Revistas educativas do DF se destacam na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
As revistas Com Censo e Com Censo Jovem, publicações da Secretaria de Educação (SEEDF), foram destaque na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada entre os dias 21 e 26 deste mês. A iniciativa, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, reuniu pesquisadores e projetos de fomento à ciência de todo o Brasil. Publicações são voltadas à produção científica acadêmica | Foto: Divulgação/SEEDF A participação comprovou a relevância da Com Censo Jovem, que desde 2022 promove a iniciação científica na educação básica. A publicação funciona como um veículo para divulgar artigos e relatos de experiências escritos pelos próprios estudantes sob a orientação de professores. Dessa maneira, o estímulo à pesquisa na rede pública é uma estratégia importante para o desenvolvimento do pensamento crítico dos jovens e para incentivá-los a tornarem-se futuros pesquisadores. [LEIA_TAMBEM]Bárbara Boaventura, professora de língua portuguesa e editora-chefe da Com Censo Jovem, reforça a influência do periódico para estimular a produção científica, especialmente entre o público mais jovem: “A revista é um veículo vanguardista de promoção da ciência no Brasil, visto que poucas publicações no país oferecem aos jovens a oportunidade de serem autores de textos acadêmicos”. Formação de educadores Paralelamente, a revista Com Censo, que é publicada desde 2014, foca a produção científica de professores e pesquisadores de todo o Brasil. A iniciativa valoriza a produção acadêmica e contribui para a formação continuada dos educadores, divulgando dossiês temáticos relevantes para o campo da educação. A publicação já conta com 42 edições e foi avaliada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como Qualis B1, indicador de excelência nacional, refletindo a seriedade e o valor acadêmico das produções científicas do periódico. As edições de ambas as revistas estão disponíveis para acesso no portal de periódicos da Secretaria de Educação. *Com informações da Secretaria de Educação
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UnDF amplia atuação no campo da pesquisa e inovação
A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (4), instrução que reconhece a Universidade como Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), regulamenta as parcerias com fundações de apoio e estabelece diretrizes para a Política de Inovação. Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF, explica que a norma visa reconhecer a potencialidade de atuação da Universidade no âmbito do desenvolvimento sócio, econômico e tecnológico distrital. “O reconhecimento como ICT possibilita a UnDF utilizar o Marco Legal de Inovação usufruindo de benefícios como incentivos fiscais, financiamentos específicos para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), captação e concessão de recursos para atualização e implantação de laboratórios por meio da celebração de acordos de parceria com entidades públicas e privadas, sempre observando a legislação federal”, ressalta. Com a nova qualificação, a UnDF poderá acessar novas fontes de fomento à pesquisa, ampliar a colaboração entre instituições e atuar com mais autonomia na gestão de projetos de inovação tecnológica | Foto: Divulgação/UnDF Política de Inovação De acordo com a Instrução nº 40, a Política de Inovação da UnDF será coordenada pela Comissão de Inovação Tecnológica — que será criada no prazo de 180 dias — tendo como diretrizes o incentivo à inovação no setor público e na educação superior distrital; apoio ao desenvolvimento científico relevante para a realidade do Distrito Federal; gestão da propriedade intelectual no âmbito da Universidade; incentivo à interação, cooperação e transferência de tecnologia com o setor produtivo; e utilização de infraestrutura acadêmica e laboratorial para projetos de PD&I. Com a nova qualificação, a UnDF poderá acessar novas fontes de fomento à pesquisa, ampliar a colaboração entre instituições e atuar com mais autonomia na gestão de projetos de inovação tecnológica. *Com informações da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF)
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Ciência na Estrada leva oficinas tecnológicas e palestra de Sérgio Sacani para Sobradinho II
Ciência para todos os gostos. Esse é o mote da programação gratuita oferecida pelo projeto Ciência na Estrada, que ocorre até domingo (27), próximo à Administração Regional de Sobradinho II. A iniciativa promove palestras, workshops, oficinas e atividades interativas voltadas para pessoas de diferentes idades, com o propósito de explorar o mundo científico de forma acessível e divertida. Entre as atrações, a que mais chamou a atenção de Endrick Marley da Silva, de 12 anos, foi a oficina de robótica. “Eu gostei de ver um robô que se move por meio de um sensor e tem o objetivo de pegar uma pecinha”, contou o garoto, que visitava o evento com os primos e o tio, Maurício Pereira, 41. “Sempre procuro inseri-los nesse mundo porque hoje eles vivem cada vez mais essa era digital”, comenta Maurício. Endrick Marley da Silva: “Eu gostei de ver um robô que se move por meio de um sensor e tem o objetivo de pegar uma pecinha” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Já para os estudantes do Sesi de Sobradinho II, Pietro Antônio Sousa, 17, e Antonielle Cordeiro, 16, o ponto alto foi a palestra de Sérgio Sacani — geofísico, youtuber e podcaster. “Ele trouxe uma abordagem divertida e acessível sobre ciência e tecnologia. É uma grande referência, e achei muito interessante termos essa oportunidade de interação, podendo até tirar dúvidas. Gostei muito de o evento ter trazido ele, além das outras atividades”, destacou Pietro. Antonielle compartilhou do entusiasmo do colega: “Sou apaixonada por astronomia e já aprendi muita coisa com o Sérgio. Foi ótimo poder falar pessoalmente com ele”. Principais atrativos Durante os cinco dias de evento, os visitantes podem participar de oficinas de robótica, desenvolvimento de jogos, simulações astronômicas e desafios de inovação voltados à solução de problemas locais. A programação inclui demonstrações químicas interativas do projeto Einstein Jr., além de experiências conduzidas pelo influenciador Murilo Miguel. Uma das grandes novidades é o ônibus Ciência na Estrada, estrutura inovadora que simula uma nave futurista, proporcionando uma experiência sensorial imersiva com realidade virtual 360º e conteúdos interativos. Os ingressos estão disponíveis gratuitamente pela plataforma Sympla. Ciência no cotidiano O geofísico e youtuber Sérgio Sacani foi um dos principais nomes do evento; para ele, "a ciência tem que ser divertida" O evento também conta com a participação de influenciadores científicos como Domingos dos Santos e Murilo Miguel. “Esse evento é fundamental para plantar a semente da ciência e da tecnologia na cabeça da criançada, que é o nosso futuro. A ciência tem que ser divertida, esse é o lema”, defende Sacani, um dos principais divulgadores científicos do país, por meio do canal Space Today. Já Murilo Miguel, que é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), compartilha a própria história como inspiração para outros jovens. “Eu consegui superar isso e quero mostrar que qualquer um pode chegar aqui, aproveitar e dar um passo à frente na ciência”, declarou. [LEIA_TAMBEM]Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, a participação dos jovens resume bem o objetivo do projeto. “Acreditamos que popularizar a ciência é plantar sementes no futuro. Cada criança e jovem que tem a chance de explorar esse universo pode se tornar o próximo grande talento que fará a diferença nas regiões administrativas do DF. Queremos despertar sonhos e mostrar que a ciência e a tecnologia estão ao alcance de todos”, afirma. Promovida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF), em parceria com o Instituto de Gestão e Execução de Projetos (Igepex), a iniciativa aproxima ciência e tecnologia da comunidade. O projeto itinerante já passou por Ceilândia e Samambaia — regiões que reuniram mais de 8 mil participantes — e seguirá para Sol Nascente, Brazlândia, Santa Maria, Arapoanga, Vicente Pires, Riacho Fundo e Guará ainda este ano.
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Escola de Sabores Oscar realiza aula show e conecta ciência à gastronomia
A Escola de Sabores Oscar realizou uma aula show, na última quarta-feira (9), para os estudantes da instituição, anexada à Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A atividade consistiu na produção de sorvetes com a utilização do nitrogênio líquido, e foi realizada pelo professor de física do Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas) e coordenador dos cursos de qualificação profissional, Alexandre de Paula, e pela coordenadora do curso de Gastronomia, Magna Pereira. A experiência gastronômica-científica gerou fascínio entre os alunos e proporcionou uma degustação de diversos sabores. O experimento foi realmente um show de gastronomia, com direito à fumaça, dinâmica e degustação. Alexandre e Magna produziram sorvete e sorbet, sendo este mais leve, sem adição de leite e derivados, apenas com fruta e água. Os estudantes provaram a iguaria nos sabores de baunilha, maracujá, manga e frutas vermelhas, e degustaram também pipoca gelada com o nitrogênio a -196° C. Experiência com nitrogênio líquido impressiona alunos da Escola de Sabores Oscar | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O professor-doutor em física, Alexandre de Paula, explicou que o nitrogênio líquido normalmente é utilizado em procedimentos médicos como a preservação de material genético, tratamentos de pele, entre outros. Ele ressaltou que mais de 70% do ar que respiramos é formado por nitrogênio, então é uma composição que faz parte da nossa vida diária. O físico complementa: “O mundo da gastronomia é muito animado! Você faz o produto e já experimenta ali na hora. Experimentos como esse abrem um leque de oportunidades e os fazem perceber que aquelas aulas de física, que eles tinham na escola, está toda atrelada ao experimento aqui. É muito gostoso ver que o que eles aprenderam lá atrás, estão relembrando aqui, mesmo não usando como empreendimento, eles estão utilizando no dia a dia”. A coordenadora do curso de Gastronomia, Magna Pereira, ressalta o prazer de trabalhar na área. “É uma forma de demonstrar que a gastronomia vai muito além do serviço, ela é também uma ciência. Além de preparar a pessoa para o mercado de trabalho, prepara para a vida. Essa é a nossa intenção! Eu, como professora, tenho esse sonho de ver as pessoas aproveitarem essa área no seu dia a dia, desde o amanhecer até o deitar, da maneira mais saudável possível”. Professor e físico, Alexandre de Paula, e a coordenadora do curso de Gastronomia, Magna Pereira, realizam experimento de transformar frutas em sorvetes, com nitrogênio líquido A Escola de Sabores oferece os cursos de Gastronomia, Confeitaria e de Masseiro, trabalhando nos eixos de Lazer, Turismo e Produção de Alimentos. É uma escola técnica recente, que oferece um ensino inovador e experiências práticas que unem conhecimento e criatividade. Com uma proposta pedagógica moderna, a instituição prepara os estudantes para os desafios do mercado, valorizando o aprendizado dinâmico e o desenvolvimento de habilidades técnicas e criativas na área da culinária e gastronomia. A diretora, Francis da Silva, fala sobre a importância das parcerias. “Buscamos sempre parcerias para estar enriquecendo o currículo e trazendo um diferencial para os nossos alunos. O professor Alexandre, por exemplo, veio fazer uma junção na produção de sorvete com nitrogênio”. Ela também comenta sobre a parte pedagógica. “A proposta pedagógica é exatamente trazer os alunos para vivenciarem a gastronomia na prática, conectar os estudantes com as tecnologias mais interessantes e novas relacionadas à área, trazendo uma experiência positiva para todos”. Uma das alunas mais empolgadas com a apresentação foi a Tania Cristina Santos, de 53 anos. Estudante do curso de Confeitaria, ela empreende há mais de dez anos, focada na produção de pão de mel. “Estou gostando demais! A equipe é muito boa, e aqui o diferencial é que você põe a mão na massa mesmo, é maravilhoso. Isso me faz sair de casa cedo todos os dias, porque eu moro em Santa Maria, então ter acesso a um curso gratuito é muito difícil, por isso eu largo tudo e venho aprender”. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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GDF lança podcast para debater ciência, tecnologia e inovação
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF) lançou um podcast voltado para a discussão de temas estratégicos do setor. Além de divulgar ações e projetos da pasta, a iniciativa pretende aproximar a sociedade do conhecimento científico e das inovações tecnológicas. Os episódios estarão disponíveis no canal oficial da secretaria no YouTube. Domingos dos Santos e Sérgio Sacani participam do episódio de estreia do podcast lançado pela Secti-DF para discutir ciência, tecnologia e inovação | Foto: Divulgação/Secti-DF O episódio de estreia, divulgado nesta terça-feira (25), conta com a participação de dois grandes nomes da divulgação científica no Brasil: Sérgio Sacani e Domingos dos Santos, embaixadores do Planetário de Brasília. Eles abordam temas como astronomia, difusão científica e o projeto Ciência na Estrada, além de outros assuntos ligados à popularização da ciência. Com mais de dois milhões de inscritos, Sacani comanda o maior canal de astronomia do Brasil, o @SpaceToday, onde explica fenômenos científicos de forma acessível e envolvente. Já Domingos dos Santos, seguido por mais de 1,8 milhão de pessoas no Instagram, compartilha curiosidades sobre os astros e ensina experimentos de maneira prática e descomplicada. Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, a iniciativa busca ampliar o acesso da população a debates relevantes, como inteligência artificial, empreendedorismo, qualificação profissional, jogos eletrônicos e economia criativa. “Ao lançarmos este podcast, queremos mostrar como ciência, tecnologia e inovação fazem parte do nosso dia a dia. Esse projeto surge como uma ponte entre a sociedade e o conhecimento produzido nas instituições de pesquisa, promovendo diálogos sobre avanços, desafios e contribuições do setor para o desenvolvimento”, destaca Reisman. Além de ser um espaço de divulgação científica, o estúdio do podcast, localizado no Setor Comercial Sul, estará disponível para startups, pesquisadores e empreendedores que desejarem gravar seus próprios episódios com infraestrutura completa e sem custos. Os interessados devem se inscrever por meio de um formulário online e seguir as diretrizes editoriais do projeto. *Com informações da Secti-DF
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Oficina de Arduino inspira meninas a entrar no mundo da tecnologia
O segundo encontro do movimento #Conectadas aconteceu nesta terça-feira (18) e trouxe uma oficina de Arduino, promovida pelos coletivos Meninas.comp e Somos Tech, para 30 alunas do ensino fundamental das Escolas Classe 410 Norte e 102 Norte. A atividade ensinou noções básicas de programação, lógica e desenvolvimento de projetos eletrônicos. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) tem o objetivo de ampliar a participação feminina no setor e inspirar novas trajetórias na ciência e inovação. Giselle Ferreira e Leonardo Reisman, secretários da Mulher e de Ciência e Tecnologia, destacaram a importância da iniciativa para incentivar a participação feminina na área de tecnologia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O secretário da Secti, Leonardo Reisman, destacou a importância de aumentar a presença feminina na tecnologia, uma vez que os índices ainda são muito baixos. “Hoje, a presença masculina é muito maior. Na UnB, por exemplo, a proporção é de cerca de 85% homens e apenas 15% mulheres, e no mercado de trabalho não é diferente”. Ele também ressaltou que a tecnologia oferece ótimas oportunidades, com salários altos e carreiras bem estruturadas. “A cada dia, a tecnologia se torna mais essencial, e iniciativas como essa são fundamentais para incentivar mais meninas a ingressarem nesse setor”, complementou. A titular da Secretaria da Mulher, Giselle Ferreira, parceira da iniciativa, incentivou as meninas a aproveitarem a oportunidade. Ela destacou a importância de fazer desse momento um impulso para buscar conhecimento, pois o conhecimento transforma. Ela também orientou que as meninas busquem qualificação na área que escolherem e lembrou que, acima de tudo, elas merecem ser tratadas com respeito. A professora Andreia Santos diz que a iniciativa é importante para a promoção da equidade na área de tecnologia Apesar da capacitação ser acessível para todos os públicos, o campo tecnológico e de desenvolvimento digital ainda é restrito e pouco diversificado. O Meninas.comp, da Universidade de Brasília (UnB), é um projeto de extensão que existe há 15 anos e trabalha diretamente com escolas para incentivar meninas a seguirem carreiras na tecnologia. Atualmente, o programa está presente em mais de 20 escolas, sendo que cerca de 15 têm atividades ativas semanalmente. Os professores dessas escolas são treinados para ministrar aulas de programação e robótica. Segundo a professora do Departamento de Computação da UnB e responsável pelo Meninas.comp, Aleteia Araújo, as duas escolas participantes da oficina de hoje estão começando a integrar o projeto este ano, por isso foram escolhidas. “Nossa ideia é expandir essa iniciativa para outras instituições de ensino, pois, muitas vezes, falta conhecimento sobre o impacto das mulheres na tecnologia e sobre as oportunidades na área. Poucas meninas se interessam espontaneamente porque não têm acesso a esse universo desde cedo. Por isso, nosso foco é entrar nas escolas e despertar esse interesse antes que seja tarde”, conta. Influenciada pelo trabalho do pai no cinema, Amelie Castro, de 11 anos, já se aventura na edição de vídeos por conta própria A CEO da Somos Tech, Ana Clara Lomeu, reforçou que, historicamente, sempre houve a narrativa de que certos espaços não eram para mulheres, entretanto grandes inovações tecnológicas foram criadas por mulheres: o Wi-Fi, o GPS e o Bluetooth, por exemplo, têm contribuições femininas essenciais. Sistemas de segurança digital e avanços na telecomunicação também foram desenvolvidos por mulheres. “O problema é que esses feitos muitas vezes não são divulgados, o que reforça a falta de referências femininas na área. Por isso, incentivar a participação das meninas na tecnologia é fundamental para mudar essa realidade”, explica. Antes do início da oficina, a professora Andreia Santos provocou uma reflexão entre as alunas ao questioná-las: “Vocês perceberam que, se essa oficina tivesse sido aberta para todos os estudantes, provavelmente a maioria dos participantes seriam meninos?” Ela explicou que esse é exatamente o motivo pelo qual o projeto é tão importante — uma iniciativa de reparação e promoção da equidade e, sem ações afirmativas como essa, a desigualdade de gênero na tecnologia tende a se perpetuar. “A tecnologia é o futuro e tudo estará envolvido com ela. Então, se a gente não tiver pelo menos um conhecimento básico, pode ser difícil até para as coisas mais simples no dia a dia”, diz Nicolle Alencar “Além disso, discutimos a importância da tecnologia para as profissões do futuro e como as oportunidades nessa área só vão crescer. É fundamental que essas meninas tenham todas as chances possíveis de aprender, explorar e aplicar seus conhecimentos, garantindo um futuro com mais inclusão e inovação”, reforça. A adolescente Nycolle Alencar, de 13 anos, tem grande interesse no mundo da tecnologia e já busca oportunidades para se aprofundar na área. “A tecnologia é o futuro e tudo estará envolvido com ela. Então, se a gente não tiver pelo menos um conhecimento básico, pode ser difícil até para as coisas mais simples no dia a dia”, afirma. Para ela, a falta de interesse das outras colegas pode estar relacionada à falta de apoio, mas acredita que esse cenário está mudando com iniciativas como essa oficina. Já a pequena Amelie Castro, de 11 anos, viu na oficina uma oportunidade incrível de aprendizado. Influenciada pelo trabalho do pai no cinema, ela já se aventura na edição de vídeos por conta própria. Apesar de ainda estar aprendendo, não descarta seguir na carreira. “Ele me ensina algumas coisas, mas nunca disse para eu seguir na área. Ele me dá liberdade para escolher”, afirma. Confira a programação: Dia 25/3, das 16h às 18h → Tema: Universidade → Coletivos: GDG, Pyladies, Grupo Mulheres do Brasil A inscrição é gratuita e pode ser feita neste link.
