Rede pública de ensino aposta em diferentes iniciativas para combater o bullying
Desde 2016, o 7 de abril é marcado como Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola — data escolhida em alusão ao massacre de Realengo, no Rio de Janeiro. Visto como prioritário pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o enfrentamento a esse problema é o objeto de diversas ações e programas desenvolvidos pela pasta. Neste mês, quatro escolas da rede pública receberão o espetáculo Hora da Saída, que trata do bullying, e poderão participar de bate-papo sobre o tema com profissionais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Entre as iniciativas, está a promoção de cursos de formação para os professores. “No ano passado, em parceria com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, com o Batalhão de Policiamento Escolar e com a Secretaria de Segurança Pública, fizemos oficinas e chegamos a capacitar 5 mil profissionais para trabalhar a questão do bullying”, lembra Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF. “Depois da pandemia, a gente começou a perceber que os casos de violência nas escolas eclodiram. Os jovens estavam confinados e ficaram muito expostos às redes, que são um inimigo invisível. Por isso, houve essa intensificação do trabalho de cultura pela paz” Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF Em relação aos estudantes, as ações variam de escola para escola. Uma iniciativa de sucesso, que inclusive foi destacada em uma transmissão ao vivo nesta segunda-feira (7), é o programa desenvolvido no Centro de Ensino Médio 01 do Guará, que valoriza o protagonismo dos próprios jovens, estimulando a escuta ativa. “Muitas vezes, o aluno prefere falar com um colega do que com um profissional”, pontua Ana Beatriz. Esse e outros projetos foram compilados em um livro lançado pela Secretaria com práticas exitosas contra o bullying. Mas há uma ação voltada aos alunos que integra diferentes unidades. É o programa NaMoral, desenvolvido em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e que acaba de ser aprovado, por unanimidade, na Câmara Legislativa para virar a Política Distrital de Educação para a Integridade. Na prática, o projeto deixa de ser aplicado apenas nas escolas que se voluntariaram a recebê-lo e passa a ser levado a todos os colégios, públicos e particulares. Projeto NaMoral leva às escolas públicas do Distrito Federal vivências de integridade | Fotos: Mary Leal/SEEDF “Ele vira um programa de governo, sobre a educação para a integridade. E o objetivo é trabalhar esses valores com os estudantes, porque, antes, o bullying terminava na escola, mas, agora, ele te acompanha nas redes sociais. E a gente está trabalhando isso com os alunos, para eles verem que bullying não é brincadeira. É crime”, enfatiza a chefe da Assessoria Especial. “Depois da pandemia, a gente começou a perceber que os casos de violência nas escolas eclodiram. Os jovens estavam confinados e ficaram muito expostos às redes, que são um inimigo invisível. Por isso, houve essa intensificação do trabalho de cultura pela paz”, acrescenta. Espetáculo Ao longo do mês marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Bullying, quatro escolas da rede pública receberão o espetáculo Hora da Saída, que aborda o tema. Além da apresentação, também haverá um bate-papo com profissionais e a entrega de uma cartilha informativa. “Falar de bullying por meio do teatro é importante pelo caráter pedagógico da linguagem. Diferente de os alunos ouvirem um adulto explicando sobre o tema, eles se veem em cena por meio das personagens que soam como tendo idades aproximadas às deles e estão vivenciando situações que eles próprios lidam no cotidiano”, explica a idealizadora do projeto, Lucianna Mauren. Segundo Lucianna, a ideia do espetáculo surgiu a partir de sua experiência em sala de aula. “O que me permitiu também assistir a essa violência, que quando ganha nome pode ser debatida, trabalhada e esclarecida junto não só aos alunos, mas também ao corpo docente que muitas vezes se perde imerso no cotidiano dessa prática criminosa”, aponta. “O projeto funciona, então, como um espaço de identificação por parte dos alunos e de acolhimento das suas dores. No bate-papo, eles dão depoimentos pessoais, se posicionam e entendem a questão de forma autônoma, não mais com alguém os explicando, mas eles por meio da vivência ali chegam às suas próprias conclusões”, arremata. Confira o cronograma de apresentações do Hora da Saída: → 24 e 25/4 (à tarde) – CEF 104 da Asa Norte → 28 e 29/4 (à tarde) – CED Gesner Teixeira do Gama → 30/4 (manhã e tarde) – CEF 01 do Guará → 5/5 (manhã e tarde) – CEF Queima Lençol Fercal/Sobradinho
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Educação participa do 3º Seminário de Segurança Pública Escolar
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participou, nesta quarta (2) e quinta-feira (3), do 3º Seminário de Segurança Pública Escolar, realizado no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O tema de combate à violência nas escolas vem sendo amplamente discutido com o intuito de criar estratégias imediatas e eficazes na redução dos índices de conflito escolar. Para esse desafio, a SEEDF atua em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e com o MPDFT. O evento reuniu profissionais da educação e da segurança pública para dialogar sobre os desafios e as soluções para garantir a segurança dentro das instituições educacionais, fortalecendo a cooperação entre escolas, forças de segurança e comunidade. O seminário contou com a presença da chefe da Assessoria de Cultura de Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, além do secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, a Comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, Renata Cardoso, o Procurador de Justiça, Nísio Tostes Filho, entre muitas outras autoridades. A chefe da Assessoria de Cultura da Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, agradeceu à parceria com a Polícia Militar nas escolas | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Ana Beatriz Goldstein ressaltou estar orgulhosa, pois a Secretaria de Educação está presente desde o 1º Seminário de Segurança Pública Escolar. Ela destaca essa parceria. “As forças de segurança e a Secretaria de Educação estão trabalhando de uma forma tão integrada e parceira. Vocês trazem essa tranquilidade, essa cultura de paz para dentro das nossas escolas”. Ela reforça que é necessário ter um ambiente saudável e tranquilo, para que os estudantes possam focar no processo de ensino-aprendizagem. “Se você tem um ambiente tumultuado, obviamente, terá problemas nessa questão da aprendizagem. Eu entendo o Batalhão de Policiamento Escolar como um grande parceiro das escolas. Devemos encará-lo como educadores parceiros que auxiliam na mediação de conflito”. A programação dos dois dias contou com palestras sobre o Programa Guardião Escolar, saúde mental no ambiente escolar, ataques de violência extrema às escolas no Brasil: mapeamento, fatores associados e caminhos de prevenção e enfrentamento, além da cultura de paz nas escolas. Parceria com o Batalhão O Batalhão de Policiamento Escolar (BPESC) também listou em quais casos deve ser acionado. São eles: situações de risco à segurança da comunidade escolar; no cometimento ou na iminência de ocorrência de crime ou contravenção penal nas escolas ou em seu perímetro; na presença de pessoas com atitudes suspeitas nas imediações das escolas; na suspeita de uso ou tráfico de drogas; para a realização de operações preventivas nas escolas; e em caso de ameaça à escola, aluno ou estudante. Para entrar em contato, basta ligar no (61) 3190-3717. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, abordou a importância de cuidar da saúde mental dos estudantes A tenente-coronel Renata Cardoso, atual comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, foi uma das palestrantes. Ela trouxe dados importantes como a criação do 1º Batalhão de Policiamento Escolar do Brasil, no Distrito Federal, em 1.988, por meio do Decreto nº 11.958. “Exatamente hoje estou completando 28 anos de serviço. Posso dizer que tive a oportunidade de viver os dois melhores anos da minha vida aqui à frente do Batalhão de Policiamento Escolar. Uma unidade que eu tive a oportunidade de servir em 2003 como tenente e retornei 20 anos depois como tenente-coronel”. Saúde mental Outra palestrante foi a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante. Ela destacou como um trabalho de saúde mental é essencial na vida do estudante. “É muito importante que a pauta de saúde mental seja discutida quando se fala em situações de violência, de enfrentamento ou situações de crise dentro da escola. Muitas vezes quando entramos nas escolas numa situação crítica, com a comunidade escolar muito abalada, nós vemos que esse debate é muito importante de ser realizado no ambiente escolar, até para prevenir outras situações de violência ou de ataques”, disse. O Seminário também indicou ações do papel da família na vida escolar do estudante: participar dos eventos da escola, da rotina escolar e da vida social de seu filho; conhecer os amigos de seu filho e os ambientes que ele frequente; perguntar a origem de qualquer objeto estranho que seu filho trouxer para a casa; sempre que possível, acompanhar as crianças até a entrada da escola; acompanhar as redes sociais de seu filho; e verificar diariamente a mochila de seu filho. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Espaço Conciliar registra aumento de mais de 600% em acordos nos últimos dois anos
O Espaço Conciliar, parceria entre a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), registrou aumento de 662,28% em acordos, nos últimos dois anos. Segundo levantamento realizado pela Subsecretaria de Mediação e Cultura de Paz da DPDF, entre dezembro de 2022 e novembro de 2023, foram contabilizados 3.356 acordos. De dezembro de 2023 a novembro de 2024, foram registrados 25.586. Já as petições iniciais tiveram recuo de 6,87%, sendo contabilizadas 39.420, no primeiro período, e 36.712, no segundo. Ainda de acordo com o balanço, foram registrados 774.592 atendimentos, de dezembro de 2022 e novembro de 2023, e 850.140, de dezembro de 2023 a novembro de 2024, totalizando um acréscimo de 3,44%. O total de processos recebidos registrou aumento de 30,62%, sendo 660.754, no primeiro período, e 863.056, no segundo. O local foi criado com o intuito de permitir mediações pré-processuais à população do DF, especialmente à população hipossuficiente, de forma a proporcionar solução menos burocrática e mais célere para revolucionar o atendimento jurisdicional | Foto: Divulgação/DPDF Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, os dados reforçam que o Espaço Conciliar consolidou-se como ferramenta essencial para a solução consensual de conflitos, refletindo a eficácia da iniciativa em garantir que cidadãos em situação de vulnerabilidade tenham acesso a alternativa mais rápida, eficiente e menos burocrática para resolver suas demandas jurídicas. “Com esse aumento nos números dos acordos, a instituição reafirma seu compromisso com a promoção do acesso à Justiça e da pacificação social, fortalecendo a cultura da conciliação como um meio eficaz de garantir direitos e resolver conflitos de forma humanizada”, afirmou. A Subsecretária de Mediação e Cultura de Paz da DPDF, Lídia Nunes, destaca que o avanço demonstra a importância do investimento em métodos alternativos de solução de disputas, beneficiando tanto os assistidos quanto o próprio sistema de Justiça. “A conciliação desempenha papel fundamental na desjudicialização dos conflitos, reduzindo o número de processos no sistema Judiciário e proporcionando soluções mais ágeis. Além disso, o Espaço Conciliar contribui para a construção de um ambiente de diálogo e entendimento mútuo, minimizando desgastes emocionais para as partes envolvidas”, pontuou. Espaço Conciliar O Espaço Conciliar revolucionou o atendimento jurisdicional e a cultura de paz e mediação com magistrados, promotores e defensores públicos juntos. Por meio dele, foram organizados fluxos para inovar a entrega jurisdicional e agilizar o atendimento, com vistas a desburocratizar a entrega de documentos e aumentar a satisfação dos cidadãos. A iniciativa possibilita que as equipes das instituições, a partir de triagem apropriada, identifiquem a viabilidade de resolução das questões sem interposição de ação judicial e as solucionem por meio da realização de sessão de mediação ou conciliação “in loco” e gratuita, conduzida por colaboradores capacitados, com posterior homologação de sentença por magistrado exclusivo do projeto. O local foi criado com o intuito de permitir mediações pré-processuais à população do DF, especialmente à população hipossuficiente, de forma a proporcionar solução menos burocrática e mais célere para revolucionar o atendimento jurisdicional. O espaço oferece serviços de mediação, conciliação, exames de DNA, pedidos de creche pública, ações na área de Fazenda Pública, ações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab), ações de família e cíveis, serviços gratuitos de transporte público em parceria com o BRB Mobilidade e a Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), entre outras. Além disso, as universidades jurídicas, que fazem parte do programa de interação acadêmica da Escola de Assistência Jurídica da DPDF (Easjur/DPDF), estão presentes no local. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)
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Projeto Construindo a Cultura de Paz chega ao CEF Queima Lençol para transformar o ambiente escolar
