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Cerrado

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Ceilândia celebra Dia de Mudas com o plantio de 500 árvores nativas do Cerrado

Ceilândia amanheceu mais verde neste domingo (7). A Administração Regional, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do DF, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e Novacap, realizou o plantio de 500 mudas nativas do Cerrado na Nova Área de Eventos do P Sul — área escolhida estrategicamente por estar próxima ao Rio Melchior, contribuindo para a proteção das nascentes e para a recuperação ambiental do território. As mudas — doadas pela Novacap por meio do Programa de Arborização Urbana do Distrito Federal — foram plantadas com apoio de moradores, voluntários, servidores e lideranças comunitárias, reforçando a importância da união da comunidade em prol do meio ambiente. O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, destacou a relevância do projeto para o futuro da região. Moradores também participaram do plantio voluntário | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia “Estamos unindo esforços para fortalecer a preservação do Cerrado e construir uma Ceilândia cada vez mais verde. O plantio dessas mudas é um gesto simples, mas de grande impacto para o futuro da nossa região”, ressaltou o administrador. Moradores também participaram do plantio voluntário. Para o comerciante João Carlos Mendes, a ação fortalece o sentimento de pertencimento no P Sul. “Participar desse plantio é uma forma de devolver algo para a nossa cidade. Essas 500 mudas vão transformar a área, melhorar o ar e trazer mais qualidade de vida. É bonito ver a comunidade unida por um futuro mais verde”, disse. Além de ampliar as áreas verdes, a iniciativa contribui para a proteção do ecossistema local, reforçando a importância do Rio Melchior para Ceilândia e estimulando mais consciência ambiental na comunidade. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Ação plantará 15 mil mudas do Cerrado em várias regiões do DF

No próximo domingo (7), o Governo do Distrito Federal (GDF) realizará a maior edição do Dia de Plantar, evento anual instituído pelo Decreto nº 44.606, de 2023, que representa o compromisso contínuo do GDF com a restauração ecológica, a ampliação de áreas verdes e o engajamento da população na defesa de um dos biomas mais ricos do país. Neste ano, haverá o plantio de 15 mil mudas com ações simultâneas em várias regiões administrativas do DF. O ponto central da celebração será o Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga.  A edição de 2025 contará com 10 mil mudas fornecidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e outras 5 mil vindas do Instituto Arvoredo. A ação envolve integração entre a Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), o Instituto Brasília Ambiental, a Novacap, a Secretaria de Governo (Segov-DF), administrações regionais, comitês ambientais e da sociedade civil. "Cada uma dessas 15 mil mudas plantadas representa esperança, compromisso climático e responsabilidade com o Cerrado, que é o berço das nossas águas" Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destaca que o evento será um marco para o DF. “Cada uma dessas 15 mil mudas plantadas representa esperança, compromisso climático e responsabilidade com o Cerrado, que é o berço das nossas águas. Agradeço a cada servidor, parceiro institucional e cidadão que se somou a esta causa. Só avançamos porque trabalhamos juntos. Seguiremos ampliando nossas áreas verdes e fortalecendo a resiliência ambiental do DF, para que as próximas gerações encontrem um território mais equilibrado, saudável e resiliente", comentou o secretário. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também reforçou a importância da união de esforços. “O Dia de Plantar mostra que, quando governo e comunidade se unem, o resultado é poderoso. Estamos aqui para reafirmar o compromisso do GDF com a proteção do Cerrado e com uma cidade mais verde para todos. Esse é um trabalho que não se faz sozinho: depende da participação de todos que acreditam em um futuro sustentável. Hoje, plantamos árvores, mas também plantamos consciência, cidadania e esperança. O Governo do Distrito Federal seguirá investindo em políticas ambientais responsáveis e na recuperação das nossas áreas naturais”, afirmou Celina. Celina Leão: "O Dia de Plantar mostra que, quando governo e comunidade se unem, o resultado é poderoso" | Foto: Divulgação/Sema-DF Desde a primeira edição, o Dia de Plantar tem expandido seu alcance e impacto ambiental. Em 2023, foram plantadas 5 mil mudas no Parque Ecológico do Guará Ezequias Heringer. No ano seguinte, mais de 10 mil mudas foram plantadas no Parque Ecológico do Riacho Fundo e em diversas regiões do DF. Serviço Dia de Plantar 2025 Data: Domingo (7), às 8h30 Local central: Parque Ecológico do Cortado, Taguatinga *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF)  

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Seminário alinha ações de reflorestamento no DF

A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) promoveu, na manhã desta sexta-feira (28), o Seminário Dia de Plantar 2025/2026, encontro que reuniu órgãos públicos, entidades parceiras e cidadãos engajados na causa ambiental para definir o plano de plantios do próximo ciclo. A iniciativa prepara o terreno para a celebração do Dia de Plantar, instituído oficialmente pelo Decreto nº 44.606, de 7 de junho de 2023, que estabelece o segundo domingo de dezembro como data anual para o plantio coletivo de mudas nativas do Cerrado. A programação teve apresentações técnicas e rodadas de diálogo sobre os próximos passos da mobilização ambiental no DF. Foram apresentados as diretrizes e o planejamento das ações de plantio para o ciclo 2025/2026, com destaque para a organização das demandas regionais, as responsabilidades compartilhadas entre os entes envolvidos e as parcerias locais para execução das atividades. A proposta é fortalecer a integração entre governo e sociedade para garantir maior eficiência nas ações de reflorestamento e recuperação ambiental no Distrito Federal. Gutemberg Gomes: "O Dia de Plantar é muito mais do que uma ação simbólica. Trata-se de uma construção coletiva que envolve múltiplos atores em torno de um objetivo comum: preservar o Cerrado e garantir um futuro mais verde para as próximas gerações" | Foto: Divulgação/Sema-DF O seminário também reforçou o compromisso coletivo com a sustentabilidade e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o momento foi essencial para alinhar esforços e fomentar o protagonismo de cada região na agenda ambiental.  [LEIA_TAMBEM]“O Dia de Plantar é muito mais do que uma ação simbólica. Trata-se de uma construção coletiva que envolve múltiplos atores em torno de um objetivo comum: preservar o Cerrado e garantir um futuro mais verde para as próximas gerações. O seminário é uma etapa fundamental desse processo, pois promove o alinhamento entre governo, administrações regionais, instituições ambientais e a sociedade civil organizada. É por meio dessa união que conseguimos realizar ações concretas e duradouras em todas as regiões do DF”, afirmou o secretário. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou o seminário como uma ferramenta estratégica para fortalecer a articulação entre Estado e sociedade civil. “Mais do que um momento de planejamento, este seminário representa a união de forças em torno de um propósito comum: o cuidado com o meio ambiente. Nossa meta não é apenas plantar mudas, mas garantir que elas floresçam, cresçam e ajudem a transformar o Distrito Federal em um território cada vez mais verde, resiliente e sustentável”, afirmou a vice-governadora. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do DF

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APA do Lago Paranoá é beneficiada com plantio de mudas

Na manhã desta sexta-feira (28), a Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Associação dos Chacareiros do Núcleo Rural Córrego do Urubu (Anru) e o Instituto Arvoredo, plantou 300 mudas em área rural localizada no Lago Norte, pertencente à Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá. Estudantes participaram do plantio e depois saborearam lanches com frutos do Cerrado | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental As mudas plantadas foram doadas por meio de acordo de cooperação técnica firmado entre o Brasília Ambiental e o Instituto Arvoredo, na execução de ações de integração da sociedade com o meio ambiente, para a conscientização e a preservação do Cerrado. Mais de 200 alunos da Escola Classe Beija-Flor, da Asa Norte, participaram do projeto. Além de ajudarem no plantio, também puderam saborear frutas nativas do Cerrado, como macaúba, jatobá, acerola e manga. Concluído o trabalho, fizeram uma trilha, conduzida pelas professoras, até a área que futuramente abrigará o Parque Ecológico Pedra dos Amigos. [LEIA_TAMBEM]A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, elogiou a iniciativa: “Ações educativas como essa são fundamentais para cuidar do nosso Cerrado, reforçando a importância de poder público e sociedade caminharem juntos para cuidar do meio ambiente e garantir um futuro sustentável para todos”. Ao final da atividade, os estudantes puderam se refrescar com a água do recém- inaugurado filtro natural do Centro Comunitário Córrego do Urubu, que funciona por meio de uma tecnologia sustentável, na qual a captação e a filtragem se dão pela luz solar. A qualidade da água desse filtro foi atestada pelo projeto Jardim de Chuva, do Instituto Oca do Sol, que faz o monitoramento. O estudo revelou que a água está com ph7, de ótima qualidade para a saúde, demonstrando  o cuidado que a comunidade local tem com os recursos hídricos de uma região tão rica em nascentes.   *Com informações do Brasília Ambiental

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Pesquisa apoiada pela FAPDF ajuda na busca por espécies resilientes às mudanças climáticas

Na fronteira entre o Cerrado e a Amazônia, um dos biomas mais afetados pelo desmatamento, um grupo de pesquisadores e coletores de sementes se uniu em torno de um mesmo propósito: restaurar ecossistemas degradados de forma sustentável, combinando ciência, tecnologia e conhecimento tradicional. O estudo faz parte da iniciativa Amazônia +10, criada em 2022 para incentivar projetos interinstitucionais de pesquisa sobre sustentabilidade e adaptação climática. Com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), a iniciativa reúne instituições do Distrito Federal, Mato Grosso e Rio de Janeiro em um esforço conjunto pela restauração ecológica da Amazônia mato-grossense. O projeto, intitulado Integrando conhecimentos locais e ciência em busca de soluções para a restauração ecológica frente às mudanças climáticas na Amazônia mato-grossense, é coordenado pela professora Isabel Belloni Schmidt, da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o pesquisador Daniel Luis Mascia Vieira, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, e conta ainda com a colaboração de equipes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Isabel Schmidt: "Nosso foco é encontrar espécies capazes de resistir às mudanças climáticas e fortalecer as redes comunitárias que fazem da restauração uma fonte de renda e conservação ambiental” | Fotos: Divulgação/FAPDF “A proposta nasceu da vontade de conectar o conhecimento científico com a experiência prática dos coletores de sementes da Amazônia mato-grossense. Nosso foco é encontrar espécies capazes de resistir às mudanças climáticas e fortalecer as redes comunitárias que fazem da restauração uma fonte de renda e conservação ambiental”, explica Isabel Schmidt. Investimento em ciência e sustentabilidade O projeto tem duração de 36 meses e orçamento total de R$ 830 mil, dos quais R$ 110 mil são provenientes da FAPDF. O financiamento permitiu deslocamentos da equipe do Distrito Federal para a região amazônica, aquisição de insumos laboratoriais, coleta de sementes e análise de germinação e plântulas, pequenas plantas em estágio inicial de crescimento. A linha de apoio integra os esforços da fundação para estimular a pesquisa colaborativa entre estados e consolidar o papel do Distrito Federal na agenda de inovação e sustentabilidade nacional. “O apoio da FAPDF foi fundamental para que a equipe de Brasília pudesse atuar diretamente com as comunidades, garantindo o intercâmbio entre ciência e saber tradicional”, reforça Isabel Schmidt. "Apoiar projetos como este é investir em soluções sustentáveis que unem conhecimento local, inovação e conservação — pilares essenciais para o futuro do Cerrado e dos demais biomas do país" Leonardo Reisman, presidente da FAPDF Para o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, o projeto simboliza o compromisso da fundação com a ciência aplicada à sustentabilidade e à valorização dos povos da Amazônia: “A FAPDF acredita que a pesquisa científica deve dialogar com quem vive e protege o território. Apoiar projetos como este é investir em soluções sustentáveis que unem conhecimento local, inovação e conservação — pilares essenciais para o futuro do Cerrado e dos demais biomas do país. Cuidar da ciência é cuidar da vida: das florestas, das águas e do ar que respiramos. É pensar nas próximas gerações e na responsabilidade que temos com o futuro da humanidade”, afirmou Reisman. Sementes que guardam o futuro da floresta A pesquisa parte de uma realidade urgente: o avanço da degradação florestal no chamado Arco do Desmatamento, no norte do Mato Grosso, e a necessidade de restaurar as matas ciliares — faixas de vegetação nativa que protegem rios, lagos e nascentes — e outras áreas de preservação permanente. Para isso, o projeto investiga espécies nativas com potencial de adaptação a cenários climáticos futuros, usando abordagens científicas de ponta, como a modelagem de distribuição potencial de espécies (SDMs, do inglês Species Distribution Models), que indica as regiões onde cada espécie poderá sobreviver diante do aumento da temperatura e da redução das chuvas. As análises incluem atributos morfoanatômicos e ecofisiológicos das plantas — ou seja, características ligadas à estrutura das folhas e tecidos vegetais, à forma como realizam a fotossíntese e à capacidade de resistir à escassez de água. As sementes analisadas são coletadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia (RSPA), cooperativa de agricultores familiares e organizações locais que atua na produção e comercialização de sementes florestais nativas. Oficina de trabalho junto a Rede de Sementes Portal da Amazônia (RSPA) em setembro de 2025 Durante o estudo, foram realizados testes de germinação e quebra de dormência em diferentes condições experimentais — em laboratório e em casa de vegetação — para identificar o desempenho das espécies e aprimorar técnicas de restauração ecológica. A quebra de dormência é um processo utilizado para “despertar” sementes que permanecem em repouso natural, mesmo em condições favoráveis ao crescimento. Por meio de técnicas controladas, como variações de temperatura, escarificação da casca ou imersão em água, os pesquisadores estimulam a germinação, reproduzindo os fatores que a planta encontraria na natureza. As análises também incluíram o acompanhamento do desenvolvimento das plântulas — pequenas plantas em estágio inicial de crescimento, que surgem logo após a germinação e antecedem a formação das mudas —, permitindo avaliar o vigor e o potencial de adaptação das espécies. Daniel Vieira: "As redes de sementes têm papel essencial na restauração ecológica, pois unem geração de renda e preservação ambiental"  “As redes de sementes têm papel essencial na restauração ecológica, pois unem geração de renda e preservação ambiental. Nosso objetivo é oferecer subsídios científicos para que o trabalho dessas comunidades se torne ainda mais eficiente e sustentável”, destaca Daniel Vieira, pesquisador da Embrapa. O método de semeadura direta, que consiste em lançar as sementes diretamente no solo, é uma das principais apostas do grupo. Apesar de mais simples e de menor custo, ele exige rigor técnico para garantir a germinação e o estabelecimento das plantas, especialmente em ambientes com gramíneas exóticas invasoras, espécies de capins trazidas de outros países que se espalham rapidamente e competem com as plantas nativas por luz, água e nutrientes. Por isso, o projeto também testa novas técnicas de armazenamento, beneficiamento e germinação, buscando reduzir as perdas e aumentar a diversidade de espécies utilizadas. Restauração ecológica Além dos resultados científicos já alcançados, a pesquisa mantém foco na continuidade das ações e na disseminação do conhecimento. Com olhar voltado para o futuro, o projeto prevê a ampliação da base de dados na plataforma WebAmbiente, o maior repositório nacional de informações sobre espécies nativas mantido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e pela Embrapa. O estudo também contribui para a elaboração de um catálogo de espécies comercializadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia O estudo também contribui para a elaboração de um catálogo de espécies comercializadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia, com informações técnicas, imagens e dados de germinação que auxiliam coletores, restauradores e gestores ambientais. Essas informações fortalecem debates sobre políticas públicas de adaptação climática e restauração florestal, especialmente no âmbito do Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). [LEIA_TAMBEM]Ao articular ciência, conhecimento tradicional e gestão ambiental, o projeto busca consolidar um modelo sustentável de restauração ecológica, capaz de orientar decisões futuras e inspirar novas práticas voltadas à conservação e ao uso responsável da biodiversidade amazônica. Sobre a Amazônia +10 Lançada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), a iniciativa Amazônia +10 é um programa nacional que fortalece a pesquisa científica voltada à sustentabilidade, conservação e valorização da Amazônia. O programa fomenta projetos interinstitucionais de grande escala, que unem diferentes fundações de amparo à pesquisa (FAPs) estaduais e promovem a cooperação entre universidades, centros de pesquisa e comunidades locais. Ao apoiar iniciativas integradas, a Amazônia +10 busca gerar soluções inovadoras para o desenvolvimento sustentável da região e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. *Com informações da FAPDF

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GDF apresenta ações de proteção do Cerrado na COP 30, em Belém

O Instituto Brasília Ambiental levou a relevância do Cerrado e as ações de preservação desenvolvidas no Distrito Federal à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), realizada em Belém (PA). O presidente da autarquia, Rôney Nemer, apresentou, na manhã desta terça-feira (11), o painel Emergências em biodiversidade e emergências climáticas no bioma Cerrado. Nemer destacou a missão, as competências e as principais atuações do Brasília Ambiental, ressaltando o papel da instituição na conservação do Cerrado e na geração de água, fatores fundamentais para o equilíbrio ambiental da região Centro-Oeste e do país. Entre os exemplos de sucesso apresentados, o presidente do instituto citou a Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae). A unidade abriga mais de 50 nascentes, monitora médios e grandes mamíferos e recebe mais de 30 pesquisas científicas. O local ainda é o único no mundo onde ocorre o fenômeno das águas emendadas, em que uma mesma nascente verte água para duas grandes bacias hidrográficas: a do Tocantins-Araguaia, que segue para a Amazônia; e a do Paraná, que flui para o Rio da Prata, passando por Bolívia, Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. A Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) foi um dos principais temas da apresentação de Rôney Nemer no evento internacional | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental Rôney Nemer ainda ressaltou a diversidade da fauna e da flora locais e destacou os desafios impostos pelas chuvas intensas e secas prolongadas, frutos das emergências climáticas que impactam diretamente a proteção do Cerrado. Outros temas abordados na exposição foram as ações de prevenção e combate ao fogo, o acolhimento e reabilitação de animais no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre, os programas de educação ambiental e os planos de adaptação e mitigação climática integrados desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF). [LEIA_TAMBEM]O presidente encerrou a apresentação com um apelo aos participantes pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 504/2010, que visa incluir o Cerrado entre os biomas considerados patrimônio nacional. “Somente os esforços locais não são suficientes. O Cerrado representa uma contribuição essencial para todo o patrimônio natural do Brasil”, afirmou. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, aponta a mobilização contínua do GDF em cuidar do meio ambiente: “A preservação do cerrado é essencial para o equilíbrio climático e o abastecimento de todo o país. Levar essa pauta à COP 30 reforça o compromisso do DF com a sustentabilidade e com o protagonismo nas ações de conservação e adaptação às mudanças do clima”. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Coleta de sementes auxilia na preservação do Cerrado

Uma equipe da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) acabou de retornar de uma expedição de quatro dias em Goiás (Goiânia, Anápolis, Abadiânia, Corumbá de Goiás, Pirenópolis e Jaraguá) em busca de frutos maduros para coleta de sementes. Periodicamente ocorrem expedições como essa com o intuito de resgatar as origens genéticas do bioma e semeá-las no meio urbano do Distrito Federal. O Departamento de Parques e Jardins da Diretoria das Cidades da Novacap, responsável pela coleta, enviou equipe com engenheiro florestal, técnico agrícola, encarregado de jardinagem e auxiliares de serviços gerais para percorrer a rota traçada pelos próprios funcionários da companhia há mais de 15 anos, devido à variedade de espécies. De acordo com o engenheiro florestal e assessor do Departamento de Parques e Jardins, Matheus Fuente, as expedições são importantes para o recolhimento de sementes mais sadias, ainda não expostas ao meio urbano e protegidas naturalmente contra fungos e bactérias em um ecossistema fechado. A ação auxilia na preservação do meio ambiente e na manutenção da biodiversidade do Centro-Oeste. “Acredito que sempre que fazemos essas expedições, estamos conservando e fortalecendo o bioma. E mais ainda, dando a identidade adequada para o clima e o local do meio urbano”, explica. Periodicamente ocorrem expedições como essa com o intuito de resgatar as origens genéticas do bioma e semeá-las no meio urbano do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Novacap A expedição coletou 361,5 kg de 15 espécies: gonçalo alves, chichá-do-cerrado, palmeira guariroba, ipê amarelo, cabo de machado, banha-de-galinha, guatambu do cerrado, palmeira rabo de raposa, jenipapo, ingá colar, cagaiteira, jatobá-pitomba, jabuticabeira, amendoim do campo e cajuzinho do cerrado. Conforme explica Fuente, há diversos métodos de recolhimento, a depender da espécie em questão. Para algumas, basta apenas pegar os frutos no chão, como acontece com a cajuzinho do cerrado. No caso do ipê, as sementes são aladas, então é utilizada uma lona. Já em outras matrizes, é necessário o uso do podão, para corte de eventuais cachos. A atuação inicia-se na observação de possíveis indivíduos (árvores) com material de interesse. Em seguida, confirma-se a saúde e disponibilidade das sementes, para então afirmar o ponto de coleta. “O processo é longo e cada espécie tem sua peculiaridade. Após a coleta, elas vão para beneficiamento, armazenamento, semeadura e produção de mudas, para depois entrar no programa de arborização da Novacap”, esclarece Matheus. *Com informações Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Livro sobre a loba-guará Pequi é lançado no Zoo Brasília

Além da programação especial para o Dia das Crianças, o Zoológico de Brasília celebrou o Dia Nacional do Lobo-guará, no dia 12 de outubro, com o lançamento do livro Pequi e o Cerrado Voador. A obra convida o leitor a mergulhar em uma aventura poética pelo Cerrado. No enredo, os animais do bioma enfrentam o desafio de atravessar uma imensa faixa de pedra que ameaça a sobrevivência da fauna e da flora locais: a tão temida estrada. O destaque do livro é Pequi, uma loba-guará que habita os campos de capim alto e se une a outros animais, plantas e humanos para proteger o Cerrado.  Ao longo da história, os personagens trilham uma jornada de resistência e esperança. Mais do que uma narrativa sobre superação, o livro desperta a reflexão sobre a importância da cooperação e da preservação ambiental. A publicação é fruto de uma parceria entre a associação civil A Vida no Cerrado (Avinc) e a ONG Jaguaracambé (Associação para Conservação da Biodiversidade). A personagem principal do livro foi inspirada na história real de uma loba-guará chamada Pequi, que perdeu a vida em uma rodovia após uma trajetória de resgate e superação. “A história da Pequi nos ensinou muito sobre resiliência e sobre o poder da união em torno da conservação da biodiversidade e da manutenção do Cerrado”, afirma Ana Paula Nunes de Quadros, presidente da ONG Jaguaracambé. Quem foi Pequi? Pequi foi uma loba-guará resgatada ainda filhote após perder a mãe. Ela tornou-se um símbolo dos esforços de reabilitação e de conservação da fauna do Cerrado. Depois de meses de cuidados intensivos realizados pelo Zoológico de Brasília, pela ONG Jaguaracambé e pelo Parque Vida Cerrado, Pequi foi preparada para retornar à natureza. Durante o processo de readaptação, Pequi viveu em um recinto especialmente construído, onde aprendeu a caçar, reconhecer frutos do Cerrado e se comportar como uma loba selvagem. Pequi voltou à natureza depois de passar por cuidados no Zoológico, mas acabou atropelada | Foto: Vinícius Rozendo Viana/Zoológico de Brasília “O Zoológico guarda uma história muito bonita com a Pequi. Ela chegou ao Zoo junto com os irmãos, em 2020, com menos de 20 dias de vida”, recorda Ana Raquel Gomes Faria, assessora da Superintendência de Conservação do Zoológico de Brasília. “Ela era a menor da ninhada, mas sempre respondia bem ao manejo e ao processo de reabilitação, mostrando uma grande força e vontade de viver e, principalmente, uma vontade de retornar ao ambiente natural, como foi proposto desde o início”, acrescenta Ana Raquel. A soltura de Pequi ocorreu em abril de 2023. Ela mostrou força e instinto de sobrevivência por meses, mas foi atropelada em uma rodovia, revelando a difícil realidade que as espécies do Cerrado enfrentam diante da expansão urbana. Apesar da breve vida, Pequi conseguiu reforçar a importância das ações de conservação e educação ambiental Apesar da breve vida, Pequi conseguiu reforçar a importância das ações de conservação e educação ambiental, bem como a necessidade de medidas concretas para a redução do impacto das estradas para a flora e a fauna silvestre. “A Pequi nos mostrou o quanto é possível criar alianças entre os seres humanos e outros animais. Ela foi cuidada por vários profissionais ao longo da vida e esse vínculo continua vivo no livro. É uma forma de imaginar a Pequi livre e viva, caminhando pelo Cerrado e lutando, ao lado de outras espécies, por um Cerrado contínuo e saudável para todos”, afirma Dodó Riberiana, co-coordenadora do Núcleo de Educação Socioambiental da Avinc. O livro está disponível em versão online. *Com informações do Zoológico de Brasília  

