Cozinhas reformadas nos hospitais do DF garantem mais qualidade e segurança alimentar para pacientes
Na semana passada, Edilson Alves deu entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com febre, náuseas e dor. O diagnóstico veio rápido: infecção urinária com complicações nos rins e na bexiga. Desde então, ele se tornou um dos mais de 3 mil pacientes atendidos por mês que recebem, todos os dias, pelo menos seis refeições preparadas na cozinha do hospital — desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. Edilson Alves, internado no Hospital Regional de Samambaia, elogia a alimentação: “Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje no almoço, eu comi arroz, feijão, cenoura e carne”, relata o garçom aposentado, que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “A comida chega quentinha, bem-preparada. Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. Sempre tem um suco diferente. Já tomei de caju, uva, tamarindo. Tem muita variedade. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo.” Na cozinha do HRSam são preparadas diariamente cerca de 1.218 refeições, das quais 954 se destinam a pacientes, servidores e acompanhantes A rotina de refeições mencionada por Edilson é resultado de um trabalho diário e estruturado. No HRSam, são preparadas 1.218 refeições por dia. Desse total, 954 são servidas a pacientes, servidores e acompanhantes, e o restante é enviado aos centros de atenção psicossocial (Caps) de Samambaia e do Recanto das Emas. Também são produzidos 306 lanches para setores fechados do hospital. Qualidade alimentar Segundo a nutricionista Rodeluzzi de Andrade, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o trabalho começa muito antes de a refeição chegar à bandeja do paciente. “Nós prescrevemos a dieta de todos os internados e fiscalizamos a empresa terceirizada responsável pelo preparo”, explica. “O objetivo é garantir que o alimento chegue seguro, dentro do padrão e conforme a necessidade de cada paciente”. A nutricionista conta que a cozinha do hospital passou por uma ampliação importante em outubro de 2023. O antigo refeitório foi transferido para o andar térreo, abrindo espaço para reorganizar os setores internos. “Agora, conseguimos separar melhor cada área: saladas, panificação, dietas especiais e cozinha geral”, comemora. “Isso facilita a limpeza, melhora o fluxo de trabalho e aumenta a segurança dos funcionários”. Raimunda Soares relata que as refeições servidas no hospital ajudam a fortalecer seu organismo para o tratamento: “Eu estou comendo para me levantar dessa cama” Ela destaca ainda que a nova estrutura permite mais controle sanitário e menos risco de contaminação. “Os pacientes do hospital já chegam debilitados e com imunidade baixa, por isso a alimentação precisa ser segura e adequada”, pontua a nutricionista. “Com o novo espaço, ficou mais fácil garantir isso. Com uma cozinha maior, é possível receber mais profissionais e dividir melhor as tarefas, o que ajuda a garantir que a dieta prescrita seja exatamente a que o paciente recebe”. Cura nutritiva A boa alimentação também tem sido essencial na recuperação de Raimunda Soares. Internada há mais de um mês, ela chegou ao HRSam em estado grave, com pedras na vesícula e dificuldade de se mover. Segundo ela, as refeições ajudam a fortalecer o corpo para o tratamento. “Tem dia [em] que é peixe, tem dia [em] que é frango, carne ao molho, bastante salada e sobremesa”, detalha. “Eu estou comendo para me levantar dessa cama”. A irmã dela, Francisca Pereira, que a acompanha desde o início da internação, lembra que a melhora é visível: “Os médicos disseram que só um milagre faria ela voltar, e aconteceu. Hoje ela fala, reconhece todo mundo e come sozinha. A comida aqui é saudável e variada, e isso ajudou muito na recuperação”. Estrutura ampliada Além do HRSam, outras cinco unidades da Secretaria de Saúde foram reformadas desde 2019 para garantir mais segurança alimentar, higiene e conforto aos servidores e pacientes. As unidades que receberam as melhorias são os hospitais Regional do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), da Região Leste/Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) — com intervenção ainda em andamento —, que produzem, respectivamente, 600; 1,2 mil; 1,7 mil; 1,8 mil e 2,8 mil refeições por dia, todas seguindo padrões nutricionais. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) também estão recebendo melhorias. Em setembro, foi anunciada a reforma completa da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM), com investimento previsto de R$ 8,2 milhões. A unidade é responsável pela preparação de cerca de 5,2 mil refeições diárias, que atendem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, além de seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Entre as principais melhorias no HRSM estão a construção de um novo refeitório, a instalação de câmaras frigoríficas modernas, a readequação dos espaços internos e a implantação de sistemas de climatização e exaustão mecânica. O projeto inclui ainda revestimentos de alta performance em pisos, paredes e tetos, garantindo mais higiene e segurança alimentar. O prazo estimado para conclusão da obra é de nove meses. Em 2023, o Hospital de Base também passou por uma grande modernização em sua cozinha e refeitório, com investimento de R$ 675 mil. A unidade, que produz cerca de 6 mil refeições por dia, ganhou novas câmaras frias, piso industrial, revestimentos renovados e dutos de exaustão revisados. O espaço recebeu ainda aparelhos de ar-condicionado e melhorias na pintura e limpeza das áreas internas, garantindo mais conforto e segurança alimentar para pacientes e colaboradores.
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Projeto PIS Vida Saudável leva qualidade de vida a idosos
Com atividades como automassagem, alongamento e dança, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 6 de Taguatinga tem reunido um público de idosos em torno do projeto PIS Vida Saudável. Além das atividades presenciais na UBS, o grupo participa de passeios culturais e turísticos pelo Distrito Federal. Visita ao Parque Nacional: grupo mantém atividades de socialização, interagindo com público de diferentes idades | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A equipe do PIS Vida Saudável já visitou o Parque da Água Mineral, onde os idosos puderam contemplar a natureza, fazer caminhadas e aproveitar o banho de piscina. No final de outubro, houve um passeio ao Catetinho, primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. O lanche foi organizado pelos próprios usuários, que aproveitaram o momento de convivência e valorização da história da cidade. [LEIA_TAMBEM]“Nós observamos um aumento na satisfação e na melhora nos relatos de dor entre os frequentadores”, relatou a enfermeira Margareth Diniz, coordenadora do grupo, ao qual algumas pessoas são encaminhadas por meio do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Iniciado em 2013, o projeto tem como foco as Práticas Integrativas em Saúde (PIS), que fortalecem a prevenção e o bem-estar integral. Há dois anos, as ações passaram a ser desenvolvidas em parceria com a equipe de fisioterapia, ampliando o foco na reabilitação dos idosos. Durante os passeios, os grupos também interagem com público de outras idades. Além do estímulo físico, o grupo também trabalha o aspecto cognitivo e a interação social entre os participantes. As atividades buscam reduzir quadros de depressão, isolamento e ansiedade. “A equipe tem se dedicado à capacitação contínua, buscando aprimorar cada vez mais a qualidade do serviço oferecido”, afirma a médica da família Sara Viana, a UBS 6. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Obras do Caps do Gama entram em fase de acabamento
As obras do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Gama entraram em fase de acabamento. Grande parte da infraestrutura já está concluída, inclusive com todas as tubulações e os cabos instalados para sistemas de água, gás, eletricidade e telecomunicações. A construção, localizada no Setor Norte, teve início em março deste ano. Projeto prevê uma unidade com mais de 740 metros quadrados de construção e funcionamento 24 horas por dia | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com investimento de R$ 3,5 milhões, o projeto arquitetônico prevê uma área construída de mais de 740 metros quadrados, visando à integração entre os espaços de atendimento e convivência. A estrutura contará com a adaptação necessária a pessoas com deficiência (PcD), proporcionando um ambiente seguro e acessível para todos os usuários. Também estão previstos espaços de convivência interna e externa, com jardins planejados para promover o bem-estar e a socialização dos pacientes. O serviço especializado será do tipo III, destinado ao atendimento de pessoas a partir de 18 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistentes. A expectativa é que a unidade funcione 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Rede de Atenção Psicossocial A implementação do Caps no Gama é uma reivindicação antiga da comunidade, explica a diretora de Atenção Secundária à Saúde da Região de Saúde Sul, Ângela Maria de Sousa. “Essa implantação é imprescindível para proporcionar cuidado completo à saúde mental dos usuários”, afirma. “A iniciativa vem também para fortalecer a Raps [Rede de Atenção Psicossocial] da Região Sul”. [LEIA_TAMBEM]A Região de Saúde Sul, que compreende Gama e Santa Maria, já conta com um Caps para tratamento de álcool e outras drogas – tipo II. Esta última unidade, em Santa Maria, atende pessoas a partir dos 16 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de drogas. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Serviço especializado O Caps é destinado ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, tanto em situações de crise quanto nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento ocorre por demanda espontânea (comparecimento do usuário direto nos centros) ou via encaminhamento por outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (assistência social, educação e justiça). Atualmente, há 18 centros psicossociais de todas as modalidades distribuídos pelas regiões de saúde do DF. Encontre o Caps mais próximo de sua residência. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Festival ViraMundo celebra arte, cultura e saúde mental
Nesse final de semana, a Torre de TV abrigou o Festival ViraMundo, iniciativa que uniu arte, cultura e saúde mental em uma programação gratuita e aberta ao público. Com debates e apresentações culturais, o evento destacou o papel da arte no cuidado em liberdade e na reabilitação psicossocial. Organizado por várias entidades da capital, com o apoio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o festival seguiu uma programação diversa. No roteiro, instalações interativas, percussão popular, capoeira, teatro, música e discussões de temas afins. Todas as atividades foram conduzidas por profissionais e usuários dos serviços de saúde mental da rede pública, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Organizado por várias entidades, com o apoio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o festival seguiu uma programação diversa | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “As vivências e as rodas de conversa promovidas reforçam a importância da arte, da cultura e do diálogo para o cuidado em liberdade, que é o que a gente pretende fazer nos Caps do DF e em outros serviços da rede”, conta a gerente de Desinstitucionalização da SES-DF, Jamila Zgiet. Conscientização Segundo o psicólogo do Caps II do Paranoá, Felipe Braga, o festival amplia o diálogo com a sociedade. “É um evento que nasceu da história dos coletivos de arte e cultura iniciados nos Caps ou em centros de convivência que, muitas vezes, ficaram isolados nesses espaços", diz. "Realizar o evento na Torre de TV é permitir que esses coletivos falem sobre saúde mental, loucura, diferenças e cuidado em liberdade para um público mais amplo, sensibilizando novas pessoas sobre a pauta". A subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, concorda: “Eventos como o ViraMundo funcionam como um meio de promover a inclusão social das pessoas com transtornos mentais. A vivência de experiências de arte e cultura no cuidado em saúde mental fortalece o processo de reabilitação psicossocial", explica. Em um resgate histórico, o evento destacou figuras marcantes da luta antimanicomial no Brasil e no Distrito Federal Homenagens Em um resgate histórico, o evento destacou, ainda, figuras marcantes da luta antimanicomial no Brasil e no Distrito Federal. Entre os homenageados está a psicóloga Juliana Garcia Pacheco, que atuava no Caps II do Paranoá e faleceu em 2020. Juliana foi uma militante incansável pelos direitos das pessoas com transtornos mentais. Poeta e artesão, Samuel Magalhães também foi lembrado. O usuário do Caps II do Riacho Fundo mantinha uma banca cultural na Torre de TV e teve uma coletânea póstuma de poesias lançada, contribuindo para a cultura local. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Horto agroflorestal do Caps II do Riacho Fundo é inaugurado
