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Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater

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Jovens rurais do Distrito Federal iniciam curso de empreendedorismo

Teve início na última terça-feira (22), no Instituto Federal de Brasília (IFB) campus Planaltina, a 18ª edição do curso Introdução ao Plano de Negócios, promovido pela Emater-DF por meio do programa Filhos deste Solo. A iniciativa tem como objetivo capacitar jovens do meio rural para o empreendedorismo, oferecendo ferramentas e conhecimentos que permitam transformar ideias em projetos viáveis e sustentáveis no campo. Voltado a filhos de agricultores familiares do Distrito Federal, o curso tem 65 participantes e vai até esta sexta-feira (25). A iniciativa busca estimular a permanência dos jovens no campo por meio da geração de renda e da valorização da sucessão familiar rural. Durante as aulas, os participantes terão contato com conteúdos voltados à elaboração de planos de negócios, identificação de oportunidades, análise de mercado, estruturação de custos e gestão de empreendimentos rurais, além de conhecerem as vantagens e possibilidades do associativismo e cooperativismo. Voltado a filhos de agricultores familiares do Distrito Federal, o curso tem 65 participantes e vai até o dia 25 | Foto: Divulgação/Emater-DF Segundo Adriana Dutra, coordenadora do programa Filhos deste Solo, o curso representa uma etapa fundamental na formação dos jovens como empreendedores. “Nossa intenção é mostrar que é possível inovar e empreender no campo, ensinando as etapas de planejamento, de forma que consigam colocar em prática de forma sustentável e economicamente viável suas ideias de negócios, respeitando as características do território e aproveitando o potencial produtivo das propriedades”, diz Adriana. Para a jovem Helena Xavier, que está participando nessa edição, o curso ajuda a desbloquear o potencial criativo dos jovens, incentivando o empreendedorismo no Distrito Federal e no Entorno. “Esse projeto desperta o jovem para a questão da sucessão na agricultura familiar, e ajuda trazendo inovação, pensando produtos exclusivos, levando para feiras, estandes e polos de agricultura familiar para divulgar essa produção”, afirma a estudante. O programa Filhos deste Solo foi criado com o propósito de fomentar o protagonismo juvenil no meio rural e contribuir para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à agricultura familiar. A iniciativa também atua na articulação de parceria com o IFB de Planaltina. Durante o curso, os jovens participantes também terão oportunidade de desenvolver os próprios projetos, que poderão ser apresentados no último dia do curso. Após a conclusão das aulas, eles ainda podem contar com 60 dias de suporte da Emater-DF para sanar dúvidas ou obter acompanhamento na estruturação dos seus negócios. Segundo Adriana, após este período, os jovens ainda podem demandar a Emater para suporte, visitas técnicas e também serem encaminhados ao Programa Empreender e Inovar, para aprofundarem suas ideias e ações. Além da capacitação técnica, o curso promove a troca de experiências entre os participantes e fortalece os laços entre os jovens empreendedores do campo, criando uma rede de apoio e colaboração. *Com informações da Emater-DF

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Feira da Goiaba de Brasília começa na sexta-feira (4)

A capital federal se prepara para receber a 10ª edição da Feira da Goiaba, um dos eventos mais aguardados do calendário local, que promove cultura, gastronomia e fortalecimento da agricultura familiar. O evento, que ocorre entre os dias 4 e 13 de abril, oferece ao público uma experiência completa, com 36 estandes no Empório da Goiaba, onde é possível adquirir a fruta in natura e seus derivados, como doces, sucos, cremes e geleias. Além disso, o espaço conta com o galpão do artesanato e a Florabraz, que reúne 30 estandes dedicados à venda de flores, plantas ornamentais e serviços de paisagismo. A tradicional Feira da Goiaba chega à sua 10ª edição a partir do dia 4 de abril, reunindo cultura e gastronomia | Fotos: Divulgação/Emater-DF A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) estará presente apoiando os produtores participantes e também o público geral, com um estande institucional  localizado dentro do Empório da Goiaba. No local, produtores e visitantes poderão tirar dúvidas sobre o cultivo e a produção da fruta, contando com um plantão técnico especializado. No sábado (5), das 10h às 12h, terá a 5ª edição do Concurso de Receitas com Goiaba, com preparos que posteriormente serão comercializados nos estandes dos produtores participantes da feira. Os pratos serão avaliados por estudantes e profissionais de gastronomia, e os três primeiros colocados receberão premiações. A cerimônia de abertura oficial da Feira da Goiaba será no dia 4 de abril, a partir das 19 horas Em 2024, a produção de goiaba no DF alcançou 7.060 toneladas, em uma área de 434 hectares, dos quais 35 estão em formação. Brazlândia e Alexandre de Gusmão concentram mais de 90% do cultivo. Atualmente, 176 produtores cadastrados na Emater-DF cultivam a fruta, que é uma das mais produzidas na capital. Segundo o gerente da Emater-DF em Brazlândia, Claudinei Machado, além de celebrar a safra da fruta, o evento contribui para o aumento da renda dos produtores, impulsionando o consumo de goiaba e seus derivados: “Para os consumidores, a feira é uma oportunidade de adquirir produtos frescos diretamente dos produtores e conhecer as variedades da fruta, como Pedro Sato, Suprema, Cortibel, Paluma e Sassaoka”. Para a administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima, o evento tem grande importância econômica para a cidade: “É uma atividade que ajuda não somente a divulgar e escoar a produção local, como também gera uma movimentação financeira, aproxima produtores e consumidores, mostrando as riquezas de Brazlândia”. Em 2024, a produção de goiaba no DF alcançou 7.060 toneladas, em uma área de produção de 434 hectares Programação cultural e gastronômica A Feira da Goiaba não é apenas um espaço para compras, mas também um palco de cultura e entretenimento. Durante todos os dias do evento, o público poderá desfrutar de uma programação cultural diversificada, com shows artísticos regionais e nacionais. Além do Empório da Goiaba, a feira conta com fazendinha e parque de diversões para as famílias, Salão do Artesanato e o salão de flores Florabraz. A feira será palco da 5ª edição do Concurso de Receitas com Goiaba, com pratos que serão avaliados por estudantes e profissionais de gastronomia Encontro técnico para produtores rurais Antes mesmo da abertura oficial da feira, a Emater-DF promoveu um encontro técnico voltado para produtores rurais, no dia 21 de março. O evento, realizado em uma propriedade rural assistida pela empresa, abordou temas como o uso de caldas alternativas no controle de pragas e a importância da tecnologia de aplicação com pulverizadores adaptados. Abertura oficial e horários de funcionamento A cerimônia de abertura oficial da Feira da Goiaba será no dia 4 de abril, a partir das 19 horas. O Empório da Goiaba e a Florabraz funcionarão das 18h às 22h nos dias 4 e 11 de abril (sextas-feiras), e das 10h às 22h nos dias 5, 6, 12 e 13 de abril (sábados e domingos). Na feira, os visitantes poderão encontrar a fruta in natura e seus derivados, como doces, sucos, cremes e geleias O evento é realizado pela Associação Rural e Cultural Alexandre Gusmão e pelo Instituto Alvorada, com apoio da Emater-DF, Polícia Militar do Distrito Federal, Administração Regional de Brazlândia e All Rede Telecom, além do fomento da Secretaria de Turismo. Programação geral da 10ª Festa da Goiaba → Sexta-feira – 4/4 · 19h – Cerimônia de abertura · 20h – Corte do bolo de goiaba Shows · 18h – DJ Jeferson Mariano · 18h40 – Vitor Lopes · 19h50 – Heverton e Heverson · 21h – Samba News · 23h30 – Humberto e Ronaldo → Sábado – 5/4 · 10h – Abertura dos portões · 10h às 12h – Concurso de receitas com goiaba Shows | Palco Culinária Japonesa · 17h – Mykaella Soares · 18h– Adhemar Silva · 19h– Alexandre Marques · 20h – Rafaela Santana Shows | Palco principal · 18h – DJ Kito · 18h30 – Ismael Márcio · 19h40 – Alex Junior · 20h50 – Bruno e Marlow · 22h30 – Igor e Bruno · 0h – Cleber e Cauan → Domingo – 6/4 · 10h – Abertura dos portões Shows | Palco Culinária Japonesa · 16h – Jocélio Cardoso · 17h – Albano dos Teclados · 18h – DSantos e GMagalhaes · 19h – Robson Mota · 20h – Stéfanny Lima Shows | Palco principal · 18h – DJ Cleiton · 18h40 – Emanuel e Mikael · 19h50 – Só pra Chamegar · 21h – Igor Tavares · 23h30 – Zezé di Camargo → Sexta-feira – 11/4 · 19h – Abertura dos portões Shows | Palco principal · 18h – DJ Dudu · 18h40 – Tiago Henrique · 19h50 – Artur Câmara · 21h – Thiago Kallasans · 23h30 – Felipe e Rodrigo → Sábado – 12/4 · 10h – Abertura dos portões Shows | Palco Culinária Japonesa · 16h – Valdicio Woshigton · 17h – Falcões Piseiro · 18h – Luccas Ferrari · 19h – Dani Ribeiro Shows | Palco principal · 18h – DJ Rene Ricochet · 18h30 – Diego Machado · 19h40 – Princesinha do Piseiro · 20h50- Binho Seresteiro · 22h30 – Nego Rainer · 0h – Felipe Araújo → Domingo – 13/4 · 10h – Abertura dos portões Shows | Palco Culinária Japonesa · 16h – Aline Oliveira · 18h – Haiko Dayko · 19h – Batman · 20h – Equipe Shamsa Nureen Shows | Palco principal · 18h – DJ Jovic · 18h40 – David Bessa · 19h50 – Marcelo Duques · 21h – Leon Correia · 23h30 – Mari Fernandes Feira da Goiaba 2025 Data – 4 a 13 de abril Local – Empório da Goiaba e Florabraz Horários – Dias 4 e 11 de abril, das 18h às 22h. Dias 5, 6, 12 e 13 de abril, das 10h às 22h Entrada gratuita – Menores de 16 anos com entrada permitida somente acompanhados pelos pais ou responsáveis. *Com informações da Emater-DF  

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Inscrições abertas para o curso de gestão de negócios rurais

Produtores rurais interessados em aprimorar a gestão de seus empreendimentos já podem se inscrever na turma 2025 do curso Gestão do Negócio Rural, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), por meio do programa Empreender e Inovar. As inscrições devem ser realizadas nos escritórios locais da empresa, e a participação não está condicionada à continuidade nas demais etapas do programa. O curso será realizado nos dias 18 e 19 de março, na sede da Emater-DF, na Asa Norte. “A participação nas outras etapas do programa será de livre iniciativa do beneficiário, quando ele achar conveniente”, explica o coordenador do programa Empreender e Inovar, Carlos Goulart. Ele destaca ainda que mesmo aqueles que já participaram de edições anteriores podem se inscrever, já que o curso traz conteúdos inéditos e novas abordagens. A capacitação vai abordar temas como introdução ao empreendedorismo, precificação, fundamentos do plano de negócios e ferramentas de gestão financeira | Foto: Divulgação/Emater-DF Neste ano, a capacitação dará atenção especial aos produtores de queijos artesanais, em função do avanço da Rota do Queijo no DF. “Entretanto, o conteúdo se aplica a qualquer contexto produtivo; por isso, o convite pode ser estendido a todos os produtores rurais que demonstrem interesse pelo aprendizado sobre gestão do negócio rural”, reforça Goulart. A capacitação disponibilizará 30 vagas e apresentará palestras sobre introdução ao empreendedorismo, precificação, fundamentos do plano de negócios, ferramentas de gestão financeira, e-commerce e marketing digital. Os encontros ocorrem nos dias 18 e 19 de março, das 8h às 17h, no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), localizado na sede da Emater-DF, na Asa Norte. Empreender e Inovar O programa Empreender e Inovar tem como foco a capacitação, acompanhamento e instrumentalização dos produtores rurais para melhorar a gestão e o planejamento de seus negócios. Voltado a pessoas físicas ou jurídicas atendidas pela Emater-DF, o programa tem como seu resultado mais importante a mudança de mentalidade: transformar o produtor rural em empreendedor rural, auxiliando-o também na agregação de valor ao seu produto. Curso Gestão do Negócio Rural · Quando – Dias 18 e 19 de março, das 8h às 17h · Onde – Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), na sede da Emater-DF (Asa Norte) · Inscrições – Escritórios locais da Emater-DF

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Representantes do Malawi conhecem propriedade-modelo em produção de pescado no DF

Representantes da Embaixada do Malawi visitaram a propriedade do casal Ademir e Sônia Gomes, no Setor de Chácaras do P Sul, em Ceilândia. O objetivo foi conhecer uma unidade-modelo em produção de peixes para levar ideias que possam fortalecer a cadeia do pescado no país africano. Comitiva da Embaixada do Malawi visitou propriedade-modelo de piscicultura em Ceilândia, nessa quinta (13) | Fotos: Divulgação/Emater-DF A chácara recebe acompanhamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal  (Emater-DF), por meio do escritório da autarquia em Ceilândia. Essa foi a segunda visita da comitiva – a primeira foi na fazenda do piscicultor Guilherme Gonçalves, no núcleo rural Ponte Alta, no Gama. O embaixador Levi Nyondo afirmou que a visita, realizada na última quinta-feira (13), foi importante para que os diplomatas pudessem conhecer de perto como a criação de peixes pode dar certo, mesmo em chácaras de menor tamanho. “No Malawi temos muita mão de obra, mas pouca expertise. Pretendemos incentivar a piscicultura no nosso país, que tem um grande potencial de crescimento”, acrescentou. Com 20 milhões de habitantes, a nação localizada na África Oriental é forte na produção de tabaco, milho e chás. “Temos mais de mil espécies de peixes, entre elas, o  chambo, da mesma família das tilápias”, informa o embaixador, que pretende levar as informações diretamente ao presidente do país, Lazarus Chakwera. De acordo com o coordenador do Programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, os malawianos se interessaram pela produção local de pescado a partir do circuito tecnológico apresentado pelos extensionistas na AgroBrasília de 2024. “Desde então, articulamos reuniões e duas visitas a propriedades locais, para demonstrar na prática como se processa a criação e comercialização dos peixes”, explicou. Com oito tanques e uma produção anual de aproximadamente 18 toneladas, Ademir e Sônia Gomes se tornaram referência na piscicultura do DF. “Antes, nós produzíamos hortaliças, mas mudamos para os peixes pois, para nós, era mais viável. Com apoio da Emater-DF, instalamos energia fotovoltaica, profissionalizamos a comercialização e temos até um tanque de ferrocimento, para fazer o manejo mais adequado dos alevinos”, relatou Ademir. “Pretendemos incentivar a piscicultura no nosso país, que tem um grande potencial de crescimento”, afirmou o embaixador do Malawi, Levi Nyondo O piscicultor contou ainda que a produção mensal varia de 1 a 1,5 tonelada. No entanto, é no período da Quaresma, os 45 dias que antecedem a Páscoa, que a lucratividade aumenta. “A Páscoa é o meu ‘Natal’, meu ‘décimo-terceiro’”, brinca Ademir. As visitas foram acompanhadas pelo assessor especial da Secretaria de Relações Internacionais do GDF, Vitor Caputo. A pasta deve intermediar um eventual acordo de cooperação técnica entre a Emater-DF e a Embaixada do Malawi no sentido de articular novas visitas entre os países e projetos de cooperação mútua. *Com informações da Emater-DF

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Melhoramento genético de gado aumenta produtividade e traz sustentabilidade a propriedades rurais do DF

À frente de uma propriedade no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, Valdeci de Castro é um dos 65 produtores do Distrito Federal beneficiados pelo programa +Pecuária Brasil, iniciativa que promove gratuitamente o melhoramento genético de rebanhos bovinos de corte e de leite por meio da utilização da biotecnologia reprodutiva. O projeto é uma parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer) firmada em maio de 2022 e executada desde janeiro de 2023. O objetivo é impulsionar a produção agropecuária dos pequenos produtores. Cabe à Emater selecionar os produtores e orientá-los em relação à sanidade, ao manejo e à nutrição dos animais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Há um ano e meio entraram em contato comigo para me explicar o programa. Aceitei porque o melhoramento genético é algo muito bom”, afirma. Com isso, todas as 21 vacas do pequeno produtor têm passado pela técnica da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) com sêmens de touros premiados, dando à luz bezerros geneticamente melhorados. “O grande diferencial é a qualidade dos bezerros. São maiores e têm uma genética melhor”, explica. Atualmente, a propriedade produz 180 litros de leite. Com o programa, a previsão é dobrar a produção. Cabe à Emater selecionar os produtores e orientá-los em relação à sanidade, ao manejo e à nutrição dos animais. A Conafer é responsável pelo serviço veterinário e materiais, bem como por todos os custos hormonais. Já os produtores têm como contrapartida identificar e garantir o cuidado aos animais. “Nosso objetivo é melhorar a qualidade genética dos animais, melhorando as matrizes leiteiras e de corte com os bezerros. É um convênio que tem várias etapas e várias mãos. Já são dois anos de atividades práticas e quase 500 bezerros nascidos só no DF”, comenta o técnico da Emater Douglas Mariz. Inicialmente, os profissionais fazem um trabalho para igualar o cio de todas as vacas da propriedade. Na sequência, levam o material genético melhorado ao local e concluem a inseminação. Depois, seguem acompanhando o processo, com direito até a ultrassonografia nos animais. Produtividade e sustentabilidade O principal resultado do melhoramento genético é o aumento da produtividade das propriedades. “No caso da produção de leite, uma vaca sem muita genética produz de oito a dez litros por dia, enquanto uma vaca modificada geneticamente pode produzir até 20 litros por dia. Então, nosso objetivo é dobrar a produtividade com a mesma quantidade de animais”, explica o coordenador técnico regional de Goiás e do Distrito Federal da Conafer, o veterinário Rafael Rodrigues. Além de possibilitar mais rentabilidade às propriedades, o programa também tem um olhar para a questão sustentável da pecuária brasileira. “Tem o contexto do crédito de carbono. Se temos animais mais produtivos, diluímos a produtividade de carbono na propriedade, dando mais sustentabilidade e qualidade de vida”, acrescenta Rodrigues. Desde o início das atividades até dezembro de 2024, o programa inseminou 858 vacas, resultando em 489 prenhezes e 486 nascimentos. A taxa de prenhez no DF é de 57%, valor acima da média nacional que fica entre 40% e 45%. “Falamos que a reprodução é a ponta da pirâmide. Para um resultado como esse, é preciso toda uma base bem-feita, com nutrição, sanidade, manejo e estrutura”, comenta o coordenador técnico regional de Goiás e do Distrito Federal da Conafer.

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Cachaça candanga: produção recebe apoio do GDF e é mais uma opção de turismo rural no Quadradinho

Com um sabor tipicamente brasiliense, o Distrito Federal produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. Os dados são o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que oferece apoio técnico desde o plantio da cana de açúcar até o engarrafamento da aguardente a oito produtores cadastrados. Diante da complexidade de sabores e aromas da cachaça assinada no Quadradinho, um grupo de produtores criou a experiência sensorial Brasília Cachaça Tasting. A iniciativa oferece degustações, tours guiados e uma imersão na cultura da cachaça, organizada por rótulos premiados nacional e internacionalmente: a Ararauna Micro Destilaria, a Cachaça Cavaco e a Adega Saracura. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a proposta valoriza a riqueza cultural e gastronômica da capital federal, oportunizando a criação de atividades turísticas. A pasta estuda ampliar a Coleção Rotas Brasília com a inclusão de um trajeto voltado à cachaça. Em 2024, a coleção ganhou a Rota das Uvas de Brasília, com foco no enoturismo. “Brasília já se destaca no cenário internacional com cachaças premiadas, e incluir essa experiência em roteiros turísticos permite não apenas valorizar nossos produtores locais, mas também oferecer ao visitante uma imersão autêntica nos sabores e tradições da nossa região”, afirma Cristiano Araújo. “Isso diversifica a oferta turística e posiciona a cidade como um destino completo, que vai além da arquitetura e da política, reforçando sua identidade e atraindo um público ainda mais amplo.” O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente em restaurantes, mercados e outros estabelecimentos, demonstrando a qualidade do produto. Como resultado, ele pontua o aumento do interesse no turismo rural e a criação de emprego e renda, desde a demanda por novos funcionários no plantio da cana de açúcar ao surgimento de novas destilarias no DF. O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente “Queremos que o Brasil desponte com uma das referências, não só de produção de cachaça, mas de experiências vividas com a cachaça”, enfatiza Nunes. “Minas Gerais é o polo da produção de cachaça, principalmente na cidade de Salinas, que tem quase a mesma altitude de Brasília. As cachaças de Brasília são semelhantes às cachaças que são produzidas lá, em termos de qualidade, por causa da altitude. Qual a diferença? A nossa é muito melhor.” Experiência Durante o Brasília Cachaça Tasting, o participante pode conhecer cachaças produzidas em alambiques de cobre, desenvolvidas artesanalmente. O encontro oferece explicações sobre todo o processo e instiga o convidado a analisar desde a aparência aos aromas e notas gustativas das bebidas, verificando os índices de doçura, acidez e intensidade. Os mesmos detalhes são verificados durante o processo de blend das cachaças, que é a mistura de cachaças maturadas em barris diferentes. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade”, pontua o master blender Igor Cavalcante Três vezes premiada nacional e internacionalmente, a Cachaça Saracura foi a primeira a ser registrada no DF, em 2004, e dispõe de mais de 40 barris europeus para o envelhecimento da aguardente. Quem está à frente deste trabalho minucioso é o master blend e proprietário da marca, Elio Gregório. “Experimento a bebida de cada barril e imagino combinações entre elas. Já consegui fazer a harmonização de 14 barris e a combinação foi excelente, premiada com a medalha de ouro. É um trabalho que exige sensibilidade e atenção aos detalhes”, revela. Por sua vez, a Cachaça Cavaco é a primeira com produção 100% brasiliense e única das três empresas à frente do Brasília Cachaça Teasing que dispõe de apoio técnico da Emater-DF. As instalações ficam em Sobradinho dos Melos, no Paranoá. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade. Até porque a cachaça depende da matéria-prima, que deve estar adequada para o processo”, pontua o master blender e sócio proprietário da empresa, Igor Cavalcante. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio. “O conhecimento de funcionários e empresários sobre a cachaça do DF, com certeza, vai aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores, que poderão consumir bebidas com mais qualidade, feitas artesanalmente”, assinala Cavalcante. O grupo também organiza um roteiro ainda mais amplo voltado à produção da cachaça, incluindo visita às instalações da Cachaça Cavaco, almoço em restaurante rural, transporte e, claro, a degustação dos alambiques com harmonização. A experiência é promovida quinzenalmente e pode ser solicitada junto a qualquer uma das três cachaçarias. Para ter acesso a este pacote, o investimento é de R$ 650, enquanto para a degustação individual (sem os outros atrativos) é de R$ 250. Os dois modelos atendem de três a dez pessoas, sempre aos sábados.

