Expoabra 2025: Uma das maiores feiras agropecuárias do DF inicia preparativos para receber 70 mil visitantes
Considerada uma das maiores feiras agropecuárias do Distrito Federal, a 33ª edição da Expoabra já começou a ganhar forma. Faltam apenas dez dias para dar início às atividades, que vão do dia 29 de agosto a 7 de setembro, no Parque de Exposições da Granja do Torto (PGT). Com entrada gratuita, a expectativa é receber cerca de 70 mil visitantes ao longo do evento, que une atividades técnicas, culturais e de lazer para toda a família. A 33ª edição da Expoabra começa no dia 29 de agosto e segue até 7 de setembro, com atividades técnicas, culturais e de lazer | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A montagem da estrutura e a chegada dos primeiros animais já estão em andamento. Segundo o diretor-executivo do PGT, Luciano Mendes, essa preparação antecipada é importante para garantir o bem-estar dos animais e a qualidade das apresentações. “Já estamos recebendo bois e cavalos, além das vacas leiteiras que participarão do concurso de produção de leite. Ao todo, serão 60 vacas competindo. Elas ficarão aqui até o dia da competição justamente para se acostumarem com o ambiente. Esses animais vêm de diversas regiões do país, como Goiás, Minas e São Paulo, o que mostra a amplitude da nossa feira”, explica Luciano. A Expoabra é reconhecida como um espaço de fortalecimento da agricultura e da pecuária não só do Distrito Federal, mas de toda a região Centro-Oeste. Estão previstas provas equestres, julgamentos, torneios leiteiros e leilões com animais de elite, que permitem aos produtores renovar e diversificar seus rebanhos. A previsão é que mais de 600 animais participem das atividades propostas pela feira. “Estamos inserindo a feira no processo de fortalecimento da cadeia de agricultura e pecuária do DF, Ride [Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno] e do Centro-Oeste. Aquilo que teremos exposto aqui é o melhor que temos na nossa região”, ressalta o diretor-executivo. Bois, cavalos e vacas leiteiras já começaram a desembarcar na Granja do Torto, para garantir o bem-estar dos animais e a qualidade das apresentações Em 2024, a Expoabra movimentou cerca de R$ 9 milhões em negócios. Para este ano, as expectativas são ainda maiores. “Esse é um evento onde os produtores rurais podem mostrar todo o trabalho de melhoramento genético, todo o potencial que a pecuária do Distrito Federal tem alcançado. Neste ano, a gente aguarda um número recorde de animais, e isso é muito bom, porque gera economia, fomenta a economia rural do DF e aproxima as pessoas do agro. É importante também porque gera emprego e desenvolvimento para a nossa cidade”, acrescenta o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. Para estimular que a procura pela feira seja alta também de segunda a sexta-feira, a organização está preparando uma programação especial para esses dias: “Nesta edição, teremos um atrativo diferente. Para estimular a movimentação também durante a semana, vamos colocar happy hour, todos os dias, no final da tarde, com artistas sertanejos da nossa cidade. Assim, conseguimos aumentar o fluxo de visitantes e valorizar a nossa cultura local. Ao todo, serão 27 atrações musicais”, detalha Luciano. [LEIA_TAMBEM]Programação para todas as idades As atividades da 33ª Expoabra também contam com cursos, seminários e atividades voltadas à agricultura familiar e à agroindústria local, com o apoio de instituições de ensino parceiras. Além disso, é possível que estudantes das redes pública e privada visitem a feira mediante agendamento. Para o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Cleison Duval, a Expoabra é uma oportunidade de mostrar, na prática, caminhos para a transformação da produção rural. “A Emater vai promover cursos e palestras voltadas às principais demandas do setor agropecuário. Um dos grandes destaques será a maquete em tamanho real de uma agroindústria, mostrando como o produtor pode se formalizar, agregar valor e conquistar novos mercados. O foco tem sido incentivar a agroindustrialização como estratégia para fortalecer a produção e ampliar oportunidades no campo”, enfatiza. A Expoabra contará com cursos, seminários e atividades voltadas à agricultura familiar e à agroindústria local Além da programação técnica, a Expoabra terá espaço para cultura e lazer. Nos dias 4, 5 e 6 de setembro, o palco principal receberá grandes shows nacionais de artistas sertanejos. Outro destaque será o mega rodeio, com capacidade para cinco mil pessoas, que abrirá o primeiro fim de semana da feira, nos dias 29, 30 e 31 de agosto. No campo cultural e gastronômico, o público poderá acompanhar exposições de orquídeas raras, feira de cachaças e cervejas artesanais – incluindo o lançamento de uma edição limitada da Cerveja Expoabra – além de vinhos, queijos e produtos da agroindústria local. “Quem visitar o espaço terá a oportunidade de conhecer e adquirir produtos cultivados e fabricados aqui no DF e na região”, destaca Luciano Mendes. A Expoabra 2025 conta com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, da Secretaria de Governo, da Secretaria de Educação e da Emater.
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Cras Móvel leva atendimento à população do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá
Os moradores do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, receberam nesta terça-feira (25) os serviços do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Móvel, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que leva atendimento socioassistencial a comunidades mais afastadas. Com o apoio do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) na região, a ação itinerante facilita o acesso a benefícios sociais, atualização do Cadastro Único (CadÚnico) e orientações sobre os programas do GDF. O Cras Móvel levou atendimento socioassistencial aos moradores do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, nesta segunda (25) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Cras Móvel surgiu a partir da dificuldade de as famílias se deslocarem até a unidade física do Paranoá. A iniciativa ocorre uma vez por mês, com aproximadamente 30 atendimentos no Núcleo Rural Jardim. Além do suporte da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), a parceria com a Emater-DF permite que os atendimentos ocorram nos escritórios locais, ampliando o alcance dos serviços. Somente no ano passado, a iniciativa itinerante fez mais de 11,3 mil atendimentos em 20 regiões administrativas do Distrito Federal. De acordo com o subsecretário de Assistência Social da Sedes, Coracy Chavante, o objetivo é levar os serviços da pasta para as comunidades mais distantes da área central de Brasília. “O Cras Móvel permite o acesso das famílias que moram longe dos pontos físicos da Sedes. São regiões onde há dados que mostram que há um alto índice de vulnerabilidade social, então, nós precisamos chegar até essas pessoas”, defende. “Aqui no Jardim II há aproximadamente mil pessoas. São famílias que necessitam muito desse atendimento porque, apesar de ser uma região rural, com muitas propriedades, o desemprego é alto”, explica o assistente administrativo da Emater-DF, Éder Andrade Ribeiro. O Cras Móvel já percorreu diversas comunidades rurais do DF, garantindo que famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso aos seus direitos. O programa é uma alternativa para quem tem dificuldade para chegar às unidades fixas da Sedes-DF. A dona de casa Ruth de Souza Leal elogiou o fácil acesso ao Cras Móvel: “Agora ficou bem mais fácil aqui perto de casa. Nem todo mundo tem condição de sair daqui” A dona de casa Stefany Martins Caldas, de 22 anos, mora na comunidade Buriti Vermelho e aguardava por atendimento. A unidade móvel veio em uma boa hora, para conseguir resolver as pendências no cadastro. “Se eu conseguisse vaga por telefone, eu iria precisar pegar dois ônibus para ir e dois para voltar. Eu vim para me cadastrar no Prato Cheio, que me dá uma ajuda de R$ 250. Faz muita diferença, principalmente para comprar lanche e frutas para os meus filhos”, explica. A facilidade de acesso também foi elogiada pela dona de casa Ruth de Souza Leal, 35 anos: “Eu já tinha ido ao Paranoá uma vez para tentar atendimento, mas agora ficou bem mais fácil aqui perto de casa. Nem todo mundo tem condição de sair daqui. Parece que esses R$ 250 do Prato Cheio se multiplicam. Ajuda muito na alimentação das crianças e faz falta quando acaba”, diz.