Os usuários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo passam a contar com um novo espaço que promove saúde, acolhimento e bem-estar. Foi inaugurado, na última sexta-feira (12), um horto agroflorestal medicinal biodinâmico (Hamb) na unidade de saúde. O espaço é dedicado ao cultivo de plantas medicinais e plantas alimentícias não convencionais (Pancs). A iniciativa integra a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb), resultado da parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. “É um marco trazer a Rhamb para a atenção especializada, principalmente para um Caps, equipamento que tem o poder de integração do serviço com a comunidade. Será uma ferramenta potente para estimular o contato com a natureza, a conexão entre as pessoas e uma experiência prática de cuidado em saúde mental”, afirma a médica de família e comunidade da equipe técnica da Gerência de Práticas Integrativas em Saúde, Gabriela Andrade. O horto serve como complemento ao tratamento, já que o contato com a terra e com as plantas contribui para a diminuição da ansiedade | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Espécies cultivadas Entre as plantas que serão cultivadas estão lavanda, alecrim, melaleuca, além de frutas, mandioca, milho e hortaliças. De acordo com a pesquisadora da Fiocruz, Fabiana Peneireiro, a escolha das espécies reflete o envolvimento da comunidade. “Muitas plantas foram sugeridas pelos próprios usuários e profissionais da unidade, o que torna este horto único e adaptado às necessidades locais. O espaço promove vínculos, incentiva hábitos saudáveis e contribui para a qualidade de vida de todos os envolvidos”, explica. "O contato com a terra e com as plantas contribui para a diminuição da ansiedade, fortalece processos de socialização e possibilita aos usuários resgatar autonomia e identidade para além do papel de paciente" Fabiana Peneireiro, pesquisadora da Fiocruz Este é o 35º horto implantado no DF. Para a psicóloga do Caps II do Riacho Fundo, Wenddie Dutra, a presença do Hamb traz benefícios terapêuticos diretos. “O contato com a terra e com as plantas contribui para a diminuição da ansiedade, fortalece processos de socialização e possibilita aos usuários resgatar autonomia e identidade para além do papel de paciente”, ressalta. Acesso O Caps é um serviço especializado em saúde mental voltado para maiores de 18 anos com transtornos mentais graves e persistentes. De caráter aberto e comunitário, a unidade do Riacho Fundo acolhe demandas espontâneas ou encaminhadas por outros serviços da rede de saúde ou da rede intersetorial. Entre as plantas que serão cultivadas estão lavanda, alecrim, melaleuca, frutas, mandioca, milho e hortaliças A assistência em saúde mental é realizada por equipe multiprofissional, composta por psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e equipe de enfermagem. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), KM 2, Granja do Riacho Fundo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde mental infantojuvenil terá reforço com novas unidades do Caps
A construção de duas novas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) dedicadas ao público infantojuvenil (Capsi) foi tema, nesta terça-feira (9), do InterCapsi, encontro de profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) que atuam na área. Em julho, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a ordem de serviço para a construção do novo Capsi no Recanto das Emas. O investimento será de R$ 4,7 milhões. O espaço, que atualmente funciona em uma sede improvisada junto a uma unidade básica de saúde (UBS), contará com um novo prédio no Setor Hospitalar 104/105 da cidade. Profissionais que atuam na saúde mental participaram do InterCapsi, onde foram debatidos diversos temas referentes ao atendimento prestado ao público infantojuvenil do DF | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Já o futuro Capsi de Ceilândia será implantado na QNN 27, próximo a uma unidade de pronto atendimento (UPA) e ao Hospital Cidade do Sol. O investimento supera R$ 4,9 milhões, e o processo de contratação de construtoras já foi iniciado. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) é parceira nessas implantações. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, a SES-DF conta com quatro unidades do Capsi, localizados em Sobradinho, Recanto das Emas, Taguatinga e no Plano Piloto. Essas unidades são destinadas ao atendimento de crianças e adolescentes que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes. A rede do DF também dispõe de Caps para adultos e idosos, totalizando outras 14 unidades — entre elas, os Caps AD, especializados no tratamento da dependência química. Também se encontram em fase de implantação outras três unidades do Caps, no Gama, em Taguatinga e no Guará. “Essa expansão ocorre em um momento de crescimento do número de atendimentos: nos primeiros quatro meses de 2025, foram registrados 126.776 atendimentos na rede de atenção psicossocial, frente a 115.731 no último trimestre de 2024”, contabiliza a diretora de Atenção Psicossocial da SES-DF, Kelly Vieira. Troca de experiências “Os Capsi estão aqui para promover a autonomia das crianças e adolescentes, para resgatar o seu protagonismo” Ana Luiza Mantovani, gerente de Serviços de Atenção Psicossocial da Subsecretaria de Saúde Mental Realizado no auditório do Hemocentro, o 8º InterCapsi contou com mais de 70 participantes, a maioria servidores da SES-DF. A programação, ao longo de todo o dia, teve dinâmicas e bate-papos sobre temas como violência, família, estratégias de cuidado, sistema socioeducativo e protagonismo de crianças e adolescentes. Durante a abertura do evento, Ana Luiza Mantovani, gerente de Serviços de Atenção Psicossocial da Subsecretaria de Saúde Mental da SES-DF, lembrou que o evento evidencia a boa articulação entre as unidades da rede de saúde em busca do aprimoramento do serviço. “Os Capsi estão aqui para promover a autonomia das crianças e adolescentes, para resgatar o seu protagonismo”, disse. A representante do Conselho Regional de Psicologia, Thessa Guimarães, reforçou que o foco é promover o atendimento com ênfase na autonomia dos indivíduos. “Esse tema é particularmente auspicioso porque é muito crítico levar adiante essa questão tão básica, que é as crianças e adolescentes serem sujeitos de direitos”, declarou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Setembro Amarelo: Unidades médicas e escolas da capital oferecem atendimento contínuo em saúde mental
Setembro Amarelo lembra: cuidar da saúde mental é um ato que deve ser praticado em cada um dos 365 dias do ano. Por isso, em vez de criar uma campanha própria, o foco tem sido fortalecer os serviços e mostrar às pessoas onde podem buscar ajuda. “O sofrimento mental é visto de forma estereotipada, mas faz parte da vida das pessoas”, lembra Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Todos terão momentos de oscilação, mas isso vira um problema quando passa a afetar o sono, o trabalho, os estudos, as relações. É nesse ponto que a pessoa precisa buscar ajuda. Precisamos reforçar que é um problema de saúde, como qualquer outro.” Unidades do Caps estão espalhadas por todo o DF | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a gestora, a intensidade do sofrimento de cada pessoa é o que determina por onde ela deve começar a procurar atendimento. “De forma geral, as 175 unidades básicas de saúde [UBSs] são a primeira porta de entrada para as pessoas que estão em sofrimento mental”, aponta. “Qualquer pessoa pode procurar a equipe de Saúde da Família e relatar alterações de sono ou aspectos emocionais. O médico da família avalia o grau de sofrimento e dá o encaminhamento para o paciente.” Além do tratamento clínico, as UBSs também oferecem práticas integrativas em saúde (PIS) como acupuntura, meditação, reiki, yoga e outras técnicas que ajudam a reduzir o estresse e promovem bem-estar. Casos mais graves “Os profissionais olham a pessoa de forma integral e trabalham a reabilitação psicossocial, para que o usuário possa retomar a vida em comunidade” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental Em casos de sofrimento persistente, a subsecretária esclarece que as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) são o principal serviço. O Distrito Federal conta hoje com 18 centros dessas especialidades, onde equipes multiprofissionais oferecem atendimento interdisciplinar com psiquiatras, médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, enfermeiros, fonoaudiólogos e farmacêuticos. Os Caps funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento. “Os Caps acolhem e acompanham de maneira contínua pessoas com sofrimento já instalado”, afirma Fernanda Falcomer. “Os profissionais olham a pessoa de forma integral e trabalham a reabilitação psicossocial, para que o usuário possa retomar a vida em comunidade”. Já nos casos de crises agudas, de urgência ou emergência, a pessoa deve ser atendida pelo Samu, em unidades de pronto atendimento (UPAs) ou hospitais. “Nesses momentos, é fundamental receber atendimento imediato”, ressalta. Saúde mental na escola Crianças e adolescentes também enfrentam desafios emocionais que podem interferir na escola e na vida pessoal, pontua Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante. Para ajudar os estudantes, a Secretaria de Educação (SEEDF) mantém o Programa de Saúde Mental dos Estudantes (PSME) durante todo o ano, oferecendo apoio, orientação e atividades que incentivam o autocuidado. Atividades desenvolvidas nos centros de convivência ajudam a combater ansiedade e depressão “São promovidos bate-papos com os estudantes”, explica Larisse. “Os temas abordam a ansiedade, a depressão, violência de gênero, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e letramento em saúde, para que os estudantes possam falar sobre si e seus próprios sentimentos.” Segundo a diretora, os estudantes também podem sugerir discussões que considerem importantes. “No início, a gente percebeu que se os temas não fossem próximos da realidade deles, o engajamento seria baixo — por isso os alunos têm liberdade para escolher os assuntos que querem discutir”, afirma. Demanda Os estudantes da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental são atendidos pela Ciranda do Coração, que trabalha as competências emocionais das crianças na sede do Espaço Saúde do Estudante, na Asa Sul, após encaminhamento das escolas. [LEIA_TAMBEM]Os demais projetos ocorrem dentro de sala de aula conforme a demanda, como o Acolhendo Corações Jovens, destinado a alunos das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio; Prevenção ao Uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar e Tabaco, para estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA); e Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver, disponível para suporte de alunos em sofrimento. Segundo Larisse, as iniciativas contribuem para reduzir o bullying e tornar a escola um espaço mais acolhedor. “As ações de promoção e prevenção acontecem de janeiro a dezembro”, esclarece. “Esse cuidado contínuo garante que setembro não seja apenas um mês em que o aluno é obrigado a falar sobre saúde mental porque o tema já esteja naturalizado na rotina escolar”. Cuidar de quem cuida Antes de cuidar de outros, é preciso cuidar de si mesmo. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), essa é a filosofia do Programa Acolher, que oferece apoio físico e emocional aos colaboradores da instituição. Nesta semana, o programa lançou a campanha Setembro mais que Amarelo – Todas as Cores. “Essa campanha contribui para que a gente humanize os colaboradores com foco total na saúde deles”, relata Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho do instituto. “Consequentemente, a gente impacta a assistência porque quando o colaborador é cuidado, é assistido, ele também vai transferir esse cuidado para o paciente”. Paula reforça que a campanha continua ao longo do ano inteiro: “A mensagem final é esta: que as pessoas se cuidem, que coloquem primeiro a máscara de oxigênio em si mesmas, para depois colocar em quem está ao seu lado”.