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Alunos da EC 14 do Gama se formam guardiões ambientais

Alunos da Escola Classe 14 do Gama se tornaram guardiões ambientais, nesta quinta-feira. Sob o comando do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), a turma Murici do Cerrado formou 44 estudantes do 5º ano do ensino fundamental. A iniciativa faz parte do Programa de Educação Ambiental Lobo-Guará (Prealg), desenvolvido em parceria entre o BPMA e instituições de ensino do Distrito Federal com o objetivo de formar cidadãos conscientes, multiplicadores de boas práticas e defensores do meio ambiente. O projeto forma cidadãos conscientes, multiplicadores de boas práticas e defensores do meio ambiente | Foto: Divulgação/PMDF Durante o curso, os alunos aprenderam sobre a importância da preservação ambiental e o papel de cada cidadão na proteção da fauna e da flora do Cerrado. O projeto baseia-se na Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais) e integra as ações de prevenção primária da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) aos delitos ambientais, com ênfase na criação irregular de animais silvestres. Nesta data, também foram celebrados os 22 anos de criação do Programa Lobo-Guará, que já formou mais de 14 mil guardiões ambientais e atendeu mais de 700 mil pessoas desde a implementação, consolidando-se como uma importante iniciativa preventiva e educativa da Polícia Militar do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF  

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Disque-Cerrado chega ao Jardim Botânico para incentivar o plantio de árvores nativas

Com o objetivo de promover a restauração ecológica e a conscientização ambiental no Mês do Cerrado, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), lança o serviço Disque-Cerrado na Região Administrativa do Jardim Botânico-DF. A iniciativa integra o Projeto Ação Oikos, localizado no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), e visa conectar a população urbana com a preservação ativa do bioma Cerrado. O serviço permite que qualquer morador da região solicite gratuitamente o plantio de até três mudas nativas do Cerrado por CPF. As mudas são cultivadas no próprio CPS, e o plantio é realizado por uma equipe técnica capacitada, que entrega junto uma cartilha educativa com orientações sobre os cuidados necessários para o desenvolvimento saudável da planta. “Ao levar o apoio técnico e as mudas nativas gratuitamente, estamos removendo barreiras e garantindo que o interesse genuíno da população em cuidar do meio ambiente se transforme em uma ação concreta e bem-sucedida. É uma iniciativa que ensina o plantio e o cuidado", ressalta a vice-governadora Celina Leão. Como funciona o serviço A solicitação é feita por meio de um formulário eletrônico, acessível pelo link oficial do projeto: Formulário Disque-Cerrado. O requerente informa seus dados e a localização desejada para o plantio. A ação é organizada de modo a otimizar os recursos. A equipe se deslocará para a área solicitada sempre que houver um mínimo de 10 mudas a serem plantadas dentro de um raio de um hectare. A solicitação é feita por meio de um formulário eletrônico, acessível pelo link oficial do projeto: Formulário Disque-Cerrado | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O plantio segue protocolos técnicos de conservação ambiental: abertura e adubação do berço, aplicação de gel especial que permite o plantio em qualquer época do ano, cobertura com vegetação morta e irrigação inicial. Em seguida, a pessoa ou condomínio recebe a cartilha educativa com orientações sobre rega e controle de pragas, como formigas. “É importante reflorestar e mostrar a revitalização do Cerrado. Sem Cerrado não tem água, e sem água não tem vida”, enfatizou Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental. Por que adotar uma muda do Cerrado? Plantar uma árvore nativa vai muito além do aspecto estético. Trata-se de uma ação concreta de impacto ambiental e comunitário. Cada árvore adulta pode absorver cerca de 25 kg de dióxido de carbono por ano, oferecendo sombra, frutos, redução de ruídos e temperatura, além de evitar erosões e enchentes por meio da absorção da água da chuva. No contexto da cidade do Jardim Botânico, essa ação ganha ainda mais relevância. A região é uma das poucas áreas urbanas com infraestrutura voltada à educação ambiental e à produção sustentável. Com sua baixa densidade populacional e vastas áreas verdes, torna-se o cenário ideal para a reconexão com a natureza e a valorização do bioma Cerrado, um dos mais ameaçados do Brasil. “Nossa meta nesta primeira fase é plantar mil árvores do Cerrado, que vão melhorar muito a qualidade de vida na nossa cidade”, destacou Rose Marques, presidente do MCJB. A coordenadora do projeto, Luana da Mata, complementa: “Já produzimos quase 10 mil mudas e agora estamos indo além. Quem quiser adotar uma árvore do Cerrado, nós plantamos para você”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Guia sobre a vegetação do Cerrado no Jardim Botânico de Brasília é lançado

O Jardim Botânico de Brasília (JBB) lançou, na quinta-feira (4), o livro Flora do Jardim Botânico de Brasília Ervas e Arbustos — Guia de Campo, obra inédita que reúne informações sobre a vegetação do Cerrado encontrada na Unidade de Conservação. O evento contou também com a reinauguração do mosaico Centenário de JK e com a abertura da exposição Fragmentos de uma Visão: O Legado Musivo de Gougon. O guia traz em suas mais de 650 páginas a descrição de 548 espécies de ervas e arbustos presentes no Jardim Botânico de Brasília, com fotos detalhadas de autoria do fotógrafo Maurício Mercadante. A publicação inclui informações sobre ocorrência, endemismo, morfologia, além de períodos de floração e frutificação, resultado do trabalho das botânicas Priscila Rosa, Maria Rosa Zanatta e Daniela Ramalho. Além de trazer informações técnicas sobre a flora do Cerrado, o livro se destaca pelos imagens | Foto: Divulgação/JBB Os 2 mil exemplares da obra, destacada como objeto de consulta, serão distribuídos para instituições públicas, bibliotecas, universidades, jardins botânicos, herbários e algumas escolas públicas do Distrito Federal. De acordo com a botânica e servidora do JBB, Maria Rosa Zanatta, a obra supre uma lacuna histórica: “Difundir o conhecimento sobre a biodiversidade do Cerrado do JBB é estratégico para a valorização e proteção da Unidade de Conservação, bem como dos remanescentes de vegetação natural em seu entorno”. A exposição de mosaicos segue aberta no Centro de Visitantes do JBB até 30 de setembro, de terça a domingo, das 9h às 17h. Para acessar a versão digital do livro acesse o link da Biblioteca Digital do Cerrado do JBB. *Com informações do JJB

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Projeto Agroflorestando promove restauração produtiva e engajamento comunitário no Cerrado

Conciliar práticas agrícolas com a recuperação do solo e da vegetação nativa é o objetivo central do projeto Agroflorestando, coordenado pela professora Cristiane Gomes Barreto, do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB), com apoio da FAPDF por meio do Edital Learning 2023. Bióloga formada pela UnB, Cristiane construiu uma carreira marcada pelo diálogo entre ciência e políticas públicas ambientais. Após experiências em zoologia, consultoria e licenciamento, retornou à universidade para o doutorado em Desenvolvimento Sustentável, onde investigou a história ambiental e a paisagem.  Desde 2016, como servidora, atua em projetos voltados à restauração ecológica, agricultura familiar e inovação social. O Agroflorestando foi estruturado em três eixos: o fortalecimento comunitário, a análise de recursos tangíveis como mudas e sementes nativas, e a inovação social por meio de oficinas e trocas de conhecimento. Essa abordagem integrada permitiu envolver estudantes de mestrado e doutorado, agricultores e jovens do meio rural, ampliando a circulação de saberes e práticas sustentáveis. Brigadistas e agricultores familiares durante atividade de análise de solo nas oficinas do projeto | Foto: Divulgação/Projeto Agroflorestando Entre as atividades realizadas, destacam-se as oficinas de tecnologias sociais, como a oficina com jovens do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura Familiar (PADEF) e a oficina sobre combate ao fogo, que reuniu agricultores familiares, brigadistas e especialistas da área. Esses encontros resultaram não apenas em troca de experiências, mas também na criação de metodologias comunitárias para prevenção e enfrentamento de incêndios, um dos principais desafios ambientais do Cerrado. Os avanços já são expressivos. No campo científico, o projeto contabiliza cerca de dez trabalhos apresentados em congressos, artigos submetidos e três trabalhos acadêmicos em andamento. No aspecto social, houve a criação de uma associação de jovens agricultores no assentamento Osiel Alves, passo decisivo para a gestão coletiva de iniciativas locais. Já os impactos ambientais incluem o retorno da fauna — aves, répteis e mamíferos — às áreas em processo de restauração. O percurso também envolveu desafios. O alto custo de mudas nativas e um incêndio que destruiu parte de uma área restaurada exigiram resiliência e criatividade da equipe. Como resposta, foram desenvolvidos cinco protótipos comunitários de baixo custo para prevenção e combate ao fogo, além de equipamentos e metodologias que agora começam a ser replicados em territórios da agricultura familiar. O apoio da FAPDF foi essencial para garantir bolsas de pesquisa e a participação direta de agricultores, promovendo engajamento comunitário sem prejuízo às atividades produtivas. Agora, a iniciativa caminha para uma nova etapa: a construção de uma fábrica comunitária, que será gerida pela associação de jovens agricultores. O espaço vai abrigar tecnologias e protótipos criados nas oficinas, gerando alternativas de renda e fortalecendo a agricultura familiar no DF. “O apoio da FAPDF foi fundamental para garantir que o projeto pudesse unir ciência, comunidade e sustentabilidade, deixando um legado duradouro para o Cerrado”, destaca a professora Cristiane Barreto. *Com informações da FAPDF

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Dia Mundial da Cobra: cartaz ressalta papel ecológico dos ofídios

Nesta quarta-feira (16) é comemorado o Dia Mundial da Cobra e o Instituto Brasília Ambiental aproveita a data para ressaltar o importante papel ecológico que esses animais desempenham no meio ambiente. “Há na cultura popular um receio grande com relação às serpentes. No entanto, elas exercem um papel ecológico fundamental no controle de roedores que contribuem na disseminação de zoonoses. Além disso, colaboram no equilíbrio da cadeia ecológica quando servem de alimento para aves, mamíferos e até mesmo outras serpentes”, explica o biólogo da Gerência de Fauna Silvestre (Gfau) da autarquia, Thiago Silvestre. Ele acrescenta que as serpentes possuem também grande importância para a medicina e prevenção de acidentes ofídicos, por meio do uso do seu veneno para a produção de soros antiofídicos, que são ministrados nos principais hospitais e referências do Distrito Federal. De acordo com estudos científicos, o Cerrado possui em média 117 espécies de serpentes registradas. “Um número alto destes indivíduos configuram-se como não peçonhentos, e acabam sendo mortos por conta do pavor que as pessoas possuem pelos que possuem veneno. Neste sentido, caso encontre uma serpente em ambiente urbano, a melhor forma de lidar é manter a distância e chamar o Batalhão da Polícia Militar Ambiental por meio do telefone 190. Cabe ressaltar que matar indivíduos da fauna silvestre, incluindo as serpentes, configura crime ambiental por meio da Lei 9.605, sujeito a pena de prisão e multa”, adverte Silvestre. De acordo com estudos científicos, o Cerrado possui em média 117 espécies de serpentes registradas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Outro fator de suma importância, ressaltado pela equipe da Gfau, é a necessidade de educar as crianças, desde cedo, a evitar chegar perto de serpentes. “E também, se possível, orientá-las a identificar as principais espécies, e a chamar um adulto assim que verificar a presença do réptil nas proximidades”, completam. Conscientização Entre as iniciativas do Brasília Ambiental voltadas à conscientização da importância desse animal estão: o lançamento do Cartaz das Serpentes do Cerrado, em 3 de junho, que marcou a abertura da Semana do Meio Ambiente e o Dia Nacional da Educação Ambiental; e a sinalização da moradia de uma cobra da espécie jararaca na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), onde as cobras são muito presentes em números e espécies. A moradia fica a 90 metros da administração da Estação. O cartaz integra a coleção Eu Amo Cerrado, desenvolvido pela Unidade de Educação Ambiental (Educ) da autarquia. A coleção visa a levar informações sobre biodiversidade do bioma, despertando a curiosidade e sensibilização do público para a preservação das riquezas naturais. A educadora ambiental do Instituto, Mariana dos Anjos, destaca a importância de a população tomar consciência que as cobras têm papel fundamental para o equilíbrio ecológico do Cerrado. “De forma a mudar o pensamento de tomar esses animais como inimigos e matá-los. Qualquer ação que leve à dizimação deles é muito prejudicial ao meio ambiente”, enfatiza. No que se refere à sinalização da casa da jararaca na Esecae, a educadora ressalta que é uma atitude de valorização e proteção do animal. Ela conta que a moradia, no primeiro momento, foi entendida como a Casa do Tatú. Mas com o trabalho da também educadora ambiental, Clebiane Pereira, de observação do espaço, foi identificada a verdadeira moradora: uma jararaca. A partir daí a casa foi devidamente identificada. Entre as iniciativas do Brasília Ambiental voltadas à conscientização da importância desse animal estão o lançamento do Cartaz das Serpentes do Cerrado | Arte: Brasília Ambiental Dos Anjos explica que a identificação foi importante para o estudo dos hábitos do animal. “Como, por exemplo, se ela fica mais dentro da casa ou se sai para tomar sol, em que horários os deslocamentos dela ocorrem e a duração deles, entre outras informações. Saber esses hábitos é fundamental para orientar os visitantes locais, de forma que nem o animal, nem as pessoas sofram qualquer prejuízo e possam manter uma relação harmônica”, esclarece. Educação Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destaca a relevância da promoção da educação ambiental, especialmente, com relação aos animais silvestres. “Ações que geram o entendimento do papel de cada animal na manutenção do equilíbrio ecológico são fundamentais para despertar a consciência da população sobre a importância de preservar o meio ambiente”, disse. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, lembrou que as ações de educação ambiental levam à transformação de hábitos. “Eu mesmo sou fruto destas ações de educação ambiental, pois eu, que sou um arquiteto urbanista e nunca imaginei que aprenderia tantas coisas relacionadas à área ambiental, após assumir a Presidência do Brasília Ambiental, tenho agora a minha visão de mundo totalmente diferente, transformada. A minha vida hoje é o meio ambiente”. Origem Apesar de a origem da atribuição do 16 de julho ao Dia Mundial das Cobras não ser muito clara, a data é celebrada em todo o mundo como uma oportunidade de se promover uma reflexão sobre a necessidade de conservação das serpentes ao redor do planeta. Cientificamente, a forma correta de nomear o animal é “serpente”. O termo “cobra” é utilizado apenas para se referir às espécies de najas. Porém, no Brasil, popularmente se fala tanto cobra quanto serpente. Algumas cobras típicas do Brasil são: cobra cascavel, coral verdadeira, jararaca-de-alcatrazes, jararaca-ilhoa, jararaca-cruzeira, cobra-verde, falsa coral, jiboia, dentre outras. Existem mais de três mil espécies de cobras espalhadas pelo mundo, sendo que um quarto delas é venenoso. Só no Brasil são cerca de 400 espécies. Apesar do importante papel ecológico delas, muitas espécies encontram-se criticamente ameaçadas de extinção, inclusive algumas brasileiras. As causas são o desmatamento e a caça, além do comércio ilegal das espécies. Por isso, é importante não matar as cobras e preservar seu habitat. *Com informações do Brasília Ambiental

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GDF e Poder Judiciário firmam parceria para o plantio de 70 mil mudas de espécies nativas do Cerrado

Nesta terça-feira (15), a Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) participou de solenidade no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tratar da implementação de um Plano de Compensação Ambiental, em cumprimento à Resolução CNJ n° 594/2024. O encontro marca o início de uma parceria estratégica entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Poder Judiciário brasileiro, que visa à promoção da descarbonização institucional e à neutralidade de carbono até 2030. "Este acordo representa mais do que o plantio de árvores, é a semeadura de um compromisso duradouro com o Cerrado, com a justiça climática e com as próximas gerações", afirma a vice-governadora Celina Leão | Foto: Divulgação/Sema-DF A parceria prevê o plantio de 70 mil mudas de espécies nativas do Cerrado, dentro de um projeto com duração de quatro anos, que incluirá implantação e manutenção dos plantios de recuperação. A ação está inserida no Plano de Logística Sustentável do TST/CSJT e será um importante passo para a recuperação ambiental de áreas degradadas, com impacto direto na conservação da biodiversidade do bioma Cerrado. A iniciativa integra o Programa Justiça Carbono Zero, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e representa um marco ambiental para o país. Em atenção às diretrizes da Resolução, o TST, o Ministério Público do Trabalho da 10ª Região e o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região formalizaram a proposta de cooperação com o GDF para viabilizar ações concretas de recomposição florestal no território do Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]“Firmar esta parceria é avançar com responsabilidade rumo a um futuro mais sustentável. O Governo do Distrito Federal tem compromisso com ações concretas de recomposição ambiental e se orgulha de unir esforços com o Poder Judiciário e o Ministério Público no âmbito do Programa Justiça Carbono Zero. A formalização dessa cooperação atende à Resolução CNJ nº 594/2024 e estabelece diretrizes claras para a aplicação de recursos destinados à execução do Plano de Descarbonização do Tribunal Superior do Trabalho, com foco na recuperação de áreas degradadas no território do Distrito Federal", afirma a vice-governadora Celina Leão. "Este acordo representa mais do que o plantio de árvores, é a semeadura de um compromisso duradouro com o Cerrado, com a justiça climática e com as próximas gerações. Serão 70 mil mudas nativas plantadas ao longo de quatro anos, em um projeto que alia preservação, técnica e cooperação. Proteger o Cerrado é preservar a nossa identidade. Ao lado de instituições que compartilham esse propósito, mostramos que o diálogo interinstitucional é capaz de gerar soluções reais. Brasília reafirma, assim, sua vocação como capital que integra desenvolvimento, responsabilidade ambiental e inovação no serviço público”, acrescenta Celina. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, reforçou o papel estratégico da ação para a agenda climática local. "A implementação do Plano de Compensação Ambiental no âmbito do Programa Justiça Carbono Zero demonstra que o meio ambiente está no centro das decisões institucionais. Com o plantio de mais de 70 mil mudas de espécies nativas do Cerrado, damos mais um passo firme rumo à restauração ecológica e à mitigação dos efeitos da mudança climática no DF", declarou. *Com informações da Sema-DF

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Projeto Raízes do Amanhã promove uso sustentável de espécies nativas do Cerrado em Brasília

O potencial econômico e ambiental da flora nativa do Cerrado ganhou destaque em uma ação do projeto Raízes do Amanhã: Espécies Nativas de Valor Econômico, nesta sexta-feira (27), na 115 Norte. A iniciativa do Instituto Desponta Brasil capacita pequenos produtores rurais, comunidades e estudantes para o manejo e cultivo dessas espécies, com o objetivo de diversificar a produção agrícola e gerar renda no Distrito Federal. O objetivo principal do Raízes do Amanhã é fomentar o uso sustentável da vasta biodiversidade brasileira como uma alternativa estratégica para a agricultura e o desenvolvimento de novos negócios. A proposta busca fortalecer a segurança alimentar e promover a resiliência do setor produtivo frente aos desafios das mudanças climáticas. Além da preservação ambiental, o Raízes do Amanhã fortalece a segurança alimentar e o setor produtivo | Foto: Divulgação/Sema-DF “O projeto Raízes do Amanhã nasceu com o objetivo de aproximar todos os estudos do Brasil de suas regiões administrativas, especialmente no Cerrado. É a divulgação de um projeto que se baseia em mais de 40 anos de pesquisas e saberes acumulados sobre nossa flora nativa”, afirmou Kadmo Côrtes, diretor responsável pelo projeto e presidente do Instituto Desponta Brasil, ressaltando a base de conhecimento que sustenta a iniciativa. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, destacou a importância da participação comunitária e o impacto econômico do projeto. “Este projeto é de extrema importância, mostrando a riqueza do Cerrado, com palestras e encontros com agricultores familiares. Ele vai ao encontro da agenda ambiental do Distrito Federal, gerando tanto o aproveitamento de espécies regionais quanto um ganho financeiro direto para pequenos produtores e agricultores, aumentando a renda individual e coletiva do DF”, detalhou. O projeto oferecerá uma série de oficinas de capacitação e atividades formativas com foco na agricultura sustentável A iniciativa está alinhada com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuindo para o ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), ODS 13 (Ação contra a Mudança Climática Global) e ODS 15 (Vida Terrestre). Essas metas globais enfatizam a promoção de práticas agrícolas sustentáveis, a adaptação climática e a conservação da vida terrestre, pilares do projeto. [LEIA_TAMBEM]Para Lídio Coradin, coordenador da iniciativa Plantas para o Futuro, o projeto Raízes do Amanhã é um passo crucial para o futuro do país. Ele defende que o verdadeiro valor das espécies nativas vai muito além da mera preservação. “Nosso país tem um tesouro ainda subutilizado em sua flora nativa, com um potencial imenso para a alimentação, saúde e economia”, afirma Coradin. “Após anos de pesquisa, reafirmo que essas espécies são uma chave estratégica para a segurança alimentar e a resiliência climática do Brasil. O grande desafio, e o que projetos como o Raízes do Amanhã e o Plantas para o Futuro buscam, é conectar todo esse conhecimento científico com as mãos de quem cultiva, para que esse legado biológico se traduza em prosperidade para todos.” Como parte das atividades, o Raízes do Amanhã oferecerá uma série de oficinas de capacitação e atividades formativas com foco na agricultura sustentável, recuperação de áreas degradadas e criação de produtos derivados das nossas plantas nativas. As aulas estão programadas para ocorrer em locais como a Embrapa Hortaliças, a Universidade do Distrito Federal (UnDF) e Fazenda Malunga, com cronograma que se estende de 2 de junho até 8 de outubro de 2025. *Com informações da Sema-DF

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Pesquisa aponta plantas do Cerrado aptas a recuperar solos contaminados

