Com crescimento recorde no turismo no primeiro semestre, DF se consolida como destino em alta
O Distrito Federal encerra o primeiro semestre de 2025 como destino turístico consolidado, com cada vez mais visitantes do Brasil e do exterior. Neste ano, Brasília foi eleita um dos 25 destinos globais mais procurados, segundo pesquisa da Airbnb, e entrou para o ranking global da InsureMyTrip como destino favorito para trabalhadores digitais. Neste ano, Brasília foi eleita um dos 25 destinos globais mais procurados, segundo pesquisa da Airbnb | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para se ter uma ideia do aumento do número de visitantes no Distrito Federal, o movimento de turistas internacionais no Aeroporto Internacional de Brasília cresceu 39%. Em abril, o terminal atingiu volume recorde de passageiros, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foram contabilizados 890.989.974 passageiros-quilômetros pagos (RPK), métrica utilizada na aviação para medir a demanda por transporte aéreo. O aumento no turismo reflete, também, a movimentação gerada por grandes eventos realizados na capital federal. O Aniversário de Brasília, por exemplo, reuniu cerca de 1 milhão de pessoas, a Via Sacra do Morro da Capelinha contou com 150 mil fiéis e o 33º Congresso Abes/Fitabes trouxe mais de 10 mil participantes. O presidente da Associação de Artesãos da Área Externa da Catedral Metropolitana de Brasília, Glauco Lopes, afirma que o período tem sido lucrativo A arquitetura, as atrações cívicas e as belezas naturais já não são as únicas atrações de Brasília. A capital federal foi eleita pela segunda vez a cidade mais sustentável do Centro-Oeste, segundo o Ranking de Cidades Sustentáveis 2025, da plataforma Bright Cities. Segundo o secretário de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, os bons resultados são fruto de uma gestão que aposta no potencial cultural, cívico e criativo da cidade. “Temos trabalhado com planejamento, inovação e diálogo com o setor para transformar experiências e fortalecer a imagem da capital como destino nacional e internacional”, revela. Para o secretário, o turismo em Brasília não é apenas uma atividade econômica. “É, também, uma forma de conectar pessoas à história, à arte e à diversidade do nosso território," conclui. O técnico da assessoria da Secretaria de Turismo Bernardo Córdova estima que o número de visitantes cresceu exponencialmente na capital O presidente da Associação de Artesãos da Área Externa da Catedral Metropolitana de Brasília, Glauco Lopes, afirma que o período tem sido lucrativo. “Aumentou em 100% o turismo. Só temos a agradecer à Catedral Metropolitana, que tem parceria conosco, que nos deixa mostrar nosso artesanato e ao Governo de Brasília também. Somos muito gratos e esperamos que continuemos assim com o nosso turismo bem aquecido aqui no DF”, comemora. [LEIA_TAMBEM]Entre os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) estão os repasses para a manutenção da Catedral. Foram pagos R$ 957 mil de um total de quase R$ 3 milhões, que será repassado em quatro parcelas até abril de 2026. O recurso será utilizado no restauro e conservação de vitrais, esculturas, sinos, pinturas e mobiliário litúrgico, além de intervenções técnicas especializadas em conformidade com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O técnico da assessoria da Secretaria de Turismo Bernardo Córdova estima que o número de visitantes cresceu exponencialmente na capital. “Do meu ponto de vista pessoal, acho que os turistas aumentaram em uns 250%, pelo menos, porque o volume de atendimento dentro dos CATs [Centros de Atendimento ao Turista], já dobrou e está quase triplicando. Então a gente vê um aumento exponencial”, estima. Córdoba falou com a reportagem na Casa de Chá, espaço gastronômico na Praça dos Três Poderes, reaberto desde junho de 2024. O local já é um dos pontos mais visitados do Centro Histórico, e recebe mais de 14 mil visitantes por mês. O espaço funciona também como café-escola e Centro de Atendimento ao Turista (CAT).
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Cerca de 300 estudantes fazem avaliação de proficiência em língua inglesa para o programa Pontes para o Mundo
Na manhã deste domingo (8), os irmãos gêmeos Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos, de 16 anos, chegaram à Faculdade Senac da 913 Sul com o mesmo objetivo: conquistar uma vaga no programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF). A prova de proficiência em língua inglesa, etapa classificatória do programa, foi aplicada a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que vai levar 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido por 17 semanas, entre setembro e dezembro. O resultado final da seleção dos alunos será divulgado no final deste mês. Avaliação foi aplicada no domingo (8) a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que levará 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Alunos do Centro Interescolar de Línguas (CIL) de Ceilândia, os gêmeos chegaram para fazer a prova de proficiência em língua inglesa acompanhados pelos pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos. Os irmãos contam que foi durante a pandemia da covid-19 que começaram a estudar inglês por conta própria. Agora, enxergam no programa uma oportunidade real de transformar os estudos em uma vivência internacional. “Comecei a praticar inglês por volta de 2020, talvez até um pouco antes, de forma bem autodidata. Aprendi muito assistindo filmes, jogando e conversando com estrangeiros pela internet. Eles falavam inglês comigo, eu respondia, e assim fui pegando o jeito”, conta Tiago Felipe. O irmão José Pedro Lima estava confiante na avaliação. “Acho que a prova vai ser relativamente fácil, nível A1 ou B1, então deve ser tranquilo. Vai ser de boa mesmo”, brincou o estudante. Animado com a possibilidade de sair do país pela primeira vez, ele já tem em mente o que pretende fazer assim que desembarcar. “Estudar e aprender uma cultura completamente diferente da minha vai ser incrível. Mas a primeira coisa que eu vou fazer chegando lá, se eu passar, será comprar coisas, com certeza. Quero levar lembranças para casa. Roupas também, sem dúvida”, diz João Pedro. Expectativa em família A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, com os irmãos Tiago Felipe e José Pedro, de 16 anos, e os pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos Ver os filhos crescerem e conquistarem o mundo é o sonho de muitos pais. Para Maria Aparecida Lima, dona de casa, e Elizabeto Travassos, esse momento chegou mais cedo do que imaginavam. Com os dois filhos perto de fazer a primeira viagem internacional, o casal vive uma mistura de alegria, ansiedade e orgulho. “A gente nunca ficou longe deles. Eles são muito inteligentes, sempre foram. Um deles se formou no CIL com apenas 15 anos, o aluno mais novo da unidade a se graduar”, conta Maria Aparecida. “Eles sempre tiveram muita facilidade com idiomas, aprenderam inglês e até francês sozinhos, em casa, durante a pandemia, sem curso nem professor.” Para o pai, Elizabeto, além da saudade, há também a missão de manter a família firme. “O coração fica apertado, claro. Além de sentir falta deles, eu ainda tenho que acalmar a mãe. Mas a gente sabe que eles estão conquistando algo que ninguém tira, que é o conhecimento. Nós trabalhamos a vida inteira por isso, para que eles tenham asas e possam voar. É o futuro deles”, concluiu. Seleção A avaliação realizada no domingo é uma das etapas decisivas do processo seletivo do programa. A prova foi aplicada nos turnos matutino e vespertino, nos campi do Senac (913 Sul) e do Instituto Federal de Brasília (IFB), no Riacho Fundo, com a proposta de avaliar quatro competências linguísticas - escuta, fala, leitura e escrita, com base no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (QECR), considerando níveis de proficiência entre A1 e B2. A prova avalia a competência linguística dos estudantes; selecionados vão participar de intercâmbio no Reino Unido A iniciativa é voltada para estudantes do ensino médio e da educação profissional da rede pública do DF. Os alunos selecionados deverão se dedicar integralmente aos estudos em instituições estrangeiras, com a obrigação de aprovação nas disciplinas cursadas. Para garantir a tranquilidade dos jovens durante a experiência no exterior, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece uma ajuda de custo mensal e ações de acolhimento e cuidado com a saúde emocional. Segundo a SEEDF, a proposta é mais do que ensinar inglês: é construir pontes para o mundo por meio da educação pública de qualidade. “Ao implantar o programa, a Educação dá um passo ousado e necessário rumo a uma escola pública mais inclusiva, moderna e conectada com o mundo. Estamos investindo na formação integral dos nossos jovens e reafirmando que acreditamos no potencial de cada um deles. Este é um compromisso com o presente e, sobretudo, com o futuro da nossa educação”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que acompanhou a avaliação dos alunos. O secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, também acompanhou a aplicação das provas e destacou a importância da iniciativa para a rede pública: “Hoje é um dia muito importante para os nossos estudantes da rede pública de ensino. Eles estão participando da prova de proficiência em língua inglesa como parte do programa Pontes para o Mundo, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal que representa um marco no avanço da educação pública no Distrito Federal”. Novos horizontes [LEIA_TAMBEM]Para a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, o programa representa mais do que uma oportunidade educacional, mas uma estratégia de transformação que prepara os estudantes da rede pública para os desafios de um mundo cada vez mais globalizado e competitivo. “Este programa vai muito além do aprendizado de um novo idioma. Ele abre portas para o conhecimento, amplia horizontes e cria oportunidades reais de crescimento pessoal, acadêmico e profissional. Dominar a língua inglesa é, hoje, uma habilidade essencial para quem deseja acessar melhores oportunidades no mercado de trabalho, participar de intercâmbios e acompanhar os avanços da ciência e da tecnologia”, afirma Iêdes Braga. À frente da coordenação do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira destaca que esta fase é decisiva para garantir que os estudantes estejam preparados para a experiência internacional. Ele também aponta os desafios logísticos, pedagógicos e emocionais envolvidos em levar os alunos para uma imersão no exterior, sem deixar de lado a continuidade dos estudos e o acompanhamento individual. “Esta etapa avalia a competência linguística dos estudantes, já que eles passarão meses no Reino Unido. Além da seleção, nossos maiores desafios envolvem preparar as escolas, engajar as famílias, garantir apoio à saúde física e mental dos estudantes e escolher parceiros no exterior que ofereçam acolhimento e segurança. É uma responsabilidade enorme, mas os benefícios para os jovens e para a educação pública fazem tudo valer a pena.” *Com informações da SEEDF
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Atletismo paralímpico do DF treina no Parque Ibirapuera
No segundo dia em São Paulo, a equipe paralímpica de atletismo do Distrito Federal realizou um treino especial no Parque Ibirapuera, um dos cartões-postais da cidade, como preparação final para as Paralimpíadas Escolares 2024 que terão início nesta quarta-feira (27). Composta por 22 estudantes de 11 a 17 anos, a turma competirá nas modalidades de corrida, arremesso e salto. A equipe paralímpica de atletismo do DF realizou um treino especial no Parque Ibirapuera, em SP, como preparação final para as Paralimpíadas Escolares 2024 | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF Entre os atletas, destacam-se os gêmeos Cristopher e Joseth Jesus Alves, de 17 anos, veteranos nos jogos e medalhistas em edições anteriores. Os irmãos, que possuem deficiência visual, são estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Brazlândia e treinam desde 2023. Segundo Cristopher, o apoio da família e das treinadoras foi crucial em sua trajetória. “Nossa família nos apoia muito, mas quem mais nos ajuda são nossas treinadoras. Quando não tínhamos nada, elas nos deram calçados e lutaram por novos equipamentos para melhorar nossos treinos no Centro Olímpico”, destacou. “O contato com as competições transforma o olhar deles sobre o esporte, gerando empoderamento e crescimento pessoal” Lucimar Neves, técnica da equipe paralímpica de atletismo do DF Joseth mencionou sua fonte de inspiração, a irmã mais velha, também atleta e medalhista. “Minha irmã foi atleta e ganhou várias medalhas. Foi por isso que decidi seguir o mesmo caminho”, comentou. A técnica e professora da Escola Classe (EC) 104 de São Sebastião, Lucimar Neves, que acompanha a equipe paralímpica do DF desde 2017, destacou a importância dos investimentos no esporte paralímpico dentro das escolas. “A base está no treinamento escolar, nos centros olímpicos e regionais. A partir daí, eles participam de seletivas e conquistam vagas em competições nacionais. O contato com as competições transforma o olhar deles sobre o esporte, gerando empoderamento e crescimento pessoal”, explicou. Os gêmeos Cristopher e Joseth Jesus Alves, estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Brazlândia, são veteranos nos jogos e medalhistas em edições anteriores Preparação Na noite de segunda (25), os organizadores da delegação distribuíram camisetas e squeezes personalizados do evento para os atletas, auxiliando na identificação durante treinos e competições. As Paralimpíadas Escolares 2024 são o maior evento esportivo do mundo para crianças e jovens com deficiência. Idealizado e realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento deste ano reúne mais de 2 mil atletas, de 11 a 17 anos, representando os 26 estados e o Distrito Federal em 13 modalidades esportivas. A cerimônia de abertura dos jogos será nesta terça (26), às 17h30, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, localizado no Parque Fontes do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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Empreendedorismo feminino ganha força no DF com programas e rede de capacitação
Nesta terça-feira (19) é comemorado o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, para incentivar mulheres a gerenciarem suas próprias empresas. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem promovido cursos de capacitação profissional e redes de apoio voltadas a empresárias de diferentes áreas, como uma forma de reconhecer a importância de ampliar as oportunidades econômicas e fortalecer pequenos negócios na capital. Entre as empreendedoras incentivadas pelos programas do GDF está a nail designer Emilly Geovana Silva Carvalho, de 19 anos. Ela fez dois cursos na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia em junho deste ano, onde começou com a capacitação em manicure e pedicure para depois aprender o alongamento de unhas. Atualmente, ela trabalha na própria residência e atende a domicílio, mas sonha em abrir seu salão de beleza. Ao falar de sua trajetória, a manicure reconhece a importância dos cursos de capacitação ofertados pela Secretaria da Mulher. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem promovido cursos de capacitação profissional e redes de apoio voltadas a empresárias de diferentes áreas | Foto: Vinicius de Melo/SMDF “Estão ajudando várias mulheres, porque nem todas têm condição de ir atrás de um emprego fora, às vezes têm filhos e não podem sair, então é uma oportunidade de poder trabalhar em casa. Me ajudou e incentivou muito, porque a área do empreendedorismo e da estética não é fácil para um iniciante, mas a certificação dá mais confiança. São oportunidades boas e desistir não é uma opção”, incentivou a jovem. Emilly conheceu os cursos pela mãe, que já utilizava os serviços na Casa da Mulher Brasileira. Com interesse em fazer unha e criar sua independência financeira, ela não apenas obteve a formação como também tomou gosto pelo trabalho. Uma de suas clientes mais antigas, a babá Odileusa Barros Sousa, 45, confirma: “Continuo com ela porque adorei o trabalho dela. Trabalha com dedicação, a gente percebe que ela gosta do que faz”, assegura. Odileusa também mora em Ceilândia e reconhece a força do empreendedorismo feminino. “No início, quando a Emily fez o curso, percebi o quanto ela ficou motivada e como essas iniciativas ajudam as pessoas”. Entre as empreendedoras incentivadas pelos programas do GDF está a nail designer Emilly Geovana Silva Carvalho, de 19 anos; ela fez dois cursos na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Mais iniciativas A artesã Márcia Dutra é outra empreendedora que conta com o apoio de programas do GDF. Ela integra o Banco de Talentos da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). “Minha participação se dá em feiras de artesanato organizadas pela Sejus em espaços pouco acessíveis a nós, artesãs, porque são espaços muito caros”, explicou. “Eu trabalho com crochê há 25 anos e sempre foi uma forma de expressão para mim. Durante um período da minha vida, foi o que me salvou, pois tive uma depressão profunda e o crochê era a única coisa que me motivava a sair da cama todos os dias. Nos últimos cinco anos, meu negócio deixou de ser renda extra e passou a ser minha principal fonte de renda. Então é muito importante na vida da minha família”, acrescentou. “Quando as mulheres alcançam sua independência financeira, as chances de elas romperem com ciclos de violência são muito maiores, já que tantas vezes são perpetuados por elas não terem como arcar com o seu sustento e de seus filhos. Ao incentivarmos o empreendedorismo feminino, nós propiciamos que elas encontram as ferramentas necessárias para transformarem as suas vidas e de suas famílias, contribuindo para que tenham uma vida digna e com respeito, o que reflete positivamente em toda a sociedade”, afirma a vice-governadora Celina Leão. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, conceder essa autonomia financeira é justamente o intuito da iniciativa. “O Banco de Talentos estimula a economia solidária e proporciona qualificação às mulheres em situação vulnerável e vítimas de violência. A proatividade, a resiliência e a capacidade criativa das mulheres contribuem para a autonomia financeira e novas oportunidades.” E a rede de apoio não se restringe aos programas dedicados ao empreendedorismo. Acolhidas por outras iniciativas, mulheres vítimas de violência também encontram força nessas ações para recomeçar a vida e abrir o próprio negócio. “Eu passei pela agressão quando estava bem mais nova, meu pai tentou agredir eu e minha mãe. Nisso, teve a ocorrência e a equipe da Sejus entrou em contato com a gente e tivemos todo o acompanhamento. A cada dia, fui criando mais força e sabendo o meu valor. Com o passar do tempo, abri a minha própria esmalteria e está a coisa mais linda. Depois de tudo o que eu passei, vi o que eu poderia ser e o valor que eu tenho. O atendimento das meninas foi maravilhoso e me ajudou a me recuperar do trauma. Hoje, meu negócio é primordial na minha vida, tive uma mudança linda na minha vida depois da minha esmalteria”, contou uma participante do programa Direito Delas. Crescimento feminino Segundo o Sebrae, em 2023, as empreendedoras, em grande maioria, se concentraram no setor de serviço, com destaque para as áreas de beleza e estética, bem-estar, moda e alimentação. As mulheres correspondem a mais de 10 milhões no mercado, sendo a maioria nas classes C, D e E. De todos os empreendedores do país, 34% são mulheres. O estudo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, aponta que o número de mulheres empregadoras cresceu 30% entre os anos de 2021 e 2022. Entretanto, mesmo com esse aumento, a maioria das donas de negócios (87%) continua atuando sozinha em seus empreendimentos. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que além de contribuir para o crescimento da economia e para a criação de empregos, o empreendedorismo feminino transforma também as relações sociais. “É uma ferramenta poderosa para transformar vidas e promover autonomia. Quando oferecemos oportunidades para que as mulheres conquistem sua independência financeira, estamos dando a elas os recursos para sair de situações de vulnerabilidade e romper o ciclo da violência. Por meio do fortalecimento econômico, cada mulher pode construir uma trajetória de liberdade e segurança para si e para sua família”, declarou. Conheça programas ofertados pelo GDF ⇒ Rede Sou + Mulher: uma articulação de organizações públicas e privadas, que atuam no Distrito Federal e implementam ações voltadas ao combate à violência contra as mulheres, promoção da igualdade entre mulheres e homens, o empreendedorismo feminino e a autonomia econômica das mulheres. ⇒ Mão na massa: uma parceria entre a Secretaria da Mulher (SMDF)e o Instituto BRB, por meio da Rede Sou + Mulher proporciona às mulheres partícipes dos cursos, o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, bem como a aquisição de competências específicas por meio de qualificação nas áreas de gastronomia, artesanato, moda beleza/estética e outras, possibilitando a oportunidade de empregabilidade e/ou geração de renda. Em 2023 foram qualificadas 83 mulheres. ⇒ Mulheres Mil: está inserido no plano “Brasil Sem Miséria” e integra um conjunto de ações que consolidam as políticas públicas e diretrizes governamentais de inclusão educacional, social e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade. ⇒ Espaços Empreende Mais Mulher: um equipamento público instalado na Agência Trabalhador, em Taguatinga e na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia, destinado ao atendimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social e de violência. Foi idealizado com o objetivo de ampliar as oportunidades de geração de renda e inserção no mercado de trabalho, por meio do estímulo à ação empreendedora e o desenvolvimento profissional de mulheres no DF como forma de transformação social e de empoderamento feminino. ⇒ Programa Realize : idealizado pela Secretaria da Mulher, tem como objetivo o desenvolvimento de competências comportamentais (soft Skills), para o trabalho e o empreendedorismo, como forma de potencializar o alcance da autonomia econômica para mulheres. ⇒ Vitrine Colaborativa: leva apoio às mulheres na exposição dos seus produtos em feiras e espaços públicos abertos, como o Anexo do Buriti, a Administração do Plano Piloto, a Feira da Torre, a Expotchê e a Feira Nacional do Artesanato. Cerca de 66 mulheres expuseram seus produtos nesses espaços em 2023. ⇒ Acordos de cooperação técnica: garantem vagas para as mulheres vítimas de violência em contratos terceirizados. Já estão formalizados junto ao Superior Tribunal de Justiça, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Senado Federal, Ministério da Gestão e Inovação, Conselho Nacional do Ministério Público, Procuradoria Geral da República, Ministério Público do DF e Territórios e também na Procuradoria-Geral do Trabalho.
