Órgãos do GDF se unem para limpar os bueiros do Distrito Federal
Com a chegada das chuvas, surge um alerta importante: é fundamental manter os bueiros da cidade limpos e desobstruídos. Infelizmente, é comum encontrar essas aberturas cheias de lixo jogado de forma irresponsável nas ruas. Desde os mais diversos objetos até mesmo um simples papel de bala descartado de maneira inadequada, tudo isso se acumula e impede o fluxo natural da água das chuvas. SLU, Novacap e Seape trabalharão juntos para limpar as bocas de lobo da cidade | Foto: Divulgação/SLU-DF Diante dessa realidade, os órgãos do governo estão se unindo em uma força-tarefa para limpar e desentupir os bueiros do Distrito Federal. O projeto será inaugurado nesta quinta-feira (28), na Praça da Bíblia na Ceilândia. Essa ação conjunta mobilizará os garis do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seape-DF), que trabalharão juntos para limpar as bocas de lobo da cidade, removendo entulhos e lixos acumulados. “É necessário agir com profissionalismo diante desse desafio, buscando conscientizar a todos sobre a importância de uma cidade limpa e livre de enchentes”, afirma Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para garantir o bem-estar dos participantes, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) disponibilizará água potável, enquanto a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) oferecerá frutas frescas. Além da participação dos garis, os servidores do SLU realizarão uma ação de conscientização ambiental, distribuindo lixeiras para carros feitas com os uniformes antigos dos garis (lixitos), além da participação do teatro Garizito e sua turma, que ensinará as crianças sobre o descarte correto dos resíduos. Essa ação de limpeza e retirada de resíduos acontecerá nos meses de setembro e outubro de 2023. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)
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Quer ter um espaço comercial na Ceasa?
A Ceasa-DF vai aumentar o poder de comercialização de alimentos. A empresa pública abriu licitação, na modalidade de pregão presencial, para ocupação de espaços padronizados e individualizados, mediante Termo de Permissão Remunerada de Uso (TPRU). As dez unidades ficam no Pavilhão B10/B – todas novas, com 278,25m² e pé-direito de aproximadamente 10 metros | Foto: Divulgação/Ceasa Serão licitadas dez unidades destinadas ao comércio em nível de atacado de produtos alimentícios de natureza típica, a exemplo de hortifrutigranjeiros, cereais e pescados. Confira aqui o edital. O pregão ocorrerá na própria Ceasa-DF – SIA Sul, Trecho 10, Lote 5 –, no auditório do Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar (CCC), às 10h de 7 de março próximo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As dez unidades ficam no Pavilhão B10/B – todas novas, com 278,25m² e pé-direito de aproximadamente 10 metros. O pavilhão conta com acesso a pessoas com deficiência nas duas laterais e possui estrutura para o reuso d’água, com vistas à irrigação e ao combate a incêndios, visando tanto questões de economia energética, quanto ambientais. A iluminação do pavilhão é de LED. Os boxes também estão preparados para colocação de painéis de energia solar e a localização é privilegiada, pois há uma pista que conduzirá os motoristas diretamente à Estrutural. Serviço – Credenciamento: de 9h às 10h do dia 7 de março – Início da sessão de disputa: às 10h do dia 7 de março – Local: Ceasa-DF – SIA, Trecho 10, Lote 5, Auditório do CCC – E-mail para contato: licitacoes@ceasa.df.gov.br *Com informações da Ceasa
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Capital cultiva 31,8 mil toneladas de frutas por ano
[Olho texto=”O Banco de Brasília (BRB) tem colaborado com a oferta de linhas de crédito específicas e que atingiram R$ 1 bilhão nos últimos três anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Morango, goiaba, uva, abacate, maracujá… Estas são apenas algumas das centenas de frutas produzidas no Distrito Federal. Cultivo que tem se expandido e comprova que o Cerrado dá frutos, sim, e dos mais diversos. Anualmente, são cerca de 31,8 mil toneladas de frutas plantadas em uma área de 1,2 mil hectares e colhidas por 600 produtores locais. No DF, o carro-chefe é a goiaba, com produção superior a oito mil toneladas. Essa produção está concentrada em Brazlândia, de onde saem 98% das frutas. O morango, que também tem sua força de colheita em Brazlândia, tem uma safra de 4,7 mil toneladas. Boa parte da comercialização da produção local é, inclusive, maior do que a de outros estados. Na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), por exemplo, a goiaba, com 78%; o morango, com 75%; e o abacate, com 62%; são frutas que o DF detém maior fatia de vendas em relação ao que vem de fora. Vale destacar que, na classificação agronômica, o morango é considerado uma hortaliça, porém, por ser popularmente conhecido como fruta, recebe essa classificação. A fruta mais produzida no DF é a goiaba; 98% da produção dessa fruta está concentrada em Brazlândia | Fotos: Divulgação/Emater-DF “A fruticultura no DF é uma vitória de todos os produtores. Temos essa grande produção de goiaba, morango e, mais recente, de uva. É uma cidade que consome toda a sua produção. O GDF tem ajudado com assistência técnica, com mudas, com aquisição desses produtos pelo Cesta Verde e outros programas”, afirma o secretário de Agricultura, Cândido Teles. [Olho texto=”“A fruticultura no DF é uma vitória de todos os produtores. O GDF tem ajudado com assistência técnica, com mudas, com aquisição destes produtos pelo Cesta Verde e outros programas”, diz o secretário de Agricultura, Cândido Teles” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As áreas de produção do DF são pequenas, o que torna difícil a competição em volume de produção com grandes centros de cultivo, como São Paulo, Bahia e Pernambuco. Mesmo assim, os agricultores da capital investem em tecnologia para retirar a máxima produtividade por área e para entregar produtos de melhor qualidade no mercado. Do total da área de cultivo de frutas, 82% são de produção irrigada e a média de produtividade no DF, de frutas como maracujá, uva, goiaba e morango, é maior que a média do Brasil. “Apesar de o DF ser um território pequeno, temos aqui mais de 100 espécies diferentes. Boa parte da população não conhece a riqueza que é produzida aqui no nosso mínimo espaço. Há bastante tempo se produz soja, milho e diversos tipos de frutas, como banana, maracujá, cítricas – limão e tangerina – e inúmeras espécies de hortaliças”, reforça o secretário executivo da Secretaria de Agricultura, Luciano Mendes. Amor pela terra levou ao plantio de uva Um exemplo dessa riqueza produzida no DF e citada por Luciano Mendes está na Fazenda Califórnia, localizada próximo à zona rural de Sobradinho. O local tem se destacado na produção de uvas. Proprietário da fazenda, José Alberto Bardawil conta que a paixão pelo plantio e cultivo da uva nasceu no âmbito familiar. A ascendência libanesa e a proximidade com a Itália e com italianos incentivaram José Alberto a aprofundar no tema e descobrir que o DF tem um bom solo para o plantio de uva. E, mais do que isso, tem rendido – literalmente – bons frutos. [Olho texto=”“A atuação do BRB em relação ao crédito rural reforça nosso papel de agente de desenvolvimento econômico do DF e região”, comenta o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguimos fazer até duas colheitas por ano. Tem épocas que precisamos de reforço, o trabalho tem que ser pontual e chegamos a duplicar o número de funcionários. Decidimos pular essa safra para fazermos algumas correções, acreditamos que no meio do ano iremos ter mais um recorde de colheita. Tem muito espaço para quem quer produzir no DF”, afirma. Bardawil conta que utilizou recursos próprios para abrir o próprio negócio, mas que o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) nos últimos dois anos tem sido importante para o desenvolvimento da safra. “A Emater-DF vem se desenvolvendo e aprendendo neste campo junto conosco, pois este mercado é novo para todos nós”, reforça. Apoio aos produtores Seja com treinamentos ou com cartas de crédito, o GDF tem apoiado a produção rural no DF. O Banco de Brasília (BRB) tem colaborado com a oferta de linhas de crédito específicas e que atingiram R$ 1 bilhão nos últimos três anos. Valores que foram ofertados em diversas frentes, como custeio agrícola, antecipação de insumos, financiamento de custeio de produção, compra de equipamentos, entre outros. “A atuação do BRB em relação ao crédito rural reforça nosso papel de agente de desenvolvimento econômico do DF e região”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Ofertando condições exclusivas para produtores de todos os portes, temos atendido esse público com a excelência e o carinho que uma das cadeias produtivas mais importantes do país merece. Nossa intenção é garantir que o BRB assuma cada vez mais esse protagonismo, nos consolidando como referência, também, nesse setor”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela Emater-DF, o incentivo ocorre com cursos e oficinas, além de amparar os produtores nas feiras rurais espalhadas pelo DF. “É uma cadeia extremamente importante para o DF”, afirma a explica a diretora executiva da empresa, Loiselene Trindade. “A fruticultura não demanda áreas grandes de produção, como os exemplos da uva e da pitaya, e também temos condições climáticas favoráveis. A Emater-DF trabalha nessa cadeia desde a produção até a comercialização. Atuamos indicando as melhores espécies e qualidade da produção e colheita, além das boas práticas agrícolas”, ela conta. Arte: Agência Brasília
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Corrida de Reis quebra recorde na arrecadação de alimentos não-perecíveis
A 49ª edição da Corrida de Reis, realizada em 9 de junho, arrecadou 46.092 toneladas de alimentos não-perecíveis. O número representa mais que o triplo do recolhido no evento esportivo do ano passado, quando os corredores entregaram um total de 10.096 toneladas. O Banco de Alimentos de Brasília, com base na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), responsável pela arrecadação, já começou a distribuição. Os mantimentos passam por processo de triagem para verificar prazos de validade e integridade das embalagens. Depois, são divididos em kits de 25 quilos cada, com produtos variados de acordo com a disponibilidade do estoque. Eles são distribuídos em 128 instituições cadastradas no Banco de Alimentos de Brasília, que atende hoje mais de 33 mil pessoas semanalmente. Com a proposta de reduzir o desperdício de comida no ambiente da Ceasa, o Banco de Alimentos movimentou, em 2019, mais de 300 toneladas de mantimentos. O atendimento inclui creches, lar de idosos, comunidades terapêuticas, abrigos, centros de convivência e fortalecimento de vínculos, apoio sócio educativo. A instituição interessada em ser beneficiada pela iniciativa deve se cadastrar no site da Ceasa-DF. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Com queda no preço da gasolina, DF tem maior deflação do País
Com a diminuição do preço da gasolina no Brasil (de 5,35% em relação a outubro), o grupo de transporte fez com que o Distrito Federal tivesse a maior deflação do País em novembro (-0,43%). A média nacional do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em -0,21%. Com a diminuição do preço da gasolina no Brasil (de 5,35% em relação a outubro), o grupo de transporte fez com que o Distrito Federal tivesse a maior deflação do País em novembro (-0,43%). Foto: Renato Araujo/Agência Brasília. 26/11/2018 Os números foram apresentados na tarde desta sexta-feira (7) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), com base em levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicado na manhã de hoje. Segundo o economista da Codeplan João Renato Lerípio, a queda foi mais forte no IPCA de Brasília porque o combustível tem peso maior no bolso do consumidor local. “O brasiliense é um dos poucos cidadãos do País a morar em uma média de 20 quilômetros distante do local de trabalho.” Além da gasolina, os setores de alimentação e bebidas (-0,04%), de habitação (-0,43%) e de saúde e cuidados pessoais (-1,71%) influenciaram na deflação na capital federal. “As refeições não tiveram uma queda muito forte, mas o peso do grupo também tem impacto alto para o brasiliense.” Lerípio destacou que a inflação no DF tem apresentado resultados baixos nos últimos 12 meses, com acúmulo de 3,34%. INPC de Brasília também foi o menor do Brasil O economista apresentou ainda uma análise do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em que Brasília também teve a maior deflação do País, de -0,58% em relação a outubro. A média nacional foi de -0,25%. A razão é a mesma: a queda dos valores do setor de transporte (-1,49%), que afeta o grupo contemplado pelo INPC – com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos – da mesma forma que os consumidores abrangidos pelo IPCA – com renda de 1 a até 40 salários mínimos. Ceasa segue tendência contrária aos outros índices com aumento de 3,85% Na mesma divulgação, o economista da Diretoria Técnico-Operacional das Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) João Bosco Soares, expôs o Índice Ceasa do DF (ICDF). “Diferentemente do IPCA e do INPC, a nossa média teve inflação de 3,85% porque os grupos de frutas, legumes e verduras aumentaram de preço”, explicou Soares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No entanto, a elevação é habitual no último trimestre em Brasília. “Os preços no DF têm um comportamento padronizado em novembro. Nos últimos três anos, o mês ficou em uma média de 3,8% de inflação.” Soares diz que a repetição na variação dos preços ocorre por conta do período chuvoso, das preparações para as festas de fim de ano e para as férias, quando muitas pessoas saem de Brasília. As frutas (2,26%) e os legumes (7,27%) foram as principais causas do aumento por terem o maior peso no ICDF. Nos dois casos, as chuvas de novembro diminuíram a produção de itens como: manga tommy (30,69%) melancia graúda extra (23,81%) abobrinha italiana extra (50,7%) cebola nacional (49,11%) beterraba extra (35,84%) batata-lisa (33,72%) Mesmo que as verduras tenham apresentado inflação alta (17,75%), o grupo não pesa muito no ICDF. O mesmo ocorre com ovos e grãos, com queda de 3,83%. O ICDF acompanha 66 itens de hortifrutigranjeiros com base na alimentação do brasileiro e na relevância das vendas na Ceasa-DF. Veja a íntegra da análise do IPCA e INPC de Brasília em novembro de 2018. Edição: Raquel Flores
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Ceasa oferece oficina de combate ao desperdício de alimentos no sábado (10)
Interessados em diminuir o desperdício de alimentos poderão participar de oficina neste sábado (10), no Mercado Livre do Produtor (Pedra), nas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). A atividade ocorrerá das 8 às 12 horas. [Olho texto=””A Ceasa tem hoje, infelizmente, muita perda de alimentos que estão, por exemplo, com alguma avaria na casca, mas a qualidade nutricional e sanitária conservada”” assinatura=”Flávio Bonesso Pinheiro, técnico em agroindústria da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Aberta ao público, a capacitação não requer inscrição prévia. No evento, serão apresentadas duas receitas: curau e farinha, ambas de abóbora. A proposta é mostrar o valor nutricional de partes do alimento que usualmente não são aproveitadas, como talos, folhas e sementes. Além disso, a oficina pretende desconstruir o hábito de descartar produtos próprios para o consumo, mas rejeitados no mercado comum por causa da aparência. “A Ceasa tem hoje, infelizmente, muita perda de alimentos que estão, por exemplo, com alguma avaria na casca, mas a qualidade nutricional e sanitária conservada”, explica o técnico em agroindústria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), Flávio Bonesso Pinheiro. A atividade encerrará a Semana Nacional de Conscientização sobre Perdas e Desperdício de Alimentos 2018, organizada pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Emater-DF e a Ceasa-DF. Essa é a primeira edição do evento nacional, do qual também participam os chefs de cozinha Fernando Souza e Fábio Marques, do projeto Desafio da Xêpa – Do Lixo ao Luxo. Oficina de combate ao desperdício de alimentos 10 de novembro (sábado) Das 8 às 12 horas No Mercado Livre do Produtor (Pedra), na Ceasa — Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 10 Entrada gratuita Edição: Amanda Martimon
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Ceasa ganhará mais 46 boxes para comercialização de produtos
A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) terá novo local para comercialização de produtos agrícolas. Serão mais três pavilhões, que comportam 46 boxes de 120 metros quadrados cada um. A ordem de serviço para dar início à obra foi assinada nesta quarta-feira (27) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Com previsão de finalização em dez meses, o empreendimento tem custo estimado de R$ 17 milhões. De acordo com o presidente da Ceasa, José Deval, trata-se de um investimento, visto que a expectativa é que cerca de 30% do valor colocado na obra seja restituído com a venda das permissões de ocupação dos boxes. As empresas interessadas em vender na Ceasa participam de processo licitatório — compram a permissão de uso dos espaços por 15 anos (renováveis por mais 15) e, instaladas no local, pagam aluguel mensal. A construção era uma demanda dos produtores que já locam boxes no complexo, mas cresceram e precisam de mais espaço para transbordo e manipulação de produtos. Além disso, segundo Deval, a construção tem o objetivo de manter a saúde financeira da Ceasa. Portanto, nas licitações que ocorrerão quando o espaço estiver finalizado, produtores que já comercializam no local e novas empresas poderão participar. Cerca de 15 mil pessoas passam pela Ceasa-DF diariamente A área total da Ceasa-DF é de 285.119 metros quadrados. Segundo estima a central, diariamente 15 mil pessoas passam pelo local. São oito pavilhões permanentes destinados a empresas estabelecidas, com permissão de uso, para comercialização atacadista de produtos hortigranjeiros. Há o Mercado Livre do Produtor (Pedra) destinado a produtores agrícolas para a comercialização em atacado da produção local. Ainda, há espaço para o comércio de flores e orquídeas, um complexo agroindustrial, um Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar, entre outras atividades.
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Todos os grupos de alimentos da Ceasa tiveram queda de preço em maio
Os preços de varejo dos grupos de frutas, legumes, verduras e ovos apresentaram redução durante o mês de maio em Brasília. Os dados, apresentados em entrevista coletiva nesta sexta-feira (8), são das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Índice Ceasa do DF teve queda de 4,13% em maio em relação a abril. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Segundo o economista João Bosco Soares, da Diretoria Técnico-Operacional da Ceasa-DF, é normal haver deflações no período de transição das chuvas para o frio e a seca. “Mesmo que algum item tenha sofrido alta, as produções locais e de época fizeram a variação do setor diminuir.” Com isso, o Índice Ceasa do DF (ICDF) teve queda de 4,13% nos preços em relação a abril. O peso maior veio das frutas mamão Formosa (-43,26%) e mamão Havaí (-41,23%), que receberam muita oferta no varejo antes da greve dos caminhoneiros no fim do mês. O que possibilitou a formação de estoques dos produtos. Mesmo no caso da goiaba (19,17%), a maior inflação do setor, a entressafra da fruta não acarretou diminuição nas vendas porque ela tem produção local. Assim, o efeito da greve foi menor. O mesmo fator garantiu a deflação dos legumes (-2,67%), também produzidos em Brasília e que neste ano registraram aumento de produção. As exceções são batata-lisa (33,51%) e tomate (30,35%), que foram afetados pela greve. Já as verduras (-28,15%) estão em época de produção com a seca e a chegada do inverno. Variação do IPCA é uma das mais baixas em Brasília A inflação com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Brasília é uma das mais baixas do País. Tanto no acumulado de 2018, de janeiro até maio (aumento total de 0,61%), quanto no mensal, com crescimento de 0,15% em maio, em relação a abril. [Olho texto='”Temos (no DF) uma inflação benigna, porque os aumentos não se disseminam por todos os nosso itens de compra. A tendência é que fique neste patamar mais baixo”‘ assinatura=”João Renato Lerípio, economista da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dados foram divulgados junto com o ICDF na sede da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), que analisou o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, foi a menor inflação do Brasil, enquanto no acumulado, ficou acima apenas da de Goiás (0,53%). Segundo o economista da Codeplan João Renato Lerípio, os aumentos modestos de preço refletem uma tendência da economia local. “Nós temos uma inflação benigna, porque os aumentos não se disseminam por todos os nosso itens de compra. A tendência é que fique neste patamar mais baixo”, explicou o economista. Na apresentação, ele mostrou que, apesar do aumento da gasolina em Brasília (1,42% mais caro em relação a abril), a diminuição das passagens aéreas (-13,91%) segurou a inflação do grupo dos transportes. Outro produto que teve influência para que a inflação fosse baixa foi o mamão, como apresentado pelo ICDF. Apesar de ter peso baixo no IPCA, a fruta teve tanta diminuição que contribuiu com -0,04 pontos percentuais no índice. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também apresentou variação baixa para a capital federal. No acumulado, Brasília apresentou 0,61% de crescimento nos preços, enquanto a alta mensal foi de 0,18%. Como o INPC contempla produtos para os consumidores com renda mensal de um a cinco salários mínimos, o aumento do valor da energia elétrica, devido à mudança da tarifa para amarela, tem peso maior. No entanto, a passagem aérea e o mamão mantiveram a inflação baixa. Já o IPCA contempla a cesta de compras dos consumidores com renda de um a até 40 salários mínimos. Edição: Vannildo Mendes
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Após força-tarefa no abastecimento, postos de combustíveis registram fluxo mais regular
Após a força-tarefa dos últimos dias, em que diversos órgãos do governo de Brasília atuaram com apoio federal para regularizar o abastecimento em diversos setores, os postos de combustíveis registram fluxo mais regular. Na tarde deste sábado (2), várias unidades no Plano Piloto atendiam sem filas. Na região central de Brasília, várias unidades atendiam sem filas na tarde deste sábado (2). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Sem registros de bloqueios após a paralisação nacional de caminhoneiros, as escoltas da Polícia Militar do Distrito Federal aos caminhões-tanque – que já eram dispensadas por parte dos motoristas desde quinta (31) – não são mais feitas. A situação está próximo da normalidade, segundo a corporação. Os esforços seguem concentrados para retomar o fluxo normal de abastecimento de gás de cozinha. A estimativa é que a distribuição seja de cerca de 30 mil botijões até o fim do dia. Expectativa é que até segunda (4) todo o estoque do inflamável esteja restabelecido. Pela manhã, havia ao menos 11 toneladas do gás a granel para atender, por exemplo, condomínios, restaurantes e hotéis. O Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek informou, neste sábado (2), que a operação está regular, com 100% de estoques e reservas de querosene de aviação. As medidas de contingenciamento foram suspensas no terminal. O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) continua fiscalizando estabelecimentos para que os consumidores não saiam lesados durante o processo de regularização do abastecimento. Além de postos de combustíveis e de pontos de revenda de gás de cozinha, os fiscais também visitam supermercados. Eles trabalharão durante o fim de semana. Denúncias podem ser feitas pelo e-mail 151@procon.df.gov.br. Reforço nos ônibus O sistema de transporte público trabalha com reforço neste fim de semana em linhas com destino à Universidade de Brasília e a outros locais em que são aplicadas provas do vestibular da instituição. Para atender à demanda, o metrô funcionará até as 23h30 neste sábado (2). No domingo (3), os trens vão circular das 7 às 19 horas. O serviço pode ser ampliado, se houver necessidade. Ceasa teve feira de varejo abastecida Neste sábado (2), que é dia de varejão na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), a entidade registrou atuação próximo da normalidade. Há estabilidade na entrada de mercadorias, e mesmo produtos considerados mais exóticos, como aspargo e cogumelo, foram reabastecidos. A previsão é que o funcionamento esteja plenamente regularizado na segunda-feira (4). Base de cálculo do ICMS de combustíveis O Conselho Nacional de Política Fazendária aceitou solicitação da Fazenda do DF para que houvesse uma revisão dos parâmetros da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS) de combustíveis desconsiderando a última quinzena. Com isso, a base de cálculo será a mesma de abril, de R$ 4,29, até o fim de junho. Diante do aumento de preço nas bombas causado pelo risco de desabastecimento, a medida visa ajudar a manter o imposto mais justo para a população, já que não vai considerar a variação de preços dos últimos dias.
