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Centro Cirúrgico

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Hospital de Base implementa Time de Resposta Rápida no centro cirúrgico para otimizar atendimento

O centro cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu um passo importante para a melhoria da assistência a pacientes em situações de emergência. Nas últimas quinta (27) e sexta-feiras (28), a equipe de colaboradores da área participou dos primeiros treinamentos práticos do Time de Resposta Rápida (TRR), uma iniciativa que busca melhorar a organização e a eficiência durante paradas cardiorrespiratórias (PCR) e outras intercorrências graves. A ideia surgiu da necessidade de estruturar melhor a resposta da equipe nesses momentos críticos. Segundo Gabriela Rodrigues de Paula Campos, assessora técnica da gerência de enfermagem, foi observada uma necessidade de ajuste na cronologia dos atendimentos, o que, sem a devida atenção, poderia ser algo que viria a comprometer a eficácia das manobras. “O Centro Cirúrgico lida com pacientes extremamente complexos, e a gente já sentia a necessidade de aprimorar esse atendimento. Conversando com o enfermeiro Gustavo Morato, surgiu a proposta de criar o TRR. Desenvolvemos um projeto, buscamos apoio e conseguimos implementar a iniciativa”, explica Gabriela. A ideia surgiu da necessidade de estruturar melhor a resposta da equipe nesses momentos críticos | Fotos: Divulgação/IgesDF Um dos pilares do projeto é um quadro organizacional, instalado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), que padroniza as funções essenciais da equipe durante a resposta a uma parada cardiorrespiratória. Ele define quatro papéis principais: líder, responsável por coordenar a equipe e distribuir as funções; ventilação, que garante a oxigenação do paciente; medicação, encarregado da administração dos fármacos; e compressão, que executa a massagem cardíaca. “O quadro organiza as funções de cada profissional e agiliza o atendimento. A equipe já sabe onde deve estar e o que fazer assim que a emergência ocorre”, afirma Gabriela. Antes da instalação do quadro, a equipe do centro cirúrgico passou por um treinamento teórico online. Após um mês de capacitação, os profissionais receberam a certificação e, esta semana, participaram da primeira etapa dos treinamentos práticos. As atividades incluem módulos específicos sobre compressão torácica, uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) e simulações realísticas de emergências. Um dos pilares do projeto é um quadro organizacional, instalado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), que padroniza as funções essenciais da equipe durante a resposta a uma parada cardiorrespiratória O enfermeiro do Núcleo de Educação Permanente (Nudep) ligado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), Brenner Sabóia, ofereceu o treinamento de TRR e ficou muito satisfeito com o desempenho da equipe. “Todos estão muito entusiasmados com essa capacitação pois ela ajuda a organizar ainda mais a equipe do Centro Cirúrgico. É um time de colaboradores que precisam ter o dobro de atenção com o paciente e o treinamento ajuda a melhorar o tempo de resposta em caso de uma parada cardiorrespiratória, levando, consequentemente, a uma chance maior de sobrevida”, lembra Brenner. De acordo com a chefe do Núcleo de Enfermagem do Centro Cirúrgico do HBDF, Élida Ferreira, a ideia é que esses treinamentos ocorram mensalmente, no que seria chamado de “Dia da Parada”, garantindo que todos os plantões contem com um TRR capacitado. “Queremos que os profissionais tenham pensamento crítico. Após cada simulação, realizamos um debriefing, onde analisamos o que deu certo e o que pode ser melhorado. Isso fortalece a segurança do paciente e a eficiência da equipe”, destaca Élida. O TRR já é uma realidade em outras áreas do Hospital de Base, como no centro de trauma. A expectativa agora é expandir a iniciativa para as salas cirúrgicas e padronizar a identificação dos profissionais com toucas coloridas, facilitando a visualização das funções dentro da equipe. “Inicialmente, pensamos em uniformes, mas como o processo é mais demorado, vamos começar com as toucas. Isso ajudará a tornar o TRR ainda mais eficiente”, comenta Gabriela. A implementação do projeto foi possível graças a doações tanto do quadro organizacional quanto das toucas coloridas. Além disso, um novo desafio se aproxima: a inclusão de treinamentos para atendimento pediátrico. Apesar de o HBDF não ser referência em pediatria, o hospital recebe crianças vítimas de trauma, e a equipe precisa estar preparada para atuar nesses casos. “A equipe aprovou a novidade e já pede mais treinamentos. Nosso objetivo é transformar esse modelo em um padrão dentro do centro cirúrgico, garantindo um atendimento cada vez mais seguro e ágil”, conclui Gabriela. *Com informações do Iges-DF