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Com entrada gratuita, projeto Ciência na Estrada leva aventuras científicas a Samambaia
De quarta-feira (19) a domingo (23), o projeto Ciência na Estrada desembarca em Samambaia, levando uma programação repleta de experimentos, oficinas de robótica, astronomia, simuladores e muito mais. Após o sucesso da primeira edição em Ceilândia, que reuniu mais de 5 mil participantes, agora é a vez de Samambaia receber essa experiência inovadora e imersiva, que busca popularizar a ciência e a tecnologia entre os jovens e toda a comunidade. Samambaia recebe o projeto Ciência na Estrada a partir de quarta-feira (19), com entrada gratuita | Fotos: Divulgação/Secti-DF O Ciência na Estrada é uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) em parceria com o Instituto de Gestão e Execução de Projetos (Igepex). Durante cinco dias, o evento oferecerá palestras, workshops, oficinas e atividades interativas. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos pela plataforma Sympla. Com uma estrutura itinerante equipada com computadores, materiais didáticos e instalações adaptadas, o projeto visa engajar diferentes públicos e estimular o interesse pela ciência. Um dos principais divulgadores científicos do país, Sérgio Sacani (à esquerda) participará do projeto em Samambaia “Inspirar as novas gerações a seguir carreiras científicas e tecnológicas é um dos principais objetivos da Secti-DF. O Ciência na Estrada levará experiências imersivas em inovação, robótica, astronomia e tecnologia para regiões administrativas do Distrito Federal”, destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. O evento contará com a presença especial de Sérgio Sacani, geofísico e um dos principais divulgadores científicos do Brasil pelo canal Space Today, que falará sobre astronomia, exploração espacial e a importância da ciência no cotidiano. As oficinas incluirão a construção de protótipos robóticos, desenvolvimento de jogos, simulações astronômicas e desafios de inovação voltados para soluções de problemas locais Haverá também demonstrações químicas interativas com o projeto Einstein Jr., além de experiências conduzidas pelo influenciador Domingos Santos, conhecido por tornar a ciência acessível de forma criativa e envolvente. As oficinas incluirão a construção de protótipos robóticos, desenvolvimento de jogos, simulações astronômicas e desafios de inovação voltados para soluções de problemas locais. O público também poderá conferir uma feira de ciências com projetos desenvolvidos pelos participantes. Uma das grandes novidades do evento é o Ônibus Ciência na Estrada, uma estrutura inovadora que simula uma nave futurista e proporciona uma experiência sensorial e imersiva com realidade virtual 360º e conteúdos imersivos. Além de Ceilândia e Samambaia, o projeto percorrerá outras regiões administrativas do Distrito Federal, levando conhecimento e inspiração para diversas comunidades: Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Santa Maria, Arapoanga, Vicente Pires, Sobradinho II, Riacho Fundo, Estrutural e Guará. A iniciativa busca despertar o interesse pelas carreiras tecnológicas e científicas, tornando o aprendizado uma ferramenta de empoderamento e desenvolvimento para a juventude do DF. *Com informações da Secti-DF
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Movimento #Conectadas incentiva protagonismo feminino na área de tecnologia
O primeiro encontro do movimento #Conectadas, realizado nesta terça-feira (11), reuniu mulheres de diferentes gerações para debater desafios e oportunidades no mercado de trabalho na área de tecnologia. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) busca ampliar a participação feminina no setor e inspirar novas trajetórias na ciência e inovação. Movimento #Conectadas incentiva a participação femininas na área de tecnologia | Foto: Divulgação/Secti-DF Durante o evento, realizado na sede da Secti-DF, representantes do MMTI e do Brasília Cloud Girls (AWS) compartilharam experiências, apresentaram tendências do mercado e destacaram a crescente demanda por profissionais qualificados na área de tecnologia. A troca de conhecimentos e o fortalecimento de redes de apoio marcaram a primeira etapa dessa jornada de aprendizado e inspiração. Segundo o titular da Secti-DF, Leonardo Reisman, incentivar a participação feminina no setor é um compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) para reduzir desigualdades e promover inovação. “Apenas no Distrito Federal, cerca de 36 mil novos postos de trabalho serão criados no setor de TI até 2027. O movimento #Conectadas é um passo fundamental para aproximar mais meninas e mulheres dessas oportunidades e garantir um futuro mais inclusivo e tecnológico”, afirmou. A programação segue ao longo deste mês com mais dois encontros temáticos, voltados para estudantes do ensino fundamental e universitárias. As participantes terão acesso a atividades dinâmicas, conversas inspiradoras e aprendizados práticos, contando com o apoio da Secretaria da Mulher (SMDF) e a participação de coletivos como Meninas.comp, SomosTech, GDG, Pyladies e Grupo Mulheres do Brasil. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o evento representa uma oportunidade de fomentar a representatividade feminina na tecnologia e criar um ambiente de apoio mútuo. “Ao reunir diferentes gerações em um espaço de troca, aprendizado e inspiração, o #Conectadas fortalece a presença feminina na ciência e tecnologia, impulsionando novas lideranças e incentivando as futuras gerações a explorarem esse campo”, destacou. Confira a programação dos próximos encontros. Dia 18, das 15h às 17h → Tema: Ensino fundamental → Coletivos: Meninas.comp, SomosTech Dia 25 , das 16h às 18h → Tema: Universidade → Coletivos: GDG, Pyladies, Grupo Mulheres do Brasil A inscrição é gratuita e pode ser feita neste link. *Com informações da Secti-DF
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Confira as datas de inscrições nas olimpíadas científicas de 2025
A Secretaria de Educação (SEEDF) por meio da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), divulga o calendário das olimpíadas científicas de 2025, com os prazos para inscrição e link com maiores informações. As competições visam a possibilitar a descoberta de novas habilidades, fortalecer os vínculos entre os estudantes e a escola e enriquecer valores afetivos, como autoestima e sociabilidade. As olimpíadas científicas buscam facilitar a relação dos estudantes com diversas áreas do conhecimento | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF As olimpíadas também têm como proposta intercambiar o saber do estudante com diversas áreas do conhecimento de matemática, astronomia, biologia e história do Brasil, dentre outras disciplinas. No calendário, estão listadas 14 competições oficiais com diferentes prazos de inscrições para a participação de estudantes de diferentes etapas escolares, com oportunidades que vão desde a primeira série do ensino fundamental até a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Estudantes, professores e escolas mais bem-colocados receberão prêmios. Além disso, as competições são porta de entrada para o ingresso de estudantes medalhistas em cursos de graduação e em projetos de iniciação científica por meio dos editais das olimpíadas. A valorização dos professores também é um dos objetivos das competições. A preparação se torna um momento de envolvimento entre professor e alunos durante o qual a criatividade é estimulada na prática, pois os desafios das olimpíadas buscam incentivar os participantes a utilizar a ciência em situações diárias. Entre os editais está o da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep Nacional). Em 2024, a rede pública do Distrito Federal comemorou um feito histórico: 167 estudantes foram premiados na 19ª edição da competição. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Projeto Brasíl.IA tem vagas abertas para cursos de qualificação profissional na área de tecnologia
A partir de fevereiro, as Regiões Administrativas Estrutural, Candangolândia, Vicente Pires e Arapoanga receberão as oficinas do projeto Brasíl.IA Móvel, iniciativa que oferecerá formação tecnológica para mais de 5.600 alunos ao longo de 2025. O anúncio sobre a abertura das vagas foi feito no sábado (25) em evento realizado na Estrutural. Os interessados podem se inscrever por meio deste link. Fruto de parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Instituto Nacional de Empoderamento Social e Qualificação (Inesq), a ação atenderá jovens e adultos de 13 a 40 anos e oferecerá 36 cursos gratuitos em áreas tecnológicas de alta demanda, como inteligência artificial, big data, internet das coisas e desenvolvimento de games. Ao todo, serão disponibilizadas 800 vagas na segunda etapa. Ao longo de 2025, a previsão é que o projeto Brasíl.IA Móvel capacite profissionalmente cerca de 5,6 mil alunos em áreas como inteligência artificial e desenvolvimento de games | Foto: Divulgação/Secti-DF Entre os cursos disponíveis estão Inteligência Artificial: IA para Impacto Social, Empreendedorismo e IA; Big Data: Mergulhando na Análise de Dados, Projetos com Big Data; Internet das Coisas (IoT): IoT para Cidades Inteligentes, IoT para Saúde e Bem-Estar; Desenvolvimento de Games: Programação em C#, Animação e Design de Personagens; Marketing para Games: Estratégias de Conteúdo, Táticas de Anúncios. As aulas serão nas quatro unidades móveis do projeto, equipadas para oferecer até cinco oficinas de modo simultâneo de acordo com as necessidades de cada localidade atendida. Além de proporcionar aprendizado em tecnologia, o projeto reforça a inclusão social e fomenta o desenvolvimento local, incentivando o empreendedorismo e a inovação nas comunidades atendidas. A sustentabilidade também é um pilar central, com iniciativas como reciclagem de resíduos e redução do uso de materiais descartáveis. *Com informações da Secti-DF
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Planetário de Brasília promove Colônia de Férias educativa e gratuita
Na contagem regressiva, um coro de crianças entoava animado: “5… 4… 3… 2… 1” – e lá se ia mais um foguete de garrafa pet lançado pelos pequenos participantes da décima edição da Colônia de Férias, que acontece desta terça-feira (21) a sexta-feira (24) no Planetário de Brasília Luiz Cruls. Nesta semana, o espaço recebe as crianças em uma experiência única de aprendizado e diversão durante a iniciativa que busca aliar educação, entretenimento e solidariedade, promovendo uma programação especial voltada para o universo da astronomia e da ciência. Crianças se surpreenderam com o lançamento de um foguete de garrafa pet na Colônia de Férias do Planetário de Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A experiência inédita encantou Mariana Santos, de 7 anos. “Gostei muito dessa parte do foguete, de ver eles indo parar lá em cima”, observou, animada. Também foi a parte favorita do João Lovatto, de 7 anos: “Gostei demais quando ele explode para voar”. O pequeno também compartilhou o aprendizado que absorveu no filme assistido na cúpula, mais cedo: “As nebulosas são nuvens feitas de poeira e gás”. As inscrições finalizadas na segunda-feira (20) contaram com uma ação solidária para recolher agasalhos e alimentos não perecíveis. Com 24 vagas por dia, a colônia ocorre em dois ciclos: nos dias 21 e 22 são atendidas crianças de 6 a 8 anos e, nos dias 23 e 24, crianças de 9 a 12 anos. As atividades são sempre no período da manhã, das 8h às 12h. Além de conhecer as exposições permanentes e acompanhar as exibições da cúpula, os participantes têm a oportunidade de aprender astronomia por meio de oficinas, gincanas e jogos pedagógicos. Espaço de aprendizado Na programação especial de férias, as crianças chegam às 8h e trazem um café da manhã para lancharem em grupo. Em seguida começam as atividades, onde a primeira é um jogo de tabuleiro voltado para astronomia. De lá as crianças assistem um filme na cúpula e também utilizam um simulador de realidade virtual para um passeio no espaço. Nas oficinas, os pequenos constroem um carrinho de corrida com motor feito de balão, onde o impulso é o ar solto pela bexiga. Há também o lançamento de foguetes, feito com garrafas pet, água e ar comprimido. A programação é direcionada de acordo com a faixa etária do grupo atendido, que também tem acesso a visitação do espaço e, no fim do dia, ganham uma mochila do Planetário de brinde. “Eu gostei de tudo: soltar o foguete, montar os carrinhos para a corrida e também ficar na cápsula”, disse Joaquim de Oliveira Costa, de 8 anos Noah Klassen, de 8 anos, confessou que implorou à mãe para ficar em casa, porque não estava lá muito animado para o passeio. Mas, quando ele chegou no Planetário, não deu outra: a animação das atividades com os coleguinhas tomou conta. “Eu amei, foi muito legal. Teve a corrida de carrinhos, onde o motor é feito de balão e os monitores que me ajudaram a fazer. Eles são muito simpáticos. Aprendi sobre o espaço e muitas coisas”, comentou. Junto ao amigo Noah, o pequeno Joaquim de Oliveira Costa, 8, disse ter gostado de todas as atividades que fizeram no espaço. Para o pequeno, a parte mais legal da Colônia de Férias é fazer novos amigos. “É mais divertido vir aqui com os amigos. Eu gostei de tudo: soltar o foguete, montar os carrinhos para a corrida e também ficar na cápsula. Estou muito feliz”. “Aqui eles aprendem brincando”, diz o diretor do Planetário, Junior Berbet O diretor do Planetário, Junior Berbet, ressaltou que a Colônia de férias já virou um ponto de acerto do espaço, que é atualmente um ponto turístico acessível para toda população do DF e atende inclusive visitantes de outros estados. Desde a semana passada, entre terça e domingo, mais de mil pessoas passaram diariamente pelo Planetário. “Aqui eles aprendem brincando, mudam um pouquinho a rotina e queimam as energias que todo pai quer que a criança queime para chegar em casa mais tranquilo. E essa é a questão, tirar um pouquinho a criança de casa e das telas para ter uma brincadeira com ensino. Tudo aqui envolve adquirir conhecimento – no foguete e no carrinho, por exemplo, há conhecimentos de física envolvidos”, detalhou. Nas oficinas, os pequenos constroem um carrinho de corrida com motor feito de balão, onde o impulso é o ar solto pela bexiga O diretor pontuou, ainda, que até o final da semana, serão cerca de 100 crianças participando da programação. Sobre o retorno dos pais, ele recorda que a pergunta que fazem aos filhos é sempre a mesma: se gostou do dia no Planetário. “Eles sempre respondem que sim com empolgação. E criança é bem transparente, então é fácil ver quando ela gosta ou não de algo”. Participando da programação especial, Lorenzo Galdino, de 8 anos, contou o que aprendeu com entusiasmo: “temos que encher o balão e daí o carrinho tem que atravessar a pista com o ar que sai da bexiga. Eu aprendi que os foguetes precisam de muita energia para serem lançados no espaço. A gente lanchou, fez atividades, jogou alguns jogos e também brincou um pouco. Gostei de tudo”, narrou a criança. Público geral Com cinco décadas de existência, o equipamento público alcançou a marca de 100 mil visitantes em 2024, consolidando-se como um dos principais polos de educação científica e lazer da capital federal. A programação da cúpula para o público em geral continua de terça a domingo com cinco sessões nos horários de 11h, 14h30, 16h, 17h e 18h. Durante a visita, o público pode conferir uma projeção do céu estrelado e um vídeo sobre astronomia, com 35 minutos de duração. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos pessoalmente 30 minutos antes da sessão, com capacidade máxima de 80 lugares.
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GDF participa de reunião de fundações de apoio à pesquisa no Rio Grande do Sul
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) marcou presença no 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado em Porto Alegre (RS), encerrado nesta sexta-feira (6). Iniciado na quarta (4), o evento contou com a participação dos presidentes das FAPs, autoridades e pesquisadores de todo o Brasil e foi organizado pelo Confap, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), que comemorou seus 60 anos de atuação. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a PUCRS abriram suas portas para receber o encontro. Presidentes das FAPs e pesquisadores de todo o Brasil se reuniram em Porto Alegre (RS) para o 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) | Foto: Divulgação/FAPDF Representando o Distrito Federal, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, reforçou a relevância das parcerias entre as fundações estaduais e o impacto de suas ações na construção de um futuro mais inovador e sustentável para o país. “Os 60 anos da Fapergs são um marco para todos nós que pensamos no poder transformador da ciência. Participar de um momento tão significativo como este reforça o compromisso das fundações em colaborar para o avanço da ciência e da tecnologia no país”, declarou. A comemoração dos 60 anos da Fapergs incluiu também a entrega da edição especial do Prêmio Pesquisador Gaúcho 2024. A cerimônia contou com cientistas e profissionais que se destacaram em suas áreas de atuação, promovendo a integração entre academia, governo e setor produtivo. O troféu simbólico foi entregue na presença de autoridades como a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o governador gaúcho Eduardo Leite e o presidente do Confap e da Fapergs, Odir Dellagostin. O prêmio destacou iniciativas que incentivam a cultura da inovação nas cadeias produtivas, contribuindo para avanços tecnológicos e melhorias que impactam diretamente a sociedade. O presidente da FAPDF também aproveitou a oportunidade para dialogar com representantes de outros estados e fortalecer parcerias que possam alavancar projetos estratégicos para o Distrito Federal. “Este evento demonstra que, unidos, somos capazes de construir políticas públicas mais robustas e de longo prazo para ciência e tecnologia no Brasil”, comentou. O evento reforçou a importância de um sistema integrado que impulsione a pesquisa, promova a inovação e contribua para o desenvolvimento socioeconômico do país. O próximo encontro dos presidentes das FAPs está marcado para o início do ano que vem no Amapá. *Com informações da FAPDF
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Exposição do polo de Altas Habilidades de Ceilândia celebra conquistas dos alunos em 2024
O Teatro Newton Rossi do Sesc Ceilândia foi palco, na última semana, da culminância do ano letivo de um dos mais tradicionais polos de Altas Habilidades de Brasília, sediado na Escola Classe (EC) 64 de Ceilândia. O evento, que é aberto para visitação do público até esta quarta-feira (4), reúne trabalhos de artes visuais e projetos científicos de estudantes da educação infantil ao ensino médio atendidos no polo. Na inauguração da mostra, a experiência multissensorial foi enriquecida por apresentações musicais e premiações de olimpíadas científicas. O evento reuniu cerca de 150 obras entre artes visuais e projetos científicos produzidos pelos estudantes | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF “A exposição representa tudo que foi desenvolvido durante o ano com esses estudantes dentro da área de interesse de cada um, seja nas áreas de exatas, biologia, ciências, história, matemática ou artes”, explica Saron Gomes Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da EC 64. Ela destaca que o polo atende atualmente entre 150 e 170 estudantes, sendo que cerca de 30% deles estão em período de observação. “Ceilândia é uma das primeiras regionais a oferecer esse atendimento, que já tem bastante experiência”, ressalta. Psicóloga da EC 64, Rachel Marinho, destacou a importância de desenvolver os talentos desses alunos Na vertente científica, a mostra contou com projetos de robótica, experimentos de química e física, apresentações sobre biologia e jogos interativos desenvolvidos pelos próprios estudantes. Já na parte artística, três projetos se destacaram pela originalidade: a série Canto dos Pássaros, que estabeleceu conexões poéticas entre as aves do ambiente escolar e expressões artísticas; o projeto Vida de Bicho, que explora representações simbólicas de animais para abordar conceitos como força e transformação; e uma série dedicada ao universo dos mangás e animes. A psicóloga da EC 64, Rachel Marinho, explica que os estudantes desenvolvem projetos anuais a partir de suas áreas específicas de interesse. “Durante o atendimento, eles são estimulados e motivados para que, até o final do ano, produzam algo concreto. Esse produto representa para o aluno a materialização de suas pesquisas, para a família comprova os frutos do atendimento, e para o professor evidencia a efetividade do trabalho desenvolvido”, destaca. Ela ressalta, ainda, que o desenvolvimento dessas competências específicas beneficiará toda a comunidade no futuro, pois os estudantes poderão contribuir em suas respectivas áreas de conhecimento. Parceria com os pais A Sala de Recursos de Altas Habilidades/Superdotação da EC 64 de Ceilândia inovou em 2024 ao oferecer, pela primeira vez, um minicurso de formação para pais. A iniciativa fortaleceu a parceria escola-família, permitindo a troca de experiências e orientações sobre desafios emocionais e educacionais. Laiana Aguiar destacou a qualidade do serviço prestado na Sala de Recursos e a importância no desenvolvimento socioemocional de seu filho Miguel Laiana Aguiar dos Santos Miranda, mãe de Miguel, 10 anos, compartilhou a experiência do filho. “Miguel foi identificado com altas habilidades no terceiro ano, passando por 12 atendimentos com psicóloga e pedagoga até receber o laudo. O processo foi transformador para ele, especialmente no desenvolvimento de competências socioemocionais através de jogos. Ele superou dificuldades significativas, como lidar com frustrações e perfeccionismo, evoluindo notavelmente na socialização graças ao trabalho desenvolvido na Sala de Recurso”. *Com informações da SEEDF
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Premiado Nobel de Medicina conversa sobre ciência com alunos em escola pública de Brasília
O Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste, da Asa Sul, fez história na última terça-feira (26) ao receber o biólogo celular Randy Schekman, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2013. A visita integra o Nobel Prize Inspiration Initiative (NPII), um programa global que conecta vencedores do Nobel com cientistas, estudantes e o público em geral. Foi a primeira vez que um vencedor do prêmio esteve em uma escola pública brasileira. Os estudantes do CEM Setor Leste aproveitaram para tirar selfies com o pesquisador e cientista Randy Schekman | Fotos: Patrícia Cordeiro/Embaixada da Suécia Durante o encontro com 120 estudantes do segundo ano, Schekman compartilhou sua trajetória, desde a infância até a conquista do Nobel, concedido por suas descobertas sobre o mecanismo de regulação do transporte de vesículas, pesquisa que revolucionou a compreensão de doenças como tétano e diabetes. A embaixadora da Suécia, Karin Wallensteen, enfatizou a importância da ciência para o desenvolvimento. “Esperamos inspirar esses jovens a seguirem carreiras científicas. Universidades, governos e empresas necessitam de uma base sólida em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, afirmou. Para aspirantes a cientistas, Wallensteen deu o seguinte conselho: “É preciso trabalhar duro e construir conexões internacionais. O inglês é fundamental para compartilhar pesquisas globalmente. Nunca desistam, pois para cada experimento bem-sucedido, há vários que falham”. A vice-diretora do CEM Setor Leste, Ana Eulália Moura, ressaltou o impacto do encontro para a comunidade escolar. “Foi uma experiência única que serviu de inspiração para nossos estudantes. Ver como ele alcançou o Prêmio Nobel despertou admiração e mostrou que grandes realizações são possíveis”. Vencedor do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2013, Randy Schekman compartilhou com os alunos suas descobertas que revolucionaram a compreensão de doenças como tétano e diabetes O programa O Nobel Prize Inspiration Initiative é uma iniciativa global que conecta agraciados com o Prêmio Nobel a cientistas, estudantes e o público em geral. Criado em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca, o programa busca inspirar gerações de futuros cientistas, promovendo o intercâmbio de ideias e compartilhando experiências sobre os desafios e aprendizados da ciência. A iniciativa organiza palestras, debates e encontros em instituições acadêmicas, escolas e outros espaços ao redor do mundo, permitindo que os premiados compartilhem suas trajetórias e conquistas em ciência, inovação e pesquisa. A visita de Randy Schekman foi organizada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), pela Embaixada da Suécia e pela AstraZeneca. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Mostra de tecnologia leva inovação para governo e empresas do Distrito Federal