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Curso capacita servidores para urgências em saúde mental
Capacitar servidores para lidar com situações de urgência é o objetivo do curso “Crises e urgências em saúde mental: uma abordagem interdisciplinar”, que, na quarta-feira (3), deu início às atividades da segunda turma voltada exclusivamente a profissionais dos centros de atenção psicossocial (Caps) da Secretaria de Saúde (SES-DF). A iniciativa é fruto da parceria entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF), a Subsecretaria de Saúde Mental (Susam) e a Escola de Governo (Egov). Abordagens do curso vão de primeiros-socorros psicossociais a simulações práticas de intervenção | Foto: Divulgação/Egov “Nosso objetivo é fortalecer a segurança e a confiança dos profissionais, promovendo intervenções mais ágeis, seguras e de qualidade” Renata Cavalcante, assistente social e instrutora do curso “Treinamentos específicos fortalecem a identificação precoce de sinais de risco, a aplicação de técnicas de acolhimento, a contenção verbal e demais procedimentos adequados”, explica a gerente de Normatização do Cuidado em Saúde Mental da SES-DF, Beatriz Montenegro. “Com mais preparo, reduzimos incidentes, aumentamos a confiança da comunidade e promovemos vínculos estáveis entre usuários, familiares e equipes.” Capacitação [LEIA_TAMBEM]Com carga horária de 20 horas, a formação é ministrada por servidores do Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu-DF e aborda primeiros-socorros psicossociais, principais tipos de crises, apresentação da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e simulações práticas de intervenção. A primeira turma foi capacitada entre 30 de junho e 4 de julho, e uma nova edição está prevista para o período de 1º a 3 de novembro, direcionada a profissionais de saúde mental. O curso, agora incluído na grade curricular da Egov, tem como proposta apoiar a educação continuada não apenas de profissionais de saúde, mas também de servidores de áreas como educação, segurança pública e assistência social. O objetivo é ampliar a capacidade de resposta em situações de crise, garantindo intervenções mais seguras, resolutivas e integradas entre diferentes setores. Instrutora do curso, a assistente social do Nusam do Samu-DF Renata Cavalcante enfatiza os benefícios da capacitação: “O principal resultado esperado com a formação é qualificar o manejo das crises em saúde mental nos Caps. Nosso objetivo é fortalecer a segurança e a confiança dos profissionais, promovendo intervenções mais ágeis, seguras e de qualidade. Assim, garantimos um cuidado efetivo e acolhedor às pessoas em situação de crise psíquica”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Centro de Atenção Psicossocial do Riacho Fundo oferece serviço virtual
Você já ouviu falar em terapia comunitária integrativa (TCI) online? Desde 2020, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo oferta sessões de terapia comunitária via internet. O encontro é aberto a todos que necessitem de ajuda, com quadros que podem abranger crises de ansiedade a traumas de infância. Atualmente, entre 30 e 40 pacientes acessam remotamente a terapia todas as semanas, oriundos de diversas partes do Brasil e do mundo. Classificada como Prática Integrativa em Saúde (PIS), a TCI visa a promover atenção em saúde mental à comunidade, levando os pacientes a um espaço coletivo em que há a partilha de sentimentos, experiências e dificuldades. A técnica de enfermagem Cássia Maria Garcia, terapeuta do Caps II, explica que as sessões abordam diversos temas. “Todos são valorizados dentro da didática da prática. Essa é uma conversa organizada, em que há início, meio e fim”, afirma. Atualmente, entre 30 e 40 pacientes acessam remotamente a terapia todas as semanas, oriundos de diversas partes do Brasil e do mundo | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A terapeuta ressalta os benefícios da conscientização sobre doenças e transtornos psíquicos: “Aqui o paciente pode esperar acolhimento, escuta qualificada, solidariedade, partilha, incentivo à valorização da cultura e confiança no grupo, além de orientações quanto à Rede de Atenção Psicossocial (Raps). A TCI traz novas soluções, um novo olhar para a vida”. A aposentada Magnólia Cardoso Silva conheceu a TCI por meio de uma sobrinha do DF. Residente no município baiano de Santo Antônio de Jesus, ela se sentia muita solitária no início da pandemia de covid-19. “Eu estava isolada e muito angustiada, sofrendo muito, não podia ver nem falar com ninguém. Então, essa terapia me trouxe paz, tranquilidade, eu me socializei – todas aquelas janelinhas dentro da minha casa eram uma companhia. Isso me trazia alegria e reflexão sobre a vida, percebi que eu não estava sozinha naquela situação”, conta. As sessões virtuais ocorrem sempre às quintas-feiras, às 15h. Para participar, o interessado deve ingressar no grupo do aplicativo de mensagens WhatsApp Terapia Comunitária On-Line. É necessário informar nome completo, data de nascimento, CPF e cidade em que atualmente mora. Feito o cadastro, o paciente receberá um link e senha para acessar o encontro online, realizado pela plataforma Zoom. A Raps também conta com outras portas de entrada para tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs), indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados – você pode acessar aqui para encontrar sua UBS de referência. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps da Rede – acesse aqui para encontrar o Caps mais próximo de você. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Saúde mental: Samu 192 também atende casos de crises psíquicas
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) do Distrito Federal é referência nacional no atendimento de crises psíquicas. Somente em 2024, foram registrados 7,5 mil acionamentos de unidades móveis de atendimento pré-hospitalar. O serviço integra a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Equipe multiprofissional do Samu agiliza atendimento e, quando necessário, encaminha pacientes a unidades específicas de tratamento | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “As situações de crise são as mais desafiadoras para a nossa rede e para as famílias”. pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Poder contar com o atendimento especializado da equipe do Samu 192 enriquece muito o cuidado que é oferecido para a população do Distrito Federal.” 301 Total de atendimentos em saúde mental prestados pelo Samu em 2024 O atendimento ocorre conforme a necessidade. Há situações que exigem a contenção física do paciente, por apresentar riscos à própria vida ou a de outros. “Os atendimentos do Núcleo de Saúde Mental [Nusam] do Samu 192 abrangem crises de ansiedade, crises psicóticas, ideações ou tentativas de suicídio, pessoas vítimas de violência, casos de dependência química grave e pessoas que se encontram em situação de emergência por necessidade de cuidados psicossociais”, detalha a gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap), Christina Porfirio. O Samu conta com uma equipe multiprofissional que, composta por assistente social, psicólogo, enfermeiro e condutor socorrista, encaminha corretamente o paciente ao serviço adequado a fim de evitar uma internação hospitalar injustificada. Essa equipe atuou em 301 atendimentos em 2024. A Raps atualmente envolve desde o atendimento de rotina às urgências e emergências, em unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (Upas) das policlínicas e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O Hospital de Base (HBDF) também atua nesse segmento. Acolhimento e escuta qualificada “A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação” Christina Porfirio, gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial O atendimento psicossocial é prestado nos mesmos moldes dos demais. O solicitante aciona o serviço pelo número 192, a ligação passa pelo técnico auxiliar de regulação médica e este cadastra e transfere a chamada para o médico regulador, responsável pelo caso. O profissional analisa a situação, e, sendo identificada uma emergência na área, pode contar com o apoio de equipe especializada em saúde mental. Em seguida, é definida a melhor maneira de interceder, sendo alguns casos resolvidos até mesmo pelo telefone. A gerente da Ceitap lembra que cada ocorrência é única e demanda ações próprias. “Às vezes, é necessário que a equipe vá até o paciente”, exemplifica. “Nem sempre ele será removido para um ambiente hospitalar, nem sempre ele precisará de medicação. A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação. Vai tentar identificar também todos os fatores que podem beneficiar ou prejudicar aquela pessoa em uma determinada localidade, e isso pode levar em consideração se ela está acompanhada ou não, se está com a família, se está em alguma situação de vulnerabilidade, entre outros motivos”. Muitas vezes a ocorrência é concluída no local, quando o atendimento é suficiente para estabilizar a crise, com o posterior encaminhamento por escrito a uma unidade para continuidade do tratamento. Há casos, porém, em que não é possível finalizar o atendimento no local, sendo necessária a remoção do paciente para um ambiente hospitalar. Onde buscar atendimento Além do Samu, a Raps tem outras portas de entrada para os tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 UBSs, indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com investimento de R$ 3,6 milhões, Gama terá Centro de Atenção Psicossocial
Assinada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Secretaria de Saúde (SES-DF), a Portaria Conjunta nº 50, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (22), autoriza a construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Tipo III no Gama. A nova unidade será erguida no Setor Norte da cidade pela empresa vencedora do processo licitatório: a GP Construções e Reformas Ltda – EPP. A obra está orçada em R$ 3.685.840,94, e o início das atividades no canteiro de obras está previsto para a primeira quinzena de novembro. O terreno designado para o Caps possui uma área total de 3.500 m², enquanto o projeto arquitetônico prevê uma área construída de 741,23 m², visando a integração entre os espaços de atendimento e convivência. O Caps oferece atendimento intensivo de pessoas com transtornos mentais severos e persistentes, com modelo de tratamento que prioriza a inclusão social, a reintegração comunitária e o suporte contínuo | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF O novo centro contará com uma infraestrutura ampla e moderna, distribuída para atender às necessidades específicas de usuários em tratamento psicossocial intensivo. Os ambientes internos e externos foram planejados para garantir o acolhimento, a acessibilidade e a funcionalidade, favorecendo o cuidado contínuo e especializado. O edifício terá áreas destinadas a diversos serviços, como o espaço de acolhimento para a recepção inicial dos pacientes, um posto de enfermagem e uma sala de medicação para administração de tratamentos médicos e apoio imediato. Além disso, haverá enfermarias femininas e masculinas com banheiros adaptados para pessoas com deficiência (PcDs), proporcionando um ambiente seguro e acessível para todos os pacientes. Salas de atendimento individualizado e de atividades coletivas serão incluídas para suporte terapêutico e desenvolvimento de dinâmicas de grupo, enquanto os espaços administrativos e operacionais contarão com uma sala administrativa, farmácia, sala de utilidades, almoxarifado, refeitório, cozinha e área de higienização de utensílios. Também estão previstos espaços de convivência interna e externa, com jardins planejados para promover o bem-estar e a socialização dos pacientes. “O novo Caps no Gama representa o compromisso do GDF em fortalecer a assistência à saúde mental, criando um ambiente mais humanizado e adequado para atender uma população que muitas vezes enfrenta dificuldades no acesso a esses serviços”, afirma Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap. “O investimento em saúde mental é uma prioridade. O governador Ibaneis Rocha determinou que os órgãos atuem juntos para proporcionar o melhor atendimento à população. Essa parceria com a Novacap é um passo importante para a criação da nova unidade”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A estrutura de um Caps é destinada ao atendimento intensivo de pessoas com transtornos mentais severos e persistentes, oferecendo um modelo de tratamento que prioriza a inclusão social, a reintegração comunitária e o suporte contínuo. *Com informações da Novacap
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Rede de apoio à saúde mental no DF é destaque em debate
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta terça-feira (24), de debate com a temática “Saúde Mental: uma conversa sobre qualidade de vida e bem-estar” promovido pelo Correio Braziliense, no auditório do Edifício Edilson Varela, sede do jornal, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). A diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer, abriu o evento com o painel Um recorte sobre a saúde mental. “O contexto pós-pandemia colocou as pessoas diante desse processo de sofrimento psíquico de uma forma mais expressiva, principalmente em relação a casos de depressão e ansiedade. A SES tem investido na divulgação e no fortalecimento da rede de atenção psicossocial”, apontou. Rede de apoio à saúde mental foi apresentada pela diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Falcomer explicou ainda que o uso de redes sociais e meios de comunicação têm sido influentes nos processos de sofrimento psíquico. “Todos podemos, em algum momento, ser acometidos por essas condições. Mas quando esse processo traz algum tipo de impacto na nossa funcionalidade, é preciso buscar ajuda”, alertou. Rede de atendimento O DF conta com 176 unidades básicas de saúde (UBSs), que são portas de entrada para tratamentos, além de 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps). A previsão é de ampliação de mais cinco unidades, entre elas, duas destinadas ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outras duas para tratamento de distúrbios causados pelo abuso de álcool e de outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. Além de orientações médica e psicológica, há outros meios para cuidar da saúde mental, como as práticas integrativas em saúde (PIS) oferecidas pela SES-DF. São ofertadas 17 modalidades abertas à comunidade, geralmente sem requisitos, e conduzidas por profissionais de saúde e voluntários devidamente capacitados. As PIS são métodos para abordar a saúde de forma multidimensional, ou seja, física, mental, psíquica, afetiva e espiritual. Na rede pública são oferecidas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (TRE). *Com informações da SES-DF
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Hospital Regional de Santa Maria sedia Fórum de Saúde Mental da Região de Saúde Sul
Na terça (17) e nesta quarta-feira (18), os conselhos regionais de saúde do Gama e de Santa Maria promoveram o Fórum de Saúde Mental da Região de Saúde Sul, no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Com uma ampla programação, o Fórum teve o objetivo de discutir a importância de tratar a saúde mental, apresentar propostas e sugestões de ferramentas que possam resultar em melhorias para o tratamento dos transtornos psíquicos de toda a Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria). Fórum realizado no Hospital Regional de Santa Maria discute políticas públicas de saúde mental e promove atividades com práticas integrativas | Foto: Divulgação/IgesDF “O propósito do fórum é chamar a atenção das autoridades para que vejam a importância que é a saúde mental. Vamos sacudir essa bandeira, vestir a camisa da saúde mental, que hoje é uma pauta muito importante para todos, tanto para o trabalhador quanto para a nossa comunidade, onde a gente vê crescendo o número de crianças e adolescentes com algum tipo de transtorno. Precisamos ter uma atenção voltada para isso”, destaca a presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos. Atualmente, a Região Sul conta com um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), localizado em Santa Maria, e isso foi bastante debatido pelos participantes do evento que compuseram a mesa de abertura. Para o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Pereira da Silva Filho, é fundamental a abertura de um novo Caps no Gama, mas sem esquecer de compor a força de trabalho de equipes especializadas para atuarem com a atenção psicossocial. “Precisamos de mais espaços, mas também precisamos de equipe multidisciplinar pra trabalhar atendendo a demanda de pacientes, que tem sido cada vez mais alta”, lembra. A diretora clínica do HRSM, Janaína Cristina Machado, destacou a importância de um olhar sensível à causa, tendo em vista que a saúde mental é um problema constante nos dias atuais. “Essa é uma luta sensível, pois trabalhamos com pessoas cada vez mais no seus limites. Aqui dentro do IgesDF temos o projeto Acolher, voltado para os colaboradores que quiserem fazer um acompanhamento com a equipe multidisciplinar para tratarem sua saúde e bem-estar, o que é essencial para a vida”. No primeiro dia do fórum ocorreram duas palestras voltadas para as políticas públicas para a saúde mental infantojuvenil. Uma foi apresentada pela Diretoria de Serviços de Saúde Mental (Dissam), da Secretaria de Saúde do DF, que abordou as principais legislações acerca do tema e os serviços disponíveis na rede pública de saúde, destacando a Rede de Atenção Psicossocial (Raps). Já a segunda palestra foi apresentada pela psicopedagoga Thais Holanda, do Instituto Social Santa Maria, com o tema O cotidiano pode ser adoecedor. Ela abordou a importância do uso controlado das telas, do bullying e do cyberbullying, dos transtornos atuais, principalmente os que podem ser piorados com o uso excessivo de telas, e a saúde mental das crianças, em especial as que estão dentro do Transtorno do Espectro Autismo (TEA) e as possibilidades terapêuticas com TEA. Também foram realizadas práticas integrativas com os participantes, com a prática de automassagem e reiki. Nesta quarta, o evento abordou as políticas públicas voltadas para a saúde mental adulta e realizou uma palestra com o tema Discutindo emoções e iniciativas para a valorização da vida, além da realização de oficinas temáticas para discussão de possíveis propostas de melhorias. *Com informações do IgesDF
