Edição 2025 da Caminhada da Água está marcada para sábado (15)
No próximo sábado (15), o Parque da Cidade Sarah Kubitschek vai receber mais uma edição da Caminhada da Água, promovida pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O evento – uma homenagem ao Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 deste mês – conta com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Brasília Ambiental e da Administração Regional do Plano Piloto. A Caminhada da Água é uma homenagem ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março | Fotos: Arquivo/Adasa A ação está programada para ocorrer nas imediações da Administração do Parque da Cidade, próximo ao estacionamento 13. Além da caminhada de 4 km, a ação traz várias atrações, como aulas de zumba e fit dance, teatro e dinâmicas de educação ambiental do programa Adasa na Escola. A programação também inclui alongamento e um kit lanche para repor as energias ao final da atividade. A diversão fica ainda mais completa com a presença das mascotes Gotita (Adasa), Cristal (Caesb) e Garizito (SLU). E quem chegar cedo poderá garantir a camiseta oficial do evento – basta baixar o aplicativo Adasa Digital, disponível na Apple Store e Play Store, e apresentar no momento da retirada. A Adasa também lembra que, para aproveitar o evento com segurança, é essencial se hidratar e usar protetor solar – a Caesb disponibilizará uma unidade móvel com o fornecimento de água potável. A programação inclui, além da caminhada, aulas de zumba e fit dance, teatro e lanche Confira abaixo a programação completa do evento. • 8h: Entrega das camisetas • 9h: Alongamento • 9h20: Início da caminhada • 10h30: Entrega de kits lanche • 10h35: Aulas de zumba e fit dance • 11h: Peça teatral do SLU • 9h-12h: Atendimento e exposição dos parceiros • 12h: Encerramento. *Com informações da Adasa
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Adasa lança aplicativo para facilitar acesso do cidadão a serviços públicos
Os serviços públicos da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) agora estarão disponíveis na tela do celular do cidadão. Nesta quarta-feira (16), a autarquia lançou o aplicativo Adasa.Digital, que reúne funcionalidades e serviços públicos em um só local e de forma mais acessível ao usuário. A estratégia da criação do aplicativo, lançado nesta quarta-feira (16), foi facilitar o atendimento do cidadão | Foto: Divulgação/Adasa Com funcionamento 24 horas, a plataforma centraliza pedidos de requerimentos, como a concessão de outorga e a autorização de poços, consulta de informações – a exemplo do monitoramento do nível dos reservatórios de água e das chuvas urbanas -, outorga de uso e simulação da conta de água e entrega de documentos para cadastro. O serviço surgiu para acompanhar a demanda atual, levando em consideração a redução da burocracia, a maior acessibilidade, a possibilidade de interatividade e a transparência. “Buscamos prestar um serviço público de excelência. O parâmetro da Adasa é bem elevado, é não é por uma questão de satisfação pessoal, mas de reconhecimento da nossa obrigação, porque o cidadão merece isso, ele paga por isso e nós temos a obrigação de estar 24 horas por dia buscando formas de levar até ele um serviço ágil e eficiente”, destacou o diretor-presidente da Adasa, Raimundo da Silva Ribeiro Neto. Segundo o chefe de Tecnologia da Informação da Adasa, Geraldo Barcellos, a estratégia da criação do aplicativo foi aproximar a agência do cidadão. “É um aplicativo que vai estar disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Vai evitar a burocracia e acabar com filas e deslocamentos desnecessários. O terceiro ponto é a transparência, de modo que todos os dados e informações estão lá”, afirmou. O aplicativo pode ser acessado pela credencial do Gov.br e também tem interação e compartilhamento com o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Governo do Distrito Federal (GDF).