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Ceasa-DF recebe cerca de 70% das cargas de mercadorias
A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) recebeu cerca de 70% das cargas de mercadorias nesta quinta-feira (31). Com isso, a tendência, segundo a entidade, é que os preços e o movimento nos galpões se normalizem. A chegada de mais produtos se deve especialmente a uma melhoria no transporte de itens que são enviados de locais mais distantes do Distrito Federal — a mais de 200 quilômetros. A caixa de 20 quilos de tomate, por exemplo, comercializada na Ceasa por R$ 120 a R$ 150 durante a greve nacional de caminhoneiros, custava de R$ 50 a R$ 60 na manhã de hoje. [Olho texto=”“Notamos melhora substancial em alguns produtos e movimento maior do que nos últimos dias. Na segunda-feira (4) já devemos funcionar próximo de 100%”” assinatura=”Fernando Santos, chefe da sessão de estatística da Ceasa” esquerda_direita_centro=”direita”] A saca de 50 quilos de batata, que chegou a custar de R$ 200 a R$ 250, foi vendida por R$ 150 a R$ 180. “Notamos melhora substancial em alguns produtos e movimento maior do que nos últimos dias. Na segunda-feira [4] já devemos funcionar próximo de 100%”, avaliou o chefe da sessão de estatística da Ceasa, Fernando Santos. Segundo ele, a regularização de alguns produtos em que houve mais dificuldade de abastecimento no período, como pera, maçã e certos tipos de uvas, levará de 5 a 10 dias. Outras frutas que tinham estoque baixo — banana-nanica e prata, mamão Formosa e manga — já começam a ser repostas em maior quantidade, de acordo com a Ceasa-DF. Mercadorias fornecidas pela produção local, entre elas chuchu, abobrinha e berinjela, não foram afetadas. Nesta quinta (31), o movimento de atacadistas no local também foi de cerca de 70%. No sábado (2), quando ocorre o varejão, a expectativa é que o público seja de 90%. “Quem quiser comparecer deve encontrar uma situação favorável, inclusive de preços, que normalizam à medida que os produtos chegam”, afirma Santos. Edição: Paula Oliveira
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AgroBrasília 2018 será de 15 a 19 de maio
A divulgação de técnicas de produção agropecuária e o apoio à agricultura familiar são o foco da atuação do governo de Brasília na 11ª edição da Feira Internacional dos Cerrados, a AgroBrasília 2018. A divulgação de técnicas de produção agropecuária e o apoio à agricultura familiar são o foco da atuação do governo de Brasília na 11ª edição da Feira Internacional dos Cerrados, a AgroBrasília 2018. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília-20.5.2017 Quinta maior feira agropecuária do País e a maior do Centro-Oeste, ela ocorrerá de 15 a 19 de maio, no Parque Ivaldo Cenci, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), BR-251, km 5. A entrada é gratuita, e o funcionamento, das 8h30 às 18 horas. Produtores rurais do DF e de outras unidades da Federação poderão participar de palestras e cursos no Espaço de Valorização da Agricultura Familiar (Evaf), coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). Dúvidas sobre os Programas de Regularização Ambiental (PRAs), por exemplo, poderão ser sanadas em palestra na quarta-feira (16), no auditório da Emater-DF no Evaf (veja a programação). Na quinta (17), também serão oferecidas oficinas, como a de plantas alimentícias não convencionais. Os participantes poderão avaliar, in loco, as práticas sustentáveis, por meio dos 13 circuitos tecnológicos que integram a feira. Neles, haverá maquetes e demonstrações de acordo com as seguintes atividades agropecuárias: Agroecologia Apicultura Avicultura Bovinocultura Floricultura Fruticultura Gestão ambiental Inovação e gestão rural Olericultura (cultivo de legumes) Pesquisa e Tecnologia Piscicultura Saneamento rural Suinocultura Outra frente de atrações previstas na feira são os dias de campo, ou seja, momento em que os produtores vão a unidades demonstrativas de núcleos rurais do DF para entender a aplicação prática de determinado procedimento. Serão três visitas guiadas por técnicos da Emater-DF. A primeira delas coincide com a abertura da AgroBrasília, em 15 de maio. Nessa data, os participantes poderão entender melhor como se dá o manejo de solo e água na agricultura orgânica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O tema geral da feira neste ano será A Tecnologia Digital em Favor do Agronegócio. No entanto, o uso racional da água é transversal a toda a programação. Com isso, espera-se fortalecer a cultura de consumo adequado e estimular os agricultores a aderirem a mecanismos de melhor aproveitamento do recurso hídrico. “No ano passado, tivemos uma ação intensa. O efeito das técnicas apresentadas na AgroBrasília é imediato, com produtores interessados em levar para suas áreas o que viram na feira”, destacou o presidente da Emater-DF, Roberto Carneiro. [Numeralha titulo_grande=”R$ 400 mil” texto=”Investimento na AgroBrasília 2018″ esquerda_direita_centro=”direita”] Para a edição deste ano, foram investidos R$ 400 mil, por meio de emendas parlamentares distritais e federais. São parceiros do Evaf e terão estandes no espaço a Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Distrito Federal (Sebrae-DF). AgroBrasília 2018 — 11ª Feira Internacional dos Cerrados De 15 a 19 de maio Das 8h30 às 18 horas No Parque Ivaldo Cenci (PAD-DF, BR-251, km 5) Entrada gratuita Edição: Raquel Flores
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Emater-DF abre inscrições de cursos para população urbana
Os interessados em aprender noções sobre o cultivo de plantas ornamentais e alimentares podem se inscrever em cursos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Abertas nessa quarta-feira (2), as inscrições para os dois cursos terminam um dia antes do início das aulas. O primeiro deles vai permitir à população urbana aprender sobre minijardim e terrário de suculentas. [Olho texto=”São 25 vagas em cada turma, e os cursos, com duração de oito horas, têm preços a partir de R$ 150, já incluídos os materiais didáticos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O conteúdo inclui o cultivo e a multiplicação de espécies de suculentas — espada-de-são-jorge, babosa e brilhantina, entre outras. O curso vai começar na sexta-feira (11), e as inscrições se encerram em 10 de maio. A segunda turma aprenderá sobre horta agroecológica em pequenos espaços. As inscrições poderão ser feitas até 24 de maio e as aulas começam no dia 25. Os alunos vão aprender como preparar o solo, cuidar da irrigação, prevenir pragas e doenças e produzir mudas em pequenos espaços, como vasos, jardineiras e garrafas PET. Há 25 vagas disponíveis para cada turma. Os cursos terão duração de oito horas e preços a partir de R$ 150 – já incluídos os materiais didáticos que serão utilizados. Por serem aulas voltadas à população urbana, a Emater vai cobrar pelo treinamento. As inscrições podem ser feitas pelos telefones (61) 3311-9492, 3311-9496, 3447-7213 até um dia antes da data da capacitação, a menos que as vagas se esgotem antes disso. Os cursos serão realizados no Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural (Centrer), localizado no CCC, dentro da Ceasa-DF (SIA Trecho 10, Lote 5). Cursos da Emater-DF sobre cultivo de plantas ornamentais e alimentares Minijardim e terrário de suculentas Inscrições até 10 de maio Pelos telefones (61) 3311-9492, (61) 3311-9496 e (61) 3447-7213 Aulas em 11 de maio (sexta-feira) Das 8 às 17 horas No Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural (Centrer), localizado no CCC, dentro da Ceasa-DF (SIA Trecho 10, Lote 5) Horta agroecológica em pequenos espaços Inscrições até 24 de maio Pelos telefones (61) 3311-9492, (61) 3311-9496 e (61) 3447-7213 Aulas em 25 de maio (sexta-feira) Das 8 às 17 horas No Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural (Centrer), localizado no CCC, dentro da Ceasa-DF (SIA Trecho 10, Lote 5).
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Brasília registra inflação abaixo da média nacional em março
A inflação no Distrito Federal, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentou estabilidade em março. O porcentual na capital federal foi de 0,01% e ficou abaixo da média nacional (0,09%). Em entrevista coletiva na sede da Codeplan nesta terça-feira (10), foram divulgados o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o ndice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e o Índice Ceasa. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Os dados levantados em 13 capitais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), nesta terça-feira (10), na sede da empresa pública. A variação em março também registrou queda de 0,18% em relação a fevereiro, quando a taxa foi de 0,19%. O setor que mais impactou a redução inflacionária foi o de transporte (-1,19%), impulsionado pela baixa no preço das passagens aéreas e na variação na gasolina. Em contrapartida, os grupos que tiveram alta na inflação foram os de vestuários, com variação positiva de 1,76%, de saúde e cuidados pessoais (0,30) e de alimentação e bebidas (0,30%). Na medição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Brasília apresentou alta de 0,18% em março. Em relação ao Brasil, o resultado ficou acima do registrado no País (0,07%). [Olho texto=”Excesso de chuvas influenciou preço de legumes e frutas no DF. Índice Ceasa teve alta de 6,77% nos hortigranjeiros no mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Impulsionaram o INPC para baixo, coincidentemente, os mesmos grupos do IPCA. Em março, os preços dos hortifrutigranjeiros distribuídos pela Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) subiram 6,77%. O índice foi apresentado pelo economista João Bosco Soares Filho. As frutas sofreram elevação de 10,35%, com destaque para mamão Havaí (95,81%) e Formosa (59,90%). Em contrapartida, a goiaba apresentou queda de 30,14%. Já o setor de legumes registrou variação mensal negativa de 1,54%. A boa produção da safra do tomate impulsionou a queda de -20,91% em março, seguida pela da batata lisa (-13,49%) e a da cebola nacional (-4,53%). O maior volume de chuvas reduziu a produção e impulsionou a alta do pepino japonês (39,38%), da vagem (34,20%), e da cenoura (17,47%). As verduras caíram 8,80% com a redução no preço do repolho (-19,12%) e da couve-flor (-17,22%). Os ovos e grãos apresentaram variação positiva de 10,23% causada pela grande demanda no período de quaresma. Edição: Vannildo Mendes
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Ceasa ganha mezanino panorâmico para acompanhar atividades da feira
A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) ganha um novo espaço — um mezanino panorâmico onde funcionará a diretoria técnico-operacional do Mercado Livre do Produtor (Pedra), local de comercialização de produtos agrícolas. Ao lado do presidente da Ceasa-DF, José Deval, o governador Rodrigo Rollemberg caminhou pela feira e participou da inauguração do mezanino panorâmico. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Na manhã desta quinta-feira (5), o governador Rodrigo Rollemberg participou da inauguração. A diretoria técnico-operacional coordena as atividades do mercado e faz o atendimento dos seus 532 produtores e 162 permissionários. “Este espaço vai permitir o monitoramento das atividades da Ceasa e, assim, garantir melhor qualidade de trabalho para todos: produtores e servidores”, disse o chefe do Executivo local. [Olho texto=”“Este espaço vai permitir o monitoramento das atividades da Ceasa e, assim, garantir melhor qualidade de trabalho para todos: produtores e servidores”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O mezanino tem 288 metros quadrados e abriga oito salas, sendo uma de reunião e o restante para abrigar funcionários da diretoria. Ele será utilizado também para visitação de estudantes das escolas do DF e de autoridades para divulgação das atividades da Ceasa. Foram investidos na obra R$ 849 mil de recursos próprios. 15 mil pessoas passam pela Ceasa-DF diariamente A área total da Ceasa-DF é de 285.119 metros quadrados. Além de contemplar o mercado de hortigranjeiros, há espaço para o comércio de flores e orquídeas e um complexo agroindustrial. Faz parte ainda do complexo um Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar, entre outras atividades. Segundo estima a central, diariamente 15 mil pessoas passam pelo local. Mercado Livre do Produtor (Pedra) Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), Trecho 10, Lote 5 Aberto às segundas e quintas-feiras Das 5 horas ao meio-dia Edição: Vannildo Mendes
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Festa da Goiaba chega à 3ª edição no fim de semana
Para divulgar uma cultura importante para a economia da região, Brazlândia promove, de sexta-feira (9) a domingo (11) a 3ª edição da Festa da Goiaba de Brasília. A Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão, no quilômetro 13 da BR-080, organiza e sedia o evento, de forma gratuita. Para divulgar uma cultura importante para a economia da região, Brazlândia promove, de sexta-feira (9) a domingo (11) a 3ª edição da Festa da Goiaba de Brasília. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-8.3.2016 Com uma área de 280 hectares e 78 produtores, Brazlândia é referência na produção de goiaba no Distrito Federal. A produtividade da fruta na região está entre 30 a 40 toneladas por hectare. A safra ocorre entre fevereiro e abril, e a safrinha, entre setembro e novembro. O cultivo da espécie já se consolida como tradição no local, segundo o presidente da associação, Takao Akaoka. “A festa é importante para que os produtores divulguem suas frutas e para que os encontros técnicos ajudem no avanço tecnológico da produção”, afirma. As principais variedades da fruta são a Pedro Sato, para consumo in natura, e a Paluma, voltada mais para a indústria. A Tailandesa e a Cortbel também vêm sendo desenvolvidas na região. [Olho texto='”A festa é importante para que os produtores divulguem suas frutas e para que os encontros técnicos ajudem no avanço tecnológico da produção”‘ assinatura=”Takao Akaoka, presidente da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Festa da Goiaba de Brasília é uma oportunidade para todos. Os produtores podem atrair novos mercados, e a população pode comprar diretamente deles. O governo de Brasília chega com o intuito de proporcionar informações técnicas a respeito do manejo. Entre as atrações da festa está o espaço Empório da Goiaba. Vinte produtores rurais comercializarão doces, sucos, licores, tortas e geleias. O local terá ainda exposição e venda de flores, dentro da Florabraz, além da comercialização de frutas em geral. Nesta quinta-feira (8), véspera da abertura da festa, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) promove o Encontro Técnico da Cultura da Goiaba. A programação conta com a palestra Práticas Culturais para a Produção de Goiabas, ministrada pelo engenheiro agrônomo e doutor em fitotecnia Tadeu Graciolli Guimarães, da Embrapa Cerrados, às 18h30. O produtor Silvio Takagi, de 60 anos, pretende participar da festa e do encontro técnico. Natural de Presidente Prudente (SP), ele desembarcou em Brazlândia há quase duas décadas para investir na comercialização de morangos. Há dez anos, aposta na nova cultura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Colhemos bem este ano. Tenho cerca de 1,1 mil pés, troquei o morango pela goiaba. É uma tradição sendo estabelecida: a segunda edição da festa foi bem melhor que a primeira, veremos como essa se sai”, afirma Takagi. A abertura do evento está marcada para as 19 horas de sexta (9). Como a Emater-DF, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, a Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) e a Administração Regional de Brazlândia são parceiros da iniciativa. 3ª Festa da Goiaba de Brasília Na Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (BR-080, Km 13, Núcleo Rural Alexandre de Gusmão, Incra 6) Na sexta-feira (9), a partir das 19 horas, e no sábado e no domingo, às 10 horas Entrada gratuita Edição: Vannildo Mendes
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Estacionamento rotativo da Ceasa-DF coíbe furtos a veículos
Diferentemente do informado, clientes da Central de Flores e de uma loja de produtos agropecuários ainda não têm isenção no estacionamento da Ceasa. A introdução do estacionamento rotativo para veículos de passeio trouxe mais segurança aos usuários da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Desde janeiro de 2017, a área é monitorada 24 horas por câmeras de segurança e vigilantes em motocicletas. Área tem controle de acesso e monitoramento 24 horas por seguranças e câmeras. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O espaço também conta com fiscais de pátio, responsáveis pela organização do trânsito. Como resultado desses investimentos, não houve registro de furto ou de danos a veículos no período. O estacionamento é operado pela empresa Dinâmica, que instalou as cancelas e os sistemas informatizados e é responsável pela contratação dos funcionários que atuam no pátio e nos guichês. À Ceasa-DF, por sua vez, coube implementar as melhorias físicas, como iluminação e pavimentação das vias. O custo da obra foi de R$ 1,4 milhão. [Numeralha titulo_grande=”46 mil” texto=”Total de veículos que utilizam o estacionamento da Ceasa-DF por mês” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A seleção da operadora foi por meio de licitação. Os critérios avaliados foram a capacidade técnica e a melhor contrapartida oferecida à empresa pública. Assim, do valor bruto arrecadado, 70% ficam para a empresa e, 30%, para a Ceasa-DF. Em 2016, antes da implementação do estacionamento, ocorreram dois furtos de veículos, pelos quais a empresa pública teve que ressarcir os proprietários. No ano anterior, foram três furtos. Em seis meses de cobrança — nos seis primeiros meses de 2017 houve gratuidade —, a arrecadação revertida para o fundo financeiro da Ceasa-DF somou R$ 300 mil. A área tem hoje 1,3 mil vagas rotativas. O valor cobrado é de R$ 3 por hora, e há a possibilidade de adesão à cobrança mensal por R$ 60. Por mês, cerca de 46 mil veículos circulam pelo espaço. A medida favorece o trânsito de usuários, principalmente aos sábados, quando ocorre o chamado varejão do mercado. “Nesse dia, temos um público mais exigente”, destaca o presidente da Ceasa-DF, José Deval. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, como o estacionamento funciona 24 horas por dia, ele também atende os frequentadores da Feira dos Importados. A gratuidade está assegurada a produtores e atacadistas no estacionamento. Um sistema a laser identifica a altura do veículo que chega à cancela. Com isso, automóveis de grande porte têm a passagem liberada. “Os nossos clientes principais, os atacadistas, não pagam”, destaca José Deval. Edição: Vannildo Mendes
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Comercialização da Ceasa-DF aumentou 46% em três anos
Em três anos, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) tiveram aumento de comercialização de 46%. A empresa pública negociou 306.102.102 quilos de alimentos por mês — dados de janeiro a setembro. Em três anos, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) tiveram aumento de comercialização de 46%.Esse aumento se deve, em parte, às melhorias feitas na infraestrutura do espaço. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Em 2015, no mesmo período, foram 209.603.954 quilos negociados mensalmente. Esse aumento se deve, em parte, às melhorias feitas na infraestrutura do espaço. Os efeitos também se refletem nos valores negociados no período. Em 2017, a empresa movimentou R$ 771.466.134,09 em produtos diversos. Em 2015, foram R$ 506.537.007,52 — crescimento de 52%. Nos últimos anos, a Ceasa-DF tem se modernizado, após longo processo de liquidação. De 2003 a 2011, a empresa quase se extinguiu — os compromissos estavam voltados ao pagamento de dívidas e pendências. Em 2016, ela passou por Programa de Desligamento Voluntário Incentivado (PDVI), ao qual aderiram 20 funcionários. Ao substituir sistemas elétricos, evitar inundações e dar mais conforto a permissionários e clientes, a Ceasa-DF conseguiu atrair mais negócios. “Quando assumimos, aparentemente a estrutura não estava tão ruim. Com o passar do tempo, percebemos que a empresa esteve completamente abandonada”, relata o presidente, José Deval. Conheça alguns dos investimentos feitos na Ceasa em três anos: Construção de nova portaria Com o objetivo melhorar o acesso, principalmente aos fins de semana, está em implementação nova portaria do centro de compras. A passagem dá a opção de os clientes saírem da Ceasa-DF diretamente da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), ao lado do atacadista Makro. Assim, o trânsito na via principal fica menos intenso. Também por meio dessa portaria, caminhões com produtos poderão acessar uma balança. Dessa forma, os veículos não precisarão mais cruzar a empresa para pesar o carregamento. A obra tem custo estimado de R$ 2 milhões e inclui serviços de pavimentação, construção de sala administrativa e implementação do equipamento de pesagem. Construção de tanque de retardo Para pôr fim às constantes inundações do pavilhão B-12, está em construção um tanque de retardo. Há anos, permissionários da empresa pública reclamam que, em dias de chuva forte, forma-se uma lâmina de água de 1,5 metro. Isso ocorre porque as galerias pluviais da região encontram-se subdimensionadas em relação aos atuais volumes de chuva. Assim, o reservatório terá a função de armazenar a água que desce do telhado e liberá-la gradualmente para a rede de drenagem. Com capacidade para 7 milhões de litros de água, ele ficará coberto por uma laje. Também contará com uma abertura para entrada de máquinas para manutenção. Com isso, pode-se retirar eventuais sedimentos trazidos pela água da chuva e que podem reduzir a profundidade do tanque. “Poderemos usar o que for armazenado como água de reúso para lavagem dos pavilhões e não perderemos espaço para estacionamento”, destaca Deval. O custo da intervenção é de R$ 7 milhões, com previsão de entrega para maio de 2018. Instalação de alambrado entre mercado e estacionamentos Para dar mais segurança aos produtores e comerciantes que ficam na fila de espera do mercado, foi colocado um alambrado de 600 metros, que separa o espaço de comercialização e os estacionamentos de 1 a 11. Assim, aqueles que chegam com carregamentos no início da madrugada não ficam na rua à mercê de assaltos e saques. Antes, havia a regra de que ninguém poderia entrar na Ceasa-DF antes das 5 horas para evitar que a comercialização começasse antes do horário oficial. “Com o alambrado, garantimos o horário oficial de atividades e oferecemos segurança aos usuários”, explica o presidente da empresa pública. A instalação da estrutura custou R$ 288 mil. Troca da rede de iluminação Uma das substituições necessárias foi a de todo o sistema de iluminação. Postes nos 286 metros quadrados de área tiveram lâmpadas substituídas. Foram implementados também equipamentos menos altos, como forma de facilitar a manutenção — alguns postes têm 27 metros de altura e estavam escondidos por causa das árvores altas. As melhorias saíram por R$ 704 mil. Reforma de banheiros Os 20 boxes de banheiro tiveram piso, torneiras e tubulação de água recuperados neste ano. As portas de alumínio foram substituídas pelas de ferro para evitar roubos da estrutura. “Os furtos ocorriam semanalmente, dado o valor de mercado do alumínio. Após a substituição por um material mais barato e pesado, o problema cessou”, conta José Deval. A revitalização dos sanitários custou R$ 51 mil, e a aquisição de novas portas, R$ 8 mil. Instalação de portas isolantes no Banco de Alimentos No Banco de Alimentos, as portas de aço são duplas e têm abertura do tipo enrolar. Elas facilitam a logística de recebimento das cerca de 12 toneladas de produtos distribuídos pelo setor. O investimento foi de R$ 7 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Raquel Flores
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Sistema interno de energia elétrica da Ceasa-DF será revitalizado
Com o objetivo de modernizar a rede elétrica interna da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), a empresa pública firmou contrato de prestação de serviço para conclusão da cabine de medição e construção de novas subestações. Com o objetivo de modernizar a rede elétrica interna da Ceasa-DF, a empresa pública firmou contrato de prestação de serviço para conclusão da cabine de medição e construção de novas subestações. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-10.4.2017 A assinatura do acordo ocorreu na cerimônia para comemorar os 53 anos da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, em 11 de dezembro, na sede da pasta. A intervenção prevê o término da construção da cabine de medição de alta tensão e a criação de três novas subestações. Hoje, a Ceasa-DF recebe a energia elétrica da Companhia Energética de Brasília (CEB) em 13,8 quilovolts, ou seja, em alta tensão. As quatro subestações já existentes são responsáveis por rebaixar a energia a baixa tensão e, assim, alimentar toda a rede interna da empresa. A obra está em andamento e é uma demanda antiga dos permissionários da empresa e dos frequentadores do local, visto que as estruturas funcionam de forma precária e obsoleta. A construção da cabine e das subestações atualizará o sistema de distribuição elétrica e dará mais segurança à atividade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Após a conclusão da obra, os atuais ramais ficarão fora de operação. “É fundamental melhorarmos a rede interna, até porque temos câmaras frias, refrigeradores e outros equipamentos que precisam de alimentação constante”, explica o presidente da Ceasa-DF, José Deval. As benfeitorias estão orçadas em R$ 1.194.611,79 e serão iniciadas em janeiro de 2018. A empresa Elmo Eletromontagens Ltda. é a executora do projeto. O prazo para conclusão é de 120 dias, conforme previsto em edital. O aviso de licitação para contratação de empresa especializada foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de 2 de outubro deste ano. A modalidade praticada foi do tipo menor preço. Edição: Paula Oliveira
