Dia do Trabalhador: Ações do GDF impulsionam geração de empregos e fortalecem o serviço público
Este ano, o Dia do Trabalhador, comemorado em 1º de maio, ganha um significado ainda mais especial no Distrito Federal. A capital vive o melhor momento no mercado de trabalho em uma década. A menor taxa de desemprego desde 2015 foi registrada – 15,3% – em 2024, bem como uma das maiores taxas de participação da série histórica – 65,1% –, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Em 2025, outro recorde: o maior saldo positivo da série histórica – iniciada em 2020 – de geração de postos de trabalho. Um total de 14,5 mil entre janeiro e fevereiro, de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre 2019 e até abril de 2025, um total de 26.475 pessoas foram inseridas no mercado de trabalho no Distrito Federal por meio das agências do trabalhador da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). No mesmo período, o GDF nomeou mais de 33,9 mil servidores públicos em áreas como Saúde e Educação. Esse desempenho positivo é resultado de uma série de iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas à geração de empregos. Entre as ações que fortalecem o mercado de trabalho estão programas de capacitação profissional, oferta de linhas de microcrédito e investimentos em nomeações no serviço público — medidas que vêm garantindo mais oportunidades para a população do DF. Uma demissão acabou sendo o empurrão que Lucas Ferreira precisava para abraçar o sonho de ter o próprio empreendimento | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nós temos muito orgulho do que estamos fazendo aqui no Distrito Federal. Nós transformamos essa cidade e hoje temos o menor índice de desemprego da história. Nós estamos qualificando a população nas áreas que o próprio empresariado solicita. Estamos dando autonomia financeira para homens e mulheres, criando oportunidade para que eles criem o próprio negócio. É toda uma engenharia pensada para cuidar das pessoas que mais precisam”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Sonhos realizados Esse será o primeiro Dia do Trabalhador que a professora Cinthia Cortes Lemos comemora como servidora pública. Ela foi nomeada em setembro de 2024 após ter sido aprovada no concurso público de 2022. Depois de um período em sala de aula, este ano, ela passou a ocupar um cargo na Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Guará dentro do programa Alfaletrando, que faz parte do compromisso nacional Criança Alfabetizada. Cinthia Cortes Lemos comemora o primeiro Dia do Trabalhador como servidora pública | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Foi uma jornada muito longa. Foram muitos anos de estudo. Eu almejei ser professora efetiva do Distrito Federal, e agora conquistei”, afirma. O sonho começou em meados de 2018. Apoiada pela irmã – hoje já falecida –, Cinthia decidiu trocar a iniciativa privada pelo funcionalismo público. A conquista também acabou sendo um caminho de volta, já que ela estudou boa parte da vida na Escola Classe 8 do Guará. “É a realização de um sonho. Quando estamos dentro de uma iniciativa privada, temos que seguir o sonho de outra pessoa. No serviço público, você trabalha para o público. Então é a certeza de que meu trabalho está fazendo a diferença na vida de alguém, ou melhor, de ‘alguéns’. Porque é a partir daqui que nasce o médico, o advogado… Sem o chão da escola, a gente não tem nada”, afirma. Foi por meio do estudo que Laiana Alves, 34, conseguiu mudar de vida. Este ano, ela participou do programa QualificaDF – que oferece cursos de capacitação gratuita –, no Riacho Fundo II, e se profissionalizou como manicure e pedicure. “Antes eu era vendedora em um shopping, mas sempre gostei dessa área de beleza. Resolvi fazer o curso e foi muito bom”, diz. Laiana Alves, 34, participou do programa QualificaDF – que oferece cursos de capacitação gratuita –, no Riacho Fundo II, e se profissionalizou como manicure e pedicure | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Foram 20 dias de qualificação e, em menos de uma semana após o fim do curso, conseguiu emprego em uma clínica de podologia em Samambaia Sul. “Hoje não quero trabalhar com outra coisa. Aqui faço meu horário. Tenho qualidade de vida e mais tempo com os meus filhos”, diz ela, que é mãe de três. O curso trouxe também novos planos para a mulher. “Esse curso me fez ter outras visões. Já penso em montar minha própria esmalteria. Quero fazer faculdade de podologia”, acrescenta. Mudança de vida Uma demissão acabou sendo o empurrão que Lucas Ferreira precisava para abraçar o sonho de ter o próprio empreendimento. “Fui demitido e não aguentava mais trabalhar em banco. Fiquei um tempo em casa até que resolvi montar um negócio para mim. Sempre tive vontade de ter uma oficina de moto e, como sou formado em Administração, estou me preparando desde àquela época para ter uma empresa”, conta. Assim, ele abriu uma oficina mecânica especializada em motos na rua mais movimentada da QNL de Taguatinga. [LEIA_TAMBEM]O empreendimento