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Delegação de São Tomé e Príncipe busca modelo de alimentação escolar do DF
Durante dois dias, representantes da Secretaria de Educação (SEEDF) receberam uma delegação de São Tomé e Príncipe, na África, assistida pelo World Food Programme (WFP), uma agência da ONU dedicada a combater a fome e promover a segurança alimentar global. A comitiva, liderada pela ministra da Educação, Cultura e Ciências de São Tomé e Príncipe, Isabel Maria Correia, visitou escolas urbanas e rurais, além de uma cooperativa rural, com o objetivo de explorar e adaptar as boas práticas da SEEDF para fortalecer a segurança alimentar em seu país. Delegação de São Tomé e Príncipe busca inspiração no modelo de alimentação escolar do DF | Fotos: Jotta Castro/SEEDF O objetivo da visita foi promover a cooperação técnica internacional entre os dois países, com o Brasil sendo um modelo no combate à fome. As políticas públicas de alimentação escolar do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SEEDF, que fornecem alimentos de qualidade e incentivam a agricultura familiar no Distrito Federal, foram apresentadas como exemplo. A delegação incluiu o coordenador do Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (Pnase) de São Tomé e Príncipe, Emanuel Montóia, e o diretor do Escritório de País do WFP, Leon Victor Mushumba. A delegação visitou o Centro Educacional (CED) 01 do Guará, a Escola Classe Aguilhada e a Associação de Agricultores Familiares da Ecocomunidade do Assentamento 15 de Agosto (Afeca), em São Sebastião, onde Isabel Correia elogiou o exemplo do DF. “O Brasil tem sido nosso conselheiro desde a criação do nosso programa em 2010. Essa experiência com a agricultura familiar é algo que queremos implementar em nosso país para enriquecer nossas crianças nutricionalmente e apoiar a produção local”, afirmou Isabel. Michele Ornelas, produtora rural e diretora da Afeca, explicou que a associação foi criada para participar de editais da SEDF, garantindo a produção e a comercialização de seus produtos. “A parceria com a Secretaria de Educação é crucial para o assentamento, pois nos dá segurança de que teremos um mercado estável para nossos produtos, o que nos permite produzir com qualidade e vender a um bom preço, levando alimentos saudáveis para nossas crianças”, disse Michele. Modelo de financiamento A comitiva de São Tomé e Príncipe visitou associação de agricultores familiares em São Sebastião, onde a ministra Isabel Correia elogiou o exemplo do DF A nutricionista Juliene Moura, diretora da Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, apresentou à comitiva o modelo de financiamento brasileiro, que permite aos agricultores venderem para o Estado de forma individual ou coletiva. Juliene celebrou a oportunidade de compartilhar o conhecimento. “Articulamos os produtores locais da agricultura familiar com as cerca de 800 escolas da rede pública, o que reduz a burocracia para todos, facilitando tanto para os gestores escolares quanto para os produtores”, destacou. Enquanto uma escola pequena pode comprar diretamente do agricultor, a compra coletiva se aplica a grandes volumes financeiros, centralizando os produtores em associações ou cooperativas. Isso facilita tanto para a gestão pública quanto para os agricultores. “As associações passam as demandas de produção e as soluções de logística, favorecendo fornecedores e consumidores. A SEDF só faz contratos com pessoas jurídicas, negociando dezenas de contratos com associações e cooperativas. É uma grande alegria quando podemos compartilhar nosso conhecimento com outros países que se beneficiarão desse modelo de parcerias”, celebrou a diretora. Após a apresentação, a ministra Isabel Maria anunciou que levará o modelo de financiamento brasileiro para consideração do governo de São Tomé e Príncipe. “Fiz o registro e vou apresentar a proposta aos demais membros do governo, incluindo o ministro da Agricultura e o primeiro-ministro, que preside o Conselho para Alimentação e Nutrição. Em nossa região, somos um país modelo, fornecendo 50 mil refeições quentes a todas as crianças no ensino pré-escolar e no ensino básico, de forma universal e gratuita, com o governo financiando toda a alimentação escolar”, garantiu. *Com informações da SEEDF
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Gestores de educação do Centro-Oeste discutem desafios e inovações no ensino público
A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, liderou a comitiva do DF no I Encontro da Região Centro-Oeste do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed), realizado nos dias 8 e 9 de agosto em Goiânia. Acompanhada por todos os subsecretários da pasta, 14 coordenadores regionais de ensino e gestores das escolas públicas do DF, Hélvia participou das discussões, ressaltando a urgência de garantir uma educação de qualidade para as estudantes. Além do Distrito Federal, o encontro realizado em Goiânia reuniu mais de 200 técnicos, gestores escolares e secretários de Educação dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Durante os dois dias de aprendizado, a gestora destacou a importância do evento para fortalecer as políticas educacionais e melhorar os resultados nas redes públicas de ensino do DF. “As crianças não podem esperar mais por uma educação de qualidade. Essa demanda é mais do que urgente, e esse encontro de secretários é uma iniciativa que vai colaborar muito para que possamos pensar novos caminhos para objetivos em comum”, afirmou Hélvia Paranaguá. Além do Distrito Federal, o encontro realizado no K Hotel, em Goiânia, reuniu mais de 200 técnicos, gestores escolares e secretários de Educação de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O objetivo principal foi promover um espaço de diálogo e colaboração entre os participantes, com foco na troca de experiências e no desenvolvimento de estratégias conjuntas em áreas fundamentais da educação, como formação de professores, recomposição da aprendizagem, gestão pedagógica, tecnologias educacionais, gestão de pessoas e gestão administrativo-financeira. Durante a abertura do evento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, destacou a importância do Consed na construção de políticas públicas eficazes, ressaltando que a colaboração entre os estados do Centro-Oeste é essencial para enfrentar desafios comuns e melhorar a educação na região. A anfitriã do encontro e secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, reforçou a importância da união e do trabalho conjunto para enfrentar os desafios da educação. “Estamos reunidos aqui para inovar em uma troca de experiências muito produtiva. E todos nós temos em comum o desafio de transformar a educação em nossos estados”, afirmou Gavioli. A programação do primeiro dia incluiu a palestra Liderança Pedagógica, ministrada pelo professor Renato Casagrande, que abordou temas como a saúde mental de alunos e professores, a gestão educacional e os impactos da inteligência artificial na educação. Casagrande enfatizou a importância de os educadores se adaptarem às novas tecnologias para evitar a exclusão dos alunos. “O professor precisa aprender com a IA. É uma obrigação moral, pois do contrário, ele estará excluindo seus alunos da evolução da sociedade e colaborando para a evasão escolar”, destacou. No segundo dia, uma plenária reuniu os participantes para compartilhar os principais insights e conclusões alcançados durante as discussões. *Com informações da SEEDF
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Após 60 anos, regularização avança no Setor Tradicional de Planaltina
Após mais de 60 anos de espera, um novo passo foi dado no processo de regularização do Setor Tradicional de Planaltina, medida que vai beneficiar uma população estimada em 11.970 habitantes. Um protocolo de intenções para avançar nas ações foi assinado nesta segunda-feira (18) entre o Distrito Federal, representado pelo secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz, e o prefeito de Planaltina de Goiás, Cristiomário Medeiros. “É uma iniciativa conjunta que o Distrito Federal vem fazendo junto com o município, para podermos avançar no processo de regularização, garantindo a ambas as partes que participem de todo o processo, desde o início até a eventual transferência das unidades onde residem” Marcelo Vaz, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação Com o documento, será possível implementar uma série de medidas necessárias à regularização fundiária da ocupação histórica, que possui 3.425 lotes e 245,17 hectares – o equivalente a mais de 245 campos de futebol. O objetivo do protocolo é garantir a mútua colaboração entre o Distrito Federal e Planaltina de Goiás no processo de regularização e posterior registro no cartório de imóveis. Para isso, tanto o DF quanto o município goiano devem garantir acesso aos documentos e dados técnicos necessários ao andamento do processo. “É uma iniciativa conjunta que o Distrito Federal vem fazendo junto com o município, para podermos avançar no processo de regularização, garantindo a ambas as partes que participem de todo o processo, desde o início até a eventual transferência das unidades onde residem”, afirmou o secretário Marcelo Vaz. Como a regularização se dará no âmbito do DF, caberá ao Governo do Distrito Federal (GDF) realizar posteriormente o chamamento público para identificação dos ocupantes atuais dos lotes, para definição de posse e propriedade que garantam a efetiva titulação, proporcionando a participação de Planaltina de Goiás em todo o procedimento. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz, e o prefeito de Planaltina de Goiás, Cristiomário Medeiros, assinaram protocolo de intenções para avançar em ações do processo de regularização do Setor Tradicional de Planaltina | Foto: Divulgação/Seduh-DF Em contrapartida, caberá ao município goiano fornecer ao DF todas as informações técnicas e jurídicas disponíveis em relação ao Setor Tradicional de Planaltina e informar sobre todas as escrituras e documentos de cessão de direitos, se houver, referentes a áreas do Setor Tradicional de Planaltina já alienadas pelo município a particulares. “Da parte do município, é muito importante estar junto nesse processo. Ao final, vamos devolver à população de Planaltina que está nessas áreas em discussão os direitos que eles possuem”, comentou o prefeito Cristiomário Medeiros. O prazo de vigência do protocolo de intenções será de cinco anos, podendo ser prorrogado, mediante a celebração de aditivo. História O Setor Tradicional é um loteamento que foi ocupado por cidadãos que adquiriram lotes na área e ali estabeleceram moradia desde antes da inauguração de Brasília. Ao longo desses mais de 60 anos, esses lotes nunca foram juridicamente regularizados. O local abriga grande parte da história centenária de Planaltina. Em suas ruas estreitas, ainda é possível encontrar casarões do século XIX, com janelas de madeira voltadas para as calçadas. Em 2022, a Seduh iniciou o processo de regularização do local, com base na Lei Federal nº 13.465/2017, no Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot) e na Lei Complementar nº 986/2021 – mais conhecida como Lei da Regularização Fundiária Urbana (Reurb) –, que foi responsável por simplificar os procedimentos em ocupações históricas, como a do Setor Tradicional. Além disso, a Seduh tem elaborado todos os projetos urbanísticos necessários para a regularização fundiária e também publicou o Edital nº 01/2023, para dar amplo conhecimento aos titulares de domínio, confinantes e terceiros eventualmente interessados sobre o processo de regularização fundiária. *Com informações da Seduh-DF
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Distrito Federal assina Pacto Nacional pela Consciência Vacinal
Ciente do compromisso em traçar políticas públicas para fortalecer a cobertura vacinal no país, o Distrito Federal oficializou, nesta quarta-feira (21), a adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). No âmbito do Distrito Federal, a adesão ao pacto auxiliará na compreensão e na melhor definição de metas para o aprimoramento da atuação na cobertura vacinal | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O termo também foi firmado pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), com a participação do governador Ibaneis Rocha. Por meio do programa, as entidades irão traçar estratégias mais assertivas para retomar os índices seguros de cobertura vacinal em todo o território nacional por meio de ações de conscientização entre a população do DF. O Brasil possui o maior e o mais eficaz programa de imunização do mundo. As unidades básicas de saúde (UBSs), inclusive as do DF, dispõem de 21 vacinas que contemplam diferentes grupos populacionais, desde a criança ao idoso e protegem contra diversas doenças. A adesão ao pacto é mais uma das estratégias traçadas pelo governo em busca dos índices seguros de vacinação. O Distrito Federal já começou a colher os frutos do trabalho de conscientização realizado nos últimos anos. Os resultados podem ser aferidos no comparativo com 2022, em que houve aumento de 5 pontos percentuais nas vacinas penta (83,63%), pneumo 10 (88,13%) e a pólio (83,66%). Durante a cerimônia de assinatura, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância do pacto para a prevenção de doenças por meio da conscientização e da disseminação de informação entre os mais vulneráveis. “Aqui no DF, nós temos regiões mais carentes onde as pessoas não têm consciência da importância da vacinação. O pacto vem justamente com esse objetivo e é nisso que vamos trabalhar”, afirmou o chefe do Executivo. No âmbito do Distrito Federal, a adesão ao pacto auxiliará na compreensão e na melhor definição de metas para o aprimoramento da atuação na cobertura vacinal, contribuindo para uma maior efetividade dos órgãos fiscalizadores nas políticas públicas nesta área. De acordo com o procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, o compromisso firmado representa uma atuação para além das responsabilidades administrativas previstas pelo MPDFT. O Brasil possui o maior e o mais eficaz programa de imunização do mundo “Uma das missões do Ministério Público do DF é atuar junto às políticas públicas. Quando falamos da importância deste ato, não é somente para o Distrito Federal, mas para todo o país, levando o papel do CNMP e do MP para além da atuação correcional, com trabalhos também desta natureza”, defendeu Georges. Entre os eixos de atuação do pacto, está o amplo diálogo institucional com os atores da saúde pública; a veiculação de informação confiável; a mobilização estratégica com foco na conscientização da sociedade sobre a importância dos imunizantes e os riscos do retorno de doenças; e as campanhas informativas que ajudam no entendimento da população sobre os benefícios e a segurança das vacinas previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Referência Para reforçar e atingir as metas de aplicação para cada imunizante, o Governo do Distrito Federal instituiu a vacinação extramuros — quando é realizada fora do estabelecimento credenciado. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a busca ativa é uma das causas que refletem o aumento no índice de vacinação na população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Aqui no DF, nós saímos na frente quando começamos a vacinar fora das unidades de saúde e hoje somos referência dessa prática no país. Nós temos o carro da vacina indo de porta a porta em todas as regiões, nós estamos presentes em escolas, eventos e feiras, por exemplo. Não há nenhuma barreira de território. Se o usuário não consegue chegar até nós, nós iremos até ele”, defendeu Lucilene. Além do MPDFT e do TJDFT, aderiram à iniciativa a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do DF, José Cruz Macedo, reforçou a necessidade de ampliar medidas de conscientização entre a população. “É uma satisfação para o tribunal participar do Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. A maior importância com esse compromisso é divulgarmos a necessidade da vacina e do compromisso e responsabilidade que os familiares têm com a imunização”, pontuou. Pacto Nacional pela Consciência Vacinal Lançado no dia 30 de novembro de 2022 pela Comissão da Saúde do CNMP, o programa visa incentivar uma atuação coordenada e nacional entre as unidades do Ministério Público espalhadas pelo país e órgãos e entidades envolvidos com a saúde pública em busca da consciência vacinal e da retomada de índices seguros e homogêneos de cobertura de vacinas em todo o Brasil.