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Produtores rurais vão representar DF em feira internacional do setor de frutas e hortaliças
Doze produtores rurais vão representar o Distrito Federal em uma das maiores feiras internacionais do setor de frutas e hortaliças, a Fruit Attraction 2025. O evento, que será no Centro de Convenções São Paulo Expo, de 25 a 27 de março, promete reunir mais de 2 mil expositores e receber mais de 90 mil visitantes de diversos países. O público poderá conhecer o lado rural do Quadradinho no estande “Agricultura do DF: frutos de um Cerrado que alimenta o mundo”. O Distrito Federal será representado por 12 produtores rurais em uma das maiores feiras internacionais do setor de frutas e hortaliças, a Fruit Attraction 2025 | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O espaço de 180 metros quadrados terá exposição de produtos regionais, demonstração de práticas sustentáveis e promoção do turismo rural e gastronômico da capital federal. A participação brasiliense é coordenada pela Associação Semper Fidelis, com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e da Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF). “A atenção e o incentivo da nossa gestão à produção agrícola do DF têm dado cada vez mais resultados”, enfatiza a vice-governadora, Celina Leão. “Além de levar alimentos de qualidade à nossa população e ser um importante incremento na economia da nossa cidade, a participação dos nossos produtores na Fruit Attraction 2025 mostra mais uma vez que o DF é um polo em franca expansão. Continuaremos trabalhando para ocupar cada vez mais espaço no setor e fortalecer os nossos produtores.” Entre 2019 e 2023, a produção de frutas no DF cresceu 16,25%, alcançando 37.615 toneladas em uma área plantada de 2.169 hectares O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, afirma que o objetivo é trazer mais recursos para o setor de frutas e hortaliças para gerar mais emprego, renda e crescimento para os produtores. “Quando falamos em impulsionar novos negócios e elevar o Distrito Federal a um patamar superior, nosso foco está no fomento de novas oportunidades, conectando produtores a compradores nacionais e internacionais. A produção local tem se destacado pela qualidade, e o Governo do Distrito Federal, por determinação do governador Ibaneis Rocha, tem trabalhado ativamente para apoiar o setor”, aponta. Como exemplo do apoio governamental, o secretário cita a recuperação das estradas rurais. “Só no ano passado foram mais de 1.800 km de estradas recuperadas, garantindo um transporte mais seguro e reduzindo perdas na distribuição dos frutos”, enfatiza. “Além disso, trabalhamos na criação de novos espaços onde os consumidores podem comprar diretamente dos produtores, como no Empório Rural da DF-150. Também temos investido na participação em feiras e eventos, possibilitando que produtores com capacidade de comercialização ampliem suas vendas para os mercados nacional e internacional”. O GDF tem trabalhado para garantir mais recursos ao setor de frutas e hortaliças, para gerar mais emprego, renda e crescimento para os produtores Cadeia produtiva Na lista de representantes do DF, destaca-se a Fazenda Malunga, referência em produtos orgânicos e saudáveis, com mais de 40 anos de história. O empreendimento conta com 190 colaboradores e 120 hectares de produção de hortaliças e laticínios. “Poderemos mostrar uma Brasília que o Brasil não vê: a Brasília da qualidade, da sustentabilidade. O DF tem uma área pequena, portanto não conseguimos produzir em escala, mas todo o nosso trabalho tem muita qualidade e isso precisa ser mostrado para mais pessoas”, afirma o engenheiro florestal e fundador da Fazenda Malunga, Joe Valle. A marca vai expor hortaliças prontas para consumo, vendidas previamente higienizadas, e laticínios produzidos inteiramente pela fazenda. “O único leite A2A2 com certificado de orgânico do Brasil é nosso. É um leite que não tem a beta-caseína, a principal proteína do leite, à qual muitas pessoas são intolerantes”, define Valle. “Foi um trabalho de sete anos, e hoje 100% do nosso rebanho produz leite sem a beta-caseína. Algumas companhias de leite lançaram isso, mas a Malunga é a única que tem A2A2 no mercado”. A Fazenda Malunga, uma das representantes do DF na Fruit Attraction 2025, também se destaca pela comercialização de laticínios produzidos inteiramente na propriedade Entre 2019 e 2023, a produção de frutas no DF cresceu 16,25%, alcançando 37.615 toneladas em uma área plantada de 2.169 hectares. As principais culturas são abacate, banana, tangerina, goiaba e maracujá, que dominam o cenário agrícola pela diversidade e qualidade. Também está em expansão o cultivo de frutas vermelhas, como morango, mirtilo, framboesa e açaí, produtos com alto valor agregado e crescente demanda nos mercados gourmet e internacional. Para impulsionar o crescimento do setor, em janeiro deste ano, foi publicada a portaria de criação da Câmara Setorial de Fruticultura (CSF/DF), para debater, acompanhar, propor e executar ações voltadas ao fortalecimento da cadeia produtiva de frutas na capital. Os representantes que comporão as entidades serão nomeados em breve, incluindo profissionais da Emater, da Seagri e outros órgãos públicos, bem como de associações e cooperativas do setor produtivo. Veja a lista completa de produtores do DF selecionados para a Fruit Attraction 2025. · Agroindústria Machadinho · Amazônia Real Nuts · Central Unium Brasília · Cerrado Blue · Fazenda Amigos do Cerrado · Fazenda Malunga · Feel Berry – Agropecuária JPC · Maracujá Imperador do Cerrado · Morangos Brasil · Sucopira Sucos Naturais · SustentAgro · Villa Triacca Hotel Vinícola & Spa.
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Feira de Mulheres Empreendedoras Rurais vai até este sábado (19)
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher Rural, celebrado no último dia 15 (terça-feira), a Emater-DF, em parceria com o Boulevard Shopping, realiza a Feira de Mulheres Empreendedoras Rurais. O evento vai até este sábado (19), das 10h às 22h, e o visitante poderá encontrar doces, geleias, bolos, panificados, biscoitos, cafés especiais, artesanato, flores e plantas ornamentais. O evento vai até este sábado (19), de 10h às 22h | Foto: Divulgação/Emater-DF Natural da Ilha da Madeira — um arquipélago no Oceano Atlântico pertencente a Portugal, distante 970 km de Lisboa — a produtora Helena Bazenga está no Brasil há dez anos. No Núcleo Rural Santos Dumont (Região Administrativa de Planaltina), ela produz geleias com as diversas frutas disponíveis na chácara. “As receitas são portuguesas, todas da minha avó”, conta, orgulhosa, mostrando os potes do produto feito com frutas amarelas — maracujá, carambola —, além de laranja, mirtilo e goiaba, dentre outras. “As geleias com canela são típicas de Portugal”, acrescenta. Desde que descobriu a possibilidade de retomar a tradição portuguesa, Helena recorreu à Emater-DF para obter o apoio necessário e desenvolver o negócio. “O suporte dado pela Sandra [Evangelista, extensionista do escritório da empresa em Planaltina] foi fundamental para entendermos como funcionam princípios como boas práticas, legislação e outros preparativos para instalarmos uma agroindústria definitivamente”, conta Helena. De acordo com a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, a feira é uma ótima oportunidade para aproximar o público urbano do rural. “Temos observado e incentivado cada vez mais o empreendedorismo feminino, e este evento é uma forma de homenagear e valorizar o trabalho das mulheres”, comenta a dirigente. “Além disso, podemos constatar a diversidade e a qualidade dos produtos rurais do DF”. *Com informações da Emater-DF
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Mulheres que transformam o campo: A força feminina do agronegócio do Distrito Federal
O Distrito Federal tem 70% do território classificado como área rural. Desse percentual, 178,5 mil hectares são destinados exclusivamente à produção agrícola, que encontra, na capital do país, um cenário rentável e de constante expansão. Prova disso é que, no ano passado, o agronegócio movimentou expressivos R$ 6 bilhões em valor bruto. Neste contexto, uma parte fundamental do sucesso da atividade em solo brasiliense decorre do empenho e da força de trabalho das produtoras rurais. À medida que o agronegócio cresce no DF, aumenta também a participação de mulheres no cotidiano das atividades rurais em cooperativas, parcerias familiares ou até mesmo à frente das propriedades, redefinindo o cenário da produção agrícola. Elas têm até data comemorativa: nesta terça-feira (15), celebra-se 0 Dia Internacional da Mulher Rural. Contam também com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que fomenta a qualificação e capacitação dessas produtoras. No Distrito Federal, das cerca de 18 mil propriedades rurais atendidas pela Emater-DF, 5.384 estão cadastradas em nome de mulheres, como proprietárias ou coproprietárias. Por meio de consultorias técnicas, cursos de empreendedorismo ou orientações sobre boas práticas agrícolas, a Emater tem sido uma parceira essencial no fortalecimento da atuação feminina no agronegócio. Graças a esse suporte, as mulheres rurais têm ampliado seu conhecimento, aprimorado as técnicas de produção e impulsionado o crescimento econômico da atividade. Hoje, dos quase 30 mil produtores rurais cadastrados na Emater, 9.399 são mulheres, representando 31,6% do total. “As mulheres estão assumindo funções de liderança no processo decisório das propriedades. É impressionante como a atuação delas têm crescido, evoluído e como elas se empoderam ao participar dos eventos que nós organizamos”, destaca o extensionista rural da Emater Carlos Antônio Banci, lotado no Núcleo Rural Taquara. Independência “As mulheres vêm se destacando e trabalhando em parceria com os maridos. É um ganho muito grande para as produções; não é concorrência, mas uma oportunidade de melhorar a renda”, diz a líder comunitária Jane Batista Na comunidade rural de Taquara, a força delas é ainda mais evidente. Jane Batista é uma liderança comunitária local e trabalha na ampliação de políticas públicas. “Aqui, mais de 90% da população é formada por mulheres, e metade delas está na linha de frente da produção. Antigamente, o homem tomava as decisões, mas agora as mulheres têm o próprio espaço e estão fazendo a diferença”, explica. “As mulheres vêm se destacando e trabalhando em parceria com os maridos. É um ganho muito grande para as produções; não é concorrência, mas uma oportunidade de melhorar a renda. Elas também conseguem administrar melhor o dinheiro e os gastos, tirando um pouco esse peso do marido – esse era outro grande dilema, essa história de o homem ser o provedor. Isso está mudando na nossa região”, prossegue Jane. A produtora rural Ana Paula Santos Cruz: “Trabalho com isso desde pequena” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Foi dessa parceria que surgiu o interesse da produtora rural Ana Paula Santos Cruz pelo agronegócio. “Trabalho com isso desde pequena, mas, quando casei, queria algo que fosse só meu, sem deixar de lado o trabalho com meu marido”, conta. “Mais do que isso, é uma forma de estar todos os dias próximo dos meus filhos e em contato com a natureza. Aqui, trabalho em casa, junto da minha família e para mim é uma das maiores vantagens dessa profissão”. Ana Paula, que começou cultivando minirrosas e suculentas, agora foca culturas de maior demanda, como tomate e maracujá, além de contribuir nas atividades de ordenha e fabricação de queijos. “A Emater nos ajuda em tudo, desde a escolha do melhor agrotóxico para usarmos na produção e no planejamento até o cultivo e o manejo de doenças nas plantas”, relata.
