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Dia Mundial de Combate ao Câncer

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Dia Mundial de Combate ao Câncer destaca ações de prevenção e tratamento

Criado para destacar as ações de prevenção e tratamento, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, comemorado neste 4 de fevereiro, é marcado pelos investimentos da Secretaria de Saúde (SES-DF) para atender aos quase oito mil casos registrados anualmente e mitigar os fatores de risco da doença. Somente na rede pública, de janeiro a outubro de 2024, foram realizadas 1.834 cirurgias oncológicas, 55 mil consultas, 51,9 mil sessões de quimioterapia e 993 sessões de radioterapia. Setor de radioterapia do HRT se destaca pela tecnologia; unidade foi habilitada pelo Ministério da Saúde em dezembro | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Trabalhamos para oferecer aos pacientes um tratamento rápido, conforme os mais avançados protocolos disponíveis. Porém, mais que isso, nossos servidores se destacam por um atendimento humanizado, em que tratamos não apenas a doença, e sim cuidamos da pessoa”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Há treinamentos continuados para as equipes e investimentos em infraestrutura. Um dos destaques foi a reforma de toda a ala oncológica do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), incluindo o ambulatório multiprofissional, a enfermaria especializada, uma farmácia especializada em medicamentos de tratamento contra o câncer e o centro de radioterapia, habilitado em dezembro pelo Ministério da Saúde. O HRT também ampliou a produção de medicamentos para o tratamento quimioterápico. A rede pública oferece ainda tratamento no Hospital da Criança (HCB), no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base (HBDF). Para o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas, a Atenção Primária à Saúde, formada por uma rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs), atua tanto na detecção precoce da doença quanto em ações para mitigar fatores de risco, como obesidade e tabagismo. “Várias medidas são voltadas para educação continuada das equipes de saúde da família. São ações periódicas, perenes e contínuas”, explica. O Distrito Federal também é destaque por ter sido a primeira unidade da Federação no Brasil a tornar obrigatória a notificação dos casos de câncer, regulamentada pela portaria nº 180, de 2019. A medida é relevante por conter dados concretos sobre a doença, inclusive de pacientes na rede privada, de forma a haver um planejamento integrado para resguardar o direito das pessoas e incentivar as medidas preventivas. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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HBDF destaca importância da prevenção e tratamento integrado do câncer

Em referência ao Dia Mundial de Combate ao Câncer, comemorado no último domingo (4), a comunidade médica enfatiza a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dessa doença que assola milhões de pessoas ao redor do mundo. O cirurgião oncológico e chefe da unidade de cirurgia oncológica do Hospital de Base do Distrito Federal, Rodrigo Castro, destaca a urgência dessas medidas e os diferenciais no tratamento oferecido pela instituição. Tratamento do câncer no Hospital de Base envolve cirurgiões oncológicos, oncologistas clínicos, equipes de enfermagem, psicologia, fisioterapia e cuidados paliativos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “O câncer hoje é a segunda causa de morte no país, com uma estimativa média de 704 mil novos casos por ano, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Isso reforça a importância do diagnóstico precoce e das políticas de prevenção”, afirma Rodrigo Castro. Ele ressalta que a conscientização sobre a prevenção da população é fundamental para combater essa doença de forma eficaz. O Hospital de Base do DF oferece uma gama completa de serviços para o tratamento oncológico, abrangendo todas as áreas possíveis de intervenção. “Realizamos cirurgias em diversas especialidades, desde tumores do trato gastrointestinal, tumores ginecológicos, tumores do trato geniturinários até tumores de partes moles, em colaboração com a oncologia clínica que se encarrega do tratamento sistêmico”, explica o cirurgião oncológico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a instituição conta com serviços especializados em neurocirurgia, cirurgia torácica, tratamento de cabeça e pescoço, e incluiu recentemente o PET-CT em sua série de recursos. “O PET-CT é um aliado fundamental, permitindo uma avaliação mais efetiva da presença de metástases sem a necessidade de exames invasivos, facilitando o acesso ao tratamento sistêmico para os pacientes”, destaca Castro. “Hábitos de vida saudáveis, como evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, são fundamentais na redução do risco de desenvolver a doença”, completa o médico. No Hospital de Base do DF, o tratamento oncológico se destaca pela integração entre diferentes especialidades e cuidados multidisciplinares. “O tratamento do câncer é multimodal e multidisciplinar, envolvendo desde cirurgiões oncológicos, oncologistas clínicos até equipes de enfermagem, psicologia, fisioterapia e cuidados paliativos”, afirma o médico. Ele ressalta a importância dessas equipes trabalharem em conjunto para oferecer o melhor cuidado possível aos pacientes. *Com informações do IgesDF  