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Primeira Semana da Saúde do Recanto das Emas tem atividades de cuidado e bem-estar
No Recanto das Emas, uma parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), o Conselho Regional de Saúde, a administração local e a Paróquia São Miguel Arcanjo abriu, nesta terça-feira (6), a Primeira Semana da Saúde do Recanto das Emas. A programação, que vai até sábado, inclui palestras sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e saúde mental, vacinação, auriculoterapia (técnica de pressão em pontos específicos na orelha) e aulões de atividades físicas, entre outras atividades. Edna Rezende, moradora da cidade, foi aferir a pressão arterial e medir a glicemia: ““Vou ver se venho nos outros dias, gosto de participar desses eventos” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Haverá ainda aferição de pressão arterial e glicemia, distribuição de kits de higiene bucal, serviços estéticos, atendimento jurídico, acolhimento pela equipe do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e testes rápidos. Representantes da Polícia Militar do DF (PMDF) também vão participar, ministrando palestra sobre abuso sexual e sobre a Lei Henry Borel, que prevê medidas protetivas a crianças vítimas de violência doméstica. Saúde de todos “Pensamos em fazer uma semana inteira dedicada à saúde para abranger a maior quantidade de pessoas”, afirma a presidente do Conselho de Saúde do Recanto das Emas, Ana Cláudia Rodrigues da Silva. “A ideia é diversificar as atividades ao longo desses dias para que as pessoas escolham a melhor data.” Moradora da região, Edna Maria Carlos Rezende, 55, aproveitou o primeiro dia para aferir a pressão arterial e medir a glicemia. “Participo da terapia comunitária da UBS 3, e me falaram da ação”, contou. “Vou ver se venho nos outros dias, gosto de participar desses eventos”. Todas as atividades são gratuitas e vão ocorrer no salão da Paróquia São Miguel Arcanjo. “É uma ação para chamar a comunidade para um olhar mais atento à saúde, ao bem-estar e à saúde mental, algo necessário em todos os lugares”, ressaltou o pároco Thaisson da Silva Santarém. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Inaugurada reforma da cozinha do Hospital Regional de Ceilândia
O cuidado com a estrutura da saúde pública do Distrito Federal passa pelas grandes e pelas pequenas obras, como a reforma da cozinha do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), inaugurada nesta quinta-feira (11). A área da principal unidade de saúde da maior cidade da capital foi completamente reformulada após receber investimento de R$ 1,1 milhão. A cozinha tem capacidade para produção de aproximadamente 3,2 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. É deste local que saem as refeições para os pacientes internados no Hospital Cidade do Sol e para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da região. A governadora em exercício Celina Leão ressaltou que essa obra “dá dignidade tanto para o trabalhador como para os usuários do SUS” | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília Todo o espaço físico da cozinha foi reformado, e o custeio veio do contrato de manutenção do hospital. Foi feita a renovação da parte elétrica, hidráulica, esgoto, gás encanado e no layout. O GDF também renovou a câmara fria, banheiro, almoxarifado e coifa, além de adquirir novas bancadas e motores. A obra contemplou, ainda, piso, revestimento total da parede, novas portas de acesso e novo acesso de alimentos. Não houve aumento do espaço e a cozinha continua com 328 m². Ao inaugurar a obra, a governadora em exercício Celina Leão lembrou que o GDF tem cuidado de outras unidades da rede pública de saúde. “A obra dá dignidade, tanto para o trabalhador como para os nossos usuários do SUS. Ter um ambiente adequado para a produção de alimentos cumpre, inclusive, pré-requisitos da vigilância sanitária. Esse hospital é da década de 1980, então ele tem passado por várias reformas. Essa é uma grande entrega para nós, apesar de ser uma obra pequena, mas ela é muito simbólica, porque ela dá dignidade. São oito cozinhas que nós já reformamos no nosso governo”, disse Celina Leão. Outras reformas A cozinha do HRC passou por reforma na parte elétrica, hidráulica, esgoto, gás encanado e no layout Em agosto de 2023, o GDF entregou a reforma e modernização da cozinha do Hospital de Base, que, juntamente do refeitório, estava há mais de 40 anos sem receber intervenções nas estruturas. Na época, foram investidos R$ 675 mil. Outro hospital que passou por reforma é o Regional de Planaltina. Só na nova subestação de energia elétrica foi investido R$ 1,3 milhão. Por lá também está sendo feito o novo bloco auxiliar. Com dois pavimentos, ele terá 30 leitos de enfermaria adulto, 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise. Já o Hospital Regional de Brazlândia, datado da década de 1970, vai passar por uma reconstrução e se adaptar às normas e à realidade atual, inclusive com o aumento de leitos de 26 para 60. Para tanto, estão sendo investidos R$ 20,8 milhões nesta obra.
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População do DF terá novos centros especializados em saúde mental
Para reforçar o atendimento à saúde mental da população, a Secretaria de Saúde do DF (SES) prevê a implantação de mais cinco unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) até o início de 2026. Duas unidades serão destinadas ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outras duas ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. Integrado a serviços de saúde, atendimento no Caps não exige agendamento prévio | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde A quinta unidade, por sua vez, será implementada no Setor Norte do Gama, com atendimento previsto para começar já em 2025. O processo de licitação para a construção do prédio – orçado em mais de R$ 4,6 milhões – está em fase de análise das propostas. O Caps do Gama será do tipo III, acolhendo pessoas a partir de 18 anos que sofrem com transtornos mentais agudos ou crônicos. Funcionando 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados, a unidade vai atender a Região de Saúde Sul, que hoje possui mais de 278 mil habitantes. “O centro é esse espaço de cuidado, uma referência para a Rede de Atenção Psicossocial, e está profundamente inserido na comunidade”, afirma a diretora de Serviços de Saúde Mental da SES, Fernanda Falcomer. “Promove um acolhimento de portas abertas [sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento], integrado com outros serviços de saúde e políticas públicas.” Mudança de endereço Outra unidade com previsão de entrar em funcionamento em 2025 é o novo Capsi do Recanto das Emas. O serviço, atualmente prestado na Quadra 307 da região, migrará para um terreno mais apropriado ao atendimento à população, no Setor Hospitalar da cidade. Para a construção das instalações foram disponibilizados mais R$ 4,7 milhões. O Caps é um serviço especializado de saúde mental de caráter aberto e comunitário. A assistência é prestada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, composta por psiquiatras, clínicos, pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, equipe de enfermagem e farmacêuticos, a depender da modalidade do centro. As atividades podem ser coletivas ou individuais. Após o acolhimento inicial e a avaliação, o cuidado nesses espaços é desenvolvido por meio de Projeto Terapêutico Singular (PTS), que envolve equipe, usuário e família. Para encontrar o Caps mais próximo, acesse aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Com investimento de mais de R$ 4,6 milhões, Gama vai ganhar um Caps
O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (10) trouxe o aviso de licitação para construção do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) no Gama. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é a responsável pela execução desse projeto que atenderá o público da região. O Departamento de Compras da Novacap já anunciou detalhes específicos sobre a licitação para a construção do Caps tipo III no Gama. O processo licitatório, marcado para 4 de junho de 2024, segue o tipo menor preço em modo de disputa fechado. Com um valor estimado de R$ 4.665.748,03, os documentos pertinentes ao edital e seus anexos estão disponíveis para consulta nos sites oficiais, com suporte adicional provido pelos canais de contato da Novacap. A unidade atenderá toda a Região de Saúde Sul, que atualmente possui 278.396 habitantes | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo da Agência Saúde-DF “A Novacap desempenha um papel central em todo o processo, sendo responsável não apenas pela elaboração dos projetos, mas também pela licitação e fiscalização das obras”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. “A transparência na gestão e execução desses projetos é garantida através da publicação detalhada de cada etapa nos sites oficiais, facilitando o acesso e o acompanhamento público”, completa o gestor. O Caps do tipo III é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir de 18 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistentes. Funcionará 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. A unidade atenderá toda a Região de Saúde Sul, que atualmente possui 278.396 habitantes. “É um dia histórico para nós da saúde do DF porque hoje damos mais um passo para o fortalecimento da rede psicossocial. Estamos avançando de forma a construir uma rede de saúde mental mais fortalecida e com capacidade de atendimento ampliado à nossa população”, destacou a diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernanda Falcomer. O Caps do tipo III é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir de 18 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistentes A SES-DF é a responsável pela disponibilidade orçamentária para a concretização dessa tão aguardada obra. Além dela, nos próximos dias, está prevista a licitação para um Caps no Recanto das Emas. Ao todo, serão entregues cinco Caps até 2025. Até o fim de maio, também está previsto o aviso de licitação para a construção do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) Recanto das Emas. Já foram disponibilizados R$ 4.782.391,36 para a obra a ser construída no setor hospitalar local. Para as unidades de Ceilândia e Taguatinga, no ano que vem, os projetos continuam em fase de elaboração, com a expectativa de que os editais sejam publicados durante o segundo semestre. Editais Os editais e seus anexos poderão ser retirados exclusivamente nos sites www.licitacoese.com.br e www.novacap.df.gov.br. Contatos e informações: (61) 3403-2321 ou (61) 3403-2322, e e-mail dilic@novacap.df.gov.br. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Reforma do Caps de Planaltina reforça serviços de saúde mental
A população de Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho e Sobradinho II contará, ainda este mês, com uma estrutura renovada para atendimento na área de saúde mental. O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) localizado ao lado do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) será entregue após um serviço completo de reforma, com foco na melhoria estrutural e maior qualidade do serviço ofertado à população. Secretária de Saúde acompanha evolução dos serviços de revitalização do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Planaltina | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Com quatro consultórios e uma sala multiúso, o espaço teve pintura, teto, piso, portas, janelas e banheiros reformados, além de contar com novo sistema de climatização. “Há a expectativa de ter uma melhor ambiência tanto para o servidor quanto para a população, além de termos maior privacidade para os atendimentos individuais”, explica a gerente do Caps, Elzicleide de Albuquerque. Reforma de unidade de saúde mental vai beneficiar moradores de Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho e Sobradinho II Classificado como Caps tipo II, a unidade atende pacientes a partir de 18 anos que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais severos e persistentes, como esquizofrenia, transtorno de personalidade borderline, depressão profunda, entre outros. Além dos 300 enfermos acompanhados rotineiramente, das 7h às 18h, o acesso é livre para quem procurar diretamente o serviço. “Casos mais leves são encaminhados para as Unidades Básicas de Saúde. Já pacientes em situação de crise (que precisam ser estabilizados) seguem para o Hospital Regional de Planaltina”, detalha. A diretora de Atenção Secundária da Região Norte de Saúde, que abrange Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho e Sobradinho II, Halina Alves, explica que o Caps II de Planaltina atende moradores de toda essa região, sejam eles de áreas urbanas, sejam de rurais. “Temos uma demanda crescente por serviços de saúde mental e essa reforma vai ajudar a atender os pacientes”, afirma. Crianças e adolescentes até 18 anos são atendidos pelo Caps, localizado em Sobradinho, que também conta com um Caps AD, especializado no tratamento da dependência de álcool e outras drogas localizado em Sobradinho II. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Atenção psicossocial dá vida nova aos dependentes de álcool e drogas
Questionado sobre o dia que marcou o seu renascimento, o cantor Rubens Lima, 61 anos, sabia decorado: 5 de abril de 2013. Era uma sexta-feira qualquer, mas, para ele, foi a data em que decidiu dar um basta à ingestão excessiva de bebida alcoólica. O acolhimento recebido pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Santa Maria foi crucial para que pudesse recomeçar a vida do zero em busca de conquistar tudo o que perdeu com a doença. São mais de 1.400 assistidos pelo centro de Santa Maria | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Essa data é muito marcante para mim porque foi quando eu realmente fui acolhido. É um centro que ajuda quem quer receber ajuda. A pessoa não se cura da noite para o dia, mas, aos poucos, a vida vai retomando ao normal. Em 2013, eu andava com um pessoal para quem o caminho era só o álcool”, compartilhou Rubens. Da mesma forma que ocorreu com Rubens, o Caps funciona como uma esperança que se acende na vida de quem acha que já não tem mais nada a perder. São mais de 1.400 assistidos pelo centro de Santa Maria, que também atende quem mora no Gama e no Entorno. A equipe, composta por 28 profissionais das áreas da medicina, enfermagem, assistência social, psicologia, terapia holística e educação popular, promove uma série de atividades para dependentes do álcool e das drogas. “A gente realiza atendimentos coletivos. São 19 grupos funcionando nos três turnos do dia, acompanhados pelos profissionais multidisciplinares do Caps. As reuniões terapêuticas e educativas atuam com o objetivo de diminuir cada vez mais a medicalização do paciente”, afirmou a assistente social Paula Juliana Foltran. [Olho texto=”A equipe, composta por 28 profissionais das áreas da medicina, enfermagem, assistência social, psicologia, terapia holística e educação popular, promove uma série de atividades para dependentes do álcool e das drogas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com ela, o espaço funciona como um refúgio, sem necessidade de marcações de horário. “Nós somos um centro de convivência. As pessoas podem vir todos os dias, mesmo que não haja atividade, e utilizar os nossos espaços. Temos salas com computadores, livros e locais para desenvolver arte. Somente para as consultas individuais é necessário agendar com o especialista”, explicou a assistente social. Os familiares dos pacientes também são recebidos pelas equipes. Esposas, maridos, irmãos, pais e mães são acolhidos pelos grupos destinados exclusivamente aos parentes. Esses têm o objetivo de promover a interação entre quem passa pelas mesmas situações, alinhando expectativas com o tratamento terapêutico, educativo e de reabilitação psicossocial promovido pelo Caps. Vida nova “Deus me livre de álcool. A bebida é a perdição do homem, ele perde a moral, perde a família. Eu vi que precisava de ajuda quando já estava ultrapassando todos os limites. Então, quem está numa situação difícil, não deixe se afundar no álcool, procure o tratamento que o governo oferece, porque é de muita qualidade”, pontuou Rubens. O funcionamento do Caps de Santa Maria é de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h no regime porta aberta, ou seja, qualquer paciente pode ir sem ser encaminhado por algum médico A vida nova também já começa a aparecer para o aposentado Paulo Henrique Paz do Nascimento, 56. Há uma semana sem beber, ele entende cada dia sem recaídas como algo que merece ser comemorado. “Eu percebi que estava demais. Meu café da manhã era bebida. Eu vendia todos os meus pertences para comprar cada vez mais. Agora vou ter de recomeçar e conquistar tudo o que perdi. Nesses sete dias em que não bebo, já vejo que estou me sentindo bem, me alimentando melhor. É tudo muito difícil, mas ter esse apoio do governo é ótimo. Vou pegar firme e vir todos os dias para os encontros”, disse Paulo, determinado em dar continuidade ao tratamento no Caps. Atendimento O Caps de Santa Maria atende pacientes acima de 16 anos com vício em álcool e drogas. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h no regime porta aberta, ou seja, qualquer paciente pode ir sem ser encaminhado por algum médico. Um dos diferenciais é a atenção que as equipes dão aos pacientes. Toda segunda-feira há uma reunião de boas-vindas para os pacientes e familiares. Às quintas, é a vez da reunião das famílias. Atualmente, são 18 unidades do Caps de todas as modalidades distribuídas pelas regiões de saúde do DF. Para ver qual o centro mais perto de você, confira a listagem completa no site da Secretaria de Saúde.
