Raízes do Sertão atraiu mais de duas mil pessoas e fortaleceu economia criativa em Samambaia
No último final de semana, Samambaia foi palco de um evento cultural marcante – que reuniu 2.251 pessoas ao longo de dois dias de intensa programação. Além do público, participaram, aproximadamente, 150 artistas, 40 expositores e 50 profissionais da gastronomia, consolidando o projeto Raízes do Sertão como um espaço de fomento à cultura e à economia criativa no Distrito Federal. Projeto Raízes do Sertão levou música, gastronomia e dança a Samambaia para celebrar a cultura nordestina | Foto: Divulgação/Secec-DF A forte presença de famílias foi um dos destaques, com crianças, jovens, adultos e idosos aproveitando juntos as atrações. Muitas delas trouxeram até quatro gerações para celebrar a cultura local. A iniciativa também gerou impacto econômico positivo, oferecendo oportunidades para artesãos e microempreendedores da gastronomia, que puderam expor e vender seus produtos. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, eventos como o Raízes do Sertão fortalecem a identidade cultural da comunidade e demonstram o potencial da cultura como vetor de integração social e crescimento econômico. “Ao reunir a comunidade em torno do Raízes do Sertão, não apenas valorizamos as manifestações culturais, mas também impulsionamos a economia criativa local, criando oportunidades para artistas e empreendedores da região”, destacou. A escolha das atrações foi feita por meio de chamamento público, com indicação dos gerentes de cultura locais e curadoria do Instituto Brasil Sapiens, parceiro do projeto da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Todos os artistas participantes eram da própria região administrativa de Samambaia, reforçando a identidade cultural e promovendo o intercâmbio entre diferentes gerações de talentos. Pesquisa de satisfação apontou que a estrutura, cenografia, limpeza e segurança foram os aspectos mais percebidos pela população. Muitas pessoas se surpreenderam com a qualidade e organização do evento, especialmente por ser uma iniciativa gratuita, proporcionando uma experiência cultural completa e acessível. Com o sucesso desta edição, a expectativa é que o evento continue levando cultura, entretenimento e inclusão social para outras regiões administrativas do DF, fortalecendo as tradições locais e impulsionando a economia criativa. *Com informações da Secec-DF
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Brasilienses de todas as idades caíram na folia no pré-Carnaval do DF Folia 2025
O último final de semana antes do Carnaval foi marcado por vários blocos que deram aquela esquentada, levando às ruas mais de 30 mil pessoas, para a grande e aguardada folia da próxima semana. “Tem bastante opção para criança e o Carnaval do DF tem ficado mais organizado nos últimos anos”, diz Ana Paula da Cruz Paiva, mãe de Ana Lívia | Fotos: Maria de Aquino/Secec “O pré-Carnaval no Distrito Federal já foi um espetáculo à parte e projeta o que está por vir. Preparamos tudo e fizemos a convocação. As pessoas abraçaram a ideia e celebramos a riqueza de nossa cultura, criando um ambiente vibrante e acolhedor para todos os foliões”, diz o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Para o secretário, o pré-Carnaval do DF se transformou em um marco de inovação e inclusão cultural. “Esse início de festa não só celebrou nossas tradições, mas também reforçou o potencial da economia criativa do Distrito Federal, atraindo cada vez mais talentos e público para nossas ruas”, destaca Abrantes. Durante o sábado (22), no Eixo Cultural Ibero-americano, o Suvaco da Asa reuniu 25 mil foliões, que presenciaram a homenagem a um dos grandes ícones da cultura do DF: o Boi de Seu Teodoro. Mais cedo, a criançada também teve a vez de pular o Carnaval acompanhada dos responsáveis. Blocos de pré-Carnaval animaram brasilienses em diversas regiões do DF no fim de semana O Boi de Seu Teodoro, que completou 62 anos de existência este ano, fez uma bela apresentação, reafirmando as raízes culturais do Maranhão no DF. “A gente agradece ao Suvaco da Asa pela grande homenagem. Ficou dentro das expectativas e a energia foi muito positiva para fazer a festa, que tem muita gente envolvida”, comemora Guará Freire, coordenador-geral do Boi de Seu Teodoro. “Em Brasília, as culturas populares são valorizadas”, aponta. Além do Suvaco da Asa, também teve folia no Bloco Galo Cego, com axé, samba e marchinhas. Cerca de 5 mil foliões vibraram no Setor Bancário Sul (SBS). “O Bloco Galo Cego mantém a tradição de sair no pré-carnaval de Brasília. Foi uma tarde linda no SBS: harmonia, bateria e fantasias. Desejamos um bom carnaval para todos os blocos da cidade”, fala Fabio Aires, produtor do bloco. No Varjão, a brincadeira ficou por conta do Bloco do Pretinho, com 1,5 mil foliões, na Praça Pública. “Nosso evento busca proporcionar melhor experiência para os convidados, tentando atingir o máximo de público, trazendo cultura e alegria para toda comunidade”, conta Sanderson Brito de Sousa, presidente do bloco. Diversão para todas as idades O objetivo do DF Folia 2025 é que o Carnaval tenha a cara da capital: plural, diverso, tradicional, inovador e seguro O sábado teve diversão para os pequeninos. Pais, responsáveis e crianças dançaram muito ao som de maracatu, frevo e outros ritmos tradicionais do Nordeste no Suvaquinho, espaço ideal para a meninada brincar com segurança e muita alegria. Segundo a organização, foram cerca de 2 mil foliões no período da manhã. “A coisa boa de fazer Carnaval para criança é a ludicidade que o Carnaval tem. Quando pai, mãe, tios e avós trazem os meninos para o Carnaval, eles lembram de suas próprias infâncias”, observa Pablo Raízes, presidente do bloco. Ana Paula da Cruz Paiva, 31 anos, levou Ana Lívia, de apenas 1 ano e um mês, para aproveitar o primeiro Carnaval da vida dela, ao lado do marido Diogo Henrique, pai da bebê. “É um ambiente para criança e acessível. Isso é para ter boas memórias e ela está gostando muito”, explica a mãe. “Tem bastante opção para criança e o Carnaval do DF tem ficado mais organizado nos últimos anos”. Katia Gomes, 41, levou Maria, de 6 anos, para cair na folia. Ela conta que faz questão de levar a filha para o Carnaval do Suvaquinho todos os anos. “Aqui é muito tranquilo, com atrações adaptadas para a idade dela, comida boa e acessível, segurança e sombra para descansar”, observa a mãe, que diz adorar o Carnaval da capital. São 60 blocos no pré-Carnaval, Carnaval e no pós-Carnaval que contam com recursos e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF “Sempre trago para o Suvaquinho e depois vou para o Suvaco”, diz Thassia Soares, 40, que levou Lia e Tiê, de 8 e 6 anos, respectivamente, para o bloquinho infantil. “Elas amam o Carnaval e o de Brasília está muito bom”, analisa. Já no domingo (23), mais blocos de pré-Carnaval arrastaram foliões pela cidade. O Espreme a Pitanga mostrou a que veio em sua primeira edição, com samba, marchinhas e outros clássicos do Carnaval no ensolarado Eixão do Lazer. Durante a estreia, eles levantaram a bandeira do chorinho, patrimônio imaterial do Brasil, e seguiram em cortejo entre as quadras 205 e 208 Norte. Fechando o final de semana, o Maria Vai Casoutras, tradicional bloco candango, ocupou o estacionamento 11 do Parque da Cidade. Criado em 2014, o grupo é capitaneado por mulheres apaixonadas por música, pela cultura e pela celebração do Carnaval brasileiro. DF Folia O Carnaval do Distrito Federal é ideal para quem gosta de brincar com tranquilidade. Ao longo do fim de semana, houve poucos registros da Polícia Militar (PMDF), contabilizando apenas uma ocorrência por porte e uso de drogas e outra por desacato. A Polícia Civil (PCDF) registrou três apreensões de substância entorpecente e um furto de celular. São mais de 60 blocos no pré-Carnaval, Carnaval e no pós-Carnaval, que contam com recursos e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O Carnaval do DF é realizado pela organização da sociedade civil (OSC) Instituto Rosa dos Ventos. “Estamos trabalhando para que o Carnaval seja a cara da capital: plural, diverso, tradicional, inovador e seguro. Mais que um reflexo da cultura nacional, o DF Folia 2025 reafirma o protagonismo da cultura popular local com frevo, axé, maracatu, funk, samba e outras expressões ocupando a cidade. Após os dias de pré-Carnaval, já é possível perceber a qualidade da folia de Brasília, com poucas ocorrências policiais e uma expressiva participação da população”, reflete Stéffanie Oliveira, presidente da Rosa dos Ventos. *Com informações da Secec-DF
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Festival une cultura e economia criativa em apoio a pacientes dos Caps no DF
A Biblioteca Nacional do Distrito Federal foi palco do I Fest Solidário – Festival de Economia Solidária e Criativa da Saúde nesta sexta-feira (21). Promovido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Cooperativa EcoSol, o evento abriu espaço para que cerca de 200 pacientes de diversas unidades do Centros de Atenção Psicossocial (Caps) mostrassem seus talentos. O festival reuniu o trabalho de diversos usuários e trouxe atividades culturais e educativas, como apresentações musicais, oficinas de capoeira e desenho, bate-papo sobre economia solidária, massoterapia e uma feira de arte e artesanato. Moisés de Oliveira Queiroz de Souza, 54, foi um dos expositores. Munido de bolsas confeccionadas pelas próprias mãos, ele contou que aprendeu a fazê-las no Caps Álcool e Drogas (AD) de Samambaia, onde é paciente há quatro anos. O festival reuniu o trabalho de diversos usuários e trouxe atividades culturais e educativas, como apresentações musicais, oficinas de capoeira e desenho, rodas de conversa sobre economia solidária, massoterapia e uma feira de arte e artesanato | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Eu consigo tirar um dinheiro mensal das bolsas e levo meu trabalho para várias outras feiras. Atualmente, sigo longe das drogas e do álcool, e minha família me vê de forma diferente. O centro é como uma casa para mim, onde me enxergam como ser humano”, afirma Moisés. Assim como Moisés, Ana Clara Soares, 24, – há oito meses em tratamento no Caps Samambaia – desenvolveu também a habilidade de fazer bolsas; atualmente, , uma importante fonte de renda. “A oficina ajudou a expandir minha visão sobre o que eu produzia e vendia, já que antes a atividade estava um pouco limitada. Esse processo tem me ajudado a ganhar mais confiança e a conseguir um dinheiro para cuidar do meu filho”, contou. A inclusão produtiva, segundo a subsecretária de Saúde, Fernanda Falcomer, é uma forma de reabilitação psicossocial e de promoção da saúde. “Pessoas com transtornos mentais enfrentam diversas dificuldades para ingressar no mercado de trabalho tradicional, seja por barreiras psicossociais, seja pelo estigma associado ao sofrimento psíquico. Nesse cenário, a economia solidária surge como uma alternativa, oferecendo possibilidades de reabilitação e fortalecimento da autoestima”, avalia. Inclusão e novos caminhos Pacientes de todas as unidades do Caps do DF participaram do evento, levando produtos confeccionados durante oficinas de costura, bolsas, crochê e música. “Não basta apenas medicações e terapias. A lógica da economia solidária contribui para criar relações mais horizontais, de apoio e cuidado”, ressaltou o psicólogo do Caps II do Paranoá, Filipe Braga. Movimentos inclusivos, como o festival, auxiliam, segundo o profissional, a superar os índices de internações psiquiátricas, isolamento e estigmatização. Ele compartilha exemplos de mudanças concretas, como o projeto Maluco Voador, do Caps Paranoá, por meio do qual pacientes geram renda e arte. “Um dos participantes recebeu um prêmio de educação popular; e outro, que nunca tinha viajado para fora de Brasília, teve a oportunidade de se apresentar em Goiânia. Isso muda a vida das pessoas”, conta Braga. “Não podemos enxergar as pessoas apenas pela deficiência ou pelos problemas, mas reconhecer seus potenciais. Muitos desses pacientes superaram longos períodos de internação e uso de medicação. Hoje, estão em um processo de criação de suas próprias narrativas e alcançando novos objetivos.” *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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DF é a segunda unidade federativa com mais profissionais na economia criativa
Depois de ser reconhecida como a cidade com a melhor qualidade de vida e a segunda mais segura do Brasil, chegou a vez de a capital federal ganhar outro título: a segunda em economia criativa. O Distrito Federal apareceu na segunda posição no ranking do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que analisou o número de trabalhadores em ocupações criativas no Brasil. Os dados mostram que 9,7% dos empregados do DF atuam profissionalmente em áreas da economia criativa, atrás apenas de São Paulo, que tem um percentual de 9,8%, e superando estados como Rio de Janeiro (9,3%), Ceará (9,3%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Santa Catarina (8,4%). “O dado do Dieese corrobora com o DNA criativo de Brasília, que resulta da invenção de se criar uma cidade” Alexandre Kieling, professor “O dado do Dieese corrobora com o DNA criativo de Brasília, que resulta da invenção de se criar uma cidade. Aqui se juntaram pessoas altamente criativas: arquitetos, urbanistas, paisagistas, sociólogos e antropólogos”, destaca o professor Alexandre Kieling, que coordena o Programa de Pós-graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica. “Essas pessoas trouxeram essa pegada criativa que aparece na música, na poesia, no teatro, no cinema, nas artes plásticas, no artesanato, na área de produção e no desenvolvimento de softwares”, complementa. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Atualmente, o DF conta com cerca de 130 mil agentes formais de economia criativa que geram quase R$ 10 bilhões por ano, com participação de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da capital federal. Os dados são do Panorama da Economia Criativa, projeto desenvolvido pela Universidade Católica com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). Áreas de atuação Eventos, audiovisual, música, artesanato, turismo e jogos concentram a maior parte da atuação da indústria criativa brasiliense. Hoje, a capital federal já é conhecida nacionalmente por abrigar grandes festivais, como Capital Moto Week, Na Praia, Funn Festival, Favela Sounds e Latinidades, além de ter expressões culturais próprias, a exemplo do Boi de Seu Teodoro, e startups de games reconhecidas em premiações do segmento. Ao lado de duas amigas, Aline Karina criou o projeto Turismo Fora do Avião | Foto: Divulgação “Acho que somos um povo muito criativo e o fato de Brasília ter recebido o título de Cidade Criativa do Design [concedido pela Unesco em 2017] impulsionou a economia criativa”, avalia a agente criativa Aline Karina de Araújo Dias, que desde 2016 empreende na área. Ao lado de duas amigas, ela idealizou o projeto Turismo Fora do Avião, que valoriza as raízes pioneiras do DF por meio de rotas e consultorias turísticas. “O projeto nasceu a partir do meu trabalho de conclusão de curso na Universidade de Brasília (UnB), em que fiz um trabalho com um casal pioneiro de uma olaria para registrar as memórias de São Sebastião na construção de Brasília, porque 90% dos tijolos saíram de lá. Era uma aventura, uma trilha turística”, lembra. Batizada de Rota Turística Cultural: Arte Olaria, a proposta ganhou, em 2024, o primeiro lugar do prêmio José Aparecido, da Secretaria Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), na categoria Patrimônio Material do DF. Após o sucesso, a iniciativa cresceu e deu origem a outros produtos, como a rota turística Afroturismo no Centro-Oeste, com mais de 200 atrativos. “Percebemos que, por meio do turismo, geramos preservação, direito à cidade, economia criativa, emprego e renda. É uma valorização das pessoas, um reconhecimento, além de uma troca de culturas”, comenta. “Como está rendendo bons frutos e, a partir desse ano de 2025 vamos nos transformar na 1ª agência de afroturismo do Centro-Oeste para termos mais rendimentos”, complementa Aline Karina. Apoio do Estado As políticas públicas do Biotic são uma das ferramentas governamentais que dão sustento à economia criativa no DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O desenvolvimento da cadeia da economia criativa depende da integração de três forças: Estado, iniciativa privada e academia. “O Estado é o indutor e o fomentador com leis de incentivo e processos formativos. Mas a iniciativa privada tem que alavancar junto com a academia. De maneira planejada, em cinco anos, o DF não será só o segundo, mas vai estar no topo da cadeia do domínio criativo com capacidade de exportação nacional e internacional”, defende o pesquisador Alexandre Kieling. Entre as ações de incentivo do Governo do Distrito Federal (GDF) ao setor estão o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), no âmbito da Secec; as linhas de microcrédito e os eventos voltados ao artesanato fomentados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF); as pesquisas desenvolvidas com suporte da FAP-DF, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e do Biotic; e o projeto pedagógico da Universidade do Distrito Federal (UnDF) por meio de cursos como o de produção cultural. “Hoje, mais de 70% dos produtos comercializados em nossas feiras vêm do cooperativismo e das atividades associativas dos artesãos, dos agricultores familiares e dos trabalhadores da reciclagem, o que representa uma importante fonte de renda para essas famílias. Os resultados das vendas, tanto nas feiras regulares quanto nos eventos especiais organizados pela secretaria, comprovam o impacto positivo dessas iniciativas no desenvolvimento econômico e na inclusão social”, avalia o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.
