GDF Mais Perto do Cidadão oferece inscrições para castração de cães e gatos no Riacho Fundo II
A 59ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), chega ao Riacho Fundo II com uma novidade: inscrições para castração gratuita de cães e gatos. Um trailer especial da Secretaria Extraordinária de Proteção aos Animais (Sepan) estará disponível para atender os tutores interessados na sexta-feira (5), das 9h às 16h, e no sábado (6), das 9h às 12h, no Quadradão Cultural – 1ª Etapa QN 10. Posto itinerante do Na Hora é uma das facilidades oferecidas à população pela Sejus-DF durante o projeto | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Na sexta-feira, haverá 300 vagas, sendo 110 para cadelas, 100 para cachorros, 50 para gatas e 40 para gatos. Já no sábado (6), serão abertas 200 inscrições, distribuídas em 70 para cadelas, 50 para cachorros, 50 para gatas e 30 para gatos. Os procedimentos cirúrgicos ocorrerão nos dias seguintes, em local indicado após a inscrição. Além disso, a edição também contará com um espaço de vacinação de pets, reforçando os cuidados com a saúde animal e ampliando o bem-estar dos bichinhos da comunidade. Cidadania, cultura e autoestima A Batalha de Rimas é outra atração programada para os dois dias do projeto na cidade O programa reúne, em um só espaço, serviços gratuitos de cidadania, assistência, capacitação e cuidado com a população, além de atividades culturais, oficinas e ações de valorização da autoestima e da convivência comunitária. Durante os dois dias, o público poderá usufruir de serviços de beleza, como cortes de cabelo e maquiagem, oferecidos por profissionais voluntárias como forma de promover o autocuidado e a valorização da autoestima feminina. A cultura local também terá destaque. Na sexta-feira, das 10h às 11h, haverá mais uma edição da Batalha de Rimas, reunindo dezenas de jovens da região. A atividade, que já faz parte da agenda fixa do programa, se consolidou como ferramenta de escuta, prevenção ao uso de drogas e fortalecimento da juventude periférica. Nos dois dias, o público também poderá aproveitar shows de artistas locais de axé e sertanejo, além de apresentações do Teatro do Detran, com foco na educação de trânsito, entre outras atrações culturais. Casamento Comunitário Quem quiser se inscrever para o Casamento Comunitário terá oportunidade de fazê-lo; haverá uma edição no dia 14 deste mês e outra em 7 de dezembro Durante o evento, também estarão abertas as inscrições para a terceira e a quarta edições do Casamento Comunitário 2025, marcadas respectivamente para o dia 14 deste mês e 7 de dezembro. Casais interessados poderão se cadastrar gratuitamente em um espaço exclusivo, preparado para recebê-los com conforto, atendimento individualizado, maquete do bolo e até mostruário de vestidos de noiva. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa busca fortalecer vínculos afetivos e garantir o direito à formalização da união de forma gratuita e cidadã. Nesta edição, o tema e decoração serão inspirados na Primavera do Amor. Ações para mães e famílias Outra atividade da sexta-feira é o curso Nasce uma Estrela, voltado a gestantes e mães de recém-nascidos. A capacitação reúne doulas, técnicas de enfermagem e bombeiros militares, que abordam temas como amamentação, recuperação pós-parto e primeiros socorros com bebês. Já são mais de 1.800 mulheres impactadas pelo projeto no DF, e a expectativa é atender 100 novas participantes nesta edição. As inscrições podem ser feitas no local ou pelas redes sociais da Sejus. No sábado, das 9h às 12h, mais uma edição do Brechó Solidário, ação da campanha permanente Compartilha Amor, vai movimentar a cidade. O brechó distribui gratuitamente roupas, calçados e acessórios arrecadados ao longo do ano. Cada participante pode escolher até cinco peças. Durante os dois dias, o público também contará com os serviços essenciais do Na Hora, atendimentos da Polícia Civil, estandes do Direito Delas e do Acolhe DF, espaço infantil, oficinas e diversas outras ações públicas e sociais gratuitas. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Conversa com Eles promove palestra sobre violência doméstica para 140 trabalhadores da Asa Sul
“Essas coisas a gente vê na televisão, escuta de conhecidos, mas muitas vezes só entende de verdade quando alguém vem e conversa com a gente.” A fala é de José Raimundo Farias, de 67 anos, encarregado de armação com mais de quatro décadas de experiência nos canteiros de obras. Nesta quinta-feira (10), ele fez parte do grupo de 140 trabalhadores da construção civil que participou da palestra promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), no canteiro da empresa Supera Engenharia, na SGAS 613/614 Sul. A ação integra o projeto Conversa com Eles, criado em abril de 2024, e marcou a primeira atividade especial deste mês de abril, quando a Sejus intensifica suas ações em alusão aos 65 anos de Brasília. Desenvolvido em parceria com o Sinduscon e o Senai, o projeto tem como objetivo principal incentivar a reflexão sobre comportamentos machistas e a relação desses comportamentos com a violência contra a mulher, especialmente em espaços predominantemente masculinos, como os canteiros de obras. O projeto tem como objetivo principal incentivar a reflexão sobre comportamentos machistas e a relação desses comportamentos com a violência contra a mulher, especialmente em espaços predominantemente masculinos, como os canteiros de obras | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Durante as palestras, servidores da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, utilizam situações do cotidiano, expressões populares, letras de músicas e vídeos educativos para provocar a reflexão dos participantes. A proposta é mostrar como a violência se manifesta de formas diversas — física, psicológica, moral, patrimonial ou simbólica — e como seus impactos reverberam não apenas sobre as mulheres, mas sobre toda a sociedade. Para o eletricista Diego Bráulio da Silva, de 38 anos, que convive diariamente com mulheres — mãe, esposa, filhas e avó —, a palestra foi um verdadeiro chamado à responsabilidade. “A gente sai daqui com mais consciência. Essa conversa precisa chegar também aos nossos filhos, amigos, vizinhos. Eu vou passar isso adiante, principalmente para os meninos que estão crescendo agora, numa geração que pode fazer diferente.” Desde sua criação, o Conversa com Eles já alcançou 1.432 trabalhadores da construção civil, sendo 632 apenas em 2025. A atividade faz parte do esforço contínuo da Sejus em promover uma cultura de paz, respeito e direitos humanos. Em abril, mês do aniversário de Brasília, a proposta é ampliar ainda mais esse alcance: pelo menos mais três palestras estão previstas em outros canteiros de obras do Plano Piloto. Para o eletricista Diego Bráulio da Silva, de 38 anos, que convive diariamente com mulheres, a palestra foi um verdadeiro chamado à responsabilidade A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, reforça a importância de ações como essa. “Levar esse tipo de ação aos canteiros de obras é, acima de tudo, um gesto de transformação. Estamos semeando consciência onde ela é mais necessária. A construção de uma cidade mais justa e igualitária passa, também, por dentro desses espaços. E fazer isso no mês em que celebramos os 65 anos de Brasília dá ainda mais força à mensagem que queremos levar.” A assistente técnica do Sinduscon, Cirlene Monteiro, também destacou o impacto positivo das ações. “As empresas que já participaram dessas palestras têm retornado com muitos elogios, reconhecendo o poder de transformação que esse tipo de conversa tem provocado nos seus trabalhadores.” Direito Delas O Conversa com Eles faz parte do Direito Delas, programa criado pela Sejus-DF para oferecer acolhimento e atendimento a mulheres em situação de violência e seus familiares, além de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro, e pessoas idosas vítimas de crimes. O programa oferece suporte social, psicológico e jurídico de forma integrada. Desde sua criação, em novembro de 2023, o Direito Delas já realizou mais de 8 mil atendimentos em seus 11 núcleos espalhados pelo DF: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Mês das Mulheres é encerrado com mais de mil atendimentos no combate à violência doméstica