Nesta sexta-feira (21), o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Queima Lençol, no Setor Habitacional Fercal, recebeu o projeto Construindo a Cultura de Paz. Com um investimento de R$ 400 mil, a iniciativa das educadoras Débora Carreira e Lair França é executada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em parceria com o Instituto Latinoamerica, oferece oficinas, palestras e distribuição de livros para fortalecer o respeito e a convivência harmoniosa entre estudantes e educadores. A escola é a primeira a receber a ação, que também será levada a outras três escolas públicas do DF. “Queremos tirar a ideia de que cultura de paz é algo utópico e mostrar que, na verdade, é uma necessidade para a sobrevivência humana”, diz uma das coordenadoras do projeto, Débora Carreira (ao centro) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O projeto atenderá estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental I, com o objetivo de construir uma cultura de paz e prevenção ao bullying. “Queremos mostrar a educadores e estudantes que, por meio da arte, da cultura e da música, podemos ressignificar o espaço escolar e fortalecer a cultura de paz diariamente”, explica uma das idealizadoras do projeto, Débora Carreira. Ela destaca que o projeto surgiu com a intenção de alcançar a rede pública, especialmente diante do aumento dos episódios de violência escolar nos últimos anos. Os alunos tiveram oficinas dinâmicas e interativas, com contação de histórias, atividades musicais e até uma oficina especial chamada “Rap da Paz”. O foco, segundo Débora, é proporcionar experiências prazerosas para que o conceito de cultura de paz se torne algo concreto, prático e essencial para a convivência diária. “Queremos tirar a ideia de que cultura de paz é algo utópico e mostrar que, na verdade, é uma necessidade para a sobrevivência humana”, finaliza. “O foco é desenvolver a comunicação não violenta como ferramenta para a resolução de conflitos e a construção de um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo”, diz o vice-diretor da CEF Queima Lençol, Marc Araújo (à direita) Segundo o vice-diretor da CEF Queima Lençol, Marc Araújo, na Secretaria de Educação, há um grande desafio em atender os alunos do ensino fundamental, especialmente do 6º ao 9º anos. Muitos projetos não chegam a essa faixa etária, mas é essencial que esses estudantes ingressem no ensino médio com mais maturidade para lidar com os desafios da adolescência. Ele ressalta que a violência muitas vezes é vista como algo natural nessa fase, mas o objetivo é mostrar que existem outras formas de expressão e resolução de conflitos sem recorrer à agressão. “O projeto traz uma abordagem antibullying e antirracista, ensinando os alunos a lidarem com problemas por meio do diálogo, e não da agressão ou do confronto. O foco é desenvolver a comunicação não violenta como ferramenta para a resolução de conflitos e a construção de um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo”, pontua Marc. Maria Clara Tavares acredita que ações como esse projeto possam ajudar alunos a refletir e a mudar comportamentos Para a estudante Maria Clara Tavares, de 12 anos, esse tipo de ação faz com que se sinta segura no ambiente escolar. “Muitas vezes sofremos por causa da aparência, seja por obesidade ou por sermos muito magrinhos. Acho que essa ação faz com que os alunos reflitam e parem de agir dessa forma”, afirma. Ela ainda ressalta que a iniciativa pode tornar os alunos mais empáticos, o que faz diferença no dia a dia. Brayan da Silva, de 11 anos, já percebe que a prática do bullying é algo prejudicial, pois pode levar a pessoa à depressão e a pensamentos negativos. Ele conta que, após as oficinas, a convivência tem melhorado e os colegas estão mais tranquilos e se ajudando mais, principalmente nos deveres. Quando há algum problema, em vez de brigar, eles buscam ajuda na direção da escola, o que demonstra mais união e respeito entre todos. No lançamento do projeto, houve diversos momentos simbólicos, como a entrega da Flâmula da Paz, que simboliza o compromisso da escola com a construção de um ambiente pacífico; a execução da canção Paz pela Paz; o plantio da Árvore da Paz e abraço coletivo, todos com o objetivo de criar um espaço de pertencimento e fortalecer a cultura de paz. Para tornar o projeto ainda mais lúdico, foi apresentado o mascote Pazito, o passarinho da palavra. Confira as próximas escolas que receberão as atividades do projeto: → 28 de março: Escola Classe Vicente Pires → 4 de abril: Escola Classe 10 de Sobradinho → 11 de abril: Escola Classe Riacho Fundo
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Professores participam de oficinas para a promoção de cultura de paz nas escolas
A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho recebeu, nesta quarta-feira (12), a primeira oficina “Gestão de Incidentes na Perspectiva da Cultura de Paz”, que passará por todas as 14 CREs no primeiro semestre deste ano. Esse foi o primeiro dos sete encontros que serão realizados pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com a Polícia Militar, que abordarão a cultura de paz e a comunicação não-violenta nas escolas. A iniciativa visa a capacitar professores, gestores e orientadores para reconhecer situações de risco na unidade escolar, identificar possíveis ataques à escola e aos alunos, além de ensinar como trabalhar a não-violência e o combate ao bullying em sala de aula. Cerca de 500 profissionais da Educação se inscreveram na primeira oficina, realizada nesta quarta (12) | Fotos: Mary Leal/SEEDF A abertura do evento contou com a presença da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, do deputado distrital João Cardoso, autor da emenda parlamentar que possibilitou a realização das oficinas, e da comandante do Batalhão Escolar, tenente-coronel Renata Braz das Neves Cardoso. “Nós estamos trabalhando com nossos professores e gestores para instruí-los como agir em situações de um ataque ativo, para perceber quando um aluno está passando por algum tipo de sofrimento gerado pelo bullying”, ressaltou Hélvia. Para a gestora, “a prevenção é o melhor caminho para combater a violência e estabelecer uma cultura de paz dentro da escola”. Em 2024, as oficinas capacitaram 5 mil professores e profissionais da educação. Esse ano os encontros trabalharão a comunicação não-violenta e a paz nas unidades escolares, com o objetivo de promover o diálogo respeitoso entre estudantes, professores e comunidade. A comandante do Batalhão Escolar, tenente-coronel Renata Braz das Neves Cardoso, participou do encontro Lilian Monteiro, professora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 Planaltina, avalia que é necessário trabalhar a cultura de paz em sala de aula, com o apoio de toda a comunidade escolar. “São necessárias políticas que nos ajudem a combater a violência, não só na sala de aula, não só na perspectiva de interação, mas que o aluno possa reproduzir em casa e ajudar a reeducar seus pais, sua comunidade”, disse. O coronel Hamilton Santos Júnior, ex-comandante do Corpo de Bombeiros do DF e um dos palestrantes da oficina, frisa a importância do conhecimento como forma de prevenção de ataques nas escolas. “Nós queremos que isso nunca aconteça, mas temos que trabalhar com a prevenção”, disse, destacando que o treinamento dos profissionais escolares em tais situações pode salvar vidas. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Educação planeja ações comemorativas ao Dia da Não Violência e Cultura de Paz
Estabelecido pelas Organizações da Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial da Não Violência e Cultura de Paz, comemorado em 30 de janeiro, tem como objetivo promover a educação para a paz e a não violência. Para celebrar a data, a Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Assessoria Especial de Cultura de Paz, planeja diversas ações para o ano letivo de 2025. Criado em 2019, projeto NaMoral promove ações voltadas à cultura da paz nas escolas públicas do Distrito Federal | Foto: Mary Leal/SEEDF Oficinas começam em 12 de março, contemplando, inicialmente, as coordenações regionais de Sobradinho e de Planaltina Logo no início do primeiro semestre, a pasta promoverá oficinas para os profissionais da educação, com o intuito de identificar sinais que possam levar a situações de crise, como agressão, violência, bullying, dentro das escolas. Com o tema “Gestão de incidentes na perspectiva da cultura de paz”, as oficinas contemplarão professores, gestores e merendeiras de todas as coordenações regionais de ensino (CREs), começando pelas de Sobradinho e Planaltina, a partir de 12 de março. “O trabalho que a SEEDF vem desenvolvendo tem sido no sentido de trabalhar a comunicação não violenta, a mediação de conflitos, a cultura de paz, o respeito à diversidade e a implementação de valores que promovam a educação para a integridade”, explica a chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz, Ana Beatriz Goldstein. “Nesse sentido, nós temos priorizado o protagonismo dos estudantes, por meio de projetos que são desenvolvidos dentro das unidades escolares.” Iniciativas Um dos exemplos é o programa NaMoral, que gera um rico espaço de debate sobre honestidade, integridade e ética. Composto por ações realizadas nas escolas, como oficinas interativas, jogos, bate-papo, palestras com especialistas em ética e direitos humanos, o programa já mostra bons resultados. Professores relatam uma significativa melhora no ambiente escolar, com a redução de conflitos e um aumento na disposição dos alunos para resolver desavenças de maneira pacífica. O envolvimento das famílias nas atividades também contribui para a construção de um ambiente educacional mais acolhedor. Já pelo programa Maria da Penha Vai à Escola, a SEEDF reconheceu e premiou iniciativas de estudantes da rede pública e privada, bem como profissionais da educação responsáveis por ações e projetos inovadores voltados para a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero. O programa, que já alcançou mais de 62 mil pessoas, busca desenvolver ações protetivas para acolher e orientar estudantes que enfrentam situações de violência. *Com informações da Secretaria de Educação
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Bombeiros militares recebem formação para atuarem na rede pública de ensino
A Secretaria de Educação do DF, por meio da Assessoria Especial de Cultura da Paz e da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) realizou nesta semana a formação de 130 bombeiros da reserva para atuar em novas escolas de Gestão Compartilhada da rede pública de ensino, no ano de 2025. A capacitação dos veteranos, com carga horária de 30 horas, teve certificação da Eape. A capacitação dos veteranos foi oferecida por meio da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A procura na rede pública de ensino por escolas cívico-militares vem se expandindo, e inicialmente, no ano letivo de 2025, oito novos colégios vão aderir a esse modelo. Estes receberão os bombeiros formados: CEF 04 do Guará, CEM 01 do Riacho Fundo 1, CED Miriam Ervilha do Recanto das Emas, CEF 427 de Samambaia, CEF 103 de Santa Maria, além dos CEF 12, CEF 16 e CEF 17 de Taguatinga. Todas as novas escolas já realizaram a audiência pública, atendendo a Lei de Gestão Democrática, nº 4.751, de 7 de fevereiro de 2012, com a comunidade escolar seguida de votação para aprovação do modelo, que só é consolidado com a aprovação da maioria de pais, alunos e professores. Os resultados foram favoráveis à implantação do projeto. A previsão de atuação desses veteranos nas instituições de ensino é para o início do semestre letivo. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da parceria entre as Secretarias A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente em um dos três dias de formação e ressaltou a importância de firmar parcerias de sucesso. “Estou muito feliz, porque essa parceria veio para engrandecer a educação. Eu tenho muita gratidão pela nossa gestão compartilhada, na qual compartilhamos experiências, alegrias, tristezas e até mesmo problemas. Sempre surgirão problemas, mas o que não pode faltar é a vontade de solucioná-los”. Presente também nas formações, o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do DF, Leonardo Raslan, exaltou a parceria entre a Educação e a Segurança Pública. “Muito me alegra estar participando desse momento. Esperamos contribuir com a formação no caráter e intelectual das crianças”, destacou. Além do comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, também estiveram presentes no primeiro dia de oficina diversas autoridades como o secretário executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro, o deputado distrital, Roosevelt Vilela, a diretora da Eape, Linair Moura. O primeiro dia de oficina contou com a presença de diversas autoridades da Segurança Pública do DF Formação Desde dezembro, os bombeiros já vinham obtendo formação dentro da própria instituição. Agora em janeiro, os militares passarão por oficinas, palestras e capacitações com o intuito de inseri-los no ambiente pedagógico, nos programas que a Secretaria de Educação tem em parceria com vários órgãos, além de preparar melhor os bombeiros para um atendimento de excelência nas escolas cívico-militares. A diretora da EAPE, Linair Moura, destacou a consequência dos bons resultados desse modelo. “Sabemos que este modelo tem dado excelentes resultados e motivado a sociedade em buscar sua ampliação, pois este ano estamos aumentando o número de escolas de gestão compartilhada. É nelas que nossos esforços se materializam, demonstrando como diálogo intersetorial pode fortalecer políticas educacionais e contribuir para a formação integral dos nossos estudantes”. Cultura de Paz A assessora especial da Cultura de Paz e coordenadora-geral do programa NaMoral, Graça de Paula, explicou sobre a inserção dos bombeiros no ambiente escolar. “A ideia é prepará-los para compreender o aspecto pedagógico das escolas cívico-militares, os projetos da escola já com formação, dentro da construção de uma cultura de paz”. Entre as principais atividades da Assessoria da Cultura de Paz estão o desenvolvimento de políticas de promoção da cultura nas escolas, a mediação de conflitos, o apoio emocional e capacitação de educadores e educandos em práticas de educação socioemocional. Uma das palestras dadas na formação foi a “Marcando Pegadas no Futuro”, do professor Henrique Fernandes, que abordou a importância da bagagem dos militares veteranos no dia a dia dos estudantes, relacionando as nuances do passado e do futuro. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Curso Mobilidade e Trânsito capacita 293 professores da rede pública de ensino do DF
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizou, na manhã e na tarde desta quinta-feira (28), no edifício-sede, a aula de encerramento do 14º Ciclo do Curso Mobilidade e Trânsito 2024. O objetivo do curso é desenvolver ações pedagógicas voltadas à educação para o trânsito, numa perspectiva de mobilidade segura e desenvolvimento de uma cultura de paz. Para isso, busca-se a compreensão das particularidades implicadas no transitar com segurança, nos variados espaços públicos, observando as diferentes possibilidades, orientações técnicas e determinações legais. O curso tem o objetivo de desenvolver ações pedagógicas voltadas à educação para o trânsito | Foto: Divulgação/Detran-DF Oferecido pelo Detran-DF em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), o curso contou com uma carga horária de 120 horas, tendo sido disponibilizado para professores efetivos e temporários da rede pública de ensino e das instituições de educação infantil conveniadas. Foram inscritos 293 professores da rede pública de ensino do DF. A aula de encerramento incluiu apresentações em que as profissionais compartilharam um pouco das experiências obtidas ao longo do curso, além da participação de professores cursistas que contaram sobre suas vivências com o aprendizado da educação de trânsito através de apresentações orais ou banners. A diretora de Educação de Trânsito, Ana Moreira, enfatizou a importância dessa parceria: “É através desse trabalho que a gente vai conseguir ter um trânsito seguro. São as crianças que vão fazer a diferença”, destacou. A formação de professores é um dos eixos pedagógicos do programa Detran nas Escolas, realizado pelo Detran-DF em conjunto com a Secretaria de Educação (SEEDF) e previsto no Termo de Cooperação Técnica nº 05/2020. *Com informações do Detran-DF
