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Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp)

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Violência contra a mulher e segurança no campo são temas do último dia da Confedisp

Terminou nesta quinta-feira (28) a Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp). O evento, que durou três dias, contou com a participação de 2.430 inscritos, dentre eles servidores das forças de segurança pública, membros dos conselhos comunitários de segurança e administrações regionais, sociedade civil, magistrados, professores, estudantes, imprensa, produtores rurais e organizações não governamentais. “Precisamos destacar a importância do evento que se realizou aqui hoje, exatamente um ano após o lançamento do programa DF Mais Seguro. Com uma efetiva implementação, colocamos o Distrito Federal em lugar de destaque mais uma vez, como modelo e exemplo para o país, com um evento pioneiro, que foi a Confedisp”, disse o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A Confedisp reuniu, em três dias de evento, quase 2.500 inscritos; em seu encerramento, temas como violência contra a mulher e segurança no campo foram abordados | Foto: Divulgação/SSP-DF “Somos a segunda capital mais segura do país, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipea]. Nossos sistemas de proteção às mulheres, como o Viva Flor e o Dispositivo de Proteção à Pessoa [DMPP], premiados pelo Conselho Nacional de Justiça, e todas as demais medidas integradas com a sociedade civil são a prova de que estamos no caminho certo para a manutenção do DF como um lugar seguro para se viver”, concluiu Avelar. Como um dos temas finais, o evento abordou a ampliação da política de segurança pública, que se aprimorou e agora prevê ações na área rural, estabelecendo reuniões periódicas dos comitês e do conselho gestor. O novo eixo foi concebido como parte integrante do programa DF Mais Seguro. “O projeto de videomonitoramento também se inicia na área rural, pela necessidade de implementação de ferramentas modernas, como o auxílio à atividade policial”, declarou o subsecretário de Modernização Tecnológica da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), Fábio Martins. Diretrizes protetivas O Viva Flor e o DMPP integram o eixo policial de atuação do Núcleo Judiciário da Mulher (NJM), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), no qual são desenvolvidos uma série de programas, projetos e ações que visam à integração entre o poder judiciário e a segurança pública do DF, com o intuito de garantir o contínuo aprimoramento dos serviços direcionados às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. “São vários órgãos que implementam e desenvolvem uma série de ferramentas de promoção da defesa da mulher e proteção às mulheres vítimas de violência. Eu tenho orgulho dessa integração promovida pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Sem esse apoio, o Judiciário não conseguiria atuar de forma tão contundente contra o feminicídio”, apontou Luciana Rocha, juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Segundo dia de Confedisp é marcado por integralidade de setores