foi lançado há dois anos. Mas foi em 2025 que os negócios puderam crescer. Em fevereiro deste ano, Lucas conseguiu recursos por meio do Prospera, programa de microcrédito para pequenos empreendedores. Os quase R$ 46 mil financiados pelo programa foram investidos em maquinário, equipamentos e produtos. “Utilizamos 50% em produtos e os outros 50% em maquinário. Antes, a gente precisava terceirizar alguns serviços. O recurso do Prospera foi um gatilho para aumentar a produção da oficina”, comenta. Além da produção, o recurso ampliou o número de colaboradores. Hoje, a oficina conta com cinco funcionários, sendo três fixos e dois freelancers. “É bem gratificante saber que minha empresa está contribuindo para o desenvolvimento da economia”, avalia Ferreira. Entre os funcionários está o diretor de marketing, Pedro Ramos. Ele foi contratado após a entrada do recurso, como forma de investimento para desenvolver ainda mais o negócio. “O Lucas me fez o convite para trabalhar com o marketing da oficina. Foi importante porque eu estava trabalhando de PJ (pessoa jurídica) em outro lugar. Para mim, não é só sobre motos, é sobre ter um emprego e uma carreira”, define. Apoio do governo As histórias da professora Cinthia Cortes Lemos, da manicure Laiana Alves e do empreendedor Lucas Ferreira exemplificam como o acesso ao conhecimento e à oportunidades podem transformar vidas e abrir caminhos para novos sonhos. “A pergunta que a gente faz sempre aos formandos das capacitações é a seguinte: o que você vai ser no futuro: empregado ou patrão? Se você for ser patrão, nós financiamos o seu empreendimento”, diz o secretário Thales Mendes | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, destaca, por exemplo, o investimento do GDF em qualificação profissional. Nos últimos anos, o governo criou e fortaleceu programas como o QualificaDF, QualificaDF Móvel e o RenovaDF, que oferecem cursos gratuitos em áreas como estética, saúde, tecnologia e construção civil. Juntos, os programas formaram mais de 105 mil pessoas, sendo 66 mil apenas no QualificaDF. “Vagas de trabalho nós temos todos os dias. O que falta é gente preparada para ocupá-las. Os cursos de qualificação profissional são voltados à demanda do mercado. À medida que vamos sentido o que o mercado quer contratar, nós vamos preparando cursos para que a população também esteja preparada para o surgimento dessas vagas”, comenta. Outra ação que o secretário destaca são os financiamentos que estimulam o surgimento e o fortalecimento dos empreendedores. “A pergunta que a gente faz sempre aos formandos das capacitações é a seguinte: o que você vai ser no futuro: empregado ou patrão? Se você for ser patrão, nós financiamos o seu empreendimento”, revela. Um exemplo é o programa Prospera, que oferece crédito sem juros para pessoas físicas e jurídicas, das áreas urbanas e rurais, com atividades produtivas de pequeno porte. Os recursos podem ser utilizados para capital de giro, investimentos ou ambos. “É voltado ao pequeno empreendimento, aquele que precisa de um pequeno investimento para que possa dar os primeiros passos com as próprias pernas”. Desde 2019, o programa firmou 3.145 contratos e emprestou R$ 53.574.005,99.
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Projeto resgata cidadania LGBTQIAP+ por meio da empregabilidade
A busca por direitos e igualdade da comunidade LGBTQIAP+ tem conquistado avanços significativos nos últimos anos, mas ainda há um longo caminho a percorrer, especialmente no que diz respeito à empregabilidade. Neste contexto, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), em parceria com a Agência Sama, realizou a primeira edição do projeto Dia D da Empregabilidade LGBTQIAP+, com ações voltadas a inserção deste público ao mercado de trabalho. O evento foi realizado nesta segunda-feira (28), na sede da Sama, no Núcleo Bandeirante, e contou com 18 participantes. O programa ofereceu a Oficina de Currículos, uma palestra interativa que orienta os participantes a estruturarem seus currículos sob a ótica de recrutadores e selecionadores, ministrada pelo recrutador Salomão Ferretti, CEO da Sama. Na ocasião, os integrantes também tomaram conhecimento de como as vagas são divulgadas, de como se vestir e se portar nas entrevistas, e, principalmente, como estruturar um currículo eficaz. Além disso, eles participaram de um ambiente de troca de vivências, em que foram discutidos os desafios enfrentados ao entrar no mercado de trabalho pela comunidade LGBTQIAP+. Ainda durante o evento foram realizadas entrevistas individuais com os participantes para uma pré-seletiva de vagas de empregos | Foto: Divulgação/Sejus-DF “Este projeto é fundamental para promover a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade da comunidade LGBTQIAP+. Como empresário e membro ativo dessa comunidade, vejo isso como uma oportunidade de acolher e empoderar indivíduos, oferecendo-lhes as ferramentas necessárias para se destacarem no mercado de trabalho. Acreditamos que cada currículo aprimorado representa uma chance a mais