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Membros dos Consegs elegem dois participantes que atuarão no Conselho Distrital de Segurança
A eleição dos membros dos Conselhos Comunitários de Segurança do Distrito Federal (Consegs) que participarão do Conselho Distrital de Segurança Pública (Condisp) foi realizada nesta terça-feira (19) na sede da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Participaram da eleição o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, 23 representantes dos Consegs e o chefe da Unidade Gestora dos Conselhos Comunitários de Segurança, coronel Paulo André. Aguida Maciel e Danielle Carvalho, dos Consegs, respectivamente, do Recanto das Emas e do Guará foram eleitas por maioria dos presentes e o nome de ambas representam indicação formal do presidente do Condisp, secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Os Conselhos Comunitários identificam os problemas locais e atuam por meio de um trabalho voluntário de interlocutores, direcionando esforços para a implementação de medidas concretas relacionadas à segurança e ao cumprimento de políticas públicas. Esses conselhos convidam os setores responsáveis a buscar soluções para as demandas apresentadas ou encaminhar as questões pertinentes, promovendo um modelo que compartilha responsabilidades. No Distrito Federal, a população reconhece, cada vez mais, que a integralidade é o alicerce principal dessa iniciativa. A união entre sociedade civil, forças de segurança e órgãos públicos é considerada a estratégia mais eficaz para alcançar o objetivo de uma segurança integral nas regiões”, disse Sandro Avelar. Participaram da eleição o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, 23 representantes dos Consegs e o chefe da Unidade Gestora dos Conselhos Comunitários de Segurança, coronel Paulo André | Foto: Paulo Jamir/SSP-DF As demandas previstas pelos Consegs, que serão apresentadas durante o Conselho Distrital de Segurança Pública (Condisp), representam o acompanhamento social das atividades de segurança pública, propondo diretrizes para a promoção da segurança e defesa social, além da prevenção e repressão à violência no Distrito Federal. Ao todo, o conselho é composto por 34 conselheiros titulares cujos representantes da sociedade civil e da segurança pública, entidades de classe, poder público, imprensa, instituições acadêmicas e órgãos governamentais e não governamentais. “O Condisp tem esse papel consultivo, propositivo e de acompanhamento social das atividades de segurança pública, validado por todos os que realmente querem, estrategicamente, melhorias e edificações reais para o Distrito Federal. E com as demandas abordadas e validadas poderemos implementá-las durante o evento da Conferência Distrital, no final deste mês”, finalizou Avelar. Confedisp Durante a reunião também foram apresentadas as pautas de encontros previstos para os próximos dias que acontecem durante a Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp). A atuação dos Consegs, em conjunto com o poder público promove aproximação à população, tanto no recebimento de solicitações e demandas, quanto na disseminação de informações em prol da integração de políticas públicas de segurança no DF. Inserida no eixo Cidadão Mais Seguro do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, da SSP-DF, a conferência vai abordar as causas e consequências da criminalidade, da violência e da insegurança, priorizando projetos, ações e serviços voltados para a manutenção da ordem pública. A Confedisp é um evento programado para atuar como instância de consulta e participação social, que reúne representantes da sociedade civil e da segurança pública, entidades de classe, poder público, imprensa, instituições acadêmicas e órgãos governamentais e não governamentais para discutir diversos temas relacionados à segurança pública. Qualquer pessoa pode participar. As inscrições estão abertas até segunda-feira (25) pelo endereço confedisp.com.br. O evento, pioneiro no Distrito Federal, reunirá sociedade civil, entidades de classe e representantes do poder público para debater as diretrizes do Plano Distrital de Segurança Pública e Defesa Social (PDISP). Ao final da conferência, estão programados painéis temáticos e plenárias entre os dias 26 e 28 deste mês, no auditório do ParlaMundi Centro de Convenções, quando serão definidas as diretrizes para nortear as ações de segurança no DF nos próximos anos. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Gestores se reúnem na XVIII Conferência do Conselho de Educação do DF
Desde a década de 1960, a Conferência dos Educadores do Distrito Federal aborda temáticas relevantes e presentes na rede pública e particular de ensino. Na 18ª edição, realizada nesta terça-feira (8), na sede da Secretaria de Educação (SEEDF), o tema foi “Gestão Escolar – da Regulação às Práticas”. O evento reuniu conselheiros, professores e gestores de escolas públicas e privadas do DF. O presidente do Conselho de Educação, Álvaro Moreira, ressaltou: “É importante criar um momento de reflexão para a comunidade escolar, mais especificamente para os gestores educacionais e professores” | Foto: Andressa Rios/SEEDF “O tema central desta conferência nos convida a uma profunda reflexão sobre o papel de cada um de nós nesse processo”, afirmou a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Barbosa. “Uma gestão educacional precisa sim ter uma gestão técnica e ao mesmo tempo humanizada, porque nós lidamos com seres humanos que carecem muito do nosso olhar cuidadoso e da nossa atuação – ainda mais lidando com um público muito vulnerável pós-pandemia.” Luta contra o preconceito Além de debater sobre como colocar em prática a regulação, o evento promoveu uma mesa-redonda sobre o enfrentamento ao preconceito, ao racismo, à violência e à discriminação nas escolas. A discussão contou com a apresentação de Wilson Barboza, integrante do Conselho Distrital de Promoção de Igualdade Racial; do professor Erasto Fortes, coordenador-geral de Políticas Educacionais em Direitos Humanos do Ministério da Educação, e da vice-presidente do Conselho de Educação do DF, Solange Foizer. Solange salientou a importância da representatividade de negros nas equipes de gestores, professores e estudantes das escolas, além de apresentar propostas para uma educação antirracista, como currículo inclusivo, formação continuada dos profissionais de educação e a criação de espaços seguros. Wilson Barboza abordou a cultura de paz nas escolas e ressaltou o diálogo e mediação em vez do uso da força. Já Erasto Fortes falou sobre a educação em Direitos Humanos nas escolas e na orientação para a construção de projetos pedagógicos. Relevância O encontro ainda contou com a palestra “Inteligência Artificial na Educação: Benefícios e Desafios”, proferida pelo professor Marcos Ramon Ferreira, do Instituto Federal de Brasília (IFB). Também foram apresentadas as notas técnicas do Conselho de Educação publicadas no segundo semestre deste ano. “É importante criar um momento de reflexão para a comunidade escolar, mais especificamente para os gestores educacionais e professores”, pontuou o presidente do Conselho de Educação, Álvaro Moreira. “Mais do que um documento formal para o credenciamento da escola, o projeto pedagógico deve nortear as ações concretas da escola no seu dia a dia.” *Com informações da SEEDF
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Concurso premia produções literárias sobre cultura de paz nas escolas
Em uma iniciativa para fortalecer a segurança escolar, combater o bullying e promover a cultura de paz nas escolas, foi realizada nesta terça-feira (20) a cerimônia de premiação do Concurso de Poema & Redação 2024 dos Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal. A culminância da primeira edição do projeto, protagonizada pelos colégios cívico-militares e promovido pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), ocorreu no auditório da Biblioteca Nacional. Ludmila Braziliano, primeira colocada na categoria poema, foi premiada com um notebook doado pelo representante de Taiwan no Brasi. Aluna do CED 07 de Ceilândia, a estudante destaca o poder da empatia e do amor e afirma que “não há fronteiras, cor ou condição, que impeça a força da compaixão” | Foto: André Amendoeira/Ascom SEEDF Voltado para alunos do ensino fundamental e médio, o concurso exigiu a produção de textos dissertativos e poemas sobre o tema da cultura de paz nas escolas e prevenção ao bullying e cyberbullying. A ação incentivou a reflexão crítica sobre o tema e a criatividade dos estudantes. Além disso, permitiu com que os participantes demonstrassem habilidades em argumentação e organização de ideias. “Essa vitória não é só dos alunos, essa vitória é dos professores, essa vitória é da família, essa vitória é de todos nós que, de alguma maneira, damos a nossa contribuição para a formação de vocês” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública Realizado em duas etapas, o concurso contou inicialmente com comissões locais formadas por equipes pedagógicas e professores de português das escolas, responsáveis pela seleção dos melhores textos. Os finalistas foram então escolhidos pelo Batalhão de Policiamento Escolar, que avaliou os trabalhos de todas as unidades participantes. A cerimônia de premiação celebrou não apenas os vencedores, mas todos os alunos que aceitaram o desafio e contribuíram para uma discussão tão relevante, distribuindo medalhas e certificados para diversos participantes. Uma das vencedoras, a estudante Ludmila Braziliano, do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 07 de Ceilândia, foi premiada com um notebook doado pelo representante de Taiwan no Brasil, Benito Liao. A primeira colocada na categoria de poema abordou a temática da cultura de paz em um texto sensível e maduro. Na obra, a estudante destaca o poder da empatia e do amor e afirma que “não há fronteiras, cor ou condição, que impeça a força da compaixão”. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, parabenizou os idealizadores do projeto Trabalho em equipe A primeira edição do concurso foi amplamente reconhecida como um grande sucesso pelas autoridades presentes, incluindo a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, que representou a secretária de Educação Hélvia Paranaguá no evento. Em seu discurso, ela ressaltou a relevância do trabalho realizado por gestores, educadores e estudantes no projeto. “Parabéns a todos os premiados, gestores pedagógicos, administrativos e estudantes, por acreditarem na proposta e contribuírem para o sucesso deste importante concurso de redação, que incentiva a leitura e a escrita como pilares fundamentais para o sucesso estudantil”, destacou. O secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, também esteve presente e destacou o trabalho feito em conjunto com todos os atores da comunidade escolar. “Essa vitória não é só dos alunos, essa vitória é dos professores, essa vitória é da família, essa vitória é de todos nós que, de alguma maneira, damos a nossa contribuição para a formação de vocês”, disse. Segunda edição O Concurso de Poema & Redação 2024 dos Colégios Cívico-Militares viabiliza a abertura de mais um espaço de expressão da juventude para tratar temas relevantes para a sociedade, ao mesmo tempo em que incentiva a produção literária, a leitura e o desenvolvimento das habilidades artísticas e comunicacionais dos estudantes. Ainda este ano, será realizada uma segunda edição do concurso com o tema de violência doméstica, que distribuirá mais prêmios para os futuros vencedores. *Com informações da SEEDF
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Fórum de Orientação Educacional debate bullying e cyberbullying
Cerca de 200 profissionais da educação participaram do VII Fórum Regional de Orientação Educacional, que ocorreu nesta sexta-feira (28) no Centro Educacional (CED) 8 Incra, em Brazlândia. Nesta edição, o fórum trouxe o tema do “Bullying e cyberbullying: reflexões e encaminhamentos sobre violência no âmbito escolar”. Profissionais receberam orientação sobre os tipos de violência que ocorrem nas escolas, para compreender suas origens e desdobramentos | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF O evento reúne anualmente orientadores educacionais de quatro regionais de ensino: Brazlândia, Ceilândia, Samambaia e Taguatinga. O objetivo principal é promover a integração dos orientadores dessas regiões, de modo a fomentar ações conjuntas e ampliadas em prol de uma mesma finalidade. Para a escolha do tema desse ano, uma pesquisa foi feita com os grupos de orientadores envolvidos. A temática selecionada foi o combate à violência no ambiente escolar e, para abordá-la, foram realizadas palestras de diferentes profissionais. No âmbito escolar, a pedagoga Maria Delmair Lacerda e a orientadora educacional Michelle Ribeiro Confessor, ambas da SEEDF, trouxeram reflexões relacionadas aos tipos de violência que ocorrem nas escolas, buscando compreender as origens e desdobramentos, bem como qual o papel do profissional da educação como agente de promoção em uma cultura de paz, de cidadania e de solidariedade. De modo a instruir os profissionais presentes, houve também a palestra do promotor de justiça Leandro José de Oliveira, do Ministério Público do DF, que trouxe o conhecimento jurídico aos participantes e orientações sobre como proceder em casos de violência, em especial o bullying e o cyberbullying. “Para este fórum, o objetivo principal é trazer o conhecimento da lei, da legislação como um todo, que trata de bullying e cyberbullying. Já temos leis desde 2015 e, este ano, uma nova lei que criminalizou esse fenômeno. Então, o objetivo é apresentar essa legislação e como o bullying é disciplinado, o que caracteriza de fato bullying e cyberbullying. Assim como quais as providências que os educadores e professores podem adotar para o enfrentamento dessa questão”, explicou Leandro. Cultura de Paz Para a pedagoga e orientadora Elane Melo da Rocha, da Regional de Ensino de Brazlândia, “o Fórum é uma oportunidade de estar em sintonia com as demandas dos jovens hoje em dia. É uma preparação para a nossa atuação porque, quanto mais nós aprendemos sobre a temática, mais conseguimos atuar com efetividade nessas demandas que ocorrem”, ponderou. Um dos pontos altos do Fórum foi o reconhecimento do papel fundamental desempenhado pelo orientador escolar no acompanhamento e avaliação dos processos de aprendizagens, além de ser um agente no fomento a grandes programas e projetos educacionais. O papel da orientação educacional abrange todas as etapas e modalidades da educação básica na rede pública de ensino do Distrito Federal, sendo um direito dos estudantes e parte integrante da organização pedagógica das unidades de ensino. Os profissionais dessa área têm a responsabilidade de planejar, coordenar, implementar e avaliar ações pedagógicas voltadas para os estudantes, professores, famílias e a organização escolar como um todo. *Com informações da SEEDF