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Pixel Show fomenta economia criativa no DF
O subsolo da Arena BRB Mané Garrincha recebe milhares de pessoas de todas as idades para interagir com as mais de 160 atrações do Pixel Show. Na 19ª edição, mas a primeira em Brasília, o festival visa democratizar a economia criativa, ao mostrar o quanto ela é acessível. De acordo com pesquisa de mestrado da Universidade Católica de Brasília, 3,5% do PIB do DF (mais de R$ 9 bilhões) foram gerados por 130 mil agentes criativos locais. Segundo o governo federal, 7% dos trabalhadores no Brasil atuam em áreas como produções artísticas e culturais, desenvolvimento de games, artes visuais e plásticas, mídias audiovisuais e interativas, design e serviços criativos. Especificamente sobre o mercado de games, o último estudo da Associação Brasileira de Games (Abragames), realizado em 2023, revela que o Brasil conta com 1.042 estúdios ativos. Desses, 17% operam há mais de 10 anos, enquanto 19% têm menos de dois anos de atividade. Além disso, 85% dos estúdios já fazem parte da economia formal. Aliada à ciência e à tecnologia, a economia criativa encontra, em Brasília, espaço para atuar no campo de serviços | Foto: Divulgação/Secti-DF “Hoje em dia, a economia criativa está integrada à ciência e tecnologia. No país, e especialmente em Brasília, além dos setores públicos, esse segmento tem se destacado como o maior gerador de empregos e impulsionador da economia local e nacional. A chegada do Pixel Show à capital federal fortalece ainda mais a contribuição para o PIB do Brasil e, como Brasília não possui indústrias, o fortalecimento de setor de serviços, especialmente os ligados à economia criativa, representa a oportunidade ideal para toda a sociedade brasiliense”, explica Tonico Novaes, sócio do Pixel Show. O festival mostra o quanto um hobby pode se transformar em profissão e se tornar a principal fonte de renda das pessoas. “Depois eu comecei a faculdade, parei de jogar. Com a pandemia, muitas obras em São Paulo foram paralisadas e precisei buscar uma renda extra. Foi quando descobri os jogos de realidade virtual, como o laser tag, em que os jogadores usam óculos de VR. Formei uma parceria com um estúdio vietnamita e trouxe essa tecnologia para o Brasil”, conta o arquiteto Wilker Marcelino, 31 anos, sócio e proprietário da Virtual Arenas. Criada há dois anos, com um investimento de R$ 50 mil, a empresa tem faturamento de R$ 400 mil. “O Distrito Federal tem mais de 130 mil pessoas envolvidas na indústria criativa, que vão de designers, a artistas e startups que desenvolvem games” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) trouxe o Pixel Show à capital federal por ser o principal evento do ecossistema de economia criativa da América Latina. Segundo o secretário da pasta, Leonardo Reisman, “o Distrito Federal tem mais de 130 mil pessoas envolvidas na indústria criativa, que vão de designers, a artistas e startups que desenvolvem games. Nós acreditamos que o Pixel Show é um evento diferente, já que não traz apenas exposições, mas, experiências. Sem dúvida ele pode se tornar referência em economia criativa da nossa cidade”. Não é só em devices que a economia criativa se manifesta e o Pixel Show mostra essa mescla. Em tamanho natural (5 metros de altura por 3 metros de largura), um dos espaços mais visitados do evento é o Sobradinho, do artista plástico Sérgio Free. Quem passa por lá está posando para fotos na janela, ao lado do palhaço Bozo. Nascido em Jequié (BA), Sérgio foi com a família para São Paulo com 4 anos de idade e sofreu bullying na escola por causa do sotaque. A família se instalou no Tucuruvi, bairro da capital paulista, onde fez amigos com o grupo de pichadores. Foi assim que ele começou a expressar a sua arte, aos 11 anos. “Fazer essa instalação no Pixel Show foi muito importante, porque me remete à memória de infância, aos primeiros sobradinhos que vi quando cheguei em São Paulo. Há 7 anos eu vivo da minha arte e estar aqui é uma forma de mostrar a evolução do meu trabalho. O convite de expor em um festival dessa magnitude valoriza o currículo. Para mim, o evento traz um mar de inspiração, criatividade e novas informações”. Nascida em Brasília, Maira Amaro, de 24 anos, foi conhecer o Pixel Show. “Estou amando, por ser um evento ainda maior do que eu imaginava, e com muitos nomes importantes como o do David Carson, que por sinal foi uma das palestras a que mais gostei de assistir. Estou ansiosa para vir conferir a programação do último dia”. Além dos brasilienses, pessoas de vários estados vieram à capital federal para curtir o festival. Camila Maximo, empreendedora, e seu filho Caio, vieram de São Carlos (SP), a 10 horas de viagem de Brasília, só para prestigiar o evento e aproveitar os conteúdos das palestras. “Essa é a minha terceira vez no Pixel. Eu participei de duas edições em São Paulo e agora estou aqui em Brasília. Nós viemos para aprender, ver as tendências e novidades. A participação no evento sempre é uma oportunidade única de se abastecer com ideias, como o slogan do festival diz. Sempre levamos muita informação, e isso significa muito. Todas as palestras têm sido muito boas, inclusive essa é a segunda vez que consigo assistir ao conteúdo do David Carson, e é sempre incrível saber a visão dele e a forma como trabalha.” *Com informações da Secti-DF
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Pixel Show oferece games de realidade virtual, oficinas e exposições até domingo (24)
Nesta sexta-feira (22) de manhã, milhares de jovens da rede pública de ensino vivenciaram a economia criativa. Entre games de realidade virtual, oficinas de arte, exposições e experiências, o Pixel Show abriu as portas na capital federal para proporcionar aos visitantes a oportunidade de explorar a sua criatividade. E não faltam criativos para estimular e inspirar: são dezenas de designers, artistas plásticos, desenvolvedores e startupers que estão interagindo com o público em 160 atrações diferentes e gratuitas. Os brasilienses vão ter acesso ao evento até domingo (24), na Arena BRB Mané Garrincha. Sem burocracia, é só chegar e entrar pelo portão 14 (em frente aos arcos olímpicos). Oficinas, workshops e games de realidade virtual são atrações do Pixel Show, que ocorre até domingo (24), na Arena BRB Mané Garrincha | Foto: Divulgação/Secti-DF O grande propósito do Pixel Show é democratizar a economia criativa, ao mostrar o quanto ela é acessível para qualquer pessoa. “O casamento do Pixel Show com Brasília é perfeito. Somos um evento totalmente gratuito para todas as idades: desde a avó até os netinhos, passando pela mamãe, o papai, os primos e os amigos, com muita interatividade, cultura e tecnologia para todos participarem e se divertirem. É o programa perfeito para um fim de semana para toda a família”, explica Tonico Novaes, sócio do Pixel Show. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) trouxe o Pixel Show a Brasília por ser o principal evento do ecossistema de economia criativa da América Latina. Segundo o secretário da pasta, Leonardo Reisman, o Distrito Federal tem mais de 130 mil pessoas envolvidas na indústria criativa, de designers e artistas a integrantes de startups que desenvolvem games. “Nós acreditamos que o Pixel Show é um evento diferente, já que não traz apenas exposições, mas experiências. Sem dúvida ele pode se tornar a referência em economia criativa da nossa cidade. Quem vier terá uma imersão inesquecível nesse universo”. No Pixel Show, as pessoas só ficam paradas se for para desenhar por telepatia. Pela primeira vez em Brasília, o participante que quiser curtir a experiência vai usar uma tiara que mede as ondas cerebrais. Quanto maior a capacidade de concentração, mais desenhos vão surgir no telão. Mas essa é apenas uma das inúmeras experiências interativas estão programadas para esta edição do evento. Veja aqui a programação completa. Confira as principais atrações No Neon Space, os visitantes poderão desenhar, escrever e pintar usando tintas fluorescentes | Foto: Divulgação/Secti-DF → Em um espaço de 3m x 5m, Sérgio Free, artista que transitou das pichações nas ruas de São Paulo nos anos 1990 para exposições em galerias e museus, fará uma representação em tamanho real e em formato de um sobrado de suas pinturas que contam de uma forma divertida as histórias locais que hoje dão lugar aos bairros dormitórios e ao novo estilo arquitetônico nas grandes cidades. Os visitantes poderão entrar no “sobradinho” construído em madeira para verificar toda a obra de Sérgio Free. → O game Arkave, criação do artista digital Daniel Dek, é uma plataforma de jogos em realidade virtual inédita no Brasil. Em suas arenas, a plataforma Arkave permite que até três jogadores tenham seus corpos mapeados e se movimentem livremente pelo ambiente sem estarem conectados por fios. → Parede de Colorir, pela primeira vez no Pixel Show, é uma projeção interativa que proporciona uma vivência única, permitindo aos participantes explorarem sua criatividade ao pintar desenhos disponíveis ao seu próprio gosto. Após essa etapa criativa, um sistema de escaneamento por webcam transforma a arte estática em desenhos animados. Essas ilustrações ganham movimento e são projetadas em uma grande tela, oferecendo a oportunidade de ver sua própria arte ganhar vida diante de seus olhos. → Ringue dos Robôs, uma mistura de brincadeira com a prática de robótica. O desafio envolve de duas a quatro pessoas, com o objetivo de estourar a bexiga que o outro robô está segurando. → Expo Games, com a exposição Meu Primeiro Videogame, de David Rayel, empreendedor com ampla experiência no mundo dos jogos e da cultura geek. Com mais de 250 consoles de diversas gerações em seu acervo, o espaço trará os games mais antigos criados no mundo, além de permitir jogá-los. → Laser animes, uma experiência que usa tecnologia laser junto com um iPad e uma caneta de desenho. O público vai criar um desenho e fazer simples animações usando aplicativo no tablet para depois projetá-las. → Kinect Vibes: utilizando um sensor Kinect, os participantes poderão transformar sua imagem em um avatar digital que se altera de três em três minutos. Os participantes poderão interagir com seu avatar usando seus próprios movimentos. → Festival de animação: Animações dos estúdios mais consagrados do mundo, criados e produzidos nos últimos 15 meses. Workshops O Pixel Show traz uma programação de workshops que une aprendizado prático e inspirações visuais, oferecendo aos participantes a chance de explorar técnicas variadas ao lado de renomados artistas e profissionais do mercado criativo. Cada atividade será uma imersão de até três horas, com temas como diagramação, ilustração, aquarela, grafite, lambe-lambe, stencil, estamparia e design thinking. No workshop de origami, Marcio Okabe irá ensinar uma forma completamente diferente dessa arte milenar japonesa de dobrar papéis. Os participantes irão aprender a fazer o Torus de Origami, uma peça interativa que é feita a partir de um papel retangular de 64 cm x 13 cm. Sobre o Festival Internacional de Criatividade Pixel Show O Pixel Show é o maior festival de criatividade da América Latina e acontece anualmente em São Paulo, desde 2005, no último trimestre do ano. Na última edição presencial, em 2019, reuniu mais de 53 mil pessoas para muita inovação, networking e negócios. O Pixel Show tem como tema central tendências, inspirações, cultura, arte, empreendedorismo, inovação e tecnologia, buscando fomentar e abastecer com ideias o mercado da economia criativa, sempre gerando impacto social positivo, inclusive nas áreas de saúde, sustentabilidade e educação, entre outras. Em 2020 e 2021, em suas edições 100% online, foi assistido por mais de 130 mil pessoas, que geraram mais de 5 milhões de impressões, em mais de 75 países ao redor do mundo. Em 2024, chega à sua 19ª edição, desta vez em uma nova praça, Brasília. Também já foram realizadas quatro edições em outras capitais, sendo duas em Porto Alegre, uma no Recife e uma em Salvador. *Com informações da Secti-DF
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Expo Favela Brasília reúne empreendedores para promover a economia criativa do DF
O Sesi Lab recebeu, nesse fim de semana, a segunda edição da Expo Favela Innovation Brasília. A iniciativa foi realizada por meio de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), a Projeto S.A e Central Única das Favelas (Cufa-DF) e promoveu uma verdadeira vitrine de ideias inovadoras, além de atividades culturais que valorizaram as raízes e o potencial das comunidades locais. Ao todo, mais de 2 mil pessoas passaram pelo evento. Além de oficinas, workshops e exposição fotográfica, foram realizados painéis de debate e talk shows sobre temas estratégicos, como educação, economia criativa, responsabilidade social, políticas públicas e inovação. Além de oficinas, workshops e exposição fotográfica, foram realizados painéis de debate e talk shows sobre temas estratégicos | Foto: Divulgação/Secti-DF “A Expo Favela Brasília 2024 reafirmou seu compromisso em conectar empreendedores das favelas com oportunidades reais de crescimento. Mais que um evento, tivemos um espaço de troca, visibilidade e transformação social. Com histórias inspiradoras e resultados expressivos, a expectativa agora recai sobre a final nacional em São Paulo, onde os representantes do DF terão a chance de levar suas ideias ainda mais longe, mostrando que das periferias nascem soluções que podem transformar o Brasil”, destaca Bruno Kesseler, presidente da Cufa DF e do Projeto S.A. A importância da participação social e da economia criativa para o desenvolvimento de políticas públicas que incentivem o empreendedorismo deram o tom da mesa-redonda “O futuro das economias emergentes: perspectivas do G20 para empreendedores da favela”. Durante o debate, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Alexandre Villain, destacou o papel das ações de inclusão digital e formação profissional a fim de que os produtos e serviços oferecidos pelos empreendedores locais tenham mais valor agregado. “Com o objetivo de estimular a criação de novos negócios e de oferecer noções de educação empreendedora, a Secti-DF tem implementado uma série de políticas públicas para a qualificação dos nossos jovens”, afirmou. A programação incluiu rodadas de negócios, mentorias práticas e pitches de startups, nos quais os empreendedores tiveram a chance de impressionar investidores e o público Responsável pela pesquisa Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal, o professor Alexandre Kieling, da Universidade Católica de Brasília, apresentou os principais resultados do estudo que identificou as potencialidades de cada região administrativa. De acordo com ele, todas as indústrias criativas, atualmente, contam com a mediação da tecnologia. “A elaboração deste levantamento foi fundamental para que a gente pudesse identificar a vocação e os agentes criativos de cada RA e, assim, contribuir para a ampliação das políticas públicas para este segmento”, avaliou. Inovação e negócios na feira Dos mais de 300 inscritos para participar como expositores, 40 foram selecionados para apresentar seus negócios durante os dias de evento. Além disso, o Camelódromo contou com a participação de 20 empreendedores, que expuseram e comercializaram produtos criativos e artesanais, destacando a diversidade das quebradas do DF. A programação incluiu rodadas de negócios, mentorias práticas e pitches de startups, nos quais os empreendedores tiveram a chance de impressionar investidores e o público. Dentre os destaques, 10 finalistas foram escolhidos para representar o Distrito Federal na grande final nacional da Expo Favela Brasil, que ocorrerá em São Paulo de 6 a 8 de dezembro, e ganharam bolsas de graduação na Universidade Católica de Brasília. Entre os finalistas, o empreendimento Amandla, liderado pelo casal formado entre o professor e escritor Dlaman Kobina e o multiartista Kyas Imani, foi coroado como o grande vencedor da edição. O negócio, que desenvolve materiais educativos focados na história e cultura africana, como jogos e livros, conquistou o público e o júri pela proposta inovadora e educativa. “A Amandla é uma iniciativa autônoma de pessoas pretas que existe desde 2021 produzindo conteúdo que traz história e cultura africana em uma perspectiva de empoderamento do povo preto. Visamos alcançar famílias, escolas e crianças pretas com o objetivo de trazer a nossa história e a nossa cultura como ponto de fortalecimento e conexão com o poder ancestral que nos foi negado pelo preconceito e racismo”, explica Kobina. Sobre a participação da Expo, o empreendedor ressalta: “Foi importante para fazermos conexões com novas pessoas, famílias, professores e trouxemos para esse mundo do negócio e da inovação a marca preta e africana no mundo, que vai muito além da escravidão. Estamos na expectativa de investimentos para expansão do nosso impacto”. *Com informações da Secti-DF