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Começa vacinação contra a dengue no DF
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Vacina contra a dengue na rede pública chegará primeiro ao DF
O Distrito Federal está entre as unidades da Federação que serão contempladas com a primeira remessa de vacinas contra a dengue. O Ministério da Saúde atendeu ao pedido do Governo do Distrito Federal (GDF) de prioridade devido à situação de emergência em virtude do número de casos da doença. O quantitativo destinado à capital federal ainda não foi divulgado pelo governo federal. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer a vacina contra a dengue no sistema público; DF está entre as unidades da Federação consideradas prioritárias para a remessa dos imunizantes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Pedimos a antecipação, uma prioridade na disponibilidade de vacinas aqui no Distrito Federal, e fomos informados pela Secretaria de Saúde que fomos atendidos. Vamos receber a primeira remessa, o que vai contribuir muito no combate à dengue”, defendeu o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A imunização tem como público-alvo as crianças de 10 a 14 anos, que concentram o maior número de hospitalizações por dengue. Na capital federal, a faixa etária equivale a 194 mil habitantes, como informou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (1) no Palácio do Buriti. A vacina conta com duas doses. A expectativa é de que a primeira dose seja aplicada ainda em fevereiro, com data ainda a ser definida. Já a segunda tem um intervalo de três meses para aplicação. “Nós precisamos ver que essa resposta da vacina é a médio e longo prazo. Não podemos imaginar que teremos uma resposta imediata. Podemos entender que só no segundo semestre nós teremos essa faixa etária da população, de fato, imunizada”, afirmou a titular da pasta. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). Ao todo, serão 6 milhões de doses para serem distribuídas por todo o país. *Colaborou Thaís Miranda
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Desemprego se mantém estável no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (30), os resultados das pesquisas de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) e da Área Metropolitana de Brasília (AMB) referentes ao mês de dezembro e ao ano de 2023. Em dezembro, a taxa de desemprego ficou em 15,5%, idêntico patamar de novembro e acima do percentual registrado no mesmo mês de 2022 (14,8%). Apesar do aumento na taxa de desemprego na comparação anual, os resultados observados nos dois últimos meses de 2023 são os menores do ano e apresentam queda desde outubro. Periferia Metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de desemprego na PMB passou de 18,7% para 16,8% entre novembro e dezembro de 2023. Em dezembro de 2022, o índice era de 18,2%. Os 12 municípios goianos que compõem a PMB são Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. Área Metropolitana de Brasília Na AMB, que agrega os contingentes pesquisados no DF e na PMB, a taxa de desemprego caiu de 16,4% em novembro para 15,8% em dezembro do ano passado. Na comparação anual, o índice permaneceu relativamente estável, já que em dezembro de 2022 ficou em 15,7%. Assim como observado na capital federal, o resultado do último mês de 2023 foi o menor do ano. Confira, abaixo, os boletins. ? Boletim PED-DF Dezembro/23 ? Boletim PED-PMB Dezembro/23 ? Boletim PED-AMB Dezembro/23 *Com informações do IPEDF
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Distrito Federal registra inflação de 0,40%
O Distrito Federal registrou inflação de 0,40% em novembro, conforme mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) na tarde desta terça-feira (12). [Olho texto=”A análise por faixa de renda, realizada pelo IPEDF, mostrou que o aumento nos preços do grupo Transporte teve um impacto mais expressivo para as famílias de renda alta, devido ao maior peso do grupo na composição do orçamento familiar em comparação com as demais faixas de renda” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos nove grupos mensurados pelo IPCA, seis apresentaram aumento de preços. O grupo Habitação teve a maior elevação, com 0,86%, contribuindo com 0,11 ponto percentual (p.p.) para o índice geral. Assim como os grupos de Despesas pessoais (0,71%), Transportes (0,64%), Saúde e cuidados pessoais (0,40%), Alimentação e bebidas (0,24%) e Educação (0,03%). Por outro lado, o grupo Comunicação teve a maior queda, com variação negativa de 0,70%, seguido por Vestuário (-0,29%) e Artigos de residência (-0,09%). Dos subitens de cada grupo, a pressão inflacionária do mês foi puxada pela subida de preços das passagens aéreas, que registrou variação de 13,47%, e pelo reajuste na tarifa de energia elétrica residencial, com 4,03%. A alta de preços em novembro foi puxada pelo aumento das passagens aéreas e energia elétrica | Foto: Arquivo/Agência Brasília A análise por faixa de renda, realizada pelo IPEDF, mostrou que o aumento nos preços do grupo Transporte teve um impacto mais expressivo para as famílias de renda alta, devido ao maior peso do grupo na composição do orçamento familiar em comparação com as demais faixas de renda, resultando em uma inflação de 0,79%. As famílias de renda média-baixa e média-alta observaram um aumento nos preços de 0,40% e 0,41%, respectivamente. Já para as famílias de baixa renda, a inflação de 0,55% foi impulsionada, principalmente, pelo grupo Habitação, dado o reajuste na tarifa de energia elétrica residencial. Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) A inflação mensal medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), registrou, no DF, alta de 0,15% nos preços dos bens e serviços para famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos. O grupo que mais influenciou o resultado mensal foi Habitação, com uma variação de 0,85% e contribuição de 0,16 p.p. para o índice geral, enquanto o grupo Comunicação registrou a menor variação, de -0,70%, retirando -0,04 p.p. do índice. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Vaga em restaurante tem maior oferta de salário nas agências do trabalhador
Nesta terça-feira (14), as agências do trabalhador estão com 478 oportunidades de emprego no Distrito Federal e no Entorno. Os ordenados oferecidos às diversas especialidades variam de R$ 1.320 a R$ 5 mil, mais benefícios. A profissão de maître de restaurante (5) tem o maior oferta de salário do dia: R$ 5 mil. Há, também, cinco vagas para chefe de cozinha trabalhar por R$ 4 mil. Já, para ser cozinheiro de restaurante (5), a gratificação é de R$ 2.500. As oportunidades são para atuar em local não fixo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Garçom tem 11 chances, seis em Taguatinga (R$ 1.425,60) e cinco em local não fixo (R$ 3 mil). Para cumim são 13 vagas, na Asa Norte (8) e em local não fixo (5), para receber entre R$ 1.425,60 e R$ 1.800. Estão sendo contratados também pizzaiolo (1), churrasqueiro (1), supervisor de cozinha (1), barman (8) e auxiliar de barman (3). Os salários variam de R$ 1.425,60 a R$ 2.500. Os interessados podem cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das chances do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades físicas ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Potencial do DF para comércio exterior é discutido em encontro do LIDE
A expansão da presença do Distrito Federal no comércio exterior foi tema do encontro do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) realizado nesta quarta-feira (8) no hotel Royal Tulip Brasília Alvorada. A reunião contou com uma exposição do presidente da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos vinculada ao Ministério das Relações Exteriores), Jorge Viana, seguida de um tempo de fala dos representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e das entidades da indústria. O posicionamento privilegiado foi um dos pontos defendidos no encontro para a participação da capital federal no mercado de exportações | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Durante a apresentação, Viana defendeu a participação da capital federal no mercado de exportações devido ao posicionamento privilegiado. “Nenhuma unidade da Federação tem uma logística do ponto de vista de mercado como Brasília pelo posicionamento geográfico e pela proximidade com o poder. Como pode um espaço componente da República Federativa ter tão pouca inserção na atividade comercial exterior depois de tantos anos? Esse é o meu desafio”, afirmou o presidente da ApexBrasil. O encontro resultou no anúncio de um seminário coordenado pela agência com participação do GDF para que os produtores interessados no comércio exterior sejam ouvidos. “O DF, embora seja um território pequeno, precisa desenvolver essa área de produção industrial e agrícola para poder ter produtos para exportar. Sobretudo aqueles que têm valor agregado, que podem gerar emprego e renda”, destacou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. [Olho texto=”“A nossa vocação é para indústria limpa e de tecnologia com o Biotic. A nossa possibilidade de competição vai ser na linha da tecnologia. Não queremos ficar somente na produção agrícola, precisamos trabalhar na linha da industrialização”” assinatura=”José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o titular da pasta, o DF tem potencial de exportar produtos da fruticultura – como mirtilo, morango, açaí, maracujá, amora, abacate e jabuticaba – café, mel, legumes e alho. “Fora disso, a nossa vocação é para indústria limpa e de tecnologia com o Biotic. A nossa possibilidade de competição vai ser na linha da tecnologia. Não queremos ficar somente na produção agrícola, precisamos trabalhar na linha da industrialização”, complementou. Segundo Araújo, a capital atua no mercado com uma empresa de panificação, que exporta para Europa, Ásia e Estados Unidos, e uma exportadora de alho e de grãos. A expectativa é ampliar a exportação desses produtos e também de se colocar como um distribuidor em função da boa localização. De acordo com o secretário José Humberto Pires de Araújo, a expectativa é ampliar a exportação de produtos e também de se colocar como um distribuidor em função da boa localização | Foto: Lucio Bernardo Jr / Agência Brasília “Essa vocação do DF como um hub logístico é importantíssima, não só como produtor, mas como armazenador. Podemos daqui fazer a exportação dos produtos, funcionar como um centro de aglutinação e distribuição de produtos. Temos um aeroporto muito bem estruturado com vários voos internacionais”, defendeu o secretário. Relações e exportações O GDF deu o primeiro passo para essa expansão ao criar a Secretaria de Relações Internacionais. O titular da pasta, Paco Britto, comemorou o debate durante o encontro do LIDE. “É muito importante, porque mostra o valor que eles (o Governo Federal) vão dar e já estão dando para o Distrito Federal. Um encontro muito produtivo para esse governo que preza essas relações e exportações”, revelou. O presidente da Federação das Indústrias de Brasília (Fibra), Jamal Jorge Bittar, enxergou o encontro como uma oportunidade para discutir a exportação e a captação de investimento no Distrito Federal. “Nós já importamos muito e exportamos pouquíssimo. A Apex pode ter um papel muito importante nisso. Existe um potencial muito grande de produtos identificados no DF que encontram mercado no exterior”, classificou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Bittar, é uma chance de gerar emprego, renda e valor agregado à cidade. “Tudo que contribui para a riqueza é importante para o Estado, tanto em benefício social como em arrecadação de impostos”, completou. O presidente do Sistema Fecomércio do DF, José Aparecido da Costa Freire, também gostou do encontro e disse que mostra que Brasília tem tudo para virar uma cidade de negócios. “É isso que a gente está querendo fazer com esses encontros. Temos muitas empresas que exportam e os empresários não conhecem. Queremos mostrar que temos indústrias de exportação”, revelou. Além dos secretários José Humberto e Paco, o GDF foi representado pelo secretário de Relações Institucionais, Agaciel Maia, e pelo presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia.
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Bom ambiente de negócios no DF produziu 47 mil empregos em 2022
O reconhecimento do Distrito Federal como um local de grandes oportunidades para negócios não é apenas discurso de governo. A prova de que a região se desenvolve e está cada vez mais atraente para investimentos vem com dados efetivos, alguns auditados pelo próprio governo federal, entidade representativas da sociedade civil e órgãos de fiscalização. A PED mais recente demonstrou queda da taxa de desemprego e a criação de 47 mil postos de trabalho em 2022 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Um dos casos é a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). A última edição, divulgada na semana passada, demonstrou queda de cerca de 3% no número de desempregados em um ano. Com a criação de 47 mil postos de trabalho em 2022, a economia brasiliense viu o índice de desemprego cair de 18% para 15,6%. [Olho texto=”“Fizemos investimentos em infraestrutura, mobilidade e também programas fiscais de incentivo à economia. Agora, chegou a hora de a gente começar a colher e aprimorar ainda mais as políticas públicas”” assinatura=”Ney Ferraz Júnior, secretário de Planejamento, Orçamento e Administração” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A população ocupada foi contabilizada em 1,395 milhão de pessoas, 3,2% a mais que a registrada em 2021, em razão da ampliação de postos de trabalho nos setores de serviços (+42 mil) e comércio e reparação (+5 mil)”, diz o texto da pesquisa elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Os números são chancelados também pelo Índice de Concorrência dos Municípios (ICM), que colocou a região entre as cinco melhores do país para abrir e manter um empreendimento. “Fizemos investimentos em infraestrutura, mobilidade e também programas fiscais de incentivo à economia. Agora, chegou a hora de a gente começar a colher e aprimorar ainda mais as políticas públicas”, avalia o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz. Brasília entrou na calçada da fama das cinco melhores cidades para se investir, conforme mostra o ICM, após análise de mais de 600 quesitos. “Foram avaliados diversos fatores. Infraestrutura, mobilidade, conectividade, segurança jurídica, tempo de abertura de empresa e logística”, explica o subsecretário de Programas e Projetos Estratégicos da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), Adriano Leal. Infraestrutura Investimentos em obras viárias, como a do Túnel de Taguatinga, causam impacto positivo nos negócios e no desenvolvimento do DF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Segundo Leal, os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) em mobilidade causaram impacto positivo nos negócios e no desenvolvimento econômico e social da capital. [Olho texto=”“Só em 2022, mais de 70 mil pessoas foram qualificadas em programas como Qualifica DF, criados com a finalidade de atender negócios cada vez mais diversificados”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O GDF investiu muito em construção de novas vias e viadutos, como os do Sudoeste, de Taguatinga e do Jardim Botânico. Isso resulta em melhoria no trânsito e o empresário avalia isso também”, enumera. Outro fator positivo, segundo a avaliação do ICM, é a conexão do DF com importantes rodovias nacionais, como a BR-020, que liga Brasília a Fortaleza (CE); a BR-040 (leva ao Rio de Janeiro), a BR-060 (para Goiânia) e a BR-070 (chega a Cáceres-MT). O impacto do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek como hub (sistema que agrega vários produtos ou serviços ao mesmo tempo) para outras regiões do país também foi outro destaque. Hoje, o ponto é o segundo maior em carga aérea do país, só perdendo para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Conectividade O ICM 2022 avaliou Brasília como referência no quesito conectividade. A avaliação constatou que a capital federal conta com ampla e moderna cobertura de internet, disponibilidade de variados aplicativos de entrega, de transporte e de busca por prestadores de serviços e, ainda, boa infraestrutura de redes de energia elétrica. São fatores que somaram pontos e colocaram Brasília no primeiro lugar do ranking entre as cidades do Centro-Oeste. Mão de obra O Qualifica DF Móvel oferece cursos de qualificação profissional de forma itinerante | Foto: Divulgação Os investimentos do GDF em qualificação profissional criam oportunidade para que os investidores encontrem em Brasília trabalhadores capacitados, de acordo com demanda do mercado. “Só em 2022, mais de 70 mil pessoas foram qualificadas em programas como Qualifica DF, criados com a finalidade de atender negócios cada vez mais diversificados”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Thales Mendes Ferreira. “Esses dados revelam que a atividade econômica se manteve aquecida, mesmo durante a pandemia de covid-19, quando o GDF criou um pacote de 20 medidas para reaquecer a economia e garantir o crescimento e a geração de empregos”, acrescenta o secretário. Contratações e concorrência [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF também se destaca na qualidade dos procedimentos necessários para efetivar contratações com o poder público (66,6 pontos). O resultado acima da média já era esperado na capital sede dos três poderes da República, e do Distrito Federal, com vários órgãos que realizam e aprimoram com frequência as licitações realizadas com outros agentes públicos. Contribuiu para esta nota o fato de o GDF utilizar o Portal de Compras do Governo Federal (Comprasnet), um site instituído pelo Ministério do Planejamento e Orçamento que disponibiliza à sociedade informações referentes às licitações e contratações promovidas. No DF existe, ainda, orientação normatizada referente à aquisição preferencial para produtos produzidos na região. Brasília recebeu excelente avaliação também em reação à concorrência em serviços públicos (62,8), sobre a qualidade do ambiente. A capital obteve bons resultados porque a maioria dos serviços são concedidos por meio de licitação pública, como a coleta de lixo e o transporte público. Segurança jurídica Em relação à segurança jurídica (54,8 pontos) o ICM 2022 demonstra que o DF oferece tratamento justo e isonômico entre empreendedores e o poder público, a partir, entre outros fatores, de normas e da fiscalização relacionada aos negócios. O licenciamento e a fiscalização de obras e atividades econômicas em Brasília são efetuados por agentes públicos distintos, ou seja, sem acúmulo de função. A fiscalização age com base em programais fiscais, sendo também promovida por meio da Ouvidoria, para evitar perseguições e autuações com motivações equivocadas. ICM 2022 O Índice de Concorrência dos Municípios foi criado em 2021, quando Brasília ficou na 14ª colocação, com 511 pontos. Em 2022, 119 municípios com mais de 250 mil habitantes foram avaliados em 600 quesitos. A pesquisa contribui para o desenvolvimento econômico à medida que identifica áreas e pontos que podem receber melhorias ou novas políticas públicas, com reflexo no empreendedorismo. *Com informações da Seplad
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Brasília é a 4ª melhor cidade para fazer negócios no agro
Com mais de 20 mil produtores rurais e uma atividade agropecuária que alcançou R$ 4,5 bilhões em 2021, Brasília é a 4ª melhor cidade para fazer negócios no agro, segundo pesquisa feita pela consultoria Urban Systems, divulgada pela revista Exame de dezembro. Foram considerados dados referentes até outubro de 2022, com análise de municípios com mais de 100 mil habitantes, e em seis eixos econômicos: comércio, serviço, indústria, mercado imobiliário, educação e agropecuária. Nesta nona edição da pesquisa, foram avaliados mais de 60 quesitos e indicadores somando as seis áreas econômicas, com análises referentes à infraestrutura de saneamento, transportes, mobilidade urbana, logística e telecomunicações. O setor com maior crescimento, na análise da agropecuária do DF, foi o das grandes culturas, como soja | Foto: Divulgação/Emater-DF Na agropecuária, Brasília ficou atrás apenas de Tangará da Serra (MT), Três Lagoas (MS) e Rio Verde (GO), primeiro colocado no ranking. Em 2021, o valor bruto de produção (VBP) do Distrito Federal subiu pelo sexto ano consecutivo. O VBP é calculado multiplicando o valor da produção de cada produto agrícola e da pecuária pelos preços médios recebidos pelos produtores. Em 2021, a produção agropecuária do Distrito Federal alcançou R$ 4,5 bilhões, um crescimento de 27,3% em relação a 2020, que foi de pouco mais de R$ 3,5 bilhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O setor com maior crescimento no DF foi o das grandes culturas (milho, soja, feijão, sorgo, feno), com VBP de R$ 1,7 bilhão (aumento de 61,66% na comparação com o ano anterior), ultrapassando o setor da pecuária, que teve um VBP de R$ 1,4 bilhão (+4,11%) em 2021. Já as cadeias produtivas da olericultura, floricultura, fruticultura, silvicultura, somadas, tiveram um valor bruto de R$ 1,2 bilhão em 2021 (+33,25%). A soja e o milho representam 80,6% da área plantada total de 161.310 hectares das grandes culturas. Os dados representam o potencial econômico do setor agropecuário do Distrito Federal e como a assistência técnica e a extensão rural dão resultado na vida das pessoas do campo, em especial na dos pequenos produtores e agricultores familiares. Como braço do governo no campo, a Emater-DF trabalha na qualificação do trabalho rural, auxiliando os produtores com gestão, assistência técnica e levando conhecimento e acesso a políticas públicas ao meio rural. *Com informações da Emater-DF