Uma pesquisa acadêmica realizada por Gabriel Gonçalves, estudante do curso de Gestão Ambiental da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), identificou 13 espécies de plantas nativas do Cerrado com potencial para a recuperação de solos contaminados por herbicidas agrícolas na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). O levantamento teve como foco a fitorremediação, técnica ambiental que utiliza a capacidade natural de plantas e suas microbiotas associadas para reduzir ou eliminar poluentes no solo. O estudo foi conduzido a partir de uma revisão sistemática de artigos científicos publicados nas bases de dados Scopus e Scielo, analisando os últimos dez anos de produção científica sobre o tema. A iniciativa buscou mapear as espécies nativas que poderiam ser aplicadas como solução sustentável para os impactos causados pelo uso intensivo de agrotóxicos na agricultura, principal atividade econômica de grande parte dos municípios da Ride-DF. O estudo mapeou as espécies nativas que poderiam ser aplicadas como solução sustentável para os impactos causados pelo uso intensivo de agrotóxicos na agricultura | Foto: Divulgação/Secretaria do Entorno De acordo com os resultados, entre as 13 espécies com maior potencial fitorremediador, destaca-se a predominância da família Fabaceae. Segundo a pesquisa, características morfofisiológicas dessas plantas, como o desenvolvimento radicular profundo e a capacidade de adaptação a solos pobres, favorecem mecanismos de remediação ambiental.  “A pesquisa teve como objetivo mapear, por meio de uma revisão científica dos últimos dez anos, espécies nativas do Cerrado com potencial para recuperar áreas agrícolas contaminadas por herbicidas na Ride-DF”, esclarece Silmary de Jesus, professora da UnDF e orientadora do estudante pesquisador. Ela explica ainda que foram identificadas 13 espécies de plantas capazes de atuar na fitorremediação sem causar novos impactos ambientais. “O trabalho oferece aos agricultores da região um catálogo prático de espécies aptas à recuperação do solo. As informações visam auxiliar especialmente a agricultura familiar, propondo soluções sustentáveis baseadas na flora local. A iniciativa reforça o papel da ciência aplicada à realidade regional”, completou a docente. Entre os principais contaminantes identificados nas áreas agrícolas analisadas estão os herbicidas Atrazina, 2,4-D e Sulfentrazone, amplamente utilizados em cultivos como soja, milho e cana-de-açúcar. Esses compostos, ao longo dos anos, têm provocado preocupação ambiental devido à sua persistência e aos riscos para os recursos hídricos e a saúde pública. Gabriel Gonçalves: "A pesquisa foi uma oportunidade de unir ciência e compromisso social" Gabriel Gonçalves destacou o compromisso com a sustentabilidade regional. “A pesquisa foi uma oportunidade de unir ciência e compromisso social. Investigar alternativas sustentáveis para a recuperação de solos contaminados na Ride é uma forma de retribuir à nossa região com conhecimento que transforma. Acredito no papel dos estudantes como agentes de mudança por meio da ciência aplicada”, disse.  Para o secretário do Entorno do DF, Cristian Viana, a pesquisa é um exemplo de como o conhecimento técnico-científico pode ajudar na formulação de políticas públicas mais sustentáveis para a região. “A identificação de soluções ambientais com base na flora nativa é um passo importante para conciliarmos a produtividade agrícola com a preservação ambiental no Entorno do DF”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A pesquisa reforça o papel estratégico da ciência aplicada no enfrentamento dos desafios ambientais da Ride-DF, propondo alternativas viáveis e de baixo custo para a recuperação de áreas agrícolas degradadas. “Estimular pesquisas voltadas à realidade da Ride-DF é uma prioridade para a UnDF, pois entendemos que o conhecimento científico precisa dialogar diretamente com os desafios do nosso território. Trabalhos como esse mostram como a ciência feita na universidade pública pode gerar soluções concretas para o desenvolvimento sustentável do DF e Entorno”, afirmou a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós‑Graduação, Fabiana França.  O encontro reuniu pesquisas de diversas áreas do conhecimento — que vão desde ferramentas de inteligência artificial até estudos sobre crise climática — reforçando o compromisso da UnDF com a produção de conhecimento relevante para a sociedade. A iniciativa representa um marco institucional, ao consolidar a prática da iniciação científica como elemento central na formação de novos pesquisadores desde a graduação. *Com informações da Secretaria do Entorno

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DF registra redução histórica de 95,1% no desmatamento do Cerrado em 2024

O Distrito Federal alcançou um feito histórico no combate ao desmatamento em 2024. De acordo com o Relatório Anual de Desmatamento (RAD 2024), elaborado pela iniciativa MapBiomas, a área desmatada no DF despencou de aproximadamente 638 hectares em 2023 para apenas 31 hectares em 2024. Essa redução de 95,1% representa a maior queda proporcional entre todas as unidades da Federação. Esse resultado expressivo é reflexo direto da implementação e fortalecimento do Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA), especialmente com a entrada em operação do novo Módulo de Monitoramento e Controle. A ferramenta integra, em tempo quase real, alertas de desmatamento, focos de calor e imagens de satélite, permitindo que órgãos ambientais, forças de segurança e a Defesa Civil atuem de forma coordenada — desde o envio de equipes de campo até a lavratura de autos de infração e o acompanhamento da regeneração das áreas afetadas. A redução de 95,1% representa a maior queda proporcional entre todas as unidades da Federação | Foto: Matheus H. Souza A estrutura tecnológica do SISDIA conecta 14 órgãos do Governo do Distrito Federal e registra mais de 6 mil acessos mensais. O módulo cruza informações como limites de unidades de conservação, cadastros rurais, cicatrizes de queimadas e imagens de alta resolução do programa Brasil MAIS Imagens. Esse cruzamento reforça o monitoramento territorial e tem sido fundamental no apoio às ações de fiscalização, que são prioridade do Comitê de Governança de Controle da Grilagem. Outro avanço importante foi a integração automática dos laudos validados do MapBiomas Alerta à base de dados do SISDIA. Isso permite que as equipes de fiscalização tenham acesso imediato a informações qualificadas sobre cada alerta de desmatamento, com painéis analíticos que ajudam a priorizar as vistorias e a emitir autos de infração no mesmo dia em que o alerta é publicado, reduzindo drasticamente o tempo de resposta do Estado. [LEIA_TAMBEM]Além de monitorar o desmatamento, o sistema acompanha os focos de calor. Entre 1º de janeiro e 15 de julho de 2024, o DF registrou um aumento de 94% nos focos de calor em comparação com o mesmo período de 2023, passando de 39 para 76 registros. Essa informação tem sido essencial para a mobilização rápida de brigadistas e a atuação das salas de situação na prevenção de incêndios florestais. “Essa redução histórica no desmatamento do Cerrado é uma demonstração clara de que a integração entre tecnologia, planejamento estratégico e ação de campo dá resultado. O Governo do Distrito Federal está mostrando que é possível proteger o meio ambiente com inteligência, rapidez e colaboração entre os órgãos. Esse é um compromisso da nossa gestão: cuidar do nosso território e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações”, afirmou a vice-governadora do DF, Celina Leão. “Investimos para que a inteligência geográfica seja a espinha dorsal da fiscalização ambiental”, destaca o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes. “Entre a modernização de licenças, os serviços avançados de geoprocessamento e o novo módulo de controle, já aplicamos R$ 2 milhões na plataforma, integrando dados estratégicos como os laudos do MapBiomas, os focos de calor do INPE e os alertas do BrasilMais. O retorno vem em agilidade, transparência e menor pressão sobre o nosso Cerrado”, concluiu o secretário O projeto agora avança para uma nova fase de refinamento funcional. As equipes da Sema-DF, Brasília Ambiental, DF-Legal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública estão calibrando regras de disparo de alertas, trilhas de auditoria e protocolos de resposta rápida. A meta para 2025 é ampliar ainda mais a efetividade das ações de combate ao desmatamento, prevenção e controle de incêndios florestais e a proteção das áreas especialmente preservadas, evitando o avanço desordenado sobre o território do Cerrado no DF. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)

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Primeiro a florescer no DF, ipê-roxo abre temporada de cores e encanta a população

Começou a temporada de floração dos ipês, cartões-postais do Distrito Federal que rendem inúmeros posts nas redes sociais e encantamento diário da população pelas ruas da capital. O primeiro a aparecer é o ipê-roxo, entre junho e agosto. A cor vibrante colore as ruas e avenidas das cidades, em contraste com o céu azul, outra marca registrada da capital que rende registros da população. Os próximos ipês a aparecerem são o amarelo, de julho a setembro, e o rosa e o branco, ambos de agosto a outubro. Primeiros da espécie a florescer, os ipês-roxos podem atingir 15 metros de altura e 50 anos de vida | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os ipês-roxos são encontrados em diversos pontos do Quadradinho, como na tesourinha da SQS 114, SQS 705, SQS 910/911, SQN 206 e ao longo da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). A espécie é o xodó dos brasilienses e existe em todos os biomas brasileiros, sendo adaptável a diferentes condições de clima e altitude, fatores que influenciam no período de floração. As árvores podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos. Mais de 93,8 mil mudas de ipês foram plantadas no DF entre 2016 e 2023, de acordo com dados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Responsável pelo plantio e a manutenção das árvores, incluindo o desenvolvimento das mudas, a companhia mantém um programa de arborização contínuo que atende todas as regiões administrativas. O cultivo O local de cultivo das mudas e das espécies selecionadas depende da demanda e da produção dos viveiros, conforme as condições e recursos disponíveis em cada ano. O plantio costuma ocorrer no período chuvoso, entre outubro e março, para facilitar o crescimento e nutrição das raízes e prepará-las para o período da estiagem. Já o cuidado inclui roçagem da área de cultivo e manejo de pragas, permitindo o crescimento saudável das plantas. [LEIA_TAMBEM]“As espécies do Cerrado têm uma particularidade que é a acidez do solo”, explica o engenheiro florestal Leonardo Rangel da Costa, da Novacap. “O nosso solo é pobre em nutrientes, que não estão amplamente disponíveis para a planta. As espécies do Cerrado são bem-adaptadas a isso e conseguem crescer e florescer mesmo diante da seca, deixando a cidade ainda mais bonita.” Segundo ele, uma curiosidade deste ano é que o início da floração dos ipês-roxos praticamente coincidiu com o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. “A diversidade de espécies ajuda a sempre termos a cidade florida”, pontua. “O roxo é o primeiro dos ipês, com floração de junho a agosto, e posteriormente vem o amarelo, de julho a setembro. Depois é a vez do rosa e do branco, que começam a florir em agosto; e temos, ainda, o ipê-verde, pouco conhecido pelas pessoas e que floresce no meio de setembro”. Paisagem embelezada Lília Bezerra:  “Cada cor traz a sua marca, o seu brilho, a sua forma de nos traduzir um sentimento” Próximo ao Templo da Boa Vontade, na SGAS 915, uma árvore alta e exuberante encantou a aposentada Lília Regina Bezerra, 61 anos. Inicialmente, ela pensou tratar-se de uma paineira, outra espécie nativa do Cerrado que pinta as paisagens brasilienses de cor-de-rosa de dezembro a abril. Olhando com atenção, descobriu que era um ipê-roxo, devido às características das flores. A florada dos ipês-roxos tem o fundo amarelado e forma um buquê nos caules, enquanto a das paineiras fica distribuída pelas árvores, com pétalas abertas. Acácia dos Santos: “Tem um muito bonito aqui na SQS 207, perto do Eixo. Acho lindo esse tempo aqui em Brasília” Mesmo com a dúvida sobre a espécie, de uma coisa Lília tinha certeza: os ipês são muito apreciados na capital. “Cada cor traz a sua marca, o seu brilho, a sua forma de nos traduzir um sentimento”, define. “Eles alegram o dia, nos lembram de coisas boas. Às vezes na rotina, naquele estresse do dia a dia, essas árvores nos tiram daquela coisa sorumbática, nos deixam mais alegre, com o olhar mais colorido. O ipê traz um sinal de vida. Brasília foi muito bem-planejada; não é à toa que estão plantadas as árvores - acho que isso foi pensado justamente para quebrar a rigidez da construção, com a sutileza, a delicadeza da natureza”. O charme dos ipês-roxos também compõe o dia a dia da trabalhadora doméstica Acácia dos Santos, 32, que sempre aproveita para fazer fotografias das árvores. “Tem um muito bonito aqui na SQS 207, perto do Eixo”, conta. “Eu desço de manhã cedo para levar minha filha à escola e sempre o vejo. Acho lindo esse tempo aqui em Brasília. E não tenho preferência [pela cor dos ipês], gosto de todas”.  

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Estudantes comemoram Dia Mundial do Meio Ambiente plantando mudas

Nesta quinta-feira (5), em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental da PMDF (BPMA), promoveu ação de plantio de mudas nativas do Cerrado. A ação foi realizada no Colégio Militar Tiradentes da PMDF e faz parte do Programa de Educação Ambiental Lobo Guará. A atividade integrou a programação da Semana do Meio Ambiente e contou com a participação de 30 alunos integrantes do Grêmio Estudantil do CMT, grupo que mantém vínculo com os valores ambientais promovidos pelo BPMA. Também participaram da ação 10 policiais militares ambientais e cinco servidores da escola. Na atividade, os alunos aprenderam, entre outras coisas, sobre a importância das árvores nativas do Cerrado | Foto: Divulgação/PMDF [LEIA_TAMBEM]Durante o plantio, os estudantes refletiram sobre a importância das árvores nativas do Cerrado, da preservação do bioma e do papel ativo da juventude na construção de um futuro mais sustentável. O Cerrado é reconhecido como um dos biomas mais ricos em biodiversidade do planeta, mas também figura entre os mais ameaçados. Ações como essa ajudam a sensibilizar as novas gerações e fortalecer o senso de responsabilidade ambiental. Neste ano, o Dia Mundial do Meio Ambiente traz o tema O fim da poluição plástica global, um chamado urgente para repensar o uso do plástico e seus impactos no planeta. *Com informações da PMDF

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Escolas públicas celebram o Dia do Meio Ambiente com iniciativas inovadoras

No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta quinta-feira (5), o Centro de Ensino Médio (CEM) de Taguatinga Norte celebra os 22 anos do projeto Cerrado Vivo – uma das iniciativas da rede pública do Distrito Federal voltadas à educação ambiental, tema presente no currículo da educação básica do DF. A proposta leva estudantes a áreas de preservação, como o Jardim Botânico e a Chapada dos Veadeiros, promovendo o estudo do bioma por meio de aulas teóricas e saídas de campo. Arthur Vilela, Thayanne Aparecida e Elisa Guimarães participam de atividades que estimulam a pesquisa científica, a escrita e o desenvolvimento de portfólio | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A professora Eliana Maria da Conceição, coordenadora do projeto, destaca a importância de apresentar o Cerrado aos alunos. Segundo ela, a iniciativa tem caráter interdisciplinar e envolve disciplinas como biologia, história e geografia, além de estimular a escrita e a produção literária. “É interessante porque os estudantes vão adquirindo uma consciência muito grande em relação ao Cerrado. Nas saídas de campo, eles mesmos apresentam os conteúdos estudados previamente. Desenvolvem consciência crítica, argumentação e um interesse genuíno pelo tema”, explica a professora. [LEIA_TAMBEM]“Antes, eu achava que o Cerrado era só um monte de mato seco, mas quando visitei o Jardim Botânico, descobri espécies incríveis, como o chuveirinho e a palmeira-juçara. Me apaixonei pelo bioma”, conta Arthur Vilela Santiago, 18 anos, aluno do 3º ano e integrante do projeto desde 2023. Pesquisa e novas descobertas O Cerrado Vivo exige preparação prévia dos alunos, que são incentivados a fazer pesquisas e elaborar trabalhos aprofundados sobre as características do bioma e os impactos do desmatamento. As atividades são avaliadas pelos professores e compõem um portfólio escrito que reúne a trajetória de mais de duas décadas do projeto. A aluna do 3º ano Elisa Guimarães Freitas, 17 anos, conheceu a iniciação científica por meio do Cerrado Vivo e realizou um estudo para o Sesi Lab. “Hoje estou colhendo os frutos desse projeto. Participo de outros grupos de pesquisa científica que têm me ajudado bastante”, conta a jovem, que também produziu um cordel sobre o tema. Já a estudante Thayanne Aparecida, 17, destacou a relevância da preservação: “O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil. É extremamente importante, afinal abastece as principais bacias hidrográficas do país”. A professora Eliana trabalha os diferentes aspectos do Cerrado com os alunos Sustentabilidade na rede pública Para a diretora de Educação em Tempo Integral Érica Soares, da Secretaria de Educação (SEEDF), a educação ambiental vai além da ecologia ou da reciclagem. “É uma ferramenta transformadora, que promove o pertencimento, o cuidado com o espaço coletivo e a compreensão de que pequenas atitudes geram grandes impactos”, afirma. Além de atender aos princípios da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os projetos estimulam o pensamento científico, a interdisciplinaridade e a construção de soluções sustentáveis. O aprendizado se torna mais significativo e alinhado à realidade dos alunos, promovendo uma formação mais completa. *Com informações da SEEDF  

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Brasília Ambiental celebra 18 anos com caminhada e confraternização

O Instituto Brasília Ambiental celebrou, nesta quarta-feira (28), 18 anos de criação. Em clima de comemoração, servidores, superintendentes e representantes de associações participaram de uma caminhada no Parque Ecológico Olhos d’Água, seguida por uma confraternização com coffee break. Servidores da autarquia participaram de uma confraternização na quarta-feira (27) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A atividade simbolizou não apenas a trajetória da instituição, mas também a dedicação dos profissionais que contribuem, diariamente, para a preservação ambiental do Distrito Federal. Durante o evento, depoimentos destacaram histórias de superação, desafios enfrentados ao longo dos anos e conquistas coletivas. “É um órgão que trabalha cuidando do presente para garantir o futuro das próximas gerações”, comemorou a vice-governadora Celina Leão. "Tudo realizado com muito comprometimento, dedicação e competência para proporcionar que todos tenham acesso aos recursos naturais, de forma sustentável, de modo a beneficiar toda a população.” Desenvolvimento sustentável O presidente da autarquia, Rôney Nemer, também comemorou: “Se alguém tivesse me contado algum dia que eu me emocionaria ao devolver um lobo-guará ao seu habitat e que me emocionaria ao lidar com o meio ambiente, eu não acreditaria. Então, hoje quero agradecer por ter o apoio de todos vocês confiando na minha intuição e me ajudando todos os dias”. Superintendente de Administração Geral do Instituto, Ricardo Roriz pontuou: “Passamos por muitos desafios, mas sobrevivemos e, além disso, nos fortalecemos. Hoje conquistamos o respeito da sociedade e do governo e sentimos muito orgulho da nossa missão, que é cuidar do nosso Cerrado”. Criado em 2007, o Brasília Ambiental tem como missão a promoção do desenvolvimento sustentável, a conservação dos recursos naturais e o fortalecimento das unidades de conservação do DF. Ao completar a maioridade, a autarquia reafirma seu compromisso com o meio ambiente e com as futuras gerações. *Com informações do Brasília Ambiental

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Complexo Viário do Riacho Fundo recebe paisagismo com espécies nativas do Cerrado

Está em andamento o paisagismo do Complexo Viário Deputado César Lacerda, no Riacho Fundo, realizado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Os dois viadutos construídos em trincheiras por empresa contratada pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER-DF) vão receber, ao todo, 89 palmeiras de espécies nativas do Cerrado, como jerivás e guarirobas. Segundo o diretor de Cidades da Novacap, Raimundo Silva, o serviço de paisagismo na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) começou há cerca de 30 dias e integra a segunda etapa das intervenções no local. A primeira fase consistiu na preparação do terreno, plantio de grama e organização dos canteiros, seguida pela inauguração do viaduto. A etapa atual inclui a complementação paisagística, executada pela Novacap enquanto o DER-DF finaliza as adequações estruturais da obra. O paisagismo no complexo viário será composto por palmeiras | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O paisagismo é uma demanda da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) e tem sido conduzido com foco em impacto visual imediato, mas também leva em consideração critérios técnicos e de sustentabilidade. A escolha por palmeiras, em detrimento de árvores de copa densa, se deve à necessidade de manter a visibilidade e a segurança nas vias, pois, em sistemas viários, uma arborização fechada cria uma cortina que prejudica o deslocamento e a fluidez do trânsito, e as palmeiras permitem compor o paisagismo sem criar barreiras visuais. Na EPNB, além da plantação de palmeiras, o projeto contempla o plantio de 851 árvores distribuídas ao longo da ligação do viaduto com o Núcleo Bandeirante e entre os setores do Riacho Fundo e Riacho Fundo II. Segundo Raimundo, embora a Novacap tenha viveiros próprios, as palmeiras utilizadas nessa etapa foram adquiridas já adultas, por meio de licitação, com o objetivo de garantir um paisagismo pronto no momento da entrega da obra. “Se a gente plantasse mudas jovens dos nossos viveiros, elas levariam de cinco a dez anos para atingir o porte ideal”, explica. A escolha da árvore leva em conta a necessidade de manutenção e o uso racional da água Raimundo destaca, no entanto, que a escolha das espécies também leva em conta a necessidade de manutenção e o uso racional da água. “Estamos em um momento de escassez hídrica. Por isso, optamos por plantas mais resistentes, que demandem menos irrigação”, afirma. Ele faz um contraponto com o paisagismo do balão do Aeroporto Internacional de Brasília, que utiliza flores ornamentais e exige manutenção constante, com replantio a cada 90 dias para manter o impacto visual: “As pessoas não devem esperar esse tipo de paisagismo em obras viárias. Ali é um caso específico, com canteiros baixos, pouco trânsito e alta frequência de cuidados. Já aqui, priorizamos espécies de baixa manutenção e adaptadas ao clima do Cerrado.” O investimento nesta fase está incluído no valor total da obra, estimado em aproximadamente R$ 23 milhões, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A intervenção beneficia cerca de 100 mil motoristas diariamente para se deslocar entre regiões administrativas e outros estados. [LEIA_TAMBEM]Complexo viário O complexo viário foi inaugurado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em novembro de 2024 e batizado de forma a homenagear o ex-deputado distrital César Trajano de Lacerda, que morreu aos 89 anos, em abril do ano passado. O novo viaduto beneficia não apenas o Riacho Fundo, mas também outras cidades do Distrito Federal, como Taguatinga, Recanto das Emas, Santa Maria e cidades do Entorno, como Alexânia e Santo Antônio do Descoberto. As trincheiras oferecem retornos para o Núcleo Bandeirante e Samambaia. A obra foi iniciada em novembro de 2021 e executada pelo Consórcio Viaduto do Riacho Fundo. Para garantir a segurança dos pedestres, foram instalados gradis de metal com o intuito de impedir travessias perigosas, principalmente nos pontos com passarelas.