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Audiência pública discute recarga artificial de aquíferos no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará a Audiência Pública nº 05/2024 no dia 3 de outubro, às 10h. O principal objetivo é coletar subsídios e informações adicionais sobre a minuta de resolução que estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos, utilizando águas pluviais captadas nas coberturas de empreendimentos no DF. A minuta proposta pela Adasa visa melhorar a disponibilidade da água e fortalecer a gestão dos recursos hídricos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os sistemas permitirão que a água da chuva seja direcionada para o solo, contribuindo para a recarga dos aquíferos subterrâneos. A resolução define os tipos de dispositivos que podem ser utilizados, como valas e poços de infiltração, e estabelece critérios técnicos para sua implementação. Além disso, a minuta proíbe a instalação desses sistemas em áreas contaminadas e exige que empreendimentos com áreas significativas contratem profissionais qualificados para o projeto e execução. A minuta de resolução proposta pela Adasa visa melhorar a disponibilidade da água e fortalecer a gestão dos recursos hídricos, promovendo vantagens ambientais significativas. Com essa iniciativa, a Agência busca não apenas otimizar o uso desse recurso, mas também garantir que as práticas de manejo hídrico sejam sustentáveis e seguras para o meio ambiente e a população. A participação da sociedade na audiência pública é fundamental para enriquecer o debate e aprimorar as diretrizes propostas. O evento ocorrerá de forma presencial e virtual, com transmissão simultânea por videoconferência, permitindo que usuários, agentes e demais interessados participem ativamente. A audiência será realizada no Auditório Humberto Ludovico, localizado na sede da Adasa, no Sain, antiga Rodoferroviária de Brasília. Os participantes poderão enviar contribuições escritas até às 18h do dia 6 de outubro, através do e-mail: AP-005-2024@adasa.df.gov.br. A minuta de resolução e os documentos que a fundamentam estão disponíveis no site da Adasa, na seção “Audiências Públicas em andamento”. Além disso, a audiência será gravada e a gravação estará disponível na mesma página da audiência para que todos possam acompanhar as discussões posteriormente. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site oficial da Adasa. *Com informações da Adasa
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Minuta sobre implantação de sistema de recarga de aquíferos será discutida em nova data
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) convida todos os usuários, agentes e interessados nos serviços públicos de drenagem e manejo de águas pluviais a participar da Audiência Pública nº 005/2024, que tem como objetivo coletar subsídios e informações adicionais referentes à minuta de resolução que estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos. Audiência pública vai debater a resolução que estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos | Foto: Divulgação/ Adasa O evento, que seria realizado no dia 25 de setembro, foi adiado para 3 de outubro, a partir das 10h, na sede da Adasa, localizada na antiga Rodoferroviária de Brasília. Os interessados também poderão acompanhar a reunião por um link que será disponibilizado por meio de um pop-up na página institucional do órgão regulador, no dia do evento. A agência receberá contribuições ao texto até às 18h do dia 6 de outubro de 2024, pelo e-mail: AP-005-2024@adasa.df.gov.br. A minuta de resolução e os documentos relacionados estarão disponíveis no site da Adasa, na seção Audiências Públicas em andamento. O evento será gravado e a gravação ficará acessível na mesma página da audiência, permitindo que todos possam acompanhar as discussões mesmo após a realização do encontro. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site da Adasa. *Com informações da Adasa
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Audiência pública discutirá o marco regulatório da bacia hidrográfica do Ribeirão Extrema
Com o objetivo de coletar subsídios e informações adicionais sobre a minuta de resolução que estabelece o marco regulatório da bacia hidrográfica do Ribeirão Extrema, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará audiência pública em 11 de setembro, às 14h, na sede da Emater, localizada no Núcleo Rural Rio Preto, no Km 10 da DF-320. Arte: Adasa Inserida na bacia hidrográfica do Rio Preto, a bacia do Ribeirão Extrema possui cerca de 24.730 hectares, com predomínio de atividades agropecuárias. A audiência pública vem para complementar a consulta pública em andamento (CP-004-2024). Os documentos que fundamentam a minuta de resolução, como o relatório da Análise de Impacto Regulatório, a nota técnica e a minuta da resolução podem ser acessados podem ser acessados neste link. A audiência será presencial, mas também poderá ser acompanhada ao vivo por videoconferência, com a gravação disponibilizada posteriormente no site da Adasa, garantindo transparência e participação da sociedade nas discussões sobre a gestão hídrica na região. A agência receberá contribuições ao texto da minuta da resolução até as 18h de 20 de setembro. As sugestões devem ser enviadas para endereço eletrônico cp-004-2024@adasa.df.gov.br. Após análise da área técnica e aprovação da diretoria colegiada, a Adasa publicará resolução sobre o tema no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site da Adasa. *Com informações da Adasa
