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Centro Interescolar de Línguas (CIL)

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Estudantes do CIL 02 participam de celebração do Dia dos Mortos na Embaixada do México

Celebrar a vida e aqueles que já faleceram. Esse é o propósito de uma das mais conhecidas tradições mexicanas. Na comemoração da data neste ano, a Embaixada do México convidou discentes do Centro Interescolar de Línguas (CIL) 02, da Asa Norte, para participar do evento de Día de los Muertos (Dia dos Mortos) realizado na terça-feira (4), no Espaço Cultural Alfonso Reyes. O convite dá continuidade ao intercâmbio cultural entre a delegação do país no Brasil e a Secretaria de Educação (SEEDF). Para abrir a noite de festa, o ministro de Assuntos Culturais do México, José Manuel Cuevas López, e o encarregado de Negócios da Embaixada, Alejandro Ramos Cardoso, discursaram a respeito do significado da data. Segundo Alejandro, o Dia dos Mortos não é uma celebração da ausência, mas uma ocasião para lembrar de um dia em que as cores, os sabores e os aromas se misturam para construir uma ponte entre o mundo dos vivos e o dos mortos. “Hoje, nos reunimos para comemorar uma das tradições mais emblemáticas do meu país, o Dia dos Mortos, a festa dos mortos, que nada mais é do que a festa da vida. E como é isso possível? Não faz sentido, né? Porém, meus amigos e minhas amigas, faz todo o sentido se concebermos a vida e a morte como parte de um mesmo ciclo”, explicou. O encarregado de Negócios da Embaixada do México, Alejandro Ramos Cardoso, e o ministro de Assuntos Culturais do México, José Manuel Cuevas López | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF Ele explicou que, para os povos originários mexicanos, a morte não significava o fim da vida: “É apenas uma etapa a mais de viagem. Hoje, é uma data em que nós homenageamos aqueles que já não estão fisicamente conosco, mas que estão com a sua presença nas nossas vidas, na nossa memória e nas nossas lembranças.” A festividade contou com a presença de autoridades, diplomatas, representantes culturais e convidados, e a programação incluiu apresentação de uma banda de mariachis, abertura do altar, premiação para os 30 convidados mais bem-caracterizados e também degustação de pratos e bebidas tipicamente mexicanos.  O ministro Cuevas afirmou que um dos propósitos das atividades culturais promovidas pela embaixada é estabelecer novas alianças, contatos e colaborações. “Este ano tivemos a experiência muito grata de contar com a participação dos estudantes de espanhol do CIL 02. Queremos ampliar esta colaboração porque, para nós, o ensino do espanhol nas escolas públicas de Brasília é uma tarefa fundamental, e nossas atividades culturais estão orientadas para isso”, disse. Sariní Lima, estudante do 4º semestre de espanhol do CIL 02, sentiu-se honrada com o convite para a experiência: “Acho que faz todo o sentido a troca cultural. Quando a gente fala de aprendizado de um novo idioma, vivenciar a cultura dessa nova língua. É uma alegria estar aqui, porque além da diversão, é um ambiente de muito aprendizado.” Mariachis fazem apresentação de músicas típicas do México em celebração ao Día de los Muertos Imersão cultural Os centros interescolares de línguas (CILs) destacam-se não apenas pelo ensino de idiomas, mas também por promover experiências que aproximam os estudantes de culturas de outros países. Nesse sentido, a chefe do Núcleo de Língua Estrangeira da SEEDF, Fernanda Cavalini, ressaltou que a parceria com as embaixadas tem sido um passo importante, abrindo portas para o diálogo intercultural e criando oportunidades reais de contato com a diversidade linguística e cultural do mundo. “Essas ações permitem que os alunos vivenciem na prática o que aprendem em sala de aula, ampliando horizontes, despertando o interesse por novas formas de comunicação e fortalecendo o papel da educação como ponte entre povos e culturas”, reforçou. Além das parcerias com embaixadas e outras instituições de ensino, como o Instituto Cervantes e a Aliança Francesa, as unidades do CIL também organizam atividades pedagógicas para conectar os alunos aos costumes de diferentes países. É o caso da Feira Internacional do CIL 01, a Semana Internacional do CIL Gama, festas de Halloween, entre outras. Altar decorado para o Día de Los Muertos com flores de calêndula, caveiras de açúcar e chocolate, pão dos mortos, água, velas e outros itens A coordenadora do curso de espanhol do CIL 02, Cibele Chaves, ressaltou a relevância do intercâmbio cultural para o processo de aprendizagem: “É o momento em que eles vivem aquilo que leem nos livros, e que, às vezes, é uma realidade distante. Muitos não têm oportunidade de sair do Brasil, conhecer outro país. Então, quando uma embaixada abre suas portas e traz os alunos para vivenciarem in loco essa cultura tão rica, para eles, é algo deslumbrante. Eles ficam encantados e motivados a continuar, a estudar mais, a buscar mais e eles se sentem valorizados.” Día de los Muertos O Día de los Muertos é uma tradição da cultura mexicana que foi declarada pela Unesco, em 2003, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Tem origem nas raízes indígenas das culturas nativas da Mesoamérica, que, de acordo com os historiadores, fundiu-se com as crenças católicas e originou um feriado que sofreu outras influências ao longo dos anos.[LEIA_TAMBEM] A celebração começa no final de outubro e vai até 2 de novembro para lembrar familiares e entes queridos falecidos cujas almas regressam por uma noite para partilhar o mundo dos vivos. Por essa razão, os altares são decorados com flores de calêndula, onde são incluídas caveiras de açúcar e chocolate, pão dos mortos, água, velas, frutas, vinho e outros alimentos e bebidas favoritas dos ancestrais.   *Com informações da Secretaria de Educação

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Pontes para o Mundo: Estudantes da rede pública se despedem de Brasília rumo a intercâmbio no Reino Unido

O embarque que parecia distante, um sonho até então reservado à televisão, finalmente se tornou realidade nesta quinta-feira (4). No saguão do Aeroporto Internacional de Brasília, malas fechadas, olhares ansiosos e abraços empolgados marcaram o tom da despedida de parte dos 102 estudantes da rede pública que seguiram rumo ao Reino Unido — onde vão participar de um intercâmbio por meio do programa Pontes para o Mundo, financiado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A primeira-dama Mayara Noronha Rocha e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, acompanharam a partida dos estudantes | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Acompanhados pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, 27 jovens embarcaram em um voo da companhia Air France/KLM às 14h20, com destino à capital da Inglaterra. Durante a preparação, os estudantes se reuniram na sala VIP do Banco de Brasília (BRB), onde receberam as orientações das equipes da Secretaria de Educação (SEEDF) e se despediram de familiares e amigos.  Idealizadora da iniciativa, a primeira-dama vê a viagem também como um instrumento de inclusão social. “Para esses jovens, quase 100% deles, é a primeira vez que vão fazer uma viagem internacional”, lembrou. “Eu entrei no aeroporto me imaginando vivendo tudo isso, porque eu tive esse sonho um dia", comentou Mayara. “Eu, que também vim de escola pública, também me formei no CIL [Centro Interescolar de Línguas]. Eu digo que não é só gratificante por ver a realização em cada aluno, mas por ver o retorno que vem para as famílias. É a oportunidade de os pais olharem para os seus filhos e conseguirem constatar, comprovar que eles estão crescendo e estão preparados para conquistar o mundo.” Com participação ativa em todos os estágios do programa, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também acompanhou o embarque. “Hoje está saindo o último grupo; ontem embarcaram 33 estudantes, e hoje estão indo 69, totalizando 102 contemplados”, contabilizou. “Além disso, estão indo dez profissionais da secretaria para acompanhá-los durante os primeiros dias para auxiliar nesse momento de ambientação, visitando as famílias, as casas, os locais onde eles vão ter aulas. Os alunos terão uma hora de estudo por dia na plataforma do PAS [Programa de Avaliação Seriada] para que não percam também o conteúdo da prova que farão quando retornarem”. Portas abertas para o mundo Nicole Gomes, aluna do CEM 2 de Ceilândia: “Eu espero voltar uma outra pessoa do intercâmbio, que eu possa me transformar e transformar a minha família, as pessoas ao meu redor, os colegas da minha escola, incentivar os estudos deles, principalmente”  Nicole Gomes, 16 anos, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 2 de Ceilândia, comemorava: “É a primeira vez que estou aqui, e ainda fui recepcionada com essa sala maravilhosa. Estou sentindo incrível ver que todo o meu esforço e minhas notas valeram a pena. Eu espero voltar uma outra pessoa do intercâmbio, que eu possa me transformar e transformar a minha família, as pessoas ao meu redor, os colegas da minha escola, incentivar os estudos deles, principalmente”.  Cauã Diniz, do Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois: "Eu não esperava que ia acabar sendo desse jeito, não esperava nem mesmo que ia conseguir passar, e hoje estou aqui, por tudo que eu fiz em todos esses anos” Para Cauã Diniz, 16, do Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois, em Planaltina, a viagem é a realização de um sonho antigo. “Estou achando o máximo”, disse. “Eu não esperava que ia acabar sendo desse jeito, não esperava nem mesmo que ia conseguir passar, e hoje estou aqui, por tudo que eu fiz em todos esses anos. Eu sempre gostei de aprender coisas novas, de querer realmente ir para fora. Minha mãe fala que, quando eu era pequeno, eu já queria meio que explorar outros lugares. Então, estou muito empolgado”. Colaboração “Nos colleges onde vão estudar, eles vão ter conexão com meninos do mundo inteiro, então é uma troca de experiência que vai permitir que eles cresçam muito” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O Pontes para o Mundo é fruto de parceria entre o GDF, a Secretaria de Educação e instituições internacionais. A iniciativa seleciona estudantes da rede pública para viver experiências de imersão cultural e linguística, ampliando oportunidades acadêmicas e profissionais. Hélvia Paranaguá enfatiza que o programa visa a preparar jovens para os desafios. “Nos colleges onde vão estudar, eles vão ter conexão com meninos do mundo inteiro, então é uma troca de experiência que vai permitir que eles cresçam muito”, pontuou. “Vão enriquecer no conhecimento pessoal também porque saem de casa. Eles vão viver não só a cultura, mas a escola, a aula e o mundo de uma forma diferente”.  A expectativa é que o Pontes para o Mundo disponibilize 400 vagas no próximo ano, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. Agora, o GDF trabalha para enviar um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que transformará a iniciativa em um programa permanente. [LEIA_TAMBEM]“O PL [projeto de lei] está pronto, estamos apenas ajustando e logo será enviado para a CLDF. A ideia é que esse programa deixe de ser uma política de governo e passe a ser de Estado. Então, independentemente de quem venha no futuro para governador, ele manterá Pontes para o Mundo porque será lei.” Centro Interescolar de Línguas Mais do que memorizar palavras estrangeiras, aprender um novo idioma é acessar culturas, abrir portas para o mundo e ampliar horizontes pessoais e profissionais. Há 50 anos, o CIL cumpre esse papel no Distrito Federal. Com 17 unidades espalhadas por 14 regionais de ensino, a rede é uma política pública consolidada que já formou milhares de estudantes do ensino público em inglês, espanhol, francês, japonês e alemão — o último, oferecido exclusivamente no CIL 1 de Brasília. Entre 2019 e este ano, mais de 350 mil estudantes passaram pelas salas dos CILs, de acordo com o Censo Escolar. No mesmo período, o GDF investiu R$ 1,37 milhão em serviços de manutenção predial para garantir a qualidade dos espaços. Atualmente, 829 professores integram o corpo docente desses centros, cuja missão,  vai além do ensino gramatical: é promover uma formação integral voltada à comunicação, expressão e inclusão.  