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Sistema de saneamento básico em áreas rurais do DF garante segurança alimentar e ambiental

Um alimento orgânico percorre um longo caminho antes de chegar ao mercado e à mesa da população. Pensando no cuidado que é preciso ter em todo o processo de produção no campo, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), está investindo na instalação de sistemas autônomos de saneamento básico em propriedades rurais da capital. O sistema de saneamento básico em áreas rurais é crucial para garantir a segurança ambiental e alimentar, tanto para os produtores quanto para a população. O saneamento adequado ajuda a proteger rios, lagos e lençóis freáticos de poluentes. Também garante que o produto seja comercializado sem contaminação. O sistema de saneamento básico em áreas rurais é crucial para garantir a segurança ambiental e alimentar, tanto para os produtores quanto para a população | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Técnica da Emater-DF, Luciana Silva explica que o sistema é um biodigestor, com um equipamento fechado em que se introduz matéria orgânica para ser decomposta. “Os dejetos saem do banheiro e passam para uma caixa gradeada, onde o material será filtrado antes de ir para a caixa biodigestora. Nessa etapa, as bactérias anaeróbicas que se formam lá dentro digerem as bactérias ruins e a grande massa, formando o lodo. O lodo pode ser escoado e coletado dentro de outra caixa”, afirma. “É um sistema que tem um custo-benefício muito grande para o produtor e que garante mais autonomia para a produção na área rural.” Em 2024, foram instalados 734 sistemas biodigestores em propriedades rurais do DF, com um investimento de R$ 3,8 milhões. O equipamento já beneficiou 2.900 produtores rurais desde 2019. Um deles é Claudionor da Silva Pereira, de 48 anos, que produz mandioca e plantas frutíferas no Assentamento Pôr do Sol, em Sobradinho. Primeiro produtor rural da região a receber o sistema de saneamento básico, Claudionor conta que a realidade mudou significativamente após a instalação do equipamento em sua propriedade. Primeiro produtor rural da região a receber o sistema de saneamento básico, Claudionor conta que a realidade mudou significativamente após a instalação do equipamento em sua propriedade “Nós moramos em uma área muito complexa por estar próxima a nascentes. Então, hoje, se um produtor não tiver um saneamento básico adequado, a produção fica inviável. Depois da instalação desse sistema, a diferença é visível. Melhorou 100%. Sinto que há segurança ambiental e alimentar, que o que produzo não está contaminado. Agrega muito em qualidade de vida”, ressalta. Em novembro, dois novos contratos serão iniciados, com a previsão de instalação de 26 sistemas na região de Sobradinho e outros 47 no Núcleo Rural Vargem Bonita, no Park Way, dando continuidade à expansão do programa. O investimento será de R$ 5,4 milhões. De acordo com Gerlan Teixeira, técnico da Emater-DF, a iniciativa é apenas uma das várias frentes do GDF com o objetivo de garantir a segurança ambiental e alimentar da população da capital. “É um programa amplo, no qual trabalhamos questões de higienização de hortaliças, saneamento básico rural, qualidade e tratamento de água. São várias vertentes para garantir um alimento seguro. O objetivo é que quando o produto chegue no mercado, seja possível garantir que houve um controle de qualidade tanto na parte de produção, como na parte pós-colheita e processamento”, detalha.

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Seminário debate agricultura sustentável e mudanças climáticas

Nesta sexta-feira (22), a Emater-DF promove o I Seminário Emater-DF no Clima, evento destinado a técnicos, produtores rurais, estudantes, entidades do terceiro setor e interessados na temática ambiental. O seminário ocorrerá na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), das 8h30 às 17h, e trará reflexões e soluções práticas para enfrentar os desafios climáticos no contexto rural. As inscrições para o seminário estão abertas e podem ser feitas aqui. A programação inclui palestras sobre mudanças climáticas, práticas agrícolas sustentáveis, conservação da água, prevenção e combate a incêndios florestais | Foto: Divulgação/Emater-DF A programação inclui palestras sobre mudanças climáticas, práticas agrícolas sustentáveis, conservação da água, prevenção e combate a incêndios florestais, entre outros temas fundamentais para o fortalecimento da agricultura aliada à sustentabilidade. De acordo com a engenheira ambiental Icléia Silva, da Gerência de Meio Ambiente (Geamb) da Emater-DF, o seminário é apenas o início de uma iniciativa maior. “Essa será uma das primeiras atividades do programa Emater-DF no Clima. Queremos mostrar que é possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico das áreas rurais do DF com a melhoria do microclima local, garantindo benefícios para as futuras gerações”, destaca. Serviço I Seminário Emater-DF no Clima Data: 22/11 (sexta-feira) Horário: 8h30 às 17h Local: Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) – Setor de Garagens Oficiais, Quadra 1, lote 1 (próximo ao Palácio do Buriti) *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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DF se destaca como referência nacional em produção agrícola

O Distrito Federal é referência nacional na produção agrícola. A capital é a 13ª unidade da Federação que mais contribui para a ascensão do agronegócio nacional, segundo dados recentes do Ministério da Agricultura e Pecuária. De acordo com a pesquisa, Brasília ocupa o 61º lugar entre os 100 municípios brasileiros que mais produzem no país. O Distrito Federal é a 13ª unidade da Federação que mais contribui para a ascensão agrícola nacional, ocupando o 61º lugar entre os 100 municípios que mais produzem no país | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para se ter ideia, o setor movimentou cerca de R$ 6 bilhões (valor bruto) no DF no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares, conforme relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O cultivo do feijão, por exemplo, ultrapassou a marca de 39 mil toneladas em 2023. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é que haja um aumento de 2,3% na safra de feijão em todo o país, incluindo o DF. “A colocação do Distrito Federal neste ranking mostra o acerto das políticas de incentivo implementadas por este GDF na produção agrícola, e a dedicação e o esforço dos nossos produtores. A Seagri [Secretaria de Agricultura] e a Emater têm papel fundamental nos bons resultados que temos alcançado. É um importante componente da nossa economia, que, além de produzir alimentos para dentro e fora do DF, gera emprego e renda para a nossa cidade”, valoriza a vice-governadora Celina Leão. O cultivo do feijão no Distrito Federal ultrapassou a marca de 39 mil toneladas em 2023; a previsão é que haja um aumento de 2,3% na safra em todo o país | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O feijão é um dos plantios que mais se destacam no DF. O grão tem um grande diferencial em relação ao milho e à soja: o período entre o plantio e a colheita. Enquanto a fase de cultivo do feijão pode variar de 60 a 100 dias, a do milho e a da soja podem chegar a um prazo de 115 a 150 dias. Além disso, em razão do clima tropical, é comum que os produtores brasileiros obtenham duas safras de feijão por ano, o que contribui para maior segurança alimentar, renda rural, diversificação de culturas produtivas e sustentabilidade. O produtor rural César Augusto Gelain, 31 anos, é um dos agricultores do DF que têm apostado na tecnologia e na eficiência da produção de feijão. “Hoje, nós temos a estrutura tecnológica para poder trabalhar com feijão. Então, ele se torna interessante pela colheita rápida. Com isso, é possível agregar valor e ter mais rentabilidade. A margem de lucro e o operacional do feijão sempre é melhor e acaba compensando mais”, conta. O produtor rural César Augusto Gelain investe no plantio do feijão: “Ele se torna interessante pela colheita rápida. Com isso, é possível agregar valor e ter mais rentabilidade” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Carlos Antônio Banci, engenheiro agrônomo da Emater, ressalta o papel da assistência técnica do GDF. Essa orientação é vital para que os agricultores se sintam confiantes em investir e melhorar suas produções. Estão à disposição dos agricultores linhas de crédito rural, cursos, oficinas, incentivos na produção e comercialização de produtos, além da assistência técnica. Atualmente, a Emater possui 22.950 produtores cadastrados na empresa. Desses, 9.386 são produtores familiares. “O apoio da Emater se dá por meio de assistência técnica, na orientação de crédito rural para obter financiamento, na questão ambiental e na questão das declarações que o agricultor precisa”, afirma.

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Inovação para agricultura familiar marca o início da 24ª Semana do Pimentão

A 24ª Semana do Pimentão no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, começou neste sábado (21) com o Dia Especial de Mecanização e Automatização para a Agricultura Familiar. O evento reuniu aproximadamente 450 pessoas interessadas em conhecer novas tecnologias que podem auxiliar o trabalho diário nas propriedades rurais, tornando-o menos penoso e ajudando a suprir a crescente falta de mão de obra no campo. A 24ª Semana do Pimentão no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, começou neste sábado (21) e segue até o dia 29 de setembro | Fotos: Divulgação/ Emater-DF O evento, que segue até o dia 29 de setembro, integra agricultura, tecnologia e cultura, promovendo a troca de conhecimentos entre produtores e profissionais do setor. Cleison Duval, presidente da Emater-DF, ressaltou a importância de eventos como esse para a qualificação e inovação no meio rural. “Este evento é o ponto de partida da Semana do Pimentão, que será repleta de capacitações. Aproveitem essa oportunidade, porque estamos aqui para resolver as demandas dos produtores, ajudando a aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de vida no campo”, destacou. Oportunidades “Estamos trazendo inovações que facilitam o dia a dia no campo, suprindo a falta de mão de obra e promovendo maior eficiência nas atividades rurais” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Maquinários e implementos apresentados por 16 empresas parceiras foram os principais focos do primeiro dia de evento, trazendo soluções inovadoras para pequenos produtores. Pedro Paulo, secretário-executivo de Agricultura, enfatizou a relevância dessas novas práticas para o setor, especialmente na prevenção de queimadas e na redução dos impactos ambientais. “Hoje, com os equipamentos apresentados, temos a oportunidade de evitar práticas agrícolas prejudiciais, como as queimadas, que trazem tantos problemas ao meio ambiente. Além disso, estamos trabalhando em políticas que facilitem o acesso dos produtores a esses equipamentos por meio de acordos e parcerias”, afirmou o secretário. A demonstração de maquinários voltados para a agricultura familiar, como sistemas de irrigação automatizados e ferramentas de plantio mecanizado, chamou a atenção dos participantes. “Estamos trazendo inovações que facilitam o dia a dia no campo, suprindo a falta de mão de obra e promovendo maior eficiência nas atividades rurais”, reforçou Cleison Duval. Maquinários e implementos apresentados por 16 empresas parceiras foram os principais focos do primeiro dia de evento, trazendo soluções inovadoras para pequenos produtores Maurício Rezende, presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cotaquara), também destacou a importância da troca de experiências durante o evento. “Estar aqui trocando ideias e aprendendo com os outros produtores é muito enriquecedor. Além disso, a partir do dia 24, teremos palestras técnicas voltadas para a agricultura familiar, finalizando a semana com momentos de lazer para as famílias da comunidade”, comentou. Parcerias e políticas públicas Durante o evento, Vanderley Ziger, Secretário Nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), destacou a importância da articulação entre os governos federal e distrital para que os recursos e programas de incentivo cheguem ao pequeno produtor. “Estamos empenhados em garantir que as políticas públicas, como o Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar] e os programas de crédito, cheguem ao agricultor familiar de forma eficiente. Não adianta lançar uma linha de crédito se o produtor não consegue acessá-la”, comentou Ziger, que também reforçou o compromisso de trabalhar junto com a Emater-DF e a Câmara Federal para superar os entraves burocráticos. A Semana do Pimentão seguirá com uma série de palestras técnicas e atividades culturais, consolidando o evento como um importante espaço de aprendizado e troca de experiências para os agricultores do DF. “A união de esforços entre os órgãos públicos é essencial para fortalecer a agricultura familiar e garantir que essas inovações cheguem ao campo”, concluiu Cleison Duval. *Com informações da Emater-DF

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Programa ajuda produtores rurais a se adaptarem às mudanças climáticas

Nesta semana em que foi celebrado o Dia do Cerrado, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou o Programa Emater-DF no Clima, uma iniciativa voltada à adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas, reconhecendo-os como agentes de proteção do clima. O objetivo é transformar o DF em referência nacional, preparando os produtores para os desafios climáticos, com a inserção no mercado de carbono, e contribuindo para a segurança hídrica, preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável. Programa Emater-DF no Clima visa contribuir para a segurança hídrica, a preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável | Foto: Divulgação/ Emater-DF Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a empresa quer fortalecer o papel do produtor rural como prestador de serviços ambientais e agente protetor do clima. “Esse projeto vai ampliar e fortalecer as ações preservacionistas, por meio de articulações e parcerias entre instituições, somando esforços para que os produtores rurais participantes do programa sejam prestadores de serviços ambientais e fornecedores de crédito de carbono”, diz Cleison. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental” Anne Caroline Borges, engenheira ambiental da Emater-DF Entre as ações do programa, idealizado pelas engenheiras ambientais da Emater-DF Anne Caroline Borges e Icléa Silva, estão os projetos Plantar Cerrado, Fazendas de Carbono e Saneamento Rural, além da participação da Emater-DF em conselhos deliberativos para a criação de políticas públicas. “Para a elaboração do projeto, foram dois anos de pesquisa, estudo de legislação, além de viagem técnica ao projeto Conservador das Águas, em Extrema (MG), para troca de experiências”, contou Icléa. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental. É possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico da propriedade com a melhoria do microclima local”, explica Anne Caroline. A implantação do programa será realizado por sub-bacias hidrográficas, sendo priorizadas aquelas que possuem conflitos pelo uso da água, presença de nascentes e necessidade de recomposição e conservação da vegetação nativa. Projetos envolvidos • Projeto Plantar Cerrado – Como um braço operacional do programa Emater-DF no Clima, o projeto incentiva o produtor rural a adotar práticas conservacionistas que irão refletir na melhoria da qualidade e quantidade da água, e promover a adequação ambiental das propriedades rurais. • Projeto Fazenda de Carbono – Visa à identificação de imóveis rurais aptos para o mercado de carbono e elaboração de projetos passíveis de obter certificações e registros necessários para a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário e regulado. • Políticas Públicas – Participação da Emater-DF no Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal (Conam-DF) e Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH-DF) para contribuir na elaboração de normas e legislações referentes ao tema, assim como em outros grupos de trabalho com a mesma temática. *Com informações da Emater-DF

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Começa nesta quarta (11) o Seminário de Pecuária Orgânica e de Base Agroecológica

Uma das alternativas para diminuir o impacto da crise ambiental causada por mudanças climáticas é a pecuária orgânica. De olho no potencial de crescimento dessa prática, o Instituto Federal de Brasília (IFB) sediará o Seminário Nacional de Pecuária Orgânica e de Base Agroecológica. O evento ocorre, na quarta (11) e quinta-feira (12), no IFB Campus Brasília. Já para sexta (13), está marcado um dia de campo no IFB Campus Planaltina. Arte: Emater-DF Fruto de uma parceria entre Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Embrapa e os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento Social e Assistência Social, da Família e Combate à Fome (MDS), e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com patrocínio do Instituto Belterra, o seminário também visa promover o diálogo entre pesquisadores, produtores e governo com o intuito de entender os desafios da criação orgânica no Brasil. Confira aqui a programação completa. De acordo com o engenheiro-agrônomo Daniel Rodrigues, gerente do Escritório Especializado em Agricultura Orgânica e Agroecologia (Esorg) da Emater-DF, a pecuária orgânica é mais sustentável não só ambientalmente. “O sistema enxerga o todo e traz benefícios econômicos e sociais. Porém, não é um ‘bicho de sete cabeças’. A certificação traz diversas vantagens para o produtor”, observa. Daniel acrescenta que o orgânico possui um leque de práticas que podem ser usadas também na agricultura convencional. “Como a alimentação dos animais é completamente natural e livre de transgênicos, a produtividade e a qualidade do leite são superiores”, complementa. A professora e médica-veterinária Julia Eumira Perini, do IFB campus Planaltina, afirma que a pecuária orgânica ainda é incipiente no país, mas tem potencial de crescimento. “Queremos dialogar com as esferas de governo para que haja mais incentivos a essa prática”, destaca. “Esses produtores já estão cuidando do meio ambiente e devem ser olhados com atenção.” Ao final do seminário, será elaborada uma carta com propostas para construção de políticas públicas destinadas ao incentivo das práticas orgânicas. Ainda há vagas disponíveis para participação de produtor rural – clique neste link para se inscrever. *Com informações da Emater-DF

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Evento sobre mecanização e automatização atrai mais de 300 produtores rurais em Brazlândia

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) realizou neste sábado (24), em Brazlândia, o Dia Especial de Mecanização e Automatização, voltado para a agricultura familiar. O evento reuniu mais de 300 produtores rurais interessados em conhecer as últimas inovações em máquinas e implementos agrícolas que podem ser aplicadas em suas propriedades. Mais de 300 produtores rurais puderam conhecer mais sobre as últimas inovações em máquinas e implementos agrícolas neste sábado (24), em Brazlândia | Fotos: Divulgação/ Emater-DF Com 14 empresas expositoras, o objetivo foi apresentar soluções viáveis para as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente em relação à escassez de mão de obra. “A falta de trabalhadores nas propriedades rurais é um desafio crescente, e a automação surge como uma solução eficaz para minimizar esse problema e aumentar a produtividade”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Durante o evento, os produtores tiveram a oportunidade de interagir com fornecedores de maquinários específicos para o setor agrícola, além de receber informações do Banco de Brasília (BRB) sobre as linhas de crédito disponíveis. Os expositores apresentaram equipamentos acessíveis e adequados para a agricultura familiar, demonstrando como a tecnologia pode facilitar o trabalho diário e melhorar os resultados da produção. Durante o evento, 14 empresas apresentaram soluções viáveis para as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente em relação à escassez de mão de obra O produtor Francisco Freire, 55 anos, estava entre os participantes e mostrou interesse em adquirir um dos tratores apresentados, considerando o programa Prospera como uma possível via de financiamento. “Encontrei aqui soluções acessíveis e eficientes, como as motos equipadas com maquinário agrícola”, afirmou. A estudante de agroecologia Thais Alves também se mostrou entusiasmada com as novidades apresentadas. “Estou muito feliz de estar aqui. Tem muita novidade e está sendo riquíssimo. Os maquinários me chamaram muita atenção, são fáceis de manusear e podem ser usados também por mulheres que trabalham no campo”, apontou. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, reforçou a importância da mecanização no cenário atual. “Com a crescente escassez de mão de obra, a mecanização se torna ainda mais essencial para o desenvolvimento do setor rural. Estamos comprometidos em garantir que a agricultura no Distrito Federal continue a prosperar com o apoio das melhores tecnologias disponíveis”, concluiu. Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Flávio Fernandes Júnior destacou a importância do evento. Ele observou que, por muito tempo, acreditou-se erroneamente que não existiam máquinas adequadas para os pequenos produtores. “Esse evento é fundamental para desmistificar a ideia de que não há equipamentos adequados para a agricultura familiar. A iniciativa da Emater-DF em promover essa conexão é de extrema importância e tem potencial para ser replicada em outras regiões, ampliando ainda mais o acesso dos produtores a tecnologias que realmente fazem a diferença no campo”. *Com informações da Emater-DF

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Oficina sobre irrigação eficiente orienta sobre diminuição de custos e aumento da produtividade

Agricultores do Assentamento 1º de Julho, localizado em São Sebastião, participaram nesta quarta-feira (21) de uma oficina voltada para o uso racional da irrigação na agricultura familiar. A iniciativa, parte da 3ª Pegada Agroecológica de São Sebastião, visa conscientizar os produtores sobre como utilizar a água de forma econômica, reduzindo os impactos ambientais e elevando a eficiência produtiva. Oficina da Emater-DF conscientizou produtores rurais sobre o uso racional da irrigação na agricultura familiar | Foto: Divulgação/ Emater-DF O técnico em agropecuária José Gonçalves, do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) em São Sebastião, destacou as vantagens do uso eficiente dos recursos hídricos. “Uma irrigação bem planejada permite que o produtor mantenha a produção ativa durante todo o ano, aumentando as oportunidades de comercialização, inclusive em programas de compras institucionais”, explicou Gonçalves, ressaltando que a irrigação inadequada pode elevar significativamente os custos com energia elétrica, especialmente devido ao uso de bombas hidráulicas. “Os escritórios da Emater-DF estão à disposição para desenvolver projetos personalizados para cada produtor. Basta nos procurar” Antonio Dantas, engenheiro agrônomo da Emater-DF O engenheiro agrônomo Antonio Dantas, da Gerência de Agropecuária (Geagr) da Emater-DF, enfatizou que a irrigação é um dos melhores investimentos para qualquer propriedade rural. “O consumidor moderno exige produtos de qualidade, com fornecimento regular e em volume adequado. Tudo isso só é possível com um sistema de irrigação eficiente”, afirmou Dantas. Ele reforçou a importância de um projeto de irrigação bem-planejado, adaptado às particularidades de cada propriedade, considerando fatores como o declive do terreno, o tamanho da produção e o tipo de cultura. “Os escritórios da Emater-DF estão à disposição para desenvolver projetos personalizados para cada produtor. Basta nos procurar”, concluiu Dantas. A oficina ocorreu na chácara da produtora Raimunda Ribeiro Pessoa, conhecida como Ray. “Aqui plantamos de tudo um pouco, desde hortaliças até frutas como limão, laranja, manga e acerola”, contou Ray. O escritório da Emater-DF em São Sebastião está elaborando um projeto de irrigação na propriedade dela. “Com apoio da empresa, acredito que vou economizar bastante energia elétrica”. A produtora Ana Lúcia Barros contou que o valor de sua conta de luz foi de R$ 639. “O Zé [José Gonçalves] já fez meu projeto de irrigação, e espero ter uma boa economia, podendo investir mais na lavoura e melhorar a qualidade das minhas hortaliças”, comentou. O Assentamento 1º de Julho, onde ocorreu a oficina, foi implantado em dezembro de 2014 e atualmente abriga 60 famílias, a maioria dedicada à produção agroecológica. Produtores interessados em planejar o uso eficiente da água em suas culturas podem procurar o escritório local da Emater-DF mais próximo. A lista completa com os endereços e telefones está aqui. *Com informações da Emater-DF

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Prorrogada inscrição no Concurso Distrital de Queijos Artesanais

O prazo para inscrição no I Concurso Distrital de Queijos Artesanais foi prorrogado para o dia 30 deste mês. Organizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o concurso conta com a parceria do Teta Cheese Bar, do Banco de Brasília (BRB) e da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite). O concurso busca incentivar a regularização dos produtos e de novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal | Foto: Divulgação/ Emater-DF Os produtores devem entregar as amostras de queijo até 27 de setembro, dia anterior à realização do concurso. Serão avaliadas quatro categorias de queijo: queijo fresco de leite de vaca; queijo maturado de leite de vaca; queijo fresco de cabra, de ovelha e de búfala, e queijo maturado de cabra, de ovelha e de búfala. Cada participante pode inscrever mais de um produto dentro de uma categoria, sendo permitido no máximo três por categoria. Serão avaliados critérios como apresentação externa, cor, textura, consistência, aroma e sabor. Por meio do concurso, também pretende-se incentivar a regularização dos produtos e de novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal, projeto de turismo rural em desenvolvimento. Para participar é preciso ter mais de 16 anos, ser produtor de queijo do DF ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), com produção própria da matéria-prima. Para inscrição, basta ler o regulamento e preencher o formulário. A Emater atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 20 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater

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Inscrições abertas para o curso de boas práticas de fabricação para pequenas agroindústrias

Estão abertas as matrículas para o curso da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) sobre boas práticas de fabricação para pequenas agroindústrias rurais. As inscrições podem ser feitas neste link até 18 de agosto e o participante pode acessar o curso a partir do dia 19. Arte: Emater-DF Disponível em formato à distância, o curso é uma oportunidade para empreendedores e trabalhadores rurais que desejam se especializar ou iniciar as atividades na área. Com um conteúdo abrangente, a capacitação oferece todas as ferramentas necessárias para melhorar a qualidade e a segurança dos produtos fabricados. De acordo com a gerente do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater, Deijane Araújo, o curso é composto por sete módulos, com duração total de 40 horas, e faz uma abordagem de todo o procedimento de boas práticas de fabricação (BPF). “Desde a higiene na manipulação, controle do fluxograma e legislação, oferecemos um panorama completo e atualizado para capacitar a mão de obra nesse setor”, explica. Desde 2020, a Emater oferece qualificação a distância. “Com essa modalidade, que dispensa o deslocamento e tem maior flexibilidade de horário, alcançamos um público maior, incluindo interessados de outros estados”, avalia Deijane. As aulas são em vídeo e têm duração média de 20 minutos. “O participante pode rever quantas vezes achar necessário e no horário que for mais conveniente”, acrescenta a gerente do Cefor. Para participar do curso, basta ter um equipamento com acesso à internet – seja smartphone, tablet, laptop ou computador. A capacitação atende à lei distrital 4096/2008. *Com informações da Emater-DF

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Inscrições para o I Concurso Distrital de Queijos Artesanais vão até o dia 15

