GDF anuncia medidas para fortalecer proteção e agilizar investigação de crimes contra mulheres
Reconhecido como referência no enfrentamento à violência doméstica, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai fortalecer ainda mais sua rede integrada de proteção às mulheres. A vice-governadora Celina Leão anunciou, nesta sexta-feira (15), quatro novas medidas voltadas a ampliar a eficiência e a agilidade na investigação de crimes de feminicídio, além de oferecer suporte para romper o ciclo de violência sofrido pelas vítimas. Foram anunciadas quatro novas medidas voltadas a ampliar a eficiência e a agilidade na investigação de crimes de feminicídio | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Precisamos realmente ampliar essa busca por ajuda, e nossos órgãos estão preparados para isso. Não há dúvida de que temos a melhor rede de proteção do Brasil” Celina Leão, vice-governadora “Nós estamos discutindo uma atualização do protocolo em casos de feminicídio — primeiramente, porque 70% das mulheres que morreram não tinham registro de ocorrência”, afirmou a gestora. “Esse é o primeiro passo para que possamos proteger as mulheres. Temos os outros 30% que foram fruto de estudo: 15% voltaram a se relacionar com os agressores e precisam de uma rede de proteção para que saiam do ciclo de violência; para isso temos programas de qualificação. como RenovaDF e QualificaDF, e 15% tinham medidas protetivas e vieram a óbito.” A vice-governadora detalhou: “Essas medidas estavam inativas, por isso mudamos a portaria; e, depois disso, não perdemos nenhuma mulher debaixo do programa Viva Flor [dispositivo entregue nas delegacias especializadas que permite o acionamento da polícia em caso de risco da vítima]. Mas precisamos realmente ampliar essa busca por ajuda, e nossos órgãos estão preparados para isso. Não há dúvida de que temos a melhor rede de proteção do Brasil.” Ações integradas José Werick: “O nosso protocolo serve de modelo para todas as polícias do país. Vamos construir aqui uma atualização no sentido de avançar para fornecer uma resposta imediata na proteção da mulher” As ações foram criadas a partir de uma reunião entre a vice-governadora, os secretários da Casa Civil, da Mulher, de Justiça e Cidadania e de Segurança Pública, o delegado-chefe da Polícia Civil, integrantes da Controladoria-Geral da PCDF e a presidente da Comissão de Prevenção e Combate ao Feminicídio do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no Salão Nobre do Palácio do Buriti e destacado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. “Daí a importância do papel da imprensa na cobertura e divulgação das informações, para que a gente possa aumentar a conscientização da população e as denúncias dos casos”, disse. A primeira medida trata da atualização do protocolo de investigação de feminicídio. O objetivo é reforçar pontos que já integram o procedimento, mas para os quais a comissão do MPDTF sugeriu reforço. São eles o feminicídio tentado em razão de casos de lesão corporal ou ameaça grave; suicídio e morte aparente natural das mulheres; desaparecimento de mulheres e feminicídio por discriminação no caso de vítimas transgênero. “O nosso protocolo é pioneiro, foi criado em 2017 e revisado em 2020”, explicou o delegado-chefe da PCDF, José Werick. “Ele serve de modelo para todas as polícias do país. As sugestões do MPDFT já constam nos nossos protocolos de investigação em crimes que envolvem feminicídio, mortes de transgêneros e desaparecimento de mulheres. Vamos construir aqui uma atualização no sentido de avançar para fornecer uma resposta imediata na proteção da mulher.” O alinhamento será feito por meio de uma câmara técnica permanente, com integrantes do MPDFT e da PCDF. Acesso à informação Alexandre Patury: "Para a mulher que adere à medida protetiva no Distrito Federal, a chance de morrer é muito baixa, é menor do que em um acidente de carro" Com o objetivo de ampliar o acesso a informações importantes para a investigação, o GDF fará a regulamentação, por meio de decreto distrital, da Lei Federal nº 13.931/2019, que dispõe sobre a notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher. O objetivo é garantir que os hospitais públicos e privados forneçam o prontuário das vítimas para que seja possível constatar a tipificação do crime. O GDF também vai criar o Sistema Único Integrado da Rede de Proteção à Mulher em formato BI (Business Intelligence). A iniciativa será construída por órgãos do governo para coletar, reunir e organizar todas as informações referentes aos casos de violência contra a mulher. A intenção é dar agilidade e auxiliar na tomada rápida de decisões. Rompimento do ciclo de violência O último ponto diz respeito ao rompimento do ciclo de violência, com a priorização das vítimas no atendimento psiquiátrico e psicológico na rede pública de saúde do DF. O encaminhamento será feito pela Polícia Civil do DF ou pelas secretarias relacionadas ao tema, a partir da identificação durante os atendimentos e acolhimentos das vítimas. [LEIA_TAMBEM]“Para a mulher que adere à medida protetiva no Distrito Federal, a chance de morrer é muito baixa, é menor do que em um acidente de carro”, pontua o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. “O nosso desafio é fazer com que esses 70% [de mulheres que não denunciam] levem a informação ao Estado. Já passaram mais de duas mil mulheres no Viva Flor; temos neste momento 1,2 mil, e nenhuma delas morreu. Precisamos furar essa bolha, para fazer com que elas sejam ajudadas pelo Estado.” O governo tem reforçado a campanha para que as mulheres busquem ajuda por meio dos canais de denúncia – 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar), 156 opção 6 (Central 156 do GDF), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online –, e tem feito estudos para determinar o perfil dos agressores e das vítimas de violência doméstica. As pesquisas são conduzidas pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Confira, abaixo, os espaços especializados em atendimento psicológico disponíveis no DF. ⇒ Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF ⇒ Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania ⇒ Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia ⇒ Centro de Referência da Mulher Brasileira ⇒ Centro Especializado de Atendimento à Mulher ⇒ Espaços Acolher, vinculados à Secretaria da Mulher.