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Professores recebem capacitação para prevenção e enfrentamento ao bullying
Com o objetivo de proporcionar ambientes escolares seguros, acolhedores e favoráveis, tanto para o desenvolvimento integral dos estudantes, como para o exercício da função profissional dos educadores, a Secretaria de Educação do Distrito Federal desenvolve uma série de atividades para a promoção da cultura de paz nas escolas. Nessa quarta-feira (10), a pasta realizou em parceria com o Ministério Público do DF e Territórios uma capacitação de prevenção e enfrentamento ao bullying. A formação foi feita pela chefe do Grupo de Apoio à Segurança Escolar (Gase) do MPDFT, Caroline Resende | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Realizado no auditório do Instituto Federal de Brasília (IFB) de Planaltina, o encontro reuniu diversos profissionais da Educação. O público-alvo foram professores, orientadores e coordenadores que lidam diretamente com estudantes e suas famílias. Ao todo, 160 pessoas se inscreveram para participar da ação que é realizada de forma híbrida. O evento contou com a participação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por meio do Batalhão de Policiamento Escolar. Nesta quarta (10), foi realizado o encontro presencial. A formação foi feita pela chefe do Grupo de Apoio à Segurança Escolar (Gase) do MPDFT, Caroline Resende. Outros dois encontros acontecerão, de forma online, nos dias 17 e 30 de abril. “Nosso objetivo é promover a paz nas escolas. Trabalhando a cultura de paz, trabalhamos também a saúde mental dos nossos estudantes e de toda a comunidade escolar”, comenta Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria Especial de Cultura da Paz da Secretaria de Educação do DF. A pedagoga Evailde Flores Campos lida com atendimentos de apoio pedagógico e psicológico no dia a dia “O bullying devasta vidas e essas ações da Secretaria da Educação de combate e prevenção à essa prática pode salvar. Precisamos, enquanto Educação, construir um ambiente acolhedor para nossos alunos”, apoia a coordenadora da Regional de Ensino de Planaltina, Raíssa Matos Monteiro. O intuito da capacitação promovida em parceria com o Ministério Público é desenvolver habilidade de mediação de conflitos e o uso da comunicação não violenta em casos de bullying na escola para que os profissionais tenham ferramentas para identificar, de imediato, casos de violência e fazer intervenções produtivas e benéficas. “Eu trabalho fazendo atendimentos de apoio pedagógico e psicológico aos nossos alunos e lido, diariamente, com questões de saúde mental deles. Receber esse treinamento será muito importante para que eu possa usar essas ferramentas para ajudá-los a solucionar seus conflitos”, ressalta Evailde Flores Campos, pedagoga da Escola Classe 04 de Sobradinho. *Com informações da SEEDF
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Defensores públicos podem participar de curso inédito sobre resolução de disputas
A Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizará o curso Inovação em resolução de disputas: negociação estratégica e liderança adaptativa para a Defensoria Pública do DF. A capacitação online será ministrada de 17 de maio a 2 de agosto para defensores públicos e servidores da instituição pelo juiz do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) André Gomma. Ao todo, serão ofertadas 34 bolsas integrais, com 80 horas. A DPDF investe na capacitação para reduzir novos processos enviados à Justiça e estimular o diálogo entre as partes. Entre janeiro e novembro de 2023, foi evitado o ajuizamento de 9 mil ações nas varas de família do DF. Das 5.502 sessões de mediação realizadas no período, 93% resultaram em acordos | Foto: Divulgação/DPDF O intuito do curso é fortalecer a política interna de capacitação e aperfeiçoamento como ato contínuo e duradouro, de modo a garantir a atuação dos integrantes de forma proativa, planejada e transparente. Além disso, visa à prestação de serviços de qualidade para a população assistida pela instituição. O foco será a aprendizagem por meio de exercícios de simulação, com análise de casos e experiências anteriores dos participantes. Serão exploradas dinâmicas de liderança, além de práticas de negociação em situações com diferentes níveis de poder hierárquico ou estrutural. O defensor público-geral, Celestino Chupel, diz que a capacitação oferecerá habilidades práticas de resolução de conflitos, além de técnicas de comunicação eficazes, escuta ativa, empatia e manejo de emoções durante situações conflitantes. “O objetivo é promover uma abordagem de resolução de conflitos que seja pacífica, colaborativa e baseada no consenso mútuo, auxiliando, assim, na redução da escalada de conflitos e evitando a necessidade de litígios mais formais”, pontuou. “Nos últimos anos, a Escola da Defensoria tem promovido uma série de ações concretas no âmbito do seu Programa de Interação Acadêmica. Por meio de bolsas, capacitações e projetos, nosso foco tem sido a promoção da desjudicialização, o estímulo à mediação e à cultura de paz. Essa formação representa mais um passo importante na consolidação dos investimentos da instituição em projetos e perspectivas inovadoras. Estamos comprometidos em buscar resultados diferentes e em construir um cenário onde a justiça seja alcançada de forma mais eficiente e harmoniosa”, afirma o diretor da Easjur, Evenin Ávila. Segundo André Gomma, a capacitação foi pensada nas necessidades do usuário. “A ideia é formar um grupo de servidores para romper as fronteiras inovatórias em resolução de disputas com novos processos muito mais avançados do que a mediação, que serão apresentados exclusivamente neste curso”, justificou. Gomma é um dos idealizadores dos métodos autocompositivos de resoluções de controvérsias no Brasil. Possui a formação acadêmica de pós-doutor (Senior Research Fellow) e mestre em administração pública pela Kennedy School of Government – Universidade de Harvard (EUA), de doutor pela Universidade de Brasília (UnB) e de mestre em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Columbia (EUA). Capacitação Para reduzir ainda mais os novos processos judiciais enviados à Justiça e estimular o diálogo entre as partes, a Easjur promove frequentemente cursos de capacitação para defensores públicos e servidores da instituição. Dados da Subsecretaria de Mediação e Cultura de Paz (Semed) da DPDF justificam a importância de investimentos em qualificação de defensores públicos e servidores na aplicação dos métodos consensuais de resolução de conflitos. Entre janeiro e novembro de 2023, foi evitado o ajuizamento de 9 mil ações nas varas de família do DF. Das 5.502 sessões de mediação realizadas no período, 93% resultaram em acordos. A maior parte dos conflitos solucionados é de divórcios, seguido por guarda com regulamentação de convivência, estipulação da pensão alimentícia, partilha de bens e direitos, dissolução de união estável, revisão da pensão alimentícia e reconhecimento de paternidade. Para mais informações, é possível acessar o edital do curso no site da Easjur. *Com informações da DPDF
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Parceria vai capacitar defensores públicos sobre mediação e cultura de paz
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e a Faculdade do Centro de Mediadores avaliaram dois anos de parceria em investimentos em mediação e cultura de paz. A análise da cooperação entre as instituições e o alinhamento das atividades e das diretrizes para 2024 foi realizada durante reunião, nessa quarta-feira (6), na Faculdade do Centro de Mediadores. Este ano, a parceria oferecerá 20 bolsas de pós-graduação em mediação para defensores públicos e servidores, por meio de edital vinculado à contrapartida na área de mediação e cultura de paz do programa Defensoria nas Escolas. O objetivo é capacitar para identificar, prevenir e gerenciar conflitos, promovendo a cultura de paz e o diálogo. “A cooperação entre a DPDF e a Faculdade do Centro de Mediadores capacitou servidores e membros para prestar serviços de mediação e conciliação, permitindo a redução de processos judiciais, desafogando o sistema judiciário e acelerando a resolução dos conflitos entre os cidadãos” Celestino Chupel, defensor público-geral A cooperação entre a Easjur/DPDF e a Faculdade do Centro de Mediadores também ofertará curso de educação a distância (EaD) direcionado exclusivamente para a mediação e cultura de paz no ambiente escolar. A capacitação, que estará disponível no segundo semestre de 2024 no portal Easjur EAD, oferecerá um panorama geral com as principais informações sobre o tema. Durante o encontro, a Faculdade do Centro de Mediadores participou diretamente da construção e da efetivação do projeto Defensoria nas Escolas e em diversas atividades da DPDF. O defensor público-geral Celestino Chupel reforça que a parceria é crucial para ampliar o acesso à Justiça, promover soluções consensuais e fortalecer a solução pacífica de conflitos. “A cooperação entre a DPDF e a Faculdade do Centro de Mediadores capacitou servidores e membros para prestar serviços de mediação e conciliação, permitindo a redução de processos judiciais, desafogando o sistema judiciário e acelerando a resolução dos conflitos entre os cidadãos”, comemorou. O defensor público e diretor da Easjur/DPDF, Evenin Ávila, explica que os investimentos em mediação são uma alternativa eficaz para resolver disputas fora dos tribunais. “Defensores públicos e servidores com treinamento em mediação aplicam técnicas para resolver casos de maneira mais rápida, reduzindo a carga de trabalho nos tribunais e acelerando o processo de justiça”, defendeu. A cooperação possibilitou a oferta de 95 bolsas de estudo para a capacitação em cultura de paz de defensores e servidores da DPDF e alcançou, de forma direta ou indireta, um público aproximado de 7 mil pessoas, com a realização de atividades ligadas à cultura de paz | Foto: Divulgação/DPDF Histórico da parceria Com a capacitação de centenas de integrantes da DPDF, a parceria entre a Easjur/DPDF e Faculdade do Centro de Mediadores trouxe diversos benefícios para o sistema Judiciário, evitando conflitos nos tribunais, permitindo que os recursos judiciais se concentrem em casos mais complexos e urgentes, além de promover uma abordagem mais eficaz e orientada para soluções na resolução de conflitos. A formatura da primeira turma de mediadores e conciliadores extrajudiciais, realizada em março de 2023, foi uma delas. A parceria representou um importante passo na resolução extrajudicial dos conflitos, na busca pela paz e na construção de uma sociedade mais justa e solidária. A cooperação possibilitou a oferta de 95 bolsas de estudo para a capacitação em cultura de paz de defensores e servidores da DPDF e alcançou, de forma direta ou indireta, um público aproximado de 7 mil pessoas, com a realização de atividades ligadas à cultura de paz. O curso de Conciliação e Mediação Extrajudicial no formato virtual também trouxe muitos benefícios para o sistema judiciário. Em 2022, a parceria formou 60 servidores da DPDF e do Governo do Distrito Federal (GDF) no 1° Curso de Conciliação e Mediação Extrajudicial – Teoria e Prática no formato EAD. A iniciativa contribuiu significativamente para desafogar o sistema judiciário, oferecendo métodos alternativos de resolução de conflitos que são mais eficientes, acessíveis e centrados nas partes. Em agosto do ano passado, a cooperação entre as instituições permitiu que um dos idealizadores dos métodos autocompositivos de resoluções de controvérsias no Brasil e referência nacional no tema, o juiz do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) André Gomma, ministrasse palestra magna sobre as novas tendências e capacidades evolutivas para mediação e conciliação na Defensoria Pública. O evento fez parte do curso de formação continuada em Atendimento do Direito de Família, Cultura de Paz e Mediação e Infância e Juventude, e em comemoração ao aniversário de um ano da Gerência de Cultura de Paz. Outra iniciativa que contribuiu para a redução de processos judiciais foi a criação do Espaço Conciliar. Inaugurado em 12 de abril de 2023, trata-se de uma parceria entre a DPDF, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que revolucionou o atendimento jurisdicional e o paradigma da Cultura de Paz e Mediação. Para se ter uma ideia, desde a criação do Espaço Conciliar, inaugurado em abril de 2023, foram evitadas mais de 6,5 mil ações nas Varas de Família do DF. *Com informações da DPDF
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Publicação sobre práticas exitosas em educação é lançada em formato digital