Para divulgar, promover e estimular a produção local de queijos artesanais, será realizado o I Concurso Distrital de Queijos Artesanais de Produtores Rurais. Organizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o concurso conta com a parceria do Banco BRB, do Teta Cheese Bar e da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite). As inscrições começam nesta quinta-feira (1º) e seguem até o dia 15. A competição pretende incentivar a regularização de produtos e novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal | Fotos: Divulgação/ Emater-DF Técnico em agroindústria da Emater, Paulo Alvares aponta que o concurso vai colocar os queijos artesanais no radar dos consumidores. “O DF possui queijos artesanais muito bons, premiados e ainda não premiados, que poderiam acessar o mercado nacional e internacional e que ficam com a comercialização ainda limitada dentro da propriedade”, ressalta. O concurso ocorrerá em 28 de setembro, às 7h, no Teta Cheese Bar (CLS 103 – Asa Sul). Serão avaliadas quatro categorias de queijo: queijo fresco de leite de vaca, queijo maturado de leite de vaca, queijo fresco de cabra, de ovelha e de búfala e , por último, queijo maturado de cabra, de ovelha e de búfala. Cada participante pode inscrever mais de um produto dentro de uma categoria, sendo permitido no máximo três por grupo. Serão avaliados critérios como apresentação externa, cor, textura, consistência, odor e sabor. São considerados queijos artesanais aqueles elaborados seguindo técnicas de processamento prioritariamente manuais. Os queijos devem ter fabricação individualizada, mantendo a singularidade das características tradicionais, culturais ou regionais. O concurso também pretende incentivar a regularização de produtos e novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal, projeto de turismo rural em desenvolvimento. “Por mais que tenha queijos vencedores em concursos, os produtores não podem fazer a divulgação dos seus produtos caso não sejam registrados pela Dipova [Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal], da Secretaria de Agricultura [Seagri-DF]. Assim, percebendo que seus queijos têm potencial para comercialização, esperamos que os produtores nos procurem para receber orientações sobre o processo de registro”, observa Paulo. O I Concurso Distrital de Queijos Artesanais será realizado em 28 de setembro, às 7h, no Teta Cheese Bar, localizado na CLS 103 Para participar do concurso, é preciso ter mais de 16 anos, ser produtor de queijo do DF ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), com produção própria da matéria-prima. Para inscrição, basta ler o regulamento e depois acessar este link para preencher o formulário. *Com informações da Emater

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Pesquisa fará diagnóstico da qualidade dos cafés produzidos no Distrito Federal

Produtores de café do Distrito Federal estão sendo mobilizados para participar de uma pesquisa coordenada pela Universidade de Brasília (UnB), com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), para um diagnóstico da qualidade dos cafés produzidos na capital do país. Pesquisa coordenada pela UnB em parceria com a Emater vai mapear as características do café produzido no DF para estudar a possibilidade de registro de Indicação Geográfica | Foto: Divulgação/ Emater-DF O objetivo é analisar as características químicas e sensoriais dos cafés para avaliar a possibilidade de registro de Indicação Geográfica (IG) dos grãos produzidos no DF. A IG é conferida a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de distingui-los em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais, como solo, vegetação e clima, e de características da produção. A pesquisa conta com formulário que deve ser preenchido até o dia 15 de agosto pelos produtores de café. A partir das respostas, alguns produtores serão selecionados e amostras das safras 2024 e 2025 serão coletadas por técnicos da Emater, que também farão a avaliação de algumas características da produção e coleta de amostras de solo. As amostras serão analisadas pela UnB, pela Embrapa Cerrados e pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), por meio de análises químicas e sensoriais que vão possibilitar a caracterização do terroir dos cafés do DF. O terroir é o local específico onde os grãos foram plantados, cultivados, colhidos e processados, interferindo no desenvolvimento do café. Assim, terroir é tudo o que está em torno do café e o afeta de uma maneira única, que não se encontraria em outra região ou propriedade.  Outro ponto a ser analisado é o banco de dados de clima a partir da geolocalização de cada produtor, por meio do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As informações vão avaliar como são as variações climáticas no DF e como interferem no cultivo do café. A partir de todas essas informações, caso os cafés do DF tenham características únicas, será possível fazer o registro de Indicação Geográfica, o que agrega valor aos grãos produzidos e maior renda aos produtores. Para participar da pesquisa, os produtores de café devem procurar o escritório da Emater mais próximo da sua propriedade. Dúvidas em relação à pesquisa e ao projeto podem ser sanadas com Lívia de Lacerda de Oliveira, na Universidade de Brasília, pelo telefone (61) 99267-4818. *Com informações da Emater

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Parceria qualifica 25 profissionais para o manejo de agrotóxicos

Vinte e cinco profissionais e estagiários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estão aptos a atuarem com agrotóxicos após três dias de curso no Viveiro 2 da empresa. Medidas de segurança, cuidado com a saúde, manuseio correto e armazenamento, impactos ambientais e transporte, entre outros temas foram tratados ao longo desse período. A ação é uma capacitação ministrada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para qualificar os trabalhadores nessa área. “O aprendizado não termina aqui. Novacap e Emater têm uma parceria longa e seguiremos fazendo essa troca de conhecimento, pois o trabalho das equipes aqui reflete lá no campo e vice-versa”, destacou o gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater, Antonio Dantas. O curso ensina aos participantes maneiras seguras e eficazes de lidar com agrotóxicos | Foto: Ádamo Dan/Novacap A iniciativa conta com a articulação da Escola Corporativa da Novacap, que tem por princípio garantir a atualização e qualificação dos colaboradores. “O que foi aprendido aqui vai além da atuação direta em campo, pois interfere também na compra e em outros fatores, como a melhor utilização dos produtos garantindo economicidade dos recursos públicos”, ressaltou chefe da Divisão de Agronomia da Novacap, Janaina González. Ela lembra ainda que a certificação das equipes atende Norma Regulamentadora Nº 31 (NR-31), que rege as questões de segurança e saúde no trabalho na agricultura e na pecuária, entre outros, regulamentada no DF pelo Decreto 44.689 de 2023. Um dos certificados foi o técnico agrícola Paulo Alexandre dos Anjos. O profissional vê a atualização como o fator mais importante dessa capacitação. “Os produtos e os equipamentos evoluem e a gente precisa acompanhar essa modernização”, aponta. Há a previsão de novas turmas em breve para os trabalhadores da Novacap que precisam garantir a certificação. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Curso ensina agricultoras a bordar em fibra de bananeira

Para fomentar a criatividade e a valorização do trabalho manual de mulheres do campo, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) promoveu um curso de bordado em fibra de bananeira para produtoras que trabalham com artesanato. A capacitação visa fortalecer a produção artesanal associada ao turismo e agregar valor ao que já é produzido pelas agricultoras.  Agricultoras participaram, nesta quarta (3), do curso de bordado em fibra de bananeira oferecido pela Emater-DF | Foto: Divulgação/ Emater-DF  “A proposta do curso foi aliar o bordado à mão ao trabalho que elas já vinham fazendo com fibras,” explicou Zaida Regina, turismóloga e extensionista rural da Emater. “Começamos no tecido, ensinando os pontos básicos de bordado e terminamos aplicando essas técnicas nas fibras de bananeira, criando novas alternativas de trabalho. Agora, elas podem treinar e aplicar o que aprenderam. No próximo ano, vamos incrementar ainda mais com um novo curso”. O curso foi ministrado nesta quarta-feira (3).  Para Valdira Sena Santos Almeida, produtora rural de 39 anos, moradora do Assentamento Pequeno Willian, o curso foi uma grande oportunidade. “Hoje eu vendo artesanato feito de fibra de bananeira e palha de milho. Estou achando ótimo. Eu nunca tinha bordado antes e sempre quis aprender. Agora, vou aplicar o que aprendi nas minhas peças de artesanato. Tudo que eu aprendo aqui, faço em casa e trago para a professora avaliar,” compartilhou. Sabina José da Silva, 60, moradora do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, também encontrou no curso uma chance de expandir suas habilidades. “Sempre tive vontade de bordar, mas achava que não conseguiria por precisar de muita delicadeza e devido à minha visão. Quando a Emater trouxe essa proposta, agarrei a oportunidade. O que aprendi no bordado, já estou aplicando na fibra e estou gostando muito. Descobri que tenho capacidade para fazer outras coisas,” relatou. A oficina ocorreu na Sala de Artesanato da empresa, um espaço colaborativo localizado no edifício-sede. O espaço faz parte do projeto Olhares do Campo, que busca incentivar a produção de artesanatos e manualidades. A proposta é que os circuitos de turismo rural tenham produtos locais de artesanato para acrescentar à experiência de visitação do turista. O projeto busca sistematizar essa produção para gerar volume e agregar valor para comercialização em feiras, exposições e nos circuitos turísticos. *Com informações da Emater-DF

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Divulgado resultado final de concurso público da Emater

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) divulgou, nesta terça-feira (2), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado do concurso público para recomposição do quadro de pessoal da empresa. Ao todo, são 126 vagas para diversos cargos, sendo 35 de caráter imediato, e 91 para cadastro reserva. Concurso público vai preencher 126 vagas para diversos cargos, sendo 35 de caráter imediato e 91 para cadastro reserva | Foto: Divulgação/ Emater-DF “A Emater precisa muito dessa recomposição, e essa é uma importante conquista que reforça nosso compromisso com a gestão eficiente e a continuidade dos trabalhos. A extensão rural é fundamental para a implementação de políticas de desenvolvimento no campo, atuando nas esferas econômica, social e ambiental. Essa conquista assegura que nossos serviços de assistência técnica e extensão rural continuem beneficiando pequenos, médios e grandes produtores do Distrito Federal de forma contínua e eficiente”, afirmou o presidente da Emater, Cleison Duval.  O resultado pode ser conferido no DODF e também no site do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), banca organizadora do certame. Não há mais possibilidade de recursos, que já foram analisados na etapa anterior do processo. Segundo a executora do contrato firmado com o Iades, Yana Veiga, a empresa está trabalhando para que as admissões sejam assinadas nos próximos meses. “O prazo do concurso é de dois anos, que podem ser prorrogados por mais dois”, explica Yana, lembrando que os cargos foram apontados pelo grupo de trabalho nomeado pela Emater, que realizou um estudo das necessidades profissionais e elaborou o termo de referência para contratação da banca examinadora.  O edital do concurso público da Emater foi lançado em 20 de setembro de 2023. As provas foram aplicadas nos dias 10 e 17 de março deste ano. *Com informações da Emater-DF

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Curso sobre eficiência na piscicultura tem visita a propriedade modelo

O segundo módulo do curso Mão de Obra Eficiente na Piscicultura reuniu cerca de 30 produtores de diversas regiões do Distrito Federal, nesta sexta-feira (28), na propriedade do casal Ademir Gomes e Sônia Maria dos Santos Gomes, considerada uma unidade de referência em boas práticas na piscicultura pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater). O objetivo da visita à propriedade modelo em Ceilândia foi capacitar os participantes para a condução eficiente de fazendas de criação de peixes | Foto: Divulgação/ Emater-DF Na visita, os participantes conheceram o histórico da propriedade em Ceilândia que, antes de ser referência em piscicultura, trabalhava com hortaliças e tinha apenas dois tanques para peixes. “Eu fornecia para um grande supermercado, mas estava muito desgastante dar conta da demanda e as hortaliças exigiam muita mão de obra”, conta Ademir. A transição do cultivo de folhosas para a criação de peixes foi feita com a ajuda da Emater. Hoje, a família produz cerca de 10 toneladas de peixe por ano. Segundo Adalmyr Borges, responsável pelo programa de Aquicultura da Emater, o objetivo foi capacitar os participantes para a condução eficiente de fazendas de criação de peixes, abordando todos os aspectos, desde o planejamento da atividade, o manejo, a despesca e a comercialização. “Vimos os fundamentos sobre qualidade da água, alimentação, uso de energia elétrica e, em campo, mostramos como se aplica os conhecimentos teóricos de forma correta”, explicou Adalmyr. Durante a visita foram abordados aspectos práticos como medições para verificar o desempenho dos peixes e ajustes necessários para manter a qualidade da água. Além disso, foram demonstradas técnicas de despesca e as boas práticas para comercialização dos peixes. A produtora Iolanda de Lima, de Planaltina, tem procurado uma nova atividade para desenvolver na propriedade. “Meus irmãos já possuem produção e eu estou buscando informações de atividades que eu possa ter renda. Vir numa visita como essa é bom para ver na prática como um produtor está fazendo, mostrando do início ao fim como produzir e como comercializar o peixe no tempo certo”, relatou Iolanda. *Com informações da Emater-DF

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Manejo de hortaliças é destaque na Semana do Produtor Rural de Sobradinho

Cerca de 15 agricultores participaram, nessa segunda-feira (17), de uma excursão a uma propriedade no Núcleo Rural Taquara, onde puderam testemunhar de perto o sucesso no manejo de hortaliças convencionais por meio da adoção de técnicas estratégicas, como cultivo protegido com estufa e túnel, o uso de biofertilizantes do tipo microrganismos eficientes (EM) e manejo eficiente de irrigação. A atividade é parte da programação da Semana do Produtor Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) em Sobradinho Excursão a uma propriedade no Núcleo Rural Taquara apresentou técnicas estratégicas no manejo de hortaliças convencionais | Fotos: Divulgação/ Emater-DF O engenheiro-agrônomo responsável pelo escritório de Agricultura Orgânica e Agroecologia da Emater, Daniel Oliveira, ressaltou aos participantes da excursão a importância da adoção de técnicas sustentáveis e inovadoras, nem por isso de alto custo, para o sucesso da produção. O profissional falou sobre o uso eficiente de insumos, manejo integrado de pragas e doenças, rotação de culturas e outras estratégias que contribuem para a melhoria da qualidade dos produtos e para a sustentabilidade da atividade agrícola. “Abordamos práticas simples que o agricultor pode tomar para melhorar visivelmente os ganhos e redução de custos.  A primeira delas é o manejo de irrigação. A segunda, uso de adubos equilibrados. E a terceira foi o uso dos microrganismos eficientes. Para os produtores de hortaliças e folhosas, esse conjunto de práticas promovem uma mudança no ganho de produção”, explicou Daniel. “Durante os nossos atendimentos de assistência técnica e extensão rural, buscamos levar o melhor e mais atual em termos de tecnologias para aumento da produção com redução de custos” Clarissa Campos, gerente do escritório da Emater-DF em Sobradinho Durante a visita, os produtores conheceram de perto as práticas adotadas na propriedade rural de Amaro Nunes França, orientadas pelo extensionista rural da Emater Márcio Meirelles Machado há cerca de um ano e meio, que resultaram em uma significativa redução de custos e um aumento expressivo na produtividade das hortaliças cultivadas. Entre as técnicas adotadas pelo produtor, destaca-se o manejo de irrigação e da condutividade elétrica, que é a avaliação quantitativa do adubo próximo à raiz da planta. “A experiência do Amaro se transformou num case de sucesso. Ele possui 40 estufas de pimentão, em torno de 10 mil pés de tomate plantados em túnel alto e 10 mil pés de tomate no campo, além de 26 mil pés de repolho. O tomate do túnel alto atingiu uma produtividade que acredito ser recorde no DF. A variedade usada é tomate nativo, que ainda está em fase de colheita, mas que chegou a 786 caixas por mil pés. A média de produtividade do DF é 250 caixas. Dessa forma, o Amaro quase triplicou essa produtividade. É realmente fantástico, e tudo isso resultado das estratégias aplicadas, como manejo de irrigação, condutividade elétrica e uso de EM”, observou Márcio. Técnicas introduzidas pela Emater-DF resultaram em uma significativa redução de custos e um aumento expressivo na produtividade das hortaliças cultivadas Troca de Experiências A gerente do escritório da Emater-DF em Sobradinho, Clarissa Campos, destacou a importância de mostrar aos produtores como uma propriedade pode incrementar substancialmente a qualidade e a produtividade com a adoção de algumas tecnologias apresentadas durante os atendimentos de extensão rural por técnicos da Emater-DF. “Durante os nossos atendimentos de assistência técnica e extensão rural, buscamos levar o melhor e mais atual em termos de tecnologias para aumento da produção com redução de custos. Dessa forma, quando temos um case de sucesso como o implementado na propriedade do Amaro é algo que temos de divulgar e apresentar a outros produtores. A troca de experiência sempre é muito enriquecedora para todos os envolvidos. Esse foi o nosso objetivo ao organizar essa excursão e integrá-la à Semana do Produtor Rural de Sobradinho”, destacou a gerente. A Semana do Produtor Rural da Emater-DF em Sobradinho termina no próximo dia 23. Os interessados podem ainda participar de uma excursão a uma área experimental de mandioca na Embrapa Cerrados, nesta quarta-feira (19); de uma reunião técnica sobre cultivo de frutas vermelhas no Núcleo Rural Lago Oeste, no sábado (22); e da edição especial da Feira do Padre, no domingo (23), encerramento do evento. Para participar, basta procurar o escritório da Emater-DF mais próximo da propriedade. A Emater-DF atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF

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Rota do Queijo Artesanal do DF e do Entorno é lançada

Visando o potencial do turismo rural do Distrito Federal e Entorno, o GDF lançou, nesta quinta-feira (25), a Rota do Queijo Artesanal durante evento na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A iniciativa reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras, que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas. São eles: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Lançada nesta quinta-feira (25) na sede da Emater-DF, a Rota do Queijo Artesanal reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O queijo tem crescido muito no Distrito Federal, então entendemos que era o momento de fazermos o lançamento de uma rota. Ela ainda está pequena porque temos poucos produtores registrados com o queijo maturado, mas temos uma fila com vários esperando para regularizar suas agroindústrias e passarem definitivamente a entrar no mapa da Rota do Queijo Artesanal”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília O lançamento ocorreu em meio à premiação de três propriedades do projeto no 3º Mundial de Queijo do Brasil, realizado entre 11 e 14 de abril, em São Paulo. Estiveram entre os primeiros colocados produtos da Cabríssima, do Sítio Vila das Cabras e da Ercoara. “Quiséssemos lançar a rota agora aproveitando que neste concurso mundial de queijos nossos produtores foram premiados tanto em primeiro lugar quanto em terceiro lugar com seus queijos, doce de leite e iogurte”, complementa o presidente da Emater-DF. “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária” Cleison Duval, presidente da Emater-DF A expectativa é de que entre 12 e 16 produtores passem a compor a rota em breve conforme as situações sejam regularizadas junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária”, acrescenta Duval. Turismo rural Proprietária da Cabríssima, no Lago Oeste, Giovana Navarro contou que os queijeiros sempre sonharam com essa rota e com as possibilidades que ela traz aos produtores. “Tivemos a grata surpresa quando a Emater nos provocou com a reunião para apresentar a rota. Todos gostaram da ideia. Achamos que é uma grande oportunidade pelo reconhecimento. Faz com que o nosso queijo se torne reconhecido não só na região, mas fora também. Nos ajuda a dar uma maior dimensão ao nosso trabalho”, revela. Arte: Agência Brasília Ela e o marido Aurelino de Almeida atuam no ramo há cinco anos. Eles já oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília. “A criação da rota vai ser um impulso. Sem falar que a Emater nos dá todo apoio técnico na criação dos animais e no cultivo de alimentos e de orientação financeira. Estão nos ajudando em várias frentes para fortalecer os produtores e o processo produtivo”, defendeu Aurelino. À frente da Vila das Cabras no Lago Oeste há oito anos, a produtora Ana Zélia Poubel comemorou a implantação da rota. Hoje ela tem o título de terceiro melhor queijo raclete, segundo o Mundial do Queijo. “É gratificante, um incentivo para gente continuar”, comentou. Proprietário da marca Cabríssima, Aurelino de Almeida e a mulher Giovana Navarro atuam no ramo há cinco anos e oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação Há quatro anos ela já recebe turistas para visitar a propriedade e entender o processo de produção. “As pessoas vão lá para conhecer os animais e provar os queijos. Espero que, com a rota, a procura de visitação aumente ainda mais e que o DF realmente entenda que o nosso quadradinho tem tudo. Não precisamos ir procurar em outros cantos, porque aqui já podemos atender a expectativa da população”, acrescentou. Localizada no Entorno do DF, a fazenda Ercoara integra a Rota do Enoturismo e agora se junta ao trajeto dos queijos. Para o proprietário Erbert Correia, o projeto representa o reconhecimento do trabalho. “Tem sido um desafio muito grande a nossa caminhada, mas temos superado todos eles e estamos aqui hoje nesse pontapé para uma jornada maior. Estou muito feliz de participar desse embrião da Rota do Queijo de Brasília”, disse. No caso da Ercoara, o Mundial premiou as produções de queijo, iogurte e doce de leite com medalhas de ouro e bronze. Proprietário da Fazenda Ercoara, localizada no Entorno do DF e que já faz parte da Rota do Enoturismo, Erbert Correia considera que o trajeto dos queijos representa o reconhecimento do trabalho Durante a solenidade, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Fernando Rodriguez, reforçou a importância da rota para reconhecer o trabalho dos produtores locais. “Hoje se fala muito no turismo rural, que é extremamente importante, porque é uma forma das pessoas lembrarem de onde vem o nosso alimento. Por isso, tenho certeza que esse trabalho desenvolvido no DF merece todo o reconhecimento das autoridades e da sociedade como um todo”, afirmou. A Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno foi estruturada com os queijeiros locais e com o setor turístico. Cabe à Emater-DF o papel de articulação junto aos produtores e de contribuição com a estrutura e fomento. Enoturismo Há alguns dias, na véspera do aniversário de Brasília, o GDF lançou a Rota das Uvas na Vinícola Brasília, no PAD-DF. O projeto conta com a participação de diversos vinhedos do DF e do Entorno. A proposta é informar a população e colaborar com a divulgação do enoturismo de Brasília.