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GDF inaugura novo Espaço Acolher para fortalecer rede de proteção à mulher
Com o objetivo de ampliar e descentralizar o atendimento especializado às famílias em situação de violência doméstica, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta terça-feira (8), o novo Espaço Acolher – Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores da Violência Doméstica. Localizado na entrequadra 112/312 da Asa Sul, o equipamento público funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com capacidade para atender até 20 pessoas ao mesmo tempo. "O nosso trabalho é democratizar esse tipo de acesso", ressaltou a governadora em exercício Celina Leão, na inauguração do Espaço Acolher da Asa Sul | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A unidade vai substituir a que atualmente funciona no Edifício Fórum Desembargador José Leal Fagundes, no SMAS Trecho 3, e é mais uma política pública traçada por este GDF no enfrentamento e combate à violência de gênero. O espaço, cedido pela Polícia Civil do DF, foi todo reformado e mobiliado pela equipe especializada da Secretaria da Mulher, o que demandou um investimento de R$ 250 mil. “Esse local estava inutilizado e nós fizemos um convênio com a Polícia Civil, que nos cedeu a área. Aqui vamos conseguir atender toda a família. Nós recebemos muitos casos de violência doméstica, lesão corporal, muitas situações que precisam de atendimento psicológico e, neste local, tenho certeza de que haverá esse acolhimento em rede. O nosso trabalho é democratizar esse tipo de acesso. Temos equipamentos como esse na região Norte, Sul e mais um agora aqui no Plano Piloto, para que consigamos dar a efetividade e a resposta imediata para proteger as nossas mulheres”, afirmou a governadora em exercício Celina Leão. O Espaço Acolher oferece atendimento gratuito a pessoas em situação de violência doméstica A nova unidade do Plano Piloto possui 130 m² de área útil, salas de atendimento individualizadas e equipe técnica formada por 12 profissionais, entre psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e gestores. Os Espaços Acolher são unidades vinculadas à Secretaria da Mulher para oferecer atendimento gratuito e multidisciplinar a pessoas envolvidas em contextos de violência doméstica, conforme estabelecido pela Lei Maria da Penha. Essas unidades e outros equipamentos públicos administrados pela Secretaria da Mulher somaram mais de 16,6 mil atendimentos somente em 2024. "Não tem como a gente debater sobre a proteção à mulher sem envolver também o homem", destacou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira “Essa é uma política pública ímpar na nossa cidade, que vários outros locais têm procurado implementar, porque não tem como a gente debater sobre a proteção à mulher sem envolver também o homem. Com isso, estamos democratizando o acesso com mais uma unidade na Asa Sul, principalmente por ser um local central, onde a gente une várias cidades”, esclareceu a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A porta de entrada nos espaços pode ser por dois caminhos: encaminhamento judicial ou demanda espontânea, para maiores de 18 anos. O atendimento inclui escuta psicossocial, orientação sobre direitos e ações voltadas à responsabilização de agressores. Acolhimento "Essa entrega contribui muito com a nossa atividade e com o nosso empenho", destacou a comandante-geral da PMDF, Ana Paula Habka O novo núcleo é voltado não só ao acolhimento e fortalecimento de mulheres vítimas, mas também à escuta e responsabilização dos autores de violência doméstica. A partir de uma abordagem com base no gênero e direitos humanos, o atendimento busca reduzir a reincidência, promover a reconstrução de vínculos familiares seguros e prevenir novos episódios de violência. Para a comandante-geral da Polícia Militar, Ana Paula Habka, a inauguração vem para somar a gestão especializada no atendimento à mulher feita pela corporação: “Essa entrega contribui muito com a nossa atividade e com o nosso empenho. As forças de segurança estão todas integradas com o governo. E dentro da Polícia Militar estamos investindo nos nossos policiais e dentro das nossas unidades para que qualquer pessoa que tenha problema com violência doméstica possa ir aos nossos quartéis, que teremos lá uma equipe preparada para acolher. E esse espaço traz essa integração, que faz com que a gente feche e acabe com o ciclo de violência doméstica.” [LEIA_TAMBEM]Atualmente, o Distrito Federal conta com outras unidades em funcionamento, além da nova inaugurada no Plano Piloto: Espaço Acolher – Brazlândia → Telefone: (61) 99103-0058 → E-mail: agenda.nafavdbrz@gmail.com → Endereço: TJDFT Área Especial 04 lote 04 ST. Tradicional – CEP: 72.720-640 → Funcionamento: Segunda a sexta, 12h às 19h Espaço Acolher – Gama → Telefone: (61) 99120-5114 → E-mail: geafavd.gama@mulher.df.gov.br → Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça do Gama – Setor Industrial → Funcionamento: Segunda a sexta, 12h às 19h Espaço Acolher – Paranoá → Telefone: (61) 3369-4784 / (61) 99206-6281 → E-mail: geafavd.paranoa@mulher.df.gov.br → Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça – Grandes Áreas → Funcionamento: Segunda a sexta, 12h às 19h Espaço Acolher – Planaltina → Telefone: (61) 99128-9921 → E-mail: geafavd.planaltina@mulher.df.gov.br → Endereço: Ed. Promotoria de Justiça, Setor Tradicional → Funcionamento: Segunda a sexta, 12h às 19h Espaço Acolher – Santa Maria → Telefone: (61) 3394-6863 / (61) 99969-3363 → E-mail: geafavd.santamaria@mulher.df.gov.br → Endereço: QR 211, Conj. A, Lote 14 → Funcionamento: Segunda a sexta, 9h30 às 17h Espaço Acolher – Sobradinho → Telefone: (61) 99501-6007 → E-mail: geafavd.sobradinho@mulher.df.gov.br → Endereço: Ed. Gran Via – 1º andar – Sala 115 → Funcionamento: Segunda a sexta, 9h às 18h Espaço Acolher – Samambaia → Telefone: (61) 99226-2858 → E-mail: geafavd.samambaia@mulher.df.gov.br → Endereço: QS 406 Conj. E Lote 3 Loja 4 – Ed. Arena Mall → Funcionamento: Segunda a sexta, 9h às 18h Espaço Acolher – Ceilândia → Telefone: (61) 98314-0882 → E-mail: geafavd.ceilandia@mulher.df.gov.br → Endereço: ONM 02, Conj. F, Lote 1/3 – Ceilândia Centro → Funcionamento: Segunda a sexta, 9h às 18h.