O Centro de Convenções Ulysses Guimarães sedia a 6ª edição da mostra de tecnologia Brasília Mais TI, realizada pelo Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O evento é um ponto de encontro de especialistas, empresários, estudantes e entusiastas da tecnologia. As atividades começaram nesta terça (26) e seguem até quinta-feira (28). O propósito do evento é incentivar debates, networking e a disseminação de conhecimento tecnológico na capital federal | Foto: Divulgação/Secti-DF A mostra traz uma programação diversificada, incluindo painéis, exposições e hackathons, além de competições de robótica e ativações interativas com o público. Dentre os temas abordados estão: meio ambiente, governança digital e sustentabilidade, transformação social por meio da computação, inteligência artificial (IA) e mercado jurídico. “Esta mostra não é apenas um ponto de encontro para empresários e especialistas, mas também um espaço de colaboração, em que novas ideias podem florescer e transformar o nosso futuro” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF O propósito do evento é incentivar debates, networking e a disseminação de conhecimento tecnológico na capital federal. Além do presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, estiveram presentes na cerimônia de abertura, na tarde de terça, autoridades como o presidente do Sinfor-DF, Carlos Jacobino, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, além de representantes do setor privado do Distrito Federal. Uma das principais atrações da 6ª Brasília Mais TI é o Hackathon FAPDF. Os participantes têm a oportunidade de trabalhar em projetos que utilizam tecnologias emergentes, além de mostrar suas habilidades e inovações a um público mais amplo, incluindo representantes de empresas, investidores e autoridades governamentais. O vencedor do hackathon receberá prêmios e apoio para desenvolver ainda mais suas ideias. “Temos testemunhado como a tecnologia tem moldado nossa sociedade, gerando oportunidades e desafios. Esta mostra não é apenas um ponto de encontro para empresários e especialistas, mas também um espaço de colaboração, em que novas ideias podem florescer e transformar o nosso futuro”, disse Marco Antônio. Outro grande destaque desta edição é o lançamento do Observatório do Empreendedorismo Feminino, que atua para transformar o cenário de inovação ao discutir estratégias para fortalecer a presença das mulheres no setor tecnológico e empresarial. A mostra quer inspirar empresas de todos os portes a acelerarem seus processos de transformação digital, utilizando tecnologias emergentes como inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e análise de dados. “Vejo com alegria a quantidade de eventos de tecnologia que nossa capital recebe, como a Campus Party e o Inova Summit, entre outros. Acho que o Brasília Mais TI deixa um legado, porque é formatado pelo setor privado para o setor privado”, ressaltou Leonardo Reisman. Além da FAPDF, o evento conta ainda com a parceria do Sebrae Nacional, da Caixa Econômica Federal, e da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), entre outros. “O governo necessita de soluções para serviços aos cidadãos. A tecnologia é uma porta fantástica porque provê essas soluções para o governo, para fazer a nossa cidade cada vez mais forte e referência em tecnologia para o Brasil”, disse o presidente do Sinfor-DF, Carlos Jacobino. Para saber mais, acesse: www.brasiliamaisti.com.br. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal
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Astrofísicos negros inauguram exposição no Planetário de Brasília
Quando pedimos a alguém que imagine um cientista, quais características vêm à mente? A exposição Astrofísica dos Corpos Negros propõe justamente esse debate, destacando o trabalho e a trajetória de astrofísicos negros brasileiros. A partir desta quarta-feira (13), a mostra apresenta, no Planetário de Brasília, uma nova perspectiva sobre a ciência e seus protagonistas. Além da exposição presencial, o projeto oferece uma versão virtual, lançada durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destaca a importância de receber essa iniciativa no Planetário, especialmente no Mês da Consciência Negra: “Despertar o interesse dos jovens pelo conhecimento científico e tecnológico e promover a inclusão são dois dos principais compromissos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal. Nesse sentido, acreditamos que a exposição desempenhará um papel fundamental ao utilizar metodologias inovadoras para apresentar conceitos da astrofísica de forma acessível aos estudantes”. Atualmente, a ciência discute as lutas e conquistas sociais entre acadêmicos, movimentos sociais e diferentes setores da sociedade | Foto: Divulgação/ Secti A exposição é ilustrada pelo artista Camilo Martins e coordenada pela pesquisadora Eliade Lima e por Oscar dos Santos Borba e Liandra Ramos, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em parceria com os pesquisadores Alan Alves Brito, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Rita de Cassia dos Anjos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Astrofísica dos Corpos Negros ajuda a refletir sobre questões como o surgimento das estrelas e os elementos que constituem a natureza, ao mesmo tempo que lança luz sobre atravessamentos sociais que até hoje impactam os acessos à ciência e à qualidade de vida. No passado, problemáticas da física, como a radiação de corpo negro, estavam no foco dos debates. Atualmente, a comunidade científica persegue outra questão envolvendo “corpos negros”, que se afasta do campo teórico para adentrar um outro campo, repleto de lutas, debates e conquistas sociais entre acadêmicos, movimentos sociais e diferentes setores da sociedade. Trata-se da sub-representação de pessoas negras nas ciências, cuja superação, como no caso clássico do corpo negro do século 19, certamente provocará profundas alterações nas estruturas sociais e no desenvolvimento das ciências. Eliade Lima: “Viemos falar dessas pessoas que estão na universidade enfrentando as dificuldades de representar a população que é maioria, mas dentro das instituições de pesquisa é minoria” “A ideia [do projeto] surgiu a partir da leitura de um artigo do Alan Alves Brito, que é um dos astrofísicos homenageados e também colaborador da exposição. Ele tem um artigo intitulado Os Corpos Negros: Questões Étnico-raciais, de Gênero e Suas Interseções na Física e na Astronomia Brasileira, em que, além de trazer a questão do corpo negro que é vista na física do século 19, na astronomia e astrofísica, fala do racismo científico e do porquê de termos tão poucos pesquisadores e astrofísicos negros. Viemos falar sobre a astrofísica estudada por corpos negros, fazendo o trocadilho entre essa expressão para a astrofísica e física, e falando dessas pessoas que estão na universidade enfrentando as dificuldades de representar a população que é maioria, mas dentro das instituições de pesquisa é minoria, tentando trazer mais crianças e adolescentes negros para a ciência brasileira”, explica Eliade Lima. Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a mostra, que tem conteúdo textual e audiovisual interativo, pretende divulgar a astrofísica entre estudantes da educação básica de escolas públicas e o público em geral, conscientizar para a desigualdade étnico-racial e de gênero no meio científico e sociedade, além de incentivar jovens cientistas a partir da trajetória e perspectiva de astrofísicos negros brasileiros. Serviço Astrofísica dos Corpos Negros Data: De quarta-feira (13) a 28/12 Local: Planetário de Brasília (Eixo Monumental – ao lado do Clube do Choro e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães) Horário: Das 7h às 19h30 (terça a domingo) Entrada franca. *Com informações da Secti-DF
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Estudantes apresentam projetos de sustentabilidade em mostra sobre Educação em Tempo Integral
Projetos que unem arte, cultura, ciência e sustentabilidade foram apresentados na I Mostra de Educação em Tempo Integral, promovida pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), nesta quarta-feira (7). Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação. O evento compôs a programação do II Encontro de Educação em Tempo Integral, realizado na mesma data. Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília As apresentações da mostra foram divididas em quatro categorias – apresentação artística, demonstração prática, banner e curta-metragem. Participaram o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, a Escola Classe (EC) Kanegae, o CEF Buriti Vermelho, do CEF 3 de Planaltina, o Centro de Ensino Médio (CEM) 2 do Gama, o CEM 3 de Taguatinga, o Centro Educacional Agrourbano Ipê e o CEM 1 do Guará. Para a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais Segundo a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais. “É o momento de ver a educação integral a partir do ponto de vista dos estudantes”, disse. “Durante o encontro, tivemos formações e reuniões, para pensar a educação integral. Trabalhamos para ampliar a estrutura física, a qualidade de ensino e a permanência dos alunos nos estudos”. No II Encontro de Educação em Tempo Integral, profissionais da área de ensino puderam trocar experiências e compartilhar boas práticas. O evento é organizado pela Diretoria de Educação Infantil e Fundamental em Tempo Integral, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subi). “É um evento extremamente inspirador em que vários projetos foram premiados pelo talento dos estudantes das escolas de educação em tempo integral”, destacou a titular da subsecretaria, Vera Barros Lúcia. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno O Distrito Federal conta com mais de 180 unidades escolares que oferecem a Educação em Tempo Integral, nas etapas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os discentes permanecem na escola no contraturno ao ensino regular e têm a oportunidade de aprender novas habilidades, criar projetos e aperfeiçoar conhecimentos. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno. “Temos projetos de iniciação científica, empreendedorismo e de projeto de vida. Nesta fase, o desafio são questões socioeconômicas que fazem com que os estudantes não consigam ficar em tempo integral na escola, por isso diversificamos o currículo para que alcance o interesse deles, entendendo que esse tempo de dedicação vai reverberar no futuro”. Iniciativas Sustentabilidade foi o tema principal do projeto elaborado pela EC Santa Helena, localizada na área rural de Sobradinho. Meninos e meninas de 7 a 12 anos participaram da produção do curta-metragem Juntos Semeando o Agora, em parceria com o Centro de Estudos Ambientais Condomínio RK. O filme mostrou o dia a dia da criançada em atividades de estímulo à consciência ambiental e preservação da natureza. “Fizemos vários trabalhos com o Condomínio RK, além de passeios a parques e museus, palestras e bate-papos sobre diversos temas, que pegamos na carta da terra para as crianças, como paz, consciência ambiental, respeito aos seres vivos, animais e plantas, respeito à diversidade e religiões”, revela a coordenadora da Educação Integral da EC Santa Helena, Leidiane Freitas. Os detalhes das atividades da unidade de ensino foram compartilhados durante a mostra. A estudante Júlia dos Santos, 11 anos, contou que vai levar o aprendizado para a vida inteira, ciente da importância de zelar pelo meio em que vive. “O projeto fala que a gente tem que cuidar da natureza porque ela pode acabar. Temos que cuidar das pessoas que convivem com a gente e das que não convivem também, dos animais, da natureza, de todo mundo, mesmo a gente não conhecendo”, enumerou. Já os alunos do CED 8 do Gama apresentaram o projeto de extração de óleo de citronela, que surgiu a partir de uma atividade educativa sobre formas de combater a dengue. As turmas criaram um difusor com repelente natural acessível e de baixo custo. “Fizemos um grupo de estudo para desenvolver a ideia e chegamos à conclusão de que a citronela é um ótimo repelente”, salientou a estudante Mariana Alves Silva, 17 anos. “É muito bom estudar de modo integral, pois a gente adquire cada vez mais conhecimentos, além de termos ajuda nos estudos para o vestibular”. O coordenador pedagógico do CED 8 do Gama, Daniel Rodrigues de Oliveira, observou que a pesquisa trabalha conceitos da física, química e biologia de forma prática. “Na escola tem de tempo integral, é muito importante termos atividades assim, em que eles possam identificar e tentar resolver problemas”, observou. “A divulgação dos trabalhos é muito legal porque os alunos se sentem proativos, protagonistas da aprendizagem, podendo divulgar para um público mais amplo o que fazem na escola.”
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Parceria inovadora impulsiona soluções tecnológicas para a Segurança Pública
As secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e de Segurança Pública (SSP-DF) anunciaram, por meio da Portaria Conjunta nº 03/2024 publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (7), uma parceria inovadora que visa integrar ações entre as pastas. O objetivo é fortalecer a segurança pública e implementar projetos, serviços e processos sustentados por ciência, tecnologia e inovação. “Acreditamos que um DF mais seguro passa pela inovação, pela valorização de nossos agentes e pela construção de uma sociedade que tenha a tecnologia como aliada estratégica” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, “o estabelecimento desta parceria entre as secretarias de Ciência, Tecnologia e de Segurança Pública é um grande avanço para a modernização e fortalecimento das forças policiais. Ao integrar soluções tecnológicas de ponta, como inteligência artificial e automação, potencializamos a eficiência das nossas ações de combate ao crime, reforçando nosso compromisso em oferecer um ambiente mais seguro para todos os cidadãos. Acreditamos que um DF mais seguro passa pela inovação, pela valorização de nossos agentes e pela construção de uma sociedade que tenha a tecnologia como aliada estratégica”. “Investir em energias renováveis e tecnologias avançadas, como inteligência artificial e automação, é um passo estratégico para transformar o Distrito Federal em um ambiente mais eficiente e seguro” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou a relevância da integração: “A colaboração com a Secretaria de Ciência e Tecnologia marca um novo capítulo na modernização da gestão de segurança. Investir em energias renováveis e tecnologias avançadas, como inteligência artificial e automação, é um passo estratégico para transformar o Distrito Federal em um ambiente mais eficiente e seguro. Essa união em pesquisa aplicada e a promoção de cidades inteligentes criam soluções inovadoras que beneficiarão toda a nossa sociedade”. A portaria estabelece diretrizes para uma cooperação focada em iniciativas como sustentabilidade, uso de energias renováveis, inteligência artificial, automação, pesquisa aplicada à segurança, desenvolvimento de cidades inteligentes e desafios tecnológicos em formato de Hackathon. Essas ações visam não só modernizar as operações de segurança, mas também criar um ambiente propício à inovação e ao crescimento de startups locais. Nos próximos 30 dias, cada secretaria designará quatro servidores (dois titulares e dois suplentes) para formar um Grupo de Trabalho Técnico, que coordenará a execução das ações conjuntas. A portaria tem validade inicial de dois anos, com possibilidade de renovação por igual período. *Com informações da Secti
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Nanossatélite desenvolvido em Brasília e lançado ao espaço ganha mostra no Planetário do DF
Já imaginou um satélite que se desintegra em vários pedacinhos, montando uma rede de informação para captar informações climáticas e outros dados importantes? Parece um filme futurístico, mas é o resultado real do primeiro nanossatélite totalmente desenvolvido por órgãos públicos locais e lançado com sucesso, marcando um avanço histórico na tecnologia espacial do Distrito Federal. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a Universidade de Brasília (UnB), colocando a capital da República na vanguarda da inovação científica no Brasil e reforçando o potencial do país no cenário global. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para comemorar o sucesso da missão, o Planetário de Brasília Luiz Cruls recebeu uma réplica em tamanho real do Alfa Crux. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista. Nos três primeiros dias de evento, estão programadas também atividades educativas para crianças e jovens e entrega de brindes. A iniciativa integra as comemorações de aniversário do espaço, que completou 50 anos em 2024. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial” Alexandre Villain, secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação O projeto teve um investimento de mais de R$ 2 milhões do FAPDF e, em dois anos de órbita, o equipamento demonstrou tecnologias estratégicas para a implementação de sistemas de coleta de dados fundamentais, como desmatamentos e queimadas. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”. O secretário-executivo também comentou sobre o programa Retina Space, realizado em uma parceria entre o Planetário de Brasília e a startup Ideia Space, onde 30 alunos do ensino médio vão construir um nanossatélite real que será lançado em conjunto com a Agência Espacial da Índia. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o GDF, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e a UnB | Foto: Divulgação “Isso vai ser muito importante para o Brasil e para o desenvolvimento econômico, científico e acadêmico dos nossos jovens. A gente já tem uma tecnologia desenvolvida aqui e algumas startups trabalhando no setor aeroespacial. Então, começamos a construir uma ampliação desse setor econômico tão importante para além das cidades onde ele já é tradicional. Agora, o Brasil de fato está dentro desse roteiro”, completou Villain. Também participando da cerimônia de abertura, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país. “Esta iniciativa só foi possível com a perfeita integração da tríplice hélice entre governo, academia e setor produtivo. É muito importante, porque coroa o resultado desse fomento que a fundação fez em uma área tão estratégica para o Brasil e que está na vanguarda do mundo, que é a tecnologia espacial. Além de ser uma mostra que busca inspirar novas gerações de cientistas em Brasília, é também uma prestação de contas à sociedade no Planetário, um espaço interativo que destaca os avanços científicos da capital para que as pessoas possam ter a oportunidade de conhecer mais sobre a ciência que estamos produzindo aqui”. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Inovação tecnológica O Alfa Crux foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) com a finalidade de testar tecnologias de pesquisa, monitoramento climático, comunicações e outras áreas do setor espacial. Ele foi lançado ao espaço em 1º de abril de 2022, a bordo de um foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, em Cabo Canaveral (EUA) – o mesmo lugar de onde foi lançada a Apollo 11, a principal missão que levou o homem à Lua. O nanossatélite comunicou-se perfeitamente com a Terra até abril de 2024, quando foi desintegrado após a reentrada na atmosfera terrestre, cumprindo sua missão após dois anos de operação. O equipamento possui um formato de cubo, medindo 10 cm e pesando cerca de 1 kg, feito com materiais especiais como liga de alumínio e substratos de fibra de carbono. Mesmo sem câmeras, ele possui capacidade de coletar dados sobre o que ocorre em lugares distantes, como o Cerrado e a Amazônia. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O vice-reitor da Universidade de Brasília, Márcio Farias, ressaltou que o projeto gerado no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília foi premiado entre os melhores da FAPDF e é motivo de muito orgulho. Ele explicou que o nome Alfa Crux faz referência a estrela Alfa, que é a principal da constelação do Cruzeiro do Sul – por não ser um satélite único e formar uma constelação com os nanossatélites. “A ideia é, ao invés de lançar um satélite grande, que é uma carga pesada e tem um custo muito elevado, lançar uma série de pequenos satélites com dimensão de alguns centímetros, os quais se comunicam entre si formando uma rede no espaço e transmitindo a informação de volta”, detalhou. Entre os principais objetivos do equipamento está também o treinamento e formação de recursos humanos no projeto, além da operação de missão espacial para estudar a viabilidade de conexão de comunicação em áreas de interesse estratégico do país, bem como em regiões remotas. “É o primeiro passo de um projeto ousado, para que outros nanossatélites semelhantes possam ser lançados e auxiliem o Brasil e o mundo em pesquisas espaciais e terrestres. Esses pequenos satélites podem realizar missões em benefício de toda a sociedade. Gostaria de ver esse modelo replicado no Brasil inteiro”, reforçou o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon. Para o marítimo Lorran Aragão, que mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Popularização da ciência O Planetário de Brasília é um dos espaços públicos mais visitados do Distrito Federal, recebendo em torno de 100 mil visitantes por ano. O diretor de difusão científica e cidades inteligentes no Planetário, Junior Berbet, acentuou que trazer um satélite para perto da população é uma questão totalmente inovadora, despertando novos interesses com a exposição permanente no Planetário. “Tem essa questão da população poder tocar e ver como é o tamanho, porque tem muita gente que pensa que é enorme, mas aí começa a entender as dimensões e se torna algo muito mais acessível, instigando a curiosidade. E o Planetário é um excelente ponto, porque além da exposição, nós também temos aulas e oficinas relacionadas ao tema. O espaço aqui é para todos”, observou. O marítimo Lorran Aragão, 24, mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição. Para ele, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração. “Acho que é um espaço fundamental que pode abrir zonas de interesse para pessoas que nem fazem ideia do que é isso aqui, desenvolvendo mais talentos. Trazer uma tecnologia que seja nossa nos torna cada vez mais independentes, além desse monitoramento ser necessário para manter riquezas como a Amazônia. É muito interessante descobrir que o Brasil está tendo uma oportunidade tão grande que pode mudar a gente de patamar e nos colocar em primeiro plano”. Programação Esta quinta-feira (24) foi marcada pela solenidade de abertura oficial da mostra, seguida da exibição do filme Alfa Crux e um painel de debate. O Planetário seguiu aberto a visitações, incluindo horários de oficinas para as crianças e adolescentes. Já nos dias 25 e 26 de outubro, o espaço promoverá visitações de grupos escolares com a temática Educação e Ciência para Jovens Estudantes, com as visitas programadas das 9h às 12h e também das 14h às 17h. Mais informações podem ser encontradas nas redes sociais do Planetário.
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Visita de crianças de escolas públicas integra comemoração dos 50 anos do Planetário
Nesta sexta-feira (11), foi lançado o projeto 50º Aniversário do Planetário de Brasília, que faz parte das celebrações do cinquentenário, celebrado em março deste ano. No local que mistura ciência com entretenimento, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, recebeu cerca de 30 crianças de escolas públicas. Os eventos para comemorar a data seguem até 2025. Crianças de escolas públicas conhecem o Planetário, que celebra 50 anos em 2024 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha enviou uma mensagem aos jovens. Em vídeo, ele ressaltou a importância do espaço para o DF. “Vamos trabalhar cada vez mais para modernizar o Planetário, dando mais essa oportunidade para as crianças, os adolescentes e as famílias do DF”, enfatizou o governador. A vice-governadora Celina Leão destacou o caráter lúdico ao ensinar as crianças de maneira única. “No Planetário todos aprendem enquanto se divertem. É um lugar importante, de divulgação científica, e que faz a diferença no aprendizado e no interesse das crianças e adolescentes por aprender coisas novas. Vamos continuar investindo para que cada vez mais o Planetário seja uma referência quando se fala em conhecimento científico”, reforçou. O governador Ibaneis Rocha enviou mensagem aos jovens visitantes do Planetário de Brasília O secretário Leonardo Reisman aproveitou o momento para lembrar às crianças que elas também podem se tornar cientistas. “O Planetário é um equipamento de entretenimento, que as famílias podem vir com as crianças, mas também pode inspirar as crianças a, porque não, trilhar carreiras como cientistas”, observou. O prédio que abriga o Planetário por si só já chama a atenção pela arquitetura modernista, que remete à imagem de um disco voador pousado sobre o gramado do Eixo Monumental. São três mil metros quadrados de área construída na área central de Brasília, entre a Torre de TV e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Confira a programação Sessões da cúpula: • Terça a sexta-feira: 18h • Sábado, domingo e feriados: 11h, 14h30, 16h, 17h e 18h Dias de funcionamento: • Terça a domingo: 7h30 às 19h • Segunda-feira: fechado.