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Jovens apresentam propostas de negócios em curso de empreendedorismo rural

Geleia de pimenta, linguiças defumadas, cachaças, pepino em conserva: essas foram algumas bases das propostas de negócios apresentadas pelos estudantes do Instituto Federal de Brasília (IFB) em Planaltina ao final do curso de empreendedorismo do projeto Filhos deste Solo, da Emater-DF. A atividade extraclasse contou com a participação de 65 alunos dos cursos de ciências agrárias e se encerrou na terça-feira (26), após cinco aulas. Para o médico-veterinário Carlos Goulart, da Gerência de Desenvolvimento Econômico (Gedec) da Emater-DF, o resultado do curso foi surpreendente. “Nas aulas expositivas, repassamos alguns conceitos básicos de empreendedorismo, como o cálculo de preços, avaliação de mercado, estratégias de marketing, ou seja, como se administra uma empresa”, explica. Na aula final, quando os grupos de jovens apresentaram os trabalhos, veio a surpresa. “Todos os trabalhos são ideias muito inteligentes, que foram mostradas de forma entusiasmada”, comemora o extensionista, que tem pós-graduação em gestão. A atividade extraclasse contou com a participação de 65 alunos dos cursos de ciências agrárias e se encerrou na terça-feira (26), após cinco aulas | Foto: Divulgação/Emater-DF Carlos Goulart aponta ainda que o objetivo principal da Emater-DF, ao oferecer essa capacitação, é mostrar ao jovem que é possível viver bem e ter renda na área rural. “Queremos fixar as famílias no campo, e para isso é necessário que os estudantes entendam a diferença entre produtor e empreendedor. E essa turma captou os conceitos de forma bastante satisfatória”, conclui Goulart. A assessora da direção da Emater-DF Adriana Dutra, que coordena o programa Filhos deste Solo, explica que os estudantes que desejarem investir na atividade proposta terão apoio da empresa: “Muitos deles são filhos de produtores ou trabalham em empreendimentos rurais, e essa é uma oportunidade de fazer o negócio progredir. É uma importante ação de sucessão familiar e desenvolvimento econômico e social das famílias rurais”. Essa foi a segunda turma formada em 2024 pelo projeto Filhos deste Solo, que, lançado pela Emater-DF em 2019, já formou mais de 350 jovens em empreendedorismo rural O professor Adilson Jayme, de gestão rural no IFB, também elogia o resultado do curso. “Foi muito além das nossas expectativas, os projetos apresentados. Para uma atividade de curta duração, o aproveitamento foi excelente”, avalia. A mesma opinião tem da professora de zootecnia Larissa Queiroz: “Acompanhamos a evolução tecnológica dos últimos 20 anos, e as ideias aqui mostradas estão bem de acordo com os tempos modernos, demonstrando viabilidade econômica e administrativa”. Além de linguiças, geleias, cachaça e conserva, outras propostas de negócio foram ranicultura (criação de rãs) e panificação. Todas as ideias foram apresentadas com cálculos financeiros de custo, lucratividade e estratégias de marketing, como páginas em redes sociais e vendas por WhatsApp. Essa foi a segunda turma formada em 2024 pelo projeto Filhos deste Solo, que, lançado pela Emater-DF em 2019, já formou mais de 350 jovens em empreendedorismo rural. *Com informações da Emater-DF

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Com demanda em alta, DF aumenta produção de pescados na Semana Santa

Com a Semana Santa nas proximidades do calendário, o brasileiro que segue tradições cristãs se prepara para reduzir o consumo de carne vermelha. É o caso da aposentada Maria das Graças Damasceno, 68, que vem de família católica. “Quinta e Sexta-feira Santa a gente não pode comer carne vermelha, então tem que ser peixe, sardinha, ovo ou uma torta”, relata. Consequentemente, há um aumento na procura dos pescados em todo o Distrito Federal, um mercado também abastecido pela produção local. Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apontam que os moradores da capital federal consomem cerca de 50 mil toneladas de peixe por ano. Para suprir parte dessa demanda, há 919 produtores de pescado no DF, com cerca de 81 hectares para a criação de alevinos. Nos tanques de criação que Aldemir Gomes tem em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em 2023 a produção de peixes ultrapassou 2 mil toneladas no Distrito Federal, um número maior que o registrado em 2022, que foi em torno de 1.800 toneladas. Para o produtor Aldemir Gomes, a expectativa para 2024 é superar essas quantidades. Nos tanques de criação que possui em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta. “Espero que tenha uma boa venda, o estoque que eu tenho hoje está bom e estou bem preparado com um produto fresquinho para chegar na mesa do consumidor”, empolga-se o produtor. Meses de preparação São cerca de dez meses acompanhando o ciclo de crescimento dos peixes para suprir o aumento da demanda próximo à Páscoa, período em que os peixes devem estar no ponto ideal para a despesca. Os produtores alojam uma maior quantidade de alevinos nos meses de setembro e outubro,  quando a temperatura da água está mais elevada. Além da condição climática ser preferível para os peixes, o tempo de desenvolvimento do pescado também é levado em consideração. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sônia Maria Gomes, esposa do produtor Adelmir, trabalha junto ao marido na área de pescados há mais de dez anos e explica que o acompanhamento da Emater foi essencial para que a produção funcionasse. “Tivemos um apoio muito bom, são muito atenciosos. Eles foram passando quais os órgãos competentes a gente deveria procurar, vigilância ambiental, ADASA… Eles sempre auxiliando. Hoje está tudo fiscalizado e se tornou nossa principal fonte de renda. Desde 2015, fechamos a horta e investimos só em peixe, com a produção toda familiar”, afirma. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF). De acordo com o técnico da Emater-DF, Aécio Prado, o ponto forte para produção de peixe no DF é o mercado consumidor. O especialista frisa que a população numerosa concentrada em um território relativamente pequeno facilita a comercialização e que mesmo o DF não tendo um clima muito propício para criação de peixe devido ao inverno frio e a falta de mais rios caudalosos com fontes de águas fáceis e por gravidade, o mercado consumidor compensa as nuances desfavoráveis. “A gente apoia os nossos produtores pensando na facilidade de comercialização de um produto com maior qualidade”, observa. Aécio acrescenta, ainda, que as últimas produções foram bastante significativas e há expectativas que a produção deste ano aumente em virtude de questões de mercado, como por exemplo a queda no preço de alguns insumos, principalmente da ração. “A gente teve melhora no preço para os nossos produtores e com isso vai ter também um reflexo lá no preço de venda. O consumidor poderá perceber um preço mais em conta na hora de comprar seu pescado”, destaca o técnico. Toda a produção do DF é absorvida pela população local – o montante produzido aqui chega a 4% do total consumido. Procura nas feiras O gerente Luis de Mesquita trabalha em uma peixaria na Feira do Guará e mantém uma relação próxima com os produtores locais há mais de dez anos, que fornecem principalmente tilápia, tambaqui e pintado. Segundo ele, as compras de mercadoria neste período de março já são feitas pensando em uma tendência de aumento de 40%. No último ano, o consumo nessa época aumentou 35% na peixaria em relação ao período de 2022. “Por semana, a gente consome aqui nas duas peixarias da Feira do Guará, mais ou menos, uma tonelada de tilápia, meia de pintado e meia de tambaqui. Nessa época em que aumenta a demanda, a gente procura os fornecedores no início da quaresma para ver a quantidade que eles têm produzido e quanto eles têm disponível para a gente na Semana Santa”, detalha o gerente.

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Mulheres rurais de Planaltina participam de oficina de bordado

Nesta quarta-feira (13), oito mulheres rurais do Assentamento Pequeno Willian (Planaltina-DF) iniciaram o primeiro módulo do curso de bordados oferecido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O projeto busca sistematizar essa produção para gerar volume e agregar valor para comercialização em feiras, exposições e nos circuitos turísticos | Foto: Divulgação/Emater-DF Ministrado pela turismóloga Zaida Regina da Silva, a ideia é fortalecer a produção artesanal associada ao turismo e agregar valor ao que já é produzido pelas agricultoras. A oficina ocorreu na Sala de Artesanato da empresa, um espaço colaborativo localizado no edifício Sede. O grupo de mulheres do assentamento é referência na produção de artesanato em fibra de bananeira e o bordado poderá embelezar e diferenciar ainda mais os cachepôs, luminárias, caixas, filtros dos sonhos e cestos produzidos. Os próximos encontros ocorrerão em abril. O espaço na empresa faz parte do projeto Olhares do Campo, que busca incentivar a produção de artesanatos e manualidades. A proposta é que os circuitos de turismo rural tenham produtos locais de artesanato para acrescentar à experiência de visitação do turista “O curso conta com até seis encontros, mas, dependendo da dedicação delas com os exercícios passados para casa, em quatro encontros elas já dominam os pontos básicos do bordado e podem aprender outros”, explica Zaida. Para a agricultora Lindaura Carneiro da Silva, a aula superou as expectativas. “Passamos o dia com a mão na massa e achei muito proveitoso. Quero incrementar o artesanato em fibra de bananeira com os bordados e fazer outros itens para vender”, conta Lindaura. Os próximos encontros ocorrerão em abril. O espaço na empresa faz parte do projeto Olhares do Campo, que busca incentivar a produção de artesanatos e manualidades. A proposta é que os circuitos de turismo rural tenham produtos locais de artesanato para acrescentar à experiência de visitação do turista. O projeto busca sistematizar essa produção para gerar volume e agregar valor para comercialização em feiras, exposições e nos circuitos turísticos. *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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Canal de irrigação beneficiará 35 famílias no Núcleo Rural Sobradinho II

A reforma do canal de irrigação do Núcleo Rural Sobradinho II está prestes a ser entregue à comunidade rural da região. A obra foi realizada em parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e a associação local dos produtores rurais e vai beneficiar aproximadamente 35 famílias. A produção agropecuária da região é variada, contemplando diversas hortaliças, milho, aves, cavalo e ainda turismo rural. O canal tem uma extensão de quase 5 km e potencial para irrigar em torno de 50 hectares | Foto: Edvan Ribeiro/Emater-DF O canal tem uma extensão de quase 5 km e potencial para irrigar em torno de 50 hectares. Foram investidos R$ 490 mil na compra das tubulações, com recursos de emenda do ex-deputado Leandro Grass. A obra evita perda de água por infiltração na terra, aumentando a disponibilidade do recurso hídrico para os produtores rurais. *Com informações da Emater-DF

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Produtores rurais conhecem produção de lúpulo no Distrito Federal

Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama. O encontro, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), teve o intuito de tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente na região para aproximadamente 50 produtores rurais interessados. As inscrições foram realizadas por meio dos 15 escritórios locais da empresa distribuídos no Distrito Federal. O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O dia de campo, na última quinta-feira (25), ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias, atualmente o único que produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois anos em uma área de meio hectare, atendendo, principalmente, cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg de lúpulo. No início, o produtor era apenas um cervejeiro caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar uma fábrica da bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu ir por outros caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de encontrar um produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu começar a produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023. “É muito importante conhecer uma cultura nova, porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de milho e soja, por exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um mercado imenso, [os produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João. O produtor recorda que o trabalho foi feito em conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos compartilhados, pois o cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa pública participou de todo o manejo. Novos interesses O dia de curso interessou à recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade na região do Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para começar a empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a produtora rural foi conferir a produção de lúpulo. “A Emater é uma grande ponte para o pequeno produtor, a maior incentivadora da produção local. Tento sempre fazer os cursos deles porque são de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma cultura que acho que vai valer a pena aqui na região”, afirma. Denisy Oliveira ficou encantada com o lúpulo: “É uma cultura que acho que vai valer a pena aqui na região” O extensionista rural Daniel Rodrigues Oliveira reforça a importância do evento para fomentar e formar um grupo que tenha interesse na área para construir uma cadeia mais organizada e expandir o mercado da iguaria. “A Emater está sempre presente no meio de campo. Desde o dimensionamento da irrigação até a estrutura. Por ser uma cultura de cara implantação, a estrutura é muito cara, então a pessoa não pode sair por aí fazendo de qualquer jeito. A Emater vai entrar nessa parte de assessoramento e junção de pessoas para fazer essa troca de informações”, explica o técnico. Os interessados podem procurar os extensionistas da Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o produtor consegue fazer trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos além das mudas, insumos, onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural. Mercado crescente Daniel Leal, vice-presidente da Aprolúpulo: “O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero” O Brasil é o terceiro maior consumidor de cerveja no mundo e produz menos de 5% de todo o lúpulo. Hoje há 114 produtores de lúpulo no Brasil, um aumento de 42% em relação a 2022 e a 2023, anos em que foram produzidos 100 kg de lúpulo no DF. Dados da Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil produz 0,4% de todo o lúpulo utilizado pela indústria nacional, um mercado que movimenta mais de R$ 300 milhões por ano. “Hoje existe um movimento no DF de produtores de outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo. Temos centenas de variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas aqui no Brasil, cada uma com características diferentes. Foram superadas barreiras produtivas, demonstrando que é possível produzir com qualidade e viabilidade econômica, tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos poucos o mercado está absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero”, ressalta o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal. Clima favorável João Marcus Simões Dias produz 600 kg da planta por ano: “O lúpulo brasiliense é de qualidade” O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo. Alguns lúpulos brasileiros são vendidos entre R$ 100 e R$ 400, o quilo, sendo R$ 223 a média. Depois de colhida, a flor é seca e em seguida peletizada (um processo a comprime como se fosse uma pequena porção de ração). É dessa forma que a cervejaria a utiliza, para ter maior eficiência e conseguir extrair o que há de melhor do produto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Daniel acentua que o clima do Cerrado tem se mostrado muito favorável à cultura do lúpulo, por ser uma planta que exige muitas horas de luz. Outro fator é a incidência menor de chuvas em relação a outros estados e regiões do país. “O maior problema do lúpulo hoje, do ponto de vista agronômico, é o manejo de doenças, especialmente as que são provocadas por fungos – e o excesso de chuvas é justamente o fator que contribui para isso. Então, a gente pode afirmar que as condições daqui da região são favoráveis para essa cultura, tanto em relação ao solo quanto à própria temperatura local”, observa Leal.

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Programa de agricultura urbana contribui para a segurança alimentar

A agricultura urbana tem se destacado como uma ferramenta alternativa e complementar às ações de combate à insegurança alimentar nas cidades. Pensando nisso, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) incentiva a implantação de hortas em áreas urbanas por meio do Programa de Agricultura Urbana Brasília Verde. Em 2023, o programa atendeu 146 instituições, sendo 103 escolas e 43 outras entidades como centros de saúde, unidades de internação socioeducativas, entidades filantrópicas, e hortas comunitárias. [Olho texto=”O programa de agricultura urbana tem por objetivos básicos incentivar a segurança alimentar e a geração de renda pelo incentivo à produção de hortaliças orgânicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa Brasília Verde incentiva a produção de alimentos de baixo custo, propondo uma cidade sustentável por meio do aproveitamento dos resíduos sólidos e do reúso de água. Para isso, neste ano de 2024 o programa fará o investimento de R$ 566 mil na implantação de sistemas de captação de água da chuva em 28 escolas no Distrito Federal, com recurso captado de emendas parlamentares dos deputados Paula Belmonte e Max Maciel. Também foram adquiridos insumos com o investimento de cerca de R$ 150 mil, que serão implementados nas manutenções e implantações de novas hortas neste ano. “Nosso objetivo é incentivar um Distrito Federal sustentável, além da produção de um alimento seguro e acessível para as comunidades urbanas e instituições atendidas”, afirma o gerente de Agricultura Urbana da Emater-DF, Rogério Lúcio Viana. Ele explica que, por meio do projeto de Hortas Urbanas, a Emater-DF faz a entrega de insumos (adubos e sementes) e ferramentas, bem como presta orientações técnicas para implantação e manutenção dos espaços. Aliado ao projeto, a empresa já executou em instituições de ensino a instalação de 60 sistemas de captação de água das chuvas e uma instalação de placas fotovoltaicas para geração de energia solar. Anualmente são atendidas diversas instituições, entre escolas, creches, centros de saúde, unidades de internação socioeducativas e outras entidades filantrópicas privadas | Foto: Divulgação/Emater-DF A produção de alimentos em hortas urbanas, além da segurança alimentar, contribui para a inclusão social, já que o envolvimento da comunidade na implantação e manutenção de uma horta pode ser terapêutico, dar apoio na socialização e ainda ter um viés profissionalizante, caso os interessados se aprofundem no aprendizado desse trabalho. “Além das hortas pedagógicas e comunitárias, este ano também implantamos e revitalizamos várias hortas terapêuticas em postos de saúde, em parceria com a Secretaria de Saúde, ampliando o alcance do nosso trabalho”, disse Viana. O programa de agricultura urbana tem por objetivos básicos incentivar a segurança alimentar e a geração de renda pelo incentivo à produção de hortaliças orgânicas. Anualmente são atendidas diversas instituições, entre escolas, creches, centros de saúde, unidades de internação socioeducativas e outras entidades filantrópicas privadas. Para informações complementares entre em contato com a Emater-DF no e-mail aurb.emater@emater.df.gov.br pelo telefone 3311-9362. *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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Parceria leva programas sociais a 970 produtores e trabalhadores rurais

Por meio de parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) e a Emater-DF, 970 produtores e trabalhadores rurais foram atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Volante em 23 mutirões realizados entre fevereiro e outubro deste ano. Atendimentos em escritórios da Emater ajudaram produtores e trabalhadores rurais a acessar benefícios sociais | Foto: Divulgação/Emater-DF [Olho texto=”“Facilitar o acesso dessas pessoas aos programas sociais faz parte da nossa missão que, neste caso, só é possível pelo trabalho conjunto com a Sedes, que compreende as características e dificuldades da comunidade rural”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Os atendimentos foram realizados em 13 escritórios locais da Emater-DF localizados no Núcleo Pipiripau, Planaltina, PAD-DF, Ceilândia, Núcleo Rural Jardim, Taquara, Núcleo Rural Rio Preto, Brazlândia, Tabatinga, São Sebastião, Alexandre Gusmão, Paranoá e Sobradinho. Dentre os serviços prestados à comunidade têm destaque: inserção no Cadastro Único (CadÚnico); adesão ao Programa Prato Cheio; pedido de isenção da emissão da 2ª vida da Carteira de Identidade; solicitação da Carteira do Idoso e concessão de benefícios eventuais, como auxílio natalidade, vulnerabilidade, calamidade, entre outros. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destaca que a parceria com a Sedes reflete uma forma de integração entre os órgãos do Governo do Distrito Federal visando atender as necessidades da população local. Além disso, o dirigente destacou que os moradores das regiões rurais muitas vezes não conseguem fazer o deslocamento até a cidade para acessar as políticas públicas. [Olho texto=”“A sinergia de esforços, como neste caso, em que o Cras Móvel vai até localidades rurais, mapeadas e atendidas pela Emater, prestar atendimento socioassistencial, faz com que as políticas públicas sejam mais efetivas”” assinatura=”Renata Marinho, secretária adjunta de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A Emater-DF é o braço do GDF no campo. Nós convivemos diariamente com as famílias rurais e conhecemos de perto suas necessidades. Dessa forma, facilitar o acesso dessas pessoas aos programas sociais faz parte da nossa missão que, neste caso, só é possível pelo trabalho conjunto com a Sedes, que compreende as características e dificuldades da comunidade rural”, ponderou Cleison Duval. De acordo com a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho, a parceria entre Sedes e Emater-DF corrobora a ação articulada do GDF em prol das famílias mais vulneráveis. “A sinergia de esforços, como neste caso, em que o Cras Móvel vai até localidades rurais, mapeadas e atendidas pela Emater, prestar atendimento socioassistencial, faz com que as políticas públicas sejam mais efetivas. A ideia é que, em 2024, essa parceria se intensifique e possamos levar ainda mais proteção social à população”, declarou a secretária adjunta. A parceria entre essas instituições transcende as ações do Cras Móvel. A entrega da Cesta Verde é outro exemplo emblemático dessa integração ao levar frutas, legumes e verduras para a mesa das famílias que mais precisam e, em contrapartida, fomenta a produção dos pequenos agricultores do DF. Capacitação Os mutirões do Cras são realizados dentro dos escritórios locais da Emater-DF. Durante o período das 9h às 14h30 os profissionais da Sedes ocupam salas e computadores da empresa de assistência técnica do DF e realizam os atendimentos às dezenas de pessoas que vão o local em busca dos serviços prestados pelos Cras, que muitas vezes estão distantes das regiões rurais. Para atualização de informações sobre os benefícios assistenciais e o CadÚnico, no dia 24 de agosto, os técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Social promoveram uma capacitação aos extensionistas rurais da Emater-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A divulgação das datas e locais dos mutirões do Cras Móvel e a mobilização da população rural que precisa acessar os programas sociais são feitas pelos extensionistas da Emater-DF que, por meio de convênio firmado com a Sedes, já realizam a inscrição de produtores e trabalhadores rurais no CadÚnico, assim como atualiza esses cadastros. Além disso, os escritórios locais aproveitam a oportunidade de ida dos trabalhadores e produtores rurais e promovem outras atividades, como oficinas, entrega de cestas básicas e rodas de Terapia Comunitária Integrativa. CadÚnico O Cadastro Único é a porta de entrada para acesso aos programas sociais do GDF e do Governo Federal. No entanto, o cadastramento não significa inclusão automática nos programas sociais. Para isso, é necessário cumprir critérios e procedimentos definidos pelos órgãos gestores e pela legislação específica para cada um deles. Os programas Auxílio Brasil, Benefício de Prestação Continuada, Morar Bem, Telefone Popular, Fomento às Atividades Produtivas Rurais são alguns dos ofertadas pelo governo federal. Já os programas Cartão Gás, Cartão Material Escolar, Cartão Prato Cheio e Cartão Creche são disponibilizados pelo GDF. *Com informações da Emater-DF

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Produtoras rurais do DF conhecem casos de sucesso em gestão em SC

Uma comitiva com 30 mulheres do Distrito Federal visitou, na última semana, propriedades rurais de Santa Catarina, no Sul do país, para conhecer experiências de sucesso na gestão do negócio. A viagem foi organizada pela Emater-DF e contou com a participação de 16 produtoras e 14 extensionistas da empresa. As propriedades visitadas são atendidas pelo projeto Flor e Ser, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Uma comitiva de 16 produtoras e 14 extensionistas viajou a Santa Catarina, na semana passada, para conhecer casos de gestão em propriedades rurais administradas por mulheres | Foto: Divulgação/Emater-DF As visitas foram focadas em propriedades comandadas por mulheres. Em Timbó, onde passaram primeiro, as mulheres de Brasília conheceram produtoras que trabalham com produção de pães, geleias orgânicas e uma pequena agroindústria que produz queijos, biscoitos e geleias. O grupo também foi a uma propriedade que oferece café colonial. As técnicas da Emater-DF, acompanhadas das mulheres rurais da capital catarinense, também conheceram as instalações da Epagri e ouviram explicações sobre a metodologia do Curso Flor e Ser, além de experiências de mulheres pescadoras beneficiadas pelo curso. As políticas públicas disponíveis para os produtores do estado de Santa Catarina também foi tema do encontro. De acordo com a extensionista rural da Emater-DF Selma Tavares, o objetivo foi proporcionar às mulheres rurais do DF uma experiência diferente e uma visão geral da administração rural. “O foco está em quatro eixos: social, ambiental, tecnológico e gerencial. Essa atividade está totalmente de acordo com o nosso Plano de Valorização da Mulher, que busca promover o empoderamento feminino no campo”, explica a extensionista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Selma acrescenta que as experiências conhecidas mostraram como as empreendedoras de Santa Catarina estão mais fortes e articuladas. “Compreendemos como as mulheres beneficiárias do programa da Epagri tratam a gestão do negócio”, detalha. Para a produtora Terezinha, da região rural de Ceilândia, a visita foi muito proveitosa. “Fiquei muito encantada com a diversidade cultural e a riqueza da produção local. As produtoras daqui tratam o negócio de forma mais adequada e canalizada para o progresso. É visível a melhoria substancial do lucro e da qualidade de vida das famílias”, observou. Já a extensionista rural Heloísa Gavião, do escritório da Emater-DF em Ceilândia, percebeu a importância da proximidade da empresa pública com as produtoras. “As mulheres fazem o curso do projeto Flor e Ser e, posteriormente, são acompanhadas bem de perto na condução do gerenciamento do negócio delas. Com certeza, aprendemos bastante com essa experiência da empresa coirmã”, relata. A visita técnica durou três dias — de terça (5) a quinta (7). *Com informações da Emater

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Extensionista Rural, o profissional que promove o desenvolvimento no campo

Nesta quarta-feira (6) comemora-se o Dia do Extensionista e da Extensão Rural. O Brasil conta com mais de 20 mil profissionais de extensão rural no total, sendo 13.690 de campo e 6.328 administrativos, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer). Na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) são cerca de 300 profissionais que atendem a mais de 18 mil produtores da capital. Mas você sabe o que é extensão rural e o que faz um profissional dessa área? Caracterizada como um serviço de educação não formal, de caráter continuado realizada no espaço geográfico rural, a extensão rural dinamiza as economias locais de forma a contribuir para o desenvolvimento rural da região, por meio do aumento da produção, da renda e do acesso dos agricultores à cidadania. Geraldo Magela Gontijo: “Ser extensionista é participar efetivamente da transformação na vida da comunidade e ver o sorriso brotar no rosto das pessoas” | Foto: Divulgação/ Emater-DF Extensionista rural é o profissional que atua como esse agente de desenvolvimento no campo, sendo geralmente ligado às ciências agrárias, como agrônomos, veterinários, zootecnistas, engenheiros florestais. O extensionista pode também ser de várias outras formações como nutricionistas, assistentes sociais, turismólogos, economistas domésticos e outras formações que possam contribuir para a dinâmica produtiva e social da área rural. Para Geraldo Magela Gontijo, extensionista rural na Emater-DF há 44 anos, mais do que uma profissão ligada à área rural, “ser extensionista é participar efetivamente da transformação na vida da comunidade e ver o sorriso brotar no rosto das pessoas”. Gerente do escritório local da Emater no núcleo rural Pipiripau, Magela está entre os extensionistas rurais mais antigos da empresa e continua um grande entusiasta do trabalho de extensão rural, principalmente por ver no dia a dia os resultados desse trabalho. Ele também destaca o que aprendeu com a profissão. “Como extensionista rural eu aprendi a ouvir mais do que falar e a valorizar o conhecimento das pessoas, por mais humilde que elas sejam”, disse Magela. Entre os extensionistas rurais mais recentes da empresa, Kleiton Rodrigues, gerente do escritório local da Emater-DF no Gama, afirma que também aprendeu muito com a profissão. “Aprendi a passar o conhecimento de uma forma diferente, fazendo a diferença na vida do agricultor”, explica. [Olho texto=”A extensão rural dinamiza as economias locais de forma a contribuir para o desenvolvimento rural da região, por meio do aumento da produção, da renda e do acesso dos agricultores à cidadania” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Kleiton, a missão do extensionista é levar o desenvolvimento para o meio rural. “A gente trabalha com três frentes principais que são as ações de desenvolvimento agropecuário, ambiental e sanitário”, explica. Para ele, é por meio dessas ações que o extensionista leva crescimento econômico, social e ambiental para a comunidade atendida e para a sociedade como um todo. Vagas abertas A Emater-DF está com um edital de concurso público em andamento para contratação de extensionistas rurais de níveis médio e superior. As inscrições se encerraram no último domingo (3) e as provas estão agendadas para 21 e 28 de janeiro. O concurso público está sendo conduzido pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os novos profissionais vão apoiar o trabalho da empresa que, por ano, realiza entre 150 mil e 180 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. Aos futuros colegas de profissão, Kleiton Rodrigues aconselha que venham dispostos a arregaçar as mangas. “Os novos extensionistas vão desempenhar um papel fundamental para promover o desenvolvimento rural no Distrito Federal e no Entorno, continuando esse bom trabalho já desenvolvido ao longo dos anos”, disse o jovem. “Aos novos extensionistas que vão chegar, eu aconselho a ter bastante humildade para aprender algo novo a cada dia e inovar sempre, pois a busca por inovação é o que vai fazer as coisas acontecerem e o que vai fazer com que a melhoria chegue na vida das pessoas”, disse Magela aos futuros colegas. *Com informações da Emater-DF