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DF amplia projeto com inteligência artificial para prevenir incêndios no Cerrado

Governo do Distrito Federal · DF AMPLIA PROJETO COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA PREVENIR INCÊNDIOS NO CERRADO Com o objetivo de reforçar e expandir a prevenção de incêndios florestais no Distrito Federal, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) lançou o projeto SemFogo-DF II, segunda fase de uma iniciativa que será ampliada com novos pontos de monitoramento e o uso intensificado de tecnologias como inteligência artificial e visão computacional. A expansão prevê a instalação de equipamentos em três regiões estratégicas do Cerrado brasiliense: a Estação Ecológica Águas Emendadas, o Jardim Botânico de Brasília e a Torre do Shopping JK. A seleção da organização responsável pela execução será feita por meio do Edital de Chamamento Público nº 01/2025, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de segunda-feira (19), com orçamento previsto de R$ 2.021.676,40. Poderão participar organizações da sociedade civil (OSCs) brasileiras, sem fins lucrativos, com pelo menos três anos de constituição comprovada e atuação estatutária nas áreas de meio ambiente e recursos hídricos. O prazo para envio das propostas é de 30 dias, e o edital está disponível na área do Funam no site da Sema. A tecnologia será uma importante aliada na preservação do Cerrado durante o período de maior risco de incêndios florestais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nós temos trabalhado com todas as ferramentas disponíveis para prevenir incêndios em nosso Cerrado e a tecnologia é uma importante aliada para identificarmos e combatermos rapidamente focos de incêndio, principalmente, em áreas sensíveis de preservação ambiental, que merecem toda a nossa atenção. Nosso intuito é proteger o meio ambiente e as pessoas que vivem próximas a esses locais”, afirma a vice-governadora Celina Leão. Para o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, a adoção de tecnologias inteligentes marca uma nova etapa no enfrentamento da crise climática: “Com o SemFogo-DF II, unimos inovação e compromisso ambiental. Monitorar incêndios em tempo real significa agir com rapidez, proteger vidas, biodiversidade e garantir o futuro do nosso Cerrado”. O SemFogo-DF II está alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 [LEIA_TAMBEM]O projeto é articulado com o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) e está alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030, reforçando a integração entre ciência, gestão pública e preservação ambiental. Além da instalação dos novos pontos, a torre de monitoramento já existente na Torre de TV Digital, implantada em 2022 com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF), seguirá em operação. A tecnologia envolvida no SemFogo-DF II permitirá a detecção precoce de incêndios por meio de câmeras de alta precisão e softwares de análise de imagem, proporcionando resposta imediata das equipes de combate. Com a automatização do processo de alerta, espera-se uma significativa redução das áreas atingidas pelo fogo e dos danos à fauna, à flora e às comunidades locais. O edital também estimula parcerias entre OSCs por meio de atuação em rede, desde que as ações estejam formalmente previstas no Termo de Atuação em Rede. Além disso, as propostas deverão incluir contrapartidas não financeiras, variando entre 10% e 20% do valor total previsto para a execução do projeto.  *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Feira do Livro de Brasília vai abordar meio ambiente e sustentabilidade

Governo do Distrito Federal · FEIRA DO LIVRO DE BRASÍLIA VAI ABORDAR MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Entre os dias 30 deste mês e 8 de junho, o Complexo Cultural da República se transforma em um grande território de encontros. É a Feira do Livro de Brasília – Edição Especial: Meio Ambiente e Sustentabilidade. Nesta edição, o evento une literatura, educação ambiental e mobilização cidadã em torno de um propósito comum: valorizar o Cerrado e cultivar um futuro mais justo, consciente e com muita leitura. Tendo como foco a educação ambiental, Feira do Livro apresenta programação diversificada | Foto: Divulgação/Sema-DF Promovida pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com a Câmara do Livro do Distrito Federal, a feira tem apoio das secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O evento faz parte da Semana do Meio Ambiente e propõe uma agenda qualificada de atividades culturais, formativas e sensoriais. A educação e o meio ambiente caminham juntos quando pensamos no futuro do nosso país”, reforça a vice-governadora Celina Leão. “A Feira do Livro de Brasília, nesta edição especial, é uma celebração do conhecimento, da natureza e da cidadania”, comemora o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Levar a literatura para o coração do Cerrado, conectada à educação ambiental, é uma forma poderosa de inspirar novas gerações a cuidar do meio ambiente com consciência e responsabilidade.”  Cidade da Leitura O evento é gratuito e tem a expectativa de reunir mais de 40 mil visitantes, com ações voltadas a estudantes, professores, famílias, mediadores de leitura, educadores ambientais, autores e artistas. Entre os destaques, está a criação da Cidade da Leitura e da Sustentabilidade Ambiental, um espaço cenográfico e educativo voltado à convivência intergeracional, à educação ambiental e à fruição artística e literária. Será um dos espaços centrais da feira, reunindo uma intensa programação de oficinas ambientais, contação de histórias e atividades educativas voltadas à valorização do Cerrado e à consciência ecológica. [LEIA_TAMBEM]O programa de visitação escolar beneficiará mais de 6 mil estudantes da rede pública de ensino, com transporte gratuito, kits lanche e mediação de atividades. Ao todo, mais de 172 ônibus escolares serão mobilizados durante os dez dias de evento — uma ação inédita que fortalece o direito à leitura e amplia o acesso à cultura como instrumento de cidadania ambiental. Com estrutura acessível, segura e sustentável, a feira também dará protagonismo à produção local, gerando renda e visibilidade para mais de 30 expositores, editores e autores independentes. A comunicação será multiplataforma, com presença nas redes sociais, conteúdos audiovisuais autorais e mobilização por meio de influenciadores dos universos da literatura, da educação e da sustentabilidade. Feira do Livro de Brasília – Edição Especial: Meio Ambiente e Sustentabilidade → Do dia 30 deste mês a 8 de junho, no Complexo Cultural da República (Esplanada dos Ministérios). Entrada gratuita.  *Com informações da Sema-DF

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Floração das paineiras embeleza ainda mais as ruas e áreas públicas do Distrito Federal

A floração da paineira rosa, árvore ornamental de grande porte conhecida pelo tronco abaulado e pelas flores vistosas, já colore o Distrito Federal desde fevereiro e vai até junho. A espécie Chorisia speciosa é plantada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) em projetos de arborização urbana durante o início do período chuvoso, pois se adapta bem ao clima do Cerrado. A árvore chama atenção pela beleza das flores que tomam conta da copa enquanto perde as folhas. Originária da América do Sul, especialmente das regiões Leste e Sul do Brasil, a espécie é amplamente usada na arborização das nossas cidades. Também conhecida como barriguda, devido ao formato característico do tronco, que se alarga na base. O caule e os troncos têm pequenas saliências semelhantes a espinhos. Com copa ampla e arredondada, a árvore atinge grande porte e produz uma intensa floração rosada, com variações mais claras ou mais escuras entre os exemplares. Em alguns casos, as flores podem ser brancas. Originária da América do Sul, especialmente das regiões Leste e Sul do Brasil, a espécie é amplamente usada na arborização das nossas cidades | Foto: Kiko Paz/Novacap Após a floração, aparecem os frutos maduros e surge a paina, uma fibra branca que envolve as sementes e é dispersa pelo vento, o que originou o nome “paineira”. De acordo com o engenheiro florestal da Novacap, Leonardo Rangel da Costa, as fibras já foram usadas pela indústria para encher travesseiros. O tempo médio para que a árvore comece a florir varia entre cinco e dez anos após o plantio, dependendo das condições do solo e do ambiente e podem ser encontrados em diversas regiões administrativas do DF, como a Epia, a Vila Planalto, a L4 Norte e o Setor de Oficinas Norte. Segundo o engenheiro florestal, a paineira tem um papel ecológico importante na atração da fauna local, como aves, borboletas, morcegos e beija-flores, que ajudam na polinização. “Ela também armazena água no tronco, o que é uma adaptação ao clima do Cerrado”, explica. A companhia cultiva em média anualmente cerca de 100 mil mudas de diversas espécies, incluindo a paineira rosa também sendo cultivadas nos viveiros da Novacap. A escolha do local para plantio leva em conta as características da espécie, que possui raízes grandes e requer solo permeável para evitar danos a calçadas e infraestruturas. Além da paineira rosa, outras espécies floridas contribuem para o visual da cidade entre março e abril. São elas: quaresmeira rosa e roxa (Tibouchina granulosa), bauínia ou pata-de-vaca (Bauhinia variegata e Bauhinia blakeana), chichá (Sterculia striata) e lofantera (Lophantera lactescens). Destruir, danificar ou prejudicar plantas em áreas públicas ou privadas constitui crime, previsto na Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais). A punição prevista pode ser de detenção, variando de três meses a um ano, ou multa, com a possibilidade de aplicação das duas penalidades simultaneamente. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos, a população pode entrar em contato com a Ouvidoria da Novacap, pelo telefone 3403-2626, ou com a Polícia Civil, por meio do número 197. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap)

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Projeto do DF impulsiona nova missão espacial para monitoramento do Cerrado

Imagine um nanossatélite brasileiro voando sobre a Amazônia e o Cerrado, coletando dados em tempo real para prever riscos ambientais e proteger os biomas mais ameaçados do país. Agora imagine esses dados sendo analisados por cientistas aqui mesmo, na Universidade de Brasília (UnB). Essa é a proposta do Sistema Perception e da missão espacial Perceive, iniciativas que transformam a forma de monitoramento dos biomas mais estratégicos para a sobrevivência humana na Terra. O projeto é desenvolvido pelo Laboratório de Simulação e Controle de Sistemas Aeroespaciais (Lodestar), que manteve no espaço entre 2022 e 2024 o nanossatélite pioneiro AlfaCrux, resultado de estudos da UnB com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF). Esse foi o primeiro nanossatélite 100% fomentado por uma fundação de apoio à pesquisa, o que reforçou o papel de Brasília como polo de inovação científica e tecnológica.  O Satélite Perceive é responsável por receber informações sobre os biomas mais ameaçados do país e transmiti-las para os cientistas | Fotos: Manuel Diz-Folgar/UVigo O Sistema Perception representa uma cooperação internacional entre Brasil e Espanha, por meio da parceria com a Universidade de Vigo – que há mais de uma década trabalha com engenharia espacial junto à UnB – e a empresa Alén Space. O investimento da FAPDF por meio do edital Leaning Tech para o início dessa pesquisa foi de R$ 1,5 milhão.  A missão é liderada pelo professor Renato Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, referência nacional em engenharia aeroespacial. A iniciativa envolve cientistas de diversas áreas, da biologia à inteligência artificial, conectando dados da Terra ao espaço. Unindo engenharia espacial e ciência ambiental, a missão tem um objetivo claro: tornar o Brasil protagonista no monitoramento remoto de seus ecossistemas. Muito além de um satélite O Sistema Perception é mais que uma missão espacial. Ele funciona como um ecossistema tecnológico que une sensores terrestres, comunicação via satélite, inteligência artificial e modelos climáticos. Tudo isso para produzir dados confiáveis, em tempo real, sobre mudanças ambientais que antes poderiam passar despercebidas. Os primeiros alvos dessa tecnologia são dois gigantes da biodiversidade: a Floresta Amazônica e o Cerrado. Em parceria com o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a equipe irá usar torres de medição em plena floresta para monitorar o carbono do ar. No Cerrado, a UnB lidera a investigação dos recursos hídricos e do solo numa região considerada hotspot de biodiversidade – e também de pressão agropecuária. A missão Perceive é liderada pelo professor Renato Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, referência nacional em engenharia aeroespacial Como funciona? Para entender a tecnologia, pense em duas frentes de ação: • Unidades de monitoramento remoto instaladas em áreas críticas, com sensores que medem desde a temperatura do solo até a umidade do ar; • Satélite Perceive, responsável por receber essas informações e transmiti-las para os cientistas, mesmo de locais onde não há nem sinal de celular. Os dados são processados por uma plataforma digital – também em desenvolvimento na UnB – que usa inteligência artificial para prever situações como secas extremas, risco de queimadas ou degradação do solo. Assim, políticas públicas podem ser ajustadas com base em evidências. O professor Renato Alves Borges e o engenheiro Ignacio Gonzalez-Rua durante demonstração tecnológica ponta a ponta de solução de coleta de dados para o Perceive, semelhante à utilizada na missão AlfaCrux Investimento histórico O embrião do Sistema Perception surgiu graças ao projeto AlfaCrux, uma missão espacial inédita, fruto da parceria entre a UnB e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Com investimento de R$ 2 milhões, levou ao espaço, entre 2022 e 2024, o primeiro nanossatélite construído por uma equipe totalmente treinada dentro do próprio Distrito Federal. O nanossatélite AlfaCrux é um cubo de 10 centímetros e 1 kg que representa grandes avanços na tecnologia espacial, cuja réplica em tamanho real está exposta no Planetário de Brasília Luiz Cruls, para visitação do público. Durante essa missão, a equipe do Lodestar foi capacitada em todas as etapas do ciclo espacial, da concepção à operação em órbita. Essa vivência prática possibilitou a maturidade técnica necessária para o desenvolvimento do Perceive e do Sistema Perception. Além da inovação científica, o Sistema Perception tem impactos sociais e econômicos que vão muito além da academia “A FAPDF entende que não existe soberania sem ciência. Com o projeto é possível verificar que é viável formar equipes completas, com tecnologia própria, para pensar soluções brasileiras para desafios globais. Essa missão é a prova de que investir em conhecimento transforma o presente e prepara o futuro”, afirma Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF. Em apenas 10 minutos, o nanossatélite deixou a Terra e alcançou sua órbita a cerca de 500 km de altitude. Sua missão principal era testar tecnologias voltadas para coleta de dados ambientais, como queimadas, desmatamento e dados atmosféricos, além de capacitar novos profissionais para o setor aeroespacial nacional. Durante os dois anos em que esteve ativo, o AlfaCrux completou mais de 10 mil voltas ao redor da Terra, coletando dados fundamentais para estudos ambientais. Passava duas vezes ao dia por Brasília, permitindo o monitoramento constante por parte da equipe de pesquisadores da UnB. O último pacote de dados foi recebido em 3 de abril de 2024, pouco antes de o satélite se desintegrar na atmosfera terrestre, sem deixar lixo espacial. Essa missão teve impacto direto na capacitação de mais de 30 estudantes e pesquisadores, preparando mão de obra altamente qualificada para o setor espacial. Estudantes da rede pública do DF visitam a exposição sobre o nanossatélite AlfaCrux, no Planetário de Brasília | Foto: Divulgação/FAPDF Cooperação que cruza oceanos A história desse projeto começou há mais de uma década, em 2013, quando a Universidade de Brasília participou da missão do primeiro CubeSat espanhol. Desde então, a parceria com a Universidade de Vigo (UVigo), na Espanha, só cresceu. Hoje, envolve também a Universidade de Nottingham, no Reino Unido, além da Alén Space, empresa europeia especializada em tecnologias satelitais. Inovação no espaço, impacto na Terra Além da inovação científica, o Sistema Perception tem impactos sociais e econômicos que vão muito além da academia: • Na economia, permite uma gestão mais eficiente dos recursos naturais, especialmente em áreas-chave como a agricultura e a energia; • No meio ambiente, ajuda a conservar água, biodiversidade e carbono – elementos fundamentais na luta contra a crise climática; • Na sociedade, capacita jovens e pesquisadores, gera conhecimento local e amplia a presença científica em regiões remotas; • Na política pública, oferece dados que podem transformar decisões sobre desmatamento, uso da terra e adaptação às mudanças climáticas. Próximos passos Antes de o satélite voar, a equipe testa tudo com um sistema chamado FlatSat – uma réplica do satélite que permite a realização de testes funcionais completos de toda a missão, mas em solo. É com essa versão que estão sendo experimentadas tecnologias como o uso de rádio via LoRa, comum na internet das coisas, adaptado ao ambiente espacial. Além disso, a solução testada no AlfaCrux já opera na plataforma, viabilizando demonstrações completas de coleta de dados. A ideia é garantir que o Perceive tenha comunicação robusta mesmo nos locais mais isolados do Brasil. A entrega da primeira versão da plataforma de dados está prevista para este ano. O lançamento do satélite, estimado para até o final de 2026, ainda depende da captação de recursos específicos para a missão. “Hoje, o Perception e o Perceive contam com uma equipe de 27 pessoas, mas já com novos membros sendo integrados ao grupo original, ultrapassando 32 participantes. Esse grupo contempla diferentes áreas do conhecimento – por exemplo: nas engenharias, temos elétrica, telecomunicações, aeroespacial, produção, mecânica – e ainda participação de área como administração, biologia, geociências, ciências da computação, segurança cibernética”, destaca Renato. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF)

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Lançado livro sobre a conservação do Cerrado no Caminho de Cora Coralina

No último dia 3, a auditora fiscal de atividades urbanas Celia Maria Machado Ambrozio lançou em Pirenópolis (GO) o livro Conservação do Cerrado: Entre Cultura e História no Caminho de Cora Coralina. A obra é um estudo aprofundado sobre a conservação ambiental e a interação com aspectos culturais e históricos na rota turística e ecológica liga a cidade de Cocalzinho de Goiás à histórica Cidade de Goiás, local onde viveu a renomada poetisa Cora Coralina. Livro promove conscientização ambiental sobre a importância do Cerrado | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A trilha passa por importantes regiões de preservação ambiental, incluindo a Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra dos Pireneus, o Parque Estadual dos Pireneus e o Parque Estadual de Jaraguá. O livro é resultado da dissertação de mestrado de Celia, realizado entre 2021 e 2022 na Universidade de Brasília (UnB), no curso de meio ambiente e desenvolvimento rural. “Publicações como essa são fundamentais para ampliar o entendimento da sociedade sobre a importância da preservação do Cerrado” Celina Leão, vice-governadora do DF Durante sua investigação, Celia selecionou dez propriedades rurais para um estudo mais detalhado, entre elas algumas reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs), bem como fazendas tradicionais que preservam a conscientização ambiental, a cultura e a gastronomia goiana. A auditora percorreu trilhas, fez entrevistas com proprietários e analisou mapas de uso do solo, utilizando dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do MAP-Biomas. O livro traz uma reflexão sobre o papel dos atores envolvidos na conservação do Cerrado, como o governo, as redes de organização social, diversos segmentos das sociedades, proprietários rurais, empreendedores de turismo e voluntários, além de enfatizar a importância da interação entre meio ambiente, cultura e história. Segundo Celia, a publicação busca disseminar conhecimento e incentivar a participação de diferentes setores na proteção do bioma. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou a relevância do trabalho da servidora para a conscientização ambiental e cultural da região: “A integração entre meio ambiente, cultura e história é fundamental para o desenvolvimento sustentável do nosso país”. O estudo de Celia Maria Machado Ambrozio, auditora do Brasília Ambiental, identificou desafios e oportunidades para a conservação do Cerrado “Publicações como essa são fundamentais para ampliar o entendimento da sociedade sobre a importância da preservação do Cerrado. O trabalho da Celia alia conhecimento técnico e sensibilidade cultural, e isso contribui de forma concreta para fortalecer a educação ambiental e a valorização das nossas riquezas naturais”, afirmou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Segundo Celia Ambrozio, a escolha do Caminho de Cora Coralina para a pesquisa se deu pela sua relevância ambiental e cultural. “A região é reconhecida pela criação da primeira RPPN do Brasil, denominada Vagafogo. Rica em biodiversidade, cultura e história, a região apresenta grande potencial para a formação de corredores ecológicos e para a conscientização sobre a conservação do Cerrado”, comenta. O estudo identificou desafios e oportunidades para a conservação do bioma, destacando a importância da educação ambiental, da adesão ao CAR e da formação de corredores ecológicos. Outro ponto relevante foi a necessidade de maior participação do Estado e dos proprietários rurais na governança ambiental, além do fortalecimento de redes de conservação e gestão territorial. “A pesquisa demonstra a melhoria contínua nesse processo de governança ambiental para promover a participação mais efetiva da sociedade, integração, apoio mútuo nessa representação do setor rural e a sensibilização sobre a importância da conservação e da recuperação do bioma”, complementa Celia. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Natureza como terapia: Cerrado auxilia na recuperação emocional

Os cuidados voltados aos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo vão além dos fornecidos pela equipe multiprofissional da unidade, composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais. No Banho de Floresta – ação terapêutica de contato direto com a natureza –, o tratamento fica a cargo de outra equipe igualmente gabaritada: os animais, as árvores e os riachos do Cerrado candango. “Buscamos proporcionar um caminho de descoberta, de reaprender a respirar e ativar os nossos cinco sentidos. Cada dia é diferente do outro e nós sempre enfatizamos que, no tratamento da saúde mental, ‘é preciso viver um dia de cada vez’”. A fala é da coordenadora das oficinas no Caps II, Cássia Maria Garcia. Banho de Floresta no Riacho Fundo proporciona imersão dos pacientes na mata ao redor do Caps II | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O projeto teve início em julho de 2020, em meio à pandemia. Cássia Maria, que coordena as atividades terapêuticas no Caps desde 2006, relata que a ação ao ar livre tem sido essencial para que muitos pacientes enfrentem seus próprios momentos de medo e de inquietação. “Quando a depressão e as crises de ansiedade surgem, o mais comum é o isolamento, é buscar a escuridão e fugir do sol e da luz. Na natureza, sem perceber, fazemos o contrário: o sol nos encontra, o ar nos inspira, literalmente”, revela a coordenadora. O ex-vigilante Milton Ozimo, 53, ou apenas Irmão Milton, precisou se aposentar por conta de questões psicológicas relacionadas ao antigo trabalho. Em tratamento há anos no Caps II, Milton conta que o Banho de Floresta vem lhe proporcionando a paz interior necessária para enfrentar as dificuldades naturais da vida. “Essa caminhada pela natureza faz muito bem, a gente acaba se enchendo de uma sensação de alívio. Só por esse momento pela manhã, já temos ajuda o bastante para toda a semana”, avalia. “Essa caminhada pela natureza faz muito bem para a nossa saúde mental, a gente acaba se enchendo de uma sensação de alívio”, relata Irmão Milton Contato com a natureza Os benefícios à saúde do contato direto com a natureza são conhecidos há milhares de anos por diversas culturas ao redor do mundo. A caminhada pela floresta, da maneira como é aplicada no Caps II, inspira-se no shinrin-yoku japonês, prática adotada naquele país a partir 1982. Os defensores dessa terapia afirmam que a imersão em um ambiente de floresta contribui para a regulação da pressão arterial, a estabilização dos batimentos cardíacos, o aumento do relaxamento e a melhora da qualidade do sono. Agente de quatro patas No Riacho Fundo, o passeio é conduzido por um profissional ilustre: o famoso cachorro Caramelo, que a todo momento percorre a fila de pacientes que sobem a trilha. Sempre dócil, mas vigilante, ele pastoreia os participantes que se desgarraram do grupo, adentra os atalhos pela mata, chafurda as patas na terra molhada e bebe a água direto das incontáveis nascentes que brotam ao redor. Cássia Maria faz questão de elogiar o cão parceiro: “O Caramelo nos protege e nos guia. Sempre amável com os pacientes, até uma aranha ele nos sinaliza. Ele sente e late quando algo impõe risco, é incrível o nosso mascote”. O Banho de Floresta ocorre todas as terças-feiras, a partir das 9h, e é destinado aos pacientes em tratamento no Caps II do Riacho Fundo e seus familiares. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Paca é reintroduzida ao Cerrado após reabilitação

Na manhã desta terça-feira (11), uma ação de conservação marcou o Cerrado do Distrito Federal. Uma paca, que enfrentou desafios para se recuperar, foi solta em seu habitat natural, simbolizando o compromisso do Instituto Brasília Ambiental com um futuro melhor para a fauna silvestre da região. Além da autarquia, a soltura contou com a participação do Hospital de Fauna Silvestre (Hfaus) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Resgatada em 23 de janeiro, em Ceilândia, o animal sofreu um violento ataque de um cachorro que lhe provocou uma grave laceração. Após o incidente, a paca foi submetida a uma cirurgia complexa para assepsia, reposicionamento da pele e sutura da ferida, procedimentos essenciais para conter o risco de infecções e garantir sua recuperação. O processo de reabilitação foi longo e cuidadoso. A paca permaneceu internada por 46 dias, período durante o qual recebeu tratamento intensivo, incluindo sessões de laserterapia, técnica que contribuiu significativamente para a cicatrização e o fortalecimento do organismo. Esse acompanhamento especializado possibilitou que, gradualmente, o animal recuperasse sua condição física para enfrentar os desafios da vida selvagem. O animal foi liberado na área da Chapada Imperial, após 46 dias recebendo atendimento veterinário O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, enfatiza a necessidade do Hfaus na preservação do meio ambiente: “Em anos de atividades com o meio ambiente nossos técnicos detectaram a necessidade de zelar pela nossa fauna. Hoje celebramos a conquista de ter um modelo de cuidados com os animais silvestres, e nossa maior recompensa é vê-los voltar ao seu ambiente natural”. A reintrodução aconteceu na área da Chapada Imperial, que integra o território de monitoramento dos médios e grandes mamíferos. Essa escolha estratégica visa assegurar que a paca seja acompanhada de perto, permitindo a avaliação de sua adaptação e o suporte necessário para sua plena reintegração ao ecossistema. Para o chefe do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas/Ibama), Júlio César Montanha, esses momentos marcam os esforços em conjunto dos órgãos ambientais federal e distrital na preservação do meio ambiente. “Estamos em uma parceria contínua, cuidando do equilíbrio da nossa ecologia em ações como essa, além da reabilitação dos animais que ainda estão conosco pra uma soltura futura”, comentou. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destaca que em meio às ameaças que a animais silvestres enfrentam diariamente, iniciativas como esta reforçam a sua importância. “A reintrodução deste exemplar representa não apenas o sucesso de uma intervenção médica e de reabilitação, mas também o comprometimento dos profissionais e das autoridades ambientais com a preservação da biodiversidade”, afirma Celina. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Distrito Federal fortalece presença internacional e se consolida como polo estratégico do agronegócio