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Planetário de Brasília oferecerá programação especial gratuita no Dia das Crianças
O Dia das Crianças, comemorado no sábado (12), contará com uma programação especial gratuita no Planetário de Brasília para toda a família. A ação integra a agenda de comemoração dos 50 anos do icônico espaço brasiliense. Planetário de Brasília vai oferecer programação especial no Dia das Crianças, no sábado (12), com oficinas pedagógicas, exposição de equipamento antigos e brincadeiras | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A partir das 9h, a garotada poderá se divertir com oficinas pedagógicas, que proporcionarão a oportunidade de explorar um universo envolvente de conhecimento e diversão. O público também poderá conferir o projeto Astronomia sobre rodas, realizado pelo Sesc-DF, que oferece uma experiência imersiva pelas galáxias, planetas e estrelas. De forma lúdica e interativa, o intuito da iniciativa é mostrar que a ciência está presente no dia a dia e incentivar a curiosidade e a reflexão sobre os fenômenos da natureza. A atividade tem o apoio da Federação do Comércio, Bens e Serviços do Distrito Federal (Fecomércio-DF). A programação inclui, ainda, exposição de equipamentos antigos, atividades para colorir, demonstração com impressoras 3D, brinquedos infláveis, pula-pula e pintura de rosto, além de coleta de lixo eletrônico. Serviço Dia das Crianças → Data: sábado (12) → Horário: A partir das 9h → Local: Planetário de Brasília (Eixo Monumental – ao lado do Centro de Convenções Ulysses Guimarães). *Com informações da Secti-DF
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GDF de Ponto a Ponto: ‘Estamos estruturando um centro de inteligência artificial do GDF’, diz secretário de Ciência e Tecnologia
O desenvolvimento da cadeia tecnológica do Distrito Federal foi o tema da edição desta quinta-feira (8) do podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto, com a participação do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Leonardo Reisman. Durante a entrevista, o titular da pasta adiantou que Brasília tem um projeto de inserção do uso de inteligência artificial (IA) para produzir soluções para o GDF, falou sobre a modificação da área do Setor Comercial Sul com um ambiente aberto ao público na nova sede da Secti e destacou a importância dos programas de capacitação em tecnologia. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Leonardo Reisman, foi o convidado da edição desta quinta do podcast GDF de Ponto a Ponto | Foto: Agência Brasília A grande novidade anunciada por Reisman foi a criação do Centro de Inovação em Inteligência Artificial (CIIA), iniciativa pioneira que está sendo desenvolvida para impulsionar a pesquisa, o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias de IA em uma parceria entre governo, iniciativa privada e academia. “Esse centro vai abrigar uma infraestrutura tecnológica para processar com pesquisadores – em um local físico a ser definido, muito provavelmente no Biotic – e vai produzir soluções para o nosso GDF. As secretarias poderão enviar demandas e desafios e os pesquisadores e as startups vão modelar soluções nas diversas áreas do DF. Vai ser um modelo de produção de soluções tecnológicas constante”, explicou. Outro espaço que pretende modificar o Distrito Federal é a nova sede da Secti no Setor Comercial Sul. Mais do que um prédio para abrigar a secretaria, o local terá um espaço aberto ao público com o objetivo de levar inovação e tecnologia para a área central de Brasília. “O Setor Comercial Sul tem uma localização geográfica fantástica e um potencial de desenvolvimento enquanto polo de economia criativa e inovação”, destacou o titular da pasta. “Estamos fazendo um processo de mudança para lá, levando todos os nossos programas, e vamos ter um ambiente para recepcionar a comunidade e as startups.” O espaço terá 300 metros quadrados e ficará no térreo do prédio, abrigando podcast, coworking e gamificação. “É importante para nós revitalizar aquela área. Temos casos de centros urbanos que foram modificados pela inovação, como o Porto Digital, em Recife. A ideia é ter a área central recuperada a partir de projetos de tecnologia e inovação”, acrescentou Leonardo Reisman. O secretário destacou ainda a importância dos eventos Innova Summit, Brasília Game Festival e Campus Party, que juntos receberam mais de 240 mil pessoas, para o desenvolvimento tecnológico do DF. “Brasília sempre tem um grande evento para chamar de seu que reúne empresas, startups e investidores. São eventos que movimentam a economia e geram negócios”, avaliou. Qualificação profissional Segundo o secretário, há uma expectativa do setor de, em 2025, precisar de cerca de 20 mil novos profissionais na área. “Estamos vendo que a demanda por profissionais de tecnologia só cresce. O DF Inova Tech é um dos grandes programas de formação desses profissionais em diversas linhas. As mais atuais são de inteligência artificial e cybersegurança”, afirmou o secretário. Atualmente, há 11 cursos disponíveis com inscrições abertas no site. Desde 2020, foram cerca de oito mil alunos certificados pelo projeto. Outros dois programas também são responsáveis pela capacitação no segmento: Gamifica e Reciclotech. O primeiro é voltado a impulsionar o setor de jogos eletrônicos do DF, com cursos em três modalidades (marketing aplicado a jogos eletrônicos, desenvolvimento de jogos eletrônicos e designer de jogos eletrônicos) para qualificar seis mil pessoas entre 14 e 60 anos. Já o segundo une capacitação em informática básica com manutenção de computadores e recondicionamento de eletroeletrônicos para serem doados a escolas, unidades de saúde e instituições, numa iniciativa de economia circular e reciclagem de eletrônicos. “Certificamos cerca de dois mil alunos no Reciclotech, e boa parte deles trabalhou no recondicionamento dos equipamentos. O sucesso foi tão grande que ampliamos para cinco macrorregiões. O polo do Gama agora se multiplica para atender todo o Distrito Federal”, comentou. Com a ampliação, o programa terá capacidade para qualificar dez mil jovens e adultos e reaproveitar 11 mil computadores, com investimento de R$ 9 milhões da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Inclusão e desenvolvimento Além de qualificar profissionalmente a população, a pasta também atua garantindo a inclusão digital. O programa WiFi Social, por exemplo, já ultrapassou os 150 milhões de acessos com distribuição em 24 regiões administrativas. “Não temos como falar de tecnologia ou inclusão digital sem conectividade. O Wi-Fi Social é um dos programas de sucesso, e estamos fazendo incrementos”, disse. O tempo de conexão será ampliado – atualmente é de 30 minutos – e vai permitir o acesso a mais áreas rurais. Leonardo Reisman falou sobre os programas de capacitação do GDF: “Certificamos cerca de dois mil alunos no Reciclotech. O sucesso foi tão grande que ampliamos para cinco macrorregiões” A inclusão digital também ocorre em projetos em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF (SEPD), com iniciativas como a Carreta da Inclusão, que promove experiências tecnológicas inclusivas, e o DF Libras CIL Online, que permite que pessoas com deficiência (PcDs) se comuniquem com os órgãos públicos de forma acessível e digital, em tempo integral e em todos os dias da semana. “A próxima edição da Carreta da Inclusão será no dia 13, em Samambaia”, adiantou o secretário.
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Acompanhe o balanço de ações do GDF de apoio à ciência e tecnologia
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Última chance para se inscrever no 3º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação
Pesquisadores, servidores, startups, estudantes e profissionais de comunicação com ações de desenvolvimento tecnológico têm até esta quarta-feira (31) para inscrever as iniciativas na 3ª edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Os projetos devem ser cadastrados no Sistema de Informação e Gestão de Projetos – SIGFAP. “Acredito que no futuro oportunidades aparecerão graças ao prêmio. Pesquisa é uma paixão minha”, diz Iuri Costa Cavalcante (terceiro da direita para a esquerda), que ganhou o Prêmio FAPDF quando estudava no Cemi do Gama | Foto: Divulgação/FAPDF A premiação reconhece e dá visibilidade a projetos do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) que se destacaram e têm potencial significativo para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovador do DF e Entorno. Esta edição vai distribuir um total de R$ 157 mil em prêmios, cabendo a cada categoria selecionada um valor de até R$ 12 mil. Um dos projetos premiados em 2023, de Iuri Costa Cavalcante, visava transformar restos de alimentos em biogás, utilizando um biodigestor automatizado | Foto: Arquivo pessoal “Ao reconhecer e premiar os trabalhos, estamos incentivando a curiosidade científica e estimulando o interesse pela inovação, além de incentivar grandes pesquisadores”, diz o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Jr. Um dos vencedores do prêmio no ano passado, o jovem Iuri Costa Cavalcante, 18 anos, afirma que a premiação é uma oportunidade para quem deseja seguir na área de pesquisa. “Acredito que no futuro oportunidades aparecerão graças ao prêmio. Pesquisa é uma paixão minha”, comenta. Ele foi agraciado com o Prêmio FAPDF na categoria estudante de ensino médio quando estudava no Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Gama. O projeto do estudante consistia em transformar restos de alimentos em biogás utilizando um biodigestor automatizado e hoje é um diferencial na formação dele, que estuda engenharia mecatrônica na Universidade de Brasília (UnB). “Como engenheiro mecatrônico em formação, desenvolver um trabalho na área de automação é um grande diferencial para o meu currículo, além da experiência complementar no aprendizado das matérias das quais estudo atualmente”, completa. Com inscrições abertas até esta quarta-feira (31), o Prêmio FAPDF vai distribuir um total de R$ 157 mil em prêmios, cabendo a cada categoria selecionada um valor de até R$ 12 mil Categorias O Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação é dividido em oito categorias. Batizada de Pesquisador Inovador, a categoria é voltada para pesquisadores com título de doutorado há mais de cinco anos que tenham gerado inovação para o setor produtivo ou público. Há outra específica para alunos do ensino médio, Estudante Destaque. Startups aceleradas ou não sediadas no DF podem concorrer a Startup Inovadora. Dentro da administração pública, há duas categorias. A primeira delas é Servidor Destaque, para os servidores lotados na FAPDF responsáveis por otimizar processos. A outra é a Iniciativa GovTech, para ecossistemas de órgãos públicos da administração direta e indireta que aplicam inovação e tecnologia em processos e serviços públicos. A última categoria é direcionada a bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica com bolsas da FAPDF. Os trabalhos serão selecionados entre 1º de agosto e 16 de setembro. O resultado preliminar será divulgado em 23 de setembro e o resultado final em 24 de outubro. A entrega dos prêmios está prevista para novembro. Para ter acesso ao edital na íntegra, clique aqui.
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Em congresso mundial de medicina, governador destaca desafios e investimento anual de R$ 12 bilhões na Saúde
O governador Ibaneis Rocha traçou um breve panorama sobre os investimentos na saúde e a capacidade do Distrito Federal de receber grandes eventos, durante a 16ª edição da Conferência Mundial de Bioética, Ética Médica e Direito da Saúde, nesta quarta-feira (24). Sediado em Brasília, o evento organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) ocorre de forma inédita na América Latina, até sexta-feira (26). O encontro reuniu palestrantes para debates sobre a ciência, bioética, ética médica, direito da saúde e áreas relacionadas, como integridade científica, inteligência artificial e meio ambiente, incluindo o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. “Nós colocamos toda a estrutura do GDF à disposição do Conselho Federal de Medicina para garantir que a realização desse evento marcasse o DF pela sua postura de capital da República, com capacidade organizacional para receber os grandes eventos mundiais”, destacou o governador Ibaneis Rocha, em evento que contou com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Em sua fala, Ibaneis Rocha destacou o potencial do DF em receber eventos deste porte, responsável por atrair profissionais de diferentes regiões e nacionalidades, e também listou desafios e ações que o governo tomou na área da Saúde. “Nós colocamos toda a estrutura do GDF à disposição do Conselho Federal de Medicina para garantir que a realização desse evento marcasse o DF pela sua postura de capital da República, com capacidade organizacional para receber os grandes eventos mundiais. Nos alegra bastante ver a participação não só dos médicos dos estados brasileiros, mas também a participação internacional desse grande congresso que, certamente, trará muitos avanços na questão da bioética em âmbito mundial”, disse Ibaneis para, em seguida, lembrar que Brasília foi eleita a cidade com mais qualidade de vida no país, segundo o levantamento IPS Brasil 2024. O chefe do Executivo também falou sobre a construção de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e a contratação de profissionais, num esforço para deixar o atendimento à população na saúde cada vez melhor. O governador Ibaneis Rocha destacou investimentos feitos por este GDF para reforçar os atendimentos na área de saúde “Estamos avançando com a construção de novas unidades hospitalares, com a contratação de mais profissionais para a saúde, investimentos que chegam aqui no Distrito Federal na ordem de R$ 12 bilhões por ano, e conseguimos vencer todos os desafios. Confiamos muito com o apoio do Conselho Federal de Medicina, do Conselho Regional, de todos os dirigentes do Conselho Federal para nos orientar também nas demandas e no atendimento ao público da nossa capital”, disse. O GDF investiu mais de R$ 48,4 bilhões nos últimos cinco anos na saúde pública da capital. Em 2019, foram empenhados R$ 7,66 bilhões, enquanto em 2023 o valor subiu para R$ 12,45 bilhões, um aumento de 62,5% nos recursos destinados ao setor. Ibaneis também lembrou do crescimento da população do DF e que a capital, que também atende o Entorno, ficou 16 anos sem construção de um hospital regional. Ele ainda pontuou outras ações que estão sendo adotadas. “Na questão da anestesia, nós conseguimos contratar as cooperativas. Serão quase mil cirurgias feitas num prazo de 22 dias, e a gente espera até o final do ano ter uma redução muito grande na fila das cirurgias eletivas. A gente espera também o mais rápido possível liberar a construção de mais nove unidades de pronto atendimento. Temos aí os hospitais que foram lançados, em fase de projetos, e daqui a pouco começam as obras. Serão cinco com o Hospital do Gama, e nós temos agora o relançamento do Hospital do Câncer, que foi paralisado em virtude da quebra da empresa que havia ganhado. Então, a gente vem fazendo investimento desde o primeiro dia de governo nosso, em 2019, para tentar melhorar a saúde do Distrito Federal. Esse talvez seja o maior desafio hoje nosso”, finalizou. Já o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, agradeceu o apoio do GDF para a realização do evento de forma inédita no Brasil. “O governador nos proporcionou este grande evento, colocando todo o Estado à disposição do Conselho Federal de Medicina, com a Secretaria de Turismo, os seus secretários e o Banco de Brasília. O Conselho Federal de Medicina constrói um ponto para o diálogo, um ponto para uma medicina de qualidade, e é com grande honra que represento o CFM neste evento que está acontecendo pela primeira vez na América do Sul”, elogiou.
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Inscrições para o Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação vão até 31 de julho
Incentivar e reconhecer pesquisas e ações de desenvolvimento tecnológico é o objetivo do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), que chega à terceira edição. Este ano serão R$ 157 mil distribuídos em premiações entre R$ 2 mil e R$ 12 mil para pesquisadores, servidores, startups, estudantes e profissionais de comunicação. Os trabalhos podem ser inscritos até 31 de julho pelo Sistema de Informação e Gestão de Projetos – SIGFAP. Ao todo, a premiação é dividida em oito categorias | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília “Esse é um prêmio maravilhoso que premia em oito categorias startups aceleradas ou não, pesquisadores, destaques, bolsistas, servidores e comunicadores. Além de um belo troféu de reconhecimento desse trabalho, tem também uma premiação em dinheiro que chega até R$ 12 mil. Então é um grande incentivo para a gente continuar animando esse ecossistema de inovação do DF”, define o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Ao todo, a premiação é dividida em oito categorias. Batizada de Pesquisador Inovador, a categoria é voltada para pesquisadores com título de doutorado há mais de cinco anos que tenham gerado inovação para o setor produtivo ou público. Há outra específica para alunos do ensino médio, Estudante Destaque. Startups aceleradas ou não sediadas no DF podem concorrer a Startup Inovadora. Cada categoria tem requisitos específicos para a inscrição que podem ser consultados no edital. Os trabalhos serão selecionados entre 1º de agosto e 16 de setembro Dentro da administração pública, há duas categorias. A primeira delas é Servidor Destaque, para os servidores da lotados na FAPDF responsáveis por otimizar processos. A outra é a Iniciativa GovTech, para ecossistemas de órgãos públicos da administração direta e indireta que aplicam inovação e tecnologia em processos e serviços públicos. A última categoria é direcionada a bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica com bolsas da FAPDF. Cada categoria tem requisitos específicos para a inscrição que podem ser consultados no edital. Os trabalhos serão selecionados entre 1º de agosto e 16 de setembro. O resultado preliminar será divulgado em 23 de setembro e o resultado final em 24 de outubro. A entrega dos prêmios está prevista para novembro. *Com informações da FAPDF
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FAPDF vai premiar profissionais de comunicação que divulgaram ciência e tecnologia
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) convida profissionais de comunicação que produziram matérias que contribuíram para a divulgação e a popularização da ciência, da tecnologia e da inovação no Distrito Federal a se inscreverem no Prêmio FAPDF – edição 2024. A premiação é de R$ 8 mil, R$ 4 mil e R$ 2 mil para o primeiro, o segundo e o terceiro lugares, respectivamente. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de julho. A categoria Profissionais de Comunicação do Prêmio, que está em sua terceira edição, é voltada a graduados em comunicação social, jornalismo, radialismo, rádio/TV, publicidade e propaganda ou relações públicas, que tiveram seus trabalhos veiculados em jornais, revistas, rádio, televisão e internet do DF, entre janeiro de 2023 e março de 2024. “A atuação desses profissionais é fundamental para a popularização da ciência e sua integração com a sociedade. Por isso, temos trabalhado para dar ainda mais visibilidade a esta categoria, incentivando ainda mais a participação dos profissionais na divulgação de projetos científicos no Distrito Federal”, diz o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. A inscrição deverá ser feita pelo Sistema de Informação e Gestão de Projetos (Sigfap), com apresentação de uma declaração assinada pelo órgão de imprensa, comprovando a veiculação, a autoria e a data de publicação do material jornalístico. Além dos profissionais de comunicação, o Prêmio FAPDF contempla outras sete categorias que reconhecem os trabalhos de pesquisadores, servidores, estudantes do ensino médio e startups que se destacaram na promoção da ciência e da tecnologia no Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Para ter acesso ao edital na íntegra, clique aqui. Mais informações sobre o prêmio → E-mail: editalpremio2024@fap.df.gov → Coordenação de Bolsas e Eventos (Coobe), no telefone (61) 3462-8840. *Com informações da FAPDF
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Sérgio Sacani e Domingos dos Santos são nomeados embaixadores do Planetário de Brasília
Na tarde desta sexta-feira (3), os divulgadores científicos Sérgio Sacani e Domingos dos Santos receberam o título de embaixadores do Planetário de Brasília. A iniciativa tem o objetivo de incentivar a educação científica junto à infância e à juventude. Divulgador científico há mais de 20 anos, Sacani é o criador do SpaceToday, canal de astronomia que reúne mais de 1,87 milhão de inscritos no YouTube e 1,7 milhão de seguidores no Instagram. Com mestrado em engenharia de petróleo e doutor em geociências pela Universidade de Campinas, Sacani já formou mais de 7 mil alunos em cursos oferecidos por ele. Nomeação de Sérgio Sacani e Domingos dos Santos como embaixadores do Planetário de Brasília incentiva a educação científica | Foto: Divulgação/ Secti-DF Já Domingos dos Santos é estudante de matemática do Instituto Federal do Maranhão. Motivado pelo fascínio pela ciência e pela matemática, ele cria vídeos sobre experimentos científicos de forma descomplicada e com materiais de fácil acesso. No Instagram, conta com 1,6 milhão de seguidores. Em seu canal no YouTube, possui 321 mil inscritos. No Tik Tok, os vídeos já acumulam mais de 736 mil curtidas. Entre os conteúdos mais comuns nos perfis do jovem, estão os voltados para experimentos caseiros e as curiosidades sobre física e astronomia. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
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Brasília se prepara para sediar o 3º Fórum Mundial Niemeyer
Brasília está prestes a se tornar o epicentro mundial do debate sobre arquitetura, urbanismo, ciência, cultura e humanidades. De 29 de abril a 3 de maio, a capital brasileira será o palco para a tão aguardada 3ª edição do Fórum Mundial Niemeyer (FMN), um evento que promete reunir os maiores nomes e mentes engajadas em discutir o futuro das cidades e do mundo como um todo. “Oscar Niemeyer é um gênio brasileiro reconhecido em todo o mundo. Brasília tem a honra de possuir grandes obras assinadas por ele, que impulsionam o turismo arquitetônico da nossa capital. Receber este fórum aqui é uma conquista. Os temas que serão debatidos aqui são enriquecedores não apenas para Brasília, mas para o mundo todo” Cristiano Araújo, secretário de Turismo Após o sucesso das duas primeiras edições, realizadas no Rio de Janeiro em 2018 e em São Paulo em 2019, o FMN chega a Brasília sob a organização e concepção do arquiteto Paulo Niemeyer, bisneto de Oscar Niemeyer. “Não é apenas um fórum sobre Niemeyer, mas um fórum social, econômico e humanitário, de empoderamento do Brasil e sobre a relação do Brasil com o mundo”, afirma Paulo. O fórum conta com o apoio da Secretária de Turismo do DF (Setur-DF), do Instituto Niemeyer de Políticas Urbanas, Científicas e Culturais, liderado por Paulo Niemeyer, e da prestigiada Fundação Luso Brasileira, e são peças fundamentais que dão forma à essência desta edição. “Oscar Niemeyer é um gênio brasileiro reconhecido em todo o mundo. Brasília tem a honra de possuir grandes obras assinadas por ele, que impulsionam o turismo arquitetônico da nossa capital. Receber este fórum aqui é uma conquista. Os temas que serão debatidos aqui são enriquecedores não apenas para Brasília, mas para o mundo todo”, aponta o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. Arte: Divulgação/Setur Com mais de 50 palestrantes e mais de 1.000 participantes esperados, o 3° FMN se propõe a promover práticas e ações de relevância e responsabilidade em escala global. Durante cinco dias intensos, o evento oferecerá uma imersão em palestras, plenárias e talks interativos, explorando propostas, projetos e práticas efetivas para construir um mundo mais solidário e humano. O 3° FMN abordará uma ampla gama de tópicos, desde questões de geopolítica internacional até desafios específicos do urbanismo e planejamento urbano. Buscará soluções para construir cidades mais tolerantes e sustentáveis, promovendo a simbiose entre natureza, arquitetura responsável, globalização, cultura e inclusão social. O FMN também estará atento à preparação das cidades para eventos de alto impacto, sejam eles sanitários, econômicos ou ambientais, enfatizando a importância da resiliência urbana em um mundo em constante mudança. Destaques da Programação – Palestras Internacionais: Mentes brilhantes de diversos países discutirão estratégias inovadoras para transformar desafios urbanos em oportunidades – Debates Práticos: Participantes terão a oportunidade de se envolver em discussões práticas, promovendo a aplicação de ideias em soluções concretas – Carta Niemeyer: O evento visa criar um documento significativo a ser apresentado à ONU-Habitat, comprometendo-se a moldar o futuro das cidades de maneira sustentável e inclusiva – Presença de Autoridades e Especialistas: O Fórum contará com a participação de autoridades renomadas, especialistas em urbanismo, arquitetura e design, além de representantes de organismos internacionais Serviço 3º Fórum Mundial Niemeyer (FMN) – Data: de 29 de abril a 3 de maio – Local: Instituto Serzedello Corrêa – SCES Trecho 3 Polo 8, 4 – Investimento: Gratuito partir do dia 30 de abril, com retirada de cortesias pelo sympla – Mais informações: http://forummundialniemeyer.org/ *Com informações da Setur-DF
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Programa vai apoiar pesquisadores e profissionais em ciência, tecnologia e inovação
A Chamada Pública da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) é um convite a pesquisadores e profissionais em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) que possuam vínculo com instituições públicas ou privadas de ensino ou pesquisa, institutos, centros de pesquisa, empresas de base tecnológica ou de desenvolvimento. O período de submissão das propostas é até o dia 31 de outubro de 2024. A chamada terá vigência até 31 de dezembro de 2024. Arte: FAPDF O programa vai cadastrar projetos que desejem receber apoio financeiro para organização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação, tais como congressos, simpósios, workshops, seminários, mostras, feiras, jornadas científicas, ciclos de palestras, fóruns e similares a serem realizados no DF. Os recursos orçamentários e financeiros correrão de acordo com a Lei Orçamentária Anual, no Programa de Trabalho destinado à Difusão de Ciência e Tecnologia e Inovação – Mobilidade, Organização e Patrocínio de Eventos do DF. As propostas serão analisadas seguindo dois critérios – Critério I: Habilitação, que consiste na análise da documentação da proposta apresentada em conformidade com os requisitos exigidos na chamada, bem como do preenchimento correto do formulário eletrônico de proposta Sistema de Informação e Gestão – SIGFAP – Critério II: Da Análise SUCT, que consiste na análise da aderência e alinhamento da proposta com a missão institucional e no planejamento estratégico da FAPDF Os requisitos e documentos necessários para a participação poderão ser consultados na Chamada Pública, por meio deste link. Os resultados da chamada serão publicados no Diário Oficial do Distrito Federal – DODF e no sítio eletrônico da FAPDF. *Com informações da FAPDF
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FAPDF: investimentos de R$ 140 milhões em ciência, tecnologia e inovação