Romper o ciclo da violência de gênero é um compromisso coletivo, e a conscientização fortalece a rede de apoio ao ensinar como identificar os sinais. Essa é uma das missões do Papo Delas, iniciativa do programa Direito Delas, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Durante o Mês das Mulheres, o projeto intensificou suas ações e encerrou o período com mil atendimentos, ampliando o debate e a orientação sobre o enfrentamento à violência doméstica. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (C), participou do encerramento das atividades deste mês | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “Vivemos em uma sociedade onde as mulheres estão mais empoderadas, mas ainda há muita fragilidade. Muitas têm vergonha de expor o que estão passando” Stefany Costa, assistente de recursos humanos O encerramento do Mês das Mulheres contou com uma grande sessão de bate-papo no CEU das Artes de Ceilândia, reunindo mais de 80 pessoas. O público teve a oportunidade de dialogar com a equipe da Sejus sobre prevenção à violência e acesso a direitos. “Nós, mulheres, temos que procurar nossos direitos”, comentou a dona de casa Rosilda da Silva, 42. “Muitas vezes, sofremos agressões verbais dentro de casa, na rua, e precisamos saber que podemos estar onde quisermos. Essas palestras nos ensinam como buscar ajuda.” A assistente de recursos humanos Stefany Costa, 31, reforçou: “Vivemos em uma sociedade onde as mulheres estão mais empoderadas, mas ainda há muita fragilidade. Muitas têm vergonha de expor o que estão passando. Quando participam dessas palestras, percebem que algo está errado e começam a dar passos rumo à sua liberdade”. “Os jovens precisam trazer essa mudança para quem não teve essa oportunidade. Quando uma mulher brilha, seu brilho transborda para todos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Entre os locais que receberam o Papo Delas, estão a rede Dia a Dia, a Rede HPlus de Administração e Hotelaria e a Sustentare Saneamento, empresa do setor de limpeza urbana. Só nesta última, mais de 750 pessoas foram conscientizadas sobre a importância de identificar os primeiros sinais da violência para romper o ciclo. “Quando falamos sobre um tema como esse, percebemos a necessidade de mudar a consciência das pessoas”, avaliou a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. “Os jovens precisam trazer essa mudança para quem não teve essa oportunidade. Quando uma mulher brilha, seu brilho transborda para todos.” Rede de apoio Além de conscientizar para prevenir novos casos de violência ou interromper relações abusivas, o Papo Delas fortalece uma rede de apoio para vítimas e mulheres em situação de vulnerabilidade. A camareira Ângela dos Santos, 54, nunca havia participado de uma palestra sobre os direitos das mulheres. “Muitas mulheres sofrem caladas, com medo de falar”, declarou. “Essas palestras são um alerta. Eu não sofro violência, mas posso ter uma vizinha que sofre. Agora sei que posso denunciar e ajudar. Esse também é nosso papel”. Desde sua criação, em setembro de 2024, o Papo Delas já conscientizou mais de 3 mil pessoas. Além disso, a Sejus-DF oferece atendimento especializado para vítimas de violência, por meio do programa Direito Delas. “Precisamos incentivar outras mulheres e olhar mais para nós mesmas”, concluiu a técnica em segurança do trabalho Suzane Ferreira, 33. “Muitas vezes, nos doamos para a família, os filhos, o casamento, e esquecemos de quem somos. Essas iniciativas resgatam nossa força e mostram que não estamos sozinhas.” *Com informações da Sejus-DF
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‘Conversa com Eles’ debate influência do machismo na violência doméstica
“O respeito às mulheres deve estar presente em todas as nossas relações, seja com esposas, filhas, colegas de trabalho ou qualquer outra mulher”, afirmou Antônio Rodrigues, ajudante de pedreiro em uma obra no Setor Hoteleiro Norte. Ele participou, nesta quinta-feira (6), do Conversa com Eles, iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) que incentiva a reflexão sobre comportamentos machistas e sua relação com a violência contra a mulher. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do engajamento masculino no combate à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/Sejus-DF Durante o mês de março, o projeto faz parte das ações intensificadas pela Sejus em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Em 2024, o Conversa com Eles impactou cerca de 1.000 trabalhadores da construção civil, um setor predominantemente masculino. Neste ano, a iniciativa já alcançou 300 trabalhadores. As palestras são fruto de uma parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF). A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do engajamento masculino no combate à violência contra a mulher. “A conscientização dos homens não se limita a evitar comportamentos abusivos, mas também a transmitir esses valores a seus filhos e familiares”, afirmou. Pai de três filhos, Eronildes da Silva, auxiliar de serviços gerais, acompanhou atentamente a palestra e garantiu que levará os aprendizados para casa. “A violência doméstica não é apenas física. Existem agressões psicológicas e abusos que não podem ser tratados como normais. Quero ensinar isso às minhas filhas”, declarou. Direito Delas: atendimento e acolhimento às vítimas O Conversa com Eles integra o Direito Delas, programa da Sejus-DF voltado ao atendimento de mulheres em situação de violência e seus familiares, além de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e idosos vítimas de crimes. Desde sua criação, em novembro de 2023, o programa já realizou mais de 8 mil atendimentos nos seus 11 núcleos espalhados pelo DF: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Banco de Talentos realiza primeira feira de 2025 com mais de 50 artesãs
A artesã Iara Maísa Gonçalves, 66 anos, moradora do Recanto das Emas, era uma das expositoras mais entusiasmadas na primeira edição da Feira de Talentos de 2025, realizada no último fim de semana na antiga Rodoferroviária. O evento integra o Banco de Talentos, projeto da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) que apoia o fortalecimento econômico de mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência, criando oportunidades e dispondo espaços gratuitos para a comercialização de produtos e serviços. “Para nós, que moramos na periferia e, especialmente, para quem já tem mais idade, oportunidades como essa são raras. Aqui é diferente de outros espaços de exposição no DF, que cobram valores absurdos. Primeiro, porque podemos expor gratuitamente; segundo, porque há um olhar especial para a melhor idade. Além disso, as vendas estão ótimas e já recebi muitas encomendas”, comemorou a artesã, que trabalha com bijuterias e bonecos feitos de tricô. Iara Maísa Gonçalves: “Para nós, que moramos na periferia e, especialmente, para quem já tem mais idade, oportunidades como essa são raras” | Fotos: Jhonatan Vieira Durante os três dias de evento, os visitantes conheceram o trabalho de mais de 50 mulheres artesãs de diversas regiões do DF. O projeto não apenas disponibiliza espaços para exposição, mas também oferece mentorias, oficinas e cursos para qualificação profissional, em parceria com instituições públicas e privadas. Entre as capacitações oferecidas, estão oficinas de bordado livre, crochê no lacre, tricô e costura criativa. Em 2024, o Banco de Talentos realizou dez oficinas e mais de 30 feiras, beneficiando mais de 340 mulheres — muitas delas atendidas pelo programa Direito Delas, que oferece suporte social, psicológico e jurídico a vítimas de violência doméstica. Elisabete Camargo conta que mudou a própria realidade com a ajuda dos projetos Banco de Talentos e Direito Delas Uma das beneficiadas pelo programa, Elisabete Camargo, 56 anos, moradora de Água Quente, relata como a iniciativa transformou sua vida. “Eu vivia um sofrimento imenso, pois era vítima de violência doméstica. Consegui me libertar dessa realidade com o apoio do Direito Delas e, graças ao Banco de Talentos, encontrei uma nova perspectiva. As feiras me abriram portas: fiz amizades, compartilhei conhecimentos, comecei a ganhar o próprio dinheiro e, o mais importante, conquistei a independência que precisava para recomeçar”, contou. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, participou da abertura da primeira Feira de Talentos de 2025 e destacou a importância da iniciativa. “O empreendedorismo pode ser um caminho para resgatar mulheres da situação de vulnerabilidade social e da violência doméstica, permitindo que alcancem a independência financeira e rompam ciclos abusivos. Além disso, fortalece a autoestima e a confiança, incentivando essas mulheres a buscarem apoio para transformar suas vidas”, afirmou. Banco de Talentos Coordenado pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus-DF, o Banco de Talentos disponibiliza gratuitamente espaços para comercialização de produtos e serviços de mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência. A iniciativa é realizada em parceria com entidades públicas e privadas e atende mulheres vinculadas ao programa Direito Delas. Atualmente, o Direito Delas oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em onze núcleos: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Gama e Samambaia. *Com informações da Sejus-DF