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Crianças recebem 17 mil brinquedos arrecadados em campanha do governo
Dos 23 mil brinquedos arrecadados na campanha de doação promovida pelo governo de Brasília neste ano, 17 mil foram repassados, nesta quarta-feira (13), a entidades cadastradas pelo Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). A colaboradora do governo Márcia Rollemberg, entusiasta da campanha, participou da cerimônia de entrega dos 17 mil brinquedos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A cerimônia de entrega ocorreu na sede da Ceasa, no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), e contou com a presença de representantes de cerca de 120 instituições assistenciais. Beneficiadas com os brinquedos, crianças da Creche São José do Operário, da Estrutural, abriram o evento cantando músicas natalinas. O espaço cuida de 136 meninos e meninas de 3 a 5 anos de idade. Segundo a nutricionista da creche, Patrícia Nascimento, as crianças ficam muito felizes cada vez que ganham alguma coisa, não só bens materiais, mas também a visita de doadores. “Os pais, como vivem em comunidades carentes e muitos são catadores do lixão, às vezes não têm condições de comprar presentes”, acrescentou. A campanha de arrecadação foi coordenada pela Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude e teve o apoio de diversos órgãos do governo e da sociedade civil. Distribuição dos outros 6 mil brinquedos Além dos 17 mil doados hoje, 3 mil brinquedos serão entregues à Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) para que sejam recuperados ou reciclados. Outros 3 mil já foram distribuídos entre os conselhos tutelares do DF, o sistema socioeducativo e o Centro Integrado 18 de Maio, que tem brinquedoteca. As doações foram feitas como parte do Mês da Criança, em outubro, que tinha como mote Direito de Ser Criança, Direito de Ser Feliz. A campanha é também uma das ações do programa Criança Candanga. Foco na defesa dos direitos da criança Durante a entrega desta quarta, a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, entusiasta da campanha, ressaltou a importância da defesa dos direitos das crianças. “Não podemos ser omissos. Temos que assumir as crianças como prioridade da nossa cidade.” O envolvimento da sociedade civil e de voluntários na ação foi destacado pelo secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio de Paula Guedes Araújo. “É uma corrente gigante que envolve todo o governo e a sociedade. São milhares de pessoas. Acredito que o DF está mostrando o potencial que tem para doar, ajudar e contribuir.” Presente no evento, o embaixador da República Dominicana, Alejandro Arias, ressaltou em discurso a importância da iniciativa. A embaixada divulgou a campanha e arrecadou brinquedos durante a tradicional Noite Dominicana. Estiveram presentes ainda representantes das embaixadas da Alemanha e da Bélgica, que também contribuíram com doações. Segundo o presidente da Ceasa, José Deval, o sistema cadastral do Banco de Alimentos foi usado para fazer a distribuição eficiente das doações. “Nós entramos com essa parte da inteligência logística, ajudando na separação.” Edição: Marina Mercante
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Agricultura do DF recebe incentivos com maquinário e regularização fundiária
A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural recebeu maquinário novo e distribuiu concessões de direito de uso para produtores de 12 regiões administrativas. Equipamentos e documentos foram entregues nesta segunda-feira (11), por ocasião do 53º aniversário da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da cerimônia. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A entrega ocorreu na sede da pasta, na cerimônia pelos 53 anos do órgão, e teve a participação do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. A patrulha mecanizada vai auxiliar na recuperação de estradas agrícolas, como parte do plano de enfrentamento da crise hídrica na área rural. Ela foi adquirida com recursos do Fundo de Desenvolvimento Rural do DF e por emendas parlamentares federais e distritais. Orçado em R$ 3 milhões, o maquinário é formado por: 2 motoniveladoras 1 pá mecânica 1 retroescavadeira 3 caminhões-caçamba 2 tratores agrícolas Com isso, será possível fazer terraplanagem e construir ondulações nas vias rurais (chamadas de peitos de pombo), barraginhas e demais estruturas para favorecer a infiltração da água da chuva. “[As máquinas] vão fazer as nossas barraginhas, importantes para a contenção de água e alimentação dos lençóis freáticos. Estamos atuando para beneficiar toda a agricultura do DF”, disse o governador. Entrega de concessões de direito de uso a produtores rurais do DF Na cerimônia, também foram entregues 50 concessões de direito de uso a produtores rurais do DF e 24 certificados de agricultores familiares do Assentamento Patrícia e Aparecida, na área rural do Paranoá. As 24 famílias estão inscritas no Programa de Assentamento dos Trabalhadores Rurais (Prat-DF). “Fazer regularização fundiária é fazer justiça, é dar segurança aos produtores. Além disso, é a mais poderosa arma para combater a grilagem de terras e organizar a área rural do DF”, defendeu o secretário da Agricultura, Argileu Martins. Uma das beneficiadas pelo certificado foi Elenice Moreira Ramos, de 53 anos, agricultora familiar no assentamento Patrícia e Aparecida há cinco anos. Para ela, a garantia jurídica de que pode investir na terra é um resgate da herança da mãe. “Minha mãe, quando viva, perdeu o direito à terra que ocupava em Minas Gerais. Era uma terra que foi de meu avô e, com a morte dele, foi dividida”, lembra. [Olho texto=”Foram entregues 24 certificados de agricultores familiares do Assentamento Patrícia e Aparecida, na área rural do Paranoá” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agora, fixada no Distrito Federal, Elenice garantiu o espaço para cultivar com tranquilidade hortaliças e legumes. “Vou ampliar a área de produção e vender para o DF e para o Brasil”, planeja. Na ocasião, também foi assinado decreto que retira, no âmbito do DF, a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) na interação entre associado e cooperativa da qual faz parte, o chamado ato cooperativo. Com isso, o tributo é cobrado assim que houver destinação definida para a mercadoria vendida pela cooperativa. O decreto será regulamentado em breve. Outros acordos firmados para o desenvolvimento rural do DF Foi celebrado contrato de prestação de serviço para concluir a cabine de medição e as subestações elétricas da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). O acordo é com a empresa Elmo Eletromontagens Ltda, responsável pela execução da obra. Também foi oficializado o acordo de cooperação técnica entre o Instituto Federal de Brasília e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) para execução de programas em ensino e pesquisa das duas instituições. Edição: Marina Mercante
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Inflação em Brasília sobe 0,48% em outubro, mas segue tendência nacional de baixa
A inflação em Brasília registrou aumento de 0,48% em outubro, em comparação com setembro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro de 2017 foi apresentado nesta terça-feira (14) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A gerente de Contas e Estudos Setoriais, Clarissa Jahns Schlabitz, o diretor de Estudos e Pesquisas Socieconômicas da companhia, Bruno de Oliveira Cruz, e o economista da Diretoria Técnico-Operacional da Ceasa/DF, João Bosco Soares Filho. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Segundo o estudo, o índice é maior que a média nacional, que registrou 0,42%. No acumulado do ano, a inflação de Brasília é de 2,68%. No País, a taxa é um pouco inferior: 2,21%. O diretor de Estudos e Pesquisas Socieconômicas da companhia, Bruno de Oliveira Cruz, destacou que a evolução de preços em Brasília seguiu a tendência nacional de baixa. “Houve queda na inflação para o Brasil. O índice nacional foi abaixo do esperado”, comparou. Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice apresentou variação positiva em 12 das 13 localidades pesquisadas. O número apurado coloca Brasília como a quarta maior inflação entre as unidades da Federação. A variação no mês foi puxada principalmente pelo aumento no setor de habitação (1,46%). Segundo a pesquisa, esse resultado se explica pela alta nas tarifas regional e nacional da energia elétrica. [Olho texto=”Variação do INPC de Brasília seguiu a tendência nacional de queda e deve se manter assim até o fim do ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Anualmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) faz reajuste tarifário em outubro. Em setembro, pagava-se um adicional de R$ 2 a cada 100 quilowatts/hora, enquanto que, em outubro, esse valor passou para R$ 3,50. No mês, também houve aumento nos setores de vestuário (0,79%), da comunicação (0,5%), de saúde e cuidados pessoais (0,28%), de educação (0,15%) e de alimentação e bebidas (0,02%). Artigos de residência registraram deflação (variação negativa) de 0,28%. A gerente de Contas e Estudos Setoriais, Clarissa Jahns Schlabitz, disse que a expectativa é que a inflação fique estável até o fim do ano. Na variação da inflação medida em 12 meses, o principal aumento foi na categoria dos transportes. O principal fator que contribuiu para isso foi a elevação no preço da gasolina durante o período. O IPCA é calculado sobre os gastos com consumo das famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos. Habitação puxa variação do INPC O Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) de outubro registrou inflação de 0,38% em comparação ao mês anterior. Esse é o sexto maior resultado entre as 13 regiões pesquisadas. [Olho texto=”Habitação, energia e gás de cozinha foram os gastos que mais impactaram a variação do INPC em outubro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos grupos que compõem o estudo, habitação teve a maior variação (1,48%). O aumento foi causado também pela tarifa de energia elétrica e, ainda, pelo preço do gás de botijão. Em seguida, vêm os grupos de comunicação, com 0,54%, pressionado pelo preço dos serviços de telefonia celular; e do vestuário (0,53%), puxado por roupas masculinas e calçados e acessórios. O grupo educação variou 0,24% por causa de itens de papelaria. O da saúde e cuidados pessoais subiu 0,10% em decorrência de serviços médicos e planos de saúde. Houve deflação de 0,01% no grupo alimentação e bebidas. O grupo das despesas pessoais também mostrou pequena retração, de 0,04%, com a redução nos preços de itens de fumo e de serviços de cabeleireiro. A pesquisa apontou que o setor dos transportes, após pressionar para cima o resultado geral, por dois meses seguidos, registrou variação negativa de 0,07% devido à queda no preço da gasolina no mês. Habitação também teve variação negativa (0,33%). Artigos de residência formam o setor com a maior variação negativa (0,42%), resultado da diminuição de preços nos itens de mobiliário e de aparelhos eletroeletrônicos. O INPC mede os gastos com o consumo das famílias de baixa renda, de um a cinco salários mínimos. Crise hídrica teve reflexo no Índice Ceasa Também foram apresentados nesta segunda os dados da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), que medem a variação em alimentação para o mercado atacadista de Brasília. Em comparação a setembro, a variação foi de 0,89%. As maiores elevações calculadas no período incidiram sobre os preços de verduras (3,1%) e frutas (1,93%). No entanto, legumes (-1,98%) e ovos e grãos (-2,29%) apresentaram deflação. De acordo com a pesquisa, a crise hídrica influenciou o resultado das produções. No entanto, houve oferta de outras unidades da Federação que equilibraram o percentual. Edição: Vannildo Mendes
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Inflação teve alta de 0,28% em julho em Brasília
A inflação no Distrito Federal, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou variação positiva de 0,28% em julho. O número representa um aumento porcentual de 0,6 em relação a junho, quando a taxa foi de -0,22%. O índice Ceasa-DF apresentado pelo economista João Bosco Soares Filho. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Os dados levantados em 13 capitais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e analisados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), foram divulgados nesta segunda-feira (14), na sede da empresa pública. Entre os grupos que tiveram maior alta estão: o de saúde e cuidados pessoais (0,51%), impactado pelo preço dos planos, e o de alimentação e bebidas (0,49%), com aumento dos gastos com refeições fora de casa. Também registrou variação o grupo de despesas pessoais (0,35%), impulsionado por serviços de beleza e empregado doméstico. Os setores com deflação foram os de artigos de vestuário (-0,12%) e de comunicação (-0,09%). [Olho texto=”Os grupos com maior alta no IPCA foram os de saúde e cuidados pessoais (0,51%) e alimentação e bebida (0,49%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na aferição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Brasília apresentou alta de 0,08% em julho. Os itens com maior elevação foram: o de saúde e cuidados pessoais (0,63%), devido aos serviços médicos e dentários, e o de artigo de residência (0,24%), pressionado por móveis e aparelhos eletrônicos. De outro lado, o grupo de habitação mostrou variação nula de preços, resultado da combinação de alta da energia elétrica residencial com queda no preço do botijão de gás e no aluguel. O grupo comunicação teve variação negativa de 0,20%, com a redução de preços de aparelhos telefônicos. E, por fim, o grupo transportes variou -0,31%, com a queda nos preços de automóveis novos e usados e de motocicletas. Índice Ceasa teve alta puxada por legumes Em julho, os preços dos hortifrutigranjeiros distribuídos pelas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) apresentaram variação positiva de 5,05%. O índice foi apresentado pelo economista João Bosco Soares Filho. [Olho texto=”Frio intenso de julho impactou a produção e elevou preço de legumes e verduras, sobretudo tomate” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A maior alta foi no setor de legumes, que registrou variação de 7,26%. O frio mais intenso nos meses de junho e julho atrapalhou o período de amadurecimento. O impacto maior foi no preço de tomate (48,54%), quiabo (44,92%), pepino (38,10%) e berinjela (37,21%). No entanto, a batata-inglesa apresentou queda de -30,98%. As frutas tiveram crescimento de 3,98%, impulsionadas por limão Tahiti (39,91%) e manga Tommy (23,60%). O preço caiu para a banana-prata (-14,73) e abacaxi (-33,56%). Já as verduras sofreram redução de 6,08%, com destaque para brócolis (-28,75%) e as alfaces americana, lisa e crespa (-11,43%). Com a demanda reduzida, os ovos caíram 3,42%. Edição: Vannildo Mendes
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Permissionários e produtores da Ceasa podem negociar débitos pelo Refis
Permissionários e produtores rurais que trabalham na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) poderão aderir ao Programa de Regularização de Débitos não Tributários (Refis) da empresa pública. Permissionários e produtores rurais que trabalham Ceasa-DF poderão aderir ao Programa de Regularização de Débitos não Tributários (Refis) da empresa pública. Foto: Tony Winston/Agência Brasília- 27.4.2017 Atualmente, cerca de 30 pequenos empresários têm dívidas referentes ao aluguel de espaços ocupados. O passivo, acumulado ao longo de cinco anos, ultrapassa R$ 26 milhões. O Refis da Ceasa vai conceder descontos de até 99% sobre juros e multas para quem quitar os débitos à vista. Para quem dividir em duas vezes, o abatimento será de 90%. A dedução diminui de acordo com o aumento do número de parcelas, que podem chegar a 120 (veja tabela abaixo). O programa ficará aberto até 22 de setembro, e os detalhes estão descritos na Resolução nº 1, de 2017, publicada na edição desta quarta-feira (9) do Diário Oficial do DF. REFIS DA CEASA-DF Parcelas Desconto sobre juros e multas À vista 99% 2 90% 3 85% 4 80% De 5 a 12 75% De 13 a 24 70% De 25 a 36 65% De 37 a 48 60% De 49 a 60 55% De 61 a 120 50% Sanções para quem não quitar os débitos A expectativa do presidente da Ceasa-DF, José Deval, é reaver pelo menos 50% da dívida. Quem não aproveitar a oportunidade para quitar as pendências perderá o direito de usar a Ceasa para comercializar produtos, além de ter revogada a concessão de direito de uso do local. “Muitas empresas não teriam condições de honrar seus compromissos sem essa medida; por isso, aquelas que não se regularizarem serão lacradas, terão o contrato quebrado e perderão o direito de operar no espaço”, alerta Deval. As empresas que decidirem dividir o valor dos juros e das multas não poderão pagar parcelas inferiores a R$ 800. No caso de pessoa física, a quantia mínima será de R$ 200 por mês. Os permissionários ou produtores serão excluídos do programa caso deixem de pagar três parcelas consecutivas ou alternadas. Edição: Marina Mercante
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Ceasa é referência na ressocialização de presos em parceria com Funap
O trabalho de resgate, em meio às frutas e verduras que iriam para o lixo, dos alimentos ainda aptos ao consumo humano e que podem saciar a fome de pessoas em situação de vulnerabilidade orgulha o homem de 40 anos. Segundo a Funap, a Ceasa é referência nacional em ressocialização de presos. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Há seis meses em regime semiaberto, depois de 13 anos de prisão, ele é um dos 18 trabalhadores da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) ligados à Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). A Ceasa, segundo a fundação, é uma referência em matéria de acolhimento a reeducandos do sistema penal, aos quais é dedicado o mesmo tratamento dos demais trabalhadores. Na visão de quem busca a ressocialização, a atitude de igualdade faz toda diferença. “Além do emprego, queremos garantir que eles se sintam ressocializados. Essa é a nossa preocupação”, resume o chefe de Manutenção da central, Washington Guimarães. [Olho texto='”Além do emprego, queremos garantir que eles se sintam ressocializados. Essa é a nossa preocupação”‘ assinatura=”Washington Guimarães, chefe de Manutenção da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os candidatos são destinados a vagas de acordo com a formação. No caso da Ceasa, a maior parte deles está lotada no Banco de Alimentos, com oito funcionários. Os demais estão distribuídos nas áreas de limpeza, manutenção e administração. A iniciativa muda a realidade tanto de servidores como de apenados. “Você começa a olhar essas pessoas sob nova ótica. Para mim, presidiário era presidiário e pronto”, pontua Guimarães. “De repente, no trabalho lado a lado, comecei a entender que eles têm uma história de vida igual à minha, mas cometeram um erro.” Trabalho ajuda a mudar comportamento dos detentos O chefe conta que muitos chegam ao trabalho com vícios e comportamento não adequados para o mercado. No entanto, em pouco tempo de convivência, segundo ele, é perceptível que se tornam mais responsáveis, assíduos e integrados com o restante da equipe. O trabalhador de 40 anos é um dos dispostos a mudar de vida. Quando foi preso, precisou largar a faculdade de nutrição no quarto semestre. Agora ele pretende retomar o curso. “Aqui tenho contato direto com minha área, com a manipulação de alimentos.” Como ele, vários decidiram voltar a estudar depois de ingressar no emprego. [Numeralha titulo_grande=”1,2 mil” texto=”Número de apenados que participam do programa de ressocialização pelo trabalho da Funap” esquerda_direita_centro=”direita”] Três antigos integrantes do contrato da Funap são funcionários de empresas terceirizadas, que atendem a Ceasa e continuam trabalhando no lugar. “Às vezes ficamos sabendo de vagas, pedimos para eles se capacitarem e fazemos a indicação”, conta o chefe de Manutenção. De acordo com o diretor-executivo da Funap, Nery Moreira da Silva, 90% do projeto é desenvolvido com a parceria de órgãos do governo local. Atualmente, 1,2 mil presos são beneficiados pela iniciativa. Eles não têm vínculo empregatício, mas recebem bolsa no valor de 75% do salário mínimo, além de vale-transporte e vale-alimentação. O benefício também inclui remissão na pena — a cada três dias trabalhados, eles diminuem um dia de pena. Como a empresa pode integrar o projeto da Funap Para interessados em ingressar no projeto, o diretor explica que o processo é simples. Basta procurar a Funap e solicitar trabalhadores para as funções desejadas. “Hoje temos servidores nas áreas de informática, administração e tecnologia da informação.” A oportunidade vale para órgãos públicos ou privados. O serviço é prestado com dispensa de licitação, e não é necessário que o empregador arque com custos de 13° salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Setenta e seis órgãos integram o projeto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes
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Alimenta Brasília vai integrar projetos de segurança alimentar no DF
Para integrar os programas e projetos relacionados à segurança alimentar e nutricional no Distrito Federal, foi lançado na manhã desta quarta-feira (12) o Alimenta Brasília. Lançamento do programa Alimenta Brasília ocorreu na manhã desta quarta (12) no Palácio do Buriti. Na solenidade, governador Rodrigo Rollemberg também assinou portaria com o Executivo federal que libera R$ 2 milhões para o PAA no DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A iniciativa engloba diversas ações, que vão desde a produção e o abastecimento até o acesso da população a alimentos saudáveis. O lançamento ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Buriti. “O Alimenta Brasília, junto com o Criança Candanga, com o Brasília Cidadã, são programas do governo de Brasília que demonstram o nosso compromisso com uma Brasília cidadã, com a área social”, ressaltou o governador Rodrigo Rollemberg. O chefe do Executivo local destacou os mais de R$ 6 milhões comprometidos neste ano para compras da agricultura familiar e as 500 mil refeições servidas diariamente nas diversas escolas e creches do DF. Como outros exemplos citou o programa de microcrédito Prospera, o Fundo de Desenvolvimento Rural do DF, a entrega de maquinário a produtores rurais e o Mercado da Agricultura Familiar, na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg agradeceu o empenho de todos os órgãos envolvidos no Alimenta Brasília e prestou reconhecimento especial à colaboradora do governo Márcia Rollemberg pelo “papel de articulação com as diversas áreas para garantir que os alimentos cheguem em maior quantidade e melhor qualidade aos diversos pontos do DF”. Na cerimônia, também foi assinada portaria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para liberar R$ 2 milhões ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no DF no período de 2017-2018. O PAA beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. “Esperamos que seja um aporte inicial e que, com o tempo, venham mais recursos para a ampliação e a continuidade desse programa que traz muita qualidade às entidades sociais que recebem esses alimentos e aos agricultores familiares que têm sua atividade fortalecida pelo sistema de compras públicas do governo de Brasília”, disse Rollemberg ao ministro do MDS, Osmar Terra, presente na solenidade. Terra ressaltou a importância do Alimenta Brasília: “Essa integração de todos os esforços para garantir a segurança alimentar revela uma política habilidosa, competente, para garantir a segurança nutricional a toda a população do DF que mais precisa”. [Numeralha titulo_grande=”459″ texto=”Quantidade de agricultores familiares que atenderam 32 mil pessoas pelo PAA no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Pelo PAA, no último ciclo (2016-2017), foram comprados R$ 2,8 milhões de 459 agricultores familiares, de acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal. Segundo ele, isso representa 859 mil quilos de alimentos, com 73 variedades, que atenderam 32 mil pessoas, com alimentação complementar, pelas entidades sociais. “O Alimenta Brasília vem para integrar e articular governo, empresas, entidades do terceiro setor, agricultores e cidadão para fortalecer as ações integrantes da Política Nacional de Segurança Alimentar”, completou Leal. Campanha Doa Cidadão O Alimenta Brasília reúne ações da Política Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, para que elas estejam voltadas a um único objetivo: a garantia do direito humano à alimentação adequada. Inicialmente, fazem parte dele sete iniciativas: Programa de Coleta e Doação de Alimentos Programa de Aquisição de Alimentos Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal Programa Desperdício Zero Programa de Doação Simultânea Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal Doa Cidadão Uma novidade é a campanha Doa Cidadão, para doar alimentos não perecíveis a pessoas que se encontram em vulnerabilidade alimentar, nutricional e social. O Banco de Alimentos de Brasília providenciará recipientes para coleta e armazenamento em diversos pontos do DF, de forma a facilitar os donativos. São beneficiadas pelo banco entidades sociais sem fins lucrativos devidamente cadastradas. O primeiro local a recolher alimentos será o Atacadão Dia a Dia. Para isso, foi assinado protocolo de intenções entre a rede de supermercados, a Secretaria da Agricultura e a Ceasa-DF. “Convidamos a inciativa privada para que os alimentos que já não têm mais valor comercial, mas ainda são de boa qualidade, possam ser destinados ao Banco de Alimentos e distribuídos às entidades sociais”, completou o governador. Outro destaque é o Programa de Coleta e Doação de Alimentos, que tem como objetivo recolher alimentos para distribuí-los a famílias em estado de vulnerabilidade nutricional e integrar os processos de recebimento e doação. O programa opera dentro do Banco de Alimentos de Brasília. Certificados para beneficiários e parceiros Ainda na cerimônia de lançamento, foram entregues placas que certificam três organizações da sociedade civil como beneficiárias do Alimenta Brasília: o Lar Assistencial Maria de Nazaré, o Centro de Desenvolvimento Comunitário da Associação Cristã de Moços (ACM), e a organização não governamental Salve a Si. Além disso, três parceiros receberam certificados pela contribuição com o Banco de Alimentos: o Iate Clube de Brasília, a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do DF e Entorno e a Polícia Militar do DF. Na 27ª edição da festa junina Arraiá da Acadimia, em 10 de junho, a corporação arrecadou 4 toneladas de alimentos. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre o lançamento do programa Alimenta Brasília. Edição: Raquel Flores