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No Dia de Combate ao Câncer, especialistas alertam para tumor de intestino

Neste sábado, 4 de fevereiro, celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer, iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC). A data serve para chamar atenção sobre a doença que, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), deve ter 704 mil novos casos por ano no Brasil entre 2023 e 2025. Só no Distrito Federal, a pesquisa prevê 6.420 novos casos. Exames preventivos, orienta a Secretaria de Saúde, devem ser feitos por pessoas na faixa etária de risco de 50 a 75 anos | Foto: Luiz Fernando Cândido/Agência Saúde Para enfrentar a doença na capital federal, a Secretaria de Saúde (SES) investe em políticas públicas de prevenção primária e secundária – com promoção de saúde e exames de rastreamento – e terciária – com enfoque na detecção precoce -, além da oferta de tratamento oncológico em unidades de alta complexidade: Hospital de Base, Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital Universitário de Brasília (HUB). Tumor silencioso [Olho texto=”“Vemos esse aumento da incidência de pacientes com tumores de intestino e precisamos reforçar essa orientação sobre os sintomas e ofertar os exames” ” assinatura=”Nadja Nóbrega de Queiroz, proctologista da SES” esquerda_direita_centro=”direita”] “O mais importante dentro do escopo da SES é o enfoque que se destina à promoção de saúde”, afirma o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan), Gustavo Ribas. “São políticas públicas no sentido de disseminar a qualidade de vida e mitigar a vulnerabilidade do cidadão, com medidas educacionais, campanhas, exames de rastreamento em quadros sem sintomas e de detecção de alguma lesão, além da atuação após o diagnóstico.”  Intitulado Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, o estudo também revela os tipos de câncer com maior ocorrência, com câncer de mama e de próstata em primeiro lugar para mulheres e homens, respectivamente, e câncer de intestino na segunda posição. Terceiro tumor mais comum hoje no Brasil e, segundo o Inca, com estimativa de mais de 45 mil novos casos, o câncer de cólon e reto ou câncer colorretal, como também é chamado, ainda é uma doença pouco conhecida pela população em geral, por se tratar de um tumor silencioso. “Ainda é um câncer pouco falado, que ganhou mais destaque recentemente com casos famosos, como do Pelé e do Roberto Dinamite”, pontua a proctologista da SES Nadja Nóbrega de Queiroz, referência técnica distrital da Asccan. “Vemos esse aumento da incidência de pacientes com tumores de intestino e precisamos reforçar essa orientação sobre os sintomas e ofertar os exames.” A doença O câncer colorretal é um tumor em qualquer segmento do intestino grosso, do ceco (ponto do intestino delgado que se une ao grosso no início do cólon ascendente) ao reto (câmara que começa no fim do grosso após o cólon sigmoide e termina no ânus). Ocorre quase sempre a partir de pólipos benignos que crescem na parede de intestino. Apesar do grande índice de cura, o maior