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Projeto aumenta número de cirurgias no Hospital de Base em 35% em dois anos

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) atingiu a marca de 14.106 cirurgias no ano de 2024. Se comparado ao ano de 2022, quando foram realizados 10.452 procedimentos, o número de cirurgias aumentou em aproximadamente 35%. Já em 2023 foram realizados 11.581 procedimentos, o que dá um aumento de 21,8% em 2024. Esse resultado foi alcançado graças ao Projeto Lean, iniciado em agosto de 2023 no centro cirúrgico do hospital com o objetivo de aprimorar a eficiência das operações realizadas na unidade. Além de otimizar o uso das salas cirúrgicas, o que propicia a realização de mais procedimentos por dia, o projeto reduz o cancelamento de procedimentos e cumpre o horário de início das cirurgias agendadas, com início programado entre 7h e 7h30. Arte: Divulgação/IgesDF “Além da mudança no modelo de funcionamento com a implementação do Lean, contribuíram para esse resultado a ativação de salas cirúrgicas, a reposição de profissionais e a regularidade no fornecimento de medicamentos e insumos”, explica o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio. Antes do Projeto Lean, entre janeiro e agosto de 2023, o HBDF realizava, em média, 922 cirurgias mensais. “Após a implementação do projeto, pode-se observar avanço para a média de 1.222 cirurgias realizadas no terceiro quadrimestre de 2024, o que representa um aumento de 33%”, conta Porfírio. Cirurgias canceladas Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, em 2024 esse número caiu para 1.202, uma queda de 30% | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Dentro do número de cirurgias canceladas, o resultado também foi positivo. Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, no ano de 2024, esse número caiu para 1.202, uma queda de 30%. Apesar de ainda ser um número alto, esse desempenho de queda, também reflexo da implementação do Lean, demonstra o compromisso e a dedicação de toda a equipe envolvida, sempre com a prioridade voltada para o cuidado e a segurança do paciente, que é o foco principal. “Os motivos para o cancelamento de uma cirurgia são variados, sendo que a maioria é em razão do não comparecimento do paciente para a internação no dia anterior. Mas [os cancelamentos] podem ser em razão de algum pedido médico devido à segurança do paciente como uma descompensação em comorbidade, piora no quadro clínico ou jejum inadequado”, explica a anestesiologista responsável pela coordenação assistencial do Centro Cirúrgico (COASS), Nadja Gloria Correa Graça. De acordo com Guilherme Porfírio, a diminuição no número de procedimentos cancelados reflete o empenho e dedicação das 17 especialidades cirúrgicas, em colaboração com a equipe do Centro Cirúrgico, composta por profissionais de enfermagem, anestesiologistas, técnicos, colaboradores da limpeza, entre outros. “Desde a avaliação pré-operatória até os cuidados pós-cirúrgicos, cada etapa é crucial para prevenir complicações e garantir a recuperação rápida e eficaz do paciente”, completou. Outra meta do Lean no centro cirúrgico envolve iniciar as cirurgias até as 7h30. Esse marco inicial é estabelecido como o momento em que tanto o paciente, quanto o cirurgião e o anestesista estão presentes na sala de operação. Foi possível observar um aumento expressivo de 142% em comparação aos índices registrados antes da implementação do projeto. Antes do projeto, apenas 7,5% das cirurgias eram iniciadas até esse horário. Hoje, o índice já é de 18,2%. De acordo com a anestesiologista Nadja Gloria, a otimização na utilização e a maior rotatividade das salas cirúrgicas são os maiores benefícios alcançados com essa medida. “A redução do tempo de inatividade das salas reflete o comprometimento em maximizar recursos, o que acaba promovendo um fluxo operacional mais ágil e organizado”, completou. *Com informações do IgesDF