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Premiação homenageará startups que se destacaram no DF em 2022
Mais de 900 startups estão em fase de idealização ou de operação no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). A Startup Brasília Awards 2022 vai homenagear nesta quinta-feira (15), às 18h, no Hípica Hall, os principais atores do ecossistema de inovação da região. [Olho texto=”“Fomentamos eventos como este por acreditarmos que a inovação é a peça-chave para a mudança da matriz econômica de Brasília. Nossos esforços são para que a nossa cidade se torne referência em soluções criativas e inovadoras”” assinatura=”Marco Antônio Costa Júnior, diretor-presidente da FAPDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Startup Brasília Awards 2022 é mais uma ação promovida pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) em parceria com a Brasil Startups. O evento, fechado para convidados, contará com cerca de 200 participantes para a premiação em diversas categorias, como Startup do Ano, Mentor do Ano, Investidor do Ano, Desenvolvimento de Software, Melhor Programa Educacional de Empreendedorismo e Mulher Empreendedora. Os vencedores de cada categoria serão escolhidos por votação aberta ao público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, o investimento em inovação é transformador. “Fomentamos eventos como este por acreditarmos que a inovação é a peça-chave para a mudança da matriz econômica de Brasília. Nossos esforços são para que a nossa cidade se torne referência em soluções criativas e inovadoras”, afirma. *Com informações da FAPDF
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Samambaia completa 33 anos com R$ 194 mi em infraestrutura e educação
[Olho texto=”“É uma região muito promissora, com comércio pulsante e desenvolvimento econômico. Hoje, as pessoas não precisam mais sair da cidade, tanto em termos de lazer como de serviços” ” assinatura=”Claudeci Ferreira, administrador de Samambaia” esquerda_direita_centro=”direita”] A segunda região administrativa mais populosa do Distrito Federal tem motivos de sobra para comemorar o 33º aniversário de fundação, celebrado nesta terça-feira (25) com desfile cívico, corte de bolo e missa em Ação de Graças. Nos últimos anos, os mais de 240 mil habitantes viram a cidade se desenvolver. Desde 2019, foram investidos R$ 194 milhões em obras nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e segurança. Com mais de 240 mil habitantes, Samambaia é hoje uma cidade com alto índice de crescimento na qualidade de vida | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O administrador da cidade, Claudeci Ferreira, afirma: “Samambaia tem recebido investimentos para melhorar a qualidade de vida da população. É uma cidade que tem um canteiro de obras imenso, uma região muito promissora, com comércio pulsante e desenvolvimento econômico. Hoje, as pessoas não precisam mais sair da cidade, tanto em termos de lazer como de serviços. [A cidade] está crescendo e vai crescer muito ainda”. Hospital Regional teve a capacidade de atendimento ampliada [Olho texto=”Juntas, as escolas classe 408 e 425, após as obras, poderão atender 1,5 mil alunos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Do total de R$ 194 milhões em investimentos, os destaques, na área da saúde, foram a ampliação do Hospital de Samambaia (HRSam), com a construção do acoplado que aumentou a capacidade de atendimento, e a inauguração de uma unidade básica de saúde, a UBS 11, na Expansão da Samambaia. As duas obras somam R$ 11,5 milhões. No setor da educação, por exemplo, foram investidos R$ 59 milhões para reconstruir escolas antigas e criar novas. A população viu o surgimento de quatro centros de educação de primeira infância (Cepis): Bem-Te-Vi 409, Azulão 425, Bambu 208 e Periquito 607. Nas escolas estão sendo feitas as obras de reconstrução da EC 425, com investimento de R$ 9,6 milhões, e de criação da EC 408, com R$ 1,2 milhão. Juntas, as duas unidades vão atender mais de 1,5 mil alunos. Também foram licitadas as reformas das ECs 410 e 415. Já foram entregues as benfeitorias nos CEFs 411, 427 e 312, que tiveram a cobertura das quadras poliesportivas. Nos investimentos em obras de infraestrutura, Samambaia teve a implantação de pavimentação, drenagem, calçadas e iluminação LED. É o caso da reforma do calçadão das quadras 501 a 509 e 301 a 309 e da Segunda Avenida Oeste, bem como da chegada do asfalto à Expansão. Só de luminárias, foram mais de 5,6 mil implantadas com investimento de R$ 8 milhões. Também foram instalados 70 novos abrigos de passageiros com acessibilidade. Esporte e lazer Isaque Pontes Maciel passeia com a mãe, Lídia, e o irmão mais novo, Miguel: “Lá na Expansão melhorou muito. Era só terra, chovia e virava lama” O estudante Isaque Pontes Maciel, 19 anos, é um dos que percebem as mudanças na cidade. “Lá na Expansão melhorou muito”, ressalta. “Era só terra, chovia e virava lama. Também teve o asfalto na Quadra 800”. Já a mãe do jovem, a técnica em enfermagem Lídia de Sousa, 33, lembra de outras ações do governo que melhoraram a cidade: “Gosto muito do calçadão. Vejo muita gente fazendo ginástica por lá”. Ela se refere à estrutura do ponto de encontro comunitário (PEC), outra novidade que Samambaia recebeu nestes quatro anos. Foram implantados ao menos nove pela cidade. [Olho texto=”Programa RenovaDF, da Secretaria de Trabalho, fornece apoio às obras empreendidas pela Novacap em parceria com a administração da cidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O lazer e o esporte também contaram com avanços. Com o projeto Reviva Parque, do Instituto Brasília Ambiental, o Parque Três Meninas, mais conhecido pela população como Chácara, ganhou pintura e novos bebedouros. A calçada em frente ao Centro Olímpico (COP) também foi reformada. Quadras poliesportivas, bem como as de gramado sintético e os parquinhos, ganham reforma Estão sendo reformadas ainda quadras poliesportivas e de gramado sintético e parquinhos nas quadras 106, 108, 113, 118, 123, 204/206, 205, 209, 221, 309, 417, 421, 425, 571, 519, 619 e 639. Morador da Quadra 118, o aposentado Francisco Silvestre, 71, se diz animado com a reforma do gramado sintético perto de sua casa: “É um local maravilhoso. O pessoal usa bastante. Três vezes por semana tem aula ali. Ter esse movimento traz mais segurança para a gente”. As obras são feitas pela administração regional em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e apoio do programa RenovaDF, da Secretaria de Trabalho (Setrab). “Temos esse zelo do porta a porta, fazemos o que é pontual de zeladoria para dar melhorias à população”, reforça o administrador. Para isso, a administração aumentou o efetivo de reeducandos de 12 para 40. “É mais uma força de trabalho para podermos atender a população”, explica o gestor. Próximos passos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim como ocorreu em outras cidades, a Feira Permanente da Quadra 202 foi reformada, um investimento de R$ 1 milhão destinado a melhorar a estrutura para os mais de 100 feirantes e os visitantes. Agora, o governo está se preparando para regularizar as feiras da 303 e 510, com o objetivo de reformá-las. Outra ação do governo em Samambaia foi a remoção de 79 famílias do Morro do Sabão, garantindo a desocupação do Parque Gatumé, reserva ecológica que serve de refúgio para a vida silvestre. “Elas foram realocadas, recebendo mais dignidade”, informa Claudeci Ferreira. As melhorias não param na cidade. De acordo com o administrador, já estão previstas a construção de um restaurante comunitário na Expansão de Samambaia, a ampliação de duas estações do metrô e a criação da ciclovia para interligar a região central até a Expansão. Para comemorar – 33º aniversário de Samambaia ? 9h às 16h – Carreta da Mulher (Escola Classe 431)* ? 19h – Missa em Ação de Graças Paróquia Nossa Senhora Aparecida *Os serviços também serão ofertados na quinta-feira (27) e em 3, 4 e 5 de novembro.
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Cento e dez vagas de emprego para operador de caixa no Distrito Federal
Brasília, 8 de agosto de 2022 – Empresas em Águas Claras e em Setores Complementares estão em busca de 110 funcionários para exercer o cargo de operador de caixa. As vagas estão abertas nesta terça-feira (9) e fazem parte das 446 oportunidades para diferentes cargos disponíveis nas 14 agências do trabalhador para quem está procurando emprego. [Olho texto=”Outra função com várias oportunidades é para repositor de mercadorias. São 86 vagas com remuneração de R$ 1.355. Quem for se candidatar deve ter o ensino fundamental completo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Das 110 vagas, 60 são para Águas Claras. Com remuneração de R$ 1.355, não há nenhuma exigência. Ou seja, os candidatos não precisam ter experiência e nem há necessidade de uma escolaridade específica. Já para Setores Complementares são 50 oportunidades. É necessário ter o ensino médio completo. O salário previsto é de R$ 1.355. Outra função com várias oportunidades é para repositor de mercadorias. São 86 vagas para trabalhar nos Setores Complementares. A remuneração é de R$ 1.355. Quem for se candidatar deve ter o ensino fundamental completo. Ainda há vagas para motorista de furgão ou veículo similar (20) em Águas Claras, com remuneração de R$ 1.482 e atendente de lanchonete (20 vagas) no Lago Sul, com salário de R$ 1.212. Todas as vagas contam com benefícios, além do salário. Os interessados podem cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador , das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que o candidato não tenha interesse por nenhuma vaga do dia, ele pode se cadastrar para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejarem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar nas unidades e pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Há, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Trabalho.
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Segunda dose de vacina adiantada em uma semana
Quem tomou a AstraZeneca e a CoronaVac contra a covid-19 no Distrito Federal e tem marcado no cartão de vacinação a aplicação da dose de reforço até o dia 6 de agosto pode procurar um posto de vacinação no final de semana que a dose será antecipada. A novidade foi anunciada nesta quinta-feira (29) pelos secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha, e de Saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti. A partir de 15h desta sexta-feira (30) será aberto o agendamento de mil vagas para pessoas com comorbidades, cuja vacinação ocorrerá domingo (1º) e segunda-feira (2) na Praça dos Cristais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A decisão foi tomada para incentivar a aplicação da segunda dose, que garante a completa imunização contra a covid-19. A antecipação é recomendada pelo Ministério da Saúde devido ao surgimento de novas variantes do vírus e depois que estudos comprovaram que a eficácia da CoronaVac é maior se o intervalo entre as duas doses for de 21 e não de 28 dias, como antes preconizado. [Olho texto=”A aplicação da segunda dose entre as pessoas de 70 anos ou mais aumentou de 78% no último dia 25 para 103% até esta quinta-feira (29)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para reforçar a importância da vacinação, Gustavo Rocha apresentou dados que mostraram que, nos últimos sete dias, a ocupação de leitos nos hospitais do DF caiu em todas as faixas etárias, com exceção das pessoas de 30 a 39 anos, onde a internação aumentou em 30%. “Essas pessoas são as que estão circulando, frequentando baladas e estão sendo contaminadas e internadas. A covid-19, que antes era restrita aos idosos, não escolhe mais idade”, afirmou. Na coletiva também foi informado que a partir de 15h desta sexta-feira (30), será aberto o agendamento de mil vagas para pessoas com comorbidades. A vacinação desse grupo ocorrerá domingo (1º) e segunda-feira (2) na Praça dos Cristais. Segunda dose Segundo o secretário de Saúde, a aplicação da segunda dose da vacina entre as pessoas de 70 anos ou mais aumentou de 78% no último dia 25 para 103% até esta quinta-feira (29). O mesmo aconteceu com a faixa etária de 60 a 64 anos: apenas 50% desse público estava imunizado com a segunda dose há quatro dias e o percentual subiu para 70% atualmente. “Estamos conseguindo sensibilizar as pessoas sobre a importância da segunda dose”, comemorou. De segunda (26) a quarta-feira (28) foram aplicadas 40.970 vacinas como segunda dose e 5.522 de primeira. O secretário acredita que as 43 mil doses destinadas para o mutirão de vacinação para as pessoas com 35 anos ou mais chegarão ao fim nesta sexta-feira (30). Dessa forma, já que uma nova remessa de vacinas só chega ao DF na próxima semana, o final de semana será destinado para a aplicação de segunda dose. A vacinação continua no sábado (31), com 14 postos, e domingo (1º), com dez postos. Até o final de agosto, a Secretaria de Saúde pretende aplicar 290 mil vacinas só para segunda dose. Variante Delta Osnei Okumoto salientou que a Secretária de Saúde vem trabalhando arduamente para conter as infecções da variante Delta, originária na Índia e mais transmissível. Segundo ele, a Vigilância Epidemiológica identificou duas cadeias de transmissão em Planaltina, onde foram confirmados quatro casos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Você pega uma pessoa e essa pessoa tem contato com várias outras, abrindo a cadeia de transmissão e podendo contaminar várias pessoas. Os contaminados ficam em quarentena nas suas residências em um trabalho para tentar fazer um bloqueio e parar a transmissão”, explicou. Além dos casos confirmados no Hospital de Apoio, quatro novos casos de funcionários do Hospital da Criança de Brasília e um paciente, uma criança com comorbidade, estão em investigação. O próprio Hospital da Criança fez o sequenciamento genético e as amostras foram encaminhadas para confirmação do Laboratório Central. “A gente tem uma preocupação muito grande com esses casos. Por isso a importância das medidas não farmacológicas como evitar aglomerações, usar máscara e higienizar as mãos”, disse o secretário de Saúde.
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Acompanhe os atletas do DF nos Jogos Olímpicos de Tóquio
A espera terminou. A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 ocorreu nesta sexta-feira (23) e iniciou, oficialmente, a corrida brasileira em busca de pódios. Enquanto as primeiras partidas de futebol já foram realizadas, inclusive com a presença do brasiliense Reinier Jesus, outras modalidades dão os passos iniciais no torneio neste fim de semana, com a torcida da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Foto: Divulgação/SEL A judoca Ketleyn Quadros, escolhida como porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, estreia no tatame nesta sexta-feira (23), a partir das 23h, pela categoria 63 kg, contra a hondurenha Cergia David. Primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica em esportes individuais, com o bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Ketleyn não havia mais sido convocada desde então. “Me sinto muito feliz e extremamente agradecida dessa linda jornada”, celebrou a brasiliense nas redes sociais. Sábado, a partir das 21h, é dia de novidade dupla nos Jogos Olímpicos. O skate entra em ação pela primeira vez na história do torneio. E vai ter o brasiliense Felipe Gustavo na disputa da categoria street. A partir do primeiro contato que teve com o equipamento, aos oito anos, em uma pista do Guará, ele foi se aperfeiçoando até transformar-se em atleta profissional, que contabiliza no currículo o terceiro lugar no Mundial da modalidade, em 2009. “Sonho realizado”, diz. Na areia, o brasiliense Bruno Schmidt, ao lado de seu companheiro Evandro, faz a primeira partida contra os chilenos Esteban e Marco Grimalt neste sábado (24), às 23h. Após superar a luta contra a covid-19, o brasiliense inicia a saga para conquistar o segundo ouro consecutivo em Jogos Olímpicos. Na edição do Rio 2016, o sobrinho do ex-jogador de basquete Oscar Schmidt subiu ao lugar mais alto do pódio ao lado de Alison, que também disputa o torneio acompanhado por Álvaro Filho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para fechar o fim de semana, no domingo (25), às 9h45, a seleção feminina de voleibol entra em campo e enfrenta a Coreia do Sul. A oposta Tandara Caixeta inicia a busca pela segunda medalha de ouro olímpica – a primeira foi conquistada na edição de Londres (Inglaterra), em 2012. A brasiliense ostenta um dos ataques mais potentes do grupo com investidas que superam 105 km/h, sendo considerada uma das ponteiras mais completas da atualidade. Fora a seleção brasileira, atualmente, a atleta defende o time do Osasco, em São Paulo. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Defesa Civil alerta sobre a baixa umidade do ar no DF
O Distrito Federal está em estado de alerta devido à baixa umidade do ar. O aviso é da Defesa Civil do DF, feito em função do monitoramento realizado pelo órgão. Isso significa que o ar já está mais seco, o sol brilha intensamente e as chuvas não dão as caras, um pacote que favorece o aparecimento de doenças respiratórias. As recomendações da Defesa Civil incluem o aumento da ingestão de líquidos, principalmente pelos jovens e idosos, que são os grupos que mais sofrem com a baixa umidade do ar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Essa é uma condição climática que os brasilienses conhecem bem. E que muitos temem com ardor. Sim, porque, entre o inverno e o início da primavera, a capital do país sofre com este período especialmente delicado e a população sente no corpo o rigor do tempo. “Nesse período, aumenta o risco do aparecimento de doenças respiratórias, como rinite e sinusite, além de crise de asmas. Também aumentam as crises de dermatites, a pele fica mais seca e os olhos, ressecados”, explica o médico Rafael Melo de Deus, pneumologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). [Olho texto=”“As pessoas também não devem fazer nenhum tipo de queimada, pois a fumaça gerada pode piorar as condições do ar e causar mais transtornos para a população”” assinatura=”Coronel Alan Araújo, subsecretário do Sistema de Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] O pneumologista é enfático. As pessoas não devem se medicar por conta própria. Ao sentir as manifestações das doenças, devem procurar um especialista. “O medicamento deve ser prescrito pelo médico”, adverte Rafael Melo de Deus. A economista Vilma Guimarães, 57 anos, empresária no ramo de perícia judicial, vive em Brasília há 32 anos. Quando a umidade do ar baixa, o nariz sangra, o cansaço aumenta e os cuidados redobram. “O que mais sinto é a questão do nariz, que ainda sangra. Tenho que ter cuidado. Essa semana mesmo ele sangrou um pouco. Também sinto mais cansaço”, explica. Residente em Águas Claras com a família, Vilma redobra a atenção neste período do ano, começando pelo aumento no consumo diário de água. A lista de cuidados, no entanto, inclui outras alternativas para minimizar a situação. “Procuramos comer comidas mais leves, como frutas, e evitamos fazer exercícios físicos nos horários de pico. Também usamos o umidificador para ajudar a refrescar e, quando está muito seco, deixamos toalhas molhadas pela casa. Além disso, evitamos tomar banho esfregando o corpo”, relata a empresária. Cartilha Os cuidados de Vilma poderiam ser inseridos em uma cartilha de conselhos úteis para quem não quer sofrer muito com a baixa umidade do ar. Como bem pode ser atestado pela Defesa Civil do DF que, por sua vez, faz algumas recomendações para a população, em função do alerta emitido. As recomendações incluem o aumento da ingestão de líquidos, principalmente pelos mais jovens e os mais idosos, que são os grupos da população que mais sofrem com a baixa umidade do ar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário do Sistema de Defesa Civil, coronel Alan Araújo, atenta sobre a necessidade de se evitar a exposição excessiva ao sol, no período compreendido entre 10h e 16h. “Se tiver que sair nesse horário, use protetor solar e roupas leves, que vão poder regular a temperatura interna, com a transpiração”, explica. “As pessoas também não devem fazer nenhum tipo de queimada, pois a fumaça gerada pode piorar as condições do ar e causar mais transtornos para a população”, aconselha o subsecretário do Sistema de Defesa Civil.