problema da doença é a ausência de sintomas evidentes na fase inicial, bem como a possibilidade de os pacientes ignorarem os sintomas. Os principais sinais de alerta são sangue nas fezes, mudança do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, alteração na forma das fezes (formato de fita, achatadas, finas ou compridas), fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente e aumento da massa abdominal. “É preciso ficar atento a alguns sintomas de alteração do hábito intestinal num período de mais de 30 dias; a recomendação é procurar um médico para avaliar”, orienta a médica. [Numeralha titulo_grande=”6.066″ texto=”Total de colonoscopias realizadas pela rede pública de saúde do DF de janeiro a novembro de 2022″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o paciente não apresenta sinais, mas está na faixa etária de risco dos 50 aos 75 anos ou tem fatores de risco como doenças intestinais inflamatórias, síndromes hereditárias e histórico familiar, a recomendação é pelo rastreamento secundário, com realização de exame preliminar. O exame inicial mais comum é a pesquisa do sangue oculto nas fezes, que ajuda a detectar a presença de sangramento no intestino grosso. Caso haja um resultado positivo, é indicada a colonoscopia – que analisa a saúde do interior do cólon e do reto e retira pólipos caso identificados – ou a retossigmoidoscopia flexível, para avaliar o canal anal, reto e cólon sigmoide. Todos esses exames são recomendados após análise durante consulta com o médico da família nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. De janeiro a novembro do ano passado, foram feitas 6.066 colonoscopias e 1.144 retossigmoidoscopias na rede pública de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tratamento “A porta de entrada é a UBS com o médico de família; ele é o nosso link”, explica a proctologista. “Se aparecer um pólipo, vai ser feita a retirada e o acompanhamento médico continuará sendo na atenção primária. Se vier diagnóstico, vai ser regulado numa consulta com a proctologia.” Os casos diagnosticados de câncer são encaminhados para os hospitais, onde o tratamento pode ser cirúrgico e às vezes acompanhado de radioterapia ou quimioterapia, a depender do tumor. Um câncer de intestino identificado no estágio inicial tem mais de 95% de chances de cura. No estágio mais avançado, a sobrevida gira em torno de 60% em cinco anos. Entre 2019 e 2020, segundo o Atlas de Mortalidade do Câncer do Inca, o DF teve 583 óbitos por câncer de intestino. Novos hábitos Estudos científicos mostram que 30% dos tumores podem ser evitados com a mudança no estilo de vida. No caso da prevenção ao câncer de intestino, recomenda-se praticar atividades físicas, evitar o consumo de carne processada, alimentos defumados e bebida alcoólica e limitar o consumo de carne vermelha. “Esses fatores estão todos confirmados que têm uma relação direta”, aponta Nadja Queiroz. “Nós precisamos informar a população sobre isso e fazer o rastreamento primário, que é sugerir essa mudança no estilo de vida para se proteger contra o câncer de intestino.”