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Conversa com Eles inicia nova etapa com a participação de 100 trabalhadores
Após levar conscientização sobre respeito e igualdade de gênero para mil trabalhadores da construção civil em canteiros de obras, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), iniciou, nesta quinta-feira (6) o novo ciclo de 2025 do projeto Conversa com Eles. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (de amarelo) com um dos grupos atendidos: “A ideia é atingir cada vez mais homens sobre a importância de quebrar o ciclo de violência vivido por muitas mulheres”| Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Projeto é elaborado em parceria da Sejus-DF com o Sinduscon-DF e o Senai-DF Mais de 100 trabalhadores da construção civil de uma obra empresarial no Lago Norte participaram da iniciativa, que tem como objetivo dialogar sobre a necessidade de eliminação da violência doméstica, com ações de prevenção e combate à violência e orientação sobre a adequada solução de conflitos. O trabalho é fruto de parceria da Sejus-DF com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF). A meta da secretaria para este ano é levar o tema para canteiros de obras maiores, anuncia a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani: “A ideia é atingir cada vez mais homens sobre a importância de quebrar o ciclo de violência vivido por muitas mulheres. Também queremos levar o Letramento Racial [projeto que desenvolve, com órgãos públicos e empresas], políticas de combate ao racismo para esses espaços e combater todos os tipos de preconceito”. Palestras O carpinteiro Evanilson Nunes elogiou a iniciativa: “Tem muito homem que precisa aprender a viver que nem gente e não ficar gritando e cantando as mulheres como quiser” Diálogos sobre temas sensíveis, como os promovidos no Conversa com Eles, ajudam muitos homens a entender que a violência contra a mulher ocorre de diversas outras formas além da agressão física ou sexual. Muitas vezes, esses ataques são psicológicos, quando o marido, por exemplo, grita, ofende e priva a esposa de seus afazeres, ou mesmo por meio da violência patrimonial, quando há o controle pelo homem da mulher de usar seu dinheiro e bens. Na avaliação do carpinteiro Evanilson Nunes, 59, o projeto deve ser ampliado, pois apresenta ensinamentos importantes: “Gostei muito da palestra, porque muitas pessoas não entendem a importância de acabar com a violência contra a mulher. Tem muito homem que precisa aprender a viver que nem gente e não ficar gritando e cantando as mulheres como quiser”. Já Maurício Barbosa de Souza, 40, afirmou que vai conversar sobre os temas da palestra com a esposa para tentar melhorar cada vez mais a relação. “Fiquei muito feliz pela palestra. Nós devemos nos conscientizar dos nossos erros para acertar daqui para frente”, comentou. Direito Delas O Conversa com Eles é uma iniciativa dentro do Direito Delas, programa criado pela Sejus-DF para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 anos a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico. Desde novembro de 2023, quando foi criado, o Direito Delas já prestou mais de 8 mil atendimentos nos seus 11 núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Sejus-DF
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Programa Direito Delas inaugura mais um núcleo de atendimento no Gama
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) inaugura, nesta segunda-feira (16), no Gama, mais um espaço do Núcleo Direito Delas, com o objetivo de apoiar vítimas de violência doméstica e familiar. Mais moderna e bem-equipada, a unidade está localizada no Ministério Público do Gama e oferecerá serviços gratuitos de acolhimento psicológico, assistencial e jurídico, sem a necessidade de comprovação de renda. O direito Delas é um programa que substituiu o antigo Pró-Vítima. “Cada novo núcleo do Direito Delas representa mais mulheres amparadas, mais vidas protegidas e um avanço significativo na luta pela igualdade de gênero”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Foto: Divulgação/Sejus-DF Com a abertura da unidade no Gama, o projeto Direito Delas chega a 11 núcleos neste ano. Lançada em novembro de 2023, a ação é uma importante iniciativa para a ampliação do acesso aos direitos e serviços de enfrentamento à violência contra as mulheres. “Cada novo núcleo do Direito Delas representa mais mulheres amparadas, mais vidas protegidas e um avanço significativo na luta pela igualdade de gênero”, ressalta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Ação nas ruas Além do atendimento dentro das unidades fixas, o projeto executa ações itinerantes nas ruas, com bate-papos, feira de talentos e eventos em escolas, com o intuito de alcançar mais pessoas. Mais de duas mil vítimas diretas e indiretas foram atendidas pelo programa desde a criação do programa, que registra, até agora, 6.319 atendimentos nos dez núcleos distribuídos pelo Distrito Federal (Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural). Confira abaixo os núcleos de atendimento do Direito Delas. Plano Piloto ⇒ Endereço: Estação Rodoferroviária, Ala Central, térreo ⇒ Telefones: (61) 2244-1118/2244-1119/2244-1282/98314-0626 ⇒ Horário de funcionamento: Das 8h às 17h Ceilândia ⇒ Endereço: Shopping Popular de Ceilândia – espaço do Na Hora ⇒ Telefones: (61) 2244-1421/2244-1805/98314-0620 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Estrutural ⇒ Endereço: Setor Central, Área Especial 5 ⇒ Telefones: (61) 2244-1130/98382-0189 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Guará ⇒ Endereço: QELC, Alpendre dos Jovens Lúcio Costa ⇒ Telefones: (61) 2244-1419/2244-1803/98314-0619 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Itapoã ⇒ Endereço: Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II ⇒ Telefones: (61) 2244-1418/2244-1802/98314-0632 ⇒ Horário: 8h às 17h Paranoá ⇒ Endereço: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras ⇒ Telefones: (61) 2244-1417/2244-1801/98314-0622 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Planaltina ⇒ Endereço: Promotoria de Justiça de Planaltina ⇒ Telefone: (61) 3555-2737/98314-0611 ⇒ Horário: Das 12h às 19h Recanto das Emas ⇒ Endereço: Estação da Cidadania – CEU das Artes, Q 113, Área Especial 1 ⇒ Telefone: (61) 2244-1424/2244-1808/98314-0613 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Samambaia ⇒ Endereço: Quadra QS 402, Conjunto G, Lote 01 ⇒ Telefones: (61) 2244-1422/98314-0792/ 98314-0631 ⇒ Horário: Das 8h às 17h São Sebastião ⇒ Endereço: Quadra 101, Conjunto 8 ⇒ Telefones: (61) 2244-1131/98314-0627 ⇒ Horário: Das 8h às 17h. *Com informações da Sejus-DF
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Políticas públicas do DF promovem cidadania e inclusão social