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, na última semana, a primeira edição do Caderno de Práticas Exitosas em Educação para a Paz. O documento traz trocas de experiências e compartilhamentos sobre cultura de paz nas escolas por meio de ações e projetos trabalhados em escolas das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) do DF. A versão impressa do material será entregue para os gestores das escolas públicas no início do ano letivo. Acesse a publicação aqui. Ao todo, a Comissão pela Paz nas Escolas recebeu 297 projetos e, destes, 33 são apresentados à comunidade escolar por meio do caderno. O documento apresenta projetos desenvolvidos por educadores e jovens e traz junto com a apresentação os objetivos das ações, qual a metodologia utilizada, as referências bibliográficas, fotos e depoimentos. “O Caderno de Práticas Exitosas em Educação para a Paz é exemplo de como trazer um exercício concreto, onde o ensinar, o aprender, o exercitar e o estimular efetivam uma transformação, por meio de uma mudança de atitude que resulte em hábitos e habilidades saudáveis para todas as pessoas em nossa sociedade”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. [Olho texto=”“O documento vai ajudar os gestores das unidades escolares na hora da escolha de ações e projetos para estimular um ambiente pacífico dentro da realidade daquela respectiva comunidade escolar”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Hélvia esclarece, ainda, que o documento sintetiza referências positivas trabalhadas nas escolas e poderá ser utilizado como uma importante ferramenta pedagógica com o intuito de alcançar o maior número de agentes educacionais. “Ele ajudará os gestores das unidades escolares na hora da escolha de ações e projetos para estimular um ambiente pacífico dentro da realidade daquela respectiva comunidade escolar”, finaliza. Entre os projetos selecionados para fazer parte do caderno está o projeto “Bang-Bang: você morreu”. Trata-se de uma peça contemporânea do dramaturgo norte-americano William Mastrosimone, que é uma campanha antibullying, antiarmas e antisuicídio. O projeto foi idealizado no Plano Piloto no Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) pelo professor Marcello Lucas de Araújo. Já o projeto “Bullying não é brincadeira” foi elaborado pela orientadora educacional Ana Paula Fonseca da Silva como uma forma de prevenção e enfrentamento ao bullying na Escola Classe 708 Norte, por meio de uma cultura de paz. Idealizado pela Comissão Permanente pela Paz nas Escolas (CPPE), por meio da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), o caderno reforça uma série de ações de enfrentamento aos vários tipos de violências, no sentido de nutrir ainda mais a rede pública de ensino do DF com orientações e saberes em relação aos princípios da educação para os direitos, justiça social, respeito, sustentabilidade e cidadania plena, além da construção de uma ampla e verdadeira cultura de paz no DF. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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Capacitação e atendimento marcam atuação de escola jurídica
A Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Pública do Distrito Federal (Easjur/DPDF) se consolidou como espaço de colaboração múltipla e estabeleceu vínculos internos e externos significativos. É o que aponta o Relatório de Atividades de 2023, divulgado nesta terça-feira (19), ressaltando valores como colaboração, educação, tecnologia e inovação social para cumprir as diretrizes da escola. O documento detalha o empenho na elaboração e a dinâmica inovadora de ações para atender a população em situação de vulnerabilidade social, refletindo o compromisso com a transformação do acesso à justiça. Durante a ação Dia da Mulher, nova forma de atendimento e colaboração idealizada pela Easjur/DPDF, mulheres em situação de vulnerabilidade têm acesso facilitado a diversos serviços, como nas áreas de saúde e de trabalho | Foto: Divulgação/DPDF Uma das principais atuações da Easjur foi a implantação da Gerência de Mediação e Cultura de Paz no âmbito da DPDF. Criada em agosto de 2022, foi incorporada oficialmente à estrutura da escola com o objetivo de conceber os fluxos de trabalho entre os núcleos da DPDF, interagindo com instituições parceiras da Easjur e órgãos que integram a administração pública local. [Olho texto=”“A apresentação dos dados positivos da Easjur não apenas celebra as conquistas, mas também serve como uma ferramenta valiosa para promover a transparência e fortalecer o envolvimento e o apoio de toda a comunidade”” assinatura=”Celestino Chupel, defensor público-geral” esquerda_direita_centro=”direita”] O Programa de Interação Acadêmica foi um ativo extremamente importante na construção desse novo nicho institucional. Os avanços na temática no âmbito da Defensoria Pública do DF não pararam por aí. A Easjur também participou ativamente da criação do Espaço Conciliar, quando o projeto ganhou autonomia e saiu da estrutura da escola. Em agosto de 2023, a gerência deu origem à Subsecretaria de Mediação e Cultura de Paz da DPDF. Em abril deste ano, a Easjur criou um novo braço do Programa de Interação Acadêmica: o Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia (Ljit). A iniciativa ofertou, ao longo do segundo semestre, 40 vagas para estagiários de graduação do curso de tecnologia da informação a fim de viabilizar o desenvolvimento de tecnologias institucionais. O primeiro produto lançado pelo laboratório foi o chatbot da instituição, novo canal de comunicação com o público externo. Com o objetivo de difundir o conhecimento jurídico de forma acessível, a Easjur, em sinergia com o Ljit, também lançou a plataforma gratuita de Ensino a Distância (EaD), que ofereceu, inicialmente, 28 cursos aos públicos interno e externo. A ferramenta, que utiliza a plataforma Moodle, reconhecida internacionalmente e com mais de 200 milhões de usuários, é um avanço na instituição. A escola também lançou um sistema de certificados que, em 80 dias de funcionamento, contabilizou mais de mil usuários, proporcionando acesso fácil e compreensível às informações, por meio de uma gestão de dados moderna. [Olho texto=”“A educação é a base de toda família e do Estado. A Easjur pratica a democracia colaborativa, unindo pessoas e instituições em torno de uma nova justiça que seja sustentável e tenha foco nas relações humanas”” assinatura=”Evenin Ávila, diretor da Easjur/DPDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em maio, houve a criação do Dia da Mulher da DPDF, que ofertou atendimentos gratuitos exclusivos para mulheres com crianças sem registro de paternidade e em situação de vulnerabilidade social. A Easjur idealizou e lançou uma nova forma de atendimento e colaboração que contou com o apoio de diversas instituições sensíveis ao tema. A ação mensal gratuita – que, a partir da segunda edição foi inteiramente assumida pela Defensoria Pública-Geral – já efetuou mais de 4,6 mil atendimentos em oito edições. A iniciativa oferece mamografias, exames citopatológicos, inserção de DIU, exames de DNA, atendimentos odontológicos, consultas com uma médica da família e profissionais de enfermagem e atendimentos de mediação, orientação jurídica, assistência social e psicossocial, entre outros serviços. Na mesma linha de ação, a Easjur também criou, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o programa Laços de Ismael, que tem como intuito oferecer atendimento inclusivo a crianças, adolescentes e seus familiares associados à Casa de Ismael. A iniciativa oferece serviços essenciais, incluindo assistência jurídica, educação em direitos, qualificação profissional e ações preventivas de saúde e acesso à justiça. Em 2023, também foram realizadas quatro oficinas práticas, 15 palestras e duas ações itinerantes, atendendo aproximadamente mil pessoas. De acordo com o defensor público-geral, Celestino Chupel, a divulgação do relatório de atividades é fundamental para construir confiança e prestar contas, além de destacar realizações, impactos positivos, o compromisso com a prestação de serviços jurídicos de qualidade e um novo acesso à justiça. “É importante apresentar informações de maneira clara e objetiva. A apresentação dos dados positivos da Easjur não apenas celebra as conquistas, mas também serve como uma ferramenta valiosa para promover a transparência e fortalecer o envolvimento e o apoio de toda a comunidade”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A educação e a capacitação também estiveram no centro da atuação da Easjur em 2023. Ao longo do ano, foram realizadas 52 atividades educacionais e de capacitação profissional, tanto presenciais quanto online. As ações alcançaram quase 5 mil participantes, resultando em cerca de 3 mil certificações e somando mais de 700 horas-aula. O Programa de Interação Acadêmica, por sua vez, concedeu 197 bolsas integrais, gerando 1,6 mil horas de contrapartida em serviços prestados pelos contemplados, inclusive no âmbito extrajudicial da DPDF. O projeto Conhecer Direito também impactou e transformou milhares de estudantes e famílias por meio da educação. Com 13 anos de criação, a iniciativa transforma e propõe a formação de jovens participativos e conscientes, por meio do conhecimento em direitos, deveres, princípios e valores sociais, e da construção coletiva de ideias, dando condições para que sejam autores de sua própria história. Em parceria com instituições privadas, o projeto oferta bolsas de estudos integrais a alunos do ensino médio da rede pública de ensino do DF participantes do projeto. De acordo com o diretor da Easjur/DPDF, Evenin Ávila, a DPDF foi criada em 1988 para transformar a realidade da justiça e do povo brasileiro. “A educação é a base de toda família e do Estado. A Easjur pratica a democracia colaborativa, unindo pessoas e instituições em torno de uma nova justiça que seja sustentável e tenha foco nas relações humanas”, detalhou. *Com informações da DPDF
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Estudantes recebem certificados do Projeto Cidadania nas Escolas
Ações em prol da redução da incidência de violências, diminuição de violações de direitos, promoção da cultura de paz e para o pleno exercício da cidadania nas escolas públicas do Distrito Federal estão no foco das ações Projeto Cidadania nas Escolas. Após uma série de encontros, estudantes de Santa Maria receberam os certificados de conclusão na manhã deste sábado (18), na sede do Conselho Tutelar da região. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, participou do evento e frisou a relevância da iniciativa. “Esse projeto é importante para que a gente possa contribuir, inclusive com a Secretaria de Educação, e com a sociedade para instituir uma cultura de paz definitiva dentro das escolas”, frisa. O projeto foi idealizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) e tem parceria com a Secretaria de Educação do DF para desenvolvimento das ações nas escolas da rede pública de ensino | Foto: Divulgação/Sejus-DF “São atitudes como essa de a gente escolher, incentivar nossos filhos a participarem dessas atividades que podem salvar nossas crianças e adolescentes das drogas, de uma companhia errada. Pegamos pela mão e mostramos para família que a escola e o Estado podem ser apoio. A Sejus-DF está aqui para dar as mãos mesmo e ajudar nesse processo”, completa Marcela Passamani. O projeto foi idealizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) e tem parceria com a Secretaria de Educação do DF para desenvolvimento das ações nas escolas da rede pública de ensino. A inciativa foi institucionalizada pela Portaria Conjunta n° 25, publicada no Diário Oficial do DF, dia 28 de setembro. O Cidadania nas Escolas tem a proposta de realizar seis encontros nas instituições de ensino, envolvendo comunidade escolar, equipes gestoras, corpo docente, alunos e pais ou responsáveis. Esses momentos incluem metodologias diversificadas com rodas de conversa, dinâmicas interativas, contação de histórias, cine debates e outros. O foco é desenvolver a conscientização e a reflexão quanto às violências e violações de direitos que perpassam a rotina escolar, envolvendo os temas como: prevenção às drogas; gravidez na adolescência; violência sexual contra crianças e adolescentes; direitos humanos e cidadania; promoção da cultura de paz nas escolas e prevenção à violência conta as mulheres. Primeiros passos O Projeto Cidadania nas Escolas começou neste ano com atividades em cinco regiões administrativas: Santa Maria, Itapoã, São Sebastião, Recanto das Emas e Samambaia. Em cada localidade, o trabalho foi realizado em seis escolas, totalizando 30 escolas abrangidas pela iniciativa. Os estudantes de Santa Maria foram os primeiros a receber os certificados após a conclusão do ciclo de encontros. Rebeca Vitória, 13 anos, é estudante do Centro de Ensino Fundamental Santos Dumont, e recebeu o certificado de conclusão das atividades do Cidadania nas Escolas. “Eu mesmo que quis participar e achei muito interessante o contexto de prevenção das drogas. O aprendizado recebido vai valer no decorrer da minha vida”, conta. Os pais da adolescente, Vivian Nogueira e Rogério Gonçalves, foram prestigiar a filha na entrega do certificado. “Nós prontamente autorizamos que ela participasse da inciativa quando recebemos o bilhete da escola. Essas iniciativas são muito importantes para crescimento e conscientização”, afirma Vivian Nogueira. Veja o cronograma das próximas entregas de certificado: 18 de novembro: Santa Maria Local: Conselho Tutelar novo Horário: 9h às 12h 30 de novembro: Itapoã Local: Ceu das Artes Horário: 9h às 12h 2 de dezembro: São Sebastião Local: Caic Horário: 9h às 12h 9 de dezembro: Recanto das Emas Local: CEU das Artes Horário: 8 às 11h 9 de dezembro: Samambaia Local: Pró-Vítima Horário: 10h às 13h *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF)
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Inscrições abertas para aula inaugural no Espaço Conciliar nos dias 17 e 24
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), por meio da Escola de Assistência Jurídica (Easjur), promoverá a aula inaugural de apresentação da Subsecretaria de Mediação e Cultura de Paz da instituição. O evento será realizado no auditório do Espaço Conciliar, na 909 Norte, nos dias 17 e 24 de agosto, e terá como público-alvo os estudantes de direito da Faculdade Mackenzie Brasília. [Olho texto=”“Essa interação com as instituições de ensino superior é de extrema importância. Enquanto os estudantes colaboram com a instituição para o oferecimento de um serviço cada vez mais qualificado à população, a DPDF oferece a eles uma formação acadêmica e profissional muito rica”” assinatura=”Celestino Chupel, defensor público-geral” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições para o curso podem ser realizadas até esta quarta-feira (16) no site da Easjur. A iniciativa faz parte do Programa de Interação Acadêmica, que promove a disseminação de conhecimento aos estudantes de direito e aborda a pesquisa e a extensão no aprimoramento dos alunos. Segundo o defensor público-geral, Celestino Chupel, aliar a teoria aprendida em sala de aula à prática da atividade jurídica na Defensoria Pública é fundamental para o desenvolvimento profissional dos estudantes. “Essa interação com as instituições de ensino superior é de extrema importância. Enquanto os estudantes colaboram com a instituição para o oferecimento de um serviço cada vez mais qualificado à população, a DPDF oferece a eles uma formação acadêmica e profissional muito rica”, destaca. O defensor público e diretor da Easjur, Evenin Ávila, defende a introdução dos estudantes na instituição por meio das aulas inaugurais de apresentação. “O diferencial desta aula é que os alunos vão para a mediação, fortalecendo o trabalho de cultura de paz e métodos consensuais de resolução de conflitos. Essa é uma tendência no universo jurídico, representando um rompimento de paradigma e uma atualização das técnicas utilizadas na resolução de conflitos”, ressalta. Para a defensora pública e chefe da Subsecretaria de Mediação e Cultura de Paz, Lídia Nunes, é essencial que os estudantes se habituem à nova realidade trazida pelo Código de Processo Civil de 2015, tentando sempre a mediação antes de ajuizar um processo judicial. “Além de ser uma via com solução mais rápida, é uma forma mais efetiva de resolução de conflitos, na medida em que as partes chegam ao desfecho por si mesmas. Por meio da autocomposição, há, ainda, o alívio do Poder Judiciário, que está sobrecarregado de processos”, explica. *Com informações da DPDF