“Houve um grande avanço em 2023, com as conquistas alcançadas pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Elas foram alicerçadas principalmente pela união dos pesquisadores, das instituições acadêmicas, do setor produtivo e do Governo do Distrito Federal. Priorizei as parcerias como fator preponderante para manter o compromisso de fomentar o desenvolvimento sustentável, impulsionando o ecossistema de inovação. Em relação à execução orçamentária, a FAPDF atingiu um marco significativo, ao bater um novo recorde, com investimentos de R$ 140 milhões em ciência, tecnologia e inovação. Essa expressiva cifra permitiu a publicação de 16 editais de fomento, destacando programas como o FAP Participa, o FAPDF Movimenta, o FAPDF Publica e a Demanda Espontânea. Essas iniciativas apoiam ativamente a comunidade acadêmica e científica, incentivando a participação em eventos, a publicação em revistas especializadas e a realização de encontros em ciência, tecnologia e inovação. O projeto Escolas Inovadoras foi um dos destaques do ano da FAPDF | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Além das chamadas internacionais, que disponibilizaram cerca de R$ 1 milhão, destaco projetos como o Mobiliza.DF, do programa Desafio DF, que capacitou profissionais da administração pública, visando impulsionar a inovação na região. Já o programa FAPDF Learning destinou R$ 72 milhões a projetos de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e de inovação nas áreas de bio, tech, gov e agro. Celebro também o aniversário de um ano e oito meses em órbita do AlfaCrux, o primeiro nanossatélite 100% construído com investimento de uma fundação. Nos últimos anos, a FAPDF destinou aproximadamente R$ 8 milhões a projetos que incorporam tecnologias baseadas em inteligência artificial (IA). Nos próximos dois anos, o GDF, por meio da FAPDF, investirá R$ 20 milhões em pesquisas voltadas para o aperfeiçoamento da IA. Apoiar ideias inovadoras, que contribuam para a geração de emprego e renda, o bem-estar da população, a preservação do meio ambiente e o progresso nas áreas de ciência e tecnologia, é a missão desta gestão.” *Marco Antônio Costa Júnior, diretor-presidente da FAPDF
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Prêmio de ciência, tecnologia e inovação será entregue na quarta-feira
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) realizará a solenidade de entrega do II Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação e do lançamento do periódico Diálogo Científico FAPDF, volume 2. O evento ocorrerá na quarta-feira (13), às 19h, no Clube do Exército. A premiação e o lançamento da publicação visam à valorização dos pesquisadores e à qualidade da pesquisa produzida no DF. São beneficiárias do prêmio as seguintes categorias: pesquisador (a) destaque; pesquisador (a) inovador (a); estudante destaque; startup inovadora; profissional de comunicação; servidor (a) destaque; iniciativa GovTech; e bolsista de iniciação científica e tecnológica com bolsas da FAPDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ideia do prêmio é homenagear destaques em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, que beneficiaram direta ou indiretamente a população do Distrito Federal. O periódico anual reúne os melhores projetos fomentados pela FAPDF. Neste volume, assim como no primeiro impresso, em 2022, há 50 pesquisas em diversas áreas do conhecimento. Entrega do II Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação e do lançamento do Periódico Diálogo Científico FAPDF, volume 2 Data: Quarta-feira (13) Horário: Das 19h à meia-noite Local: Salão Verde do Clube do Exército (Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2) Contato: Assessoria de Comunicação da FAPDF, pelo telefone 3462-8800 E-mail: imprensa.fapdf@fap.df.gov.br *Com informações da FAPDF
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Saúde do DF realiza cirurgia inédita de bebê ainda no útero da mãe
O Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB) realizou nesta sexta-feira (27) uma cirurgia inédita no Distrito Federal. Antes mesmo de nascer, um bebê passou por uma cirurgia dentro do útero de sua mãe para corrigir uma malformação conhecida como “espinha bífida”, quando parte da coluna fica exposta. Chamada cientificamente de meningomielocele, a doença gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida. HMIB é o primeiro hospital do Distrito Federal a realizar cirurgia de correção da “espinha bífida” | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Este não será o futuro da Agatha, a bebê planejada para nascer no mês de fevereiro. Para isso, quase 20 servidores trabalharam durante três horas no procedimento cirúrgico. “Fazemos uma incisão um pouco maior que uma cesariana, tiramos o útero com o bebê lá dentro e abrimos o útero para corrigir a coluna do bebê”, explica a médica Carolina Wanis Ribeiro de Sousa, servidora da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) e especialista em medicina fetal. As chances de recuperação plena são maiores que nos casos em que o procedimento ocorre só depois do nascimento. Antes da cirurgia, a mãe da criança, Raiane da Rocha, 36 anos, disse que os últimos dias foram marcados por ansiedade e gratidão. “Estamos muito confiantes na equipe e no hospital. Fomos muito bem recebidos e sabemos que vai dar certo”, diz. Ela havia iniciado o pré-natal na rede privada e, logo após uma ecografia identificar a malformação, foi sugerida a procurar o HMIB, que conta com uma equipe de medicina fetal. A primeira consulta no hospital da SES-DF foi em 16 de outubro e, em 12 dias, Raiane já passou pela cirurgia. O pai da bebê, o mecânico montador Jeremias Nascimento, 43 anos, ressalta a importância do acompanhamento em todos os momentos. “Eu preciso trazer tranquilidade para ela, independentemente de qualquer coisa, eu tenho que deixá-la tranquila”, conta. Moradores de Águas Lindas de Goiás (GO) e já pais de um menino de 4 anos, os dois dizem ter tranquilidade para enfrentar uma gestação diferente e acumula expectativas para quando a família estiver completa. “Ver ela correndo com o irmão. É esse o meu sonho”, revela Raiane. Cerca de 20 servidores trabalharam ao longo de três horas na cirurgia, que contou com apoio da alta gestão da Secretaria de Saúde do DF Procedimento especializado O primeiro procedimento no HMIB também contou com a presença do médico Fábio Peralta, do Gestar Centro de Medicina Fetal, do HCOR e Maternidade Star, todos de São Paulo. Referência internacional em medicina fetal e com experiência de já ter realizado mais de 600 cirurgias do tipo desde 2015, ele comemora as novas expectativas para os casos de diagnóstico. “Não existia esse tipo de correção, nunca víamos uma criança fora da cadeira de rodas, tendo um desenvolvimento normal. Hoje, o mais frequente é a gente ver as criancinhas correndo por aí, indo bem na escola, praticando esporte, tendo um desenvolvimento intelectual adequado”, afirma. A realização da cirurgia no HMIB também é uma realização de sonhos para os servidores da área. “Fazemos esse treinamento há quatro anos com o doutor Fábio Peralta”, conta a médica Carolina Wanis Ribeiro de Sousa. A perspectiva de resultados positivos é um fator de motivação. “Quanto mais cedo for feita a cirurgia, mais chance esse bebê terá de andar”, acrescenta o obstetra Marcelo Filippo, da equipe de medicina fetal da SES-DF. Raiane passou pela cirurgia com 22 semanas de gestação, um período considerado adequado. A expectativa é de que o HMIB também seja local para formação de novos profissionais especializados em cirurgias intrauterinas Com a projeção estatística de cerca de 250 crianças nascidas ao ano no Brasil com “espinha bífida”, pesquisadores da área trabalham para expandir o número de hospitais que poderão se tornar referência para a realização do procedimento. No caso do HMIB, além de atender gestantes do Distrito Federal e de outras regiões do Brasil, há o plano de capacitar mais profissionais. “Aqui nesse hospital teremos a formação de novos especialistas que vão dar continuidade a isso. O que nós queremos é que as novas gerações herdem essa experiência e continuem a trabalhar no SUS, oferecendo este serviço”, explica a diretora de atenção à saúde do HMIB, Andréia Regina Araújo. Foco da gestão Além de contar com profissionais qualificados, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) deu apoio à medicina fetal com a aquisição dos insumos necessários e a disponibilidade de equipamentos e um aparelho de ultrassonografia para o centro cirúrgico, além de disponibilidade de leito da unidade de terapia intensiva. O HMIB também já conta com experiência de outros procedimentos intrauterinos, incluindo transfusão de sangue para fetos e laser em gestações gemelares. Jeremias Nascimento e Raiane da Rocha contam que o atendimento no HMIB foi rápido e elogiam a qualidade da equipe médica “A correção intrauterina da espinha bífida é um marco para Saúde do Distrito Federal. A alta complexidade do procedimento exige uma Equipe extremamente qualificada e temos no HMIB. Os benefícios são enormes, como redução de danos neurológicos, problemas de mobilidade e redução de infecções, diminuindo muito a letalidade” , afirma a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. A rede pública também está capacitada para realizar o diagnóstico precoce da doença durante o pré-natal. “Esse foi o primeiro procedimento de outros que com certeza serão realizados com o mesmo sucesso”, completa a gestora. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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GDF leva planetário móvel para a 20ª Semana de Ciência e Tecnologia
O Governo do Distrito Federal (GDF) marca presença em um dos maiores eventos de ciência, tecnologia e inovação do país. Até domingo (22), aqueles que visitarem a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento gratuito realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, poderão conferir os estandes do governo e experimentar a imersão no planetário móvel. A 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, um evento gratuito realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, terá estandes do governo para o visitante experimentar a imersão no planetário móvel | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Na estrutura montada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), o Universo ganha vida diante dos olhos dos espectadores, em uma instalação móvel com aproximadamente 7 metros de diâmetro. Até 30 pessoas por vez podem acompanhar uma apresentação e um filme sobre o sistema solar, em uma versão reduzida do Planetário de Brasília. Além do Planetário de Brasília, o GDF levou para a exposição outros órgãos do governo, como a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), o Instituto Brasília Ambiental, o Jardim Botânico, o Museu Vivo da Memória Candanga e o Jardim Zoológico “A Sectic trouxe uma experiência do Planetário para a feira, oferecendo apenas uma pequena parcela para divulgar e promover a difusão científica em Brasília. Eventos como esse enriquecem e estimulam o interesse das crianças pela ciência, tecnologia e inovação. Temos uma parte didática e um vídeo com uma demonstração do sistema solar”, destaca o diretor do Planetário, Júnior Berbet. O estudante Kauã Belchior estava empolgado. Ele foi um dos participantes que acompanharam a apresentação dentro do Planetário móvel. “Achei a experiência muito bacana, sou apaixonado pelo Universo, e quando vi a estrutura, quis entrar imediatamente. Vi os planetas, o Sol e cometas. A união do governo entre tecnologia e ciência traz benefícios para todos”, acredita. A jovem Aldely Oliveira falou sobre a oportunidade de aprendizado no evento: “Conhecemos alunos de outros estados, fazemos amizades e experimentamos coisas novas, como robótica. Acho a ideia do governo muito bacana, mostrando que se importa com a gente, trazendo cultura, projetos e ideias novas e até mesmo ampliando nosso conhecimento” Além da unidade móvel, a pasta mantém um estande com informações e diversos materiais sobre o equipamento público. “Trouxemos também uma ferramenta que simula uma órbita elíptica, mostrando o movimento dos planetas ao redor do Sol. Também temos um telescópio demonstrativo para que as pessoas entendam como funciona. Tudo isso para convidar o público a conhecer o Planetário de Brasília”, acrescenta Berbet. Estandes do GDF Além do Planetário de Brasília, o GDF levou para a exposição outros órgãos do governo, como a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), o Instituto Brasília Ambiental, o Jardim Botânico, o Museu Vivo da Memória Candanga e o Jardim Zoológico, formando uma rede de instituições com o objetivo de criar um ambiente de divulgação científica do DF. Nos estandes, as instituições apresentaram dicas e orientações sobre educação ambiental, unidades de conservação ambiental do DF, qualidade e quantidade da água no DF, bacias hidrográficas, sustentabilidade e uso consciente da água, acervos fotográficos e relíquias da construção de Brasília, entre outras informações científicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A professora da rede pública de ensino do DF, Leide Rozane, acompanhava uma turma de alunos visitantes e expositores no espaço, apresentando o acervo científico confeccionado durante as aulas na escola, e enfatizou a importância da exposição para os estudantes. “É muito importante as temáticas apresentadas que estão relacionadas ao nosso cotidiano, e aqui eles podem observar de perto e ter contato. Estamos com dois estandes e mostrando que a escola pública está desenvolvendo um ótimo trabalho. Nossos alunos estão apresentando experiências sobre perícia criminal e questões relacionadas a foguetes, com foco em ciência, física, química e biologia”, diz a professora do Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) de Taguatinga. A jovem Aldely Oliveira era uma das expositoras da feira e também comentou sobre a ampla oportunidade de aprendizado no evento. “Conhecemos alunos de outros estados, fazemos amizades e experimentamos coisas novas, como robótica. Acho a ideia do governo muito bacana, mostrando que se importa com a gente, trazendo cultura, projetos e ideias novas e até mesmo ampliando nosso conhecimento”, afirma a estudante. Serviço 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – Quando: Até 22 de outubro – Horário: Das 9h às 17h – Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
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GDF: planetário e estandes na 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
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Prêmio de ciência, tecnologia e inovação tem inscrições até 17 de setembro
As inscrições para o 2º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) estão abertas até o dia 17 de setembro, pelo Sistema de Gestão de Pesquisas da FAPDF (Sigfap). A nova edição do prêmio foi lançada em abril. O Edital 12/2023 visa premiar destaques em pesquisas cientificas, tecnológicas e de inovação, que beneficiaram direta ou indiretamente a população do Distrito Federal. [Olho texto=”“Também fomentamos os projetos e queremos que eles tenham espaço na mídia para falar de suas iniciativas e concorrerem a prêmios nacionais e internacionais”” assinatura=”Gilmar Marques, coordenador de Tecnologia e Inovação da FAPDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os interessados em participar da segunda edição do prêmio devem inscrever-se nas categorias elencadas pelo edital, conforme ações e atuações inerentes nas seguintes áreas: pesquisadores, estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e privadas do DF, equipe de empreendedores de startup, bolsistas de iniciação e iniciativas Govtech, profissionais de comunicação, servidor destaque da FAPDF, bolsistas de Iniciação Científica (IC) e de Iniciação Tecnológica (IT) da FAPDF. Segundo o coordenador de Tecnologia e Inovação (Cooti) da FAPDF, Gilmar Marques, o prêmio tem a função de estimular e fazer com que ações de ciência, tecnologia e inovação sejam reconhecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da FAPDF. “Também fomentamos os projetos e queremos que eles tenham espaço na mídia para falar de suas iniciativas e concorrerem a prêmios nacionais e internacionais.” Vencedores da primeira edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação | Foto: Divulgação/FAPDF Categorias A premiação pretende legitimar até 40 vencedores – no ano passado, o reconhecimento foi feito a 14 pesquisadores – divididos nas oito categorias constantes no edital. Os trabalhos recebidos serão escolhidos pela comissão de seleção, composta por especialistas internos da FAPDF e externos. A etapa de seleção será de 18 de setembro a 15 de outubro. O resultado final será divulgado em 28 de outubro e a entrega da premiação será a partir de 1º de novembro. A submissão para todas as categorias deverá ser realizada mediante preenchimento de formulário de inscrição, disponível no sistema SIGFap One, atendendo aos requisitos dispostos no edital de acordo com a categoria. Todos os campos do formulário deverão ser preenchidos e os documentos solicitados, anexados. Informações complementares, dúvidas e outros devem ser encaminhados para editalpremio2023@fap.df.gov.br. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Premiação Categoria Pesquisador(a) Destaque (subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Pesquisador(a) Inovador(a) (Subcategorias: Inovação para o setor produtivo e Inovação para o setor público) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Estudante Destaque ? 1º colocado(a): certificado e R$ 5 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 3 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Startup Inovadora (Subcategorias: Startup acelerada e Startup não acelerada) ? CEO da Startup acelerada: R$ 12 mil ? CEO da Startup não acelerada: R$ 8 mil Categoria Profissional de Comunicação ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica com Bolsas da FAPDF (subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 6 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 3 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Servidor Destaque ? Homenagem com certificado Categoria Iniciativa GovTech ? Condecoração de até três GovTech. *Com informações da FAPDF
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2º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação incentiva pesquisa
Com o objetivo de incentivar e reconhecer as pesquisas e as ações de desenvolvimento tecnológico que beneficiaram a população do Distrito Federal, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou, neste mês de abril, o edital do 2º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os trabalhos podem ser inscritos entre 13 de abril e 1º de setembro pelo sistema FAPDF One. O público-alvo do prêmio são pesquisadores, estudantes do ensino médio, startups, profissionais da comunicação, servidores da FAPDF, bolsistas de iniciação e iniciativas GovTech. A fundação disponibilizará R$ 157 mil para premiar os ganhadores com prêmios que vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Apenas as categorias dedicadas aos servidores públicos terão condecorações e homenagens, em vez de prêmio em dinheiro. [Olho texto=”Os trabalhos podem ser inscritos entre 13 de abril e 1º de setembro. A etapa de seleção será de 4 de setembro a 3 de outubro. O resultado final será divulgado em 20 de outubro e a entrega da premiação será em 1º de novembro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O prêmio tem a função de estimular e fazer com que ações de ciência, tecnologia e inovação sejam reconhecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da FAP. Também fomentamos os projetos e queremos que eles tenham espaço na mídia para falar de suas iniciativas e concorrerem a prêmios nacionais e internacionais”, afirma o coordenador de Tecnologia e Inovação (Cooti) da FAPDF, Gilmar Marques. Categorias A premiação pretende legitimar até 20 vencedores – no ano passado, o reconhecimento foi feito a 14 pesquisadores – divididos em oito categorias. São elas: pesquisador (a) destaque, pesquisador (a) inovador(a), estudante destaque, startup inovadora, profissional de comunicação, servidor destaque, iniciativa GovTech e bolsista de iniciação científica e tecnológica com bolsas da FAPDF. Os trabalhos recebidos serão escolhidos pela comissão de seleção, composta por especialistas internos da FAPDF e externos. A etapa de seleção será de 4 de setembro a 3 de outubro. O resultado final será divulgado em 20 de outubro e a entrega da premiação será em 1º de novembro. A submissão para todas as categorias deverá ser realizada mediante preenchimento de formulário de inscrição, disponível no sistema FAPDF One, atendendo aos requisitos dispostos no edital de acordo com a categoria. Todos os campos do formulário deverão ser preenchidos e os documentos solicitados, anexados. Informações complementares, dúvidas e outros devem ser encaminhados para editalpremio2023@fap.df.gov.br. Premiação Vencedores da edição anterior do prêmio | Foto: Divulgação/FAPDF Categoria Pesquisador(a) Destaque (subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Pesquisador(a) Inovador(a) (Subcategorias: Inovação para o setor produtivo e Inovação para o setor público) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Estudante Destaque ? 1º colocado(a): certificado e R$ 5 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 3 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Startup Inovadora (Subcategorias: Startup acelerada e Startup não acelerada) ? CEO da Startup acelerada: R$ 12 mil ? CEO da Startup não acelerada: R$ 8 mil Categoria Profissional de Comunicação ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica com Bolsas da FAPDF (subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 6 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 3 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Servidor Destaque ? Homenagem com certificado Categoria Iniciativa GovTech ? Condecoração de até três GovTech. *Com informações da FAPDF
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Praça da Ciência, em Ceilândia, oferece brinquedos que divertem e ensinam
Ceilândia se tornou, nesta segunda-feira (12), a primeira região administrativa do Distrito Federal a contar com o projeto da Praça da Ciência. O equipamento público e gratuito, localizado na QNN 13, consiste num parque com seis brinquedos que funcionam a partir dos princípios das ciências naturais, unindo ludicidade e aprendizado. O espaço fica no terreno onde está a Biblioteca Pública Carlos Drummond de Andrade, próximo a uma creche pública, a uma quadra de esportes e ao metrô | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com investimento de R$ 254 mil, o espaço foi inaugurado durante cerimônia na manhã desta segunda com a presença de autoridades do GDF e do governo federal, além de estudantes de Sobradinho e de Ceilândia. A iniciativa surgiu de um convênio entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). “Essa é uma parceria muito legal porque está viabilizando uma praça que aproxima o jovem da ciência, porque costuma ser doloroso para o estudante aprender. Mas aqui ele aprende ciência na prática”, destaca o diretor de Promoção e Difusão da Ciência do MCTI, Daniel Lavouras. O diretor de Promoção e Difusão da Ciência do Ministério da Tecnologia, Ciência e Inovações, Daniel Lavouras, ressaltou que a parceria entre GDF e Governo Federal “é muito legal porque está viabilizando uma praça que aproxima o jovem da ciência” O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Elísio Luz, contou que esse é o início de uma parceria que deve dar mais frutos. “A parceria foi firmada no início do ano; o ministério tem como objetivo distribuir a Praça da Ciência, e essa é a primeira em Brasília. A gente também deve participar do edital para buscar outras praças para Brasília”, anuncia. Para o titular da pasta, a criação do espaço estimula a educação de forma inovadora para os jovens do DF. “É um equipamento diferenciado porque traz uma forma lúdica de ensino com a experiência do brinquedo”, acrescentou. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Elísio Luz, afirma que o espaço estimula a educação de forma inovadora para os jovens do DF Além de ter participado do convênio, a Secti investiu ao incluir o programa Wi-fi Social no local, permitindo que os usuários da praça possam acessar a internet enquanto utilizam o equipamento público. “O wi-fi aqui é fundamental. A primeira situação é permitir que as crianças tenham uma interação com a internet. A segunda é que nós temos, para esses equipamentos, o material didático eletrônico. O Wi-fi Social vai permitir que as crianças possam acessá-lo e entender o que cada brinquedo oferece”, explicou. Presente à solenidade, o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, comemorou a primeira unidade da praça. “Hoje é um dia de festa. A gente sabe da importância que traz uma ferramenta como essa para as crianças e os adolescentes e também para a comunidade se desenvolver”, disse. A inauguração da Praça da Ciência contou com a presença do secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, que afirmou: “A gente sabe da importância que traz uma ferramenta como essa para as crianças e os adolescentes e também para a comunidade se desenvolver” Lúdico e educativo Com a abertura, a comunidade escolar do DF e os visitantes da Biblioteca Pública Carlos Drummond de Andrade – onde fica a praça – poderão usufruir e aprender no espaço. A visitação para as escolas será feita mediante agendamento. O espaço é aberto para todas as regionais de ensino. O estudante Erick Luan de Jesus Sousa, 12 anos, foi conhecer a Praça da Ciência: “Acho que é muito interessante, e fica mais fácil de aprender” O jovem Erick Luan de Jesus Sousa, 12 anos, foi um dos estudantes que conheceu a Praça da Ciência após a inauguração. Estudante do CEF 2 de Ceilândia, ele testou várias vezes a alavanca, brinquedo em que uma pessoa fica sentada em uma cadeira enquanto outra pessoa tenta levantá-la. A dificuldade aumenta ou diminui de acordo com a proporção de esticamento, princípio estudado pelo matemático Arquimedes. “Achei muito massa. Fui na alavanca e também na concha acústica”, contou. Para ele, o espaço vai tornar o cotidiano de estudo mais instigante. “Acho que é muito interessante, e fica mais fácil de aprender”, comentou. Estudante do Colégio Cívico Militar CED 3 de Sobradinho, Matheus Alexandre, 16 anos, aproveitou a concha acústica, em que é possível se comunicar através das ondas sonoras, mesmo a distância: “Espero que meu colégio possa nos trazer para uma aula aqui” Quem também testou as ferramentas da praça foi Matheus Alexandre, 16 anos, que estuda no Colégio Cívico Militar CED 3 de Sobradinho. Com os amigos, ele aproveitou a concha acústica, brinquedo com duas partes ovais em que é possível se comunicar através das ondas sonoras, mesmo a distância. “Nunca tinha visto uma praça assim, achei bem interessante. Acho que fica mais fácil de aprender as teorias da ciência. Espero que meu colégio possa nos trazer para uma aula aqui”, avaliou. Crianças experimentaram as ferramentas da nova Praça da Ciência: ideia é inaugurar o equipamento em outras regiões do DF Ocupação do espaço A Praça da Ciência fica no terreno onde está a Biblioteca Pública Carlos Drummond de Andrade, próximo a uma creche pública, ao espaço cultural da cidade, a uma quadra de esporte e ao metrô. É mais um equipamento público que ajuda na ocupação do espaço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O lançamento dessa praça é de suma importância para Ceilândia, uma vez que esse setor aqui, há alguns anos, era totalmente esquecido. A Praça da Ciência vai trazer mais uma opção para as crianças e os adolescentes da região”, avalia o administrador de Ceilândia, Cláudio Ferreira Domingues. Além de Ceilândia, outra área que deve se beneficiar da praça é o Sol Nascente/Pôr do Sol. O administrador regional, Antonio José da Silva, lembrou da construção e celebrou o lançamento: “É um prazer fazer parte, porque vi a luta de cada um dos colegas. Essa praça vai contribuir bastante. É inovação e conquista para as nossas crianças”.