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Espaço Conciliar conta com nova linha de ônibus
Em atendimento a um pedido da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) criou uma linha de ônibus para o Espaço Conciliar, na 909 Norte. O itinerário ajuda a assegurar o acesso da população aos serviços jurídicos e essenciais disponibilizados pela DPDF em parceria com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Nova linha facilita o acesso das pessoas ao Espaço Conciliar | Foto: Divulgação/DPDF “Esta medida será de grande valia para garantir o acesso da população aos serviços jurídicos e essenciais disponibilizados pela DPDF, especialmente para aqueles que dependem exclusivamente do transporte público”, resume o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Percurso “A iniciativa visa a garantir que cidadãos em situação de vulnerabilidade tenham condições adequadas de locomoção para buscar assistência jurídica gratuita e resolver conflitos de maneira célere e eficiente” Celestino Chupel, defensor público-geral O defensor público-geral, Celestino Chupel, comemora a medida como um avanço significativo na democratização do acesso à Justiça e aos serviços essenciais prestados à população: “A iniciativa visa a garantir que cidadãos em situação de vulnerabilidade tenham condições adequadas de locomoção para buscar assistência jurídica gratuita e resolver conflitos de maneira célere e eficiente”. A linha 116.5, que será operada pela Viação Piracicabana, vai sair da Rodoviária do Plano Piloto em seis horários, de segunda a sexta-feira. O embarque será pelo Box 2, da Plataforma C, nos seguintes horários: 7h30, 8h30, 9h30, 11h30, 12h30 e 13h30. A tarifa será de R$ 3,80. O serviço vai até o local pelo Eixo Monumental e pelas vias W4 e W5 Norte, no sentido ida, e pelo Setor Recreativo Parque Norte (contornando o Autódromo), no trajeto de volta, para a Rodoviária do Plano Piloto. Espaço Conciliar O Espaço Conciliar aprimora o atendimento jurisdicional e a cultura de paz e mediação com magistrados, promotores e defensores públicos, por meio de fluxos organizados para inovar a entrega jurisdicional e agilizar o atendimento, desburocratizar a entrega de documentos e aumentar a satisfação dos cidadãos. A iniciativa possibilita que as equipes das instituições, a partir de triagem apropriada, identifiquem a viabilidade de resolução das questões sem interposição de ação judicial e as solucionem por meio de sessão de mediação ou conciliação in loco e gratuita, conduzida por colaboradores capacitados, com posterior homologação de sentença por magistrado exclusivo do projeto. O local foi criado com o intuito de permitir mediações pré-processuais aos moradores do DF, especialmente a população hipossuficiente, de forma a proporcionar uma solução menos burocrática e mais célere para revolucionar o atendimento jurisdicional. O espaço oferece serviços de mediação, conciliação, exames de DNA, pedidos de creche pública, ações na área de Fazenda Pública, ações da Codhab, de família e cíveis, além de serviços gratuitos de transporte público em parceria com o BRB Mobilidade e a Semob-DF, entre outras. Desde janeiro deste ano, o Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Saúde também funciona no local. Além disso, representantes das universidades jurídicas que fazem parte do programa de interação acadêmica da Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da DPDF prestam serviços ao público atendido nesse espaço. *Com informações da Defensoria Pública do DF
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Espaços Acolher ultrapassam 9,5 mil atendimentos psicossociais de situações de violência familiar
“Não conseguimos mudar a história, mas a partir dela, estimulamos a reflexão sobre as possibilidades para o futuro. É uma forma de ressignificar o passado pensando numa cultura menos violenta”. É assim que Rodrigo Dantas, psicólogo do Espaço Acolher do Plano Piloto, define o papel das unidades responsáveis pelo atendimento psicossocial gratuito a autores e vítimas de violência doméstica. O projeto foi criado há 21 anos sob o nome de Núcleos de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica (Nafavd) e hoje conta com nove espaços distribuídos pelo Distrito Federal sob gestão do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria da Mulher (SMDF). O Espaço Acolher já registrou 9,5 mil atendimentos nos núcleos de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Paranoá e Planaltina | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa é uma política pública que já estava funcionando, então o que fizemos foi ampliar. Porque não dá para falar de proteção à mulher sem envolver o homem, sem fazer esse trabalho reflexivo com eles. Queremos conscientizar que a agressão é uma covardia e trabalhar para que a violência não seja cometida novamente”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ao lembrar que esta gestão inaugurou as novas unidades de Ceilândia, Sobradinho e Samambaia. “O aumento no número de atendimentos nos Espaços Acolher de 2023 para cá mostra a importância dessa iniciativa, que protege as mulheres vítimas de violência e também tem um trabalho fundamental de conscientização dos homens” Celina Leão, vice-governadora do DF Os equipamentos são os únicos locais voltados para o atendimento de autores, que são a maior parte do público. No ano passado, quando as unidades fizeram 9.604 atendimentos, 7.152 foram de suspeitos de violência. Este ano, o projeto conseguiu atingir ainda mais pessoas. De janeiro até outubro já foram registrados 9,5 mil atendimentos nos núcleos de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Paranoá e Planaltina. “O aumento no número de atendimentos nos Espaços Acolher de 2023 para cá mostra a importância dessa iniciativa, que protege as mulheres vítimas de violência e também tem um trabalho fundamental de conscientização dos homens. Isso nos mostra que estamos seguindo no caminho certo e avançando no combate à violência doméstica”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Objetivo “Esse espaço é muito raro na sociedade, porque é onde os homens podem falar e repensar padrões”, afirma Sara Pires de Castro, psicóloga do Espaço Acolher do Paranoá Com equipes multidisciplinares formadas por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, os Espaços Acolher visam conscientizar autores e vítimas sobre a violência doméstica por meio de atendimentos individuais e em grupo. O acolhimento é voltado a homens e mulheres envolvidos em casos tipificados pela Lei Maria da Penha que são encaminhados pelo Poder Judiciário. O local também atende em formato porta aberta para demandas espontâneas. “Não dá para falar de proteção à mulher sem envolver o homem, sem fazer esse trabalho reflexivo com eles. Queremos conscientizar que a agressão é uma covardia e trabalhar para que a violência não seja cometida novamente” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Em encontros que duram de três a quatro meses, os acolhidos são estimulados a desconstruir o machismo, a desnaturalizar a violência doméstica, a se comunicar de forma não violenta e a expressar sentimentos. “Esse espaço é muito raro na sociedade, porque é onde os