrência. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (20) durante a participação da governadora em exercício Celina Leão na segunda edição do Correio Debate – Combate ao Feminicídio: Responsabilidade de Todos, promovido pelo jornal Correio Braziliense. O objetivo da medida é garantir segurança às mulheres entre o momento em que elas relatam o fato à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a apreciação da medida cautelar pelo Poder Judiciário. “Nós determinamos ao secretário de Segurança Pública a necessidade da nossa delegacia ter um instrumento e já prover o aplicativo do GDF no momento do registro da ocorrência. Porque a medida protetiva só cabe ao Judiciário dar. Mas se a gente não der essa proteção, a mulher sai da delegacia se sentindo insegura”, afirmou Celina Leão. A governadora em exercício Celina Leão: “Nós determinamos ao secretário de Segurança Pública a necessidade da nossa delegacia ter um instrumento e já prover o aplicativo do GDF no momento do registro da ocorrência. Porque a medida protetiva só cabe ao Judiciário dar. Mas se a gente não der essa proteção, a mulher sai da delegacia se sentindo insegura” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo a governadora, o GDF já garantiu recursos para capacitação dos profissionais e compra de novos equipamentos. “Esse instrumento será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal para que a gente dê toda a condição. Das mulheres que estão sendo monitoradas [pelos dispositivos], não perdemos nenhuma delas. Mas as que não estavam, nós perdemos”, completou a governadora fazendo menção aos programas de monitoramento do GDF que até hoje não registraram assassinatos de mulheres acompanhadas pelos dispositivos. A subsecretária de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Regilene Siqueira, explicou que, após a mudança do protocolo, a decisão caberá ao delegado responsável pelo atendimento. “Estamos ampliando a abrangência do Viva Flor. Não será apenas para mulheres que são beneficiadas com medidas protetivas por decisões judiciais. O poder público vai conseguir atuar protegendo essa mulher que vai até a delegacia. O projeto-piloto começará na Deam II, em Ceilândia”, revelou. Atualmente, o programa Viva Flor monitora 417 mulheres e homens por meio de aplicativo em um smartphone cedido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). A vítima pode acionar a pasta em caso de perigo com um botão do pânico. Integrada ao Sistema de Gestão de Ocorrências (SGO) do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), a ferramenta permite a localização da mulher por meio da tecnologia de georreferenciamento com abrangência em todo o Distrito Federal. Ações de prevenção e proteção Durante a participação, a governadora em exercício fez questão de destacar as várias ações que o GDF tem feito para combater o crime. Desde a criação de uma pasta própria, a Secretaria da Mulher (SMDF), que já conta com servidores públicos próprios, até as mais novas legislações, como a instituição da Rede Distrital de Proteção aos Órfãos do Feminicídio e a determinação de sigilo sobre dados de mulheres em situação de vulnerabilidade. “Realmente queremos enfrentar esse tema de frente. Não só o GDF com as ações e as leis que estamos sancionando e com protocolos que estamos mudando, mas trazer a sociedade civil para esse debate. É um crime que ocorre com vários atores. Esse tema nunca parou de ser discutido e ampliado para proteger as mulheres”, afirmou Celina Leão. A governadora também revelou que o projeto de lei para criação da bolsa auxílio aos órfãos do feminicídio será encaminhado à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) pelo Poder Executivo. De acordo com ela, o DF conta com 311 crianças e adolescentes filhos de mulheres assassinadas. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ressaltou o trabalho de repressão e prevenção da pasta. “Dos 21 casos de feminicídio registrados no DF, não temos nenhum em que o autor não foi identificado. Todos foram identificados e presos. Não existe impunidade. Mas para nós não é o suficiente”, disse. “O nosso objetivo é ter zero. Hoje a questão da prevenção é o que mais nos interessa. Em 65% dos casos de feminicídio depois que aconteceram, quando é investigado se descobre que alguém já tinha conhecimento da violência”, completou. Secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar: “Hoje a questão da prevenção é o que mais nos interessa. Em 65% dos casos de feminicídio, quando é investigado se descobre que alguém já tinha conhecimento da violência” Entre as ações de prevenção da pasta estão os projetos Meta a Colher, que estimula a denúncia dos casos por terceiros (vizinhos, amigos, porteiros, etc); Empresa Responsável, em que a SSP leva ações de esclarecimento para o público masculino com palestras; e Aliança Protetiva, que capacita líderes religiosos e comunitários para identificar casos de violência doméstica. Centros de referência de atendimento à mulher O debate contou ainda com a presença da secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Ministério das Mulheres, Denise Motta, que reforçou a parceria entre governo federal e GDF para a construção de quatro Casas da Mulher Brasileira, que serão batizadas de centros de referência de atendimento à mulher. “Todas essas obras continuam no Recanto das Emas, São Sebastião, Sobradinho II e Sol Nascente. Elas serão centros de referência, com um protocolo de atendimento único e sistema interativo. Também estamos negociando com a Secretaria da Mulher a construção de uma Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia, com uma Deam e um Tribunal de Justiça”, adiantou Denise Motta. A governadora em exercício Celina Leão ressaltou a importância do projeto. “Só em Ceilândia tivemos 5.133 atendimentos em dois anos de funcionamento. Conseguimos os recursos para essas quatro casas, que serão centros de referência, e colocamos nas cidades que mais precisam”, completou.

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Brasília é sede do 1º Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira

Brasília recebeu segunda (17) e terça (18) o 1° Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira (CMB), na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Os representantes das sete CMBs em funcionamento no país têm como objetivo a troca de experiências, com a proposta de que os diálogos possam subsidiar a atualização das diretrizes e protocolos de atendimento. A iniciativa do evento é da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, do Ministério das Mulheres. A abertura do encontro contou com as presenças das ministras das Mulheres, Cida Gonçalves, e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara e das coordenações das CMB de Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), São Paulo (SP), Boa Vista (RR), Ceilândia (DF) e São Luís (MA). O evento propôs diálogo para subsidiar a atualização das diretrizes e protocolos de atendimento das Casas da Mulher Brasileira | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Para a diretora da Casa da Mulher de Ceilândia, Francisca Cléia Souza Carvalho, a troca de experiências entre as gestoras das CMB do Brasil é essencial para a melhoria dos serviços prestados. “Vamos compartilhar as ações eficientes que cada uma desempenha para que o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica tenham, cada vez mais, a atenção e o acolhimento de que necessitam”, destaca. [Olho texto=”“Vamos compartilhar as ações eficientes que cada uma desempenha para que o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica tenham, cada vez mais, a atenção e o acolhimento de que necessitam”” assinatura=”Francisca Cléia Souza Carvalho, diretora da Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”direita”] As secretárias nacionais Denise Motta Dau (de Enfrentamento à Violência contra Mulheres), Carmen Foro (de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política) e Rosane Silva (de Autonomia Econômica e Política de Cuidados) promoveram a mesa de debate “A transversalidade das políticas para mulheres no enfrentamento às violências”. As atividades do período da tarde foram destinadas às coordenações e colegiados gestores das Casas da Mulher Brasileira e tiveram como foco a troca de experiências e os debates sobre diretrizes e protocolos de atendimento. A ação fez parte da retomada do programa “Mulher Viver sem Violência”, anunciada em 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, com a construção de 40 novas Casas em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Novas Casas no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Governo do Distrito Federal (GDF) autorizou, no dia 23 de junho, a construção de mais três novas unidades da Casa da Mulher Brasileira. As sedes serão em Sobradinho II, São Sebastião e Recanto das Emas, e ganharam ordem de serviço assinada pelo governador Ibaneis Rocha. Uma quarta unidade está em fase final de licitação no Sol Nascente/Pôr do Sol. O investimento total é de R$ 8,8 milhões, proveniente de emendas federais e do próprio GDF. Para realizar o atendimento e o acolhimento de mulheres em situação de violência e de vulnerabilidade, os equipamentos públicos serão coordenados pela equipe da Secretaria da Mulher (SMDF). Em maio deste ano, a pasta deu posse a 31 novos servidores das áreas de psicologia, pedagogia e assistência social para formar os quadros das novas unidades. *Com informações da Secretaria da Mulher