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Estudantes estrangeiros aprendem português nos centros interescolares de línguas

A barreira da linguística não é mais obstáculo para centenas de estudantes migrantes que vivem no Distrito Federal. A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) instituiu, em janeiro deste ano, a Política de Acolhimento a Migrantes Internacionais Falantes de Outras Línguas, intitulada Bem-vindos ao Distrito Federal e regulamentada pela Portaria nº 94/2025. A iniciativa assegura o acesso à educação a migrantes, refugiados, apátridas e emigrantes retornados, independentemente da situação imigratória ou documental, com prioridade para o ensino de Português como Língua de Acolhimento (PLAc). As primeiras turmas funcionam em seis centros interescolares de línguas (CILs) — Guará, Asa Norte, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e São Sebastião — e atendem estudantes a partir do 6º ano do ensino fundamental. Já as crianças menores seguem recebendo apoio nas próprias escolas, com incentivo à criação de ambientes multilíngues e inclusivos. Professor Pedro Reis e o aluno colombiano Carlos Athuro Gomez Gomez | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A diretora do CIL do Guará, Taiana Santana, destaca o avanço que a transformação do projeto em política pública representa. “Nós já tivemos formaturas deles falando em português, eventos em que eles trouxeram comidas típicas, e os nossos alunos tiveram a oportunidade de conhecer culturas diferentes. É grandioso. Hoje temos 160 alunos, além dos mais de 300 que já passaram pelo curso”. A implementação da política também incluiu cursos de formação continuada para professores e a produção de materiais específicos, como o Caderno Pedagógico Migrantes e o videocast Migrantes Internacionais: a língua como acolhimento, disponíveis no YouTube da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) e no site da secretaria. Outro destaque é o documentário CILG – Bem-vindos ao DF – Migrantes Internacionais, que apresenta a experiência no CIL do Guará.  “Nós já tivemos formaturas deles falando em português, eventos em que eles trouxeram comidas típicas, e os nossos alunos tiveram a oportunidade de conhecer culturas diferentes. É grandioso. Hoje temos 160 alunos, além dos mais de 300 que já passaram pelo curso” Taiana Santana, diretora do CIL do Guará Para viabilizar a implementação, foi realizada uma formação continuada no primeiro semestre de 2025, por meio de uma parceria entre a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e a Eape. O curso foi destinado a professores de línguas, que já estão atuando nas turmas iniciais do PLAc. A Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade (DDHD), vinculada à Subin, coordena as ações e garante a matrícula de estudantes migrantes mesmo sem documentação, além de oferecer orientações práticas às escolas por meio da Circular nº 27/2024. A vice-diretora do CIL do Guará, Priscila Mesquita, complementa que o curso é reconhecido pela Polícia Federal, o que auxilia no processo de legalização da permanência de migrantes no país. “Isso muda o destino deles aqui: integração, oportunidades de trabalho, socialização e felicidade. É uma troca muito rica”. Muito além do idioma O Português como Língua de Acolhimento é voltado para o ensino do idioma e da cultura brasileira. O curso funciona em formato híbrido, com aulas semanais. Aulas online permitem a participação de quem trabalha, mas também há encontros presenciais para atendimento individualizado, sobretudo para iniciantes ou falantes de línguas tipologicamente diferentes do português, como o árabe. A coordenadora do curso no CIL do Guará, Danielle Paz, destaca que o PLAc vai além do aprendizado da língua, proporcionando trocas culturais e um olhar humanizado para individualidade e tradição de cada estudante. “A gente atende migrantes internacionais, alguns em situação de refúgio de guerras, que dependem do aprendizado do idioma para viabilizar a vida aqui. Eles vêm com essa motivação de estabelecer uma vida nova, ter novas esperanças. Nós recebemos esses alunos cuidando do ensino e de encaminhamentos que eles precisam”, afirma. Danielle ressalta que ao início do curso é feita uma avaliação chamada needs analysis, para identificar e adaptar as necessidades de cada aluno. É o caso de alunas muçulmanas, que precisam estar em um ambiente separado dos homens, ou outros estudantes que têm um espaço separado para fazer as orações que a tradição exige durante o dia. “Fazemos questão de não anular a cultura deles, porque eles têm que se sentir valorizados como povo, ter espaço de fala e oportunidade de mostrar os costumes e a identidade deles”, diz Danielle. [LEIA_TAMBEM]O professor Pedro Reis, que atuou nas primeiras turmas, lembra dos desafios iniciais do curso, que enfrentou a necessidade de letramento digital para viabilizar as aulas online durante o período pandêmico. “Eu nunca tinha trabalhado com um público tão diverso. Era gente do Haiti, Congo, Vietnã, Holanda, tudo junto no nível iniciante. É muito interessante ter essa experiência, porque ao mesmo tempo que ensinamos elementos de cultura brasileira, aprendemos muito sobre a cultura deles”. Ele reforça a importância do Centro de Línguas do DF e o curso como uma política pública, apontando que a tendência do Brasil de receber cada vez mais migrantes: “Temos uma política de migração relativamente fácil em relação a outros países, isso é um atrativo para as pessoas. Mas muitas vezes elas chegam aqui e a primeira barreira é a linguística. Ter acesso a uma escola de idiomas muda o destino delas, a integração com a comunidade, as oportunidades de trabalho. Com a nova portaria, vamos aumentar o acesso, melhorar a qualidade e ficar mais próximo das comunidades, o que resulta em uma probabilidade muito maior de permanência no curso.” Vozes de quem aprende A bangladesa Humaira Ferdousi, 48, está no Brasil há dois anos. Ela veio com o marido, que é diplomata do país do sul da Ásia. Para Humara, que tem como língua original o bengali (também chamado de bangla), a comunicação era difícil até na hora de usar a moeda brasileira. Ela conta que tudo mudou quando conheceu o CIL: “Quando cheguei, não entendia nada de português. Era difícil até comprar as coisas básicas. Agora eu entendo melhor, posso perguntar, comprar. Fui muito bem-recebida nesse curso; os professores e colegas são muito amigáveis e respeitosos”, observa. A bangladesa Humaira ferdousi, 48, está no Brasil há dois anos e é uma das alunas do projeto O colombiano Carlos Athuro Gomez Gomez, de 71 anos, mora há dois anos no Brasil. O aposentado já morou na Espanha, residiu dez anos no Canadá e conheceu diversos países, mas o Brasil é dono de um lugar especial no coração - palco da história de amor que o trouxe até o país, com uma carioca que conheceu em suas viagens. Carlos diz que na verdade é apaixonado pela cultura brasileira e, com muita bagagem para compartilhar, se diz feliz por ter encontrado um lugar de tantas trocas. “Vim ao Brasil por uma mulher, nos casamos e já nos divorciamos, mas não vou partir”, conta. “Estou muito feliz em viver aqui e por ter encontrado um lugar como o CIL, que se preocupa com as pessoas e com o aprendizado maior que só o idioma. Isso é muito importante, porque precisamos aprender português para agir, trabalhar, se integrar na comunidade. As pessoas aqui são muito gentis, o brasileiro, de forma geral, é muito gentil.”

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Centro Interescolar de Línguas completa 50 anos com histórias de transformação e inclusão