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Acordo dá continuidade ao Programa Produtor de Água no Pipiripau
Catorze instituições assinaram o novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau. Implementado em julho de 2012, o projeto orienta, incentiva e apoia os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca. O coordenador de apoio ao sistema de gerenciamento de recursos hídricos do DF, Wendel Lopes, classifica o novo acordo como um marco. “Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 30 milhões em serviços ambientais na bacia. É um projeto reconhecido nacional e internacionalmente”, comemorou Lopes. Autoridades destacaram a importância desse projeto, que promove o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF | Foto: Divulgação/ Adasa Participaram da assinatura as seguintes instituições: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Embrapa Cerrados, Instituto Brasília Ambiental, Rede Pede Planta, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF), Programa Brasil da TNC e Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade”” assinatura=”Antonio Gutemberg, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal,” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a assinatura do acordo de cooperação, as autoridades destacaram a importância desse projeto que, além de promover o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF, é um exemplo de trabalho coletivo, transversal, que envolve 14 instituições em torno do bem mais precioso da humanidade: a água. “Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade. Não é fácil fazer um acordo ouvindo a parte jurídica de 14 órgãos e tendo um diálogo fino com a União”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Antonio Gutemberg. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias. “É um grande prazer participar desse projeto, pois isso equivale a criar água. Temos um exemplo notável com o Pipiripau e estamos prontos para repetir isso, com a ajuda de todos os nossos parceiros, na Bacia do Descoberto. Já iniciamos o chamamento público para isso, em áreas desprotegidas”, destacou Toti. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente da Emater, Cleison Medas Duval, explicou o papel desempenhado junto aos produtores, compreendendo os desafios em termos de produção, questões sociais e ambientais. “Trabalhamos em três dimensões essenciais: economia, social e ambiental, considerando também as dificuldades enfrentadas pelas famílias e em colaboração com várias instituições para alcançar nossos objetivos. Sabemos que a pressão urbana é grande, mas devemos cuidar do que temos hoje, e os agricultores são fundamentais nesse processo. Este é um projeto importante, e cada parceiro desempenha um papel crucial na busca por soluções para a escassez de água em nossa região”, reforçou Duval. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, não é possível falar de água sem falar de Cerrado “e a gente está à disposição para qualquer projeto que seja para reflorestamento ou para preservação do Cerrado”. [Olho texto=”“O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos”” assinatura=”Fernando Antonio Rodriguez, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, lembrou que há muita água no DF, mas que é preciso usá-la de maneira eficiente. “O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos. Isso vai muito além do plantio de árvores e reflorestamento. Envolve, principalmente, a conscientização sobre o ciclo hidrológico e a compreensão sobre os processos de captação de água da chuva, tanto no solo quanto nas camadas subterrâneas”, lembrou Rodriguez. Segundo o professor da UnB, Ricardo Gaspar, a cooperação viabiliza a oportunidade de colocar estudantes e profissionais universitários para atuar nesse tipo de projeto. “Nossos estudantes atuam nessas áreas, realizando monitoramento geológico e propondo estratégias para aprimorar a recuperação desses espaços com o objetivo de elevar tanto a qualidade ambiental quanto a qualidade social”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos, acredita que o programa produtor de água não promove apenas o aumento quantitativo e qualitativo da água, mas a conscientização sobre a importância desse recurso vital. “Este programa tem um impacto social significativo, reduzindo enchentes e melhorando o saneamento rural. Ao implementá-lo, especialmente nas nascentes, berço das águas do país, enfatizamos a preservação dessas fontes naturais, a restauração das áreas de mata ciliar e a proteção permanente desses ecossistemas vitais. A próxima etapa importante é quantificar esses benefícios para buscar novas parcerias com órgãos governamentais, setor privado e sociedade civil para fortalecer o programa. Este é o momento propício para planejar nosso futuro e definir metas”, enfatizou. Para finalizar o evento, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, lembrou que a participação ativa da população é crucial. “Muitas vezes, a sociedade deseja contribuir, mas precisa ser informada e motivada”, contou. Ribeiro destacou, ainda, a importância da colaboração entre diversos setores. “A água é um recurso valioso, e todos nós desempenhamos um papel importante na sua valorização. Quero parabenizar não apenas os envolvidos nesse trabalho, mas também a sociedade por sua disposição em ajudar a melhorar o aproveitamento desse recurso tão precioso. É um privilégio estar ao lado de parceiros e colegas que compartilham da mesma visão”, concluiu. *Com informações da Adasa