O segundo dia da I Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp) foi marcado por palestras nas áreas de segurança participativa, gestão compartilhada nas escolas, direitos humanos e qualidade de vida no trabalho. O evento destaca a importância de revisar políticas, promover soluções inovadoras e integrar esforços para uma segurança pública mais eficiente. Durante a conferência, serão definidas as diretrizes que nortearão as ações de segurança no DF nos próximos anos, com base nas discussões e demandas da população. “A participação popular é o ponto focal desse encontro. A participação é e deve ser de todos. Não é possível se falar em integralidade sem essa união entre sociedade civil, comunidade, imprensa e entes da segurança pública. A diminuição dos índices de criminalidade vistos, por exemplo, em relação à Região Administrativa do Riacho Fundo são um exemplo claro desses nossos primeiros passos. Essa mudança de mentalidade, inclusiva e participativa que propõe ações efetivas da comunidade em conjunto com a expertise das forças de segurança podemos chegar mais longe”, afirmou o secretário executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury. Durante a conferência, serão definidas as diretrizes que nortearão as ações de segurança no DF nos próximos anos | Fotos: Rodrigo de Castro/SSP-DF O papel da imprensa também foi tema do encontro, que demonstrou a importância da contribuição da imprensa na distribuição da informação correta. “Certamente, a disseminação de uma informação bem apurada e concisa gera segurança para os cidadãos. Esse equilíbrio da informação, sem distorções, priorizando as informações de utilidade pública com a divulgação de serviços de como e onde denunciar são uma forma concreta de integração. A imprensa é, sim, o vínculo articulado que une Estado e comunidade”, disse a jornalista Samanta Sallum. Ferramentas Brasília é pioneira na utilização das estratégias de prevenção de crimes por meio do design ambiental, CPTED, traduzido do inglês – Crime Prevention Through Environmental Design – que consiste em uma metodologia redutora da criminalidade e do medo de crime, através do design de edifícios, paisagismo e ambientes externos. “Nós naturalmente defendemos um território quando nos sentimos como sendo nosso. Esse é um exemplo de territorialidade e também uma ferramenta que altera o ambiente para melhorar a segurança de uma região. Essa e diversas outras ferramentas foram implementadas ao longo deste ano e como retorno temos números criminais sendo reduzidos em diversas regiões administrativas do DF”, afirmou a chefe da assessoria de Políticas Públicas e Segurança Cidadã da SSP-DF, major Danielle Alcântara. Gestão compartilhada nas escolas A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá participou do painel Escola Mais Segura, Gestão Compartilhada e Segurança nas Escolas e destacou o papel da parceria entre as áreas de educação e segurança. “Professores e estudantes precisam de um ambiente seguro e tranquilo para ensinar e aprender. Por isso, ampliamos ações e informações que fortalecem esse objetivo, como a gestão compartilhada nas escolas. Essa união entre educação e segurança pública tem gerado resultados significativos, garantindo ambientes mais propícios para o aprendizado e o desenvolvimento de nossos estudantes”, declarou. Hélvia Paranaguá destacou a importância da colaboração entre escola, família e forças de segurança para a formação integral dos estudantes A secretária destacou, ainda, a colaboração entre escola, família e forças de segurança para a formação integral dos estudantes: “Hoje, a escola vai além do ensino acadêmico. Estamos assumindo também a responsabilidade de formar as crianças em valores como ética, cidadania e integridade. A presença da Polícia Militar nas escolas é parte desse esforço para trazer tranquilidade e segurança, que são essenciais para o aprendizado. Estamos avançando e vamos continuar avançando, porque é isso que a comunidade espera de nós.” Cidadão mais seguro Na segunda parte do evento, temas como a gestão estratégica de criminalidade no DF e desaparecidos foram discutidos. Sobre o desaparecimento de pessoas, a SSP-DF tem um painel recém-inaugurado que possibilita saber, em tempo real, a situação do registro dos desaparecimentos, por região administrativa e por idade da pessoa. “Falar dos números mostra a eficiência da Polícia Civil do DF no registro da ocorrência”, afirmou o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública da SSP, Jasiel Fernandes. “Mas nem todos sabem o que pode definir um desaparecimento. Na verdade, o alerta deve ser ligado assim que a mínima mudança da rotina for notada. Hoje temos 97% de taxa de localização devido ao aperfeiçoamento dos protocolos de busca imediata, que rapidamente em seguida do registro da ocorrência, difunde a informação aos demais entes públicos que de alguma forma podem contribuir com a diminuição do tempo de desaparecimento”, defendeu Jasiel. O evento foi finalizado com o tema qualidade de vida no trabalho e impactos sociais na Segurança Pública. “Para ser entregue um DF mais seguro, há que se incluir qualidade de vida no trabalho na segurança pública. Não é possível exigir produtividade se minha equipe não está saudável”, definiu o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marcos Leôncio Ribeiro. *Com informações da SSP-DF

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Sete regiões administrativas estão há mais de um ano sem homicídios

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal. Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”. O número de cidades sem registro de homicídios em um ano reflete o impacto da parceria entre as forças de segurança, as demais áreas do governo e a sociedade civil | Fotos: Divulgação/ SSP-DF O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses. “Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção” Ana Paula Barros Habka, comandante da PMDF Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.” O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal, prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz que posicionou a PCDF como a instituição que tem a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma. Operações integradas Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Ipea, a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13% A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco. “Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas” Evidências 13% Taxa de homicídios no DF segundo o Atlas da Violência 2024 A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas. “É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto. Pesquisas recentes Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos. DF Mais Seguro – Segurança Integral O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado. Confedisp A SSP-DF realiza na próxima semana a I Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp). O Distrito Federal é a primeira unidade federativa a promover esse tipo de debate junto à população, como explica o titular da SSP-DF. “Saímos na frente neste sentido. O nosso programa de política de segurança do DF, o DF Mais Seguro – Segurança Integral – tem este foco, o da integralidade, o da participação de todos por um espaço mais seguro e melhor para se viver”. A ampla participação irá possibilitar um evento de integração para melhor promoção e resposta às políticas de prevenção e enfrentamento à criminalidade e prevenção pela segurança pública e apresentação de boas práticas, preferencialmente do atendimento especializado e humanizado pela segurança pública. *Com informações da SSP-DF