Aprender um novo idioma é mais do que memorizar palavras estrangeiras. É acessar culturas, abrir portas para o mundo e ampliar horizontes pessoais e profissionais. Há 50 anos, o Centro Interescolar de Línguas (CIL) cumpre esse papel no Distrito Federal. Com 17 unidades espalhadas por 14 regionais de ensino, a rede é uma política pública consolidada que já formou milhares de estudantes do ensino público em inglês, espanhol, francês, japonês e alemão — o último oferecido exclusivamente no CIL 01 de Brasília. De 2019 a 2025, mais de 350 mil estudantes passaram pelas salas dos CILs, de acordo com o Censo Escolar | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Somente de 2019 a 2025, mais de 350 mil estudantes passaram pelas salas dos CILs, de acordo com o Censo Escolar. No mesmo período, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 1,37 milhão em serviços de manutenção predial para garantir a qualidade dos espaços. Atualmente, 829 professores integram o corpo docente desses centros, cuja missão vai além do ensino gramatical: promove uma formação integral voltada a comunicação, expressão e inclusão. Jornadas além da fala Essa trajetória de cinco décadas é contada também por histórias pessoais de superação e conquista. Fernando da Veiga Feitoza, hoje com 52 anos, é um exemplo. Ex-aluno da rede pública, ele se formou em inglês no CIL da Asa Sul em 1989. Foi a base que o impulsionou a construir uma carreira sólida no setor privado. Com deficiência motora, Clara Marinho também encontrou no CIL um espaço de acolhimento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Minha mãe me incentivava a continuar, mesmo quando eu queria desistir. Hoje faço o mesmo com meus filhos, porque olho para trás e vejo como isso foi importante. Trabalhei por quase 30 anos em uma multinacional e agora estou em outra, representando três regiões do país. Tudo começou com o inglês do CIL, que foi crucial desde o meu primeiro emprego. Você usa muita conversação, mas a base gramatical do CIL é muito boa, exige bastante e ajuda a consolidar o idioma”, relata. Para Clara Marinho, de 26 anos, o CIL foi também um espaço de acolhimento. Com deficiência motora, ela encontrou nas aulas não apenas o aprendizado linguístico, mas um ambiente acessível e inclusivo. “Se não fosse pelo CIL, eu não teria como pagar um curso de idiomas. Ali, me senti em casa. Tive acompanhamento na Sala de Recursos, provas adaptadas e apoio constante dos professores”, conta. Clara concluiu o inglês, está finalizando o espanhol e cursou Letras – Português. "A inclusão que ela teve ali fez toda a diferença. Hoje, usamos o conhecimento dela em casa até para traduzir filmes", afirma Adriana Marinho, mãe de Clara Além de ter participado de eventos acadêmicos como monitora e atuar como palestrante na área de educação inclusiva, a influência também foi na área pessoal, sendo chamada para uma viagem à Argentina como tradutora pela família. “Fui responsável por traduzir a viagem toda. Conseguir me comunicar na Argentina sem muitos problemas, as pessoas até perguntavam se eu era local antes de eu dizer que era brasileira. O sistema de uma política pública é fundamental para quem não tem condições de pagar, dando a oportunidade de ter um estudo completo e de qualidade”, acrescenta. A mãe de Clara, Adriana Marinho, testemunha o impacto do CIL na vida da filha. “Ela cresceu muito, tanto pessoalmente quanto intelectualmente. A inclusão que ela teve ali fez toda a diferença. Hoje, usamos o conhecimento dela em casa até para traduzir filmes”, conta, orgulhosa da filha. Ela destaca que a outra filha também usufrui da política pública: “As duas sempre foram muito bem-tratadas lá e sempre tiveram esse suporte com os professores e demais profissionais do CIL no que precisassem”. Novos horizontes "Aprender uma nova língua foi uma das maiores trocas culturais que já tive, mudou minha vida", diz Emilly de Britto Dutra | Foto: Arquivo pessoal Outra estudante que viu no CIL a chance de ampliar seus caminhos foi Emilly de Britto Dutra, de 19 anos. Ela estudou espanhol e inglês no CIL 2 da Asa Norte entre 2018 e 2024 e, graças a uma bolsa da Secretaria de Educação, atualmente cursa francês na Aliança Francesa. “Falar esses idiomas me abriu muitas portas, não só acadêmicas, mas também em projetos sociais. Abre muitas oportunidades para laboratórios de pesquisa ou cursos profissionalizantes no exterior, desde pós-graduações até doutorados. Ajuda inclusive a ter uma carga de conhecimento maior na hora de consumir livros que não são traduzidos para o nossa língua nativa”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Emily vê o estudo de idiomas como algo sempre útil, não só pelo profissional, mas para conhecer um pouco do mundo sem sair do Brasil. “Aprender uma nova língua foi uma das maiores trocas culturais que já tive, mudou minha vida. Estamos acostumados a viver em uma bolha pequena, mas quando você conhece uma nacionalidade diferente, te expande de uma forma tão grande que você não enxerga mais da mesma maneira, abre os horizontes de uma maneira incrível. Aprendemos como os falantes daquela língua se comportam, a língua é a identidade de um povo”. Para a gerente da Gerência de Educação Ambiental, Língua Estrangeira, Memórias e Arte-Educação (Geapla), Rosana Correia, o CIL é uma política pública consolidada de alta qualidade voltada para comunicação que se reinventa constantemente. “É uma oportunidade ímpar na formação global do estudante. Ao dominar um novo idioma, ele acessa outras culturas, tem mais chances de vencer os desafios acadêmicos e profissionais. O CIL transforma vidas”, reforça.

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Concurso de desenho celebra 200 anos de amizade entre Brasil e EUA

Para celebrar o bicentenário das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, o Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com a Embaixada dos EUA, lançou o Concurso de Arte Jovem – Cores da Amizade. A iniciativa busca incentivar estudantes da rede pública de ensino a expressarem artisticamente o vínculo histórico e cultural entre as duas nações. Concurso é voltado especialmente a jovens que estudam em alguma unidade do CIL | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Com o tema “Estados Unidos e Brasil: dois grandes amigos, um futuro brilhante”, o concurso é voltado para alunos de 5 a 18 anos de escolas públicas, especialmente do Centro Interescolar de Línguas (CIL), para que criem obras que representem a amizade e a cooperação entre os dois países. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 18. “Além de reforçar o intercâmbio cultural, o concurso também inspira a nova geração a colaborar em áreas importantes, como a educação, a conservação ambiental e a criação de oportunidades para famílias em ambos os países” Luke Ortega, porta-voz da Embaixada dos EUA no Brasil “Vemos essa iniciativa como uma oportunidade única de fortalecer não apenas o ensino de línguas estrangeiras, no caso do inglês, mas também de promover uma compreensão mais profunda da história e da cultura que unem esses dois países”,  explica o gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, de Línguas Estrangeiras e Arte-Educação da Secretaria de Educação (SEEDF), Hamilton Cavalcante.  Porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Luke Ortega ressalta, sobre o concurso: “Além de reforçar o intercâmbio cultural, também inspira a nova geração a colaborar em áreas importantes, como a educação, a conservação ambiental e a criação de oportunidades para famílias em ambos os países”.  Participação As obras devem ser produzidas à mão, com dimensões entre 12 x 18 cm e 28 x 36 cm, e entregues pessoalmente na Casa Thomas Jefferson (SEPS 706/906) ou nos CILs de Samambaia, Sobradinho e Brasília. A inscrição será validada mediante o preenchimento do Formulário de Inscrição e Permissão de Uso, disponível no site da Embaixada dos EUA. Uma vez enviada, a obra de arte é considerada finalizada e não pode ser modificada, editada ou substituída. Cada participante pode enviar apenas um documento.  Avaliação e prêmios Os trabalhos serão avaliados por um júri composto por representantes da Embaixada dos EUA, da SEEDF e da Casa Thomas Jefferson. As categorias estão divididas por faixa etária: 5 a 8 anos, 9 a 13 anos e 14 a 18 anos. Os vencedores ganharão prêmios como tablets, câmeras instantâneas e mesas de mixagem infantil. A cerimônia de premiação será realizada na Embaixada dos EUA e contará com a presença da embaixadora Elizabeth Frawley Bagley. Exposição e divulgação As obras finalistas serão digitalizadas e expostas nas salas de espera dos consulados e da Embaixada dos EUA em Brasília. Além disso, as criações serão divulgadas nas redes sociais da missão diplomática, ampliando a celebração da amizade entre Brasil e Estados Unidos. Confira o edital na íntegra. Faça sua inscrição aqui.

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Centros de línguas ampliam horizontes e caminhos profissionais de alunos da rede pública e das comunidades

Há sonhos que só o contato com outras culturas e modos de viver são capazes de despertar. Ao estudar japonês no Centro Interescolar de Línguas (CIL) de São Sebastião, a estudante Maria Luisa Vieira, 17 anos, descobriu a vontade de conhecer o continente asiático e teve a certeza de que deseja trabalhar com relações internacionais. “Hoje, o japonês não é só um hobby, mas algo que quero manter até alcançar a fluência”, conta. A rede de ensino pública do Distrito Federal possui 17 centros interescolares de línguas, dos quais quatro foram inaugurados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019. No primeiro semestre deste ano, mais de 57 mil estudantes foram matriculados nas unidades, ganhando a oportunidade de aprender inglês, espanhol, francês, japonês e alemão com 500 professores proficientes nas línguas. Do total de alunos, cerca de 14 mil são da comunidade. “O japonês me fez ter mais disciplina nos estudos, porque não é um idioma fácil e que se vê no dia a dia. E a metodologia do curso é muito agradável, fez com que estudar uma nova língua não se tornasse um fardo”, avalia. Questionada sobre o nível atual de conhecimento, Maria Luisa brinca: “[Se eu fosse para o Japão], acho que fome não passaria”. A turma dela começou em 2022, quando o curso passou a ser ofertado na unidade de ensino. Integrante de uma turma iniciada neste ano, o estudante Luiz Fernando Muniz Cavalcante, 14, revela que nunca tinha desejado estudar japonês até ser selecionado para a vaga no CIL São Sebastião. A oportunidade foi abraçada e, segundo ele, será proveitosa no âmbito profissional. “A minha preferência era inglês ou espanhol, mas aí veio a oportunidade do japonês, e eu quis aproveitar. A gente aprende muito sobre a cultura do Japão, é tudo bem descontraído, e os professores são ótimos”, conta. “Como eu quero trabalhar com tecnologia da informação, falar o idioma pode me ajudar muito”. Já a estudante Natália Santini, 13, sempre esteve imersa na cultura japonesa, com o consumo de animes, e aproveita as aulas para colocar os dons artísticos em ação, produzindo desenhos e origamis para decorar a sala de aula. “Meu sonho é ser professora de arte, de preferência em uma universidade, e passar um tempo no Japão. Gosto muito da cultura de lá”, conta ela, que se dedica aos estudos diariamente. “Minha maior dificuldade é a pronúncia, porque eu travo na hora de falar, mas a minha maior facilidade é a escrita”. A rede de ensino pública do Distrito Federal possui 17 centros interescolares de línguas, dos quais quatro foram inaugurados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019 | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Maria Luiza, Natália e Luiz aprendem o beabá japonês com o professor Dennis Henrique Alves. Ele conta que recebe estudantes com diferentes níveis de interesse e conhecimento da língua; e, para abranger todos, utiliza de quizzes que incentivam a curiosidade e investe na imersão cultural. “A maioria dos nossos alunos já escutaram japonês em animes e até entram por causa disso, mas temos alguns que nunca viram nada sobre o idioma. Então é preciso alfabetizar os alunos, começando com os alfabetos básicos, que são o hiragana e o katakana, que são fonéticos, e depois vamos para os kanjis e os ideogramas”, explica. O professor revela que, após se familiarizarem com a língua, os estudantes passam a pensar nas possibilidades que o japonês pode oferecer. “Nas primeiras aulas, mostro como o japonês pode ser útil para eles, independentemente da idade. Existem bolsas de estudo, parcerias com a Embaixada do Japão, que hoje é a quarta maior economia do mundo”, observa ele, que se considera apaixonado pelo idioma asiático. “Estou dentro do espectro autista, e o Japão foi um hiperfoco para mim desde pequeno. Estudo desde os 12 anos, e foi o que virou a minha profissão, eu amo estar em sala de aula”. As inscrições dos centros interescolares de línguas são realizadas no primeiro e no segundo semestre de cada ano e todo o processo é feito online. Os alunos da rede pública do DF têm prioridade nas vagas, mas as remanescentes são abertas à comunidade O gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, de Línguas Estrangeiras e Arte-Educação da Secretaria de Educação (SEEDF), Hamilton Cavalcante Martins, explica que as unidades têm autonomia para desenvolver projetos que incentivem ainda mais o contato dos estudantes com outras culturas, seguindo as diretrizes estabelecidas pela pasta. “O acesso a outra língua, a uma nova cultura, fortalece o aprendizado do estudante no ensino regular e traz novas perspectivas profissionais”, pontua. Expansão da oferta Em 14 de janeiro de 1975, nascia o primeiro espaço de estudo de línguas estrangeiras dedicado à rede pública de ensino do Distrito Federal: o Centro Interescolar de Línguas 1 de Brasília. Dez anos depois, surgia o CIL de Ceilândia, seguido pelo de Taguatinga (1986) e os do Gama e Sobradinho (1987). A partir de 1995, foi criada a segunda unidade de Brasília e a primeira do Guará, Brazlândia, Planaltina, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Samambaia e Santa Maria. O governo Ibaneis Rocha inaugurou mais quatro unidades, com estruturas amplas e adequadas para promover o ensino de qualidade aos discentes. Em 2020, as unidades do Riacho Fundo, do Riacho Fundo II e de Planaltina abriram as portas, e, em 2021, a de São Sebastião. Além disso, o GDF proporcionou o aumento no número de cadeiras disponíveis em cada centro. Em 2019, eram atendidos 45,4 mil alunos, enquanto no primeiro semestre deste ano mais de 57 mil puderam ingressar em algum curso. Maria Luisa Vieira, 17 anos: “Hoje, o japonês não é só um hobby, mas algo que quero manter até alcançar a fluência” Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou os esforços do Executivo para ampliar o número de alunos atendidos, a oferta de idiomas e as parcerias com entidades internacionais. Segundo a gestora, atualmente o GDF estuda a possibilidade de incluir o mandarim na lista de idiomas disponíveis nos CILs em parceria com as embaixadas da China e de Taiwan. “A gente tinha só inglês e espanhol. Depois entraram francês, japonês, alemão. Estamos querendo trazer o mandarim. É uma oportunidade muito boa. Já ampliamos bastante e queremos ampliar mais”, afirmou Paranaguá durante o bate-papo, realizado em agosto. “O CIL é uma referência para o país. O ensino da língua estrangeira é muito mais forte, com professores com uma proficiência muito forte, para fazer com que o aluno também saia com proficiência e fluência.” Participe As inscrições dos centros interescolares de línguas são realizadas no primeiro e no segundo semestre de cada ano e todo o processo é feito online. Os alunos da rede pública do DF têm prioridade nas vagas, mas as remanescentes são abertas à comunidade. Os períodos de inscrição e prazos de matrícula são divulgados no site da Secretaria de Educação.