para a transformação de vidas”, avaliou Ferretti. Ainda durante o evento foram realizadas entrevistas individuais com os participantes para uma pré-seletiva de vagas de empregos. Ao todo, foram ofertadas 40 vagas para pessoas LGBTQIAP+, que abrange posições operacionais, como promotor, vendedor, estoquista e auxiliar de loja, principalmente na região Centro-Norte do Brasil. Essa é uma forma concreta de abrir portas e criar novas oportunidades para talentos que, de outra forma, poderiam passar despercebidos. Participante da oficina, Gustavo Bryan, 26 anos, homem trans, morador de Santa Maria, comemorou a iniciativa que, para ele, foi fundamental para esclarecer suas dúvidas, desde a formatação do currículo até as informações necessárias e mais objetivas para um processo seletivo. “Foi um papo bem esclarecedor onde foram abordados vários assuntos, incluindo algumas dicas sobre vestimentas. Saí com muito conhecimento sobre como melhorar meu perfil profissional e sabendo onde estava errando sobre como me posicionar para buscar uma nova vaga no mercado de trabalho. Acredito que o evento agregou conhecimento não só para mim, mas para todos que participaram, além de garantir oportunidades iminentes para quem estava procurando emprego nas áreas que eles já tinham vagas ofertadas. Só tenho a agradecer pela oportunidade de estar participando do dia D”, celebrou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destaca que o projeto Dia D da Empregabilidade LGBTQIAP+ é uma importante ferramenta para quebrar as barreiras significativas deste público ao buscar emprego. Para ela, o programa ainda trata de justiça social e de resgate de cidadania. “A empregabilidade é um resgate da cidadania dessas pessoas, que tanto honram suas histórias. É com essas parcerias entre entes público e privado que podemos levar estes serviços para mais perto do cidadão LGBTQIAP+”, disse. A Sejus pretende realizar neste mês de novembro uma nova edição do programa Dia D da Empregabilidade LGBTQIAP+, em data que ainda está sendo definida. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Primeiro ciclo da Carreta da Inclusão teve mais de 11 mil atendimentos em seis cidades
Nos últimos meses, os serviços públicos voltados às pessoas com deficiência (PcDs) estiveram mais próximos dos cidadãos. Entre julho e setembro, seis cidades receberam o projeto itinerante Carreta da Inclusão, que ofereceu acesso a carteiras de identificação, atendimentos jurídicos e sociais, suporte de empregabilidade e experiências tecnológicas inclusivas. A iniciativa é promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Gama, Samambaia e Santa Maria foram as regiões recordistas de atendimentos no projeto itinerante Carreta da Inclusão | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É essencial o governo estar próximo à população; além de ampliar as cidades, queremos ter outros níveis de suporte e atendimentos para as pessoas com deficiência” Flávio Pereira dos Santos, secretário da Pessoa com Deficiência O primeiro ciclo do projeto contou com 11.125 atendimentos e entregou 2.802 carteiras de identificação da pessoa com deficiência. O projeto começou no Guará, onde foram prestados 1,2 mil atendimentos e retiradas 500 carteiras. Já o encerramento foi em Planaltina, onde foram registrados 1.813 atendimentos e entregues 470 documentos. Gama, Samambaia e Santa Maria foram as regiões recordistas de atendimentos, com 2.150, 2.139 e 2.048, respectivamente. O programa também passou pelo Recanto das Emas, com 1.175 atendimentos e 365 carteiras concedidas. Boa aceitação “O balanço foi muito positivo”, afirmou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos. “Observamos que foi um programa muito bem-aceito pela comunidade – não só no retorno quantitativo, mas qualitativo, com feedbacks da qualidade do atendimento. Observamos que nas comunidades onde há uma população mais vulnerável houve mais procura.” Santos adiantou que a Carreta da Inclusão terá um novo ciclo ainda este ano, quando vai passar por Brazlândia, Ceilândia e São Sebastião. Para 2025, a expectativa é que o programa percorra dez regiões administrativas. “É essencial o governo estar próximo à população; além de ampliar as cidades, queremos ter outros níveis de suporte e atendimentos para as pessoas com deficiência”, reforçou o gestor. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Serviços Um dos destaques do projeto Carreta da Inclusão foi a arena gamer, onde os visitantes tinham acesso a jogos eletrônicos adaptados com tecnologia assistiva, free play e ao projeto Gamifica-DF, da Secti, com possibilidade de inscrição em cursos de capacitação gratuitos nas áreas de desenvolvimento de jogos, design e marketing. “A Carreta da Inclusão facilitou o acesso a uma enorme diversidade de serviços públicos, atendendo demandas de mobilidade, benefícios sociais, empregabilidade e dando acesso à tecnologia”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. “Isto demonstra o quanto a iniciativa foi bem-recebida em todas as localidades por onde passou.”