Pela primeira vez, o DF participará da Fruit Attraction 2025, uma das maiores feiras globais do setor de frutas e hortaliças, entre os dias 25 e 27 deste mês, em São Paulo. Com um estande próprio de 180 m², a iniciativa tem como objetivo fortalecer a fruticultura local e ampliar as oportunidades para os produtores locais no mercado nacional e internacional. Produção local é destaque no encontro; recentemente, revista Exame classificou o DF como melhor cidade para fazer negócios agropecuários | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A participação será coordenada pela Associação Semper Fidelis, com fomento da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e parceria com Emater-DF e Ceasa-DF. O espaço servirá como vitrine para os produtores da região, promovendo networking, novas parcerias comerciais e a valorização da produção do DF no cenário agropecuário. Nos últimos anos, o DF vem se consolidando como um dos principais polos estratégicos do agronegócio brasileiro. Recentemente tendo recebido o título de melhor cidade para fazer negócios no setor agropecuário, segundo ranking da revista Exame, o Distrito Federal se destaca por sua localização privilegiada e ambiente favorável a novos investimentos. Esses fatores impulsionam o crescimento do setor e ampliam a presença da região em eventos internacionais. Participações Doze empresas do DF marcarão presença, destacando a diversidade e a qualidade da produção local. Entre elas estão a Agroindústria Machadinho, com 15 anos de experiência em alimentos minimamente processados; a Amazônia Real Nuts, maior agroindústria do Centro-Oeste no setor de castanhas e frutas secas, e a Central Unium Brasília, que reúne cooperativas da agricultura familiar. Produtos que seguem a linha da sustentabilidade estarão em focos durante a feira internacional Empresas especializadas também estarão presentes, como a Cerrado Blue, referência no cultivo de mirtilos; a Fazenda Amigos do Cerrado, produtora de limão-taiti orgânico, e a Fazenda Malunga, pioneira em alimentos orgânicos. Destacam-se ainda a Feel Berry – Agropecuária JPC, que investe na produção de mirtilos; a Maracujá Imperador do Cerrado, com sua variedade única de maracujá-azedo, e a Sucopira Sucos Naturais, produtora de sucos e kombuchas sem conservantes. A sustentabilidade será um diferencial, com a participação da SustentAgro, que atua na gestão de resíduos por meio da fibra de coco. No segmento de vinhos, a Villa Triacca Hotel Vinícola & Spa apresentará sua produção de inverno, enquanto a Morangos Brasil levará seus frutos de alta qualidade. Mercado internacional Essas empresas reforçam o potencial do DF no agronegócio e buscam expandir suas oportunidades comerciais no cenário internacional. A seleção dos produtores que representarão o DF foi feita pela Associação Semper Fidelis, seguindo critérios técnicos e transparentes. Foram priorizados produtores de frutas e hortaliças convencionais e orgânicas com capacidade produtiva, potencial para novos mercados e adoção de boas práticas agrícolas. Atualmente, o DF conta com mais de 2.160 hectares de áreas produtivas e cerca de 2.300 produtores rurais. Em 2023, a produção frutícola da região alcançou 37.615 toneladas, com destaque para goiaba, abacate, limão e banana, conforme dados do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). A participação do Distrito Federal na feira é um marco significativo, ressaltando o papel fundamental da fruticultura na geração de renda para as propriedades rurais. Com a maioria das propriedades abaixo de cinco hectares, o incentivo à produção de frutas e hortaliças é essencial para garantir a permanência das famílias no campo e impulsionar novas oportunidades de negócio. Além de fomentar parcerias comerciais, o evento valoriza a biodiversidade do Cerrado e seus produtos nativos. A feira também tem o potencial de atrair compradores ao Distrito Federal, ampliando as oportunidades comerciais para os produtores locais. Fruit Attraction Desde sua criação, em 2009, a Fruit Attraction se consolidou como um dos maiores eventos do setor hortifrutícola, reunindo mais de 2 mil expositores e atraindo cerca de 90 mil visitantes de diversos países. Para este ano, a expectativa é que o encontro reforce ainda mais a importância do Distrito Federal no agronegócio, gerando novas oportunidades de investimento e parcerias comerciais.   *Com informações da Seagri-DF

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Parque Bernardo Sayão, no Lago Sul, ganha calçadas, quadras poliesportivas, quiosques e playground

A implantação do Parque Distrital Bernardo Sayão, localizado no Lago Sul, entrou em sua terceira e última etapa. Nesta semana, estão sendo implantadas calçadas, quadra poliesportiva, parque infantil, Ponto de Encontro Comunitário (PEC), pergolados e quiosques no local, com um investimento de R$ 746.423,28. A obra, que está a cargo da empresa City Engenharia e Construções, é oriunda de compensação ambiental da Incor Incorporadora, referente ao empreendimento habitacional Quinhão 16. Segundo o cronograma, as obras devem ser concluídas até o final de abril. Nesta semana, estão sendo implantadas calçadas, quadra poliesportiva, parque infantil, Ponto de Encontro Comunitário (PEC), pergolados e quiosques no Parque Distrital Bernardo Sayão | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressalta a importância da obra. “Essa etapa vai permitir que sejam instalados todos os equipamentos necessários para que o público possa usufruir, confortavelmente, do parque”, disse o gestor. Na primeira fase das obras, realizada no ano passado, o parque ganhou coopervia, banheiros públicos, sede administrativa e guarita. O investimento foi de R$ 1,4 milhão, proveniente de compensação ambiental da empresa Orimi S.A., referente ao empreendimento Aldeias do Cerrado. Na segunda etapa, foi providenciado o cercamento do parque, que ainda não foi instalado, mas já está pronto. Essa compensação ambiental foi oriunda do Departamento de Estrada e Rodagens (DER-DF), no valor de R$ 1,9 milhão. “O Governo do Distrito Federal segue firme no compromisso de ampliar e qualificar as áreas protegidas da nossa cidade. A implantação do Parque Distrital Bernardo Sayão representa um avanço significativo nessa missão, oferecendo estrutura adequada para que todos possam usufruir de um ambiente seguro, acessível e ecologicamente preservado”, comentou a vice-governadora, Celina Leão. Fragmento do Cerrado O Parque Distrital Bernardo Sayão, criado pelo Decreto nº 24.547/2004, é um grande fragmento de Cerrado inserido na matriz urbana. Os estudos do plano de manejo da unidade revelaram uma diversidade singular e considerável sensibilidade ambiental na área. A Unidade de Conservação preserva importantes remanescentes de formações savânicas e campestres, além de conter nascentes do córrego Rasgado, abarcando um pequeno trecho de mata de galeria. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Projeto voltado para recuperação do Cerrado e educação ambiental é lançado no Jardim Botânico

O Cerrado, bioma essencial para a biodiversidade brasileira, ganha um importante reforço em sua preservação com o lançamento do projeto Ação Oikos realizado no sábado (1º), no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS) do Jardim Botânico. O projeto, fruto de uma parceria entre o Instituto Brasília Ambiental e o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), tem como objetivo impulsionar ações de educação ambiental e recuperação da vegetação nativa do Cerrado. Entre as atividades estão a obra dos viveiros do CPS, o plantio e a distribuição gratuita de mudas nativas e medicinais, além de cursos e atividades para a comunidade. Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, a educação ambiental é a principal porta para a conscientização da comunidade. “Durante muito tempo, nos acostumamos a ver o meio ambiente se renovando sozinho, mas, com eventos climáticos extremos ocorrendo com cada vez mais frequência, precisamos educar e mobilizar a sociedade para que cada um faça sua parte na preservação”, destacou. Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, a educação ambiental é a principal porta para a conscientização da comunidade | Fotos: Divulgação/ Sema-DF A iniciativa, que terá 16 meses de duração, também promoverá a capacitação de moradores, funcionários de condomínios da região e servidores de escolas públicas para a implementação de mini-hortas de plantas medicinais e temperos. Essa ação beneficiará diretamente a alimentação escolar e incentivará o cultivo sustentável. A Ação Oikos não apenas contribui para a restauração do meio ambiente, mas também conscientiza as futuras gerações sobre a importância da preservação e do uso sustentável dos recursos naturais. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância da parceria em prol do meio ambiente: “Somando forças, conseguimos alcançar mais espaços, recuperar mais áreas e cuidar daquelas que já existem. Essa parceria reforça o nosso compromisso com o Cerrado”. Engajamento A Ação Oikos foi estruturada para atender a múltiplas frentes de atuação, garantindo não apenas a recuperação da vegetação, mas também a promoção da conscientização ambiental e o envolvimento da comunidade. Entre os principais resultados esperados, estão: → Obra dos viveiros de plantas nativas do Cerrado e medicinais no CPS; → Produção e distribuição gratuita de 12 mil mudas, sendo 8 mil de árvores nativas do Cerrado e 4 mil de plantas medicinais; → Criação de mini-hortas medicinais em pelo menos oito escolas públicas do Jardim Botânico e regiões vizinhas; → Estabelecimento de parcerias com escolas para visitas educativas ao CPS, incentivando o aprendizado ambiental na prática; → Capacitação da comunidade e de síndicos para a implementação de práticas sustentáveis em condomínios; → Lançamento do Disque-Cerrado, iniciativa que permitirá aos moradores solicitar o plantio gratuito de mudas em suas propriedades, desde que assumam o compromisso de cuidar delas. A equipe de plantio, composta por profissionais capacitados, atenderá às solicitações sempre que houver um mínimo de dez mudas a serem plantadas em uma área de um hectare, reduzindo custos logísticos e garantindo a eficiência do programa. O plantio seguirá um protocolo técnico de conservação, incluindo o uso de substrato adequado, aplicação de gel para plantio e entrega de uma cartilha educativa ao solicitante, assegurando que a muda receba os cuidados necessários para seu desenvolvimento. O projeto é aberto à participação de toda a comunidade do Distrito Federal, que poderá receber mudas gratuitamente, participar de oficinas e ações educativas, além de visitar os viveiros do CPS Sustentabilidade O Cerrado é um dos biomas mais ameaçados do Brasil, sofrendo constantes impactos devido ao desmatamento e às queimadas. A região do Jardim Botânico é um território privilegiado para a recuperação ambiental, pois abriga um dos poucos espaços urbanos voltados à educação ambiental e à sustentabilidade: o Centro de Práticas Sustentáveis. Ao investir na obra dos viveiros e no envolvimento da população, a Ação Oikos não apenas contribui para a restauração do meio ambiente, mas também conscientiza as futuras gerações sobre a importância da preservação e do uso sustentável dos recursos naturais. Como participar? O projeto é aberto à participação de toda a comunidade do Distrito Federal, que poderá receber mudas gratuitamente, atuar nas oficinas e ações educativas, além de visitar os viveiros do CPS. Para acompanhar a programação completa e conhecer o calendário de distribuição de mudas, acesse o site da Ação Oikos. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Visita técnica em fazenda-modelo reforça compromisso com a recuperação do Cerrado

Na última segunda-feira (27), servidores da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) visitaram a Fazenda Entre Rios, localizada no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF) para obter informações sobre os projetos Biomas, Pravaler, Paisagens Rurais e WebAmbiente, iniciativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A visita foi conduzida pelo pesquisador da Embrapa, José Felipe Ribeiro, e pelo técnico de campo, Roberto Ogata. Eles apresentaram resultados de 12 anos dos projetos na recuperação de áreas de vegetação nativa e no uso sustentável de propriedades rurais. Técnicas como o plantio direto de sementes, o uso de mudas em consórcio e a aplicação de maquinário agrícola têm demonstrado eficácia na recuperação de áreas degradadas. Na visita, os servidores da Sema-DF foram apresentados a resultados de 12 anos em projetos de restauração ambiental | Foto: Divulgação/Sema-DF O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, reforçou a relevância do trabalho conjunto entre os órgãos do governo e entidades de pesquisa para alcançar resultados expressivos na restauração ambiental. “Iniciativas como essas evidenciam a importância de uma abordagem transversal, em que instituições públicas, como a Sema, trabalhem em sinergia com entidades de pesquisa, a exemplo da Embrapa, e com o setor produtivo, representado pela CNA. Somente com essa integração é possível promover o desenvolvimento sustentável e garantir que políticas públicas sejam efetivas na conservação e recuperação do Cerrado”, afirmou. O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Luciano Miguel Pereira, destacou a importância da iniciativa e a necessidade de ações específicas para integrá-las à política pública da secretaria. “As práticas apresentadas podem, sim, ser utilizadas pela Sema. Trata-se de uma verdadeira vitrine de sucesso. Esses projetos não apenas podem como devem ser incorporados à política pública da secretaria. No entanto, é fundamental que sejam iniciados processos SEI direcionados para esse fim, respeitando a legislação vigente, como a Lei de Licitações ou o MROSC”, comentou. A ideia é incluir as iniciativas apresentadas à política ambiental do GDF A engenheira florestal e coordenadora de Gestão das Águas da Sema, Elisa Meirelles, destacou a importância das práticas implementadas e o impacto do projeto ao longo dos anos. “Durante a implantação do projeto Biomas, entre 2012 e 2014, utilizamos técnicas voltadas à recuperação de reserva legal e Áreas de Preservação Permanente (APP), sempre considerando o ambiente — seja Cerrado, mata ou campo. O objetivo era orientar o produtor rural na recomposição da vegetação, promovendo o uso sustentável do Cerrado em pé”, frisou. Ainda de acordo com Elisa, o projeto foi um grande sucesso: “Hoje, temos mais de 80 hectares no Distrito Federal que se tornaram uma verdadeira vitrine de pesquisa. Ali, demonstramos tanto as técnicas que deram certo quanto aquelas que não obtiveram os resultados esperados, oferecendo um aprendizado valioso ao público sobre como recompor a vegetação nativa por meio do plantio direto de sementes, mudas e maquinários agrícolas, seja em consórcio ou não, com diferentes finalidades, como espécies frutíferas, madeireiras, ornamentais e paisagísticas.” *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Programa incentiva atividades voluntárias nas unidades de conservação

O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta-feira (22), instrução que cria o Programa de Voluntariado nas Unidades de Conservação (UCs) do Distrito Federal administradas pela autarquia. “Para o Brasília Ambiental é muito importante, pois quando você traz a população para conhecer a rotina, o dia a dia de uma Unidade de Conservação as pessoas passam a ter uma visão diferenciada de uma UC e, neste sentido, elas se transformam em aliadas na preservação daquelas áreas”, disse o presidente do Instituto, Rôney Nemer. O Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação visa promover e valorizar as iniciativas técnicas, culturais, educacionais, científicas, recreativas e conservacionistas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O superintendente substituto de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Marcos Cunha, explica que no âmbito do Governo do Distrito Federal (GDF) já existe um programa amplo de incentivo ao voluntariado, para atender a toda administração pública distrital e que a ideia da normativa recém-lançada é a promoção de um projeto específico, voltado para as áreas protegidas existentes na capital. “Essa instrução, inclusive, atende a um anseio da população, uma vez que as Unidades de Conservação geridas pelo órgão são muito procuradas por pessoas interessadas em desempenhar serviços nestes espaços, de forma não remunerada. Com essa instrução, o próximo passo será buscar pela regulamentação, com a descrição das atividades a serem desempenhadas, entre outros detalhes”, esclarece Cunha. O Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação visa promover e valorizar as iniciativas técnicas, culturais, educacionais, científicas, recreativas e conservacionistas, em benefício da sociedade, do bem público e da conservação do meio ambiente no Distrito Federal. Com o projeto estabelecido, de tempos em tempos, o Brasília Ambiental irá lançar editais de chamamento de pessoas para colaborarem, de forma espontânea e sem vínculo empregatício, contribuindo, assim, para a preservação das áreas de proteção do bioma Cerrado no DF. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Cagaita, baru, murici, araticum… Projeto do DF pesquisa potencial de frutos do Cerrado

Há quem ame ou odeie o pequi. Mas você conhece cagaita, baru, buriti, mangaba, murici, jatobá-do-cerrado e araticum? Com o objetivo de conhecer o potencial destes frutos para a preservação do cerrado e para atender a políticas públicas da merenda escolar, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está desenvolvendo o projeto Caminhos da restauração: valoração dos produtos florestais não madeireiros. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país, sua grande biodiversidade, espécies endêmicas (únicas para um determinado local), que ajudam a regular o clima e fazem a recarga de aquíferos abastecendo as principais bacias hidrográficas do país e são também importantes estocadores de CO2, especialmente em suas raízes. O Cerrado tem um gigantesco potencial de biodiversidade que pode servir de fonte de alimentos, medicamentos e cosméticos que, extraídos de forma adequada, podem aumentar o potencial econômico do bioma, além de reduzir as desigualdades sociais daqueles que utilizam produtos oferecidos pela floresta. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país | Foto: Divulgação/IPEDF A iniciativa do IPEDF também está em consonância à lei nº 7.228/2023, sancionada em janeiro de 2023, que prevê que a merenda escolar do DF priorize a compra de frutos e produtos nativos do Cerrado. Assim, o projeto, ao trazer informações quanto aos benefícios socioeconômicos, culturais, ambientais, estimativa da cadeia de valor e traças cenários econômicos para os produtos florestais não madeireiros, está ao mesmo tempo subsidiando o governo quanto ao atendimento à lei e valorizando a floresta em pé. Manutenção do homem na área rural A pesquisa visa a contribuir com as ações do Governo do Distrito Federal, que reconhece a importância deste bioma para a manutenção da qualidade de vida das populações e manter o home do campo no seu habitat, além de gerar emprego e renda. A pesquisa vai buscar aprofundar o conhecimento sobre a cadeia produtiva e ajudar na implementação de políticas públicas que possam valorizar os produtos florestais não madeireiros, como as frutas do Cerrado, castanhas e sementes que podem ser processadas e inseridas na alimentação dos estudantes das escolas públicas do DF. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Coleta de sementes preserva a biodiversidade do Cerrado

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza periodicamente a coleta de sementes, essencial para a preservação da biodiversidade do Cerrado. Recentemente, ocorreu a etapa dedicada ao pequi, entre novembro e dezembro. As coletas de sementes são parte de um calendário planejado que se adapta ao amadurecimento das diferentes espécies. As equipes da Novacap percorrem o Cerrado em busca de frutos maduros, como manga espada, pitomba e butiá, entre outros. As coletas de sementes são parte de um calendário planejado que se adapta ao amadurecimento das diferentes espécies | Foto: Divulgação/Novacap No caso do pequi, a coleta é feita com foco em frutos que já caíram, pois têm maior probabilidade de germinação. Para outras espécies, algumas são derrubadas, e a equipe utiliza redes e malhas embaixo para coletar. Se estiverem no ponto de serem colhidas, elas são coletadas de acordo com as técnicas dos coletores, variando conforme a experiência do pessoal que trabalha com a semeadura. Após a coleta, as sementes passam por preparação para germinação e, em seguida, são plantadas em áreas selecionadas do Distrito Federal. Essa estratégia assegura que as mudas sejam adaptáveis ao ambiente urbano, aumentando a taxa de sobrevivência e os impactos positivos a longo prazo. Essa iniciativa é vital para a preservação do meio ambiente e para a recuperação de ecossistemas degradados, além de valorizar a cultura do Centro-Oeste. “O plantio de mudas nativas auxilia na recuperação de ecossistemas, aumenta a biodiversidade local e atrai polinizadores e outras espécies”, destaca o assessor do Departamento de Parques e Jardins, Matheus Fuente. A ação do pequi contou com uma equipe de 11 profissionais, entre motoristas, supervisores e auxiliares, todos com ampla experiência em serviços voltados ao plantio e à manutenção de áreas verdes. Após o plantio, a companhia realiza monitoramentos regulares para avaliar o crescimento e a saúde das mudas. Esse acompanhamento assegura a manutenção das áreas plantadas e a adaptação das mudas ao ambiente urbano. De acordo com a Divisão de Agronomia, vinculada ao Departamento de Parques e Jardins da Novacap, a coleta e o plantio de pequi e outras espécies nativas reforçam a importância da preservação ambiental e contribuem para uma cidade mais verde, conectada com suas raízes culturais. Após a coleta do pequi, a Novacap já se prepara para as próximas etapas, que ocorrerão no próximo ano, quando outras espécies estarão no ponto ideal de maturação das sementes. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Educação ambiental é incorporada ao currículo das escolas públicas do DF

A Lei nº 7.649, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (26), estabelece a obrigatoriedade da inclusão do tema transversal “Educação ambiental e gestão de resíduos sólidos” no currículo da educação básica das escolas públicas do Distrito Federal. A medida, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e de autoria do deputado Fábio Félix, visa promover a preservação do Cerrado e a responsabilidade ambiental entre estudantes, educadores e a comunidade escolar. A Lei nº 7.649 destaca a importância de consolidar o conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, e reforçar sua preservação como essencial para o equilíbrio ecológico | Foto: Mary Leal/SEEDF Com a nova legislação, busca-se desenvolver uma compreensão integrada sobre o meio ambiente, considerando as interações entre seus elementos e os impactos do desenvolvimento socioeconômico no DF. Também está entre as metas da lei a consolidação do conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, como um pilar essencial para o equilíbrio ecológico e a sobrevivência da biodiversidade regional. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância da iniciativa. “ É fundamental que toda a comunidade escolar esteja envolvida nesse processo, despertando nos estudantes, educadores e famílias a compreensão de que a proteção ambiental é um compromisso coletivo que transcende a sala de aula e reverbera em toda a sociedade”, afirmou. A legislação traz diretrizes claras para garantir a sua efetividade, como autonomia pedagógica, pluralismo de ideias e uma abordagem interdisciplinar. As escolas poderão adotar uma ampla variedade de ferramentas, como livros, documentários, ações comunitárias e peças teatrais, para enriquecer o aprendizado e envolver os estudantes em práticas sustentáveis. Além de ampliar o conhecimento, a lei busca fomentar mudanças de comportamento, incentivando atitudes individuais e coletivas voltadas à preservação ambiental nos contextos escolar, doméstico e comunitário. O objetivo é engajar toda a comunidade escolar na mobilização social e política, promovendo uma consciência crítica e responsável frente aos desafios ambientais. *Com informações da SEEDF  

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Jardim Botânico de Brasília aprimora ações de conservação da flora do Cerrado

O Jardim Botânico de Brasília (JBB) tem empreendido ações dedicadas à conservação da flora do Cerrado, com foco em regiões pouco estudadas e em espécies raras e ameaçadas de extinção. Ao longo deste ano, diversas atividades geraram resultados expressivos, contribuindo diretamente para a preservação do bioma. Equipes do JBB percorreram regiões de Goiás para pesquisas | Foto: Divulgação/JBB Herbário Ezechias Paulo Heringer recebeu mais de 130 espécimes Em agosto, o JBB participou de um seminário organizado pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), no escopo do Plano de Ação Nacional Bacia do Alto Tocantins, com o objetivo de avaliar as metas e estratégias de conservação. Também foram promovidas expedições de campo, resultando em avanços significativos para as coleções botânicas. Financiadas pelo projeto Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (GEF Pró-Espécies), do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Em setembro, as equipes da área técnica exploraram as regiões de Niquelândia e Pirenópolis, em Goiás. Durante essas incursões, foram coletados mais de 130 espécimes para o Herbário Ezechias Paulo Heringer, tendo ainda sido registradas 11 novas plantas incorporadas às Coleções Vivas do JBB. Entre as espécies ameaçadas identificadas, destacam-se Anemopaegma arvense e Clusia burchellii, ambas classificadas como em perigo. Expedição em São João d’Aliança Em novembro, atendendo a uma solicitação do Ministério do Meio Ambiente, o JBB empreendeu uma expedição em São João d’Aliança, também em Goiás. O trabalho resultou na coleta de mais de 150 espécimes e no acréscimo de novas plantas às Coleções Vivas do JBB, como a Aspilia pseudoyedaea (em perigo), endêmica do Distrito Federal, e a Chaetostoma scoparium (em perigo), registrada pela primeira vez fora da região de Alto Paraíso de Goiás. Ações de conservação “A missão do Jardim Botânico de Brasília se apoia em três pilares principais: conservação do Cerrado, pesquisa e educação ambiental”, afirma a diretora de Vegetação e Flora do JBB, Priscila Rosa. “É muito gratificante poder contribuir um pouco para essa missão e, em nome do GDF, melhorar o conhecimento do nosso bioma.” Essas iniciativas são importantes para gerar informações sobre a flora local e apoiar a criação de unidades de conservação. Em um momento em que a conversão de áreas do Cerrado em monoculturas cresce em ritmo acelerado, o trabalho desenvolvido pelo JBB se mostra, assim, essencial para a preservação da biodiversidade.  *Com informações do Jardim Botânico de Brasília

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Programa Reflorestar distribuiu mais de 46 mil mudas em 2024