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Plano diretor terá oficina para produtor rural

O produtor rural que quiser contribuir com ideias para o futuro desse segmento no Distrito Federal pode participar da 54ª oficina da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) – lei para orientar o desenvolvimento do DF nos próximos 10 anos. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh-DF) convida toda a população para debater as questões relacionadas com a produção rural. O evento será em 14 de dezembro, às 19h, no auditório da sede da Seduh-DF, localizado no Edifício Number One, no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, 18º andar. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh-DF) convida toda a população para debater as questões relacionadas com a produção rural | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco, destaca a relevância da discussão sobre quem está no território rural, em que há atividades produtivas, de agricultura e pecuária, em pequena e grande escala. “Quando falamos dos produtores rurais, esse setor da economia precisa de políticas que orientem como ocupar o território e como vão desenvolver suas atividades”, afirma Pacheco. “Uma vez que o Pdot fala da organização do território, ele deve trazer diretrizes para que esses produtores rurais possam fazer suas atividades do modo mais sustentável possível e em alinhamento com o desenvolvimento do território como um todo”, ressalta. Para a produtora rural Marilza Speroto, que vive no Núcleo Rural Lago Oeste, é importante o governo ouvir as demandas daqueles que estão na ponta, trabalhando com a terra e produzindo alimentos, de forma a contribuir com algum auxílio ou informação técnica, a exemplo de órgãos como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). [Olho texto=”Durante a oficina, a população apresentará as demandas e, auxiliada pelos técnicos da Seduh, fará marcações das localizações discutidas em um mapa exposto na sala do evento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “No Lago Oeste, por exemplo, há um corredor ecológico e os novos moradores precisam aprender a usar a terra de forma responsável, não impermeabilizar o solo, não usar veneno. Precisamos da ajuda do governo com insumos e que informe o que pode ou não plantar na região, além de incentivar a produção de agroflorestas”, comentou Marilza Speroto. Durante a oficina, a população apresentará as demandas e, auxiliada pelos técnicos da Seduh, fará marcações das localizações discutidas em um mapa exposto na sala do evento. Para quem não puder comparecer pessoalmente, a oficina também será transmitida pelo canal da secretaria no YouTube, chamado Conexão Seduh. Quem pode participar? Todas as pessoas interessadas em discutir o planejamento urbano e o futuro da cidade, independentemente da faixa etária e gênero, podem participar das oficinas de todas as regiões administrativas e segmentos. Basta comparecer nas datas e horários marcados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Este ano, estão previstas 55 oficinas participativas com a população do DF. Enquanto 19 desses eventos públicos são voltados para segmentos da sociedade, os outros 36 são sobre as regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Confira o calendário completo. A Seduh-DF também tem recebido as contribuições da população para a revisão do Pdot por meio de um formulário virtual de participação individual, disponível neste link. Serviço ? Produtores rurais Data: 14 de dezembro (quinta-feira) Horário: às 19h Local: Sede da Seduh, no Edifício Number One, Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, 18º andar Acesso virtual: pelo YouTube no canal Conexão Seduh-DF ? Próxima oficina 16 de dezembro, às 9h, para a Região Administrativa do Plano Piloto. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh-DF)

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Encontro celebra força de produtoras rurais no agronegócio do DF

Nesta sexta-feira (24), uma multidão colorida de mulheres entrou em cena no Clube da Engenharia: mais de 500 produtoras rurais, cada comunidade representada por uma cor de blusa. Elas são atendidas pelos 15 escritórios locais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e participaram do VIII Encontro Distrital de Mulheres Rurais. O Encontro Distrital de Mulheres Rurais é realizado a cada dois anos para promover a troca de conhecimentos e priorizar demandas | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília O encontro é realizado uma vez a cada dois anos. Esta edição teve o tema “Mulher no Campo: Conhecimento, Empreendedorismo e Inovação” e contou com atividades como palestras, gincanas, conversa, cuidados pessoais, troca de vivências e apresentações. [Olho texto=”“Esse evento de hoje é uma coroação de todo um trabalho realizado pela Emater durante o ano com elas. Há 15 anos nós já estamos vendo a importância da mulher na geração de emprego e renda na área rural do DF, então nós temos que fazer um trabalho direcionado às mulheres”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dos 21 mil cadastrados na Emater-DF, aproximadamente 11 mil são mulheres e, entre elas, 5.700 são produtoras ou coprodutoras rurais com carteira assinada. De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, quase metade dos R$ 6 bilhões gerados pela agropecuária no DF é, atualmente, resultado do trabalho de mulheres. “Esse evento de hoje é uma coroação de todo um trabalho realizado pela Emater durante o ano com elas. Hoje, as mulheres rurais do Distrito Federal estão no comando de quase 40% de todas as atividades agropecuárias do DF. Há 15 anos nós já estamos vendo a importância da mulher na geração de emprego e renda na área rural do DF, então temos que fazer um trabalho direcionado às mulheres, tanto na parte econômica quanto na social, de bem-estar na propriedade e junto à família”, destacou. Segundo o presidente, ao final de cada encontro as mulheres redigem uma carta com solicitações ao Estado. Duval afirma que creches já instaladas nas áreas rurais resultaram de demandas do último encontro de mulheres, assim como trabalhos de saneamento nas propriedades. “Ainda que exista o acompanhamento constante da Emater e do governo, esse é um momento que elas discutem e priorizam as demandas”, acrescenta. Mulheres empreendedoras “Hoje sou uma guerreira, uma heroína e a Emater me ajudou a realizar meus sonhos”, diz a produtora rural Maria das Graças, apoiada pela Emater-DF há 25 anos O evento também estava repleto de estandes, um para cada região administrativa do DF, expondo produtos artesanais feitos pelas produtoras rurais. Além disso, também havia tendas com atividades de atendimento como auriculoterapia e produtos de embelezamento. “É uma energia que faz com que a gente acredite e tenha esperança na força das mulheres. A mulher tem que estar no empreendedorismo, na capacitação e em espaços de poder. É diferente quando a mulher tem autonomia econômica. A informação transforma e liberta. É muito importante investir nessas mulheres”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, também presente no evento. As produtoras rurais também são amparadas pela Diretoria de Mulheres Rurais, constituída a partir da consolidação de políticas públicas e pelo Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, instituído pelo Decreto nº 40.220, de 31 de outubro de 2019. A Secretaria da Mulher tem o papel de coordenar esse fórum, onde as mulheres conseguem levar suas demandas e serem ouvidas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A produtora rural Maria das Graças, 70 anos, trabalha há 25 anos com a Emater-DF. Na área da gastronomia desde sempre, Maria faz pães, bolos, pizzas e sanduíches. Amostras do trabalho  dela estavam em um dos estandes do evento. Residente no Núcleo Rural de Taquara, na região de Planaltina, ela fala da importância do acompanhamento da Emater em sua trajetória. “Eles nos dão apoio para tudo. Hoje sou uma guerreira, uma heroína e a Emater me ajudou a realizar meus sonhos”, declarou a produtora rural. Assistida pela Emater-DF desde 1991, Leila Januário, 63, é da região de Água Quente e trabalha atualmente na área da floricultura. Ela reforça a importância do encontro de mulheres rurais como uma oportunidade de troca de conhecimento entre as produtoras. “É muito importante, primeiro porque a gente relaxa um pouquinho daquele dia a dia extenso, né? E a gente encontra também as colegas, cada uma com uma ideia que acrescenta muito no nosso trabalho e na vida. Traz um conteúdo diferente, uma força diferente”, comenta Leila.

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Encontro orienta piscicultores sobre produção e comercialização

Cerca de 100 produtores participaram do 17º Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno, realizado nesta quinta-feira (23) na Casa do Cerrado, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O evento discutiu as principais questões da cadeia produtiva e a construção de soluções para o enfrentamento dos desafios da aquicultura na região. Os produtores também tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da Cooperativa dos Aquicultores do Amazonas, com um representante no evento compartilhando a experiência da cooperativa na área de produção, processamento e comercialização de peixes. O evento trouxe à discussão as principais questões da cadeia produtiva e construção de soluções para o enfrentamento dos desafios da aquicultura na região | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante a reunião foram apresentados insumos e equipamentos de energia fotovoltaica. Ao final, os produtores puderam fazer uma visita guiada à Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes, recém-inaugurada na sede da Emater-DF da Asa Norte. “A piscicultura é uma cadeia muito importante no Distrito Federal. Nós temos uma grande motivação para levar isso a nossos produtores rurais. A Emater tem feito um trabalho muito grande nesse sentido, junto à Seagri, para que de fato a gente possa ajudar os produtores a aumentar a produção com qualidade e ajudar na comercialização, que é o grande gargalo”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, presente no evento. De acordo com a Emater-DF, o consumo de pescado no Distrito Federal chega a 60 mil toneladas por ano, enquanto a piscicultura local produz uma média de duas mil toneladas por ano. O valor cresce a cada ano, junto ao Produto Interno Bruto (PIB) e ao Valor Bruto da Produção (VBP). Atualmente, o valor bruto da produção total da agropecuária do Distrito Federal está na faixa dos R$ 6 bilhões. Duval descreveu o encontro desta quinta (23) como um alinhamento entre os produtores e técnicos para traçar caminhos a serem seguidos, propostas de trabalho e ações a serem desenvolvidas nos próximos anos. “Esse conjunto de informações entre os pequenos, médios e grandes produtores, junto aos técnicos, promove esse crescimento da cadeia.” Assistência do menor ao maior De acordo com dados da Emater-DF, o consumo de pescado no Distrito Federal chega a 60 mil toneladas por ano, enquanto a piscicultura local produz uma média de duas mil toneladas por ano Um dos piscicultores referência no DF, Guilherme Gonçalves Pereira, chega a produzir em torno de 200 toneladas por ano, variando a produção de acordo com os meses – com aumento, por exemplo, durante a época da Semana Santa. Trabalhando na área há quase dez anos, ele possui um sistema de viveiros escavados. Guilherme atende peixarias, pesque e pague e outros lugares que trabalham com o peixe vivo, entregando em todo o DF e Entorno. Sua rentabilidade chega a R$ 100 mil por ano. O piscicultor falou sobre o apoio da Emater e importância de compartilhar conhecimentos, chance proporcionada pelo evento. “Sempre teve muito apoio técnico da Emater, usando a tecnologia certa, indo atrás das certificações e autorizações necessárias”, destacou. [Olho texto=”Durante a reunião foram apresentados insumos e equipamentos de energia fotovoltaica. Ao final, os produtores puderam fazer uma visita guiada à Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes, recém-inaugurada na sede da Emater-DF da Asa Norte” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O empresário José Romildo da Silva cria peixes como uma atividade paralela. Ele possui dez tanques de peixes em sua propriedade, localizada em Sobradinho dos Melos, na margem do Rio São Bartolomeu, perto do Paranoá. Romildo trabalha com cinco funcionários e tem equipamentos para tirar a pele do peixe. Lá, ele produz cinco toneladas por mês, o que chega a render R$ 60 mil após serem transformados em filé e fornecidos aos restaurantes locais. Mesmo tendo uma produção menor, Romildo reforça a importância do apoio da Emater em todo processo, desde a formulação do abatedouro dentro das normas até a comercialização do produto. “Eles sempre estão nos ajudando a solucionar problemas na criação. Vão lá todo mês e ajudam a fazer a biometria dos peixes, verificam a sanidade dos animais, nos ajudam no quesito total em relação à criação, compra de insumos e qualidade de água. E minha renda melhorou muito”, declara. Crescimento da atividade Cleison Duval, presidente da Emater-DF: “A empresa tem feito um trabalho muito grande nesse sentido, junto à Seagri, para que de fato a gente possa ajudar os produtores a aumentar a produção com qualidade e ajudar na comercialização, que é o grande gargalo” Entre 2019 e 2022, houve um aumento de 25,32% no número de criadores de peixes na região. De acordo com dados disponibilizados no site da Emater-DF, 2022 foi o ano com maior número de criadores da história, com 782 piscicultores. Em 2019, eram 624. As toneladas de peixes produzidas também aumentaram. Enquanto em 2019 foram 1.600 toneladas, em 2023 foram 2.100 toneladas pescadas. Outro número importante é o valor bruto que o produtor recebe por hectare de piscicultura, que saiu de R$ 160 mil em 2019 para R$ 300 mil em 2022. Atualmente, o valor bruto da produção que vem da piscicultura gira em torno de R$ 22 milhões por ano. “Isso mostra que a atividade vem demonstrando interesse, porque ela tem um atrativo no retorno financeiro”, afirma o coordenador de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges. De acordo com ele, Brasília é o terceiro maior mercado consumidor de pescado no Brasil, sendo uma grande possibilidade para os produtores da região gerarem renda, emprego e abastecerem a população local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Adalmyr contextualiza, ainda, que o aumento de produtividade na piscicultura do DF nos últimos anos é um reflexo da profissionalização dos produtores que criam, na mesma área, mais peixes com menos água. “Essas tecnologias são demonstradas na sede da Emater, então se alguém tiver interesse pode marcar uma visita guiada na unidade de demonstração”, acentua. Alevinar DF Além da assistência com questões tecnológicas, acesso a mercados e processamento dos elos da cadeia produtiva, a Emater faz o cadastramento dos produtores interessados em participar do Alevinar DF, programa da Secretaria de Agricultura de fornecimento de alevinos, que são os filhotes de peixe. O produtor interessado em receber esses peixes precisa ter, além de um fornecimento de água, as estruturas de criação de peixe – seja viveiros escavados ou tanques circulares. Para participar, o produtor deve procurar o escritório mais próximo da Emater e preencher uma ficha de interesse. Em seguida, a empresa faz o cadastramento desses produtores junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

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Brasília recebe Congresso Nacional de Apicultura e Meliponicultura

Depois de cinco anos do último congresso nacional, Brasília recebe, desta sexta (24) ao dia 26, o Conbrapi 2023 – XXIII Congresso Brasileiro de Apicultura e IX Congresso Brasileiro de Meliponicultura. O encontro será no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. A programação completa pode ser conferida aqui. A Confederação Brasileira de Criadores de Abelhas estima que o Brasil tenha mais de 400 mil apicultores e meliponicultores | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento é realizado pela Confederação Brasileira de Apicultores e Meliponicultores (CBA), em parceria com a Associação Apícola do Distrito Federal (API-DF). A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do (Emater) terá a participação de dez técnicos, que atualizarão seus conhecimentos em diversos temas a fim de melhor atender as demandas dos produtores do DF. Além disso, a Emater mobilizou produtores de agroindústria, artesanato e produtos apícolas para comercializarem em 15 boxes no evento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O congresso terá especialistas nacionais e internacionais com o objetivo de levar aos criadores de abelhas conhecimento científico que permita fomentar a qualificação do produtor, o aperfeiçoamento das tecnologias de criação e extração dos produtos apícolas e a melhoria no beneficiamento e comercialização das produções de mel, cera, própolis, pólen, geleia real e apitoxina no Brasil. Também serão abordados os serviços ambientais prestados pelas abelhas na produção agrícola brasileira. Estudos acadêmicos apontam que mais de 60% da produção de alimentos no mundo depende da polinização feita por esses insetos. São esperados mais de 3 mil visitantes no evento, entre criadores, representantes de federações, associações e cooperativas, comerciantes, exportadores, pesquisadores, educadores, extensionistas rurais, profissionais da cadeia e da indústria, representantes do setor público, formuladores de políticas públicas e legisladores. A Confederação Brasileira de Criadores de Abelhas estima que o Brasil tenha mais de 400 mil apicultores e meliponicultores. *Com informações da Emater

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Abelhas ajudam a aumentar 30% produtividade de abóbora orgânica

Introduzir abelhas em áreas de plantio é uma estratégia barata e sustentável para melhorar o rendimento de diversas culturas agrícolas, em pequenas e grandes propriedades. Por isso, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) tem incentivado parcerias entre meliponicultores (criadores de abelhas sem ferrão) e produtores rurais. Na fazenda Malunga, de alimentos orgânicos, as abelhas da Schappo Jardim de Mel promoveram aumento de 30% na produtividade da abóbora em uma área experimental. A Emater-DF faz a capacitação e o acompanhamento de produtores rurais | Fotos: Divulgação/Emater-DF Segundo o extensionista rural da Emater-DF Carlos Morais, “trata-se de uma relação ganha-ganha, pois, por um lado, as abelhas contribuem para aumento da produtividade das propriedades e da biodiversidade e, por outro, há a produção de mel de alta qualidade, contribuindo para o aumento da renda dos produtores”. Em agosto, quando as abóboras estavam em floração, os meliponicultores Evandro Schappo e Diana Schappo fizeram parceria com a fazenda Malunga. Foram instaladas 10 caixas de abelhas Mandaguari próximo ao plantio de 1 hectare de abóbora e vários ninho-isca. Cinco caixas foram compradas pelo produtor Joe Valle, que quer também implantar um meliponário na propriedade a partir da multiplicação das abelhas. A Emater e os produtores Evandro e Diana vão contribuir assessorando sobre o manejo correto das colmeias e sobre as melhores espécies de flores e plantas que contribuem para o fornecimento de resina, néctar e pólen para as abelhas. Para Diana, a parceria contribui para demonstrar os resultados do trabalho das abelhas em uma área maior de cultivo. “Queremos ampliar nosso trabalho e montar meliponários nas propriedades com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação ambiental e das abelhas para a produção de alimentos. Já temos mais de 20 meliponários na região da Serrinha (Lago Norte)”, diz. Na fazenda Malunga, de alimentos orgânicos, as abelhas da Schappo Jardim de Mel promoveram aumento de 30% na produtividade da abóbora em uma área experimental Para o produtor Joe Valle, “é uma iniciativa importante, tanto economicamente, com aumento da produtividade, quanto ambientalmente, para manutenção e aumento da biodiversidade da propriedade rural, ainda mais utilizando abelhas nativas da região. Quero implantar um meliponário para que as pessoas que visitam a propriedade também conheçam as vantagens de termos uma produção sustentável, com ambiente propício para as abelhas que, em contrapartida, nos ajudam com a produção agrícola”, conta. Meliponicultura As abelhas nativas sem ferrão são mais eficientes polinizadoras do que a exótica Apis mellifera (que tem ferrão) para grande parte das plantas cultivadas no DF, ajudando os produtores tanto na produção quanto na preservação ambiental de suas propriedades. As abelhas Jataí, por exemplo, polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região e produzem um mel de maior valor agregado do que o de abelhas com ferrão. A produtividade das abelhas Jataí é de 0,5 kg a 1,5 kg de mel por caixa de abelha por ano, quantidade baixa se comparada à produção da abelha com ferrão, de 25 kg a 30 kg por ano por caixa. Entretanto, enquanto o mel da abelha com ferrão custa em média R$ 30 o litro, o mel de abelha sem ferrão é comercializado em pequenas porções e chega a atingir preços acima de R$ 300 o litro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Emater-DF faz a capacitação e o acompanhamento de produtores rurais. Nos cursos realizados pela empresa, são apresentadas as principais espécies de abelhas nativas que podem ser criadas no DF, as características de cada uma, a importância biológica e econômica das abelhas, como montar e onde instalar iscas, as características das colmeias, entre outros temas. Preservação E para contribuir com a conservação das espécies nativas de abelhas sem ferrão, foi publicada neste ano a Lei 7.311 d, de 27 de julho de 2023. O objetivo é normatizar a preservação, o resgate, a captura, a remoção, a criação, a reprodução, o manejo, a exposição, o comércio e o transporte dessas abelhas. No Distrito Federal, existem 35 espécies de abelhas nativas, localizadas nas regiões dos rios Paranoá, Maranhão, São Bartolomeu e São Marcos, Descoberto e Corumbá e Rio Preto. Para o extensionista rural da Emater-DF, Carlos Morais, “todo criador de abelhas é um preservacionista, pois precisa manter as nascentes e florestas que alimentam as abelhas. E a regulamentação diminui o risco de extinção das espécies criadas, seja por hobby, preservação ou para fins econômicos ou zootécnicos dessa atividade, que é praticada há séculos por populações tradicionais”. *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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Acordo dá continuidade ao Programa Produtor de Água no Pipiripau

Catorze instituições assinaram o novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau. Implementado em julho de 2012, o projeto orienta, incentiva e apoia os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca. O coordenador de apoio ao sistema de gerenciamento de recursos hídricos do DF, Wendel Lopes, classifica o novo acordo como um marco. “Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 30 milhões em serviços ambientais na bacia. É um projeto reconhecido nacional e internacionalmente”, comemorou Lopes. Autoridades destacaram a importância desse projeto, que promove o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF | Foto: Divulgação/ Adasa Participaram da assinatura as seguintes instituições: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Embrapa Cerrados, Instituto Brasília Ambiental, Rede Pede Planta, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF), Programa Brasil da TNC e Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade”” assinatura=”Antonio Gutemberg, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal,” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a assinatura do acordo de cooperação, as autoridades destacaram a importância desse projeto que, além de promover o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF, é um exemplo de trabalho coletivo, transversal, que envolve 14 instituições em torno do bem mais precioso da humanidade: a água. “Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade. Não é fácil fazer um acordo ouvindo a parte jurídica de 14 órgãos e tendo um diálogo fino com a União”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Antonio Gutemberg. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias. “É um grande prazer participar desse projeto, pois isso equivale a criar água. Temos um exemplo notável com o Pipiripau e estamos prontos para repetir isso, com a ajuda de todos os nossos parceiros, na Bacia do Descoberto. Já iniciamos o chamamento público para isso, em áreas desprotegidas”, destacou Toti. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente da Emater, Cleison Medas Duval, explicou o papel desempenhado junto aos produtores, compreendendo os desafios em termos de produção, questões sociais e ambientais. “Trabalhamos em três dimensões essenciais: economia, social e ambiental, considerando também as dificuldades enfrentadas pelas famílias e em colaboração com várias instituições para alcançar nossos objetivos. Sabemos que a pressão urbana é grande, mas devemos cuidar do que temos hoje, e os agricultores são fundamentais nesse processo. Este é um projeto importante, e cada parceiro desempenha um papel crucial na busca por soluções para a escassez de água em nossa região”, reforçou Duval. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, não é possível falar de água sem falar de Cerrado “e a gente está à disposição para qualquer projeto que seja para reflorestamento ou para preservação do Cerrado”. [Olho texto=”“O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos”” assinatura=”Fernando Antonio Rodriguez, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, lembrou que há muita água no DF, mas que é preciso usá-la de maneira eficiente. “O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos. Isso vai muito além do plantio de árvores e reflorestamento. Envolve, principalmente, a conscientização sobre o ciclo hidrológico e a compreensão sobre os processos de captação de água da chuva, tanto no solo quanto nas camadas subterrâneas”, lembrou Rodriguez. Segundo o professor da UnB, Ricardo Gaspar, a cooperação viabiliza a oportunidade de colocar estudantes e profissionais universitários para atuar nesse tipo de projeto. “Nossos estudantes atuam nessas áreas, realizando monitoramento geológico e propondo estratégias para aprimorar a recuperação desses espaços com o objetivo de elevar tanto a qualidade ambiental quanto a qualidade social”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos, acredita que o programa produtor de água não promove apenas o aumento quantitativo e qualitativo da água, mas a conscientização sobre a importância desse recurso vital. “Este programa tem um impacto social significativo, reduzindo enchentes e melhorando o saneamento rural. Ao implementá-lo, especialmente nas nascentes, berço das águas do país, enfatizamos a preservação dessas fontes naturais, a restauração das áreas de mata ciliar e a proteção permanente desses ecossistemas vitais. A próxima etapa importante é quantificar esses benefícios para buscar novas parcerias com órgãos governamentais, setor privado e sociedade civil para fortalecer o programa. Este é o momento propício para planejar nosso futuro e definir metas”, enfatizou. Para finalizar o evento, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, lembrou que a participação ativa da população é crucial. “Muitas vezes, a sociedade deseja contribuir, mas precisa ser informada e motivada”, contou. Ribeiro destacou, ainda, a importância da colaboração entre diversos setores. “A água é um recurso valioso, e todos nós desempenhamos um papel importante na sua valorização. Quero parabenizar não apenas os envolvidos nesse trabalho, mas também a sociedade por sua disposição em ajudar a melhorar o aproveitamento desse recurso tão precioso. É um privilégio estar ao lado de parceiros e colegas que compartilham da mesma visão”, concluiu. *Com informações da Adasa