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Brasília Design Week: inovação, criatividade e sustentabilidade
Na noite desta quarta-feira (3), o Museu Nacional da República recebeu a solenidade de abertura da Semana Brasiliense de Design. A cerimônia contou com a presença do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, e de autoridades locais e representantes do setor. A realização da segunda edição da Brasília Design Week (BDW) visa incentivar a inovação, novos negócios e a economia local, bem como difundir a cultura do design e da inovação nos processos criativos e suas intersecções com áreas como turismo, arquitetura, urbanismo, qualificação profissional e negócios de base tecnológica | Foto: Divulgação/Secti Para o secretário Leonardo Reisman, a economia criativa é um dos principais setores que compõem o ecossistema de tecnologia e inovação, bem como o desenvolvimento da cidade. O DF conta, hoje, com mais de 130 mil agentes criativos. Desses, mais de 60% fazem parte da chamada Indústria Criativa Complexo, segmento em que o design se enquadra. Reisman ressaltou, ainda, que a Secretaroa de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti) está em processo de mudança para o Setor Comercial Sul como forma de estimular a implementação de um polo tecnológico e de inovação na região. “Com a ida para o Setor Comercial, visamos, sobretudo, induzir o processo criativo e fortalecer setores como a economia criativa e o design”, concluiu. A realização da segunda edição da Brasília Design Week (BDW) visa incentivar a inovação, novos negócios e a economia local, bem como difundir a cultura do design e da inovação nos processos criativos e suas intersecções com áreas como turismo, arquitetura, urbanismo, qualificação profissional e negócios de base tecnológica. Como parte integrante das ações do Movimento Brasília Cidade do Design, a programação inclui exposições de peças, mobiliários e objetos, collabs+creative films, circuito de design, oficinas, palestras, encontros de negócios, feiras e produções audiovisuais colaborativas. O objetivo é colocar o Distrito Federal no calendário internacional das semanas de design. Um dos destaques da BDW são as exposições Onde o Plano Encontra a Margem e Conexão Brasília, com peças de designers brasilienses e de outros estados do país, que serão apresentadas no Museu Nacional da República desta quinta-feira (4) a 4 de agosto. Ambas possuem diferentes perspectivas da identidade cultural do DF na produção de peças de design. Parte da seleção vem do Projeto Setorial Brazilian Furniture, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Outro segmento de curadoria é resultado do Projeto de Desenvolvimento, Competitividade e Integração da Indústria do Mobiliário (PDCIMob) voltado para micro e pequenas empresas moveleiras desenvolvido junto ao Sebrae nacional. A mostra Onde o Plano Encontra a Margem reúne o que de melhor foi produzido no DF em termos de design gráfico, mobiliário e moda entre 2022 e 2024. Já Conexão Brasília possui peças premiadas nacionalmente e internacionalmente selecionadas e expostas. Pela primeira vez, o Brasil receberá um recorte dos trabalhos apresentados durante a Semana de Milão. Setor de Economia Criativa no Brasil e no DF A Economia Criativa representa 3,11% do PIB brasileiro e emprega 7,4 milhões de trabalhadores, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua. Um levantamento do Observatório Nacional da Indústria, divulgado pela CNI em setembro de 2023, aponta que o total de trabalhadores do setor deve chegar a 8,4 milhões até 2030. De acordo com a pesquisa, a expectativa é que um em cada quatro novos empregos criados nos próximos anos seja em setores e ocupações da economia criativa. A pesquisa Panorama da Economia Criativa, feita pela Universidade Católica de Brasília e divulgada em 2023, identificou que o DF possui mais de 130 mil agentes criativos. Todas as regiões administrativas têm algum tipo de atividade criativa, apesar de algumas se destacarem mais do que outras. O fato de a região reunir culturas de diversas partes do país contribuiu para que o DF se tornasse um ambiente propício para o desenvolvimento da inovação. Os relatórios apontam que a taxa de participação da economia criativa no PIB local é de 3,5%. Hoje, o DF é a terceira unidade da Federação que mais tem participação da economia criativa no PIB. Para se ter uma ideia, o setor gerou mais de R$ 9 bilhões em 2022. Serviço Movimento Brasília Cidade do Design e Brasília Design Week – Data: até 4 de agosto – Exposição BDW: no mezanino do Museu Nacional da República – Exposições, sessões de conversa e feiras: até o dia 21 deste mês, no Anexo do Museu Nacional da República e em diversos pontos do circuito do design – Workshop e oficinas: Planetário de Brasília, IFB de Samambaia e Alecrim Dreams – Informações: @bsbdesignweek e pelo site https://www.brasiliadesignweek.com.br/. *Com informações da Secti
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Semana do Design Brasiliense começa nesta quinta (4), no Museu Nacional da República
Nesta quinta-feira (4), o Museu Nacional da República receberá a Brasília Design Week. Com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF), a iniciativa tem o propósito de incentivar a inovação e a pesquisa voltadas para o design, a cultura local e a economia criativa a fim de colocar o Distrito Federal no calendário internacional das semanas de design, gerando negócios e estimulando a economia local. A criação do projeto visa difundir a cultura do design e da inovação nos processos criativos e suas intersecções com áreas como turismo, arquitetura, urbanismo, qualificação profissional e negócios de base tecnológica. A programação da Brasília Design Week inclui exposições, feiras, workshops, oficinas, mostras de filmes e encontros de negócios | Foto: Divulgação/Secti-DF Desde 2017, Brasília é reconhecida como “Cidade Criativa do Design” pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Para Leonardo Reisman, titular da pasta, a realização da segunda edição da Semana do Design Brasiliense representa uma oportunidade única para potencializar os diversos segmentos da economia criativa. “Além de promover e valorizar a identidade brasiliense, este projeto deixará um importante legado para a nossa cidade: uma plataforma que irá mobilizar e movimentar o setor de design e a economia criativa, bem como incentivar o desenvolvimento da inovação e tecnologias aplicadas às áreas”, afirma. Os visitantes poderão conferir as mostras “Jalapoeira apurada”, “Onde o plano encontra a margem” e “Conexão Brasília”. Pela primeira vez, o Brasil receberá um recorte dos trabalhos apresentados durante a Semana de Milão, na Itália. As exposições evidenciam tanto a produção brasiliense recente quanto peças premiadas e reconhecidas a nível nacional e internacional e buscam proporcionar um novo olhar sobre a cadeia produtiva do design do DF. “Brasília inspira e expira criatividade. Não há como andar pela cidade sem se deparar com uma grande obra ou expressão artística. É preciso que nossa cidade abrace o design como caminho para seu desenvolvimento sustentável”, afirma Caetana Franarin, empreendedora responsável por idealizar o projeto. Desde 2017, Brasília é reconhecida como “Cidade Criativa do Design” pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) A programação da Brasília Design Week inclui, ainda, outras exposições, feiras, workshops, oficinas, rodas de conversa, circuitos de visitação e design, mostras de filmes e encontros de negócios. Todas as atividades podem ser conferidas pelo site e pela página do projeto no Instagram. O tema central deste ano é o incentivo às práticas sustentáveis e regenerativas no design. A inspiração foi o conceito de economia circular, o qual contempla produtos que sejam ambientalmente responsáveis em todos os seus estágios, desde os métodos e insumos escolhidos na sua fabricação até as possibilidades de reciclagem no pós-uso. “A economia criativa está relacionada com atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda. A semana do design brasiliense tem tudo a ver com esse tema, e nós da Secretaria de Cultura ficamos muito satisfeitos em apoiar esse evento”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Planetário de Brasília receberá oficinas e workshops No âmbito do projeto, o Planetário de Brasília receberá uma série de oficinas e workshops. Voltadas para profissionais, estudantes e pessoas em situação de vulnerabilidade que queiram atuar na área do design, as atividades abordarão os seguintes temas: práticas e aprendizado de técnicas de lambe-lambe, design de sinalização, design de embalagens, madeira plástica, restauro de móveis modernos, turismo regenerativo, grafite e branding e design na Era Digital. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link disponível no Instagram do projeto. Serviço Movimento Brasília Cidade do Design e Brasília Design Week → Data: De julho a agosto de 2024, com destaque para a Design Week, de 4 a 11 de julho. → Exposição BDW: De 4 de julho a 4 de agosto, no Mezanino do Museu Nacional da República. → Exposições, talks, roda de conversa e feiras: De 4 a 21 de julho no Anexo do Museu Nacional da República e em diversos pontos do circuito do design. → Workshop e Oficinas: Planetário de Brasília, IFB de Samambaia e Alecrim Dreams. → Informações: @bsbdesignweek e neste link. Programação 3/7 (18h) – Distribuição do livro Design em Rede, Mezanino do Museu Nacional da República 4 a 7/7 (9h às 18h30) – Mostra Jalapoeira Apurada, coleção de esculturas de capim dourado de comunidades quilombolas do Tocantins, por Marcelo Rosenbaum, no anexo do Museu Nacional da República 4 a 7/7 (9h às 18h30) – Mostra Coleção Lider 2024 | Essência da forma, no anexo do Museu Nacional da República 4/7 a 4/8 (9h às 18h30) Exposições Onde o Plano Encontra a Margem e Conexão Brasília, no Mezanino do Museu Nacional da República 5/7 (17h às 19h) – Evento interativo Mapa Design Brasília – O design e a cidade, com Raquel Chaves, no Lounge no Anexo do Museu Nacional da República 5/7 (19h30 às 20h) – Conversa Arte e mulheres, no Lounge do Anexo do Museu Nacional da República 6/7 (13h às 22h) – Evento Muta, no Anexo do Teatro Nacional de Brasília 9/7 (18h30 às 20h) – Conversa Design delas, com Cláudia El-Moor, no Lounge no Anexo do Museu Nacional da República 9 a 12/7 (9h às 18:30) – Mostra de Trabalhos no Campo do Design, com a universidade Católica e Instituto IFB Samambaia no Anexo do Museu Nacional da República 9 a 19/7 (9 às 18h30) – Muta apresenta Traços, no Anexo do Museu Nacional da República 10/7 (18h30 às 20h) – Talk Jornada do Design, da universidade para indústria, com Dimitri Lociks e Marília Turíbio, no Lounge do Anexo do Museu Nacional da República 13 e 14/7 – Realização da Feira Motim – Edição Especial BDW 2024, Anexo do Museu Nacional da República 16 a 19/7 (9h às 18:30) – Mostra de trabalhos no campo do design com as universidades, UnB e IESB no Anexo do Museu Nacional da República 18/7 (18h30 às 20h) – Talk Arte Design, com Nina Coimbra, no Lounge do Anexo do Museu Nacional da República 20 e 21/7 – Realização da Feira Limonada Project – Edição Especial BDW 2024, na área externa do Museu Nacional da República *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Em abertura de feira, governador Ibaneis Rocha enaltece trabalho dos artesãos do DF
Os mais de 13 mil artesãos do Distrito Federal (DF) são os grandes protagonistas ao longo desta semana. Isso porque, nesta terça-feira (19), celebra-se o Dia do Artesão e, para homenageá-los, o Governo do Distrito Federal (GDF) organizou um evento turístico especial, na área externa do Eixo Cultural Ibero-Americano. A abertura das atividades ocorreu nesta terça-feira (19) e contou com a participação do governador Ibaneis Rocha, que enalteceu o trabalho desenvolvido pelos artesãos do DF. “Nós tiramos essa categoria que estava no ostracismo. Desde o primeiro mandato, a gente vem desenvolvendo um trabalho junto a essas bases e ampliando os locais de vendas para que exponham seus produtos. A gente sabe o quanto isso é importante para vocês. É um trabalho realizado com todo amor e carinho que reflete não somente na vida financeira, mas na ocupação, é terapêutico”, destacou o chefe do executivo. A programação teve início hoje (19) e seguirá nos dias 22, 23 e 24 de março, a partir das 10h. O espaço promete ser uma importante ferramenta de incentivo ao turismo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília De acordo com o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, há outras iniciativas em andamento para beneficiar os artesãos do DF: “Esses profissionais refletem toda a nossa arte, cultura e história. É um segmento considerável e o GDF vem desenvolvendo uma série de ações para qualificar esse profissional e ensiná-lo a precificar de maneira justa os seus produtos. Também estamos procurando mais espaços para aumentar esse contato deles com os consumidores finais”. A programação teve início hoje (19) e seguirá nos dias 22, 23 e 24 de março, a partir das 10h. O espaço promete ser uma importante ferramenta de incentivo ao turismo. O evento não apenas homenageia os artesãos, mas também contribui para o desenvolvimento econômico e cultural da região. “Nós tiramos essa categoria que estava no ostracismo. Desde o primeiro mandato, a gente vem desenvolvendo um trabalho junto a essas bases e ampliando os locais de vendas para que exponham seus produtos. A gente sabe o quanto isso é importante para vocês” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal No local, há uma feira expositiva dos artesãos e atrações culturais com shows de artistas do DF. Já para a criançada, haverá apresentações teatrais e um espaço kids com brinquedos infláveis, proporcionando diversão para toda a família. Reconhecimento Logo ao entrar na feira, o que mais chama atenção são os ipês. De todas as cores e tamanhos, o símbolo do Cerrado estava bem representado em forma de arte realizado cuidadosamente pelas mãos da artesã Daniela Pires Ferreira, de 30 anos. Ela e o esposo trabalham com artesanato há aproximadamente 15 anos. Para eles, é um orgulho poder representar o bioma onde vivem. Daniela Pires Ferreira, 30 anos, trabalha como artesã há cerca de 15 anos “Nosso objetivo é enaltecer o Cerrado e passar a mensagem de preservação. Resolvemos abrir mão de tudo o que fazíamos antes para a mostrarmos a nossa arte. Nós somos muito gratos por ter essa oportunidade de estar aqui. Agradecemos ao GDF por toda a força que nos concede durante essa trajetória”, afirmou Daniela. Para a artesã Maria de Jesus Cavalcante, 62 anos, o evento organizado pelo GDF reforça o compromisso em valorizar o trabalho manual do artesanato. “Não é todo mundo que valoriza o que a gente faz. A gente se dedica e é importante que todos vejam o resultado do nosso esforço. Eu me sinto muito representada quando a gente chega aqui e vê que está tudo montado, só aguardando os nossos produtos serem expostos. Eu só tenho a agradecer por todo apoio do governo aos artesãos do DF”, elogiou Maria de Jesus. Em 2019 a Setur-DF chegou a ter 7,4 mil artesãos cadastrados, aumentando esse número para 12,6 mil em 2022 e em 2023, subiu para 13,4 mil. A atividade artesanal, além de trazer melhorias nas condições de vida dos artesãos, contribui para o desenvolvimento econômico local de cada região. O artesanato está ligado à riqueza cultural bem como a uma forte vinculação com o setor turístico.