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GDF garante empregabilidade a mulheres vítimas de violência e em vulnerabilidade social
Assegurar autonomia financeira e dar autoestima às mulheres são os objetivos dos acordos de cooperação técnica do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), com nove órgãos públicos. As parcerias garantem a reserva de 4% a 8% das vagas de emprego formais a vítimas de violência, trans, quilombolas e outras mulheres inseridas em situações de vulnerabilidade, em empresas terceirizadas que prestam serviços às instituições. Beneficiada pela iniciativa, Rafaela Delamary trabalha há um ano como auxiliar administrativa no STJ: “Tem sido incrível. Esse é meu primeiro emprego CLT. Eu nunca tinha tido oportunidade de trabalhar com carteira assinada, ter férias e 13º” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A relevância dessa medida está na assistência oferecida às mulheres vítimas de violência e em vulnerabilidade para que superem suas adversidades e conquistem uma vaga independente e digna”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Com essas parcerias, estamos garantindo o cumprimento da legislação e assegurando os direitos das mulheres.” “Tive que me esconder para tentar me refazer. Passei um bom tempo dentro de casa. Tudo só mudou quando comecei a ter acesso ao acompanhamento nos equipamentos da Secretaria da Mulher. Essa foi uma oportunidade de recomeço” Maria (nome fictício), que voltou ao mercado de trabalho com apoio da Secretaria da Mulher As iniciativas já beneficiaram 92 mulheres. Só este ano foram 30 mulheres contratadas por meio da ação. Esse é o caso de Maria (nome fictício), 39, que há poucos meses assumiu um cargo de vigilante na Procuradoria-Geral da República (PGR). A oportunidade veio após ela ter sido acompanhada nos equipamentos da Secretaria da Mulher. “Preenchi uma ficha de inscrição, e em pouco tempo me ofereceram esse emprego. Essa notícia me trouxe muita felicidade e esperança”, lembra. Para ela, retornar ao mercado de trabalho foi como virar uma página de um passado de medo e violências. A mulher chegou a ter que largar o emprego e mudar de Brasília com a filha para fugir do ex-companheiro. Quando retornou à capital, só havia conseguido trabalho na informalidade. “Tive que me esconder para tentar me refazer. Passei um bom tempo dentro de casa. Tudo só mudou quando comecei a ter acesso ao acompanhamento nos equipamentos da Secretaria da Mulher. Essa foi uma oportunidade de recomeço”, define. Mais do que proporcionar melhores condições financeiras, o emprego deu a Maria a autoestima perdida nos últimos anos. “Cheguei a um ponto de me sentir incapaz. Tudo isso era reflexo do que eu tinha vivido. Carrego essa ferida, mas ela não me define mais”, complementa. Antes de assumir a função, ela foi preparada pela SMDF e teve acompanhamento mensal após o início do trabalho. “Com essas parcerias, estamos garantindo o cumprimento da legislação e assegurando os direitos das mulheres”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Essa boa experiência é elogiada pela mulher. “Essa ajuda é muito significativa, porque ela traz encorajamento mesmo. É um olhar para a frente. Não era o meu caso, porque eu trabalhava na época, mas sabemos que muitas mulheres que hoje vivem esse quadro de violência por causa da dependência financeira. Então essa é uma porta de saída”, garante. Ocupação de espaços Rafaela Delamary, 40, é outra mulher beneficiada pelo acordo. Há um ano ela trabalha como auxiliar administrativa no Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Tem sido incrível. Esse é meu primeiro emprego CLT. Eu nunca tinha tido oportunidade de trabalhar com carteira assinada, ter férias e 13º, então é uma coisa maravilhosa”, conta. O preconceito sempre foi uma barreira para que a mulher conseguisse um emprego formal. “Muito nova tive que enfrentar a discriminação e a falta de emprego também, porque muitas vezes o que sobra para as mulheres trans é a prostituição ou a área de beleza, mas nós podemos estar em qualquer tipo de ambiente exercendo diferentes funções, como qualquer outra pessoa”, comenta. Essa confiança foi construída por Rafaela após participar de uma ação social para a saúde de mulheres trans na SMDF. “Foi a experiência que me deu um apoio de cidadania, de saúde e até psicológico. Lá tive informações dos meus direitos e descobri que poderia ir muito além, me sentir mais digna e mais humana e por que não ocupar os espaços públicos trabalhando e estudando? Foi o que abriu minha mente para querer lutar e conquistar meu espaço”, recorda. Antes de entrar no STJ, ela foi inscrita no banco de dados da pasta e convidada para fazer cursos de qualificação. “Foi muito bom, porque foi uma forma de preparo”, ressalta. Como funciona Por meio de acordos de cooperação técnica, são disponibilizadas vagas