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São Sebastião terá nova Casa da Mulher Brasileira

A Secretaria da Mulher (SMDF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (5), o extrato do contrato de execução com uma empresa especializada para a construção da unidade da Casa da Mulher Brasileira tipo III, em São Sebastião. O valor total do contrato é de R$ 1.864.984,42. [Olho texto=”“Nosso compromisso é fortalecer a rede de apoio e empoderar as mulheres, buscando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o novo equipamento público será um ponto de suporte e proteção às mulheres que mais necessitam. “Em breve, São Sebastião contará com um espaço integrado, possibilitando a oferta de serviços especializados. Nosso compromisso é fortalecer a rede de apoio e empoderar as mulheres, buscando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, destaca a secretária. A líder comunitária Eliza Soares Santana comemora o acolhimento de mulheres no projeto do GDF | Foto: Vinicius de Melo/ Secretaria da Mulher O Distrito Federal ganhará quatro novas unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB) para realizar o atendimento e acolhimento de mulheres em situação de violência e vulnerabilidade. As quatro novas unidades serão construídas em São Sebastião, Sobradinho II, Recanto das Emas e Sol Nascente e pertencerão à tipologia III, definida pelo número de habitantes das regiões administrativas onde estarão localizadas. Isso significa que elas serão menores do que a CMB de Ceilândia, mas igualmente preparadas para atender às mulheres. Para a líder comunitária Eliza Soares Santana, a Casa da Mulher Brasileira de São Sebastião é muito importante para toda a comunidade. “A casa nos acolherá em momentos de fragilidade, além de aumentar nossa autoestima e agregar mais pontos positivos para que as mulheres possam cuidar de si e, consequentemente, ter coragem e apoio para tomar suas próprias decisões”, destaca a moradora. Novas Casas da Mulher [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com a Novacap, o edital de concorrência para seleção das empresas especializadas para as construções de São Sebastião, Sobradinho II e Recanto das Emas foi finalizado. A licitação da unidade do Sol Nascente está na fase final, com o valor final de construção e mobiliário de cerca de R$ 2,1 milhões – com repasse federal e a contrapartida do GDF. O recurso orçamentário dos contratos de repasse para a construção e mobiliário das quatro Casas da Mulher Brasileira foi de cerca de R$ 4,9 milhões de emendas federais para o DF e R$ 3,9 milhões de contrapartida do Governo do Distrito Federal. Os equipamentos serão coordenados pela equipe da Secretaria da Mulher e reforçam a presença do Estado junto à população. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Autorizada a construção de três novas casas da Mulher Brasileira

O Governo do Distrito Federal (GDF) autorizou, na manhã desta sexta-feira (23), a construção de mais três novas unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB). As sedes serão em Sobradinho II, São Sebastião e Recanto das Emas, e ganharam ordem de serviço assinada pelo governador Ibaneis Rocha. Uma quarta unidade está em fase final de licitação no Sol Nascente/Pôr do Sol?. O investimento total é de R$ 8,8 milhões, proveniente de emendas federais e do próprio GDF. Cada uma das três unidades da Casa da Mulher Brasileira terá 270 m² de área construída | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Tenho certeza que esses resultados serão colhidos e que nós vamos melhorar todos os índices de atendimento e diminuir a violência contra as mulheres na nossa cidade”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] “É com muita alegria que estamos aqui no Recanto [das Emas] fazendo um lançamento coletivo das três obras”, afirmou o governador. “A Secretaria da Mulher tem prestado um grande serviço às mulheres e ao Distrito Federal. Levamos a Casa da Mulher para o centro de Ceilândia e colocamos como determinação espalhar por todas as regiões.” O chefe do Executivo ressaltou que essa é mais uma ação do governo em defesa das mulheres. “Tenho certeza que esses resultados serão colhidos e que nós vamos melhorar todos os índices de atendimento e diminuir a violência contra as mulheres na nossa cidade”, definiu.  Governador observa projeção das novas sedes: rede de acolhimento é ampliada no DF Cada uma com 270 m² de área construída, as três novas unidades estarão preparadas para atender mulheres em situação de vulnerabilidade e terão recepção, depósito, copa, banheiros e salas de coordenação técnica, de atendimento individual, multifuncional, atendimento em grupo e convivência, além de brinquedoteca e fraldário. Direitos da mulher “Nós estamos ampliando os espaços [de atendimento da mulher no DF]”, lembrou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Nós temos uma grande casa, que é a Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, mas a gente precisava democratizar esses espaços.” [Olho texto=”“Encaramos com muita responsabilidade e dedicação mais essa missão de entregar três obras para a população, sabendo que esses novos espaços levarão mais segurança e cidadania para as mulheres do DF”  ” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap ” esquerda_direita_centro=”direita”] Os equipamentos públicos serão coordenados pela equipe da Secretaria da Mulher (SMDF). Em maio deste ano, a pasta deu posse a 31 novos servidores das áreas de psicologia, pedagogia e assistência social para formar os quadros das novas unidades. A implantação ocorrerá por meio de um acordo de cooperação técnica com a Companhia Urbanizadora Nova Capital (Novacap).  “A realização das obras da Casa da Mulher Brasileira pela Novacap é de extrema importância para a promoção dos direitos e proteção das mulheres, então encaramos com muita responsabilidade e dedicação mais essa missão de entregar três obras para a população, sabendo que esses novos espaços levarão mais segurança e cidadania para as mulheres do DF”, declarou o presidente da Novacap, Fernando Leite.  Prioridades A consultora de projetos Sarah Martins elogiou a iniciativa do governo: “Acho que é muito importante, porque a Casa da Mulher Brasileira não é só uma casa abrigo, ela é uma casa que também dá empreendedorismo. Ali a mulher faz cursos. É um leque de aprendizados, e muitas mulheres vivem violência doméstica porque não têm como se manter”. A microempreendedora Ana Klecia ficou empolgada com a construção de uma unidade no Recanto das Emas, onde mora desde 1998. Ela acredita que o espaço vai auxiliar mais mulheres a se capacitarem profissionalmente, inclusive ela. “Sou mãe solo”, contou. “A Casa da Mulher Brasileira vai ser, sim, uma fonte de renda para aquelas mães que precisam e que têm necessidade de ter uma renda própria a partir do esforço do seu trabalho”. A escolha pelas cidades que receberão as obras foi feita para atender o maior número de pessoas, explicou Giselle Ferreira: “Nós priorizamos as regiões norte e sul, porque quanto mais você aproximar essa casa da população, mais a mulher tem oportunidade de procurar um apoio”.  Em Sobradinho, o investimento é de R$ 2.184.835, na unidade a ser construída no Setor Oeste (AE 6 COER, Quadra 1). Já para a Casa da Mulher do Recanto das Emas, que ficará na Avenida Buritis (Quadra 203, Lote 14), a aplicação é de R$ 2.214.996. Em São Sebastião, serão destinados R$ 2.384.510 para a construção no Centro de Múltiplas Atividades (AE 11).  Apoio do Estado O administrador regional de Sobradinho II, Diego Matos, lembrou que a cidade conta com mais mulheres entre o número de habitantes, o que reforça a importância da construção: “As mulheres sentem essa falta de apoio por parte do Estado. Essa Casa da Mulher Brasileira é esse apoio concretizado. É uma demanda latente e um ganho muito grande. A nossa cidade ganha muito”. [Numeralha titulo_grande=”11.188 ” texto=”Número de atendimentos prestados pela Casa da Mulher de Ceilândia desde a inauguração, em 2021″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por sua vez, o administrador de São Sebastião, Roberto Medeiros Santos, reforçou: “É uma vitória para as mulheres de São Sebastião. A Casa da Mulher Brasileira é muito importante para oferecer apoio e acolhimento para a mulher que está sob ameaça da violência doméstica”. Quem também celebrou a construção foi o administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan. “É um importante equipamento público, principalmente no que diz respeito à proteção das nossas mulheres”, afirmou. Dalvan lembrou ainda que a unidade atenderá não só a comunidade do Recanto das Emas, mas também de cidades próximas, como Riacho Fundo II, Samambaia, Gama e Água Quente. Outras unidades [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma quarta unidade da CMB também está prevista. Em fase final de licitação, o equipamento público será implantado no Sol Nascente/Pôr do Sol. O investimento previsto é de R$ 2,1 milhões.  “A construção dessas novas casas surgiu em uma reunião da bancada federal”, lembrou a vice-governadora Celina Leão. “Temos que dar exemplo no DF. Somos a unidade da Federação que mais vai receber casas [da Mulher Brasileira]. Além disso, quero agradecer o empenho do governador de executar essa obra.” Aberta em abril de 2021 no centro de Ceilândia (CNM 1), a Casa da Mulher Brasileira funciona 24 horas oferecendo acolhimento, atendimento psicossocial, cursos de capacitação e suporte jurídico e policial para mulheres em vulnerabilidade e em situações de violência. Desde a criação até abril deste ano, foram prestados 11.188 atendimentos, entre acolhimentos e ações profissionalizantes.