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Agricultores familiares fazem curso de manejo correto na apicultura

Saber identificar a abelha-rainha de uma colmeia, uma concentração de zangões ou, ainda, a hora certa de manejar as caixas de abelha pode ser um grande diferencial na apicultura e para determinar uma boa produção de mel. O Curso de Prática e Manejo de Apicultura oferecido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) traz todos esses ensinamentos para os produtores rurais assistidos pela empresa pública, reunidos no PAD-DF esta semana. Na fase final, o curso gratuito é de 24h, dividido em três dias com partes teóricas e práticas. Iniciado com uma aula básica de noções de apicultura, os conteúdos foram focados nas práticas pós-safra, que são a manutenção e multiplicação de colmeias de abelhas, além da seleção dos melhores enxames para que produzam o que se espera de uma colmeia bem administrada na próxima safra. Durante esta semana produtores rurais participam do Curso de Prática e Manejo de Apicultura oferecido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal no PAD-DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O instrutor do curso, João Pires, explica que a capacitação veio de uma demanda dos agricultores familiares da região do PAD-DF que praticam apicultura e estavam reclamando da baixa produtividade dessa atividade, com um baixo retorno econômico. “Conversamos com eles e percebemos que o que estava realmente faltando eram práticas corretas de manejo”, afirma o técnico em agropecuária. O extensionista da Emater-DF também destaca a importância social, econômica e ambiental da produção de mel. “Socialmente ajuda na melhoria da alimentação dessas famílias, que passam a ter o mel e enriquecer a alimentação. Já do ponto de vista ambiental, você está trabalhando com um potencial polinizador, que são as abelhas, e obviamente todo apicultor é um ferrenho defensor da natureza, porque ele precisa dela preservada para que as abelhas possam trabalhar na produção de mel. Economicamente é mais uma atividade que pode somar renda para essa família, além da rapidez de retorno econômico da atividade apícola”, explica. Investimento nas abelhas De acordo com o especialista, todo investimento no primeiro ano na atividade apícola – indumentária (traje especial), equipamentos e caixas – se paga na primeira produção de mel. Isso na perspectiva de trabalhadores da região que utilizam técnicas corretas de manejo e não tenham uma produção menor (de 5 kg a 10 kg de mel por ano), mas uma média de 30 kg por colmeia ao ano. “Com o preço médio de R$ 50, o quilo, estamos falando de R$ 1.500 por colmeia. Pensando em uma agricultura familiar com 10, 20, 30 caixas, você multiplica isso por esse rendimento, tirando aí 10% de custo de manutenção, é uma renda considerável”, pontua João Pires. Lucas Duarte, participante da capacitação: “Antigamente ficava uma questão de fazer de qualquer jeito, fazer igual o vizinho fazia, mas hoje não. A gente tem as práticas e maneiras corretas de ter uma autoprodutividade maior. E foi isso que vim buscar neste curso, para realmente ser algo rentável e economicamente viável” Segundo o produtor rural Lucas Duarte, 30 anos, a grande importância do curso é o manejo correto. Ele conta que normalmente as práticas rurais são de conhecimentos passados de geração em geração, na linha de “meu avô fazia isso”, mas sem instruções realmente técnicas. “Acho que a palavra fundamental na apicultura seja manejo. Antigamente ficava uma questão de fazer de qualquer jeito, fazer igual o vizinho fazia, mas hoje não. A gente tem as práticas e maneiras corretas de ter uma autoprodutividade maior. E foi isso que vim buscar neste curso, para realmente ser algo rentável e economicamente viável”, destaca. Um favo de mel A agricultora Joana Pires Domingues de Oliveira, 57, é dona da Chácara 3 Meninas, localizada na VC-401, onde é realizado o curso. Ela e o marido têm oito colmeias espalhadas pela propriedade. Joana recorda que o técnico da Emater que os acompanha incentivou o marido, Maurício, a cultivar abelhas e logo ele se envolveu bastante, feliz com a ideia. O casal chegou a colher 40 litros de mel recentemente. “Vendemos ocasionalmente, da última vez não deu nem para os vizinhos e já tem gente querendo mais. A procura é grande. É um mel medicinal mesmo, porque tem muitas plantas de aroeira e eucalipto aqui, além de muitas flores do Cerrado medicinais. Com o mel, então, é maravilhoso”, ressalta a agricultora. Agricultora Joana Pires Domingues de Oliveira, dona da chácara que sedia o curso: “A Emater está em tudo que você vai fazer, a prestação de serviço é nota 10. Dá assistência, ensina, orienta em relação às abelhas… É um incentivo ao agricultor familiar” Como Joana é alérgica, as abelhas europeias que eles criam ficam mais abaixo na mata e, próximo à casa, ficam as pequenas e sem ferrão, também chamadas de melíponas. Ela cuida da propriedade de dois hectares há cerca de 20 anos. Há um ano, o casal cria abelhas e hoje ela não se vê sem o mel. “Depois do almoço tenho que pegar um pedacinho do favo. É uma gratidão muito grande, a Emater está em tudo que você vai fazer, a prestação de serviço é nota 10. Dá assistência, ensina, orienta em relação às abelhas… É um incentivo ao agricultor familiar. Quem quer realmente consegue ter uma renda vivendo do campo, que é a realização do meu sonho”, acrescenta Joana.

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Conselho se reúne para debater desenvolvimento rural sustentável

O Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal se reuniu, nesta segunda-feira (23), para discutir as principais demandas apresentadas pelos representantes dos conselhos regionais e tratar do processo eleitoral dos conselhos regionais para a gestão 2024/2025. Questões como a construção do Galpão do Produtor, estradas rurais, polos regionais, programa Porteira para Dentro, editais de chamamento público e a Rota da Fruticultura estiveram entre as pautas da reunião, que foi realizada na Casa do Cerrado e contou com a presença dos presidentes dos conselhos regionais, lideranças rurais e representantes de órgãos públicos do Distrito Federal. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que participa da Comissão Geral do processo eleitoral dos conselhos regionais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CRDRS) do Distrito Federal, abordou algumas das alterações para a realização da próxima eleição dos conselhos, que está prevista para dezembro. Amanda Venturim, da gerência de Comercialização e Organização Rural da Emater, explicou as principais mudanças. Na reunião, foram debatidas demandas apresentadas pelos representantes dos conselhos regionais e o processo eleitoral dos conselhos regionais para a gestão 2024/2025 | Foto: Divulgação/Emater-DF “O desenvolvimento rural passa pelo conselho. Aqui é o momento das lideranças apresentarem as principais demandas, as principais propostas, e é daqui que também saem muitas das resoluções das questões que afetam as comunidades rurais. O conselho é muito importante”, ressaltou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. O secretário de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), Fernando Antonio Rodriguez, ressaltou a importância da participação ativa dos membros do conselho nas reuniões, defendeu que haja encontros com mais frequência e pediu que os representantes levem as informações sobre as eleições às suas comunidades, para que o pleito seja o mais participativo possível. O secretário-executivo da Seagri-DF, Rafael Bueno, falou sobre o chamamento público para aquisição de equipamentos para associações e cooperativas e explicou que alguns implementos ficarão à disposição para requisições pontuais. Ele destacou também que sete grades aradoras e uma colheitadeira foram disponibilizadas pela Emater-DF ao programa. Também foi explicado que o primeiro piloto do Galpão do Produtor será para uso misto dos produtores rurais do Assentamento Oziel Alves e está sendo realizado por meio de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Empresa de Regularização de Terras Rurais (ETR) apresentou um Diagnóstico Situacional da Regularização Fundiária Rural do DF referente à macrozona rural de propriedades da Terracap, e abordou os próximos passos da empresa no sentido de conceder a titulação de propriedades aos produtores rurais. Os representantes dos CRDRS destacaram temas como criação de galpões nas regiões administrativas para realização de feiras e fortalecimento da comercialização da agricultura familiar, atendimento médico nos postos de saúde, obtenção de insumos como adubo orgânico, entre outras demandas. O papel dos conselhos é sugerir diretrizes para elaboração e implementação de políticas públicas rurais referentes ao desenvolvimento agrário, à agricultura familiar e às demais políticas relacionadas ao desenvolvimento rural sustentável. O DF possui nove conselhos: Paranoá, Ceilândia, Lago Norte, Gama, Planaltina, Brazlândia, Sobradinho, São Sebastião e Vargem Bonita. A presidência da CDRS é ocupada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri), onde estão vinculados os órgãos do Sistema Agricultura (Emater-DF e Ceasa). *Com informações da Emater-DF

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Vem Brincar Comigo leva brinquedos a escola rural de São Sebastião

Alunos da Escola Classe Cachoeirinha, no Núcleo Rural Nova Betânia, em São Sebastião, na manhã desta quarta-feira (18), receberam do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e da Regional de Ensino de São Sebastião, brinquedos em comemoração ao Dia das Crianças. Professoras da Escola Classe Cachoeirinha entregam brinquedos da Campanha Vem Brincar Comigo para os alunos | Fotos: Divulgação/Emater-DF Cerca de 146 itens, como bonecas, bolas de couro e dente de leite, bonecos de ação, jogos, entre outros, foram entregues pelo presidente da Emater-DF, Cleison Duval, pela coordenadora da Regional de Ensino, Graziele Barroso, e pelo diretor da escola, Ildemar Serrano, dentro da campanha Vem Brincar Comigo, coordenada pelo GDF. A ação visa levar cidadania, convivência saudável, respeito e incentivo ao convívio social a crianças em situação de vulnerabilidade. A Emater-DF apoiou a ação com doação de brinquedos. A Escola Classe Cachoeirinha tem 121 alunos com idade entre 4 e 9 anos, do ensino infantil e fundamental, período integral. A região, atendida pelo escritório da Emater-DF em São Sebastião, abriga núcleos rurais como Nova Camapuã, 1º de Julho, 15 de Agosto, Estrela da Lua, Pinheiral, Nova Vitória, 13 de Maio, além da Nova Betânia. As crianças atendidas são filhos de trabalhadores rurais e assentados atendidos pela empresa na região. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, afirmou que a empresa é parceira da campanha que completa a quarta edição este ano com a arrecadação de milhares de brinquedos. “O nosso governo trabalha de forma integrada e unida em benefício da população e a Emater-DF é o braço do governo no campo. Escolhemos essa escola hoje porque atende crianças de vários assentamentos e acampamentos rurais. Portanto, a ação fortalece os vínculos institucionais da empresa com a Educação, com a área social, com a Chefia-Executiva de Políticas Sociais e fortalece a área rural dentro do GDF”, ressaltou Cleison Duval. Alunos da Escola Classe Cachoeirinha “Realizamos todas as atividades que constam no Projeto Político-Pedagógico (PPP Escolar), como reforço, esportes e cuidam da horta, entre outros. Avisamos dessa entrega hoje e eles estavam muito ansiosos e felizes por estarem incluídos e olhados com carinho”, afirma Ildemar Serrano. A coordenadora da Regional de Ensino, Graziele Barroso, disse que esses alunos estão muito distantes do centro urbano e o olhar sensível do GDF para elas aplaca a situação de vulnerabilidade em que se encontram. “Ressalto que a realidade das escolas rurais é diferente das escolas urbanas, os alunos estão numa situação maior de vulnerabilidade. Assim, a entrega de brinquedos hoje é uma ação que fortalece o vínculo da criança com o ambiente escolar, em que ela se sente valorizada e pertencente a esse mundo e à comunidade”, disse Graziele. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A assessora da presidência da Emater-DF e coordenadora da Campanha Vem Brincar Comigo na empresa, Laurinda Nogueira, e o chefe de gabinete da Administração Regional de São Sebastião, João Batista, também participaram da entrega de brinquedos na Escola Classe Cachoeirinha. Campanha A campanha é idealizada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, visando levar alegria às crianças por meio da doação de brinquedos. A iniciativa, que leva brinquedos a crianças de áreas rurais em situação de vulnerabilidade social, valoriza o povo do campo, fortalece a presença do Estado como garantidor de direitos entre a população local, leva dignidade e estimula o convívio social. A ação é coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, ligada ao gabinete da primeira-dama. Neste ano, a campanha entrou para o calendário oficial do GDF. A última edição, em 2021, arrecadou mais de 16 mil brinquedos. *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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​Zona rural tem ação de recolhimento de embalagens de agrotóxicos

Produtores rurais de Vargem Bonita puderam aprender mais sobre o descarte correto de embalagens de agrotóxicos em ação de conscientização promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O órgão recolheu as embalagens na própria sede, no Núcleo Hortícola Suburbano Vargem Bonita, no Park Way. A ação foi realizada na quarta-feira (4) e está prevista para ser repetida na próxima semana, dia 11, também uma quarta-feira. A ideia é que, nos dois dias, cerca de 30 produtores rurais sejam atendidos. Os trabalhadores passam por exames e recebem orientações sobre uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) como luvas e máscaras, além de reconhecimento dos sintomas de intoxicação. Cláudia Coelho: “Muita gente queima ou joga no lixo tradicional comum. A gente pede para não fazerem isso porque é um agrotóxico, é crime ambiental o descarte incorreto disso” “A gente faz visita em todas as propriedades que utilizam (os produtos) e falamos da importância de fazer a tríplice lavagem e o furo no fundo da embalagem, para não ter o reaproveitamento. Muita gente queima ou joga no lixo tradicional comum. A gente pede para não fazerem isso porque é um agrotóxico, é crime ambiental o descarte incorreto disso. Sem falar que a gente cuida do meio ambiente, acho que isso é o principal”, explica Cláudia. Norma de lavagem A legislação brasileira determina que todas as embalagens rígidas de defensivos agrícolas devem ser lavadas para evitar não apenas o desperdício do produto, mas também reduzir riscos de contaminação do produtor e do meio ambiente. A lavagem é indispensável para a reciclagem posterior do produto e a norma prevê dois tipos: tríplice e sob pressão. A tríplice lavagem consiste em enxaguar três vezes a embalagem vazia, com passos específicos que impedem o desperdício do agrotóxico e contaminação do meio ambiente. Também pode ser utilizado o sistema de lavagem sob pressão, onde a embalagem é encaixada no funil do pulverizador e a bomba do próprio equipamento pressiona o bico de lavagem. A água limpa utilizada no processo é captada de um tanque extra, que pode ou não estar integrado ao equipamento. Dante Mafra Martins Teixeira: “Sempre usei pouco agrotóxico. Nunca descartei no lixo justamente para não contaminar o meio ambiente” “Sempre usei pouco agrotóxico. Nunca descartei no lixo justamente para não contaminar o meio ambiente. Tem frascos que a gente sabe que tem produtos bem tóxicos. Guardei por isso, pelo menos vai dar uma destinação correta para esses produtos”, pontua o agrônomo. O exame toxicológico também é feito anualmente. Segundo Cláudia Coelho, a equipe de saúde já faz alguns exames de rotina, como a medição de glicemia. “Como eles têm esse contato direto é uma forma de ver se não teve contaminação. Normalmente os produtores usam de uma a duas vezes por semana o agrotóxico, às vezes sem EPI. Então é mais um cuidado com a saúde do produtor e do trabalhador rural”, destaca a gerente. Edis Francisco de Sousa, 43, é produtor rural há 23 anos e anualmente faz o descarte das embalagens e, em seguida, os exames. Ele afirma que é um procedimento tranquilo. “É importante para minha saúde, para o meu futuro. Com a saúde não se brinca”. Segundo a representante da Emater, os produtores rurais da região da Vargem Bonita têm usado cada vez menos agrotóxicos e investido nos defensivos biológicos (ou biodefensivos), que são produtos agrícolas desenvolvidos a partir de um ativo biológico, ingrediente ativo com origem natural.

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Feira da Colônia consolida história no turismo rural do Distrito Federal

Rosa do deserto, suculentas, orquídeas, plantas ornamentais e, ainda, iogurtes caseiros, sorvetes especiais, biscoitos, cucas, pimentas, mel, além de artesanatos e uma saborosa comida caseira. Quem visitou a 8ª Feira da Colônia nesse fim de semana (dias 23 e 24), no Circuito Rajadinha, em Planaltina, vivenciou isso e muito mais. O Sítio Florida, propriedade participante do Circuito Rajadinha, abriu suas portas para receber cerca de 33 expositores, produtores rurais da Rajadinha e da região de Planaltina, que levaram seus produtos para compor a Feira da Colônia, que já está construindo a sua história no cenário do turismo rural do Distrito Federal. Entre os 33 expositores da Feira da Colônia, suculentas, orquídeas e plantas ornamentais | Fotos: Divulgação/Emater-DF A programação contou com oficinas gratuitas, apresentações culturais e bate-papo sobre plantas medicinais. “A edição deste ano foi muito legal, contamos com mais de 30 expositores trazendo produtos como bromélias, orquídeas, rosas do deserto, suculentas, além de plantas medicinais e produtos de agroindústria. Teve ainda oficinas e as tradicionais visitas guiadas”, elencou o gerente da Emater de Planaltina, Leandro Moraes. “Também tivemos propriedades que estavam abertas o dia inteiro durante a feira, como a IsasBelas, que tem uma fazendinha de atração para as crianças, e a Sol Orquidário, além do Colha & Pague da Uva, que foi realizado pela primeira vez e foi uma experiência fantástica”, relatou Moraes. [Olho texto=”“Este é um projeto de turismo rural já premiado. A Emater tem apoiado este projeto, porque sabe da importância dele para a agricultura dessa região e sabe o quanto esses produtores têm potencial para se desenvolverem. É uma experiência belíssima e que merece esse prestígio da comunidade urbana e das autoridades locais”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta edição, além da comercialização dos produtos rurais, os participantes tiveram a oportunidade de fazer a visita guiada a algumas das propriedades do circuito. O ponto alto das visitações ocorreu na experimentação do Colha & Pague da Uva, realizado em uma propriedade que está ingressando no Circuito Rajadinha. A opinião geral dos participantes foi de encantamento. “Estou no Rio Grande do Sul”, brincou uma das visitantes, enquanto colhia as uvas. A experiência ainda está em fase de testes e a expectativa é de que, em breve, passe a fazer parte oficialmente do circuito. “Abrir a propriedade para receber o público exige do produtor rural um outro olhar, cuidados diferenciados e preocupações diferentes da comercialização convencional, então foi um momento para o produtor perceber se realmente quer acrescentar essa atividade em sua propriedade”, destacou a turismóloga da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) Zaida Regina. Visitantes Durante a Feira da Colônia foi realizado o evento Colha & Pague da Uva A convite do presidente da Emater, Cleison Duval, o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Marenilson Batista, e os secretários de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, e de Agricultura, Fernando Rodriguez, passaram pela feira no domingo (24), visitaram o Circuito Rajadinha e conheceram o trabalho feito pela Emater para o desenvolvimento agropecuário e o turismo rural na região. No sábado (23), o administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca Fraga, visitou a feira acompanhado da esposa. “Este é um projeto de turismo rural já premiado. A Emater tem apoiado este projeto, porque sabe da importância dele para a agricultura dessa região e sabe o quanto esses produtores têm potencial para se desenvolverem. É uma experiência belíssima e que merece esse prestígio da comunidade urbana e das autoridades locais”, ressaltou Cleison Duval. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela primeira vez visitando o Circuito Rajadinha, Edilene Martins e Douglas Leal, moradores do Vale do Amanhecer, passaram pela Feira da Colônia no sábado e aproveitaram toda a programação do dia. “Estamos com ótimas expectativas. Muitas mudinhas, muitas rosas do deserto e muita diversão com as crianças”, afirmou Edilene, que além do marido Douglas, também estava acompanhada pelos dois filhos e pela mãe. O casal Cecília Viana e Adamo Sevilha, moradores de Planaltina, também estiveram na Feira da Colônia pela primeira vez. Cecília ficou sabendo pelo irmão, que estava participando da feira como expositor de mel e plantas. “Passamos pelo açaí, pelos queijos, pelas petas e comprei uma orquídea”, contou ela. Circuito Rajadinha O Circuito Rajadinha nasceu em 2014, ano em que as propriedades acrescentaram o turismo rural como uma das atividades associadas à produção rural já existente na região. Atualmente, o circuito é composto por nove propriedades, a maioria com a produção de plantas ornamentais, mas que passaram também a produzir artesanatos e alimentos para agregar ao circuito. Todas as chácaras recebem visitas mediante agendamento direto com o produtor rural. [Olho texto=”Circuito Rajadinha possui 9 propriedades rurais; todas podem ser visitadas mediante agendamento direto com o produtor rural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O circuito conta com três propriedades que possuem atividades para o visitante passar o dia no local, que é a IsasBelas, chácara especializada no day use, com piscina e fazendinha, a Casa de Chá do Sítio Florida, que recebe a Feira da Colônia, e também o Sol Orquidário, que possui lanchonete e um redário para acolher quem quiser prolongar a visita. Além da Feira da Colônia, o Circuito Rajadinha promove atividades ao longo do ano com o objetivo de acolher os visitantes e ser uma opção no turismo rural do DF, como o Passeio da Colônia, o Rolê Planta Flor e outras oficinas realizadas em datas comemorativas como o Dia das Mães. *Com informações da Emater-DF

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GDF lança edital de concurso para extensionista rural e outras vagas

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) publicou nesta quarta-feira (20) o edital para provimento de vagas e formação de cadastro de reserva para os empregos de extensionista rural, técnico especializado e assistente administrativo, com oportunidades para níveis superior e médio. Confira aqui o edital na íntegra. Os candidatos que ingressarem no quadro de pessoal da Emater-DF serão regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) | Foto: Divulgação/Emater-DF As inscrições começam no dia 20 de outubro e seguem até 3 de dezembro. As provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de janeiro. Ao todo estão previstas 35 vagas imediatas e 91 para formação de cadastro de reserva. Os salários variam de R$ 4.766,69 a R$ 6.310,06, mais acréscimos de vantagens previstas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O concurso público será executado pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). Para os cargos de extensionista rural de nível superior, as vagas são para economista doméstica, engenharia agronômica e médico veterinário. Para extensionista rural nível médio, as vagas são nas áreas de agroindústria e agropecuária. Para técnico especializado de nível superior, as áreas de atuação são de administração, ciências econômicas, contabilidade, direito e tecnologia da informação. No caso de assistente administrativo, é necessário ter concluído o ensino médio. As provas serão objetiva e discursiva para os cargos de nível superior e objetiva e redação para os cargos de nível médio. As provas e as etapas do concurso serão aplicadas no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A Emater-DF vem trabalhando para esse concurso acontecer há dois anos. É um concurso para repor vagas que foram surgindo. A gente entende que é uma grande vitória e que esse é um momento muito importante para a empresa”, ressalta o presidente do órgão, Cleison Duval. Os candidatos que ingressarem no quadro de pessoal da Emater-DF serão regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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Produtores participam de curso gratuito sobre uso correto de agrotóxicos

Cerca de 20 produtores rurais da comunidade Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá, participaram, na manhã desta sexta-feira (15), do curso sobre aplicação de agrotóxicos promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A capacitação foi dividida em aulas teóricas e práticas, nas quais os produtores aprenderam sobre o que rege a legislação sobre o assunto e como ajustar o maquinário e a dosagem correta para a aplicação do defensivo agrícola. A carga horária da capacitação é de 20 horas, que foram divididas em cinco encontros | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O curso sobre agrotóxicos é oferecido frequentemente em todas as unidades da Emater-DF aos produtores rurais das regiões do Distrito Federal (DF). A carga horária da capacitação é de 20 horas, que foram divididas em cinco encontros. Nesta sexta-feira (15), ocorreu o quarto, com a temática relacionada à qualidade da água. “Neste curso, eles aprendem a utilizar o defensivo agrícola para o controle de pragas em geral e como utilizá-lo da melhor forma possível, de maneira eficiente, para que não traga problemas para a produção nem para a saúde dos envolvidos”, afirmou o agrônomo e extensionista rural da Emater-DF Aureliano Dantas. O curso sobre agrotóxicos é oferecido frequentemente em todas as unidades da Emater-DF aos produtores rurais das regiões do DF A parte teórica é ministrada no escritório da Emater-DF no Núcleo Rural Jardim II e, em seguida, a turma se deslocou para uma propriedade rural para a prática nos equipamentos agrícolas. O produtor de hortaliças Francisco Júnior Ferreira, 40 anos, foi aluno do curso há aproximadamente 10 anos e decidiu participar novamente da capacitação para atualizar os conhecimentos sobre o assunto. “Da última vez que fiz o curso, muita coisa mudou nos últimos anos. Agora estou aprendendo novos conhecimentos e novas técnicas. É importante porque, às vezes, pelo desconhecimento, a gente acaba gastando mais dinheiro ou até perdendo produção. Isso aqui vai melhorar o jeito de trabalhar”, compartilhou.