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Biblioteca Nacional tem debate sobre economia criativa no DF
A Biblioteca Nacional foi palco de um debate fundamental para a área de economia criativa. Sob o título Diálogos Criativos – A economia criativa e seus sistemas de produção, circulação e consumo, o encontro promoveu, nesta quinta-feira (7), discussões sobre o impacto deste setor na economia e na vida dos brasileiros. O evento foi aberto ao público e contou com a presença de especialistas e representantes de entidades de várias partes do Brasil. Organizado pela Câmara de Economia Criativa da Fecomércio-DF, em colaboração com a Universidade Católica de Brasília (UCB), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), o Sebrae-DF e o Observatório dos Domínios Criativos, o debate se destacou como uma oportunidade única para compartilhar conhecimentos, iniciativas bem-sucedidas e trocar experiências. “A consolidação desta pauta na estrutura da pasta se dará pela criação do Conselho Distrital de Economia Criativa, que terá representantes do governo e do setor produtivo” Claudio Abrantes, secretário de Cultura O titular da Secec, Claudio Abrantes, lembrou que a pasta incorporou o conceito da economia criativa não à toa, e reforçou que o objetivo é consolidar a pauta na estrutura da secretaria. “Cada vez mais temos incorporado o conceito da economia criativa em todas as ações da Secretaria de Cultura, além de buscarmos parcerias com instituições como a Fecomércio e o Sebrae”, afirmou o gestor. “A consolidação desta pauta na estrutura da pasta se dará pela criação do Conselho Distrital de Economia Criativa, que ficará vinculado à Secec e terá representantes do governo e do setor produtivo. Um passo fundamental para avançarmos no fomento de políticas públicas voltadas para a economia criativa”. Encontro promoveu discussões sobre o impacto do setor na economia e na vida dos brasileiros | Foto: Divulgação/Secec-DF Protagonismo Durante o evento, também foram apresentados dados e pesquisas recentes realizadas por diversas instituições, destacando o papel fundamental da economia criativa na dinamização da economia local e nacional. O Distrito Federal foi especialmente reconhecido pelo protagonismo na produção de informações sobre o setor. Um dos destaques foi a pesquisa “Panorama da Economia Criativa no DF”, realizada pela UCB. Segundo o estudo, aproximadamente 130 mil agentes criativos atuam no DF. O setor movimentou cerca de R$ 9 bilhões em 2022. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Programa vai apoiar desenvolvimento do turismo em três regiões
Novo programa fruto de parceria entre BRB e Sebrae-DF, o Turismo Fora Eixos será lançado nesta quarta-feira (6) e investirá no potencial turístico das regiões administrativas como mecanismo de desenvolvimento sociocultural. O seminário que dá o pontapé inicial ao projeto será realizado no Sesi Lab, das 17h às 21h30, e conta, além do Sesi, com o apoio da Embratur. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. O DF conta atualmente com 35 regiões administrativas. A proposta da coordenação do programa é concentrar esforços no desenvolvimento do turismo nas regiões de Ceilândia, São Sebastião e Planaltina. Pedra Fundamental, em Planaltina: iniciativa visa desenvolvimento do turismo em RAs do Distrito Federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, ressalta a importância da participação da instituição em iniciativas de apoio ao desenvolvimento do DF. “Para o BRB, cujo DNA é 100% brasiliense, integrar ações como essa é motivo de muito orgulho. Não só porque acreditamos na vocação do DF para o turismo, mas, também, porque entendemos que o desenvolvimento econômico e a geração de renda advindos desse tipo de iniciativa reforçam nosso papel de instituição pública, muito além de um banco tradicional”, afirma. O DF conta atualmente com 35 regiões administrativas. Inicialmente, a proposta da coordenação do programa é concentrar esforços no desenvolvimento do turismo nas regiões de Ceilândia, São Sebastião e Planaltina Empreendedores do segmento de turismo e economia criativa do Distrito Federal podem participar do evento. Além disso, o seminário contará com a presença de parceiros e atores estratégicos empenhados no desenvolvimento do turismo criativo na capital federal. Para se inscrever basta preencher este formulário. Nathália Hallack, da Gerência de Negócios em Rede do Sebrae no Distrito Federal, destaca que o seminário inaugura uma frente que será importante na atuação da entidade no DF em 2024: a ampliação da discussão sobre o turismo. “Vamos olhar com mais atenção para iniciativas que têm a cultura e a criatividade como elementos centrais. Queremos fomentar um turismo menos convencional, mais diverso, inclusivo e protagonizado por pessoas reais, a partir da relação com seus territórios, suas histórias e memórias”, explica. Serviço Seminário de lançamento do Programa Turismo Fora Eixos – Conectando Pessoas e Lugres Data: Hoje, 6 de março Horário: 17h às 21h30 Local: Sesi Lab *Com informações do BRB
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Inspira Brasília estimula inovação, empreendedorismo e economia criativa
Começa nesta quarta-feira (28) e vai até 10 de março o Movimento Inspira Brasília. Fruto de parceria entre atores governamentais e do setor produtivo, a iniciativa é composta por uma série de eventos voltados para a promoção da inovação, do empreendedorismo, da economia criativa, da tecnologia e do fomento aos negócios locais. Arte: Divulgação/Secti A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) promoverá três eventos com intuito de impulsionar o desenvolvimento econômico, a inserção de meninas e mulheres nas áreas tecnológicas, a internacionalização de empresas, a adoção de novas ferramentas e soluções e o fortalecimento do setor. [Olho texto=”“Ao reunir os principais representantes do setor produtivo, cultural, turístico e toda a comunidade local, o Inspira Brasília proporcionará um ambiente propício para a geração de novas parcerias, oportunidades e ideias”” assinatura=”Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”direita”] “Ao reunir os principais representantes do setor produtivo, cultural, turístico e toda a comunidade local, o Inspira Brasília proporcionará um ambiente propício para a geração de novas parcerias, oportunidades e ideias”, destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. O primeiro dos eventos é o Exporta Games, no Planetário de Brasília, na segunda-feira (4/3), das 18h às 22h. Devem participar as empresas brasilienses que produzem jogos eletrônicos, embaixadas, empresários, jovens talentos e o público em geral. Na ocasião, os desenvolvedores locais vão apresentar trabalhos a fim de estabelecer parcerias e oportunidades de negócios. A realização do Exporta Games é resultado da parceria entre a Secti-DF e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio), com apoio da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF), do Sesc-DF, do Senac-DF, da Câmara de Economia Criativa da Fecomércio-DF e da Associação de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do Distrito Federal (Abring-DF). [Olho texto=”especialistas em inteligência artificial discutirão a adoção desta tecnologia na saúde, segurança, educação, meio ambiente e justiça” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 7 de março, especialistas em inteligência artificial discutirão a adoção desta tecnologia na saúde, segurança, educação, meio ambiente e justiça. O bate-papo ocorrerá no Sebrae Lab, no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), na Granja do Torto, das 14h às 18h. O evento será promovido pela Secti-DF, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF) e pela Brasil Startups. Como parte integrante de uma programação voltada a estimular a inclusão de meninas e mulheres nas áreas científicas e tecnológicas, será proferida a aula magna do DF Inova Tech no Sesi Lab em 14/3, das 14h30 às 15h30. A iniciativa tem como público-alvo as alunas que participam do programa, mas é aberta a toda população. Inspira Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Movimento Inspira Brasília foi concebido com o propósito de estimular negócios locais por meio da divulgação de produtos, serviços, eventos e atrações que representam a diversidade cultural e econômica do Distrito Federal, além da criação de uma plataforma de conexões com o intuito de impulsionar a economia criativa. Participam deste projeto do GDF a Câmara Legislativa do Distrito Federal, a Federação de Agricultura e Pecuária do DF (Fape/DF), a Fecomércio-DF, a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e o Sebrae. Serviço Exporta Games Data: 4/3 (segunda-feira) Horário: Das 18h às 22h Local: Planetário de Brasília (Eixo Monumental – ao lado do Centro de Convenções Ulysses Guimarães Bate-papo sobre inteligência artificial Data: 7/3 (quinta-feira) Horário: Das 14h às 18h Local: Sebrae Lab (Parque Tecnológico de Brasília – Granja do Torto) Aula magna Inova Tech para mulheres Data: 9/3 (sábado) Horário: Das 14h30 às 15h30 Local: Sesi Lab (Setor Cultural Sul). *Com informações da Secti
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Escola virtual de economia criativa oferece cursos gratuitos
A co.liga é uma escola virtual de economia criativa com diversos cursos gratuitos online e oportunidades de trabalho. Atualmente, são 38 cursos nas categorias de artes visuais, design, multimídia, música, patrimônio cultural e temas transversais, que dialogam com outros segmentos da economia criativa. O projeto é realizado pela Fundação Roberto Marinho, em parceria com a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura no Brasil (OEI). Para chegar em todo o país, foi criada a Rede co.ligada, que hoje possui mais de 80 parceiros espalhados pelo Brasil. No Distrito Federal, a Secretaria da Família e Juventude (SEFJ-DF) está em diálogo com a diretoria do projeto para implementar laboratórios físicos, onde os alunos terão uma estrutura com computador e internet, para assistir às aulas. Estes espaços podem ser nos programas já oferecidos pela Secretaria | Foto: Divulgação/ SEFJ Organizações sociais, lideranças comunitárias, poder público, coletivos criativos e empresas com responsabilidade social fazem parte dessa rede, onde a co.liga se soma às atividades originais de cada parceiro e, juntos, conseguem amplificar sua atuação e resultados. A co.liga conta, ainda, com 46 laboratórios distribuídos pelo Brasil, em parceria com organizações locais. “É uma grande oportunidade para crescer profissionalmente e atuar no mercado de trabalho, com acesso a novas oportunidades”, diz o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. A escola reúne mais de 62 mil alunos matriculados, já tendo emitido mais de 15 mil certificados. Ela está presente em 26 estados, no Distrito Federal e em 26 países, como Espanha, Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Rússia, Japão e EUA. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A estudante Tiliane Cassiano participou da jornada co.liga e elogiou o programa. “A co.liga foi muito importante para mim neste ano, porque dentro dos cursos a gente recebe a certificação e o nosso currículo artístico fica ainda melhor. Os cursos são gratuitos e trazem experiência e informações bem dinâmicas”, comemorou. A atuação da co.liga não se resume à oferta de cursos. A partir da qualificação oferecida, a plataforma reúne oportunidades de trabalho, editais, concursos e formação complementar, revelando-se um caminho para quem busca se estabelecer no mercado. É também um espaço de convivência e compartilhamento entre as juventudes e possibilita o desenvolvimento de novas habilidades e competências. Para se inscrever, basta acessar o site coliga.digital e preencher o formulário. *Com informações da SEFJ
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Acordo para promover ecossistema de ciência e tecnologia é assinado
Nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) formalizaram um Acordo de Cooperação Técnica. O objetivo é implementar projetos que impulsionem o mercado de jogos eletrônicos e economia criativa, além de contribuir para o avanço da Ciência, Tecnologia e Inovação na região. Essa parceria integra um conjunto de iniciativas lideradas pela Secti-DF, que inclui a capacitação profissional em áreas cruciais como desenvolvimento e design de jogos eletrônicos. O objetivo é implementar projetos que impulsionem o mercado de jogos eletrônicos e economia criativa, além de contribuir para o avanço da Ciência, Tecnologia e Inovação na região | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para Leonardo Reisman, titular da pasta, a parceria será fundamental para o fomento da economia criativa local e o fortalecimento do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação. “A assinatura deste acordo possibilitará colocar o Distrito Federal no cenário global de inovação tecnológica e criativa, tendo em vista o grande potencial de exportação das empresas do setor. Com esta medida, vamos estimular e fortalecer o nosso ecossistema, por meio da geração de emprego e renda e da formação de recursos humanos para atender às necessidades do mercado”, afirma. A iniciativa visa a internacionalização das empresas brasilienses por meio da exportação de serviços tecnológicos, o estabelecimento de parcerias com órgãos nacionais e internacionais de promoção ao desenvolvimento da ciência e tecnologia, a realização de eventos, bem como a implementação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da educação e da difusão do conhecimento científico e tecnológico no Distrito Federal. O presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, destacou que a formalização da parceria é um marco importante, principalmente no âmbito da formação de novos profissionais e da geração de emprego e renda. “Este é um mercado que vem crescendo bastante e que precisa de profissionais capacitados. Neste sentido, o acordo celebrado hoje é um marco importante para o setor, especialmente no que diz respeito à aprendizagem comercial”, ressalta. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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Setor produtivo unido para aquecer a economia do DF na baixa temporada
Diversos setores da economia do Distrito Federal se uniram para lançar um calendário de eventos em 2024 e aquecer a economia local durante a baixa temporada. Entre fevereiro e março, diversas instituições vão promover atividades para impulsionar negócios locais, do micro ao médio empresário, nos setores de turismo, economia criativa, inovação, comércio, serviços e indústrias. Governador Ibaneis Rocha participou do lançamento, nesta quarta (29), do movimento Inspira Brasília, que une o setor produtivo e o GDF para estimular negócios locais e a economia criativa | Foto: Renato Alves/Agência Brasília É o movimento Inspira Brasília, que nasce com grandes atores envolvidos e uma agenda que vai de 28 de fevereiro a 10 de março. Durante o lançamento do projeto, o governador Ibaneis Rocha elogiou a iniciativa e a parceria do setor produtivo com o GDF. “O objetivo é divulgar o Distrito Federal, com diversos eventos, a gente reúne aqui todo o setor produtivo juntamente com o governo e a Câmara Legislativa para mostrar as potencialidades do Distrito Federal. Isso é muito importante, porque nós precisamos aparecer cada vez mais para o Brasil e para o mundo. Brasília é uma cidade encantadora, com locais encantadores, como é o caso aqui do Sesi Lab, e nós temos certeza que as pessoas precisam conhecer cada vez mais as potencialidades da nossa cidade”, observou Ibaneis Rocha. “É a união de todo o setor produtivo juntamente com o governo na consolidação de um grande evento para o Distrito Federal num período de baixa nos nossos hotéis, que são os meses de fevereiro e março”, destacou a superintendente do Sebrae/DF, Rose Rainha Para a superintendente do Sebrae/DF, Rose Rainha, o movimento reúne as condições necessárias para estimular negócios locais e economia criativa, conforme a proposta. “É a união de todo o setor produtivo juntamente com o governo na consolidação de um grande evento para o Distrito Federal num período de baixa nos nossos hotéis, que são os meses de fevereiro e março. São 12 dias de evento, reunindo toda a economia criativa em uma grande agenda. Teremos uma cidade muito movimentada”, afirmou. “Será um guarda-chuva de eventos para Brasília mostrar a sua face em todas as áreas, uma parceria de êxito para mostrarmos a força que o setor produtivo tem quando ele se une”, acrescentou o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF), Fernando Cézar Ribeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Inspira Brasília é fruto de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a Fape-DF, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF), a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF). Já o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, apresentou números para exemplificar a força do setor e a importância para a economia. “Brasília está acima da média nacional no campo da economia criativa, estamos com 3,6% de representação no PIB, enquanto a média nacional é de 3,1%. Isso só demonstra a vocação de Brasília com seus artistas, na inovação e na ciência e tecnologia. Temos em nosso DNA a criatividade”, apontou. Confira os eventos confirmados para o Inspira Brasília em 2024: Sebrae-DF ? Movement 28/2/2024 – Sebrae Lab Day – Casa & Construção 29/2/2024 – Lançamento do Programa de Energia Solar no Distrito Federal 29/2/2024 – Brasília é de festivais – lançamento temporada 2024 4/3/2024 – Sunset Brasília Capital da Beleza 7/3/2024 – Café com Negócios & Conexões TI 7 a 10/3/2024 – Feira Panela Candanga 2024 ( feira de gastronomia artesanal) 10/3/2024 – Exposição Eixão Agro 2024 Fibra ? Festival Sesi de Robótica ? Corrida Inspira Brasília ? Sesi Lab, com visitação gratuita nos dias do Inspira Brasília e as atrações Fim de Semana Cultural e Night Lab Fecomércio-DF ? Paladar Internacional ? Fecomércio mais perto de todos ? Exporta Games DF Federação de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF) ? Circuito Agro Senar BB ? Colha e Pague – Fruticultura ? Fape-DF/Senar Jovens Lideranças ? Oficinas de Fruticultura Senar – Parque Granja do Torto.