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DF trata 21 tipos de câncer na rede pública

“Pois diga a eles que o Francisco está ótimo, graças a Deus e àquela equipe de anjos”. O recado que Maria das Graças Nunes, 72 anos, mandou pela reportagem da Agência Brasília foi direcionado ao corpo médico da ala de oncologia do Hospital de Base. Foi lá que o marido dela, Francisco Bento do Rego, iniciou um tratamento gratuito de câncer de próstata, em 2015; hoje, aos 82 anos, segue, sadio e recuperado, uma rotina de trabalho e mais cuidado com a saúde. O paciente mantém acompanhamento semestral no tratamento que se soma às mais de 197 mil consultas realizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), nos últimos três anos, por meio da Secretaria de Saúde (SES). Na rede pública de saúde do DF, são tratados 21 tipos de tumores sólidos em quatro hospitais referências: o de Base, o Regional de Taguatinga (HRT) e o Universitário de Brasília (HUB). Casos infantis são encaminhados e cuidados no Hospital da Criança. De janeiro de 2019 a dezembro de 2021, 6.512 pessoas demandaram novos atendimentos oncológicos na rede pública de saúde. Nesta sexta-feira (4), é celebrado o Dia Mundial do Câncer, data apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecida como uma oportunidade para disseminar informações sobre prevenção e controle da doença – considerada o principal problema de saúde no mundo. Francisco Bento fez tratamento no Hospital de Base: “Nunca me faltou nada, tudo prontamente foi resolvido; é um atendimento de excelência” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os tratamentos formam um tripé: a cirurgia, para casos mais simples em que o tumor é retirado; a radioterapia, que é complementar ou definitiva, e a quimioterapia, tida como adjuvante complementar ao principal ou paliativo no controle da doença. A imunoterapia e a hormonioterapia dão suporte a essa tríade. O encaminhamento aos centros de alta complexidade se dá, geralmente, pelas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou unidades básicas de saúde (UBSs). Tudo começa com o resultado de uma biópsia, e quanto mais cedo se descobre o tumor, maiores e mais rápidas são as chances de cura. “De forma geral, pode-se estimular o diagnóstico precoce com exame periódico da mama, ou com o papanicolau, no caso das mulheres”, explica o oncologista Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer da SES. “Para os homens, o PSA e o exame da próstata são fundamentais, e para ambos [homens e mulheres], a observação de melanoma, com manchas e lesões de pele, ajuda a detectar a doença mais cedo.” Arte: Agência Brasília Atendimento de excelência Foi no décimo andar do Hospital de Base que o encarregado de manutenção predial Rafael Pugliezzi, 38 anos, tratou de um câncer nos testículos. A doença foi descoberta em 2019 no grau 4 – o 5 é o mais avançado. Entre o encaminhamento recebido no Hospital de Santa Maria (HSM), as internações, as sessões de hemodiálise e três cirurgias, foram meses de tratamento e sofrimento. Mas a recuperação veio. “Deus abriu as portas e o tratamento foi inacreditável, com médicos excelentes, como o dr. Gustavo”, conta ele, que foi paciente do atual chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer. “Esse cara foi um enviado por Deus para salvar a minha vida. Sem ele, eu não estaria mais aqui.” A gratidão pelo tratamento vem de outros pacientes, como Francisco Bento do Rego. Com nível de PSA em 607 – o indício inicial é o 4 –, ele descobriu a doença literalmente por acidente, depois de sofrer uma queda e ser hospitalizado. Como ele não fazia exames periódicos, não houve tratamento precoce. “Nunca me faltou nada, e, quando atrasou a medicação, ligamos no 162 [Ouvidoria] e tudo prontamente foi resolvido; é um atendimento de excelência”, diz, em tom sereno e com a garantia de quem agora cuida da saúde e vai ao médico regularmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Hospital Oncológico de Brasília O Distrito Federal se prepara para centralizar e aperfeiçoar o tratamento de pacientes com câncer. Encontra-se em construção, desde 2021, o Hospital Oncológico de Brasília, o primeiro da capital com capacidade de até 9 mil atendimentos por ano. Erguido em um terreno de 41 mil m2, dos quais 31 mil m2 de área construída, a unidade hospitalar será a maior da região Centro-Oeste, com 172 leitos disponíveis. Desses, 152 serão de internação e 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O novo hospital contará ainda com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raios-X.

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Diagnóstico precoce, uma atitude decisiva contra o câncer