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Mulheres vítimas de violência doméstica contam com atendimento 24h

As mulheres vítimas de violência doméstica e familiar contam com delegacias especializadas que funcionam 24 horas por dia. A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I), na 204/205 Sul, e a Deam II, em Ceilândia, têm o propósito de acolher essas vítimas e encaminhá-las aos espaços de assistência criados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como é o caso da Casa da Mulher Brasileira e da Casa Abrigo. Unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher investem em capacitação para atendimento | Foto: Divulgação/SSP [Olho texto=”“Nós estamos cada vez mais aprimorando o acolhimento para as mulheres vítimas de violência”” assinatura=” Letízia Lourenço, delegada-chefe da Deam II” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente em 2022, as duas delegacias especializadas somaram 7.458 ocorrências relacionadas à lei Maria da Penha, com mais de quatro mil medidas protetivas requisitadas. Apesar disso, o atendimento sobre violência doméstica por parte da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não é exclusividade das Deams. Todas as delegacias circunscricionais da PCDF contam com seções de atendimento às mulheres. Ao todo, as delegacias do DF tiveram 16.949 de crimes de violência doméstica, com Ceilândia, Planaltina e Samambaia no topo do ranking das regiões com mais registros. De acordo com a delegada-chefe da Deam II, Letízia Lourenço, o atendimento a essas vítimas é diferenciado. “Nós estamos cada vez mais aprimorando o acolhimento para as mulheres vítimas de violência”, afirma. “Os policiais são capacitados para que haja esse atendimento humanizado”. Além do atendimento exclusivo nas Deams, as mulheres têm um espaço com privacidade para narrar os fatos a agentes preferencialmente do sexo feminino. Após isso, as vítimas são encaminhadas para acolhimento e apoio psicológico na Casa Abrigo e na Casa da Mulher Brasileira. Atuação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A PCDF dispõe também dos postos do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) na Deam I, 6ª Delegacia de Polícia (DP), 11ª DP, 29ª DP e 38ª DP. São espaços cedidos pela corporação para que outras instituições do governo, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada, possam atuar diretamente no acolhimento às vítimas. As mulheres também contam com serviço online de registro de ocorrências, que funciona 24h por dia. Somente no ano passado, a delegacia eletrônica registrou 1.172 ocorrências relacionadas à lei Maria da Penha, o que equivale a uma média de três registros por dia. “No final das contas, a denúncia é o que move as ações da PCDF; então, a gente pede que a mulher rompa esse ciclo e faça a denúncia para que a gente consiga trabalhar em prol de sua segurança”, reforça Letízia.

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Campanha Comunidade Solidária entrega mil absorventes para mulheres do DF

Cerca de mil pacotes de absorventes íntimos foram entregues nesta quinta-feira (27) na Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia. A ação faz parte da campanha Comunidade Solidária. Ainda este mês, o mesmo quantitativo deverá ser destinado às internas da Penitenciária Feminina do Distrito Federal – totalizando arrecadação de 2 mil pacotes. Os itens foram doados por servidores da Secretaria de Atendimento à Comunidade (SeacDF), que organiza a campanha. A titular da pasta, Clara Roriz, afirmou que o objetivo é aumentar o senso de solidariedade entre a equipe. “Hoje estou bem e trabalhando, mas porque não ajudar quem não está na mesma situação, quem está precisando de ajuda?”, indagou. Roriz pontuou, ainda, que houve um empenho especial dos servidores em atingir o número de pacotes arrecadados para atender ao máximo de mulheres possível. “É muito gratificante ver que os absorventes chegaram a quem precisa”, disse ela, que também adiantou que novas edições da campanha serão promovidas em breve. A entrega dos absorventes desta quinta teve a participação de moradoras do Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga e Ceilândia, convidadas para o evento por meio de lideranças comunitárias. A programação contou com uma palestra sobre autoestima, sorteio, vacinação contra a gripe e contra a covid-19, além de ações de maquiagem. Maria de Lurdes Pereira recebeu também um kit higiene | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília A dona de casa Maria de Lourdes Pereira, 47 anos, ficou feliz em receber, além dos absorventes, um kit higiene – com escova de dentes, creme dental, sabonete, entre outros produtos. Para ela, esse tipo de ação demonstra cuidado: “Fico muito feliz quando consigo uma oportunidade dessa. Moro na Quadra 94 do Pôr do Sol e participo de ações sociais para ajudar outras mães, que precisam desse tipo de ação também.” Amiga de Maria, a dona de casa Damiana Izidro, 46, comenta que muitas mulheres precisam priorizar outros gastos, antes da própria higiene. “Podemos até pensar “nossa, é tão barato“, mas a mulher, antes de comprar um absorvente, vai pensar duas vezes. Se ela comprar, pode faltar o pão para o filho”, diz. “Por isso ações como essa são tão importantes, para ajudar quem precisa”, completa. Pobreza menstrual Giselle Ferreira: “Precisamos falar sobre dignidade menstrual. Essa pauta não pode ser invisibilizada” Presente no evento, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou o efeito negativo que a pobreza menstrual pode causar ao desempenho escolar e até no ambiente profissional. “Precisamos falar sobre dignidade menstrual. Essa pauta não pode ser invisibilizada. (…) Estou como secretária, mas sou professora. Nas escolas lidamos com isso no dia a dia. Quando as meninas estão menstruadas, a menção cai, a frequência cai”, salientou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ferreira também destacou o papel da CMB na recuperação de vítimas de violência doméstica. “Aqui, temos ações de capacitação, formação, palestras”, apontou. “A mulher precisa saber que será acolhida e que terá acesso a outras ações em prol da mulher. A casa funciona 24 horas, de segunda a segunda”, informou. Mais quatro unidades  da CMB serão construídas em São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente. No dia 20 deste mês, a casa completou dois anos de funcionamento em Ceilândia, com mais de 5 mil atendimentos. “Nossa proposta se mantém na linha de defesa da mulher, do acolhimento. Recebemos mulheres que se sentem ameaçadas de alguma forma, dando encaminhamento a todas as demandas que ela possa ter, e também trabalhamos com capacitação profissional, para que a mulher possa seguir a vida tranquila”, explica a diretora do espaço, Francisca Cleia de Souza.