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Inscrições para o edital do FAC Multicultural II vão até o dia 6
Projetos culturais do Distrito Federal têm até o próximo dia 6 para se inscrever no edital do FAC Multicultural II. Mais R$ 30 milhões estão sendo investidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Ao todo, o setor cultural já conta com investimento de R$ 60 milhões, apenas do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), em ações e projetos culturais. [Olho texto=”Cerca de 1,4 mil projetos estão em fase de execução, selecionados por editais públicos, contemplando filmes, peças de teatro, álbuns musicais, livros, exposições, espetáculos de dança, de cultura regional, oficinas e capacitações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Multicultural II disponibiliza 211 vagas para projetos que se enquadrem nos tipos “Cultura em todo o canto” e “Cultura de todo o jeito”. O primeiro garante oportunidade para agentes culturais de todo o DF, ao estabelecer cotas para regiões de IDH mais baixo; o segundo abre espaço para todas as linguagens artísticas e do fazer da economia criativa. Criado em 1991 e alterado pela Lei Complementar nº 267 de 1997, o FAC é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secec e o maior fundo cultural per capita do país, que oferece apoio financeiro a fundo perdido. Evento de hip-hop foi produzido com recursos do FAC | Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação Atualmente, cerca de 1,4 mil projetos estão em fase de execução, selecionados por editais públicos, contemplando filmes, peças de teatro, álbuns musicais, livros, exposições, espetáculos de dança, de cultura regional, oficinas e capacitações. É a devolução para a população do DF, uma vez que a principal fonte de recursos do FAC vem de 0,3% da receita corrente líquida do GDF. Investimento crescente Entre 2019 e 2022, o FAC investiu aproximadamente R$ 227,4 milhões em 1.977 projetos contemplados. Esses números podem ser conferidos no site da Secec, que apresenta todos os editais, resultados e listagem de projetos em execução, num exercício de transparência exigido pela gestão de recursos públicos, uma vez que os contribuintes do DF têm o direito de saber e fiscalizar a aplicação do dinheiro público. Entre 2019 e 2021, a execução do Fundo de Apoio à Cultura subiu de maneira vertiginosa, culminando com a execução de mais de 91% dos quase R$ 170 milhões disponibilizados ao FAC em 2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] É considerada uma execução quando os recursos são empenhados para os projetos vencedores dos editais, o que garante recebimento do recurso, mesmo que chegue ao final do exercício (final do ano fiscal) e o dinheiro fique guardado nos “restos a pagar”, para chegar ao destinatário no ano seguinte. Dessa forma, os recursos anuais do FAC são investidos na totalidade. A natureza do fundo, e do formato pelo qual os projetos culturais são investidos, permite que os valores sejam repassados ano a ano. Editais O FAC lança dois blocos amplos de editais por ano, e por vezes outros direcionados para políticas públicas – como ocorreu com o FAC Online, um edital emergencial lançado em 2020, quando a pandemia de covid-19 impossibilitou o trabalho dos agentes culturais. Além desses, existe o FAC Conexão Cultura, um edital permanente, voltado à qualificação, promoção, difusão e intercâmbio da arte e cultura produzida no Distrito Federal em nível nacional e internacional, para fortalecer a identidade cultural local e a cultura como vetor de desenvolvimento integrado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Economia criativa gerou mais de R$ 9 bilhões ao DF em 2022
A economia criativa gerou mais de R$ 9 bilhões à economia do Distrito Federal em 2022, com participação de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da capital federal. Os dados são do 2º Relatório Panorama Economia Criativa, da Universidade Católica de Brasília (UCB), divulgados na terça-feira (18). A economia criativa compreende as ações que resultam em bens culturais, artísticos e inovadores com o uso da criatividade. As atividades englobadas são variadas: costura, marcenaria, moda, design, literatura, música e até a montagem de palcos para shows e eventos. 2º Relatório Panorama Economia Criativa 1ª Feira de Empreendedorismo Turístico e Criativo (Fetuc), que ocorreu em junho de 2022, foi um dos eventos de economia criativa apoiados pela FAPDF no ano passado | Foto: Arquivo Agência Brasília No DF, a pesquisa mapeou mais de 90 mil agentes criativos em diferentes regiões administrativas. Eles são pessoas e empresas que atuam ativamente nesses processos. Segundo o professor Alexandre Kieling, que coordena a pesquisa, por reunir culturas de várias regiões do país, o DF se tornou local propício para o desenvolvimento da arte e da inovação: “A atmosfera criativa também está na concepção arquitetônica da cidade. Brasília já foi reconhecida e classificada pela Unesco como cidade criativa do design”, diz Kieling. O setor pode ser dividido nas seguintes classificações: – Atividade Criativa Primária – C1 (Círculo 1): artesanato, criações performática, visual e plástica, literária e musical; – Indústrias Culturais – C2 (Círculo 2): livros e editorial, patrimônio natural e cultural, fotografia, design, espetáculos e indústria fonográfica; – Indústrias Complexas – C3 (Círculo 3): publicidade, educação, turismo, eventos, feiras, festas, software, mídias (TV, rádio, jornal e conteúdo digital), audiovisual, arquitetura, moda, gastronomia e jogos; – Atividades Criativas Relacionadas – C4: infraestrutura, esporte e lazer. Kieling explica que o maior número dos agentes criativos do DF (quase 60%) está concentrado na Indústrias Criativas Complexas (C3) , “que geram importante volume de produção, ocupação de trabalho e, portanto, riqueza”, pontua. Com base nesses conceitos, os pesquisadores chegaram a dados quantitativos e qualitativos sobre a economia criativa em Brasília. Apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-americano: economia criativa engloba música, artes, literatura e vários outros setores | Foto: Hugo Lira/Secec O Panorama da Economia Criativa do DF foi realizado pela Universidade Católica de Brasília (UCB), mestrado de inovação em comunicação e economia crítica, a pedido da Fecomércio e sua Câmara Empresarial de Economia Criativa. A pesquisa contou com apoio da Secretaria de Turismo e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, além de recursos de emendas parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF). A Fundação, além de fomentar a pesquisa, apoia a economia criativa a partir de editais e patrocínio de eventos no Distrito Federal. No ano passado, foram mais de 18 eventos apoiados pela FAPDF, e exemplos envolvendo especificamente o tópico de economia criativa são a 1ª Feira de Empreendedorismo Turístico e Criativo (Fetuc) que ocorreu em junho, a 2ª edição do Innova Summit, que dessa vez esteve em Brasília de forma gratuita, e a 1ª Feira de Inovação em Cultura e Economia Criativa do DF, em dezembro de 2022. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa A pesquisa da UCB começou em 2022. Na primeira etapa do levantamento, mais de 3 mil documentos foram analisados para chegar à segunda fase, a ser divulgada nesta próxima semana. “Os objetivos da primeira e da segunda fase do projeto convergem em analisar as potencialidades e vocações do mercado da economia criativa nas regiões administrativas do Distrito Federal, visando a apresentação sistematizada de cenários de consumo para os domínios criativos do DF”, explica o coordenador da pesquisa. Já a terceira fase terá como objetivo medir o potencial mercadológico das regiões administrativas, investigar as práticas de consumo nos locais com maior participação na economia do DF e projetar públicos existentes e potenciais. *Com informações da FAPDF
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Pesquisa aponta que DF tem mais de 90 mil agentes criativos
A segunda fase do relatório Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal – que será lançada oficialmente na terça-feira (18) – apontou que o DF tem mais de 90 mil agentes criativos registrados. Elaborado por pesquisadores da Universidade Católica de Brasília (UCB), o estudo conta com fomento da Secretaria de Turismo (Setur) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), além de órgãos privados. O artesanato, situado no grupo das atividades primárias, é um dos nichos da economia criativa no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o secretário-executivo de Cultura e Economia Criativa, Carlos Alberto Júnior, esse setor compõe 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do DF. O valor é maior que a porcentagem nacional, de 3,11%, de acordo com uma pesquisa da Fundação Itaú feita em abril deste ano. “São números expressivos que ajudam a Secec [Secretaria de Cultura e Economia Criativa] como órgão para formalizar e executar políticas públicas”, explica. “Temos um grande potencial nesse setor. É preciso enxergá-lo e oferecer o apoio necessário. A cultura dá muito retorno. A gente não está gastando com a cultura, está investindo e movimentando a economia.” Em nível nacional, entre 2012 e 2020, o setor de economia criativa gerou 7,4 milhões de empregos. Só no ano passado, o segmento movimentou mais de R$ 9 bilhões. A pesquisa Segundo um dos desenvolvedores do estudo, o pesquisador Alexandre Kieling, da UCB, o relatório parcial engloba categorias diferentes dos setores de economia criativa. São 25 atividades diferentes, que se dividem em quatro principais categorias: ? Atividades primárias – artesanato, criação musical, criação performática, criação visual, plástica e literária; ? Indústrias culturais – design, espetáculos, fotografia, indústria fonográfica, livros e editorial, patrimônio cultural e natural; ? Indústrias criativas – arquitetura, audiovisual, educação/pesquisa e inovação, eventos, feiras e festa, gastronomia, jogos e games, mídias (rádio/TV), moda, publicidade, turismo e software; ? Atividades correlatas ou transversais – infraestrutura, esporte, lazer, gestão e administração. Para identificar o número total de agentes criativos no Distrito Federal, foi utilizado o banco de dados de órgãos públicos. A partir daí, os pesquisadores separaram o que era economia criativa e fizeram depurações, encontrando empresas e pessoas físicas registradas em atividades culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Políticas públicas Dos mais de 90 mil registros encontrados, 68 mil são autônomos e 28 mil estão ligados a associações, com cadastros avulsos. De acordo com Kiesling, o maior número desses agentes está concentrado na categoria das indústrias criativas. Com esses dados, avalia o pesquisador, o governo pode direcionar as políticas públicas com mais segurança no DF, por saber o potencial que cada região tem, proporcionando investimentos mais específicos para desenvolver essas áreas. “Se você consegue sofisticar essa produção cultural, alavanca a produção nacional e internacional, além de ativar a iniciativa privada”, pontua. “Fica mais fácil desenvolver modelos de negócio e focos de ação.” Integrante de diferentes projetos culturais no DF, o músico, compositor e produtor Victor Angeleas avalia a pesquisa com boas perspectivas: “Isso é algo muito grande, significa que as pessoas querem cultura em Brasília. Mostra que o nosso trabalho está sendo efetivo. São muitos agentes, e todo mundo tem seu papel, que é importante para a cultura e a economia da cidade se movimentarem. E o governo demonstrando apoio reverbera de uma maneira incrível, porque isso é valorização da cultura e investimento na economia e na sociedade”.
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Balões na capital: um presente colorido para o céu de Brasília
Para quem nunca viu um balão de perto, chegou a oportunidade. A Esplanada dos Ministérios recebe, desta sexta-feira (31) a domingo (2), o Circuito Cultural de Balonismo: Cultura, céu, sol e cerrado, evento que abre o mês de aniversário da cidade. A entrada será gratuita e contará com shows, feiras de artesanato, espetáculos de balões e apresentação noturna de luzes (Night Glow) – confira a programação completa no fim da matéria. Primeiro evento festivo de abril, mês de aniversário da cidade, o ‘Circuito Cultural de Balonismo: Cultura, céu, sol e cerrado’ começa nesta sexta | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto é fruto de uma parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF com a organização da sociedade civil Associação Luta pela Vida. O objetivo é fomentar a economia criativa e incentivar atividades diversas, atrativas e turísticas para o Distrito Federal e o Entorno. O evento recebeu investimento de R$ 499.978,00 e, segundo os organizadores, há previsão de gerar 300 empregos diretos e 100 indiretos. A contadora baiana Liana Souza veio visitar a família e se encantou com o colorido dos balões na Esplanada dos Ministérios: “Eu achei muito lindo, nunca tinha visto um balão de perto, só vejo pela TV. Ainda mais com esse nascer do sol em Brasília, pronto, casou perfeitamente” O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, comentou sobre a beleza que os balões trazem à capital do país. “Praticar o balonismo vai além daquela sensação de a gente ficar mais perto do céu. É uma cultura de dois mil anos de existência. Em abril, aqui em Brasília, é comum a gente ver o céu lavado e enxaguado depois das chuvas. Esse é o presente ao céu de Brasília e espero que as pessoas, vendo esses balões, se inspirem e se apaixonem ainda mais por nossa cidade, que está completando 63 anos”. Para Liana Souza, que veio da Bahia visitar a família em Brasília, a atração já começou cedo. Assim que soube do evento, foi ver os balões no ar. A caráter, usando uma calça com estampa de balões, a contadora fala animada do movimento na Esplanada. “Eu achei muito lindo, nunca tinha visto um balão de perto, só vejo pela TV. Ainda mais com esse nascer do sol em Brasília, pronto, casou perfeitamente. São balões lindos, a vontade que a gente tem é de voar, né?”, comenta Liana. Presidente da Confederação Brasileira de Balonismo, Johnny Alvarez destaca o que faz de Brasília um lugar ideal para praticar o balonismo como esporte O piloto Johnny Alvarez, mais conhecido como “Johnny do Balão”, é presidente da Confederação Brasileira de Balonismo. Ele destaca o que faz de Brasília um lugar ideal para praticar o balonismo como esporte. “Nessa época do ano, entre a primavera e o verão, o clima de Brasília fica perfeito para a prática do balonismo. Pelo fato de ser planície, tem as condições certas de climatologia e relevo. A sensação de voar em Brasília é que você não precisa ir tão alto pra ver toda a topografia da cidade, por ser muito plana você consegue ver muito longe com pouca altura. E ainda tem as edificações, Oscar Niemeyer, essas coisas. É quase um romance lá em cima voando”, ressalta Johnny. Diretor do Projeto Circuito Cultural Balonismo, Rômulo Gonsalves destacou a importância do apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF: “Apresentamos o projeto para Secretaria de Cultura e fomos muito bem recebidos pelo secretário, que abraçou a ideia. O balonismo também é um exemplo da economia criativa, porque o pessoal se diverte trabalhando” Rômulo Gonsalves é diretor do Projeto Circuito Cultural Balonismo. Ele comentou sobre a realização do evento e destacou a importância do apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. “Tem tudo a ver com a Esplanada dos Ministérios, o céu de Brasília é incomparável. Então apresentamos o projeto para a Secretaria de Cultura e fomos muito bem recebidos pelo secretário, que abraçou a ideia. O balonismo também é um exemplo da economia criativa, porque o pessoal se diverte trabalhando. Nossa expectativa é trazer uma amostra do que é o balonismo para Brasília, para no futuro fazer outro evento maior, com mais balões para que mais pessoas possam aproveitar desse voo”. Bruno Dias, piloto de balão por hobby e morador da capital, faz um convite para quem quiser apreciar o evento neste fim de semana. Brasiliense e piloto de balão por hobby, Bruno Dias reforça: “A ideia é trazer o balonismo para que o público tenha acesso, colorir o céu de Brasília. Só o fato de estar próximo do balão e entender como funciona a flutuabilidade já é uma experiência que com certeza marca a vida da pessoa” “Brasília tem o céu mais bonito do Brasil. Sou bem suspeito pra falar disso, mas sendo brasiliense e tendo a oportunidade de estar em um evento como esse, a ideia é trazer o balonismo para que o público tenha acesso, colorir o céu de Brasília. A cidade merece um evento desse, merece ter contato com um esporte tão bacana. Essa é uma bela oportunidade, há muito tempo a gente não tem o balão, principalmente aqui na Esplanada, que é um local incrível. Vale a pena trazer a família, amigos, convidar todos. Só o fato de estar próximo do balão e entender como funciona a flutuabilidade já é uma experiência que com certeza marca a vida da pessoa”. O evento tem início nesta sexta-feira, às 15h, com programação infantil, feiras de artesanato e de alimentação, com food trucks que funcionarão até as 22h. Cinco balões realizarão a subida e ficarão posicionados sobre a Esplanada dos Ministérios, a poucos metros do chão. O show de luzes dos veículos, intitulado Night Glow, começa às 19h30, com apresentações musicais depois. A programação completa também está disponível no site e no instagram do Circuito Cultural de Balonismo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Programação e shows 31 de março – Sexta-Feira – 15h às 22h: Início das atividades, feira de artesanato, alimentação, área kids – 17h às 18h: Voos para o público – 19h às 20h: Night Glow – 19h30 às 21h30: Show Minduim – 22h: Encerramento das atividades 1º de abril – Sábado – 15h às 22h: Início das atividades, feira de artesanato, alimentação, área kids – 17h às 18h: Voos para o público – 19h às 20h: Night Glow – 19h30 às 21h30: Show Rubinho Gabba – 22h: Encerramento das atividades 2 de abril – Domingo – 13h às 20h: Início das atividades, feira de artesanato, alimentação, área kids – 17h às 18h: Voos para o público – 18h às 19h: Night Glow – 18h às 20h: Show Let It Beatles – 20h: Encerramento das atividades
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Artesãos contam com espaços novos e atenção do governo
O Dia do Artesão é comemorado neste domingo (19) em todo o país e, aqui no Distrito Federal, esses profissionais são assistidos e seguem na luta para cativar diferentes públicos. Atualmente, são 12.600 artesãos na capital e o segmento movimenta em torno de R$ 184 milhões por ano na economia local, segundo levantamento da Secretaria de Turismo (Setur). A pasta dispõe de ações efetivas para estimular essa forma de economia criativa. Mantida pela Secretaria de Turismo em um shopping da cidade, a loja Artesanato de Brasília expõe os trabalhos de 300 artesãos por trimestre a partir de um chamamento público feito pela pasta | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Gizelma Fernandes, 47, é produtora de papel decorativo e suas folhas já foram comercializadas até para o exterior. Ela fabrica o “pergaminho” a partir do tronco de bananeira, cultivada em seu próprio quintal. Já Fábio Mendes, 32, tem um ateliê em Sobradinho onde produz belos quadros em metal de alto relevo. Ambos estão com suas peças expostas na loja Artesanato de Brasília, no shopping Pátio Brasil, mantida pela Setur. Gizelma Fernandes, que produz um “pergaminho” a partir do tronco de bananeira, tem o apoio da Setur para expor o seu trabalho Criado em 2019 e facilmente encontrado no centro comercial, o espaço expõe 300 artesãos por trimestre a partir de um chamamento público feito pela secretaria. Eles apresentam sua arte de forma gratuita. “Esse espaço aqui é muito importante para a gente, já que a circulação de pessoas é enorme. Nosso trabalho está bem exposto, sem dúvida”, acredita Gizelma. “Sabemos que viver da arte não é simples e eu já produzo meus papéis há 18 anos”, revela. Fábio Mendes, que produz quadros de arte sacra, considera um prazer viver do artesanato Fabio Mendes, morador de Sobradinho, tem um ponto na Feira de Artesanato da Torre de TV. Atualmente, dentre os mais de 500 quadros que já produziu, cerca de 25 estão expostos na loja do Plano Piloto. A maioria deles valoriza a arte sacra. “Viver disso é um prazer, uma descoberta a cada dia. É a segunda vez que participo aqui da loja”, diz. No DF, a Setur também é responsável por emitir as carteiras nacionais da categoria, que habilita o artesão legalmente perante o DF e todo o Brasil. O documento propicia aos portadores acesso a cursos de capacitação, feiras e eventos. Ademais, a pasta adquiriu recentemente um caminhão para transporte gratuito de produtos artesanais para feiras nacionais. Subsecretário da Setur, Franklin Martins diz que tem trabalhado muito na excelência de acabamento para que os artesãos do DF possam exportar para todo o Brasil e para o exterior Mais pontos em negociação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O governo tem um carinho grande pelo artesanato e o nosso objetivo é fortalecer esse trabalho. Temos uma loja no Plano Piloto, outra em Taguatinga e estamos em negociação para mais outras”, explica o subsecretário de programas e ações para as regiões administrativas, Franklin Martins. “Temos trabalhado muito na excelência de acabamento, para que nossos produtores de arte possam exportar para todo o Brasil e para o exterior”, diz. Além do antigo espaço na Torre e das duas lojas, o governo mantém a Casa do Artesão, em Planaltina, que está em reformas, a Casa do Turista em Brazlândia e o Espaço Cultural do Turismo e Artesanato, na 507 Sul.
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Pesquisa mapeia quase nove mil agentes da economia criativa no DF
Brasília, 16 de agosto de 2022 – O setor de economia criativa do Distrito Federal está sendo mapeado por um grupo de pesquisa do mestrado Profissional Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília (UCB). O estudo tem o apoio da Secretaria de Turismo (Setur), da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), da Câmara Legislativa e da Fecomércio. [Olho texto=”“É fundamental conseguirmos fazer esse mapeamento e ter uma ideia precisa de quais são os agentes criativos, quais são as competências e onde eles estão. Precisamos identificar para ver as necessidades de capacitação e ideias de potencialidade”” assinatura=”Alexandre Kieling, coordenador da pesquisa Panorama da Economia Criativa do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira fase do estudo intitulado Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal foi divulgada durante o Brasília Design Fórum em agosto – que integra a programação da BXB Brasília Design Week, evento promovido com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) – e revelou a presença de quase nove mil agentes criativos no DF atuando majoritariamente no Plano Piloto, mas com presença marcante também em Ceilândia, Taguatinga, Gama, Águas Claras e Guará. Dos 8.905 agentes mapeados na pesquisa, 2.565 trabalham com espetáculos e representam 28,8% dos agentes. A segunda área com mais representantes é o audiovisual, com 11,5%, totalizando 1.028. As ocupações transversais ocupam a terceira posição, 10,7%. A pesquisa também apontou a presença de agentes ligados a criação performática, fotografia, patrimônio cultural e natural, design, livros e editorial, criação visual e plástica e indústria fonográfica. A primeira fase da pesquisa consiste na revisão bibliográfica sobre o tema e no estabelecimento do número dos atores criativos da capital federal a partir de dados do Ministério do Trabalho cruzados com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, da Secretaria de Turismo e do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Arte: Divulgação/Universidade Católica de Brasília “É fundamental conseguirmos fazer esse mapeamento e ter uma ideia precisa de quais são os agentes criativos, quais são as competências e onde eles estão. Precisamos identificar para ver as necessidades de capacitação e ideias de potencialidade”, comenta o coordenador da pesquisa Panorama da Economia Criativa do DF, Alexandre Kieling. “Queremos oferecer indicadores que são fundamentais para o próprio governo fazer suas escolhas e tomadas de decisão. É um conjunto de informações que vão permitir que se tenha essa grande pujança da economia criativa do DF”, complementa. Apoio governamental A Secretaria de Turismo é a pasta que encabeça o projeto, mas há também participação das secretarias de Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Econômico e Desenvolvimento Urbano e Habitação. “No DF, impulsionar o setor criativo tem se tornado uma das prioridades do governo e isso inclui também a Secretaria de Turismo, que não tem medido esforços para promover e fomentar diferentes segmentos culturais, como designers, artesãos, publicitários, artistas e empresários”, afirma o secretário de Turismo, William Almeida. “Pesquisas como esta agregam, ainda mais, todo o trabalho, fortalecendo com dados atuais, reais sobre o atual panorama”, acrescenta.