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DF mais preparado para enfrentar a seca
O Distrito Federal está em situação confortável para iniciar o período da seca. Apesar de ter chovido menos em 2022 do que nos últimos três anos, os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria estão com 99% de seus volumes totais. O reforço de Corumbá IV, que poderá fornecer até 1,4 mil litros de água por segundo para a região, afasta ainda mais as chances de uma crise. [Olho texto=”“Temos a Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, com produção de 700 litros de água por segundo; o Sistema Bananal, com 500 litros por segundo, e a ETA Gama, com 320 litros por segundo. O manejo dessas três fontes de abastecimento ajuda a poupar nossos reservatórios mais importantes”” assinatura=”Carlos Eduardo Borges Pereira, diretor de Operação e Manutenção da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] A estratégia para proporcionar mais segurança hídrica está em diminuir a pressão em cima dos três principais reservatórios do DF: Descoberto, Santa Maria e Paranoá. É o que explica o diretor de Operação e Manutenção da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Carlos Eduardo Borges Pereira. “Temos a ETA [Estação de Tratamento de Água] Lago Norte, com produção de 700 litros de água por segundo; o Sistema Bananal, com 500 litros por segundo, e a ETA Gama, com 320 litros por segundo. O manejo dessas três fontes de abastecimento ajuda a poupar nossos reservatórios mais importantes”, detalha o diretor. Além da boa gestão de sistemas e mananciais, a Caesb conta com a água vinda de Corumbá IV para manter o abastecimento em situação adequada. Carlos Eduardo calcula que, na atual fase de pré-operação, a estrutura envie cerca de 500 litros por segundo para o DF. “Vamos usar mais ou menos esse sistema de acordo com a necessidade”, informa. “O objetivo é administrar o estoque de Santa Maria e do Descoberto”. O reforço de Corumbá IV, que poderá fornecer até 1,4 mil litros de água por segundo para o Distrito Federal, afasta ainda mais as chances de uma crise hídrica | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Rede integrada Muita coisa mudou na estrutura de abastecimento do DF. No passado, mais de 60% da água consumida na capital federal vinham do reservatório do Descoberto. Hoje, com a maior parte da rede de fornecimento interligada, fica difícil fazer esse cálculo. Isso porque uma mesma região pode ser abastecida por mais de um sistema. No passado, mais de 60% da água consumida na capital vinham do reservatório do Descoberto | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília Outra mudança essencial para garantir a atual segurança hídrica diz respeito à otimização do uso dos reservatórios. De acordo com o superintendente de Recursos Hídricos da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Gustavo Carneiro, o consumo de cada um dos sistemas é balizado por um estudo anual. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não se trata mais de captar e estocar a água da chuva para ser usada ao longo do ano”, aponta Carneiro. “O DF faz simulações de como será o comportamento dos três principais reservatórios, com base em previsões de retiradas. Essa resolução, chamada de Curva de Acompanhamento, é publicada pela Adasa sempre ao final da estação chuvosa”. A curva é acompanhada de perto ao longo do ano. Caso haja qualquer não conformidade, a Caesb é acionada para verificar o problema e tentar reverter a situação. “Dessa forma, impedimos que um reservatório chegue ao final da estação com nível muito baixo”, pontua o gestor. “Poucos estados no Brasil têm esse nível de operação”.
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Atuação eficiente na fiscalização dos serviços públicos
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) se tornou a primeira entidade reguladora do país a aplicar a metodologia completa do Projeto Acertar. O método, desenvolvido pelo Governo Federal em parceria com a Associação Brasileira de Agências Reguladoras (Abar), possibilita a avaliação precisa de dados fornecidos por empresas prestadoras de serviços públicos de água e esgotamento sanitário ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Segundo a proposta do Guia Acertar, a Adasa teria até cinco anos para alcançar o nível completo de aplicação, mas o órgão optou por executar a metodologia desde já | Foto: Divulgação/Adasa A aplicação integral da metodologia de auditoria e certificação, que inclui testes de confiança e exatidão das informações, garante uma atuação mais eficiente do ente regulador na fiscalização dos serviços públicos e na elaboração de normas disciplinadoras do setor. Entre os aspectos avaliados por meio do Acertar, estão o atendimento, a continuidade do serviço prestado, a qualidade da água tratada e do efluente lançado nos rios e a modicidade da tarifa. De acordo com a proposta de implementação do Guia Acertar, a Adasa teria até cinco anos para alcançar o nível completo de aplicação, que inclui cinco etapas, mas o órgão optou por executar, desde já, a metodologia. *Com informações da Adasa
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