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Casa da Mulher Brasileira completa dois anos com mais de 5 mil atendimentos

São 730 dias de acolhimento, orientação e suporte. A Casa da Mulher Brasileira (CMB) completa dois anos nesta quinta-feira (20) com mais de 5 mil atendimentos. O espaço montado em Ceilândia oferece atendimento humanizado a mulheres vítimas de violência ou em situação de vulnerabilidade social, além de promover a capacitação profissional do público feminino em geral. Logo no primeiro ano de funcionamento, a Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia registrou 3.737 atendimentos | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“É um espaço que reforça o compromisso do GDF com o combate à violência de gênero” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira Casa da Mulher Brasileira do Distrito Federal foi construída em 2015, na Asa Norte. Problemas de edificação, no entanto, levaram a antiga unidade a ser interditada pela Defesa Civil três anos depois. O espaço reabriu suas portas em uma nova sede, em Ceilândia, em 20 de abril de 2021. Só no primeiro ano de atividade, o equipamento atendeu 3.717 mulheres. Até março deste ano, foram mais 1.320 atendimentos. Atendimento 24 horas O número reflete a disponibilidade da Casa para receber vítimas de agressão. Em qualquer dia da semana, a qualquer horário, o equipamento está preparado para acolher mulheres em situação de vulnerabilidade. Elas são atendidas por psicólogos, assistentes sociais e advogados. E, juntamente com essa equipe, traçam o melhor caminho para sair da situação de violência. O acompanhamento psicossocial é feito enquanto for necessário. “Os dois anos de funcionamento da CMB representam um marco importante na proteção dos direitos das mulheres em situação de violência”, avalia a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Nesse período, a Casa ofereceu serviços especializados e integrados que contribuíram para a reconstrução dos projetos de vida de milhares de mulheres. É um espaço que reforça o compromisso do GDF com o combate à violência de gênero.” Em busca de maior capilaridade, o GDF anunciou, no início deste mês, a construção de mais quatro unidades da CMB – em São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente. Três delas já contam com recursos previstos, enquanto a quarta se encontra em fase de estudo técnico. O objetivo é que a Casa esteja mais perto de quem precisa. Alojamento de passagem Acolhimento se dá de duas formas, explica a diretora da CMB, Cleia Souza, a Mana:  “As vítimas podem ser encaminhadas pela Deam ou pela Defensoria Pública, mas também recebemos mulheres que buscam ajuda de forma espontânea” Um dos principais serviços oferecidos pela CMB é o abrigo temporário, inaugurado em julho do ano passado. O local pode receber, a qualquer hora do dia, mulheres em situação de violência doméstica acompanhadas ou não de filhas (sem limite de idade) e filhos (até 12 anos). O alojamento oferece amparo por até 48 horas, tempo necessário para que sejam tomadas as devidas providências sobre o caso. “As vítimas podem ser encaminhadas pela Deam [Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher] ou pela Defensoria Pública, mas também recebemos mulheres que buscam ajuda de forma espontânea”, comenta a diretora da CMB, Cleia Souza, mais conhecida como Mana. “O alojamento temporário recebe mulheres em risco iminente de morte ou cujo agressor tenha descumprido medida protetiva de urgência.” Logo que chegam ao abrigo, a mulher e seus dependentes recebem alimentação e um kit de higiene pessoal – o que, no caso de mães de bebês, inclui fraldas. O espaço conta com 14 camas, cozinha, sala de tevê, banheiros e brinquedoteca para as crianças. “Após o prazo de dois dias, as vítimas são conduzidas à própria residência, à casa de parentes ou a outro serviço de acolhimento, como a Casa Abrigo”, explica Mana. [Olho texto=”“Trabalhamos o fortalecimento da autonomia financeira, tanto incentivando o empreendedorismo quanto apostando na qualificação socioemocional, tão valorizada no mercado de trabalho”” assinatura=”Renata Aguiar, subsecretária de Promoção das Mulheres” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a estada no abrigo, a mulher acolhida poderá ser direcionada aos demais serviços oferecidos pela CMB, como atendimento de apoio psicossocial ou ações voltadas à autonomia econômica. Além disso, um plano de segurança pessoal é traçado junto à vítima, com a ajuda da Deam. Autonomia financeira O segundo andar da CMB é todo dedicado à qualificação profissional. É lá que funciona a sede do Empreende Mais Mulher, equipamento da SMDF voltado à promoção da independência financeira. O espaço oferece cursos e oficinas gratuitos para todas as mulheres, mesmo aquelas que não são vítimas de violência ou não se encontram em situação de vulnerabilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Trabalhamos o fortalecimento da autonomia financeira, tanto incentivando o empreendedorismo quanto apostando na qualificação socioemocional, tão valorizada no mercado de trabalho”, detalha a subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF, Renata Aguiar. O programa tem parceria com instituições de ensino e com o Sistema S, formado por entidades que atuam no treinamento profissional e na assistência social. No contexto da agressão contra mulheres, Renata ressalta a importância de ter o Empreende Mais dentro da CMB: “Muitas vítimas se mantêm dentro da situação de violência por não terem independência econômica. Além disso, é uma oportunidade de mostrar tudo o que a Casa pode oferecer para a mulher em situação de vulnerabilidade”.

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Saúde em foco na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia

A dona de casa Jucemar Pena acordou cedinho na manhã desta quinta (13). Não era para levar o neto à escola nem para adiantar as tarefas do lar. A senhora de 59 anos tinha encontro marcado com a saúde. Foi até a Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, e colocou os exames ginecológicos em dia. Aproveitou também para tomar vacina contra a gripe. Tudo de graça. Pela primeira vez participando de um evento na Casa da Mulher Brasileira, a técnica em enfermagem Adaíse elogiou: “É importante saber que podemos contar com um espaço de apoio como este” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os atendimentos fizeram parte da Ação da Saúde para Mulheres, uma parceria entre as secretarias de Saúde e da Mulher. Das 9h às 16h, profissionais de três unidades básicas de saúde do DF promoveram exames preventivos (Papanicolau), testes rápidos de hepatite B e C, HIV e sífilis, vacinação contra a covid-19 e gripe e orientações para autoexame da mama. “Eu procuro sempre participar dessas ações; costumo dizer que a Casa da Mulher Brasileira é como uma mãe para mim”, comentou Jucemar. “Projetos como esse são de grande ajuda para que a gente cuide da saúde. Já trouxe até minhas netas comigo, e não perco uma oportunidade.” A Ação da Saúde para Mulheres é executada quinzenalmente, sempre no meio e no final do mês, desde outubro de 2021. A iniciativa é comandada pelo Empreende Mais Mulher, programa de autonomia financeira ligado à Subsecretaria de Promoção das Mulheres, com sede no segundo andar da Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Cada edição do projeto atende, em média, 50 pessoas. Apoio “Mais do que organizar ações voltadas para a saúde, o Empreende Mais Mulher é voltado para a promoção da independência financeira feminina”, explicou a diretora do programa, Selma de Melo. “Oferecemos cursos e oficinas para estimular a capacitação profissional de todas as mulheres, não só daquelas que são vítimas de violência ou estão em situação de vulnerabilidade social.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica em enfermagem Adaíse Rosa Maciel, 31, não conhecia o Empreende Mais Mulher. Sobre a Casa da Mulher Brasileira, já tinha ouvido falar. Mas nunca tinha tido a oportunidade de visitar o espaço. Apresentada às duas estruturas durante a Ação da Saúde para Mulheres, a moradora de Ceilândia prometeu voltar para participar de outros projetos. “Vim para tomar vacina e fazer testes rápido para detecção de ISTs [infecções sexualmente transmissíveis]. Fiquei encantada com a estrutura e o acolhimento que recebi aqui”, disse Adaíse. “É importante saber que podemos contar com um espaço de apoio como este”. Na próxima edição da Ação da Saúde para Mulheres, no dia 27 deste mês, a técnica de enfermagem já planeja levar as amigas para conhecer o projeto.