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Itapoã recebe quinta edição do Qualificultura até 8 de julho
Um mutirão de oportunidades. É o que representa o projeto Qualificultura, que até 8 de julho está no Itapoã oferecendo, gratuitamente, cursos de capacitação profissional para jovens e adultos nas áreas de Informática com ênfase em Redes Sociais, Gestão Empreendedora e Inovação Digital e Designer para Web. Estão disponíveis ao público em geral 300 vagas, sendo 100 para cada especialização. As aulas serão realizadas de manhã e à tarde, em espaços montados dentro da administração da região administrativa. Cada participante vai ganhar um certificado ao final dos cursos. São três cursos oferecidos, idealizados pela Associação Luta pela Vida, em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Um desses participantes é o jovem Adailton Silva, 20 anos, que ganha a vida como cabelereiro e viu a chance de aprender um pouco mais sobre o mundo cibernético se capacitando nas aulas de Gestão Empreendedora e Inovação Digital do Qualificultura. Adailton Silva, que participa do Gestão Empreendedora e Inovação Digital do Qualificultura, diz: “Dificilmente eu teria como pagar um curso desses, que é bem caro” “Sempre tive vontade de aprender mais sobre informática, porque é um conhecimento que quero usar quando tiver minha própria barbearia”, explica. “Se não tivesse essa iniciativa, dificilmente eu teria como pagar um curso desses, que é bem caro”, avalia. Para a estudante de arquitetura Yone Trindade, 27 anos, participar do Qualificultura lhe dá oportunidade de ampliar os horizontes. “Acredito que vou poder agregar o que aprender ao meu curso de arquitetura”, diz ela, que está no décimo semestre. Sopro de esperança Idealizado pela organização social Associação Luta pela Vida, em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o projeto Qualificultura é voltado aos jovens a partir de 15 anos e a adultos que desejam se profissionalizar na área de produção de eventos culturais com ênfase em economia criativa e inovação. O objetivo é apoiar alunos que busquem estímulos por meio da convivência em grupos, debates, pesquisas, intercâmbio de informações, entre outras iniciativas de fomento da cultura e economia no DF. Até o momento, ao longo de quatro edições, mais de 550 participantes já foram capacitados em todo o Distrito Federal. Pai da iniciativa, Kaká Sena destaca que o Qualificultura representa um sopro de esperança para pessoas em situação de vulnerabilidade social em todo o DF. “É uma grande satisfação ser o realizador desse projeto, só de ouvir palavras de agradecimento, o sorriso no rosto das pessoas já vale como recompensa”, comenta. “Trabalhamos com todas as faixas etárias e poder enriquecer os currículos dessas pessoas, preparando-as para o mercado de trabalho. Não tem valor estimado”, diz. O administrador da RA, Marcus Cotrim, garante que apoiar e multiplicar ideias como o Qualificultura é uma forma de ajudar a aquecer o mercado da economia criativa no Itapoã Para o administrador do Itapoã, Marcus Cotrim, apoiar e multiplicar ideias como essa é uma forma de ajudar a aquecer o mercado da economia criativa na cidade. “Não é a primeira vez que abraçamos projetos como esse, inclusive cedendo espaços para a realização dos cursos, como acontece agora”, explica. “A aceitação das pessoas da nossa comunidade é grande e o impacto na vida delas é enorme, já que é uma forma de ajudá-las a se empregar, a entrar no mercado”, defende.
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Projeto democratiza cultura, levando arte e informação a todo o DF
Se, como afirmou Milton Nascimento, todo artista tem de ir aonde o povo está, é também para lá que devem ir as políticas públicas e ações de apoio e difusão da cultura. Foi com esse princípio que o projeto Cultura nas Cidades foi implementado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Por meio de edital publicado no final de 2021, a iniciativa destinou recursos de R$ 3,6 milhões para ações de capacitação cultural, descentralização de serviços e apoio às atividades culturais promovidas pelas Gerências de Cultura das regiões administrativas do DF. Show musical em Brazlândia, realizado dentro do projeto promovido pela Secec | Fotos: Divulgação/Secec “Nosso foco com o Cultura nas Cidades sempre foi o de democratizar o acesso à cultura e levar informações sobre os serviços e as possibilidades de fomento e apoio que a secretaria oferece aos cidadãos de todas as regiões do Distrito Federal, sem exceção”, explica o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Funciona assim: projeto dá todo apoio em infraestrutura e recursos para que os gerentes de cultura das RAs realizem shows, peças e atrações diversas, integrando e envolvendo a comunidade local e os artistas de cada região por meio da arte e da cultura. Além disso, as 15 RAs de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ainda recebem outros dois eixos de ação, com atividades de capacitação e formação para artistas, agentes culturais ou mesmo moradores sem experiência na área, mas que têm o interesse despertado pela possibilidade de aprender e se profissionalizar na área cultural. [Numeralha titulo_grande=”R$ 3,6″ texto=”milhões estão destinados à realização do Cultura nas Cidades” esquerda_direita_centro=”esquerda”] População atendida As atividades começaram a ser executadas em março e seguem até novembro deste ano. Até o momento, o Cultura nas Cidades já passou por 14 regiões, sendo que sete receberam a etapa de formação: Ceilândia, Estrutural, Varjão, Riacho Fundo II, Brazlândia, São Sebastião e Santa Maria. No atendimento à população, foram mais de 700 pessoas atendidas com a prestação de diversos serviços, como apoio para abertura de Microempreendedor Individual (MEI) ou do Cadastro de Ente e Agente Cultural (Ceac), e orientações sobre Fundo de Apoio à Cultura (FAC), Lei de Incentivo à Cultura (LIC), entre outros editais e termos de fomento e colaboração da Secec. Além disso, durante cinco dias seguidos, as cidades recebem um curso de Gestão e Produção Cultural, com aulas sobre empreendedorismo, economia criativa, comunicação para projetos culturais, acessibilidade, captação e gestão de recursos. Atividade para a população no Varjão: “Houve um contentamento geral da comunidade”, diz o gerente de cultura local “A Secec identificou, depois de várias discussões e debates com essas comunidades, que muitas pessoas não tinham acesso aos recursos e ações da secretaria. Foi então desenvolvido um projeto que vai até essas pessoas, descentralizando não só os recursos, mas também as informações para essas cidades”, explica a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. A gestão do projeto é do Instituto Cultural e Social do Distrito Federal (InCS-DF), que pretende atender, até o fim do ano, cerca de duas mil pessoas. Além disso, segundo o coordenador do Cultura nas Cidades, Fabiano Castro, a cada parada nas RAs são gerados cerca de 50 empregos diretos e indiretos. Isso envolve professores, profissionais de segurança, limpeza, atendimento, montagem, entre outras atividades, o que permite a movimentação de toda a cadeia da economia criativa. [Olho texto=”“O projeto movimentou, por meio da arte e da cultura, a economia criativa da cidade, com os bares, os vendedores ambulantes e o comércio local que atenderam a nossa comunidade, mas também as pessoas de outras cidades que vieram para o evento”” assinatura=”Marcos Jr. Gong, gerente de cultura da Candangolândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gerências de Cultura Outro ponto importante do projeto é o fortalecimento do trabalho dos gerentes de cultura. A Lei Orgânica da Cultura (LOC) trouxe a importância e a presença dessas gerências para as políticas culturais, mas, para eles, ter a oportunidade de produzir eventos e mobilizar os artistas locais é algo inédito ou muito raro. No Varjão, por exemplo, há muitos anos não era realizado nenhum evento como esse, como relatou o gerente de cultura Mestre Aladin. Na RA, foram realizados três dias inteiros de atividades diversificadas, coincidindo com as celebrações do aniversário da cidade e reunindo cerca de quatro mil pessoas. Também foi oferecido um espaço para que as pessoas da comunidade vendessem bebidas e alimentos, gerando renda para a população. “Depois do evento, foi possível perceber um contentamento geral da comunidade, muitos dizendo que foi o melhor evento já realizado no Varjão”, conta Mestre Aladin. “Os artistas se sentiram mais motivados e valorizados, pois, por meio das parcerias e do próprio projeto, foi possível pagar a todos, recebê-los com lanche, camarim, toda uma estrutura adequada. Todos os artistas que se inscreveram para participar puderam subir ao palco”, completa o gerente de cultura. Oficina em São Sebastião, uma das sete regiões que tiveram atividades de formação até agora Marcos Jr. Gong é o gerente de cultura da Candangolândia, que também recebeu o Cultura nas Cidades com muita festa. Segundo ele, foram 16 artistas se apresentando em uma programação eclética e plural, que foi do funk ao sertanejo, do dance hall à viola caipira, a maior parte de projetos autorais. Assim, as atrações agradaram todo tipo de público, que prestigiou em peso o evento. “Além disso, o projeto movimentou, por meio da arte e da cultura, a economia criativa da cidade, com os bares, os vendedores ambulantes e o comércio local que atenderam a nossa comunidade, mas também as pessoas de outras cidades que vieram para o evento. Foi cheio todos os dias. Que venha o próximo Cultura nas Cidades, trazendo esse impacto positivo e de grande valia para todo mundo”, destaca. Reconhecimento e aprendizado Durante as oficinas em São Sebastião, o músico Sady Carmo foi um dos que prestigiou todas as aulas. Segundo ele, o curso “é muito válido e a gente evolui participando dessas discussões. Além disso, tem toda essa questão dos incentivos da secretaria que estamos descobrindo. Essa linha Meu Primeiro FAC, por exemplo, é uma sacada muito legal, porque beneficia quem ainda não tinha essa oportunidade, amplia muito o acesso.” [Olho texto=”“O projeto é uma via de mão dupla: permite que a secretaria apresente seus serviços para a comunidade, mas também ouça o que essas pessoas precisam”” assinatura=”Carlos Leandro, diretor de Planejamento e Monitoramento de Projetos Especiais na Secec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O jornalista e cinegrafista Fábio Costa também é morador da região e conta que fazer a capacitação oferecida pelo projeto permitiu que ele percebesse, mesmo depois de 25 anos de profissão, que ele também é um produto. “A gente vai seguindo e trabalhando e não percebe os detalhes, mas agora estamos tendo essa oportunidade de entender que ainda temos muita coisa para aprender”, diz ele. Nesse sentido ele cita a parte da acessibilidade e da inclusão. “Ainda precisamos melhorar muito o diálogo com esse público. Outra coisa é que nós falávamos sempre do FAC, mas não sabíamos que existiam tantas outras possibilidades de apoio da secretaria”, relata. Carlos Leandro, diretor de Planejamento e Monitoramento de Projetos Especiais na Secec, explica que o Cultura nas Cidades tem intenção de atingir públicos distintos, incluindo o cidadão comum, que se interesse pelas apresentações artísticas ou pela formação, assim como os artistas, profissionalizados ou não. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não adianta traçarmos uma política pública sem essas pessoas na ponta, dizendo pra gente se aquilo funciona ou não. Então o projeto é também uma via de mão dupla: porque permite que a secretaria apresente seus serviços para a comunidade, mas também ouça o que essas pessoas precisam”, explica. “Sempre converso com os alunos ao final do curso e perguntei para um dos participantes o que ele tinha aprendido ali. Ele respondeu: aprendi que eu fazia cultura e não sabia. É isso que a gente quer, que a pessoa entenda que pode se profissionalizar, que pode obter recursos a partir do que ela já faz e que ela possa, a partir da arte, expandir suas possibilidades”, conclui Leandro. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Arte urbana dá novas cores ao Eixo Cultural Ibero-americano
As paredes externas da sala Cássia Eller, no Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), ganharam novas cores e significados. Foi inaugurado nesta quinta-feira (30) um mural confeccionado por artistas participantes do projeto Mulheres Inspiradoras da Ibero-América: A arte urbana como instrumento de transformação social. Produção do mural envolveu as artistas Key Amorim (Brasília), MADA (Bogotá), Agus Rúcula (Buenos Aires) e Lynliet (Lima) | Fotos: Ananda Ribeiro/EAI A iniciativa, do Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) em parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), é apoiada pela União de Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI). Além disso, ocorre no contexto de Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas 2022 (CIC 2022) e da vice-presidência temática de Cultura. “É uma honra para Brasília liderar esse projeto de cooperação internacional, pensado no âmbito da CIC 2022 em parceria com Bogotá (Colômbia), Buenos Aires (Argentina) e Lima (Peru), para tratar de um tema tão importante que é a história de mulheres na cultura ibero-americana. Isso é um presente para nossa cidade e um legado para nossa população”, comemora a chefe do EAI, Renata Zuquim. [Olho texto=”“Uma semente foi lançada aqui e não vamos parar. Este caminho é de ida e de muitas mãos. Brasília tem essa vocação de união dos povos, começando pelo próprio país, e não vamos deixar desbotar isso, não”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, concorda: “Quero transformar os agradecimentos em parabéns a todos os envolvidos neste projeto, às mulheres e às artistas. Uma semente foi lançada aqui e não vamos parar. Este caminho é de ida e de muitas mãos. Brasília tem essa vocação de união dos povos, começando pelo próprio país, e não vamos deixar desbotar isso, não. As cores permanecerão sempre vivas”, afirma o secretário. Já a representante da UCCI, Johanna Rodriguez, destaca a relevância do projeto para a união das cidades envolvidas. “Este espaço significa algo muito importante, que é a ratificação do entendimento entre nossas cidades e o conhecimento firme da UCCI sobre a importância em apoiar esse tipo de iniciativa, que nos interpela como sociedade e nos impulsiona a gerar mudanças transformadoras em nossa sociedade e nossos territórios”, observa. Mulheres Inspiradoras O projeto Mulheres Inspiradoras da Ibero-América: A arte urbana como instrumento de transformação social teve início na última segunda-feira (27) com um seminário, realizado pelo professor Raphael Spode, no Espaço Cultural Renato Russo, sobre 12 mulheres notáveis na Ibero-América. As artistas produziram o mural na parte externa da sala Cássia Eller em dois dias, terça (28) e quarta (29) No mesmo dia, a artista brasiliense Key Amorim ministrou uma oficina de arte urbana e personalização de ecobags, capacitando mulheres de Brasília com o objetivo de fornecer mais uma ferramenta de empreendedorismo e geração de renda. Já na terça (28) e quarta (29), as quatro artistas integrantes do projeto – convidadas por seus respectivos governos locais, também integrantes da UCCI – trabalharam na confecção dos murais na parte externa da sala Cássia Eller. Além de Key Amorim e da mestre de arte popular Martinha do Coco, participaram as artistas MADA (Maria Daniela), de Bogotá; Agus Rúcula (Agustina Parravicini), de Buenos Aires; e Lynliet (Ailyn Yulye), de Lima. Representando os governos das cidades participantes, estiveram Diana Muñoz, coordenadora de arte em espaço público da Secretaria de Cultura, Recreação e Esporte de Bogotá; Magdalena Juricic, representante do Ministério da Cultura do governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires; e Fabiola Figueroa, gerente de Cultura da municipalidade de Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das assessoras especiais do EAI que participaram diretamente da organização do projeto, Louise Alves destaca os resultados alcançados. “Foi incrível ver tudo o que a cooperação internacional entre as cidades, a troca de experiências, vivências e realidades podem proporcionar”, afirma. “Por meio da história dessas 16 mulheres inspiradoras – as 12 constantes da pesquisa, representadas aqui pela Martinha do Coco, e as quatro incríveis artistas que nos presentearam com este painel – pudemos ver que a arte é a mais legítima forma de expressão das principais inquietudes das nossas cidades. Hoje, pudemos apresentar essas mulheres e registrar o legado de suas obras por meio da arte urbana”, conclui. O projeto Mulheres Inspiradoras contou também com a colaboração da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Espaço Renato Russo e do Eixo Cultural Ibero-americano. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF
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Projeto ensina produtores culturais do Varjão a empreender
Produtores culturais do Varjão foram presenteados no aniversário de 19 anos da cidade com cursos de gestão. Nos últimos quatro dias, representantes do setor receberam aulas de empreendedorismo cultural e formas de economia criativa, gestão cultural, gestão de comunicação de projetos culturais, acessibilidade cultural, captação e gestão de recursos e palestras sobre os serviços da Secretaria de Cultura. Os cursos atraíram músicos, produtores e outros artistas de diversas áreas, além de curiosos que queriam conhecer o empreendedorismo artístico | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Os cursos foram realizados dentro do projeto Cultura nas Cidades, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O professor Valter Serafim, um dos que ministraram as aulas, considera a iniciativa positiva: “A semana foi muito produtiva”. [Olho texto=”“Faço parte de um grupo que iniciou um projeto de aulas de música, mas não tínhamos os instrumentos suficientes. Por isso surgiu a ideia de se profissionalizar”” assinatura=”Mário Lima dos Santos, engenheiro florestal e artista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As turmas, segundo Valter Serafim, foram formadas por músicos, produtores e outros artistas de diversas áreas, além de curiosos que queriam conhecer o empreendedorismo artístico. “As pessoas tiveram as primeiras noções, já que os assuntos são densos e não é possível aprender tudo em quatro horas de aula”, explica. Serafim conta que os artistas e produtores que compareceram tiveram noções de capacitação de recursos, acessibilidade cultural, comunicação e criação de portfólio. Essa última aula foi ministrada por técnicos da Secretaria de Cultura. As turmas eram compostas por cerca de cinco alunos cada uma, o que é considerado satisfatório por se tratar de um tema muito específico. As aulas começaram na segunda-feira (2) e se estenderam até esta quinta-feira (5), em dois horários – das 14h às 18h e das 19h às 23h. Diretor cultural do Varjão, Aladdin diz que o projeto levou aos produtores da localidade noções sobre a formação necessária para viver de cultura Gabriel Pereira, conhecido como Aladdin, diretor cultural do Varjão, disse que o projeto Cultura nas Cidades levou aos produtores culturais da localidade noções a respeito da formação necessária para viver de cultura. “Muitas vezes a gente acha que cultura não vai resolver a vida de ninguém, mas na verdade isso acontece porque as pessoas não sabem como se profissionalizar na área”, avalia. “O Cultura nas Cidades traz a possibilidade de aprender como fazer da cultura uma fonte de renda”, avaliou Aladdin. O diretor destacou ainda que, por ser uma área muito competitiva, quem vive da cultura precisa ter um bom portfólio, releases eficientes e saber as formas de conseguir recursos para viabilizar os projetos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro dos alunos dos cursos oferecidos pelo projeto Cultura nas Cidades foi o engenheiro florestal Mário Lima dos Santos, 30 anos, que, segundo ele mesmo conta, está buscando se reinventar por meio da cultura. “Faço parte de um grupo que iniciou um projeto de aulas de música, mas não tínhamos os instrumentos suficientes. Por isso surgiu a ideia de se profissionalizar”, explicou. Nesta quinta-feira, último dia de aula, Mário se diz surpreendido com o que foi mostrado no treinamento. “O curso ensinou a gerenciar o empreendedorismo, porque não adianta apenas saber fazer cultura. É preciso entender de gerenciamento. Todas as aulas foram produtivas”, avalia o aluno.