Buscando garantir direitos fundamentais a todas as pessoas, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu a Agenda 2030, um compromisso assumido por líderes de 193 países, inclusive o Brasil, para a erradicação da pobreza e a promoção de um desenvolvimento social e econômico inclusivo até o final desta década. Neste sentido, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) já desenvolve, de forma avançada, políticas públicas que respondem aos desafios globais. São várias as ações direcionadas à promoção dos direitos para todos, principalmente voltadas às pessoas mais vulneráveis, que merecem ser destacadas nesta terça-feira (10), data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Um dos principais projetos da pasta para melhorar a qualidade de vida da população é o GDF Mais Perto do Cidadão. Duas vezes por mês, durante dois dias, equipes de diversos órgãos do governo do DF, como Procon, Na Hora, Detran, Polícia Civil, entre outros, se reúnem em uma cidade para oferecer serviços essenciais à população. A iniciativa facilita o acesso dos cidadãos de maneira integrada e eficiente. O programa já beneficiou mais de 300 mil pessoas, desde 2023, quando foi instituído como uma política do governo. A secretária Marcela Passamani ressalta: “Os direitos humanos são para todos, mas a responsabilidade é de cada um de nós” | Foto: Jhonatan Oliveira/Sejus Outro programa de grande relevância, também idealizado pela Sejus-DF, é o Direito Delas. Ele visa proteger as mulheres contra violações de direitos e coibir a violência doméstica e de gênero, com a promoção de ações de capacitação profissional, suporte psicológico e jurídico, oferecendo apoio integral para o fortalecimento da autonomia feminina. O programa ainda desenvolve iniciativas essenciais para o apoio emocional das vítimas, ajudando-as a romper com o ciclo de abuso familiar e a violência. Cidadania para todos Um dos grandes desafios enfrentados pela Sejus-DF tem sido a redução das desigualdades raciais e o combate ao racismo estrutural. Entre os projetos adotados, destaca-se a destinação de 20% das vagas de estágio na administração pública para estagiários negros e a implantação do sistema de cotas raciais para concursos públicos no GDF, também com a reserva de 20% das vagas para candidatos negros. Vale destacar, ainda, o trabalho da pasta para garantir os direitos da comunidade LGBTQIAP+, com projetos de inclusão da comunidade no mercado de trabalho, como o Empreendedor LGBT; e outras ações voltadas tanto ao segmento das pessoas idosas, com destaque para o projeto Viver 60+, quanto para as crianças e adolescentes, em que são desenvolvidos debates para a promoção da cultura de paz nas escolas e a promoção da eleição para conselheiros tutelares nas regiões administrativas. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, todas estas ações buscam respeitar e atender os direitos de todos os públicos do DF de forma indiscriminada. “Esperamos contar com o apoio e o engajamento de todos os setores da sociedade nessa empreitada porque os direitos humanos são para todos, mas a responsabilidade é de cada um de nós”, finaliza. *Com informações da Sejus-DF
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GDF de Ponto a Ponto: Secretária de Justiça e Cidadania anuncia núcleo do projeto Direito Delas no Gama
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (5), a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, revelou a ampliação de alguns projetos da pasta. Entre as novidades, estão a inauguração de mais um núcleo do projeto Direito Delas, o lançamento do protocolo Cartão Vermelho dentro dos estádios e a mudança do cadastro para o Casamento Comunitário, que será anual a partir de 2025. Marcela Passamani falou sobre um dos mais importantes programas da Sejus-DF: “Primeiro fomos aumentando a oferta de núcleos. Depois, entendi que a gente precisava entregar para a população um novo formato, e foi aí que surgiu o Direito Delas, que são espaços que atendem mulheres e acolhem idosos e crianças que sofreram violência” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Qual é o maior desafio? Chegar às pessoas. Por isso, a gente vai às ruas, com bate-papos, feira de talentos, eventos em escolas. Precisamos trazer esse pertencimento para a pessoa se sentir acolhida” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A secretária afirmou que, este ano, o projeto Direito Delas chegará a 11 núcleos a partir da abertura de uma unidade no Gama, no dia 16 deste mês. Lançada em novembro do ano passado, a iniciativa oferece gratuitamente atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas de violência e seus familiares. “O Direito Delas é um programa da Sejus que substituiu o antigo Pró-Vítima, que tinha apenas quatro núcleos”, explicou a gestora. “Primeiro fomos aumentando a oferta de núcleos. Depois, entendi que a gente precisava entregar para a população um novo formato, e foi aí que surgiu o Direito Delas, que são espaços que atendem mulheres e acolhem idosos e crianças que sofreram violência.” Ação nas ruas Marcela lembrou ainda que, além do atendimento dentro das unidades fixas, o projeto faz ações itinerantes para alcançar mais gente: “Qual é o maior desafio? Chegar às pessoas. Por isso, a gente vai às ruas, com bate-papos, feira de talentos, eventos em escolas. Precisamos trazer esse pertencimento para a pessoa se sentir acolhida”. Também é para contemplar mais pessoas que a Sejus fará, a partir de 2025, um edital com cadastro reserva e validade anual para atender ao programa do Casamento Comunitário, que permite a realização do matrimônio civil a pessoas que não têm condições financeiras. A expectativa é promover edições com 120 casais oficializando a união. “Nós costumamos ter muitas inscrições, mas muitas vezes alguns casais ficam de fora na última hora por conta de documentação”, detalhou a secretária. “Em situações como essa, a nossa ideia é continuar chamando os casais do cadastro reserva, para não termos prejuízo.” Cartão Vermelho Outra novidade é a implantação de um novo protocolo, batizado de Cartão Vermelho, contra o racismo dentro dos estádios. O projeto atende a lei distrital nº 7.517/2024 que institui a Política Distrital Vinícius Jr. de combate ao racismo em estádios e arenas esportivas do Distrito Federal, além de reforçar o sucesso da pasta na implementação de protocolos, como ocorreu com o Por Todas Elas, que prevê requisitos a serem cumpridos por estabelecimentos de lazer e entretenimento para proteger e apoiar mulheres que tenham sofrido ou estejam em risco iminente de violência, assédio ou importunação sexual. “Criamos esse protocolo para contemplar o atendimento de prevenção e encaminhamento de mulheres que sofrem assédio e importunação sexual nos espaços de entretenimento”, especificou a titular da Sejus-DF. “Começamos na turnê da Ivete Sangalo, e depois o Na Praia e o Moto Capital nos procuraram para implementar esse protocolo que, na época, nem era lei. Começamos a trabalhar no Distrito Federal, e hoje temos parcerias com vários produtores e estabelecimentos. Hoje, inclusive, estamos no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro oferecendo esse atendimento psicossocial.” Balanço Durante a entrevista, a secretária de Justiça e Cidadania aproveitou para fazer um balanço sobre os principais projetos da pasta. Destacou que, em menos de dois anos, o GDF Mais Perto do Cidadão já atendeu mais de 300 mil pessoas, o mesmo número registrado na primeira gestão, quando o programa ainda era Sejus Mais Perto do Cidadão. “Começou em 2019 uma vez por mês em algumas comunidades e depois ganhando tamanho”, recordou. “Em quatro anos, foram mais de 300 mil pessoas, e agora, em menos de dois anos, já atendemos mais de 300 mil. Isso mostra que o governo tem esse serviço dinâmico e com entrega para se relacionar com o cidadão. Foi criado para facilitar a vida do cidadão, que pode buscar no mesmo dia e no mesmo local o serviço de forma ampla.” A cada edição, o GDF Mais Perto do Cidadão reúne diferentes ofertas de serviços públicos em áreas centrais para a população da cidade beneficiada. De tempos em tempos, também há a incorporação de mais serviços. É o caso do curso Nasce uma Estrela, que teve edições no Paranoá e em Santa Maria, atendendo 300 mulheres. “Esse curso é um reforço ao trabalho que é feito nas 176 UBSs [unidades básicas de saúde] do Distrito Federal”, relatou Marcela Passamani. “É uma complementação. Queremos que as mulheres se sintam acolhidas. Levamos doulas, enfermeiras e, ao final, elas recebem uma bolsa com enxoval que é confeccionado dentro dos presídios por pessoas em restrição de liberdade como um trabalho de ressocialização.”