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Secretaria da Mulher divulga ações e programas na live ‘Tempo de Refletir’

A live Tempo de Refletir recebeu, na manhã desta sexta-feira (17), a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, e o secretário-executivo de Qualidade de Vida da Secretaria de Fazenda, Epitácio Júnior. O bate-papo, transmitido ao vivo no canal da Secretaria de Fazenda no YouTube, faz parte do calendário de ações do Março Mais Mulher. Secretário-executivo da Sequali/Sefaz, secretária da Mulher e secretário de Fazenda participaram da live ‘Tempo de Refletir’ nesta sexta (17) | Fotos: Divulgação/SMDF Durante o encontro, os participantes e os internautas puderam conhecer, com mais detalhes, a estrutura de acolhimento da Secretaria da Mulher (SMDF) e os programas desenvolvidos para o público feminino. “As ações para o Março Mais Mulher promovem e divulgam todas as boas práticas do GDF para a valorização das mulheres e das nossas servidoras, além da importância da Secretaria de Qualidade de Vida no apoio e debate do papel das políticas do governo de proteção para as mulheres”, destacou Giselle Ferreira. A secretária Giselle Ferreira diz: “As ações para o Março Mais Mulher promovem e divulgam todas as boas práticas do GDF para a valorização das mulheres e das nossas servidoras” “A Secretaria de Fazenda não poderia deixar de prestigiar as mulheres neste mês. A nossa população do Distrito Federal está estimada em 3 milhões de habitantes e 52% desta população são mulheres”, ressaltou o secretário Itamar Feitosa. A programação especial da Sequali para março está extensa. Inclui aulas especiais na Academia Buriti, atendimento multidisciplinar e Feirão do Clube de Descontos do Servidor, além de várias ações no Espaço Qualidade de Vida. “Tivemos um Tempo de Refletir maravilhoso. A Sequali tem a vocação de cuidar de quem cuida, com projetos transversais. Temos um projeto de governo junto com a Secretaria da Mulher com diversas ações para as servidoras”, explicou o secretário da Sequali/Sefaz, Epitácio Júnior. Março Mais Mulher A ação busca reforçar a representatividade do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, na luta por direitos e conquistas. As mais de 200 ações envolvem as áreas educacional, de saúde, esportiva, cultural e de empreendedorismo, comandadas por 48 órgãos e administrações regionais, incluindo eventos itinerantes e de atendimento. As atividades do Março Mais Mulher estão presentes em vários pontos do DF, como a Casa da Mulher Brasileira, a Rodoviária do Plano Piloto, administrações regionais, parques públicos e o Museu de Arte de Brasília, além de eventos online e itinerantes – esses com a participação da unidade móvel da Secretaria da Mulher, que vai percorrer localidades urbanas e rurais em Brazlândia e São Sebastião. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Celina Leão recebe viaturas para reforçar o combate ao feminicídio

A governadora em exercício Celina Leão recebeu, na manhã desta quarta-feira (15), em solenidade no Palácio do Planalto, as viaturas doadas pelo governo federal que serão usadas nas Delegacias Especiais de Atendimentos à Mulher (Deam) para reforçar a estrutura de segurança a vítimas de violência e cumprir a Lei Maria da Penha. Ao todo, foram 270 veículos distribuídos entre todos os estados brasileiros, considerando os indicadores de violência. Destas viaturas, oito unidades são para o Distrito Federal. Há dois tipos de veículos: descaracterizados, para melhor acolher as vítimas, e aqueles dedicados à Patrulha Maria da Penha, para monitorar os casos que envolvam medidas protetivas e o uso de dispositivos de segurança. “Quando a mulher entra hoje no carro da polícia, ela se sente como autora e não como vítima. Essa descaracterização e a viatura própria fazem parte também da política que a gente acredita, que é dar aquela assistência para a mulher no momento em que ela mais precisa”, afirmou a governadora em exercício. A governadora em exercício Celina Leão recebeu, em solenidade no Palácio do Planalto, as oito viaturas que serão utilizadas no DF para reforçar a estrutura de segurança a vítimas de violência e cumprir a Lei Maria da Penha | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Pronasci A ação faz parte do Pronasci II (Programa Nacional de Segurança com Cidadania), lançado durante a cerimônia. A política pública é destinada à prevenção, ao controle e à repressão da criminalidade e tem como principal eixo o combate à violência contra a mulher. Essa é a segunda etapa do programa, que surgiu em 2007 durante o segundo mandato do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Fico feliz quando você recupera esse programa, porque a gente passa para a sociedade a ideia de que o papel do Estado é cuidar das pessoas e, sobretudo, cuidar das mulheres”, destacou o presidente. [Olho texto=”“Nós recebemos de portas abertas todas as políticas públicas que venham ajudar as nossas mulheres. Chega em boa hora. Estamos com uma frente de trabalho para coibir e inibir esse tipo de crime como o feminicídio”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a expectativa do programa é entregar 500 viaturas neste ano. “Estamos iniciando as ações práticas [do Pronasci]. Hoje vamos começar por 270 viaturas para as patrulhas e delegacias especiais. Ficarão faltando 230”, detalhou. Além disso, o ministro anunciou mais 40 Casas da Mulher Brasileira, sendo quatro no Distrito Federal. As unidades serão construídas em São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente. O evento contou com a presença da governadora em exercício Celina Leão, do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, da ministra da Mulher, Cida Gonçalves, e da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. Na solenidade, as duas governadoras receberam as chaves simbolizando a entrega dos veículos aos estados. Combate ao feminicídio Celina Leão comemorou a chegada da política pública, que se junta a outras ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o feminicídio. “Nós recebemos de portas abertas todas as políticas públicas que venham ajudar as nossas mulheres. Chega em boa hora. Estamos com uma frente de trabalho para coibir e inibir esse tipo de crime como o feminicídio”, destacou. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, explicou a importância dos veículos para o sistema de segurança da capital federal. “As viaturas, a maior parte, são destinadas a esse grande programa de prevenção à criminalidade cometida contra a mulher. Então, isso vem ao encontro do que a gente vem defendendo e é um esforço grande no sentido de combater qualquer crime voltado contra a mulher, especialmente o feminicídio”, esclareceu. O titular da pasta lembrou que o crime vem crescendo no DF e, por isso, o governo está empenhado em evitar novos casos. “A gente vem na contramão dos homicídios caindo, e o feminicídio crescendo numa proporção que nos preocupa. Então, temos feito um trabalho muito direto com relação a isso”, acrescentou Avelar. Força-tarefa e novas políticas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o GDF conta com uma força-tarefa, estabelecida pelo Decreto nº 44.206/2023, para propor políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio, à proteção, ao acolhimento e à eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres. A publicação prevê 45 dias de atuação das secretarias do governo para apresentar medidas de enfrentamento à violência de gênero. Até agora, a equipe da força-tarefa lançou a campanha A Sua Denúncia Salva, com peças publicitárias para incentivar a denúncia em casos de violência doméstica, e a ampliação do programa Maria da Penha vai à Escola, em parceria com o Judiciário. Está previsto para o final do mês o lançamento de dois projetos já anunciados pelo governo: uma política de amparo aos órfãos do feminicídio, com pagamento de auxílio financeiro, e uma ajuda de custo para mulheres em vulnerabilidade em situação de violência patrimonial. “Acho que essas duas bolsas dão a resposta rápida para vários problemas que nós temos. Além disso, estamos mudando o olhar de dentro da Secretaria de Segurança Pública no atendimento às mulheres”, ressaltou a governadora.