para as funções de serviços gerais, copeira, auxiliar administrativo, assistente administrativo, técnico em secretariado e vigilante, todas em regime CLT | Foto: Divulgação/IgesDF Os acordos são voltados a beneficiar mulheres que passaram por atendimento em algum equipamento público da SMDF, como a Casa da Mulher Brasileira e as unidades do Núcleo de Atendimento à Família e ao Autor de Violência Doméstica (Nafavd), ou de outros órgãos do GDF, como os centros especializados de atendimento à mulher (Ceams). “Temos um banco de dados só com as vítimas de violência doméstica e em vulnerabilidade social, trans, quilombolas. Quando elas são atendidas em nossos equipamentos já é feita uma triagem, pegamos o currículo e, se elas autorizarem, entram no banco de dados, para quando surgir uma vaga elas serem comunicadas”, explica a chefe de Empregabilidade da SMDF, Lídia Alcântara. Estão disponíveis vagas para as funções de serviços gerais, copeira, auxiliar administrativo, assistente administrativo, técnico em secretariado e vigilante, todas em regime CLT. O encaminhamento é feito pela SMDF, que faz uma preparação das candidatas antes da entrevista, além de manter um monitoramento nos quatro primeiros meses e depois anualmente. “É muito importante a inserção dessas mulheres no mercado de trabalho, porque muitas estão sem esperança de arrumar um serviço devido ao medo. Mas tudo acontece em total sigilo. Todas são tratadas igualmente no ambiente de trabalho. Todas estão felizes. Muitas mandam mensagens agradecendo, porque essa é uma porta mais acessível”, comenta Lídia. Atualmente, os acordos estão em vigor no Senado Federal, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), no Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), na Câmara Legislativa, na Procuradoria-Geral da República (PGR), na Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) e no Ministério da Gestão e Inovação (MGI) – este último o mais recente, assinado no ano passado. Está em andamento a ampliação da iniciativa, com a assinatura de novos acordos com o Tribunal de Contas da União (TCU), a Advocacia Geral da União (AGU), o Ministério das Minas e Energia (MME), o Superior Tribunal Militar (STM), a Câmara Federal e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
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Projetos oferecem qualificação profissional e educação a custodiados
Desde a sua criação, o Projeto de Capacitação Profissional e Implantação de Oficinas Permanentes (Procap) já qualificou quase 1.000 reeducandos no sistema penitenciário do Distrito Federal. O projeto da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) começou em março de 2023, vinculado à Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), órgão do Ministério da Justiça (MJ). Desde o início do contrato que a Seape fez com o Senai-DF e o Senac-DF, mais de 2.600 vagas de capacitação profissional foram disponibilizadas no sistema prisional | Foto: Divulgação/Seape-DF A Seape-DF realizou contrato de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) para disponibilizar, desde o início do contrato, mais de 2.600 vagas de capacitação profissional no sistema prisional. O objetivo é aumentar a empregabilidade dos reeducandos para que eles possam retornar à sociedade capacitados para trabalhar de forma autônoma e formalizada por meio do empreendedorismo. A previsão é beneficiar todos os regimes prisionais, desde o provisório ao semiaberto. Além da oportunidade e do aprendizado, os custodiados recebem o benefício da remição. A cada 12 horas de estudo, um dia é subtraído da pena. Outros projetos de ressocialização A Seape-DF incentiva a educação no sistema penitenciário do DF por meio dos Núcleos de Ensino, que em parceria com a Secretaria de Educação, promovem aulas presenciais e aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem/PPL) e do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja/PPL). Projetos de incentivo à cultura também têm apresentado um importante papel na reinserção social dos custodiados. Entendendo isso, a Seape-DF realiza parcerias para promover a arte dentro das unidades prisionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Exemplo disso é o Projeto Redescobrir, uma parceria da Seape com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que proporcionou um espetáculo artístico e musical aos reeducandos da Penitenciária do DF II (PDF II) neste mês de fevereiro. A apresentação ocorreu para cerca de 1.200 internos da unidade: 230 tiveram a oportunidade de assistir presencialmente e os demais por meio do circuito interno de televisão em suas respectivas celas. Também está previsto para este ano a criação do Procap Mulher, na Penitenciária Feminina, com o objetivo de qualificar reeducandas para a produção de absorventes, fraldas descartáveis e calcinhas trans. Além destes projetos, o Centro de Detenção Provisória II (CDP II), que é a porta de entrada do sistema penal do DF, promove rodas de conversa entre detidos por violência doméstica contra a mulher e profissionais de saúde mental da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). Fazem parte do projeto psicólogos e psiquiatras da unidade com intuito de redefinir o papel da mulher na sociedade na visão destes homens. *Com informações da Seape-DF