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Palestra orienta professores sobre promoção da cultura de paz
A busca por um ambiente escolar harmonioso e propício ao desenvolvimento integral dos estudantes é uma preocupação constante na educação contemporânea. Nesse sentido, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), por meio da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Gease), promoveu nesta quinta-feira (10) a palestra online Escuta Sensível e Promoção de Cultura de Paz nas Escolas. A prática da escuta sensível emerge como uma ferramenta poderosa para promover uma cultura de paz nas escolas, proporcionando um espaço onde os alunos se sentem verdadeiramente ouvidos, compreendidos e valorizados | Foto: Divulgação/SEE-DF A palestra foi ministrada pela servidora da SEEDF Viviane Maranini Daemon, que também é psicóloga com especialização em saúde, educação e desenvolvimento. Durante a conversa, os participantes fizeram intervenções e narraram experiências vividas em sala de aula, ocorrendo a troca de saberes, bem como receberam orientação da servidora. “A escuta sensível pressupõe empatia, influencia no tipo e qualidade do vínculo estabelecido entre professor e aluno e entre a equipe de trabalho. É indispensável para a criação de um ambiente de respeito, confiança, acolhimento e segurança. Bem como, para a promoção de um ambiente de paz nas escolas, fundamental em todas as etapas e modalidades de ensino”, disse Viviane. A mesma palestra será apresentada novamente em 31 de agosto às 10h e às 14h. Poderão participar os servidores da Secretaria da Educação devidamente inscritos. A inscrição pode ser feita aqui. Escuta sensível A prática da escuta sensível emerge como uma ferramenta poderosa para promover uma cultura de paz nas escolas, proporcionando um espaço onde os alunos se sentem verdadeiramente ouvidos, compreendidos e valorizados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A profissional destaca que a prática da escuta sensível vai além de simplesmente ouvir os alunos. Ela envolve um processo ativo de atenção, empatia e respeito pelas experiências, sentimentos e opiniões dos estudantes. É um ato de acolhimento genuíno, em que os educadores não apenas prestam atenção ao que os alunos estão dizendo, mas também buscam compreender as nuances não ditas por trás das palavras dos estudantes. Essa prática promove a conexão emocional entre educadores e alunos, construindo confiança e fortalecendo os laços da comunidade escolar. A prática da escuta sensível pode ser integrada ao currículo escolar de diversas maneiras. Ela pode ser incorporada às aulas de educação emocional, ética ou cidadania, nas quais os alunos aprendem não apenas a importância de se expressar de forma consciente, mas também a arte de ouvir com compreensão. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)
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Cursos de formação para servidores têm mais de 7 mil vagas
Até o dia 10 de agosto, os profissionais da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) podem fazer inscrição para os cursos e para outras ações de formação oferecidos pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Ao todo, são mais de 7 mil vagas para as formações que ocorrem no período diurno e também no noturno. Para fazer a inscrição nos cursos, os interessados devem acessar o site do Sigeape. [Olho texto=”“A escolha pela utilização do formato híbrido também ocorre para atender às necessidades dos cursistas, pois muitos trabalham longe da Eape e isso ocasionava evasão. Além da economia de tempo, há redução de gastos para os profissionais, pois não há despesas com transporte durante toda a formação, apenas nos encontros presenciais. E nesses momentos, há também uma rica troca de experiências”” assinatura=”Maria das Graças de Paula Machado, subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Os cursos oferecidos pela Eape são direcionados aos profissionais da carreira Magistério e também da carreira Assistência à Educação. As oportunidades de formação são nas áreas de Alfabetização e Letramentos, Educação Inclusiva e Educação de Jovens e Adultos, Animação, Cinema, Cultura de Paz, Novo Ensino Médio, Projeto de Vida, Artes e Diversidade, Tecnologia e Inovação, Gestão Escolar, Educação Ambiental, Financeira e Patrimonial, entre outras. Acesse o catálogo completo de cursos para o 2º semestre de 2023. O memorando com as informações e explicações detalhadas sobre os procedimentos para inscrição já foi encaminhado às unidades escolares. A seleção dos servidores pré-inscritos obedece ao número de vagas previstas para cada curso e ao critério de sorteio, que vai ser realizado no dia 11 de agosto, em caso do número de inscritos ser maior que o número de vagas. Após esse procedimento, caso o servidor não tenha sido sorteado, poderá realizar a inscrição nas vagas remanescentes, no período de 11 a 15 de agosto, para outro curso disponível. Mais de 100 formadores da Eape são os responsáveis por ministrar os cursos e algumas das formações são ofertadas em parceria com outras instituições. A formação ocorre nas modalidades de ensino à distância, presencial e a maioria dos cursos ocorre na modalidade híbrida – metodologia de aprendizagem que combina o ensino presencial e propostas de ensino online. “A escolha pela utilização do formato híbrido também ocorre para atender às necessidades dos cursistas, pois muitos trabalham longe da Eape e isso ocasionava evasão. Além da economia de tempo, há redução de gastos para os profissionais, pois não há despesas com transporte durante toda a formação, apenas nos encontros presenciais. E nesses momentos, há também uma rica troca de experiências”, explicou a subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Maria das Graças de Paula Machado. “É estratégico realizar cursos da Eape, pois as formações também nos ajudam na progressão funcional”, afirma o professor Francisco Sernégio | Foto: Daniel Fama/Eape SEE-DF Formação acessível Quem avalia, de forma positiva, as formações realizadas na Eape é o professor de filosofia e supervisor pedagógico do Centro de Ensino Médio Setor Leste, Francisco Sernégio dos Santos. “Considero o formato híbrido mais adequado à realidade dos professores e acredito que os encontros presenciais imprimem outro significado, pois estar presente na Eape é um momento para sanar as dúvidas, para compartilhar experiências, e isso nos dá mais segurança para replicar o conhecimento aprendido”, destacou. Francisco também elogiou o espaço físico e os formadores da Eape. “As salas de aula são bem-estruturadas e os formadores têm consciência da grande missão que é multiplicar o conhecimento. É estratégico realizar cursos da Eape, pois as formações também nos ajudam na progressão funcional”, completou. Os profissionais da educação também podem participar da formação continuada no período noturno. A professora da Escola Classe 13 de Taguatinga, Virgínia França, trabalha com 17 estudantes do 5º ano do ensino fundamental e ela já participou de um curso à noite. “A formação no noturno é importante, pois amplia a possibilidade de acesso a outros profissionais nesse horário. As formações oferecidas pela Eape permitem que nossas ações pedagógicas tenham mais qualidade. A formação continuada é um investimento na educação e, ao investir no professor, investe-se no principal protagonista de nossa ação: os estudantes”, disse Virgínia. Os profissionais podem fazer apenas um curso durante o semestre, independente da carga horária. Ou seja, o cursista matriculado em um curso não pode se inscrever em outro curso antes da conclusão daquele que está realizando. Mas, ele pode se inscrever em oficinas, seminários, webnários, videoconferências, lives, podcasts, palestras, congressos e outras ações de formações. Veja as datas das inscrições para os cursos no 2º semestre de 2023 – Período de inscrições: De 1º a 10 de agosto – Sorteio (em caso de inscritos ser maior que o número de vagas): 11 de agosto – Período de inscrições remanescentes: 11 a 15 de agosto – Início dos cursos: a partir de 21 de agosto – Inscrições no link Sigeape – Término dos cursos: até 8 de dezembro Eape vai à Escola Além dos cursos, para atender às necessidades específicas de cada escola, o Projeto Eape vai à Escola (Evae) foi criado para atender às necessidades específicas de cada unidade. Com essa ação, ao longo do ano letivo, os formadores vão até as unidades escolares e propiciam ações de formação (oficinas ou salas de coordenação) com os professores para atender as solicitações. Em 2022, o projeto atendeu 18.843 mil profissionais da educação, em 408 unidades escolares, com 35 ações formativas junto às 14 regionais de ensino. “O projeto permite que o servidor participe da formação continuada pois, nem sempre, o profissional consegue se deslocar até a Eape – que fica na região central de Brasília (907 sul) – para realizar os cursos. Outro motivo é que, durante os sorteios, muitas vezes, o profissional da educação não é contemplado para os cursos. Então, a realização do projeto é uma maneira de fazer com que a formação continuada chegue até a escola e contribua para a aprendizagem dos estudantes”, esclareceu a responsável pela Diretoria de Organização do Trabalho Pedagógico e Pesquisa (DIOP), Luciana Ribeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os responsáveis pelas escolas que desejam receber as oficinas ou as salas de coordenação do Projeto Eape vai à Escola devem fazer as inscrições via Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com um prazo mínimo de 20 dias de antecedência. Devem acessar SEE – Gestão Educacional – Parceria em Eventos/Ações e escolher o tipo de documento: Formulário de Agendamento – Eape vai à Escola. Para esclarecer dúvidas e obter outras informações sobre o projeto, basta ligar para o telefone (61) 99876-3724 ou enviar e-mail para eapevaiaescola@se.df.gov.br. Podcast Informativo Eape Até o dia 10 de agosto, profissionais da educação da rede pública de ensino do Distrito Federal podem se inscrever para os cursos e outras ações de formação continuada ofertados pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação. Esse foi o tema da 26ª edição do podcast Informativo Eape. Ouça as informações com Jacqueline Pontevedra. *Com informações da SEE-DF
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Escolas da rede pública promovem ações pela paz
Balões, fitas e roupas brancas, músicas e palestras marcaram a manhã desta quinta-feira (20) em diversas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Instituições como a Escola Classe 204 Sul, localizada na Asa Sul, Escola Classe 12 de Taguatinga, Escola Classe 102 do Recanto das Emas e o Centro de Ensino Fundamental 02 do Guará promoveram ações pela paz nas escolas, como forma de resposta a ameaças de ataques em colégios no Brasil. A Escola Classe 204 Sul foi uma das unidades da rede pública que promoveu ações pela paz, como a prática de meditação | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Na EC 204 Sul, os alunos foram vestidos de branco para simbolizar a paz que eles desejam encontrar nas instituições de ensino. Durante a programação, os estudantes cantaram o Hino Nacional na hora cívica e ainda participaram de um momento de meditação, chamado Plena Atenção, para que pudessem trabalhar a respiração e a imaginação para se acalmarem. Segundo a diretora da escola, Alessandra Alves, a equipe gestora já trabalhava com os alunos projetos que tratam os valores. “Esta iniciativa já estava prevista na nossa proposta pedagógica deste ano e acabou coincidindo com esse momento triste, onde precisamos acalmar nosso país, alunos e toda a comunidade escolar ressaltando valores de paz, respeito, amor, amizade, além de ser muito importante para todas as nossas crianças”, destaca. A cultura de paz não sensibiliza somente os servidores, pais e comunidade escolar. O pequeno Gabriel Sampaio, 6 anos, por exemplo, deixou claro o que deseja. “O que eu quero é que as escolas tenham segurança e amor. Quero também que as pessoas tenham mais amor”, declara. Momentos para trabalhar a cultura de paz foram inseridos na rotina das escolas do DF A intenção das ações é também tranquilizar os pais dos estudantes, segundo a professora Lorena Silva. “O dia serviu para ensinar os valores às nossas crianças que serão o futuro da nossa cidade, acalmar as famílias e trazer segurança para aqueles que mandaram seus filhos para as escolas”, disse. Um plano de segurança para as escolas do Distrito Federal foi anunciado em entrevista coletiva, no dia 13, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), pelos secretários de Segurança Pública, Sandro Avelar, e de Educação, Hélvia Paranaguá. Trata-se de um conjunto de medidas para a prevenção da violência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As ações envolvem o reforço no efetivo policial, a participação de vigilantes e o monitoramento da deep web – uma área da internet que fica “escondida”, tem pouca regulamentação e que, pela dificuldade de acesso, é usada para o compartilhamento de conteúdo ilegal – e perfis em redes sociais que fazem apologia à violência nas instituições de ensino. No dia 17, todos os diretores das escolas públicas do DF participaram de uma formação, na qual foram dadas orientações sobre atitudes que devem ser tomadas mediante casos de ameaças à comunidade escolar. O evento aconteceu na Academia do Corpo de Bombeiros, e faz parte do plano de segurança para as escolas do DF. Durante a programação, a secretária de Educação fez um apelo às famílias dos estudantes. “É preciso trazer a família para dentro da escola. Por isso, pedimos ajuda aos familiares, para que estes conversem com seus filhos, observem os comportamentos deles, vistoriem a mochila, os celulares. Precisamos contar com mais esse apoio que vem de dentro da casa dos nossos estudantes”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Inauguração do Espaço Conciliar inova o atendimento jurisdicional