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Centro Cirúrgico do HRSM ganha novos ventiladores anestésicos

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu cinco novos ventiladores anestésicos do Ministério da Saúde. A instalação dos aparelhos foi concluída nesta semana e toda a equipe do Centro Cirúrgico do HRSM já recebeu treinamento para a utilização correta dos equipamentos. “Os equipamentos novos tendem a ser mais eficientes no uso de energia e no consumo de gases anestésicos, reduzindo custos operacionais e o impacto ambiental, já que diminuem o desperdício de oxigênio e gases voláteis” Aludean Branquinho, chefe do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória “A atualização de ventiladores anestésicos no centro cirúrgico traz diversos benefícios significativos para a equipe médica, pacientes e até mesmo para a eficiência do hospital. Os aparelhos são modernos, oferecem controles mais precisos dos parâmetros ventilatórios, como volume corrente, pressão e fração inspirada de oxigênio (FiO2), permitindo uma adaptação mais individualizada às necessidades do paciente. Isso melhora a segurança, especialmente em pacientes de alto risco, possibilitando maior precisão”, explica o chefe do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória, Aludean Branquinho. Além disso, os novos equipamentos costumam ter sistemas de monitoramento integrados que fornecem dados em tempo real sobre o estado respiratório do paciente. Isso inclui capnografia, monitoramento de gases anestésicos, análise da mecânica ventilatória e detecção precoce de complicações respiratórias. A instalação dos aparelhos foi concluída nesta semana e toda a equipe do Centro Cirúrgico do HRSM já recebeu treinamento para a utilização correta dos equipamentos | Foto: Divulgação/IgesDF “Os equipamentos novos tendem a ser mais eficientes no uso de energia e no consumo de gases anestésicos, reduzindo custos operacionais e o impacto ambiental, já que diminuem o desperdício de oxigênio e gases voláteis”, destaca o médico. Segundo ele, os ventiladores modernos têm modos de ventilação avançados, como ventilação controlada por pressão, ventilação adaptativa e modos automáticos de desmame. Isso oferece maior flexibilidade para lidar com diferentes tipos de pacientes, desde aqueles com pulmões normais até os com patologias graves, como doenças pulmonares restritivas ou obstrutivas. Além disso, combinando precisão e tecnologia de monitoramento, esses ventiladores anestésicos reduzem complicações perioperatórias, como lesões pulmonares induzidas por ventilação ou falha respiratória no pós-operatório. O que pode levar a uma recuperação mais rápida e a uma menor permanência na unidade de terapia intensiva (UTI) ou em observação pós-cirúrgica. De acordo com o médico, muitas máquinas modernas se integram com sistemas eletrônicos de prontuário, permitindo o registro automático de dados ventilatórios e anestésicos. Isso melhora o fluxo de trabalho e a documentação do procedimento. Além disso, os novos equipamentos possuem sistemas de autoavaliação que detectam falhas antes que elas causem interrupções, diminuindo o risco de paralisações no Centro Cirúrgico. “Esses benefícios são fundamentais para garantir que o Centro Cirúrgico funcione de forma mais eficiente, segura e com melhores desfechos para os pacientes”, conclui. *Com informações do IgesDF

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‘Café com Reconhecimento’ valoriza trabalho de equipes do Hospital de Base