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Unidade móvel do Hemocentro estimula doação de sangue em Ceilândia

A unidade móvel da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) desembarcou nesta quarta-feira (15) em frente à Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia. A iniciativa, em parceria com a Secretaria da Mulher do Distrito Federal, promove até as 16h, para as mulheres e para a população da região administrativa, a oportunidade de participar do ato de solidariedade. A ação, que faz parte das comemorações do Março Mais Mulher, amplia o trabalho executado pelo governo durante o mês festivo. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, além de fortalecer as políticas públicas, o ato incentiva a responsabilidade social. “Estava muito ansiosa, nunca doei, sempre achei um pouco longe. Quando vi que o ônibus estaria na cidade, corri para me cadastrar”, conta a dona de casa Marcileide de Freitas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nesta quinta-feira (16), a unidade móvel do Hemocentro estará, das 9h às 16h, no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, promovendo a Beleza no Sangue. Durante o evento, serão oferecidos para as doadoras serviços e atividades gratuitas, como design de sobrancelha, bioimpedância, maquiagem express, revitalização da face, bate-papo sobre cuidados com a saúde e sorteios, entre outras. “Por ser da saúde, sei o quanto a doação ajuda e pode salvar vidas”, destacou a enfermeira Fernanda Alcântara “Cada vez mais, o GDF fortalece as políticas públicas voltadas ao público feminino, e essa parceria com o Hemocentro reforça a consciência de toda a sociedade para a importância da doação de sangue; para isso, nós, mulheres, estamos unidas no apoio a essa ação”, reforça Giselle Ferreira. O presidente da Fundação Hemocentro, Osnei Okumoto, que participou da ação, enfatizou que a quantidade de mulheres doadoras é muito maior do que há 20 anos. “A mulher é naturalmente solidária e tem uma grande participação nesse ato de salvar vidas”, disse Osnei. Para ele, o intuito da fundação é estar cada vez mais próximo da população. “Temos a pretensão de ir até o doador, nas regiões mais distantes, para que as pessoas que tenham qualquer dificuldade no deslocamento possam também realizar a doação”, conclui. Dezenas de pessoas visitaram a unidade móvel durante a ação em Ceilândia para doar sangue. A dona de casa e moradora de Ceilândia Marcileide de Freitas foi uma das primeiras a chegar. “Estava muito ansiosa, nunca doei, sempre achei um pouco longe. Quando vi que o ônibus estaria na cidade, corri para me cadastrar. Estou muito feliz e espero ajudar outras pessoas”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A enfermeira Juliana Alcântara também destacou a importância da iniciativa e foi cedinho fazer a doação. “Por ser da saúde, sei o quanto a doação ajuda e pode salvar vidas. Às vezes, a correria do dia a dia nos impossibilita o deslocamento. Quanto mais acessível, melhor é para a população”, parabeniza a moradora da cidade. Os doadores podem agendar o atendimento na unidade móvel pelo site Agenda DF. Ao fazer login na plataforma, basta selecionar a opção “unidade móvel” e escolher o melhor horário. A doação de sangue na unidade móvel é um processo que leva até 15 minutos, desde o cadastro até o lanche pós-coleta. A unidade móvel do Hemocentro possui capacidade de atendimento para até 100 coletas de sangue por dia. O FHB reforça que uma doação pode salvar até quatro vidas. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável.

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Hemocentro promove coletas de sangue em Ceilândia e no Parque da Cidade

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) promove, nesta semana, duas ações de coleta externa de sangue em alusão ao Mês da Mulher. Nesta quarta-feira (15), a unidade móvel do Hemocentro estará na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia. Já na quinta-feira (16), a ação será no Parque da Cidade, no Plano Piloto, em parceria com a administração do espaço e a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal. “A secretaria se une ao Hemocentro em mais uma ação humanizada. Neste mês em que comemora-se o Dia Internacional da Mulher, é necessário fortalecer as políticas públicas voltadas ao público feminino. Ao mesmo tempo, o evento é uma oportunidade para reforçarmos a importância da doação de sangue”, ressalta o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. As coletas serão nesta quarta (15), na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, e nesta quinta (16), no Estacionamento 13 do Parque da Cidade | Foto: Arquivo Agência Brasília Na quarta, a Unidade Móvel atenderá, das 9h às 16h, homens e mulheres interessados em doar sangue. Todas as vagas disponibilizadas no site Agenda DF já foram preenchidas, porém será possível realizar encaixe de doadores não agendados, a depender da disponibilidade. Já para quinta, as vagas para doação ainda estão abertas no site Agenda DF. A coleta também será realizada das 9h às 16h, no Estacionamento 13 do Parque da Cidade. Durante a ação, a Administração do Parque, órgão vinculado à Secretaria de Esporte e Lazer, vai promover o evento Beleza no Sangue, com atividades gratuitas, como design de sobrancelha, bioimpedância, maquiagem express, revitalização da face, bate papo sobre cuidados com a saúde, sorteios, entre outras. Unidade Móvel  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com R$ 2,4 milhões em investimentos, a unidade móvel possibilita a coleta de sangue em diferentes regiões do DF a partir do deslocamento de uma equipe multidisciplinar do Hemocentro em um ônibus adaptado e equipado para receber os doadores. A unidade possui capacidade de atendimento para até 100 coletas de sangue por dia. O ônibus armazena em temperatura adequada as bolsas de sangue coletadas no dia para processamento de até quatro diferentes hemocomponentes (partes do sangue transfundidas aos pacientes), assim como ocorre nas doações realizadas na sede da instituição. O Hemocentro reforça que uma doação pode salvar até quatro vidas. Doe sangue Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Já quem teve contato com pessoa diagnosticada ou com suspeita de covid-19 nos últimos sete dias fica impedido de doar sangue por sete dias após o último contato com a pessoa. Serviço ? Coleta externa de sangue em Ceilândia Quando: 15 de março (quarta-feira), a partir das 9h Onde: Casa da Mulher Brasileira (CNM 1, Bloco I, Lote 3 – Ceilândia) ? Coleta externa de sangue no Parque da Cidade Quando: 16 de março (quinta-feira), a partir das 9h Onde: Estacionamento 13, em frente à Administração do Parque da Cidade *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília

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Casa da Mulher Brasileira celebra o 8 de março com palestras e workshops

A Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, comemorou nesta quarta-feira (8) o Dia Internacional da Mulher com diversas ações voltadas ao público feminino. O equipamento, que faz parte dos programas da Secretaria da Mulher (SMDF), abriu as portas para a comunidade com programação especial que contou com palestras, apresentações, atividades práticas e workshops. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, participou da abertura do evento e pontuou a necessidade de mais mulheres conhecerem a estrutura da Casa da Mulher Brasileira | Fotos: Vinicius de Melo/ Secretaria da Mulher O evento faz parte do Calendário Março Mais Mulher e reuniu, durante o dia, cerca de 60 mulheres de variadas idades e localidades do DF. “O evento foi muito bom para valorizar as mulheres e abrir os olhos para a questão da violência. Essa é a primeira vez que venho na Casa da Mulher e aqui é um lugar onde a mulher pode encontrar liberdade e acolhimento”, destacou a auxiliar de creche e moradora de Taguatinga Esterlanya Martins. As exposições com temáticas de empoderamento feminino e os cursos práticos de defesa pessoal e primeiros socorros chamaram a atenção das participantes. Para Fellipe Vaz, idealizador do instituto Torre Forte, que ofertou diversos cursos e palestras durante a ação, a iniciativa contribui significativamente para a segurança das mulheres. Cerca de 60 mulheres de variadas idades e localidades do DF participaram da programação deste 8 de março na Casa da Mulher Brasileira “Por meio do projeto Mulher Segura, conseguimos trazer para o público feminino a teoria e a prática. A ideia é levar conhecimento para mulheres de tudo que aborda o cotidiano, dessa forma conseguimos formar mulheres que percebam sinais de violência e, além de se protegerem, também protegem outras”, destaca Fellipe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, participou da abertura do evento e pontuou a necessidade de mais mulheres conhecerem a estrutura da casa que é considerada referência nacional por oferecer serviços como acolhimento e apoio psicossocial. “Essa casa é de todas as mulheres. Temos que acolhê-las antes que a violência aconteça. Os números de feminicídio do DF são alarmantes e eventos como o de hoje vão ao encontro à política pública de empoderar e assistir à mulher”, afirma Giselle. Também estiveram presentes, na abertura do evento, o deputado federal, Fred Linhares, a subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata D’Aguiar, representantes da Delegacia da Mulher do DF e da Polícia Militar do DF. A CMB segue com programação durante todo o mês de março. *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Rede de apoio: mulheres somam forças em unidades de atendimento do GDF

Os caminhos da assistente social Shirlei Bonifacio da Costa e da pensionista Jucemar do Nascimento se cruzaram há alguns anos na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia. No espaço, Shirlei ofereceu mais do que os serviços da casa de atendimento psicossocial e capacitação profissional. Ela incluiu Jucemar em uma rede de apoio em prol das mulheres vítimas de violência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Jucemar, a experiência de troca com outras mulheres no local a transformou. “Minha vida mudou de quando era antes e quando eu fui depois, e estou participando da Casa da Mulher Brasileira. Tudo mudou para melhor”, garante. O cuidado em ofertar um atendimento humanizado e seguro é o que fortifica as mulheres que buscam o espaço. “Esse empoderamento nos faz ser forte a cada dia”, avalia Shirlei Bonifacio da Costa.  

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Mais de 24 mil atendimentos especializados para mulheres em 2022

Com uma população feminina que representa 52,2% do total de habitantes locais, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, o governo reserva um olhar especial para esse público. Nos últimos quatro anos, o GDF investiu na construção e na reforma de equipamentos especializados na assistência às mulheres. A Casa da Mulher Brasileira ganhou sede nova em Ceilândia | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Desde 2020, a cidade conta com o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e mais uma unidade de Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), construída em Ceilândia. No ano anterior, a Deam I, da Asa Sul, foi reformada e, em 2021, a Casa da Mulher Brasileira, antes no Plano Piloto, foi reaberta em novo endereço em Ceilândia. Juntos, os quatro espaços somaram mais de 24 mil atendimentos em 2022. Localizado na 514 Sul, o Cesmu nasceu de uma parceria entre as secretarias de Saúde (SES) e da Mulher (SMDF). O local é responsável pelo atendimento às mulheres acima de 18 anos com suspeita ou confirmação de câncer ginecológico e que já foram tratadas para outros tipos de câncer, além de apresentarem outras doenças, como obesidade e diabetes. A clínica também presta assistência a vítimas de algum tipo de violência e que já passaram por uma das 17 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). “Queríamos uma unidade onde as mulheres fossem acolhidas em sua integralidade; para isso, nossos servidores foram capacitados para oferecer atendimentos exclusivos visando à assistência integral à saúde da mulher”, explica a gerente substituta do Cesmu, Polyanna de Freitas Silva. “Lidamos com mulheres fragilizadas. São pacientes oncológicas, vítimas de violência… Então, precisamos de um espaço acolhedor que tenha a cara das mulheres, com uma abordagem diferenciada e singular.” Encaminhamento Inaian Silva Sousa faz tratamento de saúde no Cesmu: “É um espaço que transmite segurança e confiança” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por se tratar de uma unidade da atenção secundária, as pacientes chegam ao centro, via regulação, após encaminhamento do médico da família das unidades básicas de saúde (UBSs). Os atendimentos podem ser feitos nas especialidades de ginecologia, mastologia, práticas integrativas de saúde (homeopatia e acupuntura), psicologia, serviço social, dermatologia, endocrinologia, reumatologia, colposcopia e nutrição. Só em 2022, a unidade bateu a marca de 10.199 consultas. A dona de casa Inaian Silva Sousa, 37, recebeu encaminhamento para consulta de mastologia para verificar a estrutura dos gânglios. Essa é a segunda vez que ela é atendida no Cesmu. “Já estive aqui para uma consulta com ginecologista também”, lembra. Para ela, o grande diferencial do local é exatamente ser uma clínica específica para as mulheres. “O atendimento é maravilhoso. Me sinto mais segura e acolhida aqui. É um espaço que transmite segurança e confiança. As médicas são todas muito boas”. A clínica também oferece exames de ecografia e mamografia, a partir de encaminhamento médico, também via regulação. “Nossos exames estão disponíveis para as mulheres de todo o DF”, afirma a gerente substituta. “É importante falar que, quando o serviço veio para o Cesmu, tínhamos uma fila de espera muito grande, e conseguimos evoluir muito. Hoje a fila está andando mais rápido”. No ano passado, o centro fez 2.104 mamografias. O Cesmu ainda conta com uma farmácia exclusiva para as mulheres, além de sala de vacinação. Lá, também é possível marcar o pré-operatório de lesões mamárias, serviço que, durante a cirurgia, possibilita a rápida localização da área afetada. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h.  Proteção e investigação [Numeralha titulo_grande=”7.458″ texto=”Número de ocorrências contra mulheres registradas no ano passado ” esquerda_direita_centro=”direita”] As delegacias especializadas são um importante instrumento de enfrentamento à violência contra a mulher. O DF tem duas unidades da Deam – na 204/205 Sul, no Plano Piloto, e na QNM 2, em Ceilândia – que nunca fecham. O trabalho é prevenir, proteger e investigar crimes contra as mulheres, com registro de ocorrências, apuração dos fatos e solicitação de medidas protetivas. No ano passado, as duas unidades da Deam registraram 7.458 ocorrências e tiveram 4.642 medidas protetivas requisitadas. Na delegacia eletrônica foram 1.172 registros feitos por meio do canal Maria da Penha Online. Apesar da existência das unidades especiais, todas as delegacias de polícia do DF têm profissionais preparados e uma sala reservada para atendimento das vítimas, de forma a  garantir o acolhimento . Desde 2019, a Polícia Civil do Distrito Federal obedece um protocolo de atendimento específico. “As delegacias estão sempre se especializando e oferecendo cursos aos servidores. Temos uma série de boas práticas aplicadas nas Deams que são repassadas às demais delegacias”, afirma a delegada-chefe da Deam, Ana Carolina Litram Andrade. O sistema do DF conta ainda com cinco unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) distribuídas na Deam I, Deam II, e nas 11ª (Núcleo Bandeirante), 29ª (Riacho Fundo) e 38ª  (Vicente Pires) delegacias de polícia. Em parceria com órgãos públicos e universidades, os núcleos ofertam serviços complementares de acolhimento e assistência psicológica e jurídica . Também há um trabalho para incentivar a denúncia dos fatos, que pode ser feita em qualquer delegacia do DF – especializada ou não – ou em formato digital pelo site Maria da Penha Online. Para denúncias anônimas e de terceiros, o contato deve ser feito pelo 197, opção 0 (zero), e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br ou WhatsApp (61 98626-1197). A PMDF também está à disposição pelo 190. Acolhimento Localizada no centro de Ceilândia, a Casa da Mulher Brasileira é um espaço de atendimento humanizado e seguro. Com funcionamento 24 horas por dia e no formato “porta aberta”, é voltada para todas as mulheres, estando ou não em situação de violência. “Qualquer mulher pode bater à porta da Casa da Mulher Brasileira, que será atendida dentro daquilo que ela tem necessidade”, destaca a diretora da CMB, Rosi Machado. De janeiro a dezembro de 2022, a casa registrou 5.175 atendimentos. Só em janeiro deste ano já foram prestados 868 atendimentos a 238 mulheres. A casa conta com espaço de acolhimento para mulheres com risco iminente e atendimento psicossocial com equipe multidisciplinar, além dos programas de capacitação para promover autonomia econômica Empreende Mais Mulher, com capacitação presencial e online, e Mão na Massa, que oferece cursos técnicos nas áreas de gastronomia e estética. “As mulheres que passam pela casa são assistidas, orientadas e capacitadas para terem as suas vidas fortalecidas. Ajudamos a lhes dar oportunidade de sobreviver e viver com dignidade e com a possibilidade de uma transformação”, explica a diretora. Ajuda especializada Jucemar do Nascimento: “Fui bem-acolhida na Casa da Mulher Brasileira. Lá, me disseram que eu não tinha que ter vergonha” | Foto: Eline Luz/Agência Brasília “Às vezes a mulher não sabe onde buscar ajuda”, pontua Rosi Machado. “Ela vai ser atendida, ter todas as dúvidas tiradas e os encaminhamentos. Se ela é vítima de violência e não consegue ter coragem de ir à delegacia, nós recebemos essa mulher; e, se houver necessidade de um boletim de ocorrência, fazemos esse trâmite e encaminhamentos para os outros órgãos do GDF parceiros nessa rede de enfrentamento à violência.”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Moradora de Ceilândia, a dona de casa Jucemar do Nascimento, há um ano, buscou na Casa da Mulher Brasileira ajuda psicológica e capacitação. Ela foi até lá após passar por um processo complicado no relacionamento, com muitas desavenças e a iminência de uma separação. “Aconteceu a questão emocional dentro de casa e eu fui lá para conversar”, conta. “Eu só fiz chorar. Fui bem-acolhida na Casa da Mulher Brasileira. Lá, me disseram que eu não tinha que ter vergonha. Depois disso, tudo mudou.” Jucemar passou a se sentir fortalecida emocionalmente, fez curso de computação e também recebeu atendimento médico, com realização de exames e aplicação de vacinas. Sua situação, hoje, é outra: “A Casa da Mulher Brasileira é como uma mãe para nós. Tem um antes e depois para mim. Tudo mudou para melhor”.  