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1ª Feira de Inovação em Cultura e Economia Criativa vai até domingo (4)
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal realiza, desta sexta-feira (2) a domingo (4), a primeira Feira de Inovação em Cultura e Economia Criativa do DF (FiCult). O evento, no Eixo Cultural Ibero-americano (Antiga Funarte), é 100% gratuito e contará com programação de iniciativas culturais, todas inclinadas à inovação tecnológica em seu desenvolvimento. A FiCult visa estimular a economia criativa na capital e criar novas oportunidades de aprendizado, além de proporcionar a troca de conhecimento com atividades educativas. Durante a feira, serão apresentados diversos estudos realizados na área de ciência, tecnologia e inovação na gestão da política cultural. Também farão parte da programação palestras com temas diretamente direcionados a cultura, ciência e inovação, oficinas de capacitação, apresentações de cases de sucesso, atividades artísticas e um setor destinado às exposições e apresentações culturais no local. Com extensa programação gratuita, a 1ª FiCult segue até domingo no Eixo Cultural Ibero-americano | Foto: Hugo Lira/Secec Sobre a programação O FiCult contará com dois espaços principais: o Inova Inspira e o Inova Conecta. No Inova Inspira, serão ministradas oficinas com atividades formativas. Nesta sexta-feira, oficinas sobre Tendências de mercado, Ecossistema de inovação e Reaprendizagem criativa estão na programação. No sábado (3), aulas sobre Negócios de impacto, Soluções digitais, Design Sprint e Como Construir um MVP serão ministradas. E para finalizar, no domingo (4), palestras sobre Marketing digital à luz da neuropersuasão, Organizações evolutivas, Modelagem financeira e Ambiente de Investimentos compõem grade. O espaço Inova Conecta terá um caráter de networking, ou seja, de uma rede de conexão de mercado e indução de novos negócios com bate-papos e palestras de convidados especiais. Na sexta (2), Alexandre Bessa fala sobre Gestão da Inovação às 10h30. No sábado (3), Fanny comanda a palestra com o tema Tendências de mercado, às 11h; e, às 14h, o bate-papo sobre Inovação da Cultura é com Aci Carvalho e Gustavo Sá, representante da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, entre outros convidados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para finalizar o dia, às 16h, uma palestra com Glauco Rojas sobre Marketing digital à luz da neuropersuasão. Às 11h do domingo (4), Livia Campos fala sobre Ecossistema de Inovação; às 14h, haverá um bate-papo sobre Tendências de mercado e cases de sucesso, com diversos convidados no cenário de produção de eventos da capital, como O que vem por aí, entre outros. Para encerrar o ciclo de palestras, Yasmin Pieratti fala sobre como Inovar na sustentabilidade, às 16h. Haverá ainda área kids e área games, além de atividades artísticas e culturais com cosplay, na sexta-feira, às 11h; Lito Roza, no sábado, às 17h; e a cantora Brena Lee, no domingo, às 17h. A feira ocorre das 9h às 19h, exceto nesta sexta-feira (2), quando se encerra às 13h. A entrada é gratuita. Serviço 1ª Feira de inovação em Cultura e Economia Criativa do DF Data: 2, 3 e 4 de dezembro Horário: 9h às 19h, exceto dia 2, quando se encerra às 13h Onde: Eixo Cultural Ibero-americano (Antiga Funarte) *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal
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Prêmio destaca trabalhos de pesquisa em ciência e tecnologia
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou, na noite desta terça-feira (22), o primeiro volume do periódico anual Diálogo Científico FAPDF – uma publicação com as 50 melhores pesquisas fomentadas pela fundação ao longo de 2021. Em um evento que aconteceu no Parque Tecnológico de Brasília, o presidente da instituição, Marco Antônio Costa Júnior, com a presença do vice-governador Paco Britto, premiou os 14 vencedores da primeira edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os ganhadores e homenageados no 1º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação | Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília “A FAPDF atua há 30 anos promovendo, apoiando e divulgando o saber. Em 2002, lançamos editais que fomentam pesquisas para estudantes do ensino médio, em parceria com a Secretaria de Educação. Também fomentamos pesquisas de nível superior e pós-graduação de alta performance”, ressaltou Marco Antônio. “Hoje, a premiação e o lançamento da publicação visam a valorização dos pesquisadores e da qualidade da pesquisa produzida no DF”, completou o presidente da FAPDF. [Olho texto=”“Passamos por um período assustador para o mundo nos últimos dois anos e não estaríamos aqui hoje, em um evento, se não fosse pela pesquisa, pela tecnologia e pela ciência”” assinatura=”Vice-governador Paco Britto” esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos quatro anos, a fundação investiu mais de R$ 340 milhões em projetos. Só em 2021, um valor recorde de R$ 144 milhões e, para 2022, a previsão é de um investimento ainda maior. “Somente com foco na inovação podemos criar valor adicionado à nossa economia de forma sustentável, e mais empregos qualificados”, enfatizou Marco Antônio. As iniciativas visam fortalecer a ciência de Brasília e são duas entre os 21 editais, programas e chamadas públicas lançados pela FAPDF só em 2022, sendo que três deles beneficiam alunos de ensino médio. Os editais atendem também pesquisadores graduandos, mestrandos e doutores, criando uma cadeia produtiva com potencial. As oportunidades injetam inicialmente, no Distrito Federal, mais de R$ 60 milhões. O trabalho da fundação se traduz em números relevantes. Com o foco em promover uma cidade mais tecnológica e próspera, a FAPDF aprova, em média, 2 mil projetos por ano, além de mover 0,5% da arrecadação do Distrito Federal – recursos que são revertidos para o fomento da capacitação, pesquisa científica e incentivo a startups e pequenos negócios. Ministro de Ciência e Tecnologia, Paulo César Rezende; vice-governador Paco Britto; presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa, e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá “A ciência é o que engrandece as ações. Tudo o que podemos fazer pelas cidades, passa pela ciência, pelo conhecimento, e precisamos, cada vez mais, incentivar o processo de inovação”, destacou o secretário de Ciência e Tecnologia, Elísio Luz. “Sabemos que a tecnologia tem um poder incrível: de tornar as coisas razoáveis e disponíveis. Quando vemos a energia solar diminuindo as contas de energia, um WhatsApp diminuindo as contas telefônicas, pessoas fazendo consultas médicas com especialistas à distância, robôs fazendo cirurgias de alta complexidade, vemos que a sociedade tem um benefício real”, concluiu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pesquisadores, estudantes e startups vencedoras da primeira edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação, receberam gratificação em dinheiro, assim como troféu personalizado. Os 14 vencedores foram condecorados em quatro categorias: Pesquisador Destaque em Ciências Humanas e da Natureza, Pesquisador Inovador no Setor Público e Empresarial, Estudante Destaque e Startup Destaque, sendo uma acelerada e uma não-acelerada. Para Paco Britto, incentivar a ciência é incentivar soluções. “Passamos por um período assustador para o mundo nos últimos dois anos e não estaríamos aqui hoje, em um evento, se não fosse pela pesquisa, pela tecnologia e pela ciência”, lembrou o vice-governador. “O governo Ibaneis Rocha é um aliado da educação e acredita que o DF tem tudo para ser um polo de inovações, ser a capital da tecnologia e da inovação”, completou o vice-governador. O evento contou, ainda, com a presença do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Alvim e a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Moura, que foram homenageados durante a festa.
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Museu de Ciências Naturais do Zoo de Brasília reabre com espaço interativo
Brasília, 19 de setembro de 2022 – Os visitantes do Zoológico de Brasília podem voltar a frequentar o Museu de Ciências Naturais, reaberto na sexta-feira (16). Uma novidade é o Espaço Interativo, onde é possível ver de perto e sentir a textura da pele de diversos animais, como a do elefante Babu, que viveu no Zoo até 2018; de onça-pintada, tamanduá-bandeira e veado-catingueiro. O visitante também pode tocar no casco de tartaruga-da-amazônia, vértebra de girafa, bico de tucano, pele de cobra. No museu são expostas várias peças de animais, nativos e exóticos, preparadas por diferentes técnicas de conservação de material biológico, tais como taxidermia (conservação da pele), osteotécnica (preparação do esqueleto), materiais curtidos, bem como conservados em meio líquido. O Museu de Ciências Naturais do Zoológico de Brasília pode ser visitado de terça a domingo | Foto: Divulgação/Ascom Zoo O público continua podendo apreciar de perto o esqueleto da Nely, uma fêmea de elefante-asiático conhecida por ser a primeira moradora do Zoo, bem como esqueleto de sucuri, crânio de hipopótamo, e os imponentes tigre-de-bengala e harpia taxidermizados, entre outros. No início de 2022, teve início um trabalho para renovação das peças. “Durante o período em que esteve fechado, o museu passou por diversas mudanças. Além da manutenção das peças, a exposição do acervo foi reorganizada, o que tornou a visita mais dinâmica, informativa e interativa”, explicou a diretora de Museologia do Zoo, Grazielle Alarcão. O museu também desenvolve atividades educativas, com exposição de peças em tendas temáticas dispostas pelo Zoo, e projetos direcionados às pessoas com deficiências e grupos de idosos, entre outros, por meio do Zoo com Vivências. Também realiza exposições itinerantes e realiza atividades educativas em instituições públicas e privadas com o Zoo em Ação. Os interessados em obter mais informações e participar desses projetos devem realizar o agendamento prévio pelo e-mail atendimento@zoo.df.gov.br. O horário de visitação do museu é de terça a domingo, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h30. *Com informações do Zoológico de Brasília
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Pesquisadores podem se inscrever em prêmio até 2 de outubro
[Olho texto=”Os valores dos prêmios variam de R$ 2 mil a R$ 10 mil, a depender a categoria e colocação alcançada. A premiação ocorrerá ainda este ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 13 de setembro de 2022 – A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal amplia o prazo de submissões para o Prêmio FAP-DF. As inscrições podem ser realizadas até o dia 2 de outubro através do Sistema de Informação e Gestão de Projetos (Sigfap). A premiação tem como objetivo reconhecer, dar visibilidade e premiar pesquisadores fomentados pela FAP-DF, estudantes de ensino médio de escolas públicas e privadas e empreendedores de startups, com trabalhos de grande potencial e contribuição para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovador do DF. As categorias premiadas são: Pesquisador Destaque, Pesquisador Inovador, Estudante Destaque e Startup Destaque. Os trabalhos recebidos em todas as categorias serão avaliados por uma comissão de avaliação e classificados em 1º, 2º e 3º lugar. Os valores dos prêmios variam de R$ 2 mil a R$ 10 mil, a depender a categoria e colocação alcançada. A premiação ocorrerá ainda este ano. Veja aqui a íntegra do edital. Prêmio FAP-DF reconhece as contribuições de pesquisadores, estudantes e empreendedores nas áreas de ciência, tecnologia e inovação | Foto: Arquivo Agência Brasília Poderão concorrer na categoria Pesquisador Destaque, pesquisadores com título de doutor há mais de cinco anos e que, ao longo de sua trajetória, tenham contribuído na conversão do conhecimento gerado a partir das pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação em benefícios, diretos ou indiretos, para o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira. Já na categoria Pesquisador Inovador poderão concorrer pesquisadores com título de doutor há mais de cinco anos e que ao longo de sua trajetória tenham gerado inovação, do tipo radical ou incremental, para o setor empresarial ou para o setor público. [Olho texto=”Na categoria Estudante Destaque, poderão concorrer os trabalhos de alunos regularmente matriculados em escolas públicas e privadas do Distrito Federal. A inscrição do trabalho deve ser feita pelo professor coordenador escolhido pelo estudante” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para submeter sua inscrição, o pesquisador necessita apresentar seu currículo lattes, uma breve descrição de sua trajetória profissional, formulário de inscrição preenchido e documentos solicitados, listados no edital. O formulário se encontra disponível no Sistema de Informação e Gestão de Projetos (Sigfap). Acesse aqui. Na categoria Estudante Destaque, poderão concorrer os trabalhos de alunos regularmente matriculados em escolas públicas e privadas do Distrito Federal e que contenham apenas um orientador e um estudante. A inscrição do trabalho deve ser feita pelo professor coordenador escolhido pelo estudante. Para se inscrever o professor deve encaminhar como anexo um único projeto, com até cinco páginas e em formato PDF, pelo Sigfap, após o cadastro do docente e do estudante na plataforma. Juntamente com o trabalho, deverá ser encaminhado o formulário de inscrição, um vídeo de três a cinco minutos contendo uma apresentação sumária do projeto; além de um resumo do trabalho contendo a questão problema, metodologia, descrição de procedimentos, resultados, conclusões, impactos esperados para os estudantes e escola e referências bibliográficas. Além disso, os proponentes devem enviar os documentos listados na íntegra deste edital. Por fim, na categoria Startup Destaque poderão participar as startups de impacto, sediadas no DF, que estão devidamente constituídas e em dia com as obrigações legais, fiscais e trabalhistas junto à União, ao Distrito Federal e à FAP-DF, no caso de empresas fomentadas pela instituição. Para se inscrever, os representantes legais das startups devem enviar os documentos solicitados na íntegra deste edital, o formulário de inscrição, disponível no Sigfap, contendo aspectos gerais do negócio e um vídeo de três a cinco minutos de duração com uma apresentação sumária da empresa para o e-mail premio.fap2022@fap.df.gov.br. É vedada a inscrição de mais de um trabalho com o mesmo CNPJ. *Com informações da FAP-DF
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Pesquisa científica terá R$ 20 milhões no Distrito Federal
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) lançou, nesta segunda-feira (27), o programa FAPDF Learning para garantir o apoio financeiro na realização de pesquisas científicas no Distrito Federal e Entorno. São R$ 20 milhões que serão ofertados para pesquisadores, com titulação de doutorado, desenvolverem projetos nas áreas de agronegócio, biotecnologia e saúde, govtech (startups que buscam gerar inovação para a gestão pública) e ciência, tecnologia e inovação (CT&I). A expectativa é que a primeira chamada seja publicada até o final de julho. Programa lançado pela FAP-DF busca incentivar pesquisadores, com titulação de doutorado, a desenvolverem projetos em áreas como agronegócio, biotecnologia e saúde | Foto: Divulgação/FAP-DF O coordenador da pesquisa poderá ser residente no DF ou na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Neste programa, serão admitidos coordenadores com vínculo empregatício e, também, de professor voluntário à instituição de ensino, contanto que possuam título de doutor. As propostas serão selecionadas de acordo com as etapas de habilitação, que incluem a análise de mérito técnico-científico com 17 critérios definidos, e de maturidade tecnológica, com cinco critérios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A FAP-DF se mobilizou para criar um programa permanente de apoio a pesquisas em áreas específicas, pois acreditamos que elas atendem aos interesses da população, além de gerar resultados de alto valor agregado. Apesar de ser um ano atípico, por causa das eleições, alocamos mais de R$ 47 milhões em 12 programas de fomento à pesquisa e a perspectiva é seguir oferecendo oportunidade”, ressalta o diretor-presidente da FAP-DF, Marco Antônio Costa Júnior. As chamadas a serem desenvolvidas dentro do programa foram definidas a partir de um mapeamento da capital e serão denominadas Agro, Bio Health, GOV e Tech Learning. A fundação ainda poderá lançar chamadas para outras macroáreas de pesquisa, a depender da identificação de outras necessidades sociais. O programa busca soluções e desenvolvimento social por meio de projetos de pesquisa aplicáveis. O programa em sua íntegra poderá ser acessado na página da fundação e os coordenadores terão, além de bolsas de pesquisa para ele e sua equipe, financiamento de itens referentes a capital e custeio, como equipamentos, material bibliográfico, softwares, entre outros. *Com informações da FAP-DF
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Planetário de Brasília muda temporariamente horário de visitações
O Planetário de Brasília Luiz Cruls terá, temporariamente, alterações no atendimento ao público. Até 5 de maio, de terça a sexta, as atividades do espaço serão restritas às escolas que têm visitas programadas. No mesmo período, aos fins de semana, o acesso do público será feito somente por agendamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A capacidade da cúpula é de 80 pessoas. As visitas guiadas são conduzidas por monitores e cronometradas, para facilitar o controle de pessoas nas dependências do Planetário, que funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, com entrada gratuita. O agendamento pode ser feito pelo telefone 998199-2692 ou pelo e-mail: planetariobrasilia@gmail.com. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF
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Buscando patrocínio para um evento científico? Veja aqui
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) publicou, no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (14), o edital 004/2022, que destina R$ 3 milhões para a promoção de eventos. As propostas serão recebidas ao longo do ano, por meio do endereço eletrônico: patrocinio@fap.df.gov.br Os interessados devem encaminhar propostas à FAPDF com pelo menos 45 dias de antecedência da data do evento | Foto: Arquivo/Agência Brasília “Esse ano ampliamos, de R$ 500 mil para R$ 3 milhões o investimento na área de patrocínio, com o objetivo de estimular instituições a promover a troca de informação e a valorização do conhecimento no Distrito Federal”, destacou o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. [Olho texto=”O edital contempla cotas de patrocínio com valores de 100 a 400 mil reais. Os interessados devem encaminhar propostas com pelo menos 45 dias de antecedência da data do evento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O edital contempla cotas de patrocínio com valores de 100 a 400 mil reais. Os interessados devem encaminhar propostas com pelo menos 45 dias de antecedência da data do evento. Os recursos serão disponibilizados, por meio de ressarcimento, após apreciação da prestação de contas. Cada instituição poderá concorrer a uma cota de patrocínio, que não deve ultrapassar 70% dos custos do evento. Os critérios para patrocínio estão dispostos no edital e na política de patrocínio da FAPDF. Serviço Edital 004/2022 Prazo de submissão: mínimo de 45 dias antes do evento. Para onde enviar proposta: patrocinio@fap.df.gov.br Íntegra do edital
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Pesquisa investiga impactos do alumínio nas plantas do Cerrado
Uma pesquisa realizada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), estuda árvores nativas do Cerrado para encontrar formas de deixar a flora regional resistente à toxicidade do alumínio. [Olho texto=”“Em solos ácidos, o alumínio, presente em todos os tipos de solo, torna-se iônico em diferentes gradações e, nestas concentrações, é extremamente tóxico para a maioria das plantas e dos seres vivos”” assinatura=”Leila Maria Gomes Barros, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”direita”] Intitulado “Prospecção de genes e biomoléculas em árvore do Cerrado (Sclerolobium paniculatum) tolerante ao alumínio, visando o desenvolvimento de ferramentas para otimizar o cultivo de espécies perenes em solos ácidos”, o estudo tem o objetivo de prospectar genes e metabólitos que poderão ser utilizados como marcadores moleculares ou mesmo transferidos para espécies de interesse agrícola para auxiliar na adaptação aos solos ácidos. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Leila Maria Gomes Barros, o trabalho surge da necessidade de correção de acidez e adubação para o cultivo de plantas em solos com pH baixo, como os do Cerrado. “A correção do pH do solo é necessária porque em solos ácidos, o alumínio (Al), que está presente em todos os tipos de solo, torna-se iônico em diferentes gradações (Al +1 , Al +2 e Al +3) e, nestas concentrações, ele é extremamente tóxico para a maioria das plantas e dos seres vivos em geral”, explica a cientista. Os dados obtidos na pesquisa permitirão um avanço na compreensão dos mecanismos de tolerância ao alumínio com potenciais positivos para o cultivo de espécies arbóreas em solos ácidos | Fotos: Arquivo do projeto Impactos no Cerrado Para elevar o pH do solo e, consequentemente, evitar os efeitos prejudiciais da acidez, incorpora-se calcário ao solo por meio de calagem, que é uma etapa do preparo do solo para o cultivo agrícola. Apesar de eficiente e amplamente utilizada, essa técnica provoca danos ambientais durante sua extração, transporte para o campo e incorporação ao solo, além de encarecer a lavoura. Entre os principais efeitos negativos desse procedimento, estão: [Olho texto=”“O que esperamos para o futuro com essa pesquisa é poder transferir essas características de tolerância para espécies de interesse agronômico”” assinatura=”Leila Maria Gomes Barros, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] . Como a adição do calcário é na superfície do solo, as plantas cultivadas nesses solos se tornam mais sensíveis à seca e ao acamamento; . Dano ambiental causado pela extração do calcário, que é um recurso não renovável. Ao ser retirado do solo causa problemas ambientais graves, inerentes a qualquer mineração, como desmatamento, erosão e poluição de cursos d’água; . O maquinário utilizado na extração do calcário e seu transporte para a lavoura libera CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera, contribuindo ainda mais para o efeito estufa. Uma alternativa para evitar o uso do calcário é cultivar plantas tolerantes à toxicidade do alumínio, mas as plantas usadas na alimentação são, na maioria, sensíveis a esse metal. Foram analisadas 31 espécies nativas da região e os resultados mostraram que 77,4% das espécies apresentam o mecanismo de exclusão do alumínio Por outro lado, as plantas nativas do Cerrado apresentam alta tolerância ao alumínio. Portanto, o grande desafio da equipe de pesquisadores é identificar genes e metabólitos presentes nas espécies do Cerrado responsáveis por essa tolerância. “O que esperamos para o futuro com essa pesquisa é poder transferir essas características de tolerância para espécies de interesse agronômico ou utilizar os metabólitos incorporados ao solo para suavizar o efeito prejudicial da toxicidade do alumínio, diminuindo o uso da calagem do solo”, afirma Leila Barros. Metodologia Inicialmente foi demarcada uma área de Cerrado sem registro de atuação humana (Sentido Restrito) e vegetação característica de propriedade da Embrapa Hortaliças, localizada no Distrito Federal. Foram analisadas 31 espécies nativas da região e os resultados mostraram que 77,4% das espécies apresentam o mecanismo de exclusão do alumínio, ou seja, 24 plantas excludentes de alumínio com potencial para fornecer genes e metabólitos envolvidos com a tolerância por exclusão do metal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para essa identificação, a equipe analisou as plantas horas após o cultivo na presença do metal, quando as pontas das raízes são isoladas e delas é extraído o RNA total, tanto das plantas submetidas ao alumínio como das cultivadas na ausência do metal. Neste momento, os RNAs de ambos tratamentos estão sendo analisados por protocolos de bioinformática para identificação dos genes que se expressam apenas na presença do metal. Os estudos de expressão gênica estão sendo finalizados e, paralelamente, estão sendo finalizadas as análises bioquímicas da solução nutritiva utilizada no cultivo, visando detectar compostos orgânicos que foram expelidos pelas plantas na presença de alumínio. Os dados obtidos permitirão um avanço na compreensão dos mecanismos de tolerância ao alumínio com potenciais positivos para o cultivo de espécies arbóreas em solos ácidos. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF