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Complexo Social da Estrutural centraliza acesso a serviços públicos
Um espaço que estava sem utilidade na Estrutural reunirá importantes serviços públicos para a população local com a criação do Complexo Social de Santa Luzia, no prédio conhecido como protótipo. Três equipamentos do Governo do Distrito Federal (GDF) já estão com instalação confirmada – um Centro de Referência de Assistência Social (Cras), um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e um posto de atendimento da Defensoria Pública do DF. Construído em 2018 pela Codhab, o prédio de quatro pavimentos vai concentrar serviços sociais para a população da Estrutural | Foto: Divulgação/Administração Regional da Estrutural ?O prédio foi construído em 2018 pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) e entregue no primeiro semestre de 2021. O espaço de quatro pavimentos surgiu como projeto de moradia mas, devido a questões locais, estava sem destinação. Agora, a área integra a gleba da administração regional e passa por análise para que sejam implantadas as repartições públicas. [Olho texto=”“A Estrutural é uma região onde moram muitas famílias em situação de vulnerabilidade social. Com mais um Cras, vamos poder ampliar nossa rede de proteção social na comunidade”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos trabalhando para levar serviços de extrema importância para essa população. Pensamos em incluir uma área para a administração regional, mas achamos melhor trazer mais um órgão para a comunidade. São os órgãos do GDF cuidando dos mais humildes”, frisa o administrador regional Alceu Prestes. A cerca de 12 km da área central de Brasília, a Chácara Santa Luzia reúne mais de 10 mil habitantes e faz parte da região administrativa do SCIA/Estrutural. Ainda está em fase de formalização os serviços da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Um dos pavimentos será ocupado por salas de mediação e de orientação da Defensoria Pública do Distrito Federal. A estimativa é que o serviço alcance a média mensal de 2 mil atendimentos, promovendo assistência jurídica integral e gratuita para os moradores da Estrutural. “Ao oferecer serviços jurídicos e educar a comunidade sobre seus direitos, capacitamos os cidadãos a entender e reivindicar seus direitos, promovendo os direitos humanos, prevenindo injustiças e contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva”, aponta o defensor público-geral, Celestino Chupel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a nova unidade do Cras pretende atender e referenciar cerca de 5 mil famílias e realizar até 1,2 mil atendimentos ao mês. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) afirma que está em andamento a adaptação do layout para a instalação do Cras. Serão deslocados 10 servidores efetivos da secretaria para a atuação no complexo. “A Estrutural é uma região onde moram muitas famílias em situação de vulnerabilidade social. Com mais um Cras, vamos poder ampliar nossa rede de proteção social na comunidade, acompanhar de perto um número maior de famílias e viabilizar um atendimento de qualidade”, destaca a titular da pasta, Ana Paula Marra. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informa que, no caso do Caps I, o processo está em fase de análise do estado de conservação do imóvel para subsidiar a continuidade dos trâmites. O local atenderá crianças, jovens e adultos em classificação geral, além de situações que envolvam consumo e vício em álcool e drogas. “São necessários ajustes para adequar o espaço conforme ambientes mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, declara a pasta. Atualmente, a Estrutural não tem nenhuma unidade do serviço. A população é atendida pelo Caps Infantojuvenil da Asa Norte, Caps Álcool e Drogas do Guará e Caps II do Riacho Fundo.
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Aberto credenciamento para prestação de Serviços Residenciais Terapêuticos
Interessados em prestar Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) Tipo II à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) podem se credenciar no chamamento público aberto nesta quinta-feira (28). O Edital nº 18/2023, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), é destinado à contratação de 100 vagas de moradias terapêuticas distribuídas, em um primeiro momento, entre Riacho Fundo II, Samambaia, Taguatinga e Paranoá. As pessoas jurídicas credenciadas e contratadas deverão ofertar espaços em área residencial ou mista a usuários indicados pela pasta. O Tipo II é uma modalidade destinada a pessoas com maior nível de dependência, do ponto de vista da saúde em geral, e que necessitam de cuidados específicos, de forma permanente. Os pacientes atendidos nessa categoria são egressos de internação de longa permanência (dois anos ou mais, ininterruptos) em hospitais psiquiátricos e/ou de custódia e não possuem moradia, suporte financeiro, social e/ou laços familiares que permitam outra forma de reinserção social. Residências Terapêuticas O objetivo dos Serviços Residenciais Terapêuticos é garantir o convívio social, a reabilitação psicossocial e o resgate da cidadania | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Os SRT compõem a rede extra-hospitalar que substitui a internação psiquiátrica de longa duração no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Seu caráter fundamental é ser um espaço que garanta o convívio social, a reabilitação psicossocial e o resgate da cidadania do sujeito, promovendo os laços afetivos, a reintegração no espaço da cidade e a reconstrução das referências familiares. A implantação das residências terapêuticas é uma importante estratégia de desinstitucionalização da Rede de Atenção Psicossocial pública no DF. “O objetivo é proporcionar o cuidado em liberdade às pessoas com transtorno mental em situação de internação de longa permanência, fortalecendo sua autonomia e estimulando o processo de reinserção”, detalha a gerente de Serviços de Saúde Mental (Gessam) da SES-DF, Brenda Abreu. Cada residência terapêutica será vinculada a um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de referência, que dará o suporte técnico profissional necessário. Mais informações sobre os serviços de saúde mental oferecidos na rede podem ser acessadas no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Ação conjunta retira lixo da casa de acumulador em Taguatinga
Uma ação conjunta de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) retirou 40 metros cúbicos de lixo e entulho de uma casa na QSE 19, em Taguatinga. Os inservíveis foram retirados por três caminhões e a Vigilância Ambiental fez a vistoria no combate ao Aedes aegypti. Retirada de inservíveis em casa de Taguatinga; neste ano já foram realizadas 37 ações similares em residências de acumuladores em diversas regiões do Distrito Federal | Foto: Divulgação Além da Vigilância Ambiental, o trabalho foi feito em parceria com a Administração Regional e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), também contando com o auxílio de órgãos de assistência social, como o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da região. A família do antigo morador esteve presente e acompanhou toda a ação, autorizando a retirada de materiais e acolhendo o idoso em nova moradia, junto aos familiares. De acordo com o diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Costa Filho, mesmo quando os casos de acumuladores não sejam encaminhados para retirada dos materiais, as equipes sempre fazem o devido tratamento na área, eliminando focos de mosquito ou outros animais peçonhentos, junto ao setor de Zoonoses. “Como é um quadro sensível e delicado, precisa de uma ação conjunta. Normalmente envolve até questões de saúde mental, então além de estarmos sempre em contato com a administração da cidade e o setor de recolhimento de lixo, é importante ter a assistência social e também a família da pessoa envolvida”, explica Jadir. Áreas mapeadas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As áreas são mapeadas pela Vigilância Ambiental, que direciona mais ações em locais com maior incidência de acúmulos de lixo. Em seguida, é feito o contato com outros departamentos. Outro caminho para esse tipo de ação é quando os outros órgãos acionam a Vigilância após terem feito os atendimentos. De acordo com dados da pasta, de janeiro a novembro de 2023 foram realizadas 37 ações de retirada em casas de acumuladores em diversas regiões do Distrito Federal. As inspeções são realizadas no dia a dia, onde um agente da Vigilância Ambiental vai em diversas residências. Denúncias ou chamamentos também podem ser feitos pela ouvidoria da saúde, disponível pelo site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, ou diretamente em um dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental espalhados pelo DF.