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Feira rural na ExpoAbra conecta produtores a consumidores
A Feira Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), com produtores da agricultura familiar, participa da Expoabra 2024, que teve início na última sexta-feira (30). Os visitantes do evento terão a oportunidade de adquirir produtos de agroindústrias locais, como linguiças artesanais, rocamboles, mel, produtos apícolas, óleos essenciais, tinturas, chás, geleias, biscoitos, especiarias, temperos, conservas, mudas, plantas ornamentais e artesanatos. Os visitantes da ExpoAbra 2024 terão a oportunidade de adquirir produtos de agroindústrias do Distrito Federal na Feira Rural da Emater-DF, montada dentro do evento | Foto: Divulgação/ Emater-DF A ExpoAbra oferece uma programação variada até o dia 8 de setembro. A Feira Rural, no entanto, funcionará em datas específicas: neste sábado, 31 de agosto, e no domingo, 1º de setembro, e nos dias 6, 7 e 8 de setembro (sexta, sábado e domingo), sempre das 9h às 18h. Para os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, este espaço de comercialização representa uma excelente oportunidade para estreitar laços com os consumidores e expandir seu mercado. “A Feira Rural é uma oportunidade para aproximar produtores e consumidores, fortalecendo os circuitos curtos de comercialização promovidos e apoiados pela Emater-DF. Esses circuitos são fundamentais para impulsionar a agricultura local e regional, contribuindo significativamente para a sustentabilidade social, econômica e ambiental. Além disso, a feira destaca a produção sustentável e reforça o papel essencial da agricultura familiar,” destacou Amanda Venturim, extensionista que atua no Escritório de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF. Para o extensionista da Emater-DF Ricardo Luz, a presença da Feira Rural na ExpoAbra 2024 celebra a riqueza e a diversidade da produção local. “A agricultura familiar desempenha um papel fundamental na segurança alimentar e no desenvolvimento sustentável das comunidades. Esses produtores são responsáveis por grande parte dos alimentos que chegam à mesa da sociedade. A Feira Rural não apenas oferece aos consumidores acesso direto a produtos frescos e de qualidade, mas também valoriza os produtores, minimizando intermediários nesse processo de comercialização”, avaliou. Confira aqui a programação de palestras, oficinas e outros temas técnicos do evento. Programação Técnica 32ª Expoabra 2024
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Produtores de pescados do DF são capacitados sobre manejo e cultivo de tilápia
Mais de 80 aquicultores, piscicultores e produtores rurais do Distrito Federal participaram, nesta terça-feira (27), de um curso da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) sobre novas tecnologias e inovações no ramo da produção de pescados. O objetivo do encontro é expandir a prática na capital federal entre iniciantes e ampliar a eficiência e produtividade de quem já atua na área. Aquicultores, piscicultores e produtores rurais do DF participaram do curso Dia do Campo, nesta terça (27); objetivo do encontro é expandir a prática na capital federal | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O curso Dia do Campo ofereceu aos produtores rurais um circuito em quatro estações. A primeira abordou os benefícios da adoção de fontes renováveis de energia elétrica como alternativa mais eficaz e menos onerosa, especialmente com o uso da energia solar. Na sequência, os participantes puderam observar de perto a importância do monitoramento da água e, em seguida, aprender sobre a utilização de filtros biológicos. A última etapa da atividade consistiu no detalhamento do manejo de sólidos na água, como restos de ração e dejetos dos peixes, entre outros. “Essa é uma unidade demonstrativa de observação. Ela é muito importante porque aproxima o produtor das novas tecnologias por meio de uma metodologia de assistência técnica e extensão rural. Aqui, especificamente na aquicultura, temos por objetivo capacitar os produtores para uma produção mais sustentável e eficiente”, explica a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade. Crescimento O investimento no aprimoramento das produções não é em vão. Hoje, a capital é o terceiro maior mercado consumidor per capita de peixes do país, tendo batido, em 2023, o recorde de produção, alcançando a marca de 2.039 toneladas de pescados – alta de 25% em relação a 2019. O DF é o terceiro maior mercado consumidor de peixes do Brasil; em 2023, o setor bateu recorde de produção, alcançando a marca de 2.039 toneladas de pescados “A atividade de aquicultura no Distrito Federal vem crescendo nos últimos anos. É uma atividade que tem despertado o interesse de novos produtores. E, no Distrito Federal, sempre falamos que temos um mercado consumidor muito grande; temos o terceiro maior mercado consumidor no Brasil, então há muito a explorar”, destaca o coordenador do programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges. O crescimento também pode ser observado no número de piscicultores: subiu de 624, há cinco anos, para 919, no ano passado. As maiores produções do alimento ocorrem no Gama, Paranoá e Ceilândia, respectivamente. Um desses produtores é Guilherme Pereira, 30. Há uma década ele se dedica à atividade. “É muito bom poder compartilhar um pouco e entender sobre as atualizações e novas tecnologias do setor. É sempre bom levar essas novidades para o nosso dia a dia. A evolução precisa ser constante, até porque o mercado e as técnicas de produção sempre mudam e, se ficarmos parados, somos atropelados”, defende. “As margens estão cada vez mais achatadas, então é em ambientes como esse que conseguimos nos aprimorar na produção”. O produtor Guilherme Pereira elogiou o conteúdo ministrado no curso: “É sempre bom levar essas novidades para o nosso dia a dia. A evolução precisa ser constante, até porque o mercado e as técnicas de produção sempre mudam” Além de reunir piscicultores experientes, o encontro também contou com a participação de produtores rurais iniciantes na atividade. Segundo a produtora Mariza Matsui, 65, o conteúdo ensinado ao longo desta manhã será fundamental para seu desenvolvimento no ramo. “Eu tenho três tanques, mas não sei manejar corretamente. Precisamos nos aprimorar nesse quesito e também na questão da alimentação adequada dos peixes. A Emater surge como uma grande parceira nesse aspecto”, comenta.
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Produtores rurais do DF contam com cursos de marketing e e-commerce para desenvolver seus negócios
Mais do que auxiliar os produtores rurais com insumos, técnicas e tecnologias, o Governo do Distrito Federal (GDF) quer fortalecer o segmento ao tornar os homens e as mulheres do campo em verdadeiros empreendedores. Essa transformação vem sendo feita por meio de dois programas: Empreender e Inovar e Filhos deste Solo, desenvolvidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Sentimos que havia a necessidade de ajudar o produtor na gestão de negócios, por isso estamos promovendo cursos para auxiliar no comércio eletrônico” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Este mês as duas iniciativas ganharam reforço, com a disponibilização de um curso gratuito de marketing digital e e-commerce voltado para os beneficiários dos dois projetos e técnicos da empresa – que atuarão como multiplicadores –, com aulas teóricas presenciais e mentoria. A primeira aula foi ministrada nesta terça-feira (6) na sede da Emater. O curso segue nos dias 7, 13 e 14 de agosto, quando serão dadas as aulas teóricas. Durante dois meses, cada produtor será acompanhado individualmente sobre o uso das ferramentas e a aplicação nos negócios. Durante dois meses, cada produtor será acompanhado individualmente sobre o uso das ferramentas e a aplicação nos negócios | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Durante muito tempo a Emater trabalhava da porteira para dentro, ajudando o produtor na parte primária e de produção. Mas há alguns anos isso vem mudando para que possamos trabalhar da porteira para fora”, destaca o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “Sentimos que havia a necessidade de ajudar o produtor na gestão de negócios, por isso estamos promovendo cursos para auxiliar no comércio eletrônico”, revela. De acordo com o coordenador dos programas Empreender e Inovar e Filhos deste Solo, Carlos Goulart, uma das preocupações da empresa era com a rotatividade e falta de retorno financeiro dos produtores rurais Segundo o coordenador dos programas Empreender e Inovar e Filhos deste Solo, Carlos Goulart, uma das preocupações da empresa era com a rotatividade e falta de retorno financeiro dos produtores rurais. “Por que mesmo com toda a qualidade tecnológica, os produtores não prosperavam financeiramente? Chegamos à conclusão que, embora eles fossem excelentes produtores, ainda não eram empreendedores. Se o produtor não entender de negócio, ele não prospera”, afirma. A produtora de café Núcia Cenci entrou no novo curso oferecido pelo programa Empreender e Inovar buscando compreender mais sobre a divulgação e a comercialização no mundo digital Por isso, os programas ensinam sobre gestão financeira, planejamento estratégico e, agora, técnicas de marketing e de comercialização eletrônica. A expectativa é de que os cursos ocorram anualmente para capacitar produtores que já foram beneficiados pelos programas de negócios rurais da Emater. Capacitação Foi buscando compreender mais sobre a divulgação e a comercialização no mundo digital que a produtora de café Núcia Cenci, 53 anos, entrou no novo curso oferecido pelo programa Empreender e Inovar. Ela quer tornar mais conhecido o trabalho na Fazenda Santa Rosa, no Programa de Assentamento do Distrito Federal (PAD-DF), onde a família promove turismo de experiência e produz café para a agroindústria própria Café Grão Nativo. “Sei o básico, mas estava precisando de um conhecimento mais especializado. Sem sombra de dúvidas, a internet e as redes sociais são capazes de atingir um grupo maior de pessoas. Porque aquele que não é visto, não é lembrado. Então, esse curso está sendo muito importante”, afirma. Avessa às redes sociais, a produtora rural Mariana Falqueto, 34, quis participar da capacitação porque percebeu a necessidade de estar posicionada na internet após a marca Delícias da Dinda – em que ela e a mãe produzem produtos de panificação em propriedade no Núcleo Rural Tabatinga – participar da AgroBrasília. “Todo mundo perguntava qual era a nossa rede social, porque é por lá que as pessoas procuram saber. Vi que era algo essencial. Então, o curso é um impulso para os nossos negócios e um meio para facilitar do cliente chegar até a gente, e da gente chegar até o cliente. Estamos aprendendo ferramentas que vão ajudar bastante”, defende.