homens podem falar e repensar padrões. Durante esse tempo nós estamos plantando uma sementinha e temos relatos de homens que ao longo dessa caminhada mudaram tanto nas relações pessoais como de trabalho. É um trabalho que acreditamos muito”, defende Sara Pires de Castro, psicóloga do Espaço Acolher do Paranoá. Elinaldo Santana foi um dos acolhidos pelo espaço. Ele foi encaminhado a uma unidade após se desentender com a enteada. “Conheci o local por causa de uma discussão entre família. Desde então muita coisa mudou. Pelas conversas com os profissionais, fui vendo que até as palavras podem se tornar uma agressão. Já estou saindo mais leve a cada sessão, porque estou aprendendo e querendo mudar”, comenta. “Hoje posso falar a cada homem que pense um pouco antes de agir, que se coloque no lugar da sua companheira, mãe ou irmã para que não venha colocar ninguém em sofrimento”, diz Elinaldo Santos, um dos acolhidos pelo espaço | Foto: Reprodução “No começo eu não queria nem falar, mas agora acho muito incrível a possibilidade de dialogar. Hoje posso falar a cada homem que pense um pouco antes de agir, que se coloque no lugar da sua companheira, mãe ou irmã para que não venha colocar ninguém em sofrimento”, diz. Política continuada Em novembro, a política pública completou 21 anos de atuação no DF. A marca foi celebrada em sessão solene na Câmara Legislativa do DF com a presença de integrantes do GDF e dos servidores das unidades que foram homenageados com menções honrosas pelo serviço prestado. Confira as unidades do Espaço Acolher Plano Piloto Endereço: Ed. Fórum Desembargador José Leal Fagundes (SMAS Trecho 3, Lote 4/6, Bloco 5, Térreo) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99323-6567 e geafavd.planopiloto@mulher.df.gov.br Brazlândia Endereço: Tribunal de Justiça do Distrito Federal (Área Especial 4, Lote 4, St. Tradicional) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99103-0058 e agenda.nafavdbrz@gmail.com Ceilândia Endereço: QNM 2, conjunto F, Lote 1/3 Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Contato: (61) 98314-0882 e geafavd.ceilandia@mulher.df.gov.br Gama Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça do Gama (Quadra 1, Lotes 860/800, Setor Industrial) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99120-5114 e geafavd.gama@mulher.df.gov.br Paranoá Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça do Paranoá (Quadra 4, Conjunto B, Lote 1, Grandes Áreas) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 3369-4784, (61) 99206-6281 e geafavd.paranoa@mulher.df.gov.br Planaltina Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça de Planaltina (Área Especial 10/A, Setor Tradicional, Salas 118, 120, 122 e 124) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99128-9921 e geafavd.planaltina@mulher.df.gov.br Samambaia Endereço: Ed. Arena Mall (QS 406, Conjunto E, Lote 3, Loja 4) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Contato: (61) 99226-2858 e geafavd.samambaia@mulher.df.gov.br Santa Maria Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça de Santa Maria (QR 211, Conjunto A, Lote 14) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h Contato: (61) 3394-6863, (61) 99969-3363 e geafavd.santamaria@mulher.df.gov.br Sobradinho Endereço: Prédio da Defensoria Pública (Quadra 3, Lote Especial 5, Edifício Gran Via, 1º andar, Sala 115) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Contato: (61) 99501-6007 e geafavd.sobradinho@mulher.df.gov.br.
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Servidores são homenageados pelos 21 anos dos Espaços Acolher
Os 21 anos dos Espaços Acolher, antes conhecidos como Núcleos de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica, foram celebrados nesta terça-feira (19), na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A sessão solene, promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF), reuniu autoridades, representantes da sociedade civil e, principalmente, os protagonistas dessa política pública: os servidores que, dia após dia, transformam vidas com seu trabalho. Um dos pontos altos da solenidade foi a entrega de Menções de Louvor a 65 servidores, reconhecendo suas contribuições fundamentais para o sucesso dessa iniciativa pioneira no enfrentamento à violência doméstica. Desde a criação dos núcleos, em 2003, antes mesmo da promulgação da Lei Maria da Penha, os Espaços Acolher têm atuado de forma multidisciplinar, unindo o atendimento psicossocial às vítimas e a orientação e responsabilização de autores de violência. A sessão solene reuniu autoridades, representantes da sociedade civil e, principalmente, os protagonistas dessa política pública: os servidores | Foto: Divulgação/SMDF Durante a solenidade, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou o impacto dos Espaços Acolher na construção de uma sociedade mais segura e igualitária. Em seu discurso, ela enfatizou que a atual gestão renomeou para criar um ambiente mais acolhedor e acessível, especialmente para os autores de violência, promovendo o diálogo e a conscientização. “Hoje, estamos aqui para celebrar uma política pública que salva vidas e promove transformações reais. É preciso educar os homens para rompermos com a violência machista e dar às mulheres a chance de reconstruir suas vidas com dignidade e autonomia. Esta é a essência do que os Espaços Acolher representam”, declarou a secretária. Desde sua criação, os Espaços Acolher têm se destacado pela abordagem multidisciplinar, oferecendo suporte psicológico, social e pedagógico a vítimas e autores de violência. Em 2023, as nove unidades espalhadas pelo Distrito Federal realizaram mais de 9 mil atendimentos, com 78% focados nos autores de violência. Esse trabalho, que busca reeducar e conscientizar os agressores, tem contribuído significativamente para prevenir novos casos de violência. Desde sua criação, os Espaços Acolher têm se destacado pela abordagem multidisciplinar, oferecendo suporte psicológico, social e pedagógico a vítimas e autores de violência O presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz, também enfatizou o impacto positivo do trabalho realizado pelos núcleos. “Temos a convicção de que ações como essas reforçam o nosso compromisso com a proteção da mulher. Essa homenagem é muito importante para nós, cidadãos, pois reconhece aqueles que cuidam tão bem das famílias em situação de risco de violência doméstica”, concluiu o presidente. Homenagem aos servidores Atualmente, os Espaços Acolher atendem homens e mulheres de forma gratuita, promovendo grupos reflexivos sobre responsabilização de agressores e fortalecimento das vítimas. Entre os homenageados, a psicóloga Dalila Almeida, que atua no Espaço Acolher de Sobradinho, emocionou os presentes ao compartilhar a realidade do trabalho nos núcleos. “O trabalho que fazemos é árduo, mas profundamente gratificante. Atuamos para reconstruir relações e dar novas perspectivas tanto para as vítimas quanto para os autores. Trabalhar em equipe, de forma integrada, é essencial para garantir resultados efetivos. Receber esse reconhecimento hoje é motivo de grande orgulho para mim e para todos os colegas.” A dedicação dos servidores reforça que a SMDF está transformando números em histórias de superação. Para o agente social Osmar Silva, que atua há 8 anos no Espaço Acolher do Plano Piloto, a Moção de Louvor foi um reconhecimento importante. “Já venho trabalhando nesta temática há muito tempo e, além de mim, com certeza todas as equipes se sentem lisonjeadas. São pessoas muito dedicadas e competentes.” Espaços Acolher O acesso é livre a todos, que de forma espontânea buscam informações e atendimentos sobre as questões de gênero ou são encaminhados pelo Ministério Público. O interessado deverá comparecer ao Espaço Acolher mais próximo com os seguintes documentos: RG e CPF. Unidades: Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho, Samambaia e Ceilândia. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Complexo Penitenciário da Papuda recebe ação sobre violência doméstica