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Espaço do Direito Delas no Festival de Cinema oferece atendimento a vítimas de violência
Pela primeira vez dentre as suas 57 edições, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem um espaço exclusivo para o acolhimento às mulheres vítimas de violência. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) montou ao lado da sala de debates um estande do programa Direito Delas, que oferece atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. “O papel inovador da mulher no cinema brasileiro é fundamental para a diversificação das narrativas e para a inclusão de perspectivas únicas que antes eram marginalizadas”, declarou a produtora Sara Oliveira (D), ao receber o prêmio Leila Diniz entregue pela secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Foto: Divulgação/Sejus-DF “Nada mais pertinente em um espaço de diálogo, de igualdade, de lazer e entretenimento como esse para trazer o protocolo contra o assédio e a importunação sexual das mulheres”, comentou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Através dessa iniciativa, inédita, temos uma sala para o atendimento de todas as mulheres que se sentem inseguras com uma mão indevida ou uma fala que elas não podem ouvir.” A sala de acolhimento dispõe de espaço para atendimento exclusivo e uma equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa da Sejus-DF. Criado em novembro de 2023, o programa já amparou 1.258 vítimas diretas e indiretas de violência doméstica e familiar em 6.319 atendimentos. Atualmente, o Direito Delas tem dez núcleos fixos localizados no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural. Premiação A organização do Festival de Brasília escolheu a secretária Marcela Passamani, em reconhecimento a sua forte atuação em defesa dos direitos e defesa das mulheres do DF, para entregar à produtora Sara Silveira o prêmio Leila Diniz, que, retomado após sete anos, celebra mulheres de destaque na história do cinema brasileiro, tanto na frente quanto atrás das câmeras. “O papel inovador da mulher no cinema brasileiro é fundamental para a diversificação das narrativas e para a inclusão de perspectivas únicas que antes eram marginalizadas”, afirmou a produtora. Com atuações destacadas em projetos que exploram narrativas ousadas e socialmente relevantes, como nos filmes Bicho de Sete Cabeças e Trabalhar Cansa, Sara Silveira é uma produtora de cinema que foge do estilo tradicional de direção ou roteiro. Sua atuação inclui não só a produção executiva, mas também o desenvolvimento de projetos autorais e inovadores. *Com informações da Sejus-DF
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Direito Delas comemora um ano com mais de 6 mil atendimentos
A vida da aposentada M. R., 67, recomeçou graças ao programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Aqui encontrei um lugar para mim, me reencontrei”, relata ela, que passou por situações de violência doméstica e enfrentou uma depressão severa. “Hoje tenho coragem para viver o mundo, como fazia antes de tudo acontecer. Sei que ninguém pode me agredir, nem com palavras, nem com nada. Me reconheci e hoje sou feliz, vou atrás dos meus direitos”. Mulheres que passam por situações de violência podem recorrer aos programas geridos pela Secretaria de Justiça e Cidadania | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em um ano de atividade, celebrado nesta sexta-feira (29), o Direito Delas prestou 6.319 atendimentos em dez unidades, localizadas no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, São Sebastião, Samambaia e Estrutural. Ainda este ano, será inaugurado o núcleo do Guará, ampliando a rede de acolhimento e suporte às vítimas de violência. O programa surgiu da reestruturação do Pró-Vítima, por meio do decreto nº 39.557/2018, para expandir o alcance dos serviços de apoio a quem sofre violência. Os serviços são ofertados por equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. É previsto atendimento às vítimas diretas e seus familiares, além de acompanhamento psicossocial para famílias de órfãos, como requisito para o recebimento de auxílio financeiro. Parceria “As redes de apoio protegem e coíbem todas as formas de violações de direitos e ajudam a inserir as mulheres no mercado de trabalho, para que elas comecem um novo dia, mais leve, mais feliz” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O suporte jurídico é prestado em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF), firmada por meio do acordo de cooperação técnica (ACT). Em um ano, já foram registradas 203 assistências, orientações e direcionamentos sobre direitos e mecanismos de defesa. Por meio da Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav), a Sejus-DF também promove ações complementares ao programa, como Banco de Talentos, Papo Delas, Converse com Eles, Rejunte com Elas, Pelo Olhar Delas, Grupos Reflexivos e Mentes em Movimento. “Nossas ações de acolhimento e sobre empreendedorismo feminino funcionam como algo libertador”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “As redes de apoio protegem e coíbem todas as formas de violações de direitos e ajudam a inserir as mulheres no mercado de trabalho, para que elas comecem um novo dia, mais leve, mais feliz.” Novos horizontes O Direito Delas pode ser acionado diretamente pelos núcleos de atendimento ou por encaminhamento dos órgãos governamentais competentes. Nos dois casos, ocorre o acolhimento inicial; e, com a verificação de que a mulher se enquadra nos requisitos, são agendados seis encontros pelas semanas seguintes. Após esse período, a pessoa é inserida nos grupos de apoio semanais. A.N.L. conseguiu romper um relacionamento abusivo e teve apoio do programa: “Depois de muito tempo, consegui me reconhecer de novo. São palavras de conforto e encorajamento que fazem a diferença” Para a dona de casa A. N. L., 40, o suporte psicológico foi essencial. Natural da Bahia, ela conheceu o serviço de apoio no ano passado por indicação da escola em que estuda seu filho de 7 anos. “Estava em um relacionamento abusivo, sem ninguém da minha família aqui no DF, e me falaram do programa”, lembra. “Foi minha salvação. Meu filho chegou a ser atendido quando ainda era o Pró-Vítima, e eu continuei. Venho até hoje para os encontros em grupo”. “Aqui você consegue perceber que não está sozinha no mundo e que não é a única a passar por aquilo” I. S. R. Dois dias após ter contato com o Direito Delas, foi expedida uma medida protetiva contra o ex-companheiro da dona de casa. “Fiquei com o sentimento de culpa por muito tempo, mas as conversas me ajudaram a abrir a mente e ver que o que eu estava vivendo não era meu”, conta. “Depois de muito tempo, consegui me reconhecer de novo. São palavras de conforto e encorajamento que fazem a diferença. Tive coragem, por exemplo, de buscar o diagnóstico de autismo do meu filho, algo que não fazia por causa do ex-marido”. Programas Os encontros em grupo também foram destacados pela vendedora I. S. R., 42: “Aqui você consegue perceber que não está sozinha no mundo e que não é a única a passar por aquilo. Mostra que não somos culpadas”. Ela se separou do companheiro em 2020 e passou a conviver com perseguições e ameaças. “Em 2023, ele foi ao meu serviço e correu atrás de mim com uma faca”, relata. “Registrei o boletim de ocorrência, e ele sumiu. Em junho deste ano, voltou. Fui atrás dos meus direitos e consegui o dispositivo Viva Flor e o Provid [Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica]. Também me encaminharam para cá.” O Viva Flor é um equipamento de vigilância semelhante a um smartphone, que permite o acionamento remoto de socorro. Já o Provid, iniciativa da Polícia Militar do DF, realiza policiamento preventivo e educativo após atendimentos emergenciais às vítimas, atuando para prevenir a violência doméstica e familiar. “Com essas medidas, sinto que estou protegida e sei que terei ajuda se precisar”, afirma I.S.R. Atendimento Todos os serviços do Direito Delas são gratuitos. Podem ser beneficiadas mulheres em situação de violência doméstica e familiar, vítimas de crimes contra a pessoa idosa, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro de vulnerável e vítimas de crimes violentos. Também podem receber o atendimento familiares das vítimas diretas – cônjuges ou companheiros, ascendentes e descendentes de primeiro grau e parentes colaterais de segundo grau, desde que não sejam os autores da violência. Veja os meios de ajuda a vítimas de violência no DF acessando a Cartilha Direito Delas.
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Mulheres do Paranoá são capacitadas para trabalhar em canteiros de obras