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Tecnologia e manejo adequado contribuem para a produção de morango orgânico

Nos últimos anos, a cultura do morango obteve vários avanços no Distrito Federal, principalmente em variedades e técnicas de manejo e de produção, o que tem contribuído para a produção orgânica do fruto. Em 2022, o plantio de morangos orgânicos teve uma produtividade de 30.771 kg por hectare, com 160,6 toneladas colhidas em 5.220 hectares. Atualmente, são 36 produtores. Entre eles, Manoel Santos de Souza, que tem mostrado que existe viabilidade técnica e econômica na produção orgânica, além de benefícios sociais e ecológicos. Produtor de morangos orgânicos há 15 anos na região de Brazlândia, ele conta que os benefícios não são apenas financeiros: “Além de reduzir os gastos com insumos químicos e vender a um preço melhor, trago mais qualidade de vida para mim, meus trabalhadores e minha família. O ambiente da propriedade também fica mais equilibrado”. Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF Na propriedade são produzidos mais de 40 tipos de alimentos. Para os morangos, ele destina uma área de 0,25 hectare, que comporta 12 mil pés do fruto. Por dia, durante a safra, Manoel chega a colher entre 100 a 120 caixas de morangos com a ajuda de três funcionários, todos com carteira assinada. “A colheita começa em junho e vai até o início de outubro, mas no ano passado consegui colher até janeiro com o plantio coberto”, disse Manoel. O gerente da unidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em Brazlândia, Claudinei Machado, destaca que Manoel é um bom exemplo de manejo e tecnologias bem adotadas. “Ele escolhe as variedades adequadas, adquire mudas de boa procedência, prepara a área com antecedência, faz rotação de culturas, adubação verde e planta as mudas assim que elas chegam”, diz. Manoel explica que começa a preparar o solo em novembro, fazendo a rotação de cultura. Quando termina de colher os morangos, ele planta milho, faz adubação verde e, em março, faz o plantio das mudas, que normalmente vêm do Chile, Espanha, Argentina ou de Santa Catarina. “Entre as tecnologias que utilizo estão o melaço de cana para deixar as plantas mais bonitas e  inseticidas biológicos para evitar lagartas e nutrientes, como bokashi e fertirrigação. No início do plantio, uso calda bordalesa para evitar fungos. No solo, coloco o adubo de galinha, calcário, farelo de arroz e alguma outra coisa que seja necessária, dependendo da análise de solo”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade. Claudinei explica que, se o cultivo atual for convencional, a área deve passar por um processo de transição que pode durar até um ano e meio. “Com uma visita técnica, analisamos a área e orientamos o produtor em todo o processo”, explica. Veja, abaixo, algumas outras tecnologias utilizadas. ? Mulching – É a tecnologia usada para cobertura de canteiros de morangueiro com a finalidade de proteger o solo, manter a umidade, melhorar o aproveitamento de fertilizantes e qualidade do solo, reduzir a infestação de plantas daninhas e evitar o contato direto do morango com o solo, entre outros benefícios. O material mais usado hoje em dia são os filmes plásticos. ? Irrigação por gotejamento – O sistema de irrigação por gotejamento caracteriza-se pela aplicação de água em pequena quantidade e alta frequência na região radicular da planta. Essa tecnologia tem apresentado vantagens em comparação com o sistema de aspersão, pois não aplica água sobre toda a área irrigada. Além disso, a irrigação por gotejamento tem potencial para atingir elevada uniformidade, possibilitando a aplicação de adubos via água de irrigação (fertirrigação). *Com informações da Emater-DF

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Com apoio do GDF, nova edição da Expoabra vai movimentar setor agropecuário

Uma das feiras agropecuárias mais tradicionais do Centro-Oeste, a Expoabra chega à 31ª edição no Parque de Exposição Granja do Torto. Neste ano, o evento será realizado entre este domingo (3) e o dia 17, e contará com exposição de animais, palestras voltadas para a temática do agronegócio e do campo, além das apresentações musicais de grupos sertanejos. A feira é promovida com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que dá suporte logístico e institucional | Fotos: Divulgação/Expoabra Diariamente, o espaço abre às 9h com entrada franca até as 15h. Às 17h, o parque fecha para manutenção e reabre às 19h; ingressos para os shows estão à venda neste site. A expectativa é receber entre 800 mil e 1 milhão de pessoas durante os 15 dias de evento, promovendo 1,2 mil empregos diretos e mais uma centena de indiretos. “Essa é uma feira tradicionalíssima no circuito do agronegócio do Planalto Central. Ela tem o magnetismo de ser referência na exposição de gado e de cavalos. É um evento muito importante para reforçar o nosso campo e o agronegócio pujante do Distrito Federal”, afirma o presidente do Parque de Exposição Granja do Torto (PGT), Vilmar Angelo. Entre os destaques da programação estão o evento nacional de jumentos e muares de Pêga – raça originária do Brasil – de Uberaba (MG), com a participação de oito comitivas e exposição de 500 animais, e ainda o congresso sobre o direito do agronegócio, o ciclo de palestras voltado para a proteção da mulher do campo e os concursos e competições envolvendo as raças de bovinos e equinos. De acordo com a coordenadora de operações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Adriana Nascimento, a empresa atuará nas palestras da feira levando temáticas da área rural do DF. “Os temas são variados e envolvem assuntos como fruticultura, agroindústria e nutrição animal. Teremos ainda um papel fundamental na mobilização dos produtores rurais para a participação nos eventos técnicos, promovendo capacitação e conhecimentos de tecnologias e inovações para o campo”, destaca. Para a representante da Emater-DF, o evento serve para movimentar o setor na cidade. “Gera empregos temporários e contato direto entre produtores e redes de comércio. Há todo um aprimoramento do trabalho de melhoramento genético na exposição de animais, além do caráter do lazer para os participantes, que têm oportunidade de conhecer o mundo do agronegócio e vivenciar exposições, feiras e shows”, defende Adriana. Diariamente, o espaço abre às 9h, com entrada franca até as 15h. Às 17h, o parque fecha para manutenção e reabre às 19h mediante ingresso dos shows Apoio logístico e institucional A feira é promovida com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que dá suporte logístico e institucional. “O GDF é um braço importante da feira em vários segmentos. O próprio Parque de Exposição é ligado à Secretaria de Agricultura [Seagri]. Temos o apoio da Emater e da Ceasa e de vários outros órgãos do governo envolvidos, como as secretarias de Cultura e Economia Criativa [Secec], Turismo [Setur] e Mulher [SMDF], o BRB, o SLU e a Novacap”, explica Angelo. A outra frente do governo envolve o planejamento da mobilidade do evento. “Estamos tendo o apoio do Detran, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do DER [Departamento de Estradas de Rodagem] para desenvolver o plano de mobilidade. Sabemos que há no subconsciente da população os shows que travavam o trânsito do DF. Mas queremos que tudo ocorra sem transtornos”, garante. “Sou um grande fã da Expoabra, porque vivi muito a festa na Granja do Torto quando eu era menino. É uma festa fantástica para fortalecer o agronegócio e a exposição de animais. Temos visto o investimento na festa como um grande potencial econômico para o DF”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Serviço Expoabra 2023 ? De domingo (3) ao dia 17 deste mês, no Parque de Exposição Granja do Torto. Entrada franca, das 9h às 15h. A partir das 19h, mediante ingresso dos shows. À venda no site Top7 Entretenimento. Confira a programação completa no Instagram.

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Concurso de receitas com morango terá júri popular neste sábado

O 18º Concurso de Receitas com Morango acontece neste sábado (2), às 11h, durante a 27ª Festa do Morango em Brazlândia. Quem visitar a Festa do Morango terá duas oportunidades de provar as receitas elaboradas pelos produtores rurais da região. Uma das chances é durante a realização oficial do concurso de receitas, em que será escolhido o júri popular entre os visitantes da feira. Já a segunda oportunidade será nos estandes da Morangolândia, onde as receitas do concurso serão comercializadas, após a finalização do concurso. Além do júri popular, haverá também um júri técnico composto por especialistas da Emater-DF e representantes do curso de Gastronomia da Universidade Católica de Brasília | Foto: Divulgação/Emater-DF Esse novo formato, inaugurado ano passado, traz a possibilidade de todos os visitantes da festa provarem os quitutes preparados pelos produtores locais e, ainda, dos produtores lucrarem com a sua criatividade. No total, serão 15 receitas participantes. Os autores estão organizados em grupos de dois ou três produtores rurais. As receitas só serão divulgadas no momento da realização da competição, pois precisam cumprir critérios para serem classificadas, como por exemplo, apresentar a receita totalmente descrita previamente. Além do júri popular, que será retirado entre os visitantes da feira, haverá também um júri técnico composto por especialistas da Emater-DF e representantes do curso de Gastronomia da Universidade Católica de Brasília, parceira da Emater-DF no concurso há vários anos. Os jurados vão atribuir pontos às várias categorias em que as receitas serão avaliadas e, ao final, aquela que receber a maior pontuação será a receita vencedora. As três receitas mais pontuadas receberão um troféu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para os produtores envolvidos, o desafio será ter a criatividade de elaborar receitas em porções individuais e ainda precificar o produto que será oferecido na Morangolândia. A vencedora da edição do ano passado, Osmarina Oliveira Silva, tirou o desafio de letra. Com a receita Cestinha de Morango, ela alcançou a primeira colocação. “Primeiro eu fiz a receita em casa, para os meus parentes, que aprovaram tanto o sabor, quanto a aparência”, disse a produtora rural. “Pra mim foi uma grande alegria ficar em primeiro lugar. Eu sempre participo, mas fazia tempo que eu não ganhava o primeiro lugar”, alegra-se ao lembrar. Osmarina também disse que a receita vendeu bastante em sua barraca na Morangolândia, onde foi oferecida a R$ 15 a unidade. “Só não vendi mais porque eu não dei conta de fazer, porque era uma receita que exigia uma preparação anterior, para deixar a massa crescer”, explica. Mas, de acordo com ela, a experiência já valeu para esse ano. Osmarina, que também vai participar neste ano, repetiu o processo e os parentes já aprovaram a nova receita. “Meus filhos vão cuidar da barraca e eu vou ficar por conta da preparação dos alimentos para vender na festa”, disse a produtora. Serviço 18ª edição do Concurso de Receitas do Morango ? Sábado (2), às 11h ? Local: Morangolândia (salão anexo) Festa do Morango ? Horário de funcionamento: – Dias 1, 6 e 8 – das 18h às 2h – Dias 2, 3, 7, 9 e 10 – das 10h às 2h ? Entrada gratuita ? Núcleo Rural Alexandre de Gusmão, BR-080 KM-13 – Localização aqui. *Com informações da Emater

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Produtores visitam propriedade modelo em curso de piscicultura

O segundo módulo do curso Mão de Obra Eficiente na Piscicultura reuniu 25 produtores das regiões do Gama e de Ceilândia, nesta quinta-feira (24), na propriedade do casal Ademir Gomes e Sônia Maria dos Santos Gomes, considerada uma unidade de referência em boas práticas na piscicultura pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Em 2022, a Emater-DF registrou 76 hectares de área inundada no Distrito Federal, produzindo, no total, cerca de duas toneladas de pescado | Foto: Divulgação/Emater-DF Os participantes puderam conhecer o histórico da propriedade que, antes de ser referência em piscicultura, trabalhava com hortaliças e tinha apenas dois tanques para peixes. “Eu fornecia para um grande supermercado, mas estava muito desgastante dar conta da demanda e exigia muita mão de obra”, contou Ademir. A transição do cultivo de folhosas para a criação de peixes foi feita com a ajuda da Emater-DF. Hoje, Ademir, a esposa e o genro produzem cerca de 15 toneladas de peixe por ano. Durante a visita, Ademir mostrou muito do que aprendeu tanto com a Emater-DF, quanto com outros produtores. Para ele, receber visitas é sempre uma oportunidade de trocar conhecimento. “Eu ensino o que aprendi durante esses anos, mas também aprendo muito. É gratificante poder repassar o que sei”, relatou Ademir. O coordenador do Programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, explicou que a criação de peixes exige atenção a diversos detalhes técnicos. “É importante os trabalhadores e empreendedores rurais terem atenção em diversos aspectos técnicos. Neste módulo, tratamos sobre a importância da avaliação da qualidade da água, mostramos conceitos e particularidades sobre nutrição e alimentação, falamos sobre planejamento alimentar e nutricional do plantel, sobre manejo sanitário e adoção de práticas de biosseguridade, despesca, biometria, transporte de peixes, além da rotina de manejo, gerenciamento e oportunidades de negócios na atividade”, ressaltou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Produtor na região do Gama, Cirênio Vieira Morais participou do curso com a intenção de criar peixes para consumo da família, inicialmente. “O curso foi muito bom, principalmente para quem ainda não tem experiência com a piscicultura. As chances de errar e perder dinheiro diminuem quando a gente tem conhecimento”, falou. Em 2022, a Emater-DF registrou 76 hectares de área inundada no Distrito Federal, produzindo no total cerca de duas mil toneladas de pescado. Desse total, mais de 90% é de criação de tilápias. ?A Emater-DF dá todo o apoio necessário para os piscicultores, ensinando sobre manejo adequado do pescado, alimentação dos animais, tanques mais apropriados, qualidade da água e autorizações necessárias para quem quer criar peixes. Basta procurar um dos 16 escritórios da entidade para agendar uma visita técnica. *Com informações da Emater-DF

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Produtores participam de curso sobre meliponicultura em Brazlândia

Nesta quinta-feira (17), produtores do Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Brazlândia, participaram de um curso de meliponicultura realizado pela unidade local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A aula foi ministrada pela zootecnista da Emater-DF Michelle Oliveira Costa e pelo técnico agrícola Carlos Morais. Foram apresentadas as principais espécies encontradas no DF, onde as abelhas normalmente escolhem morada, como montar e instalar iscas, além de ensinarem sobre a transferência de enxames. Segundo Michelle, “o objetivo é incentivar a meliponicultura na região, de forma a ser mais uma atividade geradora de renda para o produtor e que contribua para o aumento da produtividade agrícola e da reprodução das plantas e flores nativas”. Foram apresentadas as principais espécies encontradas no DF, onde as abelhas normalmente escolhem morada, como montar e instalar iscas, além de ensinarem sobre a transferência de enxames | Foto: Divulgação/Emater-DF O agricultor André Luís Spinelli conta que pretende investir na atividade. “É uma atividade que tem um potencial de crescimento. Quero obter renda com a criação das abelhas, mas também aumentar minha produção de frutas. Hoje, tenho limão, abacate, manga e acredito que as abelhas ajudarão ainda mais na polinização”, conta. O Brasil conta com aproximadamente 250 espécies de abelhas sem ferrão descritas. Algumas delas são criadas para a produção de mel, que tem sido cada vez mais valorizado para fins gastronômicos por apresentar características de sabor, cor e odor diferenciados de acordo com a espécie de abelha manejada e as flores que as operárias usam para buscar o néctar. [Olho texto=”O Brasil conta com aproximadamente 250 espécies de abelhas sem ferrão descritas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A meliponicultura tem despertado muito interesse em diversos segmentos da sociedade, por estar relacionada à sustentabilidade nos âmbitos social, econômico e ambiental. E a Emater-DF tem incentivado a atividade devido à importância na reprodução das plantas e flores nativas, promovendo a polinização cruzada e, como consequência, a formação de frutos e sementes. “Elas também contribuem para a polinização de plantas utilizadas na alimentação humana. Alguns criadores de abelhas podem inclusive alugar caixas para produtores durante o período de florada de diferentes culturas”, diz Morais. Lei distrital [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para contribuir com a conservação das espécies nativas de abelhas sem ferrão, foi publicada a Lei 7.311, de 27 de julho de 2023, com o objetivo é normatizar a preservação, o resgate, a captura, a remoção, a criação, a reprodução, o manejo, a exposição, o comércio e o transporte dessas abelhas. No Distrito Federal, existem 35 espécies de abelhas nativas, localizadas nas regiões do Rio Paranoá, Rio Maranhão, Rios São Bartolomeu e São Marcos, Rios Descoberto e Corumbá e Rio Preto. Para Carlos Morais, extensionista rural da Emater-DF , “todo criador de abelhas é um preservacionista, pois precisa manter as nascentes e florestas que alimentam as abelhas. E a regulamentação diminui o risco de extinção das espécies criadas, seja por hobby, preservação ou para fins econômicos ou zootécnicos dessa atividade, que é praticada há séculos por populações tradicionais”. A Emater-DF faz a capacitação e o acompanhamento de produtores rurais. Só neste ano, foram realizados cerca de 16 cursos de meliponicultura no DF. *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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Alinhamento de estratégias para oferta de crédito aos produtores rurais

Representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) se reuniram nesta quarta-feira (9) para alinhar estratégias para a oferta de crédito aos produtores rurais visando atender o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), dentro das linhas Pronaf Custeio e Pronaf Investimento, principalmente. Dessa forma, o Sicredi passa a ser uma instituição financeira interessada em operar o Pronaf Investimento no DF. [Olho texto=”“O Sicredi pode contribuir para alavancar negócios, levar desenvolvimento e prosperidade para a propriedade rural, principalmente para os pequenos produtores”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Na capital federal, há um cadastro de bancos que oferecem crédito para as linhas do Pronaf Custeio e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), como Banco do Brasil, BRB, Caixa, Sicoob ou outro parceiro. No DF, apenas o Banco do Brasil tem operado coma modalidade Pronaf Investimento. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, observou que o governo federal divulgou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2023-2024 destinando R$ 71,6 bilhões para o Pronaf. “A área rural precisa de crédito e os agricultores precisam de crédito. As tratativas entre a Emater-DF e o Sicredi começaram em janeiro para ser mais uma opção de financiamento da agricultura familiar no DF, que tem características muito peculiares. Precisamos olhar para esse público de forma diferenciada, e a assistência técnica pode ser uma grande aliada nesse processo levando informações sobre as linhas de crédito, associativismo e cooperativismo”, destacou Duval. “O Sicredi pode contribuir para alavancar negócios, levar desenvolvimento e prosperidade para a propriedade rural, principalmente para os pequenos produtores”, complementou. O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) passa a ser uma instituição financeira interessada em operar a linha Pronaf Investimento no DF | Foto: Divulgação/Emater-DF De acordo com informações do diretor de Negócios do Sicredi Planalto Central, Carlos Canedo Junior, o Sistema Sicredi possui R$ 184 bilhões com crédito rural, sendo R$ 1,7 bilhão para o Pronaf, que impactaram a vida de 14 mil agricultores familiares. “Estamos aqui com toda a equipe para ativar nossa parceria. Nós queremos gerar renda para a agricultura familiar e queremos que o produtor tenha condições de pagar. Para isso estamos dispostos a fazer adaptações considerando a realidade do DF e, para isso, queremos que a Emater tenha um olhar cuidadoso para o produtor que tem condições pagar o crédito rural”, afirmou Canedo. Já a gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater, Luciana Tiemann, disse que os extensionistas são bastante responsáveis e comprometidos com o desenvolvimento sustentável. “Nós só fazemos o projeto de crédito para quem realmente precisa e [estamos] muito atentos à viabilidade econômica”, disse. Crédito rural [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Programa de Crédito Rural da Emater visa assessorar extensionistas da empresa e produtores rurais na elaboração de projetos e critérios de acesso às linhas de crédito rural disponíveis para o Distrito Federal. Para acessar as linhas de crédito, é necessário que o pequeno agricultor familiar esteja enquadrado nos critérios do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Para isso é preciso estar inscrito no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e à geração de renda. Para acessar uma linha de crédito do Pronaf, é necessário ter o CAF ou a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar de Aptidão (DAP) ativa, uma vez que elas possuem informações que darão segurança jurídica para as transações de financiamentos. Já para acessar o Pronamp, o produtor rural deve ter uma renda anual de R$ 3 milhões, sendo que 80% desse valor seja diretamente proveniente da atividade agrícola. *Com informações da Emater-DF

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Curso Aprenda a Fazer Queijo Candango abre inscrições

Lançado em abril de 2013 em comemoração ao aniversário de Brasília, o queijo candango surgiu de uma receita especial de queijo meia-cura elaborada pela Emater-DF com o objetivo de valorizar a fabricação local de queijo com uma marca própria, a exemplo do que ocorre em Minas Gerais e em Goiás. Durante as aulas, participantes vão aprender receitas especiais | Foto: Divulgação/Emater-DF Agora, interessados em aprender a receita poderão participar do curso online gratuito Aprenda a Fazer Queijo Candango, que tem inscrições abertas até o dia 15 deste mês. A carga horária é de 8 horas e, ao final, o participante ainda recebe um certificado de conclusão. Além de aprimorar as técnicas de fabricação, o curso vai ensinar a receita do queijo candango, que pode se tornar tradicional da nossa região. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as características que marcam o queijo candango estão a textura, por se tratar de um produto de fina casca, com o interior macio e massa fechada, sabor amanteigado e marcante, além da coloração amarelada, puxando para cor de palha. Outro ponto é o tempo de maturação: 27 dias. Esses e outros detalhes serão aprendidos no curso oferecido pela Emater-DF. Para participar, basta possuir um dispositivo eletrônico conectado à internet. A inscrição e o acesso ao curso se dão por meio da Plataforma Emater EaD. Para ter direito ao certificado é necessário um mínimo de 60% de aproveitamento nas avaliações do curso. *Com informações da Emater-DF

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Curso gratuito ensinará boas práticas na pequena agroindústria rural