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DF registra em janeiro a menor inflação desde junho de 2020
O comportamento do IPCA em janeiro refletiu a alta nos preços de itens do grupo de Alimentação e bebidas (1,22%), como no da batata inglesa. E, também, em relação a carnes, banana prata e cebola, por exemplo | Foto: Arquivo/Agência Brasil A inflação no Distrito Federal ficou em 0,05% no mês de janeiro, o menor resultado mensal desde junho de 2020, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que apresenta mensalmente a variação dos preços de produtos e serviços. O índice está abaixo do percentual apontado para o Brasil, de 0,25%. Entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capital federal registrou a terceira menor inflação do país no período, ficando atrás apenas de Goiânia (-0,17%) e Belém (-0,03%). O comportamento do IPCA em janeiro refletiu, principalmente, a alta nos preços de itens do grupo de Alimentação e bebidas (1,22%), como carnes, banana prata, batata inglesa e cebola, e a queda observada nos preços de itens dos grupos de Habitação (-1,02%) e Vestuário (-1,45%), como energia elétrica residencial e roupa feminina. Outros grupos que também registraram variação positiva foram os de Despesas pessoais (0,32%), Artigos para residência (0,78%), Saúde e cuidados pessoais (0,16%) e Educação (0,22%). Em contrapartida, os grupos de Transportes (-0,22%) e Comunicação (-0,24%) registraram variações negativas. [Olho texto=”A inflação do Distrito Federal pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede apenas a inflação das famílias com renda mais baixa (entre um e cinco salários mínimos), ficou em 0,09% no mês de janeiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A inflação do Distrito Federal pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede apenas a inflação das famílias com renda mais baixa (entre um e cinco salários mínimos), ficou em 0,09% no mês de janeiro, novamente superior ao resultado calculado pelo IPCA. A diferença entre os dois índices se deve ao fato dos grupos de Alimentação e bebidas e Transportes – que registraram alta nos preços dos itens que os compõem – possuírem maior peso na cesta de consumo das famílias com menor renda. Entre as 16 regiões pesquisadas, a capital federal apresentou a segunda menor inflação pelo INPC do país, atrás apenas de Goiânia (-0,25%), e abaixo do índice nacional, de 0,27%. Entre os fatores que contribuíram para o comportamento do INPC em janeiro, destacam-se as variações positivas nos grupos de Alimentação e bebidas (1,30%) e Transportes (0,22%), já que a queda no preço das passagens aéreas não influencia muito na cesta de consumo das famílias com renda mais baixa, e as variações negativas nos grupos de Habitação (-1,06%) e Vestuário (-1,59%), em razão da energia elétrica e da roupa feminina ter maior influência no consumo dessas famílias. Os grupos de Despesas pessoais (0,37%), Artigos de residência (0,78%) e Educação (0,22%) registraram alta, enquanto os grupos de Comunicação (-0,25%) e Saúde e cuidados pessoais (-0,08%) apresentaram quedas. A gerente de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan, Jéssica Milker, analisa o resultado do IPCA e do INPC no mês de janeiro no DF: “Em janeiro, os alimentos voltaram a pressionar a alta dos preços na capital federal, após terem acumulado uma variação positiva de 10,78% entre janeiro e dezembro de 2020. Esse comportamento exige certa atenção, pois impacta diretamente sobre as camadas de renda mais baixa e a sua persistência compromete o poder de compra da população, que acaba não tendo recursos para consumo de outros produtos”, explica. [Olho texto=”O principal fator que estimulou a alta em janeiro foi o aumento no preço dos alimentos, o mesmo que impulsionou a inflação ao longo de 2020″ assinatura=”Renato Coitinho, pesquisador da Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o pesquisador da Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Renato Coitinho, “o principal fator que estimulou a alta em janeiro foi o aumento no preço dos alimentos, o mesmo que impulsionou a inflação ao longo de 2020. Por isso, continuamos observando uma pressão de preços mais forte sobre a parcela da população de menor renda no DF. No entanto, a redução do preço da energia elétrica deu um alívio para essa parcela da população, de forma que os 25% mais pobres da capital federal observaram uma deflação de 0,08%, enquanto os 25% mais ricos verificaram estabilidade”. Inflação por faixa de renda No primeiro boletim da inflação no DF em 2021, a Codeplan divulga dados inéditos sobre a variação dos preços de produtos e serviços para diferentes estratos sociais, com o objetivo de observar como o comportamento inflacionário afeta as diferentes faixas de renda da capital federal. É considerado o resultado calculado pelo IPCA, que é o indicador oficial da inflação no país. O IPCA por faixa de renda é dividido em quatro grupos de renda domiciliar, enquadrando-os entre os 25% mais pobres, cuja renda média é menor que R$ 2.344,99 (baixa renda); aqueles entre 25% e 50% de menor renda, com rendimentos variando entre R$ 2.344,99 e R$ 5.373,38 (média-baixa renda); os entre 50% e 25% de maior renda, cuja renda média encontra-se no intervalo de R$ 5.373,38 e R$ 12.404,88 (média-alta renda); e os 25% mais ricos, que ganham acima de R$ 12.404,88.2 (alta renda). No mês de janeiro, o IPCA incidente para os 25% mais ricos permaneceu estável, com variação de 0,00%, enquanto os 25% mais pobres perceberam uma contração de 0,08% no preço da sua cesta de consumo, parcialmente em razão da queda no preço da energia elétrica, cujo peso é maior para as famílias de menor poder aquisitivo em comparação às demais. Para as categorias intermediárias, observou-se uma variação positiva de 0,25% para as famílias entre 50% e 25% de maior renda, e de 0,19% para as famílias entre 25% e 50% de menor renda. Ao longo do ano passado, as famílias com menor renda enfrentaram uma inflação maior que as famílias de renda mais elevada. Isso se deve ao fato da inflação ter sido impulsionada em 2020, principalmente, pelos grupos de produtos e serviços que possuem maior participação na cesta de consumo das famílias com menor poder aquisitivo. Acesse a íntegra do Boletim IPCA-INPC de janeiro Acesse a análise da inflação do Distrito Federal em janeiro Acesse a análise do IPCA por faixa renda *Com informações da Codeplan
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Transporte coletivo será debatido nesta quinta (3)
A licitação será dividida em 5 lotes e o valor do contrato é estimado em R$ 17,4 bilhões. A proposta é que ela conceda o serviço por 14 anos. As integrações serão mantidas para os usuários, mas não serão mais remuneradas para as empresas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O novo modelo para o transporte público coletivo do Distrito Federal será colocado em debate na audiência pública que será realizada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade, nesta quinta-feira (3). A reunião terá duas horas de duração, com abertura às 10h, no Auditório do DER-DF, localizado no SAM – Bloco C – Setor Complementares, Brasília-DF. Na audiência, a Semob irá apresentar os estudos e as minutas de edital e contrato que subsidiarão a futura licitação para concessão do Serviço Básico Rodoviário do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal – STPC-DF. A secretaria quer ouvir a opinião da sociedade sobre a proposta. A participação presencial na audiência será de acordo com as regras de distanciamento devido à pandemia da Covid-19. Serão oferecidos 16 assentos e o uso de máscaras é obrigatório. Os interessados poderão protocolar suas contribuições na recepção do auditório. Consultas A reunião será transmitida ao vivo pelo canal da Semob no Youtube e ficará gravada, disponível para consultas. Durante a audiência, poderão ser enviadas contribuições pelo WhatsApp (61 99233-2726). O link de acesso on-line à reunião será divulgado no dia 3, na página da secretaria na internet. Mesmo após a audiência, será possível participar do debate. O prazo final será às 18h do dia 3 de dezembro. Qualquer pessoa poderá enviar suas contribuições por escrito, mediante identificação, por meio de mensagem eletrônica para o e-mail suplam@semob.df.gov.br. As contribuições também poderão ser enviadas por correio ou protocoladas no seguinte endereço: Setor de Áreas Isoladas Norte – Sain – Estação Rodoferroviária Sobreloja Ala Sul – CEP: 70631-900, Brasília-DF. Será considerada a data de carimbo dos Correios ou do protocolo. [Olho texto=”A proposta do novo modelo para o transporte público coletivo do DF está em debate com a sociedade desde o dia 22 de outubro, quando a secretaria fez a publicação do aviso de Consulta Pública no Diário Oficial do DF. Com base nas contribuições que receber, a Semob quer aprimorar os estudos de modelagem operacional, econômico-financeira e jurídica, e as respectivas minutas de edital e contrato.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Aprimorar estudos A proposta do novo modelo para o transporte público coletivo do DF está em debate com a sociedade desde o dia 22 de outubro, quando a secretaria fez a publicação do aviso de Consulta Pública no Diário Oficial do DF. Com base nas contribuições que receber, a Semob quer aprimorar os estudos de modelagem operacional, econômico-financeira e jurídica, e as respectivas minutas de edital e contrato. A licitação será dividida em 5 lotes e o valor total do contrato é estimado em R$ 17,4 bilhões. A proposta é que a nova licitação conceda o serviço por 14 anos. As integrações serão mantidas para os usuários, mas não serão mais remuneradas para as empresas. Todo a matéria que está sendo debatida e as instruções para participação dos interessados na consulta e na audiência pública, inclusive as relativas aos canais de transmissão e respectivos procedimentos para acesso online, ficarão disponíveis na página eletrônica da secretaria, até o encerramento do processo. *Com informações da Semob
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Cerca de 25 toneladas de lixo e entulho são retiradas de Ceilândia
Desde janeiro, a Administração Regional recolheu mais de cinco mil toneladas de resíduos sólidos da cidade | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Ceilândia tem sido contemplada diariamente com mutirão de limpeza para a retirada de lixo e entulho de áreas públicas. Nesta quarta-feira (25), equipes da Administração Regional retiraram mais de 25 toneladas de lixo das quadras QNM 01, em Ceilândia Sul, e QNO 16, Setor O. Desde janeiro, já foram recolhidas mais de cinco mil toneladas de resíduos sólidos da cidade. A medida, além de manter a cidade limpa, visa combater possíveis focos do mosquito da dengue, além de minimizar o aparecimento de insetos, escorpiões e roedores transmissores de doenças. Limpeza constante Cristiane Cardoso, 42 anos, moradora há 20 anos na região, diz que a limpeza na quadra é constante, mas que muitos moradores insistem em jogar o lixo em áreas públicas. “Estamos em um período de chuvas e sabemos que o que fica nas ruas vai parar nas bocas de lobo. Não adianta a comunidade reclamar se não faz a sua parte”, alerta a moradora. De acordo com o administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, estão sendo recolhidos das ruas todo tipo de entulho, principalmente móveis e utensílios domésticos. “Pedimos à comunidade que colabore e descarte esse tipo de material em locais adequados”, ressalta. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Morar Bem: ingresso até 31 de dezembro
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) prorrogou o prazo de inscrições do programa Morar Bem, que terminaria neste domingo (15). A partir de agora, interessados terão até 31 de dezembro para fazer o cadastramento. O programa também é aberto a servidores do Governo do Distrito Federal (GDF). Os últimos cadastros foram abertos nos anos de 2011, 2012 e 2014. Após identificar a necessidade dos que não puderam participar e entender todas as reivindicações ao direito de inscrição, o governo decidiu dar uma nova oportunidade a quem pretende adquirir imóvel. O compromisso desta gestão é tornar a política habitacional mais democrática e assegurar o direito à moradia, principalmente às famílias de baixa renda. Conheça o programa O Morar Bem, vinculado ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, tem transformado o sonho da casa própria em realidade. A ação é voltada para famílias com renda bruta de até 12 salários mínimos e visa à construção de unidades habitacionais no Distrito Federal. Quem pode se inscrever? Apenas os cidadãos que não participam do programa habitacional ou nunca tiveram cadastro na lista da Codhab poderão se inscrever. Além disso, é necessário atender aos critérios de participação previstos pela Lei Distrital nº 3.877/2006, que dispõe sobre a política habitacional no DF: Ter maioridade ou ser emancipado na forma da lei; Residir no Distrito Federal nos últimos cinco anos; Não ser nem ter sido proprietário, promitente comprador ou cessionário de imóvel no DF; Não ser beneficiário de outro programa habitacional no Distrito Federal; Ter renda familiar de até 12 salários mínimos. Classificação e pontuação Os critérios de classificação estão dispostos no Decreto n° 33.964, de 29 de outubro de 2012, e têm como parâmetros: Tempo de residência no Distrito Federal – 4 mil pontos distribuídos de forma diretamente proporcional ao tempo apurado, com base nos dados cadastrais; Tempo de inscrição no Cadastro da Habitação – 1.500 pontos, com distribuição diretamente proporcional ao tempo apurado com base nos dados cadastrais; Número de dependentes – 500 pontos para cada dependente, computando o máximo de 2.500; Grupo familiar com condições especiais/pessoas com deficiência ou pessoas com mais de 60 anos – 1.500 pontos, assim distribuídos; Renda familiar mensal bruta per capita – 500 pontos com distribuição inversamente proporcional ao valor da renda mensal bruta per capita apurada com base nos dados cadastrais. Quem pode ser dependente? Cônjuge, companheiro (a), inclusive em relações homoafetivas, desde que caracterizada união estável; Filhos (as) ou enteados (as) até 24 anos, desde que estejam cursando ensino superior e com a devida comprovação; Menores de 18 anos que estejam sob a guarda judicial do candidato; Irmãos, netos, bisnetos, desde que estejam sob a guarda judicial do candidato; Pessoa incapaz cuidada pelo tutor ou curador. As principais fases do programa são inscrição, convocação, habilitação, indicação, contemplação e titulação, Abaixo, confira a classificação das faixas de renda familiar bruta: Faixa 1 – renda mensal até R$ 1.800; Faixa 1,5 – renda mensal até R$ 2.600; Faixa 2 – renda mensal até R$ 4 mil; Faixa 3 – renda mensal até R$ 7 mil; Faixa 4 – renda mensal até 12 salários mínimos. O formulário de inscrição é composto por informações básicas do titular (identificação, renda, contato e endereço) e dados de dependentes, se houver. A emissão do comprovante de inscrição poderá ser feita a qualquer momento no site da Codhab. * Com informações da Codhab
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União para pagar auxílio a artistas
De acordo com o levantamento da área técnica da Secec, até o momento, 2.723 agentes culturais se cadastraram na linha 1 (pessoa física) | Foto: Divulgação/Secretaria de Cultura Com cadastros abertos para a as linhas 1 (pessoa física) e 2 (espaços culturais, coletivos, empresas artísticas e afins) até o dia 30 de outubro, a Lei Aldir Blanc segue em clima de mutirão no Distrito Federal. Vinte das 33 Regiões Administrativas estão com atividades intensas de divulgação e chamamento aos beneficiários. A ajuda ocorre na forma de atendimento telefônico e presencial, e por meio de busca ativa dos beneficiários, em especial aqueles com dificuldades tanto no acesso à internet, quanto no ato do cadastro em si. Além disso, cada RA ficou incumbida de repercutir os materiais de divulgação sobre a Lei Aldir Blanc disponíveis nos canais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que tem atendimento presencial para cadastramento ativo diário de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h, na entrada do anexo do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesse clima de corrente, a Rede Integra Cultura (RIC) colocou a Lei Aldir Blanc como prioridade, movimentando os gerentes de Cultura para identificar, em cada comunidade, as necessidades dos segmentos durante a pandemia, fazendo com que o benefício chegue ao destinatário em tempo hábil. A RIC foi instituída por meio da Portaria Conjunta 5 entre a Secec e Secretaria de Governo (Segov). Redimensionou o papel dos gerentes de cultura das Regiões Administrativas do DF, colocando esses agentes públicos como protagonistas no Sistema de Arte e Cultura (SAC). Força das RAs nas ruas Responsável por Ceilândia, o gerente de Cultura, Márcio Nunes, ressaltou o esforço diário para alcançar mais beneficiários. Nunes destacou a ampla divulgação nas redes sociais da administração, além do encaminhamento nos grupos de movimentos culturais do WhatsApp e atendimento por videoconferência com aos artistas. “Estamos empenhados em auxiliar da melhor forma a comunidade cultural, para que o recurso os socorra neste período crítico para os segmentos culturais”, enfatizou. Com um número recorde em publicação nas redes sociais, o gerente de cultura e membro titular do Comitê Consultivo de Aplicação da Lei Aldir Blanc do Distrito Federal, Marco Gomes, destacou o empenho para auxiliar a comunidade de Taguatinga. Além de propagar todas as informações da Aldir Blanc disponibilizadas pela Secec, foi criado um posto de atendimento presencial no coração da cidade, na Praça do Relógio, na sede da Administração Regional. “Na função de gerente de Cultura, propago, por meio de redes de artistas da cidade, as informações veiculadas pela Secec no grupo de WhatsApp Difusão Aldir Blanc”, completou Marco. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] De São Sebastião, o gerente de Cultura, Jozivaldo Silva, busca ser didático, com publicações nas redes sociais no formato “Você Sabia?”, com respostas rápidas e esclarecedoras. Outros aspectos fortes na difusão da informação local são as inserções em programas de rádio e lives realizadas pelo próprio representante da cultura da RA. “A nossa gerência de Cultura está fazendo o possível para que todos os artistas, grupos e coletivos consigam fazer seus cadastros”, afirmou. A gerente de Cultura, Esporte e Lazer da Administração do Plano Piloto, Danielly Fernandes, explicou que a mobilização dos artistas da cidade foi um dos pontos decisivos no trabalho de multiplicação da informação. “No caso da RA I, a divulgação ocorreu por via das redes sociais e grupos de WhatsApp e Facebook. De qualquer forma, os nossos artistas se manifestam nos grupos onde acontece a divulgação, quando surgem dúvidas a respeito do cadastro, por exemplo. Então, sim, a experiência foi positiva”, considerou. Processo avançado O secretário-executivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Carlos Alberto Júnior, ressaltou que o processo está avançado e que a força-tarefa dos gerentes regionais de Cultura está sendo um fator determinante para que os recursos cheguem à ponta da cadeia produtiva do DF. “Estamos em uma fase em que já temos o retorno da Dataprev sobre os CPFs aprovados, após o cruzamento de dados com as regras da Lei nº 14.017. Depois disso, vamos entrar em contato um a um para pegar os dados bancários e realizar o repasse”, completou. De acordo com o levantamento da área técnica da Secec, até o momento, 2.723 agentes culturais se cadastraram na linha 1 (pessoa física). Já na linha 2, que se refere a espaços culturais e coletivos, o total de cadastros chegou a 786. Trabalho em coletividade Atendendo às solicitações da Secec, das 33 Regiões Administrativas do DF, 12 investiram na multiplicação da informação por meio da internet. Optaram por postagens interativas e didáticas nas redes sociais e grupos de agentes culturais as seguintes RAs: Cruzeiro, Sobradinho, Águas Claras, Octogonal/Sudoeste, Lago Norte, Riacho Fundo II, Arniqueira, Ceilândia, Guará, Itapoã, Plano Piloto e Vicente Pires. Com atuação reforçada, no modo presencial, online, utilizando carros de som e inserção nos veículos de massa, algumas localidades se destacam para alcançar o maior número de artistas beneficiados pela Aldir Blanc. Ao todo, sete regiões trabalham com todas as opções sugeridas pela Secec: Brazlândia, Itapoã, Gama, Samambaia, São Sebastião, Santa Maria e Taguatinga. Com maior aderência entre os agendamentos por telefone, a Cidade Estrutural optou por colocar a gerência de Cultura à disposição, atendendo presencialmente na própria administração. Aldir Blanc é prioridade Desde 19 de agosto, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa atua no cadastramento de agentes culturais que têm direito a receber o auxílio emergencial previsto na Lei Aldir Blanc. Promulgada em 29 de junho, a Lei 14.017/2020 destinou R$ 3 bilhões entre os estados, o Distrito Federal e os municípios. Para o DF, o recurso totalizou 36,9 milhões, que serão distribuídos entre trabalhadores e trabalhadoras da cultura, espaços culturais, coletivos, microempresas, e também na forma de editais, que serão lançados em breve. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Arniqueira comemora o primeiro aniversário
Participação musical dos bombeiros militares deu leveza à data festiva da caçula das 33 regiões administrativas | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília O dia amanheceu com música em Arniqueira. Nesta quinta-feira (1º), para comemorar primeiro ano como região administrativa, os músicos da banda do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) se apresentaram em dois pontos: o dueto de violão e saxofone na Avenida Águas Claras, no Areal; e, a banda completa na entrada principal do Setor Habitacional Arniqueira. A bela apresentação encantou quem passou por perto. O gari Aderaldo Gomes da Soledade, 52 anos, trabalhava perto da quadra poliesportiva onde os músicos tocavam e contou que hoje é melhor e mais fácil limpar a cidade. “Nosso trabalho não é tão fácil, mas ouvindo música muda até o ânimo”, comenta. [Olho texto=”“Teremos o investimento massivo do governo em nossa cidade, porque agora temos legitimidade”” assinatura=”Telma Rufino, administradora de Arniqueira” esquerda_direita_centro=”centro”] A cidade, com pouco mais de 46 mil moradores, ganhou autonomia administrativa em 1º de outubro de 2019, com decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha. De lá pra cá, o governo tem levado melhorias por meio de ações de manutenção e sinalização de vias, construção de calçadas, limpezas de bocas de lobo, podas e recolhimento de entulho. Atividades executadas pela Administração Regional com ajuda do programa GDF Presente. Mas o GDF planeja mais para a cidade. A Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh), por exemplo, já trabalham na regularização fundiária do Setor Habitacional Arniqueira, um dos principais bairros. A proposta é dar condições para que pelo menos 1,4 mil moradores possam legalizar os lotes que ocupam, por meio de venda direta. Ibaneis lembra mais três investimentos a caminho: um restaurante comunitário, uma UBS e uma feira popular | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A Terracap também estima investir pelo menos R$ 160 milhões em infraestrutura – o que resolveria problemas antigos. “Teremos o investimento massivo do governo em nossa cidade, porque agora temos legitimidade”, afirma a administradora regional, Telma Rufino. “O nosso maior presente foi a criação da RA Arniqueira”, acrescenta. A cidade comemora também o anúncio feito pelo governador na segunda-feira passada (28). Segundo o chefe do Executivo, o governo vai investir em pelo menos três construções: um restaurante comunitário, uma unidade básica de saúde (UBS) e uma feira popular. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Telma Rufino, que também é moradora de Arquineira, tudo isto só está sendo possível porque o local se tornou uma região administrativa. “Até no atendimento das nossas necessidades mudou. Como sou moradora, conheço muito bem nossa realidade e busco solucionar [problemas] dentro das possibilidades, o mais rápido possível”, destaca a gestora. A pedagoga Maria do Socorro Caldas, 56 anos, conta que chegou há 30 anos à região e acompanhou o crescimento da cidade. Para ela, hoje, Arniqueira está muito diferente. “O comércio se fortaleceu, os serviços públicos estão mais presentes. Nem preciso sair daqui para comprar, temos de tudo um pouco”, relembra.