Instituído como Dia Mundial de Combate ao Câncer, 4 de fevereiro é uma data importante que alerta para a importância de investir na conscientização e na prevenção. Só no ano passado, 2.394 pessoas foram diagnosticadas com tumores cancerígenos pela rede pública do Distrito Federal, que oferece serviços para o diagnóstico e tratamento. Ainda em 2021, a Secretaria de Saúde (SES) registrou 2.367 óbitos causados por câncer. Pelo segundo ano consecutivo, essa doença foi a terceira maior causa de mortes identificadas pela rede pública – em 2020, foram 2.756 óbitos pela mesma causa. Referência Técnica Distrital (RTD) em oncologia clínica, o médico Gustavo Ribas reforça que é fundamental fazer consultas regulares e exames de rastreamento, como o citopatológico – conhecido como Papanicolau –, a mamografia, o Antígeno Prostático Específico (PSA) e o chamado exame do toque. “O diagnóstico precoce possibilita tratamento com maior possibilidade de cura e reduz a mortalidade”, explica. O trabalho das equipes de saúde ajuda a salvar vidas, como a de Rafael Pugliezzi Silva, 38 anos. Morador de Valparaíso (GO), ele buscou a rede pública do DF após fortes dores nas costas e no abdômen. Internado no Hospital Regional de Santa Maria, recebeu o diagnóstico de câncer no testículo esquerdo, com metástase no pulmão e na membrana que recobre a superfície dos órgãos digestivos. Tanto o diagnóstico quanto o tratamento são oferecidos pela rede pública de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”Hospitais Universitário de Brasília, Regional de Taguatinga e de Base são as três referências no DF em tratamento oncológico” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Hoje eu estou aqui para dar o meu testemunho a quem está encarando o câncer, para dizer que não desista, porque sempre podemos ter uma segunda chance”, afirma Rafael. Além do Hospital Regional de Santa Maria, ele também foi atendido no Hospital de Base, onde passou por cirurgias, sessões de quimioterapia e de hemodiálise, porque os rins pararam de funcionar durante o tratamento. Rafael fez quimioterapia até 22 de dezembro de 2019 e retirou o último nódulo em 14 de janeiro de 2020. No ano seguinte, foi a vez da cirurgia no pulmão. Até hoje ele faz acompanhamento de três em três meses no ambulatório do Hospital de Base. “O tratamento foi completo, desde os exames, as internações e, finalmente, as cirurgias”, relembra a esposa dele, Gizela Barbosa Pugliezzi. Atendimento especializado O DF tem três hospitais de referência para o tratamento do câncer: Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital de Base (HB), atualmente sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Até novembro de 2021, foram registradas nos ambulatórios dessas unidades 1.257 sessões de radioterapia e 40.681 de quimioterapia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de cirurgias, os hospitais também oferecem hormonioterapia, para casos de tumores no ovário e na mama, e terapia antiandrogênica, usada no tratamento de câncer de próstata. No ano passado, 1.890 pacientes foram operados para a retirada de tumores na rede pública de saúde do DF. Melhorias [Olho texto=”Consultas são agendadas de forma que haja uma fila única para os pacientes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No enfrentamento à doença, uma conquista importante foi a entrada em operação do equipamento PET-CT do Hospital de Base . O aparelho faz o Petscan, um exame de imagem de última geração, importante para a avaliação do estágio da enfermidade. “É de extrema sensibilidade e especificidade para a detecção de tumores de forma mais abrangente, propicia um tratamento mais adequado e específico”, explica o oncologista Gustavo Ribas. Desde a inauguração, foram feitos 100 exames. Após uma ampliação, o ambulatório de oncologia do HRT conta, atualmente, com mais cinco unidades. “Isso impacta o aumento de consultas de primeira vez”, ressalta o médico. As consultas oncológicas são agendadas de forma que haja uma fila única para todos os pacientes do DF. Até novembro de 2021, foram 56.431 consultas da especialidade. Para ser encaminhado a uma consulta oncológica, é preciso ter diagnóstico prévio, obtido por meio do exame histológico, que é uma biópsia do tumor. “O paciente é avaliado, inicialmente, nas unidades básicas de saúde, que o encaminham para a realização dos exames; e, com o resultado, a pessoa é referenciada para a oncologia”, detalha Gustavo Ribas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Atenção aos sinais: prevenir é sempre o melhor remédio