O Programa Reflorestar, coordenado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) em parceria com a Emater-DF, apresentou números expressivos em 2024: foram 46.725 mudas de plantas nativas do Cerrado doadas a 185 produtores rurais. Desde 2009, o Reflorestar já doou mais de 689 mil mudas, restaurando cerca de 620 hectares. Para o futuro, o programa planeja incluir espécies como baru e pequi, valorizando a biodiversidade e gerando oportunidades socioeconômicas para os produtores. O programa Reflorestar, destaca a Emater-DF, é essencial para os produtores familiares que precisam recuperar áreas degradadas, como áreas de Preservação Permanente (APP) ou reservas legais | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As mudas doadas são cultivadas na Granja Modelo do Ipê, em substrato sustentável, com origem a partir de sementes coletadas em campanhas realizadas no DF e em municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), como Nova Roma (GO) e Januária (MG). Após a doação, os mutirões de plantio – organizados em parceria com os beneficiários – garantem que as mudas sejam plantadas e mantidas por pelo menos 24 meses. “A recuperação dessas áreas é um processo caro. Por isso, o apoio do governo por meio da Seagri e da Emater-DF, com a doação de mudas nativas do Cerrado e a orientação técnica, é fundamental” Marcos Lara, gerente de Meio Ambiente da Emater-DF Peça-chave na operação do programa, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) auxilia na elaboração de projetos, mobilização de produtores e visitas técnicas. Os pequenos agricultores familiares têm prioridade, especialmente aqueles que cuidam de nascentes e corpos hídricos de interesse comunitário. O gerente de Meio Ambiente da Emater-DF, Marcos Lara, destacou que o programa Reflorestar é essencial para os produtores familiares que precisam recuperar áreas degradadas, como áreas de Preservação Permanente (APP) ou reservas legais, conforme exige a legislação ambiental – em especial a lei nº 4.734/2011, que estabelece diretrizes para a criação do programa de reabilitação da área rural. “A recuperação dessas áreas é um processo caro, com custos que podem variar entre R$ 20 mil e R$ 28 mil por hectare, já que cada muda nativa custa entre R$ 12 e R$ 15, sendo necessárias, no mínimo, mil mudas por hectare. Por isso, o apoio do governo por meio da Seagri e da Emater-DF, com a doação de mudas nativas do Cerrado e a orientação técnica, é fundamental. Ajuda o produtor a evitar multas e processos judiciais, além de contribuir para a preservação ambiental e o equilíbrio ecológico”, observou. Retorno à sociedade “Temos uma responsabilidade gigantesca com a região por causa do Lago do Descoberto, então falo que hoje sou produtor de água”, diz o produtor rural Gilver Ferreira Entre os beneficiados pelo programa Reflorestar está o produtor rural de Brazlândia Gilver Ferreira, 51, que recebeu cerca de 500 mudas de 13 espécies diferentes entre janeiro e novembro deste ano. A propriedade de 16 hectares administrada por ele, no Incra 6, está há 50 anos na família e por muito tempo foi uma grande área apenas de pasto. Hoje, com uma mudança visível proporcionada pelo reflorestamento, o principal objetivo do local é o fornecimento de água. “Eu recupero as áreas degradadas e antigas passagens utilizando as mudas, com o apoio da Granja Ipê. Busco parcerias porque é necessário manter limpo e controlar as plantas invasoras, fração por fração, visto que a gente não consegue abraçar tudo. E temos uma responsabilidade gigantesca com a região por causa do Lago do Descoberto, então falo que hoje sou produtor de água”, afirmou.  “A gente não está levando só uma muda, mas salvando um rio, uma nascente e fazendo as pessoas acreditarem em um mundo melhor” Antônio Barreto, subsecretário de políticas econômicas agropecuárias da Seagri-DF Segundo Gilver, o apoio do governo entra na seleção das espécies para determinada área, que podem ser úmidas, cerrado alto, margens de lagos. Com a diversidade, é fundamental que a escolha da espécie seja apropriada para cada característica de terreno. Para o produtor, o principal ganho para a sociedade é em função da água. “O retorno vai ser na torneira do pessoal lá na cidade. Uma propriedade como essa, por exemplo, eu poderia transformar em condomínio. Então a gente tenta mostrar como esse trabalho é capaz de preservar um foco de educação ambiental e fornecer recursos para várias gerações. A grande proposta é se tornar uma propriedade modelo”. Mais que uma semente O Reflorestar também tem como parceiros institucionais o Brasília Ambiental, a Universidade de Brasília (UnB) e a Embrapa Cerrados, que auxiliam na coleta de sementes, desenvolvimento de tecnologias e capacitação técnica para recuperação de áreas degradadas. O subsecretário de políticas econômicas agropecuárias da Seagri-DF, Antônio Barreto, destacou que o DF está localizado em uma região alta do Brasil, chamada formadora de bacias, onde quatro delas nascem no quadradinho. Ele afirma que isso traz a necessidade de que o produtor rural e os municípios produzam com sustentabilidade e cresçam com consciência ecológica. O gestor também frisou que o programa beneficia tanto o meio ambiente quanto o produtor, proporcionando uma formação de riqueza, sustentabilidade ambiental e manutenção do conceito que o agricultor tem sobre o trabalho – além de levar qualidade de vida para que o produtor permaneça no campo e consiga uma renda que o faça viver dignamente com a família. “Fortalecemos, neste GDF, produzir as mudas do Cerrado que têm valor econômico para gerar renda e também promover essa conexão com a natureza e o Brasil com os mutirões de reflorestamento. A gente não está levando só uma muda, mas salvando um rio, uma nascente e fazendo as pessoas acreditarem em um mundo melhor. É um mundo de coisas em um saquinho de sementes”, acentuou.

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Projeto diverte e ensina alunos da Escola Classe Córrego do Meio sobre preservação ambiental

Com árvores nativas, flores e muita terra nas mãos, o Cerrado ganhou novos defensores nesta quarta-feira (4). Cerca de 100 crianças da Escola Classe Córrego do Meio, em Planaltina, participaram de uma manhã cheia de aprendizado e diversão no Quintal Produtivo Agroecológico, projeto do Instituto Federal de Brasília (IFB). Entre brincadeiras e atividades práticas, os pequenos se conectaram ao bioma que é sua casa, descobrindo a importância de cuidar do meio ambiente e de adotar práticas agroecológicas. Cerca de 100 crianças da Escola Classe Córrego do Meio, de Planaltina, participaram, no Quintal Produtivo Agroecológico, do IFB, de atividades práticas e brincadeiras para aprender mais sobre o Cerrado e a importância da preservação do meio ambiente | Fotos: Divulgação O projeto, desenvolvido por estudantes e professores do curso de Agroecologia com apoio da Finatec e recursos de emenda parlamentar da deputada federal Érika Kokay, integra o VI AgricerradoS — Semana Agrícola do Cerrado para a Sociedade Sustentável. Durante a visita, as crianças aprenderam a identificar árvores do Cerrado que compõem o Sistema Agroflorestal, plantaram e semearam flores, instalaram chapéus chineses para proteger as plantas das formigas cortadeiras e participaram de jogos educativos, como a Trilha do Quintal Produtivo Agroecológico. Crianças aprenderam sobre preservação ambiental de forma divertida, com músicas e brincadeiras da palhaça Cocada Além das atividades práticas, a presença da palhaça Cocada trouxe ainda mais leveza à manhã. Com seu jeito descontraído, ela encantou os pequenos enquanto reforçava as lições sobre a importância de preservar o meio ambiente. Ao final, as crianças foram recebidas no prédio da Agroecologia para um lanche especial, encerrando a experiência de forma marcante. Para o professor Paulo Guilherme, coordenador do projeto, a ação transcende o aprendizado técnico. “É muito renovador para nós, servidores do IFB, realizar atividades com crianças do meio rural. Isso fortalece nossas esperanças em um mundo mais justo e sustentável”, afirmou. Encerrado nesta quinta-feira (5), no IFB Campus Planaltina, o AgricerradoS ofereceu uma programação gratuita e variada com palestras, oficinas, minicursos, exposições, dias de campo e feiras. A iniciativa teve o objetivo de convidar a sociedade a se reconectar ao Cerrado e explorar práticas que integram sustentabilidade e desenvolvimento.

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DF celebrou o Dia de Plantar com ações de reflorestamento em parques ecológicos

Na manhã deste domingo (1º), o Distrito Federal realizou o Dia de Plantar, data instituída pelo Decreto nº 44.606, de junho de 2023. O evento, que ocorre sempre no primeiro domingo de dezembro, é um marco para o plantio de mudas nativas do Cerrado e promove a conscientização sobre a conservação ambiental e a regeneração do bioma. O Dia de Plantar ocorre sempre no primeiro domingo de dezembro, conscientizando sobre a conservação ambiental e a regeneração do bioma | Foto: Divulgação/Sema-DF Neste ano, o evento principal foi realizado no Parque Ecológico do Riacho Fundo, reunindo autoridades, servidores, voluntários e organizações ambientais. Os participantes se engajaram no plantio de dezenas de mudas nativas do Cerrado. Simultaneamente, atividades de plantio ocorreram em outros parques urbanos e ecológicos do Distrito Federal, incluindo o Parque Ecológico Ezechias Heringer, em Taguatinga; o Parque Urbano Bosque dos Eucaliptos, no Guará II; e o Parque Ecológico Asa Sul, entre outros. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, afirmou que cada muda plantada representa um compromisso com as futuras gerações e com a sobrevivência do Cerrado. “Plantar mudas nativas é preservar um bioma completamente ameaçado. Este é um ato de responsabilidade coletiva pela preservação ambiental, numa ação transversal que une esforços do governo e da sociedade civil organizada para regenerar nossas áreas verdes,” afirmou. O Dia de Plantar reforça o empenho do Governo do Distrito Federal na preservação ambiental e destaca o Cerrado como patrimônio a ser protegido e celebrado. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente Distrito Federal (Sema-DF)

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Evento Jornadas do Patrimônio Cultural do Distrito Federal discute o futuro do Cerrado

A Biblioteca Nacional de Brasília foi palco, nesta sexta-feira (29), do encerramento da 11ª edição das Jornadas do Patrimônio Cultural do Distrito Federal. Com o tema Cerrado: raízes, pegadas e percursos, o evento propôs uma imersão técnico-científica, educativa e cultural, destacando a importância do bioma Cerrado como parte da formação sociopolítica e cultural do Distrito Federal. O tema das Jornadas de 2024 propõe uma reflexão sobre o Cerrado em três dimensões: a ocupação humana ao longo de 10 mil anos, com diferentes formas de organização social; as transformações que o bioma sofreu e produziu nas relações humanas; e as possibilidades de futuro, considerando os desafios ambientais, sociais e econômicos que impactam o território de maneira desigual. O Trio Pé de Serra animou a abertura do evento, na Biblioteca Nacional de Brasília | Fotos: Mary Leal/SEEDF A programação do dia, das 9h às 18h30, inclui apresentações culturais, mesas de discussão e reflexões que abordam o Cerrado sob perspectivas históricas, ecológicas e sociais. A abertura foi marcada por uma apresentação do Trio Pé de Serra. Pela manhã, foi realizada a mesa Raízes do Cerrado – viver antes de Brasília, sobre a ocupação humana do bioma, que remonta a 10 mil anos. A mesa Pegadas na terra vermelha – relações entre humanos e Cerrado discutiu a interação entre as transformações do ecossistema e a ação humana. No período da tarde, a mesa Percursos (im)possíveis – Futuros do Cerrado e de suas gentes encerra os debates com uma análise sobre as implicações da mudança climática, a exploração econômica e os desafios de conservação do bioma. Para o encerramento está previsto o espetáculo teatral Maria das Alembranças, apresentado pela Casa Moringa. Patrimônio Cultural Organizadas pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), as jornadas foram instituídas no calendário oficial do DF pela Lei nº 5.080/2013. Em 2024, a programação incluiu oficinas regionais em São Sebastião, Taguatinga e Núcleo Bandeirante, envolvendo 44 participantes, entre professores e servidores da educação. “O encontro que realizamos hoje é o fechamento de um ciclo de encontros regionalizados que desenvolvemos ao longo do ano com as 14 regionais de ensino, fortalecendo o diálogo sobre os bens culturais da nossa cidade” Érica Soares, diretora de Educação em Tempo Integral “Essa iniciativa une três instituições para promover a consciência sobre a educação patrimonial e a conservação do patrimônio cultural de Brasília. O encontro que realizamos hoje é o fechamento de um ciclo de encontros regionalizados que desenvolvemos ao longo do ano com as 14 regionais de ensino, fortalecendo o diálogo sobre os bens culturais da nossa cidade”, explicou Érica Soares, diretora de Educação em Tempo Integral da Subin. Ela também detalhou as atividades realizadas com os professores nas regionais de ensino: “Promovemos oficinas em quatro polos, onde os professores reconhecem o território, exploram o patrimônio local e criam percursos pedagógicos que podem ser aplicados nas escolas. Essas oficinas integram os territórios culturais, permitindo que estudantes conheçam espaços emblemáticos como o Museu Nacional da República, o Memorial dos Povos Indígenas e o Catetinho”, destacou. Érica comentou, ainda, sobre a relevância do desenvolvimento das ações de educação patrimonial. “Este ano foi publicado o livro Arqueologia e os Primeiros Habitantes do Distrito Federal, com apoio do Iphan, em parceria com o Banco de Brasília (BRB), que custeou a publicação. Essa união de esforços entre diferentes entidades é fundamental para fortalecer a preservação do patrimônio e enriquecer a formação cultural de nossos estudantes”, afirmou Érica. Parcerias O evento partiu do tema Cerrado: raízes, pegadas e percursos para falar a importância do bioma para a formação sociopolítica e cultural do DF A ação é fruto de uma parceria da SEEDF com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e com a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O projeto busca promover a educação patrimonial e a preservação das referências culturais e ecológicas do Cerrado. O subsecretário de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Felipe Ramón, ressaltou a essência interdisciplinar que marca Brasília desde a fundação. “Brasília nasceu transversal, reunindo os maiores especialistas, das ciências exatas às artes visuais. O tombamento da cidade, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, trouxe novos desafios para essa transversalidade, com sobreposições de tombamentos e registros de patrimônio material”, explicou. “Essa cidade só existe porque pessoas de diversas áreas e correntes de pensamento se uniram em torno de um bem comum” Felipe Ramon, subsecretário de Difusão e Diversidade Cultural Para Felipe, essa cooperação é a essência da cidade e do trabalho pela preservação do patrimônio cultural. “Brasília foi fundada com base na colaboração entre diferentes setores. Essa cidade só existe porque pessoas de diversas áreas e correntes de pensamento se uniram em torno de um bem comum. É essa inspiração que nos move a trabalhar cada vez mais pela proteção e valorização do patrimônio cultural do Distrito Federal”, destacou. O coordenador técnico do Iphan DF, Maurício Goulart, também ressaltou a importância das parcerias: “Apesar dos desafios, nossas equipes, valorosas e engajadas, não mediram esforços, criatividade e energia neste projeto”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Fórum discute estratégias para prevenir e combater incêndios florestais no Distrito Federal

Nesta quinta-feira (28), o auditório da Egov foi o cenário do Fórum de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no Distrito Federal 2024, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF). O encontro destacou a urgência de unir esforços para proteger o Cerrado, um dos biomas mais biodiversos e ameaçados do país, e consolidou estratégias de prevenção e enfrentamento aos incêndios florestais. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, e o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, participaram da abertura do evento, reforçando a importância da integração entre instituições e sociedade civil. Durante a programação, foram apresentados relatórios sobre as ocorrências de incêndios e as ações preventivas realizadas ao longo de 2024. Além disso, especialistas discutiram os desafios enfrentados na preservação ambiental e traçaram metas para o próximo ano. O encontro destacou a urgência de unir esforços para proteger o Cerrado | Foto: Divulgação/Sema-DF Em seu discurso, Gutemberg Gomes enfatizou a relevância do trabalho transversal e da união entre os diversos setores para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais. “Proteger o Cerrado não é apenas um dever institucional, mas uma missão coletiva. Precisamos somar esforços para que o Distrito Federal continue sendo referência em ações de combate ao fogo, garantindo a preservação de um dos biomas mais importantes do Brasil”, afirmou Gomes. Já a coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, destacou o papel crucial da educação e da conscientização na prevenção de incêndios. “A prevenção é a nossa ferramenta mais poderosa. Além de ações diretas no combate ao fogo, estamos investindo em programas educativos que envolvam a sociedade e promovam uma cultura de preservação. Somente assim conseguiremos reduzir os impactos e proteger o Cerrado de forma sustentável”, enfatizou Schubart. O Fórum, realizado em conformidade com o Decreto nº 37.549/2016, promoveu um espaço aberto de diálogo e transparência. A sociedade civil teve a oportunidade de contribuir ativamente para a formulação do plano de trabalho do Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais para 2025, que servirá como guia para ações mais eficazes no combate ao fogo no Cerrado. O evento também reafirmou o compromisso do GDF com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e com a legislação ambiental brasileira, destacando a necessidade de alinhar esforços globais e locais para proteger o meio ambiente e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)

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Dia de Plantar promove mobilização em prol do Cerrado com ações simultâneas em parques do DF

No próximo domingo (1º/12), às 8h30, o Distrito Federal celebra o Dia de Plantar, data instituída pelo Decreto nº 44.606, de junho de 2023, que designou o primeiro domingo de dezembro como um marco para o plantio de mudas nativas do Cerrado aqui no Distrito Federal. O evento reforça a importância da conservação ambiental e promove a regeneração deste bioma único e essencial que é o Cerrado. O evento principal será realizado no Parque Ecológico do Riacho Fundo, mas as ações de plantio de mudas nativas ocorrerão simultaneamente em outros parques urbanos e ecológicos do Distrito Federal, como Parque Ecológico Ezechias Heringer, Parque Urbano Bosque dos Eucaliptos e Parque Ecológico Asa Sul, entre outros. As ações de plantio de mudas nativas ocorrerão simultaneamente em outros parques urbanos e ecológicos do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Fernanda Fidelis “O Dia de Plantar é uma celebração ao Cerrado e à conscientização ambiental. Essa iniciativa simboliza nosso compromisso com a regeneração do bioma e com a mobilização da sociedade para ações concretas em prol do meio ambiente. Além disso, é essencial fomentar o cultivo e a plantação de espécies nativas do Cerrado em áreas urbanizadas do Distrito Federal, contribuindo para a conservação desse bioma tão único”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Como participar? Os interessados devem se cadastrar antecipadamente para participar. As atividades incluem plantio de mudas nativas, cuidado e manutenção das áreas plantadas e monitoramento de ações de recuperação ambiental. Após o cadastro, os voluntários receberão orientações, incluindo informações sobre as atividades, locais e horários. Além disso, os participantes podem solicitar um certificado de participação por meio do Movimento Tempo de Plantar. “A plantação de árvores não apenas favorece o ecossistema, mas também melhora a qualidade da atmosfera urbana, regulando o clima, reduzindo a poluição do ar e proporcionando mais sombra e conforto térmico para a população”, completa o secretário. *Com informações da Sema-DF

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Feira de mudas e sementes promove ações educativas em preparação para o Dia de Plantar

O Parque da Cidade foi palco, neste domingo (24), da 6ª Feira de Mudas & Sementes Tempo de Plantar 2024, evento que marcou os preparativos para o Dia de Plantar uma Muda de Árvore Nativa do Cerrado no DF, no próximo domingo (1º/12). O Dia de Plantar foi decretado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, no dia 7 de junho de 2023. A feira, realizada no Estacionamento 11, reuniu centenas de pessoas em atividades educativas e colaborativas que destacaram a importância da preservação do Cerrado e o impacto positivo do plantio de árvores nas cidades. Feira no Parque da Cidade mobilizou participantes para o Dia de Plantar, marcado para o próximo domingo (1º/12) | Foto: Divulgação/Fernanda Fidelis Os visitantes puderam participar de oficinas práticas de plantio de mudas nativas do Cerrado, que serão utilizadas no grande mutirão de arborização no próximo domingo. Houve também conversas para compartilhar histórias inspiradoras de quem se dedica ao cuidado com a natureza. Um dos momentos mais emocionantes foi a dança circular pela natureza, que uniu participantes em um gesto coletivo de celebração e conexão com o meio ambiente. “A troca de conhecimentos e ações realizadas hoje preparam o caminho para o Dia de Plantar, um momento histórico em que mobilizaremos o Distrito Federal em prol do plantio de árvores nativas” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente Presente no evento, o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância do momento e reforçou o convite para o grande mutirão no próximo domingo (1º/12). “A Feira de Mudas & Sementes é uma iniciativa essencial para envolver a sociedade no cuidado com o Cerrado e promover a regeneração ambiental. A troca de conhecimentos e ações realizadas hoje preparam o caminho para o Dia de Plantar, um momento histórico em que mobilizaremos o Distrito Federal em prol do plantio de árvores nativas. Convidamos todos a se unirem a nós no próximo domingo para dar vida a essa transformação, pois o plantio de árvores não apenas enriquece nossos ecossistemas, mas também melhora a qualidade de vida nas cidades, reduzindo temperaturas, filtrando o ar e fortalecendo nossa conexão com a natureza.” Próximo domingo: o Dia de Plantar O Dia de Plantar 2024, marcado para o primeiro domingo de dezembro, mobilizará diversas comunidades em mutirões de plantio em parques ecológicos de todo o Distrito Federal. É a oportunidade de contribuir diretamente para a regeneração do Cerrado e para a criação de espaços mais verdes e saudáveis nas cidades. O evento foi organizado pelo Movimento Regenerativo Tempo de Plantar e pelos Comitês de Plantios de Árvores do Distrito Federal, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), Secretaria do Meio Ambiente, Instituto Brasília Ambiental, Novacap, Parque da Cidade e Instituto Arvoredo. *Com informações da Sema-DF  

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Decreto regulamenta criação de Unidade de Conservação em local histórico do DF

Foi publicado na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (21), o Decreto nº 46.536, que regulamenta a Lei de criação da Unidade de Conservação Monumento Natural da Pedra Fundamental. A área protegida, localizada em Planaltina, visa preservar o patrimônio histórico-cultural e natural do Cerrado existente nas redondezas do obelisco piramidal que demarcou a criação do novo DF. “Esse é um marco importante para a comunidade, que há anos se dedica à proteção e valorização desse monumento”, afirma a diretora de implantação de unidades de conservação e regularização fundiária do Brasília Ambiental, Carolina Lepsch | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, destacou a importância da criação do Monumento Natural da Pedra Fundamental como um marco na preservação do Cerrado e da história da capital. Ele reforçou que a iniciativa reflete o compromisso do governo com a sustentabilidade e a valorização da memória cultural do DF. “A criação do Monumento Natural da Pedra Fundamental representa um avanço significativo na preservação do nosso patrimônio histórico e ambiental. Ao proteger essa área, estamos garantindo a conservação do Cerrado e valorizando um marco fundamental na história de Brasília. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e com a memória cultural do Distrito Federal.” “Essa publicação reforça o papel do Instituto Brasília Ambiental na gestão da preservação do bioma Cerrado e em uma área de grande significado, pois está localizado exatamente no ponto onde a missão Cruls mapeou onde seria o Distrito Federal”, disse o presidente da autarquia, Rôney Nemer. Esse é um trabalho que iniciou em 2022, junto com a população de Planaltina que solicitou o apoio do Brasília Ambiental para a criação da área protegida, em comemoração ao centenário da pedra fundamental erguida, onde hoje está localizada aquela região administrativa do DF, no ano em que o Brasil completou 100 anos de sua independência, em 1922. Além da relevância histórica e cultural, o local tem atributos ambientais e, assim, conforme explica a diretora de implantação de unidades de conservação e regularização fundiária do Instituto, Carolina Lepsch, deu-se início aos estudos técnicos, dentro do projeto Conserva Cerrado, fruto de um acordo de cooperação entre o Brasília Ambiental e a Fundação Banco do Brasil, que firmou convênio com a Fundação Funatura, para os trâmites necessário à constituição do Monumento Natural. “Esse é um marco importante para a comunidade, que há anos se dedica à proteção e valorização desse monumento. Além de preservar a flora e fauna nativa, o Monumento Natural da Pedra Fundamental resguarda a paisagem única, com uma exuberante vista panorâmica e abre caminho para o ecoturismo, pois abriga o marco zero do sistema de trilhas ecológicas Caminhos do Planalto Central”, comenta a diretora de implantação de unidades de conservação e regularização fundiária do Brasília Ambiental. O decreto recém-publicado define os objetivos da Unidade de Conservação e traz a sua delimitação física. Clique aqui e confira o Decreto nº 46.536/2024. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Ações e desafios do plantio de mudas nativas são tema de seminário