Como parte das atividades do Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher (SMDF), em colaboração com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), promoveu ação educativa no Complexo Penitenciário da Papuda nesta quarta-feira (26), introduzindo o Espaço Acolher no ambiente prisional. O objetivo foi aumentar a conscientização sobre violência doméstica, promovendo reflexão e apoiando a construção de uma sociedade mais justa e livre de agressões. Equipes das secretarias da Mulher e de Segurança Pública, além de representantes do MPDFT, incentivam reflexões sobre a gravidade da violência | Foto: Divulgação/Seape “Enfrentar a violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A atividade contou com a participação de 30 internos, todos envolvidos em casos de violência doméstica. Foi discutida a responsabilidade dos autores de violência, os impactos sobre as vítimas e a importância da mudança de comportamento para romper o ciclo de agressões. Também foi oferecida a possibilidade de dar continuidade aos encontros, sugestão prontamente acatada pelos envolvidos, que assinaram os termos de anuência e interesse. “Enfrentar a violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva”, declarou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “O Governo do Distrito Federal tem trabalhado em conjunto e de forma transversal para transformar essa realidade. Ao levar o Espaço Acolher ao sistema prisional, buscamos conscientizar os autores de violência e oferecer um espaço de reflexão para a transformação de condutas.” Acompanhamento A psicóloga Paloma Fernandes, da SMDF – que participou da ação junto aos psicólogos Rodrigo Dantas e João Milton, também da secretaria – ressaltou a importância da ação: “A conscientização e o acompanhamento psicológico são essenciais para que os internos compreendam a gravidade de suas ações e trabalhem na mudança de comportamento. Esta iniciativa é um passo significativo para a reabilitação e prevenção de novas agressões”. Também estiveram presentes as promotoras de justiça Gabriela Gonzales e Andréa de Carvalho, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), e o delegado de polícia Marcelo Zago, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). A presença de diferentes profissionais e a abordagem humanizada tiveram como foco a premissa de que enfrentar a violência doméstica vai além da punição, envolvendo também educação, conscientização e acolhimento. Espaço Acolher Anteriormente distribuídos nas unidades do Núcleo de Atendimento à Família e ao Autor de Violência Doméstica, os espaços Acolher são unidades de atendimento que oferecem suporte multidisciplinar a homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica e familiar contra mulheres, conforme especifica a Lei Maria da Penha. Proporcionam um ambiente de escuta, reflexão e empoderamento para mulheres em situação de violência e trabalham na responsabilização e reeducação dos autores de violência. O acesso aos serviços pode ser feito por encaminhamento do Judiciário ou Ministério Público, ou ainda de forma espontânea, mediante apresentação de documentos pessoais e, se disponível, o número do processo judicial. Atualmente, há nove espaços Acolher em funcionamento no Distrito Federal. Confira os endereços. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Mães e filhos têm tarde especial no parque inspirado na Disney
Na tarde de quinta-feira (16), a Secretaria da Mulher (SMDF) proporcionou diversão às mães que fazem parte da rede de apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). São mulheres atendidas por programas como Empreende Mais Mulher e Mães Mais que Especiais, além de espaços como o Acolher e unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) e Casa da Mulher Brasileira (CMB). Mulheres atendidas por programas do GDF viveram uma quinta-feira divertida com atrações em que todo o público se sentiu aproveitando o melhor da infância | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF A festa foi no Parque de Diversões Happy Land, onde as mães, acompanhadas por seus filhos, somaram 1.200 pessoas que se divertiram com as atrações, brinquedos, espetáculos teatrais, shows e personagens temáticos do mundo Disney. Montado na Arena BRB Mané Garrincha, o espetáculo teve shows de fogos, iluminação e projeções em 3D, figurinos impecáveis, musicais e cenários criativos. Durante o evento, além das diversas atividades recreativas, houve também a entrega de lanches para todos os participantes, garantindo um momento de lazer e integração para as famílias presentes. Quinta-feira animada Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a comemoração da data foi mais do que especial este ano. “Acompanhar cada mãe com seus filhos numa tarde de diversão e promover experiências como esta é uma forma importante de democratizar o acesso aos eventos”, afirmou. “Essas iniciativas fortalecem os laços comunitários e oferecem oportunidades iguais para todos, independentemente de suas condições socioeconômicas”. Rafaela Silva com o pequeno Wendrey Caleb: “É uma experiência única, e tanto eu quanto o meu filho teremos uma recordação feliz para relembrar” Muitas mães reviveram a sua infância durante o passeio. “Foi uma quinta-feira muito especial”, disse Rafaela Silva, moradora de Samambaia e mãe de Wendrey Caleb, de 1 ano e 8 meses. “É uma experiência única, e tanto eu quanto o meu filho teremos uma recordação feliz para relembrar. Não teria como viver isso sem esse convite especial”. No desembarque dos ônibus da SMDF, que fizeram o transporte dos convidados vindos de vários pontos do DF, as crianças foram recepcionadas pelos personagens de histórias da Disney, como Mickey e Minnie, Pato Donald, Rei Leão e Homem-Aranha. Com os olhos brilhando, Izaias Kelvin, 19, se emocionou ao ver de perto a trupe: “Estou muito feliz em participar deste projeto”, contou. “Amo muito a minha mãe e estou me divertindo”. Universo Disney A Happy Land ficará em Brasília até 15 de junho, funcionando sempre de quinta a domingo, das 16h às 22h, e a cada final de semana terá uma programação diferente. No local, personagens dos desenhos animados ganham vida, em um ambiente lúdico com castelo encantado, espetáculos teatrais, shows pirotécnicos, projeções em 3D, musicais e robôs, além de vários brinquedos, pista de patinação no gelo e oficinas de desenho. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Novo Espaço Acolher é inaugurado em Ceilândia