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) inauguraram, nesta quarta-feira (12), o Espaço Conciliar. Localizado no Setor de Grandes Áreas (SGAN), Edifício Juiz de Direito Josué Ribeiro de Sousa, Quadra 909, Módulo D/E, Bloco C, na Asa Norte, o novo ambiente oferecerá atendimento multidisciplinar com diversos órgãos com o objetivo de revolucionar o atendimento jurisdicional à população. [Olho texto=”“O Espaço Conciliar é um sonho antigo criado para priorizar a mediação, desburocratizar o sistema judiciário e agilizar o atendimento ao cidadão, proporcionando a solução de conflitos imediatos”” assinatura=”Celestino Chupel, defensor público-geral” esquerda_direita_centro=”direita”] A parceria entre as instituições visa mudar o paradigma da cultura de paz e mediação, com magistrados, promotores e defensores públicos trabalhando juntos para organizar fluxos e inovar a entrega jurisdicional. A iniciativa tem como objetivo expandir e aprimorar o serviço de solução consensual de conflitos, visando à desjudicialização das relações sociais, filtrando as demandas pré-processuais e evitando a necessidade de abertura de processos. O Espaço Conciliar possibilitará que as equipes da DPDF, do TJDFT e MPDFT identifiquem a viabilidade de resolução de conflitos sem interposição de ação judicial, solucionando as questões por intermédio da mediação ou conciliação in loco e gratuita, conduzida por colaboradores capacitados, com posterior homologação de sentença por magistrado exclusivo do projeto. Defensoria Pública do DF, TJDFT e MPDFT inauguraram Espaço Conciliar nesta quarta-feira (12) | Foto: Divulgação/DPDF O novo local oferecerá serviços de mediação, conciliação, exames de DNA, pedidos de creche pública, ações na área de fazenda pública, ações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), ações de família, cível, entre outras. Além disso, as universidades jurídicas que fazem parte do Programa de Interação Acadêmica da Escola de Assistência Jurídica da DPDF estarão no espaço prestando serviços. O defensor público-geral, Celestino Chupel, agradeceu às instituições parceiras que se uniram em busca da prestação de serviços com qualidade e rapidez. “O Espaço Conciliar é um sonho antigo criado para priorizar a mediação, desburocratizar o sistema judiciário e agilizar o atendimento ao cidadão, proporcionando a solução de conflitos imediatos. A Defensoria Pública prima pela qualidade nos serviços prestados”, afirmou. A vice procuradora-geral de Justiça e coordenadora-geral do Programa Permanente de Incentivo à Política de Autocomposição do MPDFT, Selma Sauerbronn, reforçou que o projeto coletivo de alinhamento e convergência de propósitos foi a melhor solução para atender a realidade judiciária. “O Espaço Conciliar é um avanço que desafogará o sistema judiciário, economizando tempo e recursos financeiros em busca de solução de conflitos, por meio do diálogo, compreensão e entendimento. O local é um novo passo da Justiça que atenderá o cidadão de baixa renda em um espaço específico para conciliação para resolver conflitos antes da judicialização, oferecendo cidadania e dignidade aos que mais precisam”, destacou. [Olho texto=”“O Espaço Conciliar chega com uma proposta inovadora para transformar a cultura de conciliação, melhorando o sistema e evitando o processo judicial moroso. Este local foi criado para resolver conflitos por meio da cultura de paz”” assinatura=”Cruz Macedo, presidente do TJDFT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência do TJDFT, Paulo Giordano, o projeto é um verdadeiro marco para a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos de Interesses no âmbito do Poder Judiciário, instituída pela Resolução CNJ nº 125/2010. “Será um novo modelo de atendimento ao jurisdicionado a partir da perspectiva da cultura do diálogo, da desburocratização e da colaboração interinstitucional, reduzindo o quantitativo de demandas judicializadas”, pontuou. O presidente da Comissão Permanente de Solução Adequada de Conflitos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Marcos Vinícius Rodrigues, avaliou que o Espaço Conciliar é o melhor método de solução adequada de conflitos. “O projeto ofertará um processo judicial mais célere e efetivo com a missão de trazer mudança e construir uma sociedade mais justa e fraterna”, definiu. Por sua vez, o presidente do TJDFT, desembargador Cruz Macedo, destacou que o sistema de justiça está sobrecarregado e não tem condições de atender a todos que buscam por serviços. “O Espaço Conciliar chega com uma proposta inovadora para transformar a cultura de conciliação, melhorando o sistema e evitando o processo judicial moroso. Este local foi criado para resolver conflitos por meio da cultura de paz”, esclareceu. Gerência de Cultura de Paz Com o intuito de priorizar uma justiça ágil, que traga melhorias no atendimento ao cidadão, a gestão da Defensoria Pública eleita para o biênio de 2022-2024 criou a Gerência de Cultura de Paz e Mediação (GCPM/DPDF), instituída pela Portaria nº 262/2022. A proposta de trabalho é fomentar métodos adequados à solução de conflitos, dando ênfase à mediação e à conciliação, para dar efetividade à Justiça Multiportas, prevista no Código de Processo Civil de 2015, o Novo CPC. Atualmente, a GCPM aglutina o recebimento de demandas iniciais que os núcleos de Assistência Judiciária da DPDF, os conselhos tutelares do DF, as escolas e as administrações regionais do DF identificam e que podem ser resolvidas pela mediação e a procura espontânea pelos próprios interessados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para se ter uma ideia da importância da cultura de paz e mediação para a sociedade, em apenas sete meses de funcionamento oficial da GCPM, foram encaminhadas 2.149 demandas para mediação, com mais de 90% de acordos realizados pela DPDF levados à homologação judicial, casos que poderiam se tornar novos processos judiciais e que foram solucionados a partir da cultura de paz. Desde dezembro do ano passado, a Escola de Assistência Jurídica (Easjur) implementou a ferramenta de gestão dos resultados da Gerência de Cultura de Paz e Mediação. O intuito é realizar o planilhamento sistemático dos dados, essencial para o aprimoramento dos trabalhos da gerência e para tomada de decisões. Um exemplo prático da importância da planilha inteligente foi a percepção de que as demandas de execução pelo rito da prisão se mostraram ineficazes. Por tratarem de direitos indisponíveis e que garantem a subsistência e segurança alimentar de crianças/adolescentes, essas demandas deixaram de ser enviadas à mediação. O relatório é atualizado automaticamente a cada 15 segundos. Com a compilação dos dados, é possível assegurar os benefícios e vantagens da cultura de paz e mediação com o aumento exponencial do cumprimento dos acordos gerando economia de recursos atrelados à não prática de atos de citação, contestação, designação de audiências e eventuais recursos, bem como da demora na marcha processual. A importância da cultura de paz e mediação também pôde ser observada nos atendimentos realizados na Semana Nacional de Conciliação, realizada em novembro do ano passado. Para se ter uma ideia, apenas em um único dia foram encaminhados pela DPDF mais de 100 casos de família para o Núcleo de Mediação do TJDFT. *Com informações da DPDF
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Cerimônia marca início da gestão compartilhada em escola de Brazlândia
Uma cerimônia, nesta segunda-feira (27), no Centro Educacional 2 de Brazlândia, marcou a implementação da gestão compartilhada de ensino na unidade. O modelo foi escolhido pela comunidade escolar no fim do ano passado. Cerca de mil alunos estão matriculados no período da manhã e da tarde na escola. O projeto das escolas de gestão compartilhada (EGCs) é fruto de uma parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Educação (SEE) para realização de ações conjuntas. O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. O objetivo da gestão compartilhada é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Já vínhamos operando com o modelo compartilhado de ensino desde o início do ano letivo, mas era necessário criar um marco, pois a implementação foi aprovada por cerca de 85% da comunidade escolar no final do último ano”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Agora somamos 12 escolas com este modelo, que é fruto de uma parceria com base na confiança da comunidade escolar que garante aos nossos jovens e professores tranquilidade para exercer plenamente as atividades pedagógicas”, completa Avelar, que na solenidade foi representado pelo secretário Executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. O secretário Executivo falou aos alunos sobre a importância de professores e militares na unidade escolar. “Nossos heróis são os professores, pais e profissionais que atuam na escola. E jamais se esqueçam que vocês podem mudar o mundo, por meio do estudo e da dedicação de cada um”, destacou. Foto: Divulgação/SSP-DF Doze militares do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) são responsáveis pela parte disciplinar. A comandante-geral da corporação, coronel, Mônica Miranda, participou da solenidade, que contou com a banda de música do CBMDF. O subsecretário de Gestão Compartilhada (Segecom), coronel Alexandre Ferro, falou das ações da parceria entre as pastas. “A estratégia da gestão compartilhada tem sido efetiva no apoio ao sistema de ensino local. Atendendo a um pedido da comunidade, a região de Brazlândia foi atendida por este modelo de gestão educacional que integra educação e segurança. Tivemos uma bela solenidade no CED 02 de Brazlândia, onde a participação e a alegria dos alunos foram os pontos mais marcantes”, afirmou. Para a diretora da unidade escolar, Miriam Correa, o modelo será essencial para a formação dos alunos. “Pela solenidade de hoje, percebemos que a expectativa está em harmonia com a realidade. Acreditamos que esta experiência vai contribuir de forma muito positiva com o processo de formação da cidadania, disciplina e responsabilidade dos nossos estudantes”. O colégio atende, ainda, 250 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no período noturno. Além de conhecer a estrutura da unidade escolar, a comitiva da SSP que esteve no local conversou com alunos e professores. Atualmente o projeto atende 12 escolas públicas do Distrito Federal: ? Centro Educacional 3, de Sobradinho; ? Centro Educacional 308, do Recanto das Emas; ? Centro Educacional 1, da Estrutural; ? Centro Educacional 7, de Ceilândia; ? Centro Educacional 2, de Brazlândia; ? Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina; ? Centro Educacional 1, do Itapoã; ? Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante; ? Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Formada primeira turma de mediadores e conciliadores extrajudiciais
A Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e o Instituto Centro de Mediadores encerraram o primeiro curso presencial de Mediação e Conciliação Extrajudicial esta semana, na sede do instituto, em Águas Claras. O curso contou com aulas ministradas pelos instrutores Anna Maria Marques de Almeida e José Manoel Pereira, e teve como tema central Feedback. A parceria entre as instituições possibilitou a oferta de 95 bolsas de estudo para a capacitação em cultura de paz de defensores e servidores da DPDF. E alcançou, de forma direta ou indireta, um público aproximado de sete mil pessoas, com a realização de atividades ligadas à cultura de paz. Essa cooperação representa um importante passo na resolução extrajudicial dos conflitos, na busca pela paz e na construção de uma sociedade mais justa e solidária. Na aula de encerramento, discursaram o subdefensor público-geral, Fabrício de Sousa, o defensor público e diretor da Easjur, Evenin Ávila, a defensora pública e coordenadora do Núcleo da Gerência de Mediação, Lídia Nunes, e o CEO do Centro de Mediadores, Raul Pedro | Foto: Divulgação DPDF Aula de encerramento O subdefensor público-geral, Fabrício de Sousa, destacou que a parceria vem concretizar uma das missões constitucionais da Defensoria Pública, que é a resolução extrajudicial dos conflitos. “A formação dos primeiros conciliadores e mediadores da Defensoria representa a busca pela constituição de uma nova alternativa de justiça, que não seja conflituosa ou que utilize a força. A felicidade é imensa em contar com um preparo de excelência para que a cultura de paz seja cada vez mais sólida na instituição”, disse. O CEO do Centro de Mediadores, Raul Pedro, afirmou que compartilhar o propósito da cultura de paz com a Defensoria Pública foi incrível: “A DPDF passou a ser uma instituição admirada pelo Centro de Mediadores, não só pela competência daqueles que atuaram nessa parceria, mas pela própria visão do atendimento às necessidades daquelas pessoas que são mais carentes”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por sua vez, o diretor da Easjur, Evenin Ávila, destacou que “a formação do primeiro curso presencial de mediação e conciliação é um momento simbólico muito importante, que marca o início de uma nova caminhada. O trabalho com dados, experiências, emoções e inspirações é fundamental, e a parceria com o Centro de Mediadores fará diferença na história da Defensoria e das pessoas atendidas por ela”. Por fim, a coordenadora do Núcleo da Gerência de Mediação, Lídia Nunes, ressaltou que “o curso colabora para a formação de uma cultura de mediação entre os assistidos da Defensoria e os próprios núcleos da DPDF, pois a capacitação já está fazendo diferença nos atendimentos”. Segundo ela, “o índice nas sessões de mediação corresponde a um percentual de 80%, o que vem desafogando as varas de família e trazendo uma melhor solução do conflito”. A parceria tem por finalidade promover a emancipação das pessoas, baseada na educação, na cultura de paz e na resolução consensual de conflitos. As instituições atuam para que a população, quando envolvida em um problema, tenha participação direta e ativa no alcance da solução por meio do diálogo, do entendimento e da compreensão. Assim, é possível conferir mais humanidade e eficiência ao sistema de justiça. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Guia estimula servidores a cuidar da saúde mental