As mulheres têm conquistado espaço no setor da construção civil e estão cada vez mais presentes no canteiro de obras do Distrito Federal, literalmente “colocando a mão na massa”. Na última década, a participação feminina neste ambiente cresceu 52,3%, alcançando a marca atual de 17,1% do total de trabalhadores do setor, segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF). A Secretaria de Justiça e Cidadania do (Sejus-DF), em parceria com o Sinduscon e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF), realizou o curso Rejunte é com Elas para as moradoras do Paranoá. Ao longo do curso, as participantes aprenderam sobre os tipos de rejuntes existentes e suas funções, além de receber dicas de como realizar o preparo e a aplicação desses materiais na obra. Nesta segunda-feira (11), elas receberam os certificados durante cerimônia no Núcleo Direito Delas do Paranoá. Na próxima quarta-feira (13) será a vez das alunas do Recanto das Emas. Ao longo do curso, as participantes aprenderam sobre os tipos de rejuntes existentes e suas funções, além de receber dicas de como realizar o preparo e a aplicação desses materiais na obra | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Desempregada há um ano, Irene Alves, 58 anos, mãe de dois filhos, destacou a importância deste aprendizado na virada na vida profissional. “Neste período, enfrentei muita dificuldade. Mas, o curso me deu um horizonte e me tirou da depressão. Agora, sei que estou preparada e confiante para uma transformação na minha vida”, celebrou. Azilene Lopes: “Quando vi essa ação não pensei duas vezes e vi a minha grande chance de ter espaço em outra área de trabalho” Irene foi uma das participantes a concluir a primeira edição do curso de rejunte. Quem também comemorou a oportunidade de uma nova trajetória profissional foi a assistente de enfermagem Azilene Lopes, 45 anos. “Quando vi essa ação não pensei duas vezes e vi a minha grande chance de ter espaço em outra área de trabalho”, destacou. “O Rejunte é com Elas é mais uma ação da Sejus para incentivar o desenvolvimento econômico feminino e promover a equidade de gênero em todas as áreas de atuação”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Também, em parceria com o Sinduscon, Marcela tem visitado alguns canteiros de obras para conversar com trabalhadores civis sobre ações de prevenção e combate à violência contra mulheres. Marcela Passamani tem visitado canteiros de obras para conversar sobre o combate à violência contra a mulher Direito Delas O Rejunte é Com Elas é uma iniciativa dentro do programa Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico em dez núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural. Desde novembro de 2023, quando foi criado, o programa já amparou 1.258 vítimas diretas e indiretas de violência doméstica e familiar em 4.780 atendimentos. *Com informações da Sejus-DF
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Programa Direito Delas inaugura núcleo de atendimento em São Sebastião
Uma escuta ativa e um olhar qualificado. Esse é o cuidado que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem com as vítimas diretas e indiretas de violência doméstica e familiar. Reforçando esse compromisso, a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus-DF) inaugurou nesta terça-feira (24) um novo núcleo de atendimento do programa Direito Delas, desta vez em São Sebastião. O novo espaço está localizado na administração regional da cidade e oferece atendimentos sociais, psicológicos e jurídicos às vítimas. Os acolhimentos são gratuitos, sem necessidade de comprovação de renda. Com a unidade de São Sebastião, o Direito Delas passa a contar com 10 núcleos de atendimento distribuídos pelo Distrito Federal. Os outros nove estão no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural. O novo núcleo do Direito Delas oferece atendimentos sociais, psicológicos e jurídicos | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, a inauguração deste núcleo representa mais proteção e acolhimento, além de garantir que os direitos das pessoas afetadas por violência sejam respeitados. “Temos uma grande preocupação com a segurança de todas as pessoas e atuamos em uma ampla frente para prevenir a violência doméstica e garantir que quem já foi vítima não volte a ser” Celina Leão, vice-governadora “Temos uma grande preocupação com a segurança de todas as pessoas e atuamos em uma ampla frente para prevenir a violência doméstica e garantir que quem já foi vítima não volte a ser. É um trabalho que já está dando frutos em todo o Distrito Federal. A violência contra a mulher é um problema de toda a sociedade e todos precisam combatê-la”, reforçou a vice-governadora. Com uma nova identidade visual, o Direito Delas foi lançado em novembro do ano passado. Ao todo, foram realizados 4.066 atendimentos distribuídos em todos os espaços do programa, sendo 3.768 deles feitos apenas neste ano. Marcela Passamani: “O Estado está aqui para proteger todas as pessoas que estão em situação de violência” “O ‘Direito Delas’ é o direito de todas as pessoas romperem com o ciclo da violência, viver sem a violência, e a gente tem espalhado nossos núcleos em todo o Distrito Federal para poder dar suporte não só às mulheres que estão em situação de violência doméstica, mas também à pessoa idosa”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “É através desse espaço acolhedor, com profissionais capacitados para fazer uma escuta qualificada, que essas pessoas se sentem à vontade. O Estado está aqui para proteger todas as pessoas que estão em situação de violência.” Encaminhamento A coronel Ana Paula Barros Habka destaca a rede de proteção à mulher que envolve vários órgãos do GDF A partir do atendimento nos núcleos do Direito Delas, as vítimas podem ser encaminhadas para outros programas, como o Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), da Polícia Militar do DF, e o Copom Mulher, que oferecem atendimento especializado. “A PMDF tem uma integração com o GDF. Nós temos esse trabalho de aproximação por meio de iniciativas como o Provid e o Copom Mulher. Então, por meio dos núcleos, a vítima apresenta uma demanda e o núcleo faz o contato conosco para que possamos realizar esse atendimento com a nossa equipe”, explica a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka. Esse trabalho evidencia a rede integrada deste GDF para fornecer todo o suporte necessário às vítimas, como expõe a secretária da Mulher, Giselle Ferreira de Oliveira. “É mais um braço do Estado. A pauta da mulher é transversal. Acreditamos nessa rede de proteção. Quem cuida de uma mulher cuida da família, cuida de uma geração. Essa é mais uma política que veio a somar com os esforços que o governo tem feito nesse sentido”, diz. Núcleos de atendimento A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou o trabalho integrado dos órgãos do GDF no apoio a vítimas de violência doméstica e familiar Podem ter acesso ao Direito Delas mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos, vítimas de estupro de vulnerável, vítimas de crimes contra a pessoa idosa e seus familiares, e vítimas indiretas de feminicídio. Já vítimas de estupro, roubos qualificados por restrição de liberdade, sequestro e cárcere privado, e vítimas indiretas de homicídio, latrocínio, de delitos relacionados à condução de veículos automotores que resultem na morte da vítima, e casos de desaparecimento de pessoas são atendidos no Centro Especializado de Atenção às Vítimas, no Fórum Desembargador Milton Sebastião Barbosa, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Veja os endereços dos núcleos de atendimento do Direito Delas no DF Brasília ⇒ Endereço: Estação Rodoferroviária Ala Central, Térreo ⇒ Telefones: (61) 2244-1118/ 2244-1119/ 2244-1282/ 98314-0626 ⇒ Horário de funcionamento: Das 8h às 17h Ceilândia ⇒ Endereço: Shopping Popular de Ceilândia – espaço do Na Hora ⇒ Telefones: (61) 2244-1421/ 2244-1805/ 98314-0620 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Estrutural ⇒ Endereço: Setor Central, Área Especial 5 ⇒ Telefones: (61) 2244-1130/ 98382-0189 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Guará ⇒ Endereço: QELC, Alpendre dos Jovens Lúcio Costa ⇒ Telefones: (61) 2244-1419/ 2244-1803/ 98314-0619 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Itapoã ⇒ Endereço: Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II ⇒ Telefones: (61) 2244-1418/ 2244-1802/ 98314-0632 ⇒ Horário: 8h às 17h Paranoá ⇒ Endereço: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras ⇒ Telefones: (61) 2244-1417/ 2244-1801/ 98314-0622 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Planaltina ⇒ Endereço: Promotoria de Justiça de Planaltina ⇒ Telefone: (61) 3555-2737/ 98314-0611 ⇒ Horário: Das 12h às 19h Recanto das Emas ⇒ Endereço: Estação da Cidadania – Ceu das Artes, Quadra 113, Área Especial 1 ⇒ Telefone: (61) 2244-1424/ 2244-1808/ 98314-0613 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Samambaia ⇒ Endereço: Quadra QS 402, Conjunto G, Lote 01 ⇒ Telefones: (61) 2244-1422/ 98314-0792/ 98314-0631 ⇒ Horário: Das 8h às 17h São Sebastião ⇒ Endereço: Quadra 101, Conjunto 8 ⇒ Telefones: (61) 2244-1131/ 98314-0627 ⇒ Horário: Das 8h às 17h
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Projeto Banco de Talentos leva peças de artesãs para shopping do DF
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) vai levar o projeto Banco de Talentos ao Boulevard Shopping. Entre os dias 16 e 22 de setembro, das 10h às 22h, os visitantes poderão conhecer os trabalhos de mulheres artesãs de várias cidades do DF na exposição Banco de Talentos. A iniciativa é coordenada pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), que disponibiliza espaços gratuitos para a comercialização de serviços e produtos confeccionados por mulheres que participam dos núcleos do Direito Delas. O projeto Banco de Talentos também apoia o empreendedorismo e o fortalecimento econômico ofertando mentoria, oficinas e cursos que visam à qualificação profissional por meio de parcerias entre a Sejus e órgãos, entidades ou iniciativas públicas e privadas. Para incrementar as peças artesanais, são oferecidas oficinas básicas de bordado livre, crochê no lacre, tricô e costura criativa. As mulheres que participam do projeto Banco de Talentos assistem a oficinas e cursos sobre empreendedorismo e fortalecimento econômico | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o empoderamento feminino e a autonomia financeira são pilares fundamentais para quebrar o ciclo de violência. “O empreendedorismo pode resgatar mulheres da violência doméstica e elas podem conquistar a independência financeira e dar um basta nas relações abusivas, além de melhorar a autoestima e a confiança, permitindo com que elas busquem apoio para sair de situações de agressão”, afirma. O programa Direito Delas atende mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa As artesãs e mentoras do Banco de Talentos têm participado, em uma tenda específica, das edições do GDF Mais Perto do Cidadão, que ocorre periodicamente, nas regiões administrativas. Além disso, as empreendedoras participantes já expuseram peças em shoppings centers e em grandes eventos, como a Expotchê, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Direito Delas O programa Direito Delas foi criado pela Sejus-DF para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em região: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. Exposição do Banco de Talentos Data: 16 a 22 de setembro Horas: das 10h às 22h Local: Boulevard Shopping (Setor Terminal Norte, conjunto J, Asa Norte) *Com informações da Sejus-DF