A comunidade de Ceilândia agora pode contar com mais um espaço de acompanhamento psicossocial dos envolvidos em situação de violência doméstica e familiar. Nesta terça-feira (5), a 9ª unidade do Espaço Acolher foi inaugurada na cidade, o 15º equipamento da Secretaria da Mulher do Distrito Federal, além de outros como Casa da Mulher Brasileira e Casa Abrigo. A entrega faz parte do calendário Março Mais Mulher. Com investimento de R$ 121.648,77 do Governo do Distrito Federal (GDF), o espaço atende homens e mulheres das 8h às 18h, com acesso livre a todos. Os casos podem ser agendados tanto de forma espontânea como por encaminhamento do Ministério Público. O Espaço Acolher recebe homens e mulheres que procuram o serviço espontaneamente ou por encaminhamento do Ministério Público | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Antes chamados de Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavds), as demais unidades do Espaço Acolher estão no Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho e Samambaia. De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o novo espaço reforça a determinação do governo de aproximar cada vez mais os equipamentos públicos da comunidade, em especial nas regiões administrativas. “A gente quer ampliar porque não existe política pública em apoio a mulheres se a gente também não conversar e fazer o atendimento psicossocial com os homens”, explicou Giselle, frisando que, anteriormente, os homens eram encaminhados ao espaço pela Justiça, mas atualmente podem buscar de forma espontânea orientação e ajuda para mudanças de comportamentos agressivos. Doação de sangue Unidade móvel do Hemocentro ofereceu serviço de doação de sangue na inauguração do Espaço Acolher Durante a inauguração, foram oferecidos exames de HPV e informações sobre prevenção do câncer de colo do útero e auriculoterapia, realizados pela Fiocruz, além de corte de cabelo masculino e doação de sangue na unidade móvel do Hemocentro. A dona de casa Aracoele Gonçalves de Oliveira, 60 anos, soube do evento pela internet e participou da doação de sangue. Ela mora em Ceilândia e elogiou o novo espaço do GDF. “Sinto que a mulher está sendo mais valorizada e nós podemos crescer e lutar pela nossa classe. Além disso, fui muito bem atendida e acolhida aqui na doação, e olha que tenho pavor de agulha”, declarou. Luana Reis considera o local “muito importante para ir contra aquele preconceito que as pessoas têm, de que a mulher só deve ficar dentro de casa” A autônoma Luana Reis, 39, também foi uma das doadoras de sangue do dia e ficou sabendo do evento por meio das redes sociais. Para ela, o novo espaço representa uma voz para as mulheres. “É muito importante para ir contra aquele preconceito que as pessoas têm, de que a mulher só deve ficar dentro de casa fazendo as coisas, e mais tudo que a gente vive e às vezes se cala. Agora não, a gente pode, a gente tem voz”, observou. Autodefesa Uma apresentação de autodefesa também fez parte do evento de abertura. Fruto de uma parceria entre a Secretaria da Mulher e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Projeto Autoproteção Feminina ensina defesa pessoal em situações extremas que podem ocorrer no dia a dia de qualquer mulher, como assédios ou tentativas de estupro. Nesta semana, um dia de curso será ministrado na Casa da Mulher Brasileira para servidoras. Segundo a idealizadora do projeto e agente da PRF Vanessa Felix, a ideia é expandir o curso interno da PRF para a comunidade, trazendo um trabalho preventivo, para que elas não se tornem uma potencial vítima. “A violência doméstica, a importunação sexual e o assédio estão aumentando. É necessário trazer uma mudança de mentalidade, como as mulheres podem fazer para evitar situações de perigo. A autoestima faz toda a diferença também, então é importante ter uma parte teórica, de estudos de casos, para que elas saibam identificar e como se comportar se acontecer”, reforça a policial.
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Inauguração de Espaço Acolher em Ceilândia amplia rede de proteção à mulher
A nova unidade do Espaço Acolher de Ceilândia amplia ações do Governo do Distrito Federal de proteção às mulheres. A inauguração será na terça-feira (5) e faz parte do calendário de ações do GDF, Março Mais Mulher, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8). Agora, a rede de proteção às mulheres conta com nove unidades de acompanhamento psicossocial dos envolvidos em situação de violência doméstica e familiar no DF. Nos locais, as equipes formadas por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos realizam os primeiros atendimentos de forma presencial | Fotos: Divulgação/Secretaria da Mulher As unidades atendem a homens e mulheres, das 8h às 18h, envolvidos em situações de agressões doméstica e familiares, o acesso é livre a todos, que de forma espontânea buscam informações e atendimentos sobre as questões de gênero ou são encaminhados pelo Ministério Público. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a implementação de mais um espaço vai ampliar as políticas públicas voltadas à proteção da mulher. “Tratar o homem agressor é mais um passo para acabar com o ciclo da violência. Este novo espaço conta com profissionais capacitados para conscientizarem aos agressores dos tipos de violências cometidas”, destaca Giselle. Nos locais, as equipes formadas por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos realizam os primeiros atendimentos de forma presencial, para criar um vínculo e conhecer a história. Em seguida, são encaminhados para grupos reflexivos, onde são trabalhados temas importantes para fortalecimento das mulheres e responsabilização dos homens. A fachada recebeu a arte de grafite do artista da cidade convidado Douglas Kordyal O novo espaço tem um local designado para as crianças dos atendidos e foi completamente reformado. A fachada recebeu a arte de grafite do artista da cidade convidado Douglas Kordyal. Além disso, agora o espaço tem nova reestruturação para os atendimentos. Foram realizadas nova pintura, troca de esquadrias e manutenção de ar-condicionado, do sistema elétrico, do telhado e do sistema hidrossanitário. Para o acesso ao serviço, o usuário deverá comparecer ao Espaço Acolher mais próximo com os seguintes documentos: RG e CPF. Além de Ceilândia, as demais unidades estão no Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho e Samambaia. Durante a inauguração serão oferecidos ao público, das 8h às 16h, exames de HPV e informações sobre prevenção do câncer de colo do útero e auriculoterapia – realizados pela Fiocruz, além de corte de cabelo do HW Estúdio e a unidade móvel do Hemocentro para a doação de sangue. Serviço Inauguração Espaço Acolher Ceilândia Dia: 5/3 Horário: 10h Endereço: QNM 02 CJ. F, Casa 1/3 Ceilândia – ao lado da Caixa D’água. Contato: 61-98314-0882 *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Inaugurado novo espaço de orientação a homens contra a violência doméstica