A preservação e restauração do Cerrado foi tema do II Seminário Dia de Plantar, realizado na manhã de segunda-feira (18), no Auditório do Sesi. O evento destacou a importância do plantio de mudas nativas do Cerrado. Organizado em parceria com diversas entidades, incluindo Novacap, Brasília Ambiental, Secretaria de Governo (Segov-DF), Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) e o programa Tempo de Plantar, o seminário disponibilizou um espaço de conscientização e mobilização para a recuperação ambiental e o engajamento comunitário. “Proteger o Cerrado é um compromisso que transcende as gerações. O plantio de mudas nativas não é apenas uma ação de reflorestamento, mas um símbolo de resistência e esperança para o bioma mais ameaçado do Brasil”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Gutemberg Gomes: “Proteger o Cerrado é um compromisso que transcende as gerações. O plantio de mudas nativas não é apenas uma ação de reflorestamento, mas um símbolo de resistência e esperança para o bioma mais ameaçado do Brasil” | Foto: Divulgação/Sema-DF O Cerrado, reconhecido como o segundo maior bioma brasileiro e considerado um dos locais com maior biodiversidade no país, sofre constantemente com os impactos das queimadas, desmatamento e da expansão urbana. A preservação desse bioma não é apenas uma responsabilidade ambiental, mas um compromisso com a sustentabilidade, a proteção das águas e a manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais. “Vivemos no dia a dia várias situações com demandas de plantios, entretanto muitas vezes a iniciativa pode muito mais atrapalhar do que ajudar. Encontros como esse nos permitem decidir onde e como plantar. Já recebemos demanda de plantio de três mil mudas de Ipê dentro de uma mesma unidade de conservação e, às vezes, não comporta no plano de manejo”, comenta o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. O seminário contou com uma programação diversificada, com palestras e painéis sobre diversos temas como, por exemplo, a importância das espécies nativas do Cerrado para a conservação ambiental; ações de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas; desafios para a produção e o plantio de mudas nativas; engajamento comunitário e ações de plantio coletivo. O encerramento do plantio será dia 1º de dezembro, no Parque Ecológico do Riacho Fundo, porém vários plantios em outras unidades serão promovidos paralelamente ao encerramento, como forma de ajudar o bioma na recuperação e manutenção dos espaços. *Com informações da Sema-DF

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Educação ambiental incentiva alunos na proteção do Cerrado

Estudantes da rede pública de ensino do Sol Nascente e do Gama participaram, na quinta-feira (7), do projeto Atleta da Natureza, ação educativa para promoção da preservação ambiental e da importância da prática de esportes. Nas palestras, os alunos aprenderam sobre a valorização do Cerrado e dos biomas brasileiros, suas riquezas de fauna e flora, a preservação de parques ecológicos e as pequenas ações diárias que podem ser implementadas para sua conservação. A valorização dos biomas brasileiros e a riqueza da fauna e da flora nacional foram alguns dos temas da palestra a que os alunos assistiram | Fotos: Divulgação/ Atleta da Natureza “A melhor forma de conscientizar os adultos é por meio das crianças. O que elas aprendem nas escolas levam para o seu dia a dia, repreendendo e ensinando a todos o que sabem. Por isso, o Brasília Ambiental tem um trabalho muito forte com crianças de todas as idades. Precisamos, cada vez mais, conscientizar sobre o valor o nosso Cerrado, que é o principal produtor de água”, afirma Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental. Para enriquecer o aprendizado, o Brasília Ambiental apoiou o projeto com a doação de mais de 30 mudas típicas do Cerrado para a arborização das escolas, com plantio e cuidados sob a responsabilidade e o protagonismo dos estudantes. Pitombas, aroeiras, caraíbas, jacarandás, chichás, Ipês brancos, rosa, roxos e amarelos agora vão compor o paisagismo dos pátios e áreas verdes. Corrida na natureza As crianças plantaram mudas de ipês-rosa para marcar a preservação do Cerrado Convidada especial desta edição, a atleta Daiane Barros participou de um bate-papo descontraído com os alunos sobre a trajetória esportiva dela. Iniciante nas corridas pelas Olimpíadas Escolares do Gama (Olimgama), hoje Daiane soma mais de 20 títulos nacionais, sendo a primeira brasileira a disputar o Campeonato Mundial de Corrida em Montanha. Ela também já representou o Brasil por mais três vezes em Campeonatos Sul-Americanos, e se destaca em 3° lugar do ranking da América Latina. A interação revelou o berço de novos atletas no CEF 4 do Gama, que tem um elenco de medalhistas destaque e campeões em diversas modalidades, incluindo categorias paralímpicas. Futebol, corrida, levantamento de peso, lançamento de dardo e corrida com barreiras são algumas das modalidades esportivas nas quais os alunos subiram no pódio e já garantiram importantes vitórias. “O esporte traz benefício para além da qualidade de vida, é uma mentalidade de superação e saber que você é capaz de vencer os desafios. Ser resiliente, entender cada processo, e só parar quando atravessar a linha de chegada é o maior legado que a corrida me deu. Compartilhar essa vivência e ver de perto histórias de sucesso que se iniciam na escola pública é indescritível”, celebra Daiane Barros. *Com informações do Brasília Ambiental

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GDF abre chamamento público para projeto de manutenção e monitoramento de áreas de plantio no Cerrado

A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) publicou o edital de chamamento público nº 01/2024, com o objetivo de selecionar uma Organização da Sociedade Civil (OSC) para firmar um Termo de Colaboração voltado à recuperação ambiental. A iniciativa, realizada por meio do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam-DF), propõe a execução do projeto “Manutenção e Monitoramento de Áreas de Plantio no Cerrado”, que abrange atividades de preservação em uma área total de 218,35 hectares, distribuídas pela Orla Sul e Orla Norte do Lago Paranoá, além de parques e áreas ecológicas em regiões como Asa Sul, Riacho Fundo, Águas Claras e Brazlândia. O secretário de Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, reforçou o valor do chamamento público como instrumento para avançar na proteção do Cerrado e destacou o papel da sociedade civil neste processo. “A participação das organizações da sociedade civil é fundamental para expandirmos a nossa capacidade de monitoramento e recuperação das áreas degradadas. Esse edital nos permite somar esforços com parceiros que compartilham do compromisso de preservar nosso bioma e promover práticas sustentáveis”, afirmou o secretário. Com um investimento máximo de R$ 3,1 milhões, o projeto prevê a execução de ações de manutenção e replantio de mudas, promovendo o fortalecimento da biodiversidade do Cerrado e contribuindo para a recuperação das áreas públicas de Brasília | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O subsecretário de Assuntos Estratégicos, Genilson Alves Duarte, também ressaltou a importância das parcerias para a execução das metas ambientais. Segundo ele, a união entre o governo e a sociedade civil é essencial para potencializar os esforços de recuperação do Cerrado. “As organizações da sociedade civil têm a expertise e o compromisso necessários para somar com o governo no desenvolvimento de ações efetivas em prol da nossa biodiversidade”, disse Duarte. Ele acrescentou que a continuidade e o monitoramento são essenciais para o sucesso das ações. “Esse chamamento permite que avancemos na proteção do Cerrado, garantindo o monitoramento constante e a revitalização das áreas mais sensíveis. O compromisso é recuperar, mas também manter o que já conquistamos, consolidando um ambiente mais sustentável para as futuras gerações”, destacou. Com um investimento máximo de R$ 3,1 milhões, o projeto prevê a execução de ações de manutenção e replantio de mudas, promovendo o fortalecimento da biodiversidade do Cerrado e contribuindo para a recuperação das áreas públicas de Brasília. O projeto será realizado em um período inicial de 18 meses, podendo ser prorrogado, e receberá apoio do Instituto Brasília Ambiental e do Projeto CITinova, ambos parceiros da Sema-DF nessa empreitada ambiental. As OSCs interessadas em participar devem submeter uma proposta detalhada dentro de 30 dias, contados da publicação do edital no Diário Oficial do Distrito Federal. Essa proposta deve ser enviada por e-mail, incluindo a ficha de inscrição e o Plano de Trabalho, ou ser entregue em mídia digital na sede da Sema/DF. A análise e a seleção das propostas ficarão a cargo de uma Comissão de Seleção, formada por servidores da Sema-DF. Essa comissão avaliará os projetos com base em critérios específicos, como a experiência da organização em projetos ambientais e a adequação técnica para a execução das atividades descritas. Para as OSCs qualificadas, será exigida uma contrapartida não financeira, que deve representar de 10% a 20% do valor do projeto, podendo ser cumprida por meio da oferta de bens ou serviços que auxiliem na execução das atividades. A organização escolhida deverá atender a todas as exigências do edital, entre elas o uso de mudas nativas do Cerrado e de insumos que respeitem o equilíbrio ecológico, além de observar normas de segurança para o transporte e proteção dos trabalhadores no campo. Durante a execução do projeto, será obrigatória a inclusão da logomarca da Sema e do Funam em todas as ações de divulgação e relatórios técnicos, além da comunicação das atividades realizadas. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)

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Projetos no Descoberto e no Pipiripau incentivam educação ambiental com plantio de mudas do Cerrado

Neste mês de novembro, os projetos Produtor de Água no Descoberto e Produtor de Água no Pipiripau lançam uma ação de educação ambiental em parceria com escolas do Distrito Federal. Estudantes e professores participam do plantio de 800 mudas de espécies nativas do Cerrado em propriedades rurais que integram os projetos, reforçando o papel do bioma na preservação dos recursos hídricos. As atividades ocorrerão nas terças e quintas-feiras de novembro, no período da manhã, em diversas áreas. Coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), o evento envolve a participação de diversas instituições que apoiam o Produtor de Água. Segundo Wendel Lopes, coordenador do projeto no Pipiripau, a iniciativa visa muito mais do que o plantio: “Queremos instigar nas crianças e adolescentes o conhecimento sobre a sustentabilidade, a importância da preservação ambiental e a necessidade de proteger nossos recursos hídricos. Esses jovens têm o potencial de se tornarem cidadãos críticos e conscientes sobre o futuro do Cerrado e das águas.” Mais do que o plantio, a iniciativa é uma ação de conscientização ambiental de alunos e professores da rede pública de ensino | Foto: Divulgação/ Emater-DF Fábio Bakker, engenheiro florestal da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) e coordenador do projeto no Descoberto, destaca o impacto positivo da parceria com as escolas e os agricultores. “Ao mesmo tempo que estamos contribuindo para a conscientização de jovens sobre a importância da preservação ambiental para manutenção dos recursos hídricos, temos o produtor rural como um parceiro, contribuindo como um guardião do uso sustentável do solo e da água nas propriedades rurais”. As mudas plantadas nas áreas de preservação e recuperação foram disponibilizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados) e incluem espécies que representam a rica biodiversidade do Cerrado. Além do planejamento, a ação conta com ações educativas realizadas pela equipe de educação ambiental da Adasa e com parceria da Emater-DF. A barragem do Pipiripau é um dos focos do Programa Produtor de Água O Projeto Produtor de Água tem como objetivo principal fortalecer as bacias do Alto Descoberto e do Pipiripau como referência em produção sustentável de água e alimentos, garantindo a segurança hídrica e mantendo a vocação rural da região. A iniciativa incentiva a conservação do solo e da água, a proteção e a restauração da vegetação nativa, e oferece o programa de pagamento por serviços de proteção dos recursos hídricos (PPRH) aos produtores que aderirem voluntariamente aos projetos. Confira a programação dos plantios de mudas 7/11 – Núcleo Rural Taquara – Chácara La Bromélia, Planaltina 11/11 – Núcleo Rural Capão da Onça – Sítio Xangrilá, Brazlândia 14/11 – Núcleo Rural Taquara – Chácara Sra. Verci Fernandes, Planaltina 18/11 – Núcleo Rural Capão da Onça – Chácara Sra. Maria das Dores, Brazlândia 19/11 – Núcleo Rural Capão da Onça – Sítio Pinheiros, Brazlândia 21/11 – Núcleo Rural Taquara – Chácara Sr. Vital Moraes, Planaltina 26/11 – Bucanhão – Chácara Sr. José Donizete, DF-415 28/11 – Núcleo Rural Taquara – Chácara Biofito, Planaltina *Com informações da Emater-DF

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Flamboyants colorem as ruas do Distrito Federal

À medida que a primavera avança e as chuvas se intensificam, as ruas do Distrito Federal começam a ganhar um toque especial de vida e cor avermelhada. É o flamboyant, uma árvore nativa da ilha de Madagascar que encontrou, no coração do Brasil, admiradores fiéis e entusiastas de suas vibrantes flores vermelhas. De copa ampla e exuberante, essa árvore transforma o cenário urbano de Brasília, conquistando olhares até nos passeios mais despretensiosos pela capital do país. De origem africana, o flamboyant adaptou-se bem ao solo brasileiro; em Brasília, exemplares podem ser encontrados em várias regiões | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O flamboyant é uma árvore que se deu muito bem aqui no DF em termos de adaptação e de beleza, mas a gente recomenda que, ao plantar, se procure por áreas verdes distantes de edificações, calçadas e vias” Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins A floração do flamboyant ocorre entre outubro e dezembro e, em várias culturas, é associada à chegada da primavera. É nessa época que essa árvore africana ganha tons alaranjados e avermelhados que a destacam do restante da vegetação do Cerrado. Por vezes, essa coloração é tão intensa que as folhas ficam praticamente invisíveis sob as flores. Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pela arborização urbana, o DF abriga, hoje, mais de 100 mil árvores dessa espécie. “Elas estão espalhadas por todas as regiões administrativas, mas são mais frequentes ao longo do Eixão Sul e Norte, Eixo Monumental”, detalha o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), Raimundo Silva. Silva alerta para os cuidados que a população deve ter ao plantar um exemplar: “O flamboyant é uma árvore que se deu muito bem aqui no DF em termos de adaptação e de beleza, mas a gente recomenda que, ao plantar, se procure por áreas verdes distantes de edificações, calçadas e vias. O sistema radicular da árvore é muito superficial, e, com os ventos mais intensos, existe a possibilidade de queda”. Primavera Com a chegada da primavera, Brasília não se destaca apenas pelo vermelho vívido dos flamboyants. A paleta de cores da estação inclui o lilás do jacarandá-da-bahia, o amarelo intenso do pau-brasil e a florada do pequizeiro, que logo estará presente com seus frutos tão apreciados na gastronomia local. 5,5 milhões Número estimado de árvores existentes em áreas públicas do DF É também nesta época que os trabalhos da Novacap se intensificam com as ações do Plano Anual de Arborização, visando não só à manutenção das árvores existentes, mas à ampliação das áreas verdes do DF com o plantio de novas mudas. Atualmente, estima-se que a capital do país conte com mais de 5,5 milhões de árvores em áreas públicas, e a meta é alcançar 6 milhões em breve. Histórico A história conta que o flamboyant foi trazido ao Brasil ainda no século 19. As árvores africanas são multiculturais. Seu nome é francês, um dos idiomas nativos de Madagascar, e significa vistoso, chamativo, berrante – um sentido que se encaixa perfeitamente com o resultado produzido pelas suas cores vibrantes. Além das flores, ela também produz frutos marrons em formato de vagem que podem ultrapassar os 40 cm. É parente do pau-brasil, e especialistas do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) comprovaram cientificamente que a espécie tem benefícios para a saúde, uma vez que suas folhas são usadas na medicina como antioxidantes, auxiliando no tratamento de dores e inflamações. Elas também têm se mostrado eficazes quando utilizadas contra infecções bacterianas.

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Decreto garante preservação de Cerrado na APA do Rio São Bartolomeu

O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou, nesta terça-feira (8), o decreto nº 46.365, que estabelece procedimentos para a criação de reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) e áreas de servidão ambiental (ASAs) em empreendimentos de parcelamento de solo na Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São Bartolomeu. A medida visa preservar os remanescentes do Cerrado e a biodiversidade dessa importante região ambiental do DF. De acordo com o secretário de Meio Ambiente  Gutemberg Gomes, “o decreto é um passo importante para garantir a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais nessa região de grande valor ambiental para o Distrito Federal”. Ele ressalta que a destinação de áreas protegidas dentro dos empreendimentos próprios é fundamental para conciliar o desenvolvimento urbano com a conservação do meio ambiente. A medida visa preservar os remanescentes do Cerrado e a biodiversidade dessa importante região ambiental do DF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O decreto determina que os empreendimentos de parcelamento na Zona de Ocupação Especial de Interesse Ambiental (Zoeia) da APA do Rio São Bartolomeu deverão destinar áreas para a criação de RPPN e áreas de servidão ambiental com no mínimo 80% de remanescentes da vegetação nativa de Cerrado. “Esta regulamentação vai garantir a preservação efetiva de importantes remanescentes de Cerrado na APA do Rio São Bartolomeu, contribuindo para a manutenção do equilíbrio ecológico da região”, afirma Gutemberg Gomes. As RPPN e as áreas de servidão ambiental serão criadas em caráter perpétuo, não podendo haver supressão da vegetação nativa. Nos casos em que não haja remanescentes de Cerrado, o empreendedor deverá realizar a recomposição da vegetação nativa. O decreto também estabelece regras para a transformação das áreas de servidão ambiental em parques urbanos, desde que respeitados os percentuais mínimos de áreas permeáveis e de vegetação nativa. Com essas novas medidas, o GDF busca conciliar o desenvolvimento urbano com a proteção ambiental, garantindo a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais da Bacia do Rio São Bartolomeu. *Com informações da Sema-DF

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Rainha da Dinamarca visita Parque Jardim Botânico ao lado da vice-governadora Celina Leão

Na manhã deste sábado (5), a rainha da Dinamarca, Mary Elisabeth Donaldson, acompanhada pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, fez uma visita oficial ao Parque Jardim Botânico de Brasília. O local, um dos pontos turísticos mais importantes da capital, é um centro de referência para pesquisa, educação ambiental e preservação do Cerrado, com espaços dinâmicos dedicados à difusão de conhecimento sobre o bioma. Durante o encontro, Celina Leão ressaltou a importância da visita para fortalecer o papel de Brasília na preservação ambiental. “É um privilégio poder apresentar as riquezas naturais do nosso Cerrado à rainha da Dinamarca. Esta visita reforça a importância de Brasília como um centro de preservação da biodiversidade e da sustentabilidade. O Cerrado é um bioma único, e cada vez mais pessoas, inclusive autoridades internacionais, têm demonstrado interesse em conhecê-lo e protegê-lo”, destacou a vice-governadora. Durante o encontro, Celina Leão ressaltou a importância da visita para fortalecer o papel de Brasília na preservação ambiental | Foto: George Gianni/Vice-governadoria A comitiva foi recepcionada por Daniela Soares, diretora-adjunta do Parque Jardim Botânico, responsável por guiar as autoridades pelos principais espaços do parque. Uma das paradas foi o Cerratenses, o Centro de Excelência do Cerrado, onde a rainha e a vice-governadora puderam observar, a partir de um mirante, as vastas riquezas naturais do bioma. “O Cerrado é uma das maiores reservas de biodiversidade do planeta, e aqui no Jardim Botânico temos a missão de preservar e divulgar essa riqueza para o mundo”, explicou Daniela Soares. “Brasília está muito honrada em receber a visita da rainha e, a oportunidade de mostrar a ela o nosso Jardim Botânico, reconhecido como um dos melhores do país, nos enche de orgulho. Mostra o cuidado do nosso governo e da população do DF com este espaço tão importante de preservação da fauna e da flora do cerrado”, ressaltou Paco Britto, secretário de Relações Internacionais do Distrito Federal. Após a visita ao Cerratenses, o grupo seguiu para a Trilha Krahô, um percurso que proporciona uma imersão na vegetação nativa do Cerrado e nas tradições culturais do povo Krahô, originário do nordeste do Tocantins Também acompanhou a visita a diretora de Biodiversidade e Florestas do Ibama, Lívia Martins, que forneceu detalhes sobre as espécies de animais e plantas que habitam o Cerrado. “O Cerrado abriga uma diversidade impressionante de espécies, muitas delas endêmicas, o que reforça a necessidade de esforços contínuos para sua preservação”, explicou Lívia. Ela destacou a importância das pesquisas desenvolvidas no parque para a conservação da fauna e flora nativas. Após a visita ao Cerratenses, o grupo seguiu para a Trilha Krahô, um percurso que proporciona uma imersão na vegetação nativa do Cerrado e nas tradições culturais do povo Krahô, originário do nordeste do Tocantins. “A Trilha Krahô nos mostra não apenas a beleza da natureza, mas também a riqueza cultural dos povos originários do Cerrado. É uma lição de equilíbrio e respeito ao meio ambiente, algo que Brasília tem buscado preservar e valorizar”, afirmou Celina Leão. O consultor Feliciano Krahô foi responsável por orientar o projeto da trilha, que busca reproduzir traços culturais do povo Krahô, cujo território está localizado na Terra Indígena Kraholândia, no Tocantins. “O povo Krahô tem uma relação profunda com o Cerrado, e esta trilha é uma forma de homenagear suas tradições e ao mesmo tempo despertar nas pessoas a importância da preservação ecológica”, explicou Feliciano. A visita da rainha da Dinamarca ao Jardim Botânico de Brasília é um marco que fortalece a relevância internacional da capital nas iniciativas de sustentabilidade e preservação da biodiversidade, destacando o Cerrado como um bioma de importância global.

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Servidores são capacitados sobre espécies nativas do Cerrado para restauração ecológica

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Rede de Sementes do Cerrado (RSC), promoveu, esta semana, capacitação para agentes, técnicos e analistas ambientais sobre identificação, coleta e beneficiamento de espécies nativas do Cerrado para restauração ecológica. A formação faz parte do ciclo de capacitação interna do projeto Reconexão Cerrado, cujo planejamento prevê a realização de quatro cursos este ano. “A abertura do projeto de capacitação foi a oficina gratuita sobre uso tradicional de plantas medicinais, realizada no mês de agosto, e aberta à comunidade”, diz o membro da comissão do Reconexão e analista em políticas públicas do Instituto, Webert Oliveira Ferreira. A ideia da formação é capacitar agentes, técnicos e analistas ambientais para incentivar a proteção e a regeneração das áreas degradadas das UCs e parques | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressalta que as capacitações são fundamentais para a formação de servidores, que lidam no dia a dia dentro das unidades de conservação (UCs), e para a comunidade, que tem interesse em obter e compartilhar conhecimentos sobre essa riqueza, para entender a importância da manutenção desses espaços e valorizar a biodiversidade. “Temos muitas áreas degradadas nas nossas unidades de conservação e é necessária a implementação dos programas de manejo para sua recuperação, com ações assertivas” Marcela Versiani, superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental A atual formação começou no dia 23 e foi concluída nesta quinta-feira (26). No primeiro dia, o curso foi online e a transmissão do conteúdo ficou por conta dos professores da Embrapa. Em dois dias aconteceram saídas de campo, no Monumento Natural Dom Bosco. No último dia, o curso foi realizado no laboratório de Termobiologia da Universidade de Brasília (UnB), onde é feito todo o tratamento de sementes. “Fomos estudar essa parte mais técnica do armazenamento e beneficiamento de sementes”, explica Webert Ferreira. Segundo ele, a ideia dessa formação é capacitar os servidores para incentivar a proteção e a regeneração das áreas degradadas das UCs e parques. “Um dos focos do curso foi identificar as plantas e sementes do Cerrado. Nessa identificação temos também o propósito de começar a construir as trilhas ecológicas nas UCs. Esse aprendizado da identificação é para fazermos o mapeamento das árvores ao longo das trilhas, colocar as placas de identificação para quando o usuário da UC chegar lá, já ter uma trilha montada, as plantas mapeadas e identificadas”, detalha Ferreira. Sobre a identificação de sementes, a ideia é que os participantes da formação integrem um grupo de trabalho para fazer um estudo mais aprofundado a médio e longo prazos de regeneração de área degradada por meio da semeadura direta. Para a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcela Versiani, por meio dessa capacitação com a Rede de Sementes do Cerrado, os servidores puderam adquirir muito conhecimento sobre as técnicas de recuperação do Cerrado, o que incentiva a produtividade e abre discussões com a academia e outros setores para ajudar a regeneração do Cerrado. “Temos muitas áreas degradadas nas nossas unidades de conservação e é necessária a implementação dos programas de manejo para sua recuperação, com ações assertivas”, afirma. O Reconexão Cerrado conta com uma comissão coordenadora, que realiza ações e práticas para promover a conexão entre saúde e meio ambiente, por meio das UCs, geridas pelo Brasília Ambiental. A iniciativa tem ainda a finalidade de incentivar e promover a regeneração do Cerrado, por meio de outras ações também realizadas pela comissão, como a de melhorias estruturais nas unidades e a valorização das atividades voluntárias nestes espaços, potencializando o uso, o pertencimento e o empoderamento da população junto com o incentivo à realização de práticas integrativas de saúde. Em outubro ocorrerá uma nova edição do curso de plantas medicinais. A capacitação será divulgada no site do Brasília Ambiental e contará com vagas para comunidade. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Flores brotam em meio a cenário devastado por incêndio florestal nas proximidades da Torre Digital