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GDF de Ponto a Ponto: Fila de espera de creches foi reduzida em 75%, diz secretária de Educação

Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (22), a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou que, durante o Governo Ibaneis Rocha, a fila de espera para os centros de Educação da Primeira Infância (Cepis) caiu de 24 mil para aproximadamente 6 mil, o que representa uma redução de 75%. “Quando eu assumi o cargo de secretária, o governador Ibaneis Rocha disse que era preciso reduzir a fila. E nós reduzimos. Nós tínhamos uma fila de espera de 24 mil crianças. Hoje temos cerca de 6 mil. Nós recebemos crianças o tempo todo e é um investimento importante”, disse a secretária. Em entrevista, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (de verde), ressaltou o compromisso do GDF com a primeira infância | Fotos: Agência Brasília Este GDF tem como uma das prioridades o compromisso com a educação de primeira infância. Segundo dados da Secretaria de Educação, desde 2019 foram entregues 13 Cepis, com um investimento de R$ 39,9 milhões. Até o fim do ano, outras 17 novas unidades de primeira infância devem ser inauguradas. O investimento nas obras soma R$ 91,9 milhões. As novas creches públicas devem beneficiar a população de Samambaia, Santa Maria, Planaltina, Estrutural, Recanto das Emas, Guará, Vila Telebrasília, Taguatinga, Mangueiral e Setor Taquari, no Lago Norte. Em agosto, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a aprovação da criação do Cepi Baru, na região da Cidade Estrutural, que funcionará na Quadra 03, Área Especial 02, no Setor Leste, uma das sete áreas da cidade. Será a primeira creche pública da região. Com a obra em estado avançado, o Cepi Baru terá dois berçários, fraldário, lactário, solário, três salas destinadas ao maternal, uma sala multiuso e refeitório. A unidade atenderá 94 crianças, a fim de garantir os objetivos da educação infantil, que são o desenvolvimento integral da criança de até 5 anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade. Ensino de línguas estrangeiras “O CIL é uma referência para o país. O ensino da língua estrangeira é muito mais forte, com professores com uma proficiência muito forte, para fazer com que o aluno também saia com a proficiência e a fluência” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Durante a entrevista, a titular da Educação disse que o GDF está em conversa com as embaixadas da China e de Taiwan para estudar a possibilidade de incluir o mandarim na lista de idiomas disponíveis nos Centros Interescolares de Línguas (CIL) do Distrito Federal. “A gente tinha só inglês e espanhol. Depois entraram francês, japonês, alemão. Estamos querendo trazer o mandarim. É uma oportunidade muito boa. Já ampliamos bastante e queremos ampliar mais”, reforçou Hélvia. A secretária também reforçou o trabalho feito nas unidades de ensino de língua estrangeira. Recentemente, o CIL de Samambaia recebeu um prêmio do governo espanhol pelas boas práticas que a unidade desenvolve com o ensino do idioma espanhol. O CIL da região administrativa conquistou o segundo lugar da categoria Centros de Línguas na edição de 2023 do concurso Colegio del Año en Español. A premiação, que ocorre desde 2019, é promovida pelo departamento de educação da Embaixada da Espanha no Brasil, em colaboração com o Colégio Miguel de Cervantes de São Paulo. “O CIL é uma referência para o país. O ensino da língua estrangeira é muito mais forte, com professores com uma proficiência muito forte, para fazer com que o aluno também saia com a proficiência e a fluência”, ressaltou a secretária de Educação. Nomeações para a SEEDF 11.989 Número de servidores nomeados na Educação por este GDF No podcast, Hélvia Paranaguá ainda lembrou que este GDF realizou a maior nomeação da história de servidores para o ensino público do Distrito Federal. Em junho, a rede pública ganhou o reforço de 3,4 mil funcionários. Com a posse desses servidores, a gestão do Governo Ibaneis Rocha chegou a 11.989 concursados nomeados na Educação, superando os 11.430 convocados entre 2011 e 2018. “Isso é motivo de muito orgulho. O governador se sensibilizou e liberou para que nós chamássemos todo o cadastro reserva. Nós zeramos o cadastro reserva; chamamos todos os concursados”, disse a secretária. Segundo ela, o GDF realizará um novo concurso até o ano que vem para nomear novos servidores para a rede pública de ensino.

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Inscrições abertas para vagas remanescentes nos CILs

Para quem sempre teve o sonho de estudar um outro idioma, esse é o momento. Estão abertas, até o próximo domingo (4), as inscrições para as vagas remanescentes dos centros interescolares de línguas (CILs) da rede pública de ensino. Podem concorrer estudantes das redes pública e privada, além da comunidade em geral. Os interessados devem se inscrever no site da Secretaria de Educação. O candidato poderá se inscrever para um único CIL, com até três opções de idioma, desde que haja vaga remanescente no nível e turno desejado | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As vagas referem-se ao segundo semestre letivo de 2024 e os contemplados serão escolhidos por meio de sorteio eletrônico, que será divulgado na próxima terça-feira (6), no site da pasta. Há disponíveis vagas para os cursos de inglês, francês, japonês e espanhol. No DF, há 17 CILs. É possível verificar neste link quais idiomas cada unidade oferta. As vagas remanescentes são aquelas que não foram preenchidas pelos estudantes da rede pública, nas chamadas anteriores ofertadas pela Secretaria de Educação. O candidato poderá se inscrever para um único CIL, com até três opções de idioma, desde que haja vaga remanescente no nível e turno desejado. Alguns cuidados são importantes na hora de preencher o formulário. O CPF informado no ato da inscrição deverá ser, obrigatoriamente, do candidato à vaga. Caso o interessado seja estudante, sua inscrição deverá ser realizada em turno contrário da sua matrícula na escola de origem. Matrículas As matrículas devem ser feitas entre os dias 31 de julho e 4 de agosto. O candidato contemplado para o segundo semestre de 2024 deve efetuar a matrícula no CIL indicado, entre os dias 7 e 9 de agosto, para que não corra o risco de perder a vaga. O candidato somente terá a matrícula efetivada mediante a entrega da documentação obrigatória e legível; para estudantes menores de 18 anos, o responsável deverá apresentar CPF e RG. Também é necessário apresentar os originais e cópias de toda a documentação, incluindo identidade, CPF, duas fotos 3/4, comprovante de residência e comprovante de escolaridade (declaração, histórico escolar ou diploma).

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CIL do Guará premia vídeos que celebram ensino da língua francesa e Olimpíadas de Paris 2024