Nesta terça-feira (24), foi inaugurado o Espaço Acolher, em Sobradinho. O novo local, que fica no Edifício Gran Via, atende vítimas e autores de violência doméstica encaminhados pelo Poder Judiciário ou que procuram o atendimento de forma espontânea. A vice-governadora Celina Leão e a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, estiveram presentes na inauguração | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A vice-governadora Celina Leão destacou o acolhimento à família promovido pelas ações e programas do Governo do Distrito Federal (GDF), além de ressaltar que a nova unidade é um legado deixado pela Secretaria da Mulher (SMDF). “Não significa que todo homem que vem aqui é violento, mas que eles podem ter sintomas de violência e isso precisa ser tratado com prevenção. Porque a sociedade é tão machista que normaliza situações de violência. Nós fomos o primeiro estado a ter bolsa para o órfão de feminicídio. Mas nós não queremos uma bolsa, não queremos é nenhuma criança sem mãe. Por isso o trabalho na prevenção”, reforçou. Celina concluiu com um convite de acolhimento à comunidade. “Para os homens que estão passando por esse problema com suas esposas, com o sentimento de ‘eu não consigo mudar’, ‘eu aprendi assim com meu pai’, ‘meu avô falava desse jeito’: procure acolhimento. Aqui temos profissionais maravilhosos que podem dar esse acolhimento para que as famílias e relações humanitárias sejam reconstruídas”. De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o Núcleo de Atendimento à Família e ao Autor de Violência Doméstica (Nafavd) traz, pela primeira vez, uma política pública voltada para os homens. “Identificamos que a gente precisa cada vez mais trazer o homem para a pauta da mulher, para ele entender quais são os tipos de violência. Antes o homem era encaminhado por meio da justiça, hoje eles podem vir de forma espontânea. Essa é a novidade nesse espaço, o homem pode procurar ajuda, sair desse ciclo de violência, entender que ele pode ter tratamento. Não é minimizar a violência, mas entender que a conscientização salva a mulher e inibe agressões. Depois da violência cometida, já é caso de polícia, e a gente não merece mais estar nas páginas policiais”, afirma a secretária. A psicóloga Mariana Balduíno de Mello, que atua no Nafavd de Sobradinho, sempre defendeu uma sede própria para o projeto Espaço Acolher O espaço funcionará em horário comercial de segunda a sexta-feira. Além dos atendimentos de forma espontânea, os encaminhamentos feitos pela justiça (antes atendidos no Ministério Público), serão feitos pelos 11 servidores presentes, que farão a triagem. A orientação é que os primeiros atendimentos sejam presenciais, para entender as formas de violência, mas alguns tratamentos se dão de forma online. Outra novidade é um local designado para os filhos das mulheres que chegam no espaço. A rede de proteção às mulheres conta com oito unidades de acompanhamento psicossocial dos envolvidos em situação de violência doméstica e familiar contra a mulher no DF. Os espaços Acolher existem desde 2003, quando foi aberta a primeira unidade do equipamento na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em Samambaia. Segundo dados da secretaria, de janeiro a setembro de 2023 foram realizados 6.676 atendimentos. Os oito locais espalhados pelo DF antes só recebiam mulheres e homens a partir de encaminhamentos judiciais e da Casa Abrigo, enquadrados na Lei Maria da Penha, envolvidos em situações de violência doméstica e familiar. Agora, qualquer um pode procurar ajuda. Atendimento acolhedor Segundo a psicóloga Mariana Balduíno de Mello, que atua no Nafavd de Sobradinho, sempre houve um esforço para ter uma sede própria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Traz muito mais conforto para a população, o espaço aqui é muito maior, é um espaço todo nosso, a gente pode agir de forma mais independente. Antes a gente era inquilino de um lugar. Sempre fomos muito bem-tratados, mas não era o nosso espaço. Então agora a gente tem um pouco mais de independência e pode oferecer mais conforto para os nossos usuários e usuárias”, explica a profissional. Os usuários entram em uma fila de espera e, quando chega a vez deles, são acolhidos e começa o atendimento individual para criar um vínculo e conhecer a história. Em seguida são encaminhados para grupos reflexivos, onde se trabalha temas importantes para fortalecimento das mulheres e responsabilização dos homens. A equipe é composta por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos. Essa interdisciplinaridade é fundamental para o trabalho de acompanhamento psicossocial. O aposentado Carlos Antônio Castro é usuário do serviço de atendimento e deu um depoimento sobre sua experiência. Nas palavras dele, o tratamento e a equipe são altamente qualificados. “O acolhimento foi no primeiro dia e persistiu durante todo o tempo, inclusive no atendimento online. Me senti compreendido, tolerado em todos os sentidos. E hoje em dia eu posso considerar que minha vida tem o antes e pós-tratamento psicossocial”, declara.
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Espaço Acolher de Sobradinho será inaugurado na terça-feira
A Secretaria da Mulher (SMDF) inaugura nesta terça-feira (24), às 10h, em Sobradinho, o novo Espaço Acolher. O equipamento faz parte da rede de proteção às mulheres, que conta com 8 unidades de acompanhamento psicossocial dos envolvidos em situação de violência doméstica e familiar contra a mulher no DF. As vítimas e autores de violência podem procurar os locais de forma espontânea ou encaminhadas pelo Poder Judiciário. [Olho texto=”“A responsabilidade de combater a violência contra a mulher é de toda a sociedade. Estabelecer ambientes de apoio para homens agressores é um investimento na construção de um Distrito Federal mais seguro para todas as mulheres. A finalidade desses espaços não é justificar ou minimizar a violência, mas, sim, abordar suas causas, fomentar a responsabilidade e avançar em direção a uma sociedade mais segura e igualitária”” assinatura=”Gisele Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância do tratamento do agressor e sua reincorporação às relações sociais respeitosas e sem o uso da violência. “A responsabilidade de combater a violência contra a mulher é de toda a sociedade. Estabelecer ambientes de apoio para homens agressores é um investimento na construção de um Distrito Federal mais seguro para todas as mulheres. A finalidade desses espaços não é justificar ou minimizar a violência, mas, sim, abordar suas causas, fomentar a responsabilidade e avançar em direção a uma sociedade mais segura e igualitária”, reforça. Conhecidos como os antigos Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavds), os atendimentos eram realizados na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de Sobradinho. O novo espaço foi ampliado para aumentar o número de acolhimentos por parte da equipe multidisciplinar da Secretaria da Mulher, formada por profissionais das áreas de psicologia, serviço social e pedagogia. Todo o mobiliário foi renovado e novos computadores adquiridos para os atendimentos on-line, além do aumento de servidores. Arte: SMDF Com o objetivo de provocar reflexões sobre as questões de gênero, além de incentivar a comunicação e a expressão dos sentimentos e também de entender o que diz a lei, os espaços oferecem