O que poderia ser um simples desabrochar de mudas no terreno da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá, no mês da primavera, transformou-se num símbolo de resiliência. Semanas após a devastação da vegetação de Cerrado nas proximidades da Torre Digital, causada por um incêndio florestal de provável origem humana, pés de espécie Hippeastrum goianum, planta conhecida como Amarilis do Cerrado, brotaram, criando um contraste, onde algumas flores amarelas se misturam a árvores secas, troncos caídos e restos de fuligem. Flores da espécie ‘Hippeastrum goianum’ surpreenderam e brotaram em meio a cenário devastado por incêndios | Fotos: Matheus Ferreira/Divulgação A paisagem com ares pós-apocalípticos foi capturada pelo servidor público e fotógrafo amador Matheus Ferreira, que compartilha nas redes sociais imagens da riqueza do bioma brasiliense na página Árvores do Cerrado (@arvoresdocerrado). “Há quase um mês, essa área de Cerrado, composta por vegetação nativa, pegou fogo e tudo foi devastado. Ficou bem queimado. Algumas pessoas comentaram comigo que tinham visto algumas flores nascendo em meio à área queimada. Peguei minha máquina e fiquei procurando, até que encontrei esses dois pezinhos dessa flor”, recorda-se. O que mais impressionou Matheus foi o surgimento de plantas tão delicadas em meio a um cenário devastador, que ele descreveu como “de guerra”. “Para mim, é um símbolo de esperança e de renascimento. Apesar de tudo que as pessoas fazem para destruir a natureza, ela continua firme”, afirma. “Vejo isso como um sinal de esperança e de força do Cerrado. É um bioma de resistência que, mesmo diante de condições climáticas extremas, como falta de chuva e secura, vê florescer os ipês e tantas outras árvores nativas. Espero que fique uma mensagem para as pessoas de que nem tudo está perdido”, completa. Regeneração O fotógrato amador Matheus Ferreira vê o surgimento das flores como “um sinal de esperança e de força do Cerrado” A recuperação do Cerrado após a passagem do fogo costuma ser natural, especialmente nas áreas de vegetação nativa. No entanto, a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Instituto Brasília Ambiental, Marcela Verciani, afirma que cada local deve ser avaliado após as queimadas, considerando suas características. Algumas vegetações se regeneram sozinhas, enquanto outras necessitam de novos plantios. Essa avaliação é feita pelo órgão que gerencia 82 unidades de conservação, incluindo a APA do Lago Paranoá, considerada uma unidade de uso sustentável. “Nós sabemos que os incêndios nesta época do ano são provocados, pois não existem faíscas naturais. A forma como acontece o fogo é prejudicial, porque eleva a temperatura e cria labaredas grandes, o que resulta numa perda considerável de Cerrado. Por isso fazemos o apelo para que as pessoas não usem o fogo nos períodos críticos de seca extrema”, afirma Verciani. 193 Canal de emergência do CBMDF para denúncias de incêndios Neste ano, o Instituto Brasília Ambiental contratou 150 brigadistas para atuar em 12 bases durante o período crítico de incêndios e seca. Segundo a superintendente, o órgão elabora um projeto de lei para ser enviado à Câmara Legislativa do DF (CLDF), estabelecendo a contratação da brigada ao longo do ano e não por temporada. “O combate é importante, mas a prevenção tem tanta ou mais importância”, comenta. Ela cita ações como a criação de aceiros, roçadas e queimadas controladas no período mais ameno. Denuncie Com o aumento dos incêndios florestais na vegetação do Cerrado, o Governo do Distrito Federal (GDF) convoca a população a denunciar os casos. Os cidadãos devem entrar em contato imediatamente com o número 193, o canal de emergência do CBMDF. Durante a ligação, é necessário passar informações como a localização exata do fato e as proporções das chamas e, se possível, relatos sobre as condições de acesso ao local e sobre a presença de suspeitos de autoria do crime. De acordo com o artigo 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é tipificado como crime ambiental. No caso de queimadas dentro das unidades de conservação do Distrito Federal, a orientação é acionar o Instituto Brasília Ambiental, que é responsável pela administração dos espaços. Desde julho, o órgão conta com um número exclusivo de denúncias de focos de incêndio, que é atendido pela central da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) pelo (61) 9224-7202. O telefone também é WhatsApp. Por ele, a população pode enviar mensagens e a localização do fogo. Combate a incêndios florestais → 193 (Corpo de Bombeiros) → (61) 9224-7202 (Instituto Brasília Ambiental) Informações sobre autores de incêndios florestais → 190 (Polícia Militar) → 197 (Polícia Civil)

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Brigadistas do Jardim Botânico de Brasília promovem ação de conscientização de combate às queimadas

Como parte da programação da Semana do Cerrado 2024, a Brigada de Combate a Incêndios Florestais do Jardim Botânico de Brasília realizou, neste sábado (14), uma demonstração das técnicas e equipamentos utilizados no combate a incêndios florestais com foco especial no público infantil. A apresentação ocorreu no Centro de Visitantes da unidade de conservação e abordou a importância da conscientização da comunidade a respeito da preservação do Cerrado. Após assistir a palestra e testar os equipamentos da brigada de incêndio, Gabriel Vidigal, de 7 anos, já se garantiu: “Se estiver pegando fogo, eu já vou saber como combater”. Além do pequeno, a bancária Grasielle Dias, 38, também estava entre o público que parou para assistir a palestra ao ar livre, enquanto passeava com o marido e os dois filhos no Jardim Botânico. Ela destacou a importância da ação, enquanto as crianças absorviam, curiosas, o funcionamento de cada equipamento de combate a incêndio. Aos 7 anos, Gabriel Vidigal avisa: “Se estiver pegando fogo, eu já vou saber como combater” | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “É muito bacana eles proporcionarem esse momento de deixar as crianças pegarem os instrumentos e verem como funciona cada um. É até um incentivo para que eles sejam os brigadistas do futuro”, afirmou Grasielle. “Com a quantidade de queimadas que a gente está tendo pelo Brasil nesse momento, eu acho muito importante trazer essa consciência para os filhos, da importância de cuidar e preservar da natureza, porque é o que vai trazer o ar saudável para o nosso futuro”, acrescentou. A servidora Juliana Melchior, 36, que também assistiu a apresentação com o marido e os dois filhos, reforçou a importância da ação em um fim de semana com a família reunida. “É um momento de aprendizado para entendermos um pouco como as queimadas acontecem, até para podermos evitá-las e compartilhar esse conhecimento para que outras pessoas possam ser orientadas também. Especialmente as crianças”, observou. Juliana Melchior destaca que, com conhecimento, fica mais fácil de a população evitar as queimadas e os incêndios florestais Trabalho integrado De acordo com o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha de forma integrada por meio de ferramentas como o Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF) e conta com a colaboração de diversos órgãos como o Brasília Ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além do Jardim Botânico de Brasília. “Este ano nós estamos enfrentando uma seca severa e nós temos 23 instituições atuando de forma integrada e trabalhando a educação ambiental para que de fato a gente tenha êxito. Nas questões ambientais é fundamental que a educação ambiental prevaleça, então a demonstração do que fazem os nossos brigadistas, falando da importância da preservação do Cerrado, é algo que de fato desperta a consciência da sociedade”, ressaltou. Allan Freire Barbosa da Silva: ” “A maioria dos incêndios que acontecem é por causa humana, ou seja, é uma pessoa que queima o lixo em casa e acha que não vai ter nenhum tipo de problema e isso faz com que nós tenhamos desastres” Segundo o diretor do Jardim Botânico de Brasília, Allan Freire Barbosa da Silva, o trabalho integrado tem gerado frutos e levantado a urgência de aproximar a população das orientações corretas no combate aos incêndios florestais. “A maioria dos incêndios que acontecem é por causa humana, ou seja, é uma pessoa que queima o lixo em casa e acha que não vai ter nenhum tipo de problema e isso faz com que nós tenhamos desastres. Então, é esse trabalho com a educação ambiental que vai fazer o resultado ser mais efetivo e alcançar a maior parte da população”, acentuou. À frente da apresentação, o gerente de preservação e combate do Jardim Botânico de Brasília, Diego Lima de Miranda, apontou que o objetivo da palestra foi atingir principalmente as crianças, por serem grandes multiplicadoras do conhecimento. Ele destacou essa e outras ações da Semana do Cerrado, como as bioblitzes educativas que têm sido feitas pelas equipes durante a semana abordando sobre a prevenção contra incêndios florestais. Diego Lima de Miranda comemora o fato de o Jardim Botânico de Brasília estar há mais de 12 anos sem passar por um grande incêndio “Há mais de 12 anos o Jardim Botânico não registra um grande incêndio, isso também é fruto de uma grande intensificação na fiscalização e uma pronta resposta em situações de emergência. Essa área é responsável por grande parte do abastecimento de água do Lago Sul e do Jardim Mangueiral e também abriga 25 nascentes, além de diversas espécies de vegetais e animais. Daí a importância para a conscientização quanto a não utilização do fogo neste período mais crítico”, detalhou o brigadista. Programação A Semana do Cerrado 2024 vai até domingo (15), no Jardim Botânico de Brasília e visa promover a conscientização sobre a importância da preservação do Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, por meio de atividades educativas e culturais. A programação inclui uma série de ações que exploram a biodiversidade, a educação ambiental e a cultura local. Entre as principais atividades estão a Bioblitz Semana do Cerrado; uma cartilha digital com fotos e informações sobre espécies de aves nativas do Cerrado, lançada nas plataformas iNaturalist e na Biblioteca Digital do Cerrado; além de uma oficina prática sobre o uso de plantas do Cerrado para produção de corantes naturais, que ocorrerá até as 17h deste sábado (14) no Centro de Visitantes pela Feira dos Alunos Empreendedores. Também será lançado um concurso no Instagram para a escolha do nome do mascote da Brigada de Combate a Incêndios Florestais do Jardim Botânico de Brasília.

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Parque ecológico Riacho Fundo recebe Projeto Toca Literária

O Parque Ecológico Riacho Fundo, administrado pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu nesta quarta-feira (11), a segunda edição do projeto Toca Literária, que segue até o dia 21 deste mês. A iniciativa fez parte da comemoração pelo Dia Nacional do Cerrado. A ação ocorre em parceria com o projeto Parque Educador, realização do instituto e das secretarias de Educação (SEEDF) e de Meio Ambiente (Sema-DF). Na avaliação do presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, o Toca Literária é um projeto de extrema importância, pois constrói, por meio da literatura, diálogos com outras linguagens de arte, “além de sensibilizar a população quanto ao uso responsável do Cerrado, bioma com a maior biodiversidade vegetal do planeta”. O projeto Toca Literária proporciona o diálogo entre a literatura e a conscientização ambiental | Fotos: Divulgação/ Brasília Ambiental A realização da Toca Literária envolveu 32 turmas das escolas públicas de Riacho Fundo. O veterinário Otávio Maia falou sobre a fauna do Cerrado, auxiliando as crianças na identificação dos sons dos animais e explicando sobre a alimentação e a moradia dos bichos. Foi abordado também o risco de extinção enfrentado por alguns animais do bioma. Agentes de unidades de conservação (UC) do Brasília Ambiental, Jeovane Lúcio de Oliveira e Celso Macedo Costa explicaram o que é um parque ecológico, as estratégias do Brasília Ambiental para aproximar a população desse espaço e o que pode ser usufruído numa UC, entre outras questões. Eles destacaram, ainda, as ações para proteger as nascentes da UC do Riacho Fundo e os desafios que são enfrentados para isso, como as invasões recorrentes, por exemplo. Os profissionais ressaltaram também a participação da população. “É com essa rede de apoio que conseguimos gerir essa unidade de conservação”, disse Jeovane. Ampliando horizontes Na tenda geodésica feita de bambu, o público encontra livros ilustrados e participa de atividades como contação de histórias A idealizadora do Toca Literária, Cristiane de Salles Moreira dos Santos, enfatizou que o projeto alinha a arte a ciência, cultura e meio ambiente. “ [O projeto] Nasceu com a proposta de ampliar horizontes, desenvolver o pensamento crítico e impulsionar ações propositivas dos participantes, tanto o público quanto os envolvidos na organização”, enfatiza. O Toca Literária se materializa em uma grande tenda geodésica de bambu cheia de livros ilustrados e decorada com tapetes e almofadas. O ambiente é aconchegante, de forma que as crianças e adultos participantes ficam bem à vontade para ouvir leituras de histórias. O evento conta, ainda, com oficinas e passeios guiados pelo parque ecológico. *Com informações do Brasília Ambiental

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Fórum Permanente de Educação Ambiental marca o Dia Nacional do Cerrado

No Dia Nacional do Cerrado, celebrado nesta quarta-feira (11), e em consonância com as recentes discussões promovidas sobre as mudanças climáticas enfrentadas no mundo, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), realizou o 6º Fórum Permanente de Educação Ambiental. O evento, que teve como tema principal Tecnologias e Inteligência Artificial para a Sustentabilidade, reuniu especialistas e professores para discutir novas abordagens pedagógicas e práticas sustentáveis. O 6º Fórum Permanente de Educação Ambiental incentivou professores a incorporar tecnologias e práticas ambientais às aulas | Fotos: Mary Leal/ SEEDF A programação do fórum incluiu palestras e oficinas sobre agroecologia e metodologias pedagógicas voltadas para a sustentabilidade, com o objetivo de capacitar professores para incorporar tecnologias e práticas ambientais em suas aulas. Além disso, foi apresentado o programa Ibama de Portas Abertas, que visa ampliar a interação entre instituições de ensino e práticas de preservação ambiental. O fórum foi realizado no auditório PrevFogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na Asa Norte. A solenidade de abertura contou com a participação da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, do coordenador geral do Centro Nacional de Educação Ambiental do Ibama, Vladimir Andrade Nóbrega, e do palestrante e engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), Athaualpa Nazareth. “Esperamos que a colaboração e as discussões de hoje inspirem práticas inovadoras nas escolas” Vladimir Andrade Nóbrega, coordenador geral do Centro Nacional de Educação Ambiental do Ibama A secretária de Educação ressaltou a importância do uso das tecnologias para o fortalecimento das políticas públicas e aprendizagem nas escolas. “Este fórum é uma oportunidade valiosa para discutir práticas e projetos de educação ambiental, além de explorar como as tecnologias e a inteligência artificial podem ser aliadas na proteção ambiental, especialmente do bioma Cerrado”, afirmou Hélvia Paranaguá.  Representando o Ibama, Vladimir destacou o papel das tecnologias no enfrentamento dos desafios ambientais. “A parceria com a Secretaria de Educação e a realização deste fórum são cruciais para integrar novas tecnologias ao ensino ambiental. Esperamos que a colaboração e as discussões de hoje inspirem práticas inovadoras nas escolas”, pontuou. “Este fórum é uma oportunidade valiosa para discutir práticas e projetos de educação ambiental”, ressaltou a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá Palestras e oficinas O fórum proporcionou um espaço para o desenvolvimento e a implementação de estratégias educacionais de proteção e valorização do bioma Cerrado. O engenheiro agrônomo Athaualpa Nazareth, ministrou uma palestra sobre agroecologia e a revolução dos sistemas agroalimentares. “A agroecologia é um conceito que muitas vezes parece restrito ao meio rural, mas tem um impacto direto na vida urbana. Quando falamos de agroecologia, não estamos apenas pensando nos produtores que trabalham no campo, mas também em como isso influencia a nossa alimentação nas cidades”, explicou Nazareth.  O professor do Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê do Riacho Fundo II, Leonardo Hatano, participou do fórum e explicou que aplica os conceitos de agroecologia em sala de aula, envolvendo os alunos em práticas como o uso de bolas de semente para recuperar áreas degradadas.  “Realizamos um evento há alguns anos onde testamos a germinação das sementes lançadas em uma área degradada, promovendo a recuperação do solo. Tudo isso faz parte do nosso dia a dia no agrourbano”, explicou o professor. O professor Leonardo Hatano participou do fórum e explicou que aplica os conceitos de agroecologia em sala de aula, envolvendo os alunos em práticas como o uso de bolas de semente para recuperar áreas degradadas O evento contou ainda com quatro oficinas: • Espaço verde em sala de aula é possível – Ministrada pela professora Iris Almeida, que ensinou a transformar materiais recicláveis em ferramentas educacionais para a criação de hortas e minhocários dentro da sala de aula. • Bombas de Sementes – Ministrada pelo professor do CED Agrourbano Ipê do Riacho Fundo II, Leonardo Hatano, que ensinou os educadores a confeccionar bombas de sementes de argila e húmus, usadas para reverter a degradação ambiental em áreas afetadas. • Geotecnologias como ferramenta pedagógica para prevenção de incêndio florestais – Ministrada pelos servidores do Ibama Elisa Sette e Leonardo Bruno, a oficina teve como base o uso de tecnologias de monitoramento ambiental em sala de aula. • Uso de aeronaves tripuladas e não tripuladas nas atividades do Ibama – Ministrada por servidores do órgão, que destacaram o uso de drones e outras tecnologias no monitoramento e gestão ambiental. *Com informações da Secretaria de Educação

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GDF lança Calculadora Verde para planejar ações e medir emissão de gases do efeito estufa

Considerado o berço das águas, o Cerrado é responsável pela formação e a regulação dos recursos hídricos no Brasil. E na semana em que o bioma é celebrado em todo o país, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou a Calculadora Verde, ferramenta que vai auxiliar no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, o que terá um impacto direto na preservação do Cerrado brasiliense. A criação da calculadora foi possível graças a uma parceria entre o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e as secretarias de Economia (Seec-DF) e de Meio Ambiente (Sema-DF). ‌ “Esse instrumento é importante para minimizarmos os impactos das mudanças climáticas e a preservação do Cerrado. Antes dessa ferramenta, esse monitoramento era feito apenas com as estações que medem a qualidade do ar – que são bastante avançadas. Agora, com esse projeto inovador da Calculadora Verde vai ser possível fazer com que essa ferramenta seja um instrumento de discussões no governo”, salienta o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Calculadora Verde, ferramenta que vai auxiliar no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, foi lançada nesta quarta (11), no auditório do DER-DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Calculadora Verde terá quatro eixos de atuação: “O objetivo é você poder fazer com que os órgãos do GDF, as várias secretarias, quando forem fazer os seus projetos, já pensem na calculadora como uma forma de mitigar os gases de efeito estufas que podem ser liberados a partir dessas ações. Com base nesse resultado, os órgãos podem rever e otimizar esses projetos ou, ainda, fazer algum tipo de compensação ambiental” Werner Vieira, diretor do Departamento de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais – Transporte e mobilidade: medindo o impacto na construção de ciclovias e calçadas, faixa exclusiva para transporte coletivo, implantação do BRT, obras viárias e expansão do metrô; – Mudança de uso do solo: medindo o impacto do parcelamento solo em área consolidada e em expansão urbana, recuperação de áreas degradadas e manejo do solo de baixo carbono; – Consumo energético: medindo o impacto da eficiência energética com a implantação de iluminação LED, por exemplo; – Resíduos: medindo a ampliação de compostagem e reciclagem. O presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, ressalta que a ferramenta não é apenas um instrumento de futuro, mas de presente, sobretudo no momento em que o mundo tem sofrido as consequências do aquecimento global. “Como qualquer ferramenta de auxílio à gestão, ela tem uma aplicação de médio e de curto prazo, mas que merece aperfeiçoamento para que seu uso seja perpetuado, ainda mais numa iniciativa tão importante como essa de combate e de enfrentamento às mudanças climáticas”, reforça. “É muito importante você avaliar o impacto de uma iniciativa, seja positiva ou negativa.” O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, diz que a Calculadora Verde vai subsidiar discussões do governo Os estudos para elaboração da Calculadora Verde foram iniciados em 2023 pela equipe do IPEDF e por bolsistas graduados, mestres e doutores. Em maio de 2024, as atividades foram concluídas com a entrega de relatórios voltados a evidências sobre a emissão de gases de efeito estufa; um padrão de emissões de diferentes áreas do DF; e uma ferramenta de monitoramento: a Calculadora Verde. “O objetivo é você poder fazer com que os órgãos do Governo do Distrito Federal, as várias secretarias, quando forem fazer os seus projetos, já pensem na calculadora como uma forma de mitigar os gases de efeito estufas que podem ser liberados a partir dessas ações. Com base nesse resultado, os órgãos podem rever e otimizar esses projetos ou, ainda, fazer algum tipo de compensação ambiental”, explica Werner Vieira, diretor do Departamento de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais. Como acessar Apesar de ser voltada para agentes públicos do Distrito Federal, qualquer cidadão pode acessar a ferramenta de cálculo por meio deste link. “Como qualquer ferramenta de auxílio à gestão, ela tem uma aplicação de médio e de curto prazo, mas que merece aperfeiçoamento para que seu uso seja perpetuado”, afirma o presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto A Calculadora Verde tem como referência metodologias aprovadas e utilizadas pela Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (IPCC) mas adota simplificações voltadas à maior facilidade de uso e de entrada de informações pelos usuários. A ferramenta de cálculo foi organizada em abas que representam quatro setores sistematizados e, em cada aba, são listadas as ações passíveis de avaliação. Cada aba possui campos para entrada de informações, tanto qualitativas como quantitativas, e campos de resultados. O instrumento passará por atualizações periódicas para melhor auxiliar o planejamento de ações governamentais. Cuidado com o Cerrado O lançamento da Calculadora Verde é apenas uma das várias frentes deste GDF para preservar o Cerrado, com uma atuação transversal da Secretaria de Meio Ambiente. No ano passado, o governador Ibaneis Rocha instituiu o dia 1º de dezembro como uma data de plantio de mudas nativas do bioma. A ideia é que sejam plantadas um milhão de árvores do bioma por ano no DF. Em 2023, também foi regulamentada a política de resíduos sólidos de logística reversa de embalagens, além do aprimoramento e ampliação do uso público dos parques e unidades de conservação distritais. Segundo o secretário do Meio Ambiente, este GDF deve anunciar, em breve, novas medidas de preservação do Cerrado, como um novo edital de reflorestamento do bioma e de proteção às nascentes do DF. “Nós estamos trabalhando em várias frentes e de forma transversal, com vários órgãos, para que, de fato, tenhamos um meio ambiente sustentável”, observa Gutemberg Gomes.

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Concurso de redação destaca impacto das mudanças climáticas nos biomas Cerrado e Amazônia

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), em parceria com o Instituto Amazônia no Cerrado e a Secretaria de Educação (SEEDF), lança na próxima sexta-feira (13), uma importante iniciativa voltada para estudantes do ensino fundamental. Trata-se do I Concurso de Redação “Amazônia e Cerrado na Ponta do Lápis”, que visa conscientizar os jovens sobre as mudanças climáticas e seus impactos nos dois biomas de destaque. Concurso de redação vai promover reflexão sobre a importância da preservação dos biomas Cerrado e Amazônia | Foto: Arquivo/Agência Brasília A proposta do certame foi apresentada pelo Instituto Amazônia do Cerrado e acolhida pela Sema-DF. O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a relevância da colaboração e o papel da Sema como protagonista nesse processo. “Nossa equipe de educação ambiental está completamente envolvida nesse projeto, que tem como objetivo promover uma reflexão profunda sobre a sustentabilidade e a preservação dos biomas Amazônia e Cerrado”, afirmou o secretário. Desde o início das discussões, a Sema tem liderado várias reuniões com o Instituto Amazônia no Cerrado e a Secretaria de Educação para garantir o sucesso do concurso. A implementação da iniciativa, que abrange os estudantes do 9º ano, visa não só o engajamento escolar, mas também o fortalecimento da política pública de educação ambiental no Distrito Federal. O chefe da Assessoria de Educação Ambiental e Cidadania da Sema, Hugo de Carvalho Sobrinho, ressaltou o impacto positivo do projeto. “Essa ação vai muito além de um concurso de redação. Ela incentiva processos criativos de leitura e escrita, ao mesmo tempo em que fortalece a conscientização ambiental nas escolas públicas do DF, alinhando-se às diretrizes da nossa política de educação ambiental”, comentou. “A Sema foi crucial para consolidar essa iniciativa, que não só fortalece a presença do Instituto no Cerrado, mas abre caminhos para futuras ações que envolverão também a Amazônia”, comentou o presidente do Instituto Amazônia no Cerrado, Eliomar Mota da Cunha. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento dos alunos. “Esse concurso oferece uma oportunidade única para que nossos estudantes reflitam sobre temas essenciais para o futuro, como as mudanças climáticas. Eles terão a chance de expandir seu conhecimento e desenvolver uma consciência crítica voltada à preservação ambiental.” *Com informações da Sema-DF  

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