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População poderá participar da etapa virtual da Conferência Distrital de Segurança Pública

A primeira Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp) entra na etapa virtual a partir desta semana. Os encontros se desenvolvem em ambiente totalmente online a partir de quarta-feira (13). As inscrições já estão abertas para a participação popular, devendo ser feitas no formato virtual. Conferência vai debater, com a população, todos os temas relacionados a segurança pública | Foto: Rodrigo de Castro/SSP-DF Os temas abordam homicídio e feminicídio, estratégias para interromper o ciclo da criminalidade no DF, inovações e desenvolvimentos na segurança pública, além da integração de bases de dados e tecnologias disruptivas. Serão apresentados os objetivos e aspectos metodológicos da conferência, além de abertura para exposição e diálogo entre participantes e enquete ao final. “Para efetivamente acontecer a participação popular na segurança pública, é necessário não somente a transparência e fiscalização das ações públicas, mas a influência real na formulação, avaliação e execução das políticas de segurança – e o palco dessa mudança é a Confedisp, por isso é tão importante que a população participe,” avalia o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Confedisp Inserida no eixo Cidadão Mais Seguro do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, da SSP-DF, a conferência vai debater temas relacionados à segurança com a população. A ideia é abordar as causas e consequências da criminalidade, da violência e da insegurança, priorizando projetos, ações e serviços voltados para a manutenção da ordem pública. A Confedisp é um evento programado para atuar como instância de consulta e participação social, que reúne representantes da sociedade civil e da segurança pública, entidades de classe, poder público, imprensa, instituições acadêmicas e órgãos governamentais e não governamentais para discutir diversos temas relacionados à segurança pública. Ao final da conferência, estão programados painéis temáticos e plenárias entre os dias 26 e 28 deste mês, no auditório do ParlaMundi Centro de Convenções, quando serão definidas as diretrizes para nortear as ações de segurança no DF nos próximos anos. Faça sua inscrição. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Inscrições abertas para a Conferência Distrital de Segurança Pública

Estão abertas, a partir desta segunda-feira (4), as inscrições para a Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp). A iniciativa tem como objetivo promover a redução sustentável dos índices de criminalidade e violência no Distrito Federal, aumentando a sensação de segurança e promovendo os direitos humanos. Para participar, basta acessar o site da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) ou o link disponível na página da pasta no Instagram. A Confedisp reúne representantes da sociedade civil e da segurança pública para debater diversos temas relacionados à segurança pública | Foto: Rodrigo de Castro/SSP-DF Inserida no eixo Cidadão Mais Seguro do Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, da SSP-DF, a conferência pretende debater temas relacionados à segurança com a população. A ideia é abordar as causas e consequências da criminalidade, da violência e da insegurança, priorizando projetos, ações e serviços voltados para a manutenção da ordem pública, incluindo tanto questões de violência quanto de segurança. A Confedisp atua como instância de consulta e participação social, promovendo o debate sobre as diretrizes do Plano Distrital de Segurança Pública e Defesa Social (Pdisp), aprovado pelo Decreto nº 42.831, de 17 de dezembro de 2021. É um evento que reúne representantes da sociedade civil e da segurança pública, entidades de classe, poder público, imprensa, instituições acadêmicas e órgãos governamentais e não governamentais para discutir diversos temas relacionados à segurança pública. “A construção de espaços seguros, que favoreçam o exercício das liberdades, o controle da desordem e a coesão social, é responsabilidade de todos. Promovemos o enfrentamento qualificado à criminalidade por meio de tecnologia e inteligência e, principalmente, com completa integração”, declarou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A Confedisp contará com plenárias e painéis temáticos. O evento está previsto para ocorrer entre os dias 26 e 28 de novembro, no auditório do ParlaMundi Centro de Convenções, quando serão definidas as diretrizes para nortear as ações de segurança no DF nos próximos anos. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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População é envolvida na tomada de decisões na segurança pública em conferência inédita