O Centro Interescolar de Línguas do Guará (CILG), em parceria com a Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação (Geapla) e o apoio da Associação dos Professores de Francês do Distrito Federal, premiou nesta segunda-feira (1º) três vencedores do concurso de vídeos inspirados nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ao todo, a competição recebeu 23 vídeos de alunos de todos os CILs, com o objetivo de promover não apenas o ensino da língua francesa, mas também os valores dos esportes olímpicos entre os estudantes da rede pública do DF. A estudante do CIL Paranoá Ana Luísa Beserra Oliveira (à esquerda) recebeu o prêmio de primeiro lugar ao lado da diretora da unidade escolar, Arádia | Foto: Mary Leal/SEEDF A cerimônia ocorreu no CIL Guará e contou com a presença de diretores, professores, familiares, representantes de diversos Centros de Línguas e das vencedoras da competição. Para a diretora do CIL Guará, Taiana Santana, o concurso traz “visibilidade para o ensino da língua francesa na rede pública”. “Motivamos nossos alunos a usarem a língua em situação real de comunicação, e nós conseguimos também, o grande feito, que foi unir todos os Centros de Língua em uma única ação”, destacou. A gestora destaca que a competição foi um trabalho coletivo e de parceria. O concurso, que teve sua premiação financiada por doações, distribuiu prêmios em três categorias distintas: R$ 1.000 para a categoria Médaille d’or (medalha de ouro), R$ 500 para Médaille d’argent (medalha de prata), e R$ 250 para Médaille de bronze (medalha de bronze). Para concorrer, os estudantes tiveram que atender a alguns requisitos, como incluir expressão exclusiva em francês, demonstrar criatividade na abordagem visual e destacar palavras-chave da competição no conteúdo dos vídeos. Les meilleurs A diretora do CIL Guará, Taiana Santana, explica que o concurso traz “visibilidade para o ensino da língua francesa na rede pública” | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF O destaque da competição foi ver um pódio completamente feminino. Para os participantes do concurso, a conquista de um prêmio como esse não apenas reconhece seus esforços individuais, mas também serve como um incentivo poderoso para o aprendizado contínuo. O concurso celebrou a fluência e criatividade dos estudantes em francês e destacou a importância do aprendizado de uma segunda língua para os alunos da rede pública. A vencedora da competição foi a aluna do CIL Paranoá Ana Luísa Beserra, que contou que usou a paixão pelo atletismo para criar o seu vídeo. “Eu quis mostrar como os esportes ajudam no desempenho escolar, esse foi o mote que eu achei para fazer o vídeo inspirado nos Jogos de Paris 2024. Lembro que fiquei até de madrugada, editando o vídeo. Eu levei muito a sério”, disse. Clique nos links abaixo e assista os vídeos vencedores: 1º lugar: Ana Luísa Beserra Oliveira, do CIL Paranoá, sob orientação da professora Lorena Melirra; 2º lugar: Bruna dos Santos Alvino de Barros, do CIL Guará, sob orientação da professora Carla Brasil; 3º lugar: Fernanda Coêlho da Silva, do CIL Núcleo Bandeirante, sob orientação da professora Miriam Bezerra. Centros Interescolares de Língua no DF A rede pública do DF possui, atualmente, 17 Centros Interescolares de Língua, onde os estudantes podem aprender inglês, espanhol, francês, japonês e alemão, no contraturno das aulas regulares, com aulas e projetos inovadores. De acordo com o Censo Escolar 2023, 53.634 alunos frequentam aulas nos CILs. As vagas para os CILs são ofertadas duas vezes ao ano. O prazo de inscrição e as vagas para acesso são amplamente divulgadas no site da SEEDF. No ato da inscrição, o interessado pode escolher até quatro unidades do CIL e quatro opções de idioma. Vale destacar que o estudante precisa optar para vaga no turno contrário ao que estuda no ensino regular. As vagas são preenchidas mediante sorteio. *Com informações da SEEDF  

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CIL 01 de Brasília celebra a Semana da Língua Alemã

Além de ensinar a alemão para estudantes da rede pública, o Centro Interescolar de Línguas (CIL) 01 de Brasília apostou, nesta semana, em uma iniciativa diferente para estimular o intercâmbio cultural entre Brasil e Alemanha. Na última quarta (5), a escola celebrou a Semana da Língua Alemã, evento anual proposto no Brasil pelas embaixadas da Alemanha, Áustria, Suíça, Bélgica e Luxemburgo, e os 200 anos da imigração alemã ao Brasil. A celebração contou com a presença de autoridades, incluindo a chefe do Departamento de Cultura e Imprensa da Embaixada da Alemanha, Claudia Seidler, e a assistente da iniciativa Pasch (Escolas: parceiras para o futuro), Carla Marques, entre outras. O CIL 01 de Brasília realizou evento para celebrar a Semana da Língua Alemã e 200 Anos de Imigração Alemã no Brasil | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF A Semana da Língua Alemã é um evento anual que promove a cultura e a língua alemã no Brasil. Este ano, a celebração ganhou um significado especial, comemorando dois séculos de imigração alemã no país. Para celebrar a data, o CIL contou com uma série de atividades culturais, incluindo apresentações musicais dos estudantes, visitas à exposição Komplett Kafka, no Museu de Arte de Brasília, palestras e a finalização com a apresentação do coral da escola: o Musicil. Os convidados puderam ainda apreciar pratos típicos da culinária alemã e participar de oficinas de língua e cultura alemãs, promovendo um intercâmbio cultural enriquecedor. Bernardo Maia, de 15 anos, estuda no CIL há três anos. Inicialmente, escolheu o curso de inglês, mas depois de um ano decidiu cursar alemão. “Eu vi que era o único CIL que tinha essa língua disponibilizada e eu fiquei interessado e acabei gostando. Eu acho que é muito importante as pessoas entenderem como funciona a cultura dos outros, pois muitas vezes elas não fazem ideia,” comentou o estudante. Por meio do ensino de línguas estrangeiras, o CIL 01 de Brasília promove a diversidade e o intercâmbio cultural essencial para a formação cidadã. Oferecendo uma variedade de cursos, o CIL 01 busca proporcionar aos seus alunos uma educação de qualidade e oportunidades de conexão com outras culturas. Bernardo Maia, de 15 anos, estuda no CIL há três anos, e se apaixonou pela língua alemã A coordenadora e professora de alemão no CIL 01, Renata Portella, destacou o apoio dado pela iniciativa Pasch à escola. “Nossa escola tem obtido resultados expressivos no curso de alemão e nada disso seria possível sem o Pasch. Recebemos formação continuada, material de trabalho e nossos alunos têm conquistado, por meio de bolsas, diversas oportunidades de trabalho e estudo na Alemanha. Temos muito a mostrar do que nos orgulhar”, disse. Pela SEEDF, estiveram presentes a diretora do CIL 01 de Brasília, Dóris Scolmeister da Silva, e a vice, Mônica Haruni, que abriram e fecharam o evento. O assessor da Coordenação Regional do Plano Piloto Juarez de Paiva Brito Junior também participou da ação. Sobre a Pasch A iniciativa Pasch é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores e gerida em conjunto com a Agência Central das Escolas no Exterior, com o Goethe-Institut, com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico e com Serviço de Intercâmbio Pedagógico da Conferência do Ministério da Cultura. A iniciativa engloba uma rede de mais de 2.000 escolas no mundo, estabelecendo contato direto com a Alemanha. O CIL 1 de Brasília é uma das 23 escolas Pasch no Brasil Sobre o Goethe-Institut Já o Goethe-Institut é uma entidade cultural da República Federal da Alemanha, presente em todo o mundo. Sua missão é promover o conhecimento da língua alemã no exterior e fomentar a cooperação cultural internacional. A parceria com instituições como o CIL 01 é fundamental para a disseminação da língua e cultura alemãs, além de fortalecer os laços entre Alemanha e Brasil. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Divulgada a terceira chamada para os Centros Interescolares de Línguas

Já está disponível a lista dos estudantes contemplados na terceira chamada para os Centros Interescolares de Línguas (CILs). As matrículas devem ser realizadas presencialmente entre os dias 8 e 9 de fevereiro, na unidade de ensino em que o estudante foi contemplado, mediante a apresentação dos documentos exigidos no momento da inscrição. A partir de 16 de fevereiro, as inscrições para as vagas destinadas à comunidade em geral estarão disponíveis | Foto: Jotta Casttro/ SEE-DF Para efetivar as matrículas, os candidatos devem apresentar documento de identidade (RG), certidão de nascimento ou documento oficial com foto, CPF, duas fotos 3 x 4, comprovante de residência e comprovante de escolaridade (declaração, histórico escolar ou diploma). Estudantes menores de 18 anos devem também fornecer os documentos do responsável. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de 16 de fevereiro, as inscrições para as vagas destinadas à comunidade em geral estarão disponíveis. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 19 do mesmo mês no site oficial da Secretaria de Educação. O resultado está previsto para ser divulgado em 21 de fevereiro, após as 18h, no site da secretaria. As matrículas para a comunidade deverão ser efetuadas entre os dias 22 e 23 de fevereiro. *Com informações da Secretaria de Educação

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Centro Interescolar de Línguas forma estrangeiros em português

Um mural cheio de histórias ocupa o corredor do Centro Interescolar de Línguas (CIL) do Guará, instituição que está formando 13 estudantes estrangeiros que manifestaram interesse em aprender a língua portuguesa. O curso é apoiado em um tripé que envolve língua, cultura e cidadania, sempre respeitando as crenças e os hábitos de cada estudante. “O Brasil é um país maravilhoso, cheio de oportunidades. Eu sou muito empolgado com o estudo da língua, e o curso me abriu muitas portas”, diz o colombiano Jhon Aguirre | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Os cartazes no mural, preenchidos com relatos manuscritos e imagens de diversos países, contam histórias como a do comerciante Jhon Aguirre, 42, que veio de Bogotá, a capital da Colômbia, para mudar de vida. Ele é um aluno de nível 6 no CIL do Guará e já fala o português de forma fluente. Jhon se diz grato por ter tido a oportunidade de ser chamado para o programa voltado para a comunidade imigrante. Além disso, ele afirma ter adotado a pátria brasileira como seu segundo lar. O Centro Interescolar de Línguas (CIL) do Guará está formando 13 estudantes estrangeiros que manifestaram interesse em aprender a língua portuguesa “O Brasil é um país maravilhoso, cheio de oportunidades. Eu sou muito empolgado com o estudo da língua, e o curso me abriu muitas portas. Me ajudou a desenvolver e desenrolar minha língua, porque eu falo castelhano; então, por mais que a gente tenha uma familiaridade com o idioma, não é a mesma coisa, porque eu não sou nativo. Mas a gente tenta dia após dia estudar, memorizar os termos e aprender as pronúncias”, acentua. [Olho texto=”“ Quem migra de seu país e se sente um pouco desolado e desamparado, vê que o Brasil oferece essas oportunidades para reforçar seu crescimento dentro do país”” assinatura=”Maria Mago, venezuelana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O colombiano soube do curso por meio do Instagram, enquanto pesquisava, e se inscreveu. Ele conta que no futuro quer cursar o ensino superior, tentando alguma bolsa para a faculdade. “Eu acho que é importante que o governo, as ONGs e a comunidade internacional que apoiam esses projetos continuem dando a possibilidade de que mais pessoas estrangeiras possam fazer parte [dos cursos], e que esses auxílios continuem sendo dirigidos para essa comunidade do CIL, porque são pessoas que focam muito a parte humana, não só em questão de idioma, mas em cultura”, acrescenta John. A venezuelana Maria Mago, 35, faz o curso há menos tempo, cursando o nível dois. Jornalista, ela veio para o Brasil há sete meses, junto ao três filhos e o marido, que trabalha na Embaixada da Venezuela. O nigeriano Ayodele Sijibomi diz que o curso ajuda na integração social e na economia durante o aprendizado da língua portuguesa Maria conheceu o curso de português pelas redes sociais da comunidade do Guará. Para ela, aprender o idioma nativo é uma oportunidade que contribui com conhecimento e crescimento pessoal. “A professora é muito amável, carinhosa e paciente. É importante, porque nem todas as pessoas têm disponibilidade econômica para poder pagar esse curso. Quem migra de seu país e se sente um pouco desolado e desamparado, vê que o Brasil oferece essas oportunidades para reforçar seu crescimento dentro do país”, declara. O nigeriano Ayodele Sijibomi, 27, reforça a ajuda do curso não apenas na integração, mas também na economia financeira. “Estar aqui, vivendo no Brasil, aprendendo e fazendo esse curso, é muito bom, além de possibilitar que a gente economize dinheiro enquanto aprende. Vem com muitos benefícios e abre muito a mente. Tem muitas experiências boas, comidas… Adoro fazer novos amigos, e as pessoas são realmente muito receptivas. O ambiente é, no geral, maravilhoso”, observa o aluno. Aprendizagem e bem-estar “A diferença do curso é essa perspectiva interdisciplinar com a psicologia, a pedagogia e a introdução das narrativas como um método de ensino e desenvolvimento de aprendizagem da língua”, diz a professora Fabíola Ribeiro de Souza Professora da Secretaria de Educação do DF (SEE) há cerca de 29 anos, Fabíola Ribeiro de Souza leciona português no CIL do Guará. De acordo com ela, é um curso na perspectiva do acolhimento, além do ensino de línguas, voltado para o atendimento de todos os migrantes internacionais – em especial pessoas que saem dos seus países por questões de deslocamento forçado. “A diferença do curso é essa perspectiva interdisciplinar com a psicologia, a pedagogia e a introdução das narrativas como um método de ensino e desenvolvimento de aprendizagem da língua, porque, com as narrativas, a aula se torna mais pessoal. Normalmente introduzo um tema falando de algum assunto da minha vida, do meu passado, algo que me aconteceu. A partir daquilo, eu tiro a parte gramatical que quero trabalhar com eles, que vão escrever falando deles. É um trabalho inovador, porque busca essa questão do bem-estar global do estudante aliado à aprendizagem”, explica a professora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o curso também são trabalhados temas como direitos humanos e o Sistema Único de Saúde (SUS), equipamentos aos quais os alunos têm direito e acesso, como qualquer cidadão brasileiro. O curso é no formato híbrido, ou seja, duas vezes por semana online e uma vez por semana presencial. No encontro semanal há o Atendimento Linguístico Especializado (ALE), para os estudantes que são de países da Ásia e falam línguas pouco comuns na América Latina, como urdu ou árabe. Lá os alunos passam por atendimentos individuais feitos pelos professores. Mesmo não sendo fluentes na língua materna de cada estudante estrangeiro, os professores conseguem intermediar bem a comunicação e os aprendizados, utilizando estratégias pedagógicas que ajudam na formação dos alunos. “Essa é a questão de você ser uma professora bem-formada, que é o que a Secretaria de Educação permite. Você tem formas de encaminhar a aula com os temas, imagens, de forma que eles aprendem. Claro que é importante dominar pelo menos o inglês, porque numa situação muito difícil você tem como mediar”, destaca a pedagoga. Fabíola ressalta, ainda, que o projeto tem ajudado centenas de pessoas, além da escola, onde os estudantes brasileiros têm a chance de conversar e interagir com uma pessoa de outro país no nível que eles estão aprendendo. “Eu tenho muita gratidão pelo GDF, e queria exaltar a Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria de Educação, que tem dado todo o apoio. Espero que logo se transforme em uma política pública”, afirma.  