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Banco de Alimentos leva comida saudável a instituições sociais
Oferecer refeição balanceada a crianças em vulnerabilidade social é um dos principais objetivos da Associação Viver Vida Estruturada, na Estrutural. Para atender 300 meninos e meninas, com idade entre 6 e 15 anos, a entidade conta com uma nutricionista, que monta o cardápio semanal recheado de frutas, verduras e legumes. A associação Viver Vida Estruturada, coordenada por Laila Cássia Bueno, é uma das 155 inscritas atualmente para receber doações do Banco de Alimentos da Ceasa. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O lugar dispõe de cinco cozinheiras, que fazem por dia cinco quilos de arroz e três de feijão, além de suco de frutas e vitaminas. Fora o almoço e o jantar, a associação ainda oferece café da manhã e lanche da tarde. Segundo a coordenadora-geral da instituição, Laila Cássia Bueno, a comida com variedade e qualidade nutricional só é possível graças à doação que recebe, sobretudo, do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). “Já ficamos sem receber por problemas em documentos, e fez muita falta”, revela. A retirada dos produtos ocorre semanalmente. No caso da Viver Vida Estruturada, sempre às terças-feiras. “Atendemos muitas crianças que, com certeza, não teriam acesso a essa alimentação em casa”, explica Laila. [Olho texto='”Atendemos muitas crianças que, com certeza, não teriam acesso a essa alimentação em casa”‘ assinatura=”Laila Cássia Bueno, coordenadora-geral da Associação Viver Vida Estruturada” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas 14 atividades de esporte, cultura e lazer oferecidas no contraturno escolar, mais de 80% dos jovens atendidos pelo programa são filhos de pessoas que trabalham no aterro controlado do Jóquei, ao lado da associação. A entidade da qual Laila faz parte é uma das 155 inscritas atualmente para receber doações do banco. Antes de ser incluída na lista, a instituição passa pela visita de um assistente social, que avalia desde a quantidade de pessoas atendidas à situação do espaço para armazenamento. As visitas, tanto da assistente social quanto de uma nutricionista, são constantes. Nelas é possível, por exemplo, identificar quem precisa de atenção especial ou deixar de receber certos alimentos. “Existem lugares com alto índice de diabéticos. Precisamos ter o cuidado de não oferecer doces a eles”, exemplifica o diretor de Segurança Alimentar da Ceasa, José Patti Netto. Com base nos encontros, a equipe também consegue detectar locais cujos funcionários precisam passar por capacitação. “Oferecemos cursos para as entidades aprenderem a reaproveitar integralmente os alimentos”, explica Netto. A medida é para garantir, segundo ele, que não haja desperdício do que foi doado. As capacitações envolvem técnicas de como preparar receitas com aquilo que normalmente não seria utilizado ou que atendam às necessidades do público local. As últimas oficinas foram sobre preparo de pão, pratos à base de banana e refeições sem glúten e lactose. [Olho texto='”Oferecemos cursos para as entidades aprenderem a reaproveitar integralmente os alimentos”‘ assinatura=”José Patti Netto, diretor de Segurança Alimentar da Ceasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, o banco conseguiu aumentar consideravelmente o aproveitamento de produtos que normalmente seriam descartados pelos empresários e produtores que ocupam a Ceasa. No mês passado, por meio do programa Desperdício Zero, evitou-se que 34 toneladas de comida fossem para o lixo — um recorde para a Ceasa. Para que o desperdício saísse de pouco mais de uma tonelada, em maio do ano passado, para o valor alcançado atualmente, a central tomou algumas medidas, como a aquisição de um carro exclusivo para o transporte das frutas e verduras e escolha de funcionários específicos para o serviço. Também disponibilizou um número de telefone para que os comerciantes entrem em contato e solicitem o recolhimento do material. Além disso, quem participa recebe uma prestação de contas do que está sendo doado. Oito funcionários, com auxílio da nutricionista, são responsáveis por receber, triar e separar as frutas, os legumes e as verduras em bom estado para consumo, que poderão ser doados. Os empresários e produtores se desfazem daquilo que está fora do tamanho padrão — seja muito grande ou muito pequeno —, alimento que por um detalhe acaba não sendo comprado. [Numeralha titulo_grande=”90%” texto=”Índice de aproveitamento dos gêneros coletados pelo programa Desperdício Zero do Banco de Alimentos da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cerca de 90% do que chega ao programa consegue ser aproveitado. Atualmente, os outros 10% acabam descartados por apresentarem algum tipo de problema, como um simples machucado em uma fruta. A Ceasa já tem projeto pronto para reduzir o desperdício. Com novas instalações físicas e aparelhagem adequada, o banco ganhará unidade de transformação de alimentos. A nova unidade será capaz de produzir seleta de legumes, polpas de frutas e sopa desidratados, entre outros produtos. Com isso, haverá aproveitamento integral dos gêneros. Programa de Doação Simultânea da Ceasa Além do Desperdício Zero, a Ceasa conta com outra iniciativa para arrecadar alimentos destinados a instituições. O programa Doação Simultânea funciona à base de parceria com entidades públicas e privadas para troca de produtos não perecíveis por ingressos para eventos culturais ou esportivos. No banco, funcionários checam a data de validade e a procedência de cada item. No caso de alimentos, são feitas cestas básicas de 25 quilos, depois entregues às instituições. A prioridade é para que o conjunto seja o mais variado possível, com itens como arroz, feijão e farinha. O programa também arrecada roupas e brinquedos. Por mais que haja esforço em obter doações sortidas, o diretor da Ceasa lembra que se trata de alimentação complementar. “Nossa meta é a qualidade, aumentar o mix de alimentos ofertados.” Desde outubro, foi possível subir de cerca de 400 gramas para 1,2 quilos a cota doada por pessoa, a cada semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Ceasa ainda tem uma terceira frente: o Programa de Aquisição de Alimentos. Com verba do governo federal, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural adquire gêneros da agricultura familiar para distribuição. Entre os produtos, há bolos, biscoitos e doces, por exemplo. Para cadastrar entidades de assistência social, basta acessar o site da empresa, preencher o formulário de inscrição e entregá-lo, com os documentos exigidos, ao banco. O Banco de Alimentos da Ceasa é referência nacional e constantemente é visitado por autoridades de outras partes do Brasil e do mundo. Edição: Vannildo Mendes
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Inflação de 0,24% em maio no DF fica abaixo da média nacional
A inflação no Distrito Federal, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou variação positiva de 0,24% em maio. O número representa uma queda de 0,30% em relação a abril, quando a taxa foi de 0,54%. Foram divulgados nesta segunda-feira (19), em entrevista coletiva, os dados do IPCA, INPC e de preços dos hortifrutigranjeiros distribuídos pela Ceasa relativos ao mês de maio, além do Idecon-DF do primeiro trimestre de 2017. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Os dados levantados em 13 capitais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e analisados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), foram divulgados nesta segunda-feira (19), na sede da empresa pública. O porcentual registrado no DF foi menor do que a média nacional (0,31%). Os setores com deflação foram artigos de transporte (-0,68%) e de comunicação (-0,06%). Já a maior alta ficou com os itens: habitação (0,99%), artigos de residência (0,46%) e despesas pessoais (0,31%). [Olho texto=”Habitação (0,77%), saúde e cuidados pessoais (1,09%) e artigos de residência (0,47%) puxaram o INPC para cima” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na medição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Brasília apresentou alta de 0,21% em maio. Em relação ao Brasil, o resultado ficou 0,15% abaixo da variação medida no País (0,36%). Entre os itens que apresentaram deflação no INPC estão os grupos de comunicação (-0,08%), alimentação e bebida (-0,21%) e transporte (-0,34%). Os setores com variação positiva foram: habitação (0,77%), saúde e cuidados pessoais (1,09%) e artigos de residência (0,47%). Retração da economia foi de 1,6% no 1º trimestre A economia de Brasília sofreu redução de 1,6% no primeiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016. Essa foi a nona taxa negativa consecutiva registrada na história do indicador desde 2012. Contribuíram para esse resultado as variações negativas nos setores industrial (-2,8%) e de serviços (-1,5%). A agropecuária cresceu 10,1%. Os dados são do Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon-DF), também divulgados pela Codeplan hoje. Ceasa aponta queda nos hortifrutigranjeiros Em maio, os preços dos hortifrutigranjeiros distribuídos pela Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) caíram 6,31%. O índice foi apresentado pelo economista João Bosco Soares Filho. [Olho texto=”Com redução de 6,65%, frutas puxaram a queda nos preços dos hortifrutigranjeiros” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As frutas sofreram redução de 6,65%, com destaque para mamão Formosa (-29,75%) e laranja-lima (-21,59%). Em contrapartida, o morango apresentou alta de 21,75%. Já o setor de legumes registrou variação mensal negativa de -5,16%. O maxixe teve a maior queda de preço (-41,13%), seguido do jiló (-36,02%), do pepino (-29,41%) e do tomate (-21,10%). As maiores altas foram para a abobrinha Itália (29,61%) e pimentão verde (26,14%). As verduras caíram 12,23% com a queda no preço do milho verde (-3,58%), repolho (-20,52%) e as alfaces americana e lisa (-20,91%). Os ovos e grãos apresentaram variação de 0,02%. Edição: Vannildo Mendes
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Banco de Alimentos da Ceasa doa mais de 13 toneladas
Maria José Pereira, de 74 anos, oferece refeições diariamente a cerca de 500 pessoas, que atende de forma gratuita no Setor Norte do Gama. O trabalho, sem fins lucrativos, beneficia moradores da região que vivem em vulnerabilidade social. Banco de Alimentos da Ceasa doa mais de 13 toneladas de alimentos não perecíveis. A iniciativa beneficiou, nesta sexta-feira (2), 78 associações que fazem trabalho social. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Nesta sexta-feira (2), a associação dela foi uma das 78 que receberam parte da doação de mais de 13 toneladas de alimentos não perecíveis feita pelo Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). Os itens foram arrecadados no Festival do Japão Brasília, da Federação das Associações Nipo-Brasileiras do Centro-Oeste. Para a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, que estava na cerimônia de entrega do material, as ações do banco são exemplo de uma política integrada, com vários órgãos em prol de uma causa. “É um trabalho conjunto para fazer de Brasília um lugar com segurança alimentar. A gente quer uma cidade onde as pessoas tenham acesso a alimentos mais saudáveis.” A Ação Social Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Promovida, da qual Maria Lourdes Costa, de 72 anos, faz parte, chega a fazer mais de 10 quilos de arroz por dia. O local atende 220 crianças de 6 a 14 anos, com aulas de reforço escolar no contraturno da escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela conta que a ajuda que recebe do banco é fundamental. “Sobrevivemos de doação. Tudo o que oferecemos é por meio da solidariedade das pessoas.” Os beneficiados ainda fazem curso de teatro e música e recebem atendimentos médico e dentário. Em cada turno, são três refeições diárias na entidade que fica em São Sebastião. Antes de ser inscrita na ação social, a família recebe uma visita para que seja identificado o nível de vulnerabilidade e depois disso passa por um sorteio. Programa de Doação Simultânea da Ceasa A arrecadação dos alimentos faz parte do Programa de Doação Simultânea, uma parceria da Ceasa com entidades públicas e privadas. Na prática, as instituições fazem eventos culturais ou esportivos e trocam ingresso por alimentos não perecíveis. Quando chegam ao Banco de Alimentos, os produtos são selecionados e distribuídos à rede de entidades cadastradas. Segundo o presidente da Ceasa, José Deval da Silva, no mês passado, o banco bateu o recorde no programa Desperdício Zero, que evitou que 34 toneladas de alimentos fossem para o lixo. Para cadastrar entidades de assistência social, basta acessar o site da empresa, preencher o formulário de inscrição e entregar, juntamente com os documentos exigidos, ao banco. Edição: Paula Oliveira
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Mostra de Inovações Tecnológicas para a Agricultura Orgânica começa nesta terça (30)
De 30 de maio a 1º de junho, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural promoverá a 1ª Mostra de Inovações Tecnológicas para a Agricultura Orgânica. O evento será na Fundação Casa do Cerrado, no setor de Áreas Isoladas Norte, e integra a XIII Semana Nacional do Alimento Orgânico. Haverá exposição de tecnologias, de equipamentos e de produtos; oficinas técnicas; espaço associativo; estandes institucionais; e mesas de discussões temáticas. O objetivo é apresentar aos agricultores as novidades da produção orgânica. A mostra conta com a parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) e do Sindicato de Produtores Orgânicos do DF. Programação da 1ª Mostra de Inovações Tecnológicas para a Agricultura Orgânica Na Fundação Casa do Cerrado, no setor de Áreas Isoladas Norte, Asa Norte (em frente à sede da Emater-DF) Entrada franca. 30 de maio (terça-feira) Às 9 horas Solenidade de abertura Às 10h40 Lanche orgânico Às 11 horas Palestra: Agricultura Orgânica no Mundo e no DF Às 14 horas Palestra: Biofertilizante Hortibio — caracterização e uso Às 15h30 Palestra: Micro-organismos da Mata e seus Usos 31 de maio (quarta-feira) Às 9 horas Palestra: Controle Biológico Às 10h30 Palestra: Enxertia em Hortaliças — controle de doenças de solo Às 14 horas Palestra: Prática de Compostagem Laminar Às 15h30 Palestra: Elaboração de Insumos Orgânicos 1º de junho (quinta-feira) Às 9 horas Palestra: Resíduos Orgânicos Agrominerais Às 10h15 Lanche orgânico Às 10h30 Palestra: Sistemas Agrossilvipastoris Orgânicos Às 14 horas Palestra: Agromineriais Silicáticos Às 15h15 Lanche orgânico Às 15h30 Palestra: Medicamentos Fisioterápicos Produção Animal 16h30 Encerramento
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Compras na Ceasa: produtos frescos e de qualidade em um único lugar
O corre-corre no Mercado Livre do Produtor, conhecido como Pedra, começa cedo. Por volta das 4h30 das segundas e quintas-feiras, Hérica Ono, de 60 anos, já organiza os produtos expostos para venda. Hérica Ono, de 60 anos, tem uma propriedade no Núcleo Rural Vargem Bonita, no Park Way, e há 30 anos vende produtos na Ceasa. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Ela é um dos 530 produtores rurais que dividem o espaço em um dos oito pavilhões da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), no Trecho 10 do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A Pedra é um dos dois locais que não exigem licitação para quem quer vender, mas o interessado precisa ser do DF ou do Entorno. Ele deve ter uma declaração que comprove a sua atividade e esperar ser chamado. O documento é emitido pelo órgão de assistência técnica de sua região — no caso daqui, pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Hérica, por exemplo, tem uma propriedade no Núcleo Rural Vargem Bonita, no Park Way, e está há 30 anos na Ceasa. [Numeralha titulo_grande=”530″ texto=”Número de produtores rurais que vendem na Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Comecei a plantar quando cheguei a Brasília; antes não sabia nem amarrar um coentro. Eu tenho amor pela terra”, conta a ex-moradora de Goiânia (GO), que chegou à capital federal cerca de três décadas atrás. Ela aprendeu o ofício com a sogra e comercializa artigos como alface, nabo e rabanete. O tempo de Mercado Livre do Produtor rendeu-lhe uma clientela fiel, suficiente para ela se manter com esse trabalho. A consumidora Úrsula Sobrinho, de 46 anos, frequenta a banca de Hérica há mais de 20 anos. Úrsula faz salgados sob encomenda e vai ao local a cada 15 dias. Clientes vêm até de fora de Brasília Os perfis de quem frequenta a Pedra são os mais variados, segundo Edson Francisco Alves, de 51 anos. Produtor rural de Brazlândia (DF), ele vende frutas e verduras e relata que grande parte de seus clientes vem de outras regiões do País. Para conseguir estacionar o caminhão em um bom lugar, Edson chega às 20 horas da véspera do dia que vai trabalhar e dorme no veículo. A rotina se repete duas vezes a cada semana. O mercado funciona com vendas no atacado e no varejo. A primeira opção é aberta das 5 horas ao meio-dia, às segundas e quintas-feiras. Já a segunda, com 146 bancas, fica reservada aos sábados, das 5 às 14 horas. Nesta segunda, 1º de maio, estará fechado devido ao feriado do Dia do Trabalho. Artigos direto do produtor A oportunidade de comprar diretamente de quem produz é um dos quesitos que levam Marcos Paulo da Silva Mendonça, de 36 anos, quase diariamente à Ceasa. Há um ano e meio, ele pediu demissão do boxe onde trabalhava no complexo para abrir seu próprio comércio, ao lado da sede da Centrais de Abastecimento do DF. Marcos Paulo da Silva Mendonça, de 36 anos, é comprador e vai quase diariamente à Ceasa. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Carregando o próprio carrinho de mão, recheado de caixas com produtos para sua frutaria, ele conta que costuma chegar por volta das 5 horas para garantir as melhores opções. “Aqui temos acesso a tudo fresquinho, novo, com bastante qualidade”, elogia. “Às vezes, vale a pena até pagar um pouquinho a mais, pois sabemos a procedência, criamos um vínculo com quem produz”. Aos sábados, ele vende ovos e morangos no varejão da Pedra. Segundo o presidente da Ceasa, José Deval da Silva, a empresa pública faz estatística de mercado para regular o preço e garantir que ele esteja de acordo com o praticado no restante do País. [Olho texto='”Às vezes, vale a pena até pagar um pouquinho a mais, pois sabemos a procedência”‘ assinatura=”Marcos Mendonça, dono de uma frutaria” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra preocupação é com a segurança alimentar, atestada por uma diretoria específica. Ela checa, por exemplo, se o produto está fresco e apto para consumo. Os oito pavilhões permanentes da Ceasa abrigam aproximadamente 160 empresas que vendem no atacado. São estabelecimentos que oferecem frutas, verduras, legumes, embalagens. Na área de 285.119,05 metros quadrados, ainda há instituições bancárias e lanchonetes e dois estacionamentos — um público e outro rotativo, com cobrança pela permanência do veículo. Outras opções de compra na Ceasa Além da Pedra, funciona no complexo da Ceasa o Mercado da Agricultura Familiar, aos sábados, das 5 às 14 horas. As vendas são apenas no varejo, com itens de agroindústria, floricultura e hortifrútis convencionais e orgânicos. Os espaços podem ser ocupados exclusivamente por organizações de agricultores familiares. Para se habilitar, o procedimento é o mesmo adotado no Mercado Livre do Produtor. [Numeralha titulo_grande=”160″ texto=”Quantidade de empresas que vendem no atacado na Ceasa” esquerda_direita_centro=”direita”] A Ceasa também tem um pavilhão de insumos agropecuários, como rações para aves, suínos e bovinos, no atacado e no varejo. Funciona das 5 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, e das 5 às 14 horas, aos sábados. Administrado por uma cooperativa de produtos orgânicos, o Mercado Orgânico é exclusivo para vendas no varejo, às quintas e aos sábados, das 6 horas ao meio-dia. Logo na entrada da Ceasa, a Central de Flores reúne produtores e revendedores de diversas espécies. De segunda a sábado — exceto na quinta-feira, quando é a partir das 7 horas —, abre das 8 às 17 horas. Aos sábados, das 8 às 14 horas. Ceasa comercializou 269 mil toneladas em 2016 A Ceasa é ligada à Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e recebe, nos dias de maior movimento, cerca de 15 mil pessoas. Em 2016, foram comercializadas 269 mil toneladas de alimentos, o que significou R$ 733 milhões. O montante foi 28% maior que o de 2015. Edição: Raquel Flores
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Expedição Safra-Brasília percorreu 157 propriedades de cultivo protegido
Com o objetivo de fazer um levantamento sobre a situação do cultivo protegido de hortifrútis, os técnicos da Expedição Safra-Brasília percorreram 157 propriedades de 3 a 20 de abril. Em 3 de abril, o produtor de pimentões Maurício Rezende recebeu a Expedição Safra-Brasília na propriedade que tem em Planaltina. Foto: Tony Winston/Agência Brasília – 3.4.2017 Plantações em estufas, campo telado, casa de vegetação e túneis foram os alvos da atuação. Nessa edição do trabalho, os produtores responderam a um questionário com 88 perguntas sobre plantio, gestão e venda. De acordo com o secretário adjunto da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Sebastião Márcio Lopes de Andrade, a expedição foi concentrada na zona rural de Planaltina pelo fato de a região reunir mais de 50% desse tipo de produção no DF. As perdas causadas por pragas também justificaram a opção. “Focamos no cultivo protegido em virtude das quedas relatadas pelos agricultores, tanto em relação à produção quanto às vendas”, explica o adjunto. E foi justamente o que uma avaliação preliminar constatou. [Olho texto='”Focamos no cultivo protegido em virtude das quedas relatadas pelos agricultores, tanto em relação à produção quanto às vendas”‘ assinatura=”Sebastião Márcio Lopes de Andrade, secretário adjunto da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conforme explica Andrade, após percorrer aproximadamente 100 hectares e analisar os primeiros questionários, o grupo percebeu que as pragas contribuíram significativamente para as perdas, com destaque para o [tooltip title=”Uma das principais pragas do morangueiro nos principais centros de produção do Brasil.” placement=”top”]ácaro-rajado[/tooltip]. Outro fator é o alto custo de produção associado à queda no preço final do produto, em alguns casos com cerca de 30% a 40% de desvalorização em relação ao ano passado. A falta de chuvas, que culminou na crise hídrica, e a redução no consumo por parte da população também foram recorrentes nessa visita preliminar. Com essas informações em mãos, a pasta pretende tabular os dados e buscar soluções em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em reunião com os agricultores no dia 18, durante o evento chamado Roda de Prosa, o secretário José Guilherme Leal destacou que já existem soluções para alguns dos problemas detectados, “mas para outros precisaremos desenvolver metodologias de atuação”. Em 2016, primeiro ano da Expedição Safra-Brasília, foram percorridos mais de 10 mil quilômetros em três etapas, quando os técnicos analisaram produções de soja, de milho e cultivos irrigados. “A divisão do trabalho obedeceu à safra do plantio dos grãos de acordo com o calendário agrícola”, justificou o secretário adjunto. Edição: Paula Oliveira