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Edital seleciona terras para serem unidades demonstrativas de irrigação
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) lançou, nesta segunda-feira (4), chamamento público para selecionar sete imóveis rurais localizados na Bacia do Alto Rio Descoberto, no Distrito Federal, para firmarem termo de cooperação técnica com a finalidade de ser instalada uma Unidade Demonstrativa de Irrigação (UDI) em cada propriedade escolhida. A iniciativa faz parte das atividades de conservação de água e solo implementadas por meio do programa Produtor de Água, da Agência Nacional de Águas (ANA), executadas por meio de convênio com a Emater-DF. Ao se tornar unidade de referência, as propriedades poderão ter acesso a outras iniciativas do programa Produtor de Água | Foto: Divulgação/Emater As propostas apresentadas pelos produtores devem seguir as exigências do edital de chamamento, disponível no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de segunda-feira (4). O prazo para entrega das propostas vai até 29 de fevereiro de 2024. Elas devem ser entregues pessoalmente, em meio físico, no escritório da Emater mais próximo da propriedade, podendo ser o de Alexandre de Gusmão, Brazlândia ou Ceilândia. As UDIs contarão com a impermeabilização de reservatórios, com a utilização de lona plástica resistente; adoção de práticas para o melhor manejo de irrigação, com a hidrometração da captação e uso de tensímetros de punção digital e de agulha e/ou sensores Irrigas; coleta de água de chuva para aproveitamento, por meio de estrutura específica; placas de identificação do projeto, para a divulgação das práticas, das ações e das instituições presentes no convênio. [Olho texto=”“As propriedades escolhidas deverão disponibilizar o espaço para que a Emater-DF realize cursos, oficinas e dias de campo para mostrar que, com a instalação desses equipamentos e seguindo a orientação dos nossos técnicos, é possível produzir de maneira mais sustentável”” assinatura=”Anne Caroline Lobo Borges, engenheira ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a engenheira ambiental da Emater-DF Anne Caroline Lobo Borges, o objetivo é fazer com que as propriedades sejam modelo de uso racional da água para incentivar a adoção das práticas por outros agricultores. “A UDI é um dos melhores meios para demonstrar que as práticas realizadas são eficazes. É um meio muito utilizado na extensão rural para possibilitar que os produtores rurais construam conhecimentos de forma prática no emprego de novos métodos e técnicas, avaliando, juntamente com o extensionista, os resultados sociais, econômicos e ambientais alcançados. Dessa forma, a unidade se transforma em um disseminador local para que outros produtores aprendam, compreendam e empreguem as técnicas ali disseminadas. Assim, as propriedades escolhidas deverão disponibilizar o espaço para que a Emater-DF realize cursos, oficinas e dias de campo para mostrar que, com a instalação desses equipamentos e seguindo a orientação dos nossos técnicos, é possível produzir de maneira mais sustentável”, explica Anne Caroline. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, ao se tornar unidade de referência, as propriedades poderão ter acesso a outras iniciativas do programa Produtor de Água. Para participar do chamamento, é preciso que os produtores sejam estabelecidos e que ocupem, comprovadamente, imóvel rural localizado na zona rural, integralmente inserido na Bacia do Alto Rio Descoberto, no Distrito Federal; sejam assistidos pela Emater-DF; tenham a olericultura comercial correspondendo a, no mínimo, 50% da produção total do imóvel, comprovado por meio do cadastro do produtor rural na Emater-DF; sejam irrigantes; possuam reservatório de água para irrigação ou construam um reservatório na dimensão de 10 metros por 15 metros. *Com informações da Emater-DF
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FestFlor Brasil conta com oficinas, exposição e agenda cultural
A 8ª FestFlor Brasil começa nesta quinta-feira (30) e segue até domingo (3/12), na sede da Embrapa. A programação diversificada e repleta de atividades atende não apenas os admiradores de flores e plantas ornamentais, mas também, floricultores, paisagistas, decoradores, cenógrafos e o público em geral. A feira é organizada pela Sempre Eventos, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a Secretaria de Turismo (Setur-DF), a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a Ceasa-DF e a Embrapa. A programação atende admiradores de flores e plantas ornamentais, floricultores, paisagistas, decoradores, cenógrafos e o público em geral | Foto: Divulgação/ Emater-DF O extensionista rural Emater-DF, Carlos Morais, vai coordenar uma oficina sobre Jardins de Mel sobre a criação de abelhas sem ferrão, seja em propriedades rurais, seja em quintais urbanos. “As abelhas sem ferrão são as maiores polinizadoras de flores e plantas do mundo, transportando o pólen de uma planta para outra. Esse processo faz a fertilização das plantas, ajudando na produção de frutos e sementes. Além disso, elas produzem mel, que tem alto valor agregado”, afirma. Outras oficinas ensinarão o cultivo de orquídeas, cactos, hortas, jardins em vaso, terrários, entre outros temas. Os visitantes poderão também aprender a fazer bonsais, arranjos para casamento e arranjos em geral. FestFlor Brasil 2023 Data: De 30 de novembro a 3 de dezembro, das 11h às 19h Local: sede da Embrapa (pqEB – Av. W3 Norte (Final) S/N) Entrada franca Oficinas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quinta (30) 13h – Técnicas de confecção de kokedama Palestrante: Gustavo Gall, arquiteto paisagista 14h30 – Como cultivar orquídeas Palestrante: André Marques, do Orquidário Colorado 16h30 – Minijardins com cactos e suculentas Palestrante: Mônica Rocha, paisagista Sexta (1º/12) 14h – Demonstração da arte de ikebana Palestrantes: Sirlei Oliveira e Lígia Gili, da Ikebana Sogetsu 15h – Bonsai – conhecimentos e cuidados Palestrante: Jô Ribeiro, da Bonsai Jô Ribeiro 17h30 – Arranjos para casamentos intimistas Palestrante: Joaquim dos Santos, da Karisma Flores Sábado (2/12) 11h – Jardins em vasos Palestrante: Layse Ennes, engenheira florestal, e Vitor Santos, arquiteto da Guarambá Paisagismo e Arquitetura 14h – Faça sua horta Palestrante: Mônica Rocha, paisagista 16h – Técnicas de confecção de terrários Palestrante: Cláudio Stuart, da Elemental 17h30 – Arranjos da estação: criando belezas com as flores da nossa terra Palestrante: Higor Lima, florista Domingo (3/12) 11h – Arranjos de flores tropicais Palestrante: Kiko e Márcia, do Rancho Paraná 14h – Arranjos florais de Natal Palestrante: Ane Vogel, designer floral da Tropicalíssima 16h – Cuidados básicos para o cultivo de orquídeas Palestrante: Batista, do Orquidário Batista 17h30 – Jardins de mel Palestrante: Carlos Morais, técnico e especialista em paisagismo e extensionista da Emater-DF *Com informações da Emater-DF
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Semana do Produtor Rural de Sobradinho começa neste sábado (21)
A partir deste sábado (21), a região de Sobradinho vai receber a Semana do Produtor Rural, promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). A programação vai até o dia 29 e terá início com o Dia Especial de Silagem de Milho, tema que busca atender a demanda de criadores de bovinos e equinos da região por alimentação adequada para os animais na época de seca. Evento contará com reuniões técnicas sobre açaí (foto) e mirtilo | Foto: Fabio Sian/Embrapa “A escolha de todas as metodologias e temas abordados na Semana do Produtor Rural foi feita de acordo com as demandas das comunidades e das necessidades que os produtores rurais da região passaram para a gente no dia a dia”, afirmou a gerente do escritório de Sobradinho da Emater-DF, Clarissa Campos. Uma demanda crescente na região é a produção de cafés especiais. De olho nessa produção, a Emater-DF preparou uma reunião técnica de cafeicultura com o tema Parâmetros para obtenção de um café de qualidade e degustação, no dia 25, no Lago Oeste. Outra oportunidade que está ganhando espaço na região é a Rota da Fruticultura, que também será contemplada na semana de atividades, com reuniões técnicas sobre mirtilo e açaí. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra importante ação é o Dia de Saúde do Trabalhador Rural, que já é uma atividade tradicional. “A gente faz essa dinamização, traz esses produtores para fazerem exames de glicemia, toxicológico, de pressão, entre outros”, explica Clarissa Campos. No Dia de Saúde também há campanha de recolhimento de embalagens de agrotóxicos, além de palestras de conscientização sobre os cuidados com o uso desses insumos. A semana traz uma excursão a uma propriedade de produção orgânica em Planaltina para discussão sobre normas de produção orgânica para novas organizações participativas de avaliação da conformidade orgânica (Opacs). O encerramento da semana de atividades será no dia 29, com uma edição especial da Feira do Padre, no Setor Comercial Central de Sobradinho. O objetivo é mostrar tudo o que é produzido na região – flores, hortaliças e produtos de agroindústrias. Além da comercialização dos produtos rurais, a edição especial contará com atividades culturais, música e participação de parceiros com ações voltadas para o Outubro Rosa, mês de conscientização para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Confira a programação completa da Semana do Produtor Rural de Sobradinho: Arte: Divulgação/Emater-DF *Com informações da Emater
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Inaugurado complexo que produz 30 vezes mais peixes com 90% menos de água
Com investimentos de cerca de R$ 380 mil, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta terça-feira (26), a Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Trata-se de um sistema de inovações tecnológicas, localizado na sede da empresa, que promete transformar a rotina de quem trabalha na aquicultura. O complexo permite uma produção de 30 vezes mais peixes com 90% menos de água em relação aos sistemas convencionais de tanques escavados. O complexo é composto por tanques de criação em sistemas diferentes, produção de hortaliças em aquaponia – que promove reaproveitamento integral do efluente, evitando a descarga de resíduos no meio ambiente – e um equipamento de captação de energia solar. Com a unidade de experimentação, o objetivo é que os produtores de peixes do DF sejam capacitados sobre os benefícios de implementar o sistema tecnológico e se sintam interessados em investir nos próprios equipamentos. Secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo: “A unidade de experimentação é uma grande revolução e nós somos exemplo disso no Brasil” | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF “Hoje é um dia muito especial para a Emater. Estamos trabalhando na montagem dessa unidade há quase três anos. Não fizemos contratação de empresa para construir. A mão de obra foi toda dos nossos técnicos da empresa. O nosso objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento da área rural do DF e, com essa estrutura, somada à Granja Modelo do Ipê, mostramos que estamos, de fato, preparados para alcançar o nosso objetivo de desenvolver essa cadeia produtiva”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Também presente na solenidade de inauguração, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, comemorou mais uma tecnologia que promete beneficiar os produtores do Distrito Federal. “Fiquei animado quando vi tudo isso aqui. A unidade de experimentação é uma grande revolução e nós somos exemplo disso no Brasil. Para nós, hoje é um dia de muita alegria”, pontuou. Ao lado do secretário de Governo, José Humberto, o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, disse: “O nosso objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento da área rural do DF e, com essa estrutura, somada à Granja Modelo do Ipê, mostramos que estamos, de fato, preparados para alcançar o nosso objetivo de desenvolver essa cadeia produtiva” A unidade de experimentação, erguida graças ao investimento do deputado distrital Roosevelt Vilela, integra a estrutura do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater e vai ser útil na oferta de cursos e oficinas para aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas dos produtores locais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todo o complexo está no âmbito do projeto Pró-Acqua, cujo objetivo é aproveitar o potencial de comercialização, já que Brasília é o terceiro maior consumidor de pescados no país, e buscar alternativas de viabilizar a pequena propriedade com geração de renda e emprego no campo, fixação do jovem na área rural, melhoria da qualidade de vida das famílias rurais e aquecimento da economia local. Sistema modular O complexo é composto de cinco unidades demonstrativas: energia solar e o uso de backup com baterias de lítio; um sistema de criação de peixes com recirculação de água; um de criação de peixes integrada com plantio de vegetais, com o aproveitamento dos efluentes da piscicultura, ricos em nutrientes que alimenta as hortaliças; um sistema de bioflocos, com tanques de ferrocimento; e o uso de sensores inteligentes no controle da produção, monitorando a temperatura da água, alimentação dos peixes e outros detalhes que auxiliam o empreendedor a reduzir os custos. Produção de destaque no DF [Numeralha titulo_grande=”1,8 milhão” texto=”Quantidade de toneladas de pescado produzidas em 76 hectares de área inundada somente em 2022 no DF, sendo 90% tilápias” esquerda_direita_centro=”direita”] O complexo visa aproveitar o potencial de comercialização e buscar alternativas de viabilizar a pequena propriedade com geração de renda e emprego no campo, fixação do jovem na área rural, melhoria da qualidade de vida das famílias rurais e aquecimento da economia local. Brasília é o terceiro maior consumidor de pescados no país. Somente em 2022, o DF produziu 1,8 milhão de toneladas de pescado em 76 hectares de área inundada. Desta produção, cerca de 90% é de tilápias.