Rede pública de saúde do DF conta com suporte para tratar pacientes oncológicos | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Neste 8 de abril, comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer, doença que, só no Distrito Federal, teve 8.660 novos casos em 2020, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Esse número revela que a prevenção e a busca por hábitos saudáveis são mais do que essenciais a todos. [Numeralha titulo_grande=”1.000 pessoas ” texto=”são atendidas mensalmente, em média, nas unidades oncológicas da rede pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, a rede pública de saúde oferece o suporte necessário para as pessoas acometidas pelos mais variados tipos da doença. A porta de entrada para o atendimento são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde profissionais vão orientar da melhor forma os pacientes que apresentarem sintomas a obterem o diagnóstico correto. Assim, neste 8 de abril e em todo o restante do ano, é importante lembrar do autocuidado e manter atenção aos sinais. Perda repentina de peso, aparição de caroços no corpo, alteração no trânsito intestinal e uma rouquidão na voz que não passa são alguns dos sintomas que podem indicar a necessidade de um acompanhamento clínico. [Olho texto=”“Muitos não se consultam por medo da pandemia. Eles podem ir com segurança, porque as UBSs e os hospitais estão preparados para  atender” ” assinatura=”Fabiana Cesário, oncologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Caso você precise de atendimento e tratamento, a rede pública está preparada. Ela conta com três unidades oncológicas: o Hospital de Base (HB), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB). Esses hospitais atendem, juntos, mensalmente, uma média de mil pessoas. É lá que são tratados os tumores sólidos, hematológicos ou pediátricos. Pandemia Essa marca de atendimentos foi prejudicada pela pandemia, período em que as pessoas receiam frequentar hospitais, por conta do coronavírus (covid-19). A Secretaria de Saúde (SES), porém, destaca que as unidades são seguras e estão preparadas para atender, conforme explica a oncologista clínica Fabiane Cesário, que atua na rede há 15 anos. “É importante frisar que as pessoas precisam procurar as unidades básicas de saúde em caso de sintoma ou suspeita”, alerta a médica. “Muitos não se consultam por medo da pandemia. Eles podem ir com segurança, porque as UBSs e os hospitais estão preparados para atender.” Prevenção e tratamento [Olho texto=”“Se perceber algo diferente, uma dorzinha ou nódulo, procure o médico e faça o diagnóstico. Câncer não é sinal de morte, nem motivo para ficar deprimida” ” assinatura=”Vânia Santos, paciente” esquerda_direita_centro=”direita”] A professora e corretora Vânia Santos, de 47 anos, é uma das pacientes da rede. Ela é atendida no Hospital de Base e também no Centro de Radioterapia do HRT, onde trata um câncer de mama diagnosticado em outubro de 2019. Em março do ano seguinte, deu início à série de 16 sessões de quimioterapia e já passou por cirurgia. Neste 8 de abril, ela agradece o carinho dos profissionais e deixa uma mensagem: “Muita gratidão a todos os profissionais da saúde, com os quais tive um atendimento muito humanizado em todas as áreas. Às mulheres, peço que estejam sempre atentas, façam o autoexame. Se perceber algo diferente, uma dorzinha ou nódulo, procure o médico e faça o diagnóstico. Câncer não é sinal de morte, [nem motivo para] ficar deprimida. O câncer tem cura; e, quando é detectado de forma precoce, o tratamento e a cura vêm mais rápidos”. Melhorias O GDF tem investido em equipamentos e espaços para o tratamento de cânceres. Em 2020 o Hospital Regional de Taguatinga ganhou um moderno e equipado centro de radioterapia, com investimento de R$ 9,1 milhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 119 milhões ” texto=”serão investidos no Hospital Oncológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parte desse valor foi empregada na compra de um acelerador linear, equipamento utilizado na radioterapia. Também em 2020, o GDF inaugurou o primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), localizado na 514 Sul. O local tem ampla capacidade – cerca de quatro mil atendimentos mensais –, boa parte deles direcionada a mulheres com suspeita de câncer ginecológico ou que já tenham recebido tratamento para outros tipos de neoplasias malignas. Já no Hospital de Base, está em vias de funcionar o equipamento PET-CT. Único na rede pública, esse recurso produz imagens de alta definição para diagnósticos oncológicos. “Este é um aparelho importante que rastreia o câncer no corpo do paciente”, explica a oncologista Fabiane Cesário. “Vale lembrar que não é todo paciente que necessita fazer o teste no PET-CT. Antes, é preciso a indicação de um especialista”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O governo local também trabalha para viabilizar o Hospital Oncológico de Brasília, com investimentos de R$ 119 milhões. O projeto consiste em uma unidade hospitalar com 172 leitos, sendo 152 de internação e 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas. Exames de imagem, como mamografia, ultrassom e raios X, também poderão ser feitos no local, que terá capacidade para atender nove mil pacientes por ano.  

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