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Desperdício Zero arrecada 44 toneladas de alimentos em três meses
O programa Desperdício Zero, da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), arrecadou, nos três primeiros meses de 2017, mais de 44 toneladas de alimentos. Esse total equivale a 54% do volume movimentado pelo programa em todo o ano passado. O programa Desperdício Zero, da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), arrecadou, nos três primeiros meses de 2017, mais de 44 toneladas de alimentos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Somente em março deste ano, 20 toneladas de produtos foram distribuídas a entidades cadastradas como beneficiárias dessa iniciativa no Banco de Alimentos da Ceasa. O combate ao desperdício, como enfatiza o presidente do órgão, José Deval, está entre as prioridades do governo local. Verduras, frutas e legumes, que iriam para o lixo apenas por estarem fora dos padrões estéticos de comércio, servem agora para complementar a alimentação de 35 mil pessoas em mais de 140 instituições. Deval atribui esse desempenho a duas ações recentes: a compra de um furgão para recolher doações e a criação de infraestrutura para coordenar as arrecadações. [Olho texto='”O comerciante entra em contato conosco e, em 30 minutos, no máximo, recolhemos os alimentos”‘ assinatura=”José Deval, presidente da Ceasa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O processo então ganhou velocidade. “O maior problema era buscar esses produtos com agilidade”, diz Deval. “Atualmente, o comerciante entra em contato conosco e, no máximo em 30 minutos, já recolhemos os hortifrútis”, garante. Uma equipe percorre as empresas na Ceasa de segunda a sexta-feira. Além disso, os doadores podem pedir que o banco busque os produtos por meio do Disque-doação, no (61) 3363-1204. Outro canal é o aplicativo WhatsApp, pelo número (61) 99295-1791, ou ainda via e-mail, no endereço bancodealimentos@ceasa.df.gov.br. Coletas são feitas durante todos os dias de funcionamento Para facilitar o recebimento, todas as segundas e quintas-feiras — dias com venda direta do produtor —, o furgão fica ao lado do Mercado Livre do Produtor (Pedra) durante toda a manhã. O comerciante Jamal Baclisi, jordaniano radicado no Brasil há 40 anos — há nove atuando na Ceasa —, é um doador assíduo de frutas para o banco de alimentos. [Olho texto='”São produtos que não servem para o mercado por conta da aparência, mas perfeitos para o consumo”‘ assinatura=”Jamal Baclisi, comerciante” esquerda_direita_centro=”direita”] Somente na manhã de 3 de abril, uma segunda-feira, ele encaminhou cerca de 150 quilos de mexerica e melão. “São produtos que não servem para o mercado por conta da aparência, mas perfeitos para o consumo”, explica. De acordo com ele, diariamente ocorrem descartes de alimentos. “São frutas menores ou com a coloração um pouco mais opaca, mas com o sabor e a qualidade preservadas, que não vão mais para o lixo”, conta o empresário. Ele revela que faz questão de acompanhar o destino da doação. “Sempre me dão retorno sobre os lugares beneficiados com os produtos.” Hortifrútis são cuidadosamente selecionados Depois de recebidos, os alimentos são inspecionados e pesados pela equipe do banco, que faz a seleção dos que podem ser consumidos. A seguir, distribuem-se os hortifrútis para a rede de instituições assistenciais conveniadas, de acordo com a quantidade de pessoas atendidas. O Instituto Vicky Tavares Vida Positiva recebe doações há três anos. A entidade, na Asa Sul, beneficia 17 crianças portadoras do vírus HIV e também assiste 52 famílias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gerente do instituto, Ricardo Moraes, calcula que as doações representam 50% dos alimentos servidos aos beneficiados. De acordo com ele, se não as recebesse, teria de comprá-las, o que seria um peso grande no orçamento da entidade. Novos projetos serão implementados Para reduzir ainda mais o desperdício, a Ceasa prevê implementar em até 120 dias um projeto para processar alimentos. A ideia é empregar partes melhores no preparo de receitas, desprezando as estragadas. “Muitas vezes, mais de 90% do produto ainda serve para o consumo”, explica o presidente da Centrais de Abastecimento do DF. O projeto passa pela avaliação de um engenheiro para a elaboração de termo de referência. Posteriormente, a meta é adaptar a câmara fria e contar com ajuda da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) para o manuseio da comida. Segundo Deval, existe emenda parlamentar do deputado Joe Valle (PDT) destinada a essa operacionalização. Como se cadastrar como entidade beneficiária das doações Para o cadastro de entidades de assistência social, o interessado deve acessar o site da empresa, preencher o formulário de inscrição e entregar, juntamente com os documentos exigidos, ao banco. Edição: Vannildo Mendes
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Expedição Safra-Brasília inicia a segunda edição
A colheita do agricultor Maurício Rezende foi de aproximadamente 300 caixas de pimentão por estufa — e não 30, como informado anteriormente A colheita não foi como o esperado. Com cerca de 300 caixas de pimentão por estufa, como no ano passado, o agricultor Maurício Rezende, de 60 anos, esperava, ao menos, algo 30% maior. “Agora é terminar essa safra até o início de junho e tentar entender o que ocorreu”, diz o produtor rural do Núcleo Rural Taquara, em Planaltina. Objetivo da Expedição Safra-Brasília é percorrer propriedades, como a do agricultor Maurício Rezende, para levantar informações da produção. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Para ajudar nesse diagnóstico, começou nesta segunda-feira (3) e segue até 20 de abril a segunda edição da Expedição Safra-Brasília. Maurício percebeu uma queda de aproximadamente 40% no valor do produto, atribuído ao baixo consumo. Em 2016, a situação foi parecida. Para tentar amenizar a queda no lucro, dividiu o plantio deste ano em pimentão e tomate, o que não mudou muito o cenário. “A partir de julho, já começamos a preparar o terreno e vamos nos apoiar nas orientações do governo para ter um retorno melhor na próxima safra”, aposta o agricultor. A ação é executada pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Cerca de 150 propriedades serão visitadas O foco da Safra-Brasília são as propriedades com cultivos protegidos — plantações feitas em estufas, campo telado, casa de vegetação e túneis. O objetivo da expedição é fazer um diagnóstico dessa técnica de plantio para ter informações mais precisas e, assim, elaborar políticas públicas que visam solucionar possíveis problemas no setor. De acordo com o secretário da Agricultura, José Guilherme Leal, é uma atividade importante que envolve produtores e mercado de insumos. “Esses produtores atravessam alguns problemas do ponto de vista sanitário, da produtividade e da lucratividade”, analisa. [Olho texto=”A expectativa é que as equipes visitem aproximadamente 150 propriedades dos núcleos rurais de Taquara, Pipiripau, Tabatinga e Rio Preto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a visita, os técnicos, além de observar o plantio, aplicam um questionário com 88 perguntas. A expectativa é que as equipes visitem aproximadamente 150 propriedades dos núcleos rurais de Taquara, Pipiripau, Tabatinga e Rio Preto que produzem pimentão, tomate, alface, uva, maracujá e até flores e plantas ornamentais. Conforme explica Leal, a região foi escolhida por ser o local com a maior concentração de cultivos protegidos no DF. Segundo o secretário, por exemplo, o cultivo de pimentão na área corresponde a 62% do DF, e, desse total, mais de 90% é produzido em cultivo protegido. Após a coleta dos dados na expedição, os órgãos envolvidos elaboram um relatório com o diagnóstico da produção embasada na técnica de cultivo protegido. Técnicos passaram por capacitação As equipes de técnicos do projeto participaram, em março, de treinamentos para a aplicação dos questionários. Entre as questões estão o tipo de estrutura e de cultura, forma de cultivo, o uso de agrotóxicos, a pós-colheita e a comercialização. A segunda edição da Expedição Safra-Brasília vai levar à Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara) a Roda de Prosa com os agricultores. O encontro, às 19 horas de quinta-feira (6), serve para apresentar o projeto e a equipe de técnicos aos produtores. A Expedição Safra-Brasília Lançada em janeiro de 2016, a Expedição Safra-Brasília surgiu da ideia de fazer levantamentos da produção de grãos para a elaboração de políticas públicas para o setor. O projeto buscou também melhorar a prestação de assistência técnica aos produtores rurais e divulgar a real dimensão da atividade agropecuária local para a população urbana e a administração pública. No primeiro ano, a expedição percorreu mais de 10 mil quilômetros em três etapas. Foram analisadas produções de soja, de milho e cultivos irrigados. A equipe contou com mais de 20 técnicos e dez veículos. Edição: Paula Oliveira
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Brazlândia sedia 2ª Festa da Goiaba
Começa nesta sexta-feira (10) e segue até domingo (12) a segunda edição da Festa da Goiaba de Brasília. O evento tem o objetivo de divulgar a produção da fruta e estimular o consumo, além de atrair novos mercados, promover a integração entre os produtores e proporcionar informações técnicas a respeito do manejo. O produtor José Luiz Yamagata levará frutas in natura para a Festa da Goiaba, em Brazlândia. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Entre as atrações da festa está o espaço Empório da Goiaba. Coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), contará com 20 produtores rurais que comercializarão especialidades como doces, sucos, licor, tortas e geleias. O local terá ainda exposição e venda de flores de cooperativas e de produtoras da região do Incra 7, além da comercialização de frutas em geral. Lúcia Vaz da Silva, de 43 anos, levará ao empório a tradicional goiabada cascão. “Meus pais, já falecidos, faziam; eu ajudava e aprendi”, explica ela, que produz verduras na região. A receita, antes conhecida apenas por familiares, ganhou outros ares com a primeira edição da festa, no ano passado, quando Lúcia foi convidada pela Emater-DF a vender a goiabada no evento. A aceitação pode ser traduzida em números. Na época, os cerca de 70 quilos de doce produzidos por ela acabaram antes do fim da festa: “Cheguei a vender 5 quilos só para uma pessoa”, conta Lúcia. Agora, a expectativa é levar quase o triplo da quantidade de 2016. [Numeralha titulo_grande=”14 mil” texto=”Toneladas de goiaba produzidas no DF em 2015; 13,5 mil, apenas em Brazlândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de derivados, o Empório da Goiaba contará com a fruta in natura, como a produzida por José Luiz Yamagata, de 55 anos, que também participou do evento no ano passado. Ele estima em 2,5 mil os pés da fruta na área de cerca de 7 hectares. Segundo ele, a produção média foi de 80 toneladas durante os meses de novembro, dezembro e janeiro. “Hoje a goiaba já é um dos produtos mais plantados na região”, acredita Yamagata, que, por mais de 20 anos, produziu verduras e, há quatro, dedica-se ao plantio da fruta. De acordo com a Emater-DF, em 2015 a capital federal produziu 14.020 toneladas da fruta, sendo 13,5 mil toneladas apenas na região de Brazlândia. “As principais variedades da fruta na região são a pedro sato, para consumo in natura, e a paluma, voltada mais para indústria”, explica a agrônoma e gerente da Emater-DF Magali Fortes. A empresa pública fornece assistência aos produtores com questões como manejo da fertilidade do solo, poda e controle de pragas. 2ª Festa da Goiaba tem programação variada A abertura da 2ª Festa da Goiaba está marcada para as 19 horas de sexta-feira (10). O evento é promovido pela Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão. Além da Emater-DF, são parceiros da festa a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). A programação para os três dias conta com atendimento técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aos produtores rurais, oficinas diversas, atividades recreativas para crianças e apresentações culturais. Haverá ainda o primeiro concurso de receitas Chef da Goiaba, com candidatos já inscritos. O vencedor poderá expor na Festa do Morango, assistirá a curso profissionalizante de gastronomia no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e receberá assessoria da associação. De acordo com a organização, o concurso tem início às 10h30 de sábado (11), e o júri será formado pelas 50 primeiras pessoas que se cadastrarem para degustar. Convidados, entre chefs e patrocinadores, serão responsáveis por referendar os votos do júri popular. 2ª Festa da Goiaba de Brasília De 10 a 12 de março (sexta-feira a domingo) Na Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão — BR-080, km 13, Brazlândia Entrada gratuita Mais informações: goiabras.com.br Edição: Marina Mercante
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Mais de 130 mil alunos são beneficiados com produtos rurais do DF nas merendas
Um total de 130.659 alunos da rede pública do Distrito Federal serão beneficiados, nas merendas escolares, com produtos da agricultura familiar comprados por seis regionais de ensino. O acordo foi oficializado na tarde desta quarta-feira (8), na Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). Desde segunda-feira (6), os alimentos são usados nas merendas de 186 escolas de Brazlândia, do Núcleo Bandeirante, do Recanto das Emas, de Santa Maria, de São Sebastião e de Sobradinho. Parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do governo federal, a iniciativa tem investimento de R$ 6,4 milhões para aquisição, ao longo do ano letivo de 2017, de aproximadamente 900 toneladas de frutas, verduras e legumes. As demais coordenações regionais de ensino (Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto/Cruzeiro, Samambaia e Taguatinga) continuarão atendidas por meio de contrato vigente para compra de frutas e hortaliças. [Numeralha titulo_grande=”900″ texto=”Quantidade de toneladas de frutas, verduras e legumes que devem ser adquiridas ao longo de 2017 para as merendas escolares no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Presente no evento, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, comentou sobre o valor da produção rural para a qualidade de vida. “Estimulamos uma integração para que os órgãos do governo que precisam comprar alimentos o façam com a agricultura familiar. Por isso, vamos desenvolver um arranjo produtivo para comprar comida de melhor qualidade.” Para o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, as compras fornecem comida de qualidade. “Que nossas crianças e adolescentes comam cada vez menos bolachas na merenda escolar e recebam essa alimentação saudável”, disse. Como funciona o Pnae no DF Por meio do Pnae, o governo federal destina recursos a estados, municípios e ao DF para a compra de gêneros alimentícios que vão compor os cardápios dos lanches nas escolas. Esse repasse é feito ao longo do exercício financeiro e dividido em dez parcelas mensais. A Chamada Pública nº 4, firmada em dezembro de 2016, vai beneficiar cerca de 200 agricultores de Brasília. Cada um receberá do Pnae até R$ 20 mil (o valor depende da quantidade produzida). Associações e cooperativas de Brasília que vão participar do Pnae em 2017: Associação dos Produtores Rurais Novo Horizonte e Betinho Associação dos Produtores de Hortigranjeiros do Distrito Federal Associação dos Produtores Rurais de Alexandre de Gusmão Cooperativa Mista dos Produtores da Agricultura Familiar de Buriti Alegre Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF Associação Mista dos Agricultores Familiares, Orgânicos e Produtores Rurais do DF e Entorno Cooperativa Mista dos Agricultores e Agricultoras Familiares de Luziânia Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento, José Guilherme Leal, essa integração fortalece a produção rural do DF. “Temos uma característica especial aqui, de ter mais agricultura familiar de hortaliças e frutas”, disse. Famílias receberão cestas verdes por meio do Papa-DF No evento, também foi oficializada a chamada pública do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). Por meio do Papa-DF, “cestas verdes” — com frutas, verduras e legumes orgânicos — vão ser entregues a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional com crianças de até 6 anos de idade, com gestantes e com membros com doenças crônicas. Segundo a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, 5 mil famílias já recebem auxílio de cesta básica por mês, e, com a compra, mais 2 mil pessoas receberão as cestas verdes. Dependendo da situação das famílias, elas podem receber apenas a cesta básica ou a verde, ou ambas. Criado em 2012, o Papa-DF possibilita que todos os órgãos do governo de Brasília comprem, por meio de chamada pública, alimentos e produtos artesanais da agricultura familiar. Dessa forma, o programa dá mais segurança ao pequeno agricultor, com a garantia de mercado para os produtos e a possibilidade de geração de emprego e de renda. “Percebemos a realidade local e aumentamos as possibilidades de acerto. Com isso, fornecemos alimentação de melhor qualidade e com preço mais acessível”, falou o secretário do Trabalho, Gutemberg Gomes. Edição: Marina Mercante
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Banco de Alimentos recebe 16,9 toneladas de doações da Corrida de Reis
Com as doações dos 16 mil inscritos na 47ª Corrida de Reis, o Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) recebeu 16.980 quilos de alimentos. Os produtos serão distribuídos para mais de 140 instituições cadastradas. O diretor de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, José Patti Netto, explica que esse tipo de donativo é fundamental para abastecer as entidades de maneira equilibrada. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O diretor de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, José Patti Netto, explica que esse tipo de donativo é fundamental para abastecer as entidades de maneira equilibrada. “Temos três modalidades e essa, por doação direta [a Doação Simultânea], é muito importante porque é de onde vêm os farináceos. Assim, podemos montar os kits completos.” Os legumes, as verduras e as frutas que compõem os kits são arrecadados por meio das outras duas formas: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Desperdício Zero. No primeiro, o governo local recebe recursos federais para comprar diretamente de produtores locais. No último, evita-se o desperdício com a contribuição dos empresários que atuam na Ceasa. Os produtos não comercializados, mas em condições de consumo, são doados. A Corrida de Reis deste ano foi disputada no sábado (18). A doação de 1 quilo de alimento não perecível era opcional e recomendada pela Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer por se tratar de uma prova com inscrição gratuita. Edição: Raquel Flores
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Baile leva integração e entretenimento para 3ª idade
O Baile de Carnaval da 3ª idade, no Guará II, abriu as folias de pré-carnaval do fim de semana. No quesito empolgação, a festa não ficou a dever para as comemorações dos mais jovens e atingiu com êxito seu objetivo — promover a integração social e o entretenimento com atividades de lazer para idosos. O governador Rodrigo Rollemberg participou do Baile de Carnaval da 3ª idade, no Guará II. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O evento, nesta sexta-feira (17), contou com a presença do governador Rodrigo Rollemberg. “É uma alegria estar aqui celebrando com as pessoas da melhor idade de todas as regiões de Brasília. O carnaval é um momento de felicidade e diversão, a ser comemorado em todas as idades”, comentou o chefe do Executivo. Esse é o segundo ano em que a festa é organizada pela Governadoria, em parceria com as Secretarias do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; das Cidades; de Cultura; do Esporte, Turismo e Lazer; e de Mobilidade. Também colaboraram a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), a Federação das Indústrias do DF (Fibra), a Administração Regional do Guará e a Agência de Fiscalização do DF (Agefis). [Olho texto='”O carnaval é um momento de felicidade e diversão, a ser comemorado em todas as idades”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Embalado ao ritmo de marchinhas carnavalescas, o Salão de Múltiplas Funções do Cave recebeu cerca de 1,5 mil idosos. A maioria deles também participa de atividades nos centros olímpicos e nos de convivência. Por todos os lados, animados foliões de cabelos brancos e fantasias dançavam animadamente. Presidente do Centro de Convivência do Paranoá, Josefa Morais é um dos exemplos de animação. Aos 91 anos, ela sambou ao som das marchinhas do começo ao fim da festa. “O segredo para manter a juventude é não ficar parada”, conta. Ela também participa de atividades físicas e viaja sempre que pode. “Participar de atividades, dança e esporte é um remédio para curar a depressão e dar autoestima. Isso para nós é tudo”, comenta Maria José Rezende, de 74 anos, fundadora de uma associação para idosos do Gama. Carnaval para idosos faz parte do Brasília Cidadã O baile de hoje faz parte do Brasília Cidadã, programa do governo que fomenta a integração de políticas públicas, ações voluntárias, mecanismos de participação e controle social, tendo a população como protagonista do desenvolvimento da cidade. Segundo a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, o apoio ao baile é uma forma de “promover a inclusão social por meio da alegria”. Ela diz que o carnaval “é um momento de conexão, com uma energia muito boa que todos devem compartilhar”. Edição: Vannildo Mendes
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Ceasa-DF recebe primeira parte das doações de alimentos da Corrida de Reis
A primeira parte dos alimentos arrecadados para a 47ª Corrida de Reis foi entregue ao Banco de Alimentos das Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) na tarde desta quinta-feira (16), em solenidade no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O gerente de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, Antenor Fernandes Bezerra (jaleco branco); a secretária do Esporte, Leila Barros; e a colaboradora do governo Márcia Rollemberg. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília As doações continuam até amanhã (17), das 10 às 20 horas, mesmo período em que os 16 mil inscritos na competição devem comparecer ao Centro de Convenções, com um documento de identificação, para recolher o kit com camiseta, número e chip — que deverá ser fixado no cadarço do tênis do pé esquerdo, na posição vertical. Levar alimentos — pelo menos 1 quilo não perecível por pessoa — não é obrigatório, mas uma recomendação da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, por se tratar de uma corrida com inscrição gratuita. O evento será no sábado (18), a partir das 19 horas, e terá percursos de 6 e 10 quilômetros. “A corrida já sai campeã por isso. Os alimentos vão para entidades que trabalham com crianças e idosos, o que mostra a cultura de doação da cidade”, falou a colaboradora do governo Márcia Rollemberg. Como madrinha do Banco de Alimentos da Ceasa, ela participou da entrega e recebeu diretamente da secretária do Esporte, Leila Barros, o kit para a prova de 6 quilômetros, na qual competirá. Até esta tarde, foram doadas 9 toneladas de mantimentos, de acordo com a Ceasa-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2016, a corrida teve 8 mil inscritos, metade da edição de 2017. Para a secretária Leila, a razão é um reforço no patrocínio para o evento. “A gente tem que ressaltar a força da parceria que desenvolvemos nesses últimos anos. É a prova de que o governo está, aos poucos, ganhando a confiança do setor privado.” Premiações da Corrida de Reis No percurso de 10 quilômetros, R$ 25 mil serão distribuídos entre as primeiras colocações de masculino e feminino — R$ 3 mil para os primeiros lugares, R$ 2 mil para os segundos, R$ 1 mil para os terceiros e R$ 500 para os quartos e quintos classificados. Além disso, o artista Ralfe Braga ofereceu duas pinturas para os primeiros colocados de cada categoria. As pessoas com deficiência serão divididas entre cadeirantes e andantes (outras deficiências). Os valores das premiações são iguais. O primeiro colocado de cada corrida recebe R$ 1 mil, o segundo leva R$ 500 e o terceiro embolsa R$ 300. Retirada de kits da 47ª Corrida de Reis e entrega de doações Até 17 de fevereiro (sexta-feira) Das 10 às 20 horas No Centro de Convenções Ulysses Guimarães Edição: Marina Mercante
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Inflação de janeiro diminuiu em relação a dezembro de 2016
O Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou recuo da inflação em janeiro de 2017 (0,72%) em relação ao mês anterior (1,12%), o que significou redução de 0,4 ponto percentual. Os números foram apresentados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) na tarde desta terça-feira (14), no auditório da empresa pública. O gerente de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan, Jusçanio Umbelino de Souza; o presidente da Codeplan, Lucio Rennó; e o chefe da Seção de Estatística da Ceasa, Fernando Nogueira. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Das 13 capitais brasileiras cujos números foram levantados, apenas outras três apresentaram queda na inflação: Campo Grande (- 0,14%), São Paulo (- 0,12%) e Recife (- 0,11%). Para o gerente de Contas e Estudos Setoriais da companhia, Jusçanio Umbelino, essa diminuição apresenta perspectivas positivas para a cidade. “Agora em janeiro o índice já está menor que em 2016, quando Brasília fechou o ano abaixo da meta estabelecida pelo Banco Central. Isso é um alento para 2017.” O servidor da Codeplan acrescentou que no mês passado houve uma pressão de alta por causa do reajuste das passagens de ônibus, mas o índice ainda foi menor que em dezembro. Com maior impacto, o grupo de consumo de transporte teve peso de 0,42 ponto porcentual no IPCA por conta dos reajustes de 25% nas tarifas de ônibus. No entanto, o aumento nesse setor foi menor que em dezembro, quando os preços das passagens aéreas subiram e fizeram com que a inflação aumentasse 0,84 ponto percentual em relação a novembro. Mesmo com variação menor que em dezembro, Brasília tem a maior inflação do País em janeiro, seguida por Vitória (0,69%). Nos últimos 12 meses, é a sexta menor acumulada, com 5,41%. O IPCA tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo referentes ao consumo pessoal das famílias cujo rendimento varia de 1 a 40 salários mínimos. INPC teve aumento na inflação Já o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) de janeiro em Brasília teve aumento de 1,08% em relação a dezembro, quando a variação calculada foi de 0,87%. O que representa alta de 0,21 ponto porcentual. A inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 5,18%, também foi a sexta menor entre as 13 pesquisadas. Segundo o gerente Umbelino, “o INPC, assim como o IPCA, tem influência do reajuste do ônibus urbano que, inclusive, impacta mais ainda as pessoas contempladas nessa categoria, que tem renda de um a cinco salários mínimos.” Frutas, legumes e verduras mantiveram deflação do ICDF Baseado no movimento dos preços praticados pelos mercados atacadistas da cidade para 66 produtos de hortifrutigranjeiros, o Índice Ceasa do Distrito Federal (ICDF) de dezembro de 2016 também foi apresentado pelas Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) nesta terça-feira. Com deflação, a variação do índice em janeiro, de – 4,24%, diminuiu ainda mais em relação a dezembro, quando foi de – 2,08%. A queda ocorreu devido ao recuo nos setores de frutas (- 2,2%), de legumes (- 9,61%) e de verduras (- 17,66%). Apenas o setor de ovos e grãos apresentou aumento (1,83%), devido à alta no custo de produção de ovos. Acesse a íntegra do IPCA e do INPC de janeiro de 2017 em Brasília. Edição: Paula Oliveira
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Produção de alimentos desidratados recebe certificado de qualidade
Em 2004, Norma Sueli Siqueira fez o primeiro curso de desidratação de alimentos quando buscou ajuda da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Na quinta-feira (2), após mais de 12 anos, ela ganhou o selo de Boas Práticas Agropecuárias da empresa e da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural pela produção e venda de legumes, frutas e temperos desidratados. Norma Siqueira foi reconhecida por programa da Secretaria da Agricultura. Ela ganhou o selo de Boas Práticas Agropecuárias pela produção e venda de legumes, frutas e temperos desidratados. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A cerimônia foi no Centro Comunitário do Assentamento Três Conquistas, do Paranoá. “Fazer um produto de qualidade é uma coisa. Mostrar é outra. Esse selo é uma comprovação de que eu faço um produto bom, que é valorizado na venda”, falou a empresária agroindustrial, de 57 anos. Ela pode usar o certificado, válido por um ano, na propriedade, no ponto de venda nas Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) e nas embalagens. Norma é a 11ª assistida a receber o selo, desde que ele foi criado com o Programa de Boas Práticas Agropecuárias do Distrito Federal — Brasília Qualidade no Campo, em julho de 2016, por meio de portaria. Ela é a primeira beneficiada que produz com emprego de agroindústria orgânica. [Olho texto=”“Esse selo é uma comprovação de que eu faço um produto bom, que é valorizado na venda”” assinatura=”Norma Sueli Siqueira, empresária agroindustrial” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Presente ao evento, o presidente da Emater, Argileu Martins, comentou sobre o valor do selo, tanto para produtores, quanto para consumidores. “O caso de Norma mostra que, mesmo tendo uma propriedade pequena, de dois hectares, é possível tirar renda. O comprador vê que o produto feito com qualidade é mais gostoso.” O secretário da Agricultura, José Guilherme Leal, explicou que a propriedade do interessado no certificado deve ser trabalhada para se adequar ao nível de qualidade. “É preciso acertar a propriedade, os sistemas de produção, manejo, até o produto. Essas questões são verificadas pela Emater e pela secretaria.” Segundo ele, depois de receber o selo, auditorias são feitas pela pasta com a Vigilância Sanitária e a Ceasa, frequentemente, para garantir que a qualidade seja mantida. A produção deve cumprir 70% dos 68 requisitos de qualidade. Alguns deles são obrigatórios por serem de maior importância, como o dos manejos de irrigação. Norma, por exemplo, mistura os sistemas de regadura por gotejamento e por aspersão, porque cada um é mais econômico para colheitas diferentes. Programa promove melhoria de qualidade de produtos Um dos objetivos do Brasília Qualidade no Campo é promover, capacitar e estimular os responsáveis por estabelecimentos rurais que comercializam alimentos in natura (não industrializados) a desenvolver ações para melhorar a qualidade sanitária e, assim, proteger a saúde da população do DF. A adesão é voluntária. Quem quiser participar deve procurar os escritórios da Emater na região administrativa em que fica a propriedade. Além dos agricultores, trabalhadores rurais e consumidores, estão entre o público-alvo do programa associações, cooperativas e organizações de agricultores, comércio atacadista e varejista, distribuidores, feiras e demais integrantes das cadeias agropecuárias. Principalmente produtores de hortaliças folhosas e frutos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes
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Inflação em Brasília é a 4ª menor do País em 2016
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Brasília, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016, variou 5,62% — a quarta menor entre as 13 capitais brasileiras pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma análise dos dados foi divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) na tarde desta terça-feira (17), na sede da empresa pública. Além de figurar entre os mais baixos do País, o IPCA brasiliense de 2016 ficou abaixo da média Brasil, de 6,29%. As três capitais com os menores valores foram Curitiba (PR), com 4,43%; Vitória (ES), com 5,11%; e Goiânia (GO), com 5,25%. No entanto, apesar de a variação no ano ter sido baixa em relação ao índice nacional, em dezembro a inflação de Brasília subiu para 1,12%, a mais alta do País. Em novembro, era de 0,28% — aumento de 0,84 ponto percentual. [Olho texto=”Inflação em dezembro sobe por causa do aumento no preço das passagens aéreas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz, a elevação no último mês do ano é explicada pela alta no preço das passagens aéreas. Segundo ele, as férias nesse período sempre provocam aumento da inflação. As famílias com renda de até 40 salários mínimos, que têm o consumo medido pelo IPCA, são as mais atingidas pelos valores dos bilhetes mais caros nessa época. INPC também ficou abaixo da média nacional Com tendências parecidas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de Brasília em 2016 (5,16%) foi um dos mais baixos do País, acima apenas do de Curitiba (4,21%). Assim como o IPCA, manteve-se abaixo da média Brasil (6,58%) e teve a maior variação nacional em dezembro (0,87%), com aumento de 0,54 ponto porcentual em relação a novembro (0,33%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O efeito sazonal de transporte também influencia esse índice. Com o número de viagens para fora do DF, além das passagens aéreas, aumentam a gasolina e as passagens de ônibus”, justificou Cruz. O INPC considera famílias com renda de um a cinco salários mínimos. Tanto no INPC quanto no IPCA, Brasília não ultrapassou o teto da meta estabelecida pelo Banco Central para inflação anual, de 6,5%. Índice Ceasa teve deflação em dezembro Baseado no movimento dos preços praticados pelos mercados atacadistas da cidade para 66 produtos de hortifrutigranjeiros, o Índice Ceasa do Distrito Federal (ICDF) de dezembro de 2016 também foi apresentado pelas Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) nesta terça-feira. No último mês do ano passado, a variação do ICDF ficou em -2,08% quando comparado a novembro. “Dezembro sempre tem queda nos preços de nossos produtos devido à demanda das festas de fim de ano”, explicou o economista da Ceasa-DF João Bosco Soares. Ele salientou que o pimentão verde (com aumento de 27,27%), a cenoura (17,79%) e os ovos brancos (4,39%) e vermelhos (4,15%) encareceram porque são mais consumidos no período de Natal e de ano-novo. Por outro lado, mesmo com boa oferta, outros produtos são menos procurados e tiveram diminuição nos preços: quiabo (-37,83%), goiaba (-33,09%), inhame chinês (-24,61%), abóbora japonesa (-23%), batata lisa (-20,89%), laranja-pera (-17,06%) e mamão formosa (-16,67%). Acesse a íntegra do IPCA e do INPC 2016 em Brasília. Edição: Raquel Flores
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Governo do DF comprou mais de R$ 5,9 milhões de agricultores locais
O governo de Brasília comprou, em 2016, mais de R$ 5,9 milhões de produtos diretamente de agricultores locais. A medida beneficiou ao menos 360 produtores do Distrito Federal, cadastrados em três programas diferentes: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). A produtora rural Ivone Ribeiro, de 56 anos, beneficiária dos programas de aquisição de alimentos do governo de Brasília. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A agricultora Ivone Ribeiro, de 58 anos, participa dos dois primeiros e calcula um incremento na renda de mais de R$ 6 mil por ano. “É um dinheiro certo e que nunca atrasa. Se eu entregar, vou receber. É uma venda garantida”, avalia a produtora, que tem como renda principal a comercialização em feiras. Ela fornece alface, repolho, couve, banana, tomate cereja e cebolinha, entre outros itens. Além da importância da compra direta, que fomenta o mercado e a agricultura do DF, o diretor de Compras Institucionais, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Lúcio Flávio da Silva, destaca outros benefícios. “Os programas pagam valores justos, é uma fonte de renda extra do mercado privado e tem efeito multiplicador, porque, como é injetado em um local específico, a moeda circula dentro da região até três vezes antes de sair”, explica. Dos três programas, o Papa-DF representou o maior montante neste ano. Por meio dele, os órgãos do governo de Brasília compraram mais de R$ 2,9 milhões em alimentos e produtos artesanais de agricultores familiares. O PAA e o Pnae funcionam em parceria com o governo federal, que transfere recursos para os municípios e as unidades da Federação. Até o último balanço, no fim de novembro, foram adquiridos, por meio do PAA, cerca de R$ 1,7 milhão em alimentos no DF — que participa da ação na modalidade doação simultânea. Assim, os produtos adquiridos são doados por meio do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). Pelo Pnae, foram R$ 1,3 milhão para atender escolas. Assim, o ciclo de compras tem duas pontas beneficiadas. Além dos agricultores, envolve entidades sociais e famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. Mais produtos orgânicos comprados pelo governo do DF em 2016 Toda a produção de Ivone, no Sítio Grande Conquista, na área rural de Sobradinho, é orgânica. “Não é fácil, mas, pelo cuidado com o meio ambiente, vale a pena”, avalia. Os produtos orgânicos representaram 8% do total adquirido pelo Programa de Aquisição de Alimentos – em que há o ranking por tipo de alimento (veja a arte). Em relação ao total em dinheiro, eles equivalem a 14,3% do montante. Com isso, o Distrito Federal ultrapassou a meta estipulada pelo governo federal de alcançar 5% em produtos orgânicos. “Isso vem crescendo; em 2013 não chegava a 1%”, compara Lúcio Flávio da Silva. Ele explica ainda que o porcentual em quantidade é menor do que em volume financeiro porque os orgânicos têm valor agregado. Entre os produtos não convencionais, o mais adquirido, em quilogramas, foi a abóbora seca, seguida da mandioca, do morango, do tomate, da abobrinha italiana, da cenoura e da alface, nessa ordem. Já entre os orgânicos, as mais compradas pelo governo dos produtores pelo PAA foram alface, abobrinha menina, couve, repolho, batata, cebolinha e tomate. Edição: Gustavo Marcondes
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Campanha de arrecadação de brinquedos termina nesta sexta (25)
Ainda dá tempo de participar da campanha de arrecadação de brinquedos do governo de Brasília. A ação faz parte do programa Brasília Cidadã, que estimula o voluntariado no Distrito Federal, e termina nesta sexta-feira (25). Há mais de 160 pontos de coleta em todo o DF, em locais como os batalhões da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, as administrações regionais, os conselhos tutelares, os postos do Transporte Urbano do DF (DFTrans), os postos do Departamento de Trânsito (Detran) e o Banco de Brasília. A lista completa está no site da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude. Os brinquedos doados podem ser novos ou usados, desde que em bom estado. Eles serão distribuídos a crianças de instituições cadastradas no Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF).
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Brasília tem a terceira menor inflação do País
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido em Brasília até outubro foi de 4,17%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse acumulado no ano, a capital federal apresenta a terceira menor inflação do País entre 13 capitais avaliadas, atrás somente de Curitiba (PR) e Vitória (ES), que registraram 4,12% e 4,14% respectivamente. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Acumulado do ano é de 4,17%, maior apenas que o de Curitiba (PR) e o de Vitória (ES). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16) pela Codeplan. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A variação ainda é menor se comparada com a média nacional para o período, de 5,78%. “Atribuímos essa desaceleração principalmente à deflação de 0,33% em itens de alimentação e bebida, grupo de maior peso na estrutura do índice”, explicou o gerente de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan, Juçanio Umbelino de Souza. No entanto, o mês passado registrou 0,36% de variação, ficando 0,14% acima do índice de setembro e 0,10% se comparado com a média nacional, de 0,26% para outubro. A alta foi puxada pelos valores das passagens aéreas, dos aluguéis e da tarifa de energia elétrica. De acordo com a análise, para novembro e dezembro, a expectativa é de alta no grupo habitação. A justificativa é a implementação de tarifa extra para estimular a redução no consumo de água em virtude dos baixos níveis dos reservatórios que abastecem o Distrito Federal. “Apesar disso, estimamos que a inflação feche o ano abaixo da meta oficial de 6,5%”, acredita o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz. [Olho texto=”“Atribuímos essa desaceleração principalmente à deflação de 0,33% em itens de alimentação e bebida, grupo de maior peso na estrutura do índice”” assinatura=”Juçanio Umbelino de Souza, gerente de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O IPCA tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo referentes ao consumo pessoal das famílias cujo rendimento varia de 1 a 40 salários mínimos. INPC segue tendência de queda O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) saiu de 0,17% em setembro para 0,21% em outubro. No acumulado do ano, ele registrou 3,91%, contra os 3,70% até setembro. Porém, a exemplo do observado no IPCA, esse índice está distante da média nacional, de 6,36% nesses dez meses. Preços de ovos e grãos tiveram recuo Após a apresentação dos dados do IPCA e do INPC, especialistas da Seção de Controle de Portaria e Estatística da Centrais de Abastecimento (Ceasa) divulgaram o Índice Ceasa do Distrito Federal referente a outubro. De acordo com o levantamento, ovos e grãos apresentaram deflação de -2,79%, justificada pela queda nos custos dos insumos para produção. Porém, o índice geral saltou de -5,48% em setembro para 2,49% no mês passado, principalmente puxados pelas altas de 1,78% no preço das frutas e de 4,36% nos valores pagos nos legumes. Para os próximos meses, a expectativa é que, com a chegada das chuvas, os preços dos produtos característicos da estação apresentem redução. O Índice Ceasa demonstra o movimento dos preços praticados no mercado atacadista do DF e acompanha 66 itens hortifrutigranjeiro relevantes na alimentação do brasileiro. Edição: Paula Oliveira
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Campanha de doação de brinquedos vai até 25 de novembro
Até 25 de novembro, o governo de Brasília receberá doações de brinquedos que serão distribuídos para crianças de instituições cadastradas no Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) à época do Natal. O prazo, que terminaria na sexta-feira (4), foi estendido porque diversos pontos de arrecadação foram acrescentados. Antes, havia 57 locais cadastrados, mas, com a adesão de órgãos públicos — como batalhões da Polícia Militar do DF — e shoppings da cidade, o número subiu para mais de 160. “A ideia é que a sociedade possa contribuir com mais facilidade”, diz a subsecretária de Promoção de Políticas para Crianças e Adolescentes, Perla Ribeiro. [Olho texto=”Os brinquedos doados podem ser novos ou usados, desde que em bom estado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Administrações regionais, diferentes unidades da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), conselhos tutelares e grupamentos do Corpo de Bombeiros também estão entre os novos pontos de entrega. A lista completa está no portal da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude. Os brinquedos doados podem ser novos ou usados, desde que em bom estado. Segundo Perla, faltam mais itens voltados para crianças entre 8 e 12 anos, como jogos, bonecos e livros. Além de distribuídas para as entidades cadastradas no Banco de Alimentos da Ceasa, as doações serão repassadas para as brinquedotecas dos Conselhos Tutelares do DF. Lançada em outubro, mês das crianças, a campanha tem o tema Direito de ser criança, direito de ser feliz. Entre os parceiros da iniciativa estão as Secretarias do Esporte, Turismo e Lazer; da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Justiça e Cidadania; o Departamento de Trânsito do DF; o Banco de Brasília; a Casa Militar; e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Edição: Marina Mercante
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Com doação de alimentos, produtores e empresários da Ceasa evitam desperdício
Para evitar desperdício, produtores e empresários da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) doam para o Banco de Alimentos da empresa itens que não são comercializados. Até agora, em 2016, arrecadaram-se 20 toneladas de mantimentos, que são repassados semanalmente a entidades cadastradas no Programa Desperdício Zero. Produtos não vendidos mas em condições de consumo podem ser doados pelos empresários que atuam na Ceasa-DF ao Programa Desperdício Zero. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Diminuir a perda de alimentos e a fome é uma das premissas do Dia Mundial da Alimentação, data criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e comemorada em 16 de outubro. Os produtos, ainda em condições de consumo, por vezes não passam no crivo de qualidade para os compradores. É o caso de laranjas ofertadas em um dos boxes do mercado da Ceasa. Tanto as de tamanho pequeno quanto as consideradas acima do padrão passam por triagem e são separadas e destinadas à doação. “Não tem apelo comercial para essas laranjas, pelo visual. Mas são boas para consumo tanto quanto as outras”, conta o gerente da loja, Darles Rodrigues, de 32 anos. Ele explica ainda que antes da criação do programa na Ceasa-DF, em 2012, as frutas eram doadas diretamente para pessoas que as procuravam no local: “Depois já aconteceu de descobrirmos que elas revendiam. Para o Banco de Alimentos da Ceasa nós achamos que é mais confiável”. [Numeralha titulo_grande=”60 toneladas” texto=”Quantidade de produtos doados semanalmente pelo Banco de Alimentos da Ceasa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As entidades que recebem as doações no banco são cadastradas e precisam apresentar documentos, como comprovante de endereço e estatuto social. Além disso, elas são monitoradas por nutricionista e assistente social. Neste ano, 25 instituições recebem suas cotas por meio do Desperdício Zero. O Banco de Alimentos da Ceasa tem ainda outras duas frentes: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a Doação Simultânea. Juntas, as três iniciativas atendem 163 entidades e distribuem cerca de 60 toneladas de produtos por semana. Em 2015, foram arrecadadas 95,7 toneladas de alimentos com o Desperdício Zero e a Doação Simultânea. Pelo programa de aquisição — em que o governo local, com verba federal, compra de produtores locais para doar — foram 1,3 mil toneladas. Neste ano, o balanço registra 20 toneladas com a frente contra o desperdício, cerca de 120 toneladas por meio das doações e 243,18 toneladas pelo PAA. [Olho texto='”Queremos conscientizar e mostrar que aquele produto que seria jogado fora serve de alimento saudável para pessoas em vulnerabilidade alimentar.”‘ assinatura=”Marcos Sampaio, engenheiro de Alimentos da Ceasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Engenheiro de Alimentos da Ceasa, Marcos Sampaio acrescenta que o programa não se restringe a recolher as doações, e que também há auxílio aos produtores e empresários que atuam no local para evitar o desperdício. “Eles recebem ajuda de técnicos de uma sessão de estatística para que saibam quanto comprar, como controlar”, exemplifica. Ele acrescenta que ainda há dificuldade no convencimento para doação e que muitos aguardam até o último momento para fazê-la, o que acaba comprometendo parte da mercadoria. “Queremos conscientizar e mostrar que aquele produto que seria jogado fora serve de alimento saudável para pessoas em vulnerabilidade alimentar.” Além disso, Sampaio destaca que diminuir a quantidade de resíduos também é uma questão ambiental. Dia Mundial da Alimentação A data de criação da FAO é o marco para o Dia Mundial da Alimentação. Em 16 de outubro, mais de 150 países dedicam ações para a causa, que promove a conscientização sobre a necessidade de garantir segurança alimentar e dietas nutritivas para todos. O objetivo é também engajar a população na luta contra a fome. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes
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Práticas sustentáveis são estimuladas em centro de referência na Ceasa