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Divulgado resultado das inscrições para as vagas remanescentes dos CILs

A Secretaria de Educação do DF (SEE) divulgou o resultado das inscrições para as vagas remanescentes dos centros interescolares de línguas (CILs). Os contemplados podem conferir o resultado neste site. A efetivação da matrícula pode ser feita até sexta-feira (11) presencialmente, nas secretarias das unidades escolares. Foram contemplados com uma vaga estudantes da rede pública, ou que não asseguraram uma vaga nas primeiras e segundas chamadas ou que perderam o período de matrículas, alunos da rede privada e a comunidade em geral. As vagas são para os cursos de inglês, francês, alemão, japonês e espanhol. No DF, há 17 CILs. Para ver quais idiomas cada um deles oferece, basta acessar esse site. Documentos necessários para a matrícula: [Olho texto=”A efetivação da matrícula pode ser feita até sexta-feira (11) presencialmente, nas secretarias das unidades escolares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ? Original e cópia da Certidão de Nascimento ou identidade do estudante; ? CPF do estudante; ? Duas fotos 3 X 4; ? Comprovante de residência; ? Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH (conforme lei distrital nº 4.379/2009). No ato da matrícula do estudante menor de idade, o responsável deverá apresentar os seguintes documentos pessoais: ? Registro Geral (RG); ?  Cadastro de Pessoa Física (CPF). *Com informações da Secretaria de Educação 

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Curso de português melhora qualidade de vida de imigrantes

O desemprego e o medo da violência trouxeram Yolanda Jeancilien ao Brasil. Em maio do ano passado, a haitiana saiu de seu país natal e desembarcou na capital federal em busca de uma vida melhor. Não falava uma palavra do idioma local. Não conhecia as leis e os costumes brasileiros. Até que, por indicação de outros imigrantes estrangeiros, conheceu o curso de português do Centro Interescolar de Línguas (CIL) do Guará. A professora Fabíola Ribeiro diz que muitos alunos que ficam em lista de espera passam por teste de nivelamento para ajudar a quem já tem alguma familiaridade com a língua | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Professora é boa”, garante a moça de 32 anos, com a dificuldade de quem começou a aprender um novo idioma há pouco menos de um mês. “Não trabalho, estou procurando. Vai ajudar”, completa. Yolanda é um dos 140 estrangeiros que, atualmente, estudam gratuitamente no CIL do Guará. São alunos de mais de 20 nacionalidades diferentes que encontram no curso muito mais do que a chance de aprenderem a língua portuguesa. [Olho texto=”“Mais do que ensinar um novo idioma, nós investimos na integração desses alunos no país”” assinatura=”Taiana Santana, diretora do CIL do Guará” esquerda_direita_centro=”direita”] As aulas na instituição pública têm como foco o ensino do português como ferramenta de acolhimento para quem escolheu o Brasil como lar. “Mais do que ensinar um novo idioma, nós investimos na integração desses alunos no país”, explica a diretora do CIL do Guará, Taiana Santana. “Explicamos sobre os direitos deles, ensinamos a tirar os documentos, falamos sobre o Sistema Único de Saúde [SUS] e sobre a rede pública de ensino”. A haitiana Yolanda Jeancilien chegou ao Brasil sem saber pronunciar uma palavra em português e agora, já com um bom conhecimento do idioma, está procurando trabalho O curso é apoiado em um tripé que envolve língua, cultura e cidadania, sempre respeitando as crenças e os hábitos de cada estudante. As aulas têm 1h40 de duração e são realizadas três vezes por semana, em formato híbrido: duas online e uma presencial. “Temos muitos alunos mulçumanos, algumas moças só podem ficar em uma sala na companhia de outras mulheres… Levamos tudo isso em consideração”, observa Taiana. Há dez anos na cidade, o empresário nigeriano Chidera Ifeanyi se considerava tímido e tinha vergonha porque não falava o português. Quando encerrou o curso, foi o “orgulhoso orador da classe” A primeira turma do curso de português do CIL formou-se no final de 2022, depois de três anos de estudo. O nigeriano Chidera Ifeanyi, morador de Brasília há dez anos, foi o orgulhoso orador da classe. “Eu era muito tímido, tinha vergonha porque não falava português direito, errava bastante”, confessa o empresário de 35 anos. “O curso me ajudou muito. Hoje tenho mais confiança, sei que me comunico bem”. Taiana Santana diz que o curso para estrangeiros também explica sobre os direitos deles, ensina a tirar os documentos, fala sobre o Sistema Único de Saúde e sobre a rede pública de ensino Matrícula As inscrições para o curso de português são abertas semestralmente com a oferta de 35 novas vagas, em média. Se a procura for maior, os interessados vão para uma lista de espera. “Muitos acabam sendo chamados, porque fazemos um teste de nivelamento para adiantar quem já tem alguma familiaridade com a língua”, comenta a professora de português da instituição, Fabíola Ribeiro. Por enquanto, o CIL do Guará é o único a oferecer aulas de português. Mas a Secretaria de Educação (SEE) está analisando junto à Diretoria de Direitos Humanos da própria pasta uma forma de ampliação e regularização do projeto, para que uma camada maior de imigrantes estrangeiros possa ter acesso ao curso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal conta com 17 centros interescolares de línguas, responsáveis por atender um total de 49.737 alunos. Todos eles oferecem três idiomas básicos: inglês, espanhol e francês. Além disso, algumas escolas têm curso de japonês. O endereço de cada unidade, bem como os idiomas trabalhados nela, estão no site da Secretaria de Educação. Qualquer estudante a partir do 6º ano do ensino fundamental, incluindo o ensino médio e o segundo e terceiro segmentos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), pode se inscrever no CIL. Para os alunos da rede pública, o processo é feito pelo site da SEE. Os contemplados, no entanto, devem comparecer à unidade escolhida para efetivar a matrícula. As vagas remanescentes são abertas à comunidade.

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Veja o resultado da 1ª chamada dos centros interescolares de línguas 

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) divulgou o resultado da primeira chamada dos centros interescolares de línguas (CILs) para o 1º semestre de 2023. As oportunidades são para os estudantes da rede pública de ensino que estão cursando séries a partir do 6º ano do ensino fundamental, do ensino médio e do segundo e terceiro segmentos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo divulgado pela SEE nesta segunda-feira (16), a efetivação da matrícula dos estudantes deverá ser realizada na Secretaria Escolar do CIL em que o candidato foi contemplado, entre hoje (17) e a próxima quinta-feira (19). O candidato perderá o direito à vaga caso a matrícula não seja efetivada no prazo determinado. Documentos para confirmação de matrícula (original e cópia) ? Identidade e CPF do estudante ? Duas fotos 3×4 ? Comprovante de residência ? Declaração de escolaridade atualizada ? Para os estudantes menores de 18 anos, é necessário apresentar os documentos do responsável (CPF e RG) Segunda chamada O resultado da segunda chamada está previsto para ser divulgado no dia 23 de janeiro, a partir das 18h, no site da SEE. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Albergues inativos dão lugar a escolas e centros de línguas