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Com nova turma, RenovaDF capacita 12,5 mil alunos em 2023
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QualificaDF inicia 3º Ciclo com aula magna no Ulysses Guimarães
Para dar início oficialmente ao 3º Ciclo do Programa QualificaDF, cerca de três mil alunos participaram da aula magna na manhã desta terça-feira (24), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A abertura contou com a participação da vice-governadora Celina Leão, que ressaltou a importância do programa para aumentar a empregabilidade no Distrito Federal. A vice-governadora Celina Leão ressaltou que “o primeiro passo para mudar a vida de vocês já é esse que estão dando, que é a formação profissional. O GDF acredita que as pessoas precisam de oportunidade. Então, aproveitem, sejam os melhores naquilo que vocês fazem e não desistam” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O primeiro passo para mudar a vida de vocês já é esse que estão dando, que é a formação profissional. O GDF acredita que as pessoas precisam de oportunidade. Então, aproveitem, sejam os melhores naquilo que vocês fazem e não desistam”, afirmou Celina Leão. O secretário Thales Mendes reforçou que “a grande chave da transformação é oportunidade e qualificação para as pessoas conseguirem tocar sua vida. Esse é o nosso maior desafio” A previsão é que, aproximadamente, nove mil alunos participem das palestras ao longo do dia. Durante a aula magna, os alunos têm a oportunidade de participarem de palestras com professores e profissionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) sobre empregabilidade, preparação de currículos, além de conversas motivacionais. Os dois primeiros ciclos do QualificaDF deste ano promoveram aproximadamente 16 mil capacitações e a expectativa é de formar mais oito mil estudantes que vão concluir, até o fim do ano, o terceiro ciclo. “A grande chave da transformação não é programa nem benefício social, é oportunidade e qualificação para as pessoas conseguirem tocar sua vida. Esse é o nosso maior desafio. Todas as grandes empresas, quando precisam contratar, entram em contato conosco para abrirmos um processo seletivo. São os alunos dos nossos programas e projetos que recebem essas oportunidades de emprego e, então, concluir esse ciclo de aprendizagem”, defendeu o secretário Thales Mendes. Cerca de três mil alunos participaram da aula magna na manhã desta terça-feira (24), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, para dar início oficialmente ao 3º Ciclo do Programa QualificaDF Vida nova Há pouco mais de cinco anos morando em Brasília, Sandra Regina Nascimento, 60 anos, é auxiliar de enfermagem e veio para a capital do país em busca de melhores condições. Ao descobrir o Programa QualificaDF, por meio da internet, ela encontrou uma solução para se capacitar e conseguir um emprego. “Eu estava em casa sem trabalhar. Vi o QualificaDF, fiz a inscrição e fui sorteada na segunda chamada. Hoje, eu faço o curso de carreiras públicas administrativas, que é preparatório para concursos públicos. Estou aqui para tentar e está dando certo. Estou me encontrando e me redescobrindo de novo, e está sendo muito bom. Eu estou me achando o máximo”, disse, animada. Já para a estudante Sayonara Pereira do Carmo, 46, o objetivo é concluir o segundo curso de qualificação que participa e conseguir um emprego para dar melhores condições para ela e a filha. “Fiz o curso de porteiro e logo emendei um de maquiagem, em Planaltina. Estou gostando bastante”, avaliou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa aula magna mostra para a gente que existem pessoas que passam por essa experiência, e isso é importante. Mostra que tem solução o que estamos passando, esse momento difícil, que realmente há chances de vencer. Se aquele palestrante conseguiu, eu também posso chegar lá”, concluiu. Sobre o programa O QualificaDF oferece diversos cursos que abrangem formações em eletricista predial, garçom, barman, barista, manutenção de equipamento de informática, estética facial e corporal com massagem terapêutica e assistente administrativo. O programa é uma iniciativa importante para quem almeja uma atualização profissional e deseja adquirir novas competências para se destacar no mercado de trabalho. Está em andamento o terceiro ciclo do QualificaDF deste ano, alcançando a marca de 24 mil qualificações profissionais por meio somente deste programa.