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Orientações ajudam a prevenir suicídios e acolher pessoas em sofrimento
Saber agir com empatia e ter informações adequadas podem auxiliar nos cenários em que é preciso oferecer suporte para pessoas em situação de risco suicida. Diante da importância do tema na sociedade, 10 de setembro marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Em 2023, o tema da iniciativa é Criar esperança através da ação. Para ajudar na prevenção, a especialista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Fernanda Benquerer, reúne algumas orientações, como o acolhimento de formas positivas. “Escutar ativamente é realmente estar disponível junto à pessoa e suspender os próprios julgamentos. É muito comum a gente querer trazer uma resposta, apresentar uma solução, mas é mais importante criar um bom vínculo com a pessoa e, assim, construir alternativas”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) em psiquiatria. Os especialistas em saúde mental podem ser acionados em vários contextos da SES-DF, como unidades de urgência e emergência, hospitais gerais e especializado e os centros de Atenção Psicossocial (Caps) | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Nos momentos de crise, é importante não deixar a pessoa sozinha e mobilizar familiares ou pessoas próximas para acompanhá-la. Neste contexto, também é relevante afastá-la de locais, objetos e métodos potencialmente perigosos. Cada situação exige estratégias específicas, pois cada caso tem particularidades. Porém, orientações básicas de como agir podem ajudar de fato pessoas com comportamento suicida. “Há várias medidas que são efetivas para reduzir o risco de suicídio. Há ainda muitos mitos que podem prejudicar a busca e a oferta de ajuda”, aponta a médica. Encaminhamento Em momentos de crise, é importante não deixar a pessoa sozinha e mobilizar familiares ou pessoas próximas para acompanhá-la Após o acolhimento inicial, deve-se prosseguir a avaliação de risco de suicídio, para seguir com as demais intervenções. Os especialistas em saúde mental, que incluem psicólogos e psiquiatras, podem ser acionados em vários contextos da rede, como unidades de urgência e emergência, hospitais gerais e especializado e os centros de Atenção Psicossocial (Caps). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para intervenções imediatas nos casos de urgência, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deve ser acionado pelo telefone 192. O Samu conta com um Núcleo de Saúde Mental, que oferece atendimento diariamente à população e suporte às demais equipes. A prevenção do suicídio é responsabilidade de toda a sociedade e demanda ações, entre vários setores, articuladas e embasadas em evidências para apresentar efetividade. Para uma melhor orientação, a Diretoria de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da Secretaria de Saúde do DF reúne normas e regulamentações, como o Plano Distrital de Prevenção do Suicídio e notas técnicas sobre o tema, que podem ser conferidas na página de Saúde Mental, no tópico Prevenção do Suicídio. No mesmo local também está acessível o Manual de Orientações para o Atendimento à Pessoa em Risco de Suicídio, publicado pelo Comitê Permanente de Prevenção do Suicídio. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Farmácias de alto custo atendem 44 mil pessoas no DF
?Nesta terça-feira (5) é comemorado o Dia da Farmácia. A rede pública de saúde do Distrito Federal conta com farmácias que oferecem três tipos de atendimento: primário, secundário (ou especializado) e estratégico, cada um com diferentes tipos de medicamento. As farmácias de alto custo fazem parte do atendimento secundário. Desde junho, essas instituições ampliaram a estrutura para atender cerca de 44 mil pessoas contempladas pelos serviços do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf). Elas dão acesso a medicamentos de nível ambulatorial para manter a integralidade do tratamento médico. Os remédios das farmácias de Alto Custo podem ser entregues em casa a pacientes cadastrados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A reestruturação aumentou os espaços de armazenamento, permitindo o funcionamento das unidades de entrega de remédios com quase o dobro de guichês. Atualmente existem três farmácias de alto custo no DF. A unidade da Asa Sul passou de sete para 17 guichês; em Ceilândia, de 11 para 18; e no Gama, de seis para 12. O serviço é público e disponibiliza à população, gratuitamente, medicamentos que têm custos de produção que variam desde R$ 0,18 por um frasco até R$ 200 mil, como é o caso de remédios para Atrofia Muscular Espinhal (AME). Os produtos oferecidos nesses locais servem, principalmente, para o tratamento de doenças raras, de baixa prevalência ou àquelas que necessitam de medicações de uso crônico prolongado. Alguns exemplos são a doença pulmonar obstrutiva crônica, Parkinson e esquizofrenia. Outras frentes de atendimento Na frente primária estão as farmácias das unidades básicas de saúde (UBSs), com o atendimento básico e medicamentos para doenças mais prevalentes, como diagnósticos de diabetes, hipertensão, entre outros. Nelas ocorre a primeira linha de tratamento. Farmácias da rede pública do DF oferecem atendimento primário, secundário (ou especializado) e estratégico | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na segunda linha de tratamento estão as farmácias de atenção secundária, com tratamentos especializados. São as policlínicas, unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Farmácia Escola e as farmácias do componente especializado, popularmente conhecidas como farmácias de alto custo, onde a população tem acesso a medicamentos de nível ambulatorial para manter a integralidade do tratamento médico. No Distrito Federal também existem as farmácias hospitalares, que atendem pacientes internados, e as farmácias vivas, que manipulam medicamentos fitoterápicos. A terceira linha de tratamento é chamada de componente estratégico. Este é totalmente financiado pelo Ministério da Saúde e enfrenta doenças endêmicas e epidêmicas, como Aids, tuberculose e outras patologias. Arte: Agência Brasília Como acessar Há critérios dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), fundamentados pelo Ministério da Saúde, que precisam ser comprovados para que o paciente possa ter acesso a tratamentos fornecidos pelas farmácias de Alto Custo. [Olho texto=”“Se um paciente, por exemplo, apresenta dislipidemia, que é o colesterol anormalmente elevado ou gorduras no sangue, ele precisa apresentar o critério por meio de um laudo. Após o prazo de avaliação, o paciente recebe uma ligação e a consulta é agendada na farmácia”” assinatura=”Walleska Fidelis Gomes Borges, diretora da Assistência Farmacêutica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para acessar o serviço, o paciente pode ligar para 160, opção 3 (Farmácia Ambulatorial Especializada); e, caso o medicamento solicitado faça parte do rol disponível no Ceaf, devem ser agendadas data e horário para levar o requerimento a uma das farmácias mais próximas à residência do solicitante. De acordo com a diretora da Assistência Farmacêutica, Walleska Fidelis Gomes Borges, os documentos são analisados de acordo com os critérios de inclusão. “Se um paciente, por exemplo, apresenta dislipidemia, que é o colesterol anormalmente elevado ou gorduras no sangue, ele precisa apresentar o critério por meio de um laudo. Após o prazo de avaliação, o paciente recebe uma ligação e a consulta é agendada na farmácia”, explica a diretora. Na unidade designada, o paciente recebe o cuidado farmacêutico e as orientações de como funciona a medicação e na primeira dispensação da farmácia. A partir daí, ele pode retirar todos os meses, sendo necessário renovar o tratamento a cada seis meses. Medicações com controle especial (determinados pela Portaria nº 344/98) necessitam de receitas para serem retiradas a cada mês. Já remédios comuns podem ser retirados sem a receita, após a avaliação do programa. Também há a opção de receber o medicamento em casa. Muitos medicamentos exigem armazenamento especial. Nestes casos, o paciente precisa levar um isopor para armazenamento. Um exemplo é o remédio para artrite reumatoide, por exemplo, que precisa ser guardado em uma temperatura de 2º a 8ºC. “O aconselhado pelos farmacêuticos na hora de armazenar esse tipo de medicação, ao chegar em casa, é colocá-lo em uma vasilha de plástico no fundo da geladeira e longe dos alimentos. Não deixar na caixa de isopor, porque ela impede a refrigeração do medicamento, além de não deixá-lo no congelador”, ressalta Walleska. Mudança de vida [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aposentada Ana Maria Dutra, 60, utiliza os serviços da Farmácia de Alto Custo desde 2003. Ela conta que, após a expansão, não acontece mais a aglomeração que havia em uma unidade só. “Sempre fui bem-atendida, as pessoas estão bem-preparadas e é uma estrutura excelente. É um serviço muito importante. O uso da medicação com a fisioterapia melhorou muito a qualidade de vida da minha paciente”, conta. Ana é cuidadora de uma paciente com esclerose múltipla, que necessita de um medicamento imunossupressor, a azatioprina. Uma caixa com 50 comprimidos custa em torno de R$ 280, mas Ana consegue gratuitamente pela Farmácia de Alto Custo de Ceilândia. “A documentação estando certinha, você não tem problema”, diz a aposentada, referindo-se ao preenchimento de Formulário do Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização (LME). Ela destaca que deve ser preenchido corretamente pelos médicos para evitar transtornos. “Esse trabalho da Farmácia de Alto Custo é maravilhoso porque atende todo o DF”, completa.
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Curso vai capacitar servidores sobre hortos agroflorestais medicinais
A Secretaria de Saúde lançou, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o curso inédito de aperfeiçoamento sobre Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (HAMB). Destinado a servidores públicos, a capacitação começará em 21 de agosto e busca fundamentar a construção da primeira Rede de HAMB do país. A criação da rede é baseada em diversas políticas públicas e legislações, incluindo pautas de saúde em geral, de vigilância, de segurança alimentar e nutricional e de desenvolvimento de novas tecnologias. Marcos Trajano, RTD em Fitoterapia, destaca que os hortos medicinais são espaços de convivência, de troca de saberes e de promoção da saúde | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF O curso, com inscrições já finalizadas, é destinado tanto aos servidores da SES-DF quanto aos das demais secretarias distritais, e busca capacitar trabalhadores no campo da saúde única e da agroecologia. Totalmente presencial, a formação será ministrada nas dependências da Escola de Governo Fiocruz, e é dividida em atividades teóricas (128 horas-aula) e práticas (52 horas-aula). Os encontros começam em 21 de agosto e seguem até 14 de dezembro. [Olho texto=”“Muitos dos cuidados não precisam necessariamente passar pelas mãos de um profissional de saúde. Os hortos fazem com que a população se empodere do próprio cuidado e nada mais justo que usar a rede de saúde para isso”” assinatura=”Juliana Oliveira Soares, gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A referência técnica distrital (RTD) em Fitoterapia, Marcos Trajano, descreve os hortos como um novo equipamento técnico assistencial para o cuidado. “São espaços de convivência, de troca de saberes, de promoção da saúde, de aprender com as plantas medicinais, para exercitar a cidadania e atuar em torno da questão climática”, detalha. Os hortos possuem também forte valor comunitário, pois envolve o paciente no processo de cuidado ao incluí-lo no plantio daquilo que fará parte de seu tratamento. De acordo com a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Juliana Oliveira Soares, esses espaços funcionam ainda como uma ferramenta de aproximação da população com as unidades básicas de saúde (UBSs). “Muitos dos cuidados não precisam necessariamente passar pelas mãos de um profissional de saúde. Os hortos fazem com que a população se empodere do próprio cuidado e nada mais justo que usar a rede de saúde para isso”, afirma Soares. Rede de hortos Um dos objetivos do curso é aperfeiçoar os profissionais para que estejam aptos a instalar hortos em suas unidades de saúde. O planejamento é expandir esses espaços não somente às UBSs, mas aos hospitais e aos centros de Atenção Psicossocial (Caps). “A expectativa é que possamos multiplicar os hortos o mais rápido possível. Cumpriremos a meta de implementar um em cada Região de Saúde. Faltam, por exemplo, hortos nas unidades hospitalares, voltados a pacientes que estão no cuidado paliativo”, explica Trajano. Inscrito na nova capacitação, o médico de família Bruno Musso, da UBS 2 da Fercal, está otimista sobre os benefícios que pode levar à comunidade de sua região. “Os hortos são uma maneira de diversificar o que oferecemos à população, além de estimular o autocuidado. É também um jeito de fazer o paciente buscar auxílio em outras formas de tratamento, além das emergências hospitalares”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, existem no DF quatro HAMBs. O primeiro foi criado em 2018 no Lago Norte, nas cercanias da UBS 1, e reformado em 2021. Posteriormente, um HAMB foi instalado na Casa de Parto de São Sebastião e outro, no Núcleo de Farmácia Viva do Riacho Fundo. O quarto é resultado da revitalização do horto do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis), em Planaltina. Todos os HAMBs receberam cultivos em regime biodinâmico, com o aproveitamento de recursos presentes no local, sem adubos sintéticos ou agrotóxicos. Após a avaliação de diferentes aspectos, como o potencial de envolvimento da comunidade, as características do solo, a topografia, a presença de árvores e a proximidade com outras instalações, foram escolhidas as respectivas unidades de saúde para desenvolverem seu horto próprio e integrarem a RHAMB: UBS 1 de Itapoã; UBS 1 da Asa Sul; Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD III Candango), no Setor Comercial Sul; UBS 8 de Ceilândia; UBS 1 de Brazlândia; UBS 3 de Santa Maria; UBS 10 de Santa Maria; UBS 6 de Samambaia; Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), no Noroeste; Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), na Asa Sul; e Escola Classe Beija-Flor, na Asa Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Arte é ferramenta terapêutica nos Caps