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Banco de Talentos estimula a qualificação para mulheres em situação vulnerável
Por meio de publicação da Portaria nº 496/2024 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) instituiu o projeto Banco de Talentos. O objetivo é apoiar o empreendedorismo e fortalecimento econômico de mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência por meio da Feira de Talentos, da oferta de mentoria e da organização de oficinas e cursos de qualificação profissional visando à geração de renda. Trabalhos elaborados pelas participantes podem ser comercializados no projeto Banco de Talentos | Foto: Divulgação/Sejus “Por ser um desafio, é preciso coragem, planejamento e organização para as mulheres empreenderem”, reforça a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Queremos incentivar mulheres à frente de negócios para que ocorra o crescimento econômico e a promoção da igualdade de gênero. Uma mulher inovadora inspira as outras.” Oportunidade para todas A Feira de Talentos é promovida pela Sejus em espaços gratuitos de comercialização de serviços e produtos confeccionados pelas empreendedoras participantes do projeto. A iniciativa é parte integrante do programa GDF Mais Perto do Cidadão, que ocorre nas regiões administrativas e durante o qual as mulheres têm a oportunidade de expor seus trabalhos em uma tenda específica. Em ação recente, artesãs do DF também puderam expor suas peças no CasaPark Shopping. Como a participação na feira é voluntária, não gera relação de trabalho ou qualquer vínculo empregatício. A arrecadação e a gestão da venda de serviços/produtos comercializados serão de responsabilidade exclusiva de cada empreendedora. A atuação da Sejus abrange a articulação da viabilidade do espaço físico para incentivo ao empreendedorismo. Como participar O ingresso no projeto é feito por meio de encaminhamento da Sejus ou de quaisquer órgãos da rede de proteção à população do DF e Entorno ou por interesse da mulher que deseja prestar mentoria ao grupo. É preciso a instauração de processo no SEI à Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), com nível de acesso restrito ou por solicitação via e-mail ao endereço subav@sejusdf.gov.br. As interessadas devem enviar as informações pessoais, como nome completo, telefone, endereço, nível de escolaridade, identidade de gênero, raça/cor, profissão e/ou empreendimento realizado, além de imagens dos produtos e serviços realizados. As mentorias, oficinas e os cursos serão promovidos por meio de parcerias entre a Sejus e órgãos, entidades ou profissionais habilitados, nos núcleos de atendimento do programa Direito Delas, a fim de oferecer aprimoramento e qualificação às participantes do projeto. O projeto é destinado às mulheres maiores de 18 anos, que declarem estar nas seguintes situações: 1- Vítimas de violência que estejam em atendimento ou que foram atendidas/acolhidas por quaisquer um dos núcleos do programa Direito Delas, em situação de vulnerabilidade social ou com interesse em firmar independência financeira; 2 – Migrantes, refugiadas e apátridas em atendimento no programa Direito Delas e/ou acolhidas e encaminhadas aos parceiros da Rede de Acolhimento aos Migrantes e Refugiados; 3 – Interessada no projeto Banco de Talentos, estando em situação de vulnerabilidade social; 4 – Interessada e habilitada para ministrar mentorias e cursos para as demais contempladas no programa Direito Delas. Confira, abaixo, as próximas capacitações. → Quinta (23) 2ª aula da oficina de papel machê Local: Núcleo Direito Delas da Samambaia – Quadra QS 402, Conjunto G, Lote 1 Horário: das 9h às 12h → Terça (28) 1ª aula da oficina de crochê Local: Núcleo Direito Delas Paranoá – Quadra 5, Conjunto 3 – Área Especial Horário: das 14h às 17h → 4/6 2ª aula da oficina de crochê Local: Núcleo Direito Delas Paranoá – Quadra 5, Conjunto 3 – Área Especial Horário: das 14h às 17h → 6/6 1ª aula da oficina de bordado Local: Núcleo Direito Delas Estrutural – Administração Regional da Cidade Estrutural Horário: das 14h às 17h → 11/6 3ª aula da oficina de crochê Local: Núcleo Direito Delas Paranoá – Quadra 5, Conjunto 3 – Área Especial Horário: das 14h às 17h → 13/6 2ª aula da oficina de bordado Local: Núcleo Direito Delas Estrutural – Administração Regional da Cidade Estrutural Horário: das 14h às 17h. *Com informações da Sejus-DF
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Primeiro GDF Mais Perto do Cidadão de 2024 será no Recanto das Emas
O programa GDF Mais Perto do Cidadão, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), chega à 18ª edição, a primeira de 2024. O Recanto das Emas será a região administrativa contemplada. O evento ocorre nesta sexta-feira (26), das 9h às 16h, e no sábado (27), das 9h às 12h, no CEU das Artes, localizado na Quadra 113, Área Especial 1, Lote 9, próximo à Unidade Básica de Saúde nº 1. Durante os dois dias, a população terá acesso a serviços do Na Hora, Procon, Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), Direito Delas e Acolhe DF, todos da Sejus. Também serão ofertados atendimentos para emissão de primeira e segunda vias do RG, corte de cabelo feminino e masculino, ações educativas de trânsito e orientação jurídica e psicossocial, além de vacinação contra covid-19, influenza e HPV, testes rápidos de HIV, sífilis e hepatite B e C, aferição de pressão arterial e glicêmica e vacinação antirrábica. Um dos principais focos do primeiro GDF Mais Perto do Cidadão do ano será o enfrentamento à dengue | Fotos: Jhonatan Vieira/ Sejus Órgãos como Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet), Secretaria da Mulher (SMDF), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Neoenergia também terão equipes no local prestando atendimento à população. A programação reserva, ainda, apresentações culturais e atividades de lazer para adultos e crianças. Combate à dengue A 18ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão tem destaque para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Após passar 2023 como a unidade da Federação com o menor número de casos, a capital federal registrou, neste mês, um aumento de 435% nas ocorrências em relação ao ano passado. Durante os dois dias, a população terá acesso a serviços do Na Hora, Procon, Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), Direito Delas e Acolhe DF “Precisamos unir esforços para retomar os bons índices de prevenção e combate à dengue. Por isso, esta edição do GDF Mais Perto do Cidadão dá destaque à luta contra o Aedes aegypti”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “As ações previstas para esta sexta e sábado, como a testagem rápida, o acolhimento de pessoas com sintomas e o repasse de informações sobre o combate, auxiliarão a população do Recanto das Emas.” Mais de 120 mil atendimentos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Promovendo dignidade, bem-estar social, eficiência dos serviços públicos e acessibilidade à população do DF desde 8 de fevereiro de 2023, quando foi instituído por meio do decreto nº 44.213, o GDF Mais Perto do Cidadão já passou por 15 regiões administrativas e atendeu cerca de 120 mil pessoas. Periodicamente, a Sejus reúne equipes de diversos órgãos do DF e visita uma região administrativa para, durante dois ou três dias, atender a população daquele local. Será a segunda vez que o programa passa pelo Recanto das Emas. As outras cidades contempladas foram Ceilândia (duas vezes), Planaltina (duas vezes), Riacho Fundo II, Sobradinho, Sobradinho II, Samambaia, Brazlândia, Itapoã, São Sebastião, Santa Maria, Vicente Pires, Sol Nascente, Paranoá e Água Quente. Serviço 18º GDF Mais Perto do Cidadão ? Sexta (26), das 9h às 17h; e sábado (27), das 9h às 12h ? Local: CEU das Artes (Quadra 113, Área Especial 1, Lote 9, próximo à UBS nº 1, Recanto das Emas). *Com informações da Sejus
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Justiça e Cidadania: reforço nos programas ajuda a promover inclusão social