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GDF autoriza retomada de eventos corporativos
Eventos corporativos como congressos, convenções, seminários, simpósios, feiras e palestras estarão autorizados a partir desta terça-feira (22). O Decreto nº 41.214/2020 lembra que a realização destes eventos está condicionada aos protocolos e medidas de segurança contra a disseminação do novo coronavírus. O novo decreto também autoriza a realização de eventos dentro de museus, que fora proibida pelo Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020, e também redistribui as responsabilidades de fiscalização. Nos parques, ficará a cargo da Secretaria de Esportes e Lazer (SEL), do Instituto Brasília Ambiental e das respectivas administrações. A fiscalização do funcionamento dos clubes recreativos e das competições esportivas será de responsabilidade do DF Legal e da SEL, em conjunto com a Vigilância Sanitária e as forças policiais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a realização de competições e eventos agropecuários terá o supervisionamento do DF Legal e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), também em conjunto com a Vigilância Sanitária e as forças policiais. Continuam proibidos o funcionamento de boates e casas noturnas, bem como todos os eventos que exijam licença do GDF. Revogações e liberações O texto também revoga alguns decretos, incisos e parágrafos publicados em edições anteriores do DODF. Perdem a validade os seguintes pontos: I – o Decreto nº 40.846, de 30 de maio de 2020, que dispunha sobre a realização de cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião e a reabertura de parques; II – o Decreto nº 40.853, de 5 de junho de 2020, que proibia a utilização dos Pontos de Encontro Comunitários (PECs); III – o Decreto nº 40.923, de 26 de junho de 2020; que dispunha sobre a retomada de treinamentos dos clubes de futebol profissional e sobre a abertura de clubes recreativos; IV – o inciso II do artigo 2º, do Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020, que suspendia os eventos esportivos no DF, inclusive campeonatos de qualquer modalidade esportiva; V – os parágrafos 2º e 3º do artigo 2º, do Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020, que suspendia o atendimento em todas as creches do DF; VI – o número 3 do item “A”, o número 4 do item “B” e o item “I”, do Anexo Único, do Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020, que proibiam a utilização de provadores de roupas e piscinas em clubes recreativos; VII – o Decreto nº 40.982, de 13 de julho de 2020, que reconhecia as atividades religiosas como serviços essenciais para a população do DF; VIII – o Decreto nº 41.062, de 4 de agosto de 2020, que dispunha sobre a retomada do Campeonato Brasiliense de Futebol e de outros campeonatos de futebol profissional no DF; e IX – o Decreto nº 41.137, de 24 de agosto de 2020, que dispunha sobre a autorização para a realização de provas e eventos agropecuários no âmbito do Parque Granja do Torto de modo virtual.
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Ipês colorem o DF na seca, a caminho da primavera
Ipês-amarelos: no cenário castigado pela seca, ouro em pétalas colore a cidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Enquanto a primavera se aproxima – oficialmente, a estação começa em 22 de setembro –, moradores do Distrito Federal já podem ver ipês floridos de várias cores espalhados pelas 33 regiões administrativas (RAs). Neste ano, todos floresceram juntos: dos tradicionais amarelos aos exóticos verdes. Responsável pela arborização e manutenção de árvores, a Companhia da Nova Capital (Novacap) tem catalogados 230 mil ipês, e a previsão é de plantar mais 40 mil até abril do próximo ano. De janeiro até agora, foram 30 mil novas mudas em diversos pontos da cidade. [Numeralha titulo_grande=”230 mil” texto=” Quantidade de ipês catalogados no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, conta que a plantação começa pela coleta das sementes nos estados de Goiás, Minas Gerais e Tocantins. “Em seguida, trazemos para os nossos viveiros para o processo de germinação”, relata. “Geralmente, as mudas ficam prontas após três anos. No caso do ipê-amarelo, por exemplo, acontece de florir no primeiro ano”. De acordo com Silva, as mudas são plantadas no período chuvoso, entre outubro e abril, para que desabrochem entre junho e setembro. Porém, este ano foi possível notar a florada dos primeiros ipês-roxos em maio. Segundo o diretor, as condições climáticas atípicas, como a incidência do frio antes do período esperado, anteciparam o desabrochar da espécie. Características Com nome de origem indígena, o ipê possui várias espécies e se adapta a climas tropicais. Doutora em ecologia, a professora do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB) Carmen Regina Correia explica que, geralmente, a sequência das cores da floração é roxa, amarela, rosa, branca e verde. “Isso não quer dizer que em outras épocas do ano essas cores sigam essa ordem ou que não floresçam simultaneamente”, pontua. “Este ano, por exemplo, o ipê-roxo começou em maio”. Ipês-rosa formam alamedas pelas vias do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Com relação ao tamanho e tempo de vida, a professora lembra que tudo depende da espécie e das condições do ambiente. “Cada uma tem uma especificidade, como porte, casca, florescimento, copa, entre outras. Em ambientes como matas, eles são maiores e duram mais. No DF, estima-se que sobrevivam 30 anos, como outras árvores do Cerrado”. “Ipê-TG” No começo deste ano, duas mil mudas de ipês foram plantadas pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A mudança na paisagem fez o local ganhar o apelido de “Ipê-TG” pela quantidade de árvores que vão colorir o local. São espécies das cores amarela, branca, rosa e roxa. As árvores vão ocupar os 11 km urbanos da rodovia, tecnicamente chamada de DF-085. Considerada uma das mais movimentadas do DF, a EPTG corta Guará, SIA, Vicente Pires, Águas Claras e vai até a região central de Taguatinga. Diariamente, cerca de 120 mil veículos circulam no local. Ipês-brancos espalham a sensação de que flocos de neve brotam das árvores | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Plantio irregular Raimundo Silva alerta que quem pretende plantar árvores em área pública precisa pedir autorização à Novacap. “As que não são específicas para o solo do DF podem criar inúmeros problemas, como doenças, pois uma espécie transmite para outra”, ensina. “Há umas que sugam mais os minerais do solo, tornando-o improdutivo. Também acontece de a árvore crescer muito e danificar a parte estrutural de um imóvel”. A Novacap também não faz podas em áreas privadas e nem em órgãos públicos que têm contrato específico para esse tipo de serviço – exceto em casos de risco de desabamento que resulte em ação da Defesa Civil. As equipes também não podem executar podas em rede de energia elétrica ou a cinco metros dela por questão de segurança. Quem faz esse serviço é a Companhia Energética de Brasília (CEB). Quer solicitar autorização para plantar uma árvore em área pública? Basta ligar gratuitamente para a Ouvidoria, pelo telefone (61) 3403-2626. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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Pioneiro em cirurgia de diabetes, DF atende 1,4 mil pacientes
Cirurgia é indicada para tratamento de diabetes tipo 2 | Foto: Agência Brasília / Arquivo O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a realizar a cirurgia metabólica para o diabetes na rede pública de saúde. Desde julho de 2019, quando o procedimento passou a ser feito na capital federal pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 14 pacientes já fizeram a operação e outros 1,4 mil estão sendo preparados para se submeter à intervenção que controla a doença, quarta causa de mortes no Brasil. As primeiras cirurgias foram realizadas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), mas o hospital de referência é o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Todos os procedimentos passarão a ser feitos lá quando acabar a pandemia de Covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A operação é indicada para quem tem diabetes tipo 2, quando o pâncreas não produz insulina suficiente para manter as taxas de glicose normais no sangue. Trata-se de uma doença adquirida e, normalmente, está relacionada a sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados. Se o pâncreas do paciente não funcionar mais – o que acontece quando a pessoa nasce com diabetes ou fica muitos anos sem procurar tratamento –, a cirurgia não é indicada. “Não mexemos no pâncreas durante a intervenção. Ela é feita no estômago e no intestino de forma a modificar o trânsito do alimento, fazendo com que o organismo absorva menos glicose, o que já diminui os índices glicêmicos. Isso também estimula a produção de insulina pelo pâncreas”, explica o médico Renato Teixeira, coordenador do Serviço de Cirurgia Metabólica da Secretaria de Saúde. “Se o pâncreas não produz insulina a cirurgia não adianta”, salienta. O objetivo do procedimento é controlar o diabetes. Renato Teixeira afirma que a grande maioria dos pacientes não precisa usar mais medicamentos após o procedimento, seja insulina ou remédios orais. “Em um pequeno percentual ainda é necessário o uso de medicamentos. Mas tem paciente que toma medicamentos e mesmo assim a glicose não fica sob controle. A cirurgia é para esses”, diz. “Porque o grande perigo do diabetes é essa falta de controle, que pode levar o paciente à morte”, ressalta. Risco de morte A taxa de glicose normal, medida em jejum, pode variar entre 70 e 100. Se a glicemia em jejum der acima de 140 por mais de uma vez ou for acima de 200 uma única vez o paciente já é considerado diabético. A glicemia de jejum costuma ser feita em campanhas contra o diabetes por ser mais simples. Basta furar o dedo. Mas, diagnósticos normalmente são feitos depois de um exame chamado dosagem de hemoglobina glicada, que estabelece um parâmetro melhor, pois faz uma média de três meses da taxa. Glicemia acima de 300 pode tornar o sangue muito ácido e causar cetoacidose diabética, o que pode levar o paciente ao coma e à morte. Preparação psicológica Assim como a bariátrica, a cirurgia metabólica exige uma preparação dos pacientes por uma equipe multidisciplinar, o que costuma levar cerca de oito meses. Nesse período é preciso ter acompanhamentos de cardiologistas, nutricionistas, psicólogos e até psiquiatras. “É semelhante à bariátrica. O paciente diabético deve seguir uma dieta especial, seja ele operado ou não. Mesmo depois da cirurgia ele deve ter uma alimentação balanceada e extremamente controlada”, diz o coordenador de cirurgias metabólicas. Saiba mais A cirurgia metabólica é um tratamento para diabetes autorizado pelo Conselho Federal de Medicina em 2017. Até o ano passado, porém, o procedimento era feito apenas em hospitais particulares. O DF é pioneiro a esse respeito: foi a primeira unidade da Federação a fazer a operação na rede pública. Atualmente, pelo menos mais três estados – Bahia, São Paulo e Paraná – também fazem a cirurgia pelo SUS. Pacientes interessados em se submeter à cirurgia metabólica devem procurar, inicialmente, uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O médico clínico pode encaminhar para o tratamento depois de avaliar o paciente. A Secretaria de Saúde vai promover, dia 11 de julho, um webinar (transmissão via internet) para comemorar o primeiro ano de experiência com a realização das operações. Ele terá a participação de médicos da França, dos Estados Unidos, de São Paulo e do Paraná, além da equipe do DF. O link da transmissão será divulgado para os médicos da família e para os que tratam pacientes com a doença. Nesta sexta (26), é comemorado o Dia Nacional do Diabetes, data que surgiu em parceria entre o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar os brasileiros sobre a doença, que afeta 10% da população de todo o mundo.
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É hora de celebrar
Brasília está recolhida, mas isso não vai nos impedir de comemorar os 60 anos de nossa linda cidade, da capital que mudou os rumos e representa a esperança do Brasil. Deveríamos estar em festa, nas ruas, mas o momento é de recolhimento, de enfrentamento a um inimigo invisível e implacável que preocupa o mundo todo. E que vai ser vencido. Sabemos que esta é uma hora de preocupação para todo o mundo e que mexe com a vida de todos nós. Como governante, minha determinação é cuidar de Brasília. É o que estamos fazendo desde os primeiros dias da pandemia do coronavírus, procurando agir com firmeza, mesmo que isto signifique medidas duras. Assista ao vídeo: Hoje nossa gente deveria estar nas ruas, cantando, dançando, brincando, festejando mais um aniversário. Mas a maioria está em casa. Mais uma vez o brasiliense dá exemplo de cidadania ao país; somos a unidade da Federação que mais respeita a quarentena de isolamento social, o que vai contribuir para que o Distrito Federal seja um dos primeiros a voltar à normalidade. Nossas ruas vazias são o retrato da responsabilidade de nossa gente. Àqueles que estão trabalhando por todos nós, em especial médicos, enfermeiros e técnicos em saúde, nosso agradecimento por esta dedicação em um momento difícil. E esta é uma gratidão que se estende a garis, policiais, frentistas de postos de gasolina, bombeiros, funcionários de mercados e padarias, enfim, todos aqueles que, mesmo sob risco, mantém a cidade funcionando. É um aniversário diferente. Lembramos a visão de Juscelino Kubistchek, o sonho de Dom Bosco, a genialidade de Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão e Burle Marx, entre tantos. Lembramos também a fé e a perseverança dos candangos pioneiros que transformaram o ermo do cerrado na capital do Brasil em apenas mil dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] E lembramos as lutas políticas, desde a consolidação de Brasília como capital, mesmo enfrentando tantos inimigos poderosos, até a conquista da cidadania de seus moradores, que hoje podem escolher seus representantes. Mas antes de tudo celebramos a vitória do povo brasileiro, que ganhou um novo país a partir de sua nova capital. Há 60 anos, o Brasil era um país muito diferente, com a maior parte de sua população habitando as cidades do litoral, com esparsas cidades isoladas no interior. Brasília, como vislumbrou JK, uniu o Sul e o Sudeste industrializados, com o Norte e o Nordeste subdesenvolvidos, além de descortinar a nova fronteira do Centro-Oeste. Brasília é o símbolo da determinação brasileira, da capacidade de realização do povo, de um país cheio de desafios a serem vencidos. É hora de celebramos a beleza do nosso céu sem igual, dos nossos parques, espaços, monumentos. É a hora de celebrarmos a nossa gente, povo carinhoso que gosta de viver em comunidade, de trabalhar em busca de oportunidades, de abraçar e beijar. Mas hoje estamos momentaneamente separados. Ainda bem que temos nossa cidade para nos unir. Parabéns, Brasília. * Governador do Distrito Federal
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É festa: feliz aniversário para a capital do país
A beleza que resiste a qualquer tempo difícil | Foto: Secom / Reprodução de vídeo A festa vai ficar para depois. Mas os 60 anos de Brasília merecem ser comemorados por cada um de nós que nasceu, vive e ama esta cidade linda, cheia de oportunidades, repleta de brasileiros de todos os cantos, mas que já tem até sotaque próprio. São tempos difíceis, em que até os abraços e beijos devem ser evitados, mas que mostram a solidariedade da nossa gente. É por causa dessa força que a gente pode dizer de peito aberto: parabéns, Brasília.