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Galeria dos Estados terá feira de arte e gastronomia
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) promove, a partir deste domingo (17), a feira de arte e gastronomia na Galeria dos Estados. Com recursos provenientes de termo de fomento realizado com o Instituto Cultural e Social No Setor, no valor de R$ 160 mil, a atração gratuita vai até 5 de dezembro. [Olho texto=”“A Galeria dos Estados foi reformada recentemente e é um espaço público bom, bonito, moderno, que gostaríamos de usar para dar um propósito”” assinatura=”Érica Cidade, assessora de comunicação do Instituto Cultural e Social No Setor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A estimativa é que a Feira no Setor gere 250 empregos diretos e indiretos. O instituto também estima circulação mínima de 2 mil pessoas por dia. Ao longo dos oito domingos, a Organização da Sociedade Civil (OSC) espera, ao todo, até 16 mil pessoas. Artesanato, comida, orgânicos, compotas, moda, autocuidado, biocosméticos, arte, economia criativa e muita cultura popular serão oferecidos ao público. Ao todo, foram selecionados cerca de 40 pequenos produtores e empreendedores das diversas regiões do Distrito Federal. “A gente já trabalha com ocupação de espaços públicos do centro de Brasília, especificamente no Setor Comercial Sul (SCS). A Galeria dos Estados foi reformada recentemente e é um espaço público bom, bonito, moderno, que gostaríamos de usar para dar um propósito”, conta Érica Cidade, assessora de comunicação do No Setor. Em julho deste ano, a Galeria dos Estados ganhou intervenção de grafiteiros e se tornou uma galeria a céu aberto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O No Setor é conhecido em Brasília pelo trabalho de ocupação cultural e integração social de pessoas em situação de rua. Érica conta que o intuito da OSC é tentar tirar o estigma da localidade, além de tentar trazer uma feira permanente que, com o tempo, possa passar a ser algo tradicional da cidade. Seguindo os critérios de acessibilidade previstos nos editais da Secec, o No Setor vai disponibilizar profissionais treinados para auxiliar deficientes visuais a participarem de experiências táteis com os produtos da feira. O evento também contará com a ação SCS Tour, uma visita guiada que inclui a história do Setor Comercial Sul e de Brasília. Organizado pela OSC há algum tempo, o projeto funciona sob a perspectiva de mistura dos preceitos do turismo e da cultura patrimonial e imaterial da cidade. O passeio, todo a pé, começa na Quadra 1 e leva cerca de duas horas. [Numeralha titulo_grande=” 2 mil” texto=” pessoas são esperadas na feira a cada domingo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a programação no domingo, Rafael Reis, coordenador do Escritório de Projetos do No Setor, informa: “Além de disponibilizar os profissionais de Libras, estamos articulando atividades formativas para ocupar essas edições da feira com temáticas como sustentabilidade, igualdade de gênero e combate ao racismo”, relata. Galeria dos Estados Após ser atingida pelo desabamento, em 2019, de uma das vias do Eixo Monumental Sul, a Galeria dos Estados foi reconstruída e entregue à população do DF em setembro de 2020. Em julho de 2021, a Secec realizou o 4º Encontro de Grafite, com o intuito de fortalecer a conexão e a divulgação dos produtores de arte urbana da cidade. Por ser uma galeria a céu aberto, o local foi escolhido para receber o público de maneira segura, devido à pandemia. O evento contará com equipe de fiscalização para garantir que haja espaçamento mínimo de 1,5 m entre os feirantes, disponibilizar álcool gel e assegurar o uso de máscara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço – Feira no Setor – Na Galeria dos Estados (entre o Setor Comercial Sul e o Setor Bancário Sul) – Todo domingo, a partir de 17 de outubro, das 9h às 17h – Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Fórum Econômico recebe representantes da economia criativa do DF
O Governo do Distrito Federal recebeu, nesta quinta-feira (9), representantes do setor da economia criativa para debater cenários futuros e melhorias na área. O evento é realizado semanalmente pela Secretaria de Economia e pelo Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental (CPPGG-DF). Esta foi a sexta edição do módulo Na Hora de Ouvir do Fórum Econômico A Economia Pós-Pandemia. A medida visa incentivar o diálogo com os setores econômicos em busca de alternativas para impulsionar a economia local e superar os efeitos da pandemia da covid-19. No debate desta semana, representantes de associações de artesãos, do Sebrae, da Câmara de Economia Criativa da Fecomércio e de várias instituições ligadas ao setor trouxeram suas sugestões para os secretários e dirigentes do governo que atuam nessa temática. Entre as sugestões do setor, estão propostas de melhor utilização de espaços públicos, concessão de crédito para trabalhadores manuais, reforma de locais para realização de eventos, além de um programa específico de incentivo ao setor de eventos. Os representantes do setor cultural também falaram sobre a necessidade de levantamento de dados estatísticos sobre o setor cultural, utilizando as ferramentas de pesquisa da Companhia de Planejamento (Codeplan). Na ocasião, a companhia mostrou os números da economia criativa, revelando que o DF é a unidade da federação com maior consumo de cultura em relação ao orçamento das famílias – um gasto mensal médio (preço de 2018) estimado em R$ 608,91 por unidade familiar. Esta foi a sexta edição do fórum, que já recebeu os setores de transporte; construção civil e imóveis; moda e vestuário; turismo, hospedagem e gastronomia; tecnologia da informação e comunicação, inovação e startups. Estão previstos 13 encontros como este, para abranger todo o setor produtivo do DF “Com isso, estima-se que os gastos familiares com consumo de cultura no DF girem em torno de R$ 594,30 milhões por mês, ou seja, R$ 7,1 bilhões de reais por ano”, diz o estudo da Codeplan, com base em dados de 2018. Com relação ao mercado de trabalho, os dados de 2017 registravam que 43% dos trabalhadores de economia criativa do DF estavam no mercado informal e 57% no mercado formal, com carteira assinada. Durante o encontro, o vice-presidente da Câmara de Economia Criativa da Fecomércio, Reinaldo Gomes, elogiou o diálogo que o governo tem com o setor. “Embora ainda haja pontos a resolver, já avançamos muito. Não podemos reclamar de falta de diálogo com o governo. A gente tem sido muito bem recebido pelas Secretarias de Turismo, Economia e Economia Criativa. Muito já foi feito. Estou trazendo aqui uma pauta de retomada sobre o que ainda há a fazer. Então, que fique este registro de que estamos sendo muito bem atendidos pelo governo”, destacou. O secretário André Clemente anunciou que destinará R$ 20 milhões do orçamento de 2022 para grandes eventos. Clemente também falou sobre todas as medidas adotadas em benefício da economia criativa, como o diferimento, por sete anos, do pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS), além de mais R$ 91 milhões destinados ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC). “Nós fizemos transformações nesse ambiente de pandemia que atenderam a grandes demandas que estavam represadas e criaram grandes legados, como, por exemplo, a questão da redução da alíquota em mais de 60%, de 5% para 2%, da área de eventos. Isso é um legado que ninguém vai tirar. Isso fica para o setor produtivo e para a cidade”, afirmou o secretário. Além do secretário de Economia, André Clemente, estiveram presentes na reunião a Diretora Técnica do Sebrae-DF e Secretária Executiva do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental (CPPGG-DF), Rose Rainha; a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça; o secretário de Empreendedorismo, Amós Batista de Souza; o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Pereira; da Subsecretária de Economia Criativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Érica Lewis; o presidente da Codeplan, Jean Lima; a Diretora de Estudos e Pesquisas Econômicas da Codeplan, Clarissa Schlabitz; e a Secretária Executiva de Acompanhamento Econômico, da Secretaria de Economia, Patrícia Café. Presentes [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estiveram presentes na sexta oficina do módulo “Hora de Ouvir” do Fórum Econômico “A Economia Pós-Pandemia” vários presidentes de entidades. Entre eles, o presidente da Federação de Associações de Artesãos do DF e Entorno, Herbert Amorim; da Federação Nacional dos Trabalhadores Manuais, Simone Alencar; da Câmara de Economia Criativa da Fecomércio, Pedro Affonso; o diretor de comunicação da Associação dos Artesãos da Torre de TV e presidente do Movimento Valorização do Artesão, Rubens Aguilar; da Associação dos Designers Gráficos do DF, Wagner Alves; além de Miguel Galvão, da Fecomércio, e de representantes de empresas e entidades ligadas à economia criativa. Esta foi a sexta edição do fórum, que já recebeu os setores de transporte; construção civil e imóveis; moda e vestuário; turismo, hospedagem e gastronomia; tecnologia da informação e comunicação, inovação e startups. Estão previstos 13 encontros como este, para abranger todo o setor produtivo do DF. Depois de ouvir a todos, a Secretaria de Economia e o CPPGG-DF vão produzir um relatório final, com o objetivo de nortear a implementação de um plano de ações efetivas, além das que já foram implementadas pelo GDF para apoiar o setor produtivo no contexto da pandemia da Covid-19. *Com informações da Secretaria de Economia
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Projeto Mulheres Hipercriativas já é sucesso de público
Mulheres interessadas em fazer um dos cursos gratuitos nas áreas de economia criativa não podem mais perder tempo. Desde que foram abertas as inscrições de 22 turmas do projeto Mulheres Hipercriativas, as vagas se esgotaram em menos de uma semana. Mas haverá uma segunda chance! Tamanho sucesso do projeto, realizado pela Secretaria de Estado da Mulher do Governo do Distrito Federal e pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), com o apoio da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, que foi aberta uma fila de espera para quem ainda deseja ser uma aluna hipercriativa. [Olho texto=”“Mesmo durante a pandemia, essas mulheres poderão se capacitar em casa, de forma segura, desenvolver seus talentos e sua criatividade em um mercado de trabalho extremamente promissor”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao longo do ano, serão ofertadas outras edições dos mesmos cursos. Por isso, as interessadas nas oficinas que já estão com as vagas preenchidas podem se inscrever em uma lista de espera e, assim, terem prioridade nas próximas turmas. Basta preencher um cadastro de pré-matrícula e, automaticamente, irão receber informações por e-mail quando forem abertas novas inscrições. O projeto tem a proposta de capacitar 4 mil mulheres em todo DF, por meio de cursos on-line com temáticas que investem no talento criativo e empreendedor feminino. As inscrições podem ser feitas no site da OEI. Na lista dessa primeira leva de possibilidades, foram oferecidos cursos nas áreas de marketing; de organização de eventos; de gestão financeira; de gastronomia e de empreendedorismo. Na prática, as alunas vão aprender como abrir um salão de beleza e fidelizar a clientela; fazer cerveja artesanal; fotografar de alimentos; fazer roupas dupla face; contar uma história usando técnicas literárias; produzir joias artesanais, além de outras. “Isso só reforça o sucesso de um projeto como o Mulheres Hipercriativas, que já nasceu de uma forma extraordinária, pois é resultado do fortalecimento de uma rede de mulheres empreendedoras. Foram selecionadas as melhores propostas de cursos dentro da área da economia criativa, que serão oferecidos gratuitamente. Mesmo durante a pandemia, essas mulheres poderão se capacitar em casa, de forma segura, desenvolver seus talentos e sua criatividade em um mercado de trabalho extremamente promissor”, avalia a secretária Ericka Filippelli. Professores [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os cursos serão ministrados por professoras-facilitadoras, empreendedoras do DF, que irão compartilhar seus conhecimentos com outras mulheres interessadas em empreender ou desenvolver uma nova habilidade. As professoras receberam treinamento específico por meio da coordenação pedagógica do projeto Mulheres Hipercriativas para repassar o conteúdo da capacitação na EaD. As oficinas terão 40, 20 ou 10 horas de duração e serão na modalidade a distância (EaD). *Com informações da Secretaria da Mulher
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GDF aposta em artistas independentes
Há dois anos em atividade, o projeto “Estúdio Social” aposta em músicos independentes do Distrito Federal, promovendo acesso democrático ao canto. A ideia é simples, dinâmica e eficiente: dar visibilidade a talentos que ainda estão no anonimato, por meio de suporte técnico e informações básicas sobre o tema. A realização da ação fica por conta do Instituto Blaise Pascal (IBP) e conta com recursos de Termo de Fomento (TF) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), na ordem de R$ 485 mil. [Olho texto=”Estamos trabalhando para que a economia criativa do DF não pare, mesmo atravessando esse momento de pandemia da Covid-19. Os projetos aprovados por Termo de Fomento na Secec obedecem à lógica de inclusão, democratização, oportunidades e geração de emprego e renda” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] Artistas preparados Idealizador e coordenador da ação que já apoiou 110 nomes, entre artistas solos, bandas, corais e formações de diversos gêneros musicais. Everson Belarmino, 38 anos, conta que o “Estúdio Social” nasceu para dar oportunidades aos artistas. “Queremos que eles consigam projeção, dar condições para eles alcançarem o mercado”. O canto de Wander Vi virou curta no Festival de Cinema de Gramado| Foto: Divulgação Foi o que aconteceu, por exemplo, com Wanderson Vieira Costa, o Wander Vi, 26 anos, jovem talento de Ceilândia que teve sua trajetória de esforço e resiliência em busca do reconhecimento, contada em curta de documentário exibido na última edição do Festival de Cinema de Gramado. “A primeira vez que o Wander Vi entrou num estúdio foi com a gente e teve uma grande promoção da sua imagem”, diz, orgulhoso, Belarmino. “O ‘Estúdio Social’ é um presente para os participantes, mostra ao artista como se comportar no mercado da música, dá uma base para quem está começando, uma grande oportunidade”, elogia o cantor. Confira o vídeo: Conexão cerrado Na prática, “Estúdio Social” funciona como se fosse uma gravadora, só que com perfil comunitário. Grava a música, faz a masterização e mixagem do material capitado, produz a capa de forma personalizada e entrega o produto finalizado para o artista divulgar no mercado. O único critério para participar é que os interessados apresentem repertório autoral. Só no ano passado, foram mais de 340 inscritos, sendo 50 proponentes selecionados por meio de votação on-line, proporcionando a todos o sonho de registrar um EP – gravação com quatro faixas inéditas. “Esse projeto privilegia, em sua raiz, a cultura e a arte do DF, permitindo aos contemplados iniciar em sua vida artística com condições de crescimento”, destaca a subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC) da Secec, Mirella Ximenes. Banda de reggae Conexão Cerrado | Foto: Divulgação Entre os que tiveram o privilégio de contar com toda a estrutura e o “know-how” do projeto está a banda de reggae Conexão Cerrado. Desde 2014 na estrada, o grupo viu o número de seguidores nas redes sociais crescer substancialmente, além de ter a experiência de realizar a primeira live da equipe. “O projeto ajudou os artistas locais a terem oportunidades que muitos não teriam se não fosse por esse caminho, é de extrema importância para bandas autorais”, avalia o vocalista Fábio Uaka. “E ainda vamos concorrer a prêmios em dinheiro que podem ajudar de muitas formas na divulgação do nosso trabalho”, comenta. De acordo com dados do Instituto Blaise Pascal, cerca de 60 mil pessoas em todo do DF acessaram o site do “Estúdio Social” para escolher os 50 candidatos que fizeram parte da empreitada musical em 2019. Os dez mais votados gravaram um videoclipe. Pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social que faziam parte de casas de recuperação e dos centros de referências especializados para desabrigados – os centros POPs – foram escolhidos, ainda, para integrar um coral do “Estúdio Social”. “A gente deu aulas de canto para essas pessoas e no final do projeto fizemos alguns ensaios gerais para eles se prepararem para essas apresentações. A maioria nunca tinha cantado”, recorda o produtor Everton Belarmino. Versão virtual Neste ano, reverenciando os 60 anos de Brasília, serão selecionados 60 grupos, bandas e cantores de 12 regiões administrativas do DF, divididos em cinco categorias: música religiosa, solo, banda, músicos portadores de necessidades especiais e música infantil. Por conta dos riscos de exposição e aglomeração nesse período de pandemia, todas as etapas do projeto serão realizadas em versão virtual. As inscrições podem ser feitas pelo site até o dia 15 de novembro de 2020. Os concorrentes mais voltados em cada categoria gravarão uma live que vai gerar um EP acústico com até três faixas autorais. As três bandas, cantores ou grupos que, durante a transmissão da live, forem campeões de visualizações on-line, receberão prêmios em dinheiro. “Esperamos, com a execução deste projeto, fomentar o setor musical do distrito cultural, criando novas oportunidades de trabalho e gerando novos empregos”, vibra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos participantes da primeira versão do “Estúdio Social”, o cantor de rap do Recanto das Emas, hoje vivendo em Valparaíso (GO), Pedro Francisco da Costa, o Sky Blue, 38 anos, vê o projeto como um agente transformador na vida de muitos artistas locais. Sobretudo para aqueles que, segundo ele, estão às margens do sistema e lutam para driblar as barreiras de um segmento elitista, tanto para quem faz, quanto para o consumidor. “É um projeto importante para quem é da periferia, faz arte nas cidades Satélites, pelo fato de quebrar as barreiras, as panelinhas que existem na arte, dando oportunidade para grupos pequenos, sem contar que a cultura resgata. Só tenho a parabenizar e agradecer”, elogia o artista, que não titubeou e já se inscreveu na segunda edição do Estúdio Social. “Minhas rimas, letras falam sobre isso, do resgate de uma nova vida por meio da arte, de denúncias, protestos. Estou bem otimista quanto à classificação nessa segunda edição, estou trabalhando para isso, mesmo sabendo que será difícil”, torce. * Com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Cultura define como será aplicação da Lei Aldir Blanc