“À medida que nos despedimos de mais um ano, é com imensa gratidão e alegria que compartilho com a população do DF o balanço de 2023. Este ano foi marcado por conquistas significativas, desafios superados e momentos inesquecíveis que moldaram o nosso percurso. Programas da Sejus desenvolvem a consciência da cidadania e atendem diferentes regiões do DF | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Enquanto secretária de Justiça e Cidadania, trabalhei incansavelmente para as entregas feitas durante os 365 dias. Os resultados positivos foram alcançados por meio do empenho de cada um dos integrantes da família Sejus. Em cada obstáculo, encontramos força na união e colaboração. Cada vitória foi compartilhada e celebrada coletivamente, fortalecendo os laços que nos ligam. O programa GDF Mais Perto do Cidadão é um dos marcos de 2023. Em 17 edições de janeiro a dezembro, cerca de 130 mil atendimentos foram prestados à população, por meio de serviços de órgãos públicos, em ações que promovem inclusão e bem-estar social. O Cidadania nas Escolas esteve em cinco regiões administrativas, desenvolvendo atividades de conscientização e reflexão sobre violência e violações de direitos, com temas que foram desde prevenção às drogas à promoção da cultura de paz. No fim de novembro, o programa Direito Delas foi lançado. A iniciativa oferece gratuitamente atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e a seus familiares. O programa é a porta de entrada e de saída para a ressignificação de vidas, pois todas as vítimas têm o direito de romper com o ciclo de violência. A 8ª edição do Casamento Comunitário, no Pontão do Lago Sul, reuniu 51 casais que declararam o tão esperado ‘sim’ às margens do Lago Paranoá. Conquista de direitos civis da família. Que 2024 traga mais realizações, prosperidade e oportunidades aos 2,8 milhões de habitantes do DF. É muita gente, é muito serviço, é muita responsabilidade e é muito amor por essa população. Spoiler para 2024? Ainda mais trabalho! A todos, o meu muito obrigada e votos de um ano novo repleto de sucesso, saúde e felicidade.” *Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
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Auxílio financeiro a órfãos do feminicídio é regulamentado
O Governo do Distrito Federal (GDF) avançou em mais uma política pública de assistência às vítimas de feminicídio. Por meio do Programa Acolher Eles e Elas, o governo disponibilizará auxílio financeiro aos órfãos de mães vítimas do crime. O crédito orçamentário para a execução do programa foi publicado na quinta-feira (7), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e a regulamentação foi publicada em edição extra desta sexta-feira (8) no decreto nº 45.256. A previsão é de investir R$ 1,4 milhão por ano para assistir 347 crianças e jovens órfãos de até 18 anos. A Lei nº 7.314, que trata do auxílio financeiro, foi aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal em setembro deste ano. Com a autorização do crédito orçamentário e a publicação do decreto que regulamenta a disponibilização do recurso financeiro, agora o GDF parte para a busca ativa dos beneficiários. [Olho texto=”“Elas precisam de um apoio psicológico para que possam crescer jovens saudáveis. É o governo cuidando dessas crianças e dando a dignidade que elas merecem”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a governadora em exercício Celina Leão, o Programa Acolher Eles e Elas visa amenizar os impactos psicológicos entre os filhos de mães vítimas do feminicídio. “A iniciativa vem para acolher essas crianças que, em muitos casos, até presenciaram o crime. Elas precisam de um apoio psicológico para que possam crescer jovens saudáveis. É o governo cuidando dessas crianças e dando a dignidade que elas merecem”, afirmou. Em casos específicos, de acordo com o grau de vulnerabilidade da filha ou do filho, a bolsa-auxílio poderá ser estendida até 21 anos completos. Essa triagem será feita pela equipe especializada da Secretaria da Mulher em parceria com a Secretaria de Segurança Pública. Os órfãos receberão o crédito por meio de um cartão-benefício a ser disponibilizado pelo Banco de Brasília (BRB). Em casos específicos, de acordo com o grau de vulnerabilidade da filha ou do filho, a bolsa-auxílio poderá ser estendida até 21 anos completos | Foto: Divulgação/ Secretaria da Mulher “A publicação do crédito no DODF nos concede autonomia para fazer essa busca ativa e identificar quem são as crianças órfãs do DF. É uma política pública para minimizar o sofrimento dessas famílias”, pontuou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a governadora em exercício Celina Leão, este benefício poderá ser cumulativo com outros disponibilizados pelo governo: “o crédito é por criança, acumulativo e autônomo, ou seja, ele não depende de nenhum outro benefício do GDF. Para aquelas famílias que já recebem algum crédito, este não será cortado por conta do Programa Acolher Eles e Elas”. Legislação A Lei. 13.104, de 9 de março de 2015, previu o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. Desde a sua criação até 3 de novembro de 2023, já foram registradas 178 ocorrências desta natureza. Somente neste ano, o Distrito Federal registrou 30 crimes fatais contra a mulher, um valor 76,4% maior do que em 2022, quando houve 17 feminicídios. Regras ? Para receber o benefício, é necessário que a criança ou adolescente seja órfão em decorrência de feminicídio, tenha menos de 18 anos ou estar em situação de vulnerabilidade até os 21 anos, resida no DF por, no mínimo, dois anos e comprove estar em situação de vulnerabilidade econômica ? O programa objetiva suprir, exclusivamente, necessidades básicas dos beneficiários, como alimentação, moradia, educação, saúde e acesso à cultura e ao lazer. Se utilizado para outros fins, o auxílio pode ser cortado ? Pessoas que cumprem medida socioeducativa de internação ou de semiliberdade ou condenados em processo penal com trânsito em julgado não têm direito ao auxílio ? O acesso poderá ocorrer das seguintes formas: por busca ativa das secretarias de Segurança Pública e da Mulher ou o beneficiário e o seu representante legal entrarem em contato com a Secretaria da Mulher ? Caberá à pasta da Mulher a gestão e liberação do benefício financeiro, bem como a triagem. Já a Secretaria de Segurança Pública cuidará da identificação de possíveis beneficiários após a ocorrência policial de feminicídio, assim como repassar essas informações à Secretaria da Mulher ? Esse trabalho ainda tem o amparo da Secretaria de Justiça e Cidadania, por meio do programa Direito Delas, que fará o acompanhamento psicossocial do órfão(ã). Para receber o auxílio, o beneficiário deverá ser acompanhado durante o primeiro ano de cadastro no programa e, após o primeiro ano, ser avaliado uma vez por ano até cessar o benefício
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Direito Delas tem novo núcleo de atendimento na Estrutural
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Viaduto do Itapoã/Paranoá vai ganhar passarela
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Programa Direito Delas inaugura novo núcleo de atendimento na Estrutural
Nesta sexta-feira (8), mais um núcleo de atendimento do programa Direito Delas foi inaugurado, desta vez na Estrutural. O novo espaço é localizado na administração regional da cidade e oferece atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e a familiares, em acordo firmado com a seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF). Com uma nova identidade visual, a iniciativa foi lançada em 29 de novembro, por meio do Decreto nº 45.223 e é idealizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). A secretária Marcela Passamani participou da inauguração da nova unidade do programa Direito Delas, que oferece atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e a familiares | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Esse programa tem atendimento mais amplo do que especificamente violência doméstica. Hoje, nós temos aqui muitos crimes contra os idosos, crianças e muitas violações de direitos. Os familiares também sentem muito esse processo, são vítimas diretas e indiretas da violência. Nesse núcleo a gente atende todas essas pessoas”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, presente na inauguração da nova unidade. A secretária também explicou o motivo da mudança do nome do programa, antes denominado Pró-vítima. De acordo com ela, muitas mulheres buscam os próprios direitos, mas não se reconhecem como vítimas. “Às vezes, é uma porta de entrada clara, a do atendimento, mas precisamos trabalhar também a porta de saída. Todas as vítimas têm o direito de romper com o ciclo de violência”, acrescenta. A catadora Ana Cristina Rodrigues Silva diz que se sente “acolhida e abraçada” no espaço Com a unidade da Estrutural, o Direito Delas passa a contar com nove núcleos. Os oito já existentes estão localizados no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas e Samambaia. Acolhimento mais perto [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Aqui é um espaço importantíssimo onde as vítimas de qualquer tipo de violência vão encontrar abrigo e direcionamento para as suas causas. Nós só temos a agradecer e a comunidade hoje está em festas graças a esse novo espaço de acolhimento”, destaca o administrador da Estrutural, Alceu Prestes de Mattos. Para Ana Cristina Rodrigues Silva, catadora na região, o novo espaço veio em boa hora. “Quando eu venho aqui, me sinto acolhida e abraçada. Nunca me trataram mal. E ficou mais fácil e mais perto agora”, comenta. Francisca das Chagas: “Nós, mulheres, passamos por tantas coisas no dia a dia e temos filhos. Precisamos de alguém que cuide da gente” A costureira Francisca das Chagas reforça que se sente feliz de ter mais um núcleo de atendimento. Ela explica que, mesmo com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) atendendo a comunidade, é importante ter um espaço destinado às mulheres. “A gente mora em uma cidade que é tão vulnerável… Já conheci pessoas que passaram por situações de violência doméstica, procuraram ajuda e pararam no meio do caminho porque não tinham para onde ir. Então, acredito que agora vai melhorar. Significa muito, porque nós, mulheres, passamos por tantas coisas no dia a dia e temos filhos. Precisamos de alguém que cuide da gente”, declara.
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Direito Delas inaugura núcleo de atendimento na Estrutural
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