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) elaborou um guia para estimular os servidores a cuidar da saúde mental. O documento Janeiro Branco: a vida pede equilíbrio foi elaborado pela Assessoria de Qualidade de Vida e Bem-Estar no Trabalho (ASQVT) como forma de divulgar estratégias de apoio na busca pela promoção da saúde mental. Projeto Intervenção em Crise e Promoção de Cultura de Paz busca auxiliar o professor e a comunidade escolar no enfrentamento da violência vivenciada no ambiente escolar | Foto: Álvaro Henrique/Ascom SEEDF O guia faz referência à campanha Janeiro Branco, concebida para buscar chamar a atenção para a saúde mental das pessoas. Janeiro foi o mês escolhido para conscientização sobre a temática tendo em vista que, no início do ano, as pessoas têm a sensação de recomeço. A escolha da cor branca é uma referência ao papel em branco, onde se pode escrever uma nova história. A publicação tem a intenção de auxiliar a identificar sinais de risco e propor ações de prevenção, além de fornecer canais de ajuda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documento também fala dos projetos desenvolvidos para a qualidade de vida do servidor da SEEDF, como o projeto Intervenção em Crise e Promoção de Cultura de Paz, que busca auxiliar o professor e a comunidade escolar no enfrentamento dos eventos traumáticos relacionados às situações de violência vivenciadas no ambiente escolar; o projeto Autocuidado e Saúde: Escuta Sensível e Vivências de Cantoterapia, que visa a valorização, motivação, integração e troca de experiências com foco no bem-estar dos servidores; e o projeto Gerenciamento de Estresse, que tem o objetivo de auxiliar no autocuidado e na prevenção ao estresse. A ASQVT tem a competência de realizar ações com vistas à promoção do bem-estar e da melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho e desenvolve, durante o ano, diversos projetos com orientações relacionadas aos riscos e cargas que afetam a saúde no contexto do trabalho, proporcionando a reflexão de estratégias que possam ser utilizadas para enfrentar os desafios da rotina e os transtornos/sofrimentos mentais relacionados à ocupação laboral. *Com informações da Secretaria de Educação
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Alunos recebem premiação por ação de cultura pela paz nas escolas
Durante seis meses, cerca de 170 alunos de escolas públicas do DF, se reuniram com o propósito de diminuir a violência e promover a cultura de paz no ambiente escolar. Eles fazem parte do projeto Jovens Líderes pela Paz, ação idealizada pela Comissão para Paz nas Escolas da Secretaria de Educação (SEEDF), que nesta sexta-feira (16), fez a entrega de certificados de premiação para os alunos. [Olho texto=”“O projeto, além de vitorioso para a Secretaria de Educação, tem uma característica muito importante por ter nascido de um aluno da rede”” assinatura=”Tony Marcelo, presidente da comissão do Plano de Urgência pela Paz nas Escolas” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento contou com a participação de professores e representantes das Regionais de Ensino do DF, além de pais, ex-alunos e alunos das oito escolas participantes da iniciativa. Antes da entrega dos certificados, os estudantes falaram sobre os desafios e objetivos da ação. “O projeto surgiu num momento muito delicado, em que, após a pandemia da covid-19, os estudantes tiveram de enfrentar os desafios de saúde mental. Alguns estavam com dificuldade na socialização, o que refletiu em muitos casos de violência nas escolas”, conta o ex-aluno e idealizador do projeto, Eduardo Vasconcelos. A estudante Ramyne Fernandes, 16 anos, aluna do segundo ano do ensino médio no CEM 1 de Planaltina, afirma: “Eu gostei da liberdade de expressão que tivemos para criar outras atividades na escola. Nós criamos caixas e as espalhamos pela escola para arrecadar alimentos”. Já o amigo de sala, Samuel dos Santos, 15 anos, conta como era o CEM antes do projeto: “Nossa escola era muito mal vista, pois havia muitas brigas, consumo de drogas e, na nossa sala mesmo, alguns alunos raramente frequentavam as aulas. Isso era ruim, mas o projeto vem nos ensinando e nos motivando a não desistir dos estudos”. Os estudantes Ramyne Fernandes e Samuel dos Santos contam como o projeto mudou o CEM 1 de Planaltina | Fotos: Mary Leal/SEEDF Formação Por meio do protagonismo dos estudantes, o projeto chega no ambiente escolar por meio dos cursos de formação. Essas capacitações são ministradas por professores, coordenadores da educação e ex-alunos da rede pública. Após a formação, os alunos se tornam Líderes pela Paz e realizam uma série de atividades que visam promover a saúde mental, o conceito da comunicação não violenta, da cultura de paz, infrequência, abandono e evasão escolar. “O projeto, além de vitorioso para a Secretaria de Educação, tem uma característica muito importante por ter nascido de um aluno da rede. Nasce de uma forma espontânea e orgânica e foi conquistando o espaço nas escolas, justamente porque ele trabalha diretamente o protagonismo e pertencimento do aluno e isso é bastante significativo para eles”, explica o presidente da Comissão do Plano de Urgência pela Paz nas Escolas, Tony Marcelo. Segundo Tony Marcelo, presidente da Comissão do Plano de Urgência pela Paz nas Escolas, a meta é fazer com que o projeto alcance todos os estudantes da rede em 2023 Para 2023, Tony Marcelo diz que a meta é fazer com que o projeto chegue para todos os estudantes da rede. “O objetivo é oportunizar para que todos os estudantes da rede pública tenham acesso a esse protagonismo estudantil, pois percebemos que o fator necessário de evolução na educação está no pertencimento do aluno na escola. A Secretaria de Educação vai apostar diretamente na educação para paz tendo esse projeto como carro chefe”, informa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mais 287 servidores reforçam rede pública de ensino
Ana Paula Vieira foi uma das empossadas para o cargo de apoio administrativo da Secretaria de Educação | Fotos: Mary Leal/Ascom SEEDF A partir desta segunda-feira (20), a rede pública de ensino do Distrito Federal passou a contar com o apoio de 287 novos servidores. A Secretaria de Educação deu posse para 286 analistas em Políticas Públicas e Gestão Educacional, sendo 216 na especialidade de secretário escolar, 30 no apoio administrativo e 40 monitores em Gestão Educacional. Também foi empossado um gestor em Políticas Públicas e Gestão Educacional. Reforçar a atenção e cuidados com os alunos é o principal motivo para as novas nomeações. “São profissionais que também vão colaborar para as ações da cultura de paz e no fortalecimento para melhoria da qualidade de ensino. Vão somar e reforçar que os servidores tenham uma melhor qualidade de vida”, observou a subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar. O profissional do cargo de apoio administrativo, por exemplo, atua em atividades como execução de serviços de pesquisa e planejamento, recursos humanos, finanças, orçamento, patrimônio, material e transporte, entre outras funções. Ana Paula Vieira, uma das empossadas, comemorou o momento. “Uma das melhores emoções que já tive. Um sonho sendo realizado”, celebrou a nova servidora. Por sua vez, os secretários escolares fazem a atualização do sistema de informação, especialmente dos dados relativos à abertura e ao encerramento dos períodos letivos, lançamento dos resultados dos estudantes no sistema e expedição e entrega de documentações referentes à vida escolar do estudante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já os monitores de gestão educacional executam, sob orientação de equipe escolar, atividades de cuidado, higiene e estímulo às crianças e participa de programas de treinamento e formação continuada, entre outras ações. Para conhecerem a estrutura da Secretaria de Educação, os novos servidores começam, na próxima quarta-feira (22), um curso de formação na Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais de Educação (EAPE). Durante 30 dias, os recém-empossados vão conhecer como funciona a secretaria de forma geral e também passar por uma formação de módulos específicos para os cargos que foram nomeados. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Semana Saúde na Escola envolve criançada na prevenção à covid-19
[Olho texto=”“O programa tem um grande potencial de trazer a promoção à saúde para as crianças e para toda a comunidade escolar, pois o que é discutido na escola acaba refletindo nas famílias” – Sumara Santana, coordenadora do setor Saúde do PSE” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os olhinhos atentos e os gritos de empolgação dos alunos da Escola Classe 29 de Ceilândia, ao conhecerem os personagens Coronavírus e Vacina deixam claro: é possível, sim, contar com os pequenos quando o assunto é prevenção à covid-19. Esse é o tema da Semana Saúde na Escola, que ocorre até sexta-feira (8). A iniciativa faz parte do programa Saúde da Escola (PSE), do Ministério da Saúde, e desenvolve atividades em torno de 13 temas como saúde ambiental, alimentação saudável, cultura de paz e saúde bucal. No DF, 365 unidades de ensino da rede pública participam da iniciativa. “O programa tem um grande potencial de trazer a promoção à saúde para as crianças e para toda a comunidade escolar, pois o que é discutido na escola acaba refletindo nas famílias”, comenta Sumara Santana, coordenadora do setor Saúde do PSE. A partir da iniciativa das equipes de saúde da família das UBSs são definidas as ações desenvolvidas para orientar as crianças sobre os sintomas e formas de proteção contra a covid-19 | Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde-DF As ações podem variar entre teatrinhos, palestras, bate-papos e oficinas, e a escolha fica por conta da equipe de saúde da família da Unidade Básica de Saúde (UBS) responsável pelo território da escola. No caso da EC 29 de Ceilândia, cerca de 180 alunos, de 5 a 12 anos, participaram da primeira ação da Semana Saúde na Escola, organizada por oito servidores da UBS 2 da região. [Olho texto=”“Percebemos um resultado direto nas atitudes dos alunos, porque as equipes conseguem passar as informações sanitárias de forma divertida e com a participação deles” – Robson Gomes, coordenador intermediário do PSE em Ceilândia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais de saúde se dedicaram a confeccionar fantasias, escrever roteiro e ensaiar as esquetes sobre covid-19 e dengue. “Explicamos numa linguagem simplificada e de forma lúdica o que é o vírus, quais os sintomas e como se proteger”, explica a enfermeira Raqueline Campoe, que interpreta o coronavírus. “Trazemos o personagem da Vacina porque as crianças costumam ter medo, então passamos essa mensagem de que a vacina é boa para combater a doença”, completa Raqueline. Assim que o personagem entrou em cena, a pequena Sofia, 7 anos, fez questão de mostrar que já recebeu o imunizante no braço esquerdo. E o melhor: duas vezes. Já quando o Mosquito da Dengue surgiu das águas paradas, Isaac, 5 anos, mandou o recado: “Não pode deixar a água assim, porque do ovinho vem a larva e da larva nasce o mosquito”, explicou o menino. “Percebemos um resultado direto nas atitudes dos alunos, porque as equipes conseguem passar as informações sanitárias de forma divertida e com a participação deles”, ressalta Robson Gomes, coordenador intermediário do PSE em Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sempre são abordados temas bem atuais e as crianças acabam se envolvendo mais, porque vêm pessoas de fora. A novidade empolga os alunos”, avalia a diretora Adriana Araújo. A equipe da UBS 2 de Ceilândia promove ações constantes na escola, como no retorno às atividades presenciais, quando realizou também uma atividade de educação em saúde para prevenir a contaminação pelo coronavírus. Em outro momento, a dentista que atende na unidade de saúde abordou a importância da higiene bucal e distribuiu kits com escova, creme dental e fio dental para as crianças. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Coordenadores regionais já têm linha direta com o Batalhão Escolar
O Batalhão Escolar finalizou a implementação do WhatsApp nas 14 coordenações regionais de ensino da rede pública do Distrito Federal. Este foi um dos assuntos tratados na primeira reunião da comissão responsável pelo Plano de Urgência pela Paz nas Escolas, que aconteceu na tarde desta sexta-feira (1º), na sede da pasta. A comissão é composta por representantes das subsecretarias da Secretaria de Educação. Em reunião com a secretária Hélvia Paranaguá, a comissão composta por representantes das subsecretarias da Educação reiterou o compromisso de melhorar o ambiente das escolas para que os casos de violência possam diminuir | Fotos: Álvaro Henrique / Ascom SEE-DF O grupo de WhatsApp tem o objetivo de facilitar e agilizar a comunicação entre os coordenadores regionais e o Batalhão Escolar. Sempre que necessário, os coordenadores, que têm contato direto com os gestores das escolas, poderão acionar a corporação diretamente pelo novo canal de comunicação. Além disso, os participantes poderão fazer sugestões e trocar experiências, na medida em que o plano for avançando. [Olho texto=”“Por trás dessas crianças que estão envolvidas em violência, existe alguma angústia, um trauma ou algo parecido. Temos que ter esse olhar cuidadoso sobre nossos estudantes, respeitando-os, porque cada um tem uma história” – Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outras ações, como a impressão e distribuição a todas as escolas do caderno orientador Convivência Escolar e Cultura de Paz, serão realizadas até o dia 18 de abril. O documento, organizado em três partes, terá temas como Educação em Direitos Humanos, Ética, Justiça, Diversidade, Paz, Cultura de Paz, Não Violência, Conflitos, Competências Socioemocionais, Empatia e Participação Estudantil. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou do encontro e destacou que o trabalho que envolve a paz nas escolas deve ser realizado de forma cuidadosa com os alunos. “Por trás dessas crianças que estão envolvidas em violência, existe alguma angústia, um trauma ou algo parecido. Temos que ter esse olhar cuidadoso sobre nossos estudantes, respeitando-os, porque cada um tem uma história”, afirmou. O coordenador da comissão do Plano de Urgência, Tony Marcelo, adiantou que, a partir da próxima semana, os diretores e coordenadores das Regionais de Ensino irão se reunir para debater o que precisa melhorar dentro das escolas. “O mais importante é ouvir cada um deles que estão presenciando cada caso, para que possamos encontrar uma solução para este problema que estamos vivendo agora. Não somente os alunos, mas os diretores e professores também pedem socorro”, avaliou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele reiterou ainda que a Secretaria de Educação tem o comprometimento de resolver a situação para que casos de violência possam diminuir. “Quando o problema dentro da escola atinge a paz, é algo ruim, porque reflete em todos nós. É preciso ter coragem para enfrentar este desafio de extrema complexidade”, finalizou Marcelo. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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