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Horta de centro da Papuda recebe insumos e assistência técnica
O Programa Brasília Verde de Agricultura Urbana da Emater-DF conseguiu a doação de telas e plásticos usados em estufas, além de adubo, calcário, luvas e bandejas sementeiras para auxiliar os cultivos na horta urbana do Centro de Internamento e Reeducação (CIR) da Papuda. A horta faz parte de projetos de ressocialização dos internos e recebe apoio e assistência técnica da Emater-DF. As telas e plásticos serão utilizados na construção de uma estufa para produção de mudas de hortaliças, em sistema protegido, na Papuda. Ao lado do policial penal Benedito Chaves, a extensionista da Emater Sônia Lemos confere a entrega dos insumos do Programa Brasília Verde | Foto: Divulgação/Emater-DF Atualmente, o espaço destinado à horta tem cerca de seis hectares e as hortaliças produzidas são doadas para creches, casas de reabilitação ou a para a família dos internos participantes. “Já produzimos cenouras, alface, rúcula, brócolis e várias outras hortaliças, tudo com insumos doados de parceiros como a Emater”, disse o policial penal Benedito Chaves, que acompanhou a entrega dos insumos na última semana. Chaves afirmou que os internos têm muita satisfação em trabalhar com as hortaliças e destacou a importância de ter uma horta no Sistema Penitenciário. “É importante para a ressocialização e para a saúde do interno, que tem esse momento de mexer com as plantas. Eles gostam muito e isso favorece o ambiente. A horta proporciona um verde que fornece um ar melhor para o ambiente”, afirma. De acordo com ele, para participar do trabalho na horta, os internos são avaliados com base em critérios que os classificados para ter acesso ao projeto. Atualmente 11 internos estão selecionados para exercer esse trabalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a extensionista da Emater que atua na Agricultura Urbana, Sônia Lemos, a parceria da empresa com o Centro de Internação e Reeducação da Papuda foi firmada em novembro do ano passado. Das unidades da Secretaria de Administração Penitenciária do DF, além do Centro de Internamento e Reeducação da Papuda, a Emater-DF presta apoio nas hortas instaladas na Penitenciária I do DF e no Centro de Progressão Penitenciária (CPP). A empresa também auxilia em nove unidades do sistema socioeducativo da capital, que são administradas pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF. “A Emater-DF tem um programa de Agricultura Urbana, que é um programa de apoio às iniciativas de hortas em área urbana do Distrito Federal. Os interessados em implantar e manter uma horta em área urbana podem solicitar o apoio da Emater. Esse apoio é feito na forma de fornecimento de assistência técnica, orientação sobre como fazer uma horta e na forma de insumos”, explicou o coordenador de Agricultura Urbana da Emater-DF, Rogério Viana. O programa de Agricultura Urbana tem por objetivos básicos incentivar a segurança alimentar e a geração de renda pelo incentivo à produção de hortaliças orgânicas. Anualmente são atendidas diversas instituições, entre escolas, creches, centros de saúde, unidades de internação socioeducativas e outras entidades filantrópicas privadas. Para informações complementares entre em contato com a Emater-DF no e-mail aurb.emater@emater.df.gov.br ou pelo telefone 3311-9362. *Com informações da Emater
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Produtores rurais do PAD-DF são capacitados para domar cavalos
“O cavalo não fala, então ele usa a linguagem corporal. Aqui se aprende a enxergar essa comunicação”, afirma Marcos Horta Barbosa da Silva, instrutor do curso Doma Racional de Equinos, que ocorre e na Quebrada dos Neres, região do PAD-DF. A capacitação de três dias de duração, entre 17 e 19 de julho, é promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), e direcionada a produtores rurais do PAD-DF e trabalhadores vinculados a Emater. O curso Doma Racional de Equinos ocorre em três etapas: liderança, confiança e educação | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O objetivo da formação vai além de ensinar os produtores a domar cavalos. Segundo Marco Horta, que trabalha com equinos na área de doma, treinamento e instrutoria há mais de 35 anos, é o primeiro passo para entender as reações do animal e como lidar com ele no dia a dia para ter uma convivência mais racional e segura, além de melhorar o próprio bem-estar do cavalo. “Muitos dos acidentes de hoje em dia acontecem por falta de conhecimento. A pessoa não sabe manejar, não sabe qual a reação do cavalo. No curso ensinamos como é o instinto do animal: porque ele levanta a cabeça, porque ele corre, cada posição da orelha à boca, bateu o pé no chão, movimentação da cauda… O principal é a comunicação, ensinamos a ler o cavalo. Isso muda tudo e a interação fica muito melhor”, explica o instrutor. Liderança, confiança e educação O curso ocorre em três etapas: liderança, confiança e educação. Em seguida, os participantes são ensinados a fazer a dessensibilização do cavalo, onde o animal é preparado para se assustar menos e permitir a cavalgada. “Eles aprendem que, para o cavalo se sentir seguro e tranquilo, ele precisa de um líder, como existe na natureza. E aqui os alunos aprendem a ser um. Na hora nós tiramos essa concepção de que os cavalos têm da gente, de predador, e criamos outra condição, de parceiros dele”, pontua o instrutor. Instrutor do curso, Marcos Horta Barbosa da Silva: “Muitos dos acidentes de hoje em dia acontecem por falta de conhecimento” A parte da instrução é feita por profissionais designados pelo Senar, em uma parceria com a Emater, a qual não possui profissionais especializados em equinos, mas mobiliza os cursos na área. “É papel da Emater formar e produzir mão de obra para que a pessoa possa, amanhã, agregar como um bem maior na sua renda. E o produtor rural pode usar isso na sua propriedade. A Emater é mobilizadora nesse projeto em função da capilaridade que ela tem no campo”, frisa Weber Brito, extensionista da Emater-DF que atua no PAD-DF. Sonho de criança Segundo uma das alunas, Camila Vianna, 35 anos, o curso é uma oportunidade de se aperfeiçoar na área de zootecnia e comportamento de animais de grande porte. Para ela, os cavalos são um hobby. “Sempre gostei desde pequena, é uma paixão mesmo. Já tenho uma base do meu curso de graduação, mas na hora que você vê na prática é totalmente diferente. A interação está maravilhosa”, destaca. Aluna Camila Vianna: “Já tenho uma base do meu curso de graduação, mas na hora que você vê na prática é totalmente diferente. A interação está maravilhosa” Alguns produtores da região também usam esse atrativo para o turismo rural ou mesmo para o trabalho em propriedades rurais que têm esse tipo de criação. O produtor rural Marco Antônio Genova de Matos, também participante do curso, é um deles. “O turismo rural é fantástico, acho que toda criança se imagina em cima de um cavalo. E a gente poder propiciar isso para elas é muito legal. E o adulto vai atrás também, porque ele também já foi criança e de repente não conseguiu realizar o sonho de montar em um cavalo e passear por aí”, lembra Marco Antônio.