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Qualifica DF conclui capacitação profissional de 12 mil alunos
A solenidade de formatura do Qualifica DF no Ginásio Nilson Nelson fez a entrega simbólica dos diplomas de conclusão da capacitação em 50 áreas distintas | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília Doze mil pessoas que participaram do programa Qualifica DF receberam, na noite desta quinta-feira (30/6), os diplomas de conclusão da capacitação oferecida pelo Governo do Distrito Federal em 50 áreas distintas. A solenidade ocorreu no Ginásio Nilson Nelson, com a presença do secretário de Trabalho, Thales Mendes e do vice-governador Paco Britto. Após a entrega simbólica dos certificados, a dupla João Neto & Frederico animou os presentes. “Hoje é uma noite de festa, para entrega dos diplomas e a cerimônia oficial de formatura”, afirmou Thales Mendes. “Para o Qualifica, fizemos uma classificação das 50 profissões que mais contratam em Brasília. Nós formamos os cursos de qualificação profissional e oferecemos para mais de 24 mil pessoas. A primeira turma de 12 mil está se formando aqui hoje”, completou. Professora na formação de cabeleireiro, Célia Regina Alves de Souza escolheu ir para a festa vestida de Mulher-Gato “Melhora muito a (empregabilidade) e também o atendimento da população. Eles terão realmente essa qualidade de mão de obra pela qualificação profissional”, avaliou o vice-governador Paco Britto. O Qualifica DF é uma iniciativa da Secretaria de Trabalho (Setrab) em parceria com a empresa de capacitação Praxis. Ao todo, são 50 opções de cursos nas áreas de vendas, indústria, agronegócio, serviços e saúde, segmentos bastante requisitados nos bancos de vagas das agências do trabalhador do Distrito Federal. A formação profissional foi oferecida gratuitamente aos candidatos – moradores do DF a partir de 16 anos –, que receberam para o curso um kit educando, com apostila, cartilha, publicações, caderno, caneta, lápis, borracha e pasta plástica, e dois uniformes. Além disso, os alunos contaram com auxílio transporte, lanche diário e seguro contra acidentes pessoais. Com duração de 240 horas, os cursos foram realizados em oito regiões administrativas: Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Sobradinho II e Plano Piloto. Com a conclusão, os alunos entram no banco de intermediação de vagas da Setrab. Gabriel de Souza, formando do curso de auxiliar administrativo, aprendeu no Qualifica DF como ter uma boa chance no mercado de trabalho A segunda etapa do Qualifica DF, que está com inscrições abertas pelo site https://www.trabalho.df.gov.br/abertas-as-inscricoes-para-700-setecentas-novas-vagas-do-programa-qualifica-df-2a-etapa/, terá início neste mês, quando mais 12 mil pessoas serão formadas profissionalmente. Com isso, o governo terá capacitado, em apenas um ano, 24 mil pessoas para o mercado de trabalho. Realização profissional e pessoal Formando do curso de auxiliar administrativo, Gabriel de Souza Nascimento, 23 anos, conta que o Qualifica DF apareceu na vida dele em boa hora: “Aprendi bastante, como me comportar em uma entrevista de emprego, como agir, como evitar gastos. Tudo isso impacta para gente conseguir um emprego, ter uma chance boa no mercado” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Foi emocionante, conheci pessoas incríveis, os professores são muito carismáticos. Estou bastante feliz”, completou. Todos os professores da qualificação estavam fantasiados de super-heróis para representar o papel deles em meio ao curso. Professora na formação de cabeleireiro, Célia Regina Alves de Souza, escolheu ir de Mulher-Gato. “É um projeto que edifica, que nos faz crescer como profissional e pessoa. Ver um aluno que chegou aqui do nada, crescer e querer ser profissional, é uma gratificação imensa”, comentou.
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Oficinas Cozinha de Sucesso e Empregabilidade iniciam aulas
[Olho texto=”“Estamos ampliando nossos projetos e ações para a juventude, trabalhando diuturnamente para entregar para os jovens do Distrito Federal políticas efetivas” ” assinatura=”Kedson Rocha, secretário de Juventude” esquerda_direita_centro=”direita”] Na manhã desta segunda-feira (7), foram ministradas as aulas magnas on-line das oficinas Cozinha de Sucesso e Empregabilidade, promovidas pelo Centro de Juventude (CJ) do Distrito Federal. Coordenada pelo chefe de cozinha Eduardo Henrique, a oficina Cozinha de Sucesso fornecerá receitas de pães, massas e molhos, além de oportunizar aos jovens a capacitação para entrar no mercado de trabalho com um aproveitamento prático dos ensinamentos. A aluna Monick Santos: “Eu estava desempregada e vi nessa oficina a oportunidade de me preparar melhor para o mercado de trabalho” | Reprodução: Sejuv Já a oficina Empregabilidade, conduzida pela professora Gabriela Oliveira, tem como objetivo preparar melhor os jovens para os processos seletivos, tirando dúvidas e dando dicas sobre diversos temas relacionados ao ambiente corporativo: marketing pessoal, ética profissional, atendimento ao cliente, atendimento telefônico, negociação, trabalho em equipe, liderança, controle de qualidade, planejamento e empreendedorismo. As aulas inaugurais contaram com