Nise da Silveira, médica brasileira expoente no trato da saúde mental, dizia que “a criatividade reúne em si várias funções psicológicas importantes para a reestruturação da psique. O que cura, fundamentalmente, é o estímulo à criatividade”. Seguindo essa máxima, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do DF oferecem diversas oportunidades de arteterapia como ferramenta terapêutica para promover bem-estar aos pacientes. Exposição no Caps II do Paranoá reuniu pinturas em aquarela dos participantes do projeto Arte e Expressão | Foto: Tony Winston/Agência Saúde No Caps II do Paranoá, desde 2013, o projeto Arte e Expressão é desenvolvido por equipe multidisciplinar com atividades voltadas para trabalhos manuais em diferentes linguagens artísticas e com diversos materiais. Os pacientes dedicam as tardes das quintas-feiras para a produção de colagens, argila, aquarelas, botânica artística e desenhos, por exemplo. Com foco especial em pinturas de aquarela neste semestre, os 25 participantes da iniciativa expuseram seus trabalhos para familiares, profissionais de saúde e comunidade local na exposição Tempo. [Olho texto=”A oficina Arte e Expressão ocorre todas as quintas-feiras, das 14h às 16h. Ela é voltada para os usuários que já são atendidos pelo Caps II do Paranoá” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Usar a arte como mediadora é uma excelente ferramenta para que eles possam expressar o que estão sentindo, vivendo e desejam compartilhar, mas muitas vezes não conseguem verbalizar”, explica a estagiária em psicologia no Caps II, Vanessa DiGiorno. Também artista plástica e professora de artes, ela dedicou o período de prática no centro para incorporar mais técnica aos pacientes, de modo que pudessem compreender todo o processo. Dessa forma, os pacientes passaram pelo ciclo completo de uma produção de arte: escolheram um tema, buscaram referências, fizeram rascunhos e depois executaram a obra final. Em sua obra intitulada Evolução, o paciente Carlos Daniel de Souza, de 22 anos, buscou representar o ciclo de vida entre o nascer, o desenvolver e o evoluir, uma espécie de representação do que ele enxerga para a própria história. “A oficina foi o primeiro lugar onde eu senti liberdade para expressar a minha imaginação.” Opinião compartilhada por Nicolly Silva. Ela conta que, desde 2022, passou por várias mudanças, recebendo diferentes diagnósticos até chegar a um mais conclusivo de indicativo de esquizofrenia. Assim, decidiu retratar em sua obra todo o percurso pelo qual passou. “Metamorfose mostra nuvens virando fumaça como uma espécie de mudança de estado, uma representação de como me senti. Quando comecei a participar das oficinas no Caps, minha vida mudou”, declara. Perfil dos pacientes [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a supervisora do Caps II do Paranoá, Ana Maria Vieira, a maioria dos usuários que frequentam as oficinas tem maior comprometimento físico e cognitivo e grande parte possui diagnóstico de esquizofrenia. “Os pacientes vão perdendo a capacidade de socializar e os encontros semanais geram oportunidade de contato com novas pessoas e de criar outros vínculos.” O trabalho desenvolvido no centro é estratégico na atenção à saúde mental e ao cuidado com o usuário.? Residente de Serviço Social no local, Emy Nayana Pinto explica que a ideia da ação semanal é proporcionar diferentes estímulos aos pacientes. “A abordagem é multifatorial e buscamos englobar os aspectos cognitivo, motor e social com os usuários. É visível o desenvolvimento dos usuários”, avalia. A oficina Arte e Expressão ocorre todas as quintas-feiras, das 14h às 16h. Ela é voltada para os usuários que já são atendidos pelo centro. O Caps II acolhe pessoas com demandas espontâneas ou encaminhadas por outro dispositivo da rede pública de saúde ou da Rede Intersetorial. Não há necessidade de agendamento prévio e o paciente será acolhido por profissional que fará a classificação e o direcionamento do caso. O Caps II do Paranoá está localizado na Quadra 02, conjunto K, AE 1, Setor Hospitalar do Paranoá e funciona de 7h às 18h, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Comunidades do Gama e de Santa Maria discutem qualidade de vida nas regiões
Trazer as demandas das comunidades e avaliar as ações já implementadas. Esse é o objetivo do encontro de redes intersetoriais Gama e Santa Maria, realizado anualmente para propor medidas que beneficiem as duas regiões administrativas. Entre as ações discutidas no encontro estão a necessidade de criação de um centro de atenção e acolhimento para idosos no Gama, em parceria entre Saúde e Assistência Social, e a criação de mais um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) em Santa Maria. A assistente social do Cras Gama, Elisabeth Trindade, mobilizadora da rede intersetorial da região, diz que “a ideia é fortalecer as duas redes porque Santa Maria e Gama são regiões muito próximas” | Fotos: Renato Raphael/Sedes “A ideia é fortalecer as duas redes porque Santa Maria e Gama são regiões muito próximas. É o momento em que nós trazemos as demandas da nossa região, como por exemplo, a necessidade de construção de mais um Cras e de um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) em Santa Maria e mais um Cras no Gama”, destaca a assistente social do Cras Gama, Elisabeth Trindade Barbosa, mobilizadora da Rede Intersetorial do Gama. [Olho texto=”“Essas ações integradas entre os órgãos envolvendo a comunidade colaboram para que nós, como gestão, possamos atuar de forma mais efetiva para atender à população. São servidores, profissionais, voluntários que trabalham na ponta, conhecem a realidade daquelas comunidades. Na nossa gestão, nós priorizamos esse diálogo com a população por meio das ações intersetoriais”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cerca de 100 pessoas participaram do encontro de redes intersetoriais Gama e Santa Maria, que reuniu, na última sexta-feira (24), representantes dos moradores, dos centros de assistência social e de instituições, Polícia Militar, Ministério Público e órgãos que atuam nessas regiões de áreas como Saúde e Educação. “Com essas demandas, nós fazemos reuniões com as administrações regionais para construir políticas públicas. As redes existem há mais de dez anos. Nesse período, tivemos avanços importantes nas duas regiões por causa dessa integração”, explica. Entre os avanços está a futura implementação de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) no Gama. “As redes estão atentas aos acontecimentos diários, estamos planejando uma campanha contra feminicídio, construção de novos equipamentos, de creches públicas, mais médicos nos hospitais. No ano passado, para se ter uma ideia, fizemos uma mobilização da população contra o eventual fechamento do Hospital do Gama, que deu certo. Então, são várias ações planejadas nesses encontros de rede e que foram positivas”, ressalta a assistente social do Cras Gama. O encontro reuniu representantes dos moradores, Polícia Militar, Ministério Público, dos centros de Assistência Social e de instituições e órgãos que atuam nessas regiões de áreas como Saúde e Educação “A importância disso é que nós unimos forças para conseguir objetivos em comum que beneficiam toda a comunidade. Com o apoio dessa rede integrada no território de Santa Maria, conseguimos reformar escolas, posto de saúde, quadras de esporte”, reitera a presidente da Associação dos Moradores de Porto Rico, Terezinha da Silva Rocha, uma das coordenadoras da Rede Integrada de Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o presidente do Conselho Regional de Saúde do Gama e integrante da rede intersetorial da região, Enoquio Sousa Rocha, cada rede integrada promove reuniões mensais. “Os encontros entre as duas redes do Gama e Santa Maria ocorrem anualmente ou sempre que há necessidade de fortalecer o trabalho nas duas regiões administrativas”, pontua. “Essas ações integradas entre os órgãos envolvendo a comunidade colaboram para que nós, como gestão, possamos atuar de forma mais efetiva para atender à população. São servidores, profissionais, voluntários que trabalham na ponta, conhecem a realidade daquelas comunidades. Na nossa gestão, nós priorizamos esse diálogo com a população por meio das ações intersetoriais”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF
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Horta terapêutica no Paranoá ajuda a fortalecer saúde mental de pacientes
A terapia por meio da convivência com as plantas, a terra, o ar puro, enfim, o contato direto com a natureza. É o que propõe o projeto de uma horta terapêutica sob os cuidados do Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) do Paranoá. Nem parece atendimento de saúde, mas a dinâmica é séria e tem surtido efeito na rotina de pelo menos 15 pacientes com algum tipo de trauma severo ou problemas emocionais que se traduziram em transtornos mentais graves. É o caso da costureira Marta Sousa, 47 anos, há um mês na condição de frequentadora do canteiro de hortaliças. Voluntária do canteiro de hortaliças, Marta Sousa, 47 anos: “Depois que passei a participar desse grupo, meu sorriso voltou, rejuvenesci” Na Horta Livre do Caps II, como também é conhecida pelos frequentadores, produz-se de tudo: frutas, verduras, legumes, além de muito carinho e espírito de empatia. “É muito importante este contato com a natureza, as pessoas às vezes esquecem de contemplar a natureza, dar bom dia ao astro-rei”, observa ela. “Depois que passei a participar desse grupo, meu sorriso voltou, rejuvenesci”, agradece. Responsável pelo atendimento humanizado dos pacientes desde agosto de 2021, o psicólogo Claudio Huguet explica que o tratamento se desdobra em dois momentos importantes que culminam no que ele chama de experiência emocional corretiva: o contato direto com a horta e os bate-papos. Em ambos os processos, a promoção do acolhimento e o desenvolvimento da autoestima são latentes. A horta terapêutica do Caps II tem convênio com a Emater-DF, que oferece adubo, e parceria com a Ceasa, que doa mudas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília “As lições que a gente tira da horta extrapolam para a vida das pessoas”, observa o servidor de saúde. “E, nos bate-papos, é bem pragmático, com um ajudando o outro ao ouvir os problemas que alguns tiveram e auxiliando o outro por meio do relato de sua própria experiência e as estratégias que usou para enfrentá-los”, diz o psicólogo. O psicólogo Cláudio Huguet é responsável pelo atendimento humanizado dos pacientes no Caps II desde agosto de 2021 Aos 50 anos, a dona de casa Kátia Ferreira de Souza tem um problema de coluna que a atormenta dia e noite. A paz que ela encontra mexendo na horta não tem preço. “Comecei meu tratamento psicológico aqui. Estar em contato direto com a natureza e com pessoas que conseguem compreender o que estou sentindo foi uma grande ajuda”, conta. Com um problema de coluna, a dona de casa Kátia Ferreira, 50 anos, encontra paz trabalhando na horta Graças a um convênio firmado com a Emater-DF, a horta do Caps II conta com adubo de frango. E uma parceria com a Ceasa garante a doação de mudas que são cultivadas no local. O que é produzido também gera renda para os pacientes. “Além dos benefícios emocionais, psicológicos, a horta propicia a geração de renda com o suor do trabalho deles”, revela o psicólogo. “Tem um valor simbólico para eles, mas ajuda na passagem do ônibus, por exemplo”, diz. Residente com especialização em saúde mental, a fisioterapeuta Karine Vieira de Oliveira desenvolve com os pacientes voluntários da horta atividades alternativas, como oficinas de práticas corporais Residente com especialização em saúde mental, a fisioterapeuta Karine Vieira de Oliveira atua no Caps há quatro meses. Desenvolve com os pacientes da horta atividades alternativas, como oficinas de práticas corporais. Defende que a reabilitação psicossocial é fundamental na emancipação dos pacientes enquanto pessoas e na socialização. “Muitas vezes, as pessoas que estão em sofrimento mental acabam perdendo esse contato com a sociedade”, observa a fisioterapeuta. “Então, tanto o trabalho da horta quanto as atividades culturais e físicas ajudam nesse processo de criar, construir, colher que atravessa muito o que é a nossa vida”, avalia. Serviço A Horta Terapêutica do Caps II tem um perfil no Instagram (@hortalivrecaps2) no qual divulga os trabalhos e os produtos para atrair um número maior de consumidores.
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Em três casas de Samambaia, 100 toneladas de lixo retiradas
Equipe do GDF Presente, em parceria com Administração de Samambaia, realizou a limpeza em três residências identificadas com acúmulo de lixo no quintal. Nos três pontos foram retiradas 100 toneladas de inservíveis, como ferro velho, pedaços de madeira, móveis velhos, entre outras coisas. O material acumulado era um risco para proliferação do mosquito Aedes aegypti e animais peçonhentos como escorpiões e ratos. Em uma das casas o morador acumulava lixo há mais de 20 anos, e o serviço completo de limpeza do local durou dez dias. Em outra residência, o trabalho de limpeza foi feito pela terceira vez. A responsável pelo Núcleo de Vigilância Ambiental da Administração de Samambaia, Gisele Fernandes Bras disse que antes da limpeza é realizado o trabalho de abordagem do acumulador ou de um parente seu. “Depois que a residência é limpa, é passado o fumacê, para matar o Aedes aegypti”, diz a responsável pelo Núcleo de Vigilância Ambiental da Administração de Samambaia, Gisele Fernandes Bras | Fotos: Divulgação/GDF Presente “Essas ações que ocorreram logo nas primeiras semanas do ano vão além da limpeza. É uma iniciativa de cidadania, de pensar que essas pessoas precisam de ajuda e que o governo está aqui para elas”, disse o administrador de Samambaia, Gustavo Ayres. Em seguida, os reeducandos contratados pela administração iniciam a retirada do material, que segue para descarte em caminhão da Novacap. “Depois que a residência é limpa, é passado o fumacê, para matar o Aedes aegypti, já que nessas casas costumam ter focos do mosquito transmissor da dengue. Também é realizada a desratização”, explicou Gisele. Reeducandos contratados pela administração atuam na retirada do material, que segue para descarte em caminhão da Novacap Segundo ela, o ato de acumular geralmente é um distúrbio psicológico que precisa de tratamento. A servidora explicou que para que essas pessoas tenham atendimento é aberto um processo no Sistema Eletrônico de Informação (SEI) do GDF, por meio do qual a pessoa é enviada ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Werley Neiva de Abreu, morador há 30 anos da quadra 303 de Samambaia, disse que devido ao acúmulo de lixo em uma residência da quadra, houve 17 casos de dengue numa única rua. “Todos os moradores ficaram incomodados e reclamaram. Essa casa foi um dos alvos desta última ação de limpeza”, disse. Samambaia está entre as regiões administrativas que vai ganhar um papa-entulho. O equipamento está entre os 11 que o Governo do Distrito Federal (GDF) vai instalar este ano, em um investimento total de R$ 3,3 milhões.