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FAP apoia pesquisa pioneira no DF sobre bioimpressão
A biofabricação é um campo de pesquisa, desenvolvimento e inovação multidisciplinar que combina princípios de engenharia, biologia e ciências dos materiais, pelo uso de processos de manufatura para criar construções que imitam, em certa medida, a arquitetura dos sistemas vivos no espaço (3D). [Olho texto=”Pesquisa é voltada à prototipagem e fabricação rápida de miméticos de biofilmes, tecidos e órgãos por meio de bioimpressoras 3D, utilizando plantas do Cerrado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esta área debutou no cenário científico com estratégias potenciais para engenharia de tecidos e medicina regenerativa, visando a produção de tecidos para reconstrução, órgãos para transplantes e modelos organoides para descoberta de novos fármacos. Mas agora diversas outras áreas se beneficiam desse campo emergente. É exatamente esse o contexto de atuação de projeto realizado por pesquisadores do Laboratório de Nanobiotecnologia (LNANO) da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). A manufatura aditiva, mais conhecida como impressão 3D, é um processo de fabricação de objetos sólidos a partir de um arquivo digital contendo informações de coordenadas espaciais | Fotos: Divulgação/FAP-DF A pesquisa é voltada à prototipagem e fabricação rápida de miméticos de biofilmes, tecidos e órgãos por meio de bioimpressoras 3D, utilizando plantas do Cerrado. O objetivo é prototipar e realizar a fabricação rápida de similares de estruturas biológicas para testes de investigação da atividade biológica de substâncias, medicamentos, novos cosméticos, agroquímicos, alimentos, etc. “As estruturas originais são estruturas naturais, encontradas nos organismos vivos, que serviram de modelos para elaborarmos desenhos assistidos por computador (CAD). A partir destes, com bioimpressoras e outras técnicas de biofabricação, conseguimos construir, camada a camada, estruturas similares às originais. As estruturas similares construídas são os chamados modelos 3D bioimpressos”, explica o coordenador do projeto e pesquisador do LNANO, Luciano Paulino da Silva. [Olho texto=”“A técnica de bioimpressão 3D vem sendo considerada o padrão ouro dessas estratégias que constituem algumas das inovações mais recentes em biotecnologia”” assinatura=”Luciano Paulino da Silva, coordenador do projeto e pesquisador do LNANO” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa é pioneira no Distrito Federal no que diz respeito a fabricar similares de estruturas biológicas visando à realização de triagem de substâncias bioativas e nanomateriais. Também de modo pioneiro, nanomateriais foram empregados nos processos de biofabricação para conferir propriedades novas aos biomiméticos. Bioimpressão A manufatura aditiva, mais comumente conhecida como impressão 3D, é um processo de fabricação de objetos sólidos a partir de um arquivo digital contendo informações de coordenadas espaciais. A criação de um objeto impresso em 3D é alcançada por meio de um processo aditivo realizado pela deposição de camadas até a confecção do objeto inteiro utilizando variados tipos de materiais, incluindo metais, resinas, polímeros e, mais recentemente, até mesmo componentes biológicos como biomoléculas e células vivas. “Quando componentes biológicos estão envolvidos no processo de fabricação e prototipagem 3D, o processo é denominado de biofabricação 3D e a técnica de bioimpressão 3D vem sendo considerada o padrão ouro dessas estratégias que constituem algumas das inovações mais recentes em biotecnologia”, ressalta Luciano Paulino. Ele acrescenta que, com o uso da bioimpressão 3D, é possível a produção de pequenos arranjos organizados de células para ensaios de atividade “e até mesmo, no futuro, poderá permitir a fabricação de órgãos inteiros para transplantes” ambientes biológicos são criados e organizados com o uso de bioimpressoras 3D e expandem o cenário de possibilidades para testes de compostos bioativos e nanossistemas O cientista explica que a bioimpressão 3D é um processo tecnológico para prototipagem em diversos tamanhos e formas, com níveis de organização hierárquica, variando de estruturas micrométricas até complexos, formados por camadas altamente organizadas de múltiplos tipos celulares e biomateriais. De maneira geral, a função e viabilidade das células e componentes biológicos presentes e confinados nas estruturas bioimpressas em 3D são preservadas, permitindo que ambientes espaciais complexos de organismos sejam imitados (mimetizados), técnica que permite, inclusive, a redução da utilização de animais em experimentos e testagens. “Portanto, ambientes biológicos são criados e organizados com o uso de bioimpressoras 3D e expandem o cenário de possibilidades para testes de compostos bioativos e nanossistemas que vão muito além de células isoladas e descontextualizadas, comumente empregadas em testes de atividade biológica in vitro em ensaios típicos”, conclui o pesquisador. [Olho texto=”“A ampliação das possibilidades conferidas com as bioimpressoras 3D e materiais adquiridos com o projeto fomentado pela FAP-DF expandiu o escopo de atuação da equipe executora e colaboradores atuando no DF e em outras regiões do país”” assinatura=”Luciano Paulino da Silva, coordenador do projeto e pesquisador do LNANO” esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde pública A equipe do LNANO tem empreendido esforços nos últimos anos para prospectar extratos vegetais, assim como realizar a síntese e caracterização de sistemas nanoparticulados utilizando plantas e outros organismos da biodiversidade do Cerrado, incluindo muitas espécies endêmicas no Distrito Federal. O objetivo dessa vertente da pesquisa é produzir e caracterizar novos materiais organizados em nanoescala com potencial para aplicação no controle de patógenos, pragas e doenças que acometem plantas, animais e humanos. Entretanto, o coordenador destaca um desafio recorrente encontrado pela equipe, assim como por profissionais que atuam na área de prospecção de substâncias bioativas: a baixa disponibilidade de modelos biológicos reprodutíveis para investigação dos efeitos desses materiais in vitro antes da realização de ensaios de atividade biológica in vivo. Por isso, o pesquisador ressalta a importância da bioimpressão 3D: “A possibilidade de bioimpressão 3D de diversos tipos celulares e em diferentes condições experimentais, incluindo uma variedade de biopolímeros (como colágeno, quitosana, celulose, entre outros) e polímeros biocompatíveis (a exemplo do Pluronic), constitui uma alternativa eficaz para mimetizar (simular) o ambiente biológico para um patamar muito além daquele possibilitado pelos ensaios em camadas planares (2D) ou em células planctônicas em cultivo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim, ele afirma, “a ampliação das possibilidades conferidas com as bioimpressoras 3D e materiais adquiridos com o projeto fomentado pela FAPDF expandiu o escopo de atuação da equipe executora e colaboradores atuando no Distrito Federal e em outras regiões do país”. O projeto recebeu apoio da FAPDF no âmbito do Edital 03/2016 – Demanda Espontânea. De acordo com Luciano Paulino, os resultados obtidos com o projeto disponibilizaram novas estratégias e metodologias para bioimpressão 3D com vistas ao confinamento de células em matrizes biológicas, biomateriais e materiais biocompatíveis para investigação dos efeitos de compostos bioativos e nanossistemas desenvolvidos pela equipe a partir de extratos de plantas do Cerrado. Os estudos permitiram também o fortalecimento dessa linha de pesquisa na Embrapa Cenargen, assim como a continuação da formação de recursos humanos nas áreas relacionadas. O projeto ainda originou artigos científicos e apresentações em congressos. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF)
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As belas flores de Pirenópolis e da Chapada dos Veadeiros
O Jardim Botânico de Brasília (JBB) realizou, nos últimos dois anos, dois inventários florísticos em áreas bastante relevantes do cerrado goiano: Pirenópolis e Chapada dos Veadeiros. O objetivo do trabalho foi enriquecer o acervo do Herbário Ezechias Paulo Heringer, localizado no próprio JBB, ampliar o conhecimento sobre a flora e fornecer uma base de dados maior aos pesquisadores e à sociedade. Em Pirenópolis, foram coletados 719 espécimes de 86 famílias, 227 gêneros e 436 espécies. Na Chapada dos Veadeiros, foram cerca de 1,3 mil espécimes de 99 famílias | Fotos: Divulgação/Jardim Botânico de Brasília As coletas botânicas foram feitas em expedições mensais no período de um ano. Em Pirenópolis, as expedições ocorreram no Mosteiro Zen Horyu-Zan Eisho-Ji de maio de 2017 a maio de 2018, em uma área de 950 hectares. Na Chapada dos Veadeiros, foi inventariada uma fazenda em bom estado de conservação, de cerca de 300 hectares, localizada na zona de amortecimento do Parque Nacional. As duas áreas nunca haviam sido inventariadas por outra equipe de pesquisa. O levantamento foi realizado de junho de 2019 a abril de 2020 e, posteriormente, em maio deste ano. [Olho texto=”“A partir desses estudos, foi registrada a ocorrência de espécies novas, raras, endêmicas e ameaçadas de extinção que são informações importantes para subsidiar políticas ambientais mais efetivas”” assinatura=”Aline De Pieri, diretora executiva do Jardim Botânico de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Ramos em fase reprodutiva foram coletados, prensados conforme as técnicas de herborização e depositados no acervo do Herbário Ezechias Paulo Heringer. As determinações das coletas foram feitas por meio de chaves de identificação e/ou fotos disponíveis em páginas on-line como a Flora do Brasil 2020 e a Rede speciesLink, além da consulta a especialistas. Em Pirenópolis, foram coletados 719 espécimes de 86 famílias, 227 gêneros e 436 espécies. Na Chapada dos Veadeiros, foram coletados cerca de 1,3 mil espécimes de 99 famílias. Os dados ainda estão em análise. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, participou de uma expedição para coleta e ficou apaixonada pelo trabalho dos técnicos e botânicos. Para ela, inventários florísticos em áreas tão biodiversas se mostram de grande importância para a conservação do bioma cerrado. “A partir desses estudos, foi registrada a ocorrência de espécies novas, raras, endêmicas e ameaçadas de extinção que são informações importantes para subsidiar políticas ambientais mais efetivas”, defendeu. O acervo do Herbário Ezechias Paulo Heringer é formado, principalmente, por plantas do cerrado, que fornecem informações para pesquisas em diversas áreas Herbário Ezechias Paulo Heringer O Herbário Ezechias Paulo Heringer, foi criado em 1984. O nome é uma homenagem ao pesquisador responsável pelas primeiras coletas e organização da coleção. Sob a sigla HEPH, a coleção é referência para a flora do cerrado, principalmente do Distrito Federal, e conta, atualmente, com cerca de 36.500 exemplares. A herborização é um processo de desidratação das plantas. Elas são colocadas em prensas e estufas para secagem. Após esse procedimento, as plantas são costuradas em cartolinas e recebem um rótulo com as informações anotadas no ato da coleta. Por fim, ficam organizadas em armários de aço. O acervo do HEPH é formado, principalmente, por plantas do cerrado, fornecendo informações para pesquisas em diversas áreas, como morfologia vegetal, taxonomia, filogenia, anatomia e ecologia. Vários pesquisadores realizaram importantes coletas e contribuíram para a formação desse importante acervo, entre eles o professor Ezechias Paulo Heringer e a especialista em educação ambiental Cilúlia Maury. O Herbário Ezechias Paulo Heringer tem uma coleção de plantas organizadas de acordo com o sistema APG (Angiosperm Phylogeny Group) e distribuídas em ordem alfabética por família, gênero e espécie. O acervo informatizado está disponível neste endereço eletrônico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O intercâmbio de material científico é realizado entre instituições nacionais e internacionais por meio de empréstimo, doação por identificação (troca de duplicatas de plantas pelas suas identificações) e permuta (troca de duplicatas de plantas por duplicatas de outras plantas). Os grupos taxonômicos mais bem representados são Orchidaceae, Poaceae, Asteraceae, Fabaceae, Malpighiaceae, Myrtaceae e Rubiaceae. Além do acervo do herbário, há também uma coleção de frutos e sementes (carpoteca) composta por 280 exemplares de 65 famílias, uma coleção de madeira (xiloteca) que conta com exemplares de 12 espécies e a palinoteca, coleção de lâminas de pólen, composta por 172 exemplares de 44 espécies de plantas. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Disponível o Novo Manual de Prestação de Contas da FAP-DF
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) acaba de lançar seu novo Manual de Prestação de Contas. O objetivo do documento é fornecer, aos usuários do fomento da Fundação, orientações sobre os procedimentos que devem ser observados para a boa utilização dos recursos financeiros recebidos durante a execução de projetos, bem como para a apresentação da prestação final de contas. A sociedade tem demandado de suas instituições cada vez mais eficiência e transparência na aplicação dos recursos públicos. Por isso, é importante ter em mente que a prestação de contas dos projetos, convênios, pesquisas e ações apoiados pela FAP deve ser apresentada não apenas à instituição, mas à sociedade de modo geral. É o mecanismo formal de demonstrar que os investimentos do GDF em ciência, tecnologia e inovação, concedidos pela Fundação de Apoio à Pesquisa, foram bem utilizados de acordo com os parâmetros da legislação vigente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O manual auxilia na preparação da prestação de contas, fornecendo as orientações necessárias para que sejam cumpridas todas as etapas e apresentados todos os documentos exigidos. O manual está disponível no site da FAP-DF, na página de “Políticas e Manuais”. Ele pode ser acessado de duas maneiras: Link direto Menu “Institucional” > “Políticas e Manuais”. *Com informações da FAP-DF
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FAP-DF forma banco de consultores remunerados
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) reformulou o edital voltado para a formação de seu banco de consultores (Edital 05/2020). Entre as principais mudanças, estão a redução dos pré-requisitos para participação e o estabelecimento de remuneração por parecer produzido. [Olho texto=”Para se candidatar é necessário, entre outros requisitos, ter nacionalidade brasileira ou estar em situação regular no País; possuir titulação de doutor(a) e ter participado de, pelo menos, dois projetos de pesquisa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O edital estabelece as condições gerais para realizar o credenciamento de consultores para exercerem as atividades de avaliação, seleção e acompanhamento de programas e projetos submetidos à FAP-DF. A seleção é voltada para pesquisadores vinculados a instituições de ensino e/ou pesquisa e/ou Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) de todo o Brasil que, se selecionados, terão duas atribuições principais: * Emitir parecer circunstanciado sobre o mérito acadêmico, técnico e ?nanceiro, bem como qualquer outra questão pertinente ao projeto analisado, de programas, projetos e Documentos de Oficialização de Demandas (DOD) submetidos à FAP-DF; * Emitir parecer sobre o mérito acadêmico, técnico e ?nanceiro, bem como qualquer outra questão pertinente aos programas e projetos analisados no acompanhamento e avaliação técnica e cientí?ca apoiados pela FAP-DF. Para se candidatar é necessário, entre outros requisitos, ter nacionalidade brasileira ou estar em situação regular no País; possuir titulação de doutor(a) e ter participado de, pelo menos, dois projetos de pesquisa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Remuneração Com a nova versão do Edital 05/2020, os especialistas que passarem a integrar o banco de consultores ad hoc da FAP-DF serão remunerados pelo serviço prestado. A previsão é de pagamento de até R$ 350,00 por parecer, a depender do tipo de parecer a ser entregue de acordo com as categorias definidas nas normas. O parecer será emitido pelo consultor em sua localidade de origem, já que eles podem atuar como consultores pesquisadores de qualquer parte do Brasil. Leia a íntegra da nova versão do Edital 05/2020 no site da FAP-DF. Também é possível chegar ao edital seguindo pela barra superior de menus na página inicial, passando o cursor sobre a opção “Editais” e escolhendo o ano de 2020. *Com informações da FAP-DF
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Inscrições abertas para novo edital de projetos da FAP-DF
Está aberto o novo Edital de Demanda Induzida da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), o Edital 03/2021. O programa apoiará projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação em quatro áreas: Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), Biotecnologia, Ciência e Gestão Pública/Governo Digital e Economia Criativa. Os períodos de submissão de propostas são realizados sempre entre 19 e 23 de cada mês, de abril a novembro deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O edital é voltado para pesquisadores doutores vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino e pesquisa, institutos, centros de pesquisa, empresas de base tecnológica ou de desenvolvimento, constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede e administração no DF. Confira a íntegra do edital e saiba como participar. *Com informações da FAP-DF
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FAP-DF tem novo modelo para edital de patrocínio
A Superintendência Científica, Tecnológica e de Inovação (Sucti), órgão da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), decidiu alterar a metodologia de submissão de propostas ao Edital de Patrocínio (Edital 3/2020). A decisão é decorrente das recentes instabilidades apresentadas pelo sistema SigFAP que afetam diretamente o cadastro de proponentes e a apresentação de projetos. ? confira o checklist com todos os documentos necessários e o modelo do Formulário de Apresentação de Proposta de Patrocínio disponíveis na página dos Editais FAPDF 2020 A partir desta terça-feira (29), os interessados devem enviar a documentação e a proposta de patrocínio para o e-mail patrocinio@fap.df.gov.br. Já acompanhamento de propostas submetidas e esclarecimento de dúvidas devem ser tratados nos e-mails coobe.eventos@fap.df.gov.br e sucti@fap.df.gov.br. * Com informações da FAP-DF
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Seu eletrônico velho pode ampliar a inclusão digital
Aparelhos são desmontados para conserto ou reaproveitamento de peças | Foto: Reciclotech O Governo do Distrito Federal trabalha para ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação para a população. Neste fim de semana, uma ação itinerante de coleta de lixo eletrônico vai passar por duas cidades para recolher materiais sem uso. Itens como computadores, monitores e aparelhos celulares serão reciclados e doados a escolas, bibliotecas e outros pontos de interesse público selecionados. [Olho texto=”“Às vezes a pessoa tem em casa um computador parado, defasado, estragado. A gente vai pegar, recondicionar e entregar para uso de quem precisa, como os alunos das escolas públicas”” assinatura=”Anderson Freire, assessor especial da Secti e coordenador do projeto” esquerda_direita_centro=”centro”] Uma tenda será montada nos estacionamentos das administrações regionais para recolher produtos que estão sem uso nas casas dos moradores, sempre aos finais de semana. Neste sábado (26) e domingo, a coleta será no Gama e no Guará, respectivamente, das 10h às 16h. Serão recebidos quaisquer tipos de lixo eletroeletrônico. Além do descarte correto, a doação ainda promoverá cidadania. “Às vezes a pessoa tem em casa um computador parado, defasado, estragado. A gente vai pegar, recondicionar e entregar para uso de quem precisa, como os alunos das escolas públicas. Hoje vemos a necessidade para levar esses equipamentos para acesso das plataformas de ensino online. Então, a ação será rápida para suprir esse tipo de necessidade”, explica o assessor especial da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) Anderson Freire, idealizador e coordenador do projeto. O drive-thru do lixo eletrônico parte do Reciclotech, um programa desenvolvido pela própria Secti com a Organização Social Programando o Futuro, instituição parceira que já executa serviços de recondicionamento de materiais. Apesar de ter lançamento oficial previsto para outubro, com uma série de atividades, as ações vão sair do papel neste fim de semana, chegando às primeiras cidades. A expectativa é de que todas as regiões administrativas recebam a operação itinerante. Primeiras cidades [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Este sábado é dia de drive-thru no Gama. Administradora regional, Joseane Feitosa valoriza a iniciativa que permitirá potencializar os resultados, já que o órgão tem um ponto de entrega voluntária dos materiais. “Estamos muito felizes pela parceria, principalmente porque um dos principais projetos é que os computadores sejam adequados e doados para quem precisa”, afirma. Ao longo da semana, relata Joseane, foram feitas ações de sensibilização da comunidade sobre a importância do evento no fim de semana, com divulgação nas ruas, nos comércios e nas redes sociais. No dia seguinte é a vez de a população do Guará contribuir. Separação de materiais facilita processos de reciclagem | Foto: Reciclotech “O drive-thru reforça o empenho do GDF em minimizar o descarte de eletrônicos de forma indevida e ainda ajudar pessoas que necessitam de um computador ou qualquer outro eletrônico para se comunicarem. O momento de pandemia que atravessamos reforçou ainda mais essa importância”, destaca a administradora da cidade, Luciane Quintana. O Guará também possui um contêiner exclusivo para o recebimento dos aparelhos, mas o drive-thru é considerado um impulso. “Acreditamos que iremos alcançar mais pessoas, trazendo a conscientização sobre o descarte correto e a preservação do meio ambiente”, acrescenta Luciane.