serviços, presenciais e on-line, de acolhimento, escuta qualificada, atendimentos individuais ou em grupo, acompanhamento psicossocial, monitoramento pós-desligamento e encaminhamento a outros órgãos da rede de enfrentamento à violência doméstica, quando necessário. Também há uma sala para que as mulheres possam levar seus filhos, que terão um espaço adequado e lúdico para ficarem durante as sessões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Espaço Acolher Os Espaços Acolher existem desde 2003, quando foi aberta a primeira unidade do equipamento na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em Samambaia. Segundo dados da secretaria, de janeiro a setembro de 2023 foram realizados 6.676 atendimentos. Os oito locais espalhados pelo DF, antes só recebiam mulheres e homens a partir de encaminhamentos judiciais e da Casa Abrigo, enquadrados na Lei Maria da Penha, envolvidos em situações de violência doméstica e familiar. Agora, qualquer um pode procurar ajuda. Serviço Cerimônia de abertura do Espaço Acolher – Sobradinho – Dia: 24 de outubro – Horário: 10h – Local: QD.3 – Es 5, Ed Gran Via, salas de 115 a 119 – Sobradinho/DF *Com informações da SMDF
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Samambaia ganha espaço para vítimas de violência doméstica
A Secretaria da Mulher inaugurou nesta quarta-feira (30), em Samambaia Norte, o Espaço Acolher – Nafavd, primeira unidade do Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavds) que funcionará de portas abertas, permitindo a qualquer pessoa buscar atendimento e acompanhamento de forma espontânea. Antes, era preciso que vítimas e autores de violência fossem encaminhados pelo Poder Judiciário ou pelo Ministério Público. Agora, qualquer um pode procurar ajuda. Unidade inaugurada em Samambaia vai oferecer serviços como acolhimento, escuta qualificada e acompanhamento psicossocial | Fotos: Divulgação/ Secretaria da Mulher “A construção da igualdade não passa só pela vida das mulheres. Em 2003, abrimos as portas do Nafavd para que vários estados do país implementassem uma política como esta. Hoje, tenho a certeza de que estamos mostrando para a sociedade o que esse equipamento faz. Estamos chamando a atenção do governo para a importância de trabalharmos a questão do autor de violência”, afirmou a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, durante a inauguração do equipamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Espaço Acolher – Nafavd nasceu com a proposta de atender homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica e familiar contra mulheres, tipificadas pela Lei Maria da Penha, incentivando a construção de projetos que promovam a superação da situação de violência e o desenvolvimento de capacidades e oportunidades, visando a autonomia pessoal, social e econômica das partes. Uma equipe especializada da Secretaria da Mulher também realiza um trabalho de responsabilização, reeducação e conscientização dos autores de violência doméstica e familiar. O objetivo é provocar reflexões sobre as questões de gênero, além de incentivar a comunicação e a expressão dos sentimentos e também de entender o que diz a lei, buscando quebrar o ciclo da violência doméstica. Além de Samambaia, outras quatro cidades do Distrito Federal receberão uma unidade do Espaço Acolher No Espaço Acolher, ainda serão oferecidos serviços de acolhimento, escuta qualificada, atendimentos individuais ou em grupo, acompanhamento psicossocial, monitoramento pós-desligamento e encaminhamento a outros órgãos da rede de enfrentamento à violência doméstica, quando necessário. Além de Samambaia, outras quatro cidades do Distrito Federal receberão uma unidade do Espaço Acolher – Nafavd. A Secretaria da Mulher já publicou os editais de chamamento público para locação de imóvel em Santa Maria, Planaltina, Sobradinho e Paranoá. Serviço Espaço Acolher – Nafavd Endereço: QS 406, Conjunto E. Lote 3, Loja 4 – Edifício Arena Mall – Samambaia Norte *Com informações da Secretaria da Mulher
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Espaço Acolher será inaugurado nesta quarta-feira (30) em Samambaia
A Secretaria da Mulher inaugura nesta quarta-feira (30), às 9h30, em Samambaia, o Espaço Acolher – Nafavd, primeira unidade do Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavds) que funcionará de portas abertas, permitindo a qualquer pessoa buscar atendimento e acompanhamento de forma espontânea. Antes, era preciso que vítimas e autores de violência fossem encaminhados pelo Poder Judiciário ou pelo Ministério Público. Agora, qualquer um pode procurar ajuda. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, ressalta que o Espaço Acolher vai facilitar, especialmente, o atendimento aos homens que buscarem ajuda | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A criação de uma sede própria deste núcleo, que trabalha com vítimas e autores de violência doméstica, é um ganho para toda a população. Agora, será possível conhecer de perto os serviços oferecidos por este equipamento e, mais importante, facilitará o atendimento de qualquer homem que procurar ajuda”, reforça a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. O Espaço Acolher – Nafavd nasceu com a proposta de atender homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica e familiar contra mulheres, tipificadas pela Lei Maria da Penha, incentivando a construção de projetos que promovam a superação da situação de violência e o desenvolvimento de capacidades e oportunidades, visando a autonomia pessoal, social e econômica das partes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma equipe especializada da Secretaria da Mulher também realiza um trabalho de responsabilização, reeducação e conscientização dos autores de violência doméstica e familiar. O objetivo é provocar reflexões sobre as questões de gênero, além de incentivar a comunicação e a expressão dos sentimentos e também de entender o que diz a lei, buscando quebrar o ciclo da violência doméstica. No local, ainda serão oferecidos serviços de acolhimento, escuta qualificada, atendimentos individuais ou em grupo, acompanhamento psicossocial, monitoramento pós-desligamento e encaminhamento a outros órgãos da rede de enfrentamento à violência doméstica, quando necessário. Além de Samambaia, outras quatro cidades do Distrito Federal receberão uma unidade do Espaço Acolher – Nafavd. A Secretaria da Mulher já publicou os editais de chamamento público para locação de imóvel em Santa Maria, Planaltina, Sobradinho e Paranoá. Nafavds Os Nafavds existem desde 2003, quando foi aberta a primeira unidade do equipamento na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), também em Samambaia. Com nove locais de atendimento espalhados pelo DF, os núcleos, antes, só recebiam mulheres e homens encaminhados pelo Poder Judiciário ou pelo Ministério Público, envolvidos em situações de violência doméstica e familiar, tipificadas pela Lei Maria da Penha. Serviço: Cerimônia de abertura do Espaço Acolher – Samambaia Dia: 30 de março Horário: 9h30 Local: QS 406, Conjunto E. Lote 3, Loja 4 – Edifício Arena Mall – Samambaia Norte *Com informações da Secretaria da Mulher
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