Estão abertas as inscrições para o curso online “Boas práticas de fabricação na pequena agroindústria rural”, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Os interessados terão até o dia 15 de agosto para preencher o formulário por meio da Plataforma Emater EaD, neste link. O curso fica disponível até dia 26 de agosto. Órgãos de inspeção sanitária exigem certificado desse curso de boas práticas como um dos documentos para formalizar a fabricação do produto escolhido | Foto: Divulgação/Emater A capacitação é voltada para produtores e trabalhadores rurais que processam produto agropecuário em agroindústria e àqueles que pretendem iniciar sua produção em agroindústria rural para fins de comercialização. Os órgãos de inspeção sanitária exigem certificado desse curso como um dos documentos para formalizar a fabricação do produto escolhido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com uma carga horária de 40 horas, os participantes aprendem sobre processamento e transformação da matéria-prima em outro produto, comercialização, fluxograma de produção, estrutura física, higiene dos manipuladores e dos equipamentos, processo de fabricação, embalagem, armazenamento e expedição pelo transporte, entre outros temas. Para participar do curso, o interessado deve possuir um dispositivo eletrônico (tablet, celular ou computador) conectado à internet. A inscrição e o acesso ao curso se dão por meio da Plataforma Emater EaD. Serviço Boas práticas de fabricação na pequena agroindústria rural – T2-2023 Inscrição gratuita: de 1º a 15 de agosto Plataforma: Emater EaD Disponibilização: de 1 a 26 de agosto *Com informações da Emater-DF  

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Curso de tratorista capacita produtores rurais do DF

Produtores rurais da região do Paranoá participam de um curso para operar trator e implementos, além de aprender, na prática, a preparar o solo para o cultivo. Os 14 alunos, todos trabalhadores da região, têm a oportunidade de realizar o manejo de trator em uma área de seis hectares que fica no Núcleo Rural Itapeti. Mariza Matsui, de 64 anos, é a proprietária da Fazenda Canadá, que possui 514 hectares. Ela cedeu a área e as máquinas para a execução do curso e frisou que é um investimento nos trabalhadores, além de ter expectativas de outras formações na região. Em cinco aulas, o curso abrange conceitos teóricos e aprendizados práticos | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Geralmente, o aprendizado de tratorista rural é muito informal. Eles aprendem uns com os outros e, às vezes, aprendem errado também, sem saber a hora de trocar filtro, fazer lavagem de bomba e outras coisas. Agora, eles sabem tudo”, explica. O curso, com parte teórica e prática, é ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). São cinco dias de treinamento, totalizando 40 horas. A conclusão das aulas dá direito a certificado válido em todo território nacional. Rafael Ventorim, gerente do escritório da Emater do Jardim Paranoá, destacou o papel do órgão como um facilitador, captando os interessados. O contato é feito por meio do Senar, que traz a instrução, a técnica e a certificação. “É uma parceria que sempre dá frutos”, afirmou o extensionista rural. Rafael Ventorim: “Trabalhar o aprendizado dos operadores, trabalhadores e dos próprios produtores leva um melhor serviço não só de uso da máquina, mas também de manejo de solo e água” Segundo ele, o curso base de operador é a primeira capacitação. Os próximos passos, que exigem essa etapa inicial, já estão em discussão. “Trabalhar o aprendizado dos operadores, trabalhadores e dos próprios produtores leva um melhor serviço não só de uso da máquina, mas também de manejo de solo e água. Uma interação máquina, solo e operador. E isso tudo ele consegue com capacitação”, acentuou. Mão na roda O instrutor Carlos Armando Pietrani destaca a preocupação com a saúde e a segurança do operador que faz o curso O técnico agrícola Carlos Armando Pietrani é o instrutor do Senar na área de mecanização agrícola. Segundo ele, no curso há a preocupação com a saúde e segurança do operador. Em seguida é ensinada a manutenção periódica da máquina, com um calendário simplificado para aplicação no dia a dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas aulas também é tratada a parte operacional e regulagem do equipamento, como período de troca de óleo e manutenção preventiva. “O lema do Senar é aprender fazendo. O maquinário está evoluindo muito. Um trator em um semestre tem uma tecnologia na parte operacional, no outro semestre já está mais avançado. Essa capacitação precisa ser constante. Então, de seis em seis meses ou de ano em ano tem que fazer uma reciclagem para eles (os trabalhadores) acompanharem o mercado de trabalho”, explicou o instrutor. Avanço tecnológico no campo Kauã Matsui: “É um curso muito bom, porque eles vão conseguir fazer a manutenção e ter uma lógica maior das coisas que vão precisar olhar no dia a dia da máquina” Kauã Matsui, subgerente da propriedade e integrante do curso, destaca que, atualmente, muitas máquinas vêm com a agricultura de precisão, equipadas com sistemas autônomos, sinais de correção e boa parte também já trabalha com as marchas em sistema automático. De acordo com Kauã, aí entra o curso para qualificação: “Hoje as máquinas estão todas caminhando para o lado mais autônomo possível. É um curso muito bom, porque eles vão conseguir fazer a manutenção e ter uma lógica maior das coisas que vão precisar olhar no dia a dia da máquina.” Com o curso, o universitário Gabriel Bonfim Peres poderá ajudar o pai Assim que desceu do trator, Júlio César Neves Ribeiro, de 20 anos, disse ter se interessado no curso pela oportunidade de ter mais conhecimento. “Estou aprendendo coisas que só via os meninos fazendo, a gente mesmo fazer é diferente. Caso eu venha atuar na área, vai ajudar bastante”, comentou o auxiliar administrativo. Já para Gabriel Bonfim Peres, estudante de agronomia com 20 anos, o curso é importante para ajudar o pai na chácara que vive. “Meu pai já tem uma certa idade. Então, é um curso importante. É muito aprendizado, inclusive de manejos que a gente fazia errado. Além disso, a gente conhece novas máquinas e aprimora o currículo”, observou.

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Temporada do morango em Brazlândia impulsiona produção e economia do DF

Para os agricultores de Brazlândia, o morango é mais que doce e vermelhinho. É uma fonte de renda, especialmente durante a Festa do Morango, com atrações que movimentam a cidade no mês de setembro, marcado pelo auge da colheita da fruta. No Distrito Federal foram 6.517 toneladas de morango produzidas em 2022. Para este ano, a expectativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) é de colher sete mil toneladas de morango. Região de destaque nessa cultura, Brazlândia possui uma área de 50 hectares de produção de morangos, que no ano passado foi responsável por 5.088 toneladas produzidas. A colheita movimentou R$ 50 milhões na economia do DF. Atualmente há 490 produtores de morango no Distrito Federal, sendo que 359 estão em Brazlândia. Entre eles, o produtor Marcos Almeida, que trabalha com a especialidade há cerca de 10 anos em uma das propriedades mais antigas do morango da região. De acordo com ele, foi ali na Chácara Nossa Senhora Aparecida que a primeira pessoa plantou morango na região administrativa. Produtor Marcos Almeida: “A região é propícia para cultivar morango” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Nas palavras do produtor, “falou Brazlândia, falou morango”. A propriedade que ele trabalha conta com 160 mil plantas, com variedades de morango como San Andreas, Alpina 10, Camarosa, Dover e Tudla. A colheita chega a mil caixas por semana durante o auge da produção. A produção do morango compõe de 80% a 90% no lucro da propriedade, que fornece morangos para os mercados de Brasília, Anápolis (GO) e Goiânia (GO). “A região é propícia para cultivar morango. Já tentaram produzir morango em outras regiões do Distrito Federal e até se produz, mas não tanto como aqui em Brazlândia”, afirma Marcos. Clima favorável A engenheira agrônoma e extensionista rural da Emater-DF Nadja Oliveira apontou a altitude de 1.200 metros e a variação térmica como principais fatores que incentivam o desenvolvimento do morango em Brazlândia. “Aqui foi uma região que se adaptou muito bem à cultura do morango. Tem dias mais quentes e noites mais frias que, para o morango, é essencial. O morango virou o ouro aqui de Brazlândia. Quase todos os produtores, chegando nessa época, tem essa hortaliça na propriedade, porque é realmente uma fonte de renda para eles”, reforça Nadja. “O morango virou o ouro aqui de Brazlândia”, diz Nadja Oliveira, extensionista rural da Emater A extensionista também destaca o papel da Emater na orientação e acompanhamento dos produtores da região, começando por uma análise de solo para uma atuação correta de adubação. A partir daí, os extensionistas recomendam as melhores cultivares, de acordo com a época. Além das orientações de acesso ao crédito, aplicação de produtos químicos e cursos variados na área rural. Celebração Na Festa do Morango, realizada no fim de agosto, produtores vendem o produto in natura ou processado, na forma de geleia ou doces variados A Festa do Morango ocorre entre o finalzinho de agosto e início de setembro, porque qualquer morango, tanto de dias neutros quanto de dias curtos, está no auge da produção nessa época. Para a engenheira agrônoma, é uma forma de estimular e aumentar a renda para o produtor. Alguns têm acesso à Morangolândia e vendem o produto in natura ou processado, na forma de geleia ou doces variados, como tortas e outros produtos no espaço. “É também uma chance dele levar a produção para mais um ponto de venda, além de uma divulgação dessa cultura. Parece fácil, mas é difícil fazer uma colheita. E muitas pessoas conseguem conhecer a região, ver que Brasília não é só o centro, temos uma área produtiva enorme e muito produtiva”, observa Nadja. A Emater terá um estande na festa, onde a população poderá saber mais sobre o produto e a produção.

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Flores produzidas no DF garantem beleza e mais durabilidade

Roupas, calçados, chocolates, vinhos, relógios, livros… A lista de possibilidades é longa para presentear neste Dia das Mães. Mas, sem dúvida, as flores são uma ótima pedida, sobretudo quando produzidas no DF e habituadas às condições climáticas locais. A data é celebrada mundialmente no segundo domingo do mês de maio – neste ano, no dia 14. Para que estejam preparados para as vendas no Dia das Mães, os produtores de flores do DF começaram os trabalhos com pelo menos 30 dias de antecedência. “O nosso produto aqui do DF tem mais cor, durabilidade e tamanho, porque as flores não passam pelo processo de transferência para chegar até aqui vindo de outro local”, diz o produtor André Marques | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No DF, foram 7,5 hectares de produção, em 2022, somente da espécie Lisianthus, considerada a flor do amor e do romance, a mais vendida entre as produzidas no DF. Os cactos e suculentas vêm logo atrás, com 6 hectares de plantação. Já as das espécies Áster e Estrelizia foram cultivadas em aproximadamente 5,7 hectares. A coordenadora de floricultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Giselle Beber Canini, cita os benefícios de adquirir as flores diretamente de produtores locais: “O diferencial da produção daqui é que as flores já estão habituadas ao ambiente do DF, não vão sofrer com transporte, como é o caso de flores produzidas em outros estados. Isso significa que ficarão bonitas por muito mais tempo, a durabilidade é maior, além da adaptabilidade ao clima”, explicou. Suculentas estão entre as plantas mais produzidas no DF André Marques, 35, é produtor de orquídeas, suculentas e folhagens. Ele entrou no ramo quando ganhou uma orquídea de presente aos 11 anos de idade. E aí foi que tudo começou. Primeiro, ele passou a ser um colecionador apaixonado pela planta; hoje, colhe milhares de flores e vendendo diretamente ao consumidor brasiliense. Atualmente, André conta com duas estufas para o plantio das flores, que são vendidas na Ceasa e em feiras do DF. Segundo ele, o fim de semana do Dia das Mães é responsável por um aumento de 70% nas vendas, na comparação com a média do ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sem dúvidas, o melhor presente é uma orquídea. Elas são duráveis, colecionáveis, perfumadas, têm variedade de cor e de tamanho. São inúmeros benefícios”, argumenta. “O nosso produto aqui do DF é muito melhor do que de qualquer outro estado. Tem mais cor, durabilidade e tamanho, porque as flores não passam pelo processo de transferência para chegar até aqui vindo de outro local.” Somente em 2022, a produção de orquídeas no DF movimentou R$ 700 mil. Já as bromélias foram responsáveis por R$ 802 mil, e os cactos e suculentas, R$ 627 mil. Aos produtores que têm interesse em começar no ramo das flores, a Emater fornece o apoio necessário. Basta que o interessado se cadastre em uma unidade mais perto da empresa e solicite atendimento técnico à propriedade.

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Conheça o CIATox, centro de referência no DF para casos de intoxicação

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Distrito Federal desempenha papel essencial na prevenção e no tratamento de emergências toxicológicas desde 2004. O centro – integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Secretaria de Saúde (SES) – é formado por equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos e enfermeiros especialistas em toxicologia. Apenas no primeiro bimestre de 2023, o CIATox já registrou 715 atendimentos de casos de intoxicação, um aumento de 38% na média mensal de 2022. Em todo o ano passado, a unidade atendeu 3.176 ocorrências, entre casos leves, moderados e graves, o que representa uma média de 265 pacientes por mês. Os casos de intoxicação podem ocorrer por diversos tipos de contato. Por exemplo, com produtos de limpeza, inseticidas, metais pesados, tinturas de cabelo, álcool, plantas, agrotóxicos e drogas ilícitas, além de animais, peçonhentos ou não. O principal fator, no entanto, tem sido a ingestão de fármacos, que representou 37% dos casos de 2022. No primeiro bimestre de 2023, o CIATox já registrou 715 atendimentos de casos de intoxicação, um aumento de 38% na média mensal de 2022 | Foto: Tony Winston/Agência Saúde De janeiro a dezembro de 2022, 1.182 atendimentos resultaram do abuso de remédios ou por interações medicamentosas nocivas, que é quando um fármaco, alimento ou droga interfere na absorção, ação ou eliminação de outro medicamento. Cuidados com crianças A faixa etária de 2 a 10 anos teve o maior índice de 2022, com um total de 733 atendimentos | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde O público infantil é o mais acometido por intoxicação no DF. A faixa etária de 2 a 10 anos teve o maior índice de 2022, com um total de 733 atendimentos. Desses, 508 envolveram crianças com até 2 anos, que são particularmente vulneráveis aos riscos. Enfermeira referência em atendimento ambulatorial do CIATox, Joseane Prestes alerta que, até os 3 anos de idade, as papilas gustativas da criança não estão plenamente desenvolvidas, e ela pode ser incapaz de diferenciar um gosto doce de um amargo. “Um amaciante de roupa, que pode ser cor-de-rosa, tem a mesma consistência e a mesma aparência de um iogurte. A criança vai botar na boca e querer comer, sem nem sentir o gosto.” Por isso, para evitar acidentes domésticos de intoxicação, é importante impedir o acesso das crianças a produtos tóxicos e remédios, com atenção redobrada para itens que possam ser confundidos com alimentos. “Às vezes, o fármaco parece uma balinha”, explica Gisele Dourado, enfermeira especialista em toxicologia que orienta os pais e responsáveis a manterem uma rotina de horários de alimentação, inclusive aos fins de semana. “O principal é manter toda substância com potencial de intoxicação longe da criança. Armário trancado, jardim sem entulhos, embalagens de remédio no lixo”, exemplifica. Acompanhamento de trabalhadores Além de teleatendimento, o CIATox possui ambulatório próprio para tratar e acompanhar casos crônicos de trabalhadores que manipulam produtos tóxicos. As consultas são semanais e precisam de agendamento, realizado pelo próprio paciente em tratamento ou por centros de saúde pública ou privada. Entre os profissionais atendidos estão ourives, que têm contato com mercúrio; diaristas e empregadas domésticas, pelo uso constante de produtos de limpeza; e frentistas de postos de combustíveis, por causa do benzeno presente na gasolina. Na área rural, o agrotóxico é um risco para os trabalhadores rurais. [Olho texto=”“O trabalhador precisa conhecer com o que trabalha. Às vezes, ele mesmo mostra resistência, dizendo que nunca aconteceu nada. Mas o contato prolongado com determinadas substâncias fará muito mal no futuro”” assinatura=”Carla Pelloso, gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No centro, há ainda a preocupação com possíveis contaminações do ambiente de trabalho para o ambiente domiciliar. Um produto levado para casa ou roupas e utensílios higienizados de forma incorreta podem expor outras pessoas. Incidentes dessa natureza levaram especialistas do centro a expandir a atuação para além das estruturas físicas da sede. Um exemplo é a parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), em que são promovidas palestras e rodas de conversas semanais com trabalhadores rurais. Nesses encontros, os agentes de saúde orientam sobre medidas preventivas e maneiras de lidar com substâncias tóxicas. “O trabalhador precisa conhecer com o que trabalha. Às vezes, ele mesmo mostra resistência, dizendo que nunca aconteceu nada. Mas o contato prolongado com determinadas substâncias fará muito mal no futuro”, afirma a gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap), Carla Pelloso. Acervo atualizado Os casos de intoxicação podem ocorrer por diversos tipos de contato, por exemplo, com animais peçonhentos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Para lidar com os diferentes tipos de agentes danosos, os profissionais do CIATox usam uma base de informações abrangente e constantemente atualizada, integrada a outras especialidades. “Temos uma vasta literatura do Instituto Butantan, por exemplo, que são os maiores especialistas quando o assunto são animais peçonhentos”, conta a farmacêutica bioquímica Sandra da Silva, que atua há 11 anos no centro. Os especialistas do CIATox têm acesso também a acervos virtuais para auxiliar na tomada de decisões. Há publicações internacionais, como dos Estados Unidos, do Canadá e da Inglaterra. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Emater completa 45 anos com trajetória que se funde à história de Brasília

Era 1978 e a capital do país ganhava uma empresa que transformaria a paisagem seca e árida do Cerrado em uma aquarela. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) surgiu em 7 de abril daquele ano, contribuindo para que, conforme os planos da equipe de Juscelino Kubitschek, Brasília tivesse um cinturão verde, com alimentos frescos para a população. [Olho texto=”“A Emater tem importante papel no desenvolvimento de uma Brasília ambientalmente e economicamente sustentável, uma vez que contribui diretamente no desenvolvimento dos agricultores nas áreas social, econômica, ambiental e inovativa”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os 45 anos de atuação da Emater consolidam o êxito do projeto empreendido há mais de 60 anos por JK de criar, na capital do país, um polo de desenvolvimento capaz de gerar emprego, renda, conhecimento, inovação e alimentos de qualidade. Composto de aproximadamente 70% de área rural, o Distrito Federal mostra que tem vocação agrícola, produzindo mais de 1,2 milhões de toneladas de alimentos por ano. A produção de hortaliças, por exemplo, chegou, em 2022, a 238 mil toneladas, cultura que também gera bastante ocupação na área rural. Já a de grãos chegou a 974 mil toneladas e tem grande participação no Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Distrito Federal. “A Emater tem importante papel no desenvolvimento de uma Brasília ambientalmente e economicamente sustentável, uma vez que contribui diretamente no desenvolvimento dos agricultores nas áreas social, econômica, ambiental e inovativa. Além disso, favorecendo a permanência dos produtores no campo, contribui para a segurança alimentar da população, que tem acesso a alimentos frescos e com qualidade”, afirma o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, que é extensionista rural desde 2011. A empresa atende mais de 18 mil produtores e realiza cerca de 150 mil atendimentos por ano, por meio de diversos métodos, como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo, reuniões técnicas, entre outros. São esses mecanismos que aproximam os agricultores das inovações e orientações levadas pela extensão rural do DF. Na área social, a Emater leva orientações sobre aposentadoria rural, benefícios sociais e políticas públicas de inclusão. A Emater atende mais de 18 mil produtores e realiza cerca de 150 mil atendimentos por ano | Foto: Arquivo/Emater-DF A presença da extensão rural permitiu que o DF aproveitasse as boas condições climáticas locais e construísse, ao longo dos anos, modelos de produção que mesclam tecnologias avançadas, profissionalização, produtores altamente tecnificados, cuidados com o meio ambiente e desenvolvimento social. O resultado é um polo agropecuário que possui altas produtividades em diversas culturas, capaz de produzir conhecimento científico para o Brasil ser exemplo para outros países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Seja na horticultura, nos grãos, na floricultura ou na avicultura, o Distrito Federal contribuiu para interiorizar o desenvolvimento do país e exteriorizar tecnologias inovadoras, contribuindo com a modernização da agricultura brasileira. Com uma ampla cobertura da Emater, em todas as regiões administrativas, os produtores rurais contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por profissionais das ciências agrárias e ambientais, ciências sociais e humanas, tecnologia da informação, engenharia, educação, comunicação, além de outras áreas que compartilham as novidades geradas pelas pesquisas, inovações e políticas públicas aos agricultores, famílias e organizações. *Com informações da Emater-DF

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Competição de cultivares de soja apresentou 24 variedades do grão

A 13ª edição do Dia de Campo de Competição de Cultivares de Soja, organizada pela Cooperativa da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), apresentou uma área de 15 hectares plantada com 24 cultivares diferentes. O evento, promovido nesta sexta-feira (17), teve a participação de produtores, interessados no tema e empresas de sementes que concorrem na competição, além de empresas de insumos biológicos, fertilizantes foliares e adubos. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), parceira da iniciativa, participou de todo o processo de plantio e condução do cultivo na área de competição. O evento é parte das programações da AgroBrasília 2023, que vai ocorrer em maio. A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, representou o sistema Agricultura do Governo do Distrito Federal (GDF) e destacou que a empresa está presente na região por meio de quatro escritórios locais voltados também para atender os pequenos e médios produtores de grãos. Sobre o Dia de Campo, a dirigente frisou que é um trabalho construído em parceria com a Coopa-DF para levar aos produtores mais informações, novas tecnologias, novos cultivares e variedades que podem ser utilizadas nas propriedades. “O Distrito Federal está no patamar mais elevado de produtividade de grãos e com uma produção extremamente sustentável e responsável. A importância da Coopa-DF no agronegócio de grãos é expressiva, uma vez que realiza um trabalho com competência e responsabilidade. Dessa forma, esse dia de campo é de extrema importância, pois além de ser um pré-evento da maior feira de agronegócios do DF, que é a AgroBrasília, traz aos produtores a oportunidade de ver o que tem de melhor no mercado em termos de produtividade, de manejo e controle de doenças. Então, esse formato de intercâmbio permite uma integração e troca entre empresas, produtores, pesquisa e extensão e é muito produtivo”, ressaltou a diretora-executiva. A Emater-DF, parceira da 13ª edição do Dia de Campo de Competição de Cultivares de Soja, participou de todo o processo de plantio e condução do cultivo na área do evento | Fotos: Emater-DF Parceria O presidente da Coopa-DF, José Guilherme Brenner, declarou que a competição de cultivares é um trabalho já bastante tradicional na região e se configura como uma vitrine demonstrativa dos materiais disponíveis no mercado. “As empresas trazem as sementes e nós fazemos todo o plantio e condução da lavoura. Então, os produtores respeitam muito o Dia de Campo e o utilizam como referência do que vão plantar no próximo ano. Durante o evento, eles podem comparar um material com o outro, entender o ciclo desse material e ter as informações sobre características e resistências. Assim, é um evento que tem uma consequência e um resultado prático muito importante para o produtor. Contribuindo com tudo isso, destaco que a Emater-DF é uma grande parceira nossa desde o começo, tanto da organização como da condução da lavoura”, disse Brenner. O plantio de 16 sementes ocorreu em novembro do ano passado e foi realizado um manejo padrão na área cultivada por meio de adubação, tratamento via micron, além de tratamentos com fungicida, inseticidas e adubação foliar O extensionista do escritório da Emater-DF no PAD-DF, Gilmar Batistella, que está participando do processo de competição das cultivares de soja apresentadas no Dia de Campo, informou que o plantio de 16 sementes ocorreu entre os dias 9 e 11 de novembro de 2022. Além disso, foi realizado um manejo padrão na área cultivada por meio de adubação, tratamento via micron, além de tratamentos com fungicida, inseticidas e adubação foliar. Batistella destacou, ainda, que todas as empresas participantes da competição estão amparadas pela Lei 9.456/1997, que institui o direito de proteção de cultivares. Os resultados da competição de cultivares serão divulgados no site da AgroBrasília. A edição da maior feira de agronegócios do DF vai acontecer entre os dias 23 e 27 de maio, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. A edição de 2022 teve a presença de 135 mil visitantes e resultou em R$ 4,6 bilhões em negócios realizados por 520 expositores.  

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