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Hospital de campanha integrará grupo internacional de pesquisa
Excelência da unidade de combate exclusivo ao coronavírus é reconhecida internacionalmente | Foto: Agência Saúde Contratado pela Secretaria de Saúde, o Hospital de Campanha do Mané Garrincha é palco para uma série de pesquisas para avaliar possíveis medicamentos que sejam mais eficazes no combate ao coronavírus. Ao todo, a unidade participará de dez estudos clínicos multicêntricos internacionais para o tratamento da Covid-19, incluindo testagem de vacinas. A pesquisa já está em andamento, pois já recebeu aprovação dos conselhos de ética em pesquisa. [Numeralha titulo_grande=”Mais de 1,5 mil” texto=”altas hospitalares já foram alcançadas na unidade” esquerda_direita_centro=”centro”] Para este primeiro projeto foram selecionados seis hospitais no Brasil. Ao todo serão oito países participantes – Brasil, EUA, Bélgica, Egito, Ucrânia, Moldova, Romênia e África do Sul. A oportunidade de integrar o seleto grupo pode ser traduzida em números: como a Agência Brasília mostrou em 7 de setembro, há cerca de dez dias a unidade do Mané Garrincha já havia conquistado a marca de mais de 1,5 mil altas hospitalares. “Iniciamos tudo pelo Hospital Regional de Taguatinga há cerca de dois meses, selecionando pacientes com infecção por Covid-19 de leve a moderada. Quando vimos que os pacientes eram direcionados para outros hospitais – e isso dificultava o seu seguimento pelo estudo – fomos em busca de parceria com o hospital de campanha para conseguirmos mais pacientes, e que estes não fossem transferidos para outro hospital”, explica a infectologista e pesquisadora principal, Heloisa Ravagnani. [Olho texto=”“Somente centros médicos respeitados e de excelência técnica são qualificados para atuar em estudos clínicos. Estamos honrados e felizes com a parceria técnico-científica, que só foi possível devido à excelência do hospital”” assinatura=”Anna Ribeiro, diretora-executiva da Chronos Pesquisa Clínica” esquerda_direita_centro=”centro”] Os estudos clínicos são a chave para o desenvolvimento de novos métodos para tratar a Covid-19 e, assim, mitigar o impacto da pandemia. Por meio de estudos clínicos, pesquisadores podem determinar se novos tratamentos são seguros, eficazes e efetivos. “No primeiro estudo ativo no Hospital Mané Garrincha atuaremos como coordenador nacional. Somente centros médicos respeitados e de excelência técnica são qualificados para atuar em estudos clínicos. Estamos honrados e felizes com a parceria técnico-científica, que só foi possível devido à excelência física, processual e estrutural do hospital. E da adesão da Secretaria de Saúde, que não mediu esforços em nos apoiar de forma rápida e desburocratizada, fazendo com que o paciente seja tratado como prioridade”, informa a diretora-executiva da Chronos Pesquisa Clínica, Anna Ribeiro – empresa que faz, no Brasil, uma espécie de intercâmbio entre as indústrias farmacêuticas e os hospitais. Heloisa Ravagnani: “Quando vimos que pacientes eram direcionados para outros hospitais, fomos em busca de parceria com o hospital de campanha para conseguirmos mais pacientes” | Foto: Agência Saúde As pesquisas seguem tempos diferentes entre elas. Em geral, para os estudos sobre Covid-19, a duração delas gira em torno de dois meses, incluindo neste período o seguimento dos pacientes. Após a alta, o acompanhamento é domiciliar. Após as aprovações éticas nacionais e internacionais o paciente será convidado a participar do estudo. Em seguida será aplicado um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido com todas as informações sobre sua participação. Após a confirmação, o voluntário passará por exames de monitoramento, procedimentos, coleta de sangue, entrevistas, avaliação médica e de enfermagem. Depois receberá o medicamento em testes e seguirá monitorado de acordo com o projeto ao qual ele foi alocado. Todos os exames e avaliações serão 100% gratuitos. Segurança Pesquisas envolvendo seres humanos devem ser submetidas à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e conduzidas de acordo com as Boas Práticas Clínicas (BPC). Tais precauções asseguram a proteção de direitos, integridade e confidencialidade dos participantes da pesquisa, bem como a credibilidade e a precisão de dados e resultados relatados. O participante é sempre uma prioridade. Ele é protegido e resguardado pelo processo de consentimento livre e esclarecido, um documento que esclarece ao paciente sobre todo o processo da pesquisa. Somente após ler e consentir sua participação o paciente será considerado um participante do estudo. Quase 2 mil pacientes de Covi-19 já receberam alta do hospital | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília No transcorrer do estudo há um monitoramento dos dados clínicos e de segurança por meio de unidades do Conselho de Monitoramento de Dados e Segurança Internacionais, CEP, Conep e Anvisa. Além disso os profissionais de saúde envolvidos na pesquisa clínica estarão disponíveis integralmente ao paciente, que terá um acesso direto ao médico 24 horas por dia. Custos da pesquisa Os custos relacionados ao tratamento em um ensaio clínico são cobertos pelo patrocinador do estudo (indústria farmacêutica), por exemplo: medicamento em estudo; exames de laboratório realizados exclusivamente para fins de investigação; radiografias e outros exames de imagem aplicáveis; e consultas médicas extras, que não seriam feitas no tratamento padrão. Tais visitas extras podem adicionar custos de transporte e alimentação a ser cobertos pelo patrocinador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Seleção O Hospital de Campanha do Mané Garrincha passou por uma série de avaliações prévias que o qualificaram para ser um hospital apto a atuar entre os mais renomados centros de pesquisa do mundo. Dentre estes diferenciais destaca-se o engajamento da direção do hospital; equipamentos adequados para condução do estudo; corpo clínico de altíssima qualidade; e processos técnicos e administrativos bem definidos. Além do mais importante: é um centro de referência para o tratamento exclusivo de pacientes acometidos pela Covid-19. A parceria entre a Secretaria de Saúde, o Hospital de Campanha do Mané Garrincha e a Chronos Pesquisa Clínica tornou possível a participação de Brasília como importante centro no cenário nacional e internacional para tratamento do coronavírus. “Só seria possível conduzir este volume de projetos aliando a vontade política da Secretaria de Saúde em beneficiar a população do DF, a excelente estrutura do Hospital de Campanha do Mané Garrincha e a experiência da Chronos Pesquisa Clínica na captação e na condução de estudos clínicos”, conclui Anna. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Aberta seleção de especialistas para atuar em projetos da FAP-DF
A Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) seleciona consultores ad hoc (com finalidade específica) nas áreas de Ciência de Dados e Inteligência Artificial para atuar em atividades de avaliação, seleção e acompanhamento de programas e projetos apoiados e desenvolvidos pela instituição. A iniciativa é voltada para pesquisadores vinculados a instituições de ensino e pesquisa e/ou Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs). Acesse e confira a lista de editais A seleção dos especialistas é feita por meio do Edital 05/2020 e atende a duas chamadas voltadas para os projetos do Centro de Inteligência, Gestão e Respostas a Emergências Epidemiológicas (Camada 001/2020) e do sistema de tomada de decisão sobre geração de startups e empreendimentos, atuantes nas áreas de interesse do Parque Tecnológico de Brasília (Chamada 002/2020). * Com informações da FAP-DF
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GDF fará consultas médicas a distância
Foto: Renato Alves/Agência Brasília Foi assinado hoje (5), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, um convênio de cooperação técnica e científica entre o GDF e a Fiocruz. A parceria irá gerar investimento na ordem de R$ 10 milhões em projetos de saúde digital para diagnóstico e tratamento de Covid-19. O carro-chefe dessa união será a implementação da telemedicina. A expectativa é que esta plataforma de telemedicina, que está em fase de implementação, crie condições para que os pacientes sejam atendidos mais rapidamente pelo Samu e nos casos de urgência, acelerando a gestão de diagnóstico. Até o momento, são cerca de 250 voluntários cadastrados no projeto, contando com profissionais de Brasília e de outros lugares do Brasil. “A telemedicina fará uma revolução na gestão de dados e na tomada de decisão no sistema de saúde”, garante o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. Os investimentos também serão direcionados na criação de uma rede cooperativa de ciência e tecnologia de saúde digital do DF, para o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de enfrentamento de doenças infectocontagiosas. Nesse sentido, a expertise de um laboratório com credenciais internacionais como a Fiocruz, criado em Brasília em 1976, será vital. “Trata-se de uma instituição respeitada internacionalmente, que foi nomeada como laboratório de referência pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Covid-19 nas Américas”, frisou Gilvan Máximo. “A Fiocruz, como instituição de ciência e tecnologia, conta com a participação do GDF para desenvolver ações no âmbito da ciência que sejam aplicadas no dia a dia”, reforçou Fabiana Damásio, diretora da Fiocruz Brasília. O projeto, realizado em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP/DF), um braço do órgão, está em fase de implementação e vai contar com residentes da Fiocruz Brasília. A expectativa é que os médicos façam o atendimento online por meio de um aplicativo a ser criado em conjunto pelas secretarias de Saúde, Ciência e Tecnologia e a Fiocruz. “Será uma ferramenta de fácil acesso para desafogar as filas de atendimento na rede de saúde pública. É um projeto que vai revolucionar o modo de atendimento no sistema”, explica o gestor. A parceria entre o GDF e a Fiocruz pretende ajudar também no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de enfrentamento de doenças infectocontagiosas. O que deve acontecer por meio da criação de uma rede cooperativa de ciência e tecnologia de saúde digital. Em sua fala, a diretora da Fiocruz Brasília reforçou a importância da tecnologia na parceria. “É a tecnologia a favor da saúde, atuando como um instrumento facilitador no cuidado e acolhimento da população contra essa doença”, salientou Fabiana Damásio. Participaram também do evento o secretário de Saúde, Francisco Araújo e o diretor presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa no DF, Alessandro Dantas. “É uma parceria importante porque vai incluir e dar dignidade às pessoas, com resultados positivos para a sociedade”, defendeu Francisco Araújo, da Saúde. “Iniciativas como essa são um testemunho do talento do brasiliense, que em pouco tempo tem pensado e apresentado propostas no sentindo de combater a difícil situação atual”, elogiou Alessandro Dantas, da FAP/DF.
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Um reforço à participação feminina em ciência e tecnologia
Arte: CNPq Na esteira das ações empreendidas em torno do Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11 de fevereiro), o Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) celebraram um acordo que destina R$ 486 mil a projetos classificados e aprovados em segunda prioridade no DF pela comissão julgadora da chamada Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, lançada em 2018. A data comemorativa foi instituída por iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultua (Unesco) e da ONU Mulheres, com a colaboração de instituições e parceiros da sociedade civil, para destacar a importância do acesso e participação igualitária feminina em atividades da ciência e da tecnologia. Novos projetos Ao considerar que as mulheres e as meninas desempenham um papel fundamental nas comunidades da ciência e tecnologia e que sua participação deve ser incentivada, o CNPq incluiu 12 novos projetos apoiados no âmbito da chamada Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação. Assim, a chamada passa a contar com 80 projetos apoiados, que desenvolvem ações de estímulo à participação e à formação de meninas e mulheres para as carreiras de ciências exatas, engenharias e computação. “Agora é buscar que os estados se sensibilizem para novos acordos, porque nós aprovamos 78 projetos, mas tivemos 500 avaliados com mérito e que estão esperando recursos para ser apoiados”, explicou a diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Adriana Tonini. “Então, estamos buscando parcerias com os governos estaduais para apoiar esses projetos. É o que o DF está fazendo por esse acordo que assinamos.” Igualdade nos estímulos Os projetos, que atendem estudantes do ensino público fundamental a partir do sexto ano e do ensino público médio, abrangem mais de 300 escolas em todo o país. “Esse é um diferencial”, afirma Adriana Tonini. Segundo a diretora, na fase do ensino fundamental, é possível desconstruir, mais facilmente, a ideia de que determinadas áreas do conhecimento são naturalmente destinadas a meninos. “Se você trabalhar com a adolescente apenas quando ela já estiver definindo a formação, lá pelos 17 anos, já se perdeu um período de estimulo para essas áreas”, explica. “Ela já desconstruiu o gostar dessas áreas, por achar que são mais masculinas”. Adriana defende que o interesse pode vir naturalmente se as meninas tiveram estímulos iguais por meio de atividades lúdicas, jogos, kits de programação e de laboratórios de reações químicas, por exemplo. “Há várias formas de você estimular e despertar esse gostar”, avalia. * Com informações da FAPDF e do CNPq
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Mais R$ 300 milhões nos cofres do GDF
Reforço de caixa servirá para que GDF invista ainda mais em áreas essenciais | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília A Proposta de Emenda à Lei Orgânica do DF nº 21/2019, que autoriza o Governo do Distrito Federal a usar recursos não utilizados pela Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP-DF), foi aprovada nesta terça-feira (10) pela Câmara Legislativa (CLDF). O texto passou por dois turnos de votação. Segundo o secretário da Economia, André Clemente, o projeto foi uma desvinculação orçamentária fundamental para melhorar o planejamento do estado. “Além da alocação de recursos nas prioridades da população, como saúde, segurança, educação e obras”, destaca. De acordo com o texto apreciado pelos deputados distritais, em dezembro do ano passado a execução foi de apenas R$ 49.111.717,80, valor que corresponde a cerca de 13% do montante destinado à FAP-DF. Em 2017, executou-se a quantia de R$ 84.383.767,00 e, em 2016, o valor de R$ 93.672.591,96. Até o momento foram empenhados R$ 35,7 milhões para o ano-calendário de 2019. Ainda segundo a proposta aprovada, os recursos vinculados à FAP-DF são superiores à capacidade de gasto, por isso a necessidade de remanejamento do montante. Veja a lista de projetos aprovados: PROJETO DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO: PLO 21 – Permissão de utilização dos recursos da FAP, não empenhados até o dia 15 de novembro de 2019, para utilização do recurso no exercício; PL 621/19 – Conselho Distrital de Segurança Pública – Consdisp; PL 811/19 – Crédito no valor de R$ 5.711.010,00, em favor da Terracap; PL 708/19 -Institui a Política Distrital de Segurança Pública e Defesa Social; PLC 19/19 – Poligonais; PL 748/19 – Iges-DF; PL 786/19 – Obrigatoriedade de avaliação de impactos das políticas fiscais, tributárias e creditícias para proposições; PL 813/19 – Programa de Regularização de Débitos não Tributários (PRD-n) no DF; PL 823/19 – Alteração da carreira atualmente chamada denominada Planejamento e Gestão Urbana e regional. PL 689/19 – Dispõe sobre a qualificação das organizações sociais no âmbito do Distrito Federal. APROVADO EM 1º TURNO: PL 747/19 – Prorrogação da isenção da taxa de ICMS para operações internas de óleo diesel a empresas de ônibus e micro-ônibus que prestam serviço para o transporte público;
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Carro elétrico é tema de audiência na Câmara
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF participou da Audiência Pública para debater sobre a utilização de carros elétricos. O compartilhamento de carros chegou em Brasília em outubro deste ano, por meio do Programa Vem DF, fruto de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A iniciativa de promover o debate foi do deputado federal Julio Cesar. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo, falou do sucesso do programa Vem DF. “Essa audiência tem um tema muito rico, pois os carros elétricos são a sensação do momento na tecnologia. A notícia do lançamento do programa Vem DF saiu em mais de 140 países. Por isso, a implementação do carro elétrico é muito importante porque seu uso é barato, não polui o meio ambiente, não faz barulho e o governador Ibaneis está incentivando a utilização quando o isentou por cinco anos do recolhimento do IPVA”, destacou. O deputado Julio Cesar afirmou que a utilização dos carros elétricos é uma realidade na nossa capital. “Não se fala em outra coisa em Brasília e não tenho dúvidas que estamos no caminho certo para tornar Brasília em uma cidade totalmente inteligente”, disse. De acordo com o programa, os carros serão compartilhados por um software (Mobi-e), desenvolvido pelo PTI, em Foz do Iguaçu (PR), que permite reservar os veículos disponíveis e acompanhar a localização deles. O aplicativo rastreia o automóvel, monitora a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas e até mede a quantidade de emissão de gás carbônico que deixou de ser enviada para a atmosfera. Os carros são desbloqueados com os crachás dos funcionários cadastrados no sistema. Em Brasília, o projeto é destinado aos servidores públicos distritais – definidos pelo Governo do DF – e tem como um dos objetivos reduzir os custos com a manutenção e combustíveis da frota oficial. Os eletropostos e os veículos serão cedidos pela ABDI ao governo distrital em forma de comodato, com cláusulas sobre operação, manutenção, taxas e seguros. * Com informações da Secretaria de Ciência e Tecnologia
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Brasília se destaca no Connected Smart Cities
O secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Gilvam Máximo, participa, nesta terça-feira (17), em São Paulo (SP), da quinta edição do Connected Smart Cities. O evento foi criado para mapear as cidades com o maior potencial de desenvolvimento no Brasil, por meio de indicadores que retratam inteligência, conectividade e sustentabilidade. De acordo com o ranking desta edição, Brasília está no primeiro lugar da região Centro-Oeste e no quarto lugar geral do Brasil. A capital federal é também a primeira no ranking da governança, a segunda em mobilidade, a terceira em economia, a nona em empreendedorismo e a sétima em tecnologia e inovação. Pelas colocações obtidas no ranking, o GDF receberá um prêmio, a ser entregue ao secretário de Ciência e Tecnologia. O secretário de Ciência e Tecnologia, Gilvam Máximo, recebe o prêmio destinado a Brasília pela boa posição no ranking das cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento | Foto: Divulgação “Esse é um fator que influencia e atrai investimentos”, destaca Gilvam Máximo, lembrando que Brasília tem uma das maiores rendas per capita do país. “Nossa capital tem pontos de destaque nas áreas de ciência e tecnologia, como três parques tecnológicos e sete incubadoras de empresas.” As quatro primeiras edições do Connected Smart Cities contaram com mais de 7 mil participantes e cerca de 300 patrocinadores e apoiadores envolvidos no debate sobre os desafios para a transformação das cidades. * Com informações da Secti
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