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) informou nesta quarta-feira (19), em live Aldir Blanc, transmitida pelo seu canal oficial no YouTube, que prepara nova portaria para estabelecer métricas e regras sobre liberação de recursos da Lei Aldir Blanc nos pagamentos das linhas 2 (subsídios para manutenção de espaços culturais, coletivos e entidades culturais sem fins lucrativos) e 3 (editais). A medida segue orientação do Decreto 10.464, que regulamenta a legislação federal. A pasta aproveitou também para lançar a campanha de cadastramento dos beneficiários das linhas 1 (pessoa física) e 2. Participaram da live o secretário da pasta, Bartolomeu Rodrigues (foto), e o secretário-executivo, Carlos Alberto Jr. Foto: Secretaria de Cultura/Divulgação O secretário Bartolomeu Rodrigues voltou a manifestar a sua solidariedade aos agentes culturais. Ele reafirmou a importância de fazer da Aldir Blanc uma alavanca para conhecer melhor o segmento da economia criativa, subsidiando o governo com dados para formular políticas públicas. “São essas as políticas que beneficiam quem mais precisa”, afirmou. Carlos Alberto Jr. informou que haverá uma reunião nesta sexta-feira (21) com o Conselho Consultivo Aldir Blanc, formado pelo governo e representantes da sociedade civil, para definir as linhas 2 e 3. “O jogo está na mesa, e as regras do jogo também foram definidas, mas ainda há algumas normativas a serem realizadas”, adiantou Carlos Alberto. A boa notícia é de que os coletivos não precisam ter CNPJ para se inscrever na Linha 2. Nos dois casos, linhas 1 e 2, os formulários são simples e resumem as questões sobre os dados e funcionamento de pessoas físicas e de espaços, coletivos e entidades culturais antes da pandemia. Agentes mais vulneráveis, ciganos, quilombolas, povos originários e outros que não têm como comprovar sua atividade com documentos formais podem recorrer a autodeclaração, documento que pode ser reforçado com o testemunho por escrito de terceiros. Inscreva-se aqui Cadastro 1 – Pessoa Física Inscreva-se aqui Cadastro 2 – Empresas, coletivo, espaços. Mutirão Aldir Blanc O titular da Secec convocou o público de 300 internautas a ajudar a pasta a localizar e cadastrar agentes culturais vulneráveis – o que será feito, ao longo do tempo de 120 dias de ação, pelo Mutirão Aldir Blanc, de busca ativa. Esse processo em que o poder público vai atrás dos potenciais beneficiários de um serviço tem a participação de agentes de cultura. Bartolomeu Rodrigues lembrou que a Secec está pondo todos os seus recursos humanos e materiais para dar celeridade sem perder de vista as questões legais e de transparência. “Estamos na reta final do ano e vamos tentar dar um pouco de alento ao setor que mais tem sofrido com a grave questão sanitária”, disse em referência à pandemia da Covid-19. Leia mais sobre o cadastramento Saiba mais sobre a Lei Aldir Blanc acessando hotsite da Secec Assista à Live completa Aldir Blanc #02 * Com informações da Secretaria de Cultura (Secec/DF)
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Economia Criativa ganha novo estímulo em Brasília
Produtores culturais, designers, artesãos, publicitários, cineastas e empresários do ramo da moda e de eventos, entre outras áreas, se reuniram na terça-feira (12) para o lançamento da Câmara de Economia Criativa da Fecomércio-DF. O intuito é unir os diferentes segmentos e fomentar o desenvolvimento de Brasília por meio da economia criativa. No Brasil, o setor gera renda para 852 mil pessoas, sendo que a capital federal é responsável por ocupar 4% da população com empregos formais, sendo a terceira unidade da Federação que mais gera empregos formais no segmento. A Secretaria de Turismo do DF faz parte do conselho da Câmara visando estimular a união entre a indústria criativa com a turística e, assim, fomentar a economia da capital e projetar a cidade e suas potencialidades para o mundo. “Brasília é uma cidade jovem e já somos Patrimônio Cultural da Humanidade e uma das oito cidades brasileiras que compõem a Rede de Cidades Criativas da Unesco. Conquistamos tudo isso e ainda vamos completar 60 anos. Esse é o momento de olharmos para a cidade com otimismo e a Secretaria de Turismo, por meio da nossa coordenação de economia criativa, está pronta para atuar e fortalecer o cenário”, disse Vanessa Mendonça, secretária de Turismo. Empreendedores Para Francisco Maia, presidente da Fecomércio-DF, o objetivo é criar um ambiente favorável para os empreendedores. “Essa Câmara será uma das mais importantes, pois o setor envolve todo o segmento e queremos fazer com que Brasília tenha empreendimentos da área cultural como um grande cartão de visitas”, pontuou. Pedro Affonso Franco, presidente da Câmara de Economia Criativa, reforçou que deseja conhecer todos os segmentos para desenvolver a cena de forma sustentável. “Brasília deixou de ser uma cidade administrativa, aqui pulsa criatividade. Contamos com todos para mostrar uma capital diferente, mas que já conhecemos”. Valdir Oliveira, presidente do Sebrae DF, disse que a Economia Criativa é prioridade para a entidade. “Queremos criar soluções para alavancar o cenário e apoiar esses grandes geradores de emprego”. *Com informações da Secretaria de Turismo
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Brasília é a nova integrante do World Cities Culture Forum
Foto: Arquivo / Agência Brasília Brasília passa a ser integrante do World Cities Culture Forum (WCCF), rede mundial de governos e líderes do setor cultural que compartilha pesquisas e experiências para embasar políticas públicas que explorem o papel da cultura como vetor de desenvolvimento dos centros urbanos. O anúncio oficial da entrada da capital federal no grupo será feito durante o World Cities Culture Summit 2019, evento anual promovido pelo WCCF, que se realiza em Lisboa (Portugal), de 23 a 25 deste mês. Além de Brasília, cuja inscrição foi enviada primeiramente, São Paulo também será anunciada como integrante do fórum, atualmente composto por representantes de 38 localidades de todo o mundo. Brasília e a capital paulista são as únicas cidades brasileiras incluídas. Economia local “Nosso esforço é para que a indústria criativa se profissionalize cada vez mais e continue gerando emprego e renda, mas, principalmente, transformando a vida de pessoas e comunidades”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Adão Cândido, lembrando que as atividades de economia criativa são responsáveis por aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) local. “Participar desse seleto grupo que pesquisa e desenvolve políticas públicas voltadas para esse segmento vai, com certeza, impulsionar as atividades desenvolvidas aqui”, declarou o secretário. [Olho texto=”“Participar desse seleto grupo que pesquisa e desenvolve políticas públicas voltadas para esse segmento vai, com certeza, impulsionar as atividades desenvolvidas aqui”” assinatura=”Adão Cândido, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Adão Cândido ressaltou que o intercâmbio com integrantes de cidades como Londres (Inglaterra), Amsterdã (Holanda), Lisboa (Portugal), Bogotá (Colômbia) e Nova York (EUA) ajudará no planejamento de ações de revitalização de Brasília por meio da cultura. “Todos esses locais passaram por processos reais de transformação social e urbana com o uso da arte, e agora teremos a oportunidade de conhecer de perto essas estratégias”, comemorou. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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Brasília tecnológica, um evento para as gerações digitais
Este ano, a Campus Party será realizada no estádio Mané Garrincha / Foto: Secretaria de Turismo/Divulgação Já se foi o tempo em que comunicação e interação eram processadas por sinais de fumaça, e os acampamentos não passavam de mera aventura selvagem no meio do nada. O futuro é a modernidade, e uma prova dessa inovação pode ser vista na Campus Party Brasília, que caminha para sua terceira edição na cidade. De 19 a 23 de junho, milhares de entusiastas da tecnologia e economia criativa vão agitar as dependências do estádio Mané Garrincha numa festa que ilustra bem o potencial das gerações digitais. A expectativa é que mais de 100 mil pessoas passem pelo local. “O objetivo, este ano, é tornar a Campus Party de Brasília a maior do mundo”, disse, entusiasmado, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Gilvan Máximo. “A Campus Party de São Paulo teve 9 mil pessoas e em Brasília já tivemos, até agora, em torno de 12 mil ingressos vendidos. Nossa expectativa é que este ano passe de 100 mil pessoas”. Maior experiência tecnológica do mundo, desde 2008 a Campus Party acontece no Brasil, produzindo debates em torno de temas como inovação, criatividade, ciências, empreendedorismo e universo digital. O conceito básico do evento é o de promover ambientes favoráveis para divulgar as tecnologias mais avançadas em todos os segmentos da sociedade, assim como sua aplicação e atuação nas áreas de educação, economia, trabalho e cultura digital. Os participantes do encontro são jovens antenados no que há de mais moderno e inovador no assunto, além de empreendedores, gamers, cientistas e profissionais da área tecnológica. Todos estão interessados em promover o intercâmbio de conhecimento num ambiente democrático e incentivador do aprendizado mútuo. É uma confluência de ideias tão intensa que muitas das conversas elaboradas e discutidas durante o evento acabam se transformando em oportunidades de negócio. Hackatons O GDF estará presente nos hackatons, eventos que reúnem programadores e desenvolvedores em maratonas com objetivo de criar soluções para determinado desafio. No hackaton “Tempo de Ação”, os participantes vão trabalhar em três temas. O primeiro, “Inclusão & Proteção da Mulher do DF”, busca promover a inclusão digital das mulheres do DF para independência emocional e financeira. O segundo, “Turismo”, vai desafiar os participantes a criar um produto capaz de captar eventos mais relevantes para a capital. O terceiro, com o tema “Transparência”, desenvolve uma plataforma para facilitar o acesso às informações do governo utilizando dados públicos. Já o hackaton “Aprender Bem”, com base na educação, trabalhará na criação e na promoção de metodologias ativas. Atração internacional Palestras, debates e oficinas estão entre os destaques da programação, que este ano traz como atração internacional o roqueiro inglês Bruce Dickinson. Vocalista da banda de heavy metal Iron Maiden, o artista desembarca na cidade no papel de empreendedor. No sábado (22), a partir das 13h, ele conversa com o público sobre sua experiência como piloto de avião e à frente de empresa de manutenção de aeronaves de grande porte, como Airbus e Boeing. O evento receberá também o segundo Fórum Internacional Educação do Futuro, que tem como objetivo debater novos modelos no segmento diante das transformações da sociedade no nosso século. A abertura será na sexta-feira (21), às 11h15, no palco Feel The Future. Entre os temas abordados nesse ciclo de debates estão a democratização do aprendizado gerada pelo mundo digital, o processo de transição de um ensino formal para um aprendizado mais aberto e o novo papel do professor na sala de aula. Seção gratuita, democrática e interativa da Campus Party, a Open Campus contará com várias atrações de tecnologia, educação e empreendedorismo, além de área reservada às pessoas com habilidades para desenvolver os mais diversos tipos de objetos e projetos manuais – os cultural makers. O espaço estará aberto ao público a partir de quinta-feira (20), funcionando até sábado, das 10h às 19h; e, no domingo, até as 14h. Atualmente, a Campus Party conta com mais de 550 mil campuseiros cadastrados em todo o mundo, sendo mais de 150 mil do Brasil. Para manter essa rede sempre ativa, o Instituto Campus Party, associação sem fins lucrativos, responsável pela organização do evento, dispõe de uma plataforma que funciona como uma rede social: o campuse.ro (www.campuse.ro). A ferramenta é utilizada para integração e interface entre os campuseiros e permite acesso às transmissões ao vivo, aos conteúdos e aos vídeos de edições do evento. Além do Brasil, a Campus Party já foi realizada em outros países, como Espanha, Holanda, México, Alemanha, Reino Unido, Argentina, Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia, Equador, Itália e Singapura. Serviço Campus Party Brasília 2019. De 19 a 23 de junho, no Estádio Mané Garrincha. Horários: Dia 19 (quarta-feira) * 9h – Coletiva de imprensa com a organização e membros do Governo do Distrito Federal. * 12h – Abertura dos portões para os participantes * 19h – Abertura oficial da Campus Party Brasília Dia 20 (quinta-feira) * 10h – Abertura da Open Campus, área gratuita e aberta ao público. Dia 21 (sexta-feira) * 10h – Abertura do evento, com encerramento às 20h e circulação permitida até as 21h Dia 22 (sábado) * 10h – Abertura do evento, com encerramento às 20h e circulação permitida até as 21h Dia 23 (domingo) * 10h – Abertura do evento, com encerramento às 16h e circulação permitida até as 17h
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Economia criativa e artesanato são temas de palestra
O artesanato e a economia criativa têm sido importantes aliados no impulsionamento do turismo em cidades brasileiras e de todo o mundo. O uso desses produtos no incremento da economia e quais as melhores formas de comercializá-los e atrair os turistas serão abordados na próxima palestra gratuita promovida pela Secretaria de Turismo, na terça-feira (18), às16h, no Plenário Buriti do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. As palestrantes da semana serão Stela Guerra, Cristina Malheiros e Regina Cavalcante. O trio está à frente do projeto Renda-se, que é uma feira de artesanato, bordados e rendas realizada em Brasília e que expõe e comercializa produtos de cerca de 300 artesãos de todo o país, com prioridade para aquelas originadas no Distrito Federal como também trabalhos de 20 designers de Brasília. A palestra faz parte da I Jornada de Atualização em Turismo, que desde abril tem fornecido palestras semanais e gratuitas aos interessados em temas que envolvam o turismo. Não é necessário fazer inscrição prévia. Todos os palestrantes são cuidadosamente identificados e mapeados de acordo com suas expertises acadêmicas e técnicas, além de suas experiências práticas nos assuntos sobre os quais versarão. São especialistas oriundos de instituições de ensino superior de Brasília, associações ligadas às atividades do turismo na capital e entorno, assim como responsáveis por projetos relacionados à temática. * Com informações da Secretaria de Turismo/DF
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