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Isabela Colepicollo: dançarina das curvas da capital
[Numeralha titulo_grande=”3″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. | Foto: arquivo pessoal “Moro em Brasília há 14 anos e amo esse Quadradinho. Brasília é movimento: suas curvas arquitetônicas, suas tesourinhas, seus três milhões de moradores indo e vindo, seus ipês frondosos… tudo isso é muito acolhedor e me faz sentir uma sensação de paz. Apesar de não ser filha de Brasília, cheguei aqui com pouca idade e já sinto uma forte sensação de pertencimento. Morei na cidade de São Paulo por um ano, mas, ao retornar, percebi que aqui é meu verdadeiro lar. Não há lugar no mundo que nos presenteie diariamente com este céu. Durante a semana, precisamente às 17h30, paro tudo o que estou fazendo e vou para a janela contemplar o entardecer. Aos finais de semana aproveito os bares e festas com meus amigos, exploro os pontos turísticos, respiro o ar puro que os parques oferecem e sempre busco lugares que me aproximem da natureza. Quando preciso me desconectar um pouco, gosto de ver o pôr do sol pertinho do Lago Paranoá. A imensidão e a beleza do céu fazem desse momento um evento inesquecível. Neste aniversário de 60 anos de Brasília, nós, jovens, esperamos que ela nos abrace, sempre que necessário, e cuide de nós. Queremos um cantinho seguro para viver, repleto de oportunidades e de espaços comuns a todos.” Isabela Colepicollo tem 21 anos. É dançarina e estudante de Psicologia, e mora em Águas Claras
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GDF começa a receber doações para ajudar no combate à Covid-19
A campanha de doações para ajudar no combate à Covid-19 ainda nem foi lançada oficialmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e já há registro de contribuição. Uma pessoa depositou R$ 500 nesta quarta-feira (26) para contribuir com as medidas de enfrentamento à disseminação do novo coronavírus na capital. A ação surge para organizar as iniciativas que se espalham nos setores público, privado, produtivo e cidadãos. Mais cedo, uma empresa doou 500 colchões e travesseiros que serão distribuídos em abrigos parceiros do GDF. Também foram recebidos 425 litros de álcool em gel da Casa Civil e quatro mil litros de água sanitária de lojistas da capital. Secretário de Economia, André Clemente diz que a campanha encabeçada pelo governo surgiu para organizar as diversas iniciativas em contribuir com a luta contra a doença declarada pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Clemente é coordenador do Comitê de Emergência Covid-19, instituído por decreto na terça-feira (24). O grupo é responsável por receber, planejar e coordenar campanhas de arrecadação das doações, bem como elaborar ações a serem desenvolvidas para o enfrentamento da pandemia. São aceitas ajudas diversas, como qualquer quantia em dinheiro, bens móveis e imóveis, serviços, insumos e equipamentos. As doações em dinheiro deverão ser creditadas exclusivamente no BRB (Banco 070), Agência 0100-7, conta-corrente n° 062.958-6, CNPJ 00.394.684/0001-53. No caso de bens móveis e imóveis, insumos e equipamentos, deverão ser entregues à Secretaria de Economia (CNPJ 00.394.684/0001-53), no seguinte endereço: SIA – SAPS, Trecho 1, Lote H, Brasília, DF. A Secretaria de Economia disponibilizará um link específico para as contribuições, assim como o Portal do Voluntariado da Secretaria de Justiça e Cidadania no endereço. Além disso, a Central de Atendimento 156 prestará informações aos cidadãos que pretendem ajudar. As doações devem ser feitas sem qualquer tipo de ônus ou encargo ao Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “É uma convergência do governo, população e setor produtivo no sentido de combater o coronavírus no DF. Todos temos buscado maneiras de contribuir”, define André Clemente. “Abrimos esse canal oficial, com site para colher informações, telefone para fazer contato, conta bancária exclusiva, depósito de bens apreendidos para receber e guardar doações. É toda uma operação para organizar e fazer dar certo”, esclarece. Haverá prestação de contas de tudo o que for recebido. Clemente avisa que o Portal da Transparência vai computar essas informações. Além disso, a expectativa é que doadores sejam informados do destino dos bens. Ao doar colchões e travesseiros, o empresário Carlos Luciano Ribeiro destacou: “Estamos passando por um momento grave e de muita preocupação. É necessário mostrar para os nossos colaboradores, outras empresas e a sociedade, a importância de cada um fazer sua parte na atual realidade”.
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Defesa Civil emite novo alerta de chuvas fortes
A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), emitiu novo alerta de chuvas nesta sexta-feira (7). Há previsão de chuvas intensas com rajadas de vento em todo o Distrito Federal. O cenário deve permanecer até o final de semana. De acordo com o subsecretário da Defesa Civil, Sérgio Bezerra, outros avisos podem ser emitidos pelo órgão. “Por conta do tempo instável, é possível que façamos emissão de outros alertas. É importante que a população esteja atenta e siga nossas orientações como não usar telefone ligados em tomadas e não ficar próximo de canos, janelas e portas metálicas”, explicou. Para receber os alertas via SMS é necessário fazer um cadastro prévio. Para solicitar o recebimento desses avisos, o interessado deve enviar o CEP para o número 40199. Bezerra alerta para os cuidados com as crianças. “O cuidado deve ser redobrado com as crianças, principalmente se estiverem em piscinas ou lagos, por conta do risco de raios e descargas elétricas”, disse. Recomendações Em casa Caso haja destelhamento devido aos ventos fortes, a orientação é permanecer dentro da residência e procurar abrigo, como uma mesa ou cama, para evitar ser atingido por cacos e pedaços de telha. Na rua Não segurar objetos metálicos longos, como varas de pesca e tripés e não empinar pipas ou aeromodelos com fio. Outra orientação é evitar lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios, como pequenas construções não protegidas (celeiros, tendas ou barracos) e veículos sem capota, como tratores, motocicletas ou bicicletas. Áreas abertas, como campos de futebol, quadras de tênis e estacionamentos não são indicadas, por conta do risco de raios. É importante também não permanecer no alto de morros ou no topo de prédios e não se aproximar de cercas de arame, varais metálicos, linhas elétricas aéreas e trilhos e jamais se abrigar debaixo de árvores isoladas. Em piscinas Durante as chuvas, a orientação é não entrar em piscinas ou lagos por conta do risco de raios e descargas elétricas. Em rios e cachoeiras, o problema é agravado pela possibilidade de tromba d’água. Veículos Em veículos, a dica é não passar por locais alagados. Se o condutor não conseguir ver o meio-fio, que tem em torno de 25 centímetros de altura, o ideal é mudar de rota para não perder o veículo e nem arriscar a própria vida. Em caso de alagamento inevitável, a orientação é sair do carro imediatamente e buscar um local seguro. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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“Executivo e Legislativo devem continuar juntos”
Ibaneis: “Esta é a nova política: a da interlocução entre os Poderes em cuidado com os mais pobres” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha ressaltou a importância da parceria com a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na votação de projetos do Executivo e de interesse da população em 2020. Ao participar da primeira sessão da Casa após a volta do recesso parlamentar (veja como foi no vídeo abaixo), o chefe do Executivo reforçou a ideia de que só o trabalho conjunto e o empenho dos dois Poderes é capaz de promover transformações estruturantes na cidade. Assista ao vídeo: Ao falar sobre as proposições do Executivo que estão na Casa para votação, além dos que foram aprovados em 2019, o governador pediu aos deputados distritais que mantenham a relação madura verificada no primeiro ano de seu governo, baseada no diálogo e na discussão do que é melhor para o Distrito Federal. “Esta é a nova política: a da interlocução entre os Poderes em cuidado com os mais pobres”, discursou Ibaneis, dirigindo-se aos deputados. “Eu larguei tudo o que fazia [como advogado] para cuidar do meu povo, da cidade onde nasci. E farei isso custe o que custar, mas espero fazê-lo com o apoio de vocês”, acrescentou. [Olho texto=”“Larguei tudo o que fazia para cuidar do meu povo. E farei isso custe o que custar, mas espero fazê-lo com o apoio de vocês”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Com base na Lei Orgânica do Distrito Federal, o governador tem como competência remeter mensagem à Câmara Legislativa na primeira sessão do ano, expondo a situação do DF e indicando as providências que julgar necessárias. Continuidade Para 2020, o governador quer reforçar e dar continuidade à parceria estabelecida com os deputados. Ele propõe a aprovação de projetos como o que prevê o aumento de penas para atos de violência contra a mulher, o que ajudaria a conter os casos de feminicídio. Mais: GDF propõe ao Planalto penas mais duras contra o feminicídio Os deputados distritais também terão de avaliar projetos com potencial de alteração das características de Brasília e das atuais 33 regiões administrativas. Um deles é o que regulamenta a instalação de antenas de telefone celular em todo o território distrital. O GDF busca definir critérios para a concessão dessas instalações. Governador tem como competência remeter mensagem à CLDF na primeira sessão do ano | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Há ainda o projeto que autoriza o Programa de Refinanciamento de Dívidas (Refis) da capital. A ideia é de que, se a proposta for logo aprovada, contribuintes com débitos no GDF poderão aderir ao chamado do Fisco e quitar a dívida. Outro tema é o projeto de lei complementar que modifica normas de gabarito e flexibiliza o uso do Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Segundo a matéria, os prédios do setor serão autorizados a passar dos atuais 12 metros de altura para 15 metros e outras dezenas de atividades comerciais poderão ser instaladas na região. Saúde e segurança Em 2019, o trabalho conjunto entre Executivo e Legislativo no Distrito Federal resultou em êxitos. A criação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) foi a primeira delas. Ainda durante o recesso parlamentar, em 24 de janeiro, os deputados aprovaram a criação do instituto em sessão extraordinária, o que permitiu dar maior agilidade na prestação dos serviços à sociedade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também foi aprovado pela CLDF o serviço voluntário na Polícia Civil, proposta que possibilitou a reabertura das delegacias 24 horas por dia. A instituição do Programa Material Escolar, destinado a beneficiários do Bolsa Família; a criação das regiões administrativas de Pôr do Sol/Sol Nascente e Arniqueira; e a aprovação do programa Desenvolve-DF, que fomenta o empreendedorismo e o crescimento econômico, foram outras medidas do Executivo apoiadas pelo Legislativo no ano passado.
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Mais de 100 mil pessoas têm algum tipo de deficiência no DF
O dia 3 de dezembro foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para celebrar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência em todo o mundo. Em atenção a essa data, a Codeplan divulgou informações do estudo “Análises temáticas da PDAD 2018: pessoas com deficiência no Distrito Federal” sobre as pessoas com deficiência no DF. O levantaemento foi elaborado a partir dos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD de 2018. O estudo completo será divulgado nas próximas semanas. O levantamento mostra que vivem no DF 139.708 pessoas com alguma deficiência, o que corresponde a 4,8% da população. Para esse estudo, definiu-se que pessoas com alguma deficiência são aquelas que possuem grande dificuldade ou não conseguem de modo algum realizar atividades como enxergar, ouvir, caminhar/subir degraus ou que possuem deficiência mental/intelectual limitadora. Essa definição foi criada pelo Grupo de Washington sobre Estatísticas das Pessoas com Deficiência em 2010, e é a mesma utilizada pelo IBGE nos Censos Demográficos. Gráfico 1: Percentual de pessoas com deficiência em relação a população total, por tipos de deficiência e grupos de renda**, Distrito Federal, 2018. Fonte: Codeplan, Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD, 2018. A autora do estudo, Karoline Trindade Dutra, assistente de pesquisa na Codeplan, explica que o levantamento de informações sobre o perfil das pessoas com deficiência no DF visa auxiliar os gestores públicos a elaborar políticas voltadas para essa população. E acrescenta que, segundo a ONU, “ter uma data específica tem o objetivo de chamar a atenção para o tema e mobilizar apoio em favor da dignidade, direitos e bem-estar das pessoas com deficiência. Também busca discutir os ganhos sociais com a integração dessa população em todas as dimensões da vida política, social, econômica e cultural”, diz. O tipo de deficiência predominante no Distrito Federal é a visual: 2,7% da população declarou possui-la. A deficiência motora é a segunda mais presente; 1,5% da população declarou ter grandes dificuldades ou não conseguir de modo algum se locomover. Em seguida, a auditiva (0,9%) e a intelectual/mental (0,8%). O percentual de pessoas com alguma deficiência é maior nas Regiões Administrativas de baixa renda (5,5%) e de média-baixa renda (5,3%) em comparação com as Regiões Administrativas de renda alta (3,2%) e média-alta (4,7%). A presença de deficiências é maior entre as pessoas idosas (14,8%), que entre os demais grupos etários. Somente 1,7% das crianças de 0 a 12 anos possuem alguma deficiência. Entre os adolescentes e jovens de 13 a 29 anos, esse percentual é de 2,9% e, para os adultos de 30 a 59 anos, é de 4,9%. Observando o total da população, a distribuição por sexo, de pessoas com deficiência é, ligeiramente, maior entre as mulheres (5,3%), enquanto entre os homens é de 4,4%. Não há diferenças significativas na distribuição de pessoas com deficiência em relação a raça/cor. Escolaridade No estudo comparam-se as informações de escolaridade, emprego e renda do grupo de pessoas com deficiências com o grupo da população que não possui deficiência. A partir dessa comparação é possível identificar fatores que representam barreiras para a inclusão social dessas pessoas e, consequentemente, demandas por políticas públicas direcionadas para elas. Pode-se observar que, entre as pessoas com deficiência que possuem mais de 25 anos, o nível de escolaridade predominante é o ensino fundamental incompleto (33,6%). No restante da população, esse percentual é de 17,9%. Destaca-se que o percentual de pessoas com deficiência que alcançaram o ensino médio completo é de 27,5%, enquanto entre as pessoas sem deficiências, esse percentual é de 36,5%. Vale destacar também que mais de 67% das pessoas com deficiência menores de 25 anos estão frequentando a escola. Esse percentual é próximo ao de pessoas sem deficiência, de 65,1%. Esses resultados devem-se, em parte, às diversas legislações, planos e políticas educacionais, que asseguraram a inclusão educacional dessas pessoas, como a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008 e mais recentemente, o Estatuto da Pessoa com Deficiência (2015), que também é um importante marco na área da educação, em especial para crianças e adolescentes com deficiência. Ainda que alguns avanços possam ser notados no campo da educação básica, o mesmo não se pode afirmar em relação à educação superior. O percentual de pessoas com deficiência de 25 anos ou mais com ensino superior completo é de 18,7%. Para a população sem deficiência, esse percentual é de 33,8%. Os dados relativos a esse nível educacional evidenciam que há demandas por outros estudos para compreender as razões dessas diferenças e por políticas/programas para aumentar a inserção dessa população no ensino terciário. Emprego Entre as pessoas com deficiência em idade para trabalhar, ou seja, pessoas com mais de 14 anos (acima de 14 anos), 33,2% estão empregadas. O percentual de pessoas sem deficiência que trabalham é de 55,3%. Especificamente em relação aos tipos de deficiência, observa-se que as pessoas com deficiência visual são as que estão proporcionalmente mais empregadas em comparação com as pessoas que possuem outras deficiências. Aproximadamente, quatro em cada dez pessoas com esta deficiência possuem emprego (41,2%). A população com deficiência auditiva é a segunda com maior proporção de pessoas trabalhando (28,2%). Entre as pessoas com deficiência motora, 18% trabalham e, com deficiência intelectual, 12,7% (Gráfico 2). Gráfico 2: Percentual de pessoas com deficiência, por tipo de deficiência e situação de ocupação, Distrito Federal, 2018. Fonte: Codeplan, Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD, 2018. As informações sobre o mercado de trabalho mostram que há demanda para a atuação pública, privada e da sociedade civil voltada para a inclusão da população com deficiência no mercado laboral. Inclusive, 19,5% das pessoas com alguma deficiência que estavam desempregadas e não possuíam outra fonte de renda, como aposentadoria, pensão ou benefício social, afirmaram ter procurado trabalho nos 30 dias anteriores à data de referência da pesquisa. Alternativas como treinamento profissionalizante, preparação para entrada no mercado de trabalho e apoio na interlocução entre candidato-empresa são exemplos de ações que devem ser pensadas para esse público. Também é importante investigar como tem se dado atualmente o cumprimento da lei federal no 8.213, de 24 de julho de 1991, que estabelece que toda empresa com 100 ou mais empregados deve preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência. Em 2016 59% das empresas não cumpriam essa cota segundo dados do então Ministério do Trabalho e Emprego. No estudo completo os leitores poderão encontrar informações adicionais sobre o perfil demográfico, saúde, mobilidade urbana e, ainda, detalhamento das informações relacionadas a empregabilidade das pessoas com deficiência.