A construção de políticas públicas passa pela escuta de quem mais precisa delas, a população. É isso o que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem feito em várias áreas e com diferentes projetos, entre eles a inédita Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp), que teve o último dos quatro encontros nesta quinta-feira (31), no Guará. O objetivo da conferência é debater temas pertinentes de segurança com a população, que vivencia diariamente situações de segurança viária, sistema prisional, crimes cibernéticos, iluminação pública, crimes contra as mulheres, a ordem pública e a tranquilidade. Sandro Avelar destacou as iniciativas em que governo e sociedade civil atuam juntos pela segurança pública do DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “A gente vem batendo muito nesse princípio da integralidade, que é como a gente vem chamando esse esforço no sentido de ouvir a sociedade civil e junto com ela construir políticas sólidas e consistentes”, destacou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar durante o evento. A próxima etapa da Confedisp será composta por plenárias e painéis temáticos. O evento está previsto para ocorrer entre 26 e 28 de novembro, quando serão definidas diretrizes para nortear ações de segurança no DF nos próximos anos. “Os alinhamentos realizados nos encontros regionais nos permitem captar uma mensagem de cada uma das regiões que têm participado desse processo de elaboração da grande conferência que nós teremos no mês de novembro”, acrescentou Avelar. “É bastante significativo a gente receber representantes de todas as esferas com um objetivo em comum que é trazer uma segurança ainda melhor” Artur Nogueira, administrador regional do Guará Para o administrador do Guará, Artur Nogueira, sediar o encerramento da Confedisp foi positivo para a cidade: “É bastante significativo a gente receber representantes de todas as esferas com um objetivo em comum que é trazer uma segurança ainda melhor.” Nas discussões, o estudante Guilherme Fratari, 17 anos, chamou a atenção para a instalação de mais postes de iluminação no Guará, onde ele mora. “O serviço é essencial, porque traz mais segurança e tranquilidade aos moradores”, contou. O estudante ficou sabendo da iniciativa por meio de convite do diretor da escola onde estuda e não hesitou: “Eu me senti instigado a vir para ser mais ativo na comunidade”. O estudante Guilherme Fratari aceitou o convite de um professor para participar da discussão: ““Eu me senti instigado a vir para ser mais ativo na comunidade” Para a major Débora Gontijo, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), a discussão é importante porque aproxima a sociedade do governo. “Em cada tema que debatemos temos a oportunidade de apontar a visão da corporação, de uma forma mais abrangente”, ressaltou. Já para o agente do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) Clever de Farias, os debates contribuem para uma melhor atuação profissional: “A partir do momento que você consegue estar junto da sociedade, é possível entender o que ela precisa e otimizar o serviço público”. Pioneirismo O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a promover a Confedisp, que é uma oportunidade para discutir e aprimorar a Política Distrital de Segurança Pública, compreender as realidades locais e identificar boas práticas. “A conferência serve para que a gente faça uma reanálise de tudo que já foi publicado no âmbito da segurança pública do DF e que verifique o que está sendo efetivo”, explicou o subsecretário de Políticas Públicas de Segurança da SSP-DF, Jasiel Fernandes. “O que está sendo efetivo a gente ratifica e o que não, a gente melhora”, completou o subsecretário. Durante todo o mês de outubro, líderes comunitários, membros dos conselhos comunitários de segurança, agentes das forças de segurança – polícias Civil (PCDF) e Militar do DF (PMDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran-DF), servidores da SSP-DF e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) participaram da preparação para o encontro. Segundo Tatiana Espíndola, facilitadora no desenvolvimento de políticas públicas na Essência Processos Participativos, empresa parceira do projeto, os temas são definidos a partir da sistematização do Plano Distrital de Segurança Pública do DF e do programa DF Mais Seguro, da SSP-DF. “Cada região administrativa traz assuntos específicos à própria realidade e desenvolve as propostas”, explica. Em seguida, os participantes são divididos em grupos, e cada um deles recebe um tema para debate e registro das informações. “Todo o conteúdo dos diálogos é feito em uma plataforma online”, acrescenta Espíndola. A primeira etapa preparatória regional da conferência teve início em 21 de outubro, em Ceilândia, e contou com participantes das regiões administrativas da região integradas de segurança pública (RISP) Oeste, que é formada pelas cidades de Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Samambaia e Águas Claras. As discussões também ocorreram nas regiões Leste (Sobradinho, Planaltina, Paranoá, São Sebastião, Lago Norte, Varjão, Sobradinho II, Jardim Botânico, Itapoã e Fercal); Sul (Gama, Núcleo Bandeirante, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Candangolândia, Riacho Fundo II e Park Way) e Metropolitana (Brasília, Guará, Cruzeiro, Lago Sul, Sudoeste/Octogonal, Estrutural e SCIA).

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