Na manhã desta terça-feira (13), colaboradores da gestão do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foram surpreendidos com um café da manhã especial, organizado pela enfermeira gestora e chefe do Núcleo de Centro Cirúrgico e Central de Materiais e Esterilização (CME) do HBDF, Élida Ferreira. O evento, realizado na sala da superintendência, teve como objetivo reconhecer o trabalho e a dedicação de todos que, diariamente, contribuem para o funcionamento exemplar do Centro Cirúrgico e da Central de Materiais e Esterilização (CME) da instituição. Café da manhã reuniu colaboradores do HBDF para reconhecer o trabalho das equipes do Centro Cirúrgico e da Central de Materiais e Esterilização (CME) | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Élida destacou a importância de valorizar as pessoas enquanto estão presentes. “Ninguém constrói nada sozinho. Cada dia é uma oportunidade preciosa para honrar aqueles que contribuem na nossa jornada profissional também. Entendo que ninguém é insubstituível, mas há pessoas que são difíceis de substituir. O resultado do trabalho de alguém dedicado e apaixonado pelo que faz não se encontra facilmente em qualquer currículo ou candidato”, afirmou Élida. A enfermeira também ressaltou que o reconhecimento vai além de recompensas financeiras. “Nem sempre será sobre dinheiro. Claro, gostaria de poder premiar e remunerar melhor os colaboradores conforme seu desempenho. No entanto, reconhecer o mérito de um colaborador é erguer a bandeira do comprometimento com a excelência e a valorização humana. É demonstrar na prática que o esforço contínuo e a dedicação possuem grande valor.” O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, que esteve presente no evento, elogiou a iniciativa e destacou a importância de ações como essa para o fortalecimento da equipe. “Ações simples como esse café da manhã têm um impacto profundo na moral e no espírito de equipe. Elas reforçam o sentimento de pertencimento e mostram que cada esforço é reconhecido e valorizado.” *Com informações do IgesDF  

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Hospital Regional da Asa Norte terá mais cinco salas de cirurgia

O centro cirúrgico do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) está próximo de ser utilizado em sua capacidade máxima. Com o término dos serviços de reforma, que estão em andamento, as oito salas estarão preparadas para a realização de procedimentos. Hoje, três estão em atividade, permitindo à unidade fazer de 200 a 250 operações, sendo metade de eletivas e metade de urgência. A expectativa é que a capacidade do centro cirúrgico seja duplicada, em conjunto com o reforço de recursos humanos – outra área atualmente sob atenção da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nova sala de recuperação reforça proteção aos pacientes contra riscos de infecções | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A unidade passou por melhorias estruturais nas paredes, pisos, teto e redes elétricas e hidráulicas nas oito salas, além da instalação de novos aparelhos de ar-condicionado. Os serviços foram executados por meio do contrato de manutenção. A ativação de todas as salas também será possível graças à recente aquisição do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, de equipamentos de anestesia e de iluminação. Só faltam mobiliários para a conclusão do serviços, cuja chegada está prevista ainda neste mês. “Precisamos dessas salas cirúrgicas para dar mais celeridade ao tratamento dos pacientes”, afirma a diretora substituta do Hran, Katianny Araújo. A médica ressalta que a unidade é referência no Distrito Federal para cirurgias plásticas reparadoras, bariátricas, metabólicas e a pacientes com lábio leporino, além de atender casos diversos, como urologia, oncologia, hérnias e diversos tipos de cirurgias torácicas. Ao todo, o hospital abriga 14 especialidades cirúrgicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O gerente de Apoio Operacional do Hran, Rafael Wender, destaca a adoção de soluções modernas para facilitar o dia a dia das cirurgias. É o caso dos acessos a oxigênio, ar comprimido e vácuo: ao invés do tradicional modelo atrás do leito, os bocais estão em uma torre acima do leito. “A equipe tem mais liberdade para transitar em volta do paciente sem ter aquelas mangueiras vindo da parede”, detalha. Dependendo da cirurgia, nove profissionais ou mais trabalham juntos. A parte mais recente a ser entregue foi a sala de recuperação, onde até nove pacientes podem ser mantidos em observação pelas equipes de apoio. Nesse caso, além das melhorias físicas, houve a separação definitiva do setor onde outros pacientes aguardavam cirurgias, uma medida indicada para reduzir as possibilidades de contaminação. “Toda a estrutura é completa para que não haja qualquer risco ao paciente”, explica a supervisora do Centro Cirúrgico, Regina Vieira. As mudanças físicas facilitam também os serviços de limpeza. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF volta a fazer cirurgias de retina em patologias graves de visão