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Mulheres caminham em Ceilândia em protesto contra o feminicídio

Concentração em frente à Casa da Mulher Brasileira deu início à manifestação em protesto contra o feminicídio | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília O mês de janeiro ainda não terminou e a Região Administrativa de Ceilândia já registrou três mortes por feminicídio. Para quebrar essa escalada de violência, foi realizada neste sábado (28) uma manifestação em repúdio ao crime pelo Instituto Mulheres Feminicídio Não. Desde o início da manhã, os participantes se concentraram em frente à Casa da Mulher Brasileira, no centro da cidade, de onde partiu a Caminhada Contra o Feminicídio no DF em protesto contra todos os tipos de violência praticados contra o sexo feminino. [Olho texto=”“Nós queremos mostrar que a pauta da mulher não é só dela, mas de toda a sociedade. Também estamos aqui mostrando que elas têm o espaço delas, que é a Casa da Mulher Brasileira”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda durante a concentração do evento, uma vítima de violência sexual buscou ajuda da instituição para fazer uma denúncia. Entre os participantes do evento estavam a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, e o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. A diretora da Casa da Mulher Brasileira, Rosilene Machado, disse que participa da Caminhada Contra o Feminicídio há mais de cinco anos. Ela aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância de as vítimas de violência utilizarem os serviços prestados pela instituição. Rosilene Machado, diretora da Casa da Mulher Brasileira, ressalta a importância de as vítimas de violência utilizarem os serviços prestados pela instituição “Nós realizamos atendimento psicossocial, que faz uma análise da situação relatada, temos alojamento de passagem que acolhe quem em risco de morte e seus familiares por 48 horas, ofertamos cursos profissionalizantes para aquelas que querem ser empreendedoras e temos ainda o Programa Realize, que trabalha as partes emocional e psicológica, ajudando-as a se conhecer melhor profissionalmente para serem encaminhadas a um curso de capacitação”, explicou Rosilene. Idealizadores, promotores e autoridades se unem na causa contra o feminicídio Rosilene anunciou que, além da unidade inaugurada em Ceilândia em abril de 2021, há a previsão da construção de mais quatro sedes da instituição no Distrito Federal – no Sol Nascente, Recanto das Emas, Sobradinho e Paranoá. “Movimentos como esse de hoje contribuem para que equipamentos como a Casa da Mulher Brasileira sejam conhecidos, assim como a nossa dinâmica de trabalho. O espaço está de portas abertas para apoiar vítimas de violência, como também oferecer apoio como cursos profissionalizantes para inserção no mercado de trabalho. Mulheres reforçam os meios para se combater a violência contra a mulher A secretária Giselle Ferreira enfatizou: “Nós queremos mostrar que a pauta da mulher não é só dela, mas de toda a sociedade. Também estamos aqui mostrando que elas têm o espaço delas, que é a Casa da Mulher Brasileira. Muitas não sabem que aqui, além de atender casos de violência, é um lugar para acolher. Temos assistentes sociais, psicólogos, cursos de capacitação, profissionalizantes. Momentos como o dessa caminhada servem, sobretudo, para mostrar que estamos unidas contra o feminicídio”. Adriana Romano, delegada da Mulher de Ceilândia, revela que, em média, são registradas diariamente 12 ocorrências de crimes de violência e contra a dignidade sexual na Deam 2 A idealizadora da Caminhada Contra o Feminicídio e presidente do Instituto Mulheres Feminicídio Não, Lúcia Erineta, também conhecida como Mulher Maravilha, chegou cedo à concentração vestida com a fantasia da heroína. “Faço esse evento desde 2019. Foram tantas edições que nem deu para contar. Criei a caminhada porque sou uma sobrevivente do feminicídio. Desta vez, estamos aqui em frente à Casa da Mulher Brasileira pelo motivo de que esse ano já ocorreram três casos de crimes de morte em Ceilândia”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A titular da Delegacia da Mulher de Ceilândia (Deam 2), Adriana Romano, disse que a unidade é responsável pelas investigações e apurações dos crimes ocorridos em Ceilândia e no Sol Nascente. Segundo ela, entre as ocorrências atendidas pela delegacia se destacam os crimes contra a dignidade sexual (estupro) de adolescentes. “No total, há uma média de 300 a 400 atendimentos por mês na delegacia referentes a crimes de violência e contra a dignidade sexual. A média diária é de 12 ocorrências”, frisou a delegada. Entre as participantes do evento estava Alzira Folha. Ela saiu de Santa Maria, onde mora, para integrar a caminhada. “Estou aqui porque a gente precisa dar um basta no feminicídio e, para que isso aconteça, é importante que estejamos juntas, unidas, assim como com homens do bem. Os homens do bem precisam vir para dar exemplo a outros homens.”, destacou.  

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