Está pronta a reforma que transformou o prédio do antigo albergue de Planaltina em escola. A partir do próximo ano, a população das localidades do Pipiripau e Arapoanga, naquela região administrativa, poderá contar com um Centro de Educação Infantil (CEI) com 960 vagas. O custo da reforma foi de R$ 4,5 milhões, recursos de emendas parlamentares. A partir de 2022, o Centro de Educação Infantil (CEI) de Planaltina abrirá com 960 vagas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O prédio conta com 16 salas de aula, das quais 12 serão destinadas à educação infantil, que atenderá crianças de quatro e cinco anos, e quatro serão utilizadas pelo ensino fundamental I, para menores de seis a 10 anos. De acordo com a diretora do Centro de Educação Infantil, Dinamar Rodrigues, 90% da obra está concluída. O espaço conta com quadra poliesportiva e área verde. O prédio do antigo albergue foi cedido à Secretaria de Educação do DF pela Terracap. A diretora informou que a regional de ensino está preparando o remanejamento dos alunos para a nova escola. “A demanda aqui é grande, principalmente na educação infantil”, disse. Centro Interescolar de Línguas (CIL) de São Sebastião: 12 salas de aula com capacidade para atender 3.600 alunos nas aulas de inglês, francês e espanhol | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“A procura foi grande. No momento não temos vagas ociosas”” assinatura=”Luciana Pontes, coordenadora de Ensino de São Sebastião” esquerda_direita_centro=”direita”] São Sebastião A cidade de São Sebastião também teve um albergue inativo transformado em escola. O prédio, que durante oito anos ficou abandonado, passou por uma reforma de R$ 1,5 milhão e hoje abriga o Centro Interescolar de Línguas (CIL), da cidade. O administrador da região, Alan Valim, comemora o fato de as crianças e adolescentes de São Sebastião não precisarem mais se deslocar para o Plano Piloto para estudar inglês, francês e espanhol. Inaugurado no segundo semestre deste ano, o CIL conta com 12 salas com capacidade para atender 3.600 alunos. Por falta de professores para o turno matutino, a escola de línguas de São Sebastião funciona neste semestre apenas nos períodos da tarde e da noite. “A procura foi grande. No momento não temos vagas ociosas”, disse a coordenadora de Ensino da cidade, Luciana Pontes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do CIL, o prédio do antigo albergue deu lugar à sede da regional de ensino da cidade, que até então não tinha onde funcionar. Também deverá ser construído ainda no local o Centro Educacional Zumbi dos Palmares, que terá 16 salas, divididas em seis blocos. O local será destinado ao ensino de crianças do 6º ao 9º ano.

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CILs abrem inscrições de cursos para a comunidade

A Secretaria de Educação do Distrito Federal abre inscrições em vagas disponíveis para a comunidade nos Centros Interescolares de Línguas (CILs). Nos dias 11 (inscrições serão válidas a partir de 0h) e 12 de agosto, interessados podem realizar cadastro exclusivamente de forma on-line, aqui. Para o segundo semestre de 2021, há vagas nos cursos de espanhol, francês, inglês e japonês. Ao todo, a secretaria possui 17 CILs. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado do sorteio eletrônico será divulgado no dia 16 de agosto, a partir das 18h. As matrículas dos contemplados deverão ser confirmadas nos dias 17 e 18 do mesmo mês. Estas duas etapas estarão disponíveis também no site. As vagas dirigidas à comunidade são as que não foram preenchidas por estudantes da rede pública de ensino do DF e, assim, estão sendo oferecidas ao público em geral, de acordo com a Lei Distrital 5.536/2015. Para a comunidade, é realizada apenas uma chamada. Documentos para confirmação de matrícula: ? Documento de identificação (RG) – Certidão de nascimento ou documento oficial com foto ? CPF ? Duas fotos 3X4 – *poderão ser entregues na secretaria do CIL, no retorno das aulas presenciais ? Comprovante de residência ? Comprovante de escolaridade (declaração, histórico escolar ou diploma) Cronograma: ?11 e 12 de agosto Inscrições on-line ?16 de agosto – a partir das 18h Resultado dos contemplados no sorteio eletrônico ?17 e 18 de agosto Confirmação on-line de matrículas *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Cursos públicos de línguas transformam a vida de estudantes

O professor de inglês José dos Reis, da Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria, viu na aprendizagem de outro idioma uma possibilidade de entrar no mercado de trabalho. Essa foi a principal motivação para se matricular no Centro Interescolar de Línguas 01 de Brasília (CIL 01), e a ideia deu certo. “Quando ingressei na faculdade, como já fazia inglês, logo comecei a trabalhar dando aulas”, conta. [Olho texto=”Mais de 100 mil estudantes já passaram pelo CIL 01 de Brasília, inaugurado em 1975; hoje, rede pública do DF conta com 17 unidades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na época, para potencializar a aprendizagem do idioma, José fazia uso de fitas cassete e, mais tarde, aproveitava a biblioteca do CIL para acessar a TV a cabo e usar as cabines individualizadas de estudo. “Hoje há inúmeros recursos, desde alterar o idioma nas plataformas de streaming para se familiarizar com outra língua à prática dos jogos eletrônicos que favorecem o aprendizado de maneira lúdica”, compara. O professor de inglês José dos Reis ingressou no mercado de trabalho ao estudar no CIL 01 de Brasília | Foto: Foto Erasmo Cássio/SEE Muita coisa mudou desde que José deixou as salas do CIL 01 de Brasília. Apenas por essa unidade escolar, inaugurada em 1975, já passaram mais de 100 mil estudantes. Hoje, a rede pública de ensino do DF conta com 17 CILs. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sorteio eletrônico As vagas são sorteadas eletronicamente, começando por estudantes de escolas públicas, em duas oportunidades – primeira e segunda chamada. Posteriormente, as vagas remanescentes são oferecidas à comunidade, também por sorteio eletrônico. No momento, os interessados convocados em segunda chamada estão confirmando as matrículas, enquanto as inscrições para vagas remanescentes serão abertas nos dias 11 e 12 próximos. Início das aulas [Olho texto=”“Aprender outra língua não é tarefa apenas para crianças. Adultos, inclusive idosos, têm um grande desenvolvimento cognitivo quando aprendem outro idioma” ” assinatura=”José dos Reis, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] O estudante Guilherme Henrique Paula, do Centro de Ensino Fundamental 09 de Taguatinga, está ansioso para o início das aulas, no dia 30 deste mês. “Fui contemplado com uma vaga no CIL do Guará e estou contando os dias para começar a estudar”, diz. Karen Lorrane Lima, por sua vez, aguarda a abertura do período de inscrições para a comunidade. “Há alguns anos, me apaixonei pelo língua japonesa e cheguei a lecionar para crianças, mas me falta uma base mais substancial”, relata. “Vou me inscrever para o curso desse idioma e espero dar continuidade aos estudos”. Casos como o de Karen são estimulados pelo professor José. “Aprender outra língua não é tarefa apenas para crianças”, acentua ele. “Adultos, inclusive idosos, têm um grande desenvolvimento cognitivo quando aprendem outro idioma”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Educação

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Inscrições abertas para cursos nos centros de línguas

Os estudantes da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) interessados em estudar uma língua estrangeira podem se inscrever para concorrer a uma vaga nos Centros Interescolares de Línguas (CILs). As inscrições para o 1º semestre de 2021 poderão ser feitas de 12 de janeiro a 3 de fevereiro exclusivamente no site da Secretaria de Educação em link a ser divulgado. Ao todo, a SEEDF possui 17 CILs. Os idiomas oferecidos serão inglês, francês, japonês e espanhol. Cada estudante poderá se inscrever em até quatro opções de CIL e de língua estrangeira, conforme a oferta disponibilizada. Neste primeiro momento, poderão se cadastrar apenas alunos matriculados em escolas da SEEDF, que irão cursar, no ano letivo de 2021, séries a partir do 6º ano do ensino fundamental, do ensino médio e do segundo e terceiro segmentos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O estudante deve escolher o curso e a turma no turno contrário ao da matrícula na unidade escolar de origem. Os resultados da 1ª e 2º chamadas serão divulgados em fevereiro de 2021. O sorteio é realizado eletronicamente e a consulta ao resultado é de inteira responsabilidade do candidato. O período e as orientações para a efetivação de matrículas serão divulgados aqui no site. Inscrições para a Comunidade As inscrições para as vagas remanescentes destinadas à comunidade em geral serão realizadas entre os dias 4 a 8 de março de 2021, no site da Secretaria de Educação. O sorteio das vagas para esses candidatos também será feito eletronicamente. O período e as orientações para a efetivação de matrículas serão divulgados no site. Veja onde estão localizados os Centros Interescolares de Línguas  Asa Norte » SHCGN 711, Área Especial s/n (61) 3901-7604 Asa Sul » SGAS 907/908, Módulo 25/26 (61) 3901-7613 / 7619 Brazlândia » Quadra 2, Área Especial 7 (61) 3901-3671 / 6630 Ceilândia » QNM 13, Área Especial (Ceilândia Sul) (61) 3373-2923 / 3746 Gama » Setor Central, Praça 2, Entrequadras 16/18 AE (61) 3901-8111 / 8053 Guará » QE 7, Lote AE (61) 3901-3697 / 4436 e 3381-6123 Núcleo Bandeirante » Setor Tradicional, 3ª Avenida, AE 4, Praça Oficial 4/2 (61) 3386-4079 Paranoá » DF-250, km 3, Região dos Lagos, Sítio Rosas (61) 3901-7548 Planaltina » Setor Residencial Leste, Quadras 3 e 4, Lote H (61) 3901-2225 Recanto das Emas » Avenida Monjolo, Quadra 306, Área Especial (61) 3332-5260 Riacho Fundo I » QS 02 Lote A AE (prédio da Escola Classe Verde) Riacho Fundo II » QN 14, Conjunto D, Lote A (61) 3333-4654 Samambaia Norte » QN 407, Bloco G (61) 3083-5005 Santa Maria » CL 114, Conjunto D, 4º Andar, Santa Maria Shopping (61) 3901-6597 São Sebastião » Setor Tradicional, Rua 1, Número 101, CEF Cerâmica São Paulo (61) 3901-5549 Sobradinho » Quadra 11, Área Reservada 1 (61) 3901-4099 / 4096 Taguatinga » QSB 2, Área Especial 3/4 (61) 3901-6771 e 3351-1283 * Com informações da Secretaria de Educação

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RAs do Riacho Fundo: mais 3.400 vagas nos CILs