“Estou bastante feliz, escutei os profissionais de Centro Cirúrgico comentando que a cirurgia foi um sucesso, muito boa!”, comemorou na manhã desta terça-feira (13) Cláudia Bandeira, esposa do comerciante maranhense Antônio Bandeira, 43 anos, que mora em Santa Maria. A Vitrectomia é mais indicada para descolamento da retina e hemorragia vítrea | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF A comemoração da companheira do paciente marcou a retomada das cirurgias de vitrectomia, realizadas em patologias graves da visão. Esse tipo de procedimento estava suspenso havia cerca de cinco anos, período pelo qual os pacientes tiveram de ser encaminhados à unidades da rede particular credenciada. No caso de Antônio, o pesadelo começou em 1999, três anos após passar a residir no DF, quando um acidente com uma tampa acertou o olho esquerdo dele, levando ao descolamento da retina, um fino revestimento de tecido semelhante a um filme, responsável pela captura de imagem. Tem a função de comunicar o olho ao cérebro ou, em essência, permitir que o cérebro entenda o que é visto. [Olho texto=”“Agora, a gente vai conseguir resolver essas situações de pronto, sem que o paciente precise aguardar um encaminhamento para a rede conveniada”” assinatura=”Viviane Pereira, chefe de Oftalmologia do HBDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde então, o empreendedor de comércio da construção civil tem recebido tratamento inteiramente gratuito no Hospital de Base. “A primeira cirurgia eu fiz no Hospital de Base há 20 anos. E depois de seis meses, fiz outra cirurgia. E agora, após 23 anos, descolou a retina de novo. No final do ano passado, eu perdi a visão do olho esquerdo”, contou o paciente antes de entrar no Centro de Cirurgia para a operação. Como a cirurgia de vitrectomia estava suspensa, há seis meses, Bandeira fez uma cirurgia particular ao custo de R$ 15,9 mil em um hospital de Taguatinga. A visão ficou melhor, mas precisava de outra cirurgia, cujo custo estimado seria mais R$ 17 mil, segundo cálculo dele, se tivesse de fazer na rede privada, o que agora não precisou por causa do serviço gratuito prestado pelo HBDF. Antônio Bandeira, comerciante maranhense, recebe tratamento gratuito há quase 25 anos no Hospital de Base do Distrito Federal “Foi ótimo o tratamento, fui muito bem atendido”, comentou, referindo-se ao tratamento, às consultas e às cirurgias realizadas ao longo de quase duas décadas e meia. A cirurgia realizada nesta terça-feira ficou a cargo do cirurgião Paulo Henrique Almeida de Barros Lordello. Solução no HBDF Por isso, o êxito cirúrgico foi comemorado também pela chefe de Oftalmologia do HBDF, Viviane Pereira, que é especialista em cirurgia de retina. “Agora, a gente vai conseguir resolver essas situações de pronto, sem que o paciente precise aguardar um encaminhamento para a rede conveniada”, ressaltou. A vitrectomia é uma cirurgia oftalmológica que consiste na retirada do vítreo do globo ocular e em sua substituição por solução salina, gás ou óleo de silicone. Apesar desse procedimento servir ao tratamento de vários problemas oculares, as indicações mais frequentes são o descolamento da retina e a hemorragia vítrea. Para entender a vitrectomia, é importante conhecer um pouco sobre o vítreo. Trata-se de um fluido transparente e gelatinoso, composto 99% de água e 1% de ácido hialurônico, que fica dentro do olho, sendo responsável por dar forma e sustentação ao globo ocular. Devido a algumas doenças, inflamações ou traumas, pode haver alterações nesse líquido, atrapalhando a visão. Nesses casos, o oftalmologista pode indicar, então, a vitrectomia. “Cirurgias de catarata também, às vezes, precisam de vitrectomia”, acrescentou a chefe da área no HBDF. “E a gente tem um volume grande de cirurgias de cataratas no Serviço de Oftalmologia. E, como é um serviço de ensino, às vezes, a gente tem algumas complicações que têm necessidade de vitrectomia. Então, [a retomada das cirurgias] vai facilitar também o manejo dessas situações”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Andamento na fila Viviane Pereira ressaltou, ainda, que o HBDF é o único hospital da rede pública do Distrito Federal que tem esse procedimento. Então, acrescentou, todos os pacientes atendidos na rede pública, com descolamento de retina e hemorragia vítrea e outras situações que necessitem de vitrectomia, voltarão a ser encaminhados para o Hospital de Base. “Claro que a gente não vai conseguir absorver, a princípio, a demanda de todo o DF. Mas, com a retomada das cirurgias, eu acredito que a gente consiga um bom andamento na fila para que esses pacientes não sejam prejudicados pela demora grande que vinha acontecendo para a realização da cirurgia”, avaliou. Agora, depois de se recuperar da cirurgia, o comerciante espera que os negócios se recuperem a também para voltar a ter bons lucros. “A inflação baixou, já é bom, mas o pessoal está sem dinheiro para fazer obras e reformas”, lamentou. Mas, com a visão recuperada, ele espera dias melhores no presente e no futuro. *Com informações do IGESDF