Desde que foi inaugurado, em junho, o Centro de Referência em Agroecologia e Tecnologias Sociais oferece ao público ações de fomento às políticas sustentáveis no Distrito Federal. Localizado em um polo de distribuição da produção agrícola — as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) —, o espaço foi concebido para atender a população em geral e para apresentar e apoiar temáticas ligadas à agroecologia e às metodologias que favoreçam a economia rural e dar orientações sobre elas, com foco nos pequenos produtores. Árina Costa e Beatriz Domingues, responsáveis pelo Centro de Referência em Agroecologia e Tecnologias Sociais. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília “Queremos fortalecer ações que integrem a agricultura familiar, o público consumidor e as políticas públicas”, explica Beatriz Domingues, uma das coordenadoras do centro, gerido por comissão executiva formada por oito servidores. As atividades depois da inauguração consistem em recrutar agricultores diversos para apresentar novas perspectivas de produção por meio do projeto Ideias & Práticas Sustentáveis, que já chegou a aproximadamente 600 pessoas desde junho, e mais de 3 mil somando ações fora da unidade. “Fazemos a interlocução direta com cerca de 40 agricultores agroflorestais”, destaca. Embora focado nos agricultores, o público-alvo vai além. Todos os interessados em sistemas agroflorestais ou em sustentabilidade são bem-vindos às atividades. “Trazemos temas de interesse até mesmo do público da cidade, como as hortas urbanas e formas de aproveitamento da água da chuva”, ressalta Beatriz. [Olho texto=”“É uma forma de humanizar o trabalho do agricultor para além da produção. Tratamos de segurança alimentar, de direitos trabalhistas e da relação com o campo.”” assinatura=”Árina Costa, uma das responsáveis pelo Centro de Referência em Agroecologia e Tecnologias Sociais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma forma de humanizar o trabalho do agricultor para além da produção. Tratamos de segurança alimentar, de direitos trabalhistas e da relação com o campo”, acrescenta Árina Costa, responsável pelo centro ao lado de Beatriz. Ela explica a importância das tecnologias estratégicas que abrangem toda a biodiversidade do ecossistema em que está inserido. “Na agrofloresta, consideramos a produção diversa, o uso da água, da iluminação natural, da vegetação nativa e dos animais existentes no bioma”, exemplifica Árina. Por meio de combinações pensadas com base na ciclagem de nutrientes no solo, é possível estabelecer composições naturais em que as próprias espécies restaurem a área degradada ou espantem as chamadas “pragas” no sistema convencional. “É uma forma equilibrada e sustentável de conceber o plantio, o que tem consequências na distribuição, na segurança alimentar e na economia colaborativa”, define a coordenadora. Estrutura do Centro de Referência em Agroecologia e Tecnologias Sociais O prédio onde funciona o centro conta com, além de duas salas de escritório, auditório e dormitório, ambos com capacidade para 80 pessoas, para o caso de agricultores da área rural precisarem de um ponto de apoio central na cidade. A unidade faz parte do complexo do Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar, inaugurado em 2015, em frente ao Mercado da Agricultura Familiar, onde ocorre a feira todos os sábados, das 6 horas ao meio-dia. O local também promove atividades culturais como danças típicas e campanhas de doação e descarte de lixo na feira. Outra vertente é o calendário colaborativo, por meio do qual cooperativas, agricultores, organizações não governamentais, associações, entidades e a população em geral podem solicitar apoio para fomentar ações ligadas à temática. Além de atividades apoiadas em assentamentos e em eventos específicos, como a Virada do Cerrado e o Dia Mundial sem Carro, a equipe do centro participou da implementação de uma agrofloresta em um condomínio em São Sebastião, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e distribuiu cerca de 800 mudas de árvores cedidas pelos Viveiros Comunitário do Lago Norte, da Granja do Ipê e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O espaço é coordenado pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, mas a gestão é uma parceria com a Secretaria da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a Ceasa-DF, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Fundação Banco do Brasil. Neste sábado (15), o calendário de ações do projeto iniciado em julho será encerrado com uma série de atividades. Na programação, há ioga, bate-papo sobre hortas urbanas, oficina de reciclagem de pneus, mesa sobre políticas sustentáveis e espaço de economia solidária, para venda de produtos artísticos artesanais. Centro de Referência em Agroecologia e Tecnologias Sociais em 2017 Para as coordenadoras, 2016 foi o ano para aproximar o público, captar parcerias e refletir sobre a pauta sustentável no DF. “Em 2017, traremos a discussão para o âmbito político”, adianta Beatriz. “Vamos mostrar como a aparelhagem pública pode tornar acessível as necessidades dos produtores agrícolas”, acrescenta. Para o próximo ano, está previsto um novo ciclo do projeto Ideias & Práticas Sustentáveis e trabalhos que culminarão com o 10º Congresso Brasileiro de Agroecologia, que ocorrerá em Brasília em setembro de 2017. Encerramento do projeto Ideias & Práticas Sustentáveis em 2016 Programação Das 8 às 9 horas Aula aberta de ioga Das 9 às 10 horas Diálogos Hortas urbanas – compartilhando territórios verdes Das 10h30 às 12 horas Mesa Políticas para uma Brasília mais sustentável Das 10 às 13 horas Oficina Reciclagem: transforme pneus em pufes Das 8 às 13 horas Espaço Organização das Cooperativas do Distrito Federal — Serviço de atendimento ao público sobre cooperativismo Das 8 às 13 horas Divulgação e venda da produção artística e artesanal de comércio solidário No Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar — Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) — Setor de Indústria e Abastecimento, Trecho 1, Lote 5 Aberto ao público Edição: Raquel Flores
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Mês da Criança no DF tem campanha de doação de brinquedos
Com o objetivo de fortalecer as políticas públicas de defesa dos direitos infantis, o governo de Brasília lançou, nesta segunda-feira (10), na Residência Oficial de Águas Claras, o Mês da Criança. Na programação, a sociedade será incentivada, em outubro, a se engajar em ações de proteção da infância. A colaboradora do governo Márcia Rollemberg, o governador Rodrigo Rollemberg e o secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio de Paula Guedes Araújo, fizeram a entrega simbólica de brinquedo ao estudante Rafael Alexandre dos Reis, do Caic Juscelino Kubitschek, do Núcleo Bandeirante. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A primeira delas é a campanha de doação de brinquedos para menores de instituições cadastradas no Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). O tema da campanha é Direito de ser criança, direito de ser feliz, e as entregas podem ser feitas até 4 de novembro, em pontos de distribuição em toda a cidade. No evento, foi feita também a pré-apresentação do programa Criança Candanga, que tem a proposta de articular as diversas políticas públicas para a infância nas áreas de educação, mobilidade, saúde e segurança, entre outras. O projeto também propõe o abatimento de parte do imposto de renda devido de empresas para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal. A proposta está em fase de elaboração e deve ser lançada em breve. [Olho texto='”Todos unidos vamos conseguir enfrentar o desafio de construir uma infância melhor. Isso é uma prioridade do nosso governo.”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estabelecimento de parcerias entre setor público e sociedade fortalece a estrutura de atenção à infância já estabelecida no âmbito distrital, de acordo com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. “Todos unidos vamos conseguir enfrentar o desafio de construir uma infância melhor. Isso é uma prioridade do nosso governo”, afirma. A campanha de arrecadação de brinquedos representa o compromisso de toda a população com o fortalecimento do direito básico à brincadeira. “Todos nós somos guardiões da infância, somos responsáveis pelas crianças da cidade”, defende a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg. Durante o evento, o governador, Márcia Rollemberg e o secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio de Paula Guedes Araújo, fizeram a entrega simbólica de brinquedo ao estudante Rafael Alexandre dos Reis, do Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Juscelino Kubitschek, do Núcleo Bandeirante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dar condições para os pequenos brincarem é também investir em aprendizado, destaca a subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes, Perla Ribeiro. “A brincadeira traz o desenvolvimento cognitivo. Para isso, deve-se observar a faixa etária.” Entre as atividades previstas para o mês está a Semana do Bebê, de 18 a 28 de outubro, com o tema O bebê sujeito de direitos. A programação inclui seminários, palestras, oficinas, exibição de filmes, debates, carreatas e um “mamaço” (grupo de mulheres amamentando em público). Pontos de coletas de brinquedos Os interessados podem procurar os pontos de coleta nos batalhões da Polícia Militar do DF e do Corpo de Bombeiros, nas administrações regionais, nos conselhos tutelares. Também vão recolher brinquedos: o Banco de Brasília (BRB), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), as viações TCB, Pioneira e Piracicabana, os Escoteiros do Brasil e a Federação Espírita Brasileira. São parceiras na atividade as Secretarias da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; do Esporte, Turismo e Lazer; de Justiça e Cidadania; de Mobilidade e das Cidades, além da Casa Militar e da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Veja endereços de locais de coleta de brinquedos. Edição: Marina Mercante
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DF produz 110 mil litros de leite e 12 toneladas de carne de búfalo ao ano
No Distrito Federal, são produzidos por ano cerca de 110 mil litros de leite de búfala — usado para a produção de queijo — e 12 toneladas de carne. Esses alimentos abastecem restaurantes, pizzarias, hotéis e as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). Concentrados em Brazlândia e Ceilândia, pecuaristas investem nos bubalinos para diferenciar o mercado com oferta de carne mais magra e saudável. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Apesar de haver mercado para os produtos, a criação de búfalo ainda é tímida no DF. A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural tem 802 animais cadastrados. O rebanho é menor do que o de outras unidades da Federação, como o do Pará, o maior do País, com 490 mil cabeças. Ainda assim, a produção local ultrapassa Piauí, Sergipe e Roraima, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As principais criações do DF estão em Brazlândia e em Ceilândia. Marli Neri Farias, de 69 anos, cria uma manada de 140 cabeças e tira 300 litros de leite para produção de queijos. Na propriedade, de 49 hectares, com a ajuda de duas funcionárias, ela faz muçarela em barra, em bolinhas, ricota temperada e queijo de manta. Há 15 anos, o marido de Marli — falecido no ano passado — trocou o gado bovino pelos búfalos, por considerar mais fácil de criar, além de ser um diferencial para o mercado. Desde então, a família focou em produtos de origem de bubalinos. “Deu certo, teve muito mais aceitação no DF.” Produção é mais fácil e tem boa aceitação do mercado De segunda a sábado, a ordenha ocorre às 7 horas. Em seguida, o leite é levado para uma máquina onde passará por pasteurização. Após esse processo, tem de ser coalhado para fazer a muçarela e colocado em uma panela a uma temperatura de 40º. Depois, precisa ser manuseado por cinco minutos e levado a uma temperatura de cerca de 10º. Essa produção de queijo vai até as 15 horas diariamente. Após essas etapas, o produto deve ficar reservado durante um dia, quando é embalado. Segundo Marli, o processo é igual ao do queijo originado do leite bovino. A maior diferença está na quantidade. “A nossa búfala com maior produção dá 14 litros de leite diariamente. Uma vaca dá cerca de 40 litros.” A adaptação da família com a criação de bubalinos teve apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A empresa oferece aos pecuaristas o manejo em pastagens, consultorias sobre a ordenha, atendimento clínico para os animais, a montagem da indústria, o tratamento sanitário e o auxílio na comercialização. Leite de búfala tem mais gordura do que o de vaca O leite da búfala é mais gorduroso e tem mais calorias do que o da vaca. Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Búfalos, 8,16% do leite da búfala é gordura, enquanto no da vaca o teor é de 3,68%. Um copo de 100 mililitros de leite tem 104,29 calorias, cerca de 40 calorias a mais do que o de origem bovina para a mesma proporção. No entanto, 4,5% da produção leiteira bubalina é proteína, índice superior ao bovino, com 3,7%. Apesar de ser o leite mais gorduroso, a carne de búfalo é mais leve e saudável. De acordo com a associação, a carne de búfala tem 40% menos colesterol e 55% menos calorias do que a bovina. O teor de gordura também é bem menor do que na carne de boi. Edição: Raquel Flores
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Agricultura quer aumentar verba para compra direta na merenda escolar
A falta de chuvas em 2016 prejudicou a produção agrícola do Distrito Federal. A meta de faturamento do setor agropecuário para o ano era de R$ 1,85 bilhão, mas, até dezembro, deve chegar a R$ 1,54 bilhão. As informações foram apresentadas ao governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na reunião de acordo de resultados, nesta terça-feira (6), no Palácio do Buriti. O secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, apresenta os resultados e metas ao governador Rodrigo Rollemberg, em reunião de acordo de resultados, nesta terça-feira (6). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A quebra de safra, em especial nas culturas de milho, é resultado da estiagem nos primeiros três meses do ano. As perdas chegaram a 70% e levaram o Distrito Federal a decretar situação de emergência nas áreas agrícolas. No encontro também foi apresentada a meta de ampliação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em 2017. A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural espera aumentar para R$ 6 milhões o limite de compra direta de produtos da merenda escolar. O valor máximo permitido é de R$ 2 milhões. Os fornecedores são agricultores familiares próximo a regionais de ensino do Distrito Federal. “Faremos também a adequação das compras de acordo com as safras de cada produto, para que não haja falta do alimento”, explica o secretário da pasta, José Guilherme Leal. Também participaram da apresentação a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos; o secretário adjunto da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Márcio Lopes; e os presidentes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Argileu Martins da Silva, e da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), José Deval da Silva. Edição: Raquel Flores
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Concerto com Orquestra do Teatro Nacional arrecada mais de 6 toneladas de alimentos
Trilhas sonoras de sucessos do cinema, como Star Wars, Piratas do Caribe e Missão Impossível, compuseram o repertório da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, no fim da tarde deste sábado (3), em apresentação no Iate in Concert. O evento beneficente na orla do Iate Clube de Brasília arrecadou mais de 6 toneladas de alimentos para projetos sociais, segundo estimativa preliminar da organização. Evento solidário no Iate Clube teve apoio do governo de Brasília. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O governador Rodrigo Rollemberg prestigiou o evento, no Setor de Clubes Esportivos Norte, acompanhado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg. O concerto, que está na segunda edição, conta com o apoio do governo de Brasília, por meio da Secretaria de Cultura e do Banco de Brasília. Os ingressos foram retirados mediante doação de dois quilos de alimentos não perecíveis, que serão encaminhados ao Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) e depois distribuídos para organizações assistenciais. A apresentação musical também contou com obras clássicas como Nessun Dorma, de Giacomo Puccini, e Bolero, de Maurice Ravel. O espetáculo teve ainda a participação da soprano Della Henry e do tenor Jean Nardotto. Eles se uniram à orquestra na interpretação, por exemplo, de canções dos musicais O Fantasma da Ópera e Cats. À noite, o governador assistiu a shows do festival Yo! Music – Festival de Arte Urbana, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Com parceria da Secretaria de Cultura, o festival reúne atrações musicais, esporte e arte, em 12 horas de festa. Edição: Amanda Martimon
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Plano Safra Brasília terá investimento de R$ 352,5 milhões
Ao contrário do informado anteriormente, a Lei nº 1.572, de 22 de julho de 1997, não foi feita por Rodrigo Rollemberg quando ele era deputado distrital. A autoria é do ex-deputado distrital Antônio José, conhecido como Cafu. Conjunto de atividades distritais e federais para o setor agropecuário do Distrito Federal, o Plano Safra Brasília 2016/2017 receberá R$ 352,5 milhões. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (30) em cerimônia no Palácio do Buriti, com a presença do governador Rodrigo Rollemberg. O Plano Safra Brasília 2016/2017 receberá R$ 352,5 milhões. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (30) em cerimônia no Palácio do Buriti, com a presença do governador Rodrigo Rollemberg. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Do total, R$ 267,7 milhões são de crédito para financiamento das atividades rurais. Outros R$ 84,8 milhões vão para políticas de apoio e fomento. “O meio rural pode viver sozinho, mas a cidade não se sustenta sem o meio rural. O Plano Safra Brasília significa um ganho no nível da política agrícola, com recursos para o desenvolvimento do DF”, ressaltou Rollemberg, que completou: “Nós temos a agricultura mais eficiente do País: para cada R$ 1 investido, são R$ 9 de volta”. Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, o objetivo de investir no Plano Safra Brasília é melhorar a ocupação e a renda dos produtores agrícolas no DF. “São 25 linhas de crédito e 25 medidas de apoio ao setor. Queremos uma Brasília rural competitiva, mas sustentável e com inclusão.” Políticas de crédito do Plano Safra Brasília 2016/2017 Das políticas de crédito, uma novidade é a criação do [tooltip title=”O Prospera Jovem Rural é uma das modalidades do Prospera DF, que oferece empréstimos de pequeno valor e orientações técnicas para micro e pequeno empreendedores.” placement=”right”] Prospera Jovem Rural [/tooltip], com taxa de juros de 5% ao ano e limite progressivo que pode chegar até R$ 45,2 mil. É voltado para jovens de 18 a 29 anos, que serão capacitados para investir tanto na atividade agropecuária quanto na prestação de serviços nessa área. Destaque para a ampliação do limite de operações de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal: passa de R$ 150 mil para R$ 200 mil por ano para os produtores rurais e de R$ 300 mil para R$ 500 mil por ano para as associações e cooperativas. Outra mudança é da taxa de juros para a agricultura familiar, que cai de 3% para 1,5% ao ano. Os valores podem ser utilizados para investimento e custeio associados em áreas como agricultura orgânica, sistemas agroflorestais, irrigação localizada, agroindústrias e implementação de programas de boas práticas agropecuárias. Agora, também estão incluídos como itens financiáveis equipamentos de energias renováveis, como a solar. Quanto ao Fundo de Aval do DF — que concede garantias complementares de operações de crédito rural a qualquer linha do Sistema Nacional e Crédito Rural —, a novidade está na ampliação do limite de cobertura da garantia, que sobe de R$ 50 mil para até R$ 100 mil, no caso de produtores rurais. Houve ainda a criação de um diferencial para associações e cooperativas, e o limite passou para até R$ 1 milhão. Políticas de apoio e fomento ao setor agropecuário Para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), será ampliado para R$ 6 milhões o limite para o Estado comprar alimentação para merenda escolar diretamente de agricultores familiares do DF. De acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, esse valor antes correspondia a menos de R$ 2 milhões. Já para o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), para este ano-safra estarão disponíveis R$ 10,1 milhões. Além disso, 10 mil produtores receberão auxílio para fazer o Cadastro Ambiental Rural. A Emater-DF, dentro do programa Empreender e Inovar, atenderá 14 empreendimentos com assistência técnica direcionada à gestão, beneficiando mil produtores rurais. O programa é direcionado a associações, cooperativas ou agroindústrias. A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) será aprimorada. Serão investidos 31,7 milhões com construção de 28 novos boxes, obras de drenagem, construção de nova portaria e melhoria na iluminação e na área de administração do mercado. Além disso, vão ser criados os programas Direto da Roça e Ponto Orgânico — pontos de comercialização autorizados pelo governo, que oferecerão aos produtores a possibilidade de comercializar diretamente com os consumidores. No caso do Direto da Roça, o foco são produtos convencionais, de agroindústria, como doces, compotas e embutidos. Já o Ponto Orgânico, como o nome diz, é para produtos dessa categoria. Projeto de lei para regularização fundiária rural Na cerimônia de hoje (30), o governador de Brasília também assinou decreto que regulamenta a Lei nº 1.572, de 22 de julho de 1997, que cria o Programa de Assentamento de Trabalhadores Rurais. Ele também firmou projeto de lei que institui a política de regularização de terras públicas rurais do DF e de terras da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). E celebrou convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para apoio e implementação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Foram firmados ainda quatro acordos de cooperação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) com associações e cooperativas, em que a empresa vai colocar à disposição das entidades dos produtores rurais técnicos para assistência gerencial e de organização social. Por último, foi fechado contrato de repasse de R$ 748.620 com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, do Casa Civil da Presidência da República, para aquisição de 18 veículos pela Emater-DF. Essas duas últimas tiveram assinaturas de representantes do governo federal – secretário de Política Agrícola, Neri Gheller, e secretário especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Roseno – e do de Brasília – secretário da Agricultura, José Guilherme Leal, e presidente da Emater-DF, Argileu Martins –, mas não do governador. Também compareceram os secretários do Meio Ambiente, André Lima, e do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes; o secretário adjunto da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Antônio Carlos Filho; o presidente do Banco de Brasília, Vasco Gonçalves; e o presidente da Federação Agrícola do DF, o deputado distrital Joe Valle (PDT); entre outras autoridades e agricultores e produtores rurais. Edição: Marina Mercante
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Expedição Safra-Brasília percorrerá 115 propriedades com sistema de irrigação
A Expedição Safra-Brasília chega à terceira e última etapa na segunda-feira (22). Até o dia 24, equipes do projeto percorrerão 115 propriedades espalhadas pelos núcleos rurais Gama, Jardim, Pipiripau, Planaltina, Rio Preto, São Sebastião, Tabatinga, Taquara e Vargem Bonita e pelo Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). Expedição Safra-Brasília vai analisar os pivôs-centrais em 115 propriedades rurais no DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O objetivo é analisar o pivô central — sistema de irrigação circular existente nessas propriedades —, para assegurar a distribuição proporcional de água. Durante as visitas, é aplicado um questionário com 59 perguntas, sobre questões como produtividade da safra anterior, número e tamanho de pivôs, tempo de experiência com culturas irrigadas, manejo de solo e água e monitoramento de dados climáticos. As informações servem como base para as políticas públicas voltadas ao setor da produção de grãos no DF e para melhorar a prestação de assistência técnica. Participam da pesquisa servidores da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), da Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Visitas começaram em 8 de agosto Apesar de o início oficial ser na segunda-feira (22), a terceira etapa começou em 8 de agosto em propriedades com visitas já marcadas. “O universo a ser pesquisado é muito grande”, justifica o secretário adjunto da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Sebastião Marcio Lopes de Andrade. O agricultor Dalton Mazocco, de 41 anos, tem dois pivôs na propriedade de 420 hectares em Planaltina. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Dono de uma propriedade de 420 hectares com dois pivôs, o agricultor Dalton Mazocco, de 41 anos, recebeu o projeto nessa sexta-feira (19). Para assegurar as colheitas da soja, do milho e do feijão, ele e outros 14 produtores do Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina, orientados pela Emater, escalonaram o uso dos pivôs. “Eu ligo o equipamento somente a cada três dias. Essa medida garantiu que todos tivessem água para o plantio”, conta. O diagnóstico desta etapa será encerrado em encontro técnico na 19ª Semana de Tecnologia do Rio Preto, em 25 de agosto, a partir das 9 horas, na sede da Associação dos Produtores Rurais do Rio Preto. Este é o primeiro ano da Expedição Safra-Brasília. Em janeiro, foram visitados 64 produtores de soja e, em maio, 72 agricultores de milho. Em ambas as etapas, percorreram-se 10 mil quilômetros. Condições hídricas de Brasília em debate A preocupação com a falta de água envolve diversos órgão do governo de Brasília. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) fez audiência pública no dia 9 para ouvir sugestões da população sobre medidas a serem tomadas no caso de escassez hídrica. De acordo com a autarquia, os níveis dos reservatórios estão abaixo de 60% do volume útil, o que coloca Brasília em estado de atenção. No entanto, a agência assegura que não haverá racionamento na cidade neste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 6 de julho, ocorreu a primeira audiência, na qual foi apresentada a minuta da proposta de resolução que estabelece os volumes de referência e as medidas de contenção para situações críticas nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Com esses e outros debates locais, Brasília se prepara para receber, em 2018, o 8º Fórum Mundial da Água. Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o encontro foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca do tema e coletar ideias inovadoras para o uso do recurso em todo o planeta. A capital brasileira é a primeira cidade do Hemisfério Sul a receber o fórum. Edição: Marina Mercante