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Cresce a procura por atendimentos psicossociais no DF
A rede de atenção psicossocial da Secretaria de Saúde superou a marca de 97 mil procedimentos ambulatoriais. O número, alcançado ainda em setembro, é superior ao registrado em 2018 (95 mil), 2019 (79 mil) e 2020 (75 mil). Insônia, alterações de humor e dificuldades para cumprir os compromissos como trabalho e estudo são as principais queixas relatadas pelos pacientes. Atendimento do Samu em uma ocorrência de saúde mental | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF De acordo com a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, este aumento ocorre em um cenário de mudança de perfil de busca por ajuda. “Os Caps (centros de atenção psicossocial) atendiam muitos casos, por exemplo, de pessoas psicóticas. Hoje há aumento significativo de procura para casos de depressão, ansiedade e tentativas de autoextermínio”, afirma. Parte desse aumento pode ser justificado pela pandemia de covid-19. “As repercussões na saúde mental são de médio e longo prazo”, explica Vanessa Soublin. Entre as consequências deixadas pela doença estão as milhares de famílias enlutadas e a crise socioeconômica. “A gente presenciou muito o aumento das crises provocadas pela vulnerabilidade social”, comenta Valeska de Paula, gerente do Caps III de Samambaia. As perdas familiares também tornam sensíveis datas como Dia dos Pais, Dia das Mães, Natal e fim de ano, o que aumentou a frequência de grupos terapêuticos voltados para o enfrentamento do luto. Locais de atendimento [Olho texto=”“O aumento de demanda é real, tanto de casos novos quanto de casos antigos que estavam estabilizados e agudizaram”” assinatura=”Jane Franklin, diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste” esquerda_direita_centro=”direita”] Para atender à demanda, no Distrito Federal há 18 unidades especializadas em atendimento psicossocial, que promovem o acompanhamento com equipes multidisciplinares, oficinas terapêuticas e ações de reabilitação psicossocial. A Diretoria de Serviços de Saúde Mental, contudo, ressalta que as unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para atendimento da secretaria. A Atenção Primária à Saúde recebe, avalia e acompanha os casos. Em caso de necessidade, encaminha os pacientes para outros pontos de atenção na rede. Casos de leve impacto no funcionamento geral, social ou ocupacional são acompanhados na atenção primária, sem necessidade de buscar uma unidade específica de saúde mental. “O Caps mantém a porta aberta, mas, para ser elegível ao acompanhamento, o paciente precisa ter um transtorno grave e persistente, dado que as unidades se dedicam a pacientes que necessitam de cuidado intensivo”, diz Vanessa Soublin. Atendimento no Caps Candango | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo SES-DF O acompanhamento precoce próximo, inclusive, pode evitar que uma situação mais simples evolua a ponto de necessitar de uma intervenção de maior complexidade. “Muitos dos casos não são perfil de Caps, mas a gente faz o acolhimento e faz um seguimento”, cita a gerente do Caps de Samambaia, Valeska de Paula. Ainda segundo ela, “a demanda espontânea costuma ser de quadros de insônia, ansiedade e de início de depressão”. Do outro lado do Distrito Federal, a diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste, Jane Franklin, enfrenta a mesma realidade. “O aumento de demanda é real, tanto de casos novos quanto de casos antigos que estavam estabilizados e agudizaram”, relata. Jane ainda ressalta que o atendimento nas UBSs também é relevante por oferecer alternativas, como a terapia comunitária. “A situação de saúde mental nem sempre é medicamentosa. Muitas vezes você precisa de um especialista não médico, como um psicólogo ou mesmo um assistente social”, explica. As unidades básicas também se destacam por oferecer práticas integrativas e a terapia comunitária. Urgência e emergência [Olho texto=”Situações de vida como o falecimento de um familiar, perda de emprego ou fim do relacionamento geram sofrimento mental e isso é esperado. Porém, é preciso avaliar quando o estado emocional prejudica as relações interpessoais e o sofrimento afeta o funcionamento da pessoa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Casos em que há risco iminente de vida devem ser encaminhados para a rede de urgência e emergência. Surtos psicóticos, agitação psicomotora, agressividade e comportamentos de risco podem ser atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do DF, o primeiro do Brasil a contar com um Núcleo de Saúde Mental (Nusam), criado há cinco anos. O Nusam atua tanto de forma presencial, em ambulância, como a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica, pelo número 192. A situação do paciente pode ser resolvida ainda durante a ligação, a depender do caso. Mas, em ocorrências mais graves e urgentes, é necessário que os profissionais intervenham pessoalmente, indo até o local onde está o paciente. O teleatendimento é formado por psicólogos e assistentes sociais, disponíveis 24 horas. Após as ligações da população serem atendidas pelos médicos reguladores, são avaliadas e classificadas como demanda em saúde mental, sendo redirecionadas aos profissionais que atuam na baia reservada ao Nusam. O atendimento à população é para casos de crises de ansiedade, surtos psicóticos, comportamento suicida, casos de violência ou negligência à população vulnerável, luto, depressão, entre outros. Conheça a rede de atendimento Consulte aqui para localizar a UBS mais perto da sua residência. Localize aqui o Caps próximo de onde você mora. Quando procurar ajuda? A diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, explica que ainda há muito preconceito sobre o assunto, mas é fundamental identificar quando é hora de procurar ajuda. “A saúde mental é um estado de bem-estar em que você consegue trabalhar, consegue contribuir para a sociedade e consegue aproveitar o seu lazer, tudo isso enquanto gerencia as suas emoções”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Porém, momentos de tristeza, angústia e mau humor são naturais na vida de qualquer indivíduo. Situações de vida como o falecimento de um familiar, perda de emprego ou fim do relacionamento geram sofrimento mental e isso é esperado. Porém, é preciso avaliar quando o estado emocional prejudica as relações interpessoais e o sofrimento afeta o funcionamento da pessoa. No caso de consumo de álcool e outras drogas, é preciso estar sempre atento. “Quando você tem um uso que prejudica alguma coisa da sua vida já é sinal que precisa de ajuda profissional”, ressalta Vanessa Soublin. Familiares e amigos também devem ter atenção a pessoas com sofrimento mental. Alterações de humor, de sono, de apetite são indicadores importantes. Pedidos de ajuda devem ser sempre respeitados e levados em consideração: o cuidado precisa ser ofertado antes que haja um agravamento da situação. Saiba mais sobre o trabalho da Diretoria de Saúde Mental. Acesse aqui o site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saiba como buscar atendimento para transtornos mentais
A pandemia de covid-19 chamou a atenção para os transtornos mentais. O isolamento social, o medo em torno da doença e o luto foram fatores complicadores para a saúde mental da população, resultando em novos casos de depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos, além do agravamento de pacientes já diagnosticados. [Olho texto=”“Se a pessoa precisar de um acesso mais diferenciado ou de um atendimento especializado, a própria unidade básica de saúde fará esse encaminhamento” ” assinatura=”Vanessa Soublin, diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Do começo de agosto do ano passado para cá, vimos um aumento muito grande nos casos, que estão chegando de uma maneira agravada”, afirma a diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES), Vanessa Soublin. “Também temos uma mudança no perfil do paciente”. Ela explica que houve maior incidência de casos de depressão grave, ansiedade e de tentativa de suicídio nos atendimentos públicos. A rede pública de saúde do Distrito Federal conta com serviços especializados e multifatoriais para o tratamento psicossocial que se diferenciam de acordo com a gravidade do transtorno. Pacientes com demandas gerais e iniciais de saúde mental são orientados a procurar uma unidade básica de saúde para avaliação e classificação do risco psicológico. “A UBS ordena o cuidado; se a pessoa precisar de um acesso mais diferenciado ou de um atendimento especializado, a própria unidade básica de saúde fará esse encaminhamento”, explica Vanessa. As ações são abarcadas nos diversos níveis de atenção à saúde, desde atividades de prevenção até o tratamento terapêutico, com apoio de equipes multidisciplinares. Quando necessário, o paciente é encaminhado para acompanhamento psicológico ambulatorial ou de outros serviços de saúde mental. Atendimento especializado Os tratamentos especializados ocorrem em ambulatórios como o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp) e o Adolescentro, voltados para crianças e adolescentes, e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que atendem pessoas em intenso sofrimento psíquico causado por transtornos mentais graves e persistentes, inclusive uso abusivo de álcool e drogas. Em situações de crise aguda relacionada a sofrimento psíquico, decorrente de transtornos mentais ou abuso de drogas, os usuários são assistidos nos hospitais gerais ou em unidades de pronto atendimento (UPAs). O DF ainda possui mais um serviço especializado. O Núcleo de Saúde Mental do Samu (Nusam) tem atendimento 24 horas com assistência presencial e telefônica pelo 192. São atendidas pessoas com sofrimento e transtornos mentais agudos, graves e persistentes, com agitação psicomotora, autoagressividade ou agressividade a outros, comportamento violento com riscos para si, outras pessoas ou ao patrimônio e em crise psicótica. Funcionamento do Caps O DF conta com 18 centros de atenção psicossocial divididos em seis tipos de atendimento para pessoas com problemas mentais graves e abuso de álcool e drogas. O serviço público está inserido nas comunidades e funciona de porta aberta, sem a necessidade de encaminhamento para acolhimento. “Os atendimentos são realizados por equipes multiprofissionais”, explica Vanessa Soublin. “Temos consultas, atendimentos individuais e em grupo, interconsulta, visita domiciliar e articulação de rede.” No ano passado, as unidades do Caps tiveram 156.295 atendimentos. Em 2021, só entre janeiro e julho, foram registrados 118.138 atendimentos. “No início da pandemia, vimos uma diminuição [dos atendimentos] pelas regras de distanciamento social e pelo receio das pessoas de saírem de casa”, analisa Vanessa. “De agosto do ano passado para cá, vemos uma manutenção do aumento da demanda. [As unidades do] Caps têm acolhido muito mais pessoas diariamente”. Conheça, abaixo, os diferentes tipos de Caps. Capsi (Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil) Atendimento de crianças e adolescentes até 17 anos, para casos de transtornos mentais graves, e até os 15 anos, para pacientes que fazem uso de substâncias psicoativas. Unidades no Plano Piloto (SMHN, Quadra 3, Ed. Compp), Taguatinga (QNF, AE 24), Recanto das Emas (Quadra 307, A/E 1, no Centro de Saúde 1) e Sobradinho (Quadra 4, AE, lote 6). Funciona de segunda a sexta, em horário comercial. Caps I Atendimento a pessoas de todas as idades com sofrimento psíquico intenso e uso de álcool e outras drogas. Unidade em Brazlândia (Quadra 1, AE 2). Funciona de segunda a sexta, em horário comercial. Caps II Atende pessoas a partir de 18 anos com intenso sofrimento psíquico. Unidades no Paranoá (Quadra 2, Conjunto K, AE 1, no Setor Hospitalar do Paranoá), Planaltina (Via W/L 4, Setor Hospitalar Oeste), Brasília (SCRLN 905, SAP 1), Taguatinga (QNA 39, AE 19, Taguatinga Norte) e Riacho Fundo (EPNB, Km 2, Granja do Riacho Fundo). Funciona de segunda a sexta, em horário comercial. Caps III Atendimento de pessoas a partir de 18 anos com sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes. Unidade em Samambaia (Quadra 302, Conjunto 5). Funciona 24 horas, incluindo fins de semana e feriados. Caps AD II (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas 2) Atende pessoas a partir de 16 anos com sofrimento psíquico decorrente do uso de álcool e outras drogas. Unidades no Guará (QE 23, AE), Santa Maria (Quadra 312, Conjunto H), Sobradinho (AR 17, Chácara 14) e Itapoã (Anexo II, Complexo Administrativo do Itapoã). Funciona de segunda a sexta, em horário comercial. Caps AD III Atende pessoas a partir de 16 anos com sofrimento psíquico decorrente do uso de álcool e outras drogas. Unidades em Ceilândia (QNN 01, Conjunto A), Samambaia (QS 107, Conjunto. 8) e Brasília (SCS, Quadra 5, Bloco C). Funciona 24 horas, incluindo fins de semana e feriados.
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Caps oferece atendimento com foco na saúde mental
[Olho texto=”Acompanhamento é feito por equipe multiprofissional” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal possui amplo atendimento na rede pública de saúde voltado à saúde mental, entre esses as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Para o público maior de 18 anos que apresenta transtornos mentais graves, severos e persistentes e se encontra em uma condição de alto prejuízo psicossocial e intenso sofrimento psíquico, há unidades disponíveis do Caps II no Plano Piloto e em Taguatinga, Riacho Fundo, Planaltina e Paranoá. Unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde O horário de funcionamento é o comercial (das 7h às 18h), de segunda a sexta-feira. O tratamento inclui acompanhamento com equipe multiprofissional composta por médicos clínicos, psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, equipe de enfermagem e assistentes sociais, que atuam com atendimentos individuais e em grupo. Segundo o gerente do Caps II do Paranoá, Ricardo Oliveira, atualmente, a média de atendimentos e procedimentos é em torno de 800 a 900 por mês. Ele informa que a procura tem aumentado durante o período de isolamento social. “Devido às restrições da pandemia, estamos sem condições de ofertar atendimentos em grupo, motivo pelo qual o número de atendimentos está aquém da rotina do serviço”, esclarece o gestor. Segundo ele, a equipe também tem ofertado, em caráter experimental, atendimentos on-line ou de forma híbrida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vulnerabilidade Ricardo lembra que a pandemia dificultou a adesão do paciente ao tratamento e gerou sentimentos de angústia e incerteza. Além disso, questões relacionadas à vulnerabilidade social e à instabilidade agravaram quadros de adoecimento psíquico de pacientes assistidos pelo Caps. “A pandemia atingiu diretamente a principal premissa do serviço, que é a ressocialização do paciente”, aponta. “A rotina de frequência e convivência diária do paciente foi diretamente prejudicada devido às restrições e ao distanciamento social ocasionado pela pandemia.” O trabalho desenvolvido nas unidades do Caps abrange uma rede intersetorial. Como o foco é a saúde mental, são levados em consideração fatores como renda, família, moradia, medicação, entre outras questões importantes para a o tratamento. O atendimento nas unidades do Caps é feito por meio de demanda espontânea ou encaminhamento da Rede de Saúde e Intersetorial. Para o primeiro atendimento, é indicado que o paciente esteja preferencialmente acompanhado por familiar ou responsável, levando documentos pessoais e cartão do SUS. Para a população em situação de rua, esses documentos não são necessários. *Com informações da Secretaria de Saúde
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