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Centro cirúrgico reabre parcialmente até o fim da semana

A manutenção corretiva do Centro Cirúrgico do Hospital Regional do Gama (HRG) está acelerada. Nesta terça-feira (26), pelo menos 25 profissionais estavam trabalhando no local para recuperar a estrutura danificada pelo vazamento de água da chuva, ocorrido no último sábado (23). Agora, o esforço da gestão local e da Secretaria de Saúde é para reativar duas salas até o final desta semana. Outras quatro deverão estar operantes em até 20 dias. “Em breve, voltaremos à normalidade no Centro Cirúrgico. Estamos com uma equipe empenhada para realizar esta manutenção. Há um grande esforço para garantirmos a assistência, com o apoio dos servidores e de toda a rede”, destaca a diretora do HRG, Katymara Meire Borges.  O trabalho realizado na unidade para recuperar a estrutura inclui a troca do forro de gesso, da rede elétrica, entre outros itens. Para que não ocorra mais incidentes dessa natureza, está sendo feita alteração da tubulação para aumentar a capacidade de escoamento da água. “A previsão de término da manutenção é de 20 dias, mas estamos trabalhando para que isto aconteça antes da data prevista”, complementa o gerente substituto de Assistência Cirúrgica, Moacir Luiz da Conceição. Assistência Com exceção do Centro Cirúrgico, todos os setores do HRG estão em pleno funcionamento. Por isso, não há necessidade de pacientes sem indicação de cirurgia serem deslocados para outros hospitais. Desde o incidente, um novo fluxo assistencial foi definido. Os casos graves são acolhidos na unidade, estabilizados e imediatamente transferidos para outros hospitais, como os de Santa Maria, Planaltina, Taguatinga e Paranoá. A ação faz parte de um plano de emergência da pasta que mobiliza toda rede. “Logo após o ocorrido, colocamos um plano em ação, dando fluidez ao fluxo de atendimento dos pacientes internados. A rede inteira está disponível e os pacientes estão sendo assistidos. No caso das cirurgias eletivas, estamos priorizando os pacientes da Oncologia”, acrescenta a diretora do HRG. Para apoiar e garantir o atendimento à população, 50% dos profissionais do Gama estão dando expediente no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) enquanto durar as intervenções no HRG. Os insumos necessários também foram direcionados ao HRSM, unidade que pertence à mesma região de saúde e é administrada pelo Instituto de Saúde (Iges-DF). Revitalização Para garantir a melhor assistência ao cidadão e condição de trabalho aos servidores, a Secretaria de Saúde tem executado, desde o início deste ano, uma grande ação de revitalização de toda a rede pública de saúde. Foto: Isabelle Araújo/Saúde-DF Diversos hospitais estão sendo contemplados, quebrando uma série histórica de descaso, quando as unidades não passaram por manutenções e sequer possuíam empresas contratadas para a realização de reparos.  Nesta gestão, no HRG, por exemplo, já houve a troca do telhado – que está intacto no Centro Cirúrgico –, do encanamento, impermeabilização, instalação de manta, hidrojateamento, alterações hidráulicas, dentre outros serviços.  Houve ainda a manutenção do laboratório, banheiros, Radiologia e do Pronto-socorro Infantil, o que demonstra o compromisso da Secretaria de Saúde em recuperar as condições estruturais daquela unidade e de toda a rede. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Odontologia do Hospital de Brazlândia passa por reformulação

O Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) iniciou, esta semana, um processo de readequação de ambientes para melhorar a assistência odontológica na unidade. Com as intervenções estruturais, a população local contará com atendimento de endodontia, periodontia e cirurgia oral, inclusive para pessoas com necessidades especiais. Segundo o referência técnica distrital em Odontologia da Região de Saúde Oeste, Risomar de Sousa Alves, será instalada uma bomba a vácuo e trocada a potência do compressor para dar suporte aos novos equipamentos. “Também vamos melhorar a divisão da sala para termos raio X”, complementa. A sala ainda ganhará pintura nova e troca de pontos elétricos. Durante a reformulação, os atendimentos de Odontologia serão feitos nas unidades básicas de saúde da região. Maternidade e berçário Além da adequação do espaço que abrigará a Odontologia, o hospital já passa por manutenção predial em diversos pontos. Um desses locais é a Maternidade, que já teve a porta do corredor trocada, terá as paredes pintadas e banheiros reformados. No Berçário, as melhorias estão em fase de finalização. “O berçário conta com oito leitos, sendo um deles de isolamento. Porém, este último ficava numa salinha junto a outros três berços e, quando precisávamos colocar uma criança em isolamento, perdíamos três bercinhos. Com as adequações, o de isolamento ficou numa sala sozinho”, explica o gerente de Apoio Operacional, Cristiano Sodré. Além disso, a bancada dos profissionais, que antes ficava no canto da sala, foi colocada em área central, para facilitar o monitoramento dos bebês internados.  O Centro Cirúrgico também entra no pacote de benfeitorias. “Vamos fazer uma janelinha para a entrada de roupas limpas e outra para a saída de roupas sujas. A porta central será apenas para entrada e saída de pacientes. Quando esta obra começar, iremos transferir as cirurgias para o Centro Obstétrico para que o atendimento não seja interrompido”, explica Sodré. Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde-DF Na internação da Pediatria, a novidade é a transferência do Posto de Enfermagem para uma área bem maior e mais organizada.  Atualmente, os profissionais precisam dividir uma pequena sala para preparo de medicamentos, área administrativa e punção de veias de pacientes. No novo local, tudo foi dividido para que cada uma dessas atividades tenha seu espaço. A rede de esgoto da unidade também está passando por manutenção, assim como o telhado. “Sempre fizemos manutenção, mas toda vez que a chuva chegava, ainda entrava água no hospital. Desta vez, já avisei: não quero uma gota de água de chuva dentro deste lugar”, diz o gerente de Apoio Operacional. Sendo assim, praticamente todo o telhado do hospital está sendo trocado. Brazlândia recebeu R$ 1,1 milhão para a manutenção predial, que estão sendo empregados em benfeitorias de maior necessidade no hospital, Centro de Apoio Psicossocial e unidades básicas de saúde (UBS). “Na UBS do Incra 8, inclusive, já iniciamos os trabalhos, fazendo a adequação das portas, pintura e parte elétrica”, complementa Sodré.  * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Profissionais da Saúde realizaram 39 mil cirurgias em 212 dias