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Ceasa-DF está 100% coberta por câmeras de vigilância
Terminou nesta semana a instalação de 55 câmeras fixas e móveis de vigilância nas áreas comuns da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Agora, com 49 câmeras já existentes, o monitoramento passa a ser feito de maneira integral. Foi investido R$ 1,18 milhão, recurso próprio da empresa pública, no contrato para a colocação dos equipamentos e para os 12 meses de manutenção do sistema. As imagens dos boxes, dos estacionamentos, dos pavilhões e das entradas e saídas de carros ou pessoas são transmitidas em tempo real para seis monitores de 42 polegadas, dois deles instalados com as novas câmeras. Os registros são gerados para uma sala de monitoramento e para telões na Gerência de Informática e na Presidência da Ceasa. [Numeralha titulo_grande=”10 mil” texto=”Número aproximado de pessoas que circulam pela Ceasa-DF, entre funcionários, produtores, permissionários e compradores” esquerda_direita_centro=”centro”] A instalação de câmeras de segurança na feira começou em 2014. Entre os novos equipamentos há dois do tipo speed dome, capazes de visualizar em 360°, e 20 analíticos, que detectam movimentos suspeitos e verificam placas de veículos. Até setembro deste ano chegam os discos rígidos (HDs) para aumentar a capacidade de armazenamento das imagens. Aumento na sensação de segurança O comerciante Eurípedes Ferreira da Silva, de 54 anos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Na opinião do comerciante Eurípedes Ferreira da Silva, de 54 anos, o sistema melhora a sensação de segurança. “Os assaltos aqui ocorrem devido à distração dos vendedores ou dos clientes”, destaca. “Essas câmeras ajudarão a flagrar pessoas mal-intencionadas, que se aproveitam do momento para roubar quem está aqui trabalhando ou comprando.” O acompanhamento dos registros é feito por 18 vigilantes terceirizados. Além disso, uma viatura da Polícia Militar faz rondas às segundas e às quintas-feiras, dias de maior movimento. A Ceasa funciona de segunda-feira a sábado. Circulam pelo local, diariamente, mais de 10 mil pessoas, entre funcionários, produtores, permissionários e compradores. Segundo o presidente da Centrais, José Deval da Silva, a circulação de dinheiro é alta dentro do mercado. “O objetivo não é somente desvendar crimes, mas tentar evitá-los, por meio da percepção de atitudes e de comportamentos suspeitos”, esclarece. Cerca de 130 mil veículos passam pela feira a cada mês, o que torna fundamental, acredita Silva, saber quem entra e quem sai. De acordo com a Ceasa, em todo o ano passado foram registrados somente quatro boletins de ocorrências por roubo e furto de veículos. Outros delitos são relacionados a produtos de baixo valor, como frutas e verduras. Edição: Marina Mercante
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Emater-DF oferece cursos para promover segurança alimentar e nutricional
O Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), oferece cursos para agricultores familiares e para o público urbano. O objetivo é promover segurança alimentar e nutricional e oportunidade para criação de renda. Até 14 de dezembro, haverá aulas, por exemplo, de fabricação de produtos sem glúten e sem lactose, diet e light, e sobre desossa de frango. Os produtores rurais são encaminhados pelas unidades da Emater-DF que os atendem. Com carga horária que varia de oito a 16 horas, os próximos cursos ocorrerão em dois locais: no Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar (CCC), dentro da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), no Setor de Indústria e Abastecimento, e na unidade de aula prática, no Instituto Federal de Brasília, em Planaltina (DF-128, km 21, zona rural). Para o público urbano, as capacitações são dadas no CCC e custam R$ 150 cada uma, com oito horas de duração. O pagamento deve ser feito via depósito no Banco de Brasília (BRB) ou transferência. É necessário fazer inscrição prévia pelos telefones 3311-9492 ou 3311-9496. As vagas são limitadas, e o participante precisa ter mais de 16 anos de idade. Antes de o curso começar, a Emater-DF recomenda que os inscritos liguem para saber se não houve mudança de data ou cancelamento. Programação de cursos da Emater-DF para o segundo semestre de 2016 [tabs type=”tabs”] [tab title=”Agosto” active=”true”] Agosto Dia Curso Local 24 e 25 Fabricação de compotas e geleias Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 26 Fabricação de produtos diet e light * Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 30 e 31 Fabricação de vegetais desidratados Instituto Federal de Brasília, em Planaltina *Para o público urbano [/tab] [tab title=”Setembro”] Setembro Dia Curso Local 9 Biscoitos finos* Ceasa 13, 20 e 27 de setembro Boas práticas de fabricação – 1ª parte Ceasa 15 Processamento de pescado Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 21 e 22 Panificação artesanal Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 23 Fabricação de produtos sem glúten e lactose* Ceasa 28 e 29 Embutidos e defumados de carne suína Instituto Federal de Brasília, em Planaltina *Para o público urbano [/tab] [tab title=”Outubro”] Outubro Dia Curso Local 4 e 18 Boas práticas de fabricação – 2ª parte Ceasa 5, 19 e 26 Vaqueiro competente II – 1ª parte Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 7 Fabricação de derivados do leite* Ceasa 13 Desossa de frango Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 18, 19 e 20 Designer para artesanato Ceasa 20 Fabricação de biscoitos finos – petit fours Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 21 Desossa de frango* Ceasa 25 e 26 Fabricação de produtos sem glúten e lactose Instituto Federal de Brasília, em Planaltina *Para o público urbano [/tab] [tab title=”Novembro”] Novembro Dia Curso Local 3 e 9 Vaqueiro competente II – 2ª parte Ceasa 4 Fabricação de biscoitos finos – petit fours* Ceasa 8 Fabricação de geleias artesanais* Ceasa 8, 9 e 10 Qualificação para o artesanato rural Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 16 e 17 Fabricação de molhos, patês e antepastos Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 23 e 24 Derivados do leite – queijos finos Instituto Federal de Brasília, em Planaltina *Para o público urbano [/tab] [tab title=”Dezembro”] Dezembro Dia Curso Local 2 Fabricação de panetones doces e salgados* Ceasa 7 e 8 Panetones artesanais Instituto Federal de Brasília, em Planaltina 14 Desossa de frango Instituto Federal de Brasília, em Planaltina *Para o público urbano [/tab] [/tabs] Edição: Raquel Flores
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Inflação em Brasília sobe 0,53% em julho
A inflação de julho em Brasília apresentou variação de 0,53% em relação ao mês anterior. É o que mostram os dados da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considera 13 capitais brasileiras. O estudo foi divulgado segunda-feira (15) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A inflação é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Apesar da variação mensal positiva, o índice tem se elevado de forma mais controlada. Alimentos como feijão e leite longa vida foram os itens que mais colaboraram para o resultado. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Em junho, a flutuação ficou em 0,11%. Esse desempenho significa alta, impulsionada principalmente pelos grupos alimentação e bebidas e transportes, devido ao impacto dos efeitos climáticos na safra de feijão e na produção de leite. No entanto, a elevação da taxa ocorreu de forma menos intensa do que em meses anteriores, conforme demonstra a variação acumulada em 12 meses, que ficou em 7,71%. No último levantamento, o índice foi de 7,55%. Os resultados também ficam abaixo da média nacional de 8,74% nos últimos 12 meses. Alimentos como feijão e leite longa vida foram os itens que mais colaboraram para a inflação de julho. No caso do grão, como houve quebra de safra em razão da falta de chuvas, a produção ficou muito abaixo da esperada para o período. Com isso, a diferença de preço ficou em 32,4%. A produção de leite também ficou prejudicada com a variação climática, que antecipou a seca. A variação mensal do leite longa vida foi de 21,76%. Quando observados leite e derivados, o aumento chega a 13,48%. Hortaliças e legumes estão mais baratos Por outro lado, houve queda na média de preços de hortaliças e legumes, conforme demonstra o Índice Ceasa do Distrito Federal. O levantamento mostra que o ICDF teve deflação de 6,9%, comportamento considerado típico para a época do ano, de acordo com o economista da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF), João Bosco Soares Filho. “As características climáticas da região e a demanda morna por alimentos, em razão do período de férias, levam à queda”, explicou. A abobrinha italiana liderou queda para o grupo de legumes, com redução de 38,19%. As alfaces lisa, crespa e americana também ficaram 12,87% mais baratas. Em relação ao subgrupo transportes, a alta de passagens de avião (12,86%) e de ônibus interestaduais (8,6%) também compuseram a inflação no Distrito Federal. O período de férias foi preponderante para o desempenho dos preços. “Em Brasília, a demanda é maior em razão do alto poder aquisitivo, por isso, transporte assume um peso grande na estrutura de gastos do IPCA”, afirmou o gerente de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan, Jusçânio Umbelino Souza. Em Brasília, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o rendimento monetário de famílias com renda de um a cinco salários mínimos, também apresentou alta e fechou julho com variação mensal de 0,46%. Quando observado o acumulado do ano, o resultado é de inflação de 3,47%. A variação em 12 meses, por sua vez, foi de 8,69%. Assim como no IPCA, a alta foi impulsionada por alimentação e bebidas e transportes. [Relacionadas] “Essas variações, quando comparadas com as outras capitais, são mais baixas. Não quer dizer que os preços sejam baixos, mas há uma sensação de estabilidade”, pondera o presidente da Codeplan, Lucio Rennó. Também participou da divulgação da pesquisa o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno Oliveira Cruz. Edição: Paula Oliveira
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Banco de tecnologias sociais é tema de encontro na Ceasa no sábado (30)
O Centro de Referência em Agroecologia e Tecnologias Sociais de Brasília promove, no sábado (30), um bate-papo sobre o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil — repositório de mais de 850 experiências de sucesso de várias partes do País de soluções para problemas sociais criativas, de baixo custo e com fácil reaplicação. A conversa será às 10 horas, no auditório do Centro de Capacitação de Comercialização da Agricultura Familiar da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), no Setor de Indústria e Abastecimento. A atividade integra a programação do projeto Ideias & Práticas Sustentáveis, que começou em 16 de julho e vai até 15 de outubro. A proposta é discutir iniciativas inovadoras que contribuam para tornar a cidade mais cidadã, colaborativa e sustentável. Os próximos encontros serão em 6 e 20 de agosto; 3 e 17 de setembro; e 1º de outubro, com os temas Economia Colaborativa, Água, Energias Renováveis, Agroecologia e Resíduos Sólidos, respectivamente. O projeto também dá a oportunidade de parcerias entre gestores, entidades do terceiro setor, empresas e outros entes capazes de colaborar com ações de conscientização e formação da sociedade. Além disso, ele busca a mobilização para reduzir impactos ambientais e adotar uma visão mais consciente sobre produção e consumo. [Relacionadas] Inaugurado em 4 de junho deste ano, o Centro de Referência em Agroecologia e Tecnologias Sociais de Brasília é composto por quatro prédios e um espaço para comércio de produtos. Distribuídas em quase 300 metros quadrados, as instalações são equipadas com salas para oficinas e palestras, salão da agroindústria e artesanato, auditório e dormitórios, com a função de alojar produtores que visitem o local para participar de capacitações ou outras atividades. O complexo é uma iniciativa da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, a Ceasa-DF e a Fundação Banco do Brasil. Bate-papo — Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil Em 30 de julho (sábado) Às 10 horas No auditório do Centro de Capacitação de Comercialização da Agricultura Familiar, Ceasa-DF, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 10 Edição: Raquel Flores
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Cadastro no Banco de Alimentos da Ceasa pode ser feito durante todo o ano
Cerca de 35 toneladas de produtos são distribuídas semanalmente pelo Banco de Alimentos de Brasília, da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). São 38.562 pessoas beneficiadas em 148 entidades cadastradas. Durante todo o ano, é possível registrar organizações socioassistenciais para o recebimento. Uma das entidades cadastradas no Banco de Alimentos da Ceasa-DF é o Instituto Nair Valadares, no Riacho Fundo II. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Para ser contemplada, a entidade precisa ter caráter filantrópico ou de utilidade pública, dispor de local adequado para armazenar e processar os alimentos, ter veículo e equipamento adequado para receber e transportar os produtos. Uma das entidades beneficiadas com o cadastro no Banco de Alimentos é o Instituto Nair Valadares, no Riacho Fundo II. A creche é conveniada à Secretaria de Saúde e atende diariamente, das 7h30 às 17h30, 193 crianças de 3 e 4 anos. Todas as segundas-feiras, representantes do instituto buscam alimentos na Ceasa para completar o estoque da creche. “Cerca de 50% dos produtos consumidos aqui vêm do banco”, aponta a nutricionista Rosemary Ribeiro Freitas. Entre os itens geralmente recebidos estão feijão, verduras e legumes. “Nós funcionamos há 15 anos e, há aproximadamente quatro, contamos com o apoio do Banco de Alimentos”, frisa a nutricionista. Como se cadastrar no Banco de Alimentos O cadastro é acessado pelo portal da Ceasa, onde é possível baixar um formulário que deve ser preenchido e entregue no local. Também é preciso levar a cópia dos seguintes documentos: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), comprovante de endereço (contas de luz, água ou telefone fixo), estatuto social (e da mais recente alteração, se houver); última ata de eleição ou de nomeação do representante da entidade ou termo de posse, se houver; CPF; carteira de identidade; comprovante de endereço do responsável legal; e comprovante de inscrição no conselho de segmento ou de convênio com a Secretaria de Educação do DF. “Não há um número máximo de entidades atendidas”, destaca o gerente de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos, Natalino de Souza Neto. “Caso não tenhamos capacidade para atender a alguma demanda, ela entra em uma fila para uma próxima distribuição”, explica. Programas que fazem parte do Banco de Alimentos O Banco de Alimentos da Ceasa é composto por três programas: o de Aquisição de Alimentos, o Desperdício Zero e o Doação Simultânea. Em 18 de julho, o governo de Brasília iniciou a execução do Programa de Aquisição de Alimentos deste ano e do próximo com a compra de mais de 4 toneladas de frutas, legumes e verduras. Somente a produção agrícola de 980 agricultores familiares cadastrados vai atender 110 entidades socioassistenciais, beneficiando 32.546 pessoas e movimentando mais de R$ 2 milhões. O Programa de Aquisição de Alimentos é fruto de um convênio entre os governos federal e local. A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural recebe recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, compra os produtos da agricultura familiar e os repassa à Ceasa, que os distribui às entidades cadastradas. No programa Desperdício Zero, empresários e agricultores doam ao Banco de Alimentos produtos sem valor comercial, mas em boas condições para o consumo. No Doação Simultânea, o objetivo é arrecadar produtos em eventos promovidos pelo governo de Brasília, como a Corrida de Reis. Banco de Alimentos de Brasília Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 10, Lote 5 De segunda a sexta-feira Das 8 às 17 horas Edição: Marina Mercante
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Inflação em Brasília diminuiu no primeiro semestre de 2016
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado do primeiro semestre de 2016 em Brasília diminuiu em relação ao mesmo período de 2015 — passou de 4,78% para 2,76%. Os dados foram levantados em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 13 capitais brasileiras e divulgada nesta quarta-feira (13) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), na sede da empresa. Índices foram divulgados na sede da Codeplan, nesta terça-feira (13). Foto: Tony Winston/Agência Brasília O índice semestral de Brasília é o menor entre as cidades que fizeram parte da pesquisa. No entanto, o gerente de Contas e Estudos Setoriais, da Codeplan, Jusçanio de Souza, salientou que a inflação ainda é preocupante. “Apesar de o índice ter diminuído, ainda é assustador chegar ao mercado e ver uma caixa de leite por mais de R$ 5”, observou. Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Vitória (ES) tiveram IPCA maior do que o de Brasília nesse semestre. A capital do Espírito Santo teve o resultado mais próximo ao do DF — 3,18%. O valor mais alto foi o de Fortaleza — 5,41%. Queda nos preços administrados O gerente de Contas da Codeplan explicou durante a divulgação da pesquisa que uma das razões para a diminuição do porcentual de inflação em Brasília é a queda nos preços administrados — que estão relacionados a contratos e podem ser estabelecidos pelo governo — de 10,92% no primeiro semestre de 2015 para 0,96% em 2016. Se de um lado houve queda, de outro os preços livres aumentaram. Eles se dividem em comercializáveis e não comercializáveis. O primeiro teve pouca alteração, com diminuição de 3,49% para 3,43%. O segundo elevou-se de 2,88% para 3,23%. Os grupos de consumo que mais tiveram impacto nos valores foram habitação e alimentação e bebidas, com acréscimo nos valores, e artigos de residência e transportes, com deflação. Para o cálculo do IPCA, são consideradas famílias com rendimento de até 40 salários mínimos por mês e que habitam regiões urbanas. Além dos valores semestrais, foram apresentados dados sobre o IPCA de junho e dos últimos 12 meses. Em Brasília, o índice ficou em 0,11% em junho, o terceiro menor das cidades avaliadas. Das 13, a única que teve deflação foi Porto Alegre, com -0,02%. É o quarto mês consecutivo em que o Distrito Federal se encontra entre os três menores índices. Em um ano, o valor acumulado na capital do País foi de 7,55%, abaixo da média nacional, de 8,84%. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Além do IPCA, a Codeplan divulgou a pesquisa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também do IBGE. Os valores de inflação do INPC acompanharam a diminuição do IPCA, com acumulado no semestre de 2,99%; mensal, de 0,28%; e dos últimos 12 meses, de 8,59%. Todos abaixo da média nacional. O INPC considera famílias com até cinco salários mínimos. Segundo o gerente de Contas, há uma tendência nacional de diminuição tanto do IPCA quanto do INPC. Preço de frutas e legumes diminuíram em junho A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) apresentou o Índice Ceasa do Distrito Federal na mesma ocasião. O índice mostrou deflação porque o preço das frutas, dos legumes e das verduras diminuíram em junho. Mesmo com o aumento do valor dos ovos e dos grãos, que têm pouca influência sobre o cálculo, o resultado final foi de redução. O economista da Ceasa Fernando Cabral salientou, porém, que a tendência é que os preços cresçam nos próximos meses. Ele também explicou que o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, em novembro de 2015, trará consequências para o setor a partir de agosto. “Aquela região é uma grande produtora de banana-da-terra e de mamão”, exemplifica. O diretor de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan, Aldo Paviani; o diretor administrativo-financeiro da empresa pública, Antônio Fucio de Mendonça Neto; e o agrônomo da Ceasa Marcos Franco também participaram da divulgação dos resultados das pesquisas. Edição: Paula Oliveira
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Brasília Qualidade no Campo reconhece boas práticas agropecuárias
Foi lançado oficialmente neste sábado (2) o Programa de Boas Práticas Agropecuárias do Distrito Federal — Brasília Qualidade no Campo. Por meio dele, agricultores que adotarem boas práticas atestadas pelas regras do programa serão reconhecidos com certificados e selos emitidos pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O lançamento ocorreu no Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar, da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Criada pela Portaria nº 35, de 12 de maio de 2016, a iniciativa tem como parceiros a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Ceasa-DF e a Secretaria de Saúde. Na solenidade de hoje, nove agricultores receberam o certificado e o selo. Foram eles: Antônio Tanaka e Rute Maria de Azevedo Sá Gontijo, do Núcleo Rural Alexandre Gusmão; Daiana Alves dos Santos, Núcleo Rural Capão da Onça; Jubinair das Chagas, do Núcleo Rural Capão da Onça; Luiz Carlos Cardoso e Vicente de Paulo Zandonade, do Núcleo Rural Pipiripau; Luiz Pedro Horn, da Colônia Agrícola Cana do Reino; Vilson Martins da Silva, do Núcleo Rural Cabeceira do Valo; e Zaqueu Gomes Barbosa, do Assentamento Fazenda Larga. Segundo a coordenadora do programa, da Secretaria da Agricultura, Lara Line, o reconhecimento permite que os produtores afixem um selo de qualidade em seus alimentos ou instalem um banner onde eles são comercializados. “Verificamos condições de limpeza, respeito às legislações trabalhistas e ambientais, correto armazenamento dos produtos, cuidado na colheita e no pós-colheita, entre outros requisitos”, exemplifica Lara. Proteção à saúde dos brasilienses Um dos objetivos do Brasília Qualidade no Campo é promover, capacitar e estimular os responsáveis por estabelecimentos rurais que comercializam alimentos in natura (não industrializados) a desenvolver ações para melhorar a qualidade sanitária e assim proteger a saúde da população do Distrito Federal. A adesão é voluntária. Quem quiser participar deve procurar os escritórios da Emater na região administrativa em que fica a propriedade. Além dos agricultores, trabalhadores rurais e consumidores, estão entre o público-alvo do programa associações, cooperativas e organizações de agricultores, comércio atacadista e varejista, distribuidores, feiras e demais integrantes das cadeias produtivas agropecuárias. [Numeralha titulo_grande=”70%” texto=”Mínimo dos requisitos obrigatórios que os agricultores têm de cumprir para receber a certificação e o selo”] De acordo com a portaria que criou o programa, têm direito a receber o certificado e o selo propriedades rurais que alcançarem pelo menos 70% dos pontos obrigatórios verificados em auditorias de conformidade. Periodicamente, novas vistorias serão feitas para assegurar — ou não — a permanência da certificação. A validade, caso ela não seja cancelada antes, é de um ano. Participaram do lançamento do Brasília Qualidade no Campo, os secretários da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal; do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Joe Valle; o secretário adjunto do Meio Ambiente, Carcius Santos; o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho; o diretor da Vigilância Sanitária da subsecretaria, Manoel Neto; o presidente da Emater-DF, Argileu Martins; o representante do presidente da Ceasa-DF, Carlos Banci; os representantes da Caesb, Carlito Lima, e da Embrapa-Hortaliças, Milza Moreira; e o administrador regional de Ceilândia, Vilson de Oliveira. Também compareceram à cerimônia o representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Anaildo Porfirio; os presidentes da Cooperativa Agropecuária de São Sebastião, Luiz Torres, da Associação de Supermercados de Brasília, José Fagundes Maia Neto, e da Associação dos Agricultores do Assentamento Pequeno Willian, Gaspar Martins; o diretor da cooperativa Rede Terra, Zizo Simion; o vice-presidente do Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do Distrito Federal, Silvio Venturoli; e a representante do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, Lúcia Maria. Edição: Raquel Flores
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