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Trabalhadores rurais de Planaltina recebem assistência à saúde
O Ambulatório de Toxicologia (AmbuTox) do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da Secretaria de Saúde (SESDF), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), criou, em 2016, ações de saúde in loco intituladas Dia Especial de Saúde nas áreas rurais. Agricultores do Núcleo Rural Tabatinga, em Planaltina, receberam, na última ação, profissionais de saúde para bate-papos, coleta de exames laboratoriais e consultas individuais de enfermagem. As atividades focam especialmente no atendimento para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento toxicológicos. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores de regiões rurais, além de orientá-los sobre a importância do uso de equipamentos de proteção individual e doenças relacionadas a substâncias químicas utilizadas na produção agrícola. Os Dias Especiais ocorrem semanalmente, com ações ambulatoriais itinerantes nas quartas-feiras e devolutivas nas quintas-feiras. Para o produtor Eugênio Wagner, 74 anos, a iniciativa colabora para o dia a dia no campo. “É uma orientação muito especial. Acredito que deve ser feita em todos os lugares, voltada ao cuidado com o uso de agrotóxicos e com a saúde. A informação é o principal apoio, muita coisa acontece por falta de informação ou de interesse“, explica Eugênio. Produtor Eugênio Wagner, 74 anos: “Acredito que deve ser feita em todos os lugares, voltada ao cuidado com o uso de agrotóxicos e com a saúde. A informação é o principal apoio” | Fotos: Divulgação/SESDF O caminho até o produtor Em um trabalho conjunto de observação técnica e aproximação por parte da Emater e o conhecimento sobre intoxicação da médica do trabalho Andrea Amoras e da enfermeira do trabalho Joseane Prestes de Souza, a equipe consegue atender anualmente 26 comunidades do DF, que utilizam os produtos químicos na rotina profissional. Dessa forma, o papel da enfermagem é promover, por meio do bate-papo, a mudança de hábitos dos trabalhadores rurais. Joseane organiza os serviços que serão prestados à comunidade, sempre com o apoio dos servidores da região de saúde escolhida para o trabalho, parte das equipes de Saúde da Família Rural, dos técnicos de laboratório e de colegas da Emater. “Faço uma reunião prévia com os envolvidos para informar o que será feito e também pedir permissão para entrar no território, pois a localidade pertence a uma área ligada a eles. Na hora da ação de saúde, as coisas fluem tranquilamente e cada um entende o quanto seu papel contribuiu para o resultado: a saúde e o bem-estar do agricultor”, destaca a enfermeira. Já o engenheiro agrônomo e gerente do escritório local do Núcleo Rural Tabatinga, Lucas Pacheco, conta que a Emater é responsável pela logística dos encontros e por convidar produtores e trabalhadores a participarem das ações de saúde. “Conhecer suas atividades deixa o trabalho mais fácil na hora de convidá-los. Ao atendermos esses públicos por anos, percebemos que algumas práticas poderiam ser aperfeiçoadas”, afirma. Saúde acessível As equipes da Emater e do CIATox combinam a data e encontram os trabalhadores para a coleta de sangue e as atividades educativas. São mais de 11 análises realizadas. “Após o registro no sistema da Secretaria de Saúde, resgatamos os resultados e entregamos aos produtores rurais no dia da devolutiva. Isso facilita e evita burocracias. Uma novidade após a pandemia. Se eles precisarem de algum serviço posterior, tudo ficará registrado no sistema”, detalha Joseane. Em 15 dias, o grupo de agricultores recebe a devolutiva em mais um encontro com o Ambulatório do CIATox. Dessa vez, com a equipe completa, composta por Andrea e alguns residentes em medicina do trabalho, para atendimento individual e fornecimento dos resultados. “É uma forma de garantir que eles sejam ouvidos e que tenham um acesso mais fácil ao cuidado com a saúde”, ressalta Andrea O agricultor Agostinho Luiz, 74 anos, concorda: “A vinda do pessoal é muito importante para nós, para a nossa saúde. Muitas das coisas eu já conhecia, mas sempre consigo aprender algo novo nessas visitas”. A enfermeira do trabalho Joseane Prestes com o agricultor Agostinho Luiz, que diz: “A vinda do pessoal é muito importante para nós, para a nossa saúde” Além dos atendimentos por meio do AmbuTox, o CIATox possui ambulatório fixo para tratar e acompanhar casos crônicos dos trabalhadores que manipulam produtos tóxicos. As consultas são semanais e precisam de agendamento, realizado pelo próprio paciente em tratamento ou por unidades de saúde pública ou privada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] CIATox O CIATox desempenha papel essencial na prevenção e no tratamento de emergências toxicológicas desde 2004. Integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da SESDF, o centro é formado por equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos, todos especialistas em toxicologia. Qualquer pessoa pode entrar em contato pelos números 0800 644 6774, 0800 722 6001 ou (61) 99288-9358. Apenas no primeiro bimestre de 2023, o centro já registrou 715 atendimentos de casos de intoxicação, um aumento de 38% na média mensal de 2022. Em todo o ano passado, a unidade atendeu 3.176 ocorrências, entre casos leves, moderados e graves, o que representa uma média de 265 pacientes por mês. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Canal do Rodeador vai economizar 170 litros de água por segundo
Mais um trecho do canal de irrigação Rodeador, o principal da Bacia do Rio Descoberto, será reformado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A assinatura para o início da obra ocorreu nesta sexta-feira (16) com a presença do governador Ibaneis Rocha em Brazlândia. Nesta fase do Canal do Rodeador, serão recuperados 11,54 km de tubulações, incluindo o canal principal e os ramais 2 e 3, atendendo 96 propriedades rurais e cerca de 180 famílias, o que beneficia diretamente 750 moradores da zona rural e indiretamente milhares de famílias que consomem os produtos desta grande região agrícola do DF. [Olho texto=”“Queremos complementar a tubulação em todo o DF para que os agricultores tenham segurança hídrica para tocar as suas produções”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento na obra é de R$ 5,99 milhões, em parceria com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), e anteriormente o GDF já havia recuperado 5,76 km de tubulações deste mesmo canal, o que atendeu, à época, 195 famílias. No evento, o governador Ibaneis Rocha lembrou a crise hídrica que o DF atravessou para reforçar a importância da obra. “Antes de entrar na política eu via as imagens do problema da água, do racionamento que o DF passou e a dificuldade que as famílias rurais tiveram de sustentar a produção. Essa foi uma grande preocupação quando assumi o governo, buscando os recursos e fazendo as obras. Queremos complementar a tubulação em todo o DF para que os agricultores tenham segurança hídrica para tocar as suas produções”, destacou. Nesta fase do Canal do Rodeador, serão recuperados 11,54 km de tubulações, incluindo o canal principal e os ramais 2 e 3, atendendo 96 propriedades rurais e cerca de 180 famílias | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Esse investimento é essencial para garantir o abastecimento de água aos produtores e também combater o desperdício de água, que não é pouco, conforme explicou o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Cleison Duval. “Hoje, aqui no Rodeador, nós estamos perdendo 170 litros de água por segundo por infiltração e evaporação. Este é o tamanho da importância desse canal: que ele dê continuidade à água para os produtores continuarem com a sua produção, mas que sobre esses 170 litros por segundo para abastecer essa cidade, a nossa cidade”, detalhou Duval. [Olho texto=”“A tubulação do Canal do Rodeador vem com esse objetivo: reduzir as perdas por infiltração, reduzir as perdas por evaporação e termos mais disponibilidade de água na Bacia do Descoberto para consumo humano e também para o produtor”” assinatura=”Rafael Bueno, secretário-executivo de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para ilustrar o tamanho do desperdício, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro consome em média 117,5 litros de água por dia. Uma família de quatro pessoas chega a consumir 470 litros de água por dia. Ou seja, a cada três segundos, o desperdício gerado no Canal do Rodeador seria capaz de abastecer o consumo diário de uma família. Eficiência no uso Segundo a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e a Emater, responsáveis por esse trabalho, a melhoria dos canais é importante, porque aumenta a eficiência na condução das águas para os produtores rurais, zerando as perdas e facilitando a distribuição da água entre os beneficiados. Entre 2019 e 2022, o governo recuperou 107,3 km de canais de irrigação em todo o DF, beneficiando mais de 700 propriedades rurais, o que atinge cerca de 2,8 mil moradores da zona rural. Até 2026, o GDF pretende recuperar mais 130 km de tubulações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para evitar esse desperdício, Seagri e Emater trabalham juntas. Elas prestam suporte aos produtores, desde a elaboração dos projetos, aquisição de tubulações, disponibilização de maquinário, assistência para obtenção de outorgas e autorizações ambientais e acompanhamento técnico dos serviços. “Brazlândia, por si só, tem um papel fundamental para o DF. Mais de 60% daquilo que tem de água disponível para consumo humano vem da Bacia do Descoberto. Temos uma produção muito pujante, principalmente de frutas e verduras, e essa água precisa ser conciliada de uma maneira que a gente tenha as menores perdas, seja por infiltração, seja por evaporação. A tubulação do Canal do Rodeador vem com esse objetivo: reduzir as perdas por infiltração, reduzir as perdas por evaporação e termos mais disponibilidade de água na Bacia do Descoberto para consumo humano e também para o produtor”, acrescenta o secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno. Presidente da Associação do Rodeador, Ricardo Sassa sofreu com a crise hídrica na região e agora comemora o início das obras. “O sonho dos produtores é essa tubulação do Canal. Vai ajudar muito na questão das perdas e até de manutenção. Aqui na região produzimos hortaliças, frutas e a água é o principal insumo da agricultura. Sem água não tem vida nas propriedades rurais. O Canal do Rodeador foi feito para manter o produtor na sua propriedade fazendo o que ele gosta de fazer, que é produzir”, afirma. *Colaborou Thaís Miranda
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Concluídas obras em creches rurais de Planaltina e Paranoá