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Aula-memória revive a inauguração de Brasília
Curso sobre história e geografia do DF completa 25 anos em 2019 | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Cerca de 1.800 convites foram entregues. Mais de 30 eventos foram planejados para comemorar a inauguração de Brasília. A história da capital federal é contada para professores da rede pública de ensino do Distrito Federal. Vestidos a caráter, eles reviveram a reinauguração de Brasília (veja mais no vídeo abaixo). A aula-memória, ministrada pela professora Denise Coelho, faz parte do Programa Educacional Distrito Federal: Seu Povo, Sua História. O curso é ministrado pelo Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHG-DF), em parceria com Secretaria de Educação do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fundadora do curso, a professora Cleusa Neves da Silva conta que a intenção é transmitir os conhecimentos adquiridos com os pioneiros de Brasília. “Percebemos que os próprios agentes de ensino tinham pouco conhecimento sobre a história de Brasília”, pontua. “Essa aula é importante tanto para nós, que transmitimos a matéria, quanto para os professores. Precisamos estar sempre atentos, trazendo aulas diferentes para que eles consigam despertar o interesse dos alunos em sala de aula. É uma preocupação de mostrar ao professor como apresentar o conteúdo em sala de aula. É importante sair da mesmice para que os alunos prestem atenção”, frisa Cleusa. | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília O resultado das aulas sobre a história da capital do Brasil pode ser surpreendente. A professora do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHG-DF) relata que muitos professores ainda achavam que o hino de Brasília era o Capital da Esperança. “Mas ele não é mais o oficial”, destaca. A carência de livros didáticos que falem sobre Brasília desperta o interesse dos professores para a capacitação. Professora na Escola Classe 04 do Cruzeiro, Fabiane Rios Gonçalves Batista diz que a qualificação é muito importante. “O curso foi uma necessidade. Não sou de Brasília, não conhecia nada sobre ela. E, de repente, estava na sala de aula”, observa. O curso completa 25 anos em 2019. Serão 30 encontros, uma vez por semana, normalmente às terças-feiras. Com duração média de 180 horas, a aula-memória tem atividades que exploram desde a pré-história do DF até a atualidade, bem como abordam questões econômicas e socioeducativas. A intenção é ajudar os profissionais de ensino a encontrar material específico sobre a história e a geografia do DF. | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília No transcorrer das aulas, os participantes têm a oportunidade de assistir a documentários sobre cinematografia na época da construção de Brasília e depoimentos de pioneiros, além das chamadas aulas-passeio, quando visitam monumentos como o Lago Paranoá, a Pedra Fundamental de Brasília, o Catetinho e a Casa da Fazenda Gama – esta, a primeira hospedagem do ex-presidente Juscelino Kubitschek e sua comitiva quando da primeira visita ao Planalto Central, em 1956. | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília A professora Alexsandra Andrade exalta a iniciativa. “Achei válido. A decoração e as roupas, os colegas vestidos à caráter nos ajuda no aprendizado porque nos remete àquela época. Nós tentamos nos colocar naquele momento. É como se estivéssemos lá. Todo esse conjunto mexe com nossa imaginação”, declara. A professora Denise Coelho e mais três colegas – Ivana Caldeira, Otávio Oliveira e Luiz Gustavo Leonel – são os responsáveis por ampliar os conhecimentos dos alunos que visitam o local. Assista ao vídeo:
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Prorrogadas inscrições para edital que escolherá marca dos 60 anos de Brasília
A partir de demanda da comunidade local, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa prorrogou até o dia 30 de setembro o prazo para seleção de artista que produzirá a marca comemorativa dos 60 anos de Brasília, celebrados em 2020. O edital lançado em 19 de agosto premiará com R$ 25 mil a proposta ganhadora. A marca comemorativa a ser elaborada deve refletir identidade, história e memória da cidade e seus habitantes. O edital está aberto a pessoas físicas e jurídicas residentes no Distrito Federal, e que atuem profissionalmente em áreas compatíveis com o objeto. A seleção será feita por uma comissão formada por representantes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) e da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom). Entre os critérios que serão observados estão visão conceitual da marca, originalidade do memorial descritivo e aspectos como criatividade, inovação e usabilidade em diversas plataformas. A documentação poderá ser apresentada, em envelope lacrado, ao Protocolo da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), no anexo do Teatro Nacional (Via N2). A alternativa é encaminhá-la por e-mail em arquivos pdf ou png. O endereço eletrônico é marcabrasilia60@gmail.com. O prazo para envio eletrônico das propostas expira às 23h59 do dia 30 de setembro. O portfólio ou currículo do proponente deve ser acompanhado de apresentação da proposta da marca comemorativa (colorida e em preto e branco), breve memorial descritivo sobre as intenções e referências da proposta de marca, termo de Cessão de Direitos Autorais, declaração de que não é plágio e comprovante de residência, domicílio ou sede no Distrito Federal. Há previsão de documentação específica para inscrições de pessoas jurídicas. Serviço: Edital de Chamamento Público – Brasília 60 anos Inscrições: até 30 de setembro Informações: 3325-6267/ marcabrasilia60@gmail.com * Com informações da Secretaria de Cultura
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Candidatos à função de conselheiro tutelar recebem número de campanha eleitoral
Foi publicado nesta sexta-feira (23), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o nome para campanha e o número dos candidatos que estão na disputa para a escolha dos conselheiros tutelares. Com essas informações, os habilitados no processo podem dar início à campanha eleitoral, que está liberada a partir daquela data até a véspera da votação, marcada para 6 de outubro. De acordo com as normas do processo, os candidatos poderão distribuir propaganda impressa (carta, folheto e volante) até 24 horas antes do dia da eleição, além de utilizar a internet, como blog, e-mail e páginas de relacionamentos, desde que a atividade de divulgação não acarrete qualquer custo financeiro. Também é permitida a utilização de rádio comunitária para a participação em debates e entrevistas, desde que em condição de igualdade para todos os candidatos da respectiva região administrativa. Em relação às condutas proibidas, não será permitida propaganda que implique grave perturbação à ordem, aliciamento de eleitores por meios insidiosos e propaganda enganosa. Os candidatos também não poderão fazer transporte de eleitores, boca de urna e propagandas em veículos de comunicação que configurem privilégio econômico por parte de candidato. Eleição Na votação de 6 de outubro, os eleitores poderão escolher 200 conselheiros titulares e 400 suplentes por meio do voto direto, secreto e facultativo. Os eleitos preencherão vagas em 40 conselhos tutelares em funcionamento no DF. Cada eleitor poderá votar em um candidato. Os locais de votação serão divulgados pela Comissão Especial do Processo de Escolha, nos termos do edital publicado no DODF. Acesse aqui o EDITAL N° 11 * Com informações da Secretaria de Justiça
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SOS DF Segurança intensifica policiamento, com bons resultados
Nesta quarta-feira (20) o reforço policial foi feito nas ruas da Octogonal, Cruzeiro e Sudoeste./Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasilia A intensificação no policiamento de rua em todo o Distrito Federal tem trazido bons números, segundo dados da corporação. Em apenas um mês, o SOS DF Segurança foi responsável por uma queda de 17% no número de crimes contra a vida e também contra o patrimônio. Em janeiro de 2018 foram 35 homicídios e neste ano, no mesmo mês, o número caiu para 29. Nesta quarta-feira (20) o reforço policial foi feito nas ruas da Octogonal, Cruzeiro e Sudoeste. Foram 119 homens, 29 viaturas, da Rotam, Polícia Florestal, Getop, Batalhão com Cães, Batalhão de Operações Especiais, Polícia Florestal, Polícia Montada, além de um grande número de policiais do 7º Batalhão. “Esse reforço no policiamento é uma resposta para os que tentam levar a criminalidade para essas áreas”, disse o comandante da operação, Coronel Sérgio Luiz de Sousa. [Olho texto=”Esse reforço no policiamento é uma resposta para os que tentam levar a criminalidade para essas áreas” assinatura=”Coronel Sérgio Luiz de Sousa, Sub Comandante da PMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Também já houve reforço policial em Ceilândia, Samambaia, Planaltina, Taguatinga, Estrutural, Recanto das Emas, Paranoá, Gama, Santa Maria, Guará e Águas Claras. Em pouco mais trinta dias de operação, a Polícia Militar abordou 39 ônibus e 2.398 veículos. Foram recolhidas 7 armas de fogo, 34 pessoas foram presas em flagrante, 5 menores foram apreendidos, 24 condutores flagrados embriagados, 8 celulares recolhidos e 2 armas brancas apreendidas. A manicure Thais Paiva, 22 anos, trabalha no Sudoeste e percebeu o reforço na segurança da cidade no último mês. Ela diz que há sempre viaturas da PM fazendo rondas pelo local. A colega de trabalho, Jéssica Romão, 25 anos, ressalta que a presença dos policiais é importante para a segurança de quem trabalha e mora na localidade. “Não é porque essa é uma área nobre que não precisamos de mais policias nas ruas”.
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SOS DF Saúde assegura agilidade aos serviços
Os esforços do Governo do Distrito Federal (GDF) desde a posse do governador Ibaneis Rocha e o lançamento do SOS DF Saúde já podem ser sentidos pela sociedade. A reorganização da gestão proporcionou mais agilidade no atendimento, o reabastecimento da rede e trouxe bem-estar tanto ao paciente quanto ao servidor que atende. No dia 7 de janeiro, o governador decretou situação de emergência na rede pública do DF e lançou o programa SOS DF Saúde. O objetivo foi reorganizar o funcionamento da Secretaria de Saúde e melhorar a assistência ao cidadão. Uma das ações do SOS DF Saúde é a força tarefa-para a realização de cirurgias eletivas e de urgência/emergência. Em sete semanas, a rede pública de saúde realizou 8.752 procedimentos nos 14 hospitais do DF. Há três anos aguardando por uma cirurgia de retirada de um cálculo renal, o mecânico Francisco das Chagas, 35 anos, enfim conseguiu realizar o procedimento. Desde 2016, entre uma crise e outra, ele foi avaliado como risco cirúrgico, ou seja, precisava fazer a cirurgia urgentemente, mas a precariedade da rede impossibilitou a intervenção. O SOS DF Saúde deu melhores condições aos hospitais da rede e permite que as cirurgias sejam realizadas de forma mais célere. Assim, Chagas pôde se livrar de uma pedra de três centímetros que estava em seu rim. “Eu só tenho que agradecer o que fizeram por mim e tudo o que ainda estão fazendo. Agora vou me cuidar mais, tomar corretamente os medicamentos, me recuperar e voltar a trabalhar”, planeja. Compra de medicamentos Com a declaração de situação de emergência, o novo governo pôde também dar agilidade à aquisição de medicamentos e insumos. Um choque de gestão foi dado no abastecimento de insumos essenciais à rede pública de saúde e, atualmente, a rede tem 76% de abastecimento de medicamentos e 68% de materiais. Desde o lançamento do programa, a Secretaria de Saúde abriu e publicou 28 pregões eletrônicos, reabriu e publicou outros 18 pregões referentes a 2018, concluiu 26 pregões iniciados em anos anteriores e fez o acompanhamento e condução de 58 pregões iniciados em anos anteriores. Além disso, elaborou 31 minutas de edital. Entre os itens adquiridos estão órteses, próteses e materiais especiais, seringas, compressas de gaze, curativos e medicamentos. O objetivo é manter os estoques sempre cheios, evitando desperdício – de medicamentos e de recursos – e acabar com as compras emergenciais. Outro exemplo foi a compra de 2,5 milhões de fitas glicêmicas para reabastecer o estoque da Farmácia Central da Secretaria de Saúde. O quantitativo é suficiente para suprir a demanda da rede de saúde pelo período de 12 meses. A compra também incluiu a aquisição de glicosímetro, aparelho usado para medir a concentração de glicose no sangue. Valorização dos servidores A valorização do servidor também é prioridade da nova gestão. Diversos pagamentos atrasados estão sendo colocados em dia. Entre as quitações, está o pagamento dos valores referentes ao Trabalho por Tempo Determinado (TPD).
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Decreto limita teto salarial de servidores
O governador Ibaneis Rocha assinou o decreto que fixa o teto da remuneração da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal. A norma estabelece que o teto da remuneração dos servidores públicos do DF passa a ser R$ 35.462,22, com efeitos financeiros retroativos a 1º de janeiro de 2019. O teto vale para detentores de mandato eletivo, ocupantes de cargos vitalícios, servidores públicos ativos ou inativos e pensionistas da Administração Direta, Autárquica ou Fundacional do Poder Executivo. [Olho texto=”É um passo importante no sentido de respeitar o que determina a Lei e evitar sanções que já vinham ocorrendo” assinatura=”André Clemente, secretário de Fazenda” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa é uma obrigação legal. O GDF vem procurando corrigir toda a legislação, o que não era observado em administrações anteriores. É um passo importante no sentido de respeitar o que determina a Lei e evitar sanções que já vinham ocorrendo”, afirma André Clemente, secretário de Fazenda. O texto será publicado no Diário Oficial de segunda-feira (18).
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BRB passará por fiscalização
Governador quer preservar a credibilidade do BRB /Foto: Renato Alves O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, se reuniu hoje (6) com o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa e o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10º Vara Federal. Na pauta, medidas de fiscalização que serão adotadas pela instituição. As ações incluem a contratação de auditorias, substituição de diretores, superintendentes e representantes do conselho de administração. A determinação do governador é colocar à disposição da força-tarefa tudo que for necessário para concluir essa investigação no menor tempo possível, de forma a não abalar a credibilidade do BRB. “As pessoas que passaram por lá e fizeram coisas erradas e estão sendo investigadas pela polícia devem responder, mas não a instituição”, declarou. [Olho texto=”Nossa intenção e do presidente (do BRB) Paulo Henrique é que a gente tenha instrumentos que garanta ao BRB nunca mais estar envolvido em esquemas de corrupção” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda de acordo com o chefe do Executivo, a intenção não se restringe a dar transparência para essa investigação, mas também permitir que o banco tenha instrumentos para se proteger de futuras fraudes. “Eu acho que a nossa instituição não pode se tornar um caso de polícia eterno. Então nossa intenção e do presidente (do BRB) Paulo Henrique é que a gente tenha instrumentos que garanta ao BRB nunca mais estar envolvido em esquemas de corrupção”, afirmou. A Operação Circus Maximus, deflagrada pela Polícia Federal no dia 29 de janeiro, apura um suposto esquema de propina e má gestão de investimentos do BRB em fundos de pensão. Investigação do Ministério Público Federal aponta que ex-dirigentes do Banco de Brasília e empresários podem ter recebido R$ 40 milhões em propina.
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Confiança do empresário local na economia atinge marca histórica
Essa é a melhor marca para o mês em questão desde o início da série histórica, medida a partir de 2010. O dado reforça a confiança desses profissionais em relação às economias nacional e local, bem como ao próprio negócio. Se comparado com dezembro de 2018, o indicador teve alta de 1,6 ponto. Já em relação a janeiro do ano passado, o índice apresentou aumento de 7,9 pontos. Os números são considerados positivos quando estão acima dos 50 pontos. Já o Indicador de Condições Atuais bateu 55,1 pontos em janeiro, com aumento de 1,1 ponto em relação ao mês anterior. O Indicador de Expectativas, por sua vez, soma 69,5 pontos, um crescimento de 1,7 ponto em comparação a dezembro passado. “A palavra é ânimo. Confiamos que o governo e os empresários farão um bom trabalho para colocar a cidade num bom caminho”, aposta Jamal Jorge Bittar, presidente da Fibra. Para que as expectativas e otimismo se concretizem, os empresários esperam maior segurança jurídica nos negócios, destravamento de licenciamento, desburocratização na abertura e fechamento de empresas e investimento em infraestrutura. Entidade representativa do segmento da Construção Civil, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) também enxerga os números com esperança. “O índice é um reflexo do estado de ânimo, da percepção que estamos melhorando e vendo as coisas com mais otimismo. Os dirigentes estão imbuídos do espírito de que a construção será retomada”, avalia João Carlos Pimenta, presidente da entidade. A coleta de dados é mensal e a série mais recente de entrevistas com empresários foi feita entre 7 e 17 de janeiro. Os dados que compõem o Icei-DF são organizados em parceria pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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Educação e PM são parceiras em quatro colégios da rede pública
Portaria Conjunta entre os secretários de Educação, Rafael Parente, e da Segurança, Anderson Torres, e a comandante da PM, coronel Sheyla Sampaio, foi assinada no gabinete governador no Palácio do Buriti. Fotos Renato Alves / Agência Brasilia Quatro escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal terão parceria com a Polícia Militar já a partir do início do ano letivo. Nesta quinta-feira foi assinada Portaria Conjunta entre os secretários de Educação, Rafael Parente, e da Segurança, Anderson Torres, e a comandante da PM, coronel Sheyla Sampaio, para a criação do projeto piloto da Escola de Gestão Compartilhada. O acordo foi corroborado pelo governador Ibaneis Rocha em solenidade no gabinete do Palácio do Buriti. O projeto visa, por meio de ações conjuntas, proporcionar uma educação de qualidade, com a construção de estratégias voltadas ao policiamento comunitário, como forma de enfrentar a violência no ambiente escolar. O acordo prevê que a Polícia Militar participe da gestão administrativa e disciplinar das escolas escolhidas, atendendo a critérios de vulnerabilidades sociais, índices de criminalidade, de desenvolvimento humano e educação básica. A gestão pedagógica dos Colégios Militares vai seguir as diretrizes da Secretaria de Educação. Serão transformados em Colégios Militares os seguintes Centros Educacionais: 03, de Sobradinho, 308, do Recanto das Emas, 01, da Estrutural, e 07, da Ceilândia. O governador Ibaneis Rocha afirmou que o programa será continuamente ampliado: até julho de 2019 serão 20 escolas da PM, número que vai dobrar até o final do ano. Ele prevê que até o final do mandato o DF terá 200 escolas militares. [Olho texto=”É um programa de grande importância e que vai virar a página da educação no Distrito Federal” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “É um programa de grande importância e que vai virar a página da educação no Distrito Federal”, afirmou o governador. “Espero que depois de algum tempo as escolas voltem a ser administradas inteiramente pela sociedade civil, mas só depois que for retomado o ambiente de respeito com professores, servidores e colegas”, disse Ibaneis. Para o governador, a desordem verificada nas escolas não é culpa dos professores, mas o resultado de uma modificação na vida da sociedade nos últimos 40 anos, quando toda a família passou a ter que trabalhar para melhorar a renda e foi delegada à escola a função de educar e não apenas de ensinar. “A escola não estava preparada para isso e todos conhecem os problemas de disciplina que acontecem cotidianamente”, afirmou o governador. Ibaneis Rocha entende que haverá reações. “Toda mudança traz um grau de insatisfação, mas este é o caminho correto e vamos mostrar resultados”, disse. Segundo a Portaria Conjunta que celebrou o acordo entre as secretarias da Educação e da Segurança, um dos objetivos dos Colégio Militares é facilitar a construção de valores cívicos e patrióticos entre os estudantes, além de melhorar os Indicadores de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nas instituições de ensino que participarem do projeto.
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Saúde faz 5.203 cirurgias em 30 dias
O programa SOS DF Saúde completa 30 dias. Nesse período, o total de procedimentos cirúrgicos realizados nos hospitais que integram a rede pública de saúde do Distrito Federal chega a 5.203. [Numeralha titulo_grande=”3.610″ texto=”Total de procedimentos cirúrgicos realizados nos hospitais que integram a rede pública de saúde do DF durante os 28 dias do programa SOS DF SaúdeF” esquerda_direita_centro=”direita”] Somente na última semana, 1.220 intervenções foram feitas nas 14 unidades. No acumulado de janeiro, o Instituto Hospital de Base realizou a maior parte delas: 699 cirurgias. O segundo hospital com mais procedimentos foi o Hospital Regional de Sobradinho, com 371 intervenções realizadas, seguido do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com 357 operações em 28 dias. O SOS DF Saúde prevê a realização de mutirões de cirurgias eletivas com foco, principalmente, nas demandas ortopédicas, cardíacas e oncológicas. Na rede, existem mais de 24 mil pessoas aguardando cirurgias, muitas, há mais de um ano.
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