a participação do secretário de Juventude, Kedson Rocha, que, na abertura das oficinas, reforçou o compromisso da Secretaria de Juventude (Sejuv): “Estamos ampliando nossos projetos e ações para a juventude, trabalhando diuturnamente para entregar para os jovens do Distrito Federal políticas efetivas, com espaço de fala, capacitação e oportunidades porque estamos comprometidos em promover dignidade para os jovens”. Oportunidade O secretário também agradeceu o apoio do governador Ibaneis Rocha – “que não mede esforços nem recursos quando falamos de juventude”, disse – e do vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado Delmasso, um dos grandes parceiros das ações da Sejuv. Aos alunos, mandou a mensagem: “Aproveitem muito essas oportunidades aqui nos CJs [centros de juventude]. Eu tenho certeza que você que está aqui hoje, disposto a aprender, certamente já saiu na frente e está usando a sua juventude para coisas positivas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Monick Santos, de 21 anos, aluna da última turma da oficina Empregabilidade, o curso é uma excelente oportunidade. “Eu estava desempregada e vi nessa oficina a oportunidade de me preparar melhor para o mercado de trabalho”, contou. “Fui chamada para um processo seletivo e, mesmo sem ter concluído todas as aulas, usei todas as técnicas ensinadas até então pela professora, e o resultado não poderia ter sido melhor: fui convocada para assumir a vaga e o meu desempenho na entrevista foi tão bom que fui realocada para um departamento superior na empresa”. Diante das restrições e dos desafios impostos pela pandemia, as unidades do Centro de Juventude seguem trabalhando intensamente. As inscrições para as atividades dos CJs são feitas no site do Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap). Todos os cursos e oficinas ministrados são gratuitos e terão emissão de certificados para aqueles que concluírem pelo menos 75% das atividades propostas. As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas no site do Iecap . *Com informações da Sejuv
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Curso gratuito para cuidador de idoso
Curso profissionalizante de cuidados do idoso: tratamento com foco na faixa da população que que mais cresce no país | Foto: Arquivo/Agência Brasília Geridas pela Secretaria de Juventude (Sejuv), as unidades do Centro de Juventude têm investido em turmas regulares para formação profissional e cultural, como a do curso profissionalizante de cuidador de idoso, para o qual as inscrições podem ser feitas no site da Agência de Transformação Social/Iecap (veja link no fim da matéria). Com 200 horas/aula, esse curso tem como objetivo capacita cuidadores a prestar tratamento humanizado à faixa etária da população que mais cresce no país. Fazem parte do público-alvo assistido idosos em diferentes condições: independentes, dependentes, acamados ou que estejam sob estado de demência em diversos níveis. O foco é o bem-estar físico, psicológico e social do idoso assistido. Os profissionais estarão aptos a atuar em casas de longa permanência, domicílios e serviços voluntários, além de acompanhar idosos hospitalizados, entre outras situações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Atividades virtuais Com início em 3 de novembro, o curso profissionalizante de cuidador de idosos será ofertado na modalidade semipresencial. Os alunos terão aulas a distância e também presenciais – após a liberação dos encontros por instância superior. As vagas são limitadas. Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, as atividades desenvolvidas nas unidades do Centro da Juventude estão ocorrendo no formato virtual. Os cursos são ministrados em aulas ao vivo, na plataforma Zoom, com o apoio de material digital disponível na plataforma Moodle. Outras oportunidades Além da capacitação para cuidadores de idosos, os centros de Juventude do DF oferecem vagas em outros cursos e atividades. Estão disponíveis a oficinas de teatro, cozinha de sucesso, empregabilidade, muay thai e hip-hop, para as quais as pessoas que se inscreverem serão avisadas da disponibilidade de vagas pela coordenação. As unidades do Centro de Juventude se destinam a contribuir para o desenvolvimento integral dos jovens por meio de atividades gratuitas nas áreas de educação, cultura, lazer, esporte, saúde, cidadania, direitos humanos, qualificação profissional, convivência, inclusão digital e social, formação para o empreendedorismo, assistência social e prevenção do uso de drogas, bem como ações sociais de desenvolvimento comunitário. Atualmente, existem no Distrito Federal três centros de Juventude. Coordenados pela Secretaria de Juventude por meio da Política Distrital de Atenção ao Jovem, essas unidades funcionam em Ceilândia, Estrutural e Samambaia. Cursos do Centro de Juventude Cuidador do idoso: para jovens de para jovens de 18 a 29 anos, residentes no DF e com ensino fundamental concluído ou em andamento. Oficinas de teatro, cozinha de sucesso, muay thai, empregabilidade e hip-hop: para jovens de 15 a 29 anos residentes no DF. Inscrições: http://sistemaiecap.com.br/pages/totem/ * Com informações da Secretaria de Juventude
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