O secretário de Educação, Leandro Cruz, lançou  a pedra fundamental do novo Centro Interescolar de Línguas do Riacho Fundo II, que irá funcionar na Quadra 8, no terreno onde fica o Jardim de Infância 01. Em breve, será inaugurada a sede do CIL do Riacho Fundo, na área do Centro de Ensino Médio 01, que fica na QS 14. É uma conquista importante para estudantes e toda a comunidade. Juntos, os dois centros vão ganhar mais 3.450 vagas. As aulas, que hoje acontecem apenas à noite, com inglês e espanhol, serão nos três turnos, incluindo agora o francês. “Estamos conseguindo escutar a rede, entender suas necessidades, suas prioridades. Quando se realiza dentro da prioridade, o pouco se transforma em muito.  Aqui, no Riacho Fundo II, vamos conseguir atender, com esta obra, cinco vezes mais estudantes”, comemorou Leandro Cruz. O investimento será de R$ 2,7 milhões, com recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF), sendo R$ 2 milhões da SEEDF e R$ 730 mil de emenda do deputado distrital Leandro Grass. A obra deve ser concluída em março de 2021. Atualmente, o CIL do Riacho Fundo II funciona no espaço da Escola Classe 02, e atende 500 estudantes de inglês e espanhol. Com as novas instalações, atenderá mais de 2.400 estudantes, nos três turnos, para inglês, espanhol e francês. O secretário executivo, Fábio Sousa, também ressaltou a importância de ouvir os gestores e atender suas prioridades. “A escuta ativa é a melhor forma de conhecer as diferentes realidades de nossas escolas e de atender suas necessidades. Cada uma tem suas próprias demandas, algumas específicas e outras comuns a todas, assim como seus potenciais, e é em cima deste diálogo que estamos trabalhando”, afirmou. Novo CIL no Riacho Fundo Em breve será inaugurada também a sede do CIL do Riacho Fundo I, na área do Centro de Ensino Médio 01, que fica na QS 14. Dos atuais 550 estudantes atendidos, também apenas à noite, para inglês e espanhol, aumentará a capacidade para 2.000, nos três turnos, com a novidade do francês. A adequação das instalações teve investimento de R$ 1.1 milhão, sendo R$ 250 mil com recursos da SEEDF e R$ 850 mil via emendas do deputado distrital Roosevelt Vilela. “É muito emocionante tudo que está acontecendo, as reformas, as obras, e recebermos aqui a visita do secretário Leandro Cruz, que está ouvindo as nossas demandas, dando voz aos nossos gestores, fazendo esta parceria com as regionais de ensino”, disse a coordenadora da CRE, Ana Maria Alves da Silva. Ensino de línguas A regional de ensino vem buscando ampliar o atendimento do ensino de idiomas na rede pública e melhorar a infraestrutura oferecida nos centros de línguas. Em 2020, com a mudança da sede da CRE, as antigas instalações, que ficam no próprio Núcleo Bandeirante, deram lugar ao novo espaço do CIL da cidade, aumentando a capacidade de 400 estudantes, no período noturno, para 1.900, nos três turnos. Diálogo Leandro Cruz também participou de uma reunião com os gestores na sede da CRE do Núcleo Bandeirante, que fica na Candangolândia, para ouvir suas demandas e sugestões. Essa foi a quinta regional visitada pelo secretário de Educação com o objetivo de conhecer os problemas e as potencialidades das escolas. Ele já esteve no Recanto das Emas, Brazlndia, Santa Maria e Ceilândia. O secretário também visitou o Jardim de Infância, no Riacho Fundo II, e o Centro de Ensino Médio 01, no Riacho Fundo I. A CRE do Núcleo Bandeirante é responsável pelas 35 escolas da rede pública das regiões administrativas da cidade, do Núcleo Bandeirante, do Riacho Fundo e Riacho Fundo II, da Candangolândia e do Park Way. Ao todo, elas atendem 28 mil estudantes de todas as etapas e modalidades, da educação infantil ao ensino. * Com informações da Secretaria de Educação

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Sai lista de contemplados com vagas para os CILs

Já está disponível o resultado do sorteio eletrônico de vagas remanescentes para a comunidade em geral nas unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL). As matrículas devem ser feitas, impreterivelmente, nesta terça-feira (20) e na quarta (21). Os cursos de espanhol, francês, inglês e japonês oferecem vagas remanescentes, que não foram ocupadas por estudantes da rede pública. A Secretaria de Educação (SEE) lembra que, para efetivação das matrículas – o processo é on-line –, os candidatos aprovados deverão enviar toda a documentação por e-mail à unidade escolhida do CIL. Os documentos necessários são Certidão de Nascimento, CPF, duas fotos 3X4, comprovante de residência e comprovante de tipagem sanguínea e fator RH. Veja a lista completa com os resultados. * Com informações da SEE

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Atenção: ainda há vagas remanescentes nos CILs

Estão abertas as inscrições para as vagas remanescentes disponíveis nas unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL) referentes a este semestre. Os interessados têm até domingo (18) para efetivar a inscrição. O processo será feito on-line, no site da Secretaria de Educação (SEE). Há vagas nos cursos de espanhol, francês, inglês e japonês. O resultado será divulgado na segunda-feira (19), a partir das 18h, também no site da SEE. Essas vagas são as que, não tendo sido ocupadas por estudantes da rede pública, passam a ser oferecidas ao público em geral. As unidades do CIL estão localizadas no Plano Piloto (Asa Norte e Asa Sul) e em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. Matrículas Uma vez divulgado o resultado, estudantes contemplados deverão fazer as matrículas entre os dias 20 e 21 deste mês, também por meio eletrônico, com o envio da documentação necessária. Confira, abaixo, os documentos requisitados: ? Certidão de Nascimento; ? CPF do estudante; ? Duas fotos 3X4; ? Comprovante de residência; ? Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH. Acesse a página de inscrição. * Com informações da SEE

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Abertas inscrições para Ensino Profissional, EJA e centros de línguas

A Secretaria de Educação (SEE) abriu, nesta terça-feira (8), inscrições para vários cursos, como os das modalidades Ensino Profissional e Educação de Jovens e Adultos (EJA) e os ministrados nas unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL). Pessoas interessadas podem se inscrever, gratuitamente, por meio do site da SEE. Devido à pandemia, todas as aulas estão programadas para a modalidade de ensino remoto, com apoio de materiais impressos, quando necessário. Essas unidades escolares, como todas as demais da rede pública de ensino, estão com as aulas presenciais suspensas, ainda sem nova data para retorno. Abaixo, confira os cursos oferecidos. Escola de Música de Brasília (EMB) A EMB abre inscrições para os cursos técnicos de nível médio, para estudantes de ensino médio; e de formação continuada, para diferentes níveis de escolaridade. Os interessados têm até o dia 17 para participar da seleção. Devido à pandemia, as provas e entrevistas serão realizadas de maneira inteiramente virtual para todos os cursos e modalidades ofertadas nesta seleção. No total, são 460 vagas para diferentes áreas de atuação, como processos fonográficos, documentação musical, canto, acordeom, bandolim, bateria, clarineta, contrabaixo, contrabaixo elétrico, fagote, flautas, guitarra, violão, violino e violoncelo, entre tantos outros. Para concorrer às vagas existentes, confira o edital com a lista completa dos cursos disponíveis e também as informações específicas de cada um deles. 🏼 Inscrições – EMB Educação Profissional As escolas técnicas de Ceilândia (ETC), Planaltina (ETP) e de Brasília (ETB-Taguatinga); o Centro de Ensino Profissional Articulado do Guará (Cepag); o Centro de Educação Jovens e Adultos e Educação Profissional de Brasília (Cejaep) e o Centro Educacional 2 do Cruzeiro (CED 02 Cruzeiro) têm inscrições para processos seletivos de diferentes cursos. Até dia 17. As vagas são para os cursos técnicos de administração, informática, logística, secretaria escolar e registros e informação em Saúde, entre outros. O resultado da seleção de cada uma das unidades escolares será divulgado após as 18h do dia 21, no site da SEE. A matrícula deverá ser feita nos dias 22 e 23. Também estão abertas 40 vagas para os cursos de formação inicial e continuada no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cesas) da Asa Sul. A seleção vai até o dia 17. São oferecidos os cursos de operador de computador, para o período noturno, e de jardinagem, para o vespertino. Serão reservadas 20% das vagas para candidatos com deficiência comprovada por laudo médico no ato da matrícula. O resultado divulgado no dia 21, no site da SEE. 🏼 Inscrições – Educação Profissional Centros interescolares de línguas (CILs) Estudantes da rede pública interessados em concorrer a uma vaga unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL) podem fazer as inscrições até o dia 20, exclusivamente pelo site da SEE. Para fazer a inscrição é preciso estar matriculado neste ano, do sexto ao nono anos do ensino fundamental, ensino médio ou no segundo e terceiro segmentos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). As línguas oferecidas são inglês, francês, japonês e espanhol. Cada estudante pode se inscrever em até quatro opções, conforme a oferta, sempre no turno contrário ao da matrícula na unidade escolar de origem. O resultado da primeira chamada será divulgado no site da SEE no dia 29, estando a segunda chamada prevista para 7 de outubro, sempre após as 18h. O sorteio será realizado eletronicamente. A consulta do resultado é de inteira responsabilidade do candidato. Contemplados em primeira chamada deverão fazer a matrícula entre os dias 30 deste mês e 2 de outubro. Já o período de 8 a 9 de outubro é reservado às matrículas dos contemplados em segunda chamada. As inscrições para as vagas remanescentes, destinadas à comunidade em geral, terão início em 15 de outubro, podendo os interessados se inscreverem até o dia 18 do mesmo mês, exclusivamente pelo site da SEE. O sorteio eletrônico para a comunidade será em 19 de outubro, com resultado previsto para sair no mesmo dia. As matrículas deverão ser efetivadas em 20 e 21 de outubro, na unidade CIL em que a pessoa for contemplada com a vaga. Para a comunidade, será realizada apenas uma chamada. Para a efetivação de matrícula, os estudantes serão informados a respeito das estratégias a serem seguidas pela unidade do CIL em que forem contemplados. 🏼 Inscrições – CIL Educação de Jovens e Adultos (EJA) As inscrições para a modalidade EJA da rede pública do DF estão abertas até o dia 20. Os interessados em concorrer a uma vaga deverão se inscrever no site da SEE ou pela Central 156, opção 2. A EJA é destinada a maiores de 15 anos que deixaram de concluir o ensino fundamental e também às pessoas com 18 anos ou mais que não concluíram a educação básica. A oferta é para o primeiro e o segundo segmento, que correspondem aos anos iniciais e finais do ensino fundamental, e para o terceiro segmento, equivalente ao ensino médio e ensino técnico. As 14 regionais de ensino do DF oferecem todos os segmentos da EJA. Os interessados que não tiverem como comprovar o nível de escolaridade no ato da matrícula poderão fazer uma prova de classificação. Diante do resultado, o candidato será matriculado na série mais adequada ao seu nível de conhecimento. 🏼 Inscrições – EJA   Confira os editais: ? Publicados no  DODF nº 165, de 31/8/2020 ? Publicados no  DODF nº 166, de 1º/9/2020   * Com informações da SEE

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