[Olho texto=”“É com enorme satisfação que observamos o final dessas reformas, que representam mais do que espaços físicos, são oportunidades reais para o desenvolvimento de nossas crianças rurais e fortalecimento das comunidades agrícolas do Distrito Federal”” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] As creches rurais no Distrito Federal são fundamentais para a educação e o desenvolvimento social das crianças nas áreas agrícolas. Além de oferecerem educação de qualidade, os pais podem se concentrar em suas atividades produtivas, fortalecendo a economia local. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do programa Creches do Campo, investe significativamente na construção e reforma dessas creches, para melhorar a qualidade de vida nas comunidades rurais. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) concluiu recentemente as obras de reforma das creches Pipiripau II, localizada no Núcleo Rural Pipiripau II, em Planaltina, e Jardim II, no Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá. “É com enorme satisfação que observamos o final dessas reformas, que representam mais do que espaços físicos, são oportunidades reais para o desenvolvimento de nossas crianças rurais e fortalecimento das comunidades agrícolas do Distrito Federal”, afirma o presidente da Novacap, Fernando Leite. A Creche Pipiripau, que teve a reforma solicitada pela Associação dos Produtores Rurais de Oziel Alves, agora tem uma área de 230 m², ampliada a partir da estrutura original de 90 m². O novo espaço é destinado a acolher 30 crianças de 0 a 3 anos. A obra, executada pela empresa JL Neto Engenharia, custou R$ 463.400. Após a reforma, a Creche Pipiripau II, localizada no Núcleo Rural Pipiripau II, passou de 90 m² a 230 m² | Fotos: Divulgação/Novacap A reforma incluiu a divisão de espaços internos para acomodar três salas de aula que atendam crianças em berçário. Também foi feita a adaptação de sanitários para o uso infantil e de pessoas com deficiência (PcDs). Além disso, foi construído um refeitório, uma cozinha com depósito e área de lavagem de produtos alimentícios, um parquinho coberto e um solário. A entrada de serviço foi projetada para atender à demanda local de forma satisfatória. Por sua vez, a Creche Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá, foi reformada e adequada pela empresa JM Mix Construtora e Comércio. O investimento de R$ 364.500 resultou em um espaço de aproximadamente 200 m² para atender 30 crianças de até 3 anos. A reforma é parte do projeto de implantação das Creches do Campo, proposto pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), para atender à demanda da população rural por vagas em creches. Creche Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá, teve investimento de R$ 364.500 e resultou em um espaço de aproximadamente 200 m² para atender 30 crianças de até 3 anos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A creche dispõe de três salas de aula equipadas com sanitários adaptados às crianças, além de um refeitório, um lactário, uma área de administração, um banheiro de funcionários, uma cozinha, um depósito de gêneros alimentícios e uma área de lavagem de alimentos. A edificação foi adaptada para novos usos, incluindo área de serviço, sanitários para PcDs, parquinho coberto, solário e hall de entrada. Segundo a Novacap, a conclusão dessas obras representa um passo relevante para o desenvolvimento rural e a garantia de acesso à educação para as crianças dessas comunidades, preenchendo uma lacuna existente na região. “Essas obras são fruto de um cuidadoso planejamento e esforço conjunto para garantir que todas as necessidades sejam atendidas. O resultado são creches seguras, bem equipadas e adaptadas para acolher nossas crianças, garantindo o seu bem-estar e desenvolvimento”, destaca o diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies. *Com informações da Novacap
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Solução para recuperar pastagens é apresentada na AgroBrasília
A degradação de pastos é um problema que vem atingindo a produção agropecuária no Brasil. Cerca de 60% das pastagens no país estão deterioradas e o custo para recuperar é alto. O Distrito Federal também enfrenta esse problema e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) tem uma solução mais prática e barata: consorciar o pasto com outras culturas. Reforma de pastagem degradada com o plantio consorciado de milho verde e capim braquiária em sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) são questões que serão abordadas no Circuito da Bovinocultura da Emater na AgroBrasília que começa nesta terça-feira (23). De acordo com o coordenador do Programa de Ruminantes da Emater, Maximiliano Cardoso, o custo de uma recuperação de pastagem é de aproximadamente R$ 3 mil por hectare. “Com esse valor alto, o empreendedor pode dizer, literalmente, que seu dinheiro é capim”, brinca. Plantando culturas anuais junto ao pasto, o custo aumenta, mas o retorno é significativo. “Optamos por apresentar o consórcio com milho verde, cujo valor agregado compensa para o pequeno agricultor”, explica o zootecnista da empresa. De acordo com o coordenador do Programa de Ruminantes da Emater, o custo de uma recuperação de pastagem é de aproximadamente R$ 3 mil por hectare | Foto: Divulgação/Emater-DF Cardoso observa que o milho verde utilizado para fazer pamonha tem muita saída no mercado. “Dessa forma, o produtor pode vender o que plantou e o excedente pode ser usado na alimentação do gado”, destaca. Com o cultivo do grão, o solo é alimentado com os mesmos nutrientes do milho, resultando num pasto recuperado e com uma vida útil mais longa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com a solução que apresentamos, o custo de implantação por hectare chega a R$ 8,2 mil, mas o retorno líquido pode atingir os R$ 14 mil ao produtor”, ressalta o extensionista da Emater. Todos os custos detalhados estarão no Caderno Tecnológico que a empresa vai lançar durante a feira. Serviço AgroBrasília 2023 – Data: 23 a 27 de maio (terça a sábado) – Horário: 9h às 17h – Acesso livre – Local: Parque Tecnológico Ivaldo Cenci – BR-251, km 5, Núcleo rural PAD-DF *Com informações da Emater-DF
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Acervo da Emater conta história da agricultura no DF
Ao completar 45 anos, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) montou um acervo histórico da empresa e da agricultura do Distrito Federal. Fotos, documentos, cartas, informativos e cartazes foram expostos em um espaço no edifício-sede da empresa, localizada no final da Asa Norte, para contar um pouco da história da agricultura no Distrito Federal. A expectativa é abrir em breve as portas deste acervo para visitantes, como estudantes, produtores rurais, pesquisadores e qualquer pessoa que tiver interesse no tema. O Jornal do Produtor, produzido pela Emater de 1981 a 1990, está entre os materiais expostos | Fotos: Emater/DF De acordo com a bibliotecária da Emater, Kelly Eustáquio, responsável pelo projeto, é importante conhecer nossas origens. “Estamos muito empenhados em organizar os documentos para contar a história da agricultura e da pecuária no DF, história que se mistura com a história da Emater. Nosso intuito é preservar a história e disseminar informação”, observa. Dentre os materiais expostos, está o Jornal do Produtor, produzido pela Emater de 1981 a 1990, cartas de apoio enviadas por produtores rurais aos extensionistas da empresa em 1987, cartazes de campanhas e orientações técnicas, fotos e vários outros documentos. Por meio de objetos, além de cartas, fotos, documentos, entre outros itens, o espaço conta a história da agricultura no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos resgatando também a história do prédio que abrigou a antiga Embrater [Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, extinta em 1990], a Câmara Legislativa do Distrito Federal e, por último, a Secretaria de Saúde”, explica Kelly. O edifício, que possui azulejos do artista Athos Bulcão, foi repassado ao patrimônio da Emater recentemente. A empresa está organizando também um banco de imagens, com fotos antigas de eventos, dias de campo, festividades e reuniões. “Em breve, vamos disponibilizar esse acervo no nosso site”, garante a bibliotecária. *Com informações da Emater-DF
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Emater inaugura Unidade Didática de Agroindústria voltada para capacitação
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) inaugurou, nesta quarta-feira (5), durante solenidade de celebração dos seus 45 anos, a Unidade Didática de Agroindústria da empresa. Coordenada pelo Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater, o local vai oferecer oficinas e cursos em diversos tipos de processamento de alimentos com a finalidade de agregar valor aos produtos e mostrar aos produtores possibilidades de incremento de renda. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou a importância do novo espaço: “O Centro de Formação da Emater capacita cerca de 1,2 mil produtores anualmente. Ter esta unidade didática no nosso prédio é um sonho, de toda empresa, de mais de 20 anos. Esta unidade vai fortalecer a agroindústria na capital, vai dotar nossos produtores, trabalhadores e famílias rurais de competências e habilidades para desenvolverem atividades lucrativas, adaptadas à pequena produção, e que atendam aos padrões sanitários e de qualidade exigidos pela legislação e mercado consumidor”. Unidade Didática de Agroindústria da Emater-DF foi inaugurada durante a celebração dos 45 anos da empresa | Fotos: Divulgação/Emater-DF O descerramento da fita de inauguração foi realizado sob o olhar orgulhoso dos empregados da empresa e teve a participação da deputada federal Bia Kicis. “Eu fico feliz porque eu pude contribuir com emenda parlamentar que se transformou em duas câmeras frias, liquidificador, mesas. Tudo para dar condições para que vocês [extensionistas] possam trabalhar e ajudar os produtores a empreenderem no campo”, disse a parlamentar. Para a gerente do Cefor, Deijane Araújo, “ter uma unidade didática de agroindústria em espaço físico próprio é um importante marco na história da Emater e também uma garantia de que a empresa sempre terá o espaço disponível para realizar as capacitações, sem ter o risco de descontinuidade da oferta de cursos para o público beneficiário”. O espaço vai oferecer oficinas e cursos em diversos tipos de processamento de alimentos com a finalidade de agregar valor aos produtos e mostrar aos produtores possibilidades de incremento de renda A unidade conta com câmara fria, freezers, fogão e diversos outros utensílios necessários para os cursos, como os de panificação, queijos, antepastos e doces. O Cefor é responsável pela organização e planejamento dos cursos, que são divulgados por meio do site e das redes sociais da Emater. As inscrições para participação das capacitações são feitas nas unidades locais da Emater. Os endereços e telefones de todas as unidades podem ser acessados aqui. *Com informações da Emater-DF
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Produtores rurais de Brazlândia aprendem sobre uso do capim de corte