A rede pública do Distrito Federal registrou, em 212 dias, 39.162 cirurgias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), o que equivale a 184 operações diárias. O número decorre da produção dos centros cirúrgicos de 14 hospitais públicos, registrada entre 1º de janeiro a 31 de julho deste ano. Esse resultado se deve a uma força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF) para tal fim. O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, lembrou que a rede pública cumpre, assim, o que o governador Ibaneis Rocha determinou: tirar pessoas da fila de espera por cirurgias eletivas, melhorando a qualidade de vida do paciente e beneficiando toda a sua família. Foi possível alcançar essa quantidade de cirurgias graças ao trabalho de unidades de saúde, como o Hospital de Base, que apresentou a maior produtividade da rede pública do DF, ao realizar 6.267 operações até o sétimo mês do ano – uma média de 895 procedimentos mensais. Julho, por sinal, foi o mês em que a unidade registrou maior número de cirurgias e bateu o próprio recorde, chegando a 1.051. A título de comparação, foram 844 procedimentos em janeiro, 875 em fevereiro, 868 em março, 914 em abril, 839 em maio e 876 em junho. Além disso, a produção de todos os sete meses é superior ao mesmo período de 2018. No ano passado, foram realizados 4.254 procedimentos, ou seja, uma diferença de 2.013 pacientes beneficiados a mais do que naquele período. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde do DF Para alcançar esse resultado, é possível citar as melhorias adotadas este ano no hospital, como a reposição de profissionais, a regularidade no estoque de medicamentos e insumos, bem como a mudança do modelo de funcionamento do Centro Cirúrgico, que reduziu o intervalo de tempo entre as cirurgias com a melhor organização das salas operatórias, das equipes, dos pacientes e dos insumos. Hospital de Sobradinho No ranking de produtividade, também ficaram em destaque o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), em segundo lugar, com 4.028 operações feitas desde o início do ano. Na terceira colocação vem o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ao registrar 3.585 cirurgias. [Numeralha titulo_grande=”4.028″ texto=”quantidade de cirurgias feitas no Hospital de Sobradinho desde o início do ano” esquerda_direita_centro=”direita”] Do total de procedimentos, 17.849 foram eletivos e 20.253 de urgência e emergência. A diferença de 1.060 em relação às 39.162 cirurgias ocorreu devido às operações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), que contabilizou, em julho, apenas o total dos dados, sem levar em consideração a divisão entre eletivas, de urgência e emergência. Paciente agradecida A aposentada Cândida Diolinda da Rocha, 79 anos, foi uma das centenas de pacientes que passou por cirurgia em julho. Depois de um procedimento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para retirar um tumor que começou no intestino, agora ela aguarda pela alta. Ainda em recuperação, ela agradece pelo atendimento que teve na unidade. “Gostei do atendimento, e foi rápido. Depois do susto com o tumor, agora estou bem”, assegurou a paciente.  [Olho texto=”Todo o serviço foi bom. Não faltou nada para ela, desde medicamentos a profissionais” assinatura=”Paloma Rocha, 17 anos, neta da paciente Cândida” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem também passou por uma cirurgia no Hran e elogiou o atendimento foi a secretária Marinete Gomes, 54 anos. Devido a uma dificuldade para engolir alimentos, que piorou com o passar do tempo, foi preciso fazer uma operação para tratamento de megaesôfago, grave alargamento do esôfago que apresenta sintomas como dificuldade de deglutição.  * Colaboração da Secretaria de Educação/DF    

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