Aproximadamente 40 produtores rurais de Brazlândia participaram, na quarta-feira (29), de uma reunião técnica sobre produção de capim BRS Capiaçu realizada pelo escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) da região. O objetivo foi orientá-los sobre o melhor aproveitamento desse capim de corte, que pode ser usado tanto como massa verde quanto na silagem para alimentação animal. Os produtores também receberam informações sobre o cultivo e as características da planta, dados sobre a validação em campo da variedade desenvolvida pela Embrapa Cerrados e sobre como oferecer o volumoso (silagem) na alimentação animal. “A intenção é que o produtor tenha condições de aproveitar as vantagens desse material fantástico”, destacou o médico-veterinário da Emater em Brazlândia, Mário Paschoal. O objetivo da reunião técnica foi orientar os produtores sobre o melhor aproveitamento do capim BRS Capiaçu, que pode ser usado tanto como massa verde quanto na silagem para alimentação animal | Foto: Divulgação/Emater-DF Segundo o veterinário da Emater, historicamente os criadores usam a silagem de milho na época de seca. Atualmente, os preços desse tipo de silo estão elevados e o BRS Capiaçu surge como uma alternativa interessante. “A silagem de milho continua sendo imbatível na questão energética na alimentação do animal, mas o Capiaçu vem se mostrando fantástico tanto na alta produção de massa, quanto na questão nutricional”, afirmou Paschoal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Outra vantagem é que ele é tolerante as temperaturas mais baixas. E irrigando o produtor tem material verde o ano inteiro, que pode ser oferecido tanto cortado no cocho, como pode ser armazenado na forma de silagem”, ressaltou. Um dos participantes do curso, o criador de gado de corte Aurélio Tinoco de Oliveira, começou seu plantio de BRS Capiaçu desde o ano passado. Interessado em aprender mais sobre o capim BRS Capiaçu, fez questão de participar da reunião técnica da Emater. “A gente tem sempre que buscar novas tecnologias e agregar informações, não podemos pensar que já sabemos tudo”, disse o produtor. Atualmente os animais de Aurélio se alimentam apenas do pasto rotacionado em piquetes. Mas nesse próximo período seco, o produtor vai experimentar introduzir o BRS Capiaçu na alimentação, que foi plantado no ano passado. “Não foi um investimento alto, até porque estou replicando as mudas que comprei e acredito que é uma boa resposta para a suplementação na época da seca”, afirmou Aurélio. *Com informações da Emater-DF
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Curso orienta produtores rurais sobre uso correto de defensivos agrícolas
Produtores do Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina, participaram do curso de Manejo de Agrotóxicos organizado da Emater-DF. A formação ocorreu nas propriedades dos produtores Edson Camelo de Souza e Rosa Aparecida Pereira, no Assentamento Roseli Nunes. O curso busca orientar produtores e trabalhadores rurais sobre tecnologias, eficiência e técnicas corretas do uso de agrotóxicos. Curso possui cinco módulos, totalizando 20 horas de conteúdo; próxima turma está prevista para abril, na área rural de Ceilândia | Foto: Divulgação/Emater Sobre a técnica para aplicação de agrotóxicos, o engenheiro-agrônomo e extensionista rural da Emater-DF Antonio Dantas comenta que, durante o curso, os participantes aprendem que a aplicação não é tão fácil como parece. “A gente aborda desde a correção do PH da calda de pulverização até a definição da densidade das gotas, o que exige tipos diferentes de bicos para a aplicação do agrotóxico”, afirma o agrônomo. Segundo ele, essas e outras questões implicam diretamente a efetividade da aplicação do agrotóxico, o que pode aumentar o custo do agricultor, não eliminar as pragas e, até mesmo, piorar a infestação em alguns casos. “Esse é o módulo do curso que mais motiva os agricultores”, afirma Dantas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele destaca que o curso aborda o conteúdo exigido pela Norma Regulamentadora nº 31 do Ministério do Trabalho. “Nosso curso é muito completo e muito elogiado, porque buscamos aumentar a eficácia no controle de pragas com o uso da tecnologia adequada de aplicação, seguindo todas as orientações”, diz o agrônomo. As primeiras turmas do ano foram finalizadas no dia 1º de março. No total, o curso possui cinco módulos e inclui assuntos como uso do equipamento de proteção individual (EPI), primeiros socorros, legislação relacionada à proteção do consumidor, rastreabilidade, transporte e armazenamento de agrotóxicos, destinação de embalagens vazias e a questão ambiental, entre outros. “Vale a pena participar, é um curso essencial para a qualidade dos alimentos produzidos e importante também diante do contexto atual da economia”, aponta Dantas. A Emater-DF oferta esse curso periodicamente para todas as áreas rurais atendidas pela empresa. A capacitação tem cinco encontros de quatro horas, totalizando 20 horas de curso. A próxima turma da formação está prevista para abril, em data a ser definida, na área rural de Ceilândia. As inscrições podem ser feitas no escritório da Emater-DF mais próximo. Confira aqui os endereços e contatos.. *Com informações da Emater
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Produtores rurais participam de curso sobre criação de abelhas sem ferrão
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), está realizando o curso Meliponicultura: incremento de renda e conservação ambiental. A atividade é voltada para produtores rurais que desejam iniciar a criação de abelhas sem ferrão, especialmente as espécies jataí e mandaguari, que estão entre as mais comuns no Cerrado. Produtores rurais são capacitados para criação de abelhas sem ferrão, especialmente as espécies jataí e mandaguari, as mais comuns no Cerrado | Foto: Emater-DF Com a participação de cerca de 30 produtores, o curso ocorre em dois dias, nesta terça-feira (28) e quarta-feira (1º), com aulas teóricas e práticas. A produtora rural Josefa Francisca Gomes Ataídes cultiva plantas medicinais e há mais de um ano vem desejando trabalhar com as abelhas. “O convite para fazer esse curso veio na hora certa. Pois é um desejo que está enraizado e já se tornou um projeto. Quero começar imediatamente a colocar essas lindonas no meu jardim para agregar valor potencializando ainda mais as propriedades do mel, que já é um produto maravilhoso, pelas plantas medicinais”, afirma Josefa. No módulo ministrado pela Secretaria de Meio Ambiente, os produtores foram incentivados a adotarem práticas que levem à produção sustentável com o foco na preservação ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A meliponicultura precisa muito da preservação do meio ambiente, pois as abelhas são muito sensíveis. Tem que haver flores, árvores, áreas para elas poderem polinizar. Assim, nossa contribuição neste curso é fazer com que o produtor rural se conscientize dessa importância por meio da adoção de práticas sustentáveis, como o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta, o plantio direto e a conservação das áreas de Reserva Legal e de Proteção Permanente”, explica Patrícia Michele Feliciano, assessora especial da Sema. A médica-veterinária Soliene Partata, do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF, explica que criar esses insetos em propriedades rurais traz inúmeras vantagens. “Além do incremento da renda, que pode vir por meio da comercialização de mel, própolis, pólen, cera e cerume, entre outros, o produtor contribui com o equilíbrio ambiental”, observa. *Com informações da Emater-DF
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Produtores se preparam para a Feira da Goiaba em Brazlândia
A 8ª edição da Feira da Goiaba começa na próxima sexta-feira (3), a partir das 18h, na Associação Rural e Cultural Alexandre Gusmão (Arcag), em Brazlândia. O evento celebra a época de colheita da fruta mais cultivada do Distrito Federal e ocorre em dois finais de semana, nos dias 3, 4 e 5 e 10, 11 e 12 de março. Aos sábados e domingos as programações são realizadas entre 10h e 22h. Já a praça de alimentação vai funcionar até meia-noite. Serão 30 estandes de produtores da região, que comercializarão quatro cultivares de goiaba | Fotos: Emater-DF O evento contará com o Empório da Goiaba, onde os visitantes podem comprar a fruta in natura, além de derivados, como doces e geleias. Serão 30 estandes de produtores da região, que comercializarão quatro cultivares de goiaba. As mais conhecidas são paluma, tailandesa, cortibel e Pedro Sato, que é a mais produzida na região. Todas são indicadas para o consumo in natura. “A paluma tem maior rendimento de polpa, a Pedro Sato é boa para doces, a cortibel tem como vantagem maior tempo de prateleira, dura mais, e a tailandesa é a maior e chama mais atenção visualmente”, detalha o gerente do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) em Brazlândia, Claudinei Machado Vieira. Além do Empório da Goiaba, a feira terá a Florabraz, com 30 boxes de produtores de flores e plantas ornamentais atendidos pela Emater-DF, além do pavilhão do artesanato. No estande institucional da Emater-DF, localizado no Empório da Goiaba, haverá um plantão técnico para aqueles que quiserem tirar dúvidas sobre a produção ou sobre a fruta. A Florabraz terá 30 boxes de produtores de flores e plantas ornamentais atendidos pela Emater-DF No dia 7 de março (terça-feira), a Emater-DF vai oferecer uma oficina sobre a poda da goiabeira. A atividade é voltada para produtores de outras regiões interessados no cultivo da fruta. Além das atrações musicais, o evento também oferece exposições, uma fazendinha, alimentos diversos e muita diversão para toda a família. “A Feira da Goiaba é uma ótima oportunidade para o público urbano conhecer um pouco mais sobre a produção da fruta no Distrito Federal e também um meio de comercialização dos nossos produtores, que conseguem escoar suas mercadorias, gerando emprego, renda e entretenimento para o público rural. Brazlândia concentra pouco mais de 90% da produção da fruta e por isso a feira acontece aqui”, explica o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Colha & Pague O evento, que é realizado pela Arcag em parceria com a Associação Cresce-DF, Administração de Brazlândia e apoio da Emater-DF, contará com o Empório da Goiaba, onde os visitantes podem comprar a fruta in natura e derivados como doces e geleias, o espaço da Florabraz com uma diversidade de plantas, o galpão do artesanato e ainda atividades como o já tradicional Colha & Pague da Goiaba. No estande institucional da Emater-DF, localizado no Empório da Goiaba, haverá um plantão técnico para aqueles que quiserem sanar dúvidas sobre a produção ou sobre a fruta. O Colha & Pague da Goiaba vai ocorrer no dia 11 de março, no período da manhã, com agendamento feito direto com a proprietária da chácara onde ocorrerá a atração. Além de colher a fruta do pé, os visitantes conhecerão um pouco sobre o cultivo e as diferenças entre os tipos de goiaba. As informações sobre o evento, bem como as inscrições, serão divulgadas nos próximos dias. *Com informações da Emater-DF
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